Enciclopédia de Daniel 10:5-5

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

dn 10: 5

Versão Versículo
ARA levantei os olhos e olhei, e eis um homem vestido de linho, cujos ombros estavam cingidos de ouro puro de Ufaz;
ARC E levantei os meus olhos, e olhei, e vi um homem vestido de linho, e os seus lombos cingidos com ouro fino de Ufaz:
TB levantei os meus olhos e olhei, e eis um homem vestido de linho e cingido pelos lombos com um cinto de ouro puro de Ufaz;
HSB וָאֶשָּׂ֤א אֶת־ עֵינַי֙ וָאֵ֔רֶא וְהִנֵּ֥ה אִישׁ־ אֶחָ֖ד לָב֣וּשׁ בַּדִּ֑ים וּמָתְנָ֥יו חֲגֻרִ֖ים בְּכֶ֥תֶם אוּפָֽז׃
BKJ ergui meus olhos e olhei, e observei um certo homem vestido em linho, cujos lombos estavam cingidos com fino ouro de Ufaz;
LTT E levantei os meus olhos, e olhei, e eis um certo Homem ① vestido de linho, e os Seus lombos cingidos com ouro fino de Ufaz;
BJ2 levantei os olhos para observar. E vi: Um homem revestido de linho, com os rins cingidos de ouro puro,

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Daniel 10:5

Josué 5:13 E sucedeu que, estando Josué ao pé de Jericó, levantou os seus olhos, e olhou; e eis que se pôs em pé diante dele um homem que tinha na mão uma espada nua; e chegou-se Josué a ele e disse-lhe: És tu dos nossos ou dos nossos inimigos?
Isaías 11:5 E a justiça será o cinto dos seus lombos, e a verdade, o cinto dos seus rins.
Jeremias 10:9 Trazem prata estendida de Társis e ouro de Ufaz, trabalho do artífice e das mãos do fundidor; fazem suas vestes de azul celeste e púrpura; obra de sábios são todos eles.
Ezequiel 9:2 E eis que vinham seis homens a caminho da porta alta, que olha para o norte, cada um com as suas armas destruidoras na mão, e entre eles, um homem vestido de linho, com um tinteiro de escrivão à sua cinta; e entraram e se puseram junto ao altar de bronze.
Daniel 12:6 E ele disse ao homem vestido de linho, que estava sobre as águas do rio: Que tempo haverá até ao fim das maravilhas?
Zacarias 1:8 Olhei de noite e vi um homem montado em um cavalo vermelho, e parava entre as murtas que estavam na profundeza; e atrás dele estavam cavalos vermelhos, morenos e brancos.
Efésios 6:14 Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça,
Apocalipse 1:13 e, no meio dos sete castiçais, um semelhante ao Filho do Homem, vestido até aos pés de uma veste comprida e cingido pelo peito com um cinto de ouro.
Apocalipse 15:6 E os sete anjos que tinham as sete pragas saíram do templo, vestidos de linho puro e resplandecente e cingidos com cintos de ouro pelo peito.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

Deus, o Palavra eterno, antes da Sua encarnação?.


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Daniel Capítulo 10 do versículo 1 até o 21
C. UMA VISÃO CELESTIAL DE CONFLITOS TERRENOS, Daniel 10:1-12.13

A maioria dos intérpretes concorda em que os últimos três capítulos do livro de Daniel constituem uma unidade. Keil descreve os conteúdos dessa seção como "A Revelação das Aflições do Povo de Deus Infligidas pelos Governantes do Mundo até a Consumação do Reino de Deus"." Essa seção não está em forma de sonho ou visão. Ela é uma revelação, que vem diretamente a Daniel por intermédio de um Ser celestial que age como o Mediador da verdade. A expressão foi revelada uma palavra a Daniel (Daniel 10,1) contém a palavra niglah, a forma passiva do verbo que significa "des-vendar, manifestar, revelar". Essa manifestação culminante experimentada por Daniel veio a ele na forma mais elevada de revelação, através do encontro direto com a deidade. Keil descreve essa experiência como uma teofania, uma manifestação ou aparição de Deus.

O desvendar que Daniel viu trouxe uma realização gloriosa do poder divino. Ao mes-mo tempo revelava uma cena de conflito trágico ao longo das épocas. Moffatt traduz o primeiro versículo do capítulo 10 da seguinte forma: "Uma revelação foi feita a Daniel [...] a verdadeira revelação de um grande conflito". A KJV traduz essa parte assim: "a coisa era verdadeira, mas o tempo era prolongado".
Essa revelação em um sentido especial pertence ao povo de Israel, estendendo-se mesmo até o fim dos tempos. Em 10.4 lemos: Agora, vim para fazer-te entender o que há de acontecer ao teu povo nos derradeiros dias.

1. A Visão de Daniel do Ser Celestial (Daniel 10:1-11,1)

  • A vigília de Daniel (10:1-3). Pelo menos quatro anos haviam se passado desde a experiência de Daniel com Gabriel. Naquela época, Dario, o medo (veja comentários em Daniel 6:1-28), estava servindo como rei interino na Babilônia. Agora Ciro, rei da Pérsia (1; veja Quadro B) estava no seu terceiro ano. Daniel, que a essa altura devia estar com mais de noventa anos, passou um longo período em oração. Novamente, ele estava se dedicando à oração, mas também ao jejum. Eu, Daniel, estive triste por três sema-nas completas (2). "Não comi nada saboroso, não provei carne ou vinho, nem me ungi" (3, Moffatt). Esse tipo de persistência não falharia em abrir os portais dos luga-res celestiais.
  • A aparência do Ser celestial (10:4-11). O que se segue é o desvendar de um Ser glorioso a Daniel que nos faz lembrar o que o Apóstolo João viu na ilha de Patmos (Ap 1:10-20). Ao lado do rio Hidéquel (4; Tigre), Daniel viu um homem vestido de linho (5). Ali em Patmos, João viu alguém semelhante a um Filho do Homem vestido até aos pés de uma veste comprida. Ambos estavam cingidos com ouro. Ambos brilhavam da cabeça aos pés com uma luz sobrenatural. Ambos tinham olhos como chamas que bri-lhavam e falavam como a voz de uma multidão (6). A Pessoa que João viu identificou-se da seguinte forma: "Sou Aquele que Vive. Estive morto mas agora estou vivo para todo o sempre" (Ap 1:18). Quem poderia duvidar que Daniel viu em uma situação diferente o mesmo Ser, a Palavra Eterna?' E só eu, Daniel, vi aquela visão (7), embora seus companheiros estivessem atemorizados por causa da luz e do som.
  • O efeito sobre Daniel e João foi idêntico. Não ficou força em mim (8), Daniel confessou. "Caí a seus pés como morto" (Ap 1:17), registra João. O limite da capacidade de absorver a revelação celestial excedeu em ambos os casos. "Ao ouvir o som das suas palavras caí inconsciente com o meu rosto em terra" (9, Berkeley). Embora o profeta desmaiasse com a voz da mensagem, ele foi restabelecido à plena consciência quando a mensagem de Deus foi transmitida a ele. E eis que uma mão me tocou (10), testemu-nha Daniel. Além do toque fortalecedor, ele ouviu uma palavra confortadora: Daniel, homem mui desejado ("muito amado", ARA). Que palavra mais encorajadora poderia vir dos lábios divinos?

    c) O Príncipe da Paz e os príncipes terrenos (Daniel 10:2-11.1). Mais uma palavra confortadora vem da experiência de Daniel. O Senhor que cuida presta atenção às nossas orações. Três semanas Daniel esteve orando em santo desespero. Porventura Deus o tinha ouvido? O Ser resplandecente fala: Não temas, Daniel, porque, desde o primeiro dia [...] são ouvidas as tuas palavras; e eu vim por causa das tuas palavras (12).

    Enquanto João viu o Filho do Homem no meio do castiçal, no âmbito da Igreja, Daniel viu o "homem vestido de linho" no meio de uma batalha com governos terrenos. O mesmo Cristo eterno, que veio para ser revelado à Igreja e por meio dela, também tem se preocupado com o curso da história humana.

    Não sabemos exatamente o que significavam as três semanas de luta com o prínci-pe do reino da Pérsia (13) e qual foi a possível conseqüência dessa luta. Deve ter sido difícil e intensa para que Miguel viesse ajudá-lo. A maioria dos intérpretes entende que príncipe (sar) usado nesse texto refere-se a seres sobrenaturais que tinham uma in-fluência importante sobre as nações. Visto que o príncipe dos persas bem como o príncipe da Grécia (20) estavam em conflito com o Ser glorioso e seu ajudante, Miguel, parece evidente que pelo menos alguns desses não são anjos.

    Uma das responsabilidades especiais do arcanjo Miguel é o bem-estar do povo de Israel. Chamado em 10.13 como um dos primeiros príncipes, ele é conhecido em Daniel 10.21 como Miguel, vosso príncipe. Judas 9 nos relata que foi "o arcanjo Miguel" que "contendia com o diabo e disputava a respeito do corpo de Moisés". Novamente João nos conta que Miguel e suas hostes celestiais batalharão contra o dragão e o expulsarão das regiões celestiais (Ap 12:7-9). Esse príncipe, um dos príncipes mais elevados do céu, sujeito ao Redentor de Israel, tem um importante papel sobre o destino de Israel. Daniel o viu nessa ocasião como "alguém que parecia um homem mortal" (16, Moffatt).

    Além de o Anjo de Javé revelar uma batalha que trava pela vontade e as decisões de Ciro e antever um conflito com o príncipe da Grécia (20), Ele revela que no pri-meiro ano de Dario, rei dos medos, Ele levantou-se para animar e fortalecer Daniel (Daniel 11.1). Dessa forma, o Príncipe da Paz luta com os príncipes da terra para alcançar seus propósitos.

    Em Daniel 10:2-19, observamos "O Toque de Deus", com ênfase no versículo 19.

    1) O toque de Deus vem quando o buscamos de todo coração (2-3).

    2) O toque de Deus vem quando Ele se torna mais real para nós (5-6, 10-12).

    3) O toque de Deus traz uma visão nova para a nossa tarefa (14).

    4) O toque de Deus nos anima e fortalece (15-19) —A. F. Harper.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Daniel Capítulo 10 do versículo 2 até o 9

    Preparação para a Revelação (Dn 10:2-9)

    Dn 10:2

    Naqueles dias eu, Daniel, pranteei durante três semanas. Devemos entender que Daniel tinha recebido a visão e sido negativamente afetado por ela. Ele passou por agonia e lamentação durante alguns dias. A questão que lhe fora revelada era pesada, e seu espírito sentia-se premido por isso. Não encontramos aqui uma lamentação pelo pecado, conforme se vê no prólogo da visão do capítulo 9. Antes, a alma do profeta era pressionada pela natureza pesada das coisas vindouras. Afinal, ele já era homem idoso na época, e aquelas experiências místicas negativas estavam fazendo sua cobrança.

    Ele ainda não tinha entendido plenamente a visão, mas recebería entendimento, e não seria uma questão fácil. “No vs. 12 aprendemos que ele resolveu receber uma revelação interpretativa, preparando-se para tanto por meio de práticas ascéticas, como as mencionadas em Dn 9:3” (Arthur Jeffery, in loc.). “A revelação desta visão, dada a Daniel naquela ocasião, esmigalhou qualquer esperança que ele possa ter tido de que Israel desfrutaria de nova liberdade e paz por longo tempo. Deus revelou que sua nação estaria envolvida em muito conflitos” (J. Dwight Pentecost, in loc.).

    Dn 10:3

    Manjar desejável não comi. Daniel não comeu manjares, mas passou vida comendo o mínimo, em uma espécie de meio jejum; ele não bebia vinho, nem se ungia com azeite, embora suponhamos que tomasse banho. Tudo isso era sinal de espírito pesado e de lamentação. Conforme Dn 1:8 , Dn 1:16, a simples dieta vegetariana, acompanhada por água, que assinalara o começo da carreira de Daniel na Babilônia. Conforme Dn 10:12. Ver também 2Sm 12:20 e Am 6:6, Essas coisas eram sinais externos de um espírito pesado, inclinado para o que o profeta tinha visto,

    Dn 10:4
    No dia vinte e quatro do primeiro mês. A precisão de dados assinala a visão como veraz e histórica, e essa é uma das características das profecias apocalípticas. O primeiro mês era abib (ver Dt 16:1) e nisã (ver Ne 2:1; Et 3:7: “pão de aflição". O profeta estava à beira do rio Tigre (Dn 12:5). Chegou até ele um mensageiro celestial, provavelmente Gabriel, que estava ativo naquele tempo e, ao que tudo indica, tinha contatos freqüentes com o profeta. Ver Dn 8:16. O original hebraico diz Hidequel para o rio Tigre, sendo esse o nome acádico do rio. Era um grande rio, um título usualmente dado ao rio Nilo. Mas também pode estar em foco o rio Eufrates, conforme se vê em Gn 15:18.

    Dn 10:5
    Levantei os olhos, e olhei, e eis um homem.
    O anjo apareceu gloriosamente vestido de luz (vs. Dn 10:6), com uma veste de linho tão branco quanto neve recém-caída. Em sua cintura havia um cinto bordado com excelente ouro de Ufaz. As descrições que aqui figura nos fazem lembrar de Ezequiel 1; 9; 10. As vestes do anjos se pareciam um tanto com as vestes do sumo sacerdote (ver Lv 6:10; Ex 28:29), porém eram mais gloriosas e mais divinas. Profundas experiências místicas são assinaladas por imagens e cores vividas que são difíceis de descrever, pelo que as descrições tentam detalhar o que realmente desafia qualquer descrição.

    Quanto ao ouro puro de Ufaz, ver Jr 10:9. Talvez esteja em foco o lugar algures chamado Ofir, famoso por seu excelente ouro. Ver 28:16; Sl 45:9 e Is 13:12.

    Encontramos descrições similares sobre Cristo em 13 66:1-16'>Apo. 1:13-16, mas isso não justifica a interpretação como visão do Cristo pré-encarnado. Não se poderia dizer que Cristo estava impedido por um príncipe da Pérsia (ver Dn 10:13) ou por alguma entidade angelical ou demoníaca.

    Dn 10:6
    O seu corpo era como o berilo.
    Conforme a descrição do berilo com a descrição do anjo de Ez 1:11,Ez 1:23. A palavra hebraica fala de uma variedade de topázio azul, cor do céu, embora, de acordo com outros, fosse verde-mar. A face do homem era como o relâmpago, e seus olhos eram como brasas de fogo; seus braços e suas pernas eram como o bronze polido, e sua voz parecia formada por muitas águas. Conforme tais imagens com Ez 1:13 e Ap 1:16. Quanto aos olhos flamejantes, conforme Ez 1:13; II Enoque 1.5; 42.1; Ap 1:14 e Ap 19:12. Ver também Ez 20:18. Quanto à voz como de muitas águas, conforme Is 13:4; Is 33:3; Ez 1:24. Tais descrições são apenas débeis tentativas para dizer algo sobre o Ser divino. As grandes experiências místicas geralmente são inefáveis ou têm elementos que o são. Ver no Dicionário o artigo chamado Misticismo.

    Dn 10:7
    Só eu, Daniel, tive aquela visão. Embora Daniel estivesse acompanhado, só ele teve a visão. Mas grande agitação a acompanhou, e os companheiros de Daniel sentiram isso. Isso insuflou neles grande medo, levando-os a ocultar-se. Talvez a agitação tivesse sido sentida somente por eles. Eles se assustaram diante da presença do anjo, embora não pudessem vê-lo com os olhos. Há algo de similar na história da conversão de Paulo na estrada para Damasco:

    Os seus companheiros de viagem pararam emudecidos,
    ouvindo a voz, não vendo, contudo, ninguém,

    (At 9:7)

    eles ficaram altamente assustados. Tiveram tanto medo que correram e se esconderam”(NCV). Conforme também At 22:9. "Houve uma influência divina que todos eles sentiram, mas somente Daniel viu a aparição corpórea” (Adam Clarke, in loc.). Isso acontece nas experiências místicas. Elas podem ser experimentadas por uma pessoa, enquanto outras pessoas, embora próximas, nada vejam nem ouçam. A alma é dotada de uma visão que não usa o nervo óptico, conforme demonstram as experiências perto da morte. Ver sobre esse título na Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia.

    Dn 10:8

    Fiquei, pois, eu só, e contemplei esta grande visão. Os companheiros de Daniel se esconderam. Ele viu sozinho a grande visão, e isso concorda com a experiência freqüente dos gigantes espirituais, os quais estão muito acima de seus colegas e, assim sendo, muito mais próximos do Ser divino.

    Penso continuamente naqueles que foram realmente grandes.
    Que, desde o ventre, relembraram a história da alma.
    Nascidos do sol, viajaram por um pouco em direção ao sol,
    E deixaram o ar vivido, assinado com sua honra.

    (Stephen Spender)
    Os efeitos da visão foram grandes e transformaram o aspecto de Daniel em algo temível. “Perdi minhas forças. Meu rosto embranqueceu como se eu fosse um morto, e fiquei impotente" (NCV). "Ele ficou pálido de terror diante do que viu, e desmaiou” (Ellicott, in loc.).

    “Seu sangue fluiu de volta ao coração, e seus nervos afrouxaram; suas mãos se debilitaram e ficaram dependuradas; seus joelhos tornaram-se débeis e cederam sob o seu peso; sua fisionomia ficou engilhada; sua testa ficou vincada; seus olhos se afundaram nas órbitas; seus lábios estremeciam; suas juntas tremiam; seu vigor se debilitou; todo o seu corpo entrou em convulsão; ele se tornou sem vida, como um homem morto" (John Gill, in loc., com uma descrição colorida por vivida imaginação).

    Dn 10:9
    Contudo, ouvi a voz das suas palavras.
    Daniel jazia caído em estado de desmaio, o rosto no chão. Contudo, continuou ouvindo a voz de trovão que batia nele como um malho. Ele estava perplexo e estupeficado, mas a revelação continuava. Conforme Dn 8:18, onde temos algo similar. Ver também Ap 1:17; At 9:4; Ez 1:28 e Enoque 14.24, quanto a descrições similares. Daniel não foi ninado para dormir, apesar da voz melodiosa do anjo. Antes, foi nocauteado pelo poder da voz do anjo e pela natureza espantosa da experiência.


    Champlin - Comentários de Daniel Capítulo 10 versículo 5
    O personagem que se manifesta com aspecto humano é o anjo Gabriel, mediador da revelação divina. Ver Dn 8:16,Dn 10:5 Ouro puro de Ufaz:
    Tradução provável.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Daniel Capítulo 10 do versículo 1 até o 21
    *

    10.1—12.13

    O profeta revela uma visão final concernente ao reinado futuro de Antíoco IV Epifânio, mas olhando para além do reinado dele para outro que culmina no fim de nossa era.

    *

    10:1

    No terceiro ano de Ciro. Ou seja, em 537 a.C. Ver nota em 1.21. Os exilados repatriados retornaram à terra para reconstruir o templo (Ed 1:1-4; 3:8), mas em breve teriam que cessar, temporariamente, os seus esforços (Ed 4:24).

    *

    10:2

    pranteei. É provável que Daniel tenha pranteado por causa da lastimável condição de Jerusalém (Ne 1:4; Is 61:3,4; 64.8-12; 66:10).

    *

    10:5

    eis um homem vestido de linho. Os vs. 5 e 6 oferecem uma descrição detalhada desse anjo, que talvez seja aquele que falou ao anjo Gabriel (Dn 8:16) , ou o próprio Gabriel (9.21). Sua aparência é muito parecida com a da glória do Senhor (Ez 1:26-28; Ap 1:12-16). Quanto a outras referências aos anjos, ver Jz 13:6; Ez 9:2,3; 10:2; Lc 24:4.

    *

    10:7

    grande temor. Ver Is 6:5 e Lc 5:8.

    *

    10:12

    foram ouvidas as tuas palavras. A visão e a revelação que Daniel recebeu vieram como resposta direta à suas orações.

    *

    10:13

    Mas o príncipe do reino da Pérsia me resistiu. Esse "príncipe" é um ser espiritual mau e poderoso (cf. Is 24:21; Lc 11:14-26) que afetava o governo imperial da Pérsia.

    Miguel. "Miguel", em outras passagens das Escrituras, é retratado como comandante dos santos anjos (Jd 9; Ap 12:7; conforme 2Rs 6:15-17). Temos aqui um vislumbre das batalhas espirituais desfechadas nos "lugares celestiais", que afetam os acontecimentos na terra (cf. Ef 6:12; Ap 12:7-9). O poder dos anjos caídos é limitado por Deus, conforme fica claro em outras passagens bíblicas (1:12 e 2.6).

    *

    10:20

    o príncipe dos persas. Ver nota no v. 13.

    o príncipe da Grécia. Esse anjo afeta os negócios do reino da Grécia (v. 13, nota). Embora tanto a Pérsia quanto a Grécia governassem o povo de Deus, Daniel teria que compreender que o poder desses príncipes era limitado pelo poder de Deus.

    *

    10:21

    na escritura da verdade. Essa é uma metáfora que representa o conhecimento de Deus e seu controle sobre a história inteira.

    a não ser Miguel, vosso príncipe. O interesse de Miguel em proteger a Israel (v. 13, nota; conforme 12,1) corresponde ao interesse do mensageiro, que está diretamente preocupado com os propósitos de Deus.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Daniel Capítulo 10 do versículo 1 até o 21
    10.1ss Esta é a visão final do Daniel (536 a.C.). Nela recebe um discernimento maior assim que a grande batalha espiritual entre o povo de Deus e os que querem destrui-lo. Inclusive há mais informação detalhada sobre o futuro, especificamente as batalhas entre os reis tolemaicos (do sul) e os reis seléucidas (do norte).

    10.1ss antes desta visão, Ciro permitiu que os judeus retornassem a Jerusalém. por que não retornou Daniel a Jerusalém? Provavelmente já era muito velho para fazer o comprido e difícil viagem (tinha mais de 80 anos). Seus deveres no governo puderam haver o impedido. Ou talvez Deus lhe disse que não fora para completar a obra para a qual o tinha chamado .

    10:5, 6 A pessoa que viu Daniel era um ser celestial. Alguns comentaristas acreditam que deveu ser uma aparição de Cristo (ver Ap 1:13-15), enquanto que outros dizem que foi um anjo (porque requereu a ajuda do Miguel-Ap 10:13). Em qualquer caso, Daniel teve uma visão da batalha entre os poderes sobrenaturais do bem e o mal.

    10.10-18 Daniel sentiu temor ante esta visão, mas a mão do mensageiro acalmou seus temores; perdeu a fala, mas o toque do mensageiro a restaurou; sentia-se débil, mas as palavras do mensageiro o fortaleceram. Deus nos pode sanar quando estamos feridos, pode-nos dar paz quando temos problemas e fortaleza quando somos débeis. Peça a Deus que o conforte da mesma maneira que o fez com o Daniel.

