Enciclopédia de Provérbios 8:29-29

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

pv 8: 29

Versão Versículo
ARA quando fixava ao mar o seu limite, para que as águas não traspassassem os seus limites; quando compunha os fundamentos da terra;
ARC Quando punha ao mar o seu termo, para que as águas não trespassassem o seu mando; quando compunha os fundamentos da terra;
TB quando fixava ao mar o seu termo,
HSB בְּשׂ֘וּמ֤וֹ לַיָּ֨ם ׀ חֻקּ֗וֹ וּ֭מַיִם לֹ֣א יַֽעַבְרוּ־ פִ֑יו בְּ֝חוּק֗וֹ מ֣וֹסְדֵי אָֽרֶץ׃
BKJ quando ele assinalou ao mar o seu decreto, para que as águas não traspassassem o seu mandamento, quando ele determinou os fundamentos da terra;
LTT Quando fixava ao mar o seu limite, para que as águas não traspassassem (a palavra de mandamento de) a Sua boca, ao decretar Ele quais seriam os fundamentos da terra.
BJ2 quando punha um limite ao mar: e as águas não ultrapassavam o seu mandamento, quando assentava os fundamentos da terra.
VULG quando circumdabat mari terminum suum, et legem ponebat aquis, ne transirent fines suos ; quando appendebat fundamenta terræ :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Provérbios 8:29

Gênesis 1:9 E disse Deus: Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num lugar; e apareça a porção seca. E assim foi.
Jó 38:4 Onde estavas tu quando eu fundava a terra? Faze-mo saber, se tens inteligência.
Salmos 33:7 Ele ajunta as águas do mar como num montão; põe os abismos em tesouros.
Salmos 104:5 Lançou os fundamentos da terra, para que não vacile em tempo algum.
Salmos 104:9 Limite lhes traçaste, que não ultrapassarão, para que não tornem mais a cobrir a terra.
Jeremias 5:22 Não me temereis a mim? ? diz o Senhor; não temereis diante de mim, que pus a areia por limite ao mar, por ordenança eterna, que ele não traspassará? Ainda que se levantem as suas ondas, não prevalecerão; ainda que bramem, não a traspassarão.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Provérbios Capítulo 8 do versículo 1 até o 36
K. A FAMA E A EXCELÊNCIA DA SABEDORIA, 8:1-36

No capítulo anterior, tivemos um retrato repulsivo da sedução e do pecado. Neste capítulo, temos um retrato magnífico da sabedoria. O contraste se parece com a diferen-ça entre as planícies pantanosas da degradação do pecado e os planaltos da piedade em que o ar é puro e a visão clara. No capítulo 8, o conceito hebraico de sabedoria alcança o zênite da sua expressão no Antigo Testamento. Greenstone se expressa muito bem quan-do diz deste capítulo: "Esta não é uma série de discursos acerca da beleza da vida em família, nem mesmo em louvor à castidade, mas um apelo ao jovem estudante para que se dedique de forma zelosa e infatigável à busca da sabedoria que oferece as orientações mais seguras para a vida".42

1. O Convite da Sabedoria (8:1-21)

Nesta seção e em todo o capítulo 8 a sabedoria é novamente personificada. Como em Pv 1:20-33, ela é um mestre profético. Aqui ela é também evangelista, um arauto das boas notícias do amor e da preocupação de Deus por todos os homens.

  1. O chamado universal à sabedoria (8:1-5). Aqui o escritor sagrado proclama as boas notícias. A sabedoria apresenta sua mensagem nos lugares mais públicos e abertos possíveis (2-3). Horton diz corretamente: "A sabedoria, ao contrário do que faz a mulher depravada que espreita no crepúsculo da esquina da rua em que está o seu covil, se levanta nos lugares abertos; ela se torna amplamente manifesta ao ocupar uma posição elevada, da qual a sua voz ressonante pode ser ouvida pelas ruas e encruzilhadas, e pode atrair a atenção dos que estão entrando pelos portões da cidade ou pelas portas das casas. Assim como a sua voz é forte e clara, assim as suas palavras são completas e polidas; não há sussurros, não há resmungos, nenhuma insinuação ambígua, nenhum incitamento sutil a prazeres secretos; o seu tom é o da brisa da manhã; ela é inspiradora como a aurora; há algo nela que nos faz pensar involuntariamente no espaço ao ar livre, no céu aberto e nas grandes obras de Deus".43

A mensagem premente da sabedoria "é tão relevante para o shopping center (2,3) quanto para o próprio céu (22) ".44Além disso, é universal nas suas propostas. As palavras homens e filhos dos homens (4) sugerem todo tipo de pessoas, os gentios e os judeus. Não há nada de exclusivo nem provincial no convite da sabedoria. Até os simples (5; "negligentes", Moffatt) e os loucos, ou espiritualmente obstinados, podem vir, se quise-rem (cf. Mt 7:7-8).

  1. O caráter e o valor da sabedoria (8:6-16). A mensagem da sabedoria é caracteriza-da pela verdade e pela justiça (6-9). Não há nenhuma coisa tortuosa nem perversa (8; "torcida nem torta", Berkeley) nas palavras do pregador. Além disso, as suas procla-mações são retas para o que bem as entende e justas, para os que acham o co-nhecimento (9). Aqui "afirma-se um princípio fundamental. Os que estiverem dispos-tos a se comprometer em receber a sabedoria vão ser capazes de compreender melhor a sua natureza".45 Nas palavras de Jesus;— "Se alguém quiser fazer a vontade dele, pela mesma doutrina, conhecerá se ela é de Deus" (Jo 7:17) — temos um equivalente neotestamentário do que o pregador estava dizendo no versículo 9 (cf. Jo 8:31-32).

O valor da sabedoria é destacado novamente (veja comentário de 3:13-17). É mais valioso do que coisas preciosas como a prata [...] o ouro fino e os rubins (10-11). De tudo que se deseja nada se pode comparar com ela. Moffatt diz: "Nenhum tesouro é igual a ela" (11). Certamente o amor intenso de Deus e a sua provisão redentora são incomparáveis (cf. 28:15-18; Si 19.10; 119.127). Aqui a sabedoria destaca a verdade de que mais importante do que riquezas terrenas são os tesouros celestiais (Mt 6:19-21).

A sabedoria descreve virtudes adicionais nos versículos 12:16. Ela é prática e cheia de recursos — acho a ciência dos conselhos (12). Ela se identifica com o temor do SENHOR (13; veja comentário de 1.7). Ela odeia todo tipo de mal. Harris diz que "a verda-deira piedade não é sempre afirmativa. O ensino de que o pecado é odioso é uma verdade maravilhosa e vital".46 Ela é capaz — minha é a fortaleza (14) — de colocar a sabedoria em prática. A verdadeira ciência de governar vem por meio da orientação dela (15-16). Salomão encontrou ajuda nela para o seu reinado (1 Rs 3:5-12).

  1. A recompensa da sabedoria (8:7-21). Nesta passagem a sabedoria oferece muitas recompensas às pessoas que reagem positivamente ao desafio profético. Todos os que amam a Deus — os que o buscam [...] de madrugada (17; "diligentemente", RSV) — o acharão (cf. Mt 5:6). Inclui-se aí a prosperidade material (18, 21), mas o favor e a ami-zade de Deus são as bênçãos supremas do caminho da sabedoria (19).

2. A Eternidade e a Criatividade da Sabedoria (8:22-31)

Esta seção tem sido chamada "o trecho mais importante do livro de Provérbios".47 Fritsch vê aqui "um dos retratos mais perfeitos de Cristo a ser encontrado no Antigo Testamento"." Esta seção magnífica antevê passagens tão significativas quanto João 1:1-14; I Coríntios 1:24-30; Colossenses 1:15-18 e Hebreus 1:1-4. Greenstone nega qual-quer conexão entre essa personificação sublime da sabedoria e o conceito do Logos." Entretanto, Deane e Taylor-Taswell dizem: "Não há [...] nada forçado ou incongruente em ver nesse episódio um retrato da Segunda Pessoa da abençoada Trindade, a sabedo-ria essencial de Deus personificada, o Logos de livros posteriores, e do evangelho"." Fritsch diz que os Antigos Pais da Igreja "usavam esse texto para formular as suas idéias acerca da Segunda Pessoa da Trindade"." Atanásio e outros líderes enfrentaram uma das gran-des crises doutrinárias da Igreja Cristã com a sua Cristologia Nicena, que extraiu os seus fundamentos dessa fonte profunda de revelação do Antigo Testamento da mesma forma em que dependia também dos registros inspirados do Novo Testamento.

  1. A eternidade da sabedoria (8:22-23). No versículo 22, temos um dos textos mais discutidos do Antigo Testamento. A palavra traduzida por me possuiu (hb. qanah) é um tanto ambígua e por isso foi traduzida de diversas formas. O seu significado mais comum é "comprar", "adquirir" ou "possuir". A palavra é usada dessa forma em pelo menos uma dezena de trechos em Provérbios. O seu significado menos comum é "criar" (cf. Dt 32:6; S1 139.13). Dessa forma tem sido traduzida como "me formou" (Smith-Goodspeed, Moffatt), "me fez" (Berkeley), ou "me criou" (RSV, LXX, Targum). Os heréticos seguidores de Ano usaram o versículo 22 como base da sua tese de que Cristo foi um ser criado, subordinado a Deus. Ele não era, portanto, nem divino nem eterno. Atanásio, no entanto, traduziu essa frase difícil da seguinte forma: "constituiu-[apontou-]me [Cristo] cabeça da criação".

Tanto o significado mais comum do termo hebraico qanah quanto o sentido mais geral do texto como um todo (22-31) sugerem que a sabedoria existia antes de Deus ter criado o mundo e que estava ativa no processo criativo (cf. 3.19). Kidner observa de forma pene-trante: "Bens são possuídos por meio de aquisição, filhos por nascimento [...] a sabedoria -para os mortais — por aprendizado. E a sabedoria em relação a Deus? Dizer que ela lhe faltava e que ele teve de criá-la ou aprendê-la é estranho ao texto e algo absurdo"."

