Enciclopédia de Jeremias 13:19-19

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jr 13: 19

Versão Versículo
ARA As cidades do Sul estão fechadas, e ninguém há que as abra; todo o Judá foi levado para o exílio, todos cativos.
ARC As cidades do sul estão fechadas e ninguém há que as abra: todo o Judá foi levado cativo; sim, inteiramente foi levado cativo.
TB Fechadas estão as cidades do Neguebe, e não há quem as abra; Judá, todo ele, é levado cativo, inteiramente cativo.
HSB עָרֵ֥י הַנֶּ֛גֶב סֻגְּר֖וּ וְאֵ֣ין פֹּתֵ֑חַ הָגְלָ֧ת יְהוּדָ֛ה כֻּלָּ֖הּ הָגְלָ֥ת שְׁלוֹמִֽים׃ ס
BKJ As cidades do sul serão trancadas, e ninguém as abrirá. Todo Judá será levado cativo, sim, ele será inteiramente levado cativo.
LTT As cidades do sul serão fechadas, e ninguém haverá que as abra; todo o Judá será levado cativo, sim, será inteiramente levado cativo.
BJ2 As cidades do Negueb estão fechadas[n] e não há quem possa abri-las. Todo Judá foi deportado, deportado completamente.
VULG Civitates austri clausæ sunt, et non est qui aperiat : translata est omnis Juda transmigratione perfecta.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Jeremias 13:19

Levítico 26:31 E porei as vossas cidades por deserto, e assolarei os vossos santuários, e não cheirarei o vosso cheiro suave.
Deuteronômio 28:15 Será, porém, que, se não deres ouvidos à voz do Senhor, teu Deus, para não cuidares em fazer todos os seus mandamentos e os seus estatutos, que hoje te ordeno, então, sobre ti virão todas estas maldições e te alcançarão:
Deuteronômio 28:52 E te angustiará em todas as tuas portas, até que venham a cair os teus altos e fortes muros, em que confiavas em toda a tua terra; e te angustiará até em todas as tuas portas, em toda a tua terra, que te tem dado o Senhor, teu Deus.
Deuteronômio 28:64 E o Senhor vos espalhará entre todos os povos, desde uma extremidade da terra até à outra extremidade da terra; e ali servirás a outros deuses que não conheceste, nem tu nem teus pais; servirás à madeira e à pedra.
Josué 18:5 E a repartirão em sete partes: Judá ficará no seu termo para o sul, e a casa de José ficará no seu termo para o norte.
II Reis 25:21 E o rei de Babilônia os feriu e os matou em Ribla, na terra de Hamate; e Judá foi levado preso para fora da sua terra.
Jó 12:14 Eis que ele derriba, e não se reedificará; e a quem ele encerra não se abrirá.
Jeremias 17:26 E virão das cidades de Judá, e dos contornos de Jerusalém, e da terra de Benjamim, e das planícies, e das montanhas, e do Sul, trazendo holocaustos, e sacrifícios, e ofertas de manjares, e incenso, trazendo igualmente sacrifícios de louvores à Casa do Senhor.
Jeremias 20:4 Porque assim diz o Senhor: Eis que farei de ti um terror para ti mesmo e para todos os teus amigos; eles cairão à espada de seus inimigos, e teus olhos o verão; todo o Judá entregarei na mão do rei de Babilônia; ele os levará presos a Babilônia e feri-los-á à espada.
Jeremias 33:13 Nas cidades das montanhas, e nas cidades das planícies, e nas cidades do Sul, e na terra de Benjamim, e nos contornos de Jerusalém, e nas cidades de Judá, ainda passará o gado pelas mãos dos contadores, diz o Senhor.
Jeremias 39:9 E o resto do povo que ficara na cidade, e os rebeldes que se tinham passado para ele, e o resto do povo que ficou levou Nebuzaradã, capitão da guarda, para Babilônia.
Jeremias 52:27 E o rei da Babilônia os feriu e os matou em Ribla, na terra de Hamate; assim Judá foi levado da sua terra para o cativeiro.
Jeremias 52:30 No ano vigésimo terceiro de Nabucodonosor, Nebuzaradã, capitão da guarda, levou cativos, dentre os judeus, setecentas e quarenta e cinco almas; todas as almas são quatro mil e seiscentas.
Ezequiel 20:46 Filho do homem, dirige o rosto para o caminho do Sul, e derrama as tuas palavras contra o Sul, e profetiza contra o bosque do campo do Sul.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS

Início do segundo milênio a.C.

UM CONTEXTO CRONOLÓGICO

Gênesis 12:50 trata da relação de Deus com um homem, Abraão, e seus descendentes: Isaque, Jacó (Israel) e seus doze filhos, dos quais José é o mais destacado. É difícil situar os "patriarcas", como costumam ser chamados, num período histórico exato. Para isso, é preciso considerar, em grande medida, a data fornecida para um acontecimento posterior da história bíblica, a saber, o êxodo, para o qual são definidas duas datas (como veremos em detalhes mais adiante).
Uma das datas para o êxodo é 1447 a.C.' Considerando-se que os israelitas permaneceram no Egito durante 430 anos, pode-se concluir que Jacó e seus filhos chegaram ao Egito em 1877 a.C. Assim, Abraão deve ter nascido na metade do século XXII a.C.
A outra data para o êxodo é c. 1270 a.C. Aceitando-se os mesmos dados mencionados acima, Abraão deve ter nascido por volta de 2000 a.C.
Alguns estudiosos também consideram que a estadia de Israel no Egito foi mais curta e situam os patriarcas num período posterior (mais próximo de nossa época), entre os séculos 20 e XVI a.C., a Média Idade do Bronze II.

ABRÃO VIAJA DE UR PARA HARÀ Tera, o pai de Abrão (como ele era conhecido naquele tempo), deixou "Ur dos caldeus"* e se assentou em Harà, na fronteira norte da Mesopotâmia, 32 km a sudeste da atual cidade turca de Urfa. Para alguns, Ur e Urfa se referem ao mesmo lugar, mas, nesse caso, Abrão teria voltado pelo mesmo caminho de onde veio antes de partir para Canaâ. Na verdade, a designação "Ur dos caldeus" resolve a questão. Os caldeus foram um povo que viveu no sul do Iraque do final do segundo milênio em diante.
Assim, Ur dos caldeus deve ser identificada com a cidade famosa de Ur, no sul do Iraque, conhecida hoje como Tell el- Muqayyar. Ur era um dos centros de uma civilização sofisticada vários séculos antes de Abraão, como indicam o Cemitério Real de Ur e o zigurate (templo em forma de torre) de Ur-Nammu, datados respectivamente de c. 2500 a.C. e 2113-2096 a.C.

ABRÃO VIAJA DE CANAÁ PARA O EGITO

Quando Abrão estava com cerca de 75 anos de idade, ele respondeu ao chamado de Deus para deixar seu país, seu povo e a casa de seu pai e se dirigir à terra que o Senhor lhe mostraria.* Abrão foi para Canaã, a terra prometida, mas uma grave escassez de alimento o levou a buscar refúgio no Egito. Lá, sua esposa Sarai (chamada posteriormente de Sara) chamou a atenção do Faraó.

EM CANAÃ

Ao voltar a Canaã, Abrão se tornou extremamente rico em rebanhos, prata e ouro. Tinha tantos rebanhos que precisou se separar de seu sobrinho, Ló, o qual escolheu armar suas tendas próximo a Sodoma, cujos habitantes eram conhecidos por sua grande perversidade. De acordo com Gênesis 19:24-25, "fez o Senhor chover enxofre e fogo, da parte do Senhor, sobre Sodoma e Gomorra. E subverteu aquelas cidades, e toda a campina". Não há dúvidas que Sodoma e Gomorra ficavam próximas, ou talvez debaixo, do atual mar Morto, mas é impossível determinar a localização exata das duas cidades proporção extraordinária de sal (25 por cento) do mar Morto pode ser evidência dessa calamidade.
Abrão (Pai exaltado) se tornaria Abraão (Pai de muitos)." ¡ Agar, a serva de Sara, lhe deu à luz Ismael e a própria Sara lhe deu à luz Isaque (o filho da promessa).° Quando Sara faleceu em Quiriate-Arba (atual Hebrom), Abraão comprou de Efrom, o heteu, um campo com uma caverna e ali sepultou a esposa. Posteriormente, Abraão, seu filho Isaque, Rebeca, esposa de Isaque, seu filho Jacó e Lia, a esposa de Jacó, também foram sepultados nesse local.
Isaque reabriu os poços que haviam sido cavados por Abraão no vale de Gerar e, de acordo com João 4:5-6, Jacó cavou um poço em Sicar, próximo a Siquém.
Fica evidente que os patriarcas eram homens de grande riqueza e influência em Canaã. Abrão tinha trezentos e dezoito "homens dos mais capazes" à sua disposição.' Aliás, a expressão "homens dos mais capazes" é bastante antiga, pois também aparece em textos egípcios de execração (maldição) do final do século XIX a.C. Os patriarcas se casaram com parentas: Isaque se casou com Rebeca, sobrinha neta de seu pai, e Jacó se casou com suas primas Lia e Raquel. Essas três mulheres eram da região de Harã, também chamada Harâ- Naharaim e Pada-Arã.

 

 

Por Paul Lawrence


Árvore genealógica dos patriarcas
Árvore genealógica dos patriarcas
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.

