Enciclopédia de Jeremias 50:32-32

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jr 50: 32

Versão Versículo
ARA Então, tropeçará o soberbo, e cairá, e ninguém haverá que o levante; porei fogo às suas cidades, o qual consumirá todos os seus arredores.
ARC Então tropeçará o soberbo, e cairá, e ninguém haverá que o levante; e porei fogo às suas cidades, o qual consumirá todos os seus contornos.
TB A orgulhosa tropeçará, e cairá, e ninguém a levantará; e acenderei fogo nas suas cidades, que devorará todos os que estão ao redor dela.
HSB וְכָשַׁ֤ל זָדוֹן֙ וְנָפַ֔ל וְאֵ֥ין ל֖וֹ מֵקִ֑ים וְהִצַּ֤תִּי אֵשׁ֙ בְּעָרָ֔יו וְאָכְלָ֖ה כָּל־ סְבִיבֹתָֽיו׃ ס
BKJ E o mais orgulhoso tropeçará e cairá, e ninguém o erguerá. E eu atearei um fogo às suas cidades e este devorará todos ao seu redor.
LTT Então tropeçará o soberbo, e cairá, e ninguém haverá que o levante; e porei fogo nas suas cidades, o qual consumirá todos os seus arredores.
BJ2 " Arrogância" tropeçará e cairá, e ninguém a levantará; eu incendiarei as suas cidades, e o fogo devorará todos os seus arredores.
VULG Et cadet superbus, et corruet, et non erit qui suscitet eum : et succendam ignem in urbibus ejus, et devorabit omnia in circuitu ejus.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Jeremias 50:32

Deuteronômio 32:22 Porque um fogo se acendeu na minha ira, e arderá até ao mais profundo do inferno, e consumirá a terra com a sua novidade, e abrasará os fundamentos dos montes.
Provérbios 16:18 A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda.
Provérbios 18:12 Antes de ser quebrantado, eleva-se o coração do homem; e, diante da honra, vai a humildade.
Isaías 10:12 Por isso, acontecerá que, havendo o Senhor acabado toda a sua obra no monte Sião e em Jerusalém, então, visitarei o fruto do arrogante coração do rei da Assíria e a pompa da altivez dos seus olhos.
Isaías 14:13 E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, e, acima das estrelas de Deus, exaltarei o meu trono, e, no monte da congregação, me assentarei, da banda dos lados do Norte.
Jeremias 21:14 E eu vos visitarei segundo o fruto das vossas ações, diz o Senhor; e acenderei o fogo no seu bosque, que consumirá a tudo o que está em redor dela.
Jeremias 49:27 E acenderei fogo no muro de Damasco, o qual consumirá os palácios de Ben-Hadade.
Jeremias 51:26 E não tomarão de ti pedra para esquina, nem pedra para fundamentos, porque te tornarás numa assolação perpétua, diz o Senhor.
Jeremias 51:64 E dirás: Assim será afundada a Babilônia e não se levantará, por causa do mal que eu hei de trazer sobre ela; eles se cansarão. Até aqui as palavras de Jeremias.
Ezequiel 28:2 Filho do homem, dize ao príncipe de Tiro: Assim diz o Senhor Jeová: Visto como se eleva o teu coração, e dizes: Eu sou Deus e sobre a cadeira de Deus me assento no meio dos mares (sendo tu homem e não Deus); e estimas o teu coração como se fora o coração de Deus,
Daniel 5:20 Mas, quando o seu coração se exalçou e o seu espírito se endureceu em soberba, foi derribado do seu trono real, e passou dele a sua glória.
Daniel 5:23 E te levantaste contra o Senhor do céu, pois foram trazidos os utensílios da casa dele perante ti, e tu, os teus grandes, as tuas mulheres e as tuas concubinas bebestes vinho neles; além disso, deste louvores aos deuses de prata, de ouro, de cobre, de ferro, de madeira e de pedra, que não veem, não ouvem, nem sabem; mas a Deus, em cuja mão está a tua vida e todos os teus caminhos, a ele não glorificaste.
Amós 1:4 Por isso, porei fogo à casa de Hazael, e ele consumirá os palácios de Ben-Hadade.
Amós 1:7 Por isso porei fogo ao muro de Gaza, e ele consumirá os seus palácios.
Amós 1:10 Por isso, porei fogo ao muro de Tiro, e ele consumirá os seus palácios.
Amós 1:12 Por isso, porei fogo a Temã, e ele consumirá os palácios de Bozra.
Amós 1:14 Por isso, porei fogo ao muro de Rabá, e ele consumirá os seus palácios, com alarido no dia da batalha, com tempestade no dia da tormenta.
Amós 2:2 Por isso, porei fogo a Moabe, e ele consumirá os palácios de Queriote; e Moabe morrerá com grande estrondo, com alarido, com som de buzina.
Amós 2:5 Por isso, porei fogo a Judá, e ele consumirá os palácios de Jerusalém.
Apocalipse 18:8 Portanto, num dia virão as suas pragas: a morte, e o pranto, e a fome; e será queimada no fogo, porque é forte o Senhor Deus, que a julga.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Jeremias Capítulo 50 do versículo 1 até o 46
J. ORÁCULO CONTRA A BABILÔNIA, Jeremias 50:1-51.64

À luz de 25.12, 26, seria apropriado que as profecias de Jeremias contra nações estrangeiras concluíssem com um oráculo contra a Babilônia. Também não é nenhuma surpresa observar que é o oráculo mais longo e repleto de emoções. Visto que a Babilônia exercia uma influência tão grande na vida e destino de Judá, esse oráculo naturalmente exige mais do que uma atenção habitual.

Os dados nestes capítulos são reunidos de um modo singular. O oráculo é composto de uma série de poemas. Entre alguns dos poemas há algumas seções de prosa. Isso torna mais difícil arranjar o material em uma ordem lógica» O tema predominante é a destruição iminente da Babilônia e a restauração de Israel. Não há progressão no tema, mas uma recorrência da mesma situação repetidas vezes.

A autoria de Jeremias desse oráculo tem sido contestada. Não se pode negar que há uma diferença evidente entre oráculo e as seções anteriores de Jeremias quanto ao tem-po, ponto de vista e atitude. Mas, não há nenhum motivo convincente de essas palavras não poderem ter vindo da pena do profeta. Edward J. Young propõe uma solução ao problema ao sugerir que Jeremias escreveu um primeiro esboço (ou o núcleo original) do oráculo no quarto ano de Zedequias. Ele então enviou uma cópia à Babilônia por Seraías, conforme está registrado em 51:59-61. Mais tarde, no entanto, no Egito, após a destrui-ção do Templo e a nação ter ido para o exílio, Jeremias expandiu esse núcleo original da forma como o conhecemos hoje.'

1. A Destruição da Babilônia e a Restauração de Israel (Jeremias 50:1-51,58)

Como foi observado acima, o material destes dois capítulos não está organizado em uma maneira lógica. O aspecto mais perceptível é uma alteração entre a Babilônia e Israel, indicada abaixo pelas letras B e I. Após a maioria das mensagens de destruição para a Babilônia há uma palavra de encorajamento para os exilados de Israel.

O versículo 1 serve como título para os dois capítulos. Ele declara que o que segue é a palavra que falou o SENHOR contra a Babilônia, dada por meio de Jeremias, o profeta.

B — (Jeremias 50:2-3). Tomada é a Babilônia (2). Estas notícias devem ser anunciadas às nações. Erguer um estandarte seria o mesmo que colocar um anúncio ou hastear um emblema de vitória. Na visão do profeta, a ação é vista como se já tivesse sido realizada. Um inimigo do Norte (3) se apossou da cidade. Os deuses da Caldéia (Bel [senhor] chegou a ser identificado com Merodaque [Marduque], o principal deus da Babilônia) são destruídos. A religião babilônica está em completa confusão.

I — (Jeremias 50:4-10). Naqueles dias [...] Israel [...] e [...] Judá [...] virão e buscarão ao SENHOR (4). O povo de Deus se arrependerá e receberá uma chance de escapar do exílio. Eles devem voltar seu rosto para Sião, e em humildade de coração desejar uma restau-ração do concerto (5). Ovelhas perdidas foram o meu povo (6). Seus pastores (líderes) as fizeram errar. As nações as devoraram de maneira gananciosa, dizendo: "Não somos culpados, pois elas pecaram contra o Senhor" (7, NVI). Israel deve fugir do meio da Babilônia (8), porque o Senhor está trazendo uma congregação de nações (9) contra a Babilônia, e ela será espoliada, e toda a Caldéia (10) será saqueada. Ser como os carneiros diante do rebanho (8) significa mostrar o caminho ou sair primei-ro. A NVI esclarece o versículo 9: "Suas flechas serão como guerreiros bem treinados, que não voltam de mãos vazias".

B — (50:11-16). Caíram seus fundamentos, estão derribados os seus muros (15). Embora a Babilônia tenha sido a primeira entre as nações, ela agora será a última (12). Ela se alegrava (11) com a queda de Judá, mas as pessoas se espantarão (13) com a sua destruição. Deus convoca as nações para se posicionarem contra ela, porque pecou contra o SENHOR (14). Quando a Babilônia estiver devastada, os exilados de todas as nações fugirão cada um para a sua terra (16).

I — (50:17-20). "Trarei Israel de volta a sua própria pastagem" (19, NVI). Embora tenham sido dispersos como ovelhas (17), devorados pelo rei da Assíria, e roídos como um osso pelo rei da Babilônia, apesar disso, a maldade de Israel e Judá (20) será perdoada e eles serão trazidos de volta ao seu país nativo. Os reis serão castigados, mas o povo de Deus fartar-se-á (19) na abundância de pastagem.

B — (50:21-27). Laços te armei [...] ó Babilônia (24). Merataim (21, rebelião dupla) e Pecode (castigo) são sinônimos' da Babilônia. As palavras sugerem o crime do qual ela é culpada e o julgamento que está vindo sobre ela. O martelo de toda a terra está quebrado (23), porque a grande Babilônia foi apanhada (24) na armadi-lha do Senhor. O tesouro (25; "arsenal", NVI) de Deus está aberto e os instrumentos ("as armas", NVI) da sua indignação foram dispostos, porque o tempo do castigo da Babilônia chegou!

I — (50.28). Há uma voz em Sião. Aqueles que escaparam da Babilônia anunciam em Jerusalém que a profanação do templo foi vingada. Deus não esqueceu seu povo.

B — (50:29-32). Pagai-lhe conforme a sua obra (29). Porque a Babilônia se houve arrogantemente contra o SENHOR, os guerreiros das nações são chamados para acampar ao redor da cidade para que ninguém escape dela. Tropeçará o soberbo e cairá (32), e ninguém haverá que o levante. O dia da retribuição da Babilônia chegou (31).

I — (50:33-34). O seu Redentor é forte (34). Embora os inimigos de Israel e Judá os tenham oprimido (33) grandemente e não os quiseram soltar, o SENHOR dos Exércitos os livrará com braço forte. Ele lhes dará descanso, mas inquietará os seus inimigos.

B — (50:35-38). A espada virá sobre os caldeus (35). A espada do Senhor está sobre o povo da Babilônia: sobre os seus príncipes [...] seus sábios [...] os mentiro-sos (36; adivinhos) ; e ficarão insensatos (tolos). A espada virá sobre os seus cava-los, e [...] carros (37). Povo misto provavelmente se refere às tropas estrangeiras. Seus guerreiros valentes serão como mulheres. Os tesouros da Babilônia serão to-mados, e uma seca (38) assolará o país, porque as pessoas "enlouquecem por causa de seus ídolos" (NVI). A Babilônia se tornará a moradia de feras do deserto (39). Nin-guém habitará ali (40). A Babilônia se tornará devastada como Sodoma e Gomorra. Do Norte (41) virá um povo e muitos reis poderosos virão "dos cantos mais remotos da terra" (Berkeley). O som da sua vinda é como o bramir do mar (42), e a angústia se apoderou do rei da Babilônia (43). Seu conquistador virá sobre a terra como um leão que salta no meio do rebanho — um [...] leão que vem da enchente (da mata) do Jordão (44). A terra estremecerá com o estrondo da tomada da Babilônia (46). O pastor (44) provavelmente se refira a um líder de uma nação. Acerca da última parte do versículo 45 veja os comentários em 49.20.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Jeremias Capítulo 50 do versículo 1 até o 46
*

50.1—51.64 A profecia contra a Babilônia (conforme 13 1:23-14.23'>Is 13:1—14.23; 21.1-9) é o clímax do livro. As profecias anteriores serviram ao propósito de Jeremias de mostrar que a Babilônia prevaleceria sobre "todas as nações" (27.7), durante um certo período. A Babilônia, até este ponto, aparece como o instrumento da ira de Deus. Finalmente, porém (como em 25:17-26), "a palavra do Senhor" foi proferida contra a própria Babilônia, para mostrar que seu tempo de julgamento também chegaria (25.11,12). O texto hebraico de Jeremias registra a profecia (realmente entregue em 593 a.C.; ver 51.59, nota) neste ponto do livro, de tal modo que o julgamento de Babilônia ocupe a posição climática. A dimensão dessa predição também mostra quão importante é a Babilônia na teologia do livro.

* 50:2

Bel... Merodaque. Merodaque ou "Marduque" era o criador e a principal divindade dos mitos babilônicos. Ele também era conhecido como Bel, uma forma mais antiga do nome "Baal" ("senhor"). Ver também Is 46:1.

* 50:3

do Norte subiu contra ela uma nação. Ver 1.14; 6.1. Agora a atenção do Senhor voltara-se contra a Babilônia. A nação em questão não foi especificada, mas ver 51.27,28.

* 50:5

em aliança eterna. Ver 31:31-34; 32.40; 33.20,21.

* 50:9

eis que eu suscitarei e farei subir contra a Babilônia... do Norte. Ciro é mencionado em Is 41:25; 45:1. Membros da aliança são nomeados em 51.27,28.

* 50:12

vossa mãe. A cidade de Babilônia é personificada.

a última das nações. Ela parecia invencível (Is 14:12-17).

* 50:19

Carmelo... Basã... Efraim e em Gileade. Essas eram as regiões mais férteis de Israel.

* 50:21

terra duplamente rebelde... terra de castigo. Algumas versões dizem aqui Merataim e Pecode. Essas palavras são trocadilhos formados com nomes locativos babilônicos (Marratu, Puqudu). Mas no hebraico essas palavras, Merataim e Pecode, significam "dupla rebeldia" e "castigo".

