Enciclopédia de Ezequiel 6:13-13

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ez 6: 13

Versão Versículo
ARA Então, sabereis que eu sou o Senhor, quando os seus mortos à espada jazerem no meio dos seus ídolos, em redor dos seus altares, em todo outeiro alto, em todos os cimos dos montes e debaixo de toda árvore frondosa, debaixo de todo carvalho espesso, lugares onde ofereciam suave perfume a todos os seus ídolos.
ARC Então sabereis que eu sou o Senhor, quando estiverem os seus traspassados no meio dos seus ídolos, em redor dos seus altares, em todo o outeiro alto, em todos os cumes dos montes, e debaixo de toda a árvore verde, e debaixo de todo o carvalho espesso, no lugar onde ofereciam suave perfume a todos os seus ídolos.
TB Sabereis que eu sou Jeová, quando os seus mortos estiverem estendidos no meio dos seus ídolos à roda dos seus altares, em todos os outeiros elevados, em todos os cumes dos montes, debaixo de todas as árvores verdes e debaixo de todos os terebintos frondosos, lugares onde ofereciam sacrifícios de suave cheiro a todos os seus ídolos.
HSB וִֽידַעְתֶּם֙ כִּֽי־ אֲנִ֣י יְהוָ֔ה בִּֽהְי֣וֹת חַלְלֵיהֶ֗ם בְּתוֹךְ֙ גִּלּ֣וּלֵיהֶ֔ם סְבִיב֖וֹת מִזְבְּחֽוֹתֵיהֶ֑ם אֶל֩ כָּל־ גִּבְעָ֨ה רָמָ֜ה בְּכֹ֣ל ׀ רָאשֵׁ֣י הֶהָרִ֗ים וְתַ֨חַת כָּל־ עֵ֤ץ רַֽעֲנָן֙ וְתַ֙חַת֙ כָּל־ אֵלָ֣ה עֲבֻתָּ֔ה מְק֗וֹם אֲשֶׁ֤ר נָֽתְנוּ־ שָׁם֙ רֵ֣יחַ נִיחֹ֔חַ לְכֹ֖ל גִּלּוּלֵיהֶֽם׃
BKJ Então, sabereis que eu sou o SENHOR, quando os seus homens mortos estiverem entre seus ídolos, ao redor dos seus altares, sobre toda colina alta, em todos os topos dos montes, e debaixo de toda a árvore verde, e debaixo de todo o carvalho espesso, no lugar onde ofereciam doce sabor a todos os seus ídolos.
LTT Então sabereis que Eu sou o SENHOR, quando os seus homens traspassados estiverem no meio dos seus ídolos, em redor dos seus altares, sobre toda a colina alta, em todos os cumes dos montes, e debaixo de toda a árvore verdejante, e debaixo de todo o carvalho frondoso, no lugar onde ofereciam cheiro suave a todos os seus ídolos.
BJ2 Ficareis sabendo que eu sou Iahweh, quando os seus trespassados forem encontrados entre os seus ídolos imundos, em torno dos seus altares, sobre toda a colina elevada, no cume de todos os montes, debaixo de toda árvore viçosa, debaixo de todo carvalho frondoso, nos lugares em que costumam oferecer o perfume destinado a apaziguar todos os seus ídolos imundos.
VULG Et scietis quia ego Dominus, cum fuerint interfecti vestri in medio idolorum vestrorum, in circuitu ararum vestrarum, in omni colle excelso, et in cunctis summitatibus montium, et subtus omne lignum nemorosum, et subtus universam quercum frondosam, locum ubi accenderunt thura redolentia universis idolis suis.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Ezequiel 6:13

I Reis 14:23 Porque também eles edificaram altos, e estátuas, e imagens do bosque sobre todo alto outeiro e debaixo de toda árvore verde.
II Reis 16:4 Também sacrificou e queimou incenso nos altos e nos outeiros, como também debaixo de todo arvoredo.
Isaías 1:29 Porque vos envergonhareis pelos carvalhos que cobiçastes e sereis confundidos pelos jardins que escolhestes.
Isaías 37:20 Agora, pois, ó Senhor, nosso Deus, livra-nos das suas mãos, para que todos os reinos da terra conheçam que só tu és o Senhor.
Isaías 37:36 Então, saiu o Anjo do Senhor e feriu, no arraial dos assírios, a cento e oitenta e cinco mil; e, quando se levantaram pela manhã cedo, eis que tudo eram corpos mortos.
Isaías 57:5 que vos esquentais com os ídolos debaixo de toda árvore verde e sacrificais os filhos nos ribeiros, nas aberturas dos penhascos?
Isaías 65:3 povo que me irrita diante da minha face de contínuo, sacrificando em jardins e queimando incenso sobre tijolos;
Isaías 66:17 Os que se santificam e se purificam nos jardins uns após outros, os que comem carne de porco, e a abominação, e o rato juntamente serão consumidos, diz o Senhor.
Jeremias 2:20 Quando eu já há muito quebrava o teu jugo e rompia as tuas algemas, dizias tu: Nunca mais transgredirei; contudo, em todo outeiro alto e debaixo de toda árvore verde te andas encurvando e corrompendo.
Jeremias 3:6 Disse mais o Senhor nos dias do rei Josias: Viste o que fez a rebelde Israel? Ela foi-se a todo monte alto e debaixo de toda árvore verde e ali andou prostituindo-se.
Ezequiel 6:4 E serão assolados os vossos altares, e quebradas as vossas imagens do sol; e derribarei os vossos traspassados, diante dos vossos ídolos.
Ezequiel 20:28 Porque, havendo-os eu introduzido na terra sobre a qual eu levantara a mão, para lha dar, então, olharam para todo outeiro alto e para toda árvore frondosa, e sacrificaram ali os seus sacrifícios, e apresentaram ali a provocação das suas ofertas, e puseram ali os seus cheiros suaves, e ali derramaram as suas libações.
Oséias 4:13 Sacrificam sobre os cumes dos montes e queimam incenso sobre os outeiros, debaixo do carvalho, e do álamo, e do olmeiro, porque é boa a sua sombra; por isso, vossas filhas se prostituem, e as vossas noras adulteram.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Ezequiel Capítulo 6 do versículo 1 até o 14
B. DOIS DISCURSOS ACERCA DA DESTRUIÇÃO DE ISRAEL, Ez 6:1-7.27

Finalmente, o silêncio do vidente é quebrado, e ele agora pode anunciar as profecias de destruição que, em breve, se cumprirão na terra de Israel. O capítulo 6 contém um discurso acerca do julgamento que ocorrerá a Israel por causa da sua idolatria, com a menção de um remanescente que será salvo. O capítulo 7 é um discurso separado, mas trata da iminência e inevitabilidade da desgraça vindoura. Os dois discursos ocorrem após a ação simbólica do capítulo 5, na qual o cabelo e a barba cortados do profeta, divididos em três partes, representam a destruição que aguarda Jerusalém. Mas, en-quanto o capítulo 5 lida somente com Jerusalém, esses discursos incluem toda a terra de Israel em suas denúncias.

