Enciclopédia de Jeremias 7:19-19
Índice
Perícope
jr 7: 19
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Acaso, é a mim que eles provocam à ira, diz o Senhor, e não, antes, a si mesmos, para a sua própria vergonha? |
ARC | Acaso é a mim que eles provocam à ira, diz o Senhor, e não antes a si mesmos, para confusão dos seus rostos? |
TB | Acaso, eles a mim me provocam à ira? — diz Jeová; não se provocam a si mesmos à confusão do seu rosto? |
HSB | הַאֹתִ֛י הֵ֥ם מַכְעִסִ֖ים נְאֻם־ יְהוָ֑ה הֲל֣וֹא אֹתָ֔ם לְמַ֖עַן בֹּ֥שֶׁת פְּנֵיהֶֽם׃ ס |
BKJ | Eles provocam-me à ira? diz o SENHOR. Não provocam eles a si mesmos, para a confusão das suas próprias faces? |
LTT | Porventura é |
BJ2 | Mas será a mim que eles ofendem?, oráculo de Iahweh. Não será a eles mesmos, para a sua própria vergonha? |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Jeremias 7:19
Referências Cruzadas
Deuteronômio 32:16 | Com deuses estranhos o provocaram a zelos; com abominações o irritaram. |
Deuteronômio 32:21 | A zelos me provocaram com aquilo que não é Deus; com as suas vaidades me provocaram à ira; portanto, eu os provocarei a zelos com os que não são povo; com nação louca os despertarei à ira. |
Esdras 9:7 | Desde os dias de nossos pais até ao dia de hoje, estamos em grande culpa e, por causa das nossas iniquidades, fomos entregues, nós, os nossos reis e os nossos sacerdotes, nas mãos dos reis das terras, à espada, ao cativeiro, ao roubo e à confusão do rosto, como hoje se vê. |
Jó 35:6 | Se pecares, que efetuarás contra ele? Se as tuas transgressões se multiplicarem, que lhe farás? |
Isaías 1:20 | Mas, se recusardes e fordes rebeldes, sereis devorados à espada, porque a boca do Senhor o disse. |
Isaías 1:24 | Portanto, diz o Senhor Deus dos Exércitos, o Forte de Israel: Ah! Consolar-me-ei acerca dos meus adversários, e vingar-me-ei dos meus inimigos. |
Isaías 45:16 | Envergonhar-se-ão e também se confundirão todos; cairão juntamente na afronta os que fabricam imagens. |
Jeremias 2:17 | Porventura, não procuras isso para ti mesmo, deixando o Senhor, teu Deus, no tempo em que ele te guia pelo caminho? |
Jeremias 2:19 | A tua malícia te castigará, e as tuas apostasias te repreenderão; sabe, pois, e vê, que mau e quão amargo é deixares ao Senhor, teu Deus, e não teres o meu temor contigo, diz o Senhor Jeová dos Exércitos. |
Jeremias 9:19 | Porque uma voz de pranto se ouviu de Sião: Como estamos arruinados! Estamos mui envergonhados, porque deixamos a terra, e eles transtornaram as nossas moradas. |
Jeremias 20:11 | Mas o Senhor está comigo como um valente terrível; por isso, tropeçarão os meus perseguidores e não prevalecerão; ficarão mui confundidos; como não se houveram prudentemente, terão uma confusão perpétua, que nunca se esquecerá. |
Ezequiel 8:17 | Então, me disse: Viste, filho do homem? Há coisa mais leviana para a casa de Judá do que essas abominações, que fazem aqui? Havendo enchido a terra de violência, tornam a irritar-me; e ei-los a chegar o ramo ao seu nariz. |
Daniel 9:7 | A ti, ó Senhor, pertence a justiça, mas a nós, a confusão do rosto, como se vê neste dia; aos homens de Judá, e aos moradores de Jerusalém, e a todo o Israel; aos de perto e aos de longe, em todas as terras por onde os tens lançado, por causa da sua prevaricação, com que prevaricaram contra ti. |
I Coríntios 10:22 | Ou irritaremos o Senhor? Somos nós mais fortes do que ele? |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Há uma quebra entre o capítulo 7 e os capítulos precedentes. O tema continua o mesmo, mas novas informações nos são apresentadas a respeito do profeta. Como pano de fundo do sermão está a atitude do povo em relação ao sistema de ofertas e o Templo. Jeremias revelou que havia algo tragicamente errado com a religião hebraica dos seus dias. Fica claro que o que falta é o que está no âmago da dificuldade de Judá. Assim, o sermão do Templo marca um importante ponto na carreira de Jeremias, porque ele colo-ca seu dedo no nervo religioso mais sensível da nação.
Os estudiosos têm debatido a relação entre os capítulos
1. As Desilusões de uma Consciência Endurecida (Jr
Deus comissionou Jeremias a proferir uma mensagem para o povo de Judá à porta do Templo. Ouvi a palavra do SENHOR, todos de Judá (2) sugere que a ocasião era uma festa religiosa nacional, uma em que todo o reino participava.
