Enciclopédia de Isaías 40:30-30

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

is 40: 30

Versão Versículo
ARA Os jovens se cansam e se fatigam, e os moços de exaustos caem,
ARC Os jovens se cansarão e se fatigarão, e os mancebos certamente cairão.
TB Os jovens desfalecerão e se cansarão, e os mancebos cairão;
HSB וְיִֽעֲפ֥וּ נְעָרִ֖ים וְיִגָ֑עוּ וּבַחוּרִ֖ים כָּשׁ֥וֹל יִכָּשֵֽׁלוּ׃
BKJ Até os jovens irão desfalecer e estarão cansados, e os homens jovens cairão completamente.
LTT Os homens- jovens se cansarão e se fatigarão, e os moços- escolhidos certamente cairão;
BJ2 Mesmo os jovens se cansam e se fatigam; até os moços vivem a tropeçar,
VULG Deficient pueri, et laborabunt, et juvenes in infirmitate cadent ;

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Isaías 40:30

Salmos 33:16 Não há rei que se salve com a grandeza de um exército, nem o homem valente se livra pela muita força.
Salmos 34:10 Os filhos dos leões necessitam e sofrem fome, mas aqueles que buscam ao Senhor de nada têm falta.
Salmos 39:5 Eis que fizeste os meus dias como a palmos; o tempo da minha vida é como nada diante de ti; na verdade, todo homem, por mais firme que esteja, é totalmente vaidade. (Selá)
Eclesiastes 9:11 Voltei-me e vi debaixo do sol que não é dos ligeiros a carreira, nem dos valentes, a peleja, nem tampouco dos sábios, o pão, nem ainda dos prudentes, a riqueza, nem dos inteligentes o favor, mas que o tempo e a sorte pertencem a todos.
Isaías 9:17 Pelo que o Senhor não se regozijará com os seus jovens e não se compadecerá dos seus órfãos e das suas viúvas, porque todos eles são hipócritas e malfazejos, e toda boca profere doidices. Com tudo isto não se apartou a sua ira, mas ainda está estendida a sua mão.
Isaías 13:18 E os seus arcos despedaçarão os jovens, e não se compadecerão do fruto do ventre; o seu olho não poupará os filhos.
Jeremias 6:11 Pelo que estou cheio do furor do Senhor; estou cansado de o conter; derramá-lo-ei sobre os meninos pelas ruas e nas reuniões dos jovens juntamente; porque até o marido com a mulher serão presos, e o velho, com o que está cheio de dias.
Jeremias 9:21 Porque a morte subiu pelas nossas janelas e entrou em nossos palácios, para exterminar das ruas as crianças e os jovens das praças.
Amós 2:14 Assim que de nada valerá a fuga ao ágil; nem o forte corroborará a sua força, nem o valente livrará a sua vida.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Isaías Capítulo 40 do versículo 1 até o 31
PARTE Dois

CONSOLAÇÃO

Isaías 40:1-66.24

O virtuosismo artístico de Isaías como profeta e escritor é evidente nessa segunda parte do seu grande livro, parte que pode ser chamada de arranjo arquitetônico ou pa-drão estrutural da obra. A segunda parte apresenta três divisões,' cada uma composta de nove (3 x

3) partes. Que esta segunda parte inteira do livro de Isaías forma uma unidade completa é a argumentação de estudiosos notáveis como Franz Delitzsch, C. W. E. Naegelsbach, C. von Orelli, George L. Robinson, George Rawlinson, James Muilenberg,2 James D. Smart3 e Gleason L. Archer, Jr.' Outros, como J. Skinner e George A. F. Knight,5 estão convencidos somente da unidade dos dezesseis capítulos de 40 até 55.

Sobre essa segunda parte do livro de Isaías, Delitzsch observa: "Não há nada no Antigo Testamento mais completo, nada mais esplêndido do que essa trilogia dos discur-sos proféticos".' O grande tema desses capítulos é o mesmo tão freqüentemente anunci-ado por Isaías, a saber, a redenção de Israel. O pano de fundo histórico imediato é a devastação causada por Senaqueribe em 701 a.C.' A Babilônia foi escolhida pelo profeta como o símbolo da "cidade dos ímpios", da mesma forma que Jerusalém e Sião, tantas vezes em seu pensamento, simbolizam "a cidade de Deus".

  1. Os capítulos 40:48 destacam a teologia. Eles destacam a Divindade incompará-vel — o Eterno — em contraste com os ídolos vãos e impotentes dos pagãos. O livramento do cativeiro da Babilônia é predito a se realizar pela instrumentalidade do servo político do Eterno com o significativo e simbólico nome, Ciro.'
  2. Os capítulos 49:57 destacam a sotereologia, a doutrina da salvação. Eles colo-cam em contraste o sofrimento do Servo de Deus na situação presente com a sua glória que será revelada no futuro. Assim, predizem uma libertação do cativeiro espiritual através do Servo Sofredor do Senhor. Esses dois primeiros grupos de nove capítulos (Enéade) 9 concluem com o refrão: "Mas os ímpios não têm paz".


3) Os capítulos 58:66 descrevem a escatologia profética, sua doutrina dos últimos dias. Eles colocam em contraste os hipócritas, os imorais, os apóstatas, por um lado, e os fiéis, os pranteadores e os perseguidos, por outro. Aqui a libertação está na forma de uma nova criatura e uma nova criação, envolvendo a glória futura dos filhos de Deus e o destino dos ímpios. Essa seção conclui com a predição "paz [...] como um rio" (66,12) para os redimidos em contraste com o destino dos perversos em uma morte em que "o seu verme nunca morrerá, nem o seu fogo se apagará" (66.24).

Acerca do cenário e disposição da segunda grande seção, Delitzsch observa:

O profeta mora entre os exilados, porém não em uma realidade tão tangí-vel como a de Ezequiel, mas como um espírito sem forma visível. Não sabemos nada diretamente acerca do tempo e lugar da sua aparição. Ele flutua pelo exílio como um ser de uma ordem superior, como um anjo de Deus; e precisa-mos confessar que essa distinção pode ser usada para apoiar a idéia de que a vida e as ações do Deutero-Isaías no exílio são imaginárias, enquanto as de Ezequiel foram reais e corpóreas."

Pode-se elaborar uma boa argumentação com base nas alusões ao lugar, história, idolatria, e assim por diante, que apontam não para um autor morando durante o exílio na Babilônia, mas para alguém que mora na Terra Santa. E embora Delitzsch aceite um autor diferente para os capítulos 40:66, assim mesmo admite:

E, no entanto, muitos aspectos ficam mais claros quando os capítulos 40:66 são considerados discursos testamentários de um só Isaías, e a coleção profética inteira entendida como o desenvolvimento progressivo do seu carisma incompará-vel. Pois o livramento predito, com suas circunstâncias anexas, aparece nesse dis-curso como algo além do limite da presciência humana, conhecido somente por Javé. Quando isso ocorre, proclama-o como o Deus dos deuses. Javé, o Deus da profecia, conhece o nome de Ciro antes que ele mesmo saiba disso, e ao predizer o nome e a obra do libertador de Israel, prova sua Divindade para o mundo todo, 45:4-7. E se os capítulos 40:66 não são destacados dos capítulos 1:39 e vistos como uma unidade separada, toda primeira parte da compilação forma, como é o caso, uma escadaria que culmina com esses discursos aos exilados."

As duas partes do livro de Isaías mostram para nós um contraste significativo. Na primeira, a estrada que leva ao cativeiro e exílio está sempre diante da mente do profeta. Mas, na segunda parte, a estrada que traz os exilados de volta para a cidade de Deus ocupa os seus pensamentos mais elevados. Nos dois casos, no entanto, ele aparece como o arauto da revelação divina para as nações.

O espaço não permite uma argumentação mais profunda acerca da unidade desses capítulos com os 39 capítulos que os precedem, mas a observação seguinte de C. von Orelli está correta:

A única visão conhecida pela tradição judaica (à parte das dúvidas sugeridas por Ibn Ezra) é que todo o livro de Isaías tem o profeta como o seu autor, cuja fama como um grande, ou o maior, profeta da Segunda Parte (39-66) não foi de peque-na monta"."

Ele afirma, mais adiante, que se essa tradição for rejeitada então "uma coisa perma-nece totalmente sem explicação — o anonimato de um livro tão glorioso, organizado cuidadosamente pelo próprio autor". Ele então afirma: "Mas que o profeta foi alguém ungido com o Espírito de Deus num grau muito elevado fica provado pelo assunto singu-lar do seu tratado".13

Essa especulação embaraçosa acerca de um profeta anônimo é removida se aceita-mos que ambas as partes dessa grande profecia vem da "pena" do profeta e estadista de Jerusalém, o único Isaías. Nós cremos, como o faz George L. Robinson, que "a mensagem de conforto de Isaías nos capítulos 40:66 [...] foi dirigida aos remanescentes em Judá e para Jerusalém, que sobreviveu ao desastre de 701 a.0".14 É bastante provável que Isaías tenha sobrevivido à crise por pelo menos mais uma década.

SEÇÃO VIII

A DIVINDADE INCOMPARÁVEL

Isaías 40:1-48.22

A. O CONFORTO E A MAJESTADE DE DEUS, 40:1-31

Aqui o evangelho da redenção é anunciado e assegurado. O profeta retorna ao tema que havia introduzido no clímax do capítulo 35, anterior ao interlúdio, e revela para nós suas implicações mais amplas através dos capítulos cuidadosamente organizados que seguem.

1. As Consolações Infalíveis do Eterno (40:1-11)

Os versículos 1:11 contêm a introdução de todos os vinte e sete capítulos que se-guem. Deus ordena que a mensagem de conforto e perdão seja dada ao seu povo, enquan-to vozes de arautos se erguem para preparar o advento da incomparável Divindade.

a) A voz de Deus com uma mensagem de graça (40:1-2). O anúncio divino é que a servidão acabou, a iniqüidade foi perdoada e o pecado expiado. A ordem: Consolai, consolai (1), expressa em um imperativo duplo, é característica do estilo de Isaías. O grego do AT usa o mesmo verbo do qual se deriva nosso substantivo "Consolador" (cf. Jo 14:16, 26). Meu povo lembra o relacionamento de aliança através da qual Deus decla-rou que Israel era sua propriedade peculiar (Ex 19:5-6; Lv 20:26; Dt 7:6-14.2). Oséias achou necessário dizer: "porque vós sois meu povo" (Os 1:9), mas agora Isaías vê aproxi-mar-se o tempo da graça prometida por Ele (Os 2:23). Além disso, a ordem divina é: "Fale ao coração" (nota marginal na KJV) de Jerusalém (2), de uma maneira consoladora. A sua servidão é acabada é melhor traduzido como: "já terminou a sua escravidão" (NTLH). A sua iniqüidade está expiada indica que o pagamento foi completo e seu castigo foi aceito. Dobro [...] por todos os seus pecados é simplesmente uma hipérbole oriental. "Jerusalém não sofreu mais do que merecia; mas a superabundante compaixão de Deus agora considera o que a sua justiça foi forçada a infligir a Jerusalém".' "Quão cheio de misericórdia é o nosso Deus, a ponto de considerar os sofrimentos que os pecado-res causaram a si mesmos! Quão cheio de graça ao considerar que aqueles sofrimentos dobram os pecados que eles herdaram".2

  1. A voz da profecia com uma mensagem de justiça (40:3-5). A voz [...] que clama no deserto (3) vem de uma personalidade que desaparece no esplendor do seu chamado. O caminho do SENHOR é mencionado freqüentemente por Isaías. "Levantai uma estrada para o nosso Deus através do deserto" (Moffatt).

A figura no versículo 4 é tirada das operações de engenharia dos construtores de estradas para os reis do Oriente. A ordem continua: Que todo vale seja exaltado, [...] e o que está torcido seja endireitado. A referência de Isaías é ao afloramento do basalto. As rochas formadas de lava dificultam a construção de uma estrada. Os lugares ásperos (lugares rochosos) devem ser aplainados. Assim, "no fundo da voz que endireita o nosso coração com Deus, vem a voz para endireitar o mundo, e nenhum homem é realmente devoto se não ouvir os dois chamados".3 O abatido precisa ser encorajado, o farisaico e o carnalmente presunçoso precisa ser humilhado, a desonestidade deve dar lugar à since-ridade, e o anseio por status deve ser abandonado. Tudo isso está envolvido no preparo de um caminho para o nosso próprio Deus, passando pelas desolações da nossa sociedade e indo até os corações dos homens.

A glória do SENHOR (5; kebod Yahweh) implica uma manifestação visível do Deus invisível, cuja vinda registra a revelação da sua glória (1 Pe 4.13). O grego da Septuaginta traz: "A salvação de Deus". Note que essa salvação é para todos os ho-mens. Toda carne a verá, visto que Cristo é um Salvador universal e a convocação de Deus é para toda a humanidade. Isaías está certo de que essa é uma ordem de Deus. A boca do SENHOR é a confirmação costumeira do profeta anexada às suas proclamações inspiradas (cf. Is 1:20).

  1. A voz da fé com uma mensagem de confiança (40:6-8). Voz que diz: Clama signi-fica, em nossa língua moderna, que Isaías ouviu a voz do invisível, dizendo: "Pregue!". O profeta respondeu: "Que devo pregar?" Isaías sabia que para um homem transmitir uma mensagem viva, ela precisa vir de Deus (cf. 6.8).

A voz dos céus disse para Isaías proclamar o tema da fragilidade e transitoriedade humana: Toda carne é erva, e toda a sua beleza ("glória", NVI) como as flores do campo (6). Qualquer reivindicação que o homem faça em relação à graça e beleza é apenas temporária, como as flores do campo. As pequenas demonstrações de coragem são de curta duração. O contraste de Isaías é entre a transitoriedade do homem e a eternidade de Deus e sua palavra.

Na expressão: soprando nelas o hálito do SENHOR (7), Isaías se refere àquele vento quente do leste conhecido na Palestina como siroco.' "Quando em maio o vento quente começa a soprar, a flora da primavera adquire, de um momento para outro, um visual de outono".' Homer escreveu: "Como são as gerações de folhas, assim são as gera-ções dos homens" (cf. Is 37:27; 8:12-14.2; Sl 90:5-6). Na verdade, o povo é erva em comparação com a majestade transcendente de Deus. O homem é transitório ou passa-geiro. Em um mundo decadente, somente Deus permanece.

Mas a palavra de nosso Deus subsiste eternamente (8). A Palavra de Deus per-manece acima da mudança e deterioração que vemos por toda parte. Ela é mais permanen-te do que a natureza. Ela é dinâmica e expansiva, visto que faz parte da natureza do próprio Deus (1 Jo 2:17). A Palavra do nosso Deus' permanece como uma força poderosa e transformadora dentro da história humana, cumprindo o propósito para o qual foi enviada.

d) A voz do evangelismo com uma mensagem de restauração (Is 40:9-11). Nessa passa-gem o profeta expressa a fé e a certeza de que o Senhor vem para reinar e pastorear aqueles que são seus. Tu, anunciador de boas-novas a Sião (9) também tem sido traduzido como: "Você que traz boas novas a Sião" (NVI). C. von Orelli traduziu essa frase da seguinte maneira: "Sião, mensageiro de alegria".7 Delitzsch prefere "Sião Evangelista".8 Visto que a palavra para anunciador de boas-novas está no feminino em hebraico, George Adam Smith sugere: "Mensageiras de boas novas". Ele diz que é "o particípio feminino de um verbo que significa emocionar-se, alegrar-se, pelas boas-no-vas".9 A nossa palavra "evangelista" deriva do termo grego na Septuaginta (euangelion).

Sobe a um monte alto lembra o fato de Jerusalém estar situada sobre uma colina, de onde se pode ver a fenda do Jordão e o deserto da Judéia. A ordem é subir o monte alto e proclamar em voz alta a mensagem de salvação. Que Sião não se atreva a guardar essa mensagem somente para si.

No entanto, a ordem não é simplesmente anunciar as boas-novas, mas fazê-lo com veemência. Levanta a voz fortemente; levanta-a, não temas. Na linguagem atual diríamos: "Fale alto! Fale alto! Não sinta vergonha!" Sião e Jerusalém aparecem jun-tas seguidamente nas profecias de Isaías (Is 2:3-10.12, 32; 24.23; 31.9; 37.22, 32; 41.27; 52:1-2; 62.1; 64.10). Esse é mais um argumento a favor de um só autor para o livro.

A tarefa imediata de Sião é realizar "missões domésticas", porque a ordem é: Dize às cidades de Judá. Isto, de forma alguma, anula a ênfase correlata de Isaías sobre "missões mundiais". A tarefa missionária de Israel em casa e para as nações é um dos principais temas de Isaías. O povo de Deus deve tornar-se embaixador da salvação.

Eis aqui está o vosso Deus é uma expressão dramática que também pode ser traduzida como: "Olhai, eis que vem chegando o vosso Deus!"." A certeza de Isaías é que, apesar de todas as evidências mostrando o contrário, o Eterno continua ativo na arena da história e continua sendo o Guardador da sua aliança. Deus não está morto! Ele também não está doente!

Eis que o Senhor JEOVÁ virá como o forte (10) é a forma de Isaías dizer que Ele virá "como o Poderoso" (ASV). Ele não virá somente para ser forte mas para mostrar-se forte, como conquistador. O seu braço dominará, subjugando toda resistência e con-quistando o Reino para si mesmo.

Eis que o seu galardão vem com ele lembra o fato de que "um xeque árabe, depois de conquistar uma tribo rival, geralmente volta levando o seu despojo (rebanhos de animais) diante dele [cf. Is 62:11; Ap 22:12]" (Berkeley, nota de rodapé). Essa é uma nota escatológica indicando que Deus tem para os seus amigos e inimigos um galardão preparado de acordo com o que cada um fez. E o seu salário, diante da sua face simplesmente indica a retribuição ou "castigo" divino para os ímpios. Assim, Delitzsch traduz essa frase da seguinte forma: "Veja! A sua recompensa está com ele, e sua retri-buição diante dele".11

O quadro final de Deus é de um Pastor Divino. Como pastor, apascentará o seu rebanho (11) é conhecido por todos os cristãos através do famoso Messias de Handel. Isaías viu Deus nos dois aspectos da sua infinita soberania: exercendo seu poder para subjugar seus inimigos e mostrando sua bondade compassiva para todos os membros do seu rebanho. O versículo 10 mostra-o forte; o versículo 11 mostra-o meigo e gentil. Bran-dura é simplesmente a força que se tornou meiga. Os cordeirinhos recém-nascidos e as ovelhas que estão amamentando' precisam de um cuidado especial. Uma ovelha-mãe com um úbere pesado, cheio de leite, não deveria ser sobrecarregada, e alguns cordeirinhos recém-nascidos ainda estão fracos demais para longas caminhadas Neste caso, eles de-vem ser carregados pelo pastor. Essa profecia nos lembra de uma outra que descreve a compaixão de Cristo: "A cana trilhada não quebrará, nem apagará o pavio que fumega" (Is 42:3; cf. Mt 12:20). Assim, esse prólogo conclui a segunda parte das profecias como co-meçou, com uma nota de conforto. Isaías vê que Deus não abandonou esse mundo ao caos; Ele governa e continua pastoreando a todos.

2. O Caráter Singular do Eterno (Is 40:12-31)

Isaías agora prega uma mensagem acerca da imensurável grandeza do Criador, ao des-crever as obras da natureza e seu governo sobre o mundo. Essa mensagem expande a idéia dos versículos 6:8. Isaías fez uso de um argumento aguçado e penetrante. Ele ilustra a gran-deza de Deus ao destacar a magnitude das suas operações como Criador (12), a perfeita suficiência do seu conhecimento (13-14), a insignificância de tudo que existe em comparação com Ele (15-17), e o fato de que nenhuma representação finita pode descrevê-lo (18-31).

a) Senhor da criação (40:12-17).

1) Isaías fala de Deus como a Criatividade Máxima (12). Quem mediu com o seu punho as águas ou "Quem mediu as águas na concha da mão?" (NVI). Nenhum ídolo pode ser comparado com o Criador na magnitude das suas operações. A completa futilidade em medir as obras divinas com a palma da mão, o pal-mo,' a medida, os pratos e a balança, é apresentada por meio de palavras enérgicas. Deus pôs até no mundo físico medidas que estão além da compreensão humana.

  1. A sabedoria indescritível (13-14) da parte de Deus é o aspecto seguinte a ser exal-tado. Quem guiou o Espírito do Senhor? (13). Ninguém pode direcionar o Espírito de Deus. Este Espírito que pairava sobre o caos primitivo e o moldou em um cosmos dificil-mente precisa de um conselheiro terreno. Com quem tomou conselho? (14). Quem foi chamado para dar conselhos a Deus acerca da justiça, conhecimento e prudência?
  2. Poder ilimitado é mais uma característica da verdadeira Divindade (15-16). A mai-or das nações não é mais do que uma gota de água em um balde ou o pó miúdo das balanças (15). Estudos recentes modificariam a tradução de "balde" para "nuvem de chu-va". Por isso, em comparação com a grandeza de Deus as nações não são mais do que uma gota de chuva em uma tempestade. Elas não são mais pesadas do que um grão de areia nos pratos da balança. Mesmo as ilhas são como uma partícula de pó. Deus manuseia as ilhas como se fossem um punhado de terra. Nem todo o Líbano (16), com todas as suas pode-rosas florestas, pode fornecer lenha suficiente para um sacrifício a um Deus como esse; nem todos os seus animais selvagens poderiam constituir uma oferta apropriada a Ele. Semelhantemente aos autores do Antigo Testamento, Isaías está certo de que a única ofer-ta aceitável a Deus é um espírito humilde e obediente (Is 58:5-66.2; cf. Mq 6:6-8).


4) Superioridade incontestada é o tema do versículo 17. Todas as nações são [...] menos do que nada. Se esse é o caso, os comentaristas que pensam que Deus construiu suas esperanças sobre o poder e sucesso mundial de um rei persa14 falharam na sua interpretação. As façanhas de um Ciro terreno também não podem ser a principal faceta da esperança de Isaías. Aqui as nações são comparadas com aquele caos primitivo (cf. tohu de Gn 1:2) que era muito mais pesado do que elas. As nações e o nada são contras-tados na mente do profeta, e o que foi mencionado em segundo lugar é mais significativo. seria "sem valor" (NVI).

b) Divindade incomparável (40:18-31).

1) Nenhum artífice humano pode moldar a imagem de Deus (18-20). A quem, pois, fareis semelhante a Deus? (18) é a pergunta dirigida àquele pensamento errôneo universal de que a Divindade pode ser representa-da pela obra de mãos humanas (cf. At 17:29). Deus não permite nenhuma representação em forma de imagens da sua pessoa, porque não há nada que seja parecido com ele em todo o universo. Mas a pergunta de Isaías é pertinente aos nossos dias — "Como você acha que Deus é?" O artífice e o ourives (19) podem cooperar com o ferreiro moldando a imagem e cobrindo-a com ouro e soldando nela cadeias de prata. Essa imagem seria para idólatras ricos. As pessoas pobres escolheriam um pedaço de madeira de amoreira que não se corrompe (20) e dela esculpiriam um ídolo. Ou elas procurariam um marce-neiro inteligente para gravar uma imagem que se não pode mover (oscilar). O fato de a imagem cair seria entendido como um sinal de mau agouro (cf. Jz. 6:25-31) e suge-riria sua impotência finita. O Deus de Isaías, por outro lado, não está sujeito a quedas ou a ser comido por cupins.


2) Nenhum habitante terreno pode ser igual a Deus (21-24). Porventura, não sabeis [...] não ouvis [...] vos não notificou? (21). O profeta apela para as institui-ções primárias da humanidade (cf. Rm 1:20), para os argumentos da teologia natural, i.e., a criação revela o poder eterno e a divindade de Deus. Uma vez que a pessoa leva em consideração a variedade infinita do universo, somente um tolo pensaria ser possí-vel fazer uma cópia de Deus. Ele é o que está assentado sobre o globo da terra

  1. "Ele senta entronizado acima da cúpula da terra, e assim seus habitantes pare-cem gafanhotos. Ele estende os céus como um forro fino, e os espalha como uma tenda para neles morar".15 Semelhantemente, é Ele que faz voltar ao nada os príncipes (23) Diante dele ditadores fracassam e os governantes terrenos são mera nulidade (cf. 12:21; Os 107:40).16 Trata-se de prerrogativa de Deus remover monarcas dos seus tronos e destiná-los ao esquecimento. "Mal eles são plantados ou semeados, mal lan-çam raízes na terra, Deus sopra sobre eles, e eles murcham; um redemoinho os leva como palha" (24, NVI).


3) As estrelas nos céus estão sujeitas ao Criador (25-26). A quem pois me fareis semelhante? (25) é uma pergunta divina para a qual não há resposta humana. O desa-fio é: "Encontre alguém igual a Mim, se puder!". Assim diz o Santo.' Levantai ao alto os olhos e vede [...] quem a todas chama pelo seu nome (26). Alguns podem adorar estrelas como deuses, mas o Deus de Isaías é o Grande Pastor das estrelas. Ele lhes dá nomes e dirige o curso de cada uma delas com tal precisão que nenhuma faltará. "Aquele que não se esquece de uma única estrela no exército celestial, não esquecerá ou negligen-ciará a mais fraca do seu rebanho na terra"." Schiller escreve:

Através de portas douradas Ele as leva; Ele as conta todas as noites;

Mesmo que Ele ande pelo caminho muitas vezes, Seus cordeiros nunca se desviam do seu olhar.


4) Um Deus como esse é incansável no seu conforto (27-31).
a) Seu cuidado é inquestionável e ilimitado (27-28a). Por que, pois, dizes

O meu caminho está
encoberto (27). Se Deus conhece e cuida das estrelas, não está desatento em relação aos homens, nem indiferente em defender aqueles que lhe pertencem. O povo de Deus não está sujeito a um destino descuidado, nem são seus direitos desconsiderados. Mais uma vez, ouve-se a pergunta: Não sabes? (28). O Senhor é o eterno Deus que nunca se cansa e não lhe falta percepção (cf. 5:9-9.10; Rm 11:33).
b) Sua força é infalível (28b-29). Dá vigor ao cansado e multiplica as forças (29). Aquele que nunca se cansa fortalece os que estão cansados, "e ao que está sem vigor, Ele enche de poder"."
c) Deus tem uma percepção insondável (28), visto que não há sondagem ("esquadrinhamento") das profundezas do seu entendimento. d) Deus oferece um sustento incessante (30-31). Mesmo que a idade e vigor estejam no seu auge, os jovens e os moços cairão (30). A força natural, mesmo no seu apogeu, pode se esgotar, mas isso não ocorre com a força sobrenatural.' Por isso, os que esperam no SENHOR, com fé, se elevam acima do que é mundano, resistem com perseverança e encontram graça para continuar persistindo. "Para o fiel não há fracasso, e a fé não conhece fadiga".21

Nos versículos 28:30, temos a promessa da "Força para um "Viver Santo".

1) Deus provê força, versículo 29;

2) a força é renovada ao esperar no Senhor, versículo 31a;

3) Deus ajusta o suprimento de força para a necessidade presente, versículo 31b (G. B. Williamson).


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Isaías Capítulo 40 do versículo 1 até o 31
*

40.1—55.13

Originalmente, Isaías endereçou essas palavras aos exilados futuros na Babilônia, encorajando-os a fugirem de lá e, mediante a fé, retornarem à Terra Prometida (p.ex., 48.20,21). Esse encorajamento se origina parcialmente do caráter sobrenatural deles (p.ex., 41:21-27). Essas profecias, entregues com mais de um século e meio de antecedência (Introdução: Dificuldades de Interpretação), deixam boquiabertos os seus ouvintes ao predizerem o livramento imediato de Israel (isto é, Judá) da Babilônia, por parte de Ciro (p.ex., 44-24-45.13), a vinda do Cristo sofredor a fim de salvá-los de seus pecados, após o retorno à Terra Prometida (42.1-7; 49:1-13 50:4-11; 52:13 53:12), e a salvação final de Israel nos últimos dias (51.6). As profecias próximas, mais remotas e as mais remotas de todas misturam-se na tela. Da perspectiva de Isaías, a restauração após o exílio inauguraria a nova era, e essa primeira prova de salvação através do servo de Deus, Ciro, liga-se com a salvação maior que Cristo, o Servo de Deus, traria ao seu povo. Atualmente, os eleitos têm maior confiança nas palavras proféticas, porquanto foram cumpridas em Cristo e se estão cumprindo na sua Igreja (2Pe 1:19).

* 40:1

Consolai, consolai. A forma desses verbos está no plural. Deus se dirigia à sua corte celestial bem como aos mensageiros proféticos, que participariam das bênçãos (v. 6; 44.26). Outros arautos seriam encorajados a propalar as boas novas (vs. 9-11; 52.7). A repetição visava a ênfase, e ocorre em 51.9,17; 52.1,11; 57.14; 62.10.

o meu povo. Embora os israelitas tivessem se rebelado, eles continuavam sendo tratados como o povo de Deus. A frase ocorre com freqüência em Isaías (1.3; 3.12,15; 43.20; 51.4, 16; 53.8; 58.1; 65.10,22). Ver 43.1, nota.

* 40:2

milícia... sua iniquidade. Isaías refere-se aqui ao exílio de Israel e de Judá, sobre o que ele tinha falado por repetidas vezes. O sofrimento por causa do pecado. Ver nota em 27.9.

já recebeu em dobro... por todos os seus pecados. Deus decidira que a punição recebida por Israel era suficiente, e agora estava pronto para perdoá-los (43.25; 44.22; 48.9).

* 40:3

Voz. Embora a voz tenha incluído profetas anteriores, como Isaías, essa predição teve cumprimento no ministério de João Batista (Mt 3:3; Mc 1:3,4; Lc 1:76; 3:4,5; Jo 1:23).

no deserto... no ermo. Essas são metáforas usadas para indicar alienação e angústia (14.17; 27.10; 64.10). Somente Deus pode transformar o deserto em um oásis florescente e frutífero, uma figura simbólica que aponta para a plenitude e a alegria de sua salvação (32.15,16; 35.1,6; 41.18,19; 43.19,20; 48.21; 51.3).

Preparai... endireitai. “Preparar” significa “retirar os obstáculos” (57.14). Deus removeria todos os obstáculos por ocasião da vinda de Cristo, mas ele esperava que seu povo se preparasse para o reino (62.10), e requeria que as nações assistissem ao progresso de sua salvação.

o caminho... vereda. Ver nota em 11.16. Aqui, essas são figuras que simbolizam os corações humanos, que devem ser preparados por meio do arrependimento (35.8-10; Lc 3:3-9). Quando isso acontecer, a glória de Deus surgirá na face da terra.

* 40:4

vale... o que é tortuoso. Por ocasião do aparecimento do Senhor (6.4, nota), a natureza se submeterá à sua vontade. Ele removerá todos os obstáculos e preparará uma estrada por meio da qual o cortejo real avançará no estabelecimento do reino.

* 40:5

se manifestará. O reino de Deus se “revelará” através de atos de salvação e julgamento, especialmente em Jesus Cristo (Lc 2:30,31; Jo 1:14). A restauração do exílio foi uma manifestação da glória de Deus.

toda a carne a verá. A revelação do reino de Deus será algo público e visível na criação, em Cristo, na 1greja e na nova terra (Gn 9:17; Mt 2:1-11; 16:27; 24:30; At 28:28; 2Co 3:18).

a boca. Ver nota em 1.20. Essa afirmação é expandida nos vs. 6-8.

* 40:6

Uma voz. Uma voz angelical dirige-se a Isaías (6.6-9).

* 40:7

o hálito. A ira de Deus é comparada com o destruidor vento oriental (Sl 103:16; Jr 4:11; Ez 17:10).

* 40:9

Sião. Ver nota em 1.8.

boas-novas. Ou seja, o evangelho. Deus veio para redimir seu povo escravizado.

* 40:10

virá. Ele chegará a fim de inaugurar o seu reino na terra (35.4, nota; 43.15; 44.6; 52:7-10).

o seu braço. Essa metáfora descreve o poder de Deus conforme esse poder se manifesta em atos de livramento e de retribuição (v. 11; 48.14; 51.5,9; 53.1; 59.16; 63.5,12; Êx 15:16; Sl 44:3; 89:13; 98:1; 136:12).

o seu galardão. Os despojos da vitória aqui alcançada serão as próprias pessoas. Os exilados redimidos tanto prefiguram a comunidade messiânica quanto se misturam a ela.

* 40:11

o seu rebanho... os levará. Essas são expressões dos cuidados ternos e próprios de um pastor do Rei divino (Sl 23:1-4; 78:52; 80:1; Jr 31:10; Ez 34:11-16; Mq 2:12; Jo 10:11).

* 40:15

as nações... as ilhas. O Criador é soberano sobre todos os poderes humanos — os quais são como nada (2.22).

* 40.16

o Líbano. Famoso por suas densas florestas de cedro (2.13, nota).

* 40:18

comparareis. O Senhor é incomparável (v. 25; 46.5). Ver “A Natureza Espiritual de Deus”, em 66.1.

* 40:19

cadeias de prata. Provavelmente cadeias que impediam que um ídolo tombasse de seu lugar. Quanto à polêmica de Isaías contra a idolatria, ver 2.8.

* 40:21

não sabeis?... não atentastes. Essa acusação é dirigida contra aqueles que rejeitam a revelação divina.

desde o princípio?... os fundamentos. A glória e o poder de Deus são revelados na natureza (Rm 1:20).

* 40:22

A redondeza. Esse é ou o horizonte ou o hemisfério do céu acima da terra.

como tenda. A Criação de Deus é comparada a uma tenda que Deus armou (42.5; 44.24; 51.13; Sl 18:11; 19:4).

* 40:24

plantados... uma tempestade. Este versículo desenvolve o quadro mental introduzido nos vs. 6 e 7.

como palha. Ver notas em 17.13 29:5.

* 40:26

Levantai... e vede. Deus considera as pessoas responsáveis por discernirem a sua revelação na Criação (Rm 1:18-32).

chama... em força. O Senhor conhece e sustenta a sua criação.

* 40:27

ó Jacó... ó Israel. Isaías tinha em mente o remanescente no exílio. Ver nota em 41.8.

encoberto... passa despercebido. Em sua ira, Deus ocultou deles o seu rosto (49.14; 54.8), mas em sua graça ele é poderoso para livrar (8.17, nota).

* 40:28

Não sabes, não ouviste. Ver nota no v. 21; “A Auto-existência de Deus”, em Sl 90:2.

o eterno Deus. O Criador é soberano sobre o tempo e o espaço (9.6; 40.22).

* 40:31

os que esperam. Ver notas em 8.17; 26.8,9.

renovam... sobem... correm. Esses verbos fornecem um vívido quadro da transformação espiritual que ocorre por meio da fé.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Isaías Capítulo 40 do versículo 1 até o 31
40.1ss O livro do Isaías faz uma mudança dramática neste ponto. Os seguintes capítulos falam da majestade de Deus, quem deve governar a terra e julgar a todas as pessoas. Voltará a reunir ao Israel e ao Judá e os restaurará a sua glória. Em vez de advertir às pessoas do julgamento iminente, Isaías agora os consola. O capítulo 40 se refere à restauração depois do exílio. Ciro é o instrumento de sua liberação de Babilônia. Em segundo lugar, olhe para os tempos finais quando "Babilônia", futuro sistema mundial do mal, será destruída e terminará a perseguição do povo de Deus.

40.1, 2 Judá ainda teria cem anos de problemas antes da queda de Jerusalém, mais setenta anos de cativeiro. portanto, Deus diz ao Isaías que fale com ternura e que console a Jerusalém.

As sementes do consolo podem arraigar-se no chão da adversidade. Quando sua vida pareça que se desmorona, peça a Deus que o console. Possivelmente não escapamento da adversidade, mas encontrará o consolo de Deus em meio dela. Algumas vezes, entretanto, o único consolo que temos radica no conhecimento de que algum dia estaremos com Deus. Agradeça o consolo e o fôlego que se encontram em sua Palavra, presença e povo.