* 50:24

Lancei-te o laço... e não o soubeste. A derrota da Babilônia, por parte dos persas, não era esperada.

* 50:27

seus touros. Isto é, o exército babilônico (46.15, nota).

* 50:28

a voz dos que fugiram. Os que escaparam da Babilônia, retornaram a Jerusalém.

a vingança do seu templo. O incêndio do templo (52,13) foi a destruição definitiva de Jerusalém. O Senhor vinculou a sua vingança contra a Babilônia especificamente a essa destruição.

* 50:29

contra o Santo de Israel. Esse nome para Deus aparece com freqüência em Isaías.

*

50:34

seu Redentor. Ver nota em 31.11.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Jeremias Capítulo 50 do versículo 1 até o 46
50.1ss Na plenitude de seu poder, o Império Babilônico parecia inconmovible. Mas quando deixou de ser útil aos propósitos de Deus para castigar ao Judá por seus pecados, Deus a castigaria e a esmagaria por sua conta. Os medos e os persas destruíram Babilônia em 539 a.C. (Dn 5:30-31). Nas Escrituras se usa a Babilônia como um símbolo de toda maldade. Esta mensagem pode aplicar-se portanto ao final dos tempos quando Deus apague o mal de uma vez e para sempre.

50:3 A nação do norte eram os medos e os persas, uma aliança que se converteria na próxima potência mundial. Ciro tomou a cidade de Babilônia por surpresa e subjugou à nação em 539 a.C. (Dn 5:30-31). Mais tarde, outros reis persas destruíram por completo à cidade.

50.17-20 Deus castigaria à malvada Babilônia como castigou a Assíria pelo que fez ao Israel. Babilônia esmagou a Assíria, a que alguma vez governou à primeira. Babilônia a sua vez a esmagariam os medos e os persas, aos que então governava. Estes versículos também se adiantam ao tempo quando o Messías governe e Israel seja totalmente restaurada. Não se encontrará pecado algum no Israel devido a todos os que procurem deus serão perdoados.

50:21 Merataim estava localizada ao sul de Babilônia e Pecod ao este.

50:32 O orgulho (soberba) era um pecado característico de Babilônia. Surge quando nos sentimos auto-suficientes, ou quando pensamos que não necessitamos a Deus. Nações ou pessoas soberbas, entretanto, fracassarão à larga devido a que se negam a reconhecer a Deus como o poder supremo. Desfazer do orgulho não é fácil, mas podemos admiti-lo e pedir a Deus que nos perdoe e ajude a lutar contra ele. Para o orgulho, o melhor antídoto é centrar a atenção na grandeza e bondade de Deus.

50:39 Babilônia permanece até a data como um ermo. Veja-se Is 13:19-22.

50.44-46 O invasor foi Ciro, quem atacou Babilônia por surpresa e a derrotou. O mundo se estremeceu porque seu maior império caiu de repente. Nenhuma quantidade de poder terrestre pode permanecer para sempre.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Jeremias Capítulo 50 do versículo 1 até o 46

I. BABYLON RELATIVA (


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Jeremias Capítulo 50 do versículo 1 até o 46
50.2 Bel, "senhor". Uma divindade babilônica, originalmente o deus principal de Nipur. Merodaque; "Marduque". Deus supremo da Babilônia. Imagens, lit. "blocos-ídolos" que algumas vezes assumem forma de longos cones. Um termo de desprezo, empregado 39 vezes por Ezequiel.

50.3 Norte. A Média ficava a nordeste da. Babilônia (51.11,28, Is 13:17). A Babilônia caiu sob o poder da Média em outubro de 539 a.C.

50.4 A queda da Babilônia seria sinal do livramento e da volta do penitente povo de Deus, então novamente unido (3.12, 18, 21-25).
50.5 Sião. Procurariam ser um povo, cujas leis e justiça, e cuja prática religiosa seriam ao redor do Templo de Deus e da Sua Palavra revelada.

50.6 Desviar para os montes. Uma referência definida aos lugares altos, onde o povo apreciava a prática da idolatria, prática essa encorajada pelos seus líderes. Redil, "pasto de justiça".

50.8 Bodes... rebanho. A semelhança das cabras que persistentemente se põem à testa do rebanho, assim Israel seria a primeira das nações exiladas a abandonar a Babilônia.

50.9 Suscitarei, despertarei a Jeová; o Senhor soberano move as próprias nações para que o reconheçam, para que disciplinem outras nações incluindo Seu povo escolhido Israel. Vd Habacuque, pois esse é o tema das perguntas de Habacuque.

50.12 Vossa mãe. Babilônia, segundo o pensamento dos caldeus, era reputada mãe dos seus cidadãos, e os cidadãos eram seus filhos Entre os israelitas, uma idéia semelhante se vê em Dn 2:4; Dn 4:5.

50.13 Babilônia não foi destruída pelas persas, nem caiu arruinada senão em 482 a.C.; nos dias de Alexandre, o Grande; houve uma tentativa de restaurar a cidade, mas a obra foi abandonada em 312 a.C.
50.14 Arco. Os medos são mencionados como excelentes arqueiros (Is 13:18).

50.15 Rendeu, lit., "deu sua mão”. Geralmente usada, como sinal de fidelidade, amizade, ratificando assim uma promessa (2Rs 10:15; Ez 17:18; Ed 10:19).

50.16 O trabalho agrícola cessaria. Fugirá... terra. Os residentes estrangeiros fugirão para suas terras.

50.17 Israel. Os hebreus ficaram enfraquecidos quando a Assíria conquistou o reino do norte, e a Babilônia complementou a obra, esmagando os ossos de Judá (significa lit. "tirou os ossos").

50.18 A Assíria havia pago a penalidade por causa da crueldade contra o povo escolhido de Jeová, como se vê na descrição da queda de Nínive, a capital, em Na 2:0). Surpreendida. Ciro desviou as águas do rio Eufrates e entrou sob os muros da Babilônia, pelo leito seco do rio, apanhando os babilônios de surpresa. Sob Dario Histaspes, o traidor dos caldeus, Zopiro, abriu os portões da cidade da Babilônia ao inimigo.

50.25 Arsenal. Figura das nações que inconscientemente fizeram sua vontade contra a Babilônia (Is 13:5).

50.27 Touros. jovens soldados babilônicos, os melhores do exército (Is 34:7).

50.28 Os judeus libertados afirmam que o Senhor vingara-se dos babilônios por haverem incendiado o templo de Jerusalém.
50.31 Orgulhosa. Adjetivo usado como um nome próprio referente à Babilônia, assim como o Egito foi chamado de "Raabe", arrogante.

50.34 Redentor. No heb goel. Título do parente próximo cujo dever era buscar vingança, ou servir de advogado como protetor geral. Trata-se de um título freqüentemente atribuído a Jeová em Is 43:14, 44.6; Is 47:4; Is 48:17; Is 49:7; Is 54:5. Vd. Nu 35:12n

50.36 Gabarolas. Eram os adivinhos e sábios babilônios que prometiam a permanência da Babilônia.

50.37 Misto de gente. Tropas mercenárias estrangeiras, e de aliados.

50.39 Feras. Palavra árabe para "gato selvagem". Chacais, lit. "criaturas uivantes". A previsão humana não podia prever que a Babilônia seria varrida da face da terra, transformando-se em ruínas infestadas por feras, temida por causa das superstições dos árabes, com apenas uma, pequena vila, próxima da sua área, para assinalar o local. Uma cidade com três mil anos de história contínua, desde os dias de Ninrode, com poderosos reis, se exaltará contra Deus (Is 13:22); A passagem de vv. 41-43 é repetida Dt 6:22-5 com as alterações necessárias, adaptando-a de Judá à Babilônia, os citas sendo os invasores na ocasião anterior, e agora os persas.

50.41 Um povo. Os persas, aliados com os medos, no império medo-persa.

50:44-46 Passagem repetida em 49:19-21, com alterações necessárias, adaptando-a de Edom para a Babilônia.
50.44 Leãozinho, não mais Nabucodonosor, mas Ciro, o persa. • N. Hom. O cap. 50 mostra a derrota da idolatria (2-3), a conversão verdadeira do povo de Deus (4-5), com a conseqüente remoção do seu opróbrio (7). Isto envolve a derrota dos perseguidores dos fiéis (9-13 21:32) enquanto estes receberam a restauração física (19) e espiritual (20). Tudo isto depende da atividade do próprio Redentor (34) que rege os destinos do mundo (39, 41).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Jeremias Capítulo 50 do versículo 1 até o 46

9)    Babilônia (50.1—51.64)
A longa profecia final é relativa ao principal oponente do povo de Deus, a Babilônia — que representa o sistema mundial que, por um lado, atrai e, por outro, persegue o povo de Deus. Os caps. 17 e 18 de Apocalipse (paralelos aos caps. 50 e
51) mostram que o espírito da Babilônia continua vivo. Alguns estudiosos têm feito objeções à autoria de Jeremias dessas profecias com base em alguns aspectos: (a) na época em que foram escritas (593 a.G., conforme 51.59,60), não expressam o ponto de vista conhecido do profeta. Na época, ele estava encorajando a submissão à Babilônia (caps. 27—29), enquanto aqui há esperança de um final iminente da cidade e de um livramento repentino; (b) a situação histórica considera o templo profanado (50.28;
51,11) e descreve os judeus como estando no exílio (59.4,17; 51.34). Com base nesses e outros aspectos, a maioria dos estudiosos data a profecia de c. 538 a.C. Contra esses argumentos, precisamos reconhecer que
(1)    esses fatos são previstos e previsíveis;
(2)    embora repetidos (talvez, por questão de ênfase, a queda do império da Babilônia é mencionada 11 vezes, a da cidade da Babilônia, 9 vezes, e o retorno de Israel, 9 vezes), o estilo e as citações são de Jeremias. Os ditados também se assemelham bastante com as profecias mais antigas de Isaías (caps. 13 e
14) e com partes de Ezequiel; (3) o propósito da profecia é descrito expressamente como sendo de conforto para aqueles que já estão no exílio em 593 a.C. ou que logo vão segui-los (51.62); (4) o texto afirma que Jeremias é o autor (51.60).
a) A Babilônia vai cair (50:1-20). A Babilônia é caracterizada por sua principal deidade (v. 2) Bei, “Senhor”, agora um título do deus Marduque, que, junto com os seus meros “blocos de ídolos”, vai ser envergonhado. v. 1. Os caldeus eram a tribo nativa que em 627 a.C., sob o comando de Nabo-polassar, conquistaram a independência do jugo assírio e iniciaram a famosa dinastia neo-babilônica (dos caldeus), que, sob o comando de seu filho Nabucodonosor II (605—562 a.C.), dominou o Antigo Oriente até que a Babilônia caísse diante da federação dos medos sob Ciro em outubro de 539 a.C. Esses são os inimigos do norte (v. 3,9) que são convocados a atacar a Babilônia (v. 14-16) agora condenada (v. 11-13). A Babilônia vai sofrer como sofreu Judá (1.13). Em meio a esses eventos, os exilados vão mostrar os primeiros estágios de um coração penitente ao retornarem à aliança do Senhor (conforme 32.40), e assim o Senhor vai conseguir trazê-los de volta para Jerusalém, v. 6,7. Acerca do símile das ovelhas perdidas, desviadas da verdade e da esperança pelos seus líderes (pastores), conforme 23.1; Mc 6:34; Jo 10:12. v. 8-13. Os habitantes e estrangeiros recebem a ordem de fugir. Isso pode ser um conselho aos judeus, visto que o símile de bodes conduzindo o rebanho é comparado com Israel indo primeiro para o exílio (v. 17). Essa seção é também a primeira con-clamação às poderosas nações do norte (v. 9), citadas em 51:27-29, e que incluíam poderosos arqueiros (conforme 49,35) para agirem em favor do Senhor contra o próprio povo que havia escravizado os seus. O terrível castigo que a Babilônia tinha imposto aos outros — Judá e Jerusalém (18.16; 19,8) e Edom (49,17) — vai cair sobre ela. Observe como o seu status internacional é revertido (v. 12) e a perspectiva que isso apresenta da liberdade iminente.

Os v. 17-20 descrevem a reação do povo de Deus diante da queda da Babilônia. Assim como a Assíria caiu diante da Babilônia (e a sua confederação dos medos) em 612 a.C.como castigo por terem deportado as tribos do norte de Israel de Samaria em 722 a.C., agora a Babilônia vai cair diante de Ciro, o rei dos medos e persas. Os efeitos do exílio vão ser a purificação e a restauração do remanescente. Tudo isso é retratado como bênção futura na época do Messias (v. 20, Naqueles dias, naquela época).

b) Chamado para derrotar a Babilônia (50:21-32).
Exércitos nacionais devem agir consciente ou inconscientemente como armas da vingança divina (conforme v. 28) contra a Babilônia (v. 25), e a razão, como sempre, é dada (v. 24,
29). A inversão de papéis é destacada. A Babilônia, o martelo (v. 23), que uma vez foi ferramenta de Deus (25.9), deve ser ela mesma malhada (v. 21-27). Merataim (v. 21), “duas rebeliões”, pode ser uma alusão à deportação dos judeus sob Joaquim e Zedequias, como também ao sul da Babilônia (babil. mãt mãrratu — “a terra do mar de sal”), e Pecode, “castigo” (conforme v. 27), uma alusão à principal tribo a leste da Babilônia (Ez 23:23; babil. pukudu). O desenvolvimento do trilho de destruição é traçado com precisão (v. 26-32). Os orgulhosos e os auto-suficientes vão cair (v. 29-32). Os jovens guerreiros (“touros”, ARA, símbolo também do deus babilónico Mardu-que) serão mortos (v. 27,30), mas os povos, antes oprimidos, mantidos ali serão libertos para a adoração (v. 28). v. 21 .persigam-nos [a eles] [...] -nos [...] -nos: alguns comentaristas entendem “o remanescente deles”, lendo ’aharítãm no lugar de ' ah“rêhem (TM), lit. “após eles” (conforme RSV). O v. 30 é repetido de 49.20.

c) A Babilônia é devastada (50:33-46).

Por contraste, os que dependem de Deus vão ser libertos por ação dos novos conquistadores. O Senhor dos Exércitos é sempre mais forte do que aqueles que prendem nas suas garras o seu povo (v. 33). E responsabilidade do parente mais próximo vingar o que foi prejudicado (v. 34). O Senhor faz isso pelo seu povo (Is 47:4; Is 48:20). A Babilônia vai cair pela espada (v. 35-37) e em virtude da seca (v. 38). Esta pode ser uma referência ao desvio do rio Eufrates, secando então suprimentos de água essenciais para a cidade e as suas defesas contra enchentes, que permitiram que os persas entrassem na cidade sem oposição em 539 a.C. Os invasores são famosos por causa de sua cavalaria (v. 42) e dos arqueiros elamitas (v. 29; conforme 49.35). Assim, tudo de que a Babilônia dependia (v. 35-38) é removido, e não fica nada (conforme Ap 18:16-66). Todos descem para a destruição final (v. 3943). v. 41-43. Conforme 6:22-24. v. 44-46. Embora isso possa parecer uma nação prevalecendo contra outra, é obra do Senhor. Esses versículos foram adaptados de 49:19-21, em que “Edom” é substituído por Babilônia-, “Temã”, por babilônios; e o “mar Vermelho”, por nações. O leão que antes representava Nabuco-donosor agora tipifica Ciro (Is 44:24—45.6).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Jeremias Capítulo 46 do versículo 1 até o 64

III. Os Oráculos de Jeremias Contra as Nações Estrangeiras. 46:1 - 51:64.

O profeta hebreu tinha uma palavra especial para as nações vizinhas dos hebreus, além das que tinha para o Povo Escolhido propriamente dito. Jeremias foi comissionado um "profeta às nações" (Jr 1:5) e foi estabelecido "sobre as nações, e sobre os reinos" (Jr 1:10). Na última parte deste livro estão reunidas as acusações proféticas dos gentios feitas em diversas ocasiões. A Bíblia Grega coloca estes oráculos imediatamente depois de Jr 25:13.


Moody - Comentários de Jeremias Capítulo 50 do versículo 1 até o 64

I. Oráculo Contra a Babilônia. 50:1 - 51:64.

Este longo oráculo tem dois temas – a queda da Babilônia e o retorno dos judeus do exílio babilônico. Argumentar que poderia não ter sido escrito por Jeremias por causa da severidade da linguagem contra a Babilônia é interpretar mal o profeta. Ele não era "pró-babilônico". Como porta-voz de Deus ele realmente insistia na submissão dos judeus a Nabucodonosor, o servo punidor (Jr 27:6). Aqui, ele prediz que a nação pagã da Babilônia será por sua vez punida por causa do seu orgulho e rapacidade. A Babilônia caiu em 539 A.C, diante dos exércitos de Ciro, o persa, sem que houvesse luta. Ciro revogou a velha política assíriobabilônica de deportação, emitindo uma série de decretos, permitindo aos povos cativos o retorno às suas terras. Os judeus receberam permissão de pôr um fim ao seu exílio e reconstruir Jerusalém.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Jeremias Capítulo 50 do versículo 1 até o 46
i) Contra Babilônia (Jr 50:1-24). Os judeus estão já no exílio (Jr 50:4, Jr 50:17; Jr 51:34), o templo sofreu violência (Jr 50:28; Jr 51:11), e, além disso, o fim de Babilônia está à vista (Jr 50:8; Jr 51:6, Jr 51:45). Em segundo lugar, o ponto de vista não é o de Jeremias em 593 a.C. Os capítulos 27:29 informam-nos de que, mais ou menos naquela altura, Jeremias andava em luta com os falsos profetas (que anunciavam que o jugo de Nabucodonosor seria quebrado dentro de pouco tempo) e exortava os exilados da primeira deportação a fixarem-se para considerável estada. Estes capítulos, porém, presumem que a queda de Babilônia está próxima. Em terceiro lugar, alega-se que o temperamento aqui revelado não é o de Jeremias, que estava convencido de que os babilônios eram os agentes de Deus para castigar Judá-ação que não estava ainda concluída no quarto ano de Zedequias. Estes capítulos, pelo contrário, revelam um espírito anti-babilônio e profunda satisfação ante a perspectiva da tragédia que se aproximava para eles.

Tem-se sugerido, pois, que esta profecia pode ter sido escrita por um profeta desconhecido, familiarizado com os escritos de Jeremias, e que se serviu de muitas das suas expressões. A data teria sido em finais do império babilônio, digamos 538 a.C. Um editor mais recente do livro de Jeremias colocou esta profecia antes de Jr 51:59-24, que era a profecia original de Jeremias contra Babilônia, consistindo num prognóstico muito geral da queda desse império. Os comentadores que abraçam este ponto de vista salientam que na Septuaginta não há epígrafe em Jr 50:1.

Young (Introduction to the Old Testamtent) acha que "não há motivos suficientes para negar que Jeremias foi o autor destas profecias". Se se aceitar 593 como data destes capítulos, Jeremias "é simplesmente colocado no futuro, retratando-nos um templo já destruído". Como alternativa, e mais provavelmente, constituem, conforme sugere o Prof. Young, uma forma ampliada da sua mensagem original contra Babilônia "preparada no Egito sob inspiração divina depois de o santuário de Jerusalém te sido realmente destruído", o que explicaria também as alusões ao exílio.

>Jr 50:2

Tomada é Babilônia (Jr 50:2) constitui o futuro profético: o profeta vê em visão a condenação já consumada. Bel (2) é um dos títulos de Merodaque (isto é, Marduque, Deus supremo de Babilônia), que significa "senhor". Do norte, (3), frase misteriosa que sugere a qualidade sinistra que se oculta no norte, ou que se refere ao conquistador persa, visto a Média ficar ao norte de Babilônia. Na confusão ocasionada por aquele desastre, Israel, impelido agora à penitência e à fidelidade ao concerto, recebe uma oportunidade de escapar (4-8). Culpa nenhuma teremos (7); compare-se com Jr 2:3. A Esperança de seus pais (7); é esta a lição da Septuaginta; o texto hebraico acrescenta "Iavé". Como os carneiros diante do rebanho (8), isto é, indicando o caminho.

>Jr 50:9

Iavé chama os destruidores e incita-os contra Babilônia (9-13). Estes versículos falam dos destruidores de Babilônia, do pecado de Babilônia, e das conseqüências que ele teve para Babilônia. "Os moinhos de Deus moem devagar mas moem muito fino". Vossa mãe (12) Babilônia é considerada mãe de cada cidadão (ver Dn 2:5 onde a mãe é Israel). Não será habitada (13), ou, como diz o hebraico, não se sentará. Os atacantes de Babilônia recebem ordem para soltarem o grito de batalha ao derrubá-la e torná-la impotente (14-16). Fugirá cada um para a sua terra (16), o que parece ser uma referência aos muitos estrangeiros que se haviam fixado em Babilônia. Israel e Judá serão restaurados quando Babilônia, como a Assíria anteriormente, sofrer o seu castigo (17-20). A restauração inaugurará uma nova era, o remanescente será perdoado, e o pecado será esquecido. Visitarei o rei da Babilônia...como visitei o rei da Assíria (18). A Babilônia derrubou a Assíria e foi ela própria derrubada pelos medo-persas. Fartar-se-á a sua alma (19); na psicologia hebraica, a alma era considerada a sede ou órgão dos apetites.

>Jr 50:21

O inimigo é outra vez convidado a atacar Babilônia (21-27). Merataim ("duplamente rebelde", SBB,
21) designa obviamente Babilônia. A Babilônia meridional era conhecida pelo nome de "Na-Marratim" (terra do rio amargo), e é possível que o vocábulo "Marataim" derive deste outro. Pecod ("Terra de castigo", SBB, 21), um povo de Babilônia fronteiriço ao Elã. Pacad significa em hebraico castigar ou visitar, e o profeta pode ter mencionado este lugar por ter em mente o castigo. Grande destruição (22), em hebraico, grande quebra. Contra o Senhor te entremeteste (24), à letra, "excitaste-te contra o Senhor". Os instrumentos da Sua indignação (25) simboliza as nações que inconscientemente realizam a vontade e propósitos de Deus. Abri os seus celeiros (26), isto é, os lugares onde guardavam as suas provisões e forragens. Novilhos (27) significa os jovens guerreiros, conduzidos à derrota absoluta (ver Is 34:7). A fuga do povo de Iavé (28) implica duas coisas: a Sua providência sobre esse povo, o Seu castigo sobre Babilônia por haver conspurcado o Seu templo. Os orgulhosos tropeçam e caem sem oportunidade de fuga, e as chamas completam o que o arco e a espada haviam começado (29-32). Veio o teu dia (31); Israel e Judá podem estar escravizados, mas têm um redentor forte. O Senhor dos Exércitos é paz para esse povo, mas inquietação para os que o oprimem (33-34).

>Jr 50:35

Os vers. 35-40 descrevem a condenação e desolação absoluta de Babilônia. Tudo e todos sentirão a amargura da espada do vingador. A espada virá sobre os mentirosos (36), talvez uma alusão aos falsos profetas e adivinhos que prometiam segurança a Babilônia. Cairá a seca sobre as suas águas (38), ou, segundo a Septuaginta e a Siríaca, uma espada. A palavra hebraica que designa espada é hereb, e a que designa seca é horeb. A seca seria uma espada bem aguçada. Os vers. 41-43 são uma repetição de Jr 6:22-24, mas o sentido modifica-se. Os vers. 44-46 são uma repetição de Jr 49:19 e seguintes, onde se aplicam a Edom. Em Jr 49:19, o leão simboliza Nabucodonosor, mas aqui designa Ciro.


Dicionário

Caira

-

Cidades

fem. pl. de cidade

ci·da·de
(latim civitas, -atis, condição de cidadão, direito de cidadão, conjunto de cidadãos, cidade, estado, pátria)
nome feminino

1. Povoação que corresponde a uma categoria administrativa (em Portugal, superior a vila), geralmente caracterizada por um número elevado de habitantes, por elevada densidade populacional e por determinadas infra-estruturas, cuja maioria da população trabalha na indústria ou nos serviços. = URBE

2. [Por extensão] Conjunto dos habitantes dessa povoação.

3. Parte dessa povoação, com alguma característica específica ou com um conjunto de edifícios e equipamentos destinados a determinada actividade (ex.: cidade alta; cidade universitária).

4. Vida urbana, por oposição à vida no campo (ex.: ele nunca gostou da cidade).

5. História Território independente cujo governo era exercido por cidadãos livres, na Antiguidade grega. = CIDADE-ESTADO, PÓLIS

6. [Brasil] [Administração] Sede de município brasileiro, independentemente do número de habitantes.

7. [Brasil, Informal] Entomologia Vasto formigueiro de saúvas dividido em compartimentos a que chamam panelas.


fem. pl. de cidade

ci·da·de
(latim civitas, -atis, condição de cidadão, direito de cidadão, conjunto de cidadãos, cidade, estado, pátria)
nome feminino

1. Povoação que corresponde a uma categoria administrativa (em Portugal, superior a vila), geralmente caracterizada por um número elevado de habitantes, por elevada densidade populacional e por determinadas infra-estruturas, cuja maioria da população trabalha na indústria ou nos serviços. = URBE

2. [Por extensão] Conjunto dos habitantes dessa povoação.

3. Parte dessa povoação, com alguma característica específica ou com um conjunto de edifícios e equipamentos destinados a determinada actividade (ex.: cidade alta; cidade universitária).

4. Vida urbana, por oposição à vida no campo (ex.: ele nunca gostou da cidade).

5. História Território independente cujo governo era exercido por cidadãos livres, na Antiguidade grega. = CIDADE-ESTADO, PÓLIS

6. [Brasil] [Administração] Sede de município brasileiro, independentemente do número de habitantes.

7. [Brasil, Informal] Entomologia Vasto formigueiro de saúvas dividido em compartimentos a que chamam panelas.


Consumir

verbo transitivo direto Gastar; utilizar-se de alguma coisa: o televisor consumia muita energia: consumiu muito tempo naquele emprego.
Ingerir; fazer a ingestão de algum alimento: consumia muitas vitaminas.
Utilizar até o final: consumiu o xampu em algumas semanas.
verbo transitivo direto e pronominal Acabar por completo: a tempestade consumiu a plantação; a plantação consumiu-se em água.
Debilitar; prejudicar a saúde de: consumiu os nervos naquele emprego; consumia-se lentamente com a doença.
Aborrecer; sentir ou causar aborrecimento: consumia o professor com ofensas; consumia-se pelas críticas.
Figurado Estar repleto de sentimentos reprimidos, como: ciúme, raiva.
Etimologia (origem da palavra consumir). Do latim consumire.

Consumir
1) Gastar ou corroer até a destruição; destruir (Ex 3:2); (Gl 5:15), RC).

2) Acabar com (Gn 31:40).

Contornos

masc. pl. de contorno

con·tor·no |ô| |ô|
(derivação regressiva de contornar)
nome masculino

1. Redor, circuito.

2. Periferia.

3. Linha que determina os relevos (naturais ou artísticos).

4. O bem torneado dos membros, do busto, etc.

5. Perfil.

6. Figurado Relevo, vigor, elegância (do estilo ou do discurso).

Plural: contornos |ó|.

Então

advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.

Fogo

Fogo Um dos símbolos com o qual se descreve o castigo eterno: o inferno (Mt 5:22). Passagens como as de Lc 3:16 ou 12:49ss. referem-se, evidentemente, à dupla opção de vida diante da qual se coloca todo ser humano: ou aceitar o Evangelho de Jesus, o messias, e ser mergulhado (batizado) no Espírito Santo ou rejeitá-lo e ser lançado ao fogo eterno, destinado ao diabo e a seus anjos (Mt 25:41-46).

C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Las sectas frente a la Biblia, Madri 1992.


[...] No pensamento de Jesus, o fogo eterno não podia passar, portanto, de simples figura, pouco lhe importando fosse essa figura interpretada à letra, desde que ela servisse de freio às paixões humanas. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6, it• 7

Imagem, semelhante a tantas outras, tomada como realidade. [...] O homem não encontrou comparação mais enérgica do que a do fogo, pois, para ele, o fogo é o tipo do mais cruel suplício e o símbolo da ação mais violenta. Por isso é que a crença no fogo eterno data da mais remota antiguidade, tendo-a os povos modernos herdado dos mais antigos. Por isso também é que o homem diz, em sua linguagem figurada: o fogo das paixões; abrasar de amor, de ciúme, etc.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 974 e 974a

[...] A Teologia reconhece hoje que a palavra fogo é usada figuradamente e que se deve entender como significando fogo moral. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1009

O fogo exprime emblematicamente a expiação como meio de purificação e, portanto, de progresso para o Espírito culpado.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3


Deus revelou a Sua presença na sarça ardente por meio do fogo (Êx 3:2), e desceu ao monte Sinai entre chamas e relâmpagos (Êx 19:18). Aquele fogo que desceu do céu, primeiramente sobre o altar do tabernáculo, e mais tarde sobre o altar do templo de Salomão, quando da sua dedicação, ali se conservou constantemente alimentado, e cuidadosamente sustentado de dia e de noite pelos sacerdotes. o fogo para fins sagrados, que não fosse obtido do altar, era chamado ‘fogo estranho’ – e por ser este usado por Nadabe e Abiú, foram estes sacerdotes mortos com fogo que veio de Deus (Lv 10:1-2Nm 3:4 – 26.61). o emprego do fogo para fundir metais já era conhecido dos hebreus no tempo do Êxodo (32.24). Em dia de sábado nenhum lume se acendia para qualquer fim doméstico (Êx 35:3Nm 15:32-36). os adoradores do deus Moloque, ou queimavam os seus filhos no fogo, ou os faziam passar por ele (2 Rs 16.3 – 21.6 – 2 Cr 33.6). o Espirito Santo é comparado ao fogo (Mt 3:11At 2:3), sendo a sua obra converter e purificar as almas, inflamando-as de amor a Deus e de zelo pela Sua Glória. A Palavra de Deus é, também, apresentada como semelhante ao fogo (Jr 23:29). Empregam-se, além disso, os termos ‘fogo’ e ‘chama’, para exprimir vivos sentimentos e a inspiração divina, e descrever calamidades temporais e futuros castigos (Sl 66:12Jr 20:9Jl 2:30Ml 3:2Mt 25:41Mc 9:43).

Fogo (que em latim se dizia "ignis" = ignição do carro) tem origem noutra palavra latina, "focu", cujo primeiro sentido é lar doméstico, lareira, e só posteriormente passou a significar fogo. Por via culta, "focu" nos deu foco, já com sentidos novos.

substantivo masculino Desenvolvimento simultâneo de calor, de luz e de chama produzido pela combustão viva de certos corpos, como a madeira, o carvão etc.
Fogueira, incêndio, labareda, lume.
Fogão ou lugar onde se cozinha ou se faz fogo para qualquer fim; lareira: conversávamos junto ao fogo.
Calor intenso e molesto: o dia de hoje foi um fogo.
Figurado Veemência, ardor, paixão: o fogo da cólera.
Fuzilaria, guerra, combate.
Figurado Fogo de palha, entusiasmo passageiro ou aparente.
Figurado Excitação, ardência sexual: mulher de muito fogo.
Negar fogo, falhar, iludir, desanimar.
Pegar fogo, incendiar-se, inflamar-se.
Fazer fogo, acender.
Comer fogo, fazer alguma coisa com grande sacrifício ou passar dificuldades.
Figurado Atiçar fogo, açular, incitar.
Brincar com o fogo, expor-se ao perigo, arriscar-se.
Figurado Ser fogo, ser difícil, irredutível, indomável, intransigente.
A fogo lento, pouco a pouco.
Tocar fogo na canjica, animar.
Figurado Pôr as mãos no fogo (por alguém), responsabilizar-se, confiar em.
interjeição Voz de disparo em combate ou aviso de incêndio.
substantivo masculino plural Fogos de artifício, peças pirotécnicas fáceis de inflamar para festejos juninos e outras comemorações.

Levante

substantivo masculino Parte do globo terrestre em que aparentemente nasce o sol; nascente, oriente.
Os países do Mediterrâneo oriental.
Sublevação.
adjetivo Que se levanta: sol levante.

Levante LESTE (Ex 27:13).

Porei

1ª pess. sing. fut. ind. de pôr

pôr -
(latim pono, ponere)
verbo transitivo

1. Deixar ficar algo num local ou levar algo até lá. = COLOCARRETIRAR, TIRAR

2. Colocar, dispor.

3. Depositar.

4. Usar uma peça de vestuário ou de calçado. = CALÇAR, VESTIR

5. Adornar com.

6. Aplicar, assentar.

7. Empregar.

8. Colocar dentro (ex.: pôs a mão no bolso). = INTRODUZIR, METER

9. Incutir.

10. Fazer chegar a um sítio (ex.: o metro põe-nos lá rapidamente).

11. Estabelecer.

12. Fazer consistir.

13. Cifrar.

14. Imputar.

15. Fixar.

16. Lançar (em leilão).

17. Apostar.

18. Concorrer com.

19. Gastar, demorar-se.

20. Impor.

21. Atribuir, notar.

22. Mostrar, expor.

23. Incluir.

24. Intercalar.

25. Escrever (ex.: ponha a frase no futuro).

26. Supor.

27. Propor; formular.

28. Atribuir (ex.: já puseste nome ao gato?).

29. Fazer ficar (ex.: o miúdo põe o avô bem-disposto). = DEIXAR

verbo transitivo e intransitivo

30. Expelir (o ovo).

verbo pronominal

31. Colocar-se.

32. Dedicar-se.

33. Aventurar-se.

34. Exercitar-se.

35. Pousar (a ave).

36. Deslocar-se para.

37. Chegar a (ex.: pões-te em casa num instante).

38. Ficar (ex.: ponho-me boa depressa).

39. Desaparecer na linha do horizonte (ex.: o sol hoje põe-se às 19h35).

40. Dar início a determinada acção (ex.: pôs-se aos gritos).

verbo auxiliar

41. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, para indicar início da acção (ex.: pôs-se a gritar).

nome masculino

42. Declínio de um astro no horizonte. = OCASO

43. Aspecto do céu (no ocaso).

44. Acto de pôr (a ave). = POSTURA

45. Disposição.

Confrontar: por.

por
preposição

1. Designativa de várias relações: modo (ex.: por força), causa (ex.: por doença), meio (ex.: por terra ou por água), tempo (ex.: por um ano), etc.


por que
[Brasil] Usa-se para questionar a causa de algo (ex.: Por que você fez isso?).

por quê
[Brasil] Por que razão (ex.: você ficou furioso por quê?).

Nota: no português europeu, as locuções "por que" e "por quê" escrevem-se aglutinadamente, "porque" e "porquê".
Confrontar: pôr.


Ver também dúvida linguística: porque / por que, porquê / por quê.

Soberbo

adjetivo Que possui ou denota soberba e arrogância; orgulhoso.
Em que há grandiosidade; magnífico, majestoso: concerto soberbo.
Excessivamente valorizado ou precioso; precioso: carros soberbos.
Disposto de modo mais elevado que os demais: montanhas soberbas.
substantivo masculino Quem se comporta com arrogância e presunção; presunçoso.
Aquele que se acha superior e melhor que os demais; arrogante.
Etimologia (origem da palavra soberbo). Do latim soperbus.

Orgulho excessivo; arrogância

Tropeçar

verbo intransitivo Dar com o pé involuntariamente em algum obstáculo; pisar em falso: tropeçou e caiu.
Esbarrar.
Figurado Encontrar algum obstáculo inesperado, cometer erro; hesitar.

Tropeçar
1) Dar com o pé sem querer (Sl 91:12; Jo 11:9-10).


2) Falhar (Jc 2:10; 3.2).


3) Cometer pecado (Lc 17:2).


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Jeremias 50: 32 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Então tropeçará o soberbo, e cairá, e ninguém haverá que o levante; e porei fogo nas suas cidades, o qual consumirá todos os seus arredores.
Jeremias 50: 32 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H2087
zâdôwn
זָדֹון
o outro, próximo, diferente
(other)
Adjetivo - Masculino no Singular acusativo
H3341
yâtsath
יָצַת
acender, queimar, colocar fogo
([that] you shall set)
Verbo
H3605
kôl
כֹּל
cada / todo
(every)
Substantivo
H369
ʼayin
אַיִן
nada, não n
([there was] not)
Partícula
H3782
kâshal
כָּשַׁל
tropeçar, cambalear, andar tropegamente
(And they shall fall)
Verbo
H398
ʼâkal
אָכַל
comer, devorar, queimar, alimentar
(freely)
Verbo
H5307
nâphal
נָפַל
cair, deitar, ser lançado no chão, falhar
(And caused to fall)
Verbo
H5439
çâbîyb
סָבִיב
por aí / em torno
(around)
Substantivo
H5892
ʻîyr
עִיר
agitação, angústia
(a city)
Substantivo
H6965
qûwm
קוּם
levantar, erguer, permanecer de pé, ficar de pé, pôr-se de pé
(that rose up)
Verbo
H784
ʼêsh
אֵשׁ
fogo
(burning)
Substantivo


זָדֹון


(H2087)
zâdôwn (zaw-done')

02087 זדון zadown

procedente de 2102; DITAT - 547b; n m

  1. orgulho, insolência, presunção, arrogância

יָצַת


(H3341)
yâtsath (yaw-tsath')

03341 יצת yatsath

uma raiz primitiva; DITAT - 899; v

  1. acender, queimar, colocar fogo
    1. (Qal) acender fogo
    2. (Nifal)
      1. ser aceso
      2. ser deixado desolado
    3. (Hifil) colocar fogo, acender

כֹּל


(H3605)
kôl (kole)

03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

  1. todo, a totalidade
    1. todo, a totalidade de
    2. qualquer, cada, tudo, todo
    3. totalidade, tudo

אַיִן


(H369)
ʼayin (ah'-yin)

0369 אין ’ayin

aparentemente procedente de uma raiz primitiva significando ser nada ou não existir; DITAT - 81; subst n neg adv c/prep

  1. nada, não n
    1. nada neg
    2. não
    3. não ter (referindo-se a posse) adv
    4. sem c/prep
    5. por falta de

כָּשַׁל


(H3782)
kâshal (kaw-shal')

03782 כשל kashal

uma raiz primitiva; DITAT - 1050; v

  1. tropeçar, cambalear, andar tropegamente
    1. (Qal)
      1. tropeçar
      2. cambalear
    2. (Nifal)
      1. tropeçar
      2. estar andando tropegamente, estar fraco
    3. (Hifil)
      1. fazer tropeçar, trazer injúria ou ruína para, derrubar
      2. tornar frágil, tornar fraco
    4. (Hofal) ser levado a tropeçar
    5. (Piel) despojar

אָכַל


(H398)
ʼâkal (aw-kal')

0398 אכל ’akal

uma raiz primitiva; DITAT - 85; v

  1. comer, devorar, queimar, alimentar
    1. (Qal)
      1. comer (tendo o ser humano como sujeito)
      2. comer, devorar (referindo-se aos animais e pássaros)
      3. devorar, consumir (referindo-se ao fogo)
      4. devorar, matar (referindo-se à espada)
      5. devorar, consumir, destruir (tendo coisas inanimadas como sujeito - ex., peste, seca)
      6. devorar (referindo-se à opressão)
    2. (Nifal)
      1. ser comido (por homens)
      2. ser devorado, consumido (referindo-se ao fogo)
      3. ser desperdiçado, destruído (referindo-se à carne)
    3. (Pual)
      1. fazer comer, alimentar
      2. levar a devorar
    4. (Hifil)
      1. alimentar
      2. dar de comer
    5. (Piel)
      1. consumir

נָפַל


(H5307)
nâphal (naw-fal')

05307 נפל naphal

uma raiz primitiva; DITAT - 1392; v

  1. cair, deitar, ser lançado no chão, falhar
    1. (Qal)
      1. cair
      2. cair (referindo-se à morte violenta)
      3. cair prostrado, prostrar-se diante
      4. cair sobre, atacar, desertar, cair distante, ir embora para, cair nas mãos de
      5. ficar aquém, falhar, desacordar, acontecer, resultar
      6. estabelecer, desperdiçar, ser oferecido, ser inferior a
      7. deitar, estar prostrado
    2. (Hifil)
      1. fazer cair, abater, derrubar, nocautear, deixar prostrado
      2. derrubar
      3. jogar a sorte, designar por sorte, repartir por sorte
      4. deixar cair, levar a falhar (fig.)
      5. fazer cair
    3. (Hitpael)
      1. lançar-se ou prostrar-se, lançar-se sobre
      2. estar prostrado, prostrar-se
    4. (Pilel) cair

סָבִיב


(H5439)
çâbîyb (saw-beeb')

05439 סביב cabiyb ou (fem.) סביבה c ebiybaĥ

procedente de 5437; DITAT - 1456b subst

  1. lugares ao redor, circunvizinhanças, cercanias adv
  2. ao redor, derredor, arredor prep
  3. no circuito, de todos os lados

עִיר


(H5892)
ʻîyr (eer)

05892 עיר ̀iyr

ou (no plural) ער ̀ar ou עיר ̀ayar (Jz 10:4)

procedente de 5782 uma cidade (um lugar guardado por um vigia ou guarda) no sentido mais amplo (mesmo de um simples acampamento ou posto); DITAT - 1587a,1615; n m

  1. agitação, angústia
    1. referindo-se a terror
  2. cidade (um lugar de vigilância, guardado)
    1. cidade

קוּם


(H6965)
qûwm (koom)

06965 קום quwm

uma raiz primitiva; DITAT - 1999; v.

  1. levantar, erguer, permanecer de pé, ficar de pé, pôr-se de pé
    1. (Qal)
      1. levantar
      2. levantar-se (no sentido hostil)
      3. levantar-se, tornar-se poderoso
      4. levantar, entrar em cena
      5. estar de pé
        1. manter-se
        2. ser estabelecido, ser confirmado
        3. permanecer, resistir
        4. estar fixo
        5. ser válido (diz-se de um voto)
        6. ser provado
        7. está cumprido
        8. persistir
        9. estar parado, estar fixo
    2. (Piel)
      1. cumprir
      2. confirmar, ratificar, estabelecer, impor
    3. (Polel) erguer
    4. (Hitpael) levantar-se, erguer-se
    5. (Hifil)
      1. levar a levantar, erguer
      2. levantar, erigir, edificar, construir
      3. levantar, trazer à cena
      4. despertar, provocar, instigar, investigar
      5. levantar, constituir
      6. fazer ficar em pé, pôr, colocar, estabelecer
      7. tornar obrigatório
      8. realizar, levar a efeito
    6. (Hofal) ser levantado

אֵשׁ


(H784)
ʼêsh (aysh)

0784 אש ’esh

uma palavra primitiva; DITAT - 172; n f

  1. fogo
    1. fogo, chamas
    2. fogo sobrenatural (junto com teofania)
    3. fogo (para cozinhar, assar, crestar)
    4. fogo do altar
    5. a ira de Deus (fig.)