Enciclopédia de Ezequiel 36:16-16

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ez 36: 16

Versão Versículo
ARA Veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
ARC E veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
TB Demais, veio a mim a palavra de Jeová, dizendo:
HSB וַיְהִ֥י דְבַר־ יְהוָ֖ה אֵלַ֥י לֵאמֹֽר׃
BKJ Além disso, a palavra do SENHOR veio a mim, dizendo:
LTT E veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:
BJ2 A palavra de Iahweh me foi dirigida nestes termos:
VULG Et factum est verbum Domini ad me, dicens :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Ezequiel 36:16

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Ezequiel Capítulo 36 do versículo 1 até o 38
b) A Restauração de Israel (Ez 35:1-36.15). Ez 35 e a metade de Ez 36 referem-se a um outro assunto. Quando se fez a divisão dos capítulos no século XIII d.C. teria sido mais correto iniciar o novo capítulo em Ez 36:16 em vez de Ez 36:1. O assunto dessa seção trata da restauração que Deus promete a Israel, e a mensagem é dirigida princi-palmente aos companheiros de exílio de Ezequiel na Babilônia. Na maior parte das ve-zes, é dito que a restauração virá aos montes de Israel (Ez 36:1-4, 8), que servem para personificar a nação. Mas também estão incluídos as correntes e os vales (Ez 36:4), os lugares solitários e as cidades (veja Ez 36:3) — i.e., toda a terra. Essa é a promessa que o profeta faz em nome do Deus que vive e que, portanto, pode cumprir as promessas (35.6).7

Mas, de forma contrastante com o que Deus se propõe a fazer pelos montes de Israel, o julgamento que Ele trará sobre o monte Seir (2; o nome poético para Edom) está delineado (35:1-15). Estenderei a mão (3) significa: Exercerei o meu poder.

Já foi anunciada a admoestação do Senhor contra Edom (Ez 25:12-14). Descendente de Esaú,' esse vizinho de Israel (veja mapa

1) tinha sido um espinho na sua carne por muito tempo. Ele guardava uma inimizade perpétua (35,5) contra Israel.

Quando Moisés e os filhos de Israel estavam a caminho da Terra Prometida, pedi-ram permissão para passar por Edom e ir diretamente a Canaã. A permissão foi negada (Nm 20:18), e Israel teve de dar uma grande volta. Essa atitude de Edom foi lembrada por muito tempo pelos israelitas. Séculos após a época de Ezequiel, Edom "produziu" Herodes, o rei que foi tão cruel com o Salvador.

Mas pouco antes de Ezequiel anunciar a "profecia dos contrastes" entre Edom e Israel, Edom opôs-se a Israel e apoiou a Babilônia. No dia mais difícil de Jerusalém, quando ela caiu diante de Nabucodonosor, e quando estranhos entravam pelas suas por-tas, Edom era um deles (Ob 11). Quando não era mais possível defender a cidade, alguns dos israelitas fugiram para o país vizinho. Edom era vizinho, mas não hospitaleiro. Com ódio de inimigo, esse povo parou nas encruzilhadas para exterminar "os que escapassem [de Jude (Ob 14). Seus guerreiros ficavam nas principais encruzilhadas na entrada de Edom e matavam os fugitivos dispersos. Depois que Obadias lembrou-lhes que haviam exterminado os fugitivos, ele diz que Edom não deveria ter entregue os sobreviventes "no dia da angústia" (Ob 14). Após derramarem muito sangue, decidiram capturar os outros fugitivos e observá-los debaterem-se angustiados ao ser entregues na mão do inimigo. Ezequiel diz de Edom: abandonaste os filhos de Israel à violência da espada (Ez 35:5). No tempo da extrema iniqüidade é mais simples e corretamente traduzido como: "no tempo da sua destruição final" (Berkeley).

Edom examinou a situação e alegrou-se "sobre os filhos de Judá, no dia da sua ruí-na" (Ob 12). Além disso, ele se orgulhava de que esse tipo de humilhação não tinha vindo sobre ele. Obadias conclui o versículo, referindo-se a Edom: "não devia ter falado com arrogância no dia da sua aflição" (NVI).' Além disso, os edomitas entraram "pela porta" da cidade destruída, olharam com satisfação "para o seu mal" e saquearam os seus bens (Ob 13). Deus disse a Edom: "Uma vez que você não detestou o espírito sanguinário, este o perseguirá" (35M, NVI). Em 35.11 vemos algo da justiça divina. Deus declara: usarei conforme a tua ira e conforme a tua inveja. Paulo escreve: "Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o SENHOR" (Rm 12:19).

Antes que Rebeca gerasse os gêmeos Jacó e Esaú, o Senhor lhe disse: "Duas nações há no teu ventre, e dois povos" (Gn 25:23). Os dois povos (35,10) referem-se ao monte Seir e a Canaã. Israel teve seus desvios e pecados, mas sua história estava sob a mão de Deus. Edom, por outro lado, era pequena entre as "nações" (Ob 2). Esaú havia sido um "profano" (Hb 12:16) e havia gerado um povo profano. O Antigo Testamento não mencio-na que eles adoraram outros deuses, embora os arqueólogos tenham encontrado resídu-os das suas deidades. Eles eram profanos — materialistas, comerciantes astutos com muitas nações, sábios no que se refere à sabedoria humana, esquecendo-se de Deus. John Paterson diz: "Edom estava interessado somente em comprar e vender coisas: prin-cipalmente gado e [outros] animais domésticos. Era uma civilização comercial e se orgu-lhava da sua perspicácia em fazer negócios e da sua astúcia comerciar."

A pequena extensão territorial de Edom pode ter contribuído para a sua atitude. O comprimento era de apenas 160 quilômetros e sua largura não passava de 30 quilômetros — uma mera partícula no mapa. Mas, sua arrogância se elevou, principalmente por causa da sua posição geográfica supostamente invencível. Sua capital, Selá (hb., "rocha"), estava localizada no alto das rochas, em que havia se erguido uma fortaleza. Seu nome foi mais tarde mudado para Petra, uma palavra grega de significado semelhante. Ela estava situ-ada dos dois lados de um desfiladeiro profundo que serpenteia como um rio por cerca de dois quilômetros e meio. De cada lado da garganta havia rochedos íngremes, onde havia cavernas naturais e lavradas, em que as pessoas moravam. Os habitantes mais antigos daquela área, então denominada de monte Seir (Ez 35:2-3, etc.), eram chamados habitantes de cavernas (ou "os horeus", veja Gn 14:6; Dt 2:12-22). Naqueles dias em que o exército era formado pela infantaria e por carruagens, era extremamente difícil para qualquer inimigo derrotar o povo de Petra. Todo o país, de modo geral, era facilmente fortificado.

O pomposo e orgulhoso Edom, também chamado Iduméia (35.15, KJV), se tornará em assolações perpétuas (35.9). Moffatt traduz esse texto da seguinte forma: "Você ficará arrasado para todo sempre". Por outro lado, os humildes israelitas espalhados por toda parte voltarão para o seu país e serão abençoados. Em 36.8, Deus promete frutificação para os montes de Israel e explica a razão: A frutificação será para o meu povo de Israel; porque estão prestes a vir.

c) A restauração dos corações pecaminosos dos homens (Ez 36:16-38). Se a profecia de Ezequiel alcança um cume que é mais alto do que todos os outros, então é a última parte desse capítulo. Nesse texto Ezequiel conta o que Deus propõe fazer para os corações dos israelitas; mas ele introduz essa palavra ao explicar o verdadeiro motivo de Ele propor redimir os homens dessa forma. Ele quer tornar os homens santos porque Ele é santo.

Primeiro, o profeta aponta os pecados do povo. Eles contaminaram a terra com as suas ações (17).

Então o Senhor diz que como a imundícia de uma mulher em sua separação (impura), tal era o caminho deles perante o seu rosto. Pessoas pecadoras deveriam ficar afastadas da comunhão com Deus. O povo tinha os seus ídolos (18) ; e quando Deus os havia espalhado (19) por causa dos seus ídolos eles profanaram seu santo nome (20). Eles arrastaram o nome de Deus no pó entre os gentios. No Antigo Testamento o nome de Deus é, muitas vezes, sinônimo da sua natureza. Assim, Deus está profunda-mente preocupado em que o seu nome não seja profanado, i.e., que a sua natureza não seja mal-entendida; porque se os homens não entenderem Deus da forma correta, não podem amá-lo e adorá-lo da forma correta. É significativo observar que a profanação de Israel não estava em amaldiçoar a Deus — mas em não obedecê-lo.

Observe que é o seu santo nome (20) que eles profanaram. Quando Deus é chama-do de santo, isto quer dizer que Ele existe em uma categoria própria, tanto metafísica quanto moralmente. A palavra para "santidade" (hb., kodesh) originalmente relaciona-va-se com separação ou remoção.' Quando aplicada a determinada coisa, essa palavra quer dizer que ela é separada do uso comum a fim de ser usada para Deus. Assim, os sacrifícios e os dízimos eram santos (Êx 29:33ss; Lv 21:11-22.10; Nm 18:25-32; Dt 12:26). Quando aplicada às pessoas, a santidade do Antigo Testamento geralmente significava que elas eram separadas para uma obra especial de Deus, e.g., o sacerdócio. Mas mesmo nessa ocupação, eles maculavam seu santo nome se não estivessem moralmente puras de coração (18-24). Quando aplicada a anjos, a santidade significa que compartilham da natureza do Criador e são dedicados ao seu serviço (Dn 8:13; Mt 25:31).

Quando aplicada a Deus, a santidade geralmente significa que Ele é separado de todos os outros chamados deuses dos homens. Ele é absolutamente Santo. Por isso lemos em I Samuel 2:2: "Não há santo como é o SENHOR". Isaías com freqüência usa "o Santo" como sinônimo para Deus (e.g., Is 40:25). Todos os atributos de Deus, metafísicos e mo-rais, são incluídos na sua santidade.' É isso que Ele é — Santidade. Assim, Amós pode falar de Deus em certa ocasião jurando "pela sua santidade" (Am 4:2) e em outra ocasião jurando "pela sua alma" (Am 6:8). O grande nome (23) de Deus é aqui usado como sinônimo do seu santo nome (22).

Em nosso texto presente, é a santidade moral de Deus que exige vidas santas (cf. vv. 17-23). Veja também comentários em Ezequiel 43:7, em que um Deus santo requer vidas santas.

