Enciclopédia de Isaías 7:25-25
Índice
Perícope
is 7: 25
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Quanto a todos os montes, que os homens costumam sachar, para ali não irás por temeres os espinhos e abrolhos; serão para pasto de bois e para serem pisados de ovelhas. |
ARC | E também a todos os montes, que costumam cavar com enxadas, se não irá, por causa do temor das sarças e dos espinheiros; mas servirão para se mandarem para lá os bois e para serem pisados pelas ovelhas. |
TB | Quanto a todos os outeiros que, com enxada, se revolviam, para ali não chegarás com medo dos espinhos e abrolhos, mas servirão de lugar para soltar bois e para ser pisado do gado miúdo. |
HSB | וְכֹ֣ל הֶהָרִ֗ים אֲשֶׁ֤ר בַּמַּעְדֵּר֙ יֵעָ֣דֵר֔וּן לֹֽא־ תָב֣וֹא שָׁ֔מָּה יִרְאַ֖ת שָׁמִ֣יר וָשָׁ֑יִת וְהָיָה֙ לְמִשְׁלַ֣ח שׁ֔וֹר וּלְמִרְמַ֖ס שֶֽׂה׃ פ |
BKJ | E sobre todas as colinas que serão escavadas com a picareta, não haverá quem vá naquela direção por medo dos espinhos e espinheiros. Porém será para conduzir para lá os bois e para ser pisado pelo gado miúdo. |
LTT | E quanto a todos os montes, que costumavam cavar com enxadas, para ali não irás por causa do teu temor das sarças e dos espinheiros; porém servirão para se enviarem para lá os bois e para serem pisados pelas ovelhas. |
BJ2 | Em todos os montes atualmente lavrados à enxada, já não se poderá entrar, de medo dos espinheiros e do matagal; os bois andarão soltos neles e as ovelhas os pisarão. |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Isaías 7:25
Referências Cruzadas
Isaías 5:17 | Então, os cordeiros se pascerão como em pastios seus; e os lugares pisados pelos gordos servirão de alimento a forasteiros. |
Isaías 7:21 | E sucederá, naquele dia, que alguém criará uma vaca e duas ovelhas. |
Isaías 13:20 | Nunca mais será habitada, nem reedificada de geração em geração; nem o árabe armará ali a sua tenda, nem tampouco os pastores ali farão deitar os seus rebanhos. |
Isaías 17:2 | As cidades de Aroer serão abandonadas; hão de ser para os rebanhos, que se deitarão sem haver quem os espante. |
Sofonias 2:6 | E a borda do mar será de pastagens, com cabanas para os pastores e currais para os rebanhos. |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA
HIDROLOGIANão é nenhuma coincidência que o principal deus do Egito (Amom-Rá) era uma divindade solar, o que também era o caso do líder do panteão mesopotâmico (Marduque) 108 Em contraste, o grande deus de Canaã (Baal) era um deus da chuva/fertilidade. Aí está um mito com consequências profundas e de longo alcance para quem quisesse viver em Canaã, mito que controlava boa parte da cosmovisão cananeia e, às vezes, até o pensamento israelita. O mito é um reflexo direto de certas realidades hidrológicas dessa terra. Dito de modo simples, nunca é preciso chover no Egito nem na Mesopotâmia. Cada uma dessas terras antigas recebeu uma rica herança: um grande rio. Do Nilo e do Eufrates, respectivamente, as civilizações egípcia e mesopotâmica tiravam seus meios de subsistência, irrigavam suas plantações e davam água a seus rebanhos e manadas. Cada um desses rios fornecia um enorme suprimento de água doce, mais do que poderia ser consumido pelas sociedades que eles alimentavam e sustentavam. Enquanto houvesse chuva suficiente a centenas e centenas de quilômetros de distância, nas montanhas da Etiópia e Uganda (no caso do Nilo) e nas regiões montanhosas e acidentadas do leste da Turquia (no caso do Eufrates).
não seria necessário chover no Egito nem em boa parte da Mesopotâmia. E, na verdade, raramente chovia! Naquelas regiões, a sobrevivência dependia do sustento proporcionado por rios que podiam ser usados com proveito no ambiente parecido com o de uma estufa, criado pelo calor do sol ao longo de suas margens.
Num contraste gritante com isso, em Canaã a sobrevivência dependia justamente da chuva. Nessa terra não havia nenhum grande rio, e os parcos recursos fluviais eram incapazes de atender às necessidades dos habitantes. É certo que o rio Jordão atravessava essa terra, mas, do mar da Galileia para o sul. ele ficava numa altitude tão baixa e estava sempre tão cheio de substâncias químicas que, em essência, a sociedade cananeia estava privada do eventual sustento que o lordão poderia lhe proporcionar. Em meio à têndência histórica de civilizações surgirem ao longo das margens de rios, o Jordão aparece como evidente exceção Fora o lordão. em Canaã havia apenas um pequeno volume de água doce subterrânea. Na Antiguidade, o rio Jarcom, que se forma nas fontes perto de Afeque e deságua no Mediterrâneo logo ao norte de Jope, produzia umidade suficiente para forcar viajantes a se deslocarem mais para dentro do continente, mas só no século 20 seus recursos foram finalmente aproveitados. O rio Ouisom, que drena parte do vale de Jezreel antes de desaguar no Mediterrâneo, na altura da planície de Aco, na maior parte do ano é pouco mais do que um riacho. E o rio Harode, que deságua no lordão em frente de Bete-Sea, mana de uma única fonte situada no sopé do monte Gilboa. De modo que os cananeus e até mesmo a comunidade da aliança de Deus experimentariam, nessa terra, a sobrevivência ou a morte, colheitas boas ou más, a fertilidade ou a seca, justamente como consequência de tempestades que podiam lançar sua chuva numa terra que, de outra forma, era incapaz de suster a existência humana. Para os autores das Escrituras, um padrão recorrente, até mesmo estereotipado, é pregar que a fé produz bênçãos enquanto a falta de fé resulta em condenação. Talvez nada mais ressaltasse esse padrão com tanta força do que a dependência da chuva. Por exemplo, perto do momento de Israel se tornar nação, o povo foi instruído sobre as consequências da fé: "Se [.] guardardes os meus mandamentos [..) eu vos darei chuvas no tempo certo, a terra dará seu produto [...] Mas, se não me ouvirdes [...] farei que o céu seja para vós como ferro, e a terra, como bronze [...] a vossa terra não dará seu produto" (Lv
O autor bíblico passa então a fazer um contraste entre a fé e a fertilidade (v. 13-17). Na prática, sua mensagem era a de que, se os israelitas obedecessem aos mandamentos de Deus, ele lhes enviaria tanto as primeiras como as últimas chuvas, a fim de que o povo pudesse armazenar cereais, vinho e azeite. Mas, caso seus corações manifestassem falta de fé, na sua ira Deus trancaria os céus e não haveria nenhuma chuva. Então, parece claro que naquela terra a fertilidade dependia da fé e a própria vida estava em risco devido à falta de chuva, o que resultava em seca e fome. Ademais, os dois textos acima apresentam uma mensagem que é repetida em muitas outras passagens, em cada seção e gênero de literatura biblica: é Deus que, na sua benevolência - mediante a dádiva da bênção da chuva - sustenta a vida na terra da promessa (e.g., Dt
As vezes, na história de Israel, Deus ficou tão descontente com o comportamento de seu povo que não lhes deu nem a chuva nem o orvalho (e.g., 1Rs
Entretanto, no Israel antigo, onde a água era escassa e inacessível, exceto aquela proveniente do céu, em certas estações do ano o crescimento das plantações dependia totalmente da formação do orvalho. Isso era ainda mais válido quando uvas e figos estavam amadurecendo no início do outono, logo antes das "primeiras chuvas" 13 Em circunstâncias normais, a cada ano, a planície Costeira ao sul de Gaza, o vale de lezreel no centro (Iz 6:36-40), o elevado monte Carmelo e o Neguebe Ocidental experimentam - todos eles - cerca de 250 noites de orvalho. Alguns estudiosos têm, com bons motivos, chegado a afirmar que a conexão entre chuva, fé e vida pode ser a melhor explicação por que, depois de atravessarem o Jordão e passarem a residir em Canaã, os israelitas puderam apostatar com tanta rapidez e de modo tão completo. Talvez nenhuma geração de israelitas que viveu antes da época de Cristo tenha experimentado de forma mais convincente o elemento do milagre divino do que aqueles que participaram da ocupação de sua terra. Contudo, seus filhos e netos ficaram rápida e completamente fascinados pelo deus Baal e pelo baalismo cananeu (z 6:25-32; 15m 4:5-8; 1Rs
Ademais, o fracasso do baalismo cananeu em perceber que a variação das estações era governada pela inevitabilidade das leis da Natureza levou à crença de que o resultado das lutas cósmicas era incerto e que os seres humanos podiam manipulá-lo. Como consequência, quando desejavam que suas divindades realizassem certas ações, os cananeus acreditavam que podiam persuadi-las a isso, realizando eles próprios as mesmas ações num contexto cultual, uma prática conhecida hoje em dia como "magia imitativa ou simpática". Para eles, o triunfo contínuo de Baal equivalia à garantia de fertilidade duradoura. Esse desejo deu origem à prostituição cultual, em que, conforme acreditavam, as ações de um homem ou uma mulher consagrados a essa atividade ativamente antecipavam e causavam o intercurso de Baal com a terra e dele participavam (entendiam que a chuva era o sêmen de Baal). De acordo com a adoração da fertilidade em Canaã, quando Baal triunfava, as mulheres ficavam férteis, os rebanhos e manadas reproduziam em abundância e a lavoura era repleta de cereais. Os profetas, a começar por Moisés, atacaram fortemente a adoção indiscriminada dessa abominação (Dt