O profeta primeiro roga ao povo para melhorar os seus caminhos (3), i.e., para ser genuíno e sincero no seu arrependimento. Ele então esboça o que isso significava na prática: Não vos fieis em palavras falsas (4), sejam justos uns com os outros, não oprimam o estrangeiro, e o órfão, e a viúva, nem derramem sangue inocente, nem andem após outros deuses (6). Seu tom é conciliatório e encorajador. O resultado: eles permaneceriam na terra e habitariam em paz (7). Jeremias assegura ao povo que os pensamentos de Deus em relação a eles são bons.
No entanto, à medida que o profeta apregoa o seu sermão muda seu tom quando lembra a nação dos seus pecados. Eis que vós confiais em palavras falsas (8). [...] Furtareis vós, e matareis, e cometereis adultério [...] e andareis após outros deuses (9). Depois de ter quebrado a lei de Deus eles tiveram a audácia de vir ao Templo — esta casa, que se chama pelo meu nome (11) — e dizer: "'Estamos seguros!', seguros para continuar com todas essas práticas repugnantes" (19, NVI). Eles estavam na verdade fazendo da casa de Deus uma caverna de salteadores (11; veja Mt
Retrocedendo na história de Israel, Jeremias os lembra de Siló, onde, no princí-pio, fiz habitar o meu nome (12). Siló tinha sido um lugar de adoração durante o período dos juízes, mas quando o povo fez da arca um fetiche (1 Sm 4.34ss), a vila foi destruída. Deus disse: Vede o que lhe fiz (a Siló), por causa da maldade do meu povo. [...] Farei também a esta casa (o Templo) [...] como fiz a Siló (12, 14).
Com essa predição, Jeremias tocou no nervo mais sensível da vida religiosa do povo. Eles reagiram (veja Jr.
26) com ressentimento e ira, porque Jeremias expôs sua auto-ilusão e sua pobreza moral. Para satisfazer seus próprios desejos depravados, o povo foi tentado a fazer uma imagem de Deus, e reduziram os preceitos morais dele a ilusões su-persticiosas. Aqui está uma tendência inerente da natureza caída do homem (Rm
Deus declarou: Vocês não estão seguros como acham que estão. Eu vos arrojarei da minha presença, como arrojei a todos os vossos irmãos [...] de Efraim (15). Essa referência aqui é ao exílio do Reino do Norte, que já havia acontecido (721 a.C.), e também é uma predição clara do exílio de Judá. A auto-ilusão sempre termina em tragé-dia e desolação (cf. Mt 23).
Era necessária uma coragem incomum para uma pessoa sensível como Jeremias proclamar uma mensagem tão devastadora. Ele involuntariamente começa a clamar em oração em favor da sua amada nação, mas Deus o proíbe de interceder: Tu, pois, não ores por este povo, nem levantes por ele clamor ou oração (16).
Deus ainda não tinha acabado com a sua acusação contra o seu povo, e a revelação também não tinha terminado. Não vês tu o que andam fazendo nas cidades de Judá e nas ruas de Jerusalém? (17). Os filhos [...] os pais [...] as mulheres amas-sam a farinha, para fazerem bolos à deusa chamada Rainha dos Céus (18). O povo tinha se tornado completamente descarado em seu pecado, a ponto de estar ofere-cendo sacrifícios a outros deuses abertamente nas ruas. A Rainha dos Céus evidente-mente refere-se a Ishtar, a deusa de um ritual de fertilidade babilônico que havia sido importada por Judá. Ela é mencionada aqui para indicar a profundidade do pecado em que o povo havia caído. O ponto a que o povo havia chegado marca o início do fim dessa nação. Deus declarou: Eis que a minha ira e o meu furor se derramarão sobre este lugar (20) ; uma perversidade como essa não pode passar impune.
Em seguida, Jeremias ataca o uso errado do ritual religioso. Ele deixa claro que a cerimônia religiosa sem o conteúdo ético é vazia. Se os sacrifícios não reforçavam ou fortaleciam a moralidade da nação, não tinham valor algum. Isso vale para todo ritualismo na religião. A menos que a cerimônia religiosa formal (ou a cerimônia religiosa informal) reforce a moralidade e o viver santo, ela é um esforço despendido em vão.
Há um sarcasmo nas palavras de Jeremias: Ajuntai os vossos holocaustos aos vossos sacrifícios, e comei carne (21). Ele está dizendo: Vocês podem juntar seus holocaustos (que eram completamente devotados a Deus, e que ninguém deveria co-mer) com suas ofertas pacíficas (que era comidas pelos adoradores) e comê-los. Diante de tais circunstâncias seus sacrifícios não tinham valor religioso; eram apenas mera formalidade.
O versículo 22 tem sido interpretado de várias maneiras.' De modo superficial, há uma dificuldade em conciliar nesse versículo a história hebraica com a prática religiosa. No entanto, quando o lemos no seu contexto, percebemos que ele simplesmente significa que a ordem principal de Deus não tratava de holocaustos ou sacrifícios quando tirou o povo da terra do Egito (21-22). A ênfase principal naquela época foi: "Obedeçam à minha voz; então serei o seu Deus e vocês serão o meu povo" (lit.). As exigências morais de Deus sempre são importantes. O sistema sacrificai foi instituído com o propósito de promover a obediência moral e tornar Deus um fator real na vida do povo.
