Enciclopédia de Provérbios 30:27-27

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

pv 30: 27

Versão Versículo
ARA os gafanhotos não têm rei; contudo, marcham todos em bandos;
ARC Os gafanhotos não têm rei; e contudo todos saem, e em bandos se repartem;
TB os gafanhotos não têm rei;
HSB מֶ֭לֶךְ אֵ֣ין לָאַרְבֶּ֑ה וַיֵּצֵ֖א חֹצֵ֣ץ כֻּלּֽוֹ׃
BKJ as locustas não têm rei, entretanto eles todos saem em bandos;
LTT Os gafanhotos não têm rei; e contudo todos saem, repartidos em pelotões;
BJ2 os gafanhotos que não têm rei e marcham todos em ordem;
VULG regem locusta non habet, et egreditur universa per turmas suas ;

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Provérbios 30:27

Êxodo 10:4 Porque, se ainda recusares deixar ir o meu povo, eis que trarei amanhã gafanhotos aos teus termos,
Êxodo 10:13 Então, estendeu Moisés sua vara sobre a terra do Egito, e o Senhor trouxe sobre a terra um vento oriental todo aquele dia e toda aquela noite; e aconteceu que pela manhã o vento oriental trouxe os gafanhotos.
Salmos 105:34 Falou ele, e vieram gafanhotos e pulgão em quantidade inumerável,
Joel 1:4 O que ficou da lagarta, o comeu o gafanhoto, e o que ficou do gafanhoto, o comeu a locusta, e o que ficou da locusta, o comeu o pulgão.
Joel 1:6 Porque uma nação subiu sobre a minha terra, poderosa e sem número; os seus dentes são dentes de leão, e tem queixadas de um leão velho.
Joel 2:7 Como valentes correrão, como homens de guerra subirão os muros; e irá cada um nos seus caminhos, e não se desviarão da sua fileira.
Joel 2:25 E restituir-vos-ei os anos que foram consumidos pelo gafanhoto, e a locusta, e o pulgão, e a oruga, o meu grande exército que enviei contra vós.
Apocalipse 9:3 E da fumaça vieram gafanhotos sobre a terra; e foi-lhes dado poder como o poder que têm os escorpiões da terra.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Provérbios Capítulo 30 do versículo 1 até o 33
SEÇÃO V

PALAVRAS DE AGUR

Provérbios 30:1-33

O capítulo é intitulado "Palavras de Agur" com base na sua frase inicial. Nada sabe-mos de Agur, filho de Jaque (1). Como Jó, ele pode ter sido um não-israelita que conhe-ceu o Deus da fé dos hebreus. Pode ter sido um respeitado mestre não-hebreu e possivel-mente contemporâneo de Salomão. Alguns estudiosos têm conjecturado que Agur era simplesmente mais um nome de Salomão. No entanto, mais significativo do que a iden-tidade exata de Agur é o fato de que as suas palavras foram consideradas dignas de inclusão no Livro de Provérbios.

A. OBSERVAÇÕES PESSOAIS, Pv 30:1-9

1. O Conhecimento de Deus (30:1-4)

O significado exato do versículo 1 é tão incerto quanto a identidade de Agur. Alguns estudiosos consideram Itiel e Ucal pupilos prediletos de Agur. Outros traduzem esses nomes de tal forma que simbolizem a luta de Agur para chegar ao conhecimento de Deus. "Eu estou exausto, ó Deus, estou exausto, ó Deus, e consumido" (Smith-Goodspeed). Nos versículos 2:3, Agur expressa a sua ignorância de Deus e sua total humildade na sua aproximação de Deus. No entanto, ele não é um cético, como alguns afirmam, mas reco-nhece que Deus não pode ser compreendido somente pela sabedoria humana. Agur não advoga conhecimento do Santo, como outros fizeram.

Com cinco perguntas retóricas ele contrasta o Criador e a criatura (4). Deus pode ser conhecido, mas ele é também incompreensivelmente grande (cf. 11:7-8; 38-41; S1 104:1-5; Pv 8:24-29 e comentário; Is 40:12; Rm 11:33-35). À luz da "transcendência ma-jestosa" de Deus, o homem é visto com todas as suas limitações finitas.

  1. A Revelação de Deus (30:5-6)

Estes versículos fornecem a resposta às perguntas investigativas dos versículos 2:4. Embora a luz do intelecto humano seja inadequada para prover uma compreensão apro-priada do ser de Deus e de suas obras, a auto-revelação inerrante por meio da sua Pala-vra está ao alcance de todos os que confiam nele (5). Deus é completamente confiável, e as suas palavras (6) não necessitam de especulação humana para torná-las comple-tas (Dt 4:2-12.32; S1 18.30; 84.11; 115:9-11).

  1. A Oração de Agur (30:7-9)

A ênfase da oração de Agur é dupla. Ele ora humildemente, em primeiro lu-gar, para que seja capaz de manter a sua integridade e piedade — antes que morra (7) — ou, literalmente: "todos os dias da minha vida". Afasta de mim a vaidade (falsidade) e a palavra mentirosa (8). Em segundo lugar, ele ora since-ramente pelas necessidades mais simples da vida, nada mais, nada menos. Esta petição antecede a Oração do Pai Nosso. Agur não quer nem os perigos da prospe-ridade nem o desespero da pobreza. Ele não deseja nada que o faça negar ou blasfemar o seu Senhor. Aqui está o meio termo aplicado às questões espirituais e morais. As aspirações de Agur podem muito bem estar no coração e nos lábios de nós todos.

B. PROVÉRBIOS NUMÉRICOS, Pv 30:10-33

Nesta seção, temos os provérbios numéricos (veja vv. 15,18,21,24,29), característicos da literatura didática hebréia. Os sábios de Israel usavam artifícios como seqüências numéricas, padrões acrósticos e diversos tipos de paralelismos para destacar verdades e para auxiliar na memorização.

  1. Contra a Calúnia e os Malfeitores (30:10-14)

No versículo 10, temos um dístico que adverte contra a calúnia (cf. Rm 14:4). Nos versículos 11:14, há condenações severas de quatro tipos de pessoas depravadas — as que rejeitam as pretensões familiares (11) ; as que se consideram justas (12) ; as que des-denham os outros (13) ; e as que são cruéis com palavras e atos (14).

  1. Quatro Coisas Insaciáveis (30:15-16)

Acerca da sanguessuga (15) Greenstone diz: "A sanguessuga suga o sangue da sua vítima até que esteja saciada e aí cai. Por isso se tornou símbolo de avareza e cruelda-de".' Por isso é um símbolo apropriado para introduzir os quatro exemplos de coisas insaciáveis, a sepultura, a madre estéril, a terra e o fogo.

  1. O Filho Arrogante (30,17)

O corpo de um filho irreverente não receberá um sepultamento decente, mas servirá de comida para os corvos e os pintãos da águia (lit. "filhotes de abutre"). Este retrato tão vívido é usado pelo sábio para destacar a grande importância que os hebreus davam à autoridade paterna (cf. Pv 23:22 e Êx 20:12).

