Enciclopédia de Isaías 22:7-7

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

is 22: 7

Versão Versículo
ARA Os teus mais formosos vales se enchem de carros, e os cavaleiros se põem em ordem às portas.
ARC E será que os teus mais formosos vales se encherão de carros, e os cavaleiros se porão em ordem às portas.
TB Os teus vales escolhidos ficaram cheios de tropas, e os cavaleiros postaram-se em direção da porta.
HSB וַיְהִ֥י מִבְחַר־ עֲמָקַ֖יִךְ מָ֣לְאוּ רָ֑כֶב וְהַפָּ֣רָשִׁ֔ים שֹׁ֖ת שָׁ֥תוּ הַשָּֽׁעְרָה׃
BKJ E acontecerá, que teus vales mais escolhidos estarão repletos de carruagens, e os cavaleiros por-se-ão formados juntos ao portão.
LTT E os teus mais formosos vales se encherão de carros, e os cavaleiros se colocarão em ordem às portas.
BJ2 Os teus vales mais belos estão cobertos de carros e os cavaleiros estão postados junto à porta:
VULG Et erunt electæ valles tuæ plenæ quadrigarum, et equites ponent sedes suas in porta.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Isaías 22:7

Isaías 8:7 eis que o Senhor fará vir sobre eles as águas do rio, fortes e impetuosas, isto é, o rei da Assíria, com toda a sua glória; e subirá sobre todos os seus leitos e transbordará por todas as suas ribanceiras;
Isaías 10:28 Já vem chegando a Aiate, já vai passando por Migrom e, em Micmás, lança a sua bagagem.
Isaías 37:34 Pelo caminho por onde vier, por esse voltará; mas nesta cidade não entrará, diz o Senhor.
Jeremias 39:1 No ano nono de Zedequias, rei de Judá, no mês décimo, veio Nabucodonosor, rei da Babilônia, e todo o seu exército contra Jerusalém e a cercaram.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS

Início do segundo milênio a.C.

UM CONTEXTO CRONOLÓGICO

Gênesis 12:50 trata da relação de Deus com um homem, Abraão, e seus descendentes: Isaque, Jacó (Israel) e seus doze filhos, dos quais José é o mais destacado. É difícil situar os "patriarcas", como costumam ser chamados, num período histórico exato. Para isso, é preciso considerar, em grande medida, a data fornecida para um acontecimento posterior da história bíblica, a saber, o êxodo, para o qual são definidas duas datas (como veremos em detalhes mais adiante).
Uma das datas para o êxodo é 1447 a.C.' Considerando-se que os israelitas permaneceram no Egito durante 430 anos, pode-se concluir que Jacó e seus filhos chegaram ao Egito em 1877 a.C. Assim, Abraão deve ter nascido na metade do século XXII a.C.
A outra data para o êxodo é c. 1270 a.C. Aceitando-se os mesmos dados mencionados acima, Abraão deve ter nascido por volta de 2000 a.C.
Alguns estudiosos também consideram que a estadia de Israel no Egito foi mais curta e situam os patriarcas num período posterior (mais próximo de nossa época), entre os séculos 20 e XVI a.C., a Média Idade do Bronze II.

ABRÃO VIAJA DE UR PARA HARÀ Tera, o pai de Abrão (como ele era conhecido naquele tempo), deixou "Ur dos caldeus"* e se assentou em Harà, na fronteira norte da Mesopotâmia, 32 km a sudeste da atual cidade turca de Urfa. Para alguns, Ur e Urfa se referem ao mesmo lugar, mas, nesse caso, Abrão teria voltado pelo mesmo caminho de onde veio antes de partir para Canaâ. Na verdade, a designação "Ur dos caldeus" resolve a questão. Os caldeus foram um povo que viveu no sul do Iraque do final do segundo milênio em diante.
Assim, Ur dos caldeus deve ser identificada com a cidade famosa de Ur, no sul do Iraque, conhecida hoje como Tell el- Muqayyar. Ur era um dos centros de uma civilização sofisticada vários séculos antes de Abraão, como indicam o Cemitério Real de Ur e o zigurate (templo em forma de torre) de Ur-Nammu, datados respectivamente de c. 2500 a.C. e 2113-2096 a.C.

ABRÃO VIAJA DE CANAÁ PARA O EGITO

Quando Abrão estava com cerca de 75 anos de idade, ele respondeu ao chamado de Deus para deixar seu país, seu povo e a casa de seu pai e se dirigir à terra que o Senhor lhe mostraria.* Abrão foi para Canaã, a terra prometida, mas uma grave escassez de alimento o levou a buscar refúgio no Egito. Lá, sua esposa Sarai (chamada posteriormente de Sara) chamou a atenção do Faraó.

EM CANAÃ

Ao voltar a Canaã, Abrão se tornou extremamente rico em rebanhos, prata e ouro. Tinha tantos rebanhos que precisou se separar de seu sobrinho, Ló, o qual escolheu armar suas tendas próximo a Sodoma, cujos habitantes eram conhecidos por sua grande perversidade. De acordo com Gênesis 19:24-25, "fez o Senhor chover enxofre e fogo, da parte do Senhor, sobre Sodoma e Gomorra. E subverteu aquelas cidades, e toda a campina". Não há dúvidas que Sodoma e Gomorra ficavam próximas, ou talvez debaixo, do atual mar Morto, mas é impossível determinar a localização exata das duas cidades proporção extraordinária de sal (25 por cento) do mar Morto pode ser evidência dessa calamidade.
Abrão (Pai exaltado) se tornaria Abraão (Pai de muitos)." ¡ Agar, a serva de Sara, lhe deu à luz Ismael e a própria Sara lhe deu à luz Isaque (o filho da promessa).° Quando Sara faleceu em Quiriate-Arba (atual Hebrom), Abraão comprou de Efrom, o heteu, um campo com uma caverna e ali sepultou a esposa. Posteriormente, Abraão, seu filho Isaque, Rebeca, esposa de Isaque, seu filho Jacó e Lia, a esposa de Jacó, também foram sepultados nesse local.
Isaque reabriu os poços que haviam sido cavados por Abraão no vale de Gerar e, de acordo com João 4:5-6, Jacó cavou um poço em Sicar, próximo a Siquém.
Fica evidente que os patriarcas eram homens de grande riqueza e influência em Canaã. Abrão tinha trezentos e dezoito "homens dos mais capazes" à sua disposição.' Aliás, a expressão "homens dos mais capazes" é bastante antiga, pois também aparece em textos egípcios de execração (maldição) do final do século XIX a.C. Os patriarcas se casaram com parentas: Isaque se casou com Rebeca, sobrinha neta de seu pai, e Jacó se casou com suas primas Lia e Raquel. Essas três mulheres eram da região de Harã, também chamada Harâ- Naharaim e Pada-Arã.

 

 

Por Paul Lawrence


Árvore genealógica dos patriarcas
Árvore genealógica dos patriarcas
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.

PALESTINA - DISTRITOS GEOPOLÍTICOS

Antes de nos envolvermos numa análise mais aprofundada dos aspectos topográficos naturais da Palestina, é necessário definir e, em poucas palavras, delinear certos termos que as Escrituras usam para designar as várias subdivisões geográficas e/ou geopolíticas da terra. Mas, para isso, será proveitoso introduzir, primeiro, dois vocábulos geográficos modernos que, às vezes, são empregados para designar essa terra: Cisjordânia ("deste lado o lado ocidental do rio Jordão") e Transjordânia ("do outro lado [o lado oriental] do rio Jordão"). Já vimos como, em várias épocas, o rio Jordão serviu de fronteira tanto geográfica quanto política. E, antes de prosseguir, é fundamental entender a natureza temporária dessas subdivisões. As fronteiras de um distrito específico podem ter variado ao longo dos séculos, e não é possível estabelecê-las com precisão em cada período. Esse problema é especialmente agravado quando se tenta determinar as fronteiras de um distrito que existiu durante um longo período da história bíblica, talvez durante mais de um milênio. Além do mais, é necessário levar em conta que uma mesma área geográfica frequentemente tinha nomes diferentes em períodos diferentes.

CISJORDÂNIA
De uma perspectiva geopolítica, pode-se dizer que a Cisiordânia esteve dividida em quatro distritos durante a maior parte da história bíblica. Indo do norte para o sul, essas quatro secções foram: Fenícia, Galileia, Samaria e Judá/Judeia.

FENÍCIA
No Antigo Testamento, a Fenícia é em geral definida como uma área litorânea estreita, que se estendia por cerca de 200 quilômetros, desde o rio el-Kabir até o monte Carmelo, e, no lado oriental, era flanqueada pelas montanhas do Líbano e da Galileia. Na época do Novo Testamento, o monte Carmelo já havia caído nas mãos de monarcas de Tiro,62 de sorte que, para o lado sul, a Fenícia chegava até a planície de Dor. A Fenícia foi o cenário de dois milagres da Bíblia: em Sarepta, Eliseu ressuscitou o filho de uma viúva, o qual havia parado de respirar (1Rs 17:8-24), e, na região de Tiro e Sidom, Jesus curou a filha de uma mulher siro-fenícia (Mc 7:24-30). A Fenícia também recebeu várias das primeiras viagens apostólicas.

GALILEIA
Imediatamente a leste da região sul da Fenícia, ficava o distrito da Galileia, o território mais setentrional que o Israel antigo chegou a ocupar. A área central da Galileia se estendia do rio Litani e da região de Dá, no norte, até o vale de Jezreel, no sul, medindo cerca de 80 quilômetros de norte a sul e uns 40 quilômetros de leste a oeste. Em todas as épocas, o distrito esteve dividido por um estreito vale lateral que acompanhava uma falha geológica que saía de Aco/Ptolemaida, rumava para o leste e chegava até a moderna Rosh Pinna (apenas cerca de 16 quilômetros ao norte do mar da Galileia). Esse vale de Beth Kerem divide a Galileia em duas subdivisões: Alta Galileia e Baixa Galileia.3 A distinção é geográfica e não administrativa. O terreno acidentado e praticamente intransponível da Alta Galileia chega a mais de 1.000 metros de altitude, e parte de sua região central é a mais elevada de toda a Cisiordânia (o iebel Jarmuk fica mais de 1.200 metros acima do nível do mar). Na Baixa Galileia, os cumes ficam abaixo de 600 metros de altura. A maioria das referências à Galileia, inclusive todas as do Novo Testamento, é à Baixa Galileia. Por causa de sua localização no norte, a Galileia talvez fosse mais vulnerável à assimilação cultural e ao domínio militar (Is 9:1; Mt 4:15-16; 2Rs 15:29). Embora a Galileia tenha sido habitada pelas tribos de Naftali, Issacar, Zebulom e talvez parte de Aser durante o período da ocupação, a partir do cativeiro babilônico (1Rs 9:10-14) a sua população gentílica passou a ser majoritária. Por isso, o distrito era suspeito tanto do ponto de vista ideológico (Jo 1:46; cp. 7.41,52) quanto do linguístico (Mt 26:73b). Apesar disso, a Galileia se tornou muito importante, igualmente, para judeus e cristãos. Para os judeus, após a destruição de Jerusalém em 70 d.C., a cidade de Tiberíades se converteu, pouco a pouco, no centro da erudição talmúdica; ali o Sinédrio se reuniu pela última vez e a Mishná foi editada; ali se concentraram as famílias de Ben Asher e Ben Naphtali, da tradição massorética; ali também o venerado Códice Aleppo (a mais antiga e mais completa Bíblia hebraica existente) foi criado e é onde se encontram os túmulos dos sábios judeus Maimônides, rabino Akiva e Johanan ben Zekkai. Para os cristãos, a Galileia foi um centro das atividades de Jesus. Ele passou a infância no pacato vilarejo de Nazaré, baseou seu ministério no importante centro de Cafarnaum e, o que talvez seja o mais interessante, ali realizou a maioria de seus milagres públicos.

SAMARIA
Ao sul da Galileia, fica a terceira subdivisão: Samaria. Anteriormente era conhecida como região montanhosa de Efraim (Is 17:15-19.50; Jz 3:27-4.5; 1Sm 1:1-9.4; 1Rs 4:8-2Rs 5,22) e não deve ser confundida com a região montanhosa de Judá (v. a seguir). Por fim, o distrito de Samaria ganhou esse nome devido à terceira e última capital do Reino do Norte (1Rs 16:24). A região central de Samaria se estendia da borda do vale de Jezreel, rumo ao sul, chegando até as proximidades de uma linha topográfica natural que, saindo de Jericó para o oeste, passava pelo uádi Makkuk e ia até Ofra. A partir dali, a fronteira avancava além de Betel e Bete-Horom Superior, onde começava sua descida até Aijalom (cp. ]s 10.11,12) para, então, terminar na planície Costeira, em frente de Gezer. Assim, a Samaria abrangia uma área aproximada de 65 quilômetros de norte a sul e uns 50 quilômetros de leste a oeste (com base na descrição feita por Josefo, infere-se que a Samaria do Novo Testamento foi ligeiramente reduzida em sua área ao sul) 64 O centro geográfico natural de Samaria era a cidade de Siquém, situada no vale entre o monte Ebal e o monte Gerizim, e adjacente à atual cidade de Nablus. Ali a principal estrada rumo ao norte procedente de Jerusalém (estrada da Serra Central) se conectava com uma estrada secundária (estrada lateral de Efraim), que ligava Samaria tanto ao Mediterrâneo quanto ao rio Jordão. Por isso, não é de surpreender que Siquém tenha testemunhado períodos de ocupação prolongada que remontam a 4000 a.C. Durante boa parte do segundo milênio a.C., Siquém competiu com Jerusalém pela supremacia sobre a Palestina central. Esse local foi o primeiro lugar onde Abraão erigiu um altar e adorou ao Senhor em Canaã (Gn 12:6); onde os ossos de José finalmente encontraram descanso (Is 24:32; cp. Gn 50:25-26: Êx 13.19): onde, pela primeira vez 1srael tentou instituir a monarquia (Iz 9); onde aconteceu a divisão da monarquia unida de Israel (1Rs 12:1-16): onde esteve localizada a primeira capital do reino setentrional de Israel (1Rs 12:25) e onde lesus confrontou uma mulher iunto ao poco (Jo 4:5). Embora ofuscada pela cidade de Samaria durante a maior parte do período da monarquia dividida, a ascendência de Siquém foi reafirmada depois que os assírios deram fim ao Reino do Norte, em 722 a.C. Cativos estrangeiros foram estabelecidos em cidades samaritanas (2Rs 17:24-34). Alguns dos refugiados adotaram vários elementos da fé judaica e, com o tempo, passaram a se considerar judeus (e.g., Ed 4:2). Mas sua tentativa de se tornarem membros da comunidade judaica foi em grande medida repudiada pelos judeus pós-exílicos, o que gerou uma hostilidade religiosa que durou todo o restante do período bíblico (Lc 9:52-53; Jo 4:9-8.48). Assim mesmo, o samaritanismo sobreviveu aos séculos. Um relato medieval localizou em Damasco cerca de 400 samaritanos. Estimativas atuais sobre a população samaritana em Israel vão de 550 a 800 pessoas que, todos os anos, continuam a celebrar a Páscoa no alto do monte Gerizim, o monte sagrado deles (Jo 4:20).

JUDÁ
A quarta principal subdivisão geopolítica da Cisiordânia era Judá, que relatos históricos mais antigos chamavam de região montanhosa de Judá (Js 11:21-15.48; 20.7; 21.11; cp. 2C 21.11; 27.4; Lc 1:65). De acordo com II Reis 23:8, Judá ia de Geba, uma cidade estratégica localizada cerca de 8 quilômetros ao norte de Jerusalém, até tão ao sul quanto Berseba (Zc 14:10). Assim, quando compreendido também no contexto do limite norte de Israel na cidade de Da, isso está de acordo com a fórmula recorrente no Antigo Testamento ("de Da até Berseba"), que denota as fronteiras efetivas da região central de Israel (Jz 20:1-1Sm 3.20 2Sm 3:10-17.11; 24.2,15; 1Rs 4:25). Ainda é possível delinear especificamente a região central de Judá a partir de seu eixo lateral, indo para o leste até a descida abrupta para o deserto de Judá (Jesimom [Nm 21:20; cp. 1Sm 26:1 - Haquila, em frente de Jesimom]) e para o oeste até a descida íngreme e rochosa que termina num valado estreito que a separa da Sefelá (v. a seguir). A região central de ludá media não mais de 80 quilômetros de norte a sul e apenas uns 30 quilômetros de leste a oeste. Só raramente Judá atraiu o interesse dos construtores de impérios, pois era um território bem pequeno, em grande parte constituído de amplas áreas de terra incultivável, que ficava bastante isolado das rotas internacionais e nunca experimentou prosperidade material independente. Um estudioso descreveu Judá como uma terra isolada que promovia um estilo de vida pastoril e era o ambiente para fortalezas, altares e vilarejos.

IDUMEIA
Além das quatro principais entidades geopolíticas da Cisjordânia, a província da Idumeia desempenhou um papel secundário na política do período pós-exílico e do Novo Testamento. Idumeia é o nome grego aplicado especificamente a refugiados edomitas que fugiram para o noroeste para evitar a crescente pressão feita por seus vizinhos nabateus. Embora oscilasse bastante, ora separado da Judeia, ora a ela reanexado, o território idumeu chegou a cobrir a região que vai de Bete-Zur, perto de Hebrom, até Berseba, sua extremidade sul, e do mar Morto até os limites da planície da Filístia. Por fim, governantes macabeus subjugaram a Idumeia. Um deles (Alexandre laneu) nomeou Antipatro, um chefe local, para governar a região. É irônico que Herodes, o Grande, no devido tempo descendesse de Antípatro. Na condição de "rei dos judeus" (Mt 2:1), Herodes não se dispôs muito a descentralizar sua autoridade.

TRANSJORDÂNIA
A Transjordânia do Antigo Testamento é constituída de cinco entidades geopolíticas. Do norte para o sul, elas são. Basa, Gileade, Mishor, Moabe e Edom. O termo "Transjordânia" define especificamente a área que vai do monte Hermom até o golfo de Ácaba (cerca de 400 quilômetros de distância) e do vale do Jordão até as margens do deserto Oriental (entre 50 e 130 quilômetros). A natureza geopolítica dessa região é, na realidade, muito mais complicada do que a da vizinha Cisjordánia. Tentar, numa única análise, tratar da Transiordânia tanto do Antigo quanto do Novo Testamento é possível apenas em parte e, com certeza, trata-se de uma tarefa suscetível a imprecisão. Mas também aqui o propósito básico é fornecer a localização aproximada de entidades geopolíticas mencionadas nas Escrituras.

BASÃ
Basà significa "terra frutífera/plana" (Js 9:10-1Rs 4.13; 2Rs 10:33) e é o nome do território que as forças de Israel tomaram do controle de Ogue (Nm 21:33-35). Incluía 60 cidades muradas (Dt 3:4-5) e foi designado para Manassés Oriental (Dt 3:13). Do norte para o sul, Basa se estendia por aproximadamente 55 quilômetros, do monte Hermom (Js 12:45) até o rio Yarmuk,67 e, para o leste, chegava até Quente (Nm 32:42) e Salca (Dt 3:10), cidades situadas no monte Haura. Na época do Novo Testamento, a região ao norte do Yarmuk consistia basicamente nas províncias que formavam a tetrarquia de Herodes Filipe, filho de Herodes, o Grande.

GILEADE
A segunda entidade básica da Transjordânia é Gileade. Embora pareça que a Bíblia às vezes empregue essa palavra num sentido genérico, referindo-se a toda a Transiordânia ocupada (Dt 34:1-4; Js 22:9), a entidade geopolítica Gileade designa especificamente o domo elevado, montanhoso e ovalado que, do ponto de vista topográfico, é uma extensão oriental da elevação de Samaria (Jz 10:4-1Sm 13 7:25m 2.9; 2Rs 10:33). Esse domo começa a se elevar a apenas uns poucos quilômetros ao sul do Yarmuk e se estende na direção sul, chegando aproximadamente até o uádi Husban. que deságua no Jordão em frente a Jericó.
Longitudinalmente, o domo de Gileade era dividido por um desfiladeiro profundo, escavado pelo rio Jaboque, que separou Gileade em duas metades (cp. Js 12:5-13.31, a metade norte; Dt 3:12; Is 12:2, a metade sul). Na fronteira oriental, é possível delimitar Gileade apenas negativamente: não incluía a terra de Amom (Nm 21:23-24; Jz 11:13; cp. 1Sm 11:1-4), de modo que, em seu quadrante sudeste, não alcançava o deserto Oriental.
Em contraste com o significado do nome de seus vizinhos ao norte (Basa significa "terra plana") e ao sul (Mishor significa "planalto/chapada*), o provável significado do nome Gileade (terra acidentada") pode ajudar a esclarecer suas fronteiras.
Assim delineada, a região montanhosa de Gileade (Gn 31:21-23,25; Dt 3:12) cobria uma área de aproximadamente 55 quilômetros de norte a sul e não mais de uns 50 quilômetros de leste a oeste. Quase todo o norte de Gileade se tornou parte da herança de Manassés Oriental, ao passo que o sul foi entregue à tribo de Gade . A totalidade do domo foi de fato colonizada por Israel, provavelmente porque a altitude elevada permitia chover o suficiente para criar condições para um pouco de florestamento, agricultura e criação de animais (2Sm 18:6; Nm 32:1-4, 16,26; Js 22:8). Embora não saibamos sua exata natureza, o "bálsamo de Gileade", que tinha propriedades medicinais, era muito valorizado na Antiguidade (Jr 8:22-46.11; cp. Gn 37:25). Muitas cidades gregas que haviam sido estabelecidas durante o período alexandrino formaram um núcleo transjordaniano de oposição (em grande parte malsucedida) à independência judaica obtida pelos asmoneus. Mas, quando as legiões de Pompeu deram fim ao domínio asmoneu, muitas daquelas cidades foram devolvidas a seus compatriotas helênicos. Em alguns casos, certas cidades consideraram necessário constituir ligas para proteção mútua contra os vizinhos não gregos, assim como também estavam unidas em termos econômicos e sociais. Uma dessas confederações, conhecida como Decápolis ("dez cidades"), era constituída de localidades situadas principalmente ao longo das estradas comerciais do centro e do norte da Transiordânia.
Esse grupo é mencionado tanto na Bíblia (Mt 4:25: Mc 5:20-7.
31) quanto em fontes clássicas. No período do Novo Testamento, as cidades provavelmente incluíam, do norte para o sul, Damasco, Rafana, Canata, Hipos, Gadara, Citópolis, Pela, Diom, Gerasa e Filadélfia? Embora o propósito de uma confederação helenística assim tão pouco estruturada se choque com qualquer tentativa de definir fronteiras geográficas claras, é possível concluir que a região central da Decápolis se estendia transversalmente à região montanhosa de Gileade.

MISHOR
Ao sul da Gileade do Antigo Testamento, ficava o Mishor ("planalto", p. ex., Dt 3:10-4.43; Js 20:8), que se estendia por cerca de 40 quilômetros, desde Hesbom (Is 13:10) e Medeba (Is 13:16), no norte, até as cidades de Aroer (Is 13:9) e Dibom (Jr 48:22), situadas no sul, logo ao norte do cânion do Arnom e perto da Estrada Real. Outras cidades localizadas no Mishor eram Nebo (Ir 48.22). Sitim (onde os israelitas tiveram relações sexuais ilícitas com mulheres moabitas INm 25:1s.|).
Bete-Peor (perto de onde Moisés foi sepultado [Is 13:20; Dt 34:6] e onde Balaão pronunciou suas bêncãos desfavoráveis [Nm 22:41-23.13,141) e Bezer, uma das cidades israelitas de refúgio (Dt 4:43). O Mishor se tornou a heranca da tribo de Rúben. No entanto, como do ponto de vista geográfico o Mishor ficava a meio caminho entre a região central de Israel e a região central de Moabe, a luta para controlá-lo teve início ainda no período dos juízes (Jz 3:12-30, implícito). prosseguindo na época da monarquia unida (1Sm 14:47;25m 8.2,12) e chegando até os dias de Acabe e do rei moabita Messa. Mas, no pensamento dos profetas, o controle israelita da região do Mishor havia sido cedido aos mobitas (Is 15:1-9; 16.8,9; Jr 48:1-5,21-25,34-36,45-47; Ez 25:8-11). E provável que esse vaivém político ajude a explicar por que, apesar de descenderem do primogênito de Jacó (Gn 29:32-49.3,4), os rubenitas aparentemente foram incapazes de desempenhar um papel importante na história posterior de Israel.

MOABE/PEREIA
O planalto mais elevado que, partindo do Arnom, estendia-se para o sul, chegando até o ribeiro de Zerede, era a região mais importante e central do território moabita, tendo como capital a cidade de Quir-Haresete (2Rs 3:25; Is 16:7; cp. Nm 22:36; Is 15:1 ['Quir de Moabe", que é a forma encontrada na ARA, significa "cidade de Moabe"|). Durante o período do Novo Testamento, o distrito da Pereia? ocupava a região ocidental daquilo que havia sido o Mishor e Moabe. O historiador Josefo escreveu que, no norte, o distrito de Pereia chegava até a cidade de Pela e, no sul, até Maqueronte (uma cidade-fortaleza de onde se avistava o mar Morto e onde Herodes Antipas decapitou João Batista). Além disso, Josefo relata que Pereia começava no rio Jordão e ia para o leste, chegando até Filadélfia, e informa que a capital da Pereia era Gadara (T. Gadur, que não se deve confundir com a Gadara da Decápolis [Umm Qeis]) 73 Causam perplexidade as fronteiras norte e leste informadas por Josefo, pois tanto Pela quanto Filadélfia faziam parte da região da Decápolis. Talvez sua descrição signifique que as fronteiras das cidades-estados de Pela e Filadélfia encostavam na Pereia. De qualquer maneira, os geógrafos bíblicos justificadamente seguem critérios arqueológicos e topográficos, estabelecendo a fronteira oriental basicamente numa linha norte-sul que começa no norte, nas vizinhanças do jebel Munif, no alto Arnom. Parece que, dali, a fronteira norte acompanhou os contornos a jusante do uádi Yabis até sua foz no rio Jordão, em frente a Enom.

EDOM
O último distrito transiordaniano a ser listado é Edom, às vezes conhecido como Seir (Gn 32:3; Nm 24:18: Jz. 5.4; Is 21:11) ou monte Seir (Gn 14:6; Dt 1:2-2.5). Edom designa a terra e o reino situados no alto da estreita e longa cadeia de montanhas imponentes que, partindo do ribeiro de Zerede, dirige-se para o sul, quase até o golfo de Ácaba. No entanto, as terras centrais de Edom, saindo do ribeiro de Zerede, estendiam-se para o sul por cerca de 110 quilômetros até um planalto de onde se avista o uádi Hasma, parte de uma enorme dissecação no solo recoberta de areia, a qual se estendia na direção sudeste e era a porta de entrada para o sul da Arábia. A maioria dos cumes de Edom ultrapassa os 1:200 metros acima do nível do mar e, em mais da metade de sua extensão longitudinal, o terreno elevado fica acima dos 1:500 metros. E esse cenário assustador ficava claramente limitado, a oeste, pela Arabá e, a leste, pelas planícies do deserto Oriental. O resultado é que Edom propriamente dito media apenas 16 a 24 quilômetros num eixo leste-oeste, tendo, ao longo da serra altaneira, uma série de fortalezas e cidades que basicamente acompanhavam a Estrada Real. A combinação de fortificações tanto naturais quanto feitas pelo homem tornava Edom uma barreira intransponível para tráfego lateral. Cerca de 40 quilômetros ao sul de Zerede, uma falha geológica criou um cánion que, partindo da A rabá, abre-se em leque para o leste por mais ou menos 14 quilômetros. No fim desse uádi notável, ficava a antiga Punom, um centro importante de mineração de cobre e onde, de acordo com a Biblia (Nm 33:42), os israelitas acamparam durante a viagem de Cades-Barneia para as planícies de Moabe. Moisés solicitou ao rei de Edom permissão para que Israel atravessasse o território edomita para chegar à Estrada Real (Nm 20:14-21). Mas o rei rejeitou o pedido, o que exigiu que o grupo israelita vigiasse cerca de 160 quilômetros a mais por terreno árido e num calor escaldante, apenas para desviar de Edom (Dt2.1-8).
Sem dúvida, essa derrota psicológica foi relacionada com o incidente das "serpentes ardentes" (Nm 21:4-9; 33:42-49), em que Moisés foi forçado a erguer uma serpente de cobre nesse deserto. Com base no contexto geográfico, é possível entender por que a recusa do rei edomita não foi desafiada, apesar de ser improvável que os edomitas fossem numericamente superiores aos israelitas. Os penhascos imensos e as gargantas íngremes de Edom, mesmo nas encostas menos escarpadas do desfiladeiro de Punom, eram um alvo inacessível que, por capricho edomita, continuaria em esplêndido isolamento (Ob3). Situado junto às montanhas edomitas ocidentais e cerca de 32 quilômetros ao sul de Punom, há um cânion que se parece com uma cratera e contém as impressionantes ruínas de Petra, a fabulosa capital do Reino Nabateu, mais tarde ocupada pelos romanos.? Embora não se saiba quais foram seus ancestrais, os nabateus vieram a ocupar Edom no terceiro século a.C. e, já no primeiro século a.C., sua influência era sentida desde Damasco até Gaza e também até o interior da Arábia. Boa parte de seu poder era resultado do controle que exerciam sobre parte de uma lucrativa rede comercial que, àquela época, estendia-se do interior da atual Arábia Saudita até o Mediterrâneo Ocidental Chegava-se a Petra através de um estreito corredor de cerca de 1.600 metros, flanqueado em ambos os lados por elevados penhascos perpendiculares que, em alguns lugares, quase se tocavam. A bacia onde se situava a cidade propriamente dita era cercada de desfiladeiros de arenito, nos quais foram escavados estruturas e túmulos daquilo que, na Antiguidade, foi uma cidade de grande riqueza.
Por cerca de 65 quilômetros para o sul a partir da região central de Edom, descendo do uádi Hasma para o uádi Yutm, próximo ao golfo de Ácaba, fica uma cadeia bem estreita de intransitáveis montanhas de granito. Essas montanhas de Midia elevam-se a alturas que chegam perto de 1.750 metros acima do nível do mar. Nessa região, vestígios arqueológicos revelam uma cultura totalmente distinta de sua contraparte palestina e que é, às vezes, descrita como midianita. É nesta "cultura midianita que alguns estudiosos acreditam que Moisés talvez tenha se refugiado quando fugiu do faraó e ali serviu a seu sogro, um sacerdote de Midia (Ex 2:15-17:3.1).

Distritos do Antigo Testamento
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Distritos do Novo Testamento
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Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

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Referências em Outras Obras

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Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Isaías Capítulo 22 do versículo 1 até o 25
J. ACLAMAÇÃO SOLENE DO VALE DA VISÃO, Is 22:1-25

Em vez de vale da Visão (1) a Septuaginta traduz: "vale de Sião". Mesmo assim, é difícil determinar qual dos vales próximos ao monte Sião se tem em mente. Os vales que circundam Jerusalém são Cedrom, Tiropeão e Hinom. Será que a casa de Isaías ficava num desses vales, motivo pelo qual esse oráculo recebe tal nome? Tanto o vale Tiropeão como o vale Hinom têm sido sugeridos.

A melhor visão do monte Sião é a partir do vale do Hinom, ao sul da cidade; assim Moffatt acredita ser esse o vale onde morava Isaías. O contraste maior de profundidade e o vale com suprimento de água, no entanto, é o Tiropeão. Parece mais provável que a casa de Isaías ficasse nesse vale. Ali ele recebia suas revelações e visões. Alguns intérpretes acreditam que o oráculo foi uma profecia do futuro, já outros entendem que se trata de uma situação contemporânea do profeta. O que foi mencionado em segundo lugar parece mais provável neste contexto.

1. Segurança Presunçosa (22:1-14)

a) A cidade e o profeta (22:1-4). Temos aqui um contraste claro entre um povo des-preocupado, ocupado com festanças e um profeta aflito que vê quão inadequado esse tipo de exultação é à luz do perigo presente. O povo experimenta aquilo que o profeta sabe que, na verdade, é apenas um alívio temporário do perigo e não uma libertação perma-nente. Por outro lado, parece que alguns deles sentiram a insegurança presente e esta-vam determinados a abafar suas apreensões com vinho e festa.

A época desse oráculo deve ter sido 701 a.C., quando Senaqueribe temporariamente aliviou o cerco contra Jerusalém (II Reis 18:13-16). Senaqueribe derrotou os etíopes em Elteque, então retornou para completar o cerco a Ecrom. Em vez de voltar a Jerusalém, ele enviou um destacamento em direção ao leste, até os desfiladeiros das montanhas, para assolar Judá e ameaçar a capital. Senaqueribe avançou para o sul perseguindo os egípcios que estavam fugindo. Essa decisão por parte de Senaqueribe bem pode ter sido o motivo das celebrações em Jerusalém (cf. Int.). Isaías não acreditava que a trégua presente fosse motivo de regozijo, ao lembrar os altos impostos que Ezequias havia pago para obter essa momentânea trégua. Isaías também sabia que logo o assírio Rabsaqué (oficial principal) estaria às portas exigindo uma rendição incondicional.

Telhados (1) eram usados não só para observar o inimigo que se retirava, mas para celebrações e festas. Isaías está certo de que os mortos (2) não morreram devido à espa-da, mas por causa da má política. Os príncipes (3) fugirão em massa e serão capturados antes mesmo que os arqueiros possam puxar os seus arcos. É no meio de tamanho fiasco e covardia que o profeta recusa qualquer tipo de conforto. Ele chora amargamen-te por causa da destruição da filha do meu povo (4).

b) Um dia de tumulto (22:5-8a). Aqui o profeta antevê um dia especial (5) — o cerco vindouro da cidade. Seria debaixo de dois importantes contingentes do exército assírio: Elão e Quir (6). Elão, o império ao leste da Babilônia, havia feito uma aliança com a Assíria. Quir neste contexto não pode ser localizado com precisão. O assalto seria feito com escudos desembainhados, com os carros avançando velozmente e seus arcos prontos para atirar. Os cavaleiros se porão em ordem (7) diante das portas da cidade, e "Judá não tinha nenhum meio de se defender" (8a; NTLH).

  1. Uma falsa avaliação das condições de defesa (22.8b-11). A casa do bosque (
    - 8b) era a maior construção de Salomão, erguida com colunas de cedro trazidas do Líbano e servindo como arsenal ou fábrica de armas. Ezequias tinha reconstruído os muros da cidade (2 Cron 32,5) e cavado seu famoso túnel' para aproveitar as águas do viveiro inferior (Siloé; 9). As casas de Jerusalém (10) construídas de pedras nativas foram derrubadas para fortalecer os muros, e um reservatório para as águas (11) foi cava-do entre os dois muros. Não se deu crédito ao Senhor, que tinha estabelecido sua cidade sobre um suprimento de água tão abundante, formado desde a antigüidade. Isaías sabia que instrumentos de defesa têm pouco proveito se desconsiderarmos a divi-na Fonte da verdadeira segurança.
  2. O perigo nacional exige um arrependimento nacional (22:12-14).

"Quando Deus requer um jejum, vocês preparam uma festa", diz o profeta. "Cabe-ças raspadas, vestes de pano de saco, olhos cheios de lágrimas, e gemidos lutuosos devem fazer parte de uma nação à beira do desastre" (12). Mas alguns que ouviram as advertências do profeta responderam de forma leviana: Comamos e bebamos, por-que amanhã morreremos (13). Chega um ponto em que a presunção impenitente ultrapassa os limites do perdão divino: Certamente, esta maldade não será expia-da até que morrais (14). "Para um estado de mente como esse, Isaías não poderá anunciar nenhuma promessa; é o pecado contra o Espírito Santo, e para esse tipo de pecado não há perdão".51

2. Perversão da Mordomia (22:15-25)

  1. Um primeiro-ministro presunçoso (22:15-19). Esta é a única crítica pessoal de Isaías contra um indivíduo. Sebna (1) era provavelmente um estrangeiro a serviço do rei, como mordomo do palácio. Com a derrota dos egípcios diante de Senaqueribe, o par-tido pró-Egito (que tinha o poder do governo sob o comando de Ezequias em Jerusalém) perdeu prestígio, e a influência do conselheiro real Sebna se reduziu. Sebna era um administrador intruso. Em seu desejo por status ele mandou cavar uma sepultura para si mesmo (16) entre os reis e rainhas de Judá, embora não fosse um cidadão nem um patriarca respeitável. O SENHOR (17), que o cobriu com vestes esplêndidas, estava pres-tes a enrolá-lo em um fardo de escravidão e atirá-lo em uma terra estrangeira para que ali morresse. Para lá também deveriam ir os carros de sua glória (18), que trouxeram vergonha e opróbrio à casa do seu senhor. Não satisfeito em montar uma mula ou cavalo como um oficial comum (Jz 5:10-10.4; 12.14; 2 Sm 17.23), ele achava que deveria ter carros imponentes sempre que aparecia em público. O veredicto do Senhor é: Demi-tir-te-ei do teu ofício e te arrancarei do teu assento (19).
  2. A ascensão e queda de Eliaquim (22:20-25). A política tinha alcançado um nível tão baixo que uma mudança de ministério era a única ação sábia para a cidade. Eliaquim significa "Deus vai estabelecer", e Deus refere-se a ele como meu servo (20). A ele foram transferidos a túnica e o cinto de Sebna, e ele se tornaria um pai (benfeitor) para os moradores de Jerusalém (21). A chave da casa de Davi tornou-se seu símbolo de autoridade (22). Ele seria como um prego em um lugar firme (23) e teria uma posição de honra no meio da sua família. Mas embora trouxesse honra e respeito para a casa de seu pai, o preenchimento de posições importantes com vasos menores (24; parentes sem importância e incompetentes) o arruinaram. Qual o peso que um prego suporta? "O destino de um prego sobrecarregado é tão doloroso quanto de uma pedra rolante".' Que os homens que estão no poder público (ou da igreja) tomem cuidado com o nepotismo.

No caso da cidade presunçosa temos:

1) a tragédia dos inconscientes, versículos 1:14; no caso de Sebna,

2) a tragédia dos sem-vergonha, versículos 15:19; e no caso dos parentes de Eliaquim,

3) a tragédia dos que não merecem, versículos 24:25.
Quando consideramos a cidade tumultuosa e sensual, a precisão do título de Moffatt para esse oráculo como "a visão do vale Hinom" (Geena) parece evidente. Geena simboli-za o destino de todo epicurismo (prazer, sensualidade) vil e presunçoso, quer nos tempos antigos, quer nos atuais.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Isaías Capítulo 22 do versículo 1 até o 25
*

22.1-25 Um oráculo de condenação acerca do vale da Visão, em Jerusalém. A colocação de um oráculo concernente a Jerusalém, no meio de oráculos contra as nações estrangeiras, pode ser explicada pela associação histórica de Jerusalém com a Babilônia. Jerusalém havia confiado na Babilônia, durante a hegemonia assíria, mas finalmente fora levada em cativeiro por sua anterior aliada. O motivo poderia ser a rebelião de Asdode e a campanha assíria de 711 a.C., ou o levantamento do cerco de Jerusalém, após a devastação de Judá, em 701 a.C.

* 22:1

Sentença. Ver nota em 13.1.

o vale da Visão. Isso pode ter tido a intenção de servir de afronta, pois a cidade construída em uma colina (2,1) era agora um vale.

sobe aos telhados? Tendo partido os assírios, o povo reuniu-se nos eirados das casas com o propósito de se reunirem socialmente e de celebrarem (v. 13).

* 22:2

cidade... cheia de aclamações... estrepitosa... alegre. A cidade ruidosa, com cidadãos agitados, não vira o que o profeta tinha visto. Antes, tornaram-se acomodados (32.13; Sf 2:15; 3:11).

não foram mortos à espada. Eles tinham fugido (v. 3).

* 22:3

os teus príncipes fogem à uma. O povo era governado por líderes egoístas, que não mereciam confiança, e que abandonaram o povo a fim de salvarem as próprias vidas (2Rs 25:4-6). O profeta criticou a liderança humana e o povo que não tinha entendido o que estava acontecendo em seu redor (1.23-26; 3:13 15:9-14-17; 19:13 15:28-7-13 29:15).

* 22:4

não insistais. A tristeza do profeta era profunda demais para ele receber consolo. Ver nota em 21.3,4.

* 22:5

dia. O dia do Senhor. Ver nota em 2.11.

de alvoroço, de atropelamento e confusão. Essas imagens mentais são uma vívida descrição de desolação e destruição (18.2,7; Dt 28:20; Ez 7:7; Am 3:9; Zc 14:13).

derribar de muros e clamor. Haveria uma ansiedade frenética e gritos de angústia.

* 22:6

Elão... Quir. Ver notas em 11.11; 21.2. Essas nações a leste da Babilônia, aliaram-se à Assíria no assédio a Jerusalém (5.26, nota).

* 22:8

Casa do Bosque. Ao que tudo indica, esse lugar era um arsenal ao lado do templo (1Rs 7:2-5).

* 22:9

Cidade de Davi. Jerusalém.

açude inferior. Talvez se trate do tanque de Siloé. Ezequias mandou construir edifícios ao seu redor para que os habitantes de Jerusalém tivessem acesso a ele, ao mesmo tempo em que negava entrada aos inimigos que viessem de fora (Lc 13:4; Jo 9:7,11).

* 22:11

açude velho. Provavelmente a fonte de Giom, também conhecida como “açude superior” (7.3; 36.2).

não cogitais de olhar para cima... nem considerais. Enquanto se ocupavam em planejar e fortificar Jerusalém, eles se esqueceram do Senhor.

que há muito as formou. Deus tinha planejado o futuro de Jerusalém, quando determinou, com grande antecedência, que a criaria (37.26). Ninguém podia alterar o plano de Deus, e nem evitar o seu julgamento.

* 22:13

gozo e alegria... bebe-se vinho. Esse é o espírito de orgia (v. 2). Isso deve ser contrastado com a alegria do povo de Deus (35.10; 51.11).

vinho. Ver nota em 24.11.

Comamos e bebamos, que amanhã morreremos. Temos aqui uma expressão proverbial de desprezo e de desrespeito para com os propósitos de Deus na história (1Co 15:32; conforme Lc 12:19,20).

* 22:14

esta maldade não será perdoada. O julgamento divino permaneceria de pé (Am 7:1-9).

* 22:16

sepultura... na rocha a tua própria morada? Isaías criticou Sebna por preparar um túmulo régio na colina. Sebna deveria estar provendo liderança, e não produzindo luxos em favor próprio. Um túmulo que pode ter sido o de Sebna, escavado na rocha, foi escavado no vale do Cedrom.

* 22:17

como homem forte. Essa expressão irônica desafiou a presunção de Sebna.

* 22:18

te fará rolar como uma bola. Sebna era alguém insignificante, e seria prontamente derrubado (conforme Jr 22:26).

os carros. Isso enfatiza a maneira luxuosa de Sebna viver.

* 22:19

Eu te lançarei fora. Por volta de 701 a.C., Sebna havia sido demitido de seu serviço como secretário, tendo Eliaquim assumido o ofício de Sebna (36.3,22).

* 22:20

a meu servo. Ver nota em 20.3. Deus considerava Eliaquim (36.3,11,22; 37,2) como seu servo, uma designação especial para quem vivia perto de Deus.

* 22:21

tua túnica... tua faixa. Essas eram peças do vestuário de uma pessoa que ocupava algum cargo importante.

como pai. Ele seria um líder piedoso, que serviria bem o povo.

* 22:23

como um trono de honra. Ele traria honra para sua família e para a sua prole, em contraste com Sebna (“vergonha da casa do teu senhor”, v. 18).

* 22:24

todos os teus utensílios menores. Uma metáfora para indicar aqueles que dependiam do servo de Deus.

* 22:25

Naquele dia. Embora Eliaquim fosse fiel, ele não poderia evitar o castigo divino contra Judá.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Isaías Capítulo 22 do versículo 1 até o 25
22.1-13 "O vale da visão" se refere à cidade de Jerusalém, onde Deus se autorreveló. Atacariam a Jerusalém a menos que o povo de Deus retornasse ao. Em lugar disso utilizou tudo meio de amparo possível, exceto pedir a ajuda de Deus. Queria confiar em seu engenho, em suas armas e inclusive em seus vizinhos pagãos (veja-se II Crônicas 32 para a descrição do sítio de Jerusalém).

22.4 Isaías advertiu a seu povo, mas não se arrependeram, assim experimentariam o julgamento de Deus. devido a sua insônia, ao Isaías doeu o castigo e o lamentou em grande maneira. Algumas vezes as pessoas pelas que nos preocupamos desconhecem nossos esforços pelas ajudar, portanto sofrem as mesmas coisas que lhes queremos evitar. Em momentos assim sofremos devido a nossa preocupação. Deus espera que estejamos junto a outros e isto possivelmente algumas vezes nos faça sofrer junto com eles.

22.6, 7 Os elamitas e os homens do Kir estavam sob o governo dos assírios. Todo o exército assírio, incluindo seus vassalos, uniram-se no ataque contra Jerusalém.

22.8-11 Os líderes fizeram o que puderam a fim de preparar-se para a guerra: obtiveram armas, inspecionaram as muralhas e armazenaram água. Mas todo seu trabalho foi inútil devido a que nunca pediram a ajuda de Deus. Muito freqüentemente nos voltamos para as coisas que, mesmo que são boas, na verdade não nos darão a ajuda que necessitamos. Devemos conseguir as armas e inspecionar as muralhas, mas Deus deve guiar o trabalho.

22:13, 14 O povo disse "comamos e bebamos" porque suas esperanças estavam perdidas. Atacados por toda parte (22.7), deveram haver-se arrependido (22.12), mas em seu lugar decidiram fazer uma comilona. A raiz do problema residia em que Judá não confiava no poder e as promessas de Deus (vejam-se 56.12; 1Co 15:32). Quando você em frente dificuldades, volte-se para Deus. Na atualidade também vemos gente que perdeu toda esperança. Existem duas respostas comuns para a impotência: desespero e desenfreio. Mas esta vida não é tudo o que existe, assim não devemos atuar como se não houvesse esperança. A resposta adequada é voltar-se para Deus e confiar em sua promessa de um futuro perfeito e justo no novo mundo que O criará.

22.15-25 Sebna, mordomo do palácio ou oficial do mesmo, era materialista como o resto da gente de Jerusalém (22.13). Possivelmente pertenceu ao grupo que apoiava a aliança com os estrangeiros, passando assim por alto o conselho do Isaías. O Senhor revelou que Sebna perderia sua posição e Eliaquim o substituiria (22.21). Este seria o "prego" que fincariam "em lugar firme" (22.23). É lamentável, mas Eliaquim também cairia (22.25).


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Isaías Capítulo 22 do versículo 1 até o 25
K. Judá (22: 1-25)

Isaías foi declarar o trabalho de Deus em várias nações, e agora ele se desviar dessas nações para si Judá. Em todas essas mensagens, seu principal objetivo foi mostrar Judá de que o Senhor é o Senhor de todas as nações, e eles devem orientar suas relações exteriores em conformidade. Mas para que Judá se esqueça, ele lembra-lhes que eles também estão sob o domínio do Senhor, e que seu destino será determinado por Ele.

A referência específica do vale da visão (vv. Is 22:1 , Is 22:5) não é conhecida, mas deve referir-se, de alguma forma a Jerusalém, uma vez que a mensagem diz respeito a essa cidade. Toda a mensagem é dividida em duas partes: a primeira (. Vv 1-14) lida com as pessoas em geral, e o segundo (vv. Is 22:15-25) lida com os governantes e sua direção dos assuntos da cidade.

1. Weeping sobre Judá (22: 1-14)

1 A carga do vale da visão.

Que tens agora, que és totalmente ido até os telhados? 2 ó tu que és cheio de gritos, uma cidade turbulenta, uma cidade alegre; os teus mortos não são mortos à espada, nem mortos em batalha. 3 Todos os teus homens fugiram juntos, eles foram obrigados pelos arqueiros; tudo o que foi encontrado de ti estavam unidos; eles fugiram de longe. 4 Portanto digo: Olhe para longe de mim, eu vou chorar amargamente; trabalho não para me consolar pela destruição da filha do meu povo.

5 Pois é um dia de derrota, e de atropelamento, e de confusão, da parte do Senhor, o SENHOR dos Exércitos, no vale da visão; a quebrar uma das paredes, e um clamor até as montanhas. 6 Elão tomou a aljava, juntamente com carros de homens ecavaleiros; e Quir descobriu os escudos. 7 E sucedeu que, que os teus mais formosos vales estavam cheios de carros, e os cavaleiros se puseram em ordem no portão. 8 E ele tirou a coberta de Judá; . e tu olhar naquele dia para as armas da casa do bosque 9 E vistes as brechas da cidade de Davi, que eram muitos; e ajuntastes as águas da piscina de baixo; 10 e vós numeradas as casas de Jerusalém, e freio vos-eis, as casas, para fortalecer os muros; 11 fizestes também um reservatório entre os dois muros para as águas da piscina velha. Mas vós não parecia-lhe que tinha feito, nem se vós respeito àquele que propôs isso há muito tempo.

12 E naquele dia que o Senhor, o SENHOR dos Exércitos, ligue para chorar e prantear, e para a calvície, e cingir o cilício; 13 e eis que, júbilo e alegria, matar bois e ovelhas, come carne e beber vinho:. Comamos e bebamos, porque amanhã morreremos 14 E o Senhor dos exércitos revelou-se aos meus ouvidos, Certamente esta maldade não será perdoada até que morrais, diz o Senhor, o SENHOR dos Exércitos.

A mensagem é aberta com a alegria da cidade, mas sem motivo de alegria. Muitas das pessoas que têm ido até a casa-tops (v. Is 22:1 ), talvez para assistir algum espetáculo de entretenimento. Pode ser que eles estão regozijando-se de que eles estão sendo poupados o destino das nações ao redor deles. Mas o profeta olha para a sua celebração tumultuada com tristeza, como ele declara seu próprio destino (vv. Is 22:2 ). Nos versículos 5:8 , ele descreve o problema da cidade para a qual ele está chorando, e nos versos 9-12a ele lista os preparativos do povo feitas para suportar o cerco. Depois de ficar fora suas armas a partir da casa do bosque (v. Is 22:8 , um edifício construído por Salomão e usado como um arsenal, 1Rs 10:17 ), eles reparado os estragos nas paredes (v. Is 22:9 ), abriu-se a sua abastecimento de água de emergência (vv. Is 22:9 , Is 22:11 ), e derrubou algumas casas para reforçar as paredes (v. Is 22:10 ). Mas vós não olhou para ele que tinha feito, nem se vós respeito àquele que propôs isso há muito tempo (v. Is 22:11 ).

Deus chamou o povo para chorar e prantear ; e esse convite veio através da marcha dos acontecimentos, e através da voz do profeta (v. Is 22:12 ). Mas o povo voltou-se para alegria e festa. É evidente a partir do versículo 13 que o povo fez isso com alguma consciência do que estava prestes a acontecer, e assim o seu pecado era imperdoável (v. Is 22:14 ). É perigoso para ligar a partir do que é conhecido por ser a vontade de Deus.

2. Shebna (22: 15-25)

15 Assim diz o Senhor, o SENHOR dos Exércitos, Go-te, até o tesoureiro, até Shebna, que está sobre a casa, e dizer , 16 Que fazes aqui? e quem tiveste aqui, que tu te cortou aqui uma sepultura? cortando-o para fora um sepulcro em alta, Graving uma habitação para si mesmo no rock! 17 Eis que o Senhor, como um forte homem, vai lançar-te embora violentamente; sim, ele vai envolver-te de perto. 18 Ele certamente irá encerrar te voltas e voltas, e atirar-te como uma bola em um grande país; lá tu deverás morrer, e haverá os carros da tua glória, tu vergonha da casa de teu senhor. 19 E eu vou te empurrou de teu ofício; e da tua estação serás puxado para baixo. 20 E sucederá que, naquele dia, que eu chamarei a meu servo Eliaquim, filho de Hilquias, 21 e vou vesti-lo com teu manto, e fortalece-o com o teu cinto, e eu serei o teu governo na sua mão; e ele será como pai para os moradores de Jerusalém, e para a casa de Jd 1:22 E a chave da casa de Davi mim coloca em cima de seu ombro; e ele abrirá, e ninguém fechará; e ele fechará, e ninguém poderá abrir. 23 E eu vou apertar-lo como a um prego num lugar firme; e ele será como um trono de honra para a casa de seu pai. 24 E eles devem cair sobre ele toda a glória da casa de seu pai, a prole e os descendentes, todos os vasos menores, desde as taças até os jarros. 25 Em Naquele dia, diz o Senhor dos Exércitos, o prego fincado em lugar firme dar lugar; e deve ser cortada e cair; ea carga que havia sobre ela será cortada; porque o Senhor o disse.

Isaías vira-se agora que as pessoas comuns para o líder do partido que defende aliança com o Egito. Ele denuncia Shebna, que era tesoureiro (melhor, "administrador") ... sobre a casa, alta em comando, sob Ezequias. Não nos é dito exatamente o que ele tinha feito de errado, mas é evidente que Isaías culpava pelo falso conselho que estava sendo dada. O versículo 16 não necessariamente culpá-lo para a construção de uma tumba, mas pode ser uma forma figurativa de dizer que ele tem buscado para si um lugar ou posição na vida da qual ele não é digno. Então Isaías chamou para seu depoimento, e declarou que Deus iria derrubá-lo para onde ele pertencia (v. Is 22:17 ). Observe o contraste entre o "aqui" do versículo 16 e "não" do versículo 18 -o contraste entre a posição que ele havia construído para si mesmo e aquela em que ele seria. O versículo 19 faz com que as descrições figurativos da deposição explícito, e declara que Shebna será empurrado de seu escritório em um mais baixo. Que isso foi feito pode ser visto a partir das posições relativas de Shebna e Eliakim em 2Rs 18:18 ; Is 36:3) Isaías nomeia Eliaquim, filho de Hilquias para o escritório Shebna foi enchendo. Ele recebeu as vestes e a chave do escritório (vv. Is 22:21-22 ). Declara-se que Deus vai fixá-lo como a um prego num lugar firme (v. Is 22:23 ). Ao mesmo tempo Eliaquim é avisado de que por causa do nepotismo que ele vai praticar em dar empregos e apoio a muitos de seus parentes (v. Is 22:24 ), o prego que estava seguro deve ... ceder, e Eliaquim cairão. Pois o Senhor o disse .


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Isaías Capítulo 22 do versículo 1 até o 25
22.1 Vale da Visão. Jerusalém se chama "vale" por ser cercada de montanhas, e "da visão" por ser o palco da maioria das profecias e das promessas pelas quais Deus se revelou ao homem.

22.2 Cidade alegre. A referência históricas pertence ao ano 701 a.C., logo após a invasão de Judá pelo rei Senaqueribe da Assíria. Por causa da afronta contra Deus (37:14-20). Deus milagrosamente afastou o perigo (37:36-38). Infelizmente, o júbilo pagão da cidade de Jerusalém depois desta libertação divina não continha nada de arrependimento pelos pecados do passado nem de abandono da idolatria. Teus mortos. Os habitantes de Jerusalém foram libertos da morte violenta daquela guerra, mas, por não perceberem a mão de Deus na sua salvação, revelaram que já eram réus da morte espiritual.

22.3 Já que a falsa atitude foi tornada na libertação de Jerusalém (2), haverá outra invasão, da qual não haverá salvação alguma. É isto que aconteceu no ano 587, quando os babilônios destruíram a cidade. Naquela grande invasão, tropas trazidas de varias províncias, como Elão e Quir (6) tomariam parte no golpe final.
22.8 Casa do Bosque. Salomão chamou sua armaria "Casa do Bosque do Líbano" (1Rs 7:2)

22.24 Prole... descendentes. Lit. "brotos" e "folhas".


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Isaías Capítulo 22 do versículo 1 até o 25
i)    Acerca de Jerusalém (22:1-25)
As duas seções desse capítulo estão relacionadas a acontecimentos em Jerusalém; a esse respeito, o cap. 22 se diferencia do restante dos caps. 13—23, que consistem em oráculos contra povos estrangeiros. A característica que liga o cap. 22 com o seu contexto mais amplo provavelmente é o pano de fundo comum de muitos dos oráculos nos caps. 13—23, isto é, a ameaça apresentada pela Assíria, que seria a ferramenta de Deus para castigar muitos povos no Oriente Médio nessa época (conforme 10.5).
v. 1-14. O primeiro oráculo no capítulo acusa Jerusalém de rivalidade insensível e irracional (v. 13), apesar de muitos desastres terem acontecido recentemente. O contexto só pode ser o cenário após o cerco de Sena-queribe a Jerusalém em 701 a.C. Antes da partida precipitada de Senaqueribe do cenário (conforme 37.36), o rei assírio tinha promovido grande desordem em todo o território de Judá, causando morte e destruição em todo lugar, e evidentemente muitos tinham morrido de fome na capital (v. 2). Mas, em vez de lamento e arrependimento, os habitantes de Jerusalém estavam tão aliviados que gritaram dos terraços (v. 1) e depois festejaram abatendo o pouco gado que restara (v. 13), sem dúvida colocando em risco mais vidas em virtude dessa glutonaria. E muito provável que a aristocracia, e especialmente a corte, sejam o objeto das denúncias de Isaías. A declaração da ira divina no v. 14 é formulada de maneira muito forte, e devemos pressupor que os homens assim denunciados eram culpados de atrair a força destrutiva dos exércitos assírios sobre o seu país. A seção em prosa (v. 8-11), expandindo o oráculo, conta como eles haviam planejado e cavado o túnel de Siloé, em vez de buscarem ajuda e orientação de Deus. Deus é descrito no v. 11 como aquele que há muito [...] planejou tudo que aconteceu, isto é, o dia de tumulto (v. 5) que afligiu Jerusalém em 701 a.C. Os v. 5-8 descrevem o cerco que os assírios fizeram a Jerusalém em termos que para nós são um tanto obscuros, mas devem ter sido suficientemente claros na época. Elão e Quir eram contingentes estrangeiros do exército assírio, enquanto o vale da Visão (v. 1,5) é um jogo de palavras com o vale de Hinom (ou Geena) perto de Jerusalém; a frase é uma referência a Jerusalém como um todo. v. 8. palácio da Floresta-. o arsenal montado por Salomão; conforme lRs 7.2; 10.17.

v. 15-25. Segue mais um oráculo, denunciando um alto oficial de Judá, Sebna, administrador do palácio. O contexto histórico geral aparentemente é o mesmo que o dos v. 1-14; sabemos com base em 36.3 que Sebna ocupava uma posição um pouco inferior em 701 a.C., então evidentemente esse oráculo deve ser datado um ou dois anos antes. Assim, podemos conjecturar com segurança que Sebna foi um dos principais culpados da tentativa de persuadir Ezequias a se revoltar contra a Assíria (e foi mais tarde rebaixado na hierarquia). A única acusação explícita feita contra Sebna, no entanto, é que ele planejou para Sl mesmo um túmulo (v. 16) ostentoso. Sem dúvida, essa ação tipificava a atitude geral do homem egoísta e negligente da situação deplorável do seu país e seus concidadãos. Isaías só menciona o túmulo para destacar quanto este será inútil; pois o plano de Deus é que Sebna morra no exílio, longe do lugar que escolheu para sua sepultura (v.

18). Antes da morte, ele vai sofrer a humilhação do rebaixamento da sua elevada posição de administrador do palácio.

A vívida comparação de Sebna com uma bola (v. 18) é contrastada com aquela de Elia-quim (v. 20) em que este é comparado a uma estaca (v. 23) num lugar firme; Sebna pode ser facilmente removido, mas Eliaquim será firmemente estabelecido na mesma função. A importância da estaca é indicada, aliás destacada, pela descrição de sua autoridade no v. 22 (um versículo que serve de base para Ap 3:7).

Possivelmente, os v. 24,25 representam uma afirmação feita posteriormente pelo profeta. Ele agora vê que Eliaquim também demonstrou egoísmo, por meio de nepotismo ostensivo; por isso, Isaías habilmente amplia a metáfora da estaca e lembra a Eliaquim que estacas também podem ser facilmente removidas.
Acerca de outras interpretações da informação a respeito de Sebna, v. IDB, “Sebna”.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Isaías Capítulo 13 do versículo 1 até o 18

VOLUME III. TEMA DO JUÍZO SOBRE AS NAÇÕES GENTIAS.

13 1:23-18'>13 1:23-18

Sentença I. Queda da Babilônia; e a Descida do Seu Rei ao Hades. 13 1:14-27'>13:1- 14:27.


Moody - Comentários de Isaías Capítulo 22 do versículo 1 até o 14

A. A mundana Jerusalém Será Destruída. Is 22:1-14.

Jerusalém está localizada sobre duas ou três colinas no meio de vales rodeados por notáveis cadeias de montanhas. Como cenário das revelações concedidas aos profetas de Deus, esse local foi apropriadamente intitulado o Vale da Visão. Os jerusalemitas, do alto dos telhados de suas casas, descortinariam a aproximação dos exércitos atacantes da Babilônia. Apesar do iminente perigo, os judeus se entregaram aos frívolos prazeres e à indulgência carnal. E se deparariam com a tragédia total. Seu rei (Zedequias) tentada inutilmente fugir da cidade. Destruição lamentável seria destinada à cidade e ao povo (v. Is 22:4).


Moody - Comentários de Isaías Capítulo 22 do versículo 5 até o 11

5-11. O profeta dá detalhes do cerco que está por vir (589-587 A.C.), no qual os soldados súditos de Quir lutariam nas fileiras dos persas do Elão (cons. Is 21:2). Os arranjos materiais para a defesa da cidade (a refortificação das brechas e a guarda do precioso reservatório de água) seriam inúteis, porque os judeus se recusariam a confiar no seu Deus, sua única defesa garantida contra o mundo.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Isaías Capítulo 22 do versículo 1 até o 25
m) O vale da visão (Is 22:1-25)

O profeta cessa agora de pronunciar oráculos acerca das nações circunvizinhas da Palestina para se referir ao estado de coisas na própria Jerusalém. Há duas partes, a primeira das quais (1-14) diz respeito ao povo em geral e às condições desesperadas em que ele se encontra por sua culpa, enquanto que a segunda (15-25) se prende com assuntos políticos e com a orientação dada pelos dirigentes aos negócios da cidade.

As palavras de abertura dirigem-se a uma cidade loucamente alvoroçada sem motivos (1). Porque vos regozijais assim, pergunta Isaías, quando nada tendes que mereça celebração? (2). Cesse a vossa loucura e o vosso insensato feriado, pois, por ordem de Jeová, vem sobre vós um dia de perplexidade e de confusão extrema, neste próprio lugar, o vale da visão, o lar da profecia (3-5). Voltando-se com um breve olhar para o inimigo, o profeta descreve o seu aparecimento (7). Todavia, isto não fez com que o povo tornasse para o seu Deus, única defesa segura na hora da aflição. Em vez disso, depositaram-se esperanças na casa do bosque, nos arsenais de Salomão, nas fortificações em torno da cidade, mas não em Jeová (8-11). O Senhor fizera um apelo ao choro e à penitência, mas, em vez disso, o povo respondera com festejos de ébrios (12-13). Para este esquecimento absoluto de Deus não pode haver perdão (14).

Só a sua indomável confiança na sobrevivência de um remanescente deu ânimo a Isaías para encetar a parte seguinte da sua mensagem a Jerusalém. Embora assim predissesse a destruição dos seus conterrâneos, agora fala dos processos e dos meios de assegurar um melhor estado de coisas na cidade. É essa a sua intenção ao exigir que Sebna, mordomo do palácio, seja destituído do seu cargo (15-19); embora a sua culpa não venha claramente mencionada, era, sem dúvida, cabecilha do partido que desejava firmar uma aliança com o Egito. Isaías exige que ele seja substituído por Eliaquim, filho de Hilquias (20-23). Que assim aconteceu prova-o o fato de, quando os assírios se encontravam às portas, Eliaquim desempenhar o cargo de mordomo, e Sebna ocupar o segundo lugar (2Rs 18:18; Is 36:3, Is 36:11, Is 36:22). No final desta mensagem, o profeta dirige-se a Eliaquim advertindo-o dos perigos do seu alto cargo (24-25). As complicações familiares e a indolência dos seus dependentes poderiam ser fatores tão fortes que provocassem a sua queda e o profeta afirma, até que será isso o que irá acontecer. "Dele penderá toda a glória da casa de seu pai, os renovos e os descendentes, todos os vasos menores, desde as facas até às garrafas. Naquele dia, diz o Senhor dos Exércitos, o prego pregado em lugar firme será tirado, será arrancado e cairá, e a carga que nele estava se desprenderá, porque o Senhor o disse" (24-25).

O vale da visão (1), Jerusalém. É esse o local da visão por ser ali o lar da profecia. No estado presente de coisas, a cidade está rodeada por um grande exército, e todos os habitantes sobem aos telhados e a outros pontos altos para o ver. Cidade que salta de alegria (2). Em vez de se voltar penitente para Jeová Jerusalém entregara-se a uma orgia desenfreada de vinho e canções. Não são mortos à espada (2); o profeta emprega esta linguagem sarcástica com o intuito de envergonhar o povo da cidade, o qual não tem motivos de regozijo, como aqueles cujos filhos haviam tombado no campo de batalha, de frente para o inimigo. A morte que erra pelas ruas é a da pestilência e da fome. Foram ligados pelos arqueiros (3), literalmente, "feitos prisioneiros sem o arco" isto é, sem resistir. Dia de alvoroço (5). O vigor acumulado da descrição é impressionante: desapontamento, perplexidade, conhecimento de que aquela desgraça fora ordenada por Jeová, destruição do último baluarte, ficando apenas os montes para se lhes pedir auxílio. A casa do bosque (8), isto é, a casa da floresta do Líbano, assim chamada pelas suas colunas de cedro. Era parte do palácio de Jerusalém, servindo também como arsenal.

>Is 22:9

Os versículos 9:11 constituem um acrescentamento em prosa. J. E. McFadyen traduz: "Juntastes as águas do tanque inferior, contastes as casas de Jerusalém e demolistes-as (para obter material) para fortificação da muralha, e fizestes um reservatório entre as duas muralhas para a água do tanque antigo".


Dicionário

Carros

masc. pl. de carro

car·ro
(latim carrus, -i, carro de quatro rodas, carroça)
nome masculino

1. Veículo de rodas para transporte de pessoas ou mercadorias (ex.: carro de bois).

2. Veículo com motor próprio, geralmente com quatro rodas, destinado a transporte de passageiros ou de carga. = AUTOMÓVEL

3. Vagão que corre sobre carris. = CARRUAGEM

4. Bobina para enrolar fios. = CARRETE, CARRETEL, CARRINHO

5. Figurado Dependência, sujeição.

6. [Tipografia] Parte móvel de uma máquina de impressão.

7. Parte da máquina de escrever que se desloca lateralmente.

8. [Marinha] Parte da popa que indica a altura da água que tem o leme.

9. [Marinha] Parte mais grossa e inferior da verga de mezena.

10. Ventre da lagosta.

11. [Regionalismo] Quarenta (falando-se dos anos de idade).


carro celular
[Portugal] Viatura de polícia, com compartimento traseiro fechado, usada para transportar presos. (Equivalente no português do Brasil: camburão.)

carro de assalto
[Militar] O mesmo que carro de combate.

carro de cesto
[Portugal: Madeira] Espécie de tobogã para dois passageiros, conduzido por dois carreiros, que o manobram com cordas numa ladeira íngreme.

carro de combate
[Militar] Veículo automotor blindado, geralmente com lagartas e armado com metralhadoras, canhões, lança-chamas, mísseis, etc.

carro de manchego
[Artilharia] Carro de munição da artilharia.

carro de mão
Veículo com apenas uma roda dianteira, geralmente com duas barras na parte de trás para ser empurrado e usado para transportar materiais. = CARRINHO DE MÃO

carro de praça
Carro de aluguer. = TÁXI

carro eléctrico
Viatura urbana de transporte de passageiros, geralmente com apenas uma composição, movida por electricidade e que circula sobre carris de ferro. = ELÉCTRICO, TRÂMUEI

Automóvel movido a electricidade.


Cavaleiros

masc. pl. de cavaleiro

ca·va·lei·ro
(latim tardio caballarius, -ii)
nome masculino

1. Homem que monta a cavalo.

2. Indivíduo agraciado com o primeiro grau de certas ordens.

3. Membro de ordem de cavalaria (depois do noviciado).

4. Figurado Homem nobre e esforçado.

adjectivo
adjetivo

5. Relativo a cavalaria.

6. Que anda a cavalo. = MONTADO

7. Em situação que domina. = SOBRANCEIRO

8. Esforçado, brioso ou corajoso.


a cavaleiro
Em posição ou lugar elevado.

Com domínio, com segurança ou com autoconfiança.

a cavaleiro de
Por cima de.

cavaleiro andante
O cavaleiro que, para ganhar fama, procurava aventuras e justas, batendo-se em torneios.

cavaleiro vilão
O que não era de linhagem nobre.

Confrontar: cavalheiro.

Encher

verbo transitivo direto e pronominal Preencher a área, o local, a superfície, o espaço de; fazer ficar cheio, preenchido: encher de água o frasco; a piscina encheu-se com rapidez.
Ocupar (o espaço vazio), completar: encher o copo.
verbo transitivo direto Tomar todo o tempo de; ocupar: o estudo enche seu dia.
Desempenhar uma ação até o seu fim; cumprir ou desenvolver algo.
Disseminar ou esparramar por: seu cheiro enchia o quarto.
verbo bitransitivo Determinar excesso de (alguma coisa) a; sobrecarregar: encheu seu filho de comida.
verbo intransitivo Ocasionar o preenchimento de; tornar-se preenchido: o rio encheu.
verbo transitivo direto e pronominal Reduzir ou cessar a fome ou a sede de; fartar ou fartar-se.
verbo transitivo direto , intransitivo e pronominal [Brasil] Informal. Ficar entediado ou aborrecido; aborrecer-se: encheu-se de seu marido! Aquele homem enche!
Figurado Encher-se de vento. Exibir-se.
Figurado Encher linguiça. Matar o tempo; tratar de assuntos supérfluos à espera de coisa mais importante; contemporizar.
Figurado Encher a mochila. Comer muito; fazer fortuna por meios ilícitos.
Etimologia (origem da palavra encher). Do latim implere.

Maís

substantivo masculino Variedade de milho graúdo, bem desenvolvido.
Não confundir com: mais.
Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.

Ordem

substantivo feminino Disposição organizada e ordenada das coisas, seguindo uma categoria: ordem alfabética.
Regras, leis, estruturas que constituem uma sociedade.
Regra oral ou escrita proferida por uma autoridade: ordem de despejo.
Ação de comandar; comando: não cumpriu minhas ordens.
Posição ocupada numa hierarquia; categoria, mérito: ordem militar.
Disposto em fileira, renque: respeite a ordem da fila.
Lei geral proveniente do costume, da autoridade; lei relativa a assunto particular: é preciso manter a lei e a ordem.
Órgão que congrega certas classes de profissionais liberais, defendendo seus direitos e assegurando a disciplina da profissão: ordem dos advogados.
Condição de tranquilidade, paz: o protesto aconteceu em ordem.
Boa administração das finanças de um Estado ou de um particular.
[Biologia] Divisão da classificação de plantas e animais, intermediária entre a classe e a família.
Religião Sacramento da Igreja católica, conferido pelo bispo e que dá ao ordinando poderes para exercer as funções eclesiásticas.
Religião Sociedade religiosa cujos membros fazem voto de viver sob certas regras: ordem religiosa.
[Arquitetura] Forma e disposição das partes salientes de uma construção, particularmente das colunas e do entablamento, que distinguem diferentes maneiras de construir; coluna.
Etimologia (origem da palavra ordem). Do latim ordo.ordinis.

Se se detivessem a auscultar a Natureza, diminuindo o tresvario que se permitem, constatariam que o caos e o nada jamais fizeram parte do Cosmo, e que a ordem é a geratriz de todos os fenômenos, causa de todas as ocorrências.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio sem dor

A ordem é atestado de elevação. [...]
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 22

Todos nós precisamos da ordem, porque a ordem é a disciplina, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, o capricho é capaz de estabelecer a revolta destruidora, sob a capa dos bons intentos. Entretanto, é necessário que a caridade lhe oriente as manifestações para que o método não se transforme em orgulho, aniquilando as obras do bem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21


Portas

fem. pl. de porta
2ª pess. sing. pres. ind. de portar

por·ta
(latim porta, -ae)
nome feminino

1. Abertura para entrar ou sair.

2. Peça que fecha essa abertura.

3. Peça idêntica em janela, armário, etc.

4. Figurado Entrada; acesso; admissão.

5. Solução, expediente.

6. Espaço estreito e cavado por onde passa um rio.

7. Ponto onde se passa e que serve como de chave a outro mais distante.

8. [Informática] Ponto de ligação físico ou virtual usado na transmissão de dados.

9. [Tecnologia] Parte de um equipamento onde se liga um cabo ou uma ficha.

10. [Jogos] No jogo do monte, o desconto a favor do banqueiro quando os pontos ganham com a primeira carta que sai ao voltar o baralho.

adjectivo feminino e nome feminino
adjetivo feminino e nome feminino

11. [Anatomia] Diz-se de ou veia grossa que recebe o sangue do estômago, do baço, do pâncreas e dos intestinos, e que se distribui no fígado.


bater à porta de
Pedir auxílio a alguém.

Acontecer, surgir (ex.: infelizmente, a doença bateu-lhe à porta).

porta traseira
A que está na parede oposta à fachada.

fora de portas
Fora da cidade, ou vila, nos arrabaldes.

pela porta dianteira
Sem vergonha; francamente; usando de meios lícitos.

pela porta do cavalo
Usando de meios pouco lícitos.

porta de homem
Porta pequena inserida num portão ou numa porta grande, para dar passagem a pessoas, sem abrir esse portão ou porta grande.

porta de inspecção
O mesmo que porta de visita.

porta de visita
Abertura utilizada geralmente para permitir o acesso a sistemas de saneamento, de drenagem de águas ou esgotos, mas também de sistemas hidráulicos, eléctricos ou de telecomunicações. = CAIXA DE VISITA, PORTA DE INSPECÇÃO

porta do cavalo
Porta traseira de um edifício.

porta falsa
A que está disfarçada na parede.


por·tar 1 -
(latim porto, -are, levar, transportar)
verbo transitivo

1. Trazer consigo. = LEVAR, TRANSPORTAR

2. Estar vestido com. = TRAJAR, USAR, VESTIR

verbo pronominal

3. Ter determinado comportamento. = COMPORTAR-SE


por·tar 2 -
(porto + -ar)
verbo intransitivo

O mesmo que aportar.


Porão

porão s. .M 1. Parte inferior do navio, destinada a carga e provisões. 2. Parte de uma habitação, entre o solo e o soalho.

Sera

abundância

Será

substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.

substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.

(Heb. “abundância”). Filha de Aser, a qual, juntamente com seus irmãos, é listada entre os que desceram ao Egito com Jacó (Gn 46:17; Nm 26:46-1Cr 7:30).


Vales

2ª pess. sing. pres. ind. de valer
2ª pess. sing. pres. conj. de valar
masc. pl. de vale

va·ler |ê| |ê| -
(latim valeo, -ere, ser forte, ser vigoroso, ter saúde)
verbo transitivo

1. Ter o valor de. = CUSTAR

2. Ser equivalente a. = EQUIVALER

3. Representar o valor de.

4. Ser digno de. = MERECER

5. Ser a causa de (algo); ter (algo) como consequência. = ACARRETAR, CAUSAR, PROPORCIONAR

verbo intransitivo

6. Ser de certo valor, ter certo valor.

7. Ser útil. = AUXILIAR, SERVIR

8. Ter valimento para com, ser atendido por.

9. Ter estimação, ser estimado.

10. Ter força.

11. Ser válido, ter validade. = VIGORAR

12. Mostrar-se apto ou capaz.

verbo pronominal

13. Servir-se, aproveitar-se, utilizar-se.


a valer
A sério.


va·lar -
verbo transitivo

1. Abrir valas em.

2. Cercar com valas.

3. Figurado Murar; defender.

adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

4. Relativo a vala ou cerca.


va·le 1
nome masculino

1. Espaço entre duas montanhas.

2. Planície, no sopé de um monte ou à beira de um rio.

3. Talvegue.

4. Bacia de um curso de água.

5. Ordem de pagamento, feita pelo proprietário de fundos àquele que é depositário desses fundos.

6. Espécie de letra ou ordem, para transferência de fundos entre particulares, por intermédio do correio.


vale da dorna
O que vai e não torna.

vale de lágrimas
O mundo, a vida presente.

vale do correio
Vale postal.


vale |uálè| ou |válè| 2
(palavra latina que significa "adeus, passa bem")
interjeição

Fórmula de despedida para dizer adeus com desejo de saúde a uma pessoa.


2ª pess. sing. pres. ind. de valer
2ª pess. sing. pres. conj. de valar
masc. pl. de vale

va·ler |ê| |ê| -
(latim valeo, -ere, ser forte, ser vigoroso, ter saúde)
verbo transitivo

1. Ter o valor de. = CUSTAR

2. Ser equivalente a. = EQUIVALER

3. Representar o valor de.

4. Ser digno de. = MERECER

5. Ser a causa de (algo); ter (algo) como consequência. = ACARRETAR, CAUSAR, PROPORCIONAR

verbo intransitivo

6. Ser de certo valor, ter certo valor.

7. Ser útil. = AUXILIAR, SERVIR

8. Ter valimento para com, ser atendido por.

9. Ter estimação, ser estimado.

10. Ter força.

11. Ser válido, ter validade. = VIGORAR

12. Mostrar-se apto ou capaz.

verbo pronominal

13. Servir-se, aproveitar-se, utilizar-se.


a valer
A sério.


va·lar -
verbo transitivo

1. Abrir valas em.

2. Cercar com valas.

3. Figurado Murar; defender.

adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

4. Relativo a vala ou cerca.


va·le 1
nome masculino

1. Espaço entre duas montanhas.

2. Planície, no sopé de um monte ou à beira de um rio.

3. Talvegue.

4. Bacia de um curso de água.

5. Ordem de pagamento, feita pelo proprietário de fundos àquele que é depositário desses fundos.

6. Espécie de letra ou ordem, para transferência de fundos entre particulares, por intermédio do correio.


vale da dorna
O que vai e não torna.

vale de lágrimas
O mundo, a vida presente.

vale do correio
Vale postal.


vale |uálè| ou |válè| 2
(palavra latina que significa "adeus, passa bem")
interjeição

Fórmula de despedida para dizer adeus com desejo de saúde a uma pessoa.


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Isaías 22: 7 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E os teus mais formosos vales se encherão de carros, e os cavaleiros se colocarão em ordem às portas.
Isaías 22: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

725 a.C.
H1961
hâyâh
הָיָה
era
(was)
Verbo
H4005
mibchâr
מִבְחָר
segunda das três grandes festas judaicas, celebradas anualmente em Jerusalém, a sétima
(of Pentecost)
Substantivo - Feminino no Singular genitivo
H4390
mâlêʼ
מָלֵא
encher, estar cheio
(and fill)
Verbo
H6010
ʻêmeq
עֵמֶק
no Vale
(in the valley)
Substantivo
H6571
pârâsh
פָּרָשׁ
cavalo, cavalo adestrado para a guerra
(horsemen)
Substantivo
H7393
rekeb
רֶכֶב
uma parelha, carro, carruagem, moinho, cavaleiros
(chariots)
Substantivo
H7896
shîyth
שִׁית
pôr, colocar
(I will put)
Verbo
H8179
shaʻar
שַׁעַר
porta
(in the gate)
Substantivo


הָיָה


(H1961)
hâyâh (haw-yaw)

01961 היה hayah

uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

  1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
    1. (Qal)
      1. ——
        1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
        2. vir a acontecer, acontecer
      2. vir a existir, tornar-se
        1. erguer-se, aparecer, vir
        2. tornar-se
          1. tornar-se
          2. tornar-se como
          3. ser instituído, ser estabelecido
      3. ser, estar
        1. existir, estar em existência
        2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
        3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
        4. acompanhar, estar com
    2. (Nifal)
      1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
      2. estar pronto, estar concluído, ter ido

מִבְחָר


(H4005)
mibchâr (mib-khawr')

04005 מבחר mibchar

procedente de 977; DITAT - 231d; n m

  1. o escolhido, o melhor

מָלֵא


(H4390)
mâlêʼ (maw-lay')

04390 מלא male’ ou מלא mala’ (Et 7:5)

uma raiz primitiva; DITAT - 1195; v

  1. encher, estar cheio
    1. (Qal)
      1. estar cheio
        1. plenitude, abundância (particípio)
        2. estar cheio, estar completo, estar terminado
      2. consagrar, encher a mão
    2. (Nifal)
      1. estar cheio, estar armado, estar satisfeito
      2. estar concluído, estar terminado
    3. (Piel)
      1. encher
      2. satisfazer
      3. completar, terminar, concluir
      4. confirmar
    4. (Pual) estar cheio
    5. (Hitpael) reunir-se contra

עֵמֶק


(H6010)
ʻêmeq (ay'-mek)

06010 עמק ̀emeq

procedente de 6009; DITAT - 1644a; n. m.

  1. vale, várzea, planície, região aberta

פָּרָשׁ


(H6571)
pârâsh (paw-rawsh')

06571 פרש parash

procedente de 6567; DITAT - 1836a; n. m.

  1. cavalo, cavalo adestrado para a guerra
  2. cavaleiro

רֶכֶב


(H7393)
rekeb (reh'-keb)

07393 רכב rekeb

procedente de 7392; DITAT - 2163a; n. m.

  1. uma parelha, carro, carruagem, moinho, cavaleiros
    1. carruagem, carros
    2. carro (singular)
    3. pedra superior do moinho (como se cavalgasse a pedra de baixo)
    4. cavaleiros, tropa (de cavaleiros), cavalaria, par de cavaleiros, homens cavalgando, cavalgadores de jumentos, cavalgadores de camelos

שִׁית


(H7896)
shîyth (sheeth)

07896 שית shiyth

uma raiz primitiva; DITAT - 2380; v.

  1. pôr, colocar
    1. (Qal)
      1. pôr, colocar (a mão sobre)
      2. colocar, postar, designar, fixar, estar determinado a
      3. constituir, fazer (alguém ou alguma coisa), fazer igual a, realizar
      4. assumir a posição de
      5. devastar
    2. (Hofal) ser imposto, ser colocado sobre

שַׁעַר


(H8179)
shaʻar (shah'-ar)

08179 שער sha ar̀

procedente de 8176 no sentido original; DITAT - 2437a; n. m.

  1. porta
    1. porta (de entrada)
    2. porta (referindo-se ao espaço interno da porta, isto é, o mercado, marketplace, o lugar de reuniões públicas)
      1. cidade, aldeia
    3. porta (de palácio, castelo real, templo, átrio do tabernáculo)
    4. céus