Enciclopédia de Lamentações de Jeremias 1:4-4

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

lm 1: 4

Versão Versículo
ARA Os caminhos de Sião estão de luto, porque não há quem venha à reunião solene; todas as suas portas estão desoladas; os seus sacerdotes gemem; as suas virgens estão tristes, e ela mesma se acha em amargura.
ARC Os caminhos de Sião pranteiam, porque não há quem venha à reunião solene; todas as suas portas estão desoladas; os seus sacerdotes suspiram: as suas virgens estão tristes, e ela mesma tem amargura. Hê.
TB Os caminhos de Sião pranteiam, porque não há quem venha à assembleia solene;
HSB דַּרְכֵ֨י צִיּ֜וֹן אֲבֵל֗וֹת מִבְּלִי֙ בָּאֵ֣י מוֹעֵ֔ד כָּל־ שְׁעָרֶ֙יהָ֙ שֽׁוֹמֵמִ֔ין כֹּהֲנֶ֖יהָ נֶאֱנָחִ֑ים בְּתוּלֹתֶ֥יהָ נּוּג֖וֹת‪‬ וְהִ֥יא מַר־ לָֽהּ׃ ס
BKJ Os caminhos de Sião pranteiam, porque ninguém comparece às festas solenes; todos os seus portões estão desolados; seus sacerdotes suspiram; suas virgens estão aflitas, e ela está amargurada.
LTT Os caminhos de Sião estão chorando (como em luto), porque não há quem venha à solene festa anual; todas as suas portas estão desoladas; os seus sacerdotes suspiram; as suas virgens estão afligidas, e ela mesma tem amargura.
BJ2 Os caminhos de Sião estão de luto, ninguém vem às suas festas; todas as suas portas desertas, gemem seus sacerdotes; suas virgens estão tristes, ela mesma cheia de amargura.
VULG Viæ Sion lugent, eo quod non sint qui veniant ad solemnitatem : omnes portæ ejus destructæ, sacerdotes ejus gementes ; virgines ejus squalidæ, et ipsa oppressa amaritudine.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lamentações de Jeremias 1:4

Isaías 24:4 A terra pranteia e se murcha; o mundo enfraquece e se murcha; enfraquecem os mais altos do povo da terra.
Isaías 32:9 Levantai-vos, mulheres que estais em repouso, e ouvi a minha voz; e vós, filhas que estais tão seguras, inclinai os ouvidos às minhas palavras.
Jeremias 9:11 E farei de Jerusalém montões de pedras, morada de dragões, e das cidades de Judá farei uma assolação, de sorte que fiquem desabitadas.
Jeremias 10:22 Eis que vem uma voz de fama, grande tumulto da terra do Norte, para fazer das cidades de Judá uma assolação, uma morada de dragões.
Jeremias 14:2 Anda chorando Judá, e as suas portas estão enfraquecidas; andam de luto até ao chão, e o clamor de Jerusalém vai subindo.
Jeremias 33:10 Assim diz o Senhor: Neste lugar (de que vós dizeis que está deserto, sem homens nem animais), nas cidades de Judá e nas ruas de Jerusalém, que estão assoladas, sem homens, sem moradores e sem animais, ainda se ouvirá
Lamentações de Jeremias 1:11 Todo o seu povo anda suspirando, buscando o pão; deram as suas coisas mais preciosas a troco de mantimento para refrescarem a alma; vê, Senhor, e contempla, pois me tornei desprezível. Lâmede.
Lamentações de Jeremias 1:18 Justo é o Senhor, pois me rebelei contra os seus mandamentos; ouvi, pois, todos os povos e vede a minha dor; as minhas virgens e os meus jovens se foram para o cativeiro. Cofe.
Lamentações de Jeremias 2:6 E arrancou a sua cabana com violência, como se fosse a de uma horta; destruiu a sua congregação; o Senhor, em Sião, pôs em esquecimento a solenidade e o sábado e, na indignação da sua ira, rejeitou com desprezo o rei e o sacerdote. Zain.
Lamentações de Jeremias 2:9 Abateram as suas portas; ele destruiu e quebrou os seus ferrolhos; o seu rei e os seus príncipes estão entre as nações onde não há lei, nem acham visão alguma do Senhor os seus profetas. Jode.
Lamentações de Jeremias 2:19 Levanta-te, clama de noite no princípio das vigílias; derrama o teu coração como águas diante da face do Senhor; levanta a ele as tuas mãos, pela vida de teus filhinhos, que desfalecem de fome à entrada de todas as ruas. Rexe.
Lamentações de Jeremias 5:13 Aos jovens obrigam a moer, e os moços tropeçaram debaixo da lenha.
Joel 1:8 Lamenta como a virgem que está cingida de pano de saco pelo marido da sua mocidade.
Miquéias 3:12 Portanto, por causa de vós, Sião será lavrado como um campo, e Jerusalém se tornará em montões de pedras, e o monte desta casa, em lugares altos de um bosque.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

SIÃO

Atualmente: ISRAEL
Monte Sião

Coordenadas: 31° 46' 18" N 35° 13' 43" E

Monte Sião (em hebraico: הַר צִיוֹן; romaniz.: Har Tsiyyon; em árabe: جبل صهيون; romaniz.: Jabel Sahyoun) é um monte em Jerusalém localizado bem ao lado da muralha da Cidade Antiga e historicamente associado ao Monte do Templo. O termo é frequentemente utilizado para designar a Terra de Israel.

A etimologia da palavra "Sião" ("ṣiyyôn") é incerta.

Mencionado na Bíblia em II Samuel (II Samuel 5:7) como sendo o nome do local onde estava uma fortaleza jebusita conquistada pelo rei Davi, sua origem provavelmente é anterior à chegada dos antigos israelitas. Se for semítico, pode ser derivado da raiz hebraica "ṣiyyôn" ("castelo"), da árabe "ṣiyya" ("terra seca") ou ainda da árabe "šanā" ("proteger" ou "cidadela"). É possível que o termo também esteja relacionado à raiz árabe "ṣahî" ("subir até o topo") ou "ṣuhhay" ("torre" ou "o cume da montanha"). Uma relação não-semítica com a palavra hurriana "šeya" ("rio" ou "riacho") também já foi sugerida.

Sahyun (em árabe: صهيون, Ṣahyūn ou Ṣihyūn) é a palavra para "Sião" em árabe e em siríaco. Um vale chamado "Wâdi Sahyûn" (uádi significa "vale") aparentemente preserva o nome original e está localizado a aproximadamente três quilômetros do Portão de Jaffa da Cidade Velha.

A frase "Har Tzion" aparece nove vezes na Bíblia judaica, mas escrita com um tsade e não um zayin.

De acordo com o relato em II Samuel (II Samuel 5:7), depois de conquistar a "fortaleza de Sião", David construiu ali seu palácio e a Cidade de David. O local foi mencionado também em Isaías 60:14, nos Salmos e em I Macabeus (ca. século II a.C.).

Depois da conquista da cidade jebusita, o monte da Cidade Baixa foi dividido em diversas partes. A mais alta, ao norte, tornou-se o local onde estava o Templo de Salomão. Com base em escavações arqueológicas que revelaram seções da muralha deste primeiro templo, acredita-se que ali era de fato o antigo Monte Sião.

No final do período do Primeiro Templo, Jerusalém se expandiu para o oeste. Pouco antes da conquista romana de Jerusalém e da destruição do Segundo Templo, Josefo descreveu o Monte Sião como uma colina do outro lado do vale para o oeste. Assim, a colina ocidental que se estendia pelo sul da Cidade Velha acabou sendo conhecida como "Monte Sião" e assim permanece desde então. No final do período romano, uma sinagoga foi construída na entrada da estrutura conhecida como "Túmulo de Davi", provavelmente por causa da crença de que Davi teria trazido a Arca da Aliança até ali vinda de Bete-Semes e Quiriate-Jearim antes da construção do Templo.

Em 1948, o Monte Sião foi ligado ao bairro de Yemin Moshe, em Jerusalém Ocidental, através de um túnel estreito. Durante a guerra da independência, uma forma alternativa para evacuar feridos e transportar suprimentos aos soldados que estavam no alto do monte se fez necessária. Um teleférico capaz de carregar 250 kg foi instalado e era operado apenas à noite para evitar ser detectado. O aparelho ainda existe e está no Hotel Monte Sião.

Entre 1948 e 1967, quando a Cidade Velha esteve sob ocupação jordaniana, aos israelenses foi negada a permissão de irem até seus lugares santos. O Monte Sião foi designado uma terra de ninguém entre Israel e Jordânia. O monte era o local mais próximo do local do antigo Templo de Jerusalém ainda acessível aos israelenses. Até a reconquista de Jerusalém Oriental durante a Guerra dos Seis Dias, os israelenses subiam no teto do Túmulo de Davi para orar.

A sinuosa estrada que leva ao topo do Monte Sião é conhecida como "Caminho do Papa" ("Derekh Ha'apifyor") e foi pavimentada em homenagem às históricas visitas a Jerusalém pelo papa Paulo VI em 1964.

Entre os mais importantes estão a Abadia da Dormição, o Túmulo de Davi e a Sala da Última Ceia. A maior parte dos historiadores e arqueologistas não acreditam que o "Túmulo de Davi" seja de fato o local onde estaria enterrado o rei Davi. A Câmara do Holocausto ("Martef HaShoah"), a precursora do Yad Vashem, também está no Monte Sião, assim como o cemitério protestante onde Oscar Schindler, um "justo entre as nações" que salvou mais de 1 200 judeus durante o Holocausto, está enterrado.

Em 1874, o britânico Henry Maudsley descobriu uma grande seção de rochas e diversos grandes tijolos de pedra no Monte Sião que, acredita-se, formavam a base da "Primeira Muralha" citada por Josefo. Muitas delas haviam sido utilizadas para construir uma murada de contenção à volta do portão principal da escola do bispo Gobat (local que depois ficou conhecido como "Instituto Americano para Estudos da Terra Santa" e a "Universidade de Jerusalém").

Mapa Bíblico de SIÃO



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Lamentações de Jeremias Capítulo 1 do versículo 1 até o 22
SEÇÃO I

CANÇÃO DE UMA CIDADE EM LUTO

Lamentações 1:1-22

A. A SITUAÇÃO DA CIDADE, 1:1-7

Essa canção de profunda tristeza inicia com uma descrição da cidade cativa de Jeru-salém personificada por meio de uma mulher que perdeu seu marido e filhos. O infeliz estado da sua viuvez é pranteado. "Como!" foi a única maneira apropriada de iniciar essa canção fúnebre. Essa era a forma mais apropriada para expressar tristeza e dor para aquela ocasião. Aqui essa canção prepara o caminho para a revelação da situação trágica da cidade. A solidão da viuvez é ressaltada: Como se acha solitária aquela cidade (1). Ela tinha sido tão populosa e tão grande entre as nações; mas agora ela está vazia, e seus filhos estão no cativeiro. Os seus amantes (2; aliados políticos), de-pois de a humilharem, a desprezaram como um brinquedo sujo e sem valor. Traída e aflita, ela chora de noite, sem encontrar descanso (3), e não quem a console. A expressão nas suas angústias também pode ser traduzida como: "no meio das suas dificuldades" (Smith-Goodspeed).

