Enciclopédia de Ezequiel 37:11-11

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ez 37: 11

Versão Versículo
ARA Então, me disse: Filho do homem, estes ossos são toda a casa de Israel. Eis que dizem: Os nossos ossos se secaram, e pereceu a nossa esperança; estamos de todo exterminados.
ARC Então me disse: Filho do homem, estes ossos são toda a casa de Israel: eis que dizem: Os nossos ossos se secaram, e pereceu a nossa esperança: nós estamos cortados.
TB Então, me disse: Filho do homem, estes ossos são toda a casa de Israel.
HSB וַיֹּאמֶר֮ אֵלַי֒ בֶּן־ אָדָ֕ם הָעֲצָמ֣וֹת הָאֵ֔לֶּה כָּל־ בֵּ֥ית יִשְׂרָאֵ֖ל הֵ֑מָּה הִנֵּ֣ה אֹמְרִ֗ים יָבְשׁ֧וּ עַצְמוֹתֵ֛ינוּ וְאָבְדָ֥ה תִקְוָתֵ֖נוּ נִגְזַ֥רְנוּ לָֽנוּ׃
BKJ Então, ele me disse: Filho do homem, estes ossos são toda a casa de Israel; eis que eles dizem: Nossos ossos se secaram, e nossa esperança está perdida; nós estamos cortados fora por nossas partes.
LTT Então Ele (o SENHOR) me disse: "Filho do homem, estes ossos são toda a casa de Israel. Eis que (os de Israel) dizem: Os nossos ossos se secaram, e pereceu a nossa esperança; por nós mesmos temos sido cortados fora do todo.
BJ2 Então ele me disse: Filho do homem, estes ossos representam toda a casa de Israel, que está a dizer: "Os nossos ossos estão secos, a nossa esperança está desfeita. Para nós está tudo acabado".[u]
VULG Et dixit ad me : Fili hominis, ossa hæc universa, domus Israël est. Ipsi dicunt : Aruerunt ossa nostra, et periit spes nostra, et abscissi sumus.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Ezequiel 37:11

Números 17:12 Então, falaram os filhos de Israel a Moisés, dizendo: Eis aqui, nós expiramos, perecemos, nós perecemos todos.
Salmos 77:7 Rejeitará o Senhor para sempre e não tornará a ser favorável?
Salmos 141:7 Como quando alguém lavra e sulca a terra, são os nossos ossos espalhados à boca da sepultura.
Isaías 40:27 Por que, pois, dizes, ó Jacó, e tu falas, ó Israel: O meu caminho está encoberto ao Senhor, e o meu juízo passa de largo pelo meu Deus?
Isaías 49:14 Mas Sião diz: Já me desamparou o Senhor; o Senhor se esqueceu de mim.
Jeremias 2:25 Evita que o teu pé ande descalço e que a tua garganta tenha sede; mas tu dizes: Não há esperança; não, porque amo os estranhos e após eles andarei.
Jeremias 31:1 Naquele tempo, diz o Senhor, serei o Deus de todas as gerações de Israel, e elas serão o meu povo.
Jeremias 33:24 Não tens visto o que este povo fala, dizendo: As duas gerações que o Senhor elegeu, agora as rejeitou? E desprezam o meu povo, como se não fora já um povo diante deles.
Lamentações de Jeremias 3:54 Águas correram sobre a minha cabeça; eu disse: Estou cortado. Cofe.
Ezequiel 36:10 E multiplicarei homens sobre vós, a toda a casa de Israel, sim, a toda ela; e as cidades serão habitadas, e os lugares devastados serão edificados.
Ezequiel 37:1 Veio sobre mim a mão do Senhor; e o Senhor me levou em espírito, e me pôs no meio de um vale que estava cheio de ossos,
Ezequiel 37:16 Tu, pois, ó filho do homem, toma um pedaço de madeira e escreve nele: Por Judá e pelos filhos de Israel, seus companheiros. E toma outro pedaço de madeira e escreve nele: Por José, vara de Efraim, e por toda a casa de Israel, seus companheiros.
Ezequiel 37:19 Tu lhes dirás: Assim diz o Senhor Jeová: Eis que eu tomarei a vara de José, que esteve na mão de Efraim, e as das tribos de Israel, suas companheiras, e as ajuntarei à vara de Judá, e farei delas uma só vara, e elas se farão uma só na minha mão.
Ezequiel 39:25 Portanto, assim diz o Senhor Jeová: Agora, tornarei a trazer os cativos de Jacó. E me compadecerei de toda a casa de Israel; terei zelo pelo meu santo nome.
Oséias 1:11 E os filhos de Judá e os filhos de Israel juntos se congregarão, e constituirão sobre si uma única cabeça, e subirão da terra; porque grande será o dia de Jezreel.
Romanos 11:26 E, assim, todo o Israel será salvo, como está escrito: De Sião virá o Libertador, e desviará de Jacó as impiedades.
II Coríntios 5:14 Porque o amor de Cristo nos constrange, julgando nós assim: que, se um morreu por todos, logo, todos morreram.
Efésios 2:1 E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados,

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

ISRAEL

Atualmente: ISRAEL
País com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
Mapa Bíblico de ISRAEL



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Ezequiel Capítulo 37 do versículo 1 até o 28
  • A restauração dos ossos secos (Ez 37:1-14). Esses versículos são provavelmente os mais conhecidos de toda a profecia de Ezequiel, graças à interpretação espiritual viva e popular dos ossos secos.
  • Aqui nos regozijamos com o homem de Deus que tem uma outra visão. Dessa vez é a respeito de ossos sequíssimos (2). Ele os vê em um vale (1), mas essa visão tem coloca-do muitos cristãos no topo do monte, espiritualmente falando. Os ossos secos represen-tam os israelitas espalhados. A expressão: nós estamos cortados (11) é dramaticamen-te traduzida da seguinte maneira: "estamos completamente arruinados" (Berkeley). A conexão dos nervos ou tendões, o aparecimento da carne (6) e a colocação do espírito (sopro) por Deus, é uma forma poética de dizer que os israelitas retornarão para a sua terra amada (12, 14).

    A figura da abertura das sepulturas feita por Deus e da saída das pessoas dessas sepulturas (13) deve ser entendida de maneira simbólica. No entanto, o simbolismo pro-vavelmente não teria sido usado se não tivesse havido, mesmo naquela época, algum tipo de fé na ressurreição do corpo; a convicção nessa ressurreição irrompe em completa glória no Novo Testamento (e.g., 1 Co 15).

    Se aplicarmos o simbolismo dessa passagem de maneira espiritual, podemos encon-trar uma mensagem evangelística com o seguinte título: "A Visão de Ezequiel no Vale".

