Enciclopédia de Levítico 11:20-20

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

lv 11: 20

Versão Versículo
ARA Todo inseto que voa, que anda sobre quatro pés será para vós outros abominação.
ARC Todo o réptil que voa, que anda sobre quatro pés, será para vós uma abominação.
TB Todos os insetos alados que andam sobre quatro pés são para vós uma abominação.
HSB כֹּ֚ל שֶׁ֣רֶץ הָע֔וֹף הַהֹלֵ֖ךְ עַל־ אַרְבַּ֑ע שֶׁ֥קֶץ ה֖וּא לָכֶֽם׃ ס
BKJ Todo o inseto que voa, que anda de quatro, será uma abominação para vós.
LTT Todo o ser- rastejante provido- de- asas, que caminha sobre quatro pés , será para vós uma abominação.
BJ2 Todos os insetos alados que caminham sobre quatro pés[e] serão para vós imundos.
VULG Omne de volucribus quod graditur super quatuor pedes, abominabile erit vobis.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Levítico 11:20

Levítico 11:23 E todo réptil que voa, que tem quatro pés, será para vós uma abominação.
Levítico 11:27 E tudo o que anda sobre as suas patas, isto é, todo animal que anda a quatro pés, vos será por imundo; qualquer que tocar no seu cadáver será imundo até à tarde.
Deuteronômio 14:19 Também todo réptil que voa vos será imundo; não se comerá.
II Reis 17:28 Veio, pois, um dos sacerdotes que transportaram de Samaria, e habitou em Betel, e lhes ensinou como deviam temer ao Senhor.
Salmos 17:14 dos homens, com a tua mão, Senhor, dos homens do mundo, cuja porção está nesta vida e cujo ventre enches do teu tesouro oculto; seus filhos estão fartos, e estes dão os seus sobejos às suas crianças.
Mateus 6:24 Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de odiar um e amar o outro ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom.
Filipenses 3:18 Porque muitos há, dos quais muitas vezes vos disse e agora também digo, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo.
II Timóteo 4:10 Porque Demas me desamparou, amando o presente século, e foi para Tessalônica; Crescente, para a Galácia, Tito, para a Dalmácia.
I João 2:15 Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.
Judas 1:10 Estes, porém, dizem mal do que não sabem; e, naquilo que naturalmente conhecem, como animais irracionais, se corrompem.
Judas 1:19 Estes são os que causam divisões, sensuais, que não têm o Espírito.

Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

quatro (4)

As quatro direções (norte, sul, leste e oeste) juntamente com os elementos básicos do mundo físico (fogo, ar, água e terra). A união dos níveis de interpretação da Torá (pshat - literal, remez - alusivo, drush - alegórico e sod - místico). O conjunto completo da família (pai, mãe, filho e filha). Também representa a humildade e a auto-anulação perante Deus.



Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Levítico Capítulo 11 do versículo 1 até o 47
SEÇÃO III

AS LEIS RELATIVAS À IMPUREZA CERIMONIAL

Levítico 11:1-15.33

Os israelitas tinham de ser um povo santo, porque estavam em concerto com o Senhor, o Santo. Esse concerto requeria que todas as áreas desse povo santo tinham de estar em conformidade com as exigências de Deus. Estas exigências, até onde diziam respeito à adoração, estavam explicadas minuciosamente em Levítico 1:7. O estabele-cimento do sacerdócio e o começo do ministério foram descritos na segunda seção (8-10). Os sacerdotes tinham de ensinar a diferença entre o santo e o profano, o limpo e o imundo (10.10). Esta terceira seção do livro revela o que o concerto significava nos as-suntos pertinentes à vida cotidiana (caps. 11-15). Esta revelação está em termos do que é limpo e do que não é. Trata de questões dietéticas, o contato com carcaças de animais e a impureza cerimonial de pessoas, roupas, mobília e casas. O propósito de todos este tópicos é declarado com todas as letras: para que Israel não se contaminasse (11.44).

A. A IMPUREZA CERIMONIAL CAUSADA POR ANIMAIS 11:1-47

As palavras-chave desta seção são limpo, imundo, abominação, contaminar, santifi-car e santo. Um rápido olhar pelo capítulo 11 para contar as ocorrências destas palavras ressalta o propósito desta subdivisão: fazer a diferença entre o limpo e o imundo. Nos capítulos 11:15, só a palavra "imundo" e variantes ocorrem 100 vezes.

A diferenciação feita nestes capítulos soa estranha ao homem hodierno que pouco lê e sabe do mundo antigo. Talvez o ponto mais importante não seja as especificações do que é limpo e imundo, mas a motivação subjacente que exigia a delineação de tais limi-tes. A verdade aqui é que Deus se preocupa com a vida total do seu povo, que nada está fora do interesse divino. Porém, segundo o entendimento exarado no Novo Testamento sobre as exigências de Deus, é óbvio que muitos itens mencionados não têm significação moral ou ética.

O texto de Gênesis 7:2 registra nitidamente que este costume de diferenciar o limpo e o imundo é muito mais antigo que Moisés. O estudo dos outros povos antigos revela um sistema semelhante. O provérbio: "A mesma coisa feita por duas pessoas não é a mesma coisa", tem sua aplicabilidade aqui. Eichrodt mostra que estas restrições, tão incomuns a nós, podem ter tido significação mais religiosa e, no final das contas, mais moral do que se pensa à primeira vista. Sua sugestão é que, por estas leis, tudo que tinha a ver com deuses estrangeiros ou seu culto era condenado como imundo Animais, como o porco, figuravam nos ritos sacrificatórios cananeus. Ratos, serpentes e lebres foram proibidos, porque os povos antigos os consideravam possuidores de poder mágico especial.'

Os povos antigos também reputavam que os processos da vida sexual e as práticas relacionadas aos mortos tinham significação mágica e espiritual. A identificação de deu-ses e deusas cananeus com a geração e o nascimento e dos deuses egípcios com o culto aos mortos ajudam a explicar as exigências legais nas coisas relativas a estas funções. Beber sangue como parte da adoração de certos animais, ou meio de induzir profecia extática, ou parte de rito orgíaco em contextos idólatras pode ter ligações com as leis pertinentes a sangue. Doenças que forçavam a separação das pessoas do grupo social e, por conse-guinte, extirpavam os israelitas da comunidade do Senhor, eram vistas como doenças contagiosas. Isto levou Eichrodt a concluir que esta pureza ritual seria nada mais que símbolo, uma expressão externa, da inteireza espiritual ou perfeição moral.' Lógico que podemos dizer que a igreja de hoje não demonstra capacidade suficiente para discrimi-nar entre o santo e o profano e entregar-se com determinação ao primeiro.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Levítico Capítulo 11 do versículo 1 até o 47
*

11:116:34

Nesses seis capítulos, Moisés explicou a diferença entre o que era cerimonialmente limpo e o que era cerimonialmente imundo. "Limpo" significa "apto para estar na presença de Deus"; "imundo" significa "impróprio para a presença de Deus". Qualquer pessoa que estivesse imunda ou tivesse entrado em contato com imundícia deveria abster-se da adoração pública, até que estivesse limpo. A idéia fundamental é que Deus é vida perfeita, ao passo que a essência da impureza é a morte. Criaturas normais e saudáveis eram limpas; mas criaturas anormais ou doentias, e, particularmente cadáveres, eram imundas. Anormalidades que sugeriam ou que poderiam levar à morte, eram sinais de impureza. A vida e a morte não podiam ser misturadas, pelo que o imundo jamais deveria tentar entrar na presença de Deus. Finalmente, é Cristo, o grande Mediador e Sumo Sacedote, que triunfa sobre a morte e a corrupção, em favor daqueles que nele confiam (1Co 15:20-28,50-57).

* 11.1-47

Moisés instrui aqui os israelitas acerca dos princípios de purificação, mostrando-lhes que embora todos os cadáveres sejam imundos (vs. 24,27,31-40), algumas criaturas, mesmo que tendo sido, perfeitamente saudáveis também devem ser consideradas imundas, em um sentido mais brando, por isso não devem ser comidas. Embora alguns dos animais proibidos se constituíssem numa possível ameaça à saúde (p.ex., os porcos, que são portadores de triquinose — infecção causada por vermes em estado larvar contidos em carne não cozida devidamente), essa classificação não está baseada simplesmente em motivos de saúde. Antes, esse princípio ensina verdades morais e espirituais básicas. Os animais carnívoros e as aves de rapina comem a carne com o seu sangue, algo proibido aos seres humanos (7.26). Tais animais e aves também entram em contato com cadáveres, que são imundos. As criaturas limpas simbolizam aqui os israelitas, enquanto que os animais imundos simbolizam os gentios. Somente animais domesticados e limpos podiam ser oferecidos em sacrifício, pois um animal sacrificado representava o ofertante. Ao restringir sua dieta a animais limpos, os israelitas eram relembrados de que Deus havia escolhido somente a Israel dentre todas as nações. Somente quando a nova aliança admitiu gentios à comunidade de Deus, foram abrogadas as leis alimentares (Mc 7:19; At 10:15).

* 11.2-8

Animais ruminantes e que tinham unhas fendidas eram animais limpos, desta forma podiam ser ingeridos. Outros animais eram imundos.

* 11.9-12

Somente peixes comuns, com barbatanas e escamas, eram limpos. Outras criaturas aquáticas eram imundas, e, portanto, não eram comestíveis.

* 11.13-19

Aves de rapina eram imundas, mas outras aves eram comestíveis.

* 11.20-23

Insetos saltadores podiam ser comidos (v. 21), mas não outros insetos.

* 11:44

Ver a nota teológica "Deus é Luz: Santidade e Justiça Divinas", índice.

* 11:45

sereis santos. A palavra "santo" significa "separado" ou “colocado à parte”. Somente Deus é intrinsecamente santo. Por natureza, ele é majestoso, espantoso e puro. Ele demonstrou sua santidade transcendental quando criou o mundo (Gn 1:1,3 e notas), por seus grandes atos na história, como a redenção de seu povo do Egito, e por suas leis perfeitas. A santidade de Israel derivava-se de seu relacionamento pactual ímpar com o único Deus verdadeiro e vivo. A aliança de Deus provia, entre outras coisas, leis morais e judiciais que refletiam os próprios padrões de retidão de Deus, bem como o sistema de sacrifícios que purificava seu povo do pecado. O pano-de-fundo imediato para essa designação de Israel como uma "nação santa" é o aparecimento do Senhor no monte Sinai; eles lavaram suas vestes, evitaram entrar em contato com o monte e abstiveram-se de contato sexual, como preparação para esse acontecimento único (Êx 19:10-15,21-24; Hb 12:18-21).

Jesus Cristo, o Mediador da Nova Aliança (Hb 8:6; 9:15; 12:24) também requer a perfeição (Mt 5:48). Mas ele provê a santidade ao Novo Israel mediante o seu perfeito sacrifício, que removeu, para sempre, os pecados de seu povo (Hb 9 e 10), como também por intermédio de seu Santo Espírito, que inscreve as leis morais de Deus em seus corações (2Co 3:3; conforme Jr 31:31-34). Sem essa santidade, ninguém verá a Deus (Hb 12:14).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Levítico Capítulo 11 do versículo 1 até o 47
11:8 Deus tinha proibido estritamente comer a carne de certos animais "imundos"; para assegurar-se disso, inclusive proibiu tocá-los. Queria que o povo estivesse completamente afastado daquelas coisas que O tinha proibido. Muito freqüentemente paqueramos com a tentação, pensando que ao menos estamos guardando tecnicamente o mandamento de não cometer pecado. Mas Deus quer que nos afastemos completamente de tudo pecado e de todas as tentações.

NADAB / ABIU

Alguns irmãos, como Caím e Abel ou Jacó e Esaú colocam ao outro em problemas. Nadab e Abiú se meteram ambos em problemas.

Mesmo que se sabe muito pouco de seus primeiros anos, a Bíblia provê abundante informação sobre o ambiente no que cresceram. Nascidos no Egito, foram testemunhas oculares dos atos poderosos de Deus no êxodo. Viram muitas vezes em ação a seu pai Arão, a seu tio Moisés, e a sua tia María. Tinham conhecimento de primeira mão da santidade de Deus como poucos homens o tinham tido, e pelo menos por um pouco de tempo, seguiram a Deus de todo coração (Lv 8:36). Mas em um momento crucial decidiram tratar com indiferença as instruções claras de Deus. As conseqüências de seu pecado foram tremendas, fotos instantâneas e surpreendentes para todos.

Corremos o perigo de cometer o mesmo engano que estes irmãos quando tomamos à ligeira a justiça e a santidade de Deus. Devemos nos aproximar de Deus de uma vez que entendemos que há um temor apropriado para O. Não esqueça que a oportunidade de conhecer deus pessoalmente está apoiada em um convite imerecido a um povo permanentemente indigno, não um presente que se dá por sentado. Incluem seus pensamentos a respeito de Deus um reconhecimento humilde de sua grande santidade?

Pontos fortes e lucros:

-- Filhos maiores do Arão

-- Candidatos principais para chegar a ser supremos sacerdotes depois de seu pai

-- Envoltos na consagração original do tabernáculo

-- Reconhecidos por fazer "todas as coisas que mandou Jeová" (Lv 8:36)

Debilidades e enganos:

-- Tomaram à ligeira as ordens diretas de Deus

Lição de sua vida:

-- O pecado tem conseqüências mortais

Dados gerais:

-- Onde: A península do Sinaí

-- Ocupação: Sacerdotes em treinamento

-- Familiares: Pai: Arão. Tio e tia: Moisés e María. Irmãos: Eleazar e Itamar

Versículos chave:

"Nadab e Abiú, filhos do Arão, tomaram cada um seu incensario, e puseram neles fogo, sobre o qual puseram incenso, e ofereceram diante do Jeová fogo estranho, que O nunca lhes mandou. E saiu fogo de diante do Jeová e os queimou, e morreram diante do Jeová" (Lv 10:1-2).

A história do Nadab e Abiú se encontra no Levítico 8:10. Também lhes menciona em Ex 24:1, Ex 24:9; Ex 28:1; Nu 3:2-4; Nu 26:60-61.

11:25 Para adorar, a gente precisava estar preparada. Havia alguns atos de desobediência, alguns atos naturais (tais como o parto, a menstruação, ou o sexo), ou alguns acidentes (tais como tocar um corpo morto ou doente) que fariam a uma pessoa ceremonialmente impura e portanto impedida de participar da adoração. Isto não implicava que tenham pecado ou fossem rechaçadas Por Deus, mas assegurava que toda adoração fora feita decentemente e com ordem. Este capítulo descreve muitas das situações intencionais ou acidentais que poderiam desqualificar a uma pessoa da adoração até que fora "desencardida" ou reabilitada. Uma pessoa tinha que estar preparada para a adoração. De igual maneira, não podemos viver como nos deseje muito durante a semana e logo correr no domingo para a presença de Deus. Devemos nos preparar através do arrependimento e a pureza.

11:44, 45 Este capítulo vai comer corretamente. Estes versículos oferecem uma chave para compreender todas as leis e regulações do Levítico. Deus queria que seu povo fora santo, (afastado, diferente, único) assim como O é santo. Sabia que tinham sozinho duas opções: apartar-se e ser santo, ou comprometer-se com seus vizinhos pagãos e chegar a ser corruptos. Por isso é que os tirou da idolatria do Egito e os apartou como uma nação única, dedicada a lhe adorar só ao e viver vistas morais. Este também é o motivo pelo qual desenhou leis e restrições para lhes ajudar a manter-se separados, tão social como espiritualmente, da maldade das nações pagãs que teriam que encontrar no Canaán. Os cristãos também são chamados a ser Santos (1Pe 1:15). Como os israelitas, devemos nos manter espiritualmente separados da maldade do mundo, mesmo que, a diferença deles nos acotovelemos com incrédulos cada dia. Não é uma tarefa fácil ser santo em um mundo ímpio, mas Deus não nos pede que o tentemos em nossas próprias forças. Mediante a morte de seu Filho, "para lhes apresentar Santos e sem mancha e irrepreensíveis diante Do" (Cl 1:22).

11:47 As designações limpo e imundo se usaram para definir a classe de animais que os israelitas podiam ou não comer. Havia várias razões para estabelecer esta dieta: (1) Assegurar a saúde da nação. Os mantimentos proibidos eram pelo general animais que rondavam no lixo e se alimentavam de animais mortos; portanto podiam transmitir enfermidades. (2) Para distinguir visivelmente ao Israel de outras nações. O porco, por exemplo, era um sacrifício comum das religiões pagãs. (3) Para evitar associações censuráveis. Quão animais andam ao mesmo nível chão, por exemplo, faziam pensar nas serpentes, que freqüentemente simbolizavam o pecado.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Levítico Capítulo 11 do versículo 1 até o 47
C. distintivo puros e impuros (Lv 11:15)

Os termos "clean" e "impuro", usado aqui não significam que os animais assim descritos foram sujo ou não sujo. O significado é que, para os israelitas eram próprio ou impróprio para o alimento, ou que o contato com os seus corpos mortos fez um israelita cerimonialmente impróprios para o culto e para a associação com outras pessoas. Esta não é a primeira menção de distinção entre essas duas classes de animais, por Noé era aparentemente ciente de alguns tal divisão (Gn 7:2)

1 E o Senhor disse a Moisés ea Arão, dizendo-lhes: 2 Fala aos filhos de Israel, dizendo: Estes são os seres vivos que podereis comer dentre todos os animais que há sobre a terra. 3 Tudo parteth o casco, e é clovenfooted, e cheweth rumina, entre os animais, que podereis comer. 4 No entanto estes não comereis dos que ruminam, ou dos que parte do casco: o camelo, porque cheweth rumina mas não parteth o casco, ele é para vós imunda. 5 E o coelho, porque rumina mas cheweth parteth não o casco, ele é para vós imunda. 6 E a lebre, porque cheweth rumina mas não parteth o casco, será imunda . vos 7 E o porco, porque ele parteth o casco, e é clovenfooted, mas não cheweth rumina, será imundo até você. 8 Da sua carne não vos deve comer, e os seus cadáveres não vos tocam; eles são impuros para vós.

9 Estes podereis comer de tudo o que há nas águas:. tudo o que tem barbatanas e escamas, nas águas, nos mares e nos rios, esse podereis comer 10 E tudo o que não tiver barbatanas e escamas, nos mares e nos rios, todo réptil das águas, e de todos os animais que vivem nas águas, são para vós uma abominação, 11 e eles serão para vós uma abominação; não comereis da sua carne, e seus cadáveres tereis em abominação. 12 Qualquer coisa que não tem barbatanas nem escamas, nas águas, será para vós uma abominação.

13 E estes tereis em abominação entre as aves; eles não devem ser consumidos, eles são uma abominação: a águia, e do Gier-águia, o Ospray, 14 e a pipa, eo falcão segundo a sua espécie, 15 todo corvo segundo a sua espécie, 16 o avestruz, e o night-falcão, eo mar-mew, o gavião segundo a sua espécie, 17 o bufo, o corvo marinho, a coruja, 18 ea coruja horned, e o pelicano, o abutre, 19 a cegonha , a garça segundo a sua espécie, a poupa eo morcego.

20 . Todos os insetos alados que andam sobre quatro pés são para vós uma abominação 21 entanto, isto comereis de todos os insetos alados que andam sobre quatro pés, que têm pernas sobre os seus pés, para saltar com elas sobre a terra; 22 mesmo estes deles podereis comer: o gafanhoto segundo a sua espécie, o gafanhoto devorador segundo a sua espécie, e o grilo segundo a sua espécie. 23 Mas todos os outros insetos alados que têm quatro pés, serão para vós uma abominação.

Os sinais distintivos desses animais consideradas próprias para alimentos foram selecionados de uma forma simples, prática que as pessoas comuns poderiam reconhecer facilmente. Eles caíram em quatro classes: quadrúpedes (vv. Lv 11:2-8 ); animais da água (vv:9-12 ); aves (vv. Lv 11:13-19 ); e insetos (vv. Lv 11:20-23 ).

Os admitidos por comida entre o primeiro grupo tinha duas marcas distintivas. Eles devem ser ruminantes e eles devem ter os cascos completamente dividido. Para ilustrar, quatro animais específicos são citados que são impuros, porque eles não atender a esses requisitos: o camelo, o coelho ou rock texugo, a lebre eo porco. O fato de que dois destes, Coney e lebre, na verdade não são ruminantes (ou seja, não rumina), embora suas mandíbulas são movimento em quase constante e assim dar essa aparência, sugere que a classificação dos animais é empírico, embora não estritamente científico (ver também Dt 14:4)

24 E por estes sereis imundos: qualquer que tocar a carcaça deles será imundo até a tarde; 25 e todo aquele que dá alguma coisa . do cadáver lavará as suas vestes, e será imundo até a tarde 26 Cada animal que o parteth casco, e não é clovenfooted, nem cheweth rumina, será para vós imunda: qualquer que tocar neles será imundo. 27 E tudo o que anda sobre as patas, entre todos os animais que vão de quatro, eles são impuros para vós: quem a tocar no seu cadáver será imundo até a tarde. 28 E aquele que dá a carcaça deles lavará as suas vestes, e será imundo até a tarde; eles serão para vós imundos.

29 E estes são os que vos serão imundos entre os animais que se arrastam sobre a terra: a doninha, o rato, o grande lagarto segundo a sua espécie, 30 o musaranho, o crocodilo da terra, e do lagarto, . e areia-lagarto, eo camaleão 31 Estes são os que vos serão imundos dentre todos os répteis.: todo aquele que Acaso, tocá-los, quando eles estão mortos, será imundo até a tarde Dt 32:1)

44 Pois eu sou o Senhor vosso Deus; santificai-vos, pois, e sede santos; porque eu sou santo: nem vós vos contamineis com nenhum animal rasteiro que se move sobre a terra. 45 Pois eu sou o Senhor, que te tirou da terra do Egito para ser o vosso Deus, sereis pois santos, porque eu sou santo.

