Enciclopédia de Isaías 9:19-19

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

is 9: 19

Versão Versículo
ARA Por causa da ira do Senhor dos Exércitos, a terra está abrasada, e o povo é pasto do fogo; ninguém poupa a seu irmão.
ARC Por causa da ira do Senhor dos Exércitos a terra se escurecerá, e será o povo como pasto do fogo; ninguém poupará ao seu irmão.
TB Pelo furor de Jeová dos Exércitos, está queimada a terra; o povo também vem a ser como pasto do fogo; ninguém poupa a seu irmão.
HSB בְּעֶבְרַ֛ת יְהוָ֥ה צְבָא֖וֹת נֶעְתַּ֣ם אָ֑רֶץ וַיְהִ֤י הָעָם֙ כְּמַאֲכֹ֣לֶת אֵ֔שׁ אִ֥ישׁ אֶל־ אָחִ֖יו לֹ֥א יַחְמֹֽלוּ׃
BKJ Por causa da ira do SENHOR dos Exércitos a terra está escurecida, e as pessoas serão como o combustível do fogo. Nenhum homem poupará seu irmão.
LTT Por causa da ira do SENHOR dos Exércitos a terra se escurecerá, e será o povo como combustível para o fogo; ninguém poupará ao seu irmão.
BJ2 o homem corta à direita, mas continua com fome, come à esquerda, mas não consegue saciar-se. Todos comem até a carne do seu braço.
VULG In ira Domini exercituum conturbata est terra, et erit populus quasi esca ignis ; vir fratri suo non parcet.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Isaías 9:19

Isaías 1:31 E o forte se tornará em estopa, e a sua obra, em faísca; e ambos arderão juntamente, e não haverá quem os apague.
Isaías 5:30 E bramarão contra eles, naquele dia, como o bramido do mar; e, se alguém olhar para a terra, eis que só verá trevas e ânsia, e a luz se escurecerá em suas assolações.
Isaías 8:22 E, olhando para a terra, eis que haverá angústia e escuridão, e serão entenebrecidos com ânsias e arrastados para a escuridão.
Isaías 13:9 Eis que o dia do Senhor vem, horrendo, com furor e ira ardente, para pôr a terra em assolação e destruir os pecadores dela.
Isaías 13:13 Pelo que farei estremecer os céus; e a terra se moverá do seu lugar, por causa do furor do Senhor dos Exércitos e por causa do dia da sua ardente ira.
Isaías 13:18 E os seus arcos despedaçarão os jovens, e não se compadecerão do fruto do ventre; o seu olho não poupará os filhos.
Isaías 24:6 Por isso, a maldição consome a terra, e os que habitam nela serão desolados; por isso, serão queimados os moradores da terra, e poucos homens restarão.
Isaías 24:11 Há lastimoso clamor nas ruas por causa do vinho; toda a alegria se escureceu, desterrou-se o gozo da terra.
Isaías 60:2 Porque eis que as trevas cobriram a terra, e a escuridão, os povos; mas sobre ti o Senhor virá surgindo, e a sua glória se verá sobre ti.
Jeremias 13:16 Dai glória ao Senhor, vosso Deus, antes que venha a escuridão e antes que tropecem vossos pés nos montes tenebrosos; antes que, esperando vós luz, ele a mude em sombra de morte e a reduza à escuridão.
Ezequiel 9:5 E aos outros disse, ouvindo eu: Passai pela cidade após ele e feri; não poupe o vosso olho, nem vos compadeçais.
Joel 2:2 dia de trevas e de tristeza; dia de nuvens e de trevas espessas; como a alva espalhada sobre os montes, povo grande e poderoso, qual desde o tempo antigo nunca houve, nem depois dele haverá pelos anos adiante, de geração em geração.
Amós 5:18 Ai daqueles que desejam o dia do Senhor! Para que quereis vós este dia do Senhor? Trevas será e não luz.
Miquéias 7:2 Pereceu o benigno da terra, e não há entre os homens um que seja reto; todos armam ciladas para sangue; caça cada um a seu irmão com uma rede.
Miquéias 7:6 Porque o filho despreza o pai, a filha se levanta contra sua mãe, a nora, contra sua sogra, os inimigos do homem são os da sua própria casa.
Mateus 27:45 E, desde a hora sexta, houve trevas sobre toda a terra, até à hora nona.
Atos 2:20 O sol se converterá em trevas, e a lua, em sangue, antes de chegar o grande e glorioso Dia do Senhor;
II Pedro 2:4 Porque, se Deus não perdoou aos anjos que pecaram, mas, havendo-os lançado no inferno, os entregou às cadeias da escuridão, ficando reservados para o Juízo;

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Isaías Capítulo 9 do versículo 1 até o 21
  1. O plano de Deus não é trevas no final (Is 9:1). Este é o último versículo (8,23) na Bíblia hebraica, e, assim, parte do capítulo anterior. Isaías toca uma nota de esperança ao voltar seus olhos para o futuro. Embora Zebulom e Naftali (Galiléia alta e baixa) viessem a ser devastados pelo invasor (II Reis 15:29), um tempo de glória estava reservado para o futuro, excedendo qualquer coisa que Israel havia conhecido (cf. a tradução de Moffatt).

Ao caminho do mar era a rota da caravana de antigamente — de Damasco ao Mediterrâneo, da terra além do Jordão através da Galiléia dos gentios.

B. O PRÍNCIPE COM O NOME QUÁDRUPLO, Is 9:2-7

A esperança real de Isaías estava no Deus que é Salvação. Ele expressa, portanto, a convicção de que há uma promessa para um avivamento por meio do nascimento e reino do messiânico Príncipe da Paz. Aqui encontramos um dos mais belos poemas do profe-ta, anunciando a audaciosa visão de uma nação inteira remida onde é estabelecida a paz sob um Rei divino. Este poema pode ter sido transformado em música e cantado pelos seus discípulos.' Aqui ele projeta o grande livramento de Deus na tela do futuro. Ele sugere a nova ordem de salvação que nosso Salvador introduziu na Galiléia.

  1. A Luz da Aurora (Is 9:2)

Quando Isaías agora se refere ao povo, vê a nação reduzida a um mero remanescen-te. Mas quanto mais escura a nuvem, tanto mais claro o arco-íris. A grande luz primeiro brilhou na Galiléia quando Jesus começou seu ministério lá. Sua pessoa e mensagem eram como uma grande aurora sobre viajantes abandonados e fatigados na região da sombra da morte (2 Co 4.6).

  1. A Alegria Crescente (9,3)

É característico da herança judaica e cristã que a "idade áurea" nunca é o passado, mas sempre o futuro. O retrato de Isaías desse futuro é exuberante e cheio de alegria. Alegria na ceifa é um provérbio para um grande deleite. Homens recentemente vitorio-sos na batalha nunca estão mais felizes do que quando repartem os despojos.

  1. Libertação da Opressão (9,4)

O Jugo que pesava sobre ele é uma linguagem simbólica referente à tirania e opressão. A servidão egípcia era prontamente lembrada sempre que os hebreus fica-vam debaixo do jugo de um tirano estrangeiro. Um trabalhador no Oriente Médio hoje procura descanso da vara que lhe feria os ombros. Dois homens carregam cargas pesadas tendo uma canga (vara) nos seus ombros. O cetro do seu opressor açoitava o escravo na sua tarefa sempre que fosse tentado a diminuir o ritmo do seu trabalho. Na descrição de Isaías, tanto a carga como os açoites são abolidos por meio de uma grande libertação, tal como Deus realizou pela "espada do SENHOR e de Gideão" contra os midianitas (Jz 7:20-21).

  1. Da Luta para a Paz (9,5)

Nem toda a armadura é mencionada aqui, mas ela foca na bota do soldado e sua veste exterior. Isaías parece ouvir o ruído confuso das botas e ver as vestes que rolavam no sangue. Sua certeza é que, depois das batalhas, mesmo esses itens serão coletados e queimados. Que vitória fantástica ocorre quando a paz queima como uma tocha debaixo dos implementos de guerra amontoados!

  1. A Criança com uma Natureza Milagrosa (9,6)

Aqui temos a caracterização de Isaías de um menino de nascimento miraculoso, um filho como um presente maravilhoso, porque sobre os seus ombros Ele veste o símbolo da verdadeira autoridade! O uso profético de Isaías do tempo perfeito hebraico (falando de eventos como se já tivessem ocorrido) para expressar essa manifestação do infante Rei anuncia o maior Menino da humanidade. O tão esperado Messias é nascido e é visto crescendo no meio da mesma Galiléia que conheceu uma escuridão tão profunda.

O nome do Menino expressa sua natureza maravilhosa. Da mesma forma que Isaías tinha dado a seus próprios filhos nomes simbólicos, assim ele dá a esse Menino quatro títulos compostos que são ricos em simbolismo divino.

