Enciclopédia de Provérbios 3:14-14

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

pv 3: 14

Versão Versículo
ARA porque melhor é o lucro que ela dá do que o da prata, e melhor a sua renda do que o ouro mais fino.
ARC Porque melhor é a sua mercadoria do que a mercadoria de prata, e a sua renda do que o ouro mais fino.
TB Pois melhor é o lucro que ela dá do que o lucro da prata,
HSB כִּ֤י ט֣וֹב סַ֭חְרָהּ מִסְּחַר־ כָּ֑סֶף וּ֝מֵחָר֗וּץ תְּבוּאָתָֽהּ׃
BKJ Porque sua mercadoria é melhor do que mercadoria de prata, e o seu lucro que o fino ouro.
LTT Porque é melhor a sua mercadoria do que artigos de prata, e maior o seu lucro que o ouro mais fino.
BJ2 Ganhá-la vale mais do que a prata, e o seu lucro mais do que o ouro.
VULG Melior est acquisitio ejus negotiatione argenti, et auri primi et purissimi fructus ejus.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Provérbios 3:14

II Crônicas 1:11 Então, Deus disse a Salomão: Porquanto houve isso no teu coração, e não pediste riquezas, fazenda ou honra, nem a morte dos que te aborrecem, nem tampouco pediste muitos dias de vida, mas pediste para ti sabedoria e conhecimento, para poderes julgar a meu povo, sobre o qual te pus rei,
Jó 28:13 O homem não lhe conhece o valor; não se acha na terra dos viventes.
Salmos 119:72 Melhor é para mim a lei da tua boca do que inúmeras riquezas em ouro ou prata. Iode.
Salmos 119:111 Os teus testemunhos tenho eu tomado por herança para sempre, pois são o gozo do meu coração.
Salmos 119:162 Folgo com a tua palavra, como aquele que acha um grande despojo.
Provérbios 2:4 se como a prata a buscares e como a tesouros escondidos a procurares,
Provérbios 8:10 Aceitai a minha correção, e não a prata, e o conhecimento mais do que o ouro fino escolhido.
Provérbios 8:19 Melhor é o meu fruto do que o ouro, sim, do que o ouro refinado; e as minhas novidades, melhores do que a prata escolhida.
Provérbios 16:16 Quanto melhor é adquirir a sabedoria do que o ouro! E quanto mais excelente, adquirir a prudência do que a prata!
Mateus 16:26 Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma?
Filipenses 3:8 E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas e as considero como esterco, para que possa ganhar a Cristo
Apocalipse 3:18 aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças, e vestes brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez; e que unjas os olhos com colírio, para que vejas.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Provérbios Capítulo 3 do versículo 1 até o 35
F. As BÊNÇÃOS DA SABEDORIA, 3:1-35

Esta seção continua a destacar as bênçãos da sabedoria do capítulo anterior. No capítulo 2, a estabilidade moral era o fruto principal da sabedoria. Aqui a felicidade e a segurança são as recompensas principais e positivas. O capítulo consiste de três discur-sos distintos, cada um começando com a expressão "Filho meu". O primeiro (1-10) é um chamado à dedicação completa. O segundo (11-20) fala da felicidade de se confiar em Deus. A divisão final (21-35) destaca a segurança na caminhada com Deus.

1. O Chamado à Dedicação Completa (3:1-10)

O desafio principal do mestre nesta seção relaciona-se à dedicação para com a vontade de Deus. Ele defende de forma gentil mas sincera e séria a obediência às orientações divi-nas para a vida. Filho meu, não te esqueças da minha lei (1). Fritsch diz: "Uma das palavras de ouro da religião é 'lembrar'. Não há vida espiritual ou crescimento à parte da grande herança espiritual do passado. Nenhuma religião reconheceu essa verdade de maneira mais clara do que o judaísmo, com a forte ênfase no ensino aos seus jovens com respeito aos grandes fatos e verdades da sua história sagrada (Êx 12:26-27; Dt
6) ".14A fé sólida é fundamentada em ensino sadio enraizado numa rica tradição religiosa. Na igre-ja de hoje, a evangelização e a educação cristã precisam andar de mãos dadas.

E o teu coração guarde os meus mandamentos. Em outras palavras, compro-meta-se com Deus. Maclaren diz: "A mãe de todas as graças da conduta é a submissão da vontade à autoridade divina. A vontade faz o homem, e quando ela deixa de se elevar em rebeldia auto-sacrificadora e autodeterminada, e se dissolve em águas cor-rentes de submissão, essas vão fluir pela vida e torná-la pura"? Uma das recompensas de uma vida comprometida é que há acréscimo de anos de vida (2). Aqui temos um conceito recorrente nas Escrituras (cf. Gn 25:8; Êx 20:12; Dt 5:16-22.7; Pv 2:21-4.10). Paulo escreveu: "A piedade para tudo é proveitosa, tendo a promessa da vida presente e da que há de vir" (1 Tm 4.8).

Outra recompensa da vida temente a Deus é a paz. Aqui a palavra hebraica é shalom, que significa completitude, harmonia completa. O relacionamento correto com Deus e a consideração apropriada pelo próximo tornam a vida verdadeiramente completa e digna de ser vivida.

Acerca das palavras Não te desamparem a benignidade e a fidelidade (3), Jones e Walls dizem: "Misericórdia (hb. Hesedh; [aqui `misericórdia']) é uma palavra difícil de entender à parte da idéia de aliança. Significa amor da aliança, e só podemos entender a amplitude disso com base no Grande Mandamento e no que é semelhante a ele (Dt 6:5 e Lv 19:18). Verdade (hb. 'emeth [aqui 'fidelidade') significa 'firmeza' e daí `confiabilidade', `estabilidade', 'fidelidade' e ocasionalmente o que a fidelidade exige — realidade e verda-de".16 Os termos benignidade e fidelidade com freqüência estão associados no Antigo Testamento. Eles refletem a fidelidade de Deus às suas promessas. Quando aplicados ao homem, descrevem a integridade no seu sentido mais amplo.

O judaísmo entendeu literalmente as expressões ata-as e escreve-as. Os filactérios que continham partes das Escrituras eram carregados e usados no braço e na testa (Êx 13:9; Dt 6:8-9; 11.18). No seu sentido mais profundo, benignidade (misericórdia) e fideli-dade (verdade) são princípios em que devemos refletir e segundo os quais devemos viver.

Nos versículos 5:6 temos palavras seletas que refletem o teor de todo o livro de Provérbios. Confia no SENHOR [...] e não te estribes no teu próprio entendimento (5). A sabedoria humana é inadequada, mas a sabedoria divina é orientação suficiente para a vida. A certeza é que Deus vai "endireitar" (6) a nossa vida e nos capacitar a alcançarmos o nosso destino. Moffatt diz: "Ele vai limpar o caminho para você". É uma referência à remoção de obstáculos na construção de uma estrada (Is 40:3-45.13).

O autor diz: Não sejas sábio a teus próprios olhos (7), ou: "Nunca se orgulhe da sua própria sabedoria" (Moffatt). Temos aqui essencialmente a repetição do apelo dos versículos 5:6 para que a pessoa coloque a sua confiança no Senhor. Somos encorajados aqui a não pensarmos demais de nós mesmos, mas reverenciarmos a Deus. Esta reve-rência vai resultar em "cura para o seu corpo e alimento para os seus ossos" (8, Berkeley). O umbigo e os ossos são usados como símbolos de todo o corpo. O conhecimento de Deus que conduz ao bem-estar espiritual tem os seus efeitos sobre os aspectos psicológicos e físicos da personalidade humana.

Nos versículos 9:10, temos um apelo a favor do uso apropriado das posses materiais. No final das contas, o homem é um mordomo, e tudo que ele tem pertence a Deus (S150). Quando ele honra a Deus com parte do seu progresso, ele vai ser abençoado material-mente — e se encherão os teus celeiros (10). Temos aqui um princípio de mordomia e não uma garantia de riquezas materiais. Podemos confiar a Deus as nossas dádivas e que ele garante a provisão das nossas necessidades materiais (Mt 6:33). O mordomo cristão nunca precisa temer que vai ser o perdedor ao dar a Deus (Ml 3:8-10). Ninguém perde porque crê ou porque obedece. O homem de Deus não é um servo relutante, mas um mordomo feliz e responsável.

2. A Felicidade da Confiança em Deus (3:11-20)

O problema do sofrimento humano, que é o tema do livro de Jó, é introduzido aqui nos versículos 11:12. No início, essa ênfase parece um desvio do tratado acerca das bênçãos do temor a Deus. Há muitas pessoas boas que não são abençoadas com riqueza ou corpos sadios, e nem todos os maus são pobres ou miseráveis. No versículo 12, o mestre apresenta uma solução para esse problema desconcertante. Ele diz que a correção (11; "disciplina", ARA) e a repreensão indicam a preocupação contínua de um Pai que ama e quer o bem-estar do seu filho (cf. Hb 12:5-11). Na adversidade ou na prosperidade, os filhos de Deus nunca estão separados do seu amor (Rm 8:38-39). Entendamos ou não completamente nossa disciplina ou repreensão, podemos saber que Deus nos ama e que nossa vida está nas suas mãos.

A adversidade não destrói a alegria duradoura do homem de Deus. O caminho da sabedoria, embora dispendioso, é recompensador. O termo Bem-aventurado (13) é o mesmo que é usado nas Bem-aventuranças do Sermão do Monte. É encontrado com freqüência nos salmos (Pv 1:1-112.1; 119,1) e em Provérbios (Pv 8:34-16.20; 20.7; 28.14). Enquanto todos em volta estão ocupados na busca de riquezas terrenas, o homem de sabedoria descobriu tesouros superiores ao ouro e à prata (14). Os seus tesouros são mais preciosos do que os rubins (15) — pérolas, ou corais vermelhos (28:18; Lm 4:7). Tesouros terrenos não podem prover Aumento de dias (16) ou paz de espírito e mental (17). A sabedoria é árvore da vida (18), que simboliza o poder gerador de vida que vem de Deus."