Além de tudo isso ela vive em um estado de viuvez espiritual. A vida religiosa da cidade havia cessado. O Templo havia sido destruído. Os caminhos (estradas) para Sião estão vazios; não há adoradores que compareçam para sua reunião solene; suas portas estão desoladas; e os sacerdotes gemem (4). Há a amargura do remorso, porque o dia da graça passou. Para piorar a situação, seu julgamento vem da mão divina. O SENHOR a entristeceu (5). Mas em tudo isso o profeta reconhece a justiça divina; a tristeza de Jeru-salém é por causa da multidão das suas prevaricações. Foi-se toda a sua glória (6) ; seus adversários estão no controle; suas famílias estão no exílio. Os seus príncipes estão tão destituídos de força que parecem corças sem pasto; enfraquecidos pela fome eles caminham diante dos seus perseguidores; caem para não mais levantarem.

Nessa condição debilitada e solitária, surgem lembranças assombrosas que só au-mentam a tristeza da cidade. Jerusalém se lembra das suas mais queridas coisas, que pertenciam a ela nos tempos antigos (7). Isso é motivo de clamor e pranto. Mas não há alívio do seu sofrimento, porque os seus adversários zombam da sua miséria.

  • A PERVERSIDADE DA CIDADE, 1:8-11
  • A causa do sofrimento de Jerusalém está no fato de ela ter pecado gravemente (8). Seu pecado não foi uma coisa superficial. A palavra instável significa "impura" (NVI). A sua imundícia está nas suas saias (9), indicando que seu pecado era uma perversida-de íntima, i.e., uma disposição interior. Jerusalém era tão impura moralmente quanto uma mulher era impura durante seu período de menstruação. Por isso, o problema bási-co de Jerusalém era o seu coração perverso (Jr 17:9).

    Todos os que a honravam [...] viram a sua nudez (8) significa que sua verdadei-ra natureza havia sido revelada; profanada e impura, ela se afasta envergonhada. Ela foi pasmosamente abatida (9), i.e., "ela caiu de modo espantoso" (ARA) porque seguiu as inclinações de um coração perverso. Ela fracassou em considerar as conseqüências de uma vida perversa. Ela nunca se lembrou do seu fim; ela viveu somente para o pre-sente. O versículo 10 refere-se, em primeiro lugar, à profanação do Templo. Suas coisas mais preciosas eram os "utensílios para as ofertas sacrificais" (Berkeley, nota de rodapé). Mas há uma implicação mais profunda. O inimigo havia entrado no seu santuário (10) e tinha tomado suas coisas mais preciosas, i.e., roubou a sua pureza; e agora o seu povo (11) geme debaixo da gravidade do seu pecado. Ela reconhece que se tornou des-prezível. A tristeza da viuvez é aumentada pela compreensão da sua impureza. O signi-ficado literal do versículo 11 é deixado claro por Smith-Goodspeed: "Eles trocaram tesou-ros por mantimento para mantê-los vivos".

  • O CLAMOR DA CIDADE, 1:12-19
  • O fardo acumulado da sua condição trágica tornou-se pesado demais para carregar. Judá clama em sua angústia. Não vos comove isso, a todos vós que passais pelo caminho? (12). Embora o hebraico seja dificil, a ARC captou o sentido. Dirigindo-se a todos que possam ouvir seu clamor, ela implora por compaixão, insistindo que não há dor como a minha dor. Ela confessa que seu castigo vem do SENHOR, e enumera todas as coisas que sofreu pelas mãos dele. Deus enviou fogo (13) aos seus ossos. O qual se assenhoreou deles provavelmente significa• "o qual os subjugou" (Berkeley). Uma rede foi armada para os seus pés; suas prevaricações foram entretecidas em um jugo into-lerável ao redor do seu pescoço (14). Seus valentes (15), bem como os seus jovens, foram jogados no lagar da ira de Deus. A contemplação das suas muitas angústias traz um novo irromper de lágrimas: Por essas coisas [...] os meus olhos se desfazem em águas (16). Mas não há consolador para amenizar sua dor, e o inimigo prevaleceu contra ela.

    Mesmo que ela esteja sufocada com lágrimas a ponto de não poder falar, ela parece ouvir uma voz a dizer que embora Sião (17) estenda as suas mãos em súplica compadecida, Deus mandou que ela fosse afligida. Depois de recompor-se, Sião reconhece que Deus agiu de maneira justa com ela. Ela confessa que se rebelou contra os seus man-damentos (18). Não há ressentimento em suas palavras, e nenhuma inclinação para defender-se. Ela então reconhece: Meus amadores (nações aliadas e deuses a quem Judá se havia voltado) [...] me enganaram. Por causa disso, seus filhos estão no cati-veiro; seus sacerdotes e [...] anciãos expiraram. A tristeza da sua condição a esmaga enquanto faz um apelo final: Ouvi, pois, todos os povos e vede a minha dor (18-19).

    D. A ORAÇÃO DA CIDADE, 1:20-22

    Traída, quebrantada e castigada, Sião agora eleva sua voz em oração: Olha, SE-NHOR, quanto estou angustiada [...] porque gravemente me rebelei (20) ; não te-nho quem me console (21). Nesse ensaio da sua situação desagradável estão todos os elementos de um coração arrependido: tristeza profunda, confissão, humilhação e fé. O povo de Judá se volta para o Senhor porque está convencido de que somente Ele pode ajudar. Não há esforço para desculpar seus pecados, e ele aceita seu castigo como sendo justo. No entanto, Judá expressa a certeza de que de alguma forma Deus o vindicará diante dos seus inimigos: mas, em trazendo tu o dia que apregoaste, eles (os inimi-gos) serão como eu (21). Aqui está a convicção de que em um universo moralmente ordenado nenhum transgressor ficará impune. Venha toda a sua iniqüidade à tua presença (22) é um reconhecimento de que todo o mal será castigado. Seus inimigos também experimentarão o castigo pelo seu pecado. Um Deus soberano fará com que todas as coisas aconteçam da forma correta.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Lamentações de Jeremias Capítulo 1 do versículo 1 até o 11

    Lm 1:1, onde discuto as três deportações. De 588 e 586 A. C., o exército babiiônico desgastou as defesas da cidade de Jerusalém. O Egito fez uma tentativa inútil de ajudar Judá. A maior parte das cidades judaicas foi esmagada (ver Jr 34:6,Jr 34:7). Jerusalém, finalmente, ficou sozinha. Os ataques contínuos minaram cs alicerces da sociedade. Mães famintas comeram os próprios filhos (ver Lm 2:20 e Lm 4:10). Ironicamente, a idolatria entre os judeus continuou a florescer, enquanto a população, desesperada, clamava ao panteão de deuses em busca de livramento. A 18 de julho de 586 A. C., o cerco da cidade chegou a um fim abrupto. As muralhas foram rompidas e o exército babiiônico entrou na cidade (II Reis 25:2-4). Zedequias e alguns poucos elementos pertencentes à elite da sociedade judaica tentaram fugir, mas foram capturados. Os príncipes foram mortos e os filhos de Zedequias foram executados, enquanto ele foi forçado a contemplar a cena. Em seguida, ele foi cegado e posto na prisão pelo resto de sua vida. Ver II Reis 25:4-7 e Jer. 52:7-11. Jerusalém transformou-se em completa ruina, o templo foi saqueado, os vasos sagrados foram levados para a Babilônia, e o que podia queimar foi incendiado. Jer. 52 fornece-nos um sumário desses acontecimentos terríveis.

    Três resultados dessa destruição foram registrados aqui, neste primeiro versículo do livro de Lamentações: 1. Jerusalém ficou quase inteiramente desabitada, 2. A economia foi arruinada. Conforme Ex 22:22; Dt 10:18; 24.19-21; Dt 26:13; Dt 27:19 e Is 1:17. Jerusalém, reduzida à condição de órfã ou viúva, ficou desolada e desesperada. 3. Não restou nenhuma estrutura social. A rainha (a cidade de Jerusalém) tornou-se escrava. A Babilônia era a senhora e impôs taxas a toda a vida e a toda a manifestação de vida dos poucos sobreviventes.

    “O quadro inicial faz-nos lembrar da bem conhecida representação de Judaea capta, uma mulher sentada debaixo de uma palmeira, que aparece nas moedas de metal romanas que foram cunhadas depois da destruição de Jerusalém. O poema de 22 versículos (capitulo Lm 1:1) está dividido em duas porções simétricas (1. vss. 1-11; 2. vss. 12-22)" (Ellicott, in loc.).

    Como jaz solitária. Essa é a postura dos que lamentam pelos mortos. Ver Lm 2:10 e Esd, Ed 9:3. Um sinal da aproximação ou do desenvolvimento de problemas mentais é exatamente esse. A pessoa começa a sentar-se no chão, e não em uma cadeira ou banco. Essa é a postura de uma mente desolada e perturbada.

    Lm 1:2

    Chora e chora de noite. A viuva, ali sentada em sua tristeza, chorou a noite inteira; as lágrimas desciam pelas bochechas; todos os seus amantes (deuses falsos e ex-aliados) a tinham abandonado; seus amigos haviam fugido; ela não contava com simpatizantes nem com consoladores; ela tinha sido atrai-çoada, pois suas alianças com estrangeiros fracassaram; ex-amigos e aliados agora eram inimigos. Os amantes e amigos eram aqueles “estados que tinham apoiado Jerusalém em sua revolta contra a Babilônia” (ver Jr 27:3; 37.5-8). Visto que Jerusalém foi personificada como uma mulher, aquelas nações estrangeiras foram personificadas como amantes libertinos, volúveis e passageiros (conforme o vs. Lm 1:19)” (Theophile J. Meek, in loc.). O termo amante traz à nossa mente o fato de que eia abandonou a Yahweh e voitou-se para a idolatria, cometendo adultério espiritual. Portanto, o crime de Judá foi idolatria-adultério-apostasia. O paganismo no qual ela se envolveu promoveu a prostituição sagrada, o que explica a figura da amante. “Os amantes eram nações como o Egito (ver Jr 2:36), Moabe e outras, com as quais Judá estivera em aliança, mas que agora se voltaram contra ela (conforme Sl 137:7; Eze. 25:3-6 e Jr 40:14, como exemplos da hostilidade dessas nações. Ver especialmente Lm 4:21)” (Ellicott, in loc.). Também estão em vista os ído/os“que ela amava mas que agora não a consolavam (ver Jer. 2:20-25)" (Fausset, in loc.). Alguns de seus anteriores aliados agora se juntaram traiçoeiramente a seus inimigos, contra ela (ver 2Rs 24:2,2Rs 24:7).

    Lm 1:3

    Judá foi levada a exílio. Os poucos sobreviventes judeus foram levados para a Babilônia. Houve três deportações distintas, conforme comento emJr 52:28). Judá foi submetida a trabalhos forçados naquela terra estrangeira, e os judeus não mais tiveram descanso no corpo e na alma. Mas esse foi um processo de purificação. Haveria um retorno a Jerusalém, permitido pelo decreto de Ciro, o poder medo-persa que substituiu a Babilônia. Haveria um novo dia de vitória e labor proveitoso, em favor de Yahweh e de suas instituições, uma vez que a idolatria de Judá tivesse sido expurgada. Conforme este versiculo com Dt 28:65 e ver no gráfico acompanhante os muitos paralelos que o livro de Lamentações tem com o livro de Deuteronòmio. Os cativos estavam sob cerco, mesmo quando já derrotados e em cativeiro. Seus perseguidores continuaram a desfechar ataques.