1. O Primeiro Discurso (6:1-14)

O problema de Israel era o pecado dos pecados, a idolatria. Como ocorre hoje com muitas pessoas que se comprometem com Deus somente pela metade, possuem um cora-ção dividido que as leva a ter um desejo de ser como o mundo é, como ocorreu com Israel. Em tudo que fazia, tinha como base a adoração idólatra, especialmente a Baal, o deus-sol. E Israel constantemente caía nos caminhos do mundo que o envolvia.

Baal era adorado especialmente nos outeiros. Assim Ezequiel personificou os mon-tes (3) e dirige suas profecias contra eles. Ele levanta a voz contra os santuários pagãos chamados de altos (3, 6).

Os Dez Mandamentos tinham sido dados cerca de mil anos antes, e somente al-guns anos antes da época de Ezequiel, debaixo do reinado de Josias, houve um aviva-mento com ênfase na guarda das leis de Deus. Os israelitas, portanto, não podiam estar inconscientes de que a idolatria era um pecado grave. Mas eles cederam repeti-das vezes a esse pecado.
Muitas vezes o pecado da idolatria no Antigo Testamento é retratado como o pior de todos os pecados. É por isso que Jeroboão pecou mais do que os reis que reinaram antes dele. Saul havia pecado, como foi o caso de Salomão e Davi. Mas Jeroboão2 foi idólatra e levou o povo à adoração pagã; por isso, ele foi considerado o pior rei de todos que haviam reinado em Israel até então (I Reis 14:9).

O motivo de a idolatria ser considerada o pior de todos os pecados é que ela é uma afronta não somente ao que Deus ordenou, mas também à pessoa do próprio Deus. A idolatria se caracteriza pela infidelidade a Deus e é, por isso, muitas vezes descrita como adultério espiritual no Antigo Testamento (cf. Os 1:2).

Nesse capítulo, Deus declara que tanto os ídolos quanto os idólatras serão quebra-dos (4). E os santuários de ídolos ficarão poluídos pelos ossos dos mortos (5). Me que brantei por causa do seu coração corrompido (9) é invertido por algumas tradu-ções mais modernas, e.g.: "Quebrantei seus corações adúlteros" (Berkeley). Somente um resto (8) do povo escapará da espada, da fome e da peste (11). Sempre que o povo se tornava obstinado no seu pecado, havia um remanescente que não curvava seu joelho diante de Baal. Ele será misericordioso com todos aqueles que adorarem o Deus vivo e amoroso. Ezequiel era um deles, como foram Jeremias e Daniel na mesma época.

Mais assolada do que o deserto da banda de Ribla (14) recebe um significado adicional na versão Berkeley: "uma desolação e um ermo do deserto [do sul] de Ribla". Isso representava a extensão máxima do território de Israel, desde o deserto de Judá até o norte da Síria (I Reis 8:65).


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Ezequiel Capítulo 6 do versículo 1 até o 14
*

6.1-3 O discurso de Ezequiel, dirigido aos montes e colinas de Jerusalém, como se ele os estivesse vendo, tem impulsionado alguns estudiosos a sugerir que parte do seu ministério foi efetuado em Israel, e não entre os exilados na Babilônia. Entretanto, embora os montes e as colinas de Israel fossem sua platéia metafórica, os ouvintes eram os próprios exilados. Compare a profecia de Ezequiel acerca do povo de Edom, em discurso dirigido ao monte Seir (cap. 35).

* 6:3

os vossos altos. Os cananeus normalmente adoravam suas divindades nos cumes das colinas. Deus tinha ordenado aos israelitas que erradicassem os lugares altos quando entrassem na Terra Prometida (Nm 33:52; Dt 12:1-3; 33:29). Entretanto, os lugares altos continuaram a florescer por muito tempo depois que o templo foi construído (16.16; Jr 7:31; 19:5; 32:35; 48:35). O povo de Israel passara a adorar os deuses cananeus ou converteram os santuários pagãos para usá-los em uma combinação de práticas cananéias e israelitas. A existência contínua dos lugares altos serviu de ofensa específica para o autor dos livros de Reis (1Rs 11:7; 12:31,32; 13:2,32; 14:23; 2Rs 12:3; 14:4; 15:4,35; 17:29; 23:5,8,13,15,19,20).

* 6:5

os cadáveres. Os santuários seriam contaminados devido à presença de cadáveres (9.7; Nm 19:16,18; 1Rs 13:2; 2Rs 23:14-16; 2Cr 23:14,15; 34:5).

* 6:7

para que saibais que eu sou o SENHOR. Ezequiel fez uso freqüente dessa "fórmula de reconhecimento" (conforme 7.4,9; 11.10,12; 12.20). O Senhor revela-se o Dirigente da História anunciando os eventos antes deles acontecerem.

* 6:8

escapareis. Ezequiel introduziu aqui o tema do remanescente (9.8; 11.12,13 12:16-14.22,23; 20:39-44). O remanescente é um grupo ou indivíduo que experimentou alguma calamidade, ordinariamente por motivo de juízo contra o pecado, e sobreviveu. Esse grupo de sobreviventes torna-se então o núcleo que dará continuidade ao grupo: eles incorporam as esperanças futuras do povo, e herdam novamente as promessas de Deus. O exílio seria um período de expurgo e de refinamento, para que um povo puro dali emergisse.

* 6:14

Ribla. Um local no norte do Líbano, onde Faraó Neco e Nabucodonosor basearam algumas de suas operações (2Rs 23:33; 25:6), nos anos finais da nação de Judá. Os ouvintes de Ezequiel teria entendido a referência. Do deserto até Ribla significa da fronteira sul para a fronteira norte de Judá e Israel.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Ezequiel Capítulo 6 do versículo 1 até o 14
6.1ss Este é o princípio de uma mensagem que consta de duas partes. Recorde que Ezequiel só podia falar quando dava mensagens de Deus. A mensagem do capítulo 6 é que a idolatria do Judá com segurança conduziria o castigo de Deus. A mensagem no capítulo 7 descreve a natureza desse castigo: destruição total da nação. Não obstante, Deus em sua misericórdia salvou a um remanescente. Ezequiel profetizou contra as montanhas do Israel onde estavam se localizados os "lugares altos" usados na adoração de ídolos.

6.8-10 Um raio de luz aparece nesta profecia de escuridão: Deus salvaria a um remanescente de seu povo, mas unicamente depois de que tivessem aprendido algumas lições difíceis. Em ocasiões Deus tem que quebrantar uma pessoa para poder conduzi-la ao verdadeiro arrependimento. O povo necessitava novas atitudes, mas não trocariam até que Deus quebrantasse seus corações com a humilhação, a dor, o sofrimento e a derrota. Acaso deseja seu coração tanto a Deus para trocar aquelas áreas que desagradam ao? Ou terá Deus que quebrantá-lo?

6:11 Os profetas utilizavam com freqüência esta descrição tripartida de castigo sobre Jerusalém -espada, fome e enfermidade- como uma forma de dizer que a destruição seria completa. A espada significava morte em batalha, a fome viria quando os inimigos sitiassem a cidade, e a enfermidade sempre era um perigo durante a fome. Não cometa o engano de subestimar a extensão do castigo de Deus. Se você ignorar as advertências bíblicas e lhe dá as costas a Deus, espera-lhe o castigo eterno.