Em vez de obedecer às exigências morais de Deus, o povo começou a caminhar nos seus próprios conselhos (teimosia), no propósito do seu coração malvado (24) e tornou-se ainda mais perverso e pecador. Quando falharam em aprender do sistema sacrificai, Deus instituiu o ofício da profecia. Os profetas eram comissionados para auxi-liar o povo no cumprimento dos requerimentos da lei que tinham sido dados no monte Sinai. O povo agora tinha uma ajuda dupla: as lições práticas no viver santo apresenta-das pelo sistema sacrificai e a pregação dos profetas. Moffatt interpreta todos os dias madrugando e enviando-os (25) como indicando a profunda preocupação de Deus: "Tenho enviado a vocês todos os meus servos, os profetas, zelosa e sinceramente". Ao invés de ouvir a uma dessas "mediações de ajuda", eles não me deram ouvidos, nem inclinaram os ouvidos, mas [...] fizeram pior do que seus pais (26). Eles endure-ceram a sua cerviz, i.e., se tornaram mais teimosos. Agora Deus cuida para que não dêem ouvidos nem respondam (27) quando Jeremias lhes falar. Por conseguinte, o pro-feta deve transmitir o seguinte veredicto: Uma gente é esta que não dá ouvidos à voz do SENHOR, [...] e não aceita a correção (28). Agora a única coisa que os aguar-da é juízo e destruição.
4. A Ironia da Retribuição do Pecado (Jr
3)
Corta o cabelo da tua cabeça (29) parece ser dirigido à filha de Sião, i.e., Jerusa-lém, visto que o verbo está no feminino. O restante do versículo indica que o corte de cabelo é um ato de pranto e luto. Esse ato pode se referir ao cabelo dos nazireus, que era um símbolo da sua consagração a Deus. Jerusalém, como cidade, era considerada "um nazireu para Deus, que precisa agora cortar seu cabelo e ser profanada, degradada e separada de Deus".' O SENHOR rejeitou e desamparou a geração do seu furor — "a raça que o suscitou à ira" (Smith-Goodspeed) ; havia, portanto, amplo motivo para prantear.
Jeremias apresenta diversos motivos que justificam o pranto de Jerusalém.
a) Judá tinha se tornado tão pecaminoso e irreverente que puseram as suas abominações (i.e., ídolos) na casa (30) do Senhor, e profanaram esse lugar santo.
b) Eles também tinham levantado um santuário ao deus Moloque (2 Rs 21,5) no vale do filho de Hinom (31), e ali haviam realizado sacrifícios humanos — uma coisa tão detestável aos olhos de Deus que Ele declarou: Isso "jamais me veio à mente" (NVI). Embora o lugar fosse cha-mado de Tofete, agora seria chamado de o vale da Matança (32), visto que muitos morreriam lá na futura destruição de Jerusalém. O lugar onde tinham praticado uma perversidade tão vulgar se tornaria o túmulo deles. Essa é a ironia do pecado.
c) Um outro motivo para pranto era a predição de que no dia do juízo a matança seria tamanha que muitos corpos deixariam de ser enterrados e serviriam de comida para os pássaros e animais [...] e ninguém os espantará (afugentará; 33). Não havia indignidade maior para um hebreu do que deixar seu corpo morto (cadáver) exposto ao relento.
d) Além disso, chegaria o tempo em que a voz do folguedo [...] da alegria, e a voz de esposo e [...] esposa (34; "do noivo e da noiva", NVI) não seriam mais ouvidos. A terra seria completamente despovoada; não haveria nada além do silêncio da morte.
e) A profanação dos túmulos dos nobres mortos era o ápice do sofrimento de Judá. Os ossos dos reis [...] príncipes [...] sacerdotes e falsos profetas serão espalhados perante os corpos celestiais diante de quem se tinham prostrado e serão como esterco sobre a face da terra (Jr
f) Quanto aos que escaparem da destruição na captura da cidade e que forem para o exílio, o destino deles será tão terrível que com prazer teriam escolhido a morte do que a vida (3).
Genebra
7:2
porta. Provavelmente esse era o portão que levava ao átrio interior do templo. Jeremias colocou-se no lugar central de adoração de Judá para proclamar a falsidade da nação. O poder de sua ação é aumentado por ser, ele mesmo, um sacerdote.
todos de Judá... para adorardes ao SENHOR. É possível que esta profecia foi entregue em uma das grandes festas anuais (Êx
* 7:3
neste lugar. A Terra Prometida. A força do apelo de Jeremias aqui, talvez um choque para a complacente Judá, é que eles não podiam ocupar a Terra Prometida automaticamente.
* 7:4
palavras falsas... Templo do SENHOR. A repetição dá ênfase. A hipocrisia de sua professa confiança no Senhor e em seu templo é desmascarada nas mínimas coisas.
* 7:5-6
se... para vosso próprio mal. A linguagem condicional repercute o pacto mosaico (Dt
derramardes sangue inocente. Esse apelo não contém nenhum exagero (19.4).
* 7:9
Furtais. Note a alusão a cinco dos Dez Mandamentos (compare Os
* 7:10
nesta casa que se chama pelo meu nome. Ver Dt
Estamos salvos. Uma falsa adoração produz falsa segurança.
* 7:12
em Silo... o meu nome. Silo era o lugar central da adoração para todo o Israel, antes que Davi fizesse de Jerusalém a capital (Js
* 7:13
não me ouvistes. Esse é um importante tema no livro (6.17; 11.7,8; 25.3; conforme 2Rs
* 7.16.
Tu, pois, não intercedas. Tal proibição era funesta, porquanto um dos papéis de um profeta era interceder (Abraão serviu como um intercessor, Gn
* 7:18
Os filhos... os pais... as mulheres. Um quadro do domínio universal que a idolatria exercia sobre o povo.
Rainha dos Céus. Um nome babilônico para a deusa Istar (44.19,25).
* 7:20
sobre os homens e sobre os animais... frutos da terra. O rompimento no relacionamento entre Deus e o seu povo afeta a criação inteira (ver Os
* 7.21-23
os vossos holocaustos... sacrifícios. Sacrifícios desacompanhados da adoração interna do coração não interessam a Deus; o povo bem podia comer os sacrifícios eles mesmos, se os oferecessem dessa maneira. Essa condenação profética de um ritual vazio torna-se ainda mais notável porque o sistema de sacrifícios revelado a Moisés continuava em vigor. Jeremias não estava sozinho por falar dessa maneira; ver 1Sm
* 7:24
andaram... do seu coração maligno. Esse retrato de Judá sugere fortemente uma disposição nativa para com o mal no coração humano.
* 7:29
Corta os teus cabelos. Esse mandamento está no feminino gramatical, e personifica Jerusalém como uma mulher (2.1); o rapar da cabeça dela é um sinal de lamentação ou humilhação.
* 7:30
na casa. Este versículo é uma evidência da presença de um culto estrangeiro no próprio templo, como nos dias de Manassés (2Rs
* 7:31
os altos. Era o nome usual para os centros de culto pagão (2Rs
Tofete. Lit., "lugar de fogo". Era no vale do Filho de Hinom, onde crianças tinham sido sacrificadas ao deus estrangeiro, Moloque. O oferecimento do filho primogênito era praticado no mundo antigo, mas em Israel um filho primogênito era "remido", substituindo-se o mesmo por um animal, que era sacrificado (Êx
vale do filho de Hinom. Ficava a sudoeste de Jerusalém. Seu nome equivalente, em grego, é Geena, ou "inferno" (Mt
* 7:33
Os cadáveres. Ver 1Rs
Matthew Henry
Wesley
III. Sermões públicos NO REINADO Joaquim (Jr
A palavra que veio a Jeremias da parte do Senhor . A ruptura definitiva em termos de tempo e de pensamento ocorre entre os capítulos
Russell Shedd
7.6 Assassínios judiciais, ataques violentos contra os profetas e homens piedosos, sacrifícios de crianças a Moloque.
7.10 Estamos salvos. Falsa segurança baseada em observâncias religiosas externas.
7.11 Covil. Muitas cavernas nas camadas de pedra calcária da Palestina eram usadas, no tempos antigos, como esconderijos, pelos assaltantes.
7.14 Siló. Primeiro lugar na terra de Canaã onde o tabernáculo foi fixado (Js
7.15 Efraim. As dez tribos do norte, levadas para o cativeiro em 722 a.C. por Sargom II, da Assíria. O nome desta tribo maior representava as demais.
7.16 Não intercedas. Deus proíbe a Jeremias interceder por Judá, embora isso fizesse parte de seu oficio profético. Deus não ouviria (15.1).
7.18 Rainha dos Céus. A deusa Asterote (forma plural) ou Astarte. Bolos amoldados, ou estampados, para representar a Rainha dos Céus na forma de lua ou estrela (Vênus, o planeta), símbolos de Istar (nome assírio) ou Astarte (nome fenício).
7.21 Comei. Palavras de ironia ou desprezo. Aos adoradores não era permitido comer da carne das ofertas queimadas (Lv 1); mas aqui isso não fazia qualquer diferença, visto que Deus não mais aceitava os seus sacrifícios. (Os adoradores podiam comer porções da oferta pacífica).
7.22 O mandamento acerca das ofertas queimadas e dos sacrifícios não fora dado ao povo enquanto não quebraram o decálogo, a lei da obediência. A lei foi dada três vezes. Primeiro, oralmente (Êx
7.23 Uma aliança condicional que prometia proteção, se fossem obedientes.
7.24 Dureza. Derivado da raiz de "torcido", dai, "teimosia",
"firmeza", "obstinação". É diferente da palavra do v. 26. Em Dt
7.28 Verdade; vd. 5.3, fidelidade, a mesma palavra em Dt
100.3; 119.30. Ou como fiel, em Sl
7.29 Corta... consagrados. Um sinal de lamentação, a mesma palavra como rapou, em Jó
7.31 Tofete. Raiz da palavra "tambores", possivelmente em referência aos tambores que se batiam para cobrir os clamores das crianças que eram mortas e queimadas em sacrifícios a Moloque.