Nos versículos 19:20, vemos a criação como uma expressão da sabedoria de Deus — a mesma sabedoria que ele compartilha com os seus filhos. Edgar Jones diz: "Assim como a Sabedoria muda a vida humana do caos para a ordem assim a Sabedoria funcio-nou no início"? Com tudo isso, o homem de Deus só pode ser abençoado!

3. A Segurança na Caminhada com Deus (3:21-35)

A parte final desse capítulo começa no versículo 21. O mestre diz ao seu pupilo que a sabedoria é duplamente recompensadora. Ela trará vida para a tua alma e graça, para o teu pescoço (22). Essa sabedoria fornece recursos ao homem interior e torna graciosa a sua aparência exterior. O mestre deixa claro que ter sabedoria significa cami-nhar com Deus (23). Esta caminhada traz um sentido de segurança e liberta a pessoa de temores atormentadores (24). A confiança em Deus dá à pessoa uma esperança (26) recompensadora.

O homem que deposita a sua confiança em Deus (3:1-10) e caminha alegremente com ele (3:11-20) vai expressar a sua fé nos seus relacionamentos sociais. Nenhum ho-mem consegue ter profunda comunhão com Deus sem ter um bom relacionamento com as pessoas à sua volta. Nos versículos 27:30 há quatro proibições que tratam da respon-sabilidade que o homem tem para com os outros. Em primeiro lugar, o homem temente a Deus precisa ser generoso e justo — Não detenhas [...] o bem (27) — para com aqueles a quem se deve ou a quem um favor deve ser feito. Ele não deve se demorar, mas deve dar prontamente (28) salários devidos ou a ajuda necessária (cf. Tg 2:16). Não deve maqui-nar o mal contra o [...] próximo (29). E, por último, não deve ser briguento (30).

Nos versículos 31:35 temos uma série de contrastes entre os destinos do homem de, sabedoria e do homem marcado pela impiedade. O homem mau não deve ser invejado por causa do seu sucesso aparente. Ele é abominação para o SENHOR (32), mas o se-gredo de Deus ("conselho íntimo", Berkeley; ou "confidência", Smith-Goodspeed) está com os sinceros (32). Somente o homem de sabedoria é honrado por Deus (33-35).


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Provérbios Capítulo 3 do versículo 13 até o 20

Quinto Discurso: O Alto Valor da Sabedoria (13 20:3-20'>Pv 3:13-20)

Temos aqui o quinto dos dezesseis discursos sobre a sabedoria, que ocupam o trecho de Pro. 1:8-9.18.

Pv 3:13

Feliz o homem que acha sabedoria. Esta bem-aventurança é igual ao trecho de Pv 1:2, onde foi declarado o objetivo para o qual foi escrito este livro bíblico, a saber, transmitir sabedoria e entendimento. Ver Pv 1:2 quanto aos significados desses conceitos. Pv 2:2 repete as duas qualidades que o homem bom deve buscar. Quanto aos provérbios de bem-aventurança, ver, além do presente versículo,Pv 3:18; Pv 14:21; Pv 16:20; Pv 28:14 e Pv 29:18. A última dessas referências pronuncia uma bênção sobre o homem que guarda a lei mosaica, a base de toda a felicidade nos termos do Antigo Testamento. Esse é o summum bonum do homem espiritual do Antigo Testamento, e a sabedoria é a essência desse bem supremo. A sabedoria traz a felicidade. Distinguir entre o bem e o mal, com a busca resultante por Deus, é a compreensão. Essa é uma aplicação da sabedoria, que produz o feliz estado de que o autor falava. A compreensão mantém o homem na vereda certa, livre de pecados destruidores que produzem o caos na vida, e leva o crente a atingir as bênçãos espirituais que tornam a vida produtiva e feliz. O Targum diz que a compreensão de um homem deriva-se como uma fonte de água a jorrar da terra, que Gersom pensa ser o coração do homem.

Pv 3:14

Porque melhor é o lucro que ela dá do que o da prata. A sabedoria e a compreensão produzem um tesouro precioso, ou seja, um ganho. Todo lucro terreno, como aquele do ouro e da prata, dificilmente pode comparar-se ao valor daquelas qualidades espirituais que tornam os homens espiritualmente ricos e, portanto, felizes. Os homens engajam-se na mineração e no comércio para adquirir um ganho terreno, e agem assim porque pensam que podem obter a felicidade. Mas o indivíduo verdadeiramente feliz é aquele que escava a mina espiritual e faz negócios com qualidades espirituais. O autor sagrado não tinha ambições materiais. Ele investira todos os valores de sua vida no terreno espiritual.

Conforme este versículo com Pv 2:4, onde encontramos a metáfora da prata e também a metáfora dos tesouros escondidos, que um homem bom vive buscando. As notas expositivas ali ilustram o presente texto. Encontramos algo similar em Pv 8:10,Pv 8:11,Pv 8:19, onde os simbolismos são formados pelo ouro, pela prata e pelas jóias. O vs. Pv 3:15, a seguir, também usa a metáfora das pérolas.

Pv 3:15

Mais preciosa é do que pérolas. “Pérolas”, aqui, no hebraico é peninim, cuja tradução exata é incerta. Algumas versões dizem “pérolas”; mas outras preferem a tradução “rubis”, e outras ainda “pedras preciosas”. Lm 4:7 subentende que a cor dessas pedras é o vermelho, pelo que o “coral” pode estar em foco. Cf. com outros usos da palavra, em Pv 8:11; Pv 20:15 ; Pv 31:10. É provável que esta palavra hebraica fosse usada para referir-se a vários tipos de pedras, o que talvez justifique a confusão. Não devemos esperar que os hebreus se mostrassem mais precisos em sua terminologia sobre mineralogia do que em seu vocabulário zoológico. A identificação da pedra ou das pedras preciosas é incerta, mas o sentido espiritual é claro. O mestre era um caçador de tesouros e um minerador; em sua inquirição ele entrava na terra e no mar. E o que ele buscava, achou: a sabedoria. Várias coisas felizes que a sabedoria traz são listadas nos versículos que se seguem.

A raiz da palavra em questão é panah, que significa “olhar". Uma pedra preciosa, belamente burilada, reflete a luz de diversas maneiras, exibindo muitas cores e mostrando-se muito agradável ao olhar humano. Apresenta muitas facetas, e outro tanto acontece com a sabedoria e a compreensão. Os versículos que se seguem falam de algumas dessas facetas rebrilhantes.

Sabedoria Divina
Quem pode dizer o preço das caras mercadorias da Sabedoria?
A sabedoria é a prata que preferimos,
E o ouro é como a escória, comparada com ela.
Seus dias são cheios com a duração dos dias,

As verdadeiras riquezas são louvores imortais;

As riquezas de Cristo, conferidas a todos,
Uma honra que desce de Deus.

(Charles Wesley)

Conforme com o tesouro escondido no campo (ver Mt 13:44) e com a pérola de grande preço (ver Mt 13:46).

Pv 3:16

O alongar-se da vida está na sua mão direita. Uma das facetas brilhantes da pedra preciosa da sabedoria de Deus está na promessa de uma vida longa, próspera e honrada. Naturalmente, essa é uma das promessas constantes da lei. Ver Dt 4:1; Dt 5:33; Dt 6:2; Ez 20:1. O judaísmo posterior e o cristianismo ampliaram essas noções para que se transformassem na vida eterna, a vida da alma em outra esfera, o pós-vida, e essas são aplicações do texto à nossa frente, e não interpretações. Mas a idéia mais antiga dos hebreus, que continuava a resplandecer no livro de Provérbios, é uma vida física plena, abençoada e próspera. Os hebreus, em seu coração, posto que talvez não em sua teologia, acreditavam na vida eterna, e era por isso que se sentiam felizes.

Uma longa vida está na mão direita da Sabedoria, a mão de poder e proteção, e a Sabedoria estende essa mão para nós, como se fosse uma pedra preciosa, para a nossa possessão. Ver sobre a mão de Deus, em Sl 81:14, e sobre a mão direita, em Sl 20:6. A mão direita, a mais forte das duas mãos, oferece-nos o maior dos tesouros. Na mão esquerda da Sabedoria existem pedras preciosas menores, mas que ainda assim são pedras muito preciosas, a saber, riquezas e honras para acompanhar uma vida longa. A honra deve incluir aquilo que o homem bom recebe por ser sábio e por viver uma vida boa, e não consiste meramente naquilo que o indivíduo recebe por causa de seu dinheiro e poder. “Suas mãos estão cheias dos benefícios mais escolhidos" (Adam Clarke, in loc.). Quanto à honra, conforme Pv 4:8; Pv 8:18; Pv 21:21 ; Pv 22:4.

Pv 3:17

Os seus caminhos são caminhos deliciosos. Outra das rebrilhantes facetas da pedra preciosa da sabedoria de Deus, que brilham sobre nós, é o caminho delicioso e as veredas da paz. Conforme Pv 2:10 ; Pv 3:2, que também mencionam a delícia e a paz, ambas benefícios da sabedoria. “Essas bênçãos da verdadeira religião requerem pouco comentário” (Adam Clarke, in loc.).

Às mais puras alegras ela a todos convida,

Às delícias castas, santas e espirituais.

Seus caminhos são os caminhos agradáveis.
Bênçãos da raça escolhida,
Sabedoria proveniente do alto;
A fé que opera docemente por meio do amor.

