Enciclopédia de Provérbios 4:14-14

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

pv 4: 14

Versão Versículo
ARA Não entres na vereda dos perversos, nem sigas pelo caminho dos maus.
ARC Não entres na vereda dos ímpios, nem andes pelo caminho dos maus.
TB Não entres na vereda dos perversos,
HSB בְּאֹ֣רַח רְ֭שָׁעִים אַל־ תָּבֹ֑א וְאַל־ תְּ֝אַשֵּׁ֗ר בְּדֶ֣רֶךְ רָעִֽים׃
BKJ Não entres pela vereda dos ímpios, nem vá pelo caminho dos homens maus.
LTT Não entres na vereda dos ímpios, nem andes no caminho dos homens maus.
BJ2 Não vás pela senda dos ímpios, não avances pelo caminho dos maus.
VULG Ne delecteris in semitis impiorum, nec tibi placeat malorum via.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Provérbios 4:14

Salmos 1:1 Bem-aventurado o varão que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.
Salmos 26:4 Não me tenho assentado com homens vãos, nem converso com os homens dissimulados.
Provérbios 1:10 Filho meu, se os pecadores, com blandícias, te quiserem tentar, não consintas.
Provérbios 1:15 Filho meu, não te ponhas a caminho com eles; desvia o teu pé das suas veredas.
Provérbios 2:11 O bom siso te guardará, e a inteligência te conservará;
Provérbios 9:6 Deixai os insensatos, e vivei, e andai pelo caminho do entendimento.
Provérbios 13:20 Anda com os sábios e serás sábio, mas o companheiro dos tolos será afligido.
I Coríntios 15:33 Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Provérbios Capítulo 4 do versículo 1 até o 27
G. A PRIMAZIA DA SABEDORIA, 4:1-27

Neste trecho temos um retrato seleto da primazia da sabedoria. O capítulo contém três discursos distintos. No primeiro (1-9), um pai tenta transmitir o seu amor pela sabe-doria ao seu filho; no segundo (10-19), a escolha entre os caminhos contrastantes da vida é destacada; e na seção final (20-27), encontramos um apelo à pureza de coração e de vida.

1. O Amor do Pai pela Sabedoria (4:1-9)

Ouvi, filhos, a correção do pai (1). O mestre aqui ou assume o papel de um pai ou, como pai, lembra a sua própria herança religiosa tão valiosa. Esta última posição parece mais provável em vista das declarações autobiográficas dos versículos 3:4. Certa-mente o antigo povo de Israel cria que a religião deveria ser ensinada e transmitida na prática. Preceitos e prática eram ambos muito importantes na propagação da fé. Em concordância com essa herança, o cristianismo é evidentemente uma religião de instruções.

O mestre fala de forma carinhosa acerca do seu próprio lar hebreu. Quando ele era tenro (3; jovem na idade biológica), ambos, pai e mãe, compartilhavam a educação dos filhos. A devoção aos mais elevados valores na vida é transmitida por meio do impacto pessoal de pais devotos sobre a vida dos seus filhos, e de mestres sobre as vidas dos seus pupilos. Edgar Jones nos lembra que "o relacionamento entre o mestre e o aprendiz é pessoal, e não superficial. Nesse relacionamento de confiança mútua a verdadeira edu-cação se torna possível"?

Adquire a sabedoria, adquire a inteligência (5). A repetição do verbo "adquirir" é significativa. Não é suficiente ser ensinado, por mais importante que isso seja. A pes-soa precisa adquirir a sabedoria por iniciativa própria. Kidner pensa que a expressão do mestre aqui "é uma forma direta de dizer: 'O que é necessário não é intelecto nem opor-tunidades, mas decisão. Você quer isso? Então venha e pegue'".20 As parábolas neotestamentárias do tesouro escondido e da pérola de grande valor (Mt 13:44-46) ilus-tram bem essa verdade que o pai estava tentando comunicar.

A primazia da sabedoria é sublinhada novamente nos versículos 6:9. O filho deve "amar" a sabedoria assim como amaria a sua noiva (6). Este amor traz grandes recom-pensas (cf. SI 45.13; Pv 1:9; Is 61:10). Paulo disse: "Mas é grande ganho a piedade com contentamento" (1 Tm 6.6). O conhecimento vale mais do que todo o custo para obtê-lo.

  • A Escolha entre dois Caminhos (4:10-19)
  • O mestre coloca em forte contraste nos versículos 10:19 os dois caminhos da vida (veja comentário de 2:12-15). O caminho da sabedoria (11) é retratado nos versículos 10:13. Este caminho é a melhor rota para a peregrinação da vida. Este caminho — não se emba-raçarão os teus passos (12) — está livre de pedras de tropeço (cf. Jd 24a). As admoesta-ções do versículo 13 desafiam o homem de Deus à fidelidade imediata. O caminho dos maus é retratado de forma bem diferente nos versículos 14:17. Os ímpios são zelosos nas suas más ações (Ef 4:19). A sua comida e bebida são adquiridas de forma injusta (17).

    Os dois caminhos são resumidos nos versículos 18:19. Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora (18) que cresce em brilho até ser dia perfeito, ou "até a comple-ta luz do dia" (Moffatt). Mas o caminho dos ímpios é como a escuridão ("escuridão profunda", Berkeley), e eles nem conhecem aquilo em que tropeçam (19). Schloerb diz: "Eles não conseguem diagnosticar a sua triste situação; continuam tropeçando no mesmo obstáculo de novo e de novo"."

  • Um Apelo para a Pureza de Coração e de Vida (4:20-27)
  • O segredo da vida santa é dado nos versículos 20:27. Ela é, em primeiro lugar, a confiança no Deus que nos capacita a trilhar o caminho da justiça e retidão. Filho meu, atenta para as minhas palavras (20) com toda a sua personalidade humana — ouvi-do (20) ; olhos (21,25) ; coração (21,23) ; corpo (22) ; boca [...] lábios (24) ; mãos e pés (27). Em segundo lugar, o coração precisa ser guardado com toda a diligência, porque dele procedem as saídas ("fontes", ARA) da vida (23) ; "dela fluem as fontes da vida" (AT Amplificado). Horton diz: "Toda conduta é resultado de fontes escondidas. Todas as palavras são a expressão de pensamentos. A coisa primeira e mais importante é que as fontes escondidas dos pensamentos e sentimentos sejam mantidas puras. A origem de todos os nossos problemas é a amargura do coração, o sentimento de inveja, a erupção repentina de desejos pervertidos. Uma salvação meramente exterior não tem valor al-gum; uma mudança de local, uma fórmula mágica, um perdão convencionado, não podem tocar a raiz do mal. 'Eu gostaria que o senhor mudasse o meu coração', disse Sekomi, chefe de uma tribo na África, a Livingstone. `Dê-me remédio para mudá-lo, porque é orgulhoso, orgulhoso e zangado, sempre zangado'. Ele não queria ouvir falar da forma neotestamentária de mudança de coração; ele queria uma forma exterior, mecânica — e seria impossível encontrar essa forma".22

    No apelo que o mestre faz pela pureza, apelo profundo e recorrente na revelação do Antigo Testamento, encontramos o conceito que Jesus destacou de forma ainda mais in-tensa no Novo. Ele falou da necessidade da pureza da alma quando mostrou que o coração do homem é a fonte de todos os pensamentos e atos maus (Mt 15:18-19; Mac 7:20-23). Ele anunciou a pureza de coração como uma das bem-aventuranças da nova aliança (Mt 5:8).