Maclaren comenta o seguinte acerca dos versículos 22:23: "A Sabedoria personificada de Provérbios é a Palavra pessoal do prólogo de João. O apóstolo chega próximo de citar o texto antigo quando diz 'ela estava no princípio com Deus', pois a sua palavra lembra a grande declaração: 'O SENHOR me possuiu no princípio de seus caminhos [...] Desde a eter-nidade fui ungida; desde o princípio, antes do começo da terra'. Então há dois princípios, um perdido nas profundezas do ser eterno, outro, no começo da atividade criativa, e a Palavra estava com Deus no princípio mais remoto, assim como no mais recente"."

  1. A primazia da sabedoria (8:24-26). Estes três versículos constituem uma bela proclamação poética da eternidade da sabedoria. Antes de qualquer coisa do universo físico vir a ser, a sabedoria já existia (cf. Jo 1:1). O salmista escreveu uma declaração semelhante de Deus: "Antes que os montes nascessem, ou que tu formasses a terra e o mundo, sim, de eternidade a eternidade, tu és Deus" (S190.2).

c) O papel da sabedoria na criação (8:27-31). Este texto mostra a função da sabedoria na criação do mundo. Ao fazer isso, destaca a unidade da Trindade no empreendimento da criação. O versículo-chave nesta seção é o 30: então, eu estava com ele; literalmente, "ao lado dele". Estas palavras ligam o Deus Redentor e o Deus Criador (cf. Jo 1:1-4).

E era seu aluno é mais uma expressão com diversas interpretações. A dificuldade está nas palavras era seu aluno (hb. amon), que significa ou "artífice-mor", "arquiteto" (veja a ARA), ou "criança pequena", "pupilo". A sabedoria estava do lado de Deus "como um mestre ou diretor de obra" (AT Amplificado). A sabedoria era o "artífice-mor" (RSV) ou o "construtor-mor" (Berkeley). Uma criança ou pupilo, no entanto, é alguém que está constantemente com seus pais ou tutores. Por isso a sabedoria era "um pupilo dele" (Smith-Goodspeed) ou "seu filho de criação" (Moffatt). Ambas as interpretações de amon fazem da sabedoria uma parte do empreendimento criador. A primeira, no entanto, torna a sabedoria ativa na criação. Esta interpretação parece mais satisfatória, visto que se encaixa melhor no contexto total e se harmoniza melhor com a cristologia posterior do Novo Testamento. No versículo 31, descobrimos que o resultado da atividade criadora deu prazer à sabedoria (cf. Si 16.3).

O tema dos versículos 22:31 é "Cristo-Sabedoria encarnado". Temos aí:

1) A sua eternidade ou pré-existência, 22-26;

2) A sua bem-aventurança primordial, 30;

3) A sua função ativa na criação, 27-30; e

4) O seu prazer na humanidade, 31.

3. O Apelo Conclusivo da Sabedoria (8:32-36)

Aqui está a conclusão desafiadora do sermão. E agora (32) — à luz de tudo que o pregador disse — os pupilos precisam tomar a sua decisão. Não estão tomando decisões acerca de uma questão casual. As conseqüências finais são afirmadas novamente. Gran-des bênçãos estão reservadas para aqueles que respeitam as palavras da sabedoria (32, 34-35). Grande tragédia resultará da negligência delas. Todos os que me aborrecem amam a morte (36) — a morte espiritual (cf. Dt 11:26-28; 30:19-20).


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Provérbios Capítulo 8 versículo 29
38:8-11; Sl 104:6-9; Jr 5:22; Mq 6:2.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Provérbios Capítulo 8 do versículo 1 até o 36
*

8.1-36 Nos caps. 1—7 o porta-voz da sabedoria é um mestre ou um sábio. Neste majestoso poema, a sabedoria foi personificada como o mestre supremo que ensina com base em sua própria autoridade. Essa personificação, mui provavelmente é um artifício poético para expressar, mais vividamente ainda, a autoridade da sabedoria. Embora seja prematuro ver a sabedoria personificada (especialmente nos vs. 22-31) como um retrato direto de um ser divino, não há dúvida que a revelação de Jesus Cristo como a sabedoria de Deus mostra a importância de uma sabedoria que é sua própria autoridade absoluta (1Co 1:24,30; Hb 1:1-4; Cl 1:15,16; Jo 1:1-18). O poema progride da consideração da tarefa humana de aprender a sabedoria (vs. 1-11) para os poderosos efeitos da sabedoria neste mundo (vs. 12-21), e daí passa à origem divina da sabedoria e seu lugar na totalidade da criação (vs. 22-31). Um apelo final equipara a sabedoria à vida (vs. 32-36). Por detrás da sabedoria humana está a sabedoria de Deus, original e não-criada, pelo qual ele estabeleceu todas as coisas criadas e seus próprios relacionamentos para com Deus e umas para com as outras. Isso significa que a sabedoria humana é válida e afirmadora de vida até onde a mesma ocorre dentro do contexto provido pela divina revelação especial (cap. 4, nota).

* 8.1-3 Ver as notas em 1:20-33.

* 8:4

ó homens. A palavra hebraica usualmente aplica-se aos varões, mas pode estender-se a toda a humanidade. A sabedoria, no papel de um instrutor, dirige-se não a filhos e nem a alunos, mas a todo o povo. Não existe elite de classes nessa questão do aprendizado da sabedoria; ela é para todos.

* 8:5

Ver as notas em 1.4,22.

* 8:6

coisas excelentes. Coisas valiosas ou importantes.

Coisas retas. Fica subentendido o elemento moral.

* 8:7

a verdade. Esta palavra denota o que é totalmente digno de confiança. É o oposto de iniqüidade. Provérbios relaciona a verdade à sabedoria em vários lugares, e aqui a palavra da sabedoria é descrita de uma maneira que sugere uma origem divina.

* 8:8

São justas. Ver a nota no v. 18.

* 8:9

A sabedoria é uma realidade autoconsistente. É preciso nos sintonizarmos com ela a fim de aprendermos dele. Isso é outra maneira de dizer que toda verdade é verdade de Deus, e que sem o conhecimento de Deus não podemos conhecer a verdade absoluta. Conforme a sabedoria de Jesus, em 13 10:40-13.16'>Mt 13:10-16; Lc 11:52.

* 8.10,11 A comparação da sabedoria com os mais desejáveis emblemas das riquezas é uma maneira de enfatizar o seu valor (2.4; 3.14,15; 8:19-21; 28:17). A advertência contra o materialismo crasso é óbvia.

* 8.12 Ver 1.4 e nota.

* 8:13

O temor do SENHOR. Ver 1.7; 2.5; 3.7; 9.10 e notas. A sabedoria nos relembra que a busca por uma ética baseada exclusivamente na experiência é fútil. A educação e a experiência devem estar edificadas sobre a base da fidelidade e da esperança providas pelas promessas do pacto de Deus. Os sistemas éticos sem o padrão absoluto do que é certo, bom e verdadeiro, revelado nas Escrituras, não podem sobreviver (Sl 36:9).

a soberba... eu os aborreço. A sabedoria ecoa o ódio que Deus tem pelo mal (6.16; Dt 12:31; 16:22; Sl 5:5; Is 61:8; Jr 44:4).

* 8:14

o conselho. Essa palavra tem o sentido de conselhos derivados da sabedoria e da experiência, e também planos feitos pela deliberação conjunta em um curso de ação. A mesma palavra é usada para a mente de Deus a respeito de seus próprios planos e propósitos (Is 5:19; 19:17; 25:1; 28:29). A sabedoria tem acesso a esse conselho.

* 8:15-16 A função apropriada para os governantes humanos é definida pela ordem da criação de Deus, conforme está revelada na Palavra de Deus (Gn 1:26-28). Um governo sábio começa pelo temor do Senhor (Dt 17:18-20; 1Rs 3:6-9; 4.29-34). O Messias governará pela sabedoria perfeita (Is 11:1-3). Ver "Os Cristãos e o Governo Civil", em Rm 13:1.

* 8:17

Eu amo os que me amam. Essas afirmativas fazem o contraste com a sabedoria sendo ocultada dos insensatos (1.28,29). A sabedoria cuida daqueles que lhe pertencem (4.6,8,9).

os que me procuram me acham. Ver 2.4,5; 3:13-15. Isso sugere uma relação entre a sabedoria e a graça divina, que o leva a aproximar-se de nós (Is 55:6). O próprio Jesus é a revelação final da sabedoria divina (1Co 1:24,30; Cl 2:2,3), e possivelmente fez alusão a este versículo em Mt 7:7.

* 8.18

Riquezas e honra. Ver 3.2,16. O princípio do reinado de Salomão foi um exemplo dos benefícios materiais e sociais da sabedoria (1Rs 10:1-9).

e justiça. Isso significa a obediência à lei de Deus, extendendo-se ao cultivo de corretas relações entre Deus, as pessoas e a criação. Ver Rm 12:18; 1Tm 2:1-4.

* 8:19 Ver a nota nos vs. 10 e 11.

* 8.22-31 Esta seção, parecida com um hino, apresenta a sabedoria como a base do projeto do universo. O enfoque é incomum, mas essa visão sobre a sabedoria não contraria a teologia do pacto e os atos salvíficos de Deus em Israel. Os sábios também eram homens do pacto (1.7; 2:20-22 e notas). O método da sabedoria consiste em enfatizar a teologia bíblica da criação, como base da compreensão de nossas vidas como o povo remido de Deus.

* 8:22

O Senhor. Temos aqui o nome próprio de Deus como o Redentor e o Autor do pacto (Êx 3:15 e notas). O pacto da redenção de Deus com Israel sublinha seu compromisso com a criação, pois as promessas do pacto culminam em Jesus Cristo — o grande Descendente de Abraão (Gn 12:7; conforme Gl 3:16) e o Filho de Davi (2Sm 7:16; conforme Lc 1:32) — por meio de quem a criação destroçada e caída é remida (Rm 8:20-22; 2Co 5:17, nota; Cl 1:15-20; Ap 21:1.).

me possuía. A sabedoria não é uma quarta pessoa divina, mas é um atributo de Deus, que recebeu expressão tanto na criação como na redenção. Neste capítulo, a sabedoria foi personificada para conseguir um efeito poético. Os atributos de Deus são eternos, pelo que a figura da sabedoria vem desde o "início".

no início de sua obra. A sabedoria é o primeiro conselho da vontade de Deus (Ef 1:11), o decreto eterno que estabelece todas as coisas em seus relacionamentos e determina o curso da história.

antes de suas obras mais antigas. A sabedoria existia antes da auto-revelação de Deus, em seu pacto e em seus atos salvíficos.

