Enciclopédia de Eclesiastes 2:8-8

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ec 2: 8

Versão Versículo
ARA Amontoei também para mim prata e ouro e tesouros de reis e de províncias; provi-me de cantores e cantoras e das delícias dos filhos dos homens: mulheres e mulheres.
ARC Amontoei também para mim prata e ouro, e joias de reis e das províncias; provi-me de cantores e cantoras, e das delícias dos filhos dos homens, e de instrumentos de música de toda a sorte.
TB Amontoei para meu uso a prata, e o ouro, e os tesouros dos reis e das províncias; provi-me de cantores e cantoras e das delícias dos filhos dos homens, e concubinas em grande número.
HSB כָּנַ֤סְתִּי לִי֙ גַּם־ כֶּ֣סֶף וְזָהָ֔ב וּסְגֻלַּ֥ת מְלָכִ֖ים וְהַמְּדִינ֑וֹת עָשִׂ֨יתִי לִ֜י שָׁרִ֣ים וְשָׁר֗וֹת וְתַעֲנוּגֹ֛ת בְּנֵ֥י הָאָדָ֖ם שִׁדָּ֥ה וְשִׁדּֽוֹת׃
BKJ Amontoei também para mim prata e ouro, e os peculiares tesouros dos reis e das províncias; provi-me de cantores e cantoras, e das delícias dos filhos dos homens; assim como de instrumentos musicais de todo o tipo.
LTT Amontoei também para mim prata e ouro, e tesouros peculiares dos reis e das províncias; provi-me de cantores e cantoras, e das delícias dos filhos dos homens, tais como instrumentos de música de toda a espécie.
BJ2 Acumulei também prata e ouro, as riquezas dos reis e das províncias. Escolhi cantores e cantoras e todas as delícias dos homens, toda a abundância dos cofres.[m]
VULG coacervavi mihi argentum et aurum, et substantias regum ac provinciarum ; feci mihi cantores et cantatrices, et delicias filiorum hominum, scyphos, et urceos in ministerio ad vina fundenda ;

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Eclesiastes 2:8

II Samuel 19:35 Da idade de oitenta anos sou eu hoje; poderia eu discernir entre bom e mau? Poderia o teu servo ter gosto no que comer e beber? Poderia eu mais ouvir a voz dos cantores e cantoras? E por que será o teu servo ainda pesado ao rei, meu senhor?
I Reis 9:14 E enviara Hirão ao rei cento e vinte talentos de ouro.
I Reis 9:28 E vieram a Ofir, e tomaram de lá quatrocentos e vinte talentos de ouro, e o trouxeram ao rei Salomão.
I Reis 10:10 E deu ao rei cento e vinte talentos de ouro, e muitíssimas especiarias, e pedras preciosas; nunca veio especiaria em tanta abundância como a que a rainha de Sabá deu ao rei Salomão.
I Reis 10:14 E era o peso do ouro que se trazia a Salomão cada ano seiscentos e sessenta e seis talentos de ouro,
I Reis 10:21 Também todos os vasos de beber do rei Salomão eram de ouro, e todos os objetos da casa do bosque do Líbano eram de ouro puro; não havia neles prata, porque nos dias de Salomão não tinha estimação alguma.
I Reis 14:21 E Roboão, filho de Salomão, reinava em Judá; de quarenta e um anos de idade era Roboão quando começou a reinar e dezessete anos reinou em Jerusalém, na cidade que o Senhor elegera de todas as tribos de Israel para pôr ali o seu nome; e era o nome de sua mãe Naamá, amonita.
I Reis 14:27 E, em lugar deles, fez o rei Roboão escudos de cobre e os entregou nas mãos dos capitães da guarda, que guardavam a porta da casa do rei.
I Crônicas 25:1 E Davi, juntamente com os capitães do exército, separou para o ministério os filhos de Asafe, e de Hemã, e de Jedutum, para profetizarem com harpas, e com alaúdes, e com saltérios; e este foi o número dos homens aptos para a obra do seu ministério:
I Crônicas 25:6 Todos estes estavam ao lado de seu pai para o canto da Casa do Senhor, com saltérios, e alaúdes e harpas, para o ministério da Casa de Deus; e, ao lado do rei, Asafe, e Jedutum, e Hemã.
II Crônicas 9:11 E fez o rei corredores de madeira de algumins, para a Casa do Senhor e para a casa do rei, como também harpas e alaúdes para os cantores, quais nunca dantes se viram na terra de Judá.
II Crônicas 9:15 Também fez Salomão duzentos paveses de ouro batido; para cada pavês mandou pesar seiscentos siclos de ouro batido,
Esdras 2:65 afora os seus servos e as suas servas, que foram sete mil trezentos e trinta e sete; também tinham duzentos cantores e cantoras.
Jó 21:11 Fazem sair as suas crianças como a um rebanho, e seus filhos andam saltando.
Salmos 150:3 Louvai-o com o som de trombeta; louvai-o com o saltério e a harpa.
Daniel 3:5 Quando ouvirdes o som da buzina, do pífaro, da harpa, da sambuca, do saltério, da gaita de foles e de toda sorte de música, vos prostrareis e adorareis a imagem de ouro que o rei Nabucodonosor tem levantado.
Daniel 3:7 Portanto, no mesmo instante em que todos os povos ouviram o som da buzina, do pífaro, da harpa, da sambuca, do saltério e de toda sorte de música, se prostraram todos os povos, nações e línguas e adoraram a estátua de ouro que o rei Nabucodonosor tinha levantado.
Daniel 3:15 Agora, pois, se estais prontos, quando ouvirdes o som da buzina, do pífaro, da cítara, da harpa, do saltério, da gaita de foles e de toda sorte de música, para vos prostrardes e adorardes a estátua que fiz, bom é; mas, se a não adorardes, sereis lançados, na mesma hora, dentro do forno de fogo ardente; e quem é o Deus que vos poderá livrar das minhas mãos?
Amós 6:5 que cantais ao som do alaúde e inventais para vós instrumentos músicos, como Davi;

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Eclesiastes Capítulo 2 do versículo 1 até o 26
  1. O Teste do Prazer (2:1-3)

Nessa busca pelo prazer máximo, muitos homens têm experimentado os caminhos do prazer (1), do riso (2) e das estimulações do vinho (3). O Pregador admite suas próprias experiências com essas formas de diversão, mas logo descobre que elas são indignas do homem. O entretenimento cumpre um propósito muito útil como uma diver-são para desligar das tarefas sérias da vida, mas a felicidade não pode ser encontrada na diversão. Alegria [...] também é vaidade quando alguém faz dela sua meta final. Riso [...] de que serve este para satisfazer nossas necessidades mais profundas? E a decisão: busquei no meu coração como me daria ao vinho (3) — mesmo para um homem que consegue lidar com isso com sabedoria — não é o caminho para a satisfação.3

  1. O Teste do Trabalho e das Posses (2:4-11)

Voltando-se do entretenimento para o trabalho, o rei se entregou por um tempo a uma fase de projetos de construção. Ele construiu casas (4), plantou vinhas, hortas e jardins (4,5), e construiu tanques de água, para regar com eles o bosque em que reverdeci-am as árvores (6). Um homem precisa da mão-de-obra de pessoas para sustentar seus empreendimentos econômicos, por isso ele diz: Adquiri servos e servas e tive servos nascidos em casa (7). Possuiu muitas vacas e ovelhas; e acumulou muita prata, e ouro (7, 8). Provavelmente, o tesouro peculiar dos reis e das províncias eram presentes raros que eram oferecidos ao rei por chefes de outros estados. (cf. I Reis 10:1-2,10). O rei também era protetor das artes, cercando-se de cantores, e de cantoras. A última parte do versículo 8 está indefinida no hebraico. A maioria dos tradutores modernos entende isso como uma referência à satisfação sexual: "e tive todas as mulheres que um homem pode desejar" (NTLH).

Tudo isso pode ser chamado de realizações culturais. O que ele fez e conseguiu foi honrável e louvável para os padrões de sua sociedade. Ele foi o morador das regiões nobres bem-sucedido de nossa cultura — talvez o presidente milionário. Ele tinha tudo que o dinheiro podia comprar, e tudo que a inteligência e a fama podiam dar: mas o meu coração se alegrou por todo o meu trabalho, e esta foi a minha porção (10). Esta foi sua porção — mas não era o suficiente — tudo era vaidade e aflição de espírito (11). Como poderia ser diferente se tudo era para ele mesmo? Não é de admirar que nada conseguia inspirá-lo (Berkeley, nota). A atividade centrada em si mesma não resistirá à reflexão; a atividade precisa ter um propósito satisfatório.

5. A Comparação entre Sabedoria e Tolice (2:12-17)

Se um homem não consegue encontrar a felicidade contínua em seus afazeres e no acúmulo da fortuna, será que vai encontrá-la ao tirar o máximo proveito de sua mente? O autor agora dá a sua opinião quanto à contemplação da sabedoria [...] e da doidice (12).4 Não custa muito para chegarmos à conclusão do Pregador de que a sabedoria é mais excelente do que a estultícia, quanto a luz é mais excelente do que as trevas (13). O homem sábio (14) usa sua inteligência para guiá-lo, mas o tolo anda na luz negra da ignorância. O ho-mem é melhor do que um animal porque ele pode viver uma vida de reflexão.

