Enciclopédia de Jeremias 5:29-29

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jr 5: 29

Versão Versículo
ARA Não castigaria eu estas coisas? ? diz o Senhor; não me vingaria eu de nação como esta?
ARC Não castigaria eu estas cousas? diz o Senhor; não se vingaria a minha alma de uma nação como esta?
TB Acaso, não hei de castigar por causa destas coisas? — diz Jeová; duma nação como esta não se há de vingar a minha alma?
HSB הַֽעַל־ אֵ֥לֶּה לֹֽא־ אֶפְקֹ֖ד נְאֻם־ יְהֹוָ֑ה אִ֚ם בְּג֣וֹי אֲשֶׁר־ כָּזֶ֔ה לֹ֥א תִתְנַקֵּ֖ם נַפְשִֽׁי׃ ס
BKJ Não visitarei eu por estas coisas? diz o SENHOR. Não será minha alma vingada de uma nação como esta?
LTT Porventura não os castigaria Eu por causa destas coisas? diz o SENHOR; não vingar-Se-ia a Minha alma de uma nação como esta?
BJ2 Acaso não castigarei por causa destas coisas - oráculo de Iahweh - ou não me vingarei de uma nação como esta?
VULG Numquid super his non visitabo, dicit Dominus, aut super gentem hujuscemodi non ulciscetur anima mea ?

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Jeremias 5:29

Jeremias 5:9 Deixaria eu de castigar estas coisas, diz o Senhor, ou não se vingaria a minha alma de uma nação como esta?
Jeremias 9:9 Porventura, por estas coisas não os visitaria? ? diz o Senhor; ou não se vingaria a minha alma de gente tal como esta?
Malaquias 3:5 E chegar-me-ei a vós para juízo, e serei uma testemunha veloz contra os feiticeiros, e contra os adúlteros, e contra os que juram falsamente, e contra os que defraudam o jornaleiro, e pervertem o direito da viúva, e do órfão, e do estrangeiro, e não me temem, diz o Senhor dos Exércitos.
Tiago 5:4 Eis que o salário dos trabalhadores que ceifaram as vossas terras e que por vós foi diminuído clama; e os clamores dos que ceifaram entraram nos ouvidos do Senhor dos Exércitos.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Jeremias Capítulo 5 do versículo 1 até o 31
2. A Acusação Empolada (Jr 5:1-31)

A ênfase de Jr 4 recaiu sobre o inimigo do Norte; no capítulo 5, lemos acerca do inimigo interno. Encontramos aqui uma acusação terrível contra o povo de Jerusalém. Pode ser que o profeta esteja defendendo ou justificando Deus aos olhos do povo pelo castigo horrível que foi descrito no capítulo 4.

a) A busca desesperada (5:1-6). Deus envia Jeremias para fazer uma busca pela cidade a fim 1de encontrar um homem justo, um homem que pratique a justiça ou busque a verdade; e eu lhe perdoarei (1; i.e., a cidade). Esse incidente lembra a oração de Abraão por Sodoma (Gn 18:20ss). Embora os homens de Jerusalém pronunci-assem palavras piedosas como vive o SENHOR (2), que superficialmente poderia aparen-tar um reconhecimento da soberania de Deus, na realidade esses homens juravam falsa-mente, porque suas ações não condiziam com suas palavras. A busca de Jeremias é vã.

Depois da sua investigação o profeta responde ao Senhor: Feriste-os, e não lhes doeu; [...] não quiseram receber a correção (3). Eles não se desviaram dos seus maus caminhos, mas continuaram no seu pecado e endureceram as suas faces mais do que uma rocha. Então Jeremias parece ter se lembrado de que as pessoas que havia visto na sua busca eram os pobres (4). Esses eram ignorantes e loucos; talvez eles pudessem ser desculpados. Depois ele vai ao encontro dos grandes (5), a classe superior, porque esses certamente conhecerão o caminho do SENHOR. Ele descobre que, embora conheçam o caminho, por causa da maldade do seu coração eles também quebraram o jugo e romperam as ataduras. Nenhum homem justo podia ser encontrado. Conse-qüentemente, a cidade não podia ser poupada do juízo.

Jeremias afirma que, visto estarem as condições morais em um estado tão deplorá-vel, não há nada que possa parar o ataque violento do inimigo. As pessoas estão tão desamparadas quanto animais domésticos de carga, que tendo quebrado seu jugo se encontram numa floresta de animais selvagens, como o leão, o lobo e o leopardo. Suas transgressões se multiplicaram e multiplicaram-se as suas apostasias (6). A ver-dade é que quando as pessoas não têm contato com Deus, elas ficam sem defesas interi-ores, e acabam sendo vítimas de todo tipo de influência maligna do inimigo.

  1. A pergunta provocadora (5:7-9). Deus agora faz uma pergunta a essas pessoas: Como, vendo isso, te perdoaria? (7). Foi Deus que as havia feito prosperar e suprido as suas necessidades; mas, em vez de serem gratas, essas pessoas abandonaram a Deus e juraram lealdade a ídolos que certamente não eram deuses. Na sua perversidade e rebelião elas adulteraram e em casa de meretrizes se ajuntaram em bandos. Isso, certamente, se refere à sua infidelidade a Deus e representa adultério espiritual. Tam-bém podia referir-se aos ritos impuros das religiões cananéias que praticavam a prosti-tuição como parte do seu ritual.

Pela acusação de Jeremias, parece que os homens eram grosseiramente imorais. Ele os compara a "garanhões excitados" (RSV) rinchando para a mulher do seu próximo (8). A impiedade deles não conhecia limites. Com esse tipo de situação, o povo não tinha dado nenhum motivo para Deus perdoá-los. Por isso Ele clama: Não se vingaria a minha alma de uma nação como esta? (9). Não lhe resta outra alternativa senão castigá-los.

  1. O castigo severo (5:10-14). Deus agora ordena que o pecado do seu povo caia sobre suas cabeças: "Vão por entre as vinhas e destruam-nas. [...] Cortem os seus ramos" (10, NVI). O hebraico aqui é de difícil interpretação, mas a tradução acima parece encaixar-se no contexto. O inimigo é ordenado a "assolar a vinha, i.e., Judá",' só que o Senhor deixa claro: não façais, porém, uma destruição final (10). Evidentemente, a nação deverá ser cortada até o solo, onde permanecerá apenas o toco. Mais tarde, nova vida poderá recomeçar da raiz. Mas no momento atual, um castigo completo precisa ser co-brado. Porque aleivosissimamente se houveram contra mim a casa de Israel e a casa de Judá (11).

Na verdade, eles recusaram-se deliberadamente a acreditar nas admoestações do verdadeiro profeta de Deus, mas negaram (mentiram; v. 12) acerca do SENHOR, dizendo: "Ele não vai fazer nada" (NVI). Nenhum mal nos sobrevirá; não veremos espada nem fome. O povo acreditou nas palavras dos falsos profetas que haviam dito que não havia motivo para ficarem alarmados. Mas Jeremias disse: Os profeta se farão como vento, porque a palavra de Deus não está com eles (13). Suas predições falsas cai-rão sobre suas próprias cabeças.

Deus fala outra vez a Jeremias: Eis que converterei as minhas palavras na tua boca em fogo, e a este povo, em lenha, e eles serão consumidos (14). A "palavra de Deus" é cheia de energia divina e realiza grandes coisas; nesse caso, é um fogo que consome os ímpios. O castigo é severo, mas ele é justo.

