Enciclopédia de Cântico dos Cânticos 3:6-6
Índice
Perícope
ct 3: 6
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Que é isso que sobe do deserto, como colunas de fumaça, perfumado de mirra, e de incenso, e de toda sorte de pós aromáticos do mercador? |
ARC | Quem é esta que sobe do deserto, como colunas de fumo, perfumada de mirra, de incenso, e de toda a sorte de pós aromáticos? |
TB | Quem é esta que sobe do deserto como colunas de fumo, |
HSB | מִ֣י זֹ֗את עֹלָה֙ מִן־ הַמִּדְבָּ֔ר כְּתִֽימֲר֖וֹת עָשָׁ֑ן מְקֻטֶּ֤רֶת מוֹר֙ וּלְבוֹנָ֔ה מִכֹּ֖ל אַבְקַ֥ת רוֹכֵֽל׃ |
BKJ | Quem é esta que sai do deserto, como colunas de fumaça, perfumada com mirra, e incenso, com todos os pós dos mercadores? |
LTT | |
BJ2 | Que é aquilo que sobe do deserto, como colunas de fumaça perfumada com incenso e mirra, e perfumes dos mercadores? |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Cântico dos Cânticos 3:6
Referências Cruzadas
Êxodo 13:21 | E o Senhor ia adiante deles, de dia numa coluna de nuvem, para os guiar pelo caminho, e de noite numa coluna de fogo, para os alumiar, para que caminhassem de dia e de noite. |
Êxodo 30:34 | Disse mais o Senhor a Moisés: Toma especiarias aromáticas, estoraque, e ônica, e gálbano; estas especiarias aromáticas e incenso puro de igual peso; |
Deuteronômio 8:2 | E te lembrarás de todo o caminho pelo qual o Senhor, teu Deus, te guiou no deserto estes |
Cântico dos Cânticos 1:3 | Para cheirar são bons os teus unguentos; como unguento derramado é o teu nome; por isso, as virgens te amam. |
Cântico dos Cânticos 1:13 | O meu amado é para mim um ramalhete de mirra; morará entre os meus seios. |
Cântico dos Cânticos 4:6 | Antes que refresque o dia e caiam as sombras, irei ao monte da mirra e ao outeiro do incenso. |
Cântico dos Cânticos 4:12 | Jardim fechado és tu, irmã minha, esposa minha, manancial fechado, fonte selada. |
Cântico dos Cânticos 5:5 | Eu me levantei para abrir ao meu amado, e as minhas mãos destilavam mirra, e os meus dedos gotejavam mirra sobre as aldravas da fechadura. |
Cântico dos Cânticos 5:13 | As suas faces são como um canteiro de bálsamo, como colinas de ervas aromáticas; os seus lábios são como lírios que gotejam mirra. |
Cântico dos Cânticos 8:5 | Quem é esta que sobe do deserto e vem encostada tão aprazivelmente ao seu amado? Debaixo de uma macieira te despertei, ali esteve tua mãe com dores; ali esteve com dores aquela que te deu à luz. |
Isaías 43:19 | Eis que farei uma coisa nova, e, agora, sairá à luz; porventura, não a sabereis? Eis que porei um caminho no deserto e rios, no ermo. |
Jeremias 2:2 | Vai e clama aos ouvidos de Jerusalém, dizendo: Assim diz o Senhor: Lembro-me de ti, da beneficência da tua mocidade e do amor dos teus desposórios, quando andavas após mim no deserto, numa terra que se não semeava. |
Jeremias 31:2 | Assim diz o Senhor: O povo que escapou da espada encontrou graça no deserto; é Israel mesmo, quando eu o fizer descansar. |
Joel 2:29 | E também sobre os servos e sobre as servas, naqueles dias, derramarei o meu Espírito. |
Mateus 2:11 | E, entrando na casa, acharam o menino com Maria, sua mãe, e, prostrando-se, o adoraram; e, abrindo os seus tesouros, lhe ofertaram dádivas: ouro, incenso e mirra. |
Atos 2:18 | e também do meu Espírito derramarei sobre os meus servos e minhas servas, naqueles dias, e profetizarão; |
II Coríntios 2:14 | E graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em Cristo e, por meio de nós, manifesta em todo lugar o cheiro do seu conhecimento. |
Filipenses 4:18 | Mas bastante tenho recebido e tenho abundância; cheio estou, depois que recebi de Epafrodito o que da vossa parte me foi enviado, como cheiro de suavidade e sacrifício agradável e aprazível a Deus. |
Colossenses 3:1 | Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus. |
Apocalipse 5:8 | E, havendo tomado o livro, os |
Apocalipse 12:6 | E a mulher fugiu para o deserto, onde já tinha lugar preparado por Deus para que ali fosse alimentada durante mil duzentos e sessenta dias. |
Apocalipse 12:14 | E foram dadas à mulher duas asas de grande águia, para que voasse para o deserto, ao seu lugar, onde é sustentada por um tempo, e tempos, e metade de um tempo, fora da vista da serpente. |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
O CLIMA NA PALESTINA
CLIMAÀ semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm
1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.
