Enciclopédia de Ezequiel 36:35-35

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ez 36: 35

Versão Versículo
ARA Dir-se-á: Esta terra desolada ficou como o jardim do Éden; as cidades desertas, desoladas e em ruínas estão fortificadas e habitadas.
ARC E dirão: Esta terra assolada ficou como jardim do Éden; e as cidades solitárias, e assoladas, e destruídas, estão fortalecidas e habitadas.
TB Dir-se-á: Esta terra que estava desolada tem-se tornado como o jardim do Éden; e as cidades desertas, e desoladas, e arruinadas estão fortalecidas e habitadas.
HSB וְאָמְר֗וּ הָאָ֤רֶץ הַלֵּ֙זוּ֙ הַנְּשַׁמָּ֔ה הָיְתָ֖ה כְּגַן־ עֵ֑דֶן וְהֶעָרִ֧ים הֶחֳרֵב֛וֹת וְהַֽנְשַׁמּ֥וֹת וְהַנֶּהֱרָס֖וֹת בְּצוּר֥וֹת יָשָֽׁבוּ׃
BKJ E dirão: Esta terra que estava assolada se tornou como o jardim do Éden; e as cidades devastadas, e assoladas, e arruinadas, estão cercadas e estão habitadas.
LTT E dirão: Esta terra assolada foi tornada como jardim do Éden: e as cidades solitárias, e assoladas, e destruídas, estão fortificadas e habitadas.
BJ2 Então dirão: "Esta terra que era uma desolação está agora como o jardim do Éden, e as suas cidades, antes em ruína, desoladas e arrasadas, constituem agora fortalezas habitadas".
VULG dicent : Terra illa inculta facta est ut hortus voluptatis : et civitates desertæ, et destitutæ atque suffossæ, munitæ sederunt.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Ezequiel 36:35

Gênesis 2:8 E plantou o Senhor Deus um jardim no Éden, da banda do Oriente, e pôs ali o homem que tinha formado.
Gênesis 13:10 E levantou Ló os seus olhos e viu toda a campina do Jordão, que era toda bem-regada, antes de o Senhor ter destruído Sodoma e Gomorra, e era como o jardim do Senhor, como a terra do Egito, quando se entra em Zoar.
Salmos 58:11 Então, dirá o homem: Deveras há uma recompensa para o justo; deveras há um Deus que julga na terra.
Salmos 64:9 E todos os homens temerão e anunciarão a obra de Deus; e considerarão prudentemente os seus feitos.
Salmos 126:2 Então, a nossa boca se encheu de riso, e a nossa língua, de cânticos; então, se dizia entre as nações: Grandes coisas fez o Senhor a estes.
Isaías 51:3 Porque o Senhor consolará a Sião, e consolará a todos os seus lugares assolados, e fará o seu deserto como o Éden e a sua solidão, como o jardim do Senhor; gozo e alegria se acharão nela, ações de graças e voz de melodia.
Jeremias 33:9 E esta cidade me servirá de nome de alegria, de louvor e de glória, entre todas as nações da terra que ouvirem todo o bem que eu lhe faço; e espantar-se-ão e perturbar-se-ão por causa de todo o bem e por causa de toda a paz que eu lhe dou.
Ezequiel 37:13 E sabereis que eu sou o Senhor, quando eu abrir as vossas sepulturas e vos fizer sair das vossas sepulturas, ó povo meu.
Joel 2:3 Diante dele um fogo consome; e atrás dele uma chama abrasa; a terra diante dele é como o jardim do Éden, mas atrás dele um desolado deserto; sim, nada lhe escapará.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

JARDIM DO ÉDEN

Deus criou, para o primeiro casal, um lugar para morar, um lugar em que havia árvores, rios e animais, um lugar que veio a ser conhecido como "Éden" (Gn 2:4b-15). A dramaticidade desse relato arrebatador tem fascinado leitores de todas as idades, tem levado filósofos e teólogos a reflexões sérias e profundas e tem sido a inspiração para a pena de muitos poetas e para o pincel de muitos pintores. Mas, quando tentamos reconstruir o contexto geográfico desse texto bíblico e localizar o Éden, descobrimos que, em vários níveis, muito permanece envolto na obscuridade.

O verbo do qual deriva a palavra "Éden" sempre aparece com sentido ambíguo no Antigo Testamento. Outros substantivos homônimos de Éden chegam a ocorrer no Antigo Testamento, estando relacionados com: (1) o nome de alguém (2Cr 29:12-31.15); (2) coisas deleitosas/preciosas (2Sm 1:24; SI 36.8; Jr 51:34); (3) uma região ou território na Mesopotâmia (2Rs 19:12; Is 37:12; Ez 27:23; Am 1:5). Apesar disso, continua sendo difícil confirmar a exata nuança de determinado substantivo, a menos que seja possível encontrar um cognato fora da Bíblia, em textos do antigo Oriente Próximo, em contextos bem nítidos e esclarecedores.

No caso de "Éden", um cognato (edinu) aparece em acádico/ sumério, designando uma planície ou estepe presumivelmente situada em algum lugar da Mesopotâmia. Em ugarítico e, mais recentemente, em aramaico, uma palavra semelhante ('dn) parece denotar um lugar fértil e bem irrigado. Felizmente a citação em acádico aparece em um texto léxico ao lado de seu equivalente sumério e a atestação em aramaico se encontra num texto bilíngue aramaico e acádico, em que a palavra correspondente no lado em acádico também denota um sentido de abundância ou profusão. Com isso, a interpretação mais comum desses dados é que eles sugerem que o Éden deveria estar situado numa área relativamente fértil da estepe da Mesopotâmia ou perto dela.

A interpretação costumeira é que o relato bíblico está escrito da perspectiva de Canaã. Desse modo, a localização do Éden para o lado do oriente (Gn 2:8) também aponta na direção da Mesopotâmia. Além disso, o Éden é descrito como um "jardim" (Gn 2:15), onde era possível encontrar um rio (2,10) e ribeiros/fontes para regar o solo (2.6). Tendo em mente o escasso suprimento de água em Canaã, é talvez previsível que o escritor bíblico tivesse tomado um termo acádico emprestado para descrever uma situação inexistente em seu próprio ambiente: a abundância de água. A observação inicial, que situa o Éden numa área fértil em algum lugar da planície mesopotâmica, é reforçada por outros dois fatores: (1) sabe-se que dois dos rios mencionados na narrativa - o Tigre e o Eufrates - atravessavam a Mesopotâmia; (2) o nome bíblico associado a cada um desses dois rios corresponde exatamente ao nome encontrado em textos mesopotâmicos.

Tentativas fantasiosas de situar o Éden na Etiópia, Austrália, Índia, Paquistão, Egito, Alemanha, Suécia, Mongólia, Américas, África, ilhas Seicheles, Extremo Oriente, oceano Índico, linha do equador, Polo Norte ou qualquer outro lugar não merecem atenção. Nem são mais plausíveis aqueles esforços de interpretação segundo a qual a narrativa apresenta quatro rios que, na Antiguidade, acreditava-se que circundavam o globo. Tal hipótese pressupõe que a passagem tem natureza lendária e/ou que o escritor bíblico não conhecia seu mundo. Nossa observação inicial também não concorda com uma interpretação alegórica existente na igreja antiga (e.g., Orígenes) de que o Éden era um paraíso da alma. Essa interpretação associa os quatro rios às virtudes da prudência, coragem, justiça e domínio próprio, criando um paraíso de perfeição divina - mas um paraíso que está além das esferas geográfica e histórica.

Contudo, mesmo depois de aceitar um contexto mesopotâmico para o jardim, a identificação dos dois primeiros rios - Pisom e Giom - continua sendo problemática. Com exceção de umas poucas referências incidentais em escritos judaicos posteriores, esses dois rios não são atestados em nenhum outro texto antigo. Seus nomes não têm nenhuma semelhança com quaisquer nomes pelos quais os rios daquela região são conhecidos hoje em dia, e as próprias palavras sugerem que poderiam ser descrição do movimento do rio e não o seu nome (pisom significa "descer em cascata/jorrar'", e giom significa "borbulhar/permear").

Apesar disso, já desde o primeiro século d.C. tem sido costumeiro identificar o Pisom com o rio Ganges e o Giom com o Nilo, embora correspondências alternativas para o Pisom incluam os rios 1ndo e Danúbio e uma alternativa para o Giom seria a fonte de Giom, em Jerusalém. Jerônimo deve receber o crédito de ter introduzido na tradição cristã a identificação dos quatro rios como o Tigre, o Eufrates, o Ganges e o Nilo. Também são inúteis as tentativas de identificar o Pisom e o Giom com base em suas supostas relações com os descendentes de Havilá e Cuxe (Gn 2:11-13). No caso de Havila, o Antigo Testamento menciona pelo menos dois clãs com esse nome (Gn 10:7-29), não sendo possível demonstrar que qualquer um deles estivesse localizado na Mesopotâmia. De modo análogo, na Bíblia, Cuxe normalmente designa uma área do Sudão, embora em pelo menos um texto (Gn 10:8) o termo possa estar se referindo aos cassitas, uma dinastia de um povo que ocupou uma área da Babilônia durante boa parte do segundo milênio a.C.

