Enciclopédia de Oséias 2:15-15

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

os 2: 15

Versão Versículo
ARA E lhe darei, dali, as suas vinhas e o vale de Acor por porta de esperança; será ela obsequiosa como nos dias da sua mocidade e como no dia em que subiu da terra do Egito.
ARC E lhe darei as suas vinhas dali, e o vale de Acor, por porta de esperança: e ali cantará, como nos dias da sua mocidade, e como no dia em que subiu da terra do Egito.
TB Dali, lhe darei as suas vinhas e o vale de Acor, para uma porta de esperança; ali, cantará ela como nos dias da sua mocidade e como no dia em que subiu da terra do Egito.
HSB וְנָתַ֨תִּי לָ֤הּ אֶת־ כְּרָמֶ֙יהָ֙ מִשָּׁ֔ם וְאֶת־ עֵ֥מֶק עָכ֖וֹר לְפֶ֣תַח תִּקְוָ֑ה וְעָ֤נְתָה שָּׁ֙מָּה֙ כִּימֵ֣י נְעוּרֶ֔יהָ וִּכְי֖וֹם‪‬ עֲלֹתָ֥הּ מֵאֶֽרֶץ־ מִצְרָֽיִם׃ ס
BKJ E lhe darei as suas vinhas dali, e o vale de Acor, por porta de esperança; e ali ela cantará, como nos dias de sua mocidade, e como no dia em que subiu da terra do Egito.
LTT E lhe darei, dali, as suas vinhas, e o vale de Acor por porta de esperança; e, ali, se cantará- respondendo-se (uns aos outros), como nos dias da mocidade dela, e como no dia em que subiu da terra do Egito.
BJ2 Eu a castigarei pelos dias[c] dos baals, aos quais queimava incenso. Enfeitava-se com o seu anel e o seu colar e corria atrás de seus amantes, mas de mim ela se esquecia! Oráculo de Iahweh.
VULG Et dabo ei vinitores ejus ex eodem loco, et vallem Achor, ad aperiendam spem ; et canet ibi juxta dies juventutis suæ, et juxta dies ascensionis suæ de terra Ægypti.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Oséias 2:15

Êxodo 15:1 Então, cantou Moisés e os filhos de Israel este cântico ao Senhor; e falaram, dizendo: Cantarei ao Senhor, porque sumamente se exaltou; lançou no mar o cavalo e o seu cavaleiro.
Levítico 26:40 Então, confessarão a sua iniquidade e a iniquidade de seus pais, com as suas transgressões, com que transgrediram contra mim; como também confessarão que, por terem andado contrariamente para comigo,
Números 21:17 (Então, Israel cantou este cântico: Sobe, poço, e vós, cantai dele:
Deuteronômio 30:3 então, o Senhor, teu Deus, te fará voltar do teu cativeiro, e se apiedará de ti, e tornará a ajuntar-te dentre todas as nações entre as quais te espalhou o Senhor, teu Deus.
Josué 7:26 E levantaram sobre ele um grande montão de pedras, até ao dia de hoje; assim o Senhor se tornou do ardor da sua ira; pelo que se chamou o nome daquele lugar o vale de Acor, até ao dia de hoje.
Neemias 1:8 Lembra-te, pois, da palavra que ordenaste a Moisés, teu servo, dizendo: Vós transgredireis, e eu vos espalharei entre os povos.
Salmos 106:12 Então, creram nas suas palavras e cantaram os seus louvores.
Isaías 65:10 E Sarom servirá de curral de ovelhas, e o vale de Acor, de lugar de repouso de gado, para o meu povo que me buscar.
Isaías 65:21 E edificarão casas e as habitarão; plantarão vinhas e comerão o seu fruto.
Jeremias 2:2 Vai e clama aos ouvidos de Jerusalém, dizendo: Assim diz o Senhor: Lembro-me de ti, da beneficência da tua mocidade e do amor dos teus desposórios, quando andavas após mim no deserto, numa terra que se não semeava.
Jeremias 32:15 porque assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: Ainda se comprarão casas, e campos, e vinhas nesta terra.
Lamentações de Jeremias 3:21 Disso me recordarei no meu coração; por isso, tenho esperança. Hete.
Ezequiel 16:8 E, passando eu por ti, vi-te, e eis que o teu tempo era tempo de amores; e estendi sobre ti a ourela do meu manto e cobri a tua nudez; e dei-te juramento e entrei em concerto contigo, diz o Senhor Jeová, e tu ficaste sendo minha.
Ezequiel 16:22 E, em todas as tuas abominações, e nas tuas prostituições, não te lembraste dos dias da tua mocidade, quando tu estavas nua, e descoberta, e manchada do teu sangue.
Ezequiel 16:60 Contudo, eu me lembrarei do meu concerto que contigo fiz nos dias da tua mocidade; e estabelecerei contigo um concerto eterno.
Ezequiel 28:26 E habitarão nela seguros, e edificarão casas, e plantarão vinhas; sim, habitarão seguros, quando eu executar juízos contra todos os que roubam nos seus contornos; e saberão que eu sou o Senhor, seu Deus.
Ezequiel 37:11 Então, me disse: Filho do homem, estes ossos são toda a casa de Israel; eis que dizem: Os nossos ossos se secaram, e pereceu a nossa esperança; nós estamos cortados.
Oséias 2:12 E devastarei a sua vide e a sua figueira, de que ela diz: É esta a paga que me deram os meus amantes; eu, pois, farei delas um bosque, e as bestas-feras do campo as devorarão.
Oséias 11:1 Quando Israel era menino, eu o amei; e do Egito chamei a meu filho.
Oséias 12:9 Mas eu sou o Senhor, teu Deus, desde a terra do Egito; eu ainda te farei habitar em tendas, como nos dias da reunião solene.
Amós 9:14 E removerei o cativeiro do meu povo Israel, e reedificarão as cidades assoladas, e nelas habitarão, e plantarão vinhas, e beberão o seu vinho, e farão pomares, e lhes comerão o fruto.
Zacarias 9:12 Voltai à fortaleza, ó presos de esperança; também hoje vos anuncio que vos recompensarei em dobro.
João 10:9 Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens.
Atos 14:27 E, quando chegaram e reuniram a igreja, relataram quão grandes coisas Deus fizera por eles e como abrira aos gentios a porta da fé.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

ACOR

Atualmente: ISRAEL
Fronteira de Judá ao sul de Jericó. Lugar em que Acã foi apedrejado, conforme Josué 7. 24-26

EGITO

Atualmente: EGITO
País do norte da África, com área de 1.000.250 km2. A região mais importante do Egito é o fértil vale do Nilo, que situa-se entre dois desertos. O país depende do rio Nilo para seu suprimento de água. A agricultura se concentra na planície e delta do Nilo, mas não é suficiente para suprir a demanda interna. Turismo é uma importante fonte de renda para o país, da mesma forma, o pedágio cobrado pela exploração do Canal de Suez. A civilização egípcia é muito antiga, e ocorreu nas proximidades do delta do Nilo. Quando Abraão entrou em contato com os egípcios por volta de 2100-1800 a.C., essa civilização já tinha cerca de 1000 anos. José e sua família estabeleceram-se no Egito provavelmente por volta de 1720 a.C. e o êxodo aconteceu por volta de 1320 a.C. O uso de armas e ferramentas de cobre aumentou a grandeza do Egito e tornou possível a construção de edifícios de pedra lavrada. Nesta época foram reconstruídas as pirâmides, ato que deu aos reis construtores de tumbas, o título de faraó ou casa grande. No fim desse período a difusão da cultura alcançou proporções consideráveis, porém, a medida que se melhoravam as condições de vida. As disputas internas e a invasão dos hicsos, povos que vieram da Síria e de Israel, interromperam a expansão egípcia. As descobertas arqueológicas de fortificações desse período, apresentam etapas de expansão dos hicsos na região. Somente após a expulsão dos hicsos, os egípcios se aventuraram na conquista de territórios da Mesopotâmia, Síria, Israel, Chipre, Creta e ilhas do Mar Egeu. O Egito também sofreu pressão e invasão dos gregos, filisteus, etíopes, assírios, persas, macedônios e romanos.
Mapa Bíblico de EGITO



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Oséias Capítulo 2 do versículo 1 até o 23
B. A TRAGÉDIA PESSOAL E O AMOR REDENTOR DE OSÉIAS 2:2-23

No capítulo 2, a narrativa é recontada em estilo poético (cf. Moffatt; ECA; NVI), embora no drama os personagens sejam outros. O próprio Jeová aparece como o marido ofendido que acusa Israel como sua esposa adúltera. Deus é quem fala, ao passo que os poucos israelitas fiéis são as pessoas com quem Ele se comunica.

1 Vergonha de Israel (Os 2:2-13)

Contendei com vossa mãe, contendei, porque ela não é minha mulher, e eu não sou seu marido (2). Deus conclama o remanescente fiel (1 Rs 19,18) a instaurar o processo divino contra a idolatria e a iniqüidade da terra. Trata-se de um chamamento urgente e extremamente emotivo à conversão. Deste modo, o "casal significante dá lugar à coisa significada: O próprio Israel é a mulher adúltera"."

É importante o fato de o discurso ser dirigido aos filhos e não à esposa. Ainda que Jeová se dirija à nação idólatra, Ele reconhece que as pessoas não estavam individual-mente envolvidas da mesma forma nem eram igualmente culpadas de transgressão. A observação destaca o ensino dos profetas que tinha prevalência durante o exílio e após sua vigência: Embora Israel fora santificado como nação escolhida, cada indivíduo era responsável por sua própria integridade espiritual. O Senhor tinha os 7:000 durante o tempo de Elias (I Reis 19:18), e em cada geração havia os que eram fiéis ao concerto mesmo em meio a uma nação pecadora.

Os filhos (4), ou os fiéis entre os filhos, tinham causa urgente a contender (2, ques-tionar), pois Deus rescindira o concerto. Ela não é minha mulher, e eu não sou seu marido. O Senhor, como marido, rompeu suas relações matrimoniais com Israel, por causa do hábito adúltero de idolatria vulgar.

Pusey apresenta exposição intrigante da passagem em analogia quando observa que:

1) Os profetas sempre encerram a ameaça de julgamento iminente com o subseqüente amanhecer da esperança;

2) A mãe é a igreja ou a nação;

3) Os filhos são seus membros;

4) Os filhos têm de "contender" com a mãe em vez de acusar Deus;

5) O apelo final de Deus era de caráter mais gracioso que legal."
O versículo 2 retrata o modo desavergonhado no qual Israel praticava a idolatria: Desvie ela as suas prostituições da sua face e os seus adultérios de entre os seus peitos. O texto fala que a conduta era prostituições, mas para a esposa a conduta era adultérios. As prostituições (idolatria) de Israel eram descaradas e notórias. A Bíblia é imparcial, perfeitamente de acordo com a franqueza oriental. Schmoller escreve acerca do versículo 2: "Israel age como prostituta impudente e pública, que mostra sua profissão no rosto e nos seios [expostos]".12

O chamado ao arrependimento é comoventemente enfatizado pela referência ao cas-tigo: Para que eu não a deixe despida, e a ponha como no dia em que nasceu, e a faça como um deserto, e a ponha como uma terra seca, e a mate à sede (3). A passagem de Ezequiel 16:4-14 descreve a nação como criança imunda e nua, que o Se-nhor tomou e cobriu com roupas e adornos caros e com quem fez um concerto. De certa forma, Oséias alude a esse amor de concerto pelo qual o Senhor adornou sua esposa (Israel) durante o casamento. Por causa dos adultérios cometidos por ela, ele a deixará despida, ou seja, pobre e nua. O dia em que nasceu simboliza o nascimento da nação no momento da saída do Egito. O deserto não se refere à terra, mas ao próprio Israel, que era tão estéril quanto o deserto, sem os recursos de manutenção mínima. A terra seca indica o estado de "desidratação" espiritual que viria por Israel ter se separado da fonte das "águas vivas" — o próprio Senhor.

E não me compadeça de seus filhos, porque são filhos de prostituições (4). Este é reconhecidamente um versículo difícil se o significado for tirado do contexto e tratado isoladamente. A oração, embora independente na forma, é dependente de para que... não (3, pen), a fim de ganhar significado. Então, fica assim: "Contendei, para que eu não venha a ter misericórdia de seus filhos". Os filhos são idênticos à mãe.' São chamados "filhos de prostituições", não apenas como membros da nação, mas porque sua herança induziu a mesma conduta. Eles também estão pessoalmente contaminados. Eles endossam o pecado de sua mãe. Aprovam a idolatria cometida no santuário e no palácio. Keil observa: "O fato de os filhos serem especialmente mencionadas depois e junto com a mãe, quando na realidade ela e eles são uma coisa só, serve para dar maior veemência à ameaça e evita a segurança carnal na qual os indivíduos imaginam que, já que estão livres do pecado e da culpa da nação como um todo, também serão isentos do castigo ameaçador".'

A acusação de idolatria é repetida: Porque sua mãe se prostituiu (5). Esta frase serve para confirmar a última parte do versículo 4.15 A nova ênfase reafirma o pensamen-to de que os filhos de prostituições não acharão misericórdia.