40.3-5 Preparar um caminho e endireitar meio-fio significa tirar os obstáculos ou estender o tapete vermelho para a chegada do Senhor. O deserto é uma ilustração das provas e os sofrimentos da vida, aos que não somos imunes. Mas estas coisas não devem obstaculizar nossa fé. Isaías disse ao povo que se preparasse para ver a obra de Deus. João o Batista utilizou estas palavras quando exortou às pessoas a preparar-se para a chegada do Messías (Mt 3:3).

40.6-8 Aqui se compara às pessoas com a erva e as flores que se murcham. Nós somos mortais, mas a Palavra de Deus é eterna e nunca falha. A opinião pública troca e não é confiável, mas a Palavra de Deus é firme. Unicamente na Palavra eterna de Deus acharemos soluções duradouras para os problemas e necessidades.

40:11 Freqüentemente se descreve a Deus como um pastor, que com amor cuida e guia a seu rebanho. O é forte e poderoso (40.10), e entretanto, cuidadoso e amável. Lhe chama pastor (Salmo 23); o bom pastor (Jo 10:11, Jo 10:14); o grande pastor (Hb_13:20); o Príncipe dos pastores (1Pe 5:4). Tome nota de que este pastor protege aos membros mais indefesos de nossa sociedade: os meninos e os que cuidam deles. Isto reforça o tema profético de que a nação verdadeiramente capitalista não é a que tem um grande exército, mas sim mas bem a que depende da força protetora de Deus.

40.12-31 Isaías descreve o poder de Deus para criar, sua provisão e sua presença para ajudar. Deus é onipotente e todo-poderoso; mas mesmo assim, cuida de cada um de nós em forma pessoal. Nenhuma pessoa nem coisa pode comparar-se a Deus (40.25). Definimos a Deus o melhor que podemos com nosso conhecimento e linguagem escassos, mas solo limitamos nosso entendimento do e seu poder quando o comparamos com o que experimentamos na terra. Qual é seu conceito de Deus, sobre tudo como se revelou em seu Filho, Jesucristo? Não limite a obra de Deus em sua vida ao subestimá-lo.

40.29-31 Até a gente mais forte se cansa por momentos, mas o poder e a força de Deus nunca diminuem. Nunca está muito cansado nem ocupado para nos ajudar ou nos escutar. Sua força é nossa fonte de fortaleza. Quando sentir que tudo na vida o esmaga e não possa dar um passo mais, recorde que pode clamar a Deus para que renove sua força.

40:31 Esperar no Jeová é saber que sua força prometida nos ajuda a nos levantar por cima das confusões e dificuldades da vida. Significa também confiar em Deus. Isto nos ajuda a estar preparados para quando O nos fale. Então seremos pacientes quando nos pedir que esperemos o cumprimento das promessas que se encontram em sua Palavra.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Isaías Capítulo 40 do versículo 1 até o 31
Foi em meditação sobre o problema que vem, ea resposta de Ezequias a sua previsão de que, que Isaías foi levado a escrever a grande mensagem de capítulos 40-66 .

VIII. CONFORTO DO SENHOR E LIBERTAÇÃO (Is 40:1)

O tema deste capítulo é o conforto para o povo de Deus. Os capítulos seguintes dar a base para que o conforto. Este capítulo não é totalmente compreendida se for considerado como sendo dirigida principalmente aos exilados na Babilônia, por sua referência é mais amplo do que isso. Isaías estava se dirigindo as pessoas de seu próprio tempo, mas sob inspiração divina, ele escreveu uma mensagem que tem sido tão significativa para os outros em apuros. Em forma e conteúdo, este capítulo é uma expansão do capítulo12 .

1. consolai o meu povo (40: 1-11)

1 Consolai, consolai o meu povo, diz o vosso Dt 2:1. ; Rt 2:13 ). Em vez do também literal guerra (v. Is 40:2 ), leia "tempo de serviço" (margem). O ponto é claramente que o tempo de angústia é longo, e Deus vem em socorro daqueles que Ele agora chama o meu povo, não "Não-meu-povo" (Dn 1:9 ; Jo 1:23 ). A palavra de voz é usado aqui como uma interjeição, equivalente a "ouvir" ou "ouça." À medida que a leitura marginal implica, a conexão das palavras no deserto é ambígua em hebraico e na Septuaginta sem pontuação. Este número compara a próxima libertação com o êxodo do Egito, quando Deus fez o povo para fora através de um deserto (como em Is 11:16 ; Is 19:23 ). Com todo o parágrafo comparar o comando de 62:. 10 e ss O Senhor voltará a mostrar a Sua glória (v. Is 40:5 , como fez naquele antigo dia da libertação). Mas, assim como este parágrafo em relação a libertação do Egito com que a partir de Babilônia, para que ele se encheu de grande significado novo pela salvação do pecado através de Jesus, o Messias. Note-se a afirmação de que toda a carne verá a glória do Senhor naquele momento.

Em contraste com a glória do Senhor, versículos 6:8 falam de o goodliness da humanidade (carne) como temporário, como a erva que seca no calor do verão. O versículo 8 é uma forte declaração deste contraste. A palavra de Deus sozinho é sempre certo e verdadeiro.

O anúncio está agora a ser feita (vv. Is 40:9-11) que o próprio Senhor Deus está vindo como Ruler (v. Is 40:10-A ), Libertador (v. Is 40:10 ). João (00:15 ), ligado versículo 9 com Zc 9:9 ), a palavra usada no Novo Testamento para pregar o evangelho.

2. O Onipotente Deus (40: 12-26)

12 Quem mediu as águas na concha da mão, e dispensado o céu com a extensão, e compreendeu o pó da terra, em uma medida, e pesou os montes em escalas, e as colinas em um equilíbrio? 13 Quem guiou o Espírito do Senhor, ou, como seu conselheiro o ensinou? 14 Com quem tomou ele conselho, que o instruiu, e lhe ensinasse o caminho da justiça, e lhe ensinou conhecimento, e lhe mostrou o caminho de entendimento? 15 Eis que as nações são como uma gota de um balde, e são contabilizados como o pó miúdo das balanças; eis que ele levanta as ilhas como a uma coisa pequeníssima. 16 E o Líbano não é suficiente para o fogo, nem os seus animais bastam para . holocausto 17 Todas as nações são como nada perante ele; eles são contabilizados por ele como menos do que nada, e vaidade.

18 A quem, pois, podeis assemelhar a Deus? ou que figura podeis comparar a ele? 19 A imagem, um operário deitou -lo , eo ourives cobre de ouro, e forja para ele correntes de prata. 20 Aquele que é demasiado pobre para tal uma oblação, escolhe madeira que não vai apodrecer; procura para si um artífice de criar uma imagem de escultura, que não pode ser abalado. 21 : Não tendes conhecido? não tendes ouvido? vos que não foi dito que desde o início? ? não tendes entendido desde a fundação da terra 22 É o que está assentado sobre o círculo da terra, cujos moradores são para ele como gafanhotos; que estende os céus como uma cortina, e os desenrola como tenda para habitar; 23 que traz príncipes a nada; que fará os juízes da terra como vaidade.24 Sim, eles não foram plantadas; sim, eles não foram semeados; sim, suas ações não tem raízes na terra, além disso ele sopra sobre eles, e eles murcham, eo redemoinho tira-los como restolho. 25 A quem, pois, me comparareis, que eu deveria ser igual a ele? diz o Santo. 26 Levantai ao alto os olhos e vede quem criou estas coisas, aquele que faz sair o exército delas segundo número; ele as chama a todas pelos seus nomes; pela grandeza do seu poder, e por que ele é forte em poder, nenhuma faltará.

A grandeza do Senhor, que vem em auxílio de seu povo, agora é mostrado por referência a sua onipotência (v. Is 40:12 ), a onisciência (vv. Is 40:13-14 ), ea insignificância das nações em relação a Ele (vv. Is 40:15-17 ). Mas o simples esboço não é nada em comparação com este belo poema sobre a magnitude de Deus. Nenhum descobertas da ciência moderna pode desvirtuar essa passagem; Eles sim aprofundar o significado dela. O poder criativo e sabedoria de Deus muito transcendem tanto o universo e minúsculo conhecimento do homem sobre ele. Mesmo todas as nações são como uma gota de um balde , em comparação com o Senhor.

Uma vez que Deus é tão grande, a adoração de ídolos inúteis é tolice, pois eles são inúteis e não deve ser comparado com o Senhor dos Exércitos (vv. Is 40:18-26 ). Após a pergunta retórica do versículo 18 , Isaías descreve a forma como dois tipos de ídolos foram feitas: as imagens de fundição, que foram expressos em alguma base de metal e, em seguida, coberto de ouro e ornamentada com correntes de prata (v. Is 40:19 ); e menos caro imagem de escultura, esculpida em madeira (v. Is 40:20 ; ver também Is 30:22 e comentários ). O profeta então usa uma série de perguntas retóricas para introduzir por meio de contraste (v. O Deus de poder criativo 21 ). Os tempos verbais em estas questões devem ser anotadas. Parece melhor para traduzir as duas primeiras com futuros, assim como a Septuaginta: "Será que você não sabe? Você não vai ouvir? "Ele está repreendendo-os para a sua falta de vontade de conhecer a Deus. A tensa das outras duas perguntas é como na ASV, mas o último pode ser parafraseada: "Já não vos entendida a partir de uma reflexão sobre a criação (fundações) da terra? "Toda a criação deve dizer-nos do Criador, se estamos dispostos a ouvir. O versículo 22 não descreve a terra eo céu, em termos científicos, mas em linguagem fenomenológica simples, cotidiana, que fala de coisas como elas parecem ser. Nós também usamos esse tipo de linguagem, quando dizemos que o sol nasce e se põe. Por isso, não precisa ser perturbado quando Isaías fala de Deus como sentado acima do círculo da terra (o horizonte) e estendendo os céus como uma cortina ou como uma tenda . Em vez disso, podemos glória com ele no poder de Deus, que pode fazer todas essas maravilhas. E não somente isso, mas Deus é o Senhor das nações (vv. Is 40:23-24 ), e pode levantá-los e trazê-los para baixo, tão facilmente quanto o homem pode respirar (leia v. Is 40:24 como na margem). Quando olhamos para o céu à noite e ver as estrelas, devemos pensar em Deus quem criou estas (v. Is 40:26 ). Ele é tão transcendental para eles que ele números los fora como um exército, e quando ele as chama a todas pelos seus nomes ... não faltará (nenhum deixar de sair).

3. Deus a esperança do seu povo (40: 27-31)

27 Por que dizes, ó Jacó, e falas, ó Israel: O meu caminho está escondido ao Senhor, ea justiça devido a me passa despercebido ao meu Deus? 28 Porventura não sabe? sabes, não ouviste? O eterno Deus, o Senhor, o Criador dos confins da terra, não se cansa nem se cansarão; Não se pode esquadrinhar o seu entendimento. 29 Ele dá força ao cansado, e àquele que não tem, ele pode consolida a força. 30 Os jovens se cansarão e se fatigarão, e os jovens terão absolutamente cair: 31 mas os que esperam no Senhor renovarão as suas forças; subirão com asas como águias; correrão e não se cansarão; andarão, e não se fatigam.

Mais uma vez uma série de perguntas introduz uma nova declaração sobre o poder de Deus, desta vez a forma como o poder de Deus é usado para o seu próprio povo. Em tempos difíceis, torna-se fácil de se sentir que o nosso caminho está escondido ao Senhor, para que a justiça não é feito para nós. A questão do versículo 27 está subjacente à finalidade do capítulo inteiro (Scott), e as demonstrações de versículos 28:31 são o clímax de todo o poema. O Senhor do universo não é apenas onipotente e onisciente (vv. Is 40:12-26 e 28 ), mas Ele dá força ao cansado, e àquele que não tem, ele pode consolida a força (v. Is 40:29 ). Mesmo quando aqueles que são jovens e forte em si deve cair no esquecimento, aqueles que confiam no Senhor deve continuar com crescente vigor. Para Isaías, para esperar por Jeová (v. Is 40:31) é o oposto de determinar suas ações, observando as circunstâncias. É melhor para nós que esperar para o Senhor para mostrar a direção que devemos ir, do que se preocupar e se preocupar com a forma de resolver as coisas por nós mesmos. É verdade que uma mente relaxada, despreocupada é capaz de trabalhar melhor do que um rabugento, mas isso não é o que Isaías diz. É a sua mensagem de que Deus dá força para aquele que nele espera-poder que ele não poderia ter outra forma, não importa que tipo de leis psicológicas ou fisiológicas ele seguiu.

Não há anticlímax no arranjo dos verbos: . sobem com asas ... correr ... caminhada ... Nós temos nossas experiências do cume quando podemos voar, e Deus nos dá força para ser executado quando o que é necessário, mas a maior parte do trabalho da mundo é feito pelos meios menos espetaculares de constante curta-pesado. Como JH Hertz colocou:

Sob uma onda de entusiasmo todos nós somos capazes de um ato isolado de heroísmo, ou seja, para "subir" ou "executar" por um tempo. É muito mais difícil de seguir a rodada monótona de dever todos os dias quando a visão se desvaneceu eo esplendor parece ido, undeterred por provações e obstáculos, encontrando-los no espírito de fé e conquistá-los pela firmeza. Esta é a realização daqueles que "esperar para o Senhor." Dia após dia, eles renovam as suas forças.

Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Isaías Capítulo 40 do versículo 1 até o 31
Isaías 40-66

Com freqüência, os estudiosos re-ferem-se a Isaías 40—66 como a "seção Novo Testamento" do livro. Tem 27 capítulos, semelhante aos 27 livros do Novo Testamento. Essa seção inicia-se com o ministério de João Batista (40:3-4 paralelo a Mt 3:1-40) e enfatiza Cristo e a salva-ção. A parte central dessa seção é o capítulo 53, a maior predição do Antigo Testamento sobre a morte de Cristo na cruz. Ao mesmo tem-po que Isaías 1—39 enfatiza o jul-gamento de Deus sobre seu povo, Isaías 40—66 traz uma nota de conforto e de redenção. Foi escrito com a finalidade de encorajar o re-manescente judeu que seria liber-tado dos 70 anos de cativeiro ba- bilônico. Isaías escreveu essa pro-fecia surpreendente 150 anos antes que o remanescente judeu sequer precisasse de encorajamento. Ao ler esses capítulos, destacam-se vá-rias noções importantes. A primeira é a ênfase constante na expressão: "Não temas". Veja 41:10,13 14:43-1,5; 44:2,8. Do que os judeus estavam com medo? Das grandes nações gentias que faziam con-quistas através do mundo. A Assíria tomou Israel; a Babilônia capturou Judá, e, agora, um novo império — os persas — entrava em cena. To-das essas nações adoravam ídolos. Alguns judeus argumentavam que, se essas nações conseguiam tantas vitórias, talvez seus deuses fossem verdadeiros e, portanto, talvez não devessem crer em Jeová. Isso leva à segunda noção mais importante: a grandiosidade de Deus e a falsidade dos ídolos pagãos. Leia com aten-ção as seguintes passagens: Is 40:18-23).

Ao ler esses capítulos, lembre- se de que eles têm um cumprimento imediato em Ciro e no retorno do re-manescente da Babilônia à sua terra, e também o cumprimento máximo em Jesus Cristo e na redenção que temos nele. A maravilhosa libertação do jugo babilônico é um retrato da redenção que Cristo comprou para nós na cruz. Nesse sentido, o rei Ciro, embora fosse um governante pagão, simboliza Cristo, nosso Redentor (45:1-4). Is 42:1-23 apresenta Cris-to como o servo obediente de Deus, o qual traz glória para os judeus e sal-vação para os gentios. Compare esses versículos comMt 12:18-40.

Com esse pano de fundo, olha-remos esses capítulos e veremos como Deus revela-se a seu povo e encoraja-o a confiar nele. O Senhor revela-lhe vários aspectos de sua grandiosidade.

I. A grandiosidade da pessoa dele (Is 40:0 aplica essa pro-messa a João Batista preparando o caminho para a chegada de Cristo. A profecia nos versículos 9:1-7 diz: não olhem para si mesmos; olhem para o seu Senhor. Ele é o Criador do universo. Ele pode fortalecê-los e sustentá-los. Nos versículos 28:31, observe a bênção prometida.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Isaías Capítulo 40 do versículo 1 até o 31
40.1 Consolai, consolai. Estes capítulos, que, se seguem, falam da consolação da restauração e da consolação da vinda do Messias, já mencionada em 4:2-6; 9:1-7; 11.110; 30:20-21; 32:1-8; 35:1-10. Segue-se, daqui ao fim do livro, a descrição da pessoa do Messias (42:1-4); da divindade do Messias (44.6); da Sua humilhação (53.2); da Sua morte vicária e salvadora (53:5-6); do Seu Reino (59:20-60.3).

40.3 Voz do que clama no deserto. Os evangelhos são explícitos em dizer que esta profecia se refere a João Batista, o precursor do Salvador, que lhe prepararia o caminho. Preparai o caminho do Senhor. Só o verdadeiro arrependimento pode abrir para cada um o caminho para a comunhão com Deus (Mt 3:1-40).

40.8 A palavra de nosso Deus permanece eternamente. A palavra infalível, verdadeira e eterna de Deus, sempre se contrasta com a vaidade do homem e com a sua vontade corrupta.

40.9 Não temas. Foi um homem destemido como João Batista que indicou o Messias: "Eis o Cordeiro de Deus!" (Jo 1:36); e outros pregadores das Boas Novas devem sempre indicar ao mundo: Eis aí está o vosso Deus.

40.10 Galardão. Heb sãkhãr, "salário", "recompensa" (conforme 62.11; Ap 22:12). É também a participação que os ceifeiros recebem, Jo 4:35-43. A palavra refere-se também ao "aluguel" de objetos ou de pessoas, à paga dos jornaleiros. Diante dele. Depois de uma vitória, entre os nômades, geralmente o despojo vai adiante da tropa vitoriosa.

40.11 Pastor. Esta ilustração tão consoladora do termo amor do Salvador se encontra várias vezes no AT (Sl 23:0; Jr 31:10; Ez 34:23), e no NT (Jo 10:10-43; He 13:20; 1Pe 2:251Pe 2:25).

40.20 Não oscile. A queda de ídolo seria considerada mau agouro, conforme 1Sm 5:3.

40.21 Fundamentos da terra. A eterna onipotência divina revela-se na criação (Rm 1:20). Aqui está em contraste com total impotência dos ídolos.

40.22 Redondeza. Heb hügh, "círculo", "esfera", "arca", "abóbada". Os cientistas de séculos passados vincularam este versículo à antiga doutrina científica de que a terra era de forma achatada, e não quiseram ouvir a idéia de Galileu sobre um planeta esférico. As palavras do profeta, entretanto, não fazem pronunciamentos sobre teorias de um sistema geocêntrico, mas, tão simplesmente fala em língua usada pelos ouvintes e pelos leitores, como nós, por exemplo, falamos em "terra redonda" (e não esférica); e no "levantar" do Sol.

40.25 O Santo. Este nome de Deus, que par extenso é "o Santo de Israel", é uma das características de Isaías, e ocorre doze vezes nos caps. 1-39, e treze vezes entre os capítulos 40:66, nas duas metades do livro, uma prova adicional da integridade do livro.

40.26 Estas coisas. Os astros, os corpos celestes.

40.29 Multiplica as forças. Conforme a obra de Cristo descrita em 2Co 12:9.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Isaías Capítulo 40 do versículo 1 até o 31
IV. O RETORNO DOS EXILADOS (40.1—66.24)
Nesse ponto no livro, a cena muda dramaticamente. No cap. 39, encontramos enviados da Babilônia a Jerusalém; nos caps. 40ss, estamos ocupados com exilados judeus na Babilônia — como fora predito em 39.6,7. A predição não se cumpriu de todo instantaneamente; há um atraso no tempo de mais de um século entre a situação do cap. 39 e aquela pressuposta no cap. 40 (v. Introdução). De um ponto de vista, os caps. 40ss dão a prova de que as profecias de Isaías foram amplamente cumpridas. De outro ponto de vista, esses capítulos apresentam uma nova mensagem, uma mensagem de esperança e conforto para o povo de Deus em épocas de dificuldades e desespero.
A seção se divide naturalmente em três partes, caps. 40—48, 49—55 e 56—66.

1) A saída da Babilônia (40.1—48.22)

As condições dos exilados judeus na Babilônia logo após 550 a.G. devem ter sido de desalento e desespero; eles se sentiam presos numa armadilha, distantes de casa e abandonados por seu Deus. Os anos do exílio haviam se arrastado durante aproximadamente meio século. A essa altura, alguns judeus estavam convictos de que os deuses da Babilônia tinham demonstrado serem fortes demais para Javé, e estavam propensos a se voltar para a idolatria babilónica; enquanto isso, até mesmo os mais fiéis e devotos estavam convictos de que Deus os havia abandonado a seu próprio destino e que lhes havia infligido o exílio como um castigo permanente para o seu povo. Lamentações de Jr 1:0).

a) A nova mensagem de consolação (40:1-11)
Esse prólogo dos caps. 40—55 como um todo começa a expressar os detalhes do que a mensagem divina de consolo tem a oferecer. O trecho é muito vívido, caracterizado por duas marcas notáveis. A primeira é a se-qüência de verbos no imperativo: Consolem [...] Encorajem [...] anunciem [...] preparem etc.; o chamado não é à resignação passiva, mas à ação positiva e sincera. A segunda é a série de vozes, algumas delas não identificadas; é bem provável que a cena imaginada aqui seja a corte celestial, como em lRs 22.1923, e as vozes dos v. 3 e 5 sejam de seres angelicais. No v. 6, a resposta a uma dessas vozes vem do próprio profeta, de acordo com a NVI (seguindo a LXX e o rolo de Isaías); o texto hebraico (massorético) é ligeiramente diferente, e torna o verbo impessoal (assim a VA e a NEB), embora assim mesmo se queira sugerir o próprio profeta como origem da voz. No v. 9, há novamente incertezas (dessa vez é uma questão de tradução, e não de texto) sobre se o arauto das boas novas é Jerusalém, ou se é enviado a Jerusalém (v. nota de rodapé da NVI). Todos os oradores, então, exceto o próprio Deus (v. 1), são mantidos nos bastidores; o holofote é lançado sobre a mensagem e não sobre os mensageiros. Nem mesmo as pessoas a quem é dirigida a profecia são especificadas; os imperativos estão no plural nos v. 1-5, e provavelmente se tem em mente aqui o maior público possível. A ordem Clame (v. 6) está na forma masculina do singular, e é quase certo que é dirigida ao profeta, enquanto as ordens na forma feminina do singular no v. 9 podem ser mais bem explicadas como dirigidas a Sião/Jerusalém (como na nota de rodapé da NVI). Surge então a questão do significado de Sião/Jerusalém. E muito provável que o profeta use o termo para indicar tanto a cidade (literal) como (mais especificamente) a comunidade do exílio, já que a maioria dos exilados era de Jerusalém; assim, no v. 9 os exilados são incumbidos de levar uma mensagem para as cidades de Judá.

A primeira palavra aos exilados (v. 1,2) é de encorajamento e segurança: Deus nem abandonou o seu povo (eles continuam dele, e ele é o seu Deus) nem infligiu a eles um castigo permanente — o castigo agora se completou! (O castigo em dobro pode ser uma referência à destruição de Jerusalém e ao longo período do exílio; mas provavelmente não significa mais do que “medida cheia”.)

Em seguida, o profeta usa a linguagem da adoração (v. 3ss), lembrando tanto as estradas processionais da Babilônia e de outros lugares quanto a expectativa que os judeus tinham na adoração de que Deus “chegaria” em pessoa, revelando a sua presença ao seu povo que o adorava. Os exilados não precisam invejar o esplendor das procissões pagãs na Babilônia; o seu próprio Deus está chegando, e o mundo todo vai ver a revelação da sua glória. Eles devem ajudar a preparar o caminho para ele; para os exilados, o deserto era a enorme extensão do deserto siro-árabe que ficava entre a Babilônia e Judá (v. mapa, p. 753). A glória de Deus seria vista, em outras palavras, no seu controle da história, trazendo o seu povo de volta do exílio para Judá (v. 9ss confirmam que esse é o significado); mas eles precisam cooperar voluntariamente, partindo com fé em direção à sua terra natal. Esse chamado para o deserto certamente não tinha o significado literal, como tinha sido para os israelitas que haviam deixado o Egito séculos antes, uma ocasião que o profeta sem dúvida tinha em mente.

Essa era, portanto, a mensagem do profeta aos exilados; mas as suas palavras tinham significado para períodos posteriores, pois o retorno do exílio não era nada mais do que o início da revelação da glória de Deus ao mundo todo. Vemos o seu cumprimento registrado em Mt 3:0 e paralelos o sentido é ligeiramente diferente; já não é o preparo mas a “voz” que está no deserto. Essa formulação neotestamentária segue a versão que a LXX dá de Is 40:3.)

Os v. 6ss, fora a incerteza textual mencionada acima, não são claros na sua seqüência de pensamento. Não é improvável que toda a segunda parte do v. 6 represente a resposta inicial do profeta à ordem Clamei-, a sua pergunta O que clamará? pode ser compreendida como em tom de desespero, e a afirmação que segue certamente traz uma conotação pessimista — pode ter sido um ditado popular acerca da brevidade da vida (semelhante ao trecho mais longo de Ec 1:2-22), ou seja, por que se importar em empreender um ministério profético? Os v. 7,8 devem ser entendidos então como uma resposta; a transi-toriedade da vida não pode ser negada, mas de qualquer forma é somente Deus quem termina a vida, enquanto, por outro lado, a sua palavra — confiada aos seus profetas — não é nem transitória nem insignificante.

O parágrafo final da seção (v. 9ss) retoma o tema das boas novas para Judá e os seus exilados. O tema da “epifania” divina é novamente proeminente, mas agora é o poder de Deus que é destacado. Os exilados precisavam ser lembrados de que o seu Deus era onipotente (por mais poderosos que os deuses da Babilônia lhes tenham parecido); no entanto, o seu poder não o alienou do seu povo, que era a sua propriedade especial (sua recompensa e galardão), o rebanho que ele pastoreava com cuidado e atenção.

b) A grandeza e o poder de Deus

(40:12-31)

Fica evidente com base no tom dessa seção, por ser marcada por uma série de perguntas desafiadoras, que os exilados não estavam automaticamente propensos a dar crédito ao poder e amor de Javé, seu Deus, ao qual os v. lOss tinham se referido. Os v. 12-26, portanto, destacam o seu poder e grandeza incomparáveis, e os v. 27-31 ressaltam a sua disposição de estender esse poder aos que confiam nele. Esse trecho é muitas vezes chamado de “debate” por estudiosos modernos; os exilados precisavam ser desafiados na sua forma de pensar e ser persuadidos acerca da verdade das promessas divinas.
Os v. 12-17 lembram aos exilados que Javé é Criador — um tema que muitas vezes devem ter mencionado na sua adoração, mas cujas implicações tinham em grande parte esquecido. Ninguém, seja humano, seja divino, e certamente nenhum deus babilônio, havia estado do lado dele quando criara o Universo e colocara a história humana nos seus trilhos. O Deus Criador, portanto, era incomparavelmente mais elevado do que os fenômenos mais poderosos que haviam sido criados (e.g., Líbano) e também do que as nações. Até mesmo a poderosa Babilônia diante dele é como nada.

Os v. 18ss contrastam explicitamente o Deus Criador vivo e dinâmico com as imagens dos deuses babilônios. Os v. 19,20, assim como 41.6,7, podem ter sido extraídos de um poema mais longo no qual o profeta condenava e ridicularizava a idolatria. A primeira parte do v. 20 é bastante obscura no texto hebraico, mas o sentido geral do parágrafo é muito claro (v. outras versões para uma leitura alternativa).
Os v. 21-24 retornam à terra, por assim dizer, e contrastam o poder de Deus com o dos juízes deste mundo. Os reis evidentemente tão poderosos da Babilônia logo seriam derrubados, como revelam os capítulos posteriores (especialmente 45 e 46). Os v. 23,24 são um lembrete de que o Criador é também o Senhor da história. Os v. 25,26 retornam brevemente ao nível humano e lembram os exilados de que as estrelas, tão importantes para a astrologia babilónica, não eram nada mais do que obra das mãos do Deus de Israel, e dão testemunho do seu poder, e não do poder próprio delas.

Os v. 27-31 destacam novamente o poder de Deus na criação, dessa vez respondendo a uma queixa explícita feita pelos exilados (v. 27). Longe de ignorá-los e de desconsiderá-los, o seu Deus onipotente agora oferece ao seu povo deprimido e desesperado no exílio todas as forças de que precisam, e não por último a capacidade da mobilidade (v. 31), pois a jornada da Babilônia de volta para Judá nunca está distante da mente do profeta. Os que esperam no Senhor (v. 31) devem encontrar forças além das expectativas humanas (v. 30).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Isaías Capítulo 40 do versículo 27 até o 31

27-31. Se, então, o Deus de Israel é este onipotente Criador e Soberano, Seu povo não precisa temer que seus problemas e dificuldades sejam demasiado difíceis para Ele resolver, ou que Ele seja incapaz de julgar seus injustos opressores (embora os longos anos do cativeiro de Israel possa lhe ter dado tal impressão). Seu poder de libertar e vingar jamais se reduz por causa de cansaço ou excesso de trabalho. Sua sabedoria em ordenar os negócios humanos está além da compreensão dos homens. Para os Seus filhos, que têm falta de força e resistência, Ele concede literalmente tudo o que necessitam para o seu constante progresso e realizações espirituais, contanto que confiem nEle em oração e esperança.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Isaías Capítulo 40 do versículo 12 até o 31
b) Supremacia de Jeová sobre as nações (Is 40:12-23). Partindo da passagem precedente, o profeta refere-se de forma mais pormenorizada e com maior ênfase ao Deus de quem viria o livramento. Só o Senhor Jeová é Deus. A Sua majestade e soberania são primeiramente ilustradas pelo Seu poder criador (12), depois pela Sua onisciência e presciência (13-14), e ainda pela insignificância absoluta de tudo o mais comparado com Ele (15-17). É esse o Senhor Todo-Poderoso de Quem se esperaria o livramento. Quão loucas, pois, são as tentativas humanas de criar coisas que se assemelhem à imagem divina! Imagens fundidas, pedras lavradas, as criações mudas das raças pagãs do mundo, jamais poderão exprimir a Sua majestade e glória (18-20). Soa aqui a grande chamada ao fato eterno da revelação divina, designadamente que Deus é Espírito, e que não dará a Sua glória a outrem. Que assim é revela-o também a prova da Sua obra no universo que criou, bem como a Sua soberania nos destinos de toda a humanidade.

>Is 40:16

Nem todo o Líbano basta... (16). Aqui, a imaginação do profeta expande-se de forma magnífica. A idéia é que, para um tal Deus, não há sacrifício adequado: nem todos os Cedros do Líbano chegariam para arder junto ao altar; as hostes de animais que vagueiam nas florestas dessa região são insuficientes para os sacrifícios. A nossa dívida para com Deus é maior do que aquilo que qualquer sacrifício concebível poderia pagar. A quem, pois, fareis semelhante a Deus? Ou com que O comparareis? (18). Sendo Deus infinitamente grande, torna-se bem evidente a loucura de procurar representá-Lo seja de que forma for. Estende os céus como cortina (22): acentua-se a glória transcendente de Deus. Não se plantam (24), ou antes, segundo outra tradução, "mal são plantados, mal são semeados, mal o seu tronco se arraiga na terra, eis que Ele sopra sobre eles e secam".

>Is 40:27

2. DEUS, ESPERANÇA DO SEU POVO (Is 40:27-23). O capítulo começa com a afirmação, perante o coração de Israel, de que o seu Deus sem dúvida o libertaria e restauraria; agora, aproxima-se de um final magnífico, exortando à esperança no Senhor, tão forte e misericordioso. Embora seja retardada a plenitude da Sua promessa, no entanto, o Seu povo deveria confiar nEle, e, assim confiando, verificará que o seu Deus está próximo para salvá-lo com uma salvação absoluta.

O Meu caminho (27), isto é, o caminho duro e difícil que se está percorrendo. O meu juízo (27), isto é, o amargo desprezo pelos direitos essenciais da parte dos opressores do povo de Deus. Era este o brado do povo exilado: Deus havia-o esquecido, e a Sua promessa não passava de um sonho. Os versículos 28:31 constituem a resposta inequívoca do profeta a todas essas palavras derrotistas e de desespero. Deus domina no alto, e o Seu braço cerca os que Lhe pertencem; portanto, nada de desfalecimentos nem de receio.


Dicionário

Cansar

verbo transitivo direto , intransitivo e pronominal Causar cansaço, fadiga a; deixar alguém completamente extenuado, esgotado: o excesso de trabalho cansa os funcionários; essa minha vida cansa; os jogares se cansaram após o jogo.
Deixar alguém cansado ou aborrecido; aborrecer: suas conversas cansam minha beleza; você é uma pessoa que cansa! Já me cansei de dizer isso tantas vezes!
verbo transitivo direto Causar aborrecimento; perturbar a paz de; enfastiar, aborrecer: a monotonia da sua fala perturbou a sala inteira.
verbo pronominal Aplicar-se na realização de alguma coisa; fazer algo com muito empenho e dedicação: cansava-se tentando ser perfeita.
Etimologia (origem da palavra cansar). Do latim campsare.

Fatigar

verbo transitivo direto e pronominal Cansar; provocar fadiga; sentir cansaço, exaustão: o trabalho fatigava-a; suas perguntas me fatigavam.
verbo transitivo direto Enfastiar; ficar aborrecido; provocar enfado: fatigava-a o show demorado.
Etimologia (origem da palavra fatigar). Do latim fatigare.

Fatigar Cansar (Is 40:28).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Isaías 40: 30 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Os homens- jovens se cansarão e se fatigarão, e os moços- escolhidos certamente cairão;
Isaías 40: 30 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H3021
yâgaʻ
יָגַע
labutar, trabalhar, ficar cansado, estar cansado
(do to labor)
Verbo
H3286
yâʻaph
יָעַף
estar ou tornar-se cansado, estar fatigado, estar fraco
(faint)
Verbo
H3782
kâshal
כָּשַׁל
tropeçar, cambalear, andar tropegamente
(And they shall fall)
Verbo
H5288
naʻar
נַעַר
menino, moço, servo, jovem, criado
(the young men)
Substantivo
H970
bâchûwr
בָּחוּר
novo
(young)
Substantivo


יָגַע


(H3021)
yâgaʻ (yaw-gah')

03021 יגע yaga ̀

uma raiz primitiva; DITAT - 842; v

  1. labutar, trabalhar, ficar cansado, estar cansado
    1. (Qal)
      1. labutar, trabalhar
      2. ficar cansado, estar cansado
    2. (Piel) cansar, tornar cansado, levar a ir fatigando
    3. (Hifil) fazer trabalhar, tornar cansado, levar a ficar cansado

יָעַף


(H3286)
yâʻaph (yaw-af')

03286 יעף ya aph̀

uma raiz primitiva; DITAT - 885; v

  1. estar ou tornar-se cansado, estar fatigado, estar fraco
    1. (Qal) estar ou tornar-se cansado, estar fatigado, estar fraco
    2. (Hofal) cansado (particípio)

כָּשַׁל


(H3782)
kâshal (kaw-shal')

03782 כשל kashal

uma raiz primitiva; DITAT - 1050; v

  1. tropeçar, cambalear, andar tropegamente
    1. (Qal)
      1. tropeçar
      2. cambalear
    2. (Nifal)
      1. tropeçar
      2. estar andando tropegamente, estar fraco
    3. (Hifil)
      1. fazer tropeçar, trazer injúria ou ruína para, derrubar
      2. tornar frágil, tornar fraco
    4. (Hofal) ser levado a tropeçar
    5. (Piel) despojar

נַעַר


(H5288)
naʻar (nah'-ar)

05288 נער na ar̀

procedente de 5287; DITAT - 1389a; n m

  1. menino, moço, servo, jovem, criado
    1. menino, moço, jovem
    2. servo, criado

בָּחוּר


(H970)
bâchûwr (baw-khoor')

0970 בחור bachuwr ou בחר bachur

particípio passivo de 977; DITAT - 231a; n m

  1. jovem, homem jovem