Enciclopédia de Jeremias 34:9-9

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jr 34: 9

Versão Versículo
ARA que cada um despedisse forro o seu servo e cada um, a sua serva, hebreu ou hebreia, de maneira que ninguém retivesse como escravos hebreus, seus irmãos.
ARC Que cada um despedisse forro o seu servo, e cada um a sua serva, hebreu ou hebreia; de maneira que ninguém se fizesse servir deles, sendo judeus, seus irmãos.
TB a fim de que cada um deixasse ir livre, o seu servo, e cada um igualmente a sua serva, hebreu ou hebreia; e que ninguém se servisse dum judeu seu irmão.
HSB לְ֠שַׁלַּח אִ֣ישׁ אֶת־ עַבְדּ֞וֹ וְאִ֧ישׁ אֶת־ שִׁפְחָת֛וֹ הָעִבְרִ֥י וְהָעִבְרִיָּ֖ה חָפְשִׁ֑ים לְבִלְתִּ֧י עֲבָד־ בָּ֛ם בִּיהוּדִ֥י אָחִ֖יהוּ אִֽישׁ׃
BKJ Que todo homem deveria deixar seguir livre o seu servo, e todo homem a sua serva, sendo um hebreu ou uma hebreia, para que ninguém se servisse deles, a saber, de um judeu, seu irmão.
LTT "Que cada homem despedisse livre o seu servo, e cada homem a sua serva, hebreu ou hebreia; de maneira que ninguém se fizesse servir deles, sendo judeus, seus irmãos."
BJ2 cada um libertaria o seu escravo hebreu e a sua escrava hebréia, de modo que ninguém entre eles tivesse como escravo um judeu, seu irmão.
VULG ut dimitteret unusquisque servum suum et unusquisque ancillam suam, Hebræum et Hebræam, liberos, et nequaquam dominarentur eis, id est, in Judæo et fratre suo.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Jeremias 34:9

Gênesis 14:13 Então, veio um que escapara e o contou a Abrão, o hebreu; ele habitava junto dos carvalhais de Manre, o amorreu, irmão de Escol e irmão de Aner; eles eram confederados de Abrão.
Gênesis 40:15 porque, de fato, fui roubado da terra dos hebreus; e tampouco aqui nada tenho feito, para que me pusessem nesta cova.
Êxodo 2:6 E, abrindo-a, viu o menino, e eis que o menino chorava; e moveu-se de compaixão dele e disse: Dos meninos dos hebreus é este.
Êxodo 3:18 E ouvirão a tua voz; e irás, tu e os anciãos de Israel, ao rei do Egito, e dir-lhe-eis: O Senhor, o Deus dos hebreus, nos encontrou; agora, pois, deixa-nos ir caminho de três dias para o deserto, para que sacrifiquemos ao Senhor, nosso Deus.
Levítico 25:39 Quando também teu irmão empobrecer, estando ele contigo, e se vender a ti, não o farás servir serviço de escravo.
Deuteronômio 15:12 Quando teu irmão hebreu ou irmã hebreia se vender a ti, seis anos te servirá, mas, no sétimo ano, o despedirás forro de ti.
I Samuel 4:6 E os filisteus, ouvindo a voz do júbilo, disseram: Que voz de tão grande júbilo é esta no arraial dos hebreus? Então, souberam que a arca do Senhor era vinda ao arraial.
I Samuel 4:9 Esforçai-vos e sede homens, ó filisteus, para que, porventura, não venhais a servir aos hebreus, como eles serviram a vós; sede, pois, homens e pelejai.
I Samuel 14:11 Descobrindo-se ambos eles, pois, à guarnição dos filisteus, disseram os filisteus: Eis que já os hebreus saíram das cavernas em que se tinham escondido.
Jeremias 25:14 Porque também deles se servirão muitas nações e grandes reis; assim lhes retribuirei segundo os seus feitos e segundo as obras das suas mãos.
Jeremias 27:7 E todas as nações servirão a ele, e a seu filho, e ao filho de seu filho, até que também venha o tempo da sua própria terra, quando muitas nações e grandes reis se servirão dele.
Jeremias 30:8 Porque será naquele dia, diz o Senhor dos Exércitos, que eu quebrarei o seu jugo de sobre o teu pescoço e quebrarei as tuas ataduras; e nunca mais se servirão dele os estranhos,
Jeremias 34:10 E ouviram todos os príncipes e todo o povo que entrou no concerto que cada um despedisse forro o seu servo e cada um, a sua serva, de maneira que não se fizessem mais servir deles; ouviram, pois, e os soltaram.
I Coríntios 6:8 Mas vós mesmos fazeis a injustiça e fazeis o dano e isso aos irmãos.
II Coríntios 11:22 São hebreus? Também eu. São israelitas? Também eu. São descendência de Abraão? Também eu.
Filipenses 3:5 circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; segundo a lei, fui fariseu,

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Jeremias Capítulo 34 do versículo 1 até o 22
SEÇÃO VII

CONSELHOS AOS REIS

Jeremias 34:1-36.32

Nesta seção encontramos um conjunto de incidentes e palavras da vida de Jeremias que estão relacionados em grande parte com os reis de Judá, e em segundo plano com o povo. Em uma ou duas situações, Jeremias se dirige ao povo, mas mesmo nesses casos ele espera que a mensagem chegue ao ouvido do rei. O material vem de períodos diferen-tes da vida do profeta e não está organizado em ordem cronológica.

A. CONSELHOS REFERENTES À BABILÔNIA, 34:1-7

A data dessa passagem pode ser determinada pelo versículo 7. Laquis e Azecal con-tinuam resistindo ao exército babilônico. Poderíamos concluir que o cerco a Jerusalém estava somente nos seus estágios iniciais, e as coisas ainda não eram críticas. O resto do capítulo dá a entender que Zedequias e seus príncipes estavam esperando a ajuda dos egípcios. Pode ser que a ligação de Zedequias com os egípcios tenha impelido Jeremias a dar sérios conselhos a Zedequias.

Desde o quarto ano de Jeoaquim (Jr 25), Jeremias não oscilou em sua posição referente ao futuro do Oriente Médio. Ele tinha sido coerente e constante em seu conse-lho a Jeoaquim, a Joaquim e, agora, a Zedequias, segundo o qual Nabucodonosor tinha sido escolhido por Deus para ser o senhor daquela área por muitos anos. Jeremias insis-tiu em que qualquer tentativa de rebelião contra o rei da Babilônia seria inútil; portanto, por que não servir a Ele e viver (27,12) ? Ao recomendar obediência ao rei da Babilônia, Jeremias não se considerava infiel à sua nação ou ao seu rei. Ele estava convicto de que, pelo fato de Deus ter decidido a questão, o melhor para Judá seria viver de acordo com a ordem de Deus.

A advertência de Jeremias a Zedequias aqui é semelhante às advertências dadas a ele em Jr 21:1-10; 32:3-5; 37:8-10,17; 38:17-23. Todos os reinos da terra (1) eram os países sujeitos à Babilônia. Todas as suas cidades seriam as cidades de Judá. Nessa passagem, Jeremias entra em detalhes quanto ao destino de Zedequias — Não morre-rás à espada (4), mas em paz (5). Jeremias acrescenta que queimarão incenso a ele assim como o povo queimava incenso em honra aos seus pais e prantear-te-ão (6). Os hebreus não cremavam seus mortos, mas queimavam incenso e contratavam pranteadoras profissionais. De acordo com Jr 52:8-11, Zedequias foi levado para a Babilônia e morreu lá como um prisioneiro real (cf. 39.7; 2 Reis 25:5-6; Ez 12:13). Se, na sua morte, o rei da Babilônia permitiu que Zedequias fosse sepultado naquele país de acordo com os costu-mes dos judeus, com a queima de incenso e com pranto, então pode-se dizer que a profe-cia foi cumprida.' Mas muitos estudiosos entendem que a passagem deve ser interpreta-da "como uma promessa condicional que não foi cumprida porque o rei não seguiu suas condições",3 i.e., de se submeter ao rei da Babilônia.

B. CONSELHOS ACERCA DOS ESCRAVOS 34:8-22

Num momento muito escuro, durante o cerco da cidade de Jerusalém, Zedequias fez um pacto com o povo para libertar seus escravos hebreus. Evidentemente, um dos moti-vos era alcançar o favor de Deus. Servir-se deles (9; cf. v. 10) significava escravizá-los. De acordo com a lei de Moisés (Êx 21:2; Dt 15:2), um escravo era liberto no início do sétimo ano de escravidão, mas em Judá essa questão claramente não recebeu a devida atenção por muitos anos.' Os versículos 15:19 indicam que uma aliança solene havia sido realizada no Templo entre o povo e seus escravos. É possível sentir uma onda de piedade varrer a cidade. Todo o povo, incluindo príncipes

passou por meio das porções do bezerro' (10,19), i.e., juraram libertar seus escravos. Esse era um passo primoroso em direção a Deus, e Jeremias o aprovava de todo coração.

Logo depois que isso foi feito, o exército babilônico subitamente levantou o cerco contra Jerusalém e foi embora. Quando os versículos são lidos junto com Jr 37:1-10 fica claro que um exército egípcio havia chegado do sul. Nabucodonosor imediatamente des-locou suas tropas para enfrentar os recém-chegados. Jerusalém, por um tempo, esteve livre e houve grande júbilo na cidade. Visto que os campos do lado de fora da cidade podiam ser trabalhados novamente, os líderes em Jerusalém rapidamente deixaram de reconhecer suas promessas. Os escravos que haviam sido libertos foram escravizados novamente e colocados para trabalhar.

Em termos muito claros, Jeremias denunciou o rei e o povo. Ele disse: "Recentemen-te vocês se arrependeram [...] Mas, agora, voltaram atrás e profanaram o meu nome" (15-16, NVI). Visto que não deram ouvidos a Deus para apregoarem a liberdade, cada um ao seu irmão, Ele declara: eis que eu vos apregôo a liberdade [...] para a espada, para a pestilência e para a fome (17). Além disso, Deus disse: eu darei ordem [...] e os (babilônios) farei tornar a esta cidade [...] e pelejarão [...] a toma-rão, e a queimarão (22).

Um estudo das ações de Zedequias e do povo revela a pobreza moral de Judá nessa hora triste.

1) Os líderes da nação tinham quebrado uma aliança que fizeram voluntariamente e a ratificaram na casa de Deus.

2) Eles, conseqüentemente, profanaram o caráter de Deus, em cujo nome o juramento havia sido feito.

3) Eles eram indecisos e inconstan-tes na sua devoção a Deus.

4) Eles rapidamente se dobraram diante da lei da conveniên-cia.

5) Seu arrependimento foi superficial,' porque
a) foi motivado pelo medo das conse-qüências, b) foi uma mudança de conduta sem uma verdadeira mudança de coração, c) seus resultados foram superficiais e temporários.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Jeremias Capítulo 34 do versículo 1 até o 22
*

34.1—36.32 Esses capítulos narram cenas de rejeição da palavra do Senhor que levam ao julgamento final de Judá. O rei Zedequias é condenado por ter voltado atrás em sua promessa de libertar os escravos (cap. 34), e o povo de Judá foi reprovado por falhar em aprender uma lição do exemplo dos fiéis recabitas (cap. 35). O rei Jeoaquim rejeita a mensagem de Jeremias e queima o rolo do profeta (cap. 36).

* 34:1

todos os reinos da terra... pelejavam contra Jerusalém. Era requerido que as nações vassalas se juntassem na batalha ao seu suserano.

* 34:4-5

Não morrerás à espada. Em paz morrerás. O destino exato de Zedequias foi deixado obscuro em 21:4-7; 32:3-5; mas ver 52.11. O ponto aqui é que ele não morreria em batalha.