  1. A nação devoradora (5:15-18). Jeremias novamente fala da nação que deverá ser a vara na mão de Deus para castigar Judá. Sem dúvida, refere-se ao inimigo do norte. Sua descrição suscitaria medo no coração mais corajoso: Eis que trarei sobre vós uma nação de longe [...] uma nação robusta [...] antiqüíssima [...] cuja língua ignorarás (15). A sua aljava é como uma sepultura aberta (16), i.e., suas setas são mortais e seus soldados são guerreiros valentes. Quando essas pessoas vierem comerão (devorarão e destruirão) a sega, o pão, os filhos e filhas, as ovelhas e vacas, a vide e a figueira (17). As cidade fortes, que o povo acreditava serem invencíveis, ruirão diante dos seus olhares atônitos, e a espada fará a sua obra amedrontadora. A fúria do ataque poderia se comparar com a dos citas bárbaros, mas refere-se provavelmente aos caldeus, que também eram muito cruéis.

Seguem-se palavras de esperança: Contudo, [...] não farei de vós uma destrui-ção final (18). Essas palavras agora quase se tornaram um refrão. Mas isso não está em conformidade com o Deus da Bíblia, que traz um raio de esperança na noite mais escura? Deus precisa castigar, mas Ele chora enquanto castiga.

  1. Os motivos para o castigo divino (5:19-31). Por que nos fez o SENHOR 1.1 todas estas coisas? (19), pergunta o povo. Deus não demora em apresentar os seus motivos.

    1) Um coração apóstata é o primeiro motivo: vós me deixastes. Essa alienação de Deus terminará na miséria do exílio, em terra que não é vossa. Cada coração apóstata conhece a miséria de uma terra estranha. O próximo motivo é

    2) a estupidez espiritual: ó povo louco e sem coração, que tendes olhos e não vedes, que tendes ouvidos e não ouvis (21).

    3) A falta de reverência a Deus é a ênfase dos versículos 22:25. Não me temereis a mim? [...] não temereis diante de mim? (22). O poder criativo de Deus no mundo deveria deixar os homens estonteados, mas eles estão cegos para esse aspecto. No versículo 22, somos lembrados de que o universo físico obedece a Deus, mas, com freqüência, isso não ocorre entre os homens. "O temor do Senhor é o princípio da sabedo-ria" era um axioma muito conhecido em Judá. No entanto, esse povo não dava nenhuma reverência a Deus, mas tinha um coração rebelde e pertinaz (23). Além disso,

    4) eles eram culpados de injustiça social; os ímpios ficam à espreita e armam laços pernici-osos (26). Não havia limites para a sua impiedade; eles engordavam (ficavam ricos) ao pisotear os direitos dos órfãos e dos necessitados (28).

    5) A perversidade religiosa é uma coisa espantosa e horrenda (30) que prevalece na terra. Os profetas profeti-zam falsamente (31). Essa perversidade tinha tomado conta dos profetas, dos sacer-dotes e do povo. Cada camada da sociedade estava infestada com a podridão moral, e Deus disse tristemente: o meu povo assim o deseja. A expressão: os sacerdotes do-minam pelas mãos deles (31) é traduzida por Moffatt da seguinte maneira: "Os sacer-dotes governam de acordo com a autoridade deles [dos falsos profetas]".

A acusação rude dessa seção termina com uma pergunta abrasadora: que fareis no fim disso? (31). A pergunta ressoa pelos montes e vales de Judá e ecoa pelas ruas de Jerusalém, mas de forma inútil. A estupidez espiritual e a perversidade moral já haviam realizado sua obra mortal; a nação havia "perdido todo o sentimento" (Ef 4:19).


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Jeremias Capítulo 5 do versículo 1 até o 31
*

5:1

ver se achais alguém... perdoarei a ela. Essa busca é uma alusão à oração de Abraão em favor de Sodoma (Gn 18:22-32) e uma resposta implícita à oração de Jeremias pela cidade (mais adiante proibida; 7.16). Mas a cidade estava totalmente corrompida.

* 5:3

endureceram o rosto mais do que uma rocha. A determinação do povo em não se arrepender foi a principal frustração do profeta (conforme Ez 3:7-9).

* 5:6

leão... lobo... leopardo. Essas quebras da aliança com Deus atraía as maldições do pacto sobre o povo (Lv 26:22).

* 5:7

eu os ter fartado, adulteraram. O motivo para seguirem deuses falsos era a ilusão de que os deuses da terra de Canaã tinham o poder de torná-la fértil. Mas o Senhor reivindica a fertilidade da terra como sendo de sua exclusiva responsabilidade (Os 2:8,9, notas).

* 5:8

como garanhões bem fartos... rinchando. A prostituição religiosa acaba escorregando para o adultério real. Ver uma descrição similar em 2.23,24.

* 5:9

Deixaria eu. Novamente é usada a metáfora do tribunal; fica implícito um apelo às testemunhas. A justiça do Senhor deve ser cumprida.

* 5:10

não de todo. Essa indicação de que a punição não será final é um dos diversos indícios no começo do livro de Jeremias (12.14-17; 16.14,15; e 23.3, nota).

não são do SENHOR. Na mesma expressão, a posição pactual de Judá é anulada (Os 1:9, nota). As necessidades aparentemente irreconciliáveis de juízo e de salvação são ambas evidentes aqui.

* 5:12

Negaram. Toda crença errada acerca de Deus está relacionada a todo tipo de inverdade (9.3-6).

Não é ele... fome. Essas palavras resumem a mensagem dos falsos profetas. Ver 28:2-4.

* 5:13

vento. Jeremias retruca que os profetas falsos, que afirmavam possuir o Espírito (no hebraico, ruah) não passavam de vento (também ruah).

* 5:17

Comerão...comerão...comerão. O fato que os inimigos de Judá consumiriam a prosperidade agrícola da Terra Prometida era uma inversão das bênçãos da aliança. Ver Dt 7:13 quanto à promessa de todas as coisas agora estarem perdidas.

* 5:21

insensato. Ver Pv 1:7.

que tendes olhos... não ouvis. Ver nota em Is 6:10.

* 5:22

Não temereis a mim? Jeremias argumenta com base no poder de Deus na criação (Jó 38—41; Rm 1:18-20).

* 5:26

perversos... prendem os homens. A natureza da iniquidade é atrair até os inocentes para si mesma. Pv 2:12-19 descreve o poder de sedução da iniqüidade.

* 5:27-28

se tornaram poderosos e enriqueceram. Jeremias passa aqui dos pecados especificamente religiosos para os males sociais, pois as duas coisas estão intimamente relacionadas.

Engordam, tornam-se nédios. Essa descrição simboliza a própria centralização das riquezas, conforme Sl 73:7.

órfãos... necessitados. Sl 9:18, nota.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Jeremias Capítulo 5 do versículo 1 até o 31
5:1 Jerusalém era a cidade capital e o centro de adoração do Judá, entretanto Deus desafiou a qualquer a encontrar ao menos uma pessoa justa e veraz em toda a cidade. Deus estava disposto a salvar a cidade se se encontrasse uma pessoa assim (fez uma declaração similar sobre a Sodoma, veja-se Gn 18:32). Pense quão significativo pode ser seu testemunho em sua cidade ou comunidade. Ao melhor você é o único testemunho de Deus para muita gente. É fiel a essa oportunidade?

5:3 Deus só aceita a verdade. Quando oramos, cantamos, falamos ou servimos, nada fecha a porta à aceitação de Deus mais que a hipocrisia, mentiras ou jactância. Deus vê através nosso e se nega a escutar. Para estar perto de Deus, lhe seja justifico.

5.4, 5 Até os líderes que conheciam as leis de Deus e entendiam suas palavras de julgamento o rechaçaram. supunha-se que deviam ensinar e guiar ao povo, mas em lugar disso os guiaram ao pecado. Jeremías observou aos pobres e enlouquecidos (ignorantes), esses que desconheciam os caminhos de Deus e se deu conta que não aprendiam as leis de Deus de suas líderes. portanto, a busca de Deus em Jerusalém foi total, não havia seguidores verdadeiros em nenhum nível da sociedade.

5:7 Deus responsabilizou a estas pessoas dos pecados de seus filhos já que seguiram o exemplo de seus pais. O pecado de desviar a outros através de nosso exemplo, sobre tudo aos filhos, é um pecado pelo que Deus nos fará responsáveis.

5:15 Babilônia era em efeito uma nação antiga. O antigo Império Babilônico durou aproximadamente desde 1900 a.C. aos 1550 a.C., e os reino anteriores habitaram seu chão desde 3000 a.C. Babilônia, nos dias do Jeremías, logo se rebelaria em contra do domino assírio, formaria seu próprio exército, conquistaria Assíria e chegaria a ser a seguinte potencializa mundial dominante.

5:21 falou a alguém alguma vez solo para dar-se conta de que não escutou nenhuma palavra do que lhe dizia? Jeremías disse ao povo que nem seus olhos nem seus ouvidos lhes serviam de algo devido a que se negavam a ver e escutar a mensagem de Deus. Os povos do Judá e Israel foram neciamente surdos quando Deus lhes prometeu bênções por sua obediência e destruição por sua desobediência. Quando Deus fala mediante sua Palavra ou seus mensageiros, fazemo-nos mal ao não emprestar atenção. A mensagem de Deus nunca trocará a menos que o escutemos.

5.22-24 Qual é sua atitude quando chega à presença de Deus? Devemos ir com temor e tremor (isto é assombro e respeito), porque Deus põe limites aos imensos mares, e estabelece as chuvas e colheitas. Deus teve que lhes tirar todos os benefícios que Judá e Israel chegaram a respeitar mais que ao mesmo, com a esperança de que o povo se voltasse para Deus. Não espere a que Deus lhe tire os recursos que ama, antes de comprometer-se com O como deveria.

5.28, 29 Povos e nações que agradam a Deus tratam a seus órfãos com justiça e se ocupam dos pobres. Os malvados no Israel tratavam injustamente aos indefesos, o que desgostava a Deus em grande maneira. Algumas pessoas indefesas estão a nosso alcance: órfãos, pobres, solitários e desamparados. Que ações pode empreender para ajudar ao menos a um deles?


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Jeremias Capítulo 5 do versículo 1 até o 31

4. As causas do Julgamento (


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Jeremias Capítulo 5 do versículo 1 até o 31
5.1 Um homem. Sodoma teria sido salva se ao menos dez justos pudessem ter sido encontrados; Jerusalém precisava apenas de um (Gn 18:23-33). Verdade. A mesma palavra que no v. 3 é traduzida por "fidelidade" que une a si mesma fidelidade para com Deus (constância), para com os homens (integridade), para consigo mesmo (autenticidade).

5.2 Um juramento solene usado para reforçar suas mentiras. Se tivessem jurado por seu Deus, mostrariam sua lealdade para com Ele, mas não sucedera assim (Dt 10:20).

5.4,5 O caminho (no heb misfat). Um sistema prescrito de ordenanças, a maneira correta de adorar.

5.6 Leão, lobo, leopardo. Alguns interpretam esses animais como nações, e.g., os caldeus, a Babilônia. Outros entendem que são tipos de calamidades. O leopardo se oculta perto de uma vila ou de uma fonte, e espera durante horas pela oportunidade de atirar-se sobre gado ou pessoas.

5:7-11 Deus não tinha qualquer alternativa em face da idolatria e da imoralidade generalizadas. A vinha selecionada do Senhor tornara-se brava e tinha de ser destruída.
5.10 Terraços. No caso, fileiras de vinhas. Não de todo. Ponto salientado em Jeremias acerca do "remanescente", vd. 4.27. Gavinhas. Simbolizam a segurança cívica e política de Judá.

5.12 Não é Ele, ou Ele nada fará acerca do que profetizou Jeremias, sinal de incredulidade nas advertências de Deus através do profeta fiel.

5.13 Uma completa rejeição aos, profetas fiéis por parte do povo.
5.15 Israel. As dez tribos estavam no cativeiro, e Judá viera a ser reconhecida como o único verdadeiro Israel. Língua ignoras. Os apelos pela misericórdia seriam inúteis, uma vez feitos em uma linguagem não compreendida pelos estrangeiros.

5.16 Aljava é como uma sepultura. Flecheiros de excepcional pontaria com dardos mortais (conforme Is 22:6). Um perigoso invasor. Cada flecha causava a morte de alguém.

5:20-25 A teimosia, e a rebelião de Judá fechavam seus olhos e seus ouvidos para que não mais pudessem entender as claras ações de Jeová (Pv 1:7). • N. Hom. O quinto capítulo ensina-nos que:
1) A desgraça nacional é o efeito imediato de todas as classes sociais viverem longe de Deus, vv. 1-6;
2) A idolatria causa uma série de imoralidades que levam à retirada do apoio divino, 7-11;
3) Quando a palavra de Deus não é fielmente pregada (13) e respeitada (12), torna-se um objeto de condenação e de destruição (14) (conforme Rm 7:7-45);
4) Viver longe de Deus é insensatez e rebelião (21,23).

5.21 Sem entendimento, ou sem coração. Os hebreus consideravam que o coração era a sede da compreensão ou inteligência. 12:24; 36:13; Dn 7:11 têm a mesma palavra.

5.24 Primeira. Do outono, entre outubro e dezembro. Última. Da primavera, março, abril e maio. Essas chuvas são o esteio da agricultura, as primeiras para o preparo da terra para o arado e para a semeadura; e as últimas para produzirem uma rica colheita. Semanas determinados da sega. As sete semanas entre a festa da Páscoa e a festa das Semanas (Pentecostes), Dt 16:9.

5.25 Bênçãos tais como a chuva e a colheita, tão regulares que se tornaram comuns, foram perdidas por causa de sua rebelião.
5.28 Engordam. Considerado como sinal de prosperidade.

Os hebreus reputavam a gordura como sinal de auto-indulgência satisfeita, e associavam-na com a impiedade (15:27; Sl 73:7). Nédios. De pele lustrosa e esticada de gordura.

5.30 Espantosa. Essa palavra verdadeiramente significa desolação, destruição.

5.31 Este versículo condena os corruptos líderes espirituais, e o povo é condenado por tolerar a corrupção dos sacerdotes e dos profetas.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Jeremias Capítulo 5 do versículo 1 até o 31
d)    Corrupção ilimitada (5:1-9). O profeta olha com urgência para a justiça desse juízo vindouro e não consegue achar sequer uma pessoa justa cuja presença pudesse justificar o desvio do castigo (conforme Gn 18:16-33). O Senhor também é vindicado pelo fato de o povo não ser corrigido quando viola a lei, e.g., no caso dos juramentos falsos (v. 2). Enquanto os pobres podem ser desculpados por ignorância da lei de Deus, isso não vale para os nobres (líderes). Mesmo assim, constata-se que ambos violaram a lei (v. 5; conforme 2,20) e perverteram o que foi dado por Deus. Argumenta-se então que o castigo resultante é justo, e não há possibilidade de perdão para uma nação como esta (v. 6-9).

e)    O destruidor é chamado (5:10-19). O destruidor é intimado a devastar a terra e o povo com base na infidelidade mais do que comprovada (v. 11), no juramento falso e na incredulidade relativa à ação de Deus (v. 12), apesar das afirmações claras de Jeremias e Sofonias de que ele agiria (v. 13). A fala ara-maica da Babilônia parece que não era compreendida imediatamente em Judá nesse período, como também foi o caso no tempo de Isaías (Is 36:11).

f)    Maldade excessiva (5:20-31). Temos aqui mais evidências da culpa de Israel. A grandeza de Deus como criador, sustentador, provedor e vingador é contrastada com a maldade do homem. Quando o castigo de Deus, incluindo o exílio (v. 19), é questionado, as razões morais por trás desse castigo são reafirmadas. O Deus soberano que impôs limites aos mares não pode ser contrariado pelo exercício errado do livre-arbítrio por parte do homem. Este resulta em todo tipo de pecado, obstinação e hostilidade, apostasia (v. 23), falta de temor a Deus e perversão do que é correto (v. 24). O pecado retém o bem do que o comete (v. 25) e daqueles a quem, de acordo com a lei e a justiça, o bem precisa ser demonstrado e feito (v. 27,28). Os hebreus consideravam o coração o centro da compreensão mais do que dos sentimentos (12:24), e a gordura (estão gordos e bem alimentados, v. 28), uma marca do prazer pessoal desenfreado associada com a impiedade (15:27Sl 73:7). Mas o meu povo gosta dessas coisas (v. 31). Os falsos profetas são muito aplaudidos, enquanto o verdadeiro profeta é desagradável demais para ser popular (conforme Lc 6:26).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Jeremias Capítulo 3 do versículo 6 até o 30


2) Judá Advertida com o Destino do Reino do Norte. 3:6 - 6:30.

Jeremias continua condenando Judá (2:1 - 3:5). Além disso, aqui ele apresenta a promessa divina de perdão, contanto que o povo se arrependa genuinamente. A Israel cativa foi mencionada aqui como advertência a Judá, e prediz-se a sua restauração.


Moody - Comentários de Jeremias Capítulo 5 do versículo 20 até o 31

Jr 5:20-31. Deus, o governador moral do universo, deve julgar o Seu povo rebelde.


Moody - Comentários de Jeremias Capítulo 5 do versículo 26 até o 29

26-29. Uma repreensão ao rico perverso que oprime o pobre.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Jeremias Capítulo 5 do versículo 1 até o 31
Jr 5:1

5. A CORRUPÇÃO DE JERUSALÉM (Jr 5:1-24). Em Jr 5:1-24, a cidade é sujeita a um escrutínio moral inexorável. Se este capítulo vem no devido lugar, o profeta procura vindicar a severidade de Deus, isto é, através duma teodicéia válida. Como Diógenes da Grécia, sente que, se se procurasse em toda Jerusalém, não se encontraria um homem honesto cuja presença evitasse a catástrofe-pobres ou ricos (4-5), todos são ímpios na sua vida e nas suas ações. Dai voltas às ruas de Jerusalém (1). A busca é baldada, motivo esse que explica porque a nação está indefesa como um homem habituado a viver na cidade e que, de súbito, se encontra abandonado numa floresta onde as feras pululam (6). De fato, os habitantes de Jerusalém tinham descido ao nível de animais. Quando Deus os alimentara (7), haviam prostituído a Sua generosidade, comportando-se como cavalos bem fartos e eivados de sensualidade (8).

>Jr 5:10

6. A CHAMADA AO DESTRUIDOR (Jr 5:10-24). O otimismo dos negligentes vem pintado nos vers. 10-18. Os agentes de Deus irão dar início à tarefa de purificação (10-11), mas os condenados (12-17) acalentam a esperança infundada e louca de que Iavé nada fará. Subi (10), uma chamada ao inimigo para que encete o seu trabalho.

>Jr 5:12

Negam ao Senhor e dizem: "Não é Ele" (12), ou seja, Ele nada fará do que Jeremias profetizou. O texto aqui é difícil, mas deve ser possível aplicar a razão anteriormente dada, a saber, que os seus profetas são falsos e fúteis, pois não compreendem nem procuram salientar que, para haver salvação, o arrependimento tem de seguir ao pecado. Uma nação cuja língua ignorarás (15); no mundo antigo, uma língua diferente era sempre causa de receio e preocupação, pois os povos que se serviam de outros idiomas não entenderiam quaisquer apelos de misericórdia. A sua aljava (16), uma comparação digna de nota. Como a sepultura, as suas armas nunca se saciam.

>Jr 5:20

7. A TEIMOSIA E LOUCURA DO POVO (Jr 5:20-24). Nesta passagem vemos, dum lado, Deus como governador moral e, do outro, o Seu povo rebelde. O mundo que Deus criou não se consegue libertar da Sua inexorável vontade soberana (22); só o Seu povo tem essa liberdade (23-24); esta única diferença sempre caracterizou o homem. Ao mar (22); o profeta cita o mar para ilustrar o poder e majestade de Deus. Poder-se-á porventura brincar com um Deus assim? Se o mar é temível-e quem não o receia? -não o será Ele também? Coração rebelde e pertinaz (23); não só é um povo que recai no pecado como também se mostra abertamente hostil.

>Jr 5:26

Nos vers. 26-31 o profeta tem em mente três classes de indivíduos: os ricos que oprimem os pobres, os falsos profetas enganadores, e os sacerdotes que dominam através deles. A nação pouco se preocupa com a vontade divina, o que acarreta como péssima conseqüência nem se fazer justiça nem haver da parte dos profetas e sacerdotes o desejo de serem algo de diferentes do que são-mentirosos e guias falsos. O Meu povo assim o deseja (31). O mal, contanto que seja praticado durante um período suficientemente longo, é aceito como inevitável pela arraia miúda.


Dicionário

Alma

substantivo feminino Princípio espiritual do homem que se opõe ao corpo.
Religião Composição imaterial de uma pessoa que perdura após sua morte; espírito.
Qualidades morais, boas ou más: alma nobre.
Consciência, caráter, sentimento: grandeza de alma.
Figurado Quem habita algum lugar; habitante: cidade de 20.000 almas.
Figurado Origem principal: esse homem era a alma do movimento.
Expressão de animação; vida: cantar com alma.
Condição essencial de: o segredo é a alma do negócio.
[Artilharia] O vazio interior de uma boca de fogo: a alma do canhão.
[Música] Pequeno pedaço de madeira que, colocado no interior de um instrumento de cordas, comunica as vibrações a todas as partes do instrumento: a alma de um violino.
Armação de ferro, de uma escultura modelada.
Etimologia (origem da palavra alma). Do latim anima.ae, sopro, ar, origem da vida.

