Enciclopédia de Cântico dos Cânticos 1:2-2

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ct 1: 2

Versão Versículo
ARA Beija-me com os beijos de tua boca; porque melhor é o teu amor do que o vinho.
ARC Beije-me ele com os beijos da sua boca; porque melhor é o seu amor do que o vinho.
TB Beije-me ele com os beijos de sua boca;
HSB יִשָּׁקֵ֙נִי֙ מִנְּשִׁיק֣וֹת פִּ֔יהוּ כִּֽי־ טוֹבִ֥ים דֹּדֶ֖יךָ מִיָּֽיִן׃
BKJ Que beije-me ele com os beijos da sua boca; porque o teu amor é melhor do que o vinho.
LTT Beije-me ele com os beijos da sua boca; porque melhor é o teu amor do que o suco de uva ①.
BJ2 Que me beije com beijos de sua boca! Teus amores são melhores do que o vinho,
VULG fragrantia unguentis optimis. Oleum effusum nomen tuum ; ideo adolescentulæ dilexerunt te.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Cântico dos Cânticos 1:2

Gênesis 27:26 E disse-lhe Isaque, seu pai: Ora, chega-te e beija-me, filho meu.
Gênesis 29:11 E Jacó beijou a Raquel, e levantou a sua voz, e chorou.
Gênesis 45:15 E beijou todos os seus irmãos e chorou sobre eles; e, depois, seus irmãos falaram com ele.
Salmos 2:12 Beijai o Filho, para que se não ire, e pereçais no caminho, quando em breve se inflamar a sua ira. Bem-aventurados todos aqueles que nele confiam.
Salmos 36:7 Quão preciosa é, ó Deus, a tua benignidade! E por isso os filhos dos homens se abrigam à sombra das tuas asas.
Salmos 63:3 Porque a tua benignidade é melhor do que a vida; os meus lábios te louvarão.
Cântico dos Cânticos 1:4 Leva-me tu, correremos após ti. O rei me introduziu nas suas recâmaras. Em ti nos regozijaremos e nos alegraremos; do teu amor nos lembraremos, mais do que do vinho; os retos te amam.
Cântico dos Cânticos 2:4 Levou-me à sala do banquete, e o seu estandarte em mim era o amor.
Cântico dos Cânticos 4:10 Que belos são os teus amores, irmã minha! Ó esposa minha! Quanto melhores são os teus amores do que o vinho! E o aroma dos teus bálsamos do que o de todas as especiarias!
Cântico dos Cânticos 5:16 O seu falar é muitíssimo suave; sim, ele é totalmente desejável. Tal é o meu amado, e tal o meu amigo, ó filhas de Jerusalém.
Cântico dos Cânticos 7:6 Quão formosa e quão aprazível és, ó amor em delícias!
Cântico dos Cânticos 7:9 E o teu paladar, como o bom vinho para o meu amado, que se bebe suavemente e faz com que falem os lábios dos que dormem.
Cântico dos Cânticos 7:12 Levantemo-nos de manhã para ir às vinhas, vejamos se florescem as vides, se se abre a flor, se já brotam as romeiras; ali te darei o meu grande amor.
Cântico dos Cânticos 8:1 Ah! Quem me dera que foras meu irmão e que te tivesses amamentado aos seios de minha mãe! Quando te achasse na rua, beijar-te-ia, e não me desprezariam!
Isaías 25:6 E o Senhor dos Exércitos dará, neste monte, a todos os povos uma festa com animais gordos, uma festa com vinhos puros, com tutanos gordos e com vinhos puros, bem purificados.
Isaías 55:1 Ó vós todos os que tendes sede, vinde às águas, e vós que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei; sim, vinde e comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite.
Mateus 26:26 Enquanto comiam, Jesus tomou o pão, e, abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo.
Lucas 15:20 E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão, e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço, e o beijou.
Atos 21:7 E nós, concluída a navegação de Tiro, viemos a Ptolemaida; e, havendo saudado os irmãos, ficamos com eles um dia.
I Pedro 5:14 Saudai-vos uns aos outros com ósculo de amor. Paz seja com todos vós que estais em Cristo Jesus. Amém!

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Cântico dos Cânticos Capítulo 1 do versículo 1 até o 17
SEÇÃO I

NOME E IDENTIFICAÇÃO

Cantares 1.1

A expressão Cântico de cânticos é a maneira de expressar superlativos em hebraico. É uma forma comparável a Senhor dos senhores e Santo dos santos. Para o autor, este cântico era o melhor do livro!

A locução de Salomão foi usada como uma evidência de que Salomão escreveu o livro. Entretanto, o texto não dá provas claras pois a palavra pode significar "por", "para" ou "sobre" Salomão. Veja Introdução, "Autoria".

SEÇÃO II

ACORDANDO PARA A REALIDADE

Cantares 1:2-4a

Deduz-se que a jovem sulamita (6,13) está para chegar à casa de verão do rei, que se situa no pé das montanhas do Líbano (veja mapa 3), em um jardim fechado por uma treliça. É a época da primavera.

A jovem solteira foi levada a força da sua casa, ou talvez tenha consentido, num estado mental de confusão, em acompanhar a carruagem do rei. Veja 6.12, que foi traduzido como:

Antes que eu estivesse consciente, a ilusão da minha alma me colocou na carruagem suntuosa do meu povo (Berk.).

Quando a carruagem pára, a sulamita é rodeada pelas filhas de Jerusalém (5), que fazem parte do harém do rei na sua casa de verão. Quando ela percebe sua situação, uma grande saudade de seu amado a invade, e ela clama: Beije-me ele com os beijos de sua boca (2).

As solteiras procuram assegurar à sulamita que seu encanto e beleza serão a garan-tia do seu próprio futuro:

Pois melhores são os teus amores que o vinho. Na fragrância teus ungüentos são bons; Que o teu nome seja derramado como ungüento; Por isso as virgens te amam (Terry).

Mas com medo e em vão, a jovem chama a carruagem que está partindo: "Arrasta-me contigo, corramos!" (4, BJ). A carruagem continua e a sulamita precisa enfrentar a realidade.

SEÇÃO III

A PRIMEIRA VISITA DO REI
Cantares 1.4b-2.7

Este episódio acontece em um dos aposentos onde as mulheres ficavam na residên-cia de campo do rei. O plano foi que ali se desse o primeiro encontro entre a sulamita e Salomão.

A. A SULAMITA E AS SOLTEIRAS, 1.4b-8

A sulamita e as filhas de Jerusalém (5; fazem parte do harém do rei) são os únicos presentes no começo. A jovem exclama com incredulidade e choque: O rei me introdu-ziu nas suas recâmaras (4). Diante disso as suas companheiras respondem com encorajamento:

Em ti nos regozijaremos e nos alegraremos; Elogiaremos o teu amor mais do que ao vinho; não é sem razão que te amam (4, RSV).

A conversa continua em forma de diálogo:'

Sulamita:

Eu estou morena e formosa,

ó filhas de Jerusalém (v. 5)

Mulheres (interrompendo) :

Escura como as tendas de Quedar,

graciosa como as cortinas de Salomão.

No versículo 6, a jovem implora que suas companheiras não a encarem porque sua pele é escura. Ela explica que seus irmãos se indignaram contra ela e como castigo a colocaram debaixo do sol palestino para trabalhar nas vinhas. A expressão a vinha que me pertence não guardei se refere a sua própria cor e pessoa.

  1. Um Clamor pelo seu Amado Distante (1,7)

As memórias do ambiente de casa despertam dores agudas de saudade, e ela clama em angústia:

Conte-me, você a quem profundamente ama minh'alma,

Onde você apascentou seu rebanho,

Onde você o fez descansar ao meio-dia

Pois por que eu deveria ser como uma mulher disfarçada

(com a vestimenta da meretriz, cf. Gn 28:15),

Perambulando entre a multidão dos seus companheiros? (Berk.)

  1. A Resposta de um Harém Zombador (1,8)

Enojadas com o fato de que a sulamita estava preferindo um pastor rústico em vez da atenção do rei, uma das amigas fala severa e sarcasticamente:

Se você não sabe, mais bela das mulheres,

Siga os passos do rebanho, E leve suas cabras a pastar

Perto das tendas dos pastores (Pouget)

Não se pode prever o que poderia ter acontecido como resultado do começo dessa rixa no harém se o próprio Salomão não tivesse aparecido em cena.

B. SALOMÃO E A SULAMITA, 1:9-2.7

1. Elogios e Promessas (1:9-11)

Primeiro o rei faz grandes elogios à beleza e graça da jovem, comparando-a às éguas dos carros de Faraó (9). Este não é nem de perto um elogio para o gosto ocidental, mas nos países do Oriente isso expressaria a mais alta admiração. Clarke cita um momento comparável da literatura grega: "A dourada Helena, alta e graciosa, é tão destacada entre nós como um sulco no campo, um cipreste no jardim, ou um cavalo tessálio na carruagem".2 Os carros de Faraó eram um tipo real distinto dos carros mais simples. No versículo 10, o rei presta atenção especial à feição do rosto da jovem:

As suas maçãs do rosto são graciosas com tranças em seus cabelos, o seu pescoço com correntes de jóias (ASV).

No versículo 11, o pretendente real promete jóias cada vez mais valiosas: "Nós a enfeitaremos com correntes de pérolas, decoradas com prata" (Moffatt).