(Charles Wesley)

Conforme isso com a paz que Cristo promete, em Fm 1:4

É árvore de vida para os que a alcançam. Outra das facetas brilhantes que a pedra preciosa da sabedoria de Deus faz brilhar sobre nós é a árvore de vida. Homens sábios apegam-se à árvore de vida e, assim, sentem-se felizes. Em um sentido poético, isso reitera o vs. Pv 3:16. As notas ali dadas aplicam-se também aqui. No jardim, Adão e Eva foram proibidos de comer do fruto da árvore da vida, e foram expulsos dali para que não obtivessem uma vida física imorredoura. A sabedoria, em contraste, traz essa árvore para perto dos que a buscam. Em termos não-poéticos, a sabedoria aparece, declaradamente, como a fonte da vida e da felicidade. A árvore da vida reaparece no livro de Provérbios em Pv 11:30; Pv 13:12; Pv 15:4. Ver sobre a árvore da vida em Gn 2:9; Gn 3:22,Gn 3:24; Ap 2:7 ; Ap 22:2, além de uma alusão à mesma árvore em Ez 47:12. Ver no Dicionário o artigo denominado Árvore da Vida, quanto a um artigo completo.

Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida.

(Jo 14:6)

O quinto discurso, dentre os dezesseis que falam da sabedoria, em Pro. 1:3-9.18, é um provérbio. Portanto, aqui, antes do fim, somos lembrados disso com outra bem-aventurança. O homem que obtém a án/ore da vida é feliz, pois ao achar a sabedoria (vs. Pv 3:13) também acha vida longa e próspera. Ver no Dicionário o artigo chamado Bem-aventuranças.

Pv 3:19

O Senhor com sabedoria fundou a terra. Neste ponto, a sabedoria assumiu o sentido de Inteligência divina, transcendendo suas relações com a lei por ser o atributo divino mediante o qual a própria criação veio à existência. Aqui a sabedoria não foi personificada, mas tomou posição subordinada como um atributo de Yahweh. A mesma inteligência que dirige todas as coisas na terra, incluindo a conduta do homem bom, é a inteligência que tornou possível a criação. “A Glória de Deus é a Inteligência" (Joseph Smith). “A habilidade mediante a quai Deus estabeleceu a terra. Os verbos usados neste versículo revelam a natureza da cosmogonia dos hebreus: a terra repousa sobre um alicerce, e por cima dela está o firmamento” (Charles Fritsch, in loc.). Pro. 8:22-26 é uma declaração mais completa de como a sabedoria esteve envolvida na criação. A doutrina da sabedoria na criação antecipa o Verbo de Deus (ver Jo 1:1). Conforme Sl 104:24 ; Sl 136:5. "Um novo avanço na direção da personalidade do Criador se faz em Pv 8:27 ss.” (Ellicott, in loc.). “Foi mediante a sabedoria, como um de Seus atributos divinos, que Deus fundou a terra e os céus” (Corneiius a Lapide).

Pv 3:20

Pelo seu conhecimento os abismos se rompem. A sabedoria é aqui chamada de conhecimento, e a capacidade de tudo conhecer de Deus, adequada para tão estupenda obra como foi a criação, é aqui atribuída ao escopo ilimitado e aos poderes desse conhecimento. Para Deus, “conhecer” equivale à capacidade de “fazer", pelo que insuflamos a Sua onipotência na questão com a palavra “conhecimento” usada aqui. Portanto, tanto a onisciência quanto a onipotência de Deus operam para realizar tão tremendo empreendimento. Ver sobre esses dois termos no Dicionário, bem como o artigo geral denominado Atributos de Deus.

Os abismos se rompem. Temos aqui uma referência a Gn 7:11. As águas subterrâneas foram liberadas por ocasião do dilúvio, E a terra foi concebida como se repousasse sobre um grande mar de águas, como seu alicerce. Ver a ilustração no artigo chamado Astronomia, no Dicionário. Ver Ex 20:4.

E as nuvens destilam orvalho. As águas necessárias são concedidas, e sem elas qualquer criação fracassaria. A referência poderia ser à chuva, ou então ao orvalho que se forma na atmosfera úmida. “Nos países do Oriente Próximo e Médio, o orvalho é a mais preciosa bênção para a vegetação, na ausência da chuva” (Fausset, in loc.). À criação são conferidas provisões sustentadoras. Cf. Dt 33:28 e Jó Pv 26:28. Ver também Gn 27:28.


Champlin - Comentários de Provérbios Capítulo 3 versículo 14
Conforme 28:15; Sl 19:10; Sl 119:103,Sl 119:127.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Provérbios Capítulo 3 do versículo 1 até o 35
*

3.1-12 Estes versículos provavelmente formam uma única unidade de instrução, com o típico tratamento de "filho meu", repetido no v. 11. A unidade contém os imperativos comuns (vs. 1, 3, 5-7, 9, 11), e as orações motivadoras (vs. 2, 4, 8, 10). O versículo doze explica o propósito da disciplina do Senhor, encorajando os sábios a seguirem o preceito do v. 11.

* 3:1

meus ensinos. A palavra hebraica para "lei" (torah), tem o sentido básico de "instrução", e, na tradição judaica, designa o Pentateuco. A instrução da sabedoria, apesar de não ser confundida com os preceitos da lei mosaica, é, por igual modo, autoritativa.

meus mandamentos. Esse vocábulo também se acha na lei. Conforme é típico nas frases paralelas da poesia hebraica, a segunda metade do versículo repete a idéia da primeira metade, clareando-a ou expandindo-a. Essencialmente, este versículo significa memorizar os mandamentos, para então pô-los em prática.

* 3:2

eles aumentarão os teus dias. A expectação normal é que a sabedoria conduzirá a uma longa e próspera vida, que é a bênção de Deus (Êx 20:12).

paz. No hebraico, shalom. Este termo denota bem-estar geral, a harmonia de relações, a integridade e a saúde (v. 8). No Antigo Testamento, as bênçãos de Deus são vistas primariamente em termos desta vida presente. Não era fácil reconciliar essa perspectiva com o sofrimentos dos justos ou a prosperidade dos ímpios. A revelação que estava por vir com Cristo, e, especialmente, a sua ressurreição da morte, ainda estava longe, no futuro.

* 3:3

a benignidade e a fidelidade. Essa frase, no hebraico, indica claramente que a sabedoria está avançando dentro da estrutura do pacto. A instrução (v. 1) é um ensino prático para a vida, baseado no caráter de Deus, revelado em sua Palavra.

ata-as... pescoço. Esta metáfora indica que a sabedoria embelezará a vida do indivíduo.

escreve-as... teu coração. O sentido é o mesmo que se vê no v. 1. Faz essas virtudes parte de ti mesmo, entesourando-as na memória e então conformando a elas a tua vontade.

* 3:5

Confia no SENHOR. Depende inteiramente da Palavra de Deus e de suas promessas, reveladas através do sábio (2.6; 16.20). Ver a nota em 1.7.

não te estribes no teu... entendimento. O contraste é entre a percepção da realidade que se submete à Palavra revelada de Deus como a autoridade para toda a verdade, e uma percepção que supõe que as conjecturas humanas se revestem dessa autoridade.

* 3:6

Reconhece-o. Essa é a expressão prática da mente que se submete a Deus e o reconhece.

ele endireitará as tuas veredas. O Senhor te guiará ao alvo final da vida. Deus dá sabedoria, e, com ela, a tarefa de se tomar sábias decisões; estes são os dois aspectos da orientação dada pelo ensino da sabedoria. Não há qualquer indício de orientação que ultrapasse o dever de tomar decisões. Mas as decisões humanas não prevalecem diante da proteção da providência divina (Gn 50:20,21; Sl 103:14).

* 3:7

sábio aos teus próprios olhos. Essa frase denuncia a idéia de que a mente humana, com seu intelecto e razão, é independentemente capaz de atingir uma verdadeira compreensão da realidade, sem precisar da revelação de Deus.

* 3:8

A verdadeira sabedoria afirma a vida das maneiras mais práticas.

* 3:9-10 Honrar a Deus com o uso correto das coisas materiais exprime gratidão pelo seu favor e reconhece que ele controla a ordem natural e os seus processos.

* 3:9

com as primícias. A primeira porção da colheita anual era dada aos sacerdotes (Lv 23:10; Nm 18:12,13).

* 3:11

a disciplina. Embora a instrução de Deus requeira o castigo, essa correção não tem o propósito de prejudicar ou deixar os filhos de Deus irados. Mas visto que o castigo envolve sofrimento, há a necessidade de um encorajamento específico para não rebelar-se contra o castigo.

* 3:12

Hb 12:3-11 explica que a correção de Deus é melhor que a de um pai terreno; como comparação, ver Lc 11:11-13. O castigo não é um conteúdo principal do ensino paternal de Deus; a instrução de Provérbios é designada para as pessoas que querem ouvi-la (2.3-5; 4:5-9; 8.11,17).

* 3.13-20

Esta seção é composta mais como um hino de louvor à sabedoria do que como uma parte de instrução (conforme Sl 1). Mas ver 8:32-36 quanto a uma conclusão prática.

* 3:13

Feliz. Esse vocábulo não significa meramente um sentimento subjetivo. Encontra-se quase exclusivamente nos Salmos e na literatura de sabedoria, descrevendo a vida que desfruta da graça e do favor de Deus.

* 3:14-15 Jó 28 descreve a sabedoria como um tesouro. Salmos 19:10 refere-se especificamente à lei revelada.

*

3:16-17

Ver o v. 2 e notas.

* 3:18

árvore de vida. Provavelmente não temos aqui uma alusão específica à árvore da vida, em Gn 2:9, embora o autor sem dúvida conhecesse sobre ela. A árvore florescente era uma figura comum na literatura da época para indicar bênçãos contínuas. A metáfora é usada novamente em 11.30; 13 12:15-4. Mais importante é o tema da "vida", em Provérbios. "Vida", na Bíblia, está essencialmente ligada ao nosso relacionamento com Deus. A interrupção do relacionamento apropriado com Deus, a fonte da vida, conduz à morte (Gn 2:17). A sabedoria está ligada aos devidos relacionamentos com Deus, com outras pessoas e com a natureza.

