Enciclopédia de Ezequiel 38:11-11

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ez 38: 11

Versão Versículo
ARA e dirás: Subirei contra a terra das aldeias sem muros, virei contra os que estão em repouso, que vivem seguros, que habitam, todos, sem muros e não têm ferrolhos nem portas;
ARC E dirás: Subirei contra a terra das aldeias não muradas, virei contra os que estão em repouso, que habitam seguros; todos eles habitam sem muro, e não têm ferrolho nem portas;
TB e dirás: Subirei à terra de aldeias sem muros; irei contra os que estão em repouso, que habitam seguros, habitando todos sem terem muros e não tendo nem ferrolhos nem portas,
HSB וְאָמַרְתָּ֗ אֶֽעֱלֶה֙ עַל־ אֶ֣רֶץ פְּרָז֔וֹת אָבוֹא֙ הַשֹּׁ֣קְטִ֔ים יֹשְׁבֵ֖י לָבֶ֑טַח כֻּלָּ֗ם יֹֽשְׁבִים֙ בְּאֵ֣ין חוֹמָ֔ה וּבְרִ֥יחַ וּדְלָתַ֖יִם אֵ֥ין לָהֶֽם׃
BKJ e dirás: Subirei à terra de aldeias não muradas; eu irei àqueles que estão em repouso, que habitam seguramente; todos eles habitando sem muros, e não tendo barras nem portões,
LTT E tu (Gogue) dirás: Subirei contra a terra das aldeias não muradas; virei contra os que estão em repouso, que habitam seguros; todos eles habitam sem muro, e não têm ferrolhos nem portas;
BJ2 Dirás: "Subirei contra uma terra indefesa, marcharei contra homens tranqüilos, que habitam em segurança, vivendo todos em cidades não muradas, sem ferrolhos e sem portas".
VULG et dices : Ascendam ad terram absque muro : veniam ad quiescentes habitantesque secure : hi omnes habitant sine muro ; vectes et portæ non sunt eis :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Ezequiel 38:11

Êxodo 15:9 O inimigo dizia: Perseguirei, alcançarei, repartirei os despojos; fartar-se-á a minha alma deles, arrancarei a minha espada, a minha mão os destruirá.
Juízes 18:7 Então, foram-se aqueles cinco homens e vieram a Laís; e viram que o povo que havia no meio dela estava seguro, conforme o costume dos sidônios, quieto e confiado; nem havia possessor algum do reino que, por coisa alguma, envergonhasse a alguém naquela terra; também estavam longe dos sidônios e não tinham que fazer com ninguém.
Juízes 18:27 Eles, pois, tomaram o que Mica tinha feito e o sacerdote que tivera, e vieram a Laís, a um povo quieto e confiado, e os feriram a fio de espada, e queimaram a cidade a fogo.
Salmos 10:9 Arma ciladas em esconderijos, como o leão no seu covil; arma ciladas para roubar o pobre; rouba-o colhendo-o na sua rede.
Provérbios 1:11 Se disserem: Vem conosco, espiemos o sangue, espreitemos sem razão os inocentes,
Provérbios 3:29 Não maquines mal contra o teu próximo, pois habita contigo confiadamente.
Isaías 37:24 Por meio de teus servos, afrontaste o Senhor e disseste: Com a multidão dos meus carros subi eu aos cumes dos montes, aos últimos recessos do Líbano; e cortarei os seus altos cedros e as suas faias escolhidas e entrarei no seu cume mais elevado, no bosque do seu campo fértil.
Jeremias 49:31 Levantai-vos e subi contra uma nação em repouso, que habita confiadamente, diz o Senhor; que não tem portas, nem ferrolhos; eles habitam sós.
Ezequiel 38:8 Depois de muitos dias, serás visitado; no fim dos anos, virás à terra que se retirou da espada e que veio dentre muitos povos aos montes de Israel, que sempre serviram de assolação; mas aquela terra foi tirada dentre os povos, e todos eles habitarão seguramente.
Zacarias 2:4 e lhe disse: Corre, fala a este jovem, dizendo: Jerusalém será habitada como as aldeias sem muros, por causa da multidão, nela, dos homens e dos animais.
Romanos 3:15 Os seus pés são ligeiros para derramar sangue.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Ezequiel Capítulo 38 do versículo 1 até o 23
  • A restauração apesar dos poderes perversos (Ez 38:1-39.29). Nesses dois capítulos, há uma profecia contra Gogue, da terra de Magogue (38.2). Gogue é o príncipe e chefe (38.2), ou rei, de Magogue, uma área bem ao norte, que incluía as áreas menores de Meseque e de Tubal. Gogue e seu bando, no fim dos anos (38.8), vão guerrear contra a terra restaurada de Israel e eles serão completamente derrotados. Os persas, etíopes e os de Pute (Líbia ou africanos do leste) se aliarão a Gogue (5). Gomer (38,6) refere-se aos "cimérios, que originalmente moravam ao norte do mar Negro" (Berkeley, nota de rodapé). Sabá, e Dedã (38,13) eram grandes centros de comércio na Arábia. Gogue parece simbolizar todos os poderes maus que serão enfileirados contra o povo de Deus no futuro. E, mesmo assim, Magogue também parece um país real ou um grupo de países; esse nome é incluído na lista das nações em Gênesis 10:2 e I Crônicas 1:5, junto com Meseque e Tubal.
  • Vários comentaristas bíblicos sugerem que Gogue representa os principais inimigos de Israel desses capítulos. Para outros, Alexandre,' o Grande — general macedônio que devastou a Palestina no final do quarto século a.C. — parece se encaixar na descrição dada aqui. Outros acreditam que Gogue é Antíoco Epifânio, rei da Síria, que maculou o culto de Israel no início do segundo século a.C. Semelhantemente, diversos estudiosos sugerem que Magogue representava vários países: Pérsia, Síria, Ci.-tia, Rússia.

    Após estudar esses capítulos cuidadosamente, com toda a ajuda das descobertas arqueológicas recentes, a identidade de Gogue e Magogue continua incerta. Alguns suge-rem que mesmo para o próprio escritor inspirado a identidade desses nomes não estava inteiramente clara. Adam Clarke fala do "oceano de conjecturas" que os envolve, e diz: "Essa parece a profecia mais dificil do Antigo Testamento".'

    Mas mesmo que Gogue seja um opositor futuro específico e Magogue seja um país específico ou uma coalizão de países, esse não é o aspecto principal aqui. O fato significa-tivo é que Deus está do lado do seu povo e promete impedir as tentativas dos seus inimi-gos de feri-lo. Quem quer que seja Gogue, Deus protegerá seu povo e, conseqüentemente, seu próprio santo nome (Ez 39:7). Em Ez 38:16, Deus declara: quando eu me houver santi-ficado em ti os seus olhos, ó Gogue. Moffatt descreve esse significado de maneira gráfica: "Trarei você contra a minha terra, para que as nações conheçam quem eu sou, quando mostrar a elas a minha divindade temível ao tratar de você, ó Gogue".

