Enciclopédia de Levítico 25:8-8

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

lv 25: 8

Versão Versículo
ARA Contarás sete semanas de anos, sete vezes sete anos, de maneira que os dias das sete semanas de anos te serão quarenta e nove anos.
ARC Também contarás sete semanas de anos, sete vezes sete anos: de maneira que os dias das sete semanas de anos te serão quarenta e nove anos.
TB Contarás sete sábados de anos, sete vezes sete anos; e te serão os dias de sete sábados de anos, isto é, quarenta e nove anos.
HSB וְסָפַרְתָּ֣ לְךָ֗ שֶׁ֚בַע שַׁבְּתֹ֣ת שָׁנִ֔ים שֶׁ֥בַע שָׁנִ֖ים שֶׁ֣בַע פְּעָמִ֑ים וְהָי֣וּ לְךָ֗ יְמֵי֙ שֶׁ֚בַע שַׁבְּתֹ֣ת הַשָּׁנִ֔ים תֵּ֥שַׁע וְאַרְבָּעִ֖ים שָׁנָֽה׃
BKJ E tu contarás sete shabats de anos, sete vezes sete anos, e o espaço dos sete shabats de anos serão para ti quarenta e nove anos.
LTT Também contarás sete semanas de anos, sete vezes sete anos; de maneira que os dias das sete semanas de anos te serão quarenta e nove anos.
BJ2 Contarás sete semanas de anos, sete vezes sete anos, isto é, o tempo de sete semanas de anos, quarenta e nove anos.
VULG Numerabis quoque tibi septem hebdomadas annorum, id est, septies septem, quæ simul faciunt annos quadraginta novem :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Levítico 25:8

Gênesis 2:2 E, havendo Deus acabado no dia sétimo a sua obra, que tinha feito, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito.
Levítico 23:15 Depois, para vós contareis desde o dia seguinte ao sábado, desde o dia em que trouxerdes o molho da oferta movida; sete semanas inteiras serão.

Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

Sete (7)

Este número ocupa um lugar de relevância nas leis e costumes judaicos. Os ciclos normais na criação do mundo, o descanso, ou melhor, o reflexo dos atributos emocionais que o ser humano possui: Está intimamente ligado com assuntos sentimentais. Éuma expressão para uma dimensão espiritual. Também alude ao sustento, áj que quando es guarda oShabat (7° dia), cria-se oreceptáculo para o sustento abundante dos demais dias da semana. Todos os sétimos são queridos.



Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Levítico Capítulo 25 do versículo 1 até o 55
SEÇÃO IX

OS ANOS SANTOS

Levítico 25:1-55

No capítulo 23, o sábado como dia de descanso foi tratado com relação às festas sagradas. Agora, o mesmo princípio é válido para o sétimo ano (25:1-7) e o qüinquagésimo ano, período que coroa sete ciclos de sete anos (25:8-55).

A. O ANO SABÁTICO, 25:1-7

O princípio do sábado (2), instituição que parece ter sido exclusiva para Israel (ver cap. 23), é ampliado para os anos. A suspensão do trabalho no sétimo dia é umà consagração do tempo. A ordem é descansar durante todo o sétimo ano. O tempo, como todos os outros recursos, pertence a Deus. A observância do sétimo ano (4) ilustra o direito de Deus sobre o tempo de Israel e a exigência de que Israel confie nele para a provisão de suas necessidades. Referência a esta observância ocorre em Êxodo 23:10-11, onde o contexto indica interesse humanitário. Há também referên-cias em Deuteronômio 31:10; II Reis 19:29; Neemias 10:31; e no livro apócrifo de 1 Macabeus 6.49,53. Josefo declara que este ano sabático foi observado durante os dias de Alexandre, o Grande (Antiguidades Judaicas, XI, viii,
6) e no tempo do rei Herodes (XIX, xvi, 2). Tácito também se refere a essa prática em sua obra intitulada História (5.4).

Os versículos 6:7 parecem modificar a limitação do versículo 5. O significado pro-vável é que, ainda que não haja cultivo formal, devem ser feitos colheita e armazenamento de colheitas durante o ano sabático. O que cresce por si mesmo pode ser usado para consumo durante o período.

B. O JUBILEU, 25:8-55

A observância efetiva do Ano do Jubileu em Israel tem sido seriamente contestada. Há quem proponha que represente "a teorização sacerdotal e nunca uma política factual".- Snaith ressaltou que em II Reis 19:29 (e Is 37:30) são usadas palavras hebraicas diferen-tes para aludir a "o que cresce por si mesmo no primeiro ano" (saphiach) e "o que cresce por si mesmo no segundo ano" (sachish).2

Este ano tinha de começar no mês sétimo, aos dez do mês, no Dia da Expiação (9), com o soar da trombeta do jubileu. Tinha de ser ano de soltura e liberdade na terra a todos os seus moradores (10). A terra e o povo recebiam um sábado (descan-so), e todas as propriedades que foram alienadas do dono original seriam devolvidas. Encontramos na história de Nabote ilustração do princípio exarado aqui. O rei Acabe queria comprar-lhe a vinha. Mas Nabote não a vendeu, porque, como herança da família. pertencia aos seus descendentes como também a ele (1 Rs 21.3).

Esta prática significava que a terra era avaliada conforme o número dos anos que faltava para o jubileu (15), para que ocorresse a transferência de propriedade. O preço de compra era determinado pelo número dos anos das novidades, ou seja, pelo número de colheitas e não pelo valor próprio da terra. Este era destaque extraordinário do ensino do Antigo Testamento de que a propriedade pertencia ao Senhor — a terra é minha (23). Ele a dera em custódia para certas famílias israelitas, e não se venderá permanentemente a outrem. Deus era o Dono permanente.

A propriedade dentro de cidade murada (29) era exceção a esta lei. Podia ser res-gatada pelo vendedor no prazo de um ano inteiro; caso contrário, ficava vendida inde-finidamente (30). Esta limitação de resgate não valia para as casas dos levitas, as quais ficavam em cidades. Suas propriedades poderiam ser resgatadas a qualquer hora por um levita (32), visto que tais cidades eram a única possessão dessas pessoas em Israel

  • cf. Nm 35:1-5). Se a propriedade dentro dos muros da cidade não fosse resgatada por um levita, voltaria a ele no ano do jubileu. O campo do arrabalde das suas cidades
  • as pastagens pertencentes às cidades levíticas, cf. NVI) não podia ser vendido de forma alguma.
  • O Ano do Jubileu também tinha de ser ano de liberação de escravos (35-55). Na introdução desta subdivisão acha-se uma mensagem que expressa preocupação pelos pobres em Israel (35). Se o indivíduo não podia se sustentar, esperava-se que um hebreu providenciasse que fosse sustentado. Sob o antigo concerto, não se devia aceitar usura (36; "juros", ARA; cf. NVI; NTLH) por dinheiro emprestado ao pobre. O sustento dos necessitados era manifestação de verdadeiro temor do Senhor. Deus exigia isto dos israelitas, visto que os tinha comprado da terra do Egito (38) e os sustentaria até que os estabelecesse na terra que lhes dera.

    O hebreu que ficasse tão pobre a ponto de se vender para outro hebreu, não podia ser tratado como escravo (39), mas como jornaleiro (40; "trabalhador contratado", NVI) ou peregrino ("residente temporário", NVI) até o Ano do Jubileu. Deus disse: Não te assenhorearás dele com rigor (43), ou seja, "não os trate com crueldade" (NTLH), ou "com tirania" (ARA), ou com aspereza (cf. vv. 46,53). Os israelitas podiam possuir os não-hebreus como escravos (44) e dá-los como propriedade familiar (46). Tal não se fazia com os hebreus. Além disso, se em Israel o hebreu fosse comprado por um estrangeiro ou por um peregrino (47), esse hebreu poderia ser resgatado (48). Um parente o resga-taria por um preço consistente com o tempo que faltasse para chegar o Ano do Jubileu (50), quando então sairia livre sem pagamento. A razão dada para a vigência desta lei (55) é a mesma que se aplicava à propriedade. Os hebreus foram resgatados por Deus e eram propriedade exclusivamente divina. Não estava certo outro ser dono deles. Suas habilidades profissionais poderiam ser contratadas por outrem, mas eles poderiam ser possuídos somente por Deus que os resgatara. Não seria esta uma palavra para nós acerca da dignidade de todo filho de Deus e de nossa responsabilidade uns pelos outros?