46 Esta é a lei da besta, e da ave, e de toda criatura vivente que se move nas águas e toda criatura que se arrasta sobre a terra; 47 para fazer uma distinção entre o imundo eo limpo, e entre a coisa viva que se podem comer e os animais que não se podem comer.

Salubridade como alimento foi, sem dúvida, envolvido na seleção de animais puros. Saneamento foi, provavelmente, uma consideração na regulamentação relativas ao manuseio de animais mortos, etc. E não foi o fator de separação de Israel como um povo;para observar muitas dessas regras tornaria impossível para os israelitas se misturam livremente e intimamente com nações vizinhas. Se Israel compreendeu estes aspectos ou não, o fato de que Deus fez esses requisitos e insistiu em sua observância foi uma lembrança quase constante para as pessoas que estavam sob a autoridade divina.

Além disso, por estes regulamentos em assuntos temporais Deus estava ensinando Israel importantes verdades em relação a si mesmo e sua relação com Ele. Estas regras foram promulgadas por causa da aliança que prevaleceu entre Jeová e seu povo pelo qual Israel foi separado como servos particulares de Deus (Ex 19:2 ). Como povo de Deus (. Ex 22:31) os israelitas estavam a fim de evitar toda a impureza, a fim de que o Deus santo tabernáculo poder entre eles (v. Lv 11:45 ; Lv 15:31 ; 18: 1-5 ; 20: 22-26 ; Lv 26:11 ).Neste processo de ensino limpeza cerimonial falou de santidade (Ez 30:24. ; Lv 15:31. ; Ez 22:26. ; Is 35:8 ); e impureza cerimonial falou do pecado que somente Deus poderia remover (Lv 16:16. , Lv 16:30 ; Lv 5:3 ; 14:4 ; 2Cr 30:19. ; Is 4:1 ; Ez 36:25. , 29 ; Zc 3:4 , Cl 2:20 ); e insistir em aplicá-las a nós mesmos traz sem fim de problemas e confusão. No entanto, o princípio é que a verdadeira religião está preocupado não só com as coisas que têm uma natureza-fé visivelmente espiritual, doutrina e adoração, mas com toda a vida. O apóstolo Paulo expressou isso quando escreveu: "Portanto, quer comais, quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus" (1Co 10:31. ).

As leis dietéticas em Israel indicam a preocupação de Deus para os corpos de seu povo, e recorda-nos que não podemos impunemente descuidadamente ignorar ou leis físicas negligência. Nossos corpos são, afinal, não a nossa. Eles são os templos do Espírito Santo (1Co 6:19 ). Eles também chamam a atenção para o fato de que, enquanto estamos a continuar uma vida normal e se misturam com nossos semelhantes, devemos ser separados deles em nossas atitudes e ações para o mal e para avaliações materialistas temporais deste mundo (2 Cor . 6: 14-18 ; Mt 6:33. ).

Essas leis, que visam ensinar os elementos nação hebraica de pureza e santidade, sugerem-nos que, se quisermos nos aproximar de Deus e espero para adorá-Lo na beleza da santidade, devemos estar espiritualmente clean-devamos ser salvos do pecado e da a corrupção deste mundo, santo, para dentro e justo sem (Jo 15:3 ; 1Jo 1:7 , Ef 5:26 ; He 10:2 , He 10:22 ).


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Levítico Capítulo 11 do versículo 1 até o 47
Da ênfase à expiação, nos capítu-los 1—10, Moisés volta-se agora para o tema da impureza. Nos ca-pítulos 11—15 e 17—22, ele ensi-na ao povo a diferença entre lim-po e imundo no que se refere ao alimento, ao nascimento, à morte, às doenças e aos relacionamentos pessoais. Os capítulos 21—22 ins-truem os sacerdotes em relação à responsabilidade que têm de man-ter-se separados do pecado e devo-tados ao Senhor.

Diretrizes para o povo de Deus (Lv 11)

A. A dieta do povo de Deus (w. 1-23)

Não sabemos quando o povo de Deus recebeu a lei sobre alimentos limpos e imundos, mas sabemos que foi na época de Noé (Gn 7:1- 10). Talvez isso fizesse parte dos en-sinamentos que Deus deu a Adão e Eva no jardim do Éden. Havia, no mínimo, duas razões para essa lei alimentar: (1) a saúde do povo de Deus e (2) a diferenciação de Israel, o povo separado. Muitos alimentos proibidos eram potencialmente peri-gosos para a saúde do povo em uma época em que não havia refrigera-ção nem recursos adequados para o cozimento dos alimentos. Veja Êxo-do 15:26 eDt 7:15. No entanto, o principal motivo para as restrições alimentares era lembrar os judeus diariamente, a cada re-feição, de que eles eram um povo separado e não deviam viver como as nações gentias que os rodeavam. Para mais informações, veja Deute-ronômio 14:1-20.

Essas leis alimentares foram dadas apenas aos judeus e foram abolidas com o cumprimento da Lei Mosaica em Jesus Cristo (Cl 2:11-51). Jesus deixou claro que essas leis eram temporárias e não determinavam a condição do co-ração (Mc 7:1-41). A igreja primiti-va dividiu-se a respeito dessas leis (Rm 14:1-45). Logo, porém, ele aprendeu que Deus fizera mu-danças drásticas. (Kosher vem da palavra hebraica que significa "cer-to, adequado". As pessoas em uma casa judia kosher comem apenas alimentos que Deus disse que eram certos e adequados.) Hoje, a igreja não considera a dieta alimentar um meio de salvação ou de santidade (Cl 2:20-31; 1Tm 4:1-54); e os cris-tãos não devem julgar uns aos outros em relação a esses assuntos. Ao mes-mo tempo que alguns alimentos não são bons sob o aspecto físico para algumas pessoas, não se deve trans-formar em prova de espiritualidade o que os cristãos comem ou bebem.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Levítico Capítulo 11 do versículo 1 até o 47
11.2 As restrições que se impuseram na dieta dos membros da teocracia hebraica tinham razão determinada, ou pela higiene, ou pela religião cumprida em Cristo; assim como acontece com todos os tipos, promessas e profecias do AT, At 10:14, At 10:15; At 15:28-44. Examinando bem a lista dos animais imundos, percebesse que em cada caso, uma ou mais das seguintes três considerações entra em pauta:
1) havia carne de animais ou pássaros imundos que se podia considerar doentia e imprópria, por razões sanitárias, pelo fato de se alimentarem de cadáveres em decomposição;
2) havia animais que eram intimamente ligados com os depravados cultos pagãos, como por exemplo o porco, que era oferecido aos deuses do mundo inferior;
3) havia no comportamento de alguns destes animais, algo desagradável, com associações nefandas, como no caso de todos os "animais que rastejam” (que é a expressão hebraica que nossa versão interpreta por "répteis") que se assemelham à serpente nos seus movimentos, e no caso dos morcegos, cuja moradia são as cavernas escuras e úmidas, e ainda odeiam a luz.