PALESTINA - DISTRITOS GEOPOLÍTICOS

Antes de nos envolvermos numa análise mais aprofundada dos aspectos topográficos naturais da Palestina, é necessário definir e, em poucas palavras, delinear certos termos que as Escrituras usam para designar as várias subdivisões geográficas e/ou geopolíticas da terra. Mas, para isso, será proveitoso introduzir, primeiro, dois vocábulos geográficos modernos que, às vezes, são empregados para designar essa terra: Cisjordânia ("deste lado o lado ocidental do rio Jordão") e Transjordânia ("do outro lado [o lado oriental] do rio Jordão"). Já vimos como, em várias épocas, o rio Jordão serviu de fronteira tanto geográfica quanto política. E, antes de prosseguir, é fundamental entender a natureza temporária dessas subdivisões. As fronteiras de um distrito específico podem ter variado ao longo dos séculos, e não é possível estabelecê-las com precisão em cada período. Esse problema é especialmente agravado quando se tenta determinar as fronteiras de um distrito que existiu durante um longo período da história bíblica, talvez durante mais de um milênio. Além do mais, é necessário levar em conta que uma mesma área geográfica frequentemente tinha nomes diferentes em períodos diferentes.

CISJORDÂNIA
De uma perspectiva geopolítica, pode-se dizer que a Cisiordânia esteve dividida em quatro distritos durante a maior parte da história bíblica. Indo do norte para o sul, essas quatro secções foram: Fenícia, Galileia, Samaria e Judá/Judeia.

FENÍCIA
No Antigo Testamento, a Fenícia é em geral definida como uma área litorânea estreita, que se estendia por cerca de 200 quilômetros, desde o rio el-Kabir até o monte Carmelo, e, no lado oriental, era flanqueada pelas montanhas do Líbano e da Galileia. Na época do Novo Testamento, o monte Carmelo já havia caído nas mãos de monarcas de Tiro,62 de sorte que, para o lado sul, a Fenícia chegava até a planície de Dor. A Fenícia foi o cenário de dois milagres da Bíblia: em Sarepta, Eliseu ressuscitou o filho de uma viúva, o qual havia parado de respirar (1Rs 17:8-24), e, na região de Tiro e Sidom, Jesus curou a filha de uma mulher siro-fenícia (Mc 7:24-30). A Fenícia também recebeu várias das primeiras viagens apostólicas.

GALILEIA
Imediatamente a leste da região sul da Fenícia, ficava o distrito da Galileia, o território mais setentrional que o Israel antigo chegou a ocupar. A área central da Galileia se estendia do rio Litani e da região de Dá, no norte, até o vale de Jezreel, no sul, medindo cerca de 80 quilômetros de norte a sul e uns 40 quilômetros de leste a oeste. Em todas as épocas, o distrito esteve dividido por um estreito vale lateral que acompanhava uma falha geológica que saía de Aco/Ptolemaida, rumava para o leste e chegava até a moderna Rosh Pinna (apenas cerca de 16 quilômetros ao norte do mar da Galileia). Esse vale de Beth Kerem divide a Galileia em duas subdivisões: Alta Galileia e Baixa Galileia.3 A distinção é geográfica e não administrativa. O terreno acidentado e praticamente intransponível da Alta Galileia chega a mais de 1.000 metros de altitude, e parte de sua região central é a mais elevada de toda a Cisiordânia (o iebel Jarmuk fica mais de 1.200 metros acima do nível do mar). Na Baixa Galileia, os cumes ficam abaixo de 600 metros de altura. A maioria das referências à Galileia, inclusive todas as do Novo Testamento, é à Baixa Galileia. Por causa de sua localização no norte, a Galileia talvez fosse mais vulnerável à assimilação cultural e ao domínio militar (Is 9:1; Mt 4:15-16; 2Rs 15:29). Embora a Galileia tenha sido habitada pelas tribos de Naftali, Issacar, Zebulom e talvez parte de Aser durante o período da ocupação, a partir do cativeiro babilônico (1Rs 9:10-14) a sua população gentílica passou a ser majoritária. Por isso, o distrito era suspeito tanto do ponto de vista ideológico (Jo 1:46; cp. 7.41,52) quanto do linguístico (Mt 26:73b). Apesar disso, a Galileia se tornou muito importante, igualmente, para judeus e cristãos. Para os judeus, após a destruição de Jerusalém em 70 d.C., a cidade de Tiberíades se converteu, pouco a pouco, no centro da erudição talmúdica; ali o Sinédrio se reuniu pela última vez e a Mishná foi editada; ali se concentraram as famílias de Ben Asher e Ben Naphtali, da tradição massorética; ali também o venerado Códice Aleppo (a mais antiga e mais completa Bíblia hebraica existente) foi criado e é onde se encontram os túmulos dos sábios judeus Maimônides, rabino Akiva e Johanan ben Zekkai. Para os cristãos, a Galileia foi um centro das atividades de Jesus. Ele passou a infância no pacato vilarejo de Nazaré, baseou seu ministério no importante centro de Cafarnaum e, o que talvez seja o mais interessante, ali realizou a maioria de seus milagres públicos.

SAMARIA
Ao sul da Galileia, fica a terceira subdivisão: Samaria. Anteriormente era conhecida como região montanhosa de Efraim (Is 17:15-19.50; Jz 3:27-4.5; 1Sm 1:1-9.4; 1Rs 4:8-2Rs 5,22) e não deve ser confundida com a região montanhosa de Judá (v. a seguir). Por fim, o distrito de Samaria ganhou esse nome devido à terceira e última capital do Reino do Norte (1Rs 16:24). A região central de Samaria se estendia da borda do vale de Jezreel, rumo ao sul, chegando até as proximidades de uma linha topográfica natural que, saindo de Jericó para o oeste, passava pelo uádi Makkuk e ia até Ofra. A partir dali, a fronteira avancava além de Betel e Bete-Horom Superior, onde começava sua descida até Aijalom (cp. ]s 10.11,12) para, então, terminar na planície Costeira, em frente de Gezer. Assim, a Samaria abrangia uma área aproximada de 65 quilômetros de norte a sul e uns 50 quilômetros de leste a oeste (com base na descrição feita por Josefo, infere-se que a Samaria do Novo Testamento foi ligeiramente reduzida em sua área ao sul) 64 O centro geográfico natural de Samaria era a cidade de Siquém, situada no vale entre o monte Ebal e o monte Gerizim, e adjacente à atual cidade de Nablus. Ali a principal estrada rumo ao norte procedente de Jerusalém (estrada da Serra Central) se conectava com uma estrada secundária (estrada lateral de Efraim), que ligava Samaria tanto ao Mediterrâneo quanto ao rio Jordão. Por isso, não é de surpreender que Siquém tenha testemunhado períodos de ocupação prolongada que remontam a 4000 a.C. Durante boa parte do segundo milênio a.C., Siquém competiu com Jerusalém pela supremacia sobre a Palestina central. Esse local foi o primeiro lugar onde Abraão erigiu um altar e adorou ao Senhor em Canaã (Gn 12:6); onde os ossos de José finalmente encontraram descanso (Is 24:32; cp. Gn 50:25-26: Êx 13.19): onde, pela primeira vez 1srael tentou instituir a monarquia (Iz 9); onde aconteceu a divisão da monarquia unida de Israel (1Rs 12:1-16): onde esteve localizada a primeira capital do reino setentrional de Israel (1Rs 12:25) e onde lesus confrontou uma mulher iunto ao poco (Jo 4:5). Embora ofuscada pela cidade de Samaria durante a maior parte do período da monarquia dividida, a ascendência de Siquém foi reafirmada depois que os assírios deram fim ao Reino do Norte, em 722 a.C. Cativos estrangeiros foram estabelecidos em cidades samaritanas (2Rs 17:24-34). Alguns dos refugiados adotaram vários elementos da fé judaica e, com o tempo, passaram a se considerar judeus (e.g., Ed 4:2). Mas sua tentativa de se tornarem membros da comunidade judaica foi em grande medida repudiada pelos judeus pós-exílicos, o que gerou uma hostilidade religiosa que durou todo o restante do período bíblico (Lc 9:52-53; Jo 4:9-8.48). Assim mesmo, o samaritanismo sobreviveu aos séculos. Um relato medieval localizou em Damasco cerca de 400 samaritanos. Estimativas atuais sobre a população samaritana em Israel vão de 550 a 800 pessoas que, todos os anos, continuam a celebrar a Páscoa no alto do monte Gerizim, o monte sagrado deles (Jo 4:20).

JUDÁ
A quarta principal subdivisão geopolítica da Cisiordânia era Judá, que relatos históricos mais antigos chamavam de região montanhosa de Judá (Js 11:21-15.48; 20.7; 21.11; cp. 2C 21.11; 27.4; Lc 1:65). De acordo com II Reis 23:8, Judá ia de Geba, uma cidade estratégica localizada cerca de 8 quilômetros ao norte de Jerusalém, até tão ao sul quanto Berseba (Zc 14:10). Assim, quando compreendido também no contexto do limite norte de Israel na cidade de Da, isso está de acordo com a fórmula recorrente no Antigo Testamento ("de Da até Berseba"), que denota as fronteiras efetivas da região central de Israel (Jz 20:1-1Sm 3.20 2Sm 3:10-17.11; 24.2,15; 1Rs 4:25). Ainda é possível delinear especificamente a região central de Judá a partir de seu eixo lateral, indo para o leste até a descida abrupta para o deserto de Judá (Jesimom [Nm 21:20; cp. 1Sm 26:1 - Haquila, em frente de Jesimom]) e para o oeste até a descida íngreme e rochosa que termina num valado estreito que a separa da Sefelá (v. a seguir). A região central de ludá media não mais de 80 quilômetros de norte a sul e apenas uns 30 quilômetros de leste a oeste. Só raramente Judá atraiu o interesse dos construtores de impérios, pois era um território bem pequeno, em grande parte constituído de amplas áreas de terra incultivável, que ficava bastante isolado das rotas internacionais e nunca experimentou prosperidade material independente. Um estudioso descreveu Judá como uma terra isolada que promovia um estilo de vida pastoril e era o ambiente para fortalezas, altares e vilarejos.