  1. O Primeiro Sinal de Rejeição (1:12-14)

Este parágrafo dever se entendido como o primeiro lembrete ao rei de que sua aten-ção não é bem-vinda porque o amor dela foi prometido a outro. As expressões-chave são à sua mesa (12; heb., "sofá") em contraste com um possível "nosso sofá", e a ênfase em o meu amado (13). O significado disso aparentemente é que enquanto o rei estava no seu lugar característico e de direito e ela estava em sua situação legítima com seu noivo, seus encantos físicos eram salientes e convidativos. Mas nas atuais condições, o seu nardo não exalava nenhum perfume. Nos versículos 13 e 14, a jovem declara aberta-mente seu amor — mas é por outro. Ela carrega consigo a lembrança do seu amado no seu coração como se ela vestisse em seu peito um saco de mirra.

Terry enxerga a jovem se contraindo diante das investidas de Salomão, e traduz assim suas palavras:

Enquanto o rei estava nos seus arredores,

Meu nardo exalava seu perfume.
Um saco de mirra é o meu amado para mim,
Sobre o meu peito ele deve permanecer.
Um ramalhete de flores de cipreste é o meu amado para mim,
Entre as vinhas de En-Gedi.

  1. Mais Persuasão e Recusa (1:15-2,7)

a) Diálogo (1:15-2.2). Apaixonado pela sulamita, e recusando-se a aceitar a relu-tância dela, o rei a pressiona:

Eis que és formosa, ó amiga minha, eis que és formosa; os teus olhos são como os das pombas.

Mas a jovem responde como se estivesse falando a alguém muito distante: Eis que és gentil e agradável, ó amado meu; o nosso leito é viçoso (16). As pala-vras seguintes: as traves da nossa casa são de cedro, as nossas varandas, de cipreste, se referem ao gramado sombreado sobre o qual ela e seu amado estavam acostumados a repousar e conversar. Como todas as imagens a seguir, este versículo contém um lembrete agradável de que ela ama os campos e as árvores, não as atrações das casas de reis".3

O versículo 17 sugere as imagens relativas à floresta aberta em que as paredes laterais e o telhado da casa são feitos de árvores. Novamente, em 2.1, a jovem se identi-fica com um estilo de vida mais simples do que estar na corte do rei.

Eu sou (somente) uma rosa (heb., açafrão) de Sarom, um lírio dos vales (RSV).

Mas o nobre pretendente apaixonado responde: Se você é apenas um lírio,

Como um lírio entre espinhos

É minha amada entre as jovens solteiras (Pouget).


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Cântico dos Cânticos Capítulo 1 do versículo 1 até o 17
*

1.1

Ver Introdução: Autor; Título.

*

1.2-4

Expressões postas na terceira pessoa em 1.2 e 1.4 ("Beija-me com os beijos da tua boca... O rei me introduziu") abrem e fecham o parágrafo, que noutras passagens está na segunda pessoa ("teu nome"... "teu amor"). A jovem oscila entre pensar sobre seu amado ausente e dirigir-se a ele como se ele estivesse presente.

*

1:4

O rei me introduziu nas suas recâmaras. Temos aqui a primeira das cinco ocorrências da palavra "rei" (1.4,12; 3.9,11; 7.5). Aqui no v. 4, há duas possibilidades: ou o rei é Salomão, que havia tentado, sem sucesso, conquistar os afetos da jovem, ou ele é o amado a quem ela, romanticamente, fantasia como o seu rei. Esta última interpretação é a preferida (ver Introdução: Características e Temas). O parágrafo termina como começou, com a jovem referindo-se a seu amado ausente na terceira pessoa do singular (vs. 2-4, nota).

Em ti nos regozijaremos e nos alegraremos. As "filhas de Jerusalém" (v. 5) concordam com a jovem em que o amor do seu amado é melhor do que o vinho (v. 2).

*

1.5,6 A jovem responde à crítica sobre a cor da sua pele (vs. 5, "eu estou morena") por parte das filhas de Jerusalém (5.10-16, nota). Ela estava queimada de sol porque os irmãos dela a tinham posto a trabalhar nas vinhas, e, em consequência, ela não fora capaz de cuidar apropriadamente de sua "própria vinha" (o corpo dela, v. 6).

tendas de Quedar. As tribos beduínas que residiam na fímbria dos desertos a leste de Israel, fabricavam suas tendas de pêlos escuros de cabra.

Lugares Mencionados nos Cantares de Salomão

Desde os picos do Líbano até às ruas de Jerusalém (Ct 4:8; 6:4), a história de amor em Cantares de Salomão desenrola-se em vários contextos. Os amados referem-se e dirigem-se ao outro, usando várias quadros verbais, incluindo "a rosa de Sarom" (Ct 2:1), "o lírio dos vales" (Ct 2:1) e "as vinhas de En-Gedi" (Ct 1:14).

Líbano Senir Damasco Monte Hermom Monte Carmelo

Sunem Sarom Tirza Monte Gileade Jerusalém

Hesbom En-Gedi Quedar


*

1:8

ó mais formosa entre as mulheres. Em outros lugares, essa forma de tratamento só foi usada pelas "filhas de Jerusalém" (5.9; 6.1). Se quem fala aqui são as mesmas "filhas de Jerusalém", cujos olhares críticos são referidos no v. 6, então a atitude delas parece ter mudado. Mais provavelmente, porém, as palavras delas aqui são sarcásticas (5.8,9).

*

1:9

Às éguas dos carros de Faraó. Salomão começou o seu reinado fazendo uma aliança de casamento com Faraó (1Rs 3:1). Ele também comerciou com cavalos egípcios (1Rs 10:28), e os carros de combate de Faraó, com seus dois cavalos tornaram-se muito conhecidos e admirados em Israel. O que é contemplado aqui teria sido excepcional: uma égua enfeitada entre os garanhões, causando admiração e excitação.

*

1:11

(Nós) te faremos. No v. 4, as "filhas de Jerusalém" reverberam os elogios da jovem a seu amado; aqui, porém, elas respondem semelhantemente aos elogios dele a ela. O sujeito no plural (nós, subentendido em português) é contra tomarmos este versículo como uma fala do amado da jovem a usar uma linguagem própria da corte. O chamado plural de majestade não era usado na literatura do antigo Oriente Próximo e Médio.

*

1:12

o rei. O amado da jovem novamente aparece como um rei, conforme é indicado no versículo seguinte.

à sua mesa. O original hebraico tem aqui uma expressão incomum, literalmente, "à sua volta". Essa volta não é uma mesa, mas erva e árvores (vs. 16 e 17). A jovem estava pensando nos tempos em que ela e seu amado passavam tempos sozinhos nos bosques.

*

1:14

En-Gedi. Esse oásis luxuriante ficava a meio caminho para quem descia para as praias ocidentais do mar Morto.

*

1:15

Os teus olhos são como os das pombas. O ponto da comparação não é declarado. Talvez esteja em foco a meiguice de seu olhar. A jovem retribui o cumprimento indiretamente, em 5.12.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Cântico dos Cânticos Capítulo 1 do versículo 1 até o 17
1:1 Salomão, como filho do rei Davi, subiu ao trono e Deus o escolheu para que construíra o templo em Jerusalém. Deus lhe deu uma sabedoria extraordinária. A maior parte de seu reinado se caracterizou por sua sabedoria e o temor a Deus, apesar de que ao final de sua vida se voltou vaidoso e lhe deu as costas. Leia a respeito do Salomão em 2 Rsseis 1:11 e I Crônicas 28-II Crônicas 9. Salomão escreveu mais de três mil provérbios (veja o livro de Provérbios) e ao redor de mil cânticos, um deles é este livro. Seu perfil se encontra em 2 Rsseis 3.

1.1ss Salomão visitava com freqüência as distintas partes de seu reino. Um dia, enquanto visitava uns vinhedos reais no norte, seu séquito tropeçou de surpresa com uma formosa camponesa que atendia as vinhas. Envergonhada, saiu correndo. Mas Salomão não a pôde esquecer. Mais tarde, disfarçado como pastor, retornou aos vinhedos e conquistou seu amor. Então, revelou sua verdadeira identidade e lhe pediu que voltasse para Jerusalém com ele. Salomão e sua amada celebram seus bodas no palácio ao início deste livro.

Cantar dos cantar é uma série de sete poemas, que não estão necessariamente em ordem cronológica. Reflete o primeiro encontro do Salomão e a camponesa, seu compromisso, casamento, noite de bodas e o posterior desenvolvimento de seu matrimônio.

1.1ss Há três personagens ou grupos de personagens neste livro: a donzela (a "amada"), o rei Salomão (o "amado") e os "amigos". A donzela que chamou a atenção do Salomão era do Sulam (alguns acreditam que era Sunem), uma comunidade de agricultores se localizada aproximadamente a 100 km ao norte de Jerusalém. Sua pele bronzeada indica que trabalhava ao ar livre, nos vinhedos (1.6), portanto, é provável que não pertencesse à classe alta. Os amigos incluíam ou mulheres do harém do Salomão ou servidores do palácio, assim como os irmãos da donzela.