* 34:7

Laquis... Azeca. Essas eram cidades fortificadas de Judá (2Cr 11:5,9). Este versículo nos dá um vislumbre dos últimos dias de Judá. Jerusalém sabia que o inimigo estava fechando o cerco, enquanto as cidades circunvizinhas caíam uma após outra. Um fragmento de argila, com data de 588 a.C., traz esta mensagem ao comandante de Laquis: "Estamos esperando pelos sinais de Laquis... não podemos ver Azeca".

* 34:8

para lhes apregoar a liberdade. De acordo com Êx 21:2-11; Lv 25:39-55 e Dt 15:12-18, os escravos deveriam ser libertados no último ano de um ciclo de sete anos. O "pacto" (ou solene compromisso) de Zedequias reflete a sua ambivalência entre dar ouvidos a Jeremias e a seus próprios conselheiros políticos.

* 34:15-16

havíeis voltado... mudastes. Esses dois verbos retratam eficazmente como Judá alternava entre dois caminhos (3.6,14, notas).

profanastes o meu nome. A flagrante desconsideração pela lei referente à libertação dos escravos é um repúdio contra o próprio Senhor (note a analogia entre os "pactos" dos vs. 8 e 13).

* 34:18

o bezerro que dividiram em duas partes. Ver Gn 15:18 e nota. Esse tipo de ação acompanhava o estabelecimento de algum pacto. Ilustrava a penalidade que sobreviria à pessoa que quebrasse a aliança.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Jeremias Capítulo 34 do versículo 1 até o 22
34.1ss Este capítulo descreve o cumprimento de muitas das predições do Jeremías. No livro do Jeremías, muitas profecias se deram e cumpriram rapidamente.

34:8, 9 Babilônia sitiou a Jerusalém e a cidade estava a ponto de cair. Sedequías decidiu finalmente escutar ao Jeremías e tratou de apaziguar a Deus, portanto, liberou os escravos. Pensou que podia ganhar o favor de Deus com um ato bondoso, mas o que precisava era uma mudança de coração. O povo desobedeceu as leis de Deus desde o começo (Ex 21:2-11; Lv 25:39-55; Dt 15:12-18). Quando se levantou temporalmente o sítio, o povo se voltou descarado e seguiu pecando (Dt 34:11-17; Dt 37:5, Dt 37:11).

34.15, 16 Ao Israel foi difícil manter suas promessas a Deus. No templo, faziam-lhe promessas solenemente, mas ao retornar a suas casas e trabalhos, não as cumpriam. Deus expressou seu grande desagrado. Se você quer agradá-lo, assegure-se de cumprir suas promessas. Deus quer promessas cumpridas não só feitas de maneira piedosa.

34.18-20 Partir um bezerro em dois e caminhar entre as duas metades era um costume para ratificar um pacto (Gn 15:9-10). Esta ação simbolizava o julgamento sobre qualquer que quebrantasse o pacto. Deus dizia: "Têm quebrado o pacto que têm feito comigo, assim já sabem o julgamento que os espera!"


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Jeremias Capítulo 34 do versículo 1 até o 22

J. JERUSALEM DO QUEBRA DE FÉ (


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Jeremias Capítulo 34 do versículo 1 até o 22
34.1 Todos os povos. Quase todo o mundo é conhecido pelos orientais.

34.4 Zedequias. Morreu na prisão; na Babilônia, depois que seus olhos foram arrancados por Nabucodonosor, em Ribla, no sul da Síria, ao norte da Palestina (39.7; 52, 8-11; 2 Rs

25.5- 7).
34.5 Fala sobre as cerimônias honoríficas nas quais eram queimadas especiarias, como parte do sepultamento de reis falecidos.
34.7 Laquis. Atualmente Tel-el-Hesy, cerca de 37 quilômetros a sudoeste de Jerusalém. A destruição violenta desta cidade relata-se em inscrições babilônicas daquela época. Azeca. Provavelmente cerca Dt 24:0; Js 15:35; 1Sm 17:11Sm 17:1; Ne 11:30).

34.8,9 Lei da libertação de escravos (Êx 21:2. O escravo hebreu do sexo masculino deveria ser solto após seis anos de serviço; Dt 15:12 estende a lei a mulheres hebréias escravas). Apregoar a liberdade. Expressão usada para se referir à libertação de escravos no ano de jubileu (Lv 25:10). Libertar os escravos hebreus provavelmente era plano do rei. O resultado foi que o exército babilônico se afastou para defrontar-se com o aliado de Judá, que se aproximava, o exército do Faraó. Porém, quando o perigo do cerco foi aliviado, os possuidores de escravos renunciaram seu voto solene e incorreram na ira de Jeová contra eles.

34.10 Despediram durante o cerco de Jerusalém.

34.11 Se arrependeram. O pecador se arrepende de fazer o bem.

34.16 Profanastes. Renegaram seu solene voto feito a Jeová no templo, profanando, assim, o Seu nome. Deixados à vontade. Lit. segundo sua alma. Ao escravo era dado pela lei o direito de escolher entre ser libertado ou permanecer como escravo do senhor, no fim do tempo prescrito de seis anos de serviço, quando a própria lei ordenava a sua libertação.

