Enciclopédia de Daniel 10:17-17

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

dn 10: 17

Versão Versículo
ARA Como, pois, pode o servo do meu senhor falar com o meu senhor? Porque, quanto a mim, não me resta já força alguma, nem fôlego ficou em mim.
ARC Como pois pode o servo deste meu Senhor falar com aquele meu Senhor? porque, quanto a mim, desde agora não resta força em mim, e não ficou em mim fôlego.
TB Pois como pode o servo do meu senhor falar com o meu senhor? Porque, quanto a mim, logo não ficou em mim força alguma, e não me foi deixado fôlego.
HSB וְהֵ֣יךְ יוּכַ֗ל עֶ֤בֶד אֲדֹנִי֙ זֶ֔ה לְדַבֵּ֖ר עִם־ אֲדֹ֣נִי זֶ֑ה וַאֲנִ֤י מֵעַ֙תָּה֙ לֹֽא־ יַעֲמָד־ בִּ֣י כֹ֔חַ וּנְשָׁמָ֖ה לֹ֥א נִשְׁאֲרָה־ בִֽי׃
BKJ Pois como pode o servo deste meu senhor falar com este meu senhor? Pois quanto a mim, imediatamente nenhuma força restou em mim, nem fôlego permaneceu em mim.
LTT Como, pois, pode o servo do meu senhor falar com o meu senhor? Porque, quanto a mim, desde agora não resta força em mim, e nem fôlego deixado em mim.
BJ2 Como, pois, este servo do meu senhor poderá falar com o meu senhor, quando não há mais força em mim e sequer me resta o próprio alento?"

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Daniel 10:17

Gênesis 32:20 E direis também: Eis que o teu servo Jacó vem atrás de nós. Porque dizia: Eu o aplacarei com o presente que vai diante de mim e, depois, verei a sua face; porventura aceitará a minha face.
Êxodo 24:10 e viram o Deus de Israel, e debaixo de seus pés havia como uma obra de pedra de safira e como o parecer do céu na sua claridade.
Êxodo 33:20 E disse mais: Não poderás ver a minha face, porquanto homem nenhum verá a minha face e viverá.
Juízes 6:22 Então, viu Gideão que era o Anjo do Senhor; e disse Gideão: Ah! Senhor Jeová, que eu vi o Anjo do Senhor face a face.
Juízes 13:21 E nunca mais apareceu o Anjo do Senhor a Manoá, nem à sua mulher; então, conheceu Manoá que era o Anjo do Senhor.
Isaías 6:1 No ano em que morreu o rei Uzias, eu vi ao Senhor assentado sobre um alto e sublime trono; e o seu séquito enchia o templo.
Mateus 22:43 Disse-lhes ele: Como é, então, que Davi, em espírito, lhe chama Senhor, dizendo:
Marcos 12:36 O próprio Davi disse pelo Espírito Santo: O Senhor disse ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés.
João 1:18 Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, este o fez conhecer.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Daniel Capítulo 10 do versículo 1 até o 21
C. UMA VISÃO CELESTIAL DE CONFLITOS TERRENOS, Daniel 10:1-12.13

A maioria dos intérpretes concorda em que os últimos três capítulos do livro de Daniel constituem uma unidade. Keil descreve os conteúdos dessa seção como "A Revelação das Aflições do Povo de Deus Infligidas pelos Governantes do Mundo até a Consumação do Reino de Deus"." Essa seção não está em forma de sonho ou visão. Ela é uma revelação, que vem diretamente a Daniel por intermédio de um Ser celestial que age como o Mediador da verdade. A expressão foi revelada uma palavra a Daniel (Daniel 10,1) contém a palavra niglah, a forma passiva do verbo que significa "des-vendar, manifestar, revelar". Essa manifestação culminante experimentada por Daniel veio a ele na forma mais elevada de revelação, através do encontro direto com a deidade. Keil descreve essa experiência como uma teofania, uma manifestação ou aparição de Deus.

O desvendar que Daniel viu trouxe uma realização gloriosa do poder divino. Ao mes-mo tempo revelava uma cena de conflito trágico ao longo das épocas. Moffatt traduz o primeiro versículo do capítulo 10 da seguinte forma: "Uma revelação foi feita a Daniel [...] a verdadeira revelação de um grande conflito". A KJV traduz essa parte assim: "a coisa era verdadeira, mas o tempo era prolongado".
Essa revelação em um sentido especial pertence ao povo de Israel, estendendo-se mesmo até o fim dos tempos. Em 10.4 lemos: Agora, vim para fazer-te entender o que há de acontecer ao teu povo nos derradeiros dias.

1. A Visão de Daniel do Ser Celestial (Daniel 10:1-11,1)

  • A vigília de Daniel (10:1-3). Pelo menos quatro anos haviam se passado desde a experiência de Daniel com Gabriel. Naquela época, Dario, o medo (veja comentários em Daniel 6:1-28), estava servindo como rei interino na Babilônia. Agora Ciro, rei da Pérsia (1; veja Quadro B) estava no seu terceiro ano. Daniel, que a essa altura devia estar com mais de noventa anos, passou um longo período em oração. Novamente, ele estava se dedicando à oração, mas também ao jejum. Eu, Daniel, estive triste por três sema-nas completas (2). "Não comi nada saboroso, não provei carne ou vinho, nem me ungi" (3, Moffatt). Esse tipo de persistência não falharia em abrir os portais dos luga-res celestiais.
  • A aparência do Ser celestial (10:4-11). O que se segue é o desvendar de um Ser glorioso a Daniel que nos faz lembrar o que o Apóstolo João viu na ilha de Patmos (Ap 1:10-20). Ao lado do rio Hidéquel (4; Tigre), Daniel viu um homem vestido de linho (5). Ali em Patmos, João viu alguém semelhante a um Filho do Homem vestido até aos pés de uma veste comprida. Ambos estavam cingidos com ouro. Ambos brilhavam da cabeça aos pés com uma luz sobrenatural. Ambos tinham olhos como chamas que bri-lhavam e falavam como a voz de uma multidão (6). A Pessoa que João viu identificou-se da seguinte forma: "Sou Aquele que Vive. Estive morto mas agora estou vivo para todo o sempre" (Ap 1:18). Quem poderia duvidar que Daniel viu em uma situação diferente o mesmo Ser, a Palavra Eterna?' E só eu, Daniel, vi aquela visão (7), embora seus companheiros estivessem atemorizados por causa da luz e do som.
  • O efeito sobre Daniel e João foi idêntico. Não ficou força em mim (8), Daniel confessou. "Caí a seus pés como morto" (Ap 1:17), registra João. O limite da capacidade de absorver a revelação celestial excedeu em ambos os casos. "Ao ouvir o som das suas palavras caí inconsciente com o meu rosto em terra" (9, Berkeley). Embora o profeta desmaiasse com a voz da mensagem, ele foi restabelecido à plena consciência quando a mensagem de Deus foi transmitida a ele. E eis que uma mão me tocou (10), testemu-nha Daniel. Além do toque fortalecedor, ele ouviu uma palavra confortadora: Daniel, homem mui desejado ("muito amado", ARA). Que palavra mais encorajadora poderia vir dos lábios divinos?

    c) O Príncipe da Paz e os príncipes terrenos (Daniel 10:2-11.1). Mais uma palavra confortadora vem da experiência de Daniel. O Senhor que cuida presta atenção às nossas orações. Três semanas Daniel esteve orando em santo desespero. Porventura Deus o tinha ouvido? O Ser resplandecente fala: Não temas, Daniel, porque, desde o primeiro dia [...] são ouvidas as tuas palavras; e eu vim por causa das tuas palavras (12).

    Enquanto João viu o Filho do Homem no meio do castiçal, no âmbito da Igreja, Daniel viu o "homem vestido de linho" no meio de uma batalha com governos terrenos. O mesmo Cristo eterno, que veio para ser revelado à Igreja e por meio dela, também tem se preocupado com o curso da história humana.

    Não sabemos exatamente o que significavam as três semanas de luta com o prínci-pe do reino da Pérsia (13) e qual foi a possível conseqüência dessa luta. Deve ter sido difícil e intensa para que Miguel viesse ajudá-lo. A maioria dos intérpretes entende que príncipe (sar) usado nesse texto refere-se a seres sobrenaturais que tinham uma in-fluência importante sobre as nações. Visto que o príncipe dos persas bem como o príncipe da Grécia (20) estavam em conflito com o Ser glorioso e seu ajudante, Miguel, parece evidente que pelo menos alguns desses não são anjos.