* 3:19-20

Sabedoria, compreensão e conhecimento pertencem a Deus e encontram expressão no ato da criação (8.22-31). O escritor apontou para os propósitos e os desígnios da criação. A ordem da criação não foi totalmente destruída pelo pecado, e a teologia da criação é um aspecto importante da literatura de sabedoria.

* 3.21-26

Essa coletânea de declarações está centralizada sobre o tema da orientação acerca do caminho da vida.

* 3:21

Ver a nota em 1.4.

* 3:22

Ver as notas nos vs. 2 e 3.

* 3:23

Uma vez mais, a orientação é vista em termos de tomar decisões sábias.

* 3:24 Parte da sabedoria é evitar as situações que nos ameaçam a vida, e não recusando-se a enfrentar os perigos quando os mesmos se fazem necessários, mas buscando relacionamentos corretos e uma existência disciplinada.

* 3.27-35 Esta seção começa com uma série de mandamentos sobre certos abusos nos relacionamentos humanos (vs. 27-31). Esses são seguidos por frases que explicam o interesse direto do Senhor na moralidade desses preceitos (vs. 32-35).

* 3:32 As pessoas desonestas estão alienadas de Deus, mas aquelas que são retas desfrutam de intimidade com o Senhor.

*

3:33 Aqui o típico contraste proverbial entre os justos e os iníquos (conforme 10.2,3,6,7,11,16) está relacionado com as bênçãos e as maldições de Deus. Isso é um paralelo com a teologia do pacto do livro de Deuteronômio, onde a fidelidade é recompensada com as bênçãos de Deus (Dt 11:26-29; 28.1-19).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Provérbios Capítulo 3 do versículo 1 até o 35
3:3 A misericórdia e a verdade são duas qualidades importantes do caráter. Ambas envolvem ações assim como também atitudes. Uma pessoa misericordiosa não só sente amor, além disso atua com lealdade e responsabilidade. Uma pessoa veraz não só crie a verdade, também trabalha para obter justiça para outros. Palavras e pensamentos não são suficientes, nossas vidas revelam se na verdade somos misericordiosos e verazes. Estão suas ações à altura de suas atitudes?

3.5, 6 Apóie dá a idéia de pôr todo seu peso sobre algo, descansando e confiando nessa pessoa ou coisa sobre a qual alguém se apóia. Quando temos alguma decisão importante que tomar, às vezes nos sentimos que não podemos confiar em ninguém, nem sequer em Deus. Entretanto, Sabe o que é melhor para nós. Inclusive julga melhor que nós para saber o que queremos! Devemos confiar no completamente em todas as decisões que tomemos. Isto não significa que devamos deixar de pensar com cuidado nem menosprezar a capacidade de raciocínio que Deus nos deu. Significa, entretanto, que não nos criamos sábios ante nossos olhos. Sempre devemos estar dispostos a escutar e a que a Palavra de Deus e conselheiros sábios nos emendem. Leve em oração suas decisões a Deus. Utilize a Bíblia como guia e logo siga a direção de Deus. O fará seus caminhos direitos ao encaminhá-lo e protegê-lo.

3:6 Para receber a direção de Deus, diz Salomão, devemos colocá-lo ao no primeiro lugar de nossa vida. Isto significa lhe entregar cada esfera da vida. ao redor de mil anos depois, Jesus enfatizou esta mesma verdade (Mt 6:33). Analise seus valores e prioridades. O que é importante para você? Em que esferas reconhece a Deus? Qual é o conselho do? Possivelmente você já reconheceu a Deus em vários aspectos de sua vida, mas as que tenta restringir ou passar por cima sua influência são as que lhe causarão dor. Mantenha a Deus no primeiro lugar em tudo o que faça. Então O lhe guiará devido a que você trabalha para levar a cabo seus propósitos.

3:9, 10 Primicias se refere à prática de dar para o uso de Deus a primeira e melhor porção da colheita (Dt 26:9-11). Muitas pessoas dão a Deus as sobras. Se podem doar algo, fazem-no. Muitos possivelmente sejam sinceros e contribuam com agrado, mas sua atitude, entretanto, indica o contrário. É melhor dar a Deus a primeira parte de nossas entradas. Isto demonstra que Deus, não as posses, têm o primeiro lugar em nossa vida e que nossos recursos pertencem ao (solo somos administradores dos recursos de Deus). Dar primeiro a Deus ajuda a conquistar a ambição, administrar devidamente os recursos de Deus e nos abre a porta para receber suas bênções especiais.

3.11, 12 Para muitas pessoas, castigo tem uma conotação negativa devido a alguns dos que os aplicam não são moderados. Deus, entretanto, é a fonte do amor. Não nos castiga porque desfrute nos fazer sofrer, mas sim porque está muito preocupado por nossa maturidade. Sabe que para conseguir ser moralmente fortes e bons, devemos aprender a diferença entre o bem e o mal. Sua amorosa disciplina nos permite fazê-lo.

3.11, 12 É difícil saber quando Deus nos esteve disciplinando, até que mais tarde voltamos a olhar a situação passada. É obvio, não todas as coisas más que nos acontecem provêm de Deus diretamente. Mas se nos rebelamos contra Deus e nos negamos a nos arrepender quando O identifica algum pecado em nossa vida, é possível que Deus use a culpabilidade, as crises e as más experiências para nos levar de novo ao. Às vezes, entretanto, os tempos difíceis surgem quando não há algum pecado flagrante em nossa vida. Então nossa resposta deve ser paciência, integridade e confiança de que Deus nos mostrará o que fazer.

3:16, 17 Provérbios tem muitas declarações de grande peso sobre os benefícios da sabedoria que incluem uma larga vida, riqueza, honra e paz. Se isto não acontecer a você, significa que tem pouca sabedoria? Não necessariamente. Em lugar de garantias, estas declarações são princípios gerais. Em um mundo perfeito, a conduta sábia sempre levará a estes benefícios. Inclusive em nosso mundo problemático, viver com sabedoria quase sempre traz como resultado bênções óbvias, mas não sempre. Em ocasiões o pecado intervém e as bênções devem adiar-se até que Jesus volte para estabelecer seu Reino eterno. Daí que "por fé andamos, não por vista" (2Co 5:7). Podemos estar seguros de que a sabedoria, ao final, levará-nos aonde há bênções.

3.27, 28 Adiar fazer o bom é uma falta de consideração e injustiça, já seja que se trate do pagamento de um empréstimo, a devolução de uma ferramenta ou o cumprimento de uma promessa. Reter o que não nos corresponde destrói a confiança e cria grandes problemas. Seja tão entusiasta em fazer o bem como o é para receber o que fazem a você.

SABIDURIA : VERDADE APLICADA

O livro de Provérbios nos fala de pessoas que tinham sabedoria e desfrutaram de seus benefícios.

Provérbios 3; 4: É leal Benefícios: Vida larga, próspera

Instrução de um pai: É bondosa Benefícios: Apoio de Deus e da gente

Confia no Senhor Benefícios: Reputação de bom julgamento

Coloca a Deus em primeiro lugar Benefícios: Exito

Dá as costas ao mau Benefícios: Saúde, vitalidade

Distingue o bem do mau Benefícios: Riquezas, honra, prazer, paz

Escuta e aprende Benefícios: Amparo

Faz o bom

Provérbios 8; 9: Possui conhecimento e discrição Benefícios: Riquezas, honra

Aborrece a soberba, a arrogância e a má conduta Benefícios: Justiça Retidão

Respeita e teme a Deus Benefícios: Vida

Dá bons conselhos e tem sentido comum Benefícios: Favor de Deus Aprendizagem constante

Ama a disciplina e é fácil de ensinar Benefícios: Entendimento

Conhece deus


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Provérbios Capítulo 3 do versículo 1 até o 35
H. A SABEDORIA de confiar em Deus (3: 1-12)

1 Meu filho, não esqueça a minha lei;

Mas deixe o teu coração guarde os meus mandamentos;

2 Para o comprimento de dias, e anos de vida,

E a paz, eles vão adicionar a ti.

3 Deixe não bondade e verdade te desampararei:

Ligá-los para o teu pescoço;

Escreva-os na tábua do teu coração;

4 assim acharás favor e bom entendimento

Aos olhos de Deus e do homem.

5 Confia no Senhor de todo o teu coração,

E não se apóie sobre o teu próprio entendimento:

6 em todos os teus caminhos, reconhece ele,

E ele endireitará as tuas veredas.

7 Não sejas sábio aos teus próprios olhos;

Temer ao Senhor e aparta-te do mal:

8 Isso será saúde para a tua carne,

E medula para os teus ossos.

9 Honra ao Senhor com os teus bens,

E com as primícias de toda a tua renda;

10 Então os teus celeiros se encherão de fartura,

E os teus lagares transbordarão de vinho novo.

11 Meu filho, não desprezes a correção do Senhor;

Nem estar cansado de sua repreensão;

12 Para quem o Senhor corrige o que ama repreende,

Mesmo como o pai ao filho a quem quer bem.

Esta seção é composta por cinco grupos de versos, cada um dos quais contém exortações e promessas de recompensas especiais religiosas específicas para a obediência deste conselho (3: 1-2 , Pv 3:3-4 , Pv 3:5-6 , Pv 3:7-8 , Pv 3:9-10) . Os versículos 11:12 parecem ser adicionada, como um lembrete pessoal (Meu filho) ou precaução que, mesmo quando todas as bênçãos externas prometidas acima não se tornam realidade como esperado, a maior bênção de todos é realmente o amor nunca falha de Deus. Na verdade, o homem sábio afirma que a própria ausência dessas bênçãos externas podem ser a prova da fidelidade de Deus para o Seu amor por nós. Em Sua maior sabedoria, Deus pode, por vezes, reter algumas das bênçãos externos e, portanto, temporários, a fim de nos levar a uma maior dependência e uma relação mais íntima com Ele.