A menção a ouro e bdélio em Havilá (Gn 2:12) também não ajuda numa busca geográfica. Na Antiguidade, o ouro era encontrado em lugares longínquos como Índia e Egito, mas também era bem comum em boa parte da Mesopotâmia e não estava limitado a qualquer região específica. Quanto ao bdélio, até mesmo a tradução da palavra continua sendo duvidosa: pode se referir a uma pedra preciosa, como rubi ou cristal de rocha, ou a uma substância medicinal aromática, como algum tipo de goma resinosa.

O mapa mostra uma área setentrional (urartiana) e uma meridional (suméria), nas quais é possível que o jardim estivesse localizado. Pode-se apresentar um argumento bem convincente em favor de cada um desses pontos de vista. O ponto de vista urartiano busca apoio em Gênesis 2:10, que afirma que um rio saía para regar o jardim e então se dividia em quatro braços. Os proponentes desse ponto de vista sustentam que esse texto exige situar o Éden num lugar de onde rios irradiam. Uma parte das nascentes do Tigre, de um lado, e uma das principais fontes do alto Eufrates (Murad Su), de outro, surgem no planalto urartiano, a oeste do lago Van, próximo da moderna cidade de Batman, na Turquia, estando separadas uma da outra por pouco mais de 800 metros.

Aproximadamente na mesma região ficam as nascentes dos rios Araxes e Choruk. Com frequência, defensores de uma hipótese setentrional identificam esses rios com o Pisom e o Giom.

Proponentes do ponto de vista sumério buscam apoio em Gênesis 2:12b (NVI), que associa o rio Pisom ao lugar da "pedra de ônix. Na Bíblia, a palavra "Onix" é regularmente explicitada mediante a anteposição da palavra "pedra" (Ex 25:7-28.9; 35.9,27; 39.6; 1Cr 29:2, NVI), o que, no caso dos demais minerais, é raro no Antigo Testamento. No mundo mesopotâmico, o único mineral que vinha acompanhado da palavra "pedra" é conhecido hoie em dia como lápis-lazúli, uma pedra azul-escura de valor elevado que, em toda a Mesopotâmia e em outras regiões, era geralmente usada em ornamentos régios ou oficiais (observe-se a inclusão do ônix como parte da ornamentação das vestes do sumo sacerdote [Êx 28.20; 39.13]).

Caso a palavra traduzida por "ônix" de fato se referisse ao lápis-lazúli, o ponto de vista sumério ganharia grande reforço, visto que, na Antiguidade, só existia uma fonte conhecida desse mineral - o Afeganistão. O lápis-lazúli era levado para a Mesopotâmia por vias de transporte que começavam no sul, mas aparentemente não pelas que partiam do norte. Textos acádicos mencionam o "rio de lápis-lazúli, que é identificado com o rio Kerkha ou o rio Karun, ou um trecho do baixo Tigre, logo acima de sua confluência com o Eufrates. No entanto, a expressão nunca é empregada para um rio do centro ou do norte da Mesopotâmia. Por esse motivo, alguns estudiosos propõem uma localizacão suméria para o rio Pisom e, nesse cenário, o candidato mais provável ao Giom é ou o rio Karun, ou o rio Kerkha, ou o uádi al-Batin (que, conforme se sabe, foi um rio verdadeiro que atravessava o deserto da Arábia e desaguava no curso de água Shatt el-Arab, logo ao norte do golfo Pérsico). No século 16. João Calvino introduziu, na teologia cristã, uma modificação do ponto de vista sumério, embora em grande parte sua exegese tenha sido emprestada de Agostinho Steuco, estudioso do Antigo Testamento que, à época, também era o bibliotecário do papa.7 Steuco afirmava que "quatro fontes/bracos" (Gn 2:10b) era uma referência tanto ao lugar onde os rios surgiam quanto ao lugar onde desembocavam no mar. Com essa ideia, Calvino sustentou que eles eram, de fato, quatro bracos distintos de um único rio dentro de Éden, com os dois cursos d'água de cima descendo de suas fontes até dentro do jardim e os dois de baixo fluindo do jardim e descendo até o golfo Pérsico. Calvino descreveu o que equivale a um alto Eufrates e um baixo Eufrates, e um alto Tigre e um baixo Tigre, havendo, no meio do mapa, um ponto de confluência onde suas águas se misturavam durante uma curta distância. De acordo com o reformador nesse ponto havia uma ilha onde o Eden estava localizado. Apesar da análise geográfica imprecisa de Calvino e até mesmo de sua exegese forçada, por mais de 200 anos sua localização do Éden teve destaque na história de comentários e de Bíblias protestantes.

Uma advertência extra é necessária. Ao descrever acontecimentos mais antigos da Bíblia, alguns atlas bíblicos20 e outras fontes cartográficas? fazem referência a uma "antiga costa litorânea" que se estendia por cerca de 200 quilômetros para o norte do golfo Pérsico e chegava até Ur, desse modo inundando (e na prática eliminando) a denominada localização suméria do Éden. Com base em investigações científicas publicadas por volta de 1900, mas com ideias talvez já existentes no primeiro século d.C., essa teoria se baseia na hipótese geológica de que o delta avançou pouco a pouco (e sempre nesse sentido) da região de Ur (e Samarra junto ao Tigre) até a atual costa litorânea. o que aconteceu, ao longo do tempo, exclusivamente como resultado da sedimentação depositada pelos rios Tigre e Eufrates. Com essa pressuposição, a teoria fez ainda outras pressuposições uniformitaristas quanto à datação e à distância e afirmou que esta "antiga costa litorânea" devia ser datada de aproximadamente 5000-4000 a.C. Pesquisas mais recentes, tanto geológicas quanto paleoclimatológicas, demonstraram, de forma definitiva, que essas suposições anteriores eram bem prematuras e não são mais defensáveis. Hoje sabemos que, por volta de 5000 a 4000 a.C., os níveis do mar eram mais baixos do que os níveis atuais, em geral em cerca de três metros. Atualmente submersas a pouca distância do litoral, ruínas de habitações daquele período são conhecidas no lado norte do golfo Pérsico, o que indica que, naquela época, a antiga costa litorânea do golfo Pérsico se estendia mais para o sul, e não mais para o norte. Na realidade, a sedimentação provocada pelos rios Tigre e Eufrates, embora seja bem ampla e acentuada a partir das vizinhanças de Samarra (Tigre) e Ramadi (Eufrates) até quase o ponto onde os rios se unem para formar o canal Shatt el-Arab, é praticamente inexistente dali para o sul, nos 160 quilômetros seguintes até chegar à atual costa litorânea do golfo Pérsico. Em função disso, não se pode desconsiderar o ponto de vista sul/sumério sobre o Éden apenas com base nesse tipo de análise geográfica ultrapassada.

O Jardim do Éden
O Jardim do Éden

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

ÉDEN

Atualmente: IRAQUE, BAHREIN
O Jardim do Éden, situado em algum lugar da Mesopotâmia, existiu provavelmente num local próximo às nascentes dos rios Tigre e Eufrates (Gênesis 2:10-14), embora alguns autores, indiquem a possibilidade de localização, próximo à foz desses rios ou na região de Bahrein.

Na tradição judaico-cristã, o Jardim do Éden (em hebraico: גַּן־עֵדֶן – gan-ʿḖḏen), também chamado de Paraíso, é o "jardim de Deus" descrito no Livro do Gênesis e no Livro de Ezequiel. Gênesis 13:10 se refere ao "jardim de Deus", e as "árvores do jardim" são mencionadas em Ezequiel 31. O Livro de Zacarias e o Livro dos Salmos também se referem a árvores e água sem mencionar explicitamente o Éden.

Assim como as narrativas da criação e do dilúvio do Gênesis e o relato da Torre de Babel, a história do Éden é sobre a vida de um rei mesopotâmico, como um homem primordial, que é colocado em um jardim divino para guardar a Árvore da Vida. A Bíblia hebraica descreve Adão e Eva andando nus no Jardim do Éden devido à sua inocência.

A localização do Éden é descrita no Livro do Gênesis como a fonte de quatro rios tributários. O Jardim do Éden é rejeitado por alguns estudiosos. Entre aqueles que o consideram real, houve várias sugestões para sua localização: no Golfo Pérsico; no sul da Mesopotâmia (atual Iraque), onde os rios Tigre e Eufrates correm para o mar; e na Armênia.

O nome deriva do acadiano edinnu, que vem da palavra suméria edin, que significa "planície" ou "estepe" e está intimamente relacionada a uma palavra de raiz aramaica que significa "frutífera e bem regada". Outra interpretação associa o nome a uma palavra hebraica para "prazer"; assim, a Bíblia de Douay-Rheims em Gênesis 2:8 tem a expressão "e o Senhor Deus havia plantado um paraíso de prazer" em vez de "um jardim no Éden". O termo hebraico é traduzido como "prazer" no ditado secreto de Sara em Gênesis 18:12.