    Multidão de Gogue (Ez 39:11) é a tradução de Hamom-Gogue. Smith-Goodspeed es-clarece Ez 39:14 da seguinte maneira: "E separarão uma comissão de homens que passará pela terra, procurando aqueles que continuam sem ser desenterrados. [...I No final de sete meses eles deverão começar a busca".

    João, autor de Apocalipse, deve ter aludido à profecia de Ezequiel acerca das forças inimigas quando se referiu a Gogue e Magogue (Ap 20:8). O apóstolo parece referir-se a Gogue como uma nação, em vez de um rei. Mas ele pode ter interpretado Gogue e Magogue de maneira simbólica — como representando as nações que Satanás vai enganar no final dos tempos e que vão então guerrear contra Deus e o povo de Deus (veja Ap 20:7-9).


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Ezequiel Capítulo 38 do versículo 1 até o 23
    *

    38.1—39.29 Antes de sua descrição sobre a futura cidade de Deus, o profeta primeiramente descreveu a derrota e a remoção de seus inimigos. Gogue, o príncipe de Magogue (ver nota no v.2), sumaria a oposição final ao reino e ao povo de Deus. Deus aparecerá como um guerreiro divino, lutando por seu povo e impondo uma derrota apocalíptica sobre seus adversários, preparando assim o caminho para a visão sobre a cidade renovada (caps. 40—48).

    * 38:2

    Gogue. A identidade de Gogue é incerta. Ele tem sido frequentemente identificado com Guigues, o rei da Lídia, uma terra na Anatólia (moderna Turquia). Nos textos acádicos do século VII a.C., Guigues é conhecido como um vassalo dos assírios. Lendas posteriores creditam a ele a invenção das moedas. O nome "Gogue" é foneticamente semelhante à palavra acádica para "Guigues", mas uma identificação entre os dois de maneira alguma é certa.

    Magogue. Essa terra, governada por Gogue, também é desconhecida em outras fontes, nas listas ou citações geográficas existentes na literatura antiga; pode ser que signifique apenas "terra de Gogue".

    príncipe de Rôs, de Meseque e Tubal. Embora a identificação de Gogue e Magogue permaneça incerta, a identificação de Meseque e Tubal não está em dúvida (27.13, nota). Por meio dos historiadores antigos Heródoto e Josefo, bem como através de documentos assírios dos séculos 12 a VIII a.C., sabe-se que eram tribos da parte central e oriental da Anatólia (moderna Turquia). Considerável confusão tem resultado de especulações mal orientadas acerca desses termos geográficos. Alguns têm identificado essas localidades com outros locais conhecidos da geografia contemporânea, e as têm feito se tornarem parte das conjecturas sobre eventos políticos posteriores. Assim, Meseque e Tubal seriam Moscou e Tobolsk, duas cidades russas distantes da região mencionada por Ezequiel. A palavra hebraica traduzida por "príncipe" (v. 2) é ro'sh, e alguns têm dito que ela significa "Rússia". Mesmo que essa palavra seja um nome geográfico, e que não deva ser traduzida por "príncipe", nem por isso é a "Rússia". O nome "Rússia" foi trazida para a região ao norte da cidade ucraniana de Kiev pelos vikings, na 1dade Média, e não estava em uso nos tempos de Ezequiel.

    Ao descrever as ameaças à existência de Israel, comumente a Bíblia refere-se a adversários vindos do norte (Is 41:25; 13 24:1-15'>Jr 1:13-15; 4:6; 6:22; 10:22; 13:20; 15:12; 25:9,26; 46:10,20,24; 50:3,9,41,49; Ez 26:7; 38:6,15; 39:2; Dn 11; Zc 2:6; 6.6-8; conforme Is 5:26-29; 13 1:23-13.13'>13 1:13; Hb 1:5-11; Na 2:2-10; 3.1-3). As referências a esses adversários do norte, antes do exílio babilônico no século VI a.C., usualmente indicam a Assíria, a Babilônia e a Pérsia, inimigos tradicionais de Israel. Durante e depois do exílio babilônico, os adversários vindos do norte assumem um colorido mais simbólico e apocalíptico. Em sua descrição sobre o conflito do fim dos tempos, Ezequiel mencionou tribos nos limites dos reinos do norte como incorporação dos inimigos do norte que já figuravam na escatologia de Israel (a compreensão dos judeus sobre os últimos dias). Em lugar de adicionar especulações sobre a história futura, os leitores modernos devem compreender que o próprio Ezequiel usou essas nações como referências simbólicas a todas as potências em armas contra o povo de Deus. O livro de Ezequiel contém muitos oráculos contra nações estrangeiras (Ez 29—32), mas não há qualquer oráculo contra a Babilônia, onde ele e os exilados eram mantidos cativos. Alguns estudiosos têm sugerido que Magogue, Meseque e Tubal são referências veladas à Babilônia, o inimigo imediato. Gogue e Magogue reaparecem na descrição apocalíptica de João do futuro conflito entre o bem e o mal (Ap 20:8).

    * 38:5

    etíopes. Ver Is 68:31, nota.

    * 38:6

    Gômer. Provavelmente um povo da área ao norte do mar Negro, conhecido dos assírios como os guimirrai, e dos gregos como os cimérios. Gogue parece que liderará uma coligação de nações do sul e do norte. O quadro é de uma total mobilização contra o povo de Deus. Comparar a convocação divina para a guerra em Jl 3:9-11.

    a casa de Togarma. Ver 27.14, nota.

    * 38:9

    como nuvem que cobre a terra. Um inimigo inumerável se reunirá (Jr 4:13; Jl 2:2).

    * 38:11

    que vivem seguros. Comparar a estratégia, em Jz 18:7,8. Embora Gogue tivesse feito planos acerca de Israel, na realidade Deus os estava atraindo para a sua própria destruição (vs. 4,16).

    * 38:13

    Sabá. A extremidade sudoeste da península da Arábia (moderno Iêmem). Os sabeus eram famosos como negociantes (23.42; 27.22; 1Rs 10:1,2; 6:19; Jl 3:8).

    Dedã. Um território ao sul de Edom (25.13 27:20; Jr 25:23; 49:8).

    * 38:17

    aquele de quem eu disse. Gogue não é especificamente mencionado em qualquer outra profecia do Antigo Testamento. Ezequiel refere-se a profecias anteriores que descrevem um inimigo vindo do norte (v.2, nota).

