Enciclopédia de Cântico dos Cânticos 8:12-12

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ct 8: 12

Versão Versículo
ARA A vinha que me pertence está ao meu dispor; tu, ó Salomão, terás os mil siclos, e os que guardam o fruto dela, duzentos. Esposo
ARC A minha vinha que tenho está diante de mim: as mil peças de prata são para ti, ó Salomão, e duzentas para os guardas do seu fruto.
TB A minha que me pertence está ao meu dispor;
HSB כָּרְמִ֥י‪‬‪‬‪‬ שֶׁלִּ֖י לְפָנָ֑י הָאֶ֤לֶף לְךָ֙ שְׁלֹמֹ֔ה וּמָאתַ֖יִם לְנֹטְרִ֥ים אֶת־ פִּרְיֽוֹ׃
BKJ A minha vinha, que me pertence, está diante de mim. Tu ó Salomão, deverás ter mil, e aqueles que guardam o seu fruto, duzentas.
LTT A minha vinha, que me pertence, está diante de mim; as mil peças de prata são para ti, ó Salomão, e duzentas para os que guardam o seu fruto.
BJ2 Minha vinha é só minha; para ti, Salomão, os mil siclos, e duzentos aos que guardam seu fruto.
VULG Vinea mea coram me est. Mille tui pacifici, et ducenti his qui custodiunt fructus ejus.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Cântico dos Cânticos 8:12

Salmos 72:17 O seu nome permanecerá eternamente; o seu nome se irá propagando de pais a filhos, enquanto o sol durar; e os homens serão abençoados nele; todas as nações lhe chamarão bem-aventurado.
Provérbios 4:23 Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as saídas da vida.
Cântico dos Cânticos 1:6 Não olheis para o eu ser morena, porque o sol resplandeceu sobre mim. Os filhos de minha mãe se indignaram contra mim e me puseram por guarda de vinhas; a vinha que me pertence não guardei.
Atos 20:28 Olhai, pois, por vós e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue.
Romanos 14:7 Porque nenhum de nós vive para si e nenhum morre para si.
I Coríntios 6:20 Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus.
II Coríntios 5:15 E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.
I Tessalonicenses 2:19 Porque qual é a nossa esperança, ou gozo, ou coroa de glória? Porventura, não o sois vós também diante de nosso Senhor Jesus Cristo em sua vinda?
I Timóteo 4:15 Medita estas coisas, ocupa-te nelas, para que o teu aproveitamento seja manifesto a todos.
I Timóteo 5:17 Os presbíteros que governam bem sejam estimados por dignos de duplicada honra, principalmente os que trabalham na palavra e na doutrina.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

SALOMÃO

(970-930 a.C.)
SALOMÃO SE TORNA REI
Assim que sucedeu seu pai, Davi, no trono de Israel, Salomão (970-930 a.C.) tomou medidas severas para remover aqueles que poderiam desafiar sua autoridade. Seu meio-irmão, Adonias, que havia tentado tomar o trono anteriormente, foi executado. Abiatar foi substituído por Zadoque na função de sumo sacerdote. Com a permissão de Salomão, Benaia matou Joabe, o comandante do exército de Davi, e assumiu esse cargo.

SALOMÃO PEDE SABEDORIA
Salomão se dirigiu ao "alto" ou santuário em Gibeão onde o tabernáculo foi montado após ser salvo do ataque dos filisteus a Siló.' Depois de Salomão ter oferecido mil holocaustos, o Senhor lhe apareceu em um sonho e lhe disse para pedir o que quisesse. Consciente de sua inexperiência e sentindo o peso das responsabilidades, Salomão pediu um coração discernente para governar o povo e distinguir entre o certo e o errado. O Senhor se agradou desse pedido e o atendeu, prometendo ainda vida longa, riqueza, honra e a morte de seus inimigos.

UM HOMEM DE PAZ
Salomão era um homem de paz. Aliás, seu nome significa "pacífico". Sob seu governo, Israel prosperou e se enriqueceu como nunca antes. O livro de Reis apresenta Israel como um povo numeroso, feliz e satisfeito, vivendo em segurança numa terra onde cada família tinha sua própria vinha e figueira.

A POLÍTICA INTERNACIONAL DE SALOMÃO
Logo no início de seu reinado, Salomão fez uma aliança com o Egito e se casou com a filha do faraó. O rei em questão provavelmente era Simon (979-960 a.C.), da fraca vigésima primeira dinastia: O faraó atacou e queimou a cidade cananéia de Gezer, matou seus habitantes e deu- a como presente de casamento para sua filha e como um pequeno acréscimo ao território de Salomão.‡ Não se sabe ao certo o que provocou essa intervenção egípcia. Talvez com a morte de Davi, Os egípcios esperassem poder se restabelecer na Palestina, mas, ao se depararem com um governo mais poderoso do que imaginavam, julgaram prudente firmar uma aliança de paz.
Salomão encontrou um aliado valioso em Hirão, rei da cidade fenícia de Tiro, na costa do Líbano. Hirão forneceu ao rei de Israel cedro e outras madeiras para seus projetos de construção em troca de azeite de oliva. Salomão deu a Hirão vinte cidades numa região fronteiriça predominantemente não-israelita da Galileia. Hirão não se impressionou e chamou-as de Cabul (isto é, " desprezíveis"). Posteriormente, Salomão recuperou estas cidades.

A ADMINISTRAÇÃO DE SALOMÃO
A corte de Salomão era suprida diariamente com quatro toneladas de farinha fina e oito toneladas de farinha comum, trinta cabeças de gado, cem carneiros e bodes, bem como veados, gazelas, corços e aves cevadas. Ao contrário de Davi, Salomão não realizou campanhas de conquista militar. À medida que suas despesas se tornaram mais altas, Salomão aumentou a tributação, levando seus súditos a pagar impostos pesados e reorganizando a terra em doze distritos administrativos, cada um com seu próprio governador. Cada distrito era responsável por suprir a corte durante um mês. Apesar de, em alguns casos, esses distritos coincidirem com os antigos territórios das tribos, divisão administrativa desconsiderou a maior parte das fronteiras tribais e incluiu territórios cananeus, pois Salomão desejava integrar a população cananéia em seu reino. É possível que Judá também tivesse seu próprio governador, responsável pelo recolhimento dos impostos.

TRABALHOS FORÇADOS
Quanto as não-israelitas que permaneceram no território controlado por Israel, "a esses fez Salomão trabalhadores forçados" e "tinha também Salomão setenta mil que levavam as cargas e oitenta mil que talhavam pedra nas montanhas" (1RS 5:15). Os israelitas também tinham de trabalhar. Trina mil foram enviados ao Líbano para cortar madeira e passavam um mês lá e dois meses em Israel. O trabalho forçado, do qual o povo se ressentiu tanto, contribuiu de forma significativa para a divisão do reino de Salomão logo depois de sua morte.

Os distritos administrativos de Salomão
Israel passou por mudanças profundas sob o governo de Salomão. As antigas estruturas tribais não eram suficientes para suprir a demanda fiscal de um Estado em expansão. Assim, Salomão criou distritos administrativos, desconsiderando, em muitos casos, as antigas divisões territoriais das tribos. No mapa da página oposta, os números ao lado dos nomes dos governadores se referem ao versículo correspondente em I Reis 4.

Literatura Sapiencial
SALOMÃO COMO AUTOR DE TEXTOS SAPIENCIAIS
De acordo com o escritor do livro de Reis, "Deu também Deus a Salomão sabedoria, grandíssimo entendimento e larga inteligência como a areia que está na praia do mar. Era a sabedoria de Salomão maior do que a de todos os do Oriente e do que toda a sabedoria dos egípcios".° A história sobre como Salomão discerniu quem era a verdadeira mãe de um bebê é um exemplo prático de sua sabedoria. 10 O escritor de Reis também atribui a Salomão a autoria de três mil provérbios e mil e cinco canções e registra o interesse do rei em botânica e zoologia. Várias obras chamadas de "literatura sapiencial" são atribuídas a Salomão:

Provérbios
O livro hebraico de Provérbios é repleto de ditados sábios e incisivos, organizados em coletâneas:
• os provérbios de Salomão formam o núcleo do livro (PV 1:1-22 16)

• provérbios de Salomão (PV 25:1 PV 29:27) copiados pelos homens de Ezequias, rei de Judá (715-686 a.C.)

• "Preceitos e admoestações dos sábios" (PV 22:17 EC 24:22)

• "Mais alguns provérbios dos sábios" (PV 24:23-34)

• "As Palavras de Agur" (PV 30:1-33)

• "Conselhos para o rei Lemuel" (PV 31:1-9)

• "O louvor da mulher virtuosa" (PV 31:10-31)

Coletâneas de provérbios eram conhecidas a Mesopotâmia e no Egito no terceiro milênio a.C. No livro bíblico de Provérbios, os "Preceitos e admoestações dos sábios" são particularmente interessantes, pois podem ser comparados com a coletânea egípcia de provérbios conhecida como "Ensinos de Amenemope" , provavelmente escrita por volta de 1100 a.C. no máximo até o final da vigésima primeira dinastia em 945 a.C. O "Ensinamento de Amenemope" é divido em trinta seções e há quem sugira, provavelmente de forma indevida, que o texto de Provérbios 22:20 deveria ser emendado de acordo com esta coletânea e que os  "Preceitos e admoestações dos sábios" também teria de ser dividido em trinta seções. Para alguns estudiosos, o autor de "Preceitos e admoestações dos sábios" usou material de Amenemope. É igualmente possível, porém, que ambos tenham se baseado numa herança comum mais antiga de conselhos sábios.

ECLESIASTES
O significado do título hebraico do livro chamado tradicionalmente de Eclesiastes é incerto. Pode significar "orador" (numa assembleia) ou "colecionador de ditados". O autor é identificado no versículo de abertura apenas como "filho de Davi". Sem dúvida, os grandes projetos do autor e suas declarações em 2.7 de que tinha mais bois e ovelhas do que qualquer outro em Jerusalém antes dele, coincide com a descrição de Salomão que sacrificou vinte e dois mil bois e cento e vinte mil ovelhas na dedicação do templo.

CÂNTICO DOS CÂNTICOS
O interesse de Salomão pela natureza também é expressado por meio das diversas images extraídas do mundo natural no livro erótico de "Cântico dos Cânticos". Por exemplo, "Eu sou a rosa de Sarom, o lírio dos vales" (Ct 2:1). Os versículos de abertura atribuem a obra a Salomão.

OUTRAS OBRAS DA LITERATURA SAPIENCIAL
É difícil atribuir uma data e um lugar de origem ao livro de Jó. Sem dúvida, ele e seus amigos não eram israelitas e o estilo de vida de Jó corresponde ao do período patriarcal. O livro explora uma pergunta de importância perene: "Por que sofrem os inocentes?"

MADEIRA
Como Salomão outros governantes do Antigo Oriente Próximo também usaram a madeira das florestas do Líbano. Neste relevo em pedra de Khorsabad, Iraque, pode-se ver trabalhadores assírios sob o comando do rei Sargão (722-705 a.C.) transportando madeira pelo mar.

SILÓ
Siló era um importante centro religioso e administrativo no tempo de Samuel. Também era o local onde se encontrava o tabernáculo antes de ser transferido para Gibeão.

Os distritos administrativos de Salomão
Os distritos administrativos de Salomão
trabalhadores assírios sob o comando do rei Sargão
trabalhadores assírios sob o comando do rei Sargão
Siló era um importante centro religioso e administrativo no tempo de Samuel.
Siló era um importante centro religioso e administrativo no tempo de Samuel.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Reino de Davi e de Salomão

Informações no mapa

Tifsa

Rio Eufrates

HAMATE

SÍRIA (ARÃ)

Hamate

Rio Orontes

Ribla

Zedade

ZOBÁ, ARÃ-ZOBÁ

Tadmor (Palmira)

Zifrom

Hazar-Enã

Lebo- Hamate

Gebal

Cobre

Berotai

Deserto da Síria

Sídon

SIDÔNIOS (FENÍCIA)

Cadeia do Líbano

BETE-REOBE

Cadeia do Antilíbano

Damasco

Mte. Hermom

Tiro

Abel

MAACÁ, ARÃ-MAACÁ

Basã

Terra de Cabul?

Hazor

Argobe

GESUR

Dor

Vale de Jezreel

En-Dor

Helão

Megido

Mte. Gilboa

Lo-Debar

Rogelim

Bete-Seã

Jabes-Gileade?

Salcá

Tobe

Sucote

Maanaim

Jope

Silo

Gileade

Ramá

Zereda

Rabá

Gezer

Gilgal

AMOM

Ecrom

Jerusalém

Hesbom

Gate

Belém

Medeba

FILÍSTIA

Gaza

Hebrom

En-Gedi

Aroer

Ziclague

Jatir

Betel

MOABE

Berseba

Ramote

Mispa

Aroer

Vale do Sal?

Torrente do Egito

Neguebe

Tamar

Cobre

Punom

EDOM

Deserto de Parã

Deserto da Arábia

Eziom-Geber

Elote, Elate

Bete-Horom Baixa

Bete-Horom Alta

Gezer

Gibeão

Geba

Quiriate-Jearim

Gibeá

Anatote

Baurim

Nobe

Baal-Perazim

Ecrom

Bete-Semes

Jerusalém

Fonte de Giom

Poço de En-Rogel

Gate

Vale de Elá

Azeca

Socó

Belém

Adulão

Queila

Gilo

Tecoa

Deserto de Judá

Cisterna de Sirá

Hebrom

Jesimom

Zife

Horesa

Estemoa

Carmelo

Maom

Informações no mapa

Reino de Davi

Reino de Salomão

Importações

Exportações

Para os hititas e a Síria: cavalos, carros de guerra

De Társis: ouro, prata, marfim, macacos, pavões

De Tiro: cedro, junípero, ouro

Para Tiro: cevada, trigo, vinho, azeite

Do Egito: cavalos, carros de guerra

De Ofir: ouro, pedras preciosas, madeira

Da Arábia: ouro, prata


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Cântico dos Cânticos Capítulo 8 do versículo 1 até o 14
Os versículos 1:4 do capítulo 8 são uma continuação de Ct 7:10-13. "No antigo Israel; como no mundo árabe atualmente, uma demonstração pública de carinho entre amantes é severamente condenada. Para uma mulher, desprezar essa tradição é perder o seu bom nome. Essa cantora conhece isso muito bem".'3

Se ele tão somente fosse meu irmão, ela diz, eu poderia beijá-lo em público sem levantar suspeitas ou ofender ninguém. A sulamita deseja levar o seu amado para a casa de sua mãe (2), e a mãe lhe ensinaria como melhor agradar o seu amado. Vinho aro-mático e [...] mosto das minhas romãs provavelmente são mais algumas metáforas do amor da jovem. Os versículos 3:4 estão repetindo 2:6-7. Veja comentários em 2:6-7.

Obviamente Salomão não tentou mais persuadir a jovem, pois no fim do livro não ouvimos mais nada dele ou das mulheres da sua corte. Finalmente convicto de que ele não conseguiria ganhar o amor da sulamita — e talvez envergonhado pela lealdade ina-balável dela — ele a libertou da "custódia". Portanto, a palavra de Deus mostra uma situação encorajadora em que a influência de uma pessoa boa e forte pode fortalecer uma pessoa mais fraca e salvar um indivíduo impulsivo de viver uma vida inferior.

SEÇÃO VIII

REUNIÃO E REFLEXÃO
Cantares 8:5-14

A. O TRIBUTO DA SULAMITA AO AMOR, 8:5-7

  • O Cenário (8,5)
  • A cena final de Cantares se passa em um lugar campestre perto da casa da sulamita. A pergunta do versículo 5, assim como as perguntas em outros lugares do livro, foi criada para focar a atenção em uma nova situação. Pode ter sido um dispositivo literário usado pelo autor, embora Terry coloque a indagação: Quem é esta que sobe do deserto... ? na boca de um de seus irmãos. A locução encostada ao seu amado permite que a nossa conclusão seja de que a sulamita e seu amado se reencontraram após a libertação conce-dida por Salomão, e que o seu amado a acompanhou de Jerusalém a sua casa.

    Chegando perto da sua casa eles passam pelo local em que o amor havia despertado pela primeira vez entre eles. O amado falou de maneira doce: Debaixo da macieira te despertei. O local era duplamente sagrado para a sulamita, pois ela também havia nascido ali. O nascimento ao ar livre era comum naquela época.

  • O Cântico (8:6-7)
  • A resposta da jovem brotou do seu coração. O que havia começado entre eles "debai-xo da macieira" estava confirmado por ela para sempre. Põe-me como selo sobre o teu coração, como selo sobre o teu braço (6). Este selo era um sinete usado na mão ou no braço como uma lembrança de uma pessoa muito amada. Talvez possa ser comparado com a importância da nossa aliança de casamento. A sulamita implora: coloque-me tanto no seu coração como em sua mão.

    Nos versículos 6 e 7 existe poesia de alto nível:

    Porque o amor é forte como a morte,

    e o ciúme [o amor ardente], duro [cruel] como a sepultura; as suas brasas são brasas de fogo,

    uma grande chama do Senhor.

    As muitas águas não poderiam apagar o amor,

    nem os rios afogá-lo;
    ainda que alguém desse todos os bens

    da sua casa pelo amor,

    seria completamente desprezado.'

    Havia ciúme (6) no tipo de amor que a sulamita conhecia. Ela não agüentaria a pensamento de obter menos atenção do seu amado do que seu relacionamento com ele exigia. Ela estava entregando a ele tudo de si mesma — tudo — e não se contentaria com apenas uma parte do amor dele em troca. A expressão labaredas do SENHOR não é usada em todas as versões. Ela vem da versão ASV em inglês e, assim sendo, é a única ocorrência do nome de Deus no livro todo. "Mas a sulamita tem boas razões para clamar a Deus para que esteja ao seu lado e proteja o seu amor do mal cruel e da afronta".2 O seu amor foi dado por Deus e era verdadeiro. Se um homem tentasse comprá-lo com "todos os bens da sua casa" (7, ARA) — como Salomão o fez — ele "seria de todo desprezado". E aqui estava uma jovem cuja conduta provou a verdade de suas palavras.

    B. UM LEMBRETE E UMA RESPOSTA, 8:8-12

    Os versículos 8:9 são as palavras dos irmãos (cf. 1.6 e Introdução, "Três Persona-gens") ; talvez um faça a pergunta que se encontra no versículo 8 e o outro a responda no versículo 9. Admitindo a probabilidade do casamento iminente da sulamita, eles conclu-em que ela necessita de um conselho e da interferência de um irmão mais velho. A descri-ção uma irmã pequena, que ainda não tem peitos (8) obviamente dá a entender cpie eles a consideram imatura. O dia em que dela se falar seria o dia dos planos para o seu casamento. Como resposta, um irmão declara: Se ela for um muro (9; i.e., decente e resistindo a todos os esforços de outros amantes indignos) edificaremos sobre ela um palácio de prata (organizaremos um casamento digno). Por outro lado se ela for uma porta (facilmente aberta a todas as propostas de amor), cercá-la-emos com tábuas de cedro (construiremos um muro de proteção em volta dela).

    A sulamita responde com uma atitude defensiva declarando que suas experiências recentes são suficientes para responder a cada indagação que seus irmãos levantaram. Todas as suas respostas nos versículos 10:12 se referem àquelas experiências. Uma lei-tura marginal na ASV coloca o versículo 10 no passado:

    Eu era um muro, e meus seios como as suas torres.

    Aqui a sulamita declara tanto a sua fidelidade como a sua maturidade. A expressão então, eu era (10) é uma referência clara à época em que Salomão tentou ganhar o seu amor. Aos seus olhos (aos olhos de Salomão) ela era como alguém que estava procuran-do um marido; esse é o significado de uma mulher encontrar a paz. A frase equivale a encontrar descanso (cf. Rt 1:9-1.3).

    Os versículos 11:12 dão a impressão de ser uma referência às muitas mulheres na corte de Salomão, camufladas pela metáfora de uma vinha (11). Os guardas seriam as "filhas de Jerusalém" (1.5; as esposas e concubinas de Salomão). Cada uma era obrigada a trazer ao rei tal fruto que era característico da presença dela na vinha dele. O preço que ele — e elas — acreditavam valer esse privilégio questionável era alto: mil peças de prata. A posição geográfica de Baal-Hamom é desconhecida.

    No versículo 12, a sulamita declara a sua alegria por estar livre da vinha de Salomão e por ter controle completo de si mesma.

    Guardo a minha vinha para mim mesma; Você é bem-vindo à sua prata, Salomão,

    Vocês são bem-vindos a colher o seu fruto, ó guardas! (12, Moffatt)

    C. AFINAL, A RECOMPENSA DO AMOR, 8:13-14

    No versículo 13, é a vez de o amado da sulamita falar. A sua saudação: Ó tu que habitas nos jardins capta a sua própria imagem expressa no versículo 12: A minha vinha que [...] está diante de mim. Seu pedido é o desejo do recém-casado para que fiquem juntos ao menos durante a viagem de núpcias:

    Os companheiros estão atentos para ouvir a tua voz; faze-me, pois, também ouvi-la (ARA).

    A resposta da sulamita reflete a verdadeira ansiedade dos amantes pela consuma-ção já tão esperada:

    Vem depressa [.4 amado [...] como uma gazela,

    ou como um gamo que salta sobre os montes aromáticos (14, Berkeley).

    "Este último versículo deve ser interpretado como um trecho de uma música que a sulamita tinha desejo de cantar para o prazer do seu amado, e que ela sabe que agrada a ele de um modo particular [...] Com esse cântico das mulheres, a obra dramática encerra, e os dois amantes, de mãos dadas, saem de cena, conscientes de que o verdadeiro amor triunfou. Ela se apega ao braço dele como um anel de sinete, e ele sabe que o amor dela por ele é 'tão forte quanto a morte".3

    E assim termina este livro notável. Ele é diferente de qualquer livro da Bíblia; mas ele está na Bíblia. Acreditamos que Deus inspirou aquele que o escreveu e aqueles que deram um lugar a ele no cânon das Escrituras. É um livro que fala sobre o amor entre um homem e uma mulher — um dos belos presentes que Deus nos deu. Concordamos com o autor de hinos quando diz:

    Pela alegria do amor humano

    Senhor de tudo, a Ti elevamos Esse hino de gratos louvores.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Cântico dos Cânticos Capítulo 8 versículo 12
    As mil peças de prata poderiam aludir ao harém do rei Salomão (conforme 1Rs 11:3), e os guardas seriam os eunucos encarregados de cuidar dele (Et 2:3,Et 2:14). Em claro contraste com isso, o jovem confessa o intenso amor que o une à sua única amada (A vinha que me pertence, ver Ct 1:6,).

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Cântico dos Cânticos Capítulo 8 do versículo 1 até o 14
    *

    8:1

    como meu irmão. A palavra chave aqui é "como". Naturalmente, ela não desejava que seu amado fosse seu irmão, mas somente que ela tivesse a liberdade de beijá-lo em público e ir na companhia dele a qualquer lugar, sem atrair comentários.

    *

    8:2

    na casa de minha mãe. Ver nota em 3.4.

    e tu me ensinarias. O original hebraico também poderia ser traduzido por "ela me ensinaria". E o contexto parece requerer essa última possibilidade de tradução. O homem conduziria a mulher na arte do amor.

    *

    8:3

    Este versículo é idêntico a 2.6. Em ambos os casos, a jovem estava sonhando estar nos braços de seu amado.

    *

    8:4

    Ocorrendo aqui pela terceira e última vez, o refrão aponta para a consumação que ainda ocorreria (2.7; 3.5; Introdução: Características e Temas).

    *

    8.5

    Quem é esta que sobe do deserto. Essa frase é uma repetição exata de 3.6, que introduz a cena de casamento no sonho da jovem (3.6-11, nota). Agora o sonho cedeu lugar à realidade. O par feliz, casado finalmente, não mais tem que ocultar seu relacionamento, mas podem andar em público de braços dados (contrastar o vs. 1 e nota).

    encostada ao seu amado. Esta declaração simples captura uma pose íntima e típica de um homem e sua mulher.

    te despertei. Ou seja, "comecei a cortejar-te". O próprio texto hebraico não deixa claro se foi a jovem ou o amado dela quem falou aqui, e nas próximas três linhas. A tradição, conforme é indicado pelos sinais vocálicos adicionados mais tarde, faz a jovem ter falado. O conteúdo das linhas sugere que o homem é quem estava falando, pelo menos até o fim do v. 5. Seja como for, a passagem indica que a consumação tivera lugar, e o casal relembra como tudo começou.

    ali. Presumivelmente, isso não se refere à "macieira", mas ao lar dos pais dela, do qual se estavam agora aproximando. A jovem tinha sonhado em trazer para a sua casa o seu amado (3.4; 8.2); e agora ela faz isso, na realidade.

    *

    8:6

    como selo. O "selo" era um sinete feito de metal ou de pedra, e usado pendurado em um colar, sobre o coração, ou como uma faixa para ser usada no braço (Gn 38:18).

    o amor é forte como a morte. O amor é tão forte como a mais poderosa e negativa experiência humana. Essa frase assinala o começo de um breve "hino ao amor", proferido pela noiva.

    o ciúme. Em paralelo com o "amor", aqui, o "ciúme" é um zelo positivo, semelhante ao ciúme de Deus (Êx 20:5; Jo 2:17). Tal como o amor de Deus, o amor aqui celebrado não tolera rivais.

    brasas de fogo. Lit., "a chama de Yah", onde "Yah" é uma forma abreviada do nome divino, Yahweh. O uso dessa expressão confirma que há uma comparação implícita com o amor divino.

    *

    8.8-10

    O clímax dos Cantares de Salomão fora atingido e ultrapassado (ver Introdução: Características e Temas). Mas ainda havia espaço para algumas lembranças. Nesta unidade, a mulher relembra quão possessivos e protetores foram seus irmãos, quando ela ainda era jovem demais para casar-se (1.6).

    *

    8:8

    em que for pedida. Ou seja, pedida como noiva.

    *

    8:9

    Se ela for um muro. Isto é, se ela for firme em sua recusa à proposta de casamento. A reação dos seus irmãos a essa resposta será edificar sobre esse muro uma torre de prata, isto é, eles confirmarão a recusa dela e a honrarão por isso.

    se for uma porta. Em outras palavras, se ela aceitar a proposta. Então os seus irmãos a cercariam com "tábuas de cedro", ou seja, lhe recusarão a permissão de ela casar-se.

    *

    8:10

    Eu sou um muro, e os meus seios, como as suas torres. A menina afirmou a força de sua integridade moral, e também a sua maturidade sexual (contrastar o v. 8).

    fui tida por digna de confiança. Um completo bem-estar. No hebraico original temos aqui a palavra shalom. Por implicação, os Cantares de Salomão apontam para a relação do casamento como a situação em que a paz e a realização devem ser achadas.

    *

    8:11

    uma vinha em Baal-Hamom. Alguns intérpretes têm considerado essa "vinha" como uma metáfora do harém de Salomão, mas a designação de um lugar específico sugere outra coisa. A localização de Baal-Hamom é desconhecida.

    cada um lhe trazia pelo seu fruto. Os guardas traziam o dinheiro apurado com a venda das uvas.

    *

    8:12 A expressão "a vinha que me pertence" sugere que este versículo foi dito pela mulher. Aqui, tal como em 1.8, o uso literal da "vinha" é seguida por um uso metafórico. A "vinha" da jovem é o corpo dela, com sua beleza natural e rústica. Ela contentava-se com seu tesouro para compartilhar com aquele a quem ela amava. Salomão podia guardar a preciosidade dele.

    *

    8:13

    companheiros. Provavelmente os convidados à cerimônia do casamento.

    faze-me, pois, também ouvi-la. O noivo anela estar com a sua noiva.

    *

    8:14

    Vem depressa, amado meu. O desejo era mútuo. Ela o convidou a vir com ela, usando de uma linguagem que fazia lembrar seus sonhos com o ato do amor (2.8,9; 4.6).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Cântico dos Cânticos Capítulo 8 do versículo 1 até o 14
    8:1 No antigo Próximo Oriente, era impróprio mostrar o afeto publicamente, exceto entre membros da família. A jovem desejava mostrar com liberdade o afeto por seu amado até em público.

    8:6, 7 Nesta descrição final de seu amor, a jovem inclui algumas de suas características significativas (veja-se também 1 Corintios 13). O amor é tão forte como a morte, não pode aniquilá-lo o tempo nem um desastre, nem pode comprar por nenhum preço porque se dá livremente. O amor não tem preço e inclusive até o rei mais rico não pode comprá-lo. deve-se aceitar como um presente de Deus para logo desfrutá-lo dentro das regras estabelecidas pelo. Aceite o amor de seu cônjuge como um presente de Deus e lute por fazê-lo um reflexo do amor perfeito que vem de Deus mesmo.

    8:8, 9 A jovem medita nos dias quando era mais jovem e estava sob o cuidado de seus irmãos, que se perguntavam como podiam ajudá-la a preparar-se para o matrimônio. Decidiram que se era como um muro, firme ante qualquer tentação sexual, elogiariam-na. Mas se era como uma porta, aberta à imoralidade, tomariam medidas necessárias para guardar a de realizar algo parvo. Em 8.10, ela atesta que persistiu em sua moralidade e portanto encontrou graça ante os olhos do Salomão.

    8.11, 12 Salomão podia demandar pelo aluguel aos inquilinos de seu vinhedo, mas a donzela tinha sua própria vinha e estava em seu direito de atribui-la a quem quisesse. Mas ela entregou de boa vontade sua fruta ao Salomão. No matrimônio não existe a propriedade privada, já que todo se compartilha entre os cônjuges. Nota: Esta é a única menção do Baal-hamón na Bíblia e sua localização se desconhece.

    8:14 O amor entre o Salomão e sua esposa não diminuiu em intensidade da noite de bodas. Os apaixonados confiaram o um no outro e não tiveram secretos. A devoção e o compromisso foram a chave de sua relação, assim como os são também em nossas relações conjugais, e nossa relação com Deus. A fidelidade de nosso amor matrimonial deve refletir a perfeita fidelidade de Deus para conosco.

    Paulo nos mostra como o matrimônio representa a relação de Cristo com sua Igreja (Ef 5:25-33), e João nos ilustra a Segunda Vinda como uma grande festa de bodas para Cristo e sua Esposa, seus seguidores fiéis (Ap 19:7-8; Ap 21:1-2). Muitos teólogos consideram que Cantar dos cantar é uma alegoria que mostra o amor de Cristo por sua Igreja. Tem ainda mais sentido dizer que é um poema de amor sobre uma relação amorosa real e humana, e que todos os matrimônios amorosos e comprometidos refletem o amor de Deus.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Cântico dos Cânticos Capítulo 8 do versículo 1 até o 14
    As nunca distantes filhas de Jerusalém , são agora abordadas pela última vez e pediu para não tentar estimular o seu amor (Ct 8:4 Coríntios 13 . Ela sabe que a força do amor, a persistência do amor, e da supremacia do amor. Ela implora para ser selado em seu coração e no seu braço.Selos foram frequentemente usado ao redor do pescoço. Nós não sabemos de selos de braço, mas isso pode se referir a uma pulseira de algum tipo. O significado é claro: ela quer ser tão estreitamente ligada a seu marido quanto possível, e quer ser seu tesouro mais precioso.

    No parágrafo seguinte (Ct 8:8 ). Nota também fundamento comum de Paulo para suas igrejas que eles sabem graça, misericórdia e paz . A entrada do pecado perturbar o equilíbrio da vida, para que o homem não está em harmonia com o homem, fora de harmonia com a natureza, em harmonia com Deus, e fora de harmonia consigo mesmo. Esta perda de harmonia atingir a relação entre os sexos. A Sulamita agora explica a rara beleza do que ela e seu amante ter encontrado com e em outro. Neste sentido, o Cântico dos Cânticos é um comentário sobre o que Deus planejou em Gn 1:27 . Tal amor só vem com design e um presente de Deus (8: 6 ). Não é de admirar que a Igreja viu-se perpetuamente vendo nesse amor um símile, a figura de um amor maior.

    Alguns estudantes das Escrituras têm senti que era um sacrilégio para olhar em cima de uma porção da Escritura como dado simplesmente para celebrar a dignidade e pureza do amor humano. Talvez esta seja a subestimar a estimativa divina da relação matrimonial. Na introdução foi feita uma tentativa de apontar o lugar alto no plano divino de que o casamento tinha a intenção de jogar. Não é adequado que, um dia, quando o sexo se tornou uma mercadoria e as pessoas tornaram-se objetos, quando o inferno se apropriou sexo como se criou, e exigiu o seu preço para dispensar esse dom, quando o sexo tornou-se tal um fim em si que a perversão recebe o prémio, que nas Escrituras há uma imagem desta fase crucial da vida como Deus pretendia que fosse? Talvez uma compreensão do amor puro, desta fase do plano de Deus para o homem como deve ser, é um meio de abrir-nos a apreciar Ele, que é o próprio amor.

    Bibliografia

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    ARTIGOS

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    Yamauchi, Edwin. "Indícios de culto em Cânticos", Boletim da Sociedade Teológica Evangélica , IV, de 1961.

    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Cântico dos Cânticos Capítulo 8 do versículo 1 até o 14
    8.2 E tu me ensinarias. A esposa percebe a diferença entre o esposo nobre e ela. Gostaria que fosse como ela, assim, tudo seria mais fácil. Destarte, pois, está disposta a se deixar ensinar. A Igreja recebe o ensino, e todas as instruções de Cristo mediante as Escrituras, que são Sua Palavra.

    8:3-5 Repetido Dt 2:3,Dt 2:5,Dt 2:6 e 7.

    8.5 Esteve tua mãe com dores. Naquele tempo, as mulheres pobres muitas vezes davam à luz em pleno ar livre.

    8.6 Selo sobre o teu braço. Conforme Jr 22:24; o selo sobre o braço é uma declaração quase que indissolúvel de um acordo.

    8.8 Ainda não tem seios. Ez 16:7 fala de Jerusalém que nada tinha a oferecer e que tudo deve àquele que ama; todavia diz (8): "dei-te juramento, e entrei em aliança contigo, diz o Senhor Deus; e passaste a ser minha". Isto desenvolve exatamente as mesmas idéias de Cantares, sob as mesmas ilustrações.

    8.9 Se ela for um muro. Muro não quebrado, virgem; a paralela é "se for porta", (fechada, se é paralela; aberta para todos, se é considerado contraste).

    8.11 Baal-Hamom. Localidade não identificada; a respeito da vinha conforme Is 5:1, Is 5:2. Mil peças de prata. Conforme Is 7:23, sinal de opulência.

    8.12 Duzentos. 20% em dinheiro além daquilo que tiraram da vinha e da horta adjacente para seu sustento.

    8.14 Vem depressa. lembramos da ansiedade da Noiva à espera da vinda do Senhor no Apocalipse (22.17, 20).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Cântico dos Cânticos Capítulo 8 do versículo 1 até o 14
    A lembrança da sua mãe (8.1,2) invade os devaneios da jovem mulher e incentiva a idéia desejosa de filhos nos seios da minha mãe. Então ela se torna a mãe e enxerga o seu amado como uma criança a ser beijada a qualquer e toda hora, e ser amamentado nos seus seios, que de forma imaginativa ela chama de néctar das minhas romãs. A verdade é que ela quer um menino, à imagem do seu príncipe. Ela ama o seu marido com ardor renovado, pois é por meio dele que esse presente vai vir.

    A terceira admoestação de não despertar nem incomodar o amor enquanto ele não quiser (v. 4), por estar no contexto de um casamento estabelecido, talvez tenha a idéia da sábia observação de que não se deve esperar demais; a excitação espontânea do desejo pode ser aguardada. C. S. Lewis, um nobre apaixonado de fato, tem algo em seu livro The four loves [Os quatro amores] acerca do fato de que Vénus não é uma deusa infalível; ela chega a falhar completamente quando se espera demais dela. Mas e daí? Os apaixonados se encontram novamente.


    2) Com angústia (8.5)

    Esse poema encantador de um verso remonta à travessura no bosque muito tempo antes, com damascos para o banquete e beijos como vinho. Foi lá que eu o despertei para o amor, diz a amada, e o meu fruto foi doce ao seu paladar (2:3-7). O príncipe então responde: Agora o seu passo é mais lento, pois você está carregando o nosso bebê debaixo do seu coração. Agora que estamos cruzando o deserto em direção à casa da sua família (de longe, eu vi a poeira subir como uma coluna de fumaça do palanquim do casamento exatamente aqui!), você caminha apoiada em seu amado (ela está voltando à sua antiga casa para ter a criança). Pronto, chegamos.


    3)    O amor é forte como a morte: um parêntese (8.6,7)

    Esse parêntese marca a passagem do tempo de espera. Coloque-me como um selo, com a marca do meu nome e meu retrato, como um medalhão sobre o seu coração (interiormente), como um sinete no seu braço ou mão (publicamente): uma declaração de que o seu coração e o seu braço são meus somente. Porque o amor exige tudo e recebe tudo. Os seus raios brilhantes não são meramente um fogo ardente, mas labaredas do próprio Javé. O seu fogo não é só terrivelmente quente, mas é “terrível”, que traz consigo o imperativo e as sanções divinas (Ml 2:14,Ml 2:15). Que ninguém brinque com essa terrível força elementar. “Se alguém quisesse comprar o amor e por ele oferecesse as suas riquezas, receberia somente o desprezo” (NTLH).


    4)    A nossa pequena filha (8:8-12)

    Quando o amor encontra o amor, peito pressionado a peito,
    Deus interpõe
    Um visitante não reconhecido
    E deixa uma criança entre as nossas rosas.
    Nós amamos, Deus faz: na nossa doce alegria
    Ele espia a ocasião para o nascimento.
    Então, é dEle, ou é nossa?
    Eu não sei
    Ele gosta de flores.

    (T. E. Brown, 1830—97)
    Ao lermos isso como o anúncio do nascimento, estamos trilhando um caminho independente. Mas na verdade não existe um caminho bem marcado. Agley fala por muitos, quando diz: “Podemos até desejar que essa conclusão não exista ou que seja colocada em outro lugar do poema”. Muitos comentaristas consideram essa parte uma volta da lembrança à infância da noiva e ao cuidado que os astutos irmãos davam à sua irmã potencialmente tão valiosa. Gordis entende que são os muitos pretendentes da moça que estão falando, queixando-se da imaturidade dela. Hudson Taylor vê nessa imagem “os eleitos de Deus que ainda não foram conduzidos à salvação nele”.
    Estamos em concordância com as definições lexicais aceitas quando, com base na seqüência poética do Cântico, escolhemos algo como “uma preciosa menininha” como o sentido adequado de irmãzinha.'ãh e ’ãhõth\ irmão/irmã, desenvolvem os significados paralelos de amigo, vizinho e amado” (Gordis, p. 31). Temos então o seguinte resultado: “E uma menina — que linda! Ela é tão pequena agora, mas, no tempo certo, ela, por sua vez, vai chegar à primavera, e o seu amado vai procurá-la. Temos de cuidar bem dela à medida que cresce. Se ela for um muro, firme e confiável, capaz de cuidar de Sl mesma, vamos adorná-la de maneira adequada. Mas Se ela for uma porta, movida facilmente e recebendo a todos, teremos de controlar e protegê-la”.

    A esposa para o seu marido: “Eu sou um muro\ eu me guardei para você. Você não percebeu que sou totalmente confiável? Eu não lhe trouxe o feliz contentamento do shalomí". O marido para a sua esposa (emendando na última palavra dela): “Você disse Salomão? Aí não há shalom\ Um verdadeiro Baal-Hamom, senhor das multidões e da confusão”. Salomão era um homem rico, com mais vinhas do que podia desfrutar. Ele as arrendou a 20%. “Você, 6 Salomão pode ter as suas riquezas e as suas mulheres; os arrendatários são bem-vindos a terem os seus 20%. Mas a ‘minha vinha [a minha doce esposa, eu quero dizer] é só minha’ (BJ). Eu sou o verdadeiro Salomão, porque eu tenho paz”. (Talvez isso lance um pouco de luz sobre o título, 1.1.)


    5) Felizes para sempre (8.13,14)

    Nesse breve cântico final, a casa e o jardim estão repletos de alegre alvoroço, sendo a voz da mãe a que exige a atenção. Aí entra o pai. Os ecos Dt 2:7 e 4.6 no último versículo completam a seqüência (pois as especiarias Dt 8:14 são a mirra e o incenso Dt 4:6): “Houve uma época em que você me mandou sair de casa à noite para cuidar das ovelhas nas campinas. Aí veio o dia da nossa alegria, e esse dia ainda não passou. Você tem uma palavra para cada um na família; e você tem uma palavra só para mim?”. E ela tem, e diz: Venha depressa, meu amado; e o entusiasmo dele como resposta certamente não vai falhar.

    BIBLIOGRAFIA
    Aglen, A. S. The Song of Solomon. In: An Old Testament Commentary for English Readers. Ellicot, C. J., ed., v. IV, London, 1882. Balchin, J. A. The Song of Solomon. In: NBC. 3. ed. London, 1970.

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    Gordis, Robert. The Song of Songs and Lamentations. New York, 1974.

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    Knight, G. A. F. Esther, Song of Songs, Lamentations. TC. London, 1955.

    Lewis, C. S. The Four Loves. London, 1960 [Os quatro amores, Editora Martins Fontes, 2005].

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    Schonfield, Hugh J. The Song of Songs. London, 1959.

    Taylor, J. Hudson. Union and Communion. London, 1894.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Cântico dos Cânticos Capítulo 8 do versículo 4 até o 12
    V. A SULAMITA E O AMADO CONVERSAM Ct 8:4-14

    a) Com o Amado a seu lado, a sulamita declara seu amor, fidelidade e resolução (Ct 8:4. As palavras relembram 1srael. O amor sustenta e leva ao descanso. Também somos relembrados sobre a Igreja e sobre o crente. Da parte desses existe uma dependência e um progresso em direção ao céu. Te (5). No original, "te" e "tua" são masculinos, mas muitos comentaristas seguem o siríaco, o que torna essas palavras femininas. Alguns intérpretes alegóricos, seguindo certas versões, têm visto uma referência ao serviço prestado a Jesus, na cruz, de onde Seu corpo morto foi tirado, por discípulos secretos, e levado à sepultura. Talvez seja melhor, entretanto, considerar esses pronomes realmente como femininos. A descrição, nesse caso, apontaria para o lugar onde ela fora inspirada com amor.

    >Ct 8:6

    Põe-me... (6). Esse versículo pode ser considerado como uma das mais lindas descrições de amor que jamais foram escritas. Selo (6). Cfr. Jr 22:24; Ag 2:23. O selo, usado no pescoço por um cordão, ou na forma de bracelete, era um símbolo de algo querido. A forma mais antiga, encontrada na Babilônia, era cilíndrica. O selo lembraria a ele ou a ela, mesmo quando ele estivesse ausente dela. Cfr. Is 49:16. O amor é forte como a morte (6). A morte não pode dominá-lo, embora tão poderosa para conquistar e destruir. Não conseguiu derrubar o amor de Cristo e dos mártires. A vitória, no caso de cada crente legítimo, está com o amor, mas um amor sustentado por Cristo.

    Duro como a sepultura o ciúme (6). A sepultura devora tudo; semelhantemente o ciúme, que não tolera rival. A Igreja e o crente deveriam ter ciúmes da honra de Cristo. Ele tem ciúme por Seus próprios direitos. Brasas de fogo (6). Lit., "uma chama de Deus". Este é o único lugar onde o nome de Deus ocorre neste livro. Certamente a desprezariam (7). Não pode haver substituto para o amor. Somente o amor de Cristo pode satisfazer a alma. Tal amor atinge Seu povo mediante o sacrifício da cruz. E Ele não pode ficar satisfeito com nada menos que o amor deles, em retribuição.

    >Ct 8:8

    Temos uma irmã pequena (8). Alguns eruditos aceitam esta declaração como se relembrasse as palavras dos irmãos, nos dias passados, referindo-se à própria sulamita. Os defensores da escola alegórica entendem-nas como uma alusão profética à Igreja gentia, que no tempo devido haveria de compartilhar de todos os privilégios que anteriormente tinham estado reservados aos judeus. Se ela for um muro (9). O muro e a porta, por alguns intérpretes são considerados como a significar a castidade e seu oposto. O significado, pois, seria que, se ela se mostrasse virtuosa eles lhe proveriam um matrimônio digno; doutra maneira, eles tomariam as maiores precauções. Os alegoristas, entretanto, compreendem que a referência diz respeito à aceitação, por parte da congregação judaica, a chamada de Deus aos gentios, edificando-os como um templo vivo e abrindo para eles a porta da fé. Eu sou um muro (10). Esta é uma declaração da própria sulamita, quanto ao seu caráter virtuoso e sua maturidade. Segundo o ponto de vista alegórico isso é visto como um reconhecimento, por parte da Igreja gentia, da bondade de Deus para com ela, preparando-a para a recepção do evangelho.

    >Ct 8:11

    Teve Salomão uma vinha (11). Se Salomão, aqui, é um tipo do Messias, a interpretação desta seção é vista como nas parábolas de Is 5:1 e segs. e Mc 12:1 e segs. Baal-Hamom (11). O lugar não tem sido identificado. Deve ter sido notório devido a sua fertilidade. Aglen traduz: "um vinhedo foi para Salomão como Senhor de uma multidão". Mil peças de prata (11). Aqui são referidos os siclos. Cfr. Gn 20:16. Não era incomum que os vinhedos fossem alugados em porções. Cfr. Is 7:23. Os alegoristas salientam que essa barganha não foi cumprida pela congregação judaica, e vêem no versículo seguinte a transferência do vinhedo para os gentios. A Igreja gentia, apesar de considerar isso como sua esfera de trabalho, também deve ter a devida consideração para com o fato que aquele é o vinhedo do Senhor. As palavras são uma declaração de que, dali por diante, aquilo que interessa a Ele terá proeminência no serviço prestado por ela.


    Dicionário

    Diante

    advérbio Em frente ou à frente; em primeiro lugar: sentou-se diante.
    locução adverbial Em, por ou para diante. Num tempo futuro: de agora em diante tudo vai ser diferente.
    locução prepositiva Diante de. Localizado à frente de: colocou o livro diante do computador.
    Em companhia de: falou a verdade diante do júri.
    Como resultado de: diante das circunstâncias, decidiu pedir demissão.
    Etimologia (origem da palavra diante). De + do latim inante.

    Duzentas

    fem. plu. de duzentos

    du·zen·tos
    quantificador numeral cardinal plural
    quantificador numeral cardinal plural

    1. Dois centos ou duas vezes cem.

    nome masculino de dois números

    2. Número 200.

    3. O século XIII. (Com inicial maiúscula.)


    Fruto

    substantivo masculino Botânica Órgão vegetal, proveniente do ovário da flor, e que contém as sementes; carpo.
    Figurado Criatura nascida ou por nascer; filho, filha, prole.
    Figurado Resultado de alguma coisa; proveito: sucesso é fruto de trabalho.
    Figurado Aquilo que ocasiona coisas proveitosas; vantagem.
    [Arquitetura] Pequeno intumescimento nas colunas dos templos gregos.
    expressão Fruto proibido. Alusão ao fruto da árvore da vida, no qual Adão e Eva tinham recebido ordem de não tocar; qualquer coisa em que não se pode tocar.
    Frutos do mar. Nome genérico dado aos crustáceos, aos mariscos ou outros animais apanhados no mar.
    Frutos da terra. Produtos colhidos da reprodução vegetal, seja em virtude do trabalho do homem, seja em consequência da reprodução espontânea.
    Etimologia (origem da palavra fruto). Do latim fructus.us.

    Fruto No ensinamento de Jesus, um símbolo daquilo que deve provir das pessoas que mantêm — ou dizem manter — uma relação com Deus. Jesus empregou diversas comparações como o grão (Mt 13:8.23; Mc 4:29), a figueira (Mt 21:19; Lc 13:6-9), a vinha (Mt 21:34.41-43; Mc 12:2; Lc 20:10) ou os talentos entregues pelo Senhor (Mt 25:26; Lc 19:13). Por conseguinte, o fruto pode ser insuficiente e até mau, e essa é uma das maneiras de serem reconhecidos os falsos profetas (Mt 7:15-20). Só existe uma forma de dar bom fruto: estar unido a Jesus (Jo 12:24; 15,2-8.16).

    Guardas

    2ª pess. sing. pres. ind. de guardar
    masc. e fem. pl. de guarda
    fem. pl. de guarda

    guar·dar -
    (latim tardio guardare, de uma forma germânica *wardon)
    verbo transitivo

    1. Estar de guarda a.

    2. Ter (alguém ou alguma coisa) em sua guarda.

    3. Conservar (alguma coisa) para o fim a que se destina.

    4. [Informática] Registar dados num suporte (ex.: guarde o ficheiro sempre que fizer alterações). = GRAVAR, SALVAR

    5. Arrecadar; conter, encerrar.

    6. Acompanhar (a outrem) para proteger.

    7. Observar, não infringir, cumprir.

    8. Diferir; deixar.

    9. Pastorear.

    verbo pronominal

    10. Acautelar-se.

    11. Resguardar-se.

    12. Reservar-se.

    13. Esperar.

    14. Abster-se.

    15. Defender-se.

    16. Livrar-se.


    guar·da
    (derivação regressiva de guardar)
    nome feminino

    1. Acto ou efeito de guardar.

    2. Cuidado e vigilância.

    3. Serviço (de quem guarda ou exerce vigilância).

    4. [Militar] Conjunto dos militares que ocupam um posto ou casa de guarda ou de vigilância.

    5. Conservação.

    6. Figurado Protecção; benevolência.

    7. [Armamento] Parte da arma branca ou da lança que resguarda a mão.

    8. Cada uma das diferentes posições do corpo ou da arma com que se evita o golpe da arma do adversário.

    9. [Encadernação] Fólio que acompanha a parte interior de cada uma das capas do livro encadernado.

    10. [Arquitectura] [Arquitetura] Muro, anteparo, parapeito, etc., que ladeia uma ponte ou qualquer passagem, de que se pode cair.

    11. Conjunto de traços ou riscos peculiares a uma assinatura.

    12. [Agricultura] Vara que se deixa à vide para dar os sarmentos da colheita seguinte.

    13. Cada uma das partes da fechadura a que se adaptam os recortes do palhetão da chave.

    14. Nome de certos corpos ou regimentos.

    15. [Religião católica] Pano em que se envolve o corporal.

    16. [Religião católica] Pano que cai do altar sobre a parte superior do frontal.

    nome masculino

    17. Indivíduo encarregado de vigiar ou guardar alguma coisa.

    18. Sentinela; carcereiro.

    19. Empregado que exerce vigilância.

    20. Soldado de um dos corpos a que se dá o nome de guarda.


    dia de guarda
    Dia santo.

    guarda avançada
    Fracção de tropas em marcha encarregada do serviço de protecção e segurança na frente da coluna.

    guarda de flanco
    Destacamento encarregado de proteger um dos flancos de uma tropa em marcha.

    guarda de retaguarda
    Fracção de tropas em marcha que segue a certa distância o grosso da coluna em serviço de protecção.

    guarda pretoriana
    História Grupo militar de elite responsável pela segurança pessoal dos imperadores da Roma antiga (ex.: um dos símbolos da guarda pretoriana era o escorpião).

    [Por extensão] Grupo de indivíduos que zelam, geralmente de modo violento, pela defesa e protecção de algo ou de alguém (ex.: o presidente convocou a sua própria guarda pretoriana; as forças armadas não podem ser a guarda pretoriana do poder).

    jovem guarda
    Conjunto das pessoas mais novas de um grupo (ex.: o festival atrai um grande número de artistas da jovem guarda).

    velha guarda
    Conjunto das pessoas mais velhas de um grupo (ex.: a velha guarda da música popular).


    Mil

    numeral Dez vezes cem: dois mil homens; o ano dois mil a.C.
    Número indeterminado mas considerável: ele correu mil perigos.
    substantivo masculino Unidade da quarta ordem do sistema decimal, representando dez vezes cem unidades, ou seja, 103.
    Número composto de mil unidades.
    Cifra que representa um milhar.

    Mil
    1) Um MILHAR 1, (Gn 20:16)

    2) Unidade militar usada na organização das TRIBOS de Israel e do exército israelita (Nu 31:4-6).

    O

    substantivo masculino Décima quinta letra que compõe o alfabeto português e sua quarta vogal.
    apositivo Que, numa série, está após o elemento designado pela letra "n": fileira O.
    Gramática Como artigo, refere-se aos nomes masculinos, acompanhando-os: o carro; o caderno.
    Gramática Restringe a referência de um substantivo ao ser, ou coisa, percebido no contexto, situação ou texto: o juiz começará o julgamento.
    pronome demonstrativo Faz com que qualquer palavra ou expressão se torne um substantivo: o nascer do dia.
    Gramática Usa-se como sinônimo de: isso, aquilo, quando se referir a um substantivo não determinado: falou o que não devia e foi embora.
    pronome pessoal De mesmo sentido que "a ele": insultou-o, mas pediu desculpas.
    [Símbolo] Representação do Oxigênio (elemento químico), simbolizado por O.
    Forma abreviada de Oeste (ponto cardeal situado no lado em que o sol se põe), simbolizado por O.
    Etimologia (origem da palavra o). Do pronome arcaico, lo; pelo latim illu.m.

    Peças

    2ª pess. sing. pres. ind. de pecar
    fem. pl. de peco
    Será que queria dizer peças?

    pe·car 1 -
    (latim pecco, -are, dar um passo em falso, tropeçar, cometer um erro, proceder mal)
    verbo intransitivo

    1. Cometer pecados.

    2. Errar.

    Confrontar: pesar.

    pe·car 2 -
    (peco + -ar)
    verbo intransitivo

    Tornar-se peco.


    pe·co |ê| |ê|
    nome masculino

    1. Mal que causa o estiolamento das plantas.

    adjectivo
    adjetivo

    2. Que não medrou.

    3. Estiolado, definhado.

    4. Figurado Falto de inteligência.

    5. Acanhado.

    6. [Portugal: Minho] Maçador; meticuloso.

    Confrontar: peso.

    Prata

    substantivo feminino Elemento químico que se caracteriza por ser precioso e metálico.
    Gramática Representado pelo símbolo: Ag.
    Por Extensão Prataria; reunião dos objetos constituídos por prata.
    Por Extensão A moeda feita em prata; moeda de prata.
    Por Extensão Brasil. Informal. Uma quantia em dinheiro; o próprio dinheiro.
    Etimologia (origem da palavra prata). Do latim platta.

    Prata Metal precioso que era utilizado para trabalhos de joalheria e fabricação de moedas como o siclo (Mt 26:15; 27,3-9; 28,12.15). João Batista condenou a sua cobiça, que podia corromper a administração. Jesus considerou-a um bem inseguro e perecível (Mt 10:9; Lc 9:3) e contou entre seus adversários aqueles que a amavam (Lc 16:14).

    Salomão

    Salomão Filho de Davi e Betsabéia, rei de Israel durante o séc. X a.C. Mateus coloca-o entre os antepassados de Jesus (Mt 1:7-16). Jesus referiu-se a ele como exemplo de sabedoria (Mt 12:42; Lc 11:31) e opulência (Mt 6:29; Lc 12:27). Sem dúvida, Jesus era mais do que Salomão (Mt 12:42; Lc 11:31) e, por isso, o cuidado que devia esperar do Pai era superior à magnificência do monarca israelita (Mt 6:28-34).

    Salomão [Pacífico] - O terceiro rei do reino unido de Israel. Ele reinou de 970 a 931 a.C., em lugar de Davi, seu pai. Sua mãe foi BATE-SEBA (2Sm 12:24);
    v. JEDIDIAS). Salomão foi um rei sábio e rico. Administrou bem o seu reino, construiu o TEMPLO, mas no final da sua vida foi um fracasso (1Ki 1—11). V. o mapa O REINO DE DAVI E DE SALOMÃO.

    O nome Salomão está associado à palavra que significa “paz”, com a qual compartilha as mesmas consoantes. Também tem ligação com o nome da cidade de Davi, Jerusalém, com a qual também compartilha três consoantes. Essas duas identificações lembram as características desse rei de Israel e de Judá que são mais bem conhecidas: um reino pacífico presidido por um monarca mundialmente famoso por sua sabedoria em manter tal estado de paz; e uma cidade próspera que atraía a riqueza e o poder de todas as nações ao redor e cuja prosperidade foi resumida na construção da casa de Deus, o magnífico Templo de Jerusalém. Esses mesmos elementos foram lembrados no Novo Testamento, onde Jesus referiu-se à sabedoria de Salomão que atraiu a rainha de Sabá (Mt 12:42; Lc 11:31) e onde o Templo de Salomão foi preservado nos nomes dados a partes do Santuário construído por Herodes (Jo 10:23; At 3:11; At 5:12). O Novo Testamento, entretanto, também menciona as conseqüências desastrosas desses aspectos gloriosos da vida de Salomão. Apesar de toda sua riqueza, Jesus disse aos seus ouvintes que ele não podia ser comparado com um lírio do vale (Mt 6:29; Lc 12:27), o qual mostra uma beleza que lhe foi dada pelo Pai celestial, amoroso e cuidadoso. Em contraste, o esplendor de Salomão demonstrava a ganância brutal do trono, o apoio de aliados pagãos e a adoração de outras divindades, além de um regime opressor que destruiu a confiança e a boa vontade das tribos do norte de Israel e que abusava dos súditos do reino o qual Davi criara. O mesmo pode ser dito do Templo de Salomão. O mais significativo quanto a ele, conforme Estêvão observou (At 7:47-48), era a tentativa perigosa de “domesticar” o Deus de Israel, ao colocá-lo dentro de uma “caixa”, sobre a qual o rei teria o controle para escolher a adoração e a obediência a Deus ou a outras divindades, ao seu bel-prazer.

    A história de Salomão está registrada em I Reis 1:11 e I Crônicas 28 a II Crônicas 9. Todos os textos registram o esplendor de seu reino. O relato de Reis, entretanto, também demonstra a queda gradual do rei na apostasia. Isso é demonstrado por meio da ênfase em três pronunciamentos de Deus, quando cada um deles introduz uma nova fase na vida de Salomão e mostra o julgamento do Senhor sobre o que acontecera. Para entender a vida e a obra desse grande personagem bíblico, examinemos as quatro partes da vida de Salomão, divididas pelas três aparições divinas: a garantia do trono para Salomão (1Rs 1:2); a sabedoria de Salomão e suas realizações (1Rs 3:8); a fama internacional de Salomão e a conseqüente apostasia (1Rs 9:11-8); e os oponentes de Salomão (1Rs 11:9-43).

    A garantia do trono

    De acordo com os registros bíblicos, Salomão era o décimo filho de Davi e o segundo de Bate-Seba com o rei, pois o primeiro morreu, como castigo pelo pecado de adultério e homicídio de Urias, marido dela (2Sm 11). A história de como os filhos mais velhos de Davi morreram antes de subirem ao trono ocupa boa parte do relato da vida e morte deste rei (2Sm 10:1Rs 2). Num certo sentido, esse material justifica a legitimidade da escolha de Salomão como sucessor de Davi, apesar de não ser o filho mais velho.

    Os relatos da escolha de Salomão e sua coroação em Crônicas e Reis enfatizam duas perspectivas diferentes. Em I Crônicas 28:29, ele é ungido rei numa solenidade pública. Ali, é declarado o sucessor de Davi divinamente escolhido. Essa, porém, não é a visão de I Reis 1, a qual descreve uma cerimônia bem diferente, realizada às pressas e sem qualquer preparativo prévio. Crônicas mostra o que aconteceu exteriormente, quando Salomão foi feito rei “pela segunda vez”. I Reis 1 dá uma ideia do que realmente aconteceu nos bastidores.

    Adonias assumira o controle da situação, ao declarar-se rei, e era preciso agir rápido, para impedir que Salomão subisse ao trono. Bate-Seba, entretanto, atuou sob a direção de Natã, embora buscasse seus próprios interesses. Sua mensagem para Davi foi a de mostrar como a atitude de Adonias era contrária às intenções declaradas do rei (1Rs 1:17-21). A própria declaração do profeta para Davi era um argumento de que Adonias desafiava a autoridade do rei: “Viva o rei Adonias!” (vv. 22-27). Existem, porém, dois problemas aqui. Primeiro, o fato de que em nenhum lugar antes a história menciona tal promessa feita a Bate-Seba. Mesmo no livro de Crônicas, onde Davi refere-se a Salomão como uma escolha feita por meio de revelação divina (1Cr 22:9), não há nenhuma menção anterior a isso. Perguntamo-nos até que ponto foi realmente revelação divina e até onde foi sugestão de Natã. Segundo, a afirmação do profeta de que o povo clamava “Viva o rei Adonias” não tem apoio no relatório dos vv. 5 a 9. A declaração esconde um pouco os detalhes, desde que os relatados por Bate-Seba e Natã foram confirmados pela descrição das ações de Adonias. Embora ele quisesse ser rei, em nenhum lugar o relato declara que foi proclamado, mas, sim, que ele simplesmente fazia os preparativos.

    De qualquer maneira, Davi concordou com os pedidos de Natã e Bate-Seba. Salomão foi confirmado rei numa cerimônia rápida e recebeu a bênção do pai. Isso foi suficiente para dissolver qualquer oposição. Natã manteve sua posição e seus filhos ocuparam excelentes cargos durante este reinado. Adonias foi repreendido. Posteriormente, tornou-se um dos que foram caçados e mortos por Benaia, por ordem de Salomão (1Rs 2:13-25). Essas instruções introduzem a tarefa do novo rei de cumprir a última vontade de seu pai (1Rs 2:1-9,26-46). Mesmo assim, I Reis 2 é uma história terrível de vingança e matança. Perguntamo-nos que tipo de rei seria este, com um reinado que começava com tantos assassinatos. O fato de que Deus apareceria a ele e o abençoaria não seria devido a nenhum mérito de sua parte. Foi uma manifestação da graça divina e da fidelidade à aliança feita com Davi e seus descendentes, com a promessa de uma dinastia em Jerusalém (2Sm 7:4-17). Salomão era o herdeiro dessa dádiva.

    Sua sabedoria e realizações

    O reinado de Salomão começou com alianças poderosas e uma grande construção civil na capital (1Rs 3:1). Ele se dedicou ao serviço do Senhor (v. 3). Viajou para o norte de Jerusalém. Em Gibeom, o Senhor apareceu-lhe em sonho e permitiu que escolhesse o que desejava receber. Salomão solicitou “um coração entendido” (v. 9), o qual é o centro da vontade. Ter um bom entendimento significa possuir um coração que ouve a Palavra de Deus e responde em obediência. Ele também precisava ouvir e atender às necessidades dos súditos. Salomão especificou o pedido com uma referência à habilidade de discernir “entre o bem e o mal”. Nesse contexto, isso significa mais do que o conhecimento do certo e do errado — antes, é algo disponível para todas as pessoas. Envolvia a habilidade de captar a essência de um problema e entender exatamente o que se passava na mente das pessoas ao redor. Envolvia a habilidade de reagir bem diante das situações mais difíceis e governar com sabedoria. Isso faz um contraste com os últimos dias de Davi e os eventos dos dois capítulos anteriores. Ele nada sabia a respeito da rebelião de Adonias. Não lembrava que escolhera Salomão, o qual foi apanhado no meio da política brutal do palácio e já começara a participar do mesmo jogo. Ali, porém, diante de Deus, buscou a habilidade de mudar o rumo e alterar o universo político de maneira que as virtudes do Senhor e da aliança divina fossem dominantes — em vez dos valores nos quais prevalecia a lei do mais forte.

    A resposta de Deus foi aprovadora (vv. 10-14). Era a coisa correta a pedir. Em vez de pedidos egoístas, como longevidade, riqueza ou segurança, Salomão solicitou algo que era apropriado ao seu chamado como governante do povo de Deus. Por esta razão o Senhor alegremente lhe concedeu discernimento e acrescentou bênçãos adicionais que Salomão não pedira. Uma condição, entretanto, foi apresentada junto com as bênçãos: “Se andares nos meus caminhos, e guardares os meus estatutos e mandamentos, como andou Davi, teu pai” (v.14). Era a única coisa que Salomão precisava fazer.

    A bênção de um coração entendido já começava a fazer efeito. Afinal, a habilidade de Salomão de ouvir a Deus foi demonstrada por sua presença em Gibeom e a aparição divina a ele. Sua maneira especial de ouvir o povo seria demonstrada na história das duas mães que reclamavam o mesmo bebê (vv. 16-26). A famosa decisão do rei, quando ameaçou dividir a criança ao meio para assim descobrir qual era a verdadeira mãe, demonstrou a todos que “havia nele a sabedoria de Deus para fazer justiça” (v. 28). Exemplos adicionais são apresentados nos capítulos seguintes. Salomão organizou seu próspero reino (1Rs 4:1-21), sua corte (1Rs 4:22-28) e escreveu provérbios e outras literaturas sobre a sabedoria (1Rs 4:29-34; cf. Pv 1:1; Pv 10:1; Pv 25:1; Ct 1:1 e os títulos dos Sl 72:127). A maior demonstração da sabedoria de Salomão, entretanto, foi a construção do Templo do Senhor Deus de Israel. I Reis 5:7 contém os detalhes das negociações, dos preparativos, do início e fim da obra. A sua inauguração foi celebrada com a introdução da Arca da Aliança na parte santíssima da estrutura (1Rs 8:1-11). Esse ato foi seguido pela bênção de Salomão sobre o povo e sua oração dedicatória, onde falou das promessas que Deus fizera a Davi, seu pai, e intercedeu pelo bem-estar do povo e da terra (1Rs 8:12-66).

    A fama internacional e a consequente apostasia

    A segunda aparição de Deus veio após a dedicação do Templo e a observação de que Salomão tinha “acabado de edificar a casa do Senhor... e tudo o que lhe veio à vontade fazer” (1Rs 9:1). Desta vez a mensagem do Todo-poderoso compõe-se de advertências de juízo sobre o povo e o Templo, se Salomão e seus descendentes não seguissem a Deus de todo coração (vv. 6-9). Ainda assim a bênção do Senhor permanece e é prometida como resultado da obediência e do culto fiel (vv. 3-5). Novamente isso é exemplificado no livro de Reis por duas narrativas que descrevem as realizações internacionais, imperiais e religiosas de Salomão. Diferentemente, porém, dos relatos anteriores de seu sucesso incondicional, a última narrativa introduz um elemento de grande tensão. Os problemas começam a surgir, embora somente no final do segundo período a raiz causadora torne-se mais explícita.

    No primeiro período, o pagamento de Salomão a Hirão é descrito como um exemplo de suas relações internacionais (vv. 10-14). O rei de Tiro, entretanto, não ficou satisfeito com tal pagamento. Numa atitude imperialista, Salomão alistou os cananeus remanescentes na terra para fazer parte de sua equipe de construção do Templo (vv. 15-24). Aqui também nos perguntamos como a utilização do trabalho escravo pôde manter a paz no reino. Ainda mais inquietante é a informação de que os cananeus permaneciam na terra muito tempo depois de Israel ter recebido ordem de erradicá-los. Deus permitira que continuassem em Canaã, para testar os israelitas, ou seja, se permaneceriam ou não fiéis ou se adorariam outros deuses (Jz 3:1-4). Salomão passaria no teste? Suas realizações religiosas são resumidas num breve comentário sobre como oferecia sacrifícios no Templo três vezes por ano (1Rs 9:25). Seria um relato louvável, desde que ele cumprisse o mandamento de Deus de ir diante do Senhor três vezes por ano (Ex 23:14). Para um rei, entretanto, oferecer holocaustos no lugar dos sacerdotes escolhidos por Deus era um pecado. O reino foi tirado de Saul por causa disso (1Sm 13:8-14).

    No segundo período de suas realizações, as relações internacionais de Salomão concentram-se na visita da rainha de Sabá (1Rs 9:26-10:13). Embora fosse uma cena feliz, com a rainha maravilhada com a grandeza do reino de Salomão e agradecida ao Deus que ele adorava, também era um quadro que reunia dois governantes de dois países pagãos: ela e o rei de Tiro. Tal reunião seria condenada mais tarde pelos profetas como responsável pelos pecados dos reis de Jerusalém (Is 7). Do ponto de vista imperialista, a riqueza e a grandeza de Salomão são novamente enfatizadas com uma nota especial sobre seu trono, os tributos que recebia e suas defesas (1Rs 10:14-29). Ainda esses eventos, assim como a discussão anterior sobre o trabalho escravo, prefiguram o pedido que as tribos da região Norte de Israel fariam ao filho de Salomão para que reduzisse a intensidade do labor que era exigido deles (1Rs 12:4). No final, esse problema serviria de base para a divisão do reino. No campo religioso, as esposas estrangeiras de Salomão fizeram com que ele se desviasse de seguir ao verdadeiro Deus de Israel (1Rs 11:1-10). No final, o “coração entendido” de Salomão tornou-se um coração dividido (1Rs 11:4-9).

    Os oponentes de Salomão

    A terceira palavra do Senhor a Salomão veio como um julgamento por seus pecados (1Rs 11:11-13). O reino seria dividido e tirado do controle da dinastia de Davi. Ainda assim, mesmo no juízo pela desobediência explícita de Salomão à aliança, o Senhor permaneceu misericordioso. A ameaça foi feita junto com a promessa de que isso não aconteceria durante sua vida e a dinastia de Davi não perderia totalmente o reino. Diferentemente das outras duas visitas do Senhor, esta não é seguida por exemplos de sabedoria e glória de Salomão. O ponto principal de sua história constitui-se de divisão e perda (1Rs 11:14-42). O império começou a desaparecer. Ao Sul, Hadade, o edomita, era apoiado pelo rei do Egito. Fomentou uma rebelião contra o filho de Davi. Ao Norte, Rezom, o sírio, criou um exército rebelde que operava a partir de Damasco. Dentro das próprias fronteiras de Israel, Jeroboão foi procurado por um profeta. Salomão o tinha nomeado superintendente do trabalho escravo na região norte do reino. O filho de Davi tentou matá-lo, mas ele fugiu para o Egito e permaneceu lá até a morte do rei de Israel. Embora algumas dessas rebeliões tivessem começado antes da terceira palavra de Deus a Salomão, os relatos de Reis as organizam com o obje1tivo de nos mostrar a verdadeira origem delas no coração do filho de Davi, ao adotar a deslealdade ao Deus de Israel.

    Resumo

    Salomão só foi bem-sucedido no aspecto de possuir um coração entendido — ouvir as outras pessoas para fazer os julgamentos mais sábios e compartilhar com outros sua sabedoria. No entanto, ele não teve sucesso no outro aspecto, ou seja, ouvir e obedecer à vontade de Deus. No final, isso distorceu sua vida e suas atitudes. Nenhuma quantidade de sabedoria, iluminação ou sensibilidade para com os outros jamais substitui um coração voltado para Deus. Salomão foi o monarca mais bem-sucedido do mundo, mas sua vida não foi considerada um sucesso em termos de verdades eternas. Ele é um exemplo, copiado repetidamente de forma lamentável, de uma pessoa que fracassou em manter-se fiel a Deus até o fim. R.H.


    Nome Hebraico - Significado: O pacífico.

    Nome Hebraico - Significado: O pacífico.

    Nome Hebraico - Significado: O pacífico.

    São

    adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
    Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
    Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
    Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
    Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
    Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
    Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
    Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
    substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
    Aquele que está bem de saúde; saudável.
    Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
    Condição do que está completo, perfeito.
    expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
    Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
    substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
    Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.

    adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
    Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
    Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
    Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
    Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
    Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
    Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
    Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
    substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
    Aquele que está bem de saúde; saudável.
    Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
    Condição do que está completo, perfeito.
    expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
    Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
    substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
    Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.

    são adj. 1. Que goza de perfeita saúde, sadio. 2. Completamente curado. 3. Salubre, saudável, sadio. 4. Que não está podre ou estragado. 5. Reto, justo. 6. Impoluto, puro; sem defeitos. 7. Ileso, incólume, salvo. 8. Justo, razoável. 9. Inteiro, intacto, sem quebra ou defeito (objeto). Sup. abs. sint.: saníssimo. Fe.M: sã. S. .M 1. Indivíduo que tem saúde. 2. A parte sã de um organismo.

    Vinha

    substantivo feminino Terreno plantado de videiras; número de videiras desse terreno; vinhedo.
    Figurado Aquilo que dá grande lucro: sua empresa é uma verdadeira vinha.
    Figurado O que se tem como profissão, como trabalho; ofício, ocupação.
    expressão Figurado A vinha do Senhor. A vida religiosa.
    Etimologia (origem da palavra vinha). Do latim vinea.ae, "vinhedo".
    substantivo feminino Culinária Molho feito com vinagre, sal, alho, cebola, pimenta etc., usado como conserva para alimentos; vinha-d'alhos.
    Etimologia (origem da palavra vinha). Forma reduzida de vinha-d'alhos.

    A primeira vinha de que se fala acha-se em conexão com o monte Ararate, talvez o seu primitivo habitat, onde Noé a plantou (Gn 9:20). Eram as vinhas conhecidas no Egito, como se pode compreender do sonho do copeiro-mor do Faraó (Gn 40:9-11), e da sua destruição pela saraiva (Sl 78:47). A extensão e a importância da cultura das vinhas mostram-se abundantemente noa monumentos, onde se acha representado pela pintura e escultura todo o processo de tratar as videiras (usualmente sobre varas, sustentadas por colunas), de colher o fruto, e convertê-lo em vinho. Em linguagem profética, o próprio povo de israel era uma vinha, trazida do Egito (Sl 80:8). Rabsaqué, nas suas injuriosas palavras aos judeus, no reinado de Ezequias, oferece levá-los para uma terra como a deles, ‘terra de cereal e de vinho, terra de pão e de vinhas’ (2 Rs 18.32). A cultura das videiras na terra de Canaã, antes da invasão dos hebreus, é manifesta por certos incidentes como o encontro de Abraão e Melquisedeque, a narrativa dos espias, e as alusões de Moisés à herança prometida (Gn 14:18Nm 13:20-24Dt 6:11). Mesmo naquele primitivo período, o território em que este ramo de agricultura alcançou a sua mais alta perfeição na Palestina meridional pode ser conhecido pela promessa patriarcal a Judá: ‘Ele amarrará o seu jumentinho à vide, e o filho da sua jumenta à videira mais excelente’ – e também o bem-amado José é comparado ao ‘ramo frutífero junto à fonte – seus galhos se estendem sobre o muro’ (Gn 49:11-22). o vale de Escol (cacho de uvas) proporcionou aos espias belíssimos cachos de uvas, que eles levaram a Moisés, e recebeu o seu nome dessa circunstância (Nm 32:9). o vale de Soreque (vinha), na planície da Filístia, era semelhantemente afamado (Jz 14:5 – 15.5 – 16.4). Do mesmo modo também ‘a planície das vinhas’ (Abel-Queramim), ao oriente do rio Jordão (Jz 11:33). Mais tarde eram mencionadas de um modo especial as vinhas do En-Gedi, na costa ocidental do Mar Morto (Ct 1:14) – e Jeremias lamenta a destruição das vinhas moabitas de Sibma (Jr 48:32). o vinho de Helbom, no Antilíbano, era exportado para Tiro, segundo diz Ezequiel (27,18) – e oséias alude ao aroma do ‘vinho do Líbano’ (14.7). É desnecessário citar passagens que nos mostrem quão valiosa era a videira e o seu produto na Palestina, durante os longos períodos da história do Antigo e do Novo Testamento, e quão excelente e abundante era a vinha na Síria. Bastará mencionar as originais promessas feitas aos israelitas, antes de eles formarem uma nação, a beleza da linguagem figurada nos salmos e profecias, e o fato de numas cinco parábolas do grande Mestre haver referência às videiras e à sua cultura. igualmente significativa é a circunstância de se encontrarem umas doze palavras nas línguas hebraica e grega (principalmente na primeira), para designarem esta planta e os seus usos. os antigos habitantes da Palestina imitaram os egípcios no tratamento das parreiras, sendo a uva o emblema da prosperidade e da paz. o caráter do solo ensinou aos cananeus e os seus sucessores a formação de terraços próprios. Nos pátios das casas grandes e pelas paredes das casas de campo, estendiam as videiras as suas gavinhas – e é provável que também as deixassem subir em volta das figueiras e outras árvores. Ao norte são as videiras cultivadas, e provavelmente o foram também em tempos antigos, ao longo de terrenos planos, apenas com um pequeno apoio (Sl 80:10 – 128.3 – Ez 17:6). As vinhas eram então, como hoje, cercadas de muros toscos ou de uma sebe, ou por ambas as coisas (is 5:5Mc 12:1). Foi entre muros desta espécie que Balaão ia montado na jumenta. Cabanas de construção grosseira são feitas para os guardadores das vinhas, como nos tempos do A.T. – e eram edificadas ‘torres’, donde se podia estar de atalaia para evitar as depredações do homem ou de certos animais, como o javali das selvas e os chacais (Sl 80:13Ct 2:15is 1:8 – 5.2 – Mt 21:33). o tempo da vindima no outono, bem como o da ceifa do trigo que a precedia, eram ocasiões de especial regozijo (is 16:10Jr 25:30). os preparativos gerais acham-se descritos na parábola de isaías
    (5). e na de Jesus Cristo (Mc 12:1, etc.). Era permitido aos pobres fazer a respiga nas vinhas e nas searas (Lv 19:10). os podadores também pertenciam às classes pobres (is 61:5). As vinhas, como os campos de trigo, tinham o seu ano sabático, isto é, de sete em sete anos a terra era simplesmente alqueivada (Êx 23:11Lv 25:3 e seg.). Na linguagem figurada da Escritura, a videira é emblemática do povo escolhido, das bênçãos na dispensação evangélica, e também Daquele em quem a igreja vive e cresce por meio dos seus vários membros, e do sangue derramado na cruz para resgatar a Humanidade (is 5:7 – 55.1 – Mt 26:27-29Jo 15:1). o ato de pisar uvas no lagar é emblemático dos juízos divinos (is 63:2Lm 1:15Ap 14:19-20). (*veja Vinho, Lagar de vinho.)

    [...] é o coração imenso da Humanidade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Tramas do destino• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    A vinha do Senhor é o mundo inteiro.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6


    Vinha Plantação de VIDEIRAS (Lc 20:9).

    Vinha Símbolo do povo de Deus. Mal cuidada por seus pastores espirituais — que nem sequer reconheceram Jesus como Filho de Deus e o mataram —, Deus a entregará, finalmente, a outros vinhateiros (Mt 20:1-8; 21,28-41; Mc 12:1-9; Lc 13:6).

    º

    ò | contr.
    ó | interj.
    ó | s. m.
    o | art. def. m. sing. | pron. pess. | pron. dem.
    o | s. m. | adj. 2 g. | símb.
    ô | s. m.

    ò
    (a + o)
    contracção
    contração

    [Arcaico] Contracção da preposição a com o artigo ou pronome o.

    Confrontar: ó e oh.

    ó 1
    (latim o)
    interjeição

    Palavra usada para chamar ou invocar.

    Confrontar: oh e ò.

    Ver também dúvida linguística: oh/ó.

    ó 2
    nome masculino

    Nome da letra o ou O.

    Confrontar: ò.

    o |u| |u| 2
    (latim ille, illa, illud, aquele)
    artigo definido masculino singular

    1. Quando junto de um nome que determina.

    pronome pessoal

    2. Esse homem.

    3. Essa coisa.

    pronome demonstrativo

    4. Aquilo.

    Confrontar: ó.

    Ver também dúvida linguística: pronome "o" depois de ditongo nasal.

    o |ó| |ó| 1
    (latim o)
    nome masculino

    1. Décima quarta letra do alfabeto da língua portuguesa (ou décima quinta, se incluídos o K, W e Y). [É aberto como em avó, fechado como em avô, átono ou mudo como em mudo, e tem o valor de u em o [artigo], etc.]

    2. [Por extensão] Círculo, anel, elo, redondo.

    3. Quando em forma de expoente de um número, designa que esse número é ordinal, ou significa grau ou graus.

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    4. Décimo quarto, numa série indicada por letras (ou décimo quinto, se incluídos o K, W e Y).

    símbolo

    5. Símbolo de oeste.

    6. [Química] Símbolo químico do oxigénio. (Com maiúscula.)

    Plural: ós ou oo.

    ô
    (latim o)
    nome masculino

    [Brasil] Palavra usada para chamar ou invocar. = Ó

    Confrontar: o.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Cântico dos Cânticos 8: 12 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    A minha vinha, que me pertence, está diante de mim; as mil peças de prata são para ti, ó Salomão, e duzentas para os que guardam o seu fruto.
    Cântico dos Cânticos 8: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H3754
    kerem
    כֶּרֶם
    para que
    (that)
    Conjunção
    H3967
    mêʼâh
    מֵאָה
    cem
    (and a hundred)
    Substantivo
    H505
    ʼeleph
    אֶלֶף
    mil
    (a thousand)
    Substantivo
    H5201
    nâṭar
    נָטַר
    cuidar, guardar, reservar, manter
    (bear any grudge)
    Verbo
    H6440
    pânîym
    פָּנִים
    o rosto
    (the face)
    Substantivo
    H6529
    pᵉrîy
    פְּרִי
    fruto
    (the fruit)
    Substantivo
    H8010
    Shᵉlômôh
    שְׁלֹמֹה
    filho de Davi com Bate-Seba e terceiro rei de Israel; autor de Provérbios e Cântico dos
    (and Solomon)
    Substantivo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo


    כֶּרֶם


    (H3754)
    kerem (keh'-rem)

    03754 כרם kerem

    procedente de uma raiz não utilizada de significado incerto; DITAT - 1040a; n m

    1. vinha

    מֵאָה


    (H3967)
    mêʼâh (may-aw')

    03967 מאה me’ah ou מאיה me’yah

    propriamente, um numeral primitivo; cem; DITAT - 1135; n f

    1. cem
      1. como um número isolado
      2. como parte de um número maior
      3. como uma fração - um centésimo (1/100)

    אֶלֶף


    (H505)
    ʼeleph (eh'-lef)

    0505 אלף ’eleph

    suporte, o mesmo que 504; DITAT - 109a; n m

    1. mil
      1. como numeral
    2. mil, conjunto
      1. como um conjunto de homens sob um líder, tropas

    נָטַר


    (H5201)
    nâṭar (naw-tar')

    05201 נטר natar

    uma raiz primitiva; DITAT - 1356; v

    1. cuidar, guardar, reservar, manter
      1. (Qal)
        1. cuidar, manter
        2. cuidar, guardar

    פָּנִים


    (H6440)
    pânîym (paw-neem')

    06440 פנים paniym plural (mas sempre como sing.) de um substantivo não utilizado פנה paneh

    procedente de 6437; DITAT - 1782a; n. m.

    1. face
      1. face, faces
      2. presença, pessoa
      3. rosto (de serafim or querubim)
      4. face (de animais)
      5. face, superfície (de terreno)
      6. como adv. de lugar ou tempo
        1. diante de e atrás de, em direção a, em frente de, adiante, anteriormente, desde então, antes de
      7. com prep.
        1. em frente de, antes de, para a frente de, na presença de, à face de, diante de ou na presença de, da presença de, desde então, de diante da face de

    פְּרִי


    (H6529)
    pᵉrîy (per-ee')

    06529 פרי p eriŷ

    procedente de 6509; DITAT - 1809a; n. m.

    1. fruto
      1. fruto, produto (do solo)
      2. fruto, descendência, filhos, geração (referindo-se ao útero)
      3. fruto (de ações) (fig.)

    שְׁלֹמֹה


    (H8010)
    Shᵉlômôh (shel-o-mo')

    08010 שלמה Sh elomoĥ

    procedente de 7965, grego 4672 σολομων; DITAT - 2401i; n pr m Salomão = “paz”

    1. filho de Davi com Bate-Seba e terceiro rei de Israel; autor de Provérbios e Cântico dos Cânticos

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo