Enciclopédia de Jeremias 7:5-5

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jr 7: 5

Versão Versículo
ARA Mas, se deveras emendardes os vossos caminhos e as vossas obras, se deveras praticardes a justiça, cada um com o seu próximo;
ARC Mas, se deveras melhorardes os vossos caminhos e as vossas obras, se deveras fizerdes juízo entre um homem e entre o seu companheiro,
TB Se emendardes radicalmente os vossos caminhos e os vossos feitos; se deveras executardes o juízo entre um homem e o seu próximo;
HSB כִּ֤י אִם־ הֵיטֵיב֙ תֵּיטִ֔יבוּ אֶת־ דַּרְכֵיכֶ֖ם וְאֶת־ מַֽעַלְלֵיכֶ֑ם אִם־ עָשׂ֤וֹ תַֽעֲשׂוּ֙ מִשְׁפָּ֔ט בֵּ֥ין אִ֖ישׁ וּבֵ֥ין רֵעֵֽהוּ׃
BKJ Pois se vós emendardes completamente os vossos caminhos e os vossos feitos, se vós realizardes julgamento entre um homem e seu próximo.
LTT Mas, se deveras transformardes em bons os vossos caminhos e as vossas obras; se deveras praticardes o juízo entre um homem e o seu próximo;
BJ2 Porque, se realmente melhorardes os vossos caminhos e as vossas obras, se realmente praticardes o direito cada um com o seu próximo,
VULG Quoniam si bene direxeritis vias vestras, et studia vestra ; si feceritis judicium inter virum et proximum ejus ;

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Jeremias 7:5

Juízes 5:1 E cantou Débora e Baraque, filho de Abinoão, naquele mesmo dia, dizendo:
Juízes 21:12 E acharam entre os moradores de Jabes-Gileade quatrocentas moças virgens, que não conheceram homem deitando-se com varão; e as trouxeram ao arraial, a Siló, que está na terra de Canaã.
I Reis 6:12 Quanto a esta casa que tu edificas, se andares nos meus estatutos, e fizeres os meus juízos, e guardares todos os meus mandamentos, andando neles, confirmarei para contigo a minha palavra, a qual falei a Davi, teu pai;
Isaías 1:19 Se quiserdes, e ouvirdes, comereis o bem desta terra.
Isaías 16:3 Toma conselho, executa o juízo, e põe a tua sombra no pino do meio-dia como a noite; esconde os desterrados e não descubras os vagueantes.
Jeremias 4:1 Se voltares, ó Israel, diz o Senhor, para mim voltarás; e, se tirares as tuas abominações de diante de mim, não andarás mais vagueando,
Jeremias 7:3 Assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: Melhorai os vossos caminhos e as vossas obras, e vos farei habitar neste lugar.
Jeremias 22:3 Assim diz o Senhor: Exercei o juízo e a justiça e livrai o espoliado da mão do opressor; e não oprimais ao estrangeiro, nem ao órfão, nem à viúva; não façais violência, nem derrameis sangue inocente neste lugar.
Ezequiel 18:8 não dando o seu dinheiro à usura, não recebendo demais, desviando a sua mão da injustiça, fazendo verdadeiro juízo entre homem e homem;
Ezequiel 18:17 e desviar do aflito a mão, e não receber usura em demasia, e fizer os meus juízos, e andar nos meus estatutos, o tal não morrerá pela maldade de seu pai; certamente viverá.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Jeremias Capítulo 7 do versículo 1 até o 34
D. O SERMÃO DO TEMPLO, Jr 7:1-8.3

Há uma quebra entre o capítulo 7 e os capítulos precedentes. O tema continua o mesmo, mas novas informações nos são apresentadas a respeito do profeta. Como pano de fundo do sermão está a atitude do povo em relação ao sistema de ofertas e o Templo. Jeremias revelou que havia algo tragicamente errado com a religião hebraica dos seus dias. Fica claro que o que falta é o que está no âmago da dificuldade de Judá. Assim, o sermão do Templo marca um importante ponto na carreira de Jeremias, porque ele colo-ca seu dedo no nervo religioso mais sensível da nação.

Os estudiosos têm debatido a relação entre os capítulos 7:26. Alguns acreditam que o capítulo 26 apresenta os resultados do sermão no capítulo 7 e prova, sem dúvida alguma, que o sermão aqui foi anunciado no primeiro ano de Jeoaquim (608 a.C.). Outros estão igualmente seguros de que o sermão foi pronunciado nos últimos anos de Josias, e que Jeremias repetiu os sentimentos em uma data posterior, no capítulo 26. Há bons argumentos a favor das duas posições, mas a primeira parece mais convincente.

1. As Desilusões de uma Consciência Endurecida (Jr 7:1-15)

Deus comissionou Jeremias a proferir uma mensagem para o povo de Judá à porta do Templo. Ouvi a palavra do SENHOR, todos de Judá (2) sugere que a ocasião era uma festa religiosa nacional, uma em que todo o reino participava.

O profeta primeiro roga ao povo para melhorar os seus caminhos (3), i.e., para ser genuíno e sincero no seu arrependimento. Ele então esboça o que isso significava na prática: Não vos fieis em palavras falsas (4), sejam justos uns com os outros, não oprimam o estrangeiro, e o órfão, e a viúva, nem derramem sangue inocente, nem andem após outros deuses (6). Seu tom é conciliatório e encorajador. O resultado: eles permaneceriam na terra e habitariam em paz (7). Jeremias assegura ao povo que os pensamentos de Deus em relação a eles são bons.

No entanto, à medida que o profeta apregoa o seu sermão muda seu tom quando lembra a nação dos seus pecados. Eis que vós confiais em palavras falsas (8). [...] Furtareis vós, e matareis, e cometereis adultério [...] e andareis após outros deuses (9). Depois de ter quebrado a lei de Deus eles tiveram a audácia de vir ao Templo — esta casa, que se chama pelo meu nome (11) — e dizer: "'Estamos seguros!', seguros para continuar com todas essas práticas repugnantes" (19, NVI). Eles estavam na verdade fazendo da casa de Deus uma caverna de salteadores (11; veja Mt 21:13; et al.). Eles também estavam trabalhando com a desilusão de que, visto que o Templo era o lugar de moradia de Deus, Ele nunca permitiria que o Tem-plo fosse violado; portanto a nação estava segura. Eles achavam que podiam dizer: Templo do SENHOR, templo do SENHOR (4), e com essa fórmula mágica proteger-se de qualquer tipo de desastre. Eis que vós confiais em palavras falsas (8) — suge-re que os falsos profetas tinham colocado essas idéias na mente do povo. Essas no-ções, no entanto, são as ilusões de uma consciência endurecida, e o tipo mais vil de superstição religiosa.

Retrocedendo na história de Israel, Jeremias os lembra de Siló, onde, no princí-pio, fiz habitar o meu nome (12). Siló tinha sido um lugar de adoração durante o período dos juízes, mas quando o povo fez da arca um fetiche (1 Sm 4.34ss), a vila foi destruída. Deus disse: Vede o que lhe fiz (a Siló), por causa da maldade do meu povo. [...] Farei também a esta casa (o Templo) [...] como fiz a Siló (12, 14).

Com essa predição, Jeremias tocou no nervo mais sensível da vida religiosa do povo. Eles reagiram (veja Jr.
26) com ressentimento e ira, porque Jeremias expôs sua auto-ilusão e sua pobreza moral. Para satisfazer seus próprios desejos depravados, o povo foi tentado a fazer uma imagem de Deus, e reduziram os preceitos morais dele a ilusões su-persticiosas. Aqui está uma tendência inerente da natureza caída do homem (Rm 1:22 ss).

Deus declarou: Vocês não estão seguros como acham que estão. Eu vos arrojarei da minha presença, como arrojei a todos os vossos irmãos [...] de Efraim (15). Essa referência aqui é ao exílio do Reino do Norte, que já havia acontecido (721 a.C.), e também é uma predição clara do exílio de Judá. A auto-ilusão sempre termina em tragé-dia e desolação (cf. Mt 23).

  • Proibido de Interceder (7:16-20)
  • Era necessária uma coragem incomum para uma pessoa sensível como Jeremias proclamar uma mensagem tão devastadora. Ele involuntariamente começa a clamar em oração em favor da sua amada nação, mas Deus o proíbe de interceder: Tu, pois, não ores por este povo, nem levantes por ele clamor ou oração (16).

    Deus ainda não tinha acabado com a sua acusação contra o seu povo, e a revelação também não tinha terminado. Não vês tu o que andam fazendo nas cidades de Judá e nas ruas de Jerusalém? (17). Os filhos [...] os pais [...] as mulheres amas-sam a farinha, para fazerem bolos à deusa chamada Rainha dos Céus (18). O povo tinha se tornado completamente descarado em seu pecado, a ponto de estar ofere-cendo sacrifícios a outros deuses abertamente nas ruas. A Rainha dos Céus evidente-mente refere-se a Ishtar, a deusa de um ritual de fertilidade babilônico que havia sido importada por Judá. Ela é mencionada aqui para indicar a profundidade do pecado em que o povo havia caído. O ponto a que o povo havia chegado marca o início do fim dessa nação. Deus declarou: Eis que a minha ira e o meu furor se derramarão sobre este lugar (20) ; uma perversidade como essa não pode passar impune.

  • Obedecer é Melhor do que Sacrificar' (7:21-28)
  • Em seguida, Jeremias ataca o uso errado do ritual religioso. Ele deixa claro que a cerimônia religiosa sem o conteúdo ético é vazia. Se os sacrifícios não reforçavam ou fortaleciam a moralidade da nação, não tinham valor algum. Isso vale para todo ritualismo na religião. A menos que a cerimônia religiosa formal (ou a cerimônia religiosa informal) reforce a moralidade e o viver santo, ela é um esforço despendido em vão.
    Há um sarcasmo nas palavras de Jeremias: Ajuntai os vossos holocaustos aos vossos sacrifícios, e comei carne (21). Ele está dizendo: Vocês podem juntar seus holocaustos (que eram completamente devotados a Deus, e que ninguém deveria co-mer) com suas ofertas pacíficas (que era comidas pelos adoradores) e comê-los. Diante de tais circunstâncias seus sacrifícios não tinham valor religioso; eram apenas mera formalidade.

    O versículo 22 tem sido interpretado de várias maneiras.' De modo superficial, há uma dificuldade em conciliar nesse versículo a história hebraica com a prática religiosa. No entanto, quando o lemos no seu contexto, percebemos que ele simplesmente significa que a ordem principal de Deus não tratava de holocaustos ou sacrifícios quando tirou o povo da terra do Egito (21-22). A ênfase principal naquela época foi: "Obedeçam à minha voz; então serei o seu Deus e vocês serão o meu povo" (lit.). As exigências morais de Deus sempre são importantes. O sistema sacrificai foi instituído com o propósito de promover a obediência moral e tornar Deus um fator real na vida do povo.

    Em vez de obedecer às exigências morais de Deus, o povo começou a caminhar nos seus próprios conselhos (teimosia), no propósito do seu coração malvado (24) e tornou-se ainda mais perverso e pecador. Quando falharam em aprender do sistema sacrificai, Deus instituiu o ofício da profecia. Os profetas eram comissionados para auxi-liar o povo no cumprimento dos requerimentos da lei que tinham sido dados no monte Sinai. O povo agora tinha uma ajuda dupla: as lições práticas no viver santo apresenta-das pelo sistema sacrificai e a pregação dos profetas. Moffatt interpreta todos os dias madrugando e enviando-os (25) como indicando a profunda preocupação de Deus: "Tenho enviado a vocês todos os meus servos, os profetas, zelosa e sinceramente". Ao invés de ouvir a uma dessas "mediações de ajuda", eles não me deram ouvidos, nem inclinaram os ouvidos, mas [...] fizeram pior do que seus pais (26). Eles endure-ceram a sua cerviz, i.e., se tornaram mais teimosos. Agora Deus cuida para que não dêem ouvidos nem respondam (27) quando Jeremias lhes falar. Por conseguinte, o pro-feta deve transmitir o seguinte veredicto: Uma gente é esta que não dá ouvidos à voz do SENHOR, [...] e não aceita a correção (28). Agora a única coisa que os aguar-da é juízo e destruição.

    4. A Ironia da Retribuição do Pecado (Jr 7:29-8.
    3)

    Corta o cabelo da tua cabeça (29) parece ser dirigido à filha de Sião, i.e., Jerusa-lém, visto que o verbo está no feminino. O restante do versículo indica que o corte de cabelo é um ato de pranto e luto. Esse ato pode se referir ao cabelo dos nazireus, que era um símbolo da sua consagração a Deus. Jerusalém, como cidade, era considerada "um nazireu para Deus, que precisa agora cortar seu cabelo e ser profanada, degradada e separada de Deus".' O SENHOR rejeitou e desamparou a geração do seu furor — "a raça que o suscitou à ira" (Smith-Goodspeed) ; havia, portanto, amplo motivo para prantear.

    Jeremias apresenta diversos motivos que justificam o pranto de Jerusalém.
    a) Judá tinha se tornado tão pecaminoso e irreverente que puseram as suas abominações (i.e., ídolos) na casa (30) do Senhor, e profanaram esse lugar santo.
    b) Eles também tinham levantado um santuário ao deus Moloque (2 Rs 21,5) no vale do filho de Hinom (31), e ali haviam realizado sacrifícios humanos — uma coisa tão detestável aos olhos de Deus que Ele declarou: Isso "jamais me veio à mente" (NVI). Embora o lugar fosse cha-mado de Tofete, agora seria chamado de o vale da Matança (32), visto que muitos morreriam lá na futura destruição de Jerusalém. O lugar onde tinham praticado uma perversidade tão vulgar se tornaria o túmulo deles. Essa é a ironia do pecado.
    c) Um outro motivo para pranto era a predição de que no dia do juízo a matança seria tamanha que muitos corpos deixariam de ser enterrados e serviriam de comida para os pássaros e animais [...] e ninguém os espantará (afugentará; 33). Não havia indignidade maior para um hebreu do que deixar seu corpo morto (cadáver) exposto ao relento.
    d) Além disso, chegaria o tempo em que a voz do folguedo [...] da alegria, e a voz de esposo e [...] esposa (34; "do noivo e da noiva", NVI) não seriam mais ouvidos. A terra seria completamente despovoada; não haveria nada além do silêncio da morte.
    e) A profanação dos túmulos dos nobres mortos era o ápice do sofrimento de Judá. Os ossos dos reis [...] príncipes [...] sacerdotes e falsos profetas serão espalhados perante os corpos celestiais diante de quem se tinham prostrado e serão como esterco sobre a face da terra (Jr 8:1-2).
    f) Quanto aos que escaparem da destruição na captura da cidade e que forem para o exílio, o destino deles será tão terrível que com prazer teriam escolhido a morte do que a vida (3).


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Jeremias Capítulo 7 do versículo 1 até o 34
    *

    7:2

    porta. Provavelmente esse era o portão que levava ao átrio interior do templo. Jeremias colocou-se no lugar central de adoração de Judá para proclamar a falsidade da nação. O poder de sua ação é aumentado por ser, ele mesmo, um sacerdote.

    todos de Judá... para adorardes ao SENHOR. É possível que esta profecia foi entregue em uma das grandes festas anuais (Êx 23:14-18), quando de todo o povo de Israel se requeria que se fizesse presente.

    * 7:3

    neste lugar. A Terra Prometida. A força do apelo de Jeremias aqui, talvez um choque para a complacente Judá, é que eles não podiam ocupar a Terra Prometida automaticamente.

    * 7:4

    palavras falsas... Templo do SENHOR. A repetição dá ênfase. A hipocrisia de sua professa confiança no Senhor e em seu templo é desmascarada nas mínimas coisas.

    * 7:5-6

    se... para vosso próprio mal. A linguagem condicional repercute o pacto mosaico (Dt 14:28,29; 13 1:5-13.3'>Dt 13:1-3).

    derramardes sangue inocente. Esse apelo não contém nenhum exagero (19.4).

    * 7:9

    Furtais. Note a alusão a cinco dos Dez Mandamentos (compare Os 4:2), com um destaque climático sobre o primeiro mandamento (Êx 20:3).

    * 7:10

    nesta casa que se chama pelo meu nome. Ver Dt 12:5; 1Rs 8:43, onde o "lugar" é identificado como o templo de Jerusalém.

    Estamos salvos. Uma falsa adoração produz falsa segurança.

    * 7:12

    em Silo... o meu nome. Silo era o lugar central da adoração para todo o Israel, antes que Davi fizesse de Jerusalém a capital (Js 18:1; 1Sm 1:9). Agora que Silo não mais existia (provavelmente fora destruída pelos filisteus), ela servia de boa prova do ponto salientado por Jeremias de que até um lugar onde o Senhor fizera seu nome habitar não estava imune ao seu juízo.

    * 7:13

    não me ouvistes. Esse é um importante tema no livro (6.17; 11.7,8; 25.3; conforme 2Rs 17:13,14).

    * 7.16.

    Tu, pois, não intercedas. Tal proibição era funesta, porquanto um dos papéis de um profeta era interceder (Abraão serviu como um intercessor, Gn 20:7; e Moisés Êx 32:11-14). Essa proibição é repetida em 11.14 (compare 15.1; 1Jo 5:16).

    * 7:18

    Os filhos... os pais... as mulheres. Um quadro do domínio universal que a idolatria exercia sobre o povo.

    Rainha dos Céus. Um nome babilônico para a deusa Istar (44.19,25).

    * 7:20

    sobre os homens e sobre os animais... frutos da terra. O rompimento no relacionamento entre Deus e o seu povo afeta a criação inteira (ver Os 2:18).

    * 7.21-23

    os vossos holocaustos... sacrifícios. Sacrifícios desacompanhados da adoração interna do coração não interessam a Deus; o povo bem podia comer os sacrifícios eles mesmos, se os oferecessem dessa maneira. Essa condenação profética de um ritual vazio torna-se ainda mais notável porque o sistema de sacrifícios revelado a Moisés continuava em vigor. Jeremias não estava sozinho por falar dessa maneira; ver 1Sm 15:23; Is 1:11-15; Os 6:6; Am 5:21-25; Mq 6:6-8.

    * 7:24

    andaram... do seu coração maligno. Esse retrato de Judá sugere fortemente uma disposição nativa para com o mal no coração humano.

    * 7:29

    Corta os teus cabelos. Esse mandamento está no feminino gramatical, e personifica Jerusalém como uma mulher (2.1); o rapar da cabeça dela é um sinal de lamentação ou humilhação.

    * 7:30

    na casa. Este versículo é uma evidência da presença de um culto estrangeiro no próprio templo, como nos dias de Manassés (2Rs 21:7). Josias tinha removido a abominação, mas esta tinha retornado, possivelmente nos dias de Jeoaquim (Introdução: Autor; Data e Ocasião). Ezequiel também conhece tal contaminação (Ez 8:3-12). Tais práticas explicam a referência de Jeremias à persistente rebelião de Judá.

    * 7:31

    os altos. Era o nome usual para os centros de culto pagão (2Rs 23:8,9).

    Tofete. Lit., "lugar de fogo". Era no vale do Filho de Hinom, onde crianças tinham sido sacrificadas ao deus estrangeiro, Moloque. O oferecimento do filho primogênito era praticado no mundo antigo, mas em Israel um filho primogênito era "remido", substituindo-se o mesmo por um animal, que era sacrificado (Êx 13:2; 34:19,20). O sacrifício de crianças era expressamente proibido (Lv 18:21; 20.2-5). Ver também 2Rs 23:10 e nota.

    vale do filho de Hinom. Ficava a sudoeste de Jerusalém. Seu nome equivalente, em grego, é Geena, ou "inferno" (Mt 5:22, nota).

    * 7:33

    Os cadáveres. Ver 1Rs 14:11 e nota. Restos de corpos (8,1) infligiam uma desonra ainda maior (2Rs 23:16,18) do que deixar um cadáver exposto aos animais que comiam carniça.



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Jeremias Capítulo 7 do versículo 1 até o 34
    7.1-10.25 Ao início desta seção, Deus envia ao Jeremías às portas do templo para enfrentar a falsa crença de que Deus não permitiria que danificassem o templo e aos que vivessem perto dele. Jeremías repreende ao povo por sua falsa e inútil religião, sua idolatria e a conduta desavergonhada do povo e suas líderes. Judá, diz ele, está preparado para o julgamento e o cativeiro. Isto aconteceu durante o reinado do Joacim, uma boneco do Egito. A nação, conmocionada pela morte do Josías, atravessava um transtorno espiritual que danificou muito do bem que Josías fez. Os tema desta seção são a falsa religião, a idolatria e a hipocrisia. Quase matam ao Jeremías por causa deste sermão, mas os oficiais do Judá o salvaram (veja-se capítulo 26).

    7.2, 3 O povo seguiu um ritual de adoração, mas manteve um estilo de vida pecaminoso. Era uma religião sem compromisso pessoal com Deus. Nós podemos facilmente fazer o mesmo. Assistir à igreja, tomar a ceia, ensinar na Escola Dominical, cantar no coro: todos estes são exercícios vazios, a menos que o façamos verdadeiramente para Deus. É bom realizar estas atividades, não porque tenhamos que as fazer para a igreja, mas sim porque queremos as fazer para Deus.

