Enciclopédia de Ezequiel 31:3-3

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ez 31: 3

Versão Versículo
ARA Eis que a Assíria era um cedro no Líbano, de lindos ramos, de sombrosa folhagem, de grande estatura, cujo topo estava entre os ramos espessos.
ARC Eis que a Assíria era um cedro no Líbano, de ramos formosos, de sombrosa ramagem e de alta estatura, e o seu topo estava entre os ramos espessos.
TB Eis que Assíria era um cedro do Líbano, de ramos formosos, de ramagem sombria e de alta estatura; e a sua copa se achava entre a densa ramada.
HSB הִנֵּ֨ה אַשּׁ֜וּר אֶ֣רֶז בַּלְּבָנ֗וֹן יְפֵ֥ה עָנָ֛ף וְחֹ֥רֶשׁ מֵצַ֖ל וּגְבַ֣הּ קוֹמָ֑ה וּבֵ֣ין עֲבֹתִ֔ים הָיְתָ֖ה צַמַּרְתּֽוֹ׃
BKJ Eis que a Assíria era um cedro no Líbano, com ramos formosos, de sombrosa cobertura e de alta estatura, e o seu topo estava entre os ramos espessos.
LTT Eis que a Assíria era um cedro no Líbano, de ramos formosos, de sombrosa ramagem e de alta estatura, e o topo de sua copa estava entre os ramos espessos.
BJ2 Tu és como um cedro do Líbano[x] de bela ramagem - uma brenha sombria -, de alto porte, com o seu cimo entre as nuvens.
VULG ecce Assur quasi cedrus in Libano, pulcher ramis, et frondibus nemorosus, excelsusque altitudine, et inter condensas frondes elevatum est cacumen ejus.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Ezequiel 31:3

Juízes 9:15 E disse o espinheiro às árvores: Se, na verdade, me ungis rei sobre vós, vinde e confiai-vos debaixo da minha sombra; mas, se não, saia fogo do espinheiro que consuma os cedros do Líbano.
Isaías 10:33 Mas eis que o Senhor Jeová dos Exércitos desbastará os ramos com violência, e os de alta estatura serão cortados, e os altivos serão abatidos.
Isaías 37:24 Por meio de teus servos, afrontaste o Senhor e disseste: Com a multidão dos meus carros subi eu aos cumes dos montes, aos últimos recessos do Líbano; e cortarei os seus altos cedros e as suas faias escolhidas e entrarei no seu cume mais elevado, no bosque do seu campo fértil.
Ezequiel 17:3 E dize: Assim diz o Senhor Jeová: Uma grande águia, de grandes asas, de farta plumagem, cheia de penas de várias cores, veio ao Líbano e levou o mais alto ramo de um cedro.
Ezequiel 17:22 Assim diz o Senhor Jeová: Também eu tomarei o topo do cedro e o plantarei; do principal dos seus renovos cortarei o mais tenro e o plantarei sobre um monte alto e sublime.
Ezequiel 31:6 Todas as aves do céu se aninhavam nos seus ramos, e todos os animais do campo geravam debaixo dos seus ramos, e todos os grandes povos se assentavam à sua sombra.
Ezequiel 31:16 Ao som da sua queda, fiz tremer as nações, quando o fiz descer ao inferno com os que descem à cova; e todas as árvores do Éden, a flor e o melhor do Líbano, todas as que bebem águas se consolavam na terra mais baixa.
Daniel 4:10 Eram assim as visões da minha cabeça, na minha cama: eu estava olhando e vi uma árvore no meio da terra, cuja altura era grande;
Daniel 4:12 A sua folhagem era formosa, e o seu fruto, abundante, e havia nela sustento para todos; debaixo dela, os animais do campo achavam sombra, e as aves do céu faziam morada nos seus ramos, e toda carne se mantinha dela.
Daniel 4:20 A árvore que viste, que cresceu e se fez forte, cuja altura chegava até ao céu, e que foi vista por toda a terra;
Naum 3:1 Ai da cidade ensanguentada! Ela está toda cheia de mentiras e de rapina! Não se aparta dela o roubo.
Sofonias 2:13 Estenderá também a sua mão contra o Norte e destruirá a Assíria; e fará de Nínive uma assolação, terra seca como o deserto.
Zacarias 11:2 Gemei, faias, porque os cedros caíram, porque os mais excelentes são destruídos; gemei, ó carvalhos de Basã, porque o bosque forte é derribado.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

OS VIZINHOS DE ISRAEL E JUDÁ

O LEGADO DE DAVI E SALOMÃO
Durante o reinado de Davi, Israel conquistou vários povos vizinhos, mas não todos. Ao norte, Hirão de Tiro e outros reis fenícios governavam uma faixa ao longo da costa do Mediterrâneo correspondente de forma aproximada a atual Líbano. Mais ao sul, também junto ao Mediterrâneo, os filisteus mantiveram sua independência. Do lado leste do rio Jordão e a leste e sul do mar Morto, Davi conquistou Amom, Moabe e Edom. Depois de derrotar Hadadezer de Zobá, Davi parece ter conseguido controlar parte da Síria até o rio Eufrates. Nos anos depois da morte de Salomão, essas regiões readquiriram sua independência.

AMOM
O centro do reino de Amom era a grande cidadela de Rabá- Amom (atual Amã, capital da Jordânia). Os amonitas eram descendentes de Ben-Ami, filho de Ló (sobrinho de Abraão) (com sua filha mais nova) A região a oeste que se estendia até o vale do Jordão entre os ribeiros Jaboque e Arnom era ocupada pelos amorreus.

MOABE
O reino de Moabe se concentrava no planalto entre o ribeiro de Arnom, que corria por um vale de até 500 m de profundidade, e o ribeiro de Zerede, a leste do mar Morto. Sua cidade mais importante era Quir-Haresete, a magnífica fortaleza de Kerak. A região ao norte do rio Arnom era chamada de Misor, ou campinas de Moabe. Os moabitas eram descendentes de Ló com sua filha mais vela. Rute, a bisavó de Davi, era moabita. Moabe era uma região conhecida pela criação de ovinos e, por algum tempo, teve de pagar a Israel um tributo anual de cem mil cordeiros e a lã de cem mil carneiros.

EDOM
Os edomitas eram descendentes de Esaú, o irmão mais velho de Jacó. Ocupavam o território ao sul do mar Morto e a sudeste do ribeiro de Zerede. Essa região montanhosa também era chamada de monte Seir, que significa "peludo", pois era coberta de uma vegetação densa constituída, em sua maior parte, de arbustos. Abrangia a Arabá, ou deserto de Edom, a grande depressão que liga o mar Morto ao mar Vermelho. Sua capital, Sela, pode ser identificada com Petra, a cidade que viria a ser conhecida como a espetacular capital rosada dos árabes nabateus.

A REGIÃO AO SUL DO MAR MORTO
Ao sul de uma linha imaginária entre Gaza e Berseba, estendendo-se para o leste até o sul do mar Morto, fica o deserto de Zim. Essa área extensa que constitui a parte norte do deserto do Sinai apresenta um índice pluviométrico anual inferior a 200 mm e, portanto, não pode ser usada para a agricultura. Judá procurou exercer controle sobre Edom e essa região. Os portos de Eziom-Geber (possivelmente Tell el-Kheleifeh) e Elate no norte do golfo de Ácaba permitiam que Judá tivesse acesso ao mar Vermelho e seu comércio valioso.

OS FILISTEUS
Quatro cidades filistéias, Ecrom, Asdode, Asquelom e Gaza, permaneceram independentes do controle de Israel e Judá. Apenas Gate foi controlada pelo reino de Judá.

O LÍBANO
Os montes da região norte da Galileia são separados das cadeias de montanhas do Líbano ao norte pelo vale profundo do rio Litani que desemboca no Mediterrâneo alguns quilômetros ao norte de Tiro. As montanhas de até 3.088 m de altura que passam cerca da metade do ano cobertas de neve explicam o nome "Líbano", que significa "branco". As coníferas e cedros do Líbano forneciam a madeira de melhor qualidade do Antigo Oriente Próximo, cobiçadas por reis da Mesopotâmia e do Egito, e também por Salomão, que adquiriu dessa região a madeira para o templo do Senhor em Jerusalém. A leste da cadeia de montanhas do Líbano encontra-se o vale de Becá. As montanhas formam uma barreira natural, impedindo que as chuvas cheguem ao vale onde o índice pluviométrico anual não passa de 250 mm. Os rios Orontes e Litani correm, respectivamente, ao longo do norte e do sul do vale para o mar Mediterrâneo. A leste de Becá fica a cadeia de montanhas do Antilíbano, cujo pico mais alto é o do monte Hermom (também chamado de Sirion ou Senir) com 2.814 m de altura. A costa mediterrânea do Libano possui

DO OUTRO LADO DO MAR
Os fenícios da costa do Líbano eram exímios marinheiros. Salomão contratou marujos de Hirão, rei de Tiro, para seus empreendimentos comerciais no mar Vermelho. Os israelitas, por sua vez, eram um povo ligado à terra que mostrava pouco entusiasmo pelo mar, como o salmista deixa claro: "Subiram até aos céus, desceram até aos abismos; no meio destas angústias, desfalecia-lhes a alma. Andaram, e cambalearam como ébrios, e perderam todo tino. Então, na sua angústia, clamaram ao Senhor, e ele os livrou das suas tribulações" (SI 107:26-28).

A SÍRIA
A leste da cadeia do Antilíbano fica o país chamado hoje de Síria. Este foi o nome que os romanos deram à região, que incluía a Palestina, quando Pompeu a conquistou em 63 .C. e a transformou numa província romana. No tempo do Antigo Testamento, a região ao redor de Damasco e mais ao norte era chamada de Hara. Davi firmou alianças com os reis arameus de Gesur (a leste do mar da Galileia) e Hamate. Conquistou Zoba (ao norte de Damasco), estendendo seu domínio até o rio Eufrates. Damasco recobrou sua independência durante o reinado de Salomão quando um certo Rezom passou a controlar a região. Ben-Hadade II, Hazael e Ben-Hadade IlI, reis posteriores de Damasco, entraram em conflito repetidamente com Israel, o reino do norte.

A LESTE DO JORDÃO
Basã e Gileade, a leste do rio Jordão, faziam parte da terra prometida, e, portanto, não eram vizinhos de Israel. Entretanto, a fim de fornecer uma descrição mais abrangente, devemos tratar dessas terras do outro lado do rio. Nessa região, os ventos frios do deserto que, no inverno, sopram sobre os montes orientais impedem o cultivo de oliveiras e, em alguns lugares, também de vinhas.

Vizinhos de Israel e Judá
Muitas nações vizinhas de Israel e Judá haviam. em algum momento, feito parte do reino de Davi.
Cidade de Petra, na Jordânia, escavada na rocha; talvez identificável com a cidade de Sela no Antigo Testamento. Aqui, uma vista do templo ou tumba nabatéia de el-Khazne.
Cedros nas montanhas do Líbano.

Vizinhos de Israel e Judá Muitas nações vizinhas de Israel e Judá haviam em algum momento, feito parte do reino de Davi.
Vizinhos de Israel e Judá Muitas nações vizinhas de Israel e Judá haviam em algum momento, feito parte do reino de Davi.
Cidade de Petra, na Jordânia, escavada na rocha; talvez identificável com a cidade de Sela no Antigo Testamento. Aqui, uma vista do templo ou tumba nabatéia de el-Khazne.
Cidade de Petra, na Jordânia, escavada na rocha; talvez identificável com a cidade de Sela no Antigo Testamento. Aqui, uma vista do templo ou tumba nabatéia de el-Khazne.
Cedros nas montanhas do Líbano.
Cedros nas montanhas do Líbano.

ASSÍRIA: A AMEAÇA VINDA DO NORTE

metade do século IX a 722 a.C.
A ASCENSÃO DA ASSÍRIA
O território da Assíria ficava cerca de 900 km a nordeste de Israel, na região correspondente ao atual Iraque, uma terra montanhosa, regada pelo rio Tigre que nasce na região montanhosa do leste da Turquia. No início do século IX a.C., o exército assírio realizou campanhas para proteger suas fronteiras e exigir tributos de estados vizinhos. O rei assírio Assurbanipal I (884-859 a.C.) é conhecido porter realizado quatorze grandes expedições durante os 25 ands do seu reinado. Em suas inscrições, ele se gaba com freqüência da sua própria crueldade (ver página 87). Para celebrar a construção do seu novo palácio em Kalhu (Calá em hebraico, a atual Nimrud), cerca de 35 km ao sul de Mosul, Assurbanipal otereceu um banquete suntuoso durante dez dias para 64.574 convidados.
Em 853 a.C., Salmaneser III (859-824 a.C.), o sucessor de Assurbanipal, enfrentou uma coalizão da qual fazia parte o rei israelita Acabe. Isto se deu em Qarqar, junto ao Orontes, na Síria. De acordo com os registros assírios, Acabe usou dois mil carros na batalha. Numa ocasião posterior durante seu reinado, em 841 a.C., Salmaneser encontrou outro rei israelita. O famoso Obelisco Negro de Nimrud (atualmente no Museu Britânico) mostra leú, ou seu embaixador, pagando tributo a Salmaneser. Cortesãos formam uma longa fila para entregar seus tributos: ouro, prata e frutas. Representantes de outros estados trazem elefantes, camelos, bactrianos e macacos.

O DECLÍNIO DA ASSÍRIA
Trinta e um dos 35 anos de reinado de Salmaneser III foram dedicados à guerra. Depois de sua morte, em 824 a.C., monarcas assírios mais fracos permitiram que grande parte da Síria passasse ao controle do reino arameu de Damasco que, por sua vez, também reduziu o território de leú Na primeira metade do século VIII a.C, governadores de províncias já exerciam grande autoridade sobre vastas extensões de terra em detrimento da monarquia central assíria. E nesse período que o livro de Reis situa o profeta israelita Jonas que predisse a expansão do reino do norte sob Jeroboão II (781-753 a.C.).

JONAS
O livro de Jonas narra como, a princípio, esse profeta resistiu ao chamado de Deus para ir a Nínive, uma das principais cidades da Assíria, proclamar o iminente julgamento do Senhor contra a cidade.° Sem dúvida, Jonas tinha ouvido falar da crueldade dos assirios e acreditava que um povo como esse merecia o castigo de Deus. O profeta tentou fugir tomando um navio que ia para Társis, talvez o vale Guadalquivir, no sul da Espanha ou Sardenha, na direção contrária de Nínive. Depois de uma tempestade violenta, Jonas foi lançado ao mar, engolido e vomitado por um "peixe grande". Talvez de forma surpreendente, o povo de Nínive aceitou a mensagem de Jonas. O livro termina mostrando o profeta aborrecido com a morte de uma planta, provavelmente uma espécie de mamona, ao invés de se alegrar com o livramento de cento e vinte mil pessoas. Em Tonas 3.6 o rei é chamado de "rei de Nínive", e não o título assírio comum no Antigo Testamento, "rei da Assíria". O decreto registrado em 3.7 foi publicado "por mandado do rei e seus grandes (seus nobres). É possível que, de fato, esse governante fosse rei de Nínive, mas dificilmente exercia poder sobre uma região mais ampla; dai o seu titulo no livro de Jonas. Talvez tivesse sido obrigado a entregar o controle de parte considerável do seu reino a governadores provinciais poderosos, cuja autoridade e influência ele reconheceu ao publicar seu decreto.

TIGLATE-PILESER III
A Assíria voltou a ganhar força durante o reinado de Tiglate-Pileser III (746-727 a.C.). Menaém, rei de Israel (752-741 a.C.), teve de pagar um tributo pesado de mil talentos de prata (c. 34 toneladas) a Tiglate- Pileser, ou seja, cinquenta silos de prata (600 g) cobrados de cada homem rico. Em 734 a.C, uma coalizão de resistência à Assíria havia se formado na região da Síria. Rezim, rei de Damasco, e Peca, rei de Israel (739-731 a.C.), tentaram forcar Acaz, rei de Judá, a se aliar a eles e fazer frente aos assírios. Rezim e Peca invadiram Judá com a intenção de depor Acaz e colocar no trono o "filho de Tabeal". 5 Isaías profetizou o fim de Damasco e Efraim (Israel): "Isto não subsistirá, nem tampouco acontecerá. Mas a capital da Síria será Damasco, e o cabeça de Damasco, Rezim, e dentro de 65 anos Efraim será destruído e deixará de ser povo" (Is 7:7-8).
A solução encontrada por Acaz foi usar ouro e prata do templo e do palácio real para pagar Tiglate-Pileser para atacar Damasco. Quando Tiglate-Pileser aceitou a proposta e capturou Damasco, Acaz foi visitá-lo na cidade síria. Ali, viu um altar e ordenou que o sacerdote Urias desenhasse uma planta detalhada para construir um altar em Jerusalém." A substituição do altar de bronze no templo de Jerusalém por esse altar pagão foi considerada um sinal de apostasia da parte de Acaz.
Damasco caiu em 732 a.C.e o exército assírio marchou para o sul, em direcão a Israel, tomando do reino do norte a maior parte do seu território, inclusive toda região de Gileade e da Galiléia e deportando seus habitantes para a Assíria. Uma camada de cinzas de 1 m de profundidade em Hazor comprova os atos de Tiglate-Pileser. Em seus registros, o rei da Assíria afirma ter deposto Peca e colocado Oséias em seu lugar. De acordo com o livro de Reis, Oséias assassinou Peca, e é possível conjeturar que Tiglate-Pileser conspirou com Oséias, de modo a garantir um governante de confiança no trono de Israel.
Oséias (731-722 a.C.) foi o último rei de Israel. Os reis assírios subseqüentes, Salmaneser V e Sargão Il, conquistaram Samaria e exilaram os israelitas restantes em terras longínquas do Império Assírio que, na época, ainda estava em expansão. A crueldade de Assurbanipal "Capturei vários soldados com vida. Cortei braços e mãos de alguns; de outros cortei o nariz, orelhas e extremidades. Arranguei os olhos de muitos soldados. Fiz uma pilha de vivos e outra de cabeças. Pendurei as cabeças nas árvores ao redor da cidade. Queimei os meninos e meninas adolescentes"
O que foi servido no banquete suntuoso de Assurbanipal:
1.000 bois 1:000 novilhos 14:000 ovelhas, 500 cervos.
1.000 patos, 500 gansos 10:000 pombos 10:000 peixes,
10.000 ovos 10:000 pães, 10.000 jarras de cerveja, 10.000 odes de vinho, 300 jarros de azeite...
"Durante dez dias, ofereci banquetes, vinho, banhos, óleos e honrarias a 69.574 pessoas, inclusive as que foram convocadas de todas as terras c o povo de Calah e depois os mandei de volta às suas terras em paz e alegria
O rei Jeú de Israel (ou seu embaixador) curva-se diante de Salmaneser III (841 a.C), rei da Assíria. Obelisco negro de Salmaneser Ill, de Calá (Nimrud), Iraque
O rei Jeú de Israel (ou seu embaixador) curva-se diante de Salmaneser III (841 a.C), rei da Assíria. Obelisco negro de Salmaneser Ill, de Calá (Nimrud), Iraque
Campanha dos assírios contra a Síria e Palestina Os assírios, provenientes da região correspondente hoie ao norte do Iraque, empreenderam diversas campanhas militares contra a Síria e Palestina. O mapa mostra as principais incursões no perí odo
Campanha dos assírios contra a Síria e Palestina Os assírios, provenientes da região correspondente hoie ao norte do Iraque, empreenderam diversas campanhas militares contra a Síria e Palestina. O mapa mostra as principais incursões no perí odo
O exército assírio em campanha militar durante o reinado de Salmaneser III (859-824 a.C.). Relevo dos portões de bronze de Balawat, Iraque.
O exército assírio em campanha militar durante o reinado de Salmaneser III (859-824 a.C.). Relevo dos portões de bronze de Balawat, Iraque.
A Assiria no início da seculo VIll a.C. No começo do século VIll a.C., os governadores de províncias assírias Shamshi-ilu e Nergal-eresh controlavam extensas áreas de terra. Foi nesse período que o profeta Jonas visitou a cidade assíria de Ninive.
A Assiria no início da seculo VIll a.C. No começo do século VIll a.C., os governadores de províncias assírias Shamshi-ilu e Nergal-eresh controlavam extensas áreas de terra. Foi nesse período que o profeta Jonas visitou a cidade assíria de Ninive.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Gênesis e as viagens dos patriarcas

Informações no mapa

Carquemis

Alepo

Ebla

Hamate

Tadmor (Palmira)

Hobá

Sídon

Damasco

GRANDE MAR

Tiro

Asterote-Carnaim

Megido

Dotã

Siquém

Sucote

Penuel

Betel

Gileade

Belém

CANAÃ

Gaza

Hebrom

MOABE

Torrente do Egito

Gerar

Berseba

Poço de Reobote

Bozra

Sur

Poço de Beer-Laai-Roi

Gósen

Ramessés

Om

Mênfis

EGITO

Rio Nilo

Cades, En-Mispate

Deserto de Parã

EDOM, SEIR

Temã

Avite

El-Parã (Elate)

Harã

PADÃ-ARÃ

Rio Eufrates

Mari

ASSÍRIA

Nínive

Calá

Assur

Rio Hídequel (Tigre)

MESOPOTÂMIA

ELÃO

Babel (Babilônia)

SINEAR (BABILÔNIA)

CALDEIA

Ereque

Ur

Siquém

Sucote

Maanaim

Penuel, Peniel

Vale do Jaboque

Rio Jordão

Betel, Luz

Ai

Mte. Moriá

Salém (Jerusalém)

Belém, Efrate

Timná

Aczibe

Manre

Hebrom, Quiriate-Arba

Caverna de Macpela

Mar Salgado

Planície de Savé-Quiriataim

Berseba

Vale de Sidim

Neguebe

Zoar, Bela

?Sodoma

?Gomorra

?Admá

?Zeboim


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

ASSÍRIA

Atualmente: IRAQUE, SÍRIA
Localizada ao norte da Mesopotâmia, os assírios eram vizinhos dos babilônicos. Antes de 2000 a.C., a Assíria foi dominada pelos amorreus. Por volta de 1300 a.C., o povo assírio começou a se fortalecer tornando-se um império. Dominou toda a região desde o território que hoje corresponde ao Iraque até ISRAEL. Neste período a capital ficava em Assur. Em 883 a.C. Assurbanipal II transferiu-a para Cale. A capital assíria foi transferida para Nínive, por volta do ano 700 a.C., onde permaneceu até que os caldeus e os medos destruíram a cidade em 612 a.C. A Assíria foi uma das grandes forças da Mesopotâmia desde 1400 a.C. Por volta de 900 a.C., expandiu-se até tornar-se um grande império. Desde o século XIX, os pesquisadores exploram alguns lugares importantes desse império. Entre as principais descobertas está uma biblioteca de 22.000 pedaços de argila que continham escritos sobre a cultura e a vida diária dos assírios, em Nínive além de jóias que pertenceram a uma rainha assíria. Os assírios foram pessoas cruéis. Ficaram conhecidos como um dos povos mais belicosos da Antigüidade.
Mapa Bíblico de ASSÍRIA


LÍBANO

Atualmente: LIBANO
País com 10.400 km2. Do ponto de vista natural, o país pode ser dividido em quatro regiões principais: estreita planície costeira, planalto interior estreito e fértil, Líbano ocidental e montanhas anti-Libano. O sul do país, praticamente ficou reduzido a escombros pela violência durante os quase vinte anos de manutenção da faixa de segurança pelo Exército israelense, ocupação encerrada em maio de 2000, a reconstrução do país vem sendo feita lentamente. Há sobretudo, grandes marcas deixadas pelo conflito árabe-israelense, desde a chegada de refugiados palestinos. O Líbano lançou um apelo à comunidade internacional em 24 de julho de 2000, solicitando ajuda na reconstrução da infra estrutura na região sul do país, desocupada pelas tropas israelenses desde maio. Segundo a Gazeta Mercantil de 25/7/2000, o pedido foi feito pelo ministro de Economia e Comércio, Nasser Saidi, que estimou em U$1,3 bilhão os custos para a reconstrução da infraestrutura e o desenvolvimento do Sul do Líbano, incluindo ajuda de emergência. Cerca de 55% da população é islâmica e 37,5% cristã, dos quais 0:5%, protestante.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Ezequiel Capítulo 31 do versículo 1 até o 18
  • Quinto Oráculo (Ez 31:1-18)
  • Essa palavra contra o faraó, datada menos de dois meses depois do oráculo anterior (cf. 30.20), compara o rei do Egito a um cedro (3), a árvore típica da Assíria, que havia florescido, mas que agora não florescerá mais.

    A KJV deixa entender que há uma mudança, passando do faraó para o rei da Assíria (3). A longa descrição do cedro parece não se aplicar ao faraó, mas a outra pessoa. Toda-via, o oráculo é dirigido ao Faraó no versículo 2, e concluído com referência a ele pelo nome no versículo 18. É possível que tenha havido um pequeno erro de algum copista; por isso é possível que haja uma pequena discrepância entre o texto que conhecemos hoje e o manuscrito original. Com o acréscimo de uma letra, além da troca de uma outra letra com uma que é quase idêntica, o texto pode ser traduzido da seguinte forma: "Te compa-rarei a um cedro". A referência às águas (4) como fonte da prosperidade do cedro prova-velmente tinha uma implicação direta sobre a situação do faraó no Egito, visto que as águas do Nilo formavam a base para a agricultura da nação (cf. Ez 29:3-9-10).

    O jardim de Deus (8-9) parece referir-se ao jardim do Éden. Apalavra inferno (16--17; sheol, lugar dos mortos) refere-se a um lugar de destruição ou de esquecimento. Este não é o lugar de castigo eterno, porque o texto refere-se ao destino da nação em vez de às pessoas. A última parte do versículo 16 é de difícil interpretação. Ela pode significar que outras nações que haviam temido o Egito e haviam sido destruídas, talvez pelo próprio exército egípcio, se regozijariam com a sua-queda. Moffatt traduz esse texto da seguinte forma: "As melhores árvores do Líbano, bem regadas pela água, foram todas consoladas pelo seu destino". Estar no meio dos incircuncisos (18) seria uma indignidade muito grande para os egípcios. Eles praticavam a circuncisão e consideravam as pessoas que não a praticavam como "fora do âmbito da civilização" (Berkeley, nota de rodapé).


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Ezequiel Capítulo 31 versículo 3
    A Assíria era um cedro:
    Hebr.;
    outros traduzem:
    pareces um cipreste ou um cedro.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Ezequiel Capítulo 31 do versículo 1 até o 18
    *

    31:1

    No undécimo ano. Junho de 587 a.C., poucos meses depois do oráculo anterior (30.20). Jerusalém estava cercada, e a apenas algumas semanas de ser destruída por Nabucodonosor.

    * 31:3

    a Assíria. O profeta usou o destino da Assíria como advertência ao Egito, pois o antes poderoso império assírio tinha entrado em colapso entre 640 e 609 a.C. Alguns eruditos pensam que é improvável que em um oráculo contra o Egito, o enfoque primário tivesse caído sobre a Assíria (vs. 3-17). Esses eruditos têm sugerido que um erro de copista alterou uma das letras consoantes do texto, e traduzem "Assíria" como "cipreste", ou como "ao que vos posso comparar", o que seria um paralelo melhor com a última frase do v.2. Com essa correção, a passagem inteira fica girando em torno do Egito.

    era um cedro. Ezequiel já havia usado um símbolo semelhante (cap. 17). As árvores de porte grande podem ter dezenas de metros de altura e viver por milhares de anos; essas árvores provêem aptas metáforas que representam reinos e dinastias (17.22-24). Grande parte da descrição dessa árvore assemelha-se à árvore do sonho de Nabucodonosor, em Dn 4:1-12,19-27. A prodigalidade da descrição de Ezequiel quanto a essa árvore compara-se com a extravagância de sua descrição de Tiro, como um navio mercante ricamente preparado (27.3-11).



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Ezequiel Capítulo 31 do versículo 1 até o 18
    31.1ss Esta mensagem se formou em 587 a.C., Ezequiel comparou ao Egito com Assíria, chamando assíria um grande cedro. Os egípcios veriam a queda da capitalista Assíria como um exemplo do que lhes aconteceria. Ao igual a Assíria, Egito se ensoberbeció por sua força e beleza, isto seria a causa de sua queda. Destruiriam-no como uma árvore poderosa e o enviariam ao lugar dos mortos. Afastados do Senhor não há nada que permaneça, até para uma grande sociedade com uma cultura majestosa e um grande poderio militar.