No Livro de Génesis, no jardim do Éden, Deus fez toda a espécie de árvores agradáveis à vista e de saborosos frutos para comer. Nele também colocou, ao centro, a Árvore da Vida e a Árvore da Ciência do Bem e do Mal. Um rio nascia no Éden e ia regar o jardim, dividindo-se a seguir em quatro braços. Segundo a descrição bíblica, O nome do primeiro é Pisom, rio que rodeia toda a região de Havilá, onde se encontra ouro puro, bdélio e Ónix ou pedra Sardônica. O nome do segundo rio é Ghion, o qual rodeia toda a terra de Cuxe. O nome do terceiro é o Tigre, e corre ao oriente da Assíria. O quarto rio é o Eufrates. Não se sabe ao certo onde situam-se os rios Pison e Gihon. O historiador Flávio Josefo identifica-os como sendo o rio Ganges o Pison e o rio Nilo como o Gihom.

A árvore do conhecimento tinha um fruto que, segundo Eva, manipulada pela serpente (supostamente simbolizando satanás) devia ser bom para comer, pois era de atraente aspecto e precioso para a inteligência. Contudo, apesar de atraente, ou talvez por isso, era o fruto proibido original.

Os relatos que originaram o Gênesis seriam provenientes de uma época em que os mares eram mais baixos. A região do Golfo Pérsico tem uma profundidade média de 50 metros e máxima de 90 metros, portanto toda a área era região acima do nível do mar. Os dois rios atualmente não identificados possivelmente seriam rios que chegariam ao golfo vindos do Irã ou da Península Arábica.[carece de fontes?]

Várias tradições fazem referências ao fruto proibido de diversas maneiras:

Ainda outros argumentam que em vista da ordem de ‘serem fecundos e tornarem-se muitos, e de encherem a terra’ (Gên 1:28), o fruto da árvore não poderia ser o símbolo de relações sexuais, visto que esta seria a única maneira de haver procriação. Também há a argumentação de que não podia significar apenas a faculdade de reconhecer o certo e o errado, porque a obediência à ordem de Deus exigia esta discriminação moral, neste caso, não seria o fruto o responsável pelo conhecimento do mal, mas a desobediência. Quanto a referir-se ao conhecimento obtido ao atingir a madureza, argumenta-se que não seria pecado por parte do homem atingir este estágio, nem lógico que seu Criador o obrigasse a continuar imaturo.[carece de fontes?]

Mapa Bíblico de ÉDEN



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Ezequiel Capítulo 36 do versículo 1 até o 38
b) A Restauração de Israel (Ez 35:1-36.15). Ez 35 e a metade de Ez 36 referem-se a um outro assunto. Quando se fez a divisão dos capítulos no século XIII d.C. teria sido mais correto iniciar o novo capítulo em Ez 36:16 em vez de Ez 36:1. O assunto dessa seção trata da restauração que Deus promete a Israel, e a mensagem é dirigida princi-palmente aos companheiros de exílio de Ezequiel na Babilônia. Na maior parte das ve-zes, é dito que a restauração virá aos montes de Israel (Ez 36:1-4, 8), que servem para personificar a nação. Mas também estão incluídos as correntes e os vales (Ez 36:4), os lugares solitários e as cidades (veja Ez 36:3) — i.e., toda a terra. Essa é a promessa que o profeta faz em nome do Deus que vive e que, portanto, pode cumprir as promessas (35.6).7

Mas, de forma contrastante com o que Deus se propõe a fazer pelos montes de Israel, o julgamento que Ele trará sobre o monte Seir (2; o nome poético para Edom) está delineado (35:1-15). Estenderei a mão (3) significa: Exercerei o meu poder.

Já foi anunciada a admoestação do Senhor contra Edom (Ez 25:12-14). Descendente de Esaú,' esse vizinho de Israel (veja mapa

1) tinha sido um espinho na sua carne por muito tempo. Ele guardava uma inimizade perpétua (35,5) contra Israel.

Quando Moisés e os filhos de Israel estavam a caminho da Terra Prometida, pedi-ram permissão para passar por Edom e ir diretamente a Canaã. A permissão foi negada (Nm 20:18), e Israel teve de dar uma grande volta. Essa atitude de Edom foi lembrada por muito tempo pelos israelitas. Séculos após a época de Ezequiel, Edom "produziu" Herodes, o rei que foi tão cruel com o Salvador.

Mas pouco antes de Ezequiel anunciar a "profecia dos contrastes" entre Edom e Israel, Edom opôs-se a Israel e apoiou a Babilônia. No dia mais difícil de Jerusalém, quando ela caiu diante de Nabucodonosor, e quando estranhos entravam pelas suas por-tas, Edom era um deles (Ob 11). Quando não era mais possível defender a cidade, alguns dos israelitas fugiram para o país vizinho. Edom era vizinho, mas não hospitaleiro. Com ódio de inimigo, esse povo parou nas encruzilhadas para exterminar "os que escapassem [de Jude (Ob 14). Seus guerreiros ficavam nas principais encruzilhadas na entrada de Edom e matavam os fugitivos dispersos. Depois que Obadias lembrou-lhes que haviam exterminado os fugitivos, ele diz que Edom não deveria ter entregue os sobreviventes "no dia da angústia" (Ob 14). Após derramarem muito sangue, decidiram capturar os outros fugitivos e observá-los debaterem-se angustiados ao ser entregues na mão do inimigo. Ezequiel diz de Edom: abandonaste os filhos de Israel à violência da espada (Ez 35:5). No tempo da extrema iniqüidade é mais simples e corretamente traduzido como: "no tempo da sua destruição final" (Berkeley).

Edom examinou a situação e alegrou-se "sobre os filhos de Judá, no dia da sua ruí-na" (Ob 12). Além disso, ele se orgulhava de que esse tipo de humilhação não tinha vindo sobre ele. Obadias conclui o versículo, referindo-se a Edom: "não devia ter falado com arrogância no dia da sua aflição" (NVI).' Além disso, os edomitas entraram "pela porta" da cidade destruída, olharam com satisfação "para o seu mal" e saquearam os seus bens (Ob 13). Deus disse a Edom: "Uma vez que você não detestou o espírito sanguinário, este o perseguirá" (35M, NVI). Em 35.11 vemos algo da justiça divina. Deus declara: usarei conforme a tua ira e conforme a tua inveja. Paulo escreve: "Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o SENHOR" (Rm 12:19).

Antes que Rebeca gerasse os gêmeos Jacó e Esaú, o Senhor lhe disse: "Duas nações há no teu ventre, e dois povos" (Gn 25:23). Os dois povos (35,10) referem-se ao monte Seir e a Canaã. Israel teve seus desvios e pecados, mas sua história estava sob a mão de Deus. Edom, por outro lado, era pequena entre as "nações" (Ob 2). Esaú havia sido um "profano" (Hb 12:16) e havia gerado um povo profano. O Antigo Testamento não mencio-na que eles adoraram outros deuses, embora os arqueólogos tenham encontrado resídu-os das suas deidades. Eles eram profanos — materialistas, comerciantes astutos com muitas nações, sábios no que se refere à sabedoria humana, esquecendo-se de Deus. John Paterson diz: "Edom estava interessado somente em comprar e vender coisas: prin-cipalmente gado e [outros] animais domésticos. Era uma civilização comercial e se orgu-lhava da sua perspicácia em fazer negócios e da sua astúcia comerciar."

A pequena extensão territorial de Edom pode ter contribuído para a sua atitude. O comprimento era de apenas 160 quilômetros e sua largura não passava de 30 quilômetros — uma mera partícula no mapa. Mas, sua arrogância se elevou, principalmente por causa da sua posição geográfica supostamente invencível. Sua capital, Selá (hb., "rocha"), estava localizada no alto das rochas, em que havia se erguido uma fortaleza. Seu nome foi mais tarde mudado para Petra, uma palavra grega de significado semelhante. Ela estava situ-ada dos dois lados de um desfiladeiro profundo que serpenteia como um rio por cerca de dois quilômetros e meio. De cada lado da garganta havia rochedos íngremes, onde havia cavernas naturais e lavradas, em que as pessoas moravam. Os habitantes mais antigos daquela área, então denominada de monte Seir (Ez 35:2-3, etc.), eram chamados habitantes de cavernas (ou "os horeus", veja Gn 14:6; Dt 2:12-22). Naqueles dias em que o exército era formado pela infantaria e por carruagens, era extremamente difícil para qualquer inimigo derrotar o povo de Petra. Todo o país, de modo geral, era facilmente fortificado.