Maravilhoso Conselheiro deveria ser hifenizado.' O quadro, deste modo, é de uma prudência plena e extraordinária, Um Conselheiro Maravilhoso — "um anjo de grande conselho" (LXX). Isso se torna mais significativo quando nos lembramos que a palavra "anjo" significa mensageiro divino. Jesus foi uma Maravilha pessoal. Ele foi alguém Maravilhoso que deu conselhos maravilhosos. Isaías está expressando aqui o atributo divino do Onisciente, mas exprimindo-o em uma forma verdadeiramente hebraica.

Deus Forte sugere o Guerreiro Divino, ou um "Herói Divino". Ele tem valor sobre-humano, não simplesmente porque o Espírito do Deus Todo-poderoso está sobre Ele com unção, mas porque a natureza da deidade essencial habita nele. A palavra hebraica El "sempre significa divino no sentido específico ou absoluto" (Naegelsbach). Aqui encon-tramos o atributo divino da onipotência. Nenhum filho de Davi preenche esse atributo, exceto Jesus de Nazaré (Rm 1:4).

Pai da Eternidade é melhor entendido sob o conceito de "Pai Eterno", ou "Pai perpetuamente". Ele é o Pai cujo atributo temporal é a eternidade e cujo atributo espaci-al é a onipresença ou ubiqüidade, visto que o Deus-Pai está em toda parte em todo o universo. Designar alguém como "o pai de" é uma maneira hebraica e arábica de dizer que ele é propriamente a fonte da coisa designada como seu atributo. Visto que Cristo subsiste como um Sacerdote para sempre segundo a ordem de Melquisedeque, não há ponto no tempo e no espaço onde Ele não esteja presente. Aqui vemos o terceiro atributo, sua onipresença."

Príncipe da Paz é um nome que indica um governo bem-sucedido com prosperida-de abençoada e verdadeira. Paz pertence ao Reino ideal. Mas R. B. Y. Scott está certo em sugerir "Príncipe Beneficente' como um significado mais correto. O termo hebraico shalom indica não somente a ausência de guerra, mas uma condição de bem-estar rica, harmoniosa e positiva. É isso que entendemos acerca do quarto atributo: ilimitado em generosidade criativa.

  1. Administrador de Paz e Governo Justo (9,7)

Um Governante divino como esse experimentará um governo cada vez mais amplo com uma paz interminável. Sob o seu governo haverá uma justiça estável e ordenada. O zelo do SENHOR dos Exércitos fará isto. Com juízo e em justiça — i.e. "com justiça e retidão" (NVI).

Em 9:6-7, "Um Filho é Dado" significa:

1) o Conselheiro onisciente;

2) o Libertador onipotente;

3) o Confortador onipresente;

4) o Governante beneficente (G. B. Williamson).

C. O APELO DO ETERNO, Is 9:8-10.4

Temos aqui um poema de quatro estrofes, cada um concluindo com um refrão amea-çador, mas ainda está estendida a sua mão (Is 9:12-17,21; 10,4) — um refrão que pri-meiro aparece em Is 5:25. O poema é dirigido contra o otimismo cego e arrogante do Reino do Norte, tendo Samaria como sua principal cidade.

  1. Estrofe um: Arrogância de Efraim (Is 9:8-12)

Esta estrofe expressa a ira de Deus e o julgamento iminente devido ao orgulho e iniqüidade de Israel. Isaías sugere que o orgulho e a presunção somente apressam a ruína.
Deus enviou unia palavra [...] e ela caiu em Israel (8). Há um paralelismo de contraste aqui, uma expressão idiomática hebraica freqüente. A palavra de Deus é envi-ada ao Reino do Sul, mas ela está focada para o Reino do Norte como o objeto de sua ira e julgamento iminente.
Visto que Efraim representa as dez tribos do norte, a declaração é: E todo este povo saberá, Efraim... (9). Eles perceberão a palavra que Deus enviou e entenderão que ela é dirigida a eles. Com orgulho e arrogância eles se vangloriam que embora os ladrilhos (ou tijolos) das suas construções caíram (10), eles as reconstruirão com "pe-dras lavradas" (NVI) ; e embora os pilares de figueiras bravas dessas construções te-nham sido cortadas, elas serão substituídas por cedros, que são mais caros e firmes. Os tijolos de barro e a armação com madeira da figueira brava são os materiais de constru-ção usados nas cabanas simples dos lavradores no Egito até hoje.' As pedras lavradas e o madeiramento de cedro são materiais de construção de nobres ricos. Assim, Israel arrogantemente ignorou as advertências de invasão. Eles expressaram sua determina-ção de reconstruir em uma escala ainda maior após as devastações assírias.

No entanto, Isaías diz: o SENHOR suscitará contra ele os adversários de Rezim (rei da Síria; 11). E assim, de fato, ocorreu, porque depois que a Síria foi conquistada pelos assírios ela foi obrigada a tomar parte no ataque contra Samaria. Deus controla a Histó-ria. Com os siros pela frente, e os filisteus por detrás (12; veja mapa 1), Israel viu-se cercado e obrigado a empreender uma batalha defensiva em duas frentes. E nem com tudo isto se apartou a sua ira, mas ainda está estendida a sua mão para ferir.

  1. Estrofe dois: Ilusões Fatais (Is 9:13-17)

Isaías relata que os próprios líderes de Israel, que procuram guiar o povo, estão perdidos por causa do seu desprezo para com as disciplinas de Deus: este povo não se voltou para quem o feria (13). Os julgamentos de Deus procuram produzir arrependi-mento e conversão, mas a arrogância não é sinal de nenhum dos dois. A correção despre-zada somente insensibiliza e se transforma em perversidade. Pelo que o SENHOR corta-rá [...] a cabeça e a cauda, o ramo e o junco, em um mesmo dia (14). O versículo 15 explica esses símbolos. A nobreza é representada pelos ramos de palmeira e os homens ordinários pela cauda ou junco. O ponto é: "tanto grandes como pequenos cairão em um dia". O ancião e o varão são a cabeça, mas um falso profeta é desprezível e ordinário — ele é a cauda. O egoísmo desses supostos guias espirituais induz o povo ao desastre. Os que por eles são guiados são devorados (16; "deixam-se induzir ao erro", NVI). Guias falsos são uma contradição básica — escolhidos para liderar, eles apenas desviam as pessoas do caminho certo. Visto que toda a nação está no erro, o Senhor não tem prazer nos seus jovens (17) — a flor da nação — e não tem misericórdia mesmo pelas viúvas e órfãos. Esta nação se tornou perversa em que todos eles são hipócritas e malfazejos, e toda boca profere doidices. A estrofe termina com o mesmo refrão de advertência, como na estrofe um, três e quatro: mas ainda está estendida a sua mão.

  1. Estrofe três: Anarquia Ardente (Is 9:18-21)

No meio da impiedade crescente, uma rivalidade amarga havia se erguido entre Manasses e Efraim (21), as duas tribos descendentes de José, e ambas voltadas contra Judá. A guerra civil coloca um homem contra o seu próximo. O retrato de Isaías é de incredulidade que queima como fogo que devora toda plantação de Israel (18). Por causa da ira do SENHOR dos Exércitos (19) a terra está escurecida. O combustível para o fogo não é nada mais do que as pessoas que brigam, como se cada um comesse a carne do seu próprio braço (20), i.e., destruísse sua própria carne e sangue. A fúria das facções não deixa espaço para piedade entre os homens quando a ganância insaciável toma conta. A inveja tribal serve apenas para devorar a unidade de uma nação.

O pecado traz seu próprio castigo (cf. Is 33:11-12; Hb 6:8; Tg 3:5). Caos e confusão permeiam toda ordem da sociedade quando a anarquia moral prevalece. Filhos dos mes-mos pais em briga cumprem a profecia de que "os inimigos do homem serão os seus familiares" (Mt 10:21-36; Mc 13:12). Sob essas condições a mão de Deus ainda está estendida (21), não com misericórdia, mas com julgamento.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Isaías Capítulo 9 versículo 19
Sobre um período anterior igualmente conflitivo, conforme 2Rs 6:24-33.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Isaías Capítulo 9 do versículo 1 até o 21
*

9:1

Zebulom... Naftali. Essas regiões da Galiléia foram as primeiras a sofrer com a invasão assíria de 732 a.C. (2Rs 15:29).

* 9:2

luz. Ver nota em 2.5.

sombra da morte. Os assírios projetaram sua terrível sombra sobre a terra e o povo de Israel (conforme Sl 23:4; 44:19; 107:10). Contudo, havia esperança.

* 9:3

alegria. Deus estava abrindo um novo futuro para os humildes (29.19), onde antes havia apenas melancolia (35.10; 51.3; 61.7). Essa nova alegria encontrou expressão nas metáforas da colheita e da vitória. Contrastar com 5.10 e 8.4.