A primeira exortação (vv. Pv 3:1-2) parece ser uma advertência introdutório para manter tudo incluído na lei e os mandamentos de Deus, com a promessa geral de uma vida longa e completa, incluindo "prosperidade abundante" (Tradução americano). Usado em paralelismo poético com mandamentos , a palavra lei (em hebraico, torah) também implica a idéia de que essas regras e regulamentos que são necessários e esperados do homem. No entanto, o significado básico da Torá é "direção, instrução, ensino, orientação," a partir da qual é natural para desenvolver a idéia da lei como essas regras e princípios que permitem a uma pessoa para levar a cabo os princípios que ele foi ensinado. No entanto, a lei era para ser apenas um meio para um fim, uma vez que forneceu as orientações necessárias para viver a vida santa. As regras não estavam a ser mantido para seu próprio bem, mas sim o meio para a compreensão da vontade de Deus e como os bancos, entre os quais o rio da nossa vida pode propositadamente fluir em direção a Deus. A tragédia é que o fariseu, seja antigo ou moderno, nunca foi além da manutenção da regra para a realização do objectivo na regra.

A frase duração dos dias e anos de vida não é tanto a repetição de significado, pois é duas frases que se complementam. Isso é mostrado na tradução de Knox: "longos anos que te farão de vida bem vivida." Esta promessa parece especialmente adequado ao nosso tempo, quando 70 anos, mais é a nossa expectativa de vida, mas, quando tantas vezes esses anos são tão vazia de significado e propósito . A ciência pode estender nossos dias, mas não pode ajudar-nos realmente a viver. Estamos "muito vivo" só quando cumprimos os propósitos de Deus para as nossas vidas, como nós somos obedientes a Ele. Só então é que nós experimentamos por nós mesmos o desejo de que a menina rabiscou no final de uma carta a um amigo: "Eu espero que você viver toda a sua vida"

A segunda admoestação (vv. Pv 3:3 e
4) é muito reminiscente da língua de Dt 6:8 e Ex 13:9 ). A auto-estima ou orgulho é sempre que assedia o pecado do homem, embora expressa de mil maneiras.

Na superfície, a quinta admoestação (. Vv 9 e
10) parece ser uma abordagem de causa e efeito simples de nosso relacionamento com Deus: se dermos de nossos bens a Deus, Ele nos dará muito mais em troca. Parte dessa idéia está incluído, com certeza; mas quando tomamos a ênfase dos versículos anteriores, vemos que há muito mais envolvido. O fato é que somente aqueles que "confiar em Deus" (v. Pv 3:5) e que "temer a Deus" (v. Pv 3:7) será provavelmente a "honrar o Senhor" (RSV) com o melhor de suas posses materiais. Os habituais primeiros frutos tem um significado mais vivas para nós se traduzi-lo com Toy como "o melhor" para o hebraico re'shiyth vem da raiz da palavra "cabeça" e, portanto, "o começo, o primeiro, a parte superior, o melhor . "Ele é usado com significado semelhante em Jl 6:1 ; e Jl 6:6 e 12 ), o homem sábio mostra que ele é realista sobre a vida, que nem todos serão sol não importa quão fiel ele vive para Deus. "A confiança infantil de 1-10 é a coexistir com a sabedoria e maturidade agora detidos até antes de nós. "Ele adverte contra o ressentimento natural e antagonismo que a dificuldade desperta naqueles que esquecer que" daqueles que amam a Deus todas as coisas contribuem juntamente para o bom "( Rm 8:28 ). A pessoa sábia ou maduro não vai permitir que a adversidade para amargurar-lo, mas sim vai ver em sua adversidade um lembrete da constância do amor de Deus e do fato de que ele realmente não merece qualquer uma das muitas bênçãos que lhe das mãos de Deus . A verdade que a adversidade pode ser uma experiência de aprendizagem real ao invés de um que azeda o espírito é visto no significado da palavra original traduzida a correção aqui. (Veja os comentários sobre Pv 1:3)

13 Feliz é o homem que acha sabedoria,

E o homem que adquire entendimento.

14 Para a obtenção do que é melhor do que a conquista da prata,

E o do mesmo lucro que o ouro fino.

15 Ela é mais preciosa do que rubis:

E nenhum dos que possas desejar é comparável a ela.

16 Aumento de dias há na sua mão direita;

Na mão esquerda, riquezas e honra.

17 Os seus caminhos são caminhos de delícias,

E todas as suas veredas são paz.

18 É árvore da vida para os que se apegam a ela:

E-aventurado é todo aquele que a retém.

19 Jeová pela sabedoria fundou a terra;

Pelo entendimento estabeleceu o céu.

20 Pelo seu conhecimento as profundezas foram divididos,

E as nuvens destilam o orvalho.

Esta passagem pode ser tomado como uma canção espontânea ou um poema de louvor, que praticamente irrompeu a partir do coração do homem sábio como ele pensava da sabedoria de confiar em Deus (vv. Pv 3:1-12 ). Isto parece especialmente verdade dos versos Pv 3:13-18 , que enfatizam a bem-aventurança que a posse da jóia de valor inestimável, sabedoria , traz. É de notar que no original hebraico a primeira palavra do versículo 13 e a última palavra do verso Pv 3:18 são formas de a raiz da palavra traduzida feliz (da raiz hebraica é o verbo 'ashar , "para ir em linha reta, vá em frente," assim, "para alcançar o sucesso, felicidade, bem-aventurança"). A RSV reproduz esse uso da palavra feliz no início e no final também: "Feliz é o homem que acha sabedoria, ... aqueles que detêm o jejum são chamados feliz" (vv. Pv 3:13-A e 18-B ). Talvez o homem sábio estava dando expressão inconsciente de sua convicção e experiência que, desde o início até o fim, desde o primeiro ao último, a posse e exercício do direito de sabedoria trazer felicidade ou apenas um estado de satisfação e bem-estar. Na verdade, não é o nosso veredicto comum que circunstâncias afortunadas e experiências são a consequência de decisões e ações sábias? Não é de admirar que o homem sábio explode em alegria, porque ele encontrou a sabedoria!

Não há como escapar o sentimento subjacente do homem sábio nesta passagem que nada que um homem pode possuir pode comparar em valor, com sabedoria. "Feliz o homem cujo tesouro é sabedoria" (Pv 3:13 ). Para os antigos, a mão direita estava a mão forte, a mão da bênção divina; sentado à direita de alguém foi um sinal de favor especial (ver Sl 110:1 , que por sua vez refletem o uso tradicional da árvore no antigo Oriente Próximo pensamento e da arte como um símbolo de saúde e vida longa, e como "um simile comum para as coisas de . que o poder da vida flui "A" árvore da vida "ocorre com freqüência na literatura apocalíptica mais tarde, como um símbolo da vida nova e sem fim que vai caracterizar o" tempo do fim "(ver Ez 47:12. ; Ap 2:7)

21 Meu filho, não se apartem estas coisas dos teus olhos;

Mantenha a sabedoria eo bom siso;

22 assim serão elas vida para a tua alma,

E a graça para o teu pescoço.

23 Então andarás no teu caminho com segurança,

E o teu pé não tropeçará.

24 Quando te deitares, não temerás;

Sim, tu te deitarás eo teu sono será suave.

25 Não temas o pavor repentino,

Nem a assolação dos ímpios quando vier:

26 Porque o Senhor será a tua confiança,

E vai guardará os teus pés de serem presos.

27 Retenção não é bom a partir deles para quem é devido,

Quando se está no poder da tua mão para fazê-lo.

28 Não digas ao teu próximo: Vai, e volta,

E amanhã darei;

Quando tu tens que por ti.

29 não maquinam o mal contra o teu próximo,

Que habita em ti.

30 não Esforce-se com um homem, sem motivo,

Se ele te fez nenhum mal.

31 Envy tu não o homem de violência,

Nem escolhas nenhum de seus caminhos.

32 Porque o perverso é abominação ao SENHOR;

Mas sua amizade é com o pé.

33 A maldição do Senhor habita na casa do ímpio;

Mas ele abençoa a habitação dos justos.

34 Certamente Escarnecem dos escarnecedores;

Antes, ele dá graça aos humildes.

35 Os sábios herdarão honra;

Mas a vergonha deve ser a promoção dos tolos.

Os versículos 21:26 são uma discussão geral sobre os vários aspectos da segurança que resulta de uma atenção constante para a sabedoria e as suas virtudes relacionadas. O versículo 21 apresenta um problema na frase não se apartem estas em que eles não tem antecedente óbvio na linha anterior. A maioria das versões modernas resolver o problema, invertendo a ordem das stichs ou linhas deste verso. Assim, a RSV tem: "Meu filho, guarda a verdadeira sabedoria eo bom siso; não deixá-los escapar de sua vista. "No entanto, é bem possível que eles podem se referir a sabedoria e entendimento , no versículo 19 , tornando assim um rearranjo do texto desnecessário. A segunda linha do versículo 21 , guarda a verdadeira sabedoria e discrição , poderia, então, ser tomado como uma re-ênfase do objeto implícita a partir do versículo 19 . De qualquer maneira, o significado é essencialmente o mesmo. O principal ponto de o homem sábio está tentando fazer é que podemos manter os nossos olhos para o que ele está falando. Knox colocar desta forma: "Meu filho, nunca perder de vista o que estou te dizendo."

Atenção constante à sabedoria trará vida para a tua alma (v. Pv 3:22 ). O hebraico nephesh pode ser traduzida de várias maneiras:. alma, personalidade, respiração, ser vivo, vida, auto, pessoa, o desejo, o apetite, emoção ou paixão Nephesh geralmente parece indicar a totalidade do ser do homem, a soma de toda a elementos de sua personalidade. " Nephesh é o que resulta quando basar (carne) é animada por ruach (espírito). Esta última vem de fora, só o Senhor a possui em sua plenitude, uma vez que, ocasionalmente, ele é identificado com ele. "Assim, a sabedoria e discrição" serão vida para a tua existência. "Não só a sabedoria trazer vida ao seu ser interior, mas Também traz um tal brilho a uma personalidade que é um "ornamento gracioso em sua garganta" virtual (Scott).