    * 38.18-23

    O próprio Deus será o defensor de Israel. Nas passagens que descrevem o aparecimento de Deus como um guerreiro divino, os profetas comumente falam de uma convulsão correspondente na ordem criada; a criação será reduzida ao caos (32.6-8, nota; Is 13:13; 24.18-20; Jr 4:23-26; Jl 2:10,30,31; Ag 2:6,7,21; 3.16; conforme Jz 5:4; Sl 18:8; 46:3; 77.16-19).



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Ezequiel Capítulo 38 do versículo 1 até o 23
    38.1ss No capítulo 37, Ezequiel revelou como o Israel (o povo de Deus) seria restaurado a sua terra proveniente de muitas partes do mundo. Uma vez que o Israel se fortalecesse, uma confederação de nações do norte a atacariam, guiadas pelo Gog (mencionado também em Ap 20:8). Seu propósito seria destruir ao povo de Deus. Os aliados do Gog viriam da área montanhosa do sudeste do mar Negro e sudoeste do mar Caspio (a atual a Turquia central), assim como da área que hoje em dia é o Irã, Etiópia, Líbia e possivelmente a Ex-união Soviética. Gog seria uma pessoa (às vezes o identifica com o Giges, rei de Luta em 660 a.C.), mas também podia ser um símbolo de toda a maldade do mundo. Já seja simbólico ou literal, representa o poder militar reunido de todas as forças que se opõem a Deus.

    Muitos dizem que a batalha que Ezequiel descreveu ocorrerá ao final da história humana, mas existem muitas diferenças entre os sucessos descritos aqui e os de Apocalipse 20. Independentemente de quando vai ocorrer esta batalha, a mensagem é clara: Deus liberará a seu povo, nenhum inimigo permanecerá em pé ante seu grande poder.

    38:13 Sabá e Dedán, grandes centros comerciais na Arábia, diriam ao Gog: "Quais são vocês para usurpar nossa posição como líderes do comércio mundial?" Tarsis era o líder do comércio no oeste, muitos acreditam que era a Espanha.

    38:21 Deus intervirá diretamente em defesa do Israel, desencadeando desastres naturais severos sobre os invasores do norte. Ao final, as nações pagãs golpeadas se voltarão contra si mesmos em confusão e pânico. Todos os que se oponham a Deus serão destruídos.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Ezequiel Capítulo 38 do versículo 1 até o 23

    G. PRINCE GOG de Magog (


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Ezequiel Capítulo 38 do versículo 1 até o 23
    38:1-6 A identificação histórica de povo aqui descrito não é certa. Meseque e Tubal são a Frígia e a Capadócia, Gogue é provavelmente o rei Giges, da Lídia (que seria Magogue). Este reinou 660 anos antes de Cristo, e nunca invadiu a Israel nos termos aqui descritos. É provável, no entanto, que seu nome e seu território sirvam para simbolizar as forças organizadas do paganismo, que ainda haveriam de surgir depois da destruição dos antigos vizinhas pagãos de Israel. De lá surgiam as hordas dos citas que tinham sua moradia ao redor do Mar Negro. Mais tarde, 331 a.C., estes povos se incluíram às conquistas de Alexandre Magno, iniciando uma longa época de perseguição contra a religião dos judeus; o que se descreve nas profecias de Daniel (Ez 11:2-27).

    38.5,6 As várias nações aqui mencionadas são definidas nas notas Dt 27:10-5, e representam a diversidade do número dos que se tornaram mercenários e tributários do poderio grego. Gômer é o território e o povo dos citas, que em Gn 10:2 se ligam com Magogue e com outras nações gregas.

    38.8 Serás visitado. Quer dizer "atingido pela justiça divina". Isto será feito quando Deus o levar para enfrentar Seu próprio povo para praticar coisas que preencherão a plenitude da sua iniqüidade (16 e 39.2). Quando Deus permite a alguém pecar e perseguir os crentes, não é sinal de grande poder e vitória, mas é sinal que Deus o marcou para a destruição.

    38.11 Aldeias sem muros. Uma referência ao povo de Israel. Outras se acham no v. 8: "povo que se congregou", e no v. 12: "o qual tem gado e bens" que se refere a simples vida agrícola dos israelitas.

    38.13 As três nações aqui mencionadas são as que viviam do comércio internacional, e se descrevem no capítulo 27, vv. 22, 20, 15 e 12 respectivamente. Depois da guerra, estariam prontos a negociar com os despojos, inclusive os escravos.
    38 14 A invasão de Israel, permitida por Deus, redundará na revelação da glória divina e a derrota do paganismo (16).

    38:17-23 Aqui se percebe que esta profecia vai muito além de uma invasão física. É o dia do Senhor mencionado pelos profetas antigos, um dia de julgamento (Jl 5:18). É a guerra final entre a luz e as trevas, na qual os partidários de Satanás serão lançados no abismo de fogo e enxofre (22 e Ap 20:7-66).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Ezequiel Capítulo 38 do versículo 1 até o 23
    IX. GOGUE E MAGOGUE (38.1—39.29)

    1) Oráculos contra Gogue (38.1—39.20)
    Logo depois de o povo de Israel ser trazido de volta à sua terra, ele é exposto a uma última ameaça: uma horda de agressores do norte do Crescente Fértil, conduzida por Gogue, vai invadir a sua terra para atacar e saquear o povo enquanto este vive pacificamente em assentamentos ainda não fortificados. Os pais de Ezequiel podem ter contado a ele como, pouco antes do seu nascimento, os citas tinham espalhado pânico com uma incursão dessas a partir do norte. Nessa ocasião, no entanto, o Deus de Israel vai vir para defender o seu povo e aniquilar a horda inimiga. A invasão de Gogue não pode ser identificada com nenhum evento histórico; a tentativa de interpretar o trecho com referência a Alexandre, o Grande (conforme L. E.
    Browne, Ezekiel and Alexander, 1952), naufraga no fato incontestável de que Alexandre e suas tropas não encontraram o seu fim nos “montes de Israel” (39.4).