    10.12, 13 Apesar de que Deus enviou um mensageiro ao Daniel, um capitalista ser espiritual ("o príncipe do reino da Persia") interceptou-o durante três semanas. Daniel continuou orando e jejuando fielmente, e o mensageiro de Deus por fim chegou. As respostas a nossas orações puedenverse entorpecidas por obstáculos invisíveis. Não espere que as respostas de Deus cheguem com muita facilidade ou rapidez. A oração pode ser desafiada por forças do mal, assim ore fervientemente e com regularidade. Logo espere que Deus responda no momento oportuno.

    10.20, 21 A guerra nas regiões celestiales devia estar dirigida contra Persia e depois contra Grécia. Cada uma destas nações ia ter poder sobre o povo de Deus. Persia e Grécia estiveram representadas por "príncipes" demoníacos. Mas Deus é Senhor do passado, do presente e do futuro, e todos os fatos estão registrados no "livro da verdade".


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Daniel Capítulo 10 do versículo 1 até o 21
    D. A VISÃO DA PALAVRA E DA GUERRA (10: 1-12: 13)

    Quarta e última visão de Daniel está registrada nesta seção. É uma elaboração da visão dos dois animais do capítulo 8 , dando mais detalhadamente a atividade de Deus em meio ao conflito de potências mundiais como estavam a afectar Israel no futuro. Duas ideias funcionar através da visão-da Palavra e da guerra. Os antigos pontos para a permanência de Deus, este último para a perplexidade do homem. Daniel vê a frustração das sociedades humanas contra o pano de fundo de estabilidade divina. Ele, portanto, é capaz de dar incentivo aos santos perseguidos, não só do seu próprio tempo eo tempo de Antíoco Epifânio, mas sempre que o povo de Deus deve passar a hora da tribulação. A mensagem permanente da visão está bem expressa nas palavras de G. Campbell Morgan:

    Olhando através das visões deste livro no governo de Deus, há duas coisas impressas na mente. A primeira é que Deus está guiando o mal para o desenvolvimento integral, a fim de destruição final. A segunda é que ele está anulando boa para o desenvolvimento integral, para a vitória final.

    1. Introdução (Dn 10:1)

    2 Naqueles dias eu, Daniel, estava pranteando por três semanas inteiras. 3 não comi pão agradável, nem carne nem vinho entraram na minha boca, nem me ungi com ungüento, até três semanas inteiras foram cumpridas. 4 e nos quatro e vigésimo dia do primeiro mês, como eu estava à borda do grande rio, o Tigre, 5 levantei os meus olhos, e olhei, e eis um homem vestido de linho e os seus lombos cingidos com ouro puro de Ufaz; 6 o seu corpo era como o berilo, eo seu rosto como o aparecimento de um relâmpago, e os seus olhos como tochas de fogo, e os seus braços e os pés semelhantes a latão reluzente, e a voz das suas palavras como a voz de um multidão. 7 E eu, Daniel, tive a visão; para os homens que estavam comigo não a viram a visão; mas um grande temor caiu sobre eles, e eles fugiram para se esconder. 8 Fiquei pois eu só a contemplar a grande visão, e não ficou força em mim; por causa da minha glória foi transformado em mim em corrupção, e não tive força. 9 Contudo, ouvi a voz das suas palavras; e quando ouvi a voz das suas palavras, eu caí em um sono profundo em meu rosto, com o meu rosto em direção ao chão.

    Os versos de registro de Daniel sobre a visão de abertura dizer como ele fez preparação para a recepção da palavra de Deus. Luto e jejum acompanhado de oração como o profeta procurou o rosto de Deus por três semanas inteiras. Provavelmente o tema de sua súplica foi o péssimo estado de Israel. A preparação foi seguido pela apresentação. O homem prepara; Deus apresenta. Nenhuma quantidade de preparação pode manipular a palavra de Deus; é um dom do próprio Deus.

    A menção do horário específico e local da visão sugere que foi um evento histórico que ocorre na primavera ao lado do rio Tigre.

    A descrição da visão está registrada em termos concretos, muito semelhante ao de Ezequiel 1:9-10 e Ap 1:13 . Quem era esse personagem celestial? Alguns comentaristas identificar a figura com o Gabriel do capítulo 8: 15-16 . No entanto, a descrição, a reacção de Daniel, e os termos utilizados para tratar o ser celeste sugerem que uma personagem maior do que um anjo é para ser entendido. A maioria dos comentaristas evangélicos têm interpretado a ser celestial como Deus na pessoa do Messias.Deus transcendente e resplandecente é o objeto da experiência da vidente. Como Isaías, Daniel viu o Senhor "alto e sublime" (Is 6:1)

    10 E eis que uma mão me tocou, o que me pôs sobre os meus joelhos e sobre as palmas das minhas Mc 11:1 E disse-me, ó Daniel, homem muito amado, entende as palavras que te vou dizer, e levanta na posição vertical; porque a ti sou enviado. . E quando ele falou esta palavra a mim, fiquei tremendo 12 E disse-me: Não temas, Daniel; porque desde o primeiro dia em que aplicaste o teu coração a compreender ea humilhar-te perante o teu Deus, foram ouvidas as tuas palavras:. e eu vim por causa das tuas palavras "causa 13 Mas o príncipe do reino da Pérsia me resistiu um e 20 dias; mas, eis que Miguel, um dos primeiros príncipes, veio para ajudar-me, e eu fiquei ali com os reis da Pérsia. 14 Agora vim, para fazer-te entender o que há de suceder ao teu povo nos últimos dias; para a visão é ainda para muitos dias. 15 E quando ele tinha falado comigo estas palavras, abaixei o meu rosto para o chão, e era mudo. 16 E eis que um à semelhança dos filhos dos homens me tocou Lábios: então abri a boca e falei, e disse-lhe que estava diante de mim, ó meu Senhor, por causa da visão minhas tristezas são transformados em cima de mim, e não retenho força. 17 Pois como pode o servo do meu Senhor falar com o meu Senhor? pois, quanto a mim, desde agora não resta força em mim, nem fôlego ficou em mim.

    A narrativa sugere que a mão que tocou Daniel foi a mão daquele a quem ele tinha visto na minha visão, a teofania divina. Deus, que parecia alto e sublime, também estava próximo. Sua presença foi sentida. Todo o parágrafo sugere que Deus é conhecido em uma consciência santo.

    Em seguida, a voz de Deus falou com Daniel exigindo a sua atenção completa. Nenhuma mensagem de certeza poderia ser comunicada até que Daniel ficou em pé e enfrentou Deus. Com a atenção garantiu a mensagem divina continuou.

    Não temas, Daniel era uma palavra de garantia de que procurou acalmar e acalmar o homem de Deus. É natural para o homem que está em rebelião contra Deus ao medo, mas Deus é capaz de acalmar os nossos medos e transformar a nossa ansiedade em garantia.

    O toque garantindo foi seguido pelo assegurando palavra- desde o primeiro dia em que aplicaste o teu coração a compreender ... as tuas palavras foram ouvidas. presença de Deus faz duas coisas para o cristão-dá-lhe coragem e dá-lhe confiança. "E esta é a confiança que temos nele, que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve" (1Jo 5:14 ).

    Eu vim por causa das tuas palavras 'saquê meios, "Estou aqui porque você orou." Que promessa! Que encorajamento! O poder da oração é feita evidente nesta declaração do próprio Deus que, quando oramos, Ele trabalha.