espírito, ânimo, eu, coração. – Segundo Roq., “alma, no entender de alguns etimologistas, vem de anima, termo latino que vem do grego anemos, “ar, sopro, alento”; outros, e talvez com mais razão, derivam a palavra alma do verbo latino alo... alere, “vivificar, nutrir”. Seja qual for sua etimologia, representa esta palavra, em sua significação mais lata, o princípio, a causa oculta da vida, do sentimento, do movimento de todos os seres viventes”. – Espírito é a palavra latina spiritus, de spiro... are, “respirar”, e vale o mesmo que sopro ou hálito, ar que se respira. Espírito difere de alma, primeiro em encerrar a ideia de princípio subtil, invisível que não é essencial ao outro vocábulo; segundo, em denotar inteligência, faculdades intelectuais ativas que àquele só são acessórias. Os filósofos materialistas têm querido negar à alma humana a qualidade de espiritual, mas nenhum se lembrou ainda de dizer que o espírito era matéria. Alma desperta ideia de substância simples, que anima ou animou o corpo, sendo que espírito só indica substância imaterial, inteligente e livre, sem relação nenhuma com o corpo. Deus, os anjos, os demônios são espíritos, mas não são almas; as substâncias espirituais que animaram os corpos humanos, ainda depois de separadas deles, chamam-se almas; e assim dizemos: as almas do Purgatório; almas do outro mundo, a que os franceses chamam revenants. Vieira disse, falando do demônio: “É espírito: vê as almas”. Os gregos designavam a alma pela palavra psyche, “que quer dizer respiração”, “sopro”; e davam-lhe a mesma extensão que nós damos à palavra alma... Daí vem chamar-se psicologia à parte da filosofia que trata da alma. No sentido figurado, alma refere-se aos atos, aos sentimentos, aos afetos; espírito, ao pensamento, à inteligência. Diz-se que um homem tem a alma grande, nobre, briosa; e que tem o espírito penetrante, profundo, vasto. Falando do homem, alma e espírito nem sempre são sinônimos perfeitos; isto é, nem em todos os casos se podem empregar indiferentemente, senão em alguns; tal é aquele de Vieira em que, querendo encarecer o valor da alma sobre o corpo, diz: “Tudo isto que vemos (no 166 Rocha Pombo homem) com os próprios olhos é aquele espírito sublime, ardente, grande, imenso – a alma (II, 71). – Ânimo é a mesma palavra latina animus, de anemos, grego, do mesmo modo que anima. Na sua significação primitiva vale o mesmo que alma, espírito; porém o uso tem preferido este vocábulo para designar a faculdade sensitiva e seus atos: representa, pois, quase sempre valor, esforço, ou intenção, vontade; e nisto se distingue de alma e espírito (se bem que nem sempre essencialmente). Segundo os afetos que o ânimo experimenta, pode ele ser baixo, abatido, humilde, vil, ou altivo, elevado, soberbo, nobre, esforçado: o que com propriedade (em muitos casos) não se poderia dizer de alma, e ainda menos de espírito”. Como notamos entre parênteses, nem sempre é de rigor a distinção que faz Roq. Também dizemos: espírito baixo ou altivo; alma esforçada ou abatida, vil ou soberba. – Em linguagem filosófica, eu é a alma, é o conjunto das faculdades que formam a individualidade psicológica. Particularmente, quando se considera a alma como ser pensante, ou quando nela se vê apenas a faculdade intelectual, chamamo-la espírito. – Coração só pode ser tido como sinônimo de alma e de espírito: de alma, quando exprime, como esta, “órgão dos afetos”; de espírito, quando é tomado como sede da fortaleza moral, da coragem etc.

[...] ser imaterial e individual que em nós reside e sobrevive ao corpo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

A alma é um Espírito encarnado, sendo o corpo apenas o seu envoltório. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

[...] a alma, Espírito encarnado que tem no corpo a sua habitação [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 135

[...] o Espiritismo nos apresenta a alma, como um ser circunscrito, semelhante a nós, menos o envoltório material de que se despojou, mas revestido de um invólucro fluídico, o que já é mais compreensível e faz que se conceba melhor a sua individualidade. [...] As relações da alma com a Terra não cessam com a vida; a alma, no estado de Espírito, constitui uma das engrenagens, uma das forças vivas da Natureza; não é mais um ser inútil, que não pensa e já não age senão para si durante a eternidade; é sempre e por toda parte um agente ativo da vontade de Deus. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discursos•••, 2

O principal agente da saúde, que a restitui quando perdida e a preserva, impedindo o desenvolvimento de qualquer enfermidade [...] é a alma.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 9

[...] A alma, no curso da sua existência terrena e ainda por muito tempo após a morte do corpo, está bem revestida de uma forma, guarda bem uma identidade pessoal (e neste sentido é limitada), mas isso não impede que sua atividade seja, apesar de tudo, radiante e que esse estado de incessante irradiação se estenda desmedidamente na existência espiritual. [...]
Referencia: BOECHAT, Newton• Ide e pregai• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1989• -

[...] a alma, tal como o átomo, longe de ser uma estrutura simples, é um sistema dinâmico, formado por múltiplos elementos que, por assim dizer, gravitam em torno de um núcleo central (Aksakof).
Referencia: CERVIÑO, Jayme• Além do inconsciente• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] ser concreto, dono de um organismo físico perfeitamente delimitado.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

[...] é una, e cada essência espiritual é individual, é pessoal. Nenhuma alma pode transmutar-se noutra, substituir outra. Portanto, uma unidade irredutível, que tem a existência em si.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

A alma é um ser transcendental.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 13

[...] um ser concreto, com individualidade, porque, mesmo durante a vida, é esse ser ao qual se deu o nome de alma ou de espírito, que pode separar-se do corpo e manifestar sua realidade objetiva nos fenômenos de desdobramento.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 13

[...] princípio independente da matéria, que dirige o corpo, e a que chamamos alma.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

[...] é uma realidade que se afirma pelo estudo dos fenômenos do pensamento; que jamais se a poderia confundir com o corpo, que ela domina; e que, quanto mais se penetra nas profundezas da fisiologia, tanto mais se revela, luminosa e clara, aos olhos do pesquisador imparcial, a existência de um princípio pensante.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

[...] a esta força que vela sobre o corpo e o conduz, chamamos alma.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 2

É o eu consciente que adquire, por sua vontade, todas as ciências e todas as virtudes, que lhe são indispensáveis para elevar-se na escala dos seres. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 3, cap• 3

[...] A alma do homem é que é o seu eu pensante e consciente.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

A alma é o princípio da vida, a causa da sensação; é a força invisível, indissolúvel que rege o nosso organismo e mantém o acordo entre todas as partes do nosso ser. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 10

A alma, princípio inteligente, centro da força, foco da consciência e da personalidade.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 29

A [...] [é] um centro imperecível de força e de vida, inseparável de sua forma sutilíssima. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 4

A alma [...] vem de Deus; é, em nós, o princípio da inteligência e da vida. Essência misteriosa, escapa à análise, como tudo quanto dimana do Absoluto. Criada por amor, criada para amar, tão mesquinha que pode ser encerrada numa forma acanhada e frágil, tão grande que, com um impulso do seu pensamento, abrange o Infinito, a alma é uma partícula da essência divina projetada no mundo material.
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

Cada alma é um foco de vibrações que a vontade põe em movimento. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20

A palavra alma e seus equivalentes em nossas línguas modernas (espírito, por exemplo) ou nas línguas antigas, como anima, animus (transcrição latina do grego), spiritus, atma, alma (vocábulo sânscrito ligado ao grego, vapor), etc. implicam todas a idéia de sopro; e não há dúvida de que a idéia de alma e de espírito exprimiu primitivamente a idéia de sopro nos psicólogos da primeira época. Psyche, mesmo, provém do grego, soprar.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

[...] a alma não é um sopro; é uma entidade intelectual.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

[...] a alma é uma substância que existe por si mesma.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 9

A alma é uma substância invisível, impalpável, imponderável, fora das nossas condições de observação física. Nossas medidas de espaço não lhe podem ser aplicadas do mesmo modo que as do tempo. Ela pode manifestar-se a centenas e milhares de quilômetros de distância. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 3, cap• 12

[...] a alma não é uma sucessão de pensamentos, uma série de manifestações mentais e, sim, um ser pessoal com a consciência de sua permanência.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Deus na Natureza• Trad• de M• Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - t• 3, cap• 2

Nossas almas não são puros Espíritos. São substâncias fluídicas. Agem e se comunicam entre si por meios materiais, porém matéria sutil, invisível, imponderável.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Estela• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - No domínio do desconhecido

A alma é um ser intelectual, pensante, imaterial na essência. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 1a narrativa

[...] imaterial, imensurável, intransmissível, consciente. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 1a narrativa

[...] a alma é uma entidade individual, [...] é ela quem rege as moléculas para organizar a forma vivente do corpo humano.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Urânia• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

[...] A alma é uma chama velada. Quando lhe colocamos os santos olhos do amor, ela esplende e ilumina. Quando a descuidamos, ela se entibia e morre...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Auto-iluminação

É a faculdade que Deus deu ao homem de se perpetuar pelo tempo afora e pelo Universo.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 8

[...] a alma é atributo divino, criado por Deus, e espalhado, fragmentado, pelo Universo, tendo cada fragmento individualidade própria, ação independente, função definida, trajetória certa, e missão determinada [...].
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 28

A alma é que sente, que recebe, que quer, segundo as impressões que recebe do exterior, e mesmo independente delas, pois que também recebe impressões morais, e tem idéias e pensamentos sem a intervenção dos sentidos corporais.
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

A alma é o princípio causal do pensamento; ou, antes, é ela quem pensa e o transmite pelo cérebro, seu instrumento.
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

[...] a alma, o princípio inteligente que subsiste à morte da carne, que zomba das investigações materialistas, que escapa ao trabalho grosseiro das necropsias, que se não deixa encerrar nas quatro paredes negras do caixão funerário.
Referencia: Ó, Fernando do• Marta• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 15

A Alma ou Essência, parcela do Poder Absoluto, e, como este, eterna, imortal; sede de potências máximas, ou faculdades, que exatamente denunciam a sua origem, funções tais como a Inteligência, a Consciência, o Pensamento, a Memória, a Vontade, o Sentimento, e demais atributos que sobrevivem através da Eternidade e que da criatura hu mana fazem a imagem e a semelhança do seu Criador, pois Deus, o Ser Absoluto, possui estes mesmos atributos (além de muitos outros que ainda ignoramos), em grau supremo, enquanto que a criatura os possui em grau relativo, visto que é essência sua, sendo, portanto, a Alma, sede de tais atributos, o verdadeiro ser!
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

[...] a alma é luz que se eleva à grandeza divina.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem

[...] A alma não é uma entidade metafísica, mas, sim, um centro imperecível de força e de vida, inseparável de sua forma sutilíssima. Preexistia ao nosso nascimento e a morte carece de ação sobre ela. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Joana D’arc

Nossa alma é um universo de sombras e claridades. Seu destino é a perfeição. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 8

A alma é a sede da vida. É ela que pensa, que sente, que imprime à matéria esta ou aquela forma, que dá ao rosto esta ou aquela expressão.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A letra e o espírito

[...] a alma humana é uma consciência formada, retratando em si as leis que governam a vida e, por isso, já dispõe, até certo ponto, de faculdades com que influir na genética, modificando-lhe a estrutura, porque a consciência responsável herda sempre de si mesma, ajustada às consciências que lhe são afins. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

A Toda alma é templo vivo, que guarda ilimitada reserva de sabedoria e amor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O tempo

A alma humana, nestes vinte séculos de Cristianismo, é uma consciência esclarecida pela razão, em plena batalha pela conquista dos valores iluminativos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

[...] a alma é a sede viva do sentimento [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

[...] Intimamente justaposta ao campo celular, a alma é a feliz prisioneira do equipamento físico, no qual influencia o mundo atômico e é por ele influenciada, sofrendo os atritos que lhe objetivam a recuperação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25


Alma A parte não-material e imortal do ser humano (Mt 10:28), sede da consciência própria, da razão, dos sentimentos e das emoções (Gn 42:21;
v. IMORTALIDADE). Os dicotomistas entendem que o ser humano é corpo e alma, sendo espírito sinônimo de alma. Os tricotomistas acreditam que o ser humano é corpo, alma e espírito. “Alma vivente” quer dizer “ser vivo” (Gn 2:7). Na Bíblia muitas vezes a palavra “alma” é empregada em lugar do pronome pessoal: “Livra a minha alma da espada” quer dizer “salva-me da espada” (Sl 22:20, NTLH). Outras vezes “alma” em hebraico, quer dizer “pessoa” em português (Nu 9:13).

Alma Parte espiritual do homem, distinta de seu corpo. Embora o conceito bíblico esteja longe da rígida dicotomia entre corpo e alma que caracteriza, por exemplo, o hinduísmo ou o platonismo, o certo é que também existia a crença de uma categoria distinta do corpo que se identificava com o mais íntimo do ser. Assim aparece no Antigo Testamento como um “eu” espiritual que sobrevive consciente depois da morte (Is 14:9ss.; Ez 32:21ss.). Ainda que se insista que o pecado causa a morte da alma (Ez 18:4), isso não implica, em caso algum, a inconsciência ou aniquilação do sujeito. A morte física elimina seu corpo e destrói os planos que fizera (Sl 146:4), porém seu espírito volta-se para Deus (Ec 12:7), persistindo. A idéia da imortalidade da alma ainda era evidente durante o período intertestamentário e refletida, entre outros, pelo historiador judeu Flávio Josefo em seu “Discurso aos gregos acerca do Hades”. Os rabinos contemporâneos de Jesus — assim como o Talmude judeu posterior — insistiram também no conceito da imortalidade da alma e da sua sobrevivência consciente (para ser atormentada conscientemente na geena ou feliz no seio de Abraão) após a morte física. Em nossos dias, considera-se que a crença na imortalidade da alma é uma das doutrinas básicas do judaísmo, especialmente no seu setor reformado. Em um de seus ensinamentos mais conhecidos (Lc 16:19ss.), Jesus ressaltou que, no momento da morte, a alma da pessoa recebe um castigo ou uma recompensa consciente, e descreveu o primeiro em termos sensíveis como o fogo (Mc 9:47-48; Lc 16:21b-24), choro e ranger de dentes (Mt 8:12; 13 42:24-51 etc.) etc. Apesar de tudo, no ensinamento de Jesus não se considera a consumação escatológica concluída na resssurreição (Jo 5:28-29; Mt 25:46). Ao recusar a idéia do sono inconsciente das almas, da mortalidade da alma e da aniquilação, ao mesmo tempo que ressaltava a esperança da ressurreição, Jesus conservava a visão já manifestada no Antigo Testamento e, muito especialmente, no judaísmo do Segundo Templo, com exceções como a dos saduceus.

A. Cohen, o. c.; J. Grau, Escatología...; J. L. Ruiz de la Peña, La otra dimensión, Santander 1986; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres..; m. Gourges, El más allá en el Nuevo Testamento, Estella 41993.


O termo “alma” é a tradução do hebraico nephesh. Em Gênesis 2:7, o termo denota o homem como um ser vivente depois que o fôlego de vida penetrou no corpo físico, formado com os elementos da terra.  Nephesh enfatiza a individualidade existente em cada ser vivente e não representa parte de uma pessoa; é a própria pessoa, sendo, em muitos casos, traduzido exatamente como ‘pessoa’ (Gn 14:21; Nm 5:6; Dt 10:22; cf. Sl 3:2) ou “eu” (a própria pessoa) (Lv 11:43-1Rs 19:4; Is 46:2). O uso do termo grego psuche em o Novo Testamento é similar àquele de nephesh no Antigo. O corpo e a alma existem em conjunto; ambos formam uma união indivisível. A alma não tem existência consciente separada do corpo. Não existe qualquer texto que indique a possibilidade de a alma sobreviver ao corpo, mantendo-se como entidade consciente.

Castigar

verbo transitivo Submeter a castigo; punir severamente.

punir; castigo, pena, punição. – Punir supõe autoridade de uma parte, e culpa da outra. Castigar supõe autoridade de uma parte, mas da outra não supõe necessariamente culpa, mas sim erro, descuido, omissão. Punem-se crimes, delitos, ações voluntárias, quando contrárias à lei: e castigam-se, não só as ações voluntárias quando contrárias à lei, mas também os erros, as faltas, e até os defeitos. – Punir implica a ideia de imposição de pena; mas castigar indica principalmente a ideia de corrigir, aperfeiçoar por meio da repreensão, censura, etc. Neste sentido dizemos até – “castigar o estilo, castigar a frase”. (Lac.). – Pena (latim pœna, do grego poiné “vingança, expiação”) sugere ideia do “sofrimento que se impõe como punição do crime, ou delito, ou grande falta que deve ser punida”. – Castigo é “tanto o ato de castigar, como o próprio sofrimento com que se castiga”. – Punição é “o ato de punir”. 258 Rocha Pombo

Coisas

coisa | s. f. | s. f. pl.

coi·sa
(latim causa, -ae, causa, razão)
nome feminino

1. Objecto ou ser inanimado.

2. O que existe ou pode existir.

3. Negócio, facto.

4. Acontecimento.

5. Mistério.

6. Causa.

7. Espécie.

8. [Informal] Qualquer pessoa do sexo feminino cujo nome se ignora ou não se quer nomear.

9. [Informal] Órgão sexual feminino.

10. Qualquer objecto que não se quer ou não se consegue nomear (ex.: essa coisa não serve para nada).

11. [Informal] Órgão sexual masculino. = COISO

12. [Brasil: Nordeste] Cigarro de haxixe ou marijuana. = BASEADO


coisas
nome feminino plural

13. Bens.


aqui há coisa
[Informal] Expressão que indica que algo levanta suspeitas ou dúvidas. = AQUI HÁ GATO

coisa alguma
O mesmo que nada.

coisa de
[Informal] Aproximadamente, cerca de.

coisa nenhuma
Usa-se para negar a ausência total de objectos, coisas, ideias, conceitos, etc. (ex.: não se lembrou de coisa nenhuma para dizer; coisa nenhuma lhe parecia interessante). = NADA

coisas da breca
[Informal] Coisas inexplicáveis, espantosas.

coisas do arco-da-velha
[Informal] Histórias extraordinárias, inverosímeis.

coisas e loisas
[Informal] Grande quantidade de coisas diversificadas.

[Informal] Conjunto de coisas indeterminadas.

como quem não quer a coisa
[Informal] Dissimuladamente.

fazer as coisas pela metade
[Informal] Não terminar aquilo que se começou.

mais coisa, menos coisa
[Informal] Aproximadamente.

não dizer coisa com coisa
[Informal] Ter um discurso desconexo; dizer disparates, coisas sem sentido.

não estar com coisas
[Informal] Agir prontamente, sem hesitar.

não estar/ser (lá) grande coisa
[Informal] Não estar/ser particularmente bom ou extraordinário.

ou coisa que o valha
[Informal] Ou algo parecido.

pôr-se com coisas
[Informal] Arranjar problemas ou dificuldades onde não existem.

que coisa
[Informal] Exclamação que se usa para exprimir espanto, desagrado ou irritação.

ver a
(s): coisa
(s): malparada(s)
[Informal] Prever insucesso ou perigo aquando da realização de algo.


Sinónimo Geral: COUSA


Como

assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).

como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.

Diz

3ª pess. sing. pres. ind. de dizer
2ª pess. sing. imp. de dizer

di·zer |ê| |ê| -
(latim dico, -ere)
verbo transitivo

1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

2. Referir, contar.

3. Depor.

4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

verbo intransitivo

8. Condizer, corresponder.

9. Explicar-se; falar.

10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

verbo pronominal

11. Intitular-se; afirmar ser.

12. Chamar-se.

13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

nome masculino

14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

15. Estilo.

16. Maneira de se exprimir.

17. Rifão.

18. Alegação, razão.


quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


Nação

Nação é a transcendentalidade Espírito-moral e histórico-evolutiva de um conjunto significativo e substancial de seres espirituais afins, encarnados e desencarnados, solidários entre si, na constância da comunhão de idéias, pendores, sentimentos e responsabilidades quanto a culpas, méritos e compromissos do passado, que se estendem ao longo das existências (reencarnações) desses seres, abarcando os dois planos de vida estreitamente vinculados e em permanente interação e transposição de um plano para outro, através dos tempos, até alcançarem certo grau evolutivo superior.
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2


substantivo feminino Grupo de pessoas que estão ligadas por uma mesma religião, ou por possuirem costumes, origens, tradições em comum; povo: nação muçulmana.
Comunidade ou agrupamento político independente, com território demarcado, sendo suas instituições partilhadas pelos seus membros.
Extensão territorial ocupada por essa comunidade; país de nascimento; pátria, país.
População que habita esse território: o Presidente discursou à nação.
Sistema de governo de um país; Estado.
Designação concedida a diversos grupos de indivíduos negros, de origem africana, que foram levados ao Brasil.
Etnia indígena brasileira ou de qualquer outra nacionalidade.
Etimologia (origem da palavra nação). Do latim natio.onis.

substantivo feminino Grupo de pessoas que estão ligadas por uma mesma religião, ou por possuirem costumes, origens, tradições em comum; povo: nação muçulmana.
Comunidade ou agrupamento político independente, com território demarcado, sendo suas instituições partilhadas pelos seus membros.
Extensão territorial ocupada por essa comunidade; país de nascimento; pátria, país.
População que habita esse território: o Presidente discursou à nação.
Sistema de governo de um país; Estado.
Designação concedida a diversos grupos de indivíduos negros, de origem africana, que foram levados ao Brasil.
Etnia indígena brasileira ou de qualquer outra nacionalidade.
Etimologia (origem da palavra nação). Do latim natio.onis.

Não

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

Senhor

substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


Vingar

verbo transitivo Tirar desforço ou desforra de (ofensa recebida), ou por (pessoa afrontada): vingar uma afronta; vingar o irmão. (Sin.: desforrar, desagravar, desafrontar, retaliar.).
Conseguir, alcançar, lograr: vingou tornar-se presidente aos 40 anos.
Subir, galgar: vingar uma elevação.
verbo intransitivo Ter bom êxito; ser bem-sucedido; dar certo: o plano vingou.
Desenvolver-se, crescer, medrar: vingaram as plantas.
Sobreviver: dos três filhotes, vingou apenas um.
verbo pronominal Tirar desforra ou vingança de ofensa recebida; desforrar-se.

Acertar as contas com alguém que praticou o mal, ou castigá-lo.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Jeremias 5: 29 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Porventura não os castigaria Eu por causa destas coisas? diz o SENHOR; não vingar-Se-ia a Minha alma de uma nação como esta?
Jeremias 5: 29 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

627 a.C.
H1471
gôwy
גֹּוי
nação, povo
(of the Gentiles)
Substantivo
H2088
zeh
זֶה
Esse
(This)
Pronome
H3068
Yᵉhôvâh
יְהֹוָה
o Senhor
(the LORD)
Substantivo
H3808
lôʼ
לֹא
não
(not)
Advérbio
H428
ʼêl-leh
אֵלֶּה
Estes [São]
(These [are])
Pronome
H5002
nᵉʼum
נְאֻם
disse / dito
(said)
Substantivo
H518
ʼim
אִם
se
(If)
Conjunção
H5315
nephesh
נֶפֶשׁ
alma, ser, vida, criatura, pessoa, apetite, mente, ser vivo, desejo, emoção, paixão
(that has)
Substantivo
H5358
nâqam
נָקַם
vingar, tomar vingança, revidar, vingar-se, ser vingado, ser punido
(vengeance shall be taken)
Verbo
H5921
ʻal
עַל
sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
([was] on)
Prepostos
H6485
pâqad
פָּקַד
comparecer, convocar, numerar, calcular, visitar, punir, nomear, cuidar de, tomar conta
(visited)
Verbo
H834
ʼăsher
אֲשֶׁר
que
(which)
Partícula


גֹּוי


(H1471)
gôwy (go'-ee)

01471 גוי gowy raramente (forma contrata) גי goy

aparentemente procedente da mesma raiz que 1465; DITAT - 326e n m

  1. nação, povo
    1. nação, povo
      1. noralmente referindo-se a não judeus
      2. referindo-se aos descendentes de Abraão
      3. referindo-se a Israel
    2. referindo-se a um enxame de gafanhotos, outros animais (fig.) n pr m
    3. Goim? = “nações”

זֶה


(H2088)
zeh (zeh)

02088 זה zeh

uma palavra primitiva; DITAT - 528; pron demons

  1. este, esta, isto, aqui, qual, este...aquele, esta...esta outra, tal
    1. (sozinho)
      1. este, esta, isto
      2. este...aquele, esta...esta outra, outra, outro
    2. (aposto ao subst)
      1. este, esta, isto
    3. (como predicado)
      1. este, esta, isto, tal
    4. (encliticamente)
      1. então
      2. quem, a quem
      3. como agora, o que agora
      4. o que agora
      5. pelo que
      6. eis aqui
      7. imediatamente
      8. agora, agora mesmo
    5. (poético)
      1. onde, qual, aqueles que
    6. (com prefixos)
      1. neste (lugar), então
      2. nestas condições, por este meio, com a condição que, por, através deste, por esta causa, desta maneira
      3. assim e assim
      4. como segue, coisas tais como estes, de acordo com, com efeito da mesma maneira, assim e assim
      5. daqui, portanto, por um lado...por outro lado
      6. por este motivo
      7. Apesar disso, qual, donde, como

יְהֹוָה


(H3068)
Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

03068 יהוה Y ehovaĥ

procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

  1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
    1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

לֹא


(H3808)
lôʼ (lo)

03808 לא lo’

ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

  1. não
    1. não (com verbo - proibição absoluta)
    2. não (com modificador - negação)
    3. nada (substantivo)
    4. sem (com particípio)
    5. antes (de tempo)

אֵלֶּה


(H428)
ʼêl-leh (ale'-leh)

0428 אל לה ’el-leh

forma alongada de 411; DITAT - 92; pron p demonstr

  1. estes, estas
    1. usado antes do antecedente
    2. usado após o antecedente

נְאֻם


(H5002)
nᵉʼum (neh-oom')

05002 נאם n e’um̂

procedente de 5001; DITAT - 1272a; n m

  1. (Qal) oráculo, declaração (de profeta)
    1. oráculo, declaração (de profeta em estado de êxtase)
    2. oráculo, declaração (nas outras ocorrências sempre precedendo um nome divino)

אִם


(H518)
ʼim (eem)

0518 אם ’im

uma partícula primitiva; DITAT - 111; part condicional

  1. se
    1. cláusula condicional
      1. referindo-se a situações possíveis
      2. referindo-se a situações impossíveis
    2. em juramentos
      1. não
    3. se...se, se...ou, se..ou...ou
    4. quando, em qualquer tempo
    5. desde
    6. partícula interrogativa
    7. mas antes

נֶפֶשׁ


(H5315)
nephesh (neh'-fesh)

05315 נפש nephesh

procedente de 5314; DITAT - 1395a; n f

  1. alma, ser, vida, criatura, pessoa, apetite, mente, ser vivo, desejo, emoção, paixão
    1. aquele que respira, a substância ou ser que respira, alma, o ser interior do homem
    2. ser vivo
    3. ser vivo (com vida no sangue)
    4. o próprio homem, ser, pessoa ou indivíduo
    5. lugar dos apetites
    6. lugar das emoções e paixões
    7. atividade da mente
      1. duvidoso
    8. atividade da vontade
      1. ambíguo
    9. atividade do caráter
      1. duvidoso

נָקַם


(H5358)
nâqam (naw-kam')

05358 נקם naqam

uma raiz primitiva; DITAT - 1413; v

  1. vingar, tomar vingança, revidar, vingar-se, ser vingado, ser punido
    1. (Qal)
      1. vingar, tomar vingança
      2. ter sentimentos de vingança
    2. (Nifal)
      1. vingar-se
      2. sofrer vingança
    3. (Piel) vingar
    4. (Hofal) ser vingado, executar vingança (por sangue)
    5. (Hitpael) vingar-se

עַל


(H5921)
ʻal (al)

05921 על ̀al

via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

  1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
    1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
    2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
    3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
    4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
    5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
    6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
    7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
    8. para (como um dativo) conj
  2. por causa de, porque, enquanto não, embora

פָּקַד


(H6485)
pâqad (paw-kad')

06485 פקד paqad

uma raiz primitiva; DITAT - 1802; v. v.

  1. comparecer, convocar, numerar, calcular, visitar, punir, nomear, cuidar de, tomar conta
    1. (Qal)
      1. prestar atenção a, observar
      2. comparecer
      3. buscar, procurar
      4. buscar em vão, necessitar de, não ter, faltar
      5. visitar
      6. castigar, punir
      7. passar em revista, convocar, numerar
      8. nomear, designar, incumbir, depositar
    2. (Nifal)
      1. ser procurado, ser necessário, estar ausente, estar faltando
      2. ser visitado
      3. ser castigado
      4. ser nomeado
      5. ser vigiado
    3. (Piel) convocar, recrutar
    4. (Pual) ser convocado em revista, ser levado a faltar, ser chamado, ser chamado a acertar contas
    5. (Hifil)
      1. estabelecer, tornar supervisor, nomear um supervisor
      2. comissionar, confiar, entregar aos cuidados de, depositar
    6. (Hofal)
      1. ser visitado
      2. ser depositado
      3. ser feito supervisor, ser encarregado
    7. (Hitpael) contado
    8. (Hotpael) contado, passado em revista n. m. pl. abstr.
  2. convocações, custos

אֲשֶׁר


(H834)
ʼăsher (ash-er')

0834 אשר ’aher

um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

  1. (part. relativa)
    1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
    2. aquilo que
  2. (conj)
    1. que (em orações objetivas)
    2. quando
    3. desde que
    4. como
    5. se (condicional)