Enciclopédia de Isaías 6:3-3

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

is 6: 3

Versão Versículo
ARA E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória.
ARC E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos: toda a terra está cheia da sua glória.
TB Um chamava ao outro e dizia: Santo, santo, santo é Jeová dos Exércitos; a terra toda está cheia da sua glória.
HSB וְקָרָ֨א זֶ֤ה אֶל־ זֶה֙ וְאָמַ֔ר קָד֧וֹשׁ ׀ קָד֛וֹשׁ קָד֖וֹשׁ יְהוָ֣ה צְבָא֑וֹת מְלֹ֥א כָל־ הָאָ֖רֶץ כְּבוֹדֽוֹ׃
BKJ E um clamava ao outro, e dizia: Santo, santo, santo, é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória.
LTT E um deles clamava para os outros, dizendo: Santo, Santo, Santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da Sua glória.
BJ2 Eles clamavam uns para os outros e diziam: "Santo, santo, santo[j] é Iahweh dos Exércitos, a sua glória enche toda a terra".
VULG Et clamabant alter ad alterum, et dicebant : Sanctus, sanctus, sanctus Dominus, Deus exercituum ; plena est omnis terra gloria ejus.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Isaías 6:3

Êxodo 15:11 Ó Senhor, quem é como tu entre os deuses? Quem é como tu, glorificado em santidade, terrível em louvores, operando maravilhas?
Êxodo 15:20 Então, Miriã, a profetisa, a irmã de Arão, tomou o tamboril na sua mão, e todas as mulheres saíram atrás dela com tamboris e com danças.
Números 14:21 Porém, tão certamente como eu vivo e como a glória do Senhor encherá toda a terra,
Esdras 3:11 E cantavam a revezes, louvando e celebrando ao Senhor, porque é bom; porque a sua benignidade dura para sempre sobre Israel. E todo o povo jubilou com grande júbilo, quando louvou o Senhor, pela fundação da Casa do Senhor.
Salmos 19:1 Os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos.
Salmos 24:7 Levantai, ó portas, as vossas cabeças; levantai-vos, ó entradas eternas, e entrará o Rei da Glória.
Salmos 57:11 Sê exaltado, ó Deus, sobre os céus; e seja a tua glória sobre toda a terra.
Salmos 72:19 E bendito seja para sempre o seu nome glorioso; e encha-se toda a terra da sua glória! Amém e amém!
Isaías 11:9 Não se fará mal nem dano algum em todo o monte da minha santidade, porque a terra se encherá do conhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar.
Isaías 24:16 Dos confins da terra ouvimos cantar: glória ao Justo; mas eu digo: emagreço, emagreço, ai de mim! Os pérfidos tratam perfidamente; sim, os pérfidos tratam perfidamente.
Isaías 40:5 E a glória do Senhor se manifestará, e toda carne juntamente verá que foi a boca do Senhor que disse isso.
Habacuque 2:14 Porque a terra se encherá do conhecimento da glória do Senhor, como as águas cobrem o mar.
Zacarias 14:9 E o Senhor será rei sobre toda a terra; naquele dia, um será o Senhor, e um será o seu nome.
Efésios 1:18 tendo iluminados os olhos do vosso entendimento, para que saibais qual seja a esperança da sua vocação e quais as riquezas da glória da sua herança nos santos
Apocalipse 4:8 E os quatro animais tinham, cada um, respectivamente, seis asas e, ao redor e por dentro, estavam cheios de olhos; e não descansam nem de dia nem de noite, dizendo: Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, que era, e que é, e que há de vir.
Apocalipse 15:3 E cantavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro, dizendo: Grandes e maravilhosas são as tuas obras, Senhor, Deus Todo-Poderoso! Justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei dos santos!

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Isaías Capítulo 6 do versículo 1 até o 13
D. A VISÃO TRANSFORMADORA, Is 6:1-13

Esse não é o início da obra de Isaías como profeta. Em Is 1:1 ele declara que profetizou durante o reinado de Uzias. Essa visão transformadora veio a ele como algo que aprofundou sua vida e percepção espirituais. Foi uma experiência purificadora centrada em torno de uma crise de confissão e consagração.'

O capítulo é um bom exemplo dos quatro estágios da "Adoração Criativa":

1) Contem-plação (visão), vv. 1-4;

2) Revelação (auto-avaliação), v. 5;

3) Comunhão (encontro divino-humano), vv. 6-7; e

4) Realização no serviço (comissão e compromisso), vv. 8-13. Ou, se pensarmos no capítulo como um exemplo de "A Formação de um Profeta", então os seguin-tes pontos se tornam evidentes:

1) uma crise social,

2) uma visão celestial,

3) uma confis-são humilde,

4) uma limpeza pessoal,

5) um chamado para o serviço e
6) um compromisso irrevogável. Certo número de comentaristas tem chamado a nossa atenção para:

1) o Ai de condenação e confissão, v. 5;

2) o Eis da purificação, v. 7; e

3) o Vai da comissão, v. 9.

  1. O Tempo da Tragédia (6.
    - 1a)

O rei Uzias estava sentenciado à morte em decorrência da lepra, que veio como julgamento divino devido à sua presunção (2 Cron 26:16-21). Assim, o trono de Judá estava vago, embora Jotão, o filho do rei, agisse como regente durante a enfermidade de seu pai. Era um tempo de crise e transição para Judá. A morte de Uzias veio como uma decepção para o jovem profeta em relação às suas esperanças para a nação, e acabou se tornando uma crise no seu ministério.

Isaías tinha vivido durante os últimos vinte anos do reinado de Uzias. Havia uma aparente prosperidade material exterior, mas muita corrupção interior. O rei, tendo pro-fanado a santidade do Templo, estava suportando a sua vida leprosa em reclusão (2 Cron 26.21). A pergunta em relação ao futuro do seu povo deve ter incomodado grandemente o profeta. O terremoto havia apavorado Jerusalém e deixado na mente do jovem Isaías um sentimento obscuro de julgamento iminente. E, mesmo assim, acima do naufrágio das suas esperanças terrenas, rompe em sua alma a visão de Deus e do mundo invisível, onde doravante ele poderia esperar a realização dos seus sonhos terrenos despedaçados.

  1. A Visão da Glória Celestial (6.1b-4)

a) A visão de seres exaltados (6.1b-2). Numa época em que o trono de Judá estava desocupado pela morte do rei, Isaías declarou: Eu vi ao Senhor, o verdadeiro Rei Eter-no, o único que é imortal, assentado sobre um alto e sublime trono; e o seu séquito enchia o templo (1). A visão veio a Isaías enquanto participava como profeta da corte oficial nas cerimônias do Templo. Estando parado com os sacerdotes "entre o pórtico e o altar", ele olhava fixamente através das portas abertas do santuário, enquanto a fumaça do incenso do altar dourado elevava-se diante do véu do Templo. A palavra hebraica usada como o título divino é Adonai ("Senhor" impresso com S maiúsculo e enhor em minúsculo para diferenciá-la de Yahweh, também traduzido "SENHOR", mas impresso em letras maiúsculas na maioria das versões bíblicas). João entendeu que a glória que o profeta viu referia-se a Jesus Cristo (Jo 12:41). Entronizado e exaltado, sua veste enchia o Templo com a glória do esplendor da transfiguração.

Ao redor dessa Pessoa real pairavam os serafins ("seres ardentes"; não devem ser confundidos ou identificados com querubins, "seres brilhantes")." Indignos de olhar para a Deidade, eles cobriram seus rostos e seus pés diante da sua santidade majestosa.

b) O padrão celestial de serviço (6:3-4). Além dos seus rostos e pés reverentemente cober-tos, as asas e vozes dos serafins estavam em perfeita prontidão para cumprir a sua missão e cantar em um antifônico coro sua tríplice expressão de santidade ao Senhor dos Exércitos." O padrão de serviço deles é de reverência, prontidão e júbilo; e é o que mais apropriadamente condiz com Aquele cujo "majestoso esplendor enche toda terra!" (Moffat). Não é de estranhar que os fundamentos dos umbrais das portas do Templo vibraram enquanto o cântico de santidade ressoava e o Templo começava a encher-se com a fumaça da Shekinah celestial!

3. A Visão da Deficiência Humana (6,5)

  1. A vileza do "eu" (6.5a). Somente os santos vêem a Deus e vivem (Êx 33:20; Mt 5:8) ; assim, torna-se imperativo àquele que mais tarde vai dizer: "Ai!", para Jerusalém, primei-ro clamar: ai de mim! Qualquer homem na presença do Eterno está profundamente cons-ciente da sua própria insignificância, mas um homem de lábios impuros diante de tal Presença só pode repugnar sua pequenez. Bem, por isso, Isaías só pode exclamar: "Só posso emudecer" (como diz no hebraico), "indigno de cantar louvores a Deus ou proclamar a mensagem de Deus". Um homem de lábios impuros não pode dizer sinceramente: "Santo, santo, santo". Visto que os lábios expressam o que se passa na alma, sua impureza é uma evidência clara de um coração impuro. Se Isaías fosse viver em nossa época, ele nos advertiria que o "dom de tagarelice" pode não ser um dom, mas um perigo. Certamente, um homem desbocado não é um embaixador apropriado ou um mensageiro de um Deus santo. A carnalidade geralmente se concentra em uma expressão característica em cada vida. Com Isaías ela violou seus lábios. Qualquer pessoa impura logo estará arruinada.
  2. A vileza da sociedade (6.5b). Isaías percebeu que as pessoas no meio das quais ele vivia eram um povo de impuros lábios. Como a doença de uma planta geralmente se torna evidente na sua florescência, assim qualquer falta no homem é geralmente mani-festa em seu falar (Tg 3:2). Tendo observado a adoração celestial, o profeta estava doloro-samente consciente dos defeitos na devoção do seu povo. A condição leprosa do seu rei não era nada em comparação com o próprio falar leproso do povo, com suas palavras amargas e precipitadas, suas orações formais e insinceras, suas conversas duras contra a providência divina (Jd 15b). No entanto, mesmo quando os lábios são impuros, ainda podemos regozijar-nos se nossa visão é capaz de ver a Deus, porque o Espírito divino pode usar esse portal da alma para operar uma transformação. Olhos que viram o rei, o SENHOR dos Exércitos, devem levar o coração a clamar por purificação.

4. A Brasa da Purificação (Is 6:6-7)

a) Do altar da expiação (6.6). O altar do qual a brasa foi tirada sugere o sacrifício que acabara de ser consumido pelo fogo do altar. E por trás do fogo e do óleo está o derramar do sangue com sua expiação pela alma (Lc 17:11).15

b) Para a purificação da iniqüidade (6.7). Um dos serafins com uma brasa viva tocou o profeta no local de sua maior necessidade. O Calvário proveu um Pentecostes para cada crente impuro. "Perdão e impureza são as condições similares da obra do pro-feta e da inteireza da sua própria vida espiritual".' O ministrante celestial chamou atenção aos dois elementos de grande mudança: tua iniqüidade (oscilação) 17 foi tirada, e pu-rificado (expiado) ' o teu pecado (maldade).19 Assim, pelo fogo do amor divino" toda a impureza pecaminosa foi queimada da boca e coração do profeta.

5. O Chamado para o Serviço (Is 6:8-9a)

  1. O programa divino (6.8a). Para o Senhor redimir ou mesmo advertir a humanida-de, Ele precisa de um instrumento. Somente um homem entre os homens será adequado (59.16; Ez 22:30). Isaías teve permissão para "ouvir" a reunião do conselho deliberativo dos seres celestiais quando a voz do Senhor pediu os serviços de um obreiro e mensagei-ro: A quem enviarei, e quem há de ir por nós?
  2. A permissão divina (6.8b-9a). "Isaías, cuja ansiedade para servir o Senhor já não era mais suprimida pela consciência da sua própria pecaminosidade, quando ou-viu a voz do Senhor, exclamou: 'Eis-me aqui, envia-me a mim'".21 O verdadeiro servo de Deus vai porque seu coração o move em amor santo para a tarefa. Em tal caso o chama-do para o serviço assume a natureza de permissão divina. Esse Vai da comissão divina não é um comando mas a aceitação de um voluntário. O verdadeiro chamado é o grito de um coração que ouviu a mensagem celestial e anseia ir e contar ao mundo a respeito do amor de Deus.

Em Isaías 6:1-8 aprendemos acerca da "Visão Salvadora".

1) Isaías viu Deus, vv. 1-4;

2) Isaías viu sua própria pecaminosidade, v. 5;

3) Isaías viu a graça de Deus, v. 7;

4) Isaías viu a obra atribuída a ele, v. 8 (G. B. Williamson).

6. A Comissão Solene (6:9-13)

O serviço de Isaías foi aceito, e Deus disse: Vai e dize a este povo (9). A comissão do profeta era uma comissão difícil. Ele não seria admirado nem amado, mimado e lisonje-ado, mas cumpriria a função de um servo sofredor do Eterno. Frustrado com a aparente inutilidade da sua tarefa, ele clama: "Quem deu crédito à nossa pregação?" (53.1). "Es-tendi as mãos todo o dia a um povo rebelde" (65.2). Ele não só teria uma vida crucificada, mas um ministério crucificado, à medida que observava sua amada nação submeter-se ao julgamento divino. Por causa da obstinação e falta de arrependimento dessa nação, não sobrou nada além da raiz da árvore. Isaías seria o mensageiro de condenação a um povo teimoso. Somente um remanescente daria ouvidos e seria salvo como pelo fogo, como um tição tirado do fogo. E ele foi, testemunhou, repreendeu, sofreu e morreu. Mas a semente que espalhou em lágrimas continua dando frutos.

a) Denúncia constante (6:9-11). Aqui a tradução de Delitzsch merece nossa atenção: "Ele disse: Vai, e dize a este povo: Ouçam e não entendam; vejam e não percebam. Torna gorduroso o coração deste povo, e os seus ouvidos pesados, e os seus olhos obscurecidos; para que não vejam com seus olhos e ouçam com seus ouvidos e seu coração entenda, e sejam convertidos e sarados"." Isaías percebeu que os corações da maioria dos seus ou-vintes apenas seriam endurecidos pela sua pregação, porque o que somos determina o que vemos e ouvimos. Nas coisas espirituais vemos com o coração e o entendimento. Se Isaías tivesse vivido em nossa época, teria falado de "cabeças gordurosas" (ou "cabeças insensíveis") em vez de corações gordurosos (10), mas para a psicologia hebraica o cora-ção era o termo mais compreensivo. Coisas divinas devem ser amadas para serem com-preendidas. Um coração preguiçoso falha em se converter. Um olhar rápido, um ouvido aberto e um coração responsivo gera conversão (mudança de vida). A cura vinda de Deus aguarda a pessoa que exercita responsabilidade pela compreensão espiritual dos seus sentidos. A expressão de Isaías: este povo (9-10) designa uma sociedade infestada com insensibilidade espiritual. Mas a oferta de salvação que um homem recebe necessaria-mente serve para "encher" a medida dos seus pecados. Existe um endurecimento judici-al, uma insanidade da vontade, que ocorre com aquele que rejeita as ofertas de Deus.

O protesto de Isaías para uma tarefa tão severa vem por meio de uma pergunta: Até quando? (11). Mas a pergunta do até quando é problema de Deus; "quão fielmente" é a questão mais importante para os seus ministros. A resposta divina é: Até que se asso-lem as cidades, [...I e nas casas não fique morador e a terra seja assolada de todo. Até a ruína completa que a rebelião teimosa provocou durante o longo ministério em Jerusalém — esta era a duração da comissão de Isaías.

b. O exílio e deportação vindouros (Is 6:12). E o SENHOR afaste dela os homens é a forma hebraica de olhar além das causas secundárias, atribuindo as deportações em massa pelos assírios e babilônios, em última análise, ao castigo de Deus. O cativeiro é a resultado da insensibilidade. E se o povo de Judá não aprender a lição explicada nos mínimos detalhes em um hebraico claro, então Deus vai ser forçado a lhes ensinar na língua assíria (Is 28:9-13).

E, no meio da terra, seja grande o desamparo (12) não se refere à apostasia espiritual mas aos lugares abandonados deixados em Judá (cf. ASV: "E os lugares aban-donados serão muitos no meio da terra").

c) Sobreviveu somente um remanescente muito pequeno (6.13). Se ainda a décima parte da nação restar, mesmo essa parte deve ser destruída, como o toco de um terebinto ou carvalho quando é derrubado (paráfrase). Mas, não obstante, desse toco surgirá um renovo santo. O povo de Deus se tornará a santa semente e a esperança do futuro.' Por isso, a porta da esperança é deixada entreaberta.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Isaías Capítulo 6 versículo 3
Santo, santo, santo:
A tríplice repetição tem a força de um superlativo. Conhecida como o “trishagion”, esta aclamação passou a fazer parte do culto cristão. Conforme Ap 4:8.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Isaías Capítulo 6 do versículo 1 até o 13
*

6:1

Uzias. Ele morreu em 740 a.C., tendo sofrido de lepra (2Cr 26:16-21).

eu vi. Isaías descreve aqui uma “teofania”, uma manifestação visível de Deus. A vinda de Deus é, com freqüência, acompanhada por fenômenos como terremotos, fumaça, fogo e relâmpagos (13.3, nota; 29.6; 30:27-31; Êx 19:18,19; Sl 18:7-15; 50:3; 97:2; Mq 1:3,4; Na 1:3-8; Hc 3:3-15).

o Senhor. No hebraico original, Adonai, que significa “Soberano”.

trono. O Senhor, no seu trono, governa os céus e a terra. O coro dos serafins (6.2, nota) e o esplendor da santidade de Deus inspiraram o profeta por todo o seu ministério.

o templo. Em sua visão, Isaías não viu o templo de Jerusalém, mas, sim, o templo celestial (conforme Ap 4:1-8).

* 6:2

Serafins. Essa é uma palavra hebraica que provavelmente significa “abrasadores” (conforme as serpentes de fogo, em Nm 21:6). Representações de criaturas angelicais com seis asas têm sido descobertas no Oriente Próximo pelos arqueólogos.

cobria o rosto. Os serafins não tinham glória que se comparasse com a glória de Deus, e não podiam olhar diretamente para ele.

cobria os seus pés. Isso pode ser uma indicação de modéstia.

com duas voava. Os serafins faziam a vontade do Soberano. Aqui eles o louvavam.

* 6:3

Santo, santo, santo. Uma tríplice repetição é a forma mais poderosa de superlativo. Coisa alguma é tão santa como Deus. Ver nota em 1.4.

SENHOR dos Exércitos. Ver nota em 1.9.

toda a terra. Essa proclamação explica a perspectiva cósmica do profeta. Deus é o Rei do mundo, e sua salvação e seu julgamento ampliam-se a todas as nações (1.4,9,12; 42.1,4,5; 65.17; 66.1; conforme Lc 2:14).

sua glória. Ver nota em 4.2, “glorioso”.

* 6:5

ai de mim! Isaías ficou espantado diante da glória de Deus; à semelhança de Pedro, ele ficou com medo (Lc 5:8). Ele pronunciou uma maldição oracular contra si mesmo.

* 6:6

altar. O altar de onde a brasa viva foi tirada não é descrito. É salientada antes a idéia da purificação, necessária para que o profeta se aproximasse de Deus. O altar simboliza a purificação pelo sangue, e o fogo simboliza a purificação pelo Espírito. O sangue de Cristo e o ministério do Espírito Santo santificam os crentes atualmente.

* 6:7

a minha boca... os teus lábios. A purificação tornou o profeta aceitável como ministro das palavras de Deus (Jr 1:9).

* 6:8

quem há de ir por nós? O Senhor convidou Isaías a ouvir as sessões da corte real dos céus. Daquele instante em diante, Isaías tornou-se um servo da corte de Deus e proclamador da mensagem de Deus a reis e ao povo igualmente (conforme 1Rs 22:19,20; Jr 23:18,22).