6:14 A frase "e conhecerão que eu sou Jeová" (ou variações desta frase) aparece sessenta e cinco vezes no livro do Ezequiel. O propósito de todo castigo de Deus não é a vingança, a não ser imprimir na gente a verdade de que o Senhor é o único Deus vivo e verdadeiro. A gente nos dias do Ezequiel adorava ídolos feitos pelo homem e os chamava deuses. Na atualidade o dinheiro, o sexo e o poder se converteram em ídolos para muitos. O castigo virá sobre todos aqueles que coloquem outras coisas antes que Deus. Resulta-nos fácil em nosso mundo secular nos esquecer que solo o Senhor é Deus, a autoridade suprema e a única fonte de amor e vida eternos. Recorde que Deus pode estar utilizando as dificuldades que há em sua vida para lhe recordar que O unicamente é Deus.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Ezequiel Capítulo 6 do versículo 1 até o 14

B. SERMÕES SOBRE CASTIGO DE ISRAEL (


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Ezequiel Capítulo 6 do versículo 1 até o 14
6.3 Montes. A Babilônia é uma planície, e os cativos teriam saudades dos montes e dos vales. Mas o profeta tem de fazer o povo lembrar-se que foram justamente os lugares mais atraentes das montanhas e das florestas que foram escolhidos para os ritos pagãos, ritos que eram uma ofensa contra Deus e a causa imediata do cativeiro. O povo abusara dos dons de Deus (Dn 2:8-28).

6.4 Ídolos. A palavra empregada pelo profeta Ezequiel quer dizer "pedaços de refugo" ou "blocos inúteis".

6.7 Para que saibais. A ação de Deus, na história, tem o intuito de converter a raça humana a Ele. Na Criação, na libertação do Seu povo cativo no Egito e supremamente na vinda do Seu filho Jesus Cristo, Deus revela o amor. Quem se revolta em face deste amor, sentirá a revelação de Deus pronunciando sentença contra ele (Jo 3:19-43).

• N. Hom. 6.9 Terão nojo de si mesmos. Muitas vezes o castigo divino sobre os ímpios pode parecer severo demais, mas quem honestamente encara a profundidade do pecado humano, verifica que a sobrevivência de um resto é sinal da grande misericórdia divina, chegando à plenitude do arrependimento, que inclui o ódio ao pecado e o amor a Deus, o desgosto de nós mesmos por causa de nossa maldade, e a plena fé em Deus por causa da Sua graça.

6.14 Ribla. Onde o rei Zedequias sofreu o castigo por rebelado contra o rei da Babilônia (2 Rs 24:18-25.7).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Ezequiel Capítulo 6 do versículo 1 até o 14

3) Denúncia dos montes de Israel

(6:1-14)

Depois de profetizar a condenação de Jerusalém em particular, Ezequiel agora se dirige a toda a terra de Israel, fazendo menção especial a seus montes, pois eles eram os lugares principais dos bamoth — os santuários locais ou “altos” (versões antigas) — em que tanta adoração degenerada era praticada (conforme Dn 4:13). A reforma de Josias, quase 30 anos antes, havia incluído a abolição desses santuários (2Rs 23:13,2Rs 23:15,2Rs 23:19,2Rs 23:20), mas isso não contou com a aprovação do povo, e depois da morte dele as velhas práticas voltaram (cf. Jr 11:13; Jr 17:2,Jr 17:3). As palavras de denúncia do profeta são confirmadas por ações adequadas das mãos e dos pés (v. 11).

a) A ameaça de desastre (6:1-7). v. 3. ravinas [...] vales-, pois os altares idólatras seriam encontrados ali assim como nos montes e nas colinas, e.g., no vale do filho de Hinom, ao sul de Jerusalém (Jr 7:31ss). v. 4. altares de incenso-. esse é o sentido mais provável de hammanim, pequenos altares às vezes colocados sobre altares de holocaustos (2Cr 34:4). abaterei o seu povo na frente dos seus ídolos-, heb. gillulim, um termo depreciativo (significando algo como “esterqueira”), muito usado por Ezequiel. Os cadáveres dos adoradores exporiam a impotência dos ídolos, v. 5. espalharei os seus ossos ao redor dos seus altares-, conforme a medida de Josias em 2Rs 23:20. v. 6. os altares idólatras serão arrasados e devastados-, os altares faziam parte do equipamento essencial dos lugares altos. O termo devastados na NVI representa o texto das antigas versões em que o termo respectivo do TM era traduzido por “considerados culpados” (VA), v. 7. vocês saberão que eu sou o Senhor: uma fórmula de reconhecimento muito repetida em Ezequiel (conforme v. 10,13,14).

b)    Um remanescente sobreviverá (6:8-10). v. 8. alguns de vocês escaparão da espada-, cf. 5.3. v. 9. por seus corações adúlteros, que se desviaram de mim\ lit. “o seu coração que se desviou de mim como uma prostituta” (cf. VA, RV); essa linguagem retratando a idolatria é elaborada em 16.15ss; 23.3ss, segundo o precedente de Dn 1:0; Lv 17.7; Dt 31:16; Jr 2:20; Jr 3:1 etc.), v. 10. E saberão...-. aqui o conhecimento inclui arrependimento e reconhecimento da verdade e da justiça de Deus.

c)    palavras são reforçadas com atos (6.11

14). v. 11. Esfregue as mãos, bata os pés: essas ações expressam alegria malvada em 25.6, mas aqui expressam confirmação do oráculo divino, como o “braço desnudo” Dt 4:7 e o brandir da espada e o bater as mãos de 21.817. espada [...] fome [...] peste-, conforme 5.12,16,17. v. 12. Quem está longe [...] perto [...] sobreviver [...] poupado (da espada): esses termos juntos revelam a abrangência do desastre iminente. v. 13. debaixo de toda árvore frondosa: conforme Dt 12:2; lRs 14.23; 2Rs 16:4; 2Rs 17:10Is 57:5; Jr 2:20; Jr 3:6; Jr 17:2. As árvores davam sombra e demarcavam lugares sagrados; não eram em Sl objetos de adoração. Acerca da formulação desse versículo, conforme 20.28. v. 14. desde o deserto até Dibla (nota de rodapé, “Ribla”): desde a fronteira sul até a fronteira norte da terra de Israel. Em Ribla, no rio Orontes, perto da fronteira siro-israelita (Nm

34.11), o rei do Egito havia prendido e deposto o rei Jeoacaz em 608 a.C. (2Rs 23:33; conforme Ez 19:4) e lá, em 587 a.C., o rei da Babilônia pronunciou a sentença contra Zede-quias (Jr 52:26,Jr 52:27).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 1 do versículo 1 até o 27

INTRODUÇÃO

A Época. Os fatos contidos no livro de Ezequiel situam o ministério do profeta no começo do exílio babilônico, entre 593/592 e 571/570 A. C. (Ez 1:1; Ez 29:17). O profeta Ezequiel, fazendo da Babilônia o seu palco de acontecimentos, analisou a queda e a restauração da casa de Israel; enquanto que seu contemporâneo mais velho, Jeremias, em Jerusalém, observou de perto os últimos suspiros do reino de Judá (Jr 1:1-3).