11.4 Imundo. Veja 10.10n. Nota-se que a palavra "pecado" raramente aparece junto com o conceito de "mundo", sendo que este pertence ao campo da observância cerimonial correta, e não da pureza ética. As leis contra a imundície enfatizavam a santidade de Deus.

11:5-6 Esta lista deve ser considerada como um guia simples e prático para o povo distinguir os alimentos puros dos impuros; definições cientificas quase não entram em pauta. O arganaz, heb shalan, latim hyrax syriacus, vivia nas covas e nas fendas das rochas (Sl 104:18), sendo tímido e indefeso (Pv 30:26). Os árabes os comem, mas não os oferecem aos hóspedes. A lebre, heb 'arnebheth era um animal pouco conhecido por ser silvestre, diferente do coelho que era domesticado.

11:13-19 Os pássaros que eram considerados imundos, normalmente têm carne fétida, por se alimentarem de cadáveres em decomposição; nem sempre se sabe definir, os nomes hebraicos dos pássaros, e o atual governo de Israel está se empenhando em verificar, até que ponto o canto, os hábitos ou a aparência da fauna alada daquela República dão uma pista para identificar aqueles nomes que lhes foram colocados há tantos milhares de anos. O quebrantosso (13) é um abutre que deixa cair os ossos das suas vítimas contra os rochedos para lha extrair o tutano. O corvo (15) inclui, dentre a sua espécie, a gralha (18), mas o corvo marinho (17) é o cormorão, que pertence à espécie de pelicano (18). A gaivota (16) é um pássaro marítimo, que às vezes vem em bandos para o interior. O mocho (17) é um tipo de coruja (16). O avestruz (16) já não se acha mais em Israel. A poupa (19) tem um penacho de plumas vermelhas. Vê-se que não há, nestes versículos, uma tentativa de oferecer uma lista cientificamente classificada.

11.22 Locusta. A locusta aqui mencionada até hoje se vende nos mercados árabes, seja por medidas, seja em molhos amarrados com linhas; conserva-se em sacos para a alimentação no inverno. É assada na brasa, ou cozida por fervura branda em manteiga, para depois ser comida com sal, especiarias e vinagre. Rejeitam-se a cabeça e as asas. A locusta pode ser dessecada, moída; e transformada em bolo. Os povos daquela região tinham bons motivos e ensejos para poderem definir exatamente todos os tipos de locusta que lhes estragavam os plantios, tornando-se em desgraça nacional como a que se descreve em Os 1:4-29. Séculos mais tarde, os rabinos definiram 80 tipos, mas a narrativa bíblica só em prega 9 termos hebraicos para a locusta, os quais os cientistas modernos estão tentando definir, achando que pode se tratar de várias épocas diferentes no crescimento da locusta. A tradução portuguesa menciona: locusta, grilo, gafanhoto migrador, gafanhoto devorador, gafanhoto cortador, gafanhoto destruidor.

11.27 Completamente sem casco, como o gato, o cachorro, etc.
11:31-33 A expressão enxame de criaturas se refere aos bichinhos que vivem nas casas, nas roupas ou nos utensílios domésticos. O vaso de barro era provavelmente um forninho quebrável.

11.41 Abominação. Heb sheqec. Tudo aquilo que é ofensiva a Deus e contrário ao Seu plano de proporcionar ao Povo Escolhido uma vida agradável a Ele, quer seja referente a itens proibindo comida considerada imunda, quer seja à idolatria, à prostituição e à desonestidade, conforme 2Rs 23:13n. Não se proíbe nenhuma qualidade de frutas ou de vegetais.

11.44 É muito significativo para se entender as relações do povo de Israel com Deus, que o motivo para se não comer aqueles alimentos, não era um tabu baseado no medo, antes era um desejo de honrar a Deus, cuja mão era vista na história nacional. A obediência àquelas regras os separava para o serviço de Deus, para assim os tornar o povo santo com quem o Senhor habitava.

11.47 Com a vinda de Cristo, as exigências cerimoniais mosaicas tornaram-se obsoletas. Disse Jesus:, "Não é o que entra pela boca que contamina o homem”, Mt 15:11, e o Apóstolo Paulo desenvolve este princípio em Cl 2:16-51, realçando Cristo como a realidade duradoura.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Levítico Capítulo 11 do versículo 1 até o 47
III. PURO E IMPURO (11.1—16.34)
As responsabilidades dos sacerdotes não estavam limitadas ao serviço no altar. Uma de suas tarefas era “fazer separação entre o santo e o profano, entre o puro e o impuro” (10.10), e com respeito a isso há orientações nos cap. 11—16. São tratados diversos aspectos da vida diária, e então o ritual para o Dia da Expiação, a cerimônia anual de purificação para o povo todo, fecha a seção.

1) Animais puros e impuros (11:1-47)

Esse capítulo trata de forma mais detalhada do que Dt 14:3-5 a questão da pureza e da impureza dos animais. As divisões primitivas são observadas: animais que vivem na terra (v. 2-8), os peixes (v. 9-12), as aves (13-19) e os insetos que têm asas (v. 20-23). É difícil encontrar um princípio coerente segundo o qual as criaturas foram declaradas puras ou impuras. Hábitos, características físicas, associações cúlticas detestáveis, considerações acerca de doenças crônicas — nenhum desses aspectos explica por Sl só a distinção que se faz. Outra linha de pensamento sugere que somente os representantes perfeitos das espécies eram considerados puros. Qualquer criatura híbrida era imperfeita e impura porque não se adequava a uma espécie. As categorias reconhecidas na criação animal também são consideradas reflexo da divisão tripartite da sociedade humana (impuro — puro — sacerdotal) apresentada em Levítico. V. a bibliografia sob Douglas (M.).

a)    Animais que vivem na terra (11:1-8)
v. 3. Os animais domésticos criados pelos israelitas deveriam satisfazer as exigências estabelecidas aqui. Dt 14:4,Dt 14:5 de fato dá uma lista de animais, domésticos e selvagens, que podiam ser usados na alimentação. O v. 4 apresenta um grupo de animais que não atendem a uma das exigências básicas e que por isso deveriam ser considerados impuros, v. 5. coelho-, a ARA diz “arganaz” (conforme Sl 104:18; Pv

30.26). v. 7. Comer carne de porco era considerado especialmente detestável (conforme Is 65:4; Is 66:17).

b)    Criaturas que vivem nas águas (11:9-12)
v. 9. Novamente são citados primeiro os critérios de aceitabilidade; aplicam-se tanto a peixes de água salgada quanto de água doce. v. 10. pequenas criaturas que povoam as águas-, o termo traduzido por que povoam é usado para denotar criaturas pequenas que vivem em grupos, seja no mar, seja na terra, seja no ar; aqui está delimitado por as águas.

c)    Aves (11:13-19)

As consideradas impuras são mencionadas (conforme Dt 14:12-5), mas a identificação segura em alguns casos é impossível; em termos gerais, são aves de rapina ou se alimentam de carne em decomposição. Os v. 13,14 mencionam diversas aves da ordem dos fal-coniformes. v. 15. corvo-, i.e., todas as aves pertencentes à família das corvidae. v. 16ss. Snaith (NCB) agrupa todas as aves desses versículos na família das strigidae, mas isso é bastante precário em vista das grandes diferenças de tradução entre as versões antigas e modernas.

d)    Insetos que têm asas (11:20-23)
v. 20. A proibição geral acerca dos or-tópteros é seguida por uma concessão (v. 21): ortópteros com pernas articuladas para saltar no chão, i.e., os saltadores, podiam ser comidos. v. 22. Esses são especificados como gafanhotos de diversas espécies; conforme Mt 3:4. No total, são usadas nove palavras diferentes para denotar gafanhotos no AT, representando várias espécies e diversos estágios de desenvolvimento (conforme NBD, p. 47). v. 23. A VA e a

NVI acrescentam outras para destacar o que sem dúvida é o sentido.

e)    Contato com cadáveres (11:24-28)
v. 24. Conforme v. 8. por meio delas refere-se ao

que segue, embora a NVI não deixe isso implícito. A NTLH define claramente quando diz: “nos seguintes animais” (v. NEB). O contato com um cadáver humano tornava alguém impuro por sete dias (Nu 19:11,Nu 19:16); a impureza causada pela carcaça de um animal durava somente até a tarde, quando começava o dia seguinte segundo o cômputo judaico, v. 25. carregar envolve contato mais próximo do que tocar, de forma que nesse caso as roupas dessa pessoa teriam de ser lavadas. O v. 26 provavelmente deve ser lido à luz dos v. 24,25, senão ele significa que o mero toque em um animal impuro, mesmo quando ainda vivo, tornava a pessoa impura (assim Noth). v. 27. de quatro pés podia descrever gatos, cães e ursos (conforme Snaith [NCentB, PCB] e Noth), ou até macacos, de acordo com Porter.

f)    Animais que se movem rente ao chão e cadáveres (11:29-47)
Não somente pessoas (v. 31) mas objetos (v. 32-38) eram passíveis de se tomar impuros por meio do contato com carcaças de uma série de pequenos animais de espécies de roedores e lacertílios. Essas criaturas existem em abundância em Israel, de forma que muitas vezes seria difícil evitar a situação considerada nesses versículos, v. 32. Deverá ser posto em água\ conforme v. 25. v. 33. quebrarão a vasilha-, conforme 6.28. v. 35. O forno deveria ser feito de argila (conforme comentário Dt 2:4). v. 36,37. A água e a semente eram preciosas e estavam em parte isentas das regras gerais, com exceção de que ocorria a impureza (v. 38) se a semente ficasse úmida e, pelo menos teoricamente, se tornava absorvente, v. 39. O contato com o cadáver de um animal puro que morre por Sl só torna uma pessoa impura, ainda mais se comer do animal morto ou carregar o cadáver (v. 40). v. 41ss. os v. 29-38 trataram da impureza transmitida pelo contato com animais — depois de mortos — que quando vivos têm o hábito de viver em grupos (ou, como na NVI, que se movem rente ao chão)-, agora acrescenta-se uma proibição geral acerca do uso desses animais para alimentação. O v. 42 fixa o que se quer dizer com que se move rente ao chão no versículo anterior, quer se arraste sobre o ventre refere-se a animais semelhantes a serpentes (conforme Gn 3:14). v. 44. Será que a ordem de ser santo deve restringir-se à pureza ritual, como se faz às vezes? “Sejam ritualmente puros como eu sou ritualmente puro” não parece adequado. Evitar a profanação por meio do contato com qualquer animal que se move rente ao chão parece apontar para verdades mais elevadas, v. 45. Deveríamos ao menos começar a pensar em conteúdo moral na segunda ocorrência da ordem. Agora ela está associada à libertação relatada do êxodo e à graça e eleição de Deus. Os v. 46,47 resumem o capítulo.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Levítico Capítulo 11 do versículo 1 até o 33

C. As Leis da Pureza. 11:1 - 15:33.

Os meios de manutenção e restauração da pureza cerimonial são apresentados nos capítulos seguintes. As instruções referem-se ao comer da carne dos animais, contato com os mortos (tanto seres humanos como animais), parto e imundícia das pessoas, vestimentas, mobiliário e casas. Embora um dos resultados de todos esses regulamentos fosse a preservação da saúde, não é a mesma coisa que dizer que a preservação da saúde fosse a motivação. As leis não podem ser assim racionalizadas. Em todas as nações e religiões da antiguidade encontra-se um contraste divisório entre a pureza e a imundícia de certas criaturas, substâncias e situações. Havia uma propriedade relacionada com algumas e uma impropriedade relacionada com outras. Não se declara nenhuma razão para tal especificação e ao que parece não havia necessidade disso. Não muitas destas restrições se aplicam aos dias de hoje, mas podem ser lidas com interesse e pode-se reconhecê-las como regulamentos que ajudavam a manter tanto a saúde física de Israel quanto, ao mesmo tempo, separála na qualidade de nação diferente das outras nações idólatras ao seu redor.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Levítico Capítulo 11 do versículo 1 até o 47
III. LEIS RELATIVAS À PURIFICAÇÃO Lv 11:1-15.33

Mais de uma centena de vezes deparamos nestes capítulos com o termo "imundo", no sentido de impuro ou profanado. Por outro lado, raramente ocorre a palavra "pecado", no sentido de crime ou maldade contra Deus. Qual a razão? Talvez para realçar mais o aspecto do que propriamente o lado moral de tais cerimônias, sem, no entanto, se considerar essa "imundície" como matéria de somenos importância, pois a desobediência a Deus constitui sempre pecado grave, quer o ato seja moral, quer simplesmente cerimonial. Imundo é oposto a santo; considera-se, nesse caso, "imundície" tudo o que repugna à santidade de Deus, seja uma mera cerimônia, como o tocar num cadáver, seja o crime mais hediondo contra a moral pública (cfr. Lv 18:20-25). Em muitos casos a imundície é transitória e podia durar apenas até à tarde (Lv 11:25); noutros requeria banhos apropriados e lavagem do vestuário. Noutros, ainda, exigia-se um determinado período de tempo e a apresentação duma oferta pelo pecado. Para se ser santo, era então indispensável sujeitar-se a cerimônias purificatórias.

Vejamos agora o número e a espécie de purificações exigidas pelas diferentes "imundícies" ou impurezas.

a) Impureza devido aos animais (Lv 11:1-47)

1. A ABSTINÊNCIA DE CARNES (Lv 11:1-23). Cfr. Dt 14:1-5 nota. De início enumeram-se as carnes dos animais que podem ou não comer-se, divididas em quatro espécies:

>Lv 11:2

Quadrúpedes (2-8). Destes, os ruminantes de casco fendido eram os únicos que podiam comer-se; exceção feita para o camelo, o coelho, a lebre e o porco, se bem que rigorosamente o coelho e a lebre não sejam ruminantes, mas roedores. Como não se trata duma descrição de caráter científico, apenas se quis indicar o que na prática se verifica, pois aqueles animais parecem que na realidade são ruminantes, por moverem contentemente as maxilas. Os animais limpos ou puros não são aqui mencionados (cfr. Gn 7:2), mas apenas em Dt 14:4, onde, aos três animais domésticos vulgares-o boi, a ovelha e a cabra-se adicionam mais sete ruminantes selvagens. A maioria dos israelitas viam-se assim sujeitos a uma dieta rigorosa uma vez que não podiam comer todos os animais domésticos.

>Lv 11:9

Peixes (9-12). Eram excluídos todos os que não tivessem barbatanas e escamas, como a lagosta, a enguia, todos os mariscos, etc.

>Lv 11:13

Aves (13-19). Especificando quais as que não deveriam ser utilizadas na alimentação dos israelitas (das aves estas abomináveis - 13), citam-se umas vinte, incluindo várias espécies. Em Dt 14:11, embora resumidamente, determina-se com precisão: "Toda a ave limpa comereis". E nada mais se acrescenta, a não ser uma lista idêntica à de Levítico. Incluindo nas aves limpas ou puras as pombas, as codornizes e os pardais, nada se diz a respeito dos ovos (cfr. Dt 22:6 e segs.). É de notar que muitas daquelas aves são de rapina, e outras alimentam-se de cadáveres, como o milhano e o abutre, o que constituía especial motivo de repugnância.

>Lv 11:1

Insetos (20-23). São todos os répteis que voam e que andam sobre quatro pés (20), quer dizer, andam como os quadrúpedes, embora na realidade a maioria dos chamados insetos se desloquem sobre seis patas, quando rastejam. Abre-se, todavia, uma exceção para quatro espécies de gafanhotos, distintos dos outros pelas longas patas adaptadas ao salto (21).

>Lv 11:24

2. O CONTACTO FÍSICO COM OS ANIMAIS (Lv 11:24-42). A palavra "cadáver" e a expressão "estando eles mortos", que freqüentemente encontramos, dão a entender que se trata só de animais mortos, não se sabendo bem como proceder quanto ao contacto com animais vivos como o camelo e o burro, pois neste caso não constituiria imundície ou impureza. E foi a partir dalguns destes textos que resultou noutros tempos uma cisão entre fariseus e saduceus, por considerarem estes últimos impureza o contacto com os animais, mesmo vivos. Os vers. 29-38 vêm ampliar o que ficou dito de 20-23, onde apenas se aludia à proibição dum modo genérico e às exceções feitas aos répteis. Destes consideram-se oito espécies como abomináveis (29-30), e frisa-se, sobretudo, o contacto com os cadáveres, pois é certo que não serviam para comer. Qualquer que os tocar, estando eles mortos, será imundo (31), mesmo que seja uma só partícula do cadáver (35-37). Mas compreende-se a proibição de comer a carne dos répteis, que se arrastavam sobre a terra (41), pela impureza que esse contacto podia trazer. Quanto ao termo invulgar "abominação" (siqqus) que aparece várias vezes neste capítulo, é de notar que se aplica ao uso dos peixes (10-12), das aves (13), dos insetos (20) e dos répteis (41 e 43), a confirmar que os vers. 24-38 se referem à impureza ocasionada pelo contacto com os animais mortos, e que o vers. 41 resume o capítulo das leis relativas à abstinência de carnes de animais.

>Lv 11:43

3. A SANTIDADE DO POVO ESCOLHIDO (Lv 11:43-47). À lei que regula as relações entre os homens e os animais, segue-se uma outra de maior importância: Porque eu sou o Senhor vosso Deus: portanto vós vos santificareis e sereis santos, porque eu sou santo... Porque eu sou o Senhor que vos faço subir da terra ao Egito, para que eu seja vosso Deus, e para que sejais santos, porque eu sou santo (44-45). Cfr. 1Pe 1:15-60. A importância da santidade relacionava-se, a princípio, com aquelas porções dos sacrifícios que pertenciam ao sacerdote e ao povo e ainda com o ritual da consagração de Arão e de seus filhos. Agora, porém, a imposição da santidade aplica-se sobretudo à vida quotidiana de todo o povo. Cfr. Lv 19:2; Lv 20:7-8; Lv 21:6-8, 15, 23; Lv 22:9, 16, 32 onde se notam as mesmas ou outras proibições.

E a concluir, aponta-se a razão máxima das sanções anteriores: Para fazer diferença entre o imundo e o limpo; e entre os animais que se podem comer e os animais que não se podem comer (47). Cfr. Lv 20:25-26. A primeira parte refere-se à impureza pelo contacto com o que é impuro ou imundo, sobretudo quando desprovido de vida; a segunda relaciona-se com os seres vivos que, podendo servir de alimento, são no entanto proibidos pela Lei.


Dicionário

Abominação

substantivo feminino Ato ou efeito de abominar, de sentir horror por alguma coisa.
Ação execrável; repulsa violenta: abominação da justiça.
Sentimento de repugnância diante de; aversão, repugnância.
Etimologia (origem da palavra abominação). Do latim abominatio.onis.

Abominação Aquilo que os israelitas deviam rejeitar por ser IMUNDO (Lv 11:42), reprovável ou repugnante, como a idolatria (1Rs 11:5-7; 2Rs 16:3; 23.13; Is 66:3) e os vergonhosos costumes dos pagãos (2Rs 21:2; Ed 9:1; Sl 14:1; Ap 17:4-5).

Termo especialmente usado arespeito de coisas ou atos pelos quais se tem religiosa aversão. É aplicado aos sentimentos dos egípcios com respeito a comerem juntamente com os hebreus (Gn 43:32), e aos sacrifícios israelíticos de animais que no Egito se consideravam sagrados (Êx 8:26) – e também com relação aos pastores (Gn 46:34). E mais freqüentemente a abominação se refere (havendo com o mesmo sentido diferentes palavras hebraicas), àquilo que era detestado pelo povo ou pelo Senhor Deus de israel, como as carnes imundas (Lv 11), carne imprópria para os sacrifícios, práticas pagãs, e especialmente a idolatria e os deuses gentílicos (Jr 4:1 – 7.30 – vede o artigo seguinte).

Anda

substantivo feminino Botânica 1 Gênero (Anda) brasileiro de árvores euforbiáceas.
Árvore brasileira (Anda brasiliensis) do gênero Andá.
Anda-açu: árvore brasileira da família das Euforbiáceas (Joannesia princeps), que fornece madeira de construção, leve e macia, e de cujas sementes se obtém um óleo utilizado como purgativo, e com aplicações na indústria e na iluminação; fruteira-de-arara, purga-de-gentio, purga-de-paulista, coco-de-purga, fruta-de-cutia.
Etimologia (origem da palavra anda). Do tupi andá.

substantivo feminino Botânica 1 Gênero (Anda) brasileiro de árvores euforbiáceas.
Árvore brasileira (Anda brasiliensis) do gênero Andá.
Anda-açu: árvore brasileira da família das Euforbiáceas (Joannesia princeps), que fornece madeira de construção, leve e macia, e de cujas sementes se obtém um óleo utilizado como purgativo, e com aplicações na indústria e na iluminação; fruteira-de-arara, purga-de-gentio, purga-de-paulista, coco-de-purga, fruta-de-cutia.
Etimologia (origem da palavra anda). Do tupi andá.

Pés

-

Pés 1. Lançar-se aos pés: reconhecer a superioridade da outra pessoa, adorá-la (Mt 18:29; 28,9).

2. Descalçar: ato de servidão reservado aos escravos (Mc 1:7).

3. Sentar-se aos pés: ser discípulo de alguém (Lc 8:35).

4. Depositar aos pés: confiar algo a alguém (Mt 15:30).

5. Sacudir o pó dos pés: expressar ruptura ou mesmo o juízo que recaíra sobre a outra pessoa (Mt 10:14).

6. Lavar os pés: sinal de humildade e serviço que Jesus realizou com seus discípulos durante a Última Ceia, e espera-se que estes o repitam entre si (Jo 13:1-17).


Quatro

numeral cardinal Três mais um.
numeral ordinal O quarto de uma série: casa 4.
substantivo masculino Algarismo que exprime o número 4.
Ficar de quatro, apoiar-se nos pés e nas mãos ao mesmo tempo.
Executar a quatro mãos, tocarem ao mesmo tempo duas pessoas (ao piano, p. ex.).
O diabo a quatro, confusão, balbúrdia.
De quatro costados, inteiramente, totalmente.

numeral cardinal Três mais um.
numeral ordinal O quarto de uma série: casa 4.
substantivo masculino Algarismo que exprime o número 4.
Ficar de quatro, apoiar-se nos pés e nas mãos ao mesmo tempo.
Executar a quatro mãos, tocarem ao mesmo tempo duas pessoas (ao piano, p. ex.).
O diabo a quatro, confusão, balbúrdia.
De quatro costados, inteiramente, totalmente.

Réptil

Réptil Animal que se arrasta ou que tem pernas curtas e pequenas (Ez 38:20).

substantivo masculino Espécime dos répteis, dos animais vertebrados que apresentam o corpo coberto por placas ou escamas, com respiração pulmonar e fecundação interna.
Figurado Pessoa de instintos baixos, capaz de tudo para atingir seu objetivo.
adjetivo Que se move arrastando: animal com modos répteis.
Figurado Que é vil, de caráter duvidoso; traiçoeiro.
substantivo masculino plural Classe dos animais vertebrados, com aproximadamente 6 000 subespécies, com o coração composto por 3 câmaras, fazendo a respiração pulmonar, sendo seu corpo coberto por placas ou escamas.
Etimologia (origem da palavra réptil). Do latim reptilis.

A palavra Réptil tem origem no latim, Reptum, que significa rastejar sendo assim uma alusão que nós temos ao tipo característico de locomoção dos animais dessa classe.

substantivo masculino Espécime dos répteis, dos animais vertebrados que apresentam o corpo coberto por placas ou escamas, com respiração pulmonar e fecundação interna.
Figurado Pessoa de instintos baixos, capaz de tudo para atingir seu objetivo.
adjetivo Que se move arrastando: animal com modos répteis.
Figurado Que é vil, de caráter duvidoso; traiçoeiro.
substantivo masculino plural Classe dos animais vertebrados, com aproximadamente 6 000 subespécies, com o coração composto por 3 câmaras, fazendo a respiração pulmonar, sendo seu corpo coberto por placas ou escamas.
Etimologia (origem da palavra réptil). Do latim reptilis.

Sera

abundância

Será

substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.

substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.

(Heb. “abundância”). Filha de Aser, a qual, juntamente com seus irmãos, é listada entre os que desceram ao Egito com Jacó (Gn 46:17; Nm 26:46-1Cr 7:30).


Voa

3ª pess. sing. pres. ind. de voar
2ª pess. sing. imp. de voar

vo·ar -
(latim volo, -are)
verbo transitivo e intransitivo

1. Deslocar-se em meio de transporte aéreo (ex.: perdeu o medo de voar; amanhã voamos para Paris).

2. Figurado Ir com grande rapidez (ex.: mal o filme acabou, voaram para casa). = CORRER

verbo intransitivo

3. Mover-se e manter-se no ar por meio de asas ou de meios mecânicos (ex.: as aves voam; o avião voava baixinho).

4. Flutuar, pairar.

5. Explodir, rebentar.

6. Figurado Propagar-se com rapidez (ex.: os boatos voam). = ESPALHAR-SE

8. Figurado Passar, decorrer rapidamente (ex.: o tempo voa).

9. Figurado Elevar-se em pensamentos; desligar-se da realidade (ex.: enquanto isso, a mente voa livre). = DIVAGAR

10. Figurado Desaparecer rapidamente (ex.: o salário voa). = SUMIR

11. Figurado Não ficar na memória. = ESQUECER

verbo transitivo

12. Atirar-se resolutamente contra alguém. = ACOMETER, ATACAR


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Levítico 11: 20 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Todo o ser- rastejante provido- de- asas, que caminha sobre quatro pés , será para vós uma abominação.
Levítico 11: 20 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

1445 a.C.
H1931
hûwʼ
הוּא
ele / ela / o / a
(it)
Pronome
H1980
hâlak
הָלַךְ
ir, andar, vir
(goes)
Verbo
H3605
kôl
כֹּל
cada / todo
(every)
Substantivo
H5775
ʻôwph
עֹוף
criaturas voadoras, aves, insetos, pássaros
(and birds)
Substantivo
H5921
ʻal
עַל
sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
([was] on)
Prepostos
H702
ʼarbaʻ
אַרְבַּע
e quatro
(and four)
Substantivo
H8263
sheqets
שֶׁקֶץ
()
H8318
sherets
שֶׁרֶץ
coisas que fervilham ou enxameiam, rastejantes, pululantes
(the moving creature)
Substantivo


הוּא


(H1931)
hûwʼ (hoo)

01931 הוא huw’ do qual o fem. (além do Pentateuco) é היא hiy’

uma palavra primitiva; DITAT - 480 pron 3p s

  1. ele, ela
    1. ele mesmo, ela mesma (com ênfase)
    2. retomando o suj com ênfase
    3. (com pouca ênfase seguindo o predicado)
    4. (antecipando o suj)
    5. (enfatizando o predicado)
    6. aquilo, isso (neutro) pron demons
  2. aquele, aquela (com artigo)

הָלַךְ


(H1980)
hâlak (haw-lak')

01980 הלך halak

ligado a 3212, uma raiz primitiva; DITAT - 498; v

  1. ir, andar, vir
    1. (Qal)
      1. ir, andar, vir, partir, proceder, mover, ir embora
      2. morrer, viver, modo de vida (fig.)
    2. (Piel)
      1. andar
      2. andar (fig.)
    3. (Hitpael)
      1. percorrer
      2. andar ao redor
    4. (Nifal) liderar, trazer, levar embora, carregar, fazer andar

כֹּל


(H3605)
kôl (kole)

03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

  1. todo, a totalidade
    1. todo, a totalidade de
    2. qualquer, cada, tudo, todo
    3. totalidade, tudo

עֹוף


(H5775)
ʻôwph (ofe)

05775 עוף ̀owph

procedente de 5774; DITAT - 1582a; n m

  1. criaturas voadoras, aves, insetos, pássaros
    1. aves, pássaros
    2. insetos com asas

עַל


(H5921)
ʻal (al)

05921 על ̀al

via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

  1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
    1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
    2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
    3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
    4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
    5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
    6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
    7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
    8. para (como um dativo) conj
  2. por causa de, porque, enquanto não, embora

אַרְבַּע


(H702)
ʼarbaʻ (ar-bah')

0702 ארבע ’arba masculino ̀ ארבעה ’arba ah̀

procedente de 7251; DITAT - 2106a; n, adj m, f

  1. quatro

שֶׁקֶץ


(H8263)
sheqets (sheh'-kets)

08263 שקץ sheqets

procedente de 8262; DITAT - 2459a,2459b; n. m.

  1. coisa ou ídolo detestável, uma coisa impura, uma abominação, algo detestável

שֶׁרֶץ


(H8318)
sherets (sheh'-rets)

08318 שרץ sherets

procedente de 8317; DITAT - 2467a; n. m.

  1. coisas que fervilham ou enxameiam, rastejantes, pululantes
    1. referindo-se a insetos, animais, pequenos répteis, quadrúpedes