Enciclopédia de Eclesiastes 3:21-21

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ec 3: 21

Versão Versículo
ARA Quem sabe se o fôlego de vida dos filhos dos homens se dirige para cima e o dos animais para baixo, para a terra?
ARC Quem adverte que o fôlego dos filhos dos homens sobe para cima, e que o fôlego dos animais desce para baixo da terra?
TB Quem sabe se o espírito dos filhos do homem sobe para cima e se o espírito dos brutos desce para baixo, para a terra?
HSB מִ֣י יוֹדֵ֗עַ ר֚וּחַ בְּנֵ֣י הָאָדָ֔ם הָעֹלָ֥ה הִ֖יא לְמָ֑עְלָה וְר֙וּחַ֙ הַבְּהֵמָ֔ה הַיֹּרֶ֥דֶת הִ֖יא לְמַ֥טָּה לָאָֽרֶץ׃
BKJ Quem conhece o espírito do homem que vai para cima, e o espírito do animal que vai para baixo da terra?
LTT Quem sabe que o espírito de vida do homem vai para cima, e que o espírito de vida dos animais vai para baixo da terra?
BJ2 Quem sabe se o alento do homem sobe para o alto e se o alento do animal desce para baixo, para a terra?[c]
VULG Quis novit si spiritus filiorum Adam ascendat sursum, et si spiritus jumentorum descendat deorsum ?

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Eclesiastes 3:21

Eclesiastes 12:7 e o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu.
Lucas 16:22 E aconteceu que o mendigo morreu e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico e foi sepultado.
João 14:3 E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vós também.
Atos 1:25 para que tome parte neste ministério e apostolado, de que Judas se desviou, para ir para o seu próprio lugar.
II Coríntios 5:1 Porque sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos de Deus um edifício, uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus.
II Coríntios 5:8 Mas temos confiança e desejamos, antes, deixar este corpo, para habitar com o Senhor.
Filipenses 1:23 Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Eclesiastes Capítulo 3 do versículo 1 até o 22
SEÇÃO II

APRENDENDO A LIDAR COM A VIDA

Eclesiastes 3:1-5.20

Nesta seção, o filósofo-pregador prova os fatos na medida em que os encontra e os relaciona com os princípios de Deus.

A. POEMA DE UM MUNDO BEM ORDENADO, 3:1-8

Na poesia' desta passagem o Pregador explana seu texto: Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu (1). Há intérpre-tes que só vêem um fatalismo absoluto nesta passagem (1-8), acompanhado da entrega resignada dos homens (9-15). Outros vêem o reconhecimento da soberania de Deus, complementada pela liberdade do homem e sua habilidade de ajustar sua vida às exi-gências de Deus. Atkins escreve: "A passagem possui uma excelência contida de movi-mento, como se o rio da vida se transformasse em duas correntes fluindo por entre os mesmos limites. Existe uma corrente de permissão, se assim pudermos chamá-la, e ou-tra de proibição. Faz parte da sabedoria da vida saber onde pegar a maré adequada e não desperdiçar esperança e esforços naquilo que não pode ser feito — pelo menos não na-quele momento"? "Deus determinou a ordem, e é nossa tarefa cumpri-la" (Berkeley, nota de rodapé, loc. cit.).

Em vez de tratar dos aspectos do mundo da natureza, estes versículos tratam das ações do homem. O significado da maior parte do texto é claro, sendo que não se deve esperar encontrar significados literais em palavras usadas de forma poética. O tempo de arrancar o que se plantou (2) provavelmente significa colher ou talvez signifique escavar, isto é, transplantar, como é feito nas plantações de tomate. O tempo de matar (3) talvez se refira à execução judicial, ou a hostilidades. Em vista do versículo 5, ele pode todavia significar de maneira generalizada a palavra destruir.3 O tempo de dei-tar fora (6) provavelmente significa um tempo de compartilhar com outros. O tempo de amar (8) sugere expressar nosso amor a Deus e às pessoas que nos cercam. O tempo de aborrecer ("odiar", NVI) seria odiar o mal e se opor a ele.

Está claro que a vida de um homem não é simples. É um complexo de forças que interagem entre si e que estão em constante mudança e que exigem uma reação agora e uma reação diferente em circunstâncias diferentes. Nem sempre gostamos da mudança, mas a sabedoria requer que nos ajustemos a isso. Ao olharmos para trás, podemos dizer que certamente Deus o planejou.

B. FRUSTRAÇÃO E FÉ, 3:9-15

O homem que vive somente para este mundo nunca está longe da frustração. O autor exprime novamente a pergunta do versículo 22, do capítulo 2: "Que vantagem tem o trabalhador naquilo em que se desgasta?" (9, Berkeley). No versículo 10, Qoheleth declara: Tenho visto o trabalho que Deus deu aos filhos dos homens, mas nisso ele encontra valor. Tudo fez formoso em seu tempo (11, cf. Gn 1:4-12, 18, 21, 25, 31).

Nos versículos 12:13, recebemos a mesma resposta terrena que foi dada em 2.24: as possibilidades de um homem são limitadas para que coma e beba e goze do bem de todo o seu trabalho. Mas agora, a fé de Qoheleth começa a tornar-se seu amparo. Não importam as complexidades da vida, isso é um dom de Deus (13). Os homens não estão aqui somente para se divertir, mas para fazerem bem na sua vida (12). Nunca pode-mos esperar entender todo o plano de Deus: sem que o homem possa descobrir a obra que Deus fez desde o princípio até ao fim (11). Contudo, o plano é confiável: nada se lhe deve acrescentar e nada se lhe deve tirar (14). Além disso, Deus fez esse tipo de mundo e essas circunstâncias da vida para que haja temor ["seja reveren-te", Berkeley] diante dele.

O versículo 15 tem sido interpretado e traduzido de várias maneiras. As primeiras duas frases declaram evidentemente a ordem invariável do universo. Mas qual é o significado da última frase? Aqui ela é traduzida como: e Deus pede conta do que paãsou; outra possibilidade é: "Deus procura aquilo que foi afastado" (RSV). As palavras podem ser en-tendidas simplesmente como a ação contínua de Deus em seu universo ordenado. Elas não podem ser entendidas com igual solidez como uma expressão de Deus para o seu propósito com o universo — um paralelo da última frase do versículo 14? Se concordarmos com isso, podemos ver o universo de Deus e sua atividade como algo projetado para atrair os homens para si mesmo — inclusive aqueles que de alguma forma "passaram" e se "afastaram".

O versículo 11 também foi motivo de muita diferença na interpretação. Também pôs o mundo no coração deles foi traduzido como: "Ele colocou a eternidade na mente do homem" (RSV), e: "Ele também plantou eternidade nos seus corações" (Berkeley). Este desejo no espírito do homem não é tão imutável e recorrente quanto o sol nascente? Esta não é uma das provisões de Deus para nos atrair para si e nos elevar acima das preocupações do nosso mundo material? "Uma grande razão de nossa carência de satis-fação se encontra nessa sensação inata de eternidade que temos dentro de nós, que não pode ser suprida por nenhum feito ou coisa terrena".4

C. O PROBLEMA DO MAL MORAL, 3:16-22

  • Deus Tem a Resposta (3:16-17)
  • Agora o autor se volta do significado das complexidades da vida para a consideração de suas contradições morais. Ele viu que nas cortes onde deveria haver juízo, havia impiedade (16) ; onde deveria haver justiça, havia mais impiedade ainda. Como pode-mos conciliar a presença do mal com um mundo regido por um Deus justo? A resposta da fé é que Deus um dia julgará o justo e o ímpio (17, cf. Mt 13:24-30, 36-43). No início do capítulo, Qoheleth expôs de maneira bela a natureza equilibrada da vida; existe um tempo e um lugar apropriado para cada experiência do homem. Aqui esta filosofia é ampliada pela fé para resolver o problema do mal. Eu disse no meu coração, Deus irá resolver essa contradição — um julgamento justo deverá ser aplicado a ambos: o justo e o ímpio — em seu tempo.