    Uma das responsabilidades especiais do arcanjo Miguel é o bem-estar do povo de Israel. Chamado em 10.13 como um dos primeiros príncipes, ele é conhecido em Daniel 10.21 como Miguel, vosso príncipe. Judas 9 nos relata que foi "o arcanjo Miguel" que "contendia com o diabo e disputava a respeito do corpo de Moisés". Novamente João nos conta que Miguel e suas hostes celestiais batalharão contra o dragão e o expulsarão das regiões celestiais (Ap 12:7-9). Esse príncipe, um dos príncipes mais elevados do céu, sujeito ao Redentor de Israel, tem um importante papel sobre o destino de Israel. Daniel o viu nessa ocasião como "alguém que parecia um homem mortal" (16, Moffatt).

    Além de o Anjo de Javé revelar uma batalha que trava pela vontade e as decisões de Ciro e antever um conflito com o príncipe da Grécia (20), Ele revela que no pri-meiro ano de Dario, rei dos medos, Ele levantou-se para animar e fortalecer Daniel (Daniel 11.1). Dessa forma, o Príncipe da Paz luta com os príncipes da terra para alcançar seus propósitos.

    Em Daniel 10:2-19, observamos "O Toque de Deus", com ênfase no versículo 19.

    1) O toque de Deus vem quando o buscamos de todo coração (2-3).

    2) O toque de Deus vem quando Ele se torna mais real para nós (5-6, 10-12).

    3) O toque de Deus traz uma visão nova para a nossa tarefa (14).

    4) O toque de Deus nos anima e fortalece (15-19) —A. F. Harper.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Daniel Capítulo 10 do versículo 10 até o 21

    A Conversa com o Anjo (Dn 10:10-21)

    Dn 10:10

    Eis que certa mão me tocou. De sua posição prostrada, Daniel caiu de joelhos, sobre as duas mãos. O toque do anjo efetuou essa mudança de posição, e assim o profeta agora estava de “quatro”, tremendo. Sua consciência foi recobrada, pelo que ele pôde conversar com o anjo. Ele foi restaurado e encorajado pelo toque do anjo, para cumprir sua missão de profeta, que agora chegava ao fim. Agora ele estava apenas meio de pé, mas outro toque terminaria o trabalho. No vs. Dn 10:11 vemos Daniel de pé, ainda trêmulo, mas já recuperado.

    Dn 10:11
    Daniel, homem muito amado.
    Daniel é novamente chamado de muito amado por Yahweh, um homem que tinha recebido favor especial de Deus e um bom destino. Conforme Dn 9:23. Agora nós o vemos de pé. Conforme II Ed 2:1; Enoque 14.25 e Ez 2:1. Daniel, embora idoso, foi novamente enviado com uma mensagem. Ainda lhe restava receber o toque final para completar sua missão. Restava-lhe mais uma volta, e então sua missão estaria terminada. Ele completaria sua tarefa, sem nada deixar por favor, conforme diz certa canção popular:

    Fiz o que tinha para fazer, e tudo terminei Sem exceção.

    A palavra encorajadora fez Daniel levantar-se e pôr-se de pé. Ele não estava sozinho em seu empreendimento. Correria sua última volta vigorosamente, e não em fraqueza.

    Oh, Senhor, deixa-me caminhar Contigo Em veredas humildes de serviço gratuito;
    Ensina-me o Teu segredo, ajuda-me a suportar A tensão da prova, a preocupação dos cuidados.

    (Washington Gladden)

    Dn 10:12

    Então me disse: Não temas, Daniel. A oração e a determinação do homem bom tinham garantido, desde o começo, que ele seria divínamente ajudado naquilo que deveria fazer, pelo que alcançaria sucesso retumbante. Conforme Lc 1:11 ss., onde encontramos algo similar envolvendo o ministério angelical. “Enquanto nossa paixão dominante não for conhecer a Deus e à Sua verdade, não poderemos saber muito sobre Ele. Que propósito maior podería existir para um homem aprender sobre Deus? Firmamos nossa mente para conseguir, mas poucos firmam sua mente para compreender. Mas se alguém faz disso o seu alvo, poderá confiar na promessa de Jesus: “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrír-se-vos-á” (Mt 7:7)” (Gerald Kennedy, in loc.). Se assim são as coisas, não temos por que temer, pois se podemos conhecer o futuro então conhecemos Aquele nas mãos de quem repousa nosso futuro. Poderá haver empecilhos (conforme mostra o vs, 13), mas a vitória final está assegurada, porque um homem bom não está sozinho naquilo que procura fazer. Conforme este versículo com Dn 9:23, onde encontramos algo similar.

    Dn 10:13

    Mas o príncipe do reino da Pérsia me resistiu. O anjo que estava transmitindo a mensagem resolveu ensinar Daniel o que ele precisava saber, para que ele pudesse transmitir essa mensagem a outros homens. Mas um grande poder havia detido o anjo, a saber, o príncipe espiritual da Pérsia. Se o anjo em questão é Gabriel, então temos um arcanjo ajudando a outro, porquanto Miguel chegara para auxiliar, libertando Gabriel para chegar a Daniel. A doutrina dos anjos guardiães de indivíduos amplia-se para anjos guardiães e orientadores de nações e reinos. Apesar de não ser dito que o poder que se opusera a Gabriel e a Miguel era mau, podemos supor isso, visto ter ele se oposto aos anjos e resistido ao piano divino que operava por meio de Daniel. Notemos, igualmente, que meros homens podem ser envolvidos no drama e na luta celestial. Este texto soa como se fosse Ef 6:12:

    Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e, sim, contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais nas regiões celestes.

    Outro ponto de vista, que elimina os demônios, é que a economia divina, operando como um gigantesco império, precisava de muitos poderes subordinados, que tinham domínio sobre várias localidades. Era inevitável algum conflito, tal como acontece quando poderes subordinados entram em choque, embora representem o mesmo governo. Esse tipo de visão é evidente em Eclesiástico 17.171 Jubileus 15.31,32 e Enoque 89.59. Nesse caso, em vez de poderes malignos se oporem a podres bons, simplesmente temos um deslize na administração. A angelologia dos judeus entra em cena para mostrar as setenta nações (da tabela das nações, no cap. Dn 10:1), cada uma delas tendo um guia que representava seus interesses no tribunal celestial. Orígenes, em seu Comentário sobre João, XIII.58, estranhamente comenta que alguns desses anjos patronos se converteram diante de Jesus, e isso ajudou o evangelho a espalhar-se rapidamente a algumas nações, em contraste com outros países.

    Na angelologia posterior, esse anjo da Pérsia recebeu o nome de Dubiel. Não sabemos dizer por qual razão ele se opôs à missão de Daniel nesse ponto da carreira do profeta. Talvez ele apenas tenha querido manter o status quo em favor da Pérsia, nação que era de sua responsabilidade.

    O vs. Dn 10:21 e Dn 12:1 indicam que Miguel era o anjo patrono de Israel. Em Enoque 9.1 e 71.9, Miguel aparece como um dos sete arcanjos. Em Jd 1:9 ele guia as forças boas contra o dragão. Ver no Dicionário os artigos chamados Gabriel e Miguel (Arcanjo).

    A lição prática do texto é que as orações de um homem podem não ser respondidas por algum tempo porquanto há forças de oposição que impedem a resposta. Portanto, somente orações intensas e prevalentes podem vencer em casos difíceis. Que o leitor não desista porque suas orações não estão sendo respondidas. A vitória está ali para aqueles que buscam resposta com diligência. Ver no Dicionário o artigo chamado Oração.

    Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo.

    (Jc 5:16)

    Mais coisas são operadas pela oração Do que este mundo sonha.

    (Alfred, Lord Tennyson)

    Dn 10:14
    Agora vim para fazer-te entender.
    A visão revelou o que aconteceria a Israel-Judá. Tudo quanto foi revelado passaria nos últimos dias, e Daniel deveria entender a questão para que pudesse transmitir com sucesso a mensagem ao povo. Conforme Dn 8:16 e Dn 9:22,Dn 9:23. “A mensagem tinha que ver com os eventos que levavam ao fim, tal como sucedera à mensagem a Nabucodonosor, em Dn 2:28) entre Israel e seus vizinhos, até que a Israel será dada a paz pela chegada do Príncipe da Paz. Essa visão contém a mais detalhada revelação profética do livro de Daniel” (J. Dwight Pentecost, in loc.).

