Enciclopédia de Daniel 11:8-8

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

dn 11: 8

Versão Versículo
ARA Também aos seus deuses com a multidão das suas imagens fundidas, com os seus objetos preciosos de prata e ouro levará como despojo para o Egito; por alguns anos, ele deixará em paz o rei do Norte.
ARC E também os seus deuses com a multidão das suas imagens, com os seus vasos preciosos de prata e ouro, levará cativos para o Egito; e por alguns anos ele persistirá contra o rei do Norte.
TB Também os deuses deles, juntamente com as suas imagens fundidas e com os seus vasos preciosos de prata e de ouro, ele os levará cativos para o Egito; por alguns anos, deixará em paz ao rei do Norte.
HSB וְגַ֣ם אֱ‍ֽלֹהֵיהֶ֡ם עִם־ נְסִֽכֵיהֶם֩ עִם־ כְּלֵ֨י חֶמְדָּתָ֜ם כֶּ֧סֶף וְזָהָ֛ב בַּשְּׁבִ֖י יָבִ֣א מִצְרָ֑יִם וְהוּא֙ שָׁנִ֣ים יַעֲמֹ֔ד מִמֶּ֖לֶךְ הַצָּפֽוֹן׃
BKJ e também carregará cativos para o Egito os seus deuses com os seus príncipes, e com os seus preciosos vasos de prata e de ouro; e ele irá permanecer por mais anos do que o rei do norte.
LTT Também os seus deuses com as suas imagens de fundição, com os seus príncipes , com os seus objetos preciosos de prata e ouro, levará cativos para o Egito; e ele estará de pé mais anos do que o rei do norte.
BJ2 Até seus deuses, suas estátuas e seus objetos preciosos de ouro e prata, serão o espólio que ele arrebatará para o Egito.[j] Depois, por alguns anos manterá distância do rei do norte.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Daniel 11:8

Gênesis 31:30 E agora, se te querias ir embora, porquanto tinhas saudades de voltar à casa de teu pai, por que furtaste os meus deuses?
Êxodo 12:12 E eu passarei pela terra do Egito esta noite e ferirei todo primogênito na terra do Egito, desde os homens até aos animais; e sobre todos os deuses do Egito farei juízos. Eu sou o Senhor.
Números 33:4 enterrando os egípcios os que o Senhor tinha ferido entre eles, a todo primogênito, e havendo o Senhor executado os seus juízos nos seus deuses.
Deuteronômio 12:3 e derribareis os seus altares, e quebrareis as suas estátuas, e os seus bosques queimareis a fogo, e abatereis as imagens esculpidas dos seus deuses, e apagareis o seu nome daquele lugar.
Juízes 18:24 Então, ele disse: Os meus deuses, que eu fiz, me tomastes, juntamente com o sacerdote, e vos fostes; que mais me fica agora? Como, pois, me dizeis: Que é o que tens?
Isaías 2:16 e contra todos os navios de Társis e contra todas as pinturas desejáveis.
Isaías 37:19 E lançaram no fogo os seus deuses; porque deuses não eram, senão obra de mãos de homens, madeira e pedra; por isso, os destruíram.
Isaías 46:1 Já abatido está Bel, Nebo já se encurvou, os seus ídolos são postos sobre os animais, sobre as bestas; as cargas dos vossos fardos são canseira para as bestas já cansadas.
Jeremias 43:12 E lançarei fogo às casas dos deuses do Egito, e ele queimá-los-á e levá-los-á cativos; e ornar-se-á da terra do Egito, como veste o pastor sua veste, e sairá dali em paz.
Jeremias 46:25 Diz o Senhor dos Exércitos, Deus de Israel: Eis que eu visitarei Amom de Nô, e a Faraó, e ao Egito, e aos seus deuses, e aos seus reis; ao próprio Faraó e aos que confiam nele.
Daniel 1:2 E o Senhor entregou nas suas mãos a Jeoaquim, rei de Judá, e uma parte dos utensílios da Casa de Deus, e ele os levou para a terra de Sinar, para a casa do seu deus, e pôs os utensílios na casa do tesouro do seu deus.
Daniel 10:3 Manjar desejável não comi, nem carne nem vinho entraram na minha boca, nem me ungi com unguento, até que se cumpriram as três semanas.
Oséias 8:6 Porque isso é mesmo de Israel; um artífice o fez, e não é Deus; mas em pedaços será desfeito o bezerro de Samaria.
Oséias 10:5 Os moradores de Samaria serão atemorizados pelo bezerro de Bete-Áven, porquanto o seu povo se lamentará por causa dele, como também os seus sacerdotes (que nele se alegravam), e por causa da sua glória, que se apartou dela.
Oséias 13:15 Ainda que ele dê fruto entre os irmãos, virá o vento leste, vento do Senhor, subindo do deserto, e secar-se-á a sua nascente, e secar-se-á a sua fonte; ele saqueará o tesouro de todos os vasos desejáveis.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

EGITO

Atualmente: EGITO
País do norte da África, com área de 1.000.250 km2. A região mais importante do Egito é o fértil vale do Nilo, que situa-se entre dois desertos. O país depende do rio Nilo para seu suprimento de água. A agricultura se concentra na planície e delta do Nilo, mas não é suficiente para suprir a demanda interna. Turismo é uma importante fonte de renda para o país, da mesma forma, o pedágio cobrado pela exploração do Canal de Suez. A civilização egípcia é muito antiga, e ocorreu nas proximidades do delta do Nilo. Quando Abraão entrou em contato com os egípcios por volta de 2100-1800 a.C., essa civilização já tinha cerca de 1000 anos. José e sua família estabeleceram-se no Egito provavelmente por volta de 1720 a.C. e o êxodo aconteceu por volta de 1320 a.C. O uso de armas e ferramentas de cobre aumentou a grandeza do Egito e tornou possível a construção de edifícios de pedra lavrada. Nesta época foram reconstruídas as pirâmides, ato que deu aos reis construtores de tumbas, o título de faraó ou casa grande. No fim desse período a difusão da cultura alcançou proporções consideráveis, porém, a medida que se melhoravam as condições de vida. As disputas internas e a invasão dos hicsos, povos que vieram da Síria e de Israel, interromperam a expansão egípcia. As descobertas arqueológicas de fortificações desse período, apresentam etapas de expansão dos hicsos na região. Somente após a expulsão dos hicsos, os egípcios se aventuraram na conquista de territórios da Mesopotâmia, Síria, Israel, Chipre, Creta e ilhas do Mar Egeu. O Egito também sofreu pressão e invasão dos gregos, filisteus, etíopes, assírios, persas, macedônios e romanos.
Mapa Bíblico de EGITO



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Daniel Capítulo 11 do versículo 1 até o 45
2. O Conflito das Eras (Daniel 11:2-12,3)

Essa seção de Daniel tem sido objeto de disputa desde os dias de Porfirio. A descrição detalhada dos eventos que ocorreram nos anos seguintes após a morte de Alexandre, o Grande, tem levado os críticos a especular uma data bem posterior para todo o livro de Daniel, mais precisamente na época dos reis selêucidas (312-64 a.C.), particularmente nos dias de Antíoco Epifânio.

  • As lutas entre a Pérsia e a Grécia (11:2-4). A sucessão de reis brevemente descritas nessa seção da mensagem vai desde o reinado de Ciro, passando pelo ápice e queda do império persa, até Alexandre e o desmoronamento do seu reino.
  • Embora doze reis persas tivessem reinado (incluindo um impostor, Pseudo-Smirdes), três foram escolhidos, antes que se levantasse um quarto rei de grande prosperidade. Esse rei geralmente é identificado como Xerxes I (Assuero, Et 1:1), o marido de Ester e um dos monarcas persas mais prósperos. Foi ele que instigou todos contra o reino da Grécia (2). Ele reuniu uma gigantesca força de infantaria, cavalaria, carros de guerra e navios. Estima-se que cerca de cinco milhões de homens se engajaram nessa guerra. Apesar desse imenso poderio bélico, os valentes gregos os venceram nas batalhas cruciais de Termópilas e Salamina. Embora outras campanhas militares tenham acontecido, ne-nhuma se igualou a essa e o poder da Pérsia declinou até sua derrota final sob Dario III.

    A identificação de Alexandre, o rei valente (3), que se levanta e reina com grande domínio, é bastante clara. Daniel anteviu que seu reino será quebrado e será re-partido para os quatro ventos do céu (4) e ele não deixará posteridade para segui-lo. Os quatro generais de Alexandre dividiram o reino e propagaram a helenização nas terras que governavam, a ponto de a cultura grega prevalecer por toda parte.

    Dessa forma, essa seção da profecia é claramente uma ampliação da visão do capítu-lo 8. Mas nesse ponto o foco muda drasticamente para uma visão precisa do conflito nas terras que circundavam a terra da aliança.

    b) As tribulações de Israel e as nações (Daniel 11:5-35). Aprofecia até aqui tem se concentra-do grandemente nos reinos gentílicos. Nesse ponto, o povo de Deus torna-se o foco prin-cipal em um tempo de intenso sofrimento. As profecias dizem respeito basicamente ao período intertestamentário, entre o retorno do exílio e o nascimento de Jesus. Primeira-mente, Israel é apanhado no meio de duas forças oposicionistas, os reis do Sul e os reis do Norte (5-28). Então, de maneira trágica, o remanescente de Israel torna-se o alvo de um ataque concentrado feito por um rei vil e traiçoeiro (29-35).

    Os reis do Sul (5) eram os ptolomeus, sucessores de Ptolomeu Soter, o general de Alexandre no Egito (veja mapa 1). Desde o colapso do império alexandrino, em 323 a.C., esses reis lutaram pelo poder e territórios com os seus vizinhos mais próximos. Esses eram os reis do Norte (6), os selêucidas, sucessores de Seleuco I, que governou grande parte da Ásia Menor, Síria e os antigos territórios babilônicos e persas (veja mapa 1). Por 125 anos a Palestina e a Fenícia estiveram debaixo do poder dos ptolomeus. O casamen-to de um selêucida, Antíoco II, com a filha do rei do Sul (6; Berenice, filha de um Ptolomeu) levou apenas a mais guerras, ao assassinato de Berenice e seu filho e à vin-gança sangrenta promovida pelo seu irmão (7-9). A subjugação da Palestina pelos selêucidas veio por intermédio de Antíoco III (o Grande) em 198 a.C. (10-19). Mais tarde, um homem vil (21), Antíoco IV, Epifânio, por meio de um subterfúgio, destituiu o her-deiro legítimo do trono e tomou o controle. Acredita-se que os versículos 21:35 se referem às tramas e tirania de Antíoco Epifânio. Com grande energia e astúcia ele rapidamente expandiu seu poder (21-24) e lançou operações militares contra seu vizinho, Ptolomeu VI, Filométor (25-28).

    As perseguições e a tirania insana que Antíoco exerceu sobre os judeus e sua religião (29-35) o tornaram um dos monstros da história. Sua indignação contra o santo concerto (30), tirando o contínuo sacrifício e estabelecendo a abominação desoladora (31; a imagem de Zeus do Olimpo) no Templo são exemplos da sua fúria profana. Ele baniu todas as leis, costumes e cultos judaicos. Antíoco matou à espada as mães e cruci-ficou os pais que circuncidavam seus filhos. Embora tenha queimado uma grande parte de Jerusalém, assassinado boa parte dos homens e escravizado mulheres e crianças, ele não conseguiu destruir a resistência. Embora muitos tenham apostatado e se submetido a Antíoco, outros ousaram resistir (32-35). Um exército de fiéis e corajosos judeus se reuniu sob o comando de Matatias para resistir ao exército de Antíoco.

    Quando Matatias morreu, seu filho Judas ficou à frente do exército rebelde. Suas táticas de guerrilha (de ataques e fugas repentinos) tornaram-se famosas e lhe deram o nome de "Martelo" ou Macabeu. Em três anos os macabeus tinham dividido e derro-tado os exércitos sírios de Antíoco e recapturado Jerusalém. O Templo foi restaurado, o altar purificado e a adoração restituída (em 25 de dezembro de 165 a.C.). Até o dia de hoje a Festa da Dedicação ou Hanukkah é observada pelos judeus, comemorando esse evento. A família dos macabeus, chamada Hasmoneana, tornou-se a reconhecida li-nhagem de governantes até que os romanos conquistaram a Palestina sob o comando de Pompeu, em 63 a.C.'

    Em meio à escuridão do quadro profético amedrontador apresentado nesse capítulo, uma clara luz de fé e heroísmo começa a brilhar. O povo que conhece ao seu Deus se esforçará e fará proezas (32). Aqui é sugerido "Um Programa de Ação para uma Mino-ria Piedosa".

    1) Eles conhecem a Deus.
    2) Eles são fortes.

    3) Eles fazem proezas. Eles agem com um claro sentido de direção.

    4) Sua batalha está no alto nível do espírito, uma batalha de idéias santas. Eles ensinarão a muitos (33).

    5) Sua causa triunfa. Para serem provados, e purificados, e embranquecidos, até ao fim do tempo (35).

    c) O rei obstinado — o Anticristo (Daniel 11:36-45). Jerônimo deu uma dupla interpretação a essa parte (11:21-45) : a primeira, em referência a Antíoco Epifânio, e a segunda, ao Anticristo.18 Mas muitos comentaristas conservadores, incluindo Youne e Seiss,' enten-dem que os versículos 21:35 se referem de maneira apropriada a Antíoco e secundaria-mente ao Anticristo, e os versículos 36:45 devem referir-se a alguém maior, mais profano e ímpio do que Antíoco.

    E esse rei fará conforme a sua vontade, e se levantará, e se engrandecerá sobre todo deus; e contra o Deus dos deuses falará coisas incríveis e será prós-pero (36). Aqui a figura clara de Antíoco começa a desvanecer no meio da escuridão e um aspecto disforme do Anticristo começa a tomar forma nas sombras do pano de fundo. Lembramo-nos das advertências de Paulo acerca do "homem do pecado" (2 Tes 2:3-4) e da visão de João acerca da "besta" (Ap 13:5-8). Vemos claramente refletido o "pequeno chi-fre" de Daniel 7 ; 8 de Daniel. Uma diferença interessante aparece quando compara-mos os dois pequenos chifres com esse rei furioso do capítulo 11. Enquanto o pequeno chifre de Daniel 8 e o rei furioso do capítulo 11 estão relacionados ao terceiro reino da profecia de Daniel, a Grécia, o pequeno chifre do capítulo 7, surge do quarto reino, Roma. Talvez isso nos deve lembrar que o Anticristo vai procurar tomar para si toda a glória e poder do empreendimento humano e combinar a cultura da Grécia e a glória de Roma. Não nos deveria surpreender que o caráter culminante do mal buscará usurpar para si toda a bondade humana bem como a adoração divina.

    Mas virá o seu fim (45). O poder e a fúria impressionantes do Anticristo estão destinados a um fim rápido. "Um tempo, e tempos, e metade de tempos" (Daniel 7.25), a metade da semana (Daniel 9.27), "um tempo, de tempos e metade de um tempo" (Daniel 12,7) correspondem com Apocalipse 12:14 no sentido de que os dias do Anticristo estão contados pelo Todo-poderoso. Paulo declara que "o Senhor desfará pelo assopro de sua boca e aniquilará pelo esplendor da sua vinda" esse "ímpio" (2 Tes 2.8). Então, embora arme as tendas do seu palácio entre o mar grande e o monte santo, ele verá o seu fim no "ardente lago de fogo e de enxofre" (Ap 19:20). No mesmo lugar onde o Anticristo firma sua posição, ali o Cristo de Deus descerá em sua glória. "E o SENHOR sairá e pelejará contra estas nações, como pelejou no dia da batalha. E, naquele dia, estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém" (Zc 14:3-4; Atos 1:10-12).


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Daniel Capítulo 11 do versículo 5 até o 20

    História dos Primeiros Ptolomeus e Selêucidas (Dn 11:5-20)

    Dn 11:5

    O rei do Sul será forte, como também um de seus príncipes. Dn 11. 21-45 dão descrições sobre as atrocidades de Antíoco Epifânio (175-164 A. C.). Ele seguia a linha dos selêucidas. Ver o gráfico acompanhante que ilustra as linhas dos ptolomeus e dos selêucidas, os dois reinos que tiveram relações especiais com Israel, pelo que recebem atenção especial no livro. A presente seção contém insuperáveis problemas históricos, pelo que alguns intérpretes têm sido tentados a fazê-la aplicar-se a alguma outra coisa, e não aos ptolomeus e selêucidas, ou a atribui-la a algum outro período histórico, ainda futuro. Mas isso nos afasta das intenções do autor. Temos de conten-tar-nos em compreender a mensagem principal, sem nos atolar nas particularidades da história.