  1. Quatro Coisas Incompreensíveis (30:18-19)

O homem nunca poderá compreender completamente os fenômenos da natureza, nem mesmo nesta época de explosão do conhecimento. Nos seus dias pré-científicos, o sábio escolheu quatro exemplos dos mistérios da natureza (19).

  1. A Adúltera Escandalosa (30,20)

Depois de ilustrar os mistérios da natureza, o sábio descreve a mulher adúltera que está à vontade com o seu pecado e é totalmente indiferente em relação à sua imora-lidade. Kidner diz: "O ato do adultério é tão pouco notável a ela quanto uma refeição".2

  1. Quatro Coisas Intoleráveis (30:21-23)

Quatro pessoas insuportáveis são aqui descritas. Moffatt as explica assim:

O escravo que se torna rei,

O tolo que faz fortuna,

a moça desprezada que por fim se casa, e a serva que toma o lugar da sua senhora.

Estas pessoas trazem o caos a uma comunidade ou sociedade, e os sábios de Israel "eram inimigos da revolução social ou política".3

  1. Quatro Pequenas Coisas Notáveis (30:24-28)

O sábio que escreveu essas palavras não estava encantado com a grandeza. Ele conse-guia enxergar o significado e a produtividade de coisas pequenas como as formigas (25) ; os coelhos (26) ; os gafanhotos (27) ; e a aranha (28) ou "lagartixa" (Berkeley, RSV).

  1. Quatro Coisas Imponentes (30:29-31)

Aqui o sábio cita quatro exemplos de coisas imponentes e de grande força — o leão; o cavalo de guerra (o hb. é incerto; tem sido traduzido de diversas maneiras: "galo de andar altivo" [NVI]; "galo de briga" [Berkeley]) ; o bode; e o rei. Estes são símbolos da força que Deus deu às suas criaturas.

9. Um Desafio Final (30:32-33)

A conclusão deste capítulo, assim como o início, trata da virtude da humildade. Se alguém se tornou culpado de comportamento arrogante, ou pensou nisso, deve encarar a verdade: põe a mão na boca (32). Esta é uma expressão que sugere a admissão silenci-osa da culpa (cf. 21:5-40.4). As palavras finais de Agur contêm um apelo para que a pessoa se recuse a promover a contenda (33), e um encorajamento para viver em "paz com todos os homens" (Rm 12:18).


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Provérbios Capítulo 30 versículo 27
As formigas:
Conforme Pv 6:6-8. Os arganazes são pequenos animais que vivem entre as rochas e se ocultam facilmente (conforme Lv 11:5; Sl 104:18). Os gafanhotos:
Conforme Jl 1:4; Jl 2:2-11.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Provérbios Capítulo 30 do versículo 1 até o 33
*

30:1

Palavras de Agur, filho de Jaque. A identidade desse homem é desconhecida, mas muitos o consideram um estrangeiro. Ver a nota em 22.17 - 24.22; e Introdução: Autor.

De Massá. Essa palavra também aparece em 31.1. Isso significaria que tanto Agur quanto Lemuel eram ismaelitas de Massá, que alguns pensam que ficava na Arábia (Gn 25:14).

fatiguei-me... estou exausto. Uma tradução alternativa reconheceria dois nomes próprios nestas palavras no hebraico "a Itiel e a Ucal", que seriam nomes de pessoas a quem o provérbio teria sido endereçado.

* 30:2-3 Esta declaração não exprime apenas modéstia ou humildade, mas é um reconhecimento do mistério do ser e dos caminhos de Deus, como aqueles que se encontram nos livros de Jó e Eclesiastes. O escritor estava severamente consciente dos limites do conhecimento e da sabedoria humanos. Deus não é um objeto de nossa investigação ou especulação, mas ele é o Criador infinito e pessoal em quem devemos confiar. Pode haver uma nota de ironia na confissão de ignorância aqui, mas o v. 4 indica o verdadeiro sentido.

* 30:4 Essas perguntas expressam a convicção de que o conhecimento baseado exclusivamente na observação da criação nunca poderá compreender realmente a Deus. No capítulo 38 do livro de Jó, o mesmo ponto é tratado no decurso da resposta de Deus a Jó.

* 30:5-6 Com essas palavras Agur nos oferece seu parecer da Palavra de Deus dentro de estrutura da lei e dos escritos proféticos de Israel. Ele cita Sl 18:30 e ecoa Dt 4:2. O pleno conhecimento de Deus vem através da revelação especial e é recebido por meio da fé (1.7, nota).

*

30:5

é pura. Ou seja, é testada e fica desvendado que ela é plenamente digna de confiança.

* 30:6

Nada acrescentes às suas palavras. Adicionar algo à palavra de Deus é julgá-la e achá-la falha, de acordo com os padrões humanos. Isso muda a base do conhecimento e da verdade de Deus para nós mesmos. Esse orgulho da criatura é a mola mestra do pecado (Gn 2:9, nota).

* 30.7-9 Esta oração reflete o desejo de aprender do tipo de sabedoria que se acha em Provérbios.

* 30:8

o pão que me for necessário. O pedido visa uma suficiência que evita ambos os extremos: da pobreza e das riquezas desnecessárias.

* 30:9

Quem é o SENHOR? As pessoas que possuem um excesso de possessões materiais em breve se esquecem de sua dependência no Senhor (Dt 8:10-18; Lc 12:16-21).

* 30:10 Esta declaração só é superficialmente vinculada ao que antecede ou segue. O ponto do provérbio é que a interferência nas questões domésticas dos outros pode ser como um tiro pela culatra.

* 30:12

puros aos próprios olhos. Ver 16.2; 21.2.

* 30.15-31 Quanto à forma desses ditos numéricos, ver as notas em 6:16-19.

*

30:15

sanguessuga... Dá, Dá. As duas extremidades da sanguessuga são extraordinariamente parecidas, e o animal parece não ter outra função senão a de sugar sangue. As declarações numéricas seguintes compartilham do tema da ganância.

* 30:17

Os olhos de quem zomba. Os olhares de desprezo podem ser tão venenosos quanto as palavras. A desonra contra os pais, uma evidência do colapso no relacionamento humano mais básico, merece o pior tipo de maldição.

corvos... os arrancarão. Essas palavras retratam a sorte do cadáver que fica insepulto, com atenção especial aos olhares ofensivos.

* 30.18,19 Os quatro caminhos não podem ser entendidos, ou porque não deixam vestígios ou porque são tão fáceis, mas misteriosamente, dominados. Alguns estudiosos têm sugerido que a ênfase recai sobre o quarto caminho, as relações sexuais humanas, das quais os outros três caminhos podem ser metáforas.

* 30:20

come, e limpa a boca. Essa expressão é uma metáfora para o contato sexual (7.18; 9,17) — para ela, o adultério tornou-se tão natural quanto o ato de comer. Este versículo não faz parte da declaração anterior.

* 30:21

estremece a terra. Os quatro itens dos vs. 22 e 23 dificilmente parecem ser capazes de produzir tão terríveis consequências sobre a ordem natural das coisas. Provavelmente temos aqui uma figura de linguagem que aponta para um estado de coisas intolerável.

* 30.24-28 Se esta afirmação não fosse além da história natural, ainda assim cumpriria um propósito da sabedoria: a percepção da ordem e como as coisas cooperam juntas. Muitos provérbios exibem um interesse pela natureza como se fosse uma parábola sobre a vida humana (p.ex., 6:6-11). O fato que a sabedoria é atribuída a essas criaturas implica em alguma unidade com a existência humana. As criaturas são sábias por serem capazes de vencer algumas sérias fraquezas inerentes, e assim, podem sobreviver muito bem. Esses dons da sabedoria, a cada qual de acordo com seu tipo, são concedidos pelo Criador de todos.

* 30.29-31 A inclusão de um rei com os animais sugere um paralelo humano com a natureza, e a coerência subjacente de toda a criação. A observação da existência de governo e de ordem na sociedade, tanto dos animais quanto dos seres humanos, indica que ambos são produtos do mesmo gênio Criador.

* 30:32

põe a mão na boca. Em outras palavras, pára de falar; cessa em teus esquemas e em tuas provocações.

* 30:33

o bater do leite... o torcer do nariz... o açular a ira. Lit., "pressionar... pressionar ... pressionar”. A repetição enfatiza o paralelo em cada situação. Neste provérbio temos uma advertência que a provocação conduz à contenda.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Provérbios Capítulo 30 do versículo 1 até o 33
30:1 A origem destas palavras não é claro. Não se sabe nada a respeito do Agur exceto que foi um professor sábio, procedente do reino do Lemuel (veja-a nota a Pv 31:1).

30.2-4 devido a que Deus é infinito, certos aspectos de sua natureza seguirão sempre no mistério. Compare estas perguntas com as perguntas que Deus fez ao Jó (38:41).

30:4 Alguns eruditos pensam que o filho se refere ao Filho de Deus, que logo tomou forma de homem como Messías, quem antes da fundação do mundo participou da criação. Cl 1:16-17 insígnia que o mundo se criou através de Cristo.

30.7-9 Possuir muito dinheiro possivelmente resulte perigoso, mas também ter muito pouco. Ser pobre pode, em efeito, ser perigoso tanto para a saúde espiritual como a física. Por outro lado, ser rico não é a resposta. Como Jesus o assinalou, os ricos têm problemas para entrar no Reino de Deus (Mt 19:23-24). Ao igual a Paulo, podemos aprender a como viver em escassez e em abundância (Fp 4:12), mas nossas vidas têm uma melhor oportunidade para chegar a ser mais eficazes se não termos nem "pobreza nem riqueza".

30:13 Esta frase se refere às pessoas orgulhosa e altiva que olham a outros com desdém. Os versículos 11:14 contêm várias descrições do altivo.

30.15ss "Três coisas[...] até a quarta" é uma forma poética de dizer que a lista não está completa. O escritor destes provérbios observa ao mundo com supremo interesse. Os versículos 15:30 são um convite para olhar a natureza da perspectiva de um observador sagaz.

30.24-28 As formigas nos ensinam muito a respeito da preparação; os coelhos a respeito da construção sábia; as lagostas a respeito da cooperação e a ordem; e as aranhas a respeito da intrepidez.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Provérbios Capítulo 30 do versículo 1 até o 33
X. Palavras de Agur (Pv 30:1)

1 As palavras de Agur, filho de Jaque; o oráculo.

O homem disse-Ithiel, até Ithiel e Ucal:

2 verdade que eu sou mais estúpido do que ninguém,

E não tenho o entendimento de um homem;

3 E eu não aprendi a sabedoria,

Nem eu o conhecimento do Santo.

4 Quem subiu ao céu e desceu?

Quem encerrou os ventos nos seus punhos?

Quem amarrou as águas na sua roupa?

Quem estabeleceu todas as extremidades da terra?

Qual é o seu nome, e qual é o nome de seu filho, se tu sabes?

É inútil tentar identificar Agur e Jaque (v. Pv 30:1 ), uma vez que são de outra maneira desconhecida. Sobre tudo o que podemos dizer é que Agur foi outro membro das escolas de sabedoria (veja 1Rs 4:30 , 1Rs 4:31 ), cujas palavras foram importantes o suficiente para se tornar parte da coleção de ditos que compõem Provérbios. O oráculo é uma tradução de Hammassa' , que também poderia ser o nome de uma tribo ismaelita (ver Gn 25:13 ).

Unto Ithiel, até Ithiel e Ucal (v. Pv 30:1) representam consoantes hebraicas que também podem ser lidos (ver margem ASV): "Eu tenho cansado me, ó Deus, tenho me cansado, ó Deus, e estou consumido." A todo segunda linha do versículo 1 faz ainda mais sentido na prestação Confraria: "O pronunciamento do homem mortal:" Eu não sou Deus; Eu não sou Deus, que eu deveria prevalecer. " "Em seguida, siga os pensamentos do homem sábio em que ele enfrenta sua própria insignificância quando comparado com Deus.

Os versículos 2:4 apresentar uma auto-análise dupla pelo homem sábio. Primeiro, ele afirma ironicamente que ele é menor do que o homem médio, sendo mais consciente de sua natureza física, brute-like do que suas capacidades mentais e espirituais (vv. Pv 30:2 ,Pv 30:3)

5 Toda a Palavra de Deus é provada;

Ele é um escudo para os que nele se refugiam.

6 Adicionar tu não a suas palavras,

Para que ele não te repreenda, e sejas achado mentiroso.

A convicção de versos Pv 30:5-6 é que, embora não podemos entender tudo sobre Deus e Sua criação, mas Ele falou para o homem através da Sua palavra, a Lei e os Profetas. Devemos notar que o propósito de Sua revelação não é informação, mas uma relação de confiança ("Ele é seu escudo que nele confiam", v. Pv 30:5 , Scott). Mistério de Deus não precisa prejudicar a confiança; de fato, pode fazer confiança mais emocionante e gratificante. Confiança em Sua Palavra leva rapidamente para a pessoa que deu a palavra. Sua palavra foi testado (tentou) e mostrou-se suficiente. Não há necessidade de tentar adicionar a ele (v. Pv 30:6 ).

C. tentações na riqueza e de pobreza (30: 7-9)

7 Duas coisas eu perguntei de ti;

Negar-me -los , antes que morra:

8 Afasta de mim a falsidade e mentiras;

Não me dês nem a pobreza nem a riqueza;

Alimente-me com a comida que me é necessário:

9 Para que eu não estar cheio, e negar -te , e diga: Quem é o Senhor?

Ou que, empobrecido, e roubar,

E profane o nome do meu Deus.

Estes versos são a oração de um homem profundamente religioso que sabe alguma coisa da tentação que os extremos de pobreza e riqueza trazer. Assim, ele reza para ser poupado da tentação de (1) riquezas , que trazem a auto-suficiência e Deus-esquecimento, e (2) a pobreza , que traz uma auto-afirmação que também se esquece de Deus, levando-o a roubar em vez de confiar em Deus. Isso resulta em uma censura em nome de Deus. Quantos de nós já orou, Alimente-me com a comida que é necessário para mim (v. Pv 30:8 ), que diz que nós estaríamos contentes em ter nossas necessidades supridas? Não são nossas orações habituais mais preocupados com desejos que necessidades? Em orando assim, o homem sábio é confessando sua necessidade constante de Deus em todas as situações da vida.