IDUMEIA
Além das quatro principais entidades geopolíticas da Cisjordânia, a província da Idumeia desempenhou um papel secundário na política do período pós-exílico e do Novo Testamento. Idumeia é o nome grego aplicado especificamente a refugiados edomitas que fugiram para o noroeste para evitar a crescente pressão feita por seus vizinhos nabateus. Embora oscilasse bastante, ora separado da Judeia, ora a ela reanexado, o território idumeu chegou a cobrir a região que vai de Bete-Zur, perto de Hebrom, até Berseba, sua extremidade sul, e do mar Morto até os limites da planície da Filístia. Por fim, governantes macabeus subjugaram a Idumeia. Um deles (Alexandre laneu) nomeou Antipatro, um chefe local, para governar a região. É irônico que Herodes, o Grande, no devido tempo descendesse de Antípatro. Na condição de "rei dos judeus" (Mt 2:1), Herodes não se dispôs muito a descentralizar sua autoridade.

TRANSJORDÂNIA
A Transjordânia do Antigo Testamento é constituída de cinco entidades geopolíticas. Do norte para o sul, elas são. Basa, Gileade, Mishor, Moabe e Edom. O termo "Transjordânia" define especificamente a área que vai do monte Hermom até o golfo de Ácaba (cerca de 400 quilômetros de distância) e do vale do Jordão até as margens do deserto Oriental (entre 50 e 130 quilômetros). A natureza geopolítica dessa região é, na realidade, muito mais complicada do que a da vizinha Cisjordánia. Tentar, numa única análise, tratar da Transiordânia tanto do Antigo quanto do Novo Testamento é possível apenas em parte e, com certeza, trata-se de uma tarefa suscetível a imprecisão. Mas também aqui o propósito básico é fornecer a localização aproximada de entidades geopolíticas mencionadas nas Escrituras.

BASÃ
Basà significa "terra frutífera/plana" (Js 9:10-1Rs 4.13; 2Rs 10:33) e é o nome do território que as forças de Israel tomaram do controle de Ogue (Nm 21:33-35). Incluía 60 cidades muradas (Dt 3:4-5) e foi designado para Manassés Oriental (Dt 3:13). Do norte para o sul, Basa se estendia por aproximadamente 55 quilômetros, do monte Hermom (Js 12:45) até o rio Yarmuk,67 e, para o leste, chegava até Quente (Nm 32:42) e Salca (Dt 3:10), cidades situadas no monte Haura. Na época do Novo Testamento, a região ao norte do Yarmuk consistia basicamente nas províncias que formavam a tetrarquia de Herodes Filipe, filho de Herodes, o Grande.

GILEADE
A segunda entidade básica da Transjordânia é Gileade. Embora pareça que a Bíblia às vezes empregue essa palavra num sentido genérico, referindo-se a toda a Transiordânia ocupada (Dt 34:1-4; Js 22:9), a entidade geopolítica Gileade designa especificamente o domo elevado, montanhoso e ovalado que, do ponto de vista topográfico, é uma extensão oriental da elevação de Samaria (Jz 10:4-1Sm 13 7:25m 2.9; 2Rs 10:33). Esse domo começa a se elevar a apenas uns poucos quilômetros ao sul do Yarmuk e se estende na direção sul, chegando aproximadamente até o uádi Husban. que deságua no Jordão em frente a Jericó.
Longitudinalmente, o domo de Gileade era dividido por um desfiladeiro profundo, escavado pelo rio Jaboque, que separou Gileade em duas metades (cp. Js 12:5-13.31, a metade norte; Dt 3:12; Is 12:2, a metade sul). Na fronteira oriental, é possível delimitar Gileade apenas negativamente: não incluía a terra de Amom (Nm 21:23-24; Jz 11:13; cp. 1Sm 11:1-4), de modo que, em seu quadrante sudeste, não alcançava o deserto Oriental.
Em contraste com o significado do nome de seus vizinhos ao norte (Basa significa "terra plana") e ao sul (Mishor significa "planalto/chapada*), o provável significado do nome Gileade (terra acidentada") pode ajudar a esclarecer suas fronteiras.
Assim delineada, a região montanhosa de Gileade (Gn 31:21-23,25; Dt 3:12) cobria uma área de aproximadamente 55 quilômetros de norte a sul e não mais de uns 50 quilômetros de leste a oeste. Quase todo o norte de Gileade se tornou parte da herança de Manassés Oriental, ao passo que o sul foi entregue à tribo de Gade . A totalidade do domo foi de fato colonizada por Israel, provavelmente porque a altitude elevada permitia chover o suficiente para criar condições para um pouco de florestamento, agricultura e criação de animais (2Sm 18:6; Nm 32:1-4, 16,26; Js 22:8). Embora não saibamos sua exata natureza, o "bálsamo de Gileade", que tinha propriedades medicinais, era muito valorizado na Antiguidade (Jr 8:22-46.11; cp. Gn 37:25). Muitas cidades gregas que haviam sido estabelecidas durante o período alexandrino formaram um núcleo transjordaniano de oposição (em grande parte malsucedida) à independência judaica obtida pelos asmoneus. Mas, quando as legiões de Pompeu deram fim ao domínio asmoneu, muitas daquelas cidades foram devolvidas a seus compatriotas helênicos. Em alguns casos, certas cidades consideraram necessário constituir ligas para proteção mútua contra os vizinhos não gregos, assim como também estavam unidas em termos econômicos e sociais. Uma dessas confederações, conhecida como Decápolis ("dez cidades"), era constituída de localidades situadas principalmente ao longo das estradas comerciais do centro e do norte da Transiordânia.
Esse grupo é mencionado tanto na Bíblia (Mt 4:25: Mc 5:20-7.
31) quanto em fontes clássicas. No período do Novo Testamento, as cidades provavelmente incluíam, do norte para o sul, Damasco, Rafana, Canata, Hipos, Gadara, Citópolis, Pela, Diom, Gerasa e Filadélfia? Embora o propósito de uma confederação helenística assim tão pouco estruturada se choque com qualquer tentativa de definir fronteiras geográficas claras, é possível concluir que a região central da Decápolis se estendia transversalmente à região montanhosa de Gileade.

MISHOR
Ao sul da Gileade do Antigo Testamento, ficava o Mishor ("planalto", p. ex., Dt 3:10-4.43; Js 20:8), que se estendia por cerca de 40 quilômetros, desde Hesbom (Is 13:10) e Medeba (Is 13:16), no norte, até as cidades de Aroer (Is 13:9) e Dibom (Jr 48:22), situadas no sul, logo ao norte do cânion do Arnom e perto da Estrada Real. Outras cidades localizadas no Mishor eram Nebo (Ir 48.22). Sitim (onde os israelitas tiveram relações sexuais ilícitas com mulheres moabitas INm 25:1s.|).
Bete-Peor (perto de onde Moisés foi sepultado [Is 13:20; Dt 34:6] e onde Balaão pronunciou suas bêncãos desfavoráveis [Nm 22:41-23.13,141) e Bezer, uma das cidades israelitas de refúgio (Dt 4:43). O Mishor se tornou a heranca da tribo de Rúben. No entanto, como do ponto de vista geográfico o Mishor ficava a meio caminho entre a região central de Israel e a região central de Moabe, a luta para controlá-lo teve início ainda no período dos juízes (Jz 3:12-30, implícito). prosseguindo na época da monarquia unida (1Sm 14:47;25m 8.2,12) e chegando até os dias de Acabe e do rei moabita Messa. Mas, no pensamento dos profetas, o controle israelita da região do Mishor havia sido cedido aos mobitas (Is 15:1-9; 16.8,9; Jr 48:1-5,21-25,34-36,45-47; Ez 25:8-11). E provável que esse vaivém político ajude a explicar por que, apesar de descenderem do primogênito de Jacó (Gn 29:32-49.3,4), os rubenitas aparentemente foram incapazes de desempenhar um papel importante na história posterior de Israel.

MOABE/PEREIA
O planalto mais elevado que, partindo do Arnom, estendia-se para o sul, chegando até o ribeiro de Zerede, era a região mais importante e central do território moabita, tendo como capital a cidade de Quir-Haresete (2Rs 3:25; Is 16:7; cp. Nm 22:36; Is 15:1 ['Quir de Moabe", que é a forma encontrada na ARA, significa "cidade de Moabe"|). Durante o período do Novo Testamento, o distrito da Pereia? ocupava a região ocidental daquilo que havia sido o Mishor e Moabe. O historiador Josefo escreveu que, no norte, o distrito de Pereia chegava até a cidade de Pela e, no sul, até Maqueronte (uma cidade-fortaleza de onde se avistava o mar Morto e onde Herodes Antipas decapitou João Batista). Além disso, Josefo relata que Pereia começava no rio Jordão e ia para o leste, chegando até Filadélfia, e informa que a capital da Pereia era Gadara (T. Gadur, que não se deve confundir com a Gadara da Decápolis [Umm Qeis]) 73 Causam perplexidade as fronteiras norte e leste informadas por Josefo, pois tanto Pela quanto Filadélfia faziam parte da região da Decápolis. Talvez sua descrição signifique que as fronteiras das cidades-estados de Pela e Filadélfia encostavam na Pereia. De qualquer maneira, os geógrafos bíblicos justificadamente seguem critérios arqueológicos e topográficos, estabelecendo a fronteira oriental basicamente numa linha norte-sul que começa no norte, nas vizinhanças do jebel Munif, no alto Arnom. Parece que, dali, a fronteira norte acompanhou os contornos a jusante do uádi Yabis até sua foz no rio Jordão, em frente a Enom.

EDOM
O último distrito transiordaniano a ser listado é Edom, às vezes conhecido como Seir (Gn 32:3; Nm 24:18: Jz. 5.4; Is 21:11) ou monte Seir (Gn 14:6; Dt 1:2-2.5). Edom designa a terra e o reino situados no alto da estreita e longa cadeia de montanhas imponentes que, partindo do ribeiro de Zerede, dirige-se para o sul, quase até o golfo de Ácaba. No entanto, as terras centrais de Edom, saindo do ribeiro de Zerede, estendiam-se para o sul por cerca de 110 quilômetros até um planalto de onde se avista o uádi Hasma, parte de uma enorme dissecação no solo recoberta de areia, a qual se estendia na direção sudeste e era a porta de entrada para o sul da Arábia. A maioria dos cumes de Edom ultrapassa os 1:200 metros acima do nível do mar e, em mais da metade de sua extensão longitudinal, o terreno elevado fica acima dos 1:500 metros. E esse cenário assustador ficava claramente limitado, a oeste, pela Arabá e, a leste, pelas planícies do deserto Oriental. O resultado é que Edom propriamente dito media apenas 16 a 24 quilômetros num eixo leste-oeste, tendo, ao longo da serra altaneira, uma série de fortalezas e cidades que basicamente acompanhavam a Estrada Real. A combinação de fortificações tanto naturais quanto feitas pelo homem tornava Edom uma barreira intransponível para tráfego lateral. Cerca de 40 quilômetros ao sul de Zerede, uma falha geológica criou um cánion que, partindo da A rabá, abre-se em leque para o leste por mais ou menos 14 quilômetros. No fim desse uádi notável, ficava a antiga Punom, um centro importante de mineração de cobre e onde, de acordo com a Biblia (Nm 33:42), os israelitas acamparam durante a viagem de Cades-Barneia para as planícies de Moabe. Moisés solicitou ao rei de Edom permissão para que Israel atravessasse o território edomita para chegar à Estrada Real (Nm 20:14-21). Mas o rei rejeitou o pedido, o que exigiu que o grupo israelita vigiasse cerca de 160 quilômetros a mais por terreno árido e num calor escaldante, apenas para desviar de Edom (Dt2.1-8).
Sem dúvida, essa derrota psicológica foi relacionada com o incidente das "serpentes ardentes" (Nm 21:4-9; 33:42-49), em que Moisés foi forçado a erguer uma serpente de cobre nesse deserto. Com base no contexto geográfico, é possível entender por que a recusa do rei edomita não foi desafiada, apesar de ser improvável que os edomitas fossem numericamente superiores aos israelitas. Os penhascos imensos e as gargantas íngremes de Edom, mesmo nas encostas menos escarpadas do desfiladeiro de Punom, eram um alvo inacessível que, por capricho edomita, continuaria em esplêndido isolamento (Ob3). Situado junto às montanhas edomitas ocidentais e cerca de 32 quilômetros ao sul de Punom, há um cânion que se parece com uma cratera e contém as impressionantes ruínas de Petra, a fabulosa capital do Reino Nabateu, mais tarde ocupada pelos romanos.? Embora não se saiba quais foram seus ancestrais, os nabateus vieram a ocupar Edom no terceiro século a.C. e, já no primeiro século a.C., sua influência era sentida desde Damasco até Gaza e também até o interior da Arábia. Boa parte de seu poder era resultado do controle que exerciam sobre parte de uma lucrativa rede comercial que, àquela época, estendia-se do interior da atual Arábia Saudita até o Mediterrâneo Ocidental Chegava-se a Petra através de um estreito corredor de cerca de 1.600 metros, flanqueado em ambos os lados por elevados penhascos perpendiculares que, em alguns lugares, quase se tocavam. A bacia onde se situava a cidade propriamente dita era cercada de desfiladeiros de arenito, nos quais foram escavados estruturas e túmulos daquilo que, na Antiguidade, foi uma cidade de grande riqueza.
Por cerca de 65 quilômetros para o sul a partir da região central de Edom, descendo do uádi Hasma para o uádi Yutm, próximo ao golfo de Ácaba, fica uma cadeia bem estreita de intransitáveis montanhas de granito. Essas montanhas de Midia elevam-se a alturas que chegam perto de 1.750 metros acima do nível do mar. Nessa região, vestígios arqueológicos revelam uma cultura totalmente distinta de sua contraparte palestina e que é, às vezes, descrita como midianita. É nesta "cultura midianita que alguns estudiosos acreditam que Moisés talvez tenha se refugiado quando fugiu do faraó e ali serviu a seu sogro, um sacerdote de Midia (Ex 2:15-17:3.1).

Distritos do Antigo Testamento
Distritos do Antigo Testamento
Distritos do Novo Testamento
Distritos do Novo Testamento

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Gênesis e as viagens dos patriarcas

Informações no mapa

Carquemis

Alepo

Ebla

Hamate

Tadmor (Palmira)

Hobá

Sídon

Damasco

GRANDE MAR

Tiro

Asterote-Carnaim

Megido

Dotã

Siquém

Sucote

Penuel

Betel

Gileade

Belém

CANAÃ

Gaza

Hebrom

MOABE

Torrente do Egito

Gerar

Berseba

Poço de Reobote

Bozra

Sur

Poço de Beer-Laai-Roi

Gósen

Ramessés

Om

Mênfis

EGITO

Rio Nilo

Cades, En-Mispate

Deserto de Parã

EDOM, SEIR

Temã

Avite

El-Parã (Elate)

Harã

PADÃ-ARÃ

Rio Eufrates

Mari

ASSÍRIA

Nínive

Calá

Assur

Rio Hídequel (Tigre)

MESOPOTÂMIA

ELÃO

Babel (Babilônia)

SINEAR (BABILÔNIA)

CALDEIA

Ereque

Ur

Siquém

Sucote

Maanaim

Penuel, Peniel

Vale do Jaboque

Rio Jordão

Betel, Luz

Ai

Mte. Moriá

Salém (Jerusalém)

Belém, Efrate

Timná

Aczibe

Manre

Hebrom, Quiriate-Arba

Caverna de Macpela

Mar Salgado

Planície de Savé-Quiriataim

Berseba

Vale de Sidim

Neguebe

Zoar, Bela

?Sodoma

?Gomorra

?Admá

?Zeboim


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

JUDÁ

O Reino de Judá limitava-se ao norte com o Reino de Israel, a oeste com a inquieta região costeira da Filístia, ao sul com o deserto de Neguev, e a leste com o rio Jordão, o mar Morto e o Reino de Moabe. Sua capital era Jerusalém.
Mapa Bíblico de JUDÁ



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Jeremias Capítulo 13 do versículo 1 até o 27
B. PARÁBOLAS E PRONUNCIAMENTOS, Jr 13:1-27

  1. A Parábola do Cinto de Linho (13 1:11)

Os estudiosos têm apresentado diversos pontos de vista quanto à historicidade desse incidente. Parece improvável (embora não impossível) que Jeremias tivesse feito uma via-gem de 650 quilômetros (veja mapa

1) até o rio Eufrates para enterrar um cinto de linho sujo e desenterrá-lo mais tarde. Com a mudança de uma letra hebraica o texto podia refe-rir-se a um lugar a cerca de oito ou nove quilômetros a nordeste de Jerusalém (Wadi el-Farah), que se encaixaria muito bem na descrição da história. Talvez seja melhor entender esse incidente como uma parábola e não procurar forçar o aspecto histórico longe demais.

A parábola ensina que qualquer objeto é de valor somente quando usado para o seu propósito planejado. Um cinto de linho confeccionado para ser usado ao redor da cintura de um homem não terá utilidade alguma se for enterrado numa terra úmida (4) e não for lavado (1). Esse cinto certamente ficaria sujo, apodrecido e imprestável (7). Da mesma forma, Judá (9) é inútil como nação, a não ser que esteja disposta a cumprir o propósito de Deus para ela. O propósito do seu coração (10) significa o caminho da sua própria escolha orgulhosa. A parábola infere que Judá é tão moralmente corrupta quanto o cinto de linho de Jeremias ficou fisicamente — apodrecido e deteriorado. O pecado deteriora as sensibilidades morais do homem e o reduz a um objeto inútil, servindo apenas de refugo para o universo.

Deus tinha amarrado Israel em torno de si mesmo por meio de um relacionamento de aliança tão próximo e íntimo quanto um homem amarraria um cinto de linho ao redor da sua cintura. É um pensamento comovente lembrar que Deus se veste com aqueles que professam segui-lo. Apesar dos privilégios especiais que a aliança trazia, Judá falhou em cumpri-la. Conseqüentemente, como um homem joga fora um cinto de linho inútil, assim Deus vai desfigurar o orgulho de Judá (9) ao lançá-la para fora do seu país.

  1. A Parábola do Odre de Vinho (13 12:14)

Deus ordena que Jeremias pronuncie um provérbio comum acerca de um odre de vinho (12) para os homens de Judá, com o propósito expresso de conseguir uma resposta impertinente deles. Evidentemente, tratava-se de uma festa em que se usavam odres de vinho, e tanto o profeta quanto o povo sabiam da sua função. Deus conta a Jeremias qual será a resposta do povo e como ele deveria reagir a essa resposta. Assim, um pouco de humor negro faz parte da verdade divina: Eis que eu encherei de embriaguez todos os habitantes desta terra (13), [...] fá-los-ei em pedaços uns contra os outros [...] não [...] terei deles compaixão (14).

A embriaguês é muitas vezes vista na Bíblia como um símbolo do "vinho da ira de Deus", i.e., seus juízos (Jr 25:15-51.7; Sl 75:8; Is 19:14; Ap 16:19). Essa idéia, sem dúvi-da, está presente aqui. Mas há algo mais. Os conteúdos do odre de vinho parecem repre-sentar o povo de Judá. Como as partículas em um odre de vinho se chocam umas contra as outras no processo de fermentação, assim os habitantes de Judá se colocarão uns contra os outros em uma luta civil e confusão moral. Como a desordem e a confusão do processo de fermentação são transferidas para o homem que bebe vinho, assim Judá ficará confuso e desnorteado como um embriagado no dia do juízo. Desde o rei no trono até o lavrador do campo, todos ficarão em um estado de espanto e confusão. Esse estado de espanto em Judá simboliza a confusão que há na vida de um indivíduo que não encon-trou (ou perdeu) o poder organizador do Espírito de Deus.

