Enciclopédia de Isaías 41:20-20

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

is 41: 20

Versão Versículo
ARA para que todos vejam e saibam, considerem e juntamente entendam que a mão do Senhor fez isso, e o Santo de Israel o criou.
ARC Para que todos vejam, e saibam, e considerem, e juntamente entendam que a mão do Senhor fez isto, e o Santo de Israel o criou.
TB para que vejam e saibam, considerem e entendam juntamente que a mão de Jeová fez isso e que o Santo de Israel é o seu autor.
HSB לְמַ֧עַן יִרְא֣וּ וְיֵדְע֗וּ וְיָשִׂ֤ימוּ וְיַשְׂכִּ֙ילוּ֙ יַחְדָּ֔ו כִּ֥י יַד־ יְהוָ֖ה עָ֣שְׂתָה זֹּ֑את וּקְד֥וֹשׁ יִשְׂרָאֵ֖ל בְּרָאָֽהּ׃ פ
BKJ Para que eles possam ver, e saibam, e ponderem a respeito, e entendam juntamente que a mão do SENHOR tem feito isto, e o Santo de Israel o tem criado.
LTT Para que todos vejam, e saibam, e considerem, e juntamente entendam que a mão do SENHOR fez isto, e o Santo de Israel o criou.
BJ2 a fim de que vejam e saibam, a fim de que prestem atenção e compreendam que a mão de Iahweh fez isto, e o Santo de Israel o criou.
VULG ut videant, et sciant, et recogitent, et intelligant pariter, quia manus Domini fecit hoc, et Sanctus Israël creavit illud.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Isaías 41:20

Êxodo 9:16 mas deveras para isto te mantive, para mostrar o meu poder em ti e para que o meu nome seja anunciado em toda a terra.
Números 23:23 Pois contra Jacó não vale encantamento, nem adivinhação contra Israel; neste tempo se dirá de Jacó e de Israel: Que coisas Deus tem feito!
Jó 12:9 Quem não entende por todas estas coisas que a mão do Senhor fez isto,
Salmos 109:27 Para que saibam que nisto está a tua mão, e que tu, Senhor, o fizeste.
Isaías 43:7 a todos os que são chamados pelo meu nome, e os que criei para minha glória; eu os formei, sim, eu os fiz.
Isaías 43:21 Esse povo que formei para mim, para que me desse louvor.
Isaías 44:23 Cantai alegres, vós, ó céus, porque o Senhor fez isso; exultai vós, as partes mais baixas da terra; vós, montes, retumbai com júbilo; também vós, bosques e todas as árvores em vós; porque o Senhor remiu a Jacó e glorificou-se em Israel.
Isaías 45:6 Para que se saiba desde o nascente do sol e desde o poente que fora de mim não há outro; eu sou o Senhor, e não há outro.
Isaías 66:18 Porque conheço as suas obras e os seus pensamentos! O tempo vem, em que ajuntarei todas as nações e línguas; e virão e verão a minha glória.
Efésios 2:6 e nos ressuscitou juntamente com ele, e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus;
II Tessalonicenses 1:10 quando vier para ser glorificado nos seus santos e para se fazer admirável, naquele Dia, em todos os que creem (porquanto o nosso testemunho foi crido entre vós).

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA

HIDROLOGIA
Não é nenhuma coincidência que o principal deus do Egito (Amom-Rá) era uma divindade solar, o que também era o caso do líder do panteão mesopotâmico (Marduque) 108 Em contraste, o grande deus de Canaã (Baal) era um deus da chuva/fertilidade. Aí está um mito com consequências profundas e de longo alcance para quem quisesse viver em Canaã, mito que controlava boa parte da cosmovisão cananeia e, às vezes, até o pensamento israelita. O mito é um reflexo direto de certas realidades hidrológicas dessa terra. Dito de modo simples, nunca é preciso chover no Egito nem na Mesopotâmia. Cada uma dessas terras antigas recebeu uma rica herança: um grande rio. Do Nilo e do Eufrates, respectivamente, as civilizações egípcia e mesopotâmica tiravam seus meios de subsistência, irrigavam suas plantações e davam água a seus rebanhos e manadas. Cada um desses rios fornecia um enorme suprimento de água doce, mais do que poderia ser consumido pelas sociedades que eles alimentavam e sustentavam. Enquanto houvesse chuva suficiente a centenas e centenas de quilômetros de distância, nas montanhas da Etiópia e Uganda (no caso do Nilo) e nas regiões montanhosas e acidentadas do leste da Turquia (no caso do Eufrates).
não seria necessário chover no Egito nem em boa parte da Mesopotâmia. E, na verdade, raramente chovia! Naquelas regiões, a sobrevivência dependia do sustento proporcionado por rios que podiam ser usados com proveito no ambiente parecido com o de uma estufa, criado pelo calor do sol ao longo de suas margens.
Num contraste gritante com isso, em Canaã a sobrevivência dependia justamente da chuva. Nessa terra não havia nenhum grande rio, e os parcos recursos fluviais eram incapazes de atender às necessidades dos habitantes. É certo que o rio Jordão atravessava essa terra, mas, do mar da Galileia para o sul. ele ficava numa altitude tão baixa e estava sempre tão cheio de substâncias químicas que, em essência, a sociedade cananeia estava privada do eventual sustento que o lordão poderia lhe proporcionar. Em meio à têndência histórica de civilizações surgirem ao longo das margens de rios, o Jordão aparece como evidente exceção Fora o lordão. em Canaã havia apenas um pequeno volume de água doce subterrânea. Na Antiguidade, o rio Jarcom, que se forma nas fontes perto de Afeque e deságua no Mediterrâneo logo ao norte de Jope, produzia umidade suficiente para forcar viajantes a se deslocarem mais para dentro do continente, mas só no século 20 seus recursos foram finalmente aproveitados. O rio Ouisom, que drena parte do vale de Jezreel antes de desaguar no Mediterrâneo, na altura da planície de Aco, na maior parte do ano é pouco mais do que um riacho. E o rio Harode, que deságua no lordão em frente de Bete-Sea, mana de uma única fonte situada no sopé do monte Gilboa. De modo que os cananeus e até mesmo a comunidade da aliança de Deus experimentariam, nessa terra, a sobrevivência ou a morte, colheitas boas ou más, a fertilidade ou a seca, justamente como consequência de tempestades que podiam lançar sua chuva numa terra que, de outra forma, era incapaz de suster a existência humana. Para os autores das Escrituras, um padrão recorrente, até mesmo estereotipado, é pregar que a fé produz bênçãos enquanto a falta de fé resulta em condenação. Talvez nada mais ressaltasse esse padrão com tanta força do que a dependência da chuva. Por exemplo, perto do momento de Israel se tornar nação, o povo foi instruído sobre as consequências da fé: "Se [.] guardardes os meus mandamentos [..) eu vos darei chuvas no tempo certo, a terra dará seu produto [...] Mas, se não me ouvirdes [...] farei que o céu seja para vós como ferro, e a terra, como bronze [...] a vossa terra não dará seu produto" (Lv 26:3-20). Mais tarde, quando estava na iminência de se lancar em sua missão de ocupar Canaã, o povo recebeu as descrições mais vívidas e completas das características hidrológicas daquela terra. "Pois a terra na qual estais entrando para tomar posse não é como a terra do Egito, de onde saístes, em que semeáveis a semente e a regáveis a pé [referência ou a um tipo de dispositivo usado para puxar água que era movimentado com os pés ou a comportas de irrigação que podiam ser erguidas com os pés para permitir que as águas entrassem em canais secundários], como se faz a uma horta; a terra em que estais entrando para dela tomar posse é terra de montes e de vales, que bebe as águas da chuva do céu; terra cuidada pelo SENHOR, teu Deus, cujos olhos estão continuamente sobre ela, desde o princípio até o fim do ano" (Dt 11:10-12).
O autor bíblico passa então a fazer um contraste entre a fé e a fertilidade (v. 13-17). Na prática, sua mensagem era a de que, se os israelitas obedecessem aos mandamentos de Deus, ele lhes enviaria tanto as primeiras como as últimas chuvas, a fim de que o povo pudesse armazenar cereais, vinho e azeite. Mas, caso seus corações manifestassem falta de fé, na sua ira Deus trancaria os céus e não haveria nenhuma chuva. Então, parece claro que naquela terra a fertilidade dependia da fé e a própria vida estava em risco devido à falta de chuva, o que resultava em seca e fome. Ademais, os dois textos acima apresentam uma mensagem que é repetida em muitas outras passagens, em cada seção e gênero de literatura biblica: é Deus que, na sua benevolência - mediante a dádiva da bênção da chuva - sustenta a vida na terra da promessa (e.g., Dt 28:12-2Cr 7.13,14; J6 5.10; 28.25,26; 36.27,28; SI 65:9-13 135:7-147.8,18; Is 30:23-25; Ez 34:26; Os 6:3; Am 9:6; Zc 10:1; MI 3.10; Mt 5:45; At 14:17; Hb 6:7). De modo análogo, Deus tem a prerrogativa soberana de reter a chuva como sinal de sua insatisfação e juízo (e.g., Dt 28:22-24; 1Rs 8:35-36; 17.1; 2Cr 6:26-27; Jó 12.15; Is 5:6; Jr 3:3-14:1-6; Am 4:7-8; Zc 14:17). 110 Parece que os autores das Escrituras empregaram essa realidade teológica justamente por causa das implicações hidrológicas dinâmicas que teriam sido por demais óbvias para quem quer que tentasse sobreviver em Canaã. Para o israelita antigo, a chuva era um fator providencialmente condicionado.
As vezes, na história de Israel, Deus ficou tão descontente com o comportamento de seu povo que não lhes deu nem a chuva nem o orvalho (e.g., 1Rs 17:1; Ag 1:10-11; cp. Gn 27:39-25m 1.21; Is 26:19; Os 14:5; Jó 29.19). 112 Com certeza, poucos agricultores na América do Norte ou Europa tiveram boas colheitas principalmente como resultado de orvalho.
Entretanto, no Israel antigo, onde a água era escassa e inacessível, exceto aquela proveniente do céu, em certas estações do ano o crescimento das plantações dependia totalmente da formação do orvalho. Isso era ainda mais válido quando uvas e figos estavam amadurecendo no início do outono, logo antes das "primeiras chuvas" 13 Em circunstâncias normais, a cada ano, a planície Costeira ao sul de Gaza, o vale de lezreel no centro (Iz 6:36-40), o elevado monte Carmelo e o Neguebe Ocidental experimentam - todos eles - cerca de 250 noites de orvalho. Alguns estudiosos têm, com bons motivos, chegado a afirmar que a conexão entre chuva, fé e vida pode ser a melhor explicação por que, depois de atravessarem o Jordão e passarem a residir em Canaã, os israelitas puderam apostatar com tanta rapidez e de modo tão completo. Talvez nenhuma geração de israelitas que viveu antes da época de Cristo tenha experimentado de forma mais convincente o elemento do milagre divino do que aqueles que participaram da ocupação de sua terra. Contudo, seus filhos e netos ficaram rápida e completamente fascinados pelo deus Baal e pelo baalismo cananeu (z 6:25-32; 15m 4:5-8; 1Rs 16:32-33; 19:10-14), e o sincretismo deles se tornou o tema triste e recorrente do livro de Juízes. Aqueles dessa geração posterior não deram ouvidos às exortações proféticas e logo descobriram que, na prática, eram cananeus - pessoas que, por meio do culto da fertilidade, procuravam garantir que houvesse chuva suficiente. O baalismo cananeu estava envolvido com uma cosmovisão cíclica (e não com uma linear), em que o mundo fenomênico, a saber, as forças da natureza, era personificado. Dessa maneira, os adeptos do baalismo eram incapazes de perceber que as estações do ano eram de uma periodicidade regular e mecânica. A variação e a recorrência das estações eram vistas em termos de lutas cósmicas. Quando a estação seca da primavera começava com a consequente cessação de chuva e a morte da vegetação, inferiam erroneamente que o deus da esterilidade (Mot) havia assassinado seu adversário, Baal. Por sua vez, quando as primeiras chuvas do outono começavam a cair, tornando possível a semeadura e, mais tarde, a colheita, de novo o baalismo cometia o erro de inferir que o deus da fertilidade (Baal) havia ressuscitado e retornado à sua posição proeminente.
Ademais, o fracasso do baalismo cananeu em perceber que a variação das estações era governada pela inevitabilidade das leis da Natureza levou à crença de que o resultado das lutas cósmicas era incerto e que os seres humanos podiam manipulá-lo. Como consequência, quando desejavam que suas divindades realizassem certas ações, os cananeus acreditavam que podiam persuadi-las a isso, realizando eles próprios as mesmas ações num contexto cultual, uma prática conhecida hoje em dia como "magia imitativa ou simpática". Para eles, o triunfo contínuo de Baal equivalia à garantia de fertilidade duradoura. Esse desejo deu origem à prostituição cultual, em que, conforme acreditavam, as ações de um homem ou uma mulher consagrados a essa atividade ativamente antecipavam e causavam o intercurso de Baal com a terra e dele participavam (entendiam que a chuva era o sêmen de Baal). De acordo com a adoração da fertilidade em Canaã, quando Baal triunfava, as mulheres ficavam férteis, os rebanhos e manadas reproduziam em abundância e a lavoura era repleta de cereais. Os profetas, a começar por Moisés, atacaram fortemente a adoção indiscriminada dessa abominação (Dt 4:26; cp. Jr 2:7-8,22,23; 11.13; Os 4:12-14; Mq 1:7). Mas, apesar de todas as advertências, ao que parece a realidade hidrológica da terra levou os israelitas a suporem que também necessitavam de rituais cananeus para sobreviver num lugar que dependia tanto da chuva (1Sm 12:2-18; 1Rs 14:22-24; 2Rs 23:6-7; 2Cr 15:16: Jr 3:2-5; Ez 8:14-15; 23:37-45). Israel logo começou a atribuir a Baal, e não a lahweh, as boas dádivas da terra (Is 1:3-9; Jr 2:7; Os 2:5-13) e, por fim, os israelitas chegaram ao ponto de chamar lahweh de "Baal" (Os 2:16). O tema bíblico recorrente de "prostituir-se" tinha um sentido muito mais profundo do que uma mera metáfora teológica (Jz 2:17-8.27,33; 1Cr 5:25; Ez 6:9; Os 4:12-9.1; cp. Dt 31:16-1Rs 14.24; 2Rs 23:7). Além do mais, no fim, a adoção dessa degeneração contribuiu para a derrota e o exílio de Israel (e.g., 1Cr 5:26-9.1; SI 106:34-43; Jr 5:18-28; 9:12-16; 44:5-30; Ez 6:1-7; 33:23-29).
É muito provável que a expressão característica e mais comum que a Bíblia usa para descrever a herança de Israel - "terra que dá leite e mel" - trate igualmente dessa questão de dependência da chuva. Os ocidentais de hoje em dia conseguem ver, nessa metáfora, uma conotação de fertilidade e abundância exuberantes, de um paraíso autêntico ou de um jardim do Éden luxuriante. Mas a expressão pinta um quadro bem diferente. Para começar, o "princípio da primeira referência pode ser relevante para essa metáfora: quando a expressão surge pela primeira vez no cânon e na história de Israel, é especificamente usada para contrastar a vida de Israel no Egito com a vida tal como seria em Canaã (Êx 3.8,17). E, embora também se empregue a metáfora para descrever a terra da aliança de Deus com Israel (Dt 6:3-31.20; Is 5:6; Jr 11:5), de igual forma as Escrituras, mais tarde, utilizam a metáfora para tornar a apresentar esse forte contraste entre o Egito e Cana (e.g., Dt 11:9-12; 26.8,9; Jr 32:21-23; Ez 20:6). Nesse aspecto, o texto de Deuteronômio 11:8-17 é especialmente revelador: aí a terra de leite e mel será um lugar em que a fertilidade estará condicionada à fé em contraste com a fertilidade garantida do Egito.
Os produtos primários envolvidos também parecem não apontar para a noção de fertilidade exuberante (cp. Is 7:15-25). A palavra para "leite" (halab) é usada com frequência para designar o leite de cabra e ovelha (Êx 23.19; Dt 14:21-1Sm 7.9; Pv 27:26-27), raramente para se referir ao leite de vaca (Dt 32:14) e nunca ao de camela. Ocasionalmente a palavra para "mel" (debash) é interpretada como referência a uma calda ou geleia feita de uvas ou tâmaras ou secretada por certas árvores, mas é quase certo que, nesse contexto, deve se referir ao mel de abelha. A palavra é usada especificamente com abelhas (d°bórá, cp. Jz 14:8-9) e aparece com vários vocábulos diferentes que designam favo (Pv 24:13; Ct 4:11; cp. 1Sm 14:25-27; SI 19.10; Pv 16:24; Ct 5:1). Na descrição encontrada em textos egípcios mais antigos, Canaã tinha seu próprio suprimento de mel,16 uma observação importante à luz do fato bem estabelecido de que a apicultura doméstica era conhecida no Egito desde tempos remotos. Escavações arqueológicas realizadas em 2007 na moderna Rehov/Reobe, logo ao sul de Bete-Sea, encontraram vestígios inconfundíveis de apicultura doméstica em Canaã, datada radiometricamente do período da monarquia unida. Além de mel, restos tanto de cera de abelha quanto de partes de corpos de abelha foram tirados do apiário, e acredita-se que as fileiras de colmeias achadas ali até agora eram capazes de produzir até 450 quilos de mel todos os anos.
Os produtos primários indicados na metáfora que descreve a terra têm de ser leite de cabra e mel de abelha: os dois itens são produtos de condições topográficas e econômicas idênticas (Is 7:15-25; J6 20,17) e de áreas de pastagem não cultivadas. Nenhum é produto de terra cultivada. Diante disso, deve-se concluir que os produtos primários de leite e mel são de natureza pastoril e não agrícola. Portanto, a terra é descrita como uma esfera pastoril.
É possível perceber o peso dessa última observacão quando se contrastam o leite e o mel com os produtos primários do Egito, citados na Bíblia (Nm 11:4-9). Enquanto andava pelo deserto, o povo de Israel se desiludiu com a dieta diária e monótona de maná e passou a desejar a antiga dieta no Egito (peixe, pepino, melão, alho-poró, cebola e alho). Além de peixe, os alimentos pelos quais ansiavam eram aqueles que podiam ser plantados e colhidos. Em outras palavras. enquanto estavam no Egito, a dieta básica dos israelitas era à base de produtos agrícolas e nada há nesse texto sobre a ideia de pastoralismo. O Egito parece ser apresentado basicamente como o lugar para o lavrador trabalhar a terra, ao passo que a terra da heranca de Israel é basicamente apresentada como o lugar para o pastor criar animais. Isso não quer dizer que não houvesse pastores no Egito (ep. Gn 46:34) nem que não houvesse lavradores em Canaã (cp. Mt 22:5); mas dá a entender que o Egito era predominantemente um ambiente agrícola, ao passo que Canaã era predominantemente de natureza pastoril. Ao se mudar do Egito para uma "terra que dá leite e mel", Israel iria experimentar uma mudanca impressionante de ambiente e estilo de vida É provável que isso também explique por que a Bíblia quase não menciona lavradores, vacas e manadas e, no entanto, está repleta de referências pastoris:


Desse modo, dizer que a terra dava "leite e mel" servia a três propósitos básicos. A expressão: (1) descrevia a natureza distintamente pastoril do novo ambiente de Israel; (2) fazia um contraste entre aquele ambiente e o estilo de vida que Israel havia tido no Egito; (3) ensinava o povo que a fertilidade/ sobrevivência em sua nova terra seria resultado da fé e consequência da obediência. Os israelitas não seriam mais súditos egípcios vivendo no Egito, mas também não deveriam se tornar súditos cananeus vivendo em Canaã. Deviam ser o povo de Deus, povo que teria de viver uma vida de fé nesse lugar que Deus escolhera e que dependia tanto de chuva (as vezes denominada geopiedade). À luz dos difíceis condições hidrológicas da terra, a necessidade de conservar os escassos suprimentos de água devia ser determinante. Por esse motivo, a Bíblia está repleta de referências à água e a itens relacionados, com aplicações tanto positivas quanto negativas. Encontramos menção a:


Na época do Novo Testamento, tecnologias hídricas gregas e romanas aliviaram em parte a dificílima situação de abastecimento de água para algumas cidades principais.
O Império Romano foi particularmente bem-sucedido em transportar água, às vezes por muitos quilômetros, desde sua(s) fonte(s) até as principais áreas urbanas. Uma tecnologia sofisticada criou aquedutos tanto abertos quanto fechados - canais de água que podiam ter várias formas de canalização (pedra, terracota, chumbo, bronze e até madeira). Alguns dos canais foram construídos acima da superfície e outros, abaixo.
Além do enorme trabalho exigido pelas imensas construções, esses sistemas também requeriam considerável capacidade e sofisticação de planejamento. Os romanos tiraram vantagem da força da gravidade, mesmo durante longas distâncias, em terreno irregular ou montanhoso. Em certos intervalos, colocaram respiradouros para reduzir problemas de pressão da água ou do ar e para possibilitar que os trabalhadores fizessem o desassoreamento. Também utilizaram sifões para permitir que a água subisse até recipientes acima de um vale adjacente, mas abaixo do nível da fonte da água. Junto com uma rede de aquedutos, os romanos criaram muitos canais abertos, comportas, redes de esgoto, diques e reservatórios de água.
Como resultado, a maioria da população urbana do Império Romano desfrutava de banhos públicos, latrinas e fontes. Alguns tinham acesso a piscinas e até mesmo lavagem de louça. Na Palestina em particular, introduziu-se o banho ritual (mikveh).

Os solos da Palestina
Os solos da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Índice pluviométrico na Palestina
Índice pluviométrico na Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

ISRAEL

Atualmente: ISRAEL
País com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
Mapa Bíblico de ISRAEL



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Isaías Capítulo 41 do versículo 1 até o 29
B. GARANTIA DE AJUDA A ISRAEL, Is 41:1-29

Neste capítulo, Deus desafia a realidade dos deuses pagãos. O poder para predizer acontecimentos futuros pertence somente a Deus. Por isso, há um apelo direcionado ao cumprimento passado e às predições futuras realizadas pelo Deus de Isaías. A predição do Senhor acerca do livramento de Israel é prova da sua divindade, e a inabilidade dos ídolos de fazer qualquer coisa é prova da insignificância deles. A disputa entre o Deus de Israel e os deuses pagãos é descrita nos versículos 1-7. A declaração confortante da ajuda e amor de Deus pelo seu povo é relatada nos versículos 8:20. O desafio aos deuses das nações alcança seu clímax nos versículos 21:29.

1. Somente Deus Pode Predizer e Cumprir (41:1-7)

a) Convocando as nações (41.1). O argumento iniciado no capítulo anterior prosse-gue aqui. Deus convida as ilhas (nações pagãs) a uma disputa com Ele, no que tange ao seu poder em comparação ao dos ídolos delas. "Que as ilhas suspendam seu clamor e venham a mim; que os povos do mundo criem coragem novamente; que eles venham e pleiteiem a sua causa; vamos submeter a questão a um árbitro, eles e eu" (Knox).

  1. Convocando seu conquistador (41:2-4). Aqui temos um argumento da história. Quem suscitou do Oriente o justo.. ? 22, i.e., quem escolheu Abraão e o chamou, dando a ele poder para conquistar nações e reis? (Gn 14). Foi o Eterno. Portanto, o que Deus começou em Abraão, vai cumprir no Israel transformado do futuro. Ele é o Alfa e o Ômega do desti-no (cf. 43.10,13 46:4-48.12; Ap 1:8-17-18 com Jo 8:28). O Senhor Deus traz à existência tanto a criação como a história; Ele governa seu universo e dirige o curso da história.
  2. A coalizão pagã (41:5-7). Estes versículos são uma descrição da correria aterrorizante das nações reunidas diante do quadro divino do destino delas. Elas viram e temeram (5), então buscaram animar um ao outro. Talvez seja necessário que um novo deus se oponha às atividades do Deus de Israel. O artífice, o ourives (7) e outros trabalhadores se uniram, e quando a sua obra estava terminada, fixaram-na firmemen-te com pregos para que não caísse. Tudo isto é um supremo toque de ironia. Assim, é possível ver a decadência iminente dos deuses pagãos.

2. A Garantia de Israel acerca da Ajuda de Deus (41:8-20)

  1. Israel pode depender de Deus (41:8-10). A escolha de Israel, na pessoa de Abraão, é a garantia do seu livramento na crise vindoura. Ela tem a garantia da proteção de Deus. Essa é a lição do chamado de Abraão. Mas tu (8) está em justaposição com o precedente e, por isso, é enfático. O título servo meu não deve ser entendido de forma negativa. Ele é um atributo honroso. A semente de Abraão é um conceito significativo para os escritores do Novo Testamento," e Abraão, meu amigo tem um significado rico para todos os seus descendentes (cf. Tg 2:23).

Desde os confins da terra (9) parece indicar Ur da Caldéia, o local mais afastado do horizonte do profeta, tomando como certo que ele morava na Palestina. Nem Ur nem Harã poderiam ser chamados de confins da terra do ponto de vista da Babilônia. A ti te escolhi indica que Israel não fez seu próprio Deus (como era o caso dos pagãos) mas, de modo inverso, Deus havia chamado e criado Israel. Tu és meu servo indica que essa escolha não significava uma salvação incondicional, mas ela visava a um serviço especi-al. Se essa escolha significa a salvação de Israel, ela também deve tornar firme a sua "vocação e eleição" (2 Pe 1.10).

A persistente ênfase no pronome pessoal eu transmite a idéia da Presença Divina. Deus promete sustentar seu servo com a destra da sua justiça (10), "com a minha mão direita vitoriosa" (hb.). Eu te esforço — vou equipá-lo para o conflito; e te ajudo — vou sustentá-lo para que obtenha a vitória.

  1. Os opositores de Israel serão confundidos (41:11-13). Todos os que ardem em ini-mizade contra o povo de Deus serão envergonhados e confundidos (11). Pessoas que o atacam tornar-se-ão nada (12). A divina promessa é: Eu, o SENHOR, [...] te tomo pela tua mão direita (13). Aqui está a exaltação da Onipotência!
  2. A ajuda de Deus garante a vitória (41:14-16). Deus pode pegar um verme e moer uma montanha, mas primeiro Ele precisa achar o verme. O bichinho ("verme", NVI) de Jacó (14) descreve vividamente a fraqueza e o desamparo humanos. Povozinho é melhor traduzido como: "Ó inseto". Por isso Knight traduz: "Não temas, ó verme Jacó, ó piolho Israel!".' Deus não nos escolhe porque somos formidáveis, mas porque nos rende-mos ao seu amor e propósito (Dt 7:7). Na expressão teu Redentor é possível ver a influên-cia do livro de Jó (19:25). O conceito do redentor-parente é comunicado pelo grande termo hebraico go'el (Lv 25:47-49). Abraão tinha servido como tal no resgate do seu paren-te Ló (Gn 14). O Santo de Israel é o nome costumeiro de Deus usado por Isaías (Is 1:4).

A idéia de um trilho novo ("debulhador", NVI) que tem dentes agudos (15) re-presenta invencibilidade. A profecia: os montes trilharás e moerás; e os outeiros tornarás como a palha parece indicar uma vitória avassaladora. As máquinas de de-bulhar com dentes afiados continuam sendo usadas até hoje na Palestina e puxadas sobre os terrenos a serem debulhados, onde os cereais nos talos têm sido empilhados. Novamente, contando com o favor divino, Israel se torna um instrumento terrível de juízo para as nações, especialmente para seus inimigos "Diante do povo de Deus os picos mais orgulhosos das nações estrangeiras devem dobrar-se e ser pisoteados até se tornar pó"." E depois da debulha vem a peneira (16).

Com base nos versículos 13:16, o dr. P. F. Bresee pregou o sermão intitulado: "Fun-ção e Meios da Vitória Santa".

1) Deus pode usar instrumentos pouco prometedores — ó bichinho de Jacó, versículo 14;

2) Através de vidas rendidas Deus pode ganhar vitóri-as fantásticas, versículo 15;

3) O instrumento de vitória espiritual é a verdade divina -"a palavra de Deus [...] rápida e poderosa", versículos 15:16.

d) Deus fará proezas em favor de Israel (41:17-20). A nação será transformada de um estado de miséria em um estado de felicidade; a terra agora desolada se tornará viçosa e fértil. Em uma terra onde a língua freqüentemente se seca de sede (17), Deus promete rios em lugares altos e fontes, no meio dos vales; que o deserto se transforme em tanques de água e a terra seca, em mananciais (18). Aqui mais uma vez fica eviden-te que o lugar da visão do profeta não é a Babilônia, mas sim, a Palestina. Plantarei (19) o cedro, e a árvore de sita (acácia), e a mura (que cresce somente no estado do Oregon [EUA] e na Palestina), a oliveira, a faia, o olmeiro e o álamo (cipreste) ; tudo isso descreve uma terra e um povo transformados. O objetivo é que vejam [...] saibam [...] considerem, e juntamente entendam (20) que foi o Deus Eterno que fez tudo isso. Só Ele é a Fonte de todo bem.

3. O Senhor Desafia os Falsos Deuses (41:21-29)

A questão levantada aqui é: Será que as nações e seus deuses podem frustrar os planos do Deus vivo? Que os deuses dêem provas do seu poder! Que eles apontem algum evento no passado predito e cumprido por seus deuses, ou que eles predigam o futuro. Deus havia predito o crescimento e o triunfo da família de Abraão e Ele cumpriu o que predis-se. Esta é a garantia de que a profecia agora anunciada também se cumprirá (25-28).

Apresentai a vossa demanda (21), i.e., "Que apareçam os seus ídolos que vocês consideram tão fortes"." Apresentem sua ação judicial, exponham a sua causa, se tive-rem alguma. "Os deuses falsos são convocados a aparecer e se mostrar pessoalmente e a apresentar evidências da sua presciência e poder ao predizer eventos futuros, e mostrar o seu poder em fazer o bem ou o mal".' Firmes razões provavelmente significam provas incontestáveis. O desafio continua: Anunciem as coisas que hão de acontecer (22).

Vamos ver se o acontecimento corresponde à predição. O Deus de Israel pode mostrar o cumprimento de profecias anunciadas no passado, e Ele está pronto para anunciar acon-tecimentos futuros. Anunciai-nos as coisas que ainda hão de vir (23), é o desafio da profecia. Fazei bem ou fazei mal. As duas atividades provariam que os seus deuses tinham vida. Mas os deuses dos pagãos são "menos do que nada" (24, nota marginal). Sua origem e existência são essencialmente "nada" (cf. 1 Co 8.4), e eles inspiram falsas esperanças nos seus adoradores. Somente o Deus verdadeiro é conhecido como Aquele que suscitou a um do norte (25), que invocará o seu nome desde o nascimento do sol, até mesmo Abraão. Quem é o que predisse com tal precisão que podemos dizer: "Isto está certo"? (26). Quem é fiel à sua palavra empenhada e com poder para realizá-la? Ninguém assim pode ser encontrado no meio dos deuses falsos. Fui Eu que primeiro disse a Sião: Darei a ela um mensageiro de boas-novas (27). "Quanto aos seus ídolos, não vejo nin-guém, nenhum profeta no meio deles, para responder às minhas perguntas!" (28, Moffatt). Os ídolos são vaidade; as suas obras são confusas; imagens de fundição são somen-te nulidade vazia (29). Essa é, então, a acusação formal do Eterno aos deuses falsos das nações pagãs.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Isaías Capítulo 41 do versículo 1 até o 29
*

41:1

ó ilhas... os povos. Ver notas em 24.13 16:40-15.

Calai-vos... cheguem-se. Todas as nações são chamadas para reconhecer a soberania do Senhor e discernir a sua mão na história.

as suas forças. O profeta exorta as nações para aceitarem as forças mediadas pela fé (40.31).

* 41:2

Quem suscitou do Oriente. A saber, Ciro o Grande, da Pérsia (reinou entre 550 e 530 a.C.; v. 25; 44.28; 45.1 e notas).

se lhe submetam. Ciro foi vitorioso no estabelecimento de uma nova ordem de coisas (1.21, nota; 44.24 - 45.5,13 46:11).

faz que as nações... os transforme. As vitórias de Ciro foram um ato do Senhor, em favor de Israel (43.3).

as nações... os reis. As nações estão sob a autoridade do Senhor, e elas devem reconhecer seu nome para participarem no seu plano de redenção (45.1; 49.22,23; 60.3,16).

* 41:3

Persegue-os e passa adiante. As conquistas de Ciro foram rápidas (conforme 46.11).