D. advertência contra DIFAMAÇÃO (Pv 30:10)

10 Calúnia não o servo diante de seu senhor,

Para que ele não te amaldiçoe e tu ser culpado.

Aqui é outra indicação de preocupação do homem sábio com os perigos em difamar ou fofocas. Ele está dando a entender que o servo vai te odeio por tattling, eo mestre vai desprezá-lo para se intrometer em seus assuntos.

E. quatro tipos de homens maus (30: 11-14)

11 Há uma geração que amaldiçoa a seu pai,

E não te abençoe sua mãe.

12 Há uma geração que é pura aos seus próprios olhos,

E ainda não foi lavada da sua imundícia.

13 Há uma geração, oh quão elevada são os seus olhos!

E as suas pálpebras são sempre levantadas.

14 Há uma geração cujos dentes são como espadas, e os dentes da mandíbula como facas,

Para devorar o pobre de sobre a terra, e os necessitados dentre os homens.

Geração deveria ser traduzida como "classe" ou "tipo" em seus quatro usos nesta seção, para o homem sábio não está dizendo que todo mundo vivendo em um tempo é culpado dos pecados condenados aqui, mas que há uma classe ou grupo de pessoas caracterizadas desta maneira. Na verdade, cada geração tem cada uma dessas quatro classes ou grupos. (1) O tipo de pessoas que são desrespeitosos, antes de seus pais, e depois de todas as outras pessoas. É improvável que qualquer um que é um desrespeito de seus pais vão respeitar outras pessoas que representam a autoridade de qualquer tipo. (2) O tipo de pessoas que se auto-justos. A pista para a sua condição está em sua descrição: a justiça não é algo que pode trabalhar ou trazer para nós mesmos. Uma pessoa justa é a última pessoa a considerar-se "self-made". Ele sabe que só Deus é verdadeiramente justo, e qualquer que seja a justiça que temos é através da graça de Deus. (3) O tipo de pessoas que se orgulham. O orgulho leva ao desprezo ("as sobrancelhas erguidas"); e nenhum homem é menor do que quando ele pensa que está acima de todos os outros, quer socialmente, intelectualmente, ou religiosamente. A pessoa de desprezo assume um lugar mais alto do juízo de Deus, pois Deus "não é repecter de pessoas";somos todos iguais perante Ele. (4) O tipo de pessoas que abusam e maltratam tudo o que vem ao seu alcance. O uso de palavras como espadas, facas , e devorar para descrever essa classe deixa claro o que o sábio estava pensando sobre seu modo de vida. Eles são animais virtuais de rapina que rasgam suas vítimas, destruindo sem piedade. Enquanto nós olhamos esta seção como descrever quatro tipos de pessoas más, não devemos ignorar a possibilidade de que o homem sábio é aqui descrevendo quatro características daqueles que são completamente mal. É certamente verdade que muitas vezes essas pessoas são desrespeitosos de todos os que simbolizam autoridade, e, portanto, são auto-justos e insuportavelmente orgulhoso, sem qualquer consideração por qualquer pessoa indefesa que vem ao seu alcance.

F. quatro coisas nunca satisfeito (30: 15-16)

15 A sanguessuga tem duas filhas, chorando , Dá, Dá.

Há três coisas que nunca estão satisfeitos,

Sim , quatro que não dizer, Enough:

16 Sheol; a madre estéril;

A terra que não está satisfeito com a água;

E o fogo que nunca diz: Basta.

Nos versículos 15:16 , temos um bom exemplo da "contagem" Provérbio no qual os números são usados ​​na seqüência progressiva. Às vezes, eles parecem ser usado principalmente como um dispositivo poético, como aqui; e outras vezes eles parecem ser usado para significar algo como "muitos", ou "contar menos vezes" (ver Jl 1:1 para o único uso deste nos profetas). Aqui temos o uso progressivo dos números dois, três e quatro. É a mensagem destes versos em sua totalidade que o homem sábio parece ser estressante, ou seja, que há quatro (e até cinco!) Coisas na vida que nunca estão satisfeitas: Sheol, a madre estéril, a terra, e o fogo (e quinto, o "sanguessuga"!). Todos estes parecem apontar para uma espécie de inevitabilidade sobre a vida, que leva à morte.Cada respiração prende fora morte um instante mais, mas isso requer uma outra respiração imediatamente se lhe segue. Um dia, porém, haverá uma respiração sem uma sequela. A insaciabilidade do Seol , o lugar dos mortos partiu, é muitas vezes referido no Antigo Testamento (veja 2 Hab.: 5 ; Is 5:14. ), este apetite voraz também é característica da própria morte. Esta idéia é encontrada também nos textos cananeu Baal ugarítico, que têm o deus Mot (Morte), dizendo: "Desde quando é que o meu apetite falhou?Por que, aqui vou eu comer lama em porções pródigos, sim, em porções sétuplos é servido para mim, e eles me misturar bebidas de pelo copo e pelo cano! " A madre estéril reflete a idéia antiga de que a posteridade é necessário manter a memória de uma vida;e, portanto, uma mulher estéril é uma mulher Blighted, mas aquele que nunca deixa de esperar o milagre da maternidade (como Hannah). O terreno com sede e com fome o fogo ilustram vividamente desejo insatisfeito.

G. consequência do DESPREZO DOS PAIS (Pv 30:17)

17 Os olhos que zombam do pai,

Ou desprezam a obediência à mãe,

Os corvos do ribeiro os arrancarão

E os jovens da águia os comerão.

Não há pleitos de uma mudança de atitude para com os pais; aqueles que tratam seus pais com desprezo e zombaria são condenados a um destino pior que a morte, e que está a ser deixado insepulto e o corpo consumido por animais de catadores. Esta foi a pior coisa que o israelita podia conceber acontecendo com ele, pois ele não conseguia pensar em alma ou o espírito de um homem para além de ou sem o corpo. Assim, Paulo pensou na ressurreição em termos de um corpo glorificado (1Co 15:1)

18 Há três coisas que são maravilhosas demais para mim,

Sim, há quatro que não conheço:

19 O caminho da águia no ar;

O caminho da cobra na penha;

A caminho do navio no meio do mar;

E a forma de um homem com uma donzela.

Este provérbio tem sido muito discutido, mas ainda é possível somente para sugerir o que parece ser um significado razoável. Quando ouvimos o homem sábio dizer que há quatro coisas que ele não pode entender, é preciso lembrar o período de tempo em que ele viveu e o estado dos conhecimentos científicos da época. Alguns de nós ainda têm dificuldade para entender como uma águia pode soar tão livremente no céu, ou como uma cobra pode deslizar tão rapidamente ao longo do solo sem o benefício de pernas. Há algo de misterioso também sobre um navio de navegar pelos mares, impulsionado apenas pelo vento invisível em suas velas. Não menos misteriosa é a maneira em que um homem em particular e uma queda mulher em particular no amor uns com os outros, de alguma forma, fechando os olhos para todos os outros. No entanto, essas coisas misteriosas estão acontecendo o tempo todo!

I. O ENIGMA DA INDIFERENÇA moral de uma mulher adúltera (Pv 30:20)

20 Tal é o caminho da mulher adúltera;

Ela come, e limpa a sua boca,

E diz: Eu não pratiquei iniqüidade.

