Enciclopédia de Eclesiastes 7:7-7
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- Dicionário
- Strongs
Perícope
ec 7: 7
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Verdadeiramente, a opressão faz endoidecer até o sábio, e o suborno corrompe o coração. |
ARC | Verdadeiramente a opressão faz endoidecer até o sábio, e a peita corrompe o coração. |
TB | Na verdade, a opressão faz endoidecer ao sábio, e a dádiva corrompe ao coração. |
HSB | כִּ֥י הָעֹ֖שֶׁק יְהוֹלֵ֣ל חָכָ֑ם וִֽיאַבֵּ֥ד אֶת־ לֵ֖ב מַתָּנָֽה׃ |
BKJ | Verdadeiramente a opressão torna um homem sábio louco, e um presente destrói o coração. |
LTT | |
BJ2 | A opressão enlouquece o sábio, e um suborno extravia seu coração. |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Eclesiastes 7:7
Referências Cruzadas
Êxodo 23:8 | Também presente não tomarás; porque o presente cega os que têm vista e perverte as palavras dos justos. |
Deuteronômio 16:19 | Não torcerás o juízo, não farás acepção de pessoas, nem tomarás suborno, porquanto o suborno cega os olhos dos sábios e perverte as palavras dos justos. |
Deuteronômio 28:33 | O fruto da tua terra e todo o teu trabalho o comerá um povo que nunca conheceste; e tu serás oprimido e quebrantado todos os dias. |
Deuteronômio 28:65 | E nem ainda entre as mesmas nações descansarás, nem a planta de teu pé terá repouso; porquanto o Senhor ali te dará coração tremente, e desfalecimento dos olhos, e desmaio da alma. |
I Samuel 8:3 | Porém seus filhos não andaram pelos caminhos dele; antes, se inclinaram à avareza, e tomaram presentes, e perverteram o juízo. |
I Samuel 12:3 | Eis-me aqui, testificai contra mim perante o Senhor e perante o seu ungido: a quem tomei o boi? A quem tomei o jumento? A quem defraudei? A quem tenho oprimido e de cuja mão tenho tomado presente e com ele encobri os meus olhos? E vo-lo restituirei. |
Provérbios 17:8 | Pedra preciosa é o presente aos olhos dos que o recebem; para onde quer que se volte, servirá de proveito. |
Provérbios 17:23 | O ímpio tira o presente do seio para perverter as veredas da justiça. |
Eclesiastes 4:1 | Depois, voltei-me e atentei para todas as opressões que se fazem debaixo do sol; e eis que vi as lágrimas dos que foram oprimidos e dos que não têm consolador; e a força estava da banda dos seus opressores; mas eles não tinham nenhum consolador. |
Isaías 1:23 | Os teus príncipes são rebeldes e companheiros de ladrões; cada um deles ama os subornos e corre após salários; não fazem justiça ao órfão, e não chega perante eles a causa das viúvas. |
Isaías 33:15 | O que anda em justiça e que fala com retidão, que arremessa para longe de si o ganho de opressões, que sacode das suas mãos todo o presente; que tapa os ouvidos para não ouvir falar de sangue e fecha os olhos para não ver o mal, |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Este capítulo contém uma série de provérbios e outras breves observações. Eles es-tão ligados pelo tema comum que faz sentido para o nosso tipo de mundo. A série é evocada pela pergunta de 6.12: "o que é bom nesta vida para o homem [...] ?".
1. A Base para Escolhas Sábias (7:1-4)
O versículo 1 começa com um jogo de palavras no hebraico: Shem (nome) é melhor que shemen (ungüento). Trata-se de um conselho sábio que diz: se você quer ter uma vida útil, viva de forma tal que construa uma boa reputação. A oportunidade na vida freqüentemente depende da sua imagem na cabeça de seus parceiros e amigos. Muitas vezes no Oriente os homens usam perfume para se tornarem socialmente mais aceitos. Mas para aceitabilidade realmente significativa o bom nome (a boa fama) é melhor que ungüento.
O restante dessa seção ressalta que uma abordagem séria da vida é melhor que um estado de espírito alegre. A vida é mais um negócio do que uma festa. Adotar essa condu-ta leva às melhores decisões e à melhor reputação. O dia da morte, etc. (1) provavel-mente significa: É melhor visitar o desolado do que ir a uma festa de aniversário. Esta interpretação é apoiada pelo versículo 2: Melhor é ir à casa onde há luto do que ir à casa onde há banquete. A morte é o fim de todos os homens — uma experiência que é comum a todos — e esse fato atribui uma perspectiva correta a muitas decisões. Por essa razão, os vivos irão prestar a atenção devida ao fato.
Melhor é a tristeza do que o riso (3) porque momentos de tristeza nos fazem pensar seriamente. "Nesses casos a maioria dos homens se coloca no tribunal de sua própria consciência, e opta pelo aperfeiçoamento da vida".6 A declaração porque com a tristeza do rosto se faz melhor o coração dá a entender que "um choro intenso alivia a revolta emocional" (Berkeley, nota de rodapé). Por causa desses fatos, aquele que é sábio é propenso à seriedade:
A mente dos sábios está na casa do luto,
mas a mente dos tolos, na casa da alegria (4, Smith-Goodspeed).
2. Algumas Armadilhas antes de chegar ao Julgamento Correto (7:5-10) Julgamentos confiáveis se baseiam em saber quais informações devem ser rejeitadas e quais aceitas. Aqui, o Pregador indica algumas coisas que uma pessoa sábia vai evitar. Esta passagem serve como explicação prática do tópico: "Conselhos Bíblicos a Pessoas
Sábias de Deus":
a) Não aceite conselho errado (7:5-6). Dê ouvidos a conselheiros confiáveis, mesmo quando seus conselhos doem. A repreensão do sábio (5) pode machucar momentanea-mente; mas se ele é sábio, ele nos repreendeu porque estávamos errados e precisávamos de correção. A canção do tolo pode significar ou a bajulação para evitar a verdade que machuca ou simplesmente opiniões irresponsáveis. Ambos são como o crepitar dos espinhos debaixo de uma panela (6) — talvez eles sejam luminosos e com aspecto interessante, mas não cozinham a comida.'
b) Não permita que o seu julgamento seja distorcido por circunstâncias irrelevantes (7.7).