    O versículo 13 é difícil de entender, embora a sua mensagem é simples. Ele explica por que algumas orações não são respondidas rapidamente, e por que algumas nações parecem ser controlado por poderes demoníacos. A resposta divina à oração de Daniel foi prejudicada por vinte e um dias (as três semanas que ele estava orando), porque o príncipe do reino da Pérsia resistiu ao mensageiro divino. Há forças espirituais no mundo que trabalham contra as forças da justiça e que impedem a obra de Deus. O príncipe do reino da Pérsia é a designação para uma das forças espirituais do qual Paulo fala claramente em Ef 6:12 : "Porque não temos que lutar contra a carne eo sangue, mas contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste mundo, contra a perversidade espiritual em lugares altos. " Michael, por outro lado, é o nome de um dos anjos de Deus, que tanto aqui como no livro de Jude vem em auxílio dos agentes da justiça (conforme . Jd 1:9 ).

    O objetivo da presença divina é afirmado no versículo 14 . Deus se aproximou de Daniel, a fim de fazer-te entender o que há de suceder ao teu povo nos últimos dias. Não há necessidade de interpretar a frase últimos dias como o fim da história humana. Seu uso no Antigo Testamento sempre aponta para a Era Messiânica, de modo que podemos parafrasear o propósito: ". Para fazer-te entender o que há de suceder ao teu povo nos dias entre agora e a Era Messiânica" O principal encargo do capítulo 11 é este intervalo.

    O anúncio novamente deixou Daniel fraco e sem palavras. Como Moisés sentiu sua inadequação para expor a mensagem divina. Como Jeremias ele expressou sua queixa ao Deus que ele enfrentou.

    c. Empoderamento de Deus (10: 18-11: 1)

    18 Então não me tocou novamente um como a aparência de um homem, e me consolou. 19 E ele disse, homem muito amado, não se desespere: a paz esteja contigo, ser forte, sim, ser forte. E quando ele me falou, fiquei fortalecido, e disse: Deixa meu senhor falar; pois tu me fortaleceu. 20 Então ele disse: Sabes por que eu vim a ti? e agora vou voltar a lutar com o príncipe da Pérsia: e quando eu saio, eis que o príncipe da Grécia virá. 21 Mas eu te direi o que está gravado na escritura da verdade; e ninguém há que se esforce comigo contra aqueles, senão Miguel, vosso príncipe.

    1 E quanto a mim, no primeiro ano de Dario, o medo, levantei-me para confirmar e fortalecer.

    Antes de Daniel foi capaz de receber a mensagem do futuro, ele recebeu um segundo toque da mão e uma mensagem da palavra de Deus. Na presença da divindade, ele sentiu o toque garantindo e ouviu a garantia palavras, não temas ... paz ... ser forte. Isso sugere que Deus nunca está impaciente com nossas fraquezas, mas é capaz de fortalecê-los e permitir-nos de receber a Sua palavra, a fim para dar-lhe a mão aos outros.

    O versículo 20 começa com uma questão de atenção recordando a propósito da visão dada no versículo 14 . O alto-falante, em seguida, continua com um aparte, antes de revelar a visão em si. Esta retirada é por si só revelador, ao falar da perseguição que o povo de Deus deve suportar tanto Pérsia e Grécia. Esta palavra sugere que, embora a história humana continua, e que é o assunto da visão, há também continuará a grande conflito entre as forças espirituais por trás da história. A palavra divina não diz muita coisa sobre estes para Daniel, mas é apenas uma indicação de que as forças espirituais estão alinhados muito parecido com as forças nacionais. Michael, o príncipe do povo de Deus, sempre foi alinhado com as forças da justiça e da verdade.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Daniel Capítulo 10 do versículo 1 até o 21
    10.1 Ciro. Começou a reinar no ano 539 a.C. Estamos, então, no ano 537 a.C. Daniel já é um homem idoso, passando dos oitenta.

    10.2 Três semanas. Uma época de luto pela morte espiritual de tantos judeus que não quiseram voltar para restaurar o Templo.

    10.5 Um homem. Uma teofania, comp. Ap 1:13-66; é a resposta de Deus aos atos de humilhação e contrição feitos pelo profeta.

    10.7 Só eu. A visão era para o servo de Deus; os demais percebem algo, sem entender nada, comp. At 22:7-44.

    10.8 Contemplei. Mesmo com o temor e tremor, o servo de Deus sabe que precisa estar a postos quando a vontade de Deus lhe é revelada.

    10.10 Certa mão. A consolação divina não é só para nossa própria alegria: também é para nos reforçar em nossa vocação.

    10.11 Muito amado. A confiança do crente está baseada no amor de Deus, que se lhe revela mediante o sacrifício de Cristo, Jo 3:16.

    10.13 O príncipe de reino do Pérsia. O poder espiritual satânico manifesto atra do culto pagão dos persas. Paulo nos ensina que quem adora a ídolos está servindo a demônios, 1Co 10:20. Miguel. O anjo Miguel simboliza a proteção divina em Israel, Ez 12:1; Jd 9; Ap 12:7.

    10.14 Últimos dias. Daniel está sendo preparado para uma visão que tem grande projeção na história de Israel, e precisa ser de grande força espiritual para servir de receptáculo destas revelações. O trecho que se acha nos vv. 10-21 ajuda-nos a ter uma idéia de como o poder do Espírito Santo usou homens totalmente dedicados e purificados para receberem as palavras que hoje temos registradas nas Sagradas Escrituras.

    10.17 Não me resta já força alguma. Morrem as energias do profeta fazendo-o depender exclusivamente das forças de Deus, v. 18.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Daniel Capítulo 10 do versículo 1 até o 21
    X. A VISÃO FINAL (10.1—12.13)

    Os caps. 10 a 12 registram a visão final de Daniel, e o cap. 11 apresenta um levantamento histórico detalhado, edificando sobre visões anteriores. E essa visão final, acima de tudo, que leva muitos à datação do livro no século II a.C. ou a imaginar uma atualização de uma profecia mais antiga e mais simples.


    1) O aparecimento do mensageiro
    (10.1—11.1)

    v. 1. A data é 536 a.C.; Daniel não havia retornado a Jerusalém com Zorobabel e seus companheiros, rei da Pérsia: título encontrado em textos persas, embora não em textos babilônios, exceto uma vez em que se usa um nome mais antigo para a Pérsia (tijolos de Ur), recebeu uma revelação: lit. uma palavra, de Deus, foi revelada; há uma grande diversidade de expressões para se referir à transmissão de conhecimento divino a Daniel; essa é única. A mensagem era verdadeira: cf.

    8.26. uma grande guerra: ou “serviço duro” como em Is 40:2; 7:1 (“tempos difíceis”, nota de rodapé da NVI); a expressão na 5A “o tempo determinado” segue uma opinião rabínica. Por meio da sua luta, Daniel penetrou na visão e, assim, ele entendeu a mensagem (conforme 9.23).