* 9:4

jugo... vara. Essas são figuras de opressão (10.27; 14.25; 47.6; contrastar com Mt 11:29,30).

no dia dos midianitas. Uma referência à derrota dos midianitas por Gideão (10.26,27; Jz 6:7; 7.22-25).

* 9:5

Os escombros deixados da batalha podiam ser removidos e queimados quando o combate terminasse. Deus levaria a guerra ao seu fim (2.4; Sl 46:9,10; 2Co 10:4).

* 9:6

um menino... um filho. As boas novas foram o nascimento de Jesus Cristo. Os quatro nomes reais expressam suas qualidades divinas e humanas, dando-nos a certeza de que ele é, realmente, o “Emanuel” (7.14).

nos nasceu... se nos deu. Esses verbos correspondem, de forma coerente, à humanidade e à deidade de Jesus, respectivamente.

Maravilhoso, Conselheiro. Visto que os outros títulos consistem, cada um, de duas palavras, provavelmente é melhor combinar essas duas palavras para formarem um único título: “Conselheiro Maravilhoso”.

Deus Forte. Como um guerreiro, Deus protege o seu povo (10.21; Dt 10:17; Jr 32:18).

Pai da Eternidade. O Pai e o Rei cuidam de seus súditos (40.9-11; 65:17-25; Mt 18:12-14; 23.9-12; Rm 8:15-17).

Príncipe da Paz. O seu governo traz a paz (2.4; 11:6-9; Sl 72:7; Zc 9:10; Lc 2:14).

* 9:7

O trono de Davi. Cristo é descendente de Davi (11.1, nota), o qual estabelecerá o reino de Deus em “justiça e retidão” (1.21, nota).

O zelo. Deus garante que sua vontade terá cumprimento (37.32; 42.13; Zc 1:14).

* 9.8—10.4 O Senhor julgará a Israel (o reino do norte), e sua capital, Samaria. O reino do norte algumas vezes também é chamado de Efraim. Judá era o reino do sul, que tinha Jerusalém como sua capital).

* 9:9

soberba e altivez de coração. O motivo deles era preservar e glorificar a si mesmos. Compare o leitor as palavras deles: “tornaremos a edificar... os substituiremos”, no v. 10 (Gn 11:3,4; Is 5:21).

* 9:10

pedras lavradas... cedros. Os moradores pensavam que eles estavam começando a reedificar com os melhores materiais, quando, na realidade, a destruição os aguardava.

* 9:11-12

os adversários de Rezim. Inimigos. Os assírios (7.1, nota; 7.20, nota; 8.7, nota) atacariam do norte, e os filisteus do sul. O Senhor faria surgirem muitos adversários.

não se aparta a sua ira. Esse refrão também se acha em 9.17,21; 10.4 (conforme 31.3). Ver nota em 5.25.

* 9:13

não se voltou. Eles não correspondiam à disciplina divina (Am 4:6,8-11). Eles não dependiam inteiramente do Senhor para buscá-lo com diligência (8.19; 11.10; 31.1; 55.6; 58.2; 65.10).

* 9:14

A cabeça e a cauda. Essas figuras representam a liderança civil e religiosa, conforme é explicado no v. 15 (conforme 3:1-3; 30.10, nota). As mesmas figuras, incluindo “a palma e os juncos”, são usadas acerca da liderança egípcia, em 19.15.

* 9:17

dos seus órfãos e das suas viúvas. Ver nota em 1:16-18. A gravidade da ira de Deus foi vividamente expressa quando foi dito que ele não teria misericórdia dos órfãos.

porque todos eles são ímpios e malfazejos. O pecado é visto em cada pessoa, até mesmo nos órfãos e nas viúvas, e isso corrompe tanto os seus pensamentos como os seus atos (Gn 6:5; 8:21).

* 9:20-21

devora...come. O orgulho, o narcisismo e a cobiça destróem a fibra da sociedade, especialmente os relacionamentos entre as tribos conforme a Aliança. Historicamente, a tribo de Manassés havia lutado contra Efraim (Jz 12:4), e juntas elas lutaram contra Judá durante a guerra com Israel e a Síria.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Isaías Capítulo 9 do versículo 1 até o 21
9:1 Em nosso pessimismo e desespero, tememos que as tristezas e os problemas nunca terminem. Mas nos consola esta certeza: embora Deus não nos tire de nossos problemas, guiará-nos a salvo através deles se o seguirmos com todo o coração.

9.1-7 Este menino que se transformaria em seu libertador é o Messías, Jesus. Mateus cita estes versículos ao descrever o ministério de Cristo (Mt 4:15-16). Os territórios do Zabulón e Neftalí representam a todo o reino do norte. Estes também eram os territórios nos que Jesus cresceu e freqüentemente ministró. Por isso veriam uma "grande luz".

9:2 O apóstolo João se referiu também ao Jesus como a "luz" (Jo 1:9). Jesus se referiu a si mesmo como "a luz do mundo" (Jo 8:12).

9.2-6 Em um momento de escuridão, Deus prometeu enviar uma Luz que brilharia em qualquer pessoa que vivesse na sombra da morte. O é "Admirável, Conselheiro" e "Deus forte". Esta mensagem de esperança se cumpriu com o nascimento de Cristo e o estabelecimento de seu reino eterno. Deveu liberar a todas as pessoas da escravidão do pecado.

9.8-10 O orgulho do Israel lhe levou a pensar que se recuperaria e reconstruiria com suas forças. Apesar de que Deus fez do Israel uma nação e lhe deu uma terra para ocupar, o povo depositou sua confiança em si mesmo e não no. Muito freqüentemente nos vangloriamos de nossos lucros, nos esquecendo que é Deus o que nos deu toda a capacidade que temos. Inclusive nos vangloriamos de nossa posição única como cristãos. A Deus não agrada nenhum tipo de vaidade nem de autoconfianza devido a que rompe nosso contato com O.

9:21 Efraín e Manasés eram tribos do reino do norte, descendentes dos dois filhos do José. Sustentaram uma guerra civil devido a seu egoísmo e maldade (veja-se Jz 12:4).

NOMES DO MESIAS

Isaías utilizou cinco nomes para descrever ao Messías. Estes têm um significado especial para nós.

Admirável: Excepcional, sublime e sem par.

Conselheiro: o de conselhos adequados.

Deus forte: Deus encarnado.

Pai eterno: Não tem limite de tempo; é Deus nosso Pai.

Príncipe de paz: Seu governo é de justiça e paz.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Isaías Capítulo 9 do versículo 1 até o 21
3. O Rei messiânico (9: 2-7)

2 O povo que andava em trevas viu uma grande luz;. os que habitavam na região da sombra da morte, resplandeceu-lhes a luz brilhou 3 Tu multiplicaste a nação, tu aumentou sua alegria se alegrarão perante ti, para a alegria na colheita, como exultam quando se repartem os despojos. 4 Para o jugo da sua carga, eo bordão do seu ombro, o cetro do seu opressor, tu quebraste como no dia de Midiã. 5 Para toda a armadura do homem armado no tumulto, e os vestidos rolou em sangue, serão queimados, servindo de combustível de fogo. 6 para até nós uma criança nasce, para nós um filho se nos deu; eo governo estará sobre os seus ombros; eo seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. 7 Do aumento do seu governo e da paz não haverá fim, sobre o trono de Davi , e no seu reino, para o estabelecer, ea mantê-lo com justiça e com justiça, desde agora e para sempre. O zelo do Senhor dos exércitos fará isso.

A mudança para melhor, que tinha sido sugerida em Is 9:1 ).

Isaías compara a alegria do povo para a vinda do Messias para a alegria diante de Deus na colheita, ou como eles dividem o botim de guerra. Ele passa então a dar três razões para a alegria. (1) A opressão é terminada. O jugo, a equipe, e as haste -means de manter as pessoas em sujeição-são todos alteráveis ​​como no dia de Midiã, quando Deus libertou o povo através de Gideão (Jz. 6-7 ). (2) A guerra terminou. Assim, as armas da guerra pode ser queimado como combustível de fogo, e pode servir aos propósitos úteis de aquecer e cozinhar, uma vez que o Príncipe da Paz chegou. (3) Uma criança nasce . Esta é a razão básica para a alegria e para a causa dos outros dois grandes benefícios. Muitas outras crianças haviam nascido, e outros filhos tinham sido dadas, mas esta foi especial, e diferente de todo o resto.