    “Os reis do Sul foram os ptolomeus; e os do Norte foram os selêucidas. Aqui, o rei é Ptolomeu I, o príncipe que era mais forte que os selêucidas” (Oxford Annotated Bible, comentando sobre o vs. Dn 11:5). O poder comparativo, como é lógico, variava de acordo com a época, pois algumas vezes os ptolomeus estiveram mais fortes, e outras vezes os mais fortes eram os selêucidas. Ptolomeu I Soter não se podia comparar a Alexandre, mas foi um dos mais hábeis e poderosos reis entre os monarcas que se seguiram, e, sem dúvida, dotado da maior visão e sabedoria dentre os generais de Alexandre. Ele escolheu o Egito como a esfera de seu governo. Ele era um macedônio, filho de Lagos, pelo que a dinastia que ele governava algumas vezes é chamada de Lagidae. Ver o artigo geral do Dicionário chamado Ptolomeu. Apresento algumas notas específicas sobre Ptolomeu I Soter, na terceira seção desse artigo, chamado Informes Históricos Relacionados a Esses Reis, seção a.

    Dn 11:6

    Mas, ao cabo de anos, eles se aliarão um com o outro. Os antigos com frequência reuniam dois reinos opostos mediante casamentos mistos. Houve uma tentativa dessa natureza na aliança de casamento entre os selêucidas e os ptolomeus. Em cerca de 250 A. C., Ptolomeu II Filadelfo deu sua filha, Berenice, em casamento a Antíoco II Teos. Mas para isso Antioco teve de divorciar-se de sua esposa, Laodice. Além do mais, seus dois filhos, Seleuco e Antíoco. tiveram de ser barrados da sucessão. Eles cederam lugar para que um filho de Berenice ocupasse o trono. Mas Antíoco II Teos não conseguiu esquecer Laodice. nem mesmo diante da atração do poder, do prestígio e do dinheiro de Berenice. Após dois anos, Antíoco voltou para a companhia de Laodice; ela, contudo, não teve uma atitude compreensiva. O rei morreu subitamente (por envenenamento), sendo provável que Laodice tenha planejado a execução privada do mar do. Berenice e muitos de seus auxiliares também caíram vitimados pela vingança de Laodice. O vs. Dn 11:6 conta, de forma muito abreviada, o que acabo de explicar. A moral da história é; “Nunca subestime uma dama da linhagem grega!". Calínico. o filho de Laodice, subiu ao trono, e houve um período de grande confusão.

    Dn 11:7
    Mas do renovo da linhagem dela um se levantará.
    Esse renovo foi Ptolomeu III, que capturou a fortaleza da Selêucia e trouxe de volta muito bens. por meio do saque. Os vss. Dn 11:7-9 tratam de Ptolomeu III Evergetes e Seleuco III Calínico. Para vingar o assassinato de Berenice, sua irmã, Ptolomeu III invadiu a área da Selêucia, tomou-a para controlar o porto de Antioquia e, ao que tudo indica, atacou grande parte da Síria e da Babilônia. Não tivesse ele sido chamado de volta para abafar uma séria insurreição no Egito, poderia ter conquistado todo o reino selêucida. Como prêmio de consolação, ele trouxe de volta para sua terra imensos despojos. Todavia, o império selêucida voltou a ferir. Somente dois anos mais tarde, Seleuco, filho de Laodice, invadiu o Egito. Mas logo teve de retroceder, depois de sofrer esmagadora derrota. Ele correu de volta para o norte e desistiu da idéia. Ptolomeu continuou no poder por mais tempo do que o seu rival do norte, e a história conta como isso aconteceu, com exatidão. Selêucia, cidade fortificada às margens do mar Mediterrâneo, pertencente à Selêucia, foi governada per Ptolomeu por muitos anos, conforme informa Políbio. Parte dessa história foi que Ptolomeu III mandou executar Laodice como coroamento de sua vingança. Prisioneiros de guerra foram reduzidos a escravos no Egito, provendo assim mão de obra barata. E então, como era usual, os deuses foram furtados dos lares. Esses deuses representavam os poderes do trono rival e, uma vez arrebatados, presumivelmente a Selêucia se debilitaria. Esse era um procedimento padronizado nas guerras antigas. Conforme como Nabucodonosor levou os vasos do templo para a Babilônia. Ver Jr 52:17 ss. quanto a essa história. Jerònimo adiante que Ptolomeu levou 2.500 imagens! Contudo, não sabemos dizer quão exata é essa informação.

    Ptolomeu III reinou por cerca de 25 anos e, ao que parece, viveu 6 anos mais que Seleuco II. Este último monarca governou por cerca de 19 anos. Ver o gráfico acompanhante. A isso alude a última parte deste versículo.

    Dn 11:9
    Mas depois este avançará
    contra o reino do rei do Sul. Se o rei do sul (Ptolomeu III) tivesse resistido e terminado a sua campanha, provavelmente acabaria controlando toda a Selêucia. Contudo, uma insurreição fê-lo voltar à sua terra. Essa é a compreensão de alguns intérpretes e tradutores. Outros estudiosos, contudo, dispondo de uma tradução diferente, fazem Seleuco II contra-invadir o Egito, mas isso sem nenhuma vantagem. De fato, a invasão terminou em desastre, pelo que ele voltou à sua terra, no norte, para lamber seus ferimentos. Essa é a compreensão transmitida pela Septuaginta. O homem finalmente morreu de morte acidental, ao cair do cavalo, e foi sucedido por seu filho. Seleuco II Soter (227-223 A. C.).

    Dn 11:10

    Os seus filhos farão guerra. Os vss. Dn 11:10-19, na maior parte, abordam o reinado de Antíoco III, chamado de o Grande (223-187 A. C.). “O filho mais velho de Seleuco sucedeu-o em 227 A. C., atendendo pelo nome de Seleuco lll Cerauno. Assassinado durante uma campanha na Ásia Menor, foi sucedido por seu irmão, Antíoco. Não muito depois de sua sucessão, Antíoco lll atacou a Palestina. Em duas campanhas, derrotou os exércitos de Ptolomeu IV Filopater e conquistou considerável parte do país. Em 217 A. C., entretanto, a maré foi revertida, e Ptolomeu obteve vitória decisiva em Ráfia, pelo que o Egito recuperou o controle da Palestina. Contudo, Ptolomeu morreu misteriosamente em 203 A. C., sendo sucedido por seu jovem filho, Ptolomeu V. Então Antíoco foi capaz de aventurar-se novamente contra o Egito e derrotou o general Scopas, em Banias, cercou-o em Sidom, entrou em Jerusalém e neutralizou o Egito ao casar a filha dele, Cleópatra, com o jovem Ptolomeu. Tentando estender seu poder na direção do Ocidente, ele foi derrotado desastrosamente nas Termópilas, em 191 A. C., e em Magnésia, em 190 A. C.. Em 187/186 A. C., ele foi morto quando tentava vingar-se de suas derrotas ao saquear o templo em Elimais" (Arthur Jeffery, in loc.).

    Os filhos de Seleuco II foram Seleuco lll e Antíoco lll. Este último foi quem atacou o Egito, conforme as notas anteriores. Antíoco lll, o Grande, tornou-se rei em 223 A. C., aos 18 anos de idade, e reinou durante 36 anos, tendo morrido em 187 A. C. Ver o gráfico acompanhante.

    Dn 11:11-13
    Então este se exasperará, sairá, e pelejará contra ele.
    Ptolomeu IV enviou exércitos que atravessaram a Palestina e derrotaram Antíoco, em Ráfia; mas Antíoco reagiu e esmagou os egípcios em Banias. Ptolomeu IV Filopater governou de 221 a 204 A. C. Ver nas notas sobre o vs. Dn 11:10 um sumário das diversas batalhas ocorridas, com suas marchas, contramarchas e reversões. “Ptolomeu IV foi forçado a retroceder por Antíoco lll, o Grande... Ele se encontrou com Antíoco nas fronteiras ao sul do território de Israel. Inicialmente, conseguiu adiar a invasão encabeçada por Antíoco. tendo matado a muitos milhares de homens. Mas após breve interrupção, Antíoco retornou com outro exército, muito maior que o primeiro, e virou ao contrário o rei do sul’ (J. Dwight Pentecost, in loc.). Os críticos, naturalmente, vêem em todos esses detalhes intrincados “a narração histórica, como se íosse profecia', escrita por um autor posterior, e não pela Daniel da época de Nabucodonosor. Ver a lll seção da Introdução ao livro.

    Dn 11:14
    Naqueles tempos se levantarão muitos contra o rei do Sul.
    Enquanto Ptolomeu foi rei-criança, ocorreram várias insurreições no próprio Egito, pelo que houve tribulações internas e externas. O regente do jovem rei chamava-se Agatocles, e as rebeliões foram dirigidas contra ele. Esse homem tinha sido o principal ministro de Ptolomeu IV. Ele era homem dado a oprimir (Políbio, História XV.25,34), pelo que merecia os ataques que sofreu. Alguns pensam que a referência é à aliança de Antíoco com Filipe da Macedônia para garantir um ataque prolongado contra o Egito. Possivelmente a referência é lata o suficiente para incluir ambas as coisas.

    Dn 11:15

    O rei do Norte virá, levantará baluartes, e tomará cidades fortificadas. O conflito entre os dois reinos continuou durante vários anos, e, para os contemporâneos, houve batalhas significativas. O texto do livro de Daniel é por demais vago para identificar, em todos os casos, o que está exatamente em pauta. Talvez o vs. Dn 11:15 se refira ao cerco de Sidom, em 198 A. C. Antíoco obteve vantagem ali e entrou em Jerusalém. Em seguida, neutralizou o Egito, por meio do casamento descrito no vs. Dn 11:10.

    “Vss. 15-17. Antíoco lll fez uma campanha contra o Egito, tendo-se apossado da Palestina, e então selou a paz com o Egito, ao casar sua filha com o jovem Ptolomeu" (Oxford Annotated Bible, comentando sobre o vs. Dn 11:15). A captura de Sidom ocorreu em 203 A. C. Aí por volta do ano 199 A. C., a ocupação da Palestina se completou.

    Dn 11:16

    O que, pois, vier contra ele, fará o que bem quiser. Antíoco manteve a pressão contra Ptolomeu V e conservou sua vantagem a ponto de fazer o que queria, sem sofrer grande oposição: “Ninguém será capaz de resistir contra ele. Ele obtería poder e controlaria a bela terra de Israel” (NCV). A terra gloriosa já havia recebido esse título em Dn 8:9, que é um toque de orgulho local por aquele lugar sujeito às bênçãos especiais de Yahweh. A Palestina inteira, assim sendo, ficou sob o poder de Antíoco por volta de 199 A. C. A Kíng James Version diz “destruído” em lugar de “todos” (kalah em lugar de kullah, conforme o hebraico compreendia). Mas à emenda kullah, Todos” parece preferível.

    Dn 11:17
    Resolverá vir com a força de todo o seu reino.
    Após ter alcançado sucesso na Síria, Antíoco invadíria o Egito. Seu rosto voltar-se-ía para essa tarefa, e ele teria a força para tanto. Sabemos que as cidades costeiras da Cílícia, da Lícia e da Cária foram tomadas nessa campanha, mas a história não se mostra muito clara sobre o Egito propriamente dito. Ver Lívio (História XXXIII.Dn 9:6-11). Antíoco primeíramente derrotou os egípcios fora do reino deles, e então os egípcios dentro do Egito, O “acordo” citado aqui refere-se à aliança do casamento que neutralizou o Egito, descrita nas notas do vs. Dn 11:10. “Cleópatra se estabeleceu com felicidade no Egito; defendeu a causa de seu marido e encorajou a aliança dos egípcios com Roma, o que se revelou fatal para os planos de Antíoco" (Arthur Jeffery, in loc.).

    Dn 11:18,Dn 11:19
    Depois se voltará para
    as terras do mar. Antíoco, pensando que poderia fazer qualquer coisa, voltou em seguida sua atenção para a Ásia Menor (197 A. C.) e então para a Grécia (197 A. C.). Mas foi nessa ocasião que Roma enviou Cornélío Cípião (um general) para detê-lo. Ele foi forçado a voltar a seu país em 188 A, C. e morreu um ano mais tarde. Assim, a dança enlouquecida dos insensatos se acalmou e uma nova potência — Roma — começou a surgindo. Alexandre sonhou com um império grego unido, a Ia Alexandre, o Grande, mas a época dos gregos já havia passado, e chegara a hora dos romanos. Exceto como referência histórica, seria impossível arrancar algum sentido desses versículos; as ilhas..," possivelmente significam as cidades costeiras, a começar pela Ásia Menor. O “comandante” foi Cípião. Ele pôs fim à insolência de Antíoco (RSV). Esse comandante esmagou Antíoco em Magnésia, forçando-o a aceitar humilhantes condições de paz. Lívio (História XXXIII.
    40) e Políbio (História XVIII.51.1,2) falam da insolência de Antíoco e de suas ameaças contra Roma, que finalmente foram um tiro pela culatra. Ele foi forçado a recuar através do Taurus até voltar a seus próprios territórios. Ele tentou saquear o templo em Eiímais, e isso lhe custou a vida (Políbio, História XXI.Dn 14:7). Foi assim que ele “tropeçou e caiu”, conforme o título nos diz.

    Dn 11:20

    Levantar-se-á, depois, em lugar dele. O “exator” ou cobrador de impostos foi Seleuco IV Filopater (que governou de 187 a 176 A. C.), o qual era filho de Antíoco. Ver o gráfico acompanhante. Seus altos impostos (angariados para que ele pudesse pagar tributos a Roma) afligiram o povo. Mas Heliodoro, seu tesoureiro, o envenenou, pelo que ele morreu “sem ira nem batalha”, conforme o texto informa. Ele foi um governante sem popularidade (Apíano, História Romana VI.10.60). O mesmo autor fala de sua morte por envenenamento (op. cit. Xl.8.45). Heliodoro era o irmão de criação desse homem, pelo que houve traição envolvida na questão, uma característica comum da política, Parece que há alguma evidência favorável à teoria de que seu sucessor (e irmão), Antíoco IV Epifânio, esteve envolvido nos planos. Ele governou de 175 a 163 A. C.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Daniel Capítulo 11 do versículo 1 até o 35
    *

    11:1

    no primeiro ano de Dario, o medo. Dois anos antes (10.1, nota) o anjo que estava falando com Daniel tinha dado assistência a Miguel (10.13, nota), talvez em conexão com o decreto persa de permitir aos judeus retornarem à sua terra natal.

    * 11.2—12.4

    A revelação que foi dada a Daniel em 11.2—12.4 divide-se em três partes: Dn 11:2-20 retrata a história do Oriente Próximo até o tempo de Antíoco IV Epifânio; Dn 11:21-35 descreve o governo de Antíoco IV; e Dn 11:36—12.4, aparentemente descreve o tempo do anticristo.

    * 11:2

    ainda três reis. Esses reis foram: Cambises, 529—523 a.C.; Pseudo-Esmerdis (Gaumata), 523—522 a.C.; e Dario I, 522—486 a.C.

    e o quarto. Xerxes I, 485—464 a.C., conhecido no Antigo Testamento como Assuero.

    grandes riquezas. Ver Et 1:4.

    contra o reino da Grécia. Xerxes encetou uma série de campanhas militares contra a Grécia, começando em 480 a.C.

    * 11:3

    se levantará um rei poderoso. Alexandre, o Grande (336—323 a.C.). Ver notas em 7.6; 8.5,8.

    * 11:4

    o seu reino será quebrado. Ver notas em Dn 7:6; 8:8.

    * 11:5

    O rei do Sul. Ptolomeu I Soter, 322—285 a.C.

    um de seus príncipes. Selêuco I Nicator (312—280 a.C.). Selêuco rompeu com Ptolomeu, tornou-se rei da Babilônia e controlava territórios do rio Indo no leste até à Síria, no ocidente.