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Levítico Capítulo 25 do versículo 1 até o 50
    *

    25.1-55

    O Senhor demonstra ser o proprietário da Terra Prometida através de leis que impedem a exploração da terra e de seus ocupantes (v. 23, nota).

    * 25.1-7

    Da mesma maneira que o homem necessita de um dia de descanso, a terra sem fertilizantes precisava ficar em repouso por algum tempo. Ver as regulamentações similares em Êx 23:10,11.

    * 25:10

    jubileu. Mais do que um ano para o descanso da terra, este era um ano em que todos os pobres que tinham caído em dívida recebiam a chance de um novo início. Os empréstimos eram perdoados. Terras que tivessem sido vendidas eram devolvidas aos seus proprietários originais, e os escravos recebiam alforria (v.40).

    * 25:13

    tornareis cada um à sua possessão. Deus protegia a sua dádiva de terras a cada família dentro da comunidade da aliança. Dessa maneira, ele conservava a estrutura da família, provendo a vida em perpetuidade para ela, e impedindo a exploração comercial de sua dádiva.

    * 25:23

    a terra é minha. Embora Deus tivesse dado a Israel o território como uma de suas boas dádivas, para ser desfrutado (Dt 6:10-12; 8.10-13), mesmo assim o proprietário real era ele, e assim poderia terminar o prazo de arrendamento, caso o povo se tornasse um inquilino indesejável. Os israelitas não eram possuidores da terra como um direito inalienável, mas dentro da estrutura de um relacionamento de aliança com Deus. A terra não era uma propriedade privada que pudesse ser vendida ou comprada. Simbolizava a vida com Deus.

    * 25:25

    Todas as vendas aqui descritas aconteceram por causa de adversidades. As terras não deviam ser vendidas permanentemente de uma família para outra.

    * 25:26

    Esperava-se que um parente comprasse as terras de um homem pobre, a fim de devolvê-la a ele. Seja como for, ele ou seus familiares as recebiam no Ano do Jubileu.

    * 25:29-30

    Em contraste com as terras dedicadas à agricultura, as casas dentro das cidades tinham que ser remidas dentro de um ano, ou a venda era considerada permanente.

    * 25:36

    Ver nota em Dt 23:19 (Sl 15:5).

    * 25:39

    Se um homem vendesse um filho ou filha à escravidão, por motivo de dívida, o escravo receberia liberdade após sete anos (Êx 21:2-11; Dt 15:12-18). Este texto trata de uma dívida ainda pior, onde, presumivelmente depois de ter vendido suas terras, um homem e todos os seus familiares foram vendidos como escravos (v. 41). Nesse caso, todos recebiam liberdade no Ano do Jubileu.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Levítico Capítulo 25 do versículo 1 até o 55
    25.1-7 O ano sabático brindava um ano de cada sete para descanso da terra (não se arava). Isto constituía uma boa administração dos recursos naturais e recordava ao povo o controle de Deus e sua provisão para eles.

    25.8-17 O ano do jubileu tinha que celebrar-se cada cinqüenta anos. Incluía o cancelamento de todas as dívidas, a liberação de todos os escravos e a devolução a seus donos originais de todas as terras que tinham sido vendidas. Não existe nenhum indício na Bíblia de que alguma vez se levou a cabo o ano do jubileu. Se o Israel tivesse seguido esta prática fielmente, teriam tido uma sociedade sem pobreza permanente.

    25:23 Algum dia, o povo possuiria a terra do Canaán, mas no plano de Deus, só Deus era dono absoluto. Queria que seu povo evitasse a avareza e o materialismo. Se você tiver a atitude de que sua vida é propriedade de Deus e que unicamente está aos cuidados dela, então se fará mais disponível a outros. Mas será difícil se mantiver uma atitude de dono de sua vida. Pense em si mesmo como um administrador de tudo o que está sob seu cuidado, não como um dono.

    25.35ss A Bíblia faz muita ênfase na ajuda aos pobres e desamparados, especialmente a órfãos, viúvas e incapacitados. Na sociedade israelita, às mulheres não lhes pagava por trabalhar; assim, uma viúva e seus filhos não tinham como viver. Tampouco havia trabalho para os seriamente incapacitados nesta nação de granjeiros e pastores. devia-se ajudar ao pobre sem lhe aplicar nenhum interesse. A responsabilidade individual e da família pelos pobre era crucial já que não havia ajuda por parte do governo.

    25.35-37 Deus disse que abandonar ao pobre era pecado. No Israel não se permitia a pobreza permanente. As famílias financeiramente solventes eram responsáveis por ajudar e amparar aos que estavam em necessidade. Muitas vezes não fazemos nada, não por falta de compaixão, mas sim porque nos encontramos afligidos pelo tamanho do problema e não sabemos por onde começar. Deus não espera que você elimine a pobreza, nem tampouco que descuide a sua família para prover para outros. O espera, entretanto, que quando você veja alguém com necessidade o ajude da maneira que possa, incluindo a hospitalidade.

    25:44 por que permitiu Deus que os israelitas comprassem escravos? Sob as leis hebréias, os escravos eram tratados de uma forma diferente que nas outras nações. Eram vistos como seres humanos com dignidade e não como animais. Os escravos hebreus, por exemplo, participavam das festas religiosas e descansavam na sábado. Em nenhuma parte a Bíblia comuta a escravidão, mas reconhece sua existência. As leis de Deus ofereciam muitas instruções sobre como tratar aos escravos.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Levítico Capítulo 25 do versículo 1 até o 55
    4. Instruções sobre a terra (Lv 25:26)

    1 E o Senhor disse a Moisés no monte Sinai, dizendo: 2 Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando entrares na terra que eu vos dou, então a terra guardará um sábado ao Senhor. 3 Seis anos tu semearás o teu campo, e seis anos podarás a tua vinha, e colherás os seus frutos; 4 mas no sétimo ano haverá sábado de descanso solene para a terra, um sábado ao Senhor: tu não semearás o teu campo, nem podar a tua vinha. 5 O que nascer de si mesmo da tua sega não segarás, e as uvas da tua despiu vinha tu não recolher: será um ano de descanso para a terra. 6 E o sábado da terra servirá de alimento para você; para ti e para teu servo, e por tua serva, e para teu servo contratado e para o teu estrangeiro, que hospedar contigo. 7 E, para o teu animal, e para os animais que estão na tua terra, tudo será o aumento do mesmo ser para alimentos.

    A lei do ano sabático estipulado que a terra possuída pelos hebreus deveria repousar durante um ano em cada sete anos. Não só houve grãos a serem semeadas, mas durante este tempo olivais e vinhas deviam permanecer autônoma.

    Durante este ano, o que quer que a terra produziu por si só não era para ser colhido e armazenado como de costume pelo proprietário ou inquilino, mas era para ser deixada para o consumo público. O pobre, o escravo, bem como o estrangeiro pode participar dele livremente.

    O motivo caridade era, de fato, uma das razões para esta prática (Ex 23:10 , Ex 23:11 ). Outra indicação do espírito de caridade que foi a predominar durante o ano sabático foi o fato de que as pessoas que tinham emprestado dinheiro não foram obrigados, durante este ano para fazer o pagamento de suas dívidas (Dt 15:1 ). O plano era também para proporcionar descanso para a terra (v. Lv 25:5 ). Um efeito ainda mais importante era apontar-se o fato de que a terra realmente pertencia a Jeová, que lhe daria de volta para o seu povo para a supervisão (v. Lv 25:2 ).

    O ano sabático era para começar no final do sétimo mês eclesiástica de Israel (ver notas em 23: 23-25 ​​). Não se afirma, no entanto, quando o povo, após a sua chegada na Palestina, foram para começar seu cálculo para o sétimo ano para essa observância.Mas parece provável que eles não iria fazê-lo até que bastante geral possuíram a terra e as tribos se estabeleceram em suas porções (Js 5:12 ).