    1) O estado lastimável da pecaminosidade — os ossos secos dos que estão mortos em pecados e transgressões (1-2).

    2) A ocasião da pregação: Ossos secos, ouvi a palavra do Senhor (4).

    3) O poder de Deus em dar vida a ossos secos (5-14).

  • A restauração da antiga unidade de Israel (Ez 37:15-28). Ezequiel preferia apresen-tar um exemplo em lugar de uma definição. Esse profeta, sendo tanto um realizador quanto um pensador, pega dois pedaços de madeira e com eles apresenta uma lição ilus-trada. Com isso ele capta a atenção das pessoas, e, quando o significado da verdade fica claro, ela fixada na memória. Ele escreveu Por Judá (16) em um dos pedaços do dinhei-ro, e Por José, no outro. Então, ele uniu os dois pedaços para que se tornassem um só pedaço (17), e relatou aos cativos desanimados que da mesma forma Deus uniria e res-tauraria o Reino do Sul de Judá e o Reino do Norte conhecido como Israel, José ou Efraim. Com a morte de Salomão em 931 a.C., o reino tinha sido dividido. Em 721 a.C., o Reino do Norte havia caído, e em 586 a.C., o Reino do Sul também foi desmantelado. Agora os dois reinos serão restaurados e unidos. Deus diz: E deles farei uma nação [...] nos montes de Israel, e um rei será rei de todos eles (22). Esse rei é Davi (24), e ele será seu príncipe eternamente (25). Essa é uma referência a Cristo, o Príncipe da linhagem de Davi que reinará eternamente sobre os corações redimidos dos homens.

  • Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Ezequiel Capítulo 37 versículo 11
    Estes ossos são toda a casa de Israel:
    Notar a importância desta frase para compreender o significado exato da visão profética. Ezequiel compara os exilados de Israel a um montão de ossos humanos estendidos em campo aberto e apresenta a libertação dos exilados como um retorno à vida. A referência expressa à casa de Israel indica claramente que ele não fala da ressurreição dos mortos no fim dos tempos, mas que está descrevendo simbolicamente a restauração de Israel e o seu retorno à Terra Prometida após o exílio (conforme v. 14: vos estabelecerei na vossa própria terra). À respeito da ressurreição pessoal no AT, ver Dn 12:2,

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Ezequiel Capítulo 37 do versículo 1 até o 28
    *

    37.1-14 Os intérpretes há muito tempo debatem o relacionamento entre a visão de Ezequiel e a ressurreição geral no fim dos tempos. O Antigo Testamento não apresenta uma doutrina completa da ressurreição; isso teve que esperar pela vinda de Cristo (14:14; 19:25,26; Dn 12:2; ver também 1Rs 17:17-24; 2Rs 4:8-37; 13:21). A visão de Ezequiel deu uma esperança imediata aos exilados que anelavam por ser restaurados à sua própria terra (37.14), e ela tem uma aplicação ainda mais permanente à ressurreição geral.

    * 37:1

    pelo Espírito. As palavras "assoprar", "Espírito" e "vento", nesta passagem, representam a mesma palavra hebraica, ajustada pelos tradutores aos requisitos do contexto (vs. 1, 5, 6, 8, 9, 10 e 14).

    um vale. Temos aqui o mesmo vocábulo usado em 3.22; ver a nota ali. Visto que essa palavra é usada somente por Ezequiel, nessas duas passagens, o local dessa visão pode ter sido o mesmo que o do chamamento do profeta. Alguns estudiosos têm sugerido que a visão deu-se nas cercanias de Jerusalém, possivelmente no vale do Cedrom, a leste da cidade (47.1-6; Jl 3:12; Zc 14:4).

    * 37:4

    Profetiza. A palavra profética era como a palavra de Deus, por ocasião da criação. Deus falou, e nova vida foi criada (Gn 1). As palavras de Ezequiel foram similarmente eficazes nesta visão, pois também eram palavras de Deus.

    * 37:9

    assopra. A infusão do sopro da vida nos faz lembrar de Gn 2:7.

    * 37:12

    vossa sepultura. A visão começara com ossos expostos e sem serem enterrados (v.2), mas agora se amplia para incluir a abertura de sepulturas.

    * 37:14

    Então, sabereis. A restauração de Israel seria o próprio testemunho de Deus quanto a seu poder e governo.

    * 37:16

    um pedaço de madeira. O profeta realizou outro ato simbólico (4.1-3, nota). Dois pedaços de pau, um trazendo o nome do reino do sul, Judá, e o outro trazendo o nome do reino do norte, Efraim, foram postos extremidade com extremidade nas mãos do profeta, para que parecessem ser um só pedaço de pau.

    * 37.18-23

    O profeta interpretou seus atos simbólicos (vs. 16 e 17). Os dois filhos de José foram Efraim e Manassés; essas duas tribos formavam a parte central do reino do norte, tanto que o reino do norte (Israel) era, algumas vezes, designado simplesmente como "Efraim" (2Cr 25:7,10; Is 7:2,9,17; 11:13; 17:3; Jr 31:20; Os 4:17; 6:4; 8:9; 9:8; 10:6; Zc 9:13). Coube aos assírios dominá-los quase um século e meio antes do exílio de Judá, e assim Efraim foi disperso entre outras nações e assimilada por elas. Esta passagem relembra a monarquia unida sob Davi e Salomão, e prevê uma futura restauração ideal (33.24; Jr 3:18; 23:5,6; Os 1:11; Am 9:11).

    * 37:24

    Davi reinará sobre eles. Ezequiel relutava em usar a palavra "rei" para indicar qualquer dos governantes históricos de Jerusalém, preferindo chamá-los "príncipes" (v.25; 12.10,12; 19.1; 21.12,25; 22.6; 34.24). Aqui, entretanto, ele descreveu o futuro governante davídico como "rei" (vs. 22,24), possivelmente uma maneira sutil de distinguir de outros, esse futuro governante. O Novo Testamento revela que esse pastor-rei é Jesus (34.2-10,23 e notas), que reinará para sempre sobre o renovado povo de Deus (v.25; 34.31; Jo 10:11,14; Mt 2:2; Atos 5:31).

    * 37.25-28

    para sempre... para sempre. A repetição da frase "para sempre" (vs. 25, 26 e
    28) indica que a reunificação em vista é escatológica, ou seja, um evento que ocorrerá nos últimos dias.

    * 37:26

    aliança de paz. Ver 34.25 e nota.

    aliança perpétua. Essa aliança perpétua teve lugar através do oferecimento do sangue de Cristo (Hb 13:20).

