Enciclopédia de Levítico 16:16-16

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

lv 16: 16

Versão Versículo
ARA Assim, fará expiação pelo santuário por causa das impurezas dos filhos de Israel, e das suas transgressões, e de todos os seus pecados. Da mesma sorte, fará pela tenda da congregação, que está com eles no meio das suas impurezas.
ARC Assim fará expiação pelo santuário por causa das imundícias dos filhos de Israel e das suas transgressões, segundo todos os seus pecados: e assim fará para a tenda da congregação que mora com eles no meio das suas imundícias.
TB Fará expiação pelo santo lugar, por causa das imundícias dos filhos de Israel e por causa das suas transgressões, a saber, todos os seus pecados. Da mesma maneira fará pela tenda da revelação, que com eles permanece no meio das suas imundícias.
HSB וְכִפֶּ֣ר עַל־ הַקֹּ֗דֶשׁ מִטֻּמְאֹת֙ בְּנֵ֣י יִשְׂרָאֵ֔ל וּמִפִּשְׁעֵיהֶ֖ם לְכָל־ חַטֹּאתָ֑ם וְכֵ֤ן יַעֲשֶׂה֙ לְאֹ֣הֶל מוֹעֵ֔ד הַשֹּׁכֵ֣ן אִתָּ֔ם בְּת֖וֹךְ טֻמְאֹתָֽם׃
BKJ E ele fará expiação pelo santo lugar por causa da impureza dos filhos de Israel, e por causa das suas transgressões em todos os seus pecados; e assim ele fará pelo tabernáculo da congregação, que permanece entre eles no meio das suas impurezas.
LTT Assim fará expiação pelo santuário por causa das imundícias dos filhos de Israel e das suas transgressões, segundo todos os seus pecados; e assim fará para a tenda da congregação que reside com eles no meio das suas imundícias.
BJ2 Fará assim o rito de expiação pelo santuário, pelas impurezas dos filhos de Israel, pelas suas transgressões e por todos os seus pecados. Assim procederá para com a Tenda da Reunião que permanece com eles, no meio das suas impurezas.
VULG et expiet sanctuarium ab immunditiis filiorum Israël, et a prævaricationibus eorum, cunctisque peccatis. Juxta hunc ritum faciet tabernaculo testimonii, quod fixum est inter eos, in medio sordium habitationis eorum.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Levítico 16:16

Êxodo 29:36 Também cada dia prepararás um novilho por sacrifício pelo pecado para as expiações e purificarás o altar, fazendo expiação sobre ele; e o ungirás para santificá-lo.
Levítico 8:15 e o degolou; e Moisés tomou o sangue, e pôs dele com o seu dedo sobre as pontas do altar em redor, e expiou o altar; depois, derramou o resto do sangue à base do altar e o santificou, para fazer expiação por ele.
Levítico 16:18 Então, sairá ao altar, que está perante o Senhor, e fará expiação por ele; e tomará do sangue do novilho e do sangue do bode e o porá sobre as pontas do altar ao redor.
Ezequiel 45:18 Assim diz o Senhor Jeová: No primeiro mês, no primeiro dia do mês, tomarás um bezerro sem mancha e purificarás o santuário.
João 14:3 E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vós também.
Hebreus 9:22 E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

PALESTINA - TERMINOLOGIA HISTÓRICA

Infelizmente, na Antiguidade o sul do Levante não era conhecido por um único nome abrangente, mas por vários, dependendo de onde e de quando se fazia referência ao lugar.
O contrário acontecia: uma gama de termos bíblicos e/ou seculares designava a terra do Israel bíblico, não sendo possível supor que algum deles correspondesse completamente às fronteiras teológicas de Israel (ou um ao outro) nem se podendo aplicar qualquer deles a todo o período da história bíblica sem criar algum anacronismo.
Na Antiguidade, em muitos casos, nomes que antes haviam sido usados para denotar uma divindade ou um grupo populacional importante foram simplesmente emprestados e reaplicados para designar a entidade geopolítica em que aquele grupo estava. Por exemplo, o nome "Canaa" derivou dos cananeus; o nome "Palestina" deve sua existência aos filisteus; e "(a terra de) Hatti" originalmente designava uma série de cidades-estados neo-hititas situadas aproximadamente entre Carquêmis e Damasco, cujos habitantes parecem ser descendentes de Hete (e.g., Gn 10:15-1Cr 1,13) e/ou devotos do deus Hatti.37 O texto bíblico diz que tanto os cananeus quanto os hititas estavam entre os "ocupantes da terra" na época da colonização por Israel (Dt 7:1; Dt 3:10-12.8; cp. Gn 15:18-21; Ex 3:8-17), e sabe-se que os filisteus imigraram para aquela terra por volta de 1200 a.C.


CANAÃ
O termo Canaa/cananeu(s) é bem atestado em boa parte dos textos do segundo milênio a.C.38 A julgar por esse uso, parece que Canaã era o termo convencional para designar o sul da área que o Egito controlava na Ásia, em contraste com Amurru (a terra dos amorreus, ao norte do rio el-Kabir). Canaã se estendia das cidades de Gaza e Ráfia, no sul, até tão ao norte quanto o vale do rio el-Kabir e a localidade de Sumra/Simyra.3 De modo que o quadro geral que surge é que as citações, tanto em textos do Oriente Próximo quanto na Bíblia, revelam uma notável semelhança quando delineiam os limites de Cana (v. acima a análise sobre as fronteiras teológicas de Israel). Essa afirmação pode ter consequências quanto à antiguidade e à essencial historicidade daquelas narrativas que mencionam as fronteiras de Israel.
Antes das descobertas arqueológicas em Nuzi, em geral se acreditava que a palavra "Canaa" derivava de um verbo semítico com o sentido de "curvar/curvar-se/ser baixo", porque os cananeus ocupavam a região baixa perto do mar, em contraste com a região montanhosa dos amorreus (Nm 13:29; Js 5:1; cp. Is 23:11). Uma teoria relacionada é que Canaã era o lugar onde o sol "se curva" (se põe), de maneira que, por definição, um cananeu era alguém do oeste. Mas se descobriu que, em Nuzi, a palavra kinahhu" se refere a uma substância de cor púrpura avermelhada, extraída de conchas de múrex e usada no tingimento de tecidos, especialmente lã.
Os textos antigos estão repletos de referências à grande consideração dada a quem se vestia de púrpura. Por ser natural, ao invés de produzida pelo homem, a tintura de múrex tinha valor elevado, pois nunca desbotava. A lucrativa indústria do múrex se concentrava ao norte de Cesareia, no Mediterrâneo, onde as águas do mar regularmente lançavam na praia uma grande quantidade dessas conchas. No local de uma antiga fábrica de tintura, em Tiro, foi encontrado um grande número de conchas*2 e, em Dor, também se encontraram claros indícios do processo de tingimento.43 Os nomes de certos lugares cananeus nos arredores oferecem ainda outros indícios de que o tingimento de múrex era uma atividade econômica essencial. Por exemplo, o nome "Sarepta" vem de um verbo que tem o sentido de "tingir" e o nome "Zobá" é derivado de um verbo que denota o tingimento de tecido. Às vezes a própria palavra "cananeu" é traduzida por "comerciante/mercador"* Como consequência, parece preferível entender Canaã como "a terra da púrpura" e "cananeus" como "o povo da terra da púrpura" (ideia a partir da qual o conceito de comércio poderia facilmente derivar). Textos gregos nos mostram que, no primeiro milênio a.C., os herdeiros culturais dessa indústria de tintura foram denominados fenícios, nome que deriva da palavra grega phoinix ("púrpura"). Mesmo no Novo Testamento aparentemente "cananeu" e "fenício" ainda eram designativos um tanto quanto equivalentes (Mt 15:22 refere-se a uma mulher cananeia; o relato de Marcos sobre o mesmo acontecimento chama-a de siro-fenícia [Mc 7:26]). Parece, então, que as palavras "Canaa" e "Fenícia" têm apenas duas diferenças básicas: (1) a primeira é vocábulo semítico, ao passo que a segunda é de origem grega; (2) a primeira é empregada no segundo milênio a.C., enquanto a segunda passa a ser normativa no primeiro milênio a.C. Se levarmos esses dados à sua conclusão lógica, parece que a mesma palavra teve, no início, a conotação do processo de tingimento, com o passar do tempo foi estendida às pessoas envolvidas no processo e, por fim, englobou o território/província onde essas pessoas formavam um grupo bastante importante da população.

PALESTINA
Por motivos que ainda não estão claros para nós, por volta de 1200 a.C. boa parte do mundo bíblico experimentou uma séria turbulência política, provocada em grande parte por hordas de invasores a que fontes egípcias se referem como "povos do mar" Há muito os estudiosos vêm cogitando sobre o que provocou esse movimento de cerca de 14 povos na direção sudeste: denyen, lukka, shardanu, masha, arinna, karkisha, pitassa, kashka, akawasha, tursha, sheklesh, peleset (filisteus), tjekker e weshesh (essas grafias são aproximadas). Embora dois ou três desses povos também apareçam em textos mais antigos do Levante ou do Egito, parece que por essa época houve uma migração bem vasta. Esses povos foram desalojados devido a uma mudança climática que causou escassez de alimento, à turbulência política que cercou a batalha de Troia ou à invasão da Grécia pelos dórios, ou a algum outro fator? Qualquer que tenha sido o motivo, é provável que, antes de chegar ao coração do Egito, vários contingentes de povos do mar tenham sido responsáveis pela queda do Império Hitita, cujo centro de poder ficava na Ásia Menor, pela captura da ilha de Chipre e pela devastação e/ou reocupação de muitas cidades em todo o Levante: Ugarit, Alalakh, Carquêmis, T. Sukas, Tiro, Sidom, Hazor, Aco, Dor e um grande número de lugares na planície da Filístia. Mas os egípcios resistiram aos povos do mar, e seus textos indicam que os filisteus foram repelidos do território egípcio na direção nordeste,15 onde mais tarde habitaram o sudoeste de Canaã, que se tornou conhecido como planície da Filístia. O local de onde os filisteus emigraram também continua sendo objeto de debate.1 A tradição bíblica de que procederam de Caftor (Creta) não é decisiva, porque aquele texto declara que os filisteus foram trazidos de Caftor da mesma maneira que os israelitas foram trazidos do Egito (Am 9:7; cp. Gn 10:14-1Cr 1.12; Jr 47:4; Ez. 25.16; SF2.5). Ou seja, é possível que a Biblia não esteja indicando o lugar de origem de nenhum dos dois povos. Levando em conta certos aspectos da cultura material filisteia (caixões de defunto estilizados, cerâmica característica etc.) ou palavras bíblicas encontradas em narrativas sobre os filisteus (guerreiro, senhor, capacete, arca), alguns estudiosos defendem que os filisteus emigraram da Grécia. Outros, com base em épicos gregos e na tradução que a LXX faz de Caftor ("Capadócia") em Deuteronômio 2.23 e Amós 9.7, afirmam que os filisteus tiveram origem ao longo do litoral sudoeste da atual Turquia. Mas tudo isso continua sendo bastante especulativo, em parte devido à escassez de textos indubitavelmente filisteus e em parte porque os filisteus começaram a passar pelo processo de assimilação cultural logo depois de chegarem a Canaã. A única conclusão segura a que se pode chegar é que, como designação de uma entidade geográfica distinta, a palavra Palestina deriva dos filisteus.
Hoje em dia às vezes se diz que, como designação da terra de Israel, o termo "Palestina" surgiu só em meados do segundo século d.C., quando, como castigo político pela revolta de Bar-Kochba, o imperador Adriano deliberadamente adotou o nome dos antigos inimigos de Israel - os filisteus - e apenas o latinizou para criar conotações pejorativas óbvias.
De acordo com esse ponto de vista, o uso mais antigo de "Palestina" foi propaganda feita pelos romanos com fortíssimas implicações políticas antijudaicas. Nesse caso, então, qualquer uso que se faça atualmente da palavra Palestina para se referir à história antes da época de Adriano é, na melhor das hipóteses, perigosamente anacrônico e historicamente errôneo e, na pior, antibíblico e até mesmo antijudaico. Existem, contudo, dados que apontam em outra direção.
Para começar, o nome Palestina aparece 13 vezes em textos neoassírios ainda do reinado de Adade-Nirari III (810-782 a.C.), Tiglate-Pileser III (744-727 a.C.) e Sargão II (721- 705 a.C.)." É improvável que qualquer uma dessas citações vislumbrasse a terra de Israel como um todo (em contraste com a região da Filístia). Na realidade, em um dos textos, Palestina aparece em contraste tanto com Israel (literalmente " terra de Onri") quanto com Edom.5 No entanto, em 11 casos a palavra Palestina é imediatamente precedida pelo indicador semântico para "terra/país", o que é uma indicação inconfundível de que a referência é a uma entidade geográfica distinta. De modo semelhante, uma estatueta egípcia com data presumível da 27. dinastia (945-715 a.C.) traz inscrição que faz referência a um "encarregado de Cana e Palestina" (escrita PIst). Nesse caso, o termo Palestina está sendo usado em contraste com o território de Canaã. Pode-se observar mais uma vez que o termo aparece definitivamente num contexto geográfico/provincial (e não político).
Mais relevantes para essa controvérsia são, porém, os resultados de uma pesquisa por computador que pode ser feita no Thesaurus linguae graecae (TLG; University of California, campus de Irvine). Uma pesquisa de "Palestina" como nome próprio em textos escritos antes do fim do primeiro século da era crista revelou 196 citações completas em textos gregos ou latinos (excluindo-se possíveis atestações parciais da palavra Parte das extensas ruínas arqueológicas do período Palácio Novo (aprox. 1700-1400 a.C.) em Zakros, no litoral sudeste de Creta. Alguns especialistas creem que o lugar de origem dos filisteus pode ter sido Creta.