    a) Primeiro oráculo contra Gogue (38:1-13). v. 2. vire o rosto contra Gogue. o nome, embora não a pessoa, é idêntico a Gyges (o assírio e talvez lídio Gugu), fundador da dinastia lídia de Mermnadae (século VII a.C.). terra de Magogue. não pode ser identificado com segurança, e talvez seja derivado de Gogue. A tradição judaica posterior o identificou com a Macedônia. Magogue é alistado em Gn 10:2 entre os filhos de Jafé, junto com MesequeTubal, e, visto que a localização deles é conhecida (conforme 27.13), Magogue provavelmente estava na mesma área geral, talvez no oeste da Ásia Menor (conforme 39.6). príncipe maior. cf. VA; é preferível a “príncipe de Ros” (LXX; assim também a ARA), que complica os dados geográficos ao interpretar o hebraico rôsh (“cabeça”, “principal”) como mais um nome de lugar não identificado, v. 4. Farei você girar, porei anzóis em seu queixo: conforme a linguagem dirigida ao faraó em 29.4, mas a advertência a Senaqueribe em Is 37:29 é um paralelo mais próximo. V. 39.2 com comentário, v. 5. A Pérsia, a Etiópia e a Líbia: se optarmos por “Paras” (ou “Faras”) no lugar de “Pérsia” (v. nota de rodapé na NVI para “Etiópia” e “Líbia”), então o autor tinha em mente três grupos africanos (conforme 27.10; 30.4,5), por inesperado que seja encontrá-los apoiando um exército composto principalmente pela Ana-tólia. v. 6. Gômer. i.e., cimérios (assírio Gimir-rai), também alistado como um filho de Jafé em Gn 10:2. No século VIII a.C., os cimérios devastaram a Armênia e enfraqueceram gravemente Meseque e Tubal; depois, de acordo com Heródoto (IV. 12), se fixaram no norte da Ásia Menor. Bete-Togarma: conforme 27.14. Em Gn 10:3, Togarma é filho de Gômer. v. 8. Daqui a alguns anos: uma variante de “nos últimos dias” (conforme v. 16), referindo-se à época da libertação final de Israel (e da queda dos seus inimigos), v. 10. virão pensamentos à sua cabeça: que a invasão é planejada por Gogue não conflita com o fato de ele ter sido levado contra o país por condução soberana de Deus (v. 16,17); os seus pensamentos como também os seus atos são pré-ordenados, v. 11. cidades sem muros: a fortificação predita em 36.35 (conforme 48.30ss) ainda não foi realizada (cf. Zc 2:4). um povo pacífico e que de nada suspeita: como os homens de Laís em Jz 18:7 e os árabes em Jr 49:31. v. 12. na parte central (heb. tabbür, “umbigo”) do território: conforme 5.5 (com comentário); 40.2. v. 13. Sabá e Dedã e os mercadores de Társis: conforme 25.13 27:22-25; aqui eles são espectadores, e não participantes. (Pode ser uma suspeita injusta essa que atribui a eles a esperança de se beneficiarem dos despojos de Gogue). seus povoados: assim a LXX para o TM “seus leõezinhos” (assim BJ, ARC); a NEB, por emenda, traz “seus principais mercadores”.

    b) Segundo oráculo contra Gogue (38:14-23). Os v. 14-16 repetem o conteúdo dos v. 8,9. v. 16. quando eu me mostrar santo por meio de você. que o Deus de Israel usa a oposição dos inimigos do seu povo para tornar os seus caminhos mais conhecidos é declarado ao faraó em Êx 9:16 (conforme Rm 9:17).

    v. 17. Acaso você não é aquele...: conforme NEB (seguindo a LXX): “Quando eu falei em dias passados por meio dos meus servos, os profetas [...] foi você que eu ameacei trazer contra Israel”. A referência provavelmente inclui os “assírios” de Is 10:5-23; Is 31:8,Is 31:9 e o invasor vindo do norte, de Jr 4:6-24. (Mas para Ezequiel não há dúvida de que Gogue é a ferramenta de juízo divino contra Israel, como foram os invasores anteriores.) De forma semelhante, a denúncia de Gogue foi um precedente para a queda do “último rei do norte” em Dn 11:40b-45, e, nos textos de Cunrã, a queda tanto de Gogue quanto do “rei do norte” é reinterpretada como o extermínio dos de “Quitim” (romanos). A LXX faz de Gogue o líder dos “enxames de gafanhotos” de Jl 7:1, tomando-os como símbolos de um exército humano e identificando-os com os gafanhotos invasores vindos do norte, de J1 1.4—2.20. v. 18. será despertado o meu furor. nos versículos seguintes, todas as forças da natureza são mobilizadas contra Gogue (conforme o fogo do céu que consome “Gogue e Mago-gue” do pós-milênio de Ap 20:8,Ap 20:9).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 33 do versículo 1 até o 29

    III. As Profecias da Restauração de Israel. 33:1 - 39:29.

    A queda de Jerusalém assinala um ponto decisivo no ministério de Ezequiel. Os até agora ameaçadores oráculos contra Judá (caps. 1-24) e seus inimigos pagãos (caps. 25-32) cedem lugar às mensagens exortativas de um pastor para o seu povo arrasado (caps. 33-39). Após o colapso do estado (Ez 33:21) e a completa prostração das mentes dos indivíduos sob suas calamidades (Ez 33:10), o profeta declarou que o Senhor não acabara com Israel (contraste ao cap. Ez 35:1). Para ela havia uma nova era à frente. Em palavras comoventes, Ezequiel fala aqui de purificação, restauração e paz de Israel (caps. Ez 34:1; Ez 36:16 e segs.; 37).

    Em primeiro lugar o profeta foi recomissionado como atalaia para preparar o seu povo para uma nova era (cap. Ez 33:1). Um novo governo sob Davi, o servo de Deus, suplantaria a antiga dinastia, cujos perversos pastores (governantes) deixaram as ovelhas se dispersarem (cap. Ez 34:1). A integridade territorial de Israel seria assegurada pela desolação do Monte Seir e outros inimigos (cap. Ez 35:1), enquanto Israel experimentaria tanto a restauração exterior (Ez 36:1-15) quanto a restauração interior (Ez 36:16-38). A reintegração do povo em uma só nação sob um só rei, Davi, está simbolizada pela ressurreição dos ossos secos e pela junção de dois pedaços de pau (cap. Ez 37:1). A paz de Israel restaurada será perpétua, pois o Senhor protegê-la-á milagrosamente da invasão ameaçadora de Gogue nos últimos dias (caps. Ez 38:1 e 39).


    Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 38 do versículo 1 até o 23

    Ez 38:1, Ez 38:2.


    Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 38 do versículo 1 até o 29

    E. O Senhor Protege Israel Contra Gogue e Seus Aliados. 38:1 - 39:29.

    Estes capítulos descrevem de maneira apocalíptica o livramento divino do Seu povo de uma invasão sem paralelos por um inimigo temível. Israel estará restaurada em sua terra (Ez 34:12, Ez 34:13, Ez 34:15, Ez 34:23, Ez 34:27) e convertida (Ez 36:24). Deus habita no meio deles (Ez 37:21-28), e a nação vive em prosperidade e segurança (Ez 38:8, Ez 38:11, Ez 38:12, Ez 38:14). Seus inimigos vizinhos já não a molestam (25-32; Ez 36:36). Então no futuro distante (Ez 38:8, Ez 38:16), tem lugar uma invasão anteriormente predita (Ez 38:17; Ez 39:8) por nações habitando nos limites do mundo (cons. Is 66:19). Elas vêm como uma nuvem (Ez 38:9, Ez 38:16) – Gogue da terra de Magogue, e seus afiados, Rosh (?), Meseque e Tubal (Ez 38:2, Ez 38:3), das regiões do extremo norte (Ez 38:15; Ez 29:2), junto com a Pérsia, Cush e Pute (38:
    25) e Gômer e Togarma, com suas hordas do norte (Ez 38:6). As nações comerciantes de Seba, Dedã e Társis e suas cidades (Ez 38:13) também estão interessadas nesta invasão. Gogue vem orientado pelo Senhor (Ez 38:4-7, Ez 38:16; Ez 39:2, Ez 39:3), mas também por sua própria iniciativa, incitado por sua ganância (38:1014). De todos os profetas Ezequiel é o único que coloca "aquele dia" (Ez 38:10, Ez 38:14, Ez 38:18, Ez 38:19; Ez 39:11) depois de Israel desfrutar a restauração e a prosperidade em sua terra. Veja também Ap 19:11; Ap 20:7.

    Israel é milagrosamente preservada, mas as hordas de Gogue são destruídas por um terremoto, lutas internas, pragas, chuvas torrenciais, fogo e enxofre (Ez 38:19-22), como também pela derrota na batalha (Ez 39:3, Ez 39:4). Suas armas abandonadas servirão de combustível para Israel durante sete anos (Ez 39:9, Ez 39:10). Serão precisos sete meses para o sepultamento dos seus cadáveres (Ez 39:11-15), e também os seus corpos e sangue virão a ser uma festa para as aves e os animais (Ez 39:17-20). O resultado desta batalha será que as nações hão de saber que Deus é o Senhor (Ez 38:16, Ez 38:23; Ez 39:6, Ez 39:7, Ez 39:21, Ez 39:23; cons. Is 45:23), enquanto que Israel jamais precisará duvidar da proteção do seu Deus (Ez 39:22; com. 39:25 -29 ). São três as opiniões divergentes sobre estes capítulos.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Ezequiel Capítulo 38 do versículo 1 até o 23
    XIII. PROFECIA CONTRA GOGUE Ez 38:1-39.29

    Estes dois capítulos são sem paralelo na profecia do Antigo Testamento, visto que descrevem um levante de poderes estrangeiros, contra o povo de Deus, após o início do reino messiânico. O profeta já havia predito a bênção vindoura de Israel (33-37); agora fotografa a nação como se há muito ela estivesse estabelecida em sua própria terra e transformada numa próspera comunidade (Ez 38:8, 11-12, 14), uma condição que, de conformidade com seu ensinamento anterior, envolve arrependimento, regeneração e reavivamento político antes disso (33-37). Enquanto que o profeta disse que a restauração de Israel estava "prestes a vir" (Ez 36:8), agora ele diz que Gogue se reunirá depois de muitos dias... no fim dos anos (Ez 38:8). O motivo que sublinhava essa profecia era a necessidade que havia de que os poderes gentios hostis fossem destruídos, em cumprimento de profecias anteriores (Ez 38:17; Ez 39:8), e também de que as nações do mundo aprendessem a respeito do poder, santidade e deidade única de Jeová (ver nota sobre 39.7). O autor do livro de Apocalipse empregou ambos estes capítulos para dar vivacidade a sua descrição sobre Armagedom, antes do milênio (Ap 19:17-66), e adaptou a idéia essencial dos mesmos para descrever a rebelião final dos ímpios dentre a humanidade, no fim do milênio, antes da nova criação (Ez 20:7-9). Comparando-se os dois escritos, devemo-nos relembrar que Ezequiel nada sabia sobre uma nova criação, e nem que uma nova Israel haveria de herdar o reino; se João quis incorporar a profecia, teve necessidade de alterar sua forma. De conformidade com seu uso da profecia do Antigo Testamento em geral, o apóstolo não hesitou em fazê-lo.

    >Ez 38:2

    Gogue (2); talvez derivado de "Gagaia", terra de bárbaros, mencionada nas cartas de Amarna. E o nome de seu líder. Magogue é tanto sua terra (como aqui) como o povo (Ez 39:6). Em Ap 20:8, Gogue e Magogue representam, simbolicamente, as nações ímpias do mundo inteiro. Meseque e Tubal (2) são sempre nomeados juntos, tanto nos escritos seculares como nos escritos bíblicos, (ver, por exemplo, Gn 10:2; Ez 27:13; Ez 32:26). Portanto, o texto desta e de outras versões, príncipe e chefe de Meseque e de Tubal, é preferível ao da Septuaginta e outras versões, que dizem: "príncipe de Ros (Rússia?), Meseque e Tubal". Meseque e tubal ficavam, provavelmente, a leste da Ásia Menor e usualmente são identificados com a Frígia e a Capadócia; o fato de alguns os considerarem sinônimos de Moscou e Tobolsk, e de Ros ser equiparado com a Rússia, é indefensável. Pute (5) é a África Oriental. Gomer (6) é ligado com Magogue, em Gn 10:2. Eram chamados Gimirrai pelos assírios e Cimérios pelos gregos. Vindos do norte do mar Negro, pelo tempo de Ezequiel se haviam estabelecido na Ásia Menor. Seu nome sobrevive em Gamir, o nome armênio da Capadócia. Togarma (6), no nordeste da Ásia Menor, é a Armênia. Do ponto de vista de Ezequiel parecia-lhe ficar "da banda do norte" (6), como também, para o autor de Salmos de Salomão, Roma era considerada a "parte extrema da terra" (Sal. 8.16).

    >Ez 38:8

    Depois de muitos dias (8); a invasão não deverá ocorrer senão depois de muito tempo. Cfr. Is 24:22. No fim dos anos (8) indica o período do reino (cfr. Is 2:2). Israel, há muito estabelecido pacificamente em sua própria terra, não teme ataque, e assim habita em aldeias não muradas... sem muros... onde não há... ferrolho nem portas (11; cfr. Zc 2:4). Comerciantes e escravos pela face da terra inteira se interessam pelo resultado da campanha (13). A destruição de Gogue será efetuada por terremoto (19-20), lutas intestinas (21) e pragas semelhantes às do livro de Êxodo contra o Egito (22-23); presume-se que Israel atravessará em segurança por todas essas calamidades, como da vez anterior. A referência a profetas passados, no vers. 17, deve ter em mente passagens tais como Sf 3:8; Jr 3:6; e talvez, visto que os profetas falaram nos tempos antigos, a referência também diga respeito a profecias conhecidas de Ezequiel, mas que desde então pereceram.