Mas aqui a fundação arenosa de todo mero humanismo se torna evidente. Quão melhor é o homem sábio do que o homem tolo se a duração da vida dos dois é a mesma? Os valores relativos de uma vida terrena parecem iguais quando todos terminam na sepultura. Para a pessoa radicalmente mundana não existe nem a satisfação de continuar viva nas memórias dos homens: Porque nunca haverá mais lembrança do sábio do que do tolo (16). A mente do Pregador se rebelou contra esse nivelamento de todos os valores que os homens mais prezam: Pelo que aborreci esta vida (17). Ele não foi o primeiro nem o último a sentir o anseio justo do homem pela imortalidade. Addison escreveu a respeito do argumento de Platão:

Deve ser isso, Platão, argumentas bem!

Senão, de onde vem essa esperança agradável, esse desejo prazeroso,
Esse anseio pela imortalidade?
Ou de onde esse pavor secreto, um horror interior

De cair no nada? Por que a alma se retrai,

Se encolhe em si mesma, e se assusta com a destruição?

É o divino que se agita dentro de nós;
É o próprio céu que indica que há um porvir,

E anuncia ao homem a eternidade.

  1. A Futilidade das Riquezas Acumuladas (2:18-23)

Nestes seis versículos, o autor reflete a respeito das vantagens dos anos que gastou acumulando e armazenando riquezas. O que mais o incomoda é que ele precisa deixar tudo ao homem que viesse depois de mim (18). E quem sabe se será sábio ou tolo? (19). Provavelmente para um homem que acumulou de maneira tão diligente para si mesmo fosse natural não confiar em outros — nem mesmo em seus próprios herdeiros.

Freqüentemente a história tem comprovado os fatos básicos subjacentes ao pessi-mismo do Pregador. Poucos filhos têm provado ser tão eficazes em preservar fortunas quanto seus pais foram em acumulá-las. Mas esses fatos não deveriam fazer com que o coração perdesse a esperança (20). Pelo contrário, eles deveriam nos guiar na aqui-sição, no gasto e na maneira de legar essa herança aos filhos.

Se um homem fica tão obcecado por dinheiro que até de noite não descansa o seu coração (23), também isso é vaidade. A vida satisfatória é mais importante que a fortuna. Se não podemos pensar em nenhuma função melhor para a riqueza acumulada do que deixá-la ser desperdiçada por herdeiros irresponsáveis, há razões para o pessi-mismo em relação ao nosso trabalho. Mas o rei poderia ter usado sua fortuna enquanto estava vivo — usado para o bem do seu próximo e para o progresso do trabalho de Deus. Não é sábio que um homem bom gaste toda a sua vida acumulando dinheiro e deixe inteiramente para outros a decisão de como usá-lo. Deixe um homem investir e contri-buir tão sábia e generosamente em seu tempo de vida quanto ele acumula. Quando ele o fizer terá algo de todo o seu trabalho e da fadiga do seu coração (22). E se ele tiver algo para deixar aos seus herdeiros, que ore a respeito das decisões e então aja com confiança na próxima geração, cujo caráter ele ajudou a moldar.

  1. As Bênçãos do Trabalho (2:24-26)

O próprio rei chegou à conclusão de que uma viagem deliberada com dedicação ex-clusiva ao mundo da riqueza era desgosto (23). Um homem deve ter o suficiente para que coma e beba (24), mas ele também deve "ter prazer enquanto faz o seu trabalho" (24, Moffat). Este é o plano de Deus para o homem.

O versículo 25 é traduzido de maneira correta do hebraico na ARC, mas a tradução não se encaixa no contexto. A maioria dos tradutores modernos segue a Septuaginta, como por exemplo, Smith-Goodspeed: "Quem pode comer e pode se deleitar longe dele?". (A NVI traz uma sugestão semelhante na nota de rodapé: "Pois sem ele, quem poderia comer ou encontrar satisfação?"). Tal interpretação conecta os versículos 24:26 de ma-neira significativa. Sabemos que toda dádiva vem de Deus (Tg 1:17). É ele quem deu o apetite, a habilidade para sentir o gosto e a capacidade para aproveitar a vida.

No versículo 26, o Pregador resume o que a Bíblia ensina sobre o universo moral: Porque ao homem que é bom diante dele, dá Deus sabedoria, e conhecimento, e alegria; mas ao pecador dá trabalho. Adam Clarke comenta: "
1) Deus dá sabedoria — o conhecimento a respeito dele mesmo, a luz para direcionar para o caminho da salva-ção.
2) Conhecimento — saber discernir a ação de sua mão; a familiaridade experimental com a pessoa dele, na concessão de sua graça e dos dons de seu Espírito.
3) Alegria; cem dias de alívio para um dia de dor; mil divertimentos para uma privação, e para aqueles que acreditam na paz da consciência, a alegria no Espírito Santo".6


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Eclesiastes Capítulo 2 do versículo 1 até o 11

Ec 2:1-11

Disse comigo: Vamos! eu te provarei com a alegria. A triste filosofia assim se tornou por suas falsas presunções acerca do valor do trabalho (vs, 3), e por causa do enfado de atos repetitivos no cosmo, na natureza e no homem (vss. Ec 2:4-8); todas as coisas são antigas, vexatórias e enfadonhas (vss. Ec 2:9-11). A própria sabedoria é desapontadora e somente acrescenta mais tristeza à vida (vss. Ec 2:13-18). Por conseguinte, experimentemos os prazeres que os homens tanto apreciam, para ver se esses descobriram algum segredo que os sábios esqueceram.

O filósofo comungou com o próprio coração, dizendo: “Vamos testar os prazeres. Divertir-me-ei à vontade para tentar obter a felicidade e algo digno de se falar'1. Sendo assim, o homem bom iniciou uma campanha em busca dos prazeres. Ele visitou todos os lugares onde havia bebidas e comidas; visitou também cada baile onde se dançava, cada bordel onde havia mulheres. Mas, logo no começo de suas experiências, ele já tinha aprendido a mesma antiga lição: esse estilo de vida é vazio, é como um hálito, uma brisa que sopra, um nada Exatamente como todas as outras coisas que ele já tinha experimentado.

Evita a estrada áspera e espinhenta da sabedoria,
Essa vereda paga pouco peta tua labuta.
Vai agora para as veredas floridas do prazer;
Vai, enche-te de alegria. Às paixões
Entrega-te de coração. Não permitas que um pensamento
sério
Entre em tua cabeça. Faze o que a juventude e Os ricos te dizem para lazeres.

(Adam Clarke)

Ec 2:2

Do riso disse: É loucura. Elementos da Insensatez. 1. O homem bom achou que o riso era uma forma de loucura. 2. Acerca dos prazeres, ele disse, depois de ter experimentado cada um deles: “Isso não tem utilidade”. O triste filósofo não estava falando sobre o uso moderado e legitimo dos prazeres. Falava dos excessos da desgraça. A idéia da experiência era saciar-se e saturar-se com os prazeres. O homem não seria contido em sua experiência.

Até no riso tem dor o coração, e o fim da alegria é tristeza.

(Pv 14:13)

"... o riso, oriundo dos aprazimentos sensuais” (Fausset, in loc.). Os prazeres de todos os tipos, em um mesmo pacote, são mais diáfanos que a própria respiração. O saco está vazio, embora carregado com deleites sensuais. Os prazeres nada realizam. Não é esse o caminho da felicidade.

Ec 2:3

Resolvi no meu coração dar-me ao vinho. Os elementos da insensatez continuam aqui: 3. Em seguida, nosso homem experimentou muito vinho e embriaguez, Se puaesse obter algum bem da bebida, o triste filósofo certamente o faria. O homem "refrigeraria” (Elitzsche com um paralelo talmúdico) o seu corpo com o vinho. Ele se deixaria atrair pelo vinho e cedería diante de seus encantos, Sua mente, treinada a buscar a sabedoria, verificaria se era sábio íntoxícar-se peía bebida alcoólica. Uma vez embriagado, ele se entregaria a toda a espécie de insensatez. As prostitutas eram suas companheiras de bebedeira, com quem eie se deitavam no leito. E, então, ele descobriría se os homens que agem dessa maneira, durante os poucos dias de sua existência, teriam descoberto algum segredo que sua mente filosófica teria negligenciado. O homem estava fazendo experiências com os prazeres sexuais, tornando o corpo o seu deus, em lugar da mente. "Ele queria testar os efeitos da busca pelos prazeres, para ver se realmente eram dignos de valor” (Donald R. Glenn, in loc.). Ele sempre fora um homem moderado, mas agora perdera o controle. Misturou-se ao mais profano bando, pois queria estar onde as coisas aconteciam. Ele usava os poderes da mente para guiá-lo a pecados de todas as espécies. A lei mosaica não era mais o seu guia. Suas paixões lhe diziam o que fazer. Se antes ele tinha abraçado a sabedoria, agora seus braços desvairados se estendiam para a insensatez. Seria a insensatez da sensualidade melhor que a sabedoria da restrição? Nosso homem descobriría que o summum bonum é prazeroso? Havería felicidade? Muito paradoxalmente. "ele usou a sua sabedoria para valer-se da insensatez" (Gaíus Glenn Atkins, in loc.).

Ec 2:4

Empreendí grandes obras. Ainda buscando prazeres, para além das concu-píscêncías mais crassas, o filósofo fez grandes obras, todas calculadas para aumentar seus confortos. Edificou várias residências para sua conveniência e plantou vinhedos particulares para garantir um bom suprimento de vinho. Os ricos não precisam transportar maletas em viagens, porquanto têm casas que lhes pertencem, em vários lugares, cada uma equipada com todas as coisas necessárias para a vida diária: móveis, roupas, utensílios etc. Devemos pensar aqui em propriedades, e não meramente em casas em uma agradável vizinhança. Salomão naturalmente serve-nos de exemplo: ele possuía uma casa na floresta do Líbano (ver 1Rs 7:1); uma residência separada para a rainha; o templo de Jerusalém, e tantas outras moradias. Ver 1Rs 5:1; 1Rs 9:10; 1Rs 10:18; 2Cr 8:1,2Cr 8:4. Todas essas edificações apelavam para a concupiscência dos olhos e para o orgulho da vida (1Jo 2:16).

Ec 2:5

Fiz jardins e pomares para mim. O homem aumentou a extensão e beleza de suas propriedades com jardins (pardesim), “paraísos”, palavra tomada por empréstimo do idioma persa) e pomares. A Revised Standard Version diz aqui "parques". Ele piantou grandes pomares que produziam várias espécies de frutos. O triste filósofo conseguiu criar um paraíso na face da terra. Ele testava se tais cercanias lhe trariam felicidade, através dos prazeres que haveríam de fornecer. Ele vivia em meio ao luxo real, em harmonia com o costume do conceito oriental da realeza. Ele tinha alimentos em grande abundância, bebidas e medicamentos em seus pomares, conforme diz o Targum.

Ec 2:6

Fiz para mim açudes. Para certificar-se de que seus pomares implantados medrassem bem. mesmo quando não chovesse, o autor sagrado construiu reservatórios para efeito de irrigação. Construções que serviam como açudes foram encontradas a sudeste da cidade de Belém, sendo chamados de “reservatórios de Salomão", mas os cientistas demonstraram que essas construções são do tempo dos romanos. Não há razão para duvidarmos, contudo, que aquele homem tivesse reservatórios similares, conforme relata Josefo (Ant. vii.Ec 7:3; Guerras v. Ec 4:2). O triste filósofo sabia da existência de tais projetos, tendo-os citado em suas descrições sobre uma vida luxuosa, da qual, supostamente, as pessoas derivavam o prazer que leva à felicidade.

Ec 2:7-8

Comprei servos e servas. Uma multidão de escravos foi adquirida como trabalho barato para cuidar das propriedades, executar tarefas domésticas e irrigar terras. Além dos escravos adquiridos, havia aqueles nascidos na “casa” (nas suas propriedades), o que aumentava ainda mais o número deles. O nosso homem tinha sob seu controle pessoai cidades virtuais, que lhe pertenciam e aumentavam suas riquezas e prazeres. Quanto à grande quantidade de escravos de Salomão, conforme 1Rs 10:5.

Para aprimorar o lado estético da vida e aumentar o aprazimento das coisas, homens e mulheres cantores, além de tangedores de instrumentos musicais, tornaram-se parte da vida diária (vs. Ec 2:8). O triste filósofo tinha orquestras, coros e solistas bem conhecidos que tocavam música em dias especiais e música na corte, além de música ambiente, para todos quantos estivessem trabalhando na corte. Quanto aos usos da música, conforme Is 5:12; Am 6:6; Ed. 32.5 e 49.1. Isso deve ser comparado ao uso que Davi fez de cantores profissionais (2Sm 19:35)” (Donald R. Glenn, in loc.). A questão inteira só deixava ainda mais agoniado o seu espírito, porquanto ele fez um esforço heróico para provar que os prazeres trazem a felicidade, e somente constatou (o que ele já sabia) que isso era mentira. Seja como for, ele precisava eliminar essa opção, razão que também nos leva a agir de determinadas maneiras, algumas vezes. A opção dos prazeres estava agora eliminada, e o filósofo continuou na sua infelicidade.


Champlin - Comentários de Eclesiastes Capítulo 2 versículo 8
1Rs 9:28; 1Rs 10:10-22; 2Cr 9:22-27.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Eclesiastes Capítulo 2 do versículo 1 até o 26
*

2.1-11 As alegrias das realizações terrenas são insatisfatórias, para Salomão em particular (1 Rs 4-11).

*

2:1

goza, pois, a felicidade. Uma referência à auto-gratificação.

*

2:3

regendo-me, contudo, pela sabedoria. Ver o v.9. Para determinar o que era bom que as pessoas fizessem, Salomão investigou a vida sem esquecer-se da orientação protetora da Palavra de Deus.

*

2.4-9

Grandes obras... Engrandeci-me. As riquezas do mundo fluíam para Jerusalém e estavam à disposição de Salomão.

*

2:10-11

me alegrava... a recompensa... nenhum proveito havia debaixo do sol. Salomão experimentava alegria ao fazer algum trabalho, mas deixou de atingir a satisfação de produzir qualquer coisa de valor celeste permanente.

*

2.12-17 A vantagem terrena da sabedoria sobre a insensatez é cancelada pela morte.

*

2:12-13

a sabedoria. Não a sabedoria ou sagacidade secular, mas a sabedoria dada por Deus, que não tem igual.

*

2:15

busquei eu mais a sabedoria. O valor da sabedoria parece estar comprometido, porque não pode conservar do abismo da morte o sábio mais do que o insensato.

*

2:17

aborreci. Ao concluir que a maldição da morte apaga o proveito do labor sábio, Salomão chegou a odiar a vida nesta presente era maligna.

*

2.18-26 Salomão refletiu sobre as frustrações associadas ao trabalho. A morte arrebata o proveito do labor de seu produtor. A situação torna-se ainda mais insuportável por não se saber se, no futuro, a propriedade será dissipada por algum insensato (vs. 18,
19) ou dada a algum herdeiro que não lhe dará valor (vs. 20,21).

*

2:23

não descansa. Os fardos dolorosos e sempre presentes da vida solapam até os prazeres legítimos do trabalho (v. 10), e podem privar o trabalhador de seu sono.

*

2:24

melhor. Em sua conclusão sobre o que é bom (v. 3), Salomão observou que os prazeres comuns da vida e do trabalho também se originam em Deus.

*

2:26

ao homem que lhe agrada... ao pecador. Por maior que seja a prosperidade temporária do ímpio, são os justos "diante de Deus" que, afinal de contas, são os beneficiários das bênçãos de Deus.

vaidade. A questão em pauta parece ser a futilidade do trabalho de uma pessoa transferida para outra, tal como se vê nos vs. 20 e 21.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Eclesiastes Capítulo 2 do versículo 1 até o 26
2.1ss Salomão dirigiu sua busca do significado da vida como um experimento. Primeiro tratou de ir em detrás do prazer. Começou com grandes projetos, comprou escravos e ganhos, amassou fortuna, adquiriu cantores, adicionou muitas mulheres a seu harém, e se converteu no personagem mais importante de Jerusalém. Mas nada disso lhe proporcionou a satisfação que estava procurando: "Olhei eu logo todas as obras que tinham feito minhas mãos, e o trabalho que tomei para as fazer; e hei aqui, tudo era vaidade e aflição de espírito, e sem proveito debaixo do sol" (2.11). Alguns dos prazeres que procurou Salomão eram incorretos e alguns valiam a pena, mas inclusive estes últimos eram vaidade quando foi atrás deles como um fim em si mesmos. Devemos ver além de nossas atividades para descobrir as razões pelas que as levamos a cabo. É seu meta na vida procurar significado ou procurar deus que dá significado à vida?

2.4-6 Salomão tinha construído casas, um templo, um reino e uma família (veja-se 2 Rsseis 3:11). No curso da história, tudo ficaria em ruínas. No Salmo 127:1 Smalomão declara: "Se Jeová não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se Jeová não guardar a cidade, em vão vela o guarda". Este livro é parte do testemunho do Salomão a respeito do que acontece a um reino ou a uma família que se esquece de Deus. Quando examinar suas metas e projetos analise qual é seu ponto de partida, sua motivação. Sem Deus como fundamento, todo aquilo para o qual você está vivendo carece de sentido (é vaidade).

2:16 Salomão se deu conta de que a sabedoria por si só não pode garantir a vida eterna. A sabedoria, as riquezas e os lucros pessoais importam muito pouco depois da morte, e todos devemos morrer. Não devemos edificar nossa vida sobre metas perecíveis, a não ser sobre o fundamento sólido de Deus. Então, se todo nos é arrebatado, seguiremos tendo a Deus, quem é, de todos os modos, tudo o que realmente necessitamos. Este é o ponto do livro do Jó (veja-a introdução ao Jó).

2:16 É a morte o compensador final de toda a gente, sem importar o que alcançaram na vida? Embora isto parece certo de uma perspectiva terrestre, Deus deixa muito claro (como mais tarde o assinala Salomão em 12,14) que o que façamos aqui tem um grande impacto sobre o lugar onde passaremos nossa vida eterna.