    Houve aparentemente não há encontros religiosos especiais necessárias, mas Dt 31:10 sugere que era para ser um ano passou no ensino e na formação de Israel nas leis de Jeová. Além disso, para a realização das exigências desta lei e, portanto, para provar as promessas de Deus iria impressionar Israel com a realidade da presença e providência de Jeová e treiná-los em hábitos de confiança (vv. Lv 25:20-22 ). Não só isso, mas a obediência a esta lei faria Israel conspícuo entre os outros povos da Palestina. Seria, portanto, oferecem uma oportunidade notável para testemunhar a sua fé como eles procuraram responder a questões ligadas a surgir entre os de fora com quem eles entram em contato.

    b. O Ano do Jubileu (25: 8-55)

    Todos os anos cinquenta, no encerramento do Dia do chifre trombetas da Expiação ram ressoou por toda a terra proclamando o ano do jubileu, assim chamada a partir da palavra hebraica yobhel , que significa "carneiro", cujo chifre foi usada na proclamação.As regras sabáticos para descansar a terra (. Vv 1-7) estavam em vigor durante este ano extraordinário; mas havia regulamentos adicionais que forneceram ainda maiores liberdades e mais liberdade.

    (1) as suas regras de Observação (25: 8-22)

    8 E te número sete semanas de anos, sete vezes sete anos; e haverá a ti os dias de sete semanas de anos, quarenta e nove anos. 9 Então te enviar no exterior a trombeta alto no décimo dia do sétimo mês; no dia da expiação fareis enviar ao exterior a trombeta por toda a vossa terra. 10 E vós santificam o quinquagésimo ano, e proclamar a liberdade em toda a terra até todos os seus habitantes: será um jubileu até você; e tornareis, cada um à sua possessão, e tornareis, cada um à sua família. 11 A jubileu deve Esse ano qüinquagésimo será para vós; não vos semeiam, nem colhem O que nascer de si mesmo, nem ajuntam as uvas . nele das vides não tratadas 12 Pois é um jubileu; santo será para vós; comereis o aumento dos mesmos para fora do campo.

    13 Nesse ano do jubileu tornareis, cada um à sua possessão. 14 E se tu vender alguma coisa ao teu próximo, ou comprar de mão do teu próximo, não vos errado outra. 15 De acordo com o número de anos após os tu jubileu deverás buy do teu próximo, econforme o número de anos de colheitas que ele te venderá. 16 De acordo com a multidão dos anos hás de aumentar o preço da mesma, e de acordo com a raridade dos anos hás de diminuir o preço do mesmo; para o número de culturas que se queixa ele te vende. 17 e não haveis de errado outra; mas temerás o teu Deus; porque eu sou o Senhor vosso Deus.

    18 Pelo que haveis de fazer os meus estatutos, e guardem os meus juízos e fazê-las; e haveis de habitar na terra em segurança. 19 E a terra dará o seu fruto, e comereis o seu preenchimento, e nela habitarão em segurança. 20 E se vos digo: Que havemos de comer o sétimo ano? eis que não havemos de semear nem fazer a nossa colheita; 21 então eu mandarei a minha bênção sobre vós no sexto ano, para que dê fruto por três anos. 22 E vós a semear o oitavo ano, e comer de as frutas, a antiga loja; até o nono ano, até que venha a colheita, comereis a velha.

    No ano do jubileu todas as terras revertido para a família original livre de ónus (vv. Lv 25:10 , Lv 25:13 ). Por isso, foi que não havia ninguém para ser capaz de comprar terras em Israel em perpetuidade (v. Lv 25:23 ). Foi realmente uma questão de leasing. O valor do aluguel a ser pago foi contado sobre o valor aproximado de colheitas nos anos restantes antes do jubileu (vv. Lv 25:14-16 ). Este regulamento feita naturalmente para a preservação cuidadosa das genealogias. E por causa da lei ninguém família poderia crescer exorbitantemente rico adicionando permanentemente propriedade para propriedade; nem poderia ser qualquer família condenado a pobreza perpétua, por qualquer posses poderiam ter sido perdidas foram restauradas a cada 50 anos.

    Para manter as leis sabáticas em relação à terra trouxe bênçãos especiais de Deus. Ele declarou que, no sexto ano anterior, para a observância do ano sabático que haveria uma "safra" de modo que pudessem estabelecer-se na loja. Se não houvesse, em seguida, suprimentos suficientes que podem ser obtidos a partir da terra inculta, ainda haveria muita comida para todos (vv. Lv 25:18-22 ; conforme 2Rs 19:29 ; Is 37:30. ). Mesmo quando o ano do jubileu, seguido um ano sabático, haveria comida suficiente na safra do sexto ano para dois anos seguintes (v. Lv 25:21 ).

    No ano de jubileu escravos foram libertados (. Vv 10 , 39-43 ), e os devedores foram absolvidos (Dt 15:2 ).

    O profeta Isaías (Is 61:1-3 ).

    Não era para ser exceção feita no caso de casas da cidade que não pertencem a levitas. Neste caso, se a casa não foi vendida resgatados no prazo de um ano que se tornaria o comprador em perpetuidade (vv. Lv 25:29 , Lv 25:30 ). Esta foi a ser permitida porque as casas da cidade não foram considerados necessários meios de apoio, como foram os campos. Isso também deu oportunidade para prosélitos à propriedade; e propriedade da cidade era adequado para as pessoas envolvidas em um comércio ou uma embarcação.

    Se, no entanto, a casa de um levita eram para ser vendido, pode ser resgatado a qualquer momento, mesmo depois de um ano, tinham passado. E se não resgatados (v. Lv 25:33 , margem) que gostaria de voltar a ele no ano do jubileu. Para a propriedade dado os levitas para o serviço no santuário era permanecer permanentemente em sua posse (vv. Lv 25:32 , Lv 25:33 ; conforme Nu 35:1. ).

    (3) Tratamento dos Pobres (25: 35-55)

    35 E, se teu irmão empobrecer, e sua mão falhar contigo; tu virás defender ele: como um estranho e peregrino viverá contigo. 36 Não tomarás dele juros nem aumento, mas temerás o teu Deus; de que teu irmão viva contigo. 37 Tu não lhe darás teu dinheiro a juros, nem dar-lhe teus víveres por lucro. 38 eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, para vos dar a terra de Canaã, e para ser o seu Deus.

    39 E, se teu irmão empobrecer contigo, e vender-se a ti; tu não fazê-lo para servir como escravo. 40 Como jornaleiro, como peregrino, ele será contigo; ele deve servir contigo até o ano do jubileu: 41 então sairá do teu serviço, ele e seus filhos com ele, e voltará para a sua própria família, e até a posse de seus pais ele voltar. 42 Pois eles são meus servos, que tirei da terra do Egito. eles não serão vendidos como escravos 43 Tu não dominá-lo com rigor, mas temerás o teu Dt 44:1 ).

    Nenhum israelita era para ser autorizado a comprar um de seus irmãos como escravo. Um homem pobre foi, no entanto, de ser capaz de vender-se como um agente contratado por seis anos, ou até que o ano do jubileu, se o ano jubilar deve vir em primeiro lugar (vv. Lv 25:39-43 ; conforme Ex 21:1 ; . Dt 15:12 ).

    Era para ser admissível, no entanto, para os israelitas têm escravos entre os não-israelitas (vv. Lv 25:44-46 ). Caso um israelita se pobre e vender-se para servir a um residente não-israelita da terra como um agente contratado até o ano do jubileu, no ínterim ele pode ser resgatado por um parente próximo; ou se ele se tornou capaz, ele também pode se redimir por reembolsar o dinheiro empregador na proporção do tempo restante até o ano do jubileu (vv. Lv 25:47-55 ).


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Levítico Capítulo 25 do versículo 1 até o 55
    O sistema econômico de Israel basea-va-se em três princípios fundamen-tais:
    (1) a terra pertencia a Deus, e ele tinha o direito de controlá-la (v. 23);

    1. o povo pertencia a Deus, porque ele o libertara da escravidão do Egito (vv. 38,42,55); e

    3- os judeus eram uma família ("teu irmão") e deviam cuidar uns dos outros (vv. 25,35-36,39,49). Josué e o exército judeu conquistaram a terra de Canaã, mas Deus determinou a herança deles (Js 13:0). O povo habitaria na terra e desfrutaria de seus frutos, mas Deus era dono dela e determinava como seria usada.

