Enciclopédia de Eclesiastes 12:4-4

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ec 12: 4

Versão Versículo
ARA e os teus lábios, quais portas da rua, se fecharem; no dia em que não puderes falar em alta voz, te levantares à voz das aves, e todas as harmonias, filhas da música, te diminuírem;
ARC E as duas portas da rua se fecharem por causa do baixo ruído da moedura, e se levantar à voz das aves, e todas as vozes do canto se baixarem;
TB e se fecharem as portas na rua; no dia em que a mó fizer pouco ruído, e nos levantarmos à voz das aves, e ficarem abatidas as filhas da música;
HSB וְסֻגְּר֤וּ דְלָתַ֙יִם֙ בַּשּׁ֔וּק בִּשְׁפַ֖ל ק֣וֹל הַֽטַּחֲנָ֑ה וְיָקוּם֙ לְק֣וֹל הַצִּפּ֔וֹר וְיִשַּׁ֖חוּ כָּל־ בְּנ֥וֹת הַשִּֽׁיר׃
BKJ e as portas das ruas hão de se fechar, quando o som da moedura se aquietar, e se levantará à voz do pássaro, e todas as filhas da música hão de se abater.
LTT E as portas da rua se fecharem por causa do baixo ruído da moedura, e ele se levantar à voz das aves, e todas as filhas da música se abaterem.
BJ2 quando se fecha a porta da rua e o barulho do moinho diminui, quando se acorda com o canto do pássaro e todas as canções emudecem;[a]
VULG et claudent ostia in platea, in humilitate vocis molentis, et consurgent ad vocem volucris, et obsurdescent omnes filiæ carminis :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Eclesiastes 12:4

II Samuel 19:35 Da idade de oitenta anos sou eu hoje; poderia eu discernir entre bom e mau? Poderia o teu servo ter gosto no que comer e beber? Poderia eu mais ouvir a voz dos cantores e cantoras? E por que será o teu servo ainda pesado ao rei, meu senhor?
Jeremias 25:10 E farei perecer, entre eles, a voz de folguedo, e a voz de alegria, e a voz do esposo, e a voz da esposa, e o som das mós, e a luz do candeeiro.
Apocalipse 18:22 E em ti não se ouvirá mais a voz de harpistas, e de músicos, e de flauteiros, e de trombeteiros, e nenhum artífice de arte alguma se achará mais em ti; e ruído de mó em ti se não ouvirá mais;

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Eclesiastes Capítulo 12 do versículo 1 até o 14
2. Idade Avançada (12.1b-5)

Os maus dias (1) aqui se referem à velhice, não à morte, como no capítulo 11.8. O mal desses dias está na sua miséria e limitações (cf. 2 Sm 19:33-35). Não tenho neles contentamento se refere às experiências anteriores da vida que ofereciam alegria. Em toda literatura ninguém retratou de maneira tão comovente a velhice. Aqui de fato está "a música da mortalidade". O texto é obscuro em alguns lugares, e a linguagem é a imagem do poeta. Não se tem concordância de interpretação em relação a algumas fra-ses, mas o significado está claro e é maravilhoso em quase todas as traduções.

A velhice é vista como um tempo de luz efêmera e de dias escuros de inverno. As nuvens (2) dão a entender depressão e a chuva pode ser entendida como lágrimas. (AT Amplificado). "O esplendor e a alegria, o calor e os raios de sol, se esvaíram".4 Os guardas da casa (3) são os braços que se enfraquecem e as mãos que tremem. Os homens fortes são as pernas que se curvam com a idade. Os moedores são uma figura retórica para os dentes. A tradução literal é: "criadas moedoras"; é uma referên-cia ao costume do Oriente segundo o qual os grãos eram moídos pelas mulheres. A expressão se escurecerem os que olham pelas janelas é uma referência aos olhos que já não enxergam.

Rankin5 interpreta todo o versículo 4 como um processo de surdez. Assim as jane-las seriam os ouvidos' que, quando fechados, deixam para fora os sons da rua. O ruído da moedura é o som habitual da vida na casa. A voz das aves é como soa a voz do surdo: aguda e parecida com a dos pássaros.' Para o surdo "todas as notas de uma músi-ca ficam mais fracas" (Smith-Goodspeed).

No versículo 5, a imagem da casa é deixada de lado, mas a descrição da velhice continua. O que está no alto descreve o temor em relação às alturas por causa da instabilidade, tontura ou brevidade da respiração. Espantos no caminho é uma refe-rência aos perigos de uma caminhada devido à falta de agilidade e risco de quedas. A amendoeira florescente (aberta em flores brancas) é uma figura de linguagem poética para os cabelos grisalhos. O gafanhoto for um peso é geralmente interpretado como se até mesmo um objeto pequeno fosse difícil de ser carregado.' Perecer o apetite é tradu-zido de maneira mais literal como: "o negociante de bagas é ineficiente" (Smith-Goodspeed). No tempo de Qoheleth, essa baga [tipo de fruto carnoso e comestível] era usada para estimular o desejo sexual; por essa razão, a versão Berkeley diz que "o desejo do homem se vai" (nota de rodapé). Um significado mais amplo, e um fato real da vida, é sugerido pela ARC, isto é, que todos os apetites naturais já não são tão intensos como no início da vida. Moffatt convenientemente conclui essa descrição do período final da vida da seguinte forma:

Então o homem vai para o seu longínquo, longínquo lar, e pranteadores passam pela rua.

Mas devemos nos lembrar de algumas coisas que Qoheleth não incluiu. Atkins ex-pressa a sua conclusão de forma muito interessante: "Se a velhice não for perseguida por fantasmas demais como remorsos e medos, pode ser um tempo gracioso de tranqüilidade, com os tesouros das lembranças, a recompensa dos filhos dos filhos, a abençoada cama-radagem da mente e do espírito — e do descanso. Como um fim de tarde num dia de verão, quando as nuvens já cobriram quase todo o céu, mas a luz ainda tarda mais um pouco, e ainda se ouvem algumas notas musicais dos pássaros nas copas das árvores, e esse crepúsculo é paz. Pode ser de fato mais do que isso; pode ser a estação para ceifar e armazenar a última colheita da vida.'

3. A Morte Faz Parte da Vida (12:6-8)

Tão certo como a manhã que vem após a noite, a morte vem após a velhice. E mesmo que o raciocínio do versículo 6 venha naturalmente do versículo 5b, o conectivo antes (6) remete ao versículo 1: Lembre-se do seu Criador antes que se quebre a cadeia de prata. A imagem do copo de ouro talvez venha dos móveis do templo, onde esse recipi-ente continha o óleo que mantinha acesa a chama das lâmpadas dos castiçais (cf. Zc 4:2-3). No entanto, aqui a imagem é de um copo de ouro suspenso por uma cadeia [um cordão] de prata. O cordão é cortado; o copo cai e se quebra ("se despedaça"). As duas figuras seguintes representam a vida como um instrumento essencial para a continua-ção da existência. É um cântaro, sem o qual ninguém pode beber da fonte, e uma roda sem a qual ninguém consegue tirar água do poço.

Todas essas metáforas representam a vida terrena como algo que termina subita-mente e que não tem a possibilidade de ser recuperado — o cordão é cortado; o copo despedaça, o cântaro e a roda estão quebrados. Agora Qoheleth medita a respeito do que a Bíblia diz sobre a criação do homem (cf. Gn 2:7) : e o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu (7). Pela última vez, Eclesiastes dá o seu parecer a respeito da vida que um homem acredita terminar na sepultura: "Completamente fútil [...] tudo é fútil!" (8, Moffatt).

Nos versículos 1:7, encontramos uma advertência divina: Lembra-te do teu Cria-dor.
1) Lembre-se dele nos dias da sua juventude, 1;

2) Lembre-se dele antes que os dias da velhice venham 2:5;

3) Lembre-se dele antes que você seja chamado para se encon-trar com Deus, 6 e 7.

B. A VIDA À Luz DA ETERNIDADE, 12:9-14

Os versículos finais são uma recomendação do autor e um resumo de suas idéias. Alguns intérpretes concluem que eles foram adicionados por algum discípulo, mas uma hipótese como essa não é necessária. Não existe mudança alguma no vocabulário ou no estilo;10 e outros autores inspirados aprovaram este conselho, que eles próprios defende-ram (cf. 1 Co 7.25).