É muito provável que a expressão característica e mais comum que a Bíblia usa para descrever a herança de Israel - "terra que dá leite e mel" - trate igualmente dessa questão de dependência da chuva. Os ocidentais de hoje em dia conseguem ver, nessa metáfora, uma conotação de fertilidade e abundância exuberantes, de um paraíso autêntico ou de um jardim do Éden luxuriante. Mas a expressão pinta um quadro bem diferente. Para começar, o "princípio da primeira referência pode ser relevante para essa metáfora: quando a expressão surge pela primeira vez no cânon e na história de Israel, é especificamente usada para contrastar a vida de Israel no Egito com a vida tal como seria em Canaã (Êx 3.8,17). E, embora também se empregue a metáfora para descrever a terra da aliança de Deus com Israel (Dt
Os produtos primários envolvidos também parecem não apontar para a noção de fertilidade exuberante (cp. Is
Os produtos primários indicados na metáfora que descreve a terra têm de ser leite de cabra e mel de abelha: os dois itens são produtos de condições topográficas e econômicas idênticas (Is
É possível perceber o peso dessa última observacão quando se contrastam o leite e o mel com os produtos primários do Egito, citados na Bíblia (Nm
- pastores (1Sm
17: Rs 22.17; SI 23.1; IS40-1 13: .11: Ir 31.10: Ez20-40 34: : Am2 3: : Zc12 10: : Jo2 10: : Hb11 13: Pe 5.4):20-1 - ovelhas/cordeiros/bodes (Ex
12: ; Is3-5 7: Sm 8.17; 16.19; 2Sm24-1 7: ; Ne8 3: ; SI 44. 11: Is1 13: : Ir 506: 7c 137. M+ 12.11; 25.32,33; Jo14 1: ; 21.15,16; At29-36 8: ; Ap32 5: .22):12-21 - lobos (Is
11: .25; Mt6-65 7: ): e15 - rebanhos (Jz
5: Sm 17.34; Jó 24.2; Ct16-1 4: ; Is1 40: ; Jr11 6: .23; Ez3-51 34: ; Sf2.14; 1Pe12 5: ).2
Desse modo, dizer que a terra dava "leite e mel" servia a três propósitos básicos. A expressão: (1) descrevia a natureza distintamente pastoril do novo ambiente de Israel; (2) fazia um contraste entre aquele ambiente e o estilo de vida que Israel havia tido no Egito; (3) ensinava o povo que a fertilidade/ sobrevivência em sua nova terra seria resultado da fé e consequência da obediência. Os israelitas não seriam mais súditos egípcios vivendo no Egito, mas também não deveriam se tornar súditos cananeus vivendo em Canaã. Deviam ser o povo de Deus, povo que teria de viver uma vida de fé nesse lugar que Deus escolhera e que dependia tanto de chuva (as vezes denominada geopiedade). À luz dos difíceis condições hidrológicas da terra, a necessidade de conservar os escassos suprimentos de água devia ser determinante. Por esse motivo, a Bíblia está repleta de referências à água e a itens relacionados, com aplicações tanto positivas quanto negativas. Encontramos menção a:
- poços (Gn
21: :18-22; Jr19-26 6: :6-26);• cisternas (2Cr7-4 26: ; Is10 36: );16 - nascentes (Jr
9: ; Zc1 13: ):1 - fontes (Gn
16: ; Jz7 7: ; Pv1 5: ); água como instrumento de comunicação de uma verdade espiritual (Is15-16 12: ; Ap3-4 22: ); e17 - água como símbolo de bênção (Nm
24: ; Is6-7 41: ; 44.3,5), alegria (Is 35), deleite (SI 1:1-3) e até mesmo perfeição escatológica (Is17-20 43: ; Jr19-21 31: ; Ez10-14 47: ; Zc1-12 8: .8; Ap12-14 22: ). Em contrapartida, a ausência de água logo resultava numa terra árida e ressequida (SI 63.1; 143.6). As imagens geradas eram especialmente eloquentes: rios que ficaram secos (Ez1-2 30: ; Na 1.4);12 - água envenenada (Jr
23: );15 - nuvens sem água (Pv
25: ; Jd 12);14 - fontes que se tornaram pó (SI 107.33);
- fontes ressecadas (Os
13: );15 - nascentes secas (Jr
51: );36 - nascentes poluídas (Pv
25: );26 - cisternas vazias (Gn
37: ; cp. 1Sm24 13: ; Jr6 41: );9 - cisternas rompidas (Ir 2.13).
Na época do Novo Testamento, tecnologias hídricas gregas e romanas aliviaram em parte a dificílima situação de abastecimento de água para algumas cidades principais.
O Império Romano foi particularmente bem-sucedido em transportar água, às vezes por muitos quilômetros, desde sua(s) fonte(s) até as principais áreas urbanas. Uma tecnologia sofisticada criou aquedutos tanto abertos quanto fechados - canais de água que podiam ter várias formas de canalização (pedra, terracota, chumbo, bronze e até madeira). Alguns dos canais foram construídos acima da superfície e outros, abaixo.
Além do enorme trabalho exigido pelas imensas construções, esses sistemas também requeriam considerável capacidade e sofisticação de planejamento. Os romanos tiraram vantagem da força da gravidade, mesmo durante longas distâncias, em terreno irregular ou montanhoso. Em certos intervalos, colocaram respiradouros para reduzir problemas de pressão da água ou do ar e para possibilitar que os trabalhadores fizessem o desassoreamento. Também utilizaram sifões para permitir que a água subisse até recipientes acima de um vale adjacente, mas abaixo do nível da fonte da água. Junto com uma rede de aquedutos, os romanos criaram muitos canais abertos, comportas, redes de esgoto, diques e reservatórios de água.
Como resultado, a maioria da população urbana do Império Romano desfrutava de banhos públicos, latrinas e fontes. Alguns tinham acesso a piscinas e até mesmo lavagem de louça. Na Palestina em particular, introduziu-se o banho ritual (mikveh).
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
O LIVRO DE EMANUEL
A. A CONSPIRAÇÃO SIRO-EFRAIMITA, 7:1-9.1
1. As Alternativas Divinas e Humanas (7:1-25)
A guerra siro-efraimita de 734 a.C. é uma das grandes crises no ministério de Isaías. Lado a lado estavam o jovem profeta de talvez trinta anos e o rei ainda mais jovem de não mais de vinte e um anos, com princípios políticos diametralmente opostos. Isaías, leal ao seu nome, insistia em que a salvação da nação ocorreria se confiassem em Deus para libertação e segurança. Acaz procurou jogar o jogo dos políticos em princípios pura-mente humanos ao apoiar a Assíria, a maior nação da sua época. Veja Introdução: "O Mundo nos Dias de Isaías", acerca de um pano de fundo histórico.
- A consternação de um rei (Isaías 7:1-2). Rezim e Peca fizeram uma aliança para guer-rear contra Jerusalém (1), mas não puderam tomar a cidade. A estremecida casa de Davi (2; o rei e seus conselheiros) tremeu quando ouviram que esses dois inimigos crônicos haviam se tornado amigos com o propósito de destronar Acaz (veja Gráfico A) e colocar um rei pró-Síria no trono.
- Um conselheiro do rei (7:3-9).
1) O conselho de calma e coragem (3-4). Deus falou a Isaías: Agora, tu e teu filho [...] saí ao encontro de Acaz (3). Acaz estava superintendendo o projeto de desvio do suprimento de água da cidade de fora dos muros, por meio de um aqueduto, para den-tro da cidade, a fim de impedir que fosse tomado pelo inimigo, um projeto completado por Ezequias (II Reis
- A conspiração dos filhos dos homens (5-9a). Rezim da Síria e Peca, o filho de Remalias,2 da terra de Efraim (5, principal tribo do Reino do Norte), estava planejando um golpe para estabelecer um novo governo. O Senhor assegurou a Acaz que o plano deles de "dividir e conquistar" não seria bem-sucedido (7). O decreto de Deus anula as tramas do homem. Esses reis e seu povo eram meros homens, que logo desapareceriam de cena (8-9).3
- A desconfiança significa aflição (9b). Isaías faz um jogo de palavras aqui, adver-tindo Acaz que se ele não quiser afirmar sua fé no verdadeiro Deus, seu reino não será confirmado .4
c) O sinal de Emanuel Isaías (7:10-17).
1) A prova oferecida pelo Eterno (10-13) veio quando Deus deixou que Acaz escolhes-se qualquer tipo de sinal (11) que ele desejasse, no céu, na terra, ou no mundo invisível, como uma confirmação miraculosa de sua fé. Se tivesse aceitado essa oferta, isso o deixa-ria debaixo da obrigação do programa divino, porque Deus nos dá motivos suficientes para confiar nos seus conselhos. A recusa de testar ou confiar (12) é expressa na forma de piedade simulada quando o rei cita (talvez com sarcasmo) Êxodo
2) Sem fé? Então sem Messias (14-17) ! Isaías agora declara na presença do rei e sua corte ("casa de Davi") que, antes que os breves anos de uma infância passem, as terras da Síria, Efraim, e mesmo Judá, estariam todas devastadas pelos exércitos assírios. O nome Emanuel (14) que uma virgem' ia dar ao seu primeiro filho, representaria a "presença de Deus". Contudo, antes que a curta idade da inocência da criança tivesse passado, eles conheceriam os castigos de Deus. Isaías viu que qualquer realização das esperanças da nação messiânica em sua geração haviam agora sofrido um adiamento indefinido. Ao rejeitar o programa "Deus conosco", Judá agora conheceria o "Deus contra nós". Mais uma vez vieram aquelas alternativas inescapáveis para Acaz: Confie em Deus e aceite o significado de Isaías ("Deus é salvação") ou confie no homem e conheça o significado de Sear-Jasube ("somente um remanescente deverá escapar").6
"Emanuel" em Isaías 7.14 revela
1) Deus manifestado ao homem;
2) Deus identificado com o homem;
3) Deus associado com o homem, "o eterno Contemporâneo" (G. B. Williamson).