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Provérbios Capítulo 4 do versículo 14 até o 17

    A Vereda dos ímpios (Pv 4:14-17)

    Pv 4:14

    Não entres na vereda dos perversos. A escolha depende do indivíduo. Ele possuí livre-arbítrio (ver a respeito no Dicionário). Um homem pode queixar-se do caminho dos retos e terminar na vereda que corre em sentido contrário. Um estudante, que não escute a voz do seu mestre e seja impulsionado pelas palavras de homens maus que vivem em luxo e lazer, pode, de súbito, encontrar-se naquela vereda que conduz à destruição. Conforme Pv 1:10 ss. Quanto aos ímpios, ver as notas em Pv 2:22; Pv 3:25. Andar aqui é “seguir em frente”. Ver sobre Andar, no Dicionário, quanto a essa metáfora. ‘"Não entres’ proíbe o primeiro passo da união com os ímpios em seus caminhos. 'Nem sigas’ proíbe maior avanço na mesma má aliança, se tivermos sido vencidos, temporariamente, pelo engano do pecado” (Fausset, in loc.).

    Os Quatro Passos Possíveis:

    1. Não entres (vs. Pv 4:14). Nem ao menos dês o primeiro passo na direção errada.
    2. Nem andes (vs. Pv 4:14). Se, porventura, tiveres dado o primeiro passo, não continues.
    3. Evita-o (vs. Pv 4:15). Nem te aproximes da tentação.
    4. Mas, se te envolveres, te desligues. Afasta-te da vereda, ou seja, desvia-te (vs. Pv 4:15).
    A Vulgata diz: “Não te deleites nas veredas dos ímpios”.

    Agrada-te do Senhor, e ele satisfará aos desejos do teu coração. Entrega o teu caminho ao Senhor, confia neie, e o mais ele fará.

    (Sl 37:4,Sl 37:5)

    Pv 4:15

    Evita-o; não passes por ele. O mestre baixou quatro ordens que ajudarão o aluno a fugir da tentação, em vez de permanecer e lutar. De fato, algumas vezes a única maneira de espantar a tentação é abandonar o campo de batalha. Devemos evitar aqueles lugares que facilitam o pecado; e também devemos evitar aquelas pessoas que querem ter companhia em seus pecados. Devemos evitar os estimulantes que nos excitam ao pecado. O autor usa um acúmulo de termos que enfatizam o seu plano de retirada. Quando o pecado saltar defronte do leitor, que o leitor o evite e se volte na outra direção; mude de direção e não entre em contato com ele. Tome outra rota, e assim chegue a um ponto que ultrapasso o ponto perigoso. Diz aqui a Vulgata: “Foge do pecado". Jarchi e Gérson instruem-nos a anular o pecado, talvez mediante armas positivas, como a oração e a lei aplicada à vida pessoal. John Gill recomenda que nos mantenhamos “distantes do pecado", e então acrescenta: “Esse acúmulo de palavras foi usado para mostrar o perigo das más companhias", sendo esse, sem dúvida, o ponto principal do versículo.

    O apóstolo Paulo fez uma observação pertinente acerca do assunto:

    Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel, e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar.

    (1Co 10:13)

    Pv 4:16
    Pois não dormem, se não fizerem
    mal. A maioria dos homens, os bons e os não tão maus podem perder o sono se, porventura, se misturarem com alguma atividade nefanda. Porém, o homem realmente mau não consegue dormir enquanto não tiver feito algo de moderadamente ruim. Esse também perde o sono, se não tiver feito alguém cair. Ele aprecia o companheirismo ao pecar. Não gosta de pecar sozinho. Está envolvido até o pescoço na prática do mal e aprecia arrastar outras pessoas para a vereda tortuosa. “Ordinariamente, a consciência culpada supostamente mantém o culpado acordado” (Charles Fritsch, in loc.). Mas os que realmente são maus, só podem dormir quando estão consolados por sua má consciência. Isso nos permite entender um pouco como trabalha a mente criminosa. Há muitas evidências favoráveis ao fato de que as pessoas reaimente más desfrutam do pecado, e, no caso de algumas delas, quanto mais terrível for o ato pecaminoso, maior é o prazer derivado. Em alguns casos, podemos estar tratando com defeitos cerebrais, Há evidência de patologia cerebral em alguns homens maus. Além disso, temos de levar em conta a influência e a possessão demoníaca, que definitivamente fazem algumas pessoas especialmente pecaminosas ser o que são. Uma espécie de maldade cósmica está operando sobre elas. As descrições de Pv 1:11,Pv 1:12 dizem respeito, definitivamente, a pecadores doentios. Não há nada de normal em deíeitar-se em crimes violentos e em solicitar a outros que aprendam esse negócio miserável.

    Quando vistes presentes serem dados àquele jovem, ficaste angustiado. E se não encontrasses alguma maneira de prejudicá-lo, terias morrido.

    (Virgílio, Eclg. iii.14)

    Pv 4:17

    Porque comem o pão da impiedade. O alimento psicológico necessário das pessoas especialmente más é comer e beber a iniqüidade. Essas pessoas têm fome de matar e roubar. Para os hebreus, o pão e o vinho eram artigos comuns da dieta, e não artigos de luxo. Por igual modo, o pão da iniqüidade e o vinho da violência são a dieta psicológica normal do pessoas especialmente malignas. Um dos piores assassinos-violentadores da história dos Estados Unidos foi um jovem que testificou que, quando se iniciou nesse negócio, matar alguém uma vez por ano era o suficiente para satisfazê-lo. Mas então o elemento tempo teve de ser abreviado, e ele precisava matar e violentar alguém a cada três meses. E chegou a tornar-se uma necessidade tão descontrolada que ele tinha o desejo de matar todos os dias. Ele usava muitos truques para induzir suas vitimas a colocar-se em situações que facilitavam o seu prazer. Ele só cessou em suas más ações quando, pela providência de Deus, foi preso por causa de uma mera violação de trânsito, em Salt Lake City. O oficial da polícia que o deteve reconheceu o homem por suas fotografias, e assim, de modo bastante inesperado, apanhou um peixe grande. Esse homem, a propósito, foi executado na cadeira elétrica. O pecado torna-se o coração de um homem quando o pecado se torna descontrolado.
    ... esses que devoram o meu povo, como quem come pão?

    (Sl 53:4)

    Contraste o leitor as cansativas atividades Daquele cujo alimento era cumprir a vontade de Deus (ver Jo 4:34). Para alguns, este versículo subentende que certas pessoas viviam com base no crime, obtendo seu pão e vinho literais dessa espécie de vida. Nesse caso, o versículo é um paralelo direto de Pv 1:13, mas a outra idéia é melhor, se não for mesmo exclusiva. O vs. Pv 4:15 demonstra que todo o contato com tais pessoas, e até com pecadores menores que queiram levar outros à tentação, deve ser evitado. Essa é uma das maneiras pelas quais o homem bom evita a vereda que conduz à destruição.


    Champlin - Comentários de Provérbios Capítulo 4 versículo 14
    Sl 1:1; Sl 17:5.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Provérbios Capítulo 4 do versículo 1 até o 27
    *

    4.1-27 Este capítulo normalmente se divide em três declarações de instrução, cada qual começando com as palavras dirigidas usualmente por um pai a seu filho (vs. 1, 10, 20). A primeira declaração vê a sabedoria como a mais preciosa aquisição (vs. 1-9), a segunda como a vereda para a verdadeira vida (vs. 10-19), e a terceira como o caminho para a retidão (vs. 20-27). Não há referência direta à religião.

    As tradições de sabedoria são compartilhadas por pessoas de diferentes culturas e religiões. Ver as notas em 22.17—24.22. Salomão discutia a sabedoria com pessoas provenientes de outras nações (1Rs 4:29-34; 10.1-7), mostrando como certas características da sabedoria eram compartilhadas, sem importar fronteiras nacionais e religiosas. Em Israel, o discernimento da sabedoria empírica era usado dentro da estrutura do relacionamento do pacto e não podem ser separadas de revelação especial (1.7 e notas).

    * 4:2

    doutrina. Ou "ensinamento". Os termos hebraicos correspondentes enfatizam a atividade de receptividade do aprendiz.

    * 4:3-4 Os sábios continuam a tradição de sabedoria passando às gerações seguintes a sabedoria que aprenderam de seus pais. Idade e experiência não são autoridades absolutas, mas são fatores importantes e devem ser tidas em alto grau (Lv 19:32).

    * 4:4

    e vive. Ver as notas sobre 2.18 e 3.2.