ISRAEL
O nome Israel deriva, em última instância, do patriarca Jacó, cujo nome foi mudado para Israel (Gn 32:28). Quando os descendentes do patriarca se tornaram escravos no Egito, a expressão "filhos de Israel" passou a ser frequentemente aplicada a eles (Êx 1:9-12; 2.23,25; 3:9-11; etc.). Mais tarde, o nome Israel veio a ser aplicado ao reino nortista de Efraim, em contraste com o reino sulista de Judá (1Rs 12:18-20; 1Cr 5:17; etc.). Posteriormente, após o desaparecimento do Reino do Norte, ocasionalmente "Israel" foi usado para se referir ao reino sulista de Judá (Jr 10:1). Assim mesmo, é difícil identificar uma passagem bíblica que use explicitamente a palavra Israel para denotar uma área geográfica específica. É claro que ocorre a expressão "terra de Israel" (1Sm 13:19-1Cr 22.2; 2Cr 2:17; Ez 40:2-47.18), mas ela sempre está ligada ao terreno ocupado ou a ser ocupado por alguns ou por todos os israelitas e, em consequência, a extensão dessa área sofre variação. Fora da Bíblia, "Israel" (i.e., o Israel da Bíblia) ocorre em três textos antigos. O mais antigo é uma estela de granito do quinto ano de Merneptah (1209 a.C.). Nessa tábua de granito há uma inscrição que menciona 1srael, mas ela está registrada de tal maneira que parece apontar para uma entidade étnica e, por esse motivo, a citação não oferece quase nenhuma ajuda na definição das fronteiras geográficas de Israel. Contudo, a Estela de Merneptah é a única testemunha extrabíblica de Israel antes do nono século a.C., quando o nome aparece em duas inscrições distintas. O Obelisco Negro está escrito em cuneiforme e data do sexto ano do rei assírio Salmaneser III (853 a.C.), quando Acabe forneceu 2 mil carros e 10 mil soldados para uma coalizão que lutou contra as forças de Salmaneser. A inscrição faz referência a Acabe como " rei de Israel" Poucos anos depois (c. 835 a.C.), o rei Messa de Moabe mandou inscrever, em uma estela de basalto, uma dedicatória à sua divindade, Camos; nessa inscrição ele se vangloriou de ter retomado o território que anteriormente havia sido conquistado por Onri, "rei de Israel" De acordo com a Bíblia, Messa de Moabe foi vassalo de Israel durante os dias de Onri e Acabe, mas se rebelou por ocasião da morte deste último (2Rs 3:4-5). Contudo, uma batalha ocorrida em seguida e registrada na Bíblia terminou com uma derrota moabita (2Rs 3:9-27). Numa tentativa de harmonizar a afirmação bíblica com a declaração de vitória registrada na estela de Messa, alguns estudiosos sustentam que a vitória de Messa sobre Israel ocorreu um pouco depois, durante o reinado de Jeoacaz. Nenhuma dessas duas inscrições do nono século a.C. fornece informações geográficas que permitam traçar fronteiras específicas para Israel. No entanto, ambas são bastante úteis, pois cada uma identifica explicitamente pelo nome pessoas que, na Bíblia, também são conhecidas como "rei de Israel. A Inscrição de Messa é ainda muito útil por ser rica em terminologia bíblica.

HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA

HIDROLOGIA
Não é nenhuma coincidência que o principal deus do Egito (Amom-Rá) era uma divindade solar, o que também era o caso do líder do panteão mesopotâmico (Marduque) 108 Em contraste, o grande deus de Canaã (Baal) era um deus da chuva/fertilidade. Aí está um mito com consequências profundas e de longo alcance para quem quisesse viver em Canaã, mito que controlava boa parte da cosmovisão cananeia e, às vezes, até o pensamento israelita. O mito é um reflexo direto de certas realidades hidrológicas dessa terra. Dito de modo simples, nunca é preciso chover no Egito nem na Mesopotâmia. Cada uma dessas terras antigas recebeu uma rica herança: um grande rio. Do Nilo e do Eufrates, respectivamente, as civilizações egípcia e mesopotâmica tiravam seus meios de subsistência, irrigavam suas plantações e davam água a seus rebanhos e manadas. Cada um desses rios fornecia um enorme suprimento de água doce, mais do que poderia ser consumido pelas sociedades que eles alimentavam e sustentavam. Enquanto houvesse chuva suficiente a centenas e centenas de quilômetros de distância, nas montanhas da Etiópia e Uganda (no caso do Nilo) e nas regiões montanhosas e acidentadas do leste da Turquia (no caso do Eufrates).
não seria necessário chover no Egito nem em boa parte da Mesopotâmia. E, na verdade, raramente chovia! Naquelas regiões, a sobrevivência dependia do sustento proporcionado por rios que podiam ser usados com proveito no ambiente parecido com o de uma estufa, criado pelo calor do sol ao longo de suas margens.
Num contraste gritante com isso, em Canaã a sobrevivência dependia justamente da chuva. Nessa terra não havia nenhum grande rio, e os parcos recursos fluviais eram incapazes de atender às necessidades dos habitantes. É certo que o rio Jordão atravessava essa terra, mas, do mar da Galileia para o sul. ele ficava numa altitude tão baixa e estava sempre tão cheio de substâncias químicas que, em essência, a sociedade cananeia estava privada do eventual sustento que o lordão poderia lhe proporcionar. Em meio à têndência histórica de civilizações surgirem ao longo das margens de rios, o Jordão aparece como evidente exceção Fora o lordão. em Canaã havia apenas um pequeno volume de água doce subterrânea. Na Antiguidade, o rio Jarcom, que se forma nas fontes perto de Afeque e deságua no Mediterrâneo logo ao norte de Jope, produzia umidade suficiente para forcar viajantes a se deslocarem mais para dentro do continente, mas só no século 20 seus recursos foram finalmente aproveitados. O rio Ouisom, que drena parte do vale de Jezreel antes de desaguar no Mediterrâneo, na altura da planície de Aco, na maior parte do ano é pouco mais do que um riacho. E o rio Harode, que deságua no lordão em frente de Bete-Sea, mana de uma única fonte situada no sopé do monte Gilboa. De modo que os cananeus e até mesmo a comunidade da aliança de Deus experimentariam, nessa terra, a sobrevivência ou a morte, colheitas boas ou más, a fertilidade ou a seca, justamente como consequência de tempestades que podiam lançar sua chuva numa terra que, de outra forma, era incapaz de suster a existência humana. Para os autores das Escrituras, um padrão recorrente, até mesmo estereotipado, é pregar que a fé produz bênçãos enquanto a falta de fé resulta em condenação. Talvez nada mais ressaltasse esse padrão com tanta força do que a dependência da chuva. Por exemplo, perto do momento de Israel se tornar nação, o povo foi instruído sobre as consequências da fé: "Se [.] guardardes os meus mandamentos [..) eu vos darei chuvas no tempo certo, a terra dará seu produto [...] Mas, se não me ouvirdes [...] farei que o céu seja para vós como ferro, e a terra, como bronze [...] a vossa terra não dará seu produto" (Lv 26:3-20). Mais tarde, quando estava na iminência de se lancar em sua missão de ocupar Canaã, o povo recebeu as descrições mais vívidas e completas das características hidrológicas daquela terra. "Pois a terra na qual estais entrando para tomar posse não é como a terra do Egito, de onde saístes, em que semeáveis a semente e a regáveis a pé [referência ou a um tipo de dispositivo usado para puxar água que era movimentado com os pés ou a comportas de irrigação que podiam ser erguidas com os pés para permitir que as águas entrassem em canais secundários], como se faz a uma horta; a terra em que estais entrando para dela tomar posse é terra de montes e de vales, que bebe as águas da chuva do céu; terra cuidada pelo SENHOR, teu Deus, cujos olhos estão continuamente sobre ela, desde o princípio até o fim do ano" (Dt 11:10-12).
O autor bíblico passa então a fazer um contraste entre a fé e a fertilidade (v. 13-17). Na prática, sua mensagem era a de que, se os israelitas obedecessem aos mandamentos de Deus, ele lhes enviaria tanto as primeiras como as últimas chuvas, a fim de que o povo pudesse armazenar cereais, vinho e azeite. Mas, caso seus corações manifestassem falta de fé, na sua ira Deus trancaria os céus e não haveria nenhuma chuva. Então, parece claro que naquela terra a fertilidade dependia da fé e a própria vida estava em risco devido à falta de chuva, o que resultava em seca e fome. Ademais, os dois textos acima apresentam uma mensagem que é repetida em muitas outras passagens, em cada seção e gênero de literatura biblica: é Deus que, na sua benevolência - mediante a dádiva da bênção da chuva - sustenta a vida na terra da promessa (e.g., Dt 28:12-2Cr 7.13,14; J6 5.10; 28.25,26; 36.27,28; SI 65:9-13 135:7-147.8,18; Is 30:23-25; Ez 34:26; Os 6:3; Am 9:6; Zc 10:1; MI 3.10; Mt 5:45; At 14:17; Hb 6:7). De modo análogo, Deus tem a prerrogativa soberana de reter a chuva como sinal de sua insatisfação e juízo (e.g., Dt 28:22-24; 1Rs 8:35-36; 17.1; 2Cr 6:26-27; Jó 12.15; Is 5:6; Jr 3:3-14:1-6; Am 4:7-8; Zc 14:17). 110 Parece que os autores das Escrituras empregaram essa realidade teológica justamente por causa das implicações hidrológicas dinâmicas que teriam sido por demais óbvias para quem quer que tentasse sobreviver em Canaã. Para o israelita antigo, a chuva era um fator providencialmente condicionado.
As vezes, na história de Israel, Deus ficou tão descontente com o comportamento de seu povo que não lhes deu nem a chuva nem o orvalho (e.g., 1Rs 17:1; Ag 1:10-11; cp. Gn 27:39-25m 1.21; Is 26:19; Os 14:5; Jó 29.19). 112 Com certeza, poucos agricultores na América do Norte ou Europa tiveram boas colheitas principalmente como resultado de orvalho.
Entretanto, no Israel antigo, onde a água era escassa e inacessível, exceto aquela proveniente do céu, em certas estações do ano o crescimento das plantações dependia totalmente da formação do orvalho. Isso era ainda mais válido quando uvas e figos estavam amadurecendo no início do outono, logo antes das "primeiras chuvas" 13 Em circunstâncias normais, a cada ano, a planície Costeira ao sul de Gaza, o vale de lezreel no centro (Iz 6:36-40), o elevado monte Carmelo e o Neguebe Ocidental experimentam - todos eles - cerca de 250 noites de orvalho. Alguns estudiosos têm, com bons motivos, chegado a afirmar que a conexão entre chuva, fé e vida pode ser a melhor explicação por que, depois de atravessarem o Jordão e passarem a residir em Canaã, os israelitas puderam apostatar com tanta rapidez e de modo tão completo. Talvez nenhuma geração de israelitas que viveu antes da época de Cristo tenha experimentado de forma mais convincente o elemento do milagre divino do que aqueles que participaram da ocupação de sua terra. Contudo, seus filhos e netos ficaram rápida e completamente fascinados pelo deus Baal e pelo baalismo cananeu (z 6:25-32; 15m 4:5-8; 1Rs 16:32-33; 19:10-14), e o sincretismo deles se tornou o tema triste e recorrente do livro de Juízes. Aqueles dessa geração posterior não deram ouvidos às exortações proféticas e logo descobriram que, na prática, eram cananeus - pessoas que, por meio do culto da fertilidade, procuravam garantir que houvesse chuva suficiente. O baalismo cananeu estava envolvido com uma cosmovisão cíclica (e não com uma linear), em que o mundo fenomênico, a saber, as forças da natureza, era personificado. Dessa maneira, os adeptos do baalismo eram incapazes de perceber que as estações do ano eram de uma periodicidade regular e mecânica. A variação e a recorrência das estações eram vistas em termos de lutas cósmicas. Quando a estação seca da primavera começava com a consequente cessação de chuva e a morte da vegetação, inferiam erroneamente que o deus da esterilidade (Mot) havia assassinado seu adversário, Baal. Por sua vez, quando as primeiras chuvas do outono começavam a cair, tornando possível a semeadura e, mais tarde, a colheita, de novo o baalismo cometia o erro de inferir que o deus da fertilidade (Baal) havia ressuscitado e retornado à sua posição proeminente.
Ademais, o fracasso do baalismo cananeu em perceber que a variação das estações era governada pela inevitabilidade das leis da Natureza levou à crença de que o resultado das lutas cósmicas era incerto e que os seres humanos podiam manipulá-lo. Como consequência, quando desejavam que suas divindades realizassem certas ações, os cananeus acreditavam que podiam persuadi-las a isso, realizando eles próprios as mesmas ações num contexto cultual, uma prática conhecida hoje em dia como "magia imitativa ou simpática". Para eles, o triunfo contínuo de Baal equivalia à garantia de fertilidade duradoura. Esse desejo deu origem à prostituição cultual, em que, conforme acreditavam, as ações de um homem ou uma mulher consagrados a essa atividade ativamente antecipavam e causavam o intercurso de Baal com a terra e dele participavam (entendiam que a chuva era o sêmen de Baal). De acordo com a adoração da fertilidade em Canaã, quando Baal triunfava, as mulheres ficavam férteis, os rebanhos e manadas reproduziam em abundância e a lavoura era repleta de cereais. Os profetas, a começar por Moisés, atacaram fortemente a adoção indiscriminada dessa abominação (Dt 4:26; cp. Jr 2:7-8,22,23; 11.13; Os 4:12-14; Mq 1:7). Mas, apesar de todas as advertências, ao que parece a realidade hidrológica da terra levou os israelitas a suporem que também necessitavam de rituais cananeus para sobreviver num lugar que dependia tanto da chuva (1Sm 12:2-18; 1Rs 14:22-24; 2Rs 23:6-7; 2Cr 15:16: Jr 3:2-5; Ez 8:14-15; 23:37-45). Israel logo começou a atribuir a Baal, e não a lahweh, as boas dádivas da terra (Is 1:3-9; Jr 2:7; Os 2:5-13) e, por fim, os israelitas chegaram ao ponto de chamar lahweh de "Baal" (Os 2:16). O tema bíblico recorrente de "prostituir-se" tinha um sentido muito mais profundo do que uma mera metáfora teológica (Jz 2:17-8.27,33; 1Cr 5:25; Ez 6:9; Os 4:12-9.1; cp. Dt 31:16-1Rs 14.24; 2Rs 23:7). Além do mais, no fim, a adoção dessa degeneração contribuiu para a derrota e o exílio de Israel (e.g., 1Cr 5:26-9.1; SI 106:34-43; Jr 5:18-28; 9:12-16; 44:5-30; Ez 6:1-7; 33:23-29).
É muito provável que a expressão característica e mais comum que a Bíblia usa para descrever a herança de Israel - "terra que dá leite e mel" - trate igualmente dessa questão de dependência da chuva. Os ocidentais de hoje em dia conseguem ver, nessa metáfora, uma conotação de fertilidade e abundância exuberantes, de um paraíso autêntico ou de um jardim do Éden luxuriante. Mas a expressão pinta um quadro bem diferente. Para começar, o "princípio da primeira referência pode ser relevante para essa metáfora: quando a expressão surge pela primeira vez no cânon e na história de Israel, é especificamente usada para contrastar a vida de Israel no Egito com a vida tal como seria em Canaã (Êx 3.8,17). E, embora também se empregue a metáfora para descrever a terra da aliança de Deus com Israel (Dt 6:3-31.20; Is 5:6; Jr 11:5), de igual forma as Escrituras, mais tarde, utilizam a metáfora para tornar a apresentar esse forte contraste entre o Egito e Cana (e.g., Dt 11:9-12; 26.8,9; Jr 32:21-23; Ez 20:6). Nesse aspecto, o texto de Deuteronômio 11:8-17 é especialmente revelador: aí a terra de leite e mel será um lugar em que a fertilidade estará condicionada à fé em contraste com a fertilidade garantida do Egito.
Os produtos primários envolvidos também parecem não apontar para a noção de fertilidade exuberante (cp. Is 7:15-25). A palavra para "leite" (halab) é usada com frequência para designar o leite de cabra e ovelha (Êx 23.19; Dt 14:21-1Sm 7.9; Pv 27:26-27), raramente para se referir ao leite de vaca (Dt 32:14) e nunca ao de camela. Ocasionalmente a palavra para "mel" (debash) é interpretada como referência a uma calda ou geleia feita de uvas ou tâmaras ou secretada por certas árvores, mas é quase certo que, nesse contexto, deve se referir ao mel de abelha. A palavra é usada especificamente com abelhas (d°bórá, cp. Jz 14:8-9) e aparece com vários vocábulos diferentes que designam favo (Pv 24:13; Ct 4:11; cp. 1Sm 14:25-27; SI 19.10; Pv 16:24; Ct 5:1). Na descrição encontrada em textos egípcios mais antigos, Canaã tinha seu próprio suprimento de mel,16 uma observação importante à luz do fato bem estabelecido de que a apicultura doméstica era conhecida no Egito desde tempos remotos. Escavações arqueológicas realizadas em 2007 na moderna Rehov/Reobe, logo ao sul de Bete-Sea, encontraram vestígios inconfundíveis de apicultura doméstica em Canaã, datada radiometricamente do período da monarquia unida. Além de mel, restos tanto de cera de abelha quanto de partes de corpos de abelha foram tirados do apiário, e acredita-se que as fileiras de colmeias achadas ali até agora eram capazes de produzir até 450 quilos de mel todos os anos.
Os produtos primários indicados na metáfora que descreve a terra têm de ser leite de cabra e mel de abelha: os dois itens são produtos de condições topográficas e econômicas idênticas (Is 7:15-25; J6 20,17) e de áreas de pastagem não cultivadas. Nenhum é produto de terra cultivada. Diante disso, deve-se concluir que os produtos primários de leite e mel são de natureza pastoril e não agrícola. Portanto, a terra é descrita como uma esfera pastoril.
É possível perceber o peso dessa última observacão quando se contrastam o leite e o mel com os produtos primários do Egito, citados na Bíblia (Nm 11:4-9). Enquanto andava pelo deserto, o povo de Israel se desiludiu com a dieta diária e monótona de maná e passou a desejar a antiga dieta no Egito (peixe, pepino, melão, alho-poró, cebola e alho). Além de peixe, os alimentos pelos quais ansiavam eram aqueles que podiam ser plantados e colhidos. Em outras palavras. enquanto estavam no Egito, a dieta básica dos israelitas era à base de produtos agrícolas e nada há nesse texto sobre a ideia de pastoralismo. O Egito parece ser apresentado basicamente como o lugar para o lavrador trabalhar a terra, ao passo que a terra da heranca de Israel é basicamente apresentada como o lugar para o pastor criar animais. Isso não quer dizer que não houvesse pastores no Egito (ep. Gn 46:34) nem que não houvesse lavradores em Canaã (cp. Mt 22:5); mas dá a entender que o Egito era predominantemente um ambiente agrícola, ao passo que Canaã era predominantemente de natureza pastoril. Ao se mudar do Egito para uma "terra que dá leite e mel", Israel iria experimentar uma mudanca impressionante de ambiente e estilo de vida É provável que isso também explique por que a Bíblia quase não menciona lavradores, vacas e manadas e, no entanto, está repleta de referências pastoris:


Desse modo, dizer que a terra dava "leite e mel" servia a três propósitos básicos. A expressão: (1) descrevia a natureza distintamente pastoril do novo ambiente de Israel; (2) fazia um contraste entre aquele ambiente e o estilo de vida que Israel havia tido no Egito; (3) ensinava o povo que a fertilidade/ sobrevivência em sua nova terra seria resultado da fé e consequência da obediência. Os israelitas não seriam mais súditos egípcios vivendo no Egito, mas também não deveriam se tornar súditos cananeus vivendo em Canaã. Deviam ser o povo de Deus, povo que teria de viver uma vida de fé nesse lugar que Deus escolhera e que dependia tanto de chuva (as vezes denominada geopiedade). À luz dos difíceis condições hidrológicas da terra, a necessidade de conservar os escassos suprimentos de água devia ser determinante. Por esse motivo, a Bíblia está repleta de referências à água e a itens relacionados, com aplicações tanto positivas quanto negativas. Encontramos menção a:


Na época do Novo Testamento, tecnologias hídricas gregas e romanas aliviaram em parte a dificílima situação de abastecimento de água para algumas cidades principais.
O Império Romano foi particularmente bem-sucedido em transportar água, às vezes por muitos quilômetros, desde sua(s) fonte(s) até as principais áreas urbanas. Uma tecnologia sofisticada criou aquedutos tanto abertos quanto fechados - canais de água que podiam ter várias formas de canalização (pedra, terracota, chumbo, bronze e até madeira). Alguns dos canais foram construídos acima da superfície e outros, abaixo.
Além do enorme trabalho exigido pelas imensas construções, esses sistemas também requeriam considerável capacidade e sofisticação de planejamento. Os romanos tiraram vantagem da força da gravidade, mesmo durante longas distâncias, em terreno irregular ou montanhoso. Em certos intervalos, colocaram respiradouros para reduzir problemas de pressão da água ou do ar e para possibilitar que os trabalhadores fizessem o desassoreamento. Também utilizaram sifões para permitir que a água subisse até recipientes acima de um vale adjacente, mas abaixo do nível da fonte da água. Junto com uma rede de aquedutos, os romanos criaram muitos canais abertos, comportas, redes de esgoto, diques e reservatórios de água.
Como resultado, a maioria da população urbana do Império Romano desfrutava de banhos públicos, latrinas e fontes. Alguns tinham acesso a piscinas e até mesmo lavagem de louça. Na Palestina em particular, introduziu-se o banho ritual (mikveh).

Os solos da Palestina
Os solos da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Montanhas e rios da Palestina
Índice pluviométrico na Palestina
Índice pluviométrico na Palestina

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Monte do Templo no primeiro século

O templo e seus componentes

1 Santíssimo

2 Santo

3 Altar da oferta queimada

4 Mar, de metal fundido

5 Pátio dos Sacerdotes

6 Pátio de Israel

7 Pátio das Mulheres

8 Pátio dos Gentios

9 Barreira (Soregue)

10 Pórtico Real

11 Pórtico de Salomão

12 Fortaleza de Antônia


O templo construído por Salomão

O templo e seus componentes

1 Santíssimo (1Rs 6:16, 20)

2 Santo (2Cr 5:9)

3 Compartimentos superiores (1Cr 28:11)

4 Salas laterais (1Rs 6:5-6, 10)

5 Jaquim (1Rs 7:21-2Cr 3:17)

6 Boaz (1Rs 7:21-2Cr 3:17)

7 Pórtico (1Rs 6:3-2Cr 3:
4) (Altura incerta)

8 Altar de cobre (2Cr 4:1)

9 Plataforma de cobre (2Cr 6:13)

10 Pátio interno (1Rs 6:36)

11 Mar, de metal fundido (1Rs 7:23)

12 Carrinhos (1Rs 7:27)

13 Entrada lateral (1Rs 6:8)

14 Refeitórios (1Cr 28:12)


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

ISRAEL

Atualmente: ISRAEL
País com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
Mapa Bíblico de ISRAEL



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Levítico Capítulo 16 do versículo 1 até o 34
SEÇÃO 1V

O DIA DA EXPIAÇÃO

Levítico 16:1-34

Este capítulo é o ponto alto do Livro de Levítico. Nele, Deus apresenta a expiação por Israel. Em outros lugares, fora possível fazer expiação pelas pessoas ou objetos. Aqui, a expiação é feita em prol dos sacerdotes, do próprio lugar santo, da Tenda do Encontro, do altar e de todo o Israel. Era a expiação de todas as impurezas, iniqüidades, transgres-sões e pecados. Sob o antigo concerto, este é o momento em que o Senhor e seu povo, pela mediação do sumo sacerdote, têm a relação mais íntima possível.

Constatamos a seriedade desta ocasião pela referência à morte dos dois filhos de Arão, quando se chegaram diante do SENHOR e morreram (1). O ritual deste capítulo tinha o propósito de possibilitar a aproximação do sumo sacerdote na preseàça do Senhor sem ocasionar tragédia. Deus fala a Moisés para lembrar a Arão que até o sumo sacerdote não podia se chegar a Deus diretamente e sempre que quisesse. A orga-nização religiosa de Israel era semelhante a uma pirâmide Das doze tribos somente uma foi escolhida, a tribo de Levi, para servir na função sacerdotal. Dessa família, ape-nas um homem podia entrar na presença de Deus no Santo dos Santos, o santuário interno do Tabernáculo. Este homem, o sumo sacerdote, tinha permissão de entrar só um dia por ano: o Dia da Expiação. Nesse dia, ele só podia ir à presença de Deus sob as circunstâncias mais minuciosamente prescritas. O Senhor é santo e não devemos nos achegar a Ele sem o devido cuidado para que a santidade não seja conspurcada. A diver-sidade de Deus — sua santidade — e a pecaminosidade do homem foram demonstradas com extrema dramaticidade no ritual deste dia em seu contexto histórico e nacional.

Felizmente, o comentarista não fica entregue à própria imaginação e discernimento sobre a interpretação das figuras e símbolos apresentados aqui. Na Epístola aos Hebreus, sobretudo no capítulo 9, há uma interpretação acerca da obra expiatória e medianeira de "Comandante do exército": Benaia (4.4). Como já foi mencionado anteriormente (2.35), Benaia foi promovido de um mero capitão da guarda real a comandante do exér-cito, em substituição a Joabe.

  1. Os sacerdotes Zadoque e Abiatar (4.4). Está claro que Abiatar já havia sido deposto (2.27,35). Não existe base para se supor que tenha havido um perdão. C. F. Keil, de Theodoret, explica que Abiatar tinha sido destituído da sua função sacerdotal, mas não de sua identidade ou dignidade sacerdotal, uma vez que esta era hereditá-ria'. H. L. Ellison sugere que o nome Abiatar aparece aqui como uma prova da "escrita mecânica dos escribas"'.

f "Sobre os provedores": Azarias, filho de Natã (4.5). Azarias era o principal prove-dor sobre os administradores, cujos nomes e regiões são relacionados subseqüentemente (7-19). Natã, o pai de Azarias e Zabude, era filho de Davi (não o profeta Natã; cf. 2 Sm 5.14). Azarias e Zabude eram, portanto, sobrinhos de Salomão.

  1. Um sacerdote (também chamado do oficial-mor, ministro de Estado), amigo do rei: Zabude (4.5). Zabude era um dos conselheiros particulares do rei (veja 2 acima, sobre "Azarias, filho de Zadoque").
  2. O mordomo: Aisar (4.6). Introduzido por Salomão, este foi um posto permanente na corte de Jerusalém (cf. 18.3; 2 Rs 18.18). Nas referências bíblicas, este provedor está significativamente associado com o palácio, como governador ou como ministro de rela-ções exteriores, e corresponde ao vizir ou primeiro-ministro do Egito. Este era o cargo ocupado por José; Faraó lhe disse: "Tu estarás sobre a minha casa" (Gn 41:40). A partir do que se conhece a respeito das suas responsabilidades em Gênesis, além dos detalhes de fontes egípcias, muito se sabe a respeito das atribuições do primeiro-ministro. Todas as manhãs ele se apresentava ao rei, a fim de relatar determinados assuntos e receber instruções para aquele expediente. Ele abria os gabinetes do palácio e dava início ao dia público. Ele encaminhava e selava todos os documentos importantes e supervisionava todos os departamentos: justiça, obras públicas, finanças, exército, etc.
  3. "Sobre o tributo" ou "superintendente dos que trabalhavam forçados": Adonirão (4.6). Trata-se provavelmente de Adorão (2 Sm 20,24) do gabinete de Davi. Aparente-mente um jovem durante o reinado dele, continuou por todo o governo de Salomão e até o de Robão (12.18). Uma vez mais, os últimos copistas parecem não ter tido certeza sobre a correta grafia de seu nome.

6. Indicações para os Novos Distritos (7-19)

Os doze provedores (7) eram governadores-residentes, e cada um deles ad-ministrava a sua província ou o seu distrito para onde fora indicado. A tarefa menci-onada especificamente era a de prover alimento para a corte de Jerusalém, cada um deles em um mês em particular. Muito provavelmente, este era o principal objetivo da coleta, porque se entende que eles eram coletores de impostos. Eles também for-mavam parte do exército permanente, criado na época de Davi, se não durante a senta. Este é exemplo do fato de que, se duas interpretações são possíveis e uma delas tende a arrastar o Antigo Testamento ao nível dos vizinhos pagãos de Israel, esta inter-pretação é a preferida por certos críticos.

Não é necessário associar este ritual do bode expiatório com a adoração de sátiros ou demônios dos lugares rochosos do deserto. A palavra hebraica azazel é composta por dois elementos: 'ez, que quer dizer "bode", e 'azel, que tem grande chance de ser proveniente do radical semítico que significa "ir para longe, ir embora, partir, desaparecer". Portan-to, como conclui Snaith, o significado seria simplesmente: "O bode foi embora".3

É muito comum o Antigo Testamento se servir de uma figura para ilustrar um con-ceito. Aqui, o conceito ilustrado é o perdão: alguém, que não o pecador, leva o pecado embora. O verbo hebraico traduzido por levará (22) é usado no Antigo Testamento no sentido de "perdoar" (e.g., Sl 32:1; Is 53:4-12). O Antigo Testamento entende que o pecado é algo que tem de ser levado embora, e que o perdão significa alguém levar os pecados por outrem. Esta passagem é consistente com muitas outras passagens no Antigo Testa-mento. A base está fundamentada nesta e em outras passagens para entendermos corretamente a obra expiatória de Cristo. Não há que duvidar que esta passagem é parte do contexto histórico para compreendermos verdadeiramente as palavras de João Batis-ta sobre Jesus: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" (Jo 1:29).

Depois que o bode foi despachado, Arão tinha de mudar de roupa (23), lavar o corpo (24) e fazer um holocausto a favor de si e do povo. O homem que levou o bode também devia lavar as vestes e tomar banho para depois voltar ao arraial (26). A pessoa que levou para fora do arraial as porções da oferta pela expiação do pecado (27; "oferta pelo pecado", ARA) a fim de serem queimadas precisava igualmente lavar as vestes e tomar banho (28) antes de entrar no arraial novamente.

O fato de ser considerado sábado de descanso (31) e dia de jejum (este é o signifi-cado da expressão: afligireis a vossa alma, 29,31) destaca a solenidade deste ritual. Este jejum é mencionado em Atos 27:9 e era o mais rigoroso de todos os jejuns em Israel. A cerimônia deste dia tinha de ser estatuto perpétuo (31) para Israel.

C. ALGUMAS CONCLUSÕES

Não é difícil tirarmos conclusões óbvias deste capítulo sobre o que o Antigo Testa-mento entende quanto ao pecado e seu perdão. No antigo concerto, todas as pessoas estão em posição de igualdade. Arão tem de fazer expiação primeiro por si, depois pelo próprio Tabernáculo, pelo altar e pelo lugar santo, bem como por Israel. Todos tinham a mesma necessidade de expiação. Nada em Israel estava pronto de si mesmo para a co-munhão ou uso por Deus. Todos precisavam da cobertura da expiação.