Houve-se torpemente (5) é, literalmente, "praticou a vergonha" ou "fez coisas ver-gonhosas" (cf. "está coberta de vergonha", NVI; "o que ela fez foi uma vergonha", BV). Em seguida, o texto anuncia com todas as letras a natureza da conduta vergonhosa. Porque diz: Irei atrás de meus namorados, que me dão o meu pão e a minha água, a minha lã e o meu linho, o meu óleo e as minhas bebidas. Estes namora-dos ("amantes", ARA) são os muitos baalins, atrás dos quais as pessoas, cegas de paixão, corriam e aos quais atribuíram os benefícios materiais, que, na realidade, eram dados por Jeová. Reynolds observa que a contraparte atual deste pecado de Israel é o discurso da prosperidade, da natureza, do destino ou do reconhecimento de que a lei dá coisas boas, "como se fosse superstição ou heresia afirmar que foi Deus quem as concedeu".16

A ilusão de que foram os namorados (ídolos) que deram comida, roupas e os regalos da vida foi copiada dos assírios e egípcios, com cujos ídolos 1srael cometeu fornicação espi-ritual. Os israelitas olhavam para a riqueza dos vizinhos e a atribuíam aos deuses dessas nações. O fato de a maioria ter aceitado a perversão espiritual prova a que ponto extremo eles estavam longe de Deus e de sua vontade. "Pois, contanto que o homem continue em comunhão vital e impassível com Deus, 'ele vê com os olhos da fé a mão nas nuvens', das quais recebe tudo que precisa para sua orientação, e das quais tudo depende inteiramente, mesmo aquilo em que é visivelmente independente e forte" (Hengstenberg).'

O compromisso com a idolatria, que se encontra no termo irei (5), a despeito de tudo que Jeová fizera por Israel, indica a extensão da apostasia deste povo. Seu engano, carnalmente influenciado, foi identificar os recursos da vida com os ídolos inanimados em vez de relacioná-los ao Deus vivo. "Procurarei essas alianças e dependerei delas", disse Israel. Mas Jeová replicou: Por causa da tua persistência, cercarei o teu caminho com espinhos; e levan-tarei uma parede de sebe, para que ela não ache as suas veredas (6). As figuras da cerca de espinhos (cf. NTLH) e da parede (ou "muro", NTLH) denotam o propósito de Deus em separar os filhos de Israel de suas idolatrias, mesmo que eles estejam no meio de uma nação idólatra em pleno exílio. Repare como Phillips expressa o pensamento: "Por isso, vou bloquear todos os seus caminhos com espinhos, vou encerrá-la entre paredes de forma que ela não possa achar uma saída". Jeová concluiu que o tratamento mais cruel era o único meio de fazer seu povo se voltar para Ele, o Deus que fere e cura (Os 6:1).

A acusação do versículo 6 é confirmada e reiterada no versículo 7 em forma de paralelismo, seqüência de frases bastante comum na estrutura poética hebraica. E irá em seguimento de seus amantes, mas não os alcançará; e buscá-los-á, mas não os achará; então, dirá: Ir-me-ei e tornar-me-ei a meu primeiro marido, porque melhor me ia, então, do que agora (7). Os amantes representam as nações idólatras, de onde Israel buscou apoio, e seus ídolos que estavam envolvidos nos ritos de fertilidade imorais da religião cananéia. Desta feita, Israel ficará desapontado, porque não lhe pres-tarão qualquer serviço. Buscá-los-á, mas não os achará. A satisfação que Israel espe-rava lhe escapará. Os deuses com os quais os israelitas contavam nada podem fazer por eles. Matthew Henry observa:

1) "Aquele que está muito firme em seus julgamentos pecaminosos é quem, na maioria das vezes, está mais envolvido com eles" (Pv 22:5) ; e,

2) "Deus anda contrário àqueles que afastados dele" (Sl 18:26; Lv 26:23-24; Lm 3:7-9).18

Estas dificuldades (cercas e paredes) que Deus levantou inevitavelmente estimula-riam os pensamentos de voltar. "E então ela dirá: Vou voltar para o meu primeiro mari-do. Era melhor para mim do que agora" (Phillips; cf. BV). Os filhos de Israel aumentari-am seu afeto pelos ídolos, para então, subitamente, perceber que não lhes serviram de nada. Esperavam que os ídolos os libertassem, mas eles só encontraram calamidade em sua busca impetuosa. Em seguimento (hb., riddeph, piel) indica uma procura intensa -"procurar com avidez".

No versículo 7, há uma confissão justa: Porque melhor me ia, então, do que agora, e um propósito bom: Ir-me-ei. Não havia dúvida por parte dos israelitas de que Deus os receberia novamente na relação de concerto se eles voltassem com humildade e arrependimento.

O versículo 8 amplia o pensamento concernente à futilidade da idolatria: Ela, pois, não reconhece que eu lhe dei o grão, e o mosto, e o óleo e lhe multipliquei a prata e o ouro, que eles usaram para Baal. A ironia estava em dar a própria base da riqueza da nação (trigo, vinho e óleo [cf. ARA] em troca por prata e ouro) para os baalins. As pessoas usavam as riquezas pessoais na fabricação do ídolo e na manutenção da adoração a Baal. O pecado de ignorar o autor das bênçãos de Israel ficava mais sério ao desperdiçar os próprios recursos dados por Deus. Baal não quer dizer uma divindade específica, mas é uma expressão geral para referir-se a todos os ídolos (cf. I Reis 14:9: "outros deuses").

Por causa da perfídia de Israel, Oséias descreve que Jeová toma de volta os recursos que Ele dera. Portanto, tornar-me-ei e, a seu tempo, tirarei' o meu grão e o meu mosto, no seu determinado tempo; e arrebatarei' a minha lã e o meu linho, com que cobriam a sua nudez (9).

Deus justifica as punições pelo tratamento injusto por que passou (6-8) e avisa que Israel perderá as bênçãos que Ele concedeu. A comida seria arrebatada da boca dos israelitas e o copo dos seus lábios Também seriam tomados a e o linho, a matéria-prima para a confecção de roupas, a fim de deixar Israel na nudez, ou seja, na pobreza abjeta. A profecia não declara se a tragédia ocorreria na forma de invasão ou seria prove-niente de causas naturais, mas em todo caso seria súbita. O julgamento se daria na condição de calamidade inesperada no seu determinado tempo.

Nos versículos 10:13, Oséias faz uma lista dos castigos que se abateriam sobre Israel por causa de suas idolatrias. No versículo 10, há a vergonha da exposição diante dos olhos dos seus namorados, e a incapacidade de estes salvarem Israel. "E nenhum homem a salvará da minha mão" (Phillips; cf. NVI). Vileza (hb., navluth) significa "ne-gligência", "relaxação" ou "estado sem viço". Nem seus ídolos, nem os assírios ou os egíp-cios livram os israelitas. Ninguém é capaz de salvá-los da ira de Jeová, o "marido" contra quem pecaram.

O gozo de Israel cessará junto com as festas e os sábados (11). As festividades hebraicas eram ocasiões em que as famílias se uniam em peregrinação aos santuários sagrados. Mas eram mais que ocasiões religiosas; eram tempos de prazer e alegria ruido-sa. 21 Israel também perderia o produto da terra e enfrentaria a fome. A terra ficaria desolada como um bosque (12) e infestada de bestas-feras, para indicar o despovoa-mento e o exílio. Desta forma, Israel seria violentamente separado dos objetos sobre os quais disse: É esta a paga que me deram os meus amantes.

Os dias de Baa1 (13; ou "baalins", NVI) eram as datas sagradas que Deus mandou que mantivessem santificadas perante Ele, mas que as transformaram em celebrações aos ídolos. Não há base para crer que havia ocasiões especiais de festa peculiares à ado-ração de Baal. A segunda frase: Israel se adornou dos seus pendentes e das suas gargantilhas, lida com os modos afetados de uma mulher pelos quais ela incitava a admiração de seus amantes (cf. Jr 4:30; Ez 23:40). Phillips expressa o significado do versículo 13 graficamente: "E farei com que ela pague pelos dias de festa aos baalins, quando ela queimou incenso em honra a eles, e se enfeitou com seu anel e com todas aquelas jóias, e procurou seus amantes e se esqueceu de mim, diz o Senhor". Mas mesmo no julgamento de Deus há uma ternura. Percebemos o "mas" da compaixão. O pecado de Israel dizia respeito a esquecer o Senhor, a verdadeira fonte de sua salvação.

2. O Amor Redentor de Deus (Os 2:14-23)

Alguns profetas consideram que o período do deserto é tempo de união feliz entre Israel e seu esposo, Jeová. Embora Deus esteja disposto a permitir que o julgamento entre em ação, Ele não está propenso a abandonar Israel. Este é o verdadeiro amor! Portanto, eis que eu a atrairei (14, irei e a seduzirei; cf. NTLH), e lhe falarei ao coração. Deus demonstrará seu amor de esposo novamente a Israel e a levará para o deserto para uma segunda "lua-de-mel"." Portanto, da linguagem da severidade, surge uma nota de estranha ternura.

E lhe darei as suas vinhas dali (15). As vinhas pertenciam legalmente à esposa fiel, Israel. Elas tinham sido tomadas (12), mas seriam devolvidas. O vale de Acor situava-se ao norte de Gilgal e Jericó (Js 7.26; ver mapa 2). As vinhas e os vales férteis foram as primeiras porções da promessa de restauração de Deus. Desta forma, o vale de Acor se tornará porta de esperança. Aqui estão duas idéias colocadas em combi-nação uma com a outra: adversidade e esperança. Ao entrar na Terra Prometida, Israel pecou em Acor (cf. Js 7:20-26; Is 65:10). O lugar da adversidade agora seria ocasião de esperança.

Morgan observa que "é esta conexão entre adversidade e esperança que revela Deus. É a relação entre a lei e a graça. A lei gera adversidade em resultado do pecado. A graça gera esperança através da adversidade"."

E, naquele dia, farei por eles aliança (18). Temos agora um nítido tom escatológico. Claro que Oséias estava familiarizado com o texto de Gênesis 3 e a maldição do Senhor sobre a serpente e a terra. Também estava ciente de que o julgamento de Deus ainda jazia sobre a sua criação (cf. Rm 8:19-21).

E, naquele dia, o concerto de Deus com os animais imporá a obrigação de não ferir mais o homem. A profecia alista as três classes da vida animal que oferecem perigo aos homens (cf. Gn 9:2) : as bestas-feras do campo (18) em oposição aos animais domesti-cados; as aves do céu (aves de rapina) ; e os répteis (hb., remes) da terra. (Remes não quer dizer "répteis", mas pequenos animais que se movem rapidamente.)

Jeová acabará com os perigos da guerra: os instrumentos bélicos, o arco e a espa-da, e a própria guerra. A promessa também é dada em Levítico 26:3-8 e ampliada em Ezequiel 34:25-28 (cf. Is 2:4-35.9; e Zc 9:10).

Oséias é o primeiro dos profetas a prever que a conseqüência do plano de Deus é um casamento com Israel. Aqui, antecipa aquele dia da consumação gloriosa. E desposar te-ei comigo para sempre; desposar-te-ei comigo em justiça, e em juízo, e em benignidade, e em misericórdias. E desposar-te-ei comigo em fidelidade, e co-nhecerás o SENHOR (19,20). A palavra hebraica traduzida por em representa a idéia de trazer um dote. Neste casamento, a noiva não traz qualquer objeto. Jeová é a fonte de tudo. É Ele que oferece justiça e juízo ("retidão", BV; NVI), os quais são elementos nobres de um verdadeiro casamento. Deus também oferece a Israel sua benignidade e misericórdias. Ainda que benignidade não abranja todo o significado da palavra amor (chesed; ver Introdução), é certo que neste contexto signifique "gratidão", "lealdade" ou dependência humilde da parte de Israel. Do lado de Deus, chesed implica em lealdade, característica sugerida por suas misericórdias, benignidade e, acima de tudo, por sua fidelidade (20).

Com a união proposta, a qual durará para sempre, Israel virá a conhecer o SE-NHOR (20; ver Introdução). Este conhecimento não é meramente cognitivo. Trata-se de uma relação pessoal e viva — uma comunhão de Jeová com seu povo (como o marido com a esposa). Martin Buber observa: "No livro de Oséias, esta última palavra 'conhecer' é o exato conceito de reciprocidade na relação entre Deus e o povo. Aqui, conhecer não signi-fica a percepção de um objeto por um sujeito, mas o contato último dos dois parceiros numa ocorrência de dois lados".'

Os últimos três versículos de Os 2 lidam com a consumação do casamento en-tre Jeová e Israel. Tudo depende de Deus. No dia do noivado, Deus responderá aos céus (21) com suas bênçãos. "Os céus responderão à terra que pergunta; a terra que recebe a chuva responderá ao campo, à videira e à oliveira que pedem umidade; e todos estes responderão a Jezreel Meus semeia'), ao pedir seus produtos como meio de subsistência e vida". 26

Embora os céus fossem como "bronze" e a terra como "pó", agora eles produzirão e a terra responderá. Outrora Deus ameaçara tomar o grão (8; "trigo", ARA) e o óleo; agora ele os dará livremente. Por conseguinte, Israel passa a ser o povo que "Deus semeia" e não o que ele espalha, como em 1.4. O paralelo tem prosseguimento no versículo 23. A semeadura continua, e Lo-Ami ("não meu povo") se torna meu povo a quem Deus aben-çoará, protegerá e sustentará. Em reação a estas bênçãos, o povo responderá segundo a relação de concerto renovado: Tu és o meu Deus!