Atenção constante à sabedoria trará a certeza de caminhada (v. Pv 3:23) e do sono profundo (v. Pv 3:24 ). Na verdade, quem não conhece o medo, tropeçando passo e noites sem dormir, porque ele se recusou a ajuda da sabedoria? Uma dessas experiências deveria ser suficiente para nos manter sempre atento à sabedoria! Algumas traduções (RSV, de brinquedo) seguem a LXX (Septuaginta, a tradução grega do Antigo Testamento) em traduzir "sentar-se" para deitares (v. Pv 3:24 ), sensação de que o estilo poético hebraico não repetiria o mesmo verbo em dois paralelo linhas. No entanto, não é o nosso sono ou repouso geralmente a primeira coisa que é perturbada quando estamos em perigo, especialmente quando fazemos escolhas insensatas? Por outro lado, a paz de espírito que traz sabedoria é tão dramática que o homem sábio se sente constrangido de enfatizar que, repetindo a idéia de repouso fácil: "Quando te deitares você não precisa ter medo, quando você toma o seu descanso você vai dormir bem "(Scott).

Relacionamentos adequados ou sábios com os vizinhos são a preocupação dos versos Pv 3:27-30 . No versículo 27 , a partir deles, a quem é devido é um esforço para dar sentido ao difícil hebraico aqui, o que é, literalmente, "dos proprietários do mesmo." A LXX lê, "a partir do necessitados", que leitura é feita por Tradução americano e Scott. Outros (Toy, Moffatt, e McFadyen) ler "seu vizinho", com base em uma pequena alteração no texto hebraico e no fato de que "próximo" ocorre nos seguintes versos. Talvez a versão Confraria expressa melhor o significado pretendido do verso: "se recusam ninguém o bem sobre o qual ele tem uma reivindicação quando ele está em seu poder para fazer isso por ele." Depois significado de "vizinho" (Jesus " Lc 10:25 ), como sendo qualquer um em qualquer lugar que tem uma necessidade que nós podemos ajudar a oferta, e que, portanto, tem uma reivindicação moral da nossa capacidade de fornecer, os significados "proprietário", "necessitados", e "vizinho" estão todos de alguma forma incluídos . Por outro lado, alguns acham que este versículo "ordena o pagamento imediato das dívidas." No entanto, se tomarmos a idéia de "devedor" no sentido de Paulo (Rm 1:14 ), ainda estamos perto do significado discutida pela primeira vez .

Relações de vizinhança são sempre o resultado de atitudes e ações para com os outros sábios ou de senso Ct 1:1 , Scott) por um precisava de ajuda ou de uma dívida dele quando você é bem capaz de ajudá-lo agora pode resultar apenas na suspeita e relações tensas. Para trair a confiança de outra (v. Pv 3:29) ou "para pegar uma briga" (v. Pv 3:30 , Knox), sem uma razão (se é que já pode ser uma razão para tal!), dificilmente irá "acrescentar charme" (v. Pv 3:22 , Moffatt) para a reputação ou o caráter de qualquer homem. Certamente, a Regra de Ouro (Mt 7:12) são as boas relações de vizinhança princípio subjacente mínimos!

A última seção do capítulo (vv. Pv 3:31-35) contrasta a maneira de o homem de violência, o perverso, a casa do ímpio , e os escarnecedores com o caminho do Senhor, que é a forma de a pé, o justos e humildes. Aqueles que se recusam a caminho do Senhor receber a maldição de Jeová , mas aqueles que andam em Sua revel maneira em Sua amizade (hebraico sodh , "conselho, círculo íntimo de amigos, a intimidade, o advogado, conversa familiar") , a Sua bênção e Sua graça. Na escolha contra o Senhor, como verdadeiro que "tolos vai aumentar, mas a [sua] vergonha" (Scott). Mas, o sábios herdarão honra (v. Pv 3:35 ).


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Provérbios Capítulo 3 do versículo 1 até o 35
A sabedoria guia nossos caminhos (Pv 3:0). Antes de o Senhor guiar nossos passos, precisamos cumprir certas exigências.

  • Escutar a Palavra (vv. 1-4)
  • Encontramos a vontade de Deus na Palavra dele (Cl 1:9-51). O coração também deve lembrar e meditar a respeito da Palavra, não apenas a mente. Temos de pedir que o Espí-rito escreva a Bíblia em nosso cora-ção (2Co 3:1-47). Temos de receber a Palavra em todas as oportunida-des que tivermos — em aulas, nos cultos da igreja, por meio da leitu-ra. Quanto mais conhecer a Bíblia, mais você conhecerá a vontade de Deus para sua vida.

  • Obedecer à Palavra (vv. 5-10)
  • Nós obedeceremos ao Senhor se acreditarmos realmente nele. Po-demos achar que nossa sabedoria é suficiente, mas ela não é; precisa-mos da sabedoria de Deus. O ver-sículo 5 não afirma que os cristãos não devem pensar e considerar os fatos quando tomam decisões, pois o Senhor espera que usemos nosso cérebro. Antes, o versículo afirma que não devemos confiar em nossas idéias ou sabedoria; devemos pedir que o Senhor nos guie (Jc 1:5). O primeiro passo em direção ao co-nhecimento da vontade de Deus é a disposição de obedecer (Jo 7:17). Observe que o doar contínuo faz parte da obediência.

  • Submeter-se à Palavra (vv. 11-12)
  • Às vezes, Deus tem de disciplinar- nos a fim de trazer-nos para sua von-tade perfeita; vejaHe 12:5-58. Deus transformará isso em bênção se nos submetermos.

  • Entesourar a Palavra (vv. 13-26)
  • Mt 6:33 resume isso com per-feição. Ponha Cristo em primeiro lu-gar. Nos versículos 21:26, Salomão enumera as bênçãos que o crente que permite que a Palavra dirija seu caminho recebe. Observe como a Palavra pode controlar todas as par-tes do corpo (Rm 12:1-45).


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Provérbios Capítulo 3 do versículo 1 até o 35
    3.2 Conforme a promessa do quarto mandamento (Êx 20:12) que faz parte dos ensinamentos do Senhor.

    3.3 Ata-os ao teu pescoço, como fizeram com o sinete.

    3.4 Diante de Deus e dos homens. Crescer em graça diante de Deus e dos homens, como Jesus deu o exemplo (Lc 2:52; conforme também Rm 12:17 e 2Co 8:21).

    3.5 Normalmente o ser humano procura inventar suas próprias soluções para todas as situações da vida, sem consultar a vontade de Deus. Se entra em contato com Deus, pela leitura da Sua palavra, pela oração e pela meditação, verá que Deus está prestes a guiar e a acudir, v. 6.
    3.7 Sábio aos teus próprios olhos. Os que acham poder dispensar a sabedoria divina são merecedores do "Ai" do profeta (Is 5:21) Rm 12:16 cita esta palavra.

    3.8 Saúde. Hoje, até os médicos que têm convicções religiosas não deixam de reconhecer o valor que uma fé religiosa tem para conservar a inteira personalidade em bom estado de saúde. Quem busca em primeiro lugar o reino de Deus, recebe o que pedir e mais coisas lhe serão acrescentadas, as quais não estava deliberadamente procurando (conforme vv. 9,1 0 com Mt 6:33).

    3.9,10 Quem louvar a Deus com "as primícias da sua renda", pela bênção da sabedoria recebida dele receberá abundante recompensa (Ml 3:10).

    3.11,12 Citado em He 12:5, He 12:6 em conexão com a admoestação à perseverança na provação da parte do Senhor (disciplina, v. 11) e luta contra o pecado. Conforme também 5:17 e, especialmente, Ap 3:19,Ap 3:20. Deus disciplina seus filhos, a fim de purificar suas mentes. (He 12:10), para a sua fé produzir mais fruto (Jo 15:2) e prepará-los para participarem dos sofrimentos de Cristo (1Pe 4:13).

    3.13 Sabedoria. Conforme 28:28: "Eis que o temor do Senhor é a sabedoria, e o apartar-se do mal é o entendimento". E esta sabedoria é tida como loucura aos olhos do mundo (1Co 1:18-46; Ef 4:26).

    3.27 Deixar de fazer o bem é o pecado de omissão (Jc 4:17).

    3.32 Intimidade. A culminância desta intimidade se vê em Jo 15:12-43.

    3.35 Loucos. Em contraste com os sábios que herdarão a honra e a glória celestiais, os loucos são os que menosprezam a Deus e Sua Palavra (conforme 14.19, Jr 4:22; Rm 1:22; Sl 14:1), e herdarão a ignomínia eterna.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Provérbios Capítulo 3 do versículo 1 até o 35

    4) As expressões da sabedoria (3:1-35)
    As recompensas da sabedoria e do temor do Senhor têm grande importância nessa descrição de como o ensino sábio do pai se expressa na prática. As bênçãos são diversas e incidentais — este é o famoso paradoxo hedonista segundo o qual o prazer e o bem-estar não vêm ao serem buscados mas ocorrem incidentalmente na busca de algum outro valor, prolongarão a sua vida [...] prosperidade (v. 2), saúde [...] vigor (v. 8), felicidade (v. 13), segurança (v. 24) como também coisas mais palpáveis como celeiros [...] plenamente cheios (v. 10) e favor de Deus e dos homens, e boa reputação (v. 4; conforme Lc 2:52; At 2:47; Gn 39:1-4). A expressão e realização prática da sabedoria requerem lealdade e determinação (v. 3), confiança (v. 5) e humildade (v. 7).