34.17 A retirada da graça de Deus nos deixaria nas mãos do Maligno.
34.18 Passando... porções. Uma cerimônia que ratificava simbolicamente o acordo em torno de um pacto. As partes contratantes passavam entre os pedaços divididos do animal invocando, sobre si mesmo, uma sorte semelhante, se deixassem de cumprir as condições estipuladas. A frase sobre a leitura da aliança é, lit., "cortar um pacto”, o que, possivelmente, se refere ao costume acima. Gn 15:8-17 é a aliança mais notável deste tipo. • N Hom. O cap. 34 nos mostra que até a sorte dos reis depende da sua obediência à vontade de Deus (1-5), e que esta vontade deve, em geral, imperar nas leis cívicas da nação, 8-11; a chave da compaixão humana é o amor que o próprio Deus mostra para com pessoas fracas e escravizado, 12-22. Nos capítulos 35:36 regressamos ao reinado de Jeoaquim. Cronologicamente, seguem-se ao capítulo 26.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Jeremias Capítulo 34 do versículo 1 até o 22
c) Uma última palavra a Zedequias
(34:1-7). O ataque dos babilônios e de seus aliados contra Judá começou com sucesso no final de 589 a.C, depois da rebelião de Zedequias. As cidades e vilas vizinhas (incluindo Anatote) foram devastadas rapidamente. Laquis e Azeca (os atuais Tell ed-Duweir e Tell ez-Zakarlyah, c. 45 e 25 quilômetros a sudoeste de Jerusalém respectivamente) são mencionadas nas cartas de Laquis daquela época (e.g., número IV) como estando em grande expectativa do ataque e em comunicação entre Sl por meio de sinais de fogo. No entanto, Nabucodonosor ainda não avançou mais para o sul, talvez em virtude da ajuda prometida a Jerusalém por Hofra do Egito. Pode bem ter sido em um intervalo temporário do cerco causado por essa ameaça aos invasores babilônios que Zedequias recebeu a mensagem de Jeremias acerca do destino da capital e dele mesmo (v. 1-7). A formulação em palavras do seu encontro com Nabucodonosor (v. 3, “Com os seus próprios olhos você verá o rei da Babilônia”) pode ter sido interpretada posteriormente como uma predição da sua cegueira (39:5-7). Se ele tivesse desistido da resistência, como foi aconselhado agora, isso poderia ter sido evitado. Não há necessidade de emendas nos v. 4,5 para que se leia “obedeça à voz de Deus e assim você não morrerá à espada” (como fazem algumas versões, visto que a LXX omite o v. 4b; conforme 38.17). A morte de Zedequias (v. 5) não é detalhada em lugar algum, mas o sepulta-mento com todas as honras militares está em concordância com 2Cr 16:14.

d) Uma aliança quebrada (34:8-22). O alívio temporário do cerco (v. 21,22) traria falsas esperanças de ajuda bem-sucedida do Egito. Ele pode ter induzido os homens de Jerusalém a retornarem a uma aliança solenemente jurada no templo (v. 15,18; conforme Ex

20,17) para se aterem à lei hebraica promulgada na época do êxodo (Ex 21:2; Dt 15:12) para garantir a liberdade do indivíduo forçado a se submeter a um senhor para pagar a sua dívida. E uma reação humana natural ao perigo mostrar repentino zelo em obedecer a uma lei de Deus antes negligenciada (aqui, Ex 21:2; Dt 15:12). O seu propósito pode ter sido aumentar o poderio militar de defesa ou diminuir a possibilidade de deserção para o lado inimigo. Os escravos dos hebreus deveriam ter recebido a garantia de liberdade (v. 8, derõr denota a liberação da escravidão e dívidas por uma proclamação real, conforme o babilônio andurãrum) depois de cada seis anos, i.e., a cada sete anos (v. 13,14).

O cativeiro vindouro vai ser o julgamento de Deus dos que tiram a liberdade dos seus iguais (i.e., assim violam a lei de Deus). Deus vai garantir a “liberdade” às “forças naturais” do castigo para privar os transgressores da liberdade de vida (v. 17). v. 18-20. Os que faziam uma aliança eram obrigados a andar entre as partes do animal sacrificado para a ratificação desse acordo (Gn 15:9-1117 como também nos textos babilónicos de Mari). Ao mesmo tempo, eles invocavam sobre Sl um destino semelhante se falhassem no cumprimento das condições estipuladas, v. 20-22. Ficar insepulto era um destino infame para qualquer semita (conforme 15.3).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Jeremias Capítulo 34 do versículo 1 até o 32

D. Algumas das Experiências de Jeremias Antes da Queda de Jerusalém. 34:1 - 36:32.

Estes acontecimentos ilustram as profundezas às quais o rei e o povo desceram, e assim prepara o caminho para a narrativa da destruição de Jerusalém que vem a seguir.


Moody - Comentários de Jeremias Capítulo 34 do versículo 8 até o 22


2) A Aliança Transgredida em Relação aos Escravos Hebreus. Jr 34:8-22.

Durante o cerco te Jerusalém, o povo prometeu libertar seus escravos hebreus, esperando assim obter o favor divino. Mas quando os babilônios foram temporariamente distraídos do cerco pela aproximação do exército egípcio (Jr 37:6-11), e afastados da cidade, o povo tomou a se apoderar dos seus escravos novamente, merecendo assim o castigo de Jeremias.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Jeremias Capítulo 34 do versículo 1 até o 22
e) Mensagem ao rei e ao povo (Jr 34:1-24). Nesta mensagem, o profeta faz primeiro uma declaração segundo a qual tanto a capital como o monarca serão entregues nas mãos de Nabucodonosor, rei da Babilônia, que entrará em Jerusalém, como vencedor, enquanto Zedequias, rei de Judá, entrará em Babilônia como vencido. A esta declaração, porém, o profeta acrescenta uma palavra de consolo (4-5); Zedequias não será morto, mas morrerá em paz, isto é, no cativeiro.

>Jr 34:8

2. MENSAGEM PARA O POVO (Jr 34:8-24). Quando o perigo da cidade atingir o auge durante o sítio, o rei convenceu o povo, por juramento solene, a emancipar os seus escravos hebreus na esperança de que tal ato atraísse a bênção de Deus. Quando o cerco foi temporariamente levantado pelos aliados egípcios, este juramento solene foi violado e os escravos foram reduzidos uma vez mais, e à força, à servidão. Tais eram as circunstâncias, tal é o ambiente, o pano de fundo, contra o qual esta mensagem profética se reporta. A ação do povo foi uma quebra da lei da remissão (Dt 15:12). Foi também uma profanação do nome de Deus, visto ter sido em Seu nome que se haviam comprometido a libertar os escravos. O povo não só transgredira a lei de Deus como violara a sua promessa, acrescentando o perjúrio à traição. Ao fim de sete anos (14); na realidade, ao fim de seis anos, como diz a Septuaginta. Em contagens deste gênero, os hebreus incluíam tanto o primeiro como o último elemento. O profeta declara que o povo será retirado (17-21) e que o inimigo voltará (22). Viu imediatamente que tal quebra de fé provocaria uma retribuição por parte de Iavé. Assim como haviam cometido perjúrio ao agir daquele modo, e reduzido, uma vez mais, os seus irmãos hebreus à servidão, assim também Iavé retiraria deles a Sua proteção e eles próprios se tornariam escravos de amos tão desapiedados como a espada, a peste e a fome, até que o seu estado inspirasse horror a todos os reinos da terra (17). O bezerro que dividiram em duas partes (18); era este o ritual de alguns contratos entre os semitas (ver. Gn 15:9-20), constituindo uma expressão simbólica, embora muda, de que, se faltassem à sua palavra, aceitariam a retribuição.