Aqui nós temos um fato insondável da vida, que não menos misteriosa do que as mencionadas nos versos é 18-19 , mas um que tem envolvimentos morais profundos que podem tornar o quebra-cabeça ainda mais frustrante. Quem pode explicar como uma adúltera pode envolver-se em imoralidade e ainda parecem não mais sobre ele do que se ela tivesse acabado de terminar uma refeição com dor na consciência? No entanto, ele faz acontecer, tragicamente suficiente. Talvez a única explicação para isso é a cegueira e poder vinculativo do pecado, resultando na lancinante de todas as sensibilidades morais e espirituais. O pensamento sóbrio nunca devemos fugir, no entanto, é que esse tipo de cegueira moral e espiritual começou com um pensamento descontrolado e agir com culpa profunda provável. Mas, a cada repetição desse pecado, a culpa e sensibilidade moral tornou-se cada vez menos até que a consciência foi aparentemente morto.

J. QUATRO tipos de pessoas insuportáveis ​​( 30: 21-23)

21 Por três coisas o tremor Acaso terra,

E por quatro, que não pode suportar:

22 Para um servo quando ele é rei;

E o tolo quando se farta de comer;

23 a mulher desdenhada quando se casa;

E a serva quando fica herdeira da sua senhora.

A principal característica que é ilustrada pelos quatro tipos de pessoas nesta passagem é que a atitude insuportável que desqualifica a cada um deles para a sua posição na vida. Cada uma dessas pessoas parece ter sido dada uma posição para a qual ele está incapacitado e, assim, tornou-se arrogante e detestável. A descrição destes quatro tipos de pessoas insuportáveis ​​pode ser parafraseada assim: "Um escravo quando ele se torna rei, um tolo que se tornou próspera e independente, uma mulher rabugenta que finalmente obteve um marido, e uma escrava que ofusca a patroa. "A atitude da escrava pode ser ilustrado pelo desprezo de Hagar de Sarai (Gn 16:1 ).

K. quatro coisas pequeno, mas WISE (30: 24-28)

24 Existem quatro coisas que são pouco sobre a terra,

Mas são extremamente sábias:

25 As formigas não são um povo forte,

No entanto, a sua comida no verão;

26 Os coelhos são um povo débil,

Contudo fazem a sua casa nas rochas;

27 Os gafanhotos não têm rei,

Contudo marcham todos enfileirados;

28 O lagarto apanha-se com as mãos,

No entanto, ela está nos palácios dos reis.

Nesta secção, o homem sábio está mostrando como há uma sabedoria natural no mundo animal, que permite até mesmo a menor das criaturas para sobreviver. Tamanho não é significativa, ou pelo menos nenhum impedimento. Implícita, é claro, é a sabedoria eo projeto de Deus Criador para cada uma das criaturas em Seu mundo. querogrilos não se refere ao coelho, mas sim para o rock-texugo ou "marmota" (Moffatt). Cada uma dessas pequenas criaturas é uma lição de vida para o homem, que, apesar de sua maior dimensão parece tantas vezes para ser esmagada pela vida. (1) A formiga é um exemplo de criatividade natural no fornecimento de comida para si. (2) O rock-texugo, embora muito fraco, encontra proteção nas fendas das rochas, entre os quais ele vive.(3) Os gafanhotos demonstrar como uma grande multidão pode viajar juntos em busca de comida, liderada por um instinto Ct 1:1)

29 Há três coisas que são imponente na sua marcha,

Sim, há quatro que são imponente em ir:

30 O leão, que é o mais forte entre os animais,

E não se desvia diante de ninguém;

31 O galgo; o bode também;

E o rei contra os quais não há subindo.

O propósito desta passagem parece ser a de levar até e para salientar a majestade e poder irresistível de o rei. O imponência de o leão , o rei dos animais, é inegável. O que se quer dizer com a palavra hebraica traduzida pela ASV como galgo é um problema;pode ser traduzida como "bem cingida na lombos" (margem ASV). A maioria das traduções modernas seguem a versão grega, e dar "o galo suportando", o que faz mais sentido no contexto. O bode (ram), também é conhecido por ser um strutter na ocasião. Todos estes desaparecer diante da majestade inigualável de o rei , cuja majestade descansa em sua nomeação divina, sua sabedoria divinamente dotado, e seus arredores da corte.

M. CONSELHOS DE EVITAR contenda desnecessário (30: 32-33)

32 Se procedeste loucamente, exaltando-te a ti mesmo,

Ou se tu o mal,

Coloque a mão sobre a boca.

33 Como o espremer do leite produz manteiga,

E o espremer do nariz produz sangue;

Então, o espremer da ira produz contenda.

O homem sábio aqui adverte de causa e efeito, dizendo que se o problema deve ser evitado, as condições que o provocam deve ser interrompido antes de serem iniciados. A expressão de ares presunçosos através de palavras tolas deve ser interrompido, pondo a mão sobre sua boca, se necessário. Palavras erradas trará, inevitavelmente, consequências dolorosas, de outra forma. Ele faz seu ponto, ilustrando com o espremer do leite , o que levará inevitavelmente a manteiga. Se sem manteiga é desejado, em seguida, a sabedoria diz que o leite não deve ser batido! agitando, torcendo , e forçando são diferentes traduções da mesma palavra hebraica , miyts , que Moshe Detidos mostrou vai voltar para o verbo acadiano que significa "a tremer", e, portanto, por extensão é usado para "a produzir (leite)." Realizada melhora nas traduções espremer, forçando , quando ele diz ainda: " No entanto, para Pv. 30: 33b , devemos assumir o sentido de "bater" (conforme o processo de fazer manteiga de hoje ao bater), e render: 'a batida dos resultados nariz em sangue. " Prov. 30: 33c é difícil. Se não é um gloss, a tradução literal parece ser, de uma forma culminante: '. O espancamento dos resultados nariz em disputa' " Wrath representa o hebraico 'aph , o que pode ser traduzido como "nariz, narina, raiva." "Nariz" parece muito mais apropriado para o contexto eo significado aqui, especialmente desde que o formulário utilizado é o dual 'appayim . A dupla, em hebraico é usado geralmente de partes do corpo que ocorrem em pares, como mãos, pés, lábios e narinas (nariz): Wrath se encaixa nem a forma nem o contexto.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Provérbios Capítulo 30 do versículo 1 até o 33
30.1 Aqui começam os dois apêndices às palavras de Salomão; cap. 30 contém as palavras de Agur, e cap. 31 as palavras de Lemuel. A expressão de Massá deve ser traduzida por "a sentença", "o fardo" e quer dizer "a mensagem de Deus" segundo se vê em Jr 23:33-24, onde a mesma palavra mãssâ' se traduz por "sentença pesada". Os israelitas têm visto, nos nomes de Agur e de Lemuel, referências indiretas à pessoa de Salomão. Podemos dizer com certeza que o rei Salomão (971-931 a.C.) é o autor da maioria dos provérbios que assim tomaram o seu nome; o que não sabemos é quem foram Agur e Lemuel, mas assim como, sob inspiração do Espírito Santo, "provérbios dos sábios de Israel", (conforme 22.17 e 24,23) foram acrescentados às palavras do sábio rei, assim também os provérbios que constam dos apêndices.