    Esse capítulo foca estes três tó-picos relacionados à economia da nação.

    O ano sabático (25:1-7,18-22)

    O calendário judeu do Antigo Testa-mento funcionava em uma série de "setes". O sétimo dia da semana era o sábado (ou shabbath). Sete sema-nas depois da Páscoa era Pentecostes, e o sétimo mês do ano traz a Fes-ta das Trombetas, o Dia da Expiação e a Festa dos Tabernáculos. A cada sete anos, acontecia o "ano sabáti-co", e depois de sete anos sabáticos acontecia o Ano do Jubileu.

    O ano sabático foi a forma de Deus permitir que a terra descansas-se e restaurasse sua produtividade. Nesse ano, o povo não podia ter a colheita regular, mas qualquer pes-soa podia comer os frutos dos cam-pos e dos pomares. Deus prometeu fornecer uma safra abundante no sexto ano, portanto observar o Ano Sabático era realmente um teste de fé para as pessoas. Era também uma expressão do amor do Senhor pelos pobres da terra (Êx 23:10-12). De acordo comDt 15:1-5). Era algo como uma sema-na de conferência bíblica em que o povo era lembrado do que Deus fizera por ele e do que ele queria em troca. Precisa-se ensinar a Pala-vra de Deus a seu povo, pois toda geração nova ainda não a aprendeu, e as gerações antigas precisam lem-brar-se dela.

    1. O Ano do Jubileu (Lv 25:8-17,23-24)

    A palavra "jubileu" deriva-se da pa-lavra hebraica yobel, que significa "chifre de carneiro". Anunciava-se esse ano especial com o soar de trombetas no Dia da Expiação. As-sim, o ano iniciava-se com jejum e arrependimento, pois nesse dia a nação confessava seus pecados ao Senhor (Lv 1:6).

    Durante esse ano, a pessoa re-cuperava a terra que fora vendida. Assim, a terra não saía da família, ou clã. Em qualquer compra de pro-priedade judaica, calculava-se o preço até o próximo Ano do Jubileu, quando a terra voltaria para o pro-prietário original. Nesse cálculo, o fator principal era quanto alimento ela poderia produzir nesse período. A terra, como no ano sabático, de-veria descansar no Ano do Jubileu. As pessoas tinham de confiar na provisão de Deus para o ano sabá-tico (o 49-), para o Ano do Jubileu (502) e para o 512 ano, quando po-deríam semear de novo. Não have-ría colheita até o ano seguinte.

    A terra não era propriedade das pessoas, portanto elas não podiam vendê-la em caráter permanente. Deus dera-lhes a terra (Gn 12:1-3; 15:7; 17:8; Dt 5:16) e permitira-lhes usá-la, mas ele sempre teria o con-trole dela. As pessoas deviam andar em temor a Deus e não deviam usar a riqueza para oprimir umas às ou-tras.

    Nesse ano especial, liberta-vam-se os escravos, e, assim, eles reintegravam-se a suas famílias. O "Sino da Liberdade", na Filadélfia, tem uma gravação com a frase "Pro-clamareis liberdade na terra a todos os seus moradores" (v. 10).

    O Ano do Jubileu relaciona-se à era do Reino em que Jesus Cristo rei-nará em glória e cumprirá as promes-sas feitas ao povo judeu. Leia Is 61:0), que se refere ao Ano do Jubileu. Ele não leu "o dia da vingança do nosso Deus" (Is 61:2), pois esse dia não chegará até que Deus termine seu programa atual de "constituir [...] um povo para o seu nome" (Lc 15:14).

    1. O cuidado com o pobre (Lv 25:25-55)

    Aplicava-se essa lei independente-mente de ser ano sabático ou Ano do Jubileu. Os versículos 25:28 es-tabelecem os princípios gerais e, de-pois, apresentam-nos sua aplicação a situações específicas. A pessoa que vende a propriedade por cau-sa de dificuldade financeira pode readquiri-la a qualquer momento ou um irmão pode fazer isso por ela. Contudo, estabelece-se o preço conforme o número de anos que fal-tam para o Ano do Jubileu.

    1. A casa na cidade (vv. 29-34)

    Essa era uma propriedade muito va-liosa por causa da segurança que a cidade murada fornecia. Por essa razão, o vendedor tinha apenas o prazo de um ano para comprá-la de volta. Depois desse período, o pro-prietário poderia ficar com a pro-priedade pelo tempo que quisesse; e ela não voltaria para o proprietá-rio original no Ano do Jubileu. En-tretanto, essa regra não se aplicava às casas dos levitas. Pois o levita dava sua propriedade ao Senhor. VejaAt 4:34-44.

    1. O irmão pobre (vv. 35-46)

    Os judeus não deviam oprimir nem tirar vantagem uns dos outros em assuntos financeiros. Se empresta-vam dinheiro, não deviam cobrar juros; se vendiam alimento, não deviam ter lucro exorbitante. Veja

    Ne 5:0).


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Levítico Capítulo 25 do versículo 1 até o 55
    25:1-7 Sábado de descanso solene para a terra. O principio de haver um sábado ou descanso cada semana, se estende aqui aos anos também, havendo um ano sabático cada sete anos. Isto era como que um reconhecimento do direito de Deus sobre a terra, 24.23. Deus havia dado a terra aos seus servos (Israel), e esperava que fossem mordomos fiéis. Enquanto Israel confiasse em Deus, podiam contar com a promessa divina de boas colheitas, para que houvesse bastante suprimento para o sétimo ano, no qual não podia haver sega. Isso também ajudava a manter a fertilidade do solo, permitindo que ficasse sem ser lavrado em certas épocas. O sétimo ano era também aquele no qual os senhores davam liberdade aos servos. Êx 21:2; Dt 15:0.

    25:8-55 O ano de jubileu. Vinha depois de cada sétimo ano sabático, portanto no qüinquagésimo ano. Nesse ano, todos os escravos tinham sua liberdade restaurada, e todos os proprietários recebiam seus haveres em restituição, além de haver um cancelamento geral de todas as dívidas. Esta era uma excelente maneira de evitar os extremos de riqueza demasiada e de pobreza aviltante. O preço da terra vendida ou arrendada era baseada no número de anos durante os quais poderia ser usada até ao ano do jubileu, que começava no dia da expiação. Em Ezequiel, este ano foi chamado "ano da liberdade”, Ez 46:17; parece que Isaías se refere ao jubileu quando profetiza sobre "o ano aceitável do Senhor", Is 61:2. Se este for o caso, então aprendemos de Lc 4:18-42 podemos ver as leis da redenção em prática, com Boaz, ancestral de Cristo, como redentor. Se um homem perdesse sua herança, ele mesmo, ou um dos seus parentes (v. 49 com a Nota) podia reavê-la, na condição de pagar o valor estimativo das colheitas, até o jubileu.

    25:29-31 As casas das aldeias eram consideradas como parte da herança das famílias que receberam aquelas terras de Deus, na ocasião da divisão da terra. Ficavam dentro da herança da família, ou perto dela, e eram essenciais para se poder atender de perto todos os misteres agriculturais das heranças. As casas dentro das cidades podiam ter sido adquiridas para propósitos comerciais, ou por motivos do enriquecimento particular das famílias. As casas dos levitas não estavam incluídas neste regulamento, mesmo quando ficavam, dentro das cidades muradas. O ideal dos israelitas sempre era que cada um possuísse suficiente terreno, com casa, horta, pomar e curral, para seu sustento próprio. Qualquer mão de obra perita, ou qualquer viagem de negócios, seria um esforço extra para os que queriam "progredir".

    25:39-42 Comparar com Êx 21:2, que coloca o sexto ano como limite para um hebreu servir ao seu senhor," ainda que tenha sido comprado.