1.1-4 Esta descrição vívida de uma relação amorosa começa com uma ilustração do amor mesmo. Melhores som os "amores que o vinho"; fazem que os apaixonados se regozijem. At 10:9-16 insígnia que o que Deus criou e limpou, não deveríamos usar mau nem chamar comum. Podemos desfrutar do amor. Deus o criou como um presente para nós e um deleite para nossos sentidos.

1:5 Cedar era uma comunidade nômade na parte norte da Arábia. Era conhecida por suas lojas feitas de cabelo de cabra negra.

1:6 As vinhas que se mencionam aqui eram ao parecer propriedade do Salomão (já que ele foi visitar as) e alugada aos meio irmãos da jovem ("os filhos de minha mãe"), quem a pôs a guardar as vinhas sob o sol ardente, portanto, não pôde cuidar de sua própria pele ("minha vinha, que era minha, não guardei"). Quando a levaram a Jerusalém, a jovem se envergonhou de sua pele escura já que as jovens da cidade tinham uma pele delicada e bela que se considerava muito mais formosa. Mas Salomão amava sua pele escura.

1:7 A jovem se sentiu insegura por ser diferente às mulheres de Jerusalém (1,6) e por sentir-se só enquanto seu amado estava longe (1.7). Desejava a segurança de sua presença. A base do verdadeiro amor é o compromisso, e em uma relação onde há amor genuíno, nunca existe o temor à traição, manipulação nem exploração.

1:14 Em-gadi era um oásis oculto na base de um penhasco escarpado de pedra calcária ao oeste do Mar Morto. Era conhecido por suas palmeiras frutíferas e seu fragrante azeite de bálsamo. O terreno que rodeava a Em-gadi era um dos mais desolados da Palestina e se encontrava em meio de um clima desértico extremamente quente. A flor de alfena em-gadi poderia parecer a mais formosa de todas devido a seu árido meio. portanto, a donzela adulava a aparência do Salomão ao dizer que se destacava entre todos os homens.

1.16, 17 O amado e sua amada descrevem o bosque que lhes rodeia como a câmara nupcial.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Cântico dos Cânticos Capítulo 1 do versículo 1 até o 17
A interpretação do Cântico dos Cânticos não é fácil. Ela começa no meio de um caso de amor cujos detalhes não são divulgados para o leitor. O poeta mergulha na história e deixa ao leitor a produzir para si o contexto. Não admira que há tantas interpretações diferentes das peças individuais, como também do todo. Se o leitor se sente às vezes que há certos detalhes faltando, ele está certo. A grandeza da história é evidente em que, sem esses detalhes, com toda a incerteza quanto ao alto-falante, progressão, e localidade, ele permanece como um clássico, mesmo para além do seu papel providencial na Escritura.

I. TITLE (Canção do Ct 1:1 , onde os tradutores da RSV não se sentia tão restrita.

Tudo sobre é desejável da donzela Amado. Ela anseia pela expressão do seu amor (beijos ). Ela anseia pelo cheiro muito de sua presença. A palavra traduzida formosas fragrância é muito comum em Levítico e Números, onde é usado o "cheiro suave" do sacrifício que é agradável ao Senhor. Seu nome em sua memória e em seus lábios tem conotações e evoca reações tão deliciosas que é como perfume que foi derramado. Há um êxtase neste amor que permeia a donzela como a influência do vinho. Mas ela não está sozinha na sua apreciação. As virgens , as donzelas que são amigos da cantora, está pronto para se juntar a ela em sua canção, uma vez que também compartilhar sua admiração por seu Amado.

Não é de estranhar que os leitores devotos da Escritura deve ver em tal "apelo ao amor" conotações que falam mais de amor humano para outro ser humano. A pureza e intensidade do sentimento, a associação evidente da presença do amado com itens em sua vida diária que tiveram fortes associações religiosas, a valorização das empresas de sua excelência, todo o som como um cumprimento da exortação do salmista: "Deixe-os também que amam o teu nome exultar em Ti "(versão judaica). Observe a tradução RSV de partes do Sl 63:1 ). Ela anseia por seu Amado, mas as donzelas que a cercam levá-la a pensar em si mesma. Ela se lembra de sua cor. Este apresenta-nos o caráter rústico, pastoral da donzela, um personagem que está agora a ser alargado a todo o trabalho. Ela está consciente de que ela é mais escura do que as meninas da cidade que estão sobre ela, mas ela não tem conhecimento de seus encantos. Kedar refere-se a beduínos da Arábia (conforme Gn 25:13 ), conhecido por seus rebanhos e manadas e seu preto cabra-pele e tendas de camelo. Assim, esta é uma referência a sua escuridão, enquanto as cortinas de Salomão , uma referência para as belas tapeçarias encontrados nos palácios orientais, é uma indicação de sua beleza.

Sua cor é devida à vida ao ar livre que ela foi forçada a viver. Talvez ela está apontando que esta swarthiness é temporário. A referência às filhas de Jerusalém é tornar-se um recorrente (Ct 2:7 ; Ct 5:8 ; Ct 8:4 ), neste contexto, parece claramente a preocupar sua própria beleza, porém vinha transmite claramente outro sentido em partes subsequentes. Este não parece ser uma imagem de uma filha de Faraó, como alguns sugeriram. A referência ao que está sendo velado foi entendida como uma referência ao véu da prostituta (conforme Gn 38:15 ), o véu de luto (Ez. 07:27 ), ou a do leproso (Lv 13:45) . O significado aqui é difícil. A RSV traduz esta "aquele que vagueia." O siríaco, a Vulgata, e Symmachus apoiar esta leitura. Este não parece ser prova suficiente para afastar-se do texto hebraico. O que está claro é o desejo da moça para saber onde seu Amado faz seus rebanhos para descansar ao meio-dia, que ela possa conhecê-lo e compartilhar essa hora com ele.

O versículo 8 é falado pelos companheiros do Maiden. Eles reconhecem sua beleza e sugerir-lhe para onde ir que ela possa encontrar o seu amante.

III. Um diálogo de amor (Canção do Ct 1:9 da donzela Amado compara seu amante a uma das éguas em bigas de Faraó. Isso parece estranho aos ouvidos ocidentais modernas, mas é completamente natural aqui. O cavalo foi tido em alta consideração no Oriente Próximo, em seguida, como também agora. Como Gordis diz, o cavalo não era besta de carga, nesse contexto, mas o companheiro acalentado de reis e nobres. Esta figura é comum na poesia árabe, mas também é encontrada na poesia grega. Martin cita uso Theocritus 'desta figura para descrever a bela Helen. Lehrman observa que foi Salomão que primeiro introduziu a cavalo e carruagem para o exército de Israel como parte do seu equipamento regular. Qualquer um que esteja familiarizado com a arte do antigo Oriente Próximo sabe como magnificamente os cavalos do faraó foram ajaezados.

Agora a moça responde à admiração e promessas de seu Amado (1: 12-14 ). Ela fala do que ele significa para ela. Os dados utilizados são de nardo puro, de mirra , e henna-flores. nardo, um perfume que não era nativa da Palestina, mas teve de ser importado da Índia, era extremamente caro. A mirra era da Arábia, era suposto ter desinfecção e poder reviver, e foi muitas vezes usado suspenso a partir do pescoço. Henna-flores foram usadas para produzir um corante usado em tingindo as mãos e os pés, mas foram muito perfumado, também. Assim, ela conta como ele é seu contínuo prazer, o seu amor é sempre intimamente com ela, e que o amor perpetuamente atualiza-la.

A resposta do amante da donzela de sua devoção quente é para lhe dizer como ela é justo com ele, que seus olhos são como as pombas. Talvez isso decorre da gentileza, da inocência aparente ou a pureza da pomba. Martin nos lembra que a pomba tem sido tradicionalmente associado com o amor.

As respostas de solteira (1: 16-2: 1) por falar dos pontos de encontro nas portas fora de onde as árvores, o cedro e do abeto, ter sido o seu pavilhão. Ela compara-se ao açafrão prado (Rosa de Sharon) e da anêmona escarlate (lírio do vale ). Ela se vê como, mas uma flor selvagem. A resposta de seu amante é assumir a figura (2: 2 ), mas ele insiste que todas as outras donzelas são como espinhos em comparação com ela.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Cântico dos Cânticos Capítulo 1 do versículo 1 até o 17
1.1 Cântico dos cânticos. Das 1005 cantigas que Salomão cantou (1Rs 4:32) esta foi a única inspirada e escolhida por Deus para fazer parte do cânon.

1.4 Leva-me... apressemo-nos. Outros querem que a esposa tenha proferido: "Leva-me após ti", e o coro das, donzelas aias teria respondido: "Apressemo-nos", e o restante: "o rei me introduziu nas suas recâmaras", seria pensamento da esposa expresso em voz alta. Qualquer que seja o caso, trazem à lembrança as saudades do céu experimentadas pela Igreja.

1.5,6 Estou morena. Como se quisesse desculpar-se por estar queimada pelo Sol (6) pelo falto de ter trabalhado tanto na vinha, que da "sua vinha” (6) não pôde cuidar. Paralelamente, a esposa, a igreja, deseja reunir-se ao esposo. Cônscia de suas imperfeições, efeitos do pecado, confessa-as.

1.7 Outros querem que, aí, depois da introdução, começaria a história deste amor: o romance entre uma filha humilde do Líbano e um desconhecido que se apresenta como pastor e por ela está enamorado.
1.9 Éguas. Certamente uma comparação elogiosa. O Egito era afamado por seus cavalos, e Faraó, provavelmente, escolhera os mais belos para a sua própria carruagem. Jesus constantemente embeleza mais a Igreja (Ef 5:27), através dos dons por ele concedidos (Ef 4:8-49).

1.13 Saquitel de mirra. Segundo o costume, este saquinho se achava pendurado ao pescoço das damas, exalando suave perfume; é uma ilustração para as virtudes da Igreja (conforme 2Co 2:15, 2Co 2:16).

1.14 En-Gedi. Fonte de água doce localizada ao oeste do mar Morto.

1.16,17 Leito... traves. É esta uma camada de verdes folhas na qual estão descansando em pleno campo. Os ramos das árvores os protegem como um telhado de casa. O crente também descansa à sombra da graça de Deus (Sl 91:1).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Cântico dos Cânticos Capítulo 1 do versículo 1 até o 17
TÍTULO (1.1)

O incomparável Cântico, segundo Salomão (i.e., no gênero literário da sabedoria). O termo hebraico lislõmõh pode significar “por”, “para” ou “com respeito a” Salomão. A NEB traz “O Cântico de todos os cânticos para Salomão”. Mas alguns estudiosos modernos consideram que o título signifique uma antologia de muitos cânticos originaria-mente independentes. Jastrow enumera 23, enquanto Gordis eleva esse número para 30.

I. O DESEJO ARDENTE E A RESPOSTA (1.2-11)

Em toda essa seção, o noivo está ausente. Usa-se o pronome na terceira pessoa: Ah, se ele me beijasse. Uma vez estabelecido isso, usa-se a segunda pessoa, mais ardente (conforme Dt 32:15). A Bíblia considera a mulher, seja em sua fidelidade, seja em sua tolice, igual ao homem como ser sexual. Mas ela espera do seu amado a iniciativa. Um beijo no rosto é a saudação entre amigos consagrada pelo tempo; beijos: muitos beijos são característicos de apaixonados. Ela receberia essas ofertas de amor com os seus lábios como vinho. Os interesses da poesia e da precisão sofrem igualmente com o uso do sua, suas (você) no lugar do antigo e intensamente pessoal “tu”, “tua”, “tuas”; mas é uma perda irreparável. Nós que ainda usamos as antigas formas para propósitos litúrgicos, somos a última geração a fazê-lo. Já somos uma minoria, e lamentamos o nosso passamento.

v. 3. perfumes é um progresso em relação ao antigo “ungüentos” (ARC), embora provavelmente tenham sido feitos à base de azeite de oliva. “Attar” (essência), como em “atar de rosas”, é uma palavra semítica que transmite a idéia. Só o repetir o nome tão amado, e assim lembrar seus encantos e elogiá-lo a outros, já parece encher a casa com fragrância. Não fica difícil encontrar aqui o uso devocional.

O problema da interpretação se torna crítico Ct 1:4. Leve-me com você. Os que defendem a teoria do pastor camponês encontram muito fundamento nesse versículo. Balchin escreve de forma convincente: “Ela anseia pelo pastor amado e, mesmo ele estando ausente, chama saudosamente por ele e suplica que a leve embora. Foi o rei que a levou para os seus aposentos; ela foi contra a sua vontade. Ela fala com o seu amado como se estivesse sozinha com ele”. Essa é uma forma atraente de resolver o problema do livro; mais tarde, no entanto, fica difícil manter a coerência. Segundo nosso ponto de vista, a moça já se imagina abrigada nos aposentos do seu rei, o seu príncipe encantado.


2)    Escura, mas bela (1.5,6)

A expectativa e o encanto agora dão lugar ao questionamento acerca da sua própria atratividade, dirigido às moças, que, por estarem atendendo a noiva, são elevadas à dignidade temporária de mulheres de Jerusalém (“filhas de Jerusalém”, ARA). O seu trabalho fora no calor do sol, nas vinhas da família, bronzeou a sua pele (e o Oriente dá muito valor à cor e aparência agradáveis). Os teimosos irmãos, com um olho na fortuna da família, a mantiveram no trabalho em detrimento da sua própria vinha (“Minha face é a minha fortuna, senhor, ela disse”). Mas ela consegue se reanimar. Ela está de fato escura, como as tendas de pêlo de cabras dos moradores do deserto de Quedar, mas também está bela, como uma tenda bem cuidada.


3)    Onde está o meu amado? (1.7,8)

Uma divisão de parágrafos pode bem ser

colocada depois Dt 1:6, para mostrar que ela agora se volta em pensamento para o seu amado. Ela quer encontrá-lo, mas teme ter de caminhar como uma mulher coberta com véu, disfarçada e lamentando, não sabendo onde ele está. “Compartilhe do meu trabalho”, ele diz; siga a trilha das ovelhas e faça as suas cabritas pastarem... você vai me achar. Quanto mais puderem compartilhar os interesses e o trabalho um do outro, maior será a satisfação que terão juntos.


4)    A resposta dele: jóias para a feira (1:9-11)

A moça não é a única que está pensando em outra pessoa. Agora temos a fantasia do seu amado: ele está pensando no espetáculo mais esplêndido que se possa imaginar
— os saltitantes cavalos das carruagens do faraó, a verdadeira incorporação da graça e da beleza realçadas pelo enfeite. Quem só viu cavalos puxando carroças velhas na cidade precisa ser lembrado de que o cavalo na Antiguidade era a posse valiosa de reis. O moço anuncia a sua intenção de pagar alegremente um tributo em ouro e prata para adornar sua noiva. Devemos observar que o uso comum no Cântico é que o noivo se refere à noiva como minha querida (começando Ct 1:9), e ela se refere a ele como meu amado (a partir Dt 1:13).

II. O PRIMEIRO AMOR DE TODOS (1.12—2.17)

Duas pequenas crianças, que enxergam, que ouvem,
caminham de mãos dadas, gritam, riem e cantam.
Eis que no seu peito, assustado com a maravilha,
o amor, como o açafrão, veio antes da primavera.
Moços e moças, nobres e meigos, anseiam um pelo outro, num compromisso sincero,
prometem cuidar, confortar e honrar; o voto que faz da tarefa um prazer.
O glória única, encontrada em nenhuma história,
Resplendor do Eden inextinguível pela Queda;
poucos talvez lembrem, ninguém o revela, esse ê o primeiríssimo amor, o primeiro amor de todos.

(Coventry Patmore, 1853)
As vezes nós, mais velhos, somos injustos com os nossos jovens ao não reconhecermos e não respeitarmos esse belo primeiro-amor. De todo modo, aqui os temos, belos rebentos, botões sensíveis do simples encanto mútuo. Está aí a inocência das crianças, ainda que em amadurecimento para outra coisa, no seu chamado um ao outro: “Debaixo do cipreste na floresta, quem gosta de deitar comigo?”.


1) Debaixo do cipreste na floresta

(1.12—2.7)

O leito (v. 16) é sem dúvida o gramado, e as fortes vigas de cedro e os caibros de cipreste (v. 17) fazem um belo abrigo de folhagem para esse piquenique. Os cinco sentidos se juntam para fazer dessa clareira no bosque um novo Éden. O perfume do v. 12 é o nardo (conforme Mc 14:3). Era um perfume importado, que podia ser comprado na mesma loja em que era encontrada a bolsa de mirra, usada em um fio em torno do pescoço (mas que permanecia à vista) por qualquer moça que se preocupasse com uma aparência atraente. “O meu amor está perto do meu coração como a bolsa de mirra que descansa no meu busto a noite toda” (Ronald Knox). A beleza natural é associada à fragrância das flores de hena da sua vinha na Palestina, com a qual ela compara o seu amado: a flor de En-Gedi.

Ele sabe onde existe uma macieira entre as árvores da floresta (2,3) e a conduz para lá. A “maçã” na verdade é uma palavra para se referir a qualquer fruta, e as maçãs que conhecemos hoje não cresciam em Israel naquele período. Ellison prefere traduzir por “laranja”, e o quadro é de fato adorável: laranjas maduras na primavera, “lâmpadas douradas em uma noite verde”. Mas talvez o damasco, que mesmo em estado silvestre dá uma profusão de frutas doces, seja uma tentativa melhor e forneça um quadro igualmente belo. Assim, a sombra da árvore dá um salão de banquetes, com damascos para cada prato do cardápio, e beijos como vinho para ajudá-los a descer. Tyndale (1
534) mostra um cenário um tanto diferente: “Ele me levou para o seu comerciante de vinho: e o seu comportamento para comigo foi um encanto”.

No cerne desse breve poema pastoril, está a promessa repetida do amor mútuo, primeiramente no sentido positivo, Como você é linda (v. 15,16), e depois como comparação (2.2,3). A moça responde à admiração dele com um modesto Sou uma flor de Sarom


Dúvidas

Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
Dúvidas - Comentários de Cântico dos Cânticos Capítulo 1 versículo 2
CÂNTICO DOS Ct 1:2 - Por que tantas pessoas que dizem interpretar a Bíblia literalmente "espiritualizam" o livro de Cântico dos Cânticos?


PROBLEMA:
Os cristãos evangélicos defendem a interpretação literal da Bíblia. Insistem em dizer que ela deve ser entendida em seu sentido normal, histórico e gramatical, e não num sentido oculto, místico ou alegórico. Tal postura acarretaria, por exemplo, no caso dos Evangelhos, o liberalismo, que negaria a realidade histórica da vida, morte e ressurreição de Cristo. Entretanto, muitos evangélicos não tomam o Cântico dos Cânticos de forma literal, mas lhe dão um significado alegórico ou espiritual. Não há uma contradição nisso?

SOLUÇÃO: Há basicamente três interpretações do Cântico dos Cânticos: a literal, a alegórica e a prefigurativa.

De acordo com a interpretação literal, trata-se de uma história verdadeira sobre o amor do rei Salomão por sua esposa e o amor dela por ele, embora os eruditos não concordem entre si a respeito de quem era essa esposa, entre as 700 mulheres que ele teve, além das 300 concubinas (1Rs 11:3). Alguns dizem que ela era a "filha do faraó" (1Rs 11:1); outros sugerem que era uma humilde virgem de nome Sulamita. Todos os que assumem esta posição, porém, declaram ser uma história real do rei Salomão, sobre o caso de amor que ele teve com uma mulher. Acrescentam ainda que o livro tem o propósito de exaltar a beleza, a pureza e a santidade do matrimônio.

Aqueles que optam pela interpretação alegórica do livro esquivam-se das partes da história com descrições mais sensuais. Preferem ver um sentido mais profundo, tal como o amor de Yahveh pelo seu povo Israel (conforme Oséias) ou, numa amplitude maior, o amor de Deus por seu povo em geral.

Muitos cristãos preferem uma interpretação prefigurativa deste Cântico, vendo o como uma prefiguração ou um tipo de Cristo e o seu amor pela igreja (cf.Ef 5:28-32). Esta posição é também contrária a tomar-se a história literalmente, insistindo, porém, que há um sentido espiritual mais profundo.

Qualquer que seja a aplicação que esta história de amor possa ter a respeito do relacionamento de Deus com o seu povo, ou do amor de Cristo pela sua igreja, a interpretação literal parece ser a melhor devido a duas razões básicas: Primeiro: é inconsistente alegorizar esta história e ter uma posição firme quanto a considerar os Evangelhos e outras partes das Escrituras de forma literal. Segundo: o entendimento literal não contradiz nenhum outro ensino das Escrituras; pelo contrário, os demais ensinos são complementados dessa forma.

Deus instituiu o casamento (Gn 2:23-24). Deus criou o sexo e o deu aos seres humanos para desfrutá-lo dentro dos limites do matrimônio (Gn 1:27; Pv 5:17-19). Paulo declarou que o sexo deve ser exercido apenas no casamento monogâmico (1Co 7:1-5). Timóteo foi informado de que o sexo dentro do casamento não deveria ser proibido (1Tm 4:1-4), e que Deus "tudo nos proporciona ricamente para nosso aprazimento" (1Tm 6:17). O Cântico dos Cânticos de Salomão é um belo exemplo de um romance entre duas pessoas que verdadeiramente existiram, o qual exalta a visão bíblica do sexo e do casamento.

Como o casamento, de acordo com Paulo, é uma figura do amor de Cristo por sua noiva, a Igreja, não há razão por que não possamos considerar esta história real de amor como uma ilustração do amor de Deus. Entretanto, dizer que a história não é literalmente verdadeira, ou que ela é um tipo de previsão do amor de Cristo pela Igreja, isso vai além do que o texto está dizendo.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Cântico dos Cânticos Capítulo 1 do versículo 2 até o 6
b) A sulamita relembra o encanto de seu Amado, e sua própria falta de atrativos (Ct 1:2-22. Para cheirar são bons os teus ungüentos (3). No hebraico há um jogo de palavras sobre os ungüentos e teu nome. Cfr. Ec 7:1. Ungüentos (3). Ungüentos ou perfumes eram especialmente valiosos no oriente devido ao calor. Eram usados particularmente na unção dos sacerdotes (Êx 30:23-25) e na recepção dos hóspedes (Sl 23:5; Lc 7:38). O uso de ungüento muito precioso nesta última conexão, era sinal de estima incomum (cfr. Jo 12:3). Os reis recolhiam e usavam perfumes de rara composição e fragrância. Ver Ct 3:6 e cfr. 2Rs 20:13. Nome (3). O nome relembra o que ele é. A lembrança tem um efeito sobre o espírito semelhante ao de um fragrante perfume sobre os sentidos. O azeite da unção, nos dias do Antigo Testamento, tipificava a obra do Espírito Santo, que foi dado a Cristo sem limitações. Conhecer a Cristo é comparado por Paulo a um perfume (ver 2Co 2:14). Virgens (3). Auxiliares da noiva. Misticamente, representam os regenerados e santificados. Cfr. Mt 25:1; 2Co 11:2; Ap 14:4. Leva-me (4). No vers. 2 ela expressou o desejo que seu amado viesse até ela; agora seu desejo é que ele a levasse após si. Cfr. Sl 63:8; Jr 31:3; Jo 6:44. Me introduziu (4). Uma memória sobre um favor passado. Cfr. Sl 45:14; Jo 10:16.

>Ct 1:5

Filhas de Jerusalém (5). O reaparecimento desse grupo, em Ct 2:7; Ct 3:10; Ct 5:8, Ct 5:16 é uma das provas da unidade de Cantares. Trata-se de observadores interessadas. De conformidade com a interpretação alegórica, representam os que buscam a Cristo (Stuart). Sou morena (5). Diz-se que as mulheres beduínas continuam a contrastar-se dessa maneira com as habitantes das cidades. A sulamita compara a cor morena de sua pele com as tendas escuras de pele de cabra ou de pelo de camelo dos filhos de Ismael, mas assemelha seus atrativos às cortinas multicoloridas de Salomão. O versículo seguinte explica o motivo dessa coloração amorenada, que é temporária. A vinha que me pertence (6). Isto é, sua aparência. A linguagem sugere o pecado, o sofrimento e a tristeza que algumas vezes enegrece a porção da Igreja ou da alma crente, ainda que continuem atrativas à vista de Deus, por causa da justiça imputada e da operação interna da graça. A solicitação pedindo bênção não merecida é apropriadamente acompanhada pelo reconhecimento da própria indignidade e fracasso.


Dicionário

Amor

substantivo masculino Sentimento afetivo que faz com que uma pessoa queira o bem de outra.
Sentimento de afeição intensa que leva alguém a querer o que, segundo ela, é bonito, digno, esplendoroso.
Sentimento afetivo; afeição viva por; afeto: o amor a Deus, ao próximo.
Sentimento de afeto que faz com que uma pessoa queira estar com outra, protegendo, cuidando e conservando sua companhia.
Pessoa amada: coragem, meu amor!
Sentimento apaixonado por outra pessoa: sinto amor por você.
Pessoa muito querida, agradável, com quem se quer estar: minha professora é um amor!
Inclinação ditada pelas leis da natureza: amor materno, filial.
Gosto vivo por alguma coisa: amor pelas artes.
Sentimento de adoração em relação a algo específico (real ou abstrato); esse ideal de adoração: amor à pátria; seu amor é o futebol.
Excesso de zelo e dedicação: trabalhar com amor.
Mitologia Designação do Cupido, deus romano do amor.
Religião Sentimento de devoção direcionado a alguém ou ente abstrato; devoção, adoração: amor aos preceitos da Igreja.
Etimologia (origem da palavra amor). Do latim amor.oris, "amizade, afeição, desejo intenso".

Do latim, amare, amor.

inclinação da alma e do coração; objecto da nossa afeição; paixão; afecto; inclinação exclusiva

O amor resume a doutrina de Jesus toda inteira, visto que esse é o sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso feito. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 11, it• 8

[...] O amor é a lei de atração para os seres vivos e organizados. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 888a

[...] O amor é sentimento tão sublime que, na vivência de seu infinito panorama de realizações, acaba por consumar a moral, libertando o homem da necessidade dela. Somente quem ama não precisa mais agir como se amasse [...].
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O amor é a minha lei

[...] o amor é a melhor das religiões, e a única que pode conduzir à felicidade celeste.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

[...] é a chama que purifica e o bálsamo que consola. [...]
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

[...] O amor não está limitado aos momentos fugazes da relação sexual. Pode surgir o amor, porque são dois corações e não somente dois corpos em comunhão, mas uma fração muito diminuta do amor, pois a união sexual não tem a capacidade de manifestar toda a amplitude do amor de que as almas necessitam para viverem em paz e alegria, em meio às lutas e trabalhos. Toda afetividade sexual é como se fora uma única gota de amor, diante do oceano de amor de que precisamos para vivermos e sermos mais felizes. Quem procura manifestar o amor somente na relação sexual é como alguém que quisesse sobreviver recebendo somente um raio de sol por um minuto diário, ficando o resto do tempo na escuridão e no congelamento. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

[...] é a Suprema Lei Divina [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

[...] o único dogma de redenção: o Amor.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref• da nova ed• francesa

[...] verdadeiro princípio do Cristianismo – o amor, sentimento que fecunda a alma, que a reergue de todo o abatimento, franqueia os umbrais às potências afetivas que ela encerra, sentimento de que ainda pode surgir a renovação, a regeneração da Humanidade.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

O amor é a celeste atração das almas e dos mundos, a potência divina que liga os Universos, governa-os e fecunda; o amor é o olhar de Deus! [...] O amor é o sentimento superior em que se fundem e se harmonizam todas as qualidades do coração; é o coroamento das virtudes humanas, da doçura, da caridade, da bondade; é a manifestação na alma de uma força que nos eleva acima da matéria, até alturas divinas, unindo todos os seres e despertando em nós a felicidade íntima, que se afasta extraordinariamente de todas as volúpias terrestres.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 49

[...] amor é a juventude da Criação. Em amando, todos os seres adquirem a candura das crianças. Nada tão puro, con fiante, nobre, simples, simultaneamente, como as aspirações do amor, é ele a igualdade, a fraternidade, o progresso; é a união das raças inimigas; é a lei do Universo, porque é também atração. [...]
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

Nas bases de todo programa educativo, o amor é a pedra angular favorecendo o entusiasmo e a dedicação, a especialização e o interesse, o devotamento e a continuidade, a disciplina e a renovação [...].
Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

O amor, sem dúvida, é hálito divino fecundando a vida, pois que, sem o amor, a Criação não existiria. Nos vórtices centrais do Universo, o amor tem caráter preponderante como força de atração, coesão e repulsão que mantém o equilíbrio geral. [...] Inserto no espírito por herança divina, revela-se a princípio como posse que retém, desejo que domina, necessidade que se impõe, a fim de agigantar-se, logo depois, em libertação do ser amado, compreensão ampliada, abnegação feliz, tudo fazendo por a quem ama, sem imediatismo nem tormento, nem precipitação. Sabe esperar, consegue ceder, lobriga entender sempre e sempre desculpar. O amor é tudo. Resume-se em amar.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

Somente o amor, portanto, possui o elemento de sustentação e fortaleci-cimento para dar vida e manter o brilho, o calor que a aquece e a mantém. Este A recurso indispensável apresenta-se em forma de autocompreensão em torno dos deveres que devem ser atendidos em relação a si mesmo, ao próximo e a Deus.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impedimentos à iluminação

O Mestre Nazareno [...] preceituou o amor como fundamental e situou-o na mais elevada condição de mediador entre os homens e o Pai, sendo a força transformadora que tudo modifica e salva. Através do amor o Espírito logra domar a inquietude da mente, submetendo-a aos ditames do sentimento, por que ele ajuda a superar a razão fria, os cálculos dos interesses vis. Mediante a óptica do amor, o vitorioso é sempre aquele que cede em favor do seu próximo desde que se sinta envolvido pela necessidade de ajudá-lo. [...] O amor altera os paradigmas da mente, que se apóia em pressupostos falsos que elege como refúgio, como recurso de segurança, longe dos interesses da solidariedade e do progresso geral. O amor proporciona à compaixão as excelentes alegrias do bem-fazer e do seguir adiante sem aguardar qualquer tipo de recompensa, qual ocorreu na referida Parábola do Bom Samaritano. Além de auxiliar o caído, levou-o no seu animal, seguindo, porém, a pé, hospedou-o, pagando as despesas e comprometendo-se a liberar outras quaisquer, que porventura viessem a existir, ao retornar da viagem... A compaixão converteu-se em amor ao seu próximo como a si mesmo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Compaixão, amor e caridade

O amor é luz inapagável que dimana doPai.Somente através do amor o ser humanoencontrará a razão fundamental da suaexistência e do processo da sua evolução
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Compaixão, amor e caridade

O amor, no período das dependências fisiológicas, é possessivo, arrebatado, físico, enquanto que, no dos anelos espirituais, se compraz, libertando; torna-se, então, amplo, sem condicionamentos, anelando o melhor para o outro, mesmo que isto lhe seja sacrificial. Um parece tomar a vida e retê-la nas suas paixões, enquanto o outro dá a vida e libera para crescer e multiplicar-se em outras vidas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 19

[...] o amor é fonte inexaurível, à disposição de quantos desejam felicidade e paz. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

[...] sendo sol, o amor é vida que anula e subtrai as forças nefastas, transformando-as.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 9

[...] é geratriz de paz a engrandecer e libertar as almas para os vôos sublimes da vida...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

[...] O amor, sempre presente, é carga santificante que reduz o peso das dores e ameniza o ardor das aflições, chegando de mansinho e agasalhando-se no ser.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 7

[...] é o permanente haver, em clima de compensação de todas as desgraças que por acaso hajamos semeado, recompensando-nos o espírito pelo que fizermos em nome do bem e realizarmos em prol de nós mesmos.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 3

[...] O amor, em qualquer esfera de expressão, é bênção de Deus. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 6

O amor é a força motriz do universo: a única energia a que ninguém opõe resistência; o refrigério para todas as ardências da alma: o apoio à fragilidade e o mais poderoso antídoto ao ódio.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Terapia desobsessiva

O Amor é qual primavera: / Chega e espalha pelo chão / Gotas de sol indicando / O homem velho em redenção.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 28

Meu amigo, guarde bem: / Amor é boa vontade; / Não se mede no relógio, / Nem guarda expressão de idade.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 48

[...] O amor, em que a paz canta o seu hino, é o oásis onde o viandante, sequioso de bondade, mitiga a sua sede; onde o desgraçado, ansioso de perdão encontra o seu sossego; onde o infeliz, faminto de carinho, satisfaz a sua fome. É o céu azul que cobre o deserto da vida, onde o orgulho, o egoísmo, a vaidade, o ódio, não são estrelas que norteiam o incauto viajante humano.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 4

[...] o amor é um milagre que podemos realizar em nome do Cristo.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Diálogo com as sombras: teoria e prática da doutrinação• 20a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

[...] o amor é a resposta a todas as nossas especulações e mazelas. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

[...] Sabemos hoje, no contexto do Espiritismo, que o reinado do amor é mais do que uma esperança, por mais bela que seja; é uma fatalidade histórica da evolução, que vai emergindo lentamente, à medida que o Espírito se desembaraça das suas imperfeições. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

[...] o Amor é símbolo de fraternidade e beleza de sentimentos [...].
Referencia: Ó, Fernando do• Almas que voltam• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

[...] o amor é a lâmpada maravilhosa que ilumina a consciência, é o elixir da eterna beleza, é o filtro do esquecimento de nós mesmos e que cria, ao mesmo tempo, em nossas almas, sentimentos de mais justiça e eqüidade para a grande família humana. [...]
Referencia: Ó, Fernando do• Marta• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 2

[...] Este é que é o nosso principal guia em todo o nosso trabalho.
Referencia: OWEN, G• Vale• A vida além do véu: as regiões inferiores do céu• Trad• de Carlos 1mbassahy• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 5

O amor é a emanação do infinito amor de Deus; é o sentimento que nos sobreleva ao nível ordinário da vida, neste planeta de provações, purificando nossas almas para merecermos as graças do Eterno Pai [...].
Referencia: PALISSY, Codro• Eleonora• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

Entre os seres racionais — é o Amor o mais perfeito construtor da felicidade interna, na paz da consciência que se afeiçoa ao Bem. Nas relações humanas, é o Amor o mais eficaz dissolvente da incompreensão e do ódio.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 14

A [...] o Amor é, com efeito, o supremo bem que redime a Humanidade.
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Recordações da mediunidade• Obra mediúnica orientada pelo Espírito Adolfo Bezerra de Menezes• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

O amor – eis a lei; os Evangelhos, a prática do amor – eis os profetas, os intérpretes dos Evangelhos. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

[...] O amor é a fonte donde brotam todas as virtudes com que deveis fertilizar a vossa existência, tornando-a capaz de dar bons frutos. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3

Amemos esse Amor – clarão divino / em cuja claridade excelsa e pura / veremos, ouviremos, sentiremos / o Espírito de Deus!
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Amor

O amor é sempre a força milagrosa / Que, embora o mal, reergue, educa e exprime / O futuro da Terra lacrimosa.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Pelo amor

O amor é a lei divina que governa a vida... / Afasta o preconceito e vibra, alma querida, / na luz do coração!
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Amor no céu

[...] O amor é um princípio divino da nossa natureza, crescendo à medida que dá e reparte, e é a fonte de uma sã e perene alegria [...].
Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 2

[...] é o único antídoto contra esse mal que grassa de maneira tão avassaladora: a obsessão. [...] a necessidade primordial do espírito é o amor, para se ver curado das enfermidades que o prejudicam.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 4, cap• 2

O amor, como comumente se entende na Terra, é um sentimento, um impulso do ser, que o leva para outro ser com o desejo de unir-se a ele. Mas, na realidade, o amor reveste formas infinitas, desde as mais vulgares até as mais sublimes. Princípio da vida universal, proporciona à alma, em suas manifestações mais elevadas e puras, a intensidade de radiação que aquece e vivifica tudo em roda de si; é por ele que ela se sente estreitamente ligada ao Poder Divino, foco ardente de toda a vida, de todo amor. O amor é uma força inexaurível, renova-se sem cessar e enriquece ao mesmo tempo aquele que dá e aquele que recebe. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O amor

[...] O amor é um fenômeno que se aprende e de que o homem pode ser educado para descobrir dentro de si mesmo seu potencial de afetividade. Cada pessoa tem o potencial para o amor. Mas o potencial nunca é percebido sem esforço. [BUSCAGLIA, Léo. Amor, p. 60.] O modelo já foi dado por Jesus, precisaremos aprender com a criança a libertar a criança que guardamos dentro de nós mesmos.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Infância – tempo de semear

[...] O simples fato de que o amor seja, no dizer de Jesus, a síntese de todos os ensinos que conduzem à plenitude de ser e, conseqüentemente, à felicidade, pode nos facultar a compreensão precisa da importância dele em nossas vidas. A ausência da interação amorosa na in fância é calamitosa para o desenvolvimento do indivíduo, como pudemos constatar. É na inter-relação afetiva com os nossos semelhantes que podemos tornar-nos capazes de amar conforme o modelo exemplificado pelo Cristo.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Um velho caminho

Amor é o princípio que emana de Deus, a causa da vida. Inspira a gratidão e o reconhecimento ao Criador, espraiando-se por todas as coisas, pela criação inteira, sob múltiplas formas. Amar ao próximo é uma conseqüência do amor a Deus. Toda a doutrina ensinada pelo Cristo resume-se no Amor, a Lei Divina que abrange todas as outras.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 31

[...] O amor é sempre um sentimento digno, e enobrece todo aquele que o sente no íntimo do coração. [...]
Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• Romance seguido de Alda, por Amauri Fonseca• - cap• 1

[...] O Amor é a fonte divinal, cuja linfa, pura e cristalina, atravessa a correnteza bravia das paixões materiais. [...]
Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• Romance seguido de Alda, por Amauri Fonseca• - cap• 1

O amor vitorioso na esperança e no entendimento é o sol de Deus, dentro da vida...
Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 14

[...] O amor puro é abastança para o necessitado, saúde para o enfermo, vitória para o vencido!... [...]
Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 28

A lei por excelência, da qual decorrem as demais, como simples modalidades, é o Amor.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Vinde a mim

[...] O amor é o sentimento por excelência. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Culto à virtude

[...] O amor é o eterno fundamento da educação. [...]
Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 1, cap• 19

[...] é a sagrada finalidade da vida. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 15

[...] Nosso amor é, por enquanto, uma aspiração de eternidade encravada no egoísmo e na ilusão, na fome de prazer e na egolatria sistemática, que fantasiamos como sendo a celeste virtude. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 14

[...] Divino é o amor das almas, laço eterno a ligar-nos uns aos outros para a imortalidade triunfante, mas que será desse dom celeste se não soubermos renunciar? O coração incapaz de ceder a benefício da felicidade alheia é semente seca que não produz.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

[...] é o meio de cooperarmos na felicidade daqueles a quem nos devotamos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 7

[...] é entendimento, carinho, comunhão, confiança, manifestação da alma que pode perdurar sem qualquer compromisso de ordem material [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

[...] o amor é a única dádiva que podemos fazer, sofrendo e renunciando por amar...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

A Lei de Deus é sempre o Amor. Amor é luz que envolve o Universo, é o éter A vivificador, é a afeição dos espíritos dedicados, é a alegria dos bons, é a luta que aperfeiçoa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O amor é o sol que nos aquece e ilumina.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Não vale a existência pelo simples viver. Vale a vida pelo aperfeiçoamento, pela amplitude, pela ascensão. E o guia de nossa romagem para os cimos a que nos destinamos é sempre o Amor, que regenera, balsamiza, ajuda, esclarece, educa e santifica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O acaso não nos atira nos braços uns dos outros. Todos estamos unidos para determinados fins, salientando que o amor puro é sempre meta invariável que nos compete atingir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O amor é a divina moeda que garante os bens do céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Amor que salva e levanta / É a ordem que nos governa. / Na lide em favor de todos, / Teremos a vida eterna.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Os amores no santuário doméstico são raízes inextirpáveis no coração.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] O amor é a força divina, alimentando-nos em todos os setores da vida [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

O Amor, sublime impulso de Deus, é a energia que move os mundos: Tudo cria, tudo transforma, tudo eleva. Palpita em todas as criaturas. Alimenta todas as ações.[...] É a religião da vida, a base do estí-mulo e a força da Criação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

Amor é perdão infinito, esquecimento de todo mal, lâmpada de silencioso serviço a todos, sem distinção, alimentada pelo óleo invisível da renúncia edificante...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe

Jesus veio até nós a fim de ensinar-nos, acima de tudo, que o Amor é o caminho para a Vida Abundante.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 67

[...] o amor é o laço de luz eterna que une todos os mundos e todos os seres da imensidade; sem ele, a própria criação infinita, não teria razão de ser, porque Deus é a sua expressão suprema... [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

[...] A severidade pertencerá ao que instrui, mas o amor é o companheiro daquele que serve. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

[...] O amor é sol divino a irradiar-se através de todas as magnificências da alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 13

[...] O verdadeiro amor é a sublimação em marcha, através da renúncia. Quem não puder ceder, a favor da alegria da criatura amada, sem dúvida saberá querer com entusiasmo e carinho, mas não saberá coroar-se com a glória do amor puro. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14

[...] o maior sustentáculo das criaturas é justamente o amor. [...] Todo siste ma de alimentação, nas variadas esferasda vida, tem no amor a base profunda.[...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 18

O amor é a lei própria da vida e, sob oseu domínio sagrado, todas as criaturase todas as coisas se reúnem ao Criador,dentro do plano grandioso da unidadeuniversal.Desde as manifestações mais humildesdos reinos inferiores da Natureza,observamos a exteriorização do amor emsua feição divina. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 322

[...] O amor é luz de Deus, ainda mes-mo quando resplandeça no fundo doabismo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 31

O amor puro é o reflexo do Criador emtodas as criaturas.Brilha em tudo e em tudo palpita namesma vibração de sabedoria e beleza.É fundamento da vida e justiça de todaa Lei.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 30

Guarda, porém, o amor puro eesplendente, / Que o nosso amor, agorae eternamente, / É o tesouro que o tem-po nunca leva...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tempo e amor

[...] divina herança do Criador para to-das as criaturas [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 57

O amor é assim como um sol / De gran-deza indefinida, / Que não dorme, nemdescansa / No espaço de nossa vida.Amor é devotamento, / Nem sempresó bem-querer. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

O amor a que se refere o Evangelho éantes a divina disposição de servir com alegria, na execução da Vontade do Pai, em qualquer região onde permaneçamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 90

O amor, porém, é a luz inextinguível.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 162

Toda criatura necessita de perdão, como precisa de ar, porquanto o amor é o sustento da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 77

Na marcha ascendente para o Reino Divino, o Amor é a Estrada Real. [...] [...] o Amor é Deus em tudo. [...] o amor é a base da própria vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 78

[...] é a essência do Universo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Sexo e destino• Pelo Espírito André Luiz• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Prece no limiar

Deus criou o homem para a felicidade. Entretanto, para alcançar essa felicidade o homem tem de amar, tem de sentir dentro do coração os impulsos espontâneos do bem em suas múltiplas manifestações, porque tudo quanto existe, por ser obra de Deus, é expressão do amor divino, que, assim, está na essência de cada coisa e de cada ser, dando-lhes a feição própria do seu valor, no conjunto da criação.
Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Amemos a vida


Amor Sentimento de apreciação por alguém, acompanhado do desejo de lhe fazer o bem (1Sm 20:17). No relacionamento CONJUGAL o amor envolve atração sexual e sentimento de posse (Ct 8:6). Deus é amor (1(Jo 4:8). Seu amor é a base da ALIANÇA, o fundamento da sua fi delidade (Jr 31:3) e a razão da ELEIÇÃO do seu povo (Dt 7:7-8). Cristo é a maior expressão e prova do amor de Deus pela humanidade (Jo 3:16). O Espírito Santo derrama o amor no coração dos salvos (Rm 5:5). O amor é a mais elevada qualidade cristã (1Co 13:13), devendo nortear todas as relações da vida com o próximo e com Deus (Mt 22:37-39). Esse amor envolve consagração a Deus (Jo 14:15) e confiança total nele (1Jo 4:17), incluindo compaixão pelos inimigos (Mt 5:43-48); (1Jo 4:20) e o sacrifício em favor dos necessitados (Ef 5:2); (1Jo 3:16).

Amor Ver Ágape, Sexo.

Beijar

verbo transitivo Encostar, pousar os lábios em: beijar a mão de uma senhora.
Figurado Tocar de leve: curvou-se a árvore até beijar o chão.
Oscular.

Beijos

masc. pl. de beijo

bei·jo
(latim basium, -ii)
nome masculino

1. Toque de lábios, pressionando ou fazendo leve sucção, geralmente em demonstração de amor, gratidão, carinho, amizade, etc. = ÓSCULO

2. Fórmula informal de despedida (ex.: beijos e abraços para todos).

3. Figurado Contacto feito de forma leve ou suave.


beijo de Judas
Beijo de falso amigo; carícia ou gesto traiçoeiro.

beijo de língua
Aquele em que as línguas se acariciam.

beijo de paz
O que se dá em sinal de reconciliação.


Boca

substantivo feminino Cavidade anatômica que compõe a parte inicial do tubo digestivo, através da qual é possível ingerir alimentos.
Por Extensão Parte externa dessa cavidade composta pelos lábios.
O que se assemelha a uma boca (cavidade): boca de vulcão.
Abertura de uma superfície, objeto, recipiente: boca de garrafa.
Buraco através do qual a bala é lançada (numa arma de fogo): boca de fuzil.
Abertura do fogão por meio da qual o fogo é expelido: fogão de 4 bocas.
Parte inicial de uma rua: boca da avenida, de rua.
Figurado Pessoa que depende de outra: lá em casa são 6 bocas famintas!
[Popular] Excelente oportunidade, com benefícios.
[Gíria] Local onde é possível comprar e vender drogas.
Geografia Embocadura de rio.
Geografia Parte inicial de uma baía, canal etc.
Abertura por onde sai o ar (num órgão, instrumento etc.).
interjeição Modo usado para pedir ou dar uma ordem de silêncio.
Etimologia (origem da palavra boca). Do latim buccam.