    Dicionário

    Aldear

    verbo transitivo Dividir em aldeias.
    Congregar, reunir formando aldeias.
    [Brasil] Reunir (índios) em aldeamentos.

    Ferrolho

    Dicionário Comum
    substantivo masculino Trinco de ferro usado para fechar portas e janelas; tranca, tranqueta: porta sem ferrolho.
    Peça de metal que trava a culatra de algumas armas de fogo, especialmente fuzis.
    [Esporte] Posicionamento de quem joga na defesa; retranca.
    Etimologia (origem da palavra ferrolho). Do latim veruculum, "espeto pequeno".
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    Tranca
    Fonte: Dicionário Adventista

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Ferrolho Peça corrediça de ferro usada para trancar portas e janelas (Dt 3:5).
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Habitar

    verbo transitivo direto e transitivo indireto Morar; ter como residência fixa: habitava um apartamento novo; habitam em uma cidade pequena.
    Figurado Permanecer; faz-ser presente: um pensamento que habitava sua mente; Deus habita na alma de quem crê.
    verbo transitivo direto Povoar; providenciar moradores ou habitantes: decidiram habitar o deserto com presidiários.
    Etimologia (origem da palavra habitar). Do latim habitare.

    Habitar Morar (Sl 23:6; At 7:48).

    Muro

    substantivo masculino Obra de alvenaria, adobe, taipa, tijolo etc., destinada a cercar um recinto, a proteger um povoado ou cidade, ou separar um lugar de outro.
    Murada.
    Por Extensão Tudo que possa servir para separar uma coisa de outra, ou defendê-la.
    Figurado Defesa, proteção, auxílio.
    Figurado Obstáculo intransponível.
    Lugar cerrado para guardar colmeias.
    Ver parede.

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Portas

    fem. pl. de porta
    2ª pess. sing. pres. ind. de portar

    por·ta
    (latim porta, -ae)
    nome feminino

    1. Abertura para entrar ou sair.

    2. Peça que fecha essa abertura.

    3. Peça idêntica em janela, armário, etc.

    4. Figurado Entrada; acesso; admissão.

    5. Solução, expediente.

    6. Espaço estreito e cavado por onde passa um rio.

    7. Ponto onde se passa e que serve como de chave a outro mais distante.

    8. [Informática] Ponto de ligação físico ou virtual usado na transmissão de dados.

    9. [Tecnologia] Parte de um equipamento onde se liga um cabo ou uma ficha.

    10. [Jogos] No jogo do monte, o desconto a favor do banqueiro quando os pontos ganham com a primeira carta que sai ao voltar o baralho.

    adjectivo feminino e nome feminino
    adjetivo feminino e nome feminino

    11. [Anatomia] Diz-se de ou veia grossa que recebe o sangue do estômago, do baço, do pâncreas e dos intestinos, e que se distribui no fígado.


    bater à porta de
    Pedir auxílio a alguém.

    Acontecer, surgir (ex.: infelizmente, a doença bateu-lhe à porta).

    porta traseira
    A que está na parede oposta à fachada.

    fora de portas
    Fora da cidade, ou vila, nos arrabaldes.

    pela porta dianteira
    Sem vergonha; francamente; usando de meios lícitos.

    pela porta do cavalo
    Usando de meios pouco lícitos.

    porta de homem
    Porta pequena inserida num portão ou numa porta grande, para dar passagem a pessoas, sem abrir esse portão ou porta grande.

    porta de inspecção
    O mesmo que porta de visita.

    porta de visita
    Abertura utilizada geralmente para permitir o acesso a sistemas de saneamento, de drenagem de águas ou esgotos, mas também de sistemas hidráulicos, eléctricos ou de telecomunicações. = CAIXA DE VISITA, PORTA DE INSPECÇÃO

    porta do cavalo
    Porta traseira de um edifício.

    porta falsa
    A que está disfarçada na parede.


    por·tar 1 -
    (latim porto, -are, levar, transportar)
    verbo transitivo

    1. Trazer consigo. = LEVAR, TRANSPORTAR

    2. Estar vestido com. = TRAJAR, USAR, VESTIR

    verbo pronominal

    3. Ter determinado comportamento. = COMPORTAR-SE


    por·tar 2 -
    (porto + -ar)
    verbo intransitivo

    O mesmo que aportar.


    Repouso

    Sem dúvida. O repouso serve para a reparação das forças do corpo e também é necessário para dar um pouco mais de liberdade à inteligência, a fim de que se eleve acima da matéria.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 682

    [...] o repouso é uma Lei da Natureza, sendo uma necessidade para todo aquele que trabalha [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O repouso

    Sendo o trabalho uma lei natural, o repouso é a conseqüente conquista a que o homem faz jus para refazer as forças e continuar em ritmo de produtividade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 11

    O repouso é conseqüência do trabalho. [...]
    Referencia: VALENTE, Aurélio A• Sessões práticas e doutrinárias do Espiritismo: organização de grupos, métodos de trabalho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 7

    O repouso é exigência natural do organismo a qual ninguém pode ignorar sem sujeitar-se a graves conseqüências. Por seu intermédio é que se acumulam as energias que serão utilizadas mais tarde. O sono, de todas as formas de repouso, é a mais completa. O metabolismo da organização física é reduzido, o sistema muscular pouco acionado e o Espírito, relativamente dispensado das exigências do corpo físico, pode, através da liberdade temporariamente reconquistada, readquirir forças que o impulsionarão diante dos desafios que a vida no plano material certamente colocará diante de si. A falta de períodos adequados de repouso – sono principalmente – pode desgastar de tal forma o organismo humano, a ponto de provocar reduções consideráveis no próprio período de vida corpórea, constituindo-se, conseqüentemente, numa forma de verdadeiro suicídio paulatino. O repouso exagerado é também totalmente inconveniente, pois caracteriza um desperdício do tempo colocado ao nosso dispor para vivenciarmos a experiência reencarnatória. A virtude, como sempre, está no equilíbrio.
    Referencia: GURGEL, Luiz Carlos de M• O passe espírita• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 3, cap• 3


    Repouso Descanso (Sl 132:4; Hc 4:9).

    Seguros

    masc. pl. de seguro

    se·gu·ro
    (latim securus, -a, -um, tranquilo)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Preso; firme.