Dicionário

Despedir

despedir
v. 1. tr. dir. Dispensar os serviços de. 2. tr. dir. Desfechar, arremessar. 3. pron. Ir-se embora, retirar-se. 4. pron. Apartar-se, cumprimentando. Conjuga-se por pedir.

Forro

substantivo masculino Substância que serve de enchimento a artefatos como colchões, assentos de cadeiras etc.
O tecido com que se cobrem os móveis estofados.
Estofo que serve para reforçar interiormente roupas, sapatos, bolsas etc.
Tábuas com que se reveste interiormente o teto das casas.
Cobertura exterior de qualquer coisa, como o papel de parede etc.

Liberdade

Forro Livre (Ex 21:2).

substantivo masculino Substância que serve de enchimento a artefatos como colchões, assentos de cadeiras etc.
O tecido com que se cobrem os móveis estofados.
Estofo que serve para reforçar interiormente roupas, sapatos, bolsas etc.
Tábuas com que se reveste interiormente o teto das casas.
Cobertura exterior de qualquer coisa, como o papel de parede etc.

Forró

O forró, baile animado em que se dança ao som de ritmos nordestinos, é a redução do vocábulo "forrobodó", que Câmara Cascudo define no seu Dicionário do Folclore Brasileiro como uma festa popular, com música movimentada. O processo é o mesmo que produziu formas como "japa" (japonês), "refri" (refrigerante) ou "pornô" (pornográfico). Contudo, há uma versão popular de que o nome teria vindo da leitura estropiada da expressão inglesa " for all ", com que os engenheiros ferroviários ingleses da Great Western (ou os oficiais da base aérea americana de Natal, noutra versão) avisavam os operários de que a festa era aberta para todos. Lingüisticamente, a hipótese é tola; além disso, o forrobodó já existia no Brasil Colonial, muito antes da presença de ingleses ou americanos por aqui. (C.M.)

Hebreu

adjetivo Relativo aos hebreus, povo semita da Antiguidade que, descendente de Abraão e antepassado dos judeus, professa a religião de um só Deus, sendo sua história relatada na Bíblia pelo Velho Testamento; hebraico.
substantivo masculino Indivíduo dos hebreus; israelita ou judeu.
Língua semita falada pelos hebreus; hebraico.
substantivo masculino plural Nome primitivo do povo israelense; hebreus.
Etimologia (origem da palavra hebreu). Do latim hebraeus.a.um; pelo grego hebraíos.a.on.

Vindo de outro lado. A mais antiga menção que se faz deste qualificativo vê-se em Gn 14:13. É o nome pelo qual eram designados os filhos de israel pelas nações circunvizinhas, embora fossem igualmente empregados os termos israel e israelitas. A própria palavra é derivada de Héber (homens vindos do outro lado, do Eufrates), que é também o nome de um lugar (Nm 24:24), e secundariamente o nome de um dos avós dos hebreus (Gn 10:21). Héber significa, realmente, a parte marginal de um rio, e deriva-se de uma raiz que significa atravessar. Supõe-se, geralmente, que deste nome proveio chamar-se Abraão, o hebreu, isto é, aquele que atravessou o rio, vindo da outra banda, o que aconteceu quando aquele patriarca emigrou da Mesopotâmia (Gn 14:13) – mas também pode ser que muito antes tenha sido dado o nome aos seus ascendentes pelos babilônios, quando eles saíram da península arábica e se dirigiram para o oriente, atravessando o Eufrates. (*veja Abraão, israel, israelitas, Judeus, e o artigo seguinte.)

(S). 1. No AT, este vocábulo aparece pela primeira vez em Gênesis 14:13, onde Abrão é chamado de “o hebreu”. Certamente essa identificação o separava dos moradores da região, mas o sentido exato da palavra permanece incerto. Alguns, no entanto, acham que deriva do nome próprio Éber (bisneto de Sem, Gn 10:24). Provavelmente é uma derivação de outro termo que quer dizer “atravessar por cima” ou “passar além”. Isso significaria que mais tarde os israelitas, ao serem chamados de “hebreus”, dariam a entender que eram peregrinos, procedentes de longe.

O vocábulo hebreus às vezes é usado no sentido pejorativo, para designar os israelitas. Por exemplo: a esposa de Potifar, ao referir-se a José, usou esse termo (Gn 39:14-17; Gn 43:32); os filisteus também se expressaram assim (1Sm 4:6-1Sm 13 19:1Sm 14:11). Esse sentido pejorativo, entretanto, não é o uso comum; geralmente, o termo é utilizado com um sentido neutro, como um sinônimo de israelita
(s): (Ex 1:15-19). Os egípcios consideravam os hebreus uma raça separada, que tinha seu próprio Deus (Ex 3:18; Ex 5:3; etc.). Os israelitas às vezes se referiam à própria raça usando o termo hebreus (Dt 15:12; Jr 34:9-14; Jn 1:9). O idioma dos israelitas também era conhecido como “hebraico” e foi a principal linguagem usada pelos escritores do AT. A própria língua é mencionada em várias passagens nas Escrituras (2Rs 18:28-2Cr 32:18; Is 36:11-13). P.D.G.

2. No NT, o uso desse termo étnico para referir-se aos judeus ou a um subgrupo dentro do judaísmo é bem raro, pois o Novo Testamento prefere o vocábulo judeu/judeus para referir-se a esse grupo. Em Atos 6:1, o termo refere-se aos membros da Igreja, cuja influência cultural dominante ainda tinha características semíticas, a fim de opor-se à cultura helenista. Provavelmente ainda falavam o aramaico. Paulo usava freqüentemente esse vocábulo para referir-se a si mesmo como integrante de Israel (2Co 11:22). De fato, o apóstolo foi um membro exemplar enquanto seguiu fielmente a Lei (Fl 3:5).

Esse termo também é empregado para referir-se ao aramaico como um “dialeto hebreu”, outra maneira de referir-se à principal linguagem do primeiro século, na Palestina (At 21:40; At 22:2; At 26:14). Há outras referências relacionadas ao idioma (Jo 5:2; Jo 19:13-17, 20; Ap 9:11; Ap 16:16).

Nesta última lista, a língua em vista é o próprio hebraico. D.B.


Hebreu Designação que se aplica a Abraão e aos seus descendentes (Ex 3:18) É o mesmo que israelita. A primeira pessoa a ser chamada de “hebreu” foi Abraão (Gn 14:13). Há três explicações para a origem dessa palavra:

1) Deriva-se de HABIRU.
2) Vem de HÉBER.
3) Vem da raiz hebraica que quer dizer “atravessar”, isto é, o morador do leste do Eufrates referindo-se ao morador de Canaã, que havia “atravessado para o outro lado” daquele rio.

Irmãos

-

Judeus

Judeus 1. Súdito do reino de Judá formado pelas tribos de Judá e Levi.

2. O nascido de pais judeus (especificamente de mãe judia), o que aceita o judaísmo através da conversão (guiur), conforme a Torá escrita e oral. Não é considerado judeu o nascido de matrimônio misto, em que só o pai é judeu.


masc. pl. de judeu

ju·deu
(latim judaeus, -a, -um)
adjectivo e nome masculino
adjetivo e nome masculino

1. Que ou quem professa a religião judaica. = HEBREU

2. O mesmo que israelita.

adjectivo
adjetivo

3. Relativo à Judeia, região da Palestina.

4. Relativo à tribo ou ao reino de Judá ou a Judá, nome de duas personagens bíblicas.

5. Relativo à religião judaica. = HEBRAICO, HEBREU

6. [Informal, Depreciativo] Muito travesso.

7. [Informal, Depreciativo] Que gosta de fazer judiarias. = PERVERSO

nome masculino

8. [Informal, Depreciativo] Agiota, usurário.

9. [Popular] Enxergão.

10. Ictiologia Peixe pelágico (Auxis rochei) da família dos escombrídeos, de corpo alongado, coloração azulada com bandas escuras no dorso e ventre prateado. = SERRA

11. [Brasil] Feixe de capim com pedras, para a formação de tapumes, em trabalhos de mineração.


judeu errante
Personagem lendária condenada a vagar pelo mundo até ao fim dos tempos.

Indivíduo que viaja com muita frequência, que não se fixa num lugar.


Ver também dúvida linguística: sentido depreciativo de cigano e outras palavras.

A palavra judeu significava, primitivamente, um membro do reino de Judá (2 Rs 16.6 – 25.25 – Jr 34:9). Durante o cativeiro, e depois da volta para a Palestina, os israelitas que formaram o novo Estado eram, geralmente, conhecidos pelo nome de judeus. os outros membros da raça israelita, espalhados por todo o mundo, foram, no decorrer do tempo, chamados judeus, e a si próprios eles também davam esse nome (Et 3 – Dn 3:8-12). (*veja Dispersão, Hebreu, israelitas.) Entre as nações, onde fixaram a sua residência, foram eles principalmente notáveis pelo seu extremo exclusivismo. Crendo estar sob a especial proteção do Senhor, eles depressa recuperavam as suas forças, que perdiam nas diversas calamidades causadas pela sua desobediência aos preceitos divinos, retomando a sua antiga satisfação como povo escolhido. Com a queda da cidade de Jerusalém, e a destruição do templo, terminou a existência nacional dos judeus. Daí para o futuro eram eles estrangeiros entre outros povos. Mesmo muito antes da conquista, realizada por Tito, tinham-se espalhado por outras terras, onde formaram grandes e poderosas comunidades. Um certo número deles tinha ficado na Babilônia, depois da volta do cativeiro. No Egito e em Cirene habitavam quase em igual quantidade, e em Roma e em outras grandes cidades formavam grandes colônias. Quão largamente eles estavam dispersos, pode deduzir-se da lista dada por Lucas na sua narrativa a propósito dos acontecimentos no dia de Pentecoste (At 2:1-11). Com qualquer outro povo o resultado da sua dispersão teria sido o desaparecimento das suas particularidades nacionais, se não raciais, e também o serem absorvidos pelas nações nas quais foram habitar. Todavia, já se vão 2.000 anos, e nota-se que eles continuam em vida separada, obedecendo, porém, às leis dos diferentes povos, conformando-se com os seus costumes, e falando a sua língua. Conquanto tenham percorrido todas as nações, é ainda o hebraico a sua língua nacional, e a sua religião é ainda o antigo culto de israel. Através de todas as dificuldades, embora súditos de muitos Estados, a verdade é que um judeu permanece sempre judeu, e somente judeu. Foi este poder de resistência às influências exteriores que os habilitou a restaurar o Sinédrio, passados alguns anos depois da total destruição de Jerusalém. Em duas gerações, com a maravilhosa vitalidade”, que sempre os distinguiu, puderam os judeus ‘recuperar em grande extensão os seus números, a sua riqueza, e o seu espírito indomável’. E é-nos fácil agora compreender como o tesouro do templo, tantas vezes arrebatado, era tão depressa substituído. Quando chegava às comunidades estrangeiras dos judeus a notícia de qualquer nova desgraça, eram por eles mandado dinheiro e homens a Jerusalém para o serviço do templo, e também para ser restabelecido o saqueado tesouro. As calamidades e misérias, que os judeus têm suportado, não podem talvez, comparar-se com os infortúnios de qualquer outra nação. o nosso Salvador chorou quando previu a rapina, o assassinato, o fogo, a pestilência, e outros horrores, que estavam para atormentar o povo escolhido. Quase todos os judeus modernos são fariseus na doutrina, embora eles não se chamem assim – e acham-se tão ligados à lei tradicional (isto é, oral), como o eram os seus antepassados. Eles nutrem um ódio implacável aos caraítas (uma seita dos Escrituristas), que aderem ao texto de Moisés, rejeitando as interpretações dos rabinos. Não há saduceus declarados, mas as doutrinas de muitos judeus ‘reformados’ não são dessemelhantes. Quanto aos samaritanos ainda restam cerca de 200, principalmente em Nablus.