1. Qoheleth como Professor (12.9,12)

O Pregador (9) não era apenas sábio mas também procurou ser um professor -para compartilhar sua sabedoria com outros. A expressão quanto mais [...] tanto mais sugere que o autor escreveu outros provérbios que não estão neste livro: "Ele escreveu, e escolheu e organizou muitos provérbios" (Smith-Goodspeed). A frase Pro-curou o Pregador achar palavras agradáveis (10) demonstra a preocupação do autor com seu estilo. Ele sabia que "como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo" (Pv 25:11). Mas como um verdadeiro homem de Deus, o Pregador nunca deixou que seu estilo confundisse a transmissão de sua mensagem; o que ele escrevia eram palavras de verdade. Estas palavras eram como aguilhões, e como pregos; isto é, elas possuíam "uma brevidade penetrante [...] uma influência estimulante e minuciosa"ll (cf. Hb 4:12). Mestres das congregações é melhor tradu-zido como "coleção de ditos" (cf. NVI, Berkeley, AT Amplificado). "A expressão único Pastor se refere não a Qoheleth ou a Salomão, mas a Deus, o manancial da sabedo-ria"." Visto que essas palavras foram dadas sob inspiração divina, o autor segue com total convicção para a sua exortação: E, de mais disso, filho meu, atenta (12). Mui-tos livros foram escritos e muito estudo foi dedicado para se descobrir o sentido da vida. Mas longe da revelação, esses livros apenas levam ao enfado [...] da carne. O homem de Deus reconhece a importância do intelecto (9:17-18), mas ele também está ciente de suas limitações (8.17).

2. A Resposta de Deus à Busca do Homem (12:13-14)

O estado de espírito com o qual Eclesiastes termina é o seguinte: O que já foi escrito é o suficiente, assim, vamos descobrir o propósito de tudo o que se tem ouvido (13). Esta declaração fala claramente da revelação divina. Existe um Deus no céu ao qual o homem deve temer. Ele nos deu seus mandamentos, os quais espera que nos esforcemos em guardar, porque este é o dever de todo homem — e todo o dever do homem (cf. ASV, nota de rodapé).

Deus é um Deus santo, e Ele está preocupado com a santidade ética dos homens. Ele vai trazer a juízo toda obra (14) — até mesmo tudo o que está encoberto. Cada ato e cada pensamento do homem, tudo vai ser julgado tendo como base se foi bom ou mau.

Qoheleth apresenta a busca pelo maior bem do homem. Como sempre, sua melhor resposta, baseada apenas neste mundo, é: viva da maneira mais confortável possível. Mas mesmo neste mundo a realização de objetivos dignos é melhor do que o mero conforto.

Não é o divertimento, e não é o sofrimento, O caminho ou o fim que nos foi destinado; Mas agir, para que cada amanhã

Nos encontre mais longe do que hoje.'3

Jesus nos conta que tanto o nosso conforto como o nosso empenho encontram seu significado e seu lugar no fato de comprometermos toda a nossa vida a Deus. Mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas (Mt 6:33).


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Eclesiastes Capítulo 12 do versículo 1 até o 14


*

12:1

maus dias. Se os prazeres foram irrestritos na juventude, tanto os prazeres quanto o Criador serão desconhecidos nos últimos anos de vida.

*

12.2-7 Salomão comentou sobre o envelhecimento e a morte, usando a extensa metáfora de uma casa que está caindo aos pedaços. Ele contrasta a deterioração da casa com a permanência da Natureza. É melhor aceitarmos essas metáforas quanto ao seu efeito total, em lugar de especular quanto ao significado de cada figura individual. Conforme as notas seguintes o indicam, algumas associações são mais claras do que outras.

*

12:3

guardas da casa. As diversas frases aqui provavelmente referem-se a partes do corpo como membros de uma casa.

*

12:5

te embranqueceres, como floresce a amendoeira. A cor branca da amendoeira é associada aos cabelos brancos das pessoas idosas.

casa eterna. Essas palavras não se referem somente ao sepulcro, mas à presença do Criador e Juiz da pessoa (v. 7).

*

12:6

copo de ouro. Essas palavras descrevem uma lâmpada quebrada na queda causada pelo rompimento de uma corrente de prata. Copos quebrados e cordas partidas sugerem a fragilidade que vem com a idade avançada.

*

12:7

o espírito volte a Deus. A existência humana continua para além da morte.

*

12:8

Vaidade de vaidade. Uma reiteração final do refrão do Pregador.

*

12.9-14 O livro termina com um tributo à sabedoria de Salomão, provendo as chaves que interpretam o livro.

*

12:11

dadas pelo único Pastor. As palavras do livro de Eclesiastes foram sopradas por Deus (2Tm 3.16).

*

12:13

a suma é. Uma leal submissão ao governo de Deus é a admoestação central e o sumário da literatura de sabedoria (5.7; 28:28; Pv 1:7; 9:10).

*

12:14

juízo. O julgamento por Deus de nossos pensamentos e atos é um tema dominante que emerge por todo o livro (3.17; 8.12,13 11:9; 2Co 5:10).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Eclesiastes Capítulo 12 do versículo 1 até o 14
12:1 Uma vida sem Deus produz uma pessoa velha amargurada, solitária e sem esperança. Uma vida centrada em Deus é plena, faz que os "anos maus" -quando as incapacidades, as enfermidades e os impedimentos podem ser barreiras que nos impedem de desfrutar da vida- satisfaçam-nos devido à esperança da vida eterna. Ser jovem é emocionante. Mas a emoção da juventude pode converter-se em um obstáculo para aproximar-se de Deus se fizer que a gente jovem centre sua atenção nos prazeres passageiros em lugar de nos valores eternos. Ponha suas capacidades ao serviço de Deus quando ainda sejam delas: durante a juventude. Não as desperdice em atividades más ou sem significado que podem voltar-se maus hábitos e fazê-lo insensível. Procure deus agora.

12.6-8 A cadeia de prata, a terrina de ouro, o cântaro e a roda simbolizam a fragilidade da vida. Com quanta facilidade nos chega a morte, com quanta rapidez e sem esperá-lo podemos retornar ao pó de que saímos. portanto, deveríamos ter a vida como um recurso que terá que usar sabiamente e não esbanjá-la frívolamente.

12.7, 8 Despojados do Espírito de Deus, nossos corpos retornam ao pó. Despojados do propósito de Deus, nosso trabalho é em vão. Despojados do amor de Deus, nosso serviço é vaidade. Devemos pôr a primeiro Deus sobre tudo e em tudo o que fazemos, porque sem O não temos nada. Saber que a vida é vaidade sem Deus motiva à pessoa sábia a procurar primeiro Deus.

12:11 O aguilhão se usava para manter ao boi ou ao gado em marcha. Como um aguilhão, uma palavra sábia ou uma verdade importante pode ser desagradável quando se aplica pela primeira vez, mas nos manterá em marcha em direção de Deus.

12:12 Existem opiniões intermináveis a respeito da vida e filosofias a respeito da forma em que devemos viver, que podem ser lidas e estudadas por sempre. Não é mau as estudar, mas deveríamos passar a maior parte do tempo nos alimentando da verdade da Palavra de Deus. A sabedoria deve levar a ação. Os estudantes sábios da Bíblia compreenderão e farão o que lhes ensinou. Devido a nosso tempo na terra é muito curto, devemos usá-lo para aprender verdades importantes, as que afetam esta vida e a eternidade.

12.13, 14 Em sua conclusão, Salomão apresenta seus antídotos para as duas enfermidades apresentadas neste livro. Quem careça de propósito e direção na vida devem respeitar a Deus e seguir seus princípios para a vida. Os que pensam que a vida é injusta devem recordar que Deus analisará a vida de cada pessoa para determinar como respondeu ao e trará para julgamento todo feito.comprometeu você sua vida presente e futura com Deus? Está sua vida à altura das normas de Deus?

12.13, 14 O livro do Eclesiastés não pode interpretar-se corretamente sem ler estes versículos finais. Não importam quais sejam os mistérios e as aparentes contradições da vida, devemos trabalhar para o único propósito de conhecer deus.

No Eclesiastés, Salomão nos mostra que devemos desfrutar da vida, mas que isto não nos exime de obedecer os mandamentos de Deus. Devemos procurar o propósito e o significado da vida, mas não se podem encontrar nos lucros humanos. Devemos reconhecer a maldade, necedad e injustiça na vida, e mesmo assim manter uma atitude positiva e uma fé sólida em Deus.

Todas as pessoas terão que comparecer diante de Deus e ser julgadas pelo que fizeram nesta vida. Não poderemos utilizar as incongruências da vida como desculpas de não ter vivido adequadamente. Para viver bem, necessitamos: (1) reconhecer que o esforço humano separado de Deus é vaidade, (2) colocar a Deus em primeiro lugar... agora, (3) receber todo o bom como um presente de Deus, (4) dar-se conta que Deus julgará tanto o mau como o bom e (5) saber que Deus julgará a qualidade de vida de toda pessoa. Resulta muito estranho que a gente se passe a vida inteira lutando por alcançar o verdadeiro gozo que Deus nos dá como presente.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Eclesiastes Capítulo 12 do versículo 1 até o 14
C. LEMBRE-SE (12: 1-8)

1 Lembre-se também do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que os dias maus vêm, e cheguem os anos, quando dirás: Não tenho prazer neles; 2 antes que o sol ea luz, ea lua, e as estrelas, escurecem, e as nuvens depois da chuva; 3 no dia em que os guardas da casa tremerem, e os homens fortes se curvarem, e cessarem os moedores, por já serem poucos, e os que olham de as janelas se escurecerá, 4 e as portas se fecharão na rua; quando o som da moagem é baixa, e nos levantarmos à voz das aves, e todas as filhas da música ficarem abatidas; 5 sim, eles terão medo de que o que é alto, e terrores será em o caminho; e-florescer a amendoeira, eo gafanhoto for um peso, e falhar o desejo; porque o homem se vai à sua casa eterna, e os pranteadores andarão rodeando as ruas: 6 antes do cordão de prata é solto, ou o copo de ouro está quebrado, ou se despedace o cântaro junto à fonte, ou se desfaça a roda junto à cisterna, 7 e a poeira torna ao terra, como o era, eo espírito returneth a Deus que o Dt 8:1 Vaidade de vaidades, diz o pregador; tudo é vaidade.

Qoheleth conclui o seu conselho para o leitor nesta seção com uma chamada para recordação. Ele, sem dúvida, está falando de sua própria experiência, explicando os fatores que tê-lo paralisado e repreendeu-o. Uma série de comentadores mudaram a palavra Criador para ler "cisterna" (omitindo uma letra ou transposição de uma letra no texto hebraico), e ter sentido que era para se referir a uma esposa legítima. Não há nenhuma evidência textual para suportar tal. Outros comentaristas pensam que é uma outra inserção por uma mão piedosa mais tarde. Ambos os pontos de vista ilustrar como é fácil de encontrar em um texto o que se traz a ele. Qoheleth está dando agora a conclusão de que é consistente com seu cada referência a Deus de sua seção de abertura (Ec 1:13 ; 2: 24-26 ). Como ele apresenta sua alegoria do início da velhice, o objetivo é fazer com que o leitor ciente de que um jovem só vai passar os dias corretamente quando ele mantém em mente o fato de Deus. A única verdadeira preparação para o fim da vida é a mordomia correta diante de Deus da parte anterior da vida.

O significado exacto de cada figura dada nesta passagem bem conhecido não pode ser determinada. Alguns parecem bastante óbvias. No entanto, um estudo da literatura irá mostrar como diverso tem sido a compreensão de cada item. O leitor que está interessado em ver o comprimento notável a que alguns chegaram a interpretar esta passagem estará interessado no tratamento da AD Poder onde ele mostra dezessete sugestões diferentes para o significado do gafanhoto em Ec 12:5) foram tomadas como referindo-se a "costelas", "lombos", "pernas" e "mãos". O último é provavelmente preferível. Os homens fortes pode referir-se as pernas, os moedores até os dentes, e os que olham para fora das janelas para os olhos. Asportas foram tomadas pelo Targum para significar os pés. Outros viram uma referência para os dentes quando idos, a surdez, ou ao fim de hotelaria que caracteriza a velhice. O som da moagem foi entendida no Talmud como referindo-se a digestão prejudicada, no Targum para o apetite, por outras pessoas para a voz trêmula, ou o farfalhar de uma boca desdentada. A referência ao aumento na voz de um pássaro pode se referir ao sono leve dos idosos, ou a voz mais estridente que vem com a idade. As filhas da músicaque são de baixo pode referir-se ao enfraquecimento da capacidade de o velho quer ouvir ou cantar. As colinas Evitar idosos, encontrar uma tendência crescente para estar apreensivo sobre coisas insignificantes, encontrar coisas que antes eram leves (gafanhotos) agora para ser onerosa. A floração da amendoeira pode referir-se a brancura dos cabelos. A palavra que é traduzida desejo refere-se a uma baga que deveria ter o poder de estimular o apetite sexual. Assim velhice vê a passagem desta parte da vida vital do homem. O Pregador conclui seu retrato poético da abordagem da morte com uma imagem da perda de luz e água. No primeiro, o cordão de prata que sustenta a luz ou a bacia do qual flui o óleo está quebrado. No outro, se despedace o cântaro junto à fonte, ou a roda [é] quebrado que puxa a água do poço. A própria tentativa de explicar uma passagem como esta é transformá-lo de poesia em prosa maçante. Na apreciação estética da passagem, no entanto, não se deve perder a palavra final de Qoheleth sobre o destino do homem. Seu corpo, obviamente, retorna à terra, mas seu espírito volta a Deus que o deu. Esta não é a afirmação de toque sobre a ressurreição, que se encontra em 1Co 15:1 Procurou o pregador achar palavras agradáveis, e que foi escrito em retidão, até mesmopalavras de verdade.

11 As palavras dos sábios são como aguilhões; e como pregos bem fixados são as palavras de mestres das assembléias, que . foram dadas pelo único pastor 12 E além disso, meu filho, ser admoestados: De fazer muitos livros não há fim; e muito estudar é enfado da carne.

13 Este é o fim da questão; tudo já foi ouvido: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é todo o dever do homem. 14 Porque Deus há de trazer a juízo toda obra, e até tudo está encoberto, quer seja bom, quer seja mau.

Agora, a pessoa muda. O escritor não fala mais como Qoheleth na primeira pessoa. The Preacher é descrito em vez de descrever. Somos informados de que ele era sábio , que ele ensinou ao povo o conhecimento , que ele buscou palavras agradáveis, palavras de verdade que foram escritas com retidão . Qoheleth era um homem sábio, um professor profissional da sabedoria. A palavra traduzida ponderou na verdade significa "pesado." Como o pastor é responsável pela orientação e proteção do rebanho, o sábio foi o responsável pela busca e coleta de sabedoria, para o ensino e incitar aqueles que estavam reunidos para ele. Devemos lembrar aqui a palavra falada sobre Salomão (1Rs 4:32 ), como ele falou três mil provérbios, composto 1.005 músicas, discursou com conhecimento de causa sobre árvores, animais, aves, répteis e peixes, e como as pessoas de todo os reinos da terra veio ouvir a sua sabedoria. Qoheleth agora diz que o fim de toda a pesquisa, o depósito da sabedoria adquirida, é simplesmente que os homens devem temer a Deus e guardamos os seus mandamentos , porque Deus vai trazer a juízo toda obra, quer seja bom, quer seja mau. As referências à imensidão de tomada de livro e do cansaço do estudo parecem ser o caminho de Qoheleth de contar o seu mundo que deve lucrar com sua longa pesquisa após significado, que ele vai aprender mais do que ele fez, que esta palavra é do homem mais alto sabedoria. Isto pode não ser o que o pregador esperado quando ele começou a sua busca, e pode não ser tudo o que ele tinha a esperança de aprender, mas há uma questão séria a respeito de se o homem na sua busca após sabedoria tem sido capaz de melhorar visivelmente sobre ele em milênios desde então.

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III. ARTIGOS

Blank, SH "Eclesiastes." O Dicionário do Intérprete da Bíblia . Ed. Buttrick George A., et al . Vol. II. New York: Abingdon, 1962.

Dahood, Mitchell J. "Influência cananeu-fenícia em Eclesiastes," Biblica , 33 (1952).

JoúON, Paulo. "Notes sur le texte philologiques hebreu d'ecclesiaste," Biblica , 11 (1930).

Torrey, Charles C. "A questão da língua original do Eclesiastes," The Quarterly Review judaica , XXXIX (1948).

Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Eclesiastes Capítulo 12 do versículo 1 até o 14
  1. O problema decidido (Ec 11:0)

Salomão já decidira que o homem não é um elo da engrenagem, que não há nada de errado em usufruir das riquezas e dos prazeres para a glória de Deus, e que o fato de não entendermos tudo o que o Senhor faz não é um impedimento para vi-vermos felizes. Nos capítulos 11 — 12, Salomão resume o assunto todo com três admoestações:

  1. Viva pela fé (Ec 11:1-21)

Nesta vida, as circunstâncias nunca serão as ideais, mas devemos se-guir em frente, e obedecer a Deus, e confiar nele para obtermos os re-sultados. Se você espera pelo vento certo ou pelo dia apropriado, pode perder sua oportunidade. Você pode parecer um tolo, como alguém que lança o pão sobre as águas em mo-vimento, mas Deus providenciará para que ele retorne para você.

  1. Lembre-se de que a vida terminará (Ec 11:7-21 — o viver é Cristo, e o morrer é ganho. Observe aqui as três palavras-chave dirigidas especialmente aos jovens: "Alegra-te" (11:9), "remove" (11:
    10) e "Lembra-te" (12:1). Alegra-te nas bênçãos de Deus enquanto és jo-vem; remove de tua vida os peca-dos que causam dor; e lembra-te de servir ao Senhor e temê-lo "nos dias da tua mocidade". Ec 12:1-21 apresenta uma descrição poética da velhice e da morte. Veja se descobre a que partes do corpo humano esses termos poéticos se referem.

    1. Tema a Deus e obedeça a ele (Ec 12:8-21)

    Viva como os que, um dia, enfrenta-rão o julgamento. Será que quando o fogo de Deus testar suas obras, to-das elas se queimarão (1Co 3:9-46)? Recomendo a interpretação da con-clusão de Salomão à luz Dt 1:0). A pessoa não-salva perde tudo com a morte, assim como o cristão mun-dano e carnal, que "será salvo, to-davia, como que através do fogo" (1Co 3:15). Todavia, o cristão fiel que goza as bênçãos do Senhor hoje e usa sua vida para glorificar a Cristo receberá recompensas em abundância na vida por vir.

    À luz do Novo Testamento, Eclesiastes não é um livro "pessi-mista" que nega as alegrias da vida. Ao contrário, ele prova que, embora haja muitos mistérios na vida que não conseguimos explicar, pode-mos viver e desfrutar as bênçãos de Deus e glorificar o nome dele.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Eclesiastes Capítulo 12 do versículo 1 até o 14
12:1-8 É uma descrição maravilhosa da idade avançada com suas enfermidades (v. 1, "anos", "Não tenho neles prazer"): falta de interesse e de ideais, fraqueza do corpo (2), dos braços, das pernas e das costas, dos dentes e das vistas (3), falta de assunto para falar, fraqueza de voz (4), vertigens em lugares altos e tremor no caminho, cãs alvas e falta de apetite (5). Antes do v. 6 devemos introduzir o começo de todo este parágrafo novamente: "Lembra-te do Teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que se rompa...". Então está perto a hora da morte (poeticamente descrita no v. 6). O corpo volta ao lugar de proveniência (Gn 3:19) e o espírito e a alma, a Deus, que os deu (Gn 2:7). O fato de aqui não se tratar da ressurreição e da reunião entre o corpo e a alma no derradeiro dia, nada diz contra a fé, em Salomão, na eternidade da alma. O grande rei, aqui, diz em que estado, em que idade e porque ele escreveu o livro Eclesiastes, repetindo o tema (8).

12.9 Provérbios. Traço de união entre Provérbios e Eclesiastes; Salomão provavelmente é o autor de ambos os livros.

12.13,14 Que Jesus guardou perfeitamente os mandamentos divinos em nosso lugar, isto não nos isenta de, com fé e coma assistência do Espírito Santo procurar alcançar uma perfeição sempre maior (Fp 3:12) e isto, não para merecer o céu, já conquistado para nós, mas por gratidão e para maior glória de nosso Deus.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Eclesiastes Capítulo 12 do versículo 1 até o 14
12.1. Criador, não meramente um sinônimo de Deus, mas a ênfase no fato de que ele é Criador. O versículo é o clímax das ordens repetidas de que se deve usufruir os presentes do Criador (e.g., 2.25; 3.13 5:18, 19. V. tb. a Introdução: O significado do livro). v. 2-6. Embora haja um consenso há muito tempo de que nesses versículos temos uma alegoria da velhice, ainda não há consenso acerca dos detalhes. Os esquemas que tentam encaixar todos os detalhes num retrato coerente e completo, além de ingênuos, não são convincentes. (A. D. Power fez uma coletânea e classificação de 176 sugestões equivalentes!) E de se duvidar que o autor tenha tido a intenção de dar um sentido alegórico a todos os detalhes. Para complicar as coisas ainda mais, ele misturou suas imagens e inseriu algumas descrições literais. Mas, apesar disso, a direção geral está clara. v. 2. A luz que desvanece na velhice; agora não há mais a possibilidade de que as nuvens passem ou que o sol volte a brilhar, v. 3. As características da casa decaída correspondem à força decadente do homem (ou mulher) idoso — mãos trêmulas, pernas tortas, poucos dentes, visão embaçada e audição deficiente (v. 4). v. 4. quando o barulho das aves o fizer despertar. ele já não consegue dormir bem. o som de todas as canções lhe parecer fraco-, ele perdeu a capacidade de cantar ou de apreciar a música. v. 5. quando florir a amendoeira-, o seu cabelo fica branco, o gafanhoto for um peso-, ele está encurvado e só consegue caminhar com grande dificuldade, e o desejo já não se despertar, não tem mais apetite sexual, lar eterno-, a morte. v. 6. Temos aqui dois retratos da morte: (a) o cordão que segura a lâmpada é cortado, e por isso a lâmpada cai e o seu bojo se quebra; (b) a roda usada para tirar água do poço quebra, e o cântaro se despedaça. v. 7. e o espírito volte a Deus, que o deu: toda a vida pertence a Deus. Ela vem dele e é encerrada quando ele determina.


3) Comentários finais (12:9-14)
A mudança da primeira para a terceira pessoa sugere que essas notas de rodapé biográficas podem ter sido acrescentadas por outro escritor, provavelmente um dos contemporâneos do autor, talvez um dos seus antigos alunos. O nosso autor não somente ensinava profissionalmente nas escolas de sabedoria, mas também ensinava o povo comum. Ele preparou seu ensino com cuidado, selecionando ditados de sabedoria tradicionais para combiná-los com os seus, e o apresentou de forma útil e instrutiva para os seus ouvintes. Mas ele nunca distorceu a verdade para ajustá-la a seus propósitos (v. 9,10). O autor acrescenta o comentário de que esse tipo de ensino de sabedoria, cuja verdadeira fonte é Deus, estimula os ouvintes e fica bem firme na mente deles (v. 11).
Entretanto, uma advertência é necessária, pois o estudo excessivo pode ser prejudicial, especialmente se a pessoa se aventura além dos ensinos expostos pelos sábios (v. 12). O temor a Deus e a obediência a seus mandamentos ainda são fundamentais para todo o comportamento do homem, e Deus vai lhe pedir contas das suas ações (v. 13,14).
12:9-14. Gordis vê aqui somente um acréscimo editorial. Rankin vê dois: o elogio de um primeiro discípulo (v. 9-11) e a advertência de um segundo discípulo (v. 12-14). Eissfeldt também vê dois, mas começando no v. 12, i.e., v. 12 e v. 13,14. v. 9. povo: em contraste com os filhos dos ricos que freqüen-tam as escolas de sabedoria, colecionou: inclui a idéia de ser autor. v. 11. único Pastor. Deus. v. 12. meu filho: uma forma comum de tratamento entre mestre e discípulo. Cuidado [...] nada acrescente a eles: uma tradução duvidosa. E possível que deva ser traduzido simplesmente por “há mais uma coisa que eu quero dizer” (NTLH), referindo-se ao que segue nos v. 13,14. O fato de o homem usufruir a vida como presente de Deus não o dispensa da obediência nem o isenta do juízo.

BIBLIOGRAFIA
Comentários

Barton, G. A. The Book of Ecclesiastes. ICC. Edinburgh e New York, 1908.

Fuerst, W. J. The Books of Ruth, Esther, Ecclesiastes, Song of Songs, Lamentations. CBC. Cambridge, 1975.

Gordis, R. Koheleth: the Man and his World. New York, 1969.

Jones, E. Proverbs and Ecclesiastes. TC. London, 1968.

Power, A. D. Ecclesiastes. London, 1952.

Rankin, O. S. Ecclesiastes. In: IB. V. Nova York, 1956.

Ryder, E. T. Ecclesiastes. In: Peake’s Commentary on the Bible. 2. ed. London, 1962.

Scott, R. B. Y. Proverbs/Ecclesiastes. AB. New York, 1965.

Outras obras

Castellino, G. R. Qohelet and his Wisdom. CBQ 30, 1968, p. 15-28.

Ginsberg, H. L. The Structure and Contents of the Book of Koheleth. In: Supplements to “Vetus Testamentum” 3, 1955, p. 138-49.

Osborn, N. D. A Guide for Balanced Living. The Bible Translator. 21, 1970, p. 185-96.

Scott, R. B. Y. The Way of Wisdom. New York, 1971. von Rad, G. Wisdom in Israel. T. I., London, 1972. Wright, A. G. The Riddle of the Sphinx. CBQ 30, 1968, p. 313-34.

Wright, J. S. The Interpretation of Ecclesiastes. EQ 18, 1946, p. 18-34, reimpr. In: Classical Evangelical Essays in OT Interpretation, ed. W. C. Kaiser, Grand Rapids, 1972.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Eclesiastes Capítulo 12 do versículo 1 até o 8
Ec 12:1

2. RELEMBRA-TE (Ec 12:1-21). O homem é uma criatura do tempo. No fim, sua situação de criatura se evidencia inequivocamente em sua dissolução. Certamente que é sabedoria elementar tomar em consideração esse "horizonte" último (Heidegger) em qualquer tentativa de traçar o padrão da existência. Eclesiastes recomenda o franco reconhecimento de nosso estado de criaturas, mesmo na juventude, o período em que isso parece menos evidente e quando a vida parece inextinguível. É somente quando vista nessa perspectiva é que a juventude pode ser corretamente entendida e corretamente desfrutada. O "problema da juventude" que tem assumido proporções tão grandes em nossa época é, em grande escala, conseqüência de uma falsa perspectiva, em que o horizonte fica indefinido, é a brincadeira de um homem cego com a morte, o que é uma das principais estultícias de nossa era.

Lembra-te do teu Criador (1). É notório como Eclesiastes mostra sua mão aqui. A visão da idade e da morte produz nele não memento morti (lembra-te que deves morrer), mas memento Creatoris (lembra-te do teu Criador). Por esse conceito ele se distingue claramente de todos os céticos, cínicos e epicureus, com quem ele freqüentemente tem sido confundido.

Os versículos seguintes (2-7) contém uma descrição figurada da decadência e da dissolução da vida, mas o quadro é difícil de ser interpretado detalhadamente. O quadro da tempestade que se avizinha (2) talvez tenha a intenção de sugerir a aproximação da morte de modo geral ou, mais particularmente, à decadência das faculdades internas. A imagem dos vers. 3 e 4 mui provavelmente tenciona representar a decadência dos órfãos corporais: os guardas da casa seriam as mãos, os homens fortes seriam as pernas, os moedores seriam os dentes, os que olham pelas janelas seriam os olhos, e as duas portas seriam os ouvidos. As cláusulas restantes do vers. 4 parecem referir-se todas à decadência dos poderes da fala e do canto. E se levantar à voz das aves (4). Se o ele (oculto) significa um homem idoso, isso envolveria a inserção abrupta de uma declaração literal no meio de uma alegoria elaborada. Mas, excetuando isso, não é verdade que o indivíduo idoso se levante à voz de um pássaro. Os idosos são menos facilmente despertados que os jovens, especialmente em vista que freqüentemente são surdos (as duas portas da rua se fecharem)! É provável que o texto tenha sido corrompido e que o original dissesse que a voz do indivíduo idoso se torna débil e tende a parecer-se com o trêmulo gorjear de um pássaro.

>Ec 12:5

A alegoria é abandonada no vers. 5, e a descrição literal toma o seu lugar: as pessoas idosas têm medo das alturas, e têm receio de aventurar-se seja no que for. Em vista da grande e fantástica variedade de interpretações que têm sido sugeridas para a amendoeira, o gafanhoto e o apetite, parece melhor seguir Wetzstein e Hertzberg, e tomar literalmente as três cláusulas como descrições dos fenômenos da primavera e do verão: a amendoeira floresce, o gafanhoto se carrega (de alimento), e quanto ao "apetite", nem todas as versões dão tal sentido a essa palavra, mas consideram-na também uma árvore-mas todas essas alegres visões nada significam para o homem de idade, que após a dissolução de sua casa terrestre (3; cfr. 2Co 5:1), segue para sua habitação eterna.

>Ec 12:6

A alegoria é reiniciada no vers. 6. As figuras da cadeia de prata quebrada e do copo de ouro despedaçado parecem referir-se à dissolução da alma e do corpo. A vida de um homem se assemelha primeiramente a um copo de ouro (contendo azeite para a lâmpada), suspenso por uma corrente de prata; e então é comparada com um cântaro despedaçado com o qual a água é tirada de um poço. A lâmpada e o cântaro eram símbolos familiares da vida, na antigüidade. O espírito volte a Deus, que o deu (7). Parece que Eclesiastes avançou um tanto além da posição assumida em Ec 3:21, mas suas palavras aqui, apesar de sugestivas, não são de tal ordem que formem o fundamento de uma esperança de imortalidade. Ele está vendo a dissolução do corpo e do espírito do ponto de vista "debaixo do sol", e ele simplesmente declara que cada qual volta à origem onde teve início-o corpo para o pó e o espírito para Deus (Gn 2:7). Quanto ao destino final do espírito, depois do retorno a Deus, Eclesiastes não se ocupou a falar disso.

>Ec 12:8

Vaidade de vaidades... (8). O autor "fez todas as coisas terrenas ficarem pequenas, e finalmente permanece sentado nesse montão de poeira de vanitas vanitatum" (Delitzsch). Seu argumento, tal como todas as coisas debaixo do sol (Ec 1:3-21), deu uma volta completa, e ele repete o teorema que se abalançou a demonstrar (Ec 1:2) com um ar de finalidade, como que a dizer: quod erat demonstrandum.


Dicionário

Aves

fem. pl. de ave

a·ve 1
(latim avis, -e)
nome feminino

1. [Zoologia] Animal vertebrado, ovíparo, de respiração pulmonar, sangue quente, pele coberta de penas. (Os membros posteriores servem-lhe para andar e os anteriores, ou asas, para voar; tem bico córneo e desdentado.)

2. Figurado Pessoa que aparece numa terra e tem ali pouca demora.

3. Vagabundo.


ave de arribação
Ornitologia A que muda de região em certas épocas do ano.

ave de mau agouro
Ave que, por superstição, se crê ser presságio de desgraça ou fatalidade.

Figurado Pessoa a cuja presença se associa, por superstição, o prenúncio de desgraça ou fatalidade.

ave de rapina
Ornitologia Ave carnívora de bico curto e adunco e garras fortes. = RAPACE

Pessoa com grande ambição, que não olha a meios para atingir o que quer.

ave rara
Pessoa ou coisa com características originais e pouco frequentes.


ave |àvé| 2
(palavra latina)
interjeição

Expressão designativa de saudação, de cumprimento. = SALVE


As aves achavam-se divididas em animais limpos e imundos na Lei de Moisés. As aves imundas, que por isso mesmo não podiam servir de alimento, eram aquelas que se alimentavam de carne, peixe e animais mortos. As que se alimentavam de insetos, de grãos e de fruta eram ‘animais limpos’. Esta classificação pode, facilmente, concordar com as idéias modernas sobre o assunto. outra cláusula da lei judaica proibia que se tirasse do ninho a ave-mãe, embora os seus filhinhos ou os seus ovos pudessem dali ser levados. Há várias referências aos hábitos das aves. Jeremias (8,7) fala da chegada da cegonha, do grou e da andorinha – e em Cantares de Salomão (2.11,12) o canto das aves e a voz da rola são anunciativos da primavera. Em Ec 12:4 acha-se esta expressão, ‘a voz das aves’: é a do rouxinol, que existe em grande número ao longo das margens do Jordão e na vizinhança do mar Morto. Canta muito bem, e é uma ave que facilmente se domestica. Tais aves são muito procuradas no oriente, e há uma referência a este costume em Jó (41.5): ‘Brincarás com ele, como se fora um passarinho?’ A grande maioria das aves que se encontram na Palestina, pertence à classe das aves de arribação. Nos lugares mais baixos do vale do Jordão acham-se aves subtropicais, que não se vêem nas regiões mais ao norte. Além destas, há umas quinze espécies peculiares à Palestina. As aves eram muito empregadas como alimento pelos habitantes da Terra Santa, e ainda o são hoje. Nos tempos primitivos eram elas apanhadas principalmente por meio de redes e armadilhas (Sl 124:7Pv 7:23) – mas atualmente são caçadas com a espingarda nos arrabaldes de Jerusalém. outro sistema de caçar aves, principalmente perdizes e abetardas, consiste em arremessar uma pequena vara. A uma caça deste gênero faz-se alusão em 1 Sm 26.20. Em uma única passagem menciona Bildade quatro diferentes métodos de apanhar aves (18:8-10). Aves marítimas e aves aquáticas são raras na Palestina – mas aves de presa, como abutres, açores, etc., são numerosas, e há muitas referências a elas na Bíblia. No livro de Deuteronômio (32,11) diz-se que Deus ensinou israel como a águia ensina os filhos. (*veja Águia.)

Baixar

Dicionário Comum
verbo transitivo direto , bitransitivo, transitivo indireto e pronominal Pôr mais baixo; diminuir de altura; abaixar; arriar: baixar a cortina; baixar a prateleira de livros para o andar debaixo; baixar para o chão o vaso do telhado; o muro baixou-se com o tempo.
verbo transitivo direto [Popular] Transferir arquivos para a memória de um computador, geralmente utilizado para se referir a arquivos on-line: baixar um filme, uma música etc.
Inclinar para o chão: baixar a cabeça.
verbo transitivo indireto e intransitivo Deixar de possuir prestígio ou relevância: sua superioridade baixou com o declínio da empresa; a popularidade do vereador baixou.
verbo intransitivo Diminuir, moderar a força, a intensidade: a moeda brasileira está baixando com a instabilidade do país.
verbo bitransitivo e intransitivo Religião Incorporação de uma entidade: a pombajira baixou no terreiro; esta entidade baixa sempre por aqui.
Etimologia (origem da palavra baixar). O verbo baixar deriva do latim vulgar “bassiare”.
Fonte: Priberam

Baixo

adjetivo Que tem pouca altura: janela baixa.
Figurado Desprezível, vil: sentimentos baixos.
Inferior, não graduado: a classe baixa; o baixo clero.
Inclinado para baixo: saiu com a cabeça baixa.
Grave ou pouco intenso: um som baixo.
Preço baixo, barato.
substantivo masculino A parte inferior: o baixo da montanha.
Cantor ou instrumento que emite sons graves.
Baixo profundo, cantor que dá notas muito graves.
Os altos e baixos, elevações e depressões; fig. alternativa de bens e males.
advérbio Em voz baixa: falar baixo.
locução adverbial De alto a baixo, da extremidade superior até à inferior.
locução prepositiva Por baixo de, sob.

vem do Latim bassus, "curto, baixo, atarracado", referindo-se à sua capacidade de emitir sons graves e ao seu aspecto gordinho.

Canto

substantivo masculino Ângulo reentrante ou saliente formado pelo encontro de duas superfícies.
Sítio retirado, pouco frequentado; recanto.
O mesmo que junta ou aresta de uma esquadria.
Figurado Estar a um canto; ser posto a um canto, ser afastado, dispensado, considerado como inútil, desprezado.
Olhar com o canto dos olhos, olhar de soslaio.

Causa

substantivo feminino Aquilo que faz com que uma coisa seja, exista ou aconteça.
O que é princípio, razão ou origem de alguma coisa; motivo.
O que pode acontecer; fato ou acontecimento.
[Jurídico] O motivo pelo qual alguém se propõe a contratar: causa lícita, ilícita.
[Jurídico] Razão que leva alguém dar início a um processo judicial; esse processo; ação, demanda: causa cível.
Interesse coletivo a partir do qual um grupo se rege; partido: a causa do povo.
Etimologia (origem da palavra causa). Do latim causa; caussa.ae.

motivo, razão, móvel, pretexto. – Todas estas palavras designam aquilo que se tem como determinante das nossas ações; mas não poderiam ser aplicadas indistintamente, mesmo aquelas que parecem mais semelhantes. – Causa é o que produz uma ação; em certos casos, é o fato em virtude Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 259 do qual se dá um outro fato. F. deixou de vir devido ao mau tempo (o mau tempo foi causa da ausência). A causa da intervenção da força pública foi o tumulto que ali se levantou. – Motivo e móvel são os nomes que damos ao fato, à consideração, ao intento, etc., que nos leva a fazer alguma coisa ou a agir de certo modo em dadas circunstâncias. – Motivo é simplesmente o que opera em nós excitando-nos, impelindo a nossa vontade de praticar uma ação, ou de conduzir-nos deste ou daquele modo em dadas circunstâncias. – Móvel é “um motivo mais ponderoso, que opera tanto sobre o espírito como sobre o coração”. – Razão é “o motivo que se invoca para justificar algum ato, o móvel que se dá como causa da ação”. – Pretexto é “uma razão falsa ou fictícia que se dá para não dar a verdadeira”.

A Causa é a mola oculta que aciona a vida universal.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3, cap• 15


Duas

numeral Uma mais outra (2); o número que vem imediatamente após o 1 (na sua forma feminina): lá em casa somos três, eu e minhas duas irmãs.
Gramática Feminino de dois, usado à frente de um substantivo que pode ser contado.
Etimologia (origem da palavra duas). Feminino de dois; do latim duas.

Fechar

Dicionário Comum
verbo transitivo direto Vedar a abertura de; tapar: fechar o chuveiro.
Colocar cercas ou limites; impor cerco; cercar: o jardim fechava a propriedade.
Desenvolver de maneira definitiva; ultimar: fechar um negócio.
Obter o resultado final: fechar o movimento do caixa.
Juntar o gado num só lugar: fechar o gado.
Bloquear a passagem de: fechou o adversário.
Deixar de escutar, de ter sensibilidade: fechou o coração.
verbo pronominal Figurado Voltar-se para si mesmo: fechava-se diante do chefe.
verbo transitivo direto e bitransitivo Cessar a saída de: fechar fronteiras.
Cessar o curso de; bloquear: fechar uma avenida.
verbo transitivo direto e pronominal Ligar o que está separado; juntar-se: fechar a atadura; seus lábios se fecharam.
Por Extensão Permanecer em local fechado: fechou o dinheiro no cofre; fechou-se na igreja.
verbo transitivo direto e intransitivo Finalizar provisória ou definitivamente: a farmácia fecha às 21h; a padaria fechou.
verbo intransitivo e pronominal Ocasionar cicatrização; cicatrizar: o machucado fechou; a ferida se fechou.
Fazer com que fique escuro e/ou denso: o tempo fechou, vai chover; fechou-se o por-do-sol.
Etimologia (origem da palavra fechar). Fecho + ar.
Fonte: Priberam

Levantar

verbo transitivo direto e pronominal Pôr ao alto; erguer: levantar uma mesa; levantou-se do sofá.
verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Erguer do chão; dar mais altura a; apanhar, hastear: levantar uma casa, uma bandeira; levantou um muro na sala; o carro não se levanta sozinho!
verbo transitivo direto e intransitivo Aumentar a intensidade de; reforçar: levantou a voz; sua voz levantou.
verbo bitransitivo Levar na direção mais alta; elevar: levantar a cabeça para ver melhor.
verbo transitivo direto Expor como uma ideia; sugerir: levantar questões.
Espalhar em várias direções; dispersar: o carro levantou muita poeira.
Incentivar uma rebelião; revoltar: discursos inflamados levantaram o povo.
Reunir em grande quantidade; arrecadar: levantar recursos para a igreja.
Passar a possuir; receber: foi ao banco e levantou vultosa soma.
Dar por findo; encerrar: levantar a sessão.
Elogiar muito algo ou alguém; enaltecer: levantou seus feitos no livro.
Elevar-se nos ares (o avião); voar: levantar voo.
verbo intransitivo Deixar de chover: o tempo levantou.
verbo pronominal Pôr-se de pé; erguer-se; acordar: levanto-me cedo.
Voltar a ter boa saúde: levantei-me depois daquela doença.
Exaltar-se; manifestar-se: a opinião pública facilmente se levanta.
Levantar-se contra alguém; insultar: meu filho se levantou contra mim.
Erguer-se no horizonte: o Sol ainda não se levantou.
verbo transitivo direto predicativo Eleger uma pessoa em detrimento dos demais: Canudos levantou Antônio Conselheiro seu líder.
Etimologia (origem da palavra levantar). Do latim levantare, "erguer".

Moedura

Dicionário Comum
substantivo feminino Ação ou efeito de moer.
A porção que se mói de uma vez; moagem.
Fonte: Priberam

Portas

fem. pl. de porta
2ª pess. sing. pres. ind. de portar

por·ta
(latim porta, -ae)
nome feminino

1. Abertura para entrar ou sair.

2. Peça que fecha essa abertura.

3. Peça idêntica em janela, armário, etc.

4. Figurado Entrada; acesso; admissão.

5. Solução, expediente.

6. Espaço estreito e cavado por onde passa um rio.

7. Ponto onde se passa e que serve como de chave a outro mais distante.

8. [Informática] Ponto de ligação físico ou virtual usado na transmissão de dados.

9. [Tecnologia] Parte de um equipamento onde se liga um cabo ou uma ficha.

10. [Jogos] No jogo do monte, o desconto a favor do banqueiro quando os pontos ganham com a primeira carta que sai ao voltar o baralho.

adjectivo feminino e nome feminino
adjetivo feminino e nome feminino

11. [Anatomia] Diz-se de ou veia grossa que recebe o sangue do estômago, do baço, do pâncreas e dos intestinos, e que se distribui no fígado.


bater à porta de
Pedir auxílio a alguém.

Acontecer, surgir (ex.: infelizmente, a doença bateu-lhe à porta).

porta traseira
A que está na parede oposta à fachada.

fora de portas
Fora da cidade, ou vila, nos arrabaldes.

pela porta dianteira
Sem vergonha; francamente; usando de meios lícitos.

pela porta do cavalo
Usando de meios pouco lícitos.

porta de homem
Porta pequena inserida num portão ou numa porta grande, para dar passagem a pessoas, sem abrir esse portão ou porta grande.

porta de inspecção
O mesmo que porta de visita.

porta de visita
Abertura utilizada geralmente para permitir o acesso a sistemas de saneamento, de drenagem de águas ou esgotos, mas também de sistemas hidráulicos, eléctricos ou de telecomunicações. = CAIXA DE VISITA, PORTA DE INSPECÇÃO

porta do cavalo
Porta traseira de um edifício.

porta falsa
A que está disfarçada na parede.


por·tar 1 -
(latim porto, -are, levar, transportar)
verbo transitivo

1. Trazer consigo. = LEVAR, TRANSPORTAR

2. Estar vestido com. = TRAJAR, USAR, VESTIR

verbo pronominal

3. Ter determinado comportamento. = COMPORTAR-SE


por·tar 2 -
(porto + -ar)
verbo intransitivo

O mesmo que aportar.


Rua

substantivo feminino Via pública urbana, repleta de casas, prédios, muros ou jardins.
Espaço nessa via por meio do qual os carros podem transitar.
As casas que se situam nas margens dessa via.
Qualquer local cercado por calçadas, ou passeios.
Em jardins e hortas, espaço livre entre canteiros, por onde se circula.
Espaço que separa duas fileiras de cepas de videira.
Espaço que separa uma fileira de plantação: ruas de cafeeiros, ruas de macieiras.
Camada social da qual fazem parte pessoas desfavorecidas economicamente; plebe.
Figurado Conjunto das pessoas que vivem ou trabalham numa rua: a rua inteira veio festejar o Carnaval.
interjeição Expressão com teor imperativo dirigida em tom de protesto ou para expulsar alguém de algum lugar: saia já daqui! Rua!
expressão Estar ou ficar na rua da amargura. Estar (ou ficar) mal de vida, passar por um período difícil, moral e financeiramente.
Etimologia (origem da palavra rua). Do latim ruga; talvez por influência do francês rue.

As ruas das cidades orientais eram, geralmente, estreitíssimas, tendo algumas vezes 90 a 120 cm de largura, e sendo quase sempre muito tortuosas. Em muitos lugares, não podia uma pessoa passar com segurança por um camelo carregado, mas devia comprimir-se, junto a uma porta, ou abaixar-se muito para deixar passar o animal. Em Damasco, a rua onde Ananias achou Saulo, tinha o nome de ‘Direita’ (At 9:11). Ainda existe esta rua, e tem uma cobertura em todo o seu comprimento, cerca de dois quilômetros. Uma rua de Esmirna, que é banhada por um rio, com árvores de um lado e de outro, adapta-se de algum modo à descrição que se lê em Ap 22:2. Raras vezes eram calçadas as ruas, até ao tempo dos romanos, e é coisa notável que uma das glórias de Jerusalém Celestial é o empedramento das suas ruas.

Ruído

Ruído Barulho (Sl 65:7); (Ap 18:22).

Voz

substantivo feminino [Anatomia] Vibração nas pregas vocais que produz sons e resulta da pressão do ar ao percorrer a laringe.
Capacidade de falar; fala: perdeu a voz durante o discurso.
[Música] Parte vocal de uma composição musical: melodia em três vozes.
[Música] Emissão vocal durante o canto: voz soprano, contralto etc.
Figurado Conselho que se dá a alguém; advertência, apelo: escutar a voz dos mais velhos.
[Jurídico] Intimação oral em tom alto: voz de prisão.
Boato generalizado; rumores: é voz corrente a sua nomeação.
Direito de falar numa assembleia, reunião etc.: tem voz, mas sem direito a voto.
Maneira de pensar; opinião própria; ponto de vista: nunca tive voz na minha casa.
Avaliação que se pauta numa previsão; prognóstico: presidente que não ouvia a voz do mercado.
Sugestão que alguém dá a si próprio: nunca escutou a voz do coração.
Gramática Categoria verbal caracterizada pela sua relação com o sujeito (com a categoria gramatical que concorda com o verbo), indicando o modo: voz ativa, voz passiva.
Gramática Expressão verbal; palavra.
[Zoologia] Som próprio de alguns animais.
Frase ou palavra que expressa uma ordem: voz de comando.
Etimologia (origem da palavra voz). Do latim vox.

substantivo feminino [Anatomia] Vibração nas pregas vocais que produz sons e resulta da pressão do ar ao percorrer a laringe.
Capacidade de falar; fala: perdeu a voz durante o discurso.
[Música] Parte vocal de uma composição musical: melodia em três vozes.
[Música] Emissão vocal durante o canto: voz soprano, contralto etc.
Figurado Conselho que se dá a alguém; advertência, apelo: escutar a voz dos mais velhos.
[Jurídico] Intimação oral em tom alto: voz de prisão.
Boato generalizado; rumores: é voz corrente a sua nomeação.
Direito de falar numa assembleia, reunião etc.: tem voz, mas sem direito a voto.
Maneira de pensar; opinião própria; ponto de vista: nunca tive voz na minha casa.
Avaliação que se pauta numa previsão; prognóstico: presidente que não ouvia a voz do mercado.
Sugestão que alguém dá a si próprio: nunca escutou a voz do coração.
Gramática Categoria verbal caracterizada pela sua relação com o sujeito (com a categoria gramatical que concorda com o verbo), indicando o modo: voz ativa, voz passiva.
Gramática Expressão verbal; palavra.
[Zoologia] Som próprio de alguns animais.
Frase ou palavra que expressa uma ordem: voz de comando.
Etimologia (origem da palavra voz). Do latim vox.

voz s. f. 1. Produção de sons na laringe dos animais, especialmente na laringe humana, com auxílio do ar emitido pelos pulmões. 2. A faculdade de emitir esses sons. 3. A faculdade de falar. 4. Linguage.M 5. Grito, clamor. 6. Ordem dada em voz alta. 7. Boato, fama. 8. Palavra, dicção, frase. 9. Fon. Som que uma vogal representa na escrita. 10. Mús. Parte vocal de uma peça de música. 11. Mús. Nas fugas para piano e para órgão, cada uma das diferentes alturas em que o tema é desenvolvido. 12. Gra.M Aspecto ou forma com que um verbo indica a ação. 13. Opinião. 14. Sugestão íntima.

Vozes

fem. pl. de voz

voz |ó| |ó|
(latim vox, vocis)
nome feminino

1. Som produzido na laringe, pelo ar que sai dos pulmões e da boca.

2. Qualquer ruído.

3. Voz modificada pelo canto.

4. Som de certos instrumentos.

5. Parte vocal de um trecho de música.

6. Faculdade de falar.

7. Grito, clamor, queixa.

8. Figurado Conselho.

9. Sentimento, opinião.

10. Impulsão.

11. Movimento interior.

12. Intimação ou ordem dada em voz alta (ex.: dar voz de prisão).

13. Rumor, ruído.

14. Palavra, frase.

15. Gramática Categoria associada à descrição de estruturas sintácticas, que faz variar o verbo consoante a acção é exercida ou sofrida pelo sujeito.

16. Som representado na escrita por uma vogal.


alta voz
Funcionalidade de um dispositivo de telecomunicações que permite ao utilizador falar e ouvir sem necessidade de uso de auricular ou de ter o aparelho junto do ouvido.

a meia voz
[Portugal] Em voz baixa.

ao alcance da voz
A distância a que se possa ouvir o som da voz, gritando.

a voz do povo
A opinião geral.

correr voz
Constar, divulgar-se.

de viva voz
Falando e não por escrito ou não por intermédio de outrem, mas pessoalmente.

meia voz
[Portugal] Tom de voz mais baixo que o normal.

são mais as vozes que as nozes
Há exageração no que se diz.

ter voz no capítulo
Direito de dar a sua opinião.

voz activa
Gramática voz do verbo em que o sujeito é também o agente (ex.: a frase "o menino comeu o bolo" está na voz activa). = ACTIVAVOZ PASSIVA

voz cheia
Voz clara e forte.

voz comum
Opinião da generalidade das pessoas.

voz de cana rachada
Voz desafinada ou desagradável ao ouvido.

voz de comando
Ordem militar, dada em voz alta pelo comandante de uma tropa, para esta executar certos movimentos ou evoluções.

voz deliberativa
O mesmo que voto deliberativo.

voz de taboca rachada
[Brasil] O mesmo que voz de cana rachada.

voz de taquara rachada
[Brasil] O mesmo que voz de cana rachada.

voz de pipia
Voz de falsete.

voz passiva
Gramática voz do verbo em que o sujeito é interpretado como paciente (ex.: a frase "o bolo foi comido pelo menino" está na voz passiva). = PASSIVAVOZ ACTIVA

voz presa
Voz rouca.

voz pública
Fama, boato.

voz surda
Voz que se não percebe claramente, som abafado.

Confrontar: vos, vós.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Eclesiastes 12: 4 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E as portas da rua se fecharem por causa do baixo ruído da moedura, e ele se levantar à voz das aves, e todas as filhas da música se abaterem.
Eclesiastes 12: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

937 a.C.
H1323
bath
בַּת
filha
(and daughers)
Substantivo
H1817
deleth
דֶּלֶת
porta, portão
(and the door)
Substantivo
H2913
ṭachănâh
טַחֲנָה
()
H3605
kôl
כֹּל
cada / todo
(every)
Substantivo
H5462
çâgar
סָגַר
fechar, prender
(and closed up)
Verbo
H6833
tsippôwr
צִפֹּור
pássaro, ave
(bird)
Substantivo
H6963
qôwl
קֹול
a voz
(the voice)
Substantivo
H6965
qûwm
קוּם
levantar, erguer, permanecer de pé, ficar de pé, pôr-se de pé
(that rose up)
Verbo
H7784
shûwq
שׁוּק
()
H7817
shâchach
שָׁחַח
inclinar, agachar, curvar-se, estar curvado
(do stoop)
Verbo
H7892
shîyr
שִׁיר
canção
(and with songs)
Substantivo
H8217
shâphâl
שָׁפָל
baixo, humilde
(deeper)
Adjetivo


בַּת


(H1323)
bath (bath)

01323 בת bath

procedente de 1129 e 1121; DITAT - 254b n f

  1. filha
    1. filha, menina, filha adotiva, nora, irmã, netas, prima, criança do sexo feminino
      1. como forma educada de referir-se a alguém n pr f
      2. como designação de mulheres de um determinado lugar
  2. moças, mulheres
    1. referindo-se a personificação
    2. vilas (como filhas procedentes de cidades)
    3. descrição de caráter

דֶּלֶת


(H1817)
deleth (deh'-leth)

01817 דלת deleth

procedente de 1802; DITAT - 431a,e; n f

  1. porta, portão
    1. uma porta
    2. um portão
    3. (fig.)
      1. referindo-se à tampa de um baú
      2. referindo-se ao maxilar do crocodilo
      3. referindo-se às portas dos céus
      4. referindo-se a uma mulher de fácil acesso

טַחֲנָה


(H2913)
ṭachănâh (takh-an-aw')

02913 טחנה tachanah

procedente de 2912; DITAT - 802b; n f

  1. moinho

כֹּל


(H3605)
kôl (kole)

03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

  1. todo, a totalidade
    1. todo, a totalidade de
    2. qualquer, cada, tudo, todo
    3. totalidade, tudo

סָגַר


(H5462)
çâgar (saw-gar')

05462 סגר cagar

uma raiz primitiva; DITAT - 1462; v

  1. fechar, prender
    1. (Qal)
      1. fechar
      2. trancar, prender
      3. trancado, preso, fechado
    2. (Nifal)
      1. ser fechado
      2. ser fechado ou trancado
    3. (Piel) fechar, entregar
    4. (Pual) ser fechado
    5. (Hifil)
      1. entregar
      2. fechar, prender

צִפֹּור


(H6833)
tsippôwr (tsip-pore')

06833 צפור tsippowr ou צפר tsippor

procedente de 6852; DITAT - 1959a; n. f.

  1. pássaro, ave
    1. pássaro (singular)
    2. pássaros (coletivo)

קֹול


(H6963)
qôwl (kole)

06963 קול qowl ou קל qol

procedente de uma raiz não utilizada significando chamar em voz alta; DITAT - 1998a,2028b; n. m.

  1. voz, som, ruído
    1. voz
    2. som (de instrumento)
  2. leveza, frivolidade

קוּם


(H6965)
qûwm (koom)

06965 קום quwm

uma raiz primitiva; DITAT - 1999; v.

  1. levantar, erguer, permanecer de pé, ficar de pé, pôr-se de pé
    1. (Qal)
      1. levantar
      2. levantar-se (no sentido hostil)
      3. levantar-se, tornar-se poderoso
      4. levantar, entrar em cena
      5. estar de pé
        1. manter-se
        2. ser estabelecido, ser confirmado
        3. permanecer, resistir
        4. estar fixo
        5. ser válido (diz-se de um voto)
        6. ser provado
        7. está cumprido
        8. persistir
        9. estar parado, estar fixo
    2. (Piel)
      1. cumprir
      2. confirmar, ratificar, estabelecer, impor
    3. (Polel) erguer
    4. (Hitpael) levantar-se, erguer-se
    5. (Hifil)
      1. levar a levantar, erguer
      2. levantar, erigir, edificar, construir
      3. levantar, trazer à cena
      4. despertar, provocar, instigar, investigar
      5. levantar, constituir
      6. fazer ficar em pé, pôr, colocar, estabelecer
      7. tornar obrigatório
      8. realizar, levar a efeito
    6. (Hofal) ser levantado

שׁוּק


(H7784)
shûwq (shook)

07784 שוק shuwq

procedente de 7783; DITAT - 2350b; n. m.

  1. rua

שָׁחַח


(H7817)
shâchach (shaw-khakh')

07817 שחח shachach

uma raiz primitiva; DITAT - 2361; v.

  1. inclinar, agachar, curvar-se, estar curvado
    1. (Qal)
      1. ser inclinado, estar prostrado, ser humilhado
      2. inclinar-se (em deferência)
      3. inclinar-se (referindo-se ao que lamenta)
      4. agachar (referindo-se a animais selvagens em covil)
    2. (Nifal) estar prostrado, ser humilhado, be reduzido, ser enfraquecido, proceder com humildade, ser curvado
    3. (Hifil) prostrar, abaixar, inclinar
    4. (Hitpolel) ser derrubado, estar desesperado

שִׁיר


(H7892)
shîyr (sheer)

07892 שיר shiyr ou fem. שׂירה shiyrah

procedente de 7891; DITAT - 2378a,2378b n. m.

  1. canção
    1. canção lírica
    2. canção religiosa
    3. canto de coros levíticos n. f.
  2. cântico
    1. cântico, ode

שָׁפָל


(H8217)
shâphâl (shaw-fawl')

08217 שפל shaphal

procedente de 8213; DITAT - 2445c; adj.

  1. baixo, humilde
    1. baixo (em altura)
    2. humilde (posição social), humilde (condição ou espírito)
    3. humilhado
    4. humilde (como subst.)