    31:9 "Tudas as árvores do Éden" pode referir-se às nações do mundo que sentiam ciúmes do poder e esplendor de Assíria.

    31:11 O "capitalista das nações" possivelmente seja Nabucodonosor (veja-se Dn 2:37-38).


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Ezequiel Capítulo 31 do versículo 1 até o 18

    5. A Queda de uma Nação (


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Ezequiel Capítulo 31 do versículo 1 até o 18
    31.1 Esta parábola, pronunciada dois meses depois da profecia de 30:20-26 é simples e declara interpretação. Mostra o fim do grande império da Assíria, que era glorioso e se estendia sobre as nações da terra (5-6). Explica que a idêntica soberba da parte do Egito resultará numa queda também igual.
    • N. Hom. 31.14 A aplicação geral da parábola da árvore da Assíria acha se neste versículo, e a aplicação ao Egito acha-se no v. 18. Assim como a árvore que tem acesso a abundantes recursos de água (4), e poderosas raízes (7) não deve se elevar demais acima das outras, para não ser alvo de uma tempestade ou da cobiça dos lenhadores, assim também o ser humano, por ter boas fontes de renda, ou por possuir qualidades que o destacam na sociedade, não deve encher-se de soberba, para que a ira de Deus e os ciúmes, dos homens não venham a derrubá-lo.
    31.15 O além. A palavra heb sheol, que consta no texto original, na tradução brasileira, se traduz por "inferno"; na antiga versão de Almeida. Em razão do Patriarca Jacó dizer que ia para o Sheol (Gn 42:38, onde se traduz por "sepultura"), não se trata do inferno. "O além" é mais exato. De preto. O Líbano, tradicionalmente o lugar das árvores grandes, ficará de luto. A profundeza. É a palavra usada para referir-se às águas de debaixo da terra, o conjunto das fontes subterrâneas (Gn 7:11; Gn 1:2, heb teham).

    31 16 À cova. A palavra heb é bar, poço; dá-nos a idéia de sepultura. Do Éden. É um adjetivo que quer dizer: "como as do Paraíso" (8). Não quer isto dizer que Deus é contra o próprio Paraíso. É bom notar, aqui, que o hebraico quase não possui adjetivos e precisa usar expressões como "de prata", "de Davi" (davídico).

    31.18 Às profundezas. Já é outra palavra, para o lugar dos mortos. Em heb é tahtit que quer dizer "embaixo". Os incircuncisos. O rito da purificação da circuncisão era praticado pelos egípcios, que lhe davam muita importância. Daí ser vergonhoso passar a "jazer no além" com as nações "incivilizadas", a ponto de ser objeto do escárnio das mesmas.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Ezequiel Capítulo 31 do versículo 1 até o 18
    e)    A queda do cedro (31:1-18). Esse oráculo, datado Dt 21:00ss (conforme também Ez 17:22,23). Nenhuma árvore no Éden, o jardim de Deus (v. 9; conforme 28.13; Gn 2.8,9), se comparava a ele. Mas, em virtude da vaidade e da arrogância, ele foi derrubado por decreto divino (v. 10-14), e o faraó é advertido de que o que aconteceu com a Assíria 25 anos antes logo vai acontecer a ele.

    v. 3. Considere a Assíria: o TM traz “Observe a Assíria”. A BJ emenda para “Tu és como um cedro”, mas Assíria tem apoio na LXX e é mantida pela NEB (conforme VA, RV). v. 11. governante das nações-, Nabucodonosor, como em 29.19,20; 30.24,25. de acordo com a sua maldade: aqui a realidade histórica invadiu a linguagem de parábola, v. 12. a mais impiedosa das nações estrangeiras: conforme 28.7; 30.11. Os babilônios, que haviam se associado aos medos na destruição de Nínive em 612 a.C., vão derrotar o poder do Egito. v. 14. nenhuma outra árvore [...] chegará a erguer-se orgulhosamente tão alto: a queda do Egito vai advertir as outras nações a que não aspirem grandeza excessiva e a lembrarem de sua própria mortalidade.

    O parágrafo final (v. 15-18) combina as terminologias parabólica e literal. Assim como se descreve a floresta caindo em lamento pela queda do grande cedro, a queda do Egito vai fazer as nações tremerem (v. 16). v. 17. seus aliados entre as nações: é melhor traduzir com a NEB por “foram espalhados entre as nações”. As referências à sepultura e à cova (v. 16,17), onde o rei do Egito jazerá entre os incircuncisos, com os que foram mortos à espada (v. 18), antecipam os oráculos de 32:17-32.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 25 do versículo 1 até o 32

    II. Oráculo Contra as Nações Estrangeiras. 25:1 - 32:32.

    Os oráculos anunciando o castigo para os vizinhos hostis de Israel (caps. 25-32) constituem uma transição entre as profecias do juízo de Judá e Jerusalém (caps. 1-24) e as predições de sua restauração (caps. 33-39; 40-48). Os oráculos contra as nações estrangeiras estão agrupados em outros profetas também: 13 1:23-1'>Is. 13-23; Jr. 46-51; Am 1:1; Sf 2:4-15.

    Antes que o estado ideal pudesse ser alcançado, os inimigos teriam de ser destruídos e Israel tinha de se estabelecer seguramente em sua terra (Ez 28:24, Ez 28:26; Ez 34:28, Ez 34:29). Sete nações, possivelmente um símbolo de plenitude, estão destinadas à retribuição. Cinco delas fizeram uma aliança contra a Caldéia (Jr 27:1-3). A Babilônia, o poder anti-Deus do V. T. , não está incluída nas acusações, talvez porque esta nação foi o instrumento da justiça de Deus (Ez 29:17 e segs.), embora Ezequiel conhecesse o caráter dos caldeus (Ez 7:21, Ez 7:22, Ez 7:24; Ez 28:6; Ez 30:11, Ez 30:12; Ez 31:12).

    O Senhor devia repartir o castigo pelos inimigos que estavam à volta de Israel por causa de seu comportamento para com Israel (Ez 25:3, Ez 25:8, Ez 25:12, Ez 25:15; Ez 26:2; Ez 29:6) e por causa de seu orgulho ímpio e sua autodeificação (28; Ez 29:3). Aqui, como nos oráculos referentes aos estrangeiros feitos pelos outros profetas, exibe-se o panorama internacional da profecia hebraica, com o destaque dado à soberania universal de Deus e a responsabilidade moral de toda a humanidade. "A posição de uma nação entre os povos depende da contribuição que faz ao propósito divino para a humanidade e de seu tributo para com o Seu governo universal" (Cook, ICC, pág. 282).

    As nações que foram examinadas pelo profeta são Amom, Moabe, Edom, Filístia (Ez 25:1-7, Ez 25:8-11, Ez 25:12-14, Ez 25:15-17), Tiro (três oráculos 26:27; Ez 28:1-19), Sidom (Ez 28:20-26) e Egito (sete oráculos 29:1-16, 17-21; 30:119, 20-26; 31; 32:1-16, 17-32). Os quatro primeiros oráculos são curtos e prosaicos (cap. Ez 25:1), enquanto que os pronunciamentos contra Tiro (caps. 26-28) e Egito (caps. 29-32) são longos, poemas magníficos, cheios de colorido e fogo, boa ilustração do estrio variado de Ezequiel. As datas atribuídas a alguns dos oráculos localizam esta seção entre 587-586 A.C. (sete meses antes da queda de Jerusalém, Ez 29:1) e 571-570 A. C. (16 anos depois de sua queda, Ez 29:17).


    Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 29 do versículo 1 até o 32

    G. Sete Oráculos Contra o Egito. 29:1- 32:32.

    Outras maldições contra o Egito aparecem em Is 19:1, Zc 14:19. O pecado do Egito foi o seu orgulho (Ez 29:3, Ez 29:9) e o fato de ter afastado Israel do seu Senhor (29:6-9a).

    O envolvimento de Israel com o Egito nessa ocasião foi discutido na 1ntrodução a Ezequiel. Considerando que o Egito era um grande poder mundial, que governava nações e aspirava o domínio universal (Ez 29:15), o profeta o trata em escala cósmica. O julgamento do Egito seria "o dia do Senhor" (Ez 30:3). A queda desta grande nação seria sentida através de todo o mundo (Ez 32:10), enquanto até a criação estremeceria (Ez 31:15). O mundo ficaria sabendo que Deus é o Senhor (Ez 30:19, Ez 30:26).

    Os sete oráculos descrevem de diversos modos o juízo divino sobre o Egito:
    1) Faraó como um monstro marinho ou crocodilo seria lançado fora para ser devorado, e a nação seria restaurada em condição mais humilde depois de quarenta anos (Ez 29:1-16).
    2) O Egito seria entregue a Nabucodonosor como recompensa por seu cerco inútil a Tiro (Ez 29:17-21).
    3) O Egito seda vencido junto com os seus afiados, sua riqueza, príncipes e cidades (Ez 30:1-19).
    4) Os braços do Egito seriam quebrados pelos braços do rei da Babilônia (Ez 30:20-26).
    5) Numa alegoria, Faraó, o cedro magnífico, é cortado e vai para o além em desgraça (Ez 31:1-18).
    6) Uma lamentação sobre Faraó, o crocodilo do Egito, destruído pelo rei da Babilônia (Ez 32:1-16).
    7) Um cântico fúnebre pela descida do Egito ao inferno (Ez 32:17-32).


    Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 31 do versículo 1 até o 18

    Ez 31:1). Ezequiel torna a usar uma alegoria, agora descrevendo Faraó, representante do Egito, como um cedro gigantesco, que vai até as nuvens, em cuja fronde se abrigam aves e animais (vs. Ez 31:1-9). Na alegoria o orgulhoso cedro é cortado e despojado como advertência às outras árvores, isto é, nações (vs. Ez 31:10-14). A natureza estremece sob a queda da árvore, enquanto as árvores na terra do além são confortadas com a sua descida (vs. Ez 31:15-18).

    a) Grandeza do Cedro. Ez 31:1-9.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Ezequiel Capítulo 31 do versículo 1 até o 18
    d) O grande cedro que é Faraó (Ez 31:1-18)

    A alegoria tem três movimentos: os vers. 2-9 são uma descrição de Faraó como representante do Egito, sob a figura de um enorme e alto cedro; os vers. 10-14 descrevem a destruição da grande árvore e os vers. 15-18 descrevem a reação a esse acontecimento, por parte do restante das nações. Tanto este como o próximo capítulo têm paralelos com Is 14:4-23. Menção sobre o abismo (4), o jardim de Deus (8) e o Éden (9,18) indicam a probabilidade de um segundo plano semelhante ao do capítulo 28 (onde ver notas).

    No vers. 3 ler: "Eis que havia um cedro no Líbano". A letra inicial de t’asshur (cedro) caiu para produzir ’ asshur, isto é, Assíria. O contexto mostra claramente que o profeta tinha Faraó em mente. Em lugar de ramos espessos (3) leia-se, acompanhando a Septuaginta, "nuvens". A linguagem figurada dos vers. 5 e 6 é freqüentemente empregada para indicar a grandeza de um reino (cfr. Ez 17:23; Ez 4:11-27; Mc 4:32).

    >Ez 31:10

    O pecado de Faraó era o orgulho (10), onde fracassa a maioria dos tiranos (cfr. Ez 28:6; Is 14:13 e segs.; Ez 11:12). A queda de Faraó devia servir de advertência para todas as nações para que não viessem a cometer a mesma falta (14). A mais poderosa das nações (11; algumas versões dizem "o poderoso dos pagãos") isto é, Nabucodonosor. Os mais formidáveis das nações (12), seus exércitos. A imagem dos vers. 15 e 16 fotografa o efeito da queda de Faraó sobre as nações deixadas sobre a terra. Se, segundo a Septuaginta omitirmos do vers. 16 a parte que diz: na terra mais baixa, então a figura pode ser levada consistentemente até o fim; as nações rivais foram consoladas pelo fato de estarem livres de domínio do Egito. Em lugar de inferno (17) ler "Seol". Faraó havia de reunir-se, no Seol, aos incircuncisos e ao traspassados em batalha (18). Visto que os egípcios observavam a circuncisão e, ainda mais que os demais povos orientais, davam grande atenção ao sepultamento, isso envolvia a pior desgraça possível-inclusão entre as camadas mais vis do mundo invisível.


    Dicionário

    Alta

    substantivo feminino Elevação de preços, de cotação de títulos: a alta da bolsa de valores.
    Ordem médica que dá por terminado um tratamento ou uma internação hospitalar: o doente recebeu alta e foi para casa.
    Volta ao serviço, principalmente de militar, depois de um período de afastamento por licença.
    Parte mais elevada de; por oposição à baixa: cidade alta.
    adjetivo De altura elevada; relacionado com altura: montanha alta.
    expressão Alta sociedade. Camada social mais rica de uma sociedade: pessoas da alta.
    Jogar na alta. Comprar títulos ou mercadorias na previsão de obter lucros com a revenda.
    Etimologia (origem da palavra alta). Feminino de alto, do latim altus.a.um.

    Assiria

    grega: uma modificação de Assur, planície

    Assíria

    Assíria [Plano] - País localizado na MESOPOTÂMIA. Suas capitais foram Assur, Calá e Nínive. Sua população era semita. Em várias ocasiões os assírios guerrearam contra o povo de Deus (2Ki 15:19,29); 16.7). Em 721 a.C. os assírios acabaram com o Reino do Norte, tomando Samari a, sua capital (2Rs 17:6). Os medos e os babilônios derrotaram a Assíria, tomando Nínive em 612 a.C. A Assíria é mencionada várias vezes nos livros proféticos: (Is 10:5-34); 14:24-27; 19:23-25; 20:1-6; 30:27-33; (Ez 23:1-31); (Os 5:13); Jn; (Na 1:1-15); (Sf 2:15). V. o mapa O IMPÉRIO ASSÍRIO.

    Cedro

    substantivo masculino Nome comum de diversas árvores coníferas.
    A madeira dessas árvores, muito empregada em carpintaria.

    o cedro-do-líbano pertence à família das Pináceas. o seu principal habitat é nas cordilheiras do Touro e do Líbano, sendo esta última o seu limite mais meridional. o tronco dos maiores exemplares, que desta árvore existem na floresta do Líbano, mede 15 metros de circunferência, sendo a sua altura de quase 30 metros. os poetas hebreus consideravam o cedro-do-líbano, como o símbolo do poder e da majestade, da grandeza e da beleza, da força e da permanência (is 2:13Ez 17:3-22,23 – 31.3 a 18 – Am 2:9Zc 11:1-2). o cedro, no seu firme e contínuo crescimento, é comparado ao progresso espiritual do homem justo (Sl 92:12). Nas suas florestas naturais, a madeira do cedro é de superior qualidade. o principal madeiramento do primeiro templo e dos palácios reais, como o de Davi (1 Cr 14,1) era de cedro, sendo este último edifício chamado ‘a Casa do Boaque do Líbano’ (1 Rs 7.2). o cedro tornou-se tão comum em Jerusalém durante o reinado de Salomão como a inferior madeira do sicômoro era em tempos anteriores (1 Rs 10.27 – 2 Cr 9.27 – Ct 1:17). os posteriores reis de Judá, os imperadores da Assíria tinham habitações igualmente feitas daquela preciosa madeira (Jr 22. 14,15 – Sf 2:14). os navios de Tiro tiveram os seus mastros feitos de troncos dos cedros-do-líbano (Ez 27:5). Foi ainda o Líbano que forneceu a madeira dos seus cedros para o segundo templo de Zorobabel (Ed 3:7), e para o de Herodes.

    Cedro Árvore comum no Líbano, alta, FRONDOSA e resistente (Is 2:13). Fornecia madeira para construção (2Sm 7:7).

    Eis

    advérbio Aqui está; veja, perceba, olhe: eis o prêmio que tanto esperava.
    Eis que/quando. De maneira inesperada; subitamente: eis que, inesperadamente, o cantor chegou.
    Etimologia (origem da palavra eis). De origem questionável.

    Era

    substantivo feminino Época fixa a partir da qual se começam a contar os anos.
    Figurado Época notável em que se estabelece uma nova ordem de coisas: a era romântica; a era espacial.
    Período histórico que se sobressai por suas características próprias, por situações e acontecimentos importantes.
    Qualquer intervalo ou período de tempo; século, ano, época.
    expressão Era Cristã. Tempo que se inicia a partir do nascimento de Jesus Cristo.
    Era Geológica. Cada uma das cinco grandes divisões da história da Terra.
    Etimologia (origem da palavra era). Do latim aera.

    outro

    Era Período longo de tempo que começa com uma nova ordem de coisas (Lc 20:35, RA).

    Erã

    Um dos netos de Efraim e filho de Sutela. Tornou-se líder do clã dos eranitas.


    Espessos

    Dicionário Comum
    masc. pl. de espesso

    es·pes·so |ê| |ê|
    adjectivo
    adjetivo

    1. Grosso.

    2. Denso.

    3. Forte.

    4. Consistente.

    5. Compacto.

    6. Copado.

    7. Opaco.

    8. Figurado Grosseiro; pesado.

    Fonte: Priberam

    Estatura

    substantivo feminino Altura de um indivíduo; tamanho: pessoa de baixa estatura.
    Figurado Capacidade que decorre de algum conhecimento; competência, dignidade: não tem estatura para o cargo.
    Etimologia (origem da palavra estatura). Do latim statura.ae.

    Estatura
    1) Altura de uma pessoa (Lc 2:52).


    2) Estado de completo desenvolvimento; maturidade (Fp 4:13).


    Libano

    Montanha branca. Ficava ao norte da terra da Promissão (Dt 1:7 – 11.24 – Js 1:4). Dá-se o nome do Líbano a duas cordilheiras, paralelas uma à outra, e igualmente paralelas à costa do mar, do sudoeste ao nordeste, na distância de 160km, aproximadamente, sendo separadas por dois vales. A que fica mais ao sul, a mais pequena, é o Wadi at-Teim, onde nasce o Hasbany, que leva as suas águas ao rio Jordão – a mais setentrional é o ‘Vale do Líbano’ (Js 11:17). A cordilheira do ocidente é o Líbano da Escritura, donde Salomão obteve madeira para a construção do templo (1 Rs 5.9). A da parte oriental, o Antilíbano, ‘o Líbano para o nascente do sol’ (Js 13:5), era primitivamente habitada pelos gibleus e heveus (Js 13:5-6Jz 3:3). A população achava-se dispersa e eram aqueles sítios a morada de muitas feras (Ct 4:8 – 7.4). As montanhas do Líbano impressionam muito o viajante, quer ele se aproxime delas, vindo do Mediterrâneo, do lado ocidental, quer vindo do deserto, do lado oriental. os cimos coroados de neve constituem uma agradável vista refrigerante para os viajantes do deserto, sob um céu de fogo (Jr 18:14). A estupenda grandeza e grande elevação das montanhas do Líbano – os seus cumes, revestidos de neve perpétua, dominando o espaço como torres, ou coroados de aromáticos cedros – os seus olivais – as suas vinhas, produzindo os mais deliciosos vinhos – as suas fontes de água cristalina, e os seus ribeiros de água fresca – a fertilidade dos vales e o agradável cheiro dos arbustos, tudo se combina para formar na linguagem da Escritura ‘a glória do Líbano’ (is 35:2). Numerosas plantas aromáticas crescem sobre montanhas – e isso explica Ct 4:11 e os 14:6.

    Líbano

    -

    -

    (al-Lubnan) - da palavra semítica "laban", "branco", em referência à neve nas montanhas do Líbano.

    Líbano Região formada por duas cordilheiras de montanhas de uns 160 km de extensão, conhecidas por montes Líbano e Anti-Líbano, localizadas ao longo da costa da Síria, correndo de nordeste a sudoeste. O grande vale entre as duas cordilheiras era chamado de vale do Líbano (Js 11:17). Alguns de seus picos alcançam 3:000 m e estão permanentemente cobertos de neve (Jr 18:14). O monte Hermom, que tem 2.818 m, está localizado na extremidade sul do Anti-Líbano, onde corria a fronteira norte da Palestina (Dt 1:7). Esses montes eram especialmente conhecidos pelos famosos cedros (Jz 9:15), que foram usados na construção do Templo de Salomão (1Rs 5:6).

    Ramagem

    substantivo feminino Conjunto dos ramos de uma planta; ramada.
    Desenho de ramos, folhas, flores etc., em um tecido: tapeçaria com grandes ramagens.

    ramagem s. f. 1. Rama, acep. 1. 2. Desenho de folhas e flores sobre um tecido.

    Ramos

    ramo | s. m. | s. m. pl.

    ra·mo
    nome masculino

    1. Parte que sai do tronco de uma árvore ou arbusto.

    2. Galho.

    3. Parte secundária que sai do ramo propriamente dito; braço.

    4. Conjunto organizado de flores, folhas ou ervas, geralmente atadas ou dispostas num arranjo. = RAMALHETE

    5. Grupo de pessoas. = RAMALHETE

    6. Grupo de objectos arrematados em leilão.

    7. Cada uma das folhas de que se compõe um lençol. = PANO

    8. Emblema de taberna.

    9. Parte do funil que se introduz na garrafa.

    10. Ataque de doença. = ACESSO

    11. [Arquitectura] [Arquitetura] Festão ou ornamento em forma de ramo.

    12. Figurado Ramificação, subdivisão.

    13. [Minas] Ramal.

    14. [Genealogia] Cada uma das diferentes famílias que se constituem partindo do mesmo tronco.

    15. Representante de uma família, descendente.


    ramos
    nome masculino plural

    16. Festividade religiosa comemorativa da entrada de Cristo em Jerusalém; Domingo de Ramos. (Geralmente com inicial maiúscula.)


    pisar em ramo verde
    [Informal, Figurado] Agir de modo destemido ou descuidado, com total liberdade. = PÔR
    (O): PÉ EM RAMO VERDE

    ramo de ar
    Ataque apopléctico.

    ramo de estupor
    O mesmo que ramo de ar.

    ramos da curva
    Cada um dos lados da curva simétrica, tendo o eixo por divisória.

    ramos de arcos
    Grupo de arcos que arrancam do mesmo ponto.


    Topo

    Topo A parte mais elevada (Gn 28:12).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Ezequiel 31: 3 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Eis que a Assíria era um cedro no Líbano, de ramos formosos, de sombrosa ramagem e de alta estatura, e o topo de sua copa estava entre os ramos espessos.
    Ezequiel 31: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H1362
    gâbâhh
    גָּבָהּ
    alto, orgulhoso
    (who has a high)
    Adjetivo
    H1961
    hâyâh
    הָיָה
    era
    (was)
    Verbo
    H2009
    hinnêh
    הִנֵּה
    Contemplar
    (Behold)
    Partícula
    H2793
    chôresh
    חֹרֶשׁ
    ()
    H3303
    yâpheh
    יָפֶה
    realmente
    (indeed)
    Conjunção
    H3844
    Lᵉbânôwn
    לְבָנֹון
    de / a partir de / de / para
    (of)
    Preposição
    H5688
    ʻăbôth
    עֲבֹת
    corda, cabo, cordame, folhagem, folhagem entrelaçada
    ([of] wreathen)
    Substantivo
    H6057
    ʻânâph
    עָנָף
    ()
    H6751
    tsâlal
    צָלַל
    estar ou ficar escuro, escurecer
    (began to be dark)
    Verbo
    H6788
    tsammereth
    צַמֶּרֶת
    ()
    H6967
    qôwmâh
    קֹומָה
    altura
    (the height)
    Substantivo
    H730
    ʼerez
    אֶרֶז
    cedro
    (cedar)
    Substantivo
    H804
    ʼAshshûwr
    אַשּׁוּר
    da Assíria
    (of Assyria)
    Substantivo
    H996
    bêyn
    בֵּין
    e entre
    (and between)
    Prepostos


    גָּבָהּ


    (H1362)
    gâbâhh (gaw-bawh')

    01362 גבה gabahh

    procedente de 1361; DITAT - 305a; adj

    1. alto, orgulhoso
      1. alto, elevado, alto (tamanho)
      2. exaltado em posição
      3. arrogante, orgulhoso

    הָיָה


    (H1961)
    hâyâh (haw-yaw)

    01961 היה hayah

    uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

    1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
      1. (Qal)
        1. ——
          1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
          2. vir a acontecer, acontecer
        2. vir a existir, tornar-se
          1. erguer-se, aparecer, vir
          2. tornar-se
            1. tornar-se
            2. tornar-se como
            3. ser instituído, ser estabelecido
        3. ser, estar
          1. existir, estar em existência
          2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
          3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
          4. acompanhar, estar com
      2. (Nifal)
        1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
        2. estar pronto, estar concluído, ter ido

    הִנֵּה


    (H2009)
    hinnêh (hin-nay')

    02009 הנה hinneh

    forma alongada para 2005; DITAT - 510a; part demons

    1. veja, eis que, olha, se

    חֹרֶשׁ


    (H2793)
    chôresh (kho'-resh)

    02793 חרש choresh

    procedente de 2790; DITAT - 762a; n m

    1. madeira, elevação arborizada, floresta, bosque

    יָפֶה


    (H3303)
    yâpheh (yaw-feh')

    03303 יפה yapheh

    procedente de 3302; DITAT - 890a; adj

    1. elegante, lindo, bonito

    לְבָנֹון


    (H3844)
    Lᵉbânôwn (leb-aw-nohn')

    03844 לבנון L ebanown̂

    procedente de 3835; DITAT - 1074e; n pr loc Líbano = “brancura”

    1. uma cadeia de montanhas arborizada junto à fronteira norte de Israel

    עֲבֹת


    (H5688)
    ʻăbôth (ab-oth')

    05688 עבת ̀aboth ou עבות ̀abowth ou (fem.) עבתה ̀abothah

    o mesmo que 5687; DITAT - 1558b; n m/f

    1. corda, cabo, cordame, folhagem, folhagem entrelaçada
      1. corda, cabo, cordame, corrente
      2. folhagem entrelaçada

    עָנָף


    (H6057)
    ʻânâph (aw-nawf')

    06057 ענף ̀anaph

    procedente de uma raiz não utilizada que significa cobrir; DITAT - 1657a; n m

    1. ramo, galho

    צָלַל


    (H6751)
    tsâlal (tsaw-lal')

    06751 צלל tsalal

    uma raiz primitiva [idêntica a 6749 com a idéia de pairar sobre (veja 6754)]; DITAT - 1921; v.

    1. estar ou ficar escuro, escurecer
      1. (Qal) ficar escuro, escurecer
      2. (Hifil) fazer sombra

    צַמֶּרֶת


    (H6788)
    tsammereth (tsam-meh'-reth)

    06788 צמרת tsammereth

    procedente da mesma raiz que 6785; DITAT - 1931b; n. f.

    1. topo da árvore

    קֹומָה


    (H6967)
    qôwmâh (ko-maw')

    06967 קומה qowmah

    procedente de 6965; DITAT - 1999a; n. f.

    1. altura
      1. altura, estatura
      2. altura

    אֶרֶז


    (H730)
    ʼerez (eh-rez')

    0730 ארז ’erez

    procedente de 729; DITAT - 160a; n m

    1. cedro
      1. árvore do cedro
      2. toras de cedro, madeira de cedro (em construção)
      3. madeira de cedro (em purificações)

    אַשּׁוּר


    (H804)
    ʼAshshûwr (ash-shoor')

    0804 אשור ’Ashshuwr ou אשׂר ’Ashshur

    aparentemente procedente de 833 (no sentido de bem sucedido); DITAT - 176 Assur ou Assíria = “um passo” n pr m

    1. o segundo filho de Sem, suposto ancestral dos assírios
    2. o povo da Assíria n pr loc
    3. a nação, Assíria
    4. a terra, Assíria ou Assur

    בֵּין


    (H996)
    bêyn (bane)

    0996 בין beyn

    (algumas vezes no pl. masc. ou fem.) de fato, a forma construta de um outro substantivo não utilizada procedente de 995; DITAT - 239a; subst m (sempre usado como prep)

    1. entre, entre vários, no meio de (com outras preps), dentre