    2. Inabalável.

    3. Garantido.

    4. Eficaz (ex.: remédio seguro).

    5. Confiado.

    6. Certo.

    7. Leal.

    8. Prudente.

    9. Afoito.

    10. Livre de perigo.INSEGURO

    11. [Veterinária] Prenhe (ex.: égua segura).

    nome masculino

    12. Salvo-conduto.

    13. Caução; garantia.

    14. Amparo; protecção; salvaguarda.

    15. Contrato aleatório em que uma das partes se obriga, mediante um certo pagamento, a indemnizar outra de um perigo ou prejuízo eventual.


    pelo seguro
    Com cuidado para evitar danos ou prejuízos.


    Tem

    substantivo deverbal Ação de ter; ato de receber ou de passar a possuir alguma coisa: ele tem uma casa; a empresa tem muitos funcionários.
    Gramática A grafia têm, com acento, refere-se à forma plural: eles têm uma casa; as empresas têm muitos funcionários.
    Etimologia (origem da palavra tem). Forma Der. de ter.

    Terra

    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

    os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn 1:25), denota, muitas vezes, terra arável (Gn 4:2). o termo é, também, empregado a respeito de um país, especialmente a Palestina (Gn 47:19Zc 2:12). Quando Naamã pediu uma carga de terra que dois mulos pudessem levar (2 Rs 5.17), ele foi influenciado pela idéia pagã de que o Senhor era um deus local, podendo apenas ser adorado com proveito no seu nativo solo. Eretz é a terra em oposição ao céu, ou a terra seca como distinta do mar (Gn 1:1-10). A palavra é, também, aplicada a toda a terra (Gn 18:18), ou a qualquer divisão dela (Gn 21:32), e mesmo ao chão que uma pessoa pisa (Gn 33:3). A frase ‘profundezas da terra’ (is 44:23) significa literalmente os vales, os profundos recessos, como as cavernas e subterrâneos, e figuradamente a sepultura. No N.T., além do termo vulgar ‘terra’, que corresponde às várias significações já apresentadas, há uma palavra especial que significa ‘ terra habitada’ (Lc 4:5Rm 10:18 – etc.), usando-se esta expressão de um modo especial a respeito do império Romano. Terra, num sentido moral, é oposta ao que é celestial e espiritual (*veja Jo 3:31 – 1 Co 15.47 a 49 – Tg 3:15, etc.).

    terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.

    [...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23

    O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132

    Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça

    [...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos

    [...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

    O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

    [...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

    Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa

    O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital

    [...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

    [...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

    [...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

    Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

    [...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
    Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
    Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    [...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•

    Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra

    O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis

    A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?

    [...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

    A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4

    A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

    O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25

    Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o nosso campo de ação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

    O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma

    O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

    A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39

    A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338

    A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347

    [...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403

    O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças

    [...] é a vinha de Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    [...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

    [...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28

    Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

    [...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

    A Terra é também a grande universidade. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado

    Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

    Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33

    [...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13


    Virar

    verbo transitivo direto , intransitivo e pronominal Por-se numa posição diferente daquela em que se estava anteriormente; colocar algo numa posição contrária àquela em que se estava: virar o livro na estante; o livro virou; virou-se para trás.
    Desistir de uma direção por outra; fazer com que a direção certa seja tomada: virou-se para esquerda e encontrou o caminho certo!
    verbo transitivo direto Vergar; fazer com que alguma coisa se dobre: ela virou as barras do vestido.
    Dobrar; estar percorrendo um caminho que muda de direção: o carro virou a esquina.
    Colocar do lado avesso: virou o vestido.
    Lançar para o exterior de; despejar: virou o refrigerante sobre a mesa.
    Beber: virou a garrafa de cerveja inteira!
    Revolver; mexer o conteúdo de: virou todo o terreno com a pá.
    Esportes. Num jogo quase perdido, acabar por vencê-lo: virou o jogo no final!
    verbo transitivo direto e intransitivo Figurado Convencer; fazer com que alguém mude de opinião: o diretor virou a cabeça dos professores para o seu projeto; a opinião dos professores virou; ela era uma pessoa sem personalidade e vira com facilidade.
    verbo transitivo direto , transitivo indireto, bitransitivo e pronominal Girar; fazer com que algo se movimente ao redor de seu próprio eixo; fazer com que o corpo se mova ao seu redor.
    verbo transitivo indireto e bitransitivo Indicar apontando para; voltar ou voltar-se: o caminhão virou para o norte; virou a cabeça para mãe.
    verbo predicativo Transformar-se numa outra coisa; mudar sua essência ou característica por; transformar-se: virou famosa da noite para o dia; virou uma péssima pessoa antes de morrer.
    verbo pronominal Esforçar-se; fazer um grande esforço para superar certos infortúnios.
    Tivemos de nos virar para arrumar um novo emprego.
    [Brasil] Trabalhar com prostituição: algumas pessoas se viram por aí!
    verbo transitivo indireto Rebelar-se; não se subordinar a: os filhos viraram contra os pais.
    Etimologia (origem da palavra virar). Talvez do francês virer.

    virar
    v. 1. tr. dir. Volver de um lado para o outro a direção ou posição de; voltar. 2. tr. dir. Voltar para a frente (o lado posterior). 3. tr. dir. Pôr do avesso. 4. pron. Voltar-se completamente para algum lugar. 5. tr. dir. Emborcar. 6. Intr. Agitar-se, dar voltas. 7. tr. dir. Apontar, dirigir. 8. tr. dir. Despejar, entornar. 9. tr. dir. Despejar, bebendo. 10. tr. dir. Dobrar. 11. tr. dir. Fazer mudar de intento, de opinião, de partido. 12. pron. Mudar de opinião, de partido, de sistema.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    (Gogue)
    Ezequiel 38: 11 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E tu (Gogue) dirás: Subirei contra a terra das aldeias não muradas; virei contra os que estão em repouso, que habitam seguros; todos eles habitam sem muro, e não têm ferrolhos nem portas;
    Ezequiel 38: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H1280
    bᵉrîyach
    בְּרִיחַ
    tranca
    (bars)
    Substantivo
    H1817
    deleth
    דֶּלֶת
    porta, portão
    (and the door)
    Substantivo
    H2346
    chôwmâh
    חֹומָה
    a parede / o muro
    (the wall)
    Substantivo
    H3427
    yâshab
    יָשַׁב
    e morava
    (and dwelled)
    Verbo
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H369
    ʼayin
    אַיִן
    nada, não n
    ([there was] not)
    Partícula
    H559
    ʼâmar
    אָמַר
    E disse
    (And said)
    Verbo
    H5921
    ʻal
    עַל
    sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
    ([was] on)
    Prepostos
    H5927
    ʻâlâh
    עָלָה
    subir, ascender, subir
    (there went up)
    Verbo
    H6519
    pᵉrâzâh
    פְּרָזָה
    ()
    H776
    ʼerets
    אֶרֶץ
    a Terra
    (the earth)
    Substantivo
    H8252
    shâqaṭ
    שָׁקַט
    estar calmo, estar tranqüilo, estar em paz, estar sossegado, descansar, estar calmamente
    (rested)
    Verbo
    H935
    bôwʼ
    בֹּוא
    ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    (and brought [them])
    Verbo
    H983
    beṭach
    בֶּטַח
    seguridade, segurança adv
    (boldly)
    Substantivo


    בְּרִיחַ


    (H1280)
    bᵉrîyach (ber-ee'-akh)

    01280 בריח b eriyacĥ

    procedente de 1272; DITAT - 284b; n m

    1. tranca
      1. de madeira
      2. dos portões das cidades
    2. referindo-se a tribulação, uma fortaleza, referindo-se à terra como uma prisão (fig.)

    דֶּלֶת


    (H1817)
    deleth (deh'-leth)

    01817 דלת deleth

    procedente de 1802; DITAT - 431a,e; n f

    1. porta, portão
      1. uma porta
      2. um portão
      3. (fig.)
        1. referindo-se à tampa de um baú
        2. referindo-se ao maxilar do crocodilo
        3. referindo-se às portas dos céus
        4. referindo-se a uma mulher de fácil acesso

    חֹומָה


    (H2346)
    chôwmâh (kho-maw')

    02346 חומה chowmah

    particípio ativo de uma raiz não utilizada aparentemente significando juntar; DITAT - 674c; n f

    1. muro

    יָשַׁב


    (H3427)
    yâshab (yaw-shab')

    03427 ישב yashab

    uma raiz primitiva; DITAT - 922; v

    1. habitar, permanecer, assentar, morar
      1. (Qal)
        1. sentar, assentar
        2. ser estabelecido
        3. permanecer, ficar
        4. habitar, ter a residência de alguém
      2. (Nifal) ser habitado
      3. (Piel) estabelecer, pôr
      4. (Hifil)
        1. levar a sentar
        2. levar a residir, estabelecer
        3. fazer habitar
        4. fazer (cidades) serem habitadas
        5. casar (dar uma habitação para)
      5. (Hofal)
        1. ser habitado
        2. fazer habitar

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    אַיִן


    (H369)
    ʼayin (ah'-yin)

    0369 אין ’ayin

    aparentemente procedente de uma raiz primitiva significando ser nada ou não existir; DITAT - 81; subst n neg adv c/prep

    1. nada, não n
      1. nada neg
      2. não
      3. não ter (referindo-se a posse) adv
      4. sem c/prep
      5. por falta de

    אָמַר


    (H559)
    ʼâmar (aw-mar')

    0559 אמר ’amar

    uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

    1. dizer, falar, proferir
      1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
      2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
      3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
      4. (Hifil) declarar, afirmar

    עַל


    (H5921)
    ʻal (al)

    05921 על ̀al

    via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

    1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
      1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
      2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
      3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
      4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
      5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
      6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
      7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
      8. para (como um dativo) conj
    2. por causa de, porque, enquanto não, embora

    עָלָה


    (H5927)
    ʻâlâh (aw-law')

    05927 עלה ̀alah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1624; v

    1. subir, ascender, subir
      1. (Qal)
        1. subir, ascender
        2. encontrar, visitar, seguir, partir, remover, retirar
        3. subir, aparecer (referindo-se a animais)
        4. brotar, crescer (referindo-se a vegetação)
        5. subir, subir sobre, erguer (referindo-se a fenômeno natural)
        6. aparecer (diante de Deus)
        7. subir, subir sobre, estender (referindo-se à fronteira)
        8. ser excelso, ser superior a
      2. (Nifal)
        1. ser levado para cima, ser trazido para cima, ser levado embora
        2. levar embora
        3. ser exaltado
      3. (Hifil)
        1. levar ao alto, fazer ascender ou escalar, fazer subir
        2. trazer para cima, trazer contra, levar embora
        3. trazer para cima, puxar para cima, treinar
        4. fazer ascender
        5. levantar, agitar (mentalmente)
        6. oferecer, trazer (referindo-se a presentes)
        7. exaltar
        8. fazer ascender, oferecer
      4. (Hofal)
        1. ser carregado embora, ser conduzido
        2. ser levado para, ser inserido em
        3. ser oferecido
      5. (Hitpael) erguer-se

    פְּרָזָה


    (H6519)
    pᵉrâzâh (per-aw-zaw')

    06519 פרזה p erazaĥ

    procedente da mesma raiz que 6518; DITAT - 1812a; n. f.

    1. descampado, vilarejo, vila sem muros, território desocupado

    אֶרֶץ


    (H776)
    ʼerets (eh'-rets)

    0776 ארץ ’erets

    de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f

    1. terra
      1. terra
        1. toda terra (em oposição a uma parte)
        2. terra (como o contrário de céu)
        3. terra (habitantes)
      2. terra
        1. país, território
        2. distrito, região
        3. território tribal
        4. porção de terra
        5. terra de Canaã, Israel
        6. habitantes da terra
        7. Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
        8. cidade (-estado)
      3. solo, superfície da terra
        1. chão
        2. solo
      4. (em expressões)
        1. o povo da terra
        2. espaço ou distância do país (em medida de distância)
        3. planície ou superfície plana
        4. terra dos viventes
        5. limite(s) da terra
      5. (quase totalmente fora de uso)
        1. terras, países
          1. freqüentemente em contraste com Canaã

    שָׁקַט


    (H8252)
    shâqaṭ (shaw-kat')

    08252 שקט shaqat

    uma raiz primitiva; DITAT - 2453; v.

    1. estar calmo, estar tranqüilo, estar em paz, estar sossegado, descansar, estar calmamente deitado, estar sereno
      1. (Qal)
        1. estar calmo, estar sereno
          1. estar em paz (referindo-se à terra)
        2. estar quieto, estar inativo
      2. (Hiphil)
        1. demonstrar calma
          1. calma, demonstração de calma (substantivo)
        2. aquietar, estar tranqüilo
        3. causar tranqüilidade, pacificar, acalmar

    בֹּוא


    (H935)
    bôwʼ (bo)

    0935 בוא bow’

    uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

    1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
      1. (Qal)
        1. entrar, vir para dentro
        2. vir
          1. vir com
          2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
          3. suceder
        3. alcançar
        4. ser enumerado
        5. ir
      2. (Hifil)
        1. guiar
        2. carregar
        3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
        4. fazer suceder
      3. (Hofal)
        1. ser trazido, trazido para dentro
        2. ser introduzido, ser colocado

    בֶּטַח


    (H983)
    beṭach (beh'takh)

    0983 בטח betach

    procedente de 982; DITAT - 233a n m

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