Ademais, é patente que ninguém pode expiar adequadamente os próprios pecados. A pessoa precisa da ajuda de outrem. Havia um bode que levava embora as transgressões. Os filhos de Israel estavam aprendendo que precisavam de Outro para levar-lhes os pecados. Este fato é apresentado com toda nitidez em Isaías 53.

Por fim, fica implícita a insuficiência do sistema levítico. As ordens para este Dia da Expiação eram um estatuto perpétuo para Israel. O dia tinha de ser repetido anualmen-te. Este sistema não previa o perdão final de pecado. Implorava por um concerto melhor, um grande Sacerdote e um Portador de Pecado mais excelente. Levítico não é suficiente. Precisa da Epístola aos Hebreus para ter seu cumprimento. Mas é certo que ninguém entenderá ou apreciará adequadamente a glória desta carta do Novo Testamento sem que entenda a série de episódios dramáticos apresentada aqui.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Levítico Capítulo 16 versículo 16
A purificação do santuário e do altar (conforme vs. 19,33), manchados pelas impurezas e pecados daqueles que neles prestavam culto, era uma parte essencial dos ritos celebrados no Dia da Expiação. Conforme em Ez 45:18-20 a referência a outro sacrifício com essa mesma finalidade.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Levítico Capítulo 16 do versículo 1 até o 34
*

16.1-34

O Dia da Expiação, quando era feita uma expiação anual pelos pecados da nação, era o dia mais santo do calendário do Antigo Testamento. Caía no sétimo mês dos hebreus (outubro) e envolvia o oferecimento de vários sacrifícios, a entrada do sumo sacerdote no Lugar Santíssimo (neste capítulo referido simplesmente como o "Santuário") e o envio de um bode para o deserto, levando sobre si, simbolicamente, os pecados do povo. Quanto a um sumário dos sacrifícios, ver as notas nos caps. 1, 4 e 5. Um sumário dos ritos é dado nos vs. 6-10, havendo detalhes mais completos nos vs. 11-28. O Dia da Expiação seguia os seguintes passos: (a) O sumo sacerdote banhava-se e se vestia (v. 4); (b) ele sacrificava um touro como oferta pelo pecado, por si mesmo (v. 6; conforme v. 11); (c) ele entrava no Santo dos Santos e salpicava a arca com sangue (vs. 12-14); (d) ele tomava dois bodes e, mediante o lançamento de sortes, escolhia aquele que seria o bode emissário, enquanto que o outro seria uma oferta pelo pecado (vs. 7-8); (e) ele sacrificava um bode como oferta pelo pecado (vs. 9, 15); (f) ele entrava no Santo dos Santos e aspergia a arca com sangue (v. 15); (g) ele saía para a parte externa da tenda da congregação e salpicava-a com sangue (v. 16); (h) ele saía para o átrio do tabernáculo e aspergia com sangue o altar principal (vs. 18-19); (i) ele confessava os pecados dos israelitas e impunha as mãos sobre a cabeça do bode expiatório (v. 21); (j) ele enviava o bode expiatório para o deserto (vs. 21- 22); (k) uma vez despachado o bode expiatório, o sumo sacerdote tirava suas vestes de linho e colocava suas vestes regulares e se lavava (vs. 23- 24); e (l) finalmente, oferecia holocaustos por si mesmo e pelo povo (vs. 24- 25).

Para o sumo sacerdote, os aspectos mais importantes da cerimônia eram sua entrada no Santo dos Santos com o sangue da oferta pelo pecado e o envio do bode expiatório para o deserto. Essas ações expiavam os pecados dos israelitas arrependidos (vs. 16, 19, 21-22). Todas as ofertas pelo pecado serviam para purificar tanto o santuário terrestre quanto os adoradores, mas em outras ocasiões o sumo sacerdote não entrava Lugar Santíssimo, mas somente na antecâmera, fora do véu de separação (usualmente chamado de "Lugar Santo"), antecâmara que continha o altar do incenso, o candelabro de ouro e a mesa dos pães da proposição. Visto que a arca da aliança, o ponto focal da presença de Deus no tabernáculo (v. 2, nota; Êx 25:17-22 e notas), ficava guardada no Santo dos Santos, a entrada nesse lugar era rara e perigosa (v. 2). O fato de que o sumo sacerdote entrava nessa câmara mais interior apenas uma vez por ano, indicava a profundida da expiação que estava sendo feita.

A cerimônia do bode emissário também só ocorria nesse dia. Ao impor as mãos sobre a cabeça do bode e ao confessar os pecados da nação, o sumo sacedote transferia esses pecados ao bode. A seguir, o bode, simbolicamente, levava os pecados do povo para o deserto. Os crentes desde há muito têm considerado o bode expiatório como um tipo de Cristo. O Novo Testamento faz muitas comparações entre o Dia da Expiação e a morte de Cristo (Hb 9:6-28; 13 11:58-13.13'>13 11:13). Cristo foi entregue aos gentios e morto fora das muralhas de Jerusalém indicando que ele foi enviado para "fora do acampamento", tal como sucedia ao bode emissário, em tempos antigos.

* 16:1

morreram os dois filhos de Aarão. Ver 10:1-3.

* 16:2

propiciatório. Lit., "tampa de expiação" (Êx 25:17, nota). Essa tampa de ouro puro servia para tampar a arca e de base para os dois querubins de ouro. A presença divina aparecia acima da tampa da arca (Êx 25:22; Sl 99:1). Arão salpicava o propiciatório com sangue, no Dia da Expiação. Simbolicamente, Deus revelou o evangelho através dessa cobertura da arca. A arca continha as duas tábuas de pedra da lei, inscritas pelo dedo do próprio Deus, representando a eterna lei moral de Deus (Dt 10:1-5). Visto que todos os seres humanos têm violado a lei, a justiça de Deus requer a morte deles (Ez 18:20; Rm 6:23). Deus proveu o único meio de expiação para seu povo escolhido e para a reconciliação com ele — o sangue da expiação sobre a tampa da arca. Essa tampa recoberta com sangue era o ponto de reunião do Deus santo com seu povo contaminado pelo pecado. Simbolizava o santuário celeste onde Cristo entrou com o seu próprio sangue (Hb 9:12), sangue eficaz para fazer expiação por todos os pecados de seu povo, no passado, no presente e no futuro (Rm 3:21-26; Hb 9:15).

* 16:3

Arão devia oferecer um touro como oferta pelo pecado e um carneiro como holocausto, para si mesmo e para sua família, antes de oferecer um bode pelo povo (v. 5). Em contraste, Jesus Cristo, o mediador da eterna Nova Aliança, não tinha pecado, e, por conseguinte, ofereceu um sacrifício único por seu povo (Hb 7:26,27).

* 16:8

uma, para o SENHOR. O bode que deveria ser sacrificado.

* 16:12

Tomará também... o incensário. A fumaça que saía do incenso servia como cortina entre o propiciatório e o sumo sacerdote, provavelmente para impedir que o sumo sacerdote visse a presença divina (v. 13; conforme Êx 33:20). Também pode ter servido para desviar a ira de Deus (Nm 16:46-50).

* 16:16

santuário. Neste caso o termo denota o Santo dos Santos, ou santuário mais interior. O objeto do sacrifício ritual era não somente o povo de Israel, mas o próprio santuário, que tinha sido contaminado pelos pecados do povo. O santuário terrestre era uma representação do santuário celeste (Hb 9:23,24).

que está com eles. Lit., "que se acampa entre eles". O verbo conota falta de permanência. A presença de Deus no santuário não é definitiva nessa disposição. O fato de que Deus habitava entre o seu povo tão-somente prefigurava a habitação de Deus entre seu povo, através da encarnação de Cristo (Jo 1:14). Agora, Deus enviou o seu Espírito sobre o seu novo povo em aliança com ele, a Igreja (At 2), e seu Espírito habita nos crentes, tornando-os templos de Deus (1Co 3:16; 6:19). Sua habitação final com o seu povo ocorrerá no novo céu e na nova terra (Ap 21:1-4).

* 16:29

afligireis a vossa alma. Ver referência lateral. Os israelitas comuns deviam mostrar penitência por seus pecados não trabalhando, mas jejuando e, talvez, mediante o vestir de panos de saco (Sl 69:10,11). Deixar de observar o Dia da Expiação podia significar a morte (23.28-30). Esse era o único dia santo ao qual essa ameaça estava vinculada.

* 16:34

uma vez por ano. Por contraste, Jesus Cristo ofereceu o sacrifício final e completo pelo pecado (Hb 9:23-28).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Levítico Capítulo 16 do versículo 1 até o 34
16.1ss Para o Israel, o Dia da Expiação era o dia maior do ano. A palavra hebréia para expiação significava "cobrir". Os sacrifícios do Antigo Testamento realmente não podiam tirar os pecados, só os cobriam. Neste dia, o povo confessava seus pecados como nação e o supremo sacerdote entrava em Lugar Muito santo para fazer expiação por eles. realizavam-se sacrifícios e se derramava sangue para que assim pudessem ser "talheres" os pecados do povo. O sacrifício de Cristo na cruz daria a toda pessoa a oportunidade de livrar-se para sempre do pecado em sua vida.

16.1-25 Arão tinha que passar horas preparando-se para estar diante de Deus. Mas nos podemos aproximar de Deus em qualquer momento (Hb_4:16). Que privilégio! Nos ofereceu um acesso mais fácil a Deus que o que se dava aos supremos sacerdotes dos tempos do Antigo Testamento! Mesmo assim, nunca devemos esquecer que Deus é santo nem permitir que este privilégio nos faça nos aproximar de Deus descuidadamente. O caminho a Deus foi aberto para nós por meio de Cristo. Mas o fácil acesso a Deus não elimina nossa necessidade de preparar nossos corações quando nos aproximamos do em oração.

16.5-28 Este sucesso com os dois machos caibros ocorria o Dia da Expiação. Os dois cabritos representavam as duas formas nas que Deus estava tratando com o pecado dos israelitas: (1) através do primeiro cabrito, que era sacrificado, estava perdoando seu pecado, e (2) através do segundo cabrito, o expiatório, que era enviado ao deserto, estava tirando sua culpa. Este mesmo ritual tinha que repetir-se cada ano. A morte do Jesucristo substituiu a este sistema de uma vez e para sempre. Nossos pecados podem ser perdoados e nossa culpa tirada se pusermos nossa confiança em Cristo (Hb_10:1-18).

16:12 Um incensario era um prato ou um tigela plano que pendurava de uma cadeia ou era sujeito de umas tenazes. Dentro do incensario se colocava o incenso (uma combinação de espécies de aroma doce) e carvão aceso do altar. No Dia da Expiação, o supremo sacerdote entrava em Lugar Muito santo levando um incensario fumegante. A fumaça o protegia do arca do pacto e da presença de Deus, de outra maneira tivesse morrido. É possível que, além disso, o incenso tenha tido um propósito muito prático. O aroma doce atraía a atenção do povo aos sacrifícios matutinos e vespertinos e ajudava a cobrir os aromas desagradáveis que às vezes havia.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Levítico Capítulo 16 do versículo 1 até o 34
D. cerimónia de dia anual da Expiação (16: 1-34)

O Senhor instruiu Moisés sobre o Dia da Expiação, que viria a se tornar uma ocasião anual quando reparações deviam ser feitas e perdão concedido por todos os pecados de todos os 1sraelitas-do sumo sacerdote para a criança mais obscuro (vv. Lv 16:16 , Lv 16:21 , Lv 16:30 ,Lv 16:33 ; He 10:1 ; 1Jo 1:7 ). Era para ser o evento culminante em cerimônias expiatórias judeu. Nos eventos deste dia todos os menores atos de expiação culminou. Enquanto a santidade de Deus e da malignidade do pecado estão estabelecidas, estresse especial é dada aqui sobre a integralidade do perdão oferecido ao pecador e para a sua restauração ao favor divino. Este era para ser um dia em que Israel era dar a sua expressão mais solene de arrependimento, fé e adoração (conforme 23: 26-32 ; Lv 25:9 ; Ez 45:18-. 20 ).

Este, o mais importante de todas as ordenanças sagradas com que o livro de Levítico promoções, foi referida como a "Sexta-feira Santa do Antigo Testamento." E este capítulo de Levítico pode ser considerado para o sistema completo de tipos de Mosaic o queIsaías 53 é para todos proclamações messiânicas que do profeta. Este capítulo, dando-nos as instruções relativas ao Dia da Expiação, que, de fato, estabelecido com mais clareza a obra expiatória de Cristo. Esta passagem também forneceu o escritor do Novo Testamento da epístola aos cristãos hebreus com sua tipologia mais marcante e mais significativo.

Este foi um dia em que israelitas, caracteristicamente arrogante e obstinado (conforme Dt 8:2 , Dt 8:16 ), foram a humilhar-se diante do Senhor (vv. Lv 16:29 , Lv 16:31 ; Lv 23:27 , Lv 23:32 ; N1. 29: 7 ). Como uma indicação externa de sua tristeza interior e penitência, as pessoas eram para passar o dia em jej1. Ele veio, de fato, a ser referido como "o jejum" (conforme At 27:9 ; conforme Dt 12:7 ), que eram ocasiões de regozijo e de festa.

1. A Preparação do Sumo Sacerdote (16: 1-10)

1 E o Senhor disse a Moisés, depois da morte dos dois filhos de Arão, quando se chegaram diante do Senhor, e morreu; 2 e disse o SENHOR a Moisés: Fala a Arão, teu irmão, que não entre em todos os momentos para o santo coloque dentro do véu, diante do propiciatório, que está sobre a arca; que ele não morra, porque apareço na nuvem sobre o propiciatório. 3 isto entrará Arão no lugar santo: com um novilho, para oferta pelo pecado, e um carneiro para holocausto. 4 Ele deverá colocar sobre a túnica sagrada de linho, e terá as calças de linho sobre a sua carne, e devem ser cingidos com o cinto de linho, e com a mitra de linho ele será vestida: são as vestes sagradas; e banhará o seu corpo em água, e colocá- Lm 5:1 E ele tomará da congregação dos filhos de Israel dois bodes para oferta pelo pecado, e um carneiro para holocausto.

6 Depois Arão oferecerá o novilho da oferta pelo pecado, que é para ele, e fará expiação por si e pela sua Ct 7:1 E ele tomará os dois bodes, e os porá perante o Senhor, à porta da tenda da . reunião 8 E Arão lançará sortes sobre os dois bodes; uma pelo Senhor, ea outra por Azazel. 9 E Arão apresentará o bode sobre o qual cair a sorte pelo Senhor, e oferecerá como oferta pelo pecado. 10 Mas o bode sobre que cair a sorte para Azazel, deverá ser posto vivo perante o Senhor, para fazer expiação por ele, para mandá-lo embora para Azazel para o deserto.