    Dn 10:15
    Ao falar ele comigo estas palavras, dirigí o olhar para a terra.
    Novamente, o poder da voz e da presença do anjo fizeram Daniel desmaiar. Daniel voltou o rosto para o chão, mas não perdeu inteiramente os sentidos. Daniel já havia enfraquecido antes por essa espécie de esperança (Dn 7:15; Dn 8:27). Agora ele ficou silente. Ver Dn 8:27 e Enoque 14.25. Provavelmente devemos entender a angústia do profeta, quando ele viu o que aconteceria e ficou mudo.

    Dn 10:16
    E eis que uma como semelhança dos filhos dos homens me tocou os lábios.
    A dor de ver o que aconteceria ao povo fez Daniel emudecer, e foi preciso o toque de um dos filhos dos homens para restaurar sua capacidade de falar. O que ele quis dizer é que o anjo ou a restauração tinha forma humana, e não que era um ser humano, ou que qualquer ser humano podería fazer o que é dito aqui. A Septuaginta diz "como a semelhança da mão de um homem”. Se uma mão fantasmagórica pôde escrever uma mensagem importante em uma parede (Dan 5), então o mesmo tipo de fenômeno poderia acontecer de novo com um propósito diferente. A nova visão causou ao profeta dores comparáveis às de uma mulher na hora do parto (conforme 1Sm 4:19; Isa, Dn 13:8), pois sua tristeza era severa. Talvez esteja em vista um novo anjo, ou então Gabriel continuava a ser o poder em ação. Mas a tradução de algumas versões, “Filho do Homem”, é totalmente errada, especialmente se lhe dermos sentido messiânico, ou se supormos que o Cristo preexistente está em mira.

    Dn 10:17

    Como, pois, pode o servo do meu senhor falar com o meu senhor?

    “Senhor, sou Daniel, teu servo. Como posso falar contigo? Minhas forças desapareceram e é-me difícil respirar” (NCV). O profeta estava quase sufocado de tristeza. Conforme isso com o temor que se apoderou de Isaías, quando ele teve uma elevada visão (ver Is 6:5).

    Dn 10:18
    Então me tornou a tocar aquele semelhante a um homem.
    Este versículo repete o vs. Dn 10:16 exceto pelo fato de que o toque angelical, em vez de restaurar somente a fala ao profeta, restaurou-lhe as forças. Ver as notas sobre o vs. Dn 10:16. A expressão me fortaleceu é usada para indicar tanto forças morais quanto físicas. Cf. Sl 147:13; Ez 30:24; Ez 34:4 e Os 7:15 (forças físicas); e Dt 1:38; Dt 3:28; 2Sm 11:25 (forças morais). “Apenas gradualmente Daniel recuperou suas forças. Portanto, houve necessidade desse segundo toque” (Fausset, in loc.).

    Dn 10:19
    Não temas, homem muito amado.
    Daniel torna a ser chamado de muito amado. Conforme Dn 9:23 ; Dn 10:12. O amor de Deus estava envolvido no ministério do profeta, pois, na verdade, o amor de Deus é a maior força que há no mundo. Ver no Dicionário o verbete intitulado Amor. Nós amamos porque Ele nos amou primeiro (ver 1Jo 4:19), e é o amor humano-divino que tenta grandes coisas e cobre uma multidão de pecados (ver 1Pe 4:8). O amor de Deus transmitiu paz a Daniel, de tal maneira que seus temores se dissolveram. Em seguida, Daniel tornou-se forte como um touro, enquanto o anjo falava. Assim sendo, falou com o anjo para que lhe apresentasse a mensagem, pois ele estava pronto para ouvi-la. Encontramos aqui a antiga história de que precisamos de forças para realizar nossas missões, e que essa força é a força divina. De outro modo, até o homem bom desmaiaria, antes que tivesse a oportunidade de cumprir sua missão. Dentro da tradição mística, há a doutrina que podemos obter forças “do ar”, por assim dizer, e ser tomados por um poder para o qual não temos explicação. Isso nos torna parte da doutrina do teismo, que ensina que o Criador intervém na história humana. O homem não foi abandonado pela força criadora, conforme o deísmo ensina 5er sobre ambos os termos no Dicionário. Conforme este versículo com Lc 22:43

    Sabes por que eu vim a tl? Embora o anjo devesse retomar em breve para continuar sua luta contra o anjo-guardíão-lider da Pérsia, primeiramente ele transmitiría a mensagem a Daniel, Aquela era uma espécie de missão lateral. O anjo estava muito ocupado e tinha muitas coisas das quais cuidar. No meio (ou depois) do conflito contra o anjo da Pérsia, o anjo-guardião-líder da Grécia haveria de aparecer para perturbá-lo. Somente Miguel seria seu aliado naquelas lutas celestiais (conforme o vs. Dn 10:21 passa a dizer). Quanto ao tema dos anjos e das nações guardadas, ver as notas bastante detalhadas no vs. Dn 10:13, material que não repito aqui. Alguns estudiosos pensam que o anjo da Grécia, neste caso, é Alexandre, o Grande, mas é melhor supormos que o anjo guardião da Grécia seria a força e a inspiração de Alexandre, e isso explicaria como esse conquistador conseguiu fazer o que fez, incluindo a derrubada do império persa. Alexandre e seus sucessores também teriam muito para perturbar a Israel, nação à qual Gabriel e Miguel defenderíam.

    Dn 10:21
    Mas eu te declararei o que está expresso na escritura da verdade.
    O anjo Gabriel revelaria a Daniel o que estava contido no livro da verdade. Em outras palavras, “o registro da verdade de Deus em geral, ou aquilo de que a Bíblia é uma das expressões” (John F. Walvoord, Daniel, the Key to Prophetic fíevelation, pág. 250). O mensageiro celeste haveria de revelar a Daniel o “futuro profético” de Israel, os planos de Deus quanto ao povo israelita sob a Pérsia e a Grécia, e olhando, igualmente, para os verdadeiros últimos dias, antes do estabelecimento do reino de Deus. O Livro da Verdade poderia ser o livro dos decretos, que inclui orientações divinas mediante profecias. Esses livros seriam os dupsunati, ou seja, os tabletes da sorte, que aparecem desde cedo no pensamento mesopotâmico. No Talmude (Rosh ha-Shanah
    16) lemos como, no Dia do Ano Novo, os livros eram abertos e registrados, governando os eventos vindouros. Esses tabletes são mencionados com bastante frequência nos livros dos Jubileus e nos Testamentos dos Doze Patriarcas. Origenes, em sua obra Philocalia, tem uma oração de José, precisamente em Dt 23:15 daquele livro. Lemos ali: “Li nos tabletes do céu tudo quanto acontecerá contigo e com teus filhos”. Tudo isso é uma maneira poética de falar da Soberania de Deus (ver a respeito no Dicionário) e de como ela opera entre os homens, como indivíduos ou como nações.

    Somente Miguel estava ao lado de Gabriel nas muitas lutas celestiais que têm reflexos sobre a face da terra. Esses dois príncipes angelicais eram os anjos-guardiães-líderes de Israel. A implicação desse fato é que todas as potências do mundo estavam contra Israel e eram inspiradas e ajudadas por seus líderes angelicais.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Daniel Capítulo 10 do versículo 1 até o 21
    *

    10.1—12.13

    O profeta revela uma visão final concernente ao reinado futuro de Antíoco IV Epifânio, mas olhando para além do reinado dele para outro que culmina no fim de nossa era.

    *

    10:1

    No terceiro ano de Ciro. Ou seja, em 537 a.C. Ver nota em 1.21. Os exilados repatriados retornaram à terra para reconstruir o templo (Ed 1:1-4; 3:8), mas em breve teriam que cessar, temporariamente, os seus esforços (Ed 4:24).

    *

    10:2

    pranteei. É provável que Daniel tenha pranteado por causa da lastimável condição de Jerusalém (Ne 1:4; Is 61:3,4; 64.8-12; 66:10).

    *

    10:5

    eis um homem vestido de linho. Os vs. 5 e 6 oferecem uma descrição detalhada desse anjo, que talvez seja aquele que falou ao anjo Gabriel (Dn 8:16) , ou o próprio Gabriel (9.21). Sua aparência é muito parecida com a da glória do Senhor (Ez 1:26-28; Ap 1:12-16). Quanto a outras referências aos anjos, ver Jz 13:6; Ez 9:2,3; 10:2; Lc 24:4.