* 6:9

Vai. A mensagem de Isaías era paradoxal em seus efeitos, tal como o é a proclamação da palavra de Deus (13 13:40-13.15'>Mt 13:13-15; Rm 11:7-10,25). A palavra profética cerra o caminho de Deus para os rebeldes, orgulhosos e hipócritas (29.13 16:65-1-7), mas o abre para os surdos, os cegos, os humildes e os pobres (29.18,19).

* 6:13

a décima parte. A terra tornar-se-ia um ermo, mas um remanescente seria salvo e purificado (1.9, nota).

o toco. O terebinto e o carvalho do Oriente Próximo e Médio podem produzir novos rebentos mesmo quando parecem ter sido decepados ou danificados acima de toda a esperança de recuperação.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Isaías Capítulo 6 do versículo 1 até o 13
6:1 O ano da morte do rei Uzías foi aproximadamente em 740 a.C. Morreu de lepra por tratar de realizar os deveres do supremo sacerdote (2Cr 26:20-21). Embora foi em geral um bom rei e seu reino foi comprido e próspero, muitas de seus súditos se separaram de Deus.

6.1ss A visão do Isaías foi seu chamado para ser o mensageiro de Deus para seu povo. Ao Isaías lhe encomendou uma missão difícil, tinha que lhe dizer às pessoas, que se acreditavam bentas Por Deus, que O as ia destruir devido a sua desobediência.

6.1ss A sublime visão que Isaías teve de Deus em 6:1-4 nos dá um sentido da grandeza, mistério e poder de Deus. O exemplo do Isaías ao reconhecer seu pecaminosidad diante de Deus nos anima a confessar nosso pecado. Sua descrição do perdão nos recorda que também Deus nos perdoa. Quando reconhecemos quão grande é Deus, quão pecadores somos e o alcance de seu perdão, recebemos poder para fazer sua obra. Como se mede seu conceito da grandeza de Deus com o do Isaías?

6.1-3 O trono, os serafines ou anjos que o serviam e o triplo santo enfatiza a santidade de Deus. O serafín era um tipo de anjo cujo nome se deriva da palavra "arder", possivelmente indicando sua pureza como ministro do Deus. Em um tempo onde a decadência moral e espiritual alcançou seu topo, era importante para o Isaías ver deus em sua santidade. Santidade significa ser moralmente perfeito, puro e afastado do pecado. Nós também precisamos descobrir a santidade de Deus. As frustrações diárias, as pressões sociais e os defeitos reduzem nossa visão de Deus. Precisamos ter a visão de um Deus alto e sublime, como o que a Bíblia menciona, que nos dê o poder para enfrentar os problemas e as preocupações. A perfeição moral de Deus vista como é devido, desencardirá-nos do pecado, limpará nossa mente de problemas e nos permitirá adorá-lo e lhe servir solo ao e lhe servir.

6.5-8 Vendo o Senhor e escutando o louvor dos anjos 1saías se deu conta de que era impuro ante Deus, sem nenhuma esperança para poder alcançar o nível de santidade do. Entretanto, quando o carvão aceso tocou seus lábios, disseram-lhe que seus pecados eram pecados. Não foi o carvão o que o limpou, a não ser Deus. Em resposta, Isaías se submeteu por inteiro a seu serviço. Não importava quão difícil seria sua tarefa, disse: "me haja aqui, me envie a mim". Foi necessário o doloroso processo de limpeza antes de que Isaías pudesse cumprir a tarefa para a que Deus o chamava. antes de aceitar o chamado de Deus para falar do aos que nos rodeiam, devemos estar limpos, como Isaías, confessar nossos pecados e nos submeter ao controle de Deus. Possivelmente resulte doloroso que Deus nos desencarda, mas é necessário a fim de poder representar verdadeiramente a Deus, o qual é puro e santo.

Isaias

Mastreie e profetas possuem ao menos uma característica em comum importante: ambos se plantam para o futuro. Mesmo assim, freqüentemente se passam por cima às árvores e profetas jovens. Isaías é um dos melhores exemplos disto. A gente de seu tempo podia haver-se salvado por suas palavras. Entretanto, não quis acreditar. Com o passo dos séculos, entretanto, as palavras do Isaías se projetaram sobre toda a história.

Isaías esteve ativo como profeta durante os reinados de cinco reis, embora não se propunha ser profeta. Na época que morreu o rei Uzías, designaram-no escriba do palácio real de Jerusalém. Era uma profissão respeitável, mas Deus tinha outros planos para seu servo. A narração do Isaías sobre o chamado de Deus deixa muito poucas dúvidas a respeito do que motivou ao profeta durante a seguinte metade do século: Sua visão de Deus foi inesquecível.

O encontro com Deus impactou para sempre o caráter do Isaías. Refletiu ao Deus que representava. As mensagens do Isaías, alguns consoladores e outros de confrontação, são tão distintos que alguns se perguntaram se acaso não pertencem a diferentes escritores. O testemunho do Isaías é que as mensagens procediam do Unico capaz de ser perfeito em justiça e em misericórdia: Deus mesmo.

Quando chamou o Isaías para ser profeta, Deus não o respirou com predições de grande êxito. Disse-lhe que o povo não o escutaria. Mas tinha que falar e escrever suas mensagens de todas formas já que à larga alguém sim o ouviria. Deus comparou a seu povo com uma árvore que deve destruir-se para que outro novo cresça das velhas raízes (Is 6:13).

Nós, que somos parte desse futuro, podemos ver quantas dessas promessas que Deus nos deu mediante Isaías se cumpriram no Jesucristo. Além disso, também temos a esperança de saber que Deus está ativo em toda a história, incluindo a nossa.

Pontos fortes e lucros:

-- Considerado o profeta maior do Antigo Testamento

-- Chamado ao menos cinqüenta vezes no Novo Testamento

-- Teve mensagens poderosas de julgamento e esperança

-- Levou a cabo um sólido ministério apesar da pouca resposta positiva de seus ouvintes

-- Seu ministério abrangeu os governos de cinco reis do Judá

Lições de sua vida:

-- A ajuda de Deus é necessária para enfrentar com eficácia o pecado da gente, de uma vez que se consola

-- Um dos resultados de experimentar o perdão é o desejo de anunciá-lo a outros

-- Deus é puro e perfeitamente santo, justo e amoroso

Dados gerais:

-- Onde: Jerusalém

-- Ocupações: Escriba, profeta

-- Familiares: Pai: Amoz. Filhos: Sear-jasub, Maher-salal-hasbaz

-- Contemporâneos: Uzías, Jotam, Acaz, Ezequías, Manasés, Miqueas

Versículo chave:

"Depois ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem irá por nós? Então respondi eu: me haja aqui, me envie a mim" (Is 6:8).

A história do Isaías se relata em 2 Rseis 19:2-20.19. menciona-se também em 2Cr 26:22; 2Cr 32:20, 2Cr 32:32; Mt 3:3; Mt 8:17; Mt 12:17-21; Jo 12:38; Rm 10:16, Rm 10:20-21.

6:8 Quanto mais claramente Isaías via deus (6.5), mais consciente estava de sua própria impotência e insuficiência para fazer algo de valor perdurável sem O. Não obstante, estava disposto a ser o porta-voz de Deus. Quando O chama, dirá também você: "me haja aqui. me envie a mim"?

6.9-13 Deus disse ao Isaías que o povo ouviria, mas não entenderia sua mensagem porque engrossaram (endureceram) seus corações mais à frente do arrependimento. A paciência de Deus com sua rebelião crônica finalmente se esgotou e seu castigo foi abandoná-los a sua rebelião e dureza de coração. por que Deus enviou ao Isaías se sabia que não lhe emprestariam atenção? Embora a nação só não se arrependeria e colheriam o castigo, alguns sim escutariam. Em 6.13 Deus explica seu plano para um remanescente (semente Santa) de seguidores fiéis. Deus é misericordioso mesmo que julga. Sua promessa de preservar a seu povo infunde fôlego. Se lhe formos fiéis, podemos ter a certeza de sua misericórdia.

6.11-13 Quando ouviria o povo? Solo quando chegassem ao final e não tivessem a quem recorrer mais que a Deus. Isto aconteceria quando exércitos invasores destruíram a terra e se levasse às pessoas ao cativeiro. A décima parte possivelmente se refira aos que ficaram na terra depois do cativeiro ou aos que retornaram de Babilônia para reconstruir a nação. Ambos eram aproximadamente uma décima parte da população total. Quando ouviremos deus? Devemos acaso, ao igual a Judá, passar por calamidades antes de escutá-lo? Considere o que possivelmente O lhe esteja lhe dizendo e obedeça-o antes de que lhe acabe o tempo.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Isaías Capítulo 6 do versículo 1 até o 13
D. O limpou profeta e comissionados por Deus (6: 1-13)

Não precisamos ser detido pelos argumentos sobre se esta visão marcou a chamada principal de Isaías, ou o chamado para um ministério profético particular, desde que seja acordado que o capítulo é uma verdadeira produção do profeta Isaías, e que Foi por sua escolha que foi dito neste momento, em vez de no primeiro capítulo de seu livro. Não há nenhuma razão por que o próprio Isaías não poderia ter arranjado essas profecias em uma ordem cronológicas para fins de ênfase. Assim, podemos seguramente assumir isso como chamada inicial de Isaías para pregar, sem implicar, como fazem tantos comentadores, que a posição deste capítulo prova que o livro foi escrito por um número de escritores e editores.

Este capítulo é reconhecido por todos como um dos mais influentes no Antigo Testamento. Skinner observa: ". O capítulo permanece sem rival no Antigo Testamento, tanto para a grandeza da concepção e da majestosa simplicidade de seu estilo de" A maioria concorda. Ele marcou um ponto alto no crescimento espiritual do profeta, e, sem dúvida influenciado alguns aspectos da sua pregação, tal como a sua maneira de chamar a Deus "Santo de Israel." Um dos grandes resultados desta visão de Isaías foi o coragem que lhe deu para se manter firme e confiante nos dias tentando que estavam à frente.