  1. Pecadores, Não Sejam Orgulhosos (13 15:19)

Nesse oráculo, Jeremias argumenta com seus compatriotas para deixarem seu or-gulho e darem glória ao SENHOR (reconhecer sua soberania; 16), a fim de que não venha sobre eles a escuridão e eles tropecem como na noite (Jo 12:35). O orgulho cega as pessoas para os valores corretos e traz escuridão. As alternativas são claras para Judá. Escutai (prestem atenção,
15) a voz de Deus, antes que a luz se torne em sombra de morte (16). E, se [...] não ouvirdes, a minha alma chorará em lugares ocultos, [...] porquanto o rebanho do SENHOR será levado cativo (17). Se não houver mudança, o exílio será inevitável.

Os versículos 18:19 são dirigidos ao rei (provavelmente Joaquim, cf. II Reis 24:8-12) e à rainha (mãe). Humilhai-vos (18) [...] porque já caiu todo o ornato (coroas; "adorno da cabeça", KJV, nota de rodapé) de vossas cabeças, i.e., vocês não mais governarão. Não haverá ajuda do Sul (19; i.e., do Egito). O exílio ameaça Judá e sua família governante. Essa predição provavelmente se concretizou em 597 a.C. quando Joaquim, sua mãe, e milhares de pessoas foram levados para a Babilônia (II Reis 24:14-16).

  1. A Entranhada Natureza do Pecado (13 20:27)

Jerusalém (ou Judá) é descrita como uma pastora que perdeu seu rebanho (20; provavelmente a melhor parte dos seus habitantes). "O que você dirá quando ele [o conquistador babilônico] colocar sobre você aqueles a quem ensinaste a serem ami-gos?" (veja v. 21; II Reis 20:12-13). Será grande a vergonha e a humilhação de Jerusa-lém quando seus antigos aliados se tornarem governantes tiranos sobre ela. E se a cidade quiser saber os motivos de tudo isso, ela ouvirá que é por causa da multidão das suas maldades (22). Moffatt traduz: "É devido à multidão de pecados que você é exposta e despojada".

O profeta descreve a entranhada natureza do pecado de Judá. Pode o etíope mu-dar a sua pele ou o leopardo as suas manchas? (23). Assim como é impossível ao etíope mudar a cor da sua pele e o leopardo as manchas do seu pêlo, os homens de Judá também não alterarão seus maus hábitos por conta própria. Pecar havia se tornado algo natural3 para eles. Não há uma negação da liberdade do homem aqui, mas um reconhe-cimento de que a perversidade moral do homem é tão inveterada que ele não consegue mudar a si mesmo sem ajuda de alguém. O homem, portanto, precisa que Deus lhe faça algo que ele mesmo não pode fazer. Essa é a análise racional por trás de todos os atos redentores de Deus. Precisa haver uma transformação interior da natureza moral do homem. Somente Deus pode fazer isso (4:3-4).

O versículo 24 descreve qual será a sorte daqueles que recusarem a ajuda de Deus: os espalharei como a palha levada pelo vento. A figura é dos resíduos que são assoprados do solo da joeira. A sua vergonha será tão evidente que todos saberão e verão a humilhação de Judá. O pecado da nação é descrito em termos crassos: adultérios, rinchos ("gritos sensuais", Moffatt), prostituição (27). Essa condição deplorável, diz Deus, ocorreu porque te esqueceste de mim e confiaste em mentiras (falsidade, 25). Em tom desamparado o profeta clama: "Ó Jerusalém! Quanto tempo levará antes que você seja purificada?" (27, RSV).


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Jeremias Capítulo 13 versículo 19
As cidades do Sul estão na região semidesértica do Neguebe, que separa Israel do Egito (ver o Índice de Mapas. Conforme Gn 12:9). Essas cidades também sofriam o cerco do exército de Nabucodonosor (conforme 2Rs 24:10).

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Jeremias Capítulo 13 do versículo 1 até o 27
*

13:1

um cinto de linho. O "cinto" simboliza o relacionamento íntimo entre Deus e o seu povo.

* 13:4

Eufrates. Uma localização mais próxima pode estar em foco (talvez Pará, Js 18:23, perto de Anatote), cuja semelhança de nome, não obstante, sugeriu o rio Eufrates, e, por conseguinte, o exílio babilônico.

* 13:7

se tinha apodrecido e para nada prestava. A podridão do cinto retrata a corrupção do povo, que não mais estava apto para um relacionamento com o Senhor.

* 13:11

fiz apegar-se a mim toda a casa de Israel. O Senhor interpreta aqui o significado do ato simbólico como ilustração de sua aliança com todo o povo de Israel.

* 13:12

se encherá de vinho. O vinho é aqui usado como símbolo da ira de Deus (25.15-29).

* 13:18

ao rei e à rainha-mãe. Provavelmente o rei Joaquim e sua mãe Neústa (2Rs 24:8). Essa profecia, pois, está cronologicamente perto do ataque de Nabucodonosor contra Jerusalém, em 597 a.C. (Introdução: Autor, Data e Ocasião).

caiu da vossa cabeça a coroa. Ver 22:24-26. Esse julgamento significou o fim da dinastia davídica histórica, e parece entrar em conflito com a promessa feita a Davi (2Sm 7). Entretanto, ver 33:14-26 quanto ao cumprimento futuro da aliança com Davi.

* 13:19

As cidades do Sul. Essas cidades, ao longo da fronteira sul, seriam uma importante defesa contra os aliados de Babilônia (como Moabe: 2Rs 24:2), mas foram incapazes de impedir o saque de Judá. Elas simbolizavam o orgulho de Judá (v. 17), que ficou assim demonstrado como oco, vazio.

* 13:20

os que vêm do Norte. Ver 4.6. Judá é vulnerável tanto ao Norte, quanto ao Sul (v. 19).

* 13:22

tuas fraldas... calcanhares. Um quadro de vergonha pública, como o de uma prostituta.

* 13:23

Pode, acaso, o etíope... as suas manchas? Uma pergunta retórica. Era típico de Jeremias asseverar a incapacidade de Judá de arrepender-se e de obedecer ao Senhor — o que explica a sua nova teologia do pacto (31.31-34, e notas). Ver " Liberdade e Escravidão da Vontade", índice.

* 13:25

a tua sorte. A palavra "sorte" relembra as sortes lançadas por ocasião da divisão da terra (Js 14:2). Agora significa expulsão da mesma terra.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Jeremias Capítulo 13 do versículo 1 até o 27
13:1 Um cinto de linho era um objeto íntimo, ajustado perto do corpo. Era como roupa interior. A ação do Jeremías mostrou como Deus destruiria ao Judá assim como destruiu seu cinto de linho.

13 1:11 As ações falam mais que as palavras. Jeremías freqüentemente utilizou lições vívidas e objetivas para despertar a curiosidade do povo e obter que compreendessem sua mensagem. Esta lição do cinto de linho ilustra o destino do Judá. Apesar da cercania com Deus que o povo uma vez desfrutou, sua soberba os voltou inúteis. Uma pessoa soberba pode ver-se importante, mas Deus diz que sua soberba a faz boa para nada, completamente inútil. A soberba apodrece nossos corações até o ponto que deixamos de ser úteis a Deus.

13:15 Embora é bom respeitar o país e a igreja, nossas lealdades sempre levam um perigo oculto: a vaidade. Quando é daninho o orgulho? Quando nos faz: (1) menosprezar a outros; (2) ser egoístas com nossos recursos; (3) tratar de impor nossas soluções aos problemas de outros; (4) pensar que Deus nos benze por nossos méritos; (5) nos contentar com nossos planos em vez de procurar os de Deus.

13:18 O rei é Joaquín e a reina mãe é Nehusta. O pai do rei, Joacim, rendeu-se ante o Nabucodonosor, mas mais tarde se rebelou. Durante o reinado do Joaquín, os exércitos do Nabucodonosor sitiaram Jerusalém e tanto Joaquín como Nehusta se renderam. Ao Joaquín o enviaram a Babilônia e o encarceraram (2Rs 24:1-12). A profecia do Jeremías se cumpriu.

13:19 A região do Neguev é a porção de terra árida e improdutiva que se estende ao sul da Beerseba. As cidades nesta área se fechariam a qualquer refugiado que fugisse do exército invasor.

13:23 Nem sequer a ameaça da cautividad moveria ao povo ao arrependimento. A gente estava tão habituada a fazer o mal que perdeu a habilidade para trocar. Deus nunca rechaça aos que com sinceridade se voltam para O. Adverte-lhes que se arrependam antes de que seja muito tarde. Nunca devemos deixar para amanhã as mudanças que Deus quer que façamos. As atitudes e os patrões de vida podem arraigar-se tanto em nós até nos fazer perder todo desejo de trocar e já não temer às conseqüências.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Jeremias Capítulo 13 do versículo 1 até o 27

D. A parábola do cinto de linho (


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Jeremias Capítulo 13 do versículo 1 até o 27
13.1 Linho. Era o material usado para as vestes dos sacerdotes (Êx 28:42), pelo que Israel seria um povo santo e sacerdotal. Era considerado o melhor dos materiais, por evitar o suor com seu cheiro desagradável, servindo assim de símbolo apropriado para o povo escolhido por Deus. Cinto. Denota a proximidade especial e o propósito ornamental de Israel para Jeová. Não o metas na água. Possivelmente para diminuir seu conforto no uso, ou para ilustrar o pecado do povo ao mostrar quão sujos estavam.

13.4 Eufrates. A distância de c. 400 km de Jerusalém. No heb, Perath, com o artigo, significa o rio Eufrates. Visto que aqui há artigo, alguns pensam que isso se refere a Parah, uma aldeia 5 km a nordeste de Anatote (Js 18:23), localizada num vale rochoso, regado por uma fonte copiosa, "Wadi Fara", que corre para o "Wadi Kelt", e que deságua no Jordão abaixo de Jericó. Vd. 51.63, onde o artigo está ausente, ainda que a referência seja à Babilônia (conforme v. 64).

13.7 Apodrecido. A umidade havia apodrecido o cinto, simbolizando que Judá também estava podre.

13.10 Dureza. Vd. em 7.24n.

13.12 Jarro. Um vaso de barro, que continha até 40 litros de vinho. Parece que aqui é citado um ditado popular usado nas festas, significando "jarro é para isto mesmo”.

13.13 Embriaguez. Paralisia e espanto mentais, que tornam o homem incapaz em face da calamidade. Note-se a ênfase sobre as classes mais altas do povo.

13.14 Uns contra os outros. A intoxicação do povo de Judá tornar-se-ia uma origem de destruição mútua.

13.15 Judá recusava-se a ouvir a advertência de Jeová por causa de um sentimento de auto-suficiência e soberba.
13.16 Dai glória. Reconhecei a Sua majestade, obedecendo às Suas palavras. Montes. Uma ilustração que apresenta viajantes atravessando um monte, apanhados pelas trevas. Incapazes de prosseguir, devido ao perigo da queda, esperavam pela manhã, mas só vinham as trevas e o desalento.

13.18 Rei e... rainha-mãe. Provavelmente Jeoaquim e Neustra, em cerca de 597 a.C.

13.19 Sul. O "Neguebe" um distrito particular do sul de Judá.

13.24 Restolho. As cascas dos grãos e pedaços de palha que restam depois do grão haver sido pisado pelos animais. Isso era queimado ou levado para longe pelo vento. • N. Hom. Capítulo 13 nos ensina que um povo ou igreja, que deixa de ficar em íntima comunhão com Deus, é lançado fora da presença divina, restando-lhe então a completa destruição (1-11), comp. Jo 15:1-43; Rm 1:24-45. A mesma coisa acontece com o corpo humano que, criado para ser templo do Espírito Santo, se entrega às dissoluções (12-14), comp. 1Co 6:19; Rm 12:1.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Jeremias Capítulo 13 do versículo 1 até o 27

8) Encenação de advertências (13 1:27)

Ações falam mais alto do que palavras e eram muitas vezes empregadas pelos profetas como Jeremias (19:1-15), Isaías (20:1-6), Ezequiel (4:1-3) e outros (2Rs 13:14). Todas as advertências dadas agora mostram a separação entre a nação e o seu Deus e o castigo resultante que foi imposto.

a)    A primeira advertência: um sinal (13 1:11). O cinto de linho enterrado claramente, pela explanação dada (v. 8-11), simboliza a intimidade que o povo havia desfrutado com o seu Senhor (v. 11). Ela tinha sido desfigurada pelo contato com as orientações e influências pagãs e idólatras que haviam destruído o orgulho do povo em seu Deus, e assim ficaram manchados eles, o nome de Deus e sua glória por causa da apostasia. A nação, como o cinto, agora não presta para nada e vai ser enterrada no exílio (v. 9,10). v. 1. A ordem de não deixar o cinto encostar na água pode ter sido dada para mostrar que o cinto era novo em folha. v. 4. Perate-, (prt): provavelmente é uma referência a uma fenda (v. 4, perat) no riacho no uádi Fara (Pará, Js 18:23, sendo então um jogo de palavras), a cinco quilômetros a leste de Anatote (assim o texto gr. de Aquila). Não é impossível, no entanto, que se tenha em mente o Eufrates. Qualquer um dos dois forneceria a mesma lição. Não há necessidade de seguir alguns críticos (e.g., Mowinckel) em pressupor que foi uma experiência visionária.

b)    A segunda advertência: uma parábola (13 12:14). O ditado ou provérbio aparentemente impróprio (v. 12) das vasilhas de couro cheias, geralmente simbolizando alegria e prosperidade econômica, é explicado (v. 13) como a ira de Deus caindo sobre todos os setores da sociedade. (Essas explicações são as marcas características de toda parábola antiga.) O juízo vai fazê-los beber o copo da ira dele, e no seu conseqüente torpor o seu próprio discernimento será obscurecido e a mobilidade estará deficiente em época de crise. Eles não conseguirão distinguir entre amigo e inimigo (v. 14, colocando uns contra os outros é usado acerca de quebrar garrafas em Sl 2:9) e serão como homens indefesos (Is 51:17; Sl 60:3). A embriaguez também era um mal social nos tempos bíblicos (Gn 9:2125; 1Sm 25:36ss; Rm 13:13) e uma característica da adoração pagã.

c) A terceira advertência: um sermão (13 15:27). O perigo do orgulho e da autoconfiança é destacado. O apelo está baseado na própria majestade de Deus (v. 15,

16), que é sempre vista como incomparável com os baalins, e é seguido de uma declaração do amor que ainda está por trás das mensagens de predição (v. 17). O rei e a rainha-mãe são chamados a responder pelo estado da nação (v. 18-21). Esses geralmente são identificados com Joaquim e Neústa em 597 a.C. (2Rs 24:8-12), mas podem bem ser uma referência a Jeoacaz e Hamutal em 608 a.C. ou a Jeoaquim após a derrota do Egito diante da Babilônia (605 ou 601 a.C.). v. 16. O povo é comparado a viajantes vencidos pela escuridão entre as colinas, v. 21. A referência pode ser a Ezequias com relação ao primeiro cortejo de Judá para com Merodaque-Baladã II da Babilônia, apesar da advertência de Isaías (2Rs 20:12-12). v. 23. O quadro descreve a impossibilidade de Judá mudar os seus caminhos idólatras por vontade própria, v. 22-27. Temos aqui um “ai” contra Jerusalém cujos pecados agora assumiram a natureza indelével do pecado. Mesmo assim, Jeremias nunca perde a esperança e vislumbra uma época de purificação por meio do exílio (v. 27).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Jeremias Capítulo 13 do versículo 18 até o 19
d) A quarta advertência (13 18:24'>Jr 13:18-19)

O acolhimento desdenhoso dispensado às mensagens de Jeremias foi a causa da queda daquele povo orgulhoso. Daí a ordem dada ao profeta de se dirigir pessoal e diretamente à casa real. Humilhai-vos e assentai-vos (18). O rei e rainha mencionados são provavelmente Jeoaquim e Neusta, sua mãe (cerca de 597 A. C.). As cidades do sul (19), isto é, Neguebe, nome dado à região estéril no sul de Judá. As cidades deste território deserto são notadas por serem as que se encontram mais protegidas das invasões, o que acentua o caráter drástico do cativeiro de Judá, todo o Judá... sim, inteiramente (19).


Dicionário

Abra

angra, golfo, enseada, recôncavo, lagamar, calheta, baía, esteiro, abrigada (abrigo). – Abra, segundo Bruns., é, “tanto na costa, como num rio, o lugar de bastante fundo que de qualquer modo está defendido do ímpeto das águas e dos ventos”. – Angra é “um braço de mar, uma abra alongada pelo interior da terra”. – Golfo é porção considerável de mar que entra muito pela terra, e “cuja abertura é ordinariamente bastante larga” (Aul.). – Enseada é “grande porção de água aberta, ampla e pacífica, mas que não penetra demais na costa”. – Recôncavo é “pequena enseada e metida mais para os fundos de uma baía ou de um golfo”. – Lagamar é “recôncavo mais vasto, onde as águas como que se espalham penetrando nas terras”. – Calheta é um braço de mar ou de rio “apertado entre duas pontas de terra”. – Baía é “grande porção de mar que penetra na costa, entrando por boca estreita e alargando-se no interior”. – Esteiro é um estreito braço de mar ou de rio que penetra nas terras, e que sendo pouco profundo só dá curso a pequenas embarcações. (É o que se chama no interior do Brasil igarapé. Também se chama furo ao pequeno canal que une duas porções de água maiores; isto é – o igarapé mais estreito ou menos franco à passagem de canoas). – Abrigada (ou abrigo) é “qualquer porção de mar manso (resguardado de certos ventos) onde os navios se podem refugiar contra tormentas”.

Cativo

cativeiro; escravo, escravidão; servo, servidão; prisioneiro, prisão. – Cativo é propriamente “o que foi capturado, o que se deixou prender na guerra, e que, portanto, perdeu a sua liberdade, ficando sob a dependência de outrem”. O cativo pode conservar ainda a sua dignidade, a sua condição pessoal. O judeu em Babilônia foi cativo, e não escravo, nem mesmo servo. O cativeiro não humilha, pelo menos nem sempre. – Escravo é “o que passou a ser propriedade de outrem; pode ser vendido, passar por herança ou legado”. A escravidão não só humilha, como despoja a criatura de quase todas as suas qualidades humanas. – Servo é “o que está sujeito a outrem”. A servidão é muito diferente da escravidão. O servo é considerado como pessoa, pode possuir bens, auferir lucros do serviço que presta a seu amo, etc. De tudo isto é privado o escravo. – Prisioneiro aproxima-se de cativo: é “o que fica em poder do seu vencedor”. Hoje, na guerra não se fazem cativos, mas prisioneiros, supondo-se que estes esperam sempre o seu resgate. Do mesmo modo difere prisão de cativeiro; pois o primeiro designa apenas o fato de “achar-se alguém privado por algum tempo de agir livremente, de usar da sua liberdade”.

cativo adj. 1. Que não goza de liberdade; preso, prisioneiro. 2. Prisioneiro de guerra. 3. Obrigado à escravidão. 4. Atraído, seduzido. S. .M 1. Indivíduo cativo. 2. Escravo.

Prisioneiro

Cidades

fem. pl. de cidade

ci·da·de
(latim civitas, -atis, condição de cidadão, direito de cidadão, conjunto de cidadãos, cidade, estado, pátria)
nome feminino

1. Povoação que corresponde a uma categoria administrativa (em Portugal, superior a vila), geralmente caracterizada por um número elevado de habitantes, por elevada densidade populacional e por determinadas infra-estruturas, cuja maioria da população trabalha na indústria ou nos serviços. = URBE

2. [Por extensão] Conjunto dos habitantes dessa povoação.

3. Parte dessa povoação, com alguma característica específica ou com um conjunto de edifícios e equipamentos destinados a determinada actividade (ex.: cidade alta; cidade universitária).

4. Vida urbana, por oposição à vida no campo (ex.: ele nunca gostou da cidade).

5. História Território independente cujo governo era exercido por cidadãos livres, na Antiguidade grega. = CIDADE-ESTADO, PÓLIS

6. [Brasil] [Administração] Sede de município brasileiro, independentemente do número de habitantes.

7. [Brasil, Informal] Entomologia Vasto formigueiro de saúvas dividido em compartimentos a que chamam panelas.


fem. pl. de cidade

ci·da·de
(latim civitas, -atis, condição de cidadão, direito de cidadão, conjunto de cidadãos, cidade, estado, pátria)
nome feminino

1. Povoação que corresponde a uma categoria administrativa (em Portugal, superior a vila), geralmente caracterizada por um número elevado de habitantes, por elevada densidade populacional e por determinadas infra-estruturas, cuja maioria da população trabalha na indústria ou nos serviços. = URBE

2. [Por extensão] Conjunto dos habitantes dessa povoação.

3. Parte dessa povoação, com alguma característica específica ou com um conjunto de edifícios e equipamentos destinados a determinada actividade (ex.: cidade alta; cidade universitária).

4. Vida urbana, por oposição à vida no campo (ex.: ele nunca gostou da cidade).

5. História Território independente cujo governo era exercido por cidadãos livres, na Antiguidade grega. = CIDADE-ESTADO, PÓLIS

6. [Brasil] [Administração] Sede de município brasileiro, independentemente do número de habitantes.

7. [Brasil, Informal] Entomologia Vasto formigueiro de saúvas dividido em compartimentos a que chamam panelas.


Fechadas

fem. pl. part. pass. de fechar
fem. pl. de fechado

fe·char -
(fecho + -ar)
verbo transitivo

1. Fazer cessar o estado de aberto.

2. Tornar fixo por meio de chave, aldraba, tranca, etc. (uma porta, uma gaveta, etc.).

3. Cercar.

4. Não deixar ir ou ver mais além.

5. Encerrar.

6. Deixar encerrado.

7. Terminar, rematar.

8. Ir no último lugar de.

9. Concluir.

10. Cicatrizar.

verbo intransitivo

11. Unir as bordas de uma abertura.

12. Tolher a entrada e a saída.

13. [Arquitectura] [Arquitetura] Colocar a última pedra em (abóbada ou arco).

14. Unir-se.

15. Tapar-se.

16. Terminar.

verbo pronominal

17. Cerrar-se, encerrar-se.

18. Condensar-se.

19. Terminar.

20. Calar.

Confrontar: fichar.

fe·cha·do
adjectivo
adjetivo

1. Que não está aberto; cercado de muros.

2. Unido, compacto.

3. Reservado; retraído.

4. Insensível.

5. Ultimado.

nome masculino

6. Acabamento de meia ou peúga; parte fechada, em trabalhos de croché.

7. [Brasil] Mato cerrado.


Ha

Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).

Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).

Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
(Etm. Forma alte. de hectare).

hebraico: calor, queimado

Judá

Judá
1) Quarto filho de Jacó e Lia (Gn 29:35). Aparece como líder entre os irmãos (Gn 37:26-27); 43:3-10; 44:16-34). Casou com mulher cananéia (Gn 38:1-11) e foi pai de gêmeos com Tamar, sua nora (Gn 38:12-30). Recebeu de Jacó a bênção do CETRO (Gn 49:8-12). Foi antepassado de Davi (Rth 4:12,18-2)

2) e de Cristo (Mt 1:3)

2) Uma das 12 TRIBOS do povo de Israel, formada pelos descendentes de JUDÁ 1. Na divisão da terra, essa tribo recebeu a maior parte do sul da Palestina (Jos 15:1-12:2) 0-63).

3) Reino localizado no sul da Palestina. Foi formado quando as dez tribos do Norte se revoltaram contra Roboão e formaram o Reino de Israel sob o comando de Jeroboão I, em 931 a.C. (1Rs 12;
v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ). Durou até 587 a.C., quando Jerusalém, sua capital, foi tomada e arrasada pelos babilônios, e o povo foi levado ao CATIVEIRO (1Rs 12—22; 2Rs; (2Ch 11—36).

4) Nome usado em Esdras (5.8; 9.9), Neemias (2,7) e Ageu (1.1,14; 2,2) a fim de indicar a PROVÍNCIA para onde os

-

1. Nascido em Padã-Arã, era o quarto filho de Jacó e Lia (Gn 29:35; Gn 35:23). Tornou-se o progenitor de uma das doze tribos de Israel. Pouco se sabe sobre ele; quando os irmãos decidiram matar José, Judá falou com eles e recusou-se a participar do assassinato de alguém de sua própria carne e sangue; sugeriu que o vendessem como escravo para os mercadores midianitas (Gn 37:26-27).

Em certa ocasião, Judá saiu para passar uns dias com seu amigo Hira, em Adulão, onde conheceu e casou-se com uma mulher filha de um cananeu chamado Sua. Teve vários filhos com ela (Gn 38:1-11). Um deles, chamado Er, era ímpio e foi morto pelo Senhor (v. 7). A esposa dele, cujo nome era Tamar, foi dada a seu irmão Onã, o qual recusou-se a ter filhos com ela. Ele também foi morto, por não obedecer ao Senhor nesta questão. Em vez de dá-la ao seu terceiro filho, Judá mandou-a para a casa de seu pai e lhe disse que levasse uma vida de viúva. Algum tempo depois, a esposa de Judá morreu e ele foi novamente visitar seu amigo Hira. Tamar, usando de um estratagema, seduziu o próprio sogro e engravidou. Quando soube de tudo, Judá reconheceu que não a tratara com justiça; por ser viúva, levou-a para sua casa, onde cuidou dela. Quando deu à luz, Tamar teve gêmeos: Perez e Zerá (Gn 38:26-30; Gn 46:12).

Há um grande contraste entre o pecado sexual de Judá, ao aproximar-se de uma mulher que se fazia passar por prostituta (Gn 38), e a fidelidade de José, o qual recusou-se a deitar com a esposa de Potifar. Todo o relato sobre Judá é narrado pelo escritor bem no meio da história do sofrimento de José, na prisão, devido ao seu comportamento íntegro (Gn 37:39-40).

Judá aparece novamente em cena quando os irmãos viajaram pela segunda vez ao Egito, a fim de comprar alimentos, durante a fome que assolava a humanidade. Ele lembrou ao pai que o primeiro-ministro do Egito avisara que não os receberia a menos que levassem o irmão mais novo, Benjamim, junto com eles (ainda não sabiam que era José, desejoso de ver o irmão). Judá prometeu ao pai que ele próprio se ofereceria como refém para que Benjamim regressasse do Egito em segurança. Sem dúvida, tanto Jacó como Judá percebiam que havia possibilidade de perderem mais um membro da família (Gn 43:8). Parece que ele se tornou o líder dos irmãos, nos contatos que tiveram com José (Gn 44:14-34). Finalmente, o governador revelou sua identidade e trouxe todos eles, inclusive Jacó, para viver no Egito. Judá levou todos os familiares para a terra de Gósen (Gn 46:28).

Quando estava próximo da morte, Jacó abençoou seus filhos e profetizou que Judá seria a maior de todas as tribos. Predisse que o cetro (símbolo da realeza) jamais se apartaria de sua mão (Gn 49:8-10).

Quando a terra de Canaã foi distribuída entre as tribos, no tempo de Moisés e de Josué, Judá recebeu como herança a região ao redor de Hebrom, ao sul de Jerusalém. A bênção de Jacó sobre este filho provou ser correta e duradoura. Judá permaneceu a tribo abençoada por Deus e, depois da invasão de Israel pelos assírios, tornou-se o reino abençoado por Deus. O rei Davi era descendente de Judá e entre os seus filhos, no futuro, estaria o Salvador Jesus. Desta maneira, o cetro seria estabelecido para sempre entre os descendentes de Judá (Lc 3:33).


2. Um dos levitas que se casaram com mulheres estrangeiras depois do retorno do exílio na Babilônia (Ed 10:23).


3. Filho de Senua, da tribo da Benjamim, foi colocado como segundo superintendente da cidade de Jerusalém, após o exílio na Babilônia (Ne 11:9).


4. Um dos levitas que ajudaram no ministério da música no Templo, após o retorno do exílio na Babilônia (Ne 12:8).


5. Um dos líderes da tribo de Judá que participaram do culto de dedicação dos muros de Jerusalém, quando a obra de reconstrução foi concluída, na época de Neemias (Ne 12:34).


6. Outro envolvido na celebração da festa de dedicação dos muros de Jerusalém, sob a liderança de Neemias (Ne 12:36). P.D.G.


Louvor. É este um nome que em diversos lugares aparece com a forma de Judas e de Juda. E também a Judéia se chama Judá em certo número de exemplos. 1. Pela primeira vez ocorre em Gn 29:35 – é Lia que dá esse nome ao seu quarto filho quando disse: ‘Esta vez louvarei o Senhor. E por isso lhe chamou Judá.’ Nasceu em Harã, na Mesopotâmia. À exceção de José, ele figura mais vezes na história de israel do que qualquer dos seus irmãos. Foi ele que aconselhou a venda de José aos mercadores ismaelitas, querendo evitar a sua morte (Gn 37:26-27). Ele se nos apresenta como o diretor dos negócios da família e, como se diz em 1 Cr 5.2, ‘foi poderoso entre os seus irmãos’. Naquelas memoráveis viagens ao Egito, para comprar trigo, foi Judá que fez objeções ao fato de querer Jacó conservar Benjamim junto de si – e foi ele também que, oferecendo os seus próprios filhos como reféns, fez todos os esforços para trazer de novo Benjamim (Gn 43:3-10). Em todas as ocorrências dramáticas entre os filhos de israel e seu irmão José, bem como no caso de ser a família removida para o Egito, foi Judá quem sempre falou pelos outros. E Jacó reconheceu a ascendência de Judá sobre seus irmãos, o que se mostra nas últimas palavras que o patriarca lhe dirigiu: ‘os filhos de teu pai se inclinarão a ti’ (Gn 49:8-10). Judá teve cinco filhos, dois dos quais morreram novos. os outros três, Selá, Perez e Sera, foram com seu pai para o Egito (Gn 46:12). Estes filhos nasceram na Palestina numa parte do país, de que a família, já uma tribo, se apossou de novo, no tempo da conquista. (*veja Judá, Judéia.) 2. Levita do tempo de Zorobabel, que auxiliou a restaurar o templo (Ed 3:9). Provavelmente devia ler-se Hodavias. 3. Levita que mandou embora a sua mulher estranha (Ed 10:23). 4. Um indivíduo da tribo de Benjamim. o superintendente de uma parte de Jerusalém, no tempo de Neemias (Ne 11:9). 5. Levita, provavelmente o mesmo que Judá 2 (Ne 12:8). 6. Chefe dos que fizeram a dedicação dos muros, ou então, talvez, devamos compreender por esse nome a própria tribo (Ne 12:34). 7. Um sacerdote na dedicação dos muros (Ne 12:36).

Levado

levado adj. 1. Buliçoso, vivo. 2. Azougado, pândego. 3. Traquinas, irrequieto, travesso.

Sim

advérbio Resposta afirmativa; exprime aprovação; demonstra consentimento.
Concordância; demonstra permissão: - posso sair hoje? - Sim.
Gramática Quando usado repetidamente, demonstra aborrecimento: sim, sim, já fiz o que você me pediu!
Gramática Bem; ora; quando empregado para retomar uma ideia anterior: sim, ele começou a trabalhar, mas nunca foi esse funcionário exemplar.
substantivo masculino Consentimento; ação de concordar, de consentir: nunca ouviu um sim na vida.
Etimologia (origem da palavra sim). Do latim sic.

Lodaçal. 1. Cidade do Egito, que depois se chamou Palusium. Achava-se situada entre os pântanos daqueles ramos do Nilo, que ficavam ao nordeste, estando hoje inundada (Ez 30. 15,16). 2. Deserto de Sim. Um inculto espaço do território entre Elim e o Sinai, o qual foi atravessado pelos israelitas. Foi aqui que ao povo foram dados o maná e as codornizes (Êx 16. 1 – 17.1 – Nm 33:11-12). (*veja Codorniz.)

Sul

substantivo masculino Um dos quatro pontos cardeais, diretamente oposto ao norte.
Pólo astral.
Países ou regiões situadas na parte sul de um continente.
Vento que sopra do sul.
[Brasil] A parte do país que compreende os Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
adjetivo Relativo ao sul: vento sul.

substantivo masculino Um dos quatro pontos cardeais, diretamente oposto ao norte.
Pólo astral.
Países ou regiões situadas na parte sul de um continente.
Vento que sopra do sul.
[Brasil] A parte do país que compreende os Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
adjetivo Relativo ao sul: vento sul.

substantivo masculino Um dos quatro pontos cardeais, diretamente oposto ao norte.
Pólo astral.
Países ou regiões situadas na parte sul de um continente.
Vento que sopra do sul.
[Brasil] A parte do país que compreende os Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
adjetivo Relativo ao sul: vento sul.

Sul
1) Ponto cardeal (At 8:26).


2) O NEGUEBE (Sl 126:4).


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Jeremias 13: 19 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

As cidades do sul serão fechadas, e ninguém haverá que as abra; todo o Judá será levado cativo, sim, será inteiramente levado cativo.
Jeremias 13: 19 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

609 a.C.
H1540
gâlâh
גָּלָה
descobrir, remover
(and he was uncovered)
Verbo
H3063
Yᵉhûwdâh
יְהוּדָה
Judá
(Judah)
Substantivo
H3605
kôl
כֹּל
cada / todo
(every)
Substantivo
H369
ʼayin
אַיִן
nada, não n
([there was] not)
Partícula
H5045
negeb
נֶגֶב
território do sul, Neguebe, sul
(toward the south)
Substantivo
H5462
çâgar
סָגַר
fechar, prender
(and closed up)
Verbo
H5892
ʻîyr
עִיר
agitação, angústia
(a city)
Substantivo
H6605
pâthach
פָּתַח
abrir
(were opened)
Verbo
H7965
shâlôwm
שָׁלֹום
completo, saúde, bem estar, paz
(in peace)
Substantivo


גָּלָה


(H1540)
gâlâh (gaw-law')

01540 גלה galah

uma raiz primitiva; DITAT - 350; v

  1. descobrir, remover
    1. (Qal)
      1. descobrir
      2. remover, partir
      3. ir para exílio
    2. (Nifal)
      1. (reflexivo)
        1. descobrir-se
        2. descobrir-se ou mostrar-se
        3. revelar-se (referindo-se a Deus)
      2. (passivo)
        1. ser ou estar descoberto
        2. ser ou estar exposto, ser ou estar descoberto
        3. ser revelado
      3. ser removido
    3. (Piel)
      1. descobrir (nudez)
        1. nudez
        2. em geral
      2. expor, descobrir, estar descoberto
      3. tornar conhecido, mostrar, revelar
    4. (Pual) ser ou estar descoberto
    5. (Hifil) levar para o exílio, exilar
    6. (Hofal) ser levado para o exílio
    7. (Hitpael)
      1. ser descoberto
      2. revelar-se

יְהוּדָה


(H3063)
Yᵉhûwdâh (yeh-hoo-daw')

03063 יהודה Y ehuwdaĥ

procedente de 3034, grego 2448 Ιουδα e 2455 Ιουδας; DITAT - 850c; n pr m Judá = “louvado”

  1. o filho de Jacó com Lia
  2. a tribo descendente de Judá, o filho de Jacó
  3. o território ocupado pela tribo de Judá
  4. o reino composto pelas tribos de Judá e Benjamim que ocuparam a parte do sul de Canaã depois da nação dividir-se dois reinos após a morte de Salomão
  5. um levita na época de Esdras
  6. um supervisor de Jerusalém na época de Neemias
  7. um músico levita na época de Neemias
  8. um sacerdote na época de Neemias

כֹּל


(H3605)
kôl (kole)

03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

  1. todo, a totalidade
    1. todo, a totalidade de
    2. qualquer, cada, tudo, todo
    3. totalidade, tudo

אַיִן


(H369)
ʼayin (ah'-yin)

0369 אין ’ayin

aparentemente procedente de uma raiz primitiva significando ser nada ou não existir; DITAT - 81; subst n neg adv c/prep

  1. nada, não n
    1. nada neg
    2. não
    3. não ter (referindo-se a posse) adv
    4. sem c/prep
    5. por falta de

נֶגֶב


(H5045)
negeb (neh'-gheb)

05045 נגב negeb

procedente de uma raiz não utilizada significando ser ressecado; DITAT - 1288a; n m

  1. território do sul, Neguebe, sul
    1. território do sul
      1. região do sul de Judá, fronteiras não especificadas
    2. sul

סָגַר


(H5462)
çâgar (saw-gar')

05462 סגר cagar

uma raiz primitiva; DITAT - 1462; v

  1. fechar, prender
    1. (Qal)
      1. fechar
      2. trancar, prender
      3. trancado, preso, fechado
    2. (Nifal)
      1. ser fechado
      2. ser fechado ou trancado
    3. (Piel) fechar, entregar
    4. (Pual) ser fechado
    5. (Hifil)
      1. entregar
      2. fechar, prender

עִיר


(H5892)
ʻîyr (eer)

05892 עיר ̀iyr

ou (no plural) ער ̀ar ou עיר ̀ayar (Jz 10:4)

procedente de 5782 uma cidade (um lugar guardado por um vigia ou guarda) no sentido mais amplo (mesmo de um simples acampamento ou posto); DITAT - 1587a,1615; n m

  1. agitação, angústia
    1. referindo-se a terror
  2. cidade (um lugar de vigilância, guardado)
    1. cidade

פָּתַח


(H6605)
pâthach (paw-thakh')

06605 פתח pathach

uma raiz primitiva; DITAT - 1854,1855; v.

  1. abrir
    1. (Qal) abrir
    2. (Nifal) ser aberto, ser deixado solto
    3. (Piel)
      1. libertar
      2. soltar
      3. abrir, abrir-se
    4. (Hitpael) soltar-se
  2. entalhar, gravar
    1. (Piel) gravar
    2. (Pual) ser gravado

שָׁלֹום


(H7965)
shâlôwm (shaw-lome')

07965 שלום shalowm ou שׂלם shalom

procedente de 7999, grego 4539 σαλωμη; DITAT - 2401a; n m

  1. completo, saúde, bem estar, paz
    1. totalidade (em número)
    2. segurança, saúde (no corpo)
    3. bem estar, saúde, prosperidade
    4. paz, sossego, tranqüilidade, contentamento
    5. paz, amizade
      1. referindo-se às relações humanas
      2. com Deus especialmente no relacionamento proveniente da aliança
    6. paz (referindo-se a guerra)
    7. paz (como adjetivo)