Cerca de um século atrás alguns escritores procuraram identificar a criança com Ezequias, mas isso não está de acordo com a descrição dada aqui, nem com passagens relacionadas. Esta é a mesma criança como foi mencionado em Is 7:14 , mas não o mesmo que o mencionado em Is 8:1 ). Em Is 28:29 o próprio Senhor é descrito como um "conselheiro", e em Mq 4:9 , e as mesmas palavras em forma ligeiramente diferente são aplicadas a Deus em Dt 10:7 .Isto tem de ser salientado, uma vez que alguns dos comentaristas mais antigos, como Gesenius e De Wette tornou equivalente a "forte herói" como se não houvesse nenhuma sugestão do divino na frase. Além disso, Isaías faz uma forte distinção entre 'El (Deus) e'Adão (homem) em Is 31:3. ; Sl 103:13)

8 O Senhor enviou uma palavra a Jacó, e ela caiu em Israel. 9 E todo o povo sabe, até mesmo Efraim e os moradores de Samaria, que em soberba e altivez de coração, 10 Os tijolos caíram, mas nós vai construir com pedras lavradas; os sicômoros são cortadas, mas por cedros em seu lugar. 11 Pelo que o Senhor irá configurar em alta contra ele os adversários de Rezim, e vai agitar os seus inimigos, 12 os sírios antes, e os filisteus por trás; e eles devoram a Israel com a boca aberta. Por tudo isto a sua ira não se apartou, mas sua mão ainda está estendida.

13 No entanto, as pessoas não se voltaram a ele que os feriu, nem buscou o Senhor dos exércitos. 14 Pelo que o Senhor cortou de Israel a cabeça ea cauda, ​​o ramo eo junco, num mesmo dia. 15 O ancião eo homem honrado , ele é a cabeça; eo profeta que ensina mentiras, esse ea cauda. 16 Para os que levam estas pessoas, levá-los a errar; e os que por eles são guiados são destruídos. 17 Pelo que o Senhor não se regozija nos seus jovens, e não se compadece dos seus órfãos e viúvas; porque todos eles são profanos e um malfeitor, e toda boca profere doidices. Por tudo isto a sua ira não se apartou, mas sua mão ainda está estendida.

A simetria e beleza de toda a passagem que se estende desde 9: 8 através de 10: 4 tem sido frequentemente apontado. Este é dividido em quatro seções, cada uma das quais termina com o mesmo refrão: Por tudo isto a sua ira não se apartou, mas sua mão ainda está estendida . Por essa repetição de quatro vezes solene a atenção é atraída para o empilhamento de punição sobre a punição, de modo a enfatizar a profundidade do pecado de Israel. Na primeira seção, o orgulho de Israel é repreendido por uma palavra enviados pelo Senhor, de tal forma que todas as pessoas devem saber que o próprio Senhor está enviando o Seu julgamento sobre esse orgulho. Este orgulho toma a forma de auto-suficiência. Eles declaram que, se Deus destrói algumas coisas que eles construíram, eles vão ser criativo o suficiente para usar outros materiais, de modo que eles não vão ser prejudicados nos seus planos. Mas o Senhor declara que irá reforçar os seus inimigos, os sírios e os filisteus, e devorarão a Israel com a boca aberta . No entanto, tudo isso não causa as pessoas a voltar para Deus em arrependimento por seus pecados e orgulho, assim de Deus raiva não se retirou, mas sua mão ainda está estendida .

Na segunda seção, o Senhor declara que as pessoas estão a ser desviados por seus principais homens, e que Ele irá cortá-los. A punição Ele tinha enviado a eles já deve ter feito com que se arrependem, mas eles não têm procurado o Senhor dos exércitos . O Senhor vai derrubar cabeça ea cauda, ​​o ramo e correr -a expressão proverbial que indica, evidentemente, a todo o povo. O fim deles será repentina e completa. No entanto, os mais velhos, que devem ser os líderes espirituais do povo, e os profetas são ambos escolhidos para menção especial e condenação. Aqueles que deveriam estar levando o povo ao arrependimento estão levando as pessoas ao invés de se rebelar contra Deus. Eles são mais culpados e perverso do que todo o resto por causa de seus lugares de responsabilidade. Líderes iníquos estão levando seguidores cegos para a vala! Por esta razão, o Senhor irá transformá-los em todo a seus inimigos no campo de batalha e vai deixá-los morrer. No entanto, sua mão ainda está estendida, e ainda mais o julgamento está por vir.

2. A punição (9: 18-10: 4)

18 Pois a impiedade lavra como um fogo; que devora espinhos e abrolhos; . sim, acende no emaranhado da floresta, e eles rolam para cima em uma coluna de fumaça 19 Por causa da ira do Senhor dos exércitos é a terra queimada; e as pessoas são como o combustível do fogo: no homem poupa a seu irmão. 20 E se alguém lhe arrebatar na mão direita, e estar com fome; e ele comerá na mão esquerda, e eles não ficará satisfeito; comerão cada um a carne do seu próprio braço: 21 Manassés, Efraim; e Efraim, Manassés; e ambos eles serão contra Judá. Por tudo isto a sua ira não se apartou, mas sua mão ainda está estendida.

Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Isaías Capítulo 9 do versículo 1 até o 21
I SAÍ AS 7-12

Ao estudar as profecias do Antigo Testamento, há dois princípios im-portantes a serem levados em consi-deração: (1) os profetas vêem Cristo vindo em humilhação e em glória, mas não vêem o período de tempo entre esses dois eventos — a era da igreja (1Pe 1:10-60); e (2) cada profecia brotava de um contexto histórico preciso, no entanto olhava para além da época em questão, em direção ao futuro. Nesses capítulos, veremos esses princípios. O profeta está lidando com uma crise especí-fica na história de Judá — impedir o ataque de Israel (o Reino do Norte) e da Síria —, e ele diz à nação exa-tamente o que acontecerá. Nessas profecias, Isaías também anuncia a vinda do Messias. Observe as profe-cias que ele faz.

I. Judá será libertado dos inimigos (Is 7:1-23)

A. A situação (vv. 1-2)

A Assíria tornava-se forte e ameaça-va as outras nações, por isso Israel e Síria juntaram forças a fim de prote-ger-se. Queriam quejudá se alinhas-se com elas, no entanto o Reino do Sul não fez isso. Na verdade, Acaz negociava em segredo para que os assírios o protegessem (2Rs 16:1-12). A nação estava temerosa, pois Síria e Israel estavam para atacá-la e pa-recia não haver escapatória.

  1. A promessa (vv. 3-9)

Deus enviou Isaías e seu filho, Um- Resto-Volverá, para encontrar-se com o rei Acaz enquanto inspecio-nava o aqueduto de Jerusalém. Isaí-as transmitiu ao rei a mensagem de esperança e confiança: não tema a Síria e Israel, pois, em 65 anos, elas serão quebradas. A profecia confir-mou-se: em 732, a Assíria derrotou a Síria (Damasco) e, em 721, a Isra-el (Efraim, Samaria), no período de tempo indicado.

  1. O sinal (vv. 10-16)

Acaz agiu de forma muita piedo-sa ao recusar receber um sinal do Senhor. Assim, Deus afastou-se de Acaz e deu o sinal a toda a casa de Davi (v. 13). Esse sinal cumpriu-se, por fim, com o nascimento de Je-sus Cristo (Mt 1:23). Ele nasceu da virgem Maria e foi concebido pelo Espírito Santo (Lc 1:31-42). No ver-sículo 14, substituir a palavra "vir-gem" por "jovem" (BLH) é distorcer as Escrituras. Seu nome era "Ema-nuel", que significa "Deus está co-nosco" (veja 8:8 e 10). Jesus Cristo é Deus em carne humana, todavia sem pecado (Jo 1:14). Ele não é ape-nas um "homem bom" e um ótimo mestre, mas o próprio Filho do Se-nhor. Negar isso é negar a Palavra do Senhor (1Jo 4:1-62).

É possível (mas não obrigatório) que tenha havido algum tipo de cum-primento imediato da profecia como um sinal para o rei e a nação. Isso não quer dizer um nascimento virgi-nal miraculoso, já que apenas Jesus Cristo nasceu dessa forma. Contudo, sugere que uma virgem judia casou-se e, no ano seguinte, deu à luz um fi-lho. Antes que essa criança atingisse a idade judia de responsabilidade legal (12 anos), as nações inimigas, Israel e Síria, seriam derrotadas. Se esse sinal foi dado, como é provável, em 735 a.C., então a promessa seria cumpri-da por volta de 721. Como vimos, a Síria caiu em 732, e Samaria, em 721. E possível que a esposa de Isaías tenha dado à luz uma "criança que serviu como sinal"; Is 8:1-23 apresenta o registro do fato. Isso significaria que a primeira esposa do profeta morreu (a mãe de Um-Resto-Volverá, 7:3), e Isaías casou-se com a segunda esposa logo depois de anunciar essa profecia. Deus graciosamente livrou Judá de seus inimigos, apesar da descrença e do esquema do rei Acaz (ele roubou o templo para subornar a Assíria — 2Cr 28:21,2Cr 28:24-14, Isaías faz uma se-gunda predição da vinda do Mes-sias; vejaMt 4:1 Mt 4:3 Mt 4:6. Isaí-Jl 9:1 menciona as áreas que mais sofreram quando os assírios vie-ram sobre Israel, no entanto seriam elas que veriam a luz do Messias. Nos versículos 3:5, o profeta olha através do tempo, para a época em que Israel se alegraria e em que se livraria do jugo, quando as armas de guerra seriam queimadas como lenha — o tempo em que Jesus Cristo reinaria como o Príncipe da Paz. Veja aqui a humanidade ("um menino nos nasceu") e a deidade de Cristo ("um filho se nos deu"). A seguir, o profeta pula do nasci-mento humilde de Cristo para seu reinado glorioso, quando reinará sobre Jerusalém e haverá paz per-feita.