    7.9-11 Estes são alguns paralelos entre como o povo do Judá via seu templo e como muitas pessoas na atualidade vêem seu Iglesias: (1) Não faziam ao templo parte de sua vida diária. Assistimos ao Iglesias formosas muito bem preparadas para a adoração, mas freqüentemente não levamos a presença de Deus conosco ao longo da semana. (2) A imagem do templo se voltou mais importante que a essência da fé. A imagem de assistir à igreja e pertencer a um grupo se pode voltar mais importante que a essência de uma vida trocada Por Deus. (3) O povo utilizou o templo como um santuário. Muitos empregam a filiação religiosa como um esconderijo, pensando que os protegerá do mal e os problemas.

    7:11, 12 Jesus utilizou as palavras do versículo 11 ao limpar o templo (Mc 11:17; Lc 19:46). Esta passagem se aplica tanto ao mal que havia no templo nos dias do Jesus como nos do Jeremías. O tabernáculo de Deus permaneceu em Silo, mas ao parecer se abandonou a Silo (Sl 78:60; Jr 26:6). Se Deus não preservou a Silo porque o tabernáculo se encontrava ali, por que preservaria a Jerusalém com seu templo?

    7:15 Efraín é outro nome dado ao Israel, o reino do norte, que Assíria levou a cativeiro em 722 a.C.

    7:18 "A reina do céu" era um nome para o Istar, a deusa mesopotámica do amor e a fertilidade. depois da queda de Jerusalém, refugiado-los da Judea que fugiram ao Egito continuaram adorando-a (44.17). Um papiro do século V a.C, encontrado no Hermópolis, Egito, menciona à rainha do céu entre os deuses honrados pela comunidade judia que vivia ali.

    7:19 Este versículo responde à pergunta: "Quem se danifica quando nos separamos de Deus?" Nós! nos separar de Deus é como apartar a uma planta verde da luz do sol e da água. Deus é nossa única fonte de fortaleza espiritual. Com exceção de se dessa fonte e se separará da vida mesma.

    7.21-23 Deus estabeleceu um sistema de sacrifícios para respirar ao povo a que o obedecesse (veja o livro do Levítico). Demandava que o povo fizesse estes sacrifícios, não porque estes por si mesmos o agradassem, mas sim porque faziam que o povo reconhecesse seus pecados e se centrasse em viver para Deus. Fielmente levaram a cabo os sacrifícios, mas esqueceram o porquê os ofereciam e portanto desobedeceram a Deus. Jeremías recordou ao povo que levar a cabo rituais religiosos carecia de significado a menos que estivessem preparados para obedecer a Deus em todas os aspectos da vida. (Veja o quadro no Oseas 7.)

    7:25 Dos tempos do Moisés até o final do período do Antigo Testamento, Deus enviou muitos profetas ao Israel e Judá. Por malotes que fossem as circunstâncias, Deus sempre teve um profeta que falou contra suas apáticas atitudes espirituais.

    7:31, 32 Os lugares altos (os altares) do Tofet (que significa "ardendo" ou "imundície") estavam localizados no vale do filho do Hinom, lugar onde se expulsavam o escombro e o lixo da cidade. Este altar se utilizava para adorar ao Moloc, um deus que demandava sacrifícios de meninos (2Rs 23:10). Seu vale de sacrifícios se transformaria em vale de matança à mãos dos babilonios. No mesmo lugar em que o povo matou a seus filhos em pecaminosa idolatria, ele também seria massacrado.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Jeremias Capítulo 7 do versículo 1 até o 34

    III. Sermões públicos NO REINADO Joaquim (Jr 7:1)

    1 A palavra que veio a Jeremias da parte do Senhor, dizendo: 2 Põe-te à porta da casa do Senhor, e proclama ali esta palavra, e dize: Ouvi a palavra do Senhor, todos de Judá, os que entrais por estas portas, para adorar a Jeová .

    A palavra que veio a Jeremias da parte do Senhor . A ruptura definitiva em termos de tempo e de pensamento ocorre entre os capítulos


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Jeremias Capítulo 7 do versículo 1 até o 34
    7.3 Caminhos. Hábitos profundamente arraigados. Obras. Atos que, individualmente considerados, constituem tais hábitos.

    7.6 Assassínios judiciais, ataques violentos contra os profetas e homens piedosos, sacrifícios de crianças a Moloque.
    7.10 Estamos salvos. Falsa segurança baseada em observâncias religiosas externas.

    7.11 Covil. Muitas cavernas nas camadas de pedra calcária da Palestina eram usadas, no tempos antigos, como esconderijos, pelos assaltantes.

    7.14 Siló. Primeiro lugar na terra de Canaã onde o tabernáculo foi fixado (Js 18:1). Por causa da iniqüidade do povo, Deus permitiu que a arca da aliança fosse capturada, e Ele mesmo se afastou de Siló.

    7.15 Efraim. As dez tribos do norte, levadas para o cativeiro em 722 a.C. por Sargom II, da Assíria. O nome desta tribo maior representava as demais.

    7.16 Não intercedas. Deus proíbe a Jeremias interceder por Judá, embora isso fizesse parte de seu oficio profético. Deus não ouviria (15.1).

    7.18 Rainha dos Céus. A deusa Asterote (forma plural) ou Astarte. Bolos amoldados, ou estampados, para representar a Rainha dos Céus na forma de lua ou estrela (Vênus, o planeta), símbolos de Istar (nome assírio) ou Astarte (nome fenício).

    7.21 Comei. Palavras de ironia ou desprezo. Aos adoradores não era permitido comer da carne das ofertas queimadas (Lv 1); mas aqui isso não fazia qualquer diferença, visto que Deus não mais aceitava os seus sacrifícios. (Os adoradores podiam comer porções da oferta pacífica).

    7.22 O mandamento acerca das ofertas queimadas e dos sacrifícios não fora dado ao povo enquanto não quebraram o decálogo, a lei da obediência. A lei foi dada três vezes. Primeiro, oralmente (Êx 20:1-17). Segundo, Moisés recebeu as tábuas de pedra (Êx 24:12-18). Terceiro, Moisés retomou ao monte Sinai e recebeu as segundas tábuas de pedra (Êx 34:1-29).

    7.23 Uma aliança condicional que prometia proteção, se fossem obedientes.
    7.24 Dureza. Derivado da raiz de "torcido", dai, "teimosia",

    "firmeza", "obstinação". É diferente da palavra do v. 26. Em Dt 29:19, "perversidade"; no Sl 81:12, "teimosia"; mesma palavra no heb, também em 3.17; 9.14; 11.8, 13 10:16-12; 19.12; 23.17. Todas as palavras nas referências em cadeia nas margens são completamente diferentes.

    7.28 Verdade; vd. 5.3, fidelidade, a mesma palavra em Dt 32:4; Sl 89:49; Sl 96:13; Sl 98:3;

    100.3; 119.30. Ou como fiel, em Sl 33:4.

    7.29 Corta... consagrados. Um sinal de lamentação, a mesma palavra como rapou, em 1:20.

    7.31 Tofete. Raiz da palavra "tambores", possivelmente em referência aos tambores que se batiam para cobrir os clamores das crianças que eram mortas e queimadas em sacrifícios a Moloque.

