Enciclopédia de Levítico 21:13-13

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

lv 21: 13

Versão Versículo
ARA Ele tomará por mulher uma virgem.
ARC E ele tomará uma mulher na sua virgindade.
TB Ele tomará por mulher uma virgem.
HSB וְה֕וּא אִשָּׁ֥ה בִבְתוּלֶ֖יהָ יִקָּֽח׃
BKJ E ele tomará uma mulher na sua virgindade.
LTT E ele tomará por esposa uma mulher na sua virgindade.
BJ2 Tomará por esposa uma mulher ainda virgem.
VULG Virginem ducet uxorem :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Levítico 21:13

Levítico 21:7 Não tomarão mulher prostituta ou infame, nem tomarão mulher repudiada de seu marido, pois o sacerdote santo é a seu Deus.
Ezequiel 44:22 E eles não se casarão nem com viúva nem com repudiada, mas tomarão virgens da linhagem da casa de Israel ou viúva que for viúva de sacerdote.
II Coríntios 11:2 Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo.
Apocalipse 14:4 Estes são os que não estão contaminados com mulheres, porque são virgens. Estes são os que seguem o Cordeiro para onde quer que vai. Estes são os que dentre os homens foram comprados como primícias para Deus e para o Cordeiro.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Levítico Capítulo 21 do versículo 1 até o 24
SEÇÃO VI

A SANTIDADE DOS SACERDOTES

Levitico 21:1-22.33

A chave para esta seção está em 21.6,8. Os sacerdotes tinham de ser santos ao Senhor, porque eles apresentavam as ofertas (6) a Deus. Tinham de se proteger da contaminação que ocorria por contato com o morto (1,2; exceto em casos que envolvi-am pessoas próximas da família, como mãe, pai, filho, filha, irmão ou irmã soltei-ra). As referências a cortar os cabelos, a barba ou golpear a carne (5) diziam respei-to a luto pelos mortos. A passagem de 19.27,28 proíbe tais procedimentos de luto para todo o Israel.

A mulher (7) do sacerdote tinha de ser aceitável. Ao casar, devia ser virgem. O texto estipula que não podia ser meretriz. Esta ordem reflete o fato indubitável de que a pros-tituição cultual era comum entre os vizinhos de Israel. A filha do sacerdote (9) tinha igualmente de se manter pura. A prostituição da filha do sacerdote era punível com a morte. O sacerdote e sua família imediata tinham de ser santos.

As estipulações para o sumo sacerdote (10) eram ainda mais rigorosas. Ele não devia descobrir a cabeça, nem rasgar as vestes — sinais de luto permitidos aos sacer-dotes comuns. Tinha de se casar com virgem (14) das filhas de Israel, caso contrário, sua semente (15) seria profanada. Ele era o símbolo da mais alta pureza. Não devia haver nada nele que contaminasse o santuário (12).A expressão: Nem sairá do santu-ário, refere-se provavelmente a sair com a finalidade de ficar de luto e não significa que tinha residência fixa dentro do Tabernáculo.

O sacerdote não podia ter falta (17), ou "defeito físico" (NTLH; cf. ARA). Neste aspecto, tinha de ser como os animais que eram oferecidos para os principais sacrifíci-os. Tinha de ser fisicamente são e sexualmente sadio (20d). O defeito físico impediria o filho de Arão servir no lugar santo, mas não o privaria dos outros direitos pertencentes aos sacerdotes (22). Significava tão-somente que o homem só podia se aproximar do véu ou do altar (23), se fosse fisicamente perfeito.

O sacerdote, quando estivesse imundo (22,6) por qualquer razão (1-9), não devia tocar as coisas santas (2). Aqui, há uma lista de modos em que o homem poderia se contaminar. O sacerdote imundo (e todo sacerdote ficaria, às vezes) tinha de esperar até à tarde (6) e tomar banho para poder comer das coisas santas (cf. Lv 13:15-1-12). O sacerdote que fosse descuidado neste ponto traria sobre si pecado (9) e lhe ocasiona-ria a morte. Eu sou o SENHOR que os santifico significa "eu sou o Senhor que os separo" (VBB) para um ministério especial.

Todos os membros legítimos da família do sacerdote podiam tomar parte das coisas santas. Mas estas pessoas não: o estranho (ou "estrangeiro", ARA), o hóspede, o jor-naleiro (10; ou "empregado", NVI) ou a filha, que agora fazia parte da família do mari-do (12). Todo membro próximo podia participar: a filha do sacerdote que fosse viúva ou repudiada (13; ou "divorciada", ARA), ou o "escravo" (11, ARA). Se alguém, por enga-no, comesse das coisas santas, precisava devolver a quantidade consumida mais um quinto como reparação (14). Os versículos 15:16 são uma declaração sumária: "Os sacerdotes não profanarão as ofertas sagradas que os israelitas apresentam ao SENHOR" (15, NVI; cf. NTLH).

O parágrafo final nesta seção (22:17-33) enfatiza que Deus não aceitava oferta que tivesse defeito (20), exceto no caso de oferta voluntária (23). A oferta tinha de ser perfeita. Os sacerdotes não deviam aceitar sacrifícios defeituosos dos próprios israelitas ou da mão do estrangeiro (25). O animal recém-nascido só era aceitável depois do dia oitavo em diante (27). O animal e sua cria não podiam ser abatidos no mesmo dia (28). A obediência a estes assuntos refletia a separação dos israelitas ao SENHOR (31) e lhe permitia santificá-los para si mesmo (32).


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Levítico Capítulo 21 do versículo 1 até o 24
*

21.1-24

Nestes versículos são registrados regulamentos de pureza específicas aos sacerdotes. Esses regulamentos dizem respeito aos sacerdotes em geral (vs. 1-9), o sumo sacerdote (vs. 10-15) e os sacerdotes que tiverem algum defeito físico (vs. 16-24). Todos os sacerdotes representavam o homem restaurado à imagem de Deus, dessa forma tinham que demonstrar a santidade de Deus em seu caráter e em seus corpos. A santidade no homem restaurado envolve, sua perfeição e saúde (plenitude de vida; libertação da mortalidade, da perecibilidade e da decadência), por isso os sacerdotes com certos defeitos físicos estavam proibidos de oferecer sacrifícios (vs. 17-21). Mas os sacerdotes defeituosos ainda assim podiam compartilhar de uma partilha plena dos direitos dos sacerdotes (v. 22).

* 21:1

A santidade (vida) e a morte são incompatíveis entre si; por conseguinte, os sacerdotes não podiam lamentar pela morte de ninguém, salvo por seus parentes mais chegados (vs. 2-3).

* 21:5

Costumes de luto que envolvessem a desfiguração do corpo também eram banidos, pois os sacerdotes, na qualidade de homens santos, tinham que ter corpos íntegros (Dt 14:1, nota).

* 21.10-12

O sumo sacerdote, que representava o homem restaurado à comunhão com Deus, era obrigado a evitar todo o contato com a morte (conforme 10.6,7).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Levítico Capítulo 21 do versículo 1 até o 24
21:1, 2 Chegar a ser ceremonialmente impuro por "um morto em seus povos" significa tocar o corpo de um morto.

21.16-23 Estava Deus discriminando injustamente às pessoas incapacitada quando disse que não estava qualificada para oferecer sacrifícios? Assim como Deus ordenou que não se utilizassem animais imperfeitos, O estabeleceu que nenhum sacerdote "imperfeito" oferecesse sacrifícios. Isto não era um insulto para os incapacitados, mas bem tinha que ver com o fato de que o sacerdote devia concordar o mais possível com o Deus perfeito ao que servia. É obvio, tal perfeição não se cumpriu plenamente mas sim até que veio Jesucristo. Como levita, os sacerdotes incapacitados eram protegidos e lhes proporcionava alimento que provinha dos sacrifícios. Não eram abandonados, já que seguiam realizando serviços essenciais dentro do tabernáculo.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Levítico Capítulo 21 do versículo 1 até o 24
2. Santidade dos Sacerdotes (Lv 21:22 ). Como tal, as pessoas atendidas em uma capacidade de três: a congregação, os sacerdotes comuns, e do sumo sacerdote. Isso estava de acordo com a tríplice divisão do tabernáculo: o tribunal, o Lugar Santo, e no Santo dos Santos.

Capítulos Lv 17:1 através Dt 20:1 conter leis que estabelecem a congregação além de nações vizinhas. Deus dá preceitos que definem os sacerdotes à parte do resto da congregação para o seu ministério santíssimo diante do Senhor no santuário. Estes envolvem santidade nas relações pessoais, no bem-estar físico, na liberdade de contaminação cerimonial, e em sacrifícios.

1. Santidade nos relacionamentos pessoais (21: 1-15)

1 E disse o SENHOR a Moisés: Fala aos sacerdotes, filhos de Arão, e dize-lhes: Não será nenhum contaminar-se pelos mortos entre o seu povo; 2 , exceto para seus parentes, que está próximo a ele, pois sua mãe, e por seu pai, e de seu filho, e por sua filha, e por seu irmão, 3 e por sua irmã virgem, que lhe é chegada, que não tiver marido; por ela também pode contaminar-se. 4 Ele não se contaminará, sendo homem principal entre o seu povo, para profanar a si mesmo. 5 Não farão calva na sua cabeça, e não raparão os cantos da barba, nem fazer qualquer lacerações na sua carne. 6 santos serão para seu Deus, e não profanarão o nome do seu Deus; para as ofertas de Jeová feitas por fogo, o pão de seu Deus, eles oferecem: portanto, eles devem ser santo. 7 Não tomarão uma mulher que é uma prostituta, ou profano; nem eles tomarão mulher repudiada de seu marido, porque ele é santo ao seu Dt 8:1 ).

As leis cerimoniais relativas à separação que se aplicavam a Israel ter sido feito fora em Cristo. Mas, Kellogg nos lembra que

em contraste com o mundo de fora, não é suficiente que os cristãos devem ser igualmente correto e moral na vida com os melhores homens do mundo; embora muitos parecem estar vivendo sob essa impressão. Eles devem ser mais do que isso; eles devem ser santo. Deus vai piscar para as coisas em outros que Ele não vai lidar com um pouco de neles. E assim, mais uma vez dentro da igreja, aqueles que ocupam vários cargos de dignidade como professores e governantes do rebanho de Deus são apenas naquele grau estabelecido no âmbito das obrigações mais stingent à santidade de vida e caminhada (conforme 1Pe 2:1. ).

A morte havia de vir ao mundo por causa do pecado, e os sacerdotes eram para evitar o contato com cadáveres, exceto no caso de seu próprio parente mais próximo (vv. Lv 21:1-3 ; conforme Ez 44:25. ). Enquanto a esposa do sacerdote não é mencionada, ela seria naturalmente ser considerada como uma exceção junto com o parente mais próximo; para nos termos da lei, ela foi considerada mais perto de seu marido do que até mesmo seus pais.

Além disso, como os sacerdotes não deveriam mostrar sinais exteriores de luto em caso de morte, assim como seus vizinhos pagãos raspando suas cabeças, desfigurando suas barbas, e corte a carne (v. Lv 21:5 ).

A razão dada para estas regras é que o padre estava principal entre o seu povo (v. Lv 21:4 ), e sua principal função era ministrar diante de Deus, oferecendo "sacrifícios do Senhor como os dons de seu Deus" (v. Lv 21:6 , LXX ).

Estes regulamentos não foram dadas a depreciar relações terrenas, mas para ampliar a função sacerdotal como transcendendo até mesmo o mais sagrado dos laços terrestres e de salientar que, mesmo nas extremidades da vida, Deus é parte dos sacerdotes e seu conforto.

Esses fatos não pode deixar de nos lembrar da mensagem do Novo Testamento para todos nós, que têm um lugar no sacerdócio de crentes cristãos: "Quem ama seu pai ou sua mãe mais que a mim não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim "( Mt 10:37 ). "Aqueles que têm mulheres sejam como se não a tivessem; e os que choram, como se não chorassem "( 1Co 7:29 , 1Co 7:30 ). "A tristeza não, como também os demais, que não têm esperança. Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que dormem em Jesus, Deus os tornará a trazer com ele "( 1Co 4:13 , 1Co 4:14 ).

O sacerdote era também para ser santo em seu casamento e casa de relacionamentos. Sua esposa e filhos estavam a ser pessoas dignas de um lugar ao lado de um homem reservado para santo serviço de Deus (vv. Lv 21:7-9 ).

Porque o sumo sacerdote tinha sido ungido na consagração de usar as vestes especiais do escritório particularmente sagrado e único, as exigências sobre ele eram ainda mais rígidas do que as dos sacerdotes comuns. Ele não estava a participar em tudo de luto pelos mortos. Ele nem sequer foi autorizado a ir para o lugar onde o seu pai e sua mãe poderia estar em morte. Nem sairá do santuário (v. Lv 21:12) não implica que ele ficou sempre no tabernáculo, mas sim que ele não deve deixar seu trabalho na casa de Deus para honrar os mortos.

Escolha do sumo sacerdote de uma esposa era mais limitada do que a dos outros sacerdotes. Ele deve se casar com uma virgem israelita (conforme 1Tm 3:2. ; Tt 1:7. ). Esta regra foi para salvaguardar a sua futura família. Um casamento indigno pode diminuir muito as chances de que seus filhos seriam dignos de ocupar os seus lugares como sucessores no seu santo escritório (vv. Lv 21:10-15 ).

b. Santidade na Perfeição Física (21: 16-24)

16 E o Senhor disse a Moisés, dizendo: 17 Fala a Arão, dizendo: Ninguém dentre os teus descendentes, nas suas gerações, que tiver algum defeito, se chegará para oferecer o pão do seu Dt 18:1 ), para que os sacerdotes que ofereciam esses sacrifícios eram para ser sem defeito físico (vv. Lv 21:16-21 ). Enquanto um membro fisicamente defeituoso da família sacerdotal foi impedido de santo serviço no santuário, como uma pessoa infeliz não foi proibido de compartilhar na comida e suprimentos que foram autorizados para a sustentação dos sacerdotes e suas famílias (v. Lv 21:22 ).

Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Levítico Capítulo 21 do versículo 1 até o 24
Os sacerdotes, em geral, e o sumo sacerdote, em particular, deviam manter os mais altos padrões de ca-ráter e conduta, e não podiam ofe-recer sacrifícios abaixo do padrão. Sob esses aspectos, eles retratam nosso Senhor Jesus Cristo, o per-feito Sumo Sacerdote e o sacrifício perfeito (He 7:26-58; He 10:1-58)

No acampamento de Israel, a pes-soa contaminava-se se tocasse um corpo morto ou mesmo entrasse em uma casa em que houvesse um morto (Nu 19:11-4). O sacerdote comum podia contaminar-se por causa de algum membro próximo da família, mas não por outros pa-rentes ou amigos. Nenhum judeu devia seguir as práticas de luto dos pagãos (19:27-28; Dt 14:1). Os ver-sículos 6:8 dão os motivos para essas leis: os sacerdotes oferecem os sacrifícios de Deus e foram sepa-rados pelo Senhor (veja 21:15,23; 22:9,16,32). Nenhum sacerdote po-dia casar com prostituta ou repudia-da, pois isso poderia trazer para o clã sacerdotal crianças nascidas de homens que não fossem da tribo de Levi (veja v. 15). A filha de um sa-cerdote que se envolvesse em imoralidade devia morrer (veja Lv 20:14 e Gn 38:24).

  1. A conduta do sumo sacerdote (Lv 21:10-15)

Esperava-se que o sumo sacerdote, por causa de sua posição diante de Deus e por ser ungido por ele, fosse até mais exemplar que os sacerdotes comuns. Deus sempre espera mais dos líderes. Ele não podia nem mes-mo contaminar-se por causa de seu pai e de sua mãe nem exibir os sinais normais de luto. O versículo 11 não ensina que o sumo sacerdote vivia no tabernáculo, pois Nu 3:38 conta-nos que montavam a tenda no lado leste do tabernáculo. Esse versículo instrui o sumo sacerdote a estar sempre em serviço e a não deixar os arredores do tabernáculo nem mesmo para um funeral. Ele tem de se casar com uma virgem a fim de assegurar à nação que o pró-ximo sumo sacerdote é mesmo seu filho.

  1. As características dos sacerdotes (Lv 21:16-24)

Tanto os sacerdotes no altar como os sacrifícios sobre o altar (22:17-
25) não deviam ter defeito. Ao mes-mo tempo que não temos certeza sobre a quais defeitos alguns desses termos se referem, fica claro que Deus queria que seus ministros fos-sem perfeitos fisicamente. De novo, isso exalta a perfeição de nosso Sumo Sacerdote, Jesus Cristo. Com certeza, hoje o Senhor não inclui a perfeição física como um requisito para o ministério (1 Tm 3); a ênfase está na moral e na maturidade es-piritual. Paulo tinha um espinho na carne, o que o tornava ainda mais qualificado para servir!


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Levítico Capítulo 21 do versículo 1 até o 24
21.1 A morte, sendo um resultado do pecado, o contato com os mortos tornava o sacerdote ritualmente imundo. Entre as pessoas para as quais tinha licença de se contaminar, não se menciona a esposa, possivelmente porque a esposa, sendo "carne da sua carne" (Gn 2:23), nem sequer precisava ser mencionada, tendo todo o direito às honras finais.

21.5 São sinais de luto, empregados pelos pagãos. Um sacerdote que revelava sinais externos de desespero não estaria em condições de preencher seu lugar apontado no culto do Templo. Não se fala, porem, da tristeza interna, escondida no coração do sacerdote. Capítulos 21:22. Aqui se apresentam instruções dadas para o povo de Israel em geral, nos capítulos 17:20. A intenção destas leis era elevada, e o padrão de uma vida pura e santa para os sacerdotes era muito alto. É claro que o ideal de uma moralidade no interior do coração fica subentendido em todas estas leis; mas, para o serviço visível e público, no Templo visível e físico, os sacerdotes tinham que demonstrar perante Deus e os homens aquela pureza exterior e perfeição física que é a parte cerimonial do sacrifício total do ser, da adoração em espírito e em verdade, Rm 12:1-45; Jo 4:23-43; Ml 1:8.

21.23 A maravilha perene é que o Senhor, o Único verdadeiramente Santo, procure seres humanos para Seu serviço, sendo que mesmo os homens que são isentos de defeitos físicos trazem as manchas e marcas do pecado nas suas vidas interiores, como filhos de Adão.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Levítico Capítulo 21 do versículo 1 até o 24

5) Um sacerdócio santo (21:1-24)
As regras para salvaguardar a santidade são estabelecidas para os sacerdotes comuns nos v. 1-9 e para o sumo sacerdote nos v. 10-15. Os v. 16-24 voltam ao tema da prontidão cerimonial dos sacerdotes em geral e legislam acerca de causas para desqualificação do serviço sacerdotal.
a) Os sacerdotes comuns (21:1-9)
v. 1. impuro-. Por meio do contato com cadáveres (conforme Nu 6:9,Nu 6:11,Nu 6:12; Nu 19:11). v. 3. Uma irmã casada seria contada como membro da família do seu marido, v. 4. O hebraico é de difícil compreensão. A NVI tem uma referência indireta à esposa do sacerdote que não é mencionada nos v. 2,3 (conforme VAmg). Uma emenda geralmente aceita do hebraico produz a seguinte versão: “Ele não deve se profanar por causa de uma mulher casada” (conforme NEB). Assim, o v. 4 estaria se referindo a uma irmã casada — e, aliás, a outras mulheres casadas na família — como o v. 3 estava se referindo a uma irmã não casada, v. 5. Conforme 19.27,28. a cabeça-, rapar a cabeça como um ato de luto era proibido (conforme Is 3:24; Is 22:12). v. 9. Uma filha desse tipo seria uma vergonha constante para o pai, um obstáculo grave para que alguém pudesse agir como sacerdote. Acerca do castigo, conforme 20.14. Talvez houvesse um perigo especial de que sacerdotes, uma vez que tivessem abandonado o Senhor, envolvessem suas filhas em prostituição ritual do tipo cananeu.

b)    O sumo sacerdote (21:10-15)
Aqui as regras são mais rígidas, como era de esperar, v. 10,11. Nenhum sinal exterior de luto ou lamento é permitido (conforme 10.6), e nenhum contato com cadáveres, não importa quão próximo seja o relacionamento com o falecido, v. 12. O sumo sacerdote não deve deixar os limites do santuário durante o período do luto (conforme 10.7). Talvez essa restrição tenha se aplicado somente ao deixar o santuário para prestar a sua homenagem ao morto (assim Allis, Porter). Por meio do contato com um cadáver na sua impureza ritual, ele poderia profanar o santuário do seu Deus. v. 14. Às restrições impostas aos sacerdotes comuns (v. 7) é acrescentada a proibição de se casar com uma viúva. O sumo sacerdote tem de se casar com uma mulher dentre os parentes dos sacerdotes e escolher uma virgem do seu próprio povo. Ez 44:22 especificamente permite ao sacerdote comum casar-se com a viúva de um sacerdote, v. 15. Uma filha poderia trazer desgraça para o pai (v. 9), e, ao desrespeitar essas regras, o sumo sacerdote — ou qualquer sacerdote em relação a isso — poderia profanar a sua descendência, tornando os seus descendentes masculinos desqualificados para o serviço.

c)    Casos de desqualificação (21:16-24)
Defeitos físicos podiam desqualificar o sacerdote para o serviço no santuário. Alguns termos usados são de significado incerto, v. 20. corcunda e anão talvez não sejam traduções corretas. Os termos talvez se refiram às sobrancelhas e aos olhos respectivamente (assim a NEB, e conforme que tenha qualquer defeito na vista), v. 22. Mas membros da família sacerdotal que são impedidos por esse motivo ainda assim têm direito aos privilégios sacerdotais. v. 23. o meu santuário-, “locais sagrados” ou “acessórios sagrados” (Noth); conforme Sl 73:17Jr 51:51, em que a mesma palavra também ocorre no plural.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Levítico Capítulo 17 do versículo 1 até o 34

II. Como Manter-se em Contato com Deus. 17:1 - 27:34.

Uma vez estabelecido o desejado relacionamento com Deus, este devia ser mantido. Os capítulos restantes apresentam claramente o meio do judeu individualmente andar, a fim de ser diferente dos pagãos e aceitável ao Senhor.


Moody - Comentários de Levítico Capítulo 21 do versículo 10 até o 15

10-15. Ordens Referentes ao Sumo Sacerdote Especificamente.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Levítico Capítulo 21 do versículo 10 até o 15
b) Determinações especiais para o Sumo-Sacerdote (Lv 21:10-15).

Em face da santidade invulgar do Sumo-Sacerdote, as leis relativas à impureza devem ter outra rigidez que aos demais sacerdotes não era exigida. É que ele é o único consagrado a Deus dum modo especial com o óleo sagrado que lhe ungiu a fronte. É ele o único que utiliza os mais sagrados vestidos, que o impedem de se macular, contactando com os cadáveres, sem qualquer exceção. É ele, ainda, que não deve abandonar o Santuário, (12) que deve desposar uma donzela virgem escolhida entre as de seu povo, quer dizer, uma autêntica filha de Israel. E não profanará (15), isto é, tornará os seus descendentes dignos do santo ministério, ao desposar essa digna filha de seu povo.


Dicionário

Mulher

substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
Aquela que deixou de ser virgem.
Companheira do cônjuge; esposa.
Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.

substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
Aquela que deixou de ser virgem.
Companheira do cônjuge; esposa.
Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.

Entre os judeus, a igualdade social do homem e da mulher fazia contraste com os costumes que de um modo geral prevaleceram no oriente, especialmente em tempos mais modernos. As mulheres hebraicas ainda assim gozavam de considerável liberdade. Não eram encerradas dentro de haréns, nem eram obrigadas a aparecer de face coberta – misturavam-se com os homens e os jovens nos trabalhos e nas amenidades da vida simples. As mulheres efetuavam todo o trabalho da casa (*veja Mulher casada). iam buscar água e preparavam o alimento (Gn 18:6 – 24.15 – 2 Sm 13,8) – fiavam e faziam a roupa (Êx 35:26 – 1 Sm 2.19). Também se metiam em negócios (Pv 31:14-24). Participavam da maior parte dos privilégios da religião, e algumas chegaram a ser profetisas. (*veja Débora, Hulda, Miriã.) o lugar que as mulheres tomam no N. T. mostra o efeito igualador de um evangelho, no qual ‘não pode haver… nem homem nem mulher’ (Gl 3:28). Serviam a Jesus e a Seus discípulos (Lc 8:1-3 – 23,55) – participaram dos dons do Espírito Santo, no dia de Pentecoste(At2.1a4 – cf. 1,14) – e foram preeminentes em algumas das igrejas paulinas (At 16:14 – 17.4 – cf. Fp 4:2-3). o ponto de vista de S. Paulo a respeito da igualdade dos sexos aparece de um modo especial em 1 Co 7, não sendo inconsistente com isso o ato de reconhecer que a mulher deve estar sujeita a seu marido (Ef 5:21-33Cl 3:18-19 – cf. 1 Pe 3.1 a 9). Pelo que se diz em 1 Co 11.5, parece depreender-se que era permitido às mulheres, nas reuniões da igreja, praticar os seus dons de oração e profecia, embora o falar com a cabeça descoberta seja por ele condenado, apelando para a ordenação divina da sujeição da mulher ao homem 1Co 11:3-16). Mas na mesma epístola parece retirar a permissão 1Co 14:34-36) – e em 1 Tm 2.8 a 15 a proibição de ensinar na igreja é feita com maior severidade. Entre as mulheres mencionadas no cap. 16 da epistola aos Romanos, uma pelo menos, Febe, parece ter tido uma posição oficial, a de diaconisa, na igreja de Cencréia. A respeito dos serviços que deviam prestar as viúvas sustentadas pela igreja, vede a palavra Viúva.

[...] A mulher sinceramente espírita só poderá ser uma boa filha, boa esposa e boa mãe de família; por sua própria posição, muitas vezes tem mais necessidade do que qualquer outra pessoa das sublimes consolações; será mais forte e mais resignada nas provas da vida [...]. Se a igualdade dos direitos da mulher deve ser reconhecida em alguma parte, seguramente deve ser entre os espíritas, e a propagação do Espiritismo apressará, infalivelmente, a abolição dos privilégios que o homem a si mesmo concedeu pelo direito do mais forte. O advento do Espiritismo marcará a era da emancipação legal da mulher.
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Instruções•••, 10

[...] A instituição da igualdade de direitos entre o homem e a mulher figura entre as mais adiantadas conquistas sociais, sejam quais forem, à parte das desfigurações que se observam nesta ou naquele ponto. É outro ângulo em que se configura claramente a previsão social da Doutrina. Há mais de um século proclama o ensino espírita: “a emancipação da mulher segue o progresso da civilização”. [...]
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

A mulher de hoje é o mesmo Espírito de mulher do mundo primitivo, da época dos homens das cavernas e que nestes numerosos milênios foi acumulando as qualidades da inteligência e do sentimento, tendo como base de edificação da sua individualidade as funções específicas realizadas principalmente no lar, M junto ao marido e aos filhos. O Espírito feminino também se reencarnou em corpos de homem, adquirindo caracteres masculinos, mas em proporções bem menores. [...] O Espírito feminino, muito mais do que o Espírito masculino, foi adquirindo, através de suas atividades específicas na maternidade, nos trabalhos do reino doméstico, nos serviços e no amor ao marido, aos filhos e à família e nas profissões próprias, na sucessividade dos milênios, as qualidades preciosas: o sentimento, a humildade, a delicadeza, a ternura, a intuição e o amor. Estes valores estão em maior freqüência na mulher e caracterizam profundamente o sexo feminino. As belas qualidades do Espírito feminino no exercício da maternidade, fizeram surgir a imensa falange das “grandes mães” ou “grandes corações”, que é fruto de muitos trabalhos, amor e renúncia, no cumprimento correto de seus sagrados deveres, em milênios. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

Analisemos o que Jesus elucidou ao apóstolo Pedro, quando falou sobre a evolução do Espírito feminino. O Espírito Irmão X reporta [no livro Boa Nova]: “Precisamos considerar, todavia, que a mulher recebeu a sagrada missão da vida. Tendo avançado mais do que o seu companheiro na estrada do sentimento, está, por isso, mais perto de Deus que, muitas vezes, lhe toma o coração por instrumento de suas mensagens, cheias de sabedoria e de misericórdia”. [...] Se Jesus disse que a mulher está mais perto de Deus, é porque é do sentimento que nascem o amor e a humildade, e com maior facilidade o Espírito feminino adquiriu preciosos valores do coração para se elevar aos planos iluminados da Vida Superior. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

Nos problemas do coração, a mulher sempre ficou com a parte mais difícil, pois sempre foi a mais acusada, a mais esquecida, a mais ferida, a mais desprotegida e a mais sofredora, mesmo nos tempos atuais. [...] Apesar de todas essas ingratidões, perseguições e crueldades, em todos os tempos, para com a mulher, o Divino Mestre Jesus confia e reconhece nelas, mesmo as mais desventuradas e infelizes nos caminhos das experiências humanas, o verdadeiro sustentáculo de regeneração da Humanidade [...].
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

[...] A mulher é a alma do lar, é quem representa os elementos dóceis e pacíficos na Humanidade. Libertada do jugo da superstição, se ela pudesse fazer ouvir sua voz nos conselhos dos povos, se a sua influência pudesse fazer-se sentir, veríamos, em breve, desaparecer o flagelo da guerra.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 55

A mulher é um espírito reencarnado, com uma considerável soma de experiências em seu arquivo perispiritual. Quantas dessas experiências já vividas terão sido em corpos masculinos? Impossível precisar, mas, seguramente, muitas, se levarmos em conta os milênios que a Humanidade já conta de experiência na Terra. Para definir a mulher moderna, precisamos acrescentar às considerações anteriores o difícil caminho da emancipação feminina. A mulher de hoje não vive um contexto cultural em que os papéis de ambos os sexos estejam definidos por contornos precisos. A sociedade atual não espera da mulher que ela apenas abrigue e alimente os novos indivíduos, exige que ela seja também capaz de dar sua quota de produção à coletividade. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

[...] Na revista de janeiro de 1866 [Revista Espírita], por exemplo, Kardec afirma que “[...] com a Doutrina Espírita, a igualdade da mulher não é mais uma simples teoria especulativa; não é mais uma concessão da força à franqueza, é um direito fundado nas mesmas Leis da Natureza. Dando a conhecer estas leis, o Espiritismo abre a era de emancipação legal da mulher, como abre a da igualdade e da fraternidade”. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

A Doutrina não oferece também respaldo às propostas que promovem a participação da mulher em atividades que possam comprometer a educação dos filhos. A meta do Espiritismo é a renovação da Humanidade, pela reeducação do indivíduo. E, sem dúvida, o papel da mulher é relevante para a obtenção dessa meta, já que é ela que abriga os que retornam à vida terrena para uma nova encarnação na intimidade do seu organismo, numa interação que já exerce marcante influência sobre o indivíduo. É ela também o elemento de ligação do reencarnante com o mundo, e o relacionamento mãe/filho nos primeiros anos de vida marca o indivíduo de maneira bastante forte [...].
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

A mulher é um Espírito reencarnado. Aporta a essa vida, trazendo em seu arquivo milhares de experiências pretéritas. São conhecimentos e vivências que se transformam em um chamamento forte para realizações neste ou naquele setor da atividade humana. Privá-la de responder a esse chamamento interior será, mais uma vez, restringir-lhe a liberdade, considerando-a um ser incapaz de tomar decisões, de gerir sua própria vida e, sobretudo, será impedi-la de conhecer-se e de crescer espiritualmente.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

[...] A mulher é a estrela de bonança nos temporais da vida.
Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 3, cap• 3, it• 3

[...] a mulher dentro [do lar] é a força essencial, que rege a própria vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A mulher é a bênção de luz para as vinhas do homem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é uma taça em que o Todo-Sábio deita a água milagrosa do amor com mais intensidade, para que a vida se engrandeça. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39


Mulher Jesus tratou as mulheres com uma proximidade e uma familiaridade que chamou a atenção até de seus discípulos (Jo 4:27). São diversas as ocasiões em que falou com elas em público e mesmo em situações bastante delicadas (Mt 26:7; Lc 7:35-50; 10,38ss.; Jo 8:3-11).

Apresentou-as como exemplo (Mt 13:33; 25,1-13; Lc 15:8) e elogiou sua fé (Mt 15:28). Várias mulheres foram objeto de milagres de Jesus (Mt 8:14; 9,20; 15,22; Lc 8:2; 13,11) e se tornaram discípulas dele (Lc 8:1-3; 23,55). Nada conduziu Jesus a um idealismo feminista nem o impediu de considerar que elas podiam pecar exatamente como os homens (Mc 10:12). Também não estão ausentes dos evangelhos as narrativas referentes a mulheres de conduta perversa como Herodíades.

Não são poucos os simbolismos que Jesus emprega partindo de circunstâncias próprias da condição feminina, como a de ser mãe. Os evangelhos reúnem ainda referências muito positivas ao papel das mulheres em episódios como a crucifixão (Mt 27:55; Mc 15:40; Lc 23:49; Jo 19:25), o sepultamento de Jesus (Mt 27:61) e a descoberta do túmulo vazio (Mt 28:1-8).

Ver Herodíades, Isabel, Maria, Marta, Salomé.

A. Cole, o. c.; D. Guthrie, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...


Tomara

interjeição Grande vontade de que algo se realize, se concretize ou aconteça; oxalá: tomara que meus colegas entrem na faculdade este ano.
expressão Tomara que caia. Roupa que cobre o tronco, mas não possui alças nem mangas: vestido tomara que caia.
Etimologia (origem da palavra tomara). Pretérito mais que perfeito do verbo tomar.

tomara interj. Exprime desejo e equivale a oxalá, prouvera a Deus!

Virgindade

substantivo feminino Estado de pessoa virgem.
Figurado Pureza, candura, castidade.

virgindade s. f. Estado ou qualidade de pessoa virge.M

Virgindade Ver Castidade, Matrimônio, Sexo.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Levítico 21: 13 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E ele tomará por esposa uma mulher na sua virgindade.
Levítico 21: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

1445 a.C.
H1331
bᵉthûwlîym
בְּתוּלִים
()
H1931
hûwʼ
הוּא
ele / ela / o / a
(it)
Pronome
H3947
lâqach
לָקַח
E levei
(And took)
Verbo
H802
ʼishshâh
אִשָּׁה
mulher, esposa, fêmea
(into a woman)
Substantivo


בְּתוּלִים


(H1331)
bᵉthûwlîym (beth-oo-leem')

01331 בתולים b ethuwliym̂

plural masculino do mesmo termo que 1330; DITAT - 295b; n f

  1. virgindade

הוּא


(H1931)
hûwʼ (hoo)

01931 הוא huw’ do qual o fem. (além do Pentateuco) é היא hiy’

uma palavra primitiva; DITAT - 480 pron 3p s

  1. ele, ela
    1. ele mesmo, ela mesma (com ênfase)
    2. retomando o suj com ênfase
    3. (com pouca ênfase seguindo o predicado)
    4. (antecipando o suj)
    5. (enfatizando o predicado)
    6. aquilo, isso (neutro) pron demons
  2. aquele, aquela (com artigo)

לָקַח


(H3947)
lâqach (law-kakh')

03947 לקח laqach

uma raiz primitiva; DITAT - 1124; v

  1. tomar, pegar, buscar, segurar, apanhar, receber, adquirir, comprar, trazer, casar, tomar esposa, arrebatar, tirar
    1. (Qal)
      1. tomar, pegar na mão
      2. tomar e levar embora
      3. tomar de, tirar de, pegar, carregar embora, tirar
      4. tomar para ou por uma pessoa, procurar, pegar, tomar posse de, selecionar, escolher, tomar em casamento, receber, aceitar
      5. tomar sobre si, colocar sobre
      6. buscar
      7. tomar, liderar, conduzir
      8. tomar, capturar, apanhar
      9. tomar, carregar embora
      10. tomar (vingança)
    2. (Nifal)
      1. ser capturado
      2. ser levado embora, ser removido
      3. ser tomado, ser trazido para
    3. (Pual)
      1. ser tomado de ou para fora de
      2. ser roubado de
      3. ser levado cativo
      4. ser levado, ser removido
    4. (Hofal)
      1. ser tomado em, ser trazido para
      2. ser tirado de
      3. ser levado
    5. (Hitpael)
      1. tomar posse de alguém
      2. lampejar (referindo-se a relâmpago)

אִשָּׁה


(H802)
ʼishshâh (ish-shaw')

0802 אשה ’ishshah

procedente de 376 ou 582; DITAT - 137a; n f

  1. mulher, esposa, fêmea
    1. mulher (contrário de homem)
    2. esposa (mulher casada com um homem)
    3. fêmea (de animais)
    4. cada, cada uma (pronome)