O pomposo e orgulhoso Edom, também chamado Iduméia (35.15, KJV), se tornará em assolações perpétuas (35.9). Moffatt traduz esse texto da seguinte forma: "Você ficará arrasado para todo sempre". Por outro lado, os humildes israelitas espalhados por toda parte voltarão para o seu país e serão abençoados. Em 36.8, Deus promete frutificação para os montes de Israel e explica a razão: A frutificação será para o meu povo de Israel; porque estão prestes a vir.

c) A restauração dos corações pecaminosos dos homens (Ez 36:16-38). Se a profecia de Ezequiel alcança um cume que é mais alto do que todos os outros, então é a última parte desse capítulo. Nesse texto Ezequiel conta o que Deus propõe fazer para os corações dos israelitas; mas ele introduz essa palavra ao explicar o verdadeiro motivo de Ele propor redimir os homens dessa forma. Ele quer tornar os homens santos porque Ele é santo.

Primeiro, o profeta aponta os pecados do povo. Eles contaminaram a terra com as suas ações (17).

Então o Senhor diz que como a imundícia de uma mulher em sua separação (impura), tal era o caminho deles perante o seu rosto. Pessoas pecadoras deveriam ficar afastadas da comunhão com Deus. O povo tinha os seus ídolos (18) ; e quando Deus os havia espalhado (19) por causa dos seus ídolos eles profanaram seu santo nome (20). Eles arrastaram o nome de Deus no pó entre os gentios. No Antigo Testamento o nome de Deus é, muitas vezes, sinônimo da sua natureza. Assim, Deus está profunda-mente preocupado em que o seu nome não seja profanado, i.e., que a sua natureza não seja mal-entendida; porque se os homens não entenderem Deus da forma correta, não podem amá-lo e adorá-lo da forma correta. É significativo observar que a profanação de Israel não estava em amaldiçoar a Deus — mas em não obedecê-lo.

Observe que é o seu santo nome (20) que eles profanaram. Quando Deus é chama-do de santo, isto quer dizer que Ele existe em uma categoria própria, tanto metafísica quanto moralmente. A palavra para "santidade" (hb., kodesh) originalmente relaciona-va-se com separação ou remoção.' Quando aplicada a determinada coisa, essa palavra quer dizer que ela é separada do uso comum a fim de ser usada para Deus. Assim, os sacrifícios e os dízimos eram santos (Êx 29:33ss; Lv 21:11-22.10; Nm 18:25-32; Dt 12:26). Quando aplicada às pessoas, a santidade do Antigo Testamento geralmente significava que elas eram separadas para uma obra especial de Deus, e.g., o sacerdócio. Mas mesmo nessa ocupação, eles maculavam seu santo nome se não estivessem moralmente puras de coração (18-24). Quando aplicada a anjos, a santidade significa que compartilham da natureza do Criador e são dedicados ao seu serviço (Dn 8:13; Mt 25:31).

Quando aplicada a Deus, a santidade geralmente significa que Ele é separado de todos os outros chamados deuses dos homens. Ele é absolutamente Santo. Por isso lemos em I Samuel 2:2: "Não há santo como é o SENHOR". Isaías com freqüência usa "o Santo" como sinônimo para Deus (e.g., Is 40:25). Todos os atributos de Deus, metafísicos e mo-rais, são incluídos na sua santidade.' É isso que Ele é — Santidade. Assim, Amós pode falar de Deus em certa ocasião jurando "pela sua santidade" (Am 4:2) e em outra ocasião jurando "pela sua alma" (Am 6:8). O grande nome (23) de Deus é aqui usado como sinônimo do seu santo nome (22).

Em nosso texto presente, é a santidade moral de Deus que exige vidas santas (cf. vv. 17-23). Veja também comentários em Ezequiel 43:7, em que um Deus santo requer vidas santas.

A santidade é, então, o que Deus é, ou seja, a sua própria natureza. Sua santidade é absoluta, por isso ela está num nível muito mais elevado do que a santidade dada ao homem. Esse Deus santo espera que o homem seja santo tanto no Antigo quanto no Novo Testamento. Em Levítico 11:44 lemos: "sereis santos, porque eu sou santo" (cf. Lv 11:18).13 E o apóstolo Pedro diz: "mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós tam-bém santos em toda a vossa maneira de viver, porquanto escrito está: Sede santos, por-que eu sou santo" (1 Pe 1:15-16). Essa santidade nos homens inclui a pureza de coração — uma singeleza de espírito na qual um homem ama fazer a vontade de Deus e trabalha sem a oposição interior que tem suas raízes na natureza carnal ou no pecado original. Essa pureza de coração é essencialmente o que os discípulos receberam no dia de Pente-costes (Atos 2:4-15:8-9).

Ezequiel vê, talvez mais claramente do que qualquer outro autor do Antigo Testamen-to, a pureza de coração tornada acessível no dia de Pentecostes e depois disso.' O profeta naturalmente não expressa seus vislumbres da santidade de coração na linguagem da teologia sistemática. Mas o que ele vê é o que está cumprido na dispensação da nova alian-ça — e de modo particular naqueles que são completamente santificados (1 Tes 5.23).15

Falando em nome do Senhor, o profeta diz: Então (algum tempo depois da volta do povo de Israel ao seu país), espalharei água pura sobre vós, e ficareis purificados (25). Adam Clarke comenta: "A verdadeira água purificadora; a influência do Espírito Santo tipificada pela água, cuja característica é limpar, alvejar, purificar, refrescar, tor-nar saudável e frutífero".16

O Senhor então promete: E vos darei um coração novo (26). Isso significa com novos apetites e uma vontade renovada de servir a Deus. "Coração" no hebraico tem implicações volitivas, e não simplesmente emocionais como ocorre em nossa língua. Um espírito novo também será colocado dentro das pessoas — um novo anelo para reali-zar a vontade de Deus mesmo que isso signifique sacrifício pessoal. E perceba que tudo isso ocorrerá dentro. A religião estava basicamente voltada para o exterior, quando Is-rael era guiado pelos caminhos de Deus. Na nova obra que Deus fará, a fé será internalizada. A justiça será tão interiorizada que o que se sugere aqui é a justiça "comunicada", de acordo com o ensino wesleyano-arminiano, em vez da justiça mera-mente "imputada" (considerando uma pessoa justa porque é de Cristo, quando ela, na realidade, não é justa).'

Esse ponto alto da profecia do Antigo Testamento continua com a promessa de que o coração de pedra será tirado, e, em seu lugar, será colocado um coração de carne. Israel havia sofrido terríveis conseqüências devido ao seu coração de pedra. Muitas vezes, o povo teimava em andar nos seus próprios caminhos. Quanto mais andarmos de acordo com os nossos caminhos, mais endurecido ele fica; mais e mais nosso coração fica endurecido em relação ao chamado de Deus. Ezequiel vislumbra o tempo quando Deus, por meio de uma cirurgia, removerá o coração de pedra da mesma forma que um cirur-gião extirpa um câncer. Então Deus colocará em seu lugar um coração que é responsivo aos seus desejos.

Para tudo isso é necessário uma capacitação. Essa capacitação é suprida pelo Espírito do Senhor, o Espírito Santo, habitando na alma confiante. Deus, portanto, diz: E porei dentro de vós o meu espírito e farei que andeis nos meus estatutos (27). Isso pare-ce a mesma coisa que Joel havia visto (Jl 2:28-29), que se cumpriu no Pentecostes (At
2) e teve sua reverberação em dezenas de milhares de pessoas no moderno movimento de san-tidade, liderado por John Wesley, no século XVIII. Acerca do versículo 27, Adam Clarke diz: "Aqui está a salvação que é um direito de primogenitura de todo crente em Cristo: a completa destruição de todo pecado na alma e a completa renovação do coração; não há lugar para o pecado do lado de dentro, e para a injustiça do lado de fora".18

Em 36:25-38 observamos o "Pentecostes na Profecia de Ezequiel". Então, espalha-rei água pura sobre vós, e ficareis purificados (25).

1) Um coração novo (26).

2) Um espírito novo (26).

3) Isso será possível por causa da habitação dinâmica do Espí-rito Santo: E porei dentro de vós o meu espírito (27).

O restante deste capítulo (28-38) trata especialmente da forma como o povo de Deus, restaurado em seus corações, será abençoado abundantemente, mesmo que de forma tem-porária, na terra da promessa. Nos versículos 37:38, Deus promete o seguinte à terra de Israel escassamente habitada: multiplicar-lhes-ei os homens, como a um rebanho.

Mas a promessa não se refere apenas a números. Deus promete aumentá-los com homens como o rebanho santificado. A comparação é com o rebanho especial consagrado para Deus. Semelhança gera semelhança. Quando seu povo é consagrado — dedicado a um propósito santo — Deus promete que crescerão como o rebanho de Jerusalém.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Ezequiel Capítulo 36 versículo 35
Jardim do Éden:
Gn 2:8; conforme Is 51:3.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Ezequiel Capítulo 36 do versículo 1 até o 38
*

36.1-38 A profecia de condenação dirigida ao monte Seir (cap. 35), é seguida por uma profecia de restauração dirigida aos montes de Israel.

* 36:2

Os eternos lugares altos. Essa frase refere-se à terra que Deus prometeu a Israel ou, se a tomarmos mais estritamente ainda, aos lugares altos de Sião (17.23; 34.14; Dt 32:13; Sl 48:2; 78:69; Is 58:14; Jr 31:12).

* 36:12

os desfilhareis. Israel prosperará e tornar-se-á mais populosa do que fora antes da recente desgraça (vs. 11,12; conforme Zc 2:4). Os profetas com freqüência descrevem a futura bênção divina sobre a Terra Prometida em termos de uma multidão de crianças (37.25; Is 49:20; 54:1; 59:21; Jr 30:20; 31:17; Zc 8:5).

* 36:17

em sua menstruação. Ver 18.6, nota.

* 36:25

aspergirei. A aspersão ou derramamento de água refere-se às purificações rituais para remoção de contaminação religiosa (Êx 30:17-21; Lv 14:52; Nm 19:17-19). Também é usado como um símbolo para indicar o dom do Espírito de Deus, na unção de reis e sacerdotes e no chamamento profético (Jl 2:28,29). O derramamento do Espírito de Deus é um sinal da era messiânica (37.14; 39.29; Is 42:1; 44:3; 59:21). Esse rico simbolismo está ligado ao batismo no Novo Testamento. A linguagem dos vs. 25-27 é intimamente paralela à do Sl 51:7-11.

* 36:26

coração novo... espírito novo. Ver 11.19, e nota em 18.31. Em lugar de um coração de pedra, incapaz de responder a Deus com amor e obediência, Deus lhes proveria um coração novo e um espírito novo. Note-se que essas coisas viriam em resultado da iniciativa divina, e não da realização humana. Jeremias descreveu a nova aliança usando os mesmos termos (Jr 31:33; Pv 3:3; 7:3; Rm 2:15,29; 2Co 3:3).

* 36:27

o meu Espírito. O novo espírito seria o Espírito de Deus que transformaria àqueles em quem ele viesse a habitar, capacitando-os a obedecer lei de Deus. Conforme Rm 7:6; 8.2-17; Gl 5:16-18,22; 1Jo 3:24.

* 36:33

sejam edificados os lugares desertos. Ver Is 44:26; 58:12; 61:4.

* 36:35

jardim do Éden. Israel, como nação, era o jardim de Deus; ver notas em 28.13 14:40-16; 47.1,2.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Ezequiel Capítulo 36 do versículo 1 até o 38
36.1ss Nesta profecia, Ezequiel fala da restauração do Israel como nação e a volta a sua terra. Os Montes simbolizavam a fortaleza do Israel (veja-a nota a 35:6-8). Para os cativos em Babilônia, isto parecia impossível. Esta mensagem voltou a fazer ênfase na soberania e confiabilidade de Deus. Primeiro julgaria às nações que utilizou para castigar ao Israel (36.1-7) e logo restauraria a seu povo (36.8-15).

36:2 "As alturas eternas" se refere à terra prometida, a terra do Israel. Os inimigos do Israel não só desafiaram suas fronteiras, mas também as promessas de Deus ao Israel.

36.21-23 por que queria Deus proteger seu santo nome (sua reputação) entre as nações do mundo? A Deus não só preocupava a salvação de seu povo, mas também do mundo inteiro. Permitir que seu povo permanecesse em pecado e que seus inimigos o destruíram sempre levaria a outras nações à conclusão de que seus deuses pagãos eram superiores em poder ao Deus do Israel (Is 48:11). Assim, por causa de seu nome, enviaria de retorno à terra a um remanescente de seu povo. Deus não compartilhará sua glória com deuses falsos, solo O é o único Deus verdadeiro. O povo tinha a responsabilidade de representar a Deus em forma adequada ante o resto do mundo. Os crentes da atualidade têm a mesma responsabilidade. Representa você a Deus como é devido?

36.25-27 Deus prometeu restaurar ao Israel não só material, a não ser espiritualmente. Para obtê-lo, daria-lhe um novo coração para segui-lo e poria seu Espírito Santo neles (vejam-se 11.19, 20; Sl 51:7-11) para transformá-los e lhes dar poder para fazer sua vontade. volta-se a prometer um novo pacto (Sl 16:61-63; Sl 34:23-25), que se cumprirá finalmente em Cristo. Por impura que seja sua vida neste momento, Deus lhe oferece um novo começo. Pode fazer que seus pecados sejam apagados, pode receber um novo coração para Deus e ter seu Espírito se aceitar sua promessa. por que tratar de remendar sua vida passada se pode ter uma vida nova?

36:32 Deus disse que o povo devia envergonhar-se por seus pecados. O povo se endureceu tanto, que perdeu toda sensibilidade para o pecado. Primeiro tinha que "recordar" seus pecados (36.31), logo desprezá-los e finalmente arrepender-se deles (veja-se Jc 4:8-9). À medida que examinemos nossa vida, possivelmente descubramos que também perdemos nossa sensibilidade para certos pecados. Mas se nos medíssemos utilizando como referência as normas de Deus de uma vida reta, envergonharíamo-nos. Para recuperar essa sensibilidade, devemos reconhecer nosso pecado pelo que é, nos sentir envergonhados por desagradar a Deus e pedir seu perdão. O Espírito Santo nos guiará, nos fazendo responsáveis e receptivos à verdade de Deus (Jo 14:26; Jo 16:8, Jo 16:13).

36:37, 38 Deus disse que se o povo o pedia, O viria em sua ajuda. Entretanto, não podemos esperar sua misericórdia, até que tenhamos procurado que O nos dê novos corações (36.26). Podemos lhe agradecer que seu convite esteja aberto para todos.

ANTIGO E NOVO PACTOS

Antigo Pacto

Escrito em pedra

Apoiado na Lei

Relação legal com Deus

Deve acostumar-se

par Novo Pactuo

Escrito nos corações do povo

Apoiado no desejo de amar e servir a Deus

Conhecido por todos

Relação pessoal com Deus


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Ezequiel Capítulo 36 do versículo 1 até o 38

D. O DIA DA RESTAURAÇÃO (


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Ezequiel Capítulo 36 do versículo 1 até o 38
36.1 Com a destruição do pior perseguidor de Israel, profetizada no capítulo anterior, o resto do livro se dedica às profecias da restauração de Jerusalém. Montes de Israel. Ezequiel tinha profetizado contra os montes de Israel quando eram estes um centro de paganismo dos cananeus (6:1-14). Na volta do Cativeiro, não mais existiam as antigas nações pagãs, que tal idolatria ensinavam.

36.2 Lugares altos. Antes da chegada dos israelitas no tempo de Josué, estes lugares eram destinados ao paganismo; na ausência dos israelitas exilados na Babilônia, às nações vizinhas pensavam que a terra de Canaã estava livre para uma volta às antigas religiões pagãs. Mas o próprio Deus reservara o território para uma futura revelação da verdadeira religião (Jo 4:19-43).

36.5 Saqueá-la. Na ausência dos israelitas, Edom reduziu a nada o território abandonado.

36.7 Levantando eu a mão. O gesto de fazer um juramento.

36.8 Prestes a vir. Logo depois de Ciro anexar a Babilônia ao império da Pérsia, em 539 a.C., deu licença aos judeus para voltarem à Palestina e restaurar o templo.

36.13 Terra que desfilha. Para os pagãos que observavam a história de Israel, as desgraças que estavam sofrendo (conforme os quatro julgamentos mencionados em 14.21); aquilo era sinal de que o país era malfadado. O que produzia ruínas, porém, era o paganismo praticado pelo povo, que assim ficava sujeito a castigos.

36.15 A ignomínia dos gentios. Esta expressão é o equivalente da frase "o opróbrio das nações" (v. 6). Isto quer dizer que o pais sofria tanto de desprezo das nações pagãs vizinhas, como do efeito profanador da sua presença na terra cujos muros foram derrubados.

36.17 A impureza dos israelitas, sua idolatria e sua desobediência aos preceitos de Deus, fora o motivo justo para sua

deportação (18 e 19). Não se tratava, portanto, de motivo para os pagãos triunfarem sobre Israel, como se a religião delas obtivesse vitória sobre o povo de Deus, 20. • N. Hom. Os dons de Deus são sempre da melhor qualidade, como o fora a terra de Canaã, uma terra ideal para a agricultura, a mineração e a pecuária (Dt 8:1-5). O abuso dos dons, entretanto, é a causa de lhes terem sido retirados; neste caso de o povo ser retirado da terra que era a herança que Deus lhe concedera (19). Este é o ensinamento da Parábola dos Talentos (Mt 25:14-40).

36.20 Profanaram. Os israelitas expulsos são péssimos embaixadores de Deus, por seu caráter maligno, e por causa dos pagãos adorarem seus deuses apenas pelas vantagens materiais que pensam obter, por isso julgam a natureza de Deus pela prosperidade dos israelitas. O pensamento acha-se em Is 52:5; Rm 2:23,Rm 2:2 Rm 2:4.