Manteiga e mel (15), mais corretamente "coalhada e mel" (NVI), não é apenas uma boa fórmula para a criança não desmamada, mas é igualmente a única comida disponí-vel em tempo de devastação e invasão.' A expressão antes que este menino saiba rejeitar o mal e escolher o bem (1) especifica pelo menos uma infância de três anos. Naquela época a terra de que te enfadas (16) — as terras dos dois reis que estavam criando tanto pânico em Judá — seriam abandonadas e a própria Judá estaria em piores dificuldades do que quando as dez tribos se separaram de Judá (17).
d) Quando a paciência de Deus se esgota (7:18-25). Naquele dia (18) é uma expres-são de grande importância que Isaías deve ter trombeteado nos ouvidos do jovem rei. Ele a repetiu quatro vezes nesses oito versículos.
As "moscas do Egito" e os "abelhões da Assíria" (18-19) serão agora chamados para infestar as colinas altas e os vales profundos de Judá. Além disso, Isaías informa ao rei: Com uma navalha alugada (20) alguém o rapará completamente. Cabeça [...] cabe-los dos pés descreve a totalidade do desastre futuro. Somente uma dieta simples e mínima será possível de rebanhos e manadas muito pequenos (21-22). O cultivo cessará. Todo lugar em que houver mil vides do valor de mil moedas de prata (23) haverá somente sarças e espinheiros. Numa terra que já fora cultivada somente o caçador perambulará (24). "E às colinas antes lavradas com enxada você não irá mais, porque terá medo das roseiras bravas e dos espinheiros; nesses lugares os bois ficarão à solta e as ovelhas correrão livremente" (25; NVI). Assim o Senhor falou por meio do seu profeta ao rei que não tinha fé.
Genebra
7.1—11.16 Esses oráculos de juízo e esperança estão associados à guerra entre Judá e uma coligação de Israel e da Síria (734-732 a.C.). Acaz, rei de Judá, foi seriamente ameaçado pela aliança de Peca, rei de Israel, com Rezim, rei da Síria (2Rs
* 7:2
à casa de Davi. Essa expressão aponta para o então cabeça da casa de Davi, Acaz. Ela relembra a Aliança do Senhor com Davi, concedendo-lhe uma descendência eterna e um reino (2Sm
ficou agitado. Acaz, o rei orgulhoso, foi incapaz de acalmar o seu povo. A reação do líder lançou pânico entre o seu povo (22.3, nota).
* 7:3
Um-Resto-Volverá. No hebraico, Shear-Jashub (10.20-22). Essa foi uma promessa de salvação e vida para os fiéis, diante da condenação iminente que Judá infiel sofreria; mas um remanescente permaneceria.
* 7:4
dois tocos. Dois reinos estavam prestes a serem destruídos: Damasco, em 732 a.C., por Tiglate-Pileser III, e Samaria, em 722 a.C., por Sargão II.
* 7:7
o SENHOR Deus. Ver nota em 25.8. O Senhor esvazia o conselho dos reis (8.9,10; 40.23; Sl
* 7:8
sessenta e cinco anos. Deus cumpriria as suas promessas após a morte de Acaz (2Rs
* 7:9
se o não crerdes... não permanecereis. Temos aqui um jogo de palavras que lança mão de diferentes significados de uma mesma palavra hebraica. A fé significa conhecer a promessa de Deus, assentir com ela intelectualmente e confiar em Deus de que ele cumprirá a sua promessa.
* 7:11
um sinal. Um sinal autenticaria a mensagem profética concernente ao futuro.
embaixo... em cima. Coisa alguma está fora da soberania de Yahweh (Dt
* 7:13
ó casa de Davi. Ver nota em 7.2.
* 7:14
a virgem. Essa palavra hebraica ocorre por sete vezes no Antigo Testamento. Significa uma mulher jovem, em idade de casar-se, normalmente uma virgem (Gn
Emanuel. “Deus conosco”. Esse nome transmite a promessa divina de salvar, abençoar e proteger os filhos de Deus. A identidade da virgem e de seu filho tem sido assunto de consideráveis discussões. Três opiniões principais têm sido propostas: Primeiramente, alguns, especialmente judeus do século II d.C., entenderam essa profecia como sendo a esposa de Acaz e seu filho, Ezequias (2Rs
* 7:15
manteiga e mel. Não temos aqui uma alimentação típica das criancinhas, mas aponta para um tempo quando as pessoas sobreviveriam de campos não lavrados (v.
22). O Menino é identificado com o remanescente.
quando souber desprezar o mal. A auto-gratificação tornou a liderança fracassada de Israel insensível para com os valores sociais e espirituais (5.11-23), mas essa alimentação sensibilizaria o Cristo para a obra do Senhor (42.1-4).
* 7:16
antes que. Este versículo parece significar que antes do tempo requerido para a criança tornar-se responsável — aos doze anos — Peca e Remalia seriam ambos derrotados. De acordo com essa interpretação, o “Menino” apontava, primariamente, para o filho de Isaías, e, em segundo lugar, para Cristo.
* 7:18
naquele dia. Ver nota em 2.11. A queda de Damasco, a queda de Samaria, e a devastação de Judá foram prelibações dos eventos do Juízo Final.
às moscas... às abelhas. Esses insetos vagueiam em grandes números, como as hordas de exércitos invasores.
* 7:19
nos vales profundos... nas fendas das rochas. Os lugares tradicionais de esconderijo não proveriam escape (2.19).
* 7:20
Uma navalha alugada. Rapar a cabeça era sinal de lamentação (15,2) e uma maneira de humilhar inimigos vencidos (2Sm
* 7:22
será tal a abundância. A terra perderia de tal maneira a sua população que o alimento limitado parecerá abundante.
manteiga e mel. Ver nota no v. 15. O remanescente terá alguma coisa para comer.
* 7.23-25
naquele dia. A terra cultivada será entregue à erva daninha, e dificilmente serviria sequer como pastagem.
Matthew Henry
Wesley
O primeiro versículo deste capítulo é muito semelhante 2Rs
Nos dias de Acaz. O texto parece implicar que Isaías não chegou a gravar este evento e profecia até depois da morte do Rei Acaz. Esta é a razão para a genealogia, o que não seria necessária durante a sua vida. Há dificuldades em reconstruir os acontecimentos históricos que antecederam as profecias deste capítulo, uma vez que o nosso conhecimento dos fatos é tão escasso. Além de algumas inscrições da Síria, que não estão preocupados com os detalhes dos acontecimentos em Israel e Judá, temos apenas 2Rs
Em terceiro lugar, o jogo de palavras na declaração final é interessante, e testou a ingenuidade de tradutores. Alguns tentaram dar o efeito do hebraico: "Sem fé, sem fixidez"; "Sem confiança forte, não reduto fiel"; "Não confidência, não cumpridores." Tradução de Lutero foi muito admirado. " Glaubet ihr nicht, então Bleibet ihr nicht . "É gramaticalmente possível, com Young e outros, para interpretar o hebraico ki como fazer o segundo causador cláusula: "Se vocês não vão acreditar, é porque vocês não estão estabelecidos." Entretanto , o contexto parece favorecer a interpretação mais comum de ki como equivalente a paráfrase de Anderson expressa isso claramente ", então.": "Se a sua fé não é certo (tha'aminu) seu trono não será segura (the'amenu ), "(No entanto, esta paráfrase erra em implicando muito estreito uma aplicação da declaração do rei.)
Esta é uma das verdades fundamentais de Isaías. Se as pessoas não iriam acreditar na palavra de Deus, eles não estaria nos próximos problemas. Este sempre foi verdade. Se o homem não vai acreditar em Deus, ele não tem nenhuma base sobre a qual a ficar em qualquer tempo de angústia. A importância da fé não pode ser subestimada, uma vez que "sem fé é impossível agradar a Deus" (He 11:6)
10 E o Senhor falou novamente a Acaz, dizendo: 11 Pede para ti um sinal do Senhor teu Deus; pede-o ou em baixo nas profundezas ou em cima nas alturas. 12 Acaz, porém, disse, não vou pedir, nem tentarei o Senhor. 13 E ele disse: Ouvi agora, ó casa de Davi: É uma coisa pequena para você para homens cansados, para que vos vai cansar também ao meu Deus? 14 Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal:. eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel 15 Manteiga e mel comerá, quando ele souber rejeitar o mal e escolher o bem. 16 Pois antes que o menino saiba rejeitar o mal e escolher o bem, a terra dos dois reis te enfadas será desamparada. 17 Jeová trará sobre ti, e sobre pessoas teus, e sobre a casa de teu pai, tem dias que não vêm, desde o dia em que Efraim se separou de Judah- mesmo o rei da Assíria.Esta é a passagem em que encontramos a declaração discutido muito que Mateus (Mt
Esses comentaristas que separam a última parte do capítulo de nove primeiros versos (como Ewald, Hendewerk, Henderson, e outros) perder o ponto da oferta de um sinal, uma vez que eles levá-lo para fora do seu contexto. A expressão, o Senhor falou novamente, não implica uma mudança de lugar e tempo, mas apenas que o Senhor era persistente em continuar a lidar com Acaz, apesar da atitude deste último. Estas palavras, no entanto, parecem bastante surpreendente quando se percebe que é Isaías, que tem falado e que continua a falar. As palavras de Isaías são as palavras do Senhor! Mas, como qualquer leitor da Bíblia sabe, profetas do Antigo Testamento constantemente alegou estar falando as palavras do Senhor Deus. Este foi tão verdadeiro de Moisés e Samuel como dos profetas posteriores. Uma vez que este é tão comum no Antigo Testamento, é completamente desnecessário para sugerir, como faz Kittel, que o Senhor pode ter sido substituído por um de alguma forma original "Isaías." Não há nenhuma dificuldade em ver a declaração de Isaías nos seguintes versos como as palavras que o Senhor lhe deu para dizer a Acaz. Isaías alegou o tempo todo para ter sido enviado pelo Senhor e estar falando para Ele.