30.4 Qual é o nome de seu filho? Se para a pergunta da primeira parte deste versículo, a resposta claramente é "Deus", à última pergunta nada podemos responder a não ser: "Cristo, cujo nome Jesus", Mt 1:21.

30.5 Pura... escudo. Conforme Sl 12:6; Sl 19:8. Deus, paralelamente com a sua palavra, é chamado o nosso escudo (Gn 15:1, Sl 3:3; Sl 7:10; Sl 18:2).

30.6 Nada acrescentes. Conforme Ap 22:18-66; Dt 4:2.

30.8 Falsidade. Heb shâw', "mentira". Traduzida por "em vão", em Êx 20:7, representa a hipocrisia religiosa. É a falsidade deliberada, ligada a uma atitude de leviandade. É uma das palavras que se traduzem por "vaidade", juntamente com as mencionadas em 28.19n eEc 2:15.

30.9 Profane. Tornando em nada o nome da religião, por causa do seu comportamento errado, e ainda blasfemando em meio às dificuldades, culpando a Deus por ter sido a causa de sua péssima situação.

30.16 Estéril. Esterilidade provocada das prostitutas.
30.19 Donzela. Talvez aqui se refira à mulher adúltera do v. 20.

30.27 Conforme Jl 2.2ss.

30.32 Põe a mão na boca. Não o espalhes, certamente não te gabes a respeito.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Provérbios Capítulo 30 do versículo 1 até o 33
VIL OS DITADOS DE AGUR E OUTROS (30:1-33)
Não está claro como se originou essa seleção de ditados. O título Ditados de Agur talvez se aplique somente aos v. 1-4, v. 1-9 ou v. 1-14. A LXX divide os ditados, colocando os v. 1-14 entre 24.22 e 24.23, e 30.15—31.9 entre 24.34 e 25.1.

30.1. Agur, filho de Jaque-. um mestre de sabedoria desconhecido, que se recomenda a nós de forma calorosa por meio de sua humilde piedade diante do Santo (v. 3). oráculo-. v. nota de rodapé da NVI: “Massá”, que sugere uma família ou lugar (Gn 25:14), mas o significado comum, oráculo, é mais provável, visto que harmoniza melhor com declarou (rfdm como em Jr 1:8 e outros textos). Nada sabemos de Itiele Ucal. As consoantes do texto hebraico podem ser lidas como “Eu me fatiguei, ó Deus, eu me fatiguei, ó Deus, e cheguei ao fim” (Kidner, p. 178). A LXX apresenta uma introdução bem diferente: “E isso o que o homem disse aos que confiam em Deus”.

v. 2-4. Em comparação com a sabedoria e a transcendência de Deus, a humildade é a única atitude adequada que o homem deve ter. No santuário, isso se torna claro (Sl 73:15

22). Santo-, usado somente aqui e em 9.10 em Provérbios; nos dois textos, o plural honorífico é usado (ao contrário do singular que é usado em Is 1:4 etc.). E digno de observação que Provérbios esteja tão pouco interessado numa idéia tão importante do AT. O apelo é ao bom senso e ao proveito, e não ao relacionamento de aliança com o santo Deus (Lv 19:2). O temor do Senhor (1,7) é uma reverência apropriada, que reconhece o poder e a sabedoria que controla o Universo, mas não é a percepção perturbadora da transcendência de Deus que Isaías conheceu (Is 6:0.

v. 5,6. A palavra de Deus salta o desfiladeiro da ignorância do homem e fornece um refúgio aprovado, comprovadamente pura\ uma palavra do âmbito do ferreiro; ao contrário da mistura que é a natureza humana (Jr 6:2730), a palavra de Deus é totalmente pura (SL

12.6). Deus Celõah) é uma palavra usada amplamente em Jó. As frases semelhantes em 2Sm 22:31 e Sl 18:31 substituem Deus por “Senhor” (Javé). Nada acrescente é mais geral do que Ap 22:18, e, embora ainda propondo a questão de como reconhecemos as palavras genuínas, isso deveria nos advertir a termos cautela com aqueles que alardeiam escritos adicionais como sendo iguais em autoridade às Sagradas Escrituras.

v. 7-9. A moralidade da segurança em primeiro lugar. A percepção aguçada da fragilidade humana pode conduzir a um desejo escapista de paz e de vida tranqüila. Até o AT é mais rijo em alguns lugares (e.g., Sl 62:10Sl 23:4), preparado para enfrentar extremos, enquanto Paulo exultava neles (Fp 4:11-50). Mas Jesus ainda assim ensinava os seus discípulos a orarem: “não nos deixes cair em tentação” (Mt 6:13), e a linha entre ousadia confiante e confiança exagerada é real.

v. 10. Até mesmo um servo (escravo, heb. ‘ebed) tem dignidade, e é um estudo muito esclarecedor pesquisar essa palavra no AT (Êx 20:10; Dt 23:15 etc.). Um escravo não era um objeto de consumo à vista do Senhor. A maldição formal era freqüente no mundo antigo (e.g., textos de execração), e em geral o AT não lhe dá muita importância (v.comentário Dt 26:2). Mas, quando a maldição é um grito para o Senhor, então tem grande impacto (Dt 15:9; Jc 5:4).

v. 11-14. Temos aqui quatro denúncias ligadas pela introdução: Existem os que (lit. “Uma geração...”). Nenhuma sentença é pronunciada. A arrogância quádrupla é simplesmente exposta à ignomínia.

v. 15,16. Um comentário severo, até amargo, acerca da insaciabilidade é introduzido com a sanguessuga e com o grito contínuo Dê! Dê! (O texto é enigmático: “à sanguessuga duas filhas, dê, dê”, três [...] quatro: uma introdução poética como em Jl 1:3. Seguem o sempre aberto Sheol (ou “túmulo”; v.comentário Dt 27:20), o ventre estéril (“fechado”, como em Gn 20:18), um símbolo triste no AT da feminilidade não realizada, a terra ressecada e o fogo devorador. Atrás de tudo isso, pode ser reconhecido o espírito humano insatisfeito (Jo 4:13) ou a avareza que por Sl mesma torna sua satisfação impossível. Cp. aqui a dukkha budista, o desejo interminável e desesperado, raiz de todo sofrimento.

v. 17. Uma ampliação Dt 20:20. Possivelmente uma cena imaginária no vale deserto em que o filho rebelde encontrou a morte (Dt 21:18-5).

v. 18,19. Mais uma advertência quádrupla. Dessa vez, as partes são ligadas por uma admiração profunda diante de eventos do dia-a-dia. Os antigos muitas vezes eram melhores observadores do que nós, tinham menos pressa, eram mais abstraídos, e aqui mais ques-tionadores, e questionavam em um nível mais profundo. O autor não está pedindo explicações em termos aerodinâmicos, do âmbito dos hormônios ou da flutuação dos objetos. Ele calmamente reflete acerca dos mistérios e da conveniência do mundo à sua volta, caminho (heb. derek) é ambíguo o suficiente para provocar a reflexão, e o homem com uma moça é suficientemente diferente dos outros três para tornar o fator comum enganoso — movimento que não deixa rastros? graça e sossego? maestria? coisas em que você não acreditaria se não tivesse visto?

v. 20. Em contraste com o belo e fascinante caminho do homem com uma moça, o caminho da adúltera é privado de consciência, graça ou significado, come: talvez seja uma referência ao seu adultério, ou a uma refeição com o seu cliente. De todo modo, Não fiz nada de errado mostra uma racionalização que é de fato tenebrosa (Mt 6:23).

v. 21-23. Temos aqui quatro coisas coligadas pela noção de contra-senso desespera-dor — coisas que simplesmente não podem ser assim porque as pessoas estão em situações para as quais não têm aptidão. O escravo nunca vai ter a natureza ou a experiência para governar (Félix, At 24:27, é descrito por Tácito como exercendo “o poder de um rei com a disposição de um escravo”; e v. 19.10). O insensato (nãbãl, o boca-grande grosseiro, tipificado por Nabal em 1Sm 25:0), disciplina (v. 27), persistência (v. 28). Cada criatura mostra uma restrição — pouca força [...] sem nenhum poder [...] não têm rei [...] que se pode apanhar com as mãos\ no entanto, uma realização foi atribuída a sua capacidade.

v. 29-31. Quatro coisas se movem com passo garboso-, não existe aqui significado moral evidente. Talvez um lembrete estranho de que outros além do rei podem ter um porte distinto — um texto para Führers com passo de ganso e outras pessoas pomposas.

v. 32,33. As coisas são o que são. A tolice e as maquinações não podem vencer, portanto tape a boca com a mãol (uma expressão de arrependimento e humildade, 40:4). bater [...] torcer [...] suscitar (a BJ mostra corretamente a monotonia do hebraico ao traduzir por “apertas” três vezes) são termos que têm o tom da inevitabilidade. Os sábios vão levar em consideração o fim certo das coisas e não provocar a contenda. No hebraico, nariz e raiva são semelhantes, de modo que o jogo de palavras torna o ditado ainda mais memorável.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Provérbios Capítulo 30 do versículo 1 até o 33

VI. Apêndices Finais. 30:1- 31:31.

Pv 30:1; Pv 30:10-33 e Pv 31:1-9 se encontram depois de Pv 24:34; Pv 31:10-31 está no final do livro. A referência feita a Agur é difícil de entender. De Agur, Jaque, Itiel e Ucal (v. l), nada sabemos. Além disso, o tempo e a residência do autor também são obscuros. À vista das dificuldades apresentadas pelo texto, Toy e Oesterley acham que está desanimadoramente desvirtuado. Agur e os outros nomes próprios não aparecem na LXX, que começa assina: "Meu filho, respeite minhas palavras, aceite-as e arrependa-se. Assim diz o homem àqueles que crêem em Deus, e eu concluo". Nesta versão, as palavras hebraicas por vezes traduzidas para Itiel e Ucal são provavelmente substantivos comum ou verbos. O siríaco traduz o nome Ucal para prevalece e só traduz Itiel uma vez. As vogais de nosso atual texto hebraico foram inseridas posteriormente e aparentemente servem para confundir esta seção. As consoantes originais, entretanto, parecem que eram muito achegadas ao que está representado na LXX e na Siríaca, e em nosso hebraico moderno.


Moody - Comentários de Provérbios Capítulo 30 do versículo 7 até o 33

7-33. Provérbios numerais (cons. Introdução, Proverbs and Other Wisdom Literature). Nesta seqüência de três coisas, sim, quatro , é provável que a quarta, que é o clímax, seja a enfatizado. O autor defende que nas Beatitudes também existe esta disposição com o uso do clímax nos dois grupos de quatro bênçãos: Mt 5:3-6; Mt 7:1-10; Lc 24:1-26. Os ensinamentos de Jesus no método proverbial e climático enfatizam o quinto item.


Moody - Comentários de Provérbios Capítulo 30 do versículo 21 até o 31

21-31. Três grupos de provérbios sobre a autoridade e a realeza. A idéia dos dois primeiros não é nítida, fazendo cada um dos três uma referência ao rei. Talvez os dois primeiros realçando especialmente o último.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Provérbios Capítulo 30 do versículo 24 até o 28
j) Quatro pequenas coisas (Pv 30:24-20). Quanto a aranha apanha com as mãos... (28) é preferível a tradução: "não podes apanhar o lagarto com as tuas mãos, contudo...

Dicionário

Bandos

masc. pl. de bando
Será que queria dizer bandós?

ban·do 2
(italiano bando)
nome masculino

[Pouco usado] Anúncio público.


ban·do 1
nome masculino

1. Grupo de pessoas para um fim comum.

2. Ajuntamento de aves ou outros animais.

3. Grupo de indivíduos que percorrem a localidade anunciando uma festa ou espectáculo público.

4. Rancho, facção, partido.

5. Grupo de malfeitores ou de pessoas consideradas pouco recomendáveis. = CATERVA, QUADRILHA, SÚCIA

6. Tropa indisciplinada.

7. Pregão solene.


bando precatório
Grupo de pessoas que vai pelas ruas implorando a caridade pública em benefício próprio ou alheio.


ban·dó
(francês bandeau)
nome masculino

Cada uma das duas porções de cabelo que, na cabeça, se apartam por meio de risca e se enrolam ou assentam sobre os temporais (ex.: tinha o cabelo dividido em dois bandós). = MARRAFA


Gafanhotos

masc. pl. de gafanhoto

ga·fa·nho·to |ô| |ô|
(de gafa)
nome masculino

1. Entomologia Designação comum a insectos ortópteros saltadores. = SALTÃO

2. Botânica Planta (Jatropha elliptica) da família das euforbiáceas, de rizoma lenhoso com propriedades medicinais. = RAIZ-DE-COBRA

3. [Regionalismo] Ornitologia Gavião.

4. Traje de cerimónia, geralmente masculino, cujo casaco é justo na cintura e com abas compridas atrás. = FRAQUE

5. [Brasil, Popular] A mais pequena das fracções em que se divide um bilhete de lotaria. = GASPARINHO

6. [Brasil] [Armamento] Mola que faz subir ou descer o cão nas armas de fogo.

7. Antigo Varredor de ruas.

Plural: gafanhotos |ô|.