* 8:23 A sabedoria também é anterior à criação do universo.

* 8.24-31

Jó relembra-nos que a sabedoria da criação, em última análise, pertence exclusivamente a Deus (Jó 38 e 39). O "mandato cultural", ao atribuir aos seres humanos a tarefa de compreender a criação e de exercer domínio sobre ela (Gn 1:26-28), é a base do interesse da sabedoria, ao conhecer a natureza do mundo (1Rs 4:29,33). Isso é visto dentro da estrutura estabelecida pela revelação especial (as Escrituras) e no temor do Senhor (1.7, nota; 8:1-36, nota; 9.10).

* 8:24

eu nasci. O sábio plano de Deus antecede os seus atos. A referência a ter "nascido" sugere que a sabedoria é, de forma singular, uma filha de Deus, mas isso é apenas um artifício poético, e não se refere a um novo ser divino.

* 8:27

aí estava eu. A sabedoria é anterior à criação e participante dela. A criação é a primeira grande demonstração da sabedoria de Deus.

* 8:28

as fontes do abismo. Ver Gn 7:11; 8:2.

* 8:30

seu arquiteto. A sabedoria é agora descrita como o agente da criação. Um habilidoso artesanato é um dos aspectos da sabedoria (conforme Êx 31:3), o que salienta a natureza prática da sabedoria. Ver 1.2 e nota.

* 8:31

regozijando-me... achando as minhas delícias. A sabedoria reflete a satisfação expressa na declaração divina de que a criação era muito boa (Gn 1:31).

* 8:32

felizes. Ver a nota em 3.13. As bênçãos de Deus sobre a obediência são uma das características da teologia da Aliança (Dt 28:1-14; ver "A Aliança da Graça de Deus", em Gn 12:1). Aqui essa palavra descreve as recompensas da sabedoria (3.13-18).

* 8:34

velando dia a dia às minhas portas. O aluno comparece à casa do mestre, anelante por aprender o que quer que a sabedoria lhe queira transmitir.

* 8:35 Os benefícios da sabedoria são equiparados com a própria vida. Ser verdadeiramente vivo é estar corretamente relacionado com Deus, com outras pessoas bem como com a ordem criada. Ver as notas em 3.2,18.

favor do SENHOR. Isto é, aceitação e boa-vontade. O sábio não estava descrevendo uma maneira alternativa de obter aceitação diferente daquela provida na comunidade do pacto e nos sacrifícios. Antes, ele descreve as riquezas da comunhão dos crentes com o Senhor, na qual suas vidas são moldadas pela verdadeira sabedoria (12.2).

*

8:36

Todos os que me aborrecem. Odiar a sabedoria é odiar a vida, e, portanto, é amar a morte.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Provérbios Capítulo 8 do versículo 1 até o 36
8.1ss O chamado da sabedoria se contrasta com o da adultera do capítulo 7. A sabedoria se ilustra como uma mulher que nos guia (8.1-13) e nos faz ter êxito (8.14-21). A sabedoria estava presente na criação e trabalha com o Criador (8.22-31). Deus aprova a quem escuta o conselho da sabedoria (8.32-35). Os que a passam por cima amam a morte (8.36). A sabedoria deve afetar cada aspecto de nossa vida, de principio a fim. Assegure-se de abrir todos os rincões de sua vida à direção de Deus.

8:13 Quanto mais se respeite e teme a Deus, mais se odiará o mal. O amor a Deus e o amor ao pecado não podem coexistir. Albergar pecados secretos significa que tolera o mal em você. Rompa definitivamente com o pecado e comprometa-se por inteiro com Deus.

8.22-31 Deus diz que a sabedoria é primária e fundamental. É a base sobre a que se edifica a vida. Talvez Paulo e João fizeram alusão a algumas das declarações do Salomão com respeito à sabedoria para descrever a presença de Cristo na criação do mundo (Cl 1:15-17; Cl 2:2-3; Ap 3:14).


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Provérbios Capítulo 8 do versículo 1 até o 36
IV. SABEDORIA FALA (Pv 8:1)

1 Porventura não sabedoria grito,

E entendimento soar a sua voz?

2 No cume das alturas, junto ao caminho,

Onde os caminhos se encontram, ela se levanta;

3 Junto às portas, à entrada da cidade,

Ao entrar nas portas, que vem gritando em voz alta:

4 A vós, ó homens, clamo;

E a minha voz se dirige aos filhos dos homens.

5 , ó simples, a prudência;

E vós, insensatos, de um coração compreensivo.

6 Ouvi, porque falarei coisas excelentes;

E a abertura de meus lábios são coisas certas.

7 Porque a minha boca profere a verdade;

E a maldade é uma abominação aos meus lábios.

8 Todas as palavras da minha boca estão em justiça;

Não há nada torto ou perversa.

9 Todas elas são retas para ele que under-se detém,

E justas para os que acham o conhecimento.

10 Receba a minha correção, e não a prata;

E o conhecimento, em vez de ouro escolhido.

11 Pois a sabedoria é melhor do que rubis;

E todas as coisas que se deseja não estão a ser comparada a ela.

12 Eu, a sabedoria com a prudência minha morada,

E acho o conhecimento e discrição.

13 O temor do Senhor é odiar o mal;

A soberba ea arrogância, eo mau caminho,

Ea boca perversa, eu os odeio.

14 Meu é o conselho, e bom conhecimento:

Eu sou o entendimento; Eu tenho força.

15 Por mim reinam os reis,

E os príncipes decretam justiça,

16 Por mim governam os príncipes

E nobres, até mesmo todos os juízes da terra.

17 Eu amo aqueles que me amam;

E aqueles que me procuram me acharão.

18 Riquezas e honra estão comigo;

Sim , riqueza durável e justiça.

19 é o meu fruto do que o ouro, sim, do que o ouro refinado;

E a minha receita do que a prata escolhida.

20 Ando pelo caminho da justiça,

No meio das veredas da justiça;

21 Que eu possa causar aqueles que amam me para herdar a substância,

E que eu possa preencher os seus tesouros.

A incapacidade do hebraico antigo de pensar em termos abstratos deve ter tido alguma influência sobre a maneira como o homem sábio pensou em sabedoria, também. Enquanto estes estavam envolvidos, a sabedoria era "mais do que informações e os princípios que os homens se reúnem e desenvolvem" ao sábio. Ideias e pensamentos tinha significado real para o israelita apenas como ele podia visualizá-los de alguma forma concreta. Assim, foi apenas um pequeno passo para a personificação da sabedoria, para ver "it" como "ela", "uma entidade viva, dotada de vida e movimento." Isso não significa que a sabedoria era visto como "um atributo ou atividade de Deus, que é dotada de uma identidade pessoal. "Ela não era um deus menor, mesmo que foi criado por Deus, que trabalhou ao lado dele na maneira de o politeísmo de Canaã, Mesopotâmia e Egito. Na verdade, como observado por Rankin, "a sabedoria personificada, criado para ser um associado de Javé (Yahweh), pode muito bem ser visto ...como um substituto espiritual e sublimar da expressão grosseira bem atestada de crenças religiosas populares e adoração." Assim, quando a sabedoria é falado como que ela é, uma personalidade divina auto-consciente auto-existente, como em Pv 8:1 ). A sabedoria é um princípio divino, não um ser divino; mas é um princípio tão real para o homem sábio que ele acha mais natural para pensar sobre isso em termos concretos, como uma pessoa.

A disponibilidade universal de sabedoria é vividamente descrito em termos de atividade normalmente conectados com o evangelista itinerante (vv. Pv 8:1-5 ). Ela vai para onde os homens são encontrados, a emissão de sua chamada para os homens de ouvir e aceitar a sua instrução (v. Pv 8:10 ). Na forma determinada do "pregador de rua", ela vai para onde o "street walker" vai (7: 11-12 ), mas com a promessa de vida abundante, não a morte. Como Wesley, seu "paróquia é o mundo", se "o centro de compras" (vv. Pv 8:2 , Pv 8:3 ), no cruzamento, os portões da cidade, ou os altos a partir do qual a sua chamada pode ressoar mais longe. Sua chamada não é dirigido a qualquer grupo nacional ou social especial, mas é para todos em todos os lugares: "A vós, ó homens, clamo; e meu apelo é para a raça humana" (v. Pv 8:4 , Scott). Ele inclui aqueles que podem e provavelmente vai ouvir e aprender, o simples (do hebraico pathah , "para ser espaçosos, ampla, aberta," assim, os que estão abertos à verdade), bem como os tolos (hebraico kesilim , "companheiros estúpidos, dullards "), aqueles que pode ser difícil, se não impossível, de atingir. No entanto, quem pode saber apenas quem vai ser tocado por e, assim, responder à mensagem da verdade? Que lição aqui para o ensino e pregação ministério da Igreja! Nós somos chamados a anunciar a "quem quiser", o que não inclui o privilégio de escolher uma pessoa em vez de outra como uma perspectiva para o nosso evangelismo.

O conteúdo da mensagem de sabedoria é glowingly definido (vv. Pv 8:6-9 ). Ele consiste de coisas excelentes ("virtudes", Scott), coisas certas, verdade, justiça , todos os quais são simples ("correcta, simples") e direito para aqueles que estão envolvidos e comprometidos com a recepção de sabedoria (os que acham o conhecimento) . A compreensão vem só através da intervenção, seja na ciência ou da Igreja e da vida cristã.