    7.33 Cadáveres. Parcialmente cumprido nas várias destruições de Jerusalém; mas também aponta para o futuro em Ap 19:17-66. • N. Hom. O sétimo capítulo nos ensina que nada que possuímos, nem mesmo o próprio templo, e nada que fazemos, nem mesmo os próprios sacrifícios prescritos na lei, podem nos tornar justos perante Deus e merecedores do seu favor. Não podemos nem mesmo depender das intercessões dos servos de Deus. O único caminho é aceitar o perdão e a restauração que só Deus pode conceder, o que Ele faz graciosamente (Rm 5:1-45).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Jeremias Capítulo 7 do versículo 1 até o 34

    4) Confiança fatal no templo (7.1—8.3)
    O templo central era considerado sacrossanto. Pensava-se que o Senhor salvaria o templo, a sua cidade e o seu povo porque o seu nome estava lá, como havia feito nos dias de Ezequias quando os assírios cercaram a cidade em 701 a.G. Visto que não há menção clara de uma ameaça babilónica imediata, alguns interpretam essas mensagens (até 10.25) como dirigidas àqueles que mostram meros sinais exteriores de reforma na época de Josias; outros as associam com a festa da colheita em uma época posterior de incertezas após a ascensão de Jeoaquim (i.e., c. 608 a.C., conforme 26.1). A confiança no templo em Sl se torna idolatria. Mais uma vez, o povo é instado ao verdadeiro arrependimento mostrado pela vida de acordo com as exigências de Deus, senão a destruição e o exílio são inevitáveis.
    a) Advertências contra a adoração meramente cultual (7:1-20). A forte mensagem Corrijam a sua conduta e as suas ações (v. 3), i.e., os “hábitos estabelecidos e as atividades individuais que servem para formá-los”, mais uma frase característica de Jeremias (conforme 18.11; 26.13 35:15), é dirigida principalmente àqueles que estão entrando como adoradores no pátio do templo (conforme 26.1). A ampliação desse apelo (v. 5-7) ressalta que o estilo de vida correto precisa ser demonstrado por meio da ação social adequada. Procedimentos ímpios acabam machucando o inocente como no caso dos homicídios {sangue derramado) cometidos por Jeoaquim (conforme 26.23). v. 3. Levantar cedo e falar, enviar etc. é uma característica da urgência e da diligência de Jeremias em executar a sua missão (conforme v. 25; 11.7; 25.3,4; 26.5; 29.19; 32.33; 35.14,15; 44.4 e ainda outros textos semelhantes aos de Jeremias [2Cr 36:15]). v. 4. Este é o templo do Senhor talvez fosse o grito repetido em êxtase pelos adoradores despreocupados no templo cuja teologia é assim resumida, ou para maior ênfase ou como slogan dos falsos profetas. Até mesmo afirmações verdadeiras podem se tornar mentiras pelo abuso. A casa de Deus deixa de ser sua casa se é tomada como refúgio por aqueles que continuam no pecado (v. 10). Gertamente Deus está vendo o que acontece e condena isso (conforme Mc 11:17). v. 12-15. Ele não respeita construções apropriadas indevidamente como covil de ladrões (v. 11), tampouco fecha os olhos para a idolatria de qualquer tipo (v. 16-20). A ilustração usada é o saque a Siló (v. 14), ao norte de Betei (conforme 26.6), realizado pelos filisteus c. 1050 a.C., como é atestado pelas evidências arqueológicas da planta baixa que é cópia do tabernáculo. Embora o símbolo da presença de Deus (a arca) estivesse lá (Js 18:1; 1Sm 1:13), Deus abandonou o local (Sl 78:60). v. 16-20. A ação do povo está além da possibilidade de resposta de oração (pois eu não o ouvirei). A idolatria persistente deles é tão ofensiva a eles mesmos quanto a Deus. v. 18. A adoração da Rainha (LXX: “hostes”) dos Céus marcou a volta da deusa cananéia (Asterote) ou babilónica (Ishtar) como parte da astrologia (Vénus), uma prática condenada em todo o AT (conforme 8.2; 44.17).

    b)    Obediência e/ou sacrifício? (7.21

    28). Alguns interpretariam o v. 22 como revelando ignorância das leis fundamentais de Moisés, mas a preocupação presente do profeta é com prioridades. Os sacrifícios adequados (em contraste com os atos falsos não dedicados a Deus do v. 18) são subordinados à verdadeira obediência, como também são conseqüências dela. A exigência suprema é ater-se ao amor e à obediência requerida por Deus à lei e à aliança (conforme Mq 6:1-33). v. 27,

    28. Visto que o povo continuamente deixa de responder ao desafio, o pregador precisa de encorajamento para perseverar, apesar do resultado conhecido da sua presente missão.
    c)    Lamento (7.29—8.3). Não somente a terra é profanada, mas agora também o templo. Isso leva o profeta a convocar um lamento nacional (v. 29) e a olhar para os dias em que os resultados virão (acompanhe o uso dessa frase em 9.25; 16.14; 19.6; 23:5-7; 30.3; 31.27, 31,38; 33.14; 48.12; 49.2; 51.47,52). Deus faz o castigo ser adequado ao crime. Aqueles que estavam realizando dedicações e sacrifícios pagãos nos monturos em chamas da cidade (Tofete) não seriam nem mesmo enterrados nesses lugares profanos. Ficariam insepultos, expostos aos mesmos elementos que haviam adorado. Essa é a vergonha e o horror derradeiros. Túmulos comuns cheios de ossos encontrados nas cercanias de Jerusalém podem ser a confirmação arqueológica do cumprimento dessa profecia em 589—7 a.C. (como novamente em 70 a.C.).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Jeremias Capítulo 2 do versículo 1 até o 18

    B. Repreensões e Advertências, Principalmente do Período de Josias. 2:1 - 20:18.

    Estas seis seções, que são generalizadas e repetitivas no caráter, parecem datar do primeiro período do ministério do profeta. Talvez constituam exemplo típico de suas pregações.


    Moody - Comentários de Jeremias Capítulo 7 do versículo 1 até o 25


    3) A Religião Falsa de Jerusalém. 7:1 - 10:25.

    Jeremias adverte contra a confiança no Templo e seus rituais. Jerusalém não é mais santa que a derrotada Siló (7:1 - 8:3). O povo resistiu a todas as reformas e certamente será castigado (8:4 - 9:22). A verdadeira sabedoria, que consiste no conhecimento de Deus, contrasta com a idolatria (9:23 - 10:25).

    a) O Sermão do Templo. 7:1 - 8:3.


    Moody - Comentários de Jeremias Capítulo 7 do versículo 5 até o 7

    5-7. Só a prática da justiça e piedade garantiriam a presença divina que o Templo simbolizava.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Jeremias Capítulo 7 do versículo 1 até o 34
    III. AS ILUSÕES ACERCA DA SEGURANÇA DO TEMPLOJr 7:1-24). A mensagem começa com uma advertência. Que a nação ponha os olhos no destino de Silo. Põe-te à porta (2). O profeta deverá proclamar a sua mensagem numa das portas do templo, ficando o povo no átrio exterior separado do interior pelas respectivas portas. Talvez esta mensagem fosse transmitida durante qualquer dos grandes festivais, quando haveria normalmente grande ajuntamento de povo às portas do templo. Os vossos caminhos e as vossas obras (3); "caminhos", hábitos profundamente arraigados; "obras", os atos, individualmente considerados que acabam por constituir tais hábitos. Templo do Senhor (4); a tríplice repetição destina-se a dar mais ênfase. Compare-se com a frase de Cristo: "Na verdade, na verdade, vos digo". O templo é a casa de Deus e Sua propriedade peculiar (10). Portanto, o próprio templo constituiria um apelo ao povo para que este fosse santo, como sugeria o seu simbolismo, isto é, um povo separado. Se assim não sucedesse, então Iavé abandonaria o templo e, portanto a nação (realidade esta salientada também por Ezequiel nas suas profecias), sendo o resultado o derrubamento e o exílio. Se, porém, se arrependerem, Deus será com eles. As palavras vos farei habitar neste lugar (3) podem ser traduzidas: "Então habitarei convosco", isto é, no templo. O problema moral é evidente: o templo como covil de ladrões não é digno da Sua presença; como Silo, fica deserto; a arca em si é impotente para salvar Israel. Furtareis vós e matareis (9); no hebraico, estes verbos encontram-se no infinito, um modo utilizado quando se deseja sublinhar fortemente a ação. Somos livres (10). O povo imaginava, como se depreende, que, observando os ritos religiosos, seria liberto da abominação a que o profeta tão freqüentemente aludia. Caverna de salteadores (11), isto é, um local de abrigo nos intervalos entre atos criminosos e de violência. Ver Mt 11:17; Lc 19:46. Silo (12); uma localidade na estrada principal de Jerusalém para Siquém. A arca foi ali colocada nos dias de Josué, e a destruição desta localidade em parte alguma vem mencionada no Velho Testamento. O Sl 78:60 diz-nos que Deus a abandonou. Os vers. 16-20 parecem constituir uma interrupção na mensagem pronunciada no templo, a não ser que representem um interlúdio simbolizando o fim calamitoso dos rebeldes impenitentes e profanos. Rainha dos céus (18), a Istar dos babilônios, ao que parece principalmente adorada pelo elemento feminino. As palavras "bolos" e "rainha" têm um ar estranho em hebraico, destinando-se talvez a indicar a origem estrangeira desse culto.

    >Jr 7:21

    2. OBEDIÊNCIA, NÃO SACRIFÍCIO (Jr 7:21-24). Jeremias proclama o princípio mais seguro da obediência. A oferta queimada, segundo a lei levítica, era inteiramente consumida, mas, quando se tratava de outros sacrifícios, os sacerdotes e adoradores comiam tais ofertas. Se, porém, se tratava de uma mera cerimônia, então a oferta queimada seria "comum", não "espiritual", visto não indicar um coração arrependido; por isso, podia ser comida por haver perdido a sua validade espiritual. O vers. 22 é clássico. Segundo os críticos na sua generalidade, aquilo que Jeremias proclama é que Deus nunca instituíra todo aquele sistema ritual de sacrifícios, supondo-se existir um conflito entre profeta e sacerdotes. Todavia, a corrente está tomando lentamente outra direção, opondo-se a essa posição extrema. O que Jeremias denuncia em termos categóricos nesta passagem é o sacrifício que não corresponde a um coração arrependido e que não conduz a um comportamento reto. Se não houver obediência ética, nenhum sacrifício poderá ser eficaz. Toda a corrente profética condena o ritualismo oco. O concerto entre Iavé e Israel baseava-se no Decálogo, e tinha a honra de ocupar o lugar mais sagrado no santuário. Dai ouvidos à Minha voz (23); a citação não é exata; a que mais se aproxima é Êx 19:5. A obediência à lei moral vinha sempre em primeiro lugar. Mas não ouviram (24); é difícil reconciliar esta passagem com Jr 2:2, a não ser que se interprete Jr 2:2 como uma referência ao período que se seguiu imediatamente ao Êxodo, e Jr 7:24 a um período, digamos, perto do final das peregrinações pelo deserto. No propósito do seu coração malvado (24); literalmente, na teimosia; ver Jr 3:17. A forma mais abreviada, nos Setenta, dos versículos 27:28 talvez seja preferível: "Dir-lhes-ás esta palavra".

    >Jr 7:29

    3. LUTO NACIONAL (Jr 7:29-8.3). O apelo ao povo para que pranteie baseia-se no fato de Jeová ter rejeitado aquela geração. No vers. 29 não vem ninguém mencionado, mas o verbo em hebraico é feminino, o que aponta para Jerusalém ou para a nação personificada. Cortar o cabelo era sinal de luto profundo (traduzindo à letra, "corta a coroa"); ver 1:20; Mq 1:16. Alguns comentadores descortinam aqui uma referência ao voto do nazireado (Nu 6:7). Jerusalém quebrara os seus votos, e assim, como o nazireu infiel, mais lhe valia cortar o cabelo, símbolo e sinal desse estado. Puseram as suas abominações (30); 2Rs 21:5 conta-nos que Manassés profanou assim o templo. Tofete (31) (a Septuaginta: "lugar alto") significa provavelmente "lareira" (tefath); ver Is 30:33. Para denotar o sentimento de horror despertado pelo costume pagão de sacrificar crianças, as vogais da palavra original, tefath, foram transformadas de forma que ela fosse lida e pronunciada tofet. Foi por este processo paralelo que o termo melec se transformou em Molec, uma divindade pagã, isto é, utilizando as vogais de boseth (vergonha). Esta última palavra é também freqüentemente empregada por Baal (senhor), isto é, Is-boseth por Is-baal. Ofereciam-se sacrifícios de crianças ao ídolo Molec, e, para os adoradores de Jeová, o termo "molec", que significava "vergonha", exprimia adequadamente o seu horror. O vale de Ben-Hinom ficava do lado oposto do vale de Quedrom. Era aqui que se realizavam esses sacrifícios abomináveis, pelo que o vale de Ben-Hinom passou a ter um apelativo vergonhoso. A visão que torturava Jeremias era a desse lugar imundo atulhado de cadáveres. Esse culto abominável estava assim relacionado com a morte. O seu santuário tornar-se-ia no seu cemitério. Muito a propósito, portanto, no vers. 31 Jeremias diz que a sua origem nunca foi o coração de Deus. Geena (ge, vale), sinônimo de inferno, deriva deste toponímico. Ninguém os espantará (33), ou, melhor, ninguém os assustará e porá em fuga.


    Dicionário

    Caminhos

    masc. pl. de caminho

    ca·mi·nho
    (latim vulgar *camminus, de origem celta)
    nome masculino

    1. Nome genérico de todas as faixas de terreno que conduzem de um a outro lugar.

    2. Estrada, atalho, vereda.

    3. Espaço que se percorre.

    4. Direcção.

    5. Meio, via.

    6. Destino.

    7. [Náutica] Rumo.


    arrepiar caminho
    Voltar para trás. = RETROCEDER

    caminho coberto
    [Fortificação] Espaço para passagem ao longo da contra-escarpa, no exterior do fosso de uma fortificação.

    caminho coimbrão
    Ramerrão, rotina.

    caminho de cabras
    Caminho estreito, íngreme e acidentado.

    caminho de pé posto
    Caminho que resulta da passagem repetida de pessoas. = ATALHO, CARREIRO

    caminho de ronda
    [Fortificação] Espaço estreito que serve de passagem ao longo do alto das muralhas de uma fortificação para serviço das ameias. = ADARVE

    cortar caminho
    Encurtar o percurso, encontrando um caminho mais curto. = ATALHAR

    de caminho
    De seguida. = IMEDIATAMENTE, LOGO

    De passagem.

    Na mesma ocasião; ao mesmo tempo. = SIMULTANEAMENTE

    ser meio caminho andado
    [Informal] Estar realizada boa parte do esforço ou do trabalho que é preciso fazer para concretizar algo.


    Companheiro

    substantivo masculino Aquele que participa da vida ou das ocupações de outrem; colega, camarada: companheiro de trabalho, de jogos, de estudos.
    Pessoa com quem se tem uma relação celebrada pelo casamento ou nos moldes de um casamento; esposo.
    Aquele que faz companhia, que acompanha alguém em alguma coisa.
    adjetivo Que acompanha, faz companhia: cão companheiro.
    Gramática Pode ser usado como interlocutório pessoal, entre amigos: companheiro, traga mais uma cerveja!
    Etimologia (origem da palavra companheiro). Companha + eiro.

    Companheiro é o que colabora sem constranger.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    C C
    Referencia:


    Deveras

    advérbio Pronuncia-se: /devéras/. Utilizado para dar ênfase, destacar ou realçar o teor verdadeiro daquilo que se fala; de fato: trabalhou deveras para entrar naquela empresa.
    Etimologia (origem da palavra deveras). Preposição de + veras.

    Realmente

    Deveras Verdadeiramente (Gn 22:17).

    Homem

    Homem
    1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn 2:15). O ser humano é composto de corpo e alma. Foi criado à imagem e semelhança de Deus, podendo, por isso, ter comunhão com ele (Gn 1:26);
    v. IMAGEM DE DEUS).

    2) Os seres humanos; a humanidade (Gn 1:26), hebraico adham; (Ef 6:6). 3 Ser humano do sexo masculino (Pv 30:19).

    4) Ser humano na idade adulta (1Co 13:11).

    5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm 6:6) em contraste com o “novo homem”, que é a natureza espiritual do regenerado (Ef 2:15).

    6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm 7:22) em contraste com o “homem exterior”

    O homem é um pequeno mundo, que tem como diretor o Espírito e como dirigido o corpo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27

    O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

    H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

    O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18

    [...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

    O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2

    Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

    [...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4

    Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade

    Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

    [...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15

    Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1

    [...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
    Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro

    O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39

    Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    [...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

    Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa

    [...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16

    O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

    [...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

    [...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável

    [...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão

    Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão

    [...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
    Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    [...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21

    [...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    [...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude

    [...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37

    Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7

    [...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12

    [...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    [...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15

    O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor

    No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro

    Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

    [...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde

    Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29

    Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte

    O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

    Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo

    Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133

    [...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46


    As principais palavras traduzidas por ‘homem’ no A.T. são :
    (1). Adam (Gn 1:26, etc.) É, também, um termo coletivo, que se emprega ‘por humanidade’, e que se distingue de Deus.
    (2). ish (Gn 2:24, etc.), um indivíduo do sexo masculino.
    (3). Enosh (Gn 6:4, etc.), a raça humana, como seres mortais.
    (4). Geber (Êx 10:11, etc.), homem na sua robustez. No N.T. as principais palavras são
    (1). Aner (Lc 1:27, etc.), homem da idade madura –
    (2). Anthropos (Mt 4:4, etc.), homem em oposição a animal.

    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.

    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.

    Juízo

    substantivo masculino Ação de julgar; faculdade intelectual de julgar, entender, avaliar, comparar e tirar conclusões; julgamento.
    Apreciação acerca de algo ou alguém; opinião.
    Qualidade de quem age responsável e conscientemente; prudência.
    [Popular] Capacidade de agir racionalmente; razão: perder o juízo.
    [Jurídico] Tribunal em que questões judiciais são deliberadas ou analisadas: o divórcio está em juízo.
    [Jurídico] Reunião das ações realizadas pelos juízes no exercício de suas funções.
    Etimologia (origem da palavra juízo). Do latim judicium.ii.

    Juízo
    1) Ato de Deus baseado em sua JUSTIÇA, pelo qual ele condena ou absolve as pessoas (Sl 97:2)

    2) Sentença dada por Deus (Jr 48:47). 3 A palavra de Deus, suas leis e suas promessas (Sl 119:39).

    4) Na expressão “juízo final” ou outras semelhantes, o tempo em que Deus, ou o MESSIAS, julgará todas as pessoas, condenando os maus e salvando os JUSTOS (Sl 1:5); (Mt 10:15); (At 24:25).

    5) Julgamento feito de acordo com a vontade de Deus, no dia-a-dia e nos tribunais (Sl 72:1); (Pv 21:3).

    6) O próprio tribunal (Sl 112:5). 7)

    Melhorar

    verbo transitivo direto e pronominal Aprimorar-se; tornar-se melhor, mais perfeito: melhorou a alimentação; melhorou-se no emprego.
    verbo transitivo direto e intransitivo Recuperar-se; deixar de estar doente: os remédios melhoraram-no; sua doença melhorou com a medicação.
    verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Passar a possuir uma condição, um estado melhor; causar melhoria: melhorou a casa; melhorou de emprego; a casa melhorou.
    verbo intransitivo Abrandar; ficar mais ameno, menos conturbado: deixaram a casa quando a tempestade melhorou.
    Etimologia (origem da palavra melhorar). Do latim meliorare.

    Obras

    2ª pess. sing. pres. ind. de obrar
    fem. pl. de obra

    o·brar -
    (latim operor, -ari, ocupar-se em, trabalhar, levar a efeito, exercer, praticar)
    verbo transitivo e intransitivo

    1. Fazer um trabalho, uma tarefa. = TRABALHAR

    2. Pôr em obra. = FAZER, REALIZAR

    3. Operar.

    4. Causar.

    verbo intransitivo

    5. Proceder.

    6. Expulsar os excrementos pelo ânus. = DEFECAR, EVACUAR


    o·bra
    (latim opera, -ae, trabalho manual)
    nome feminino

    1. Produto de um agente.

    2. Produção intelectual.

    3. Manifestação dos sentimentos.

    4. Edifício em construção.

    5. Compostura, conserto.

    6. Qualquer trabalho.

    7. [Informal] Tarefa ou empresa difícil e custosa (ex.: acabar isto foi obra!).

    8. [Popular] Tramóia; malícia.


    obra de
    Cerca de (ex.: o caminho até lá é obra de 7 quilómetros). = APROXIMADAMENTE, QUASE

    obra de arte
    Artefacto, objecto ou construção que é considerado com valor estético ou artístico.

    [Pouco usado] Designação dada a pontes, aquedutos, viadutos, túneis ou qualquer outro tipo de estrutura necessária à construção de estradas.

    obra de fancaria
    Trabalho pouco esmerado, feito à pressa, tendo-se apenas em vista o lucro.

    obras mortas
    [Náutica] Parte de uma embarcação que não se encontra submersa, acima da linha de água.

    obras vivas
    [Náutica] Parte de uma embarcação que se encontra submersa, entre o lume de água e a quilha.


    As obras que construímos na Terra são raízes profundas de nossa alma, retendo nosso coração no serviço.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -


    Obras A obra fundamental de Jesus é sua morte na cruz em favor dos homens (Jo 17:4) e através da qual o Pai se revela (Jo 14:9ss.). Jesus deixa bem claro quais são as boas obras e quais não são (Jo 3:19-21). A obra de Deus — que exige de cada pessoa para sua salvação — é que creia em Jesus (Jo 6:29. Comp.com Jo 12:36ss.; 3,16-17; 5,24 etc.).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Jeremias 7: 5 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Mas, se deveras transformardes em bons os vossos caminhos e as vossas obras; se deveras praticardes o juízo entre um homem e o seu próximo;
    Jeremias 7: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    627 a.C.
    H1870
    derek
    דֶּרֶךְ
    o caminho
    (the way)
    Substantivo
    H3190
    yâṭab
    יָטַב
    ser bom, ser agradável, estar bem, estar satisfeito
    (you do well)
    Verbo
    H3588
    kîy
    כִּי
    para que
    (that)
    Conjunção
    H376
    ʼîysh
    אִישׁ
    homem
    (out of man)
    Substantivo
    H4611
    maʻălâl
    מַעֲלָל
    feito, obra
    (of your deeds)
    Substantivo
    H4941
    mishpâṭ
    מִשְׁפָּט
    julgamento, justiça, ordenação
    (and judgment)
    Substantivo
    H518
    ʼim
    אִם
    se
    (If)
    Conjunção
    H6213
    ʻâsâh
    עָשָׂה
    E feito
    (And made)
    Verbo
    H7453
    rêaʻ
    רֵעַ
    outro
    (another)
    Substantivo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo
    H996
    bêyn
    בֵּין
    e entre
    (and between)
    Prepostos


    דֶּרֶךְ


    (H1870)
    derek (deh'-rek)

    01870 דרך derek

    procedente de 1869; DITAT - 453a; n m

    1. caminho, estrada, distância, jornada, maneira
      1. estrada, caminho, vereda
      2. jornada
      3. direção
      4. maneira, hábito, caminho
      5. referindo-se ao curso da vida (fig.)
      6. referindo-se ao caráter moral (fig.)

    יָטַב


    (H3190)
    yâṭab (yaw-tab')

    03190 יטב yatab

    uma raiz primitiva; DITAT - 863; v

    1. ser bom, ser agradável, estar bem, estar satisfeito
      1. (Qal)
        1. estar satisfeito, estar alegre
        2. estar bem colocado
        3. ser bom para, estar bem com, ir bem com
        4. ser agradável, ser agradável a
      2. (Hifil)
        1. tornar contente, jubilar
        2. fazer o bem para, agir bondosamente com
        3. fazer bem, fazer completamente
        4. fazer algo bom, correto ou belo
        5. fazer bem, agir corretamente

    כִּי


    (H3588)
    kîy (kee)

    03588 כי kiy

    uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

    1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
      1. que
        1. sim, verdadeiramente
      2. quando (referindo-se ao tempo)
        1. quando, se, embora (com força concessiva)
      3. porque, desde (conexão causal)
      4. mas (depois da negação)
      5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
      6. mas antes, mas
      7. exceto que
      8. somente, não obstante
      9. certamente
      10. isto é
      11. mas se
      12. embora que
      13. e ainda mais que, entretanto

    אִישׁ


    (H376)
    ʼîysh (eesh)

    0376 איש ’iysh

    forma contrata para 582 [ou talvez procedente de uma raiz não utilizada significando ser existente]; DITAT - 83a; n m

    1. homem
      1. homem, macho (em contraste com mulher, fêmea)
      2. marido
      3. ser humano, pessoa (em contraste com Deus)
      4. servo
      5. criatura humana
      6. campeão
      7. homem grande
    2. alguém
    3. cada (adjetivo)

    מַעֲלָל


    (H4611)
    maʻălâl (mah-al-awl')

    04611 מעלל ma alal̀

    procedente de 5953; DITAT - 1627e; n m

    1. feito, obra
      1. obra (geralmente má)
      2. feitos
      3. atos

    מִשְׁפָּט


    (H4941)
    mishpâṭ (mish-pawt')

    04941 משפט mishpat

    procedente de 8199; DITAT - 2443c; n m

    1. julgamento, justiça, ordenação
      1. julgamento
        1. ato de decidir um caso
        2. lugar, corte, assento do julgamento
        3. processo, procedimento, litigação (diante de juízes)
        4. caso, causa (apresentada para julgamento)
        5. sentença, decisão (do julgamento)
        6. execução (do julgamento)
        7. tempo (do julgamento)
      2. justiça, direito, retidão (atributos de Deus ou do homem)
      3. ordenança
      4. decisão (no direito)
      5. direito, privilégio, dever (legal)
      6. próprio, adequado, medida, aptidão, costume, maneira, plano

    אִם


    (H518)
    ʼim (eem)

    0518 אם ’im

    uma partícula primitiva; DITAT - 111; part condicional

    1. se
      1. cláusula condicional
        1. referindo-se a situações possíveis
        2. referindo-se a situações impossíveis
      2. em juramentos
        1. não
      3. se...se, se...ou, se..ou...ou
      4. quando, em qualquer tempo
      5. desde
      6. partícula interrogativa
      7. mas antes

    עָשָׂה


    (H6213)
    ʻâsâh (aw-saw')

    06213 עשה ̀asah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.

    1. fazer, manufaturar, realizar, fabricar
      1. (Qal)
        1. fazer, trabalhar, fabricar, produzir
          1. fazer
          2. trabalhar
          3. lidar (com)
          4. agir, executar, efetuar
        2. fazer
          1. fazer
          2. produzir
          3. preparar
          4. fazer (uma oferta)
          5. atender a, pôr em ordem
          6. observar, celebrar
          7. adquirir (propriedade)
          8. determinar, ordenar, instituir
          9. efetuar
          10. usar
          11. gastar, passar
      2. (Nifal)
        1. ser feito
        2. ser fabricado
        3. ser produzido
        4. ser oferecido
        5. ser observado
        6. ser usado
      3. (Pual) ser feito
    2. (Piel) pressionar, espremer

    רֵעַ


    (H7453)
    rêaʻ (ray'-ah)

    07453 רע rea ̀ou ריע reya ̀

    procedente de 7462; DITAT - 2186a; n. m.

    1. amigo, companheiro, camarada, outra pessoa
      1. amigo, amigo íntimo
      2. colega, concidadão, outra pessoa (sentido secundário)
      3. outro, um outro (expressão de reciprocidade)

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

    בֵּין


    (H996)
    bêyn (bane)

    0996 בין beyn

    (algumas vezes no pl. masc. ou fem.) de fato, a forma construta de um outro substantivo não utilizada procedente de 995; DITAT - 239a; subst m (sempre usado como prep)

    1. entre, entre vários, no meio de (com outras preps), dentre