(. Rachaduras Seguindo instruções relativas distinguir o limpos dos imundos 11:15 ), a conta de Levítico é retomada a partir Dt 10:2 ). Estes filhos, Nadabe e Abiú, eram sacerdotes que se reuniram mortes trágicas como um castigo divino por sacrilégio na tentativa de fazer oferendas em desacordo com as instruções divinas. Seu julgamento de fogo repentino ainda estava fresca na mente dos restantes sacerdotes. O Senhor, então, aproveitou a ocasião deste para começar Suas regras solenes para observar o Dia da Expiação, chamando Moisés a atenção para o fato de que Arão, o sumo sacerdote, Moisés irmão, não estava a frequentar o recinto especialmente sagrados do santo coloque dentro do véu , isto é, o Santo dos Santos do tabernáculo (Ex 26:31 ), onde foi localizado o propiciatório (Ex 25:17 ), em que apareceu uma nuvem (Ex 40:34) indicativo da presença imediata de Deus (v. Lv 16:2 ; conforme He 9:7 ; 25-28 ). pena de isca de morte, ele era entrar lá só uma vez por ano (vv. Lv 16:29 , Lv 16:34 ; conforme He 9:7 ; conforme Ex 28:1) e holocausto (1: 1 -17 ; 6: 8-13) para si e seus filhos sacerdotes. Como sacrifícios para as pessoas que ele também era ter em mãos dois bodes idênticos para uma oferta pelo pecado e um carneiro para holocausto (vv. Lv 16:5 , Lv 16:6 , Lv 16:24 ).

As cabras das pessoas terem sido trazidos para o tribunal , à porta da tenda da congregação , no norte do altar de bronze, o sumo sacerdote era tirar a sorte para determinar qual cabra seria sacrificado para o Senhor e qual seria para Azazel (para "remoção", margem, o "demitido um", Berkeley, um "bode expiatório", LXX: vv. Lv 16:8-10 ).

Enquanto as cerimônias que se seguiram estas preparações sobrepostas em muitos pontos, parece que houvesse três ritos distintos: o sacrifício para os sacerdotes, o sacrifício para o povo, ea cerimônia envolvendo o bode expiatório.

2. O sacrifício para os sacerdotes (16: 11-14)

11 E Arão oferecerá o novilho da oferta pelo pecado, que é por ele, e fará expiação por si e pela sua casa, e deve matar o novilho da oferta pelo pecado, que é por si mesmo. 12 E ele tomará um incensário cheio de brasas de fogo de sobre o altar diante do Senhor, e as mãos cheias de incenso aromático bem moído, e trazê-lo para dentro do véu: 13 e porá o incenso sobre o fogo perante o Senhor, que a nuvem de incenso pode cobrir o propiciatório, que está sobre o testemunho, para que ele não morra: 14 e ele tomará do sangue do novilho, e polvilhe-a com o dedo sobre o propiciatório ao lado oriental; e perante o propiciatório espargirá do sangue com o dedo sete vezes.

Uma vez que os próprios sacerdotes eram pecadores, diante do sumo sacerdote podia sacrificar para as pessoas que ele deve oferecer um sacrifício por seus próprios pecados. O sacrifício para o sumo sacerdote e sua casa de sacerdotes era para ser um novilho (v. Lv 16:11 ), o mesmo que oferta privada de um padre (4: 3-11 ). Antes de matar este animal na área de corte (conforme Ez. 40: 35-43 ), o sumo sacerdote era colocar as mãos sobre a cabeça do animal, enquanto confessando seus pecados e os de seus filhos.

Após o abate do touro, o sumo sacerdote era para entrar no Santo dos Santos para a primeira de várias vezes durante o dia. Ele estava a transportar para o Santo dos Santos um incensário que ele havia preenchido com brasas do altar de bronze. O incensário era para levar na sua mão direita, e um recipiente de incenso na mão esquerda (v. Lv 16:12 ). Colocar o incensário no chão, ele foi para esvaziar o incenso sobre as brasas. Isso faria com que uma nuvem de fumaça perfumada para cobrir o propiciatório (v. Lv 16:13 ). O objetivo da fumaça subindo, Moisés foi dito, era que Arão, o sacerdote, ministrando na presença imediata de Deus pode não morrer (v. Lv 16:2 ). Esta pode muito bem lembrar o sumo sacerdote do Ex 33:20 , que afirma que ninguém pode olhar para Deus e viver.A subida da fumaça seria, por assim dizer, proteger o sumo sacerdote de contemplarem a Deus, cuja presença foi considerada no propiciatório.

Este elevado respeito e temor salutar da santidade de Deus é muito diferente do conceito de alguns que pensar em Deus como uma pessoa amável, sociável que pode ser abordado a qualquer momento, de qualquer forma, da forma mais familiar. É verdade que o Novo Testamento fala de Deus como nosso Pai. Mas Ele é sempre um santo Pai. Até mesmo o Novo Testamento se refere a ele como "um fogo consumidor" (Hb. 0:29 ). E estamos solenemente lembrou que "é uma coisa terrível cair nas mãos do Deus vivo" (He 10:31 ).

Embora o Novo Testamento não tolerar que a familiaridade com Deus, que mais cedo ou mais tarde gera desrespeito ou mesmo desprezo, ela indica melhores coisas mais íntimas para nós do que dos usufruídos pelos crentes do Antigo Testamento. Somos ensinados que o véu que separava Deus do povo foi rasgado por Cristo (Mt 27:51. ), para que, por ele, pode agora ter acesso directo e pessoal com o Pai (Rm 5:2 ). O que ninguém, mas o sumo sacerdote podia fazer, todos nós possamos fazer agora, em Cristo. O que o sumo sacerdote podia fazer, mas uma vez por ano, podemos agora, em Cristo fazer em todos os momentos.

O véu rasgado, não só nos dá acesso a Deus em oração agora, mas ele abre a porta do céu para nós, para uma morada eterna em Sua presença. Como Melville nos lembra,

Podemos não só nos aproximarmos de Deus agora na oração, mas vamos nos aproximarmos de ele seguir em pessoa. Vamos subir a partir do pó; vamos trilhar o firmamento; que entra pelas portas de pérola, e vamos andar pelas ruas de ouro. Bendito seja Deus por este véu rasgado! Como uma janela aberta no céu, não têm vindo sucessivamente através dele os shinings da eternidade, as promessas de imortalidade, visões ricas e animadas da herança dos santos na luz.

Há, de fato, uma sugestão inspiradora do que o evangelho ensina sobre Cristo como lemos o versículo 2 do LXX, juntamente com passagens como Rm 3:25 ; 1Jo 2:2 ". propiciação" onde Cristo é referido como o nosso Na LXX "propiciatório" se torna "propiciatório." A passagem diz: ". I aparece em uma nuvem sobre o propiciatório" Cristo é a nossa Mercy Seat, o nosso propiciatório. Nele nós entrarmos na presença de Deus, e por ele viveremos na própria presença de Deus para sempre.

Tendo colocado o incensário no chão ao pé da arca, o sumo sacerdote, em seguida, foi para ir para fora do Santo dos Santos (para trás, de acordo com o Talmud, de forma a não virar as costas para com Jeová) e retornar ao tribunal . Lá, ele foi para garantir a bacia de sangue do touro morto por seus pecados, e os dos sacerdotes, e retirar-se novamente para o Santo dos Santos. Nesta segunda entrada na presença de Deus, com o seu dedo, ele foi para polvilhar sangue sete vezes em frente, ou no lado leste do propiciatório, significando a cobertura de seus próprios pecados e os de todos os sacerdotes (v . 14 ).

3. O sacrifício para o povo (16: 15-19)

15 Então aquele matar o bode da oferta pelo pecado, que é para o povo, e trará o seu sangue para dentro do véu, e fazer com o seu sangue como fez com o sangue do novilho, espargindo-o sobre o propiciatório, e diante do propiciatório: 16 e fará expiação pelo santuário por causa das imundícias dos filhos de Israel, e por causa de suas transgressões, sim, todos os seus pecados, e assim fará para a tenda da congregação, que habita com eles no meio das suas imundícias. 17 E não haverá nenhum homem na tenda da congregação quando ele entrar para fazer expiação no lugar santo, até que ele saia, e fez expiação por si e pela sua casa, e por toda a congregação de Israel. 18 E ele sairá ao altar, que está perante o Senhor, e fará expiação por ele, e tomará do sangue do novilho, e do sangue do bode, e colocá- sobre as pontas do altar em redor. 19 E ele espargirá do sangue sobre ele com o dedo sete vezes, e purificando-o e santificando-o das imundícias dos filhos de Israel.

Depois de sua aspersão do sangue antes do propiciatório, para si e para os outros sacerdotes, o sumo sacerdote, deixando a embarcação de sangue no Santo dos Santos, era voltar para o tribunal para realizar os ritos de expiação pelo povo. O sacrifício, neste caso, era para ser o bode sobre o qual o lote tinha caído para o Senhor (v. Lv 16:8 ). O sangue do animal morto pelos pecados do povo era para ser colocado em um navio, e com ele, o sumo sacerdote foi novamente para entrar no Santo dos Santos e polvilhe um pouco do sangue antes do propiciatório, como fez com o sangue do touro (v. Lv 16:15 ).

Então ele foi a de combinar o sangue de ambos os animais e polvilhe sete vezes as pontas do altar de ouro do incenso, que era um símbolo das orações de todo o Israel. Este altar ficava no Santo Lugar diante do véu que separava o Lugar Santo do Santíssimo (vv. Lv 16:18 , Lv 16:19 ; conforme Ex 30:10. ). Alguns estudiosos acham que o altar referido aqui é o altar do holocausto no tribunal (ver AOT, v. Lv 16:18 ).

Este rito era fazer expiação pelo altar e tabernáculo que havia sido cerimonialmente contaminado pelos pecados do povo. Seria assegurar ao povo do perdão, da eficácia do culto regularmente prescrito no tabernáculo, já purificado. Foi também para garantir a presença do Deus santo no meio de um povo pecador (conforme He 2:17. ; He 9:22 ). O restante do sangue era para ser levado de volta para o tribunal e derramado na base do altar de bronze.

Embora em outras ocasiões, o sumo sacerdote foi assistido por seus filhos, no Dia da Expiação ele foi obrigado a ministrar sozinho (v. Lv 16:17 ). Isso nos lembra que Jesus, nosso Sumo Sacerdote, pisou o lagar sozinho para nós (Is 63:3)

20 Quando ele tiver acabado de fazer expiação pelo lugar santo, e na tenda da congregação, e pelo altar, apresentará o bode vivo: 21 e, pondo as mãos sobre a cabeça do bode vivo, confessará sobre ele todas as iniqüidades dos filhos de Israel, e todas as suas transgressões, sim, todos os seus pecados; e os porá sobre a cabeça do bode, e enviá-lo para longe, pela mão de um homem que está em prontidão para o deserto: 22 e aquele bode levará sobre si todas as iniqüidades deles para uma região solitária; e ele soltará o bode no deserto.

O sumo sacerdote era agora para ir para o bode expiatório, o animal cujo lote designado ele por Azazel (conforme v. Lv 16:8 ). Colocando as mãos sobre o animal, ele estava a confessar os pecados do povo, e em seguida, ligue o animal a um homem que está em prontidão(um homem previamente designado) para levar o bode para fora do acampamento e soltará o bode em o deserto . Isso simbolizava a deportação dos pecados do povo (conforme Sl 103:12 ; Is 53:11 ; . Mq 7:9 ; Rm 4:25 ; He 9:1.: He 9:18 ; 1Pe 2:24. ).

Algumas autoridades chamar a atenção para o fato de que a palavra Azazel não significa apenas o que é sugerido nos comentários sobre versículos 8:10 , mas também um espírito maligno, e, portanto, representa Satanás. Assim, deste modo, importa salientar que o bode expiatório ser mandado embora para o deserto simboliza um anúncio a Satanás que o sacrifício do outro animal destruiu seu poder sobre os pecadores.

5. Concluindo as Ofertas (16: 23-28)

23 E Arão entrará na tenda da congregação, e despirá as vestes de linho, que havia vestido quando ele entrou no lugar santo, e ali as deixará: 24 e banhará o seu corpo em água num lugar santo e vestirá as suas vestes, e se apresentarem, e oferecerá o seu holocausto e o holocausto do povo, e fará expiação por si e pelo povo. 25 a gordura da oferta pelo pecado se queimará sobre o altar. 26 E aquele que tiver soltado o bode para Azazel lavará as suas vestes, e se banhará o seu corpo em água, e depois entrará no arraial. 27 Mas o novilho da oferta pelo pecado, e o bode da pecado oferta, cujo sangue foi trazido para fazer expiação no lugar santo, serão levados para fora do arraial; e eles a queimarão no fogo as peles, e sua carne, e seus excrementos. 28 E aquele que os queimar lavará as suas vestes, e banhará o seu corpo em água, e depois entrará no arraial.

O sumo sacerdote, banhado e adornado com as vestes magníficas do seu alto cargo (Ex 28:20 ), agora está no altar de bronze no tribunal onde ele está a oferecer o holocausto para si e para seus filhos, eo sacrifício para o povo (v. Lv 16:24 ). A expiação concluída, toda a congregação de Israel dedica-se a Deus, e é aceito.

O que restou dos animais sacrificados era para ser levado para fora do campo por um homem previamente designado. Há aqueles restos eram para ser queimado (conforme He 13:11 ). Tanto o homem que tinha, assim, eliminados os restos dos sacrifícios, e aquele que havia tirado o bode expiatório, deviam ser considerados impuros, e antes de retornar para o acampamento que estavam a tomar banho e lavar as roupas.

O sumo sacerdote, em seguida, foi para dar a sua bênção para toda a nação, representantes do que se reuniam fora da quadra tabernáculo.

6. Instrução por perpetuar o Dia da Expiação (16: 29-34)

29 E será um estatuto perpétuo para vós: no sétimo mês, no décimo dia do mês, afligireis as vossas almas, e não fareis de trabalho, a casa-nascido, ou o estrangeiro que peregrina entre você: 30 porque nesse dia se fará expiação por vós, para purificar-vos;de todos os vossos pecados sereis purificados perante o Senhor. 31 É um sábado de descanso solene para vós, e afligireis as vossas almas; é estatuto perpétuo. 32 E o sacerdote, que deve ser ungido e que será consagrada a ser sacerdote em lugar de seu pai, fará a expiação, os colocarão sobre as vestes de linho, até mesmo as vestes sagradas: 33 e ele fará expiação pelo santuário; e fará expiação pela tenda da congregação e para o altar; e fará expiação pelos sacerdotes e por todo o povo da congregação. 34 E isto vos será por estatuto perpétuo, para fazer expiação pelos filhos de Israel por causa de todos os seus pecados de uma vez no ano. E ele fez como o Senhor lhe ordenara.

O Dia da Expiação, um sábado santo de descanso solene, era para ser livre de trabalho e interesse secular, e estava a ser observado anualmente (Is 58:13. , ver também os comentários de abertura, no início deste capítulo).

Present-dia judeus observar o Dia da Expiação a cada outono, referindo-se a ocasião como Yom (dia) Kippur (cobertura ou expiação).