    ... a apanharam nas suas angústias. “Tendo-a caçado como os homens caçam animais ferozes e levam-nos para lugares estreitos, os babilônios a capturaram" (John Gill, in loc.). “A imagem de roubadores que no Oriente interceptam os viajantes nas passagens estreitas das áreas montanhosas” (Fausset, in loc.).

    Lm 1:4

    Os caminhos de Sião estão de luto. A personificação do país e da cidade foi agora transferida para as estradas e portas de Sião, como se fossem seres vivos. As estradas que conduziam a Sião estavam em lamentação. Houve ocasião em que peregrinos tinham vindo às festas em Jerusalém, um grande santuário religioso durante séculos. Mas agora as coisas estavam tranqüilas. Nenhum homem queria chegar perto do lugar. As portas da cidade foram demolidas e não admitiam a entrada de peregrinos. O dia glorioso havia terminado. Os poucos sacerdotes que não tinham sido mortos ou deportados sentavam-se na cidade, gemendo. Não havia culto para ser celebrado. A idolatria de Judá tinha desqualificado a casta sacerdotal. O próprio templo tinha sido transformado em um montão de ruínas, incendiado e agora jazia desolado (vs. Lm 1:10; ver também Jr 50:28 ; Jr 51:11). Antes as virgens acompanhavam as festividades, provendo cânticos e danças para alegrar a atmosfera. Ver Ex 15:20; Sl 68:25; Jr 31:13. As virgens, como uma classe, tinham sido deportadas e agora povoavam os haréns dos ricos e poderosos da Babilônia. Nada restara que as encorajasse a cantar e dançar. O regozijo tinha morrido. Aquelas jovens mulheres tinham sido “arrastadas" (Revised Standard Version), algo terrível de ser contemplado.

    Lm 1:5

    Os seus adversários triunfam. Os inimigos de Judá tornaram-se seus senhores. Muitos sobreviventes judeus tornaram-se escravos e foram submetidos a trabalho árduo. As mulheres seletas tornaram-se escravas do sexo; as outras foram obrigados a trabalhar arduamente nas casas das damas da Babilônia. Tudo isso aconteceu porque Yahweh estava vingando-se da idola-tria-adultério-apostasia de Judá. A Lei Moral da Colheita segundo a Semeadura (ver a respeito no Dicionário) estava fazendo sua cobrança. Havia muitos pecados para punir, e muita corrupção precisava ser removida do povo. É Yahweh quem controla as atividades dos homens, e é Ele quem intervém com Sua providência negativa e com Sua providência positiva. Ver no Dicionário o artigo chamado Providência de Deus. O teismo bíblico (ver o artigo a respeito) ensina que o Criador continua presente em Sua criação, intervindo, recompensando e castigando. O deísmo, em contraste, ensina que a força criadora (pessoal ou impessoal) abandonou sua criação ao cuidado das leis naturais. Entrementes, a Babilônia estava voando alto às expensas da miséria das nações que ela havia destruído. A especialidade da Babilônia era o genocídio. O poder medo-persa, entretanto, tinha em reserva um dia de prestação de conta para a Babilônia. Conforme este versículo com Dt 28:13,Dt 28:44. Quanto aos muitos paralelos entre o livro de Deuteronômio e o livro de Lamentações, ver o gráfico acompanhante.

    Lm 1:6

    Da filha de Sião já se passou todo o seu esplendor. A filha de Sião (ver sobre esse titulo no Dicionário) aponta para a cidade de Jerusalém. Cf. Lm 2:1,Lm 2:2. Era um comum costume antigo personificar países e cidades como se fossem mulheres. Ver também Lm 2:4,Lm 2:8,Lm 2:10,Lm 2:13,Lm 2:18 e Lm 4:22. Algumas vezes, essa personificação se dá como “filha de Sião” e, outras, como “filha de Jerusalém". Essa mulher sofreu um estupro tanto figurado quanto literal. Ver no Dicionário o verbete intitulado Sião. Essa palavra nos faz lembrar do aspecto espiritual de Jerusalém, que era o local do templo e seu culto a Yahweh. Alguns judeus pensavam que Jerusalém era invencível por causa de seu templo e seu culto (ver Jer. 7:2-15; 26.2-11), mas a apostasia a deixara vulnerável. Ver Jr 50:28; Jr 51:11. Uma vingança especial finalmente ocorrería contra aquela nação (a Babilônia), que ousara arrasar a cidade e o templo de Yahweh.

    A Metáfora do Animal Feroz. Os poucos líderes judeus que tinham sobrevivido aos ataques dos babilônios eram como animais que fugiam do caçador. Eles não tinham lugar para parar, comer ou beber. Estavam exaustos e atemorizados. Esta parte do versículo provavelmente é uma referência à fuga de Zedequias, na companhia de alguns elementos da elite judaica (ver 2Rs 25:5; Jr 39:5). Os perseguidores não permitiram que eles chegassem muito longe. Zedequias foi forçado a contemplar a execução dos próprios filhos. Ato continuo, ele foi cegado e lançado na prisão pelo resto de seus dias. Os príncipes judeus foram executados em Ribla (ver Jr 52:10,Jr 52:11).

    Lm 1:7

    Agora nos dias da sua aflição e do seu desterro. “Como se o trauma físico não bastasse, a angústia mental também assediava os habitantes de Jerusalém. O povo dessa cidade lembrava todos os tesouros que lhe pertenciam, nos dias antigos. Seu presente estado de ruína e ridículo contrastava fortemente com sua glória anterior — e Jerusalém se consolava ao lembrar o que antes lhe pertencera. Tendo caído nas mãos de seus inimigos (vss. Lm 1:2,Lm 1:3 e 5,6), ela se tornou motivo de risos” (Charles H. Dyer, in loc.). “Ela estava sofrendo e sem pátria. Relembrava todas as coisas preciosas que possuía no passado. Lembrava como o seu povo tinha sido derrotado pelo inimigo. Não havia quem a ajudasse. Quando seus inimigos a viam, eles se riam de vê-la arruinada” (NCV).

    Fizeram escárnio da sua queda. Outra tradução diz “fizeram escárnio de seus sábados”. Se essa tradução está certa, então devemos lembrar que as nações pagãs se riam do povo de Israel por guardar o sábado, o sinal do pacto mosaico (comentado na introdução a Êxo. 19). Alguns estudiosos supõem que a razão pela qual o cativeiro babilõnico durou 70 anos fosse que, durante 490 anos 1srael negligenciou a guarda do sábado da terra, que ocorria a cada sete anos. Portanto, divida-se 490 por 7, e o resultado será de 70 sábados anuais negligenciados. Os pagãos, pois, zombavam de Judá, na Babilônia, enquanto descontavam 70 anos sabáticos. A versão siriaca diz “ruina” em vez de “sábados”, e alguns supõem que assim dizia o texto original dos manuscritos hebraicos, antes do aparecimento do texto massorético. Ver no Dicionário o artigo Massora (Massorah); Texto Massorético.

    Algumas vezes, as versões (mormente a Septuaginta) preservam um texto mais antigo do que o do texto massorético, o texto hebraico padronizado. Os Papiros do Mar Morto (que representam um texto hebraico mais antigo do que o texto massorético) confirmam esse fenômeno. Parece que 5% do texto massorético estão defeituosos, e suas deficiências algumas vezes podem ser corrigidas mediante a comparação das versões. Devemos lembrar que essa porcentagem foi traduzida de manuscritos hebraicos. De fato, é digno de nota que os manuscritos existentes da Septuaginta são cerca de 500 anos mais antigos que os manuscritos hebraicos sobre os quais estão estribados os manuscritos pertencentes ao texto massorético. Os manuscritos hebraicos dos Papiros do Mar Morto algumas vezes dão apoio à Septuaginta, e não aos textos hebraicos padronizados. Ocasionalmente, dão apoio à Vulgata, ao siríaco e a outras versões contra o texto massorético, quando esses manuscritos não contam com o apoio da Septuaginta. Algumas vezes, as versões, de modo geral, concordam contra o texto massorético. Portanto, esse texto não pode ser equiparado ao original hebraico. Mas os intérpretes preguiçosos com frequência fazem essa equação.

    Lm 1:8

    Jerusalém pecou gravemente. Jerusalém, a cidade prostituta, teve sua nudez revelada perante os olhos do mundo inteiro e caiu em desgraça total. Seus amantes a abandonaram (vs. Lm 1:2). Os severos julgamentos de Yahweh revelaram o que ela realmente era: uma mulher idólatra-adúltera-apóstata. A adúltera, pois, fazia seus olhos voltar-se para longe dos olhares que a rodeavam, vendo-a sofrer as agonias de seu castigo. Estando poluída por seus pecados, ela tinha sido rejeitada da congregação de Deus como se fosse uma coisa imunda. Ver no Dicionário o artigo chamado Limpo e Imundo. O Targum refere-se correta e especificamente aqui à idolatria como o pecado cardeal de Jerusalém. O hebraico diz, literalmente, “pecou um pecado”, que é uma construção gramatical enfática. A mulher adúltera virou a cabeça para outro lado e afastou-se, envergonhada. Cf. Is 42:17.

    Lm 1:9

    A sua imundícia está nas suas saias. “O quadro da polução é levado ao mais nojento extremo. A própria saia da mulher estava contaminada" (Ellicott, in loc.), visto que ela estava poluindo as próprias roupas. A mulher estava tão imunda que contaminava as próprias vestes! A corrupção dela chegava até os pés, a extremidade inferior de sua saia. "... a terra estava contaminada peia pecaminosidade dela, até suas fronteiras mais longínquas" (Adam Clarke, in loc.). “A alusão é a uma mulher menstruada... cujo sangue desce saia abaixo” (John Gill, in loc.). Nada existe de extremadamente pudico na Bíblia! O Targum afirma que o sangue da mulher não fora limpo porque ela não se tinha arrependido.

    O estado de imundícia dela atraiu cães babilônios que vieram lamber-lhe o sangue, ou seja, reduzi-la a nada pelo assassinato e pelo saque. E não houve consolador. Nenhum aliado saiu em seu socorro, mas a deixaram exposta à violência. Ela clamou para que Yahweh observasse sua deplorável situação e a ajudasse, mas Ele ignorou aqueles apelos. Ela não pensou na condenação que atinge tais pessoas, pelo que nada fez para evitar a calamidade.

    Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta...

    (Ap 2:5)

    Lm 1:10

    Estendeu o adversário a sua mão. O inimigo não parou diante do saque ordinário. Ele estendeu a mão contra as “coisas preciosas”, isto é, contra os tesouros e vasos do templo, que eram sagrados para as tradições hebréias. O santuário foi invadido, saqueado, arrebentado, e o que podia queimar foi incendiado (ver Jr 52:13). O povo tinha confiado tolamente do templo de Jerusalém como proteção, como se a sua presença os tornasse invencíveis. Ver Jer. 7:2-15; 26.2-11. O templo não era nenhum talismã gigantesco nem um encanto de boa sorte. Mostrou ser extremamente vulnerável à violação da parte de estrangeiros, uma vez que Judá tinha apostatado. Pedras em nada protegiam o povo. A desobediência atraiu a destruição. A iei de Moisés não permitia que estrangeiros (não-convertidos) tivessem acesso ao templo (ver Deu. 23:1-3), mas a violação da lei quebrou o poder dessa proibição. Israel tinha sido feita nação distintiva, separada das nações, mediante a possessão e prática da lei mosaica (ver Deu. 4:4-8), mas quando, por causa da idolatria, perdeu sua distinção, também atraiu severo julgamento divino.

    Ver 2Cr 36:10,2Cr 36:19 quanto à preciosidade do templo e de seus vasos. A profanação arruinou a preciosidade da fé, primeiramente a deles, e depois a dos babilônios pagãos.

    Lm 1:11

    Todo o seu povo anda gemendo. A terrível tríade da guerra, a saber, espada, fome e pestilência, tomou conta de Jerusalém. Essa combinação é comum no livro de Jeremias. Quanto a alguns poucos exemplos, ver Jr 5:12; Jr 14:12; Jr 16:4; Jr 32:24 ; Jr 42:17. O potencial agrícola foi destruído, juntamente com a maior parte dos agricultores. As pessoas andavam à cata do pão, a fim de escapar da fome e da morte. Os que tinham alguma possessão depois do temível saque efetuado pelo exército babilõnico agora davam essas possessões em troca de alimentos. Algumas mulheres chegaram a comer os próprios filhos (ver Lm 2:20; Lm 4:10). Desprezada pelos homens e por Deus, Jerusalém foi deixada a sofrer sua horrível sorte. Conforme Jr 37:21; Jr 38:9; 2Rs 6:25. Ver também Lm 1:1; Lm 2:20 ; Lm 4:10.

    Tudo quanto o homem tem dará pela sua vida.

    (2:4)


    Champlin - Comentários de Lamentações de Jeremias Capítulo 1 versículo 4
    Sião:
    Ver Sl 2:6,Lm 1:4 Conforme Is 3:26; Jr 14:2.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Lamentações de Jeremias Capítulo 1 do versículo 1 até o 22
    *

    1.1-22 A cidade escolhida de Sião, antes exaltada, agora estava humilhada.

    * 1:1

    Como jaz solitária. Este primeiro versículo mostra qual o tema da lamentação: a perda da grandeza por parte de Jerusalém. A cidade, antes favorecida, agora estava desolada, devido ao saque efetuado pelos babilônios (Is 1:21-26).

    como viúva. A viuvez e a solidão (Jr 15:17) são quadros típicos do abandono.

    sujeita a trabalhos forçados. A servidão é contra o verdadeiro desígnio de Deus para Israel. Os israelitas tinham-se tornado uma nação quando Deus os libertou da escravidão no Egito, para que o pudessem servir (Dt 6:20-25; Jr 2:14; Dt 15:12-18). As bênçãos de quem vivia na Terra Prometida e trabalhava de conformidade com a Lei, foram substituídas pela punição no exílio e nos trabalhos forçados (Dt 28:47-50), porquanto o povo com freqüência tinha quebrado a aliança que eles haviam aceitado ao deixar o Egito (Êx 24:7,8).

    * 1:2

    todos os que a amavam. Expressão com freqüência usada ironicamente para os vizinhos idólatras de Judá, com os quais essa nação voluntariamente se ligou (Jr 3:1).

    não tem quem a console. Ver também os vs. 7,9,16. Isso deve ser comparado com o consolo prometido em Is 40:1. Aqui não há limitações para os efeitos das devastações provocadas pelos babilônios.

    * 1:3 Quanto à queda de Judá, ver 2Rs 24:20—25.30; Jr 39:45-52.

    foi levado a exílio. Essa era a humilhação máxima do povo em aliança com Deus (Dt 28:63-68).

    não acha descanso. A aliança divina havia prometido descanso em relação aos inimigos (Dt 12:9; 2Sm 7:1; conforme Dt 28:65).

    * 1:4

    A vida regular de adoração, no antigo povo de Israel, foi retratada aqui.

    Os caminhos de Sião. Pessoas que viviam distantes percorriam esses caminhos na sua peregrinação para o templo (Sl 84:5).

    à reunião solene. As principais reuniões anuais para a adoração eram as Festas da Páscoa, do Pentecoste e da colheita (Êx 23:14-17; Lv 23:4-44). Jerusalém ficava então apinhada de gente, e os sacerdotes presidiam sobre as vibrantes celebrações.

    as suas virgens estão tristes. Esse é um sinal de derrota; contrastar com Jr 31:13.

    * 1:5

    os seus inimigos prosperam. Ver outros queixumes em Jr 12:1; Sl 73. Aqui o queixume aparece juntamente com uma confissão de pecados. Conforme os profetas tinham predito, a infidelidade de Judá levou a nação à ruína.

    * 1:6

    Da filha de Sião. Essa frase personifica Jerusalém (Jr 6:2); contudo, talvez também aluda às mulheres da cidade, que sentiam a angústia da mesma de forma mais aguda.

    * 1:7

    lembra-se Jerusalém. Uma vez mais, o amargo presente contrasta com um tempo anterior, mais feliz, possivelmente os tempos de Davi e Salomão.

    * 1:8

    Jerusalém pecou. Aqui é desenvolvida a idéia do pecado como a causa do exílio, primeiramente mediante o uso de figuras de linguagem de impureza ritual.

    se tornou repugnante. Essa palavra provavelmente refere-se à menstruação (Lv 15:19-33). A conseqüência do pecado de Judá foi semelhante, se não mais severa: ser excluída da adoração a Deus, e, talvez, também a humilhação pública (conforme Jr 13:22,26).

    * 1:9

    A sua imundícia. Essas palavras intensificam a figura de linguagem de imundícia ritual.

    Vê, SENHOR. Sião foi personificada pela primeira vez, introduzindo um elemento de apelo dirigido ao Senhor, uma parte normal da forma de lamentação (Introdução: Características e Temas).

    * 1:10

    no seu santuário. O templo deveria atrair as nações à adoração ao Deus de Israel (1Rs 8:41-43), mas agora invasores o deixaram contaminado.

    * 1:11

    Todo o seu povo... forças. O quadro de desolação torna-se vívido, ficando entendido que havia escassez de alimentos.

    * 1:12

    a todos vós que passais... se há dor igual à minha. Os sofredores imaginavam que seus sofrimentos eram sem precedentes. No entanto, ninguém parecia ter compaixão deles.

    no dia do furor da sua ira. Essa expressão é uma lúgubre confirmação da profecia de Amós de que no dia do Senhor a sua ira seria contra o seu próprio povo (Am 5:18).

    * 1:13

    enviou fogo. Sião reconhecia que o próprio Senhor havia afligido o seu povo (13 19:88-18'>Sl 88:13-18).

    * 1:15

    O Senhor dispersou. O Senhor, anteriormente um guerreiro em defesa de Israel (Dt 9:1-3), agora fez voltar o seu poder contra o seu próprio povo.

    * 1.16

    afastou de mim o consolador. Não havia quem ajudasse Judá, ninguém para consolar a nação — um tema dominante nestes versículos (2, 7, 9 e 17).

    * 1:17

    Jacó. Um nome histórico para Israel, derivado do nome de seu antepassado (Gn 32:38).

    os seus vizinhos se tornem seus inimigos. A presença de Judá como algo imundo entre as nações falsifica seu papel originalmente planejado de testemunha da santidade de Deus (Êx 19:5,6).

    * 1:18

    Justo é o SENHOR. Sião justifica a punição aplicada pelo Senhor ao reconhecer o seu pecado. No entanto, o pensamento muda de novo, rapidamente, para a sua escravidão.

    * 1:19

    os meus amigos. Falham na hora da necessidade.

    * 1:21

    os meus inimigos. Sião apelou para o Senhor por causa da satisfação demoníaca dos inimigos. Seus insultos eram profundamente ofensivos para a posição de Judá como povo em comunhão com Deus segundo a aliança — e, por conseguinte, para o próprio Deus.

    o dia. O dia do Senhor tornava-se agora um dia de terror para os inimigos de Sião. O lamento de Sião segue o padrão profético, em que os inimigos que administram o castigo divino finalmente chegam a sofrer eles mesmos (Jr 25:15-38).

    * 1:22

    Venha... minhas prevaricações. Finalmente, Sião assevera que seus inimigos merecem condenação tanto quanto ela mesma.

    os meus gemidos. A petição para Deus punir, entretanto, não diminui as profundas angústias de Sião.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Lamentações de Jeremias Capítulo 1 do versículo 1 até o 22
    1:1 Este é o cântico de dor do Jeremías pela destruição de Jerusalém. A nação do Judá ficou derrotada totalmente, o templo destruído e os cativos levados a Babilônia. As lágrimas do Jeremías eram pelo sofrimento e a humilhação do povo, mas impregnaram ainda mais fundo em seu coração. Chorou porque Deus rechaçou ao povo como rebelde. Cada ano se lia este libero em voz alta para que os judeus recordassem que sua grande cidade caiu devido a seu pecaminosidad obstinada.

    1:2 O termo amantes se refere a nações tais como o Egito, a qual Judá constantemente pediu ajuda. Quando os babilonios cercaram Jerusalém, a nação do Judá se separou de Deus e em seu lugar procurou a ajuda e amparo de outras nações.

    1:9 A advertência era forte e clara: Se Judá jogar com fogo, o povo se queimará. Jerusalém se arriscou bobamente e perdeu, negando-se a acreditar que a vida imoral trazia consigo o castigo de Deus. A conseqüência final do pecado é o castigo (Rm 6:23). Podemos decidir passar por cima as advertências de Deus, mas tão seguro como o julgamento de Deus veio sobre Jerusalém, assim virá sobre quem o desafia. Escuta você a Palavra de Deus? Obedece-a? A obediência é um sinal seguro de seu amor pelo.

    1:14 Ao princípio, o pecado parece nos dar liberdade. Mas a liberdade para fazer algo que queiramos pouco a pouco se converte em um desejo de fazê-lo tudo. Logo nos voltamos escravos do pecado e ficamos atados a seu jugo. A liberdade da escravidão do pecado procede sozinho de Deus. O nos libera, não para fazer algo que queiramos, a não ser para fazer o que Sabe é melhor para nós. Tão estranho como posso parecer, a verdadeira liberdade surge por obedecer a Deus: seguir sua direção para assim receber o melhor do.

    1:16 Deus é o Consolador, mas devido aos pecados do Israel, teve que apartar-se e converter-se em seu Juiz.

    1:19 Os amantes de Jerusalém não puderam vir em sua ajuda porque, ao igual a Jerusalém, não procuraram deus. Mesmo que pareciam fortes, realmente eram fracos porque Deus não estava com eles. A ajuda confiável unicamente vem de um cujo poder provenha de Deus. Quando procurar um bom conselho, recorra a cristãos que obtêm sua sabedoria do Deus que todo sabe.

    1:22 Babilônia, mesmo que pecadora, foi o instrumento que Deus usou para castigar ao Judá e a Jerusalém, seu capital. O povo de Jerusalém clamou a Deus para que castigasse à malvada Babilônia da mesma maneira em que os castigou a eles ("faz com eles como fez comigo"). Deus o faria, já que tinha ditado sentença de julgamento sobre Babilônia (veja-se Jr 50:1-27).


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Lamentações de Jeremias Capítulo 1 do versículo 1 até o 22

    I. a cidade devastada (Lm 1:1 , lamentando sua condição triste e impotente); no segundo movimento da cidade fala por si mesma (vv.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Lamentações de Jeremias Capítulo 1 do versículo 1 até o 22
    1:1-7 O livro de Lamentações consiste em cinco poesias que seguem o padrão dos hinos fúnebres hebraicos. Cada versículo começa com uma letra do alfabeto hebraico, cada uma na sua ordem certa. Assim, há 22 versículos em cada capítulo, a não ser o cap. 3 que tem 66 versículos, empregando três vezes em seguida cada uma das 22 letras do alfabeto hebraico. O quinto capítulo conserva o mesmo número de versículos, só que neste caso a ordem não é alfabética. Este livro foi lido cada ano pelos judeus, para comemorar a ocasião na qual o templo foi queimado, e além disto lia-se toda semana no "Lugar da Lamentação dos Judeus” em Jerusalém, que fica perto da área do templo. Desde, o ano de 1948, os árabes vedaram este lugar aos judeus. Em 1967, na guerra de, seis dias, Israel conquistou a velha cidade de Jerusalém.

    1.1 O livro de Lamentações chora a captura; a destruição e a devastação da cidade de Jerusalém pelos exércitos de Nabucodonosor, rei da Babilônia, no ano 587 a.C. Tanto o Rei Zedequias como seus filhos, seus, homens de confiança, o sumo sacerdote, e os líderes da cidade foram levados para o cativeiro, depois os filhos do rei foram mortos, a cidade foi queimada juntamente com o templo; todos os objetos de valor foram levados embora, a muralha da cidade foi destruída, milhares de cativos foram levados, de maneira que a única coisa que restava na cidade e na terra ao redor era uma diminuta população dos mais pobres ignorantes Veja Jr 52:0.

    1.2 Que a amavam. As nações que haviam feito amizade com os judeus por intermédio de tratados e alianças. Infelizmente, Jerusalém depositou mais confiança nestas do que no seu Deus.

    1.4 Caminhos... de luto. As estradas que sobem até ao templo em Jerusalém que antes estavam povoadas com alegres adoradores, que vinham de cada parte da nação e do mundo inteiro. Portas. Eram lugares muito movimentados, onde pessoas se encontravam.

    1.8 Nudez. Nos dois testamentos, esta palavra se emprega como símbolo da destruição total. O pecado causou ao povo de Deus a perda da bênção e da proteção do Senhor, transformando-o em uma nação como outra qualquer.

    1.9 Suas saias. Claramente visível ao público, era sua vergonha, em conseqüência da sua idolatria, sua falta de misericórdia e sua conduta degenerada (Jr 13:20-24).

    1.10 Mais estimadas. Os móveis e os utensílios para as ofertas sacrificiais no templo (Jr

    52:17-20). Nações no seu santuário. As hostes dos invasores que penetraram no Santo dos Santos, oferecendo evidência nítida que a glória do Senhor tinha se apartado, acentuando assim a humilhação de Israel. Proibiste. Estes estrangeiros eram imundos no sentido moral, legal e cerimonial, e nenhum objeto ou pessoa podia entrar no santuário num estado de imundície (Dt 23:1-5). O que causou surpresa aos israelit.as foi que Deus nada fez para proteger seu santuário. Cristo abriu ,o caminho de acesso à presença de Deus para os gentios (Jo 14:6).

    1.11 Desprezível. Perante os olhos das nações, que antes tinham tido a Israel em alto respeito, quando ela gozava bênçãos divinas.

    1.13 Meus ossos. Isto é, a estrutura básica da sua existência como uma cidade. Em Jr 52:13 se lê que o inimigo queimou o templo, o palácio real e todos os edifícios importantes.

    1.14 Jugo. Jr 27:2; Jr 28:10-24).

    1.16 Choro. Dia e noite, segundo Jr 14:17 e 13.48. Desfazem em águas. O verbo é um particípio que mostra que há uma corrente ininterrupta de lágrimas.

    1.17 Estende Sião as mãos. Um gesto de súplica (Sl 28:2; Sl 63:4; Is 65:2). Neste caso, o rogo não foi atendido.

    1.20 Alma. A palavra, empregada, aqui, na língua original quer dizer entranhas; veja Jr 4:1). Tal julgamento espera aqueles que demoliram Jerusalém (Jr 50:51).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Lamentações de Jeremias Capítulo 1 do versículo 1 até o 22
    I. PRIMEIRO LAMENTO (1:1-22)


    1) A desgraça presente: (a) Perspectiva de um espectador (1:1-11)
    v. 1. Gomo (’êkãh)\ o gênero do poema fica imediatamente evidente com base no uso desse termo. Ele é empregado com freqüên-cia na literatura profética de lamento (conforme Is 1:21; Jr 48:17). V. Introdução. Em seguida, vem uma sucessão cuidadosamente ordenada de imagens designadas a destacar o contraste entre a miséria presente de Jerusalém e a sua glória anterior. Essa é uma característica típica da literatura de lamento do Oriente Médio em geral. Com base na natureza vívida e detalhada da descrição, concorda-se em geral que o poeta foi testemunha ocular dos eventos. A destruição que ocasionou esse relato comovente é sem dúvida o que foi provocado pelos babilônios em 587 a.C. Não há razão válida alguma para ver no cap. 1 qualquer referência ao ataque anterior de 597 a.C. (contra Wood). O narrador nos v. 1-11 é um espectador, possivelmente

    da aflição”. Parece melhor atribuir-lhe o sentido mais comum “de, a partir de”, e considerar todo o versículo como referência a eventos do passado de Judá, como faz a NVI em português. Judá finalmente sofreu o seu castigo final do exílio do seu solo sagrado, embora a sua história de desobediência a Javé tenha significado que sua existência foi com freqüência de aflição e trabalhos forçados, mesmo que como nação independente tenha vivido entre as nações. O “descanso” na terra era um sinal claro do favor de Deus em relação a seu povo, e não atingir esse descanso implicava o seu desfavor (conforme He 4:8

    10). v. 4. Privados do acesso à sua cidade santa, os peregrinos já não enchem as suas estradas para as festas fixas. O tempo verbal mudou do passado do versículo anterior. Os particípios (no original hebraico, com a idéia do presente contínuo) agora indicam a natureza contínua do lamento e da desolação sentidos pelos habitantes da cidade, especialmente aqueles que antes se envolviam tão intensamente nas alegres festas, suas moças se entristecem: o hebraico retrata as moças “lamentando” (nügôt) a alegria que se foi. v. 5. Não é difícil encontrar a razão dessa inversão assustadora da sorte de Sião. O Senhor lhe trouxe tristeza por causa dos seus muitos pecados-. pecados é a tradução do heb. pesaç, “rebelião” que, embora seja um termo usado originariamente em política internacional, veio a significar a desobediência aos termos da aliança com Javé. Daí as conseqüências esboçadas nesse versículo — Seus adversários são os seus chefes e Seus filhos foram levados ao exílio — são castigos impostos por violação da aliança no Pentateuco (Dt 28:14; Lv 26). Esse tema vai ser desenvolvido de forma intensa nos poemas que seguem, v. 6. A melhor ilustração da perda da glória da cidade são as condições deploráveis da sua nobreza. Antes eles eram os líderes de uma nação próspera, agora se tornaram como animais assustados, fracos demais e tão amedrontados diante dos seus perseguidores que nem conseguem parar para encontrar pasto. v. 7. desnorteio: o termo no TM é merudãh, “ausência de lar”. A melhor forma de traduzir então seria: “nos seus dias de aflição e ausência de lar”, e tem a intenção de contrastar as atuais condições lastimáveis de Jerusalém (conforme os mesmos termos usados em Is 58:7) com os seus tesouros dos tempos passados. Uma perspectiva rígida demais da estrutura poética forçou alguns comentaristas a suprimir uma ou outra das quatro linhas desse versículo para fazê-lo se encaixar no esquema de três linhas dos outros versículos desse capítulo, v. 8. A tradução impura é produzida por meio da emenda de niddãh, palavra que é melhor traduzida por “objeto de escárnio”. E interessante a tradução da CNBB: “ela tornou-se refugo”. O pecado de Sião não só a afetou politicamente, mas agora também as suas prerrogativas religiosas se perderam, sua nudez-, o termo tem a intenção de retratar a sua baixa reputação, até mesmo a sua vida frouxa, e por consequência a sua idolatria, em que cometeu graves pecados, v. 9. Esse mal traiçoeiro a corrompeu e causou uma ruína inesperada. O grito de Sião funciona como uma citação para refletir a surpresa da cidade com a sua queda. Observe que enquanto os v. 5-7 refletem a sua angústia política e os v. 9ss, a sua tragédia religiosa, as interjeições por parte de Sião nos v. 9 e 11 refletem a natureza da sua preocupação. v. 10. Até o seu templo {santuário), que era o símbolo da presença de Javé e do privilégio de Israel, foi desonrado pela entrada de estrangeiros proibidos, v. 11. A glória antiga de Jerusalém, tanto secular quanto sagrada, está esquecida na sua preocupação pela simples sobrevivência.


    2) A desgraça presente: (b) A avaliação de Sião (1:12-22)

    v. 12. Após a destruição, a cidade teve tempo para avaliar a situação e determinar suas causas. A verdadeira origem dos problemas é descoberto: isso é o que o Senhor trouxe sobre mim no dia em que se acendeu a sua ira. As palavras iniciais desse versículo são lit.: “não a vós”, dando origem à expressão improvável na NVI: Vocês não se comovem...? O apelo aos espectadores desinteressados para que façam uma avaliação solidária ocorre também em 21:9; Lm 2:15; conforme Mt 27:39. v. 13-15. O verdadeiro horror da situação começou a ficar claro para Jerusalém, não só porque tudo em que se orgulhava se foi, e ela é tratada como um animal cativo, mas a causa agora está mais do que evidente: Os meus pecados foram amarrados num jugo (v. 14). Acerca da convocação de uma assembléia como ocasião para esse tipo de julgamento, conforme lRs 21.9ss. v. 16,17. A impotência total de Sião é agora destacada pela própria cidade e pelo comentário do autor, que representa um tipo de ponto crítico no desenvolvimento da apreciação de Jerusalém de que a partir de agora O Senhor éjusto (v. 18). A partir desse ponto, cada elemento da sua destruição desastrosa é visto à luz grave da sua rebelião contra Javé (v. 18-20). Não há apelo por restauração ou graça no cap. 1; isso só vai ser desenvolvido gradualmente depois de as consequências horrendas completas do pecado de Sião terem sido reveladas. O único apelo que Sião se sente capaz de fazer em termos de justiça é para que o castigo seja repartido com os seus inimigos que agiram de forma tão cruel para com ela (v. 21,22). v. 20. morte-, é melhor traduzir por “praga”, outra tradução possível do heb. mãwet (conforme Jr 15:2; Jr 18:21).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Lamentações de Jeremias Capítulo 1 do versículo 1 até o 11

    INTRODUÇÃO

    Os cinco capítulos de Lamentações são cinco lindas e solenes elegias, ou lamentações, expressando a angústia do povo judeu à vista da total ruína de sua cidade, seu Templo e sua população, quando da conquista da Babilônia em 586 A. C.

    Título. O título deste livro no hebraico é a primeira palavra dos capítulos Lm 1:1, Lm 2:1 e 4 – 'êkâ, literalmente, Oh, como! ou Ai de mim! Na versão grega do Velho Testamento, a Septuaginta (LXX), o Livro das Lamentações está associado com a profecia de Jeremias, como em nossa Bíblia Portuguesa. Na Bíblia Hebraica foi colocado entre os livros que forma a terceira divisão das obras sagradas. Nosso Senhor falou deste arranjo triplo, chamando-o de "a lei, os profetas e os salmos" (Lc 24:44).

    O título grego para estes poemas na LXX é threnoi, o plural de threnos, "uma lamentação". Este título vem do verbo grego threomai, "chorar em voz alta, ou lamentar". O termo hebraico para lamentação é qinâ, e a métrica peculiar dos poemas deste livro chamava-se métrica qinôt. É o equivalente hebraico do termo "métrica elegíaca". Assim, no Talmude Babilônico o livro aparece com o título de Qinôt – "Lamentações". O título deste livro na Bíblia Latina é Liber Threnorum, "O Livro das Lamentações". Em português "trenódia" significa "canto plangente" ou "Lamentação".

    Forma e Estilo Literários. O livro consiste de cinco lindos poemas, um em cada capítulo. Os quatro primeiros são lamentações, mas o quinto é mais uma oração. Os quatro primeiros são alfabéticos (acrósticos) no arranjo, cada um contendo vinte e duas estrofes (exceto o capitulo 3, onde cada estrofe está dividida em três versículos), e cada estrofe começa com uma letra do alfabeto hebraico. O quinto capítulo também tem vinte e duas estrofes, mas falta-lhe o arranjo alfabético. (Compare Com o arranjo alfabético das seções do Sl 119:1.) No capítulo primeiro de Lamentações os versículos seguem uma ordem estabelecida do alfabeto hebraico, mas nos capítulos Lm 2:1 e 4 as posições das letras ayin e pe estão trocadas. Não encontramos nenhuma explicação satisfatória para esta transposição.

    Nos capítulos Lm 1:1 e 2 cada estrofe tem três partes, mas só a primeira começa com a letra apropriada do alfabeto. No capítulo 3 cada estrofe tem três membros, cada qual começando com a mesma letra do alfabeto. Uma vez que cada parte é numerada separadamente na Bíblia

    Portuguesa, temos sessenta e seis versículos para o terceiro capítulo. O capítulo 4 tem estrofes de duas partes cada, mas aqui novamente só a primeira parte começa com a devida letra hebraica. Nos quatro primeiros capítulos usou-se a métrica elegíaca, na qual o segundo dos dois elementos paralelos (versos na poesia portuguesa) é um pouquinho mais curto que o primeiro. Isto dá, geralmente, uma linha de quatro tônicas equilibrada com outra de três. No capítulo 5 foi usada a métrica hebraica norma, com quatro tônicas em cada linha, ou a metade do paralelismo.

    Trenódias nessa "métrica claudicante" eram usadas, nos tempos bíblicos, pelas carpideiras nas lamentações fúnebres dos velórios. E por isso os hinos com essa cadência plangente e melancólica parecia ser o modo apropriado de chorar a destruição da amada Jerusalém, agora em um montão de ruínas. Talvez isto ajudasse a explicar por que esses hinos nacionais emanavam um patos tão requintado e foram construídos com arte tão intencional. A forma poética elegíaca hebréia adapta-se admiravelmente à expressão do infortúnio nacional. Nesses hinos patrióticos ouvimos os gemidos mortais da Sião abatida.

    Quanto ao estilo, existe muito paralelismo nesses poemas, muita repetição, antíteses e apóstrofes e trocadilhos com palavras e frases.

    Imagens mentais vivas palpitam através de toda a obra. O leitor, assim, é levado a ver o sofrimento e a sentir a dor da Sião despojada e chorosa.

    Autoria. Embora o livro não mencione O nome do autor, 2Cr 35:25 liga definidamente Jeremias com a literatura das 1anlentações. Nosso Livro de Lamentações não compreende as lamentações de Jeremias sobre a morte do bom rei Josias, como alguns têm sugerido. Mas há pontos definidos de semelhança entre as Lamentações e as seções poéticas da profecia de Jeremias. E desde a antiguidade o livro tem sido atribuído a Jeremias. A LXX contém a seguinte observação como título do primeiro versículo do primeiro capítulo de Lamentações: "E aconteceu que, depois que Israel foi levada para o cativeiro e Jerusalém se encontrava devastada, Jeremias assentouse chorando e lamentando esta lamentação por causa de Jerusalém, e disse . . . " Então segue-se o primeiro versículo do primeiro capítulo. Alguns mestres acham que o caráter hebraico desta sentença indica que estas palavras vêm de um original hebraico que se perdeu.

    Deve-se notar que a mesma sensibilidade para com a tristeza nacional encontra-se tanto nas Lamentações como na profecia de Jeremias. Ambas as obras atribuem as calamidades nacionais às mesmas causas - pecado nacional e falsa confiança do povo em aliados fracos e traiçoeiros, além da culpa dos seus falsos profetas e sacerdotes relaxados. Imagens semelhantes se encontram em ambas as obras. A frase característica, "filha de", aparece cerca de vinte vezes em cada livro. A lamentação do profeta, seus temores que o levam a pedir a ajuda de Deus, o Justo Juiz e a sua expectativa de que finalmente os inimigos de Jerusalém serão castigados – tudo se evidencia de maneira destacadamente manifesta em ambos os livros. Essas similaridades de expressão defendem a identidade do autor. Embora um grupo de destacados mestres rejeitem a idéia de que Jeremias seja o autor destes poemas, muitos outros igualmente importantes estão fortemente a favor de Jeremias como autor.

    A vivacidade da descrição argumenta a favor de uma autoria muito perto da queda de Jerusalém por alguém que viveu a terrível catástrofe e que escreveu enquanto o seu coração ainda estava dolorido e em cuja mente cada detalhe horripilante ainda se encontrava fresco. Este fato também aponta para Jeremias como o mais provável autor.

    A ocasião em que tal livro foi escrito é com toda a certeza a destruição da cidade de Jerusalém em 586 A.C., e por isso a data da obra não poderia ter sido muitos meses depois.

    Importância e Uso Religioso. O Livro das Lamentações representam o grito de morte de Jerusalém, apresentada como uma princesa viúva e desonrada. É interessante lembrar que em seguida à destruição de Jerusalém pelos romanos em 70 d. C. , no arco do triunfo construído em memória da conquista dos romanos, o general Tito representou Judá como uma mulher desgrenhada e chorando, assentada no chão, de luto. Lembramo-nos também que as filhas de Jerusalém quiseram cantar uma lamentação semelhante para Jesus quando de sua morte (Lc 23:27-31). Certas porções das Lamentações têm sido interpretadas aplicando-se à paixão de Cristo. Na verdade, o uso destes cânticos nacionais indica que o povo judeu aceitava uma interpretação religiosa da destruição de sua cidade. Os judeus incluíram esta obra entre os Cinco Rolos a serem lidos em importantes dias comemorativos. O dia estabelecido para a leitura das Lamentações é o nono dia de Ab, que comemora a queima do Templo. Mas sempre o versículo 21 do capítulo 5 é repetido depois do versículo 22, de modo que a leitura possa terminar com uma nota mais positiva.

    Entre os católicos romanos o tempo estabelecido para a leitura das Lamentações é o dos três últimos dias da Semana Santa. Os cristãos protestantes, lamentamos dizer, têm negligenciado muito a leitura destes poemas solenes. Mas, nestes dias de crises (e desastres) pessoais, nacionais e internacionais, a mensagem deste livro é um desafio ao arrependimento dos pecados pessoais, nacionais e internacionais e à entrega renovada de nossas vidas ao amor imutável de Deus. Embora este amor esteja sempre presente e seja expansivo, o Deus justo e santo deve certamente julgar os pecadores não arrependidos.

    COMENTÁRIO

    Lamentações 1

    I. A Arruinada Cidade de Sião. Lm 1:1-22.

    A. A Condição Miserável de Jerusalém Devastada. Lm 1:1-11.

    Como jaz solitária a cidade. Veja introdução, parágrafo 2.


    Moody - Comentários de Lamentações de Jeremias Capítulo 1 do versículo 4 até o 6

    4-6. Da filha, de Sião já se passou todo o seu esplendor (v. Lm 1:6). A descrição que o poeta faz é viva. Suas vias de acesso estão abandonadas, suas festas não têm convivas, seus portões (lugares de reunião) estão desertos, seus sacerdotes estão em angústia, suas virgens foram arrastadas para longe, e ela mesma sofre amargamente. O juízo divino pelos seus pecados concedeu aos seus inimigos o domínio para forçarem seus filhos ao exílio. Seus príncipes, como animais sem pasto, absolutamente não conseguem escapar ao perseguidor. (Os filhos de Zedequias foram capturados e mortos à vista do pai, cujos olhos foram depois arrancados; Jr 39:4-7).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Lamentações de Jeremias Capítulo 1 do versículo 1 até o 7
    I. PRIMEIRA ODE Lm 1:1-25), tinham voltado as costas e tinham fugido.

    Dicionário

    Amargura

    Amargura
    1) Tristeza; angústia (10:1)

    2) Ressentimento (Rm 3:14).

    amargura s. f. 1. Sabor amargo; amargor. 2. Aflição, angústia, desgosto, dor moral. 3. Acrimônia, azedume.

    Caminhos

    masc. pl. de caminho

    ca·mi·nho
    (latim vulgar *camminus, de origem celta)
    nome masculino

    1. Nome genérico de todas as faixas de terreno que conduzem de um a outro lugar.

    2. Estrada, atalho, vereda.

    3. Espaço que se percorre.

    4. Direcção.

    5. Meio, via.

    6. Destino.

    7. [Náutica] Rumo.


    arrepiar caminho
    Voltar para trás. = RETROCEDER

    caminho coberto
    [Fortificação] Espaço para passagem ao longo da contra-escarpa, no exterior do fosso de uma fortificação.

    caminho coimbrão
    Ramerrão, rotina.

    caminho de cabras
    Caminho estreito, íngreme e acidentado.

    caminho de pé posto
    Caminho que resulta da passagem repetida de pessoas. = ATALHO, CARREIRO

    caminho de ronda
    [Fortificação] Espaço estreito que serve de passagem ao longo do alto das muralhas de uma fortificação para serviço das ameias. = ADARVE

    cortar caminho
    Encurtar o percurso, encontrando um caminho mais curto. = ATALHAR

    de caminho
    De seguida. = IMEDIATAMENTE, LOGO

    De passagem.

    Na mesma ocasião; ao mesmo tempo. = SIMULTANEAMENTE

    ser meio caminho andado
    [Informal] Estar realizada boa parte do esforço ou do trabalho que é preciso fazer para concretizar algo.


    Ha

    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).

    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).

    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).

    hebraico: calor, queimado

    He

    hebraico: 5° letra do alfabeto hebraico, representa também, o

    He | símb.

    He
    símbolo

    [Química] Símbolo químico do hélio.


    V. ALFABETO HEBRAICO 5.

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Portas

    fem. pl. de porta
    2ª pess. sing. pres. ind. de portar

    por·ta
    (latim porta, -ae)
    nome feminino

    1. Abertura para entrar ou sair.

    2. Peça que fecha essa abertura.

    3. Peça idêntica em janela, armário, etc.

    4. Figurado Entrada; acesso; admissão.

    5. Solução, expediente.

    6. Espaço estreito e cavado por onde passa um rio.

    7. Ponto onde se passa e que serve como de chave a outro mais distante.

    8. [Informática] Ponto de ligação físico ou virtual usado na transmissão de dados.

    9. [Tecnologia] Parte de um equipamento onde se liga um cabo ou uma ficha.

    10. [Jogos] No jogo do monte, o desconto a favor do banqueiro quando os pontos ganham com a primeira carta que sai ao voltar o baralho.

    adjectivo feminino e nome feminino
    adjetivo feminino e nome feminino

    11. [Anatomia] Diz-se de ou veia grossa que recebe o sangue do estômago, do baço, do pâncreas e dos intestinos, e que se distribui no fígado.


    bater à porta de
    Pedir auxílio a alguém.

    Acontecer, surgir (ex.: infelizmente, a doença bateu-lhe à porta).

    porta traseira
    A que está na parede oposta à fachada.

    fora de portas
    Fora da cidade, ou vila, nos arrabaldes.

    pela porta dianteira
    Sem vergonha; francamente; usando de meios lícitos.

    pela porta do cavalo
    Usando de meios pouco lícitos.

    porta de homem
    Porta pequena inserida num portão ou numa porta grande, para dar passagem a pessoas, sem abrir esse portão ou porta grande.

    porta de inspecção
    O mesmo que porta de visita.

    porta de visita
    Abertura utilizada geralmente para permitir o acesso a sistemas de saneamento, de drenagem de águas ou esgotos, mas também de sistemas hidráulicos, eléctricos ou de telecomunicações. = CAIXA DE VISITA, PORTA DE INSPECÇÃO

    porta do cavalo
    Porta traseira de um edifício.

    porta falsa
    A que está disfarçada na parede.


    por·tar 1 -
    (latim porto, -are, levar, transportar)
    verbo transitivo

    1. Trazer consigo. = LEVAR, TRANSPORTAR

    2. Estar vestido com. = TRAJAR, USAR, VESTIR

    verbo pronominal

    3. Ter determinado comportamento. = COMPORTAR-SE


    por·tar 2 -
    (porto + -ar)
    verbo intransitivo

    O mesmo que aportar.


    Prantear

    verbo transitivo direto e transitivo indireto Chorar por algo ou alguém, lamentar; lastimar: pranteava o cachorro morto; pranteou pelos perdidos anos da juventude.
    verbo intransitivo Derramar lágrimas; chorar: olhos secos que não pranteiam jamais.
    verbo pronominal Lastimar-se; lamentar-se; chorar seus males: pranteava-se toda, quando lhe falavam na filha.
    Etimologia (origem da palavra prantear). Do latim "planctu", pranto, lamento + ar.

    Reunião

    substantivo feminino Ação de reunir, de unir o que estava disperso, separado: reunião dos produtos para a realização do projeto.
    Conjunto de pessoas que se reúne no mesmo lugar, com o objetivo de deliberar ou para discutir assuntos e temas específicos; congregação: reunião política.
    Nova união; junção; aglomeração: reunião de coisas esparsas.
    [Jurídico] Direito de reunião, direito que têm os cidadãos de fazer reuniões públicas, qualquer que seja seu objetivo, sem armas, intervindo a polícia apenas para assegurar a ordem pública.
    [Matemática] Operação que resulta na formação de um conjunto composto por elementos de dois outros conjuntos; união.
    Etimologia (origem da palavra reunião). Re + união.

    (território da França) - Os navegantes árabes chamavam a ilha de "Dina Morgabin", "Ilha Ocidental". Os portugueses foram os primeiros europeus a chegar na ilha e a chamaram de "Santa Apollonia". "Reunião" foi o nome dado à ilha em 1793 por decreto com a queda da Casa de Bourbon na França, e o nome comemora a união dos revolucionários de Marselha com a Guarda Nacional de Paris, ocorrida em 10 de agosto de 1792.

    Uma reunião é um ser coletivo, cujas qualidades e propriedades são a resultante das de seus membros e formam como que um feixe. Ora, este feixe tanto mais força terá, quanto mais homogêneo for. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 331


    Sacerdotes

    masc. pl. de sacerdote

    sa·cer·do·te
    (latim sacerdos, -otis)
    nome masculino

    1. Religião Pessoa que fazia sacrifícios às divindades.

    2. Religião Pessoa que ministra os sacramentos de uma igreja. = PADRE

    3. Figurado O que exerce profissão muito honrosa e elevada.


    sumo sacerdote
    Religião Pessoa que está no topo da hierarquia de uma igreja.

    Feminino: sacerdotisa.

    Veja Levitas.


    Sião

    substantivo masculino [Música] Antigo instrumento musical chinês, espécie de flauta de pã, composta de uma série de tubos de bambu de diversos comprimentos.
    Etimologia (origem da palavra sião). Do topônimo Sião.

    antigo nome, que o antigo povo thai dava aos seus vizinhos birmaneses, e provavelmente deriva do topônimo do idioma pali "suvarnabhuma", "terra do ouro", com a parte final, a raiz pali "sama", que de diversas maneiras denota diferentes nuances de cor, freqüentemente marrom ou amarelo, mas às vezes verde ou preto.

    (2 Sm 5.7, etc.). A fortaleza de Jerusalém.

    Sião
    1) Fortaleza dos JEBUSEUS (2Sm 5:7);
    v. CIDADE DE DAVI 1).

    2) O monte, antes chamado de Moriá, onde foi construído o TEMPLO (2Cr 3:1). 3 A cidade de Jerusalém (2Rs 19:21) ou a terra de Israel (Is 34:8).

    4) O céu (He 12:22).

    Sião Colina de Jerusalém, ao sul do Templo e ao norte de Siloé. Às vezes, identifica-se com Jerusalém (Mt 21:5; Jo 12:15).

    Solene

    adjetivo Celebrado de maneira pomposa e majestosa: festa solene.
    Repleto de ações formais e de regras estritas; protocolar: visita solene.
    Feito com pompa e magnificência; majestoso: festa solene.
    Que expressa relevância e seriedade; sério: discursava de modo solene.
    Que traz consigo formalidades legais ou habituais: juramento solene.
    [Pejorativo] Em que há ênfase excessiva; pedante: tom solene.
    Etimologia (origem da palavra solene). Do latim sollenmnis; solennis.e.

    Enfático; pomposo

    Solene Respeitoso (Lv 23:36).

    Suspirar

    verbo intransitivo Dar suspiros.
    Poética Soprar brandamente, sussurrar, murmurar: suspira docemente a aragem.
    verbo transitivo Desejar, ter saudades: suspirar pela pátria distante.
    Cantar com ternura e melancolia: suspirou uma terna canção.

    Suspirar
    1) Respirar profundamente por desgosto, sofrimento, pena ou enfermidade (2Sm 23:15), RA; (Mc 7:34).

    2) ALMEJAR (Sl 42:1).

    Tem

    substantivo deverbal Ação de ter; ato de receber ou de passar a possuir alguma coisa: ele tem uma casa; a empresa tem muitos funcionários.
    Gramática A grafia têm, com acento, refere-se à forma plural: eles têm uma casa; as empresas têm muitos funcionários.
    Etimologia (origem da palavra tem). Forma Der. de ter.

    Tristes

    masc. e fem. pl. de triste

    tris·te
    (latim tristis, -e, triste, taciturno, sinistro, trágico, sombrio, medonho)
    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    1. Que aflige.

    2. Que inspira tristeza.ALEGRE

    3. Escuro e silencioso.

    4. Penoso.

    5. Falto de alegria.

    6. Que habitualmente sente ou mostra tristeza. = SOMBRIO, SORUMBÁTICO, TACITURNOALEGRE, CONTENTE, FELIZ, FESTIVO, LEDO

    7. Figurado Insignificante, miserável, ridículo.

    nome de dois géneros

    8. Pessoa digna de dó.


    Venha

    1ª pess. sing. pres. conj. de vir
    3ª pess. sing. imp. de vir
    3ª pess. sing. pres. conj. de vir

    vir -
    (latim venio, -ire, vir, chegar, cair sobre, avançar, atacar, aparecer, nascer, mostrar-se)
    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    1. Transportar-se de um lugar para aquele onde estamos ou para aquele onde está a pessoa a quem falamos; deslocar-se de lá para cá (ex.: os turistas vêm a Lisboa; o gato veio para perto dele; o pai chamou e o filho veio).IR

    verbo transitivo

    2. Chegar e permanecer num lugar (ex.: ele veio para o Rio de Janeiro quando ainda era criança).

    3. Derivar (ex.: o tofu vem da soja).

    4. Ser transmitido (ex.: a doença dela vem da parte da mãe).

    5. Ser proveniente; ter origem em (ex.: o tango vem da Argentina). = PROVIR

    6. Ocorrer (ex.: vieram-lhe à mente algumas memórias).

    7. Emanar (ex.: o barulho vem lá de fora).

    8. Deslocar-se com um objectivo (ex.: ele veio à festa pela comida).

    9. Descender, provir (ex.: ela vem de uma família aristocrata).

    10. Bater, chocar, esbarrar (ex.: a bicicleta veio contra o muro).

    11. Expor, apresentar, aduzir (ex.: todos vieram com propostas muito interessantes).

    12. Chegar a, atingir (ex.: o fogo veio até perto da aldeia).

    verbo transitivo e intransitivo

    13. Apresentar-se em determinado local (ex.: os amigos disseram que viriam à festa; a reunião foi breve, mas nem todos vieram). = COMPARECER

    verbo intransitivo

    14. Chegar (ex.: o táxi ainda não veio).

    15. Regressar, voltar (ex.: foram a casa e ainda não vieram).

    16. Seguir, acompanhar (ex.: o cão vem sempre com ela).

    17. Nascer (ex.: os gatinhos vieram mais cedo do que os donos esperavam).

    18. Surgir (ex.: a chuva veio em força).

    19. Começar a sair ou a jorrar (ex.: abriram as comportas e a água veio). = IRROMPER

    20. Acontecer, ocorrer, dar-se (ex.: a fama e o sucesso vieram de repente).

    verbo copulativo

    21. Aparecer, surgir (ex.: a caixa veio aberta).

    verbo pronominal

    22. [Portugal, Informal] Atingir o orgasmo (ex.: estava muito excitado e veio-se depressa). = GOZAR


    vir abaixo
    Desmoronar-se (ex.: o prédio veio abaixo com a explosão). = IR ABAIXO


    Ver também dúvida linguística: vir-se.

    1ª pess. sing. pres. conj. de vir
    3ª pess. sing. imp. de vir
    3ª pess. sing. pres. conj. de vir

    vir -
    (latim venio, -ire, vir, chegar, cair sobre, avançar, atacar, aparecer, nascer, mostrar-se)
    verbo transitivo , intransitivo e pronominal

    1. Transportar-se de um lugar para aquele onde estamos ou para aquele onde está a pessoa a quem falamos; deslocar-se de lá para cá (ex.: os turistas vêm a Lisboa; o gato veio para perto dele; o pai chamou e o filho veio).IR

    verbo transitivo

    2. Chegar e permanecer num lugar (ex.: ele veio para o Rio de Janeiro quando ainda era criança).

    3. Derivar (ex.: o tofu vem da soja).

    4. Ser transmitido (ex.: a doença dela vem da parte da mãe).

    5. Ser proveniente; ter origem em (ex.: o tango vem da Argentina). = PROVIR

    6. Ocorrer (ex.: vieram-lhe à mente algumas memórias).

    7. Emanar (ex.: o barulho vem lá de fora).

    8. Deslocar-se com um objectivo (ex.: ele veio à festa pela comida).

    9. Descender, provir (ex.: ela vem de uma família aristocrata).

    10. Bater, chocar, esbarrar (ex.: a bicicleta veio contra o muro).

    11. Expor, apresentar, aduzir (ex.: todos vieram com propostas muito interessantes).

    12. Chegar a, atingir (ex.: o fogo veio até perto da aldeia).

    verbo transitivo e intransitivo

    13. Apresentar-se em determinado local (ex.: os amigos disseram que viriam à festa; a reunião foi breve, mas nem todos vieram). = COMPARECER

    verbo intransitivo

    14. Chegar (ex.: o táxi ainda não veio).

    15. Regressar, voltar (ex.: foram a casa e ainda não vieram).

    16. Seguir, acompanhar (ex.: o cão vem sempre com ela).

    17. Nascer (ex.: os gatinhos vieram mais cedo do que os donos esperavam).

    18. Surgir (ex.: a chuva veio em força).

    19. Começar a sair ou a jorrar (ex.: abriram as comportas e a água veio). = IRROMPER

    20. Acontecer, ocorrer, dar-se (ex.: a fama e o sucesso vieram de repente).

    verbo copulativo

    21. Aparecer, surgir (ex.: a caixa veio aberta).

    verbo pronominal

    22. [Portugal, Informal] Atingir o orgasmo (ex.: estava muito excitado e veio-se depressa). = GOZAR


    vir abaixo
    Desmoronar-se (ex.: o prédio veio abaixo com a explosão). = IR ABAIXO


    Ver também dúvida linguística: vir-se.

    Virgens

    virgem | adj. 2 g. s. 2 g. | s. f. | s. 2 g. | adj. 2 g. | s. f. pl.

    vir·gem
    (latim virgo, -inis)
    adjectivo de dois géneros e nome de dois géneros
    adjetivo de dois géneros e nome de dois géneros

    1. Que ou quem nunca teve relações sexuais.

    nome feminino

    2. Religião Mãe de Jesus Cristo.

    3. [Por extensão] Rapariga, geralmente solteira.

    4. [Astronomia] Constelação zodiacal. (Geralmente com inicial maiúscula.) = VIRGO

    5. [Astrologia] Signo do Zodíaco, entre Leão e Balança. (Geralmente com inicial maiúscula.) = VIRGO

    nome de dois géneros

    6. [Astrologia] Indivíduo desse signo zodiacal. = VIRGO

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    7. Que mostra castidade ou pureza. = CASTO, PURO

    8. Que está intacto.

    9. Que não tem manha nem maldade. = INGÉNUO, INOCENTE, SINGELO

    10. Que mostra sinceridade ou franqueza. = FRANCO, SINCERO

    11. Que nunca foi explorado (ex.: floresta virgem; terreno virgem).

    12. Que nunca foi usado (ex.: CD virgem; papel virgem).

    13. Diz-se do azeite obtido a partir de azeitonas através de processos físicos (pressão ou centrifugação), sem produtos químicos e com acidez não superior a 2%.

    14. Diz-se da cortiça que corresponde à primeira tiragem da casca do sobreiro.


    virgens
    nome feminino plural

    15. [Brasil] Grossas traves de madeira que sustentam os dormentes nos engenhos de açúcar.


    virgem extra
    Diz-se do azeite obtido a partir de azeitonas através de processos físicos (pressão ou centrifugação), sem produtos químicos e com acidez muito baixa, não superior a 0,8%. = EXTRAVIRGEM


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    (como em luto)
    Lamentações de Jeremias 1: 4 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Os caminhos de Sião estão chorando (como em luto), porque não há quem venha à solene festa anual; todas as suas portas estão desoladas; os seus sacerdotes suspiram; as suas virgens estão afligidas, e ela mesma tem amargura.
    Lamentações de Jeremias 1: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    586 a.C.
    H1097
    bᵉlîy
    בְּלִי
    gastando adv de negação
    (not)
    Substantivo
    H1330
    bᵉthûwlâh
    בְּתוּלָה
    ir através de, atravessar
    (it goes)
    Verbo - presente indicativo médio ou passivo - 3ª pessoa do singular
    H1870
    derek
    דֶּרֶךְ
    o caminho
    (the way)
    Substantivo
    H1931
    hûwʼ
    הוּא
    ele / ela / o / a
    (it)
    Pronome
    H3013
    yâgâh
    יָגָה
    afligir, magoar, sofrer, causar mágoa
    (will you mistreat)
    Verbo
    H3548
    kôhên
    כֹּהֵן
    sacerdote, oficiante principal ou governante principal
    ([was] priest)
    Substantivo
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H4150
    môwʻêd
    מֹועֵד
    lugar determinado, tempo determinado, reunião
    (and seasons)
    Substantivo
    H4751
    mar
    מַר
    amargo, amargura
    (and bitter)
    Adjetivo
    H57
    ʼâbêl
    אָבֵל
    lamento
    (mourning)
    Adjetivo
    H584
    ʼânach
    אָנַח
    (Nifal) suspirar, gemer (em dor ou sofrimento), ofegar
    (and sighed)
    Verbo
    H6726
    Tsîyôwn
    צִיֹּון
    de Sião
    (of Zion)
    Substantivo
    H8074
    shâmêm
    שָׁמֵם
    estar desolado, estar aterrorizado, atordoar, estupefazer
    (and shall be desolate)
    Verbo
    H8179
    shaʻar
    שַׁעַר
    porta
    (in the gate)
    Substantivo
    H935
    bôwʼ
    בֹּוא
    ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    (and brought [them])
    Verbo


    בְּלִי


    (H1097)
    bᵉlîy (bel-ee')

    01097 בלי b eliŷ

    procedente de 1086; DITAT - 246e subst

    1. gastando adv de negação
    2. sem, não

    בְּתוּלָה


    (H1330)
    bᵉthûwlâh (beth-oo-law')

    01330 בתולה b ethuwlaĥ

    particípio pass. de uma raiz não utilizada significando separar; DITAT - 295a; n f

    1. virgem

    דֶּרֶךְ


    (H1870)
    derek (deh'-rek)

    01870 דרך derek

    procedente de 1869; DITAT - 453a; n m

    1. caminho, estrada, distância, jornada, maneira
      1. estrada, caminho, vereda
      2. jornada
      3. direção
      4. maneira, hábito, caminho
      5. referindo-se ao curso da vida (fig.)
      6. referindo-se ao caráter moral (fig.)

    הוּא


    (H1931)
    hûwʼ (hoo)

    01931 הוא huw’ do qual o fem. (além do Pentateuco) é היא hiy’

    uma palavra primitiva; DITAT - 480 pron 3p s

    1. ele, ela
      1. ele mesmo, ela mesma (com ênfase)
      2. retomando o suj com ênfase
      3. (com pouca ênfase seguindo o predicado)
      4. (antecipando o suj)
      5. (enfatizando o predicado)
      6. aquilo, isso (neutro) pron demons
    2. aquele, aquela (com artigo)

    יָגָה


    (H3013)
    yâgâh (yaw-gaw')

    03013 יגה yagah

    uma raiz primitiva; DITAT - 839; v

    1. afligir, magoar, sofrer, causar mágoa
      1. (Nifal) magoado, aflito (particípio)
      2. (Piel) afligir
      3. (Hifil) causar desgosto, causar sofrimento

    כֹּהֵן


    (H3548)
    kôhên (ko-hane')

    03548 כהן kohen

    particípio ativo de 3547; DITAT - 959a; n m

    1. sacerdote, oficiante principal ou governante principal
      1. rei-sacerdote (Melquisedeque, Messias)
      2. sacerdotes pagãos
      3. sacerdotes de Javé
      4. sacerdotes levíticos
      5. sacerdotes aadoquitas
      6. sacerdotes araônicos
      7. o sumo sacerdote

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    מֹועֵד


    (H4150)
    môwʻêd (mo-ade')

    04150 דמוע mow ed̀ ou מעד mo ed̀ ou (fem.) מועדה mow adah̀ (2Cr 8:13)

    procedente de 3259; DITAT - 878b; n m

    1. lugar determinado, tempo determinado, reunião
      1. tempo determinado
        1. tempo determinado (em geral)
        2. período sagrado, festa estabelecida, período determinado
      2. reunião determinada
      3. lugar determinado
      4. sinal determinado
      5. tenda do encontro

    מַר


    (H4751)
    mar (mar)

    04751 מר mar ou (fem.) מרה marah

    procedente de 4843; DITAT - 1248a,1248c adj

    1. amargo, amargura
      1. referindo-se à água ou comida
      2. referindo-se ao fim da adúltera, fim da imoralidade, clamor (fig.)
      3. referindo-se à dor (substantivo) adv
    2. amargamente

    אָבֵל


    (H57)
    ʼâbêl (aw-bale')

    057 אבל ’abel

    de 56; DITAT - 6b; adj

    1. lamento
      1. por alguém morto
      2. por causa de calamidade
      3. referindo-se a ritos de lamentação
    2. aquele que lamenta (substantivo)
      1. por um morto
      2. por alguma calamidade

    אָנַח


    (H584)
    ʼânach (aw-nakh')

    0584 אנח ’anach

    uma raiz primitiva; DITAT - 127; v

    1. (Nifal) suspirar, gemer (em dor ou sofrimento), ofegar
      1. gemido (de gado)

    צִיֹּון


    (H6726)
    Tsîyôwn (tsee-yone')

    06726 ציון Tsiyown

    o mesmo (geralmente) que 6725, grego 4622 σιων; DITAT - 1910; n. pr. l. Sião = “lugar escalvado”

    1. outro nome para Jerusalém, especialmente nos livros proféticos

    שָׁמֵם


    (H8074)
    shâmêm (shaw-mame')

    08074 שמם shamem

    uma raiz primitiva; DITAT - 2409; v.

    1. estar desolado, estar aterrorizado, atordoar, estupefazer
      1. (Qal)
        1. estar desolado, estar assolado, estar abandonado, estar aterrorizado
        2. estar aterrorizdo, estar assombrado
      2. (Nifal)
        1. ser desolado, ficar desolado
        2. estar aterrorizado
      3. (Polel)
        1. estar aturdido
        2. assombrado, causando horror (particípio)
          1. o que causa horror, o que aterroriza (substantivo)
      4. (Hifil)
        1. devastar, tornar desolado
        2. horrorizar, demonstrar horror
      5. (Hofal) jazer desolado, estar desolado
      6. (Hitpolel)
        1. causar ser desolado
        2. ser horrorizado, estar atônito
        3. causar-se desolação, causar ruína a si mesmo

    שַׁעַר


    (H8179)
    shaʻar (shah'-ar)

    08179 שער sha ar̀

    procedente de 8176 no sentido original; DITAT - 2437a; n. m.

    1. porta
      1. porta (de entrada)
      2. porta (referindo-se ao espaço interno da porta, isto é, o mercado, marketplace, o lugar de reuniões públicas)
        1. cidade, aldeia
      3. porta (de palácio, castelo real, templo, átrio do tabernáculo)
      4. céus

    בֹּוא


    (H935)
    bôwʼ (bo)

    0935 בוא bow’

    uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

    1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
      1. (Qal)
        1. entrar, vir para dentro
        2. vir
          1. vir com
          2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
          3. suceder
        3. alcançar
        4. ser enumerado
        5. ir
      2. (Hifil)
        1. guiar
        2. carregar
        3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
        4. fazer suceder
      3. (Hofal)
        1. ser trazido, trazido para dentro
        2. ser introduzido, ser colocado