    * 4:6 Note a estrutura paralela deste versículo, onde a segunda linha diz quase a mesma coisa que a primeira, no entanto, com algum desenvolvimento do pensamento. "Não desampares" torna-se a injunção positiva de "amar". A sabedoria é muito mais do que um acúmulo de fatos. Envolve confiança e comprometimento.

    *

    4:7

    O princípio da sabedoria é. Conforme está traduzido, este versículo quer dizer: "A sabedoria é de magna importância; não a negligencies". Um outro sentido possível é este: "A sabedoria é o primeiro interesse" para o aprendiz. A sabedoria está pronta, e aquele que quiser aprendê-la deve começar imediatamente.

    com tudo o que possuis. Jesus usou uma declaração similar sobre como alguém deveria buscar o reino de Deus (Mt 13:45,46).

    * 4:9

    Ver a nota em 1.9.

    * 4:10 Ver a nota em 3.2.

    * 4:11 A metáfora da vida como um caminho ou vereda é comum na sabedoria israelita.

    * 4:13

    porque ela é a tua vida. A vida não pode existir sem a sabedoria. No Novo Testamento, Cristo é chamado de nossa sabedoria (1Co 1:30) e de nossa vida (Cl 3:4).

    * 4:14

    na vereda dos perversos. Tipicamente, a sabedoria contrasta caminhos e idéias em oposição (especialmente nos provérbios concisos dos caps. 10-22). Esse artifício de ensino acentua a vereda da sabedoria opondo vários de seus aspectos com a vereda da insensatez e do mal. Aqui estão contrastados os vs. 11-13 com os vs. 14-17, e o v. 18 com o v. 19.

    * 4:16

    não dormem. O mal se assemelha a um tóxico qualquer. Aqueles que são adeptos dele descobrem que, sem a sua dose diária, eles se tornam incapazes de dormir.

    * 4:17

    comem... bebem. A iniqüidade e a violência tornam-se seu alimento diário.

    * 4:18-19 Estes versículos usam a figura de uma luz que vai crescendo de intensidade para caracterizar a justiça, e uma escuridão impenetrável para a maldade (Jo 8:12; Ef 5:8-13).

    * 4.20-27 Esta instrução contrasta os dois caminhos da sabedoria e da insensatez, mesmo sem usar esses vocábulos. A ênfase recai sobre a concentração mental e sobre a atenção ao ensino da sabedoria, que conduz à vida.

    * 4:21

    coração. Ou a mente (2.2, nota).

    * 4:22

    saúde. Integridade e saúde que incluem o corpo físico (3.8).

    * 4:23

    dele procedem as fontes da vida. Nossos pensamentos, por sua vez, amoldam a maneira de falarmos e de vivermos. Ver Mt 12:35; Mc 7:21; Rm 2:29.

    *

    4.25-27 A sabedoria capacita o indivíduo a manter-se dentro da vereda da vida, sem desviar-se para o lamaçal.



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Provérbios Capítulo 4 do versículo 1 até o 27
    4:3, 4 Uma das maiores responsabilidades dos pais é a de respirar a seus filhos a ser sábios. Aqui Salomão diz como seu pai, Davi, respirou-o a procurar a sabedoria quando era jovem ("tenro de idade") (vejam-se 1Rs 2:1-9 e I Crônicas 28:29 para a recomendação completa do Davi para seu filho). Isto possivelmente motivou a que Salomão pedisse a Deus sabedoria por cima de qualquer outra coisa (1Rs 3:9). A sabedoria pode transmitir-se de pais a filhos, de geração em geração. Finalmente, é obvio, toda sabedoria procede de Deus. Os pais só podem exortar a seus filhos para que se voltem para O. Se seus pais nunca o ensinaram, a Palavra de Deus atua como uma mãe ou um pai amoroso e compassivo para você. Pode aprender das Escrituras e assim criar um legado de sabedoria à medida que ensine a seus filhos.

    4.5-7 Se quiser sabedoria, deve decidir-se a ir em detrás dela. Uma vez começado o caminho, não importa quão difícil se torne, necessita-se determinação para não abandonar a busca. Este não é um passo que se dá uma só vez na vida, a não ser um processo diário de eleição entre dois caminhos: o do mal (4.14-17,
    19) e o do bem (4.18). Nada é mais importante ou de maior valor que isto.

    4:7 Davi ensinou ao Salomão quando era menino que procurar a sabedoria de Deus era o mais importante que podia fazer. Salomão aprendeu bem a lição. Quando Deus apareceu ante o novo rei para lhe conceder qualquer petição, Salomão escolheu a sabedoria por cima de qualquer outra coisa. Nós também devemos fazer que a sabedoria de Deus seja nossa primeira opção. Não temos que esperar a que O apareça ante nós. Com valor podemos lhe pedir sabedoria hoje mediante a oração. Jc 1:5 nos assegura que Deus concederá sorte petição.

    4.13-17 Inclusive os amigos podem lhe fazer cair. Para muitos lhes resulta difícil aceitar que os amigos e conhecidos possivelmente os tentem a fazer algo mau. Os jovens desejam aceitação, portanto, não querem confrontar nem criticar a um amigo por planos ou ações errôneas. Muitos outros inclusive não querem ver como as ações de seus amigos os metem em problemas. Embora devemos aceitar a outros, necessitamos um saudável cepticismo a respeito da conduta humana. Quando se der conta das más influências, proceda com cuidado. Não permita que seus amigos o façam cair em pecado.

    4.23-27 Nosso coração, nossos sentimentos de amor e desejos, dita em grande maneira como vivemos devido a que sempre encontramos o tempo para fazer o que desfrutamos. Salomão nos diz que tomemos cuidado com nossos afetos, que nos asseguremos e concentremos nesses desejos que nos manterão no bom caminho. Assegure-se de que seus afetos o levem para a direção correta. Ponha limites a seus desejos: não vá detrás de tudo o que veja. Olhe para frente, mantenha seus olhos fixos na meta, não se desvie no que lhe pode conduzir a p

    ESTRATÉGIA PARA UMA VIDA EFICAZ

    Começa com: Sabedoria de Deus. Respeitar e apreciar a Deus pelo que O é. Reverenciar e temer ao Deus todo-poderoso em agradecimento.

    Requer: Aplicação moral. Confiar em Deus e sua Palavra. Permitir que sua Palavra nos fale pessoalmente. Estar dispostos a obedecê-lo.

    Requer: Aplicação prática. Atuar na direção de Deus na entrega diária.

    obtém-se: Vida eficaz. Experimentar o que Deus faz com nossa obediência.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Provérbios Capítulo 4 do versículo 1 até o 27
    K. A verdadeira sabedoria é ensinado na HOME (4: 1-27)

    1 Ouvi, meus filhos, a instrução do pai,

    E assistir a conhecer entendimento:

    2 Pois eu dou boa doutrina;

    Renuncie vós não a minha lei.

    3 Porque eu era filho aos pés de meu pai,

    Tenro e único em estima diante de minha mãe.

    4 E ele me ensinou, e disse-me:

    Retenha o teu coração as minhas palavras;

    Guardareis os meus mandamentos e vive;

    5 Adquire a sabedoria, adquire o entendimento;

    Não te esqueças nem te desvies das palavras da minha boca;

    6 Não a abandones, e ela vai te preservar;

    Ame-a, e ela te guardará.

    7 A sabedoria é a coisa principal; portanto, obter sabedoria;

    Sim, de todo o teu entendimento ficando get.

    8 Exalte-la, e ela vai promover a ti;

    Ela vai trazer-te honrar, quando tu fazes abraçá-la.

    9 Ela dará à tua cabeça uma grinalda de graça;

    Uma coroa de beleza vai te entregará.

    10 Ouve, filho meu, e aceita as minhas palavras;

    E os anos da tua vida são muitas.

    11 Eu te ensinei o caminho da sabedoria;

    Guiei-te pelas veredas da retidão.

    12 Quando saíres, teus passos não devem ser embaraçoso;

    E se correres, tu não tropeçar.