O pano de fundo histórico para este capítulo é encontrado em 2Rs 15:1 e 2Cr 26:16 . Uzias (cujo nome aparece também como Azarias) era um homem bom, mas não era um rei forte o suficiente para acabar com o culto pagão sobre as alturas em todo Judá. Ele era um leproso para os últimos 12 anos (conforme 2Cr 26:1)

1 No ano em que morreu o rei Uzias eu vi o Senhor sentado sobre um trono, alto e sublime; eo seu séquito enchia o templo. 2 Ao seu redor havia serafins; cada um tinha seis asas; .com duas cobria o rosto, e com duas cobria os pés e com duas voava 3 E clamavam uns aos outros, dizendo: Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória. 4 E as bases dos limiares moveram-se à voz do que clamava, ea casa se ​​encheu de fumaça. 5 Então disse eu: Ai de mim! Estou perdido;porque eu sou um homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de lábios impuros e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos exércitos.

6 Então voou um dos serafins para mim, uma brasa viva em sua mão, que ele havia tomado com as pinças de sobre o altar: 7 e ele tocou a minha boca com ele, e disse: Eis que ela tocou os teus lábios; ea tua iniqüidade foi tirada, e teu pecado perdoado. 8 E ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então eu disse: Eis-me aqui; me envie.

No ano em que morreu o rei Uzias. Isso soa como se tivesse sido escrito em algum momento após o evento, mas enquanto a memória do grande visão era fresco. Não temos fatos suficientes para ter certeza de quando isso era. Muitas datas são dadas. Um bom exemplo pode ser feita para o ano de 739 AC A partir deste momento os exilados de Judá diminuiu.

Isaías viu o Senhor (v. Is 6:1 ), em uma visão, na qual ele também se viu como no templo, se ele estava lá, na verdade ou não. O ponto é que o profeta tinha uma visão de que o Senhor, e foi radicalmente transformado por ela. Isaías pinta a imagem de sua visão em traços largos, e não preencha os detalhes, sobre os quais tenha havido tanta especulação. É justo que ele não descreve Deus (não mais do que Ezequiel, ou o João do Apocalipse). Mesmo os serafins cobriam os rostos diante do Senhor. O serafins são mencionados apenas nesta visão, por isso só podemos especular sobre a sua natureza. Todos 1saías deixa claro aqui é que Deus não habita em "esplêndido isolamento", mas tem uma série de atendentes subservientes. Sobre este ponto, tanto no Antigo como no Novo Testamento concordam, porém estamos em nenhum lugar dado muito mais informações sobre qualquer um desses seres celestiais. A importação de conceitos extra-bíblicas para explicar as referências bíblicas é especulação de um tipo perigoso. A afirmação de que os serafins estavam acima do Senhor é uma expressão hebraica que simplesmente expressa o fato de que eles estavam de pé perto dele pronto para estar de serviço, enquanto ele estava sentado .

O grito, Santo, Santo, Santo, exprime o chefe impressão esta visão feita em Isaías. Este foi, provavelmente, a razão para o fato de que o seu nome favorito de Deus era "o Santo de Israel." Mas há um significado ainda mais profundo para o profeta. A palavraqadosh é de uma raiz que significa "para separar, cortar", e significa a transcendência de Deus, na medida em que aponta para a grande separação naturalmente existente entre Deus eo homem. Deus é a perfeição absoluta de que sempre separa o homem e toda a criação, são totalmente dependentes de Deus. A santidade de Deus é a perfeição absoluta de que sempre separa Deus eo homem. Grande parte da força da pregação de Isaías cresceu a partir dessa visão da santa unapproachableness de Deus, e sua visão simultânea do pecado humano e sua conseqüência. A santidade de Deus chega perto de ser o tema da pregação de Isaías, como a glória (kavod) de Deus é o tema depois de Ezequiel e com o mesmo resultado.

A tripla repetição da palavra lembra os leitores mais cristã da Trindade, e não é incompatível com a mesma; mas não podemos ler em idéias do Velho Testamento que não foram totalmente reveladas até mais tarde. É mais seguro para levar a repetição como sendo feita para fins de ênfase, como é o caso em Jr 7:4 ; 21:27 Ez . Esta santidade é aquilo que só pertence a Deus ('adonay , v. Is 6:1 ), o SENHOR dos Exércitos (tseba'oth , v. Is 6:3 ), o governante Todo-Poderoso de todos, que é capaz de cumprir seus propósitos.

Toda a terra está cheia da sua glória . Isaías viu claramente que todo o universo criado fala da glória de Deus. A glória de Deus é exibida em tudo o que Ele tem feito. Na altura da experiência espiritual de Isaías, ele tornou-se mais ciente deste fato, e ele sentiu como se tudo estava concordando com o grito dos serafins.

O versículo 4 descreve os efeitos físicos do clamor dos serafins. Parece que os próprios fundamentos balançou no grito, e todo o edifício começou a ser cheia de fumaça, como estava o tabernáculo (Ex 40:24.) e o templo em sua dedicação (. 2Cr 7:1 ). Amos (Am 1:2 ). Ele tinha visto o Rei, o Senhor dos Exércitos.

Nessas duas expressões, "O Rei" e "O Senhor dos Exércitos," não está unido o pensamento de que Deus é o Deus da aliança, o Rei da teocracia, bem como o fato de que Ele é o Criador, o vivo e verdadeiro Deus. Não é só que Isaías viu a Deus, mas é a infinita distância entre o Santo Deus ea criatura pecadora que produz esse efeito prostração.

A visão de Deus sempre traz ao homem uma sensação de temor e reverência, que confere a verdadeira humildade, a única atitude adequada do homem para com Deus. Qualquer verdadeira experiência de adoração deve envolver o tipo de experiência da presença de Deus, que traz um forte sentido da verdadeira humildade cristã. Este é o tipo de coisa que deve acontecer todos os domingos, e em todas as ocasiões de culto privado. Mas não pode ser forçado; Deus deve se revelar. Nenhum homem pode empurrar o seu caminho para a presença de Deus; Deus deve mostrar-se. Contudo, o homem tem o direito de buscar o Senhor (55: 6-7 ), se ele busca em verdadeiro arrependimento, pois Deus está sempre buscando revelar a Si mesmo e Sua salvação para todos (65: 1-2 ).

Na aflição que se seguiu a visão do profeta de si mesmo na luz da glória de Deus, Isaías viu um dos serafins voar para ele com uma das pedras quentes planas usadas para queimar incenso no altar do incenso. Segurando-o em pinças, o serafim tocou a boca do profeta e declarou que o profeta iniqüidade foi tirada, e garantiu-lhe que o seu pecado foi perdoado. Em vez de dirigir-lo, Deus o perdoou e purificou a ele.

Não há necessidade de seguir Engnell na tentativa de rastrear a origem deste limpeza em ritos Accadian e egípcios, uma vez que a resposta é tão próximo. A visão inteiro é baseado na forma de culto no templo, aparentemente, a ter lugar no Santo Lugar. O altar é o altar do incenso. Os serafins são seres celestiais de algum tipo, não tendo identificado. Deus e as criaturas celestiais são previstos como no Santo Lugar visivelmente presente.

Os serafins declarou poderosamente a santidade de Deus, e um do mesmo serafins declarou Isaías para ser purificado do pecado e da iniqüidade. Para além desta visão, ou outros como ele, a expiação purificação do pecado teve que ser levado pela fé como vindo de Deus. Mas Isaías está aqui dado garantia pessoal que tomou lugar para ele. Isso foi necessário se ele fosse para aceitar o chamado de Deus que se segue.

A voz do próprio Deus não é ouvido pelo profeta até o versículo 8 , quando diz (a Si mesmo a Isaías ou para os seres celestiais??): A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Jovem provavelmente está certo em sua sugestão de que Deus dirigida isso como uma pergunta retórica de Isaías com a finalidade de extrair dele uma resposta agradável. Por esta razão muito não deve ser feita do plural para nós, como se Deus estivesse a consulta com os serafins ou uma corte celestial.

Isaías não hesitou, mas imediatamente e sem reservas se ofereceu como um mensageiro. Ele não fez um longo discurso, ou fazer perguntas detalhadas sobre a missão e das suas implicações, mas simplesmente se ofereceu. No hebraico, a sua resposta é de apenas duas palavras, concisas e incondicionados. Esta resposta espontânea nos fala do caráter desse profeta, e da profundidade da sua devoção e dedicação.

2. Comissão de Isaías de Deus (6: 9-13)

9 E ele disse: Vai, e dize a este povo: Ouvis, de fato, mas não entende; e vedes, em verdade, mas não percebeis. 10 Engorda o coração deste povo, endurece-lhe os ouvidos, e fecha-lhe os olhos; para que não vejam com os olhos, e ouvir com os ouvidos, nem entendam com o coração, e se converta, e seja sarado. 11 Então disse eu: Senhor, até quando? E ele respondeu: Até que sejam assoladas as cidades sem habitantes, e as casas sem moradores, ea terra tornar-se totalmente os resíduos, ea terra tornar-se totalmente de resíduos, 12 homens e Senhor tenha removido longe, e os lugares abandonados ser muitos no meio do . terreno 13 E se houver ainda um décimo nele, ele também deve por sua vez ser comido: como um carvalho, e como um carvalho, dos quais resta é quando são derrubadas; assim a semente santo é o seu tronco.

Após a rápida resposta de Isaías, Deus o enviou a pregar para o seu próprio povo, e deu-lhe uma mensagem que tem incomodado a maioria dos intérpretes. O problema centra nos imperativos da versículos 9:10 . O versículo 9 parece estar dizendo que o profeta deve dizer às pessoas que não entendem o que ele diz a eles. O versículo 10 parece dizer que Isaías deve de alguma forma impedir as pessoas de se arrepender, como resultado de sua pregação. Alguns foram tão incomodado por estes versos que eles se alegraram ao saber que a Septuaginta tem futuro simples ao invés de imperativos, e que dois dos quatro citações do Novo Testamento desta passagem (Mt 13:14 ; At 28:26) seguir o Septuaginta.