    25.49 Parente. Heb gõ'el, que tem dois sentidos:
    1) Redentor, alguém que liberta mediante um pagamento;
    2) Vingador, alguém que exigia a prestação de contas por algum dano feito. Em ambos os casos, o gõ'el era um parente próximo, que cuidava dos interesses da família. O "Redentor" é um belo tipo de Cristo:
    1) Redimia pessoas e heranças, Gl 4:5; Ef 1:7, Ef 1:11, Ef 1:14; Ef 2:0) O redentor tinha que ser um parente, Rt 3:12, Rt 3:13; Gl 4:4, He 2:15; He 3:0) O redentor tinha que possuir condições para redimir,Rt 4:4-8; Jr 50:34, Jo 10:18; Jo 4:0) A obra do redentor se completava ao pagar satisfatoriamente o justo preço exigido; 25,27; 1Pe 1:18, 1Pe 1:19, Gl 3:13. Veja Pv 23:11 e, sobre "Vingador" Nm 35:12.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Levítico Capítulo 25 do versículo 1 até o 55

    10) O
    ano sabático e o jubileu (25:1-55)

    Aqui temos ampliações do princípio do sábado. Tanto fontes bíblicas quanto pós-bí-blicas confirmam ao menos a observância do ano sabático por parte dos judeus (v. NBD, p. 1.043).

    a)    O ano sabático (25:1-7)
    v. 2. O fato de que a própria terra deveria guardar um sábado para o Senhor mostra que o ano sabático tinha um propósito mais amplo do que a condição do solo. Em certo sentido, a instituição do ano sabático era uma afirmação sobre a quem, de fato, a terra pertencia (conforme v. 23, “porque ela [a terra] é minha”). O v. 5 proíbe a colheita sistemática do que cresce espontaneamente no ano sem cultivo, v. 6. A expressão ano de descanso refere-se ao que cresce espontaneamente; a produção não cultivada que surgira do que havia caído no chão durante a colheita anterior deveria estar disponível para todos. Ex 23.10,11 menciona somente os “pobres” e os “animais do campo” como beneficiários dessa instituição.

    b)    O ano do jubileu (25:8-12)
    v. 8. Depois de sete vezes sete anos, vinha o ano sabático par excellence. v. 9. Em todo o país, deveriam fazer soar a trombeta no Dia da Expiação (que ocorria perto do ano novo; conforme 23,24) e assim anunciar a chegada do ano do jubileu. Esse era o ano mais importante em relação à reivindicação que Deus fazia do direito tanto sobre a terra (v. 23) quanto sobre o povo (v. 42); a terra não era cultivada (v. 11,12), a terra que tinha mudado de mãos era devolvida ao seu proprietário original (v. 13) e os escravos podiam recuperar a sua liberdade (v. 39ss). “Is 61:1-23 está saturado da fraseologia do ano do jubileu, e Cristo adotou essa passagem para explicar a sua própria missão” (Lc 4:18ss). (A. W. F. Blunt, HDB [edição em um volume], p. 809). v. 10. libertação: a palavra hebraica está associada a um termo acadiano que significa “libertar de obrigações”. Na Babilônia, isso estava nas mãos do rei, de quem se esperava que estabelecesse a justiça normalmente por meio de uma série de decretos promulgados no início do seu reinado, jubileu: é derivado do hebraico yõbhêl, “carneiro, chifre de carneiro” (observe, porém, que uma palavra diferente é traduzida por trombeta no v. 9). v. 11. No que tange à terra e ao seu usufruto, aplicam-se as leis do ano sabático (conforme v. 4,5). Isso significava dois anos sem cultivo em seqüên-cia — pois o ano do jubileu seguia o quadragésimo nono ano sabático — e o v. 21 leva em consideração essa situação, pelo menos em teoria.

    c) A legislação conseqüente acerca da propriedade (25:13-34)
    v. 13. A terra voltava ao seu primeiro proprietário no ano do jubileu; em última instância, a terra era inalienável, v. 15. Isso significava que as transações eram reguladas de acordo com a proximidade do ano do jubileu, pois o que se comprava ou vendia na verdade era um “número de colheitas” (v. 16). Essas vendas geralmente ocorriam quando uma família caía em desgraça financeira, e a devolução automática da terra ao seu proprietário inicial limitava a duração da penúria ou insolvência. Os v. 14,17 são dirigidos àqueles que talvez sejam tentados a fazer fortuna com o infortúnio do seu próximo. O Senhor é o protetor dos destituídos (Dt 15:9). v. 21. Além do que cresceria por Sl só, haveria suficiente para três anos do produto da colheita do sexto ano. v. 22. As referências ao oitavo e ao nono ano reforçam a tese de que os v. 20ss estão falando do ano sabático, embora alguns pensem que se refiram ao do jubileu. Contra esse ponto de vista, pode-se dizer que não haveria semeadura no oitavo ano, visto que cada ano do jubileu viria após o sétimo ano sabático da série. Os dados aqui podem ser considerados facilmente na pressuposição de um ano novo na primavera, visto que a primeira semeadura após o ano sabático não seria possível até o final do oitavo ano, e a colheita só ocorreria no início do nono ano. Mas o v. 9 indica que o ano do jubileu — e portanto, pressupomos, também o ano sabático — começava no outono. Seja qual for a solução do problema, os v. 20ss são claramente um estímulo para que se dê a Deus o seu lugar e se confie as conseqüên-cias a ele. Embora não tenham nada que ver com títulos ou escrituras de transferência de propriedade, eles preparam o caminho para a reivindicação no v. 23: a terra é minha. v. 23. Os israelitas não deixaram de ser estrangeiros e imigrantes quando deixaram para trás o Egito e o deserto; agora eram arrendatários de Deus para toda a vida. v. 24. A terra era de Deus, e ele a havia partilhado com eles de acordo com sua vontade e propósito. Nenhuma mudança temporária de sorte e destino poderia separar uma família da sua herança; sempre deveria prevalecer o direito de resgate da terra. Essa lei existia independentemente da lei da devolução automática da terra no ano do jubileu, v. 25. parente mais próximo traduz gõ ’êl, “resgatador” (conforme NEB: “o seu parente mais próximo que tem a tarefa de redimir”; conforme NTLH: “seu parente mais chegado”). Um gõ’êl tinha o direito de readquirir uma propriedade a qualquer tempo em nome de um parente empobrecido (conforme Rt 4:14; Jr 32:0; 23:19), embora seja permitida no caso de estrangeiros (Dt 23:20). Dt 25:1,Dt 25:2 trata do perdão de dívidas ou, no mínimo, da sua suspensão a cada sete anos. v. 38. A dívida comum do povo com relação a Deus deveria resultar em preocupação social pelos menos privilegiados (cf. 19.34,36; 25.55). v. 39. Não deveria haver algo como um israelita tornar-se escravo de outro israelita. As dificuldades financeiras poderiam até levar uma pessoa a vender os seus serviços a um credor, mas a escravidão era terminantemente proibida, v. 40. Além disso, o período do serviço deveria terminar no ano do jubileu. Visto que Ex 21:2-6 concede a liberdade a um servo judeu após seis anos de serviço, a presente regra deve ter sido aplicada no caso em que o ano do jubileu precedia a conclusão dos seis anos. O v. 42 reivindica para Deus o serviço de todos aqueles que haviam sido libertados da escravidão no Egito (conforme v. 38). Eles eram escravos (servos) de Deus; conforme a designação que Paulo faz de Sl mesmo como escravo de Cristo no NT. v. 43. mas temam o seu Deus: conforme o v. 36. v. 44ss. Os não-israelitas poderiam ser comprados como escravos para sempre (v. 46); eram propriedade hereditária, e a regulamentação do ano do jubileu não se aplicava a eles. v. 47. Um residente temporário prospera e compra um israelita como servo. v. 48,49. A redenção por meio de um parente ou por meio dos rendimentos do próprio servo é permitida (cf. a lei acerca da propriedade nos v. 25,26). v. 50ss. Conforme v. 15,16,27.


    11) Recompensa e castigo (26:1-46) Embora não seja o capítulo conclusivo de Levítico, o cap. 26 é um desfecho adequado de todos os capítulos precedentes. Era prática muito difundida no Oriente Médio acrescentar uma série de bênçãos e maldições a um tratado ou documento legal com o fim de dissuadir as partes de quebrarem o acordo. E para esse fim as maldições eram mais importantes. E esse o caso aqui e em Dt 28, o exemplo bíblico mais conhecido desse fenômeno. Se o povo de Deus caminhar nos caminhos dele, vai desfrutar de bênçãos; se não o fizer, os problemas mais terríveis estão à espera deles.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Levítico Capítulo 17 do versículo 1 até o 34

    II. Como Manter-se em Contato com Deus. 17:1 - 27:34.

    Uma vez estabelecido o desejado relacionamento com Deus, este devia ser mantido. Os capítulos restantes apresentam claramente o meio do judeu individualmente andar, a fim de ser diferente dos pagãos e aceitável ao Senhor.