    * 11.6-20

    Estes versículos contêm predições detalhadas dos relacionamentos entre o rei do norte (o reino selêucida) e o rei do sul (o reino ptolemaico). Esta seção diz respeito a eventos que envolviam Laodice e Berenice (v. 6-9), a carreira de Antíoco III (vs. 10-19) e o reinado de Selêuco IV (v. 20).

    *

    11:6

    a filha do rei. Berenice, a filha de Ptolomeu II Filadelfo, 285—246 a.C.

    para estabelecer a concórdia. Temos aqui uma aliança por casamento (cerca de 250 a.C.) entre Antíoco II Teós (261—246 a.C.), da Síria, e Ptolomeu II, do Egito.

    ele não permancerá, nem o seu braço. Laodice, a ex-esposa de Antíoco II, liderou uma conspiração que resultou na morte, por envenenamento, de Berenice, de Antíoco II e o pequeno filho deles.

    * 11:7

    de um renovo da linhagem dela. Ptolomeu III Euergetes, 246—221 a.C., irmão de Berenice (v. 6 e nota).

    entrará na sua fortaleza. Ptolomeu III atacou o reino selêucida, executou Laodice (v. 6, nota) e retornou ao Egito com consideráveis despojos.

    *

    11:8

    o rei do Norte. Selêuco II Calínico (246—226 a.C.) filho de Laodice, liderou uma campanha militar sem sucesso contra o reino ptolemaico, em 240 a.C.

    *

    11:10

    Os seus filhos. Selêuco III Cerauno (226—223 a.C.) e Antíoco III, o Grande (223—187 a.C.).

    farão guerra. Antíoco III começou a lutar contra os Ptolomeus em 219 a.C., e, durante algum tempo, obteve o controle sobre a Palestina e a Síria ocidental.

    fortaleza. Provavelmente essa fortaleza era Ráfia, uma fortaleza ptolemaica no sul da Palestina, onde uma grande batalha foi travada em 217 a.C.

    * 11:11

    este. O rei do Sul, Ptolomeu IV Filópater (221—203 a.C.).

    o rei do Norte. Antíoco III. Antíoco sofreu grandes perdas, isto é, mais de catorze mil homens, na batalha de Ráfia, em 217 a.C.

    *

    11:13

    o rei do Norte. Em aliança com Filipe V, da Macedônia, Antíoco III organizou um exército ainda maior para invadir o reino ptolemaico. Ptolomeu IV morreu em circunstâncias misteriosas e foi substituído por Ptolomeu V Epifânio (203—181 a.C.), seu filho de quatro anos.

    *

    11:15

    tomará cidades fortificadas. A vitória de Antíoco III sobre o general egípcio Scopas, em Sidom, em 198 a.C., assinalou o fim do governo ptolemaico na Palestina.

    *

    11:16

    na terra gloriosa. A Palestina. Ver os vs. 41 e 45; 8.9.

    *

    11:17

    não vingará, nem será para a sua vantagem. Depois que Cleópatra foi dada em casamento a Ptolomeu V, pelo pai dela, Antíoco III, ela se bandeou para o lado egípcio, buscando a ajuda dos romanos contra a tentativa do pai dela de tomar as cidades costeiras da Ásia Menor que eram controladas pelo Egito.

    *

    11:18

    um príncipe. Trata-se do general romano Lúcio Cornélio Scipio, que derrotou Antíoco III em várias batalhas e forçou-o a ceder a Ásia Menor ao controle dos romanos (a paz de Apaméia, 188 a.C.). Nesse tempo, o segundo filho de Antíoco III, que se tornou Antíoco IV Epifânio, foi levado como refém para Roma.

    *

    11:20

    em lugar dele. Selêuco IV Filópater, 187—175 a.C. (o filho mais velho de Antíoco III).

    pela terra mais gloriosa do seu reino. Quanto a um relato da tentativa de Heliodoro em cobrar impostos de Selêuco, ver 2Macabeus 3:7-40.

    *

    11:21

    um homem vil. Antíoco IV Epifânio (175—164 a.C.), que não foi o sucessor legítimo de seu irmão, Selêuco IV, visto que Selêuco IV tinha um filho. Ver notas em 8:9-14.

    *

    11:22

    também o príncipe da aliança. Talvez tenhamos aqui uma referência ao assassinato, em 171 a.C., do sumo sacerdote Onias III, por apoiadores de Antíoco IV, baseados em Jerusalém (ver 2Macabeus 4:32-43).

    *

    11:25

    o rei do Sul. Ptolomeu VI Filómeter, 181—146 a.C., filho de Ptolomeu V e Cleópatra, e sobrinho de Antíoco (v. 17, nota).

    não prevalecerá. Antíoco IV derrotou Ptolomeu VI em Pelúsio, na fronteira com o Egito (conforme 1Macabeus 1:16-19).

    *

    11:28

    tornará para a sua terra... o seu coração será contra a santa aliança. Em reação às intrigas em Jerusalém contra seus apoiadores, Antíoco IV saqueou o templo de Jerusalém quando retornava do Egito para a Antioquia da Síria (conforme 1Macabeus 1:20-28).

    *

    11:29

    contra o Sul. Antíoco IV invadiu novamente o Egito em 168 a.C.

    *

    11:30

    virão contra ele navios de Quitim. Exércitos romanos, comandados por Caio Popílio Lenas, forçaram Antíoco IV a retirar-se do Egito.

    se indignará contra a santa aliança. Antíoco IV resolveu exterminar a religião judaica. Ver nota em 8.11.

    *

    11:31

    a abominação desoladora. A profanação do templo ocorreu em dezembro de 168 a.C., por ordem de Antíoco IV (conforme 1Macabeus 1.54,59; 2Macabeus 6.2). Ver as notas em 8.11; 9.27 e 12.11).

    *

    11:32

    o povo que conhece ao seu Deus. Daniel fala aqui sobre aqueles que se opuseram aos helenizantes e estavam prontos para morrer pela sua fé (1Macabeus 1:60-63).

    *

    11:34

    serão ajudados. Provavelmente temos aqui uma referência a Matatias, um sacerdote idoso, e seus cinco filhos: João, Simão, Judas, Eleazar e Jônatas, os quais desfecharam uma batalha de guerrilhas contra a helenização forçada dos judeus. Matatias morreu em 166 a.C. Seus filhos, conhecidos como os Macabeus, levaram avante a luta. A vitória foi obtida por Judas Macabeu, em dezembro de 164 a.C., quando o templo de Jerusalém foi purificado e os sacrifícios diários foram restaurados (1Macabeus 4:36-39).

    *

    11:35

    tempo do fim... no tempo determinado. Ver nota em 8.17.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Daniel Capítulo 11 do versículo 1 até o 45
    11:2 O mensageiro angélico estava revelando o futuro do Israel (veja-se 10.20, 21). Só Deus pode revelar tão claramente o futuro. A obra de Deus não só afeta o panorama geral da história, mas também além se centra nos detalhes intrincados da vida da gente. E seus planos, já sejam para as nações ou para os indivíduos, são inconmovibles.

    11:2 O quarto rei Persa pode ter sido Asuero (486-465 a.C.), quem lançou um ataque contra Grécia em 480 (Et_1:1).

    11.2ss Os medopersas derrotaram a Babilônia. A Grécia do Alejandro Magno derrotou aos medopersas e conquistou a maior parte das terras do Mediterrâneo e do Oriente Médio. depois da morte do Alejandro, o império se dividiu em quatro partes. Os tolemaicos se apoderaram do sul da Palestina, e os seléucidas tomaram a parte norte. Os versículos 1:20 mostram o conflito entre os tolemaicos e o seléucidas pelo controle da Palestina do 300 aos 200 a.C. Os versículos 21:35 descrevem a perseguição do Israel sob o governo do Antíoco IV Epífanes. Dos versículos 36:45 a profecia troca ao fim dos tempos. Antíoco IV sai do quadro e o anticristo dos últimos dias se volta o centro de atenção.

    11:3 Este poderoso rei da Grécia é Alejandro Magno, quem conquistou o império medopersa e construiu um enorme império em só 4 anos.

    11:4, 5 Com o tempo o império do Alejandro Magno se dividiu em quatro nações. Estas quatro nações mais fracos incluíam as seguintes regiões: (1) Egito, (2) Babilônia e Síria, (3) Ásia Menor e (4) Macedônia e Grécia.

    11:6, 7 Estas profecias parecem haver-se completo muitos anos depois nas guerras seléucidas entre o Egito e Síria. No ano 252 a.C., Tolomeo II do Egito ("do sul") deu a sua filha Berenice em matrimônio ao Antíoco II de Síria ("do norte") para concluir um tratado de paz. Entretanto, a primeira esposa do Antíoco II, Laodice assassinou ao Berenice na Antioquía. Tolomeo III, irmão do Berenice, subiu ao trono egípcio e declarou a guerra aos seléucidas para vingar o assassinato de sua irmã.

    11.9-11 O rei de Síria ("do norte") é Seleuco II e o rei do Egito ("do sul") é Tolomeo IV.

    11:13 Este rei do norte é provavelmente Antíoco III (o Grande). Tomou muitas cidades egípcias (11,15) e se estabeleceu no Israel ("a terra gloriosa", 11.16). Os romanos o derrotaram mais tarde em Magnésio (11.18).

    11:17 O invasor, Antíoco III, tratou de fazer as pazes entre o Egito e Síria dando a sua filha em matrimônio ao Tolomeo IV Epífanes do Egito, mas o plano fracassou.

    11:20 Este sucessor é Seleuco IV, sucessor do Antíoco III. Enviou ao Heliodoro para roubar e profanar o templo de Jerusalém.

    11:21 Seleuco IV foi acontecido por seu irmão, Antíoco IV Epífanes, quem se congraçou com os romanos.

    11:27 Estes dois reis traiçoeiros foram provavelmente Antíoco IV de Síria e Tolomeo VI do Egito. A traição e o engano são armas que os que cobiçam poder utilizam para colocar-se por cima de outros. Entretanto, quando dois ambiciosos tratam de fazer-se isto, o jogo se converte em um processo autodestructivo em que se debilitam ambos. Também é fútil, pois Deus tem o poder em suas mãos.

    11:29, 31 Antíoco IV Epífanes invadiria outra vez "o sul", mas as naves inimizades o obrigariam a retirar-se. Em sua retirada saqueou a Jerusalém, profanou o templo, e deteve os sacrifícios. O santuário foi poluído quando Antíoco IV Epífanes sacrificou porcos em um altar ereto para honrar ao Zeus. De acordo com a lei judia, os porcos eram imundos e não deviam tocar-se nem comer-se. Sacrificar um porco no templo era o pior insulto que um inimigo podia fazer aos judeus. Isto ocorreu em 168-167 a.C.

    11:32 A referência pode ser ao Menelao, o supremo sacerdote a quem Antíoco chegou a conquistar e que conspirou com ele contra os judeus leais a Deus. "O povo que conhece seu Deus" pudessem ser os macabeos e seus simpatizantes; entretanto, pode haver outro cumprimento no futuro.

    11.33, 34 Os momentos de prova nos recordam nossa debilidade e incapacidade para enfrentar dificuldades. Nesses momentos procuramos respostas, liderança, direção clara. Quando vem a prova, a Palavra de Deus interessa inclusive a quem em tempos melhores nunca a olhariam. Os crentes devem então nos preparar para aproveitar as oportunidades de falar da Palavra de Deus em tempos de necessidade. Também devemos nos preparar para a perseguição e o rechaço se ensinarmos e pregamos.

    11:35 O mensageiro de Deus descreve um tempo de prova quando inclusive os crentes dotados podem tropeçar. Isto pode significar (1) cair em pecado, (2) voltar-se temeroso e perder a fé, (3) por engano seguir um ensino equivocado, ou (4) experimentar um sofrimento severo e o martírio. Se resistirmos e perseveramos na fé, esta experiência só nos refinará e nos fará mais puros. Esta você passando por tribulações? as reconheça como oportunidades por meio das quais Deus o pode refinar.

    11.36-39 Estes versículos podem referir-se ao Antíoco IV Epífanes, ao Tito 5espaciano ou ao anticristo. Algum destes fatos podem haver-se completo já, e outros se cumprirão no futuro.

    11:38 Se acredita que o "deus da Fortaleza" se refere ao Júpiter ou Zeus. A implicação é que o rei fará da guerra seu deus. Mais que todos seus antepassados, liberará guerras e glorificará seus horrores.

    11:40 A profecia dá uma volta aqui. Antíoco IV se desvanece da vista e o anticristo dos últimos dias se converte no centro de atenção desde este ponto até o final do livro do Daniel.

    11:45 "O monte glorioso e santo" é o Monte do Sion ou a cidade de Jerusalém


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Daniel Capítulo 11 do versículo 1 até o 45
    3. A visão de perplexidade do homem (11: 2-12: 4)

    A primeira parte da visão fez Daniel ciente da pessoa majestoso de Deus. Ele viu e sentiu e ouviu Deus como seu coração estava preparado para receber a palavra da verdade. A segunda parte da visão estabelece a perplexidade do homem como era para continuar com o período persa, para o período grego, e até o fim da história humana, atingindo o seu clímax na regra horrível do anticristo. Além da graça divina os homens e as nações estão em um estado caótico, caracterizada por confusão, conflito e perseguição cruel. A visão de Daniel ensina a transitoriedade do governo humano e a permanência da verdade divina.

    1. Os reis da Pérsia (Dn 11:2)

    3 E um rei poderoso se levantará, que reinará com grande domínio, e fará o que lhe aprouver. 4 E quando ele deve ficar de pé, o seu reino será quebrado, e será repartido para os quatro ventos do céu, mas não à sua posteridade, nem tampouco segundo o poder com que reinou; para o seu reino será arrancado, e até mesmo para outros que não eles.

    O poderoso rei é claramente Alexandre, o Grande, que foi mencionado anteriormente no livro (8: 5-21 ). Este jovem monarca da Macedónia assumiu no lugar de seu pai, Filipe da Macedônia, em 336 AC , e por 327 estava atravessando o Himalaia para a Índia.Poucos cruzaram seu caminho, como fez conforme a sua vontade. Mas sua morte veio de repente, em 323 AC, quando ele tinha apenas 32. Seu reino ainda estava no auge de seu poder.

    Nos vinte anos após a morte de Alexander a luta pelo poder entre seus generais quebrou o seu reino, e foi finalmente dividido para os quatro ventos do céu, uma figura para os quatro generais, entre os quais o reino foi dividido. Embora Alexander teve três filhos, era não para os seus descendentes que seu reino foi deixado, mas para os seus generais. Na partição Cassandro tornou-se rei da Macedônia, Lysimachus governante da Trácia, Seleuco I assumiu a área sírio e da Babilônia, e Ptolomeu I tornou-se governante no Egito.

    c. As Guerras dos Ptolomeus e os Selêucidas (11: 5-20)

    5 E o rei do sul será forte, e um dos seus príncipes; e este será mais forte em cima dele, e ter domínio; seu domínio se um grande domínio. 6 E no final do ano, eles se aliarão; ea filha do rei do sul virá ao rei do norte para fazer um acordo, mas ela não reterá a força do seu braço; nem subsistirá ele, nem o seu braço; mas ela será entregue, e os que a trouxe, e aquele que gerou a ela, e que a fortalecia naqueles tempos.

    7 Mas dum renovo das raízes dela um se levantará em seu lugar, que virá ao exército, e entrará na fortaleza do rei do norte, e operará contra eles, e prevalecerá. 8 E também seus deuses, com suas imagens de fundição, e com os seus vasos preciosos de prata e de ouro, ele os levará cativos para o Egito; e ele deve abster-se alguns anos desde o rei do norte. 9 E ele entrará no reino do rei do sul, mas voltará para a sua terra.

