Enciclopédia de Isaías 22:7-7
Índice
Perícope
is 22: 7
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Os teus mais formosos vales se enchem de carros, e os cavaleiros se põem em ordem às portas. |
ARC | E será que os teus mais formosos vales se encherão de carros, e os cavaleiros se porão em ordem às portas. |
TB | Os teus vales escolhidos ficaram cheios de tropas, e os cavaleiros postaram-se em direção da porta. |
HSB | וַיְהִ֥י מִבְחַר־ עֲמָקַ֖יִךְ מָ֣לְאוּ רָ֑כֶב וְהַפָּ֣רָשִׁ֔ים שֹׁ֖ת שָׁ֥תוּ הַשָּֽׁעְרָה׃ |
BKJ | E acontecerá, que teus vales mais escolhidos estarão repletos de carruagens, e os cavaleiros por-se-ão formados juntos ao portão. |
LTT | |
BJ2 | Os teus vales mais belos estão cobertos de carros e os cavaleiros estão postados junto à porta: |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Isaías 22:7
Referências Cruzadas
Isaías 8:7 | eis que o Senhor fará vir sobre eles as águas do rio, fortes e impetuosas, isto é, o rei da Assíria, com toda a sua glória; e subirá sobre todos os seus leitos e transbordará por todas as suas ribanceiras; |
Isaías 10:28 | Já vem chegando a Aiate, já vai passando por Migrom e, em Micmás, lança a sua bagagem. |
Isaías 37:34 | Pelo caminho por onde vier, por esse voltará; mas nesta cidade não entrará, diz o Senhor. |
Jeremias 39:1 | No ano nono de Zedequias, rei de Judá, no mês décimo, veio Nabucodonosor, rei da Babilônia, e todo o seu exército contra Jerusalém e a cercaram. |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS
UM CONTEXTO CRONOLÓGICO
Gênesis
Uma das datas para o êxodo é 1447 a.C.' Considerando-se que os israelitas permaneceram no Egito durante 430 anos, pode-se concluir que Jacó e seus filhos chegaram ao Egito em 1877 a.C. Assim, Abraão deve ter nascido na metade do século XXII a.C.
A outra data para o êxodo é c. 1270 a.C. Aceitando-se os mesmos dados mencionados acima, Abraão deve ter nascido por volta de 2000 a.C.
Alguns estudiosos também consideram que a estadia de Israel no Egito foi mais curta e situam os patriarcas num período posterior (mais próximo de nossa época), entre os séculos 20 e XVI a.C., a Média Idade do Bronze II.
ABRÃO VIAJA DE UR PARA HARÀ Tera, o pai de Abrão (como ele era conhecido naquele tempo), deixou "Ur dos caldeus"* e se assentou em Harà, na fronteira norte da Mesopotâmia, 32 km a sudeste da atual cidade turca de Urfa. Para alguns, Ur e Urfa se referem ao mesmo lugar, mas, nesse caso, Abrão teria voltado pelo mesmo caminho de onde veio antes de partir para Canaâ. Na verdade, a designação "Ur dos caldeus" resolve a questão. Os caldeus foram um povo que viveu no sul do Iraque do final do segundo milênio em diante.
Assim, Ur dos caldeus deve ser identificada com a cidade famosa de Ur, no sul do Iraque, conhecida hoje como Tell el- Muqayyar. Ur era um dos centros de uma civilização sofisticada vários séculos antes de Abraão, como indicam o Cemitério Real de Ur e o zigurate (templo em forma de torre) de Ur-Nammu, datados respectivamente de c. 2500 a.C. e 2113-2096 a.C.
ABRÃO VIAJA DE CANAÁ PARA O EGITO
Quando Abrão estava com cerca de 75 anos de idade, ele respondeu ao chamado de Deus para deixar seu país, seu povo e a casa de seu pai e se dirigir à terra que o Senhor lhe mostraria.* Abrão foi para Canaã, a terra prometida, mas uma grave escassez de alimento o levou a buscar refúgio no Egito. Lá, sua esposa Sarai (chamada posteriormente de Sara) chamou a atenção do Faraó.
EM CANAÃ
Ao voltar a Canaã, Abrão se tornou extremamente rico em rebanhos, prata e ouro. Tinha tantos rebanhos que precisou se separar de seu sobrinho, Ló, o qual escolheu armar suas tendas próximo a Sodoma, cujos habitantes eram conhecidos por sua grande perversidade. De acordo com Gênesis
Abrão (Pai exaltado) se tornaria Abraão (Pai de muitos)." ¡ Agar, a serva de Sara, lhe deu à luz Ismael e a própria Sara lhe deu à luz Isaque (o filho da promessa).° Quando Sara faleceu em Quiriate-Arba (atual Hebrom), Abraão comprou de Efrom, o heteu, um campo com uma caverna e ali sepultou a esposa. Posteriormente, Abraão, seu filho Isaque, Rebeca, esposa de Isaque, seu filho Jacó e Lia, a esposa de Jacó, também foram sepultados nesse local.
Isaque reabriu os poços que haviam sido cavados por Abraão no vale de Gerar e, de acordo com João 4:5-6, Jacó cavou um poço em Sicar, próximo a Siquém.
Fica evidente que os patriarcas eram homens de grande riqueza e influência em Canaã. Abrão tinha trezentos e dezoito "homens dos mais capazes" à sua disposição.' Aliás, a expressão "homens dos mais capazes" é bastante antiga, pois também aparece em textos egípcios de execração (maldição) do final do século XIX a.C. Os patriarcas se casaram com parentas: Isaque se casou com Rebeca, sobrinha neta de seu pai, e Jacó se casou com suas primas Lia e Raquel. Essas três mulheres eram da região de Harã, também chamada Harâ- Naharaim e Pada-Arã.
Por Paul Lawrence
![Árvore genealógica dos patriarcas Árvore genealógica dos patriarcas](/uploads/appendix/1664660328-a1.png)
![Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã. Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.](/uploads/appendix/1664660230-a2.png)
PALESTINA - DISTRITOS GEOPOLÍTICOS
Antes de nos envolvermos numa análise mais aprofundada dos aspectos topográficos naturais da Palestina, é necessário definir e, em poucas palavras, delinear certos termos que as Escrituras usam para designar as várias subdivisões geográficas e/ou geopolíticas da terra. Mas, para isso, será proveitoso introduzir, primeiro, dois vocábulos geográficos modernos que, às vezes, são empregados para designar essa terra: Cisjordânia ("deste lado o lado ocidental do rio Jordão") e Transjordânia ("do outro lado [o lado oriental] do rio Jordão"). Já vimos como, em várias épocas, o rio Jordão serviu de fronteira tanto geográfica quanto política. E, antes de prosseguir, é fundamental entender a natureza temporária dessas subdivisões. As fronteiras de um distrito específico podem ter variado ao longo dos séculos, e não é possível estabelecê-las com precisão em cada período. Esse problema é especialmente agravado quando se tenta determinar as fronteiras de um distrito que existiu durante um longo período da história bíblica, talvez durante mais de um milênio. Além do mais, é necessário levar em conta que uma mesma área geográfica frequentemente tinha nomes diferentes em períodos diferentes.CISJORDÂNIA
De uma perspectiva geopolítica, pode-se dizer que a Cisiordânia esteve dividida em quatro distritos durante a maior parte da história bíblica. Indo do norte para o sul, essas quatro secções foram: Fenícia, Galileia, Samaria e Judá/Judeia.
FENÍCIA
No Antigo Testamento, a Fenícia é em geral definida como uma área litorânea estreita, que se estendia por cerca de 200 quilômetros, desde o rio el-Kabir até o monte Carmelo, e, no lado oriental, era flanqueada pelas montanhas do Líbano e da Galileia. Na época do Novo Testamento, o monte Carmelo já havia caído nas mãos de monarcas de Tiro,62 de sorte que, para o lado sul, a Fenícia chegava até a planície de Dor. A Fenícia foi o cenário de dois milagres da Bíblia: em Sarepta, Eliseu ressuscitou o filho de uma viúva, o qual havia parado de respirar (1Rs
GALILEIA
Imediatamente a leste da região sul da Fenícia, ficava o distrito da Galileia, o território mais setentrional que o Israel antigo chegou a ocupar. A área central da Galileia se estendia do rio Litani e da região de Dá, no norte, até o vale de Jezreel, no sul, medindo cerca de 80 quilômetros de norte a sul e uns 40 quilômetros de leste a oeste. Em todas as épocas, o distrito esteve dividido por um estreito vale lateral que acompanhava uma falha geológica que saía de Aco/Ptolemaida, rumava para o leste e chegava até a moderna Rosh Pinna (apenas cerca de 16 quilômetros ao norte do mar da Galileia). Esse vale de Beth Kerem divide a Galileia em duas subdivisões: Alta Galileia e Baixa Galileia.3 A distinção é geográfica e não administrativa. O terreno acidentado e praticamente intransponível da Alta Galileia chega a mais de 1.000 metros de altitude, e parte de sua região central é a mais elevada de toda a Cisiordânia (o iebel Jarmuk fica mais de 1.200 metros acima do nível do mar). Na Baixa Galileia, os cumes ficam abaixo de 600 metros de altura. A maioria das referências à Galileia, inclusive todas as do Novo Testamento, é à Baixa Galileia. Por causa de sua localização no norte, a Galileia talvez fosse mais vulnerável à assimilação cultural e ao domínio militar (Is
SAMARIA
Ao sul da Galileia, fica a terceira subdivisão: Samaria. Anteriormente era conhecida como região montanhosa de Efraim (Is
JUDÁ
A quarta principal subdivisão geopolítica da Cisiordânia era Judá, que relatos históricos mais antigos chamavam de região montanhosa de Judá (Js
IDUMEIA
Além das quatro principais entidades geopolíticas da Cisjordânia, a província da Idumeia desempenhou um papel secundário na política do período pós-exílico e do Novo Testamento. Idumeia é o nome grego aplicado especificamente a refugiados edomitas que fugiram para o noroeste para evitar a crescente pressão feita por seus vizinhos nabateus. Embora oscilasse bastante, ora separado da Judeia, ora a ela reanexado, o território idumeu chegou a cobrir a região que vai de Bete-Zur, perto de Hebrom, até Berseba, sua extremidade sul, e do mar Morto até os limites da planície da Filístia. Por fim, governantes macabeus subjugaram a Idumeia. Um deles (Alexandre laneu) nomeou Antipatro, um chefe local, para governar a região. É irônico que Herodes, o Grande, no devido tempo descendesse de Antípatro. Na condição de "rei dos judeus" (Mt
TRANSJORDÂNIA
A Transjordânia do Antigo Testamento é constituída de cinco entidades geopolíticas. Do norte para o sul, elas são. Basa, Gileade, Mishor, Moabe e Edom. O termo "Transjordânia" define especificamente a área que vai do monte Hermom até o golfo de Ácaba (cerca de 400 quilômetros de distância) e do vale do Jordão até as margens do deserto Oriental (entre 50 e 130 quilômetros). A natureza geopolítica dessa região é, na realidade, muito mais complicada do que a da vizinha Cisjordánia. Tentar, numa única análise, tratar da Transiordânia tanto do Antigo quanto do Novo Testamento é possível apenas em parte e, com certeza, trata-se de uma tarefa suscetível a imprecisão. Mas também aqui o propósito básico é fornecer a localização aproximada de entidades geopolíticas mencionadas nas Escrituras.
BASÃ
Basà significa "terra frutífera/plana" (Js
GILEADE
A segunda entidade básica da Transjordânia é Gileade. Embora pareça que a Bíblia às vezes empregue essa palavra num sentido genérico, referindo-se a toda a Transiordânia ocupada (Dt
Longitudinalmente, o domo de Gileade era dividido por um desfiladeiro profundo, escavado pelo rio Jaboque, que separou Gileade em duas metades (cp. Js
Em contraste com o significado do nome de seus vizinhos ao norte (Basa significa "terra plana") e ao sul (Mishor significa "planalto/chapada*), o provável significado do nome Gileade (terra acidentada") pode ajudar a esclarecer suas fronteiras.
Assim delineada, a região montanhosa de Gileade (Gn
Esse grupo é mencionado tanto na Bíblia (Mt
31) quanto em fontes clássicas. No período do Novo Testamento, as cidades provavelmente incluíam, do norte para o sul, Damasco, Rafana, Canata, Hipos, Gadara, Citópolis, Pela, Diom, Gerasa e Filadélfia? Embora o propósito de uma confederação helenística assim tão pouco estruturada se choque com qualquer tentativa de definir fronteiras geográficas claras, é possível concluir que a região central da Decápolis se estendia transversalmente à região montanhosa de Gileade.
MISHOR
Ao sul da Gileade do Antigo Testamento, ficava o Mishor ("planalto", p. ex., Dt
Bete-Peor (perto de onde Moisés foi sepultado [Is
MOABE/PEREIA
O planalto mais elevado que, partindo do Arnom, estendia-se para o sul, chegando até o ribeiro de Zerede, era a região mais importante e central do território moabita, tendo como capital a cidade de Quir-Haresete (2Rs
EDOM
O último distrito transiordaniano a ser listado é Edom, às vezes conhecido como Seir (Gn
Sem dúvida, essa derrota psicológica foi relacionada com o incidente das "serpentes ardentes" (Nm
Por cerca de 65 quilômetros para o sul a partir da região central de Edom, descendo do uádi Hasma para o uádi Yutm, próximo ao golfo de Ácaba, fica uma cadeia bem estreita de intransitáveis montanhas de granito. Essas montanhas de Midia elevam-se a alturas que chegam perto de 1.750 metros acima do nível do mar. Nessa região, vestígios arqueológicos revelam uma cultura totalmente distinta de sua contraparte palestina e que é, às vezes, descrita como midianita. É nesta "cultura midianita que alguns estudiosos acreditam que Moisés talvez tenha se refugiado quando fugiu do faraó e ali serviu a seu sogro, um sacerdote de Midia (Ex
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Em vez de vale da Visão (1) a Septuaginta traduz: "vale de Sião". Mesmo assim, é difícil determinar qual dos vales próximos ao monte Sião se tem em mente. Os vales que circundam Jerusalém são Cedrom, Tiropeão e Hinom. Será que a casa de Isaías ficava num desses vales, motivo pelo qual esse oráculo recebe tal nome? Tanto o vale Tiropeão como o vale Hinom têm sido sugeridos.
A melhor visão do monte Sião é a partir do vale do Hinom, ao sul da cidade; assim Moffatt acredita ser esse o vale onde morava Isaías. O contraste maior de profundidade e o vale com suprimento de água, no entanto, é o Tiropeão. Parece mais provável que a casa de Isaías ficasse nesse vale. Ali ele recebia suas revelações e visões. Alguns intérpretes acreditam que o oráculo foi uma profecia do futuro, já outros entendem que se trata de uma situação contemporânea do profeta. O que foi mencionado em segundo lugar parece mais provável neste contexto.
1. Segurança Presunçosa (22:1-14)
a) A cidade e o profeta (22:1-4). Temos aqui um contraste claro entre um povo des-preocupado, ocupado com festanças e um profeta aflito que vê quão inadequado esse tipo de exultação é à luz do perigo presente. O povo experimenta aquilo que o profeta sabe que, na verdade, é apenas um alívio temporário do perigo e não uma libertação perma-nente. Por outro lado, parece que alguns deles sentiram a insegurança presente e esta-vam determinados a abafar suas apreensões com vinho e festa.
A época desse oráculo deve ter sido 701 a.C., quando Senaqueribe temporariamente aliviou o cerco contra Jerusalém (II Reis
Telhados (1) eram usados não só para observar o inimigo que se retirava, mas para celebrações e festas. Isaías está certo de que os mortos (2) não morreram devido à espa-da, mas por causa da má política. Os príncipes (3) fugirão em massa e serão capturados antes mesmo que os arqueiros possam puxar os seus arcos. É no meio de tamanho fiasco e covardia que o profeta recusa qualquer tipo de conforto. Ele chora amargamen-te por causa da destruição da filha do meu povo (4).
b) Um dia de tumulto (22:5-8a). Aqui o profeta antevê um dia especial (5) — o cerco vindouro da cidade. Seria debaixo de dois importantes contingentes do exército assírio: Elão e Quir (6). Elão, o império ao leste da Babilônia, havia feito uma aliança com a Assíria. Quir neste contexto não pode ser localizado com precisão. O assalto seria feito com escudos desembainhados, com os carros avançando velozmente e seus arcos prontos para atirar. Os cavaleiros se porão em ordem (7) diante das portas da cidade, e "Judá não tinha nenhum meio de se defender" (8a; NTLH).
- Uma falsa avaliação das condições de defesa (22.8b-11). A casa do bosque (
- 8b) era a maior construção de Salomão, erguida com colunas de cedro trazidas do Líbano e servindo como arsenal ou fábrica de armas. Ezequias tinha reconstruído os muros da cidade (2 Cron 32,5) e cavado seu famoso túnel' para aproveitar as águas do viveiro inferior (Siloé; 9). As casas de Jerusalém (10) construídas de pedras nativas foram derrubadas para fortalecer os muros, e um reservatório para as águas (11) foi cava-do entre os dois muros. Não se deu crédito ao Senhor, que tinha estabelecido sua cidade sobre um suprimento de água tão abundante, formado desde a antigüidade. Isaías sabia que instrumentos de defesa têm pouco proveito se desconsiderarmos a divi-na Fonte da verdadeira segurança. - O perigo nacional exige um arrependimento nacional (22:12-14).
"Quando Deus requer um jejum, vocês preparam uma festa", diz o profeta. "Cabe-ças raspadas, vestes de pano de saco, olhos cheios de lágrimas, e gemidos lutuosos devem fazer parte de uma nação à beira do desastre" (12). Mas alguns que ouviram as advertências do profeta responderam de forma leviana: Comamos e bebamos, por-que amanhã morreremos (13). Chega um ponto em que a presunção impenitente ultrapassa os limites do perdão divino: Certamente, esta maldade não será expia-da até que morrais (14). "Para um estado de mente como esse, Isaías não poderá anunciar nenhuma promessa; é o pecado contra o Espírito Santo, e para esse tipo de pecado não há perdão".51
2. Perversão da Mordomia (22:15-25)
- Um primeiro-ministro presunçoso (22:15-19). Esta é a única crítica pessoal de Isaías contra um indivíduo. Sebna (1) era provavelmente um estrangeiro a serviço do rei, como mordomo do palácio. Com a derrota dos egípcios diante de Senaqueribe, o par-tido pró-Egito (que tinha o poder do governo sob o comando de Ezequias em Jerusalém) perdeu prestígio, e a influência do conselheiro real Sebna se reduziu. Sebna era um administrador intruso. Em seu desejo por status ele mandou cavar uma sepultura para si mesmo (16) entre os reis e rainhas de Judá, embora não fosse um cidadão nem um patriarca respeitável. O SENHOR (17), que o cobriu com vestes esplêndidas, estava pres-tes a enrolá-lo em um fardo de escravidão e atirá-lo em uma terra estrangeira para que ali morresse. Para lá também deveriam ir os carros de sua glória (18), que trouxeram vergonha e opróbrio à casa do seu senhor. Não satisfeito em montar uma mula ou cavalo como um oficial comum (Jz
5: .4; 12.14; 2 Sm 17.23), ele achava que deveria ter carros imponentes sempre que aparecia em público. O veredicto do Senhor é: Demi-tir-te-ei do teu ofício e te arrancarei do teu assento (19).10-10 - A ascensão e queda de Eliaquim (22:20-25). A política tinha alcançado um nível tão baixo que uma mudança de ministério era a única ação sábia para a cidade. Eliaquim significa "Deus vai estabelecer", e Deus refere-se a ele como meu servo (20). A ele foram transferidos a túnica e o cinto de Sebna, e ele se tornaria um pai (benfeitor) para os moradores de Jerusalém (21). A chave da casa de Davi tornou-se seu símbolo de autoridade (22). Ele seria como um prego em um lugar firme (23) e teria uma posição de honra no meio da sua família. Mas embora trouxesse honra e respeito para a casa de seu pai, o preenchimento de posições importantes com vasos menores (24; parentes sem importância e incompetentes) o arruinaram. Qual o peso que um prego suporta? "O destino de um prego sobrecarregado é tão doloroso quanto de uma pedra rolante".' Que os homens que estão no poder público (ou da igreja) tomem cuidado com o nepotismo.
No caso da cidade presunçosa temos:
1) a tragédia dos inconscientes, versículos
2) a tragédia dos sem-vergonha, versículos
3) a tragédia dos que não merecem, versículos
Quando consideramos a cidade tumultuosa e sensual, a precisão do título de Moffatt para esse oráculo como "a visão do vale Hinom" (Geena) parece evidente. Geena simboli-za o destino de todo epicurismo (prazer, sensualidade) vil e presunçoso, quer nos tempos antigos, quer nos atuais.
Genebra
22.1-25 Um oráculo de condenação acerca do vale da Visão, em Jerusalém. A colocação de um oráculo concernente a Jerusalém, no meio de oráculos contra as nações estrangeiras, pode ser explicada pela associação histórica de Jerusalém com a Babilônia. Jerusalém havia confiado na Babilônia, durante a hegemonia assíria, mas finalmente fora levada em cativeiro por sua anterior aliada. O motivo poderia ser a rebelião de Asdode e a campanha assíria de 711 a.C., ou o levantamento do cerco de Jerusalém, após a devastação de Judá, em 701 a.C.
* 22:1
Sentença. Ver nota em 13.1.
o vale da Visão. Isso pode ter tido a intenção de servir de afronta, pois a cidade construída em uma colina (2,1) era agora um vale.
sobe aos telhados? Tendo partido os assírios, o povo reuniu-se nos eirados das casas com o propósito de se reunirem socialmente e de celebrarem (v. 13).
* 22:2
cidade... cheia de aclamações... estrepitosa... alegre. A cidade ruidosa, com cidadãos agitados, não vira o que o profeta tinha visto. Antes, tornaram-se acomodados (32.13; Sf
não foram mortos à espada. Eles tinham fugido (v. 3).
* 22:3
os teus príncipes fogem à uma. O povo era governado por líderes egoístas, que não mereciam confiança, e que abandonaram o povo a fim de salvarem as próprias vidas (2Rs
* 22:4
não insistais. A tristeza do profeta era profunda demais para ele receber consolo. Ver nota em 21.3,4.
* 22:5
dia. O dia do Senhor. Ver nota em 2.11.
de alvoroço, de atropelamento e confusão. Essas imagens mentais são uma vívida descrição de desolação e destruição (18.2,7; Dt
derribar de muros e clamor. Haveria uma ansiedade frenética e gritos de angústia.
* 22:6
Elão... Quir. Ver notas em 11.11; 21.2. Essas nações a leste da Babilônia, aliaram-se à Assíria no assédio a Jerusalém (5.26, nota).
* 22:8
Casa do Bosque. Ao que tudo indica, esse lugar era um arsenal ao lado do templo (1Rs
* 22:9
Cidade de Davi. Jerusalém.
açude inferior. Talvez se trate do tanque de Siloé. Ezequias mandou construir edifícios ao seu redor para que os habitantes de Jerusalém tivessem acesso a ele, ao mesmo tempo em que negava entrada aos inimigos que viessem de fora (Lc
* 22:11
açude velho. Provavelmente a fonte de Giom, também conhecida como “açude superior” (7.3; 36.2).
não cogitais de olhar para cima... nem considerais. Enquanto se ocupavam em planejar e fortificar Jerusalém, eles se esqueceram do Senhor.
que há muito as formou. Deus tinha planejado o futuro de Jerusalém, quando determinou, com grande antecedência, que a criaria (37.26). Ninguém podia alterar o plano de Deus, e nem evitar o seu julgamento.
* 22:13
gozo e alegria... bebe-se vinho. Esse é o espírito de orgia (v. 2). Isso deve ser contrastado com a alegria do povo de Deus (35.10; 51.11).
vinho. Ver nota em 24.11.
Comamos e bebamos, que amanhã morreremos. Temos aqui uma expressão proverbial de desprezo e de desrespeito para com os propósitos de Deus na história (1Co
* 22:14
esta maldade não será perdoada. O julgamento divino permaneceria de pé (Am
* 22:16
sepultura... na rocha a tua própria morada? Isaías criticou Sebna por preparar um túmulo régio na colina. Sebna deveria estar provendo liderança, e não produzindo luxos em favor próprio. Um túmulo que pode ter sido o de Sebna, escavado na rocha, foi escavado no vale do Cedrom.
* 22:17
como homem forte. Essa expressão irônica desafiou a presunção de Sebna.
* 22:18
te fará rolar como uma bola. Sebna era alguém insignificante, e seria prontamente derrubado (conforme Jr
os carros. Isso enfatiza a maneira luxuosa de Sebna viver.
* 22:19
Eu te lançarei fora. Por volta de 701 a.C., Sebna havia sido demitido de seu serviço como secretário, tendo Eliaquim assumido o ofício de Sebna (36.3,22).
* 22:20
a meu servo. Ver nota em 20.3. Deus considerava Eliaquim (36.3,11,22; 37,2) como seu servo, uma designação especial para quem vivia perto de Deus.
* 22:21
tua túnica... tua faixa. Essas eram peças do vestuário de uma pessoa que ocupava algum cargo importante.
como pai. Ele seria um líder piedoso, que serviria bem o povo.
* 22:23
como um trono de honra. Ele traria honra para sua família e para a sua prole, em contraste com Sebna (“vergonha da casa do teu senhor”, v. 18).
* 22:24
todos os teus utensílios menores. Uma metáfora para indicar aqueles que dependiam do servo de Deus.
* 22:25
Naquele dia. Embora Eliaquim fosse fiel, ele não poderia evitar o castigo divino contra Judá.
Matthew Henry
Wesley
Isaías foi declarar o trabalho de Deus em várias nações, e agora ele se desviar dessas nações para si Judá. Em todas essas mensagens, seu principal objetivo foi mostrar Judá de que o Senhor é o Senhor de todas as nações, e eles devem orientar suas relações exteriores em conformidade. Mas para que Judá se esqueça, ele lembra-lhes que eles também estão sob o domínio do Senhor, e que seu destino será determinado por Ele.
A referência específica do vale da visão (vv. Is
A mensagem é aberta com a alegria da cidade, mas sem motivo de alegria. Muitas das pessoas que têm ido até a casa-tops (v. Is
Deus chamou o povo para chorar e prantear ; e esse convite veio através da marcha dos acontecimentos, e através da voz do profeta (v. Is
Isaías vira-se agora que as pessoas comuns para o líder do partido que defende aliança com o Egito. Ele denuncia Shebna, que era tesoureiro (melhor, "administrador") ... sobre a casa, alta em comando, sob Ezequias. Não nos é dito exatamente o que ele tinha feito de errado, mas é evidente que Isaías culpava pelo falso conselho que estava sendo dada. O versículo 16 não necessariamente culpá-lo para a construção de uma tumba, mas pode ser uma forma figurativa de dizer que ele tem buscado para si um lugar ou posição na vida da qual ele não é digno. Então Isaías chamou para seu depoimento, e declarou que Deus iria derrubá-lo para onde ele pertencia (v. Is
Russell Shedd
22.2 Cidade alegre. A referência históricas pertence ao ano 701 a.C., logo após a invasão de Judá pelo rei Senaqueribe da Assíria. Por causa da afronta contra Deus (37:14-20). Deus milagrosamente afastou o perigo (37:36-38). Infelizmente, o júbilo pagão da cidade de Jerusalém depois desta libertação divina não continha nada de arrependimento pelos pecados do passado nem de abandono da idolatria. Teus mortos. Os habitantes de Jerusalém foram libertos da morte violenta daquela guerra, mas, por não perceberem a mão de Deus na sua salvação, revelaram que já eram réus da morte espiritual.
22.3 Já que a falsa atitude foi tornada na libertação de Jerusalém (2), haverá outra invasão, da qual não haverá salvação alguma. É isto que aconteceu no ano 587, quando os babilônios destruíram a cidade. Naquela grande invasão, tropas trazidas de varias províncias, como Elão e Quir (6) tomariam parte no golpe final.
22.8 Casa do Bosque. Salomão chamou sua armaria "Casa do Bosque do Líbano" (1Rs
22.24 Prole... descendentes. Lit. "brotos" e "folhas".
NVI F. F. Bruce
As duas seções desse capítulo estão relacionadas a acontecimentos em Jerusalém; a esse respeito, o cap. 22 se diferencia do restante dos caps. 13—23, que consistem em oráculos contra povos estrangeiros. A característica que liga o cap. 22 com o seu contexto mais amplo provavelmente é o pano de fundo comum de muitos dos oráculos nos caps. 13—23, isto é, a ameaça apresentada pela Assíria, que seria a ferramenta de Deus para castigar muitos povos no Oriente Médio nessa época (conforme 10.5).
v. 1-14. O primeiro oráculo no capítulo acusa Jerusalém de rivalidade insensível e irracional (v. 13), apesar de muitos desastres terem acontecido recentemente. O contexto só pode ser o cenário após o cerco de Sena-queribe a Jerusalém em 701 a.C. Antes da partida precipitada de Senaqueribe do cenário (conforme 37.36), o rei assírio tinha promovido grande desordem em todo o território de Judá, causando morte e destruição em todo lugar, e evidentemente muitos tinham morrido de fome na capital (v. 2). Mas, em vez de lamento e arrependimento, os habitantes de Jerusalém estavam tão aliviados que gritaram dos terraços (v. 1) e depois festejaram abatendo o pouco gado que restara (v. 13), sem dúvida colocando em risco mais vidas em virtude dessa glutonaria. E muito provável que a aristocracia, e especialmente a corte, sejam o objeto das denúncias de Isaías. A declaração da ira divina no v. 14 é formulada de maneira muito forte, e devemos pressupor que os homens assim denunciados eram culpados de atrair a força destrutiva dos exércitos assírios sobre o seu país. A seção em prosa (v. 8-11), expandindo o oráculo, conta como eles haviam planejado e cavado o túnel de Siloé, em vez de buscarem ajuda e orientação de Deus. Deus é descrito no v. 11 como aquele que há muito [...] planejou tudo que aconteceu, isto é, o dia de tumulto (v. 5) que afligiu Jerusalém em 701 a.C. Os v. 5-8 descrevem o cerco que os assírios fizeram a Jerusalém em termos que para nós são um tanto obscuros, mas devem ter sido suficientemente claros na época. Elão e Quir eram contingentes estrangeiros do exército assírio, enquanto o vale da Visão (v. 1,5) é um jogo de palavras com o vale de Hinom (ou Geena) perto de Jerusalém; a frase é uma referência a Jerusalém como um todo. v. 8. palácio da Floresta-. o arsenal montado por Salomão; conforme lRs 7.2; 10.17.
v. 15-25. Segue mais um oráculo, denunciando um alto oficial de Judá, Sebna, administrador do palácio. O contexto histórico geral aparentemente é o mesmo que o dos v. 1-14; sabemos com base em 36.3 que Sebna ocupava uma posição um pouco inferior em 701 a.C., então evidentemente esse oráculo deve ser datado um ou dois anos antes. Assim, podemos conjecturar com segurança que Sebna foi um dos principais culpados da tentativa de persuadir Ezequias a se revoltar contra a Assíria (e foi mais tarde rebaixado na hierarquia). A única acusação explícita feita contra Sebna, no entanto, é que ele planejou para Sl mesmo um túmulo (v. 16) ostentoso. Sem dúvida, essa ação tipificava a atitude geral do homem egoísta e negligente da situação deplorável do seu país e seus concidadãos. Isaías só menciona o túmulo para destacar quanto este será inútil; pois o plano de Deus é que Sebna morra no exílio, longe do lugar que escolheu para sua sepultura (v.
18). Antes da morte, ele vai sofrer a humilhação do rebaixamento da sua elevada posição de administrador do palácio.
A vívida comparação de Sebna com uma bola (v. 18) é contrastada com aquela de Elia-quim (v. 20) em que este é comparado a uma estaca (v. 23) num lugar firme; Sebna pode ser facilmente removido, mas Eliaquim será firmemente estabelecido na mesma função. A importância da estaca é indicada, aliás destacada, pela descrição de sua autoridade no v. 22 (um versículo que serve de base para Ap
Possivelmente, os v. 24,25 representam uma afirmação feita posteriormente pelo profeta. Ele agora vê que Eliaquim também demonstrou egoísmo, por meio de nepotismo ostensivo; por isso, Isaías habilmente amplia a metáfora da estaca e lembra a Eliaquim que estacas também podem ser facilmente removidas.
Acerca de outras interpretações da informação a respeito de Sebna, v. IDB, “Sebna”.
Moody
VOLUME III. TEMA DO JUÍZO SOBRE AS NAÇÕES GENTIAS.
Sentença I. Queda da Babilônia; e a Descida do Seu Rei ao Hades. 13
A. A mundana Jerusalém Será Destruída. Is
Jerusalém está localizada sobre duas ou três colinas no meio de vales rodeados por notáveis cadeias de montanhas. Como cenário das revelações concedidas aos profetas de Deus, esse local foi apropriadamente intitulado o Vale da Visão. Os jerusalemitas, do alto dos telhados de suas casas, descortinariam a aproximação dos exércitos atacantes da Babilônia. Apesar do iminente perigo, os judeus se entregaram aos frívolos prazeres e à indulgência carnal. E se deparariam com a tragédia total. Seu rei (Zedequias) tentada inutilmente fugir da cidade. Destruição lamentável seria destinada à cidade e ao povo (v. Is
5-11. O profeta dá detalhes do cerco que está por vir (589-587 A.C.), no qual os soldados súditos de Quir lutariam nas fileiras dos persas do Elão (cons. Is
Francis Davidson
O profeta cessa agora de pronunciar oráculos acerca das nações circunvizinhas da Palestina para se referir ao estado de coisas na própria Jerusalém. Há duas partes, a primeira das quais (1-14) diz respeito ao povo em geral e às condições desesperadas em que ele se encontra por sua culpa, enquanto que a segunda (15-25) se prende com assuntos políticos e com a orientação dada pelos dirigentes aos negócios da cidade.
As palavras de abertura dirigem-se a uma cidade loucamente alvoroçada sem motivos (1). Porque vos regozijais assim, pergunta Isaías, quando nada tendes que mereça celebração? (2). Cesse a vossa loucura e o vosso insensato feriado, pois, por ordem de Jeová, vem sobre vós um dia de perplexidade e de confusão extrema, neste próprio lugar, o vale da visão, o lar da profecia (3-5). Voltando-se com um breve olhar para o inimigo, o profeta descreve o seu aparecimento (7). Todavia, isto não fez com que o povo tornasse para o seu Deus, única defesa segura na hora da aflição. Em vez disso, depositaram-se esperanças na casa do bosque, nos arsenais de Salomão, nas fortificações em torno da cidade, mas não em Jeová (8-11). O Senhor fizera um apelo ao choro e à penitência, mas, em vez disso, o povo respondera com festejos de ébrios (12-13). Para este esquecimento absoluto de Deus não pode haver perdão (14).
Só a sua indomável confiança na sobrevivência de um remanescente deu ânimo a Isaías para encetar a parte seguinte da sua mensagem a Jerusalém. Embora assim predissesse a destruição dos seus conterrâneos, agora fala dos processos e dos meios de assegurar um melhor estado de coisas na cidade. É essa a sua intenção ao exigir que Sebna, mordomo do palácio, seja destituído do seu cargo (15-19); embora a sua culpa não venha claramente mencionada, era, sem dúvida, cabecilha do partido que desejava firmar uma aliança com o Egito. Isaías exige que ele seja substituído por Eliaquim, filho de Hilquias (20-23). Que assim aconteceu prova-o o fato de, quando os assírios se encontravam às portas, Eliaquim desempenhar o cargo de mordomo, e Sebna ocupar o segundo lugar (2Rs
O vale da visão (1), Jerusalém. É esse o local da visão por ser ali o lar da profecia. No estado presente de coisas, a cidade está rodeada por um grande exército, e todos os habitantes sobem aos telhados e a outros pontos altos para o ver. Cidade que salta de alegria (2). Em vez de se voltar penitente para Jeová Jerusalém entregara-se a uma orgia desenfreada de vinho e canções. Não são mortos à espada (2); o profeta emprega esta linguagem sarcástica com o intuito de envergonhar o povo da cidade, o qual não tem motivos de regozijo, como aqueles cujos filhos haviam tombado no campo de batalha, de frente para o inimigo. A morte que erra pelas ruas é a da pestilência e da fome. Foram ligados pelos arqueiros (3), literalmente, "feitos prisioneiros sem o arco" isto é, sem resistir. Dia de alvoroço (5). O vigor acumulado da descrição é impressionante: desapontamento, perplexidade, conhecimento de que aquela desgraça fora ordenada por Jeová, destruição do último baluarte, ficando apenas os montes para se lhes pedir auxílio. A casa do bosque (8), isto é, a casa da floresta do Líbano, assim chamada pelas suas colunas de cedro. Era parte do palácio de Jerusalém, servindo também como arsenal.
Os versículos
Dicionário
Carros
(latim carrus, -i, carro de quatro rodas, carroça)
1. Veículo de rodas para transporte de pessoas ou mercadorias (ex.: carro de bois).
2. Veículo com motor próprio, geralmente com quatro rodas, destinado a transporte de passageiros ou de carga. = AUTOMÓVEL
3. Vagão que corre sobre carris. = CARRUAGEM
4. Bobina para enrolar fios. = CARRETE, CARRETEL, CARRINHO
5. Figurado Dependência, sujeição.
6. [Tipografia] Parte móvel de uma máquina de impressão.
7. Parte da máquina de escrever que se desloca lateralmente.
8. [Marinha] Parte da popa que indica a altura da água que tem o leme.
9. [Marinha] Parte mais grossa e inferior da verga de mezena.
10. Ventre da lagosta.
11. [Regionalismo] Quarenta (falando-se dos anos de idade).
carro celular
[Portugal]
Viatura de polícia, com compartimento traseiro fechado, usada para transportar presos. (Equivalente no português do Brasil: camburão.)
carro de assalto
[Militar]
O mesmo que carro de combate.
carro de cesto
[Portugal: Madeira]
Espécie de tobogã para dois passageiros, conduzido por dois carreiros, que o manobram com cordas numa ladeira íngreme.
carro de combate
[Militar]
Veículo automotor blindado, geralmente com lagartas e armado com metralhadoras, canhões, lança-chamas, mísseis, etc.
carro de manchego
[Artilharia]
Carro de munição da artilharia.
carro de mão
Veículo com apenas uma roda dianteira, geralmente com duas barras na parte de trás para ser empurrado e usado para transportar materiais.
=
CARRINHO DE MÃO
carro de praça
Carro de
carro
Viatura urbana de transporte de passageiros, geralmente com apenas uma composição, movida por
Automóvel movido a
Cavaleiros
(latim tardio caballarius, -ii)
1. Homem que monta a cavalo.
2. Indivíduo agraciado com o primeiro grau de certas ordens.
3. Membro de ordem de cavalaria (depois do noviciado).
4. Figurado Homem nobre e esforçado.
5. Relativo a cavalaria.
6. Que anda a cavalo. = MONTADO
7. Em situação que domina. = SOBRANCEIRO
8. Esforçado, brioso ou corajoso.
a cavaleiro
Em posição ou lugar elevado.
Com domínio, com segurança ou com autoconfiança.
a cavaleiro de
Por cima de.
cavaleiro andante
O cavaleiro que, para ganhar fama, procurava aventuras e justas, batendo-se em torneios.
cavaleiro vilão
O que não era de linhagem nobre.
Encher
verbo transitivo direto e pronominal Preencher a área, o local, a superfície, o espaço de; fazer ficar cheio, preenchido: encher de água o frasco; a piscina encheu-se com rapidez.Ocupar (o espaço vazio), completar: encher o copo.
verbo transitivo direto Tomar todo o tempo de; ocupar: o estudo enche seu dia.
Desempenhar uma ação até o seu fim; cumprir ou desenvolver algo.
Disseminar ou esparramar por: seu cheiro enchia o quarto.
verbo bitransitivo Determinar excesso de (alguma coisa) a; sobrecarregar: encheu seu filho de comida.
verbo intransitivo Ocasionar o preenchimento de; tornar-se preenchido: o rio encheu.
verbo transitivo direto e pronominal Reduzir ou cessar a fome ou a sede de; fartar ou fartar-se.
verbo transitivo direto , intransitivo e pronominal [Brasil] Informal. Ficar entediado ou aborrecido; aborrecer-se: encheu-se de seu marido! Aquele homem enche!
Figurado Encher-se de vento. Exibir-se.
Figurado Encher linguiça. Matar o tempo; tratar de assuntos supérfluos à espera de coisa mais importante; contemporizar.
Figurado Encher a mochila. Comer muito; fazer fortuna por meios ilícitos.
Etimologia (origem da palavra encher). Do latim implere.
Maís
substantivo masculino Variedade de milho graúdo, bem desenvolvido.Não confundir com: mais.
Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.
Ordem
substantivo feminino Disposição organizada e ordenada das coisas, seguindo uma categoria: ordem alfabética.Regras, leis, estruturas que constituem uma sociedade.
Regra oral ou escrita proferida por uma autoridade: ordem de despejo.
Ação de comandar; comando: não cumpriu minhas ordens.
Posição ocupada numa hierarquia; categoria, mérito: ordem militar.
Disposto em fileira, renque: respeite a ordem da fila.
Lei geral proveniente do costume, da autoridade; lei relativa a assunto particular: é preciso manter a lei e a ordem.
Órgão que congrega certas classes de profissionais liberais, defendendo seus direitos e assegurando a disciplina da profissão: ordem dos advogados.
Condição de tranquilidade, paz: o protesto aconteceu em ordem.
Boa administração das finanças de um Estado ou de um particular.
[Biologia] Divisão da classificação de plantas e animais, intermediária entre a classe e a família.
Religião Sacramento da Igreja católica, conferido pelo bispo e que dá ao ordinando poderes para exercer as funções eclesiásticas.
Religião Sociedade religiosa cujos membros fazem voto de viver sob certas regras: ordem religiosa.
[Arquitetura] Forma e disposição das partes salientes de uma construção, particularmente das colunas e do entablamento, que distinguem diferentes maneiras de construir; coluna.
Etimologia (origem da palavra ordem). Do latim ordo.ordinis.
Se se detivessem a auscultar a Natureza, diminuindo o tresvario que se permitem, constatariam que o caos e o nada jamais fizeram parte do Cosmo, e que a ordem é a geratriz de todos os fenômenos, causa de todas as ocorrências.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio sem dor
A ordem é atestado de elevação. [...]
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 22
Todos nós precisamos da ordem, porque a ordem é a disciplina, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, o capricho é capaz de estabelecer a revolta destruidora, sob a capa dos bons intentos. Entretanto, é necessário que a caridade lhe oriente as manifestações para que o método não se transforme em orgulho, aniquilando as obras do bem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21
Portas
(latim porta, -ae)
1. Abertura para entrar ou sair.
2. Peça que fecha essa abertura.
3. Peça idêntica em janela, armário, etc.
4. Figurado Entrada; acesso; admissão.
5. Solução, expediente.
6. Espaço estreito e cavado por onde passa um rio.
7. Ponto onde se passa e que serve como de chave a outro mais distante.
8. [Informática] Ponto de ligação físico ou virtual usado na transmissão de dados.
9. [Tecnologia] Parte de um equipamento onde se liga um cabo ou uma ficha.
10. [Jogos] No jogo do monte, o desconto a favor do banqueiro quando os pontos ganham com a primeira carta que sai ao voltar o baralho.
11. [Anatomia] Diz-se de ou veia grossa que recebe o sangue do estômago, do baço, do pâncreas e dos intestinos, e que se distribui no fígado.
bater à porta de
Pedir auxílio a alguém.
Acontecer, surgir (ex.: infelizmente, a doença bateu-lhe à porta).
porta traseira
A que está na parede oposta à fachada.
fora de portas
Fora da cidade, ou vila, nos arrabaldes.
pela porta dianteira
Sem vergonha; francamente; usando de meios lícitos.
pela porta do cavalo
Usando de meios pouco lícitos.
porta de homem
Porta pequena inserida num portão ou numa porta grande, para dar passagem a pessoas, sem abrir esse portão ou porta grande.
porta de
O mesmo que porta de visita.
porta de visita
Abertura utilizada geralmente para permitir o acesso a sistemas de saneamento, de drenagem de águas ou esgotos, mas também de sistemas hidráulicos,
porta do cavalo
Porta traseira de um edifício.
porta falsa
A que está disfarçada na parede.
(latim porto, -are, levar, transportar)
1. Trazer consigo. = LEVAR, TRANSPORTAR
2. Estar vestido com. = TRAJAR, USAR, VESTIR
3. Ter determinado comportamento. = COMPORTAR-SE
(porto + -ar)
O mesmo que aportar.
Porão
porão s. .M 1. Parte inferior do navio, destinada a carga e provisões. 2. Parte de uma habitação, entre o solo e o soalho.Sera
abundânciaSerá
substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.
substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.
(Heb. “abundância”). Filha de Aser, a qual, juntamente com seus irmãos, é listada entre os que desceram ao Egito com Jacó (Gn
Vales
(latim valeo, -ere, ser forte, ser vigoroso, ter saúde)
1. Ter o valor de. = CUSTAR
2. Ser equivalente a. = EQUIVALER
3. Representar o valor de.
4. Ser digno de. = MERECER
5.
Ser a causa de (algo); ter (algo) como
6. Ser de certo valor, ter certo valor.
7. Ser útil. = AUXILIAR, SERVIR
8. Ter valimento para com, ser atendido por.
9. Ter estimação, ser estimado.
10. Ter força.
11. Ser válido, ter validade. = VIGORAR
12. Mostrar-se apto ou capaz.
13. Servir-se, aproveitar-se, utilizar-se.
a valer
A sério.
1. Abrir valas em.
2. Cercar com valas.
3. Figurado Murar; defender.
4. Relativo a vala ou cerca.
1. Espaço entre duas montanhas.
2. Planície, no sopé de um monte ou à beira de um rio.
3. Talvegue.
4. Bacia de um curso de água.
5. Ordem de pagamento, feita pelo proprietário de fundos àquele que é depositário desses fundos.
6. Espécie de letra ou ordem, para transferência de fundos entre particulares, por intermédio do correio.
vale da dorna
O que vai e não torna.
vale de lágrimas
O mundo, a vida presente.
vale do correio
Vale postal.
(palavra latina que significa "adeus, passa bem")
Fórmula de despedida para dizer adeus com desejo de saúde a uma pessoa.
(latim valeo, -ere, ser forte, ser vigoroso, ter saúde)
1. Ter o valor de. = CUSTAR
2. Ser equivalente a. = EQUIVALER
3. Representar o valor de.
4. Ser digno de. = MERECER
5.
Ser a causa de (algo); ter (algo) como
6. Ser de certo valor, ter certo valor.
7. Ser útil. = AUXILIAR, SERVIR
8. Ter valimento para com, ser atendido por.
9. Ter estimação, ser estimado.
10. Ter força.
11. Ser válido, ter validade. = VIGORAR
12. Mostrar-se apto ou capaz.
13. Servir-se, aproveitar-se, utilizar-se.
a valer
A sério.
1. Abrir valas em.
2. Cercar com valas.
3. Figurado Murar; defender.
4. Relativo a vala ou cerca.
1. Espaço entre duas montanhas.
2. Planície, no sopé de um monte ou à beira de um rio.
3. Talvegue.
4. Bacia de um curso de água.
5. Ordem de pagamento, feita pelo proprietário de fundos àquele que é depositário desses fundos.
6. Espécie de letra ou ordem, para transferência de fundos entre particulares, por intermédio do correio.
vale da dorna
O que vai e não torna.
vale de lágrimas
O mundo, a vida presente.
vale do correio
Vale postal.
(palavra latina que significa "adeus, passa bem")
Fórmula de despedida para dizer adeus com desejo de saúde a uma pessoa.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
הָיָה
(H1961)
uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v
- ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
- (Qal)
- ——
- acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
- vir a acontecer, acontecer
- vir a existir, tornar-se
- erguer-se, aparecer, vir
- tornar-se
- tornar-se
- tornar-se como
- ser instituído, ser estabelecido
- ser, estar
- existir, estar em existência
- ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
- estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
- acompanhar, estar com
- (Nifal)
- ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
- estar pronto, estar concluído, ter ido
מִבְחָר
(H4005)
procedente de 977; DITAT - 231d; n m
- o escolhido, o melhor
מָלֵא
(H4390)
uma raiz primitiva; DITAT - 1195; v
- encher, estar cheio
- (Qal)
- estar cheio
- plenitude, abundância (particípio)
- estar cheio, estar completo, estar terminado
- consagrar, encher a mão
- (Nifal)
- estar cheio, estar armado, estar satisfeito
- estar concluído, estar terminado
- (Piel)
- encher
- satisfazer
- completar, terminar, concluir
- confirmar
- (Pual) estar cheio
- (Hitpael) reunir-se contra
עֵמֶק
(H6010)
procedente de 6009; DITAT - 1644a; n. m.
- vale, várzea, planície, região aberta
פָּרָשׁ
(H6571)
procedente de 6567; DITAT - 1836a; n. m.
- cavalo, cavalo adestrado para a guerra
- cavaleiro
רֶכֶב
(H7393)
procedente de 7392; DITAT - 2163a; n. m.
- uma parelha, carro, carruagem, moinho, cavaleiros
- carruagem, carros
- carro (singular)
- pedra superior do moinho (como se cavalgasse a pedra de baixo)
- cavaleiros, tropa (de cavaleiros), cavalaria, par de cavaleiros, homens cavalgando, cavalgadores de jumentos, cavalgadores de camelos
שִׁית
(H7896)
uma raiz primitiva; DITAT - 2380; v.
- pôr, colocar
- (Qal)
- pôr, colocar (a mão sobre)
- colocar, postar, designar, fixar, estar determinado a
- constituir, fazer (alguém ou alguma coisa), fazer igual a, realizar
- assumir a posição de
- devastar
- (Hofal) ser imposto, ser colocado sobre
שַׁעַר
(H8179)
procedente de 8176 no sentido original; DITAT - 2437a; n. m.
- porta
- porta (de entrada)
- porta (referindo-se ao espaço interno da porta, isto é, o mercado, marketplace, o lugar de reuniões públicas)
- cidade, aldeia
- porta (de palácio, castelo real, templo, átrio do tabernáculo)
- céus