    3.5. Confie no Senhor: o segredo do sábio está em confiar no Senhor. Essa confiança deve ser total e sincera (de todo o coração) e ser manifesta em todos os seus caminhos — uma exortação contra a piedade de meio-expediente que confia no próprio entendimento quando os caminhos são aparentemente conhecidos. Reconhecer o Senhor (v. 6; o verbo comum para “conhecer”, como em 1.2) não é mera concordância, mas a percepção pessoal da existência e presença de Deus que conduz à obediência e ao louvor (Sl 100:3Jr 31:34). ele endireitará as suas veredas é, mais uma vez, “recompensa” somente para aqueles que querem o que é direito (“endireitar” ocorre novamente como tal recompensa em 11.5; 15.21 e v. Is 45:13). v. 9. Honre o Senhor: as exigências sacrificiais de Ex 23:19 e Dt 26:9-5 eram exemplos de honra e respeito apropriados (heb. kãbad como Ex 20:12). A maneira em que tratamos as nossas posses pode ser formal ou cerimonial, mas pode ser também uma expressão da nossa alta estima por Deus. E a motivação que conta (Mc 12:4144; 2Co 9:7). v. 11 .a disciplina do Senhor faz parte da vida de quem teme a Deus assim como os celeiros cheios (v. 10) e é uma marca do amor e do carinho nesse relacionamento, como destaca a citação em He 12:5,He 12:6. O elogio da sabedoria (v. 13-20) celebra o fato de que ela é apropriada tanto para o homem como para Deus. Para o homem, ela é árvore que dá vida (v. 18). Em Provérbios, como no AT em geral, isso inclui mais do que longevidade. E uma metáfora da qualidade e da realização na vida (19,23) e um símbolo de crescimento, viço e fertilidade. No Senhor, podemos ver a sabedoria na sua obra da criação (v. 19,20; conforme 8:22-31 e comentário), terra [...] céus [...] fontes profundas não precisam ser forçadas a representar uma cosmologia de três níveis. Para os antigos, como para Paulo (Rm 1:20) e muitos cientistas modernos ou os habitantes celestiais (Ap 4:11), a criação pode até resistir à descrição exata e mesmo assim despertar louvor.

    No cotidiano, a sensatez e o equilíbrio influenciam atitudes e ações tanto na intenção ampliada quanto no ato específico, você seguirá o seu caminho em segurança (23; 4,26) expressa uma metáfora conhecida do AT. A vida temente a Deus é um progresso constante, um estilo de vida característico — o mesmo ocorre com o contrário, o caminho dos maus (2.12; 4.10; conforme Sl 1:1-19) — que não precisa ser transtornado pela calamidade repentina (v. 25), visto que o resultado está nas mãos do Senhor (v. 26). Essa confiança é demonstrada por meio de uma vida reta e ponderada (v. 27,28; conforme Lv 19:13), um relacionamento honesto com o seu próximo (v. 28,29; 24.28; 25,9) e retidão (v. 32) em que não há necessidade para se ter inveja daqueles cujos atalhos de violência, zombaria ou tolice vão dar apenas em desgraça (v. 35).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Provérbios Capítulo 1 do versículo 1 até o 18

    INTRODUÇÃO

    A Doutrina dos Provérbios. A essência do Livro dos Provérbios é o ensino da moral e dos princípios éticos. A peculiaridade deste livro é que ele ensina principalmente por meio de contrastes. Especialmente dignos de nota são os capítulos 10-15, onde quase todo versículo distingue-se pela palavra "mas".

    Na primeira seção, os capítulos 1-9, também foram empregados contrastes entre o bem e o mal. O bem nesta seção está indicado por diversas palavras sabedoria, instrução, entendimento, justiça, juízo, eqüidade, conhecimento, discernimento, saber, conselhos – mas especialmente sabedoria, que aparece dezessete vezes nesta porção e vinte e duas vezes no restante do livro. A bem conhecida declaração de Pv 1:7, "o temor do Senhor é o princípio do saber", repetida no final da seção (Pv 9:10) pode ser considerada o tema do livro. Esta declaração reaparece ao pé da letra (com as cláusulas invertidas) no alfabético Sl 111:10, e em forma quase idêntica no clímax do capítulo 28 de Jó, o qual descreve em forma altamente poética a busca da sabedoria.

    Peculiar a esta seção de Provérbios é a personificação da sabedoria como se fosse uma mulher. Pela primeira vez aparece em Pv 3:15. Pv 7:4 abre o caminho à personificação: "Dize à sabedoria: Tu és minha irmã". Ela se completa nos capítulos Pv 8:1 e 9, onde a Sabedoria convida os tolos a participarem de sua festa. Só em Provérbios e só nesta primeira parte a sabedoria foi assim personificada.

    É essencial à compreensão desta primeira parte que se reconheça esta personificação. Considerando que "sabedoria" em hebraico é um substantivo feminino, é natural e prontamente personificada em uma mulher. Mais do que isto, o autor aqui contrasta a "sabedoria", uma mulher virtuosa, com a prostituta, a mulher estranha. E tal como a sabedoria representa todas as virtudes, provavelmente a mulher estranha tipifica e inclui todo o pecado.

    O contraste é estudado e artístico. A Sabedoria clama nas ruas (Pv 8:3). Seu convite é: "Quem é simples, volte-se para aqui" (Pv 9:4,Pv 9:18), faz um convite idêntico: "Quem é simples, volte-se para aqui" (Pv 9:16), na jurisprudência (1Rs 31:1, a doutrina é apresentada quase que exclusivamente através de versículos isolados. Através do capítulo 15, o ensino é feito por meio de contraste, indicado por um 'irias" no meio de quase todos os versículos. Subseqüentemente há paralelos de idéias mais freqüentes que os contrastes. Esta seção cobre uma larga escala de assuntos e torna difícil fazer um esboço. O ponto de vista, contudo, é bastante consistente. Salomão faz um contraste entre a sabedoria e a loucura. E, como na Seção l, não é a inteligência versus a estupidez; é a sabedoria moral versus o pecado. Nesta seção a sabedoria não está personificada, mas os mesmos sinônimos da Seção I foram usados aqui em se tratando dela – entendimento, justiça, instrução. O louco também tem o seu paralelo: o zombador, o preguiçoso, o obstinado.

    As seções seguintes (veja Esboço) continua nesta linha. Conforme Toy destaca (Crawford H. Toy, ICC sobre Proverbs, pág. xi), a ética do livro é muito alta. Honestidade, verdade, respeito pela vida e propriedade são os pontos nos quais se insiste. Os homens são aconselhados a exercerem a justiça, o amor, a misericórdia para com os outros. Uma boa vida familiar, com cuidadosa educação das crianças e um alto padrão feminino é o que se reflete.

    Quanto ao aspecto religioso, o Senhor se entende como o autor da moral e da justiça, e o monoteísmo é pressuposto. As referências à Lei e à profecia (Pv 29:18) ao sacerdócio e aos sacrifícios (Pv 15:8; Pv 21:3, Pv 21:27) são poucas, no entanto. O autor fala de si mesmo, inculcando princípios de boa conduta como vindos do Senhor.

    Autoria. O nome de Salomão aparece em três partes do livro - Pv 1:1;

    COMENTÁRIO

    1. O Tributo de Salomão à Sabedoria, o Temor do Senhor.

    2. 1:1 - 9:18.


    Moody - Comentários de Provérbios Capítulo 1 do versículo 8 até o 18

    B. Sabedoria, a Mulher Virtuosa, Versus a Mulher Má. 1:8 - 9:18.

    Nesta seção o método de ensino por meio do contraste ficou lindamente ilustrado. Nas seções mais importantes, a Sabedoria personificada é colocada em oposição ao pecado (veja Introdução, A Doutrina dos Provérbios).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Provérbios Capítulo 3 do versículo 11 até o 20
    d) A quarta lição (Pv 3:11-20). A expressão árvore da vida (18) sugere que a sabedoria é uma fonte de vida em constante crescimento para aqueles que a obtêm. Alguma alusão é sugerida à árvore da vida, em Gn 2:3 e Ap 2:0), quer no umedecer diário da terra. Orvalho (20) possivelmente inclui a chuva, conforme sugerido por Toy; cfr. 36:28. Ver igualmente as anotações sobre o capítulo 8.

    Dicionário

    E

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    Fino

    adjetivo Delgado, pouco espesso.
    Aguçado: ponta fina.
    Delicado: rosto fino.
    De qualidade superior: vinho fino.
    Figurado Cortês, educado.
    Sagaz, ladino: fino como ele só!
    Apurado, escolhido: a caça é fina.
    Diz-se das pedras e das pérolas naturais empregadas em joalheria, com exceção dos diamantes, rubis, safiras e esmeraldas.
    Que percebe os menores matizes (falando-se dos sentidos): ouvido fino.
    substantivo masculino [Popular] Coisa excelente, delicada.
    [Brasil] Tirar um fino, passar quase raspando por alguma coisa, especialmente um veículo.

    Maís

    substantivo masculino Variedade de milho graúdo, bem desenvolvido.
    Não confundir com: mais.
    Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.

    Melhor

    adjetivo Que está acima de bom; numa comparação, aquilo que é superior: este ano a agricultura foi melhor; dias melhores virão.
    Que contém o mais alto grau de qualidade para atender as exigências pessoais de: o melhor filme; melhor amigo.
    advérbio Que apresenta um ótimo estado de saúde física ou psicológica: está melhor.
    De um modo que satisfaça: preciso estudar melhor.
    De um modo mais correto: esta casa ficaria melhor com grades.
    substantivo feminino Vida que está após a morte: partiu para uma melhor.
    Prêmio; situação vantajosa: levou a melhor!
    substantivo masculino Algo ou alguém que está acima de todas as coisas ou pessoas: os melhores ficaram; o melhor virá.
    O que é mais correto e adequado: o melhor é voltar depois.
    Etimologia (origem da palavra melhor). Do latim melor.oris.