7.33 Cadáveres. Parcialmente cumprido nas várias destruições de Jerusalém; mas também aponta para o futuro em Ap
NVI F. F. Bruce
4) Confiança fatal no templo (7.1—8.3)
O templo central era considerado sacrossanto. Pensava-se que o Senhor salvaria o templo, a sua cidade e o seu povo porque o seu nome estava lá, como havia feito nos dias de Ezequias quando os assírios cercaram a cidade em 701 a.G. Visto que não há menção clara de uma ameaça babilónica imediata, alguns interpretam essas mensagens (até 10.25) como dirigidas àqueles que mostram meros sinais exteriores de reforma na época de Josias; outros as associam com a festa da colheita em uma época posterior de incertezas após a ascensão de Jeoaquim (i.e., c. 608 a.C., conforme 26.1). A confiança no templo em Sl se torna idolatria. Mais uma vez, o povo é instado ao verdadeiro arrependimento mostrado pela vida de acordo com as exigências de Deus, senão a destruição e o exílio são inevitáveis.
a) Advertências contra a adoração meramente cultual (7:1-20). A forte mensagem Corrijam a sua conduta e as suas ações (v. 3), i.e., os “hábitos estabelecidos e as atividades individuais que servem para formá-los”, mais uma frase característica de Jeremias (conforme 18.11; 26.13
b) Obediência e/ou sacrifício? (7.21
28). Alguns interpretariam o v. 22 como revelando ignorância das leis fundamentais de Moisés, mas a preocupação presente do profeta é com prioridades. Os sacrifícios adequados (em contraste com os atos falsos não dedicados a Deus do v. 18) são subordinados à verdadeira obediência, como também são conseqüências dela. A exigência suprema é ater-se ao amor e à obediência requerida por Deus à lei e à aliança (conforme Mq
28. Visto que o povo continuamente deixa de responder ao desafio, o pregador precisa de encorajamento para perseverar, apesar do resultado conhecido da sua presente missão.
c) Lamento (7.29—8.3). Não somente a terra é profanada, mas agora também o templo. Isso leva o profeta a convocar um lamento nacional (v. 29) e a olhar para os dias em que os resultados virão (acompanhe o uso dessa frase em 9.25; 16.14; 19.6; 23:5-7; 30.3; 31.27, 31,38; 33.14; 48.12; 49.2; 51.47,52). Deus faz o castigo ser adequado ao crime. Aqueles que estavam realizando dedicações e sacrifícios pagãos nos monturos em chamas da cidade (Tofete) não seriam nem mesmo enterrados nesses lugares profanos. Ficariam insepultos, expostos aos mesmos elementos que haviam adorado. Essa é a vergonha e o horror derradeiros. Túmulos comuns cheios de ossos encontrados nas cercanias de Jerusalém podem ser a confirmação arqueológica do cumprimento dessa profecia em 589—7 a.C. (como novamente em 70 a.C.).
Moody
3) A Religião Falsa de Jerusalém. 7:1 - 10:25.
Jeremias adverte contra a confiança no Templo e seus rituais. Jerusalém não é mais santa que a derrotada Siló (7:1 - 8:3). O povo resistiu a todas as reformas e certamente será castigado (8:4 - 9:22). A verdadeira sabedoria, que consiste no conhecimento de Deus, contrasta com a idolatria (9:23 - 10:25).
a) O Sermão do Templo. 7:1 - 8:3.
16-20. Jeremias não deveria interceder por seu povo (contraste com Moisés, em Ex
A futilidade dos sacrifícios sem obediência. Jr
Jeremias não está dizendo que Deus jamais quis ou ordenou os sacrifícios. Ele está- expressando, por meio de um forte contraste, a relativa importância dos sacrifícios e da obediência (cons. 1Sm
Rituais impuros no vale do filho de Hinom. 7:29 - 8:3.
Este vale, imediatamente ao sul de Jerusalém, era o centro do culto dos sacrifícios infantis. Este ritual estrangeiro, introduzido por Acaz e Manassés (2Rs
Francis Davidson
2. OBEDIÊNCIA, NÃO SACRIFÍCIO (Jr
3. LUTO NACIONAL (Jr
Dicionário
Acaso
substantivo masculino Causa fictícia de acontecimentos que aparentemente só estão subordinados à lei das probabilidades: confiou no acaso e venceu.Acontecimento imprevisto; acidente: o acaso daquele encontro.
Sequência de eventos cuja origem não depende da vontade; sorte.
advérbio Imprevistamente, porventura; talvez: se acaso voltar, faça-o esperar.
De modo eventual, casual; eventualmente: acaso o ônibus passará?
locução adverbial Ao acaso. Sem refletir nem medir as consequências.
Etimologia (origem da palavra acaso). Do latim a casu, 'por acaso'.
fortuna, sorte, fado, fadário, sina, destino, estrela, ventura, dita, fatalidade. – Acerca de muitos destes vocábulos, consubstancia Bruns. o que se pode colher de Roq., de fr. S. Luiz, e de outros. “O acaso – diz ele – o mais fantástico de todos os seres desta série, obra arbitrariamente; prepara combinações de circunstâncias tão impossíveis de prever como de impedir; e delas provêm fatos, felizes ou desgraçados, que nos deixam estupefatos de prazer ou de dor. As suas manifestações não são constantes; isto é, não se lhe referem fatos sucessivos: revela-se de quando em quando, oculta-se, reaparece; persegue-nos ou abandona-nos; favorece-nos ou esmaga-nos. É nisto que não se assemelha à fortuna; pois esta parece obrar de um modo constante, e ao acaso só se imputam fatos isolados, tendo por isso muita analogia com a fatalidade. É o acaso que nos leva ao lugar onde encontramos a felicidade ou a desventura. Quantas descobertas são filhas do acaso? – A fortuna, de que os antigos fizeram uma divindade cega, caprichosa, volúvel, preside a todos os atos da vida, e distribui os bens ou os males segundo o seu desígnio...” Temos, por isso, boa fortuna ou má fortuna, segundo nos é ela favorável ou contrária. – “A sorte é ao mesmo tempo efeito e causa; efeito quando designa o estado, ou a condição a que a fortuna ou o acaso trouxeram uma pessoa; Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 69 causa, quando, considerando-a um misto de acaso ou de fortuna, lhe atribuímos um fato isolado, ou uma série de fatos favoráveis ou desfavoráveis. Por outro lado, a palavra sorte aplica-se melhor às condições modestas, fortuna às elevadas (ou de mais vulto): a sorte de Creso ao lado de Ciro era mais invejável que a sua fortuna. – A fatalidade (do latim fatum “o que está dito ou decretado”) distingue- -se do acaso, da fortuna e da sorte, em ser agente e não sujeito. A fatalidade não obra arbitrária e caprichosamente: obedece como a um impulso omnipotente, a uma disposição superior e impenetrável. O estava escrito dos maometanos é a fatalidade; como é fatalidade, no cristianismo, a predestinação de S. Paulo. – O destino era, entre os antigos, uma divindade cega a quem os deuses e os homens estavam submetidos: tinha nas mãos a sorte dos mortais. Os seus decretos eram irrevogáveis e tinham o caráter da fatalidade. Eis por que denominamos destino à combinação de circunstâncias ou de acontecimentos que se efetuam em virtude de leis inflexíveis, e que nos trazem fatal e inelutavelmente ao ponto em que só nos resta obedecer: ante o destino desaparece a nossa força, aniquila-se a nossa vontade: somos obrigados a obedecer ao destino; ninguém pode resistir às leis do destino. – O fado é o estado que resulta das imposições do destino, como bem o prova a acepção que esta palavra tem nos contos de encantamentos em que se vêm príncipes, sujeitos ao seu fado, transformados em rãs ou outras alimárias, até que um certo acontecimento os venha libertar. O nosso fado é intangível, acompanha-nos, persegue-nos, e por mais que façamos, não nos deixa. – Fadário é – diz Aul. – “destino extraordinário e irresistível que se atribui a um poder sobrenatural”. Refere-se mais particularmente a certas vicissitudes da vida mundana, às extravagâncias de que alguém se lamenta, mas sem coragem para corrigir-se, e procurando por isso consolar-se dos erros ou deslizes, atribuindo-os ao seu fadário... – Sina marca melhor do que quase todos os do grupo o caráter de fatalidade das coisas que têm de suceder na vida de cada um. Sina e destino seriam sinônimos perfeitos se o primeiro não se limitasse de ordinário às coisas funestas da vida. Dizemos, por ex. – “o alto destino de Napoleão”; e decerto que neste caso não empregaríamos sina. Podemos, é claro, dizer – “a sina dos grandes homens”; não, porém, quando fazemos referência às ações ou obras que lhes deram lustre, mas quando fazemos alusão às amarguras que quase todos tiveram de sofrer. – Ventura e dita são também seres fantásticos sem vontade certa nem determinada; ventura, geralmente, e dita, sempre tomam-se a boa parte. – Estrela, como diz D. José de Lacerda, é outra palavra do mesmo gênero, que se conservou na língua (com a significação que tem aqui), apesar de terem passado as quimeras da astrologia, que lhe deram origem. Refere-se à suposta influência dos astros no destino dos homens; e ainda hoje se diz que “tal indivíduo nasceu em boa ou má estrela”, ou que tem boa ou má estrela.
por acaso, porventura. – São realmente muito fáceis de confundir-se. Nas três frases seguintes vejamos, no entanto, se poderiam ser trocadas, conservando-se-lhes uma perfeita propriedade: “Teria o nosso amigo visto acaso alguma coisa estranha lá no parque?” “Passaste na vinda por acaso lá pela pensão?” “Terias, oh rapaz, encontrado alguém porventura lá na praça à minha espera?” Em qualquer desses casos, não haveria talvez muita gente, mesmo de boas letras, que hesitasse em empregar indistintamente, ou sem preferências, qualquer das três formas; e no entanto, se na primeira frase, em vez de acaso, puséssemos por acaso, não exprimiría- 70 Rocha Pombo mos com a mesma precisão o pensamento de quem perguntava. Quando pergunto se o nosso amigo “viu acaso”, ponho em dúvida, e quase nego, que ele tenha visto; ou estranho que isso se tenha dado. Quando pergunto se ele “viu por acaso”, decerto que exprimo dúvida também; mas aqui a minha dúvida é mais condescendente, e não sugere, como acaso, a mesma ideia de estranheza e negação. Caim retrucou ao anjo que lhe perguntava por Abel: “Sou eu acaso o guarda de meu irmão?” Este acaso, como no exemplo acima, rebate, repulsa, nega intencionalmente o que se pergunta. “És tu acaso meu filho?” “Veio ele acaso ter conosco?” “Tinha eu acaso notícia da tua chegada?” Em nenhum destes exemplos, pelo menos, seria indiferente usar acaso e por acaso. – Na segunda frase que formulamos acima: “Passaste na vinda por acaso lá pela pensão?” – também não poderíamos substituir a locução por acaso por simplesmente acaso, para dizer o que desejamos. “Passaste acaso?” – equivaleria a – “Dar-se-á que tenhas passado?” ou – “Será possível que tenha passado?” E – “Passaste por acaso?” – diria: – “Por uma casualidade (isto é, “sem que te apercebesses”, ou “sem que tivesses tensão”) passaste?” – A terceira frase: “Terias, oh rapaz, encontrado alguém porventura lá na praça à minha espera?” – enuncia o meu intento de saber uma coisa que desejo e pela qual estou ansioso. Se eu empregasse a locução por acaso, não mostraria o mesmo interesse; e se eu empregasse o advérbio acaso, dizendo: “Terias visto ou encontrado acaso alguém à minha espera?” – é como se fizesse a pergunta insinuando a negativa. – Segue-se, portanto: – que acaso sugere contrariedade intencional e dá à pergunta a função de negar: – que por acaso é mais convizinho de porventura, distinguindose esta forma daquela em sugerir, em vez de indiferença, a ideia do interesse com que se espera por uma resposta satisfatória quando se faz a pergunta. – Fora dos casos interrogativos, se há necessidade de distinção, há de ser a mesma que se acaba de assinalar; devendo notar-se que, então, só muito raramente poderá a locução por acaso ser substituída por qualquer dos dois outros advérbios. “Chegamos por acaso à livraria; fomos dar conosco por acaso junto ao morro; feri o dedo por acaso, limpando a pena”: aí não caberia, em nenhuma dessas frases, acaso nem porventura.
[...] O acaso é a ausência de plano, de direção inteligente, é a própria negação de toda lei. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
[...] o acaso é a falta de direção e a ausência de toda inteligência atuante. É, pois, o acaso inconciliável com a noção de ordem e de harmonia.
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
É este um enigma que nenhum Édipo conseguirá decifrar; uma interrogação a que nenhum sábio saberá responder. O acaso é a força inteligente que tudo rege; é a origem providencial de onde tudo mana. O acaso é uma palavra; debaixo dessa palavra está uma incógnita. Os crentes chamam a essa incógnita Deus; os ecléticos, Providência; os fatalistas, Destino; os descrentes, Lei.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3, cap• 15
[...] O acaso é a vossa ignorância da razão de ser, da causa do fato que observais.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
[...] O acaso é uma palavra inventada pelos homens para disfarçar o menor esforço. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16
Antes
antes adv. 1. Em tempo anterior. 2. Em lugar anterior. 3. De preferência. 4. Em realidade, realmente. adj. Contado de então para trás (di-Zse de tempo): Dois anos antes.Confusão
substantivo feminino Estado do que é confuso, misturado, desordenado; tumulto; desordem: provocar a confusão numa assembleia.Ação de tomar uma pessoa ou uma coisa por outra: confusão de nomes.
Falta de entendimento; discórdia, briga.
Em que há tumulto; desordem: a passeata foi a maior confusão de carros.
Embaraço que causam o pudor, a vergonha, a modéstia.
[Jurídico] Cláusula de extinção de uma dívida decorrente do fato de que as qualidades de credor e devedor se encontram na mesma pessoa.
expressão Confusão mental. Forma de alienação mental, passageira ou persistente, em que o indivíduo perde todo o raciocínio claro e preciso; perturbação de ideias.
Etimologia (origem da palavra confusão). Do latim confusio.onis.
Diz
(latim dico, -ere)
1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).
2. Referir, contar.
3. Depor.
4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).
5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).
6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).
7. Exprimir por música, tocando ou cantando.
8. Condizer, corresponder.
9. Explicar-se; falar.
10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR
11. Intitular-se; afirmar ser.
12. Chamar-se.
13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.
14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).
15. Estilo.
16. Maneira de se exprimir.
17. Rifão.
18. Alegação, razão.
quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente.
=
ISTO É, OU SEJA
tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.
E
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Ira
substantivo feminino Raiva, sentimento intenso e permanente de ódio, mágoa e rancor que, normalmente contra uma ou algumas pessoas, é gerado por uma ofensa, dando origem a uma situação agressiva.Manifestação desse sentimento ou o que é causado por ele: sua ira acabou causando o fim do seu casamento.
Por Extensão Indignação agressiva, violenta: a ira do povo!
Por Extensão Vingança ou sentimento impulsionado pelo desejo de se vingar: não se deve brincar com a ira dos deuses.
Etimologia (origem da palavra ira). Do latim ira.ae.
substantivo feminino Raiva, sentimento intenso e permanente de ódio, mágoa e rancor que, normalmente contra uma ou algumas pessoas, é gerado por uma ofensa, dando origem a uma situação agressiva.
Manifestação desse sentimento ou o que é causado por ele: sua ira acabou causando o fim do seu casamento.
Por Extensão Indignação agressiva, violenta: a ira do povo!
Por Extensão Vingança ou sentimento impulsionado pelo desejo de se vingar: não se deve brincar com a ira dos deuses.
Etimologia (origem da palavra ira). Do latim ira.ae.
substantivo feminino Raiva, sentimento intenso e permanente de ódio, mágoa e rancor que, normalmente contra uma ou algumas pessoas, é gerado por uma ofensa, dando origem a uma situação agressiva.
Manifestação desse sentimento ou o que é causado por ele: sua ira acabou causando o fim do seu casamento.
Por Extensão Indignação agressiva, violenta: a ira do povo!
Por Extensão Vingança ou sentimento impulsionado pelo desejo de se vingar: não se deve brincar com a ira dos deuses.
Etimologia (origem da palavra ira). Do latim ira.ae.
Ira CÓLERA (Sl
1. O jairita, mencionado junto com Zadoque e Abiatar em II Samuel
2. Filho de Iques, de Tecoa, era um dos “trinta” guerreiros valentes de Davi.
Como comandante do exército do rei, estava de prontidão com seus homens todo sexto mês de cada ano e tinha 24:000 soldados sob suas ordens (2Sm
2. O itrita, outro dos guerreiros valentes de Davi (2Sm
Irã
Um dos chefes de Edom, mencionado em conexão com Magdiel, descendente de Esaú (Gn
Cidadão
Não
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Provocar
verbo bitransitivo Estimular; incitar alguém a fazer alguma coisa.verbo transitivo direto Desafiar; obrigar uma pessoa a participar de alguma coisa.
Ocasionar; ser o motivo de: o ópio provoca o sono.
Tentar; incitar o desejo: sua sensualidade provocava os sambistas.
verbo transitivo direto e intransitivo Irritar; deixar de ter calma: não me provoque!
Etimologia (origem da palavra provocar). Do latim provocare.
provocar
v. 1. tr. dir. Estimular, incitar. 2. tr. dir. Chamar a combate, a duelo; desafiar. 3. tr. dir. Irritar. 4. tr. dir. Excitar, tentar. 5. Intr. Dirigir provocações.
Rostos
(latim rostrum, -i, bico de ave, focinho, bico, ponta)
1. Conjunto da testa, olhos, nariz, boca, mento e faces das pessoas ou suas representações.
2. [Por extensão] Parte dianteira de certas coisas.
3. Fisionomia, expressão, cara.
4. Presença.
5. Parte das medalhas oposta ao reverso.
6. [Encadernação] Primeira página impressa no princípio do livro em que está o título, o nome do autor, o volume, o nome da editora e outras indicações. = FACHADA, FRONTISPÍCIO
7. [Gíria] Sangue.
fazer rosto
Estar defronte.
Oferecer resistência. = ENFRENTAR, RESISTIR
deitar em rosto
O mesmo que lançar em rosto.
lançar em rosto
Fazer críticas ou censuras em presença da pessoa em causa.
=
EXPROBRAR
Senhor
substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js
[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl
2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex
Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn
Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt
Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt
W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
בֹּשֶׁת
(H1322)
procedente de 954; DITAT - 222b; n f
- vergonha
- vergonha
- coisa vergonhosa
הֵם
(H1992)
procedente de 1981; DITAT - 504; pron 3p m pl
- eles, estes, os mesmos, quem
יְהֹוָה
(H3068)
procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”
- o nome próprio do único Deus verdadeiro
- nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136
כַּעַס
(H3707)
uma raiz primitiva; DITAT - 1016; v
- estar irado, estar irritado, estar indignado, estar com raiva, estar aflito, provocar à raiva e ira
- (Qal)
- estar irritado, estar indignado
- estar irado
- (Piel) provocar à ira
- (Hifil)
- irritar
- irritar, provocar a ira
לֹא
(H3808)
ou
uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv
- não
- não (com verbo - proibição absoluta)
- não (com modificador - negação)
- nada (substantivo)
- sem (com particípio)
- antes (de tempo)
מַעַן
(H4616)
procedente de 6030; DITAT - 1650g; subst
- propósito, intento prep
- por causa de
- em vista de, por causa de
- para o propósito de, para aquela intenção, a fim de que conj
- a fim de
נְאֻם
(H5002)
procedente de 5001; DITAT - 1272a; n m
- (Qal) oráculo, declaração (de profeta)
- oráculo, declaração (de profeta em estado de êxtase)
- oráculo, declaração (nas outras ocorrências sempre precedendo um nome divino)
פָּנִים
(H6440)
procedente de 6437; DITAT - 1782a; n. m.
- face
- face, faces
- presença, pessoa
- rosto (de serafim or querubim)
- face (de animais)
- face, superfície (de terreno)
- como adv. de lugar ou tempo
- diante de e atrás de, em direção a, em frente de, adiante, anteriormente, desde então, antes de
- com prep.
- em frente de, antes de, para a frente de, na presença de, à face de, diante de ou na presença de, da presença de, desde então, de diante da face de
אֵת
(H853)
aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida
- sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo