Enciclopédia de Isaías 30:33-33

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

is 30: 33

Versão Versículo
ARA Porque há muito está preparada a fogueira, preparada para o rei; a pira é profunda e larga, com fogo e lenha em abundância; o assopro do Senhor, como torrente de enxofre, a acenderá.
ARC Porque uma Tofete está preparada desde ontem; sim, está preparada para o rei; ele a fez profunda e larga; a sua pilha é fogo, e tem muita lenha; o assopro do Senhor como torrente de enxofre a acenderá.
TB Na verdade, Tofete está, de há muito, preparado; sim, para o rei está aparelhado. Foi feito profundo e dilatado; a sua pira tem fogo e muita lenha; o assopro de Jeová, como uma torrente de enxofre, é o que o acende.
HSB כִּֽי־ עָר֤וּךְ מֵֽאֶתְמוּל֙ תָּפְתֶּ֔ה גַּם־ [הוא] (הִ֛יא) לַמֶּ֥לֶךְ הוּכָ֖ן הֶעְמִ֣יק הִרְחִ֑ב מְדֻרָתָ֗הּ אֵ֤שׁ וְעֵצִים֙ הַרְבֵּ֔ה נִשְׁמַ֤ת יְהוָה֙ כְּנַ֣חַל גָּפְרִ֔ית בֹּעֲרָ֖ה בָּֽהּ׃ ס
BKJ Para Tofete está decretado há muito tempo. Sim, para o rei isto está preparado. Ele tem feito isto profundo e largo. A pira daquele lugar é fogo e muita madeira. O sopro do SENHOR, como uma torrente de enxofre, fará incendiá-lo.
LTT Porque Tofete já há muito está ordenadamente preparada; sim, está preparada para o rei; Ele a fez profunda e larga; a sua pilha de lenha é de fogo, e tem muita lenha; o assopro do SENHOR como torrente de enxofre a acenderá.
BJ2 Com efeito, já há muito Tofet[h] está preparada - aprestada também para o rei -, profunda e larga a sua fogueira; fogo e lenha em abundância! Como uma torrente de enxofre, o sopro de Iahweh a incendiará.
VULG Præparata est enim ab heri Topheth, a rege præparata, profunda, et dilatata. Nutrimenta ejus, ignis et ligna multa ; flatus Domini sicut torrens sulphuris succendens eam.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Isaías 30:33

Gênesis 19:24 Então, o Senhor fez chover enxofre e fogo, do Senhor desde os céus, sobre Sodoma e Gomorra.
II Reis 23:10 Também profanou a Tofete, que está no vale dos filhos de Hinom, para que ninguém fizesse passar a seu filho ou sua filha pelo fogo a Moloque.
Salmos 40:5 Muitas são, Senhor, meu Deus, as maravilhas que tens operado para conosco, e os teus pensamentos não se podem contar diante de ti; eu quisera anunciá-los e manifestá-los, mas são mais do que se podem contar.
Isaías 14:9 O inferno, desde o profundo, se turbou por ti, para te sair ao encontro na tua vinda; despertou por ti os mortos e todos os príncipes da terra e fez levantar do seu trono a todos o reis das nações.
Isaías 30:27 Eis que o nome do Senhor vem de longe ardendo na sua ira e lançando espessa fumaça; os seus lábios estão cheios de indignação, e a sua língua é como um fogo consumidor;
Isaías 37:38 E sucedeu que, estando ele prostrado na casa de Nisroque, seu deus, Adrameleque e Sarezer, seus filhos, o feriram à espada; e eles fugiram para a terra de Ararate; e Esar-Hadom, seu filho, reinou em seu lugar.
Jeremias 7:31 E edificaram os altos de Tofete, que está no vale do filho de Hinom, para queimarem a seus filhos e a suas filhas; o que nunca ordenei, nem me subiu ao coração.
Jeremias 19:6 Por isso, eis que dias vêm, diz o Senhor, em que este lugar não se chamará mais Tofete, nem o vale do filho de Hinom, mas o vale da Matança.
Jeremias 19:11 e dir-lhes-ás: Assim diz o Senhor dos Exércitos: Deste modo quebrarei eu este povo e esta cidade, como se quebra o vaso do oleiro, que não pode mais refazer-se, e os enterrarão em Tofete, porque não haverá outro lugar para os enterrar.
Ezequiel 32:22 Ali está Assur com todo o seu ajuntamento; em redor dele estão os seus sepulcros; todos eles foram traspassados e caíram à espada.
Mateus 4:22 Eles, deixando imediatamente o barco e seu pai, seguiram-no.
Mateus 18:8 Portanto, se a tua mão ou o teu pé te escandalizar, corta-o e atira-o para longe de ti; melhor te é entrar na vida coxo ou aleijado do que, tendo duas mãos ou dois pés, seres lançado no fogo eterno.
Mateus 25:41 Então, dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos;
Hebreus 13:8 Jesus Cristo é o mesmo ontem, e hoje, e eternamente.
I Pedro 1:8 ao qual, não o havendo visto, amais; no qual, não o vendo agora, mas crendo, vos alegrais com gozo inefável e glorioso,
Judas 1:4 Porque se introduziram alguns, que já antes estavam escritos para este mesmo juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus e negam a Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo.
Apocalipse 14:10 também o tal beberá do vinho da ira de Deus, que se deitou, não misturado, no cálice da sua ira, e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro.
Apocalipse 19:18 para que comais a carne dos reis, e a carne dos tribunos, e a carne dos fortes, e a carne dos cavalos e dos que sobre eles se assentam, e a carne de todos os homens, livres e servos, pequenos e grandes.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

A OCUPAÇÃO DA TRANSJORDÂNIA PELOS ISRAELITAS

A Transjordânia era relativamente pouco povoada no ponto onde Israel entrou na terra; contudo, parece ter sido ocupada por edomitas, moabitas, amonitas, amorreus e outras tribos. A Bíblia apresenta os três primeiros desses grupos como parentes distantes de Israel (Gn 19:37-38; 36.1,9; Dt2.2-23). Ao que parece, num primeiro momento não houve confronto entre esses grupos e os israelitas. No entanto, os temíveis reinos amorreus de Siom e Ogue representaram um desafio diferente.
A área dominada por Siom se estendia a leste do Jordão, desde o rio Jaboque, no norte, até Hesbom, a capital, no sul, abarcando uma região com muitas cidades grandes e pequenas. Mas, na época do Exodo, Siom havia ampliado seu domínio ainda mais para o sul, até o rio Arnom (Iz 11:18-20), e avancando assim em território moabita. De acordo com a narrativa bíblica, o itinerário dos israelitas os levou até o deserto de Quedemote e o lugar conhecido como Matana (Nm 21:18-19). Ao entrarem no território de Siom.
foi entregue ao monarca amorreu uma mensagem pedindo para passarem com segurança (Nm 21:21-22; Dt 2:26-29). Além de rejeitar firmemente o pedido, Siom reuniu suas tropas e as conduziu até Jaaz. Seguiu-se uma batalha em que suas forças foram totalmente destruídas e o próprio Siom foi morto (Nm 21:23-26; Dt 2:32-36). Como consequência, Israel assumiu o controle do território entre o rio Arnom e a região de Hesbom.
Após essa vitória, um contingente de tropas israelitas foi enviado ao norte para combater os amorreus que viviam em Jazer (Nm 21:32); as tropas conquistaram a cidade e avançaram mais para o norte, na direção de Basã. Essas manobras devem ter preocupado Ogue, rei de Basã, que enviou seu exército até Edrei, uma cidade-fortaleza da fronteira sul de seu reino (Nm 21:33-35; Dt 3:1-11; cp. Is 12:4). Mas de novo o exército israelita prevaleceu, destruindo Ogue e capturando seu território de 60 cidades e muitas aldeias sem muros. Assim, a maior parte do restante da Transjordânia - de Hesbom até o monte Hermom, no norte - foi subjugada pelas forças israelitas, que agora voltaram para acampar na planície de Moabe, em frente de Jericó. As vitórias sobre Siom e Ogue foram de grande importância. Do ponto de vista geográfico, o território transjordaniano conquistado entre o Arnom e o monte Hermom seria entregue às tribos israelitas de Rúben, Gade e Manassés do Leste (Is 13:8-33). Teologicamente, mais tarde as duas vitórias seriam descritas como um lembrete da identidade de aliança de Israel e da fidelidade de Deus em guardar a aliança (Dt 29:7-9; Ne 9:22: SI 135.11: 136.19,20). E, em termos estratégicos, o efeito dessas vitórias foi plantar medo no coração de alguns dos povos que restavam nas proximidades, mesmo antes de qualquer outro combate (Is 2:10-9.10).
Sem dúvida, essa perturbadora sequência de acontecimentos levou Balaque, rei de Moabe, a solicitar o serviço de Balaão, um vidente originário da longínqua Alta Mesopotâmia (Nm 22:1-6; cf. Dt 23:4). O rei queria obter dele um oráculo poderoso que diminuísse significativamente a ameaça israelita. Quando por fim Balaão consentiu, foi levado a vários cumes nas proximidades do monte Nebo (Nm 22:41-23.14.28). De um ponto assim elevado, que dava vista para as planícies de Moabe e os israelitas embaixo, Balaão tentou repetidas vezes pronunciar sua maldição, porém não conseguiu. Ao invés disso, pronunciou uma bênção sobre Israel (Nm 22:24)
A OCUPAÇÃO DA TRANSJORDÂNIA PELOS ISRAELITAS
A OCUPAÇÃO DA TRANSJORDÂNIA PELOS ISRAELITAS

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Isaías Capítulo 30 do versículo 1 até o 33
D. Ai AO PARTIDO PRÓ-EGITO, 30:1-33

Isaías usa os capítulos 30:31 para uma denúncia da política pró-egípcia de Judá. Ele mostra que a política errônea de Judá está enraizada na má religião.

1. Ai daqueles que Colocam o Egito acima de Deus (30:1-17)

Os líderes de Judá são como filhos rebeldes (1) que preferem ouvir o conselho dos vizinhos a seguir o conselho dos pais.

  1. Eles costuram uma aliança sem a bênção de Deus (30:1-5). O pecado da teimosia é manifesto na execução de um plano que não está de acordo com o propósito divino. O que sobra no final é o acúmulo de pecado sobre pecado — o pecado de encobrir o pecado anterior ao confiar na aliança secular. Cobriram com uma cobertura (1) significa elaborar um tratado ou fazer uma aliança. Uma sombra não é um abrigo (2), embora essa sombra possa representar todo o reino do Egito. A proteção de Faraó é uma troca infeliz se comparada com a ajuda divina. Confiar na sombra do Egito (3) era colocar o Egito no lugar de Deus.

Apesar da cortesia da recepção de Faraó, a confiança de Judá em seu apoio resultará apenas em desilusão e desgraça (4-5). Zoã (4) é indubitavelmente Tanis, que hoje é um monturo de ruínas ao sul da presente San el Hagar a nordeste do delta do Nilo. Hanes tem sido identificada com Heracleopolis Magna (a presente Ihnasya el Madina) por von Orelli, Delitzsch e Whitehouse (veja mapa 3). Isaías vê os mensageiros de Judá prepa-rando o caminho para o coração do Egito via essas duas cidades.

  1. A caravana inútil (30:6-7). Isaías entende que essa missão ao Egito é uma inicia-tiva imprudente. Por isso, ele anuncia seus oráculos acerca dos animais do Sul (o Neguebe; 6). Esta terra desértica do sul é o covil da leoa e do leãozinho, o basilisco (víbora) e da serpente ardente voadora do deserto. Ele insiste em que o tributo enviado para a terra de aflição e de angústia [...] de nada lhes aproveitará. No entanto, nenhum perigo os atemoriza e nenhum sacrifício parece grande demais na execução do seu plano desonroso. Seus jumentinhos e camelos estão carregados com os tesouros com os quais eles esperam comprar a aliança egípcia. Uma tradução melhor do versículo 7b seria: "Portanto, a chamei de 'Raabe [nota de rodapé, monstro marinho] que está mansa' " (Berkeley). "Dragão Manso" (NTLH) é o nome que Isaías dá ao Egito. Raabe, símbolo do Egito, parece especificar o "cavalo do rio" (hippopotamus amphibius). Esse animal enorme e moroso constitui um símbolo adequado na mente de Isaías para o impé-rio do Nilo que se gaba e se vangloria, mas não sai do seu lugar para ajudar os outros.'
  2. Um registro para todos os tempos (30:8-11). Isaías agora recorre a evidências docu-mentadas (8) para provar à posteridade que a "instrução rejeitada" era a atitude de um povo rebelde (9). A resposta deles foi: "preferimos trivialidades agradáveis" (10). Eles foram ainda mais atrevidos ao dizer: "Pegue o seu Deus e vá!" Confrontando-os continua-mente com o Santo de Israel (11), Isaías parece apenas ter aumentado o antagonismo deles. Eles estavam cara-a-cara com uma santidade que eles não podiam suportar.
  3. O colapso das defesas humanas (30:12-14). As expressões de Isaías pelo que, vis-to, por isso, são expressões significativas da lei de relacionamentos.

    1) A confiança na astuta desonestidade (12) expressa pela sua confiança na "fraude" e perversidade pare-cia a Isaías uma completa loucura política. Estribar quer dizer confiar em.

    2) Depender dela seria o mesmo que colocar a confiança em uma parede fendida, pronta para cair.

    3) A queda da parede enfraquecida (13) vem como uma calamidade súbita. Com ela vem a ruína sem reparação (14), porque ela se quebra em muitos pedaços, como um pedaço de um vaso despedaçado. "Entre os fragmentos não se encontrará um único pedaço que sirva para levar uma brasa de fogo da lareira ou tirar água de uma cisterna" (Berkeley).
  4. As alternativas (30:15-17). As alternativas são confiança no eterno Deus ou fuga em pânico dos assírios. Isaías declara que somente conversão (arrependimento) 14 e fé significam salvação (15). C. von Orelli traduz este versículo da seguinte maneira: "Ao se arrepender e permanecer em silêncio vocês serão salvos; sua força deve estar firmada na quietude e na confiança"." Moffatt diz:

Sua salvação consiste em parar de fazer alianças, sua força é a fé silenciosa.

Plumptre observa: "Neste caso, significava deixar de confiar no homem, com todas as suas agitações impacientes, e confiar em Deus, que é cheio de calma e paz"." Assim, Isaías frisava a imediata volta da delegação judaica, naquele momento a caminho do Egito. Ele aconselha uma neutralidade dignificante como a melhor política.

Cavalos em fuga (16) é a próxima figura do profeta. Isaías cita seus oponentes como dizendo: "Não! Queremos alguns cavalos esperando se precisarmos fugir". Sua réplica é: "Vocês certamente fugirão". Eles respondem: "Se é assim, queremos algo que seja veloz".

Isaías responde: "Seus perseguidores também cavalgam velozmente". Um perseguirá mil de vocês (17), e somente um de vocês escapará. Deixados como o mastro no cume do monte, uma estaca no cume do monte, lá os habitantes de Judá estarão como uma verdadeira imagem de isolamento, um pequeno remanescente em uma vasta terra de-vastada pela guerra.

  1. Deus Anela Mostrar Favor (30:18-26)

O versículo 18 retrata a preocupação de Deus e a sua justiça. Isaías vê o Senhor retraído em seu trono no alto até o tempo em que poderá intervir eficazmente. Um Deus de eqüidade é um Deus de justiça.

Os versículos 19:22 estão repletos de encorajamento e promessa.
a) Um povo conti-nuará em Sião e o choro será removido (19).
b) Embora a fome prevaleça, a presença de Deus será real: "O seu mestre não se esconderá mais; com seus próprios olhos você o verá" (20, NVI).
c) Sua voz dirigirá seu caminho (21).
d) Eles, por sua vez, lançarão fora ídolos e esculturas (22).

A natureza recuperará sua beleza e produtividade.
a) Chuva suficiente garantirá uma ampla produção tanto no pasto como na plantação (23).
b) Animais de trabalho comerão uma ração saborosa (24) de "forragem seca misturada com sal"." Lavrar a ter-ra provavelmente significa arar.
c) Ribeiros correrão em terras elevadas (25), enquanto as fortalezas do inimigo estão caindo.
d) A luz da lua será como a luz do sol, e a luz do sol parece que aumentará sete vezes em intensidade (26).

  1. A Música do Julgamento Mundial (30:27-33)

A cada golpe do julgamento divino sobre o mal o povo de Deus elevará seus cânticos de triunfo.

  1. O julgamento do Senhor (30:27-28). "O Senhor vem para julgar as nações com uma manifestação poderosa da sua majestade inflamada"." Isaías o vê com lábios chei-os de indignação, a língua como fogo consumidor (27) e a sua respiração como um ribeiro que chega até ao pescoço (28). O profeta também vê Deus como uma peneira de vaidade (destruição) e um laço" de destruição.
  2. A música de libertação (30:29-30). O cântico de uma noite festiva (
    - 29a) provavel-mente se refere à solenidade sagrada conhecida como Festa dos Tabernáculos ou da Co-lheita. De todas as festas judaicas esta era a que evocava mais alegria. Numa das noites havia um ritual solene em que o pátio do Templo era iluminado com grandes candelabros. Ela chegou a ser conhecida como "a festa" (I Reis 8:2-65; 12.32; 2 Cron 7:8-9; Ez 45:25).

A subida à rocha ao som da flauta (
- 29b) era o ritual à luz do dia que ocorria em seguida. Os peregrinos em procissão do campo traziam seus primeiros frutos e tocavam suas flautas enquanto subiam pela porta oriental até o topo da rocha do monte Moriá (cf. 1 Sm 10.5). No meio de tudo isso ouve-se a voz majestosa do Eterno (30a), quando seu braço desce em fúria (30b), espalhando seus inimigos com fogo e tempestades.

  1. O bastão do destino (30:31-33). A voz de Deus aniquila os assírios (31) e conduz a música do ataque (32). O som de tambores e as notas de instrumentos de corda (tamborins e harpas) simbolizam a alegria dos que foram remidos pela ação de Deus. Uma fogueira ("Tofete", NVI) está preparada desde ontem (33) significa literalmente "Uma fogueira está preparada há muito tempo" (Cf. NVI, NTLH). Este também era o nome dado ao vale de Hinom, que ficava do lado de fora de Jerusalém, a sudoeste do monte Sião, onde os resíduos eram jogados e o fogo permanecia queimando. Lá, o perverso rei Acaz sacrificou seu filho como oferta queimada a Moloque (2 Rs 16.3). Visto que o termo hebraico para rei é melek, Isaías faz um jogo de palavras, indicando que o melek assírio será sacrificado ao deus pagão Moloque. Embora o rei assírio não tenha morrido em Jerusalém, indubitavelmente muitos dos seus soldados que morreram naquela noite fa-tídica do livramento de Jerusalém foram cremados nesse vale de Hinom."

A tradução de Moffatt dos versículos 31:33 é clara e vívida:

Por meio da voz de trovão do Eterno,

os assírios ficam aterrorizados;
Ele os fere até a morte e os abate
ao ressoar da música;
A pira para queimá-los está preparada,
profunda e espaçosa,
empilhada com cepos acesos pelo sopro
do Eterno como uma corrente flamejante.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Isaías Capítulo 30 versículo 33
Este v. contém um jogo sutil de palavras. O termo hebraico para pira de fogo e fogueira é Tofete, nome de um lugar situado no vale Hinom, onde, durante muito tempo, foram sacrificadas crianças como oferenda ao deus Moloque (2Rs 23:10). Por outro lado, o nome Moloque vem do hebr. melek (rei), que nesta passagem deve ser referência ao rei da Assíria. Esse jogo de palavras indica que esse rei será sacrificado, ao invés de receber tais oferendas macabras. Ver Lv 18:21,

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Isaías Capítulo 30 do versículo 1 até o 33
*

29:20

o tirano. Essa gente representa os opressores poderosos e tirânicos deste mundo (13 11:25-3-5; 29.5; 49.25; conforme Sl 37:35; 86:14; Ez 28:7; 30:11; 32:12).

o escarnecedor. Essa designação, comum na literatura de sabedoria, significa uma pessoa endurecida e cínica (28.14; Sl 1:1; Pv 1:22; 3:34; 9:7,8; 21:24).

os que cogitam da iniquidade. Tal indivíduo é identificado no v. 21.

* 29:22

que remiu a Abraão. Deus realizou a redenção de Abraão mediante a eleição e a aliança, prometendo, a ele e a seus descendentes, a esperança da presença divina (conforme Js 24:14; At 7:2-4).

não será envergonhado. Não será humilhado na derrota.

* 29:23

seus filhos. A esperança de Jacó jazia no trato gracioso de Deus com a sua descendência, de geração em geração (49.20-22; 54.1,13 65:23).

* 30:1

Ai. Ver a nota em 1.4.

filhos rebeldes. Esses eram os conselheiros de Ezequias (conforme 1.2, nota).

que executam planos. Ver referência lateral. O original hebraico pode ser traduzido por “tecem teias” ou “derramam libações”. Qualquer dessas traduções refere-se à assinatura de alianças políticas.

sem a minha aprovação. Os planos humanos (v. 2) são opostos aos planos do Espírito de Deus.

para acrescentarem pecado sobre pecado. Vemos aqui a teimosia aumentando (1.2-4), do plano de agir independentemente de Deus para o pecado da injustiça (v. 12; 10:1-4, notas).

* 30:2

Egito. Em 701 a.C., Judá contou com tropas egípcias para ajudá-la contra Senaqueribe (20.5,6; 2Rs 8:21.).

sombra. Somente Deus provê para o seu povo a proteção do perigo (4.6; 16.3; 25.4.5; 51.16; conforme Sl 17:8; 36:7; 91:1; 121:5).

* 30:3

vergonha. Dessa experiência de triste fracasso, o Senhor prometeu livrar aqueles que nele confiassem (54.4; 61.7).

* 30:4

os príncipes. Talvez fossem embaixadores de Judá que tivessem ido a Zoã (19,11) e a Hanes (a 80 km ao sul do Cairo).

* 30:6

Sentença. Ver nota em 13.1.

* 30:7

Gabarola. No hebraico original, Rahab-Hem-Shebeth. O nome Raabe alude a um monstro do caos, derrotado pelos deuses na mitologia da criação dos cananeus (Ez 28:2 e nota). O profeta zombou tanto do monstro mítico quanto do Egito, com um título que significa, mais ou menos, “Raabe, que nada faz”.

* 30:8

numa tabuinha... num livro. Os oráculos concernentes à insensatez de depender do Egito deveriam ser escritos como um testemunho às gerações futuras.

* 30:9

filhos. Ver nota em 1.2.

a lei. A lei que eles estavam rejeitando era a sabedoria piedosa ensinada por Isaías (conforme Pv 2:1-5).

* 30:10

aos videntes... aos profetas. A prédica de muitos profetas conformava-se com as expectações do povo (9.15; 28.7; 29.10; 44.25; 1Rs 22:8; Jr 6:14; 13 24:14-16'>14.13-16; 20:9,10; 28:8,9; Ez 13; Os 9:7-9; Am 2:12; 7:12,16; Mq 2:6-11; 3:5,11). Outros, como Isaías, falavam pela inspiração do Espírito e sob a compulsão de alguma visão divina.

* 30:11

Santo de Israel. Ver nota em 1.4.

* 30:12

Pelo que assim diz. Visto que eles não davam ouvidos aos profetas de Deus, haveriam de ouvir o seu julgamento.

esta palavra. Ou seja, a palavra de Deus por meio de Isaías (vs. 8,9).

na opressão e na perversidade. Os líderes de Jerusalém eram homens sem princípios, e a diplomacia deles resultava na opressão.

* 30:13

esta maldade. A teimosa resistência deles ao Senhor, e a sua dependência do Egito, traria a queda deles.

* 30:15

o SENHOR Deus. Ver nota em 25.7.

em sossegardes... na tranqüilidade. O Senhor poderia dar ao seu povo aquilo que eles procuravam no Egito.

na confiança a vossa força. O Senhor era a força de seu povo, e ele seria vitorioso (12.2, nota).

* 30:16

sobre cavalos. Eles preferiam depender da força e dos estratagemas militares (2.7, nota; 31.1,3).

* 30:17

Mil homens... um. Essa é uma reversão da promessa divina de que daria a vitória ao seu povo (Lv 26:7,8; Dt 32:30; Js 23:10).

* 30:18

justiça. Deus sustenta o seu reino em sua paciência (1.21, nota).

* 30:19

Não chorarás mais. Ver nota em 25.7,8; conforme Ap 7:17; 21:4.

* 30:20

teus mestres. “Profetas”; ou possivelmente essa palavra refira-se a Deus, visto que poderia ser entendida como uma forma singular, “Mestre”. Quanto à instrução de Deus, ver 28:11-13 29:11-12. Terminado o julgamento divino eles veriam a sua salvação (29.24).

* 30:22 Sobre a polêmica de Isaías contra a idolatria, ver 2.8.

Contaminados. Ou seja, profanados, reduzidos a coisa imunda (2Rs 23:4-8).

* 30:23

chuva... pão. Essas bênçãos seriam concedidas em resposta ao arrependimento evidente nos versículos anteriores (v. 20; conforme Dt 28:11,12).

naquele dia. Ver nota em 2.11.

* 30:25

ribeiros e correntes de águas. Isaías usou uma hipérbole a fim de proclamar as abundantes bênçãos de Deus que ele preparou para os seus filhos (conforme Jl 3:18; Am 9:13).

dia da grande matança. O dia do Senhor (conforme 34.2,6; Jr 12:3; 19:6; 46:10; Sf 1:7,8).

torres. Símbolos do orgulho humano (2.12-17).

* 30:26

sete vezes maior. Aqui, a cifra hiperbólica, indica que Deus está com o seu povo (2.5, nota; 42.16; 60.19; Ap 21:22,23).

atar a ferida... curar. Deus disciplina, mas ele se lembra e cura os ferimentos de seu povo (19.22; 57.18; 61.1; Sl 147:3; Jr 3:22; 30:17; mas conforme Is 6:10).

* 30:27

o nome do SENHOR. O nome pactual, Yahweh, representa Deus (12.2, nota; conforme Êx 3:14).

os seus lábios... a sua língua. Isaías usou os recursos da poesia para retratar o iracundo poder de Deus.

* 30:29

Um cântico... flauta. Essa celebração será como a de uma festa de peregrinação.

ao monte. Ver nota em 2.2.

* 30:33

a fogueira. Algumas versões dizem aqui Tofete. Esta era um abismo no lado sul de Jerusalém, onde crianças haviam sido sacrificadas e um fogo contínuo ardia para consumir o lixo que era ali jogado (57.2; 2Rs 23:10; Jr 7:31,32; 19:6,11-13).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Isaías Capítulo 30 do versículo 1 até o 33
30:1 "Os filhos que se apartam" são o povo do Judá (veja-se 1.2), os que se rebelaram contra Deus. As negociações para uma aliança estavam em caminho e Isaías condenou seus planos torcidos. O povo do Judá procurou o conselho de todos menos o de Deus. Quando o medo nos impulsiona, tendemos a procurar consolo, conselhos e alívio em todas partes, esperando encontrar uma saída fácil para os problemas. Em vez disso, devemos consultar a Deus. Embora O nos dá uma ajuda de emergência em tempos de crise, prefere ser nosso guia através de nossa vida. Ao ler sua Palavra e ao procurar com denodo fazer sua vontade, mantemos o vínculo que nos proporciona estabilidade por grande que seja a crise que enfrentemos.

30.2ss O rei Ezequías andava em busca de uma aliança defensiva com o Egito contra Senaquerib de Assíria (veja-se 2Rs 18:21).

30:6 Esta profecia se titula "sobre as bestas do Neguev", mas está dirigida aos que levaram suborno ao Egito através do deserto na região do Neguev.

30.10, 11 Possivelmente algumas pessoas no Judá procuraram refúgio no Egito. Em seu desejo de segurança, quiseram escutar boas notícias. Não receberam com agrado a verdade que proclamavam os profetas de Deus. Freqüentemente a verdade nos incomoda. Preferimos mentiras e ilusões quando nos fazem sentir mais seguros. É muito melhor enfrentar a realidade que viver uma mentira. Não se sinta a gosto com algo que o faça sentir bem, mas que não é verdade.

30:15 Deus advertiu ao Judá que voltar-se para o Egito e a outras nações para adquirir força militar, não a salvaria. Só Deus podia fazê-lo. Deveram esperar no "em quietude e em confiança". Nenhuma quantidade de palavras imprudentes nem atividades precipitadas podia acelerar o grande intuito de Deus. Não temos outra coisa que dizer a Deus que obrigado. A salvação vem sozinho do. devido a que nos salvou, podemos confiar no e permanecer tranqüilos com a confiança de que nos dará as forças para enfrentar as dificuldades da vida. Deveríamos jogar a um lado nosso esforço interminável por nos cuidar e permitir atuar ao.

30:20 O Senhor deu a seu povo pão de angústia e água de angústia, mas prometeu estar com eles, lhes ensinar e lhes guiar durante os tempos difíceis. Deus espera muito de nós e em múltiplos ocasione segui-lo possivelmente seja doloroso, mas O faz por amor a nós. A próxima vez que em frente um tempo difícil trate de apreciar a experiência e crescer a partir dela ao aprender o que Deus quer lhe ensinar. Talvez Deus lhe esteja mostrando seu amor ao caminhar pacientemente com você ao longo da adversidade.

30:21 Quando o povo de Jerusalém abandonava o caminho de Deus, O os corrigia. Fará o mesmo por nós. Mas quando escutarmos sua voz de correção, devemos estar dispostos a segui-la!


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Isaías Capítulo 30 do versículo 1 até o 33
C. CONFIANÇA verdadeiro e falso (30: 1-33)

Mais uma vez encontramos uma discussão sobre o tratado proposto com o Egito. Isaías assinalou ainda a insensatez de se voltar para o seu vizinho ao sul por ajuda contra o agressor do norte. Ele ainda procura transformá-los a uma serena confiança e confiança no Senhor, o único que é a sua fonte de ajuda e salvação de seus inimigos. Ele lhes assegura que o Senhor é capaz de salvá-los sem ajuda humana, se eles só vão acreditar.

1. Confiança False no Egito (30: 1-7)

1 Ai dos filhos rebeldes, diz o Senhor, que tomam conselho, mas não de mim; e que faça aliança, mas não pelo meu Espírito, para que possam acrescentar pecado a pecado; 2 que começou a descer para o Egito, sem pedirem o meu conselho; para se fortificarem com a força de Faraó, e para confiarem na sombra do Egito! 3 Portanto, a força de Faraó se vos tornará em vergonha, ea confiança na sombra do Egito em confusão. 4 Para os seus príncipes estão em Zoã, e seus embaixadores já chegaram a Hanes. 5 Eles se envergonharão de um povo que não pode beneficiá-los, que não são uma ajuda, nem de proveito, porém de vergonha como também de opróbrio.

6 O Peso dos animais do sul.

Através da terra de aflição e de angústia, de onde vem a leoa eo leão, a víbora ea serpente voadora, eles carregam suas riquezas sobre os ombros de jumentinhos, e seus tesouros sobre as corcovas de camelos, a um povo que não deve lucrar -los . 7 Pois o Egito auxiliador em vão, e para nenhum fim, por isso eu a chamava Raabe, que se assenta ainda.

Como em 1: 2-4 , a relação de aliança de Israel com Deus é usado como um motivo particular para desagrado de Deus com sua desobediência. Eles são como filhos rebeldes, determinados a não seguir o conselho do Senhor por meio de Seu profeta. Elesfazem uma liga -treaty de alliance- com o Egito, mas eles tiveram o cuidado de não procurar a ajuda do Espírito de Deus. Eles buscam a confiar na força de Faraó , e não na força do Senhor Deus. Isaías declara que porque eles estão procurando no lugar errado para a força, que a chamada força vai passar a ser a sua vergonha, e vai levar a sua confusão .

O versículo 4 não é clara, e tem sido interpretado de várias maneiras, mas parece apontar para o fato de que o domínio do Egito não é ilimitada. Por essa razão, a força do Egito é insuficiente, e aqueles que confiam nele se envergonharão de um povo que não pode beneficiá-los (v. Is 30:5 ).

No versículo 6 , vemos a caravana inútil levando presentes para o Egito a fim de tornar o tratado. Mas tudo será em vão, o profeta reitera, porque o Egito não é capaz de ajudar. Desde Raabe (? força) era o nome de um dragão mitológico, e que tinha sido aplicada de forma figurativa para o Egito, Isaías ironicamente chama essa nação Raabe, que se assenta ainda (v. Is 30:7 ; Smith-Goodspeed: "Rahab Sit-Still"; Moffatt: "Dragon Do-Nothing").

2. Folly de Confiança False (30: 8-26)

8 Agora vá, escrevê-lo diante deles em um tablet, e registra-o num livro, que pode ser a hora de Tomé para todo o sempre. 9 Pois este é um povo rebelde, filhos mentirosos, filhos que não querem ouvir a lei do Senhor; 10 que dizem aos videntes não Sé; e aos profetas: Não profetizeis para nós o que é reto; dizei-nos coisas aprazíveis, e profetizai, 11 de tirá-lo do caminho, desviam para fora do caminho, fazer com que o Santo de Israel cesse de estar perante Nu 12:1 Pelo que assim diz o Santo de Israel: Visto como rejeitais esta palavra, e confiais na opressão e na perversidade, e confiar nele; 13 por isso esta maldade vos será como brecha que, prestes a cair, barriga num alto muro, cuja queda virá de repente, em um instante. 14 E ele o quebrará como um vaso de oleiro está quebrado, quebrando-o em pedaços sem poupar; de modo que não se achará entre os seus pedaços um caco que sirva para tomar fogo da lareira, ou mergulhar a água da cisterna.

15 Pois assim diz o Senhor Deus, o Santo de Israel: Voltando e descansando sereis salvos; no sossego e na confiança, a vossa força. E vós não o quisestes: 16 , mas vós dizeis: Não, pois fugiremos em cavalos; portanto fugireis; e, Vamos cavalgar sobre a rápida; portanto hão de perseguir você ser rápida. 17 Mil fugirá perante a ameaça de um; com a ameaça de cinco fugireis: até que sejais deixados como o mastro no topo de uma montanha, e como o estandarte em uma colina.

18 E, portanto, o Senhor espera, para que ele possa ser gracioso para vós outros; e, portanto, ele vai ser exaltado, que ele max tenha misericórdia de vós; porque o Senhor é um Deus de justiça; bem-aventurados todos os que esperam por ele. 19 Para o povo habitará em Sião, em Jerusalém; não chorarás mais; ele certamente tenha misericórdia de ti, à voz do teu clamor; quando ele deve ouvir, ele vai te responder. 20 E se o Senhor vos deu o pão de angústia e água de aperto, ainda não os teus mestres ser escondido mais, mas os teus olhos verão os teus professores; 21 e as orelhas devem ouvir uma palavra para trás de ti, dizendo: Este é o caminho, andai por ele; quando vos virar para a direita, e quando vos virar para a esquerda. 22 E vos contaminareis a cobertura das tuas imagens de escultura de prata, e o revestimento de estanho imagens fundidas de ouro; e tu jogá-los fora como coisa imunda; dize-lhe: Vai-te.

23 E ele lhe dará a chuva para a tua semente, com que hás de semear a terra; e pão do aumento do chão, e ela será gordo e abundante. Naquele dia o teu gado alimentar em grandes pastagens; 24 . Os bois e os jumentinhos que lavram a terra, comerão forragem com sal, que terá sido padejada com a pá e com o garfo 25 E haverá a todo monte elevado, e sobre todo o outeiro alto, ribeiros e correntes de águas, no dia da grande matança, quando caírem as torres. 26 Além disso, a luz da lua será como a luz do sol, e à luz do sol sete vezes maior , como a luz de sete dias, no dia em que o Senhor atar a contusão do seu povo, e curar a chaga da sua ferida.

Mais uma vez, como em 8: 16-18 , Isaías é comandado para preservar uma previsão, por escrito, para a prova contra aqueles que se recusam a acreditar nisso. Pois este é um povo rebelde com quem Deus está lidando através do profeta. Ele os chama de filhos rebeldes (que encontram-se crianças ), pois eles são assim como ele os havia descrito em 1:. 2ff Eles se recusam a ouvir (e obedecer) a lei de Jeová, mas insistem em que os profetas e videntes profetizar apenas como eles são ordenados para o povo (conforme 2Tm 4:3. ). Eles exigem que os profetas, especialmente Isaias- obter ... fora do caminho (v. Is 30:11 ), e deixou de buscar a impedir os seus planos para a aliança com o Egito. Eles estavam cansados ​​de ouvir Isaías falar sobre a palavra do Santo de Israel, uma vez que Ele parecia sempre a trabalhar contra seus planos. Este foi o seu verdadeiro pecado, que eles tinham rejeitado o Senhor, e não apenas que eles tinham rejeitado Isaías. Neste, vemos que eles eram como Acabe (1Rs 22:5 ), os governantes da época de Jeremias (Jr 43:2 ), as pessoas que ouviram Ezequiel (. Ez 2:3- 4 ; 3: 5-7 ), os que rejeitaram Jesus (Jo 1:10 ), e aqueles que estão rejeitando a Deus hoje (2Tm 4:3. ).

A resposta de Deus a esta rebelião começa no versículo 12 . Note-se que, apesar do fato de que Isaías havia sido proibido pelo povo para falar em nome do Santo de Israel (v. Is 30:11 ), ele corajosamente e imediatamente faz isso (v. Is 30:12 ). Ele dá a resposta do Senhor que a razão para a sua destruição que vem é que eles desprezam esta palavra -a mensagem do Senhor. O castigo virá com a inevitabilidade e rapidez do colapso de uma parede com uma fundação prejudicada. Sua aliança alardeada será tão completamente destruído como um jarro de cerâmica, de modo que nenhuma peça pode ser encontrada grande o suficiente para usar para o transporte de carvão ou mergulhando água (v. Is 30:14 ). Aqueles que depositam sua confiança no Egito deve perecer. As leis morais são tão certo e confiável como o físico.

Deus agora lembra o povo (v. Is 30:15 ), que lhes tinha sido dito o que eles devem fazer para ser salvo da Assíria, e de todos os outros inimigos. Voltando e descansando sereis salvos. Voltando aqui significa retornar a Deus, e é, portanto, equivalente a arrepender-se (Alexander, Scott), em vez de virar a partir de guerra (Skinner) ou retornar para descansar (Gesenius). Deus lhes havia dito para se arrepender e voltar para Ele, colocando sua confiança nEle. Dessa forma, eles poderiam encontrar tranquilidade e confiança ..., e nesta que iria encontrar a sua força real.

Uma vez que eles haviam rejeitado o caminho do Senhor, eles não tinham fonte de ajuda eficaz. Eles disseram que iriam fugir a cavalo para um lugar de refúgio, mas Deus declara que certamente terá a fugir (conforme Dt 28:25 ). Sua desgraça vai ser exatamente o oposto do que Deus havia prometido há muito tempo para aqueles que depositam sua confiança nele (Lv 26:8. ). Em vez de uma perseguindo um mil, mil fugirá com a ameaça de uma (v. Is 30:17 ). O resultado será que apenas uma pequena remanescente vai ficar de pé, como um farol (ou árvore solitária) sobre o topo de uma montanha (conforme Is 17:6 ), e usa isso como uma transição para as promessas que Deus oferece para aqueles que vão confiar Nele. É habitual para ele usar esse método de moderar as fortes mensagens de punição e castigo, a fim de dar incentivo para arrependimento. Os versículos 18:26 contêm algumas das mais belas promessas em todo o livro.

Por causa da desobediência e rebeldia de Israel, o Senhor tem que esperar para o momento adequado para ser gracioso para eles, e tem misericórdia de -los mais uma vez. Desde o Senhor é um Deus de justiça, e só está esperando o tempo e as circunstâncias adequada para mostrar misericórdia, então Israel deve esperar por ele, e não correm desesperadamente em uma aliança que vai levar à destruição. Deus sabe todas as circunstâncias da nossa vida, e sabe o que é melhor para nós e para os outros. É somente através de confiança do paciente e à espera de que podemos permitir que Ele faça o que é melhor para nós. No entanto, é muitas vezes temos que fazer com que a espera, pois Deus está sempre pronto para agir em nosso favor. Quando ele deve ouvir, ele vai te responder (v. Is 30:19 ), mas como Ele pode ouvir até oramos e orar em submissão a Sua vontade? Esta promessa é feita ainda mais forte em Is 65:24 .

O pão de angústia e água de aperto significa que as necessidades básicas da vida (Skinner), e pode também implicar que eles têm esse sustento nua no meio de perseguições e problemas (conforme 1Rs 22:27 ). Por professores se entende os profetas fiéis, que por tanto tempo têm sido silenciadas (Is 29:10 ).

Ambos uma condição e um resultado da bênção de Deus é que eles estão a contaminar a sobreposição das tuas imagens esculpidas (v. Is 30:22 ), e lançá-los fora como o imundo . Este é apenas o que foi feito na reforma sob Josiah no século seguinte (2Rs 23:1 , que haviam sido proibidos de cobiçar o metal precioso dos ídolos eles destruíram. Então, aqui eles são orientados a jogá-los fora como o imundo . Isto pode parecer desnecessária e de desperdício e, talvez, puritano, mas há momentos para fazer uma ruptura clara e decisiva com tudo o que cheira a mal. É melhor dar-se muito do que manter muito (conforme Mt 5:29. ).

A bênção prometida de Deus é que Ele lhes dará as necessidades físicas de suas vidas e uma certa quantidade de prosperidade no dia da sua reforma. Eles não estarão mais em uma terra estrangeira, ou cale-se em pequenos locais com terra insuficiente em que viver, mas Deus vai dar-lhes mesmo essas coisas, se eles vão simplesmente confiar nEle e servi-Lo. E, assim como o próprio sol aparece escurecido pelo pecado, a alegria de servir a Deus fará mesmo este mais agradável. Essas promessas não são promessas gerais de prosperidade a todos os que servem ao Senhor, mas foram dadas no contexto de uma situação em que a rebelião contra Deus estava prestes a fazer com que as pessoas a serem expulsos de suas casas.

3. Deus Salva Sem ajuda humana (30: 27-33)

27 Eis que o nome do Senhor vem de longe ardendo na sua ira, e densa nuvem de fumaça; os seus lábios estão cheios de indignação, ea sua língua é como um fogo devorador; 28 e sua respiração é como o ribeiro transbordante, que se estende em até o pescoço, para peneirar as nações com peneira de destruição, e um freio, que traz consigo a errar estará nas queixadas dos Pv 29:1 Tereis uma música como na noite em uma festa santa; e alegria de coração, como a daquele que vai com flauta para vir ao monte do Senhor, à Rocha de Israel. 30 E o Senhor fará com que sua voz gloriosa de ser ouvido, e mostrará a descida do seu braço, com o indignação da sua ira, e labareda de fogo consumidor, com uma explosão, e tempestade, e pedras de granizo. 31 Porque com a voz do Senhor será a Assíria te espantes; com a sua vara ferirá ele . 32 E cada golpe do pessoal nomeado, que o Senhor porá sobre ele, será com o som de tamboris e harpas; e em batalhas com o brandir de seu braço ele vai lutar com eles. 33 Para um Tofete é preparado de idade; sim, porque o rei é feito pronto; ele a fez profunda e grande; a sua pira é fogo, e tem muita lenha; o sopro de Jeová, como uma torrente de enxofre a acenderá.

Esta descrição altamente colorido da destruição da Assíria pelo poder de Deus se encaixa bem em toda a profecia. Isaías foi dizendo os governantes e as pessoas o tempo todo que eles não precisam de olhar para o Egito para pedir ajuda. Ele tem mostrado que tal ação é rebelião e insensatez. Agora, como no capítulo 25 , ele mostra que Deus pode livrá-los de seus inimigos, sem o auxílio de quaisquer outras nações. Assim, a ênfase desta seção é sobre a libertação poderosa de Deus.

Por o nome do Senhor (v. Is 30:27 ), devemos entender a presença gloriosa e poderosa do Senhor. Do mesmo modo, e pela mesma razão, Deus tem chamado a atenção para o significado do seu nome pouco antes de conduzir o povo para fora do Egito (Ex 6:2 ).Os versículos 27:28 comparar a ira juízo de Deus para várias figuras: fumaça, fogo, uma inundação (o ribeiro transbordante ), uma peneira, e um freio. É claro que Deus está no controle da situação, como sempre! O problema é que nós, mortais, tantas vezes se esqueça disso. É por isso que ficamos tão chateados e perturbada que mal sabemos o que fazer, e, em seguida, fazer a coisa errada. Se vamos aprender a confiar em Deus, que terá uma música, como de noite (v. Is 30:29 ). Mas isso não é apenas qualquer noite, mas a noite de uma festa santa -a Páscoa, que foi inaugurada na última noite escura da escravidão do Egito (Êx. 12 ). O resto do versículo 29 e também o versículo 30 de continuar a comparação com o êxodo do Egito, a viagem até Mount Sinai, e os trovões e relâmpagos, que revelou a presença de Deus ali. É então indicada Ele (v. Is 30:31 ), que é através da voz do Senhor que os assírios deve se assombrarão, e para que as pessoas terão tempo e força para cantar louvores a Deus como Ele dirige o inimigo para longe (v. Is 30:32) . Para um Tofete (pira funerária) é preparado de idade por Deus para os assírios, e para todos os outros inimigos do Seu povo, e o sopro de Jeová -não a ira do homem- kindle Acaso ele .


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Isaías Capítulo 30 do versículo 1 até o 33
30.1 Fazem aliança. Heb "tecem uma teia”. Sem a minha aprovação. Heb "Não do meu Espírito”; as alianças políticas desobedeciam às diretrizes ensinadas pelos profetas, cujas palavras foram inspiradas pelo próprio Espírito (Êx 23:32; Is 28:18).

30.3 Vergonha. A aliança com o Egito foi a causa da destruição de Judá.
30.4 Zoã... Hanes. Hanes ficava bem ao sul de Mênfis; Zoã é a antiga Tânis. As duas cidades representam o império do Egito.

30.5 Oséias, falando somente às dez tribos do norte, já condenara sua aliança com a Assíria; no sul, em Judá, a possível aliança com o Egito era um assunto em pauta na época da ameaça da Assíria, e na época da Babilônia. O período total durou desde 740 a.C., até 587 a.C.,. (do da destruição total de Jerusalém). Conforme Is 20:5.

30.10,11 Os profetas fiéis são acusados de pessimismo e falta de patriotismo, por parte daqueles que preferem e proferem .coisas aprazíveis" (conforme Jl 2:12; Dn 9:7; Mq 2:6, Mq 2:11). Para muitas pessoas, a religião só é aceita quando traz a parte de consolação, da esperança, da alegria.

30.12 Confiais no opressão. Aqui, a palavra "opressão" descreve a natureza do antigo império do Egito, onde os antepassados dos israelitas tinham passado séculos na escravidão. É de lá que Deus libertou seu povo com milagres portentosos. Daí a falta de entendimento da parte do povo em atravessar o deserto do Sul de Judá, lugar perigosíssimo, para levar ricas ofertas ao Egito (v. 6), para assim voltarem a ser súditos da opressão. Perversidade. Os egípcios viviam da política de jogar uma nação contra outro, só se aventurando à guerra aberta quando as demais nações se tinham esgotado.

30.14 Esta é uma descrição da mais completa destruição.
30.15 No meio da destruição nacional já prenunciada, ainda há uma resposta verdadeira e eficaz a fé em Deus que faz o homem aquietar-se em reverência e confiança perante o Senhor, para receber a solução que provém do Seu poder. A descrença é a única explicação para a rebeldia do povo.
30.17 Mil homens fugirão. Em Lv 26, descrevem-se os castigos que se acumulam com a contínua desobediência aos preceitos divinos; doenças, vitória das selvas, invasões, destruição física e, finalmente, uma transformação psicológica, em que o mínimo perigo ia provocar terror e angústia (Lv 26:36-37). Mastro: Ilustração de desamparo e desolação.

30.18 Bem-aventurados todos os que nele esperam. Mais uma expressão da vitória da fé em Deus (conforme 64.4; Rm 8:28).

30.20 Mestres. Os judeus interpretam este plural como um plural majestoso, isto é, deve ser traduzido "Mestre", com maiúsculas, referindo-se à pessoa do Messias vindouro. Os vv. 18-26 falam das bênçãos que viriam sobre os remanescentes na época messiânica.

30.22 Ouro. Até as coisas mais preciosas, humanamente falando, tornam-se rejeitadas quando se dedicam a finalidades contrárias à vontade divina, neste caso, à idolatria (cf. 40.19).

30.24 Sal. Sinal de prosperidade, dá qual até os animais domésticos participam. Ilustração de bênçãos espirituais (conforme Mt 5:13).

30.27 O nome do Senhor. A manifestação poderosa da presença de Deus, a revelação da onipotência divina, pela qual a Assíria será vencida.

30.30 Saraiva. Uma repetição do milagre pelo qual Deus protegeu seu povo, séculos antes, na batalha contra os amorreus (Js 10:11).

30.32 Som de tamboris. Instrumentos musicais do exército.

30.33 Fogueira. Heb tophteh, lugar onde se queimavam crianças em sacrifício a Moloque, depois reduzido a depósito do lixo de Jerusalém no vale de Hinom (2Rs 23:10). Daí vem a palavra Geena, "inferno".


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Isaías Capítulo 30 do versículo 1 até o 33
f) A insensatez dos planos humanos (30:1-17)
Quatro oráculos relacionados ao período da revolta de Ezequias contra a Assíria são combinados aqui: os v. 1-5,6,7,8-14,15ss. Os primeiros dois são protestos contra a política de buscar a ajuda do Egito contra os assírios. Até mesmo Acabe havia mostrado disposição de consultar profetas de Javé antes de iniciar uma campanha potencialmente desastrosa (conforme lRs 22); mas evidentemente os conselheiros de Ezequias se esforçaram em não dar ouvidos às palavras do Senhor por meio dos seus verdadeiros profetas (v. 2). A expressão fazem acordo sem minha aprovação provavelmente significa uma ação secreta (cf.

29.15); é uma frase incomum, que parece ser uma metáfora oriunda do trabalho de tecer redes. O Egito por diversas vezes havia deixado de dar a ajuda militar prometida aos seus protegidos; mas uma nova dinastia lá, que havia expandido as fronteiras e o tamanho do país (conforme v. 4), talvez tenha inspirado nova confiança na sua capacidade de cumprir as promessas. Isaías continua pensando (corretamente, como os eventos logo demonstraram) que o socorro [do Egito] étotalmente inútil (v. 7).

Os dois oráculos têm o mesmo propósito, mas o segundo é mais poético e repleto de alusões do que o primeiro; sem dúvida, a intenção era atrair mais a atenção de um público rebelde. O título (v. 6) é mais um entre os títulos enigmáticos (v. 21.1), explicado pelo restante do versículo: os enviados de Judá são retratados como fazendo uma jornada árdua através do Neguebe (i.e., para manter o segredo, evitam a estrada costeira principal) até o Egito, carregados de suborno (v.comentário Dt 14:29 acerca das serpentes velozes). Mas a jornada cara e perigosa é vã, pois o Egito é um verdadeiro monstro de poder caótico — mas que não alcança nada. “Raabe”, no hebraico, era um monstro que foi derrotado por Baal de acordo com as crenças cananéias; o nome é também aplicado ao Egito em Sl 87:4 (e talvez em Is 51:9,Is 51:10, q.v.).

No terceiro oráculo (v. 8-14), o profeta concentra o seu ataque em pessoas como os conselheiros de Ezequias que fecharam os seus ouvidos à palavra de Deus por meio dos profetas (esta mensagem no v. 12 pode significar advertências proféticas em geral). Ele castiga a atitude deles em relação aos profetas nos v. 11,12; como em 28.15, Isaías está colocando em palavras o que eles na verdade queriam dizer, e não o que de fato disseram. Mas a palavra de Deus não é evitada ou derrubada tão facilmente; o castigo certamente virá, tão repentinamente como desaba um muro, tão irreversivelmente como é esmagado um vaso de barro (v. 13,14). A certeza com que a palavra de Deus se torna realidade é simbolizada na instrução de se registrar o oráculo (v. 8); se a palavra livro (“rolo”, em algumas versões) deve no contexto ser traduzida por “inscrição” (NEB), é fato histórico que o oráculo e seu cumprimento permanecem como testemunho eterno num livro!

O quarto oráculo tem características mais gerais, mas é particularmente adequado como condenação das tentativas desesperadas de Judá de conseguir apoio militar dos egípcios contra Senaqueribe e como predição da rapidez e eficiência da invasão assíria. O retrato de Judá no isolamento, abandonado por seus aliados, é especialmente vívido e convincente.
g) A promessa da libertação (30.18
33)
Esse trecho pode ser tratado como uma unidade, que se divide em duas seções naturais (v. 18-26,27-33), que talvez origina-riamente estivessem separadas. Os v. 19-26 estão em prosa, mas os v. 29-33 aparentemente estão em poesia. O v. 18 está em forma de poesia e serve como transição das advertências dos v. 1-17 para o consolo e a esperança desse trecho. Essa súbita mudança de tom é típica de grande parte do livro de Isaías; aliás, é também uma característica do livro considerado como um todo. O v. 18 sugere que é exatamente o isolamento desesperado de Judá em face dos ataques assírios que produz a mudança de circunstâncias e a mudança da mensagem divina. “Até aqui e não mais” resume as intenções divinas para com a Assíria. Está claro que a promessa imediata era o livramento de Judá do exército assírio; mas a profecia vê muito além e enxerga a época dourada (v. 23-26), com uma terra irrigada miraculosamente e muito produtiva em Israel. O cumprimento da primeira profecia deve ser a prova do cumprimento posterior da segunda.
Os v. 19-22, embora preditivos, ainda transmitem um retrato bem realista da situação presente. O povo de Judá ainda não está preparado para chorar diante do Senhor, apesar da sua “dieta de prisão” (conforme lRs 22.27), que pode significar condições de cerco, e eles continuam idólatras. Mas virá o dia em que reconhecerão Javé como seu verdadeiro Mestre e estarão preparados para seguir a sua orientação por meio dos mestres que ele enviar. Os v. 23ss podem sugerir que na época do oráculo Deus havia enviado uma medida de fome e seca; mas o v. 26 parece inteiramente figurado.

O oráculo final do capítulo (v. 27-33) recorre à linguagem da adoração; aliás, os v.
27,28 parecem pertencer a um hino do templo (seja da autoria de Isaías, seja citado por ele) que dirige a atenção para a vinda de Javé — De longe — para libertar o seu povo e derrotar as nações dos gentios (conforme Sl 2:06ss). No monte Sinai, Deus havia visitado Israel com amor; mas nessa ocasião, enquanto em Jerusalém a festa é celebrada com tamborins e harpas, Deus vai visitar a Assíria com castigo, pois ela não é mais a vara do Senhor (como em 10.5), mas é castigada por ela (v.

31,32). O versículo final, 33, anuncia abertamente a derrota do rei assírio (v. 37.36); mas a sua linguagem adota um jogo de palavras acerca de outro tema cultual — que desta vez não é a verdadeira adoração no monte Sião, mas a adoração idólatra em Tofete, próximo de Jerusalém, em que crianças eram queimadas em sacrifício ao deus Moloque (estritamente, “melek”; a NVI traz aqui “o rei”); conforme Jr 7:31,Jr 7:32. Acaz foi um rei que sacrificou seu filho nesse ritual repugnante (cf. 2Rs 16:3).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Isaías Capítulo 30 do versículo 18 até o 33
e) Perdão, prosperidade e triunfo (Is 30:18-33)

Devido à desobediência de Israel, Jeová tem de esperar o momento de ser bondoso (18). A Sua misericórdia tão soberana e tão gratuita remirá e salvará o Seu povo. As palavras que se seguem (19-26) figuram entre tudo o que de mais belo Isaías nos legou nos seus escritos. Não temos aqui uma argumentação fixa, apenas relâmpago após relâmpago da revelação divina. Abrem-se janelas umas após outras, cada qual com uma nova visão gloriosa. Serão verdadeiramente concedidos dons de Deus que satisfazem todas as necessidades: um lar permanente, conforto para todos os desgostos (19); pão da adversidade, mas acompanhado da revelação divina (20); orientação certa (21); ódio à idolatria, sendo todos os ídolos lançados fora para sempre (22); maior produtividade do solo (23-25); luz e glória (26).

Tudo isto aguarda ainda a sua realização. Entretanto, os assírios acumulam os seus exércitos, e o clamor da sua aproximação torna-se cada vez mais forte (27-28). Todavia, na noite de aflição ouvir-se-á o cântico de solene júbilo como quando se celebra uma festa sagrada (29). É o cântico da confiança em Deus, e em breve se vêem as nuvens e trovões da guerra afastarem-se para bem longe da cidade santa, no encalce do assírio em debandada (31-32). Finalmente, o poder assírio desaparecerá em fumo e chamas (33).

Os teus instruidores (20); aliás a tradução correta é no singular, "o teu instruidor" -referência clara ao próprio Jeová. Como o ribeiro transbordando (28). Temos aqui três metáforas: uma cheia, uma peneira e um freio. Com peneira de vaidade (28), isto é, para nada. A noite de santa solenidade (29) refere-se à Páscoa, celebrada de noite, no meio de cânticos. Que feriu com a vara (31); refere-se ao Senhor. Traduza-se:

A voz trovejante de Jeová,

Quando Ele castiga com a vara,

A Assíria encolher-se-á de terror.

>Is 30:32

E a cada pancada do bordão do Juízo (32). Os golpes do destino divino cairão um após outro no meio dos cânticos do regozijo entoados pelo povo remido de Jeová. Tophet (33), um local onde se queimavam detritos. Para o rei (33), isto é, o rei da Assíria.


Dicionário

Acender

verbo transitivo direto , intransitivo e pronominal Queimar; colocar fogo em; fazer arder causando chama: acendeu a vela; o isqueiro acendeu a vela; a churrasqueira não se acende sozinha.
verbo transitivo direto e pronominal Ligar; fazer com que um sistema de iluminação funcione: acendeu a lâmpada; a lamparina elétrica se acendeu.
Figurado Provocar; dar início a: acendeu a guerra.
Figurado Inflamar-se; tornar ou ficar muito irritado: os insultos acenderam-na; acendeu-se e brigou no trabalho.
Enlevar-se; ficar encantado: um bom filme acende a alma; acendeu-se na fé.
Não confundir com ascender.
Etimologia (origem da palavra acender). Do latim accendere.

Assopro

assopro (ô) s. .M Sopro.

Como

assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).

como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.

E

conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

Enxofre

Enxofre Elemento amarelo com cheiro forte que existia em grande quantidade perto do mar Morto (Gn 19:24); (Ap 9:17).

substantivo masculino [Química] Elemento químico insípido e inodoro, de cor amarelada, símbolo S, número atômico 16, massa atômica 32,066, densidade 2, se funde aos 115 ºC aproximadamente e ferve aos 444:6 ºC.
Etimologia (origem da palavra enxofre). Do latim sulfur, sulphur.uris, "enxofre".

Fogo

substantivo masculino Desenvolvimento simultâneo de calor, de luz e de chama produzido pela combustão viva de certos corpos, como a madeira, o carvão etc.
Fogueira, incêndio, labareda, lume.
Fogão ou lugar onde se cozinha ou se faz fogo para qualquer fim; lareira: conversávamos junto ao fogo.
Calor intenso e molesto: o dia de hoje foi um fogo.
Figurado Veemência, ardor, paixão: o fogo da cólera.
Fuzilaria, guerra, combate.
Figurado Fogo de palha, entusiasmo passageiro ou aparente.
Figurado Excitação, ardência sexual: mulher de muito fogo.
Negar fogo, falhar, iludir, desanimar.
Pegar fogo, incendiar-se, inflamar-se.
Fazer fogo, acender.
Comer fogo, fazer alguma coisa com grande sacrifício ou passar dificuldades.
Figurado Atiçar fogo, açular, incitar.
Brincar com o fogo, expor-se ao perigo, arriscar-se.
Figurado Ser fogo, ser difícil, irredutível, indomável, intransigente.
A fogo lento, pouco a pouco.
Tocar fogo na canjica, animar.
Figurado Pôr as mãos no fogo (por alguém), responsabilizar-se, confiar em.
interjeição Voz de disparo em combate ou aviso de incêndio.
substantivo masculino plural Fogos de artifício, peças pirotécnicas fáceis de inflamar para festejos juninos e outras comemorações.

Fogo (que em latim se dizia "ignis" = ignição do carro) tem origem noutra palavra latina, "focu", cujo primeiro sentido é lar doméstico, lareira, e só posteriormente passou a significar fogo. Por via culta, "focu" nos deu foco, já com sentidos novos.

Deus revelou a Sua presença na sarça ardente por meio do fogo (Êx 3:2), e desceu ao monte Sinai entre chamas e relâmpagos (Êx 19:18). Aquele fogo que desceu do céu, primeiramente sobre o altar do tabernáculo, e mais tarde sobre o altar do templo de Salomão, quando da sua dedicação, ali se conservou constantemente alimentado, e cuidadosamente sustentado de dia e de noite pelos sacerdotes. o fogo para fins sagrados, que não fosse obtido do altar, era chamado ‘fogo estranho’ – e por ser este usado por Nadabe e Abiú, foram estes sacerdotes mortos com fogo que veio de Deus (Lv 10:1-2Nm 3:4 – 26.61). o emprego do fogo para fundir metais já era conhecido dos hebreus no tempo do Êxodo (32.24). Em dia de sábado nenhum lume se acendia para qualquer fim doméstico (Êx 35:3Nm 15:32-36). os adoradores do deus Moloque, ou queimavam os seus filhos no fogo, ou os faziam passar por ele (2 Rs 16.3 – 21.6 – 2 Cr 33.6). o Espirito Santo é comparado ao fogo (Mt 3:11At 2:3), sendo a sua obra converter e purificar as almas, inflamando-as de amor a Deus e de zelo pela Sua Glória. A Palavra de Deus é, também, apresentada como semelhante ao fogo (Jr 23:29). Empregam-se, além disso, os termos ‘fogo’ e ‘chama’, para exprimir vivos sentimentos e a inspiração divina, e descrever calamidades temporais e futuros castigos (Sl 66:12Jr 20:9Jl 2:30Ml 3:2Mt 25:41Mc 9:43).

[...] No pensamento de Jesus, o fogo eterno não podia passar, portanto, de simples figura, pouco lhe importando fosse essa figura interpretada à letra, desde que ela servisse de freio às paixões humanas. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6, it• 7

Imagem, semelhante a tantas outras, tomada como realidade. [...] O homem não encontrou comparação mais enérgica do que a do fogo, pois, para ele, o fogo é o tipo do mais cruel suplício e o símbolo da ação mais violenta. Por isso é que a crença no fogo eterno data da mais remota antiguidade, tendo-a os povos modernos herdado dos mais antigos. Por isso também é que o homem diz, em sua linguagem figurada: o fogo das paixões; abrasar de amor, de ciúme, etc.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 974 e 974a

[...] A Teologia reconhece hoje que a palavra fogo é usada figuradamente e que se deve entender como significando fogo moral. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1009

O fogo exprime emblematicamente a expiação como meio de purificação e, portanto, de progresso para o Espírito culpado.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3


Fogo Um dos símbolos com o qual se descreve o castigo eterno: o inferno (Mt 5:22). Passagens como as de Lc 3:16 ou 12:49ss. referem-se, evidentemente, à dupla opção de vida diante da qual se coloca todo ser humano: ou aceitar o Evangelho de Jesus, o messias, e ser mergulhado (batizado) no Espírito Santo ou rejeitá-lo e ser lançado ao fogo eterno, destinado ao diabo e a seus anjos (Mt 25:41-46).

C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Las sectas frente a la Biblia, Madri 1992.


Fogueira

fogueira s. f. 1. Matéria combustível em chamas. 2. Labareda. 3. Lume da lareira. 4. Ardor, exaltação, incandescência. 5. Monte de lenha em chamas, em que se queimavam os condenados ao suplício do fogo.

Larga

larga | s. f. | interj.
fem. sing. de largo
3ª pess. sing. pres. ind. de largar
2ª pess. sing. imp. de largar

lar·ga
nome feminino

1. Acto ou efeito de largar. = LARGADA

2. Soltura.

3. Gancho de ferro com que se sujeita ao banco a madeira que se trabalha.

4. Figurado Liberdade, folga.

5. Desenvolvimento, ampliação. (Mais usado no plural.)

interjeição

6. [Marinha] Voz de comando com que se manda soltar a amarra.


à larga
Com largueza; sem peias; generosamente; sem medida.

dar largas a
Figurado Soltar as peias a; dar voo a; dar liberdade a.


lar·go 2
(italiano largo)
adjectivo e nome masculino
adjetivo e nome masculino

1. [Música] Diz-se de ou andamento executado devagar, entre o adágio e o alegro.

advérbio

2. [Música] Com andamento entre o adágio e o alegro.


lar·go 1
(latim largus, -a, -um)
adjectivo
adjetivo

1. De bastante ou muita largura.

2. Que ocupa muito espaço. = AMPLO, ESPAÇOSO, VASTOACANHADO, APERTADO, PEQUENO

3. Que não cinge a parte que cobre o corpo.APERTADO

4. Lasso.

5. Dilatado.

6. Prolixo, difuso.

7. Importante, considerável.

8. Copioso.

9. Generoso.

nome masculino

10. Área urbana espaçosa na confluência de ruas. = PRAÇA, TERREIRO

11. Largura (ex.: o pátio tem 12 metros de largo).

12. Parte do mar afastada da costa. = ALTO-MAR

advérbio

13. Com largueza.


ao largo
A uma distância considerável (ex.: fica ao largo e não te aproximes demasiado).

A alguma distância de terra firme, mas fora de um porto (ex.: o barco ficava ao largo e os passageiros desembarcavam de bote).

fazer-se ao largo
Partir para o alto-mar (ex.: tiveram de esperar por tempo favorável para se fazerem ao largo). = FAZER-SE AO MAR

Partir ou afastar-se de determinado sítio ou ponto.

passar ao largo
Não se aproximar da costa ou passar perto sem entrar num porto.

Evitar ou não abordar determinado assunto ou problema.


lar·gar -
(largo + -ar)
verbo transitivo

1. Soltar das mãos.

2. Abandonar, deixar.

3. Desistir.

4. Ceder.

verbo intransitivo

5. [Marinha] Fazer-se (o navio) ao mar.

verbo pronominal

6. Fugir, escapar.

7. [Informal] Soltar ventosidades pelo ânus. = PEIDAR-SE


Lenha

substantivo feminino Ramos, troncos, achas ou quaisquer pedaços de madeira utilizados como combustível.
Fam. Surra, sova, tunda.
Meter a lenha em, bater em, surrar, espancar.
Figurado Falar mal de, tesourar, meter o malho em.

Ontem

adjetivo No dia anterior ao dia de hoje; véspera do dia em que está a pessoa que fala: já paguei esta conta ontem.
Num tempo remoto, passado; outrora: não me importo com o que causei ontem, vivo o momento.
substantivo masculino A véspera de; o dia que antecede o dia de hoje: revista de ontem.
O que já passou; passado: a vida atualmente é diferente da de ontem.
Etimologia (origem da palavra ontem). Do latim noctem.

Pilha

substantivo feminino Amontoado de coisas colocadas umas sobre as outras.
Aparelho que transforma em corrente elétrica a energia produzida por uma reação química.
Pilha atômica, reator nuclear que produz grande quantidade de energia pela fissão de um núcleo de urânio ou de plutônio.

Mencionado somente em Neemias 10:24, foi um dos líderes dos judeus que retornaram do exílio na Babilônia e juntaram-se a Neemias num pacto de obedecer à Lei do Senhor.


Profundar

verbo transitivo e intransitivo Tornar fundo; escavar; aprofundar.
Figurado Investigar, pesquisar; estudar, pensar.
Indagar intimamente; sondar.
verbo pronominal Estranhar-se, embrenhar-se.

Rei

Rei
1) Governador de um IMPÉRIO 1, (At 1:2), de um país (1Sm 8:5; Mt 2:1) ou de uma cidade-estado (Gn 14:2). Ocorrendo a morte do rei, um descendente seu o sucede no trono (1Rs 2:11-12).


2) Título de Deus (Ml 1:14) e de Jesus (Mt 21:5; Ap 7:14; 19.16).


3) Rei do Egito,
v. FARAÓ.


substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
Gramática Feminino: rainha.
Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
Gramática Feminino: rainha.
Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

l. o título de rei, na significação de suprema autoridade e poder, usa-se a respeito de Deus (Sl 10:16 – 47.7 – 1 Tm 1.17). 2. Este título foi aplicado a Jesus Cristo, como rei dos judeus (Mt 27:11-37, e refs.). 3. No A.T. o título de rei emprega-se em um sentido muito lato, não só falando dos grandes potentados da terra, como os Faraós do Egito (Gn 41:46) e o rei da Pérsia (Ed 1:1), mas tratando-se também de pequenos monarcas, como o rei de Jericó (Js 2:2 – cp com Jz 1:7). 4. Também se usa o título: a respeito do povo de Deus (Ap 1:6) – e da morte, como quando se diz ‘rei dos terrores’ (18:14) – e do ‘crocodilo’, como na frase ‘é rei sobre todos os animais orgulhosos’ (41:34). 5. Na história dos hebreus sucedeu o governo dos reis ao dos juizes. A monarquia, existente nos povos circunvizinhos, foi uma concessão de Deus (1 Sm 8.7 – 12.12), correspondendo a um desejo da parte do povo. Esse desejo, que já havia sido manifestado numa proposta a Gideão (Jz 8:22-23), e na escolha de Abimeleque para rei de Siquém (Jz 9:6), equivalia à rejeição da teocracia (1 Sm 8.7), visto como o Senhor era o verdadeiro rei da nação (1 Sm 8.7 – is 33:22). A própria terra era conservada, como sendo propriedade divina (Lv 25:23). Todavia, não foi retirado o cuidado de Deus sobre o seu povo (1 Sm 12.22 – 1 Rs 6.13). A monarquia assim constituída era hereditária, embora a sucessão não fosse necessariamente pela linha dos primogênitos, pois Davi nomeou Salomão como seu sucessor de preferência a Adonias, que era o seu filho mais velho nessa ocasião. A pessoa do rei era inviolável (1 Sm 24.5 a 8 – 2 Sm 1.14). Quando a coroa era colocada na cabeça do monarca, ele formava então um pacto com os seus súditos no sentido de governá-los com justiça (2 Sm 5.3 – 1 Cr 11.3), comprometendo-se os nobres a prestar obediência – e confirmavam a sua palavra com o beijo de homenagem (1 Sm 10.1). os rendimentos reais provinham dos campos de trigo, das vinhas, e dos olivais (1 Sm 8.14 – 1 Cr 27.26 a 28), e do produto dos rebanhos (1 Sm 21.7 – 2 Sm 13.23 – 1 Cr 27.29 a 31 – 2 Cr 26.10), pertencendo aos reis a décima parte nominal do que produziam os campos de trigo, as vinhas, e os rebanhos (1 Sm 8.15 e 1l). A renda do rei também se constituía do tributo que pagavam os negociantes que atravessavam o território hebraico (1 Rs 10,15) – dos presentes oferecidos pelos súditos (1 Sm 10:27 – 16.20 – 1 Rs 10.25 – Sl 72:10) – e dos despojos da guerra e as contribuições das nações conquistadas (2 Sm 8.2,7,8,10 – 1 Rs 4.21 – 2 Cr 27.5). Além disso, tinha o rei o poder de exigir o trabalho forçado, o que era para ele causa de aumentarem os seus bens. Devia, também, Salomão ter auferido lucros das suas empresas comerciais pelo mar (1 Rs 1020 – Davi, rei em Hebrom (2 Sm 2.1 a 4). 22.17,18 – 2 Sm 1.15).

Reí

(Heb. “amigável”). Um dos homens que, junto com o sacerdote Zadoque e o profeta Natã, entre outros, permaneceram fiéis ao desejo de Davi de colocar seu filho Salomão no trono, como seu sucessor (1Rs 1:8). Outro filho do rei, Adonias, tentou usurpar o reino; Salomão, entretanto, seguiu cuidadosamente os conselhos de Natã e de Zadoque e garantiu seu direito à sucessão. Para mais detalhes, veja Natã.


Senhor

substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


Sim

advérbio Resposta afirmativa; exprime aprovação; demonstra consentimento.
Concordância; demonstra permissão: - posso sair hoje? - Sim.
Gramática Quando usado repetidamente, demonstra aborrecimento: sim, sim, já fiz o que você me pediu!
Gramática Bem; ora; quando empregado para retomar uma ideia anterior: sim, ele começou a trabalhar, mas nunca foi esse funcionário exemplar.
substantivo masculino Consentimento; ação de concordar, de consentir: nunca ouviu um sim na vida.
Etimologia (origem da palavra sim). Do latim sic.

Lodaçal. 1. Cidade do Egito, que depois se chamou Palusium. Achava-se situada entre os pântanos daqueles ramos do Nilo, que ficavam ao nordeste, estando hoje inundada (Ez 30. 15,16). 2. Deserto de Sim. Um inculto espaço do território entre Elim e o Sinai, o qual foi atravessado pelos israelitas. Foi aqui que ao povo foram dados o maná e as codornizes (Êx 16. 1 – 17.1 – Nm 33:11-12). (*veja Codorniz.)

Tem

substantivo deverbal Ação de ter; ato de receber ou de passar a possuir alguma coisa: ele tem uma casa; a empresa tem muitos funcionários.
Gramática A grafia têm, com acento, refere-se à forma plural: eles têm uma casa; as empresas têm muitos funcionários.
Etimologia (origem da palavra tem). Forma Der. de ter.

Torrente

substantivo feminino Corrente de água muito rápida e violenta; corrente intensa de água que, ocasionada pelos efeitos de uma chuva forte, causa estragos: o bairro foi destruído pela torrente.
Grupo de indivíduos que toma conta de algo impetuosamente; força que se propaga com intensidade: a torrente dos novos contratados.
Figurado Intensidade das circunstâncias, das situações ou coisas: torrente de amor; torrente de tristeza.
Excesso de alguma coisa que jorra ou cai: torrente de magma.
Etimologia (origem da palavra torrente). Do latim torrens.entis.

Enchorrada

Torrente Correnteza de muita água (6:15).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Isaías 30: 33 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Porque Tofete já há muito está ordenadamente preparada; sim, está preparada para o rei; Ele a fez profunda e larga; a sua pilha de lenha é de fogo, e tem muita lenha; o assopro do SENHOR como torrente de enxofre a acenderá.
Isaías 30: 33 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

725 a.C.
H1197
bâʻar
בָּעַר
queimar, consumir, acender, ser acendido
(burned)
Verbo
H1571
gam
גַּם
também / além de
(also)
Advérbio
H1614
gophrîyth
גׇּפְרִית
enxofre
(brimstone)
Substantivo
H1931
hûwʼ
הוּא
ele / ela / o / a
(it)
Pronome
H3068
Yᵉhôvâh
יְהֹוָה
o Senhor
(the LORD)
Substantivo
H3559
kûwn
כּוּן
ser firme, ser estável, ser estabelecido
(has been established)
Verbo
H3588
kîy
כִּי
para que
(that)
Conjunção
H4071
mᵉdûwrâh
מְדוּרָה
que voa, alado
(birds)
Substantivo - neutro acusativo plural
H4428
melek
מֶלֶךְ
rei
(king)
Substantivo
H5158
nachal
נַחַל
no Vale
(in the valley)
Substantivo
H5397
nᵉshâmâh
נְשָׁמָה
respiração, espírito
(the breath)
Substantivo
H6009
ʻâmaq
עָמַק
ser fundo, ser profundo, tornar fundo
(deep)
Verbo
H6086
ʻêts
עֵץ
árvore, madeira, tora, tronco, prancha, vara, forca
(tree)
Substantivo
H6186
ʻârak
עָרַךְ
organizar, pôr ou colocar em ordem, ordenar, preparar, dispor, manejar, guarnecer,
(and they joined)
Verbo
H7235
râbâh
רָבָה
ser ou tornar-se grande, ser ou vir a ser muitos, ser ou tornar-se muito, ser ou vir a ser
(and multiply)
Verbo
H7337
râchab
רָחַב
ser ou ficar amplo, ser ou ficar grande
(has made room)
Verbo
H784
ʼêsh
אֵשׁ
fogo
(burning)
Substantivo
H8613
Tophteh
תׇּפְתֶּה
()
H865
ʼethmôwl
אֶתְמֹול
ontem, recentemente, antigamente
(heretofore)
Advérbio


בָּעַר


(H1197)
bâʻar (baw-ar')

01197 בער ba ar̀

uma raiz primitiva; DITAT - 263; v

  1. queimar, consumir, acender, ser acendido
    1. (Qal)
      1. começar a queimar, ser acendido, começar a queimar
      2. queimar, estar queimando
      3. queimar, consumir
      4. a ira de Javé, a ira humana (fig.)
    2. (Piel)
      1. acender, queimar
      2. consumir, remover (referindo-se a culpa) (fig.)
    3. (Hifil)
      1. acender
      2. queimar
      3. consumir (destruir)
    4. (Pual) queimar v denom
  2. ser estúpido, ignorante, selvagem
    1. (Qal) ser estúpido, de coração insensível, não receptivo
    2. (Nifal) ser estúpido, de coração insensível
    3. (Piel) alimentar, pastar
    4. (Hifil) fazer com que seja pastado

גַּם


(H1571)
gam (gam)

01571 גם gam

por contração de uma raiz não utilizada; DITAT - 361a; adv

  1. também, ainda que, de fato, ainda mais, pois
    1. também, ainda mais (dando ênfase)
    2. nem, nem...nem (sentido negativo)
    3. até mesmo (dando ênfase)
    4. de fato, realmente (introduzindo o clímax)
    5. também (de correspondência ou retribuição)
    6. mas, ainda, embora (adversativo)
    7. mesmo, realmente, mesmo se (com ’quando’ em caso hipotético)
  2. (DITAT) novamente, igualmente

גׇּפְרִית


(H1614)
gophrîyth (gof-reeth')

01614 גפרית gophriyth

provavelmente procedente de 1613; DITAT - 375; n f

  1. enxofre
    1. referindo-se ao julgamento (fig.)
    2. referindo-se ao sopro de Javé (fig.)

הוּא


(H1931)
hûwʼ (hoo)

01931 הוא huw’ do qual o fem. (além do Pentateuco) é היא hiy’

uma palavra primitiva; DITAT - 480 pron 3p s

  1. ele, ela
    1. ele mesmo, ela mesma (com ênfase)
    2. retomando o suj com ênfase
    3. (com pouca ênfase seguindo o predicado)
    4. (antecipando o suj)
    5. (enfatizando o predicado)
    6. aquilo, isso (neutro) pron demons
  2. aquele, aquela (com artigo)

יְהֹוָה


(H3068)
Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

03068 יהוה Y ehovaĥ

procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

  1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
    1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

כּוּן


(H3559)
kûwn (koon)

03559 כון kuwn

uma raiz primitiva; DITAT - 964; v

  1. ser firme, ser estável, ser estabelecido
    1. (Nifal)
      1. estar estabelecido, ser fixado
        1. estar firmemente estabelecido
        2. ser estabelecido, ser estável, ser seguro, ser durável
        3. estar fixo, estar firmemente determinado
      2. ser guiado corretamente, ser fixado corretamente, ser firme (sentido moral)
      3. preparar, estar pronto
      4. ser preparado, ser arranjado, estar estabelecido
    2. (Hifil)
      1. estabelecer, preparar, consolidar, fazer, fazer firme
      2. fixar, aprontar, preparar, providenciar, prover, fornecer
      3. direcionar para (sentido moral)
      4. arranjar, organizar
    3. (Hofal)
      1. estar estabelecido, estar firme
      2. estar preparado, estar pronto
    4. (Polel)
      1. preparar, estabelecer
      2. constituir, fazer
      3. fixar
      4. direcionarr
    5. (Pulal) estar estabelecido, estar preparado
    6. (Hitpolel) ser estabelecido, ser restaurado

כִּי


(H3588)
kîy (kee)

03588 כי kiy

uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

  1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
    1. que
      1. sim, verdadeiramente
    2. quando (referindo-se ao tempo)
      1. quando, se, embora (com força concessiva)
    3. porque, desde (conexão causal)
    4. mas (depois da negação)
    5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
    6. mas antes, mas
    7. exceto que
    8. somente, não obstante
    9. certamente
    10. isto é
    11. mas se
    12. embora que
    13. e ainda mais que, entretanto

מְדוּרָה


(H4071)
mᵉdûwrâh (med-oo-raw')

04071 מדורה m ̂eduwrah ou מדרה m eduraĥ

procedente de 1752 no sentido de acúmulo; DITAT - 418c; n f

  1. pilha (de combustível), pira, pilha (de madeira)

מֶלֶךְ


(H4428)
melek (meh'-lek)

04428 מלך melek

procedente de 4427, grego 3197 Μελχι; DITAT - 1199a; n m

  1. rei

נַחַל


(H5158)
nachal (nakh'-al)

05158 נחל nachal ou (fem.) נחלה nachlah (Sl 124:4) ou נחלה nachalah (Ez 47:19; 48.28)

procedente de 5157 no seu sentido original; DITAT - 1343a,1343b; n m

  1. torrente, vale, vau, vale de torrente
    1. torrente
    2. vale de torrente, vau (como leito de um curso de água)
    3. poço (de mina)
  2. palmeira
    1. sentido incerto

נְשָׁמָה


(H5397)
nᵉshâmâh (nesh-aw-maw')

05397 נשמה n eshamaĥ

procedente de 5395; DITAT - 1433a; n f

  1. respiração, espírito
    1. fôlego (referindo-se a Deus)
    2. fôlego (referindo-se ao homem)
    3. tudo o que respira
    4. espírito (do homem)

עָמַק


(H6009)
ʻâmaq (aw-mak')

06009 עמק ̀amaq

uma raiz primitiva; DITAT - 1644; v.

  1. ser fundo, ser profundo, tornar fundo
    1. (Qal) ser fundo
    2. (Hiphil) tornar fundo, aprofundar

עֵץ


(H6086)
ʻêts (ates)

06086 עץ ̀ets

procedente de 6095; DITAT - 1670a; n m

  1. árvore, madeira, tora, tronco, prancha, vara, forca
    1. árvore, árvores
    2. madeira, gravetos, forca, lenha, madeira de cedro, planta de linho

עָרַךְ


(H6186)
ʻârak (aw-rak')

06186 ערך ̀arak

uma raiz primitiva; DITAT - 1694; v.

  1. organizar, pôr ou colocar em ordem, ordenar, preparar, dispor, manejar, guarnecer, avaliar, igualar, dirigir, comparar
    1. (Qal)
      1. organizar ou pôr ou colocar em ordem, organizar, expor em ordem, apresentar (uma causa legal), por no lugar
      2. comparar, ser comparável
  2. (Hifil) avaliar, tributar

רָבָה


(H7235)
râbâh (raw-baw')

07235 רבה rabah

uma raiz primitiva; DITAT - 2103,2104; v.

  1. ser ou tornar-se grande, ser ou vir a ser muitos, ser ou tornar-se muito, ser ou vir a ser numeroso
    1. (Qal)
      1. tornar-se muitos, tornar-se numeroso, multiplicar (referindo-se a pessoas, animais, objetos)
      2. ser ou tornar-se grande
    2. (Piel) alargar, aumentar, tornar-se muitos
    3. (Hifil)
      1. tornar muito, tornar muitos, ter muitos
        1. multiplicar, aumentar
        2. fazer muito para, fazer muito a respeito de, transgredir grandemente
        3. aumentar sobremaneira ou excessivamente
      2. tornar grande, aumentar, fazer muito
  2. (Qal) atirar

רָחַב


(H7337)
râchab (raw-khab')

07337 רחב rachab

uma raiz primitiva; DITAT - 2143; v.

  1. ser ou ficar amplo, ser ou ficar grande
    1. (Qal) ser largo, ser aumentado
    2. (Nifal) pastagem ampla ou espaçosa (particípio)
    3. (Hifil)
      1. tornar amplo
      2. alargar

אֵשׁ


(H784)
ʼêsh (aysh)

0784 אש ’esh

uma palavra primitiva; DITAT - 172; n f

  1. fogo
    1. fogo, chamas
    2. fogo sobrenatural (junto com teofania)
    3. fogo (para cozinhar, assar, crestar)
    4. fogo do altar
    5. a ira de Deus (fig.)

תׇּפְתֶּה


(H8613)
Tophteh (tof-teh')

08613 תפת Tophteh

provavelmente uma forma de 8612; n. pr. l.

Tofete = “lugar do fogo”

  1. um lugar no extremo sudeste de vale do filho de Hinom ao sul de Jerusalém
    1. o mesmo que 8612

אֶתְמֹול


(H865)
ʼethmôwl (eth-mole')

0865 אתמול ’ethmowl ou אתמול ’ithmowl ou אתמול ’ethmuwl

provavelmente procedente de 853 ou 854 e 4136; DITAT - 2521; adv subst e ac

  1. ontem, recentemente, antigamente
    1. ontem
    2. antigamente (fig.)
    3. de ontem, já (em expressões)
  2. (DITAT +) antes, antes daquela época, antes do tempo, daqui para a frente, ultimamente, antigamente, estes dias, tempos atrás