    *

    10:7

    grande temor. Ver Is 6:5 e Lc 5:8.

    *

    10:12

    foram ouvidas as tuas palavras. A visão e a revelação que Daniel recebeu vieram como resposta direta à suas orações.

    *

    10:13

    Mas o príncipe do reino da Pérsia me resistiu. Esse "príncipe" é um ser espiritual mau e poderoso (cf. Is 24:21; Lc 11:14-26) que afetava o governo imperial da Pérsia.

    Miguel. "Miguel", em outras passagens das Escrituras, é retratado como comandante dos santos anjos (Jd 9; Ap 12:7; conforme 2Rs 6:15-17). Temos aqui um vislumbre das batalhas espirituais desfechadas nos "lugares celestiais", que afetam os acontecimentos na terra (cf. Ef 6:12; Ap 12:7-9). O poder dos anjos caídos é limitado por Deus, conforme fica claro em outras passagens bíblicas (1:12 e 2.6).

    *

    10:20

    o príncipe dos persas. Ver nota no v. 13.

    o príncipe da Grécia. Esse anjo afeta os negócios do reino da Grécia (v. 13, nota). Embora tanto a Pérsia quanto a Grécia governassem o povo de Deus, Daniel teria que compreender que o poder desses príncipes era limitado pelo poder de Deus.

    *

    10:21

    na escritura da verdade. Essa é uma metáfora que representa o conhecimento de Deus e seu controle sobre a história inteira.

    a não ser Miguel, vosso príncipe. O interesse de Miguel em proteger a Israel (v. 13, nota; conforme 12,1) corresponde ao interesse do mensageiro, que está diretamente preocupado com os propósitos de Deus.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Daniel Capítulo 10 do versículo 1 até o 21
    10.1ss Esta é a visão final do Daniel (536 a.C.). Nela recebe um discernimento maior assim que a grande batalha espiritual entre o povo de Deus e os que querem destrui-lo. Inclusive há mais informação detalhada sobre o futuro, especificamente as batalhas entre os reis tolemaicos (do sul) e os reis seléucidas (do norte).

    10.1ss antes desta visão, Ciro permitiu que os judeus retornassem a Jerusalém. por que não retornou Daniel a Jerusalém? Provavelmente já era muito velho para fazer o comprido e difícil viagem (tinha mais de 80 anos). Seus deveres no governo puderam haver o impedido. Ou talvez Deus lhe disse que não fora para completar a obra para a qual o tinha chamado .

    10:5, 6 A pessoa que viu Daniel era um ser celestial. Alguns comentaristas acreditam que deveu ser uma aparição de Cristo (ver Ap 1:13-15), enquanto que outros dizem que foi um anjo (porque requereu a ajuda do Miguel-Ap 10:13). Em qualquer caso, Daniel teve uma visão da batalha entre os poderes sobrenaturais do bem e o mal.

    10.10-18 Daniel sentiu temor ante esta visão, mas a mão do mensageiro acalmou seus temores; perdeu a fala, mas o toque do mensageiro a restaurou; sentia-se débil, mas as palavras do mensageiro o fortaleceram. Deus nos pode sanar quando estamos feridos, pode-nos dar paz quando temos problemas e fortaleza quando somos débeis. Peça a Deus que o conforte da mesma maneira que o fez com o Daniel.

    10.12, 13 Apesar de que Deus enviou um mensageiro ao Daniel, um capitalista ser espiritual ("o príncipe do reino da Persia") interceptou-o durante três semanas. Daniel continuou orando e jejuando fielmente, e o mensageiro de Deus por fim chegou. As respostas a nossas orações puedenverse entorpecidas por obstáculos invisíveis. Não espere que as respostas de Deus cheguem com muita facilidade ou rapidez. A oração pode ser desafiada por forças do mal, assim ore fervientemente e com regularidade. Logo espere que Deus responda no momento oportuno.

    10.20, 21 A guerra nas regiões celestiales devia estar dirigida contra Persia e depois contra Grécia. Cada uma destas nações ia ter poder sobre o povo de Deus. Persia e Grécia estiveram representadas por "príncipes" demoníacos. Mas Deus é Senhor do passado, do presente e do futuro, e todos os fatos estão registrados no "livro da verdade".


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Daniel Capítulo 10 do versículo 1 até o 21
    D. A VISÃO DA PALAVRA E DA GUERRA (10: 1-12: 13)

    Quarta e última visão de Daniel está registrada nesta seção. É uma elaboração da visão dos dois animais do capítulo 8 , dando mais detalhadamente a atividade de Deus em meio ao conflito de potências mundiais como estavam a afectar Israel no futuro. Duas ideias funcionar através da visão-da Palavra e da guerra. Os antigos pontos para a permanência de Deus, este último para a perplexidade do homem. Daniel vê a frustração das sociedades humanas contra o pano de fundo de estabilidade divina. Ele, portanto, é capaz de dar incentivo aos santos perseguidos, não só do seu próprio tempo eo tempo de Antíoco Epifânio, mas sempre que o povo de Deus deve passar a hora da tribulação. A mensagem permanente da visão está bem expressa nas palavras de G. Campbell Morgan:

    Olhando através das visões deste livro no governo de Deus, há duas coisas impressas na mente. A primeira é que Deus está guiando o mal para o desenvolvimento integral, a fim de destruição final. A segunda é que ele está anulando boa para o desenvolvimento integral, para a vitória final.

    1. Introdução (Dn 10:1)

    2 Naqueles dias eu, Daniel, estava pranteando por três semanas inteiras. 3 não comi pão agradável, nem carne nem vinho entraram na minha boca, nem me ungi com ungüento, até três semanas inteiras foram cumpridas. 4 e nos quatro e vigésimo dia do primeiro mês, como eu estava à borda do grande rio, o Tigre, 5 levantei os meus olhos, e olhei, e eis um homem vestido de linho e os seus lombos cingidos com ouro puro de Ufaz; 6 o seu corpo era como o berilo, eo seu rosto como o aparecimento de um relâmpago, e os seus olhos como tochas de fogo, e os seus braços e os pés semelhantes a latão reluzente, e a voz das suas palavras como a voz de um multidão. 7 E eu, Daniel, tive a visão; para os homens que estavam comigo não a viram a visão; mas um grande temor caiu sobre eles, e eles fugiram para se esconder. 8 Fiquei pois eu só a contemplar a grande visão, e não ficou força em mim; por causa da minha glória foi transformado em mim em corrupção, e não tive força. 9 Contudo, ouvi a voz das suas palavras; e quando ouvi a voz das suas palavras, eu caí em um sono profundo em meu rosto, com o meu rosto em direção ao chão.

    Os versos de registro de Daniel sobre a visão de abertura dizer como ele fez preparação para a recepção da palavra de Deus. Luto e jejum acompanhado de oração como o profeta procurou o rosto de Deus por três semanas inteiras. Provavelmente o tema de sua súplica foi o péssimo estado de Israel. A preparação foi seguido pela apresentação. O homem prepara; Deus apresenta. Nenhuma quantidade de preparação pode manipular a palavra de Deus; é um dom do próprio Deus.

    A menção do horário específico e local da visão sugere que foi um evento histórico que ocorre na primavera ao lado do rio Tigre.

    A descrição da visão está registrada em termos concretos, muito semelhante ao de Ezequiel 1:9-10 e Ap 1:13 . Quem era esse personagem celestial? Alguns comentaristas identificar a figura com o Gabriel do capítulo 8: 15-16 . No entanto, a descrição, a reacção de Daniel, e os termos utilizados para tratar o ser celeste sugerem que uma personagem maior do que um anjo é para ser entendido. A maioria dos comentaristas evangélicos têm interpretado a ser celestial como Deus na pessoa do Messias.Deus transcendente e resplandecente é o objeto da experiência da vidente. Como Isaías, Daniel viu o Senhor "alto e sublime" (Is 6:1)

    10 E eis que uma mão me tocou, o que me pôs sobre os meus joelhos e sobre as palmas das minhas Mc 11:1 E disse-me, ó Daniel, homem muito amado, entende as palavras que te vou dizer, e levanta na posição vertical; porque a ti sou enviado. . E quando ele falou esta palavra a mim, fiquei tremendo 12 E disse-me: Não temas, Daniel; porque desde o primeiro dia em que aplicaste o teu coração a compreender ea humilhar-te perante o teu Deus, foram ouvidas as tuas palavras:. e eu vim por causa das tuas palavras "causa 13 Mas o príncipe do reino da Pérsia me resistiu um e 20 dias; mas, eis que Miguel, um dos primeiros príncipes, veio para ajudar-me, e eu fiquei ali com os reis da Pérsia. 14 Agora vim, para fazer-te entender o que há de suceder ao teu povo nos últimos dias; para a visão é ainda para muitos dias. 15 E quando ele tinha falado comigo estas palavras, abaixei o meu rosto para o chão, e era mudo. 16 E eis que um à semelhança dos filhos dos homens me tocou Lábios: então abri a boca e falei, e disse-lhe que estava diante de mim, ó meu Senhor, por causa da visão minhas tristezas são transformados em cima de mim, e não retenho força. 17 Pois como pode o servo do meu Senhor falar com o meu Senhor? pois, quanto a mim, desde agora não resta força em mim, nem fôlego ficou em mim.

    A narrativa sugere que a mão que tocou Daniel foi a mão daquele a quem ele tinha visto na minha visão, a teofania divina. Deus, que parecia alto e sublime, também estava próximo. Sua presença foi sentida. Todo o parágrafo sugere que Deus é conhecido em uma consciência santo.

    Em seguida, a voz de Deus falou com Daniel exigindo a sua atenção completa. Nenhuma mensagem de certeza poderia ser comunicada até que Daniel ficou em pé e enfrentou Deus. Com a atenção garantiu a mensagem divina continuou.

    Não temas, Daniel era uma palavra de garantia de que procurou acalmar e acalmar o homem de Deus. É natural para o homem que está em rebelião contra Deus ao medo, mas Deus é capaz de acalmar os nossos medos e transformar a nossa ansiedade em garantia.

    O toque garantindo foi seguido pelo assegurando palavra- desde o primeiro dia em que aplicaste o teu coração a compreender ... as tuas palavras foram ouvidas. presença de Deus faz duas coisas para o cristão-dá-lhe coragem e dá-lhe confiança. "E esta é a confiança que temos nele, que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve" (1Jo 5:14 ).

    Eu vim por causa das tuas palavras 'saquê meios, "Estou aqui porque você orou." Que promessa! Que encorajamento! O poder da oração é feita evidente nesta declaração do próprio Deus que, quando oramos, Ele trabalha.

    O versículo 13 é difícil de entender, embora a sua mensagem é simples. Ele explica por que algumas orações não são respondidas rapidamente, e por que algumas nações parecem ser controlado por poderes demoníacos. A resposta divina à oração de Daniel foi prejudicada por vinte e um dias (as três semanas que ele estava orando), porque o príncipe do reino da Pérsia resistiu ao mensageiro divino. Há forças espirituais no mundo que trabalham contra as forças da justiça e que impedem a obra de Deus. O príncipe do reino da Pérsia é a designação para uma das forças espirituais do qual Paulo fala claramente em Ef 6:12 : "Porque não temos que lutar contra a carne eo sangue, mas contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste mundo, contra a perversidade espiritual em lugares altos. " Michael, por outro lado, é o nome de um dos anjos de Deus, que tanto aqui como no livro de Jude vem em auxílio dos agentes da justiça (conforme . Jd 1:9 ).

    O objetivo da presença divina é afirmado no versículo 14 . Deus se aproximou de Daniel, a fim de fazer-te entender o que há de suceder ao teu povo nos últimos dias. Não há necessidade de interpretar a frase últimos dias como o fim da história humana. Seu uso no Antigo Testamento sempre aponta para a Era Messiânica, de modo que podemos parafrasear o propósito: ". Para fazer-te entender o que há de suceder ao teu povo nos dias entre agora e a Era Messiânica" O principal encargo do capítulo 11 é este intervalo.

    O anúncio novamente deixou Daniel fraco e sem palavras. Como Moisés sentiu sua inadequação para expor a mensagem divina. Como Jeremias ele expressou sua queixa ao Deus que ele enfrentou.

    c. Empoderamento de Deus (10: 18-11: 1)

    18 Então não me tocou novamente um como a aparência de um homem, e me consolou. 19 E ele disse, homem muito amado, não se desespere: a paz esteja contigo, ser forte, sim, ser forte. E quando ele me falou, fiquei fortalecido, e disse: Deixa meu senhor falar; pois tu me fortaleceu. 20 Então ele disse: Sabes por que eu vim a ti? e agora vou voltar a lutar com o príncipe da Pérsia: e quando eu saio, eis que o príncipe da Grécia virá. 21 Mas eu te direi o que está gravado na escritura da verdade; e ninguém há que se esforce comigo contra aqueles, senão Miguel, vosso príncipe.

    1 E quanto a mim, no primeiro ano de Dario, o medo, levantei-me para confirmar e fortalecer.

    Antes de Daniel foi capaz de receber a mensagem do futuro, ele recebeu um segundo toque da mão e uma mensagem da palavra de Deus. Na presença da divindade, ele sentiu o toque garantindo e ouviu a garantia palavras, não temas ... paz ... ser forte. Isso sugere que Deus nunca está impaciente com nossas fraquezas, mas é capaz de fortalecê-los e permitir-nos de receber a Sua palavra, a fim para dar-lhe a mão aos outros.

    O versículo 20 começa com uma questão de atenção recordando a propósito da visão dada no versículo 14 . O alto-falante, em seguida, continua com um aparte, antes de revelar a visão em si. Esta retirada é por si só revelador, ao falar da perseguição que o povo de Deus deve suportar tanto Pérsia e Grécia. Esta palavra sugere que, embora a história humana continua, e que é o assunto da visão, há também continuará a grande conflito entre as forças espirituais por trás da história. A palavra divina não diz muita coisa sobre estes para Daniel, mas é apenas uma indicação de que as forças espirituais estão alinhados muito parecido com as forças nacionais. Michael, o príncipe do povo de Deus, sempre foi alinhado com as forças da justiça e da verdade.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Daniel Capítulo 10 do versículo 1 até o 21
    10.1 Ciro. Começou a reinar no ano 539 a.C. Estamos, então, no ano 537 a.C. Daniel já é um homem idoso, passando dos oitenta.

    10.2 Três semanas. Uma época de luto pela morte espiritual de tantos judeus que não quiseram voltar para restaurar o Templo.

    10.5 Um homem. Uma teofania, comp. Ap 1:13-66; é a resposta de Deus aos atos de humilhação e contrição feitos pelo profeta.

    10.7 Só eu. A visão era para o servo de Deus; os demais percebem algo, sem entender nada, comp. At 22:7-44.

    10.8 Contemplei. Mesmo com o temor e tremor, o servo de Deus sabe que precisa estar a postos quando a vontade de Deus lhe é revelada.

    10.10 Certa mão. A consolação divina não é só para nossa própria alegria: também é para nos reforçar em nossa vocação.

    10.11 Muito amado. A confiança do crente está baseada no amor de Deus, que se lhe revela mediante o sacrifício de Cristo, Jo 3:16.

    10.13 O príncipe de reino do Pérsia. O poder espiritual satânico manifesto atra do culto pagão dos persas. Paulo nos ensina que quem adora a ídolos está servindo a demônios, 1Co 10:20. Miguel. O anjo Miguel simboliza a proteção divina em Israel, Ez 12:1; Jd 9; Ap 12:7.

    10.14 Últimos dias. Daniel está sendo preparado para uma visão que tem grande projeção na história de Israel, e precisa ser de grande força espiritual para servir de receptáculo destas revelações. O trecho que se acha nos vv. 10-21 ajuda-nos a ter uma idéia de como o poder do Espírito Santo usou homens totalmente dedicados e purificados para receberem as palavras que hoje temos registradas nas Sagradas Escrituras.

    10.17 Não me resta já força alguma. Morrem as energias do profeta fazendo-o depender exclusivamente das forças de Deus, v. 18.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Daniel Capítulo 10 do versículo 1 até o 21
    X. A VISÃO FINAL (10.1—12.13)

    Os caps. 10 a 12 registram a visão final de Daniel, e o cap. 11 apresenta um levantamento histórico detalhado, edificando sobre visões anteriores. E essa visão final, acima de tudo, que leva muitos à datação do livro no século II a.C. ou a imaginar uma atualização de uma profecia mais antiga e mais simples.


    1) O aparecimento do mensageiro
    (10.1—11.1)

    v. 1. A data é 536 a.C.; Daniel não havia retornado a Jerusalém com Zorobabel e seus companheiros, rei da Pérsia: título encontrado em textos persas, embora não em textos babilônios, exceto uma vez em que se usa um nome mais antigo para a Pérsia (tijolos de Ur), recebeu uma revelação: lit. uma palavra, de Deus, foi revelada; há uma grande diversidade de expressões para se referir à transmissão de conhecimento divino a Daniel; essa é única. A mensagem era verdadeira: cf.

    8.26. uma grande guerra: ou “serviço duro” como em Is 40:2; 7:1 (“tempos difíceis”, nota de rodapé da NVI); a expressão na 5A “o tempo determinado” segue uma opinião rabínica. Por meio da sua luta, Daniel penetrou na visão e, assim, ele entendeu a mensagem (conforme 9.23).

    v. 2. Daniel continua falando na primeira pessoa. O seu lamento talvez tenha sido pelos pecados do seu povo, ou em virtude de notícias desanimadoras de Jerusalém. Foi um exercício rígido, auto-imposto, que o preparou para receber a revelação, v. 4. O vigésimo quarto dia do primeiro mês caiu logo após as festas da Páscoa e dos Pães sem Fermento (14°; 15° até o 21°) com o que o jejum pode ter estado associado. Aqui o vidente está fisicamente à margem de um rio, e está acompanhado. grande rio, o Tigre: geralmente o Eufrates é descrito assim, por isso muitos estudiosos omitem o nome considerando-o uma glosa; para Daniel na Babilônia, no entanto, o nome pode ter sido adequado para qualquer um dos rios. v. 5. Um homem de esplendor maior do que os anteriores, considerado o Cristo pré-encarnado por Young (conforme Ap 1:1315). As suas palavras eu fui enviado (v. 11) e o fato de que a ajuda de Miguel era necessária (v. 13) podem mostrar que ele era um anjo, como no cap. 8. A apresentação de Miguel e a ausência de qualquer outro nome podem significar que ele era Gabriel, linho: usado por sacerdotes, Davi e anjos (Ez 9:2 etc.), ouro puríssimo: o sentido exato não está claro, v. 6. como berilo: lit. Társis (pedra), uma que cintilava (NEB); com voz ressonante (conforme Ez 1), a figura é a perfeição física com um toque extra. O v. 7 lembra a experiência de Paulo em At 9:0), Daniel caiu inconsciente, como em 8.18. v. 10-14. A sua recuperação foi conduzida por um ser celestial por meio de estágios de preparo gradual, primeiramente sobre mãos e joelhos, depois para ficar em pé, tremendo (outra palavra no v. 10). Daniel foi considerado apto em virtude de sua abstinência (conforme Mc 9:28,Mc 9:29). Ele tinha estado preparado Desde o primeiro dia, sua perseverança fortalecendo a sua posição, pois a demora resultou de um conflito celestial, v. 13. O anjo da guarda da Pérsia se opôs à missão, pois esta iria expor a queda do seu protetorado. Depois de anunciada, a palavra era certa; enquanto não era divulgada, poderia ser mudada. O anjo da guarda de Israel, Miguel (v. 12.1), ao contrário da sua missão sempre leal aos agentes de Deus, teve de vir para ajudar, pois eu fui impedido de continuar ali com os reis da Pérsia, cujo anjo tinha sido vencido e posto para fugir, (o TM traz “reis”, seguido aqui pela NVI; outras versões trazem “rei”). O v. 14 retoma a declaração do v. 12, no futuro citando Gn 49:1 (v.comentário Dt 2:28); aqui, como lá, o ponto final no livramento Dt 12:1.    pois a visão se refere a uma época futura: ou “ainda há uma visão acerca dos dias”.

    v. 15-17. Até mesmo esse encorajamento deixou Daniel confuso; o impacto da visão era como o de dores de parto, como em 1Sm 4:9. O interlocutor primeiro teve de lhe garantir que poderia falar na sua presença, conforme Is 6:7. 10.18—11.1. Finalmente um ser tocou nos lábios de Daniel e lhe deu forças com palavras de saudação, de forma que, finalmente, ele estava pronto, v. 20. A sua atenção foi dirigida ao assunto por meio da pergunta que prometia expansão no v. 14. logo está bem colocado na NVI, pois está ligado às palavras que seguem; o trabalho do mensageiro é conter o anjo da Pérsia, depois o da Grécia, para que os limites de Deus sejam mantidos. As coisas a serem reveladas a Daniel eram incontestáveis, escritas no Livro da Verdade, dos decretos de Deus. O interlocutor era responsável pelo controle dos eventos vindouros, e contava somente com a ajuda de Miguel.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Daniel Capítulo 10 do versículo 10 até o 19


    3) O Fortalecimento do Profeta para o Seu Trabalho. Dn 10:10-12, Dn 10:15-19.

    Sugestões para a vida devocional particular do crente:
    1) O temor não é necessariamente prejudicial (compare com Rm 3:18). "Deus quer que os nossos temores nos sirvam de freios" (Calvino).
    2) A oração deve ser fervorosa quando sabemos a vontade de Deus. O anjo apenas confirmou o que Daniel já sabia (cons. I Jo 5:14).
    3) Profunda humildade é uma circunstância concomitante da oração à vista da soberania de Deus.
    4) O temor, o fervor, a humildade, devem estar ligados à confiança ou ousadia, pois nós nos aproximamos do nosso Deus em Cristo (cons. "teu Deus" Dn 10:12). Veja também He 11:6; Jc 1:6, Jc 1:7 ; He 4:16) Expectativa. Algo realmente aconteceu.


    Moody - Comentários de Daniel Capítulo 10 do versículo 13 até o 21


    4) O Alcance da Profecia. Dn 10:14. Veja comentários sobre Dn 2:38.


    5) Os Conflitos do Mensageiro Angélico. Dn 10:13, Dn 10:20, Dn 10:21.

    No mundo do V.T. os homens criam que cada nação tinha o seu próprio Deus especial (por exemplo, Is 37:38; Dn 4:8; 2Cr 28:23). Os profetas proclamaram a nulidade dos ídolos. Há, entretanto, em outras porções das Escrituras, informações ocasionais sobre o fato que os maus espíritos, que não devem ser identificados com os ídolos, estavam por trás de todo o engano, tendo nisso prazer e lucro perverso (Ef 6:11, Ef 6:12; 1Co 8:4, 1Co 8:5; 1Co 10:19, 1Co 10:20; Jd 1:9; Mt 25:41). Veja também 2Co 10:3, 2Co 10:4; 1Tm 4:1-4.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Daniel Capítulo 10 do versículo 1 até o 21
    XI. A VISÃO DE DEUS Ez 10:1-27). A visão produziu em Daniel um efeito de enfraquecimento (8).

    >Dn 10:11

    Daniel, homem muito desejado (11). Cfr. Ez 9:23. Sendo-lhe assegurado que era homem desejado por Deus, Daniel é encorajado e preparado a ouvir a mensagem que segundo é informado, diz respeito aos derradeiros dias (14), isto é, à era messiânica. É relatado primeiramente (20) que Aquele que falava haveria de pelejar contra o príncipe dos persas (isto é, o poder espiritual por detrás dos deuses da Pérsia), e quando se saísse Ele vitorioso (saindo eu, isto é, vitorioso da batalha), apresentar-se-ia o príncipe da Grécia e seria igualmente combatido. Somente Miguel estava à mão para prestar ajuda, assim como, no primeiro ano de Dario, o medo, Aquele que falava o havia ajudado (Ez 10:21; Ez 11:1; cfr. versículo 13). Assim sendo, havia severas provações que o povo de Deus teria de atravessar.


    Dicionário

    Agora

    advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
    De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
    Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
    A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
    Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
    conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
    Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.

    advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
    De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
    Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
    A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
    Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
    conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
    Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.

    advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
    De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
    Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
    A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
    Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
    conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
    Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.

    Como

    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).

    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.

    Falar

    verbo regência múltipla Expressar-se através das palavras; dizer: falou mentiras; falou mentiras aos pais; quase nunca falava; não se falavam.
    Dizer a verdade; revelar: o réu se recusava a falar ao juri.
    Exercer influência: a honra deve falar mais alto que o interesse.
    Iniciar um assunto; contar alguma coisa: falavam sobre o filme.
    Figurado Ser expressivo ou compreensível; demonstrar: as ações falam sozinhas; olhos que falam.
    Expressar-se numa outra língua: fala espanhol com perfeição.
    verbo transitivo indireto Falar mal de; criticar: fala sempre da vizinha.
    verbo pronominal Permanecer em contato com alguém: os pais não se falam.
    substantivo masculino Ato de se expressar, de conversar: não ouço o falar do professor.
    [Linguística] Variante de uma língua que depende de sua região; dialeto: o falar mineiro.
    Etimologia (origem da palavra falar). Do latim fabulare.

    Vem do Latim fabulare, que vem de fabula, que quer dizer "rumor, diz-que-diz, conversa familiar, lenda, mito, conto". Atualmente, se usa em Psiquiatria o termo fabulação, significando uma grande produção de palavras com pouco conteúdo. É um sintoma mais comum do que se pensa.

    Forca

    substantivo feminino Jogo em que se deve adivinhar uma palavra pelas letras que a compõem, sendo que cada erro corresponde ao desenho de uma parte de um corpo sendo enforcado.
    Instrumento usado para executar uma pena de morte por estrangulamento, suspensão de alguém pelo pescoço.
    Essa pena; o enforcamento: Saddam Huassei foi condenado à forca.
    Figurado Ação feita para enganar; ardileza.
    Grafismo. Erro de paginação causada por uma linha que destoa das demais; linha enforcada.
    Etimologia (origem da palavra forca). Do latim furca.ae.

    substantivo feminino Jogo em que se deve adivinhar uma palavra pelas letras que a compõem, sendo que cada erro corresponde ao desenho de uma parte de um corpo sendo enforcado.
    Instrumento usado para executar uma pena de morte por estrangulamento, suspensão de alguém pelo pescoço.
    Essa pena; o enforcamento: Saddam Huassei foi condenado à forca.
    Figurado Ação feita para enganar; ardileza.
    Grafismo. Erro de paginação causada por uma linha que destoa das demais; linha enforcada.
    Etimologia (origem da palavra forca). Do latim furca.ae.

    substantivo feminino Jogo em que se deve adivinhar uma palavra pelas letras que a compõem, sendo que cada erro corresponde ao desenho de uma parte de um corpo sendo enforcado.
    Instrumento usado para executar uma pena de morte por estrangulamento, suspensão de alguém pelo pescoço.
    Essa pena; o enforcamento: Saddam Huassei foi condenado à forca.
    Figurado Ação feita para enganar; ardileza.
    Grafismo. Erro de paginação causada por uma linha que destoa das demais; linha enforcada.
    Etimologia (origem da palavra forca). Do latim furca.ae.

    Forca Armação na qual um condenado morre ESTRANGULADO por uma corda (Et 5:14).

    Força

    [...] é apenas o agente, o modo de ação de uma vontade superior. É o pensamento de Deus que imprime o movimento e a vida ao Universo.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    A força é ato, que significa compromisso no bem ou no mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A força é palavra que edifica ou destrói.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A força é determinação que ampara ou menospreza.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -


    Fôlego

    Fôlego Respiração (Gn 2:7).

    substantivo masculino Respiração; movimento de aspiração e expiração do ar pelas vias respiratórias.
    Ação de prender o ar nos pulmões ou de sopra-lo com a boca.
    Ânimo; coragem para continuar alguma coisa muito difícil: tomar fôlego.
    Por Extensão Que demanda muito esforço ou de grande importância: um trabalho de fôlego.
    De um fôlego. De uma vez só; sem interrupção.
    Prender o fôlego. Deixar de respirar; provocar dispneia.
    Sem fôlego. Dificuldade de respirar pelo excesso de esforço; expressão de uma sensação inesperada diante de algo: aquele espetáculo me deixou sem fôlego.
    Etimologia (origem da palavra fôlego). Forma regressiva do português antigo folegar.

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Pode

    substantivo deverbal Ação de poder, de ter capacidade, direito ou autoridade para conseguir ou para realizar alguma coisa: ele não pode fazer este trabalho; ele tem todas as condições necessárias e pode se candidatar ao emprego.
    Ação de estar sujeito a: o atleta pode se machucar durante o jogo.
    Ação de ter controle sobre: o professor não pode com os alunos.
    Gramática A grafia "pôde" é usada com o mesmo sentido, mas no passado.
    Etimologia (origem da palavra pode). Forma Der. de poder.
    substantivo deverbal Ação de podar, de cortar os ramos das plantas ou de aparar suas folhas: preciso que ele pode a videira.
    Etimologia (origem da palavra pode). Forma Der. de podar.

    Resta

    3ª pess. sing. pres. ind. de restar
    2ª pess. sing. imp. de restar

    res·tar -
    verbo intransitivo

    1. Ficar; sobreviver; subsistir.

    2. Ser devedor de.

    verbo transitivo

    3. Diminuir, subtrair.

    4. Faltar; ficar a dever.

    5. Sobejar.

    6. Ter ainda.


    Senhor

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    Servo

    substantivo masculino Quem não é livre; privado de sua liberdade.
    Quem age com obediência ou servindo alguém: servo de Deus.
    História Numa sociedade feudal, quem pertencia a um senhor sem ser escravo.
    Quem oferece ou realiza serviços; criado.
    Quem se submete ao poder de um senhor por pressão ou violência.
    adjetivo Que não é livre; cuja liberdade foi retirada.
    Que está sujeito aos poderes de um senhor; escravo.
    Que realiza ou oferece serviços; serviçal.
    Etimologia (origem da palavra servo). Do latim servus.i.

    substantivo masculino Quem não é livre; privado de sua liberdade.
    Quem age com obediência ou servindo alguém: servo de Deus.
    História Numa sociedade feudal, quem pertencia a um senhor sem ser escravo.
    Quem oferece ou realiza serviços; criado.
    Quem se submete ao poder de um senhor por pressão ou violência.
    adjetivo Que não é livre; cuja liberdade foi retirada.
    Que está sujeito aos poderes de um senhor; escravo.
    Que realiza ou oferece serviços; serviçal.
    Etimologia (origem da palavra servo). Do latim servus.i.

    Por esta palavra se traduzem duas palavras hebraicas, que ocorrem freqüentemente no A.T., e que significam rapaz, pessoa de serviço, ou um escravo. A palavra é, algumas vezes, empregada a respeito de pessoas humildes (Gn 32:18-20), e também com relação a altos oficiais da corte (Gn 40:20 – 2 Sm 10.2,4). Uma terceira palavra implica aquele que está às ordens de alguém para o ajudar (Êx 33:11). Mas, pela maior parte das vezes, no A.T., trata-se de um escravo. De igual modo, no N.T., a palavra ‘servo’ aparece como tradução das indicadas palavras hebraicas, significando criada da casa (como em Lc 16:13), ou um rapaz (como em Mt 8:6), ou ainda um agente (como em Mt 26:58) – mas na maioria dos casos o termo refere-se a um escravo (Mt 8:9, etc.). Esta palavra aplicavam-na os apóstolos a si mesmos, como sendo os servos de Deus (At 4:29Tt 1:1Tg 1:1) e de Jesus Cristo (Rm 1:1Fp 1:1 – Jd 1). (*veja Escravidão.)

    Servo
    1) Empregado (Mt 25:14, NTLH).


    2) ESCRAVO (Gn 9:25, NTLH).


    3) Pessoa que presta culto e obedece a Deus (Dn 3:26; Gl 1:10) ou a Jesus Cristo (Gl 1:10). No NT Jesus Cristo é chamado de “o Servo”, por sua vida de perfeita obediência ao Pai, em benefício da humanidade (Mt 12:18; RA: At 3:13; 4.27).


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Daniel 10: 17 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Como, pois, pode o servo do meu senhor falar com o meu senhor? Porque, quanto a mim, desde agora não resta força em mim, e nem fôlego deixado em mim.
    Daniel 10: 17 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    539 a.C.
    H113
    ʼâdôwn
    אָדֹון
    Meu Senhor
    (My lord)
    Substantivo
    H1696
    dâbar
    דָבַר
    E falou
    (And spoke)
    Verbo
    H1963
    hêyk
    הֵיךְ
    Como / de que modo / por que
    (How)
    Advérbio
    H2088
    zeh
    זֶה
    Esse
    (This)
    Pronome
    H3201
    yâkôl
    יָכֹל
    prevalecer, vencer, resistir, ter poder, ser capaz
    (they could)
    Verbo
    H3581
    kôach
    כֹּחַ
    força, poder, vigor
    (its strength)
    Substantivo
    H3808
    lôʼ
    לֹא
    não
    (not)
    Advérbio
    H5397
    nᵉshâmâh
    נְשָׁמָה
    respiração, espírito
    (the breath)
    Substantivo
    H5650
    ʻebed
    עֶבֶד
    escravo, servo
    (a servant)
    Substantivo
    H589
    ʼănîy
    אֲנִי
    E eu
    (And I)
    Pronome
    H5973
    ʻim
    עִם
    com
    (with her)
    Prepostos
    H5975
    ʻâmad
    עָמַד
    ficou
    (stood)
    Verbo
    H6258
    ʻattâh
    עַתָּה
    agora / já
    (now)
    Advérbio
    H7604
    shâʼar
    שָׁאַר
    restar, sobrar, ser deixado para trás
    (and remained)
    Verbo


    אָדֹון


    (H113)
    ʼâdôwn (aw-done')

    0113 אדני ’adown aw-done’ ou (forma contrata) אדן ’adon aw-done’

    procedente de uma raiz não usada (significando governar); DITAT - 27b; n m

    1. firme, forte, senhor, chefe
      1. senhor, chefe, mestre
        1. referindo-se aos homens
          1. superintendente dos negócios domésticos
          2. chefe, mestre
          3. rei
        2. referindo-se a Deus
          1. o Senhor Deus
          2. Senhor de toda terra
      2. senhores, reis
        1. referindo-se aos homens
          1. proprietário do monte de Samaria
          2. chefe, mestre
          3. marido
          4. profeta
          5. governador
          6. príncipe
          7. rei
        2. referindo-se a Deus
          1. Senhor dos senhores (provavelmente = “o teu marido, Javé”)
      3. meu senhor, meu chefe, meu mestre
        1. referindo-se aos homens
          1. chefe, mestre
          2. marido
          3. profeta
          4. príncipe
          5. rei
          6. pai
          7. Moisés
          8. sacerdote
          9. anjo teofânico
          10. capitão
          11. reconhecimento geral de superioridade
        2. referindo-se a Deus
          1. meu Senhor, meu Senhor e meu Deus
          2. Adonai (paralelo com Javé)

    דָבַר


    (H1696)
    dâbar (daw-bar')

    01696 דבר dabar

    uma raiz primitiva; DITAT - 399; v

    1. falar, declarar, conversar, comandar, prometer, avisar, ameaçar, cantar
      1. (Qal) falar
      2. (Nifal) falar um com o outro, conversar
      3. (Piel)
        1. falar
        2. prometer
      4. (Pual) ser falado
      5. (Hitpael) falar
      6. (Hifil) levar embora, colocar em fuga

    הֵיךְ


    (H1963)
    hêyk (hake)

    01963 היך heyk

    outra forma para 349; DITAT - 492; adv

    1. como

    זֶה


    (H2088)
    zeh (zeh)

    02088 זה zeh

    uma palavra primitiva; DITAT - 528; pron demons

    1. este, esta, isto, aqui, qual, este...aquele, esta...esta outra, tal
      1. (sozinho)
        1. este, esta, isto
        2. este...aquele, esta...esta outra, outra, outro
      2. (aposto ao subst)
        1. este, esta, isto
      3. (como predicado)
        1. este, esta, isto, tal
      4. (encliticamente)
        1. então
        2. quem, a quem
        3. como agora, o que agora
        4. o que agora
        5. pelo que
        6. eis aqui
        7. imediatamente
        8. agora, agora mesmo
      5. (poético)
        1. onde, qual, aqueles que
      6. (com prefixos)
        1. neste (lugar), então
        2. nestas condições, por este meio, com a condição que, por, através deste, por esta causa, desta maneira
        3. assim e assim
        4. como segue, coisas tais como estes, de acordo com, com efeito da mesma maneira, assim e assim
        5. daqui, portanto, por um lado...por outro lado
        6. por este motivo
        7. Apesar disso, qual, donde, como

    יָכֹל


    (H3201)
    yâkôl (yaw-kole')

    03201 יכל yakol ou (forma mais completa) יכול yakowl

    uma raiz primitiva; DITAT - 866; v

    1. prevalecer, vencer, resistir, ter poder, ser capaz
      1. (Qal)
        1. ser capaz, ser capaz de vencer ou realizar, ser capaz de resistir, ser capaz de alcançar
        2. prevalecer, prevalecer sobre ou contra, vencer, ser vitorioso
        3. ter habilidade, ter força

    כֹּחַ


    (H3581)
    kôach (ko'-akh)

    03581 כח koach ou (Dn 11:6) כוח kowach

    procedente de uma raiz não utilizada significando ser firme; DITAT - 973.1; n m

    1. força, poder, vigor
      1. força humana
      2. força (referindo-se aos anjos)
      3. poder (referindo-se a Deus)
      4. força (referindo-se aos animais)
      5. força, produto, riqueza (do solo)
    2. um pequeno réptil impuro, provavelmente uma espécie de largaticha
      1. talvez um animal extinto, significado exato desconhecido

    לֹא


    (H3808)
    lôʼ (lo)

    03808 לא lo’

    ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

    uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

    1. não
      1. não (com verbo - proibição absoluta)
      2. não (com modificador - negação)
      3. nada (substantivo)
      4. sem (com particípio)
      5. antes (de tempo)

    נְשָׁמָה


    (H5397)
    nᵉshâmâh (nesh-aw-maw')

    05397 נשמה n eshamaĥ

    procedente de 5395; DITAT - 1433a; n f

    1. respiração, espírito
      1. fôlego (referindo-se a Deus)
      2. fôlego (referindo-se ao homem)
      3. tudo o que respira
      4. espírito (do homem)

    עֶבֶד


    (H5650)
    ʻebed (eh'-bed)

    05650 עבד ̀ebed

    procedente de 5647; DITAT - 1553a; n m

    1. escravo, servo
      1. escravo, servo, servidor
      2. súditos
      3. servos, adoradores (referindo-se a Deus)
      4. servo (em sentido especial como profetas, levitas, etc.)
      5. servo (referindo-se a Israel)
      6. servo (como forma de dirigir-se entre iguais)

    אֲנִי


    (H589)
    ʼănîy (an-ee')

    0589 אני ’aniy

    forma contrata de 595; DITAT - 129; pron pess

    1. eu (primeira pess. sing. - normalmente usado para ênfase)

    עִם


    (H5973)
    ʻim (eem)

    05973 עם ̀im

    procedente de 6004; DITAT - 1640b; prep

    1. com
      1. com
      2. contra
      3. em direção a
      4. enquanto
      5. além de, exceto
      6. apesar de

    עָמַד


    (H5975)
    ʻâmad (aw-mad')

    05975 עמד ̀amad

    uma raiz primitiva; DITAT - 1637; v

    1. estar de pé, permanecer, resistir, tomar o lugar de alguém
      1. (Qal)
        1. ficar de pé, tomar o lugar de alguém, estar em atitude de permanência, manter-se, tomar posição, apresentar-se, atender, ser ou tornar-se servo de
        2. permanecer parado, parar (de mover ou agir), cessar
        3. demorar, atrasar, permanecer, continuar, morar, resistir, persistir, estar firme
        4. tomar posição, manter a posição de alguém
        5. manter-se de pé, permanecer de pé, ficar de pé, levantar-se, estar ereto, estar de pé
        6. surgir, aparecer, entrar em cena, mostrar-se, erguer-se contra
        7. permanecer com, tomar a posição de alguém, ser designado, tornar-se liso, tornar-se insípido
      2. (Hifil)
        1. posicionar, estabelecer
        2. fazer permanecer firme, manter
        3. levar a ficar de pé, fazer estabelecer-se, erigir
        4. apresentar (alguém) diante (do rei)
        5. designar, ordenar, estabelecer
      3. (Hofal) ser apresentado, ser levado a ficar de pé, ser colocado diante

    עַתָּה


    (H6258)
    ʻattâh (at-taw')

    06258 עתה ̀attah

    procedente de 6256; DITAT - 1650c; adv.

    1. agora
      1. agora
      2. em expressões

    שָׁאַר


    (H7604)
    shâʼar (shaw-ar')

    07604 שאר sha’ar

    uma raiz primitiva; DITAT - 2307,2308; v.

    1. restar, sobrar, ser deixado para trás
      1. (Qal) restar
      2. (Nifal)

        1. sobrar, ser deixado vivo, sobreviver
          1. restante, remanescente (particípio)
        2. ser deixado pra trás
      3. (Hifil)
        1. deixar como sobra, poupar
        2. deixar ou guardar sobre
        3. ter deixado
        4. deixar (como um presente)