2.18-23 Salomão continuou mostrando que o trabalho não produz fruto duradouro para os que trabalham exclusivamente para ganhar dinheiro e obter posses. Não só ficará tudo atrás quando morrermos, mas também pode ficar para pessoas que não têm feito nada para ganhá-lo. Além disso, pode que não o cuidem, e tudo o que ganhou pode perder-se (o filho do Salomão que herdou o trono, foi freqüentemente néscio; veja-se 2 Rsseis 12). O trabalho árduo realizado com motivos corretos (suprir as necessidades da família, servir a Deus) não é mau. Devemos trabalhar para sobreviver, e mais importante ainda, somos responsáveis pelo bem-estar físico e espiritual das pessoas que temos sob nosso cuidado. Entretanto, o fruto do trabalho árduo feito para glorificar-se a gente mesmo o podem herdar pessoas que possivelmente mais tarde o percam ou o arruínem tudo. Tal afã freqüentemente leva a sofrimento, enquanto que servir a Deus leva a um gozo eterno. Conhece você a verdadeira razão pela que trabalha tanto?

2.24-26 Acaso está recomendando Salomão que façamos da vida uma festa grande e irresponsável? Não, mas nos está exortando a sentir prazer no que fazemos agora e desfrutar da vida devido a que provém da mão de Deus. O verdadeiro gozo da vida surge unicamente quando seguimos os princípios de Deus. Sem O, a satisfação é uma busca perdida. As pessoas que sabem desfrutar da vida são os que tomam cada dia a vida como um presente de Deus, e lhe dão as obrigado e lhe servem por meio dela.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Eclesiastes Capítulo 2 do versículo 1 até o 26
1. Pleasure (2: 1-3)

Não é de estranhar que Qoheleth, como tantos outros antes e depois, decidi ver se o prazer poderia ser a resposta à sua consulta. Ele deliberadamente determinado a tentar a alegria, o prazer, o riso, o vinho, a loucura. Não era mergulhar desatentos em hedonismo, no entanto. Foi feito com cuidado. Ele não podia rejeitar o que a sabedoria que ele tinha ganhado. Assim, sua busca por prazer foi condicionado para que ele pudesse dizer, meu coração ainda me guiar pela sabedoria (Ec 2:3)

Quantos homens têm encontrado o seu maior sentimento de satisfação no trabalho! Aqui o seu desejo de ser expressão descobertas criativas. Um estudo cuidadoso de Eclesiastes irá mostrar que o Pregador colocado um prêmio elevado sobre o valor do trabalho. Assim, ele constrói casas, plantas vinhas, faz jardins e parques, constrói piscinas de água. Nenhuma pessoa sensata negaria que as obras de beleza trazer alegria para o criador, bem como para quem vê. No entanto, ele considera que esta não traz a satisfação final que ele procura. Nenhuma beleza criada pode satisfazer os anseios do homem para o final. Não há no mundo que o homem encontra a verdadeira vida. A criatura humana é muito grande para se contentar apenas com a criação. Ele deve conhecer o Criador, também.

3. Posses (2: 7-11)

Não parece ser construído no homem a necessidade de possuir algo. Neste sentido, o comunismo é uma tentativa de negar algo básico no homem. Os prazeres da posse não se limitam aos círculos capitalistas. O Pregador garantiu riqueza e de toda essa riqueza pode dar. Note-se que, também aqui ele foi cuidadoso e temperado em sua busca. Ele poderia dizer, a minha sabedoria permaneceu comigo (Ec 2:9)

Ao longo de sua pesquisa Qoheleth nunca abandonou completamente a sua sabedoria. Agora, ele se vira para examiná-lo mais de perto, para determinar sua relação com a loucura e insensatez , para ver se pode mentir sua resposta. A referência para o rei eo homem que vem depois que o rei é difícil. O contexto parece sugerir que ele está nos dizendo que realmente deve haver pouca necessidade para os outros a experimentar depois dele. Sua história será a mesma. A sabedoria tem seus valores, como a luz é superior à escuridão (Ec 2:13 ). No entanto, não parece ser a resposta para o choro do seu coração. Neste mundo o homem sábio morre como o tolo. Sabedoria não traz nenhuma posição preferencial. Ele também é correr atrás do vento (Ec 2:17 ), o que é suficiente para fazer uma vida homem ódio.

C. RESULTADOS incerta (2: 18-23)

18 E eu aborreci todo o meu trabalho em que me trabalhando debaixo do sol, visto que tenho de deixá-lo ao homem que virá depois de mim. 19 E quem sabe se ele vai ser um homem sábio ou um tolo? no entanto, ele terá domínio sobre todo o meu trabalho em que tenho trabalhado, e em que me houve sabiamente debaixo do sol. Também isso é vaidade. 20 Portanto eu virei prestes a causar o meu coração ao desespero no tocante a todo o trabalho em que me trabalhando debaixo do sol. 21 Porque há homem cujo trabalho é feito com sabedoria, e com o conhecimento e com skilfulncss; ainda a um homem que não tem trabalhado nele, ele deve deixá-la para o seu quinhão. Também isso é vaidade e um grande mal. 22 Para o que tem o homem de todo o seu trabalho e do esforço de seu coração, com que se afadiga debaixo do sol? 23 Porque todos os seus dias são , mas dores, eo seu trabalho é vexação; sim, de noite o seu coração descansa. Também isso é vaidade.

Mesmo o trabalho que o pregador tinha encontrado poderia trazer suas próprias recompensas agora ele odeia. Ele não pode dizer o que vai acontecer com o que ele ganhou quando ele morre. Relacionado ao prazer de posse é o privilégio de livre disposição dos bens Dt 1:1)

24 Não há nada melhor para um homem do que de que ele deveria comer e beber, e fazer a sua alma goze do bem do seu trabalho. Isto também eu vi, que é a partir da mão de Deus. 25 Pois quem pode comer, ou quem pode gozar, mais do que eu? 26 Porque ao homem que lhe agrada Deus dá a sabedoria, e conhecimento, e alegria; mas ao pecador dá trabalho, para reunir e amontoe, a fim de que ele pode dar a ele que agrada a Deus. Também isto é vaidade e aflição de espírito.

O build-up tem sido constante e aparentemente inexorável. Apenas uma conclusão parece possível. Aqui Qoheleth nos engana. Ele não está pronto para levantar as mãos e dar a si mesmo a abandonar ou desespero. Um realismo iluminada mostra através de seu questionamento e pesquisa. Sua crença em Deus agora se faz sentir. Deus construiu determinados bens para a vida, apesar de suas perguntas. Esses prazeres podem ser simples, mas eles são bons. O homem deve apreciá-los, pois eles são presentes de Deus.Este é o tipo de realismo que trata de muitos homens apenas quando eles retornaram de limiar do túmulo. Então as coisas mais simples são preenchidos com prazer. Qoheleth determina para tirar sua vida diária, da mão de Deus com gratidão e alegria. Ele determina para tentar agradar a Deus, pois ele sabe que Deus dá sabedoria, e conhecimento, e alegria para aqueles que servi-Lo. A fé de Qoheleth pode ser qualificado, mas é real fé.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Eclesiastes Capítulo 2 do versículo 1 até o 26
  • Os prazeres não trazem satisfação (Ec 2:1-21)
  • Salomão tinha abundância de di-nheiro, cultura, prazer e fama; mas admite que essas coisas não trazem satisfação nem são duradouras. Em Lc 12:13-42, veja o que Jesus diz a respeito desse assunto.

  • A morte acaba com tudo (Ec 2:12-21)
  • "O mesmo" (morte) acontece para ambos, o estulto è o sábio, o rico e o pobre. A pessoa trabalha a vida inteira, depois morre e deixa sua ri-queza para que outra pessoa desfru-te. Isso é justo?

    Parece que esses quatro argu-mentos levam a uma grande conclu-são: não vale a pena o ser humano viver. Todavia, Salomão não apre-senta essa conclusão. EmEc 2:24-21, ele afirma que devemos aceitar as bênçãos de Deus agora, usufruí-las e beneficiar-nos delas. Em 1 Timó-teo 6:17, Paulo dá um conselho que se harmonize com isso. Contudo, mesmo esse "viver o hoje" não é sa-tisfatório porque o ser humano quer ir além do hoje. Assim, nos oito ca-pítulos seguintes, Salomão retrocede (ele retorna e considera; veja Ec 4:1,Ec 4:7; Ec 9:11) e examina seus argumentos de forma mais profunda.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Eclesiastes Capítulo 2 do versículo 1 até o 26
    2.1 Eu te provarei. Ninguém melhor do que Salomão pôde provar a vaidade das posses, pois ninguém possuía tantas riquezas (1Rs 10:14, 1Rs 10:21, 1Rs 10:27); reunia ele em suas mãos, grande poder; podia ele permitir-se todo o prazer que desejava, todavia não ficou satisfeito. Com seu pai, o fiel Davi, aprendeu como ser verdadeiramente feliz (Sl 16:11), e depois de procurar totalmente em outra parte (conforme v. 10), voltou aos caminhos de Deus (12.13, 14; conforme Pv 2:3-20; Pv 3:15).

    23 Pela sabedoria. Conforme 1Rs 4:29-11 O vinho não satisfez, nem combinou com a sabedoria; pois o mesmo combate a esta, quando tomado em excesso.

    2.8 Para mim. Antes foi para a construção da casa de Deus. Se, porém, só amontoa para si tesouros, sem pensar nas necessidades do próximo, isto se constitui em vaidade.

    2.11 Considerei. O autor estabelece teorias, mas dá exemplos de sua vida e experiência.

    2.14 Ambos. Humildemente, o mais sábio entre os homens de então reconhece que também ele, estava, andando em trevas.

    2.15 Vaidade. Esta palavra é chave para se entender este livro. No heb é hãvel, que significa "vapor, "sopro", "bolha" enfim, qualquer coisa quase invisível que logo desaparece. Esta idéia de não ter substância real aplica-se aos ídolos (Jr 51:18) e aos que os adoram (Is 44:9). Sem valor, também, são as proclamações dos falsos profetas (Ez 131:23) e até as melhores virtudes humanas, quando comparadas com a retidão de Deus (Sl 39:5; Sl 62:9). Tudo isto se chama "vaidade".

    2.16 Morre o sábio... o estulto. Contra a morte não há remédio - nem o mais alto grau de conhecimento pode impedir que a lâmpada do sábio se apague, levando ao túmulo a sua sabedoria acumulada (salvo aquilo que deixou por escrito para a posteridade); e assim parece ter a mesma sorte do estulto. Se a sua sabedoria for a verdadeira, porém, a sua sorte depois da morte será bem diversa da do estulto.

    2.17 Aborreci a vida. Um homem tão sábio, rico e poderoso como Salomão, quando olhava só as coisas passageiras, desesperava da vida, até que se convenceu da vaidade de toda experiência humana.

    2.21 Deixará o seu ganho. Outros, que nada fizeram, gozarão do suor do sábio, e do resultado de seu esforço após a morte deste. É a essência da parábola de Jesus a respeito do rico insensato (Lc 12:20, Lc 12:21). Pergunta, ai, Deus ao rico na hora da sua morte: "O que tens preparado, para quem será?" • N. Hom. Contrariamente à opinião popularizada em nosso meio, o trabalho, longe de ser uma necessidade vergonhosa, é o único meio humano de obter, além do sustento necessário; o verdadeiro senso de satisfação (24). O desfrutar de privilégios depende da contribuição de cada um (2Ts 3:10 5). Até o privilégio de trabalhar (ter um papel na vida e comprazer-se nisso) é uma graça concedida por Deus (24).

    2.26 Mas ao pecador. O pobre, Muitas vezes, acha que Deus está só do lado dos sábios, abastados e poderosos, e se classifica a si mesmo como pecador, mas pecadores todos o são, e "o rico e o pobre, a um e outro faz o Senhor" (Pv 22:2). Também os bens espirituais ele distribui. Só Deus pode nos tornar felizes. Não resta dúvida, porém, que Deus já aqui na terra prometera recompensar aos seus fiéis a sua vida piedosa (1 Tm 4.8).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Eclesiastes Capítulo 2 do versículo 1 até o 26
    2.1. Experimente a alegria-, o teste e o resultado são dados antes (v. 1,2). Os v. 3-11 preenchem os detalhes, v. 3. mantendo, porém, a mente orientada pela sabedoria-, a sua indulgência não foi uma entrega irrestrita. Ele foi capaz de formar um juízo dos desdobramentos resultantes do seu experimento, v. 5 .jardins-, heb. pardesim, plural de pardes, uma palavra tomada por empréstimo do persa pairi-daeza, “recinto (real)”, de onde vem também o gr. paradeisos, usado na LXX para se referir ao jardim do Éden terreno (e.g., Gn 2:8; Ez 28:13) e no NT acerca do paraíso celestial (e.g., Lc 23:43; 2Co 12:3; Ap 2:7). v. 7. escravos e escravas-, tanto os que nasceram na sua casa quanto os que foram comprados de outro lugar. Eram necessários em grande quantidade para a realização de seus grandes empreendimentos, v. 9. O autor reforça seu argumento ao destacar que essa capacidade incomparável de perseguir o prazer como um objeto digno dos esforços humanos foi utilizada de acordo com a melhor sabedoria disponível, v. 10. A sabedoria o orientou a usar sua fortuna para extrair o máximo prazer da vida. Ele o fez, e isso lhe trouxe alguma satisfação. Mas essa foi a única recompensa; isso logo desvaneceu. Mesmo assim, ele não conseguiu alcançar o bem final (v. 11). recompensa-. “sorte” (5.19).

    v. 12. O sucessor do rei não pode fazer nada mais do que Salomão fez; o novo rei está destinado à mesma futilidade, v. 15,16. O autor não tinha à sua disposição os ensinos do NT acerca da vida após a morte com suas retribuições e recompensas. Mesmo se tivesse, não teria usado para dar respostas superficiais ao problema que tinha diante de Sl. A morte, e a existência vaga e sombria do Sheol que estava além da morte, não era algo a ser esperado com expectativa (v. 9.10).

    v. 18. as coisas pelas quais eu tanto me esforçara tem o sentido de “o que é alcançado por meio de trabalho árduo”, “o que é adquirido”. São os frutos do trabalho de uma pessoa que são deixados para outra, e daí o desespero do v. 20. v. 19. debaixo do sol: nesse contexto, “durante a minha vida” (Scott). v. 22. toda ansiedade: o esforço mental que vem da sabedoria fútil do v. 19. v. 23. Uma descrição tremendamente adequada do homem moderno. E a atividade contínua e intensa de fazer planos, estabelecer alvos, se esforçar, satisfazer ambições que conduzem a pessoa à dor e à tristeza. Contraste isso com o desfrutar do trabalho no v. 24. Aquela é a tortura que o homem inflige a Sl mesmo; esta, o presente de Deus.

    v. 24. Não há sugestão alguma de que os prazeres mencionados até aqui fossem “produzidos pelo homem”, mas os prazeres desse versículo são “dados por Deus”. O autor não faz distinção entre secular e sagrado, porque tudo vem de Deus. Antes, o contraste está entre o prazer perseguido como um objetivo na vida ou o prazer aceito da mão de Deus como uma conseqüência natural da sua criação. E o prazer que vem quando não é buscado por Sl só. v. 25. “Toda a capacidade de experimentar a sensação de comer e beber vem de Deus” (Jones). v. 26. pecador. usado aqui não com o sentido convencional de “oposto ao que é justo”, mas como equivalente da pessoa que gasta sua energia em ocupações fúteis. Ele é pecador porque desagrada a Deus, em contraste com a pessoa que agrada a Deus. Ele perde o prazer que Deus proveu para ele; o outro o encontra. Esse “pecador” é o frustrado “investigador do significado da vida” da narrativa do autor. Ele perde para outros os benefícios que imaginou estar acumulando para Sl mesmo (cp. v. 26b com v. 21) e conclui novamente que tudo é inútil (cp. v. 26c com v. 21b). Gordis comenta que, enquanto a sabedoria convencional declara que o pecador é um tolo, aqui o tolo é o pecador.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Eclesiastes Capítulo 2 do versículo 1 até o 11

    Eclesiastes 2

    C. Pelo Prazer. Ec 2:1-11. Tendo falhado suas faculdades intelectuais, o autor voltou-se para o prazer como possível fonte de completa satisfação. Ele se abasteceu de vinho, mulheres e música, com coisas luxuosas, edifícios e jardins. E embora essas coisas lhe proporcionassem prazeres momentâneos, também não lhe concederam satisfação duradoura, pois ele sempre estava procurando algo novo para fazer.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Eclesiastes Capítulo 2 do versículo 1 até o 23
    Ec 2:1

    2. A TENTATIVA SENSUAL (Ec 2:1-21). Para que perturbar a cabeça tentando solucionar o significado da existência? "Goza o prazer" (2), desfruta a vida. Dá ouvidos a Mefistófeles:

    "Grau, teurer Freund, ist alle Theorie

    Und grun des Lebens goldner Baum".

    Mas, não há necessidade de gastar palavras sobre a loucura dessa experiência; pois logo ela atraiçoa sua promessa.

    "Os prazeres são como as papoulas espalhadas,

    Pega-se na flor, seu brilho fenece".

    O viciado nos prazeres não pode escapar da "manhã seguinte" e da revulsão da saciedade.

    >Ec 2:3

    3. A TENTATIVA CULTURAL (Ec 2:3-21). O fracasso da busca pela sabedoria e da busca pelo prazer sugere uma transigência, um meio termo que evita extremos unilaterais e tem por alvo uma vida rica, variada e equilibrada. Trata-se da cultura. O homem culto é aquele que se aproveita de todas as riquezas, prazeres, sabedoria e ações da vida, e que procura mesclá-las num harmonioso total. Mas logo aprende o "paradoxo do hedonismo" e encontra seu prazer, não na sensualidade, mas no pleno exercício de suas faculdades mentais e volitivas (10). Porém, não pode finalmente, escapar da hora de reflexão calma, de introspecção, que vem depois do trabalho de um dia haver terminado; e então "o atiçamento da resolução se apega à pálida armação do pensamento". Terá ele conseguido o verdadeiro prêmio da vida? Sua recompensa é comensurável com o labor despendido? É verdade que a sabedoria é relativamente superior à estultícia; pois o homem sábio aproveita melhor da vida que o tolo. Mas essa relatividade é cancelada pela morte, um fato que desafia seriamente o valor da sabedoria. Existe certo paradoxo referente à sabedoria: a sabedoria significa olhar para a frente. Enquanto que o tolo, à semelhança do gafanhoto, vive para o momento presente, o sábio, à semelhança da formiga, cava para o futuro; ele toma sua posição partindo de amanhã, e procura traçar seu curso de conformidade com isso (14). Não obstante, tal sabedoria é muito arriscada; pois não está dentro de nosso poder prever, e muito menos controlar, o futuro. "Não presumas do dia de amanhã, porque não sabes o que produzirá o dia" (Pv 27:1). E os mais sábios planos podem abortar.

    Porque, que fará o homem...? (12). Parece que se trata de uma afirmação proverbial, e seu significado só pode ser adivinhado. Já tem sido sugerido que a sentença foi deslocada.


    Dicionário

    Amontoar

    acumular, ajuntar, reunir, arrumar, emaçar. – Todos estes verbos enunciam a ideia de reunir, de formar conjunto, de associar coisas em quantidade. – Amontoar é “reunir aos montes, formar montão, juntar sem ordem”. – Acumular é sinônimo quase perfeito de amontoar: apenas acrescenta à significação deste uma ideia de continuidade e de reflexão: o que se acumula já sobra, já excede à medida normal. Por isso dizemos – acumular empregos ou cargos; acumular fortuna ou riquezas; mas não dizemos – acumular o trigo no campo; acumular as pedras que vêm da montanha; nem – acumular as frutas que se estão colhendo, ou – os peixes que se estão pescando: porque em todos estes casos não se subentende medida a encher. Aí deve usar-se o verbo amontoar, ajuntar, ou reunir. – Ajuntar e reunir são muito difíceis de distinguir-se: ajuntar é “pôr um ao lado, unido ao outro, ou uns a outros”; reunir é “tornar a unir”; portanto – é “unir outra vez o que já fora unido”: e aí está no que consiste a diferença entre os dois. É por isso que dizemos: “aquele homem, com toda aquela atividade e economia, depressa ajuntará dinheiro ou fortuna”; e não diremos: “aquele homem reunirá...” Pode-se dizer indiferentemente: “reunir ou ajuntar as forças debandadas ou dispersas”; mas ninguém diria: ajuntei meus irmãos para combinarmos a resolução mais acertada”... (e sim – reuni meus irmãos...) – Arrumar é “propriamente pôr em rumas, arranjar um sobre outro”. – Emaçar é “reunir, ou ajuntar em maço, isto é, formar de algumas ou muitas coisas um só volume”. “Emaçamos os papéis, e arrumamos os maços no armário ou na estante”.

    verbo transitivo direto Juntar em grande quantidade; acumular: amontoar dinheiro.
    verbo transitivo direto e pronominal Reunir de modo desordenado: amontoou citações; as roupas de amontoam no varal.
    verbo pronominal Aumentar em número; multiplicar-se: os males se amontoam.
    verbo transitivo direto e intransitivo Figurado Guardar com a intenção de poupar; amealhar: a igreja amontoava riquezas; é prudente amontoar.
    verbo transitivo direto Figurado Expressar opiniões confusa e ilogicamente: amontoou argumentos para sua demissão.
    Etimologia (origem da palavra amontoar). A + montão + ar.

    Cantores

    masc. pl. de cantor

    can·tor |ô| |ô|
    nome masculino

    1. Aquele que canta ou sabe cantar.

    2. Poeta que celebra heróis ou altos feitos.

    3. Poeta.

    adjectivo e nome masculino
    adjetivo e nome masculino

    4. Diz-se das aves que cantam.

    5. Na antiga Índia Portuguesa, sapal coberto de salgueiros ou reduzido a várzea.


    Deliciar

    verbo transitivo direto Causar delícias; fazer com que (algo ou alguém) fique contente; ocasionar contentamento em; aprazer: a maravilhoso espetáculo deliciou os convidados.
    verbo pronominal Experimentar ou sentir prazer; regalar-se: deliciou-se com aquela deliciosa refeição.
    Etimologia (origem da palavra deliciar). Do latim deliciare/deliciari.

    Filhós

    substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).

    Homens

    masc. pl. de homem

    ho·mem
    (latim homo, -inis)
    nome masculino

    1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

    2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

    3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

    5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

    6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

    7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

    8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

    9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


    abominável homem das neves
    Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

    de homem para homem
    Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

    homem de armas
    Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

    Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

    homem de Deus
    Figurado O que é bondoso, piedoso.

    [Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

    homem de Estado
    [Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

    homem de lei(s)
    Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

    homem de letras
    Literato, escritor.

    homem de mão
    Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

    homem de Neandertal
    [Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

    homem de negócios
    Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

    homem de palha
    [Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

    homem de partido
    [Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

    homem de pé
    Peão.

    homem público
    Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

    Plural: homens.

    masc. pl. de homem

    ho·mem
    (latim homo, -inis)
    nome masculino

    1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

    2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

    3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

    5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

    6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

    7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

    8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

    9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


    abominável homem das neves
    Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

    de homem para homem
    Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

    homem de armas
    Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

    Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

    homem de Deus
    Figurado O que é bondoso, piedoso.

    [Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

    homem de Estado
    [Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

    homem de lei(s)
    Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

    homem de letras
    Literato, escritor.

    homem de mão
    Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

    homem de Neandertal
    [Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

    homem de negócios
    Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

    homem de palha
    [Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

    homem de partido
    [Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

    homem de pé
    Peão.

    homem público
    Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

    Plural: homens.

    Instrumentos

    masc. pl. de instrumento

    ins·tru·men·to
    (latim instrumentum, -i, equipamento, mobília, material)
    nome masculino

    1. Objecto ou aparelho com que se executa algum trabalho ou se faz alguma observação.

    2. Qualquer peça de uma colecção de ferramenta.

    3. Artefacto destinado a produzir sons musicais.

    4. Pessoa ou coisa que serve de meio ou auxílio para determinado fim.

    5. Meio com que se consegue alguma coisa.

    6. [Direito] Documento; escritura.


    instrumento de cordas
    [Música] Instrumento cujo som é produzido por vibração de fios ou cordas, como o violino, a guitarra, etc.

    instrumento de percussão
    [Música] Instrumento em que se bate para marcar o ritmo, como o tambor, os pratos, etc.

    instrumento de sopro
    [Música] Instrumento cujo som é produzido pelo ar que nele se introduz.

    instrumento de vento
    [Música] O mesmo que instrumento de sopro.

    tocar os sete instrumentos
    Ter várias actividades ao mesmo tempo.


    Joias

    fem. plu. de jóiajoiajoia
    Será que queria dizer jóias?

    jói·a joi·a |ói| joi·a |ói|
    (francês antigo joie, hoje francês joyau)
    nome feminino

    1. Objecto de adorno de matéria preciosa como ouro, prata ou platina.

    2. [Joalharia] Pedra preciosa.

    3. Prenda (que adorna moralmente).

    4. Prémio que se paga de entrada numa associação, clube, etc.

    5. Figurado Pessoa de boas qualidades ou de grande valor.

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    6. [Brasil, Informal] Que é muito bom ou bonito (ex.: a foto ficou jóia). = EXCELENTE, ÓPTIMO


    jóia de coluna
    [Arquitectura] [Arquitetura] Moldura que cerca a parte superior do fuste da coluna. = ASTRÁGALO


    • Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: joia.
    • Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: jóia.


    Música

    substantivo feminino Combinação harmoniosa de sons ou combinação de sons para os tornar harmoniosos e expressivos.
    Execução de uma composição musical, por diversos meios.
    Ação de se expressar através de sons, pautando-se em normas que variam de acordo com a cultura, sociedade etc.
    Ato de entender ou de interpretar uma produção musical.
    Reunião de quaisquer sons provenientes da voz, de instrumentos, que possuam ritmo, melodia e harmonia.
    [Música] Teoria dessa arte; realização prática dessa arte; composição musical.
    Conjunto ou corporação de músicos; filarmônica, orquestra.
    Particularidade musical; musicalidade: a música de um texto.
    Figurado Suavidade, doçura: suas palavras são música para o meu ouvido.
    Etimologia (origem da palavra música). Do latim musica.ae, pelo grego mousikós.e.on.

    A palavra "Musica" vem do grego "Mousiki" que significa a ciencia de compor melodias.

    Atribui-se a invenção da músicainstrumental a Jubal, o sexto descendente de Caim (Gn 4:21). Em Gn 31:26-27 há uma referência ao contentamento e aos cânticos, com tamboril e com harpa. o cântico de Miriã e das mulheres de israel, à beira do mar Vermelho, foi acompanhado de toques de tamborins e de danças (Êx 15:20). A música, tanto vocal como instrumental, era usada nos serviços religiosos dos hebreus. De várias referências se deduz que os instrumentos eram de som forte e harmoniosos. Como os cânticos públicos eram cantados em respostas alternadas, fazendo-se ouvir o coro geral, depois daquelas partes do salmo que eram cantadas somente pelos diretores do canto, tornavam-se necessários instrumentos apropriados para guiar as vozes de tantas pessoas, como eram as que se reuniam por ocasião das grandes solenidades. A música era uma parte essencial da instrução ministrada nas escolas dos profetas. Em Betel havia uma escola deste gênero (1 Sm 10.5), bem como em Ramá (1 Sm 19.19,20), em Jericó (2 Rs 2.5,7,15), e em Gilgal (2 Rs 4.38). Davi reunia em volta dele cantores e cantoras, que podiam celebrar as vitórias do rei, e tornar alegres as suas horas de paz (2 Sm 19.35). Salomão fez a mesma coisa (Ec 2:8), e ele próprio não era compositor medíocre (1 Rs 4.32). o serviço do canto no templo era efetuado pelos levitas. Sendo de 38.000 o número de que se compunha a tribo de Levi, no reinado de Davi, 4.000 entre eles estavam afastados para louvar ao Senhor com os instrumentos que o rei tinha mandado fazer (1 Cr 23.5), e para os quais ele lhes ensinou um canto especial. Parece que o rei-poeta também organizou o coro levítico e a orquestra, que de alguma forma continuaram nos tempos de Salomão, de Josafá, e ainda existiam quando se lançaram os fundamentos do segundo templo (1 Cr 15.16 a 24 – 2 Cr 7.6 – Ed 3:10-11). Entre os hebreus havia música nos casamentos, nas festas de aniversário, por ocasião das vitórias, na aclamação dos reis, e quando se realizavam as grandes festas da sua nação. (*veja Flauta, Tamborim, Trombeta. ).

    [...] A música é o médium da harmonia; ela a recebe e a dá [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Música Espírita

    [...] a música exerce salutar influência sobre a alma e a alma que a concebe também exerce influência sobre a música. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Música espírita

    [...] [é] a mais alta expressão espiritual [...].
    Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 13

    [...] A música é um bálsamo divino que ameniza todas as dores da alma, tornando-a ditosa, deslembrada da Terra e nostálgica do céu.
    Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 3, cap• 7

    [...] é a poesia divina, eleva a alma a paragens desconhecidas, num palpitar de luz e de beleza.
    Referencia: LANZA, Celestina Arruda• O beijo da morta• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1996• - cap• 16

    [...] parece ser o ponto culminante das Artes em nosso planeta, o ápice da sensibilidade que um gênio da Arte pode galgar no estado de encarnação. [...]
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 3


    Música A arte de combinar agradavelmente os sons. Existe desde os tempos mais antigos (Gn 4:21). Usava-se música para comemorar vitórias (Ex 15:1-21; Jz
    5) e em outras ocasiões, como festas (2Sm 19:35), casamentos (Jr 7:34) e enterros (Mt 9:23). Às vezes era acompanhada de dança (Ex 15:20; 1Sm 18:6-7; Mt 11:17). Davi e Salomão contribuíram para o desenvolvimento da música coral e instrumental em Israel (1Cr 6:31-48; 16; 2Cr 29:25). Usavam-se instrumentos de cordas (HARPA, LIRA, SALTÉRIO); de sopro (FLAUTA, GAITA, ÓRGÃO, TROMBETA de metal ou de chifre

    [BUZINA]); e de percussão (ADUFE, CÍMBALO, CÍTARA, PANDEIRO, TAMBOR, TAMBORIL, TAMBORIM). O canto, tanto na forma uníssona como coral, e a música instrumental tinham seu lugar nos cultos e na vida religiosa do povo de Deus do AT e do NT (1Cr 16:4-7:37; Is 51:3; Mt 26:30; Fp 5:19; Cl 3:16). V. HINO.


    Ouro

    Ouro Metal precioso que Israel conhecia desde a Antigüidade. Mateus incluiu-o entre os presentes ofertados ao Menino pelos magos (Mt 2:11). Jesus ordena a seus discípulos que não o levem consigo (Mt 10:9) e censura os que o sobrepõem — por seu valor material — às coisas espirituais, pois só estas podem acompanhá-los (Mt 23:16ss.).

    substantivo masculino [Química] Elemento químico, metálico e de muito valor, com número atômico 79; representado por Au.
    Esse metal precioso, brilhante e de cor amarela: moeda de ouro.
    Figurado Demonstração de riqueza: aquela família é puro ouro!
    Figurado Cor amarela e brilhante: rio que reluz a ouro.
    substantivo masculino plural Um dos naipes do baralho, com forma de losango e cor vermelha.
    expressão Coração de ouro. Coração generoso.
    Nadar em ouro. Ser muito rico, viver na opulência.
    Ouro de lei. Ouro cujos quilates são determinados por lei.
    Ouro fino. Ouro sem liga.
    Ouro branco. Liga de ouro, paládio e cobre; no Brasil, o algodão, considerado como fonte de riqueza.
    Ouro vermelho. Liga de ouro e cobre.
    Pagar a peso de ouro. Pagar muito caro.
    Figurado Mina de ouro. Fonte de riquezas, de grandes benefícios, de negócios consideráveis e seguros.
    Valor ouro. Valor de um objeto expresso numa unidade monetária conversível em ouro.
    Nem tudo que reluz é ouro (provérbio). As exterioridades, as riquezas aparentes nem sempre correspondem à realidade.
    Etimologia (origem da palavra ouro). Do latim aurum.i.

    o uso do ouro era comum entre os hebreus. Várias partes do templo, dos ornatos, e dos utensílios eram cobertos deste precioso metal (Êx 36:34-38 – 1 Rs 7.48 a
    50) – e muitos vasos dos ricos, bem como os seus ornamentos pessoais e insígnias dos seus cargos, eram de ouro. ofir (28:16), Parvaim (2 Cr 3.6), Seba e Ramá (Ez 27:22-23), são mencionados como lugares que produziam ouro. Era abundante nos tempos antigos (1 Cr 22.14 – 2 Cr 1.15 – 9.9 – Dn 3:1 – Na 2.9), mas não era empregado na fabricação de moeda, nem usado como padrão de valor.

    Do latim "aurum", ouro, radicado em "aur", palavra pré-romana que já designava o metal precioso. O gramático latino Sextus Pompeius Festus, que viveu no século I, já registra a forma popular "orum", praticada pelos funcionários do Império Romano em suas províncias, inclusive em Portugal e na Espanha. Isso explica que em português seja "ouro", em espanhol "oro", em francês "or", em italiano "oro". Apenas o latim clássico conservou a inicial "a". Todas as línguas-filhas apoiaram-se no latim coloquial.

    Prata

    substantivo feminino Elemento químico que se caracteriza por ser precioso e metálico.
    Gramática Representado pelo símbolo: Ag.
    Por Extensão Prataria; reunião dos objetos constituídos por prata.
    Por Extensão A moeda feita em prata; moeda de prata.
    Por Extensão Brasil. Informal. Uma quantia em dinheiro; o próprio dinheiro.
    Etimologia (origem da palavra prata). Do latim platta.

    Prata Metal precioso que era utilizado para trabalhos de joalheria e fabricação de moedas como o siclo (Mt 26:15; 27,3-9; 28,12.15). João Batista condenou a sua cobiça, que podia corromper a administração. Jesus considerou-a um bem inseguro e perecível (Mt 10:9; Lc 9:3) e contou entre seus adversários aqueles que a amavam (Lc 16:14).

    Prover

    verbo bitransitivo e pronominal Abastecer; munir-se com o necessário: prover o município de escolas; proveu-se de trajes finos.
    verbo transitivo direto e transitivo indireto Dar auxílio; auxiliar ou socorrer: Deus provê aos caridosos.
    verbo transitivo direto Contratar o empregado previsto; preencher o cargo: já proveram o empregado para o trabalho.
    verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Dispor; tomar as devidas providências: o trabalho provê o sucesso; o dinheiro provê ao sucesso; o sucesso provê.
    verbo bitransitivo Providenciar atributos, aptidões: a vida o proveu com sorte.
    verbo transitivo indireto Decidir; atribuir o propósito que deseja: prover sobre os esforços de outrem.
    Etimologia (origem da palavra prover). Do latim providere.

    Prover
    1) Providenciar (Gn 22:8; Hc 11:40).


    2) Ficar com (Dt 33:21).


    3) Abastecer (Js 1:11).


    Reis

    livro da historia dos reis

    Reis PRIMEIRO LIVRO DOS

    Livro que continua a contar a história dos reis israelitas começada nos dois livros de Samuel. Este livro se divide em três partes:


    1) A morte de Davi e o começo do reinado de Salomão (1—2).


    2) O reinado de Salomão (3—11).


    3) A divisão da nação em dois reinos, o do Norte (Israel) e o do Sul (Judá), e a história dos reis que governaram até a metade do século nono a.C. Neste livro é contada a história do profeta Elias, que combateu os profetas de BAAL (12—22).

    ============================

    REIS, SEGUNDO LIVRO DOS

    Livro que conta a história dos dois reinos, sendo uma continuação de 1Rs. Pode ser dividido em duas partes:


    1) A história dos dois reinos, desde o ano 850 a.C. até a queda de Samaria e o fim do Reino do Norte em 721 a.C. (1—17).


