Enciclopédia de Ezequiel 1:12-12

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ez 1: 12

Versão Versículo
ARA Cada qual andava para a sua frente; para onde o espírito havia de ir, iam; não se viravam quando iam.
ARC E cada qual andava diante do seu rosto; para onde o espírito havia de ir, iam; não se viravam quando andavam.
TB Ia cada uma para adiante de si; para onde o espírito havia de ir, iam; não se viravam, quando iam.
HSB וְאִ֛ישׁ אֶל־ עֵ֥בֶר פָּנָ֖יו יֵלֵ֑כוּ אֶ֣ל אֲשֶׁר֩ יִֽהְיֶה־ שָׁ֨מָּה הָר֤וּחַ לָלֶ֙כֶת֙ יֵלֵ֔כוּ לֹ֥א יִסַּ֖בּוּ בְּלֶכְתָּֽן׃
BKJ E elas seguiam reto em frente; para onde o Espírito havia de ir, elas iam; e elas não se viravam quando iam.
LTT E cada qual andava diretamente para adiante de si; para onde o espírito havia de ir, iam; não se viravam quando andavam.
BJ2 todos moviam-se diretamente para frente, seguindo a direção em que o espírito os conduzia; enquanto se moviam, nunca se voltavam para o lado.
VULG Et unumquodque eorum coram facie sua ambulabat : ubi erat impetus spiritus, illuc gradiebantur, nec revertebantur cum ambularent.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Ezequiel 1:12

Ezequiel 1:9 Uniam-se as suas asas uma à outra; não se viravam quando andavam; cada qual andava diante do seu rosto.
Ezequiel 1:17 Andando elas, andavam pelos quatro lados deles; não se viravam quando andavam.
Ezequiel 1:20 Para onde o Espírito queria ir, iam; pois o Espírito os impelia; e as rodas se elevavam defronte deles, porque o Espírito da criatura vivente estava nas rodas.
Ezequiel 10:22 E a semelhança dos seus rostos era a dos rostos que eu tinha visto junto ao rio Quebar; tinham o mesmo aspecto, eram os próprios; cada um andava ao direito do seu rosto.
Hebreus 1:14 Não são, porventura, todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação?

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Ezequiel Capítulo 1 do versículo 1 até o 28
SEÇÃO 1

O CHAMADO PARA SER PROFETA

Ezequiel 1:1-3.27

A. PREFÁCIO PARA O CHAMADO, 1:1-28

Ezequiel, filho de Buzi (3), havia sido sacerdote em Jerusalém. Agora, como cativo de Nabucodonosor na terra dos caldeus, o Senhor o chamou para ser profeta.' Como sacerdote, ele tinha levado os homens a Deus; como profeta, ele continuará rea-lizando esse ministério, mas precisará estar mais próximo de Deus do que antes. Como sacerdote, estava próximo dos homens em seus sofrimentos, para poder levá-los a Deus. Como profeta, precisa estar próximo o suficiente de Deus para receber suas mensagens para os homens.

1. O que Precipitou seu Chamado (1,1)

As palavras de abertura da profecia de Ezequiel são: E aconteceu [...] que, estan-do eu no meio dos cativos [...] eu vi visões de Deus (1). O que apressou o chamado de Ezequiel? Falsos profetas haviam surgido entre os exilados que lhes diziam o que os israelitas queriam ouvir, que haveria um retorno rápido para sua terra natal. Naquela época, Jeremias profetizava em Jerusalém, e tinha enviado uma carta para a comunida-de dos exilados, anunciando a eles que seu cativeiro duraria 70 anos e que, enquanto isso, eles deveriam submeter-se à vontade e aos caminhos de Deus (Jr 29). Nem todos gostaram de ouvir o que Jeremias tinha dito, e havia uma inquietação junto ao rio Quebar. Essa mensagem havia sido enviada no quarto ano do reinado de Zedequias (Jr 51:59), que também era o quarto ano do cativeiro. No quinto ano do cativeiro, Deus levantou Ezequiel de entre os exilados. Ele, semelhantemente a Jeremias, declararia, de maneira autêntica, a verdade de Deus ao povo.

2. O Tempo do seu Chamado (1:1-2)

  1. "No trigésimo ano" (1.1). Ninguém sabe a qual evento ou época específica o trigésimo ano se refere. Tinham se passado trinta anos desde que o livro da lei havia sido localizado nos escombros do Templo, o que havia desencadeado uma reno-vação da adoração e do culto em Judá. Mas os eventos daquela época não são data-dos. Na verdade, não era costume datar acontecimentos significativos no reinado de determinado rei.

Alguns estudiosos sugerem que esse era o trigésimo ano desde que havia ocorrido o último ano do Jubileu. Mas, como já frisamos, esse método de observar datas não era comum naquela época.
Talvez estejam corretos os que sugerem que este é o trigésimo ano da vida de Ezequiel. O trigésimo ano da vida de um judeu era peculiarmente importante quanto à sua maturidade. O quarto mês corresponderia ao final de junho e começo de julho no nosso calendário.

  1. "No quinto ano" (1.2). O cativeiro do rei Joaquim começou em 597 a.C., depois de ter reinado por apenas três meses. O chamado de Ezequiel ocorreu no quinto ano da prisão do rei,' que também era o quinto ano do exílio de Ezequiel na Caldéia.

3. O Lugar do Chamado (1:1-3)

Ezequiel estava no meio dos cativos, junto ao rio Quebar (1; que significa "grande rio"), na Caldéia — da qual a Babilônia era a capital. É possível que esse rio seja o mesmo que o rio Chaboras, na Mesopotâmia, que acaba desembocando no rio Eufrates perto de Kirkesion (veja mapa 1).3

Pelo fato de Ezequiel estar tão familiarizado com o Templo e parecer falar com freqüência ao povo de Jerusalém, alguns estudiosos acreditam que ele, na verdade, es-creveu de lá e não da Babilônia. No entanto, a Babilônia é especificamente mencionada como o lugar do seu chamado. Ela também é citada repetidas vezes como o lugar do seu ministério (Ez 1:3-3.11,15,23; 10.15,20,22; 11:24-25).

4. O Modo do seu Chamado (1:1-3)

Abriram os céus (1). Isso significa que Ezequiel começou a ver coisas que não eram reveladas a outros homens. Visto que deveria se tornar o porta-voz de Deus, o Senhor revelou a ele as coisas elevadas e santas do céu. Certamente é um dia muito especial para um homem quando os céus são abertos acima dele. Até que isso aconteça, um ho-mem está naturalmente ligado à terra. Quando ocorre uma experiência sobrenatural como essa, ele consegue ver coisas mais elevadas que outros homens não conseguem ver pelo fato de os céus acima estarem fechados.

Ele teve visões de Deus. O raciocínio, a arte de encaixar o pensamento em moldes racionais, caracterizava os filósofos gregos antigos. A visão, na qual um homem olha para o centro das coisas e para o futuro, era a maior característica dos profetas hebreus. Em nenhum outro profeta isso foi tão real quanto em Ezequiel. Ele era um vidente do Deus Altíssimo, um homem místico de fé refinada, a quem Deus podia confiar visões dele mesmo e de outras verdades elevadas.

Daniel também estava na Babilônia nessa época, ocupando cargos elevados e predi-zendo as coisas que iriam acontecer. Ezequiel não se movimentava entre os caldeus como o fazia Daniel, mas restringiu sua ação mais aos exilados junto às margens do Quebar. Am-bos eram videntes apocalípticos. Ezequiel teve visões que diziam respeito a um futuro próximo. Elas requeriam que os homens obedecessem às ordens do Senhor, ali e naquele tempo. Em comparação, as visões de Daniel eram principalmente para um futuro distante.

  1. O Propósito do seu Chamado (1,3)

Ezequiel foi chamado não para dar sua própria opinião, nem para dizer ao povo o que eles queriam ouvir. Ele foi chamado, como todos os profetas são chamados, para declarar a verdade de Deus. É por isso que lemos: veio [...] a palavra do SENHOR a Ezequiel (3). Sua função era entregar mensagens para os desamparados e esquecidos exilados, mas essas mensagens não eram suas. Não eram suas próprias idéias — verda-des escolhidas por ele. Eram, na verdade, a palavra do Senhor. Essa palavra veio a ele expressamente (que significa: "verdadeiramente" ou "genuinamente").

  1. Segurança no Chamado (1,3)

O relato continua: e ali esteve sobre ele a mão do SENHOR. Não estava sendo fácil para um patriota como Ezequiel passar cinco anos no exílio. E nunca é fácil para um homem anunciar oráculos em nome do Senhor quando a mensagem é exatamente o que os homens obstinados não querem ouvir. Além disso, Ezequiel era um homem jovem, provavelmente com apenas 30 anos, e os israelitas não faziam questão de dar ouvidos a homens jovens. Pelo menos a partir da época de Moisés, os israelitas tinham um respeito especial pelas palavras de homens idosos — anciãos da terra. Mas, apesar de tudo isso -talvez por causa disso — Ezequiel esteve especialmente consciente de que a mão do SENHOR estava sobre ele para guiá-lo, para fortalecê-lo e para libertá-lo dos seus medos.

A mão do Senhor estava sobre Ezequiel não somente durante esse prefácio do seu chamado. Em outras seis oportunidades está escrito que a mão de Deus estava sobre esse homem obediente junto ao rio Quebar (Ez 3:14-22; 8.1; 33.22; 37.1; 40.1). Qualquer homem que ouvir e obedecer à palavra de Deus receberá a força necessária por parte de Deus para implementar essa palavra nas vidas de homens e nações.

"Deus Cuida dos Cativos" é o tema dos três primeiros versículos, sendo que o primei-ro versículo é chave. No contexto das circunstâncias de Ezequiel como cativo junto ao Quebar, dois pontos especiais são destacados:

1) Deus lhe abre os céus e lhe dá visões (1).