O divórcio é revertido. O povo tem de se conscientizar novamente do amor do concer-to (chesed) e desfrutar a comunhão originalmente esperada por Jeová no Egito. A inicia-tiva desta obra salvadora e redentora é inteiramente de Deus, mas a resposta deve ser do homem em desejosa obediência ao chamado divino. "O Senhor pode atrair o homem com cordas de amor, mas, no fim, estas se romperão se o homem não obedecer ao puxamento e aproximação de Deus".27

O capítulo 2 é um simbolismo satisfatório acerca da relação de concerto que o ho-mem tem com Deus. Observe:

1) A natureza do concerto: uma relação matrimonial, 19a;

2) A duração do concerto: para sempre, 19b;

3) A maneira do concerto: em justiça e juízo, 19c;

4) A finalidade do concerto: conhecimento e comunhão, 20.
No capítulo 3, Oséias volta a referir-se à sua tragédia pessoal e doméstica. Gômer abandonara o marido em busca de seus amantes. Este breve ensaio autobiográfico torna-se a chave para o profeta entender a compaixão de Jeová. Por seu procedimento, foi-lhe mostrado como Deus cumpriria sua promessa. Se no coração e na alma de Oséias há a disposição de amar uma mulher indigna de seu amor, então há disposição semelhante no Criador do profeta de amar uma nação que não é digna do amor divino.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Oséias Capítulo 2 versículo 15
O vale de Acor, situado a sudoeste de Jericó, à entrada de Canaã, foi cenário do pecado e morte de Acã (Js 7:24-26). O seu nome significa desastre ou desgraça, mas aqui é apresentado como um símbolo de esperança, porque por ali se dará o retorno dos israelitas às terras férteis da Palestina central.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Oséias Capítulo 2 do versículo 1 até o 23
*

2:1

vosso irmão... vossa irmã.

Os países irmãos hostis 1srael e Judá, se reconciliarão plenamente, e as horrendas acusações contidas nos nomes (Não-Meu-Povo) e (Desfavorecida) serão revertidas.

* 2:2

Repreendei. Deus apresentou uma causa contra Israel onde os filhos devem acusar sua própria mãe.

para que ela afaste. O arrependimento e a reconciliação são os alvos finais do julgamento divino (vs. 9-23).

* 2:3

a deixe despida. Se o arrependimento não tivesse lugar, a esposa infiel (Gômer/Israel) será desmascarada publicamente (v. 10) e deixada despida, castigos tradicionais para uma adúltera (Ez 16:37-39; Na 3:5-7), embora menos severos do que a pena de morte (Dt 22:22).

* 2:4

filhos de prostituições. O amor e a misericórdia de Deus (1,6) também seriam retirados dos filhos, os quais, como a sua mãe, foram acusados de promiscuidade.

* 2:5

sua mãe se prostituiu. A mãe infiel (Israel) tinha confiado na religião de fertilidade dos cananeus, e não no Senhor (v. 8) para prover as necessidades da vida.

* 2:7

Ela irá em seguimento... buscá-los-á. A iniciativa ativa da mulher, a qual representava todo o Israel, é aqui salientada.

meu primeiro marido. O período inicial de intimidade é aqui relembrada com saudades (conforme 11:1-4).

* 2:8

o trigo, e o vinho... a prata e o ouro. Essas eram as dádivas agrícolas e comerciais do Senhor (Dt 7:13; 11:14; 28.1-12) mas estavam sendo atribuídas a Baal. Em textos descobertos na antiga cidade do norte da Síria, Ugarite, Baal é visto como o deus da tempestada e era adorado como o provedor da chuva e fertilidade.

* 2.9-13

Portanto. Embora não fosse punida com a morte (v. 3, nota; conforme Ez 16:37-40), a amante infiel e esquecida foi severamente castigada através de uma série de reversões dramáticas, mediante as quais as dádivas de Deus foram sendo retiradas; colheitas fracassadas, exposição aos elementos e o fim das festividades.

* 2:9

reterei. O original hebraico indica uma ação forte, inevitável.

* 2:11

sábados. O termo hebraico correspondente, shabbat, é derivado do verbo que significa "parar" ou "cessar", perfazendo um jogo de palavras sarcástico.

solenidades. Essas solenidades tinham-se tornado ocasiões para o sincretismo religioso, onde era misturado o culto ao Senhor e a Baal. Ver Introdução: Data e Ocasião.

* 2:12

a paga que me deram os meus amantes. O salário da prostituta, que, na realidade, eram dádivas do Senhor (v. 8), seria destruído.

* 2:13

jóias. Nas deusas do paganismo, as jóias enfatizavam as áreas eróticas do corpo.

seus amantes. Nos vs. 7,10,12 esses amantes provavelmente são sinônimos de Baalins. A essência da acusação contra Israel era que a nação se tinha esquecido do Senhor, a quem ela deveria ter amado (conforme 4.6; 13 4:6). Ver a nota teológica "Sincretismo e Idolatria", índice.

* 2:14

para o deserto. Ali, Israel deverá amar exclusivamente ao Senhor (v. 16; conforme Jr 2:2).

e lhe falarei ao coração. Essa é uma expressão idiomática usada alhures para cortejar, falar gentilmente e para persuadir com agrados (Gn 34:3; Jz 19:3; Rt 2:13).

* 2:15

vale de Acor. Lit., "Vale da Tribulação". Essa área ficava localizada perto de Jericó e foi o local do apedrejamento de Acã (Js 7:24-26). Embora associado ao pecado e à morte, esse vale seria transformado em uma "porta de esperança".

será ela obsequiosa. Lit., "responderá" ou "reagirá".

* 2:16

Meu marido. A palavra hebraica ba'al pode significar "mestre" ou "marido", além de referir-se à divindade pagã Baal. No futuro, Israel será tão zelosa que eliminará qualquer coisa associada à adoração com Baal, e a própria palavra ba'al, em todos os seus sentidos, será evitada (v. 17).

* 2:18

farei... aliança. Tomando o mesmo tema, em tempos posteriores, Jeremias explicou que essa aliança conferirá um novo coração (Jr 31:31-34).

com as bestas-feras. O reino de Deus, no futuro, será seguro e pacífico, livre da ameaça dos animais selvagens (Is 11:6-9) e das invasões (Sl 46:9; Is 2:4; Mq 4:3). Os animais selvagens eram uma ameaça, particularmente depois que exércitos invasores tinham arrasado a terra. Essa linguagem pode ser figurada, indicando uma humanidade transformada, com a resultante paz e segurança que acompanharão a renovação inaugurada por Cristo no seu primeiro advento e completada por ocasião de sua segunda vinda.

* 2:19

Desposar-te-ei. O noivado era o passo final no processo do namoro, e envolvia pagar um preço pela noiva ao seu pai. Aqui as qualidades da justiça, juízo, benignidade, misericórdia e da fidelidade, são uma espécie de preço pago em troca da noiva, garantindo a permanência do relacionamento.

justiça. A justiça de Deus é expressa tanto em sua retidão como na salvação que ele concede ao seu povo (Os 10:12 e Am 5:7).

juízo. Esse vocábulo pode denotar as decisões legais e os relacionamentos mediante os quais a justiça e a retidão são estabelecidas e restauradas (Os 5:11; 6:5; 10:4; Am 5:15,24; Mq 6:8).

benignidade. Ver nota em Êx 15:13.

misericórdias. Esse termo pode referir-se à compaixão, à sensibilidade do coração e ao amor (Os 1:6; Gn 43:14; Dt 13:17; 2Sm 24:14).

* 2:20

fidelidade. Essa qualidade inclui as virtudes da confiabilidade, da veracidade e da constância nos relacionamentos (Sl 88:11; 89:1,2,5,8,24; 92:2 e 98,3) e é sinônima de "verdade", em 4.1. Cristo, mediante sua obediência ativa, proveu essas virtudes pactuais ao seu povo. Pelo Espírito Santo, ele inscreve a sua própria natureza nos corações de seu povo (2Co 3:3).

conhecerás. A essência do relalcionamento segundo a nova aliança envolve conhecer intimamente ao Senhor (Jr 31:34). Agora Cristo é o mediador dessa nova aliança e torna obsoleto o antigo relacioinamento pactual (Hb 8:7-13).

* 2:21

serei obsequioso. O Senhor haverá de responder graciosamente aos clamores de Israel, quando este aprender de novo a corresponder aos seus apelos (v. 15, nota).

céus. O Senhor demonstrará que ele, e não o deus da tempestade, Baal, é quem controla os ciclos da natureza, mediante os quais a terra torna-se fértil e produz as colheitas que antes eram retidas (v. 9). Ver Introdução: Data e Ocasião.

* 2:22

Jezreel. Ver nota em 1.4.

* 2:23

As promessas de restauração chegam a um clímax quando Jezreel é redimida (v. 22; conforme 1.4,5). A Desfavorecida recebe a revelação do amor de Deus (1.6), e Não-Meu-Povo tornar-se o povo de Deus (1.9).

Tu és o meu Deus. Ver Rm 9:23-26 e 1Pe 2:9,10 acerca do cumprimento dessas promessas.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Oséias Capítulo 2 do versículo 1 até o 23
2.2ss Os tema deste capítulo são o castigo e a restauração do Israel. Como em um caso da corte, a adultera é levada a julgamento e culpado. Entretanto, depois de seu castigo, com gozo e com ternura volta para Deus.

2:3 Oseas havia provido a sua esposa de roupa, e Deus havia provido ao Israel de abundantes chuvas para suas colheitas. Já seja que a ilustração seja do Oseas e Gomer ou de Deus e Israel, adverte-nos do castigo da infidelidade. Da mesma forma em que um marido pode não querer brindar sustento a sua esposa infiel, Deus não tolerará a infidelidade do Israel. Destroçará a terra e como conseqüência chegará a fome.

2.5-7 Os israelitas estavam agradecendo aos deuses falsos (especificamente ao Baal) a comida, o refúgio e a roupa, em vez de agradecer ao único Deus que lhes deu essas bênções. portanto, Deus rodería de espinheiros seu caminho, ao fazer que a recompensa por sua idolatria fora tão lhe desiludam que se convenceriam de voltar-se para Deus. Apesar da infidelidade do Israel, Deus segue sendo fiel e misericordioso. Continuaria procurando a seu povo, inclusive até o grau de colocar obstáculos em seu caminho de desobediência para que retornassem ao.

2:7 Da mesma forma em que Gomer retornaria a seu marido ao pensar que estaria melhor com ele, a gente freqüentemente retorna a Deus quando descobre que as lutas da vida são muito difíceis. O retornar a Deus por causa do desespero é melhor que rebelar-se contra O, mas é muito melhor voltar-se para O em gratidão por seu amparo.

2:8 As posses materiais são símbolos de êxito na maioria das sociedades. Israel era uma nação rica neste tempo, e Gomer tinha adquirido ouro e prata. Entretanto, Gomer não se deu conta de que Oseas lhe tinha dado o que ela possuía, e Israel não reconheceu a Deus como o Doador de bênções. Tanto Gomer como o Israel utilizaram suas posses de maneira infiel quando correram em detrás de outros amantes e outros deuses. Como utiliza você suas posses? Utilize o que Deus lhe deu para honrá-lo ao.

2:12 Os israelitas estavam tão imersos na idolatria que realmente acreditavam que os deuses pagãos lhes tinham dado suas hortas e suas vinhas. esqueceram-se de que a nação inteira era um presente de Deus (Dt 32:49). Na atualidade a gente dá o mérito a tudo menos a Deus pela prosperidade: à sorte, ao trabalho árduo, à acuidade de engenho, às relações adequados. Quando tem êxito, quem se leva a honra?

2:13 Baal era o mais importante dos deuses cananeos, mas chegou a dar-se este nomeie a todas as deidades da terra ocupada pelo Israel. Infelizmente, Israel não desprezou os ídolos nem os centros de adoração pagã como lhes tinha ordenado. Em vez disso, toleraram e com freqüência se uniram aos adoradores do Baal, freqüentemente pela influência de reis corruptos. Um dos reis israelitas que destacou por sua adoração ao Baal foi Acab. O profeta Elías, em uma demonstração dramática com os profetas contratados pelo Acab, demonstrou que o poder de Deus era muitíssimo superior ao do Baal (2 Rsseis 18).

2:14, 15 Deus estava prometendo (1) levar a povo ao deserto, onde não haveria distrações, para poder comunicar-se com eles claramente, e (2) trocar o que tinha sido um tempo de dificuldades em um dia de esperança. Deus utiliza inclusive as experiências negativas de nossas vidas para criar oportunidades para que retornemos ao. Quando em frente problemas e provas, recorde que Deus lhe fala no deserto, não só em tempo de prosperidade.

2:16 Não seria a não ser até o desterro do Judá que a nação inteira começaria a entrar em razão, e renunciaria a seus ídolos e retornaria a Deus; e não será mas sim até que Deus governe por meio do Jesus, o Messías, que será restaurada a relação entre Deus e Seu povo. Nesse dia, Deus já não será como seu amo ou proprietário; será como seu marido (Is 54:4-8). A relação será profunda e pessoal, a classe de relação que podemos conhecer, embora imperfeitamente, no matrimônio.

2:19, 20 O tempo virá quando a infidelidade seja impossível, porque Deus nos terá unido a si em sua perfeita retidão, amor e misericórdia. A festa de compromisso nos tempos do Oseas era algo mais que um simples compromisso para casar-se. Era um compromisso de enlace, um profundo compromisso entre duas famílias para uma relação permanente e futura. Deus estava prometendo um começo novo e fresco, não só uma reparação de um acordo velho e cansado. (Vejam-se Jr 31:31-34.)

2.19, 20 O presente de bodas de Deus para seu povo, tanto nos dias do Oseas como nos nossos, é sua misericórdia. Embora não temos mérito algum, perdoa-nos e nos faz aceptos ante O. Não existe para nós a possibilidade de que por nossos esforços possamos alcançar as altas normas de Deus para a vida moral e espiritual, mas devido a sua graça nos aceita, perdoa-nos e nos leva a ter uma relação com O. Nessa relação temos comunhão com o de maneira pessoal e íntima.

INFIDELIDADE ESPIRITUAL

O adultério espiritual e o adultério físico são muito parecidos em muitas coisas, e ambos são perigosos. Deus estava zangado com seu povo porque tinha cometido adultério espiritual contra O, da mesma forma que Gomer tinha cometido adultério físico contra Oseas.

Paralelos : Tanto o adultério espiritual como o físico são contra a Lei de Deus.

O perigo : Quando quebrantamos uma lei de Deus com plena consciencia do que estamos fazendo, nossos corações se endurecem para o pecado e nossa relação com Deus se quebranta.

Paralelos : Tanto o adultério espiritual como o físico começam com a desilusão e a insatisfação, já seja real ou imaginária, com uma relação já existente.

O perigo : O sentimento de que a Deus não agrada algo pode fazer que você se além do. Os sentimentos de desilusão e insatisfação são normais e, quando resistem, passarão.

Paralelos : Tanto o adultério espiritual como o físico começam ao transferir o afeto de um objeto de devoção a outro.

O perigo : O trocar nosso afeto é o primeiro passo para a cegueira que nos leva a pecado.

Paralelos : Tanto o adultério espiritual como o físico requerem de um processo de deterioração; não é pelo general uma decisão impulsiva.

O perigo : O processo é perigoso porque não sempre se dá um conta do que está acontecendo até que é muito tarde.

Paralelos : Tanto o adultério espiritual como o físico requerem a criação de uma fantasia a respeito do que um novo objeto de amor pode fazer por você.

O perigo : Tal fantasia cria expectativas irreais do que uma nova relação pode fazer e só leva a desilusão em todas as relações existentes e futuras.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Oséias Capítulo 2 do versículo 1 até o 23
C. INFIDELIDADE exposta (2: 2-7)

2 lidar com sua mãe, sustentam; porque ela não é minha mulher, e eu não sou seu marido; e que ela afaste as suas prostituições da sua face e os seus adultérios de entre os seus seios; 3 para que eu não a deixe despida, ea ponha como no dia em que ela nasceu, e fazê-la como um deserto, ea torne como uma terra seca, ea mate à sede. 4 sim, sobre seus filhos não terei misericórdia; pois eles são filhos de prostituição; 5 para a sua mãe se prostituiu; ela que os concebeu fez vergonhosamente; pois ela disse, eu irei atrás de meus amantes, que me dão o meu pão ea minha água, a minha lã e meu linho, o meu óleo e as minhas bebidas. 6 Portanto, eis que eu vou cobrir o teu caminho com espinhos, e eu vou construir . um muro contra ela, que ela não ache as suas veredas 7 E ela irá atrás de seus amantes, mas não os alcançará; e ela deve procurá-los, mas não deve encontrá-los; então o que ela disse, eu irei e voltarei a meu primeiro marido; pois então era melhor comigo do que agora.

O desgosto de Oséias está agora totalmente revelado como ele repreende e avisa sua esposa infiel em termos que, no seu sentido mais amplo se tornam choro soluçante de Deus para Israel. Como Oséias defende com Gomer para voltar à pureza de sua própria casa, por isso, o Senhor pede a Israel para pôr de lado as suas prostituições ... e os seus adultérios (v. Os 2:2 ), para que eu não a deixe despida (v. Os 2:3 ). Não só existe uma nudez para fora, mas um interior bem. Israel exibiram ambos. Nudez interior é muito mais vergonhoso do que aquilo que é exterior. Para ser despojado de graça e glória de Deus é uma perda incomparável. Séculos antes, o Senhor tinha dado o aviso: ". Se a sua alma abomino os meus juízos, ... Vou sobre vós o terror, ... eu porei a minha face contra vós, ... eu vos castigarei sete vezes mais pelos seus pecados ... Eu vou trazer um espada em cima de você, ... haveis de comer a carne de teus filhos e filhas ... ... eu vou fazer suas cidades um desperdício, ... e você espalharei "(. Lv 26:14 ). Aqui, o profeta, como porta-voz de Deus, diz, eu vou definir seu (lit., "Eu vou arrumar o"), para que ela não será capaz de libertar-se-completamente impotente, um estoque olhando de vergonha para o mundo.

O profeta defende com a nação para arrumar sua prostituição e adultério. Ela ... tem feito vergonhosamente. Aqui é a expressão chave de toda esta seção: tudo que ela faz é vergonhoso-seus atos, seus filhos, seu eu pessoal. Ela é descarada: enquanto nem mesmo procurou por ela teria de ser amantes, ela procura-los. De sua vida vergonhosa ela busca seu sustento e clothing- pão, água, lã e linho; a partir deles seus luxos Também de óleo e bebida. Ela vendeu-se para o mal. Tudo é típico de Israel. Os amantes de Israel eram os deuses dos fenícios, egípcios e assírios. Israel procurado essas nações pagãs por causa de seu prestígio e poder. E tal comunhão desigual e profana levou para a adoção de deuses pagãos e ídolos, adorando-os secretamente no começo, depois abertamente sobre telhados e em pomares. Os ritos religiosos observados neste culto foram grosseiramente imoral, muitas vezes envolvendo prostituição em nome de adoração. E agora tudo acaba em fracasso e frustração, porque o Senhor lança uma sebe deespinhos, uma parede em seu caminho, buscando, assim, por castigos para trazê-la de volta para o caminho da retidão e pureza. Os amantes e os ídolos de Israel abandonar ela e ela olha para uma saída. Eu irei e voltarei a meu primeiro marido. Mas o motivo dela ainda é carnal e egocêntrica, pois ela só espera substituir seus atuais problemas com seu ex-prosperidade.

D. INFIDELIDADE PUNIDO (2: 8-13)

8 Por que ela não sabia que eu lhe dei o grão, eo vinho novo e do azeite, e que lhe multipliquei a prata eo ouro, que eles usaram para Baal. 9 Portanto, eu vos tirar o meu grão no tempo da mesma, e meu vinho novo em sua estação, e vai arrancar a minha lã e meu linho, com que cobriam a sua nudez. 10 E agora descobrirei a sua vileza diante dos olhos dos seus amantes, e ninguém a livrará da minha Mc 11:1 Eu também fará com que todo o seu gozo cessar, suas festas, as suas luas novas, e os seus sábados, e todas as suas assembléias solenes. 12 E porei desperdiçar a sua vide ea sua figueira, de que ela diz: Estes são meu salário que meus amantes me deram; e eu farei delas um bosque, e as feras do campo as devorarão. 13 E visitarei sobre ela os dias de Baal, até que ela queimou incenso, e se adornava com as suas arrecadas e as suas jóias, e foi atrás dos seus amantes, se esquecia de mim, diz o Senhor.

A tônica para esta seção é encontrado no versículo 8 : ela não sabia (conforme "O meu povo está sendo destruído por falta de conhecimento", Os 4:6 : ". Eles se recusaram a ter o conhecimento de Deus" Israel atribuído ao deus pagão Baal, a produtividade da terra, seja de campo, vinha, ou pomar, esquecido de que era o Senhor, que "dá o crescimento", e Jeová que lhe multipliquei a prata eo ouro. Com a esperança de levar Israel a seus sentidos, Jeová declara Ele irá reter estes rendimentos de produção. Como o resultado de retenção na fonte de Deus, Israel vai ficar pobre e nu diante até mesmo os falsos deuses, a quem ela mostrou tal deferência, e ninguém vai vir em auxílio de Israel (v. Os 2:10 ). E tudo isso vai ocorrer em um mais inesperada e inoportuna tempo no momento da colheita, sem fruto da árvore ou videira ou grão do campo, e no momento do festival alegre, que Israel virou dias de louvor a Jeová para carnal festas pagãs. Jeová fará com que todo o seu gozo cessar, no entanto enfeitado de forma mundana que possa ser. Deus os abandonará, porque ela abandonou, ela foi atrás de seus amantes, se esquecia de mim, diz o Senhor (v. Os 2:13 ; conforme Ap 3:17 ).

E. prometida restauração (2: 14-23)

14 Portanto, eis que eu a atrairei, ea levarei para o deserto, e lhe falarei ao coração. 15 E eu lhe darei as suas vinhas dali, eo vale de Acor por porta de esperança; e ela fará resposta lá, como nos dias da sua mocidade, e como no dia em que subiu da terra do Egito. 16 E será que, naquele dia, diz o Senhor, que tu me chamará meu marido, e não me chamará mais meu Baal. 17 Para tirarei os nomes dos baalins fora de sua boca, e eles nunca mais será mencionado pelo seu nome. 18 E naquele dia farei por eles aliança com as feras do campo e com as aves do céu, e com os répteis da terra; e eu quebrarei o arco ea espada ea batalha da terra, e os farei deitar em segurança. 19 E eu desposar-te-ei comigo para sempre; sim, desposar-te-ei comigo em justiça, e em juízo, e em benignidade, e em misericórdias. 20 I vai mesmo desposar-te-ei comigo em fidelidade; e saberás Jeová.

21 E há de ser que naquele dia, eu responderei, diz o Senhor, eu responderei aos céus, e estes responderão a terra; 22 ea terra responderá ao trigo, e ao mosto, e ao azeite, e eles devem responder Jezreel. 23 E eu vou semear ela a mim na terra; e terei misericórdia de sua misericórdia, que não tinha obtido; e vou dizer a eles que não foram o meu povo: Tu és o meu povo; e ela dirá: Tu és o meu Deus.

É provável que esta seção reflete sentimentos pessoais de Oséias em direção a sua esposa errante Gomer. Como um homem de forte afeição, ele se recusou a rejeitá-la permanentemente e procurou vez para reconquistá-la. O Senhor amplia em sentimentos e palavras de Oséias para expressar o seu amor eterno por Israel. Ao fazê-lo, Ele envia novamente o raio luminoso de esperança para um Israel arrependido que mantém reoccurring nesta profecia de outra forma de coração partido (conforme 1: 10-2: 1 ; 11: 8-11 ; 14: 1-9).

Duas palavras unir o que foi antes com um anúncio importante: Portanto, eis. O anúncio é que Israel não mudou e que, portanto, o relacionamento quebrado pode, eventualmente, ser reparado. Mas sim, é o anúncio de que o Senhor vai procurar ganhar Israel novamente. O que uma revelação do amor de saída de Deus! Jeová sempre permanece o Deus que guarda o concerto (conforme Ex 33:19a ; Rm 9:15. ; Mq 7:20. ; Rm 11:29. ; 2Tm 2:19.) . Parece que o mais vil Israel tornou-se, mais ela se mudou para o Senhor piedade e compaixão. Que lição para o ministro do evangelho! O agente activo ao longo desta parte é o próprio Jeová. Recordando como Ele venceu Israel quando no Egito, oprimidos, abandonado, e deprimido, portanto, novamente Ele diz, eu a atrairei, ... e lhe falarei ao coração (lit. "Eu vou falar com seu coração"; conforme Is 61:1 ). O deserto trará vinhas, e ao vale de Acor ou "preocupante" (conforme Js 7:26) passam a ser uma porta de esperança. "E ela deve cantar" (KJV), como nos tempos passados ​​na libertação do Egito. E ela não vai mais chamar Jeová Baali, "meu mestre", mas Ishi, "meu marido", pois será proibido até mesmo o som de nomes dos falsos deuses. Naquele dia (v. Os 2:18 ), um maravilhoso concerto será feita entre Deus, o homem ea natureza, ou seja, animais, pássaros, répteis que vivem juntos, como no jardim do Éden (conforme Is 11:6. ; Is 65:25 ; . Lv 26:6. ; 103 Ps:. 13 ); e na fidelidade, ou seja, a fidelidade imutável do Senhor (Nu 23:19. ; 1Co 1:9 Tessalonicenses 5:24 ). E saberás o Senhor, com o coração, bem como mente. Então o Senhor imagens ricas bênçãos materiais que acompanhará o espiritual. Jezreel, "a quem semeia Deus", foi o nome dado o primeiro filho de Oséias, um nome de censura e advertência, lembrando apóstata Israel de seu pecado e se aproximando desgraça (conforme 1 : 4-5 ). Agora Jezreel fala do ser de Israel semeado por Jeová na expectativa de uma colheita abundante. Em uma bela metáfora, Jezreel chora por grão, o vinho novo, e óleo. Estes grito para a terra para o nascimento. A terra grita para os céus para a chuva. Os céus chorar para o Senhor. E sua resposta desce os níveis sucessivos até Jezreel goza da colheita. Lo-Ruama, o nome simbólico do segundo filho de Oséias, ela que não tinha obtido misericórdia, torna-se agora Ruhamah desde Jeová terá misericórdia, e Lo-Ami, o nome simbólico do terceiro filho de Oséias, não o meu povo, é alterada para Ammi quando Jeová diz: Tu és o meu povo, e Israel responde: Tu és o meu Deus (conforme 1: 6-2: 1 ).


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Oséias Capítulo 2 do versículo 1 até o 23
2.1 Vosso irmão. Nesta história verídica, os membros da família estariam recebendo Lo-Ammi de volta com o novo nome Ammi ("meu povo"), da mesma maneira pela qual Deus chama de volta Seus filhos desgarrados, os israelitas idólatras. Favor. Heb ruhãmâh, "favorecida", "objeto de ternas misericórdias". É o cancelamento da maldiçãoDt 1:9. A palavra mais comum traduzida como "favor", é hen, "compaixão", "mercê", "favor" e "graça", da raiz hãnan, "inclinar-se para", "sentir desejo", "ter misericórdia". "Favor também traduz outra palavra, hesedh, "amor" (Pv 14:2) "misericórdia" (Pv 19:22), "benignidade" (Pv 20:6).

2.2 Não é minha mulher. A nação era freqüentemente chamada de esposa de Jeová, porque Ele a tinha escolhido para Si mesmo. Antes de prosseguir na descrição da infidelidade conjugal e da infidelidade, nacional, o profeta deixara vislumbrar algo da restauração final (1. 10-2.1).

2.3 Aqui é a linguagem do Senhor falando à nação. Note-se que Oséias entendeu tão bem a lição profética daquilo que sofreu com a infidelidade da sua esposa, que a linguagem da idolatria nacional se mistura com a do adultério doméstico; e a disciplina imposta pelo marido à esposa confunde-se com a descrição do castigo que Deus impôs sobre a nação.
2.5 Sua mãe. Israel. Meus amantes. Os ídolos. A esposa correu atrás de amantes: a nação correu atrás do paganismo; .ambas se arrependeriam. Este problema religioso era o mais sério em Israel; a maior parte do povo acreditava que era graças aos Baalins e aos deuses pagãos de Canaã que a terra era abundante em sua colheita (Jr 44:17).

2.11 Solenidades. Como por exemplo, a Festa dos Tabernáculos, que celebrava a viagem pelo deserto, e a colheita dos produtos da terra.

2.12 Devastarei. A Palestina ficou quase deserta durante séculos. Paga. As prostitutas dos templos pagãos recebiam uma parte da féria, que era considerada uma bênção dos "baalins".

2.15 Vale de Acor. O vale em que Acã e sua família foram destruídos.

2.16 Meu Baal. Ba'al, em heb, quer dizer "senhor", "dono" e "marido". Tinha havido tanta adoração aos baalins, que agora Deus nem queria que existisse a palavra Ba'al no sentido inocente de "marido", que doravante passaria a ser designado pela palavra 'Ish, "homem", "marido".

2.18 Aliança com as bestas-feras. Ver Is 11:6-23.

2.22 Jezreel. Esta palavra significa "Deus semeia"; Deus plantará Israel mais uma vez na sua própria terra, tão certamente como o espalhou. As relações entre Deus, os céus, a terra, o grão, o vinho e o óleo são íntimas. Os israelitas foram destinados a participar destas bênçãos decorrentes da obediência e fidelidade do povo.

2.23 Os nomes que Oséias deu aos seus filhos, tipificando o povo de Israel, eram reversíveis: Deus podia restaurá-los (conforme Rm 9:23-45).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Oséias Capítulo 2 do versículo 1 até o 23

2)    A reunificação de Judá e Israel
(1.10—2.1)

Esse é mais um trecho que com freqüên-cia é considerado uma inserção posterior, mas em fundamentos inadequados. Ele prevê a reunião dos dois reinos sob um monarca daví-dico e o seu retorno à terra prometida (conforme 3.5) num novo e melhor dia de Jezreel (v. 11; cf.

1.4). O Novo Testamento cita 2.1 em Rm 9:25,Rm 9:26 e em 1Pe 2:10, em um sentido novo, o chamado dos gentios para dentro do corpo de Cristo. Assim, o que originariamente era um assunto particular de Oséias e Gômer se torna significativo, primeiro para Israel na carne e depois para o novo Israel.

Não está claro o que significa e se levantarão da terra (v. 11). “Obter supremacia”, “crescer como plantas” e “subir para Siquém para coroar um rei” são todas sugestões plausíveis; mas a mais provável é “retornar do exílio para a terra”.

Observe como os nomes dos três filhos são repetidos em 1.4,6,9; 1.10,11; 2.1 e 2.22, 23, e estão implícitos em 2.2,4,8.


3)    O apelo do Senhor (2:2-13)

Intercalado entre as duas narrativas do procedimento de Oséias com Gômer está esse trecho que expressa a queixa do Senhor contra Israel em termos da analogia do matrimônio. Repreendam (heb. ríb) é um termo jurídico que denota “acusação”, e é assim traduzido em 4.1 e 12.2. Cp. as figuras e imagens jurídicas encontradas em 5.5; 7.10 e em Is 3:13Mq 6:06ss.

Nos v. 6-8, Israel é advertido que vai se frustrar ao não ter os seus desejos satisfeitos, na esperança de que isso o impulsione a voltar para Deus. A repetição de “Por isso” (v.
6,9) e “Portanto” (v. 14) indica claramente a reação divina às ações do povo. Acerca de Voltarei, que ecoa repetidamente em todo o livro, v.comentário Dt 3:5. Baal (v. 8) aqui está no singular, como também no v. 16 e em 13.1; em outros lugares, está no plural.

Os v. 9-13 revelam o que acontece se as advertências não forem respeitadas: virá o castigo — a privação de toda a prosperidade e alegria. Visto que a atribuição a Baal (v. 8) de todos os frutos da terra dados por Deus anulava toda a compreensão que Israel tinha do papel de Deus no Universo, isso era o máximo da apostasia. Por isso, as dádivas são removidas. De forma semelhante, visto que as festas do v. 11 (conforme Gl 4:10) originariamente honravam o Senhor, mas foram desviadas para celebrar a Baal, tinham de ser interrompidas. Mas por trás de toda a disciplina está o grito de angústia de Deus do v. 13, lembrando-nos de Ap 2:4, enquanto todo o procedimento reflete o princípio declarado em He 12:6.

declara o Senhor (v. 13) é uma fórmula solene de oráculo usada com freqüência pelos profetas para ressaltar que uma mensagem vinha de Deus. E usada também nos v. 16 e 21 com promessas de restauração, e também ocorre em Dn 11:1. Igualmente sérias são as ameaças de condenação e as previsões de esperança!


4) A grande restauração (2:14-23)

Depois das ameaças de condenação, vêm predições de bênçãos, um padrão recorrente em Oséias — conforme 3.4,5; 5.15; 11.8ss; 14:1-8. Não há necessidade de se pressupor a mão de um redator aqui, visto que isso concorda com a bondade do profeta para com a sua esposa. Embora a métrica seja coerente dos v. 2 ao 15 e haja um fator de unidade representado pelos “Por isso” (v. 6,9) e “Portanto” (v. 14), o trecho dos v. 14-23 tem uma unidade de mensagem que justifica a nossa divisão.
v. 14. atraí-la poderia ser traduzido por “seduzi-la” como em Ex 22:16. No contexto, é uma palavra ousada, refletindo fortemente o grande anseio de Deus por seu povo. A sedução surge porque o deserto, aparentemente um lugar de castigo, mostra-se como um lugar de renovação do amor (Ellison). v. 15. O vale de Acor retoma a história de Js 7:0.

Então seguem os maravilhosos e triplos votos de casamento nos v. 19,20, incluindo promessas que se assemelham à nova aliança de Jr 31:31-24, anunciada mais de um século depois. Aqui encontramos algumas das grandes palavras-chave da teologia de Oséias:

O amor (hesed), definido de forma concisa por Taylor como “lealdade de uma pessoa para com as obrigações da aliança e para com o parceiro da aliança”, é amplamente demonstrado por Deus, embora falte de forma calamitosa por parte de Israel. Esse termo não usado por Amós é o elemento principal do apelo de Dn 4:1; Dn 6:6 e 12.6.

A justiça (mispat) tem uma conotação mais ampla do que a mesma palavra em português e sugere a inclusão de todas as condições da aliança. A sua associação com a misericórdia aqui lembra Rm 3:26.

compaixão traduz a mesma palavra que “minhas amadas” (2,1) e, assim, inverte de forma significativa o veredicto Dt 1:6. McKeating vê nessa palavra “o tipo de ternura que é suscitada por aquilo que é pequeno ou que foi ferido ou é digno de ser afagado”. Enquanto o amor pressupõe um relacionamento, a misericórdia é condicionada somente pelas necessidades do objeto.

A fidelidade (da mesma raiz que a palavra “amém”) é a confiabilidade e a coerência de Deus, em contraste com a obstinação do povo.

você reconhecerá o Senhor é o que se espera do povo da aliança, e isso se encaixa de forma convincente no símile aqui — conforme Gn 4:1. Esse reconhecimento inclui uma disposição interior em relação a Deus, mas também uma familiaridade com os atos de Deus na história (conforme 13 4:5) e a obediência às condições da aliança como expostas na Lei (conforme 4.6).

A idéia do matrimônio como figura do relacionamento entre Deus e Israel é retomada no NT, particularmente em Ef 5:23ss e Ap 21.9ss, uma das principais idéias-semente iniciadas pelo primeiro dos Profetas Menores.

Os v. 21ss apontam para aquele dia em que os propósitos de Deus na disciplina são atingidos e o castigo é revertido pela graça. Assim, os nomes dos três filhos reaparecem com significado renovado.
O símile sexual é mantido de forma intensa em todo o trecho: o namoro (v. 14,15) conduz ao casamento (v. 19,20) que se consuma na fecundidade (v. 21 ss).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Oséias Capítulo 2 do versículo 14 até o 23
e) Apostasia e misericórdia (Os 2:14-23)

Portanto (14), introduz uma conexão lógica, dificilmente esperada, entre a anterior apostasia do povo e a misericórdia divina que a acompanha, como se a primeira fosse a explicação desta última. O pecado do homem cria, digamos assim, em a natureza divina, a necessidade de mostrar misericórdia e graça. Cfr. Rm 5:20. O vale de Acor, por porta de esperança (15). Como nos dias de Acã, igualmente agora uma nova porta de esperança só poderia ser achada na expiação do pecado da nação. Ali cantará (15); melhor, "ali respondera", isto é, à chamada de Deus. Marido... Baal (16). Ambas as palavras têm o mesmo significado: "meu marido"; o uso desta última, porém, é condenado, devido a suas iníquas associações. O pacto da graça, no versículo 18, corresponde bem de perto à maldição do versículo 12. Depois da restauração das relações de Israel com seu Deus, na esfera espiritual, segue-se a harmonia na esfera da natureza. O mal físico desaparece após a eliminação dos males espiritual e moral. E conhecerás ao Senhor (20). Em resultado do arrependimento do povo, Deus desposa novamente Israel. O conhecimento íntimo de Deus é a última e melhor jóia no dote que a nova Israel traz a seu Deus. Uma bela cadeia de respostas é apresentada nos versículos 21:22, saltando do céu de bênçãos para a terra de necessidade.

>Os 2:23

Nas palavras e semeá-la-ei (23) há um jogo de palavras com o nome Jezreel e com o duplo significado de sua raiz (zara). Em Dn 1:4 tal palavra é usada no sentido de espalhar; aqui é empregada no sentido de semear. A maldição é transformada em bênção, que abarca, no fim do versículo, os nomes das duas outras crianças igualmente.


Dicionário

Acor

Dicionário Comum
açor | s. m.
Será que queria dizer açor?

a·çor |ô| |ô|
(latim acceptor, -oris)
nome masculino

1. Ornitologia Ave de rapina (Accipiter gentilis) da família dos accipitrídeos.

2. [Heráldica] Móvel que representa um açor.

Fonte: Priberam

Dicionário Bíblico
perturbação
Fonte: Dicionário Adventista

Ali

advérbio Naquele lugar: vou te deixar ali, perto da igreja.
Naquele tempo; então: até ali estávamos bem, foi depois que nos separamos.
Num local conhecido ou já mencionado: deixe os guarda-chuvas ali.
Nessa situação, momento, pessoa; naquilo: ninguém disse mais nada, ali tem algo errado!
Gramática Quando usado com um pronome pessoal ou demonstrativo intensifica a relação de identificação ou de proximidade: põe isso ali, por favor.
Etimologia (origem da palavra ali). Do latim ad illic.

lá, acolá, aí, além. – Ali diz propriamente – “naquele lugar”, tanto à vista como no sítio de que se acaba de tratar. – Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 161 Lá significa – “naquele outro lugar”; isto é – no lugar que não é o em que me encontro eu presentemente e que está distante de mim, na parte oposta àquela em que estou. – Aí quer dizer – “nesse lugar”; isto é – no lugar em que se encontra a pessoa a quem nos dirigimos. – Acolá diz – “ali, naquele lugar que está à vista, mas que não é o que eu ocupo, nem o que está ocupando a pessoa com quem falo”. – Além significa – “mais para diante, do outro lado de um lugar ou um acidente à vista, ou mesmo não visível”.

Açor

Dicionário Comum
açor | s. m.
Será que queria dizer açor?

a·çor |ô| |ô|
(latim acceptor, -oris)
nome masculino

1. Ornitologia Ave de rapina (Accipiter gentilis) da família dos accipitrídeos.

2. [Heráldica] Móvel que representa um açor.

Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Açor ABUTRE (Dt 14:13, RA).
Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Como

assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).

como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.

Dali

contração De um determinado lugar, momento, ponto, geralmente distante da pessoa que fala, ou anterior no tempo: este livro é dali? Não me recordo de nada dali; saíram dali e foram embora.
A partir de determinado momento, normalmente acompanhado de locuções de lugar ou de tempo (dali em cima, dali para trás, dali em diante).
Gramática Combinação da preposição de com o advérbio ali.
Etimologia (origem da palavra dali). Contração formada por de + ali.

Darei

1ª pess. sing. fut. ind. de dar

dar -
(latim do, dare)
verbo transitivo

1. Ceder gratuitamente (ex.: dar um cigarro).

2. Entregar como presente (ex.: não dou mais brinquedos a ninguém). = OFERECER, PRESENTEARRECEBER

3. Fazer doação de. = DOAR

4. Fazer esmola de. = ESMOLAR

5. Passar para a posse ou para as mãos de (ex.: já demos a procuração ao advogado). = CONCEDER, CONFERIR, ENTREGAR, OUTORGARTIRAR

6. Tornar disponível (ex.: deram mais uma oportunidade ao candidato; dar uma ajuda; dar atenção). = CONCEDER, PROPICIAR, PROPORCIONARRECUSAR

7. Distribuir (ex.: dar cartas).

8. Tornar patente ou visível (ex.: quando estiver pronto, dê um sinal; ele já dá mostras de cansaço).

9. Gerar ou produzir (ex.: a árvore já deu muitas laranjas).

10. Ser suficiente para algo ou alguém (ex.: uma garrafa dá cerca de 5 copos; a comida não dá para tantos convidados). = BASTAR, CHEGAR

11. Ter algo como resultado (ex.: isto dá uma bela história; a nota do exame não dá para passar).

12. Ter determinado resultado aritmético; ser igual a (ex.: dois mais dois dá quatro).

13. Entregar uma quantia em troca de bem ou serviço (ex.: dei demasiado dinheiro pelo casaco). = PAGARRECEBER

14. Sacrificar (ex.: dar a vida).

15. Destinar, consagrar, dedicar (ex.: todas as manhãs dá uma hora ao ioga).

16. Receber uma quantia em troca de bem ou serviço (ex.: disse à vendedora que lhe desse dois quilos de arroz). = VENDER

17. Fazer tomar (ex.: já deu o medicamento ao doente?). = ADMINISTRAR, MINISTRAR

18. Administrar um sacramento (ex.: dar a extrema-unção).

19. Fazer uma acção sobre alguma coisa para alterar a aparência (ex.: falta dar uma demão na parede; dê uma limpeza a este quarto, por favor). = APLICAR

20. Fazer sair de si ou de algo que pertence a si (ex.: dar gritos; dar vivas; dar um tiro). = SOLTAR

21. Provocar o efeito de uma acção física (ex.: dar um abraço; dar uma cabeçada; dar um beijo; dar um pontapé). = APLICAR

22. Ser a causa de (ex.: este cheirinho dá fome; dar vontade). = ORIGINAR, PROVOCAR

23. Despertar ideias ou sentimentos (ex.: temos de lhes dar esperança). = IMPRIMIR

24. Ministrar conhecimentos (ex.: a professora dá português e latim). = ENSINAR

25. Receber ou abordar conhecimentos (ex.: já demos esta matéria nas aulas).

26. Aparecer subitamente no seguimento de algo (ex.: deu-lhe um enfarte; os remorsos que lhe deram fizeram-no confessar). = SOBREVIR

27. Tomar conhecimento na altura em que acontece (ex.: a vítima nem deu pelo furto). = APERCEBER-SE, NOTAR

28. Achar, descobrir, encontrar (ex.: deu com a fotografia escondida no livro).

29. Avisar, comunicar, participar (ex.: o chefe vai dar as instruções; dar ordens).

30. Incidir, bater (ex.: a luz dava nos olhos).

31. Ir ter a ou terminar em (ex.: os rios vão dar ao mar). = DESEMBOCAR

32. Ter determinadas qualidades que permitam desempenhar uma actividade (ex.: eu não dava para professor).

33. Promover ou organizar (ex.: dar uma festa; dar cursos de formação).

34. Transmitir ou manifestar (ex.: dar parabéns; dar condolências; dar um recado).

35. Trazer algo de novo a alguém ou a algo (ex.: ele deu algumas ideias muito interessantes).

36. Ser divulgado ou noticiado, transmitido (ex.: isso deu nas notícias; o falecimento deu na rádio, mas não na televisão). = PASSAR

37. Atribuir uma designação a algo ou alguém (ex.: ainda não deu nome ao cão).

38. Fazer cálculo ou estimativa de (ex.: eu dava 40 anos à mulher; deram-lhe poucos meses de vida). = CALCULAR, ESTIMAR

39. Estar virado em determinada direcção (ex.: a varanda dá para o mar; o quarto dá sobre a rua).

40. [Brasil, Calão] Ter relações sexuais com (ex.: ela dá para quem ela quiser).

41. Conseguir ou ser possível (ex.: sei que prometemos, mas não deu para ir). [Verbo impessoal]

42. Começar a fazer algo (ex.: agora é que me deu para arrumar o quarto).

43. Permitir a alguém uma acção (ex.: deu a ler a tese ao orientador; não quis dar a conhecer mais pormenores).

44. É usado como verbo de suporte, quando seguido de certos nomes, sendo equivalente ao verbo correlativo de tais nomes (ex.: dar entrada é equivalente a entrar).

verbo transitivo e intransitivo

45. Estar em harmonia para formar um todo esteticamente agradável (ex.: essa cortina não dá com a decoração da sala; a camisa e as calças não dão). = COMBINAR, CONDIZER

verbo transitivo e pronominal

46. Ter determinado julgamento sobre algo ou alguém ou sobre si (ex.: deu o trabalho por terminado; antes do julgamento, já a davam como culpada; nunca se dá por vencido). = CONSIDERAR, JULGAR

verbo intransitivo

47. Estar em funcionamento (ex.: o televisor não dá). = FUNCIONAR

48. Acontecer (ex.: há pouco deu uma chuvada). [Verbo unipessoal]

verbo pronominal

49. Ter relações sociais ou afectivas (ex.: ele não se dá com ninguém; os vizinhos dão-se bem). = CONVIVER

50. Viver em harmonia (ex.: não se dá com a irmã; eram amigos, mas agora não se dão).

51. Fazer algo com dedicação ou muita atenção ou concentração (ex.: acho que nos demos completamente a este projecto; nunca se deu aos estudos). = APLICAR-SE, DEDICAR-SE, EMPENHAR-SE

52. Ter determinado resultado (ex.: ele vai dar-se mal agindo assim).

53. Adaptar-se ou ambientar-se (ex.: esta planta não se dá dentro de casa).

54. Sentir-se (ex.: acho que nos daríamos bem aqui).

55. Render-se, apresentar-se, entregar-se.

56. Ter lugar (ex.: os fogos deram-se durante a noite). [Verbo unipessoal] = ACONTECER, OCORRER, SOBREVIR, SUCEDER

57. Efectuar-se, realizar-se (ex.: o encontro deu-se ao final da tarde). [Verbo unipessoal]

58. Apresentar-se como ou fazer-se passar por (ex.: dava-se por médico, mas nunca tirou o curso). = INCULCAR-SE

59. Agir de determinada forma ou ter determinado comportamento ou iniciativa (ex.: o jornalista não se deu ao trabalho de confirmar a informação; dar-se à maçada; dar-se ao desfrute).

verbo copulativo

60. Tornar-se (ex.: ela deu uma boa profissional).


dar certo
[Informal] Ter bom resultado ou o resultado esperado (ex.: claro que a empresa vai dar certo!). = RESULTARDAR ERRADO

dar de si
Abalar, ceder, desmoronar.

dar em
Tornar-se, ficar (ex.: se continuar assim, eles vão dar em malucos).

dar errado
[Informal] Ser malsucedido; não obter sucesso ou o resultado desejado (ex.: essa história tem tudo para dar errado).DAR CERTO

dar para trás
[Informal] Recuar em determinada posição (ex.: ele disse que concordava, mas no último momento, deu para trás).

dar tudo por tudo
[Informal] Fazer todos os esforços possíveis para alcançar um objectivo.

quem dera
[Informal] Usa-se para exprimir desejo. = OXALÁ, TOMARA

tanto dá
[Informal] Expressão para indicar indiferença. = TANTO FAZ


Ver também dúvida linguística: "provêem" segundo o Acordo Ortográfico de 1990.

Dia

substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

o ‘calor do dia’ (Mt 20:12) significa o tempo das nove horas, quando no oriente o sol resplandece vivamente no Céu. ‘Pela viração do dia’ (Gn 3:8) é justamente antes do sol posto. Antes do cativeiro, os judeus dividiam a noite em três vigílias: a primeira vigília durava até à meia-noite (Lm 2:19), a média ia da meia-noite até ao cantar do galo (Jz 7:19), e a da manhã prolongava-se até ao nascer do sol (Êx 14:24). No N.T., porém, há referências a quatro vigílias, divisão que os judeus receberam dos gregos e romanos: a primeira desde o crepúsculo até às nove horas (Mc 11:11Jo 20:19) – a segunda, desde as nove horas até à meia-noite (Mc 13:35) – a terceira, desde a meia-noite até às três da manhã (Mc 13:35) – e a quarta, desde as três horas até ao romper do dia (Jo 18:28). o dia achava-se dividido em doze partes (Jo 11:9). A hora terceira, a sexta, e a nona, eram consagradas à oração (Dn 6:10, At 2:15, e 3.1). Parte de um dia era equivalente nos cálculos ao dia todo (Mt 12:40). os judeus não tinham nomes especiais para os dias da semana, mas contavam-nos desde o sábado. Usa-se, também, a palavra ‘dia’, como significando dia de festa (os 7:5), e dia de ruína (18:20, e os 1:11). Deve ser notado que no cálculo da duração de um reinado, por exemplo, conta-se uma pequena parte do ano por um ano completo. E assim se um rei subia ao trono no último dia do ano, o dia seguinte era o princípio do segundo ano do seu reinado. (*veja Cronologia, Tempo, Ano.)

Entre os índios e em geral no Oriente, a palavra que trasladamos por dia tem uma significação primitiva, que corresponde exatamente ao termo caldeu sare, revolução.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento

[...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58

[...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo

O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

[...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31

[...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6


Dia
1) Período de 24 horas (Rm 8:36;
v. HORAS).


2) Tempo em que a terra está clara (Rm 13:12).


3) O tempo de vida (Ex 20:12).


4) Tempos (Fp 5:16, plural).


Dia O oposto à noite, à qual segue (Lc 21:37; Jo 9:4). Também espaço temporal de 24 horas. Os romanos contavam o dia de meia-noite a meia-noite — prática que perdura entre nós —, enquanto os judeus contemporâneos de Jesus iniciavam o dia com o surgimento da lua, concluindo-o no dia seguinte pela tarde. Para designar um dia completo, costumava-se empregar a expressão “noite e dia” (Mc 4:27; 5,5; Lc 2:37).

Dias

substantivo masculino plural Tempo de vida, de existência, dias de vida, vida.
Etimologia (origem da palavra dias). Pl de dia.

Egito

Egito Nação onde os pais de Jesus se refugiaram (Mt 2:13-19), a fim de salvá-lo das ameaças de Herodes. O Talmude cita também a notícia de uma estada de Jesus nesse país, relacionando-a com a realização de seus milagres, os quais atribui à feitiçaria.

Egito 1. País situado no nordeste da África. É também chamado de CAM (Sl 105:23). Suas terras são percorridas pelo maior rio do mundo, o Nilo. Foi um império poderoso no tempo do AT. Os hebreus viveram ali e ali foram escravizados, sendo libertados por intermédio de Moisés (Gn 46—Êx 19). A nação israelita sempre manteve contato com o Egito. Salomão se casou com a filha do FARAÓ (1Rs 3:1). V. o mapa O EGITO E O SINAI.

2. MAR DO EGITO. V. VERMELHO, MAR (Is 11:15).


Por toda a história da Bíblia, desde que Abraão desceu ao Egito para ali habitar (Gn 12:10) por causa da grande fome que havia em Canaã, até àquele dia em que José, a um mandado do Senhor, se levantou às pressas, e, tomando de noite o menino e sua mãe (Mt 2:14), partiu para o Egito, achamos estarem em constante comunicação os israelitas e os egípcios. Na Sagrada Escritura o nome genérico do Egito é Mizraim: o Alto Egito é algumas vezes chamado Patros (Cp is 11:11Jr 44:1Ez 29:14 com Dt 2:23Jr 47:4Ez 30:14-16). Uma designação poética do Egito é Raabe (Sl 87:4-89.10 – is 51:9). (*veja Raabe.) Na sua parte física é o Egito limitado ao norte pelo mar Mediterrâneo – ao noroeste pelo ribeiro El-Aris (o rio do Egito em Nm 34. 5), a fronteira da Palestina, e pelo deserto sírio ou arábico até ao golfo de Suez, e deste ponto para o sul tem por limite a costa ocidental do mar Vermelho, ficando a oeste das terras egípcias o deserto da Líbia. Desde os tempos mais remotos têm sido marcados os seus limites meridionais nas cataratas de Assuã, a antiga Siene. o comprimento do Egito está em grande desproporção com a sua largura, visto que sendo aquele de 800 km, esta varia entre 8 km pouco mais ou menos (terra cultivável) e cerca de 130 km, que é toda a largura da fronteira marítima do Delta. A bem conhecida e afamada fertilidade do solo do Egito provinha, e ainda hoje provém, da fertilizadora influência das inundações anuais do rio Nilo, fato que já é notado no Dt (11.10 a 12), quando ali se faz referência ao sistema de cultivar as terras por meio da irrigação. A Palestina, diz-nos a mesma passagem, era um país regado pelas chuvas, ao passo que o Egito tinha de ser laboriosamente regado pelo próprio homem – porquanto neste pais as chuvas não são freqüentes, dependendo a fertilidade do solo da cheia anual do Nilo. E tira-se todo o proveito possível desta cheia, para a rega das terras, por meio de canais e abertura de regos. Fazer canais e limpá-los era uma das formas da ‘dura servidão, em barro e em tijolos’ (Êx 1:14), com que eram amarguradas as vidas dos israelitas no Egito. Não somente dependiam das cheias do Nilo a prosperidade, as riquezas e a fertilidade do Egito, mas também a sua própria existência é devida à mesma causa. o limo é trazido nas correntes que descem das montanhas e planaltos da Abissínia e de sítios que estão muito para o interior da África, e durante as inundações anuais deposita-se ele nas terras. No período das cheias, todo o país parece um conjunto de lagos, canais, reservatórios, estando tudo isto separado por diques e estradas alteadas. E não é tanto a saturação do solo, como o que nele se deposita, que produz tão largas colheitas. Logo que baixam as águas, começa a lavoura. A semente é lançada no chão umedecido, ou mesmo sobre a água que ainda cobre um pouco a terra, e sob a ação do quentíssimo sol aparecem com tal rapidez a vegetação e os frutos que se pode fazer uma série de colheitas. A transformada aparência do país em virtude das cheias anuais é simplesmente assustadora. o que era seco deserto de areia e pó converte-se, num curto espaço de tempo, em belos campos cobertos de verdura. Tão inteiramente estavam os egípcios dependentes do rio Nilo, que eles o adoravam, prestando-lhe honras divinas, como sendo o primeiro de todos os seus deuses. Foi este culto pelo seu rio que tornou terrivelmente impressionante a praga das rãs e a da conversão das águas em sangue (Êx 7:15-25 – 8.1 a 15). o Egito, nas suas divisões políticas, achava-se dividido, desde tempos muito remotos, em nomos, ou distritos. Estes eram, outrora, praticamente reinos separados, sujeitos a um supremo governador, contando-se primitivamente trinta e seis, tendo cada um deles os seus especiais objetos de culto. Estes nomos foram diminuindo em número até que, no tempo de isaías, não havia, provavelmente, mais do que dois. Somente duas das divisões se acham mencionadas na Sagrada Escritura, Patros e Caftor. Com respeito a uma certa divisão, a terra de Gósen, era, pelo que se dizia, uma das mais ricas terras de pastagem do Baixo Egito. A significação do nome é desconhecida, mas talvez seja derivado de Guse, palavra árabe que significa ‘o coração’, querendo dizer o que é escolhido, ou o que é precioso (Gn 45:18 – e 47.11). Foi esta a província que José escolheu para ali estabelecer os seus parentes. Gósen ficava entre o braço mais oriental do Nilo, e a Palestina, e a Arábia. Fazia parte do distrito de Heliópolis, do qual era capital a notável om das Escrituras. (Vejam-se Gósen, e om.) Como era de esperar num país tão populoso como o Egito, havia muitas cidades, grandes e prósperas, dentro dos seus limites. Pouco sabemos das mais antigas povoações, a não ser o que tem sido respigado nos monumentos e inscrições dispersos. Tebas, uma das mais notáveis dessas cidades, era a antiga capital do Egito. Diz-se que esta famosa cidade foi edificada por Mizraim, filho de Cão, e neto de Noé. Foi também chamada Nô (Ez 30:14), Nô-Amom, e Dióspolis. Estava situada nas margens do Nilo, e era a sede do culto prestado ao deus Amom, achando-se enriquecida de magníficos templos e outros edifícios públicos. Quão grandiosa e forte era a cidade de Tebas, atesta-o a História, e a Sagrada Escritura o confirma (Na 3.8 a 10), quando a compara com Nínive, mas dando-lhe preeminência sobre essa cidade (*veja Nô). outras importantes cidades eram Zoã (Sl 78:12) – om, ou Heliópolis (Gn 41:45) – Pitom e Ramessés (Êx 1:11) – Sim (Ez 30:15) – Pi-Besete ou Bubastes (Ez 30:17) – Tafnes, ou Hanes (Jr 43:8is 30:4) – Migdol (Jr 46:14) – Mênfis ou Nofe, cuja riqueza e fama são atestadas por antigos escritores, que chegaram a marcar-lhe um lugar superior ao de Tebas, sendo ela a maior cidade dos Faraós, a mais bem conhecida dos hebreus, com grande número de referências na Bíblia – Seveno (Ez 29:10) – e Alexandria. os egípcios já haviam alcançado um alto grau de prosperidade, quanto à vida luxuosa e aos seus costumes num tempo em que todo o mundo ocidental se achava ainda envolto no barbarismo, antes mesmo da fundação de Cartago, Atenas e Roma. o seu sistema de governo era uma monarquia, que

do grego antigo "Aígyptos", que de acordo com Estrabão deriva de ("Aegeou yptios" - "a terra abaixo do Egeu). Isso se torna mais evidente na variação "Aeg'yptos". Alternativamente, deriva do nome egípcio para Memphis, significando "templo da alma de Ptah", uma das divindades egípcias.

substantivo masculino Designação da República Árabe do Egito localizada às margens do Rio Nilo, no continente Africano, sendo banhada tanto pelo Mar Vermelho quanto pelo Mediterrâneo.
Etimologia (origem da palavra Egito). De egipto; do grego aígypto; pelo latim aegyptus.

substantivo masculino Designação da República Árabe do Egito localizada às margens do Rio Nilo, no continente Africano, sendo banhada tanto pelo Mar Vermelho quanto pelo Mediterrâneo.
Etimologia (origem da palavra Egito). De egipto; do grego aígypto; pelo latim aegyptus.

Esperança

substantivo feminino Confiança de que algo bom acontecerá: esperança de se curar.
Crença de que um desejo se torne realidade: esperança de casar.
Figurado Algo ou alguém que é alvo de uma expectativa.
Tudo o que se relaciona com ilusório; utópico: esperança de ficar rico.
Religião Virtude que completa as três virtudes teologais: fé, caridade e esperança.
[Zoologia] Designação atribuída ao inseto cujas antenas são mais longas que seu corpo estreito, geralmente, encontrado em pastos e de coloração verde; esperança-da-cana; esperança-dos-pastos.
Etimologia (origem da palavra esperança). Esperar + ança.

confiança, fé. – Roq.compara as duas primeiras palavras do grupo deste modo: – Muito extensa é a esperança: espera-se tudo que é bom, favorável, grato; a última coisa que o homem perde é a esperança. Mas quantas vezes não passam de puras ilusões as mais lisonjeiras esperanças? Quando, porém, a esperança é bem fundada, firme e quase segura da realidade, chama-se confiança que vem da palavra latina fidutia, fidentia, confidentia, a que os nossos antigos chamavam fiuza. A esperança refere-se a sucessos ou fatos que hão de acontecer, ou que podem acontecer; a confiança, aos meios por que se hão de conseguir ou executar. Confio, ou tenho confiança nas minhas riquezas, por meio das quais espero ou tenho esperança de lograr o que desejo. O homem que tem grande confiança em Deus, e se ajuda de boas obras, espera por elas ganhar a salvação eterna. – É preciso distinguir as frases estar com esperanças, e estar de esperanças. A primeira significa – ter esperança de obter alguma coisa boa, agradável. Só está de esperanças a mulher grávida, que espera ter o seu bom sucesso. – Quando a confiança se funda em crença, em convicção, chama-se fé. A própria fé religiosa não é senão a confiança profunda que se tem numa grande verdade que se nos revelou, ou que nos é inspirada pelo poder de Deus. Temos fé no futuro, num amigo, no trabalho, na virtude, etc.

Irmã gêmea da fé, a esperança, também catalogada como uma das três virtudes teologais, é a faculdade que infunde coragem e impele à conquista do bem. [...] A esperança constitui o plenilúnio dos que sofrem a noite do abandono e da miséria, conseguindo que lobriguem o porvir ditoso, não obstante os intrincados obstáculos do presente. É o cicio caricioso na enxerga da enfermidade e a voz socorrista aos ouvidos da viuvez e da orfandade, consolo junto ao espírito combalido dos que jazem no olvido, exortando: Bom ânimo e coragem! [...] Amparo dos fracos, é a esperança a força dos fortes e a resistência dos heróis. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - cap• 15

Esperança é desafio / Sem igual, sem concorrente / Sobe os rios desta vida / Saltando contra a torrente.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 7

A esperança, irmã da aurora, / É chama de Sol eterno, / Que tanto brilha no inverno, / Quanto fulge no verão! [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Avante!

A esperança, aurora suave, é sempre o conforto de uma alma grande, que, em seu próximo raio, percebe nitidamente a realização mais ou menos longínqua das suas santas aspirações.
Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• Memórias de uma alma• Romance real de Adriano de Mendoza• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - pt• 2, Miragens celestes

A esperança não é genuflexório de simples contemplação. É energia para as realizações elevadas que competem ao seu espírito.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

Não suprimas a esperança / De uma alma triste ou ferida, / Que a esperança é a luz eterna / Nas grandes noites da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A esperança fiel não nos fixa no coração através de simples contágio. É fruto de compreensão mais alta.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 43

A esperança é a filha dileta da fé. Ambas estão, uma para outra, como a luz reflexa dos planetas está para a luz central e positiva do Sol.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 257

A esperança é flor virente, / Alva estrela resplendente, / Que ilumina os corações, / Que conduz as criaturas / Às almejadas venturas / Entre célicos clarões.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Supremacia da caridade

A esperança é a luz do cristão. [...] a esperança é um dos cânticos sublimes do seu [de Jesus] Evangelho de Amor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 75

[...] esperança é ideal com serviço.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

A esperança é medicamento no coração.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 53

E E
Referencia:


Esperança Confiança no cumprimento de um desejo ou de uma expectativa. A segunda virtude mencionada em (1Co 13:13) se baseia na confiança em Deus (Rm 15:13). Cristo é a nossa esperança (1Tm 1:1); (Cl 1:27). O símbolo da esperança é a âncora (He 6:18-19).

Mocidade

substantivo feminino A juventude; período da vida que está entre a infância e a idade adulta.
Os jovens; reunião de pessoas jovens: a mocidade se reunia na lanchonete.
A energia, o vigor próprio do jovem: estava alegre e esbanjando mocidade.
Figurado Ação inconsequente ou imprudente própria de pessoas jovens.
Etimologia (origem da palavra mocidade). Moço + idade.

Estado de moço; juventude.

Diz o lirismo dos vates / Que “mocidade é poesia”... / E eu acrescento: – alegria, / Força, potência, vigor... / Capacidade sublime / De erguer um mundo diverso, / Onde a vida seja um verso / De paz, de luz e de amor! / A Mocidade na carne, / Quando cheia de verdade, / É farol – na tempestade. / Estrela – na noite ultriz! / Flor de esperança e bondade / Erguida no val terreno, / Rumo ao destino supremo / Para um futuro feliz! / A Mocidade do Cristo / É expressão de beleza, / Tocada da realeza / Dos ideais salvadores! / É alavanca sublime / Duma era nova e ditosa, / Que há de surgir, gloriosa, / Do caos da treva e das dores! [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mocidade

Mocidade da alma é condição de todas as criaturas que receberam com a existência o aprendizado sublime, em favor da iluminação de si mesmas e que acolheram no trabalho incessante do bem o melhor programa de engrandecimento e ascensão da personalidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 17

A mocidade cristã é primavera bendita de luz, anunciando o aperfeiçoamento da Terra.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 27

A mocidade do corpo denso é floração passageira.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1


Porta

Porta Abertura que permite a entrada em um edifício. Em sentido simbólico, Jesus é a única porta que nos permite entrar na vida eterna (Jo 10:7-9). Os seres humanos devem evitar as portas largas (Mt 7:13-14), que só conduzem à perdição.

As portas das casas, bem como asdas cidades, eram de madeira, de ferro, ou de cobre (1 Sm 4.18 – At 12:10-13). As portas das cidades eram os lugares de maior afluência do povo para negócios, processos judiciais, conversação, e passatempo na ociosidade (Gn 19:1Dt 17:5-25.7 – Rt 4:1-12 – 2 Sm 15.2 – 2 Rs 7.1 – Ne 8:129:7Pv 31:23Am 5:10-12,15). Como remanescente do velho costume e linguagem oriental, ainda hoje se chama Sublime Porta ao conselho ou governo de Constantinopla. As portas das cidades continham escritórios à entrada. Eram de dois batentes – cerravam-se com fechaduras e ainda se seguravam com barras de ferro. A porta Formosa do templo (At 3:2) era inteiramente feita de cobre de Corinto, sendo necessários vinte homens para a fechar.

substantivo feminino Abertura através da qual as pessoas entram e saem de um lugar.
Peça de madeira ou metal, que gira sobre gonzos, destinada a fechar essa abertura.
Prancha móvel usada em uma abertura desse tipo.
Essa prancha pode encaixar-se em dobradiças, deslizar em um sulco, girar em torno de um pivô como um eixo vertical, ou dobrar-se como uma sanfona.

substantivo feminino Abertura através da qual as pessoas entram e saem de um lugar.
Peça de madeira ou metal, que gira sobre gonzos, destinada a fechar essa abertura.
Prancha móvel usada em uma abertura desse tipo.
Essa prancha pode encaixar-se em dobradiças, deslizar em um sulco, girar em torno de um pivô como um eixo vertical, ou dobrar-se como uma sanfona.

Terra

substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn 1:25), denota, muitas vezes, terra arável (Gn 4:2). o termo é, também, empregado a respeito de um país, especialmente a Palestina (Gn 47:19Zc 2:12). Quando Naamã pediu uma carga de terra que dois mulos pudessem levar (2 Rs 5.17), ele foi influenciado pela idéia pagã de que o Senhor era um deus local, podendo apenas ser adorado com proveito no seu nativo solo. Eretz é a terra em oposição ao céu, ou a terra seca como distinta do mar (Gn 1:1-10). A palavra é, também, aplicada a toda a terra (Gn 18:18), ou a qualquer divisão dela (Gn 21:32), e mesmo ao chão que uma pessoa pisa (Gn 33:3). A frase ‘profundezas da terra’ (is 44:23) significa literalmente os vales, os profundos recessos, como as cavernas e subterrâneos, e figuradamente a sepultura. No N.T., além do termo vulgar ‘terra’, que corresponde às várias significações já apresentadas, há uma palavra especial que significa ‘ terra habitada’ (Lc 4:5Rm 10:18 – etc.), usando-se esta expressão de um modo especial a respeito do império Romano. Terra, num sentido moral, é oposta ao que é celestial e espiritual (*veja Jo 3:31 – 1 Co 15.47 a 49 – Tg 3:15, etc.).

terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.

[...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23

O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132

Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça

[...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos

[...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

[...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

[...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa

O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital

[...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

[...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

[...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

[...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

[...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

[...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•

Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra

O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis

A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?

[...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4

A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25

Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é o nosso campo de ação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma

O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39

A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338

A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347

[...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403

O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças

[...] é a vinha de Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

[...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

[...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28

Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

[...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

A Terra é também a grande universidade. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado

Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

[...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33

[...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13


Vale

substantivo masculino Geografia Depressão ou planície entre montes ou no sopé de um monte.
Várzea ou planície à beira de um rio.
Depressão alongada, mais ou menos larga, cavada por um rio ou geleira.
Etimologia (origem da palavra vale). Do latim valles; vallis,is.
substantivo masculino Documento que garante o valor de um empréstimo ou retirada em dinheiro.
Documento que serve como pagamento de um serviço, especialmente transporte ou refeição, aos funcionários; ticket: vale-refeição, vale-transporte.
Valor que se recebe antes do pagamento do salário.
Num comércio, documento que substitui o troco, quando este faltar.
Etimologia (origem da palavra vale). Forma derivada do verbo valer.
interjeição Até já; forma de se despedir, dizer adeus.
expressão Figurado Vale de lágrimas. Mundo como local de sofrimento.
Vale de Josafá. Lugar onde os mortos, segundo as Escrituras, irão ressuscitar após o juízo final.
Etimologia (origem da palavra vale). De origem questionável.

substantivo masculino Geografia Depressão ou planície entre montes ou no sopé de um monte.
Várzea ou planície à beira de um rio.
Depressão alongada, mais ou menos larga, cavada por um rio ou geleira.
Etimologia (origem da palavra vale). Do latim valles; vallis,is.
substantivo masculino Documento que garante o valor de um empréstimo ou retirada em dinheiro.
Documento que serve como pagamento de um serviço, especialmente transporte ou refeição, aos funcionários; ticket: vale-refeição, vale-transporte.
Valor que se recebe antes do pagamento do salário.
Num comércio, documento que substitui o troco, quando este faltar.
Etimologia (origem da palavra vale). Forma derivada do verbo valer.
interjeição Até já; forma de se despedir, dizer adeus.
expressão Figurado Vale de lágrimas. Mundo como local de sofrimento.
Vale de Josafá. Lugar onde os mortos, segundo as Escrituras, irão ressuscitar após o juízo final.
Etimologia (origem da palavra vale). De origem questionável.

A Palestina é um território de montes e vales, e por isso encontramos muitas povoações com o nome do vale ou da serra, onde foram fundadas. Geralmente, quando se menciona um vale, com mais propriedade quer dizer-se ‘desfiladeiro’ ou ‘ravina’, porquanto a natureza abrupta e escabrosa dos montes da Palestina e a estreiteza do espaço entre muitas serras tornam esses nomes mais apropriados. Em alguns sítios o vale representa o Sefelá, ou terra baixa, que é o território ondulado que fica entre a região montanhosa e a planície marítima (Js 9:1 – 10.40 – 1 Rs 10.27). (*veja Palestina.)

Vale Extensão longa e baixa da terra que fica entre COLINAS ou montanhas (Is 40:4).

Vinhas

2ª pess. sing. pret. imperf. ind. de vir
fem. pl. de vinha

vir -
(latim venio, -ire, vir, chegar, cair sobre, avançar, atacar, aparecer, nascer, mostrar-se)
verbo transitivo , intransitivo e pronominal

1. Transportar-se de um lugar para aquele onde estamos ou para aquele onde está a pessoa a quem falamos; deslocar-se de lá para cá (ex.: os turistas vêm a Lisboa; o gato veio para perto dele; o pai chamou e o filho veio).IR

verbo transitivo

2. Chegar e permanecer num lugar (ex.: ele veio para o Rio de Janeiro quando ainda era criança).

3. Derivar (ex.: o tofu vem da soja).

4. Ser transmitido (ex.: a doença dela vem da parte da mãe).

5. Ser proveniente; ter origem em (ex.: o tango vem da Argentina). = PROVIR

6. Ocorrer (ex.: vieram-lhe à mente algumas memórias).

7. Emanar (ex.: o barulho vem lá de fora).

8. Deslocar-se com um objectivo (ex.: ele veio à festa pela comida).

9. Descender, provir (ex.: ela vem de uma família aristocrata).

10. Bater, chocar, esbarrar (ex.: a bicicleta veio contra o muro).

11. Expor, apresentar, aduzir (ex.: todos vieram com propostas muito interessantes).

12. Chegar a, atingir (ex.: o fogo veio até perto da aldeia).

verbo transitivo e intransitivo

13. Apresentar-se em determinado local (ex.: os amigos disseram que viriam à festa; a reunião foi breve, mas nem todos vieram). = COMPARECER

verbo intransitivo

14. Chegar (ex.: o táxi ainda não veio).

15. Regressar, voltar (ex.: foram a casa e ainda não vieram).

16. Seguir, acompanhar (ex.: o cão vem sempre com ela).

17. Nascer (ex.: os gatinhos vieram mais cedo do que os donos esperavam).

18. Surgir (ex.: a chuva veio em força).

19. Começar a sair ou a jorrar (ex.: abriram as comportas e a água veio). = IRROMPER

20. Acontecer, ocorrer, dar-se (ex.: a fama e o sucesso vieram de repente).

verbo copulativo

21. Aparecer, surgir (ex.: a caixa veio aberta).

verbo pronominal

22. [Portugal, Informal] Atingir o orgasmo (ex.: estava muito excitado e veio-se depressa). = GOZAR


vir abaixo
Desmoronar-se (ex.: o prédio veio abaixo com a explosão). = IR ABAIXO


Ver também dúvida linguística: vir-se.

vi·nha
(latim vinea, -ae)
nome feminino

1. Terreno plantado de videiras. = VINHAL, VINHEDO

2. O mesmo que videira.

3. [Informal, Figurado] Grande lucro.


a vinha do Senhor
A Igreja; a vida religiosa.

vinha de enforcado
Uvas que pendem das árvores. = UVAS DE ENFORCADO


ácor

Dicionário Comum
açor | s. m.
Será que queria dizer açor?

a·çor |ô| |ô|
(latim acceptor, -oris)
nome masculino

1. Ornitologia Ave de rapina (Accipiter gentilis) da família dos accipitrídeos.

2. [Heráldica] Móvel que representa um açor.

Fonte: Priberam

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
(uns aos outros)
Oséias 2: 15 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E lhe darei, dali, as suas vinhas, e o vale de Acor por porta de esperança; e, ali, se cantará- respondendo-se (uns aos outros), como nos dias da mocidade dela, e como no dia em que subiu da terra do Egito.
Oséias 2: 15 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

753 a.C.
H3117
yôwm
יֹום
dia
(Day)
Substantivo
H3754
kerem
כֶּרֶם
para que
(that)
Conjunção
H4714
Mitsrayim
מִצְרַיִם
um território ao nordeste da África, adjacente à Palestina, no qual flui o Nilo
(and Mizraim)
Substantivo
H5271
nâʻûwr
נָעוּר
()
H5414
nâthan
נָתַן
E definir
(And set)
Verbo
H5911
ʻÂkôwr
עָכֹור
inquietação, distúrbio
(of Achor)
Substantivo
H5927
ʻâlâh
עָלָה
subir, ascender, subir
(there went up)
Verbo
H6010
ʻêmeq
עֵמֶק
no Vale
(in the valley)
Substantivo
H6030
ʻânâh
עָנָה
E respondido
(And answered)
Verbo
H6607
pethach
פֶּתַח
a porta
(the door)
Substantivo
H776
ʼerets
אֶרֶץ
a Terra
(the earth)
Substantivo
H8033
shâm
שָׁם
lá / ali
(there)
Advérbio
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo
H8615
tiqvâh
תִּקְוָה
corda
(line)
Substantivo


יֹום


(H3117)
yôwm (yome)

03117 יום yowm

procedente de uma raiz não utilizada significando ser quente; DITAT - 852; n m

  1. dia, tempo, ano
    1. dia (em oposição a noite)
    2. dia (período de 24 horas)
      1. como determinado pela tarde e pela manhã em Gênesis 1
      2. como uma divisão de tempo
        1. um dia de trabalho, jornada de um dia
    3. dias, período de vida (pl.)
    4. tempo, período (geral)
    5. ano
    6. referências temporais
      1. hoje
      2. ontem
      3. amanhã

כֶּרֶם


(H3754)
kerem (keh'-rem)

03754 כרם kerem

procedente de uma raiz não utilizada de significado incerto; DITAT - 1040a; n m

  1. vinha

מִצְרַיִם


(H4714)
Mitsrayim (mits-rah'-yim)

04714 מצרים Mitsrayim

dual de 4693; DITAT - 1235;

Egito ou Mizraim = “terra dos Cópticos” n pr loc

  1. um território ao nordeste da África, adjacente à Palestina, no qual flui o Nilo

    Egípcios = “dificuldades dobradas” adj

  2. os habitantes ou nativos do Egito

נָעוּר


(H5271)
nâʻûwr (naw-oor')

05271 נעור na uwr̀ ou נער na ur̀ e (fem) נערה n e ̂ urah̀ ou (plural) נעורים

particípio pass procedente de 5288 como denominativo; DITAT - 1389d,1389e; n f

  1. juventude, mocidade

נָתַן


(H5414)
nâthan (naw-than')

05414 נתן nathan

uma raiz primitiva; DITAT - 1443; v

  1. dar, pôr, estabelecer
    1. (Qal)
      1. dar, conceder, garantir, permitir, atribuir, empregar, devotar, consagrar, dedicar, pagar salários, vender, negociar, emprestar, comprometer, confiar, presentear, entregar, produzir, dar frutos, ocasionar, prover, retribuir a, relatar, mencionar, afirmar, esticar, estender
      2. colocar, estabelecer, fixar, impor, estabelecer, designar, indicar
      3. fazer, constituir
    2. (Nifal)
      1. ser dado, ser concedido, ser providenciado, ser confiado a, ser garantido a, ser permitido, ser emitido, ser publicado, ser afirmado, ser designado
      2. ser estabelecido, ser posto, ser feito, ser imposto
    3. (Hofal)
      1. ser dado, ser concedido, ser abandonado, ser entregue
      2. ser colocado sobre

עָכֹור


(H5911)
ʻÂkôwr (aw-kore')

05911 עכור Àkowr

procedente de 5916; DITAT - 1621a; n m

  1. inquietação, distúrbio
    1. Acor - como o vale da inquietação onde Acã e sua família foram apedrejados

עָלָה


(H5927)
ʻâlâh (aw-law')

05927 עלה ̀alah

uma raiz primitiva; DITAT - 1624; v

  1. subir, ascender, subir
    1. (Qal)
      1. subir, ascender
      2. encontrar, visitar, seguir, partir, remover, retirar
      3. subir, aparecer (referindo-se a animais)
      4. brotar, crescer (referindo-se a vegetação)
      5. subir, subir sobre, erguer (referindo-se a fenômeno natural)
      6. aparecer (diante de Deus)
      7. subir, subir sobre, estender (referindo-se à fronteira)
      8. ser excelso, ser superior a
    2. (Nifal)
      1. ser levado para cima, ser trazido para cima, ser levado embora
      2. levar embora
      3. ser exaltado
    3. (Hifil)
      1. levar ao alto, fazer ascender ou escalar, fazer subir
      2. trazer para cima, trazer contra, levar embora
      3. trazer para cima, puxar para cima, treinar
      4. fazer ascender
      5. levantar, agitar (mentalmente)
      6. oferecer, trazer (referindo-se a presentes)
      7. exaltar
      8. fazer ascender, oferecer
    4. (Hofal)
      1. ser carregado embora, ser conduzido
      2. ser levado para, ser inserido em
      3. ser oferecido
    5. (Hitpael) erguer-se

עֵמֶק


(H6010)
ʻêmeq (ay'-mek)

06010 עמק ̀emeq

procedente de 6009; DITAT - 1644a; n. m.

  1. vale, várzea, planície, região aberta

עָנָה


(H6030)
ʻânâh (aw-naw')

06030 ענה ̀anah

uma raiz primitiva; DITAT - 1650,1653; v.

  1. responder, replicar, testificar, falar, gritar
    1. (Qal)
      1. responder, replicar
      2. testificar, responder como testemunha
    2. (Nifal)
      1. dar resposta
      2. ser respondido, receber resposta
  2. (Qal) cantar, exprimir de forma melodiosa
  3. (Qal) habitar

פֶּתַח


(H6607)
pethach (peh'-thakh)

06607 פתח pethach

procedente de 6605; DITAT - 1854a; n. m.

  1. abertura, porta, entrada

אֶרֶץ


(H776)
ʼerets (eh'-rets)

0776 ארץ ’erets

de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f

  1. terra
    1. terra
      1. toda terra (em oposição a uma parte)
      2. terra (como o contrário de céu)
      3. terra (habitantes)
    2. terra
      1. país, território
      2. distrito, região
      3. território tribal
      4. porção de terra
      5. terra de Canaã, Israel
      6. habitantes da terra
      7. Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
      8. cidade (-estado)
    3. solo, superfície da terra
      1. chão
      2. solo
    4. (em expressões)
      1. o povo da terra
      2. espaço ou distância do país (em medida de distância)
      3. planície ou superfície plana
      4. terra dos viventes
      5. limite(s) da terra
    5. (quase totalmente fora de uso)
      1. terras, países
        1. freqüentemente em contraste com Canaã

שָׁם


(H8033)
shâm (shawm)

08033 שם sham

uma partícula primitiva [procedente do pronome relativo, 834]; lá (transferindo para tempo) então; DITAT - 2404; adv

  1. lá, para lá
    1. para lá (depois de verbos de movimento)
    2. daquele lugar, de lá
    3. então (como um advérbio de tempo)

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

תִּקְוָה


(H8615)
tiqvâh (tik-vaw')

08615 תקוה tiqvah

de 6960; DITAT - 1994d,1994e; n. f.

  1. corda
  2. esperança, expectativa
    1. esperança
    2. motivo de esperança
    3. coisas esperadas, resultado