    2) A história do Reino do Sul, desde 721 a.C. até a conquista e a destruição de Jerusalém por NABUCODONOSOR, em 586 a.C., ficando Gedalias como governador de Judá (18—25).


    Réis

    substantivo masculino plural Moeda antiga; unidade monetária brasileira que também circulava em Portugal, com várias cédulas e moedas facionadas entre mil réis.
    Não confundir com: reis.
    Etimologia (origem da palavra réis). Plural de real.

    substantivo masculino plural Moeda antiga; unidade monetária brasileira que também circulava em Portugal, com várias cédulas e moedas facionadas entre mil réis.
    Não confundir com: reis.
    Etimologia (origem da palavra réis). Plural de real.

    Sorte

    substantivo feminino Força invencível e inexplicável da qual derivam todos os acontecimentos da vida; destino, fado, fatalidade: queixar-se da sorte.
    Circunstância feliz; fortuna, dita, ventura, felicidade: teve a sorte de sair ileso.
    Acaso favorável; coincidência boa: não morreu por sorte.
    Solução de um problema e situação que está condicionada ao acaso.
    Maneira de decidir qualquer coisa por acaso; sorteio: muitos magistrados de Atenas eram escolhidos por sorte.
    Práticas que consistem em palavras, gestos etc., com a intenção de fazer malefícios: a sorte operou de modo fulminante.
    Figurado Condição de desgraça; infelicidade persistente; azar.
    Modo próprio; modo, jeito, maneira.
    Condição da vida, da existência.
    Maneira através da qual alguém alcança algo; termo.
    Qualquer classe, gênero, espécie, qualidade: toda sorte de animais.
    Bilhete ou senha com a declaração do prêmio que se ganhou em jogo de azar; o sorteio em que esse bilhete é atribuído.
    Porção, quinhão que toca por sorteio ou partilha.
    expressão Sorte grande. O maior prêmio da loteria.
    A sorte está lançada. A decisão foi tomada.
    locução conjuntiva De sorte que. De maneira que, de modo que, de tal forma que.
    locução adverbial Desta sorte. Assim, deste modo.
    Etimologia (origem da palavra sorte). Do latim sors, sortis “sorte”.

    sorte s. f. 1. Fado, destino. 2. Acaso, risco. 3. Quinhão que tocou em partilha. 4. Estado de alguém em relação à riqueza. 5. Bilhete ou outra coisa premiada em loteria. 6. Fig. Desgraça. 7. Lote de tecidos.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Eclesiastes 2: 8 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Amontoei também para mim prata e ouro, e tesouros peculiares dos reis e das províncias; provi-me de cantores e cantoras, e das delícias dos filhos dos homens, tais como instrumentos de música de toda a espécie.
    Eclesiastes 2: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    937 a.C.
    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H120
    ʼâdâm
    אָדָם
    homem / ser humano / marido / peão
    (man)
    Substantivo
    H1571
    gam
    גַּם
    também / além de
    (also)
    Advérbio
    H2091
    zâhâb
    זָהָב
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    H3664
    kânaç
    כָּנַס
    reunir, recolher, enrolar
    (to gather)
    Verbo
    H3701
    keçeph
    כֶּסֶף
    prata, dinheiro
    (in silver)
    Substantivo
    H4082
    mᵉdîynâh
    מְדִינָה
    província, distrito
    (of the provinces)
    Substantivo
    H4428
    melek
    מֶלֶךְ
    rei
    (king)
    Substantivo
    H5459
    çᵉgullâh
    סְגֻלָּה
    possessão, propriedade
    (a peculiar treasure)
    Substantivo
    H6213
    ʻâsâh
    עָשָׂה
    E feito
    (And made)
    Verbo
    H7705
    shiddâh
    שִׁדָּה
    concubina, esposa, harém
    (many)
    Substantivo
    H7891
    shîyr
    שִׁיר
    cantar
    (sang)
    Verbo
    H8588
    taʻănûwg
    תַּעֲנוּג
    delicadeza, prazer, gosto requintado, conforto, deleite, conforto
    (Delight)
    Substantivo


    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    אָדָם


    (H120)
    ʼâdâm (aw-dawm')

    0120 אדם ’adam aw-dawm’

    procedente de 119; DITAT - 25a; n m

    1. homem, humanidade (designação da espécie humana)
      1. homem, ser humano
      2. homem (como indivíduo), humanidade (sentido intencionado com muita freqüência no AT)
      3. Adão, o primeiro homem
      4. cidade no vale do Jordão

    גַּם


    (H1571)
    gam (gam)

    01571 גם gam

    por contração de uma raiz não utilizada; DITAT - 361a; adv

    1. também, ainda que, de fato, ainda mais, pois
      1. também, ainda mais (dando ênfase)
      2. nem, nem...nem (sentido negativo)
      3. até mesmo (dando ênfase)
      4. de fato, realmente (introduzindo o clímax)
      5. também (de correspondência ou retribuição)
      6. mas, ainda, embora (adversativo)
      7. mesmo, realmente, mesmo se (com ’quando’ em caso hipotético)
    2. (DITAT) novamente, igualmente

    זָהָב


    (H2091)
    zâhâb (zaw-hawb')

    02091 זהב zahab

    procedente de uma raiz não utililizada significando tremular a luz; DITAT - 529a; n m

    1. ouro
      1. como metal precioso
      2. como uma medida de peso
      3. referindo-se a brilho, esplendor (fig.)

    כָּנַס


    (H3664)
    kânaç (kaw-nas')

    03664 כנס kanac

    uma raiz primitiva; DITAT - 1000; v

    1. reunir, recolher, enrolar
      1. (Qal) reunir
      2. (Piel) reunir
      3. (Hitpael) ajuntar, enrolar-se

    כֶּסֶף


    (H3701)
    keçeph (keh'-sef)

    03701 כסף keceph

    procedente de 3700; DITAT - 1015a; n m

    1. prata, dinheiro
      1. prata
        1. como metal
        2. como ornamento
        3. como cor
      2. dinheiro, siclos, talentos

    מְדִינָה


    (H4082)
    mᵉdîynâh (med-ee-naw')

    04082 מדינה m ediynaĥ

    procedente de 1777; DITAT - 426d; n f

    1. província, distrito
      1. distrito
      2. província

    מֶלֶךְ


    (H4428)
    melek (meh'-lek)

    04428 מלך melek

    procedente de 4427, grego 3197 Μελχι; DITAT - 1199a; n m

    1. rei

    סְגֻלָּה


    (H5459)
    çᵉgullâh (seg-ool-law')

    05459 סגלה c egullaĥ

    procedente de uma raiz não utilizada significando fechar; DITAT - 1460a; n f part pass

    1. possessão, propriedade
      1. propriedade de valor, tesouro peculiar
      2. tesouro

    עָשָׂה


    (H6213)
    ʻâsâh (aw-saw')

    06213 עשה ̀asah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.

    1. fazer, manufaturar, realizar, fabricar
      1. (Qal)
        1. fazer, trabalhar, fabricar, produzir
          1. fazer
          2. trabalhar
          3. lidar (com)
          4. agir, executar, efetuar
        2. fazer
          1. fazer
          2. produzir
          3. preparar
          4. fazer (uma oferta)
          5. atender a, pôr em ordem
          6. observar, celebrar
          7. adquirir (propriedade)
          8. determinar, ordenar, instituir
          9. efetuar
          10. usar
          11. gastar, passar
      2. (Nifal)
        1. ser feito
        2. ser fabricado
        3. ser produzido
        4. ser oferecido
        5. ser observado
        6. ser usado
      3. (Pual) ser feito
    2. (Piel) pressionar, espremer

    שִׁדָּה


    (H7705)
    shiddâh (shid-dah')

    07705 שדה shiddah

    procedente de 7703; DITAT - 2332b; n. f.

    1. concubina, esposa, harém
      1. sentido desconhecido

    שִׁיר


    (H7891)
    shîyr (sheer)

    07891 שיר shiyr

    ou (a forma original) שׂור shuwr (1Sm 18:6)

    uma raiz primitiva [idêntica a 7788 com a idéia de cantores ambulantes]; DITAT - 2378; v.

    1. cantar
      1. (Qal)
        1. cantar
        2. cantor, cantora (particípio)
      2. (Polel)
        1. cantar
        2. cantor, cantora (particípio)
      3. (Hofal) ser cantado

        Em Jó 36:24, o termo é traduzido como “contemplam” (RC); em versões modernas, é traduzido como “cantam” (RA “celebram”). As traduções antigas consideraram o termo hebraico como procedente de uma raiz diferente de 7788, o que explica essa diferença nas traduções. Ver Gill sobre “Jó 36:24”.


    תַּעֲנוּג


    (H8588)
    taʻănûwg (tah-an-oog')

    08588 תענוג ta anuwg̀ ou תענג ta anug̀ e (fem.) תענגה ta anugah̀

    procedente de 6026; DITAT - 1648c; n. m.

    1. delicadeza, prazer, gosto requintado, conforto, deleite, conforto
      1. prazer
      2. requinte
      3. deleite