Maneira

substantivo feminino Modo ou método particular de fazer alguma coisa; jeito.
Caráter pessoal que o artista atribuí à sua obra.
Abertura lateral ou posterior das saias, permitindo que elas passem pelos ombros ou pelos quadris.
Aparência externa; feição.
substantivo feminino plural Modos corteses, educados de proceder ou de falar em sociedade; compostura e afabilidade no trato: boas maneiras.
locução prepositiva À maneira de. Do mesmo modo que: ele filmou os acontecimentos à maneira de uma câmera fotográfica.
locução conjuntiva De maneira que. Do modo como: podemos esculpir essa massa da maneira que quisermos.
Etimologia (origem da palavra maneira). Do latim manaria, manuaria; feminino de manuarius.a.um.

Servir

verbo transitivo direto e intransitivo Prestar serviços; cumprir determinados deveres e funções: servir a pátria; passou a vida a servir.
Ter utilidade; dar auxílio; auxiliar, ajudar: servir um colega; dedicou sua vida à caridade, viveu de servir.
verbo bitransitivo Pôr na mesa: servir a sopa; servir o jantar aos filhos.
verbo transitivo direto Causar uma sensação prazerosa; satisfazer: servir as paixões.
Oferecer algo; dar: servir uísque e salgadinhos.
Prover com o necessário; abastecer: bomba que serve o reservatório.
Vender algo; fornecer: esta casa serve os melhores produtos.
verbo transitivo indireto Ocupar o lugar de; desempenhar as funções de; substituir: servir de pai aos desamparados.
verbo intransitivo Ser útil; convir, importar: em tal momento o saber serve muito.
Ter serventia, utilidade: estas coisas não servem mais para nada.
[Esporte] Lançar a bola no início de um jogo de tênis.
verbo pronominal Fazer uso de; usar: servir-se do compasso.
Tomar uma porção (comida ou bebida): servir-se do bom e do melhor.
Tirar vantagens de; aproveitar-se: servir-se dos ingênuos.
Etimologia (origem da palavra servir). Do latim servire.

Servir, no sentido cristão, é esquecer de si mesmo e devotar-se amorosamente ao auxílio do próximo, sem objetivar qualquer recompensa, nem mesmo o simples reconhecimento daqueles a quem se haja beneficiado.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Parábolas evangélicas: à luz do Espiritismo• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Parábola dos primeiros lugares

Serve e passa, esquecendo o mal e a treva, / Porque o dom de servir / É a força luminosa que te eleva / Às bênçãos do porvir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Servir é criar simpatia, fraternidade e luz.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -


Servir Os discípulos de Jesus podem servir somente a Deus, já que qualquer outro serviço faria com que deixassem o Senhor (Mt 6:24; Jo 15:20). Quanto a Jesus, sua situação, sem dúvida, não é a desumana do escravo, mas a do amigo (Jo 15:15) e do filho (Jo 8:33-36). Esse relacionamento especial com Deus deve conduzi-los a servir uns aos outros (Mt 20:27; 25,44; Jo 13:1-19), imitando Jesus, o Servo de YHVH (Mc 10:44-45).

Servo

substantivo masculino Quem não é livre; privado de sua liberdade.
Quem age com obediência ou servindo alguém: servo de Deus.
História Numa sociedade feudal, quem pertencia a um senhor sem ser escravo.
Quem oferece ou realiza serviços; criado.
Quem se submete ao poder de um senhor por pressão ou violência.
adjetivo Que não é livre; cuja liberdade foi retirada.
Que está sujeito aos poderes de um senhor; escravo.
Que realiza ou oferece serviços; serviçal.
Etimologia (origem da palavra servo). Do latim servus.i.

substantivo masculino Quem não é livre; privado de sua liberdade.
Quem age com obediência ou servindo alguém: servo de Deus.
História Numa sociedade feudal, quem pertencia a um senhor sem ser escravo.
Quem oferece ou realiza serviços; criado.
Quem se submete ao poder de um senhor por pressão ou violência.
adjetivo Que não é livre; cuja liberdade foi retirada.
Que está sujeito aos poderes de um senhor; escravo.
Que realiza ou oferece serviços; serviçal.
Etimologia (origem da palavra servo). Do latim servus.i.

Por esta palavra se traduzem duas palavras hebraicas, que ocorrem freqüentemente no A.T., e que significam rapaz, pessoa de serviço, ou um escravo. A palavra é, algumas vezes, empregada a respeito de pessoas humildes (Gn 32:18-20), e também com relação a altos oficiais da corte (Gn 40:20 – 2 Sm 10.2,4). Uma terceira palavra implica aquele que está às ordens de alguém para o ajudar (Êx 33:11). Mas, pela maior parte das vezes, no A.T., trata-se de um escravo. De igual modo, no N.T., a palavra ‘servo’ aparece como tradução das indicadas palavras hebraicas, significando criada da casa (como em Lc 16:13), ou um rapaz (como em Mt 8:6), ou ainda um agente (como em Mt 26:58) – mas na maioria dos casos o termo refere-se a um escravo (Mt 8:9, etc.). Esta palavra aplicavam-na os apóstolos a si mesmos, como sendo os servos de Deus (At 4:29Tt 1:1Tg 1:1) e de Jesus Cristo (Rm 1:1Fp 1:1 – Jd 1). (*veja Escravidão.)