    Moody - Comentários de Levítico Capítulo 25 do versículo 1 até o 55

    Levítico 25


    3) O Uso Santo dos Anos. Lv 25:1-55.

    Discute-se o Ano Sabático (vs. Lv 25:2-7); ordena-se a observância do Ano do Jubileu (vs. Lv 25:8-12); e refere-se ao efeito do Ano do Jubileu sobre a propriedade (vs. Lv 25:13-34) e pessoas (vs. Lv 25:35-55).


    Moody - Comentários de Levítico Capítulo 25 do versículo 8 até o 9

    8,9. Depois de sete semanas de anos, ou quarenta e nove anos 1srael devia fazer soar a trombeta (shopeir) para que fosse ouvida por toda a terra. O soar da trombeta devia acontecer no Dia da Expiação, e ao que parece era nesse momento que o ano especial começava. Trombeta do jubileu (E.R.C.) é, literalmente, trombeta do brado ou trombeta vibrante (E.R.A.). A palavra traduzida para jubileu no versículo 9 é teru'a. Em outra passagem a palavra "jubileu" é de yobel, uma palavra de derivação incerta (v. 10 e segs.; Lv 27:17-23; Nu 36:4; veja comentário em Js 6:4). Esta passagem hebraica entrou na 5ulgata como Jubilaeus e dai para o português "jubileu".


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Levítico Capítulo 25 do versículo 8 até o 55
    b) O Jubileu (Lv 25:8-55).

    1. COMO OBSERVÁ-LO (Lv 25:8-22). O quinquagésimo ano é cuidadosamente definido como o seguinte a sete anos sabáticos (8), sendo anunciado por toda a parte ao som da trombeta no dia da expiação desse quinquagésimo ano (9). A trombeta era um chifre (qeren) de carneiro (cfr. Js 6:4 e segs.). Por conseguinte, o vocábulo "jubileu" derivou de yobhel, "carneiro" em hebraico. Mais tarde associaram-se as idéias, tornando-se jubileu sinônimo de trombeta. Em Êx 19:13, 19, ainda se usam as duas palavras. A mesma lei relativa às colheitas e às sementeiras aplicava-se a este ano, tal como a todos os anos sabáticos que o precediam; e, como começava no outono, era legítimo que o mesmo sucedesse com os anos sabáticos. Era o ano da liberdade, do regresso à possessão de cada um e ao seio da sua família (10). Este regresso à normalidade, como poderíamos chamar-lhe, assentaria numa base rigorosamente equitativa (14-17). As compras e as vendas eram reguladas pela aproximação do ano do Jubileu.

    E se disserdes: Que comeremos no ano sétimo? (20). Deus admite que pudessem vir a ser levantadas objeções, mas sem qualquer fundamento. Ele promete enviar a Sua bênção sobre o povo no sexto ano. Também tem em vista o problema maior do ano do jubileu que seguia o ano sabático. Nota-se por três anos (21) e oitavo e nono anos (22).

    >Lv 25:23

    2. A LEI DA REDENÇÃO (Lv 25:23-34). O princípio que abrange a lei da redenção é que a terra pertence a Deus, e não a qualquer dos mortais, que no fim de contas não passam de estrangeiros e peregrinos (23), mordomos das terras que lhes são confiadas, rendeiros temporários das propriedades do Senhor. Cfr. Êx 22:21 nota; Dt 10:19 nota. O resgate da terra (25-28) podia ser feito por um parente (25), pelo próprio dono (26 e segs.) ou apoderar-se dela automaticamente no ano do Jubileu, exceção feita para a "casa de moradia em cidade murada" (29), que só podia ser resgatada dentro do ano da venda, pelo fato de não ter qualquer relação com a terra ou com as culturas. Por outro lado, as casas das aldeias eram consideradas como o "campo da terra", talvez por nelas morarem os lavradores e os pastores (31). Para os bens dos levitas haveria um privilégio muito especial (32-34).

    >Lv 25:35

    3. COMO TRATAR OS POBRES, OS ESTRANGEIROS E OS PEREGRINOS (Lv 25:35-55). É de frisar a diferença entre quando teu irmão (vers. 25,35,39,47) e vossos irmãos, os filhos de Israel (46). O respeito pelo estrangeiro (cfr. Lv 19:34; Dt 10:18) não queria dizer que se não fizesse distinção entre ele e o verdadeiro irmão israelita. Insistia-se apenas na posição do israelita, que era completamente diversa da de qualquer outro. Os empréstimos deviam ser feitos sem interesse, sem qualquer espécie de usura (cfr. Êx 22:25 nota; Dt 23:19 nota). Se um israelita se vendesse a si próprio, não devia ser tido como escravo, mas simples servo assalariado, a quem se devia tratar com a máxima deferência, e no ano do jubileu seria libertado, se este fosse celebrado antes de terminados os seis anos de serviço (Êx 21:2-4; Dt 15:12 e segs.).

    A lei da libertação dos servos não era aplicada aos estrangeiros, que deviam ser tratados como escravos incapazes de beneficiarem da redenção (44-46). Mas as leis da redenção estendiam-se ao caso do que se vendesse a si próprio a um estranho ou a um peregrino, o qual, como se disse, teria de obedecer às prescrições da Lei, ou, pelo menos, não as transgredir. Em tais circunstâncias o israelita podia ser remido ou simplesmente ser posto em liberdade no ano do jubileu, e nunca tratado com severidade (47-54). A razão para esta diferença está em que os israelitas eram servos do Senhor, por Ele libertados da escravidão humana, sobretudo das mãos dos egípcios (35).


    Dicionário

    Anos

    ano | s. m. | s. m. pl.
    masc. pl. de ano

    a·no 1
    (latim annus, -i)
    nome masculino

    1. [Astronomia] Tempo, de aproximadamente 365 dias e um quarto, que a Terra demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.

    2. [Astronomia] Tempo que um planeta demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.

    3. Período de 12 meses consecutivos (ex.: tem um contrato de um ano).

    4. Idade ou tempo de existência, medido em períodos de 12 meses (ex.: a empresa vai fazer 26 anos).

    5. Período de duração aproximada de 12 meses ou menos, em relação às actividades que aí se desenvolvem ou aos acontecimentos que nele acontecem (ex.: ano lectivo, ano judicial).

    6. Nível de escolaridade que corresponde a um ano escolar ou lectivo (ex.: o menino está no segundo ano).


    anos
    nome masculino plural

    7. Dia em que se completa um ou mais anos sobre a data de um acontecimento ou do nascimento de alguém (ex.: festa de anos; prenda de anos; anos de casamento). = ANIVERSÁRIO


    ano bissexto
    Ano com 366 dias, em que Fevereiro tem 29 dias, por oposição a ano comum.

    ano civil
    Divisão do calendário gregoriano, com 365 ou 366 dias (se for ano bissexto), que principia a 1 de Janeiro e acaba em 31 de Dezembro.

    ano comum
    Ano com 365 dias, em que Fevereiro tem 28 dias, por oposição a ano bissexto.

    ano de safra
    Ano abundante.

    ano económico
    Período que, para efeitos administrativos, principia em 1 de Janeiro e acaba em 31 de Dezembro seguinte.

    ano escolar
    Período compreendido entre o início e o fim de todas as actividades escolares.

    ano lectivo
    Período compreendido entre o início das aulas e o fim das aulas ou das actividades escolares.

    ano natural
    O mesmo que ano civil.

    ano novo
    Ano que começa.

    Noite de passagem de ano de 31 de Dezembro para 1 de Janeiro.

    ano planetário
    [Astronomia] Tempo que um planeta gasta a fazer a sua revolução à volta do Sol.

    ano sabático
    Religião Último ano de um ciclo de sete anos, no calendário judaico, em que nãso são permitidas certas actividades agrícolas nem a cobrança de dívidas.

    Ano lectivo concedido a professores para investigação ou formação.

    ano secular
    Último ano de cada século (ex.: o ano 2000 foi o ano secular do século XX).

    ano sideral
    [Astronomia] Tempo que o Sol, no seu movimento aparente, gasta para voltar ao mesmo ponto do céu em relação às constelações. (A sua duração é de 365 dias, 6 horas, 9 minutos, 9 segundos.)

    fazer anos
    Completar mais um ano de existência.

    muitos anos a virar frangos
    [Portugal, Informal] Muita experiência (ex.: não tem problemas com saltos altos, são muitos anos a virar frangos).

    verdes anos
    A juventude.


    a·no 2
    (latim anus, -i, ânus)
    nome masculino

    O mesmo que ânus.


    ano | s. m. | s. m. pl.
    masc. pl. de ano

    a·no 1
    (latim annus, -i)
    nome masculino

    1. [Astronomia] Tempo, de aproximadamente 365 dias e um quarto, que a Terra demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.

    2. [Astronomia] Tempo que um planeta demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.

    3. Período de 12 meses consecutivos (ex.: tem um contrato de um ano).

    4. Idade ou tempo de existência, medido em períodos de 12 meses (ex.: a empresa vai fazer 26 anos).

    5. Período de duração aproximada de 12 meses ou menos, em relação às actividades que aí se desenvolvem ou aos acontecimentos que nele acontecem (ex.: ano lectivo, ano judicial).

    6. Nível de escolaridade que corresponde a um ano escolar ou lectivo (ex.: o menino está no segundo ano).


    anos
    nome masculino plural

    7. Dia em que se completa um ou mais anos sobre a data de um acontecimento ou do nascimento de alguém (ex.: festa de anos; prenda de anos; anos de casamento). = ANIVERSÁRIO


    ano bissexto
    Ano com 366 dias, em que Fevereiro tem 29 dias, por oposição a ano comum.

    ano civil
    Divisão do calendário gregoriano, com 365 ou 366 dias (se for ano bissexto), que principia a 1 de Janeiro e acaba em 31 de Dezembro.

    ano comum
    Ano com 365 dias, em que Fevereiro tem 28 dias, por oposição a ano bissexto.

    ano de safra
    Ano abundante.

    ano económico
    Período que, para efeitos administrativos, principia em 1 de Janeiro e acaba em 31 de Dezembro seguinte.

    ano escolar
    Período compreendido entre o início e o fim de todas as actividades escolares.

    ano lectivo
    Período compreendido entre o início das aulas e o fim das aulas ou das actividades escolares.

    ano natural
    O mesmo que ano civil.

    ano novo
    Ano que começa.

    Noite de passagem de ano de 31 de Dezembro para 1 de Janeiro.

    ano planetário
    [Astronomia] Tempo que um planeta gasta a fazer a sua revolução à volta do Sol.

    ano sabático
    Religião Último ano de um ciclo de sete anos, no calendário judaico, em que nãso são permitidas certas actividades agrícolas nem a cobrança de dívidas.

    Ano lectivo concedido a professores para investigação ou formação.

    ano secular
    Último ano de cada século (ex.: o ano 2000 foi o ano secular do século XX).

    ano sideral
    [Astronomia] Tempo que o Sol, no seu movimento aparente, gasta para voltar ao mesmo ponto do céu em relação às constelações. (A sua duração é de 365 dias, 6 horas, 9 minutos, 9 segundos.)

    fazer anos
    Completar mais um ano de existência.

    muitos anos a virar frangos
    [Portugal, Informal] Muita experiência (ex.: não tem problemas com saltos altos, são muitos anos a virar frangos).

    verdes anos
    A juventude.


    a·no 2
    (latim anus, -i, ânus)
    nome masculino

    O mesmo que ânus.


    Contar

    verbo intransitivo Calcular, fazer contas; enumerar: são muitos produtos, não consigo contar!
    Ter relevância; importar: isto conta muito para mim.
    verbo transitivo direto e intransitivo Fazer a verificação de uma conta, de um número; estimar, avaliar: contar os lápis da caixa; espere, ainda não acabei de contar.
    verbo transitivo direto e transitivo indireto Dizer algo numa narrativa; narrar, relatar, dizer: contar uma história.
    Ter o propósito, a intenção de: conto partir amanhã; contava estar em Paris agora.
    verbo transitivo direto Fazer a conta de: contava seus benefícios acumulados.
    Ter de existência; possuir determinada idade: ele conta 12 anos.
    Conter em si; possuir: uma cidade que conta dois milhões de habitantes.
    verbo bitransitivo e pronominal Ter em conta; levar em consideração como parte integrante de; considerar: contar alguém em seu círculo de amizades; ele conta-se como um dos homens mais talentosos do país.
    verbo transitivo indireto Ter confiança em: conto com seu apoio.
    Confiar na realização de alguma coisa: conto com meu pagamento ainda hoje.
    Ter uma ideia sobre algo por meio de suposições ou conjecturas; esperar: não contava com esta traição.
    verbo pronominal Passar no tempo; decorrer: contam-se dez anos desde a sua partida.
    Etimologia (origem da palavra contar). Do latim computare.

    Dias

    substantivo masculino plural Tempo de vida, de existência, dias de vida, vida.
    Etimologia (origem da palavra dias). Pl de dia.

    Maneira

    substantivo feminino Modo ou método particular de fazer alguma coisa; jeito.
    Caráter pessoal que o artista atribuí à sua obra.
    Abertura lateral ou posterior das saias, permitindo que elas passem pelos ombros ou pelos quadris.
    Aparência externa; feição.
    substantivo feminino plural Modos corteses, educados de proceder ou de falar em sociedade; compostura e afabilidade no trato: boas maneiras.
    locução prepositiva À maneira de. Do mesmo modo que: ele filmou os acontecimentos à maneira de uma câmera fotográfica.
    locução conjuntiva De maneira que. Do modo como: podemos esculpir essa massa da maneira que quisermos.
    Etimologia (origem da palavra maneira). Do latim manaria, manuaria; feminino de manuarius.a.um.

    Nove

    numeral Número que se segue ao oito na série de números naturais.
    substantivo masculino Algarismo que representa o número nove.
    Nono dia do mês.
    Prova dos nove, controle das quatro operações aritméticas em que se subtraem todos os múltiplos de nove, devendo o resto do número sobre que se opera ficar igual ao resto do resultado da operação.
    [Brasil] Fam. Cheio de nove-horas, cheio de luxos, de novidades, de exigências.

    Quarenta

    numeral Cardinal equivalente a quatro dezenas.
    Ord. Quadragésimo.

    quarenta nu.M 1. Denominação do número cardinal equivalente a quatro dezenas. 2. Quadragésimo. S. .M 1. Aquele ou aquilo que ocupa o último lugar numa série de quarenta. 2. Representação desse número em algarismos arábicos ou romanos.

    Semanas

    fem. pl. de semana

    se·ma·na
    (latim tardio septimana, -ae)
    nome feminino

    1. Série de sete dias consecutivos a partir do domingo.

    2. Série de sete dias consecutivos.


    dia de semana
    Dia não santificado.

    semana santa
    [Liturgia católica] Período que vai do Domingo de Ramos ao Domingo de Páscoa; última semana da Quaresma. (Geralmente com inicial maiúscula.)

    semana solteira
    A que não tem dia santo.


    Serão

    serão s. .M 1. Tarefa ou trabalho noturno. 2. Duração ou remuneração desse trabalho. 3. Reunião familiar à noite. 4. Sarau.

    Sete

    numeral Número que vem imediatamente após o seis, na sequência natural dos números inteiros: os sete dias da semana.
    substantivo masculino Algarismo que representa o número sete: 77 escreve-se com dois setes.
    A carta do baralho marcada com esse número.
    [Brasil] Pop. Pintar o sete, exceder-se, fazer diabruras, divertir-se à vontade; O mesmo que pintar a manta, pintar a saracura e pintar.
    locução adverbial A sete chaves, muito seguramente, de modo inviolável, muito bem (guardado, escondido, fechado): guarde o segredo a sete chaves.

    o uso do número sete sugere-nos considerações particulares a seu respeito. Pela primeira vez aparece na narrativa da criação (Gn 2:1-3), e acha-se na lei com relação às festas (Êx 2. 15 – Lv 25. 8 – Dt 16. 9), e à consagração de sacerdotes e altares (Êx 29:30-35,37), ao estado da pessoa imunda (Lv 12:2), ao espargimento de sangue (Lv 4:6), e de azeite (Lv 14:16). Com respeito a pessoas em número de sete notam-se: filhos (Rt 4:15 – 1 Sm 2.5 – Jr 15:9At 19:14), conselheiros (Ed 7:14Et 1:10-14) – donzelas (Et 2:9) – homens de sabedoria (Pv 26:16), homens necessitados (Ec 11:2), mulheres (Ap 8:2), espíritos (Ap 1:4), demônios (Mc 16:9). Coisas em sete: animais (Gn 7:2), vacas e espigas de trigo (Gn 41:2-7), altares (Nm 23:1) colunas (Pv 9:1), correntes de água (is 11:15), varas e tranças (Jz 16:7-13), olhos (Zc 3:9), estrelas (Am 5:8), selos (Ap 5:1) etc. Sete vezes, em algumas passagens, é a inclinação (Gn 33:3), o castigo (Lv 26:18-21), o louvor a Deus (Sl 119:164), o pagamento (Pv 6:31), o perdão (Mt 18:22). Fazia-se, também, uso do número sete como número redondo (5:19, etc.), e como sete vezes mais, no sentido de inteiramente (Gn 4:15).

    Terceiro filho de Adão e Eva, quando Adão tinha 130 anos de idade. Nasceu depois que Caim matou Abel. Gênesis 4:25 diz que Eva deu-lhe esse nome porque “Deus me deu outro descendente em lugar de Abel, que Caim matou”. O vocábulo hebraico talvez derive do verbo “conceder” ou “apontar”. Devido ao pecado de Caim e à morte de Abel, a linhagem oficial de Adão e Eva foi estabelecida por meio de Sete, gerado à semelhança e conforme a imagem de Adão (Gn 5:3-8).

    Sete teve um filho chamado Enos (Gn 4:26-1Cr 1:
    1) e foi nessa época “que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”. Esse fato provavelmente é citado para enfatizar que foi por meio de Sete que a linhagem piedosa teve continuidade. Essa tornou-se a linhagem messiânica através de Noé, Abraão, Davi e finalmente Jesus (Lc 3:38). P.D.G.


    Sete [Deu]

    Filho de Adão e pai de Enos (Gn 4:25-26).


    Sete 1. Número que simboliza uma totalidade (Mt 18:21ss.; Mc 8:5.20). 2. O número de frases pronunciadas por Jesus na cruz, as quais são convencionalmente conhecidas como “Sete Palavras” (Mt 27:46 e par.; Lc 23:34; 23,43; 23,46; Jo 19:26-27; 19,28; 19,30).

    Vezar

    verbo transitivo direto e pronominal Passar a ter vezo; adquirir certo hábito e/ou costume; acostumar-se.
    Etimologia (origem da palavra vezar). A + vezo + ar.
    verbo transitivo direto [Popular] Conseguir ou tomar a posse de; passar a possuir (alguma coisa).
    Etimologia (origem da palavra vezar). Vezo + ar.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Levítico 25: 8 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Também contarás sete semanas de anos, sete vezes sete anos; de maneira que os dias das sete semanas de anos te serão quarenta e nove anos.
    Levítico 25: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H1961
    hâyâh
    הָיָה
    era
    (was)
    Verbo
    H3117
    yôwm
    יֹום
    dia
    (Day)
    Substantivo
    H5608
    çâphar
    סָפַר
    contar, recontar, relatar
    (and tell)
    Verbo
    H6471
    paʻam
    פַּעַם
    golpe, batida, pé, pegada, bigorna, ocorrência
    ([is] now)
    Substantivo
    H705
    ʼarbâʻîym
    אַרְבָּעִים
    quarenta
    (forty)
    Substantivo
    H7651
    shebaʻ
    שֶׁבַע
    sete (número cardinal)
    (and sevenfold)
    Substantivo
    H7676
    shabbâth
    שַׁבָּת
    sábado
    (Sabbath)
    Substantivo
    H8141
    shâneh
    שָׁנֶה
    ano
    (and years)
    Substantivo
    H8672
    têshaʻ
    תֵּשַׁע
    nove
    (nine)
    Substantivo


    הָיָה


    (H1961)
    hâyâh (haw-yaw)

    01961 היה hayah

    uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

    1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
      1. (Qal)
        1. ——
          1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
          2. vir a acontecer, acontecer
        2. vir a existir, tornar-se
          1. erguer-se, aparecer, vir
          2. tornar-se
            1. tornar-se
            2. tornar-se como
            3. ser instituído, ser estabelecido
        3. ser, estar
          1. existir, estar em existência
          2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
          3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
          4. acompanhar, estar com
      2. (Nifal)
        1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
        2. estar pronto, estar concluído, ter ido

    יֹום


    (H3117)
    yôwm (yome)

    03117 יום yowm

    procedente de uma raiz não utilizada significando ser quente; DITAT - 852; n m

    1. dia, tempo, ano
      1. dia (em oposição a noite)
      2. dia (período de 24 horas)
        1. como determinado pela tarde e pela manhã em Gênesis 1
        2. como uma divisão de tempo
          1. um dia de trabalho, jornada de um dia
      3. dias, período de vida (pl.)
      4. tempo, período (geral)
      5. ano
      6. referências temporais
        1. hoje
        2. ontem
        3. amanhã

    סָפַר


    (H5608)
    çâphar (saw-far')

    05608 ספר caphar

    uma raiz primitiva; DITAT - 1540,1540c v

    1. contar, recontar, relatar
      1. (Qal)
        1. contar (coisas)
        2. numerar, anotar, reconhecer
      2. (Nifal) ser contado, ser numerado
      3. (Piel) recontar, narrar, declarar
        1. recontar (algo), narrar
        2. falar
        3. contar exatamente ou acuradamente
      4. (Pual) ser recontado, ser narrado, ser relatado n m
    2. contador, oficial-inspetor, secretário, escriba
      1. contador, oficial-inspetor, secretário
      2. homem sábio, escriba

    פַּעַם


    (H6471)
    paʻam (pah'-am)

    06471 פעם pa am̀ ou (fem.) פעמה pa amah̀

    procedente de 6470; DITAT - 1793a; n. f.

    1. golpe, batida, pé, pegada, bigorna, ocorrência
      1. pé, ruído de pata, ruído de passo, pisada
      2. bigorna
      3. occorrência, vez, golpe, batida
        1. uma vez, duas vezes, três vezes, de tempo em tempo, desta vez, duma vez, agora desta vez, agora ... agora, uma vez ... outra vez

    אַרְבָּעִים


    (H705)
    ʼarbâʻîym (ar-baw-eem')

    0705 ארבעים ’arba iym̀

    múltiplo de 702; DITAT - 2106b; n, adj pl

    1. quarenta

    שֶׁבַע


    (H7651)
    shebaʻ (sheh'-bah)

    07651 שבע sheba ̀ou (masc.) שׂבעה shib ah̀

    procedente de 7650; DITAT - 2318; n. m./f.

    1. sete (número cardinal)
      1. como número ordinal
      2. em combinação - 17, 700, etc

    שַׁבָּת


    (H7676)
    shabbâth (shab-bawth')

    07676 שבת shabbath

    forma intensiva procedente de 7673, grego 4521 σαββατον; DITAT - 2323b; n. f./m.

    1. sábado
      1. sábado
      2. dia de expiação
      3. ano sabático
      4. semana
      5. produto (no ano sabático)

    שָׁנֶה


    (H8141)
    shâneh (shaw-neh')

    08141 שנה shaneh (somente no pl.), ou (fem.) שׂנה shanah

    procedente de 8138; DITAT - 2419a; n. f.

    1. ano
      1. como divisão de tempo
      2. como medida de tempo
      3. como indicação de idade
      4. curso de uma vida (os anos de vida)

    תֵּשַׁע


    (H8672)
    têshaʻ (tay'-shah)

    08672 תשע tesha ̀ou (masc.) תשׂעה tish ah̀

    talvez procedente de 8159 com a idéia de uma volta para o seguinte ou o número dez completo; DITAT - 2550; n. m./f.

    1. nove
      1. nove (como número cardinal)
      2. nono (como número ordinal)
      3. em combinação com outros números