  • A Incerteza da Vida Futura (3:18-22)
  • A oração para que Deus possa prová-los (18) pode ser entendida como: "Deus está testando-os para mostrar que são bestas" (RSV). Alguns aplicam este versículo aos "ímpios" de que falam os versículos 16:17, mas parecem pertencer às considerações mais universais que seguem. Porque o que sucede aos filhos dos homens, isso mesmo também sucede aos animais; [...] como morre um, assim morre o outro [...] todos ao pó tornarão (19 e 20). Estas são afirmações inquestionáveis concernentes ao corpo — mas e o espírito? A forma da pergunta seguinte parece revelar claramente a incerteza e a fé frágil: "Quem sabe se o espírito do homem vai para cima?"5 (21, Smith-Goodspeed). É a frustração deste ponto de interrogação que conduz à conclusão final: "Assim eu vi que a melhor coisa para o homem é alegrar-se com o seu trabalho; é isso que ele tira da vida" (22, Moffatt). O que havia acontecido à fé no futuro mencionado no versículo 17? O que acontece ao vigor da fé e ao seu grande empenho quando a dúvida à respeito do futuro da vida do homem se faz presente no seu espírito?


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Eclesiastes Capítulo 3 do versículo 16 até o 22

    O Lugar da Injustiça no Absolutismo de Deus (Ec 3:16-4.3)

    A Amoralidade da Ordem Natural (Ec 3:16-22)

    Ec 3:16

    Vi ainda debaixo do sol que no lugar do juízo reinava a maldade. “A prova de que não existe ordem mundial moral, mas meramente uma ordem da natureza, à qual pertencem o homem e os animais” (Carl Siegfried, in loc.) é o argumento do triste filósofo que, agora, temos de enfrentar. Ansiamos por objetar à idéia do determinismo absoluto do filósofo, com base em que isso, natural e necessariamente, nos leva à conclusão ridícula de que Deus é, igualmente, o autor do mal. O calvinismo radical também se vê obrigado a enfrentar o mesmo dilema.

    O Senhor fez todas as cousas para determinados fins, e até o perverso para o dia da calamidade.

    (Pv 16:4)

    Ver as notas sobre esse versículo. Esta passagem diz mais ou menos a mesma coisa e cria o mesmo problema, Nesse caso, como podemos falar em um universo amoral, e como pode Deus ser a causa do mal? Pois, se Ele é a Causa Única, então essa é a única conclusão a que podemos chegar. Respondemos dizendo simplesmente: “Isso reflete uma teologia má”, e não nos sentimos responsáveis por tal conclusão. Essa não é a mensagem da maior parte da Bíblia, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento. Portanto, fiquemos com a melhor parte,
    O filósofo olhou para o mundo e viu o fato terrível da injustiça e da maldade que, por toda parte, tinham tomado o lugar da justiça e da bondade. Como pode existir tal condição, se Deus é Todo-poderoso, Todo-bondade e também a Causa Única? O vs, 18 é a nossa resposta, de acordo com o louco e triste filósofo. Os homens não são melhores que os animais irracionais. Eles servem ao propósito para o qual foram criados, e isso envolve todos os seres humanos, não somente os chamados homens “bons”. De alguma maneira, tanto os bons quanto os maus, tanto os justos quanto os injustos, tanto os piedosos quanto os ímpios (conforme os chamamos, em nosso próprio idioma), todos servem a Deus, pois Ele é o Criador de todos. Se não há outras causas, então devemos dizer que, por definição divina, todas as coisas são boas, embora isso nos possa parecer ridículo.

    Todas as coisas terminam no nada (vss. Ec 3:19 e 20). e isso também corresponde ao plano de Deus. Temos, agora, o problema do vs. Ec 3:17, que indica que Deus levará todas as coisas a julgamento, endireitando as situações. Como se pode endireitar o que é bom, que Deus criou com Seus próprios propósitos e para Seu prazer? Se algo está perfeito, da maneira como está, devemos deixá-lo em paz. Mas, algum editor piedoso adicionou o vs. Ec 3:17. para retificar aquilo que não pode e não deve ser retificado.

    Ec 3:17
    Então disse comigo: Deus julgará o justo e o perverso.
    Este versículo, que trata da retribuição e da retificação divina, por certo é adição de algum editor piedoso, que tentou tornar mais aceitável aos ouvidos judaicos o que o filósofo estava dizendo. Portanto, ele acrescentou a comum doutrina veterotestamentária da lei da colheita segundo a semeadura, a lei da justiça e da retribuição, das recompensas e das punições. Afirmou que Deus, que determina todas as coisas, também determina o julgamento e a retribuição e, talvez, até esteja aludindo a algum tipo de recompensa e punição para além-túmulo (uma idéia judaica posterior e, portanto, anacrônica nesta passagem). "A doutrina da retribuição divina não é coerente com o pensamento do Koheleth (o pregador), que é inteiramente determinista. O autor deste versículo, que anuncia o julgamento contra os justos e os injustos, dificilmente poderá ser a mesma pessoa que, no vs. Ec 3:18. diz que os homens são animais e têm a mesma sorte" (O. S. Rankin, in loc.). As tentativas de reconciliar os vss. Ec 3:16,Ec 3:17 e 18 são bastante forçadas. Por que os homens tentam tornar ortodoxo um filósofo herege? Nosso autor sagrado, sem dúvida, mostrava-se definitivamente não-ortodoxo, e fez esforços extenuantes para provar isso. Ele chegou a rejeitar as idéias ortodoxas judaicas, substituindo-as por uma doutrina diferente, que ele sentia ser uma avaliação mais honesta. Um autor ortodoxo de Eclesiastes faria dele apenas mais um livro de Provérbios. Há um ponto que faz Eclesíastes não ser outro livro de Provérbios. A filosofia do autor sagrado não tinha asas, não podia levá-lo além de suas conclusões obscuras. E, por certo, ele não tinha forças para elevar-se acima do sepulcro, para ver o quadro brilhante lá no alto. Nosso homem amava o tenebroso, tinha a mente voltada para esse tipo de amor. Portanto, que o leitor evite tirar dele o que amava, Decididamente, ele tinha um problema de atitude.

    Ec 3:18
    Disse ainda comigo: É por causa dos filhos dos homens.
    Esta certamente é a verdadeira conclusão do vs. Ec 3:16. De acordo com nossos padrões, o mundo está cheio de injustiças e caos moral. No entanto, o triste filósofo disse: “E dai? Foi isso o que Deus fez, para provar que os homens nada são além de animais que compartilham a mesma sorte. Todos procedem do pó e ao pó tornarão (vs. Ec 3:20), e tudo faz parte do perfeito plano de Deus". Os intérpretes de inclinações mais fundamentalistas não podem deixar em paz esse herege, afirmando que o que é dito neste versículo não significa que os homens não têm alma, e que não existe vida após a morte física. Não obstante, o filósofo asseverou, enfaticamente, que o homem é pó e voltará a ser pó, tal e qual acontece aos animais irracionais. Sabemos que os homens têm alma; sabemos que haverá vida após o sepulcro, e que nossas contas serão resolvidas diante de Deus. Mas não era nisso que acreditava o louco e triste filósofo. Pelo contrário, o homem estava ansioso por defender sua posição heterodoxa, sem adicionar testemunho aos demais autores bíblicos. Ademais, no estágio em que o judaísmo se encontrava então, nem mesmo os judeus ortodoxos tinham chegado a acreditar na imortalidade da alma, embora cressem na retribuição divina, aqui mesmo na terra.