36.22 A restauração de Israel fará parte da obra de Deus em converter os pagãos; já que estes profanaram o nome de Deus ao ver a sorte dos israelitas (19-21), agora este grande ato de restauração os fará glorificar o nome de Deus.
36.23 Vindicarei. A revelação da glória de Deus não é um ato de egoísmo divino, pois

Deus nada ganha em ser adorado pelos seres indignos que são os homens; é uma revelação evangélica das boas novas de abertura da possibilidade da comunhão do homem com Deus e da vida com Ele na eternidade; Deus selou e completou esta obra quando nos deu Seu Filho (Jo 3:16).

36.25 Aspergirei. A idolatria dos israelitas cobria-os de impureza ritual e moral; a aspersão é um rito de purificação que simboliza a purificação do coração (Sl 51:7). A plenitude deste símbolo reside no batismo, que é um ato de pública aceitação da obra purificadora de Jesus Cristo, deixando-O limpar a consciência e a alma com uma santificação eterna (conforme 1Pe 3:21).

36.26 Este versículo repete a promessa dada em 11.19, mas, quando esta foi pronunciada pela primeira vez, a nação idólatra ainda existia; por isso a promessa foi acompanhada por uma sentença contra os idólatras, 11.21. Agora, nas novas circunstâncias, desenvolvesse a profecia de restauração total, física e espiritual (Ez 36:26- 37.28).

• N. Hom. 36.27 Porei dentro de vós o meu Espírito. É a principal, entre as promessas divinas que Ezequiel repete para o povo. Já houve o caso do Espírito cair sobre o profeta (11.5n), mas nem ele, como único atalaia no cativeiro; podia dizer que Deus: tinha posto Seu Espírito dentro de Ezequiel. A presença da Espírito Santo dentro do homem depende inteiramente da obra de Jesus Cristo (Jo 16:7-43). Esta presença começou no dia de Pentecostes, dando aos crentes as qualidades e virtudes que fariam deles fiéis embaixadores de Jesus Cristo (At 2:1-44 e 37-47; 1Co 12:1-46; Gl 5:22-48).

36.35 Jardim do Éden. A restauração da terra de Israel, descrita nos vv. 33-38, seria como o paraíso na terra.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Ezequiel Capítulo 36 do versículo 1 até o 38

7) Nova esperança para os montes de Israel (36:1-15)
Em 6:1-3, os montes de Israel foram apostrofados numa denúncia em virtude da idolatria praticada neles. Agora o profeta se dirige a eles em tom de consolo: embora no presente estejam ocupados por invasores estrangeiros, visto que os seus habitantes por direito estão no exílio, logo os invasores serão expulsos, e os habitantes por direito serão trazidos de volta para cultivá-los e fazer colheitas generosas neles.

v. 2. O inimigo-, principalmente os edomitas, como indica o v. 5; a ostentação “Ar antigas elevações se tomaram nossas” repete o conteúdo de 35.12. v. 3. perseguiram vocês-, NEB: “pisaram vocês”, v. 5. Em meu zelo ardente-, lit. “no fogo do meu zelo”. Quando a terra e o povo de Javé eram motivo de escárnio, a sua própria reputação foi lançada na lama; o “zelo” com que ele vindica o seu povo contra o inimigo é a sua preocupação pelo seu próprio nome e caráter e sua palavra empenhada (conforme v. 7,20-23). A zombaria acumulada contra Israel pelos estrangeiros vai recair sobre eles mesmos (v. 7). para saquear as suas pastagens: a NEB oferece uma tradução alternativa: “oferecê-las para disputa pública”. v. 7. Juro: lit. “eu levantei a minha mão” (conforme NEB; Gn 14:22). v. 13. Você devora homens...: como se a terra-mãe fosse uma cruel madrasta; conforme o relatório negativo dos espiões acerca da terra prometida em Nu 13:32. v. 15. nem fará mais a sua nação cair. melhor seria “não deixará desolada”, como no v. 14.


8) Um novo coração e um novo espírito (36:16-32)

O povo foi manchado pela imoralidade e pela idolatria; ele precisa passar por uma purificação radical no seu interior. Essa purificação é prometida aqui: vai ser acompanhada pela concessão de uma nova natureza. A linguagem e o pensamento são semelhantes a Sl 51:10: “Cria em mim um coração puro, ó Deus, e renova dentro de mim um espírito estável” — embora aí a purificação seja pessoal, enquanto aqui é coletiva. O conteúdo desse trecho já apareceu antes em 11:16-20.

v. 20. mas assim mesmo teve que sair da terra que o Senhor lhe deu: como se o seu Deus não pudesse protegê-los dos babilônios. O seu santo nome foi assim profanado e precisa ser vindicado à vista das nações (conforme Sl 98:1-19; Is 48:11). v. 25. Aspergirei água pura sobre vocês: a linguagem é semelhante à “água da purificação” prescrita em Nu 19:9, mas aquela removia a impureza exterior e cerimonial; essa é água simbólica e efetua a purificação interior (conforme He 9:13,He 9:14). Esse pensamento é retomado na figura da fonte em Zc 13:1 e mais tarde investido de autoridade escriturística para o batismo de prosélitos. Ele pode também ter influenciado o batismo de João; se isso aconteceu, ele faz uma distinção entre a sua própria ministração da água e o batismo do espírito que o seu sucessor ministraria (Jo 1:26). A água do v. 25 e o espírito novo do v. 26 são combinados na descrição do novo nascimento em Jo 3:5. v. 26. um coração novo...: cp. 11.18 com notas ad loc. O v. 27 mostra que o espírito novo é o próprio espírito de Deus; assim, eles serão aptos para obedecer à aliança dele (conforme Jr 31:31-24); serão confirmados na ocupação de sua terra e desfrutarão de paz e prosperidade ali (v. 28-30). O Deus de Israel vai ser glorificado no seu povo purificado, v. 31. vocês se lembrarão dos seus caminhos maus-. a graça divina produz a consciência da ingratidão passada. “No NT, religião é graça, e ética é gratidão” (T. Erskine).

Essa promessa era uma das prediletas dos rabinos, que esperavam o seu cumprimento na era messiânica, quando o “impulso mau” seria erradicado e haveria uma fartura incomparável. Na teologia cristã, ela influenciou grandemente a doutrina do coração puro destacada por João Wesley.

9)    As cidades reconstruídas (36:33-38) Temos aqui mais um retrato do paraíso reconquistado (conforme 34:25-31). A terra desolada de Israel será cultivada novamente; suas cidades serão reconstruídas e ficarão cheias de rebanhos de gente.

v. 37. cederei à súplica da nação de Israel e farei isto porela\ “Quando Deus decide abençoar o seu povo, ele o põe para orar pela bênção que ele quer lhe dar” (Matthew Henry).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 35 do versículo 1 até o 38

C. A Integridade Territorial de Israel Assegurada. 35:1 - 36:38.

Após a promessa de um bom pastor para substituir os pastores perversos que governaram sobre Israel, seguem-se três oráculos de segurança da própria terra. O Monte Seir, por causa de sua hostilidade para com Israel, seria deixado deserto (Ez 35:1-15); enquanto as montanhas de Israel, que tinham sido arruinadas pelas nações, ficariam luxuriantemente frutíferas (Ez 36:1-15). O Senhor faria todas essas coisas pelo Seu povo por amor do Seu nome (Ez 36:16-38).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Ezequiel Capítulo 36 do versículo 1 até o 38
c) Restauração e regeneração (Ez 36:1-38)

A recuperação externa de Israel é tratada nos vers. 1-15, e sua renovação interna é tratada nos vers. 16-38. Tal como em Ez 6:1-7, os montes (1) significam o próprio país, pois são sua mais proeminente característica geográfica. Mas, enquanto que no capítulo 6 os "montes" foram denunciados, aqui são consolados com promessas de bênçãos. O inimigo (2) zombeteiro denota os estados vassalos, que bordejavam as fronteiras de Israel (ver capítulo 25), mas a referência especial é à Edom, cujo ódio é o assunto do capítulo 35. O zelo de Jeová (5) se acende pelo fato das nações se terem apossado de Sua terra e terem zombado de seu povo. O mesmo zelo que absolveu Israel (Ez 23:25) traz agora julgamento contra aquelas nações e conduz Israel a uma gloriosa reinstalação (Ez 39:25). O fim do exílio estava prestes a vir (8). Essa é a concepção profética normal no tocante à redenção do fim dos tempos, tanto no Antigo Testamento como em o Novo Testamento (cfr. Hc 2:3; Rm 13:12, 1Pe 4:7, Ap 1:3, 22.10). Toda a casa de Israel (10) desfrutará de restituição, e não uma tribo apenas (cfr. Ez 37:15 e segs.). Nunca mais os desfilhará (12); isto é, pelos quatro duros julgamentos; verEz 15.

>Ez 36:21

O nome de Israel estava ligado ao nome de Jeová (21-22); a condição deles, portanto, refletia sobre a honra de seu Deus. As nações julgavam que a desgraça de Israel era devida à impotência de Jeová (20); mas a restauração à bênção, na própria terra de Israel, faria com que todos vissem que o governo de Jeová se caracterizava pela santidade, e não pela fraqueza, e assim Seu nome seria reverenciado por todos (23). A concepção faz parte integral do pensamento de Ezequiel e tem caráter moral no mais elevado grau. A purificação de pecados, embora descrita na linguagem do cerimonial (5), é simbólica da renovação moral; cfr. Zc 13:1. O coração novo e o espírito novo (26) são praticamente sinônimos, operações ocasionadas pelo dom do Espírito de Deus; não devemos imaginar que se trate simplesmente da inspiração de uma nova disposição, pois se trata de um dom sobrenatural. A concessão do Espírito Santo é freqüentemente associada, pelos profetas, com a vinda da nova era (cfr. Ez 39:29; Is 44:3; Is 59:21; Os 2:28-29; At 2:16 e segs.). A passagem é o paralelo de Ezequiel sobre o "concerto novo" de Jeremias (Jr 31:31 e segs.). Multiplicarei o fruto... (30). A fertilidade sobrenatural da terra é um sinal do reino de Deus; cfr. o vers. 35; ver também Ez 47:1-12; Is 35:1-23; Is 55:13; Zc 8:12. A população também aumentará (38), pelo que as cidades seriam tão apinhadas de gente como as ruas de Jerusalém costumavam ficar quando os sacrifícios de animais atraíam as multidões por ocasião dos grandes festivais.


Dicionário

Cidades

fem. pl. de cidade

ci·da·de
(latim civitas, -atis, condição de cidadão, direito de cidadão, conjunto de cidadãos, cidade, estado, pátria)
nome feminino

1. Povoação que corresponde a uma categoria administrativa (em Portugal, superior a vila), geralmente caracterizada por um número elevado de habitantes, por elevada densidade populacional e por determinadas infra-estruturas, cuja maioria da população trabalha na indústria ou nos serviços. = URBE

2. [Por extensão] Conjunto dos habitantes dessa povoação.

3. Parte dessa povoação, com alguma característica específica ou com um conjunto de edifícios e equipamentos destinados a determinada actividade (ex.: cidade alta; cidade universitária).

4. Vida urbana, por oposição à vida no campo (ex.: ele nunca gostou da cidade).

5. História Território independente cujo governo era exercido por cidadãos livres, na Antiguidade grega. = CIDADE-ESTADO, PÓLIS

6. [Brasil] [Administração] Sede de município brasileiro, independentemente do número de habitantes.

7. [Brasil, Informal] Entomologia Vasto formigueiro de saúvas dividido em compartimentos a que chamam panelas.


fem. pl. de cidade

ci·da·de
(latim civitas, -atis, condição de cidadão, direito de cidadão, conjunto de cidadãos, cidade, estado, pátria)
nome feminino

1. Povoação que corresponde a uma categoria administrativa (em Portugal, superior a vila), geralmente caracterizada por um número elevado de habitantes, por elevada densidade populacional e por determinadas infra-estruturas, cuja maioria da população trabalha na indústria ou nos serviços. = URBE

2. [Por extensão] Conjunto dos habitantes dessa povoação.

3. Parte dessa povoação, com alguma característica específica ou com um conjunto de edifícios e equipamentos destinados a determinada actividade (ex.: cidade alta; cidade universitária).

4. Vida urbana, por oposição à vida no campo (ex.: ele nunca gostou da cidade).

5. História Território independente cujo governo era exercido por cidadãos livres, na Antiguidade grega. = CIDADE-ESTADO, PÓLIS

6. [Brasil] [Administração] Sede de município brasileiro, independentemente do número de habitantes.

7. [Brasil, Informal] Entomologia Vasto formigueiro de saúvas dividido em compartimentos a que chamam panelas.


Como

assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).

como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.

Jardim

substantivo masculino Espaço ordinariamente fechado, onde se cultivam árvores, flores, plantas de ornato.
Figurado Terra fértil: Barbacena é o jardim de Minas.
Jardim da infância, escola onde as crianças (em geral com menos de sete anos) se ocupam com jogos educativos.
Jardim de inverno, peça junto a uma janela ou varanda, onde se podem cultivar plantas ornamentais.

A palavra jardim pressupõe em sua etimologia, algo fechado, pois terá origem no radical garth, proveniente das línguas nórdicas e saxônicas, que significa "cintura ou cerca". Pode ser derivado também da palavra francesa jardin, que tem o significado de "terreno cercado em que se cultivam flores, ou árvores frutíferas ou legumes, hortaliças e vegetais comestíveis".

os jardins dos hebreus destinavam-se principalmente a árvores de fruto e de sombra, e a plantas e ervas aromáticas (1 Rs 21.2 – Ct 4:12-16). A Bíblia também se refere a jardim de rosas e de oliveiras. Em virtude do excessivo calor na estação de estio era indispensável um abastecimento de água, proveniente das fontes, ou de um poço, ou de corrente de águas que atravessasse o jardim (Gn 2:10 – 13.10 – Pv 21:1Ec 2:5-6is 58:11). Um jardim regado, e um jardim sem água são símbolos de bênção ou de maldição. os jardins eram utilizados para sepulturas (Jo 19:41), sendo também lugares de culto e de retiro religioso (is 1:29 – 65.3). Plantavam-se vegetais para alimentação, em algum sitio produtivo do jardim. Estacionavam ali vigias para guardar os frutos (27:18Jr 4:16-17) – mas não lhes era permitido impedir alguém de tomar do campo o que fosse bastante para a sua alimentação naquele mesmo sítio (Dt 23:24). No Jardim de Getsêmani, nas rampas do monte olivete, há oito oliveiras muito antigas, que marcam o lugar onde, segundo a tradição, se passou a agonia de Jesus.

Terra

substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn 1:25), denota, muitas vezes, terra arável (Gn 4:2). o termo é, também, empregado a respeito de um país, especialmente a Palestina (Gn 47:19Zc 2:12). Quando Naamã pediu uma carga de terra que dois mulos pudessem levar (2 Rs 5.17), ele foi influenciado pela idéia pagã de que o Senhor era um deus local, podendo apenas ser adorado com proveito no seu nativo solo. Eretz é a terra em oposição ao céu, ou a terra seca como distinta do mar (Gn 1:1-10). A palavra é, também, aplicada a toda a terra (Gn 18:18), ou a qualquer divisão dela (Gn 21:32), e mesmo ao chão que uma pessoa pisa (Gn 33:3). A frase ‘profundezas da terra’ (is 44:23) significa literalmente os vales, os profundos recessos, como as cavernas e subterrâneos, e figuradamente a sepultura. No N.T., além do termo vulgar ‘terra’, que corresponde às várias significações já apresentadas, há uma palavra especial que significa ‘ terra habitada’ (Lc 4:5Rm 10:18 – etc.), usando-se esta expressão de um modo especial a respeito do império Romano. Terra, num sentido moral, é oposta ao que é celestial e espiritual (*veja Jo 3:31 – 1 Co 15.47 a 49 – Tg 3:15, etc.).

terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.

[...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23

O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132

Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça

[...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos

[...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

[...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

[...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa

O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital

[...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

[...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

[...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

[...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

[...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

[...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•

Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra

O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis

A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?

[...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4

A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25

Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é o nosso campo de ação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma

O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39

A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338

A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347

[...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403

O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças

[...] é a vinha de Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

[...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

[...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28

Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

[...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

A Terra é também a grande universidade. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado

Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

[...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33

[...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13


éden

substantivo masculino Religião Região descrita na Bíblia como o lugar onde Deus criou um jardim para Adão e Eva; paraíso.
Por Extensão Local cujas características indicam o paraíso como um lugar ideal, perfeito, tranquilo e pacífico (com inicial minúscula): aquele resort era um verdadeiro éden!
Etimologia (origem da palavra Éden). Pelo latim Eden, "paraíso".

Delícias 1. o Éden é o jardim ou paraíso, que Deus preparou para receber o homem (Gn 2:8). A localidade do Jardim do Éden não pode ser exatamente determinada, embora dois dos seus quatro rios sejam indubitavelmente o Tigre e o Eufrates. Não tem dado resultado a identificação de Pisom e de Giom. Talvez o ‘rio’ que se tornou em quatro cabeças seja o golfo Pérsico, para o qual o Tigre e o Eufrates com dois outros rios corriam primitivamente. Provavelmente se pensou que o golfo era como um rio, explicando os fenômenos das marés a sua divisão em quatro partes. Desta maneira estaria o Éden nas férteis planícies de Babilônia. outras referências ao Éden ‘o Jardim do Senhor’, se acham em is 51:3 – e em Ez 28:13 – 31.9 e 36.35. Nestas passagens, como na narrativa do Gênesis e em outros lugares, a versão dos LXX usa a palavra persa paraíso ou jardim do Senhor. E por isso no N.T. o Paraíso vem a ser o restaurado Éden, a ideal habitação dos bem-aventurados após a ressurreição (Lc 23:43 – 2 Co 12.4 – e Ap 2:7). (*veja Paraíso.) 2. Um gersonita, filho de Joá (2 Cr 29.12). 3. Um levita do tempo de Ezequias, que foi nomeado para distribuir as oblações (2 Cr 31.15). 4. Um dos mercados do comércio de Tiro, que foi tomado por um rei assírio. Parece ter sido a habitação dos Bit-Adini, a que se referem as inscrições assírias, sendo a sua situação pouco mais ou menos a 320 km ao nordeste de Damasco. Eles tinham sido levados cativos para Telassar, na parte oriental do rio Tigre (2 Rs 19.12 – is 37:12Ez 27:23).

Durante o avivamento no reinado de Ezequias, quando o povo voltou-se novamente para Deus, muitos levitas foram designados para tarefas específicas no Templo. Éden, filho de Joá, foi dos que receberam a tarefa de ajudar Coré na distribuição das ofertas do povo pelas cidades dos sacerdotes, “segundo as suas turmas” (2Cr 29:12-2Cr 31:15).


Éden [Delícia] -

1) Jardim onde Deus pôs Adão e Eva. Ficava em algum lugar entre os rios Tigre e Eufrates (Gn 2:15)

2) Região da MESOPOTÂMIA conquistada pelos assírios (2Rs 19:12).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Ezequiel 36: 35 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E dirão: Esta terra assolada foi tornada como jardim do Éden: e as cidades solitárias, e assoladas, e destruídas, estão fortificadas e habitadas.
Ezequiel 36: 35 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

585 a.C.
H1219
bâtsar
בָּצַר
juntar, restringir, cercar, fortificar, tornar inacessível, murar
(will be impossible)
Verbo
H1588
gan
גַּן
jardim, área cercada
(a garden)
Substantivo
H1961
hâyâh
הָיָה
era
(was)
Verbo
H1977
hallêzûw
הַלֵּזוּ
Esse
(This)
Pronome
H2040
hâraç
הָרַס
demolir, derrubar, destruir, derrotar, quebrar, atravessar, arruinar, arrancar, empurrar,
(you have overthrown)
Verbo
H2720
chârêb
חָרֵב
tornar reto, guiar, dirigir
(to direct)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) infinitivo ativo
H3427
yâshab
יָשַׁב
e morava
(and dwelled)
Verbo
H559
ʼâmar
אָמַר
E disse
(And said)
Verbo
H5731
ʻÊden
עֵדֶן
o primeiro lugar de morada do ser humano depois da criação; localização desconhecida n
(in Eden)
Substantivo
H5892
ʻîyr
עִיר
agitação, angústia
(a city)
Substantivo
H776
ʼerets
אֶרֶץ
a Terra
(the earth)
Substantivo
H8074
shâmêm
שָׁמֵם
estar desolado, estar aterrorizado, atordoar, estupefazer
(and shall be desolate)
Verbo


בָּצַר


(H1219)
bâtsar (baw-tsar')

01219 בצר batsar

uma raiz primitiva; DITAT - 270; v

  1. juntar, restringir, cercar, fortificar, tornar inacessível, murar
    1. (Qal)
      1. cortar
      2. fortalecer, cortar, tornado inacessível (particípio pass)
      3. segredos, mistérios, coisas inacessíveis (substantivo)
    2. (Nifal) ser retido
    3. (Piel) fortalecer

גַּן


(H1588)
gan (gan)

01588 גן gan

procedente de 1598; DITAT - 367a n m/f

  1. jardim, área cercada
    1. jardim cercado
      1. (fig. de uma noiva)
    2. jardim (de plantas) n pr loc
    3. Jardim do Éden

הָיָה


(H1961)
hâyâh (haw-yaw)

01961 היה hayah

uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

  1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
    1. (Qal)
      1. ——
        1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
        2. vir a acontecer, acontecer
      2. vir a existir, tornar-se
        1. erguer-se, aparecer, vir
        2. tornar-se
          1. tornar-se
          2. tornar-se como
          3. ser instituído, ser estabelecido
      3. ser, estar
        1. existir, estar em existência
        2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
        3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
        4. acompanhar, estar com
    2. (Nifal)
      1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
      2. estar pronto, estar concluído, ter ido

הַלֵּזוּ


(H1977)
hallêzûw (hal-lay-zoo')

01977 הלזו hallezuw

outra forma de 1976; DITAT - 497; pron demons

  1. este, este um (sem subst), aquele, aquela

הָרַס


(H2040)
hâraç (haw-ras')

02040 הרס harac

uma raiz primitiva; DITAT - 516; v

  1. demolir, derrubar, destruir, derrotar, quebrar, atravessar, arruinar, arrancar, empurrar, lançar ao chão, atirar para baixo, estragado, destruidor
    1. (Qal)
      1. derrubar, demolir
      2. romper
      3. destruir, fugir
    2. (Nifal) ser arrasado, ser derrubado
    3. (Piel)
      1. destruir, demolir
      2. destruidor (particípio)

חָרֵב


(H2720)
chârêb (khaw-rabe')

02720 חרב chareb

procedente de 2717; DITAT - 731a; adj

  1. assolado, desolado, seco

יָשַׁב


(H3427)
yâshab (yaw-shab')

03427 ישב yashab

uma raiz primitiva; DITAT - 922; v

  1. habitar, permanecer, assentar, morar
    1. (Qal)
      1. sentar, assentar
      2. ser estabelecido
      3. permanecer, ficar
      4. habitar, ter a residência de alguém
    2. (Nifal) ser habitado
    3. (Piel) estabelecer, pôr
    4. (Hifil)
      1. levar a sentar
      2. levar a residir, estabelecer
      3. fazer habitar
      4. fazer (cidades) serem habitadas
      5. casar (dar uma habitação para)
    5. (Hofal)
      1. ser habitado
      2. fazer habitar

אָמַר


(H559)
ʼâmar (aw-mar')

0559 אמר ’amar

uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

  1. dizer, falar, proferir
    1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
    2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
    3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
    4. (Hifil) declarar, afirmar

עֵדֶן


(H5731)
ʻÊden (ay'-den)

05731 עדן Èden

o mesmo que 5730; DITAT - 1568; Éden = “prazer” n pr m loc

  1. o primeiro lugar de morada do ser humano depois da criação; localização desconhecida n pr m
  2. um levita gersonita, filho de Joá, nos dias do rei Ezequias, de Judá

עִיר


(H5892)
ʻîyr (eer)

05892 עיר ̀iyr

ou (no plural) ער ̀ar ou עיר ̀ayar (Jz 10:4)

procedente de 5782 uma cidade (um lugar guardado por um vigia ou guarda) no sentido mais amplo (mesmo de um simples acampamento ou posto); DITAT - 1587a,1615; n m

  1. agitação, angústia
    1. referindo-se a terror
  2. cidade (um lugar de vigilância, guardado)
    1. cidade

אֶרֶץ


(H776)
ʼerets (eh'-rets)

0776 ארץ ’erets

de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f

  1. terra
    1. terra
      1. toda terra (em oposição a uma parte)
      2. terra (como o contrário de céu)
      3. terra (habitantes)
    2. terra
      1. país, território
      2. distrito, região
      3. território tribal
      4. porção de terra
      5. terra de Canaã, Israel
      6. habitantes da terra
      7. Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
      8. cidade (-estado)
    3. solo, superfície da terra
      1. chão
      2. solo
    4. (em expressões)
      1. o povo da terra
      2. espaço ou distância do país (em medida de distância)
      3. planície ou superfície plana
      4. terra dos viventes
      5. limite(s) da terra
    5. (quase totalmente fora de uso)
      1. terras, países
        1. freqüentemente em contraste com Canaã

שָׁמֵם


(H8074)
shâmêm (shaw-mame')

08074 שמם shamem

uma raiz primitiva; DITAT - 2409; v.

  1. estar desolado, estar aterrorizado, atordoar, estupefazer
    1. (Qal)
      1. estar desolado, estar assolado, estar abandonado, estar aterrorizado
      2. estar aterrorizdo, estar assombrado
    2. (Nifal)
      1. ser desolado, ficar desolado
      2. estar aterrorizado
    3. (Polel)
      1. estar aturdido
      2. assombrado, causando horror (particípio)
        1. o que causa horror, o que aterroriza (substantivo)
    4. (Hifil)
      1. devastar, tornar desolado
      2. horrorizar, demonstrar horror
    5. (Hofal) jazer desolado, estar desolado
    6. (Hitpolel)
      1. causar ser desolado
      2. ser horrorizado, estar atônito
      3. causar-se desolação, causar ruína a si mesmo