    10 E os seus filhos intervirão, e reunirão uma multidão de grandes forças, que hão de vir, e inundará, e passar por ele; e eles voltarão a guerra até a sua fortaleza. 11 E o rei do sul será abalado com a raiva, e sairá, e apertado com ele, mesmo com o rei do norte; e ele porá em campo grande multidão, ea multidão será entregue na sua Mc 12:1 E a multidão será exaltada, e seu coração se elevará; e que derrubará dezenas de milhares, mas não prevalecerão. 13 E o rei do norte tornará, e porá em campo uma multidão maior do que o primeiro; e virá em no final dos tempos, mesmo de anos, com um grande exército e com muita substância. 14 E, naqueles tempos, muitos se levantarão contra o rei do sul; e os filhos do violento entre as tuas pessoas se levantarão para cumprir a visão; mas eles cairão. 15 Então o rei do norte virá, e levantará baluartes, e tomará uma cidade bem fortificada:. e as forças do sul não poderão resistir, nem haverá qualquer força para ficar 16 Mas aquele que vem contra ele fará segundo a sua própria vontade, e ninguém poderá resistir diante dele; e estará na terra gloriosa, e em sua mão será a destruição. 17 e porá o propósito de vir com a força de todo o seu reino, e com ele as condições equitativas; e ele deve executá-las: e Deus lhe dará uma filha das mulheres, para corrompê-la; mas ela não subsistirá, nem será para ele. 18 Após este virará o seu rosto para as ilhas, e tomará muitas; mas um príncipe fará a reprovação oferecido por ele para cessar; sim, além disso, fará o seu opróbrio para voltar-se contra ele. 19 Então ele virará o seu rosto para as fortalezas da sua própria terra; mas tropeçará e cairá, e não será achado.

    20 Então, se levantará em seu lugar um que deve desencadear um exactor para passar através da glória do reino; mas dentro de poucos dias será quebrantado, e isto sem ira e sem batalha.

    Estes versos não nos dão uma história, mas um esboço, dos reinos do Egito e da Síria como eles se relacionam com o povo de Deus no período 320-175 AC propósito de Daniel é mostrar as atividades instáveis ​​de reinos humanos, em contraste com a permanência do Reino de Deus. Embora se amotinam as nações, Deus está sentado no seu trono vigiando Sua própria.

    O rei do sul é Ptolomeu Soter, um dos generais de Alexandre, que recebeu o reino do Egito e governou 323-285 AC Foi um dos seus príncipes, Seleuco I, que começaram a dinastia da Síria em 312. Ptolomeu capturou Jerusalém em 320 e iniciou um período de dominação egípcia da Palestina, que durou até 197 AC , cumprindo, assim, as palavras, o seu domínio será um grande domínio.

    O versículo 6 continua o contorno após um período de cerca de 50 anos-cerca de 250 BC -e prevê a aliança que foi proposto entre Ptolomeu Filadelfo (285-246 AC) e Antíoco II (Theos). Um acordo centrado em torno de Berenice, a filha do rei do sul, que era para se casar com Antíoco e, portanto, soldar os dois reinos. No entanto, depois de dois anos Antíoco foi envenenado por sua primeira esposa, Laodice, e, em seguida, Berenice e seu filho recém-nascido foram assassinados por Seleuco, o filho de Laodice. Isso fez com que a aliança a desmoronar e os dois reinos para continuar a sua hostilidade.

    Os versículos 7:9 prever a hostilidade e guerra aberta que eclodiu após 246 AC entre Ptolomeu Euergetes (246-222 AC) e Seleuco Callinicus (246-226 AC ). A filmagem de suas raízes, ou seja, a partir de sua ascendência, é, sem dúvida, Ptolomeu Euergetes, o irmão de Berenice, que veio contra a fortaleza, Antioquia, para vingar a morte de sua irmã. Além de colocar a Laodice morte, ele pilharam e saquearam os templos do reino sírio carregando seus deuses com seu ouro e prata ... cativos para o Egito. Jerome diz-nos:

    E então, quando soube que uma rebelião estava em andamento no Egito, ele devastou o reino de Seleuco e levado como despojo quarenta mil talentos de prata, e também vasos preciosos e imagens dos deuses com a quantidade de dois mil e quinhentos.

    Em retaliação Seleuco Callinicus fez uma expedição contra Ptolomeu (v. Dn 11:9 ), mas voltou para a sua terra derrotado e enfraquecido. O conflito deixou a Palestina sob o controle dos egípcios; durante o período do processo helenizante estava acontecendo no reino dos judeus.

    Os versículos 10:12 descrevem o conflito como ocorreu na próxima geração (226 AC e seguintes) como os filhos de Seleuco Callinicus, Seleuco III e Antíoco III (o Grande), montado uma multidão de grandes forças. Seleuco III foi morto em batalha e Antíoco, o Grande (224-187 AC) levou o conflito para o reino do Egito. Para defender seu reino Ptolomeu Philopater (222-205 AC) foi movido de cólera e levantou um enorme exército. Na batalha de Raphia (217 AC) Ptolomeu derrotou Antíoco e expressos para baixo dezenas de milhares. Ele não pressionar sua vantagem, mas voltou para o Egito e sua antiga vida amorosa de luxo, cumprindo, assim, as palavras, ele não deve prevalecer.

    Os versículos 13:15 prever o compromisso de retorno provocada pelo crescente poder de Antíoco, o Grande. Treze anos após a batalha de Raphia (204 AC ), armado com um poderoso exército, e incentivado por alguns revolucionários judeus, os filhos do violento entre o teu povo, Antíoco derrotou as forças de Ptolomeu Epifânio (205-180 AC) na Batalha de Sidon. Ele levantará baluartes e sitiaram a cidade bem fortificada, finalmente, reduzindo as forças egípcias para submissão. Neste vitória Palestina passou de egípcio para o controle da Síria; os judeus eram doravante sujeita à dominação de Antioquia. Esta parece ser a importação de versículo 16 , ele permanecerá na terra gloriosa.

    O versículo 17 continua as atividades e os efeitos do Antíoco. Incentivado por sua vitória militar sobre o Egito, ele determinado a destruir o reino egípcio pela intriga. Ele deu a sua filha, Cleópatra, a Ptolomeu Epifânio em casamento, esperando assim ganhar o controle do trono egípcio. No entanto, ela [literalmente, "it"] não devem ficar de pé, nem será para ele, ou seja, "em vez de se aliar com o pai dela, Cleópatra ficou do lado de Ptolomeu e não houve benefício para Antíoco."

    Os versículos 18:19 falam de últimos dias de Antíoco, o Grande. As ilhas são as ilhas e ilhas da Ásia Menor; um príncipe é o capitão romano, Lucius Scipio Asiaticus, que derrotou os desenhos de Antíoco em uma batalha perto de Magnésia em 190 AC Após este Antíoco voltou para as fortalezas da sua própria terra e morreu em desgraça desanimados. Sua história está previsto em alguns detalhes, porque ele mudou o governo controle da Terra Santa.

    O versículo 20 diz do sucessor de Antíoco, o Grande, Seleuco Philopater (187-176 AC ), o raiser de impostos. Movido pelos altos impostos que ele teve de pagar os romanos, Seleuco causado Heliodoro, um exactor [cobrador de impostos], para passar através da glória do reino. Eliodoro tentou aproveitar os fundos do tesouro do templo, mas de acordo Ct 2:1 Macabeus 3 este foi milagrosamente frustrado. Dentro de alguns dias (anos) Seleuco Philopater foi quebrado e guerra civil seguido.

    d. Perseguição Antíoco Epifânio "( 11: 21-35)

    21 E em seu lugar se levantará uma pessoa vil, ao qual não tinham dado a honra do reino: mas ele virá com o tempo de segurança, e tomará o reino com engano. 22 E as forças esmagadoras serão varridas de antes dele, e será quebrado; sim, também o príncipe da aliança. 23 E, depois do concerto com ele, usará de engano; para ele subirá, e se tornará forte, com pouca gente. 24 em tempo de segurança Virá também sobre os lugares mais férteis da província; e ele fará o que seus pais não fizeram, nem os pais de seus pais; repartirá entre eles a presa, e estragar, e substância: sim, ele deve elaborar seus projetos contra as fortalezas, mas por certo tempo. 25 E suscitará a sua força ea sua coragem contra o rei do sul com um grande exército ; eo rei do sul se a guerra no campo de batalha com um exército grande e mui poderoso; mas ele não subsistirá; para eles devem elaborar projetos contra ele. 26 Sim, os que comem os seus manjares gostosos deve destruí-lo. e seu exército transbordarão; e cairão muitos mortos. 27 E, quanto a estes dois reis terão o coração atento para fazerem o mal, e falarão a mentira em uma mesa, mas isso não prosperará; para ainda virá o fim no tempo determinado.

    28 Então tornará para a sua terra com muitos bens; e seu coração será contra a santa aliança; e fará o seu prazer , e voltar para a sua terra. 29 No tempo determinado voltará, e entrará no sul; mas não será na última vez como foi na primeira. 30 Para os navios de Quitim se levantará contra ele; portanto, ele deve ser triste, e voltará, e se indignará contra a santa aliança, e deve fazer o seu prazer : ele deve mesmo voltar, e ter em conta para os que abandonam a santa aliança. 31 E as forças estarão sobre o seu lado, e profanarão o santuário, mesmo a fortaleza, e levarão o contínuo holocausto , e eles devem criar a abominação desoladora. 32 E, como fazer o mal contra o pacto deve ele perverter com lisonjas; mas o povo que conhece ao seu Deus se tornará forte, e fará proezas . 33 E os que são entendidos entre o povo ensinarão a muitos; todavia cairão pela espada e pelo fogo, pelo cativeiro e pelo roubo, por muitos dias. 34 Agora, quando eles cairão, eles devem ser ajudados com um pouco de ajuda; mas muitos se ajuntarão a eles com lisonjas. 35 E alguns dos que são sábios cairão para refiná-los, e para purificar, e embranquecidos, até ao tempo do fim; porque será ainda para o tempo determinado.

    Esta passagem é uma das mais difíceis no livro de Daniel. Comentaristas liberais aplicá-lo apenas a Antíoco Epifânio. O ponto de vista histórico conservador tem sido a herança da Igreja desde os dias de Jerome, que escreveu:

    Aqueles de nossa escola insistir também que uma vez que muitos dos detalhes que são, posteriormente, para ler e explicar são apropriados para a pessoa de Antíoco, ele deve ser considerado como um tipo do Anticristo, e as coisas que aconteceram com ele em uma preliminar forma estão a ser completamente cumprida, no caso do Anticristo. Julgamos que não é o hábito da Sagrada Escritura para estabelecido por meio de tipos a realidade das coisas que estão por vir.

    Esta posição parece ser a interpretação mais coerente à luz da posição que a passagem é profecia preditiva escrito por Daniel no século VI AC

    O movimento do pensamento na passagem sob consideração centros em torno de quatro períodos da vida de Antíoco Epifânio, chamado pelos judeus "Epimanes" O Madman: (1) sua ascensão ao poder (. Vv 21-24 ); (2) a sua segunda campanha egípcia (vv:25-28 ); (3) sua terceira campanha egípcia (. Vv 29-30a ); e (4) sua perseguição do povo judeu (30b-35 ).

    A profecia fala de Antíoco como uma pessoa desprezível , que não era o legítimo herdeiro do trono sírio. Aproveitando o poder de Demetrius Soter, ele obteve o reino com engano, ou seja, "por métodos intriga e desleais." Através do poder do exército ele fortaleceu a mão e muitos foram mortos, incluindo o príncipe da aliança, talvez uma referência à alta padre, Onias III, a quem Antíoco deposto. Aumento de Antíoco ao poder foi fenomenal como pela aliança e engano, ele reuniu um corpo poderoso exército sobre ele, com pouca gente. Em sua primeira campanha do Egito, ele foi capaz de realizar coisas que seus pais [tinha] não fez, ou seja, para espionar a terra para que ele pudesse voltar a qualquer momento e capturá-lo com facilidade: ele deve elaborar projetos contra as fortalezas. Com tais métodos Antíoco foi bem em seu caminho para a captura de toda a região do Mediterrâneo. No entanto, ele não tinha que contar com um fator-Deus poderoso controle de da história.

    A segunda campanha egípcia previsto nos versículos 25:28 foi um sucesso completo para Antíoco. A profecia foi literalmente cumprida quando ele entrou no Egito com um exército grande e mui poderoso, e facilmente derrotado Ptolomeu Philometer, cuja nobreza não apoiá-lo. O versículo 26 descreve a derrota como forças de Ptolomeu abandonou, seu exército foi varrida (estouro ), e muitos foram mortos. Nas negociações que se seguiram, ambos os reis professavam estar ajudando uns aos outros, mas estavam a trabalhar para seus próprios interesses. Eles falaram mentiras em uma mesa, uma figura para o pior tipo de traição. Mas nada das negociações prosperou porque o tempo do programa de Deus não foi totalmente cumprida. Após a conferência, Antíoco voltou à sua terra com muitos bens. Ele conquistou a vitória e enriqueceu a sua tesouraria.

    A terceira campanha egípcia começou bem, mas não correram bem, como previsto nos versos 29-30a . Antíoco começou a entrar no Egito, mas foi confrontado em Alexandria pelo enviado Roman G. Popilius Laenas e forçado a retirar-se. Os navios de Quitimrefere-se aos romanos, que eram um poder crescente no Mediterrâneo oriental. Foi no seu regresso a Antioquia que Antíoco parou e tirou sua vingança sobre Jerusalém como previsto no versículo 30 , e gravado em um Macabeus 1:. 21f e 2 Macabeus 5 .

    Os versículos 30:31 de prever em detalhes claros os eventos que ocorreram 170:168 AC I Macabeus narra a ocorrência desta forma:

    Depois de dominar o Egito, Antíoco retornado na cento e quarenta e três anos. Ele subiu contra Israel e chegou a Jerusalém com uma grande força. Ele arrogantemente entrou no santuário e tomou o altar de ouro, o candelabro para a luz e todos os seus utensílios. ... Levando-los todos, partiu para a sua terra.

    Agora no dia quinze de Chislev, no cento e quarenta e cinco anos, eles ergueram um sacrilégio desolador sobre o altar do holocausto (1 Macc. 1: 20-21 , 24 , 54 ).

    No conflito que se seguiu Antíoco suspendeu o holocausto. Como um último sacrifício que ele ordenou uma porca oferecido sobre o altar. Neste sacrilégio, chamado pelo profeta a abominação desoladora, as forças sírias teve a ajuda dos judeus apóstatas, os que tiverem abandonado a santa aliança. Foi um tempo de perseguição severa. O autor de Macabeus II fala de 80.000 sendo destruído.

    Para os perseguidos, Daniel oferece a conselhos e encorajamento dos versos Dn 11:32-34 . Estes versos contrastam os maus e os sábios. E como fazer o mal são os homens que se opõem a Deus e Seu programa. Este encontra uma realização em que os judeus apóstatas que se aliaram com Antíoco. O sábio, por outro lado, foram os que continuaram a servir a Deus e Sua Palavra, apesar das perseguições dos homens. Isto foi cumprido na banda leal de judeus que se opôs Antíoco e seus caminhos mundanos. 1 Macabeus 1: 62-63 relata: "Mas muitos em Israel manteve-se firme e foram resolvidos em seus corações para não comer alimentos impuros. Eles escolheram morrer em vez de ser contaminado por alimentos ou profanar o santo pacto; e eles morreram. "Daniel previu quealguns dos que são sábios cairão para refiná-los, e para purificar, e torná-los brancos.

    Versículo Dn 11:34 prevê a ajuda que devem surgir nos dias escuros de perseguição. Esta ajuda chegou na forma dos Macabeus-a família patriótica que resistiu às forças sírias e conquistou inúmeras vitórias para o povo de Deus. Suas façanhas estão relacionados em I e II Macabeus, que, embora os livros não inspirados, nos dão muita confiança história da luta judaica no momento em que Antíoco estava tentando apagar o povo judeu. Estes foram dias sombrios para o povo de Deus, e, sem dúvida, o livro de Daniel fez muito para incentivá-los e dar-lhes força para o julgamento.

    e. O Anticristo do Futuro (11: 36-12: 4)

    36 E o rei fará conforme a sua vontade; e ele deve exaltar-se, e se engrandecerá sobre todo deus, e falará coisas espantosas contra o Deus dos deuses; e será próspero, até que a ira se complete; pois aquilo que está determinado será feito. 37 E não terá respeito aos deuses de seus pais, nem ao desejo de mulheres, nem a qualquer deus; para se engrandecerá acima de tudo. 38 Mas em seu lugar honrará o deus das fortalezas; e um deus a quem seus pais não conheceram honrará com ouro, e prata, e com pedras preciosas e com coisas agradáveis. 39 E ele deve lidar com os castelos fortes com o auxílio de um deus estranho: todo aquele que confessa -lhe que ele vai aumentar com a glória ; e os fará reinar sobre muitos, e repartirá a terra por preço.