    v. 2. Daniel continua falando na primeira pessoa. O seu lamento talvez tenha sido pelos pecados do seu povo, ou em virtude de notícias desanimadoras de Jerusalém. Foi um exercício rígido, auto-imposto, que o preparou para receber a revelação, v. 4. O vigésimo quarto dia do primeiro mês caiu logo após as festas da Páscoa e dos Pães sem Fermento (14°; 15° até o 21°) com o que o jejum pode ter estado associado. Aqui o vidente está fisicamente à margem de um rio, e está acompanhado. grande rio, o Tigre: geralmente o Eufrates é descrito assim, por isso muitos estudiosos omitem o nome considerando-o uma glosa; para Daniel na Babilônia, no entanto, o nome pode ter sido adequado para qualquer um dos rios. v. 5. Um homem de esplendor maior do que os anteriores, considerado o Cristo pré-encarnado por Young (conforme Ap 1:1315). As suas palavras eu fui enviado (v. 11) e o fato de que a ajuda de Miguel era necessária (v. 13) podem mostrar que ele era um anjo, como no cap. 8. A apresentação de Miguel e a ausência de qualquer outro nome podem significar que ele era Gabriel, linho: usado por sacerdotes, Davi e anjos (Ez 9:2 etc.), ouro puríssimo: o sentido exato não está claro, v. 6. como berilo: lit. Társis (pedra), uma que cintilava (NEB); com voz ressonante (conforme Ez 1), a figura é a perfeição física com um toque extra. O v. 7 lembra a experiência de Paulo em At 9:0), Daniel caiu inconsciente, como em 8.18. v. 10-14. A sua recuperação foi conduzida por um ser celestial por meio de estágios de preparo gradual, primeiramente sobre mãos e joelhos, depois para ficar em pé, tremendo (outra palavra no v. 10). Daniel foi considerado apto em virtude de sua abstinência (conforme Mc 9:28,Mc 9:29). Ele tinha estado preparado Desde o primeiro dia, sua perseverança fortalecendo a sua posição, pois a demora resultou de um conflito celestial, v. 13. O anjo da guarda da Pérsia se opôs à missão, pois esta iria expor a queda do seu protetorado. Depois de anunciada, a palavra era certa; enquanto não era divulgada, poderia ser mudada. O anjo da guarda de Israel, Miguel (v. 12.1), ao contrário da sua missão sempre leal aos agentes de Deus, teve de vir para ajudar, pois eu fui impedido de continuar ali com os reis da Pérsia, cujo anjo tinha sido vencido e posto para fugir, (o TM traz “reis”, seguido aqui pela NVI; outras versões trazem “rei”). O v. 14 retoma a declaração do v. 12, no futuro citando Gn 49:1 (v.comentário Dt 2:28); aqui, como lá, o ponto final no livramento Dt 12:1.    pois a visão se refere a uma época futura: ou “ainda há uma visão acerca dos dias”.

    v. 15-17. Até mesmo esse encorajamento deixou Daniel confuso; o impacto da visão era como o de dores de parto, como em 1Sm 4:9. O interlocutor primeiro teve de lhe garantir que poderia falar na sua presença, conforme Is 6:7. 10.18—11.1. Finalmente um ser tocou nos lábios de Daniel e lhe deu forças com palavras de saudação, de forma que, finalmente, ele estava pronto, v. 20. A sua atenção foi dirigida ao assunto por meio da pergunta que prometia expansão no v. 14. logo está bem colocado na NVI, pois está ligado às palavras que seguem; o trabalho do mensageiro é conter o anjo da Pérsia, depois o da Grécia, para que os limites de Deus sejam mantidos. As coisas a serem reveladas a Daniel eram incontestáveis, escritas no Livro da Verdade, dos decretos de Deus. O interlocutor era responsável pelo controle dos eventos vindouros, e contava somente com a ajuda de Miguel.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Daniel Capítulo 8 do versículo 1 até o 13

    III. A Nação Hebraica: Seu Relacionamento com o Domínio Gentio e o Seu Futuro no Plano de Deus. 8:1 - 12:13.


    Moody - Comentários de Daniel Capítulo 10 do versículo 1 até o 13

    C. A Visão Final: Israel Através dos Séculos e na Consumação nas Mãos dos 1nimigos e nas Mãos de Deus. 10:1 - 12:13.


    Moody - Comentários de Daniel Capítulo 10 do versículo 5 até o 9


    2) A Revelação e os Seus Efeitos. Dn 10:5-9);
    4) o fato dEle permanecer, mais tarde na visão, "acima das águas", separado, onde nem mesmo os anjos se atrevem a ficar (Dn. 12: 6);
    5) a maneira pela qual os anjos apelaram para Ele em busca de conhecimento superior (12: 6).

    O efeito desta visão sobre Daniel deveria fazer-nos cautelosos em buscar ou orar pedindo experiências sobrenaturais fora do comum da presença de Deus além daquelas experiências comumente garantidas aos crentes sinceros.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Daniel Capítulo 10 do versículo 1 até o 21
    XI. A VISÃO DE DEUS Ez 10:1-27). A visão produziu em Daniel um efeito de enfraquecimento (8).

    >Dn 10:11

    Daniel, homem muito desejado (11). Cfr. Ez 9:23. Sendo-lhe assegurado que era homem desejado por Deus, Daniel é encorajado e preparado a ouvir a mensagem que segundo é informado, diz respeito aos derradeiros dias (14), isto é, à era messiânica. É relatado primeiramente (20) que Aquele que falava haveria de pelejar contra o príncipe dos persas (isto é, o poder espiritual por detrás dos deuses da Pérsia), e quando se saísse Ele vitorioso (saindo eu, isto é, vitorioso da batalha), apresentar-se-ia o príncipe da Grécia e seria igualmente combatido. Somente Miguel estava à mão para prestar ajuda, assim como, no primeiro ano de Dario, o medo, Aquele que falava o havia ajudado (Ez 10:21; Ez 11:1; cfr. versículo 13). Assim sendo, havia severas provações que o povo de Deus teria de atravessar.


    Dicionário

    Fino

    Dicionário Comum
    adjetivo Delgado, pouco espesso.
    Aguçado: ponta fina.
    Delicado: rosto fino.
    De qualidade superior: vinho fino.
    Figurado Cortês, educado.
    Sagaz, ladino: fino como ele só!
    Apurado, escolhido: a caça é fina.
    Diz-se das pedras e das pérolas naturais empregadas em joalheria, com exceção dos diamantes, rubis, safiras e esmeraldas.
    Que percebe os menores matizes (falando-se dos sentidos): ouvido fino.
    substantivo masculino [Popular] Coisa excelente, delicada.
    [Brasil] Tirar um fino, passar quase raspando por alguma coisa, especialmente um veículo.
    Fonte: Priberam

    Homem

    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.

    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.

    As principais palavras traduzidas por ‘homem’ no A.T. são :
    (1). Adam (Gn 1:26, etc.) É, também, um termo coletivo, que se emprega ‘por humanidade’, e que se distingue de Deus.
    (2). ish (Gn 2:24, etc.), um indivíduo do sexo masculino.
    (3). Enosh (Gn 6:4, etc.), a raça humana, como seres mortais.
    (4). Geber (Êx 10:11, etc.), homem na sua robustez. No N.T. as principais palavras são
    (1). Aner (Lc 1:27, etc.), homem da idade madura –
    (2). Anthropos (Mt 4:4, etc.), homem em oposição a animal.

    O homem é um pequeno mundo, que tem como diretor o Espírito e como dirigido o corpo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27

    O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

    H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

    O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18

    [...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

    O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2

    Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

    [...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4

    Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade

    Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

    [...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15

    Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1

    [...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
    Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro

    O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39

    Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    [...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

    Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa

    [...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16

    O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

    [...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

    [...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável

    [...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão

    Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão

    [...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
    Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    [...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21

    [...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    [...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude

    [...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37

    Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7

    [...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12

    [...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    [...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15

    O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor

    No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro

    Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

    [...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde

    Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29

    Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte

    O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

    Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo

    Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133

    [...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46


    Homem
    1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn 2:15). O ser humano é composto de corpo e alma. Foi criado à imagem e semelhança de Deus, podendo, por isso, ter comunhão com ele (Gn 1:26);
    v. IMAGEM DE DEUS).

    2) Os seres humanos; a humanidade (Gn 1:26), hebraico adham; (Ef 6:6). 3 Ser humano do sexo masculino (Pv 30:19).

    4) Ser humano na idade adulta (1Co 13:11).

    5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm 6:6) em contraste com o “novo homem”, que é a natureza espiritual do regenerado (Ef 2:15).

    6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm 7:22) em contraste com o “homem exterior”

    Levantar

    Dicionário Comum
    verbo transitivo direto e pronominal Pôr ao alto; erguer: levantar uma mesa; levantou-se do sofá.
    verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Erguer do chão; dar mais altura a; apanhar, hastear: levantar uma casa, uma bandeira; levantou um muro na sala; o carro não se levanta sozinho!
    verbo transitivo direto e intransitivo Aumentar a intensidade de; reforçar: levantou a voz; sua voz levantou.
    verbo bitransitivo Levar na direção mais alta; elevar: levantar a cabeça para ver melhor.
    verbo transitivo direto Expor como uma ideia; sugerir: levantar questões.
    Espalhar em várias direções; dispersar: o carro levantou muita poeira.
    Incentivar uma rebelião; revoltar: discursos inflamados levantaram o povo.
    Reunir em grande quantidade; arrecadar: levantar recursos para a igreja.
    Passar a possuir; receber: foi ao banco e levantou vultosa soma.
    Dar por findo; encerrar: levantar a sessão.
    Elogiar muito algo ou alguém; enaltecer: levantou seus feitos no livro.
    Elevar-se nos ares (o avião); voar: levantar voo.
    verbo intransitivo Deixar de chover: o tempo levantou.
    verbo pronominal Pôr-se de pé; erguer-se; acordar: levanto-me cedo.
    Voltar a ter boa saúde: levantei-me depois daquela doença.
    Exaltar-se; manifestar-se: a opinião pública facilmente se levanta.
    Levantar-se contra alguém; insultar: meu filho se levantou contra mim.
    Erguer-se no horizonte: o Sol ainda não se levantou.
    verbo transitivo direto predicativo Eleger uma pessoa em detrimento dos demais: Canudos levantou Antônio Conselheiro seu líder.
    Etimologia (origem da palavra levantar). Do latim levantare, "erguer".
    Fonte: Priberam

    Linho

    substantivo masculino Planta herbácea da família das lináceas, cultivada na Europa, de excelentes fibras têxteis. Estas fibras também são utilizadas como diurético. Do grão se faz uma farinha que serve para cataplasmas emolientes e um óleo secativo empregado em pintura.
    Tecido feito com as fibras dessa planta.

    substantivo masculino Planta herbácea da família das lináceas, cultivada na Europa, de excelentes fibras têxteis. Estas fibras também são utilizadas como diurético. Do grão se faz uma farinha que serve para cataplasmas emolientes e um óleo secativo empregado em pintura.
    Tecido feito com as fibras dessa planta.

    Linho Erva de folhas e flores pequenas (Ex 9:31), cujo caule fornece uma fibra usada para fazer fios e tecidos do mesmo nome (Pv 7:16). O tecido era usado para fazer roupas finas (Gn 41:42); (Ex 28:5-42); (2Cr 5:12). O véu do Templo também era de linho fino (2Cr 3.

    Linho Planta da qual se extraía fibra destinada à fabricação de roupas luxuosas que ocasionalmente tinham uso litúrgico. Desse material eram as vestimentas usadas pelo protagonista abastado da parábola do homem rico e de Lázaro (Lc 16:19ss.).

    Lombos

    Costas; dorso

    lombo | s. m. | s. m. pl.

    lom·bo
    nome masculino

    1. Carne pegada à espinha dorsal, na altura das costelas.

    2. Costas, dorso; lombada, lomba.


    lombos
    nome masculino plural

    3. Região lombar; zona dos rins.


    Olhos

    -

    substantivo masculino Orgãos externos da visão: meus olhos enxergaram o pôr do sol.
    Figurado Excesso de zelo, de cuidado, de atenção: estou de olhos nisso!
    Figurado Aquilo que clarifica; luz, brilho.
    locução adverbial A olhos vistos. De modo evidente, claro; evidentemente.
    expressão Abrir os olhos de alguém. Dizer a verdade sobre alguma coisa.
    Falar com os olhos. Mostrar com o olhar seus sentimentos e pensamentos.
    Comer com os olhos. Olhar atenta e interesseiramente; cobiçar.
    Custar os olhos da cara. Ser muito caro.
    Ser todo olhos. Olhar muito atentamente.
    Etimologia (origem da palavra olhos). Plural de olho, do latim oculus.i.

    Ouro

    substantivo masculino [Química] Elemento químico, metálico e de muito valor, com número atômico 79; representado por Au.
    Esse metal precioso, brilhante e de cor amarela: moeda de ouro.
    Figurado Demonstração de riqueza: aquela família é puro ouro!
    Figurado Cor amarela e brilhante: rio que reluz a ouro.
    substantivo masculino plural Um dos naipes do baralho, com forma de losango e cor vermelha.
    expressão Coração de ouro. Coração generoso.
    Nadar em ouro. Ser muito rico, viver na opulência.
    Ouro de lei. Ouro cujos quilates são determinados por lei.
    Ouro fino. Ouro sem liga.
    Ouro branco. Liga de ouro, paládio e cobre; no Brasil, o algodão, considerado como fonte de riqueza.
    Ouro vermelho. Liga de ouro e cobre.
    Pagar a peso de ouro. Pagar muito caro.
    Figurado Mina de ouro. Fonte de riquezas, de grandes benefícios, de negócios consideráveis e seguros.
    Valor ouro. Valor de um objeto expresso numa unidade monetária conversível em ouro.
    Nem tudo que reluz é ouro (provérbio). As exterioridades, as riquezas aparentes nem sempre correspondem à realidade.
    Etimologia (origem da palavra ouro). Do latim aurum.i.

    Do latim "aurum", ouro, radicado em "aur", palavra pré-romana que já designava o metal precioso. O gramático latino Sextus Pompeius Festus, que viveu no século I, já registra a forma popular "orum", praticada pelos funcionários do Império Romano em suas províncias, inclusive em Portugal e na Espanha. Isso explica que em português seja "ouro", em espanhol "oro", em francês "or", em italiano "oro". Apenas o latim clássico conservou a inicial "a". Todas as línguas-filhas apoiaram-se no latim coloquial.

    o uso do ouro era comum entre os hebreus. Várias partes do templo, dos ornatos, e dos utensílios eram cobertos deste precioso metal (Êx 36:34-38 – 1 Rs 7.48 a
    50) – e muitos vasos dos ricos, bem como os seus ornamentos pessoais e insígnias dos seus cargos, eram de ouro. ofir (28:16), Parvaim (2 Cr 3.6), Seba e Ramá (Ez 27:22-23), são mencionados como lugares que produziam ouro. Era abundante nos tempos antigos (1 Cr 22.14 – 2 Cr 1.15 – 9.9 – Dn 3:1 – Na 2.9), mas não era empregado na fabricação de moeda, nem usado como padrão de valor.

    Ouro Metal precioso que Israel conhecia desde a Antigüidade. Mateus incluiu-o entre os presentes ofertados ao Menino pelos magos (Mt 2:11). Jesus ordena a seus discípulos que não o levem consigo (Mt 10:9) e censura os que o sobrepõem — por seu valor material — às coisas espirituais, pois só estas podem acompanhá-los (Mt 23:16ss.).

    Ufaz

    Dicionário Comum
    -
    Fonte: Priberam

    Dicionário Bíblico
    hebraico: ilha de ouro
    Fonte: Dicionário Adventista

    Vestido

    substantivo masculino Vestimenta feminina inteiriça que cobre o corpo inteiro, formada de saia e blusa em geral feitas de uma só peça de pano: vestido de cauda; vestido de noiva; vestido de baile.

    Vestido ROUPA (Mt 9:16).

    Vi

    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de ver

    ver |ê| |ê| -
    (latim video, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exercer o sentido da vista sobre.

    2. Olhar para.

    3. Presenciar, assistir a.

    4. Avistar; enxergar.

    5. Encontrar, achar, reconhecer.

    6. Observar, notar, advertir.

    7. Reparar, tomar cuidado em.

    8. Imaginar, fantasiar.

    9. Calcular, supor; ponderar, inferir, deduzir.

    10. Prever.

    11. Visitar.

    12. Escolher.

    13. Percorrer.

    14. Provar.

    15. Conhecer.

    verbo pronominal

    16. Olhar-se.

    17. Encontrar-se.

    nome masculino

    18. Parecer; juízo; opinião (ex.: no ver dele, isto é inadmissível).

    19. O acto de ver.


    a meu ver
    Na minha opinião.

    até mais ver
    Fórmula de despedida usada quando se pensa ou espera voltar a ver a
    (s): pessoa
    (s): a quem é dirigida.
    = ATÉ À VISTA, ATÉ MAIS

    a ver vamos
    Expressão usada para indicar que se espera ou se deve esperar pelo desenrolar dos acontecimentos.

    ver-se e desejar-se
    Estar muito aflito, muito embaraçado (ex.: o tenista viu-se e desejou-se para ganhar ao adversário).


    Ver também a dúvida linguística: ter a ver com / ter a haver.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Daniel 10: 5 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E levantei os meus olhos, e olhei, e eis um certo Homem ① vestido de linho, e os Seus lombos cingidos com ouro fino de Ufaz;
    Daniel 10: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    539 a.C.
    H2009
    hinnêh
    הִנֵּה
    Contemplar
    (Behold)
    Partícula
    H210
    ʼÛwphâz
    אוּפָז
    ()
    H2296
    châgar
    חָגַר
    cingir, vestir, cingir-se, colocar um cinto
    (girded)
    Verbo
    H259
    ʼechâd
    אֶחָד
    um (número)
    (the first)
    Adjetivo
    H376
    ʼîysh
    אִישׁ
    homem
    (out of man)
    Substantivo
    H3800
    kethem
    כֶּתֶם
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    H3847
    lâbash
    לָבַשׁ
    vestir, usar, trajar, colocar vestes, estar vestido
    (and clothed them)
    Verbo
    H4975
    môthen
    מֹתֶן
    lombos, quadril
    (on his loins)
    Substantivo
    H5375
    nâsâʼ
    נָשָׂא
    levantar, erguer, carregar, tomar
    (to bear)
    Verbo
    H5869
    ʻayin
    עַיִן
    seus olhos
    (your eyes)
    Substantivo
    H7200
    râʼâh
    רָאָה
    e viu
    (and saw)
    Verbo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo
    H906
    bad
    בַּד
    lançar ou jogar uma coisa sem cuidar aonde ela cai
    (is thrown)
    Verbo - presente indicativo médio ou passivo - 3ª pessoa do singular


    הִנֵּה


    (H2009)
    hinnêh (hin-nay')

    02009 הנה hinneh

    forma alongada para 2005; DITAT - 510a; part demons

    1. veja, eis que, olha, se

    אוּפָז


    (H210)
    ʼÛwphâz (oo-fawz')

    0210 אופז ’Uwphaz

    talvez uma corrupção de 211; n pr loc Ufaz = “desejo de fino ouro”

    1. um lugar famoso por seu ouro (localização desconhecida)

    חָגַר


    (H2296)
    châgar (khaw-gar')

    02296 חגר chagar

    uma raiz primitiva; DITAT - 604; v

    1. cingir, vestir, cingir-se, colocar um cinto
      1. (Qal)
        1. cingir
        2. cingir, atar
        3. cingir-se

    אֶחָד


    (H259)
    ʼechâd (ekh-awd')

    0259 אחד ’echad

    um numeral procedente de 258; DITAT - 61; adj

    1. um (número)
      1. um (número)
      2. cada, cada um
      3. um certo
      4. um (artigo indefinido)
      5. somente, uma vez, uma vez por todas
      6. um...outro, aquele...o outro, um depois do outro, um por um
      7. primeiro
      8. onze (em combinação), décimo-primeiro (ordinal)

    אִישׁ


    (H376)
    ʼîysh (eesh)

    0376 איש ’iysh

    forma contrata para 582 [ou talvez procedente de uma raiz não utilizada significando ser existente]; DITAT - 83a; n m

    1. homem
      1. homem, macho (em contraste com mulher, fêmea)
      2. marido
      3. ser humano, pessoa (em contraste com Deus)
      4. servo
      5. criatura humana
      6. campeão
      7. homem grande
    2. alguém
    3. cada (adjetivo)

    כֶּתֶם


    (H3800)
    kethem (keh'-them)

    03800 כתם kethem

    procedente de 3799; DITAT - 1057; n m

    1. ouro, ouro puro

    לָבַשׁ


    (H3847)
    lâbash (law-bash')

    03847 לבש labash ou לבשׂ labesh

    uma raiz primitiva; DITAT - 1075; v

    1. vestir, usar, trajar, colocar vestes, estar vestido
      1. (Qal)
        1. vestir, estar vestido, usar
        2. vestir, estar vestido com (fig.)
      2. (Pual) estar completamente vestido
      3. (Hifil) vestir, ornar com, trajar

    מֹתֶן


    (H4975)
    môthen (mo'-then)

    04975 מתן mothen

    procedente de uma raiz não utilizada significando ser esguio; DITAT - 1267a; n m

    1. lombos, quadril
      1. usado com 2223 em Pv 30:31; talvez um animal extinto, significado exato desconhecido

    נָשָׂא


    (H5375)
    nâsâʼ (naw-saw')

    05375 נשא nasa’ ou נסה nacah (Sl 4:6)

    uma raiz primitiva; DITAT - 1421; v

    1. levantar, erguer, carregar, tomar
      1. (Qal)
        1. levantar, erguer
        2. levar, carregar, suportar, sustentar, agüentar
        3. tomar, levar embora, carregar embora, perdoar
      2. (Nifal)
        1. ser levantado, ser exaltado
        2. levantar-se, erguer-se
        3. ser levado, ser carregado
        4. ser levado embora, ser carregado, ser arrastado
      3. (Piel)
        1. levantar, exaltar, suportar, ajudar, auxiliar
        2. desejar, anelar (fig.)
        3. carregar, suportar continuamente
        4. tomar, levar embora
      4. (Hitpael) levantar-se, exaltar-se
      5. (Hifil)
        1. fazer carregar (iniqüidade)
        2. fazer trazer, ter trazido

    עַיִן


    (H5869)
    ʻayin (ah'-yin)

    05869 עין ̀ayin

    provavelmente uma palavra primitiva, grego 137 Αινων; DITAT - 1612a,1613; n f/m

    1. olho
      1. olho
        1. referindo-se ao olho físico
        2. órgão que mostra qualidades mentais
        3. referindo-se às faculdades mentais e espirituais (fig.)
    2. fonte, manancial

    רָאָה


    (H7200)
    râʼâh (raw-aw')

    07200 ראה ra’ah

    uma raiz primitiva; DITAT - 2095; v.

    1. ver, examinar, inspecionar, perceber, considerar
      1. (Qal)
        1. ver
        2. ver, perceber
        3. ver, ter visão
        4. examinar, ver, considerar, tomar conta, verificar, aprender a respeito, observar, vigiar, descobrir
        5. ver, observar, considerar, examinar, dar atenção a, discernir, distinguir
        6. examinar, fitar
      2. (Nifal)
        1. aparecer, apresentar-se
        2. ser visto
        3. estar visível
      3. (Pual) ser visto
      4. (Hifil)
        1. fazer ver, mostrar
        2. fazer olhar intencionalmente para, contemplar, fazer observar
      5. (Hofal)
        1. ser levado a ver, ser mostrado
        2. ser mostrado a
      6. (Hitpael) olhar um para o outro, estar de fronte

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

    בַּד


    (H906)
    bad (bad)

    0906 בד bad

    talvez procedente de 909 (no sentido de fibras divididas); DITAT - 199; n m

    1. linho, linho branco