A santidade é, então, o que Deus é, ou seja, a sua própria natureza. Sua santidade é absoluta, por isso ela está num nível muito mais elevado do que a santidade dada ao homem. Esse Deus santo espera que o homem seja santo tanto no Antigo quanto no Novo Testamento. Em Levítico 11:44 lemos: "sereis santos, porque eu sou santo" (cf. Lv 11:18).13 E o apóstolo Pedro diz: "mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós tam-bém santos em toda a vossa maneira de viver, porquanto escrito está: Sede santos, por-que eu sou santo" (1 Pe 1:15-16). Essa santidade nos homens inclui a pureza de coração — uma singeleza de espírito na qual um homem ama fazer a vontade de Deus e trabalha sem a oposição interior que tem suas raízes na natureza carnal ou no pecado original. Essa pureza de coração é essencialmente o que os discípulos receberam no dia de Pente-costes (Atos 2:4-15:8-9).

Ezequiel vê, talvez mais claramente do que qualquer outro autor do Antigo Testamen-to, a pureza de coração tornada acessível no dia de Pentecostes e depois disso.' O profeta naturalmente não expressa seus vislumbres da santidade de coração na linguagem da teologia sistemática. Mas o que ele vê é o que está cumprido na dispensação da nova alian-ça — e de modo particular naqueles que são completamente santificados (1 Tes 5.23).15

Falando em nome do Senhor, o profeta diz: Então (algum tempo depois da volta do povo de Israel ao seu país), espalharei água pura sobre vós, e ficareis purificados (25). Adam Clarke comenta: "A verdadeira água purificadora; a influência do Espírito Santo tipificada pela água, cuja característica é limpar, alvejar, purificar, refrescar, tor-nar saudável e frutífero".16

O Senhor então promete: E vos darei um coração novo (26). Isso significa com novos apetites e uma vontade renovada de servir a Deus. "Coração" no hebraico tem implicações volitivas, e não simplesmente emocionais como ocorre em nossa língua. Um espírito novo também será colocado dentro das pessoas — um novo anelo para reali-zar a vontade de Deus mesmo que isso signifique sacrifício pessoal. E perceba que tudo isso ocorrerá dentro. A religião estava basicamente voltada para o exterior, quando Is-rael era guiado pelos caminhos de Deus. Na nova obra que Deus fará, a fé será internalizada. A justiça será tão interiorizada que o que se sugere aqui é a justiça "comunicada", de acordo com o ensino wesleyano-arminiano, em vez da justiça mera-mente "imputada" (considerando uma pessoa justa porque é de Cristo, quando ela, na realidade, não é justa).'

Esse ponto alto da profecia do Antigo Testamento continua com a promessa de que o coração de pedra será tirado, e, em seu lugar, será colocado um coração de carne. Israel havia sofrido terríveis conseqüências devido ao seu coração de pedra. Muitas vezes, o povo teimava em andar nos seus próprios caminhos. Quanto mais andarmos de acordo com os nossos caminhos, mais endurecido ele fica; mais e mais nosso coração fica endurecido em relação ao chamado de Deus. Ezequiel vislumbra o tempo quando Deus, por meio de uma cirurgia, removerá o coração de pedra da mesma forma que um cirur-gião extirpa um câncer. Então Deus colocará em seu lugar um coração que é responsivo aos seus desejos.

Para tudo isso é necessário uma capacitação. Essa capacitação é suprida pelo Espírito do Senhor, o Espírito Santo, habitando na alma confiante. Deus, portanto, diz: E porei dentro de vós o meu espírito e farei que andeis nos meus estatutos (27). Isso pare-ce a mesma coisa que Joel havia visto (Jl 2:28-29), que se cumpriu no Pentecostes (At
2) e teve sua reverberação em dezenas de milhares de pessoas no moderno movimento de san-tidade, liderado por John Wesley, no século XVIII. Acerca do versículo 27, Adam Clarke diz: "Aqui está a salvação que é um direito de primogenitura de todo crente em Cristo: a completa destruição de todo pecado na alma e a completa renovação do coração; não há lugar para o pecado do lado de dentro, e para a injustiça do lado de fora".18

Em 36:25-38 observamos o "Pentecostes na Profecia de Ezequiel". Então, espalha-rei água pura sobre vós, e ficareis purificados (25).

1) Um coração novo (26).

2) Um espírito novo (26).

3) Isso será possível por causa da habitação dinâmica do Espí-rito Santo: E porei dentro de vós o meu espírito (27).

O restante deste capítulo (28-38) trata especialmente da forma como o povo de Deus, restaurado em seus corações, será abençoado abundantemente, mesmo que de forma tem-porária, na terra da promessa. Nos versículos 37:38, Deus promete o seguinte à terra de Israel escassamente habitada: multiplicar-lhes-ei os homens, como a um rebanho.

Mas a promessa não se refere apenas a números. Deus promete aumentá-los com homens como o rebanho santificado. A comparação é com o rebanho especial consagrado para Deus. Semelhança gera semelhança. Quando seu povo é consagrado — dedicado a um propósito santo — Deus promete que crescerão como o rebanho de Jerusalém.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Ezequiel Capítulo 36 do versículo 1 até o 38
*

36.1-38 A profecia de condenação dirigida ao monte Seir (cap. 35), é seguida por uma profecia de restauração dirigida aos montes de Israel.

* 36:2

Os eternos lugares altos. Essa frase refere-se à terra que Deus prometeu a Israel ou, se a tomarmos mais estritamente ainda, aos lugares altos de Sião (17.23; 34.14; Dt 32:13; Sl 48:2; 78:69; Is 58:14; Jr 31:12).

* 36:12

os desfilhareis. Israel prosperará e tornar-se-á mais populosa do que fora antes da recente desgraça (vs. 11,12; conforme Zc 2:4). Os profetas com freqüência descrevem a futura bênção divina sobre a Terra Prometida em termos de uma multidão de crianças (37.25; Is 49:20; 54:1; 59:21; Jr 30:20; 31:17; Zc 8:5).

* 36:17

em sua menstruação. Ver 18.6, nota.

* 36:25

aspergirei. A aspersão ou derramamento de água refere-se às purificações rituais para remoção de contaminação religiosa (Êx 30:17-21; Lv 14:52; Nm 19:17-19). Também é usado como um símbolo para indicar o dom do Espírito de Deus, na unção de reis e sacerdotes e no chamamento profético (Jl 2:28,29). O derramamento do Espírito de Deus é um sinal da era messiânica (37.14; 39.29; Is 42:1; 44:3; 59:21). Esse rico simbolismo está ligado ao batismo no Novo Testamento. A linguagem dos vs. 25-27 é intimamente paralela à do Sl 51:7-11.

* 36:26

coração novo... espírito novo. Ver 11.19, e nota em 18.31. Em lugar de um coração de pedra, incapaz de responder a Deus com amor e obediência, Deus lhes proveria um coração novo e um espírito novo. Note-se que essas coisas viriam em resultado da iniciativa divina, e não da realização humana. Jeremias descreveu a nova aliança usando os mesmos termos (Jr 31:33; Pv 3:3; 7:3; Rm 2:15,29; 2Co 3:3).

* 36:27

o meu Espírito. O novo espírito seria o Espírito de Deus que transformaria àqueles em quem ele viesse a habitar, capacitando-os a obedecer lei de Deus. Conforme Rm 7:6; 8.2-17; Gl 5:16-18,22; 1Jo 3:24.

* 36:33

sejam edificados os lugares desertos. Ver Is 44:26; 58:12; 61:4.

* 36:35

jardim do Éden. Israel, como nação, era o jardim de Deus; ver notas em 28.13 14:40-16; 47.1,2.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Ezequiel Capítulo 36 do versículo 1 até o 38
36.1ss Nesta profecia, Ezequiel fala da restauração do Israel como nação e a volta a sua terra. Os Montes simbolizavam a fortaleza do Israel (veja-a nota a 35:6-8). Para os cativos em Babilônia, isto parecia impossível. Esta mensagem voltou a fazer ênfase na soberania e confiabilidade de Deus. Primeiro julgaria às nações que utilizou para castigar ao Israel (36.1-7) e logo restauraria a seu povo (36.8-15).

36:2 "As alturas eternas" se refere à terra prometida, a terra do Israel. Os inimigos do Israel não só desafiaram suas fronteiras, mas também as promessas de Deus ao Israel.

36.21-23 por que queria Deus proteger seu santo nome (sua reputação) entre as nações do mundo? A Deus não só preocupava a salvação de seu povo, mas também do mundo inteiro. Permitir que seu povo permanecesse em pecado e que seus inimigos o destruíram sempre levaria a outras nações à conclusão de que seus deuses pagãos eram superiores em poder ao Deus do Israel (Is 48:11). Assim, por causa de seu nome, enviaria de retorno à terra a um remanescente de seu povo. Deus não compartilhará sua glória com deuses falsos, solo O é o único Deus verdadeiro. O povo tinha a responsabilidade de representar a Deus em forma adequada ante o resto do mundo. Os crentes da atualidade têm a mesma responsabilidade. Representa você a Deus como é devido?

36.25-27 Deus prometeu restaurar ao Israel não só material, a não ser espiritualmente. Para obtê-lo, daria-lhe um novo coração para segui-lo e poria seu Espírito Santo neles (vejam-se 11.19, 20; Sl 51:7-11) para transformá-los e lhes dar poder para fazer sua vontade. volta-se a prometer um novo pacto (Sl 16:61-63; Sl 34:23-25), que se cumprirá finalmente em Cristo. Por impura que seja sua vida neste momento, Deus lhe oferece um novo começo. Pode fazer que seus pecados sejam apagados, pode receber um novo coração para Deus e ter seu Espírito se aceitar sua promessa. por que tratar de remendar sua vida passada se pode ter uma vida nova?

36:32 Deus disse que o povo devia envergonhar-se por seus pecados. O povo se endureceu tanto, que perdeu toda sensibilidade para o pecado. Primeiro tinha que "recordar" seus pecados (36.31), logo desprezá-los e finalmente arrepender-se deles (veja-se Jc 4:8-9). À medida que examinemos nossa vida, possivelmente descubramos que também perdemos nossa sensibilidade para certos pecados. Mas se nos medíssemos utilizando como referência as normas de Deus de uma vida reta, envergonharíamo-nos. Para recuperar essa sensibilidade, devemos reconhecer nosso pecado pelo que é, nos sentir envergonhados por desagradar a Deus e pedir seu perdão. O Espírito Santo nos guiará, nos fazendo responsáveis e receptivos à verdade de Deus (Jo 14:26; Jo 16:8, Jo 16:13).

36:37, 38 Deus disse que se o povo o pedia, O viria em sua ajuda. Entretanto, não podemos esperar sua misericórdia, até que tenhamos procurado que O nos dê novos corações (36.26). Podemos lhe agradecer que seu convite esteja aberto para todos.

ANTIGO E NOVO PACTOS

Antigo Pacto

Escrito em pedra

Apoiado na Lei

Relação legal com Deus

Deve acostumar-se

par Novo Pactuo

Escrito nos corações do povo

Apoiado no desejo de amar e servir a Deus

Conhecido por todos

Relação pessoal com Deus


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Ezequiel Capítulo 36 do versículo 1 até o 38

D. O DIA DA RESTAURAÇÃO (


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Ezequiel Capítulo 36 do versículo 1 até o 38
36.1 Com a destruição do pior perseguidor de Israel, profetizada no capítulo anterior, o resto do livro se dedica às profecias da restauração de Jerusalém. Montes de Israel. Ezequiel tinha profetizado contra os montes de Israel quando eram estes um centro de paganismo dos cananeus (6:1-14). Na volta do Cativeiro, não mais existiam as antigas nações pagãs, que tal idolatria ensinavam.

36.2 Lugares altos. Antes da chegada dos israelitas no tempo de Josué, estes lugares eram destinados ao paganismo; na ausência dos israelitas exilados na Babilônia, às nações vizinhas pensavam que a terra de Canaã estava livre para uma volta às antigas religiões pagãs. Mas o próprio Deus reservara o território para uma futura revelação da verdadeira religião (Jo 4:19-43).

36.5 Saqueá-la. Na ausência dos israelitas, Edom reduziu a nada o território abandonado.

36.7 Levantando eu a mão. O gesto de fazer um juramento.

36.8 Prestes a vir. Logo depois de Ciro anexar a Babilônia ao império da Pérsia, em 539 a.C., deu licença aos judeus para voltarem à Palestina e restaurar o templo.

36.13 Terra que desfilha. Para os pagãos que observavam a história de Israel, as desgraças que estavam sofrendo (conforme os quatro julgamentos mencionados em 14.21); aquilo era sinal de que o país era malfadado. O que produzia ruínas, porém, era o paganismo praticado pelo povo, que assim ficava sujeito a castigos.

36.15 A ignomínia dos gentios. Esta expressão é o equivalente da frase "o opróbrio das nações" (v. 6). Isto quer dizer que o pais sofria tanto de desprezo das nações pagãs vizinhas, como do efeito profanador da sua presença na terra cujos muros foram derrubados.

36.17 A impureza dos israelitas, sua idolatria e sua desobediência aos preceitos de Deus, fora o motivo justo para sua

deportação (18 e 19). Não se tratava, portanto, de motivo para os pagãos triunfarem sobre Israel, como se a religião delas obtivesse vitória sobre o povo de Deus, 20. • N. Hom. Os dons de Deus são sempre da melhor qualidade, como o fora a terra de Canaã, uma terra ideal para a agricultura, a mineração e a pecuária (Dt 8:1-5). O abuso dos dons, entretanto, é a causa de lhes terem sido retirados; neste caso de o povo ser retirado da terra que era a herança que Deus lhe concedera (19). Este é o ensinamento da Parábola dos Talentos (Mt 25:14-40).

36.20 Profanaram. Os israelitas expulsos são péssimos embaixadores de Deus, por seu caráter maligno, e por causa dos pagãos adorarem seus deuses apenas pelas vantagens materiais que pensam obter, por isso julgam a natureza de Deus pela prosperidade dos israelitas. O pensamento acha-se em Is 52:5; Rm 2:23,Rm 2:2 Rm 2:4.

36.22 A restauração de Israel fará parte da obra de Deus em converter os pagãos; já que estes profanaram o nome de Deus ao ver a sorte dos israelitas (19-21), agora este grande ato de restauração os fará glorificar o nome de Deus.
36.23 Vindicarei. A revelação da glória de Deus não é um ato de egoísmo divino, pois

Deus nada ganha em ser adorado pelos seres indignos que são os homens; é uma revelação evangélica das boas novas de abertura da possibilidade da comunhão do homem com Deus e da vida com Ele na eternidade; Deus selou e completou esta obra quando nos deu Seu Filho (Jo 3:16).

36.25 Aspergirei. A idolatria dos israelitas cobria-os de impureza ritual e moral; a aspersão é um rito de purificação que simboliza a purificação do coração (Sl 51:7). A plenitude deste símbolo reside no batismo, que é um ato de pública aceitação da obra purificadora de Jesus Cristo, deixando-O limpar a consciência e a alma com uma santificação eterna (conforme 1Pe 3:21).

36.26 Este versículo repete a promessa dada em 11.19, mas, quando esta foi pronunciada pela primeira vez, a nação idólatra ainda existia; por isso a promessa foi acompanhada por uma sentença contra os idólatras, 11.21. Agora, nas novas circunstâncias, desenvolvesse a profecia de restauração total, física e espiritual (Ez 36:26- 37.28).

• N. Hom. 36.27 Porei dentro de vós o meu Espírito. É a principal, entre as promessas divinas que Ezequiel repete para o povo. Já houve o caso do Espírito cair sobre o profeta (11.5n), mas nem ele, como único atalaia no cativeiro; podia dizer que Deus: tinha posto Seu Espírito dentro de Ezequiel. A presença da Espírito Santo dentro do homem depende inteiramente da obra de Jesus Cristo (Jo 16:7-43). Esta presença começou no dia de Pentecostes, dando aos crentes as qualidades e virtudes que fariam deles fiéis embaixadores de Jesus Cristo (At 2:1-44 e 37-47; 1Co 12:1-46; Gl 5:22-48).

36.35 Jardim do Éden. A restauração da terra de Israel, descrita nos vv. 33-38, seria como o paraíso na terra.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Ezequiel Capítulo 36 do versículo 1 até o 38

7) Nova esperança para os montes de Israel (36:1-15)
Em 6:1-3, os montes de Israel foram apostrofados numa denúncia em virtude da idolatria praticada neles. Agora o profeta se dirige a eles em tom de consolo: embora no presente estejam ocupados por invasores estrangeiros, visto que os seus habitantes por direito estão no exílio, logo os invasores serão expulsos, e os habitantes por direito serão trazidos de volta para cultivá-los e fazer colheitas generosas neles.

v. 2. O inimigo-, principalmente os edomitas, como indica o v. 5; a ostentação “Ar antigas elevações se tomaram nossas” repete o conteúdo de 35.12. v. 3. perseguiram vocês-, NEB: “pisaram vocês”, v. 5. Em meu zelo ardente-, lit. “no fogo do meu zelo”. Quando a terra e o povo de Javé eram motivo de escárnio, a sua própria reputação foi lançada na lama; o “zelo” com que ele vindica o seu povo contra o inimigo é a sua preocupação pelo seu próprio nome e caráter e sua palavra empenhada (conforme v. 7,20-23). A zombaria acumulada contra Israel pelos estrangeiros vai recair sobre eles mesmos (v. 7). para saquear as suas pastagens: a NEB oferece uma tradução alternativa: “oferecê-las para disputa pública”. v. 7. Juro: lit. “eu levantei a minha mão” (conforme NEB; Gn 14:22). v. 13. Você devora homens...: como se a terra-mãe fosse uma cruel madrasta; conforme o relatório negativo dos espiões acerca da terra prometida em Nu 13:32. v. 15. nem fará mais a sua nação cair. melhor seria “não deixará desolada”, como no v. 14.


8) Um novo coração e um novo espírito (36:16-32)

O povo foi manchado pela imoralidade e pela idolatria; ele precisa passar por uma purificação radical no seu interior. Essa purificação é prometida aqui: vai ser acompanhada pela concessão de uma nova natureza. A linguagem e o pensamento são semelhantes a Sl 51:10: “Cria em mim um coração puro, ó Deus, e renova dentro de mim um espírito estável” — embora aí a purificação seja pessoal, enquanto aqui é coletiva. O conteúdo desse trecho já apareceu antes em 11:16-20.

v. 20. mas assim mesmo teve que sair da terra que o Senhor lhe deu: como se o seu Deus não pudesse protegê-los dos babilônios. O seu santo nome foi assim profanado e precisa ser vindicado à vista das nações (conforme Sl 98:1-19; Is 48:11). v. 25. Aspergirei água pura sobre vocês: a linguagem é semelhante à “água da purificação” prescrita em Nu 19:9, mas aquela removia a impureza exterior e cerimonial; essa é água simbólica e efetua a purificação interior (conforme He 9:13,He 9:14). Esse pensamento é retomado na figura da fonte em Zc 13:1 e mais tarde investido de autoridade escriturística para o batismo de prosélitos. Ele pode também ter influenciado o batismo de João; se isso aconteceu, ele faz uma distinção entre a sua própria ministração da água e o batismo do espírito que o seu sucessor ministraria (Jo 1:26). A água do v. 25 e o espírito novo do v. 26 são combinados na descrição do novo nascimento em Jo 3:5. v. 26. um coração novo...: cp. 11.18 com notas ad loc. O v. 27 mostra que o espírito novo é o próprio espírito de Deus; assim, eles serão aptos para obedecer à aliança dele (conforme Jr 31:31-24); serão confirmados na ocupação de sua terra e desfrutarão de paz e prosperidade ali (v. 28-30). O Deus de Israel vai ser glorificado no seu povo purificado, v. 31. vocês se lembrarão dos seus caminhos maus-. a graça divina produz a consciência da ingratidão passada. “No NT, religião é graça, e ética é gratidão” (T. Erskine).

Essa promessa era uma das prediletas dos rabinos, que esperavam o seu cumprimento na era messiânica, quando o “impulso mau” seria erradicado e haveria uma fartura incomparável. Na teologia cristã, ela influenciou grandemente a doutrina do coração puro destacada por João Wesley.

9)    As cidades reconstruídas (36:33-38) Temos aqui mais um retrato do paraíso reconquistado (conforme 34:25-31). A terra desolada de Israel será cultivada novamente; suas cidades serão reconstruídas e ficarão cheias de rebanhos de gente.

v. 37. cederei à súplica da nação de Israel e farei isto porela\ “Quando Deus decide abençoar o seu povo, ele o põe para orar pela bênção que ele quer lhe dar” (Matthew Henry).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 33 do versículo 1 até o 29

III. As Profecias da Restauração de Israel. 33:1 - 39:29.

A queda de Jerusalém assinala um ponto decisivo no ministério de Ezequiel. Os até agora ameaçadores oráculos contra Judá (caps. 1-24) e seus inimigos pagãos (caps. 25-32) cedem lugar às mensagens exortativas de um pastor para o seu povo arrasado (caps. 33-39). Após o colapso do estado (Ez 33:21) e a completa prostração das mentes dos indivíduos sob suas calamidades (Ez 33:10), o profeta declarou que o Senhor não acabara com Israel (contraste ao cap. Ez 35:1). Para ela havia uma nova era à frente. Em palavras comoventes, Ezequiel fala aqui de purificação, restauração e paz de Israel (caps. Ez 34:1; Ez 36:16 e segs.; 37).

Em primeiro lugar o profeta foi recomissionado como atalaia para preparar o seu povo para uma nova era (cap. Ez 33:1). Um novo governo sob Davi, o servo de Deus, suplantaria a antiga dinastia, cujos perversos pastores (governantes) deixaram as ovelhas se dispersarem (cap. Ez 34:1). A integridade territorial de Israel seria assegurada pela desolação do Monte Seir e outros inimigos (cap. Ez 35:1), enquanto Israel experimentaria tanto a restauração exterior (Ez 36:1-15) quanto a restauração interior (Ez 36:16-38). A reintegração do povo em uma só nação sob um só rei, Davi, está simbolizada pela ressurreição dos ossos secos e pela junção de dois pedaços de pau (cap. Ez 37:1). A paz de Israel restaurada será perpétua, pois o Senhor protegê-la-á milagrosamente da invasão ameaçadora de Gogue nos últimos dias (caps. Ez 38:1 e 39).


Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 35 do versículo 1 até o 38

C. A Integridade Territorial de Israel Assegurada. 35:1 - 36:38.

Após a promessa de um bom pastor para substituir os pastores perversos que governaram sobre Israel, seguem-se três oráculos de segurança da própria terra. O Monte Seir, por causa de sua hostilidade para com Israel, seria deixado deserto (Ez 35:1-15); enquanto as montanhas de Israel, que tinham sido arruinadas pelas nações, ficariam luxuriantemente frutíferas (Ez 36:1-15). O Senhor faria todas essas coisas pelo Seu povo por amor do Seu nome (Ez 36:16-38).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Ezequiel Capítulo 36 do versículo 1 até o 38
c) Restauração e regeneração (Ez 36:1-38)

A recuperação externa de Israel é tratada nos vers. 1-15, e sua renovação interna é tratada nos vers. 16-38. Tal como em Ez 6:1-7, os montes (1) significam o próprio país, pois são sua mais proeminente característica geográfica. Mas, enquanto que no capítulo 6 os "montes" foram denunciados, aqui são consolados com promessas de bênçãos. O inimigo (2) zombeteiro denota os estados vassalos, que bordejavam as fronteiras de Israel (ver capítulo 25), mas a referência especial é à Edom, cujo ódio é o assunto do capítulo 35. O zelo de Jeová (5) se acende pelo fato das nações se terem apossado de Sua terra e terem zombado de seu povo. O mesmo zelo que absolveu Israel (Ez 23:25) traz agora julgamento contra aquelas nações e conduz Israel a uma gloriosa reinstalação (Ez 39:25). O fim do exílio estava prestes a vir (8). Essa é a concepção profética normal no tocante à redenção do fim dos tempos, tanto no Antigo Testamento como em o Novo Testamento (cfr. Hc 2:3; Rm 13:12, 1Pe 4:7, Ap 1:3, 22.10). Toda a casa de Israel (10) desfrutará de restituição, e não uma tribo apenas (cfr. Ez 37:15 e segs.). Nunca mais os desfilhará (12); isto é, pelos quatro duros julgamentos; verEz 15.

>Ez 36:21

O nome de Israel estava ligado ao nome de Jeová (21-22); a condição deles, portanto, refletia sobre a honra de seu Deus. As nações julgavam que a desgraça de Israel era devida à impotência de Jeová (20); mas a restauração à bênção, na própria terra de Israel, faria com que todos vissem que o governo de Jeová se caracterizava pela santidade, e não pela fraqueza, e assim Seu nome seria reverenciado por todos (23). A concepção faz parte integral do pensamento de Ezequiel e tem caráter moral no mais elevado grau. A purificação de pecados, embora descrita na linguagem do cerimonial (5), é simbólica da renovação moral; cfr. Zc 13:1. O coração novo e o espírito novo (26) são praticamente sinônimos, operações ocasionadas pelo dom do Espírito de Deus; não devemos imaginar que se trate simplesmente da inspiração de uma nova disposição, pois se trata de um dom sobrenatural. A concessão do Espírito Santo é freqüentemente associada, pelos profetas, com a vinda da nova era (cfr. Ez 39:29; Is 44:3; Is 59:21; Os 2:28-29; At 2:16 e segs.). A passagem é o paralelo de Ezequiel sobre o "concerto novo" de Jeremias (Jr 31:31 e segs.). Multiplicarei o fruto... (30). A fertilidade sobrenatural da terra é um sinal do reino de Deus; cfr. o vers. 35; ver também Ez 47:1-12; Is 35:1-23; Is 55:13; Zc 8:12. A população também aumentará (38), pelo que as cidades seriam tão apinhadas de gente como as ruas de Jerusalém costumavam ficar quando os sacrifícios de animais atraíam as multidões por ocasião dos grandes festivais.


Dicionário

Palavra

substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.

substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.

Do latim parabola, que significa “discurso” ou “fala”.

A palavra é um dom divino, quando acompanhada dos atos que a testemunhem [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 124

[...] O verbo é a projeção do pensamento criador.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

[...] a palavra é, sem dúvida, a continuação de nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

A palavra é dom sagrado, / É a ciência da expressão / Não deve ser objeto / De mísera exploração.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] O verbo mal conduzido é sempre a raiz escura de grande parte dos processos patogênicos que flagelam a Humanidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

O verbo gasto em serviços do bem é cimento divino para realizações imorredouras. Conversaremos, pois, servindo aos nossos semelhantes de modo substancial, e nosso lucro será crescente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

Veículo magnético, a palavra, dessa maneira, é sempre fator indutivo, na origem de toda realização.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

O verbo é plasma da inteligência, fio da inspiração, óleo do trabalho e base da escritura.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

Em tudo quanto converses, / Toma o bem por tua escolta. / Toda palavra é um ser vivo / Por conta de quem a solta.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

A palavra é o instrumento mágico que Deus nos confia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

[...] a palavra é precioso dom que Deus concede para auxílio ao nosso progresso geral, nossa felicidade e nossa alegria, mas jamais para o insulto e a afronta contra o que quer que seja dentro da Criação, nem mesmo ao mais abjeto verme, e ainda menos contra o Criador de todas as coisas [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - Blasfêmia


Palavra
1) Expressão, falada ou escrita, de pensamento (Sl 5:1; Ap 21:5).


2) Mensagem de Deus (Jr 1:4; Rm 3:2, RC).


3) As Escrituras Sagradas do AT, especialmente a LEI 2, (Sl 119).


4) A mensagem do evangelho (Gl 6:6).


5) O VERBO (Jo 1:1, NTLH). Jesus é mais do que expressão falada: ele é Deus em ação, criando (Gn 1:3), se revelando (Jo 10:30) e salvando (Sl 107:19-20; 1Jo 1:1-2).


Palavra Esse conceito tem uma importância fundamental nos evangelhos. Jesus não menciona a palavra de Deus; apenas afirma “porém eu vos digo” (Mt 5:22.28). Essa palavra (logos) é a primeira causa de surpresa e de espanto entre seus contemporâneos (Lc 4:36). Com ela, Jesus faz milagres (Mt 8:8.16), frutos da fé nessa palavra (Jo 4:50-53). É também verbalmente que perdoa os pecados (Mt 9:1-7) e transmite autoridade (Mt 18:18; Jo 20:23). Diante dela, as pessoas devem tomar uma decisão (Mt 7:24-27; 13,23) e isso faz com que se dividam (Mc 8:38). Para João, o evangelista, Jesus é a Palavra (Logos — Memrá) que é Deus (Jo 1:1) e que se fez carne (Jo 1:11.
14) para revelar o Pai e salvar o homem (Jo 1:18; 3,34; 12,50; 17,8.14).

Senhor

substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


Veio

substantivo masculino Ducto, canal, fresta ou ramificação das mais variadas cores, formas ou tamanhos que são encontradas em pedras, madeiras ou em mármore.
Por Extensão Sinal que se assemelha a uma estria, riscas irregulares; estria.
Corrente de água que provém de rios; riacho.
Mineralogia Camada que pode ser explorada; filão: veio de ouro.
Figurado O que pode ser utilizado como fundamento para; o ponto central de; essência: o veio de uma teoria.
Canal natural de água que se localiza abaixo da terra.
Peça que move uma roda, eixo de ativação manual; manivela.
Etimologia (origem da palavra veio). Veia + o.

Veio
1) Parte da mina onde se encontra o mineral; filão (28:1, RC).


2) Riacho (28:11, RA).


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Ezequiel 36: 16 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:
Ezequiel 36: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

585 a.C.
H1697
dâbâr
דָּבָר
discurso, palavra, fala, coisa
(and speech)
Substantivo
H1961
hâyâh
הָיָה
era
(was)
Verbo
H3068
Yᵉhôvâh
יְהֹוָה
o Senhor
(the LORD)
Substantivo
H413
ʼêl
אֵל
até
(unto)
Prepostos
H559
ʼâmar
אָמַר
E disse
(And said)
Verbo


דָּבָר


(H1697)
dâbâr (daw-baw')

01697 דבר dabar

procedente de 1696; DITAT - 399a; n m

  1. discurso, palavra, fala, coisa
    1. discurso
    2. dito, declaração
    3. palavra, palavras
    4. negócio, ocupação, atos, assunto, caso, algo, maneira (por extensão)

הָיָה


(H1961)
hâyâh (haw-yaw)

01961 היה hayah

uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

  1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
    1. (Qal)
      1. ——
        1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
        2. vir a acontecer, acontecer
      2. vir a existir, tornar-se
        1. erguer-se, aparecer, vir
        2. tornar-se
          1. tornar-se
          2. tornar-se como
          3. ser instituído, ser estabelecido
      3. ser, estar
        1. existir, estar em existência
        2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
        3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
        4. acompanhar, estar com
    2. (Nifal)
      1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
      2. estar pronto, estar concluído, ter ido

יְהֹוָה


(H3068)
Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

03068 יהוה Y ehovaĥ

procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

  1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
    1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

אֵל


(H413)
ʼêl (ale)

0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

partícula primitiva; DITAT - 91; prep

  1. para, em direção a, para a (de movimento)
  2. para dentro de (já atravessando o limite)
    1. no meio de
  3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
  4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
  5. em adição a, a
  6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
  7. de acordo com (regra ou padrão)
  8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
  9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

אָמַר


(H559)
ʼâmar (aw-mar')

0559 אמר ’amar

uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

  1. dizer, falar, proferir
    1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
    2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
    3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
    4. (Hifil) declarar, afirmar