    Mercadoria

    substantivo feminino Aquilo que está à venda, que constitui objeto de comércio.
    Valorizar a sua mercadoria, enaltecer o que lhe pertence, gabar aquilo que possui.

    mercancia. – Mercancia é propriamente “a arte ou o trato de mercar, ou a profissão de mercador: negócio, comércio”. Rico trato de mercancia (Barros). No sentido translato tem significação análoga: “Dar, com esperança de recompensa, não é liberalidade, mas mercancia.” “O que é liberal por estudo muitas vezes faz mercancia da liberalidade” (Lobo). – Mercadoria é o objeto do trato do mercador; as coisas que ele compra e vende. Levam o nosso trigo de mercadoria à Itália para trazerem em retorno sedas e brocados (Sever. Not.). Mercadorias feitas entre os naturais do reino (Ord. Man.).

    Ouro

    substantivo masculino [Química] Elemento químico, metálico e de muito valor, com número atômico 79; representado por Au.
    Esse metal precioso, brilhante e de cor amarela: moeda de ouro.
    Figurado Demonstração de riqueza: aquela família é puro ouro!
    Figurado Cor amarela e brilhante: rio que reluz a ouro.
    substantivo masculino plural Um dos naipes do baralho, com forma de losango e cor vermelha.
    expressão Coração de ouro. Coração generoso.
    Nadar em ouro. Ser muito rico, viver na opulência.
    Ouro de lei. Ouro cujos quilates são determinados por lei.
    Ouro fino. Ouro sem liga.
    Ouro branco. Liga de ouro, paládio e cobre; no Brasil, o algodão, considerado como fonte de riqueza.
    Ouro vermelho. Liga de ouro e cobre.
    Pagar a peso de ouro. Pagar muito caro.
    Figurado Mina de ouro. Fonte de riquezas, de grandes benefícios, de negócios consideráveis e seguros.
    Valor ouro. Valor de um objeto expresso numa unidade monetária conversível em ouro.
    Nem tudo que reluz é ouro (provérbio). As exterioridades, as riquezas aparentes nem sempre correspondem à realidade.
    Etimologia (origem da palavra ouro). Do latim aurum.i.

    Do latim "aurum", ouro, radicado em "aur", palavra pré-romana que já designava o metal precioso. O gramático latino Sextus Pompeius Festus, que viveu no século I, já registra a forma popular "orum", praticada pelos funcionários do Império Romano em suas províncias, inclusive em Portugal e na Espanha. Isso explica que em português seja "ouro", em espanhol "oro", em francês "or", em italiano "oro". Apenas o latim clássico conservou a inicial "a". Todas as línguas-filhas apoiaram-se no latim coloquial.

    o uso do ouro era comum entre os hebreus. Várias partes do templo, dos ornatos, e dos utensílios eram cobertos deste precioso metal (Êx 36:34-38 – 1 Rs 7.48 a
    50) – e muitos vasos dos ricos, bem como os seus ornamentos pessoais e insígnias dos seus cargos, eram de ouro. ofir (28:16), Parvaim (2 Cr 3.6), Seba e Ramá (Ez 27:22-23), são mencionados como lugares que produziam ouro. Era abundante nos tempos antigos (1 Cr 22.14 – 2 Cr 1.15 – 9.9 – Dn 3:1 – Na 2.9), mas não era empregado na fabricação de moeda, nem usado como padrão de valor.

    Ouro Metal precioso que Israel conhecia desde a Antigüidade. Mateus incluiu-o entre os presentes ofertados ao Menino pelos magos (Mt 2:11). Jesus ordena a seus discípulos que não o levem consigo (Mt 10:9) e censura os que o sobrepõem — por seu valor material — às coisas espirituais, pois só estas podem acompanhá-los (Mt 23:16ss.).

    Prata

    substantivo feminino Elemento químico que se caracteriza por ser precioso e metálico.
    Gramática Representado pelo símbolo: Ag.
    Por Extensão Prataria; reunião dos objetos constituídos por prata.
    Por Extensão A moeda feita em prata; moeda de prata.
    Por Extensão Brasil. Informal. Uma quantia em dinheiro; o próprio dinheiro.
    Etimologia (origem da palavra prata). Do latim platta.

    Prata Metal precioso que era utilizado para trabalhos de joalheria e fabricação de moedas como o siclo (Mt 26:15; 27,3-9; 28,12.15). João Batista condenou a sua cobiça, que podia corromper a administração. Jesus considerou-a um bem inseguro e perecível (Mt 10:9; Lc 9:3) e contou entre seus adversários aqueles que a amavam (Lc 16:14).

    Renda

    substantivo feminino Quantia que se recebe regularmente como consequência de alugueis, investimentos, recebimentos.
    Valor recebido por um serviço prestado; salário: tinha 600 reais de renda.
    Quantia final angariada for um evento, espetáculo, festa.
    Economia Qualquer recebimento que, por lei, é alvo de impostos.
    Economia Quantia total composta pela soma dos recebimentos, dos salários, dos investimentos de alguém ou dos cidadãos de um país; receita: renda familiar; renda nacional.
    Etimologia (origem da palavra renda). Do latim rendita; renditta; por renditus.a.um.
    substantivo feminino Tecido leve e transparente feito com fio de linho, seda, algodão, que serve de guarnição a vestidos, toalhas e outras utilidades.
    Etimologia (origem da palavra renda). Do espanhol randa.

    renda s. f. 1. Produto anual ou mensal de propriedades rurais ou urbanas, de bens móveis ou imóveis, de benefícios, capitais em giro, empregos, inscrições, pensões etc.; produto, receita, rendimento. 2. Preço de aluguel. 3. Rendimento líquido depois de deduzidas as despesas materiais.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Provérbios 3: 14 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Porque é melhor a sua mercadoria do que artigos de prata, e maior o seu lucro que o ouro mais fino.
    Provérbios 3: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    950 a.C.
    H2742
    chărûwts
    חֲרוּץ
    com ponta afiada, afiado, diligente n m
    (sharp pointed things)
    Adjetivo
    H2896
    ṭôwb
    טֹוב
    bom, agradável, amável
    ([it was] good)
    Adjetivo
    H3588
    kîy
    כִּי
    para que
    (that)
    Conjunção
    H3701
    keçeph
    כֶּסֶף
    prata, dinheiro
    (in silver)
    Substantivo
    H5504
    çachar
    סַחַר
    negócio, ganho, lucro, lucro comercial
    (the merchandise)
    Substantivo
    H5505
    çâchar
    סָחַר
    negócio, ganho, lucro, lucro comercial
    (than the merchandise)
    Substantivo
    H8393
    tᵉbûwʼâh
    תְּבוּאָה
    produção, produto, renda
    (at the harvest)
    Substantivo


    חֲרוּץ


    (H2742)
    chărûwts (khaw-roots')

    02742 חרוץ charuwts ou חרץ charuts

    particípio pass. de 2782; DITAT - 752a,b,753a adj

    1. com ponta afiada, afiado, diligente n m
    2. decisão severa, decisão
    3. trincheira, fosso, vala
    4. ouro (poético)

    טֹוב


    (H2896)
    ṭôwb (tobe)

    02896 טוב towb

    procedente de 2895; DITAT - 793a adj

    1. bom, agradável, amável
      1. amável, agradável (aos sentidos)
      2. agradável (à mais alta índole)
      3. bom, excelente (referindo-se à sua espécie)
      4. bom, rico, considerado valioso
      5. bom, apropriado, conveniente
      6. melhor (comparativo)
      7. satisfeito, feliz, próspero (referindo-se à natureza sensitiva humana)
      8. boa compreensão (referindo-se à natureza intelectual humana)
      9. bom, generoso, benigno
      10. bom, correto (eticamente) n m
    2. uma coisa boa, benefício, bem estar
      1. bem estar, prosperidade, felicidade
      2. coisas boas (coletivo)
      3. bom, benefício
      4. bem moral n f
    3. bem estar, benefício, coisas boas
      1. bem estar, prosperidade, felicidade
      2. coisas boas (coletivo)
      3. generosidade

    כִּי


    (H3588)
    kîy (kee)

    03588 כי kiy

    uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

    1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
      1. que
        1. sim, verdadeiramente
      2. quando (referindo-se ao tempo)
        1. quando, se, embora (com força concessiva)
      3. porque, desde (conexão causal)
      4. mas (depois da negação)
      5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
      6. mas antes, mas
      7. exceto que
      8. somente, não obstante
      9. certamente
      10. isto é
      11. mas se
      12. embora que
      13. e ainda mais que, entretanto

    כֶּסֶף


    (H3701)
    keçeph (keh'-sef)

    03701 כסף keceph

    procedente de 3700; DITAT - 1015a; n m

    1. prata, dinheiro
      1. prata
        1. como metal
        2. como ornamento
        3. como cor
      2. dinheiro, siclos, talentos

    סַחַר


    (H5504)
    çachar (sakh'-ar)

    05504 סחר cachar

    procedente de 5503; DITAT - 1486a; n m

    1. negócio, ganho, lucro, lucro comercial
      1. negócio, lucro comercial

    סָחַר


    (H5505)
    çâchar (saw-khar')

    05505 סחר cachar

    procedente de 5503; DITAT - 1486a; n m

    1. negócio, ganho, lucro, lucro comercial
      1. lucro, lucro comercial

    תְּבוּאָה


    (H8393)
    tᵉbûwʼâh (teb-oo-aw')

    08393 תבואה t ebuw’aĥ

    procedente de 935; DITAT - 212c; n. f.

    1. produção, produto, renda
      1. produto, produção, safra (produtos agrícolas, geralmente)
      2. renda, rendimentos
      3. ganho (referindo-se a sabedoria) (fig.)
      4. fruto dos lábios (fig.)