    * 37:27

    eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. Ver nota em 34.30.

    * 37:28

    quando o meu santuário estiver para sempre no meio deles. Ezequiel esperava por uma cidade de Deus renovada (caps. 40—48). Mais de seiscentos anos mais tarde, João teve uma visão semelhante (Ap 21), de uma cidade que não precisava de um edifício como templo (Ap 21:22).



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Ezequiel Capítulo 37 do versículo 1 até o 28
    37.1ss Esta visão ilustra a promessa do capítulo 36, uma nova vida e uma nação restaurada, tanto física como espiritualmente. Os ossos secos exemplificam o cativeiro judeu: pulverizados e mortos. Os dois paus (37.15-17) representam a união da nação dividida do Israel, depois do Salomão, nos reino do norte e do sul. Os cativos pulverizados do Israel e do Judá seriam liberados de seus "sepulcros" de cativeiro e algum dia se reuniriam em sua terra natal, com o Messías como líder. Esta visão ainda não se cumpriu. Ezequiel sentiu que possivelmente falava com os mortos quando pregava aos cativos porque quase não responderam a sua mensagem. Mas estes ossos responderam! E da mesma forma em que Deus vivificou os ossos secos, voltará a dar vida a seu povo espiritualmente morto.

    37:4, 5 Os ossos secos representavam a condição de morte espiritual do povo. Ao melhor sua igreja pareça um montão de ossos secos, espiritualmente mortos sem uma esperança de vitalidade. Mas da mesma maneira que Deus prometeu restaurar a sua nação, pode restaurar qualquer igreja, por seca ou morta que esteja. Em vez de render-se, ore pedindo uma renovação, já que Deus pode restaurar a à vida. A esperança e a oração de toda igreja deve ser que Deus deposite seu Espírito nela (37.14). Em efeito, Deus está obrando ao chamar a seu povo para que volte para O, dando vida nova às Iglesias mortas.

    37:16 O primeiro pau era para o Judá, a tribo líder no reino do sul. O outro era para o José, por ser o pai do Efraín, a tribo líder do reino do norte.

    37:24, 25 Ao Messías lhe chama freqüentemente Davi devido a que descende dele. Este foi um bom rei, mas o Messías será o Rei perfeito (Ap 17:14; Ap 19:16; Ap 21:1ss).

    37:26, 27 A promessa de Deus aqui vai além da restauração física e geográfica do Israel. Promete dar uma nova vida espiritual a seu povo para que seus corações e atitudes sejam as corretas para O e unidas entre si. Este mesmo processo se descreve através da Palavra de Deus como a purificação de nossos corações mediante o Espírito de Deus (Tt_3:4-6).


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Ezequiel Capítulo 37 do versículo 1 até o 28

    E. A visão dos ossos secos (


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Ezequiel Capítulo 37 do versículo 1 até o 28
    37.1 A mão do Senhor. A influência de Deus, em certos momentos, neutraliza a personalidade do profeta para conceder-lhe uma revelação que nada de humano contém (Ez 1:3; 33:22; 40:1).

    • N. Hom. 37.9 Profetiza ao Espírito. O objetivo do ato de profetizar é, invariavelmente, fazer alguém escutar a palavra de Deus (4). "A fé vem pela pregação, e a pregação pela palavra de Cristo" (Rm 10:17). A palavra traduzida por "pregação" é "ouvir", no original. Fazer alguém ouvir a palavra produz a fé que justifica para a vida eterna (Rm 5:1), e também põe o ouvinte em contato com o Espírito Santo, com Sua obra tríplice de inspirar as palavras da Bíblia, converter o homem a Cristo e santificar o convertido, inculcando-lhe no íntimo o pleno sentido da palavra.

    37.11 Aqui vem a aplicação imediata da mensagem; os prisioneiros israelitas, sem nenhuma força política, haveriam de formar uma nação; sem nenhuma força moral, iam vencer a idolatria e formar uma religião pura. Isto se faria não por força, nem por poder, porém pelo Espírito do próprio Deus (Zc 4:6).

    37.12 Ó povo meu. Este grupo é o povo do cativeiro, nada tendo a ver com os rebeldes que viviam tramando idolatria e política internacional, nos anos anteriores à queda de Jerusalém, e que já agora não mais existiam; a estes, Deus nunca chamou de "povo meu". Veja 34.17n.

    37.13 A expressão figurada refere-se ao povo "enterrado" na Babilônia, que ficava sem expressão política e religiosa. É claro, porém, que dar vida aos que morrem dia a dia nos seus delitos, e a ressurreição final dos mortos, coisas que pertencem à primeira e à segunda vindas de Cristo, propiciarão a todos os seres no universo o conhecimento de Deus (Fp 2:9-50), não no sentido de salvação universal mas de submissão ao Senhor.

    37.14 Porei em vós o meu Espírito. A promessa para os tempos imediatos .é a revelação do poder de Deus na restauração física e coletiva de Israel: a vinda do Consolador ainda estaria no futuro (Jo 14:16-43).

    37.16 Judá. Os homens de Judá também se chamam "filhos de Israel", sendo membros das doze tribos. José. Era um dos doze filhos naturais de Israel, mas visto que Levi era pai dos sacerdotes e levitas, e não contava como tribo, ambos os filhos de José, Efraim e

    Manassés, deram seu nome a uma tribo. Efraim passou a ser: a maior, das dez tribos que se separaram e por isso o seu nome, muitas vezes, já representava o reino destas dez.

    37.20 Ezequiel ainda está usando métodos audiovisuais, parábolas ensinadas por meio de atos visíveis. O sentido desta reunião dos israelitas nota-se na expressão "aliança de paz” (26) e "o meu tabernáculo estará com eles" (27), cujo cumprimento só se acha na obra de Jesus Cristo (Ef 2:11 -22; Ap 21:1 -8).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Ezequiel Capítulo 37 do versículo 1 até o 28

    10)    O vale dos ossos secos (37:1-14)

    a) A visão (37:1-10). A visão do vale dos ossos secos talvez seja a cena mais conhecida de todo o livro de Ezequiel. Em ocasiões anteriores quando a mão do Senhor estava sobre Ezequiel, ou quando era levado por seu Espírito, o que ele via era suficientemente factual (conforme 8.1,3ss), mas a presente visão é puramente simbólica. Gomo a declaração a seguir deixa claro, a restauração da vida sobre os ossos é uma parábola da ressurreição nacional de Israel (v. 11-14); mas no decorrer do tempo naturalmente veio a ser tratada como uma parábola de ressurreição pessoal, como pode ser visto nas pinturas de parede da sinagoga de Dura-Europos no Eufrates (século III a.C.).