    13 Apega-te à instrução; não deixá-la ir:

    Mantê-la; pois ela é a tua vida.

    14 Não entres na vereda dos ímpios,

    E não andar no caminho dos maus.

    15 Evita-o, não passes por ele;

    Vire a partir dele, e passar adiante.

    16 Pois não dormem, se não se fazer o mal;

    E seu sono é levado embora, a menos que elas causam alguns a cair.

    17 Porque comem o pão da impiedade,

    E beber o vinho da violência.

    18 Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora,

    Que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.

    19 O caminho dos ímpios é como a escuridão:

    Eles não sabem em que tropeçam.

    20 Filho meu, atenta para as minhas palavras;

    Inclina o teu ouvido às minhas instruções.

    21 Não se apartem elas de diante dos teus olhos;

    Mantê-los no meio do teu coração.

    22 Porque são vida para os que as acham,

    E saúde para todo o seu corpo.

    23 Mantenha o teu coração, com toda a diligência;

    Para fora dele procedem as fontes da vida.

    24 Coloque longe de ti uma boca rebelde,

    E lábios perversos para longe de ti.

    25 Os teus olhos olhem para a frente,

    E as tuas pálpebras olhem diretamente diante de ti.

    26 de nível fazer a vereda de teus pés,

    E serão seguros todos os teus caminhos.

    27 Vire não para a direita nem para a esquerda:

    Retira o teu pé do mal.

    É um fato preocupante que os verdadeiros valores e moralidade são sempre apenas uma geração removido da possível extinção. Não é o suficiente para que a geração atual foi ensinado o caminho da justiça e da justiça por seus pais; a tocha de retidão e justiça deve tão certamente ser passada para os nossos filhos, que por sua vez deve dá-lo undimmed a seus filhos. Para uma geração para permitir que a luz para sair significaria que as gerações seguintes devem ser condenados a tropeçar na escuridão.

    A verdade deste princípio aplica-se principalmente para a continuação da justiça e da moralidade. Fatos da história e da ciência pode ser revivido e trazida à luz, mesmo depois de uma idade das trevas em que foram amplamente ignorados ou esquecidos, porque eles vão provavelmente ter sobrevivido em uma forma tangível, como por escrito. As verdades da justiça e da moralidade, porém, dificilmente pode ser transmitido com significado vivo por meio de registros escritos. Eles são "apanhados" mais do que lhes é ensinado. Sua transmissão exige a agência ou o exemplo de um professor, um professor "vivo" que apoia ou demonstra a verdade das palavras que ele diz. Assim, embora suas palavras reais podem muitas vezes ser esquecido pelo aluno, a demonstração da verdade de suas palavras e através de sua vida terá um impacto indelével sobre a pupila. Justiça e da moralidade pode, então, viver na pupila, que por sua vez irá passá-las para aqueles que estão sob a influência de sua vida.

    Nada ilustra esta importância do ensino através de "palavras vivas" mais do que a grande ênfase no judaísmo tradicional na casa como a primeira escola da criança israelita. "Não há lugar melhor para adquirir instrução religiosa do que em casa, e não há melhor momento do que no início da vida. A criança aprende não apenas por preceito, mas também pelo exemplo dos pais ao seu redor. Essas impressões iniciais permanecer com ele por toda a vida e moldar seu caráter. "No início desta seção, o homem sábio não faz apologia sobre a sua própria experiência como uma criança e sobre sua preocupação de passar a boa doutrina ou os "bons preceitos" (RSV) que ele recebeu de seu pai. A LXX traduz versículo 2a , "Um bom presente que eu dou a você", que é, certamente, implícita no hebraico leqach , "aquilo que é recebido," e, muitas vezes usado para indicar essas coisas entregues a partir de uma geração para outra, como ensinamentos, tradições, ou ideais (ver 2Ts 3:6 )? Poderia qualquer pai dar um presente melhor para seus filhos do que o "bom conselho" (Scott) que ele recebeu de seu pai e achava tão verdadeiro em sua própria experiência que ele agora fala dele como a minha leiou "ensinar" (margem ASV, RSV)? Assim, como ele ensina a seus filhos (em hebraico banim também pode ser traduzida como "filhos", como na LXX, Toy, Moffatt), suas palavras ganham ainda mais significado e valor, porque ele fala com conhecimento em primeira mão. Se é verdade que "a fonte da autoridade do ensino é a experiência do professor," seria tão verdadeiro que o homem sábio tem todo o direito de esperar ou até mesmo exigir que seus filhos "prestar atenção" (v. Pv 4:1. ; conforme Rom 0:21. ). O homem sábio implica algo semelhante quando ele diz: Guarda meus mandamentos, e vive (v. Pv 4:4 ).

    O homem sábio não poderia ser mais positivo do que em sua insistência repetida diz respeito à sabedoria: "Adquire a sabedoria! (V. O entendimento! " 5 , Scott). O versículo 7 enfatiza esta mesma ideia: "O princípio da sabedoria é: Adquire a sabedoria!" (margem ASV, que é gramaticalmente mais provável). Sabedoria, como qualquer prêmio vale a pena, não virá unsought, sem esforço para alcançá-lo. O versículo 7 pode ser "uma forma contundente de dizer:" O que é preciso não é cérebros ou oportunidade, mas decisão. Você quer isso? Venha e pegue. " "O segundo stich ou linha das unidades verso casa a urgência de seu conselho: . de todo o teu recebendo, adquire o entendimento Tão grande é este prêmio que a sabedoria é para ser adquirido "à custa de tudo que você tem" (Confraria). O versículo 9 conclui esta seção com a promessa típica do adorno que a sabedoria traz seu possuidor (Pv 1:9 ).

    De uma forma que lembra o Sl 1:1 ), enquanto que a segunda leva à violência e caos. A promessa do Antigo Testamento de "muitos anos" (Scott) inclui muito mais do que anos empilhados em cima de anos. Na verdade, anos intermináveis ​​cheios de confusão e desespero seria uma maldição do que uma bênção. "Muitos anos" são a desejar somente se eles estão cheios de experiências e relacionamentos satisfatórios e significativos. Essa plenitude só traz sabedoria, por meio da sabedoria é o caminho de Deus.

    Não há dúvidas quanto a condenação do homem sábio de o caminho dos maus e seu conselho a respeito dela: "Não se aventurar no caminho dos maus, nem colocar o pé na mesma estrada como o ímpio; evitá-lo! Não cruze-o! Faça um desvio e manter no seu caminho "(vv. Pv 4:14-15 , Scott). "Abster-se de toda a aparência do mal" (. 1Ts 5:22 , KJV) é sempre um bom conselho e prática (28:28 ; Sl 34:14. ; Pv 4:16. ; Rm 12:9 , Moffatt)!

    O contraste sumário entre o caminho dos justos e o caminho dos ímpios nos versículos 18:19 nos leva a várias observações: (1) O justo não tenho nenhuma hesitação em viver suas vidas à luz do dia, a céu aberto, onde todos os homens podem ver, enquanto o ímpio exigir a escuridão como um manto ou capa por seus atos. (2) A luz espiritual, moral e intelectual vem ao mundo através de bons homens (Mt 5:14. ), enquanto os homens maus trazer apenas escuridão, corrupção e escravização. (3) A justiça vai conquistar ou superar maldade tão certo como o dia perfeito (literalmente, "meio-dia") dissipa as trevas da meia-noite (Jo 1:5. ).

    No padrão do hebraico tradicional e educação judaica, o homem sábio repete seu apelo para ouvir seus conselhos (v. Pv 4:20 ), aparentemente mais conscientes do que muitos de nós que "uma parte importante da piedade reside na atenção obstinada às verdades familiares. "Assim, ele não mede esforços em mostrar que a vida sábia envolve a totalidade do nosso ser. (1) Verdade e conhecimento entrar nossas vidas através dos portões ouvidos e olhos (vv. Pv 4:20-21 ). Assim, nós somos responsáveis ​​por tudo o que escolher para ouvir e ver. (2) A verdade é armazenado, assimilada em coração (lev , que geralmente significa "a mente", a fonte do pensamento, bem como as emoções). (3) A verdade então é vivida através da boca , os olhos e os pés (vv. Pv 4:24-26 ). As palavras que falamos, a direção em que nós olhamos, os caminhos em que andamos são a expressão dos pensamentos de nossa mente e "da abundância do coração" (Lc 6:45 ). Aqui nós temos uma expressão única da interioridade da religião. Com sua grande ênfase na conduta e ética adequada, o homem sábio também enfatiza o fato de que apenas quando o coração está certo irá seus atos ser verdadeiramente direita. Estranhamente, o judaísmo e até mesmo alguns cristãos se esqueceram de que "a salvação, afinal de contas, não é uma questão de viver de acordo com um código de ética. É uma questão de coração. Depois que o coração está bem com Deus boa conduta flui de suas fontes ocultas (conforme Mt 15:18 ). "Um código de ética puramente externa em breve será cancelado pelo que flui do coração. O poder de falar em linha reta, olhar em linha reta , e andar em linha reta vem apenas com o coração que está bem com Deus.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Provérbios Capítulo 4 do versículo 1 até o 27
    A sabedoria melhora nosso caminho (Pv 4:0; Fp 2:12-50; Fp 1:6). Salomão dá diversas instruções que devemos seguir se quisermos que Deus melhore nosso caminho:

  • Procure a sabedoria (vv. 1-13)
  • Parece que Salomão está dizendo: "Lembro-me quando era jovem, e meu pai tentava ensinar-me o ca-minho certo. Agora que estou mais velho e sou pai de mim mesmo, sei que ele estava certo". Não adianta apenas conseguir sabedoria; deve-mos também guardá-la e não dei-xar que se vá. "Retém a instrução." Ponha as mãos nela. O versículo 12 promete que o caminho da pessoa sábia não se "embaraçarfá]" (não será obstruído). O crente que obe-dece à Bíblia evita as armadilhas e os obstáculos que os outros encon-tram em seus desvios longe da von-tade do Senhor.

  • Evite a tentação e o pecado (vv. 14-19)
  • Aqui, Salomão ensina que devemos nos afastar do pecado e do mal. Como cristãos, não podemos viver isolados do mundo, pois temos de conviver com as pessoas e tentar ga-nhá-las para Cristo, mas não pode-mos nos deixar contaminar por seus pecados nem seguir seus caminhos. A antiga alegoria ainda é boa: tudo bem quando o barco está na água, mas não é bom sinal quando a água está dentro do barco. O cristão pode estar no mundo, mas o mundo não pode estar no coração do cristão. Neste mundo, há pessoas más que só esperam por uma chance para ti-rar vantagem dos jovens insensatos que ignoram as advertências da Bí-blia.

  • Guarde sua vida (vv. 20-27)
  • O versículo 23 declara: "Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o cora-ção, porque dele procedem as fontes da vida". O coração é a chave mestra da vida. Um coração errado sempre gera uma vida errada. Aceitar o pe-cado no coração polui a vida inteira. Salomão adverte-nos também de que devemos guardar nossos lábios (v.23), pois eles podem nos levar a pe-car. O coração controla a língua (Lc 6:45), portanto o coração guardado resulta em lábios guardados. A boca falsa é orgulhosa e fala com desdém e arrogância. O cristão sempre deve di-zer as palavras em amor (Ef 4:15,Ef 4:31) e temperá-las com sal (Cl 4:6). Nós devemos guardar nossos olhos (v. 23a fim de assegurar que os man-temos em Jesus Cristo e nos objetivos que ele tem para nós (He 12:1-58; Fp 3:12-50). Eva permitiu que seus olhos vagueassem, e isso a levou ao peca-do (Gn 3:6), e João adverte a respeito da "concupiscência dos olhos" (1Jo 2:15-62). Sansão não olhou para a frente, mas para o mel imundo do corpo do leão morto, e isso levou-o à profanação e à desobediência (Jz 14:8ss). Por fim, Salomão incita-nos a pensar bem sobre a vereda que segui-remos (v. 26), examinar nossa vida, ver para onde estamos indo. Sócrates disse: "A vida sem questionamento não tem valor". Deus sonda (exami-na) nossa vida (5:21), e nós também devemos examiná-la.

    Viva na Palavra de Deus, e ele guardará o seu caminho, guiará seus passos e melhorará sua vereda para a glória de Jesus Cristo.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Provérbios Capítulo 4 do versículo 1 até o 27
    4.3 Filho.. pai. Podemos entender que Salomão, aí, fala de Davi e da instrução recebida da parte desse rei; de mais a mais foi ele filho único de Bate-Seba.

    4.7 O segredo da sabedoria é desejá-la acima das demais coisas de vida; Deus mesmo a concede para quem assim a procura (Jc 1:5-59).

    4.13 Ela é a tua vida. Não se deve encarar a Palavra de Deus como um difícil fardo de doutrina e de prática, uma sentença pesada (Jr 23:33-24). Na realidade, esta palavra nos aponta para Cristo, cujo jugo é suave (Mt 11:28-40), cuja atuação é conceder-nos a vida em abundância (Jo 10:10), cujos mandamentos trazem a plenitude da comunhão com Deus e da presença do Consolador (Jo 14:12-43). Devemos reconhecer a sabedoria divina como luz para os nossos caminhos (Sl 119:105), guia eterna e infalível (Sl 119:89).

    4.14 Vereda dos perversos. Conforme Sl 1:1. É inevitável aos filhos de Deus entrarem em contato com os ímpios, enquanto se acham neste mundo; mas não devem deliberadamente procurar sua companhia ou imitá-los, para não compartilhar sua sorte. Antes devem evitá-los (15-19 e v. 27).

    4.17 A maldade se lhes tornou tão natural como a comida e a bebida.
    4.18 Até ser dia perfeito. Isto é, ser meio-dia.

    4.19 Jesus citou este provérbio. O próprio Salvador parece referir-se ao livro dos provérbios em Jo 12:35 (conforme Pv 4:19), Jo 8:24 (conforme Pv 5:23), Jo 6:47 (conforme 8.35), etc., expressando, às vezes, de maneira negativa, o que os provérbios positivamente afirmam, reduzindo o que foi dito por Salomão ou apresentando a verdade do provérbio em forma de parábola (conforme Pv 14:11 e Mt 7:24-40).

    4.22 Compare as notas Dt 3:8 e Dt 4:13.

    4.23 Coração. Esta palavra na Bíblia denota a sede dos sentimentos e impulsos do homem. Segundo Lc 6:45 "a boca fala do que está cheio o coração". Por ser o corpo do cristão o santuário do Espírito Santo (1Co 6:19; Rm 8:26, Rm 8:27) convém guardarmos o nosso coração, estando atentos à Sua voz (1Ts 5:19).

    4:25-27 A idéia geral é evitar a indevida interferência em assuntos particulares de outrem, concentrando nossas energias no cumprimento de nossos próprios deveres; ser mexeriqueira é condenado pela Lei (Lv 19:16). Esta idéia inclui a de evitar maledicência (24); a pureza provém da conservação da sabedoria divina no íntimo (20-22).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Provérbios Capítulo 4 do versículo 1 até o 27

    5) A herança preciosa da sabedoria (4:1-27)
    v. 3,4. meu pai [...] me ensinava: sublinha-se aqui o princípio veterotestamentário de que verdade e história são mantidos e perpetrados por meio da família. A nossa era de rápidas mudanças e transformações faria bem em reaprender a lição da obediência aos mandamentos imutáveis para ter a vida como recompensa. Assim, o pai insta o filho a valorizar sua herança e se esforçar para se apropriar dela. v. 7. use tudo o que você possui para adquirir entendimento-, adquirir traduz o verbo geralmente traduzido por “comprar”. Esse “adquirir” é algo que tem preço e requer não a habilidade acadêmica, mas a disposição para fazer o esforço de aprender e praticar o que é correto. Os v. 10-19 desenvolvem o tema veterotestamentário dos “dois caminhos” (v.comentário Dt 2:20; Dt 3:23). v. 11. caminho da sabedoria [...] veredas retas-, contrasta com vereda dos ímpios [...] caminho dos maus (v. 14). Nos dois casos, há um compromisso com uma direção, um estilo de vida regular e constante. Há uma objetividade clara acerca disso em todo o livro de Provérbios, algo completamente diferente da subjetividade moderna que permite que cada pessoa escolha por Sl mesma. Não importa o que cada um pense (14.12), isso não muda a realidade. O Senhor é o árbitro final (v.comentário Dt 5:21; Dt 15:9; Dt 16:2). Jesus usa a figura em Mt 7:13,Mt 7:14. Aprender é um processo de duas vias. Eu o conduzi [...] e o encaminhei (v. 11) descreve o investimento de cuidado e tempo por parte do instrutor; aceite (v. 10), Apegue-se à [...] (v. 13), Veja bem por onde anda (v. 26) são expressões que descrevem a participação e envolvimento por parte do aprendiz. Há uma urgência nesse texto que desafia a negligência ou a indecisão na educação moral. v. 18,19. a luz [...] densas trevas-, um contraste bíblico fundamental, rico em significado (Gn 1:18; 2Co 4:6; Jo 1:5; Jo 3:19). O crescimento constante na luz dá esperança e traz realização; a ironia trágica do v. 19b é característica de diversas maquinações espertas dos maus desde aqueles dias até hoje.

    Os versículos finais repetem a necessidade do envolvimento pessoal, a dedicação completa do coração, da fala, dos olhos e dos pés no caminho da sabedoria. A ênfase na importância das palavras reflete a mensagem fundamental de Dt 8:3. E nisso que consiste a vida, e não em coisas materiais. Por isso, o pedido urgente: Nunca as perca de vista (v. 21), Afaste da sua boca as palavras perversas (v. 24), Olhe sempre para a frente (v. 25), Veja bem por onde anda (v. 26), Não se desvie (v. 27).

    v. 23. guarde o seu coração — esse versículo não ensina a circulação do sangue (antes de William Harvey!), mas a importância da mente inabalável. O coração (heb. lêb) não é o centro das emoções ou da afeição, mas o centro da personalidade, das decisões, da compreensão; assim, às vezes a NVI traduz por “juízo” (6.32; 7.7). Por isso, dele depende toda a sua vida (“porque dele procedem as fontes da vida”, ARA), para o bem ou para o mal (Mc 7:21-41; Fp 4:7). Esse versículo talvez tenha sido a “escritura” à qual Jesus se referiu em Jo 7:38.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Provérbios Capítulo 1 do versículo 1 até o 18

    INTRODUÇÃO

    A Doutrina dos Provérbios. A essência do Livro dos Provérbios é o ensino da moral e dos princípios éticos. A peculiaridade deste livro é que ele ensina principalmente por meio de contrastes. Especialmente dignos de nota são os capítulos 10-15, onde quase todo versículo distingue-se pela palavra "mas".

    Na primeira seção, os capítulos 1-9, também foram empregados contrastes entre o bem e o mal. O bem nesta seção está indicado por diversas palavras sabedoria, instrução, entendimento, justiça, juízo, eqüidade, conhecimento, discernimento, saber, conselhos – mas especialmente sabedoria, que aparece dezessete vezes nesta porção e vinte e duas vezes no restante do livro. A bem conhecida declaração de Pv 1:7, "o temor do Senhor é o princípio do saber", repetida no final da seção (Pv 9:10) pode ser considerada o tema do livro. Esta declaração reaparece ao pé da letra (com as cláusulas invertidas) no alfabético Sl 111:10, e em forma quase idêntica no clímax do capítulo 28 de Jó, o qual descreve em forma altamente poética a busca da sabedoria.

    Peculiar a esta seção de Provérbios é a personificação da sabedoria como se fosse uma mulher. Pela primeira vez aparece em Pv 3:15. Pv 7:4 abre o caminho à personificação: "Dize à sabedoria: Tu és minha irmã". Ela se completa nos capítulos Pv 8:1 e 9, onde a Sabedoria convida os tolos a participarem de sua festa. Só em Provérbios e só nesta primeira parte a sabedoria foi assim personificada.

    É essencial à compreensão desta primeira parte que se reconheça esta personificação. Considerando que "sabedoria" em hebraico é um substantivo feminino, é natural e prontamente personificada em uma mulher. Mais do que isto, o autor aqui contrasta a "sabedoria", uma mulher virtuosa, com a prostituta, a mulher estranha. E tal como a sabedoria representa todas as virtudes, provavelmente a mulher estranha tipifica e inclui todo o pecado.

    O contraste é estudado e artístico. A Sabedoria clama nas ruas (Pv 8:3). Seu convite é: "Quem é simples, volte-se para aqui" (Pv 9:4,Pv 9:18), faz um convite idêntico: "Quem é simples, volte-se para aqui" (Pv 9:16), na jurisprudência (1Rs 31:1, a doutrina é apresentada quase que exclusivamente através de versículos isolados. Através do capítulo 15, o ensino é feito por meio de contraste, indicado por um 'irias" no meio de quase todos os versículos. Subseqüentemente há paralelos de idéias mais freqüentes que os contrastes. Esta seção cobre uma larga escala de assuntos e torna difícil fazer um esboço. O ponto de vista, contudo, é bastante consistente. Salomão faz um contraste entre a sabedoria e a loucura. E, como na Seção l, não é a inteligência versus a estupidez; é a sabedoria moral versus o pecado. Nesta seção a sabedoria não está personificada, mas os mesmos sinônimos da Seção I foram usados aqui em se tratando dela – entendimento, justiça, instrução. O louco também tem o seu paralelo: o zombador, o preguiçoso, o obstinado.

    As seções seguintes (veja Esboço) continua nesta linha. Conforme Toy destaca (Crawford H. Toy, ICC sobre Proverbs, pág. xi), a ética do livro é muito alta. Honestidade, verdade, respeito pela vida e propriedade são os pontos nos quais se insiste. Os homens são aconselhados a exercerem a justiça, o amor, a misericórdia para com os outros. Uma boa vida familiar, com cuidadosa educação das crianças e um alto padrão feminino é o que se reflete.

    Quanto ao aspecto religioso, o Senhor se entende como o autor da moral e da justiça, e o monoteísmo é pressuposto. As referências à Lei e à profecia (Pv 29:18) ao sacerdócio e aos sacrifícios (Pv 15:8; Pv 21:3, Pv 21:27) são poucas, no entanto. O autor fala de si mesmo, inculcando princípios de boa conduta como vindos do Senhor.

    Autoria. O nome de Salomão aparece em três partes do livro - Pv 1:1;

    COMENTÁRIO

    1. O Tributo de Salomão à Sabedoria, o Temor do Senhor.

    2. 1:1 - 9:18.


    Moody - Comentários de Provérbios Capítulo 1 do versículo 8 até o 18

    B. Sabedoria, a Mulher Virtuosa, Versus a Mulher Má. 1:8 - 9:18.

    Nesta seção o método de ensino por meio do contraste ficou lindamente ilustrado. Nas seções mais importantes, a Sabedoria personificada é colocada em oposição ao pecado (veja Introdução, A Doutrina dos Provérbios).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Provérbios Capítulo 4 do versículo 10 até o 19
    g) A sétima lição (Pv 4:10-19)

    O tema é "Abomina aquilo que é mal". Uma vez mais o mestre dá início à sua lição com uma urgente injunção a seus alunos, para que se deixem ensinar e se apeguem firmemente às lições aprendidas (10-13). Uma vez mais é dito que a possessão da sabedoria conferirá vida longa (10). Os alunos já tinham aprendido, por seu ensino, em que direção jaz a sabedoria (11). Em lugar de carreiras direitas (11), é preferível a tradução "veredas da retidão", isto é, de conduta moral da vida. A sabedoria que se exibe por meio de tal conduta será um guia seguro para a verdadeira liberdade (12). Embaraçarão é uma palavra bem expressiva sobre os movimentos cheios de obstáculos e restrições daqueles que deixam o "caminho da sabedoria" e as "veredas da retidão". A urgência de apegar-se a essa disciplina é bem ilustrada no acúmulo de expressões no vers. 13. Oesterley traduz a última frase como: "porque a sabedoria é tudo em tudo para um homem".

    Os vers. 14-19 contêm advertências para que se evitem os desvios seguidos pelos ímpios (14-15), uma descrição sobre os homens que os seguem (16-17), e vívidos e contrastantes quadros do que é seguir a estrada certa (18) e os desvios (19). O vers. 17 provavelmente se refere aos iníquos que ganham seu sustento mediante a iniqüidade e a violência (cfr. Pv 20:17), embora isso também possa significar que o mal é seu alimento e bebida e prazer constante (contrastar com Jo 4:34). Luz da aurora (18) não é tão literal como certas versões, que dizem "luz brilhante", mas como está aqui fica melhor transmitida a idéia. "Assim como o sol vai subindo pelos céus, brilhando cada vez mais, desde o mais desmaiado palor da madrugada até atingir sua altura meridiana, onde parece permanecer firme e imóvel: assim é a vereda da retidão. Seu sol se mantém afinal firme nos céus, e não se apressa em descer por todo o dia eterno" (Perowne). Dia perfeito significa "pleno meio dia". Com este vers. cfr. Is 2:5.


    Dicionário

    Andes

    substantivo deverbal Ação de andar; ato de caminhar, de dar passos, de se mover em direção a: não é necessário que tu andes tanto tempo para chegar lá!
    Etimologia (origem da palavra andes). Forma Der. de andar.
    substantivo masculino plural Designação da cordilheira situada na América do Sul; as pessoas que habitam essa cordilheira: Cordilheira dos Andes.
    Etimologia (origem da palavra andes). Do antropônimo Andes.
    substantivo masculino plural Uso Antigo. A ou das.
    Etimologia (origem da palavra andes). Do latim amites.

    Caminho

    substantivo masculino Faixa de terreno para trânsito de pedestres ou de veículos; estrada.
    Figurado Meio de alcançar um resultado; direção: o caminho do sucesso.
    Espaço a percorrer de um lugar para outro: a linha reta é o caminho mais curto entre dois pontos.
    Roteiro de viagem; itinerário: vou pelo caminho mais curto.
    Modo como uma sequência de acontecimentos ocorre; tendência: neste país a educação segue pelo caminho errado.
    Antigo Rumo marítimo: o caminho das Índias.
    expressão Caminho de ferro. Via de comunicação que utiliza veículos sobre trilhos de ferro entre cidades, países etc.; estrada de ferro.
    Etimologia (origem da palavra caminho). Do latim camminus; de origem celta.

    Esta palavra aparece na Bíbliano sentido de via, de estrada (Gn 16:7Nm 14:25 – Mc 10. 32). Muitas vezes o termo ‘caminho’ significa os simples hábitos da vida – ‘endireitai os vossos caminhos’ – ‘todo ser vivente havia corrompido o seu caminho na terra’ (Gn 6:12 – 19.31 – Jr 32:19). ‘Caminho do Senhor’ quer dizer o que Ele é em relação a nós: ‘os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos’ (is 55:8). ir ‘pelo caminho de todos os da terra’ (Js 23:14) significa estar para morrer, na sua viagem para a sepultura. Caminho duro representa o caminho dos pecadores (Jz 2:19). Jesus Cristo é chamado o Caminho (Jo 14:6), pois que é por Ele somente que os crentes obtêm a comunicação com o Pai. Estas expressões ‘o Caminho’, ‘este Caminho’, usavam-se a respeito da crença e prática cristãs (At 9:2 – 19.9,23 – 22.4 – 24.14,22), talvez para contrastar com o sistema judaico de regras para a vida diária, chamadas Halacote ou Caminhos.

    estrada, via, trilha, raia, vicina, carreiro, azinhaga, picada, senda, vereda, atalho. – Todas estas palavras têm de comum a propriedade de designar “espaço aberto conduzindo de um lugar a outro”. – Caminho não sugere mais que a ideia de “espaço ou trilho livre entre dois pontos”. – Estrada é “caminho largo, construído com mais ou menos arte, e de modo que se preste ao tráfego de veículos”. Há estradas de rodagem, estradas de ferro, etc. Por influência do francês, já se diz também – caminho de ferro. – Via só dá ideia do meio de comunicação entre um e outro ponto. É assim que tanto dizemos – via terrestre, como – via marítima, ou fluvial (e não – estrada, nem mesmo caminho). – Trilha (ou trilho) é caminho estreito, aberto por entre obstácu- 248 Rocha Pombo lo. Nesta acepção, trilha é vocábulo mais próprio e mais usado do que trilho, pois este designa melhor o sulco, a passagem rápida para transpor um embaraço. – Raia é, aqui, “uma curta trilha destinada a jogos de corrida”. – Vicina é termo pouco usado, empregando-se, em vez dele, a locução – caminho vicinal – para indicar os “pequenos caminhos, que levam de um caminho geral ou de uma estrada, para os lugares vizinhos”. – Carreiro é “caminho estreito, aberto pelo tráfego de carros”. – Azinhaga é também “caminho estreito”, mas sugere a ideia de “complicado e escuso”. – Picada é “trilha mal aberta em floresta, cortando-se apenas as árvores, numa certa direção”. – Senda, se se atende à respetiva origem (do latim semita de semis + iter) deve significar “meio caminho”, ou caminho muito estreito por onde mal pode passar-se. Não se compreende como é tão usada esta palavra na frase – a senda..., e até – “a larga” senda do progresso... Talvez só se explique isso pela beleza fônica do vocábulo. – Vereda é “trilha tão maldistinta que apenas parece marcar o rumo seguido”. – Atalho é “caminho estreito, trilha, azinhaga por onde se evitam as longas curvas do caminho geral”.

    O caminho celeste é o dia que o Pai nos concede, quando aproveitado por nós na prática do bem. Cada hora, desse modo, transforma-se em abençoado trecho dessa estrada divina, que trilharemos até o encontro com a grandeza e a perfeição do Supremo Criador, e cada oportunidade de bom serviço, durante o dia, é um sinal da confiança de Deus, depositada em nós. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O caminho oculto• Pelo Espírito Veneranda• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 19


    Caminho CAMINHO DO SENHOR

    Nomes dados à religião dos primeiros cristãos e ao seu modo de vida (At 19:9; 22.4).


    Caminho A estrada que conduz à vida eterna. Jesus ensinou que não existia uma pluralidade de caminhos; apenas que ele era o único que levava ao Pai (Jo 14:4-6). Em termos humanos, esse caminho é tão estreito que segui-lo é impossível sem uma prévia conversão (Mt 7:13ss.; Mt 5:20; 18,8ss.; 25,21.23).

    Entrar

    verbo intransitivo Passar para dentro, introduzir-se, penetrar: entrar sem convite.
    Recolher-se à casa.
    Intrometer-se, intervir, interferir: não entre em briga de marido e mulher.
    Invadir.
    Encaixar-se, ajustar-se: a chave não entra na fechadura.
    Ser admitido, adotar uma profissão, fazer parte de: entrar para a Academia, o magistério, um partido.
    Ser um dos elementos constituintes de: entra muito orgulho no seu procedimento.
    Iniciar: entrar em negociações, entrar na matéria.

    Maus

    masc. pl. de mau

    mau
    (latim malus, -a, -um)
    adjectivo
    adjetivo

    1. De qualidade fraca ou insuficiente (ex.: mau texto).BOM

    2. Que não presta; que não serve para a sua função ou propósito (ex.: má qualidade).BOM

    3. Que não cumpre os seus deveres ou não desempenha bem as suas funções (ex.: actriz; mau funcionário).BOM, COMPETENTE, CUMPRIDOR

    4. Que demonstra inabilidade ou incapacidade na realização de alguma coisa (ex.: ele é mau a fazer bolos, mas os salgados são deliciosos). = DESAJEITADO, DESASTRADO, INÁBILBOM, HÁBIL, HABILIDOSO, DESTRO

    5. Que tem defeito ou apresenta falhas. = DEFEITUOSO, DEFICIENTE, MALFEITOBOM, PERFEITO

    6. Que é ética ou moralmente pouco correcto no seu comportamento ou nas suas atitudes (ex.: ele não é má pessoa; mau carácter). = RELES, VILBOM

    7. Que apresenta estado desfavorável (ex.: o avião não pode aterrar devido às más condições atmosféricas).BOM

    8. Que traz prejuízos ou desvantagens (ex.: fumar é mau para a saúde; a compra de acções foi um mau investimento). = DANOSO, PREJUDICIALBENÉFICO, BOM, VANTAJOSO

    9. Que tem consequências muito negativas (ex.: má experiência; mau resultado). = DESASTROSO, FUNESTO, NOCIVOBOM, FAVORÁVEL

    10. Que apresenta dificuldades ou obstáculos (ex.: o caminho é mau, mas vale a pena). = DIFÍCILFÁCIL

    11. Que foi pouco produtivo ou pouco rentável (ex.: má safra; o balancete apresenta um ano mau).BOM

    12. Que se caracteriza pela indelicadeza ou rispidez (ex.: ela tem mau feitio; hoje está de mau humor).AFÁVEL, BOM, CORTÊS

    13. Que não agrada aos sentidos (ex.: mau cheiro; mau sabor).BOM

    nome masculino

    14. Conjunto de coisas, qualidades ou acontecimentos considerados negativos ou prejudiciais. = MAL

    15. Pessoa mal-intencionada ou que se considera ter uma postura moral incorrecta (ex.: considerou maniqueísta tentar distinguir os bons e os maus).BOM

    16. Pessoa que pouco valor em alguma coisa ou que tem um desempenho sem qualidade em determinada actividade (ex.: a tarefa permitiu excluir os maus).BOM

    17. Aquilo que tem qualidades negativas; lado negativo de alguma coisa (ex.: ele só consegue ver o mau deste acontecimento).BOM

    interjeição

    18. Expressão designativa de reprovação ou de desgosto.

    Superlativo: malíssimo ou péssimo.
    Confrontar: mal.

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Vereda

    substantivo feminino Caminho apertado (desprovido de espaço); sendeiro.
    Caminho alternativo através do qual se consegue chegar mais rápido a um determinado local; atalho.
    Terreno alagadiço ou brejo, normalmente localizado perto da encosta de um rio e encoberto por uma vegetação rasteira.
    [Regionalismo: Nordeste] Região que, em meio à caatinga (entre montanhas), apresenta uma grande quantidade de água e de vegetação.
    [Regionalismo: Goiás] Grande extensão de terra plana, localizada ao longo de um rio.
    [Regionalismo: Minas Gerais e Centro-Oeste] No cerrado, fluxo de água cercado por buritis (planta).
    Figurado O direcionamento ou caminho que alguém segue em sua vida; rumo: sua vida tomou uma vereda inexplicável.
    Figurado Circunstância; momento ou oportunidade.
    Etimologia (origem da palavra vereda). Talvez do latim vereda.veredus.i; rumo, direção.

    Vereda
    1) Caminho estreito (Nu 22:24).


    2) Modo de viver e agir (Pv 4:18).


    3) A condição para Deus vir ao seu povo, isto é, o arrependimento (Mt 3:3).


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Provérbios 4: 14 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Não entres na vereda dos ímpios, nem andes no caminho dos homens maus.
    Provérbios 4: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    950 a.C.
    H1870
    derek
    דֶּרֶךְ
    o caminho
    (the way)
    Substantivo
    H408
    ʼal
    אַל
    não
    (not)
    Advérbio
    H734
    ʼôrach
    אֹרַח
    caminho, trajetória
    (after the manner)
    Substantivo
    H7451
    raʻ
    רַע
    ruim, mau
    (and evil)
    Adjetivo
    H7563
    râshâʻ
    רָשָׁע
    os maus
    (the wicked)
    Adjetivo
    H833
    ʼâshar
    אָשַׁר
    ir direto, andar, ir em frente, avançar, progredir
    (will call me blessed)
    Verbo
    H935
    bôwʼ
    בֹּוא
    ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    (and brought [them])
    Verbo


    דֶּרֶךְ


    (H1870)
    derek (deh'-rek)

    01870 דרך derek

    procedente de 1869; DITAT - 453a; n m

    1. caminho, estrada, distância, jornada, maneira
      1. estrada, caminho, vereda
      2. jornada
      3. direção
      4. maneira, hábito, caminho
      5. referindo-se ao curso da vida (fig.)
      6. referindo-se ao caráter moral (fig.)

    אַל


    (H408)
    ʼal (al)

    0408 אל ’al

    uma partícula negativa [ligada a 3808]; DITAT - 90; adv neg

    1. não, nem, nem mesmo, nada (como desejo ou preferência)
      1. não!, por favor não! (com um verbo)
      2. não deixe acontecer (com um verbo subentendido)
      3. não (com substantivo)
      4. nada (como substantivo)

    אֹרַח


    (H734)
    ʼôrach (o'-rakh)

    0734 ארח ’orach

    procedente de 732; DITAT - 161a; n m

    1. caminho, trajetória
      1. trilha, rua
      2. a trilha, o caminho, a vereda da vida (fig.)
      3. modo de viver (fig.)
      4. viajante, caminhante (meton)

    רַע


    (H7451)
    raʻ (rah)

    07451 רע ra ̀

    procedente de 7489; DITAT - 2191a,2191c adj.

    1. ruim, mau
      1. ruim, desagradável, maligno
      2. ruim, desagradável, maligno (que causa dor, infelicidade, miséria)
      3. mau, desagradável
      4. ruim (referindo-se à qualidade - terra, água, etc)
      5. ruim (referindo-se ao valor)
      6. pior que, o pior (comparação)
      7. triste, infeliz
      8. mau (muito dolorido)
      9. mau, grosseiro (de mau caráter)
      10. ruim, mau, ímpio (eticamente)
        1. referindo-se de forma geral, de pessoas, de pensamentos
        2. atos, ações n. m.
    2. mal, aflição, miséria, ferida, calamidade
      1. mal, aflição, adversidade
      2. mal, ferida, dano
      3. mal (sentido ético) n. f.
    3. mal, miséria, aflição, ferida
      1. mal, miséria, aflição
      2. mal, ferida, dano
      3. mal (ético)

    רָשָׁע


    (H7563)
    râshâʻ (raw-shaw')

    07563 רשע rasha ̀

    procedente de 7561; DITAT - 2222b; adj.

    1. perverso, criminoso
      1. perverso, alguém culpado de crime (substantivo)
      2. perverso (hostil a Deus)
      3. perverso, culpado de pecado (contra Deus ou homem)

    אָשַׁר


    (H833)
    ʼâshar (aw-shar')

    0833 אשר ’ashar ou אשׂר ’asher

    uma raiz primitiva; DITAT - 183; v

    1. ir direto, andar, ir em frente, avançar, progredir
      1. (Qal) seguir diretamente, progredir
      2. (Piel)
        1. ir direto para, avançar
        2. conduzir (causativo)
        3. endireitar, corrigir
        4. declarar feliz, chamar bem-aventurado
      3. (Pual)
        1. ser dirigido, ser guiado
        2. ser feito feliz, ser bem-aventurado

    בֹּוא


    (H935)
    bôwʼ (bo)

    0935 בוא bow’

    uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

    1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
      1. (Qal)
        1. entrar, vir para dentro
        2. vir
          1. vir com
          2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
          3. suceder
        3. alcançar
        4. ser enumerado
        5. ir
      2. (Hifil)
        1. guiar
        2. carregar
        3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
        4. fazer suceder
      3. (Hofal)
        1. ser trazido, trazido para dentro
        2. ser introduzido, ser colocado