A afirmação de que o Senhor falou novamente enfatiza a paciência do Senhor com Acaz. O rei ficou tão teimoso e tão determinado a ter o seu próprio caminho que ele iria pagar nenhuma atenção à mensagem do profeta. No entanto, Deus não desistiu, por causa do rei e para o bem da nação. Desta vez, a palavra do Senhor para Acaz foi: Pede para ti um sinal do Senhor teu Deus . Ele estava certo de que ele poderia pedir qualquer tipo de sinal que ele desejava, como se toda a criação foram colocados perante o rei, a partir do qual ele foi convidado a escolher algum sinal de que Deus iria ignorar o enredo mal destes dois reis. Skinner observa que "Isaías jogou um jogo perigoso em apostando sua reputação em tão ilimitada uma escolha ... se ele não estava falando sob verdadeira inspiração divina." Certamente isto enfatiza a garantia de Isaías de que ele estava falando por Deus. Pelas palavras , teu Deus, Isaías lembra Acaz da relação que ele deveria manter com o Senhor.
A palavra "sinal" (Heb. 'oth) desempenha um papel importante no Antigo Testamento, e não necessariamente referir-se a qualquer coisa milagrosa. É algo que serve como uma indicação de que Deus está ou estará presente. Pode ser uma ocorrência sobrenatural que demonstra que Deus está trabalhando (conforme Ex
Não é possível para nós ter a certeza do espírito em que Acaz recusou-se a pedir um sinal. Ele pode ter sido leviano, ou ele pode ter falado com ironia. Mas de qualquer forma, ele queria se livrar do profeta para que ele pudesse continuar com seu próprio planejamento. Para ter pedido um sinal teria sido evidência de que ele tinha alguma fé na capacidade de Deus para dar o sinal e para ajudá-lo em seu problema. Se ele tivesse um pouco de fé em Deus, neste momento, ele não estava disposto a mostrar que até mesmo a ponto de pedir o sinal que lhe foi oferecida. Ele não queria confiar em Deus; ele queria confiar na Assíria. Por sua recusa em pedir um sinal, Acaz foi claramente virando as costas para o Senhor, e definindo-se como o melhor juiz do que ele deve fazer. Ele não estava se recusando porque o teste Deus era proibido (Dt
É sem dúvida verdade que o homem teria um tempo mais fácil com os problemas da vida se ele iria aprender a observar e aceitar as evidências de que Deus está com ele para ajudar. Só que ele pode muitas vezes se sentem, o homem não está sozinho neste mundo; Deus nunca deixou-o a seus próprios dispositivos, e prometeu não fazê-lo: "Eu nunca te deixarei, nem te desampararei" (He 13:5 , mas algumas coisas devem ser ditas aqui.
A principal discussão tem centrado em torno da tradução da palavra 'almah (virgem). Margem ASV lê "Ou, solteira , "e RSV inverte a leitura aceite ea margem, colocando a tradução" jovem "no texto e" virgem "na margem. Na Septuaginta, os judeus antes de Cristo usou uma palavra grega, parthenos , que denota claramente virgindade. Mas as traduções gregas feitas pelos judeus depois da época de Cristo usar a palavra neanis , com o significado mais inócuo de "jovem". A interpretação cristã tradicional, influenciada por Mt
A maioria dos comentaristas foram mais dogmática do que os fatos permitem, e têm obscurecido a questão. Não é possível provar, através de etimologia ou através do uso, que uma das palavras hebraicas denota clara e inequivocamente virgindade. A etimologia não pode ser traçada de forma positiva, e o uso de ambas as palavras não é claro em pontos. Bruce resume a evidência de uso assim: " 'almāh , que ocorre sete vezes, não parece ser utilizados de forma marcadamente diferente do bethulah , que ocorre cinquenta vezes. "Uma coisa é certa, e isso é que a palavra 'almah é nunca usado de uma mulher casada, enquanto bethulah às vezes é aplicada a quem é casado. Este fato por si só é suficiente para pôr em dúvida os argumentos contra a interpretar 'almahpara significar uma virgem.
O significado do verso é que Isaías previu algo incomum, e essa previsão era um sinal para Acaz que ele poderia ter coração, porque o Senhor ainda estava trabalhando fora Seus propósitos com o Seu povo. A promessa do nascimento do Messias poderia servir como um sinal para Acaz que Deus não havia abandonado o seu povo, e não abandoná-los, mas vai continuar a trabalhar para fora Seu plano para a sua redenção completa. Acaz claramente não entender todo o significado messiânico da previsão; ainda o que ele entendia era o suficiente para fazer essa mensagem mais um sinal de que Deus ainda estava dirigindo os caminhos das pessoas, e que continuaria a fazê-lo até que esses efeitos foram cumpridos na vinda do Messias. O significado desta previsão como um sinal é, então, o mesmo que o sinal a Moisés em Ex
E chamará o seu nome Emanuel. A Septuaginta confundiu a forma arcaica de este verbo (terceira pessoa do singular) para uma forma posterior segunda pessoa: ". chamada Tu" É desta forma que Mateus (Mt
O versículo 15 , com a sua referência agora enigmático para o consumo de manteiga e mel, é parte do sinal, e é uma espécie de vaga indicação do período de tempo antes do evento significou no versículo 16 -o desolação dos dois reis inimigos. A dupla referência à dieta da criança e do conhecimento do bem e do mal serve para indicar claramente a infância do menino, e, portanto, um comprimento curto, mas de tempo indefinido. Até o final deste curto período de tempo, os dois reis do norte irão se apagar do quadro como poderes, e Deus enviou o rei da Assíria -não para ajudar Acaz, mas contra ele.
Para resumir, é como se Deus disse através de Isaías à Acaz recalcitrante: "Você se recusa a pedir um sinal, uma vez que você preferir seus próprios planos para os do Senhor, para que o Senhor mesmo vos dará um sinal. Este sinal é uma previsão do nascimento notável do Messias esperado. Você se recusa a participar nos planos de Deus, mas Ele vai realizá-los sem o seu auxílio, e enviará o seu Messias em seu próprio tempo. E antes que o tempo passou, que pode ser comparado com o comprimento de sua infância, os dois reis dos quais você está com tanto medo será desolado. Mas Deus vai enviar o rei da Assíria, contra você, como punição por sua rebeldia! "
Ao descrever a profundidade do problema que está para vir sobre a nação, Isaías diz que vai ser pior do que a qualquer momento que eles têm visto a partir do dia em que Efraim se separou de Judá . Desta forma, ele se refere ao tempo após a morte de Salomão, quando as dez tribos do norte se separou dos outros dois, de modo que a nação nunca foi novamente unidos.
3. A Desolação Coming (7: 18-25) 18 E sucederá que, naquele dia, que Jeová assobiam para o moscas que há no extremo dos rios do Egito, e às abelhas que estão na terra da Assíria. 19 E virão, e deve pousarão todas nos vales desertos e nas fendas das rochas, e em todos os espinheirais, e sobre todas as pastagens. 20 Naquele dia o Senhor vai fazer a barba com uma navalha que é contratado, nas partes além do Rio, mesmo com o rei da Assíria, a cabeça e os cabelos dos pés; e deve igualmente consumir a barba. 21 E sucederá que, naquele dia, que um homem criará uma vaca e duas ovelhas; 22 e ela deve vir a passar, que por causa da abundância do leite que elas devem dar, comerá manteiga; pois manteiga e mel comerá todo aquele que é deixado no meio da terra. 23 E será que acontecerá naquele dia que todo lugar, onde havia mil vides, mil de prata, será para espinhos e abrolhos. 24 com setas e com curva entrarão ali, porque toda a terra será . espinhos e abrolhos 25 E todos os outeiros que costumavam cavar com enxadas, tu não cheguemos lá por medo de espinhos e abrolhos; mas o que será para a quarta envio de bois e para serem pisados pelas ovelhas.Nesta conclusão a esta mensagem, Isaías elabora a ameaça afirmado no versículo 17 . Observe a forma como ele usa a frase repetitiva naquele dia para dirigir sua casa mensagem (vv. Is
Wiersbe
Ao estudar as profecias do Antigo Testamento, há dois princípios im-portantes a serem levados em consi-deração: (1) os profetas vêem Cristo vindo em humilhação e em glória, mas não vêem o período de tempo entre esses dois eventos — a era da igreja (1Pe
I. Judá será libertado dos inimigos (Is
A. A situação (vv. 1-2)
A Assíria tornava-se forte e ameaça-va as outras nações, por isso Israel e Síria juntaram forças a fim de prote-ger-se. Queriam quejudá se alinhas-se com elas, no entanto o Reino do Sul não fez isso. Na verdade, Acaz negociava em segredo para que os assírios o protegessem (2Rs
- A promessa (vv. 3-9)
Deus enviou Isaías e seu filho, Um- Resto-Volverá, para encontrar-se com o rei Acaz enquanto inspecio-nava o aqueduto de Jerusalém. Isaí-as transmitiu ao rei a mensagem de esperança e confiança: não tema a Síria e Israel, pois, em 65 anos, elas serão quebradas. A profecia confir-mou-se: em 732, a Assíria derrotou a Síria (Damasco) e, em 721, a Isra-el (Efraim, Samaria), no período de tempo indicado.
- O sinal (vv. 10-16)
Acaz agiu de forma muita piedo-sa ao recusar receber um sinal do Senhor. Assim, Deus afastou-se de Acaz e deu o sinal a toda a casa de Davi (v. 13). Esse sinal cumpriu-se, por fim, com o nascimento de Je-sus Cristo (Mt
É possível (mas não obrigatório) que tenha havido algum tipo de cum-primento imediato da profecia como um sinal para o rei e a nação. Isso não quer dizer um nascimento virgi-nal miraculoso, já que apenas Jesus Cristo nasceu dessa forma. Contudo, sugere que uma virgem judia casou-se e, no ano seguinte, deu à luz um fi-lho. Antes que essa criança atingisse a idade judia de responsabilidade legal (12 anos), as nações inimigas, Israel e Síria, seriam derrotadas. Se esse sinal foi dado, como é provável, em 735 a.C., então a promessa seria cumpri-da por volta de 721. Como vimos, a Síria caiu em 732, e Samaria, em 721. E possível que a esposa de Isaías tenha dado à luz uma "criança que serviu como sinal"; Is
Em 9:8—10:34, Isaías continua a advertir Israel de seu julgamen-to iminente. Ele também adverte a Assíria de não ficar orgulhosa por causa de suas vitórias, pois é ape-nas uma ferramenta nas mãos do Senhor. Seu dia de derrota também chegará. Podemos ver na Assíria um símbolo do anticristo, que reunirá todas as nações contra Jerusalém na batalha de Armagedom. Da mesma forma como Deus derrotou a Assíria com seus poderes miraculosos, tam-bém derrotará Satanás e seus exérci-tos (Ap 19).
Russell Shedd
7.2 Efraim. Nome dado a todo o Reino do Norte, sendo Efraim a maior das dez tribos que compunham aquela nação (Israel sem Judá). Mais tarde, o nome serviu para toda a região de Samaria e da Galiléia.
7.4 Tocos de tições. Estes tocos não oferecem o perigo de queimar a mão de quem os segurar. Filho de Remalias. Peca era um simples usurpador do trono de Israel (2Rs
7.14 A virgem. Alguns teólogos querem traduzir isto por "mulher jovem", e não admitir esta profecia como do nascimento de Cristo de uma virgem. A mesma palavra hebraica, no entanto, 'almãh, se aplica a Miriã, menina de cerca Dt
9.6). Quando Jesus nasceu, Deus de fato "se fez carne e habitou entre nós" (Jo
7.16 A terra. A Palestina do norte, as duas nações da Síria e de Israel. De fato, o reinado de Rezim terminou quando Tiglate-Pileser III da Assíria reduziu a Síria ao estado de nação conquistada, em 732 a.C. Samaria foi destruída dez anos mais tarde, depois de um longo cerco.
7.18 Refere-se às forças militares das grandes impérios vizinhos. A luta entre os dois esmagará a pequena nação que fica entre eles.
7.20 Navalha alugada. O rei da Assíria, instrumento nos mãos de Deus para aplicar punição (10:5-6). Doutro lado do rio. Além do Eufrates, na Mesopotâmia. Barba. Ser rapado desta maneira, constituía grande humilhação (conforme 2Sm
7.21 Vaca nova. Anteriormente, o, povo tinha sido rico em gado. Agora, só haveria o suficiente para as necessidades básicas da vida. Os restantes de entre o povo viveriam dos produtos naturais da terra (conforme Êx
7.24 Flechas e arco. Por causa dos abrolhos, não somente deixaria de haver colheita, mas os próprios vinhais seriam lugar de caça.
NVI F. F. Bruce
O fracasso exterior do ministério de Isaías, predito no seu chamado para a missão, foi exemplificado de forma bem evidente alguns anos mais tarde, na época da guerra siro-efraimita, quando o próprio rei de Judá se mostrou cego para as realidades políticas e surdo para a palavra de Deus. O cap. 7 ilustra assim o cap. 6. A história é contada para o benefício do leitor, e por isso inclui elementos de ampliação e explanação; por exemplo, Acaz certamente conhecia muito bem a situação esboçada por Isaías nos v. 5,6.
Os reis de Damasco (Síria, v. 1) e de Israel estavam tentando se engajar numa causa comum contra os assírios e unir os Estados palestinos na sua confederação. Judá, sob o governo do rei Acaz, sabiamente resistiu às pressões diplomáticas, mas o resultado imediato disso foi que os exércitos sírio e israelita invadiram Judá e atacaram Jerusalém; era provavelmente o ano 734 a.C. O próprio Acaz foi substituído por um governante nomeado pelos sírios, Tabeel (v. 6); é claro que ele e o seu povo se assustaram (v. 2). Isaías, no entanto, longe de ficar amedrontado, só sentia desprezo pelos insignificantes reinos do Norte; até a grafia dos nomes Rezim e Tabeel foi colocada de forma propositadamente incorreta e irônica (e.g., “Tabeal” — como está na ARA, de forma correta — significa aproximadamente “não-serve-para-nada”!). A expressão muito vívida restos de lenha fumegante (v. 4) é francamente desdenhosa.
O cenário do confronto entre Acaz e Isaías foi fora da cidade, a leste (v. mapa, p. 1.037); é muito provável que o rei estivesse inspecionando o suprimento de água da cidade, sempre um problema sério em época de cerco de uma cidade. (Uma geração depois, Ezequias construiu o túnel de Siloé para aumentar o suprimento de água, na preparação para o cerco de Senaqueribe; qualquer que tenha sido a ocasião em que Jerusalém esteve cercada de todos os lados, o lugar em que Acaz e Isaías se encontraram caiu nas mãos dos inimigos; conforme 36.2).
Isaías foi instruído a levar o seu filho Sear-Jasube (v. 3) com ele, sem dúvida como um sinal subentendido para Acaz. O nome significa “um remanescente voltará”, um nome que significava em primeiro lugar a ameaça do desastre (especificamente deportação ou exílio), embora uma nota de esperança silenciosa não esteja ausente. O menino evidentemente já não era um bebê carregado nos braços, e podemos supor que ele tenha nascido logo após o chamado de Isaías e que por isso recebeu o nome que expressava tão bem a ameaça a Judá descrita em ó.llss. O nome agora assumia um significado especial. Até aqui, Judá tinha mal atraído a atenção da Assíria, mas, apavorado pela invasão siro-efraimita, Acaz agora propôs buscar a ajuda da Assíria (conforme 2Rs
O propósito de Isaías, em concordância com isso, foi dissuadir Acaz de buscar o apoio assírio e persuadi-lo a compartilhar a fé inabalável de Isaías no Deus de Israel. Primeiramente, ele anunciou a promessa solene de Deus de que as intenções de guerra de Damasco e Samaria não levariam a nada. O v. 8 é difícil: em primeiro lugar, a palavra traduzida por pois na introdução do versículo deveria ser traduzida por “apesar de”, para dar alguma seqüência lógica ao pensamento; em segundo lugar, a menção de sessenta e cinco anos não é fácil de ser explicada, e talvez seja um leve erro do hebraico em lugar de “seis ou cinco anos” (i.e., “cinco ou seis anos”), que evidentemente faz mais sentido (assim JB, em inglês; mas consulte comentários mais detalhados). O sentido geral dos v. 8,9 aparentemente é que Rezim e Peca podem até ter o apoio de todos os recursos dos seus reinos, mas na realidade ainda assim são impotentes. Pode estar implicado aí também que Rezim e Peca são os governantes legítimos somente dos seus próprios reinos — e que Acaz é a cabeça legítima de Jerusalém e Judá (conforme J. A. Motyer, Tyndalle Bulletin 21, 1970, p. 121).
O último desafio lançado a Acaz e seus conselheiros é mais um dos brilhantes jogos de palavras de Isaías: Se vocês não ficarem firmes na fé (heb. ta'"minu), com certeza não resistirão (heb. tê'ãmênü). V. uma tentativa de reproduzir o jogo de palavras na nota de rodapé da CNBB. A palavra de Deus era clara: a escolha era entre a fé (em Deus, e não na Assíria!) e a perda permanente da independência e da estabilidade políticas. A fé em Deus era uma política tão real e decisiva quanto o apelo dispendioso à Assíria,
c) O sinal para Acaz (7:10-17)
Provavelmente transcorreu um tempo até o profeta retornar ao rei com uma nova palavra do Senhor; ao menos é o que sugere a observação de impaciência no v. 13. A situação histórica ainda não mudou; a ameaça representada pelos invasores sírios e israelitas ainda está amedrontando Acaz e seus conselheiros. A essa altura, Acaz deve ter tomado a decisão de apelar para a Assíria por auxílio militar, e é por isso que, com piedade aparente (conforme Dt
Isaías havia predito anteriormente que os planos de Rezim e Peca não levariam a nada (v. 7); agora ele reafirma essa predição (v. 16), em termos que sugerem claramente os efeitos terríveis da invasão assíria vindoura sobre Damasco e o Reino do Norte de Israel, e depois prossegue imediatamente (v. 17) profetizando que a chegada das forças assírias vai representar problemas maiores do que Judá jamais conheceu na sua história de reino independente. (A última frase do v. 17 não fazia parte do oráculo falado, mas foi acrescentada para benefício do leitor.) Assim, o que começou como promessa termina como ameaça; o alívio temporário causado pela queda dos inimigos atuais de Judá seria mais do que compensado pelo domínio e opressão do novo “amigo” e aliado de Judá, a Assíria. O alívio temporário seria, como a proverbial calmaria antes da tempestade, um mero arauto das calamidades que se seguiriam.