    40 E no tempo do fim, o rei do sul lutará com ele; eo rei do norte se levantará contra ele como um furacão, com carros, e com cavaleiros, e com muitos navios; e ele entra em países, e os inundará, e passará. 41 Ele entra também na terra gloriosa, e muitospaíses cairão; mas estas devem ser entregues fora de sua banda: Edom e Moabe, e os chefes dos filhos de Amom. 42 E estenderá a sua mão contra os países; e da terra do Egito não escapará. 43 Mas ele terá poder sobre os tesouros de ouro e de prata, e de todas as coisas preciosas do Egito; e os líbios e os etíopes o seguirão. 44 Mas os rumores do oriente e do norte o espantarão; e ele sairá com grande furor, para destruir e extirpar a muitos. 45 E ele plantará as tendas do seu palácio entre o mar ea montanha glorioso santo; contudo virá ao seu fim, e não haverá quem o socorra.

    1 E naquele tempo se levantará Miguel, o grande príncipe, que se levanta a favor dos filhos do teu povo; e haverá um tempo de angústia, qual nunca houve, desde que houve nação até àquele tempo:. e naquele tempo o teu povo será entregue, todo aquele que for achado escrito no livro 2 E muitos deles que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno. 3 E os que são sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os que a muitos ensinam a justiça, como as estrelas sempre e eternamente. 4 E tu, Daniel, fecha estas palavras e sela este livro, até ao tempo do fim: muitos correrão de uma parte para outra, eo conhecimento se ser aumentada.

    A interpretação liberal típica destes versos é que um escritor de Daniel do século II expressou seu desejo em relação ao futuro. Três argumentos podem ser oferecida contra este ponto de vista: (1) os versos não encontram satisfação na história de Antíoco; (2) há uma distinção clara entre a pensamento e pessoas mencionadas nos versículos 21:35-36-45 ; (3) a passagem está ligada ao tempo do fim (vv. Dn 11:35 , Dn 11:40 ; Dn 12:1 ).

    O anticristo é descrito como o rei , porque ele vai atingir a posição de liderança mundial. Três frases-chave tornar impossível de aplicar esses versos a Antíoco Epifânio: Ele deve ... se engrandecerá sobre todo deus ... e falará coisas espantosas contra o Deus dos deuses; e será próspero, até que a ira ser realizado. Não há nenhuma evidência histórica de que Antíoco considerava-se acima de qualquer outro deus. Seu ódio do povo judeu não pode ser interpretado como falar contra o Deus dos deuses. Mas é a terceira frase que muda claramente a definição para o final da história humana, para a indignação ainda não foi concluída. Israel ainda está enfrentando a ira de Deus, o refino e purificação para o tempo do fim, como mencionado no versículo 35 .

    A impiedade deste terrível rei é ainda mais complicada pelo seu abandono da religião, nem terá respeito aos deuses de seus pais ; sua rejeição da vida familiar, nem o desejo das mulheres ; e seu orgulho desmedido, se engrandecerá acima de tudo. Ele atinge o pleno controle de posse satânica na rejeição de Deus e da entronização do self. Essa pessoa é o anticristo e antigod.

    O programa do anticristo é simplesmente o programa de guerra total. O deus das fortalezas é uma figura para a conquista defensiva e ofensiva. Para atingir tal programa, ele irá acumular ouro e prata ... pedras preciosas e com coisas agradáveis. Ele vai premiar seus subordinados com prestígio e poder, dando-lhes a glória e autoridade, levando-os a reinar sobre muitos. À luz desta descrição geral, é Não estranho que expositores através dos tempos vimos vislumbres desse ditador mundial em Antíoco, Herodes, o Grande, os papas conquistadoras, Mussolini, Hitler, Stalin, et al. Mas nenhum deles tem ajustar a imagem revelada pela Palavra de Deus; resta o dia da manifestação do anticristo.

    Os versículos 40:45 descrevem o conflito final e da derrota do anticristo. Estes versos prover uma introdução a Ap 19:1 , Dn 10:21 , é o representante de Deus. Sua presença será para ajudar o povo de Deus no dia da grande tribulação. A frase teu povo não se refere aos judeus sozinho, mas a todos os santos de Deus, como a frase de qualificação significa: todo aquele que se achar escrito no livro.

    Dois grandes eventos seguirão os dias do anticristo, a ressurreição e do acórdão. O número do versículo 2 enfatiza a idéia numérica da ressurreição e não se opõe a tudo estar presente. É a ressurreição que acompanha o julgamento que divide a humanidade, alguns para a vida eterna e outros para desprezo eterno, que significa "morte espiritual" ou separação de Deus. O Antigo Testamento ensina em diversos lugares da vida após a morte (Gn 25:8 ; 19:25 ; Is 26:19. ). O Novo Testamento dá uma idéia mais completa do reino eterno.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Daniel Capítulo 11 do versículo 1 até o 45
    11.2 Três reis. Cambises, Dario e Smerdis, que recebeu o, título de Artaxerxes. O quarto. Xerxes, que foi derrotado na grande invasão da Grécia.

    11.3 Um rei poderoso. Alexandre Magno reuniu os elementos diferentes que formavam uma conglomeração de estados na Grécia, e invadiu a Pérsia depois de ter dado a liberdade a todos os gregos, Ez 8:21.

    11.4 Passará a outros. Os quatro generais de Alexandre foram os únicos herdeiros não legítimos que restaram, veja a nota a respeito em 7.6.

    11.5 O rei do Sul. Ptolomeu (I), o general que herdou o Egito de entre as conquistas de Alexandre, e formou uma dinastia poderosa. Um de seus príncipes. Seleuco Nicator que, com a ajuda de Ptolomeu, conquistou a Babilônia e foi o maior rei da época.

    11.6 Se aliarão. Os dois grandes poderes que sempre cobiçaram o território israelita, os ptolomeus do Egito e os selêucidas da Síria, chegariam a formar uma breve aliança de casamento. Berenice foi a filha do rei do sul que reinou na Síria, o reino do Norte, até ser traída sendo envenenada por sua rival.

    11.7 Um renovo. Ptolomeu III, Evergeta (247-222 a.C.), irmão de Berenice, invadiu a Síria.

    11.9 Este avançará. Uma invasão do Egito realizada sem sucesso pelo rei Seleuco Calicino, da Síria.

    11.10 Aqui começa uma profecia dás muitas guerras que houveram entre à Síria e o Egito, ambos ambicionando ser a verdadeira continuação do império de Alexandre, e ambos lutando para impor a cultura e filosofia dos gregos sobre os judeus, que viviam em estado de sítio entre os dois poderes. 11.14 Se levantarão para cumprirem a profecia. Até à época destas guerras, o livro de Daniel seria bastante conhecido pelos judeus que quiseram apressar "o tempo do fim" (quando, na verdade, o Filho de Deus é que faria cessar a injustiça humana para prevalecer a justiça eterna). Por isso, estes últimos apressaram-se em tornar armas contra Antíoco o Grande, a fim de obterem independência absoluta para Israel, que passaria a ser uma teocracia messiânica, segundo suas esperanças.

    11.15 O rei do Norte Esta profecia se refere a Antíoco o Grande. Ei-lo agora tomando a cidade de Sidom, do general Ptolomeu.

    11.16 Na terra gloriosa. A conquista completa do território dos judeus, a herança que Deus prometera a Moisés e Abraão. Tudo estará em suas mãos. Mesmo o próprio templo.

    11.17 Uma jovem em casamento. Cleópatra, filha de Antíoco III (o, Grande), haveria de servir como espiã na corte de Ptolomeu V, mas ela ficou fiei ao marido, e deixou os romanos livres para conquistarem a Síria.

    11.18 Terras do mar. Antíoco III, o Grande, aproveitou a invasão da Grécia, pelos romanos, para conquistar muitas ilhas gregas, mas logo depois foi derrotado pelo general romano Lúcio Scípio.

    11.21 Homem vil. Antíoco IV Epifânio, comp. Ez 8:9-27.

    11.24 Fará o que nunca fizeram seus pais. Antíoco Epifânio foi o único rei da Síria que conseguiu levar seus exércitos até a capital do Egito, Alexandria.

    11.25 Maquinarão projetos. A atmosfera de intriga na corte de Alexandria encorajou a invasão realizada pelos sírios.

    11.26 Os que comerem. Fiscon, irmão do rei Ptolomeu VI Filometor, usou estas invasões para usurpar o trono do Egito.

    11.28 Contra a santo aliança. Antíoco Epifânio (ou IV) desprezou a religião dos judeus a ponto de despojar o templo de Jerusalém das suas riquezas.

    11.30 Quitim. Uma frota romana pôs fim à invasão do Egito. Se indignará. Agora se voltara contra o templo com fúria para destruir. Atenderá. O grupo de judeus que abraçaram a cultura grega, em detrimento da religião judaica, e que serviram como agentes do rei dentro do território israelita.

    11.31 Abominação desoladora. Um altar pagão dentro do santuário. No tempo do Novo Testamento, os romanos puseram ali uma imagem do imperador, levando os judeus à fúria (conforme a profanação do templo por Antíoco Epifânio que sacrificou um porco no templo, 8.11).

    11.32 O povo conhece ao seu Deus. Os que não eram fiéis à lei de Deus acharam vantagem em aliarem-se a um pequeno império dos seguidores de Alexandre Magno, mas os fiéis, vendo até que ponto chegaram, rebelaram-se furiosamente.

    11.33 Os sábios. Os fiéis israelitas retiraram-se para o deserto, a fim de poderem viver livremente dentro das tradições de sua religião, mas foram facilmente esmagados pelos soldados sírios.

    11.34 Pequeno socorro. Judas Macabeu juntamente com seus filhos resolveram defender a fé auxiliados por armas, mas isto não surte grande efeito, comparado com o auxílio que vem de Deus em resposta às orações quando feitas com fé. Lisonjas. Muitos, não sabendo ainda se a rebelião iria libertá-los, fizeram jogo duplo: não se comprometeram totalmente.

    11:36-45 Os versículos anteriores concluíram a profecia do opressor sírio. Neste trecho, encontramos um mal e blasfêmias muito piores do que os de Antíoco. Muitos acham que temos aqui um retrato do anticristo, comparando-o com a pessoa de Antíoco. Este déspota do passado não se exaltou, porém, acima dos deuses. Ele considerou-se a si mesmo, um zeloso adorador de Zeus. Esta linguagem só poderia descrever o anticristo (conforme 2Ts 2:4, Ez 7:25).

    11.37 Aqui temos uma indicação de que o anticristo, seria judeu, porque ele rejeitada o Deus de seus pais.
    11.38 Honrará o deus dos fortalezas. O poder e a força militar parecem ser o único deus que ele conhecerá.

    11.41 Entrará no terra gloriosa. A guerra final será na Palestina.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Daniel Capítulo 11 do versículo 1 até o 45
    11.1.    Ele tinha se esforçado a favor de Israel desde a queda da Babilônia, no primeiro ano de Dario, apoiado, por sua vez, pelo interlocutor.


    2) A história dos últimos dias (11.2—12.3)
    a) Pérsia, Alexandre e seus sucessores (11:2-4)
    v. 2. a verdade', como está contida no livro (10.21). A forma de proceder da Pérsia precisa de poucos comentários, pois o seu governo foi principalmente benéfico em relação aos judeus. O que Daniel precisava saber era o elo entre a época persa e a seguinte, que envolvia intensamente o povo de Israel, algo não expresso no cap. 8. Isso começaria com o opulento rei persa que instigaria todos contra o reino da Grécia. A sua identidade inclui outros três reis e depois mais um quarto rei (melhor “o quarto”). Se todos os quatro estão no futuro em relação ao tempo da visão, podem ser Cambises, Smerdis, Dario, o Grande, e Xerxes; se um deles for Ciro, então Smerdis (provavelmente um impostor) pode ser excluído. Concorda-se amplamente que Xerxes foi o quarto rei, pois ele realizou os ataques mais violentos e desastrosos contra a Grécia (derrotado em Termópilas, Salamina, Platea e Mícale, 480—478 a.C.). Montgomery e alguns outros acham que foram Ciro, Xerxes, Artaxerxes e Dario III, “os quatro reis persas citados na Bíblia”, pensando que um autor do século II a.C. não possuía informações confiáveis a respeito da duração do Império Persa, embora Dario III dificilmente se encaixe na descrição do quarto rei. Essa proposta exclui qualquer intervalo antes do v. 3 — Então surgirá um rei guerreiro —, pois Alexandre, que é indubitavelmente retratado aqui, derrotou Dario III. No entanto, um intervalo de quase 150 anos é permitido quando o tempo não é definido (diferentemente Dt 9:24-5); Xerxes era o grande causador dos sentimentos anti-Pérsia dos gregos. O v. 4 descreve a carreira meteórica de Alexandre; conforme 8.7,8. seus descendentes: os dois filhos suplantados no período de uma década após a sua morte por seus ambiciosos generais que dividiram o império entre Sl (conforme 8.22).

    b) Os reis do norte e do sul (11:5-19) Logo depois da morte de Alexandre, Seleuco recebeu a Babilônia como seu domínio, depois a perdeu para Antígono e se refugiou no Egito, onde Ptolomeu fez dele seu general. Quando Antígono avançou contra o Egito em 312 a.C., Seleuco ajudou Ptolomeu a obter a vitória e o controle da Palestina, prosseguindo depois para recuperar a Babilônia. Mais tarde, o seu domínio se estendeu da índia até a Anatólia. Assim, Ptolomeu é o rei do sul no v. 5, o Egito é identificado pela sua relação com a Palestina, e Seleuco, um dos seus príncipes.

    v. 6-9. O primeiro conflito. Depois de alguns anos que testemunharam hostilidade entre as duas potências, eles se tornaram aliados. Antíoco II, neto de Seleuco, e Ptolomeu II, filho de Ptolomeu, selaram esse acordo por meio do casamento de Berenice, filha do egípcio, com o sírio em 252 a.C., tomando o lugar de Laodice, primeira esposa de Antíoco. Após a morte de Ptolomeu II, Berenice foi divorciada, e Laodice, reconduzida à sua posição. Ela envenenou o marido e garantiu o trono para o filho deles, Seleuco II, em 246 a.C. Berenice e seu filho foram assassinados, junto com todo o seu séqüito, como é descrito de forma obscura no v. 6. v. 7. Berenice foi vingada por seu irmão, Ptolomeu III, Alguém da linhagem dela, que sucedeu Ptolomeu II (para tomar-lhe o lugar, observe que o TM traz “o lugar dele”, referindo-se novamente ao “rei do sul” do v. 6). Ele invadiu a Síria, tomou Damasco e Antioquia, sua fortaleza, executou Laodice, continuou a sua campanha e levou muitos despojos para o Egito. Seleuco II realizou um contra-ataque que foi abortado (v. 9) e depois concordou com uma trégua de dez anos. v. 10-19. Vitória e derrotas. Seleuco III e Antíoco III, filhos de Antíoco II, o seguiram; enfrentando inimigos em diversas regiões (seprepararão para a guerra), antes que uma tentativa de arrancar a parte sul da Síria e a Palestina das mãos do Egito conduzisse Antíoco III à fronteira sul, talvez até Gaza ou Ráfia, sua fortaleza. Os exércitos se enfrentaram, e o grande exército de Antíoco perdeu aproximadamente 15 mil homens diante do pacífico Ptolomeu IV (217 a.C.). Se ele se encheu de orgulho em virtude da vitória, não continuou na carreira para garantir a Palestina, e ocorreu o que fora previsto: seu triunfo será breve (conforme NEB). Antíoco confirmou o seu domínio na Pérsia até que depois de alguns anos ele entrou novamente na Palestina (201 a.C.), depois da morte de Ptolomeu IV. Alguns judeus acharam que esse era o momento de se cumprir esta visão, mas eram “transgressores da lei”, homens violentos, e falharam, v. 15. Antíoco derrotou um general egípcio, cercou e capturou Gaza, depois Sidom. v. 16. Com o Egito impotente, Antíoco entrou em Jerusalém com uma acolhida geral de boas-vindas (198 a.C.), com forças para destruí-la. Mas a religião e os privilégios dos judeus foram confirmados, v. 17. Para firmar a sua posição, Antíoco casou a sua filha com Ptolomeu V, esperando que ela trabalhasse a favor dele no Egito a fim de derrubar o reino. Cleópatra I, a filha em casamento (lit. “uma filha de mulheres”, provavelmente um superlativo), mostrou-se leal a seu marido, até após a morte dele, e assim a aliança não serviu a Antíoco em nada. v. 18, 19. Antíoco se mudou para o oeste da Ana-tólia, as regiões costeiras, mas os sucessos iniciais foram neutralizados por um comandante romano, Cipião, em Magnésia, em 190 a.C. Termos de paz muito rígidos voltaram a arrogância de Antíoco contra ele mesmo, e ele foi morto saqueando um templo em Susã para conseguir fundos para a indenização que tinha de pagar (187 a.C.).

    c)    O primeiro opressor (11.20)
    Seleuco teve dificuldades para pagar o que lhe foi imposto por meio de tributos. Uma tentativa de roubar o templo de Jerusalém foi contida de forma miraculosa (2Macabeus 3). O primeiro ministro de Seleuco, o seu cobrador de impostos, o assassinou (175 a.C.), o que talvez se possa deduzir da frase sem necessidade de ira nem de combate.

    d)    Começa o governo do desolador (11:21-24)
    Demétrio, filho mais novo de Seleuco IV, era refém em Roma; o mais velho, Antíoco, era menor; assim, o trono foi cedido a seu tio Antíoco. Ele liquidou o assassino, e mais tarde o menino herdeiro assumiu o trono como Antíoco IV. As informações inadequadas acerca dos seus atos deixam incertezas a respeito dos versículos seguintes (v. a história de Antíoco em Morkholm). O v. 22 poderia ser uma referência à derrota de Ptolomeu V repetida nos v. 25-28, apesar da ausência de um título, ou à deposição do sumo sacerdote Onias III; um príncipe da aliança (ou “o príncipe de uma aliança”) poderia ser Ptolomeu aliado por meio do casamento de Cleópatra, ou o sacerdote, v. 23. Antíoco devia a sua coroa a intrigas e traições, manipulando partidos opostos em seu benefício. Os seus hábitos eram notoriamente pródigos (distribuirá

    despojos), realizando guerras, mas somente no tempo de Deus.

    e)    O primeiro ataque ao Egito (11.25
    28)

    Após a morte de Cleópatra em 176 a.C., os tutores de seu filho Ptolomeu IV planejaram reconquistar a Palestina e o sul da Síria, mas Antíoco foi avisado e esmagou o exército deles (170—169 a.C.). Ele se tornou o protetor de Ptolomeu, mas não se tornou governante do Egito. Os patriotas declararam rei o irmão de Ptolomeu em Alexandria, e Antíoco não conseguiu conquistar a cidade e bateu em retirada. Os irmãos egípcios se reconciliaram. Na sua volta para a Síria, Antíoco entrou em Jerusalém e recebeu muitos tesouros do templo. A sua guerra foi inútil, sem resultado.

    f)    O segundo ataque ao Egito (11.29,30)

    Antíoco atacou novamente em 168 a.C.,
    mas foi frustrado por uma intervenção das regiões da costa ocidental (nota de rodapé da NVI: “Quitim”, um antigo nome de Chipre, Nu 24:24, se estendia ao oeste até Roma). Enquanto estava cercando Alexandria, um enviado romano trouxe uma ordem peremptória do senado ordenando-lhe que se retirasse. Antíoco ficou estupefato (como predito: perderá o ânimo) e cedeu (junho de 168 a.C.). A partir daí, Roma seria a potência dominadora do Mediterrâneo.

    g)    Ataque contra o povo de Deus (11:30-35)

    Surgiram disputas na Judéia diante das notícias desse revés. O sacerdote, que tinha recebido o seu posto de Antíoco, foi atacado e preso na cidadela. Tropas sírias invadiram a cidade, venderam muitas pessoas como escravos e se aquartelaram na cidadela. Os judeus helenistas foram favorecidos, e os ortodoxos, perseguidos (v. 32). O pior de tudo foi que os elementos distintivos do judaísmo foram proscritos, os sacrifícios, interrompidos, e o templo foi dedicado a Zeus Olímpico, o Baal helenizado (dezembro de 167 a.C.). o sacrilégio terrível, heb. siqqús sõmm talvez seja um jogo de palavras depreciador em relação à expressão ba‘al sãmêm, “senhor do céu”. Alguns ainda permaneceram fiéis, o povo que conhece o seu Deus por experiência. Por meio do seu exemplo e ensino, outros foram fortalecidos para perseverar. O alívio veio com os macabeus patriotas e seus seguidores, alguns deles mais prudentes que convictos (v. 34). v. 35. A purificação dos sábios tinha efeitos purgativos, refinando e separando o verdadeiro do falso, afiando os sentidos dos fiéis. Mais uma vez, Daniel foi confortado: foi fixado um limite para esses eventos horríveis.

    h) A arrogância do anti-Deus (11.3639)

    v. 36. O rei pode ser compreendido de forma mais natural como o vilão dos versículos anteriores. No entanto, aquela pessoa cautelosamente não é denominada rei, exceto talvez no v. 27, em contraste com o governante dos v. 5-19. Em concordância com isso, o restante do cap. 11 é com freqüência aplicado a uma figura posterior a Antíoco IV, uma pessoa histórica ou o anticristo. A passagem pode ser lida como uma descrição que surge na primeira e se funde na última. As frases são tão específicas quanto anteriormente, mas menos aplicáveis a Antíoco IV, embora o conhecimento moderno seja deficiente. A conduta do rei segue a do pequeno chifre no cap. 7. Antíoco decretou uniformidade de culto e da lei em todo o seu reino de acordo com 1 Macabeus 1.41; 2Macabeus 6.1,2; sendo as suas ações na Judéia promovidas por judeus apóstatas que lhe davam ouvidos, mas por um preço (v. 39). Entre essa lista de coisas terríveis, vem uma observação de conforto até que o tempo da ira se complete, pois o que foi decidido irá acontecer (conforme 8.19). Os v. 37,38 não se encaixam adequadamente com Antíoco, de acordo com o conhecimento atual. Ele pode ter sido devoto pessoal de Zeus Olímpico, mas também apoiava outras religiões. Ele não terá consideração: é compreensível que seja uma alusão ao saque dos tesouros dos templos, preferido das mulheres', aparentemente, o popular Tamuz ou Adõnis; conforme Ez 8.14. mas se exaltará: pode refletir a arrogância de Antíoco no título “Deus Manifesto” (gr. theos epiphanês) gravado em moedas. Ele foi o primeiro da linhagem a fazer isso. Que ele tenha sido retratado como o deus é contestado. um deus das fortalezas: expressão obscura; o título Zeus Akraios, “das alturas”, pode ser relacionado vagamente à cidadela, Akra, em Jerusalém, tomada pelos sírios em 167 a.C. e mantida até 141 a.C. Poderia também ser uma personificação da guerra. Não sabemos o que significava o deus estrangeiro (v. 39).

    i) O esforço derradeiro e o fim (11:40-45)
    A última campanha de Antíoco IV foi dirigida contra a Pérsia, onde ele morreu perto de Isfahan, no final de 164 a.C. Esses versículos obviamente não descrevem esse fato. Favorecer a data da composição de Daniel no período dos macabeus inclui a aceitação de que esses versículos são uma profecia do fim de Antíoco, escrita um ano ou dois antes do fato, e que se mostrou estar errada, que é a perspectiva comum. Uma profecia que no presente se mostra estar errada, sem ser refutada, seria um fenômeno sem paralelo nas Escrituras, e um que os judeus piedosos que receberam o livro de Daniel como Palavra inspirada teriam rejeitado, por terem diante de Sl os fatos, por exemplo, de IMacabeus 6. Além disso, é difícil imaginar que um contemporâneo de Antíoco IV esperasse que ele fosse fazer um terceiro ataque contra o Egito depois da intervenção refreadora e irreversível de Roma. A alternativa, aberta para proponentes de qualquer data do livro, é ler a passagem como inteiramente voltada para um rei futuro, ou o anticristo. A linguagem não é diferente, para que a imagem não desapareça; o seu referente varia, assim como o uso que Daniel faz de Quitim no v. 30 varia em relação a seu uso anterior, v. 40. No tempo do fim-, combinado com o v. 36 e 8.17, apresenta uma expressão uniforme relacionada facilmente com os eventos de 167—164 a.C., mas não limitada àquele momento, tendo ainda um valor relativo ao futuro, o rei do sul [...] o rei do norte: este último continua sendo o vilão, embora seja ele quem é provocado a um ataque destrutivo engolfando (como uma inundação; conforme 9.26; 11.10 etc.) a Palestina, a Terra Magnífica, e também o Egito, o estado mais ao sul (conforme v. 8). v. 41. Edom etc., antigos inimigos de Israel, “hão de escapar” (BJ) das hostilidades do rei do norte. v. 43. os líbios e os núbios (melhor “cuxitas”, do atual Sudão; conforme BJ) representavam os extremos do Egito, v. 44,45. Enquanto estava vencendo inimigos no sul, problemas em províncias consideradas seguras vão afastá-lo do Egito. A caminho, vai acampar entre o Mediterrâneo e Jerusalém e, provavelmente ali no santo monte de Deus, chegará ao seu fim, como as personagens em 7.11,25; 8.25; 9.27. suas tendas reais-, o hebraico usa uma palavra persa que descreve os grandes auditórios dos reis aquemênidas conhecidos em Persépolis e Susã. entre os mares-, o hebraico tem um plural poético.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Daniel Capítulo 8 do versículo 1 até o 13

    III. A Nação Hebraica: Seu Relacionamento com o Domínio Gentio e o Seu Futuro no Plano de Deus. 8:1 - 12:13.


    Moody - Comentários de Daniel Capítulo 10 do versículo 1 até o 13

    C. A Visão Final: Israel Através dos Séculos e na Consumação nas Mãos dos 1nimigos e nas Mãos de Deus. 10:1 - 12:13.


    Moody - Comentários de Daniel Capítulo 11 do versículo 1 até o 35

    Dn 11:1) foram capazes de manter as cabeças erguidas sem se envergonharem, sendo capacitados por Deus a permanecerem em atividade. Muitos morreram por causa de sua fé (vs. Dn 11:34, Dn 11:35), ensinando a muitos através de sua atitude (v. Dn 11:33). Seus sofrimentos formaram caracteres fora do comum, com a ajuda de Deus (vs. Dn 11:34, Dn 11:35). Foram os separatistas daquele tempo, que se recusaram a partilhar dos vícios pagãos de seus senhores gregos e dos belos aspectos ilusórios de seu ritual e sua religião. Eles constituem o elo principal entre os dois Testamentos, pois seus descendentes espirituais aparecem nos Evangelhos como nome de fariseus (que significa "os separados"). Como é triste saber que seus descendentes afastaram-se de seus verdadeiros princípios! He 11:34-39 comemora os judeus fiéis daquele tempo de tribulação.

    d) A Profecia de Israel em Conflito com "o Rei Voluntarioso" (vs. 36-45). Jerônimo declara que no seu tempo esta porção de Daniel era aplicada ao Anticristo pelos "nossos escritores". E até os dias de hoje esta interpretação é a que prevalece. Damos abaixo as principais razões para defendermos que a profecia passa de Antíoco para o Anticristo precisamente no versículo 36.

    (1) O alcance da profecia (Dn 10:14) exige alguma referência escatológica, tornando assim possível esta divisão.

    (2) Embora toda a profecia de Daniel até Dn 11:35 possa ser facilmente relacionada com os acontecimentos bem conhecidos da antiga história, essa correspondência não pode continuar além desse ponto.

    (3) O versículo 36 menciona um rei cujo período é "a indignação", um termo técnico extraído da literatura profética de Israel, geralmente referindo-as aos acontecimentos escatológicos (por exemplo, Is 26:20).

    (4) As predições inclusas correspondem com bastante precisão às profecias reconhecidas do Anticristo final (cons. 2Ts 2:4 e segs.; Ap.

    13; 17).

    (5) Uma brecha literária natural aparece antes de Dn 11:36.

    (6) O rei voluntarioso é um elemento novo, separado dos outros dois reinos cuja história está sendo examinada até o versículo 35.

    (7) De força decisiva é a ligação com a Grande Tribulação, a ressurreição dos mortos e as recompensas finais, etc. (Dn 12:1-3), fornecida pelas palavras "nesse tempo" (heb. ûbe'et hahî, Dn 12:1). O tempo desses acontecimentos escatológicos é o tempo dos acontecimentos da parte final do capítulo 11.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Daniel Capítulo 11 do versículo 2 até o 20
    XII. REVELAÇÃO SOBRE O FUTURO Dn 11:2-20

    O versículo 2 significa que três reis haveriam de surgir depois de Ciro, e que o quarto depois deles despertaria todo o reino da Grécia. Os reis, portanto, deveriam ser Ciro e mais três que ainda surgiram-Cambises, Smerdis e Dario Histaspes-e o quarto, Xerxes. Um rei valente (3); isto é, Alexandre, o Grande. Quando Alexandre subisse ao poder, seu reino seria partido. Ao falecer na Babilônia, Alexandre tinha cerca de trinta e dois anos de Idade. Por ocasião de sua morte seus doze generais dividiram os ganhos entre si. Por algum tempo Arideus, um dos guardiões de um dos filhos de Alexandre, foi quem governou, mas logo o império foi partido em quatro divisões.

    >Dn 11:5

    O rei do Sul (5); isto é, o rei do Egito (Cfr. versículo 8). A dinastia que governou o Egito, depois da partilha do reino de Alexandre, era conhecida por Ptolemaica, enquanto que aquela que governou a Síria era conhecida por Selêucida. O rei do sul é Ptolomeu Soter (322-305 A. C.), enquanto que o príncipe mencionado é Seleuco. A filha do rei do Sul (6); isto é, Berenice, a filha de Ptolomeu, que se casou com Antíoco II, mas que foi incapaz de manter-se em vista da rivalidade de outra esposa, Laodice. Antíoco finalmente se divorciou de Berenice e Laodice encorajou seus filhos a assassinarem Berenice. Do renovo das suas raízes (7). O irmão de Berenice (isto é, de sua linha ancestral) veio contra o exército do norte e conseguiu eliminar Laodice pela morte. As Escrituras, então, continuam relatando as diversas batalhas e guerras entre os Ptolomeus e os Selêucidas, até o aparecimento de Antíoco Epifânio.


    Dicionário

    Anos

    ano | s. m. | s. m. pl.
    masc. pl. de ano

    a·no 1
    (latim annus, -i)
    nome masculino

    1. [Astronomia] Tempo, de aproximadamente 365 dias e um quarto, que a Terra demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.

    2. [Astronomia] Tempo que um planeta demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.

    3. Período de 12 meses consecutivos (ex.: tem um contrato de um ano).

    4. Idade ou tempo de existência, medido em períodos de 12 meses (ex.: a empresa vai fazer 26 anos).

    5. Período de duração aproximada de 12 meses ou menos, em relação às actividades que aí se desenvolvem ou aos acontecimentos que nele acontecem (ex.: ano lectivo, ano judicial).

    6. Nível de escolaridade que corresponde a um ano escolar ou lectivo (ex.: o menino está no segundo ano).


    anos
    nome masculino plural

    7. Dia em que se completa um ou mais anos sobre a data de um acontecimento ou do nascimento de alguém (ex.: festa de anos; prenda de anos; anos de casamento). = ANIVERSÁRIO


    ano bissexto
    Ano com 366 dias, em que Fevereiro tem 29 dias, por oposição a ano comum.

    ano civil
    Divisão do calendário gregoriano, com 365 ou 366 dias (se for ano bissexto), que principia a 1 de Janeiro e acaba em 31 de Dezembro.

    ano comum
    Ano com 365 dias, em que Fevereiro tem 28 dias, por oposição a ano bissexto.

    ano de safra
    Ano abundante.

    ano económico
    Período que, para efeitos administrativos, principia em 1 de Janeiro e acaba em 31 de Dezembro seguinte.

    ano escolar
    Período compreendido entre o início e o fim de todas as actividades escolares.

    ano lectivo
    Período compreendido entre o início das aulas e o fim das aulas ou das actividades escolares.

    ano natural
    O mesmo que ano civil.

    ano novo
    Ano que começa.

    Noite de passagem de ano de 31 de Dezembro para 1 de Janeiro.

    ano planetário
    [Astronomia] Tempo que um planeta gasta a fazer a sua revolução à volta do Sol.

    ano sabático
    Religião Último ano de um ciclo de sete anos, no calendário judaico, em que nãso são permitidas certas actividades agrícolas nem a cobrança de dívidas.