    v. 2. os ossos estavam muito secos: destaca-se que qualquer vestígio de vida os tinha deixado havia muito tempo. v. 4. Profetize a estes ossos...: a congregação menos promissora a que qualquer pregador já tenha pregado; mas a idéia encontra eco nas palavras do nosso Senhor em Jo 5:25: “os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e aqueles que a ouvirem, viverão”, v. 9. Venha desde os quatro ventos, 6 espírito-, é útil lembrar que uma palavra hebraica, ruah, pode ser traduzida por “sopro”, “vento” e “espírito”; conforme a palavra grega pneuma em Jo 3:8: “O vento sopra onde quer [...] Assim acontece com todos os nascidos do Espírito" . A influência dessa seção de Ezequiel é tão forte em Jo 3:3-43 que não é de admirar que Jesus tenha expressado surpresa quando os mestres de Israel não conseguiram captar a insinuação (Jo 3:9,Jo 3:10). v. 10. o espírito entrou neles-, como quando o Criador soprou nas narinas do primeiro homem o sopro da vida, “e o homem se tornou um ser vivente” (Gn 2:7).

    b) A sua interpretação (37:11-14). Os ossos secos representam toda a nação de Israel, o Reino do Norte e o do Sul juntos. Humanamente falando, qualquer esperança de ressurreição nacional está tão fora de questão para eles como para qualquer outro grupo étnico que perdeu a sua identidade como resultado de deportação. Mas o ato soberano de Deus vai vivificá-los e trazê-los de volta à terra.

    v. 12. seus túmulos-, talvez as terras para as quais haviam sido deportados (conforme v. 21). v. 14. Porei o meu Espírito (ruah, “sopro”) em vocês-, conforme 36.27.


    11) A reunião nacional (37:15-28)

    A divisão política que seguiu a morte de Salomão (lRs 12:16-20) teve sua raiz no período do assentamento. As tentativas por parte de Ezequias (2Cr 30:05ss) de consertar isso tiveram vida curta. Mas Ezequiel, como Elias três séculos antes (lRs 18.31), pensa em termos de “todo o Israel” e prediz a reparação eficaz da ruptura no tempo da restauração (conforme Is 11:13). Assim, em épocas pós-exílicas e do NT, Israel em princípio era considerado como povo que incluía todas as 12 tribos; conforme Mt 19:28 paralelo a Lc 22:30; At 26:7; Jc 1:1; Ap 7:48; Ap 21:12. A profecia de Ezequiel é acompanhada de um ato de simbolismo profético, a junção de duas “tábuas de madeira” (NEB), com as respectivas inscrições: “Pertencente a Judá” e “Pertencente a José”, como que para formar uma tábua única dobrável. Como nação unida, Israel vai habitar na sua própria terra, governada pelo príncipe da casa de Davi.

    v. 16. pedaço de madeira', qualquer coisa feita de madeira; a LXX traz “vara” (como as “varas” das tribos em Nu 17:1 ss). pertencente a José-, porque ele era o pai de Efraim, a tribo líder no Reino do Norte. v. 22. uma única nação: encontra eco em “um só rebanho” sob “um só pastor” de Jo 10:16. um único rei: conforme o v. 24; Ezequiel normalmente usa “príncipe” (nasi’), como no v. 25 e em 34.24, e não “rei” (melek), exceto com referência a Jeoaquim (cf.

    20.33), mas rei talvez seja usado aqui em virtude da proximidade com reinos, v. 23. Eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus: linguagem de aliança, como no v. 27; 11.20; 34.20; 34.30,31. v. 24. O meu servo Davi: conforme 34.23,24. v. 26. uma aliança de paz: conforme 34.25. uma aliança eterna: conforme 16.60 (também Is 55:3, em associação com o cumprimento das promessas da dinastia feitas a Davi), porei o meu santuário no meio deles para sempre, conforme o v. 28; tema desenvolvido em 40.5—44.31. v. 27. Minha morada estará com eles: conforme o nome da cidade: “O Senhor está aqui”, em 48.35, e o correlato no NT, associado com a fórmula da aliança, em Ap 21:3. v. 28. eu, o Senhor, santifico Israel: conforme 20.12; Êx 31:13; Lv 20:821:8,15,23; 22:9,16,32.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 33 do versículo 1 até o 29

    III. As Profecias da Restauração de Israel. 33:1 - 39:29.

    A queda de Jerusalém assinala um ponto decisivo no ministério de Ezequiel. Os até agora ameaçadores oráculos contra Judá (caps. 1-24) e seus inimigos pagãos (caps. 25-32) cedem lugar às mensagens exortativas de um pastor para o seu povo arrasado (caps. 33-39). Após o colapso do estado (Ez 33:21) e a completa prostração das mentes dos indivíduos sob suas calamidades (Ez 33:10), o profeta declarou que o Senhor não acabara com Israel (contraste ao cap. Ez 35:1). Para ela havia uma nova era à frente. Em palavras comoventes, Ezequiel fala aqui de purificação, restauração e paz de Israel (caps. Ez 34:1; Ez 36:16 e segs.; 37).

    Em primeiro lugar o profeta foi recomissionado como atalaia para preparar o seu povo para uma nova era (cap. Ez 33:1). Um novo governo sob Davi, o servo de Deus, suplantaria a antiga dinastia, cujos perversos pastores (governantes) deixaram as ovelhas se dispersarem (cap. Ez 34:1). A integridade territorial de Israel seria assegurada pela desolação do Monte Seir e outros inimigos (cap. Ez 35:1), enquanto Israel experimentaria tanto a restauração exterior (Ez 36:1-15) quanto a restauração interior (Ez 36:16-38). A reintegração do povo em uma só nação sob um só rei, Davi, está simbolizada pela ressurreição dos ossos secos e pela junção de dois pedaços de pau (cap. Ez 37:1). A paz de Israel restaurada será perpétua, pois o Senhor protegê-la-á milagrosamente da invasão ameaçadora de Gogue nos últimos dias (caps. Ez 38:1 e 39).


    Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 37 do versículo 1 até o 14


    1) A Visão dos Ossos Secos. Ez 37:1-14.

    Esta porção do capítulo constitui o haphtarah (leitura dos Profetas) para a Páscoa e seu Sábado na sinagoga. Toda a igreja tem usado esta passagem em cultos públicos e particulares. Um quadro sobre a cena, pintado em 244-245 d.C., se encontra nos restos de uma sinagoga em Dura-Europos (cons. RB 43, 1934, 117, 1 18).

    a) Visão para os Exilados que Temiam a Aniquilação Nacional. Ez 37:1-10.


    Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 37 do versículo 1 até o 28

    Ezequiel 37

    D. Reintegração do Povo de Israel em uma Só Nação. Ez 37:1-28.

    Com a visão dos ossos secos restaurados à vida, o Senhor, através de Ezequiel, proclama a Israel a próxima ressurreição de sua vida nacional (vs. Ez 37:1-14): Ele profetiza através de ato simbólica da junção de dois pedaços de pau a futura união dos dois reinos sob um só líder, Davi (vs. Ez 37:15-28).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Ezequiel Capítulo 37 do versículo 1 até o 28
    d) Restauração e reunião de Israel (Ez 37:1-28)

    Ezequiel prediz o reavivamento político de sua nação (vers. 1-14) e a reunião de suas duas divisões (vers. 15-28).

    Quer o profeta tenha visto no vers. 1 o vale (ou "planície") em visão, ou quer tenha sido impelido pelo Espírito para ir até àquele lugar e ali receber a visão (como em Ez 3:22), não é claro. Os ossos secos (2) indicam um exército morto em batalha. Para os desanimados de Israel, a nação parecia estar em estado semelhante. Tanto a pergunta como a resposta do vers. 3 refletem o estado da desesperadora situação (cfr. 11; Ez 33:10); nada senão um estupendo ato de Deus poderia efetuar uma restauração. No vers. 9 a mesma palavra hebraica, ruach, significa ao mesmo tempo ventos, e "espírito". A frase, quatro ventos (9), é uma expressão idiomática acadiana que significa os quatro quadrantes da terra (ver Cooke, I. C. C., pág. 400). O hálito de Deus não veio dos ventos, no sentido de identidade com eles, mas veio das extremidades da terra. Deve-se traduzir, portanto: "Profetiza ao sopro, profetiza... e diz ao sopro... Vem dos quatro quadrantes, ó sopro, e sopra sobre esses mortos". Cfr. o grego pneuma e a ambigüidade em Jo 3:8 que disso se origina.

    >Ez 37:12

    A interpretação da visão altera a figura por considerar os israelitas como sepultados em tumbas (12), em lugar de considerá-los espalhados pelo terreno. Essa é uma predição sobre a reintegração da vida política de Israel, e não de alguma ressurreição literal dos mortos. Alguns expositores anseiam por salientar que a doutrina da ressurreição era desconhecida então em Israel. É pertinente perguntar, entretanto, se é mais provável que o dogma da ressurreição se originou dessa passagem, como muitos acreditam, ou se a passagem não é antes uma aplicação da idéia da ressurreição, com a qual Ezequiel já estava familiarizado. Parece extraordinário, em vista do ensino posterior sobre a ressurreição, que um profeta tenha criado tal figura sem qualquer conhecimento sobre a doutrina. A probabilidade parece indicar que temos aqui um uso figurado de uma concepção que já era corrente em seus círculos.

    >Ez 37:15

    Nos vers. 15-28, Ezequiel introduz um símbolo. Dois pedaços de madeira, representando os reinos hebreus do norte do sul (José e Judá são, respectivamente, suas principais tribos), são reunidos a fim de formar um só pedaço, simbolizando a unidade da nação por ocasião do retorno à pátria. Naquele tempo a casa de Davi reinará sobre a nação unida, para sempre (22,24-25; ver notas sobre Ez 33:23-24). Algumas vezes é salientado que isso nunca aconteceu na história de Israel de após o exílio; porém, o profeta está olhando para nada menos que o advento do reino messiânico, quando o tabernáculo de Deus estiver entre Seu povo (27; ver Ap 21:3). Naquela ocasião a nação reconhecerá o poder de Jeová mediante a redenção do povo, por Ele efetuada (28).


    Dicionário

    Casa

    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

    No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et 1:6). A parte superior das paredes é adornada de um modo mais permanente, ao passo que os tetos são, algumas vezes, feitos de madeira preciosa e odorífera (Jr 22:14). os sobrados destes esplêndidos quartos são cobertos de lajes pintadas, ou de pedra mármore. Algumas vezes eram feitos de estuque, coberto de ricos tapetes. Em todos os casos, os quartos de mulheres estão separados, embora a separação não fossem outros tempos tão estrita como é hoje entre os hebreus. Nas casas de certa pretensão havia um quarto para hóspedes. o telhado das casas orientais é quase sempre plano. Compõe-se de vigas de madeira, cobertas de pedra ou argamassa, para proteger os moradores contra o sol e as chuvas, e também, para lhes proporcionar um sítio muito agradável ao ar livre quando está bom o tempo. Em volta deste telhado há um parapeito, não muito alto, para segurança das pessoas (Dt 22:8). Na Palestina o povo dorme nos terraços da casa, durante o tempo de mais calor, em caramanchões feitos de ramos ou de junco (Ne 8:16). o quarto dos hóspedes é, algumas vezes, construído sobre o telhado, e como para este se sobe por uma escada exterior, pode o hóspede entrar ou sair sem comunicar-se com a família. Várias ocupações domésticas são efetuadas nestes lugares altos da casa, como estender a roupa para secar, e espalhar figos, uvas, etc., para se fazer passas. E algumas vezes também foram usados estes lugares para o culto idolátrico (2 Rs 23.12 – Jr 32:29). As tendas, usadas durante a Festa do Tabernáculo, eram levantadas sobre telhados planos, que eram também escolhidos para os moradores se lamentarem em ocasião de grande aflição. os fogões não existem nas casas orientais, mas a família serve-se de braseiros, acontecendo, também, acenderem o lume no pátio aberto. Todavia, a cozinha tinha uma elevação feita de tijolo, com cavidades, em que se fazia a necessária fogueira. Havia os lugares para cozinhar, aos quais se refere Ez 46:23. Além dos caramanchões para uso no verão, havia, também, compartimentos especialmente protegidos, que se usavam no tempo frio. As casas dos pobres no oriente são construções muito fracas, sendo as paredes feitas de barro, canas e junco (*veja 4:19). Pode o ladrão penetrar facilmente dentro destas habitações (24:16Mt 24:43). Algumas vezes estas moradas de barro, e mesmo de tijolo, constavam de uma sala somente, sendo ainda uma parte dela separada para o gado. o exterior de todas as casas, tanto dos ricos como dos pobres, apresenta uma fraca aparência. Nada mais se observa, geralmente, do que uma nua parede branca, com pequenas janelas, gelosias e uma simples porta. (*veja Tenda, Tabernáculo, Cabana.)

    morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.

    [...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10


    Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn 4:20). No litoral do mar Mediterrâneo construíam-se casas de barro. O teto era feito de palha e barro.

    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

    Dissê

    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
    3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


    Eis

    advérbio Aqui está; veja, perceba, olhe: eis o prêmio que tanto esperava.
    Eis que/quando. De maneira inesperada; subitamente: eis que, inesperadamente, o cantor chegou.
    Etimologia (origem da palavra eis). De origem questionável.

    Então

    advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
    Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
    Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
    interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
    Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
    substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
    Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.

    Esperança

    Esperança Confiança no cumprimento de um desejo ou de uma expectativa. A segunda virtude mencionada em (1Co 13:13) se baseia na confiança em Deus (Rm 15:13). Cristo é a nossa esperança (1Tm 1:1); (Cl 1:27). O símbolo da esperança é a âncora (He 6:18-19).

    confiança, fé. – Roq.compara as duas primeiras palavras do grupo deste modo: – Muito extensa é a esperança: espera-se tudo que é bom, favorável, grato; a última coisa que o homem perde é a esperança. Mas quantas vezes não passam de puras ilusões as mais lisonjeiras esperanças? Quando, porém, a esperança é bem fundada, firme e quase segura da realidade, chama-se confiança que vem da palavra latina fidutia, fidentia, confidentia, a que os nossos antigos chamavam fiuza. A esperança refere-se a sucessos ou fatos que hão de acontecer, ou que podem acontecer; a confiança, aos meios por que se hão de conseguir ou executar. Confio, ou tenho confiança nas minhas riquezas, por meio das quais espero ou tenho esperança de lograr o que desejo. O homem que tem grande confiança em Deus, e se ajuda de boas obras, espera por elas ganhar a salvação eterna. – É preciso distinguir as frases estar com esperanças, e estar de esperanças. A primeira significa – ter esperança de obter alguma coisa boa, agradável. Só está de esperanças a mulher grávida, que espera ter o seu bom sucesso. – Quando a confiança se funda em crença, em convicção, chama-se fé. A própria fé religiosa não é senão a confiança profunda que se tem numa grande verdade que se nos revelou, ou que nos é inspirada pelo poder de Deus. Temos fé no futuro, num amigo, no trabalho, na virtude, etc.

    Irmã gêmea da fé, a esperança, também catalogada como uma das três virtudes teologais, é a faculdade que infunde coragem e impele à conquista do bem. [...] A esperança constitui o plenilúnio dos que sofrem a noite do abandono e da miséria, conseguindo que lobriguem o porvir ditoso, não obstante os intrincados obstáculos do presente. É o cicio caricioso na enxerga da enfermidade e a voz socorrista aos ouvidos da viuvez e da orfandade, consolo junto ao espírito combalido dos que jazem no olvido, exortando: Bom ânimo e coragem! [...] Amparo dos fracos, é a esperança a força dos fortes e a resistência dos heróis. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 15

    Esperança é desafio / Sem igual, sem concorrente / Sobe os rios desta vida / Saltando contra a torrente.
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 7

    A esperança, irmã da aurora, / É chama de Sol eterno, / Que tanto brilha no inverno, / Quanto fulge no verão! [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Avante!

    A esperança, aurora suave, é sempre o conforto de uma alma grande, que, em seu próximo raio, percebe nitidamente a realização mais ou menos longínqua das suas santas aspirações.
    Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• Memórias de uma alma• Romance real de Adriano de Mendoza• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - pt• 2, Miragens celestes

    A esperança não é genuflexório de simples contemplação. É energia para as realizações elevadas que competem ao seu espírito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    Não suprimas a esperança / De uma alma triste ou ferida, / Que a esperança é a luz eterna / Nas grandes noites da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A esperança fiel não nos fixa no coração através de simples contágio. É fruto de compreensão mais alta.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 43

    A esperança é a filha dileta da fé. Ambas estão, uma para outra, como a luz reflexa dos planetas está para a luz central e positiva do Sol.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 257

    A esperança é flor virente, / Alva estrela resplendente, / Que ilumina os corações, / Que conduz as criaturas / Às almejadas venturas / Entre célicos clarões.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Supremacia da caridade

    A esperança é a luz do cristão. [...] a esperança é um dos cânticos sublimes do seu [de Jesus] Evangelho de Amor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 75

    [...] esperança é ideal com serviço.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

    A esperança é medicamento no coração.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 53

    E E
    Referencia:


    substantivo feminino Confiança de que algo bom acontecerá: esperança de se curar.
    Crença de que um desejo se torne realidade: esperança de casar.
    Figurado Algo ou alguém que é alvo de uma expectativa.
    Tudo o que se relaciona com ilusório; utópico: esperança de ficar rico.
    Religião Virtude que completa as três virtudes teologais: fé, caridade e esperança.
    [Zoologia] Designação atribuída ao inseto cujas antenas são mais longas que seu corpo estreito, geralmente, encontrado em pastos e de coloração verde; esperança-da-cana; esperança-dos-pastos.
    Etimologia (origem da palavra esperança). Esperar + ança.

    Filho

    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

    Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
    Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

    O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

    Os filhos são doces algemas de nossa alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

    Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

    [...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

    [...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38


    Filho
    1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

    2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

    4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

    5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

    6) Tratamento carinhoso (1

    Homem

    O homem é um pequeno mundo, que tem como diretor o Espírito e como dirigido o corpo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27

    O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

    H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

    O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18

    [...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

    O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2

    Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

    [...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4

    Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade

    Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

    [...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15

    Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1

    [...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
    Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro

    O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39

    Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    [...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

    Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa

    [...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16

    O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

    [...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

    [...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável

    [...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão

    Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão

    [...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
    Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    [...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21

    [...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    [...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude

    [...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37

    Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7

    [...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12

    [...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    [...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15

    O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor

    No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro

    Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

    [...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde

    Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29

    Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte

    O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

    Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo

    Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133

    [...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46


    Homem
    1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn 2:15). O ser humano é composto de corpo e alma. Foi criado à imagem e semelhança de Deus, podendo, por isso, ter comunhão com ele (Gn 1:26);
    v. IMAGEM DE DEUS).

    2) Os seres humanos; a humanidade (Gn 1:26), hebraico adham; (Ef 6:6). 3 Ser humano do sexo masculino (Pv 30:19).

    4) Ser humano na idade adulta (1Co 13:11).

    5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm 6:6) em contraste com o “novo homem”, que é a natureza espiritual do regenerado (Ef 2:15).

    6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm 7:22) em contraste com o “homem exterior”

    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.