Tais revisões modernas do Texto Massorético como a de RBY Scott tem seu protótipo na bastante extensa revisão da passagem no Qumran Scroll.

Tal revisão do texto não é necessário, no entanto. No versículo 9 Deus fala das pessoas como este povo, um termo que expressa um certo desprezo divino para eles como resultado de sua teimosia (como também em Is 8:6 ; Is 9:16 ; 28: 11-14 ). A ênfase, então, é sobre a rebelião ingrato do povo contra o cuidado amoroso de Deus em seu nome. Deus já não se refere à nação como "meu povo" (conforme 1: 3 ), mas como este povo. Eles não estão agindo como o povo de Deus, e não pode ser tratado como Deus gostaria de tratá-los.

Uma vez que as pessoas se recusam a entender a vontade e propósito de Deus, Deus agora diz que vai não entendo. Deus ordena 1saías para pregar a verdade para a nação, mas declara que eles vão endurecer o coração e não vai acatar a pregação. A própria pregação, então terá o efeito de endurecer os corações das pessoas ainda mais. Neste sentido pode-se dizer que Isaías, através de sua pregação, vai endurecer os corações das pessoas, assim como é dito em outro lugar que Deus endurece corações. Deus previu o efeito da pregação Ele estava enviando Isaías a fazer, e, assim, foi capaz de prever como o resultado certo do ministério de Isaías.

Assim, vemos que os verbos na primeira metade do versículo 10 expressar o resultado , ao invés do propósito , da pregação do profeta. Isaías era para fazer o tipo de pregação Deus lhe disse para fazer, apesar do fato de que isso iria endurecer o coração das pessoas como eles se recusaram a dar atenção às suas palavras de Deus. Este endurecimento rebelde de seus corações contra a palavra de Deus significa que as pessoas não vão se arrepender e ser salvo.

Então eu disse: Senhor, até quando? Quanto tempo isso vai rebeldia continuar a manter o povo de Deus? Não é fácil para um homem para ser enviado a pregar com a garantia de que sua pregação não será atendido. No entanto, a compaixão de Isaías o levou a perguntar quanto tempo essa dureza de coração iria continuar. Ele poderia olhar para a frente para um momento em que a rebelião iria acabar e as pessoas começam a se arrepender de seus pecados? Ele não perguntou quanto tempo ele era continuar a pregar a este povo, como que teria sido presunçoso, mas quanto tempo ele pode esperar que eles deixam sua teimosia.

A resposta não foi animadora. Esta rebelião iria até que a nação foi destruída, e levaram para o cativeiro. A terra teria muitas áreas desertas nele, e o Senhor vai ter afaste dela os homens. Esta não foi uma agradável nem uma perspectiva animadora para o profeta, ainda assim, desde que era verdade que era melhor para ele saber de antemão que o seu pregação não se voltarão imediatamente muitos de seus pecados e salvar o país da ruína.

No entanto, a perspectiva não é de tristeza absoluta, então o profeta teria de endurecer o seu coração contra a compaixão, a fim de entregar a mensagem com nenhuma esperança de que ele iria ajudar ninguém. Assim, com esses estudiosos como Skinner, Alexander, Fitch, e Young, e contra tais como Herntrich, Whitehouse, Gray, e Scott, encontramos no versículo 13 , pelo menos, um vislumbre da mensagem profética de um remanescente santo que será o núcleo de uma nação fiel. Nem isso é feito on puramentea priori fundamentos, como Scott acusadora estados. A tradução deste verso é reconhecidamente difícil, mas esse fato torna impossível descartar a tradução e interpretação tradicional. A omissão da última cláusula, assim a semente santo é o seu tronco, pela Septuaginta (mas não pela rolagem Qumran de Isaías) faz com que seja possível, mas não imperativo, para entender o verso como falar da completa destruição.

Então Isaías é dito aqui que, embora a nação parece que vai ser destruída, um remanescente será deixado, e Deus vai cuidar deles. Pode-se inferir que o ministério de Isaías foi ordenado por Deus, em parte, para garantir e proteger a economia desse remanescente. Ele sabia que a maior parte da nação não ouviria sua mensagem, mas também sabia que alguns faria . Não sabendo apenas que poderia ser uma parte do remanescente, ele deve ser fiel a pregar a mensagem a toda a nação, e pregá-la fervorosamente-esperançosamente, sabendo que alguns seriam salvos. Neste, cada pregador é como Isaías.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Isaías Capítulo 6 do versículo 1 até o 13
I. O olhar para o alto — ele vê o Senhor (Is 6:1-23)

Isaías, como todos os cidadãos de-votos, venerava o rei Uzias. Durante 22 anos, Uzias liderou Judá em um programa de paz e prosperidade. Foi uma época de expansão e de realizações. Foi uma infelicidade o rei ter se rebelado contra o Senhor e morrer de lepra (2Rs 15:1-12; 2Rs 2:0 Cr

  1. . Isaías percebeu que a nação es-tava em péssima situação espiritual, embora tivesse prosperidade mate-rial. O crescimento econômico e a paz temporária eram como um ver-niz, efêmero, que cobria o coração perverso da nação. O que acontece-ria a Judá?

Deus levantou os olhos de Isaías de si mesmo e da nação em direção ao trono do céu. Na ter-ra, havia confusão e desassossego, contudo no céu havia a paz perfei-ta: Deus estava sentado em poder e glória majestosos. Na terra, as pes-soas podiam estar rememorando a vergonha da morte de Uzias, como leproso; mas não havia vergonha ou sombra de fracasso no céu. Antes, os serafins clamavam: "Santo, santo, santo".

Jo 12:38-43 informa que Isa-ías viu Jesus Cristo em sua glória. Ele estava no trono do céu sendo louvado pelos serafins. Suas vestes reais enchiam o templo celestial, e a casa se encheu com a fumaça de sua indignação contra o pecado (SI 80:4). Os serafins, suas criaturas an-gelicais (flamejantes), louvavam-no por sua santidade e glória. "Toda a terra está cheia da sua glória". Na-quele época, Isaías não via mui-ta glória, como nós também não vemos hoje. Melhor, parece que a terra está "cheia de violência" (Gn 6:11). Nós vemos os acontecimen-tos da perspectiva humana, os anjos vêem do ponto de vista de Deus. Um dia, quando Jesus reinar, toda a terra se encherá da sua glória (veja Nu 14:21; SI 72:19; Hc 2:14). Veja também Is 11:9.

"Senhor dos Exércitos" é o nome de Deus preferido de Isaías; ele cita-o, pelo menos, 60 vezes. O profeta também chama o Senhor de "Santo de Israel", pelo menos, 25 vezes. Jeová é o Deus do combate santo que se opõe ao pecado e que derrota o inimigo. Isaías precisava perceber isso em um dia em que parecia que Judá estava derrotado.

Essa é uma boa lição prática para os cristãos de hoje: quando o dia esti-ver sombrio, levante os olhos para o céu e veja Cristo sentado no trono. "O Senhor está no seu santo tem-plo".

  1. O olhar interior — ele vê a si mesmo (Is 6:5-23)

Uma visão verdadeira de Deus e de sua santidade sempre nos faz perce-ber nossa pecaminosidade e falhas. Jó viu o Senhor e arrependeu-se Oó 42:6); Pedro clamou: "Sou peca-dor", quando viu o poder de Cristo (Lc 5:8). O farisaico rabi Saulo viu que sua retidão era apenas "lixo" perto da glória de Cristo (At 9:0). Ele an-seia equipar-nos para servir-lhe.

  1. O olhar exterior — ele viu a necessidade (Is 6:8-23)

Tudo, até esse ponto, foi a prepara-ção. Agora, Deus podia chamar Isa-ías e usá-lo para pregar sua Palavra. O profeta não estava mais enredado nas próprias necessidades; queria fazer a vontade do Senhor. Ele não estava mais oprimido pelo pecado; sabia que Deus estava sentado no trono. Agora, ele estava pronto para trabalhar.

O chamado é uma evidência da graça de Deus. Ele está disposto a usar os seres humanos para reali-zar sua vontade na terra. Com certe-za, o Senhor poderia enviar um dos serafins e seria obedecido de ime-diato e com perfeição. No entanto, o Senhor deve usar lábios humanos para proclamar sua Palavra. Hoje, o Senhor ainda está chamando os crentes, mas infelizmente poucos respondem a seu chamado. Na épo-ca de Isaías, apenas um "remanes-cente" obedecia.

"Ide e anunciai!" Essa é a or-dem de Deus para nós hoje. "Sereis minhas testemunhas [...] até aos confins da terra" (At 1:8). O Se-nhor não deu uma ordem fácil para o profeta, pois a nação não estava disposta a ouvir suas mensagens sobre o pecado e o julgamento. No capítulo 1, o Senhor retrata a na-ção como um corpo doente, cober-to de feridas e chagas inflamadas e, como os animais teimosos e re-beldes, muito ignorante para ouvir ao próprio dono. O capítulo 5 des-creve a nação como um bela vinha que não dá uvas boas. Ao ler os ca-pítulos 1—5, entendemos o fardo que Deus deu a Isaías. A nação era próspera, por que pregar sobre pe-cado? As "senhoras elegantes" não gostariam (3:16-26) nem os nobres (5:8ss). O povo não acredita na vin-da do julgamento quando está rico, pleno e satisfeito.

O Novo Testamento cita seis ve-zes os versículos 9:10: Mt 13:13-40; Rm 11:8. Deus está dizendo que deliberada- mente cegou e condenou a nação? Não, de forma alguma. O que ele diz é que a Palavra do Senhor tem esse efeito de cegar e endurecer os peca-dores que não a escutam e não se entregam. O mesmo sol que derrete o gelo endurece o barro. Observe os passos descendentes em João 12: não creram (v. 37); por isso, não po-diam crer (v. 39); porque selaram a própria condenação.