Em 9:8—10:34, Isaías continua a advertir Israel de seu julgamen-to iminente. Ele também adverte a Assíria de não ficar orgulhosa por causa de suas vitórias, pois é ape-nas uma ferramenta nas mãos do Senhor. Seu dia de derrota também chegará. Podemos ver na Assíria um símbolo do anticristo, que reunirá todas as nações contra Jerusalém na batalha de Armagedom. Da mesma forma como Deus derrotou a Assíria com seus poderes miraculosos, tam-bém derrotará Satanás e seus exérci-tos (Ap 19).


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Isaías Capítulo 9 do versículo 1 até o 21
9.1 Zebulom e... Naftali. Estas duas províncias foram as primeiras que Tiglate-Pileser, rei da Assíria, despovoou (2Rs 15:29). Tornará glorioso. A glória que aquelas partes da Palestina receberiam seria a glória da presença do Messias, de Jesus Cristo que passou por aquelas bandas, ao redor do mar da Galiléia, uma boa parte do Seu Ministério.

9.2 Trevas. A presença de Jesus, a luz do mundo, dissipa as trevas.

9.4 Dia dos midianitas. Lembra a vitória de Gideão sobre os midianitas que estavam oprimindo aos israelitas, séculos antes (Jz 7:0; Is 7:14). Maravilho. Este título de Cristo também se menciona em Jz 13:18. Deus Forte. O menino é expressamente Deus, pois a heb 'el só pode significar "Deus". Em outros trechos da Bíblia, a palavra mais comum é "elõhim, o plural de "majestade" que, às vezes, revela a Trindade, o Deus Triúno, mas que também pode ser traduzido em "deuses" quando se refere às divindades pagãs, ou até homens que têm autoridade especial (Sl 82:6; Jo 10:34). Outros títulos de Cristo neste versículo são: Pai do Eternidade. Aquele cuja paternidade do seu povo nunca terá fim. Esta expressão também significa "aquele que é eterno no seu próprio ser e que, assim, pode conceder o dom da Vida eterna aos outros". Príncipe do Paz. Esta Paz não é apenas a ausência da guerra, mas também significa a prosperidade e o bem-estar em vez de necessidades e de tristezas. A Bíblia nos ensina vários outros títulos atribuídos a Cristo, também como: "Deus" (Is 40:9; Jo 20:28); "Todo-Poderoso" (Ap 1:8); "pão da vida" (Jo 6:35); "bom pastor" (Jo 10:14); "Senhor da glória" (1Co 2:8); "Filho de Davi" Mt 9:27), "Senhor dos senhores e rei dos reis" (Ap 17:14); "o Cordeiro" (Ap 13:8).

• N. Hom. Jesus é maravilhoso:
1) Nos seus ensinos, a) para as que O ouviram, Mt 5:2829; Mt 13:54; Mt 22:22; b) para nós nos dias atuais;
2) No seu poder, a) para os que O viram, Mt 7:27; Mc 1:27; Mc 7:37; Lc 5:26; b) para nós hoje;
3) No seu amor, a) comprovado na sua vida, Jo 11:36; Jo 13:1; b) revelado para nós hoje, Ef 3:19.

9.11 Os adversários de Rezim. Os assírios, que destruíram o reino de Rezim, de Damasco, dez anos antes de destruírem Samaria. Isto quer dizer que os israelitas tinham dez anos de prazo para aprender a recorrer a Deus, a fim de não serem vítimas das invasões que tinham visto tão de perto quando da chegada dos assírios em 732 a.C.

9.19 Abrasada. Carbonizada e enegrecida pelos estragos dos invasores.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Isaías Capítulo 9 do versículo 1 até o 21
g) Uma grande luz (9:1-7)
No seu mandamento, Isaías elaborou um retrato apavorante da escuridão e aflição que estavam para cair sobre Judá e também sobre o Reino do Norte. No entanto, essa não poderia ser a sua última palavra; em algum momento posterior do seu ministério, talvez na ocasião do nascimento ou da ascensão de um príncipe real da linhagem de Davi (cf. v. 6), ele deu expressão ao alegre oráculo dos v. 2-7. O tema certamente é que não haverá mais escuridão (independentemente de isso ser ou não a tradução correta do v. 1), nem mesmo para aquelas regiões do Norte arrancadas à força do Reino do Norte pelo assírio Tiglate-Pileser III, em 734—732 a.C. Isaías expressa a esperança em forma de hino e destaca a certeza dela em parte pelo uso de verbos no passado (ou melhor, pelo equivalente hebraico para tempos verbais passados), e em parte pela referência à vontade de Deus (v. 7).

A tradução do v. 1 é notoriamente difícil; v. outras versões e comentários acerca das diversas possibilidades. A referência à Galiléia, com a sua população mesclada, é suficientemente clara; conforme Mt 4:15,Mt 4:16. Deve ter sido difícil imaginar alguma esperança para ela no tempo de Isaías; a fonte de esperança era que a intenção de Deus era que um rei da linhagem de Davi reinasse sobre o Israel restaurado em todas as suas dimensões. (Isso está implícito na referência ao reino de Davi no v. 7.)

Os v. 2-7 não são em Sl aplicados ao destino do Reino do Norte, Israel, mas pregam a mesma esperança para Judá; não há dúvida de que como oráculo falado ele foi dirigido a ouvidos judeus. O primeiro elemento da grande luz predita vai ser a queda do opressor, i.e., a Assíria, que precisa ser derrotado com tanta certeza quanto havia sido Midiã (conforme Jz 6ss). Somente aí poderá haver o desarmamento (v. 5), e só assim a paz poderá reinar.

O v. 6 retrata o Rei vindouro em quatro funções. Os reis contemporâneos de Judá haviam sido aconselhados desastrosamente e tinham se mostrado impotentes na guerra; tinham sido tudo, menos pais para o seu povo, e não tinham alcançado nem paz nem prosperidade. Isaías retrata um rei que não será um fracasso em nenhum desses aspectos. Se um rei alguma vez tivesse cumprido as predições, teríamos de traduzir, com a NEB, por “na-batalha-semelhante-a-Deus”, em vez de Deus Poderoso, e “viveu-vida-longa”, em vez de Pai Eterno\ o hebraico permite esse tipo de variante. Mas, na aplicação a Cristo, a tradução mais natural é evidentemente a mais adequada.

Observe onde está o destaque dado por Isaías: o reino do futuro vai ser caracterizado acima de tudo pela justiça e retidão, em contraste gritante com o Judá do tempo de Isaías (conforme 5,7) e de fato com todo reino humano em certa medida.

h) A queda do Reino do Norte (9.8—
10.4)
Nesse longo poema (marcado por um refrão, 9.12,17,21 e 10.4; v. tb. 5.25), o profeta se volta da esperança gloriosa do futuro para a realidade presente da ira de Deus contra o Reino do Norte. Foi em 722 a.C. que o dia do castigo (10,3) finalmente veio para o Reino do Norte, por meio dos exércitos assírios. Os primeiros inimigos de Israel a serem mencionados não são, no entanto, os assírios, mas os arameus e os filisteus (9.12), e em 9.21 são mencionadas a guerra civil em Israel e as hostilidades com Judá. Ê possível que Isaías esteja recapitulando toda a história do Reino do Norte nesse texto (v. detalhes em Kaiser), mas parece mais simples supor que ele está retratando o caos político crescente da última década da existência do Reino do Norte.