Um homem pode tomar decisões erradas e falar coisas erradas por pressões emocio-nais. A respeito dos filhos de Israel lemos o seguinte: "Indignaram-no também junto às águas da contenda, de sorte que sucedeu mal a Moisés, por causa deles" (Si 106:32-33). Somos advertidos que a opressão "e a extorsão faz do sábio um tolo, e o suborno destrói o entendimento e o julgamento" (AT Amplificado).
- Não tome decisões com base em coisas incidentais (7.8a). Melhor é o fim das coisas do que o princípio delas, diz o pregador; tome suas decisões da perspectiva de propósitos e alvos básicos; não faça caso de reações incidentais anteriores.
- Não seja impaciente (7.8b). Altivo de coração aqui provavelmente significa ser precipitado porque alguém está com pressa. A paciência persistente resolve muitos problemas que não se solucionariam por pressão imediata. "É melhor esperar em si-lêncio o desenrolar de uma questão, e não julgar ou agir até que isso aconteça, do que proceder de maneira impulsiva e com uma precipitação impetuosa, e assim trazer más conseqüências sobre alguém".8
- Não fique irritado (7.9). Não te apresses [...] a irar-te. A ira sempre é inimiga do pensamento claro e do julgamento confiável. Apenas os tolos deixam que essa inimiga da alma destrua suas relações pessoais e suas reputações como pessoas responsáveis.
Matthew Henry comenta: "Não fique irado antes da hora [...] Não fique irado por muito tempo [...] Aquele que antes se considerava tão sábio não deve dar lugar ao Diabo, não deve deixar que o sol se ponha sobre a sua ira, Ef
f) Não reclame dos tempos (7.10). Reclamar de modo rabugento que os dias pas-sados [são] melhores do que estes está além da conduta do homem sábio. Em primeiro lugar, mesmo se for verdadeiro, isso nunca contribui muito para resolver os problemas de hoje. Além do mais, nunca com sabedoria isso perguntarias, por-que mais freqüentemente do que imaginamos temos fatos insuficientes para formar um julgamento adequado. No que diz respeito à decisão e ação: "O hoje nos pertence, somente o hoje".
- Busque a Sabedoria (7:11-12)
Talvez alguém discorde e se imagine desafiando o Pregador com esta pergunta: "Qual o valor da sabedoria sem o dinheiro?". O sábio disse de maneira geral que a sabedoria era melhor que a riqueza (Pv
A sabedoria é tão boa quanto a herança,
um grande benefício para a humanidade (11, Moffatt).
Os que vêem o sol se refere ao homem em sua existência terrena. Ambas, sabedo-ria (12) e dinheiro, possuem valor,
mas a sabedoria faz mais bem do que o dinheiro, é uma proteção para a vida do homem (Moffatt).
Clarke comenta: "O dinheiro é o recurso que serve de apoio para a nossa vida física: mas a sabedoria — a religião do Deus verdadeiro — dá vida aos que a possuem. O dinhei-ro não pode obter o favor de Deus, nem dar vida à alma"?'
- Confie em Deus (7:13-14)
É provável que esses dois versículos estejam ligados com os versículos
"Deus entrelaça suas provisões, e encobre suas provisões, para que, incapazes de enxergar o futuro, possamos aprender a depositar nossa confiança nele em vez de em qualquer bem terreno [...] Por conseqüência, torna-se necessário ao homem [...] aceitar tanto o torto como o reto, o mal como o bem, da mão de Deus, e confiar nele em tudo quanto suceder".11
- Evite o Farisaísmo e a Perversidade (7:15-18)
O argumento dessa passagem dá suporte a um ponto de vista situado entre, por um lado, o legalismo moral e, por outro, a licenciosidade moral de propósito. Trata-se de um juramento a favor da sabedoria dentro de um julgamento ético. Qoheleth apresenta como premissa no versículo 15 que recompensas justas para os que praticam o bem ou o mal não são evidentes nesta vida: um justo [...] perece e um ímpio prolonga os seus dias. Os versículos
Acerca de não sejas demasiadamente ímpio (17) Clarke comenta: "Não multipli-que a maldade, não acrescente a oposição direta à religiosidade ao restante dos seus crimes. Por que você iria provocar a Deus para que este o destruísse antes da hora?".13
Depois de todos esses conselhos de precaução, Qoheleth reconhece que um homem precisa dar um passo à frente quanto ao certo e errado. Bom é que retenhas isso (18, retidão). Rankin explica o versículo 18c desta maneira: "Aquele que teme a Deus irá cumprir suas tarefas em qualquer circunstância ou 'irá preservar uma atitude digna' (Odeburg) perante todos os homens".14
- Seja Sábio, mas Lembre-se de que Você é Humano (7:19-20)
Estes versículos resumem e ajudam a fundamentar o seguinte argumento, i.e., a sabedoria é boa, mas nenhum homem é perfeito. A sabedoria fortalece o sábio (19) "mais do que [ele poderia ser fortalecido por] dez governadores ou generais corajosos que estão na cidade" (AT Amplificado). A tradução do versículo 20 na ARC dá a entender que existe base para a doutrina da necessidade de o homem pecar. Tal base não está presente no hebraico. Acerca de uma passagem paralela que vem dos lábios de Salomão em I Reis
- Ignore Críticas Injustas (7:21-22)
O conselho sábio aqui é: não se chateie por todas as coisas que você escuta; você pode ter certeza de que algumas pessoas vão criticar o que você diz e faz; apenas lembre isto: o teu coração também já confessou muitas vezes que tu amaldiçoaste a outros. "Examinemos quanta verdade existe nas fofocas a nosso respeito; examinemos a nós mesmos em vez de imitar os fofoqueiros" (Berkeley, nota de rodapé). Existe um grande encorajamento em lembrar o que a Bíblia reivindica a respeito de julgamentos injustos — "E o SENHOR o ouviu" (Nm
- Lembre-se de que Você não é Onisciente (7:23-24)
Tudo isso (23) se refere às questões que acabaram de ser comentadas. Qoheleth tinha tentado sinceramente "ver a vida de maneira constante e na sua totalidade", mas ele foi obrigado a admitir suas limitações. Moffatt apresenta uma tradução criteriosa: "Eu achei que tinha me tornado sábio, mas a sabedoria permaneceu fora do meu alcance. A realidade está adiante de mim; é profunda, muito profunda, e ninguém pode colocar suas mãos no coração das coisas". O tema é lembrado novamente em 8:16-17 (cf. Jó
- Lembre-se do Mal no Homem (7:25-29)
O autor nos lembra novamente da sua investigação meticulosa: Eu apliquei o meu coração para saber (25). Ainda que seja impossível examinar as profundezas da realidade definitiva (23-24), podemos saber com certeza que a impiedade é loucura, e os desvarios são doidice. O pior na maldade da vida Qoheleth encontra na mulher que usa seus encan-tos para escravizar um homem. Ela é mais amarga do que a morte, a mulher cujo coração são redes e laços, e cujas mãos são ataduras. O homem que for bom diante de Deus pode, com a ajuda dele, escapar; mas o pecador virá a ser preso por ela.