Durante grande parte dos séculos oito e sete A. C., o cruel poder assírio perturbou os reinas de Israel e Judá. O reino do norte caíra em 721 A.C.; mas Judá, embora seriamente enfraquecido, conseguiu sobreviver ao seu opressor. Como reinado de Assurbanipal (669-633 A.C.), o império assírio começou a declinar. O Egito esquivou-se ao seu jugo em 655. Dentro de poucos anos a Assíria estava lutando pela sobrevivência contra a Babilônia e os medos. Assur, antiga capital da Assíria, sucumbiu em 614, e a muito poderosa Nínive foi completamente destruída em 612. Por volta de 607 os restos do império assírio desmoronaram.

Aproveitando-se do declínio assírio, Josias (640/639-609/608 A.C.), o último grande rei de Judá, fortaleceu o seu reino. Sua brilhante carreira foi interrompida por um encontro com Faraó-Neco II do Egito em Megido, que tentava escorar o império assírio como proteção contra a Caldéia (2Rs 23:29). Salum ou Jeoacaz (Jr 22:1 e segs.). Os caldeus se tornaram os novos senhores do mundo (2Rs 24:7), com Judá por estado vassalo. Jeoaquim (608-597 A.C.) perseguiu os profetas (Jr 7:1; Jr 36:1), degradou a vida espiritual da nação (Jr 7:1-15; Jr 13:16-20, Jr 22:17-19; Jr 22:24-30; Ez 19:5). Depois de saquear Jerusalém, o monarca caldeu deportou várias centenas de seus cidadãos aristocratas para a Babilônia. Esses, Jeremias comparou a "figos bons", a esperança do futuro de Israel, em contraste com os "filhos ruins", os mais pobres entre o povo, que foram deixados (Jr 24:29). Entre o grupo de exilados estava Ezequiel, que data suas mensagens do ano do cativeiro de Joaquim (Ez 1:1, Ez 1:2; Ez 3:16; Ez 8:1; Ez 20:1;

COMENTÁRIO

O livro de Ezequiel compreende duas porções: os capítulos 1-24, uma série de mensagens transmitidas antes da queda de Jerusalém, cuja idéia principal é "o juízo"; e os capítulos 25-48, transmitidos depois de sua queda, com o tema fundamental da "esperança". O livro é mais apropriadamente estudado sob quatro divisões: capítulos 1-24, Profecias do Juízo de Judá e Jerusalém; capítulos 25-32, Profecias Contra as Nações Vizinhas; capítulos 33-39, Profecias da Restauração de Israel; capítulos 40-48, Visões do Novo Templo e da Nova Lei para o Povo Redimido.

I. Profecias Contra Judá e Jerusalém. 1:1 - 24:27.

Os ameaçadores discursos contra Jerusalém e a casa de Israel, transmitidos antes da queda de Jerusalém, consistem de uma seção introdutória, expondo em detalhes a vocação do profeta (caps. 1-3); atos simbólicos e oráculos descrevendo a derrota da cidade e do estado (caps. 4-7); um grupo de visões descrevendo os terríveis pecados de Jerusalém, que exigiam a sua destruição (caps. 8-11); atos simbólicos, parábolas e alegorias apresentando a necessidade moral do cativeiro (caps. 12-19); e uma recordação da história passada de Israel que clama por um certo juízo (caps. Ez 20:1).


Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 4 do versículo 1 até o 27

B. A Queda da Cidade e do Estado São Preditas. 4:1 - 7:27.

Neste ciclo de ameaças o profeta prediz a queda de Jerusalém e Judá por meio de quatro atos simbólicos (4:1 - 5:17), um oráculo contra os centros idólatras do estado (Ez 6:1-14), e uma lamentação sobre a queda do reino de Judá (Ez 7:1-27).


Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 6 do versículo 1 até o 14

Ezequiel 6


2) Um Oráculo Contra as Montanhas de Israel, Sede de

Idolatria. Ez 6:1-14. Enquanto o profeta acusa Jerusalém nos capítulos 4-5, neste capítulo ele acusa a nação.

a) O Destino dos Altos. Ez 6:1-7.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Ezequiel Capítulo 6 do versículo 1 até o 14
III. PROFECIA CONTRA OS MONTES DE ISRAEL Ez 6:1-14

Ezequiel se refere à nação sob a figura de os montes de Israel (2), visto que formavam sua principal característica; trata-se, realmente, de "uma serra central montanhosa a baixar em direção às planícies estreitas ao longo do Mediterrâneo e do Jordão" (Toy). Além disso, montes e outeiros (3) são usualmente associados à idolatria pelos profetas (exemplo, Is 65:7; Jr 3:6; Dn 4:13). Ribeiros (3); algumas versões dizem "ravinas". Estes e os vales eram usados para os impuros ritos e a adoração a Moloque (ver Jr 7:31-24). Vossos altos (3) eram, originalmente, lugares elevados apenas, mas depois vieram a denotar os locais onde estavam situados os santuários idólatras; havia muitos desses lugares pela terra onde a adoração era oferecida ostensivamente a Jeová, mas que, em realidade, pouco diferia da adoração prestada pelos vizinhos de Israel. Evidentemente as reformas dirigidas por Ezequias e Josias tinham sido inúteis (2Rs 18:4; 2Rs 23:5). Imagens (4); algumas versões dizem "imagens do sol"; em heb. hammanim eram, provavelmente, imagem de Baal hamman, "o Baal resplandescente", em realidade, não eram representações do deus sol, embora esse culto possivelmente estivesse ligado à adoração ao sol, no templo (ver Ez 8:16 e segs.). Para que saibais que eu sou o Senhor (7). Uma frase característica de Ezequiel; ocorre nos vers. 10,13 e 14 e cerca de sessenta vezes mais em outras passagens. O motivo da ação de Jeová é sempre fazer com que as nações reconheçam que só Ele é deidade e tem poder.

>Ez 6:9

Me quebrantei por causa do seu coração corrompido (9); melhor, como diz certa tradução "quebrantei o corrompido coração deles". Deus quebranta o coração mediante a tristeza a fim de produzir o arrependimento. Bate... bate (11). As ações de Ezequiel parecem expressar antes exultação que horror (ver Ez 21:17; Ez 22:13; Ez 25:6). Ah! (11; na Septuaginta, euge, euge, isto é, Bravo!), como se o profeta exultasse no julgamento vindouro. Sua preocupação era a vindicação da honra de Jeová, e não tanto o destino dos pecadores. Cfr. Ap 19:1-66. A destruição dos idólatras, no meio dos Seus ídolos (13) revelará a impotência destes últimos e convencerá os sobreviventes que somente Jeová é Deus. Diblá (14), (situada a leste do mar Morto, ao sul), é quase certamente um equívoco em lugar de Riblá (que jazia muito mais ao norte perto de "vindo para Hamate", Ez 48:1), visto que em hebraico d e r são quase idênticos. "Do deserto a Riblá", portanto, representa o equivalente à frase mais bem conhecida: "De Dã a Berseba".


Dicionário

Altares

masc. pl. de altar

al·tar
(latim altare, -is)
nome masculino

1. Mesa em que o sacerdote pagão sacrifica à divindade.

2. Mesa consagrada, geralmente com um retábulo, onde se celebra missa.

3. Mesa a que se sentam os dignitários maçónicos.

4. Figurado Religião, culto.

5. Objecto de amor e veneração; ara.


Alto

adjetivo Referente a altura ou altitude; elevado: morro alto.
Que é importante; ilustre: altos cargos.
De teor arrojado, heróico: altos feitos.
Que é excessivo; exagerado: preço alto.
Afastado no tempo; remoto: alta antiguidade.
[Gíria] Que está embriagado; bêbedo: saiu da festa alto!
Que expressa altivez; soberbo.
substantivo masculino Lugar elevado; altura, céu: 35 metros de alto.
O que está no cume; cimo, topo: no alto do monte.
[Música] Contralto; voz ou vozes mais agudas de um coro.
[Música] Instrumento de cordas; viola.
advérbio De maneira elevada; numa grande altura: o pássaro voava alto.
Cujo som ou voz estão num grau elevado: falava muito alto.
De modo intenso, ousado, determinado: jogou alto no mercado financeiro.
interjeição Ordem dada para a suspensão da marcha.
locução adverbial Por alto, superficialmente: falei o assunto por alto.
Ter altos e baixos, ser irregular, desigual: a vida está cheia de altos e baixos.
Etimologia (origem da palavra alto). Do latim altus.a.um.

Carvalho

substantivo masculino Árvore de folhas lobuladas, da família das fagáceas, que atinge 20 a 40 m de altura e cuja madeira é muito usada em construções e marcenaria.
Madeira dessa árvore: aparador de carvalho.

Há, na Síria, umas nove espécies de carvalho, e quase outras tantas variedades. Quando a terra foi colonizada pelos cananeus, era, provavelmente, a Palestina ocidental tão rica de montados, como o é hoje a Palestina oriental. Alguns carvalhos são sempre viçosos, mas outros são precoces, deixando cair as suas folhas no outono. É esta uma clara distinção que seria feita mesmo numa idade não científica. Que era esse o caso entre os antigos hebreus, depreende-se de duas passagens de isaías: ‘sereis como o carvalho, cujas folhas murcham’ (1,30) – e ‘Como terebinto e como carvalho, dos quais, depois de derrubados, ainda fica o toco’ (6.13). o carvalho de folhas persistentes acha-se representado na Palestina principalmente pelo carvalho de Quermes, do qual há exemplares de uma circunferência de 6,5 a 8 metros. outra abundante espécie é a Valônia do Levante, isto é o carvalho decíduo de cúpula espinhosa: empregam-se as suas bolotas no curtimento de peles, mas os árabes servem-se delas como alimento. o carvalho é o símbolo da força: ‘(o amorreu) era forte como os carvalhos’ (Am 2:9). os ídolos eram, algumas vezes, feitos de carvalho (is 44:14-15), bem como os remos dos barcos da Síria (Ez 27:6).

Carvalho Árvore ornamental de rápido crescimento e que fornece madeira dura para a construção em geral (Is 6:13).

Debaixo

advérbio Que se encontra numa posição inferior (menos elevada) a (algo ou alguém): numa mesa, prefiro colocar as cadeiras debaixo.
Por Extensão Num estado inferior; em condição decadente: a depressão deixou-se um pouco debaixo.
Debaixo de. Em situações inferiores; sob: coloquei meus livros debaixo da mesa.
Gramática Não confundir o advérbio "debaixo" com a locução adverbial "de baixo": o escritório fica no andar de baixo.
Etimologia (origem da palavra debaixo). De + baixo.

Então

advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.

Espesso

Dicionário da Bíblia de Almeida
Espesso
1) Grosso; denso (Ex 10:22).


2) Cerrado (Ez 6:13).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dicionário Comum
espesso (ê), adj. 1. Grosso. 2. Compacto. 3. Condensado. 4. Opaco. 5. Basto, cerrado: Mata espessa.
Fonte: Priberam

Lugar

substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
Qualquer local; localidade: lugar fresco.
Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.

substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
Qualquer local; localidade: lugar fresco.
Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.

Meio

numeral A metade de uma unidade: dois meios valem um inteiro.
substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.

numeral A metade de uma unidade: dois meios valem um inteiro.
substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.

Montes

Montes Os evangelhos mencionam explicitamente os conhecidos como Garizim (Jo 4:20ss.), Nazaré (Lc 4:29) e o das Oliveiras. Embora seja difícil identificar os montes com os acontecimentos, podemos relacionar episódios como as tentações de Jesus (Mt 4:8), sua Transfiguração (Mt 17:1.9 comp.com 2Pe 1:18), o Sermão da Montanha (Mt 5:1; 8,1), a escolha dos discípulos (Mc 3:13; Lc 6:12) ou a ascensão (Mt 28:16). Jesus também empregou o símbolo da cidade sobre o monte para referir-se a seus discípulos (Mt 5:14) e mover um monte para simbolizar o resultado do exercício da fé (Mt 17:20; 21,21; Mc 11:23).

Montês

adjetivo Dos montes, que vive nos montes; montanhês.
Figurado Rústico, bravio, selvagem.

adjetivo Dos montes, que vive nos montes; montanhês.
Figurado Rústico, bravio, selvagem.

adjetivo Dos montes, que vive nos montes; montanhês.
Figurado Rústico, bravio, selvagem.

Montês Que vive nos montes (Dt 14:5).

Oferecer

Dicionário Comum
verbo transitivo direto e bitransitivo Presentear; ofertar, dar alguma coisa a alguém: ofereceu chocolate ao namorado.
Sugerir algo para compensar outra: ofereceu dinheiro para evitar o prejuízo.
Exibir; fazer a exposição de: ofereceu a teoria aos cientistas.
Proporcionar; trazer consigo: essa promoção oferece descontos.
verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Colocar ao dispor de: ofereceu um livro ao filho; ofereceu o carro aos convidados; ofereceu seu emprego à esposa; ofereceu-se para auxiliar o professor.
verbo bitransitivo Expressar ou realizar alguma coisa por motivos religiosos: ofereceu uma oração ao santo.
Imolar; fazer um sacrifício para ou pedir a proteção de: oferecia animais às divindades; ofereceu o sobrinho à santa de sua devoção.
Dedicar; mandar alguma coisa especialmente para alguém: ofereceu uma música ao marido.
verbo pronominal Mostrar-se; apresentar diante de si: um ótimo emprego se oferecia a ele.
Entregar-se: não a conhecia, mas se oferecia de bandeja.
Etimologia (origem da palavra oferecer). Do latim offerescere.
Fonte: Priberam

Outeiro

Outeiro COLINA (Sl 65:12).

Pequeno monte; colina

substantivo masculino Pequena eminência de terra firme, pequeno monte ou coluna.
Festividade ou comemoração que ocorre no pátio de um convento.
Etimologia (origem da palavra outeiro). Do latim altarium.

Perfume

substantivo masculino Cheiro, odor agradável.
Figurado Agrado, deleite.

os primeiros perfumes eram usados para atrair os deuses e amenizar sua fúria. Os líquidos aromáticos queimados em altares eram chamados pela palavra em latim: per fumus. A fórmula e o modo de preparação eram segredos guardados a sete chaves.

Era vulgar o uso de perfumes entre os hebreus e outros orientais, antes de serem conhecidos dos gregos e romanos. Moisés fala da arte de perfumista do Egito, e refere-se à composição de dois perfumes: um era para ser oferecido sobre o altar de ouro, outro para ungir o sumo sacerdote e os vasos sagrados (Êx 30:23-25,34, e seg.). os perfumes eram, também empregados na embalsamação, sendo compostos de mirra, aloés, e outras drogas fortes e adstringentes para evitar a infecção e a corrupção. Muitas pessoas também se perfumavam (Et 2:12). o esposo nos Cantares de Salomão recomenda o perfume da sua esposa (Ct 3:6), e é saudado com termos semelhantes. Duma maneira especial ele indica o nardo, o cinamomo, a mirra e o aloés. isto prova que tanto homens, como mulheres, faziam uso destes aromas, e isso ainda hoje se pratica naqueles países, onde o calor e a ausência da água quase que obrigam a fazer uso das essências ativas, e dos desinfetantes (Et 2:12Dn 10:3). os perfumes eram preparados na forma de líquidos, de pomadas, e de pós. E também de um modo concentrado para diluição. Deve-se observar que entre os orientais, o sentido do olfato é muito mais penetrantemente desenvolvido do que entre os europeus. Diz-se que os árabes muitas vezes mandam passar maçãs em volta da mesa do festim, não para serem comidas, mas com o fim de cada convidado gozar do seu bom aroma.

Perfume Ver Aloé, Aroma, Incenso, Mirra, Nardo.

Quando

advérbio Denota ocasião temporal; em qual circunstância: disse que a encontraria, mas não disse quando.
Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.
Em qual época: quando partiram?
advérbio Rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.
conjunção Gramática Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.
conjunção [Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.
conjunção Prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.
conjunção [Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.
conjunção Conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.
locução conjuntiva Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.
locução conjuntiva Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.
Etimologia (origem da palavra quando). Do latim quando.

quando adv. Em que época, em que ocasião, em que tempo. Conj. 1. Posto que. 2. Mas.

Redor

redor s. .M 1. Arrabalde. 2. Circuito, contorno (mais usado no plural). 3. Roda, volta.

Senhor

Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

Suave

adjetivo De uma doçura agradável: perfume, carinho suave.
Melodioso: música suave.
Que se faz sem esforço; pouco custoso: suaves prestações mensais.

suave adj. .M e f. 1. Em que há suavidade. 2. Agradável aos sentidos. 3. Ameno, aprazível, brando. 4. Meigo, terno. 5. Que encanta pela melodia; harmonioso. 6. Que se faz sem esforço, que se sofre sem sacrifício.

Verde

substantivo masculino Cor resultante da combinação do amarelo com o azul.
Forragem fresca: o verde dos campos.
Qualquer vegetação: floresta que mantém seu verde original.
adjetivo Diz-se dessa cor: cor verde.
Que ainda tem seiva; que não está seco: madeira verde.
Que não está maduro: fruta verde.
Figurado Sem experiência; inexperiente, principiante.
Figurado Que traz consigo o vigor, a vontade de algo novo.
Diz-se de carne fresca: carne verde.
Diz-se do vinho novo: vinho verde.
[Política] Que faz parte ou é apoiador de qualquer inciativa (grupo, partido político etc.) que visa a defesa do meio ambiente, buscando preservar seus ecossistemas naturais.
substantivo masculino [Política] Esse movimento, grupo ou partido.
expressão Jogar verde para colher maduro. Fazer insinuações hábeis, para incitar alguém a revelar o que esconderia numa pergunta direta.
Etimologia (origem da palavra verde). Do latim viridis.e.

substantivo masculino Cor resultante da combinação do amarelo com o azul.
Forragem fresca: o verde dos campos.
Qualquer vegetação: floresta que mantém seu verde original.
adjetivo Diz-se dessa cor: cor verde.
Que ainda tem seiva; que não está seco: madeira verde.
Que não está maduro: fruta verde.
Figurado Sem experiência; inexperiente, principiante.
Figurado Que traz consigo o vigor, a vontade de algo novo.
Diz-se de carne fresca: carne verde.
Diz-se do vinho novo: vinho verde.
[Política] Que faz parte ou é apoiador de qualquer inciativa (grupo, partido político etc.) que visa a defesa do meio ambiente, buscando preservar seus ecossistemas naturais.
substantivo masculino [Política] Esse movimento, grupo ou partido.
expressão Jogar verde para colher maduro. Fazer insinuações hábeis, para incitar alguém a revelar o que esconderia numa pergunta direta.
Etimologia (origem da palavra verde). Do latim viridis.e.

verde adj. 1. De cor resultante da mistura do azul com o amarelo. 2. Da cor das folhas da maior parte das árvores ou das ervas viçosas. 3. Ainda não maduro (fruto). 4. Que ainda tem seiva (planta). 5. Que não está seca; fresca (carne). 6. Relativo aos primeiros anos da existência. 7. Tenro, delicado. S. .M 1. A cor verde. 2. A vegetação; a verdura.

árvore

substantivo feminino Planta lenhosa cujo caule, ou tronco, fixado no solo com raízes, é despido na base e carregado de galhos e folhas na parte superior.
Mecânica. Eixo usado para transmitir um movimento ou para transformá-lo: árvore de cames.
Árvore genealógica, quadro que dá, sob forma de árvore com suas ramificações, a filiação dos membros de uma família.
[Anatomia] Árvore da vida, parte interna e ramificada do cerebelo, cuja seção figura uma árvore.
[Psicologia] Teste da árvore, teste projetivo dos retardamentos e das perturbações da personalidade, que se revelam no desenho de uma árvore executada pelo indivíduo.
Árvore de Natal, árvore que se arma na noite de Natal, na sala principal da casa, e de cujos ramos pendem presentes e brindes.

Em quase todos os países há certas árvores tidas como sagradas, e a Palestina não faz exceção. Não é raro ver ali árvores a que estão presos alguns pedaços de pano, como sinal da oração que aí foi feita por certos adoradores, pois se pensa que elas possuem uma sagrada virtude para afastar doenças. Esta reverência recua a tempos remotíssimos, muito antes dos patriarcas, e explica alguns casos em que se faz especial menção das árvores. o aserá (*veja Bosque), que é um tronco ou poste, não é mais que a forma convencional de uma árvore, e como tal se acha em conexão com um falso culto.

Árvore Símbolo do ser humano, que deve dar bons frutos — a conversão — para não ser lançado ao fogo (Mt 3:10; 7,17ss.; 12,33; Lc 3:9; 6,43ss.).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Ezequiel 6: 13 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Então sabereis que Eu sou o SENHOR, quando os seus homens traspassados estiverem no meio dos seus ídolos, em redor dos seus altares, sobre toda a colina alta, em todos os cumes dos montes, e debaixo de toda a árvore verdejante, e debaixo de todo o carvalho frondoso, no lugar onde ofereciam cheiro suave a todos os seus ídolos.
Ezequiel 6: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

593 a.C.
H1389
gibʻâh
גִּבְעָה
monte
(hills)
Substantivo
H1544
gillûwl
גִּלּוּל
expulsar, expelir, mandar sair
( I might cast out)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Ativo - 1ª pessoa do singular
H1961
hâyâh
הָיָה
era
(was)
Verbo
H2022
har
הַר
as montanhas
(the mountains)
Substantivo
H2491
châlâl
חָלָל
traspassado, fatalmente ferido, furado
(the slain)
Substantivo
H3045
yâdaʻ
יָדַע
conhecer
(does know)
Verbo
H3068
Yᵉhôvâh
יְהֹוָה
o Senhor
(the LORD)
Substantivo
H3588
kîy
כִּי
para que
(that)
Conjunção
H3605
kôl
כֹּל
cada / todo
(every)
Substantivo
H413
ʼêl
אֵל
até
(unto)
Prepostos
H4196
mizbêach
מִזְבֵּחַ
um altar
(an altar)
Substantivo
H424
ʼêlâh
אֵלָה
terebinto
(the oak)
Substantivo
H4725
mâqôwm
מָקֹום
Lugar, colocar
(place)
Substantivo
H5207
nîychôwach
נִיחֹוחַ
filho
(son)
Substantivo - Masculino no Singular genitivo
H5414
nâthan
נָתַן
E definir
(And set)
Verbo
H5439
çâbîyb
סָבִיב
por aí / em torno
(around)
Substantivo
H5687
ʻâbôth
עָבֹת
()
H589
ʼănîy
אֲנִי
E eu
(And I)
Pronome
H6086
ʻêts
עֵץ
árvore, madeira, tora, tronco, prancha, vara, forca
(tree)
Substantivo
H7218
rôʼsh
רֹאשׁ
cabeça, topo, cume, parte superior, chefe, total, soma, altura, fronte, começo
(heads)
Substantivo
H7311
rûwm
רוּם
erguer, levantar, estar alto, ser elevado, ser exaltado
(and it was lifted up)
Verbo
H7381
rêyach
רֵיחַ
perfume, fragrância, aroma, odor
(a savor)
Substantivo
H7488
raʻănân
רַעֲנָן
(Palel) ser ou ficar exuberante ou viçoso ou verde adj.
(green)
Adjetivo
H8033
shâm
שָׁם
lá / ali
(there)
Advérbio
H834
ʼăsher
אֲשֶׁר
que
(which)
Partícula
H8432
tâvek
תָּוֶךְ
no meio
(in the midst)
Substantivo
H8478
tachath
תַּחַת
a parte de baixo, debaixo de, em lugar de, como, por, por causa de, baixo, para, onde,
([were] under)
Substantivo


גִּבְעָה


(H1389)
gibʻâh (ghib-aw')

01389 גבעה gib ah̀

procedente do mesmo que 1387; DITAT - 309a; n f

  1. monte
    1. monte (mais baixo que uma montanha)
    2. como lugar de adoração ilícita
    3. forma poética para montanha
    4. usado em nomes de lugares

גִּלּוּל


(H1544)
gillûwl (ghil-lool')

01544 גלול gilluwl ou (forma contrata) גלל gillul

procedente de 1556; DITAT - 353h; n m pl

  1. ídolos

הָיָה


(H1961)
hâyâh (haw-yaw)

01961 היה hayah

uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

  1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
    1. (Qal)
      1. ——
        1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
        2. vir a acontecer, acontecer
      2. vir a existir, tornar-se
        1. erguer-se, aparecer, vir
        2. tornar-se
          1. tornar-se
          2. tornar-se como
          3. ser instituído, ser estabelecido
      3. ser, estar
        1. existir, estar em existência
        2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
        3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
        4. acompanhar, estar com
    2. (Nifal)
      1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
      2. estar pronto, estar concluído, ter ido

הַר


(H2022)
har (har)

02022 הר har

uma forma contrata de 2042, grego 717 Αρμαγεδων; DITAT - 517a; n m

  1. outeiro, montanha, território montanhoso, monte

חָלָל


(H2491)
châlâl (khaw-lawl')

02491 חלל chalal

procedente de 2490; DITAT - 660a n m

  1. traspassado, fatalmente ferido, furado
    1. traspassado, ferido fatalmente
    2. morto adj
  2. (CLBL) profanado
    1. contaminado, profanado (por divórcio)

יָדַע


(H3045)
yâdaʻ (yaw-dah')

03045 ידע yada ̀

uma raiz primitiva; DITAT - 848; v

  1. conhecer
    1. (Qal)
      1. conhecer
        1. conhecer, aprender a conhecer
        2. perceber
        3. perceber e ver, descobrir e discernir
        4. discriminar, distinguir
        5. saber por experiência
        6. reconhecer, admitir, confessar, compreender
        7. considerar
      2. conhecer, estar familiarizado com
      3. conhecer (uma pessoa de forma carnal)
      4. saber como, ser habilidoso em
      5. ter conhecimento, ser sábio
    2. (Nifal)
      1. tornar conhecido, ser ou tornar-se conhecido, ser revelado
      2. tornar-se conhecido
      3. ser percebido
      4. ser instruído
    3. (Piel) fazer saber
    4. (Poal) fazer conhecer
    5. (Pual)
      1. ser conhecido
      2. conhecido, pessoa conhecida, conhecimento (particípio)
    6. (Hifil) tornar conhecido, declarar
    7. (Hofal) ser anunciado
    8. (Hitpael) tornar-se conhecido, revelar-se

יְהֹוָה


(H3068)
Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

03068 יהוה Y ehovaĥ

procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

  1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
    1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

כִּי


(H3588)
kîy (kee)

03588 כי kiy

uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

  1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
    1. que
      1. sim, verdadeiramente
    2. quando (referindo-se ao tempo)
      1. quando, se, embora (com força concessiva)
    3. porque, desde (conexão causal)
    4. mas (depois da negação)
    5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
    6. mas antes, mas
    7. exceto que
    8. somente, não obstante
    9. certamente
    10. isto é
    11. mas se
    12. embora que
    13. e ainda mais que, entretanto

כֹּל


(H3605)
kôl (kole)

03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

  1. todo, a totalidade
    1. todo, a totalidade de
    2. qualquer, cada, tudo, todo
    3. totalidade, tudo

אֵל


(H413)
ʼêl (ale)

0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

partícula primitiva; DITAT - 91; prep

  1. para, em direção a, para a (de movimento)
  2. para dentro de (já atravessando o limite)
    1. no meio de
  3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
  4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
  5. em adição a, a
  6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
  7. de acordo com (regra ou padrão)
  8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
  9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

מִזְבֵּחַ


(H4196)
mizbêach (miz-bay'-akh)

04196 מזבח mizbeach

procedente de 2076; DITAT - 525b; n m

  1. altar

אֵלָה


(H424)
ʼêlâh (ay-law')

0424 אלה ’elah

procedente de 352; DITAT - 45h; n f

  1. terebinto
  2. vale onde Davi matou Golias

מָקֹום


(H4725)
mâqôwm (maw-kome')

04725 מקום maqowm ou מקם maqom também (fem.) מקומה m eqowmaĥ מקמה m eqomaĥ

procedente de 6965; DITAT - 1999h; n m

  1. lugar onde permanecer, lugar
    1. lugar onde permanecer, posto, posição, ofício
    2. lugar, lugar de residência humana
    3. cidade, terra, região
    4. lugar, localidade, ponto
    5. espaço, quarto, distância
    6. região, quarteirão, direção
    7. dar lugar a, em lugar de

נִיחֹוחַ


(H5207)
nîychôwach (nee-kho'-akh)

05207 ניחוח nichowach ou ניחח niychoach

procedente de 5117; DITAT - 1323c; n m

  1. calma, suave, tranqüilidade

נָתַן


(H5414)
nâthan (naw-than')

05414 נתן nathan

uma raiz primitiva; DITAT - 1443; v

  1. dar, pôr, estabelecer
    1. (Qal)
      1. dar, conceder, garantir, permitir, atribuir, empregar, devotar, consagrar, dedicar, pagar salários, vender, negociar, emprestar, comprometer, confiar, presentear, entregar, produzir, dar frutos, ocasionar, prover, retribuir a, relatar, mencionar, afirmar, esticar, estender
      2. colocar, estabelecer, fixar, impor, estabelecer, designar, indicar
      3. fazer, constituir
    2. (Nifal)
      1. ser dado, ser concedido, ser providenciado, ser confiado a, ser garantido a, ser permitido, ser emitido, ser publicado, ser afirmado, ser designado
      2. ser estabelecido, ser posto, ser feito, ser imposto
    3. (Hofal)
      1. ser dado, ser concedido, ser abandonado, ser entregue
      2. ser colocado sobre

סָבִיב


(H5439)
çâbîyb (saw-beeb')

05439 סביב cabiyb ou (fem.) סביבה c ebiybaĥ

procedente de 5437; DITAT - 1456b subst

  1. lugares ao redor, circunvizinhanças, cercanias adv
  2. ao redor, derredor, arredor prep
  3. no circuito, de todos os lados

עָבֹת


(H5687)
ʻâbôth (aw-both')

05687 עבת ̀aboth ou עבות ̀abowth

procedente de 5686; DITAT - 1558a; adj

  1. que tem folhagem entrelaçada, frondoso, denso com folhagem

אֲנִי


(H589)
ʼănîy (an-ee')

0589 אני ’aniy

forma contrata de 595; DITAT - 129; pron pess

  1. eu (primeira pess. sing. - normalmente usado para ênfase)

עֵץ


(H6086)
ʻêts (ates)

06086 עץ ̀ets

procedente de 6095; DITAT - 1670a; n m

  1. árvore, madeira, tora, tronco, prancha, vara, forca
    1. árvore, árvores
    2. madeira, gravetos, forca, lenha, madeira de cedro, planta de linho

רֹאשׁ


(H7218)
rôʼsh (roshe)

07218 ראש ro’sh

procedente de uma raiz não utilizada aparentemente significando sacudir; DITAT - 2097; n. m.

  1. cabeça, topo, cume, parte superior, chefe, total, soma, altura, fronte, começo
    1. cabeça (de homem, de animais)
    2. topo, cume (referindo-se à montanha)
    3. altura (referindo-se às estrelas)
    4. líder, cabeça (referindo-se a homem, cidade, nação, lugar, família, sacerdote)
    5. cabeça, fronte, vanguarda, começo
    6. o principal, selecionado, o melhor
    7. cabeça, divisão de exército, companhia, grupo
    8. soma

רוּם


(H7311)
rûwm (room)

07311 רום ruwm

uma raiz primitiva; DITAT - 2133; v.

  1. erguer, levantar, estar alto, ser elevado, ser exaltado
    1. (Qal)
      1. ser alto, estar colocado no alto
      2. ser erguido, ser enlevado, ser exaltado
      3. ser elevado, levantar
    2. (Polel)
      1. criar (filhos), fazer crescer
      2. levantar, erguer, exaltar
      3. exaltar, enaltecer
    3. (Polal) ser levantado
    4. (Hifil)
      1. erguer, levantar, elevar, recolher, estabelecer, erigir, exaltar, estar nas alturas
      2. levantar (e levar), remover
      3. erguer e apresentar, contribuir, ofertar
    5. (Hofal) ser retirado, ser abolido
    6. (Hitpolel) exaltar-se, engrandecer-se
  2. (Qal) estar podre, estar tomado por vermes

רֵיחַ


(H7381)
rêyach (ray'-akh)

07381 ריח reyach

procedente de 7306; DITAT - 2131b; n. m.

  1. perfume, fragrância, aroma, odor
    1. perfume, odor
    2. aroma agradável (termo técnico para sacrifício a Deus)

רַעֲנָן


(H7488)
raʻănân (rah-an-awn')

07488 רענן ra anaǹ

procedente de uma raiz não utilizada significando ser verde; DITAT - 2190a v.

  1. (Palel) ser ou ficar exuberante ou viçoso ou verde adj.
  2. exuberante, viçoso

שָׁם


(H8033)
shâm (shawm)

08033 שם sham

uma partícula primitiva [procedente do pronome relativo, 834]; lá (transferindo para tempo) então; DITAT - 2404; adv

  1. lá, para lá
    1. para lá (depois de verbos de movimento)
    2. daquele lugar, de lá
    3. então (como um advérbio de tempo)

אֲשֶׁר


(H834)
ʼăsher (ash-er')

0834 אשר ’aher

um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

  1. (part. relativa)
    1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
    2. aquilo que
  2. (conj)
    1. que (em orações objetivas)
    2. quando
    3. desde que
    4. como
    5. se (condicional)

תָּוֶךְ


(H8432)
tâvek (taw'-vek)

08432 תוך tavek

procedente de uma raiz não utilizada significando partir ao meio; DITAT - 2498; n. m.

  1. meio
    1. meio
    2. para dentro, pelo meio de (depois de verbos de movimento)
    3. entre (referindo-se a um grupo de pessoas)
    4. entre (referindo-se a objetos dispostos em pares)
    5. dentre (quando para tirar, separar, etc.)

תַּחַת


(H8478)
tachath (takh'-ath)

08478 תחת tachath

procedente da mesma raiz que 8430; DITAT - 2504; n. m.

  1. a parte de baixo, debaixo de, em lugar de, como, por, por causa de, baixo, para, onde, conquanto n. m.
    1. a parte de baixo adv. acus.
    2. abaixo prep.
    3. sob, debaixo de
      1. ao pé de (expressão idiomática)
      2. suavidade, submissão, mulher, ser oprimido (fig.)
      3. referindo-se à submissão ou conquista
    4. o que está debaixo, o lugar onde alguém está parado
      1. em lugar de alguém, o lugar onde alguém está parado (expressão idiomática com pronome reflexivo)
      2. em lugar de, em vez de (em sentido de transferência)
      3. em lugar de, em troca ou pagamento por (referindo-se a coisas trocadas uma pela outra) conj.
    5. em vez de, em vez disso
    6. em pagamento por isso, por causa disso em compostos
    7. em, sob, para o lugar de (depois de verbos de movimento)
    8. de sob, de debaixo de, de sob a mão de, de seu lugar, sob, debaixo