    Ano lectivo concedido a professores para investigação ou formação.

    ano secular
    Último ano de cada século (ex.: o ano 2000 foi o ano secular do século XX).

    ano sideral
    [Astronomia] Tempo que o Sol, no seu movimento aparente, gasta para voltar ao mesmo ponto do céu em relação às constelações. (A sua duração é de 365 dias, 6 horas, 9 minutos, 9 segundos.)

    fazer anos
    Completar mais um ano de existência.

    muitos anos a virar frangos
    [Portugal, Informal] Muita experiência (ex.: não tem problemas com saltos altos, são muitos anos a virar frangos).

    verdes anos
    A juventude.


    a·no 2
    (latim anus, -i, ânus)
    nome masculino

    O mesmo que ânus.


    ano | s. m. | s. m. pl.
    masc. pl. de ano

    a·no 1
    (latim annus, -i)
    nome masculino

    1. [Astronomia] Tempo, de aproximadamente 365 dias e um quarto, que a Terra demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.

    2. [Astronomia] Tempo que um planeta demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.

    3. Período de 12 meses consecutivos (ex.: tem um contrato de um ano).

    4. Idade ou tempo de existência, medido em períodos de 12 meses (ex.: a empresa vai fazer 26 anos).

    5. Período de duração aproximada de 12 meses ou menos, em relação às actividades que aí se desenvolvem ou aos acontecimentos que nele acontecem (ex.: ano lectivo, ano judicial).

    6. Nível de escolaridade que corresponde a um ano escolar ou lectivo (ex.: o menino está no segundo ano).


    anos
    nome masculino plural

    7. Dia em que se completa um ou mais anos sobre a data de um acontecimento ou do nascimento de alguém (ex.: festa de anos; prenda de anos; anos de casamento). = ANIVERSÁRIO


    ano bissexto
    Ano com 366 dias, em que Fevereiro tem 29 dias, por oposição a ano comum.

    ano civil
    Divisão do calendário gregoriano, com 365 ou 366 dias (se for ano bissexto), que principia a 1 de Janeiro e acaba em 31 de Dezembro.

    ano comum
    Ano com 365 dias, em que Fevereiro tem 28 dias, por oposição a ano bissexto.

    ano de safra
    Ano abundante.

    ano económico
    Período que, para efeitos administrativos, principia em 1 de Janeiro e acaba em 31 de Dezembro seguinte.

    ano escolar
    Período compreendido entre o início e o fim de todas as actividades escolares.

    ano lectivo
    Período compreendido entre o início das aulas e o fim das aulas ou das actividades escolares.

    ano natural
    O mesmo que ano civil.

    ano novo
    Ano que começa.

    Noite de passagem de ano de 31 de Dezembro para 1 de Janeiro.

    ano planetário
    [Astronomia] Tempo que um planeta gasta a fazer a sua revolução à volta do Sol.

    ano sabático
    Religião Último ano de um ciclo de sete anos, no calendário judaico, em que nãso são permitidas certas actividades agrícolas nem a cobrança de dívidas.

    Ano lectivo concedido a professores para investigação ou formação.

    ano secular
    Último ano de cada século (ex.: o ano 2000 foi o ano secular do século XX).

    ano sideral
    [Astronomia] Tempo que o Sol, no seu movimento aparente, gasta para voltar ao mesmo ponto do céu em relação às constelações. (A sua duração é de 365 dias, 6 horas, 9 minutos, 9 segundos.)

    fazer anos
    Completar mais um ano de existência.

    muitos anos a virar frangos
    [Portugal, Informal] Muita experiência (ex.: não tem problemas com saltos altos, são muitos anos a virar frangos).

    verdes anos
    A juventude.


    a·no 2
    (latim anus, -i, ânus)
    nome masculino

    O mesmo que ânus.


    Cativos

    masc. pl. de cativo

    ca·ti·vo
    (latim captivus, -a, -um, cativo, capturado)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Reduzido a cativeiro.

    2. Subjugado, sujeito, obrigado.

    3. Impedido; embaraçado.

    4. Diz-se do balão que uma amarra não deixa passar além de certa altura.

    5. Diz-se da cor que desbota ou se suja facilmente.

    6. Diz-se do género de que o comprador tem de pagar direitos.

    7. Diz-se da missa que o padre tem de aplicar por certa intenção.

    8. Diz-se dos rendimentos hipotecados.

    nome masculino

    9. Prisioneiro; escravo.

    10. [Brasil] Mineral titânio.


    Deuses

    masc. pl. de deus

    deus
    (latim deus, dei)
    nome masculino

    1. Religião Ser supremo. (Com inicial maiúscula.)

    2. [Religião católica] Cada um dos membros da Trindade. (Com inicial maiúscula.)

    3. Religião Divindade do culto pagão ou de religião não derivada do mosaísmo.

    4. Figurado Homem heróico ou de superioridade incontestável.

    5. Objecto que exerce grande influência ou grande poder.


    meu deus
    Interjeição designativa de grande espanto, medo ou surpresa.

    por deus
    Interjeição designativa de juramento.

    santo deus
    O mesmo que meu deus.

    um deus nos acuda
    Situação aflitiva, confusa ou complicada.

    Plural: deuses.

    Egito

    substantivo masculino Designação da República Árabe do Egito localizada às margens do Rio Nilo, no continente Africano, sendo banhada tanto pelo Mar Vermelho quanto pelo Mediterrâneo.
    Etimologia (origem da palavra Egito). De egipto; do grego aígypto; pelo latim aegyptus.

    substantivo masculino Designação da República Árabe do Egito localizada às margens do Rio Nilo, no continente Africano, sendo banhada tanto pelo Mar Vermelho quanto pelo Mediterrâneo.
    Etimologia (origem da palavra Egito). De egipto; do grego aígypto; pelo latim aegyptus.

    do grego antigo "Aígyptos", que de acordo com Estrabão deriva de ("Aegeou yptios" - "a terra abaixo do Egeu). Isso se torna mais evidente na variação "Aeg'yptos". Alternativamente, deriva do nome egípcio para Memphis, significando "templo da alma de Ptah", uma das divindades egípcias.

    Por toda a história da Bíblia, desde que Abraão desceu ao Egito para ali habitar (Gn 12:10) por causa da grande fome que havia em Canaã, até àquele dia em que José, a um mandado do Senhor, se levantou às pressas, e, tomando de noite o menino e sua mãe (Mt 2:14), partiu para o Egito, achamos estarem em constante comunicação os israelitas e os egípcios. Na Sagrada Escritura o nome genérico do Egito é Mizraim: o Alto Egito é algumas vezes chamado Patros (Cp is 11:11Jr 44:1Ez 29:14 com Dt 2:23Jr 47:4Ez 30:14-16). Uma designação poética do Egito é Raabe (Sl 87:4-89.10 – is 51:9). (*veja Raabe.) Na sua parte física é o Egito limitado ao norte pelo mar Mediterrâneo – ao noroeste pelo ribeiro El-Aris (o rio do Egito em Nm 34. 5), a fronteira da Palestina, e pelo deserto sírio ou arábico até ao golfo de Suez, e deste ponto para o sul tem por limite a costa ocidental do mar Vermelho, ficando a oeste das terras egípcias o deserto da Líbia. Desde os tempos mais remotos têm sido marcados os seus limites meridionais nas cataratas de Assuã, a antiga Siene. o comprimento do Egito está em grande desproporção com a sua largura, visto que sendo aquele de 800 km, esta varia entre 8 km pouco mais ou menos (terra cultivável) e cerca de 130 km, que é toda a largura da fronteira marítima do Delta. A bem conhecida e afamada fertilidade do solo do Egito provinha, e ainda hoje provém, da fertilizadora influência das inundações anuais do rio Nilo, fato que já é notado no Dt (11.10 a 12), quando ali se faz referência ao sistema de cultivar as terras por meio da irrigação. A Palestina, diz-nos a mesma passagem, era um país regado pelas chuvas, ao passo que o Egito tinha de ser laboriosamente regado pelo próprio homem – porquanto neste pais as chuvas não são freqüentes, dependendo a fertilidade do solo da cheia anual do Nilo. E tira-se todo o proveito possível desta cheia, para a rega das terras, por meio de canais e abertura de regos. Fazer canais e limpá-los era uma das formas da ‘dura servidão, em barro e em tijolos’ (Êx 1:14), com que eram amarguradas as vidas dos israelitas no Egito. Não somente dependiam das cheias do Nilo a prosperidade, as riquezas e a fertilidade do Egito, mas também a sua própria existência é devida à mesma causa. o limo é trazido nas correntes que descem das montanhas e planaltos da Abissínia e de sítios que estão muito para o interior da África, e durante as inundações anuais deposita-se ele nas terras. No período das cheias, todo o país parece um conjunto de lagos, canais, reservatórios, estando tudo isto separado por diques e estradas alteadas. E não é tanto a saturação do solo, como o que nele se deposita, que produz tão largas colheitas. Logo que baixam as águas, começa a lavoura. A semente é lançada no chão umedecido, ou mesmo sobre a água que ainda cobre um pouco a terra, e sob a ação do quentíssimo sol aparecem com tal rapidez a vegetação e os frutos que se pode fazer uma série de colheitas. A transformada aparência do país em virtude das cheias anuais é simplesmente assustadora. o que era seco deserto de areia e pó converte-se, num curto espaço de tempo, em belos campos cobertos de verdura. Tão inteiramente estavam os egípcios dependentes do rio Nilo, que eles o adoravam, prestando-lhe honras divinas, como sendo o primeiro de todos os seus deuses. Foi este culto pelo seu rio que tornou terrivelmente impressionante a praga das rãs e a da conversão das águas em sangue (Êx 7:15-25 – 8.1 a 15). o Egito, nas suas divisões políticas, achava-se dividido, desde tempos muito remotos, em nomos, ou distritos. Estes eram, outrora, praticamente reinos separados, sujeitos a um supremo governador, contando-se primitivamente trinta e seis, tendo cada um deles os seus especiais objetos de culto. Estes nomos foram diminuindo em número até que, no tempo de isaías, não havia, provavelmente, mais do que dois. Somente duas das divisões se acham mencionadas na Sagrada Escritura, Patros e Caftor. Com respeito a uma certa divisão, a terra de Gósen, era, pelo que se dizia, uma das mais ricas terras de pastagem do Baixo Egito. A significação do nome é desconhecida, mas talvez seja derivado de Guse, palavra árabe que significa ‘o coração’, querendo dizer o que é escolhido, ou o que é precioso (Gn 45:18 – e 47.11). Foi esta a província que José escolheu para ali estabelecer os seus parentes. Gósen ficava entre o braço mais oriental do Nilo, e a Palestina, e a Arábia. Fazia parte do distrito de Heliópolis, do qual era capital a notável om das Escrituras. (Vejam-se Gósen, e om.) Como era de esperar num país tão populoso como o Egito, havia muitas cidades, grandes e prósperas, dentro dos seus limites. Pouco sabemos das mais antigas povoações, a não ser o que tem sido respigado nos monumentos e inscrições dispersos. Tebas, uma das mais notáveis dessas cidades, era a antiga capital do Egito. Diz-se que esta famosa cidade foi edificada por Mizraim, filho de Cão, e neto de Noé. Foi também chamada Nô (Ez 30:14), Nô-Amom, e Dióspolis. Estava situada nas margens do Nilo, e era a sede do culto prestado ao deus Amom, achando-se enriquecida de magníficos templos e outros edifícios públicos. Quão grandiosa e forte era a cidade de Tebas, atesta-o a História, e a Sagrada Escritura o confirma (Na 3.8 a 10), quando a compara com Nínive, mas dando-lhe preeminência sobre essa cidade (*veja Nô). outras importantes cidades eram Zoã (Sl 78:12) – om, ou Heliópolis (Gn 41:45) – Pitom e Ramessés (Êx 1:11) – Sim (Ez 30:15) – Pi-Besete ou Bubastes (Ez 30:17) – Tafnes, ou Hanes (Jr 43:8is 30:4) – Migdol (Jr 46:14) – Mênfis ou Nofe, cuja riqueza e fama são atestadas por antigos escritores, que chegaram a marcar-lhe um lugar superior ao de Tebas, sendo ela a maior cidade dos Faraós, a mais bem conhecida dos hebreus, com grande número de referências na Bíblia – Seveno (Ez 29:10) – e Alexandria. os egípcios já haviam alcançado um alto grau de prosperidade, quanto à vida luxuosa e aos seus costumes num tempo em que todo o mundo ocidental se achava ainda envolto no barbarismo, antes mesmo da fundação de Cartago, Atenas e Roma. o seu sistema de governo era uma monarquia, que

    Egito 1. País situado no nordeste da África. É também chamado de CAM (Sl 105:23). Suas terras são percorridas pelo maior rio do mundo, o Nilo. Foi um império poderoso no tempo do AT. Os hebreus viveram ali e ali foram escravizados, sendo libertados por intermédio de Moisés (Gn 46—Êx 19). A nação israelita sempre manteve contato com o Egito. Salomão se casou com a filha do FARAÓ (1Rs 3:1). V. o mapa O EGITO E O SINAI.

    2. MAR DO EGITO. V. VERMELHO, MAR (Is 11:15).


    Egito Nação onde os pais de Jesus se refugiaram (Mt 2:13-19), a fim de salvá-lo das ameaças de Herodes. O Talmude cita também a notícia de uma estada de Jesus nesse país, relacionando-a com a realização de seus milagres, os quais atribui à feitiçaria.

    Multidão

    substantivo feminino Agrupamento de pessoas, de animais ou de coisas.
    Grande número de; montão: multidão de roupa para passar!
    Reunião das pessoas que habitam o mesmo lugar.
    Parte mais numerosa de gente que compõe um país; povo, populacho.
    Etimologia (origem da palavra multidão). Do latim multitudo.inis.

    Norte

    substantivo masculino Um dos quatro pontos cardeais, em direção da estrela Polar. (Abrev.: N.) (O norte está situado na direção do eixo de rotação terrestre, de tal forma que um observador, situado no ponto em que esse eixo corta a Terra e olhando para cima de sua cabeça, vê as estrelas se deslocarem no sentido inverso ao dos ponteiros de um relógio.).
    Parte do globo terrestre ou de um país situado na direção desse ponto.
    [Brasil] Região constituída dos Estados do Amazonas, Pará, Acre, Amapá, Roraima e Rondônia.
    Fam. Perder o norte, perder a direção, não saber mais onde se está, desnortear-se.

    substantivo masculino Um dos quatro pontos cardeais, em direção da estrela Polar. (Abrev.: N.) (O norte está situado na direção do eixo de rotação terrestre, de tal forma que um observador, situado no ponto em que esse eixo corta a Terra e olhando para cima de sua cabeça, vê as estrelas se deslocarem no sentido inverso ao dos ponteiros de um relógio.).
    Parte do globo terrestre ou de um país situado na direção desse ponto.
    [Brasil] Região constituída dos Estados do Amazonas, Pará, Acre, Amapá, Roraima e Rondônia.
    Fam. Perder o norte, perder a direção, não saber mais onde se está, desnortear-se.

    Ouro

    Ouro Metal precioso que Israel conhecia desde a Antigüidade. Mateus incluiu-o entre os presentes ofertados ao Menino pelos magos (Mt 2:11). Jesus ordena a seus discípulos que não o levem consigo (Mt 10:9) e censura os que o sobrepõem — por seu valor material — às coisas espirituais, pois só estas podem acompanhá-los (Mt 23:16ss.).

    substantivo masculino [Química] Elemento químico, metálico e de muito valor, com número atômico 79; representado por Au.
    Esse metal precioso, brilhante e de cor amarela: moeda de ouro.
    Figurado Demonstração de riqueza: aquela família é puro ouro!
    Figurado Cor amarela e brilhante: rio que reluz a ouro.
    substantivo masculino plural Um dos naipes do baralho, com forma de losango e cor vermelha.
    expressão Coração de ouro. Coração generoso.
    Nadar em ouro. Ser muito rico, viver na opulência.
    Ouro de lei. Ouro cujos quilates são determinados por lei.
    Ouro fino. Ouro sem liga.
    Ouro branco. Liga de ouro, paládio e cobre; no Brasil, o algodão, considerado como fonte de riqueza.
    Ouro vermelho. Liga de ouro e cobre.
    Pagar a peso de ouro. Pagar muito caro.
    Figurado Mina de ouro. Fonte de riquezas, de grandes benefícios, de negócios consideráveis e seguros.
    Valor ouro. Valor de um objeto expresso numa unidade monetária conversível em ouro.
    Nem tudo que reluz é ouro (provérbio). As exterioridades, as riquezas aparentes nem sempre correspondem à realidade.
    Etimologia (origem da palavra ouro). Do latim aurum.i.

    o uso do ouro era comum entre os hebreus. Várias partes do templo, dos ornatos, e dos utensílios eram cobertos deste precioso metal (Êx 36:34-38 – 1 Rs 7.48 a
    50) – e muitos vasos dos ricos, bem como os seus ornamentos pessoais e insígnias dos seus cargos, eram de ouro. ofir (28:16), Parvaim (2 Cr 3.6), Seba e Ramá (Ez 27:22-23), são mencionados como lugares que produziam ouro. Era abundante nos tempos antigos (1 Cr 22.14 – 2 Cr 1.15 – 9.9 – Dn 3:1 – Na 2.9), mas não era empregado na fabricação de moeda, nem usado como padrão de valor.

    Do latim "aurum", ouro, radicado em "aur", palavra pré-romana que já designava o metal precioso. O gramático latino Sextus Pompeius Festus, que viveu no século I, já registra a forma popular "orum", praticada pelos funcionários do Império Romano em suas províncias, inclusive em Portugal e na Espanha. Isso explica que em português seja "ouro", em espanhol "oro", em francês "or", em italiano "oro". Apenas o latim clássico conservou a inicial "a". Todas as línguas-filhas apoiaram-se no latim coloquial.

    Persistir

    verbo transitivo direto e intransitivo Expressar constância; em que há insistência; continuar ou prosseguir: alguns persistem em acreditar na política.
    verbo predicativo Manter-se de um certo modo; conservar-se: as mulheres persistem valentes.
    Etimologia (origem da palavra persistir). Do latim persistere.

    Persistir Continuar; insistir (Jr 8:5, RA; 1Tm 4:13, RC).

    Prata

    substantivo feminino Elemento químico que se caracteriza por ser precioso e metálico.
    Gramática Representado pelo símbolo: Ag.
    Por Extensão Prataria; reunião dos objetos constituídos por prata.
    Por Extensão A moeda feita em prata; moeda de prata.
    Por Extensão Brasil. Informal. Uma quantia em dinheiro; o próprio dinheiro.
    Etimologia (origem da palavra prata). Do latim platta.

    Prata Metal precioso que era utilizado para trabalhos de joalheria e fabricação de moedas como o siclo (Mt 26:15; 27,3-9; 28,12.15). João Batista condenou a sua cobiça, que podia corromper a administração. Jesus considerou-a um bem inseguro e perecível (Mt 10:9; Lc 9:3) e contou entre seus adversários aqueles que a amavam (Lc 16:14).

    Preciosos

    masc. pl. de precioso

    pre·ci·o·so |ô| |ô|
    adjectivo
    adjetivo

    1. De grande preço.

    2. Magnífico.

    3. Muito rico.

    4. Afectado.

    5. Sumptuoso.

    Plural: preciosos |ó|.

    Rei

    substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
    Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
    Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
    Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
    Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
    Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
    substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
    Gramática Feminino: rainha.
    Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

    substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
    Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
    Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
    Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
    Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
    Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
    substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
    Gramática Feminino: rainha.
    Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

    l. o título de rei, na significação de suprema autoridade e poder, usa-se a respeito de Deus (Sl 10:16 – 47.7 – 1 Tm 1.17). 2. Este título foi aplicado a Jesus Cristo, como rei dos judeus (Mt 27:11-37, e refs.). 3. No A.T. o título de rei emprega-se em um sentido muito lato, não só falando dos grandes potentados da terra, como os Faraós do Egito (Gn 41:46) e o rei da Pérsia (Ed 1:1), mas tratando-se também de pequenos monarcas, como o rei de Jericó (Js 2:2 – cp com Jz 1:7). 4. Também se usa o título: a respeito do povo de Deus (Ap 1:6) – e da morte, como quando se diz ‘rei dos terrores’ (18:14) – e do ‘crocodilo’, como na frase ‘é rei sobre todos os animais orgulhosos’ (41:34). 5. Na história dos hebreus sucedeu o governo dos reis ao dos juizes. A monarquia, existente nos povos circunvizinhos, foi uma concessão de Deus (1 Sm 8.7 – 12.12), correspondendo a um desejo da parte do povo. Esse desejo, que já havia sido manifestado numa proposta a Gideão (Jz 8:22-23), e na escolha de Abimeleque para rei de Siquém (Jz 9:6), equivalia à rejeição da teocracia (1 Sm 8.7), visto como o Senhor era o verdadeiro rei da nação (1 Sm 8.7 – is 33:22). A própria terra era conservada, como sendo propriedade divina (Lv 25:23). Todavia, não foi retirado o cuidado de Deus sobre o seu povo (1 Sm 12.22 – 1 Rs 6.13). A monarquia assim constituída era hereditária, embora a sucessão não fosse necessariamente pela linha dos primogênitos, pois Davi nomeou Salomão como seu sucessor de preferência a Adonias, que era o seu filho mais velho nessa ocasião. A pessoa do rei era inviolável (1 Sm 24.5 a 8 – 2 Sm 1.14). Quando a coroa era colocada na cabeça do monarca, ele formava então um pacto com os seus súditos no sentido de governá-los com justiça (2 Sm 5.3 – 1 Cr 11.3), comprometendo-se os nobres a prestar obediência – e confirmavam a sua palavra com o beijo de homenagem (1 Sm 10.1). os rendimentos reais provinham dos campos de trigo, das vinhas, e dos olivais (1 Sm 8.14 – 1 Cr 27.26 a 28), e do produto dos rebanhos (1 Sm 21.7 – 2 Sm 13.23 – 1 Cr 27.29 a 31 – 2 Cr 26.10), pertencendo aos reis a décima parte nominal do que produziam os campos de trigo, as vinhas, e os rebanhos (1 Sm 8.15 e 1l). A renda do rei também se constituía do tributo que pagavam os negociantes que atravessavam o território hebraico (1 Rs 10,15) – dos presentes oferecidos pelos súditos (1 Sm 10:27 – 16.20 – 1 Rs 10.25 – Sl 72:10) – e dos despojos da guerra e as contribuições das nações conquistadas (2 Sm 8.2,7,8,10 – 1 Rs 4.21 – 2 Cr 27.5). Além disso, tinha o rei o poder de exigir o trabalho forçado, o que era para ele causa de aumentarem os seus bens. Devia, também, Salomão ter auferido lucros das suas empresas comerciais pelo mar (1 Rs 1020 – Davi, rei em Hebrom (2 Sm 2.1 a 4). 22.17,18 – 2 Sm 1.15).

    Rei
    1) Governador de um IMPÉRIO 1, (At 1:2), de um país (1Sm 8:5; Mt 2:1) ou de uma cidade-estado (Gn 14:2). Ocorrendo a morte do rei, um descendente seu o sucede no trono (1Rs 2:11-12).


    2) Título de Deus (Ml 1:14) e de Jesus (Mt 21:5; Ap 7:14; 19.16).


    3) Rei do Egito,
    v. FARAÓ.


    Reí

    (Heb. “amigável”). Um dos homens que, junto com o sacerdote Zadoque e o profeta Natã, entre outros, permaneceram fiéis ao desejo de Davi de colocar seu filho Salomão no trono, como seu sucessor (1Rs 1:8). Outro filho do rei, Adonias, tentou usurpar o reino; Salomão, entretanto, seguiu cuidadosamente os conselhos de Natã e de Zadoque e garantiu seu direito à sucessão. Para mais detalhes, veja Natã.


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Daniel 11: 8 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Também os seus deuses com as suas imagens de fundição, com os seus príncipes , com os seus objetos preciosos de prata e ouro, levará cativos para o Egito; e ele estará de pé mais anos do que o rei do norte.
    Daniel 11: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    539 a.C.
    H1571
    gam
    גַּם
    também / além de
    (also)
    Advérbio
    H1931
    hûwʼ
    הוּא
    ele / ela / o / a
    (it)
    Pronome
    H2091
    zâhâb
    זָהָב
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    H2532
    chemdâh
    חֶמְדָּה
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    H3627
    kᵉlîy
    כְּלִי
    artigo, vaso, implemento, utensílio
    (jewels)
    Substantivo
    H3701
    keçeph
    כֶּסֶף
    prata, dinheiro
    (in silver)
    Substantivo
    H430
    ʼĕlôhîym
    אֱלֹהִים
    Deus
    (God)
    Substantivo
    H4428
    melek
    מֶלֶךְ
    rei
    (king)
    Substantivo
    H4714
    Mitsrayim
    מִצְרַיִם
    um território ao nordeste da África, adjacente à Palestina, no qual flui o Nilo
    (and Mizraim)
    Substantivo
    H5257
    nᵉçîyk
    נְסִיךְ
    derramamento, libação, imagem fundida, ungido
    (of their drink offerings)
    Substantivo
    H5973
    ʻim
    עִם
    com
    (with her)
    Prepostos
    H5975
    ʻâmad
    עָמַד
    ficou
    (stood)
    Verbo
    H6828
    tsâphôwn
    צָפֹון
    norte (referindo-se a direção), para o norte
    (northward)
    Substantivo
    H7628
    shᵉbîy
    שְׁבִי
    cativeiro, cativos
    (of the captive)
    Substantivo
    H8141
    shâneh
    שָׁנֶה
    ano
    (and years)
    Substantivo
    H935
    bôwʼ
    בֹּוא
    ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    (and brought [them])
    Verbo


    גַּם


    (H1571)
    gam (gam)

    01571 גם gam

    por contração de uma raiz não utilizada; DITAT - 361a; adv

    1. também, ainda que, de fato, ainda mais, pois
      1. também, ainda mais (dando ênfase)
      2. nem, nem...nem (sentido negativo)
      3. até mesmo (dando ênfase)
      4. de fato, realmente (introduzindo o clímax)
      5. também (de correspondência ou retribuição)
      6. mas, ainda, embora (adversativo)
      7. mesmo, realmente, mesmo se (com ’quando’ em caso hipotético)
    2. (DITAT) novamente, igualmente

    הוּא


    (H1931)
    hûwʼ (hoo)

    01931 הוא huw’ do qual o fem. (além do Pentateuco) é היא hiy’

    uma palavra primitiva; DITAT - 480 pron 3p s

    1. ele, ela
      1. ele mesmo, ela mesma (com ênfase)
      2. retomando o suj com ênfase
      3. (com pouca ênfase seguindo o predicado)
      4. (antecipando o suj)
      5. (enfatizando o predicado)
      6. aquilo, isso (neutro) pron demons
    2. aquele, aquela (com artigo)

    זָהָב


    (H2091)
    zâhâb (zaw-hawb')

    02091 זהב zahab

    procedente de uma raiz não utililizada significando tremular a luz; DITAT - 529a; n m

    1. ouro
      1. como metal precioso
      2. como uma medida de peso
      3. referindo-se a brilho, esplendor (fig.)

    חֶמְדָּה


    (H2532)
    chemdâh (khem-daw')

    02532 חמדה chemdah

    procedente de 2531; DITAT - 673b n f

    1. desejo, aquilo que é desejável adj
    2. agradável, precioso

    כְּלִי


    (H3627)
    kᵉlîy (kel-ee')

    03627 כלי k eliŷ

    procedente de 3615; DITAT - 982g; n m

    1. artigo, vaso, implemento, utensílio
      1. artigo, objeto (em geral)
      2. utensílio, implemento, aparato, vaso
        1. implemento (de caça ou guerra)
        2. implemento (de música)
        3. implemento, ferramenta (de trabalho)
        4. equipamento, canga (de bois)
        5. utensílios, móveis
      3. vaso, receptáculo (geral)
      4. navios (barcos) de junco

    כֶּסֶף


    (H3701)
    keçeph (keh'-sef)

    03701 כסף keceph

    procedente de 3700; DITAT - 1015a; n m

    1. prata, dinheiro
      1. prata
        1. como metal
        2. como ornamento
        3. como cor
      2. dinheiro, siclos, talentos

    אֱלֹהִים


    (H430)
    ʼĕlôhîym (el-o-heem')

    0430 אלהים ’elohiym

    plural de 433; DITAT - 93c; n m p

    1. (plural)
      1. governantes, juízes
      2. seres divinos
      3. anjos
      4. deuses
    2. (plural intensivo - sentido singular)
      1. deus, deusa
      2. divino
      3. obras ou possessões especiais de Deus
      4. o (verdadeiro) Deus
      5. Deus

    מֶלֶךְ


    (H4428)
    melek (meh'-lek)

    04428 מלך melek

    procedente de 4427, grego 3197 Μελχι; DITAT - 1199a; n m

    1. rei

    מִצְרַיִם


    (H4714)
    Mitsrayim (mits-rah'-yim)

    04714 מצרים Mitsrayim

    dual de 4693; DITAT - 1235;

    Egito ou Mizraim = “terra dos Cópticos” n pr loc

    1. um território ao nordeste da África, adjacente à Palestina, no qual flui o Nilo

      Egípcios = “dificuldades dobradas” adj

    2. os habitantes ou nativos do Egito

    נְסִיךְ


    (H5257)
    nᵉçîyk (nes-eek')

    05257 נסיך n eciyk̂

    procedente de 5258; DITAT - 1375b,1377a; n m

    1. derramamento, libação, imagem fundida, ungido
      1. libação, oferta de libação
      2. imagem fundida
    2. príncipe, ungido

    עִם


    (H5973)
    ʻim (eem)

    05973 עם ̀im

    procedente de 6004; DITAT - 1640b; prep

    1. com
      1. com
      2. contra
      3. em direção a
      4. enquanto
      5. além de, exceto
      6. apesar de

    עָמַד


    (H5975)
    ʻâmad (aw-mad')

    05975 עמד ̀amad

    uma raiz primitiva; DITAT - 1637; v

    1. estar de pé, permanecer, resistir, tomar o lugar de alguém
      1. (Qal)
        1. ficar de pé, tomar o lugar de alguém, estar em atitude de permanência, manter-se, tomar posição, apresentar-se, atender, ser ou tornar-se servo de
        2. permanecer parado, parar (de mover ou agir), cessar
        3. demorar, atrasar, permanecer, continuar, morar, resistir, persistir, estar firme
        4. tomar posição, manter a posição de alguém
        5. manter-se de pé, permanecer de pé, ficar de pé, levantar-se, estar ereto, estar de pé
        6. surgir, aparecer, entrar em cena, mostrar-se, erguer-se contra
        7. permanecer com, tomar a posição de alguém, ser designado, tornar-se liso, tornar-se insípido
      2. (Hifil)
        1. posicionar, estabelecer
        2. fazer permanecer firme, manter
        3. levar a ficar de pé, fazer estabelecer-se, erigir
        4. apresentar (alguém) diante (do rei)
        5. designar, ordenar, estabelecer
      3. (Hofal) ser apresentado, ser levado a ficar de pé, ser colocado diante

    צָפֹון


    (H6828)
    tsâphôwn (tsaw-fone')

    06828 צפון tsaphown ou צפן tsaphon

    procedente de 6845; DITAT - 1953b; n. f.

    1. norte (referindo-se a direção), para o norte
      1. norte
      2. para o norte

    שְׁבִי


    (H7628)
    shᵉbîy (sheb-ee')

    07628 שבי sh ebiŷ

    procedente de 7618; DITAT - 2311a n. m.

    1. cativeiro, cativos
      1. cativeiro
      2. ato de capturar
      3. cativos n. f.
    2. cativa

    שָׁנֶה


    (H8141)
    shâneh (shaw-neh')

    08141 שנה shaneh (somente no pl.), ou (fem.) שׂנה shanah

    procedente de 8138; DITAT - 2419a; n. f.

    1. ano
      1. como divisão de tempo
      2. como medida de tempo
      3. como indicação de idade
      4. curso de uma vida (os anos de vida)

    בֹּוא


    (H935)
    bôwʼ (bo)

    0935 בוא bow’

    uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

    1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
      1. (Qal)
        1. entrar, vir para dentro
        2. vir
          1. vir com
          2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
          3. suceder
        3. alcançar
        4. ser enumerado
        5. ir
      2. (Hifil)
        1. guiar
        2. carregar
        3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
        4. fazer suceder
      3. (Hofal)
        1. ser trazido, trazido para dentro
        2. ser introduzido, ser colocado