    Note-se, agora, a conclusão absurda a que chegou o louco filósofo: reina a injustiça, em lugar da justiça, e isso está em harmonia com a vontade de Deus, que testa o homem. Ele procurou demonstrar que os seres humanos são criaturas de valor nenhum, pois terminam na cova, como os animais irracionais. A vontade de Deus opera para provar essa tese, Isso reflete o puro voluntarismo e também um puro pessimismo. Ver sobre esses vocábulos na Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia.

    Ec 3:19

    Porque o que sucede aos filhos dos homens, sucede aos animais. Falemos agora sobre a sorte final. Seriam os homens diferentes dos animais, quanto a essa questão? “De maneira alguma", afirma o filósofo, A sorte dos homens e dos animais é idêntica. E no que consiste essa identidade? No “nada", Ambos morrem e são reduzidos ao “nada”. Os homens e os animais têm de respirar. Um homem não tem vantagem alguma sobre os animais. Na verdade, tudo é vaidade. Quanto ao mesmo hálito entre os homens e os animais, ver 34:14,34:15 e Sl 104:29. No vs. Ec 3:21, o filósofo fez uma diferença potencial entre os dois “hálitos": e alguns estudiosos pensam, aqui, em “espíritos". É ridículo afirmar que tudo quanto o filósofo quis dizer era que o corpo dos homens e dos animais tinha a mesma sorte, mas isso não se aplicava à alma deles. Permitamos que o filósofo diga o que ele quis dizer, não o que nós queremos dizer.

    Ec 3:20
    Todos vão para o mesmo lugar.
    Tanto os homens quanto os animais são criaturas que são pó e ao pós voltarão. Ver Gn 2:7; Gn 3:19. Ver também Sl 104:29. As histórias de Enoque e Elias poderiam ilustrar o ponto. Se era isso o que nosso homem estava dizendo, então temos ai a primeira instância, no Antigo Testamento (excetuando-se as histórias de Enoque e Elias) de um espírito que, potencialmente. subiu a uma espécie de céu. lá no alto, em vez de descer ao sepulcro ou seol, lá embaixo. Além disso, surge em cena a pergunta se o filósofo estava referindo-se a uma continuação da vida nessa ida para cima. Ele não responde a isso. Conforme Pv 15:24. O filósofo deixou essa especulação no ar, e também não a contradisse no vss. Ec 3:20. Por alguns momentos, ele permitiu que suas perguntas cessassem: ele deve ter pensado: Ninguém sabe. Ninguém jamais viu um espírito humano (se é que existe tal coisa) subir ao céu. Naturalmente, nas experiências místicas, isso já tem acontecido. Mas nosso homem nada sabia sobre essas experiências. Ver, na Enciclopédia de Bíblia. Teologia e Filosofia, o artigo intitulado Misticismo.

    Uma Interpretação Melhor? Talvez seja melhor aceitar como sarcasmo a declaração deste versículo. “Alguém deve ter ouvido as especulações sobre um homem que sobrevive diante da morte. Mas talvez seja o animal que sobrevive, não o homem! Talvez o seu espírito suba, enquanto o do homem desce. Por outra parte, talvez coisa alguma aconteça, e tudo termine no pó, conforme já fora dito (vs. Ec 3:20)”.

    Ec 3:22
    Pelo que vl não haver cousa melhor do que alegrar-se o homem nas suas obras.
    Dizendo o que realmente podemos dizer (deixando de fora conjecturas como as do vs. Ec 3:21), o filósofo retornou ao único valor existente: seu presumível epicurismo, ou seja, o único “valor" digno de ser usufruído são os prazeres moderados. Contudo, já se admitiu que sua posição verdadeira era a do niilismo. Ver as notas em Eclesíastes 2,24-25, com notas adicionais em Ec 3:12, O presente versículo é, essencialmente, o mesmo. A vida é limitada pelo pó voltando ao pó; mas, se há mesmo alguma coisa além disso, quem pode dizê-lo? Não podemos edífícar nossa vida sobre tais especulações. Visto que nenhum homem pode olhar para depois do “pó final”, façamos o que pudermos e desfrutemos nossa pequena vida. Isso também é vaidade; porém, que mais poderiamos fazer? Um homem não pode contemplar sua vida para além das condições atuais e, muito menos, para algum estado além da mortalidade, Por conseguinte, não desperdicemos nosso tempo em tentativas. A mensagem deste versículo é “tirar vantagem" dos pequenos dias da vida, de qualquer maneira, e o filósofo recomenda um falso valor : prazeres moderados. Mas o que ele estava reelmente dizendo é que não existem valores humanos.


    Champlin - Comentários de Eclesiastes Capítulo 3 versículo 21
    Ec 12:7.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Eclesiastes Capítulo 3 do versículo 1 até o 22
    *

    3:1

    tempo. As pessoas verdadeiramente sábias sabem que todos os seus "tempos" estão nas mãos de Deus (Sl 31:15), e que há um tempo apropriado para cada atividade humana.

    *

    3:11

    a eternidade. Esse é o termo hebraico que reaparece no v. 14.como "durará eternamente". O coração sabe que a história não é destituída de sentido, mas é frustrado em seus esforços por discernir o padrão dos acontecimentos.

    *

    3:12

    nada há melhor. A principal aplicação do autor é o seu conselho repetido (2.24-26; 3.12,22; 5:18-20; 8,15) e a sua ordem (9.7-10) para nos contentarmos com o que Deus tem ordenado para a vida de uma pessoa (1Co 7:20; 1Tm 6:8).

    *

    3:14

    temam. O termo significa dar a Deus a honra que corresponde ao que Ele é (Êx 34:8; Is 6:5; Lc 5:8; Ap 1:17).

    *

    3.15-21 Deus, o Juiz, está em vista.

    *

    3:17

    o justo e o perverso. Como punição pelo seu pecado, as pessoas, como os animais (vs. 18-20), devem morrer (Gn 3:19). Não obstante, a distinção entre os justos e os perversos não é removida pela morte, mas será revelada por ocasião do julgamento divino.

    tempo. Deus ordena tudo quanto ocorre sobre a terra (vs. 1-8). Ele também determinou um dia para julgar os feitos de todos os seres humanos (o "dia do Senhor"; Jl 3).

    *

    3:21

    Quem sabe se o fôlego de vida... se dirige para cima. Em outros lugares Salomão observou a idéia que embora o corpo físico retorne ao pó, o espírito retorna para Deus (12.7).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Eclesiastes Capítulo 3 do versículo 1 até o 22
    3.1-5.20 O que quer dizer Salomão nesta seção é que Deus tem um plano para todas as pessoas. portanto, proporciona ciclos de vida e trabalho para que o realizemos. Apesar de que nos enfrentamos com muitos problemas que parecem contradizer os planos de Deus, estes não devem ser obstáculos para acreditar no, mas sim mas bem oportunidades para descobrir que, sem Deus, os problemas da vida não oferecem soluções duradouras.

    3.1-8 Ser oportuno é importante. Todas as experiências enumeradas nestes versículos são oportunas em certos momentos. O segredo de estar em paz com Deus é descobrir, aceitar e apreciar o momento perfeito segundo O. O perigo é duvidar ou resentirnos pelo sentido de oportunidade de Deus. Isto pode nos conduzir ao desespero, à rebelião ou a seguir adiante sem seu conselho.

    3:8 Quando é tempo de aborrecer? Não devemos aborrecer às pessoas má, a não ser aborrecer o que fazem. Também devemos aborrecer que maltratem às pessoas, que os meninos se estejam morrendo de fome e que se desonre a Deus. Além disso, devemos aborrecer o pecado em nossa vida. Esta é uma atitude de Deus (veja-se Sl 5:5).

    3.9-13 O que você desfrute de seu trabalho depende em grande maneira de sua atitude. O trabalho se volta pesado quando a gente perde o sentido do propósito que Deus tem com ele. Podemos desfrutar de nosso trabalho se (1) recordamos que Deus nos deu trabalho e nos capacitou para levar a cabo certas tarefas (3,10) e (2) damo-nos conta de que o fruto de nosso trabalho é um presente que provém de Deus (3.13). Veja seu trabalho como uma forma de servir ao Senhor.

    3:11 Deus "pôs eternidade no coração deles" significa que nunca poderemos estar completamente satisfeitos com os prazeres e lucros terrestres. Devido a Deus criou a sua imagem, (1) temos ânsias espirituais (2) e valores eternos, e (3) nada que não seja o Deus eterno pode nos satisfazer verdadeiramente. O pôs em nós saudade por esse mundo perfeito que só se acha sob seu governo perfeito. Permitiu-nos vislumbrar a perfeição de sua criação, mas só em um débil resplendor. Não podemos ver o futuro nem compreender todas as coisas. De modo que devemos confiar no agora e realizar aqui o trabalho que nos corresponde.

    3:12 Ser feliz e fazer o bem enquanto vivemos são metas dignas para a vida, mas podemos ir atrás delas de maneira equivocada. Deus quer que desfrutemos da vida. Quando temos o mesmo ponto de vista de Deus, descobrimos que o verdadeiro prazer se encontra em desfrutar do que temos como presente de Deus, não no que acumulamos.

    3:14 Qual é o propósito da vida? É chegar a temer ao Deus todo-poderoso. Temer a Deus significa respeitar, estar diante Do em temor pelo que O é. O propósito da vida começa com a pessoa que conhecemos, não com o que sabemos nem bons que somos. Não poderá cumprir com o propósito que Deus deu a menos que você lhe tema e lhe dê o primeiro lugar em sua vida.

    3:16 Há maldade em lugar de justiça. Isto inclusive afeta ao sistema legal. Salomão se perguntou como podia ser perfeito o plano de Deus quando há tanta injustiça e opressão no mundo (4.1). Concluiu que Deus não passa por cima a injustiça, mas sim terminará com ela quando chegar o momento que tem famoso (12.13, 14).

    3.16ss Salomão reflexina sobre várias aparentes contradições quanto ao controle que Deus tem sobre o mundo: (1) existe a impiedade onde devia haver justiça (3.16, 17), (2) pessoas criadas à imagem de Deus morrem como animais (3.18-21), (3) ninguém consola aos oprimidos (4.1-3), (4) muita gente está motivada pela inveja (4.4-6), (5) a gente está sozinha (4.7-12), (6) o reconhecimento pelos lucros é temporário (4.13-16). É muito fácil utilizar essas contradições como desculpas para não acreditar em Deus. Entretanto, Salomão as utilizou para mostrar a forma em que podemos olhar sinceramente os problemas da vida e mesmo assim manter nossa fé em Deus. Esta vida não é tudo o que há, e mesmo assim nesta vida não devemos julgar a Deus porque não sabemos tudo. O plano de Deus é que vivamos para sempre com O. portanto viva com os valores eternos à vista, e tome nota de que todas essas contradições serão esclarecidas algum dia pelo Criador mesmo (12.14).

    3.19-22 Nossos corpos não podem viver para sempre no estado presente. Nesse sentido, a humanidade e os animais são iguais. Entretanto, Salomão reconheceu que Deus deu ao homem a esperança da eternidade (veja-a nota a 3.11), e que Deus nos julgará no mais à frente (3.17; 12.7, 14), o que nos faz diferentes das bestas. devido a que o homem tem a eternidade implantada em seu coração, tem um propósito único no plano geral de Deus. Mesmo assim, o propósito de Deus não o podemos descobrir por nossos próprios esforços, a não ser estabelecendo uma relação com O e procurando sua direção. Está você vivendo agora como Deus quer? Vê a vida como um presente divino?


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Eclesiastes Capítulo 3 do versículo 1 até o 22
    III. O PREGADOR fala de vida (Ec 3:1)

    1 Para tudo há uma estação, e um tempo para todo propósito debaixo do céu: 2 um tempo de nascer e tempo de morrer; um momento de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou; 3 um tempo para matar, e tempo de curar; um tempo para quebrar, e um tempo para construir; 4 tempo de chorar e tempo de rir; tempo de prantear e tempo de dançar; 5 um tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de abster-se de abraçar; 6 um tempo para procurar e tempo para perder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora; 7 a tempo para rasgar, e tempo para costurar; tempo de guardar silêncio, e um tempo para falar; 8 um tempo para amar e tempo para odiar; um tempo para a guerra, e um tempo para a paz. 9 Que proveito tem o trabalhador naquilo em que com que se afadiga? 10 Tenho visto o trabalho penoso que Deus deu aos filhos dos homens para nela se exercitarem. 11 Ele fez tudo bonito em seu tempo: também pôs a eternidade no coração, ainda, de modo que o homem não pode descobrir a obra que Deus fez desde o princípio até o Fm 1:12 Sei que não há nada melhor para eles do que se regozijarem e para fazer o bem, desde que eles vivem. 13 e também que todo homem coma e beba, e goze do bem de todo o seu trabalho é dom de Dt 14:1)

    16 E, além disso, vi debaixo do sol que no lugar da justiça, estava a impiedade; e no lugar da justiça estava a impiedade. 17 Eu disse no meu coração: Deus julgará o justo eo ímpio; pois há um tempo para todo propósito e para toda obra. 18 Eu disse no meu coração: É por causa dos filhos dos homens, para que Deus possa prová-los, e que eles possam ver que são em si mesmos , mas como bestas. 19 Porque o que sucede aos filhos dos homens, sucede; mesmo lhes sucede: como morre um, assim morre o outro; sim, todos têm o mesmo fôlego; eo homem não tem vantagem sobre os animais; porque tudo é vaidade. 20 Todos vão para um lugar; todos são pó, e todos voltarão ao Pv 21:1 Quem conhece o espírito do homem, se ele vai para cima, e o espírito do animal, quer se desce para a terra? 22 Pelo que tenho visto que não há nada melhor , de que um homem deve se alegrar em suas obras; para esse é o seu quinhão: para quem o fará voltar para ver o que será depois dele?

    Agora, o escritor se transforma em um de seus humores mais pessimistas. A luta por algo que transcende o seu mundo de dúvidas, visto na seção anterior, o que deve responder às suas perguntas, não traz nenhuma resposta. Ele se vira para olhar para o seu mundo, e isso não é bom. Onde se espera a justiça, a maldade é encontrado. Talvez ele pode esperar que Deus vai equilibrar a conta (Ec 3:17 ). Se assim for, não há nenhuma evidência objetiva no mundo cotidiano. As tarifas justas não melhor do que os injustos, e ambos partilham um destino comum com o mundo animal. Eles morrem iguais. Alguns críticos insistem que Ec 3:17 é o trabalho de um Glossator piedoso que queria tornar o livro mais aceitável para os ortodoxos, e que a interrogativa no versículo 21 é um forte negativo. A partir do texto em si é impossível com qualquer dogmatismo interpretar essa passagem. Aqui é um lugar onde os próprios pressupostos e abordagem para o contexto de contar a história. Não pode ser que a esperança do Preacher que há um mundo melhor não só, e que não é para ser um julgamento que vai reivindicar justiça, se reflete em sua própria pergunta? Ele não fala com confiança. A revelação completa sobre tais ainda está por vir. Sua consulta, no entanto, é uma preparação para que a luz mais completa que fica claro no Novo Testamento.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Eclesiastes Capítulo 3 do versículo 1 até o 22
    1. O problema discutido (Ec 3—10)
    2. O propósito de Deus para nossa vida (Ec 3)

    Deus equilibra a vida: nascimento— morte; dor—alegria; encontro—par-tida. Por que ele faz isso? Por duas razões: (1) a fim de que não pense-mos que podemos explicar as obras do Senhor com facilidade (v. 11); e (2) para que aprendamos a aceitar e usufruir o que temos (vv. 12-13). O Senhor pôs a "eternidade" em nosso coração (v. 11). Isso significa que as coisas do mundo nunca po-derão satisfazer-nos de verdade. Por isso, temos de descobrir a vontade de Deus para nossa vida e deixá-lo misturar os ingredientes de acordo com seu propósito.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Eclesiastes Capítulo 3 do versículo 1 até o 22
    3.1 Tempo determinado. O fatalismo é uma teoria falsa, a qual diz que a vida de cada um seria predeterminada e que nada poderia mudar o seu curso; que o homem é mero ator no palco da vida, sem poder mudar o papel que ele representa. Então, de nada nos valeria orar, nada significaria as admoestações e preceitos de Deus, referentes à vida. Salomão reconhece a vaidade de tal teoria.

    3.6 De deitar fora. Como é difícil para nós nos desfazermos de coisas nocivas à nossa fé!

    3.7 Tempo de rasgar. Rasgavam-se as vestes em sinal de dor ou calamidade.

    3.11 Tudo fez Deus formoso. lembra a história da criação e o estado de inocência do homem, quando Deus "pôs a eternidade no seu coração". Agora, com a mente turvada, pelo pecado, não pode mais "descobrir as obras de Deus". Se nos lembrássemos sempre da eternidade, viveríamos mais satisfeitos.

    3.14 Para que... temam. Devemos nos sujeitar em temor e humildade à vontade de Deus.

    3.16 Juízos... justiça. Entre os homens não há justiça, mas em Deus é encontrada a justiça (17). Há por aí quem queira comprovar uma afirmação do deísmo, no sentido de que Deus estivesse desinteressado pelo destino do homem; mas leia-se 2Pe 3:9; Rm 2:6 e Ec 12:13, Ec 12:14.

    3.17 Deus julgará. Sofrendo nós sob injustiça dos homens, podemos confiar que, no final, Deus nos fará justiça.

    3.18 Como os animais. Em reconhecendo que, tirados da terra e prestes a tornar seu corpo em pó, o homem se tornará humilde.

    3.19 O mesmo lhes sucede. Aparentemente o mesmo, pois o seu corpo é de procedência idêntica, é terreno e volta à terra. Por isso mesmo, o homem deve deixar de ambicionar as coisas terrenas, igualmente perecíveis.

    3.21 Quem sabe... ? Não que Salomão duvidasse da imortalidade da alma (conforme v. 17 e 12.7). A dúvida, aparentemente, diz respeito à localização do céu ou do inferno.

    3.22 Recompensa. Salomão sabia que o homem sem temor de Deus, reconhecendo a vaidade das coisas terrenas, é levado ao epicurismo: "Comamos, e bebamos e divirtamo-nos, pois com a morte tudo termina e o homem morre também como o animal". É esta máxima dos filhos do mundo.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Eclesiastes Capítulo 3 do versículo 1 até o 22

    3) Tudo acontece no tempo certo (3:1-15)
    No cap. 1, o autor havia contemplado a futilidade evidente da vida à luz do ciclo repetitivo no mundo natural (v. 1:2-11). No cap. 3, ignorando momentaneamente as conclusões a que chegou em 2:24-26, ele observa mais uma vez a falta de sentido da existência, agora à luz daquela ordem fixa de eventos em que se encaixa toda a atividade do homem de acordo com o plano pré-ordenado por Deus. E um esforço inútil o homem tentar melhorar sua sorte, visto que tudo vai continuar acontecendo no tempo específico determinado por Deus (3:1-9).
    Essa consciência do destino inescapável gera sentimentos de frustração e amargura, porque, embora a mente do homem tente entender o eterno, não consegue captá-lo. O homem ainda não consegue entender os caminhos de Deus. Visto que Deus projetou cada acontecimento para se encaixar perfeitamente no seu devido contexto, o homem deveria aceitar quaisquer circunstâncias que Deus estabeleça e encontrar prazer nelas (v. 10-13). Mas a percepção de que ele não consegue mudar o que Deus lhe prescreveu, mesmo que queira, o mantém em uma atitude de temor diante de Deus (v. 14,15).

    3.1. tempo: heb. %‘mãn, um aramaísmo tardio (encontrado também em Ed 10:14; Ne 10:34) que significa aqui “um tempo fixo ou determinado”, ocasião certa', um tempo em que algo acontece. As palavras são usadas nos v. 1-8 não no sentido de que há um tempo e um lugar para tudo, mas no sentido de que tudo acontece no tempo específico que foi determinado para cada coisa. Que esse é o sentido é confirmado pela pergunta sarcástica do autor no v. 9 e pelas conclusões que ele tira nos v. 10-15. v. 2. Em seguida, vem uma lista, ordenada em sete pares de opostos representativos de todo o espectro de atividades que preenchem a vida de uma pessoa, v. 5. espalhar pedras [...] ajuntá-las: comentaristas judeus antigos entendiam isso como uma metáfora para representar a relação marital ou a abstinência dela, uma interpretação que é apoiada pela segunda parte do versículo.

    v. 11. O autor está confiante no fato de que a vida tem significado. O que o perturba é que o homem não consegue descobrir esse significado, fez tudo apropriado ao seu tempo: uma referência a eventos, e não a aspectos materiais, eternidade: heb. lõlãm\ a palavra mais discutida e controvertida no livro. As diferenças de interpretação estão relacionadas aos diferentes usos da palavra no hebraico bíblico e não-bíblico, à vocalização alternativa das consoantes hebraicas e à natureza peculiar do pensamento do autor. As interpretações se agrupam em torno de três idéias principais: (a) a eternidade, a noção ou concepção de coisas eternas, o desejo pela onis-ciência, a qualidade divina no homem; (b) o mundo, o amor ao mundo, uma percepção do somatório dos eventos passados e futuros; (c) esquecimento, ignorância, escuridão, enigma, labuta, v. 12,13. V.comentário de 2.2426. v. 14. que os homens o temam: a estrutura de pensamento do autor sugere um temor forçado ou obrigatório, resignação, e não o reverente “temor do Senhor”, v. 15. O ciclo interminável, a repetição constante na forma em que Deus ordena as atividades e questões humanas; um eco da observação final no texto paralelo no cap. 1 (conforme 1:9-11).


    4) Não há ordem moral no mundo (3.16—4.3)
    Embora bem consciente da ordem fixa de Deus nas questões humanas, o autor ao mesmo tempo observa que parece não haver ordem moral no mundo à sua volta. Por exemplo, a injustiça e a maldade existem em grande quantidade (v. 16). E possível encontrar conforto na idéia de que Deus vai fazer justiça em todas as coisas em algum dia de juízo na vida após a morte (v. 17); por outro lado, talvez nem haja vida após a morte. Talvez Deus esteja tentando mostrar ao homem, por meio do destino comum que determinou para o homem e os animais, que ele não tem nenhuma vantagem sobre os animais. Afinal, quem pode provar que os homens têm vida após a morte? O melhor que o homem pode fazer, conclui o autor, é desfrutar da vida enquanto pode (v. 18-22). Nem todos, no entanto, podem desfrutar da vida. As infelizes vítimas da opressão estariam em condições melhores se estivessem mortas, e estariam em condições melhores ainda se nem tivessem nascido (4:1-3).

    3.16. Temos aqui uma alusão à corrupção em questões judiciais e administrativas, v. 19. fôlego de vida\ ou espírito (v. 21); cf. “vento” (1.14). V. tb.comentário Dt 12:7. v. 22. Desfrute do presente, pois quem sabe o que vai acontecer depois da morte?


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Eclesiastes Capítulo 3 do versículo 16 até o 22

    B. Pela Falta da Imortalidade. Ec 3:16-22. O fracasso da justiça na vida deveria ser retificado em alguma vida futura, mas não é; pois na morte todos os homens retornam ao pó, exatamente como os animais.


    Dúvidas

    Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
    Dúvidas - Comentários de Eclesiastes Capítulo 3 versículo 21
    Ec 3:20-21 - Se há vida após a morte, por que Salomão declara que não há vantagem para o homem em relação ao animal?


    PROBLEMA:
    A Bíblia ensina que a alma sobrevive à morte (Fp 1:23; 2Co 5:8; Ap 6:9). Mas Salomão salienta que "todos vão para o mesmo lugar; todos procedem do pó e ao pó tornarão" (Ec 3:20). Daí, "nenhuma vantagem tem o homem sobre os animais; porque tudo é vaidade" (Ec 3:19).

    SOLUÇÃO: A referência é ao corpo humano, não à alma. Tanto o homem como o animal morrem e o seu corpo volta ao pó. Entretanto, o homem é diferente, pois a sua alma "se dirige para cima" (v. Ec 3:21). De fato, Salomão fala da "eternidade" no coração humano (Ec 3:11) e da sua imortalidade quando ele declara que na morte o homem vai "à casa eterna" (Ec 12:5). Ele enfatiza também que devemos temer a Deus porque num certo dia "de todas estas cousas Deus te [nos] pedirá contas" (Ec 11:9). Assim, Eclesiastes não nega a vida após a morte; o que ele faz é nos advertir quanto à futilidade de vivermos somente para esta vida "debaixo do sol" (conforme Ec 1:3,Ec 1:13; Ec 2:18). (Veja o comentário precedente em Ec 3:19.)


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Eclesiastes Capítulo 3 do versículo 16 até o 22
    d) A justiça de Deus (Ec 3:16-4.3)

    A interpretação moralista da vida se despedaça no duro fato da maldade humana. O desejo ansioso por uma ordem moral está profundamente enraizado no coração do homem, mas isso o torna inclinado para duas ilusões comuns. Uma delas é a crença patética, geralmente entretida em nossa época, que a ordem é obtida pela organização. Até mesmo um observador tão perspicaz como Lenin sucumbiu a essa crença. Porém, a maldade que torna necessária a organização não faz alto nos portais da organização.

    "O espantoso pensamento se todos os nossos sábios e nós

    Somos apenas fundamentos de uma raça do porvir".

    Um ponto de vista moral sobre a vida, resolutamente seguido, conduz à conclusão que os homens são animais irracionais. "O homem que está em honra, e não tem entendimento, é semelhante aos animais que perecem" (Sl 49:20). Mas, e que dizer sobre sua "imortalidade"? "Quem sabe se o espírito do homem sobe para cima...?" (Ec 3:21, diz outra versão). O que existe no próprio homem para sugerir que seu destino é tão diferente do destino dos irracionais? "Que a alma do homem por sua própria natureza é Eterna, e que seja uma Criatura viva independente do corpo: ou que qualquer mero homem seja Imortal, a não ser pela Ressurreição do último dia (excetuando Enoque e Elias) é uma doutrina não evidente nas Escrituras" (Hobbes, Leviathan, 38).

    Deus é o Juiz. Mas a justiça de Deus não está sujeita ao nosso julgamento. Na qualidade de justiça de Deus, ela pertence ao Seu tempo, embora possa estar oculta do nosso. Aquele que não entende isso não tem outra alternativa senão dar mais valor à morte do que à vida.


    Dicionário

    Advertir

    verbo transitivo direto e bitransitivo Informar, avisar ou fazer com que se torne conhecido; tomar conhecimento sobre: advertir alguém de um perigo.
    Repreender com intensidade e veemência; admoestar: o advogado advertiu o comportamento do seu cliente.
    verbo transitivo direto Obter como resposta, solução; concluir: a investigação advertiu que o candidato seria preso.
    verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Notar, fazer notar; reparar: os sintomas advertiram a paciente da doença; as placas advertiram perigos; advertiu-se dos problemas dos filhos.
    Etimologia (origem da palavra advertir). Do latim advertere.

    Advertir ADMOESTAR (He 12:25).

    Animais

    2ª pess. pl. pres. ind. de animar
    masc. e fem. pl. de animal
    masc. pl. de animal

    a·ni·mar -
    (latim animo, -are, dar vida, soprar)
    verbo transitivo

    1. Dar animação a; dar vida a.

    2. Figurado Dar aparência de vida a (algo que é material).

    3. Dar alento, força, coragem. = ENCORAJAR, ESTIMULAR

    4. Promover o desenvolvimento de. = FOMENTAR, FAVORECER

    5. Imprimir movimento.

    verbo pronominal

    6. Cobrar ânimo, valor.

    7. Infundir ânimo (um ao outro).

    verbo intransitivo

    8. [Moçambique, Informal] Ser bom (ex.: a massala anima).


    a·ni·mal
    (latim animal, -alis)
    nome masculino

    1. [Biologia] Ser vivo multicelular, com capacidade de locomoção e de resposta a estímulos, que se nutre de outros seres vivos.

    2. Ser vivo irracional, por oposição ao homem (ex.: animal doméstico; animal selvagem). = ALIMÁRIA

    3. [Depreciativo] Pessoa bruta, estúpida ou grosseira. = ALIMÁRIA

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    4. Relativo a ou próprio de animal, geralmente por oposição às plantas ou aos minerais (ex.: gordura animal; instinto animal; reino animal).

    5. Figurado Que é relativo à sensualidade ou à lascívia. = CARNAL, FÍSICO, LASCIVO, LÚBRICO, LIBIDINOSO, SENSUAL, VOLUPTUOSOCASTO, ESPIRITUAL


    animal de companhia
    O mesmo que animal de estimação.

    animal de estimação
    Animal que se considera pertencer a um ou mais seres humanos, vivendo dentro de casa ou em dependências desta, mantendo geralmente com eles uma relação de companhia, interacção, dependência ou afeição.

    animal de tiro
    Animal usado para puxar um veículo.

    animal doméstico
    Animal que vive ou é criado dentro de casa ou em dependências desta.


    Baixo

    adjetivo Que tem pouca altura: janela baixa.
    Figurado Desprezível, vil: sentimentos baixos.
    Inferior, não graduado: a classe baixa; o baixo clero.
    Inclinado para baixo: saiu com a cabeça baixa.
    Grave ou pouco intenso: um som baixo.
    Preço baixo, barato.
    substantivo masculino A parte inferior: o baixo da montanha.
    Cantor ou instrumento que emite sons graves.
    Baixo profundo, cantor que dá notas muito graves.
    Os altos e baixos, elevações e depressões; fig. alternativa de bens e males.
    advérbio Em voz baixa: falar baixo.
    locução adverbial De alto a baixo, da extremidade superior até à inferior.
    locução prepositiva Por baixo de, sob.

    vem do Latim bassus, "curto, baixo, atarracado", referindo-se à sua capacidade de emitir sons graves e ao seu aspecto gordinho.

    Cima

    cima s. f. 1. A parte mais elevada. 2. Cume, cumeeira. 3. Bot. Inflorescência na qual o eixo termina por uma flor.

    Desce

    3ª pess. sing. pres. ind. de descer
    2ª pess. sing. imp. de descer

    des·cer |ê| |ê| -
    verbo intransitivo

    1. Vir de cima (ou de alto) para baixo.

    2. Baixar.

    3. Apear-se.

    4. Pender.

    5. Seguir a corrente (do rio).

    6. Diminuir.

    7. Decrescer, baixar de nível.

    8. Rebaixar-se.

    9. [Música] Passar a tom mais grave.

    verbo transitivo

    10. Vir por.

    11. Trazer ou levar para baixo.

    12. Abaixar; inclinar.

    13. Percorrer (descendo).

    14. Apear.

    15. [Portugal: Trás-os-Montes] Engolir, embutir.

    verbo pronominal

    16. Apear-se; baixar-se.


    Filhós

    substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).

    Fôlego

    Fôlego Respiração (Gn 2:7).

    substantivo masculino Respiração; movimento de aspiração e expiração do ar pelas vias respiratórias.
    Ação de prender o ar nos pulmões ou de sopra-lo com a boca.
    Ânimo; coragem para continuar alguma coisa muito difícil: tomar fôlego.
    Por Extensão Que demanda muito esforço ou de grande importância: um trabalho de fôlego.
    De um fôlego. De uma vez só; sem interrupção.
    Prender o fôlego. Deixar de respirar; provocar dispneia.
    Sem fôlego. Dificuldade de respirar pelo excesso de esforço; expressão de uma sensação inesperada diante de algo: aquele espetáculo me deixou sem fôlego.
    Etimologia (origem da palavra fôlego). Forma regressiva do português antigo folegar.

    Homens

    masc. pl. de homem

    ho·mem
    (latim homo, -inis)
    nome masculino

    1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

    2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

    3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

    5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

    6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

    7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

    8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

    9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


    abominável homem das neves
    Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

    de homem para homem
    Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

    homem de armas
    Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

    Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

    homem de Deus
    Figurado O que é bondoso, piedoso.

    [Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

    homem de Estado
    [Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

    homem de lei(s)
    Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

    homem de letras
    Literato, escritor.

    homem de mão
    Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

    homem de Neandertal
    [Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

    homem de negócios
    Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

    homem de palha
    [Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

    homem de partido
    [Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

    homem de pé
    Peão.

    homem público
    Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

    Plural: homens.

    masc. pl. de homem

    ho·mem
    (latim homo, -inis)
    nome masculino

    1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

    2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

    3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

    5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

    6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

    7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

    8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

    9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


    abominável homem das neves
    Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

    de homem para homem
    Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

    homem de armas
    Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

    Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

    homem de Deus
    Figurado O que é bondoso, piedoso.

    [Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

    homem de Estado
    [Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

    homem de lei(s)
    Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

    homem de letras
    Literato, escritor.

    homem de mão
    Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

    homem de Neandertal
    [Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

    homem de negócios
    Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

    homem de palha
    [Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

    homem de partido
    [Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

    homem de pé
    Peão.

    homem público
    Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

    Plural: homens.

    Sobe

    substantivo masculino Antigo Oração que os parses, atualmente pársis, fazem a Deus, ao nascer do Sol.
    Gramática Pronuncia-se: /sôbe/.
    Etimologia (origem da palavra sobe). De origem obsoleta.

    Terra

    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

    os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn 1:25), denota, muitas vezes, terra arável (Gn 4:2). o termo é, também, empregado a respeito de um país, especialmente a Palestina (Gn 47:19Zc 2:12). Quando Naamã pediu uma carga de terra que dois mulos pudessem levar (2 Rs 5.17), ele foi influenciado pela idéia pagã de que o Senhor era um deus local, podendo apenas ser adorado com proveito no seu nativo solo. Eretz é a terra em oposição ao céu, ou a terra seca como distinta do mar (Gn 1:1-10). A palavra é, também, aplicada a toda a terra (Gn 18:18), ou a qualquer divisão dela (Gn 21:32), e mesmo ao chão que uma pessoa pisa (Gn 33:3). A frase ‘profundezas da terra’ (is 44:23) significa literalmente os vales, os profundos recessos, como as cavernas e subterrâneos, e figuradamente a sepultura. No N.T., além do termo vulgar ‘terra’, que corresponde às várias significações já apresentadas, há uma palavra especial que significa ‘ terra habitada’ (Lc 4:5Rm 10:18 – etc.), usando-se esta expressão de um modo especial a respeito do império Romano. Terra, num sentido moral, é oposta ao que é celestial e espiritual (*veja Jo 3:31 – 1 Co 15.47 a 49 – Tg 3:15, etc.).

    terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.

    [...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23

    O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132

    Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça

    [...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos

    [...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

    O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

    [...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

    Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa

    O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital

    [...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

    [...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

    [...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

    Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

    [...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
    Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
    Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    [...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•

    Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra

    O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis

    A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?

    [...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

    A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4

    A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

    O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25

    Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o nosso campo de ação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

    O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma

    O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

    A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39

    A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338

    A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347

    [...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403

    O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças

    [...] é a vinha de Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    [...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

    [...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28

    Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

    [...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

    A Terra é também a grande universidade. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado

    Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

    Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33

    [...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Eclesiastes 3: 21 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Quem sabe que o espírito de vida do homem vai para cima, e que o espírito de vida dos animais vai para baixo da terra?
    Eclesiastes 3: 21 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    937 a.C.
    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H120
    ʼâdâm
    אָדָם
    homem / ser humano / marido / peão
    (man)
    Substantivo
    H1931
    hûwʼ
    הוּא
    ele / ela / o / a
    (it)
    Pronome
    H3045
    yâdaʻ
    יָדַע
    conhecer
    (does know)
    Verbo
    H3381
    yârad
    יָרַד
    descer, ir para baixo, declinar, marchar abaixo, afundar
    (And came down)
    Verbo
    H4295
    maṭṭâh
    מַטָּה
    para baixo, embaixo
    (beneath)
    Advérbio
    H4310
    mîy
    מִי
    Quem
    (Who)
    Pronome
    H4605
    maʻal
    מַעַל
    parte mais alta, parte de cima adv
    (from the top)
    Substantivo
    H5927
    ʻâlâh
    עָלָה
    subir, ascender, subir
    (there went up)
    Verbo
    H7307
    rûwach
    רוּחַ
    vento, hálito, mente, espírito
    (And the Spirit)
    Substantivo
    H776
    ʼerets
    אֶרֶץ
    a Terra
    (the earth)
    Substantivo
    H929
    bᵉhêmâh
    בְּהֵמָה
    fera, gado, animal
    (livestock)
    Substantivo


    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    אָדָם


    (H120)
    ʼâdâm (aw-dawm')

    0120 אדם ’adam aw-dawm’

    procedente de 119; DITAT - 25a; n m

    1. homem, humanidade (designação da espécie humana)
      1. homem, ser humano
      2. homem (como indivíduo), humanidade (sentido intencionado com muita freqüência no AT)
      3. Adão, o primeiro homem
      4. cidade no vale do Jordão

    הוּא


    (H1931)
    hûwʼ (hoo)

    01931 הוא huw’ do qual o fem. (além do Pentateuco) é היא hiy’

    uma palavra primitiva; DITAT - 480 pron 3p s

    1. ele, ela
      1. ele mesmo, ela mesma (com ênfase)
      2. retomando o suj com ênfase
      3. (com pouca ênfase seguindo o predicado)
      4. (antecipando o suj)
      5. (enfatizando o predicado)
      6. aquilo, isso (neutro) pron demons
    2. aquele, aquela (com artigo)

    יָדַע


    (H3045)
    yâdaʻ (yaw-dah')

    03045 ידע yada ̀

    uma raiz primitiva; DITAT - 848; v

    1. conhecer
      1. (Qal)
        1. conhecer
          1. conhecer, aprender a conhecer
          2. perceber
          3. perceber e ver, descobrir e discernir
          4. discriminar, distinguir
          5. saber por experiência
          6. reconhecer, admitir, confessar, compreender
          7. considerar
        2. conhecer, estar familiarizado com
        3. conhecer (uma pessoa de forma carnal)
        4. saber como, ser habilidoso em
        5. ter conhecimento, ser sábio
      2. (Nifal)
        1. tornar conhecido, ser ou tornar-se conhecido, ser revelado
        2. tornar-se conhecido
        3. ser percebido
        4. ser instruído
      3. (Piel) fazer saber
      4. (Poal) fazer conhecer
      5. (Pual)
        1. ser conhecido
        2. conhecido, pessoa conhecida, conhecimento (particípio)
      6. (Hifil) tornar conhecido, declarar
      7. (Hofal) ser anunciado
      8. (Hitpael) tornar-se conhecido, revelar-se

    יָרַד


    (H3381)
    yârad (yaw-rad')

    03381 ירד yarad

    uma raiz primitiva; DITAT - 909; v

    1. descer, ir para baixo, declinar, marchar abaixo, afundar
      1. (Qal)
        1. ir ou vir para baixo
        2. afundar
        3. estar prostrado
        4. descer sobre (referindo-se à revelação)
      2. (Hifil)
        1. trazer para baixo
        2. enviar para baixo
        3. tomar para baixo
        4. fazer prostrar
        5. deixar cair
      3. (Hofal)
        1. ser trazido para baixo
        2. ser derrubado

    מַטָּה


    (H4295)
    maṭṭâh (mat'-taw)

    04295 מטה mattah

    procedente de 5186 com diretivo enclítico anexo; DITAT - 1352a; adv

    1. para baixo, embaixo
      1. para baixo
      2. sob (referindo-se a idade)
      3. debaixo

    מִי


    (H4310)
    mîy (me)

    04310 מי miy

    um pronome interrogativo de pessoas, assim como 4100 é de coisas, quem? (ocasionalmente, numa expressão peculiar, também usado para coisas; DITAT - 1189; pron interr

    1) quem?, de quem?, seria este, qualquer um, quem quer que


    מַעַל


    (H4605)
    maʻal (mah'al)

    04605 מעל ma al̀

    procedente de 5927; DITAT - 1624k subst

    1. parte mais alta, parte de cima adv
      1. em cima prep
      2. em cima de, acima, em lugar mais alto que com locativo
      3. para cima, mais alto, acima

    עָלָה


    (H5927)
    ʻâlâh (aw-law')

    05927 עלה ̀alah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1624; v

    1. subir, ascender, subir
      1. (Qal)
        1. subir, ascender
        2. encontrar, visitar, seguir, partir, remover, retirar
        3. subir, aparecer (referindo-se a animais)
        4. brotar, crescer (referindo-se a vegetação)
        5. subir, subir sobre, erguer (referindo-se a fenômeno natural)
        6. aparecer (diante de Deus)
        7. subir, subir sobre, estender (referindo-se à fronteira)
        8. ser excelso, ser superior a
      2. (Nifal)
        1. ser levado para cima, ser trazido para cima, ser levado embora
        2. levar embora
        3. ser exaltado
      3. (Hifil)
        1. levar ao alto, fazer ascender ou escalar, fazer subir
        2. trazer para cima, trazer contra, levar embora
        3. trazer para cima, puxar para cima, treinar
        4. fazer ascender
        5. levantar, agitar (mentalmente)
        6. oferecer, trazer (referindo-se a presentes)
        7. exaltar
        8. fazer ascender, oferecer
      4. (Hofal)
        1. ser carregado embora, ser conduzido
        2. ser levado para, ser inserido em
        3. ser oferecido
      5. (Hitpael) erguer-se

    רוּחַ


    (H7307)
    rûwach (roo'-akh)

    07307 רוח ruwach

    procedente de 7306; DITAT - 2131a; n. f.

    1. vento, hálito, mente, espírito
      1. hálito
      2. vento
        1. dos céus
        2. pontos cardeais ("rosa-dos-ventos”), lado
        3. fôlego de ar
        4. ar, gás
        5. vão, coisa vazia
      3. espírito (quando se respira rapidamente em estado de animação ou agitação)
        1. espírito, entusiasmo, vivacidade, vigor
        2. coragem
        3. temperamento, raiva
        4. impaciência, paciência
        5. espírito, disposição (como, por exemplo, de preocupação, amargura, descontentamento)
        6. disposição (de vários tipos), impulso irresponsável ou incontrolável
        7. espírito profético
      4. espírito (dos seres vivos, a respiração do ser humano e dos animias)
        1. como dom, preservado por Deus, espírito de Deus, que parte na morte, ser desencarnado
      5. espírito (como sede da emoção)
        1. desejo
        2. pesar, preocupação
      6. espírito
        1. como sede ou órgão dos atos mentais
        2. raramente como sede da vontade
        3. como sede especialmente do caráter moral
      7. Espírito de Deus, a terceira pessoa do Deus triúno, o Espírito Santo, igual e coeterno com o Pai e o Filho
        1. que inspira o estado de profecia extático
        2. que impele o profeta a instruir ou admoestar
        3. que concede energia para a guerra e poder executivo e administrativo
        4. que capacita os homens com vários dons
        5. como energia vital
        6. manifestado na glória da sua habitação
        7. jamais referido como força despersonalizada

    אֶרֶץ


    (H776)
    ʼerets (eh'-rets)

    0776 ארץ ’erets

    de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f

    1. terra
      1. terra
        1. toda terra (em oposição a uma parte)
        2. terra (como o contrário de céu)
        3. terra (habitantes)
      2. terra
        1. país, território
        2. distrito, região
        3. território tribal
        4. porção de terra
        5. terra de Canaã, Israel
        6. habitantes da terra
        7. Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
        8. cidade (-estado)
      3. solo, superfície da terra
        1. chão
        2. solo
      4. (em expressões)
        1. o povo da terra
        2. espaço ou distância do país (em medida de distância)
        3. planície ou superfície plana
        4. terra dos viventes
        5. limite(s) da terra
      5. (quase totalmente fora de uso)
        1. terras, países
          1. freqüentemente em contraste com Canaã

    בְּהֵמָה


    (H929)
    bᵉhêmâh (be-hay-maw')

    0929 בהמה b ehemaĥ

    procedente de uma raiz não utilizada (provavelmente significando ser mudo); DITAT - 208a; n f

    1. fera, gado, animal
      1. animais (col de todos os animais)
      2. gado, criação (referindo-se a animais domésticos)
      3. animais selvagens