    As principais palavras traduzidas por ‘homem’ no A.T. são :
    (1). Adam (Gn 1:26, etc.) É, também, um termo coletivo, que se emprega ‘por humanidade’, e que se distingue de Deus.
    (2). ish (Gn 2:24, etc.), um indivíduo do sexo masculino.
    (3). Enosh (Gn 6:4, etc.), a raça humana, como seres mortais.
    (4). Geber (Êx 10:11, etc.), homem na sua robustez. No N.T. as principais palavras são
    (1). Aner (Lc 1:27, etc.), homem da idade madura –
    (2). Anthropos (Mt 4:4, etc.), homem em oposição a animal.

    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.

    Israel

    substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
    Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
    Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

    substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
    Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
    Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

    Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn 32:28os 12:4). Depois é usado alternadamente com Jacó, embora menos freqüentemente. o nome era, primeiramente, empregado para designar a família deste patriarca, mas depois, libertando-se os hebreus da escravidão egípcia, aplicava-se de modo genérico ao povo das doze tribos (Êx 3:16). Mais tarde, porém, achamos a tribo de Judá excluída da nação de israel (1 Sm 11.8 – 1 Rs 12,16) a qual, desde que as tribos se revoltaram contra Roboão, se tornou o reino do Norte, constituindo o reino do Sul as tribos de Judá e Benjamim, com partes de Dã e Simeão. E isto foi assim até à volta do cativeiro. os que voltaram à sua pátria tomaram de novo o nome de israel, embora fosse um fato serem judeus a maior parte deles. Nos tempos do N.T. o povo de todas as tribos era geralmente conhecido pelo nome de judeus.

    Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn 32:28-31). Veja Jacó.


    Israel [O Que Luta com Deus] -

    1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn 32:28)

    2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex 3:16).

    3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs 14:19);
    v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).

    4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl 6:16).

    Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (Gn 32:29). Derivado da raiz “sará” (lutar, governar), contém o significado de vitória e pode ser traduzido como “aquele que lutou com Deus” ou “o adversário de Deus”. Mais tarde o nome se estenderia aos descendentes de Jacó (Ex 1:9) e, com a divisão do povo de Israel após a morte de Salomão, passou a designar a monarquia do Reino do Norte, formada pela totalidade das tribos exceto a de Judá e Levi, e destruída pela Assíria em 721 a.C. A palavra designa também o território que Deus prometeu aos patriarcas e aos seus descendentes (Gn 13:14-17; 15,18; 17,18; 26,3-4; 28,13 35:12-48,3-4; 1Sm 13:19).

    Após a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.

    Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...


    Ossos

    osso | s. m. | s. m. pl.

    os·so |ô| |ô|
    (latim ossum, -i)
    nome masculino

    1. Parte dura e sólida que forma a armação do corpo dos vertebrados.

    2. Cada um dos fragmentos ou partes dessa armação.

    3. Figurado Dificuldade, contrariedade.

    4. [Brasil, Informal] Namorada, amante ou esposa.

    5. O que há de desagradável em alguma coisa.


    ossos
    nome masculino plural

    6. Restos mortais.

    7. [Informal] As mãos (ex.: deixe-me apertar esses ossos).

    8. [Informal] O corpo.


    em osso
    Em pêlo; sem arreios.

    Que só tem as paredes.

    osso da sorte
    [Informal] Osso em forma de forquilha pequena, que corresponde, no esqueleto das aves, à fusão das duas clavículas. = FÚRCULA

    osso de correr
    Osso de tutano.

    osso duro de roer
    Coisa ou pessoa muito difícil.

    osso inominado
    Osso ilíaco.

    osso marsupial
    [Anatomia] Lâmina óssea no fundo da cavidade cotilóide do osso ilíaco.

    ossos da suã
    Os ossos do espinhaço do porco.

    ossos do ofício
    Conjunto dos problemas ou desvantagens inerentes a uma função ou a uma actividade.

    osso zigomático
    [Anatomia] Cada um dos dois ossos salientes da face, abaixo dos olhos, que forma a zona da bochecha e parte da órbita ocular; cada um dos dois ossos das maçãs do rosto. = MALAR, ZIGOMA

    Plural: ossos |ó|.

    Perecer

    verbo intransitivo Perder da vida; morrer de maneira repentina ou violenta; falecer: pela vida, as esperanças perecem.
    Chegar ao fim ou acabar; extinguir-se: seus sonhos pereceram.
    Etimologia (origem da palavra perecer). A palavra perecer deriva do latim periscere, talvez pelo espanhol “perecer”.

    Perecer
    1) Morrer (Sl 2:12; Jo 3:16).


    2) Acabar (8:13).


    3) Ser destruído (2Pe 3:6).


    Secar

    verbo transitivo Privar de água, pôr a seco: secar um tanque, um pântano.
    Esgotar, estancar.
    verbo intransitivo Murchar: com o sol secaram as flores.
    verbo pronominal Diminuir, acabar: nos olhos secou-se o pranto.

    secar
    v. 1. tr. dir. Fazer evaporar ou tirar a umidade a; tornar enxuto. 2. tr. dir. Tirar o excesso de água por meio de drenage.M 3. tr. dir. Fazer ressequir, desidratar para conservação. 4. tr. dir., Intr. e pron. Tornar(-se) seco; murchar(-se), ressequir (-se). 5. Intr. e pron. Debilitar-se, definhar-se, mirrar-se, perder as forças. 6. Intr. Pop. Dar azar; trazer má sorte.

    São

    adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
    Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
    Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
    Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
    Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
    Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
    Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
    Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
    substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
    Aquele que está bem de saúde; saudável.
    Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
    Condição do que está completo, perfeito.
    expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
    Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
    substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
    Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.

    adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
    Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
    Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
    Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
    Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
    Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
    Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
    Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
    substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
    Aquele que está bem de saúde; saudável.
    Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
    Condição do que está completo, perfeito.
    expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
    Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
    substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
    Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.

    são adj. 1. Que goza de perfeita saúde, sadio. 2. Completamente curado. 3. Salubre, saudável, sadio. 4. Que não está podre ou estragado. 5. Reto, justo. 6. Impoluto, puro; sem defeitos. 7. Ileso, incólume, salvo. 8. Justo, razoável. 9. Inteiro, intacto, sem quebra ou defeito (objeto). Sup. abs. sint.: saníssimo. Fe.M: sã. S. .M 1. Indivíduo que tem saúde. 2. A parte sã de um organismo.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    (o SENHOR) (os de Israel)
    Ezequiel 37: 11 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Filho do homem, estes ossos são toda a casa de Israel. Eis que (os de Israel) dizem: Os nossos ossos se secaram, e pereceu a nossa esperança; por nós mesmos temos sido cortados fora do todo.">Então Ele (o SENHOR) me disse: "Filho do homem, estes ossos são toda a casa de Israel. Eis que (os de Israel) dizem: Os nossos ossos se secaram, e pereceu a nossa esperança; por nós mesmos temos sido cortados fora do todo.
    Ezequiel 37: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H1004
    bayith
    בַּיִת
    casa
    (within inside)
    Substantivo
    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H120
    ʼâdâm
    אָדָם
    homem / ser humano / marido / peão
    (man)
    Substantivo
    H1504
    gâzar
    גָּזַר
    cortar, dividir, derrubar, cortar fora, cortar em dois, arrebatar, decretar
    (Divide)
    Verbo
    H1992
    hêm
    הֵם
    eles / elas
    (they)
    Pronome
    H2009
    hinnêh
    הִנֵּה
    Contemplar
    (Behold)
    Partícula
    H3001
    yâbêsh
    יָבֵשׁ
    tornar seco, murchar, estar seco, ficar seco, ser secado, estar murcho
    (were dried up)
    Verbo
    H3478
    Yisrâʼêl
    יִשְׂרָאֵל
    Israel
    (Israel)
    Substantivo
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H428
    ʼêl-leh
    אֵלֶּה
    Estes [São]
    (These [are])
    Pronome
    H559
    ʼâmar
    אָמַר
    E disse
    (And said)
    Verbo
    H6
    ʼâbad
    אָבַד
    perecer, desvanecer, extraviar-se, ser destruído
    (is destroyed)
    Verbo
    H6106
    ʻetsem
    עֶצֶם
    osso, essência, substância
    (bone)
    Substantivo
    H8615
    tiqvâh
    תִּקְוָה
    corda
    (line)
    Substantivo


    בַּיִת


    (H1004)
    bayith (bah'-yith)

    01004 בית bayith

    provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m

    1. casa
      1. casa, moradia, habitação
      2. abrigo ou moradia de animais
      3. corpos humanos (fig.)
      4. referindo-se ao Sheol
      5. referindo-se ao lugar de luz e escuridão
      6. referindo-se á terra de Efraim
    2. lugar
    3. recipiente
    4. lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
    5. membros de uma casa, família
      1. aqueles que pertencem à mesma casa
      2. família de descendentes, descendentes como corpo organizado
    6. negócios domésticos
    7. interior (metáfora)
    8. (DITAT) templo adv
    9. no lado de dentro prep
    10. dentro de

    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    אָדָם


    (H120)
    ʼâdâm (aw-dawm')

    0120 אדם ’adam aw-dawm’

    procedente de 119; DITAT - 25a; n m

    1. homem, humanidade (designação da espécie humana)
      1. homem, ser humano
      2. homem (como indivíduo), humanidade (sentido intencionado com muita freqüência no AT)
      3. Adão, o primeiro homem
      4. cidade no vale do Jordão

    גָּזַר


    (H1504)
    gâzar (gaw-zar')

    01504 גזר gazar

    uma raiz primitiva; DITAT - 340; v

    1. cortar, dividir, derrubar, cortar fora, cortar em dois, arrebatar, decretar
      1. (Qal)
        1. cortar em dois, dividir
        2. derrubar
        3. cortar fora, destruir, exterminar
        4. decretar
      2. (Nifal)
        1. ser cortado fora, separado, excluído
        2. ser destruído, cortado fora
        3. ser decretado

    הֵם


    (H1992)
    hêm (haym)

    01992 הם hem ou (forma alongada) המה hemmah

    procedente de 1981; DITAT - 504; pron 3p m pl

    1. eles, estes, os mesmos, quem

    הִנֵּה


    (H2009)
    hinnêh (hin-nay')

    02009 הנה hinneh

    forma alongada para 2005; DITAT - 510a; part demons

    1. veja, eis que, olha, se

    יָבֵשׁ


    (H3001)
    yâbêsh (yaw-bashe')

    03001 יבש yabesh

    uma raiz primitiva; DITAT - 837; v;

    1. tornar seco, murchar, estar seco, ficar seco, ser secado, estar murcho
      1. (Qal)
        1. fazer secar, ser secado, estar sem umidade
        2. estar ressecado
      2. (Piel) tornar seco, ressecar
      3. (Hifil)
        1. secar, fazer secar
          1. secar (água)
          2. tornar seco, murchar
          3. exibir sequidão

    יִשְׂרָאֵל


    (H3478)
    Yisrâʼêl (yis-raw-ale')

    03478 ישראל Yisra’el

    procedente de 8280 e 410, grego 2474 Ισραηλ; n pr m

    Israel = “Deus prevalece”

    1. o segundo nome dado a Jacó por Deus depois de sua luta com o anjo em Peniel
    2. o nome dos descendentes e a nação dos descendentes de Jacó
      1. o nome da nação até a morte de Salomão e a divisão
      2. o nome usado e dado ao reino do norte que consistia das 10 tribos sob Jeroboão; o reino do sul era conhecido como Judá
      3. o nome da nação depois do retorno do exílio

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    אֵלֶּה


    (H428)
    ʼêl-leh (ale'-leh)

    0428 אל לה ’el-leh

    forma alongada de 411; DITAT - 92; pron p demonstr

    1. estes, estas
      1. usado antes do antecedente
      2. usado após o antecedente

    אָמַר


    (H559)
    ʼâmar (aw-mar')

    0559 אמר ’amar

    uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

    1. dizer, falar, proferir
      1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
      2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
      3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
      4. (Hifil) declarar, afirmar

    אָבַד


    (H6)
    ʼâbad (aw-bad')

    06 אבד ’abad

    uma raiz primitiva; DITAT - 2; v

    1. perecer, desvanecer, extraviar-se, ser destruído
      1. (Qal)
        1. perecer, morrer, ser exterminado
        2. perecer, desaparecer (fig.)
        3. ser perdido, extraviado
      2. (Piel)
        1. destruir, matar, causar perecer, entregar (como perdido), exterminar
        2. exterminar, eliminar, causar desaparecer, (fig.)
        3. causar extraviar-se, perder
      3. (Hifil)
        1. destruir, matar, exterminar
          1. referente ao juízo divino
        2. nome de reis (fig.)

    עֶצֶם


    (H6106)
    ʻetsem (eh'tsem)

    06106 עצם ̀etsem

    procedente de 6105; DITAT - 1673c; n. f.

    1. osso, essência, substância
      1. osso
        1. corpo, membros (do corpo), corpo externo
      2. osso (de animal)
      3. substância, o próprio ser

    תִּקְוָה


    (H8615)
    tiqvâh (tik-vaw')

    08615 תקוה tiqvah

    de 6960; DITAT - 1994d,1994e; n. f.

    1. corda
    2. esperança, expectativa
      1. esperança
      2. motivo de esperança
      3. coisas esperadas, resultado