O rei Acaz decidiu não pedir sinal algum, pois ele sabia que isso quase certamente seria embaraçoso para ele; mas Deus escolheu lhe dar um sinal mesmo assim, um sinal que não poderia ser omitido pelo rei nem pelo seu séqüito. (Esse é o sentido de descendentes de Davi, v. 13; “casa de Davi”, ARA; conforme v. 2.) O sinal seria o nascimento de Emanuel (v. 14).
Dificilmente há outro versículo na Bíblia que tenha sido mais debatido e discutido do que Is
a) Em que consiste exatamente o “sinal” ? Na concepção virginal? No nascimento? No nome? Na situação modificada?
b) O termo hebraico ‘almâh significa uma “jovem” (NTLH, BJ) ou uma virgem (ARA, ARC, NVI)? E será que a mulher citada é uma pessoa específica, ou a referência é geral?
c) A frase de anunciação em Sl implica linhagem régia ou não?
d) O nascimento é claramente futuro; mas será que a concepção da criança já ocorreu (como na NTLH) ou não (como na NVI)?
e) O texto exige um cumprimento imediato ou não?
(Comentários mais extensos e dicionários bíblicos devem ser consultados na busca de argumentos mais detalhados acerca dessas questões.)
No entanto, alguns pontos podem ser afirmados com certo grau de certeza;
a) Nenhum cristão que leva Mt
b) A palavra “sinal” (heb. ’ôt) requer um cumprimento razoavelmente próximo; uma predição pode ser feita para o longo prazo, mas um sinal é por definição um sinalizador na situação contemporânea que aponta para um evento mais distante. V. especialmente F. J. Helfmeyer, TDOT, i, verbete ’ôt).
c) Apesar de diversas tentativas de demonstrar o contrário, ainda permanece duvidoso se a palavra hebraica ‘almâh significava somente “virgem”. Certamente era um termo que incluía as virgens; mas não pode ser restrito a elas.
d) Num contexto em que nomes funcionavam claramente como sinais (Sear-Jasube em 7.3 e Maher-Shalal-Hash-Baz em 8:1-4), é altamente provável que o sinal tenha sido o nome “Emanuel”, e não a concepção ou o nascimento da criança.
e) Parece provável, embora não certo, que a construção hebraica sugira que Isaías estava se referindo primeiramente a uma jovem já grávida; praticamente a mesma construção ocorre em Gn
f) Nenhuma exegese natural pode aplicar o v. 16 a um futuro muito distante.
g) Não é muito provável que o Emanuel deveria ser o filho do próprio Isaías, visto que o seu filho Maher-Shalal-Hash-Baz provavelmente foi concebido e nasceu durante a mesma crise política (8:1-4). É ainda menos provável que Emanuel deveria ser filho de Acaz, visto que nesse caso o rei poderia facilmente evitar que esse sinal ocorresse, ao lhe dar um nome diferente. Realmente é verdade que nunca ouvimos falar de uma criança, seja de Isaías, seja de Acaz, que teve o nome Emanuel.
Com base nessas conclusões, podemos interpretar o texto da seguinte forma. Acaz se negara a buscar um sinal, visto que ele sabia no seu coração que um sinal demonstraria que Isaías estava certo. Mesmo assim, um sinal iria confrontá-lo; e este sinal foi que, antes que pudessem passar nove meses, os invasores sírios e israelitas teriam partido de forma tão dramática que muitas mulheres grávidas dariam o nome Emanuel — “Deus está conosco” — a seus recém-nascidos. (O nome Icabode, “a glória se foi”, conforme 1Sm
4.21,22, é uma boa comparação e contraste.) Em outras palavras, “Emanuel” se tornaria um nome de criança muito comum no ano seguinte. No entanto, o nome seria um sinal ou prova para Acaz, não de que a ameaça Sl-ro-efraimita já tinha passado (esse fato seria auto-evidente), mas de que o Deus que dessa maneira era reconhecido como estando “com” o seu povo tinha o propósito de causar graves dificuldades a eles por meio da Assíria. Quando essa ameaça se concretizaria? Em pouquíssimos anos, diz Isaías — antes que crianças que agora estavam no útero pudessem crescer até o discernimento maduro (v. 16). (A predição do v. 15 é explicada adiante nos v. 21,22.)
A escolha do nome Emanuel seria um sinal de fé por parte das mães (contrastando com a ausência de fé por parte de Acaz); e a fé e a confiança dessas pessoas simples e devotas seriam recompensadas no final. Aqui e em outros textos 1saías prediz a sobrevivência de um remanescente, por meio de quem viria mais tarde a escolha de Deus de um Rei e Messias. O juízo não poderia ser a última palavra de Deus para o seu próprio povo; viria o dia em que (não qualquer jovem mas) a virgem iria conceber e dar à luz o Filho cujo nome significaria a salvação final e definitiva do seu povo (Mt
d) A ameaça para Acaz (7:18-25)
O capítulo conclui com quatro breves oráculos que Isaías pode ter anunciado em ocasiões diferentes, mas que combinados servem para ampliar a ameaça do v. 17. O propósito principal das palavras do profeta é mostrar a Acaz e Judá a natureza da ameaça apresentada pela Assíria, embora fique claro que a Assíria não vai agir como agente independente, mas como ferramenta nas mãos de Deus para castigar Judá.
v. 18,19. Não somente a Assíria, mas também o Egito, sob o domínio de Deus, vão causar problemas a Judá. O Egito era conhecido por suas moscas, a Assíria, por suas abelhas, e Deus é retratado como um apicultor que assobia às suas abelhas para que sigam as suas ordens. Obviamente, Judá é a terra a ser infestada pelos dois; o retrato pode ser das duas nações lutando entre Sl na Palestina, ou então de dois “aliados” de Judá depredando este último.
O v. 20 mostra engenhosamente a tolice da ação de Acaz em “contratar” os assírios de além do Eufrates (heb. “o rio”); Acaz queria que eles executassem uma operação secundária (i.e., derrotar Rezim e Peca), mas a verdade é que os assírios não saberiam respeitar tal limitação à sua ingerência nas questões palestinas. Os pêlos de suas pernas significa pêlos púbicos, e assim a imagem sugerida é de total humilhação.
Os v. 21,22 servem para ampliar o v. 15. Um quadro nitidamente idílico é usado para mostrar um território de Judá em grande parte despovoado e que voltou ao estado primitivo da natureza, coalhada e mel: um sinal de fartura natural, mas nesse contexto sugere a perda do que hoje seria chamado de benefícios da civilização; viver de batatas e amoras-pretas seria um paralelo moderno.
Os v. 23ss retratam novamente uma terra que retornou a seu estado natural; o v. 24 sugere que animais selvagens estão infestando algumas regiões do território despovoado de Judá. O desastre de 701 a.C., ao final do ministério de Isaías, deve ter produzido esse tipo de conseqüências em várias regiões do país.
Observe que os dois últimos oráculos afirmam ou sugerem o tema do remanescente tratado por Isaías; apesar da amplitude do desastre por vir, algumas pessoas do povo de Deus iriam sobreviver.
Moody
D. O Livramento Divino Reafirmado e a Promessa do Seu
Libertador. Is
Francis Davidson
Sear-Jasub (3), literalmente, "voltará um remanescente". Isto não se refere à catástrofe que envolverá os exércitos de Judá. Uma das doutrinas mais importantes de Isaías é a do Remanescente. De todo o povo que se afastou do Senhor, ficará um resto que regressará à luz e se regozijará na salvação do Senhor Deus. Ao dar este nome ao seu filho, Isaías afirma a realidade tanto do castigo como da misericórdia. A raça dos fiéis não será inteiramente arrancada da terra. Apenas um resto, mas, mesmo assim, uma verdadeira geração de fiéis que sobreviverá à sombra da mão bondosa de Deus e transformará em realidade a vontade divina.
Não temas... estes dois pedaços de tições fumegantes (4). Pretende-se acentuar que estes tições, outrora potencialmente perigosos, são agora quase impotentes, pouco mais do que meros troncos fumegantes. Assim, Isaías exprime o seu desprezo por eles. O filho de Tabeal (6). Nada se sabe a respeito deste homem. É significativo o fato de o profeta conhecer tão perfeitamente o plano da campanha que até sabe quem é a pessoa que se projeta sentar no trono. O nome é aramaico e, portanto, refere-se provavelmente a qualquer fantoche do rei da Síria.
A cabeça da Síria será Damasco... (8). O sentido deste versículo e do seguinte é: "Contemplai o poder aparente de Aram e de Israel, mas não o temais. As suas cabeças são apenas Rezim e o filho pretensioso de Remalias, mas Jerusalém é a cabeça de Judá, e a cabeça de Jerusalém é Jeová".