O autor não afirma que todas as mulheres são ruins (cf. 9.9), mas a porcentagem é alta! Conferindo uma [...] com a outra (27), ou, como nós diríamos, comparando duas a duas, ele chegou a essa conclusão. Ele encontrou um homem entre mil [...] mas uma mulher entre todas estas não achei (28). Mesmo que o próprio Salomão não seja o autor desse parágrafo, tanto a situação como a disposição do coração se encaixam com ele. Como sua avaliação das mulheres poderia ser diferente? As mil mulheres em sua vida (I Reis
No versículo 29, o autor suaviza o seu castigo de alguma forma ao reconhecer que existe uma tendência ao mal tanto nos homens como nas mulheres — porém buscou muitas invenções para fazer o mal (AT Amplificado). Esta é uma das poucas afirma-ções encontradas na Bíblia quanto à inocência original do homem e sua queda subseqüente (cf. Berkeley, nota de rodapé).
Champlin
Melhor é a boa fama do que o ungüento precioso. Um homem sábio valoriza a boa reputação, evitando coisas que o derrubem no conceito de outras pessoas. Se o triste filósofo disse isso, então, quando muito, ele estava recomendando um valor relativo, visto que seu determinismo absoluto não lhe permitiría confessar que existe um valor real, do ponto de vista humano. Portanto, é possível, conforme insistem alguns eruditos, que este capítulo seja formado por uma coletânea de declarações de sabedoria, injetadas por algum editor no livro de nosso filósofo. Ver a introdução ao presente capítulo, com especulações que seguem essa linha, e também quanto à tentativa de situar esta seção dentro da discussão geral do livro. Conforme a primeira linha deste versículo; ver Pv
Ungüento. No hebraico, shemem. Mas o original hebraico diz aqui shem (“nome"). Portanto, o autor produziu um bom jogo de palavras, usando letras e sons semelhantes. Nos banquetes, a pessoa adquiria um bocado de shemem, “ungüento”, ao mesmo tempo que perdia seu shem, “nome”.
O dia da morte melhor que o dia do nascimento. Antítese. Em contraste com alguma coisa melhor na vida, temos a idéia de que o dia da morte é melhor que o do nascimento de uma pessoa. Essa declaração realmente parece uma afirmação do triste filósofo. Por ocasião da morte, quando a pessoa passa para o nada, ela terá terminado seu curso de “terror” e descansará para sempre. Não há aqui nenhuma idéia sobre um pós-vida que dê recompensa e felicidade aos homens, noção que alguns intérpretes injetam no texto, a fim de suavizar o seu pessimismo. Eclesiastes
Melhor é ir à casa onde há luto do que ir à casa onde há banquete. Este versículo reforça a segunda linha do vs. Ec
Ec
Melhor é a mágoa do que o riso. A tristeza é melhor do que o riso, porquanto é mais autêntica, refletindo com maior realismo o que a vida realmente é, ao passo que o riso põe uma máscara na vida. Um sábio deve refletir sobre a vida de modo realista, não se deixando envolver por excessos. Ele pode voltar aos prazeres simples, como algo dotado de valor relativo, e escapar de toda a conduta sem sentido dos estultos. Conforme Sl
Quando uma atitude séria penetra o coração do indivíduo, ele abandona seus excessos, o que lhe garante a atitude apropriada. Isso pode ser chamado de alegria, mas não levemos muito a sério essa palavra. Os prazeres simples da vida podem dar ao homem uma espécie de alegria, mas finalmente mostram ser totalmente vãos, já que, na total extinção, que importarão algumas alegrias simples que ele tenha desfrutado enquanto viveu? Mas, pelo menos, enquanto estiver a caminho do nada, ele terá sido menos estulto que aqueles que costumam fre-qüentar os banquetes e seu falso riso. Ao longo da vida, pois, tal homem se elevou um pouco acima dos outros homens, mas, por ocasião da morte, ele é nivelado na mesma futilidade.
O coração dos sábios está na casa do luto. Um homem sábio tem o coração preso na casa da lamentação pelos mortos. Os insensatos, entretanto, sempre podem ser encontrados em alguma festa. Este versículo diz a mesma coisa que o vs. Ec
Melhor é ouvir a repreensão do sábio. A primeira linha deste versículo, que fala em tirar proveito da repreensão de um sábio, era uma declaração comum das escolas de sabedoria. Ver Sl
Ec
Pois qual o crepitar dos espinhos debaixo duma panela, tal é a risada do insensato. O riso dos estultos é qual o crepitar de espinhos que queimam sob uma panela. Há um esperto jogo de palavras, aqui, onde a palavra hebraica sirim (espinhos) é paralela à palavra hebraica s/r (panela). Os tradutores alemães tentam equiparar esse jogo de palavras usando as palavras nettle (um tipo de espinho) e kettle (uma panela). Plumbtre dá ao versículo um ritmo de stubble com bubble:“o crepitar do stubble (restolho) que faz a panela bubble (borbulhar). Seja como for, os espinhos não são bons para ninguém (embora tenham por finalidade proteger a planta que os produz), nem produzem um fogo bom. Isso posto, o riso dos insensatos não é somente inútil, mas também irritante, tal como são todos os espinhos. Todo aquele falso regozijo não passa de vaidade, ao passo que a repreensão de um homem sábio (vs. Ec
Ec
Verdadeiramente a opressão faz endoidecer até o sábio. Se um homem sábio for oprimido o bastante, pode ficar irado (King James Versíon) e passar a agir como um insensato. Isso também pode deixá-lo enlouquecido (Atualizada) e, então, ele começará a fazer coisas não características que mancharão sua reputação. Por igual modo, um suborno corrompe a mente daquele que o recebe, e ele terminará por fazer coisas que normalmente não faria. Ver Ex
Genebra
7:1
dia da morte. Para os piedosos, a morte é "muito melhor" (Fp
*
7:2-4
casa onde há luto. Um funeral provê uma indispensável perspectiva para a condição terminal universal.
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7:7
a opressão... o suborno. Essas experiências comuns podem ameaçar desestabilizar uma condição espiritual em tudo o mais boa (4.1-3).
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7:9
a ira se abriga. Se não for dominada, a ira acesa pelas frustrações da vida leva à insensatez.
*
7:11-12
A sabedoria... dá vida. A verdadeira sabedoria concede benefícios nesta vida (contrastar com 8.8) e na vida vindoura. Cristo é a sabedoria remidora de Deus (1Co
*
7.13-18 Tanto as ilusões humanas de perfeição nesta vida, quanto o entregar-se à iniquidade, têm Deus por adversário.
*
7:13
quem poderá endireitar. Os decretos de Deus não podem ser revertidos. A maldição do capítulo terceiro de Gênesis só será anulada na consumação.
*
7:14
prosperidade... da adversidade. Deus decreta tanto uma quanto outra coisa.
para que o homem nada descubra. O futuro é desconhecido.
*
7:15
justo... perverso. A pergunta que fica implícita nesta observação é formulada em Jr
*
7:16-17
Não sejas demasiadamente justo... Não sejas demasiadamente perverso. O orgulho pode mascarar-se como justiça, até em pequenas coisas; por outra parte, há um impulso para o desregramento que ultrapassa todas as regras normais da vida.
*
7:18
isto, e também daquilo. Um correto conhecimento de Deus livra aqueles que possuem esse conhecimento dos excessos destrutivos da auto-justiça e da iniqüidade.
*
7:19
fortalece ao sábio. A sabedoria é poderosa e encorajadora.
*
7:20
Não há homem justo. Todos são culpados diante de Deus (Sl
*
7:22
muitas vezes. Somos transgressores múltiplos aos olhos de Deus.
*
7:24
quem o achará. Ninguém pode compreender totalmente o entendimento de Deus, que é qualitativamente diferente do conhecimento humano (8.16,17; 1Co
*
7:29
Deus fez o homem reto. Deus criou Adão moralmente bom (Gn
Matthew Henry
Wesley
Em Ec
Esta passagem é constituída por um grupo de comparação. Qoheleth começa com uma reflexão sobre o valor de um bom nome. É como o aroma de óleo bom, mas é melhor. O ponto do primeiro verso, no entanto, encontra-se na última parte. O pregador está olhando para o lado mais difícil da vida. Ele está citando provérbio que mostram que o agradável eo alegre nem sempre são a melhor indicação do verdadeiro significado da vida. Pode-se, na verdade, aprender mais na escola do sofrimento do que na gargalhada. Assim, um homem pode saber mais na morte do que em vida, em jejum do que na festa, na dor do que no prazer, em sinal de luto do que na alegria, na repreensão do sábio do que na bajulação do tolo, na paciência do que em orgulho de espírito, na paciência do que de raiva. Esta é uma passagem em movimento que tem sua própria lógica e realismo. Festejando, diversão e lisonja são muito parecidos com o fogo que vem de espinhos secos. Eles são de pouco valor para cozinhar ou para o sustento da vida contra o frio. Os espinhos dar o seu calor rápida e intensamente, mas imediatamente os seus benefícios se foram. As lições mais profundas e melhor qualidade de vida são muitas vezes de ser encontrado nos momentos mais escuros da vida, nas experiências que a maioria iria evitam se for dada oportunidade. É nestes momentos que nos trazem de volta à realidade e nos permitem ver as coisas como elas são (v. Ec
O pregador tem o prazer de deixar a sabedoria tem uma palavra a dizer. Tem a sua própria excelência, como o dinheiro , ou uma herança. É uma defesa e pode preservar a vida de quem a possui. Há algumas coisas que não pode fazer. Ele não pode perfurar a discernir por si só os propósitos de Deus. Assim Qoheleth só podemos concluir que Deus dá o dia da prosperidade e no dia da adversidade. Cada um tem a sua função no plano divino. A forma e ultimate homem projeto não pode ver. Ele deve, em fé humildemente ajustar e ouvir.
K. de moderação (7: 15-22) 15 Tudo isto vi nos dias raio de vaidade: há um homem justo que perece na sua justiça, e há um ímpio que prolonga sua vida . em seu mal fazendo- 16 Não seja demasiadamente justo, nem fazer-te excesso sábio; por que tu destruir a ti mesmo? 17 Não sejas demasiadamente ímpio, nem sejas tolo:? Por que serias morrer antes do teu tempo 18 É bom que deves tomar posse deste; sim, também de que não retirar a tua mão; pois aquele que teme a Deus escapa de todos eles. 19 A sabedoria é uma força para o homem sábio mais do que dez governadores que haja na cidade. 20 Pois não há homem justo sobre a terra, que faça o bem, e nunca peque. 21 também ter não ouvidos a todas as palavras que são faladas, para que não te ouvir o teu servo te amaldiçoar; 22 para, muitas vezes, também teu coração sabe que tu mesmo do mesmo modo tens amaldiçoado outros.O Pregador continua sua sondagem da sabedoria. Ele olha para a sua resposta a uma questão mais problemática do que qualquer levantou ainda neste capítulo. É evidente que a justiça não é sempre recompensado nesta vida mais do que a maldade é sempre punida. Ele viu o justo perecer enquanto o ímpio prosperou. Qoheleth não está dizendo que o ensino de Provérbios, que a justiça tem suas recompensas e maldade suas penalidades (Pv
O valor da sabedoria tenha sido indicada por Qoheleth. Agora, ele se vira para indicar suas limitações. Ele não fala de boatos. Em sua busca pelo sentido da vida sob o sol que tinha determinado a ser sábio e para encontrar a resposta de sabedoria. Deve ser lembrado que o movimento sabedoria em Israel não estava interessado em respostas intelectuais para abstratas, problemas teóricos. A sua orientação era para a vida, não a especulação. Assim, deveria ser o meio para a habilidade na arte de viver. Qoheleth procurou-o para fora. O resultado não foi satisfatório. A verdadeira sabedoria e a razão das coisas foram longe e profundíssimo (Ec
Wiersbe
Os capítulos 7—12 apresentam a palavra "sabedoria" (ou "sábio") quase trinta vezes. É verdade que a sabedoria do homem não pode pe-netrar nos planos de Deus, mas ele pode dar-nos sabedoria para conhe-cer e fazer sua vontade. O simples fato de que não podemos entender tudo não quer dizer que devemos desistir de tudo em desespero. Creia no Senhor e faça o que ele lhe pede para fazer.
Você observou que, em todas essas seções, Salomão enfatizou o prazer das bênçãos de Deus e a realidade da morte? Leia Ec
Russell Shedd
7.4 Luto... alegria. A insensatez é superficial, evita o que é sério e não se lembra do dia da prestação de contas; a sabedoria enfrenta conscientemente o inevitável e se prepara para a morte e para o além.
7.5 Repreensão. Devemos levar em conta a repreensão, tanto do amigo como também do inimigo, porque somos constantemente sujeitos ao erro. A "canção do insensato", caso se trate de doutrina dos falsos profetas, leva à ruína eterna.
7.6 Espinhos. Há pequenos arbustos espinhosos no deserto, que, quando secos, queimam com tanta rapidez, que não chegam a produzir calor.
7.7 Duas forças externas ameaçam a paz de espírito do homem: o medo e a cobiça que, pela força da repulsão ou de atração, desviam-no do caminho do bem.
7.10 Jamais digas. A atitude que leva a chorar o passado como "bom tempo", torna-nos indolentes é tristes a respeito do presente e sem esperanças para o futuro.
7.11 Havendo herança" Há quem traduza por " ...vale tanto como uma herança, uma fortuna" (conforme v. 12). Uma idéia semelhante se acha em 1Tm
7.13 Confiemos na boa vontade de; Deus que faz tudo convergir para o nosso bem (Is
7.15 Nos dias do minha vaidade. Neste seu estado lamentável fez mau juízo do procedimento de Deus quanto à "felicidade" do perverso e a cruz dos justos (conforme Sl
7.29 Deus fez o homem reto. O homem, criado por Deus em inocência e santidade, por sua própria culpa caiu em pecados (Jr
NVI F. F. Bruce
3) O valor da sabedoria num mundo imperfeito (7:1-14)
Com uma série de provérbios, alguns tomados por empréstimo e outros da sua autoria, o autor encara as realidades da vida e faz algumas sugestões. Ele percebe que a vida precisa ser vivida, apesar de suas desgraças, e que esperar a perfeição é abrir as portas para o desapontamento. Por isso, ele recomenda atitudes que vão ajudar a pessoa a aceitar as circunstâncias da vida, não importa o que vier, e tirar o máximo delas.
Uma boa reputação é desejável, mas não pode ser garantida permanentemente até que a pessoa tenha completado a sua vida de maneira satisfatória. O dia da sua morte, então, é mais importante do que o dia do seu nascimento. E o clímax da sua vida: o seu nome está fmalmente seguro (7.1). E melhor, portanto, viver com a perspectiva da certeza da morte do que desperdiçar a vida com frivolidades vazias (v. 2-4).
A repreensão sincera do sábio é melhor do que o elogio vazio do tolo, mas mesmo o homem sábio pode se tornar tolo se deixar se corromper pela avareza (v. 5-7). O homem paciente vai esperar pelo resultado final de uma questão. Ele não vai se orgulhar precipitadamente, não vai perder o controle e não vai tentar escapar da frustração presente por meio do desejo tolo de trazer de volta o passado (v. 8-10). A sabedoria e a riqueza, quando usadas juntas, podem melhorar a qualidade de vida de uma pessoa e lhe dar maior segurança (v. 11,12). Mas não importam as circunstâncias em que o homem se encontre, ele precisa aceitá-las como enviadas por Deus e não deve tentar mudá-las. Ele precisa lembrar que não pode entender o significado dos eventos complexos da vida, mas pode ao menos desfrutar do bem que lhe acontece (v. 13,14).
7.1. bom nome-, reputação.perfumefiníssimo-. o seu significado no provérbio é seu cheiro agradável. Várias vezes nessa seção o autor parece citar um provérbio comum, depois acrescenta seu comentário, com freqüência introduzido por “pois”; e.g., v. 2a é o provérbio, e v. 2b é o comentário, v. 2. E melhor ir a uma casa onde há luto-, porque faz a pessoa lembrar que a morte é o fim inevitável do homem. v. 3. coração-, no hebraico, está mais relacionado com a mente do que com as emoções. A sobriedade leva à melhoria da mente, a leviandade, não. De forma semelhante, o v. 4 contrasta a mente sábia e a mente tola.
v. 5. a canção dos tolos-, o elogio dos tolos, v. 6. A fala e o riso dos tolos não produzem nada, a não ser barulho, v. 10. Conforme 1:9-11; 3.15. v. 11. Ou: (a) a sabedoria é boa quando alguém tem os recursos para desfrutar dela, e.g., Salomão (1.12—2.26); por isso, pior para o homem que é sábio mas pobre; ou (b) a herança deve ser usada com sabedoria, do contrário pode ser desperdiçada tolamente, aqueles que vêem o sol-, os vivos. v. 12. “E melhor ter sabedoria com uma herança [...] pois aí existe a proteção dupla da sabedoria e do dinheiro, e a vantagem de saber que a sabedoria protege a vida dos que a possuem” (Gordis).
4) Um conselho para se evitarem os extremos (7:15-29)
O autor observa que a justiça nem sempre conduz à felicidade, nem a maldade, ao sofrimento. Os justos podem morrer prematuramente; os ímpios podem ter vida longa. Isso leva o autor a sugerir um meio-termo, em que o prazer na vida de uma pessoa não vai ser arruinado ou por uma preocupação zelosa demais pela justiça e sabedoria, ou por uma atitude tolerante demais em relação à impiedade e à tolice. A pessoa que evita os dois extremos e que obedece a Deus será bem-sucedida no final (v. 15-18). E evidente que a justiça e a sabedoria são preferíveis ao pecado e à tolice, mas a pessoa também deveria encarar o simples fato de que todos pecam de vez em quando. Ninguém pode argumentar contra isso, porque todo homem sabe que ele mesmo é culpado dos pecados que vê em outros (v. 19-22).
Mais uma vez, o autor destaca quanto ele se esforçou em buscar o significado por trás de toda existência, mas percebeu que compreender isso está além da capacidade humana. A sabedoria absoluta está além do seu alcance (v. 23,24). Então ele volta sua atenção ao domínio da conduta humana. Aqui ele ao menos consegue enxergar as vantagens da sabedoria e da razão sobre a insensatez e a loucura (v. 25). Suas experiências infelizes com mulheres lhe dão um exemplo de insensatez. Com o seu charme, elas o atraíram apenas para enganá-lo, deixando nele um sentimento de desconfiança e amargura. Ele conclui que é raro encontrar um homem sábio, mas a mulher sábia não existe (v. 26
28). Ele não culpa Deus por isso, mas o homem, que é esperto demais para o seu próprio bem (v. 29).
7.15. eu já vi: embora a doutrina do meio-termo fosse muito conhecida no mundo da filosofia grega, nosso autor desenvolve a idéia contra o pano de fundo de seu próprio pensamento e experiência, v. 16. excessivamente justo [...] demasiadamente sábio: a advertência é contra os extremos. Fanáticos religiosos (v. 16) assim como criminosos (v. 17) causam desastres, v. 18. reter uma coisa e não abrir mão da outra: dificilmente é uma referência à justiça e maldade; mais provavelmente é uma generalização apontando para o meio-termo, evitará ambos os extremos-, essa tradução livre de uma expressão idiomática difícil provavelmente capta o sentido pretendido pelo autor. v. 19. dez valentes: provavelmente uma referência à forma de governo de dez homens praticada nas cidades do Império Grego. v. 20.justo: associado ao sábio do v. 19. Para o autor, a justiça é inseparável da sabedoria, e a maldade, da insensatez (conforme v. 15ss,25).
v. 23. Tudo isso: é uma referência ao que segue. v. 25. investigar [...] a razão de ser das coisas: buscar para chegar a uma conclusão. V. tb. o v. 27. v. 26. pecador, em contraste com o homem que agrada a Deus. E a forma em que cada um encontra o prazer que faz a diferença. V.comentário Dt
Moody
VI. Palavras de Conselho (B). 7:1 - 8:9.
O autor debateu, em Ec
B. A Sobriedade é Melhor do que a Leviandade. Ec
Compreensão compassiva na tristeza e na morte dão à pessoa a devida avaliação da vida. Quando alguém visita a com do luto (v. Ec
Francis Davidson
Eclesiastes apresenta uma sabedoria de vida que leva em plena consideração as grandes negativas: adversidade, tristeza e morte. Aquele que desejar viver sabiamente deve pôr a morte no coração e integrá-la em seu ponto de vista sobre a vida. A sabedoria que pretenda ver a "vida permanentemente e vê-la por inteiro" também precisa ver a morte; ela "toma em plena consideração o pior". A moderna fuga da morte, evidenciada pelo fato que se evita consideração séria sobre ela, no pensamento popular, e mesmo de evitar-se qualquer menção a ela na conversação polida, como se a morte fosse um cão a dormir pelo qual se pudesse passar na ponta dos pés, é um índice de um ponto de vista sobre a vida para o qual a morte não tem significado salvo o de um fato irracionalmente brutal que interrompe rudemente os esforços e as aspirações do homem. As esperanças do homem, hoje em dia, estão ligadas a um adiamento progressivo da morte e ao sonho de sua eliminação eventual. Se Eclesiastes foi capaz de olhar a morte cara a cara com destemor, isso se deve simplesmente ao fato que ele não a via como uma negativa simples, mas como um "horizonte", uma linha que demarca "o limiar das possibilidades metafísicas", e que aponta para uma oculta dimensão de existência. As lições que ele nos recomenda aproveitar das severas disciplinas da experiência podem ser descritas como uma espécie de sabedoria de um tabuleiro de xadrez: em lugar de ficar a queixar-se amargamente que todos os quadros são negros, ou a "suspirar pelos bons dias antigos", quanto tudo era branco, essa sabedoria consiste na paciente aceitação de sua real condição como um fato final que podemos conhecer, mas que aponta para além de si mesmo. É um equívoco supor que o fatalismo de Omar é a única, ou a única inferência lógica a ser tirada do caráter de tabuleiro de xadrez desta vida.
Os vers. 11 e 12 são difíceis de compreender em seu presente contexto, e talvez tenham sido deslocados. Posições alternativas sugeridas para eles são depois do vers. 14 e depois do vers. 21.
Dicionário
Coração
substantivo masculino Órgão torácico, oco e muscular, que funciona como o motor central da circulação do sangue.Figurado Parte anterior do peito em que se sente as pulsações cardíacas.
Objeto com a forma estilizada desse órgão: corrente um coração de prata.
Figurado Conjunto das faculdades emocionais; sede da afetividade; caráter, índole: tem um bom coração.
Figurado O que se traz na memória: trago seu nome gravado em meu coração.
Figurado Demonstração de afeição; amor: conquistaste meu coração.
Figurado Parte central de alguma coisa; objeto situado no centro: sua casa fica no coração da cidade.
expressão Coração duro. Coração de pedra; pessoa sem sentimentos.
Coração de leão. Grande coragem.
Coração mole. Predisposição para se comover ou se emocionar.
Coração de ouro. Generosidade, grande bondade.
Abrir o coração. Fazer confidências.
Cortar o coração. Causar grande dor ou constrangimento.
Com o coração nas mãos. Com toda a sinceridade.
De coração ou de todo o coração. Com o máximo de empenho; com toda a boa vontade; com toda a sinceridade.
Sem coração. Diz-se da pessoa insensível.
[Medicina] Coração de atleta. Hipertrofia do coração por excesso de exercício.
[Medicina] Coração artificial. Aparelho destinado a assegurar a circulação do sangue, quando necessário isolar do circuito sanguíneo do coração natural, para uma intervenção cirúrgica.
Etimologia (origem da palavra coração). Pelo espanhol corazón.
Do latim cor, cordis, que significa “coração” ou “órgão que bombeia o sangue para o corpo”.
os hebreus empregavam esta palavra no sentido de ser a sede de toda a vida mental – inteligência, vontade e emoção (Ez
[...] O coração, por exemplo, é o recanto por onde flui o calor suave e generoso das boas impressões que ele guarda acerca da vida e das esperanças por tempos melhores. É o espaço interior propício a que se realize sua capacidade de acolher em plenitude a lei do Amor e suas manifestações.
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O coração é o meu templo
[...] O coração é o terreno que mais deveremos cultivar, pois é dele que nascem as forças de nossa vida. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
Espontaneidade do sentimento nos nossos atos, nas idéias e em sua expressão.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mediunidades diversas
[...] o coração é mais do que a bomba que impulsiona o sangue por todo o organismo. Sendo o órgão fisiológico mais resistente que se conhece no ser pensante, porquanto começa a pulsar a partir do vigésimo quinto dia de vida do feto, continua em ação palpitando cem mil vezes diariamente, no que resultam quarenta milhões de vezes por ano, e quando cessa a vida se desorganiza, advindo a morte dos equipamentos orgânicos com a sua conseqüente degenerescência. A pouco e pouco, alguns cientistas dão-se conta de que ele é portador de uma energia vital, que o mantém e o impulsiona ininterruptamente. Essa energia seria permutável, podendo ser intercambiada com outros indivíduos que se beneficiariam ou não, conforme o teor de que se constitua, positiva ou negativa, cálida ou fria, estimuladora ou indiferente. Seguindo essa linha de raciocínio, estão concluindo que esse órgão é portador da faculdade de pensar, tornando afirmativa a tradicional voz do coração a que se referem poetas, escritores, artistas, amantes e... Jesus.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cérebro e coração
Nosso coração é um templo que o Senhor edificou, a fim de habitar conosco para sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18
Coração
1) Órgão que bombeia o sangue (Ex
2) Em sentido figurado, o coração é a sede do intelecto (Gn
Coração Nos evangelhos, a palavra tem um conteúdo simbólico, servindo para designar os sentimentos (Jo
Corromper
verbo transitivo direto Subornar; oferecer dinheiro ou vantagens a alguém, buscando satisfazer seus interesses próprios: desonesto, buscava corromper o fiscal.Adulterar; mudar o conteúdo original de: os seus erros corromperam o texto.
verbo transitivo direto e pronominal Perverter-se; depravar física ou moralmente: o dinheiro fácil corrompe algumas pessoas; corrompeu-se nos vícios.
Deteriorar; fazer com que algo se apodreça ou seja estragado: o tempo corrompe os metais; as refeições corrompem-se fora da geladeira.
Etimologia (origem da palavra corromper). Do latim corrumpere.
Corromper Tornar pervertido, imoral, viciado (Sl
Endoidecer
Endoidecer Ficar louco (Ecverbo transitivo e intransitivo O mesmo que endoidar.
Faz
(latim facio, -ere)
1. Dar existência, ser autor de (ex.: fez uma obra notável). = CRIAR, OBRAR, PRODUZIR
2. Dar ou tomar determinada forma (ex.: façam uma fila). = FORMAR
3.
Realizar determinada
4. Agir com determinados resultados (ex.: fazer um erro; fazer um favor).
5. Fabricar (ex.: fizera um produto inovador).
6. Compor (ex.: fazer versos).
7. Construir (ex.: a construtora está a fazer uma urbanização).
8.
Praticar (ex.: ele faz
9. Ser causa de (ex.: esta imagem faz impressão). = CAUSAR, ORIGINAR, MOTIVAR, PRODUZIR, PROVOCAR
10. Obrigar a (ex.: fizeste-me voltar atrás).
11. Desempenhar um papel (ex.: fiz uma personagem de época; vai fazer de mau na novela). = REPRESENTAR
12. Ultimar, concluir.
13. Atingir determinado tempo ou determinada quantidade (ex.: a empresa já fez 20 anos; acrescentou uma maçã para fazer dois quilos). = COMPLETAR
14. Arranjar ou cuidar de (ex.: fazer a barba; fazer as unhas).
15. Tentar (ex.: faço por resolver os problemas que aparecem).
16. Tentar passar por (ex.: não se façam de parvos). = APARENTAR, FINGIR, SIMULAR
17. Atribuir uma imagem ou qualidade a (ex.: ele fazia da irmã uma santa).
18. Mudar para (ex.: as dificuldades fizeram-nos mais criativos ). = TORNAR
19.
Trabalhar em determinada
20. Conseguir, alcançar (ex.: fez a pontuação máxima).
21. Cobrir determinada distância (ex.: fazia 50 km por dia). = PERCORRER
22. Ter como lucro (ex.: nunca fizemos mais de 15000 por ano). = GANHAR
23. Ser igual a (ex.: cem litros fazem um hectolitro). = EQUIVALER
24. Exercer as funções de (ex.: a cabeleireira faz também de manicure). = SERVIR
25. Dar um uso ou destino (ex.: fez da camisola um pano do chão).
26. Haver determinada condição atmosférica (ex.: a partir de amanhã, vai fazer frio). [Verbo impessoal]
27.
Seguido de certos
28. Passar a ser (ex.: este rapaz fez-se um homem). = TORNAR-SE, TRANSFORMAR-SE
29. Seguir a carreira de (ex.: fez-se advogada).
30. Desenvolver qualidades (ex.: ele fez-se e estamos orgulhosos).
31. Pretender passar por (ex.: fazer-se difícil; fazer-se de vítima). = FINGIR-SE, INCULCAR-SE
32. Julgar-se (ex.: eles são medíocres, mas fazem-se importantes).
33. Adaptar-se a (ex.: fizemo-nos aos novos hábitos). = ACOSTUMAR-SE, AFAZER-SE, HABITUAR-SE
34. Tentar conseguir (ex.: estou a fazer-me a um almoço grátis).
35. Cortejar (ex.: anda a fazer-se ao colega).
36. Iniciar um percurso em (ex.: vou fazer-me à estrada).
37. Levar alguém a perceber ou sentir algo (ex.: fazer-se compreender, fazer-se ouvir).
38. Haver determinada circunstância (ex.: já se fez noite).
39. Ter lugar (ex.: a entrega faz-se das 9h às 21h). = ACONTECER, OCORRER
40.
Obra, trabalho,
fazer das suas
Realizar disparates ou traquinices.
fazer por onde
Procurar a maneira de conseguir ou de realizar algo.
=
TENTAR
Dar motivos para algo.
fazer que
Fingir, simular (ex.: fez que chorava, mas depois sorriu).
não fazer mal
Não ter importância; não ser grave.
tanto faz
Expressão usada para indicar indiferença; pouco importa.
Opressão
substantivo feminino Ação de oprimir, de sujeitar alguém a alguma coisa.Condição da pessoa ou daquilo que está sendo oprimido.
Submissão; sujeição conseguida pelo uso de força ou violência: opressão militar.
Sufocamento; sensação de falta de ar: opressão na região abdominal.
Cansaço; sensação de enfraquecimento causada pelo excesso de trabalho; falta de vigor físico.
Coação; humilhação moral.
Etimologia (origem da palavra opressão). Do latim oppressio.onis.
Opressão Perseguição; exploração (Sl
Suborno
substantivo masculino Ação ou efeito de subornar, de oferecer dinheiro a alguém, buscando obter algo ilegal; corrupção: foi preso com alegações de suborno.O valor ou benefício que se oferece por essa ação: aceitou 50.000 de suborno.
Ato de aliciar alguém a fazer alguma coisa, oferecendo-lhe dinheiro ou outros benefícios ilícitos, em proveito próprio; peita.
Etimologia (origem da palavra suborno). Forma regressiva de subornar.
Suborno Dinheiro, presente ou vantagem que se oferece a uma testemunha para que ela dê testemunho falso ou que se oferece a um juiz a fim de que ele torça a justiça (Sl
Sábio
substantivo masculino Indivíduo que sabe em excesso; quem tem grandes e intensos conhecimentos; erudito: os sete sábios da Grécia.Aquele que tem conhecimento em certa área; especialista: sábio em ciências.
Sujeito que age ou se expressa com moral e razão, com senso e equilíbrio; sensato: sábias palavras, sábias medidas.
Filósofo, pensador que se destaca dos demais pelo seu excesso de conhecimento, pela sua experiência de vida e por viver de modo irrepreensível.
adjetivo Que expressa erudição, excesso de conhecimento, sensatez e equilíbrio: professor sábio.
Etimologia (origem da palavra sábio). Do latim sapìdus.a.um.
[...] O verdadeiro sábio é muito humilde, sabe que ignora um infinito em comparação com o pouco que aprendeu.
Referencia: BRAGA, Ismael Gomes• Elos doutrinários• 3a ed• rev• Rio de Janeiro: FEB, 1978• - cap• 7
O homem sábio é aquele que está desperto para a vida em todas as suas manifestações. A cada fenômeno da existência, ele dedica um reconhecimento emocional; seja o vento, que balança as árvores e as folhagens anunciando a chegada da chuva; seja a criança faminta que passa, carregando a miséria da fome e da falta de carinho; seja um copo d’água, que pode eliminar a sede ou beneficiar a planta, encerrada em um vaso.
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A experiência é minha escola
Sábio Aquele que tem SABEDORIA 1, (Pv
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
הָלַל
(H1984)
uma raiz primitiva, grego 239
- brilhar
- (Qal) brilhar (fig. do favor de Deus)
- (Hifil) luzir
- louvar, vangloriar, ser vaidoso
- (Qal)
- ser vaidoso
- vaidosos, arrogantes (participle)
- (Piel)
- louvar
- gabar-se, jactar-se
- (Pual)
- ser louvado, ser considerado louvável, ser elogiado, ser digno de louvor
- (Hitpael) gabar-se, gloriar, vangloriar
- (Poel) fazer de bobo, zombar
- (Hitpoel) agir loucamente, comportar-se como louco
חָכָם
(H2450)
procedente de 2449; DITAT - 647b; adj
- sábio (homem)
- hábil (em trabalho técnico)
- sábio (em administração)
- astuto, perspicaz, esperto, habilidoso, sutil
- instruído, perspicaz (classe de homens)
- prudente
- sábio (no sentido ético e religioso)
כִּי
(H3588)
uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj
- que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
- que
- sim, verdadeiramente
- quando (referindo-se ao tempo)
- quando, se, embora (com força concessiva)
- porque, desde (conexão causal)
- mas (depois da negação)
- isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
- mas antes, mas
- exceto que
- somente, não obstante
- certamente
- isto é
- mas se
- embora que
- e ainda mais que, entretanto
לֵב
(H3820)
uma forma de 3824; DITAT - 1071a; n m
- ser interior, mente, vontade, coração, inteligência
- parte interior, meio
- meio (das coisas)
- coração (do homem)
- alma, coração (do homem)
- mente, conhecimento, razão, reflexão, memória
- inclinação, resolução, determinação (da vontade)
- consciência
- coração (referindo-se ao caráter moral)
- como lugar dos desejos
- como lugar das emoções e paixões
- como lugar da coragem
מַתָּנָה
(H4979)
procedente de 4976; DITAT - 1443c; n f
- presente
אָבַד
(H6)
uma raiz primitiva; DITAT - 2; v
- perecer, desvanecer, extraviar-se, ser destruído
- (Qal)
- perecer, morrer, ser exterminado
- perecer, desaparecer (fig.)
- ser perdido, extraviado
- (Piel)
- destruir, matar, causar perecer, entregar (como perdido), exterminar
- exterminar, eliminar, causar desaparecer, (fig.)
- causar extraviar-se, perder
- (Hifil)
- destruir, matar, exterminar
- referente ao juízo divino
- nome de reis (fig.)
עֹשֶׁק
(H6233)
procedente de 6231; DITAT - 1713a; n. m.
- opressão, extorsão, injúria
- opressão
- extorsão
- fruto de extorsão
אֵת
(H853)
aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida
- sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo