Enciclopédia de Levítico 20:10-10

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

lv 20: 10

Versão Versículo
ARA Se um homem adulterar com a mulher do seu próximo, será morto o adúltero e a adúltera.
ARC Também o homem que adulterar com a mulher de outro, havendo adulterado com a mulher do seu próximo, certamente morrerá o adúltero e a adúltera.
TB Se um homem cometer adultério com mulher casada, isto é, se cometer adultério com a mulher do seu próximo, certamente serão mortos o adúltero e a adúltera.
HSB וְאִ֗ישׁ אֲשֶׁ֤ר יִנְאַף֙ אֶת־ אֵ֣שֶׁת אִ֔ישׁ אֲשֶׁ֥ר יִנְאַ֖ף אֶת־ אֵ֣שֶׁת רֵעֵ֑הוּ מֽוֹת־ יוּמַ֥ת הַנֹּאֵ֖ף וְהַנֹּאָֽפֶת׃
BKJ E o homem que comete adultério com a esposa de outro homem, até aquele que comete adultério com a esposa do seu próximo, o adúltero e a adúltera certamente serão postos à morte.
LTT Também o homem que adulterar com a esposa de outro homem, havendo adulterado com a esposa do seu próximo, certamente serão mortos o adúltero e a adúltera.
BJ2 O homem que cometer adultério com a mulher do seu próximo[d] deverá morrer, tanto ele como a sua cúmplice.
VULG Si mœchatus quis fuerit cum uxore alterius, et adulterium perpetraverit cum conjuge proximi sui, morte moriantur et mœchus et adultera.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Levítico 20:10

Êxodo 20:14 Não adulterarás.
Levítico 18:20 nem te deitarás com a mulher de teu próximo para cópula, para te contaminares com ela.
Deuteronômio 5:18 E não adulterarás.
Deuteronômio 22:22 Quando um homem for achado deitado com mulher casada com marido, então, ambos morrerão, o homem que se deitou com a mulher e a mulher; assim, tirarás o mal de Israel.
II Samuel 12:13 Então, disse Davi a Natã: Pequei contra o Senhor. E disse Natã a Davi: Também o Senhor traspassou o teu pecado; não morrerás.
Ezequiel 23:45 De maneira que homens justos as julgarão como se julgam as adúlteras e como se julgam as que derramam o sangue; porque adúlteras são, e sangue há nas suas mãos.
João 8:4 E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando,

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

lv 20:10
Sabedoria do Evangelho - Volume 2

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 5
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 14:3-5


3. Herodes, pois, prendera João, o algemara e pusera no cárcere, por causa de Herodíades, mulher de seu irmão Filipe.


4. Porque João lhe havia dito: "Não te é lícito tê-la".


5. E embora Herodes quisesse matá-lo, temia o povo, porque este o tinha como profeta.


MC 6:17-20


17. Porque o próprio Herodes mandara prender João e acorrentá-lo no cárcere, por causa de Herodíades, mulher de seu irmão Filipe (pois Herodes se casara com ela),


18. porque João lhe dizia: "Não te é lícito ter a mulher de teu irmão".


19. E Herodíades o odiava e queria matá-lo, mas não podia,


20. porque Herodes temia João, sabendo que era homem justo e santo, e o protegia; e, ao ouvi-lo, ficava muito admirado e o escutava com satisfação.


LC 3:19-20


19. Mas Herodes, o tetrarca, sendo repreendido por ele por causa de Herodíades, a mulher de seu irmão, e por todas as maldades que Herodes fazia.


20. acrescentou ainda sobre todas a de fazer encerrar a João no cárcere.


Os três evangelistas relatam-nos a causa principal da prisão do Batista. Revivamos abreviadamente a história, para melhor compreensão.


Herodes o grande, por sua morte, dera a Judeia a Arquelau, com o título de etnarca; e legara com o título de tetrarca a Galileia a Herodes Antipas e a Traconítide a Filipe. Mas o velho Herodes tivera, da segunda esposa de nome Mariana, um filho, Herodes-Filipe, a quem nada coubera. No entanto, a este é que inicialmente Herodes destinara sua sucessão no trono; e para que o governo ficasse em família, o velho Herodes dera sua própria neta Herodíades (então com 3 ou 4 anos), como esposa a Herodes-

Filipe, tio dela, pois Herodíades era filha do irmão dele, Aristóbulo, que Herodes o grande tivera com a primeira esposa de nome Mariana. Mais tarde, porém, mandou matar esta primeira esposa e seu filho Aristóbulo. Firmemos, então, que Filipe, marido de Herodíades, nada tinha que ver com Filipe tetrarca de Traconítide.


Herodes Antipas, bom político, para garantir-se o apoio de Aretas IV, rei árabe dos Nabateus, desposou a filha deste.


Bem mais tarde, Herodes Antipas fez uma viagem a Roma, durante a qual visitou seu irmão Herodes-

Filipe, o deserdado, que vivia como simples cidadão fora da Palestina. Aí conheceu sua cunhada Herod íades, já então com cerca de 35 anos, e surgiu violenta paixão entre ambos. Ficou estabelecido que, ao regressar de Roma, após reassumir o governo da Galileia, Herodíades iria a seu encontro, para viverem juntos, ocasião em que Antipas repudiaria sua mulher, a filha de Aretas. Esta, porém, veio a saber do que se tramava e, para evitar a humilhação do repúdio, escapou para Maquérus e daí para a casa do pai. Aretas jurou vingar a honra da filha e, após algumas escaramuças, fez guerra aberta contra Antipas.


Por seu lado, sua união com Herodíades, sua sobrinha e cunhada, causou escândalo entre os judeus, por constituir adultério (EX 20:14 e LV 18:20 e LV 20:10) além de incesto (LV 18:15). Ao chegar, Herod íades levava consigo sua filha que se chamava Salomé (Josefo, Ant. Jud. 18. 5. 2). Tudo acabou com a fragorosa derrota de Antipas, diante do exército de Aretas, no ano 36.


Esclarecidos os fatos, voltemos ao texto. Herodes Antipas, aborrecido com a advertência do Batista a respeito do escândalo que vinha de cima, prendeu-o e encarcerou-o algemado.


Josefo (loco citato) atribui a prisão de João a motivo político: a pregação do Batista podia levantar uma sedição dos israelitas, para derrubá-lo do trono. As razões alegadas por Josefo confirmam o que dizem os evangelistas, e completam as razões da violência do tratamento aplicado a João.


Para livrar-se de quem o preocupava, o mais fácil seria fazê-lo morrer. Entretanto, essa violência poderia piorar a situação, pois o povo admirava o Batista como profeta no melhor sentido da palavra, porque este nada temia e invetivara o soberano (pelo que refere Marcos) pessoalmente, "de cara". Não se sabe se, por acaso, Herodes foi imprudentemente a ele, ou se João se colocou no caminho por onde passaria o tetrarca.


Marcos acrescenta ainda que Herodíades o odiava: não ficara, pois, satisfeita com a simples prisão do Batista: queria sua morte. E esse tipo de mulheres não perdoa: tudo faz para conseguir seus desejos insaciáveis. Todavia, Herodes queria Evitar a morte de João e procurava protegê-lo, levando-o prisioneiro para onde quer que fosse, como preciosa carga sempre sob suas vistas. Aproveitando-se da proximidade, ouvia-o "com satisfação, ficando impressionado" com as palavras do precursor.


O original, na maioria dos manuscritos, traz a palavra "epoiei", isto é, fazia muitas coisas (A, C, D, N, delta, sigma, pi, phi e as versões: vulgata, siríaca, armênia, etc). Mas os principais tem "eporei", ou seja, ficava impressionado, o que condiz com a sequência da narrativa.


Lucas anota que essa, de prender o Batista, foi mais uma maldade que Herodes acrescentou às numerosas outras anteriores.


A animalidade ainda vigente nas criaturas não mede as consequências de seus atos: para satisfação de seus apetites, tudo sacrifica. E, embora admirando o intelecto iluminado pelas verdades que lhe chegam, prefere aprisioná-lo para poder agir livremente. Conhecem o caminho, mas escolhem atalhos excusos, "isolando" sua própria compreensão, prontos a destruí-lo para que o não atrapalhe. Ainda hoje é assim: a criatura vai à igreja, ao templo, ao centro, ouve as verdades, faz profissão de fé, toma resolução de aprimorar-se, mas... ao chegar a ocasião que lhe atiça os sentidos, "esmaga" o que aprendeu e dá largas aos instintos.


lv 20:10
Sabedoria do Evangelho - Volume 5

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 13
CARLOS TORRES PASTORINO

JO 8:2-11


2. De manhãzinha, veio de novo ao templo e todo o povo ia a ele; e, sentando-se, os ensinava.

3. Os escribas e fariseus conduzem uma mulher, surpreendida em adultério, colocandoa em pé no meio (de todos),

4. e disseram-lhe: "Mestre, esta mulher foi surpreendida no próprio ato de adultério.

5. Na Lei, ordenou-nos Moisés que essas sejam apedrejadas; tu, pois, que dizes"?

6. Diziam isto tentando-o, para ter com que o acusar Jesus, porém, inclinando-se para a frente, escrevia uma lista na terra, com o dedo.

7. Como persistissem perguntando, ergueu-se e disse-lhes: "O (que está) puro, dentre vós, atire primeiro uma pedra".

8. E, inclinando-se para a frente, de novo escrevia na terra.

9. Ouvindo essa resposta, saíram um a um, começando pelos mais velhos até os últimos, ficando só Jesus e a mulher em pé no meio.

10. Erguendo-se, pois, Jesus perguntou: "mulher, onde estão (teus acusadores)? Ninguém te condenou"?

11. Ela respondeu: "Ninguém, Senhor". Disse Jesus: "Nem eu te condeno. Vai, e não erres mais".



Esta passagem tem sua autenticidade discutida pelos críticos.


Com efeito. vejamos:
I - É OMITIDA:

a) nos CÓDICES: aleph (Sinaítico) IV séc,. Londres; B (Vaticano, grego 1209) IV séc. ; Roma; C (Ephrem rescriptus) V séc., Paris; L (Cíprio) VIII séc., Paris: N (Purpúreo) VI séc., Leningrado; T (Borgiano) V séc., Roma; W (Freeriano) IV V séc., Washington; Z (Dublinense) V-VI séc., Dublin; delta (Sangalense) IX séc., Saint-Gall; theta (Koridéthi) IX séc., Tíflis; lambda (Oxoniense) IX séc., Oxford: psi (Athusiano) VIII-IX séc., MonteAthos;


b) nos MINÚSCULOS: 33, 579, 892, 1241;


c) na Vétus Latina (ítala) mss. : a, f. q, l;


d) nas versões siríacas.


Não é citado por Clemente, Orígenes. Tertuliano, Cipriano, Nônio nem João Critóstomo.


Realmente, o estilo do trecho é mais de Lucas que de João (cfr. "escribas e fariseus", expressão muito própria dos sinópticos, mas que só neste passo aparece em João); além disso, o episódio interrompe, na sequência, o discurso de Jesus, relatado por João de 7:16 a 8:59. Note-se ainda, que a família 13 dos" minúsculos" coloca essa perícope depois do vers. 36 do capítulo 21 de Lucas.


II - É TRANSCRITA:

a) nos CÓDICES: D (Beza, bilingue) VI séc., Cambridge; E (Basiliense) VIII séc., Basiléa; F (Boreeliano) IX séc., Utrecht; G (Seideliano I), X séc., Londres; H (Seideliano II) IX séc., Hamburgo; K (Cíprio) IX séc., Paris; M (Campiano) IX séc., Paris: S (Vaticano grego 354) X séc., Roma; U (Naniano) IX séc., Venedig; V (Mosquense) IX séc., Moscou; gama (Tischendorfiano) IX séc., Oxford; omega (Athusiano) VIII séc., Monte Athos;


b) nos MINÚSCULOS família 13; 71, 113, 209, 272, 700. 1071 e muitos outros;


c) na Vetus Latina (ítala) mss. : b, c, e, ff2, j;


d) na Vulgata (desde Jerônimo, em todos os manuscritos e edições):

e) nas versões: armênia, bohaírica, e fragmento siríaco-palestinense.


É citado por Ambrósio, Agostinho e Jerônimo.


Não deve impressionar que não apareça nos papiros, já que nenhum dos que chegaram a nós tem os cap. 7 nem 8 de João.


No entanto, essa perícope é conhecida desde a mais remota antiguidade, pois é citada por Papias (1. º século), conforme atesta Eusébio (Hist, Eccl III, 39, 17).


A questão da autenticidade do trecho já era discutida na antiguidade pelo menos pelos que a defendiam, como Ambrósio e Jerônimo, que diz (Patrol. Lat, vol. 33 col. 553) que o episódio se encontra em muitos manuscrito, gregos e latinos anteriores a ele (séc. II e III).


Agostinho, no "De Conjugiis Adulterinis" II, 7, 6, (Patrol Lat. vol. 40 col. 474) afirma que a omissão do trecho em alguns manuscritos é "obra do ciúme dos maridos".


François- Marie Braun (in Pirot, o. c., vol X, pág. 380) considera essa tese de Agostinho "pouco convincente" e ingenuamente pergunta: "como, simples particulares, sem autoridade oficial na igreja teriam autoridade bastante para causar essa omissão"? Esse exegeta esquece ou, pior ainda, faz que ignora, que todo o clero (padres, bispos e papas) possuía esposas e família (Jerônimo afirma que conhece mais de 300 bispos casados, e isso no séc. IV). Já Paulo estabelecera "que os bispos deviam ser homens de uma só mulher" (1. º Tim. 3:2).


Nessa época, não havia ainda aquilo que modernamente entendemos por "casamento"; só começou a ser considerado "sacramento" no século XI (por Bonizo), confirmado como tal por Hugo de Saint-

Victor (séc. XIII) e por Pedro Lombardo, quando distinguiu os "sacramentos" dos "sacramentais", lançando uma dúvida a respeito de o casamento ser um sacramento, porque estes "conferem uma graça", enquanto os sacramentais são apenas "remédios" (alia in remedium tantum, ut matrimonium, Ped. Lomb. 4, 2, 1). Tomás de Aquino (Summ. Theol. IV, 26 q. 2, art. 1) afirma, porém. que "o matrimônio confere a graça", solucionando a questão para o catolicismo, embora Duns Scot (IV. 2. q. 1, art. 1. sol. 2 ad 3) ainda fique em dúvida a esse respeito.


Ora, em todo o cristianismo, e mesmo no catolicismo o clero contraia matrimônio, não obstante as recomendações dos Concílios de Nicéia (325) no Ocidente, e de Amyra e Trullo, respectivamente em 314 e 692, no Oriente; do Concílio de Cartago (390/401); da orientação de Leão I (440-461); de Benedito VIII (1022) que decretou que os "filhos de padres seriam servos da igreja"; de um cânon do Concílio de Latrão (1049); das palavras de Gregório VII (1073). Só o Concílio de Latrão, o 10. º (1139), sob a presidência de Inocêncio II. resolveu impor o celibato eclesiástico, com o cânon 7. º, que "proíbe serem assistidas as missas dos padres casados ou amasiados, e declara nulos os casamentos dos padres, dos cônegos regulares, dos monges, ordenando que sejam submetidos à penitência os que contraírem matrimônio".


E não nos esqueçamos de que AINDA ATÉ HOJE, os padres, bispos e patriarcas das igrejas cristãs ortodoxas podem ser casados e manter família, sem que isso lhes diminua a virtude (ao contrário!) e o fervor religioso. A igreja oriental manteve muito mais forte a tradição primitiva do cristianismo.


Ora se tudo isso é conhecido na História Eclesiástica, verificamos que Agostinho apresentou uma razão viável e perfeitamente lógica.


Quanto aos críticos modernos: Wescott-Hort coloca a perícope no fim do Evangelho de João, entre colchetes; Tischendorf, Soden, Vogels, Merck, Nestle dão-na em tipos menores, na margem inferior da página: Bover e Pirot aceitam-na no texto; Jouon e Tillmann acusam-na de suspeição; Lagrange, baseado no estilo (crítica interna) nega sua origem joanina.


* * *

De manhãzinha, bem cedo (órthou) Jesus regressa do Monte das Oliveiras para o pátio do templo, e não demora o povo a cercá-Lo. Jesus senta-se e começa a ensinar conversando despretensiosamente, respondendo a perguntas, prestando esclarecimentos, tirando dúvidas, solucionando dificuldades, confortando aflições.


É quando surge um grupo de escribas e fariseus que se dirigiam ao templo para submeter a julgamento certa mulher que lhes fora entregue, segundo o preceito da Lei (LV 20:10: cfr. DT 22:23 ss), por ter sido surpreendida em adultério.


Realmente, em LV 20:10, a mulher casada que adulterava era condenada à morte, sem que aí se especificasse qual o gênero de assassinato: a noiva (DT 22:23) devia ser lapidada. Segundo Strack-

Billerbeck (o. c., vol. 2, pág. 519) a pena da esposa adúltera era a estrangulação. No entanto, pelo fato de aqui acenar-se (vers. 7) a "pedra", não é mister deduzir-se que se tratava de uma noiva.


De qualquer forma, a condenação pelo Sinédrio era simbólica, já que desde o domínio romano, a pena de morte (jus gladii) fora retirada do Sinédrio e reservada ao Procurador.


Mas tendo o grupo percebido aquele jovem operário que se arvorava a ensinar e a verberá-los com suas palavras candentes, achou que seria ótima ocasião de embaraçá-Lo. Se condenasse a mulher, contradiria sua doutrina de perdão e rasgaria sua máscara de bondade; se a desculpasse, infringiria a lei mosaica, e poderia ser difamado e condenado. Não havia escapatória. Levam-na, então, a ele e colocam diante dele o fato consumado, que não admitia subterfúgios; e pedem uma resposta categórica sobre o direito.


A mulher é colocada "em pé, no meio" (stêsantes en mêsôi) e o círculo em torno, atento, aguarda a resposta. Sentado onde estava - talvez no chão à maneira oriental - Jesus abaixa-se um pouco e, inclinandose para a frente, nada responde, limitando-se a traçar com o dedo, algumas palavras na areia do pátio.


Jerônimo, imaginoso, pretende adivinhar o que Ele escrevia: Jesus inclinans scribebat in terra, eorum vidélicet qui accusabant et omnia peccata mortalium secundum quod scriptum est in propheta: "Relinquentes autem te, in terra scribentur" (JR 13:5), isto é: "inclinando-se, Jesus escrevia no chão todos os pecados dos mortais e daqueles que acusavam, segundo o que está escrito no profeta: deixando-te, escreverão na terra" (Patrol. Lat. vol. 23, col. 553).


No entanto, de nada adiantam as suposições: NÃO SABEMOS o que o Rabbi escreveu. A única indicação que temos, e muito vaga, é o verbo grego empregado, katégraphen, que tem o sentido literal d "escrever uma lista" ou "fazer um rol".


Sentindo-se desprestigiados pela indiferença de Jesus, os escribas insistem na pergunta. O Mestre levanta os olhos e devolve a eles o julgamento: "Quem entre vós está inocente, seja o primeiro a atirar a pedra contra ela". E novamente inclinando-se continua a escrever na poeira do chão.


Aproveitando-se do fato de que Jesus não estava olhando, eles foram esgueirando-se e escapando, os mais velhos - e por isso mais prudentes em primeiro lugar. Haviam sido apanhados na armadilha que eles mesmos tinham preparado: verificaram em primeiro lugar, que não podiam apedrejá-la ali, porque os milicianos romanos interviriam, condenando-os por desobediência à lei civil vigente e desrespeito à autoridade de César; em segundo lugar por temerem que Jesus interviesse, declarando também em voz alta os erros deles: quem não nos têm?


Mais alguns minutos de silêncio, e Jesus novamente ergue os olhos do chão; lá continua, de pé, a pobre mulher, rodeada apenas pelo povo, espectador mudo da luta entre as autoridades eclesiásticas constituídas e o operário humilde, sem qualificações oficiais.


Dirigindo-se à acusada, pergunta-lhe onde estão seus acusadores. E, sem esperar resposta, indaga se nenhum deles a condenou. A réplica e singela: "ninguém, Senhor". E o fecho é de ouro, digno do coração maravilhoso e nobre do Mestre: "nem eu te condeno! Vai e não erres mais"!


Aprendemos a lição da piedade pelas fraquezas dos outros (porque, das nossas, sempre temos desculpas que nos parecem definitivas e irrespondíveis). Indispensável, em qualquer situação, que haj "compreensão", pois dificilmente possuímos em mãos elementos para formar um juízo completo e perfeito, de qualquer ação praticada por outrem. No lugar deles, nas mesmas circunstâncias, e com o psiquismo "deles", podemos garantir que agiríamos de modo diverso? Para melhor, ou para pior?


Outra lição a deduzir, com clareza absoluta, é a de que atos externos, praticados pela personagem terrena, não trazem consequências graves para a individualidade: desde que não se causem prejuízos sérios, nem provoquem resultados danosos, nem insuflem contra nós ódios ou revoltas, os simples atos físicos não criam carmas negativos. Então, "não julguemos jamais, para não sermos julgados nem jamais condenemos, para não sermos condenados". O episódio é a confirmação prática dessa doutrina teórica, ensinada pelo Mestre.


No terreno simbólico, a lição é mais profunda. "Adultério" exprime, sistematicamente, o abandono da religião "oficial". E os escribas e fariseus, ciosos da ortodoxia da religião prática, condenam todos os que se bandeiam para outros cultos. Surpreendida a criatura em flagrante adultério, de submeter-se a culto diferente do "oficial", é levada a julgamento para ser "excomungada", de modo geral sem direito a defesa condenação absoluta e irrevogável.


Também aí vale o ensino do Mestre: coisa secundária é render-se culto a Deus desta ou daquela maneira, com este ou aquele nome. O próprio Talmud, no Tratado Avodá Zará, diz: "quando vires o idólatra a orar diante de seu ídolo, não o perturbas: ele pensa que se dirige a Deus e, ainda que esteja errado, Deus lhe aceita a prece". Por que condenar alguém, só por se ter afastado de "nosso modo de pensar e ter preferido um caminho diferente do "nosso", para ir ao encontro do Pai de Amor de todas as criaturas? Se isso constitui hamartía (desvio da rota, erro, no sentido de "vaguear" de caminhar sem rumo: errático, erraticidade, errante, "errar ao acaso pelos campos"), nem por isso merece condenação. O final da estrada é o mesmo: Deus. Jesus recomenda, após afirmar-lhe que não merece Sua condenação, que "não erre, mais", que "não vagueie por outras estradas "

Essa última interpretação explica, também, a razão do interesse oculto de considerar-se apócrifo esse texto.


No campo iniciático descobrimos a individualidade a decidir a respeito das desorientações intelectuais da personagem. Ávido de sensações novas e emoções ainda não experimentadas, o intelecto corre em busca de novos conhecimentos e comete o "adultério" de não mais seguir a trilha que sempre praticara.


E quando começa essa pesquisa, a criatura "erra" de déu em déu como abelha em busca de novas espécies de flores, numa erraticidade que acaba corroendo a solidez dos fundamentos de sua fé.

Essa busca indiscriminada, sobretudo para os que não possuem firmeza no arcabouço intelectual por falta de estratificação de cultura, obtida em séculos de preparação lenta e bem arquitetada - pode causar desfavoráveis rumos e provocar perturbações conceptuais.


Um simples acesso ao 5. º grau iniciático (matrimônio, veja vol. 4) no primeiro plano da iniciação não dá garantias de capacidade mental para essas incursões arriscadas. A fuga desse "matrimônio" (unificação) com o Eu Interno, para adultérios intelectuais em outros setores, pode ser profundamente prejudicial ao avanço evolutivo.


Daí, embora o Cristo Interno não condene, porque a aspiração ao saber (a busca da Verdade) é finalidade altamente valiosa, contudo adverte ao iniciando que não dê largas a seu gosto de erraticidade pelas doutrinas humanas (vol. 4), mas se apegue ao matrimônio real com o Eu Interno Profunda Sabedoria Divina, orientadora da Humanidade por todos os evos e eons, na eternidade sem fim e sem limite!



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Levítico Capítulo 20 do versículo 1 até o 27
3. Moloque, o Ocultismo, Pais e Aberrações (20:1-27)

Este capítulo retoma grande parte dos assuntos tratados no capítulo 18. Porém, no esforço de revelar a seriedade extrema destes pecados, estipula as penas. Conclui com uma exortação à santidade mais longa do que a do término do capítulo 18.

  • Mais sobre Moloque (20:1-5). Não sabemos de tudo que está envolvido em dar crianças a Moloque (3; cf.comentários em 18.21). O texto nos informa que a pena era a morte por apedrejamento. Deus também colocaria a face contra esse homem e o extir-paria do meio do seu povo (3). O israelita que desse sua semente, ou "seus filhos" (ARA), para Moloque, equivaleria, disse Deus, a contaminar o meu santuário e pro-fanar o meu santo nome. Tratava-se de adultério espiritual.
  • O texto de II Reis 23:10 é determinativo para a maioria dos estudiosos explicar esta prática. A passagem fala sobre fazer "passar a seu filho ou sua filha pelo fogo a Moloque". Há evidências em achados púnicos que os cartagineses queimavam crianças em sacrifi-cios. Elas eram colocadas nos braços de uma estátua de bronze do deus Crono. Dali. caíam rolando para o fogo sendo totalmente queimadas. Estas referências em Levítico estão devidamente interpretadas.' Temos de lembrar que é bastante extenso o intervalo cronológico entre o material púnico e estas referências. Como mencionamos em 18.21. Snaith propõe que o significado é dar filhos e filhas à prostituição cultual.

  • Acerca do ocultismo (20:6-8,27). A proibição bíblica de magia é importante para entendermos como atuava o monoteísmo revolucionário em seu mundo. As religiões pa-gãs proibiam a magia negra, quer dizer, a magia que ocasionasse dano aos homens. Mas a Bíblia não faz esta diferenciação. Não é concedente com a afirmação de que haja ajuda sobrenatural para o homem além do Senhor. Tentar obter ajuda pelo ocultismo era negar a soberania do Senhor e equivalia à idolatria. Feitiçaria, bruxaria e magia são proble-mas tão sérios na sociedade hodierna quanto eram no mundo antigo. O cristão deve ser muito cuidadoso em se manter intencionalmente dependente só do Senhor conforme a ordem dada a Israel. O uso do ocultismo (6) ou sua prática (27) significava morte. Santificai-vos (7) aqui significa "separai-vos" com a finalidade de obedecer a Deus.
  • Respeito pelos pais (20.9). Igualmente sério era o pecado de amaldiçoar os pais. Em Êxodo 21:17, a pena para este pecado era a morte. A frase: O seu sangue é sobre ele. significava que as leis de vingança de sangue não se aplicavam neste caso (cf. Ez 18:13).
  • d) Aberrações sexuais (20:10-21). Este parágrafo sobre conduta sexual ilícita é seme-lhante ao encontrado em 18:6-20,22,23, com a diferença de que aqui são apresentadas as prescrições das penas. As relações sexuais proibidas são estas: com a mulher do seu próximo (10), com a mulher de seu pai (11, não a própria mãe), com a sua nora (12).com pessoa do mesmo sexo (13), com animal (15), com a mulher e sua filha (14), com irmã ou meia-irmã (17), com a mulher menstruada (18), com tia (19), com a esposa do tio (20) ou com a mulher de seu irmão (21). Todos estes pecados foram proibidos sob pena de os culpados serem mortos, extirpados do povo ou, por ato divino, ficarem sem filhos. A referência a morrer sem filhos talvez signifique a sentença de morte para os participantes, o que impediria a possibilidade de descendentes. Confusão (12), aqui, significa "incesto" (RSV).

    e) Advertência e exortação (20:22-26). Este parágrafo é bastante parecido com o tre-cho de 18:24-30. Deus adverte os israelitas que a terra os vomitará, caso não se separa-rem do estilo de vida dos cananeus. Israel deve ser um povo santo para habitar em uma terra santa e andar com um Deus santo.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Levítico Capítulo 20 versículo 10
    Ex 20:14; Lv 18:20; Dt 5:18; Dt 22:22-24.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Levítico Capítulo 20 do versículo 1 até o 27
    *

    20.1-27

    A instrução apresentada neste ponto, repete muitos dos mesmos temas dos caps. 18 e 19 (quanto aos versículos paralelos, consultar as referências cruzadas), mas com a adição de penalidades prescritas. A pena da morte é indicada para muitas ofensas, indicando o grau de ira com que Deus as via (conforme Rm 1:18-32) Em outros casos as penalidades divinas, tal como a eliminação dentre o povo (7.20, nota), são mencionadas; essas penalidades abrangem situações onde a detecção pode ser difícil (v. 18), ou em que a solidariedade da família poderia tornar o chefe da família relutante em punir (v. 17).

    * 20:6

    Ver Dt 18:10,11; 1Sm 28:9.

    * 20:9

    Jesus citou este texto em Mc 7:10.

    * 20:25

    Ver notas no cap.11.

    * 20:27

    Ver nota no v. 6.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Levítico Capítulo 20 do versículo 1 até o 27
    20.1-3 O sacrifício de meninos era uma prática comum nas religiões antigas. Os amonitas, vizinhos do Israel, ofereciam sacrifícios de meninos ao Moloc (seu deus nacional) uma parte vital de sua religião. Viam isto como o presente maior que podiam oferecer para manter o mal afastado e apaziguar a ira dos deuses. Deus disse que esta prática era detestável e que estava estritamente proibida. Em tempos do Antigo Testamento, assim como no Novo, o caráter de Deus faz que estes sacrifícios humanos sejam impensáveis. (1) A diferença dos deuses pagãos, Deus é amor e não precisa ser aplacado (Ex 34:6). (2) O é um Deus de vida, que proíbe o assassinato e que anima a práticas que fazem a vida saudável e feliz (Dt 30:15-16). (3) O é Deus dos desamparados e mostra especial interesse pelos meninos (Sl 72:4). (4) O é um Deus de altruísmo, que em lugar de demandar sangue, dá sua vida por outros (Is 53:4-5).

    20:6 Todos estamos interessados no que proporciona o futuro, e freqüentemente procuramos a outros para que nos guiem. Mas Deus advertiu que não procurássemos conselhos no oculto. Os médiums e espíritas foram declarados fora da lei porque Deus não era a fonte de sua informação. No melhor dos casos, os praticantes do ocultismo são impostores cujas predições não podem ser creídas. No pior dos casos, estão em contato com espíritos diabólicos o que os faz extremamente perigosos. Deus nos deu a Bíblia para que obtenhamos a informação que necessitamos, e o ensino da Bíblia é absolutamente confiável.

    20.10-21 Esta lista de mandamentos contra os pecados sexuais inclui castigos extremamente severos. por que? Deus não tolerava esses atos pelas seguintes raciocine: (1) quebrantavam o compromisso mútuo entre maridos, (2) destruíam a santidade da família; (3) deformavam o bem-estar mental do povo; e (4) propagavam enfermidades. O pecado sexual sempre esteve ampliamente disponível. A glorificação do sexo entre pessoas que não estão casadas, freqüentemente esconde uma tragédia profunda e sofrimento. Quando a sociedade ilustra os pecados sexuais como atrativos, é muito fácil esquecer do lado escuro. Deus teve boas razões para proibir os pecados sexuais: O nos ama e quer o melhor para nós.

    20.10-21 Os atos detestáveis mencionados aqui eram muito comuns nas nações pagãs do Canaán; suas religiões estavam infestadas com deusas sexuais, prostituição no templo e outros pecados graves. As práticas religiosas imorais dos cananeos refletia uma cultura decadente que tendia a corromper tudo o que entrasse em contato com ela. Ao contrário, Deus estava formando uma nação que fora uma influência positiva no mundo. E não queria que os israelitas adotassem as práticas cananeas e derivassem para a libertinagem. Dessa maneira preparou ao povo para o que teriam que enfrentar na terra prometida lhes ordenando que evitassem (tudo o que fora pecado sexual.)

    20:22, 23 Deus deu muitas regras a seu povo... mas não sem razão. Não era que lhe queria negar o bem; só proibia aqueles atos que os levaria a ruína. Todos entendemos as leis físicas de Deus na natureza. Por exemplo, devido à lei de gravidade, nos jogar no vazio de um edifício de dez pisos de altura significa a morte. Mas alguns não compreendemos como funcionam as leis espirituais de Deus. Deus nos proíbe fazer certas coisas porque quer impedir nossa autodestruição. A próxima vez que se sinta atraído pelo prazer físico ou emocional proibido, recorde que suas conseqüências podem ser sofrimento e separação de Deus que trata de ajudá-lo.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Levítico Capítulo 20 do versículo 1 até o 27
    d. As penalidades para Transgressão (20: 1-21)

    1 E o Senhor disse a Moisés, dizendo: 2 Além disso, dirás aos filhos de Israel: Todo homem dos filhos de Israel, ou dos estrangeiros que peregrinam em Israel, que der de seus filhos a Moloque; certamente ele deverá ser condenado à morte: o povo da terra o apedrejará. 3 Eu porei o meu rosto contra esse homem, e extirparei do meio do seu povo; porquanto deu da sua descendência a Moloque, para contaminar o meu santuário e profanando o meu santo nome. 4 E, se o povo da terra de alguma maneira esconder os olhos para que o homem, quando der de seus filhos a Moloque, e colocá-lo não para a morte; 5 então eu porei a minha face contra esse homem, e contra a sua família, e exterminá-lo, e tudo o que se prostituir com ele, para se prostituir com Moloque, de entre os seus povos.

    6 E a alma que se voltou para os que têm espíritos familiares, e aos feiticeiros, para se prostituir com eles, eu porei a minha face contra aquele homem, eo extirparei do meio do seu Pv 7:1 Portanto santificai-vos, e sede santos; pois eu sou o Senhor vosso Dt 8:1 , Lv 20:27 ); desrespeito aos pais (v. Lv 20:9 ; conforme Ex 21:15. ); e inúmeros vícios sexuais (vv. Lv 20:10-16 ). Por alguma outra pena capital delitos não foi decretado (vv:17-21 ).

    Tempo de Moisés era muito diferente da nossa, e nós não podemos agora entender exatamente por que alguns casos foram tratados com tanta gravidade. É possível nem desejável que este código ser aplicada literalmente na nossa situação. Mas há princípios relativos à administração da justiça e em lidar com criminosos que devem ser observados e atenção.

    Um objeto primordial destas penas foi para satisfazer a justiça e para incutir em Israel a respeito pela autoridade (N1. Ex 35:33 ). Este deve ser um objetivo permanente em todos os estatutos e as agências de aplicação. Em nossos dias, no entanto, a pena capital está sendo geralmente revogada; e em nosso desejo de ajudar a reabilitar infratores individuais, muitas vezes, tendem a dobrar a lei para atender o que achamos que são as necessidades imediatas do indivíduo apanhado em suas malhas. Por isso, é que muitas vezes minam a autoridade da lei e deixá-lo bastante ineficaz.

    Outra razão para a aplicação rigorosa das sanções pesadas era livrar a sociedade desses elementos criminosos degradadas que tendiam para corromper toda a nação. Isto fala para o nosso problema de elementos criminosos difundido e profundamente enraizado, um problema que parece incapaz de resolver e, em muitos casos, mesmo dispostos a enfrentar honestamente.

    Outro princípio visto aqui é que a infidelidade para com Deus e os pecados contra a família são considerados entre os mais graves transgressões, merecendo punição mais severa. Em nossos dias, para lutar pela liberdade, a não acreditar em Deus e praticar o ateísmo é considerado inteligente e direita. Desrespeito para pais e desrespeito pela votos de casamento são uma forma comum de vida. Práticas sexuais anormais tão fortemente condenados neste código Levítico estão sendo aceito nos círculos "respeitáveis".

    Tudo isso nos ensinam que somos obrigados a manter os dentes em nossas leis de cuidado, a aplicação rigorosa; somos obrigados a administrar a justiça, a fim de aprofundar a relação geral de lei; em cada ministério de ensino da igreja devemos impressionar o nosso povo com o fato de que o governo, a lei ea ordem são de Deus (Rm 13:1 ; 1Tm 2:2. ); que a justiça deve reinar entre nós (Ez. 45: 9 ); que os malfeitores devem ser punidos e sua influência corruptora sobre outros pararam; que a sabedoria começa com fé e temor de Deus (Sl 111:10 ).

    As leis e penalidades de "código de santidade", do qual este capítulo é a conclusão, deixa claro que o fim do governo e da vida não é obter as necessidades materiais do homem, mas sim retidão. E podemos estar certos de que Deus, em devido tempo impor sua vontade a este respeito. Apesar da descrença generalizada e desobediência às leis de Deus, Ele ainda governa o mundo. Ele não vai abdicar de seu lugar de autoridade justa, a fim de apresentar as suas leis para a sanção do voto popular.

    e. Conclusões sobre o santo de estar (20: 22-27)

    22 Vós, portanto, manter todos possam estatutos, e todos os meus juízos, e fazê-las; que a terra, para onde eu trazê-lo para habitar nela, vomitar-te não para fora. 23 E não andeis nos costumes dos povos que eu expulso de diante de vós; porque eles fizeram todas estas coisas, e eu os abominei. 24 Mas eu vos tenho dito, Ye herdarão a terra, e eu vo-la darei para a possuirdes, terra que mana leite e mel. Eu sou o Senhor vosso Deus, que vos separei dos Pv 25:1 haveis portanto, fazer uma distinção entre os animais limpos e os imundos, e entre as aves imundas e as limpas; e não fareis abomináveis ​​as vossas almas por animais, ou de aves, ou por qualquer coisa com as quais os teemeth terra, que eu separei de você como impuro. 26 E vós sereis para mim santos; porque eu, o Senhor, sou santo, e vos separei dos povos, para serdes meus.

    27 O homem ou uma mulher que tenha o espírito familiar, ou que é um bruxo, certamente será morto; eles fossem apedrejados; o seu sangue será sobre eles.

    Este é um resumo das promessas e advertências que o Senhor já havia falado com Israel (conforme especialmente passagens como 11 ; 18:. 28ff , e Ex 3:8 ). Parece claro que o principal objetivo das leis dietéticas e outras demandas cerimoniais colocados sobre Israel era promover uma separação definitiva entre a nação e os cananeus, cujas terras eram de possuir.

    Se os israelitas estavam a ser o povo do Deus santo, eles devem manter-se totalmente separado para Ele (conforme 2Co 6:14. ; Jr 31:1 ). O versículo 27 enfatiza isso, juntamente com o versículo 6 e Lv 19:26 .


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Levítico Capítulo 20 do versículo 1 até o 27
    20.2 Conforme 18.21 (Nota), A pena era severa contra os pecados graves da idolatria, do adultério, do incesto e das perversões sexuais, porque desonravam a Jeová destruíam a estrutura da sociedade humana.
    20.6 Conforme v. 27; 19.26. Consultar médiuns, numa tentativa de se comunicar com os espíritos dos mortos; era um pecado que acarretava a penalidade da morte, tanto para o médium como para aquele que o consultava. Estes versículos também são uma condenação ao espiritismo dos nossos dias.
    20.9 Seu sangue cairá sobre ele. Se alguém matasse esse tipo de réu, a responsabilidade por esta morte não cairia sobre quem o matou, mas sim, sobre o próprio homem que se mostrasse digno de ser eliminado.

    20.12 O incesto, mencionado em várias formas (11-21), é destruidor da vida familiar, corroendo a pureza do lar.

    20.13 A homossexualidade foi um dos pecados de Sodoma, uma causa primária da sua destruição por Jeová, Gn 19:5, 13. Este pecado foi praticado em Israel, por alguns benjamitas, mas castigado pelas demais tribos, Jz 20:1-7.

    20.14 Maldade. Heb zimmâh, de uma raiz que significa "planejar", "intentar", "pensar em fazer", "mentalizar", 18.17; 19.29. Derivam-se desta raiz várias palavras que se referem à malícia premeditada, traduzindo-se, nesta versão, conforme se segue: "Crime hediondo", 31:11; "Depravada", Ez 23:44; "Vergonha", Jz 20:6; "Depravação", Ez 16:43, 58; "Torpemente", Ez 22:11; "Maldade", Sl 119:150; "Perverso", Pv 21:27.

    20.15 Não se narra que se cometeu tal pecado entre os israelitas, mas o v. 23 mostra como motivo principal do extermínio dos cananeus.
    2Q.I6 :Heródoto, historiador grego, mostra que este pecado fazia parte da religião supersticiosa do Egito; motivo adicional de condená-lo.

    20.21 É claro que se o irmão tivesse morrido, isso não seria mais pecado. Se não deixara descendência, não somente seria permitido, mas até exigido tomar sua viúva para lhe suscitar descendentes,Dt 25:5; Mt 22:24-40. Seria para "guardar seu nome vivo em Israel".

    20.22,23 O fato de os cananeus terem sido punidos pelos vários pecados, até o ponto de extermínio, revela claramente que as Leis de Deus não eram apenas um código particular para Israel, mas que tinham sido gravadas até nas consciências dos próprios pagãos, Rm 1:18-27.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Levítico Capítulo 20 do versículo 1 até o 27

    4) Crimes capitais de diversos tipos (20:1-27)
    v. 2. Já foi feita uma crítica severa contra entregar os filhos a Moloque em 18.21. v. 4,5. Deus aparece como o defensor da criança desamparada, comprometendo-se a executar juízo se a comunidade fechar os olhos para essa prática abominável, v. 5. O clã da pessoa culpada também tinha de sofrer, possivelmente por conivência na questão (mas cf. Js 7:24,Js 7:25). De acordo com Noth, se fôssemos aceitar a sugestão de que a referência era inicialmente a um sacrifício de tipo fenício — para o qual o nome (não vocalizado) era mlk — deveríamos imaginar que os autores do AT compreenderam erroneamente a prática, prostituindo-se com Moloque certamente não deixa dúvida alguma acerca da intenção; essa tradução deve ser preferida à leitura alternativa na nota de rodapé da NEB (“em seu desejo ardente de sacrifícios humanos”), v. 6. Conforme o v. 27 e 19.31. v. 9. Como em Ex 21:17, amaldiçoar seu pai ou sua mãe é punível com a morte (conforme Dt 27:16). Hoje os eruditos estão convictos de que naquela época “a maldição pronunciada era um agente ativo de mal causado a outros” (NBD, p. 256). merece a morte (heb. “o seu sangue estará sobre ele”): ele é responsável pela sua própria morte e não pode haver dúvida de que deve ser aplicada a vingança de sangue. Os v. 1021 tratam de delitos sexuais e da sua pena. No cap. 18, em que são discutidos delitos semelhantes, não há menção de penas. v. 10. Que as duas partes deveriam ser levadas a julgamento, não foi reconhecido pelos acusadores da mulher pega em adultério em Jo

    8:1-11. v. 12. Os v. 20,21 não exigem a pena de morte, mas ameaçam com esterilidade — ainda assim, um castigo extremamente duro (conforme Nu 27:0; Rt 4:10). sem filhos pode significar talvez “proscritos” (NEB); além de em Lv 20:20,21, a palavra só ocorre em Gn 15:2 e Jr 22:30. sem filhos seria apropriado nas duas situações, embora Jeconias tivesse filhos (lCr 3.17,18). v. 25,26. Por meio do cumprimento dessas leis 1srael vai manter a sua diferença entre os povos. O v. 26 declara os aspectos positivos e os negativos da separação de Israel (para mim e dentre os povos).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Levítico Capítulo 17 do versículo 1 até o 34

    II. Como Manter-se em Contato com Deus. 17:1 - 27:34.

    Uma vez estabelecido o desejado relacionamento com Deus, este devia ser mantido. Os capítulos restantes apresentam claramente o meio do judeu individualmente andar, a fim de ser diferente dos pagãos e aceitável ao Senhor.


    Moody - Comentários de Levítico Capítulo 20 do versículo 10 até o 21

    10-21. Recapitulação de Algumas Leis Referentes aos Pecados Sexuais. Veja o capítulo 18 para a primeira declaração destes estatutos.

    Aqui se acrescenta as respectivas punições.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Levítico Capítulo 20 do versículo 1 até o 27
    c) Diversas leis respeitantes a outros crimes hediondos (Lv 20:1-27).

    A primeira palavra do vers. 2 "também" liga este ao capítulo anterior. Severos castigos estão reservados aos que prestam culto a Moloque já anteriormente mencionado (Lv 18:21), esse monstruoso deus dos amonitas (1Rs 11:7), cujo nome contém as mesmas consoantes que a palavra "rei", (melek) que, combinadas com as vogais do vocábulo bosheth ("vergonha"), forma o nome de Moloque, que passa a ser considerado um substantivo comum, quando precedido do artigo. Esta forma de idolatria era particularmente repelente, porque exigia sacrifícios humanos, em especial o de crianças, que eram oferecidas ao ídolo. Desconhece-se a natureza destes sacrifícios; todavia, que a vítima era abatida e depois queimada em holocausto; finalmente, há quem ache que fosse realmente queimada viva. A existência dos sacrifícios humanos é expressamente indicada em: Sl 106:38; Jr 7:31; Jr 19:4 e segs.; Ez 23:37-39; Mq 6:7. E é muito possível também que se refere a prática dos fenícios, -que colocavam as crianças nos braços do ídolo, para que o fogo as consumisse. O Dt 12:31 supõe que esta horrível prática não se limitava a um único deus, mas era geral entre os cananeus. O castigo para tão grave pecado era o apedrejamento. As palavras "contaminar o Meu Santuário e profanar o Meu santo Nome" (3) indicam que esta ação não só era horrífica em si própria, mas um desafio intencional aos direitos exclusivos de Jeová, como Deus da Aliança de Israel, que exige o culto do Seu Povo. E se este O não quer reconhecer, será severamente castigado, juntamente com "todos os que se prostituem após ele" (5).

    >Lv 20:6

    Os meios de que os povos circunvizinhos de Israel se serviam para indagar e, se possível, adivinhar ou controlar o futuro são condenados e o castigo é o mesmo: a separação da comunidade (6). Cfr. Lv 19:31. O médium ou "espírito adivinho" era punido com a morte (27). Cfr. Êx 22:18. As palavras "para se prostituir" (6) ligam este pecado ao relatado no vers. Lv 2:5; e tanto assim, que em Dt 18:9-5 ambos se encontram incluídos entre os meios de adivinhar o futuro.

    >Lv 20:7

    Os vers. 7-8 contêm uma solene exortação à santidade (cfr. Lv 18:1-5; Lv 19:1-2) e ao cumprimento dos mandamentos de Deus, que precedem e seguem essa exortação. Comparando o vers. 9 com Lv 19:3, fácil é concluir que os vers. 9-21 falem de novos crimes hediondos a que já se fizera alusão nos caps. 18-19. A maldição do pai ou da mãe é, na realidade, uma grave violação do quinto mandamento. O adultério, o incesto, os vícios contra a natureza, a bestialidade são punidos com a maior das severidades. Se a frase descobrir a nudez, freqüente no cap. 18, aparece aqui sete vezes e não noutros lugares do Pentateuco, é só para indicar a íntima relação existente entre estes dois textos. Variadas são as penas: certamente morrerá (10-15); o apedrejará com pedras (vers. 2,27; cfr. Lv 24:14 e segs.); queimarão com fogo (14; cfr. Lv 21:9); serão extirpados (17-18); levarão a sua iniqüidade; seu pecado sobre si levarão: morrerão sem filhos (20); sem filhos ficarão (21). E a terminar, repare-se nas palavras com que se descrevem estes crimes: fizeram confusão (12); fizeram abominação (13); maldade (14); imundície (21).

    >Lv 20:22

    Os vers. 22-26 lembram aos israelitas que as monstruosidades acima descritas, eram cometidas pelo povo, cuja terra iriam possuir, terra essa que "vomitaria" os seus habitantes (cfr. Lv 18:25), e que outro tanto faria aos israelitas, se as praticassem também (cfr. Lv 18:28). Mas essa terra estava-lhes reservada como herança (24), e o povo de Deus devia ser separado dos cananeus por meio daquelas purificações e leis da dieta, que descreve o cap. 11. Visto que o comer e o beber faziam parte integrante da vida quotidiana do povo, e fazendo dos vers. 22-26 uma espécie de conclusão ao grande corpo das leis, tanto cerimoniais como morais, que o povo devia observar, é de admitir uma certa conexão com o cap. 11. Para serdes Meus (26) -eis um breve resumo do objetivo de toda a Lei. Se quer pertencer ao Senhor, o povo tem de cumprir rigorosamente a Sua Lei.

    >Lv 20:27

    O vers. 27 é uma aplicação do vers. 6, com insistência no gênero de morte a infligir aos adivinhos (2). Cfr. Lv 24:14 e segs. Voltando assim ao mesmo assunto, frisa-se a hediondez do pecado (cfr. Dt 18:9-5) que implica idolatria, e Israel tem de banir a todo o custo o culto dos deuses pagãos.


    Dicionário

    Adulterado

    adulterado adj. 1. Falsificado. 2. Imitado com fins ilícitos.

    Adulterar

    contrafazer, falsificar, imitar. – Adulterar e falsificar confundem-se facilmente: exprimem ambos “a ação de tirar a uma coisa as qualidades que lhe são próprias”. Mas falsificar é fazer isso, estragando, corrompendo, diminuindo o valor à coisa falsificada; e adulterar é alterar a pureza própria de uma coisa dando-lhe outro aspeto, aumentando-lhe ou diminuindo-lhe o peso, o volume, etc. Falsificase um produto de indústria introduzindo no mercado (e com o mesmo nome e com todas as aparências de que seja o mesmo) um outro produto que não tem as mesmas qualidades daquele. Por isso, falsificar é também convizinho de contrafazer. Quem contrafaz, no entanto, pode muito bem ser que não estrague o produto, nem lhe tire o valor próprio: é possível até que a coisa contrafeita seja superior à coisa legítima. Este verbo contrafazer sugere, portanto, mais a ideia de infringir direitos alheios, de aproveitar alguém, em seu favor, do esforço que outro fez – do que propriamente a ideia de falsificar. Quem contrafaz pode imitar com tanta perfeição que se torne difícil distinguir a coisa legítima da coisa contrafeita. Quem falsifica estraga sempre, deixa pior a coisa falsificada que pretende fazer passar por legítima. Adulterar distingue-se ainda de falsificar em poder empregar-se no sentido translato; enquanto que falsificar só se aplica propriamente a coisas materiais. Adulteram-se vinhos, como se adulteram ideias, opiniões, etc. Não se poderia dizer, com perfeita lidimidade, que opiniões ou ideias se falsificam. – Imitar é menos ainda que contrafazer, pois a coisa imitada nem sequer incide sob a sanção dos códigos. Apenas as imitações nunca têm ou só excepcionalmente chegam a ter o mesmo valor da coisa imitada. Imitar é, pois (quer se trate de coisas, quer de atos), “fingir com tal perfeição que aquilo que se imitou não se distinga facilmente da imitação”. Imita-se a conduta de alguém, como se imita uma obra de arte, como se imitam gêneros de comércio.

    Adulterar
    1) Praticar ADULTÉRIO (Gn 38:24)

    2) Praticar IDOLATRIA (Ez 23:37).

    3) Falsificar (2Co 4:2), RA).

    verbo transitivo Alterar, falsificar: adulterar uma mercadoria, um texto.
    verbo pronominal Corromper-se, estragar-se.

    Adúltero

    adjetivo Que viola a fidelidade conjugal.
    substantivo masculino Marido infiel.

    [...] O homem pode ser enquadrado como adúltero, não apenas quando desrespeita os compromissos conjugais, mas também quando alimenta o desejo de fazê-lo, cobiçando outra mulher.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• A voz do monte• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - O quarto mandamento


    Homem

    O homem é um pequeno mundo, que tem como diretor o Espírito e como dirigido o corpo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27

    O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

    H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

    O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18

    [...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

    O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2

    Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

    [...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4

    Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade

    Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

    [...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15

    Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1

    [...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
    Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro

    O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39

    Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    [...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

    Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa

    [...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16

    O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

    [...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

    [...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável

    [...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão

    Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão

    [...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
    Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    [...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21

    [...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    [...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude

    [...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37

    Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7

    [...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12

    [...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    [...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15

    O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor

    No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro

    Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

    [...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde

    Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29

    Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte

    O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

    Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo

    Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133

    [...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46


    Homem
    1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn 2:15). O ser humano é composto de corpo e alma. Foi criado à imagem e semelhança de Deus, podendo, por isso, ter comunhão com ele (Gn 1:26);
    v. IMAGEM DE DEUS).

    2) Os seres humanos; a humanidade (Gn 1:26), hebraico adham; (Ef 6:6). 3 Ser humano do sexo masculino (Pv 30:19).

    4) Ser humano na idade adulta (1Co 13:11).

    5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm 6:6) em contraste com o “novo homem”, que é a natureza espiritual do regenerado (Ef 2:15).

    6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm 7:22) em contraste com o “homem exterior”

    As principais palavras traduzidas por ‘homem’ no A.T. são :
    (1). Adam (Gn 1:26, etc.) É, também, um termo coletivo, que se emprega ‘por humanidade’, e que se distingue de Deus.
    (2). ish (Gn 2:24, etc.), um indivíduo do sexo masculino.
    (3). Enosh (Gn 6:4, etc.), a raça humana, como seres mortais.
    (4). Geber (Êx 10:11, etc.), homem na sua robustez. No N.T. as principais palavras são
    (1). Aner (Lc 1:27, etc.), homem da idade madura –
    (2). Anthropos (Mt 4:4, etc.), homem em oposição a animal.

    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.

    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.

    Morrer

    verbo intransitivo Cessar de viver, perder todo o movimento vital, falecer.
    Figurado Experimentar uma forte sensação (moral ou física) intensamente desagradável; sofrer muito: ele parece morrer de tristeza.
    Cessar, extinguir-se (falando das coisas morais).
    Diz-se de um som que pouco se vai esvaecendo até extinguir-se de todo.
    Desmerecer, perder o brilho; tornar-se menos vivo (falando de cores).
    Aniquilar-se, deixar de ser ou de ter existência.

    Mulher

    substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
    Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
    Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
    Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
    Aquela que deixou de ser virgem.
    Companheira do cônjuge; esposa.
    Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
    Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.

    substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
    Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
    Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
    Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
    Aquela que deixou de ser virgem.
    Companheira do cônjuge; esposa.
    Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
    Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.

    Entre os judeus, a igualdade social do homem e da mulher fazia contraste com os costumes que de um modo geral prevaleceram no oriente, especialmente em tempos mais modernos. As mulheres hebraicas ainda assim gozavam de considerável liberdade. Não eram encerradas dentro de haréns, nem eram obrigadas a aparecer de face coberta – misturavam-se com os homens e os jovens nos trabalhos e nas amenidades da vida simples. As mulheres efetuavam todo o trabalho da casa (*veja Mulher casada). iam buscar água e preparavam o alimento (Gn 18:6 – 24.15 – 2 Sm 13,8) – fiavam e faziam a roupa (Êx 35:26 – 1 Sm 2.19). Também se metiam em negócios (Pv 31:14-24). Participavam da maior parte dos privilégios da religião, e algumas chegaram a ser profetisas. (*veja Débora, Hulda, Miriã.) o lugar que as mulheres tomam no N. T. mostra o efeito igualador de um evangelho, no qual ‘não pode haver… nem homem nem mulher’ (Gl 3:28). Serviam a Jesus e a Seus discípulos (Lc 8:1-3 – 23,55) – participaram dos dons do Espírito Santo, no dia de Pentecoste(At2.1a4 – cf. 1,14) – e foram preeminentes em algumas das igrejas paulinas (At 16:14 – 17.4 – cf. Fp 4:2-3). o ponto de vista de S. Paulo a respeito da igualdade dos sexos aparece de um modo especial em 1 Co 7, não sendo inconsistente com isso o ato de reconhecer que a mulher deve estar sujeita a seu marido (Ef 5:21-33Cl 3:18-19 – cf. 1 Pe 3.1 a 9). Pelo que se diz em 1 Co 11.5, parece depreender-se que era permitido às mulheres, nas reuniões da igreja, praticar os seus dons de oração e profecia, embora o falar com a cabeça descoberta seja por ele condenado, apelando para a ordenação divina da sujeição da mulher ao homem 1Co 11:3-16). Mas na mesma epístola parece retirar a permissão 1Co 14:34-36) – e em 1 Tm 2.8 a 15 a proibição de ensinar na igreja é feita com maior severidade. Entre as mulheres mencionadas no cap. 16 da epistola aos Romanos, uma pelo menos, Febe, parece ter tido uma posição oficial, a de diaconisa, na igreja de Cencréia. A respeito dos serviços que deviam prestar as viúvas sustentadas pela igreja, vede a palavra Viúva.

    [...] A mulher sinceramente espírita só poderá ser uma boa filha, boa esposa e boa mãe de família; por sua própria posição, muitas vezes tem mais necessidade do que qualquer outra pessoa das sublimes consolações; será mais forte e mais resignada nas provas da vida [...]. Se a igualdade dos direitos da mulher deve ser reconhecida em alguma parte, seguramente deve ser entre os espíritas, e a propagação do Espiritismo apressará, infalivelmente, a abolição dos privilégios que o homem a si mesmo concedeu pelo direito do mais forte. O advento do Espiritismo marcará a era da emancipação legal da mulher.
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Instruções•••, 10

    [...] A instituição da igualdade de direitos entre o homem e a mulher figura entre as mais adiantadas conquistas sociais, sejam quais forem, à parte das desfigurações que se observam nesta ou naquele ponto. É outro ângulo em que se configura claramente a previsão social da Doutrina. Há mais de um século proclama o ensino espírita: “a emancipação da mulher segue o progresso da civilização”. [...]
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

    A mulher de hoje é o mesmo Espírito de mulher do mundo primitivo, da época dos homens das cavernas e que nestes numerosos milênios foi acumulando as qualidades da inteligência e do sentimento, tendo como base de edificação da sua individualidade as funções específicas realizadas principalmente no lar, M junto ao marido e aos filhos. O Espírito feminino também se reencarnou em corpos de homem, adquirindo caracteres masculinos, mas em proporções bem menores. [...] O Espírito feminino, muito mais do que o Espírito masculino, foi adquirindo, através de suas atividades específicas na maternidade, nos trabalhos do reino doméstico, nos serviços e no amor ao marido, aos filhos e à família e nas profissões próprias, na sucessividade dos milênios, as qualidades preciosas: o sentimento, a humildade, a delicadeza, a ternura, a intuição e o amor. Estes valores estão em maior freqüência na mulher e caracterizam profundamente o sexo feminino. As belas qualidades do Espírito feminino no exercício da maternidade, fizeram surgir a imensa falange das “grandes mães” ou “grandes corações”, que é fruto de muitos trabalhos, amor e renúncia, no cumprimento correto de seus sagrados deveres, em milênios. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Analisemos o que Jesus elucidou ao apóstolo Pedro, quando falou sobre a evolução do Espírito feminino. O Espírito Irmão X reporta [no livro Boa Nova]: “Precisamos considerar, todavia, que a mulher recebeu a sagrada missão da vida. Tendo avançado mais do que o seu companheiro na estrada do sentimento, está, por isso, mais perto de Deus que, muitas vezes, lhe toma o coração por instrumento de suas mensagens, cheias de sabedoria e de misericórdia”. [...] Se Jesus disse que a mulher está mais perto de Deus, é porque é do sentimento que nascem o amor e a humildade, e com maior facilidade o Espírito feminino adquiriu preciosos valores do coração para se elevar aos planos iluminados da Vida Superior. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Nos problemas do coração, a mulher sempre ficou com a parte mais difícil, pois sempre foi a mais acusada, a mais esquecida, a mais ferida, a mais desprotegida e a mais sofredora, mesmo nos tempos atuais. [...] Apesar de todas essas ingratidões, perseguições e crueldades, em todos os tempos, para com a mulher, o Divino Mestre Jesus confia e reconhece nelas, mesmo as mais desventuradas e infelizes nos caminhos das experiências humanas, o verdadeiro sustentáculo de regeneração da Humanidade [...].
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] A mulher é a alma do lar, é quem representa os elementos dóceis e pacíficos na Humanidade. Libertada do jugo da superstição, se ela pudesse fazer ouvir sua voz nos conselhos dos povos, se a sua influência pudesse fazer-se sentir, veríamos, em breve, desaparecer o flagelo da guerra.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 55

    A mulher é um espírito reencarnado, com uma considerável soma de experiências em seu arquivo perispiritual. Quantas dessas experiências já vividas terão sido em corpos masculinos? Impossível precisar, mas, seguramente, muitas, se levarmos em conta os milênios que a Humanidade já conta de experiência na Terra. Para definir a mulher moderna, precisamos acrescentar às considerações anteriores o difícil caminho da emancipação feminina. A mulher de hoje não vive um contexto cultural em que os papéis de ambos os sexos estejam definidos por contornos precisos. A sociedade atual não espera da mulher que ela apenas abrigue e alimente os novos indivíduos, exige que ela seja também capaz de dar sua quota de produção à coletividade. [...]
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] Na revista de janeiro de 1866 [Revista Espírita], por exemplo, Kardec afirma que “[...] com a Doutrina Espírita, a igualdade da mulher não é mais uma simples teoria especulativa; não é mais uma concessão da força à franqueza, é um direito fundado nas mesmas Leis da Natureza. Dando a conhecer estas leis, o Espiritismo abre a era de emancipação legal da mulher, como abre a da igualdade e da fraternidade”. [...]
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    A Doutrina não oferece também respaldo às propostas que promovem a participação da mulher em atividades que possam comprometer a educação dos filhos. A meta do Espiritismo é a renovação da Humanidade, pela reeducação do indivíduo. E, sem dúvida, o papel da mulher é relevante para a obtenção dessa meta, já que é ela que abriga os que retornam à vida terrena para uma nova encarnação na intimidade do seu organismo, numa interação que já exerce marcante influência sobre o indivíduo. É ela também o elemento de ligação do reencarnante com o mundo, e o relacionamento mãe/filho nos primeiros anos de vida marca o indivíduo de maneira bastante forte [...].
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    A mulher é um Espírito reencarnado. Aporta a essa vida, trazendo em seu arquivo milhares de experiências pretéritas. São conhecimentos e vivências que se transformam em um chamamento forte para realizações neste ou naquele setor da atividade humana. Privá-la de responder a esse chamamento interior será, mais uma vez, restringir-lhe a liberdade, considerando-a um ser incapaz de tomar decisões, de gerir sua própria vida e, sobretudo, será impedi-la de conhecer-se e de crescer espiritualmente.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] A mulher é a estrela de bonança nos temporais da vida.
    Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 3, cap• 3, it• 3

    [...] a mulher dentro [do lar] é a força essencial, que rege a própria vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A mulher é a bênção de luz para as vinhas do homem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é uma taça em que o Todo-Sábio deita a água milagrosa do amor com mais intensidade, para que a vida se engrandeça. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39


    Mulher Jesus tratou as mulheres com uma proximidade e uma familiaridade que chamou a atenção até de seus discípulos (Jo 4:27). São diversas as ocasiões em que falou com elas em público e mesmo em situações bastante delicadas (Mt 26:7; Lc 7:35-50; 10,38ss.; Jo 8:3-11).

    Apresentou-as como exemplo (Mt 13:33; 25,1-13; Lc 15:8) e elogiou sua fé (Mt 15:28). Várias mulheres foram objeto de milagres de Jesus (Mt 8:14; 9,20; 15,22; Lc 8:2; 13,11) e se tornaram discípulas dele (Lc 8:1-3; 23,55). Nada conduziu Jesus a um idealismo feminista nem o impediu de considerar que elas podiam pecar exatamente como os homens (Mc 10:12). Também não estão ausentes dos evangelhos as narrativas referentes a mulheres de conduta perversa como Herodíades.

    Não são poucos os simbolismos que Jesus emprega partindo de circunstâncias próprias da condição feminina, como a de ser mãe. Os evangelhos reúnem ainda referências muito positivas ao papel das mulheres em episódios como a crucifixão (Mt 27:55; Mc 15:40; Lc 23:49; Jo 19:25), o sepultamento de Jesus (Mt 27:61) e a descoberta do túmulo vazio (Mt 28:1-8).

    Ver Herodíades, Isabel, Maria, Marta, Salomé.

    A. Cole, o. c.; D. Guthrie, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...


    Próximo

    adjetivo Localizado a uma pequena distância: trabalha num apartamento próximo.
    O que ocorre de imediato; imediatamente após; seguinte: próximo trabalho; próxima cidade.
    Que pode acontecer a qualquer momento: o fim do casamento está próximo.
    Que aconteceu recentemente; recente: a demissão ainda está muito próxima.
    Diz-se da pessoa que fazer parte da mesma família; parente próximo.
    Com excesso de intimidade; íntimo: grupo próximo de primos.
    Que se parece ou se assemelha; análogo.
    substantivo masculino Aquilo que sucede; o que aparece em seguida: quem será o próximo candidato?
    Qualquer indivíduo que pode ser considerado como um semelhante; semelhante: querer bem o próximo.
    advérbio Em local perto: vive próximo.
    Etimologia (origem da palavra próximo). Do latim proximus.a.um.

    Próximo
    1) Que está perto (Mt 24:33).


    2) Ser humano; pessoa (Lv 19:18; Rm 15:2).


    Próximo No pensamento judeu, o próximo era o israelita não ligado por laços de parentesco (Lv 17:3; 19,11-13 16:18) e, como concessão, o estrangeiro residente no meio do povo de Israel (Lv 17:8-10:13; 19,34). A grande inovação de Jesus é que o próximo — a quem se deve amar — inclui também o inimigo (Mt 5:43-48). A pergunta essencial deixa de ser “Qual é o meu próximo?” para tornar-se “Acaso não sou eu o seu próximo?” (Lc 10:29-37).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Levítico 20: 10 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Também o homem que adulterar com a esposa de outro homem, havendo adulterado com a esposa do seu próximo, certamente serão mortos o adúltero e a adúltera.
    Levítico 20: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1445 a.C.
    H376
    ʼîysh
    אִישׁ
    homem
    (out of man)
    Substantivo
    H4191
    mûwth
    מוּת
    morrer, matar, executar
    (surely)
    Verbo
    H5003
    nâʼaph
    נָאַף
    cometer adultério
    (do commit adultery)
    Verbo
    H7453
    rêaʻ
    רֵעַ
    outro
    (another)
    Substantivo
    H802
    ʼishshâh
    אִשָּׁה
    mulher, esposa, fêmea
    (into a woman)
    Substantivo
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula
    H854
    ʼêth
    אֵת
    de / a partir de / de / para
    (from)
    Prepostos


    אִישׁ


    (H376)
    ʼîysh (eesh)

    0376 איש ’iysh

    forma contrata para 582 [ou talvez procedente de uma raiz não utilizada significando ser existente]; DITAT - 83a; n m

    1. homem
      1. homem, macho (em contraste com mulher, fêmea)
      2. marido
      3. ser humano, pessoa (em contraste com Deus)
      4. servo
      5. criatura humana
      6. campeão
      7. homem grande
    2. alguém
    3. cada (adjetivo)

    מוּת


    (H4191)
    mûwth (mooth)

    04191 מות muwth

    uma raiz primitiva; DITAT - 1169; v

    1. morrer, matar, executar
      1. (Qal)
        1. morrer
        2. morrer (como penalidade), ser levado à morte
        3. morrer, perecer (referindo-se a uma nação)
        4. morrer prematuramente (por negligência de conduta moral sábia)
      2. (Polel) matar, executar, despachar
      3. (Hifil) matar, executar
      4. (Hofal)
        1. ser morto, ser levado à morte
          1. morrer prematuramente

    נָאַף


    (H5003)
    nâʼaph (naw-af')

    05003 נאף na’aph

    uma raiz primitiva; DITAT - 1273; v

    1. cometer adultério
      1. (Qal)
        1. cometer adultério
          1. geralmente de homem
            1. sempre com a esposa de outro
          2. adultério (de mulheres) (particípio)
        2. culto idólatra (fig.)
      2. (Piel)

    רֵעַ


    (H7453)
    rêaʻ (ray'-ah)

    07453 רע rea ̀ou ריע reya ̀

    procedente de 7462; DITAT - 2186a; n. m.

    1. amigo, companheiro, camarada, outra pessoa
      1. amigo, amigo íntimo
      2. colega, concidadão, outra pessoa (sentido secundário)
      3. outro, um outro (expressão de reciprocidade)

    אִשָּׁה


    (H802)
    ʼishshâh (ish-shaw')

    0802 אשה ’ishshah

    procedente de 376 ou 582; DITAT - 137a; n f

    1. mulher, esposa, fêmea
      1. mulher (contrário de homem)
      2. esposa (mulher casada com um homem)
      3. fêmea (de animais)
      4. cada, cada uma (pronome)

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)

    אֵת


    (H854)
    ʼêth (ayth)

    0854 את ’eth

    provavelmente procedente de 579; DITAT - 187; prep

    1. com, próximo a, junto com
      1. com, junto com
      2. com (referindo-se a relacionamento)
      3. próximo (referindo-se a lugar)
      4. com (poss.)
      5. de...com, de (com outra prep)