2) Deus lhe dá uma perspectiva, capacitando-o a ajudar os outros com mensagens do Senhor (3). Essa passagem fala a todos que são cativos em tempos que provam a alma. Deus cuida e oferece visão e perspectiva.

  1. Resumo em uma Visão (Ez 1:4-28)

O prefácio para o chamado de Ezequiel é concluído com um relato da primeira visão. A visão sugere algo da realidade vigente e ao mesmo tempo acerca do mistério desnorte-ante das revelações de Deus a respeito de si mesmo ao espírito humano.

a) Um vento tempestuoso (1.4). Ezequiel olha e vê primeiramente um vento tem-pestuoso (redemoinho de vento), simbolizando um julgamento que envolvia destruição.

O vento vinha do Norte — a direção de onde o julgamento veio em diversas épocas na conturbada história de Israel (e.g., Assíria, 721 a.C.; veja mapa 1). No tempo em que Ezequiel escreveu, 10.000 cidadãos importantes já estavam no exílio em decorrência da ação julgadora de Deus através da Babilônia. Depois de seis anos Jerusalém seria com-pletamente destruída por esse "vento tempestuoso" do Norte. Ez 4:1-24.27 nar-ram detalhadamente predições sobre essa destruição.

Uma grande nuvem e fogo estavam no meio desse "vento tempestuoso". Esses dois símbolos significam a presença de Deus — nesse caso, sua presença é uma ação de juízo sobre Judá.

  1. As quatro criaturas viventes (1:5-14). Em sua visão, Ezequiel viu quatro ani-mais que tinham a semelhança de um homem (5). Isso provavelmente representa as forças de Nabucodonosor que precisavam ser liberadas com toda a sua fúria contra Jeru-salém. Elas tinham asas (6), sugerindo habilidades peculiares que exércitos comuns, não liderados por Javé, não têm. As criaturas viventes, embora representem forças pa-gãs, estavam sendo enviadas pelo Senhor; portanto, não haveria força humana que as impedisse.

Suas asas uniam-se uma à outra (9; cf. v. 11), inferindo unidade de propósito; e não se viravam (cf. v. 12), sugerindo a determinação da sua intenção.

Cada uma dessas criaturas tinha quatro rostos (10) : rosto de homem, mostrando sua identidade básica como vingadores humanos; de leão, indicando seu poder e terror;4 de boi, sugerindo sua força constante a serviço de Deus; e de águia, mostrando que serão velozes para elevar-se acima da oposição mais forte que Jerusalém pudesse apre-sentar (veja Ap 4:7).

Essas criaturas viventes eram guiadas pelo Senhor, porque Ezequiel diz: para onde o Espírito havia de ir, iam (12).

  1. As rodas (1:15-25). Ezequiel também viu algumas rodas (15ss). Ele as viu na terra (19). Cada criatura vivente tinha uma roda dentro da roda; e ao redor dos aros havia olhos. Essas rodas, perfeitamente redondas, representavam a presença de Deus da mesma forma que a nuvem e o fogo. Quando Ezequiel diz que o Espírito dos ani-mais (criaturas viventes) estava nas rodas (21), ele quer dizer que o Senhor estava nelas (cf. "o Espírito os impelia", Moffatt). Os olhos nas cambas (18; "aros", NVI) das rodas significam a habilidade de Deus de olhar em todas as direções. Sua onipresença é chave por ser um Juiz plenamente sábio. O aspecto geral das rodas e a obra (estrutu-ra) delas eram como cor de turqueza (16; "como o berilo", NVI), ou talvez como uma pedra de crisólito (RSV). A cor da jóia que se tinha em mente é incerta. Se fosse um berilo, talvez se assemelhasse a um verde escuro ou um verde azulado. Se fosse um crisólito (turqueza), talvez se assemelhasse a um verde amarelado (veja Êx 28:20-39.13; Ez 28:13; Ap 21:20).

Sobre a cabeça (22) dessas criaturas viventes, com asas e acompanhadas de rodas, havia o que parecia um firmamento (firmamentos, ARC), uma expansão, o arco visível do céu. A KW diz que o firmamento estava sobre a sua cabeça. Por cima ("acima", NVI) desse firmamento havia uma semelhança de trono (26), novamente significando julgamento.

d) A menção da misericórdia (1:26-28). O que segue nessa visão é realmente emoci-onante. Até esse ponto foi retratado o julgamento do Senhor; mas agora é descrita a misericórdia do Poderoso. Ezequiel profetiza a respeito do julgamento de Deus a Jerusa-lém (caps. 4-24) e das sete nações (Ez 25:1-32.
32) ; mas no final o profeta pode falar de maneira confortadora ao povo a respeito de restauração e esperança (caps. 33-48). A última parte dessa visão inicial resume a mensagem final que Ezequiel profere, e encon-tramos esperança nela.

O profeta parece ter um vislumbre do Cristo, que um dia virá, transformando o julgamento em misericórdia. A NVI deixa isso claro: "Bem no alto, sobre o trono, havia uma figura que parecia um homem" (26). O fogo que envolve essa figura é característico dos relatos bíblicos da revelação de Deus (cf. Êx 3:2-19:16-18; II Reis 18:36-39). A favor da interpretação de que essa era uma visão de Cristo, o Redentor prometido, está o fato de que o esplendor dessa "forma humana" é como o aspecto do arco que aparece na nuvem no dia da chuva (28). O arco-íris também tinha sido dado a Noé como uma promessa eterna (Gn 9:13-17). Evidentemente, essa inclusão do arco-íris na visão signi-fica que a misericórdia está se aproximando. Quando Ezequiel viu a glória do Senhor, ele tomou a única postura apropriada para um homem nessas circunstâncias: caí sobre o meu rosto.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Ezequiel Capítulo 1 do versículo 1 até o 28
*

1:1

no trigésimo ano. Julho de 593 a.C. Parece que o livro de Ezequiel tem um duplo título, um na primeira pessoa (v.1), e outro na terceira (vs. 2 e 3). As datas, nesse livro, normalmente são calculadas a partir do ano do cativeiro de Joaquim (cap. 40.1). Mas a primeira data do livro especifica um "trigésimo" ano (v. 1) e, imediatamente em seguida, refere-se ao "quinto ano" de Joaquim. Provavelmente esse trigésimo ano fosse a idade de Ezequiel quando de sua chamada profética, o que coincidiu com o "quinto" ano de Joaquim. Um candidato ao sacerdócio ordinariamente assumia as plenas responsabilidades de seu ofício aos trinta anos de idade (Nm 4:3). Em lugar de atingir esse alvo importante, Ezequiel estava vivendo no exílio, distante do templo de Jerusalém, incapaz de cumprir a seu chamado como um sacerdote.

rio Quebar. Os judeus que viviam fora de sua terra natal comumente estabeleciam lugares de adoração ao longo de correntes de água (Sl 137:1; At 16:13). Dois textos com escrita cuneiforme, originários de Nipur, mencionam um naru kabari (cujo sentido é "grande rio"), que, provavelmente, é o Quebar. Este era um grande canal de irrigação que trazia água do Eufrates até um ponto abaixo da cidade de Babilônia.

* 1.4—3.15 A visão inaugural de Ezequiel deve ser comparada às narrativas do chamamento de Moisés (Êx 3), de Isaías (Is 6) e de Jeremias (Jr 1). À semelhança de Moisés, o profeta modelo (Dt 18:15,18), aqueles que o seguissem deviam, ordinariamente, começar suas carreiras proféticas sendo admitidos à presença divina. No concílio celestial, eles ouvem as palavras de Deus. Os profetas deixaram registradas tais experiências não tanto como dados autobiográficos, mas porque a admissão deles ao concílio divino foi a base de sua reivindicação de autoridade profética. Essa era a qualificação que distinguia um profeta verdadeiro de um profeta falso (1Rs 22:19-28; Jr 23:16-18).

* 1:4

um vento tempestuoso. Quanto ao vento tempestuoso ou redemoinho como um modo de teofania, ver 2Rs 2:1,11; 38:1; 40:6; Sl 77:18; 83:15; 148:8; Is 29:6; 66:15; Jr 4:13; 23:19; 30:23; Na 1.3; Zc 9:14.

* 1:5

Quando esses "seres viventes" apareceram novamente, foram identificados como "querubins" (10.1,15,17,20). Existem pontos de semelhança com os serafins que estavam com Deus por ocasião da chamada de Isaías (Is 6:2,3), e com a visão de João do trono divino (Ap 4:6-9). Suas asas "se uniam uma à outra" (v.9), tais como as asas dos querubins sobre a arca no Santo dos Santos do templo (1Rs 6:27; 2Cr 3:11,12). Os livros de Crônicas descrevem a arca como "o carro dos querubins" (13 28:18'>1Cr 28:18).

* 1:10

seus rostos. Os quatro rostos, provavelmente, representam as cabeças de quatro reinos da criação. O homem é supremo e olha para o lado de fora. O boi é o cabeça dos animais domésticos; o leão, dos animais selvagens; e a águia, dos pássaros. Ao que parece, as criaturas formavam um quadrado, com as faces humanas olhando para o lado de fora, para os quatro pontos cardeais, tornando os outros rostos visíveis lateralmente.

* 1:13-14

carvão em brasa... tochas... relâmpagos. O fogo é um componente regular das teofanias (manifestações ou aparições de Deus) no Antigo Testamento (Gn 15:17; Êx 3:2; 13:21,22; 14:24; 19:18; 24:17; Nm 11:1; Dt 1:33; 4:11,12,24,33,36; 5.22-26; 9:3; Sl 18:8; 78:14,21).

* 1:24

como o rugido. Um distintivo som forte acompanha as teofanias que envolvem o exército divino (2Sm 5:24; 2Rs 7:6; Is 13:4; 66:6; Jl 2:5; conforme Gn 3:8; Êx 19:19; Is 6:4). Ver particularmente 3.12,13 10:5.

* 1:27

um resplendor. A luz que se irradia da presença divina é avassaladora (Dn 7:9), pois Deus habita em "luz inacessível" (1Tm 6:16). Ninguém jamais viu a Deus, e Ezequiel não ousou descrevê-lo. Ele pôde falar somente sobre a "aparência da glória do SENHOR" (1.28), uma maneira de falar essencialmente distante de uma descrição direta de Deus.

* 1:28

arco que aparece na nuvem. O arco-íris não somente reflete o resplendor ao redor de Deus, mas também testifica de seu domínio sobre o mar e sua promessa feita a Noé (Gn 9:16,17). Ver nota teológica "A Glória de Deus", índice .



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Ezequiel Capítulo 1 do versículo 1 até o 28
Ezequiel serve como profeta entre os cativos em Babilônia desde 593 a.C. até 571 a.C.

Ambiente da época: Ezequiel e seu povo são levados em cativeiro a Babilônia. Os judeus são estrangeiros em uma terra estranha governada por um governo autoritário.

Mensagem principal: devido aos pecados do povo, Deus tinha permitido a destruição do Judá. Entretanto, ainda havia esperança: Deus prometia restaurar a terra aos que permanecessem fiéis ao.

Importância da mensagem: Deus nunca se esquece dos que fielmente procuram lhe obedecer. Têm um futuro glorioso por diante.

Profetas contemporâneos: Daniel (605-536) Habacuc (612-588) Jeremías (627-586)

1:1 Ezequiel, nascido e criado no Judá, preparava-se para o sacerdócio no templo de Deus quando os babilonios atacaram em 597 a.C. e o levaram junto com dez mil cativos mais (2Rs 24:10-14). A nação estava ao bordo da destruição completa. Quatro ou cinco anos mais tarde, quando Ezequiel tinha trinta anos (a idade normal para ser sacerdote), Deus o chamou a ser profeta. Durante os primeiros seis anos que Ezequiel exerceu em Babilônia (2Rs 1:3), Jeremías pregava a quão judeus ainda permaneciam no Judá e Daniel servia na corte do Nabucodonosor. O rio Quebar desembocava no Eufrates em Babilônia e ali se estabeleceu um grupo de cativos judeus.

1:1 por que os cativos em Babilônia necessitavam um profeta? Deus queria que Ezequiel: (1) ajudasse a que os cativos compreendessem por que os levaram em cativeiro, (2) dissipasse a falsa esperança de que o cativeiro ia ser curto, (3) levasse uma nova mensagem de esperança, e (4) chamasse o povo a uma nova consciência de sua dependência em Deus.

1:1 Deus se comunicava com o Ezequiel em visões. Uma visão é uma revelação milagrosa da verdade de Deus. Estas visões nos parecem estranhas porque são apocalípticas. Isto significa que Ezequiel via imagens simbólicas que expressavam vividamente uma idéia. Daniel e João foram outros escritores da Bíblia que utilizaram imagens apocalípticas. A gente que estava no cativeiro perdeu sua perspectiva do propósito de Deus e sua presença, e Ezequiel foi a eles com uma visão de Deus para lhes mostrar a tremenda glória e santidade do e lhes advertir as conseqüências do pecado antes de que fora muito tarde.

1.1ss A última mensagem datada que Deus deu ao Ezequiel (29,17) foi em 571 a.C. O levaram cativo durante a segunda invasão babilônica do Judá em 597 a.C. Os babilonios invadiram Judá por terceira e última vez em 586 a.C. e destruíram completamente Jerusalém, queimaram o templo e deportaram ao resto do povo (veja-se 2 Rseis 25). Ezequiel data tudas suas mensagens desde ano em que o levaram cativo (597). Sua primeira profecia aos cativos a pronunciou quatro ou cinco anos depois de estar em Babilônia (593 a.C.).

1:3 O nome "Ezequiel" significa "Deus é forte" ou "Deus fortalece". Em um sentido muito real, isto resume a mensagem básica do livro: a pesar do cativeiro, a soberana fortaleza de Deus prevalecia, e castigaria a seus inimigos e restauraria a seu verdadeiro povo.

1.4ss Esta é a primeira visão do Ezequiel em que Deus o chama para ser profeta (veja-se 2.5). Nada em sua experiência prévia o tinha preparado para tal demonstração do poder e da presença de Deus. A "grande nuvem" resplandecia com ventos tempestuosos e estava rodeada por uma luz brilhante. Quatro seres viventes surgiram do envolvente fogo da nuvem. Mostraram ao Ezequiel que a destruição de Jerusalém seria castigo de Deus pelos pecados do Judá. (Estes seres viventes também se apresentam em Ap 4:6-7.)

Ezequiel estava muito longe do templo de Jerusalém, símbolo físico da presença de Deus, quando recebeu esta visão. Por meio dela, soube que Deus está presente em todas partes e que suas atividades no céu conformam os sucessos na terra.

1:5 Cada um dos quatro seres viventes tinha quatro caras, que simbolizavam a natureza perfeita de Deus. Alguns acreditam que o leão representava a força; o boi, o serviço diligente; o homem, a inteligência; e a águia, a divindade. Outros os vêem como as criaturas mais majestosas de Deus e dizem que representam à criação inteira. Os pais da igreja primitiva viam uma conexão entre estes seres e os quatro Evangelhos: O leão com o Mateus, que apresenta a Cristo como o Leão do Judá; o boi com o Marcos, que apresenta a Cristo como o Servo; o homem com o Lucas, que apresenta a Cristo como o Homem perfeito; a águia com o João, que apresenta a Cristo como o Filho de Deus exaltado e divino. A visão do João no capítulo quatro de Apocalipse faz um paralelo com a visão do Ezequiel.

1.16-18 A "roda em meio de roda", provavelmente descreve duas rodas em ângulo reto, uma em direção norte ao sul e a outra neste direção ao oeste. Podiam mover-se para qualquer parte como Deus, que está presente em todas partes e pode ver todas as coisas (1.18). Deus não está restringido a Jerusalém, mas sim rege a vida e a história. Apesar de que os cativos tinham experienta grandes mudanças, Deus ainda levava as rédeas.

1:26 Esta "semelhança que parecia de homem" revelava a santidade de Deus e preparava ao Ezequiel para o que O estava a ponto de lhe dizer. Esta figura representava ao mesmo Deus no trono. De maneira similar, Cristo revela a Deus em forma humana e nos prepara para sua mensagem de salvação. Cristo chegou à história em um corpo humano, real.

1.27, 28 Ezequiel percebeu a glória de Deus como uma luz brilhante e fogo. Caiu de cara ao chão, afligido pela santidade de Deus e por sua própria insignificância e maldade. À larga toda pessoa cairá ante Deus, já seja por reverência e gratidão por sua misericórdia ou por temor de seu castigo. Sobre a base da forma em que você vive hoje, como reagirá à santidade de Deus?

1:27, 28 Os quatro seres viventes e as quatro rodas são poderosas imagens de castigo, mas o arco íris sobre o trono simboliza a fidelidade infinita de Deus para seu povo. Deus enviou um arco íris ao Noé como sinal de sua promessa de não voltar a destruir a terra com um dilúvio (Gn 9:8-17), e da mesma forma este arco íris era sinal de sua promessa de preservar aos que permanecem fiéis ao. O propósito do castigo de Deus é nos corrigir e, finalmente, permitir que reine paz perfeita e justiça na terra para sempre..

CATIVEIRO EM BABILÔNIA: Ezequiel trabalhou para Deus exatamente no lugar em que se encontrava, entre os cativos em diversas colônias perto do rio Quebar em Babilônia. Jerusalém e seu templo ficavam aproximadamente a 800 km, mas Ezequiel ajudou ao povo a compreender que apesar de que se encontravam longe da pátria, não tinham que estar longe de Deus.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Ezequiel Capítulo 1 do versículo 1 até o 28

CHAMADA I. Ezequiel e da Comissão (Ez 1:1-3 .: 27)

A primeira seção da profecia, que se refere ao chamado de Deus para Ezequiel, é uma introdução para o todo. Antes, o profeta pode falar com outros, Deus tem de falar com ele. Fora da tempestade, em imagens vívidas, com uma visão da transcendência divina, mas em palavras claras e distintas, Deus falou com o padre exilado, preparando-o para ser o profeta de julgamento e de esperança. As palavras-chave da seção são "serra", "ouvir (d)," e "falar". Ezequiel viu a glória do Senhor, ouviu a voz de Deus chamando-o, e foi ordenado a falar adiante a mensagem do Altíssimo.

VISION A. O PROFETA (


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Ezequiel Capítulo 1 do versículo 1 até o 28
1.1 No trigésimo ano. O livro começa com a data internacional, o trigésimo ano do império da Babilônia, que começou com a dinastia de Nabopolassar (626-605 a.C.). Este levou apenas cinco anos para acrescentar à antiga cidade de Babei os territórios ao seu redor, forçando os assírios a recuar para seu próprio país. Se Ezequiel está usando esta data, 621 a.C. para o início do novo império, estamos no ano 593 a.C., v. 2. Quebar. Um grande canal que irrigava a parte oriental da cidade da Babilônia. É provável que os cativos estivessem sendo usados para completar a construção deste rio artificial.

1.2 Quinto ano de cativeiro. O livro prosseguirá doravante com as datas locais da comunidade judaica. Joaquim foi para o cativeiro em 597 a.C., e, aquela hora, foi para Ezequiel o fim da sua nação, pois os líderes da corte, do templo e do comércio e indústria também foram levados ao cativeiro (2Rs 24:10-12). Não há dificuldade em fixar a data mencionada aqui como 593 a.C.

1.4 Vento. A visão começa com a vinda de algo parecido, um tipo de furacão que aparece na região, segundo as descrições locais.

1.5 Seres viventes. Estes seres se definem especificamente como querubins no cap. 9 onde se podem procurar as notas explicativas.

1.15 Uma roda. Veja as notas explicativas Dt 10:9-5.

1.18 E metiam medo. Ninguém sabe ao certo como traduzir esta frase. Seria "tinham raios" ou "tinham algo temível".

1.22 Cristal brilhante. A descrição da visão do trono de Deus, dada em Ap 4:1-66 menciona este cristal juntamente com os relâmpagos, que devem ter alguma relação com o "metal brilhante" mencionado no v. 4, já que os israelitas usam esta palavra para eletricidade, na língua hebraica moderna. Em Apocalipse vemos que a função dos querubins era glorificar a Deus; aqui revelam a glória de Deus em visões, ali o fazem cantando "Santo, Santo, Santo".

1.26 Algo semelhante. Esta frase é uma chave para todas as visões aqui descritas. A glória de Deus é grande demais para se conter dentro de qualquer objeto físico, mas nossos olhos fracos, humanos, só podem contemplar coisas terrestres. Por isso é que as coisas eternas de Deus podem ser vistas e descritas pelos homens em termos bem humanos, como algo que existe na terra.

• N. Hom. 1.28 Caí. A confiança que o homem tem em si mesmo abala-se perante a revelação da glória divina. Só quando nos humilhamos dessa maneira perante Deus, é que estamos em condições de sermos instruídos por Ele para sermos seus discípulos, e depois, sermos seus mensageiros. Quando reconhecemos plenamente nossos pecados, é que, então, convertidos a Deus, podemos receber a consolação do Espírito Santo que nos põe em pé para daí em diante andarmos nos caminhos de Deus, 2.2. Esta foi a experiência de Isaías (Is 6:1-23); de Daniel (Ez 10:8-27); do apóstolo Paulo (At 26:13-44); e é a de todos os que crêem em Jesus (Ef 2:1-49).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Ezequiel Capítulo 1 do versículo 1 até o 28
I. O CHAMADO DE EZEQUIEL (1.1—3.27)


1) Época e lugar (1:1-3)
v. 1. trigésimo ano: A visão inicial de Ezequiel tem uma datação dupla. A data mencionada no v. 2 é imediatamente inteligível, mas a época a partir da qual é contado o trigésimo ano é incerta. O profeta pode estar indicando a sua idade: no ano em que normalmente estaria entrando no seu serviço sacerdotal (conforme Nu 4:3), ele percebeu que estava sendo chamado para um ministério diferente. W. F. Albright (menos provável) sugere que o trigésimo ano é contado a partir da mesma época que as outras datas do livro e assinala o tempo em que foi concluída a compilação dos oráculos de Ezequiel (i.e., 568 a.C.), ou quando Ezequiel os ditou de memória a um escriba, assim como Jeremias ditou as suas profecias a Baruque (Jr 36:1-24). junto ao rio Quebar. i.e., o “grande canal” (o atual Shatt en-Nil), que se separava do Eu-frates um pouco ao norte da Babilônia, passava ao lado de Nippur (c. 95 quilômetros a sudeste da cidade da Babilônia) e depois desembocava novamente no Eufrates ao sul de Ur. Os exilados eram os que viviam em Tel-Abibe (v. 3.15). Foi nessa situação deprimente, longe do lar, que ele viu os céus se abrirem e teve visões de Deus — significando (como indica a analogia Dt 8:3; 40,2) visões concedidas por Deus.

v. 2. no quinto dia do quarto mês: se o mês era de fato o quarto mês (tamuz), como no v. 1, então o dia foi 31 de julho de 593 a.C., pois o quinto ano do exílio do rei Joaquim durou desde 1- de nisã (30 de abril) daquele ano até 29 de adar (18 de abril) de 592 a.C. Sabemos, com base em uma fonte babilónica contemporânea, que o exílio de Joaquim começou em 2 de adar (16 de março) de 597 a.C. As autoridades babilónicas continuavam dando a ele algum reconhecimento como rei no exílio, e é o que evidentemente faziam os seus conterrâneos exilados; em reconhecimento das circunstâncias da época, no entanto, Ezequiel data as suas visões de acordo com o exílio de Joaquim, e não do seu reinado. O seu reinado havia durado pouco mais de três meses (2Rs 24:8; 2Cr 36:9). Acerca do seu sucessor Zedequias, v. 17.13ss; 21.35. v. 3. A palavra do Senhor veio: uma expressão comum no ATOS para descrever a experiência profética (conforme lRs 17.8; Dn 1:1). E menos freqüente encontrarmos fora de Ezequiel a expressão a mão do Senhor estava sobre um profeta. Quando a expressão é usada em relação a Elias (lRs 18,46) ou Eliseu (2Rs 3:15), indica uma capacitação sobrenatural especial; em Ezequiel, denota o início do êxtase profético.


2) A visão inicial (1:4-28a)

A descrição da visão inicial de Ezequiel é um dos trechos mais difíceis de traduzir em todo o ATOS; a tradução da NEB é extraordinariamente bem-sucedida. Mas a lição principal transmitida pela visão é clara: o Deus de Israel não está preso ao seu templo em Jerusalém. O seu trono, equipado com rodas e suspenso pelos querubins, é móvel; ele pode manifestar — e de fato manifesta — sua presença a Ezequiel na Babilônia tão facilmente como a havia manifesto, por exemplo, a Isaías em Jerusalém (Is 6:0; 40:34,35; lRs 8.11.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 1 do versículo 1 até o 27

INTRODUÇÃO

A Época. Os fatos contidos no livro de Ezequiel situam o ministério do profeta no começo do exílio babilônico, entre 593/592 e 571/570 A. C. (Ez 1:1; Ez 29:17). O profeta Ezequiel, fazendo da Babilônia o seu palco de acontecimentos, analisou a queda e a restauração da casa de Israel; enquanto que seu contemporâneo mais velho, Jeremias, em Jerusalém, observou de perto os últimos suspiros do reino de Judá (Jr 1:1-3).

Durante grande parte dos séculos oito e sete A. C., o cruel poder assírio perturbou os reinas de Israel e Judá. O reino do norte caíra em 721 A.C.; mas Judá, embora seriamente enfraquecido, conseguiu sobreviver ao seu opressor. Como reinado de Assurbanipal (669-633 A.C.), o império assírio começou a declinar. O Egito esquivou-se ao seu jugo em 655. Dentro de poucos anos a Assíria estava lutando pela sobrevivência contra a Babilônia e os medos. Assur, antiga capital da Assíria, sucumbiu em 614, e a muito poderosa Nínive foi completamente destruída em 612. Por volta de 607 os restos do império assírio desmoronaram.

Aproveitando-se do declínio assírio, Josias (640/639-609/608 A.C.), o último grande rei de Judá, fortaleceu o seu reino. Sua brilhante carreira foi interrompida por um encontro com Faraó-Neco II do Egito em Megido, que tentava escorar o império assírio como proteção contra a Caldéia (2Rs 23:29). Salum ou Jeoacaz (Jr 22:1 e segs.). Os caldeus se tornaram os novos senhores do mundo (2Rs 24:7), com Judá por estado vassalo. Jeoaquim (608-597 A.C.) perseguiu os profetas (Jr 7:1; Jr 36:1), degradou a vida espiritual da nação (Jr 7:1-15; Jr 13:16-20, Jr 22:17-19; Jr 22:24-30; Ez 19:5). Depois de saquear Jerusalém, o monarca caldeu deportou várias centenas de seus cidadãos aristocratas para a Babilônia. Esses, Jeremias comparou a "figos bons", a esperança do futuro de Israel, em contraste com os "filhos ruins", os mais pobres entre o povo, que foram deixados (Jr 24:29). Entre o grupo de exilados estava Ezequiel, que data suas mensagens do ano do cativeiro de Joaquim (Ez 1:1, Ez 1:2; Ez 3:16; Ez 8:1; Ez 20:1;

COMENTÁRIO

O livro de Ezequiel compreende duas porções: os capítulos 1-24, uma série de mensagens transmitidas antes da queda de Jerusalém, cuja idéia principal é "o juízo"; e os capítulos 25-48, transmitidos depois de sua queda, com o tema fundamental da "esperança". O livro é mais apropriadamente estudado sob quatro divisões: capítulos 1-24, Profecias do Juízo de Judá e Jerusalém; capítulos 25-32, Profecias Contra as Nações Vizinhas; capítulos 33-39, Profecias da Restauração de Israel; capítulos 40-48, Visões do Novo Templo e da Nova Lei para o Povo Redimido.

I. Profecias Contra Judá e Jerusalém. 1:1 - 24:27.

Os ameaçadores discursos contra Jerusalém e a casa de Israel, transmitidos antes da queda de Jerusalém, consistem de uma seção introdutória, expondo em detalhes a vocação do profeta (caps. 1-3); atos simbólicos e oráculos descrevendo a derrota da cidade e do estado (caps. 4-7); um grupo de visões descrevendo os terríveis pecados de Jerusalém, que exigiam a sua destruição (caps. 8-11); atos simbólicos, parábolas e alegorias apresentando a necessidade moral do cativeiro (caps. 12-19); e uma recordação da história passada de Israel que clama por um certo juízo (caps. Ez 20:1).


Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 1 do versículo 4 até o 28


2) A Visão Inaugural do Profeta : Uma Teofania. Ez 1:4-28.

A vocação de Ezequiel veio na forma de uma teofania, uma manifestação de Deus no meio de uma tempestade. Suo visão foi descrita com muito maiores detalhes do que as teofanias de Moisés (Ex 33:1 e segs.), Amós (Am 7:15), Isaías (cap. Ez 6:1), Jeremias (1: 4-10) ou Daniel (Dn 7:9 e segs.). Ele começa de baixo, descrevendo primeiro os quatro seres viventes com as quatro asas e quatro rostos, combinando formas humanas com animais para formar o trono-carro (vs. Ez 1:4-14), depois as rodas dentro das rodas que faziam o carro se mover em todas as quatro direções sem se voltar (vs. Ez 1:15-21), e finalmente a plataforma de cristal sobre a qual estava a semelhança do trono no qual estava assentada a semelhança daquele que estava rodeado de fogo e coroado da glória do arco-íris (vs. Ez 1:22-28).

a) As Criaturas Viventes e o Carro. Ez 1:4-14.


Dúvidas

Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
Dúvidas - Comentários de Ezequiel Capítulo 1 versículo 12
Ez 1:5-28 - É esta uma manifestação de OVNI'S e de inteligência extraterrestre?

PROBLEMA: Ezequiel fala de "seres viventes" cujas faces tinham "a semelhança de homem", e que se moviam "à semelhança de relâmpagos" (v.Ez 1:14). Eles se elevavam (v. Ez 1:19) e suas "rodas se elevavam juntamente com eles" (v. Ez 1:20). Alguns consideram esta descrição como referindo-se a OVNI'Se a extraterrestres. Há criaturas extraterrestres, semelhantes ao homem, no espaço cósmico?

SOLUÇÃO: Não se trata de uma referência a OVNIS, e sim de uma visão dá glória de Deus. Isso é evidente por várias razões. Primeiro, o texto estabelece com clareza: "Esta era a aparência da glória do Senhor" (Bzl:28).

Segundo, logo no primeiro versículo deste capítulo fala-se de "Visões", que se apresentam, em geral, em formas altamente simbólicas (conforme Ap 1:9-20). Portanto, toda "semelhança" neste texto não deve ser entendida de modo literal, mas simbolicamente.

Terceiro, os "seres viventes" eram anjos, uma vez que eles tinham "asas" (v. Ez 1:6) e voavam no meio do céu. Eles se comparam aos anjos mencionados em Is 6:2 e especialmente aos "seres viventes" (anjos) ao lado do trono de Deus (Ap 4:6).

Quarto, a mensagem deles provinha do "Senhor Deus" de Israel ao profeta Ezequiel (conforme Ez 2:1-4; Dt 18:9-14).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Ezequiel Capítulo 1 do versículo 1 até o 28
O PECADO DE ISRAEL E O JUÍZO IMINENTE-Ez 1:1-24.27

I. A CHAMADA DE EZEQUIEL Ez 1:1-3.27

a) A visão sobre a glória de Deus (Ez 1:1-28)

Não se sabe a partir de que época Ezequiel data o ano trigésimo (1), se a partir da era babilônica ou a partir da era israelita. Orígenes julgava que representava sua própria idade. No quinto ano do cativeiro do rei Joaquim (2), porém, fixa a data como sendo 593 a.C. Evidências sobre estabelecimentos judaicos têm sido encontrados em Nippur, à beira do rio Quebar (1), que pelos babilônios era conhecido como "o Grande Canal"; que Ezequiel tenha recebido visões de Deus (1) em tal lugar seria considerado revolucionário por muitos de seus compatriotas, cujos sentimentos se expressavam antes em afirmações como as de Sl 137:0.

À semelhança de outros antes dele, a chamada de Ezequiel para o ofício profético veio por meio de uma visão de Deus. Porém, como freqüentemente acontece no êxtase profético (cfr. At 10), a natureza da visão era condicionada pelo ambiente do recipiente. Neste caso foi a aproximação de uma nuvem tempestuosa o meio pelo qual Deus Se revelou a Ezequiel (4). O negrume da nuvem, o resplendor avermelhado e desnatural, e os coriscos que relampejavam, proveram a moldura para a manifestação da maior glória de Deus. (Ver Guillaume, Prophecy and Divination, págs. 155-156, e comparar a seguinte reportagem sobre uma tempestade no Eufrates: "Densas massas de nuvens escuras, com estrias alaranjadas, vermelhas e amarelas apareceram vindas do OSO, aproximando-se em espantosa velocidade... Por essa altura as nuvens pareciam verdadeiramente terríveis. Por debaixo da mais escura delas havia uma coleção de material, de cor carmesim escuro, que rolava em nossa direção com rapidez espantosa... Tudo se tornou calmo e claro como antes, e talvez vinte e cinco minutos não se tivessem passado desde o começo, progresso e término daquele temível furacão". Chesney, em Narrative of the Euphrates Expedition, citado por Cooke, em I. C. C., pág. 10). Note-se o termo repetido, semelhança (5,10,13, etc.); Ezequiel podia sugerir apenas paralelos para as figuras vistas em sua visão. Os animais (5) com sua roda (15) formavam uma carruagem extraterrena para o trono de Deus. O comentário dos rabinos, quanto aos rostos dos animais (10) é freqüentemente citado com aprovação; "a águia é exaltada entre as aves; o boi é exaltado entre os animais domésticos; o leão é exaltado entre os animais ferozes; o homem é exaltado entre as criaturas; e todos eles tem recebido domínio, e lhes tem sido proporcionada grandeza; não obstante, acham-se abaixo da carruagem do Santo" (Midrash R. Shemoth, 23, sobre Êx 15:1). Cfr. Ap 4:7.

>Ez 1:15

As rodas (15-16) permitiam que a carruagem viajasse para todos os lugares, um lembrete necessário para os exilados (ver nota sobre os vers. 1 e 2). Vistas da posição em que se achava Ezequiel, parecia que revolviam uma dentro da outra; sua construção era como se uma roda estivesse no meio da outra, embora, em realidade, houvesse apenas quatro rodas, cada qual separada das demais, nas quatro esquinas de um quadrado. O movimento das rodas (17) é impossível de ser imaginado, se tivermos em mente veículos ordinários; era uma carruagem sobrenatural! Suas cambas (isto é, suas circunferências) eram cheias de olhos ao redor (18). Esses olhos denotavam inteligência, pois o espírito da criatura vivente estava nas rodas (20). Uma semelhança de firmamento (22); ou melhor, "plataforma"; raki’a é palavra traduzida com "firmamento" (nesta versão como "expansão") em Gn 1; porém, sua significação fundamental é: "algo feito de forma firme e chata por pressão". E é essa significação que está aqui em mente. Servia de base para o trono de Jeová (26), e era carregado pelos animais vivos.

>Ez 1:26

Note-se que nos vers. 26-28 o profeta não diz de modo definido que viu a Jeová, mas tão somente a semelhança dum homem e a semelhança da glória do Senhor. (Segundo diz o Talmude, há o "rosto maior" e o "rosto menor" de Deus, e ao homem é dado ver somente este último; cfr. Jo 1:18). Não obstante, aquilo que Ezequiel viu foi o suficiente para deixá-lo aterrado; cfr. Is 6:5; Ez 10:8-27; Ap 1:17).


Dicionário

Diante

advérbio Em frente ou à frente; em primeiro lugar: sentou-se diante.
locução adverbial Em, por ou para diante. Num tempo futuro: de agora em diante tudo vai ser diferente.
locução prepositiva Diante de. Localizado à frente de: colocou o livro diante do computador.
Em companhia de: falou a verdade diante do júri.
Como resultado de: diante das circunstâncias, decidiu pedir demissão.
Etimologia (origem da palavra diante). De + do latim inante.

Espírito

substantivo masculino Princípio imaterial, alma.
Substância incorpórea e inteligente.
Entidade sobrenatural: os anjos e os demónios.
Ser imaginário: duendes, gnomos, etc.
Pessoa dotada de inteligência superior.
Essência, ideia predominante.
Sentido, significação.
Inteligência.
Humor, graça, engenho: homem de espírito.
Etimologia (origem da palavra espírito). Do latim spiritus.

Ao passo que o termo hebraico nephesh – traduzido como alma – denota individualidade ou personalidade, o termo hebraico ruach, encontrado no Antigo Testamento, e que aparece traduzido como espírito, refere-se à energizante centelha de vida que é essencial à existência de um indivíduo. É um termo que representa a energia divina, ou princípio vital, que anima os seres humanos. O ruach do homem abandona o corpo por ocasião da morte (Sl 146:4) e retorna a Deus (Ec 12:7; cf. 34:14).

O equivalente neotestamentário de ruach é pneuma, ‘espírito’, proveniente de pneo, ‘soprar’ ou ‘respirar’. Tal como ocorre com ruach, pneuma é devolvida ao Senhor por ocasião da morte (Lc 23:46; At 7:59). Não há coisa alguma inerente à palavra pneuma que possa denotar uma entidade capaz de existência consciente separada do corpo.


Veja Espírito Santo.


Pela sua essência espiritual, o Espírito é um ser indefinido, abstrato, que não pode ter ação direta sobre a matéria, sendo-lhe indispensável um intermediário, que é o envoltório fluídico, o qual, de certo modo, faz parte integrante dele. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11, it• 17

O Espírito mais não é do que a alma sobrevivente ao corpo; é o ser principal, pois que não morre, ao passo que o corpo é simples acessório sujeito à destruição. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13, it• 4

[...] Espíritos que povoam o espaço são seus ministros [de Deus], encarregados de atender aos pormenores, dentro de atribuições que correspondem ao grau de adiantamento que tenham alcançado.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18, it• 3

[...] Os Espíritos são os que são e nós não podemos alterar a ordem das coisas. Como nem todos são perfeitos, não aceitamos suas palavras senão com reservas e jamais com a credulidade infantil. Julgamos, comparamos, tiramos conseqüências de nossas observações e os seus próprios erros constituem ensinamentos para nós, pois não renunciamos ao nosso discernimento.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

Os Espíritos podem dividir-se em duas categorias: os que, chegados ao ponto mais elevado da escala, deixaram definitivamente os mundos materiais, e os que, pela lei da reencarnação, ainda pertencem ao turbilhão da Humanidade terrena. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

[...] um Espírito pode ser muito bom, sem ser um apreciador infalível de todas as coisas. Nem todo bom soldado é, necessariamente, um bom general.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

O Espírito não é, pois, um ser abstrato, indefinido, só possível de conceber-se pelo pensamento. É um ser real, circunscrito que, em certos casos, se torna apreciável pela vista, pelo ouvido e pelo tato.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

O princípio inteligente do Universo.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 23

[...] Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material. A época e o modo por que essa formação se operou é que são desconhecidos.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 79

[...] os Espíritos são uma das potências da Natureza e os instrumentos de que Deus se serve para execução de seus desígnios providenciais. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 87

[...] alma dos que viveram corporalmente, aos quais a morte arrebatou o grosseiro invólucro visível, deixando-lhes apenas um envoltório etéreo, invisível no seu estado normal. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 9

[...] não é uma abstração, é um ser definido, limitado e circunscrito. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 53

Hão dito que o Espírito é uma chama, uma centelha. Isto se deve entender com relação ao Espírito propriamente dito, como princípio intelectual e moral, a que se não poderia atribuir forma determinada. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 55

Espírito – No sentido especial da Doutrina Espírita, os Espíritos são os seres inteligentes da criação, que povoam o Universo, fora do mundo material, e constituem o mundo invisível. Não são seres oriundos de uma criação especial, porém, as almas dos que viveram na Terra, ou nas outras esferas, e que deixaram o invólucro corporal.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

E E EA alma ou Espírito, princípio inteligente em que residem o pensamento, a vontade e o senso moral [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 10

[...] a alma e o perispírito separados do corpo constituem o ser chamado Espírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 14

Os Espíritos não são, portanto, entes abstratos, vagos e indefinidos, mas seres concretos e circunscritos, aos quais só falta serem visíveis para se assemelharem aos humanos; donde se segue que se, em dado momento, pudesse ser levantado o véu que no-los esconde, eles formariam uma população, cercando-nos por toda parte.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 16

Há no homem um princípio inteligente a que se chama alma ou espírito, independente da matéria, e que lhe dá o senso moral e a faculdade de pensar.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

Os Espíritos são os agentes da potência divina; constituem a força inteligente da Natureza e concorrem para a execução dos desígnios do Criador, tendo em vista a manutenção da harmonia geral do Universo e das leis imutáveis que regem a criação.
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Profissão de fé espírita raciocinada

[...] Uma mônada – um centro de força e de consciência em um grau superior de desenvolvimento, ou então, uma entidade individual dotada de inteligên cia e de vontade – eis a única definição que poderíamos arriscar-nos a dar da concepção de um Espírito. [...]
Referencia: AKSAKOF, Alexandre• Animismo e Espiritismo• Trad• do Dr• C• S• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• 2 v• - v• 2, cap• 4

[...] é o modelador, o artífice do corpo.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Comunicações ou ensinos dos Espíritos

[...] ser livre, dono de vontade própria e que não se submete, como qualquer cobaia inconsciente, aos caprichos e exigências de certos pesquisadores ainda mal qualificados eticamente, embora altamente dotados do ponto de vista cultural e intelectual.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 14

O Espírito, essência divina, imortal, é o princípio intelectual, imaterial, individualizado, que sobrevive à desagregação da matéria. É dotado de razão, consciência, livre-arbítrio e responsabilidade.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

[...] causa da consciência, da inteligência e da vontade [...].
Referencia: BODIER, Paul• A granja do silêncio: documentos póstumos de um doutor em Medicina relativos a um caso de reencarnação• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Apêndice

[...] um ser individualizado, revestido de uma substância quintessenciada, que, apesar de imperceptível aos nossos sentidos grosseiros, é passível de, enquanto encarnado, ser afetado pelas enfermidades ou pelos traumatismos orgânicos, mas que, por outro lado, também afeta o indumento (soma) de que se serve durante a existência humana, ocasionando-lhe, com suas emoções, distúrbios funcionais e até mesmo lesões graves, como o atesta a Psiquiatria moderna ao fazer Medicina psicossomática.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - As Leis Divinas

[...] depositário da vida, dos sentimentos e das responsabilidades que Deus lhe outorgou [...].
Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

[...] a alma ou o espírito é alguma coisa que pensa, sente e quer [...].
Referencia: DELANNE, Gabriel• A alma é imortal• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - pt• 1, cap• 1

O estudo do Espírito tem de ser feito, portanto, abrangendo os seus dois aspectos: um, ativo, que é o da alma propriamente dita, ou seja, o que em nós sente, pensa, quer e, sem o qual nada existiria; outro, passivo – o do perispírito, inconsciente, almoxarifado espiritual, guardião inalterável de todos os conhecimentos intelectuais, tanto quanto conservador das leis orgânicas que regem o corpo físico.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

[...] O que caracteriza essencialmente o espírito é a consciência, isto é, o eu, mediante o qual ele se distingue do que não está nele, isto é, da matéria. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

[...] é o ser principal, o ser racional e inteligente [...].
Referencia: DELANNE, Gabriel• O fenômeno espírita: testemunho dos sábios• Traduzido da 5a ed• francesa por Francisco Raymundo Ewerton Quadros• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4

Chamamos Espírito à alma revestida do seu corpo fluídico. A alma é o centro de vida do perispírito, como este é o centro da vida do organismo físico. Ela que sente, pensa e quer; o corpo físico constitui, com o corpo fluídico, o duplo organismo por cujo intermédio ela [a alma] atua no mundo da matéria.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] O espírito não é, pois, nem um anjo glorificado, nem um duende condenado, mas sim a própria pessoa que daqui se foi, conservando a força ou a fraqueza, a sabedoria ou a loucura, que lhe eram peculiares, exatamente como conserva a aparência corpórea que tinha.
Referencia: DOYLE, Arthur Conan• A nova revelação• Trad• da 6a ed• inglesa por Guillon Ribeiro; traços biográficos do autor por Indalício Mendes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

O Espírito [...] é a causa de todos os fenômenos que se manifestam na existência física, emocional e psíquica. Viajor de incontáveis etapas no carreiro da evolução, armazena informações e experiências que são transferidas para os respectivos equipamentos fisiológicos – em cada reencarnação – produzindo tecidos e mecanismos resistentes ou não a determinados processos degenerativos, por cujo meio repara as condutas que se permitiram na experiência anterior. [...] Da mesma forma que o Espírito é o gerador das doenças, torna-se o criador da saúde, especialmente quando voltado para os compromissos que regem o Cosmo.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

O Espírito, através do cérebro e pelo coração, nos respectivos chakras coronário, cerebral e cardíaco, emite as energias – ondas mentais carregadas ou não de amor e de compaixão – que é registrada pelo corpo intermediário e transformada em partículas que são absorvidas pelo corpo, nele produzindo os resultados compatíveis com a qualidade da emissão.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

O Espírito, em si mesmo, esse agente fecundo da vida e seu experimentador, esE E Etabelece, de forma consciente ou não, o que aspira e como consegui-lo, utilizando-se do conhecimento de si mesmo, único processo realmente válido para os resultados felizes.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

O Espírito, igualmente, é também uma energia universal, que foi gerado por Deus como todas as outras existentes, sendo porém dotado de pensamento, sendo um princípio inteligente, enquanto que todos os demais são extáticos, mecânicos, repetindo-se ininterruptamente desde o primeiro movimento até o jamais derradeiro...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Consciência

Individualidades inteligentes, incorpóreas, que povoam o Universo, criadas por Deus, independentes da matéria. Prescindindo do mundo corporal, agem sobre ele e, corporificando-se através da carne, recebem estímulos, transmitindo impressões, em intercâmbio expressivo e contínuo. São de todos os tempos, desde que a Criação sendo infinita, sempre existiram e jamais cessarão. Constituem os seres que habitam tudo, no Cosmo, tornando-se uma das potências da Natureza e atuam na Obra Divina como coopera-dores, do que resulta a própria evolução e aperfeiçoamento intérmino. [...] Indestrutíveis, jamais terão fim, não obstante possuindo princípio, quando a Excelsa Vontade os criou.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 3

O Espírito é a soma das suas vidas pregressas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 17

[...] Todos somos a soma das experiências adquiridas numa como noutra condição, em países diferentes e grupos sociais nos quais estagiamos ao longo dos milênios que nos pesam sobre os ombros. [...]
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

[...] O Espírito é tudo aquilo quanto anseia e produz, num somatório de experiências e realizações que lhe constituem a estrutura íntima da evolução.
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

Herdeiro do passado, o espírito é jornaleiro dos caminhos da redenção impostergável.
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 8

O Espírito é o engenheiro da maquinaria fisiopsíquica de que se vai utilizar na jornada humana.
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tendências, aptidões e reminiscências

[...] O ser real e primitivo é o Espírito [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio sem dor

Porque os Espíritos são as almas dos homens com as suas qualidades e imperfeições [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Redenção: novela mediúnica• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Calvário de luz

[...] O Espírito – consciência eterna – traz em si mesmo a recordação indelével das suas encarnações anteriores. [...]
Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - A doutrina do hindu

[...] princípio inteligente que pensa, que quer, que discerne o bem do mal e que, por ser indivisível, imperecível se conserva. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 9a efusão

[...] Só o Espírito constitui a nossa individualidade permanente. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 37a efusão

[...] é o único detentor de todas as potencialidades e arquivos de sua individualidade espiritual [...].
Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4

Em verdade, cada espírito é qual complexa usina integrante de vasta rede de outras inúmeras usinas, cujo conjunto se auto-sustenta, como um sistema autônomo, a equilibrar-se no infinito mar da evolução.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] O que vale dizer, ser o Espírito o Élan Vital que se responsabiliza pela onda morfogenética da espécie a que pertence. Entendemos como espírito, ou zona inconsciente, a conjuntura energética que comandaria a arquitetura física através das telas sensíveis dos núcleos celulares. O espírito representaria o campo organizador biológico, encontrando nas estruturas da glândula pineal os seus pontos mais eficientes de manifestações. [...]
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Forças sexuais da alma• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Introd•

O nosso Espírito será o resultado de um imenso desfile pelos reinos da Natureza, iniciando-se nas experiências mais simples, na escala mineral, adquirindo sensibilidade (irritabilidade celular) no mundo vegetal, desenvolvendo instintos, nas amplas variedades das espécies animais, e a razão, com o despertar da consciência, na família hominal, onde os núcleos instintivos se vão maturando e burilando, de modo a revelar novos potenciais. [...]
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

[...] A verdadeira etimologia da palavra espírito (spiritus, sopro) representa uma coisa que ocupa espaço, apesar de, pela sua rarefação, tornar-se invisível. Há, porém, ainda uma confusão no emprego dessa palavra, pois que ela é aplicada por diferentes pensadores, não só para exprimir a forma orgânica espiritual com seus elementos constitutivos, como também a sua essência íntima que conhece e pensa, à qual chamamos alma e os franceses espírito.
Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

O Espírito, em sua origem, como essência espiritual e princípio de inteligência, se forma da quintessência dos fluidos que no seu conjunto constituem o que chamamos – o todo universal e que as irradiações divinas animam, para lhes dar o ser e compor os germes de toda a criação, da criação de todos os mundos, de todos os reinos da Natureza, de todas as criaturas, assim no estado material, como também no estado fluídico. Tudo se origina desses germes fecundados pela Divindade e progride para a harmonia universal.
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] a essência da vida é o espírito [...].
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a mulher

O Espírito humano é a obra-prima, a suprema criação de Deus.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Equação da felicidade

[...] Somos almas, usando a vestimenta da carne, em trânsito para uma vida maior. [...] somos um templo vivo em construção, através de cujos altares se E E Eexpressará no Infinito a grandeza divina. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

Figuradamente, o espírito humano é um pescador dos valores evolutivos, na escola regeneradora da Terra. A posição de cada qual é o barco. Em cada novo dia, o homem se levanta com a sua “rede” de interesses. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 21

Somos uma grande família no Lar do Evangelho e, embora separados nas linhas vibratórias do Espaço, prosseguimos juntos no tempo, buscando a suprema identificação com o Cristo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada espírito é um continente vivo no plano universal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

[...] o espírito é a obra-prima do Universo, em árduo burilamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Evolução e livre-arbítrio

[...] Sendo cada um de nós uma força inteligente, detendo faculdades criadoras e atuando no Universo, estaremos sempre engendrando agentes psicológicos, através da energia mental, exteriorizando o pensamento e com ele improvisando causas positivas, cujos efeitos podem ser próximos ou remotos sobre o ponto de origem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] Cada espírito é um elo importante em extensa região da corrente humana. Quanto mais crescemos em conhecimentos e aptidões, amor e autoridade, maior é o âmbito de nossas ligações na esfera geral. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

Somos, cada qual de nós, um ímã de elevada potência ou um centro de vida inteligente, atraindo forças que se harmonizam com as nossas e delas constituindo nosso domicílio espiritual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

[...] Somos diamantes brutos, revestidos pelo duro cascalho de nossas milenárias imperfeições, localizados pela magnanimidade do Senhor na ourivesaria da Terra. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

Cada Espírito é um mundo onde o Cristo deve nascer...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 37

[...] gema preciosa e eterna dos tesouros de Deus [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Nosso “eu”

Cada Espírito é um mundo vivo com movimento próprio, atendendo às causas que criou para si mesmo, no curso do tempo, gravitando em torno da Lei Eterna que rege a vida cósmica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

O Espírito, encarnado ou desencarnado, na essência, pode ser comparado a um dínamo complexo, em que se verifica a transubstanciação do trabalho psicofísico em forças mentoeletromagnéticas, forças essas que guardam consigo, no laboratório das células em que circulam e se harmonizam, a propriedade de agentes emissores e receptores, conservadores e regeneradores de energia. Para que nos façamos mais simplesmente compreendidos, imaginemo-lo como sendo um dínamo gerador, indutor, transformador e coletor, ao mesmo tem po, com capacidade de assimilar correntes contínuas de força e exteriorizá-las simultaneamente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5

O espírito é um monumento vivo de Deus – o Criador Amorável. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 12


Espírito
1) A parte não-material, racional e inteligente do ser humano (Gn 45:27; Rm 8:16).


2) A essência da natureza divina (Jo 4:24).


3) Ser não-material maligno que prejudica as pessoas (Mt 12:45).


4) Ser não-material bondoso que ajuda as pessoas (Hc 1:14;
v. ANJO).


5) Princípio que norteia as pessoas (2Co 4:13; Fp 1:17).


6) ESPÍRITO SANTO (Gl 3:5).


Espírito Ver Alma.

Ir

Mencionado em I Crônicas 7:12, provavelmente trata-se do mesmo nome citado no
v. 7. Veja Iri.


Vigilante

verbo intransitivo e pronominal Locomover; mover-se de um local para outro: ir ao show; o carro vai à cidade; foi-se embora.
Sair; deixar algum local: o aluno já foi? Não vá!
Deslocar-se para: preciso ir! Nós não vamos nos atrasar.
Figurado Perder a vida: os que foram deixarão saudades; a filha foi-se antes da mãe.
verbo transitivo indireto e pronominal Percorrer certa direção ou caminho, buscando alguma coisa: foi para Belo Horizonte e ficou por lá; ele se foi para Belo Horizonte.
verbo pronominal Deixar de existir ou de se manifestar: foi-se a alegria; foi-se a viagem.
Ser alvo de prejuízo ou dano: foi-se o telhado; foi-se a honra do presidente.
Alcançar ou não certo propósito: sua empresa vai mal.
verbo predicativo Estar; expressar certo estado: como vai?
Acontecer de certa forma: tudo vai mal.
Decorrer; desenrolar-se de certo modo: como foi a festa?
Obter certo resultado: foi mal na prova.
Comportar-se; agir de certa forma: desse jeito, vai morrer.
verbo transitivo indireto Aparecer pessoalmente: fui à festa de casamento.
Ter determinado propósito: a doação irá para a igreja.
Decorrer num certo tempo: vai para 30 anos de casamento.
Possuir desigualdade ou distância no tempo, espaço ou quantidade: da casa à fazenda vão horas de viagem.
Atribuir algo a alguém: o prêmio vai para a escola infantil.
Ser influenciado por: foi na conversa do chefe.
Possui uma relação sexual com: ele foi com a cidade inteira.
verbo intransitivo Prolongar-se: o rio vai até a cidade; a festa foi pela madrugada.
Acontecer: a tragédia vai pela cidade.
Comportar-se sem reflexão: a vizinha foi e criou um boato.
verbo transitivo indireto e intransitivo Atingir: a dívida foi aos milhões; sua tristeza vai crescendo.
verbo transitivo indireto predicativo Combinar; estar em concordância com: essa roupa vai com tudo!
Etimologia (origem da palavra ir). Do latim ire.

Não

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

Quando

advérbio Denota ocasião temporal; em qual circunstância: disse que a encontraria, mas não disse quando.
Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.
Em qual época: quando partiram?
advérbio Rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.
conjunção Gramática Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.
conjunção [Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.
conjunção Prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.
conjunção [Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.
conjunção Conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.
locução conjuntiva Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.
locução conjuntiva Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.
Etimologia (origem da palavra quando). Do latim quando.

quando adv. Em que época, em que ocasião, em que tempo. Conj. 1. Posto que. 2. Mas.

Rosto

substantivo masculino Parte anterior da cabeça, limitada pelos cabelos, orelhas e parte inferior do queixo; cara; face, fisionomia, semblante.
A parte da medalha oposta ao anverso.
A primeira página do livro onde estão o título e o nome do autor; frontispício.
Figurado Aparência, aspecto, expressão, presença.
Frente, fronte; a parte fronteira de algo em relação ao observador.
Dar de rosto com, encontrar, enfrentar.
Rosto a rosto, cara a cara.
Fazer rosto a, encarar, enfrentar, resistir a, defrontar-se com.
Lançar (alguma coisa) no rosto de (alguém), acusar, provar-lhe a culpabilidade.
No rosto de, na presença de.
Virar (ou voltar) o rosto a (alguma coisa), evitá-la, não ter coragem de enfrentá-la; desprezá-la.
De rosto, de frente.

rosto (ô), s. .M 1. Parte anterior da cabeça; cara, face. 2. Aparência, fisionomia, semblante, aspecto, presença. 3. Parte dianteira; frente, fronte. 4. A primeira página do livro, onde está o título e o nome do autor; frontispício.

Virar

Dicionário Comum
verbo transitivo direto , intransitivo e pronominal Por-se numa posição diferente daquela em que se estava anteriormente; colocar algo numa posição contrária àquela em que se estava: virar o livro na estante; o livro virou; virou-se para trás.
Desistir de uma direção por outra; fazer com que a direção certa seja tomada: virou-se para esquerda e encontrou o caminho certo!
verbo transitivo direto Vergar; fazer com que alguma coisa se dobre: ela virou as barras do vestido.
Dobrar; estar percorrendo um caminho que muda de direção: o carro virou a esquina.
Colocar do lado avesso: virou o vestido.
Lançar para o exterior de; despejar: virou o refrigerante sobre a mesa.
Beber: virou a garrafa de cerveja inteira!
Revolver; mexer o conteúdo de: virou todo o terreno com a pá.
Esportes. Num jogo quase perdido, acabar por vencê-lo: virou o jogo no final!
verbo transitivo direto e intransitivo Figurado Convencer; fazer com que alguém mude de opinião: o diretor virou a cabeça dos professores para o seu projeto; a opinião dos professores virou; ela era uma pessoa sem personalidade e vira com facilidade.
verbo transitivo direto , transitivo indireto, bitransitivo e pronominal Girar; fazer com que algo se movimente ao redor de seu próprio eixo; fazer com que o corpo se mova ao seu redor.
verbo transitivo indireto e bitransitivo Indicar apontando para; voltar ou voltar-se: o caminhão virou para o norte; virou a cabeça para mãe.
verbo predicativo Transformar-se numa outra coisa; mudar sua essência ou característica por; transformar-se: virou famosa da noite para o dia; virou uma péssima pessoa antes de morrer.
verbo pronominal Esforçar-se; fazer um grande esforço para superar certos infortúnios.
Tivemos de nos virar para arrumar um novo emprego.
[Brasil] Trabalhar com prostituição: algumas pessoas se viram por aí!
verbo transitivo indireto Rebelar-se; não se subordinar a: os filhos viraram contra os pais.
Etimologia (origem da palavra virar). Talvez do francês virer.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
virar
v. 1. tr. dir. Volver de um lado para o outro a direção ou posição de; voltar. 2. tr. dir. Voltar para a frente (o lado posterior). 3. tr. dir. Pôr do avesso. 4. pron. Voltar-se completamente para algum lugar. 5. tr. dir. Emborcar. 6. Intr. Agitar-se, dar voltas. 7. tr. dir. Apontar, dirigir. 8. tr. dir. Despejar, entornar. 9. tr. dir. Despejar, bebendo. 10. tr. dir. Dobrar. 11. tr. dir. Fazer mudar de intento, de opinião, de partido. 12. pron. Mudar de opinião, de partido, de sistema.
Fonte: Priberam

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Ezequiel 1: 12 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E cada qual andava diretamente para adiante de si; para onde o espírito havia de ir, iam; não se viravam quando andavam.
Ezequiel 1: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

593 a.C.
H1961
hâyâh
הָיָה
era
(was)
Verbo
H1980
hâlak
הָלַךְ
ir, andar, vir
(goes)
Verbo
H376
ʼîysh
אִישׁ
homem
(out of man)
Substantivo
H3808
lôʼ
לֹא
não
(not)
Advérbio
H413
ʼêl
אֵל
até
(unto)
Prepostos
H5437
çâbab
סָבַב
virar, voltar, desviar, retornar, rodear, percorrer ou circundar, cercar, mudar de direção
(compasses)
Verbo
H5676
ʻêber
עֵבֶר
região oposta ou dalém de, lado
(beyond)
Substantivo
H6440
pânîym
פָּנִים
o rosto
(the face)
Substantivo
H7307
rûwach
רוּחַ
vento, hálito, mente, espírito
(And the Spirit)
Substantivo
H8033
shâm
שָׁם
lá / ali
(there)
Advérbio
H834
ʼăsher
אֲשֶׁר
que
(which)
Partícula


הָיָה


(H1961)
hâyâh (haw-yaw)

01961 היה hayah

uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

  1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
    1. (Qal)
      1. ——
        1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
        2. vir a acontecer, acontecer
      2. vir a existir, tornar-se
        1. erguer-se, aparecer, vir
        2. tornar-se
          1. tornar-se
          2. tornar-se como
          3. ser instituído, ser estabelecido
      3. ser, estar
        1. existir, estar em existência
        2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
        3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
        4. acompanhar, estar com
    2. (Nifal)
      1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
      2. estar pronto, estar concluído, ter ido

הָלַךְ


(H1980)
hâlak (haw-lak')

01980 הלך halak

ligado a 3212, uma raiz primitiva; DITAT - 498; v

  1. ir, andar, vir
    1. (Qal)
      1. ir, andar, vir, partir, proceder, mover, ir embora
      2. morrer, viver, modo de vida (fig.)
    2. (Piel)
      1. andar
      2. andar (fig.)
    3. (Hitpael)
      1. percorrer
      2. andar ao redor
    4. (Nifal) liderar, trazer, levar embora, carregar, fazer andar

אִישׁ


(H376)
ʼîysh (eesh)

0376 איש ’iysh

forma contrata para 582 [ou talvez procedente de uma raiz não utilizada significando ser existente]; DITAT - 83a; n m

  1. homem
    1. homem, macho (em contraste com mulher, fêmea)
    2. marido
    3. ser humano, pessoa (em contraste com Deus)
    4. servo
    5. criatura humana
    6. campeão
    7. homem grande
  2. alguém
  3. cada (adjetivo)

לֹא


(H3808)
lôʼ (lo)

03808 לא lo’

ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

  1. não
    1. não (com verbo - proibição absoluta)
    2. não (com modificador - negação)
    3. nada (substantivo)
    4. sem (com particípio)
    5. antes (de tempo)

אֵל


(H413)
ʼêl (ale)

0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

partícula primitiva; DITAT - 91; prep

  1. para, em direção a, para a (de movimento)
  2. para dentro de (já atravessando o limite)
    1. no meio de
  3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
  4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
  5. em adição a, a
  6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
  7. de acordo com (regra ou padrão)
  8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
  9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

סָבַב


(H5437)
çâbab (saw-bab')

05437 סבב cabab

uma raiz primitiva; DITAT - 1456; v

  1. virar, voltar, desviar, retornar, rodear, percorrer ou circundar, cercar, mudar de direção
    1. (Qal)
      1. virar, rodear, circundar, mudar
      2. marchar ou andar ao redor, ir parcialmente ao redor, ir aos arredores, dar uma volta, fazer um circuito, percorrer, circundar, cercar
    2. (Nifal)
      1. voltar-se, cercar, dar a volta
      2. ser mudado de direção para
    3. (Piel) rodear, mudar, transformar
    4. (Poel)
      1. cercar, circundar
      2. aproximar-se, rodear
      3. marchar, vaguear
      4. fechar, envolver
    5. (Hifil)
      1. virar, fazer virar, voltar, reverter, dar volta, mudar para, retornar
      2. fazer voltar, circundar, cercar
    6. (Hofal)
      1. ser mudado
      2. ser cercado

עֵבֶר


(H5676)
ʻêber (ay'-ber)

05676 עבר ̀eber

procedente de 5674; DITAT - 1556a; n m

  1. região oposta ou dalém de, lado
    1. região dalém de ou oposta
    2. lado, lado oposto

פָּנִים


(H6440)
pânîym (paw-neem')

06440 פנים paniym plural (mas sempre como sing.) de um substantivo não utilizado פנה paneh

procedente de 6437; DITAT - 1782a; n. m.

  1. face
    1. face, faces
    2. presença, pessoa
    3. rosto (de serafim or querubim)
    4. face (de animais)
    5. face, superfície (de terreno)
    6. como adv. de lugar ou tempo
      1. diante de e atrás de, em direção a, em frente de, adiante, anteriormente, desde então, antes de
    7. com prep.
      1. em frente de, antes de, para a frente de, na presença de, à face de, diante de ou na presença de, da presença de, desde então, de diante da face de

רוּחַ


(H7307)
rûwach (roo'-akh)

07307 רוח ruwach

procedente de 7306; DITAT - 2131a; n. f.

  1. vento, hálito, mente, espírito
    1. hálito
    2. vento
      1. dos céus
      2. pontos cardeais ("rosa-dos-ventos”), lado
      3. fôlego de ar
      4. ar, gás
      5. vão, coisa vazia
    3. espírito (quando se respira rapidamente em estado de animação ou agitação)
      1. espírito, entusiasmo, vivacidade, vigor
      2. coragem
      3. temperamento, raiva
      4. impaciência, paciência
      5. espírito, disposição (como, por exemplo, de preocupação, amargura, descontentamento)
      6. disposição (de vários tipos), impulso irresponsável ou incontrolável
      7. espírito profético
    4. espírito (dos seres vivos, a respiração do ser humano e dos animias)
      1. como dom, preservado por Deus, espírito de Deus, que parte na morte, ser desencarnado
    5. espírito (como sede da emoção)
      1. desejo
      2. pesar, preocupação
    6. espírito
      1. como sede ou órgão dos atos mentais
      2. raramente como sede da vontade
      3. como sede especialmente do caráter moral
    7. Espírito de Deus, a terceira pessoa do Deus triúno, o Espírito Santo, igual e coeterno com o Pai e o Filho
      1. que inspira o estado de profecia extático
      2. que impele o profeta a instruir ou admoestar
      3. que concede energia para a guerra e poder executivo e administrativo
      4. que capacita os homens com vários dons
      5. como energia vital
      6. manifestado na glória da sua habitação
      7. jamais referido como força despersonalizada

שָׁם


(H8033)
shâm (shawm)

08033 שם sham

uma partícula primitiva [procedente do pronome relativo, 834]; lá (transferindo para tempo) então; DITAT - 2404; adv

  1. lá, para lá
    1. para lá (depois de verbos de movimento)
    2. daquele lugar, de lá
    3. então (como um advérbio de tempo)

אֲשֶׁר


(H834)
ʼăsher (ash-er')

0834 אשר ’aher

um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

  1. (part. relativa)
    1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
    2. aquilo que
  2. (conj)
    1. que (em orações objetivas)
    2. quando
    3. desde que
    4. como
    5. se (condicional)