E

conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

Melhor

adjetivo Que está acima de bom; numa comparação, aquilo que é superior: este ano a agricultura foi melhor; dias melhores virão.
Que contém o mais alto grau de qualidade para atender as exigências pessoais de: o melhor filme; melhor amigo.
advérbio Que apresenta um ótimo estado de saúde física ou psicológica: está melhor.
De um modo que satisfaça: preciso estudar melhor.
De um modo mais correto: esta casa ficaria melhor com grades.
substantivo feminino Vida que está após a morte: partiu para uma melhor.
Prêmio; situação vantajosa: levou a melhor!
substantivo masculino Algo ou alguém que está acima de todas as coisas ou pessoas: os melhores ficaram; o melhor virá.
O que é mais correto e adequado: o melhor é voltar depois.
Etimologia (origem da palavra melhor). Do latim melor.oris.

Vinho

substantivo masculino Bebida alcoólica resultante da fermentação da uva sob efeito de certas leveduras.
Essa bebida feita pela fermentação do sumo de outras frutas.
Licor análogo, que se extrai de certas plantas.
Coloração da uva ou cor do vinho tinto.
Copo, cálice ou garrafa de vinho: comprei dois vinhos ontem.
Figurado O que causa embriaguez; bebedeira: o vinho do seu sorriso.
adjetivo Que tem a cor do vinho; roxo, arroxeado: vestido vinho.
Diz-se dessa cor: seu vestido era vinho.
expressão Vinho de mesa. Vinho que se costuma beber às refeições.
Vinho doce. Vinho feito de uva bem madura, e que possui qualidades muito sacarinas.
Vinho rascante. Vinho adstringente, que deixa certo travo na garganta.
Vinho seco. Vinho que não é doce e possui sabor firme e são.
Vinho tinto. Vinho de cor avermelhada.
Vinho verde. Vinho ácido, produzido com uvas pouco maduras e pouco doces.
Etimologia (origem da palavra vinho). Do latim vinum.i.

o sumo das uvas produzia diversas espécies de vinho. Pisadas as uvas no lagar, corria o sumo para uma cuba. A esse sumo chamavam ‘vinho novo’ – e os judeus bebiam-no nesse estado – mas passado pouco tempo, principiava a fermentação. o vinho fermentado tinha diversos nomes. Algum era pouco melhor do que o vinagre, e formava a bebida comum dos operários, ou dos trabalhadores do campo durante o calor da colheita (Rt 2:14). Foi este o vinho, fornecido em enormes quantidades por Salomão, para os rachadores de lenha no Líbano (2 Cr 2.10). o vinagre que deram ao Salvador, quando estava na cruz (Mc 15:36), era provavelmente a ‘posca’, uma mistura de vinho e água que costumavam dar aos soldados romanos – e o vinho com mirra era uma bebida estupefaciente (*veja 23). o vinho não era somente misturado com água, mas também o aromatizavam algumas vezes (Sl 75:8Pv 9:2-5 – 23.30). o A.T. alude muitas vezes ao vício em que caíram os hebreus e outros povos da antigüidade, bebendo excessivamente, e também faz muitas referências às vergonhosas cenas de orgia por ocasião das festas, no tempo da vindima. igualmente, Belsazar e Xerxes tinham os seus ‘banquetes de vinho’ – Neemias aparece como copeiro de Artaxerxes – e Naum e Habacuque acusaram os ninivitas e os caldeus de serem vergonhosamente desregrados (Na 1.10 – 2.1 – 3.11 – Dn 5:1-2Hc 2:15-16). Em conformidade com estas passagens acham-se muitas vezes exemplificados, nas esculturas assírias, o uso e o abuso do fruto da vide. os profetas do oitavo século antes de Cristo referem-se freqüentemente aos banquetes, nos quais bebiam demasiadamente as classes mais ricas da comunidade. Amós descreve com viveza aquelas orgias dos príncipes de Samaria, que se estendiam sobre as camas de marfim e bebiam vinho por taças (6.4 a 6). oséias escreve que no dia do aniversário natalício do rei, os príncipes se tornaram doentes com a excitação do vinho (os 7:5) – e isaías exclamava (28.1): ‘Ai da soberba coroa dos bêbados de Efraim.’ o mesmo profeta denuncia os habitantes de Jerusalém deste modo: ‘Ai dos que se levantam pela manhã, e seguem a bebedice, e continuam até alta noite, até que o vinho os esquenta’ (is 5:11). Jesus Cristo, em Caná da Galiléia, mudou a água em vinho (Jo 2:9-10). Acham-se indicações no N.T. de que o vinho era algumas vezes bebido em excesso: (Jo 2:10At 2:13 – 1 Co 5.11 e 6.10 – Ef 5:18). Paulo (Rm 14:21) sugere a lei da abstinência para o bem-estar dos outros, mas recomenda um pouco de vinho a Timóteo, em vista da sua fraqueza física (1 Tm 5.23). (*veja Videira, Lagar de Vinho.)

Vinho Bebida alcoólica resultante da fermentação natural do suco de uvas (Pv 20:1); (Ef 5:18).

Vinho Ver Álcool.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Cântico dos Cânticos 1: 2 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Beije-me ele com os beijos da sua boca; porque melhor é o teu amor do que o suco de uva ①.
Cântico dos Cânticos 1: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H1730
dôwd
דֹּוד
amado, amor, tio
(the uncle)
Substantivo
H2896
ṭôwb
טֹוב
bom, agradável, amável
([it was] good)
Adjetivo
H3196
yayin
יַיִן
vinho
(wine)
Substantivo
H3588
kîy
כִּי
para que
(that)
Conjunção
H5390
nᵉshîyqâh
נְשִׁיקָה
()
H5401
nâshaq
נָשַׁק
ajuntar, beijar
(and kiss)
Verbo
H6310
peh
פֶּה
boca
(her mouth)
Substantivo


דֹּוד


(H1730)
dôwd (dode)

01730 דוד dowd ou (forma contrata) דד dod

procedente de uma raiz não utilizada significando, primeiramente, ferver; DITAT - 410a; n m

  1. amado, amor, tio
    1. amado, querido
    2. tio
    3. amor (pl. abstrato)

טֹוב


(H2896)
ṭôwb (tobe)

02896 טוב towb

procedente de 2895; DITAT - 793a adj

  1. bom, agradável, amável
    1. amável, agradável (aos sentidos)
    2. agradável (à mais alta índole)
    3. bom, excelente (referindo-se à sua espécie)
    4. bom, rico, considerado valioso
    5. bom, apropriado, conveniente
    6. melhor (comparativo)
    7. satisfeito, feliz, próspero (referindo-se à natureza sensitiva humana)
    8. boa compreensão (referindo-se à natureza intelectual humana)
    9. bom, generoso, benigno
    10. bom, correto (eticamente) n m
  2. uma coisa boa, benefício, bem estar
    1. bem estar, prosperidade, felicidade
    2. coisas boas (coletivo)
    3. bom, benefício
    4. bem moral n f
  3. bem estar, benefício, coisas boas
    1. bem estar, prosperidade, felicidade
    2. coisas boas (coletivo)
    3. generosidade

יַיִן


(H3196)
yayin (yah'-yin)

03196 יין yayin

procedente de uma raiz não utilizada significando efervescer, grego 3631 οινος; DITAT - 864; n m

  1. vinho

כִּי


(H3588)
kîy (kee)

03588 כי kiy

uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

  1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
    1. que
      1. sim, verdadeiramente
    2. quando (referindo-se ao tempo)
      1. quando, se, embora (com força concessiva)
    3. porque, desde (conexão causal)
    4. mas (depois da negação)
    5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
    6. mas antes, mas
    7. exceto que
    8. somente, não obstante
    9. certamente
    10. isto é
    11. mas se
    12. embora que
    13. e ainda mais que, entretanto

נְשִׁיקָה


(H5390)
nᵉshîyqâh (nesh-ee-kaw')

05390 נשיקה n eshiyqaĥ

procedente de 5401; DITAT - 1435a; n f

  1. beijo

נָשַׁק


(H5401)
nâshaq (naw-shak')

05401 נשק nashaq

uma raiz primitiva [idêntica a 5400, com a idéia de trancar; DITAT - 1435,1436; v

  1. ajuntar, beijar
    1. (Qal) beijar
    2. (Piel) beijar
    3. (Hifil) tocar gentilmente
  2. manusear, estar equipado com
    1. (Qal) estar equipado

פֶּה


(H6310)
peh (peh)

06310 פה peh

procedente de 6284; DITAT - 1738; n. m. peh

  1. boca
    1. boca (referindo-se ao homem)
    2. boca (como órgão da fala)
    3. boca (referindo-se aos animais)
    4. boca, abertura (de um poço, rio, etc.)
    5. extremidade, fim pim
  2. um peso equivalente a um terço de um siclo, ocorre somente em 1Sm 13:21