* 41:4

desde o princípio. Deus ordenou com antecedência toda a História da humanidade.

eu, o SENHOR... eu mesmo. Temos aqui a mais significativa fórmula de auto-identificação divina (41.13 42:8-43.3,10,13 15:44-24; 45.3,5,6; 46.4; 48.17; 49.23; 51.15; 60.22; note o uso do “eu sou”, em Jo 6:35; 8:12,58; 9:5; 10:7,9,11,14; 11:25; 14:6; 15:1,5).

o primeiro, e com os últimos. Essas palavras nos asseguram que tudo está sob o controle do Senhor (44.6; 48.12; conforme Hb 13:8; Ap 1:8,17; 2:8; 21:6; 22:13).

* 41:5-6

temeram. Esse tipo de medo leva à rebelião, como reação ao desafio feito pelo Senhor, no v. 1.

* 41:7 Quanto à polêmica de Isaías contra a idolatria, ver 2.8.

* 41:8

tu, ó Israel... tu Jacó. Essas são expressões paralelas dirigidas aos filhos piedosos de Abraão (v. 14; 40.27; 42.24; 43.1,22,28; 44.1,5,21,23; 45.4; 46.3; 48.1,12; conforme Lc 1:54).

a quem elegi. Ver nota em 14.1.

* 41:10

não temas. Ver notas em 35.4; 10.24.

eu sou contigo. O Senhor é Emanuel (8.8,10; 43.2,5; conforme At 18:9-10).

eu sou o teu Deus. A promessa básica para a aliança (vs. 13 14:43-1,5; 44.2,8; 51.12; Gn 17:7; 21:17; 26:24; Dt 20:1; 31:6,8; Lv 26:12; Jr 32:38; Ez 37:27; 2Co 6:16).

eu te fortaleço e te ajudo. O Senhor faz-se presente livrando, exaltando e vindicando graciosamente os seus filhos (v. 13 42:1-44.2; 49.8; 50.7). Ver nota em 40.31.

com a minha destra. Deus estabelece a boa ordem na terra mediante o seu poder, tal como fez por ocasião do êxodo (63.12; Êx 15:6).

* 41:11

envergonhados. Ver nota em 1.29.

* 41:14

ó vermezinho. Essa mesma palavra ocorre em 25:6 e Sl 22:6.

Redentor. O termo hebraico designa o protetor da família. Quando algum membro da família era prejudicado, esse protetor, entre outras coisas, vingava um homicídio (Nm 35:19), redimia a propriedade da família, e também os membros da família que tivessem se tornado escravos (Lv 25:23-49; Rt 2:20, nota). Ver também 35.9,10 e nota.

o Santo de Israel. Ver nota em 1.4. O Senhor, o Deus Santo, condescende em livrar o seu próprio povo (43.14,15; 45.11; 47.4; 48.17; 49.87; 54.5; 57.15).

* 41:15

os montes... os outeiros. Esses montes e outeiros representam os muitos inimigos de Israel (vs. 11,12; conforme 42.15).

* 41:17

Os aflitos e necessitados. Esses eram os exilados que estavam retornando e todos os que buscavam o favor divino (11.4, nota; Sl 9:18, nota).

* 41:18-19 A abundância de águas (“rios... açudes de águas”) e de vegetação (“o cedro... o cipreste”) retratam a transformação da criação (12.3; 35.1 e nota; 43:18-20; 49:9-11; 55.13).

* 41:20

criou. Ver nota em 4.5.

* 41:21

vossa demanda... vossas razões. Deus renovou aqui o desafio lançado no v. 1.

* 41:22

hão de acontecer... coisas futuras. Somente o Senhor planeja, declara e executa. Ver a nota em 11.2.

as profecias anteriores. Ver 42.9; 43.9; 46.9; 48.3. Essas profecias incluem predições passadas de eventos, especialmente o fato de que Deus abandonaria Israel e Judá, conforme está registrado nos caps. 1-35.

as coisas futuras. Ver 42.23; 44.7; 45.11; 46.10. Essas são profecias do favor do Senhor e do pleno estabelecimento do seu reino, tal como se vê nos caps. 40—66.

* 41:23

fazei bem, ou fazei mal. Deus zomba aqui dos deuses pagãos, por sua incapacidade de agir quanto a qualquer coisa.

* 41:24

sois menos do que nada... abominação. Deus condena aqueles que se afastam dele.

* 41:25

suscito... e ele vem. O Senhor mostrará aqui a sua soberania sobre as nações.

Do norte... desde o nascimento do sol. Ciro veio da Pérsia, no oriente, e conquistou a Média em 549 a.C., tornando-se senhor de territórios ao norte da Babilônia. Ele executou a vontade do Senhor (45.4,5; 2Cr 36:23; Ed 1:1-4).

oleiro. Ver nota em 27.11.

* 41:27

dou um mensageiro de boas-novas. Provavelmente a referência aqui é ao próprio Isaías (40.1, nota).

boas-novas. O evangelho da graça de Deus (40.9).

* 41:28

não há ninguém... e me responda. As nações e seus ídolos são débeis.

* 41:29

são nada... vento e vácuo. O parecer do Senhor sobre os ídolos é que eles são vazios e sem valor (40.18-20; 41.7,21-24; 44.9).



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Isaías Capítulo 41 do versículo 1 até o 29
41.1ss Leste "do oriente" é Ciro II da Persia, quem seria rei um século e médio depois (também se menciona pelo nome em 44.28). Conquistou Babilônia em 539 a.C. e foi responsável pelo decreto de liberação dos judeus cativos para que retornassem a Jerusalém. Deus pode inclusive usar a um governante pagão para proteger e cuidar do Israel, porque O tem o controle de todos os impérios e a política mundial.

41:4 Cada geração fica apanhada em seus problemas, mas o plano de Deus abrange a todas as gerações. Quando seus bisavôs viviam, Deus obrou pessoalmente na vida de seu povo. Quando seus bisnetos vivam, Deus seguirá obrando da mesma maneira. É o único que vê claramente o que acontecerá dentro de cem anos como o viu faz um século. Quando o futuro lhe preocupe, fale com Deus, quem conhece as gerações futuras ao igual às passadas.

41.8-10 Deus escolheu ao Israel mediante Abraão porque assim o quis, não porque o povo o merecesse (Dt 7:6-8; Dt 9:4-6). Apesar de que O escolheu aos israelitas para representá-lo ante o mundo, estes fracassaram em obtê-lo. portanto, Deus os castigou e os enviou ao cativeiro. Agora todos os crentes são povo escolhido de Deus e todos têm a mesma responsabilidade de representá-lo ante o mundo. Algum dia O reunirá a todo seu povo fiel. Não devemos temer porque: (1) a presença de Deus está conosco ("Eu estou contigo"), (2) Deus estabeleceu uma relação conosco ("Eu sou seu Deus"), e (3) Deus nos dá a segurança de nos fortalecer, nos ajudar e vencer ao pecado e à morte. deu-se conta de todas as maneiras em que Deus lhe ajudou?

41.21-24 Ao Israel a rodeavam muitas nações que supunham que seus deuses tinham poderes especiais tais como frutificar as colheitas e dar vitórias nas guerras. Estes deuses, entretanto, freqüentemente não os ajudaram. Um deus podendo limitado ou com nenhuma classe de poder em realidade não é um deus. Quando nos virmos tentados a depositar nossa confiança em outra coisa que não seja o Deus vivente (dinheiro, profissão ou poder militar), devemos nos deter e nos fazer algumas pergunta importantes. Salvará-me? Proporcionará-me de maneira infalível o que procuro? Deus libera. Quando faz uma promessa, cumpre-a. É o único Deus no que se pode confiar completamente.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Isaías Capítulo 41 do versículo 1 até o 29
B. o Senhor da história (41: 1-29)

1. Deus, o Senhor da História (41: 1-7)

1 Mantenha o silêncio diante de mim, ó ilhas; e os povos renovam as suas forças: deixá-los chegar perto; e então falem; cheguemo-nos juntos a juízo. 2 Quem ressuscitou é do oriente, a quem ele chama de justiça para o seu pé? é ele quem dá as nações diante dele, e que ele domine sobre reis? ele dá-los como o pó de sua espada, como o restolho conduzido para o seu arco. 3 Ele os persegue, e passa com segurança, até mesmo por uma forma que ele não tinha ido com os Pv 4:1 Quem operou e fez isto, chamando as gerações desde o princípio? Eu, o SENHOR, o primeiro, e com o último, eu sou Ec 5:1 As ilhas o viram e medo; os confins da terra tremer; eles se aproximam, e vir. 6 Eles ajudam cada um a seu próximo; e cada um diz ao seu irmão: Tem bom ânimo. 7 Assim o artífice animou ao ourives, e que alisa com o martelo ao que bate na bigorna, dizendo da coisa soldada: Ele é bom; e ele fasteneth-lo com unhas, que não deve ser movido.

Esta seção destina-se às nações, como os versos Is 41:21-24 são dirigidas aos ídolos adorados pelas nações. Deus ordena as nações, Calai-vos diante de mim, ó ilhas (terras), com a implicação de que eles estão a ouvir a Sua desafio para eles. Tendo falado no capítulo 40 de Judá e provou sua superioridade, Deus aqui se volta para as pessoas de todo o mundo. Ele desafia-os a fortalecer-se (renovarão as suas forças ), se eles podem, de modo a estar diante Dele em julgamento.

Os antigos judeus interpretado versículo 2 de Abraão, como aquele a quem Deus ressuscitou ... a partir do leste, mas desde que Ibn Esdras (século XII), eles concordaram com os outros que ele fala de Ciro, o medo (conforme Is 13:17 ; Is 41:25 ; Is 45:13 ). No entanto, a referência aqui não é especificamente a Cyrus, e é tão geral que pode ser aplicada a Israel (Torrey), ou até mesmo para toda a raça humana (Alexander). É mais seguro não procurar fazer específico que o profeta não tenha feito isso, mas para interpretar isso em termos gerais. O progresso das pessoas envolve conquista (v. Is 41:2) e movimento rápido (v. Is 41:3 ; conforme Ez 8:5 ).

Como a obra de Deus na história é visto, as nações são retratados como tremendo de medo e procurar fazer com que os deuses para protegê-los (vv. Is 41:6-8 ). Mas, em contraste com o movimento ilimitada de Deus, o idol impotente tem de ser fixado no lugarcom pregos, que não deve ser movido (v. Is 41:7 ). Agora podemos ver o ponto de referência geral do versículo 2 . Este número não foi feita para apontar ações específicas de Deus na história, como o levantamento de uma pessoa ou nação em particular, mas para contrastar o trabalho eo poder do Senhor da história com a impotência de ídolos, que têm de ser fabricados e preso no lugar.