A necessidade de uma decisão sobre a aquisição da sabedoria é uma verdade que parece tão óbvio que faz fronteira com o banal (vv. Pv 8:10-11 ). No entanto, quantos realmente se dão conta de que, se eles não escolher positivamente o caminho da sabedoria e à direita que eles realmente estão escolhendo contra ela? Além disso, a escolha por sabedoria em vez de riquezas pode realmente ser uma escolha entre o melhor e para o bem Ct 1:1 ). Aqueles que sacrificar tudo (até mesmo dormir!), A fim de colocar todas as suas energias na busca da sabedoria vai encontrar em seu infinitamente mais do que eles esperavam possível. Como bem como a promessa de sabedoria é a oferta de Jesus: "Buscai primeiro o reino de Deus ea sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas vós" (Mt 6:33. )!

ORIGEM DO B. sabedoria antiga (8: 22-31)

22 SENHOR me possuiu no princípio do seu caminho,

Antes de suas obras mais antigas.

23 I foi criado para a eternidade, desde o início,

Antes a terra era.

24 Quando ainda não havia abismos, fui gerada,

Quando não havia fontes carregadas de águas.

25 Antes que os montes fossem firmados,

Antes que os montes eu nasci;

26 quando ele ainda não tinha feito a terra, nem os campos,

Nem o princípio do pó do mundo.

27 Quando ele preparava os céus, aí estava eu;

Quando traçava um círculo sobre a face do abismo,

28 Quando ele fez firmar os céus acima,

Quando as fontes do abismo se tornou forte,

29 Quando ele fixava ao mar o seu limite,

Que as águas não transgredir o seu mandamento,

Quando ele traçava os fundamentos da terra;

30 Então eu estava ao lado dele, como um operário mestre;

E era cada dia o seu prazer,

Folgando perante ele,

31 alegrai-vos na sua terra habitável;

E o meu prazer com os filhos dos homens.

Poucos negariam que este é Há certamente mais do que um eco dessa passagem nas referências seguintes do Novo Testamento: "a maior passagem no Livro dos Provérbios." Jo 1:1 ; Cl 1:15 ; Ap 3:14 ).

Um dos problemas decorrentes dessa passagem é a questão de saber se a sabedoria é aqui uma continuação da personificação de 8: 1-21 , ou se há um aspecto adicional à sua personalidade inferir, especialmente a partir da descrição dada a ela em versos 30- 31 . Alguns sugeriram que a sabedoria é aqui uma "extensão" da personalidade de Deus, tanto quanto é refletida nos conceitos de Espírito (hebraico ruach ), Nome (Shem) e Word (davar) quando eles são usados ​​em conexão com Deus e Sua atividade. Por exemplo, em Is 55:11 , o Senhor disse: "Assim será a minha palavra ser que sair da minha boca: ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz. "AR Johnson comenta:" Os "Palavra" (davar) é um com o "coisa" (davar) que está a ser executada; ela tem realidade objetiva, e, assim, forma uma poderosa Extension da personalidade divina "Pode ser que o conceito do Novo Testamento de Cristo como o. Logos , o Verbo Divino ou Reason (Jo 1:1 ), faz com que seja mais fácil para ver mais de uma personificação da idéia de sabedoria em Pv 8:22 . Não poderia ser que essa personificação da sabedoria e, em seguida, o pensamento judaico posterior da pré-existência da lei (Eclesiástico 24: 9 , 23) e a idéia do Espírito de Deus ser um mediador entre o Deus transcendente e seu mundo (Sabedoria de Salomão 1: 6 , 7 ; 7: 22ff .) faziam parte da preparação para a revelação plena de Deus através da Palavra Eterna, Seu Filho?

Como nas contas da criação do Gênesis, o objetivo principal nesta história da criação não é descrever o "como" da criação como tal. Em Gênesis, o principal objetivo é enfatizar que tudo neste universo remonta ao ato criador de Deus: ". No princípio, Deus" Aqui, o principal objetivo é mostrar que tudo o que Deus fez e faz é feito na e pela sabedoria. "A sabedoria pela qual o mundo é usado corretamente não é outro senão a sabedoria pela qual ela existe." A inserção do relato da criação é uma que remonta ao início de coisas para dar suporte à necessidade e validade de aceitar e seguir a sabedoria agora. Assim, os detalhes individuais de atividade a criação de Deus são citados por sabedoria principalmente para definir o cenário para sua reivindicação repetiu: "Eu estava lá, mesmo caminho de volta no início, antes que o mundo como você sabe que foi criado."

No entanto, não importa quanta sabedoria enfatiza e prova sua origem antiga como ela narra os atos criativos de Deus, que ela viu acontecer e até tinha uma parte em realizar, há um fato mais importante subjacente a isso tudo: Deus é e sempre tem sido!Esse fato era tão central na consciência religiosa de Israel que mesmo o nome dela mais característico para Deus, Javé (o Senhor), é melhor explicado como significando algo como "Eu sou o que sou", "Eu vou ser que eu seja, "ou" Eu sou o que faz com que seja "( Ex 6:14 ). Tão importante quanto a sabedoria é e foi, mesmo dentro da obra criadora de Deus, o próprio Deus é ainda maior do que a sabedoria. Tudo tem a sua origem n'Ele, mesmo sabedoria si mesma.

Possessed (v. Pv 8:22) representa o hebraico qanah , e é processado em várias maneiras pelas traduções: "criado" (RSV), "possuído" (ASV, Scott, KJV), "formado" (Moffatt, Toy), " formado "(American trans., McFadyen)," gerou ", (Confraria), e" fez "(Knox). O significado mais usual para o termo hebraico é "obter, adquirir, possuir." Este significado é no sentido de adquirir coisas, bens imóveis, ou um animal. Em apoio a este significado no versículo 22 , Scott diz:

O que está sendo afirmado não é o que o Senhor é o criador, mas esse atributo do Senhor da sabedoria "existia" antes da sua expressão em seus atos de criação. O significado "possuir" de qanah é inteiramente adequada e está de acordo com o uso do autor em Pv 1:5 . Yahweh "possuído" sabedoria como um atributo ou faculdade integrante de seu ser, desde o primeiro, e "em [com ou por] sua sabedoria fundou a terra" (Pv 3:19 ).

Outro significado, mas menos comum para o termo hebraico é "criar", como em Gn 14:19 , Gn 14:22 ; Dt 32:6 , Is 38:12 . Os versículos 22:23 seria assim rendeu: "O Senhor me criou o ápice, a principal (coisa, ingrediente) do seu domínio (soberania) ... I foi fabricado desde a eternidade.".

Os versículos 24:25 são, então, ligados uns aos outros no uso repetido do verbo "dar à luz, para trazer", uma metáfora que também é usado no Sl 90:2 e outros lugares para descrever a origem das montanhas e mares. Depths(hebraico tehomoth) é a mesma palavra que as águas primitivas mencionados no Gn 1:2 , que tem "fontes do mar" (inhame nivke) paralelo ao "profundidade" (tehom ), fortemente apoiada pela referência no cananeu Baal épico "El onde é dito que habitam 'no fontes (mabbike) dos Dois Rios, no meio das fontes ('apqe) dos dois Profundezas "," O original hebraico para abundante com água bem poderia ter significado algo como "fontes de água (ou do mar)." Este possibilidade é ainda apoiada pelo fato de que o texto hebraico como temos agora (difícil de fazer sentido fora) é apenas um pouco diferente na forma consonantal das possibilidades sugeridas por 38:16 e os textos cananeus.

Antes que os montes fossem firmados reflete o antigo conceito hebraico da origem e formação da Terra. Sem o conhecimento de uma terra que é redondo e em órbita ao redor do sol, eles achavam de uma Terra plana, coberto com um firmamento que conteve as águas acima, e com águas debaixo da terra. As montanhas foram pensados ​​para ser firmemente baseado em fundações que vão nas profundezas da terra. Saldado é, literalmente, "afundou-se," a partir de uma base profundamente escavado.

A partir do pó do mundo é difícil, e certamente não é clara em significado. O hebraico é literalmente "a cabeça dos pós da terra." Uma vez que a palavra hebraica para "cabeça" é diferente da palavra hebraica para "atropelar" apenas pelo arredondamento de um canto quadrado da letra hebraica daleth (D) para a resh (R), tem sido sugerido que o versículo 26 deve ser lido: "Antes (acadiano adi la para hebraico 'ad lo' , "até que não") que ele tinha feito a terra e os campos e tinha pisado o pó do mundo. " "Like a poeira para pisar" é um equivalente próximo em 1Rs 13:7)

32 Agora, pois, meus filhos, ouvi-me;

Para abençoado arc os que guardam os meus caminhos.

33 Ouvi a instrução, e sede sábios,

E não a rejeiteis.

34 Bem-aventurado o homem que me dá ouvidos,

Velando cada dia às minhas entradas,

Esperando na ombreiras da minha porta.

35 Por que me achar achará vida,

E alcançará o favor de Jeová.

36 Mas o que pecar contra mim fará mal à sua própria alma;

Todos os que me odeiam amam a morte.

A chamada de sabedoria é mais uma vez dado, mas em termos de apenas duas opções. Não há quid tertium nas grandes decisões da vida. Ou é "sim" ou "não", a favor ou contra. Ecoando Salmo 1 com a sua descrição de bênção para o sábio que escolher o caminho certo, a sabedoria fala da bênção que vem para aqueles que são persistentes em procurá-la. Aqueles que olham para ela diariamente , constantemente, e em todos os lugares, vai encontrá-la. Não só isso, mas eles vão encontrar a vida , vida em abundância, pois eles devem obter favor de Jeová. Depois de quatro versos de promessa de bênção, apenas um versículo é usado para dar as tristes conseqüências da recusa sabedoria (e necessário!): aquele que peca contra mim (me falha) fará mal à sua própria alma. Como Scott coloca: "O homem que me fará mal a si mesmo dói." A recusa da vontade de Deus para nossas vidas é uma recusa direta de nossa própria melhor.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Provérbios Capítulo 8 do versículo 1 até o 36
  • Segundo chamado da sabedoria — à prosperidade (Pv 8:0,1Co 1:30). Ao ler essa descrição, você vê Cristo, o amado Filho do Senhor, o Criador do universo. Conhecê-lo é a verdadei-ra sabedoria. (Claro que Cristo não nasceu [vv. 24-25] no sentido de ser criado pelo Pai, já que o Filho sempre existiu. A linguagem é simbólica.)

    A sabedoria convida-nos à pros-peridade, ao mesmo tempo que, no capítulo 6, a insensatez nos convida à pobreza (Pv 6:20-20). Eis, de novo, a "mulher alheia" toda formosa, lisonjeando o jovem e tentando-o para que peque. Pv 6:26 mostra que o pecado leva à pobreza; veja também 6:31. É verdade que muitos descrentes hoje parecem prósperos, porém a riqueza deles não é dura-doura.


  • Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Provérbios Capítulo 8 do versículo 1 até o 36
    8.1 Começa aqui a segunda divisão do livro, se este for considerado um método para o ensino da verdadeira piedade.
    1) A piedade é ensinada à juventude (1.1 -7.27),
    2) Piedade torna-se possível pela verdadeira sabedoria (8:1-9.18);
    3) A piedade em contraste com a impiedade (10:1-31.31).

    8.2,3 O convite da sabedoria vem ao nosso encontro em qualquer situação da nossa vida diária: é, realmente, a mensagem do evangelho ao pecador perdido (8.7n), Lc 19:9-42.

    8.5 Simples. Heb peti', facilmente enganado, inexperiente. Néscios. Heb kesil, no sentido de ser gordo e vagaroso no entendimento; inclui a idéia de ser ímpio, ateu (Sl 49:13; Ec 7:25), que é a vida (Jo 14:6), a luz que desceu do Céu (Jo 8:12), pode falar assim. Isto fica claro, especialmente; quando é proclamada a eternidade desta sabedoria (22-31; Jo 1:1; 1Co 1:30; Cl 1:17).

    8.9 Quem as entende. A verdade quando é logo proclamada é logo entendida por quantos a procuram com sinceridade (Jo 7:17).

    8.13 O temor do Senhor é o princípio da sabedoria (Sl 111:10); aqui se define como a prática da vida moral, ensinada pela Sabedoria de Deus.

    8.17 Aqui a voz de Jesus Cristo se faz ouvir claramente (Jo 13:1) a descrever o seu amor (He 7:25) e sua solicitude em atender à oração.

    8.18 Riquezas e honra. Geralmente estas duas coisas não se combinam, mas a sabedoria torna isto possível.

    8.22 Este trecho, até ao fim do capítulo, é uma antecipação da voz de Cristo, proclamando a verdade antes de sua vinda ao mundo, na estrebaria de Belém. Cristo estava na glória, mas não inativo (Jo 5:17), antes que houvesse mundo (Jo 17:5).

    8. 26 Amplidões. Lit. "o que fica fora", o espaço sideral. O princípio do pó. A palavra "pó" é a mesma usada para descrever a matéria da qual o homem foi formado, e "principio" é a mesma palavra usada para "cabeça" no hebraico. A referência é ao homem, cabeça e coroa da criação de Deus (Gn 1:26-31).

    8.30 Arquiteto. Bem claro é que Deus fez o universo do nada (He 11:3), conforme o sentido exato da palavra "criar" em Gn 1:1, 21, 27; Deus forma do nada as matérias do universo, enquanto sua sabedoria, sua palavra, revelada no Verbo, nosso Salvador Jesus Cristo (Jo 1:1-43), põe tudo numa ordem segundo os homens podem entender, e na plenitude dos tempos veio revelar a plenitude de Deus, encarnado na forma humana (1Jo 1:1, 1Jo 1:2).

    8.30,31 Delícias. Assim como existe amor e comunhão profundos entre Deus e seu Cristo (30), existe também este mesmo amor entre Cristo e os homens (31). Compare Jo 17:2123.

    8.35 O que me acha, acha a vida. Aquele que é a vida (Jo 14:6) é o único que pode dar a vida; e Ele quer dá-la a todos que nele crêem (Jo 11:25, Jo 11:26). Com o v. 36, é o convite e o aviso pronunciados por Crista no evangelho (Jo 3:16-43).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Provérbios Capítulo 8 do versículo 1 até o 36

    11) A sabedoria defende a sua causa (8.1—9.18)
    A seção introdutória (1.8—9,18) termina com uma declaração positiva de grande impacto, reunindo e ligando as pistas espalhadas em toda a seção (1:20-23; 3:13-20). Agora já não por contraste com o que é perverso e distorcido, mas de maneira franca e direta a sabedoria declara que se harmoniza perfeitamente com o Universo, que evidentemente é a chave para a vida e a compreensão de tudo, assim como foi fundamental para a sua criação (v. 22). A sabedoria faz o homem ser verdadeiramente humano (v. 32-36) em comunhão aberta e com contentamento pleno.
    a)    O chamado da sabedoria (8:1-5)
    Acima das conversas tolas de todo tipo de
    avareza e ganância, a sabedoria está clamando (v. 1). Para despertar as pessoas do seu baixo nível de satisfação, o discernimento precisa erguer a sua voz. Gomo em 1.20, o chamado é amplo (v. 2,3): homens, em geral, e até inexperientes e tolos (v. 5), são desafiados a prestar atenção, pois essa sabedoria não é nenhum sistema filosófico esotérico, mas bom senso simples e realista. Ela está relacionada a padrões morais (v. 6-14), ao propósito e alvo da vida social e pessoal (v. 15-21) e a uma reação adequada de admiração e adoração diante do Universo à nossa volta (v. 22-31).

    b)    A sabedoria e a piedade (8:6-14)
    A descrição da sabedoria tem uma qualidade restauradora e refrescante como a brisa do mar depois da atmosfera empoeirada do mundo que só maquina a maldade. Palavras de grande impacto tornam a lição muito clara ...do que é certo-, heb. yãsãr, uma palavra importantíssima no AT, o “justo” Dt 2:7; Dt 3:23; base para o que é “correto” em 1.3; o padrão segundo o qual tudo é julgado (Sl 19:8; lRs 15.11

    etc.). Há objetividade e intencionalidade na sabedoria bíblica que contrasta com a confusão de grande parte do oportunismo do século XX. v. 8 .justas: heb. sedeq como em 1.3; v.comentário, v. 9. retas-, como em 24.26; 2Sm 15:3; Is 30:10, a verdade simples e óbvia, mesmo que intragável, v. 13. odiar o mal\ v.comentário Dt 6:16. A NEB rebaixa o v. 13a a uma nota de rodapé, possivelmente como uma glosa Dt 3:7 ou 16.6, mas não há evidência nos manuscritos, nem evidência para que se exclua a referência ao Senhor dessa ampliação da sabedoria. Nomes familiares são lembrados como nomes da sabedoria, aqueles que compartilham da sua casa: prudência (como em 1.4), conhecimento (1.4), bom senso (1.4), sensatez (2.7), entendimento (1.2) e ainda se acrescenta o conselho sensato (conselho oferecido gratuitamente, mas temperado pela sua fonte; lRs 12.13,14; Sl 1:1Sl 33:11; os homens maus ainda assim podem ter o poder de dar bons conselhos, 2Sm 16:23) e poder (a força ou energia para fazer as coisas acontecerem, embora com dificuldades em virtude da falta de sabedoria, Ec 9:16) para fornecer uma caixa de ferramentas equilibrada e diversificada para lidar com as questões da vida.

    c)    A sabedoria e a sociedade (8:15-21)

    A maioria dessas qualidades pode ser vista no governante ideal de Is 11:2,Is 11:3, um belo exemplo do que ocorre quando reis governam e governam os nobres por intermédio da sabedoria. As recompensas desse governo sábio são riquezas e honra, prosperidade e justiça (Is 11:4-23). Há uma forte ligação no desenvolvimento do pensamento judaico entre esse texto, por meio de dois livros apócrifos (Eclesiástico 24 e Sabedoria 7), e Fílon de Alexandria (início do século I), o qual tentou combinar as cos-movisões hebraica e grega com a idéia do princípio da sabedoria (logos, palavra), uma emanação de Deus por intermédio da qual o mundo foi feito. Mas o logos de Fílon era impessoal e “espiritual”. Assim, quando João fala da Palavra {logos, Jo 1:1), ele restabelece a verdadeira idéia hebraica de um Deus pessoal e criador e “usa a palavra de Fílon para rejeitar a idéia de Fílon”. Esse texto ganhou relevância no pensamento cristão antigo quando Ario (século IV) citou a LXX em apoio ao seu ponto de vista de que Cristo, a sabedoria de Deus, foi o primeiro a ser concebido no sentido de que ele foi o primeiro, no tempo, a ser criado (um ponto de vista que pode ser levado em consideração por qualquer pessoa que quiser aplicar esse texto diretamente ao Cristo pré-encarnado).

    v. 22. O Senhor me criou: segue a LXX; “me possuía” (leitura alternativa da NVI) segue a Vulgata. O hebraico {qãnãh como em 4.7) geralmente significa “adquirir” como em uma compra (Js 24:32), e daí o que é adquirido está na lista das posses da pessoa. Ocasionalmente a aquisição ocorre por meio do nascimento (Gn 4:1) ou por meio da criação (subentendida) (Gn 14:19). A ênfase, como aqui, está no fato de que a sabedoria pertence ao Senhor, não em quando e como veio a pertencer a ele. A primazia da sabedoria em relação à criação {quando ainda não [...] quando não [...] antes de [...] ainda não) põe o Universo em uma nova perspectiva. Aqui não há um conjunto de acontecimentos aleatórios, mas um desenvolvimento ordenado e premeditado. “As leis que fazem do Universo um cosmo, e não um caos, são expressões da mente divina” (Westcott). Isso dá solidez, significado e padrão ao Universo e liberta o poeta para se alegrar no Universo, evocando nele palavras e metáforas. Os detalhes devem ser desfrutados dessa forma, e não distorcidos para apoiar alguma cosmologia particular (como v. 28,29 para mostrar um sistema em três níveis — v.comentário Dt 3:19,Dt 3:20 — ou v. 27b para provar que a terra é redonda). Há sugestões de generosidade (v. 24), cuidado meticuloso (v. 26), poder incrível (v.
    - 27b) e controle (v. 29; conforme 38:4-18; Sl 33:6,Sl 33:7). Em tudo isso, a sabedoria de Deus se alegrava, e o texto diz que a humanidade [lhe] dava alegria, uma característica singular do relato bíblico da criação. O homem não é o burro de carga de Deus no mundo, mas objeto do seu favor e alegria. “Com alegria, viste a mansão em que os filhos do homem deveriam habitar” (Lady Campbell).

    e)    A lição reforçada (8:32-36)
    Os exemplos foram detalhados, a supremacia e conveniência da sabedoria foram explanadas, de modo que a sabedoria estimula agora: Ouçam-me [...] Ouçam a minha instrução [...] vigiando diariamente à minha porta. Isso vai produzir felicidade (v. 32) vida c favor do Senhor (v. 35). Mais uma vez, se destaca o contraste entre vida e morte, o crescimento em harmonia com a verdadeira natureza das coisas e a rejeição que faz a pessoa se agredir a Sl mesma (v. 36), sendo esta uma violação da personalidade (“violenta a própria morte”, ARA; v. Nu 16:38 e comentário de Pv 6:32).