Há muito neste capítulo para nos lembrar do evangelho do Novo Testamento, com sua ênfase sobre a remissão dos pecados e da presença de Deus que se fez disponível em Cristo, que é tanto o nosso sacrifício e nosso Sumo Sacerdote, que deixou de lado suas vestes celestiais para se tornar um com nós (He 2:17 ).

A Epístola aos Hebreus, em especial, tanto por semelhança e por outro lado, chama a lições úteis a este respeito. He 9:26 nos sugere que o sacrifício no altar de bronze nos fala da morte de Cristo. He 9:24 usos o sacerdote de entrar no Santo dos Santos como um tipo de intercessão de Cristo por nós. He 9:28 nos lembra que o retorno do padre para a congregação nos fala da segunda vinda de Cristo.

Hebreus faz muito do trabalho expiatório de Cristo como nosso Sumo Sacerdote (He 4:14 ). O sumo sacerdote tinha que entrar no Santo dos Santos, todos os anos, para oferecer sacrifícios de bois e cabras, para si próprio, bem como as pessoas. Jesus Cristo, porém, entrou no santuário celeste oferecendo seu próprio sangue uma vez por todas. A sua oferta não era para si mesmo, pois estava sem pecado; mas foi para os pecados dos outros. E pelo Seu sangue Ele nos assegura de redenção eterna (He 9:1 ).

Conspicuous neste capítulo é também o lugar de arrependimento e fé pela qual os homens se preparam para os benefícios da expiação. Escrevendo sobre a importância de os israelitas pessoalmente "que afligem suas almas", ou arrepender-se no Dia da Expiação, SH Kellogg diz:

Este é o mais distintamente ensinou, que da forma como forem expiação completa pode ser, e da forma como forem, em fazer que a expiação através de uma vítima sacrificial, o próprio pecador não tem parte, mas para além de seu arrependimento pessoal por seus pecados, que a expiação deve lucrar nada a ele; nay, foi declarado (Lv 23:29) que, se alguém deve falhar neste ponto, Deus iria cortá-lo do seu povo. A lei permanece no que diz respeito a uma maior sacrifício de Cristo; exceto nos arrependemos, deve mesmo por causa desse sacrifício, só o mais terrivelmente perecer; porque nem mesmo esta exposição suprema do amor santo e justiça de Deus nos levou a renunciar ao pecado (compare 1Jo 1:9 ).

Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Levítico Capítulo 16 do versículo 1 até o 34
O Dia da Expiação era o feriado reli-gioso mais importante de Israel, pois, nesse dia, Deus lidava com todos os pecados que não haviam sido cober-tos durante o ano. He 10:1 ss é o comentário do Novo Testamento a respeito desse capítulo.

  1. A preparação do sacerdote (Lv 16:1 -14)
  2. Ele tem de ficar sozinho (vv. 1-2; 16:17)

Nenhum levita podia assistir a esse importante ritual. O sumo sacerdote tinha de oficiá-lo sozinho. Da mes-ma forma que nosso Senhor, sozi-nho, pagou o preço pelo pecado. Sua nação rejeitou-o, seus discípu-los o abandonaram e fugiram, e o Pai afastou-se dele quando morreu na cruz. Nosso Senhor, sozinho, de-cidiu a questão do pecado de uma vez por todas.

  1. Ele põe de lado suas vestimentas magníficas (v. 4)

Que imagem de nosso Senhor vin-do à terra como homem. Ele põe de lado sua vestimenta de glória e põe sobre si a de servo. Veja também Fi- lipenses 2:1-11.

  1. Ele se banha (v. 4)

Para o sacerdote, isso significa li-vrar-se de qualquer impureza ceri-monial. Isso, como uma imagem de Cristo, retrata-o santificando-se por nossa causa Qo 17:19). Ele consa-grou-se de boa vontade à tarefa de dar sua vida para resgatar muitos.

  1. Ele faz uma oferta pelo pecado (vv. 6-11)

Nosso Senhor não tinha de oferecer quaisquer sacrifícios por si mesmo. Leia com atençãoHe 7:23-58.

  1. Ele entra no Santo dos Santos (vv. 12-13)

Na verdade, o sumo sacerdote entra três vezes no Santo dos Santos: pri-meiro, com o incenso, que simbo-liza a glória de Deus; depois, com o sangue do sacrifício ofertado a fa-vor de si mesmo; e, por fim, com o sangue derramado pelas pessoas. O incenso precede o sangue, porque o propósito da salvação é a glória de Deus (Ef 1:6,Ef 1:12,Ef 1:14). Jesus não mor-reu apenas para salvar o pecador perdido e dar-lhe vida, mas para a glória de Deus Jo 17:1-43).

Tudo isso era preparação para a principal tarefa do Dia da Expia-ção, a oferta pelo pecado em favor da nação.

  1. A apresentação dos bodes (Lv 16:15-34)

Observe que os dois bodes são con-siderados como uma oferta pelo pecado (v. 5). Eles simbolizam dois aspectos da obra da cruz. O sumo sacerdote, depois de retornar da as- persão do sangue de sua oferta pelo pecado, mata o bode designado para morrer como uma oferta pelo pecado de toda a nação. Depois, ele entra pela terceira vez no Santo dos Santos, dessa vez com o san-gue do bode. Ele asperge o sangue sobre o propiciatório diante dele e, assim, cobre os pecados da nação. Observe que o versículo 20 indica que o sangue da oferta pelo pecado reconcilia o povo e o tabernáculo com Deus (veja He 9:23-58).

O sumo sacerdote, depois de aspergir o sangue, pega o bode vivo, põe as mãos sobre a cabe-ça dele e confessa os pecados do povo, transferindo simbolicamen-te, dessa forma, a culpa do povo para o animal inocente. O termo "bode expiatório" origina-se de uma palavra hebraica que signifi-ca "remover". O bode é enviado para o deserto a fim de que nunca mais seja visto, e isso simboliza a remoção dos pecados da nação (Sl 103:12). É claro que esses rituais não removem o pecado, já que têm de repetir essas cerimônias ano após ano. Contudo, eles ilustram o que Cristo fez quando morreu uma vez pelos pecados do mun-do. O crente israelita salvava-se por meio de sua fé, exatamente da mesma forma que as pessoas sem-pre têm sido salvas. Apenas depois de terminada a oferta pelo peca-do, e afastada (simbolicamente) a iniqüidade da nação, o sumo sa-cerdote põe de lado suas humildes vestimentas de linho e veste suas vestimentas de glória. Isso simbo-liza a ressurreição e ascensão de Cristo. Ele, depois de terminar sua obra na cruz, voltou em glória ao Pai, à direita do qual está sentado hoje. O Dia da Expiação era um dia sério para os judeus, e eles não faziam nenhum trabalho nes-se dia. Não se alcança a salvação por meio de obras, mas totalmente pela graça de Deus.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Levítico Capítulo 16 do versículo 1 até o 34
16:1-34 Este capítulo é o clímax da primeira seção do Livro, os 16 capítulos que apresentam o caminho de acesso a Deus, do qual este ritual é o mais solene e eficaz, realizado uma vez ao ano, pelo qual o sumo sacerdote entrava no santuário para fazer expiação pelo povo.
16.6 Expiação. Heb kipper, "encobrir". Um sacrifício expiatório cobre a transgressão, para nunca ser considerada e, portanto, punida. Este foi feito por Cristo de maneira eficaz, quando sacrificou em prol dos pecadores a Sua própria vida imaculada, de perfeita obediência a Deus, pagando assim uma penalidade que encobre os pecados dos que crêem. O justo sofreu vicariamente pelo injusto, 2Co 5:21; 1Pe 2:24. O mesmo pensamento jaz na palavra "reconciliação" no Novo Testamento; traduz a palavra grega katallage e significa a reparação legal e moral pelos danos causados pelos pecadores (Rm 5:11), restaurando assim as relações entre Deus e os homens, que tinham sido rompidas quando os homens violaram a lei de Deus, tornando-se réus da penalidade da morte que a justiça divina exigia. O efeito desta obra de Cristo é a retidão e a vida eterna para os que a aceitam pela fé, Ef 2:8-49. No dia da expiação, os homens tomavam parte numa cerimônia que prenunciava a morte de Cristo; o sangue dos animais não removia o pecado (He 10:4), mas sim, a obra de Cristo, da qual era símbolo, é que o removia. Cada sacrifício era uma "nota promissória" do pagamento completo que Cristo havia de fazer para liquidar as dívidas eternas dos pecadores. Este dia se repetia anualmente, quando o sumo sacerdote tinha que levar sangue para fazer expiação por si mesmo e por todo a seu povo (He 9:7); Cristo fez uma expiação eterna, uma vez para sempre, com Seu próprio sangue, e, sem ter pecados próprios, cumprindo a plenitude do significado daquelas ofertas, tornou-as obsoletas, He 9:12-58.

16.8 Bode emissário. Heb 'azazel, lit. "a força de Deus". Pode ser o nome próprio de um dos picos de Sinai, para o bode ser precipitado penhasco abaixo, do próprio lugar onde foi dada a Lei. Ou pode ser um nome do próprio Satanás; compare "Lúcifer" antes da sua queda, Is 14:12n e Ez 28:1-19 com as notas. De qualquer maneira, esta cerimônia indicava que a culpa estava sendo simbolicamente afastada da terra e do povo. Em certo sentido, é um tipo de Cristo, Is 53:6.

16.11,12 Cristo tendo levado., nossos pecados para longe, não haverá, mais memória deles; 20.22 com, He 10:17 e Jr 31:34.

16.15 O ato de o sumo sacerdote entrar no Santo dos Santos era uma prefiguração da entrada de Cristo nos céus, depois da Sua morte e ressurreição,He 9:11-58. O propiciatório, heb kapporeth, lit. "cobertura". A tradução grega o chama de hilasterion, "propiciação", a mesma palavra usada para descrever o Senhor Jesus Cristo em Rm 3:25. A raiz hebraica produz a palavra traduzida. por "expiação" em 16.6n, e "propiciação" em 16.17. Era a tampa da arca, e o lugar da expiação.

16.17 Propiciação. É a mesma palavra hebraica traduzida por "expiação".

16.29 Perpétuo. Foi observado até ao Cativeiro na Babilônia (587 a.C.) e recomeçado depois da restauração (538 a.C.), até à destruição de Jerusalém no ano 70 d.C. Quando Israel falhou com Deus e teve que ser julgado, Deus não tinha mais a obrigação de guardar Sua Aliança com aquele povo. O permanecer na Terra Prometida dependia da Aliança condicional baseada na obediência e na fidelidade dos israelitas para com seu Deus. Afligirei a vossa alma. Esta expressão se refere à abstinência de comida; à humilhação e à lamentação pelos pecados, que eram o conteúdo básico do jejum, Dt 9:18. Havia a confissão dos pecados, 1Sm 7:6, Ne 9:1-16; e havia orações de súplica, Ed 8:23; Ez 9:3. A prática se recomendam freqüentemente tanto no Antigo como no Novo Testamento (conforme as palavras de Jesus em Mt 17:21) e era um sinal exterior da autodisciplina e da humildade que eram sua finalidade e alvo principal,Sl 35:13. Recorria-se ao jejum especialmente em face das calamidades, aflições, desditas e de perigos que se aproximavam, tanto pelas nações, como pelos indivíduos. Era empregado pelos hipócritas para ganharem reputação de piedade diante do s homens, embora, nem mesmo assim é possível impressionar a Deus, que sabe ler em seus corações. Exemplos inspiradores de pessoas que jejuaram foram:
1) Davi, 2Sm 12:16) Daniel, Ez 9:3; Ez 3:0) Cornélio, At 10:30; At 4:0) Paulo, 2Co 11:27. Era uma maneira de buscar a Deus, obedientemente, abandoando os maus caminhos, 2Cr 7:14.

16.34 A antiga Expiação era anual; a verdadeira Expiação, eterna, feita por Jesus Cristo, é um ato que é suficiente para sempre, He 9:25-58.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Levítico Capítulo 16 do versículo 1 até o 34

6)    O Dia da Expiação (16:1-34)

Esse era o dia mais importante no calendário religioso judaico, aquele dia do ano em que o sumo sacerdote entrava no Lugar Santíssimo com o sangue do sacrifício. Visto que essa era a ocasião em que o ritual de purificação era realizado em favor de todo o povo, os detalhes desse ritual são apresentados aqui, no final da seção acerca da pureza e da impureza (caps. 11—16), e não no cap. 23 em que todas as festas anuais são alistadas. Atribui-se tamanha importância a esse dia no judaísmo que ele é designado simplesmente como “o Jejum” em At 27:9. Tradicionalmente, o período entre o dia do ano novo, no primeiro dia do sétimo mês, e o Dia da Expiação, no décimo dia do mesmo mês, têm sido observado como um tempo de auto-exame na expectativa do grande dia e em preparação para ele. O autor da carta aos Hebreus baseia-se em muitos aspectos no Dia da Expiação na sua demonstração da superioridade do sacrifício do nosso Senhor sobre todo o sistema sacrificial do AT (v. especialmente He 9:0,42,43). v. 8. Há várias explicações possíveis para o bode para Azazel (ou bode emissário; v. NBD, p. 1.077). Na VA, “bode expiatório” remonta via Tyndale à LXX e à Vulgata. No judaísmo tardio, Azazel figura como um demônio que ensinava artifícios tortuosos aos homens, mas esse provavelmente não é o seu sentido aqui (alguns estudiosos, no entanto, estão inclinados a pensar que “para Azazel” do TM deve ter uma conotação pessoal — mesmo que a “pessoa” fosse um demônio — se está em paralelo à expressão para o Senhor). A expressão “para o precipício” da NEB tem dois aspectos positivos: (1) há uma palavra árabe de pronúncia semelhante que significa “lugar árido” (v. JSSI, 1956, p. 97-105); (2) em tempos posteriores, era costume empurrar o bode vivo num despenhadeiro a 5 ou 6 quilômetros de Jemsalém. Na ausência de uma explicação totalmente convincente, deveríamos dizer que há apoio filológico para a tradição do bode expiatório, como na 5A, ARA e ARC (nota de rodapé da NVI). v. 13. Protegido da visão da majestade divina pela fumaça do incenso, o sumo sacerdote poderia dar prosseguimento àquela parte do ritual que ocorria no santuário interno (v. 14). São pronunciadas novamente as palavras de advertência a fim de que não morra (conforme v. 2); contraste com He 4:16. v. 14. O ritual de propiciação a favor dos sacerdotes era concluído ao se aspergir sangue na tampa da arca e também no chão em frente da tampa. v. 15. Agora que ofereceu o sacrifício pelos seus próprios pecados, o sumo sacerdote pode agir em favor do povo ao levar o sangue da oferta pelo pecado do povo para trás do véu. O nosso Senhor foi capaz de tratar com o pecado humano direta e decisivamente em virtude do simples e grande fato de que ele não tinha necessidade de fazer propiciação pelos seus próprios pecados (He 7:27). v. 18. A seguir, o altar que está perante o Senhor é objeto da ministração do sumo sacerdote. Que esse é o altar do incenso, e não o altar dos holocaustos, é sugerido por Êx 30:10 (conforme também Lv 4:7, 18); a maioria dos eruditos, no entanto, entende que é uma referência ao altar dos holocaustos, como no v. 12. v. 20ss. A idéia de remover os pecados de um povo ao transferi-los para um animal vivo é muito comum em textos antigos; conforme também 14.7. v. 21. as duas mãos\ não somente uma mão como em 4.4,24,33. confessará', a confissão só é mencionada raramente em conjunção com a apresentação de sacrifícios de animais, mas conforme 5.5 e Nu 5:7,Nu 5:8. v. 22. lugar solitário', é um lugar sem volta (conforme Sl 103:12). v. 24. Os holocaustos eram reservados até que o ritual do santuário estivesse completo (conforme v. 3,5). v. 25. Trajado com as vestimentas normais, o sumo sacerdote não somente apresenta as ofertas como no v. 24, mas também queima a gordura da oferta pelo pecado no altar de acordo com as regras estipuladas em 4.8ss. Não fica claro aqui qual oferta pelo pecado está em vista — a do sumo sacerdote (v. 3,6,11-14) ou a do povo (v. 5,9,15). Noth prefere a primeira opção.

v. 27. As carcaças são tratadas de acordo com os princípios estabelecidos em 6.30 (conforme 4.11,

12,21). v. 29. vocês se humilharão refere-se primeiramente ao jejum (v. nota de rodapé da NVI); a proibição aplicava-se a todos que estavam dentro dos limites de Israel, de forma que o estrangeiro residente, embora não estivesse envolvido no ritual, devia observar o jejum. v. 31. Esse dia tinha de ser observado como um sábado com relação ao trabalho; por isso sábado de descanso, v. 34. uma vez por ano está em forte contraste com as numerosas ofertas apresentadas durante todo o ano, e mesmo assim esse ritual anual se toma uma repetição ineficaz à luz do Calvário (v. He 9:25,He 9:26).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Levítico Capítulo 16 do versículo 1 até o 34

Levítico 16

D. O Dia da Expiação. Lv 16:1-34.

Apesar de todos os sacrifícios feitos durante o ano pelos membros da congregação de Israel e pelos próprios sacerdotes, ainda ficavam pecados e imundícias que exigiam expiação para que houvesse um relacionamento adequado entre Deus e o Seu povo. Por isso um dia particular foi inaugurado, no qual o ritual executado pelo sumo sacerdote realizaria a reconciliação da nação com o seu Deus. Hebreus 9 dá o significado da cerimônia para o cristão dum quadro claro que Lv. 16 pode verdadeiramente ser chamado de pináculo do sistema sacrificial do V.T.


Dúvidas

Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
Dúvidas - Comentários de Levítico Capítulo 16 versículo 16
Lv 16:6-22 - Por que Deus estabeleceu o procedimento do bode emissário, e o que isso representa?

PROBLEMA: Em Lv 16:1).

SOLUÇÃO: O procedimento com respeito ao bode emissário não nos fornece uma figura distorcida nem descabida da redenção. Cada um dos dois animais mencionados na descrição dos procedimentos a serem feitos no Dia da Expiação representa um aspecto da obra realizada por Cristo, quando ele, de uma vez por todas, fez a expiação de nossos pecados.

O primeiro bode era morto e o seu sangue, derramado (Lv 16:15), representando a morte substitutiva de Cristo e o derramamento do seu sangue por nossos pecados. O sumo sacerdote tinha então de tomar o bode emissário, confessar os pecados de Israel sobre a cabeça daquele bode, e enviá-lo para o deserto. Isso representava o efeito de levar embora, para sempre, os pecados de Israel, e simbolizava a obra de Cristo, que era levar para sempre os nossos pecados, como Isaías profetizou: "mas o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos" (Is 53:6).

Os vários aspectos da obra de Cristo na redenção são simbolizados pelo que os dois animais desempenhavam no Dia da Expiação, cada um com o seu papel.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Levítico Capítulo 16 do versículo 15 até o 19
c) O sacrifício pelo povo (Lv 16:15-19).

Segue-se o ritual do sacrifício do bode pelos pecados do povo. Em princípio, parece que a nuvem de incenso era suficiente para ambos os sacrifícios, pois o sangue da vítima era preparado do mesmo modo. Mas o motivo principal é largamente exposto no vers. 16: "Assim fará Arão expiação pelo Santuário por causa das imundícies dos Filhos de Israel e das suas transgressões". E isto, porque foram os seus pecados que o macularam. Logo, a purificação devia incluir toda a tenda da congregação e o Altar dos holocaustos (20).


Dicionário

Assim

advérbio Deste modo, desta forma: assim caminha a humanidade.
Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.

Causa

substantivo feminino Aquilo que faz com que uma coisa seja, exista ou aconteça.
O que é princípio, razão ou origem de alguma coisa; motivo.
O que pode acontecer; fato ou acontecimento.
[Jurídico] O motivo pelo qual alguém se propõe a contratar: causa lícita, ilícita.
[Jurídico] Razão que leva alguém dar início a um processo judicial; esse processo; ação, demanda: causa cível.
Interesse coletivo a partir do qual um grupo se rege; partido: a causa do povo.
Etimologia (origem da palavra causa). Do latim causa; caussa.ae.

motivo, razão, móvel, pretexto. – Todas estas palavras designam aquilo que se tem como determinante das nossas ações; mas não poderiam ser aplicadas indistintamente, mesmo aquelas que parecem mais semelhantes. – Causa é o que produz uma ação; em certos casos, é o fato em virtude Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 259 do qual se dá um outro fato. F. deixou de vir devido ao mau tempo (o mau tempo foi causa da ausência). A causa da intervenção da força pública foi o tumulto que ali se levantou. – Motivo e móvel são os nomes que damos ao fato, à consideração, ao intento, etc., que nos leva a fazer alguma coisa ou a agir de certo modo em dadas circunstâncias. – Motivo é simplesmente o que opera em nós excitando-nos, impelindo a nossa vontade de praticar uma ação, ou de conduzir-nos deste ou daquele modo em dadas circunstâncias. – Móvel é “um motivo mais ponderoso, que opera tanto sobre o espírito como sobre o coração”. – Razão é “o motivo que se invoca para justificar algum ato, o móvel que se dá como causa da ação”. – Pretexto é “uma razão falsa ou fictícia que se dá para não dar a verdadeira”.

A Causa é a mola oculta que aciona a vida universal.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3, cap• 15


Congregação

substantivo feminino Ação de congregar, de reunir em assembléia.
Confraria formada por pessoas piedosas, sob invocação de um santo.
Instituição religiosa.
Assembléia de prelados incumbidos de examinar certos assuntos na Cúria Romana.
Conjunto dos professores titulares de um estabelecimento de ensino.

Esta palavra é mui freqüentemente aplicada a todo o povo hebreu, como sendo ele uma comunidade religiosa (Êx 12:3, etc – Lv 4:13, etc. – Nm 1:2, etc,). Antes da instituição da monarquia, o parlamento da congregação constava do chefe ou pai de cada casa, família e tribo. os delegados tinham o nome de anciãos ou príncipes – exerciam direitos soberanos – e o povo achava-se ligado aos atos desses magistrados, ainda mesmo quando os desaprovava (Js 9:18). outra palavra hebraica se emprega a respeito de uma assembléia, convocada para qualquer fim especial, como, por exemplo, a que se realizava por ocasião de uma das grandes festividades (1 Rs 8.65 – 2 Cr 7.8 – 30.13). Há, ainda, uma terceira palavra hebraica que aparece várias vezes em certas frases. Assim traduzidas: tenda da congregação, tabernáculo do testemunho etc.

Congregação
1) Israel considerado como povo ou nação (Ex 12:3).

2) O povo reunido, especialmente para fins religiosos (1Rs 8:14); (He 10:25,RC).

Expiação

substantivo feminino Purificação das faltas, falhas ou delitos e crimes realizados.
Reparação ou sofrimento pelo qual se repara uma culpa; castigo.
Modo usado para reparar um crime ou falta; penitência.
Religião Segundo o Antigo Testamento, seção de contrição, composta por sacrifícios através dos quais se pretendia o perdão dos pecados.
Etimologia (origem da palavra expiação). Do latim expiatio.onis.

Ato mediante o qual os pecadores são reconciliados com Deus – pela eliminação do pecado, que faz separação entre Deus e os pecadores. O Dia da Expiação, no AT, era um jejum anual, quando o sumo sacerdote entrava no Santo dos Santos para fazer expiação pelos pecados do povo (Lv 16). Os sacrifícios oferecidos no Dia da Expiação purificavam a nação inteira do pecado – até mesmo das transgressões inconscientes. Posteriormente, a morte de Cristo fez a expiação definitiva a favor dos crentes, tornando desnecessário qualquer sacrifício (Hb 9:23-28).

[...] O prazo da expiação está subordinado ao melhoramento do culpado.
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5, it• 7

Até que os últimos vestígios da falta desapareçam, a expiação consiste nos sofrimentos físicos e morais que lhe são conseqüentes, seja na vida atual, seja na vida espiritual após a morte, ou ainda em nova existência corporal.
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 7

A felicidade real do Espírito culpado consiste no cumprimento exato da lei de ação e reação, que faz cada Espírito sofrer em si mesmo os danos causados ao próximo. Expiações dolorosas, no hoje, redundarão em paz da consciência no amanhã, quando sofremos dentro dos preceitos evangélicos. Nenhum Espírito caminhará para a frente, na senda do aperfeiçoamento espiritual, sem antes saldar suas dívidas com a Justiça Divina.
Referencia:

Expiações redentoras são, também, as mãos do amor trabalhando as substâncias do ser para o fanal glorioso.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5

O Espírito não pediu aquela encarnação, porque no seu estado de atraso e endurecimento, de obstinação no mal, não seria capaz de compreender a necessidade de progredir, de ser bom. [...] A vida de expiação lhe é imposta pela Lei das leis! Não foi uma existência solicitada, pedida para fins de reabilitação. É uma encarnação imposta pelo Alto, com o fim misericordioso de despertar a criatura para as alegrias do bem: Arrancar a alma às trevas e jogá-la às claridades do Amor.
Referencia: Ó, Fernando do• Almas que voltam• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

[...] A conseqüência do mal praticado, o esforço para o reparar.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3

A expiação, de que fala a Doutrina Espírita, não é senão a purgação purificadora do mal que infeccionou o espírito. Este, através dela, restaura a própria saúde e se liberta das impurezas que o afligem e lhe retardam a felicidade.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

A expiação é a primeira conseqüência da falta ou crime praticado, mediante a qual a consciência do criminoso acaba por despertar para o arrependimento [...].
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

O caminho expiatório é um trilho de sofrimentos e reparações [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

[...] é a pena imposta ao malfeitor que comete um crime.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 246

[...] a recuperação ou a expiação podem ser consideradas como essa mesma su bida, devidamente recapitulada, através de embaraços e armadilhas, miragens e espinheiros que nós mesmos criamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 19


Expiação O perdão dos pecados daqueles que se arrependem deles e os confessam, acompanhado de reconciliação com Deus, através do SACRIFÍCIO de uma vítima inocente. No AT a vítima era um animal, figura e símbolo do Cristo crucificado (Lv 1—7; Hc 9:19-28).

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V. DIA DA EXPIAÇÃO.


Expiação Reconciliação efetuada entre Deus e os homens, fundamentada na morte de um ser inocente e perfeito, sobre o qual recaía o castigo da falta no lugar do transgressor. Com base nisso, realizavam-se sacrifícios em Yom Kippur (Lv 16:23.26-32; Nu 29:7-11) pelos pecados do povo.

O Antigo Testamento ressalta que o messias, conhecido como servo de YHVH, carregaria sobre si os pecados de todo o povo (Is 53:6) e morreria por eles (Is 53:5-10). Essas idéias foram abolidas do judaísmo posterior ao segundo jurban, em parte porque era impossível continuar com o sistema de sacrifícios expiatórios do Templo, em parte porque se ligavam aos conceitos dos cristãos.

Segundo as fontes, Jesus reconheceu a si mesmo como servo messiânico de Is 53 e referiu-se à sua morte como expiação pelos pecados da humanidade (Mc 10:45), tal como manifestou na Última Ceia aos discípulos (Ver Eucaristia). Sem dúvida, seus discípulos interpretaram a morte de Jesus como a expiação oferecida por alguém perfeito e inocente pelos pecados do mundo (Hb 9:1-12:24-28). Esperavam que aquela morte cessaria, mais cedo ou mais tarde, o sistema de sacrifícios do templo de Jerusalém (Hc 8:13) e o fato de assim ter sido confirmou a fé que tinham na veracidade de sua interpretação. Da expiação se deduzia que ninguém podia salvar-se pelas próprias obras — e se assim fosse Cristo não teria de morrer (Gl 2:21) — e que o único caminho de salvação era aceitar pela fé o sacrifício expiatório de Cristo na cruz (Rm 3:19-31).

K. Barth, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; L. Morris, The Cross in the New Testament, Exeter 1979; J. Denney, The Death of Christ, Londres 1970; H. Cousin, Los textos evangélicos de la Pasión, Estella 21987.


Fara

hebraico: ramos

Filhós

substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).

Israel

Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (Gn 32:29). Derivado da raiz “sará” (lutar, governar), contém o significado de vitória e pode ser traduzido como “aquele que lutou com Deus” ou “o adversário de Deus”. Mais tarde o nome se estenderia aos descendentes de Jacó (Ex 1:9) e, com a divisão do povo de Israel após a morte de Salomão, passou a designar a monarquia do Reino do Norte, formada pela totalidade das tribos exceto a de Judá e Levi, e destruída pela Assíria em 721 a.C. A palavra designa também o território que Deus prometeu aos patriarcas e aos seus descendentes (Gn 13:14-17; 15,18; 17,18; 26,3-4; 28,13 35:12-48,3-4; 1Sm 13:19).

Após a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.

Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...


Israel [O Que Luta com Deus] -

1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn 32:28)

2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex 3:16).

3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs 14:19);
v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).

4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl 6:16).

Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn 32:28-31). Veja Jacó.


Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn 32:28os 12:4). Depois é usado alternadamente com Jacó, embora menos freqüentemente. o nome era, primeiramente, empregado para designar a família deste patriarca, mas depois, libertando-se os hebreus da escravidão egípcia, aplicava-se de modo genérico ao povo das doze tribos (Êx 3:16). Mais tarde, porém, achamos a tribo de Judá excluída da nação de israel (1 Sm 11.8 – 1 Rs 12,16) a qual, desde que as tribos se revoltaram contra Roboão, se tornou o reino do Norte, constituindo o reino do Sul as tribos de Judá e Benjamim, com partes de Dã e Simeão. E isto foi assim até à volta do cativeiro. os que voltaram à sua pátria tomaram de novo o nome de israel, embora fosse um fato serem judeus a maior parte deles. Nos tempos do N.T. o povo de todas as tribos era geralmente conhecido pelo nome de judeus.

substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

Meio

numeral A metade de uma unidade: dois meios valem um inteiro.
substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.

numeral A metade de uma unidade: dois meios valem um inteiro.
substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.

Mora

mora s. f. 1. Demora, delonga. 2. Atraso no pagamento de um título de crédito. 3. Prorrogação de prazo de pagamento.

Santuário

Santuário O edifício do Templo (naos, em grego) considerado lugar santo (Mt 23:16; 27,40).

Santuário
1) Lugar de adoração (Ex 25:8; Hc 9:1).


2) O SANTO LUGAR (Ex 26:33, RC).


3) O LUGAR SANTÍSSIMO (Hc 9:25, RC).


Todos os santuários consagrados a Deus são refúgios da Luz Divina.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -


Lugar consagrado a Deus, e emprega-se o termo a respeito da Terra Prometida (Êx 15:17Sl 78:54), do tabernáculo (Êx 25:8 – 36.1), do lugar santo (Lv 4:6), do templo (1 Cr 22.19), da habitaçâo de Deus (Sl 102:19), e de um refúgio (is 8:14).

substantivo masculino A parte secreta do templo judaico de Jerusalém.
Parte da igreja onde está o altar-mor.
Edifício consagrado às cerimônias de uma religião.
Capela onde são guardadas e veneradas relíquias de vários santos.
Figurado Asilo sagrado e inviolável; sede de nobres sentimentos; o que há de mais íntimo: o santuário da sua alma.

Segundo

numeral Numa série, indica ou ocupa a posição correspondente ao número dois.
adjetivo De qualidade inferior ou menos importante; secundário: artigos de segunda ordem.
Que apresenta semelhanças de um modelo, tipo ou versão anterior; rival, cópia: atriz se acha a segunda Fernanda Montenegro.
Que pode se repetir posteriormente; novo: segunda chance.
Cuja importância está condicionada a algo ou alguém melhor: é a segunda melhor aluna.
[Música] Que, num canto ou ao reproduzir um instrumento musical, produz sons graves: segunda voz.
substantivo masculino Algo ou alguém que está na segunda posição: não gosto de ser o segundo em minhas competições.
Curto espaço de tempo: já chego num segundo!
[Esporte] Pessoa que presta auxílio ou ajuda o boxeador.
[Geometria] Medida do ângulo plano expressa por 1/60 do minuto, sendo simbolizada por .
[Física] Medida de tempo que, no Sistema Internacional de Unidades, tem a duração de 9.192.631.770 períodos de radiação, sendo simbolizada por s.
Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, “que ocupa a posição dois”.
preposição Em conformidade com; de acordo com; conforme: segundo o juiz, o goleiro é realmente culpado.
conjunção Introduz uma oração que expressa subordinação, e conformidade com o que foi expresso pela oração principal: segundo vi, este ano teremos ainda mais problemas climatéricos.
Introduz uma oração que expressa subordinação, indicando proporcionalidade em relação à oração principal; à medida que: segundo o contar dos dias, ia ficando ainda mais inteligente.
Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, do verbo segundar.
advérbio De modo a ocupar o segundo lugar.
Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundo.

hebraico: o segundo

(Lat. “segundo”). Junto com Aristarco, Segundo era um cristão da igreja em Tessalônica que se uniu a Paulo em sua última jornada pela Grécia e finalmente de volta a Jerusalém. Ao que parece foi um dos representantes daquela igreja que levou os donativos coletados para os pobres em Jerusalém (At 20:4).


Tenda

substantivo feminino Caixa com tampa de vidro, carregada ao pescoço pelo vendedor ambulante, com suas quinquilharias.
Lugar onde ficam os tachos, nos engenhos de açúcar.
Conjunto de copos de folha, usados pelos mangabeiros na extração do látex.
Local onde se realizam sessões espíritas.
[Anatomia] Prega ou prolongamento da dura-máter, entre o cérebro e o cerebelo.
[Medicina] Tenda de oxigênio, dispositivo construído com tecido impermeável ou matéria transparente, destinado a isolar os pacientes da atmosfera exterior, para submetê-los à ação do oxigênio puro. (O oxigênio é fornecido por um botijão de aço, munido de um retentor, de um indicador de pressão e de um umidificador.).


i. Esta forma de habitação, a tenda, tem sido conservada entre os árabes errantes, desde os primitivos tempos do antigo israel até aos nossos dias. As tendas eram, originariamente, feitas de peles, e mais tarde foram de 1ã ou de pêlo de cabra, e por vezes de pêlo de cavalos. o pano da tenda assentava sobre uma ou várias estacas, conforme a sua grandeza, e estava preso ao chão por meio de pregos especiais, que se espetavam na terra com um maço. A tenda tomava diversas formas, sendo as menores redondas, e as maiores oblongas. Quando a tenda era maior, dividia-se em três espaços por meio de panos suspensos, e tapetes, sendo o espaço da frente reservado para a gente da classe inferior e animais, o segundo para os homens e crianças da família, e a parte que ficava mais atrás era o compartimento das mulheres. Mas, tratando-se de pessoas de mais distinção, havia uma tenda separada para cada mulher casada. Assim, a tenda de Jacó era separada da de Lia e da de Raquel, ao passo que uma simples tenda era suficiente para as suas duas concubinas (Gn 31:33). Semelhantemente, tinha Sara uma tenda propriamente sua (Gn 24:67). As tendas das tribos nômades eram dispostas em acampamentos circulares, no meio dos quais ficava o gado seguro os casados, os que ainda eram noivos, tinham uma tenda especial (Sl 19:5), como é, ainda hoje, o costume entre os árabes. o oficio de S. Paulo era o de fazer tendas, sendo isso, talvez, pela razão de ser famoso para esse fim o pano fabricado na Cilícia com pêlos de cabras (At 18:3).

Tenda Barraca (Gn 12:8); (At 18:3).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Levítico 16: 16 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Assim fará expiação pelo santuário por causa das imundícias dos filhos de Israel e das suas transgressões, segundo todos os seus pecados; e assim fará para a tenda da congregação que reside com eles no meio das suas imundícias.
Levítico 16: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

1445 a.C.
H1121
bên
בֵּן
crianças
(children)
Substantivo
H168
ʼôhel
אֹהֶל
tenda
(in tents)
Substantivo
H2403
chaṭṭâʼâh
חַטָּאָה
pecado, pecaminoso
(sin)
Substantivo
H2932
ṭumʼâh
טֻמְאָה
impureza
(the uncleanness)
Substantivo
H3478
Yisrâʼêl
יִשְׂרָאֵל
Israel
(Israel)
Substantivo
H3605
kôl
כֹּל
cada / todo
(every)
Substantivo
H3651
kên
כֵּן
tão / assim
(so)
Adjetivo
H3722
kâphar
כָּפַר
cobrir, purificar, fazer expiação, fazer reconciliação, cobrir com betume
(and shall pitch)
Verbo
H4150
môwʻêd
מֹועֵד
lugar determinado, tempo determinado, reunião
(and seasons)
Substantivo
H5921
ʻal
עַל
sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
([was] on)
Prepostos
H6213
ʻâsâh
עָשָׂה
E feito
(And made)
Verbo
H6588
peshaʻ
פֶּשַׁע
transgressão, rebelião
(my trespass)
Substantivo
H6944
qôdesh
קֹדֶשׁ
sagrado
(holy)
Substantivo
H7931
shâkan
שָׁכַן
instalar, habitar, residir, morar em tenda, morar
(and he placed)
Verbo
H8432
tâvek
תָּוֶךְ
no meio
(in the midst)
Substantivo
H854
ʼêth
אֵת
de / a partir de / de / para
(from)
Prepostos


בֵּן


(H1121)
bên (bane)

01121 בן ben

procedente de 1129; DITAT - 254; n m

  1. filho, neto, criança, membro de um grupo
    1. filho, menino
    2. neto
    3. crianças (pl. - masculino e feminino)
    4. mocidade, jovens (pl.)
    5. novo (referindo-se a animais)
    6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
    7. povo (de uma nação) (pl.)
    8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
    9. um membro de uma associação, ordem, classe

אֹהֶל


(H168)
ʼôhel (o'-hel)

0168 אהל ’ohel

procedente de 166; DITAT - 32a; n m

  1. tenda
    1. tenda de nômade, veio a tornar-se símbolo da vida no deserto, transitoriedade
    2. casa, lar, habitação
    3. a tenda sagrada de Javé (o tabernáculo)

חַטָּאָה


(H2403)
chaṭṭâʼâh (khat-taw-aw')

02403 חטאה chatta’ah ou חטאת chatta’th

procedente de 2398; DITAT - 638e; n f

  1. pecado, pecaminoso
  2. pecado, oferta pelo pecado
    1. pecado
    2. condição de pecado, culpa pelo pecado
    3. punição pelo pecado
    4. oferta pelo pecado
    5. purificação dos pecados de impureza cerimonial

טֻמְאָה


(H2932)
ṭumʼâh (toom-aw')

02932 טמאה tum’ah

procedente de 2930; DITAT - 809b; n f

  1. impureza
    1. sexual
    2. referindo-se a uma massa imunda
    3. ética e religiosa
    4. ritual
    5. local (referindo-se às nações)

יִשְׂרָאֵל


(H3478)
Yisrâʼêl (yis-raw-ale')

03478 ישראל Yisra’el

procedente de 8280 e 410, grego 2474 Ισραηλ; n pr m

Israel = “Deus prevalece”

  1. o segundo nome dado a Jacó por Deus depois de sua luta com o anjo em Peniel
  2. o nome dos descendentes e a nação dos descendentes de Jacó
    1. o nome da nação até a morte de Salomão e a divisão
    2. o nome usado e dado ao reino do norte que consistia das 10 tribos sob Jeroboão; o reino do sul era conhecido como Judá
    3. o nome da nação depois do retorno do exílio

כֹּל


(H3605)
kôl (kole)

03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

  1. todo, a totalidade
    1. todo, a totalidade de
    2. qualquer, cada, tudo, todo
    3. totalidade, tudo

כֵּן


(H3651)
kên (kane)

03651 כן ken

procedente de 3559; DITAT - 964a,964b adv

  1. assim, portanto, estão
    1. assim, então
    2. assim
    3. portanto
    4. assim...como (em conjunto com outro adv)
    5. então
    6. visto que (em expressão)
    7. (com prep)
      1. portanto, assim sendo (específico)
      2. até este ponto
      3. portanto, com base nisto (geral)
      4. depois
      5. neste caso adj
  2. reto, justo, honesto, verdadeiro, real
    1. reto, justo, honesto
    2. correto
    3. verdadeiro, autêntico
    4. verdade!, certo!, correto! (em confirmação)

כָּפַר


(H3722)
kâphar (kaw-far')

03722 כפר kaphar

uma raiz primitiva; DITAT - 1023,1024,1025,1026; v

  1. cobrir, purificar, fazer expiação, fazer reconciliação, cobrir com betume
    1. (Qal) cobrir ou passar uma camada de betume
    2. (Piel)
      1. encobrir, pacificar, propiciar
      2. cobrir, expiar pelo pecado, fazer expiação por
      3. cobrir, expiar pelo pecado e por pessoas através de ritos legais
    3. (Pual)
      1. ser coberto
      2. fazer expiação por
    4. (Hitpael) ser coberto

מֹועֵד


(H4150)
môwʻêd (mo-ade')

04150 דמוע mow ed̀ ou מעד mo ed̀ ou (fem.) מועדה mow adah̀ (2Cr 8:13)

procedente de 3259; DITAT - 878b; n m

  1. lugar determinado, tempo determinado, reunião
    1. tempo determinado
      1. tempo determinado (em geral)
      2. período sagrado, festa estabelecida, período determinado
    2. reunião determinada
    3. lugar determinado
    4. sinal determinado
    5. tenda do encontro

עַל


(H5921)
ʻal (al)

05921 על ̀al

via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

  1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
    1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
    2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
    3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
    4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
    5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
    6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
    7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
    8. para (como um dativo) conj
  2. por causa de, porque, enquanto não, embora

עָשָׂה


(H6213)
ʻâsâh (aw-saw')

06213 עשה ̀asah

uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.

  1. fazer, manufaturar, realizar, fabricar
    1. (Qal)
      1. fazer, trabalhar, fabricar, produzir
        1. fazer
        2. trabalhar
        3. lidar (com)
        4. agir, executar, efetuar
      2. fazer
        1. fazer
        2. produzir
        3. preparar
        4. fazer (uma oferta)
        5. atender a, pôr em ordem
        6. observar, celebrar
        7. adquirir (propriedade)
        8. determinar, ordenar, instituir
        9. efetuar
        10. usar
        11. gastar, passar
    2. (Nifal)
      1. ser feito
      2. ser fabricado
      3. ser produzido
      4. ser oferecido
      5. ser observado
      6. ser usado
    3. (Pual) ser feito
  2. (Piel) pressionar, espremer

פֶּשַׁע


(H6588)
peshaʻ (peh'-shah)

06588 פשע pesha ̀

procedente de 6586; DITAT - 1846a; n. m.

  1. transgressão, rebelião
    1. transgressão (contra indivíduos)
    2. transgressão (nação contra nação)
    3. transgressão (contra Deus)
      1. em geral
      2. reconhecida pelo pecador
      3. como Deus lida com ela
      4. como Deus perdoa
    4. culpa de transgressão
    5. castigo por transgressão
    6. oferta por transgressão

קֹדֶשׁ


(H6944)
qôdesh (ko'-desh)

06944 קדש qodesh

procedente de 6942; DITAT - 1990a; n. m.

  1. separado, santidade, sacralidade, posto à parte
    1. separado, santidade, sacralidade
      1. referindo-se a Deus
      2. referindo-se a lugares
      3. referindo-se a coisas
    2. algo à parte, separado

שָׁכַן


(H7931)
shâkan (shaw-kan')

07931 שכן shakan

uma raiz primitiva [aparentemente semelhante (por transmissão) a 7901 com a idéia de alojar]; DITAT - 2387; v.

  1. instalar, habitar, residir, morar em tenda, morar
    1. (Qal)
      1. instalar para permanecer
      2. habitar, morar, residir
    2. (Piel)
      1. levar a instalar, estabelecer
      2. fazer morar
    3. (Hifil)
      1. colocar, pôr, assentar, estabelecer, instalar, fixar
      2. fazer morar ou habitar

תָּוֶךְ


(H8432)
tâvek (taw'-vek)

08432 תוך tavek

procedente de uma raiz não utilizada significando partir ao meio; DITAT - 2498; n. m.

  1. meio
    1. meio
    2. para dentro, pelo meio de (depois de verbos de movimento)
    3. entre (referindo-se a um grupo de pessoas)
    4. entre (referindo-se a objetos dispostos em pares)
    5. dentre (quando para tirar, separar, etc.)

אֵת


(H854)
ʼêth (ayth)

0854 את ’eth

provavelmente procedente de 579; DITAT - 187; prep

  1. com, próximo a, junto com
    1. com, junto com
    2. com (referindo-se a relacionamento)
    3. próximo (referindo-se a lugar)
    4. com (poss.)
    5. de...com, de (com outra prep)