9:9-12. Samaria, longe de ser humilhada pelas depredações causadas por Tiglate-Pi-leser III em 737—732 a.C., com orgulho e arrogância mostra ilusões de grandeza rapidamente dissipadas por inimigos locais. Em 9:13-17, vemos a nação tão privada de líderes (até mesmo profetas mentirosos teriam sido melhores do que a ausência deles, sugere o v. 15!) que todos falam loucuras (v. 17). Toda a terra está condenada; por isso, nem mesmo os órfãos nem as viúvas podem ser salvos, apesar da preocupação geral que Deus tem por eles. A loucura, por sua vez, leva à anarquia total retratada em 9:18-21.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Isaías Capítulo 9 do versículo 18 até o 21

18-21. O pecado traz em si mesmo as sementes de sua própria retribuição e destruição. Além das agonias da fome haveria os horrores da guerra civil entre Efraim e Manassés, as duas tribos principais componentes do Reino do Norte (sem dúvida envolve as outras tribos também).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Isaías Capítulo 9 do versículo 8 até o 21
h) A condenação de Israel (Is 9:8-23). As calamidades que se tinham abatido sobre o povo não o haviam levado a voltar-se para o Senhor (9-10); vem agora uma mensagem ainda mais severa do Senhor de toda a terra (11-12). Como diz G. A. Smith: "Não sentiam a mão do Senhor a abalar o país, e assim Ele mandou os inimigos de Israel para que o roubassem. Os sírios primeiro, e os filisteus depois; e devoraram 1srael de bocas escancaradas. Enquanto que o terremoto se caracteriza pela sua rapidez horrível, aqui havia uma evolução lenta e perturbante-guerrilhas, assaltos armados, o país comido aos poucos. Todavia, o povo não se voltava para Aquele que o castigava, nem procurava o Senhor dos Exércitos". Efraim e os moradores de Samaria (9), contrastando com os habitantes de Jerusalém e os homens de Judá no versículo 3. As profecias são de tipo semelhante.

>Is 9:13

2. GUERRA E DERROTA (Is 9:13-23). A catástrofe à beira da qual o país se encontra devido ao castigo ardente de Jeová não permitirá que ninguém escape. A nação tem parte na culpa dos dirigentes; todos eles são hipócritas... e toda a boca profere doidices (17). A devastação da guerra que agora traga a nação revela em toda a nudez da realidade que ninguém está isento da acusação e castigo. O Senhor não Se regozijará com os seus mancebos (17), isto é, a ira de Jeová manifestar-se-á no fato de Ele ir permitir que a flor da juventude israelita seja destruída em combate.

>Is 9:18

3. ANARQUIA NA PÁTRIA (Is 9:18-23). Como um fogo da planície (18-19), a incrível maldade do povo propagou-se por toda a parte. Tudo quanto aconteceu foi impotente para fazer com que o coração do povo se voltasse para o Senhor e agora os olhos do profeta abrem-se para o fato de que "a ira do Senhor é o sopro que espevita o ardor dos pecados dos homens, transformando-os em chamas". Na fome conseqüente que assola a terra, as vítimas entre devoram-se (20).


Dicionário

Causa

substantivo feminino Aquilo que faz com que uma coisa seja, exista ou aconteça.
O que é princípio, razão ou origem de alguma coisa; motivo.
O que pode acontecer; fato ou acontecimento.
[Jurídico] O motivo pelo qual alguém se propõe a contratar: causa lícita, ilícita.
[Jurídico] Razão que leva alguém dar início a um processo judicial; esse processo; ação, demanda: causa cível.
Interesse coletivo a partir do qual um grupo se rege; partido: a causa do povo.
Etimologia (origem da palavra causa). Do latim causa; caussa.ae.

motivo, razão, móvel, pretexto. – Todas estas palavras designam aquilo que se tem como determinante das nossas ações; mas não poderiam ser aplicadas indistintamente, mesmo aquelas que parecem mais semelhantes. – Causa é o que produz uma ação; em certos casos, é o fato em virtude Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 259 do qual se dá um outro fato. F. deixou de vir devido ao mau tempo (o mau tempo foi causa da ausência). A causa da intervenção da força pública foi o tumulto que ali se levantou. – Motivo e móvel são os nomes que damos ao fato, à consideração, ao intento, etc., que nos leva a fazer alguma coisa ou a agir de certo modo em dadas circunstâncias. – Motivo é simplesmente o que opera em nós excitando-nos, impelindo a nossa vontade de praticar uma ação, ou de conduzir-nos deste ou daquele modo em dadas circunstâncias. – Móvel é “um motivo mais ponderoso, que opera tanto sobre o espírito como sobre o coração”. – Razão é “o motivo que se invoca para justificar algum ato, o móvel que se dá como causa da ação”. – Pretexto é “uma razão falsa ou fictícia que se dá para não dar a verdadeira”.

A Causa é a mola oculta que aciona a vida universal.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3, cap• 15


Como

assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).

como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.

Escurecer

verbo transitivo Tornar escuro.
Tirar o brilho a.
Fazer diminuir a luz e a claridade.
Toldar.
verbo intransitivo Tornar-se escuro.
Perder a claridade e o brilho.
Anoitecer.
Figurado Empanar; diminuir a importância.

Fogo

substantivo masculino Desenvolvimento simultâneo de calor, de luz e de chama produzido pela combustão viva de certos corpos, como a madeira, o carvão etc.
Fogueira, incêndio, labareda, lume.
Fogão ou lugar onde se cozinha ou se faz fogo para qualquer fim; lareira: conversávamos junto ao fogo.
Calor intenso e molesto: o dia de hoje foi um fogo.
Figurado Veemência, ardor, paixão: o fogo da cólera.
Fuzilaria, guerra, combate.
Figurado Fogo de palha, entusiasmo passageiro ou aparente.
Figurado Excitação, ardência sexual: mulher de muito fogo.
Negar fogo, falhar, iludir, desanimar.
Pegar fogo, incendiar-se, inflamar-se.
Fazer fogo, acender.
Comer fogo, fazer alguma coisa com grande sacrifício ou passar dificuldades.
Figurado Atiçar fogo, açular, incitar.
Brincar com o fogo, expor-se ao perigo, arriscar-se.
Figurado Ser fogo, ser difícil, irredutível, indomável, intransigente.
A fogo lento, pouco a pouco.
Tocar fogo na canjica, animar.
Figurado Pôr as mãos no fogo (por alguém), responsabilizar-se, confiar em.
interjeição Voz de disparo em combate ou aviso de incêndio.
substantivo masculino plural Fogos de artifício, peças pirotécnicas fáceis de inflamar para festejos juninos e outras comemorações.

Fogo (que em latim se dizia "ignis" = ignição do carro) tem origem noutra palavra latina, "focu", cujo primeiro sentido é lar doméstico, lareira, e só posteriormente passou a significar fogo. Por via culta, "focu" nos deu foco, já com sentidos novos.

[...] No pensamento de Jesus, o fogo eterno não podia passar, portanto, de simples figura, pouco lhe importando fosse essa figura interpretada à letra, desde que ela servisse de freio às paixões humanas. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6, it• 7

Imagem, semelhante a tantas outras, tomada como realidade. [...] O homem não encontrou comparação mais enérgica do que a do fogo, pois, para ele, o fogo é o tipo do mais cruel suplício e o símbolo da ação mais violenta. Por isso é que a crença no fogo eterno data da mais remota antiguidade, tendo-a os povos modernos herdado dos mais antigos. Por isso também é que o homem diz, em sua linguagem figurada: o fogo das paixões; abrasar de amor, de ciúme, etc.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 974 e 974a

[...] A Teologia reconhece hoje que a palavra fogo é usada figuradamente e que se deve entender como significando fogo moral. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1009

O fogo exprime emblematicamente a expiação como meio de purificação e, portanto, de progresso para o Espírito culpado.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3


Fogo Um dos símbolos com o qual se descreve o castigo eterno: o inferno (Mt 5:22). Passagens como as de Lc 3:16 ou 12:49ss. referem-se, evidentemente, à dupla opção de vida diante da qual se coloca todo ser humano: ou aceitar o Evangelho de Jesus, o messias, e ser mergulhado (batizado) no Espírito Santo ou rejeitá-lo e ser lançado ao fogo eterno, destinado ao diabo e a seus anjos (Mt 25:41-46).

C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Las sectas frente a la Biblia, Madri 1992.


Deus revelou a Sua presença na sarça ardente por meio do fogo (Êx 3:2), e desceu ao monte Sinai entre chamas e relâmpagos (Êx 19:18). Aquele fogo que desceu do céu, primeiramente sobre o altar do tabernáculo, e mais tarde sobre o altar do templo de Salomão, quando da sua dedicação, ali se conservou constantemente alimentado, e cuidadosamente sustentado de dia e de noite pelos sacerdotes. o fogo para fins sagrados, que não fosse obtido do altar, era chamado ‘fogo estranho’ – e por ser este usado por Nadabe e Abiú, foram estes sacerdotes mortos com fogo que veio de Deus (Lv 10:1-2Nm 3:4 – 26.61). o emprego do fogo para fundir metais já era conhecido dos hebreus no tempo do Êxodo (32.24). Em dia de sábado nenhum lume se acendia para qualquer fim doméstico (Êx 35:3Nm 15:32-36). os adoradores do deus Moloque, ou queimavam os seus filhos no fogo, ou os faziam passar por ele (2 Rs 16.3 – 21.6 – 2 Cr 33.6). o Espirito Santo é comparado ao fogo (Mt 3:11At 2:3), sendo a sua obra converter e purificar as almas, inflamando-as de amor a Deus e de zelo pela Sua Glória. A Palavra de Deus é, também, apresentada como semelhante ao fogo (Jr 23:29). Empregam-se, além disso, os termos ‘fogo’ e ‘chama’, para exprimir vivos sentimentos e a inspiração divina, e descrever calamidades temporais e futuros castigos (Sl 66:12Jr 20:9Jl 2:30Ml 3:2Mt 25:41Mc 9:43).

Ira

Ira CÓLERA (Sl 30:5); (Ef 4:26). A ira de Deus é a sua reação contra o pecado, a qual o leva a castigar o pecador (Ez 7:8-9); (Ap 16:19). Porém maior do que a ira de Deus é o seu amor, que perdoa aqueles que se arrependem e mudam de vida (Is 54:7-8); (Rm 9:22-23). “Filhos da ira” quer dizer “sujeitos ao castigo” de Deus (Ef 2:3). A ira de Deus é a sua reação contra o pecado, a qual o leva a castigar o pecador (Ez 7:8-9); (Ap 16:19). Porém maior do que a ira de Deus é o seu amor, que perdoa aqueles que se arrependem e mudam de vida (

substantivo feminino Raiva, sentimento intenso e permanente de ódio, mágoa e rancor que, normalmente contra uma ou algumas pessoas, é gerado por uma ofensa, dando origem a uma situação agressiva.
Manifestação desse sentimento ou o que é causado por ele: sua ira acabou causando o fim do seu casamento.
Por Extensão Indignação agressiva, violenta: a ira do povo!
Por Extensão Vingança ou sentimento impulsionado pelo desejo de se vingar: não se deve brincar com a ira dos deuses.
Etimologia (origem da palavra ira). Do latim ira.ae.

substantivo feminino Raiva, sentimento intenso e permanente de ódio, mágoa e rancor que, normalmente contra uma ou algumas pessoas, é gerado por uma ofensa, dando origem a uma situação agressiva.
Manifestação desse sentimento ou o que é causado por ele: sua ira acabou causando o fim do seu casamento.
Por Extensão Indignação agressiva, violenta: a ira do povo!
Por Extensão Vingança ou sentimento impulsionado pelo desejo de se vingar: não se deve brincar com a ira dos deuses.
Etimologia (origem da palavra ira). Do latim ira.ae.

substantivo feminino Raiva, sentimento intenso e permanente de ódio, mágoa e rancor que, normalmente contra uma ou algumas pessoas, é gerado por uma ofensa, dando origem a uma situação agressiva.
Manifestação desse sentimento ou o que é causado por ele: sua ira acabou causando o fim do seu casamento.
Por Extensão Indignação agressiva, violenta: a ira do povo!
Por Extensão Vingança ou sentimento impulsionado pelo desejo de se vingar: não se deve brincar com a ira dos deuses.
Etimologia (origem da palavra ira). Do latim ira.ae.

1. O jairita, mencionado junto com Zadoque e Abiatar em II Samuel 20:26 como “ministro de Davi”. Os jairitas eram da tribo de Manassés (Nm 32:41). Isso pode significar que os que não pertenciam à tribo de Levi foram autorizados a exercer algumas funções sacerdotais durante o reinado de Davi.


2. Filho de Iques, de Tecoa, era um dos “trinta” guerreiros valentes de Davi.

Como comandante do exército do rei, estava de prontidão com seus homens todo sexto mês de cada ano e tinha 24:000 soldados sob suas ordens (2Sm 23:26-1Cr 11:28; 1Cr 27:9).


2. O itrita, outro dos guerreiros valentes de Davi (2Sm 23:38-1Cr 11:40).


Irmão

[...] para os verdadeiros espíritas, todos os homens são irmãos, seja qual for a nação a que pertençam. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

Em hebreu a palavra – irmão – tinha várias acepções. Significava, ao mesmo tempo, o irmão propriamente dito, o primo co-irmão, o simples parente. Entre os hebreus, os descendentes diretos da mesma linha eram considerados irmãos, se não de fato, ao menos de nome, e se confundiam muitas vezes, tratando-se indistintamente de irmãos e irI mãs. Geralmente se designavam pelo nome de irmãos os que eram filhos de pais-irmãos, os que agora chamais primos-irmãos.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

Irmão, portanto, é também expressão daquele mesmo sentimento que caracteriza a verdadeira mãe: amor. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Quem são meus irmãos?

Irmão é todo aquele que perdoa / Setenta vezes sete a dor da ofensa, / Para quem não há mal que o bem não vença, / Pelas mãos da humildade atenta e boa. / É aquele que de espinhos se coroa / Por servir com Jesus sem recompensa, / Que tormentos e lágrimas condensa, / Por ajudar quem fere e amaldiçoa. / Irmão é todo aquele que semeia / Consolação e paz na estrada alheia, / Espalhando a bondade que ilumina; / É aquele que na vida transitória / Procura, sem descanso, a excelsa glória / Da eterna luz na Redenção Divina.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

[...] é talvez um dos títulos mais doces que existem no mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5


Com vários sentidos aparece a palavra ‘irmão’, nas Sagradas Escrituras. Diversas vezes a significação é: um parente próximo (Gn 29:12) – um sobrinho (Gn 14:16) – um indivíduo da mesma tribo (2 Sm 19,12) – uma pessoa da mesma raça (Êx 2:11) – e, metaforicamente, qualquer semelhança (Lv 19:1730:29Pv 18:9). Também se usa por um amigo, um companheiro de trabalho, um discípulo (Mt 25:40). Este nome era geralmente empregado pelos cristãos, quando falavam dos que tinham a mesma crença religiosa (At 9:17 – 22.13). os judeus reservavam o termo ‘irmão’ para distinguir um israelita, mas Cristo e os Seus apóstolos estendiam a todos os homens a significação do nome (Lc 10:29-30 – 1 Co 5.11).

substantivo masculino Nascido do mesmo pai e da mesma mãe.
Figurado Pessoa que possui um proximidade afetiva muito grande em relação a outra: considero-o como um irmão.
Adepto das mesmas correntes, filosofias, opiniões e crenças religiosas que outro: irmão na fé cristã.
Nome que se dão entre si os religiosos e os maçons.
expressão Irmãos de armas. Companheiros de guerra.
Irmãos consanguíneos. Irmãos que compartilham apenas o mesmo pai.
Irmãos germanos. Irmãos que possuem o mesmo pai e a mesma mãe.
Irmãos gêmeos. Irmãos nascidos do mesmo parto.
Irmãos uterinos. Filhos da mesma mãe, mas de pais diferentes.
Irmãos colaços. Os que foram amamentados pela mesma mulher, mas de mães diferentes - irmãos de leite.
Irmãos siameses. Irmãos que compartilham o mesmo corpo.
Figurado Irmãos siameses. Pessoas inseparáveis, embora não sejam realmente irmãs.
Etimologia (origem da palavra irmão). Do latim germanus.

Irã

Cidadão

Um dos chefes de Edom, mencionado em conexão com Magdiel, descendente de Esaú (Gn 36:43-1Cr 1:54).


Pasto

substantivo masculino Alimento, comida de gado; pastagem.
Terreno cuja vegetação é aproveitada como alimento por bois ou por outros animais: boi no pasto é lucro.
Figurado O tema de uma conversa; assunto: pasto para discussões.
Figurado Tudo o que se utiliza como alimento.
Excesso de satisfação, de alegria, de contentamento.
Etimologia (origem da palavra pasto). Do latim pastu; forma regre de pastar.

Poupar

verbo transitivo direto Gastar com cautela, evitando desperdício: poupar o salário.
Não aplicar qualquer castigo: seus pais não o pouparam da punição.
verbo transitivo direto e intransitivo Guardar dinheiro por economia, geralmente para um investimento futuro: estava poupando dinheiro para comprar um carro; ele se esforça, mas não consegue poupar.
verbo bitransitivo e pronominal Não se esforçar em excesso ou evitar qualquer esforço físico ou emocional: poupar forças para o último jogo; poupou-se do passeio para evitar o cansaço.
verbo bitransitivo Figurado Empregar com cautela: a atriz não poupou elogios à colega.
verbo transitivo direto e bitransitivo Tratar com consideração: poupar a velhice; o chefe não poupou os funcionários de críticas.
Deixar subsistir; não ser alvo de algo que atinge os demais: o bombardeio poupou esse edifício.
verbo pronominal Evitar uma situação; esquivar-se: minha irmã poupou-se de ajudar no casamento.
Etimologia (origem da palavra poupar). Do latim palpare.

Povo

substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.
Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
Público, considerado em seu conjunto.
Quantidade excessiva de gente; multidão.
[Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.