2. Deus Protege Israel (41: 8-20)

8 Mas tu, ó Israel, servo meu, Jacó, a quem escolhi, descendência de Abraão, meu amigo, 9 tu quem eu tenha tomado conta de desde os confins da terra, e chamou a partir dos cantos do mesmo, e te disse: Tu arte, meu servo, a ti te escolhi e não te rejeitei; 10 Não temas, ó, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; Eu te fortaleço ti; sim, eu te ajudo; . sim, eu vou te sustento com a destra da minha justiça 11 Eis que todos os que estão indignados contra ti serão envergonhados e confundidos os que contendem contigo-ão em nada, e perecerá. 12 Tu buscar eles, e tu não encontrá-los, mesmo que contendem contigo. eles que a guerra contra ti-ão em nada, e como uma coisa sem valor 13 Porque eu, o SENHOR, teu Deus, te seguro pela tua mão direita, e te digo: Não temas; Eu te ajudo. 14 Não temas, ó bichinho de Jacó, e vós, homens de Israel; Eu te ajudo, diz o Senhor, eo teu redentor é o Santo de Israel. 15 Eis que te fiz para ser um novo instrumento de trilhar tem dentes agudos; tu debulhar as montanhas, e vencê-los pequenos, e farás as colinas como palha. 16 Tu padejarás, eo vento os levará, eo redemoinho os espalhará; e te alegrarás no Senhor, tu glória no Santo de Israel.

17 Os pobres e necessitados buscam água, e não há outro, e sua língua se seca de sede; Eu, o Senhor, os ouvirei, eu, o Deus de Israel, não os desampararei. 18 Abrirei rios nos altos desnudados, e fontes no meio dos vales; Vou fazer o deserto num lago de água e terra seca em mananciais de água. 19 Porei no deserto o cedro, a acácia, a murta, e madeira de oliveira; Porei no deserto do abeto, o pinheiro, e a árvore de caixa juntos: 20 para que vejam, e saibam, e considerem, e juntamente entendam que a mão do Senhor fez isso, eo Santo de Israel o criou.

Depois de falar com as nações (vv. Is 41:1-7 ), o Senhor volta-se para o povo adquirido, Israel, chamando-os , meu servo, e também Jacó, o nome original do antepassado após os quais eles chamavam a si mesmos. Ele lembra-los de seu ilustre antepassado,Abraão, meu amigo (conforme 2Cr 20:7 ), e da maneira que Ele escolheu-o e levou-o. E para adicionar a este incentivo, Ele lhes dá a promessa no versículo 10 -uma das pedras preciosas deste armazém da Palavra de Deus. É verdade que a promessa foi dada a Israel, mas em Cristo todos os cristãos-novos herdeiro Israel-caíram para ele. Muitos têm sido sustentada em sofrimento através de sua memória desta promessa e sua confiança nele.

Não é apenas a promessa feita de que Deus vai sustentar Israel, mas também que os inimigos de Israel perecerá (vv. Is 41:11-12 ). Em seguida, a promessa do versículo 10 repete-se em palavras diferentes (vv. Is 41:13-14 ). A palavra para homens ou é a palavra sublinhando a raridade e fraqueza dos homens de Israel, ou deve ser emendada ligeiramente para ler "grubworm." A ênfase é sobre a majestade e poder de Deus, em comparação com o homem franzino.

É importante que Deus está aqui chamado do Redentor (v. Is 41:14 ; 47: 3-4 ; Jr 50:34. ). Esta é uma das maravilhosas palavras do Antigo Testamento, uma vez que ela é aplicada a Deus, e enriquece a doutrina do Novo Testamento da redenção. Na lei hebraica, o parente mais próximo tinha o direito e responsabilidade de resgatar os direitos e herança de uma pessoa depois de uma morte ou um assassinato (ver Lv 25:48 ; Nu 35:19ss ; Rt 4:1 ). Isaías aplica o termo a Deus treze vezes e quatro vezes chama Israel "os redimidos" (Is 35:9 ; Is 62:12 ; Is 63:4)

21 Produção de sua causa, diz o Senhor; trazei as vossas firmes razões, diz o Rei de Jacó. 22 Deixe-os trazê-los, e declarar-nos o que deve acontecer: declarar-vos das coisas passadas, o que são, para que possamos considerá-los, e saibamos o fim delas ; ou mostrar-nos coisas vindouras. 23 Declare as coisas que ainda hão de vir, para que saibamos que sois deuses; sim, fazer bem, ou fazer o mal, para que possamos te espantes, e eis-lo juntos. 24 Eis que vos são de nada, e seu trabalho é de nada; abominação é quem vos escolhe.

Como Deus havia desafiado as nações (vv. Is 41:1-7 ), então agora ele desafia os deuses-ídolos-quem as nações confia. O que Ele desafia-os a fazer é demonstrar a sua divindade ao prever algo. Real previsão pertence somente a Deus. Com base na experiência do passado e científicos "leis", podemos prever vários acontecimentos, e estar certo. Mas há sempre a possibilidade de que algum fator desconhecido pode intervir e impedir que o evento natural. Apenas o próprio Criador pode realmente prever nem por um momento à frente. Mas os deuses das nações não pode sequer ouvir o desafio, muito menos respondê-la, fazendo qualquer coisa.

4. O Senhor opera sem restrições (41: 25-29)

25 Eu levantei um do norte, e ele há de vir; desde o nascer do sol a um que chama o meu nome; e virá sobre os governantes como sobre o lodo, e como o oleiro pisa o barro. 26 Quem anunciou isso desde o início, para que possamos saber? ou dantes, para que possamos dizer: Ele é certo? sim, não há ninguém que declareth, sim, não há ninguém que showeth, sim, não há ninguém que ouve as suas palavras. 27 Eu sou o primeiro que diz a Sião: Eis que ali estão; e eu lhe darei a Jerusalém um mensageiro que traz boas novas. 28 E quando eu olho, não há homem; nem mesmo entre eles há conselheiro, que, quando eu lhes perguntar, pode responder a uma palavra. 29 Eis que todos eles, suas obras são vaidade e nada; suas imagens de fundição são vento e confusão.

O versículo 25 é um corolário do verso antes dele. Uma vez que os deuses das nações são impotentes, eles não podem parar Deus de chamar um conquistador para vir sobre governantes como sobre o lodo e esmagá-los como o oleiro pisa o barro . Esta é uma declaração geral, e não devemos tentar demasiado duro para fazer uma aplicação específica. Mais demonstrações específicas são feitas mais tarde. Deus repreende os deuses por não ser capaz de prever isso (v. Is 41:26 ), e declara que Ele mesmo é o único que prevê que através de Seu profeta: Eu darei a Jerusalém um mensageiro que traz boas novas (v. Is 41:27 ). Não é popular agora a acreditar na previsão em tudo, mas Isaías ousadamente baseou sua pretensão de ser um profeta de Deus no fato de predição de eventos de perto e de longe. Este fato não deve ser ignorado na interpretação do livro e seu autor.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Isaías Capítulo 41 do versículo 1 até o 29
  • A grandiosidade de seu propósito (Is 41:0). Ele transformaria o "ver- mezinho" em "instrumento de trilhar" e removeria as montanhas! Os ídolos não têm propósitos; eles não podem planejar e controlar os eventos futuros (vv. 21-24).


  • Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Isaías Capítulo 41 do versículo 1 até o 29
    41.1 Ilhas, heb 'iyym. No singular, a palavra significa "terra habitável"; contrastada com a água, o mar, e os rios é "terra seca", "terra marítima", "ilhas do mar". No plural, refere-se a "regiões além-mar", "regiões marítimas". Aqui pode significar "terras remotas" e "nações estrangeiras (em geral), o que é a maneira comum de Isaías usar a palavra em ambas as metades do livro (conforme 24.15; 40.15; 41.1, 5; 42.4, 10, 12; 49.1; 51.5).

    41.2 Este conquistador do oriente é descrito mais claramente em 44.28 como Ciro, o rei dos persas, que impõe a justiça divina.
    41.4 Quem fez. Os idólatras estão sendo convocados a apresentar seus argumentos em favor da idolatria. Em contraste com o único Criador, os ídolos são apenas fabricação humana (6-7, conforme a descrição da futilidade da idolatria em 40:19-20 e 55:9-20).

    41.5 Os países do mar. Expressão traduzida por "ilhas" em 41.1, conforme nota.

    41.7 Ídolo. Os que, antes puseram sua confiança no dinheiro, resolveram que o dinheiro trará mais sorte fundido, para cobrir um ídolo. Pregos. O profeta mostra que um ídolo que depende de pregos para se equilibrar não se pode comparar com o Deus que sustenta o universo inteiro pela Sua vontade (He 1:3. Conforme 1Sm 5:3-9).

    41.8 Servo meu. Aqui, é Israel que está sendo "servo do Senhor"; é claro que o título se refere ao remanescente de Israel, pois dez tribos desapareceram no ano 722 a.C., e Judá foi quase destruída em 587 a.C., deixando apenas um resto inexpressivo, que mais tarde voltou da Babilônia para reconstruir Jerusalém. O profeta logo reconhece que nenhum israelita vai viver à altura desta vocação a não ser o próprio Messias, o único verdadeiro "servo do Senhor", 53:1-12 e 42.1 -12; 49.1 -26.

    41.10 O versículo traduz-se por: "não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço... etc." Algumas edições ficaram sem algumas destas palavras, por algum lapso.
    41.14 Vermezinho. No sentido de ter sido pisoteado pelos transeuntes, Israel sempre era "peteca" entre os impérios rivais do oriente.

    41.15 Trilho. Tais instrumentos são usados até hoje para debulhar. Montes... outeiros. Símbolos de inimigos poderosos de Israel.

    41.19 Estas árvores são símbolos de beleza, utilidade, crescimento e vitória, justamente em circunstâncias que, humanamente falando, não ofereciam condições para nada. 41:21-29 Os vv. 1-7 foram dirigidos aos idólatras, e agora este trecho está sendo dirigido aos próprios ídolos, que deviam saber responder se tivessem metade dos atributos que seus adoradores imaginam ter. A capacidade de profetizar o futuro está sendo o teste, v. 23.

    41.23 Anunciai-nos. Quem duvida da capacidade de Isaías ter recebido uma mensagem de Deus sobre o futuro, está tentando igualar Deus aos ídolos impotentes, caindo na blasfêmia, já que o próprio Deus coloca o debate nestes termos; veja a nota no fim do cap. 39.

    41.26 Não há quem anuncie. Os falsos deuses nada predisseram sobre a vinda de Ciro; o verdadeiro Deus o anunciou com tanta antecedência, a seu profeta Isaías. Esta prova da veracidade do profeta só entraria em vigor, um século e meio depois da morte deste. Daí o livro inteiro passaria a ser uma Carta espiritual do povo restaurado de situações tão difíceis, no meio de tanta perseguição.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Isaías Capítulo 41 do versículo 1 até o 29
    c) “Não temam!” (41:1-29)
    O tema do poder de Deus continua ao longo de todo o capítulo, que destaca o controle que Deus tem sobre a história (passada, presente e futura), a fim de aliviar o medo dos exilados. Estruturalmente, o capítulo consiste em duas “acusações de tribunal”, separadas por oráculos de promessa e consolo. As “acusações” são uma forma dramática de atrair a atenção dos exilados para a falsidade das reivindicações — quer implícitas quer explícitas — dos babilônios e de seus deuses; o profeta retrata Deus como aquele que leva as nações e divindades pagãs a juízo, e como aquele que lança um desafio a elas para o qual (como fica provado) eles não têm resposta. (Observe que a segunda linha do v. 1 parece um tanto inadequada no seu contexto; a emenda textual aceita pela NEB e muitos comentários é bastante plausível.)
    O primeiro desafio (v. 1-7) é dirigido às nações em geral, embora a Babilônia estivesse em primeiro plano na mente do profeta. Elas são desafiadas a dizer quem foi que levantou Giro da Pérsia (v. 2) à proeminência e lhe deu vitória após vitória (nota de rodapé da NVI). Certamente não era nenhuma das nações derrotadas que havia feito isso! Certamente era o Senhor, o Deus de Israel, que havia controlado a história humana desde o seu início até esse momento (v. 4). O temor das nações acerca do avanço de Ciro é destacado (v. 5,6); o v. 7 parece mostrar as tentativas apressadas e lamentáveis do povo em construir ídolos para ajudá-los.

    Visto que os opressores de Israel são assim aterrorizados 1srael, por outro lado, não tem nada a temer (v. 10). Deus prometeu ao seu povo toda a ajuda e força de que necessitava, lembrando-o de sua bondade, em tempos idos, para com Abraão, que havia sido guiado seguramente da Babilônia para a Palestina exatamente assim como agora seriam conduzidos os exilados, pois eles também foram chamados de servo de Deus, o povo escolhido de Deus (v. 8,9).

    Os v. 11-16 ampliam o argumento de que nenhuma nação, e certamente não a Babilônia, iria se mostrar forte o suficiente para obstruir a passagem dos exilados. Mesmo que estes eram vermes em sua própria estima (v. 14), seriam transformados em um povo capaz de vencer todo e qualquer obstáculo. Os v. 17-20 tentam aliviar o medo dos exilados acerca das dificuldades da jornada para casa. O Deus que muito tempo antes havia suprido Israel em todas as suas necessidades no deserto do Sinai produziria milagres ainda maiores agora.
    O segundo desafio (v. 21-29) é dirigido aos deuses pagãos cuja pompa e cerimonial certamente tinham causado grande impacto sobre muitos emigrantes judeus. Documentos antigos testemunham de muitas predições feitas pelos porta-vozes das deidades da Mesopotâmia. Mas algum deus babilónico alguma vez tinha predito com sucesso algum evento histórico? O teste decisivo, diz o profeta, é se algum deles alguma vez predisse o surgimento de Giro (v. 25). A própria carreira de Ciro era prova suficiente de que Javé, que a havia predito por meio do seu profeta, estava no controle da história, e de que todos os deuses da Babilônia eram falsos (v. 29). A lógica dessa “acusação” era incontestável: todo exilado judeu sensível e zeloso deveria consolar-se e encarar o futuro com fé e coragem renovadas. Mas se alguém se sente propenso a transferir o seu medo da Babilônia para Ciro, precisa saber que Ciro não é nada mais do que um servo de Javé, que proclamará o meu nome (v. 25) (v. mais detalhes nos comentários de 44.28).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Isaías Capítulo 40 do versículo 1 até o 24

    VOLUME VIII. O LIVRO DO CONFORTO. 40:1 - 66:24.

    Seção I. O Propósito da Paz. 40:1 - 48:22.


    Moody - Comentários de Isaías Capítulo 41 do versículo 8 até o 20

    8-20. Israel, como o povo escolhido do Todo-poderoso, é um instrumento de Sua providência soberana.


    Moody - Comentários de Isaías Capítulo 41 do versículo 17 até o 20

    17-20. Estes versículos apresentam com rico simbolismo a transformação de vida que Deus prometeu realizar no Israel espiritual. Tanto na geração que retornaria da Babilônia como em todas as gerações subseqüentes, Ele garantiu que supriria as necessidades físicas e espirituais da nação-serva. Até nas mais desesperadoras dificuldades e nos momentos dos mais graves perigos, Deus proveria abundantemente de tudo o que seu povo pudesse precisar, revigorando suas almas com o mais doce refrigério, mostrando-lhe jardins e bosques 1iildos e cheios de sombra para seu deleite espiritual. As sete espécies de árvore do versículo 19 simbolizam a perfeição da obra de Deus neste sentido.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Isaías Capítulo 41 do versículo 1 até o 29
    Is 41:1

    3. DEUS, SENHOR SOBERANO DA HISTÓRIA (Is 41:1-23). Pronunciadas, assim, palavras de onipotente consolo ao povo cativo de Deus- o Deus que Se revelou como Senhor e Salvador soberano-Jeová volta-Se agora para as nações do mundo e dissemina o Seu manifesto a um tempo de desafio e inexorável. Este capítulo introduz a parte principal deste tema, vindo a proclamação central no capítulo 42. Todavia, encontramos aqui já as notas essenciais de preparação: Deus dirige-se aos pagãos apelando para eles e apontando para os sinais dos tempos e para os fatos da história contemporânea abertos ao escrutínio da memória e da razão de cada qual. "O capítulo 41 é, portanto, o complemento natural do capítulo 40. Neste, temos o elemento da revelação que precede a história; no capítulo 41 temos a própria história explicada como parte da revelação" (G. A. Smith). Toda a história não passa da oficina de Deus e Jeová demonstra aqui que só Ele nela domina.

    Temos aqui o repto de Deus às nações relativamente ao inimigo que avança do oriente, declarando o Senhor que este adversário poderoso se encontra subordinando à Sua vontade (2), e satirizando as tentativas dos homens de obterem segurança fabricando divindades ainda mais pagãs (6-7). Os povos renovem as forças (1). Não é necessário alterar a tradução para encontrar o paralelismo de pensamento. A idéia é que o desafio de Deus ao mundo contrasta com a mobilização das forças do mundo na sua generalidade. Que toda a terra, na sua força armada, se mantenha silenciosa perante a palavra de Jeová. Suscitou (2); não é esta a palavra geralmente empregada para esta idéia; em vez disso, teríamos "forçou", "agitou", "impeliu". O justo (2). Embora ele não venha ainda mencionado, a referência diz respeito, ao que parece, a Ciro (ver Is 44:28; Is 45:1), apresentado como agente divino para castigar idolatrias pecaminosas e libertar Israel. Do oriente (2). A Pérsia ficava para leste de Babilônia. Quando nasceu, Ciro era príncipe de uma pequena província chamada Ansã, e a Média foi por ele conquistada em 549 A. C. O império lídio, quando ainda sob o domínio de Creso, tombou ante as suas armas em 540 A. C., sendo Babilônia derrubada em 538. O avanço fulminante das suas tremendas vitórias constitui um quadro quase incrível pela sua imensidade. Ele persegue-os (3); traduza-se: "ele persegue e passa ileso; nem toca no chão com os pés", isto é, marcha tão rapidamente que parece não tocar na terra. Nos versículos 5:7 temos um quadro vívido do terror que a ascensão de Ciro e as suas grandes vitórias inspiraram no coração das nações que o cercavam ou que se encontravam na sua linha de avanço. Confiando apenas nos seus ídolos, começaram a fazer ídolos novos, procurando assim encorajar-se umas às outras na iminência de um ataque inimigo. Estes versículos são repassados de sarcasmo e dão um quadro vívido da situação desesperada daqueles que não conhecem o verdadeiro Deus. As ilhas (5), uma expressão freqüentemente usada para denotar as ilhas do Mediterrâneo e a zona costeira, baixa, da Palestina. Nestes capítulos, porém, o sentido é: terras distantes de uma maneira geral.

    >Is 41:8

    4. DEUS, PROTETOR DE ISRAEL (Is 41:8-23). Jeová dirige-Se uma vez mais ao Seu povo, assegurando-lhe a Sua presença e bênção constante (Is 8:10, Is 8:13-23). Estes versículos apresenta-nos Jeová ao dirigir-Se aos ídolos de feitura humana. Anunciai-nos as coisas que ainda hão de vir, para que saibamos que sois deuses (23). Mais do que isso, são convidados a citar qualquer caso em que uma predição sua se tenha realizado (22). A predição transforma-se aqui num teste da divindade. Noutras palavras, são desafiados a apresentarem-se para serem postos à prova pelos fatos. "Aqui temos a história necessitada de uma explicação, correndo ninguém sabe para onde. Provai a vossa divindade interpretando-a ou orientando-a. Ponde termo às vossas ambigüidades e dai-nos qualquer coisa em que possamos firmar o nosso espírito. Ou fazei algo, quer seja bom, quer seja mau, contanto que seja reconhecível pelos nossos sentidos. Pois a prova da divindade não é o engenho ou o mistério, mas sim feitos bem claros de que os sentidos se podem aperceber, e palavras claras que a razão e a consciência podem julgar" (G. A. Smith).

    E saibamos o fim delas (22). Pede-se aqui aos ídolos que apresentem como provas do seu valor predições anteriores que tiveram uma realização literal; ou então que predigam de forma clara e insofismável aquilo que vai acontecer. Fazei bem ou fazei mal (23); "fazei uma coisa ou outra" (Moffatt).

    >Is 41:25

    6. A HISTÓRIA EXPLICADA POR JEOVÁ (Is 41:25-23). Nestes versículos regressamos ao tema dos versículos 1:7. Temos aqui uma afirmação definida de que o advento deste poderoso vencedor é resultado da vontade e de um ato de Jeová (25). Uma vez que nenhuma das outras pseudo-divindades pode responder ao repto dos tempos nem dizer o que acontece ou acontecerá, o próprio Jeová revela a Sua explicação da história, chamando a Si a autoria dos acontecimentos que a constituem (26-27). E, o que é mais, o próprio fato de deuses ou homens não conseguirem predizer o futuro é uma prova da sua vaidade (28-29).

    A um do norte (25). A cena mudou do oriente para o norte; e foi este o curso exato da marcha triunfal de Ciro. A Média ficava a norte de Babilônia, e a Pérsia a oriente. Partindo da Pérsia, Ciro marchou para o norte à conquista da Média, depois para ocidente, derrubando a Lídia e, finalmente, para o sul, para destruir o poder de Babilônia. Invocará o Meu nome (25). Ao que ficou dito no começo do capítulo respeitante a Ciro, acrescenta-se agora que, na hora dos seus maiores triunfos, ele reconhecerá devê-los ao poder de Deus e não a qualquer das divindades pagãs tão geralmente adoradas na época (compare-se com Ed 1:2). Quem anunciou...? (26). Outra afirmação enfática de que tudo isto fica para além do poder das divindades pagãs. Os versículos 26:29 foram magistralmente traduzidos por J. E. McFadyen como se segue:

    Mas quem desde o princípio anunciou isto

    Para que assim o possamos reconhecer?

    Ou quem no passado o declarou

    Para que agora confessemos a sua verdade?

    Ninguém houve que o anunciasse ou declarasse

    Ninguém ouviu uma palavra vossa.

    Fui Eu quem primeiro o disse a Sião

    E deu as alegres novas a Jerusalém.

    Olhei em torno de Mim-não havia ninguém;

    Nem um dos deuses podia dar conselhos

    Ou responder a algo que eu lhe perguntasse.

    Olhai! Todos eles nada são

    E nada podem fazer;

    Os seus ídolos são vento e desperdício.


    Dicionário

    Considerar

    verbo transitivo direto Caracterizar determinada coisa; fazer julgamentos; julgar: o juiz considerou a denuncia improcedente.
    Não desprezar; ter em conta: ele considerava os seus conselhos.
    Demonstrar respeito por; respeitar: o país considera o presidente.
    Criar na imaginação; conceber: foi o melhor professor que poderia conceber.
    verbo transitivo direto predicativo e pronominal Ter uma opinião sobre; dar-se por; reputar-se: consideraram o argumento horrível; consideraram horrível o trabalho; considerava-se o mais inteligente da turma.
    verbo transitivo indireto , bitransitivo e intransitivo Por Extensão Fazer uma reflexão ou pensar muito sobre; pensar: considerou sobre o que precisava resolver; considerava a mãe para o emprego; passou a noite inteira considerando.
    verbo transitivo direto e pronominal Observar atenciosamente; olhar com minúcia e atenção: o medico considerava o tumor; considerava-se ao espelho.
    Etimologia (origem da palavra considerar). Do latim considerare.

    Criar

    verbo transitivo direto Provocar a existência de; fazer com que alguma coisa seja construída a partir do nada: algumas religiões afirmam que Deus criou o mundo.
    Produzir (alguma coisa); desenvolver ou gerar: já criaram o primeiro clone humano?
    Compor na mente; conceber ou inventar: o escritor criou o protagonista a partir de si mesmo.
    Desenvolver alguma coisa, normalmente, de teor científico ou prático: criava novas metodologias de pesquisa.
    Dar início a (alguma coisa); construir ou estabelecer: o engenheiro criou uma empresa.
    Passar a possuir o que não se tinha a posse: criou força e bravura; criou amigos naquele país.
    Providenciar o sustento de; sustentar: o avô criava os netos.
    Desenvolver o cultivo de plantas: criava bromélias.
    Tratar e cuidar de animais com o intuito de vendê-los, para garantir o sustento da família ou, ainda, por estima: criava porcos; criava vários cães e gatos.
    verbo bitransitivo Provocar consequências em; causar: criava encrenca por onde passava; o conflito criou uma guerra entre aqueles países.
    verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Oferecer instrução a; educar: criou as filhas; criou os netos na solidariedade; criaram-se no paganismo.
    verbo bitransitivo e pronominal Desenvolver-se em contato com: criaram-se com os vizinhos; criou-se com vários livros.
    verbo intransitivo Encher-se de pus.
    Etimologia (origem da palavra criar). Do latim creare.

    produzir, gerar. – “Por todos estes modos se dá existência ao que não era, mas cada um destes verbos indica diferente meio na causa que cria, produz, ou gera. – Criar é tirar do nada uma coisa, e metaforicamente é erigir, instituir. – Produzir é tirar de si, com atividade ou ação vital, alguma coisa. – Gerar é propagar a espécie pela geração. – Deus criou o universo e todos os seres que o compõem. Os reis criam novos cargos e dignidades. Os sábios criam novas ciências. As sementes, que se lançam à terra, germinam, crescem, e produzem o fruto, segundo suas espécies. Os literatos produzem suas obras, quando as concebem em sua mente, e com os auxílios que lhe ministram as letras ou as ciências, dão à luz suas produções50. Geram ou engendram todos os animais sua prole, segundo sua espécie; e, moralmente falando, erros geram erros, e vícios geram vícios”. (Segundo Roq.)

    Israel

    substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
    Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
    Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

    substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
    Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
    Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

    Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn 32:28os 12:4). Depois é usado alternadamente com Jacó, embora menos freqüentemente. o nome era, primeiramente, empregado para designar a família deste patriarca, mas depois, libertando-se os hebreus da escravidão egípcia, aplicava-se de modo genérico ao povo das doze tribos (Êx 3:16). Mais tarde, porém, achamos a tribo de Judá excluída da nação de israel (1 Sm 11.8 – 1 Rs 12,16) a qual, desde que as tribos se revoltaram contra Roboão, se tornou o reino do Norte, constituindo o reino do Sul as tribos de Judá e Benjamim, com partes de Dã e Simeão. E isto foi assim até à volta do cativeiro. os que voltaram à sua pátria tomaram de novo o nome de israel, embora fosse um fato serem judeus a maior parte deles. Nos tempos do N.T. o povo de todas as tribos era geralmente conhecido pelo nome de judeus.

    Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn 32:28-31). Veja Jacó.


    Israel [O Que Luta com Deus] -

    1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn 32:28)

    2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex 3:16).

    3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs 14:19);
    v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).

    4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl 6:16).

    Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (Gn 32:29). Derivado da raiz “sará” (lutar, governar), contém o significado de vitória e pode ser traduzido como “aquele que lutou com Deus” ou “o adversário de Deus”. Mais tarde o nome se estenderia aos descendentes de Jacó (Ex 1:9) e, com a divisão do povo de Israel após a morte de Salomão, passou a designar a monarquia do Reino do Norte, formada pela totalidade das tribos exceto a de Judá e Levi, e destruída pela Assíria em 721 a.C. A palavra designa também o território que Deus prometeu aos patriarcas e aos seus descendentes (Gn 13:14-17; 15,18; 17,18; 26,3-4; 28,13 35:12-48,3-4; 1Sm 13:19).

    Após a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.

    Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...


    Mão

    Mão Símbolo do poder de Deus, digno de confiança (Mt 4:6). O Pai colocou tudo nas mãos de Jesus (Mt 3:12; Lc 3:17; Jo 3:45; 13,3), do qual provém a onipotência do Filho (Jo 10:28ss). Em Jesus, o uso das mãos está ligado à bênção (Mt 19:13-15; Mc 10:16; Lc 24:50) e à cura (Mc 6:5; 8,23-25; Lc 4:40; 13,13); o mesmo pode ser observado em seus discípulos (Mt 9:18; Mc 7:32; 16,18).

    Mão Medida de comprimento igual a 7,4 cm. É a medida da palma da mão na base dos dedos. É 1/3 do PALMO e 1/6 do CÔVADO (Ex 37:12), RC; RA, quatro dedos).

    As mãos eram empregadas tanto metaforicamente como cerimonialmente.
    (a): Beijar a mão de alguém era um ato de adoração (31:26-27): ‘Se olhei para o sol, quando resplandecia,…beijos Lhe atirei com a mão… ‘ *veja também 1 Rs 19.18.
    (b): Prestar juramento era acompanhado em todas as nações do ato de levantar a mão.
    (c): Dar a mão sempre significou paz, amizade e confiança (2 Rs 10.15).
    (d): Sentar-se alguém à mão direita era indicio de alta mercê (Sl 16:11 – 77.10), sendo o Filho de Deus muitas vezes representado como estando sentado à mão direita de Seu Pai (Hb 1:13 – *veja também Sl 110:1). Satanás estava à mão direita do sumo sacerdote Josué como acusador (Zc 3:1) – mas, sob outro ponto de vista, o Salmista diz: ‘o Senhor, tenho-o sempre à minha presença – estando ele à minha direita não serei abalado’ (Sl 16:8).
    (e): A imposição das mãos compreende-se de diferentes maneiras no Antigo e Novo Testamento. Muitas vezes se toma no sentido de ordenação e consagração de sacerdotes e ministros entre judeus e cristãos (Nm 8:10At 6:6 – 13.3 – 1 Tm 4.14). Deus designou Moisés para pôr as suas mãos sobre Josué, como seu sucessor (Nm 27:18). Jacó pôs as suas mãos sobre Efraim e Manassés, quando os abençoava (Gn 48:14). Quando o sumo sacerdote proferia a bênção, ele tinha a sua mão levantada sobre o povo (Lv 9:22). Semelhantemente, quando os israelitas apresentavam no tabernáculo ofertas pelos pecados, os sacerdotes punham as suas mãos sobre as vítimas, para expiação (Lv 1:4). Neste testemunho o ofertante reconhecia pelos seus pecados que era digno da morte, sendo compreendido que esses pecados apagavam-se no sacrifício, consagrando-se ele a Deus. A mão das testemunhas se levantava contra o idólatra para executar a sentença de morte (Dt 13:9 – 17.7). o nosso Salvador pôs as mãos sobre as cabeças das crianças, quando as abençoava (Mc 10:16) – e o Espirito Santo era conferido aos que eram batizados, pela imposição das mãos dos apóstolos (At 8:17 – 19.6). Pilatos lavou as mãos em sinal de inocência (Mt 27:24).

    Santo

    adjetivo Que se refere à divindade; considerado sagrado.
    Relacionado com religião, com ritos sagrados.
    Que recebeu canonização, passando a ser cultuado pelos fiéis.
    Que vive de acordo com as leis de Deus e da Igreja.
    Por Extensão Que é puro em sua essência; perfeito: santo casamento.
    Por Extensão Que demonstra inocência; simples: esse aí é um santo!
    Por Extensão Cuja conduta serve de exemplo e modelo.
    Por Extensão Que não se consegue violar nem corromper: preceito santo.
    Por Extensão Que faz bem; que tem utilidade; eficaz: santo motorista.
    Religião Diz-se dos dias que antecedem do domingo de Páscoa, em que a igreja não permite o trabalho, sendo consagrados ao culto religioso.
    substantivo masculino A imagem da pessoa que foi alvo dessa canonização.
    Quem recebeu canonização e é cultuado pelos fiéis.
    Aquele que vive de acordo com as regras de Deus e da Igreja.
    Pessoa cuja conduta e/ou comportamento servem como exemplo ou modelo.
    Por Extensão Indivíduo que se mostra inocente; ingênuo.
    Religião Designação atribuída aos orixás, entidades, em cultos afro-brasileiros.
    Etimologia (origem da palavra santo). Do latim sanctus.a.um.

    hebraico: sagrado, separado; Latim: inocente, sagrado

    [...] bons Espíritos [...] são seus mensageiros e os executores de sua vontade [de Deus].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A prece

    O mais santo [é] [...] aquele que descer da própria grandeza, estendendo mãos fraternas aos miseráveis e sofredores, elevando-lhes a alma dilacerada aos planos da alegria e do entendimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Jesus no lar• Pelo Espírito Neio Lúcio• Prefácio de Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24

    Santo – atributo dirigido a determinadas pessoas que aparentemente atenderam, na Terra, à execução do próprio dever.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8


    Santo
    1) Que possui SANTIDADE (Is 6:3-7; Ex 29:29; Lv 11:45; 1Pe 1:16).


    2) Título de Deus que ressalta a sua SANTIDADE 1, (Hc 1:12; Is 5:24, Santo de Israel).


    Santo No Antigo Testamento, considerava-se santo todo aquele que era consagrado ao Senhor (a terra, o sábado, os sacrifícios etc.) e — muito especialmente — Deus é Santo exatamente para contrapor-se a tudo que é pecaminoso (Is 6). O povo de Israel tinha a especial obrigação de ser santo, isto é, consagrado a Deus (Dt 7:6; 14,2; 26,19 etc.). Nos evangelhos, recebem esse atributo os anjos (Mc 8:38), os profetas (Lc 1:70), o Templo (Mt 24:15) e, por antonomásia, Jesus (Mc 1:24; Lc 1:35; Jo 6:69). A chamada para ser santo só pode ser ouvida a partir da perspectiva que Jesus oferece, pois é ele que santifica os homens (Jo 17:17-19).

    C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...


    Senhor

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Isaías 41: 20 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Para que todos vejam, e saibam, e considerem, e juntamente entendam que a mão do SENHOR fez isto, e o Santo de Israel o criou.
    Isaías 41: 20 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H1254
    bârâʼ
    בָּרָא
    criar, moldar, formar
    (created)
    Verbo
    H2063
    zôʼth
    זֹאת
    Esse
    (This)
    Pronome
    H3027
    yâd
    יָד
    a mão dele
    (his hand)
    Substantivo
    H3045
    yâdaʻ
    יָדַע
    conhecer
    (does know)
    Verbo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3162
    yachad
    יַחַד
    juntos
    (together)
    Substantivo
    H3478
    Yisrâʼêl
    יִשְׂרָאֵל
    Israel
    (Israel)
    Substantivo
    H3588
    kîy
    כִּי
    para que
    (that)
    Conjunção
    H4616
    maʻan
    מַעַן
    para o fim que
    (to the end that)
    Substantivo
    H6213
    ʻâsâh
    עָשָׂה
    E feito
    (And made)
    Verbo
    H6918
    qâdôwsh
    קָדֹושׁ
    ()
    H7200
    râʼâh
    רָאָה
    e viu
    (and saw)
    Verbo
    H7760
    sûwm
    שׂוּם
    pôr, colocar, estabelecer, nomear, dispor
    (and he put)
    Verbo
    H7919
    sâkal
    שָׂכַל
    ser prudente, ser cauteloso, compreender sabiamente, prosperar
    (to make [one] wise)
    Verbo


    בָּרָא


    (H1254)
    bârâʼ (baw-raw')

    01254 ברא bara’

    uma raiz primitiva; DITAT - 278; v

    1. criar, moldar, formar
      1. (Qal) moldar, dar forma a, criar (sempre tendo Deus com sujeito)
        1. referindo-se ao céu e à terra
        2. referindo-se ao homem individualmente
        3. referindo-se a novas condições e circunstâncias
        4. referindo-se a transformações
      2. (Nifal) ser criado
        1. referindo-se ao céu e à terra
        2. referindo-se a nascimento
        3. referindo-se a algo novo
        4. referindo-se milagres
      3. (Piel)
        1. cortar
        2. recortar
    2. ser gordo
      1. (Hifil) engordar

    זֹאת


    (H2063)
    zôʼth (zothe')

    02063 זאת zo’th

    irregular de 2088; DITAT - 528; pron demons f / adv

    1. este, esta, isto, aqui, o qual, este...aquele, este um...aquele outro, tal
      1. (sozinho)
        1. este, esta, isto
        2. este...aquele, este um...aquele outro, uma outra, um outro
      2. (aposto ao subst)
        1. este, esta, isto
      3. (como predicado)
        1. este, esta, isto, tal
      4. (enclítico)
        1. então
        2. quem, a quem
        3. como agora, o que agora
        4. o que agora
        5. a partir de agora
        6. eis aqui
        7. bem agora
        8. agora, agora mesmo
      5. (poético)
        1. onde, qual, aqueles que
      6. (com prefixos)
        1. aqui neste (lugar), então
        2. baseado nestas condições, por este meio, com a condição que, por, através deste, por esta causa, desta maneira
        3. assim e assim
        4. como segue, tais como estes, de acordo com, com efeito, da mesma maneira, assim e assim
        5. daqui, portanto, por um lado...por outro lado
        6. por este motivo
        7. em vez disso, qual, donde, como

    יָד


    (H3027)
    yâd (yawd)

    03027 יד yad

    uma palavra primitiva; DITAT - 844; n f

    1. mão
      1. mão (referindo-se ao homem)
      2. força, poder (fig.)
      3. lado (referindo-se à terra), parte, porção (metáfora) (fig.)
      4. (vários sentidos especiais e técnicos)
        1. sinal, monumento
        2. parte, fração, porção
        3. tempo, repetição
        4. eixo
        5. escora, apoio (para bacia)
        6. encaixes (no tabernáculo)
        7. um pênis, uma mão (significado incerto)
        8. pulsos

    יָדַע


    (H3045)
    yâdaʻ (yaw-dah')

    03045 ידע yada ̀

    uma raiz primitiva; DITAT - 848; v

    1. conhecer
      1. (Qal)
        1. conhecer
          1. conhecer, aprender a conhecer
          2. perceber
          3. perceber e ver, descobrir e discernir
          4. discriminar, distinguir
          5. saber por experiência
          6. reconhecer, admitir, confessar, compreender
          7. considerar
        2. conhecer, estar familiarizado com
        3. conhecer (uma pessoa de forma carnal)
        4. saber como, ser habilidoso em
        5. ter conhecimento, ser sábio
      2. (Nifal)
        1. tornar conhecido, ser ou tornar-se conhecido, ser revelado
        2. tornar-se conhecido
        3. ser percebido
        4. ser instruído
      3. (Piel) fazer saber
      4. (Poal) fazer conhecer
      5. (Pual)
        1. ser conhecido
        2. conhecido, pessoa conhecida, conhecimento (particípio)
      6. (Hifil) tornar conhecido, declarar
      7. (Hofal) ser anunciado
      8. (Hitpael) tornar-se conhecido, revelar-se

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    יַחַד


    (H3162)
    yachad (yakh'-ad)

    03162 יחד yachad

    procedente de 3161; DITAT - 858b; n m

    1. união, unidade adv
    2. junto, ao todo, todos juntos, igualmente

    יִשְׂרָאֵל


    (H3478)
    Yisrâʼêl (yis-raw-ale')

    03478 ישראל Yisra’el

    procedente de 8280 e 410, grego 2474 Ισραηλ; n pr m

    Israel = “Deus prevalece”

    1. o segundo nome dado a Jacó por Deus depois de sua luta com o anjo em Peniel
    2. o nome dos descendentes e a nação dos descendentes de Jacó
      1. o nome da nação até a morte de Salomão e a divisão
      2. o nome usado e dado ao reino do norte que consistia das 10 tribos sob Jeroboão; o reino do sul era conhecido como Judá
      3. o nome da nação depois do retorno do exílio

    כִּי


    (H3588)
    kîy (kee)

    03588 כי kiy

    uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

    1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
      1. que
        1. sim, verdadeiramente
      2. quando (referindo-se ao tempo)
        1. quando, se, embora (com força concessiva)
      3. porque, desde (conexão causal)
      4. mas (depois da negação)
      5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
      6. mas antes, mas
      7. exceto que
      8. somente, não obstante
      9. certamente
      10. isto é
      11. mas se
      12. embora que
      13. e ainda mais que, entretanto

    מַעַן


    (H4616)
    maʻan (mah'-an)

    04616 מען ma aǹ

    procedente de 6030; DITAT - 1650g; subst

    1. propósito, intento prep
      1. por causa de
      2. em vista de, por causa de
      3. para o propósito de, para aquela intenção, a fim de que conj
      4. a fim de

    עָשָׂה


    (H6213)
    ʻâsâh (aw-saw')

    06213 עשה ̀asah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.

    1. fazer, manufaturar, realizar, fabricar
      1. (Qal)
        1. fazer, trabalhar, fabricar, produzir
          1. fazer
          2. trabalhar
          3. lidar (com)
          4. agir, executar, efetuar
        2. fazer
          1. fazer
          2. produzir
          3. preparar
          4. fazer (uma oferta)
          5. atender a, pôr em ordem
          6. observar, celebrar
          7. adquirir (propriedade)
          8. determinar, ordenar, instituir
          9. efetuar
          10. usar
          11. gastar, passar
      2. (Nifal)
        1. ser feito
        2. ser fabricado
        3. ser produzido
        4. ser oferecido
        5. ser observado
        6. ser usado
      3. (Pual) ser feito
    2. (Piel) pressionar, espremer

    קָדֹושׁ


    (H6918)
    qâdôwsh (kaw-doshe')

    06918 קדוש qadowsh ou קדשׂ qadosh

    procedente de 6942; DITAT - 1990b; adj.

    1. sagrado, santo, o Santo, separado

    רָאָה


    (H7200)
    râʼâh (raw-aw')

    07200 ראה ra’ah

    uma raiz primitiva; DITAT - 2095; v.

    1. ver, examinar, inspecionar, perceber, considerar
      1. (Qal)
        1. ver
        2. ver, perceber
        3. ver, ter visão
        4. examinar, ver, considerar, tomar conta, verificar, aprender a respeito, observar, vigiar, descobrir
        5. ver, observar, considerar, examinar, dar atenção a, discernir, distinguir
        6. examinar, fitar
      2. (Nifal)
        1. aparecer, apresentar-se
        2. ser visto
        3. estar visível
      3. (Pual) ser visto
      4. (Hifil)
        1. fazer ver, mostrar
        2. fazer olhar intencionalmente para, contemplar, fazer observar
      5. (Hofal)
        1. ser levado a ver, ser mostrado
        2. ser mostrado a
      6. (Hitpael) olhar um para o outro, estar de fronte

    שׂוּם


    (H7760)
    sûwm (soom)

    07760 שום suwm ou שׁים siym

    uma raiz primitiva; DITAT - 2243; v.

    1. pôr, colocar, estabelecer, nomear, dispor
      1. (Qal)
        1. pôr, colocar, depositar, pôr ou depositar sobre, deitar (violentamente) as mãos sobre
        2. estabelecer, direcionar, direcionar para
          1. estender (compaixão) (fig.)
        3. pôr, estabelecer, ordenar, fundar, designar, constituir, fazer, determinar, fixar
        4. colocar, estacionar, pôr, pôr no lugar, plantar, fixar
        5. pôr, pôr para, transformar em, constituir, moldar, trabalhar, fazer acontecer, designar, dar
      2. (Hifil) colocar ou fazer como sinal
      3. (Hofal) ser posto

    שָׂכַל


    (H7919)
    sâkal (saw-kal')

    07919 שכל sakal

    uma raiz primitiva; DITAT - 2263,2264; v.

    1. ser prudente, ser cauteloso, compreender sabiamente, prosperar
      1. (Qal) ser prudente, ser cauteloso
      2. (Hifil)
        1. olhar para, discernir
        2. dar atenção a, considerar, ponderar, ser prudente
        3. ter discernimento, ter entendimento
          1. discernimento, compreensão (substantivo)
        4. levar a considerar, dar entendimento, ensinar
          1. os mestres, o sábio
        5. agir com cautela, agir com prudência, agir com sabedoria
        6. prosperar, ter sucesso
        7. fazer prosperar
    2. (Piel) colocar ou estender transversalmente, cruzar (as mãos)