A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex
15) e "vento sul" (Lc
ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt
(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.
O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Neste ato, a sulamita e as mulheres estão novamente juntas no aposento do rei na casa de verão. Ela conta a elas como o seu amor pelo seu querido pastor a preenche com sonhos. De noite (1) está no plural no hebraico, indicando que isso era mais do que um sonho. Seus sonhos de noite refletem seus pensamentos de dia. Moffatt percebe seu esta-do de espírito de saudade e frustração no versículo 1.
Noite após noite na cama
Eu sonhava que procurava o meu amado, e o procurava em vão.
Por meio de seus sonhos a sulamita expressava a sua determinação: Levantar-me-ei [...] buscarei aquele a quem ama a minha alma (2). A expressão praças é uma referência aos cruzamentos das ruas. Os espaços eram mais amplos nos portões e nos cruzamentos do que nas ruas estreitas das cidades, e por isso talvez existia maior proba-bilidade de que aquele por quem ela procurava pudesse estar entre as multidões ali reunidas. Os guardas (3) se moviam silenciosamente observando se havia pessoas que pareciam suspeitas.
Este sonho, como a maioria dos sonhos de amor, tinha um final feliz. A sulamita encontrou aquele por quem o seu coração desejava. Detive-o (4) foram as palavras da sulamita até que ela o levou à casa de sua mãe para a consumação de seu casamento. A referência à casa da mãe sugere que a mãe era viúva. Fausset escreve: "No Oriente um aposento grande geralmente serve uma família inteira; e a noiva em questão fala do aposento da sua mãe como seu".4
O refrão do versículo 5 (cf. 2.7 e 8,4) "não é um anticlímax para o reencontro dos dois amantes no sonho. Ao contrário, ele indica o reconhecimento do fato de que por causa dos efeitos que o amor pode produzir, ele deve ser tratado com o maior cuidado e não deve ser despertado antes do seu tempo adequado".5 A sulamita pede para que as mulheres não tentem despertar nela ainda mais a paixão do amor pelo rei quando só existe um por quem ela sente exclusiva afeição. O meu foi adicionado à ARC e faz a referência parecer pessoal, quando de fato a jovem está declarando um princípio uni-versal dizendo: "Não acorde e nem incite o amor, até que o próprio amor o queira" (Berkeley, cf.comentários em 2.7).
SEÇÃO V
O REI NOVAMENTE COMO PRETENDENTE
Cantares 3:6-5.1
A. O CORTEJO REAL, 3:6-11
Este parágrafo descreve um cortejo real que promove o encontro de Salomão com a sulamita. Pouget supõe que Salomão esteja passeando deitado em uma liteira e chega à residência de verão para renovar o seu pedido pelo amor da jovem.' Terry interpreta a cena de maneira contrária e vê a sulamita na liteira vindo da casa de verão para Jerusa-lém (veja mapa 3), onde ela deverá se encontrar novamente com o rei.2 A expressão que sobe do deserto (6) dá crédito ao ponto de vista de Terry. Todo o procedimento é planejado para impressionar a jovem com a glória do rei Salomão. As falas parecem ter sido feitas pelas filhas de Jerusalém que acompanhavam a sulamita.
Talvez o versículo 6 seja uma pergunta retórica feita pelas amigas para impressio-nar a moça. A gramática mostra que o pronome interrogativo Quem deveria ser neutro. Smith-Goodspeed exprime assim a pergunta:
O que é isso que se levanta do deserto,
como colunas de fumaça,
Perfumado com mirra e incenso
feito de todas as especiarias dos comerciantes?
Os versículos
Os versículos
Ele fez suas colunas de prata;
E a parte posterior de ouro;
O seu encosto de púrpura.
Por dentro é bordada, trabalho de amor,
Feita pelas filhas de Jerusalém.
A referência ao trabalho feito com amor pelas filhas de Jerusalém era provavelmente uma forma de dizer à sulamita: "Toda mulher ama o rei; qualquer jovem que é levada ao palácio aceita alegremente a sua proposta". Imediatamente após esse apelo feito pelas ami-gas, a caravana chega ao lugar desejado. O mordomo do rei chama a moça e suas servas:
Vão adiante, ó filhas de Sião,
E olhem para o rei Salomão,
Usando a coroa com a qual sua mãe o coroou
No dia do seu casamento,
No dia da alegria do seu coração (11, RSV).
Champlin
Os vs. Ct
Genebra
3:1
De noite, no meu leito. A jovem não estava mais com o seu amado, mas sozinha, no leito dela, imaginando vários encontros com ele. Uma indicação mais explícita de que ela estava sonhando aparece em 5.2. Não é claro onde o sonho começa ou termina, mas por certo essa é uma das grandes características do Livro (Introdução: Características e Temas).
*
3.2-4 Esta busca da jovem pelo seu amado segue-se ao sonho dela durante a noite, ou é, ela mesma, um de seus sonhos. A presença dos guardas, a patrulharem as ruas da cidade, indica que era noite, e que temos aqui, provavelmente, um sonho. O trecho paralelo de 5:2-8 é um sonho (5.2). Ambos os sonhos têm característica de pesadelo, e aquele no capítulo cinco, é mais obviamente pesadelo do que este (ver especialmente 5.7).
*
3:4
em casa de minha mãe. Presumivelmente, esse era o lugar onde a jovem solteira dormia (v. 1). Em seu sonho, ela trouxe o seu amado para a casa dela.
*
3.5 A segunda ocorrência do refrão confirma que o ato de amor, neste estágio, era imaginário, e não real. A consumação permanece no futuro (2.7, nota).
*
3.6-11 Posta entre as duas indicações de que a jovem estava no leito (3.1; 5.2), esta cena de casamento é melhor tomada como parte do sonho da jovem. Um pesadelo cede lugar à fantasia. Ela sonha sobre o dia do casamento, transformado em uma ocasião real, tendo seu amado como rei, o magnificente Salomão. Não foi essa a primeira vez em que ela o imaginou assim (1.4,12; 2.4).
*
3:8
por causa dos temores noturnos. Os homens de Salomão formaram um corpo de guarda-costas, como proteção contra assaltantes, visto que os casamentos eram celebrados após a chegada da noite. Mas este versículo tem uma referência dupla. Há também a "noite", introduzida em 3.1, que foi estragada pelo próprio "temor noturno" da jovem. Esses temores foram banidos, pelo menos durante algum tempo, pela esplêndida visão de Salomão com seus homens de guerra (vs. 2-4, nota).
*
3:11
Sião. Um nome alternativo de Jerusalém (p.ex., Is
com a coroa. Não temos aqui uma alusão à coroa do rei, mas o tipo de coroa usada pelas noivas e pelos noivos, nos casamentos judaicos. Esse costume foi abandonado pelos judeus em sua tristeza causada pela trágica guerra contra os romanos e pela perda de Jerusalém (70 d.C.). Há um provérbio rabínico que diz que "um noivo se assemelha a um rei".
sua mãe. A estrutura da família, refletida em Cantares, parece ser matriarcal (1.6; 3.4; 6.9; 8.1,2,5). Não há qualquer referência a um pai, e dentro do relacionamento entre os apaixonados parece haver mutualidade. Não obstante, há elementos de domínio masculino no Livro de Cantares, notavelmente o papel desempenhado pelos irmãos da jovem (1.6; 8.8,9) e pelos guardas (5.7).
no dia do seu desposório. O Salomão verdadeiro teve muitos casamentos (1Rs
Matthew Henry
Wesley
Russell Shedd
3.6 Colunas de fumaça. O rei e seus companheiros vêm atravessando o deserto em direção ao Líbano, levantando nuvens de poeira. Podemos compará-los aos remidos que contemplam a formosura de Cristo que se revela em palavras e obras melhores que "mirra e incenso e toda sorte de pós aromáticos". A Vinda de Cristo também será, para os que a Ele espetam, o mais glorioso dos eventos (conforme Jd
3.11 Sião. E outro nome de Jerusalém. Ocorre 1 50 vezes no AT.
NVI F. F. Bruce
1) Pesadelo: perdido antes da posse (3:1-5)
O anseio da moça pelo seu amado se expressa noite após noite (pois a palavra noite está no plural) em uma visão de terror: procurei [...] mas não o encontrei. Essa tensão dramática acentua o êxtase da realização final.
Por meio do artifício indireto e sutil desse sonho, a alegria tão esperada deles é esboçada nessa expectativa. O sonho não tem lugar para empecilho algum entre o momento em que o encontrei e o trouxe para a casa de minha mãe, para o quarto... Não há nada oculto aí; tudo é feito com a aprovação da família, e a moça se alegra em ocupar o mesmo lugar na caminhada da vida que a mãe ocupou uma geração antes. “E agora, ó filhas de Jerusalém, o dia foi seu, mas a noite é nossa, assim vocês já podem ir. Assim como pé algum pode seguir a gazela assustada, e olho algum pode observar o que acontece no seu abrigo distante — assim dêem-nos também o direito da privacidade. Que ninguém nos atrapalhe na nossa reclusão” (3.5). Era somente um sonho, mas sua realização estava próxima.
2) O dia da alegria (3:6-11)
O sentido geral é muito claro: a moça é carregada em procissão à casa dos pais do jovem. Vemos o noivo no seu estado majestoso como o faria o rei Salomão (v. 9,11), mas não vemos sua noiva, pois hoje ela está modestamente oculta pelo véu (4.3), e é carregada na liteira que seu príncipe encantado enviou para buscá-la. Hoje pela primeira vez ela é chamada de noiva (4.8). A liteira (lit. “cama”, carregada sobre estacas) é feita artesanalmente; o próprio “Salomão” havia despendido muitos esforços na sua confecção, e as moças tinham preparado os acessórios interiores de forma esplêndida. Gomo um toque especial de classe, ela recebe um nome grego extravagante no y. 9; a ARA e a ARC usam a palavra indo-portuguesa “palanquim”.
Os jovens também tiveram sua participação: nesse dia, eles seriam os sessenta guerreiros, os mais nobres de Israel. Eles tinham se destacado para escoltar o palanquim, todos armados com espada ou o que representasse a espada. Sem dúvida, se alternaram em carregar a noiva, enquanto a longa e alegre procissão atravessava trechos de deserto, e percorreu o seu caminho de estradas empoeiradas como uma coluna de fumaça. As duas famílias evidentemente viviam em dois vales férteis adjacentes separados por uma colina considerável. No seu ponto mais baixo, o caminho cruzava a ponta empoeirada e pedregosa da colina (o deserto), que era visível de ambas as propriedades (3.6; 8.5). O jovem tinha desprezado o caminho e, tomando um atalho, saltado sobre a colina como uma gazela (2.8). Agora aí, na casa do jovem, está a “mãe de Salomão” (mil vezes mais feliz do que a pobre e velha Bate-Seba nas intrigas do seu palácio), enrubescendo e sorrindo por causa da sua parte em tudo isso. Ela saúda a acanhada noiva e parabeniza o seu filho, que só agora aparece, e o coroa para o dia mais feliz da sua vida.
A transferência da moça para o seu novo lar com os pais do noivo normalmente precedia as intimidades do casamento. Em várias histórias da Bíblia, como na de Jacó (Gn 29), as circunstâncias exigiram outro tipo de sequência; mas a regra geral é “deixar antes de tornar-se um” (Gn
Francis Davidson
a) Aproximação de Salomão, com uma descrição de seu palanquim (Ct
Nesta seção central, o Amado é por duas vezes nomeado como o rei Salomão, e a sulamita é por seis vezes chamada de esposa. Nenhum desses modos de referência aparece em outras porções do livro. A descrição da procissão pode indicar que o rei esteja a caminho da casa da sulamita, para conduzi-la ou para o noivado ou para o casamento. Com a questão, no vers. 6, cfr. Sl
Quem é esta? (6). O pronome é feminino neutro e se refere à "liteira" (7; ver nota abaixo). Cfr. Gn
Coroa (11). Custosas coroas eram usadas por ocasião dos casamentos. O costume foi abolido na época de Vespasiano. Este versículo provavelmente foi entoado pelas companheiras da noiva, que iam ao encontro da procissão nupcial. No dia do seu desposório (11). Aquele mesmo dia ou algum dia passado; provavelmente esta última alternativa. Historicamente, as filhas de Jerusalém, ou Sião, viram Cristo coroado de espinhos, indiretamente pela vontade da raça judaica, da qual Ele se originou, no que respeita à Sua natureza humana. Mas no dia melhor e mais brilhante, a congregação judaica voltar-se-á para o Senhor, unindo-se a todos os santos, dando-Lhe glória como Redentor.
Dicionário
Aromáticos
-Colunas
(latim columna, -ae, coluna, apoio, arrimo)
1. Pilar que sustenta abóbada ou entablamento ou que serve para simples adorno.
2. Divisão vertical de página impressa ou manuscrita.
3. Troço de soldados em formação profunda.
4.
Série de
5. Caixa acústica; altifalante.
6. Figurado Sustentáculo.
7. [Física] Quantidade de matéria fluida que se supõe elevada sobre uma base.
coluna cervical
[Anatomia]
Parte da coluna vertebral que no homem é constituída pelas 7 vértebras da zona do pescoço.
=
CERVICAL
coluna coccígea
[Anatomia]
O mesmo que cóccix.
coluna de água
[Ecologia]
Designação dada ao volume de água desde a superfície do mar, de um rio ou de um lago até aos sedimentos do fundo (ex.: as espécies
coluna dorsal
[Anatomia]
Parte da coluna vertebral que no homem é constituída constituída pelas 12 vértebras da zona do tórax.
coluna lombar
[Anatomia]
Parte da coluna vertebral que no homem é constituída constituída pelas 5 vértebras da zona abaixo do tórax.
coluna social
coluna toráxica
[Anatomia]
O mesmo que coluna dorsal.
coluna vertebral
[Anatomia]
Série de vértebras articuladas ao longo do corpo dos animais.
=
ESPINHA DORSAL, RAQUE, RÁQUIS
Como
assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.
Deserto
substantivo masculino Região árida, coberta por um manto de areia, com um índice anual de baixíssima precipitação de água, caracterizada pela escassez de vegetação, dias muito quentes, noites muito frias, e ventos muito fortes.[Biologia] Bioma com essas características, definido pela falta de diversidade de flora e fauna, baixíssimo índice de precipitação de água, calor exagerado, dias quentes e noites frias etc.
Características dos lugares ermos, desabitados, sem pessoas.
Ausência completa de alguma coisa; solidão: minha vida é um deserto de alegria.
adjetivo Que é desabitado: ilha deserta.
Pouco frequentado; vazio: rua deserta.
De caráter solitário; abandonado.
expressão Pregar no deserto. Falar algo para alguém.
Etimologia (origem da palavra deserto). Do latim desertum.
A simples idéia de deserto, significando uma vasta extensão de areia, sem árvores e água, não se deve ligar à palavra, conforme empregada na Bíblia. os israelitas não tinham conhecimento de semelhante deserto, quer nas viagens, quer na sua existência fixa. Nos livros históricos da Bíblia, a palavra ‘deserto’ significa o vale do Jordão, o do mar Morto, e aquela região que fica ao sul do mar Morto. Nestes sítios, nos dias de prosperidade da Palestina, crescia a palmeira, o bálsamo, a cana-de-açúcar, podendo admirar-se ali uma forte e bela vegetação. Nos livros proféticos e poéticos o deserto tem já a significação de território seco pela ação do excessivo calor, ainda que, no livro de Ez
solitário, despovoado, ermo, desabitado. – Dizemos – paragens desertas – para exprimir que estão como abandonadas; e dizemos – paragens ermas – para significar que, além de abandonadas, são paragens sombrias, onde a quietude e o desolamento nos apertam a alma. – Estância solitária é aquela que não é procurada, ou frequentada pelos homens. Pode admitir-se até no meio da cidade uma habitação solitária ou deserta; não – erma, pois que esta palavra sugere ideia de afastamento, desolação. – Despovoado e desabitado dizem propriamente “sem moradores”, sem mais ideia acessória. Quando muito, dizemos que é ou está despovoado o lugar “onde não há povoação”; e desabitado o lugar “que não é habitualmente frequentado”.
ermo, solidão (soidão, soledade), retiro, isolamento (desolamento), recanto, descampado. – Deserto é “o lugar despovoado, sem cultura, como abandonado da ação ou do bulício humano”. – Ermo acrescenta à noção de deserto a ideia de silêncio, tristeza e desolamento. Uma família, uma multidão pode ir viver no deserto; o anacoreta fica no seu ermo. – Solidão é “o lugar afastado do mundo, e onde se pode ficar só, como separado dos outros homens”. – Soidão é forma sincopada de solidão; mas parece acrescentar a esta a ideia de desamparo, do horror que causa o abismo, a solidão temerosa. Entre solidão e soledade há diferença que se não pode esquecer. Antes de tudo, soledade é mais propriamente a qualidade do que está só, do solitário, do que lugar ermo. Tomando-a, no entanto, como lugar ermo, a soledade sugere ideia da tristeza, da pena, da saudade com que se está na solidão. Dizemos, por exemplo – “a soledade da jovem viúva” – (caso em que não se aplicaria solidão, pelo menos nem sempre). – Retiro é “o lugar afastado onde alguém se recolhe e como se refugia do ruído e agitação do mundo”. – Isolamento é o lugar onde se fica separado da coletividade, fora de relações com os outros homens. A mesma diferença que notamos entre solidão e soledade pode assinalar-se entre isolamento e desolamento. No seu isolamento nem sempre se há de alguém sentir desolado (isto é – só, abandonado em sua mágoa); assim como nem sempre no seu desolamento há de estar de todo isolado (isto é – afastado dos outros homens). – Recanto é “o sítio retirado, fora das vistas de todos, longe do movimento geral da estância de que o recanto é uma parte quase oculta e escusa”. – Descampado significa “paragem, mais ou menos extensa, ampla, aberta, despovoada e inculta”. Propriamente só de deserto, solidão e ermo é que pode ser considerado como sinônimo. 350 Rocha Pombo
Deserto Terras extensas e secas, com poucas árvores e pouco capim, onde não mora ninguém. Nessas terras vivem animais ferozes (Jó
Deserto Local pouco habitado, formado por rochas calcáreas e não por areia (Lc
E
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Fumaça
substantivo feminino Grande massa de fumo que sobe de coisa incendiada.A porção de fumo que se toma de um jato aspirando cachimbo, charuto ou cigarro.
Partículas sólidas, finamente divididas, suspensas (misturadas) num gás.
A uma mistura de nevoeiro e fumaça dá-se o nome de smog. A maior parte da fumaça é produzida por partículas de carbono, originadas pela queima de combustíveis.
Incenso
Incenso veio do latim "incensum", queimado, do verbo "incendere", queimar, raiz do português "incendiar", mas passou a designar substância resinosa aromática que, ao ser queimada, primeiramente em sacrifícios religiosos e mais tarde em cerimônias litúrgicas, ensejou significado específico a partir do odor penetrante que exala.Substância seca, resinosa, aromática, de cor amarela, de gosto amargo e picante, mas extremamente odorífera. A árvore, de onde se extrai a goma por incisão na casca, cresce na Arábia e na india. Chama-se, também, incenso ao fumo que se eleva pela combustão daquela substância aromática. Há duas palavras hebraicas que se traduzem por incenso – uma significa propriamente a espécie de goma – a outra refere-se ao fumo que sai do sacrifício e do incensário. o incenso era oferecido, ou juntamente com outras oblações (como em Lv
Incenso Resina aromática de certas árvores que, misturada com ESPECIARIAS (Ex
Incenso Produto resinoso extraído por meio de uma incisão na casca de uma árvore procedente da Índia, Somália ou Arábia do Sul. Era utilizado para fins litúrgicos (Lc
substantivo masculino Resina aromática extraída principalmente de uma planta da Arábia e da Abissínia, da família das terebintáceas, e que desprende à combustão um cheiro agradável e forte. (É usado em certas cerimônias litúrgicas.).
Figurado Elogio, lisonja.
As pessoas às vezes acrescentam sândalo ou outras substâncias ao incenso para que desprenda odores especiais. Geralmente o incenso é apresentado comercialmente em forma de pó ou bastões.
Mirra
substantivo feminino Goma-resina de cheiro agradável usada na fabricação de perfume e incenso.É extraída do tronco de árvores e arbustos do gênero Commiphora, que crescem no leste da África e no sul da Arábia. A mirra é vendida para a indústria sob a forma de lágrimas (gotas).
Mirra, palavra de origem semítica, fez escala no grego "mýrrha" e no latim "myrra", designando resina extraída de árvores originárias da África, utilizada na fabricação de perfumes e ungüentos. Com o tempo, devido ao fato de a mirra ser utilizada no embalsamento de cadáveres, formou-se no português o verbo mirrar, com o sentido de definhar, ganhar a aparência de defunto.
A mirra é mencionada na Bíblia como um ingrediente do ‘ó1eo de unção’, para o tabernáculo (Êx
Mirra
1) Resina tirada de uma pequena árvore do Oriente Médio, com a qual se fazia um perfume agradável e um remédio que, misturado com vinho, servia como calmante (Sl
2) Porto da LÍCIA (At
Mirra Resina viscosa que, misturada com óleos, servia para fabricar perfumes. É um dos presentes que os magos ofereceram a Jesus (Mt
Perfumada
(perfume + -ar)
1. Aplicar perfume ou cheiro agradável em (ex.: perfumou os pulsos; perfumaram-se antes de sair).
2. Encher de perfume; dar bom cheiro a (ex.: as flores perfumam o jardim).
Sinónimo Geral:
AROMAR, AROMATIZAR
Que tem ou exala perfume; aromatizado.
Pós
elemento de composição Elemento de composição de palavras (prefixo) que dá a ideia do que é posterior, do que ocorre após, no espaço e no tempo: pós-graduação, após a graduação.Prefixo que atribui um juízo de valor negativo, desvalorizando o conceito ao qual está ligado: pós-verdade.
Etimologia (origem da palavra pós). Do latim post, depois.
elemento de composição Elemento de composição de palavras (prefixo) que dá a ideia do que é posterior, do que ocorre após, no espaço e no tempo: pós-graduação, após a graduação.
Prefixo que atribui um juízo de valor negativo, desvalorizando o conceito ao qual está ligado: pós-verdade.
Etimologia (origem da palavra pós). Do latim post, depois.
Sobe
substantivo masculino Antigo Oração que os parses, atualmente pársis, fazem a Deus, ao nascer do Sol.Gramática Pronuncia-se: /sôbe/.
Etimologia (origem da palavra sobe). De origem obsoleta.
Sorte
substantivo feminino Força invencível e inexplicável da qual derivam todos os acontecimentos da vida; destino, fado, fatalidade: queixar-se da sorte.Circunstância feliz; fortuna, dita, ventura, felicidade: teve a sorte de sair ileso.
Acaso favorável; coincidência boa: não morreu por sorte.
Solução de um problema e situação que está condicionada ao acaso.
Maneira de decidir qualquer coisa por acaso; sorteio: muitos magistrados de Atenas eram escolhidos por sorte.
Práticas que consistem em palavras, gestos etc., com a intenção de fazer malefícios: a sorte operou de modo fulminante.
Figurado Condição de desgraça; infelicidade persistente; azar.
Modo próprio; modo, jeito, maneira.
Condição da vida, da existência.
Maneira através da qual alguém alcança algo; termo.
Qualquer classe, gênero, espécie, qualidade: toda sorte de animais.
Bilhete ou senha com a declaração do prêmio que se ganhou em jogo de azar; o sorteio em que esse bilhete é atribuído.
Porção, quinhão que toca por sorteio ou partilha.
expressão Sorte grande. O maior prêmio da loteria.
A sorte está lançada. A decisão foi tomada.
locução conjuntiva De sorte que. De maneira que, de modo que, de tal forma que.
locução adverbial Desta sorte. Assim, deste modo.
Etimologia (origem da palavra sorte). Do latim sors, sortis “sorte”.
sorte s. f. 1. Fado, destino. 2. Acaso, risco. 3. Quinhão que tocou em partilha. 4. Estado de alguém em relação à riqueza. 5. Bilhete ou outra coisa premiada em loteria. 6. Fig. Desgraça. 7. Lote de tecidos.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
זֹאת
(H2063)
irregular de 2088; DITAT - 528; pron demons f / adv
- este, esta, isto, aqui, o qual, este...aquele, este um...aquele outro, tal
- (sozinho)
- este, esta, isto
- este...aquele, este um...aquele outro, uma outra, um outro
- (aposto ao subst)
- este, esta, isto
- (como predicado)
- este, esta, isto, tal
- (enclítico)
- então
- quem, a quem
- como agora, o que agora
- o que agora
- a partir de agora
- eis aqui
- bem agora
- agora, agora mesmo
- (poético)
- onde, qual, aqueles que
- (com prefixos)
- aqui neste (lugar), então
- baseado nestas condições, por este meio, com a condição que, por, através deste, por esta causa, desta maneira
- assim e assim
- como segue, tais como estes, de acordo com, com efeito, da mesma maneira, assim e assim
- daqui, portanto, por um lado...por outro lado
- por este motivo
- em vez disso, qual, donde, como
כֹּל
(H3605)
לְבֹונָה
(H3828)
מִדְבָּר
(H4057)
procedente de 1696 no sentido de conduzir; DITAT - 399k,399L; n m
- deserto
- pasto
- terra inabitada, deserto
- grandes regiões desérticas (ao redor de cidades)
- deserto (fig.)
- boca
- boca (como órgão da fala)
מִי
(H4310)
um pronome interrogativo de pessoas, assim como 4100 é de coisas, quem? (ocasionalmente, numa expressão peculiar, também usado para coisas; DITAT - 1189; pron interr
1) quem?, de quem?, seria este, qualquer um, quem quer que
מִן
(H4480)
ou
procedente de 4482; DITAT - 1212,1213e prep
- de, fora de, por causa de, fora, ao lado de, desde, acima, do que, para que não, mais que
- de (expressando separação), fora, ao lado de
- fora de
- (com verbos de procedência, remoção, expulção)
- (referindo-se ao material de qual algo é feito)
- (referindo-se à fonte ou origem)
- fora de, alguns de, de (partitivo)
- de, desde, depois (referindo-se ao tempo)
- do que, mais do que (em comparação)
- de...até o, ambos...e, ou...ou
- do que, mais que, demais para (em comparações)
- de, por causa de, através, porque (com infinitivo) conj
- que
מֹר
(H4753)
עָלָה
(H5927)
uma raiz primitiva; DITAT - 1624; v
- subir, ascender, subir
- (Qal)
- subir, ascender
- encontrar, visitar, seguir, partir, remover, retirar
- subir, aparecer (referindo-se a animais)
- brotar, crescer (referindo-se a vegetação)
- subir, subir sobre, erguer (referindo-se a fenômeno natural)
- aparecer (diante de Deus)
- subir, subir sobre, estender (referindo-se à fronteira)
- ser excelso, ser superior a
- (Nifal)
- ser levado para cima, ser trazido para cima, ser levado embora
- levar embora
- ser exaltado
- (Hifil)
- levar ao alto, fazer ascender ou escalar, fazer subir
- trazer para cima, trazer contra, levar embora
- trazer para cima, puxar para cima, treinar
- fazer ascender
- levantar, agitar (mentalmente)
- oferecer, trazer (referindo-se a presentes)
- exaltar
- fazer ascender, oferecer
- (Hofal)
- ser carregado embora, ser conduzido
- ser levado para, ser inserido em
- ser oferecido
- (Hitpael) erguer-se
עָשָׁן
(H6227)
procedente de 6225; DITAT - 1712a; n. m.
- fumaça
- fumaça
- como metáfora, símile
- fumaça (fig.)
קָטַר
(H6999)
uma raiz primitiva [idêntica a 7000 com a idéia de fumigação em um lugar fechado expulsando, talvez, assim os ocupantes]; DITAT - 2011,2011e,2011g v.
- sacrificar, queimar incenso, queimar sacrifícios, oferecer sacrifícios em forma de fumaça
- (Piel)
- oferecer sacrifícios em forma de fumaça
- sacrificiar
- (Pual) oferecer um sacrifício
- (Hifil)
- oferecer sacrifícios em forma de fumaça
- incensar, oferecer incenso
- levar a queimar sobre
- (Hofal) ser levado a fumegar n. m.
- incenso n. f.
- altar do inceso
רָכַל
(H7402)
uma raiz primitiva; DITAT - 2165; v.
- ir de um lado para outro (sentido duvidoso)
- (Qal) negociante, comerciante (particípio) (substantivo)
אֲבָקָה
(H81)
f de 80; DITAT - 11b; n f
- pó aromático, pó
תִּימָרָה
(H8490)
procedente da mesma raiz que 8558; DITAT - 2523d; n. f.
- pilar, coluna
- planta semelhante à palmeira, abrindo no topo