Senhor

Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

Sera

abundância

Será

substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.

substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.

(Heb. “abundância”). Filha de Aser, a qual, juntamente com seus irmãos, é listada entre os que desceram ao Egito com Jacó (Gn 46:17; Nm 26:46-1Cr 7:30).


Terra

substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn 1:25), denota, muitas vezes, terra arável (Gn 4:2). o termo é, também, empregado a respeito de um país, especialmente a Palestina (Gn 47:19Zc 2:12). Quando Naamã pediu uma carga de terra que dois mulos pudessem levar (2 Rs 5.17), ele foi influenciado pela idéia pagã de que o Senhor era um deus local, podendo apenas ser adorado com proveito no seu nativo solo. Eretz é a terra em oposição ao céu, ou a terra seca como distinta do mar (Gn 1:1-10). A palavra é, também, aplicada a toda a terra (Gn 18:18), ou a qualquer divisão dela (Gn 21:32), e mesmo ao chão que uma pessoa pisa (Gn 33:3). A frase ‘profundezas da terra’ (is 44:23) significa literalmente os vales, os profundos recessos, como as cavernas e subterrâneos, e figuradamente a sepultura. No N.T., além do termo vulgar ‘terra’, que corresponde às várias significações já apresentadas, há uma palavra especial que significa ‘ terra habitada’ (Lc 4:5Rm 10:18 – etc.), usando-se esta expressão de um modo especial a respeito do império Romano. Terra, num sentido moral, é oposta ao que é celestial e espiritual (*veja Jo 3:31 – 1 Co 15.47 a 49 – Tg 3:15, etc.).

terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.

[...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23

O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132

Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça

[...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos

[...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

[...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

[...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa

O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital

[...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

[...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

[...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

[...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

[...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

[...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•

Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra

O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis

A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?

[...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4

A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25

Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é o nosso campo de ação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma

O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39

A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338

A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347

[...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403

O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças

[...] é a vinha de Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

[...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

[...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28

Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

[...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

A Terra é também a grande universidade. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado

Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

[...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33

[...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Isaías 9: 19 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Por causa da ira do SENHOR dos Exércitos a terra se escurecerá, e será o povo como combustível para o fogo; ninguém poupará ao seu irmão.
Isaías 9: 19 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

730 a.C.
H1961
hâyâh
הָיָה
era
(was)
Verbo
H251
ʼâch
אָח
seu irmão
(his brother)
Substantivo
H2550
châmal
חָמַל
()
H3069
Yᵉhôvih
יְהֹוִה
Deus
(GOD)
Substantivo
H376
ʼîysh
אִישׁ
homem
(out of man)
Substantivo
H3808
lôʼ
לֹא
não
(not)
Advérbio
H3980
maʼăkôleth
מַאֲכֹלֶת
()
H413
ʼêl
אֵל
até
(unto)
Prepostos
H5678
ʻebrâh
עֶבְרָה
derramamento, inundação, excesso, fúria, ira, arrogância
(and their wrath)
Substantivo
H5971
ʻam
עַם
as pessoas
(the people)
Substantivo
H6272
ʻâtham
עָתַם
()
H6635
tsâbâʼ
צָבָא
o que vai adiante, exército, guerra, arte da guerra, tropa
(their vast array)
Substantivo
H776
ʼerets
אֶרֶץ
a Terra
(the earth)
Substantivo
H784
ʼêsh
אֵשׁ
fogo
(burning)
Substantivo


הָיָה


(H1961)
hâyâh (haw-yaw)

01961 היה hayah

uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

  1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
    1. (Qal)
      1. ——
        1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
        2. vir a acontecer, acontecer
      2. vir a existir, tornar-se
        1. erguer-se, aparecer, vir
        2. tornar-se
          1. tornar-se
          2. tornar-se como
          3. ser instituído, ser estabelecido
      3. ser, estar
        1. existir, estar em existência
        2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
        3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
        4. acompanhar, estar com
    2. (Nifal)
      1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
      2. estar pronto, estar concluído, ter ido

אָח


(H251)
ʼâch (awkh)

0251 אח ’ach

uma palavra primitiva; DITAT - 62a; n m

  1. irmão
    1. irmão (mesmos pais)
    2. meio-irmão (mesmo pai)
    3. parente, parentesco, mesma tribo
    4. um em relação a outro (relacionamento recíproco)
    5. (fig.) referindo-se a semelhança

חָמַל


(H2550)
châmal (khaw-mal')

02550 חמל chamal

uma raiz primitiva; DITAT- 676; v

  1. (Qal) poupar, ter piedade, ter compaixão de

יְהֹוִה


(H3069)
Yᵉhôvih (yeh-ho-vee')

03069 יהוה Y ehoviĥ

uma variação de 3068 [usado depois de 136, e pronunciado pelos judeus

como 430, para prevenir a repetição do mesmo som, assim como em outros lugares

3068 é pronunciado como 136]; n pr de divindade

  1. Javé - usado basicamente na combinação ‘Senhor Javé’
    1. igual a 3068 mas pontuado com as vogais de 430

אִישׁ


(H376)
ʼîysh (eesh)

0376 איש ’iysh

forma contrata para 582 [ou talvez procedente de uma raiz não utilizada significando ser existente]; DITAT - 83a; n m

  1. homem
    1. homem, macho (em contraste com mulher, fêmea)
    2. marido
    3. ser humano, pessoa (em contraste com Deus)
    4. servo
    5. criatura humana
    6. campeão
    7. homem grande
  2. alguém
  3. cada (adjetivo)

לֹא


(H3808)
lôʼ (lo)

03808 לא lo’

ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

  1. não
    1. não (com verbo - proibição absoluta)
    2. não (com modificador - negação)
    3. nada (substantivo)
    4. sem (com particípio)
    5. antes (de tempo)

מַאֲכֹלֶת


(H3980)
maʼăkôleth (mah-ak-o'-leth)

03980 מאכלת ma’akoleth

procedente de 398; DITAT - 85f; n f

  1. combustível

אֵל


(H413)
ʼêl (ale)

0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

partícula primitiva; DITAT - 91; prep

  1. para, em direção a, para a (de movimento)
  2. para dentro de (já atravessando o limite)
    1. no meio de
  3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
  4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
  5. em adição a, a
  6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
  7. de acordo com (regra ou padrão)
  8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
  9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

עֶבְרָה


(H5678)
ʻebrâh (eb-raw')

05678 עברה ̀ebrah

procedente de 5676; DITAT - 1556d; n f

  1. derramamento, inundação, excesso, fúria, ira, arrogância
    1. inundação, excesso, explosão
    2. arrogância
    3. ira ou fúria excessiva

עַם


(H5971)
ʻam (am)

05971 עם ̀am

procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m

  1. nação, povo
    1. povo, nação
    2. pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
  2. parente, familiar

עָתַם


(H6272)
ʻâtham (aw-tham)

06272 עתם ̀atham

uma raiz primitiva; DITAT - 1720; v.

  1. (Nifal) ser queimado, ser chamuscado
    1. significado incerto

צָבָא


(H6635)
tsâbâʼ (tsaw-baw')

06635 צבא tsaba’ ou (fem.) צבאה ts eba’aĥ

procedente de 6633, grego 4519 σαβαωθ; DITAT - 1865a,1865b; n. m.

  1. o que vai adiante, exército, guerra, arte da guerra, tropa
    1. exército, tropa
      1. tropa (de exército organizado)
      2. exército (de anjos)
      3. referindo-se ao sol, lua e estrelas
      4. referindo-se a toda a criação
    2. guerra, arte da guerra, serviço militar, sair para guerra
    3. serviço militar

אֶרֶץ


(H776)
ʼerets (eh'-rets)

0776 ארץ ’erets

de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f

  1. terra
    1. terra
      1. toda terra (em oposição a uma parte)
      2. terra (como o contrário de céu)
      3. terra (habitantes)
    2. terra
      1. país, território
      2. distrito, região
      3. território tribal
      4. porção de terra
      5. terra de Canaã, Israel
      6. habitantes da terra
      7. Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
      8. cidade (-estado)
    3. solo, superfície da terra
      1. chão
      2. solo
    4. (em expressões)
      1. o povo da terra
      2. espaço ou distância do país (em medida de distância)
      3. planície ou superfície plana
      4. terra dos viventes
      5. limite(s) da terra
    5. (quase totalmente fora de uso)
      1. terras, países
        1. freqüentemente em contraste com Canaã

אֵשׁ


(H784)
ʼêsh (aysh)

0784 אש ’esh

uma palavra primitiva; DITAT - 172; n f

  1. fogo
    1. fogo, chamas
    2. fogo sobrenatural (junto com teofania)
    3. fogo (para cozinhar, assar, crestar)
    4. fogo do altar
    5. a ira de Deus (fig.)