O servo de Deus tem de pro-clamar a Palavra do Senhor inde-pendentemente de como o povo responde a ela. Isaías precisou de muita fé para obedecer a essa or-dem. O profeta perguntou: "Até quando, Senhor, devo pregar e, as-sim, produzir esses trágicos resul-tados?". O Senhor respondeu: "Até que eu termine meu julgamento sobre a terra". As passagens 1:7-9 e 2:12-22 anunciam esse tipo de julgamento. No entanto, o Senhor salvou um remanescente, embora a nação tenha sido enviada para longe em cativeiro (vv. 12-13). Essa profecia refere-se de imediato ao cativeiro, contudo também retrata a forma como Deus lidará com Is-rael nos últimos dias, quando um pequeno remanescente de judeus crerá durante o período da tribula- ção. Isaías descreve a nação como uma árvore cortada; o toco perma-nece e pode dar um novo broto. Relacione isso a 11:1 ss, a profecia "o Renovo — Jesus Cristo".
Naquele dia, quando Isaías saiu do templo, não era mais um lamentador — era um missionário. Ele não era apenas um espectador, mas participante. Deus equipara-o para fazer o trabalho: Isaías viu o Senhor, viu a si mesmo e viu o que era necessário fazer. Ele — depois de saber que o Senhor estava no trono, que o chamara, e que o co-missionara — estava pronto para pregar a Palavra e ser fiel até a mor-te. Esse é um exemplo que deve-mos seguir hoje.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Isaías Capítulo 6 do versículo 1 até o 13
6.1 Rei Uzias. Conforme 2Rs 15:7; 2Cr 26:232Cr 26:23. Reinou em 767-740 a.C. O Senhor. Conforme se vê em Jo 12:41, foi ao Filho de Deus que Isaías viu (conforme Ez 10:5-27; Pv 8.,Pv 8:22-20).

6.2 Serafins. Espécie de anjos, só mencionados ainda no v. 6, e talvez aludidos em Ap 4:68. A raiz da palavra sãraph significa consumir com fogo; os serafins são, portanto, agentes de purificação pela fogo. Há, ainda, outras espécies de anjos: querubins (Gn 3:24); anjos santos (Mc 8:38); anjos apóstatas

(Jd 1:6); anjos com nomes pessoais: Gabriel (Lc 1:19, Lc 1:26-42).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Isaías Capítulo 6 do versículo 1 até o 13

2) Isaías e o rei Acaz (6.1—12.6)
O cerne dos caps. 6—12 é considerado em geral o “testemunho” (8.16, ARA; a NVI traz “mandamento”; “documento”, CNBB) de Isaías, um documento que ele mesmo esboçou como uma acusação de infidelidade da corte e da nação. Enquanto os caps. 1—5 retrataram a decadência moral geral da nação, os caps. 6—12 se ocupam com a demonstração de como a palavra de Deus foi desobedecida numa situação histórica específica, ou seja, a crise repentina causada pela invasão de Judá realizada pelos exércitos israelitas e dos arameus. O material autobiográfico mostra com que força o próprio Isaías se empenhou em persuadir o rei a adotar políticas diferentes, e assim serve para destacar que os líderes de Jerusalém não caíram em infidelidade acidental e inconsciente, mas com determinação deliberada e com premedita-ção rejeitaram a palavra de Deus para eles.
Todo esse material triste ainda está aí como advertência, mas o leitor recebe um retrato mais acabado pelo fato de que algumas das predições mais alegres de Isaías são dadas lado a lado com essas denúncias.
a) O chamado do profeta para o ministério (6:1-13)
Nesse capítulo, encontramos o próprio profeta pela primeira vez. Nos capítulos seguintes, encontramos mais alguns episódios da sua vida e atividade, e diversos autores sugerem (e.g., Kaiser) que 6.1—9.7 era o “testemunho” (mandamento, NVI) a que o profeta faz alusão em 8.16. Certamente é a seção mais pessoal de todo o livro (exceto caps. 36—39, que estão relacionados a um período bem tardio do ministério de Isaías). Por outro lado, é desnecessário supor que a narrativa do chamado do profeta deva ter estado no início do documento que a continha, por mais lógico que isso possa nos parecer. Grande parte do material dos caps. 2—5 também pertence a uma data antiga do ministério de Isaías, e uma parte dele também pode ter feito parte do seu “testemunho”.

Questiona-se às vezes se a comissão outorgada a Isaías no cap. 6 foi necessariamente o seu chamado inicial; mas não há razão forte o suficiente para se duvidar disso (v. a discussão em Young, adloc.). Além disso, Is 6:0,Jr 1:19Ez 2:4-7). R. E. Glements sugere que essa característica repetida tinha “a intenção de suavizar a objeção de que se a mensagem tivesse realmente vindo de Deus o povo lhe teria dado ouvidos [...]. Essas narrativas mostram que a recusa em ouvir o profeta não lança dúvidas sobre a verdade das palavras do profeta; antes, a confirmam” (Prophecy and Tradition, p. 35).

C. R. North ressaltou que as ênfases extraordinárias na teologia de Isaías já estão explícitas ou implícitas no relato do seu chamado (IBD II, p. 733, “Isaías”). Para ele, essas ênfases são: a soberania de Javé, a santidade de Javé, o pecado humano, a fé em Javé, o remanescente e o Messias, v. 1-8. Aqui temos a descrição da visão de Isaías. Pelo que sabemos, a experiência toda pode ter sido visionária, e o templo (v. 1) pode significar a moradia celestial de Deus; mas é tentador crer que Isaías estava fisicamente presente no templo de Jerusalém nesse momento, e viu uma realidade espiritual negada ao restante dos adoradores (v. 10), a maioria dos quais estava satisfeita com os aspectos exteriores da adoração (conforme 1:10-17). A fumaça (v. 4) pode estar relacionada ao fogo do altar; será que o altar em Sl tendia a esconder Deus dos olhos dos adoradores?

Deus é visto como o eterno Rei, entronizado no meio dos seus cortesãos (talvez isso em Sl já fosse uma representação tradicional; conforme lRs 22.19), em contraste com o rei de Judá, Uzias, cujo longo e próspero reinado estava chegando ao final. Os cortesãos e líderes de Judá já foram retratados como ímpios e condenados (3.14,15; 4.14); os cortesãos de Javé, ao contrário, estão preocupados somente com a sua santidade e glória. São chamados serafins, um termo singular a esse texto no AT ; em outros textos, a palavra hebraica denota serpentes, como em Nu 21:6,23), e que outras vezes o seu coração foi endurecido por Deus (e.g. 9.12). Em Is 6, o ponto teológico é que homens teimosos, em virtude de sua arrogância, foram impotentes para frustrar as intenções do Todo-poderoso.

A resposta de Isaías (v. 11) foi equivalente a um apelo a favor do seu povo; mas o apelo foi em vão. O único raio de esperança aparece no final do v. 13, um versículo obscuro e textualmente incerto. O início do versículo não dá esperança alguma; mesmo que um décimo sobreviva à invasão e à deportação dos v. 11,12, não estará seguro, pois um novo desastre vai cair sobre o povo. Por outro lado, até mesmo uma árvore derrubada deixa uma parte do tronco (“toco”, NTLH) para trás, que pode se tornar a semente para um novo crescimento. Na NTLH, a última frase do v. 13 está fora da citação; em outras palavras, é um comentário editorial acerca do símile na comissão. A NEB a omite completamente, visto que não está na LXX. O versículo como um todo pode ser comparado com 10.33—11.1 (q.v.). A santa semente provavelmente é tanto o Messias quanto o remanescente justo do povo de Deus.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Isaías Capítulo 6 do versículo 1 até o 13
d) A chamada de Isaías (Is 6:1-23. A visão de Deus na Sua santidade produz a consciência da nossa indignidade e impureza aos Seus olhos. Foi, sem dúvida, por Isaías saber que a sua vida seria consagrada à proclamação da mensagem do Senhor Deus que ele sentia aqui a pecaminosidade e indignidade dos seus lábios para serviço tão excelso. A sua sensação de necessidade é imediatamente satisfeita pela ação de um dos serafins (6). Purificado (7), expiado. Com respeito à ação purificadora do fogo, ver Nu 31:22-4; Ml 3:2; Mt 3:11.

A mensagem que cumpria transmitir era de castigo solene. O povo iria ouvir e ver, mas não compreenderia o que a mensagem implicava. Cada vez estaria mais cego; o seu coração endureceria, em vez de ficar mais sensível; a nação seria destruída como um carvalho e como uma azinheira (13), "mas, se ainda a décima parte dela ficar, tornará a ser pastada". A idéia exprime uma devastação completa, mas mesmo assim ainda há promessas para o futuro. Os próprios troncos cortados florescerão e crescerão, e o remanescente (semente santa) do povo será reunido para servir o Redentor Todo Poderoso de Israel e voltar ao Seu domínio. A expressão "santa semente" falta na versão dos Setenta, mas ocorre no rolo de Isaías encontrado com os chamados Manuscritos do Mar Morto.


Dicionário

Cheia

substantivo feminino Enchente de rio; inundação.
Figurado Invasão, multidão, grande quantidade.
adjetivo Feminino de cheio.

inundação, enchente, dilúvio. – De cheia e inundação diz Roq.: “Posto que no uso comum da língua se confundam estes dois vocábulos, são eles contudo distintos quanto à etimologia, e designam duas coisas que se não devem confundir. Quando as águas alteiam nos rios, e transbordam nalguns sítios que alagam, chama-se a isto com propriedade cheia. Quando os rios saem da madre, não conhecem limites, estendem suas águas pelas veigas, e inundam os campos e prados vizinhos, diz-se que há inundação. Às grandes cheias do Tejo deveria chamar-se inundações, porque muito se parecem com as do Nilo. Distingue-se ainda cheia de inundação em que aquela só se diz de rios ou ribeiras; e esta, inundação pode dizer-se também do mar, de depósitos de água, etc. Cheia tem só a significação reta; e esta, além da natural, a figurada de – multidão excessiva. Diz-se – inundação de bárbaros, e não se pode dizer – cheia de bárbaros”. – Enchente diz no sentido próprio – abundância, crescimento, fase em que alguma coisa se avoluma: daí a acepção particular de – cheia, em que pode ser tomada. É também o contrário de vazante; e, por isso, nem sempre a enchente é cheia. Há rios que enchem e vazam em época certa; e então quando a respeito desses se diz – enchente – não se quer dizer – cheia. É muito comum, no entanto, o emprego de enchente por cheia. – Dilúvio é “grande inundação, que parece alagar todo um continente”. Usa-se, também, como inundação, no sentido translato: dilúvio de gente, dilúvio de misérias, dilúvio de alegrias.