Dentro de sessenta e cinco anos (8). Alguns comentadores consideram estas palavras uma intercalação feita por um escriba em data posterior; afirmam eles que os profetas normalmente não dão uma data tão precisa às suas predições. No entanto, leia-se Jr
2. A RECUSA DO REI E O SINAL (Is
Sinal (11). Não necessariamente milagroso. Um sinal é um penhor palpável, uma prova da verdade que o profeta proclamava em nome de Jeová. Nem tentarei... (12); temos aqui puro subterfúgio e hipocrisia. O rei recebera ordem expressa de pedir este sinal, e não o fazer era recusar o auxílio do céu.
Eis que uma virgem conceberá... (14-16). É este um dos mais grandiosos trechos de Isaías, em torno do qual, nestes últimos tempos, se têm desencadeado tempestades de controvérsia e polêmica. Não podemos fazer aqui mais do que sublinhar alguns pormenores; para examinar mais a fundo esta questão, estudem-se obras de maior fôlego concebidas em maior detalhe. O problema é se esta passagem constitui uma referência específica e enfática à vinda do Messias e à maneira como se verificará o Seu nascimento, ou se temos aqui apenas uma referência estritamente limitada ao fato da presença de Jeová Todo Poderoso. Ao considerar este assunto, não se esqueça que é muito freqüente as profecias do Velho Testamento terem um sentido duplo, apontando para uma realização imediata e para outra mais tardia. Nos vers. 15 e 16, o que se descortina é, evidentemente, um livramento num futuro breve. O nascimento daquela criança com o nome sagrado de Emanuel ("Deus conosco") é um penhor da certeza da libertação. Mas, para além dele, há a promessa firme, a realizar mais tarde, da salvação por Jeová do Seu povo de Israel. Só mediante a vinda do Filho de Deus e a realidade da encarnação é que se abriu o caminho para a realização deste livramento ulterior e mais absoluto. O autor destas linhas é de opinião que não há possibilidade de tirar a esta passagem o seu sentido messiânico. Mesmo que se conceda que a palavra traduzida por "virgem" (em hebraico almah) não tem necessariamente esse sentido exclusivo e que o profeta pensa, antes de mais, num acontecimento imediato, permanece o fato de que a redenção dos filhos de Israel e de toda a raça humana é realizada por Alguém com o nome de Emanuel, e acerca do Qual lemos, através do ensino explícito desse mesmo Alguém, que os profetas dEle escreveram e falaram (ver Lc
Com respeito ao reino futuro a que Isaías se refere (ver Is
3. JUDÁ ASSOLADO (Is
Dicionário
Bois
(latim bos, bovis)
1. Quadrúpede ruminante cavicórneo, tipo da família dos bovídeos.
2. Carne de gado vacum. = VACA
3. Touro castrado.
4.
[Portugal, Informal]
Droga obtida a partir de folhas, flores e ramos secos dessa planta, que produz sonolência ou outras alterações do sistema nervoso central.
=
boi bento
Boi enfeitado que no Minho vai nas procissões.
boi de sela
[Brasil: Regionalismo]
Bovino usado como animal de montaria.
=
BOI-CAVALO
boi preto
[Portugal, Informal, Depreciativo]
Árbitro de futebol, sobretudo quando tinham equipamento preto.
bois da quarta
Os que vão entre os da ponta e os do coice nos carros puxados por mais de duas juntas.
não ver um boi
[Informal]
Ser pouco inteligente ou não perceber nada de determinado assunto.
olhar como (um) boi para (um) palácio
[Informal]
Não dar apreço, não ligar importância; não perceber nada.
Causa
motivo, razão, móvel, pretexto. – Todas estas palavras designam aquilo que se tem como determinante das nossas ações; mas não poderiam ser aplicadas indistintamente, mesmo aquelas que parecem mais semelhantes. – Causa é o que produz uma ação; em certos casos, é o fato em virtude Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 259 do qual se dá um outro fato. F. deixou de vir devido ao mau tempo (o mau tempo foi causa da ausência). A causa da intervenção da força pública foi o tumulto que ali se levantou. – Motivo e móvel são os nomes que damos ao fato, à consideração, ao intento, etc., que nos leva a fazer alguma coisa ou a agir de certo modo em dadas circunstâncias. – Motivo é simplesmente o que opera em nós excitando-nos, impelindo a nossa vontade de praticar uma ação, ou de conduzir-nos deste ou daquele modo em dadas circunstâncias. – Móvel é “um motivo mais ponderoso, que opera tanto sobre o espírito como sobre o coração”. – Razão é “o motivo que se invoca para justificar algum ato, o móvel que se dá como causa da ação”. – Pretexto é “uma razão falsa ou fictícia que se dá para não dar a verdadeira”.A Causa é a mola oculta que aciona a vida universal.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3, cap• 15
substantivo feminino Aquilo que faz com que uma coisa seja, exista ou aconteça.
O que é princípio, razão ou origem de alguma coisa; motivo.
O que pode acontecer; fato ou acontecimento.
[Jurídico] O motivo pelo qual alguém se propõe a contratar: causa lícita, ilícita.
[Jurídico] Razão que leva alguém dar início a um processo judicial; esse processo; ação, demanda: causa cível.
Interesse coletivo a partir do qual um grupo se rege; partido: a causa do povo.
Etimologia (origem da palavra causa). Do latim causa; caussa.ae.
Cavar
verbo transitivo e intransitivo Revolver a terra com enxada, sacho ou outro instrumento agrícola.Figurado Revolver, escavar: a tormenta cava os mares.
Tornar côncavo; sulcar; emagrecer: a dor cavou-lhe as faces.
Extrair, cavando: cavar o ouro das minas.
Figurado Buscar com empenho.
Abrir cava em: cavar o vestido.
Trabalhar, cavando: cavaram o dia todo.
[Brasil] Usar de processos pouco lícitos para conseguir vantagem ou lucro: cavar um bom emprego.
Costumar
verbo transitivo Ter por costume ou hábito; acostumar.verbo pronominal Acostumar-se, habituar-se, afazer-se.
Enxadas
(latim *asciata, de ascia, -ae, enxada)
1. Instrumento com que se cava a terra.
2. Cavador ou pessoa que usa a enxada.
3. Figurado Trabalho que é meio de subsistência de alguém. = GANHA-PÃO, OFÍCIO, PROFISSÃO
4. [Brasil] Peixe teleósteo.
Espinheiros
1. Nome de diversas plantas, mais ou menos espinhosas, algumas espontâneas e cultivadas no País (espinheiro-alvar, espinheiro-da-virgínia, etc.).
2. [Brasil] Designação vulgar de muitas plantas de várias famílias, em especial acácias.
Ira
1. O jairita, mencionado junto com Zadoque e Abiatar em II Samuel
2. Filho de Iques, de Tecoa, era um dos “trinta” guerreiros valentes de Davi.
Como comandante do exército do rei, estava de prontidão com seus homens todo sexto mês de cada ano e tinha 24:000 soldados sob suas ordens (2Sm
2. O itrita, outro dos guerreiros valentes de Davi (2Sm
Ira CÓLERA (Sl
substantivo feminino Raiva, sentimento intenso e permanente de ódio, mágoa e rancor que, normalmente contra uma ou algumas pessoas, é gerado por uma ofensa, dando origem a uma situação agressiva.
Manifestação desse sentimento ou o que é causado por ele: sua ira acabou causando o fim do seu casamento.
Por Extensão Indignação agressiva, violenta: a ira do povo!
Por Extensão Vingança ou sentimento impulsionado pelo desejo de se vingar: não se deve brincar com a ira dos deuses.
Etimologia (origem da palavra ira). Do latim ira.ae.
substantivo feminino Raiva, sentimento intenso e permanente de ódio, mágoa e rancor que, normalmente contra uma ou algumas pessoas, é gerado por uma ofensa, dando origem a uma situação agressiva.
Manifestação desse sentimento ou o que é causado por ele: sua ira acabou causando o fim do seu casamento.
Por Extensão Indignação agressiva, violenta: a ira do povo!
Por Extensão Vingança ou sentimento impulsionado pelo desejo de se vingar: não se deve brincar com a ira dos deuses.
Etimologia (origem da palavra ira). Do latim ira.ae.
substantivo feminino Raiva, sentimento intenso e permanente de ódio, mágoa e rancor que, normalmente contra uma ou algumas pessoas, é gerado por uma ofensa, dando origem a uma situação agressiva.
Manifestação desse sentimento ou o que é causado por ele: sua ira acabou causando o fim do seu casamento.
Por Extensão Indignação agressiva, violenta: a ira do povo!
Por Extensão Vingança ou sentimento impulsionado pelo desejo de se vingar: não se deve brincar com a ira dos deuses.
Etimologia (origem da palavra ira). Do latim ira.ae.
Irã
CidadãoUm dos chefes de Edom, mencionado em conexão com Magdiel, descendente de Esaú (Gn
Lã
Lã Pêlo que cobre o corpo de certos animais, como a ovelha, por exemplo. Com a lã se faziam tecidos para a confecção de roupas (Ossubstantivo feminino Pelo macio, espesso e longo, que cobre a pele dos carneiros, ovelhas e de outros animais.
Tecido feito com esse pelo: casaco de lã.
Botânica Pelo que recobre a casca de certos frutos, folhas ou plantas.
Etimologia (origem da palavra lã). Do latim lana.
substantivo feminino Pelo macio, espesso e longo, que cobre a pele dos carneiros, ovelhas e de outros animais.
Tecido feito com esse pelo: casaco de lã.
Botânica Pelo que recobre a casca de certos frutos, folhas ou plantas.
Etimologia (origem da palavra lã). Do latim lana.
substantivo feminino Pelo macio, espesso e longo, que cobre a pele dos carneiros, ovelhas e de outros animais.
Tecido feito com esse pelo: casaco de lã.
Botânica Pelo que recobre a casca de certos frutos, folhas ou plantas.
Etimologia (origem da palavra lã). Do latim lana.
substantivo feminino Pelo macio, espesso e longo, que cobre a pele dos carneiros, ovelhas e de outros animais.
Tecido feito com esse pelo: casaco de lã.
Botânica Pelo que recobre a casca de certos frutos, folhas ou plantas.
Etimologia (origem da palavra lã). Do latim lana.
Mandar
verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Determinar ou exigir que alguém faça alguma coisa: mandar o filho fazer as tarefas; mandar em alguém; em casa, a mãe é quem manda.verbo transitivo direto , transitivo indireto, intransitivo e pronominal Usar do poder que tem para; dominar: o chefe manda na empresa; ninguém manda nela; passa a vida mandando; não se manda em quem não se conhece.
verbo transitivo direto e bitransitivo Aconselhar o melhor para; preceituar, prescrever: a família mandou o filho para o exterior; sua consciência lhe mandou parar.
verbo bitransitivo Fazer com que algo chegue a algum lugar; enviar, remeter, expedir: mandar encomendas pelo correio.
Dar por encargo ou incumbência: mandar o professor corrigir as provas.
Oferecer como presente; presentear: minha avó mandou doces ao filho.
Atribuir uma responsabilidade a alguém: mandou o filho em seu nome.
Designar alguém para algum ofício, tarefa, trabalho: mandou a filha ao açougue.
Enviar ou encaminhar um assunto, sentido, propósito certo; mandar ao pai os meus sentimentos pelo divórcio.
Arremessar alguma coisa; atirar: mandou a bola longe.
[Popular] Aplicar golpes; desferir: o sujeito mandou-lhe um tapa na cara!
verbo transitivo direto Fazer uma indicação de alguém para que essa pessoa faça alguma coisa, ou represente alguém; delegar: mandar o funcionário como representante da empresa.
verbo pronominal Partir inesperada e frequentemente; sair de um lugar: mandaram-se dali.
expressão Mandar em testamento. Deixar em testamento; legar, dispor.
Mandar bugiar. Despedir com desprezo, fazer retirar.
Mandar às favas. Ser indiferente; não dar importância: mandei às favas aquele comentário.
Etimologia (origem da palavra mandar). Do latim mandare.
Montes
Montes Os evangelhos mencionam explicitamente os conhecidos como Garizim (JoMontês
adjetivo Dos montes, que vive nos montes; montanhês.Figurado Rústico, bravio, selvagem.
adjetivo Dos montes, que vive nos montes; montanhês.
Figurado Rústico, bravio, selvagem.
adjetivo Dos montes, que vive nos montes; montanhês.
Figurado Rústico, bravio, selvagem.
Montês Que vive nos montes (Dt
Não
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Ovelhas
Ovelhas Jesus empregou essa palavra de maneira simbólica para expressar sua compaixão e amor aos seres humanos desprovidos de bons pastores (MtServir
verbo transitivo direto e intransitivo Prestar serviços; cumprir determinados deveres e funções: servir a pátria; passou a vida a servir.Ter utilidade; dar auxílio; auxiliar, ajudar: servir um colega; dedicou sua vida à caridade, viveu de servir.
verbo bitransitivo Pôr na mesa: servir a sopa; servir o jantar aos filhos.
verbo transitivo direto Causar uma sensação prazerosa; satisfazer: servir as paixões.
Oferecer algo; dar: servir uísque e salgadinhos.
Prover com o necessário; abastecer: bomba que serve o reservatório.
Vender algo; fornecer: esta casa serve os melhores produtos.
verbo transitivo indireto Ocupar o lugar de; desempenhar as funções de; substituir: servir de pai aos desamparados.
verbo intransitivo Ser útil; convir, importar: em tal momento o saber serve muito.
Ter serventia, utilidade: estas coisas não servem mais para nada.
[Esporte] Lançar a bola no início de um jogo de tênis.
verbo pronominal Fazer uso de; usar: servir-se do compasso.
Tomar uma porção (comida ou bebida): servir-se do bom e do melhor.
Tirar vantagens de; aproveitar-se: servir-se dos ingênuos.
Etimologia (origem da palavra servir). Do latim servire.
Servir, no sentido cristão, é esquecer de si mesmo e devotar-se amorosamente ao auxílio do próximo, sem objetivar qualquer recompensa, nem mesmo o simples reconhecimento daqueles a quem se haja beneficiado.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Parábolas evangélicas: à luz do Espiritismo• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Parábola dos primeiros lugares
Serve e passa, esquecendo o mal e a treva, / Porque o dom de servir / É a força luminosa que te eleva / Às bênçãos do porvir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Servir é criar simpatia, fraternidade e luz.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Servir Os discípulos de Jesus podem servir somente a Deus, já que qualquer outro serviço faria com que deixassem o Senhor (Mt
Temor
substantivo masculino Ato ou efeito de temer; receio, susto, medo, pavor, terror: viver no temor da miséria, da velhice, da morte.Sentimento de respeito profundo ou de reverência por: temor a Deus.
Figurado Algo ou alguém que provoca medo, terror: o pirata era o temor dos mares.
Sensação de instabilidade, de ameaça ou de dúvida: no emprego, vive em temor frequente.
Demonstração de rigor e pontualidade: cumpria com temor suas obrigações.
Etimologia (origem da palavra temor). Do latim timor.oris.
Reverência; respeito; veneração
Temor
1) Medo (Dt
2) Respeito (Pv
v. TEMER A DEUS).
3) Modo de se referir a Deus (Gn
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
הָיָה
(H1961)
uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v
- ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
- (Qal)
- ——
- acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
- vir a acontecer, acontecer
- vir a existir, tornar-se
- erguer-se, aparecer, vir
- tornar-se
- tornar-se
- tornar-se como
- ser instituído, ser estabelecido
- ser, estar
- existir, estar em existência
- ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
- estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
- acompanhar, estar com
- (Nifal)
- ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
- estar pronto, estar concluído, ter ido
הַר
(H2022)
יִרְאָה
(H3374)
procedente de 3373; DITAT - 907b; n f
- medo, terror, temor
- medo, terror
- coisa temerosa ou aterrorizante (objeto que causa medo)
- termor (referindo-se a Deus), respeito, reverência, piedade
- reverenciado
כֹּל
(H3605)
לֹא
(H3808)
ou
uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv
- não
- não (com verbo - proibição absoluta)
- não (com modificador - negação)
- nada (substantivo)
- sem (com particípio)
- antes (de tempo)
מַעְדֵּר
(H4576)
procedente de 5737; DITAT - 1571a; n m
- enxada
מִרְמָס
(H4823)
procedente de 7429; DITAT - 2176a; n m
- lugar de pisar, pisada
- lugar de pisar
- pisada
מִשְׁלֹוחַ
(H4916)
procedente de 7971; DITAT - 2394d,2394e; n m
- alcance, envio, remessa
- alcance, empreendimento (para o qual se estende a mão), lugar para soltar ou liberar, pastagem (lugar onde os animais são deixados soltos)
עֲדַר
(H5737)
uma raiz primitiva; DITAT - 1570,1571,1572; v
- ajudar
- (Qal) ajudar
- cavar
- (Nifal) ser cavado
- estar faltando, falhar
- (Nifal)
- estar faltando
- deixar faltar
- (Piel) deixar faltar
שֶׂה
(H7716)
provavelmente procedente de 7582 com a idéia de levar para pastar; DITAT - 2237; n. m.
- um do rebanho, cordeiro, ovelha, cabrito, ovelha nova, cabrito novo
- ovelha, cabrito
- rebanho (coletivo)
שֹׁור
(H7794)
procedente de 7788; DITAT - 2355a; n. m.
- boi, touro, cabeça de gado
- para arar, para alimentação, como sacrifício
שַׁיִת
(H7898)
procedente de 7896; DITAT - 2380c; n. m. col.
- espinheiro
שָׁם
(H8033)
uma partícula primitiva [procedente do pronome relativo, 834]; lá (transferindo para tempo) então; DITAT - 2404; adv
- lá, para lá
- lá
- para lá (depois de verbos de movimento)
- daquele lugar, de lá
- então (como um advérbio de tempo)
שָׁמִיר
(H8068)
procedente de 8104 no sentido original de picar; DITAT - 2416a; n. m.
- espinho(s), diamate, pederneira
- espinhos, espinheiros
- diamante (no sentido de ser cortante)
- uma pedra afiada, pederneira
- talvez um diamante
אֲשֶׁר
(H834)
um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184
- (part. relativa)
- o qual, a qual, os quais, as quais, quem
- aquilo que
- (conj)
- que (em orações objetivas)
- quando
- desde que
- como
- se (condicional)
בֹּוא
(H935)
uma raiz primitiva; DITAT - 212; v
- ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
- (Qal)
- entrar, vir para dentro
- vir
- vir com
- vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
- suceder
- alcançar
- ser enumerado
- ir
- (Hifil)
- guiar
- carregar
- trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
- fazer suceder
- (Hofal)
- ser trazido, trazido para dentro
- ser introduzido, ser colocado