    Dúvidas

    Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
    Dúvidas - Comentários de Provérbios Capítulo 8 versículo 29
    Pv 8:22-31 - Quem é referido como a "sabedoria" nestes versos?


    PROBLEMA:
    Muitos comentaristas declararam que a pessoa identificada como sabedoria em Pv 8:22-31 é Jesus, porque 1Co 1:30 afirma que Jesus é a sabedoria de Deus. Entretanto, embora algumas versões traduzam Pv 8:22 como "o Senhor me possuía" (como o faz a ARA), no hebraico a palavra qanah é normalmente traduzida pelo verbo "criar"*

    * Veja a tradução da R-IBB. (N. do T..)

    . Ora, se este versículo é uma referência a Jesus, por que então ele afirma que o Senhor criou a sabedoria? E se a "sabedoria" em Provérbios não é uma referência a Jesus, então a quem ela se refere?

    SOLUÇÃO: Esta passagem não é uma referência direta a nenhuma pessoa. A expressão poética freqüentemente toma a forma de uma idéia abstrata e a ela se refere como se falasse de uma pessoa. Isso é chamado de personificação. A sabedoria aqui referida não é uma referência a Jesus. Antes, é a personificação da virtude ou do caráter da sabedoria com o propósito de causar ênfase e impacto. Entretanto, como Jesus é a perfeita sabedoria de Deus, é o único que personificou e exemplificou com perfeição a sabedoria abordada em Provérbios - pois ele é "em quem todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento estão ocultos" (Cl 2:3).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Provérbios Capítulo 8 do versículo 1 até o 36
    n) A décima terceira lição (Pv 8:1-20), o escritor da epístola aos Hebreus (cfr. He 1:3), e João (cfr. Ap 3:14), vêem nisso termos que só têm pleno significado em "Cristo, poder de Deus, e sabedoria de Deus" (1Co 1:24). Teófilo de Antioquia, o primeiro escritor cristão a usar o termo "Trindade" para a Deidade, fala de "Deus, Sua Palavra e Sua Sabedoria" (Ad Autolycum Pv 2:15); à semelhança de outros escritores do século II ele não demonstra claramente a divisão de funções entre o Filho e o Espírito Santo. Podemos acreditar que os pais da Igreja foram justificados ao verem na personificação da Sabedoria um prognóstico da revelação, mais clara no Novo Testamento sobre três hipóteses em um único Deus. Como o arquidiácono Perowne diz: "A vívida e augusta personificação não hesita em seu caminho, até que finalmente nos apresenta (e não tanto prediz). Aquele que é a "Sabedoria de Deus", o "Unigênito do Pai", e o "Filho de Seu Amor"; o qual "se tornou carne" e "habitou entre nós", porque desde toda a eternidade "Ele se deleitava com os filhos dos homens" (The Proverbs, Cambridge Bible, pág. 31). Finalmente, podemos notar que nosso Senhor Jesus mesmo se refere à Sabedoria de Deus em forma personificada (Lc 11:49), ao falar sobre os profetas e apóstolos, os porta-vozes da sabedoria de Deus, que consistentemente tinham sido rejeitados pelo povo de Deus.

    1. A SABEDORIA ENTRE OS HOMENS (Pv 8:1-20). Nos lugares mais conspícuos (2-3) a Sabedoria se dirige à humanidade inteira (4). Uma vez mais vemos que a perspicácia discernidora (prudência) é oferecida aos simples e que mesmo os mais endurecidos loucos (kesilim, ver 1.22 n.) ainda têm a oportunidade de aprender (5). As palavras da sabedoria são verazes, diretas e sinceras (6-9). Podemos comparar Mt 13:16 com o vers. 9. A sabedoria oferece uma rica recompensa: muito mais rica que as coisas por causa das quais os homens desgastam suas vidas (10-11).

    >Pv 8:12

    A sabedoria, em seguida, explica mais ainda o que ela é. No que tange ao vers. 12, ler: "Eu, a Sabedoria, na prudência tenho feito minha habitação, e adquiro conhecimento e discrição". O significado será, então, que a Sabedoria é demonstrada na vida prática pelo discernimento (prudência) e que possui as outras formas de entendimento referidas em Pv 1:4. A sabedoria se identifica com o temor do Senhor (cfr. Pv 1:7), o que, somos informados, envolve aborrecimento ao mal (13). Entre suas outras possessões encontramos o conselho e a fortaleza (14), qualidades de realeza que são vistas em sua plenitude no Rei Messias (Is 9:6; Is 11:2). Isso leva, naturalmente, à parte da Sabedoria na orientação dada aos governantes (15-16). Justiça (15) significa governo justo. Salomão mesmo rogou que lhe fosse dada sabedoria para orientá-lo em seu governo (1Rs 3:5-11). A sabedoria torna-se acessível quando procurada (17; cfr. Lc 11:9-42). De madrugada, aqui, é a mesma coisa que "diligentemente". A sabedoria confere grandes riquezas àqueles que a amam (18-21), as quais são maiores por serem obtidas na retidão (18-20). Que suas bênçãos são mais que simplesmente materiais .fica demonstrado pelos contrastes no vers. 19. Duráveis (18) é uma palavra que não ocorre em outra porção qualquer do Antigo Testamento: algumas versões sugerem "antigas", enquanto que Koehler (Lexicon, in loc.) sugere "hereditárias".

    >Pv 8:22

    2. SABEDORIA PARA COM DEUS (Pv 8:22-20). A sabedoria fala em seguida sobre sua participação na criação. Desde o início da controvérsia ariana, no século IV, que o vers. 22 tem sido uma das mais discutidas passagens do Antigo Testamento. O ponto principal em debate é, qual o significado da palavra qanah, traduzida como possuiu? A Septuaginta diz: "O Senhor me criou" e os arianos usavam isso como um de seus principais textos de prova para sua tese que Cristo era um ser criado. Foram refutados mediante outros pontos, mas também foi demonstrado que o hebraico, aqui, não tem tal significação. Possuiu, tradução dada pelas versões em português, significaria, que desde o princípio a sabedoria de Deus estava com Deus: Deus é chamado de o Possuidor (raiz, qanah) dos céus e da terra, em Gn 14:19-22. C. F. Burney, "Cristo como o Arché da Criação" (em Journal of Theological Studies, vol. 27, 1926, págs. 160 e segs.), apresenta evidência que o significado dessa palavra é "gerou", uma tradução que faria com que essa passagem tivesse uma importância tão grande, sobre a doutrina da Eterna Geração do Filho, como tinha nos dias de Ário. De qualquer modo, a referência aqui não é que a Sabedoria foi o primeiro ser criado, pois a sabedoria de Deus certamente é inseparável dEle: pelo contrário, deveríamos entender por isso que a Sabedoria estava com Ele desde toda a eternidade. Ungida (23) pode referir-se à nomeação da Sabedoria, por Deus, para sua tarefa. Essa palavra é usada no sentido de consagrar. Significando originalmente "derramar" veio a significar "consagração por derrame de libações". A sabedoria precedeu todos os seres criados e até mesmo as profundezas primevas (24). Mas isso ainda não é tudo.

    >Pv 8:30

    Nos versículos finais a Sabedoria fala como um mestre e se dirige à sua audiência como "filhos" (32), lembrando-os novamente do fato que amá-la produz vida (35) e que odiá-la atrai a morte (36); Pecar contra mim (36); melhor ainda: "o que me omite". A palavra hebraica "pecar" significa originalmente "errar", isto é, "errar o alvo": esse sentido original cabe melhor aqui, onde o contraste é entre aquele que me achar (35) e aquele que "me omitir". Omitir a Sabedoria é enganar a si mesmo: é odiá-la como um suicida (36).


    Dicionário

    Mando

    substantivo masculino Direito, poder de mandar, autoridade.
    Direito, arbítrio.
    Ordem, mandado.
    A mando de, por ordem de.

    substantivo masculino Direito, poder de mandar, autoridade.
    Direito, arbítrio.
    Ordem, mandado.
    A mando de, por ordem de.

    Mar

    substantivo masculino Grande extensão de água salgada; oceano: o mar ocupa uma grande parte da superfície da Terra.
    Uma parte limitada ou a água que compõe essa grande extensão: o mar Cáspio; banho de mar.
    A região situada na costa; área no litoral de: este final de semana vou para o mar!
    Figurado Grande quantidade; o que é imenso: ganhou um mar de dinheiro na loteria.
    Figurado Excesso de líquido que escoa ou derramamento exagerado de: mar de sangue.
    Figurado O que provoca fascinação, admiração; excessivamente belo.
    Etimologia (origem da palavra mar). Do latim mare.is.

    substantivo masculino Grande extensão de água salgada; oceano: o mar ocupa uma grande parte da superfície da Terra.
    Uma parte limitada ou a água que compõe essa grande extensão: o mar Cáspio; banho de mar.
    A região situada na costa; área no litoral de: este final de semana vou para o mar!
    Figurado Grande quantidade; o que é imenso: ganhou um mar de dinheiro na loteria.
    Figurado Excesso de líquido que escoa ou derramamento exagerado de: mar de sangue.
    Figurado O que provoca fascinação, admiração; excessivamente belo.
    Etimologia (origem da palavra mar). Do latim mare.is.

    os hebreus davam o nome de mar a qualquer grande massa de água. Esse termo compreendia o oceano (Gn 1:2 – 1 Rs 10.22 – 38:8) – o Mediterrâneo, que era chamado o mar último, o mar ocidental, tendo ainda vários outros nomes (Dt 11:24 – 34.2 – J12.20 – Êx 23:31 – 1 Rs 4.20 – Sl 80:11) – o mar Vermelho (Êx 10:19Js 24:6) – o mar Morto (ou Salgado) (Nm 34:3Js 18:19) – o mar da Galiléia (ou Quinerete) (Nm 34:11Mt 4:15Mc 3:7) – o mar de Jazer, um pequeno lago que fica perto de Hesbom (Jr 48:32). Além disso, aplicava-se algumas vezes a palavra aos grandes rios, como o Nilo (is 11:15), o Eufrates, o Tigre, que estavam sujeitos aos transbordamentos anuais, sendo inundados os territórios circunjacentes.

    oceano. – Resumindo Bourg. e Berg. diz um autor: “Designa-se com estas palavras a vasta extensão de água salgada que cobre a maior parte da superfície do nosso planeta”. – Mar é o termo que ordinariamente se aplica para designar alguma das partes dessa extensão; e também para designar o conjunto das águas que circulam o globo, mas só quando esse conjunto é considerado de modo vago e geral (em sentido absoluto) e mais quanto à natureza que à vastidão dessa extensão. Dizemos: o mar e o céu; o mar é imenso; as areias do mar. E dizemos também o mar Báltico; o mar do Norte; o mar, os mares da costa, etc. Oceano designa em geral a vasta extensão dos mares. Usa-se, porém, às vezes para designar somente uma das suas partes, mas só quando essa parte forma uma das grandes divisões em que o mar se considera: o oceano Atlântico e o oceano Pacífico são as duas grandes divisões do oceano. – Antigamente dizia-se também – o mar Atlântico.

    O mar é a fotografia da Criação. Todo ele se pode dizer renovação e vida, tendo em si duas forças em contínuo trabalho – a da atração e a da repulsão, M que se completam na eterna luta, pois, se faltasse uma, nulo estaria o trabalho da outra.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Um adeus

    O mar, gigante a agitar-se / Em primitivos lamentos, / É o servidor do equilíbrio / Dos terrestres elementos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18


    Mar Na Bíblia, qualquer grande extensão de Água, salgada (mar Mediterrâneo) ou doce (lago da Galiléia).


    1) Os mares mencionados na Bíblia são: a) MEDITERRÂNEO, ou o Mar, ou mar dos Filisteus, ou Grande, ou Ocidental (Nu 34:6); b) MORTO, ou da Arabá, ou Oriental, ou Salgado (Js 3:16); c) VERMELHO, ou de Sufe, ou do Egito (Ex 13:18); d) ADRIÁTICO (At 27:27).


    2) Os lagos são os seguintes: a) da GALILÉIA, ou de Genesaré, ou de Quinerete, ou de Tiberíades (Mt 4:18); b) de MEROM (Js 11:5).


    3) MONSTRO (7:12; Sl 74:13).

    ====================================

    O MAR

    V. MEDITERRÂNEO, MAR (Nu 13:29).


    Mar Designação que se dá ao lago de Tiberíades (Mt 4:13). Os evangelhos relatam episódios de Jesus caminhando sobre suas águas e dando ordens às suas ondas (Mt 8:24-27; 14,24-27; Mc 4:37-41; 6,47-50; Lc 8:23-25; Jo 6:17-20), como o fez YHVH em tempos passados (Sl 89:9ss.; Jn 1; Na 1:4).

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Quando

    quando adv. Em que época, em que ocasião, em que tempo. Conj. 1. Posto que. 2. Mas.

    advérbio Denota ocasião temporal; em qual circunstância: disse que a encontraria, mas não disse quando.
    Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.
    Em qual época: quando partiram?
    advérbio Rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.
    conjunção Gramática Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.
    conjunção [Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.
    conjunção Prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.
    conjunção [Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.
    conjunção Conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.
    locução conjuntiva Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.
    locução conjuntiva Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.
    Etimologia (origem da palavra quando). Do latim quando.

    Termo

    substantivo masculino Ponto de finalização ou de conclusão de; término: o termo da viagem.
    Maneira ou estado em que alguma coisa se encontra, num momento determinado: nestes termos, não aceito a venda.
    Conteúdo escrito: os termos do contrato; termo de responsabilidade.
    Limite que se estabelece em relação a alguma coisa; marco: desejava por um termo ao casamento.
    Representação de um vocábulo; palavra: não entendo, quando você fala nesses termos.
    Expressão própria de uma área do conhecimento: termos médicos.
    Gramática O que possui função numa oração.
    [Jurídico] Tempo de abertura ou finalização de uma questão jurídica; aquilo que determina a formalização de um processo; prazo.
    Limite geográfico ou circunvizinhança; espaço.
    Etimologia (origem da palavra termo). Do latim terminus.
    substantivo masculino Pronuncia-se: /térmo/. Garrafa térmica.
    Etimologia (origem da palavra termo). Thermós.é.ón.

    Limite; marco

    Termo
    1) Divisa; fronteira (Ez 47:13).


    2) País (Jr 31:17).


    3) Palavra (Lc 20:2, RA).


    4) Fim (2Co 8:11, RA).


    Terra

    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

    os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn 1:25), denota, muitas vezes, terra arável (Gn 4:2). o termo é, também, empregado a respeito de um país, especialmente a Palestina (Gn 47:19Zc 2:12). Quando Naamã pediu uma carga de terra que dois mulos pudessem levar (2 Rs 5.17), ele foi influenciado pela idéia pagã de que o Senhor era um deus local, podendo apenas ser adorado com proveito no seu nativo solo. Eretz é a terra em oposição ao céu, ou a terra seca como distinta do mar (Gn 1:1-10). A palavra é, também, aplicada a toda a terra (Gn 18:18), ou a qualquer divisão dela (Gn 21:32), e mesmo ao chão que uma pessoa pisa (Gn 33:3). A frase ‘profundezas da terra’ (is 44:23) significa literalmente os vales, os profundos recessos, como as cavernas e subterrâneos, e figuradamente a sepultura. No N.T., além do termo vulgar ‘terra’, que corresponde às várias significações já apresentadas, há uma palavra especial que significa ‘ terra habitada’ (Lc 4:5Rm 10:18 – etc.), usando-se esta expressão de um modo especial a respeito do império Romano. Terra, num sentido moral, é oposta ao que é celestial e espiritual (*veja Jo 3:31 – 1 Co 15.47 a 49 – Tg 3:15, etc.).

    terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.

    [...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23

    O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132

    Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça

    [...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos

    [...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

    O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

    [...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

    Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa

    O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital

    [...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

    [...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

    [...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

    Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

    [...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
    Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
    Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    [...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•

    Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra

    O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis

    A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?

    [...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

    A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4

    A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

    O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25

    Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o nosso campo de ação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

    O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma

    O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

    A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39

    A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338

    A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347

    [...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403

    O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças

    [...] é a vinha de Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    [...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

    [...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28

    Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

    [...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

    A Terra é também a grande universidade. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado

    Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

    Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33

    [...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13


    Trespassar

    verbo pronominal Fazer trespasse de; passar desta vida para uma outra; deixar de existir; morrer, falecer: trespassou-se desta para uma melhor.
    verbo transitivo direto e bitransitivo Passar de um lado a outro; furar de lado a lado; transpassar: trespassar uma faca pelo peito de alguém.
    [Jurídico] Ceder a outra pessoa; passar a outrem; ceder, vender: trespassou a padaria ao irmão.
    verbo transitivo direto Atravessar de um lugar para outro: trespassar a alça pelo vestido; trespassou-o com a espada.
    Figurado Sentir ou causar sofrimento; pungir, magoar: a dor trespassava-lhe o peito.
    Etimologia (origem da palavra trespassar). Tres + passe.

    trespassar
    v. Traspassar.

    águas

    água | s. f. | s. f. pl.
    2ª pess. sing. pres. ind. de aguar
    Será que queria dizer águas?

    á·gua
    (latim aqua, -ae)
    nome feminino

    1. Líquido natural (H2O), transparente, incolor, geralmente insípido e inodoro, indispensável para a sobrevivência da maior parte dos seres vivos.

    2. Esse líquido como recurso natural que cobre cerca de 70% da superfície terrestre.

    3. Lugar por onde esse líquido corre ou se aglomera.

    4. Chuva (ex.: fomos e viemos sempre debaixo de água).

    5. Suor.

    6. Lágrimas.

    7. Seiva.

    8. Limpidez (das pedras preciosas).

    9. Lustre, brilho.

    10. Nome de vários preparados farmacêuticos.

    11. [Engenharia] Cada uma das vertentes de um telhado (ex.: telhado de duas águas; telhado de quatro águas).

    12. [Marinha] Veio por onde entra água no navio.

    13. [Brasil, Informal] Bebedeira.

    14. [Brasil, Informal] Aguardente de cana. = CACHAÇA


    águas
    nome feminino plural

    15. Sítio onde se tomam águas minerais.

    16. [Informal] Urina.

    17. Ondulações, reflexos.

    18. Líquido amniótico.

    19. Limites marítimos de uma nação.


    água chilra
    Comida ou bebida sem sabor ou com água a mais.

    Água ruça proveniente do fabrico do azeite.

    água de Javel
    [Química] Solução de um sal derivado do cloro utilizada como anti-séptico (tratamento das águas) ou como descorante (branqueamento).

    água de pé
    Água de fonte.

    água doce
    Água que não é salgada, que não é do mar.

    água lisa
    Água não gaseificada.

    água mineral
    Água de nascente que, natural ou artificialmente, contém sais minerais dissolvidos ou gás, aos quais são atribuídas propriedades medicinais.

    água no bico
    [Informal] Intenção oculta que se procura alcançar por meio de outra acção (ex.: a proposta traz água no bico; aquela conversa tinha água no bico). = SEGUNDAS INTENÇÕES

    água panada
    Água em que se deita pão torrado.

    água sanitária
    [Brasil] Solução aquosa à base de hipoclorito de sódio, de uso doméstico generalizado, sobretudo como desinfectante ou como branqueador. = LIXÍVIA

    água tónica
    Bebida composta de água gaseificada, açúcar, quinino e aromas.

    água viva
    Água corrente.

    capar a água
    [Portugal: Trás-os-Montes] Atirar pedras horizontalmente à água para que nela dêem um ou dois saltos.

    com água pela
    (s): barba(s)
    [Informal] Com muito trabalho ou dificuldades.

    comer água
    [Brasil, Informal] Ingerir bebidas alcoólicas. = BEBER

    dar água pela
    (s): barba(s)
    [Informal] Ser complicado, difícil; dar trabalho.

    deitar água na fervura
    [Informal] Esfriar o ardor ou o entusiasmo de alguém; apaziguar os ânimos. = ACALMAR, CONCILIAR, HARMONIZARAGITAR, ALVOROÇAR, ENERVAR

    em água de barrela
    [Informal] O mesmo que em águas de bacalhau.

    em águas de bacalhau
    [Informal] Sem consequência, sem resultados ou sem seguimento (ex.: o assunto continua em águas de bacalhau; acabou tudo em águas de bacalhau; a ideia ficou em águas de bacalhau).

    ferver em pouca água
    [Informal] Irritar-se facilmente ou por pequenas coisas (ex.: você ferve em pouca água, homem!).

    ir por água abaixo
    [Informal] Ficar desfeito ou ser malsucedido (ex.: a teoria foi por água abaixo). = FRACASSAR, GORAR

    levar a água ao seu moinho
    Conseguir obter vantagens pessoais.

    mudar a água às azeitonas
    [Informal, Jocoso] Urinar.

    pôr água na fervura
    [Informal] O mesmo que deitar água na fervura.

    primeiras águas
    As primeiras chuvas.

    sacudir a água do capote
    Recusar responsabilidades ou livrar-se de um compromisso.

    Atribuir as culpas a outrem.

    tirar água do joelho
    [Informal, Jocoso] Urinar.

    verter águas
    [Informal] Urinar.


    a·guar |àg| |àg| -
    (água + -ar)
    verbo transitivo

    1. Molhar com água ou outro líquido (ex.: tem de aguar estas plantas, se não secam). = BORRIFAR, REGAR

    2. Misturar com água. = DILUIR

    3. Tornar insípido, geralmente por excesso de água ou por pouco tempero. = DESTEMPERAR

    4. Fazer malograr ou frustrar algo.

    5. Pôr nota discordante em.

    verbo intransitivo

    6. Ficar muito desejoso de algo, geralmente comida ou bebida; ficar com água na boca. = SALIVAR

    7. Sentir grande desprazer por não comer ou beber coisa que agrada.

    8. [Veterinária] Sofrer de aguamento.

    verbo pronominal

    9. Tornar-se ralo e fino por doença (ex.: o cabelo está a aguar-se).


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    (a palavra de mandamento de)
    Provérbios 8: 29 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Quando fixava ao mar o seu limite, para que as águas não traspassassem (a palavra de mandamento de) a Sua boca, ao decretar Ele quais seriam os fundamentos da terra.
    Provérbios 8: 29 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    950 a.C.
    H2706
    chôq
    חֹק
    estatuto, ordenança, limite, algo prescrito, obrigação
    (had [assigned] a portion)
    Substantivo
    H2710
    châqaq
    חָקַק
    cortar fora, decretar, inscrever, estabelecer, gravar, gravar, governar
    (nor a rule s staff)
    Verbo
    H3220
    yâm
    יָם
    mar
    (Seas)
    Substantivo
    H3808
    lôʼ
    לֹא
    não
    (not)
    Advérbio
    H4144
    môwçâd
    מֹוסָד
    ()
    H4325
    mayim
    מַיִם
    água, águas
    (of the waters)
    Substantivo
    H5674
    ʻâbar
    עָבַר
    ultrapassar, passar por, atravessar, alienar, trazer, carregar, desfazer, tomar, levar embora,
    (and to pass)
    Verbo
    H6310
    peh
    פֶּה
    boca
    (her mouth)
    Substantivo
    H776
    ʼerets
    אֶרֶץ
    a Terra
    (the earth)
    Substantivo
    H7760
    sûwm
    שׂוּם
    pôr, colocar, estabelecer, nomear, dispor
    (and he put)
    Verbo


    חֹק


    (H2706)
    chôq (khoke)

    02706 חק choq

    procedente de 2710; DITAT - 728a; n m

    1. estatuto, ordenança, limite, algo prescrito, obrigação
      1. tarefa prescrita
      2. porção prescrita
      3. ação prescrita (para si mesmo), decisão
      4. obrigação prescrita
      5. limite prescrito, fronteira
      6. lei, decreto, ordenança
        1. decreto específico
        2. lei em geral
      7. leis, estatutos
        1. condições
        2. leis
        3. decretos
        4. leis civis prescritas por Deus

    חָקַק


    (H2710)
    châqaq (khaw-kak')

    02710 חקק chaqaq

    uma raiz primitiva; DITAT - 728; v

    1. cortar fora, decretar, inscrever, estabelecer, gravar, gravar, governar
      1. (Qal)
        1. cortar
        2. cortar em ou sobre, gravar, inscrever
        3. traçar, marcar
        4. gravar, inscrever (referindo-se a uma lei)
      2. (Poel)
        1. inscrever, promulgar, decretar
        2. pessoa que decreta, legislador (particípio)
      3. (Pual) algo decretado, a lei (particípio)
      4. (Hofal) ser inscrito

    יָם


    (H3220)
    yâm (yawm)

    03220 ים yam

    procedente de uma raiz não utilizada significando rugir; DITAT - 871a; n m

    1. mar
      1. Mar Mediterrâneo
      2. Mar Vermelho
      3. Mar Morto
      4. Mar da Galiléia
      5. mar (geral)
      6. rio poderoso (Nilo)
      7. o mar (a bacia grande no átrio do templo)
      8. em direção ao mar, oeste, na diração oeste

    לֹא


    (H3808)
    lôʼ (lo)

    03808 לא lo’

    ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

    uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

    1. não
      1. não (com verbo - proibição absoluta)
      2. não (com modificador - negação)
      3. nada (substantivo)
      4. sem (com particípio)
      5. antes (de tempo)

    מֹוסָד


    (H4144)
    môwçâd (mo-sawd')

    04144 מוסד mowcad

    procedente de 3245; DITAT - 875f; n m

    1. fundação

    מַיִם


    (H4325)
    mayim (mah'-yim)

    04325 מים mayim

    dual de um substantivo primitivo (mas usado no sentido singular); DITAT - 1188; n m

    1. água, águas
      1. água
      2. água dos pés, urina
      3. referindo-se a perigo, violência, coisas transitórias, revigoramento (fig.)

    עָבַר


    (H5674)
    ʻâbar (aw-bar')

    05674 עבר ̀abar

    uma raiz primitiva; DITAT - 1556; v

    1. ultrapassar, passar por, atravessar, alienar, trazer, carregar, desfazer, tomar, levar embora, transgredir
      1. (Qal)
        1. ultrapassar, cruzar, cruzar sobre, passar, marchar sobre, transbordar, passar por cima
        2. ir além de
        3. cruzar, atravessar
          1. os que atravessam (particípio)
          2. passar através (referindo-se às partes da vítima em aliança)
        4. passar ao longo de, passar por, ultrapassar e passar
          1. o que passa por (particípio)
          2. ser passado, estar concluído
        5. passar adiante, seguir, passar antes, ir antes de, passar para frente, viajar, avançar
        6. morrer
          1. emigrar, deixar (o território de alguém)
          2. desaparecer
          3. perecer, cessar de existir
          4. tornar-se inválido, tornar-se obsoleto (referindo-se à lei, decreto)
          5. ser alienado, passar para outras mãos
      2. (Nifal) ser atravessado
      3. (Piel) impregnar, fazer passar
      4. (Hifil)
        1. levar a ultrapassar, fazer trazer, fazer atravessar, transpor, dedicar, devotar
        2. levar a atravessar
        3. fazer passar por ou além de ou sob, deixar passar por
        4. levar a morrer, fazer levar embora
      5. (Hitpael) ultrapassar

    פֶּה


    (H6310)
    peh (peh)

    06310 פה peh

    procedente de 6284; DITAT - 1738; n. m. peh

    1. boca
      1. boca (referindo-se ao homem)
      2. boca (como órgão da fala)
      3. boca (referindo-se aos animais)
      4. boca, abertura (de um poço, rio, etc.)
      5. extremidade, fim pim
    2. um peso equivalente a um terço de um siclo, ocorre somente em 1Sm 13:21

    אֶרֶץ


    (H776)
    ʼerets (eh'-rets)

    0776 ארץ ’erets

    de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f

    1. terra
      1. terra
        1. toda terra (em oposição a uma parte)
        2. terra (como o contrário de céu)
        3. terra (habitantes)
      2. terra
        1. país, território
        2. distrito, região
        3. território tribal
        4. porção de terra
        5. terra de Canaã, Israel
        6. habitantes da terra
        7. Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
        8. cidade (-estado)
      3. solo, superfície da terra
        1. chão
        2. solo
      4. (em expressões)
        1. o povo da terra
        2. espaço ou distância do país (em medida de distância)
        3. planície ou superfície plana
        4. terra dos viventes
        5. limite(s) da terra
      5. (quase totalmente fora de uso)
        1. terras, países
          1. freqüentemente em contraste com Canaã

    שׂוּם


    (H7760)
    sûwm (soom)

    07760 שום suwm ou שׁים siym

    uma raiz primitiva; DITAT - 2243; v.

    1. pôr, colocar, estabelecer, nomear, dispor
      1. (Qal)
        1. pôr, colocar, depositar, pôr ou depositar sobre, deitar (violentamente) as mãos sobre
        2. estabelecer, direcionar, direcionar para
          1. estender (compaixão) (fig.)
        3. pôr, estabelecer, ordenar, fundar, designar, constituir, fazer, determinar, fixar
        4. colocar, estacionar, pôr, pôr no lugar, plantar, fixar
        5. pôr, pôr para, transformar em, constituir, moldar, trabalhar, fazer acontecer, designar, dar
      2. (Hifil) colocar ou fazer como sinal
      3. (Hofal) ser posto