Não

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

Rei

substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
Gramática Feminino: rainha.
Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
Gramática Feminino: rainha.
Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

l. o título de rei, na significação de suprema autoridade e poder, usa-se a respeito de Deus (Sl 10:16 – 47.7 – 1 Tm 1.17). 2. Este título foi aplicado a Jesus Cristo, como rei dos judeus (Mt 27:11-37, e refs.). 3. No A.T. o título de rei emprega-se em um sentido muito lato, não só falando dos grandes potentados da terra, como os Faraós do Egito (Gn 41:46) e o rei da Pérsia (Ed 1:1), mas tratando-se também de pequenos monarcas, como o rei de Jericó (Js 2:2 – cp com Jz 1:7). 4. Também se usa o título: a respeito do povo de Deus (Ap 1:6) – e da morte, como quando se diz ‘rei dos terrores’ (18:14) – e do ‘crocodilo’, como na frase ‘é rei sobre todos os animais orgulhosos’ (41:34). 5. Na história dos hebreus sucedeu o governo dos reis ao dos juizes. A monarquia, existente nos povos circunvizinhos, foi uma concessão de Deus (1 Sm 8.7 – 12.12), correspondendo a um desejo da parte do povo. Esse desejo, que já havia sido manifestado numa proposta a Gideão (Jz 8:22-23), e na escolha de Abimeleque para rei de Siquém (Jz 9:6), equivalia à rejeição da teocracia (1 Sm 8.7), visto como o Senhor era o verdadeiro rei da nação (1 Sm 8.7 – is 33:22). A própria terra era conservada, como sendo propriedade divina (Lv 25:23). Todavia, não foi retirado o cuidado de Deus sobre o seu povo (1 Sm 12.22 – 1 Rs 6.13). A monarquia assim constituída era hereditária, embora a sucessão não fosse necessariamente pela linha dos primogênitos, pois Davi nomeou Salomão como seu sucessor de preferência a Adonias, que era o seu filho mais velho nessa ocasião. A pessoa do rei era inviolável (1 Sm 24.5 a 8 – 2 Sm 1.14). Quando a coroa era colocada na cabeça do monarca, ele formava então um pacto com os seus súditos no sentido de governá-los com justiça (2 Sm 5.3 – 1 Cr 11.3), comprometendo-se os nobres a prestar obediência – e confirmavam a sua palavra com o beijo de homenagem (1 Sm 10.1). os rendimentos reais provinham dos campos de trigo, das vinhas, e dos olivais (1 Sm 8.14 – 1 Cr 27.26 a 28), e do produto dos rebanhos (1 Sm 21.7 – 2 Sm 13.23 – 1 Cr 27.29 a 31 – 2 Cr 26.10), pertencendo aos reis a décima parte nominal do que produziam os campos de trigo, as vinhas, e os rebanhos (1 Sm 8.15 e 1l). A renda do rei também se constituía do tributo que pagavam os negociantes que atravessavam o território hebraico (1 Rs 10,15) – dos presentes oferecidos pelos súditos (1 Sm 10:27 – 16.20 – 1 Rs 10.25 – Sl 72:10) – e dos despojos da guerra e as contribuições das nações conquistadas (2 Sm 8.2,7,8,10 – 1 Rs 4.21 – 2 Cr 27.5). Além disso, tinha o rei o poder de exigir o trabalho forçado, o que era para ele causa de aumentarem os seus bens. Devia, também, Salomão ter auferido lucros das suas empresas comerciais pelo mar (1 Rs 1020 – Davi, rei em Hebrom (2 Sm 2.1 a 4). 22.17,18 – 2 Sm 1.15).

Rei
1) Governador de um IMPÉRIO 1, (At 1:2), de um país (1Sm 8:5; Mt 2:1) ou de uma cidade-estado (Gn 14:2). Ocorrendo a morte do rei, um descendente seu o sucede no trono (1Rs 2:11-12).


2) Título de Deus (Ml 1:14) e de Jesus (Mt 21:5; Ap 7:14; 19.16).


3) Rei do Egito,
v. FARAÓ.


Repartir

repartir
v. 1. tr. dir. Fazer em partes, dividir por grupos; distribuir. 2. tr. dir. Arit. Dividir. 3. pron. Dividir-se, ramificar-se. 4. tr. dir. Dar em partilha ou por sorteio. 5. pron. Ir por diferentes partes; espalhar-se.

Reí

(Heb. “amigável”). Um dos homens que, junto com o sacerdote Zadoque e o profeta Natã, entre outros, permaneceram fiéis ao desejo de Davi de colocar seu filho Salomão no trono, como seu sucessor (1Rs 1:8). Outro filho do rei, Adonias, tentou usurpar o reino; Salomão, entretanto, seguiu cuidadosamente os conselhos de Natã e de Zadoque e garantiu seu direito à sucessão. Para mais detalhes, veja Natã.


Tem

substantivo deverbal Ação de ter; ato de receber ou de passar a possuir alguma coisa: ele tem uma casa; a empresa tem muitos funcionários.
Gramática A grafia têm, com acento, refere-se à forma plural: eles têm uma casa; as empresas têm muitos funcionários.
Etimologia (origem da palavra tem). Forma Der. de ter.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Provérbios 30: 27 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Os gafanhotos não têm rei; e contudo todos saem, repartidos em pelotões;
Provérbios 30: 27 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

950 a.C.
H2686
châtsats
חָצַץ
dividir
(of those who divide)
Verbo
H3318
yâtsâʼ
יָצָא
ir, vir para fora, sair, avançar
(And brought forth)
Verbo
H3605
kôl
כֹּל
cada / todo
(every)
Substantivo
H369
ʼayin
אַיִן
nada, não n
([there was] not)
Partícula
H4428
melek
מֶלֶךְ
rei
(king)
Substantivo
H697
ʼarbeh
אַרְבֶּה
um tipo de gafanhotos, enxame de gafanhotos (col)
(the locusts)
Substantivo


חָצַץ


(H2686)
châtsats (khaw-tsats')

02686 חצץ chatsats

uma raiz primitiva [veja 2673]; DITAT - 721,721c; v

  1. dividir
    1. (Qal) dividir
    2. (Piel) dividir
    3. (Pual) ser cortado, ser eliminado
  2. lançar flechas
    1. (Piel) arqueiro (particípio)

יָצָא


(H3318)
yâtsâʼ (yaw-tsaw')

03318 יצא yatsa’

uma raiz primitiva; DITAT - 893; v

  1. ir, vir para fora, sair, avançar
    1. (Qal)
      1. ir ou vir para fora ou adiante, ir embora
      2. avançar (para um lugar)
      3. ir adiante, continuar (para ou em direção a alguma coisa)
      4. vir ou ir adiante (com um propósito ou visando resultados)
      5. sair de
    2. (Hifil)
      1. fazer sair ou vir, trazer, liderar
      2. trazer
      3. guiar
      4. libertar
    3. (Hofal) ser trazido para fora ou para frente

כֹּל


(H3605)
kôl (kole)

03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

  1. todo, a totalidade
    1. todo, a totalidade de
    2. qualquer, cada, tudo, todo
    3. totalidade, tudo

אַיִן


(H369)
ʼayin (ah'-yin)

0369 אין ’ayin

aparentemente procedente de uma raiz primitiva significando ser nada ou não existir; DITAT - 81; subst n neg adv c/prep

  1. nada, não n
    1. nada neg
    2. não
    3. não ter (referindo-se a posse) adv
    4. sem c/prep
    5. por falta de

מֶלֶךְ


(H4428)
melek (meh'-lek)

04428 מלך melek

procedente de 4427, grego 3197 Μελχι; DITAT - 1199a; n m

  1. rei

אַרְבֶּה


(H697)
ʼarbeh (ar-beh')

0697 ארבה ’arbeh

procedente de 7235; DITAT - 2103a; n m

  1. um tipo de gafanhotos, enxame de gafanhotos (col)
  2. (CLBL)
    1. desaparecimento súbito (fig.)
    2. insignificância (fig.)
    3. atividade (fig.)