Servo
1) Empregado (Mt 25:14, NTLH).


2) ESCRAVO (Gn 9:25, NTLH).


3) Pessoa que presta culto e obedece a Deus (Dn 3:26; Gl 1:10) ou a Jesus Cristo (Gl 1:10). No NT Jesus Cristo é chamado de “o Servo”, por sua vida de perfeita obediência ao Pai, em benefício da humanidade (Mt 12:18; RA: At 3:13; 4.27).


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Jeremias 34: 9 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

"Que cada homem despedisse livre o seu servo, e cada homem a sua serva, hebreu ou hebreia; de maneira que ninguém se fizesse servir deles, sendo judeus, seus irmãos."
Jeremias 34: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H1115
biltîy
בִּלְתִּי
não, exceto adv
(not to)
Substantivo
H251
ʼâch
אָח
seu irmão
(his brother)
Substantivo
H2670
chophshîy
חׇפְשִׁי
livre
(free)
Adjetivo
H3064
Yᵉhûwdîy
יְהוּדִי
judeu
(the Jews)
Substantivo
H376
ʼîysh
אִישׁ
homem
(out of man)
Substantivo
H5647
ʻâbad
עָבַד
trabalhar, servir
(to cultivate)
Verbo
H5650
ʻebed
עֶבֶד
escravo, servo
(a servant)
Substantivo
H5680
ʻIbrîy
עִבְרִי
uma designação dos patriarcas e dos israelitas adj
(the Hebrew)
Adjetivo
H7971
shâlach
שָׁלַח
enviar, despedir, deixar ir, estender
(he put forth)
Verbo
H8198
shiphchâh
שִׁפְחָה
serva, criada, escrava
(and maidservants)
Substantivo
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo


בִּלְתִּי


(H1115)
biltîy (bil-tee')

01115 בלתי biltiy

construto fem. de 1086 (equivalente a 1097); DITAT - 246i subst

  1. não, exceto adv
  2. não
  3. exceto (depois de preceder uma negação) conj
  4. exceto (depois de uma negação implícita ou expressa) com prep
  5. assim que não, a fim de que não
  6. não por causa de, porque...não
  7. até que não

אָח


(H251)
ʼâch (awkh)

0251 אח ’ach

uma palavra primitiva; DITAT - 62a; n m

  1. irmão
    1. irmão (mesmos pais)
    2. meio-irmão (mesmo pai)
    3. parente, parentesco, mesma tribo
    4. um em relação a outro (relacionamento recíproco)
    5. (fig.) referindo-se a semelhança

חׇפְשִׁי


(H2670)
chophshîy (khof-shee')

02670 חפשי chophshiy

procedente de 2666; DITAT - 717c; adj

  1. livre
    1. livre (da escravidão)
    2. livre (de taxas ou obrigações)

יְהוּדִי


(H3064)
Yᵉhûwdîy (yeh-hoo-dee')

03064 יהודי Y ehuwdiŷ

patronímico procedente de 3063; DITAT - 850a; n m

  1. judeu

אִישׁ


(H376)
ʼîysh (eesh)

0376 איש ’iysh

forma contrata para 582 [ou talvez procedente de uma raiz não utilizada significando ser existente]; DITAT - 83a; n m

  1. homem
    1. homem, macho (em contraste com mulher, fêmea)
    2. marido
    3. ser humano, pessoa (em contraste com Deus)
    4. servo
    5. criatura humana
    6. campeão
    7. homem grande
  2. alguém
  3. cada (adjetivo)

עָבַד


(H5647)
ʻâbad (aw-bad')

05647 עבד ̀abad

uma raiz primitiva; DITAT - 1553; v

  1. trabalhar, servir
    1. (Qal)
      1. labutar, trabalhar, fazer trabalhos
      2. trabalhar para outro, servir a outro com trabalho
      3. servir como subordinado
      4. servir (Deus)
      5. servir (com tarefa levítica)
    2. (Nifal)
      1. ser trabalhado, ser cultivado (referindo-se ao solo)
      2. tornar-se servo
    3. (Pual) ser trabalhado
    4. (Hifil)
      1. compelir ao trabalho, fazer trabalhar, fazer servir
      2. fazer servir como subordinado
    5. (Hofal) ser levado ou induzido a servir

עֶבֶד


(H5650)
ʻebed (eh'-bed)

05650 עבד ̀ebed

procedente de 5647; DITAT - 1553a; n m

  1. escravo, servo
    1. escravo, servo, servidor
    2. súditos
    3. servos, adoradores (referindo-se a Deus)
    4. servo (em sentido especial como profetas, levitas, etc.)
    5. servo (referindo-se a Israel)
    6. servo (como forma de dirigir-se entre iguais)

עִבְרִי


(H5680)
ʻIbrîy (ib-ree')

05680 עברי Ìbriy

patronímico de 5677;

Hebreu = “pessoa dalém de” n pr

  1. uma designação dos patriarcas e dos israelitas adj
  2. uma designação dos patriarcas e dos israelitas

שָׁלַח


(H7971)
shâlach (shaw-lakh')

07971 שלח shalach

uma raiz primitiva; DITAT - 2394; v

  1. enviar, despedir, deixar ir, estender
    1. (Qal)
      1. enviar
      2. esticar, estender, direcionar
      3. mandar embora
      4. deixar solto
    2. (Nifal) ser enviado
    3. (Piel)
      1. despedir, mandar embora, enviar, entregar, expulsar
      2. deixar ir, deixar livre
      3. brotar (referindo-se a ramos)
      4. deixar para baixo
      5. brotar
    4. (Pual) ser mandado embora, ser posto de lado, ser divorciado, ser impelido
    5. (Hifil) enviar

שִׁפְחָה


(H8198)
shiphchâh (shif-khaw')

08198 שפחה shiphchah

procedente de uma raiz não utilizada significando espalhar (como uma família; veja 4940); DITAT - 2442a; n. f.

  1. serva, criada, escrava
    1. serva, criada (pertencente a uma senhora)
    2. referindo-se ao discurso, ao que fala, humildade (fig.)

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo