Enciclopédia de Isaías 25:4-4

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

is 25: 4

Versão Versículo
ARA Porque foste a fortaleza do pobre e a fortaleza do necessitado na sua angústia; refúgio contra a tempestade e sombra contra o calor; porque dos tiranos o bufo é como a tempestade contra o muro,
ARC Porque foste a fortaleza do pobre, e a fortaleza do necessitado na sua angústia: refúgio contra a tempestade, e sombra contra o calor; porque o sopro dos opressores é como a tempestade contra o muro.
TB Porque te hás tornado fortaleza para o pobre, fortaleza para o necessitado na sua angústia, refúgio contra a tempestade, sombra contra o calor, quando o assopro dos violentos é como uma tempestade contra um muro.
HSB כִּֽי־ הָיִ֨יתָ מָע֥וֹז לַדָּ֛ל מָע֥וֹז לָאֶבְי֖וֹן בַּצַּר־ ל֑וֹ מַחְסֶ֤ה מִזֶּ֙רֶם֙ צֵ֣ל מֵחֹ֔רֶב כִּ֛י ר֥וּחַ עָרִיצִ֖ים כְּזֶ֥רֶם קִֽיר׃
BKJ Porque tu tens sido uma força para o pobre, uma força para o necessitado em seu sofrimento, um refúgio em meio à tempestade, uma sombra em meio ao calor, quando o poderoso golpe dos que são terríveis é como uma tempestade contra o muro.
LTT Porque foste a fortaleza do pobre, e a fortaleza do necessitado, na sua angústia; refúgio contra a tempestade, e sombra contra o calor; porque o sopro dos terríveis é como a tempestade contra o muro.
BJ2 Porque foste um refúgio para o fraco, um refúgio para o indigente na sua angústia, um abrigo contra a chuva e uma sombra contra o calor. Com efeito, o sopro dos tiranos é como a chuva de inverno.[j]
VULG quia factus es fortitudo pauperi, fortitudo egeno in tribulatione sua, spes a turbine, umbraculum ab æstu ; spiritus enim robustorum quasi turbo impellens parietem.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Isaías 25:4

Jó 5:15 Mas ao necessitado livra da espada da sua boca, e da mão do forte.
Salmos 12:5 Por causa da opressão dos pobres e do gemido dos necessitados, me levantarei agora, diz o Senhor; porei em salvo aquele para quem eles assopram.
Salmos 35:10 Todos os meus ossos dirão: Senhor, quem é como tu? Pois livras o pobre daquele que é mais forte do que ele; sim, o pobre e o necessitado, daquele que os rouba.
Salmos 72:4 Julgará os aflitos do povo, salvará os filhos do necessitado e quebrantará o opressor.
Salmos 72:13 Compadecer-se-á do pobre e do aflito e salvará a alma dos necessitados.
Salmos 107:41 Mas ele levanta da opressão o necessitado, para um alto retiro, e multiplica as famílias como rebanhos.
Salmos 119:31 Apego-me aos teus testemunhos; ó Senhor, não me confundas.
Isaías 4:5 criará o Senhor sobre toda a habitação do monte de Sião e sobre as suas congregações uma nuvem de dia, e uma fumaça, e um resplendor de fogo chamejante de noite; porque sobre toda a glória haverá proteção.
Isaías 11:4 mas julgará com justiça os pobres, e repreenderá com equidade os mansos da terra, e ferirá a terra com a vara de sua boca, e com o sopro dos seus lábios matará o ímpio.
Isaías 14:32 Que se responderá, pois, aos mensageiros do povo? Que o Senhor fundou a Sião, para que os opressos do seu povo nela encontrem abrigo.
Isaías 17:10 Porquanto te esqueceste do Deus da tua salvação e não te lembraste da rocha da tua fortaleza; pelo que bem plantarás plantas formosas e as cercarás de sarmentos estranhos:
Isaías 27:5 Ou que se apodere da minha força e faça paz comigo; sim, que faça paz comigo.
Isaías 29:5 E a multidão dos teus inimigos será como o pó miúdo, e a multidão dos tiranos, como a pragana que passa; em um momento repentino, isso acontecerá.
Isaías 29:19 E os mansos terão regozijo sobre regozijo no Senhor; e os necessitados entre os homens se alegrarão no Santo de Israel.
Isaías 32:2 E será aquele varão como um esconderijo contra o vento, e como um refúgio contra a tempestade, e como ribeiros de águas em lugares secos, e como a sombra de uma grande rocha em terra sedenta.
Isaías 32:18 E o meu povo habitará em morada de paz, e em moradas bem seguras, e em lugares quietos de descanso,
Isaías 33:2 Senhor, tem misericórdia de nós! Por ti temos esperado; sê tu o nosso braço cada manhã, como também a nossa salvação em tempos de tribulação.
Isaías 33:16 este habitará nas alturas; as fortalezas das rochas serão o seu alto refúgio, o seu pão lhe será dado, e as suas águas serão certas.
Isaías 37:3 E disseram-lhe: Assim diz Ezequias: Este dia é dia de angústia, e de vitupérios, e de blasfêmias, porque chegados são os filhos ao parto, e força não há para os dar à luz.
Isaías 37:36 Então, saiu o Anjo do Senhor e feriu, no arraial dos assírios, a cento e oitenta e cinco mil; e, quando se levantaram pela manhã cedo, eis que tudo eram corpos mortos.
Isaías 49:25 Mas assim diz o Senhor: Por certo que os presos se tirarão ao valente, e a presa do tirano escapará; porque eu contenderei com os que contendem contigo e os teus filhos eu remirei.
Isaías 66:2 Porque a minha mão fez todas estas coisas, e todas estas coisas foram feitas, diz o Senhor; mas eis para quem olharei: para o pobre e abatido de espírito e que treme diante da minha palavra.
Ezequiel 13:11 dize aos que rebocam de cal não adubada que ela cairá. Haverá uma grande pancada de chuva, e vós, ó pedras grandes de saraiva, caireis, e um vento tempestuoso a fenderá.
Sofonias 3:12 Mas deixarei no meio de ti um povo humilde e pobre; e eles confiarão no nome do Senhor.
Mateus 7:25 E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha.
Tiago 2:5 Ouvi, meus amados irmãos. Porventura, não escolheu Deus aos pobres deste mundo para serem ricos na fé e herdeiros do Reino que prometeu aos que o amam?

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

is 25:4
Sabedoria do Evangelho - Volume 5

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 6
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 12:31-37


31. Por isso digo-vos: "Todo erro e má palavra será relevada aos homens; mas a má palavra do Espírito não será relevada.

32. E quem profira um ensino contra o filho do homem, lhe será relevado, mas o que diga contra o Espírito Santo não lhe será relevado nem neste ciclo nem no vindouro. 33. Ou supondes a árvore boa e seu fruto bom, ou supondes a árvore má e seu fruto mau; porque a árvore é conhecida pelo fruto.

34. Filhos de víboras, como podeis falar boas coisas, sendo maus? porque da abundância do coração a boca fala.

35. O homem bom do bom tesouro tira coisas boas, e o homem mau do mau tesouro tira coisas más.

36. Digo-vos, pois, que qualquer palavra inútil que tenham falado os homens, darão conta desse ensino no dia da discriminação.

37. porque por teus ensinos serás justificado e por teus ensinos serás condenado".

MC 3:28-30


28. "Em verdade vos digo, que serão relevados aos filhos dos homens todos os erros e palavras mas que profiram,

29. Mas quem falar mal contra o Espírito, o Santo, não tem resgate neste ciclo mas é réu do erro do ciclo".

30. Porque diziam: "tem espírito não purificado".



Este é um dos trechos mais discutidos no Novo Testamento, pois inclusive os grandes Espíritos não satisfizeram a muitos, com sua exegese. Agostinho, por exemplo, no decurso de suas obras, hesitou a seu respeito, apresentando, sucessivamente, seis explicações diferentes, do que ele chamava "o pecado contra o Espírito-Santo": 1) impenitência final; 2) desespero; 3) obstinação no mal; 4) combate consciente à verdade; 5) presunção; 6) inveja. Não pretenderemos, nós também, encerrar a questão: daremos, apenas, mais uma opinião, para ser meditada pelos estudiosos.


Começa Jesus falando de erro (harmartía) e blasfêmia (blasphêmía). Literalmente, hamartía é "erro" no sentido de "errar o alvo" ou "desviar-se do caminho certo", isto é, perder-se (no deserto, no mato), enganando-se de rumo; e blasphêmía é a palavra de mau augúrio, a "praga", ou as palavras más proferidas contra coisas sagradas: a palavra que não era lícito pronunciar durante uma cerimônia religiosa, ou dirigida contra deuses e espíritos, exprimindo, ainda, a maledicência contra outras criaturas. À blasphêmía (palavra má) opunha-se a euphêmía (palavra boa), o elogio, o louvor. Desta, conservamos o resquício em português, quando usamos uma palavra bonita, por eufemismo, em lugar de uma feia ou pesada. Em grego, blasphêmós é o desbocado desrespeitoso, o difamador, tanto de coisas sagradas, quanto de outras criaturas.


Ora, o primeiro versículo parece-nos claro: pãsa hamartía kai blasphêmía aphethêsetai tois anthrôpoi "todo erro e blasfêmia será relevado aos homens"; hê dé toú pneúmatos blasphêmia ouk aphethêsetai: " mas a blasfêmia do Espírito não será relevada".


O verbo grego aphíêmi (composto de apó e iêmi) significa literalmente "jogar fora", isto é, deixar ir, libertar, soltar; daí poder chegar-se a "relevar" ou "perdoar". Então temos, na primeira parte: "todo erro e blasfêmia será relevado aos "homens".


Na segunda parte encontramos: "mas (dé) a blasfêmia (hê blasphêmía) do Espírito (toú pneúmatos) não será relevada". Forçando-se o texto, pode realmente interpretar-se "do Espírito" como genitivo objetivo, e daí chegar-se, por comparação com o versículo seguinte, a blasfêmia contra o Espírito. Mas acontece que no versículo seguinte a expressão é clara: eipêi kata toú pneúmatos "falar contra o Espírito".


Se o autor desejasse dar, ao versículo anterior o mesmo sentido que no seguinte, a construção teria sido a mesma, com a mesma preposição katá, "contra". Se a não usou, é porque o sentido é outro: trata-se, mesmo, de um genitivo subjetivo. De fato, com o verbo blasphêmeín são usadas as preposições eis, perí e katá; ou o acusativo, quando tem o sentido de "difamar" alguém; com o substantivo blasphêmía é usada a preposição prós, além das três acima citadas: jamais o genitivo objetivo.


Compreendemos, então, que os erros e blasfêmias dos "homens", isto é das personagens, serão relevadas.


Mas quando provêm do âmago, do Espírito, não serão relevadas. Os erros das personagens liquidamse nas personagens: são coisas leves, transitórias, presas a uma única encarnação, e com ela se enterram para sempre: o Espírito não os leva consigo, não os fixa em si, e não produzem carmas negativos porque, de modo geral, não prejudicam a terceiros nem trazem fixação mental danosa. É o que a teologia cataloga como "pecados veniais". Já a ação proveniente do Espírito, procedente do coração, revestida de maldade intrínseca, ou que cause prejuízos a outrem, ou que provoque fixações mentais negativas com influência nas futuras encarnações, essa não será relevada isto é, SERÁ levada em conta - porque a Lei é inexorável, e tudo se paga até o último ceitil.


Escolhemos o verbo "ser relevado", em lugar de "ser perdoado", que aparece nas traduções correntes, exatamente para que não nos prendamos a um "perdão" que NÃO EXISTE. Para certa teologia, concedido o perdão pelo sacerdote (por exemplo, na confissão), fica tudo em ordem. Mas sabemos que o perdão da confissão se refere à culpa, não à pena: é um alívio que conforta a alma (emocional) mas que, nem por isso, garante à criatura a isenção do posterior resgate cármico imposto pela Lei. Nesses casos, o perdão é garantido pelo arrependimento (ou seja, pela metánoia) que é exatamente a mudança de direção da mente que, ao invés de caminhar na direção contrária a Deus (direção errada, isto é, hamartía) se volta para Ele, demonstrando querer buscá-lo. Portanto "relevar o erro" é bem mais verídico, corresponde muito mais à realidade, do que "perdoar"; essa palavra "perdoar" pode levar a criatura a uma interpretação errônea: como se alguém pudesse "ofender a Deus", e Deus, generosamente, o perdoasse. Ora, ninguém jamais poderá ofender a Deus, já que, sendo Deus imutável e inatingível por nossos atos, jamais pode ofender-se nem magoar-se, nem entristecer-se. Nem jamais poderia perdoar o que suporia uma "modificação" em Deus, que é imutável. A mutação de sentimentos e atitudes é inconcebível em Quem é imutável e impessoal. Então, melhor é "relevar", ou seja, "deixar passar". (sentido literal, aliás, de aphíêmi), não dar importância, não levar em conta. não registrar.


O versículo seguinte é muito mais forte em tudo. Trata-se de um lógos de um "ensino". Examinemos a letra: kaí hòs eàn eipêi lógon katà toú hyioú toú anthrópou - "e quem diga um ensino contra o filho do homem" - aphethêsetai autõi "ser-lhe-á relevado": hòs d"àn katà tou pneúmatos toú hagíou "mas quem diga um ensino contra o Espírito, o Santo", ouk aphethêsetai autôi, "não lhe será relevado", oute en toutõi tõi aiõni oute en tôi méllonti, "não lhe será relevado nem neste ciclo nem no vindouro".


Não se trata, pois, de palavras, mas da responsabilidade do ensino. Jesus falava aos discípulos, àqueles a quem mandara ensinar, e ao clero israelita, (fariseus, escribas e doutores da lei) cuja principal tarefa era, precisamente, o ensino religioso das massas. Estes últimos estavam ensinando ao povo, mas erradamente, prevalecendo-se, para a "blasfêmia" (atribuir a satanás uma obra de Deus) da posição especial de que desfrutavam perante o povo. Jesus é de uma clareza contundente: aqueles que ensinarem errado acerca do filho do homem (e aqui, neste ensino, "filho do homem" tem o sentido exotérico de" homem", e não o sentido iniciático, ver vol. 1), isso lhes será relevado. Mas os que ensinarem errado a respeito de Deus, o Absoluto (o Espírito Santo), a esses a maldade não lhes poderá ser relevada, nem neste ciclo evolutivo (eon) nem no vindouro.


A inversão que os homens fizeram do ensino claro de Jesus, é que trouxe a confusão e causou obscuridade ao texto. Tendo ensinado que o maior era o Pai, seguido do Filho, e que a última pessoa, a 3. ª era o Espírito Santo e julgando que o "filho do Homem" era a 2. ª pessoa divina encarnada, eles não conseguiam compreender por que uma b1asfêmia contra o Filho seria perdoada, mas não no seria uma contra o Espírito-Santo... Tivessem tido a percepção exata e correta dos três aspectos divinos: em que o Absoluto Imanifestado é o Espírito Santo, que se manifesta como Verbo Criador (Pai, segundo aspecto) e como Filho (produto da criação do Pai), ser-lhes-ia fácil perceber o sentido profundo da lição.


No texto de Marcos há pequenas variantes: "Em verdade vos digo (amên légô humín) que todas as coisas (hóti pánta) serão relevadas aos filhos dos homens (aphethêsetai tois tõn anthrôpân): os erros e as blasfêmias que blasfemarem (tà hamartêmata kai hai blasphêmíai hósa eàn blasphêmêsôsin). Mas aquele que blasfeme ao Espírito Santo) (hòs d"àn blasphêmêsêi eis tò pneuma tò hágion) não tem libertação no ciclo (ouk échei áphesin eis tòn aiôna) mas é réu do erro do ciclo (allà enochôs estin aiôníou harmartêmafos).


Essas palavras demonstram-nos com clareza que, neste passo, "filhos do homem" é sinônimo de "homens", confirmando nossa interpretação de Mateus. Marcos interpreta as palavras de Jesus, que lemos em Mateus, dizendo que o ensino contra o Espírito Santo constitui uma blasfêmia. Mas também esclarece que os ensinos (erros ou blasfêmias) dos filhos dos homens contra os filhos dos homens, esses serão relevados: não se revestem de extraordinária gravidade.


Fica, assim, esclarecido o ensinamento de Jesus, que podemos resumir em linguagem atual da seguinte maneira: "Erros, ensinos e maledicências de homens contra homens, serão relevados: mas ensinos espirituais contra Deus não no serão, nem neste ciclo evolutivo, nem no próximo: terão que ser resgatados".


Jerônimo, interpretando o pensamento generalizado da igreja, atribui aqui a expressão "Filho do Homem" a Jesus, e explica o texto colocando nos lábios do Mestres a seguinte paráfrase: "Quem fala contra o Filho, escandalizado por minha carne e supondo-me apenas homem - sob pretexto de que sou filho de um carpinteiro, tendo como irmãos Tiago, José e Judas - um homem que come e bebe vinho, essa opinião blasfematória, embora errada e culpável, todavia merece perdão, por causa de minha aparência" (Patrol. Lat. vol. 26. col. 81). Louis Pirot (o. c. vol. 9. º pág 160) diz que "o pecado contra o Espirito Santo é chamar diabólico ao que é divino, confundindo o princípio do bem com o princípio do mal", exatamente como fazem muitos companheiros seus, em relação ao Espiritismo.


Para que conheçamos bem, sem perigo de engano, quem está ensinando certo ou errado, é-nos fornecida uma norma infalível: assim como conhecemos a árvore, boa ou má, pelos frutos que produz, também sabemos que os homens que só produzem coisas boas, são os que geralmente têm o conhecimento correto da Divindade. E a prova é dada de imediato, com uma expressão forte: "filho de víboras", prosseguindo: como pode o homem mau falar coisas boas? O homem só fala aquilo de que seu coração está cheio e transbordando. E só virão coisas boas, se o seu coração (seu tesouro) estiver repleto de coisas boas. sendo verdadeiro também o contrário. Trata-se pois de um metro-padrão, com que podemos aquilatar os "mestres" que aparecem, perambulando pelo planeta.


E Jesus prossegue, no mesmo tom de autoridade, afirmando que os homens encarregados do ensino serão responsáveis pelas palavras inúteis, pelo tempo perdido, no grave dever de preparar e acelerar a evolução humana. De grande interesse observar que o evangelista mede as palavras, sempre que cita as frases de Jesus. Note-se que não se fala em "ensino" inútil, mas em "palavra" (rêma) inútil. Mas que essas palavras (rêmata) inúteis não devem ser proferidas, quando cabe dar um "ensino" (lógos). Daí a severidade: quando, "o invés dos ensinos (lógoi) se proferem palavras (rêmata) inúteis, isso será objeto de peso no dia da discriminação, quando houver a separação, por sintonia e dissintonia, entre bons e maus.


Também aqui a interpretação de Jerônimo difere da nossa. Ele define "palavra inútil": "é a que se profere sem proveito para quem a diz e para quem a ouve, por exemplo, se, omitindo coisas sérias, fale mos de coisas frívolas e narremos fábulas antigas" (Patrol. Lat. vol. 26, col. 82). Essa interpretação o defeito de apresentar extremo rigorismo, sobretudo vindo ao lado da outra afirmativa: a de que falar contra o Filho do Homem (na interpretação dele) seria um gesto relevável. A contradição é flagrante nessa interpretação: se falar contra a segunda pessoa da trindade, nada acontecerá; mas se proferir uma palavra inútil, terá que dela prestar contas! Daí deduzimos que a interpretação não é a correta.


Com a nossa interpretação, desaparece, também. a contradição com a palavra de Jesus em MT 25:31 e seguintes, onde se diz que o homem será justificado por suas obras (e não pelas palavras inúteis).


Compreendemos, pois, que na realidade a justificação vem pelas obras (os frutos, que classificam as árvores) e pelos ensinos, quando o tem como tarefa especifica.


A frase final, também severa, afirma que, pelos ensinos ministrados serão os discípulos (e os que se consideram "mestres" na Terra) declarados "justos" (dikaiôthêsêi), isto é, ajustados à sintonia do Pai (Som) ou desajustados com essa sintonia (katadikaiôthêsêi).


Anotemos, ainda, que neste passo encontramos, pela primeira vez em Marcos a fórmula hebraica amên (ver vol. 1). No Antigo Testamento ela aparecia sempre depois (cfr. NM 5:22 (2x): DT 27. 15 a 26

(12x); 1RS 1:36:1CR. 16:36; EDr. 5:13; 8:6 (2x): 13:31; 2CR 9:12; 2CR 13:23; IS 25:1:6. 5:16; JR 11:5; JR 28:6) . Nos Evangelhos a fórmula vem sempre antes da afirmativa (exceto em LC 24:53).


Nas Epístolas e no Apocalipse, também aparece sempre depois. No Evangelho de João, é sempre repetida, em duplicata: "amên, amên".


Ainda em Marcos, o versículo 30 nos esclarece que essas palavras de Jesus foram proferidas a propósito do que estudamos no capítulo anterior, quando o Mestre foi acusado de estar possuído por um espírito atrasado.


Quando estudarmos, alguns capítulos adiante, as invectivas contra os "mestres" - fariseus, escribas e doutores - veremos totalmente confirmada nossa interpretação.


Após as explicações minuciosas do texto, devemos salientar a importância atribuída ao ensino das coisas espirituais. Enquanto se exige preparo técnico e profissional comprovado para o ensino das matérias humanas, qualquer criatura se julga em condições de doutrinar nos assuntos espirituais. E, pior ainda, nas escolas que existem de formação de mestres de religiões (os seminários das religiões organizadas) o ensino de Jesus é distorcido, para adaptar-se aos dogmas criados por homens. Desse ensino, terão os responsáveis que prestar contas.


A advertência enquadra, com severidade, todos aqueles que, tendo recebido a iniciação (como os discípulos ali presentes) são pelo Mestre encarregados de transmiti-los aos pósteros. A honestidade da interpretação deve estar acima de todas as nossas ideias preconcebidas. Temos que ler o que está realmente escrito, mesmo que contradiga nossos pontos-de-vista anteriores, e fazer o comentário rigorosamente dentro do que está escrito, com absoluta sinceridade. E é nessa leitura honesta e nessa interpretação sincera, que vamos aprendendo sem distorções a doutrina verdadeira do Mestre sublime, os legítimos ensinos do Cristo, genuínas revelações divinas que até nós chegaram. Qualquer falsa interpretação ou contribuição de nossas convicções pessoais, assume incalculável gravidade, e dela temos responsabilidade total.


A primeira parte do ensino também se torna clara com a exposição feita. Palavras de homens sobre e contra homens, coisas das personagens, que não são carregadas pelo Espírito, mas permanecem na planície no planeta e são enterradas com o corpo: não têm maior importância.


Entretanto, tudo aquilo que se refira ao Espírito, quer dele parta, quer lhe diga respeito, quer contra ele vá, tudo é contabilizado; não que no mundo superior do Espírito haja contabilistas, mas porque essas coisas se fixam na memória espiritual da própria criatura, e dali só poderão ser retiradas com ações da mesma intensidade em sentido contrário, isto é, por meio de resgates cármicos futuros.


Há coisas que não provocam fixação. Essas não importam, são relevadas, são "deixadas ir" (aphíêmi), sejam elas pensamentos, palavras ou ações. Outras, entretanto, se impregnam de tal forma, que precisam de um resgate cármico, para que delas nos libertemos; ou atraem, por sua vibração, um choque de retorno, ou prejudicam outras criaturas, que nos vêm cobrar posteriormente o débito que com elas contraímos.


Essa a distinção entre os erros e blasfêmias dos filhos dos homens, contra os filhos dos homens, de personagens contra personagens, e os erros e blasfêmias do Espírito contra o Espírito Santo.


O que vale, na evolução, é a bondade intrínseca e natural, não a forçada nem a interesseira. O bem praticado por exigência da natureza da criatura, não por motivos outros, de "ganhar o céu", ou de esperar "recompensas", ou de "evitar o inferno".


A virtude é a força que surge espontânea nas criaturas evoluídas, quando exatamente não mais se pensa em praticar o bem: ele é produzido da mesma maneira que as ações instintivas, pela necessidade vital com que se respira. Se houver uma luta consigo mesmo, ou qualquer hesitação entre agir de um maio ou de outro. isso revela que ainda não existe virtude nem evolução, embora já se observe louvável esforço para consegui-las.


Exatamente por esse fruto (a bondade natural e espontânea, sem esforço nem intenções de recompensa, sem afetação nem desejo de louvor) é que podemos conhecer a "árvore".


Lição prática, objetiva. fácil de pôr em prática.



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Isaías Capítulo 25 do versículo 1 até o 12
B. OS CÂNTICOS DOS REDIMIDOS 25:1-12

Aqui, como no Apocalipse de João, os cânticos dos redimidos são um aspecto importan-te. O primeiro cântico expressa a alegria pela destruição da cidade imperial e está cheio de ações de graças a Deus. O segundo preocupa-se com o banquete da vitória do Senhor, e o terceiro é um hino de adoração ao "nosso próprio Deus", ressaltando sua presença salvadora.

1. O Cântico da Fortaleza Sobrenatural (25:1-5)

  1. A fidelidade divina (25.1). Isaías se identifica com a comunidade redimida e di-vulga esse hino em nome dela, expressando sua gratidão pelas misericórdias do Senhor para com ela. Deus é aquele que faz a aliança e a mantém. Ele realiza seus propósitos gloriosos, prova que é verdadeiro, e mostra que pode fazer acontecer o que parece incrí-vel. A RSV traduz a última frase assim: "planos antigos, fiéis e seguros".
  2. Demolindo fortalezas terrenas (25.2). Sob o poder de Deus, elevações se tornam montões, trincheiras se tornam ruínas, e palácios de estrangeiros se tornam montões de cinzas. A cidade opressora finalmente foi destruída.
  3. Os inimigos de Deus devem honrá-lo e temê-lo (25.3). Mesmo os poderosos e for-midáveis ("cruéis", NVI) devem reconhecer um poder maior. Os opressores agora reco-nhecem o poder de Deus.

  1. Deus é o refúgio dos pobres (25.4). Ele foi um Abrigo para o necessitado quando a tempestade ameaçava varrê-los para longe. O sopro dos opressores encontrou um muro que não cairá. O Vencedor é tanto um Abrigo contra a tempestade como uma Sombra contra o calor do sol.
  2. O cântico dos cruéis é silenciado (25.5). Como a nuvem abranda o calor, assim Deus aquieta o barulho dos inimigos estrangeiros. Ele é uma Sombra protetora contra a violência ardente dos tiranos.

2. O Banquete da Vitória do Eterno (25:6-8)

A expressão neste monte aparece duas vezes nesse parágrafo e mais uma vez no parágrafo seguinte. Ela se refere, sob o símbolo do monte Sião, à fortaleza espiritual dos redimidos. Um rico banquete escatológico de prazer material e espiritual é mais um símbolo-chave da literatura apocalíptica (Sl 36:8-63.5; Mt 8:11-26.29). "O Futuro de Deus para o Fiel" trará quatro libertações significativas:

  1. Libertação da fome e sede (25.6). "Vinho envelhecido" (e, portanto, considerado melhor) e tutanos gordos (carne rica) representam o luxo de um banquete oriental.
  2. Libertação da ignorância (25.7). O véu que agora cega os olhos dos homens para o verdadeiro discernimento e para uma compreensão intuitiva da verdade será removido 1Co 13:12-2 Co 3.15).
  3. Libertação da morte e tristeza (25.8). A morte agora foi engolida pela vitória 1Co 15:54-55). As lágrimas têm sido enxugadas pelo lenço divino, e os insultos dos per-versos proferidos contra os justos nos seus dias de sofrimento são agora para sempre silenciados (Sl 79:10). Deus se importa e não nos deixou órfãos (Jo 14:18).
  4. Libertação das maldições (25.8). O opróbrio (vergonha ou maldição) do seu povo foi tirado. Todo sofrimento, cuja causa básica é o pecado, o Eterno retirou. A causa se foi e a conseqüência já não existe. Esperança abençoada! A maldição está agora anula-da, e a vergonha do homem desde o Éden é removida, porque o SENHOR o disse.

3. O Cântico da Vindicação da Fé (25:9-12)

  1. A confirmação e a recompensa da fé (25.9). O povo redimido agora declara sua fé e gratidão. Eis que este é o nosso Deus [...] a quem aguardávamos; na sua salva-ção, exultaremos e nos alegraremos. A salvação antecipada é agora realizada. O vivo e eterno Deus não é ilusão. Ele é o "nosso próprio Deus", diz em Hebreus.
  2. A humilhação do orgulho (25:10-12). A mão do SENHOR (10) traz julgamento bem como misericórdia. O altivo e arrogante perecerá no poço da iniqüidade. Moabe tipifica esse tipo de gente: nascido de incesto (Gn 9:30-38), pratica sedução (Nm 25:1) e perece na corrupção. O versículo 11 fica mais claro na versão Berkeley: "Embora Moabe estenda as mãos por entre eles, como as estende o nadador para nadar, Ele abaterá o seu orgulho, apesar da habilidade das suas mãos".

Isaías usa a própria fenda do vale do Jordão como símbolo do "grande abismo" (Lc 16:26) entre aqueles que confiam no Senhor e aqueles que são arrogantemente auto-suficientes, como se não necessitassem de Deus. Porque embora a terra de Moabe seja tão alta e exaltada, ela fica do lado de lá daquele mar assolado em que nada vive. E Deus abaterá a sua altivez junto com o espólio das suas mãos (11). As altas fortalezas (12) do mal finalmente serão esmigalhadas.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Isaías Capítulo 25 versículo 4
Contra o muro:
Texto provável; outra tradução possível:
de inverno.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Isaías Capítulo 25 do versículo 1 até o 12
*

25:1

o meu Deus. Uma afirmação pessoal de confiança em Deus (7.13 49:4-5).

exaltar-te-ei a ti e louvarei. Ver nota em 12.1.

fiéis. Ver as notas em 1.21 e 11.5.

* 25:2

cidade. Ver 24.10, nota.

* 25:3

te glorificarão. As nações reconhecerão o Senhor (24.14-16 e notas).

nações opressoras. Nações opressoras, tirânicas. Ver notas em 19.24; 29.20.

* 25:4

a fortaleza. Ver nota em “fortaleza”, em 17.10.

pobre... necessitado. Ver Sl 9:18, nota.

refúgio... sombra. Ver as notas em 4.6; 30.2.

* 25:5

o calor. Tal como a “tempestade”, no v. 4, temos aqui uma metáfora de opressão e perseguição.

tiranos. Os opressores, os provocadores de tribulações e os sedutores do povo de Deus.

* 25.6-8 Isaías viu aqui o grande banquete que celebrará a vitória de Deus.

* 25:6

neste monte. Sião, o monte do Senhor (vs. 7,10). Ver nota em 2.2.

a todos os povos. Os convidados virão de todas as nações (24.14-16; Ap 14:6).

coisas gordurosas... vinhos velhos. Sl 23:5; Mt 8:11; Lc 13:29; Ap 19:9.

* 25:7

a coberta... o véu. Talvez essas palavras refiram-se ao sepulcro como a cobertura dos mortos.

* 25:8

Tragará a morte. Paradoxalmente, a “boca” devoradora, da qual ninguém pode escapar, será, por sua vez, devorada (5.14; Pv 1:12, nota).

o SENHOR Deus. Esse título combina a palavra para “senhor, soberano”, com o nome de Deus segundo a Aliança: Yahweh (ver 28.16; 40.10; 52.4; 65.13).

as lágrimas... o opróbrio. Toda lamentação (30.19; 35.10; 61:2-5; Ap 7:17; 21:4), e até a morte e o ferrão da morte (1Co 15:54) serão removidos.

* 25:9

o nosso Deus. O profeta identifica-se com o povo de Deus (26.13 40:3-61.6).

a quem aguardávamos. Ver 8.17, nota.

na sua salvação... nos alegraremos. Ver 12:1-3, e notas.

* 25:10

neste monte. Ver nota no v. 6.

a mão. Essa é a mão do julgamento (9.12 e nota; 9.17,21; 10.4).

Moabe. Aqui Moabe representa todas as nações orgulhosas, tal como Edom, em 34:5-17; 63:1-6; Ob 1.

* 25:11

a altivez... a perícia. Ver nota em 5.21.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Isaías Capítulo 25 do versículo 1 até o 12
25:1 Isaías exaltou e elogiou a Deus porque se deu conta de que O cumpre seus planos conforme o prometeu. Também Deus cumpre as promessas que faz a você. Pense nas orações que respondeu e elogie-o por sua bondade e fidelidade.

25:4 Os pobres sofreram porque pessoas violentas os oprimiram. Entretanto, a Deus preocupam os pobres e é um refúgio para eles. Quando estamos em desvantagem ou nos oprimem, podemos nos voltar para Deus para receber consolo e ajuda. Jesus estabelece em Lc 6:20 que o Reino de Deus pertence aos pobres.

25:6 Aqui temos uma profecia maravilhosa de que "todos os povos" (gentis e judeus) unirão-se ao banquete de Deus para celebrar a erradicação do mal e o gozo da eternidade com O. Indica que Deus quer que sua mensagem de salvação chegue a todo mundo, não só aos judeus. Durante a festa, Deus destruirá à morte para sempre (25.7, 8). A gente que participará deste grande banquete será a que viveu por fé. Por isso dizem: "Este é nosso Deus, esperamo-lhe, e nos salvará" (25.9). Veja-se também o capítulo 55 para outra descrição deste grande banquete.

25:8 Quando Deus fala, cumpre o que diz. Consola saber que os planos e as atividades de Deus estão intimamente relacionados a sua Palavra. Quando oramos de acordo à vontade de Deus (como se expressa na Bíblia) e reclamamos suas promessas (como declara a Bíblia), O nos escuta e responde nossas petições.

25.8 A primeira parte deste versículo se cita no Novo Testamento para descrever a vitória de Cristo sobre a morte (1Co 15:54). A suprema vitória de Deus se verá quando se derrotar à morte, nosso pior inimigo (veja-se também Os 13:14). A segunda parte deste versículo se cita em Ap 21:4, a qual descreve a cena gloriosa da presença de Deus em seu povo.

25.10 Moab era um símbolo de todos os que se opunham a Deus e eram rebeldes até o final. Moab foi o inimigo do Israel por anos (veja-a nota a 15.1).


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Isaías Capítulo 25 do versículo 1 até o 12
B. cântico dos remidos (25: 1-26: 7)

1. Libertador (25: 1-8)

1 Senhor, tu és o meu Deus; Eu te exaltarei, eu te louvarei o teu nome; pois tu tens feito coisas maravilhosas, até mesmo conselhos antigos, em fidelidade e . verdade 2 Pois tu fizeste o de uma cidade um montão, e da cidade fortificada uma ruína, e do paço dos estranhos não haver nenhuma cidade; ele nunca será construído. 3 Pelo que um povo forte glorifique a ti; uma cidade de nações formidáveis ​​te temerá. 4 Porque tens sido a fortaleza do pobre, a fortaleza do necessitado na sua angústia, refúgio contra a tempestade, e sombra contra o calor, quando o sopro dos opressores é como a tempestade contra o muro. 5 Como o calor em lugar seco, tu hás de derrubar o tumulto dos estranhos; como o calor pela sombra de uma nuvem, a música dos opressores serão abatidos.

6 E neste monte o Senhor dos exércitos veio a todos os povos um banquete de coisas gordurosas, banquete de vinhos puros, de coisas gordurosas cheias de medula, e de vinhos puros, bem refinado. 7 E destruirá neste monte . a face da cobertura que cobre todos os povos, eo véu que está posto sobre todas as nações 8 Aniquilará a morte para sempre; e o Senhor Deus enxugará as lágrimas de todas as faces; e o opróbrio do seu povo, ele vai tirar toda a terra; porque o Senhor o disse.

O último versículo do capítulo anterior fechado com uma referência para a glória do Senhor, e é justo que este capítulo deve começar um hino de louvor a Deus. O tema destes primeiros oito versos é que Deus é o libertador de Seu povo. Declara-se em primeiro lugar que o Senhor tem feito coisas maravilhosas que tinham sido planejados há muito tempo, referindo-se aos acontecimentos do capítulo 24 , e mesmo para aqueles que nos capítulos 13 1:23-18'>13-23 . Que isso é verdade é visto a partir do versículo 2 , no qual encontramos uma declaração de que tinha sido utilizado de Damasco, em Is 17:1 e ss Uma vez que Deus é o Senhor de todas as cidades, e é capaz de fazer de uma cidade um montão, e da cidade fortificada uma ruína (v. Is 25:2 , mesmo) um cidade de nações terríveis temerão Ele (v. Is 25:3 ). Mesmo o mais feroz dos homens serão levados a seus joelhos quando vêem o poder e julgamento do Senhor dos Exércitos.

Mas o Senhor não é apenas o destruidor dos ímpios; Ele é digno de ser louvado também como uma fortaleza para os pobres (v. Is 25:4) -a pobres de espírito (GA Smith). Ele é um refúgio contra a tempestade, e uma proteção contra o calor ou frio. Assim como Ele pode trazer para baixo o calor em lugar seco ... pela sombra de uma nuvem (v. Is 25:5 ), para que Ele possa subjugar a ameaça música dos opressores . Que força e conforto isso é para o povo de Deus! Não importa o que os inimigos podem vir contra nós, ou como eles podem nos ameaçar, podemos confiar em Deus que é capaz de subjugar todos eles, como uma nuvem de repente pode esfriar o calor do sol do deserto.

O Senhor, que é capaz de fazer muito para o seu povo também é capaz de fazer para todos os povos um banquete (v. Is 25:6) dos melhores alimentos, e para destruir o véu (de pesar pelo sofrimento do julgamento) que está espalhada por todas as nações (v. Is 25:7 ).Os fiéis que sobreviver ao julgamento pela Sua graça deve ser capaz de desfrutar das bênçãos que Ele deve se preparar para eles, como Ele deve destruir as roupas de luto de sua tristeza. Eles devem ser de todas as nações, e não apenas Dt 1:1 , fazendo uma tradução bastante livre. Nesse capítulo, Paulo deixa claro que não devemos esperar o cumprimento dessa maravilhosa previsão até a segunda vinda de Cristo, e no início de bem-aventurança eterna para os salvos. No entanto, esse tipo de promessa, que vai muito além de qualquer coisa o homem poderia imaginar para si mesmo, é um presente de bênção para aqueles que estão confiando no Senhor. Sabemos que o nosso trabalho aqui não é em vão, e que o sofrimento, devemos suportar agora é só por enquanto. Chegará um tempo, além de toda a nossa tristeza e problemas aqui, quando o próprio Deus deve limpar as lágrimas de nossos rostos, e tirar o opróbrio do seu povo, que agora estão tendo que sofrer como se o Deus deles não foram capazes de ajudar. O sofrimento não é censura, mas parece tão para alguns. No entanto, o próprio sofrimento será tirado do povo de Deus para sempre. Certamente este é um dos pontos altos da profecia do Antigo Testamento.

2. Victor (25: 9-12)

9 E se dirá naquele dia: Eis que este é o nosso Deus; nós esperamos por ele, e ele nos salvará: este é o Senhor; nós esperamos por ele, vamos ele feliz e se alegrar na sua salvação. 10 Pois nessa montanha vai a mão do Senhor repouso; e Moabe será trilhado no seu lugar, assim como se trilha a palha na água do monturo. 11 E estenderá as suas mãos no meio dela, como as estende o nadador para frente com as mãos para nadar; mas o Senhor abaterá a sua altivez juntamente com a perícia das suas Mc 12:1 E a alta fortaleza de teus muros tem ele trouxe para baixo, arrasado, e trouxe para o chão, até o pó.

Nestes versos, vemos que o Senhor o livra seu povo dos seus inimigos, aqui tipificados por Moab. No versículo 9 ouvimos os redimidos louvando a Deus por Sua salvação, e declarando que é para ele que eles estavam esperando. Os versículos 10:12 mostram a vitória para que eles não esperaram em vão. Neste montanha significa no lugar de habitação dos remidos. É como se uma mão do Senhor repousa sobre os santos para a sua protecção, e por outro lado traz destruição para Moab (v. Is 25:10 ). Os inimigos do Senhor procuram salvar-se, mas não será possível (v. Is 25:11 ). Todas as suas fortalezas e muros altos são inúteis contra a mão julgamento do Senhor (v. Is 25:12 ). Os inimigos do Senhor e do Seu povo parecem fazer bem por um tempo, e prosperar de forma superficial; mas no final eles cairão (Sl 37:1 ). Todos os dispositivos de proteção que eles podem tentar construir lhes faltará no julgamento do Senhor.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Isaías Capítulo 25 do versículo 1 até o 12
25:1-5 O sétimo fato do julgamento universal é o triunfo e a gratidão dos remidos ao verificar que nenhum mal os atingirá mais, e que a vitória dos propósitos divinos é perfeita.
25.1 Fiéis e verdadeiros. lit. "fidelidade e verdade". No heb estas duas palavras são quase iguais, sendo formas da raiz ãman, "ser fiel, verdadeiro".

25.2 Cidade. A cidade em vista na mente do profeta seria Babilônia, e talvez também Nínive e Tiro. Mas neste apocalipse de Isaías, pensa-se também em quaisquer organizações humanas que se levantam contra Deus, desde a torre de Babel, até às de hoje em dia.

25:6-12 As delícias, que o povo de Deus receberá depois da revelação universal da justiça de Deus, comparar-se-ão com o castigo completo sofrido pelos inimigos dos eleitos de Deus. Aqui se simboliza tal julgamento pela destruição de Moabe, nação tradicionalmente inimiga de Israel. Antevê-se aqui a doutrina do céu é do inferno.
25.6 Neste monte. O monte de Sião, sito em Jerusalém (conforme 2:2-4). Banquete. Imagem bíblica para indicar grandes delícias (conforme Ap 19:9).

25.7 Coberta. Heb lôt, o véu de luto que cobria o rosto.

25.8 Tragará a morte para sempre. O livro de operações dos judeus assim traduz esta expressão: ''faz a morte desaparecer na vida eterna". Antecipa-se aqui a doutrina dada em 1Co 15:26; 1Co 15:54; Ap 7:17; Ap 21:4.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Isaías Capítulo 25 do versículo 1 até o 12
A promessa do v. 23 é seguida apropriadamente por um hino de louvor jubiloso (25:1-5), que o profeta bem pode ter escrito para ser usado no culto dos seus dias. As pessoas que verdadeiramente crêem que Deus vai agir e realizar os seus planos na história já podem aproveitar os seus benefícios; para os olhos da fé, a ruína dos inimigos do povo de Deus já aconteceu. E Judá, dominado e oprimido pelos assírios e seus sucessores, que é descrito aqui como pobres e necessitado (v. 4); os estrangeiros são os opressores de qualquer época, começando pelos assírios. O texto então não tinha somente relevância futura, mas permanente; no contexto da adoração, o bramido dos estrangeiros já foi silenciado,

c) O banquete do Senhor (25:6-12)
Os três parágrafos (NVI) dessa parte final do cap. 25 originariamente podem ter sido independentes (e.g., v. 10ss parecem incorporar um oráculo contra Moabe), mas combinados nesse contexto geral dão seqüência ao tema das bênçãos reservadas para o povo de Deus e colocam em contraste o destino reservado para povos como Moabe. A frase de ligação é Neste monte, lembrando o “monte Sião” (24.23), com o qual é contrastada a degradação de Moabe até o pó. O texto deixa claro que o povo de Deus é constituído de todos os povos (v. 6), ajuntando-se para o maravilhoso banquete preparado por ele. Não somente o lamento será removido definitivamente de cena, mas a própria morte (a cortina do v. 7) deve ser banida (conforme 1Co 15:54Ap 21:4) — uma visão do futuro concedida a poucos autores do AT. A derrota final da morte é a salvação definitiva do povo de Deus, como o povo reconhece com gratidão (v. 9).

Para leitores modernos, os versículos são uma leitura um tanto desagradável e geram um anticlímax. Dois aspectos precisam ser destacados a título de explicação parcial: em primeiro lugar, o termo esterqueira (heb. madmênãk) é um jogo de palavras com o nome de um local moabita, Madmena, que explica a imagem escolhida; e em segundo lugar, no contexto, Moabe é usado para tipificar todos os inimigos inveterados de Deus, em parte por motivos históricos e talvez em parte porque o nome Moabe é tão parecido com a palavra “inimigo”, ’õyêb. O ponto principal do texto é que Deus abaterá todo o orgulho humano que se opõe aos planos e ao povo de Deus.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Isaías Capítulo 24 do versículo 1 até o 13

VOLUME IV. REPREENSÕES E PROMESSAS GENERALIZADAS. I.

24:1 - 27:13.

Delitzsch descreve estes quatro capítulos como um final apropriado, um aleluia conclusivo, da narrativa reveladora da justiça divina para com as nações.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Isaías Capítulo 25 do versículo 1 até o 12
b) Ação de graças e triunfo (Is 25:1-12)

Naquele dia, a atividade de Jeová não se limitará à destruição de tudo quanto avilta e desfigura o mundo que Ele criou; tampouco se restringirá a subjugar todas as falsas autoridades, tanto espirituais como humanas. Acima de tudo isto, brilhará a luz bendita do Seu livramento dos pobres e necessitados (1-5). A Sua atividade será redentora e esclarecedora. Não admira, pois, que, após o tema de destruição do capítulo 24, se erga o coro sonoro e cristalino de jubilosa ação de graças dos corações daqueles que O conhecem e que foram mantidos em perfeita paz no meio de todos os castigos enviados pelo Senhor. O versículo 9 sugere, até, que o profeta pensa que esses próprios castigos constituirão um meio de revelar Jeová e de provar que só por Ele é que a salvação se torna possível.

No centro deste capítulo ocorre a maravilhosa promessa de que a morte será tragada na vitória (8), uma frase digna de nota, tanto mais que a imortalidade não é um pensamento muito à superfície no Velho Testamento. Ver também 26.19n.

Acerca dos capítulos 25:27, escreve G. A. Smith: "Estes capítulos erguem-se na vanguarda da profecia evangélica. Na sua experiência da religião, na sua caracterização do povo de Deus, nas suas expressões de fé, esperança missionária e anseios de imortalidade, são extremamente ricos e edificantes".

Verdade e firmeza (1), literalmente, "em perfeita fidelidade". A realização destas maravilhas prova que os conselhos de Deus são verdadeiros. Da cidade (2), provavelmente uma expressão genérica que não se refere a qualquer cidade em especial. O contraste é extremo entre aquilo que o homem projeta e aquilo que realmente consta do plano de Deus. Paço dos estranhos (2); uma pequeníssima alteração no hebraico tornaria possível transformar esta expressão em "palácio de orgulho". Do pobre... do necessitado (4). "Nestes capítulos, o povo de Deus é descrito por meio de adjetivos que denotam qualidades espirituais. Já não se invoca a sua nacionalidade, apenas a sua fome e sede de Deus..." (G. A. Smith). Neste monte (6), isto é, o monte de Sião. Ver Is 24:23.

>Is 25:7

Destruirá (7), uma das promessas mais benditas contidas neste capítulo. Será removido o véu que pende sobre o espírito do homem e lhe torna tão difícil apreender as verdades divinas. A iluminação espiritual assim conseguida porá a descoberto coisas milagrosas e imortais. E é significativo que o versículo que se segue a esta promessa fala na realidade da imortalidade e na destruição da morte. O opróbrio do Seu povo (8). Ver 1Co 15:54; Ap 7:17; Ap 21:4. Moabe (10). Este país, sempre ativo contra Judá e, como tal, inimigo típico da raça escolhida, simboliza neste passo os adversários de Jeová.


Dicionário

Angústia

substantivo feminino Condição de quem está muito ansioso, inquieto; aflição.
Ansiedade física acompanhada de dor; sofrimento, tormento.
Inquietude profunda que oprime o coração: uma angústia mortal.
Diminuição de espaço; redução de tempo; carência, falta.
[Filosofia] Experiência metafísica, para os filósofos existencialistas, através da qual o homem toma consciência do ser.
[Filosofia] Condição sentimental que, para Heidegger (1889-1976), nasce da consciência de que não se pode evitar a morte.
[Filosofia] Sentimento de ameaça que, para Kierkegaard (1813-1855), não se consegue determinar nem medir, sendo próprio da condição humana.
Etimologia (origem da palavra angústia). Do latim angustia, "misérias".

A palavra angústia vem do latim "angere" que significa apertar, afogar e estreitar, dai "angustus" que significa estreito, apertado e de curta duração. Sentir-se afogado, sem ar, apertado, sem saída é muito ruim, contudo a palavra aponta uma saída: a angústia dura pouco. Seja paciente!

Angústia Aflição; agonia; ansiedade (Gn 35:3); (Rm 8:35).

Calor

substantivo masculino Qualidade daquilo que é quente.
Forma de energia que tem como efeito elevar a temperatura, dilatar, fundir, volatilizar ou decompor um corpo.
Temperatura elevada, tempo quente: os grandes calores do verão.
Elevação da temperatura do corpo: o calor natural da febre.
Figurado Ardor de sentimentos, vivacidade de expressão: defender com calor (ou acaloradamente) a causa de um amigo.
Calor animal, calor produzido pelas reações do catabolismo, do qual todos os animais são origem.
Calor específico, quantidade de calor necessária para elevar de 1ºC a temperatura de um corpo.
No calor de, no auge de, sob a força de: no calor do combate.

Como

assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).

como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.

E

conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

Fortaleza

fortaleza (ê), s. f. 1. Qualidade de ser forte; vigor, robustez. 2. Força moral; energia, firmeza, constância. 3. Mil. Fortificação, praça de guerra. 4. Solidez, segurança.

Fortaleza
1) Construção feita para defender um lugar de ataques inimigos (2Sm 5:7); (At 21:34)

2) Proteção (Sl 31:3). 3 Fig. idéias falsas (2Co 10:4).

Lugar de refúgio ou de defesa, como uma torre, uma fortificação ou uma colina alta cercada de defesas; desses locais, podiam-se rechaçar os inimigos. Metáfora de refúgio e de segurança (Sl 27:1).

Muro

substantivo masculino Obra de alvenaria, adobe, taipa, tijolo etc., destinada a cercar um recinto, a proteger um povoado ou cidade, ou separar um lugar de outro.
Murada.
Por Extensão Tudo que possa servir para separar uma coisa de outra, ou defendê-la.
Figurado Defesa, proteção, auxílio.
Figurado Obstáculo intransponível.
Lugar cerrado para guardar colmeias.
Ver parede.

Necessitado

Necessitado Aquele que padece NECESSIDADE 2, (Dt 15:11); (At 4:34).

necessitado adj. e s. .M Que, ou o que é pobre, miserável, indigente.

Pobre

substantivo masculino e feminino Pessoa que tem carência do necessário à sobrevivência.
[Pejorativo] Quem vive pedindo esmolas; pedinte.
adjetivo Diz-se do que não demanda esforço, criatividade, elaboração: pobre de espírito.
De difícil produção ou desenvolvimento; improdutivo: solo pobre.
Que incita piedade, comiseração: pobre professor! Ficou viúvo.
Que expressa pobreza; que aparenta falta do que é necessário à sobrevivência: população pobre.
Etimologia (origem da palavra pobre). Do latim pauper.eris.

O pobre, o verdadeiro pobre envergonhado, modesto e altivo, para nós, é um rico decaído, que porventura expia na nudez o abuso que fez outrora da sua opulência. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 30a efusão


Refúgio

Refúgio ESCONDERIJO (Sl 14:6; Hc 6:18).

=====================

V. CIDADES DE REFÚGIO.


substantivo masculino Local tranquilo que oferece paz, tranquilidade, sossego: refúgio ambiental.
Lugar que alguém procura para fugir ou para se livrar de um perigo; abrigo.
Lugar onde alguém pode se esconder ou ocultar alguma coisa; esconderijo.
Aquilo que serve para amparar, para proteger ou confortar; amparo.
Etimologia (origem da palavra refúgio). Do latim refugium.ii.

Sombra

A sombra e treva são criações mentais inferiores das mentes enfermiças, renováveis e conversíveis em luz confortadora, pela química dos pensamentos harmoniosos e dos sentimentos bons.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5


Sombra
1) Espaço sem luz direta (At 5:15).


2) Vestígio; sinal (Jc 1:17).


3) O que passa rapidamente (14:2).


4) Proteção (Sl 57:1).


5) TIPO (Cl 2:17).


Sombra Símbolo de

1. morte (Mt 4:16; Lc 1:79);

2. refúgio (Mc 4:32);

3. apoio e proteção divina (Mt 17:5; Lc 1:35; 9,34).


substantivo feminino Interceptação da luz por um corpo opaco: sombra da árvore.
Característica ou particularidade do que é escuro; escuridão, noite.
[Pintura] Cores escuras, sombrias de um desenho; sombreado.
Figurado Vestígio, leve aparência: não há sombra de dúvida.
Figurado Mácula, defeito, senão: só via suas sombras.
Figurado Alma, espírito, visão, fantasma: a sombra de Aquiles.
Figurado Quem pela sua magreza parece um espectro, uma sombra.
Figurado Quem acompanha ou persegue constantemente alguém.
O que perdeu o brilho, o poder, a influência que possuía.
Estagnação em relação ao progresso; prevalência da tirania, do erro: esperemos que passe a sombra desses tempos.
Condição de quem está completamente sozinho; solidão.
O que tem causa oculta, desconhecida ou incompreensível; mistério.
locução prepositiva À sombra de. Debaixo de alguma coisa que produz sombra.
Figurado Sob a proteção de algo ou de alguém: à sombra do pai.
expressão Sombras da morte. Aproximação da morte.
Sombras da noite. Escuridão; em que há trevas, escuridão.
Fazer sombra a. Obscurecer o merecimento de alguém com o próprio valor.
Lançar uma sombra sobre. Obscurecer, diminuir a importância de.
Passar como uma sombra. Ser de curta duração.
Nem por sombra(s). De modo algum; sem possibilidade.
Viver na sombra. Viver na solidão, em condições humildes.
Ter medo da própria sombra. Assustar-se por qualquer coisa.
Viver à sombra de (alguém). Ser protegido, auxiliado por (alguém).
Reino das sombras. Região dos mortos.
Etimologia (origem da palavra sombra). De origem questionável.

Sopro

sopro (ô), s. .M Ato ou efeito de soprar; assopro. 2. Vento produzido quando se expulsa o ar pela boca. 3. Expiração do ar inspirado. 4. Bafo, hálito. 5. Agitação do ar; corrente de ar; brisa, aragem, viração. 6. Instigação, insinuação. 7. Poder, força. 8. Ruído orgânico ou mecânico que lembra o da respiração ou de um fole.

Tempestade

substantivo feminino Temporal; perturbação atmosférica violenta, geralmente associada à chuva forte, ao granizo, ao vento, aos trovões, raios ou nevascas: tempestade de neve.
Figurado Sofrimento ou desgraça: "depois da tempestade vem a bonança".
Figurado Agitação; grande confusão: o divórcio foi a tempestade da sua vida.
Figurado Barulho repentino, intenso e violento.
Figurado Perturbação moral: tempestade de sentimentos.
Tempestade em copo d'água. Efeito negativo, exagerado e causado por algo insignificante: vivia fazendo tempestade em copo d'água!
Etimologia (origem da palavra tempestade). Do latim tempestas.atis.

tempestade s. f. 1. Agitação violenta da atmosfera, acompanhada muitas vezes de relâmpagos, trovões, chuva e granizo. 2. Temporal, procela. 3. Grande estrondo. 4. Agitação, desordem, perturbação.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Isaías 25: 4 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Porque foste a fortaleza do pobre, e a fortaleza do necessitado, na sua angústia; refúgio contra a tempestade, e sombra contra o calor; porque o sopro dos terríveis é como a tempestade contra o muro.
Isaías 25: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H1800
dal
דַּל
()
H1961
hâyâh
הָיָה
era
(was)
Verbo
H2230
zerem
זֶרֶם
ser líder, conduzir pelo caminho
(was governing)
Verbo - particípio no presente Ativo - Genitivo Masculino Singular
H2721
chôreb
חֹרֶב
sequidão, desolação, seca, calor
(by heat)
Substantivo
H34
ʼebyôwn
אֶבְיֹון
pobre, carente, necessitado
(of your poor)
Adjetivo
H3588
kîy
כִּי
para que
(that)
Conjunção
H4268
machăçeh
מַחֲסֶה
refúgio, abrigo
(of a shelter)
Substantivo
H4581
mâʻôwz
מָעֹוז
lugar ou meio de segurança, proteção, refúgio, fortaleza
(rock)
Substantivo
H6184
ʻârîyts
עָרִיץ
()
H6738
tsêl
צֵל
sombra
(under the shelter)
Substantivo
H6862
tsar
צַר
estreito, apertado
(your enemies)
Adjetivo
H7023
qîyr
קִיר
parede, lado
(the sides)
Substantivo
H7307
rûwach
רוּחַ
vento, hálito, mente, espírito
(And the Spirit)
Substantivo


דַּל


(H1800)
dal (dal)

01800 דל dal

procedente de 1809; DITAT - 433a; adj

  1. inferior, pobre, fraco, magro, pessoa inferior

הָיָה


(H1961)
hâyâh (haw-yaw)

01961 היה hayah

uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

  1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
    1. (Qal)
      1. ——
        1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
        2. vir a acontecer, acontecer
      2. vir a existir, tornar-se
        1. erguer-se, aparecer, vir
        2. tornar-se
          1. tornar-se
          2. tornar-se como
          3. ser instituído, ser estabelecido
      3. ser, estar
        1. existir, estar em existência
        2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
        3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
        4. acompanhar, estar com
    2. (Nifal)
      1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
      2. estar pronto, estar concluído, ter ido

זֶרֶם


(H2230)
zerem (zeh'-rem)

02230 זרם zerem

procedente de 2229; DITAT - 581a; n m

  1. chuva forte, temporal, enxurrada, torrente, tempestade

חֹרֶב


(H2721)
chôreb (kho'-reb)

02721 חרב choreb

uma forma colateral de 2719; DITAT - 731b; n m

  1. sequidão, desolação, seca, calor
    1. sequidão
    2. estiagem
    3. calor escaldante

אֶבְיֹון


(H34)
ʼebyôwn (eb-yone')

034 אביון ’ebyown

procedente de 14, no sentido de carência (especialmente na área dos sentimentos); DITAT - 3a; adj m

  1. pobre, carente, necessitado
  2. que sofre opressão
  3. necessitando ajuda, libertação de problemas, especialmente libertação através da instrumentalidade divina
  4. referência em geral à classe mais baixa

כִּי


(H3588)
kîy (kee)

03588 כי kiy

uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

  1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
    1. que
      1. sim, verdadeiramente
    2. quando (referindo-se ao tempo)
      1. quando, se, embora (com força concessiva)
    3. porque, desde (conexão causal)
    4. mas (depois da negação)
    5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
    6. mas antes, mas
    7. exceto que
    8. somente, não obstante
    9. certamente
    10. isto é
    11. mas se
    12. embora que
    13. e ainda mais que, entretanto

מַחֲסֶה


(H4268)
machăçeh (makh-as-eh')

04268 מחסה machaceh ou מחסה machceh

procedente de 2620; DITAT - 700b; n m

  1. refúgio, abrigo
    1. da chuva ou temporal, do perigo
    2. de falsidade

מָעֹוז


(H4581)
mâʻôwz (maw-oze')

04581 מעוז ma owz̀ (também מעוז ma uwz̀ ) ou מעז ma oz̀ (também מעז ma uz̀ )

procedente de 5810; DITAT - 1578a; n m

  1. lugar ou meio de segurança, proteção, refúgio, fortaleza
    1. lugar de segurança, baluarte, abrigo, fortaleza
    2. refúgio (de Deus) (fig.)
    3. proteção humana (fig.)

עָרִיץ


(H6184)
ʻârîyts (aw-reets')

06184 עריץ ̀ariyts

procedente de 6206; DITAT - 1702b; adj.

  1. apavorante, aterrador, terrível, aterrorizador, cruel, poderoso

צֵל


(H6738)
tsêl (tsale)

06738 צל tsel

procedente de 6751; DITAT - 1921a; n. m.

  1. sombra
    1. sombra (no relógio de sol)
    2. sombra, lugar escuro (como proteção)
    3. sombra (simbólico para a transitoriedade da vida)

צַר


(H6862)
tsar (tsar)

06862 צר tsar ou צר tsar

procedente de 6887; DITAT - 1973a,1973b,1974a,1975a; adj.

  1. estreito, apertado
  2. dificuldades, aflição
  3. adversário, inimigo, opressor
  4. pedra dura, pederneira

קִיר


(H7023)
qîyr (keer)

07023 קיר qiyr ou קר qir (Is 22:5) ou (fem.) קירה qiyrah

procedente de 6979; DITAT - 2022; n. m.

  1. parede, lado
    1. parede (de casa ou câmara)
    2. os lados (do altar)

רוּחַ


(H7307)
rûwach (roo'-akh)

07307 רוח ruwach

procedente de 7306; DITAT - 2131a; n. f.

  1. vento, hálito, mente, espírito
    1. hálito
    2. vento
      1. dos céus
      2. pontos cardeais ("rosa-dos-ventos”), lado
      3. fôlego de ar
      4. ar, gás
      5. vão, coisa vazia
    3. espírito (quando se respira rapidamente em estado de animação ou agitação)
      1. espírito, entusiasmo, vivacidade, vigor
      2. coragem
      3. temperamento, raiva
      4. impaciência, paciência
      5. espírito, disposição (como, por exemplo, de preocupação, amargura, descontentamento)
      6. disposição (de vários tipos), impulso irresponsável ou incontrolável
      7. espírito profético
    4. espírito (dos seres vivos, a respiração do ser humano e dos animias)
      1. como dom, preservado por Deus, espírito de Deus, que parte na morte, ser desencarnado
    5. espírito (como sede da emoção)
      1. desejo
      2. pesar, preocupação
    6. espírito
      1. como sede ou órgão dos atos mentais
      2. raramente como sede da vontade
      3. como sede especialmente do caráter moral
    7. Espírito de Deus, a terceira pessoa do Deus triúno, o Espírito Santo, igual e coeterno com o Pai e o Filho
      1. que inspira o estado de profecia extático
      2. que impele o profeta a instruir ou admoestar
      3. que concede energia para a guerra e poder executivo e administrativo
      4. que capacita os homens com vários dons
      5. como energia vital
      6. manifestado na glória da sua habitação
      7. jamais referido como força despersonalizada