Clamar

verbo transitivo direto e transitivo indireto Pedir insistentemente; rogar: os fiéis clamavam graças; clamavam aos santos por milagres.
Fazer exigências urgentes; instar: a multidão clamava por direitos trabalhistas.
verbo transitivo indireto e intransitivo Exclamar em voz alta; bradar: clamou que deixassem de brigar; o povo clamava por justiça.
Reclamar com convicção ou em voz alta; protestar: o réu clamou contra a pena.
Etimologia (origem da palavra clamar). Do latim clamare.

Clamar
1) Gritar (Gn 4:10)

2) Implorar (Sl 130:1). 3 Exigir (Is 59:4).

E

conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

Glória

honra, celebridade, fama, renome, nomeada, reputação, crédito, conceito, lustre, distinção. – Destas duas palavras diz magistralmente Roq.: “A glória é, como disse Cícero, uma brilhante e mui extensa fama que o homem adquire por ter feito muitos e grandes serviços, ou aos particulares, ou à sua pátria, ou a todo o gênero humano. Honra, como aqui entendemos, é a demonstração exterior com que se venera a alguém por seu mérito e ações heroicas; no mesmo sentido em que disse Camões: O fraudulento gosto que se atiça. C’ uma aura popular, que honra se chama. (Lus., IV,
95) Pela glória empreende o homem voluntariamente as coisas mais dificultosas; a esperança de alcançá-la o impele a arrostar os maiores perigos. Pela honra se empreendem 68 Isto parece demais: generosidade assim excederia à própria caridade cristã. O que está no uso corrente é que generoso é antônimo de somítico ou mesquinho, avarento, sovina: generosidade é a nobre qualidade de ser franco em distribuir com os outros os bens que estão a nosso alcance. O homem generoso não faz questão de ninharias; remunera largamente os que lhe prestam algum serviço; atende aos que precisam de sua solicitude, fortuna ou valimento; põe-se ao lado dos pequenos, ampara os desvalidos. 414 Rocha Pombo coisas não menos dificultosas, nem menos arriscadas; quão diferente é, no entanto, o objeto em cada uma destas paixões! A primeira é nobre e desinteressada, e obra para o bem público; a segunda é cobiçosa e egoísta, só por si e para si obra. Aquela é a glória verdadeira que faz os heróis; esta é a vã glória, ou glória falsa que instiga os ambiciosos; sua verdadeira pintura foi traçada por mão de mestre nesta estância dos Lusíadas: Dura inquietação d’alma e da vida, Fonte de desamparos e adulterios, Sagaz consumidora conhecida De fazendas, de reinos e de imperios; Chamam-te ilustre, chamam-te subida, Sendo digna de infames vituperios; Chamam-te fama e gloria soberana, Nomes com que se o povo necio engana! (Lus., IV,
96) A honra pomposa e triunfal, que recebeu em Goa d. João de Castro depois da heroica defesa de Diu, deixaria mui obscurecida sua glória se ele não nos legara, no momento tremendo de ir dar contas ao Criador, aquelas memoráveis palavras, que são a medida de seu desinteresse e o exemplo de verdadeira glória nunca depois imitado: “Não terei, senhores, pejo de vos dizer que ao Viso-Rei da Índia faltam nesta doença as comodidades, que acha nos hospitais o mais pobre soldado. Vim a servir, não vim a comerciar ao Oriente; a vós mesmos quis empenhar os ossos de meu filho, e empenhei os cabelos da barba, porque para vos assegurar, não tinha outras tapeçarias nem baixelas. Hoje não houve nesta casa dinheiro com que se me comprasse uma galinha; porque, nas armadas que fiz, primeiro comiam os soldados os salários do Governador que os soldos de seu Rei; e não é de espantar que esteja pobre um pai de tantos filhos”. (Vida de d. João de Castro, 1. IV.) Considerada a palavra honra como representando a boa opinião e fama adquirida pelo mérito e virtude, diferença-se ainda da glória em que ela obriga ao homem a fazer sem repugnância e de bom grado tudo quanto pode exigir o mais imperioso dever. Podemos ser indiferentes à glória, porém de modo nenhum à honra. O desejo de adquirir glória arrasta muitas vezes o soldado até à temeridade; a honra o contém não poucas nos limites de sua obrigação. Pode a glória mal-entendida aconselhar empresas loucas e danosas; a honra, sempre refletida, não conhece outra estrada senão a do dever e da virtude. – Celebridade é “a fama que tem já a sanção do tempo; a fama ruidosa e universal”; podendo, como a simples fama, ser tomada a boa ou má parte: tanto se diz – a celebridade de um poeta, como – a celebridade de um bandido. – Fama é “a reputação em que alguém é tido geralmente”. Inclui ideia de atualidade, e pode ser também boa ou má, mesmo quando empregada sem restritivo. Advogado de fama (= de nomeada, de bom nome). Não lhe invejo a fama (= má fama, fama equívoca). – Renome é “a boa fama, a grande reputação que se conquistou por ações ou virtudes”; é a qualidade de “ser notável, de ter o nome repetido geralmente e com acatamento”. – Nomeada é “fama ligeira, que dura pouco, e nem sai de um pequeno círculo”. Tanta nomeada para acabar tão triste... Fugaz nomeada... – Reputação é menos que fama, é mais que nomeada; é “a conta em que alguém é tido no meio em que vive. Pode ser boa ou má, falsa ou duvidosa”. – Crédito é como se disséssemos “a qualidade que dá ideia do valor, do bom nome de alguém”. Diminui-se o crédito de F.; mas decerto que não se macula, nem se nega propriamente o crédito de uma pessoa. – Conceito é “a opinião que se forma de alguém”, podendo igualmente ser bom ou mau. – Lustre e distinção confundem-se: mas o primeiro dá melhor a ideia da evi- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 415 dência brilhante em que fica a pessoa que se destacou do comum pela perícia, pela correção, pelo heroísmo.

Qualidade essencial do caráter de Deus (Sl. 63.2); sua glória é o sue valor, a sua dignidade. Tudo o que há nele comprova ser ele digno de receber louvor, honra e respeito. No NT, Jesus é revelado como o Senhor da glória (1Co 2:8). Na Bíblia, glória está muitas vezes associada a brilho ou esplendor (Lc 2:9).

Glória
1) Honra ou louvor dado a coisas (1Sm 4:21-22), a pessoas (Lc 2:32) ou a Deus (Sl 29:1); (Lc 2:14)

2) A majestade e o brilho que acompanham a revelação da presença e do poder de Deus (Sl 19:1); (Is 6:3); (Mt 16:27); (Jo 1:14); (Rm 3:23). 3 O estado do novo corpo ressuscitado, espiritual e imortal, em que os salvos serão transformados e o lugar onde eles viverão (1Co 15:42-54); (Fhp 3)

Glória No judaísmo, uma das hipóstases de Deus (Ex 16:10; 33,20; Lc 9:31-34). Para João, ela se encarnou em Jesus (Jo 1:14), o que confirma a afirmação de que este é Deus (Jo 1:1;20,28).

substantivo feminino Honra, fama que se alcança pelas virtudes, talentos, boas ações e por características excepcionais.
Religião Beatitude celeste; bem-aventurança, céu: a glória do reino de Deus.
Louvor que se oferece a; homenagem, exaltação: glória a Deus.
Excesso de grandeza; beleza, magnificência: o prêmio foi dedicado aos homens de honra e glória.
Algo ou alguém muito conhecido, que é razão de orgulho, de louvor: ele foi a glória do time.
[Artes] Auréola, halo, resplendor que simboliza a santidade na pintura, escultura ou decoração.
Etimologia (origem da palavra glória). Do latim gloria.ae.

É que a glória maior de um Espírito é a perfeita identificação com o Pai Eterno, no cumprimento superior de Sua Divina 5ontade, na auto-entrega total pelo bem do próximo, na selagem final, com o próprio sangue, com as próprias lágrimas, com a própria vida, de uma exemplificação irretocável de amor soberano e incondicional, de trabalho sublime, de ensino levado às últimas conseqüências, em favor de todos.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Glória Maior

Tudo passa na Terra e a nossa glória, / Na alegria ou na dor, / É refletir na luta transitória / A sublime vontade do Senhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8


Santo

Santo No Antigo Testamento, considerava-se santo todo aquele que era consagrado ao Senhor (a terra, o sábado, os sacrifícios etc.) e — muito especialmente — Deus é Santo exatamente para contrapor-se a tudo que é pecaminoso (Is 6). O povo de Israel tinha a especial obrigação de ser santo, isto é, consagrado a Deus (Dt 7:6; 14,2; 26,19 etc.). Nos evangelhos, recebem esse atributo os anjos (Mc 8:38), os profetas (Lc 1:70), o Templo (Mt 24:15) e, por antonomásia, Jesus (Mc 1:24; Lc 1:35; Jo 6:69). A chamada para ser santo só pode ser ouvida a partir da perspectiva que Jesus oferece, pois é ele que santifica os homens (Jo 17:17-19).

C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...


Santo
1) Que possui SANTIDADE (Is 6:3-7; Ex 29:29; Lv 11:45; 1Pe 1:16).


2) Título de Deus que ressalta a sua SANTIDADE 1, (Hc 1:12; Is 5:24, Santo de Israel).


[...] bons Espíritos [...] são seus mensageiros e os executores de sua vontade [de Deus].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A prece

O mais santo [é] [...] aquele que descer da própria grandeza, estendendo mãos fraternas aos miseráveis e sofredores, elevando-lhes a alma dilacerada aos planos da alegria e do entendimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Jesus no lar• Pelo Espírito Neio Lúcio• Prefácio de Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24

Santo – atributo dirigido a determinadas pessoas que aparentemente atenderam, na Terra, à execução do próprio dever.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 8


hebraico: sagrado, separado; Latim: inocente, sagrado

adjetivo Que se refere à divindade; considerado sagrado.
Relacionado com religião, com ritos sagrados.
Que recebeu canonização, passando a ser cultuado pelos fiéis.
Que vive de acordo com as leis de Deus e da Igreja.
Por Extensão Que é puro em sua essência; perfeito: santo casamento.
Por Extensão Que demonstra inocência; simples: esse aí é um santo!
Por Extensão Cuja conduta serve de exemplo e modelo.
Por Extensão Que não se consegue violar nem corromper: preceito santo.
Por Extensão Que faz bem; que tem utilidade; eficaz: santo motorista.
Religião Diz-se dos dias que antecedem do domingo de Páscoa, em que a igreja não permite o trabalho, sendo consagrados ao culto religioso.
substantivo masculino A imagem da pessoa que foi alvo dessa canonização.
Quem recebeu canonização e é cultuado pelos fiéis.
Aquele que vive de acordo com as regras de Deus e da Igreja.
Pessoa cuja conduta e/ou comportamento servem como exemplo ou modelo.
Por Extensão Indivíduo que se mostra inocente; ingênuo.
Religião Designação atribuída aos orixás, entidades, em cultos afro-brasileiros.
Etimologia (origem da palavra santo). Do latim sanctus.a.um.

Senhor

substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

Terra

substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn 1:25), denota, muitas vezes, terra arável (Gn 4:2). o termo é, também, empregado a respeito de um país, especialmente a Palestina (Gn 47:19Zc 2:12). Quando Naamã pediu uma carga de terra que dois mulos pudessem levar (2 Rs 5.17), ele foi influenciado pela idéia pagã de que o Senhor era um deus local, podendo apenas ser adorado com proveito no seu nativo solo. Eretz é a terra em oposição ao céu, ou a terra seca como distinta do mar (Gn 1:1-10). A palavra é, também, aplicada a toda a terra (Gn 18:18), ou a qualquer divisão dela (Gn 21:32), e mesmo ao chão que uma pessoa pisa (Gn 33:3). A frase ‘profundezas da terra’ (is 44:23) significa literalmente os vales, os profundos recessos, como as cavernas e subterrâneos, e figuradamente a sepultura. No N.T., além do termo vulgar ‘terra’, que corresponde às várias significações já apresentadas, há uma palavra especial que significa ‘ terra habitada’ (Lc 4:5Rm 10:18 – etc.), usando-se esta expressão de um modo especial a respeito do império Romano. Terra, num sentido moral, é oposta ao que é celestial e espiritual (*veja Jo 3:31 – 1 Co 15.47 a 49 – Tg 3:15, etc.).

terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.

[...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23

O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132

Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça

[...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos

[...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

[...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

[...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa

O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital

[...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

[...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

[...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

[...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

[...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

[...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•

Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra

O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis

A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?

[...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4

A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25

Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é o nosso campo de ação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma

O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39

A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338

A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347

[...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403

O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças

[...] é a vinha de Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

[...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

[...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28

Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

[...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

A Terra é também a grande universidade. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado

Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

[...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33

[...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Isaías 6: 3 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E um deles clamava para os outros, dizendo: Santo, Santo, Santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da Sua glória.
Isaías 6: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

739 a.C.
H2088
zeh
זֶה
Esse
(This)
Pronome
H3068
Yᵉhôvâh
יְהֹוָה
o Senhor
(the LORD)
Substantivo
H3519
kâbôwd
כָּבֹוד
glória, honra, glorioso, abundância
(wealth)
Substantivo
H3605
kôl
כֹּל
cada / todo
(every)
Substantivo
H413
ʼêl
אֵל
até
(unto)
Prepostos
H4393
mᵉlôʼ
מְלֹא
plenitude, aquilo que preenche
(a multitude)
Substantivo
H559
ʼâmar
אָמַר
E disse
(And said)
Verbo
H6635
tsâbâʼ
צָבָא
o que vai adiante, exército, guerra, arte da guerra, tropa
(their vast array)
Substantivo
H6918
qâdôwsh
קָדֹושׁ
()
H7121
qârâʼ
קָרָא
E liguei
(And called)
Verbo
H776
ʼerets
אֶרֶץ
a Terra
(the earth)
Substantivo


זֶה


(H2088)
zeh (zeh)

02088 זה zeh

uma palavra primitiva; DITAT - 528; pron demons

  1. este, esta, isto, aqui, qual, este...aquele, esta...esta outra, tal
    1. (sozinho)
      1. este, esta, isto
      2. este...aquele, esta...esta outra, outra, outro
    2. (aposto ao subst)
      1. este, esta, isto
    3. (como predicado)
      1. este, esta, isto, tal
    4. (encliticamente)
      1. então
      2. quem, a quem
      3. como agora, o que agora
      4. o que agora
      5. pelo que
      6. eis aqui
      7. imediatamente
      8. agora, agora mesmo
    5. (poético)
      1. onde, qual, aqueles que
    6. (com prefixos)
      1. neste (lugar), então
      2. nestas condições, por este meio, com a condição que, por, através deste, por esta causa, desta maneira
      3. assim e assim
      4. como segue, coisas tais como estes, de acordo com, com efeito da mesma maneira, assim e assim
      5. daqui, portanto, por um lado...por outro lado
      6. por este motivo
      7. Apesar disso, qual, donde, como

יְהֹוָה


(H3068)
Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

03068 יהוה Y ehovaĥ

procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

  1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
    1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

כָּבֹוד


(H3519)
kâbôwd (kaw-bode')

03519 כבוד kabowd raramente כבד kabod

procedente de 3513; DITAT - 943d,943e; n m

  1. glória, honra, glorioso, abundância
    1. abundância, riqueza
    2. honra, esplendor, glória
    3. honra, dignidade
    4. honra, reputação
    5. honra, reverência, glória
    6. glória

כֹּל


(H3605)
kôl (kole)

03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

  1. todo, a totalidade
    1. todo, a totalidade de
    2. qualquer, cada, tudo, todo
    3. totalidade, tudo

אֵל


(H413)
ʼêl (ale)

0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

partícula primitiva; DITAT - 91; prep

  1. para, em direção a, para a (de movimento)
  2. para dentro de (já atravessando o limite)
    1. no meio de
  3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
  4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
  5. em adição a, a
  6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
  7. de acordo com (regra ou padrão)
  8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
  9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

מְלֹא


(H4393)
mᵉlôʼ (mel-o')

04393 מלא m elo’̂ raramente מלוא m elow’̂ ou מלו m eloŵ (Ez 41:8),

procedente de 4390; DITAT - 1195b; n m

  1. plenitude, aquilo que preenche
    1. totalidade, punhado
    2. massa, multidão
    3. plenitude, aquilo que preenche, conteúdo total
    4. comprimento total, extensão completa

אָמַר


(H559)
ʼâmar (aw-mar')

0559 אמר ’amar

uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

  1. dizer, falar, proferir
    1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
    2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
    3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
    4. (Hifil) declarar, afirmar

צָבָא


(H6635)
tsâbâʼ (tsaw-baw')

06635 צבא tsaba’ ou (fem.) צבאה ts eba’aĥ

procedente de 6633, grego 4519 σαβαωθ; DITAT - 1865a,1865b; n. m.

  1. o que vai adiante, exército, guerra, arte da guerra, tropa
    1. exército, tropa
      1. tropa (de exército organizado)
      2. exército (de anjos)
      3. referindo-se ao sol, lua e estrelas
      4. referindo-se a toda a criação
    2. guerra, arte da guerra, serviço militar, sair para guerra
    3. serviço militar

קָדֹושׁ


(H6918)
qâdôwsh (kaw-doshe')

06918 קדוש qadowsh ou קדשׂ qadosh

procedente de 6942; DITAT - 1990b; adj.

  1. sagrado, santo, o Santo, separado

קָרָא


(H7121)
qârâʼ (kaw-raw')

07121 קרא qara’

uma raiz primitiva [idêntica a 7122 com a idéia de dirigir-se a uma pessoa ao encontrála]; DITAT - 2063; v.

  1. chamar, clamar, recitar, ler, gritar, proclamar
    1. (Qal)
      1. chamar, gritar, emitir um som alto
      2. chamar, gritar (por socorro), invocar (o nome de Deus)
      3. proclamar
      4. ler em voz alta, ler (para si mesmo), ler
      5. convocar, convidar, requerer, chamar e encarregar, designar, chamar e dotar
      6. chamar, nomear, colocar nome em, chamar por
    2. (Nifal)
      1. chamar-se
      2. ser chamado, ser proclamado, ser lido em voz alta, ser convocado, ser nomeado
    3. (Pual) ser chamado, ser nomeado, ser evocado, ser escolhido

אֶרֶץ


(H776)
ʼerets (eh'-rets)

0776 ארץ ’erets

de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f

  1. terra
    1. terra
      1. toda terra (em oposição a uma parte)
      2. terra (como o contrário de céu)
      3. terra (habitantes)
    2. terra
      1. país, território
      2. distrito, região
      3. território tribal
      4. porção de terra
      5. terra de Canaã, Israel
      6. habitantes da terra
      7. Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
      8. cidade (-estado)
    3. solo, superfície da terra
      1. chão
      2. solo
    4. (em expressões)
      1. o povo da terra
      2. espaço ou distância do país (em medida de distância)
      3. planície ou superfície plana
      4. terra dos viventes
      5. limite(s) da terra
    5. (quase totalmente fora de uso)
      1. terras, países
        1. freqüentemente em contraste com Canaã