Enciclopédia de Amós 8:3-3

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

am 8: 3

Versão Versículo
ARA Mas os cânticos do templo, naquele dia, serão uivos, diz o Senhor Deus; multiplicar-se-ão os cadáveres; em todos os lugares, serão lançados fora. Silêncio!
ARC Mas os cânticos do templo serão ouvidos naquele dia, diz o Senhor Jeová: multiplicar-se-ão os cadáveres; em todos os lugares serão lançados fora em silêncio.
TB Os cânticos do templo serão gritos de dor naquele dia, diz o Senhor Jeová; muitos serão os cadáveres; em todos os lugares, serão lançados fora em silêncio.
HSB וְהֵילִ֜ילוּ שִׁיר֤וֹת הֵיכָל֙ בַּיּ֣וֹם הַה֔וּא נְאֻ֖ם אֲדֹנָ֣י יְהוִ֑ה רַ֣ב הַפֶּ֔גֶר בְּכָל־ מָק֖וֹם הִשְׁלִ֥יךְ הָֽס׃ פ
BKJ E as canções do templo devem ser uivarias naquele dia, diz o Senhor DEUS. Haverá muitos cadáveres em todos os lugares; eles serão lançados fora em silêncio.
LTT Mas os cânticos do Templo naquele dia serão uivos em lamentação, diz o Senhor DEUS; multiplicar-se-ão os cadáveres; em todos os lugares serão lançados fora em silêncio.
BJ2 As cantoras do palácio gemerão naquele dia. - Oráculo do Senhor Iahweh - Numerosos serão os cadáveres, lançá-los-ão em todos os lugares. Silêncio!"[j]
VULG Et stridebunt cardines templi in die illa, dicit Dominus Deus : multi morientur ; in omni loco projicietur silentium.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Amós 8:3

Levítico 10:3 E disse Moisés a Arão: Isto é o que o Senhor falou, dizendo: Serei santificado naqueles que se cheguem a mim e serei glorificado diante de todo o povo. Porém Arão calou-se.
Salmos 39:9 Emudeci; não abro a minha boca, porquanto tu o fizeste.
Isaías 37:36 Então, saiu o Anjo do Senhor e feriu, no arraial dos assírios, a cento e oitenta e cinco mil; e, quando se levantaram pela manhã cedo, eis que tudo eram corpos mortos.
Jeremias 9:21 Porque a morte subiu pelas nossas janelas e entrou em nossos palácios, para exterminar das ruas as crianças e os jovens das praças.
Jeremias 22:18 Portanto, assim diz o Senhor acerca de Jeoaquim, filho de Josias, rei de Judá: Não lamentarão por ele, dizendo: Ai, irmão meu! Ou: Ai, minha irmã! Nem lamentarão por ele, dizendo: Ai, senhor! Ou: Ai, majestoso!
Oséias 10:5 Os moradores de Samaria serão atemorizados pelo bezerro de Bete-Áven, porquanto o seu povo se lamentará por causa dele, como também os seus sacerdotes (que nele se alegravam), e por causa da sua glória, que se apartou dela.
Joel 1:5 Despertai, ébrios, e chorai; gemei, todos os que bebeis vinho, por causa do mosto, porque tirado é da vossa boca.
Joel 1:11 Os lavradores se envergonham, os vinhateiros gemem sobre o trigo e sobre a cevada; porque a colheita do campo pereceu.
Joel 1:13 Cingi-vos e lamentai-vos, sacerdotes; gemei, ministros do altar; entrai e passai, vestidos de panos de saco, durante a noite, ministros do meu Deus; porque a oferta de manjares e a libação cortadas foram da Casa de vosso Deus.
Amós 4:10 Enviei a peste contra vós, à maneira do Egito; os vossos jovens matei à espada, e os vossos cavalos deixei levar presos, e o fedor dos vossos exércitos fiz subir ao vosso nariz; contudo, não vos convertestes a mim, disse o Senhor.
Amós 5:16 Portanto, assim diz o Senhor, Deus dos Exércitos, o Senhor: Em todas as ruas haverá pranto, e em todos os bairros dirão: Ai! Ai! E ao lavrador chamarão para choro e para pranto os que souberem prantear.
Amós 5:23 Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos; porque não ouvirei as melodias dos teus instrumentos.
Amós 6:9 E acontecerá que, ficando de resto dez homens em uma casa, morrerão.
Amós 8:10 E tornarei as vossas festas em luto e todos os vossos cânticos em lamentações, e aparecerá pano de saco sobre todos os lombos e calva sobre toda cabeça; e farei que isso seja como luto de filho único e o seu fim como dia de amarguras.
Naum 3:3 O cavaleiro levanta a espada flamejante e a lança relampagueante, e haverá uma multidão de mortos e abundância de cadáveres, e não terão fim os defuntos; tropeçarão nos seus corpos,
Zacarias 11:1 Abre, ó Líbano, as tuas portas para que o fogo consuma os cedros.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

DOR

ISRAEL
Mapa Bíblico de DOR



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Amós Capítulo 8 do versículo 1 até o 14
5. Cesto de Frutas Maduras (Amós 8:1-3)

A quarta visão é de formato igual às outras e retoma o ponto das três precedentes (7:1-9). A mensagem é semelhante e confirma os julgamentos anteriores. A pergunta do Senhor: Que vês, Amós? (2), dá início à visão do cesto de produtos da terra. Eram frutos que amadureceram no verão e foram colhidos no outono. Em hebraico, há uma aliteração com "frutos do verão" (qayits) e o fim (qets). A figura mostra uma nação que está madura para o julgamento e destruição — chegou o fim sobre o meu povo.

É lógico que estas visões ocorreram ao longo do período de um ano; os gafanhotos estavam associados com a primavera, o fogo consumidor com o verão e os frutos com o outono. A repetição e severidade crescente devem ter feito Amós perceber a imediação do julgamento e a urgência da profecia.

Mais uma vez, Amós apresenta o Senhor que fala: "Não vou mais adiar o castigo" (2, BV; cf. Am 7:8). Toda a alegria será transformada em "uivos" (3, ARA; "choro", BV; "lamento",

NVI). Multiplicar-se-ão os cadáveres; em todos os lugares serão lançados fora em silêncio. Veja como Keil traduz a parte final do versículo: "Ele os lançou para todos os lugares. Silêncio!" (cf. ARA). A interjeição "Silêncio!" não é um sinal de desespero, mas de "aviso para se curvar diante da tremenda severidade do julgamento de Deus, como ocorre em Sofonias 1:7 (cf. Hb 2:20; Zc 2:17) ".9

B. PECADO E JULGAMENTO, 8:4-14

Amós 8:4 inicia um grupo de oráculos que não têm relações suficientemente claras entre si, mas reforçam a preocupação do profeta com Israel. Lidam em geral com os pecados da nação e os julgamentos vindouros.

  • A Opressão dos Pobres (8:4-7)
  • A profecia denuncia a opressão dos pobres ao falar diretamente aos gananciosos. Ouvi isto, vós que anelais o abatimento do necessitado (4). A lua novai° (5) e o sábado eram dias de repouso, apreciados pelos trabalhadores, mas concedidos com relu-tância pelos comerciantes. "Os interesses do sábado são os interesses dos pobres; os ini-migos do sábado são os inimigos dos pobres. E tudo isso ilustra o que nosso Salvador disse: 'O sábado foi feito por causa do homem'. Diminuir o efa era dar menos que a medida completa e devida. Aumentar o sido era cobrar a mais dos compradores. As balanças ficavam enganosas pelo uso de pesos falsos.

    O propósito dos ricos era tornar os pobres mais pobres, de modo que estes fossem forçados a se vender em escravidão por dinheiro (6), ou se entregar aos credores por não poderem pagar dívidas não maiores que o preço de um par de sapatos. Os comer-ciantes gananciosos venderiam por lucro até as cascas do trigo ("trigo estragado", BV).

    O versículo 7 apresenta um sentimento ardente de indignação acerca do caráter destes crimes. Deus é tanto dos pobres como dos ricos, e jurou o SENHOR pela glória (excelência) de Jacó: Eu não me esquecerei de todas as suas obras para sempre!

    Deus jura pela glória ou "orgulho" (BV; NVI) de Jacó como faz por sua própria santidade. Tão certo quanto Deus é o que é, o Senhor julgará os gananciosos.

  • Terremoto, Escuridão e Luto (8:8-10)
  • O sentimento da ira de Deus é compartilhado pela Natureza. Não se comoverá a terra? (8) diz respeito a terremotos. De todos os lados haverá lamento. Levantar-se-á refere-se à destruição que também é comparada com a inundação do Egito, ou seja, quando o nível do rio Nilo sobe no período de inundação. Mesmo que a ação não seja tão súbita quanto o choque de um terremoto, a destruição é tão devastadora quanto inevitável. O profeta descreve o mesmo tipo de julgamento em 9.5,6.

    Após a ameaça de terremoto, há a predição do eclipsei' (9). No terror dessa noite inatural, os cânticos se converterão em luto (10) e lamentações. O uso de pano de saco e a calva sobre toda cabeça eram sinais de luto (cf. Is 3:24). A tristeza será grande e severa, como o luto pela morte de filho único (cf. Jr 6:26; Zc 12:10). E o seu fim como dia de amarguras sugere que o julgamento não seria de curta duração. "Aquele dia será amargo, muito amargo" (BV).

    3. Fome e Sede (8:11-14)

    O julgamento de Deus fica progressivamente mais severo. A fome sobre a terra (11) e a sede não eram por falta de comida e água, mas por escassez das palavras do SENHOR. A profecia diz que esta palavra do SENHOR (12) é a luz de sua revelação. Aqueles que hoje não apreciam sua Palavra terão fome e sede pelo que outrora ignoraram e rejeitaram.

    O versículo 12 descreve como será o desejo ardente que sentirão. Irão errantes ("correrão por toda parte", ARA) de uma extremidade à outra da terra. De Norte a Sul e de Leste a Oeste, eles correrão... em busca da palavra do SENHOR, e não a acha-rão. Até as virgens formosas e os jovens (13) definharão de sede pela Palavra. Estes indivíduos representam os mais fortes da nação. E quanto aos fracos?

    O versículo 14 é difícil de interpretar. Atualmente, o consenso geral é que o delito (culpa) de Samaria (ashmath shomeron) se refira ao bezerro de ouro de Betel, o princi-pal ídolo daquela cidade colocado no santuário nacional (cf. 4.4,5)." A referência a Dã, no extremo norte, e a Berseba, no distante sul, revela a amplitude da infecção idolátrica por toda a terra.

    O caminho de Berseba (14) fala da peregrinação ao local de adoração e não se refere ao ato de adoração em si. Esta devoção não era a ídolos pagãos, mas provavelmente se tratava de uma ação idólatra a Jeová. Acerca dos adoradores, Amós declara: Esses mes-mos cairão e não se levantarão mais (14). O cumprimento desta profecia começou com o exílio das dez tribos. Continua até hoje para aqueles que ainda esperam o Messias.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Amós Capítulo 8 versículo 3
    Naquele dia:
    Alusão ao Dia do SENHOR. Ver Am 5:18,

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Amós Capítulo 8 do versículo 1 até o 14
    *

    8.2

    frutos de verão. As palavras hebraicas para “fruto de verão” e “fim” são parecidas, e são inteligentemente trazidas juntas aqui, para fazer efeito. A visão dos frutos de verão indica que “chegou o fim” para Israel.

    passarei por eles. Ver nota em 7.8.

    * 8:3

    naquele dia. Ver nota em 5.18.

    cânticos. . . uivos. O Senhor não mais toleraria o barulho dos cânticos do templo (5.23), que se tornariam em uivos de infortúnio quando o Senhor viesse em julgamento.

    multiplicar-se-ão os cadáveres. Uma abundância de cadáveres era típica nas cidades derrotadas do antigo Oriente Próximo, especialmente quando vencidas pelos assírios (Na 3.3).

    * 8.4-14

    Deus acusa Israel de injustiça social, desonestidade comercial e indiferença para com os dias santos.

    * 8:5

    lua nova. . . sábado. O festival da lua nova era celebrado a cada quarta semana, com ofertas variadas (Nm 28:11-15). O sábado, observado a cada semana, foi estabelecido nos atos da criação (Ex 20:8-11) e redenção (Dt 5:12 nota) de Deus. O trabalho era proibido nestes dias.

    diminuindo o efa. . . balanças. Tais práticas desonestas de negócios eram contra a lei do Senhor, e resultariam no seu julgamento (Lv 19:36; Dt 25:14).

    * 8:6

    dinheiro. . . sandálias. Ver notas em 2.6.

    o refugo de trigo. Literalmente, “o trigo recusado”. Os donos das propriedades vendiam até a palha, que caía no chão quando o trigo era peneirado, juntando-a com o trigo e enganando o comprador.

    * 8:7

    a glória de Jacó. Ver nota em 6.8. Aqui, a frase pode se referir ao próprio Senhor, ou à terra de Israel, que em outros lugares é chamada de “nossa herança. . . a excelência de Jacó” (Sl 47:4)

    * 8:8

    será agitada e baixará. Todo ano o Nilo subia e transbordava, inundando o campo e deixando ricos depósitos de sedimentos. A imagem é usada aqui para ilustrar uma inundação de julgamento que vem -- o levante da invasão assíria (conforme Is 8:7,8).

    * 8:9

    naquele dia. Ver nota em 5.8.

    farei. . . entenebrecerei. Embora tal idolatria fosse estritamente proibida pela aliança (Dt 4:19), Judá e Israel engajaram-se em adoração do sol e da lua (5.26 nota; 2 Rs 23. 5,11). As declarações aqui afirmam que só ele é Deus, e o sol meramente uma de suas criações (Gn 1:16 e notas).

    a terra. Ou, a terra de Israel, que estava para ser punida. A frase relembra diretamente a praga da escuridão que o Senhor trouxe sobre a terra do Egito (conforme Ex 10:21,22; Sl 105:28) Aqui, novamente, o Senhor está prestes a julgar Israel com um julgamento similar ao do Egito.

    pano de saco. Este tecido rude era usado como um sinal de lamentação, para indicar que os prazeres da vida não mais importavam ao que lamentava (Gn 37:34; 2 Sm 3.31)

    calva sobre toda a cabeça. Raspar a cabeça era um sinal de lamentação. Era proibido na aliança (Lv 21:5; Dt 14:1), talvez porque fosse uma prática pagã de desfiguração do corpo que desgraçava a imagem de Deus (Is 15:2,3; Ez 27:30,31). Ironicamente foi profetizado para Israel e Judá (conforme Is 3:24; Mq 1:16).

    amarguras. Um termo descrevendo a conseqüência final do pecado (2 Sm 2.26; Pv 5:4).

    * 8:11

    fome. . . de ouvir a palavra. Esta maldição provém da lei da aliança Dt 32:20; Os 3:4). Assim também, no período dos juízes, quando o pecado era abundante (Jz 21:25) , “a palavra do Senhor era rara” (1 Sm 3.1).

    * 8:12

    de mar a mar. Uma frase padrão no antigo Oriente Próximo, indicando “os confins da terra”, isto significava literalmente “do Mediterrâneo ao Golfo Pérsico”.

    * 8:13

    as virgens formosas . . .os jovens. Mesmo os jovens e robustos estarão no fim de suas forças (conforme Is 51:20).

    sede. O enfoque é sobre a situação física extrema (conforme 4.7,8), embora a sede espiritual possa também estar em vista (v. 11).

    * 8:14

    juram pelo ídolo. Ver nota do texto. Jurar por um deus, no antigo Oriente Próximo, implicava no reconhecimento e adoração desse deus. Os israelitas tinham ordens de jurar somente pelo Senhor (Dt 6:13; 10:20; conforme Jr 5.7; Sf 1:5).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Amós Capítulo 8 do versículo 1 até o 14
    8.5, 6 Estes mercados cumpriam com as festas religiosas, mas não em espírito. Seu interesse real era fazer dinheiro, inclusive se isso significava enganar às pessoas. Toma você ao menos um dia à semana para descansar e adorar a Deus ou fazer dinheiro é mais importante que nenhuma outra coisa? Quando lhe dedica tempo a Deus, adora-o de verdade? Ou é sua religião uma cortina que cobre suas ações sem ética?

    8.11-13 O povo não desejava a Palavra de Deus quando os profetas como Amós a proclamavam. devido a sua apatia, Deus disse que tiraria até a oportunidade de que escutassem sua Palavra. Nós temos a Palavra de Deus, a Bíblia. Mas muitos ainda seguem procurando a resposta para os problemas da vida em outras partes exceto nas Escrituras. Você pode ajudar dirigindo-os à Bíblia, lhes mostrando onde falam de suas necessidades e dúvidas em especial. A Palavra de Deus está a nosso alcance. Ajudemos às pessoas a conhecê-la antes de que chegue o tempo quando não poderão encontrá-la.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Amós Capítulo 8 do versículo 1 até o 14
    E. VISION da cesta de fruta madura: Chegou o fim (8: 1-3)

    1 O Senhor Deus assim me fez ver: e eis que, uma cesta de frutas de verão. 2 E ele disse: Amos, o que vês? E eu disse: Um cesto de frutos do verão. Então disse o Senhor a mim, Chegou o fim sobre o meu povo Israel; Eu não vou passar novamente por eles Ml 3:1 Mas os cânticos do templo serão gritos de dor naquele dia, diz o Senhor Deus: os cadáveres serão muitos; em todos os lugares serão lançados fora em silêncio.

    A ousadia do profeta é visto novamente nesta visão, que segue imediatamente após o episódio Amaziah-versus-Amos. A última visão (a do fio de prumo, 7: 7-9 ), revelou que o julgamento estava certo, e agora nesta visão do fruto amadurecido, o julgamento é pronunciado como definitiva e imediata. Fruit significa tempo da colheita, o fim da temporada (conforme Jr 24:1 ). As músicas alegres no palácio e do templo por sua vez, a uivos, os pronunciamentos de inexprimível, tristeza descontrolada (conforme Mq 1:8)

    1. avaro Merchants castigado (8: 4-6)

    4 Ouvi isto, vós que pisais os necessitados, e fazer com que os pobres da terra a falhar, 5 dizendo: Quando vai a lua nova foi, para vendermos o grão? e no sábado, para que possamos estabelecido trigo, tornando o efa pequeno, e os shekel grande, e lidar com falsamente balança enganadora; 6 para que possamos comprar os pobres por dinheiro, e os necessitados por um par de sapatos, e vender o refugo do trigo?

    Este número é um ensaio Dt 2:6 , a tocar de novo de um dos Amos 'temas recorrentes-injustiça para com os pobres e indefesos. Ouvi isto, esta referindo-se verso Am 8:7)

    7 Jurou o Senhor pela glória de Jacó: Certamente nunca me esquecerei de todas as suas obras. 8 não estremecerá a terra para isso, e não chorará todo aquele que nela habita? sim, se levantará ela toda como o Nilo; e há de ser incomodado e afundar de novo, como o rio do Egito. 9 E sucederá que, naquele dia, diz o Senhor Deus, que farei que o sol se ponha ao meio-dia, e eu vou escurecer a terra em o dia claro. 10 E tornarei as vossas festas em luto, e todos os vossos cânticos em lamentações; e tornarei a trazer saco sobre todos os lombos, e calvície em cima de cada cabeça; e farei que isso seja como o luto por um filho único, eo seu fim como dia de amarguras.

    Para tal avareza, desonestidade e maldade, o julgamento é certo. Deus se lembra e jura por a excelência de Jacó, um nome freqüentemente usado para si mesmo (conforme Ex 15:7 ; Dn 5:5 marg.), que todos estes será punido. A punição será como um terremoto que não deixa nada sólido para ficar em cima, como um dilúvio avassalador varrendo tudo à sua frente, como um eclipse total do sol com todos os terrores que fenômeno mantido para o mundo antigo. O que um julgamento reversão trará: sua alegria seria transformado em luto e lamentação, seus corpos elegantemente dispostos vestidos de cilício grosseiro, do elaborado penteado substituído com calvície de cabeças. Todos estariam lamentando apenas como as pessoas podem se lamentar sobre a morte de um filho único. Este é o início do dia amargo que se segue.

    3. A fome da Palavra de Deus prevalece (8: 11-14)

    11 Eis que vêm os dias, diz o Senhor Deus, em que enviarei fome sobre a terra, não fome de pão, nem sede de água, mas de ouvir as palavras do Senhor. 12 E irão errantes de mar a mar, e do norte até ao oriente; eles correrão de uma parte, buscando a palavra do Senhor, e não a acharão. 13 Naquele dia as virgens formosas e os jovens desmaiarão de sede. 14 Os que juram pelo pecado de Samaria, e dize: Assim como a tua deus, ó Dã; E, como a maneira de Beer-Seba vive; cairão, e não se levantarão mais.

    Após ter matado os profetas que trouxeram a Palavra de Deus, e tendo rejeitado a lei de Deus, que havia se comprometido com eles, eles são deixados a si mesmos e suas próprias maneiras carnais. Por toda a terra há uma fome para as palavras do Senhor. A luz da revelação de Deus é removido. Em sua angústia e julgamento escoriações, eles anseiam por as palavras de cura de Jeová agora retirados a partir deles, "um apagão completo de auto-manifestação de Deus." Eles andam sobre toda a terra, buscando desesperadamente a Palavra de Deus. Mesmo aqueles em vigor a mais cheia de vida, faminto para o pão espiritual e da água da vida, perecerão na pesquisa.

    Tal é a desgraça daqueles que depositam sua confiança em deuses falsos, contando com o bezerro de ouro em Betel (o pecado de Samaria ), ou o outro em Dan, ou fazer peregrinações a Beer-Seba. Devem ... nunca ressuscitar (conforme Am 5:2) para nós hoje! O Senhor sempre procura acomodar-se à compreensão do homem, e tão freqüentemente fala em linguagem antropomórfica. Ao descrever o julgamento, se a descrição física é tão terrível, o que deve ser a realidade espiritual, o ser físico apenas simbólico do espiritual. E assim o Senhor descreve o julgamento como um terremoto, onde tudo shakeable é abalada, como um dilúvio avassalador com nada isentos, como a escuridão sem luz para iluminar o horizonte, como a retirada de toda a luz da verdade, deixando o homem na mais grosseira de escuro ignorância. O julgamento de Deus é definitiva e irrevogável. O que uma descrição da perdição dos perdidos é este! No esconderijo pode ser encontrado em terra, céu ou inferno quando Deus age em poder soberano.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Amós Capítulo 8 do versículo 1 até o 14
    8.1 Frutos de verão. O heb qayiç, "verão", forma um jogo de palavras com heb qeç "fim". Assim como os frutos eram maduros, e o ano se findava, assim os pecados já estavam maduros, para pôr um fim à existência de Israel como nação.

    8.3 Cânticos. Tanto os cânticos das festas religiosas (5.23), como os das celebrações (6.5), tornar-se-iam em lamentações fúnebres.

    8.4 Tendes gana. Heb shã'aph, "pulverizar" ou "suspirar por alguém", "ter cobiça de". É o verbo mencionado em 2.7.

    8.5 A Lua Nova. O povo, que tinha abandonado a essência da religião, estava zeloso para conservar a forma exterior; observava os descansos religiosos, mas empregava-os para sonhar em mais: lucros vis, impacientes para começar o expediente de fraudes com medidas falsas.

    8.7 Onde não há confissão, tristeza e arrependimento, não perdão. Glória de Jacó. Um dos títulos do próprio Deus (conforme 1Sm 15:29).

    8.9 Entenebrecerei. Esta figura de uma grande calamidade era bem compreensível aos ouvintes de Amós, já que se calcula que ali se verificara um eclipse total do Sol no dia 15 de junho de 763 a.C.

    8.11 Fome. Os líderes rejeitaram o mensageiro de Deus; ao verificar em que Deus existe e tem poder para punir, desejarão ouvir uma mensagem divina para saber o caminho a seguir, mas será tarde.

    8.14 Ídolo. Heb 'ashmâh, "pecado", "culpa", "ofensa", aqui se emprega a palavra para fazer alusão a Ashima, deusa dos sírios. As demais expressões neste versículo o títulos de ídolos. Berseba. Lugar onde Abraão invocara a Deus e onde Jacó ofereceu sacrifícios.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Amós Capítulo 8 do versículo 1 até o 14

    5) Os frutos de verão (8:1-3)
    Essa visão dá prosseguimento à seqiiên-cia interrompida pelo relato do encontro com Amazias. Pode estar associada ao período das festas de outono quando a colheita era apresentada na festa das cabanas. O sentido dessa visão depende de um jogo de palavras em hebraico. O cesto de frutas maduras (qayis) lembra Amós não das festas alegres da colheita, mas do fato de que Israel está maduro para o juízo, e o tempo (qês) está maduro (Chegou o fim de Israel). Em vez de canções no templo na grande festa, haverá lamentos. A invasão da Assíria produziria corpos espalhados por todos os lados (v. 3). Os corpos seriam atirados da mesma forma que um cesto de frutas maduras demais quando prestes a apodrecer, v. 3. Silêncio k a palavra não pode ser interpretada como advérbio, mas é uma interjeição, uma advertência para que não se mencione o nome de Javé na época do juízo. Devemos observar que não há apelo por misericórdia nessa visão, e dessa vez não há promessa de adiamento; o juízo agora é inevitável, pois a mensagem do profeta foi expressamente rejeitada.

    V CHEGOU A HORA (8.4—9.10)
    Essa seção consiste em uma coletânea de oráculos que têm pouca relação entre Sl, a não ser pelo tema geral da condenação de Israel.

    1) Uma terra corrupta (8:4-8)
    Esse oráculo com a fórmula de abertura Ouçam e seu contexto geral parecem pertencer à coletânea de 3.1—4.3. E dirigido contra as classes abastadas de comerciantes que por meio das suas práticas desonestas e corruptas pisam os pobres e arruinam os necessitados da terra (v. 4). Os dois feriados regulares da lua nova e do sábado remontam ao período mais primitivo da história de Israel. Não está claro se o dia da lua nova originariamente era um dia em que o trabalho havia sido proibido, embora tenha sido uma festa proeminente (1Sm 20:5,1Sm 20:24; 2Rs 4:23; Is 1:13,Is 1:14; Dn 2:11). A sugestão aqui, no entanto, é que nessa época o trabalho era proibido em ambos os dias, e isso se mostrou extremamente enfadonho para os comerciantes fraudulentos, que estavam interessados somente em fazer dinheiro.

    Os comerciantes de cereais trabalhavam com base no princípio de medidas menores e preços aumentados, além de usarem balanças desonestas sempre que pudessem fazê-lo sem serem pegos (v. 5). A medida (heb. ephah) era uma medida de volume (estimativas variam entre 20 e 40 litros), e o preço (heb. shekel), uma unidade de peso (aproximadamente 11 gramas). Moedas cunhadas não eram usadas no tempo de Amós, mas diversos metais eram

    Jl 8:9

    usados para trocas, sendo pesados e tendo o seu valor calculado na transação. Os comerciantes de trigo cobravam quantidades maiores de metal do que era justo, especialmente porque estavam dando em troca menos do que a medida correta, e ainda vendiam palha no lugar de grãos (v. 6). O resultado dessas práticas inescrupulosas era que os pobres tinham de se vender como escravos (v. 6) para poderem sobreviver.

    Javé não poderia esquecer esse tratamento aos pobres, pois ele era o libertador dos fracos e oprimidos (Sl 9:9; Sl 10:14,Sl 10:18 etc.), e iria executar o juízo sobre os exploradores. A inevitabilidade do juízo é destacada por meio do juramento feito contra o orgulho de Jacó (v. 7); essa expressão pode ser traduzida também por “pelo orgulho de Jacó”, o que é equivalente a dizer que ele estava jurando “por Sl mesmo”, mas as palavras não são acidentais, pois Amós queria lembrar o povo do que Javé deveria ser para eles. O castigo viria na forma de um terremoto (v. 8), em que a terra seria jogada de um lado para o outro como as águas de um rio na inundação. A natureza cósmica do juízo aumenta o peso do conceito de que o dia do julgamento de Israel é o dia de Javé.


    2)    Um dia de escuridão (8.9,10)
    Essas palavras talvez pertençam ao oráculo anterior, mas em geral são tratadas separadamente pela maioria dos comentaristas, v. 9. Naquele dia\ uma referência ao dia de Javé, o dia do juízo a ser anunciado por um eclipse solar que advertiria o povo da calamidade iminente. As festas religiosas (v. 10), as grandes festas dos peregrinos (v. 5,21) seriam transformadas em velório e lamentação. Gomo sinal de luto, usava-se “pano de saco” (ARA), e os cabelos eram arrancados (rapem a cabeça). A amargura do dia do juízo seria como o lamento e luto por um filho único, que significava o fim da esperança para a unidade familiar.


    3)    Um novo tipo de fome (8:11-14)
    A expressão Estão chegando os dias (v. 11) é um paralelo essencial ao Naquele dia do oráculo anterior e indica a época do juízo. Naquele tempo, Javé ficaria calado, e isso em Sl já é parte do juízo. O povo virá à fonte da sua vida, mas, embora estejam famintos e sedentos por uma palavra de Deus, haverá uma fome em toda esta terra (v. 11), e assim não a encontrarão (v. 12). O povo de Israel iria aprender muito tarde que a fonte da vida espiritual estava na obediência a Javé, e não no seu show religioso vazio e inútil, v. 12. de um mar a outro-, provavelmente do Mediterrâneo ao mar Morto (i.e., os limites oriental e ocidental do país).

    A razão desse juízo específico é destacada no v. 14. “Jurar” por um deus é a mesma coisa que honrar e adorá-lo. Três juramentos distintos são apresentados que parecem aludir à adoração a Javé em três santuários diferentes (Samaria, Dã e Berseba). A expressão vergonha (nr. da NVI: “Asima”) de Samaria pode ser uma referência à deusa adorada pelos judeus semipagãos em Elefantina, no Egito, no século V a.G. Poderia ser, portanto, uma deusa adorada como consorte de Javé, mas provavelmente é melhor manter a vocalização do TM e traduzir por a “culpa” ou o “pecado” de Samaria e ver aqui uma modificação desdenhosa de um juramento que estava associado a uma imagem de Javé em forma de touro em Samaria (v. Dn 8:5,Dn 8:6). A imagem de touro em é insinuada no segundo juramento, e o terceiro pode ser novamente uma circunlocução, mas é provável que o texto deva ser ligeiramente modificado para dar “sua honra, Berseba” ou “seu deus, Berseba” (uma formulação preservada na LXX e aqui na NVI). Nesse caso, cada juramento estaria associado a um santuário em que havia uma imagem de Javé. Essa falsa adoração de deuses de sua própria criação destaca a razão do juízo em que o verdadeiro Deus permaneceria calado na hora da angústia de Israel.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Amós Capítulo 8 do versículo 1 até o 14

    Amós 8

    E. O Cesto de Frutos Maduros. Am 8:1-14. Amós teve uma quarta visão de destruição, representando a prontidão de Israel para o juízo. Esta visão deu lugar ao discurso que vem a seguir.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Amós Capítulo 8 do versículo 1 até o 14
    e) A visão do cesto de frutas de verão (Am 8:1-14)

    Nesta visão o profeta retorna para a iminência do julgamento. Talvez tenha sido a palavra fim (em heb., qeyts), que levou Amós a ter esta visão sobre os frutos de verão (em heb., qayits). Israel se assemelhava a um cesto cheio de frutas maduras demais de verão, prontas para apodrecer. Chegou o fim sobre o meu povo (2). Deus havia freqüentemente demonstrado piedade e fora paciente para com o Seu povo. O julgamento havia sido adiado por muitas vezes, mas desta vez a decisão era final e irrevogável. Nunca mais passarei por ele (2). Alguns dos resultados desse julgamento são indicados no versículo 3. Em lugar de cânticos haveria gritos no templo (ou "palácio") heykhal é ocasionalmente usada para designar um palácio real, e esse poderia ser seu sentido aqui. Do lado de fora estão os cadáveres dos mortos, espalhados, e esses seriam deixados em silêncio, sem sepultamento.

    Amós volta então ao tema principal de sua profecia-a ganância sem paralelo dos ricos, a opressão insuportável contra os pobres, e o julgamento inevitável vindo do céu. Os gananciosos e ricos senhores de terra buscavam destruir os miseráveis (4). Isso, provavelmente, significa que estavam a comprar as pequenas propriedades dos mais pobres, tornando-os assim inevitavelmente seus escravos. Tão gananciosos eram, que dificilmente podiam esperar até o sábado e a lua nova passarem. Balanças falsas e medidas falsas eram usadas para vender seus produtos, dando o mínimo possível pelo máximo que podiam extrair (5), "fazendo muito dinheiro", comprando o homem pobre em troco "de nada", e vendendo-o como escravo. Não apenas isso, mas as cascas do trigo eram vendidas como se fosse bom produto (6).

    >Am 8:7

    Após a breve denúncia contra ganância tão sem paralelo, por parte dos ricos comerciantes, vem o anuncio-desta vez com grande inexorabilidade -sobre a certeza, a totalidade e as conseqüências do julgamento (7-14). A certeza do julgamento jaz no fato que Jeová, que havia jurado pela glória de Jacó (provavelmente um sinônimo para o nome sagrado) não perdoaria suas obras perversas (7). A totalidade do julgamento é indicada nas palavras levantar-se-á toda como o grande rio (8). O julgamento assolaria a terra como um rio que transborda e inunda as suas margens. Israel seria rejeitada, seria varrido para fora de sua terra, e seria engolfado, isto é, desapareceria num país estrangeiro, como o Nilo inunda suas margens e carrega para o mar todos os objetos soltos (8).

    >Am 8:9

    O resto do capítulo trata de algumas das conseqüências desse julgamento. Primeiro, haveria trevas (9). Um eclipse do sol teve lugar em 763 A. C., e bem poderia ter inspirado esta passagem. Mas o profeta, obviamente, estava pensando em um dia ainda futuro. O dia de juízo, tão próximo e inevitável, seria realmente um dia sombrio para o povo de Israel. Seria um dia de trevas mais densas que qualquer eclipse do sol poderia produzir. Em seguida, haveria lamentações (10). O julgamento que sobreveio produziu efetivamente essas lamentações (cfr. Sl 137:1: "Junto aos rios de Babilônia nos assentamos e choramos, lembrando-nos de Sião"). Essa lamentação também não foi ordinária, mas foi como luto de filho único. Nenhuma linguagem pode expressar a agudeza e amargura dessa tristeza. A fome foi outra das conseqüências do julgamento de Jeová (11). Somente que dessa vez não foi fome de pão, nem sede de água; mas seria uma fome espiritual-uma fome da Palavra de Deus, aquela mesma palavra que Israel havia desprezado e rejeitado. Porém, seu pão não seria achado, não importando onde fosse rebuscado (12). "Na fome pela Palavra de Deus, os jovens são os que mais sofrem" (Horton). As pessoas idosas, olhando para o passado, podem viver das memórias; outro é o caso dos jovens: desmaiam e coisa alguma há para fazê-los reviver e muito menos para alimentar o homem íntimo (13). A conseqüência final do julgamento seria destruição completa dos idólatras. Aqueles que juram pelo delito de Samaria, isto é, pelo bezerro de ouro estabelecido por Jeroboão I, ou, como dizem outras versões "pelo caminho de Berseba", como os muçulmanos juram pelo "sagrado caminho para Meca", cairão e não se levantarão mais (14). Seus ídolos seriam totalmente incapazes de ajudá-los naquele negro e espantoso dia de julgamento.


    Dicionário

    Dia

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    o ‘calor do dia’ (Mt 20:12) significa o tempo das nove horas, quando no oriente o sol resplandece vivamente no Céu. ‘Pela viração do dia’ (Gn 3:8) é justamente antes do sol posto. Antes do cativeiro, os judeus dividiam a noite em três vigílias: a primeira vigília durava até à meia-noite (Lm 2:19), a média ia da meia-noite até ao cantar do galo (Jz 7:19), e a da manhã prolongava-se até ao nascer do sol (Êx 14:24). No N.T., porém, há referências a quatro vigílias, divisão que os judeus receberam dos gregos e romanos: a primeira desde o crepúsculo até às nove horas (Mc 11:11Jo 20:19) – a segunda, desde as nove horas até à meia-noite (Mc 13:35) – a terceira, desde a meia-noite até às três da manhã (Mc 13:35) – e a quarta, desde as três horas até ao romper do dia (Jo 18:28). o dia achava-se dividido em doze partes (Jo 11:9). A hora terceira, a sexta, e a nona, eram consagradas à oração (Dn 6:10, At 2:15, e 3.1). Parte de um dia era equivalente nos cálculos ao dia todo (Mt 12:40). os judeus não tinham nomes especiais para os dias da semana, mas contavam-nos desde o sábado. Usa-se, também, a palavra ‘dia’, como significando dia de festa (os 7:5), e dia de ruína (18:20, e os 1:11). Deve ser notado que no cálculo da duração de um reinado, por exemplo, conta-se uma pequena parte do ano por um ano completo. E assim se um rei subia ao trono no último dia do ano, o dia seguinte era o princípio do segundo ano do seu reinado. (*veja Cronologia, Tempo, Ano.)

    Entre os índios e em geral no Oriente, a palavra que trasladamos por dia tem uma significação primitiva, que corresponde exatamente ao termo caldeu sare, revolução.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento

    [...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58

    [...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo

    O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

    [...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31

    [...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6


    Dia
    1) Período de 24 horas (Rm 8:36;
    v. HORAS).


    2) Tempo em que a terra está clara (Rm 13:12).


    3) O tempo de vida (Ex 20:12).


    4) Tempos (Fp 5:16, plural).


    Dia O oposto à noite, à qual segue (Lc 21:37; Jo 9:4). Também espaço temporal de 24 horas. Os romanos contavam o dia de meia-noite a meia-noite — prática que perdura entre nós —, enquanto os judeus contemporâneos de Jesus iniciavam o dia com o surgimento da lua, concluindo-o no dia seguinte pela tarde. Para designar um dia completo, costumava-se empregar a expressão “noite e dia” (Mc 4:27; 5,5; Lc 2:37).

    Diz

    3ª pess. sing. pres. ind. de dizer
    2ª pess. sing. imp. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


    Fora

    advérbio Na parte exterior; na face externa.
    Em outro local que não aquele em que habitualmente se reside.
    Em país estrangeiro; no exterior: minha irmã vive fora.
    interjeição Voz áspera para expulsar alguém de um recinto, vaiar ou patear interpretação teatral ou musical, discurso político etc.
    preposição Com exclusão de; além de; exceto: deram-lhe todo o dinheiro, fora os lucros, que foram depositados.
    substantivo masculino Erro grosseiro; rata, fiasco: aquele erro foi o maior fora da minha vida.
    Expressão de ignorância: não fala nada interessante, é um fora atrás do outro.
    Não aceitação de; recusa.
    locução prepositiva Fora de. Sem: fora de propósito.
    Distante de: fora da cidade.
    Do lado externo: fora de casa.
    expressão Dar fora em. Não aceitar ficar com alguém; romper namoro.
    Dar um fora. Cometer um erro grosseiro.
    Levar um fora. Ser rejeitado; sofrer recusa.
    Etimologia (origem da palavra fora). Do latim foras.

    Jeová

    substantivo masculino No Antigo Testamento, designação de Deus, ser absoluto e sobrenatural que, segundo o cristianismo, está acima de todas as coisas; Iavé ou Javé.
    Gramática Palavra que deve ser grafada com a inicial maiúscula.
    Etimologia (origem da palavra jeová). Do hebráico jehovah.

    (Para significação, *veja mais abaixo.) o mais antigo exemplo que se conhece do emprego da palavra Jeová, é do ano 1518 d.C., e é devido à má compreensão de um termo hebraico, cujas consoantes são Yhwk. Depois do cativeiro tinham os judeus tão grande respeito a este nome, que, na verdade, somente era usado, segundo algumas autoridades, pelo sumo sacerdote, uma só vez no ano, no dia da expiação. Todavia, Yhwk ocorre muito freqüentemente na Sagrada Escritura – e por isso outra palavra, Adonai (Senhor), a substituiu na leitura em alta voz, e foi adotada pelos tradutores nas diversas línguas estrangeiras (em grego Kyrios – em latim Dominus). E desta maneira se perdeu a verdadeira pronúncia de Yhwk. Quando, porém, foram acrescentadas às consoantes hebraicas (no oitavo e nono século d.C.) as letras vogais, as de Adonai foram dadas a Yhwk em vez das suas próprias. Por esta razão, se o primeiro ‘a’ fosse levemente disfarçado seria possível ler-se Yehowah – e foi isto o que realmente aconteceu. Com estas vogais se pretendeu, tanto quanto possível, designar várias formas do verbo hebraico e sugerir assim, numa só palavra, Jeová, estas idéias: ‘o que será’, ‘o que é’, e ‘Aquele que foi’. Embora isto seja pura imaginação, concorda com a frase que se encontra no Ap 1:4. Primitivamente, sem dúvida, Yhwk representava aquele tempo de um verbo hebraico que implica continuidade (o tempo chamado ‘imperfeito’), e com as suas vogais se lia Yahaweh ou Yahwek. A sua significação era provavelmente ‘Aquele que é’, ou ‘Aquele que será’, sugerindo plena vida com infinitas possibilidades. Para isto há a seguinte explicação: Quando Moisés quis informar-se a respeito do nome de Deus, foi esta a resposta: ‘o Ente “Eu sou o que sou”, “ou Serei o que serei”, me mandou vir ter contigo.’ Este nome significa, então, o Ser que subsiste por Si, o qual proverá a respeito do Seu Povo. Quanto a saber-se até que ponto o nome era conhecido do povo de israel, antes da chamada de Moisés, não é possível aprofundar o assunto. Por um lado, explicitamente diz Deus: ‘Eu sou o Senhor: e eu apareci a Abraão, a isaque, e a Jacó, como Deus, o Todo-poderoso (El-Saddai) – mas pelo meu nome, o Senhor, não lhes fui perfeitamente conhecido.’ Por outro lado, freqüentemente ocorre esse nome no livro de Gênesis, e acham-se vestígios dele, com aplicação a um certo deus, nos primitivos documentos babilônicos. Tudo bem considerado, é provável que o uso da palavra no Gênesis seja devido a escritores ou copistas, posteriores à chamada de Moisés, e que, embora a palavra fosse conhecida antes desse tempo, não estava formalmente identificada com o verdadeiro Deus. Seja como for, a palavra era tão expressiva, tão cheia de promessas para um homem que começa a sua vida, e para uma nação que estava a ponto de entrar numa carreira de proveito para todo o mundo, que a sua escolha não somente revelava a natureza de Deus, mas também assegurava o bom resultado do Seu povo. Era o nome do pacto com Deus, e estava revestido de poder. (*veja Deus.)

    Jeová V. SENHOR (hebraico ????, YHVH; Is 12:2, RC).

    Lugares

    masc. pl. de lugar

    lu·gar
    (latim localis, -e, relativo a um lugar, local)
    nome masculino

    1. Espaço ocupado ou que pode ser ocupado por um corpo.

    2. Ponto (em que está alguém).

    3. Localidade.

    4. Pequena povoação.

    5. Trecho, passo (de livro).

    6. Posto, emprego.

    7. Dignidade.

    8. Profissão.

    9. Ocasião.

    10. Vez.

    11. Azo.

    12. Dever, obrigação.

    13. Situação, circunstâncias.

    14. Posto de venda.


    dar lugar a
    Ser seguido de ou ser a causa de algo.

    em lugar de
    Em substituição de. = EM VEZ DE

    em primeiro lugar
    Antes de tudo, antes de mais nada.

    haver lugar
    O mesmo que ter lugar.

    lugar do morto
    Lugar ao lado do condutor num veículo ligeiro.

    lugar de honra
    O principal, o que se dá a quem se quer honrar.

    lugar geométrico
    Linha cujos pontos satisfazem às condições exigidas.

    lugares tópicos
    Lugares-comuns.

    não aquecer o lugar
    Não ficar muito tempo num local ou numa situação.

    ter lugar
    Tornar-se realidade, devido a uma acção ou a um processo. = ACONTECER, OCORRER

    um lugar ao sol
    Situação de privilégio ou de vantagem.

    Confrontar: logar.

    Multiplicar

    verbo transitivo Matemática Fazer uma multiplicação.
    Aumentar o número, a quantidade, a intensidade.
    verbo pronominal Produzir seres semelhantes a si mesmo; reproduzir-se.
    Desenvolver extraordinária atividade.

    Senhor

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    Serão

    serão s. .M 1. Tarefa ou trabalho noturno. 2. Duração ou remuneração desse trabalho. 3. Reunião familiar à noite. 4. Sarau.

    Silêncio

    substantivo masculino Ausência de qualquer ruído: o silêncio da noite.
    Condição de quem se cala ou prefere não falar.
    Excesso de calma, de tranquilidade; sossego, repouso, inação: por alguns dias, as paixões ficaram em silêncio.
    Aquilo cuja causa é oculta, desconhecida; mistério, segredo: no silêncio prepara seus golpes mortais.
    Opção de manter algo consigo, de não falar nem expor o que se sabe: sobre a traição, preferiu o silêncio.
    Tendência para permanecer quieto; taciturnidade, discrição.
    [Música] Interrupção mais ou menos longa do som; pausa.
    [Música] Sinal musical que representa a pausa.
    expressão Silêncio mortal. Silêncio absoluto.
    Guardar silêncio. Calar-se.
    Etimologia (origem da palavra silêncio). Do latim silentium.ii.

    [...] é o melhor remédio onde não podemos auxiliar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 9

    O silêncio é a gentileza do perdão que se cala e espera o tempo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6


    Templo

    substantivo masculino Edifício consagrado ao culto religioso; igreja.
    Local em que se realizam as sessões da maçonaria.
    Nome de uma ordem religiosa Ver templários.
    Figurado Lugar digno de respeito: seu lar é um templo.

    Vamos fazer a descrição de trêstemplos em Jerusalém – o templo de Salomão – o templo reedificado sob a direção de Neemias – e o templo de Herodes. 1. Templo de Salomão. A edificação do templo foi a grande tarefa do reinado de Salomão. A madeira empregada na construção foi trazida do Líbano pelos operários fenícios, que em grande número foram empregados nesta obra, e outras semelhantes. Preparou-se o emadeiramento antes de ser levado até ao mar, sendo depois feita a sua condução em navios até Jope, e deste porto de mar até Jerusalém, numa distância apenas de 64 km, mais ou menos (1 Rs 5.9). Semelhantemente, as grandes pedras eram cortadas, cinzeladas, e cuidadosamente marcadas antes de serem mandadas para Jerusalém. Foram empregados neste trabalho milhares de operários. Havia 160.000 palestinos divididos em duas classes: a primeira compreendia israelitas nativos, dos quais 30:000, ou aproximadamente 1 por 44 da população vigorosa do sexo masculino, foram arregimentados para aquela obra numa ‘leva’. Estes homens trabalhavam em determinados espaços de tempo, funcionando 10.000 durante um mês, depois do que voltavam por dois meses para suas casas. A segunda classe de operários (1 Rs 5.15 – 2 Cr 2.17,18), era constituída por 150.000 homens, dos quais 70:000 eram carregadores, e 80.000 serradores de pedra. os da primeira dasse, sendo hebreus, eram trabalhadores livres, que trabalhavam sob a direção de inteligentes artífices de Hirão, ao passo que os da outra classe, que eram os representantes dos antigos habitantes pagãos da Palestina, eram realmente escravos (1 Rs 9.20,21 – 2 Cr 2.17,18 – 8.7 a 9). Além destes homens foram nomeados 3:300 oficiais (1 Rs 5.16), com 550 ‘chefes’ (1 Rs 9.23), dos quais 250 eram, na verdade, israelitas nativos (2 Cr 8.10). o contrato entre Salomão e Hirão era assim: Salomão devia dar providências para a manutenção e salário dos homens de Hirão, que haviam de receber certa quantidade de trigo batido, cevada, vinho e azeite (2 Cr 2,10) – ao passo que, enquanto os materiais para a edificação fossem requisitados, impunha Hirão, por esse beneficio, uma contribuição anual de 20.000 medidas de trigo, e 20 medidas do melhor azeite do mercado. A Fenícia dependia principalmente da Palestina para seu abastecimento de pão e azeite (Ez 27:17At 12:20). o mestre de obras, que o rei Hirão mandou, chamava-se Hirão-Abi, um homem que descendia dos judeus, pela parte da mãe (2 Cr 2.13,14). o templo estava voltado para o oriente – quer isto dizer que os adoradores, entrando pela parte oriental, tinham em frente o Lugar Santíssimo e olhavam para o ocidente – e, com efeito, sendo o véu desviado para o lado, a arca na parte mais funda do Santuário era vista, estando voltada para o oriente. Entrando, pois, pelo lado oriental, o crente achar-se-ia no vestíbulo, que ocupava toda a largura do templo, isto é, cerca de 9 metros, com uma profundidade de 10,5 metros. Propriamente o Santuário tinha 27 metros de comprimento, por 9 de largura, e 13,5 de altura – constava do Santo Lugar e do Santo dos Santos. Estas medições dizem respeito ao interior – se se quiser saber qual seria a área do templo, temos já de considerar para a avaliação as paredes e a cadeia circunjacente de construções laterais. Estas câmaras serviam para armazenagem dos vasos sagrados – também, talvez, de quartos de dormir para uso dos sacerdotes que estavam de serviço no templo. Era a entrada nessas câmaras por uma porta, que estava ao meio do frontispício do sul, de onde também havia uma escada de caracol que ia ter aos compartimentos superiores (1 Rs 6.8). As janelas do próprio templo, que deviam estar acima do telhado das câmaras, eram de grades, não podendo ser abertas (1 Rs 6.4). os objetos mais proeminentes no vestíbulo eram dois grandes pilares, Jaquim e Boaz, que Hirão formou por ordem de Salomão (1 Rs 7.15 a 22). Jaquim (‘ele sustenta’) e Boaz (‘nele há força’), apontavam para Deus, em Quem se devia firmar, como sendo a Força e o Apoio por excelência, não só o Santuário, mas também todos aqueles que ali realmente entravam. o vestíbulo dava para o Santo Lugar por meio de portas de dois batentes. Estas portas eram feitas de madeira de cipreste, sendo os seus gonzos de ouro, postos em umbrais de madeira de oliveira. Tinham a embelezá-las diversas figuras esculpidas de querubins entre palmeiras, e por cima delas botões de flor a abrir e grinaldas. Dentro do Santuário todos os móveis sagrados eram de ouro, sendo os exteriores feitos de cobre. o sobrado, as paredes (incrustadas, se diz, de pedras preciosas), e o teto eram cobertos de ouro. Tudo isto devia luzir com grande brilho à luz dos sagrados candelabros, sendo dez, e de ouro puro, os que estavam no Santo Lugar, cada um deles com sete braços: havia cinco do lado direito e cinco do lado esquerdo, em frente do Santo dos Santos (1 Rs 7.49). A entrada para o Santo dos Santos estava vedada por um véu ‘de estofo azul, púrpura, carmesim e linho fino’, e bordados nele se viam querubins (2 Cr 3.14). Entre os castiçais estava o altar do incenso, feito de madeira de cedro, e coberto de ouro (1 Rs 6.20,22 – 7,48) – e colocados à direita e à esquerda estavam dez mesas de ouro com os pães da proposição (2 Cr 4.8). os instrumentos necessários para o uso desta sagrada mobília eram, também, de ouro puro (1 Rs 7.49,50). Passava-se do Santo Lugar para o Santo dos Santos por portas de dois batentes, feitas de madeira de oliveira. Dentro do Santo dos Santos estava a arca, a mesma que tinha estado no tabernáculo. Salomão mandou pôr do lado setentrional da mesma arca e do lado do sul duas gigantescas figuras de querubim, esculpidas em madeira de oliveira, e revestidas de ouro. Cada um deles tinha a altura de 4,5 metros, e os dois com as suas asas estendidas, cobrindo o propiciatório, tinham a largura de 4,5 metros. Saía-se do vestíbulo para o átrio interior, ou ‘pátio dos sacerdotes’ (1 Rs 6.36 – 2 Cr 4.9). Era este um pavimento, formado de grandes pedras, como também o era o ‘pátio grande’ do povo (2 Cr 4.9). No ‘pátio dos sacerdotes’ estava o altar dos holocaustos (1 Rs 8.64), de bronze, com 4,5 metros de altura, sendo a base de 9 me

    igreja (igrejório, igrejário, igrejinha, igrejola), basílica, ermida, capela, delubro, fano, edícula, santuário. – Segundo S. Luiz, “convêm estes vocábulos (os três primeiros) em exprimir a ideia genérica de lugar destinado para o exercício público da religião; mas com suas diferenças”. – Templo refere-se diretamente à divindade; igreja, aos fiéis; basílica, à magnificência, ou realeza do edifício. – Templo é propriamente o lugar em que a divindade habita e é adorada. – Igreja é o lugar em que se ajuntam os fiéis para adorar a divindade e render-lhe culto. Por esta só diferença de relações, ou de modos de considerar o mesmo objeto, vê-se que templo exprime uma ideia mais augusta; e igreja, uma ideia menos nobre. Vê-se ainda que templo é mais próprio do estilo elevado e pomposo; e igreja, do estilo ordinário e comum. Pela mesma razão se diz que o coração do homem justo é o templo de Deus; que os nossos corpos são templos do Espírito Santo, etc.; e em nenhum destes casos poderia usar-se o vocábulo igreja. – Basílica, que significa própria e literalmente “casa régia”, e que na antiguidade eclesiástica se aplicou às igrejas por serem casas de Deus, Rei Supremo do Universo – hoje se diz de algumas igrejas principais, mormente quando os seus edifícios são vastos e magníficos, ou de fundação régia. Tais são as basílicas de S. Pedro e de S. João de Latrão em Roma; a basílica patriarcal em Lisboa, etc. Quando falamos das falsas religiões, damos às suas casas de oração, ou o nome geral de templo, ou os nomes particulares de mesquita, mochamo, sinagoga, pagode, etc., segundo a linguagem dos turcos e mouros, dos árabes, judeus, gentios, etc. – Igreja e basílica somente se diz dos templos cristãos, e especialmente dos católicos romanos”. – Os vocábulos igrejário, igrejório, igrejinha e igrejola são diminutivos de igreja, sendo este último, igrejola, o que melhor exprime a ideia da insignificância do edifício. A primeira, igrejário, pode aplicar-se ainda com a significação de – “conjunto das igrejas de uma diocese ou de uma cidade”. – Ermida Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 473 é propriamente igrejinha em paragem desolada; e também pequeno, mas belo e artístico templo em aldeia, ou povoado. – Capela é “propriamente a sala destinada ao culto, o lugar onde se faz oração nos conventos, nos palácios, nos colégios, etc. Em sentido mais restrito, é pequena igreja pobre de bairro, de fazenda, de sítio, ou de povoação que não tem ainda categoria eclesiástica na diocese”. – Delubro = templo pagão; capela de um templo; e também o próprio ídolo. – Fano – pequeno templo pagão; lugar sagrado, onde talvez se ouviam os oráculos. – Edícula = pequena capela ou ermida dentro de um templo ou de uma casa; oratório, nicho. – Santuário = lugar sagrado, onde se guardam coisas santas, ou onde se exercem funções religiosas.

    [...] O templo é a casa onde se reúnem os que prestam culto à divindade. Não importa que se lhe chame igreja, mesquita, pagode ou centro. É sempre o local para onde vão aqueles que acreditam no Criador e que em seu nome se agregam, se unem, se harmonizam.
    Referencia: IMBASSAHY, Carlos• Religião: refutação às razões dos que combatem a parte religiosa em Espiritismo• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - Def•

    Templo de fé é escola do coração.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Templo de fé

    Templo é o Universo, a Casa de Deus tantas vezes desrespeitada pelos desatinos humanos.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Desvios da fé

    A rigor, os homens deviam reconhecer nos templos o lugar sagrado do Altíssimo, onde deveriam aprender a fraternidade, o amor, a cooperação no seu programa divino. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 65

    O templo é obra celeste no chão planetário objetivando a elevação da criatura [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19


    Templo Edifício construído no monte Moriá, em Jerusalém, no qual estava centralizado o culto a Javé em Israel. Substituiu o TABERNÁCULO. O primeiro Templo foi construído por Salomão, mais ou menos em 959 a.C., e destruído pelos babilônios em 586 a.C. (2Rs 25:8-17). O Templo propriamente dito media 27 m de comprimento por 9 de largura por 13,5 de altura. Estava dividido em duas partes: o LUGAR SANTÍSSIMO (Santo dos Santos), que media 9 m de comprimento, e o LUGAR SANTO, que media 18 m. Encostados nos lados e nos fundos do Templo, havia três andares de salas destinadas a alojar os sacerdotes e servir como depósito de ofertas e de objetos. Na frente havia um PÓRTICO, onde se encontravam duas colunas chamadas Jaquim e Boaz. No Lugar Santíssimo, onde só o sumo sacerdote entrava uma vez por ano, ficava a ARCA DA ALIANÇA, cuja tampa era chamada de PROPICIATÓRIO. No Lugar Santo, onde só entravam os sacerdotes, ficavam o ALTAR de INCENSO, a mesa dos PÃES DA PROPOSIÇÃO e o CANDELABRO. Do lado de fora havia um altar de SACRIFÍCIOS e um grande tanque de bronze com água para a purificação dos sacerdotes. Em volta do altar estava o pátio (ÁTRIO) dos sacerdotes (1Rs 5—7; a NTLH tem as medidas em metros). A construção do segundo Templo foi feita por Zorobabel. Começou em 538 a.C. e terminou em 516 a.C., mais ou menos (Ed 6). O terceiro Templo foi ampliado e embelezado por Herodes, o Grande, a partir de 20 a.C. Jesus andou pelos seus pátios (Jo 2:20). As obras só foram concluídas em 64 d.C. Nesse Templo havia quatro pátios: o dos sacerdotes, o dos homens judeus, o das mulheres judias e o dos GENTIOS. No ano 70, contrariando as ordens do general Tito, um soldado romano incendiou o Templo, que nunca mais foi reconstruído. No seu lugar está a mesquita de Al Acsa. O Templo da visão de Ezequiel é diferente dos outros (Ez 40—46).

    Templo Santuário destinado ao culto divino. No judaísmo, estava situado em Jerusalém. O primeiro foi construído por Salomão, em torno de 950 d.C., e substituiu o tabernáculo portátil e os santuários locais. Levantado sobre o monte do templo, identificado como o monte Moriá, tinha uma superfície de 30x10x15m aproximadamente. Entrava-se por um pórtico ladeado por dois pilares de bronze denominados Jaquin e Booz e, em seu interior, havia um vestíbulo (ulam), uma sala principal (hekal) e o Santíssimo (Debir), ao qual só o Sumo Sacerdote tinha acesso uma vez por ano, no dia de Yom Kippur. Dentro do Templo, destinado às tarefas do culto, estavam o altar para os sacrifícios, a arca e os querubins, a menorah de ouro e a mesa para a exposição do pão.

    Os sacerdotes ou kohanim realizavam o culto diário no Hekal, existindo no pátio do Templo exterior uma seção reservada para eles (ezrat cohanim). Nos outros dois pátios havia lugar para os homens (ezrat 1srael) e para as mulheres de Israel (ezrat nashim). Esse Templo foi destruído no primeiro jurbán.

    Reconstruído depois do regresso do exílio babilônico (c. 538-515 a.C.), passou por uma ambiciosa remodelação feita por Herodes (20 a.C.), que incluía uma estrutura duplicada da parte externa. Durante esse período, o Sumo Sacerdote desfrutou de considerável poder religioso, qual uma teocracia, circunstância desastrosa para Israel à medida que a classe sacerdotal superior envolvia-se com a corrupção, o roubo e a violência, conforme registram as próprias fontes talmúdicas.

    Destruído no ano 70 pelos romanos, dele apenas restou o muro conhecido por Muro das Lamentações. A sinagoga viria a suprir, em parte, o Templo como centro da vida espiritual.

    Jesus participou das cerimônias do Templo, mas condenou sua corrupção (Mt 5:23ss.; 12,2-7; 23,16-22; Lc 2:22-50). Anunciou sua destruição (Mt 23:38ss.; 24,2; 26,60ss.; 27,39ss.), o que não pode ser considerado “vaticinium ex eventu” já que, entre outras razões, está registrado em Q, que é anterior a 70 d.C. Essa destruição, prefigurada pela purificação do Templo (Mt 21:12ss. e par.), aconteceria por juízo divino. O episódio recolhido em Mt 27:51 e par. — que, curiosamente, conta com paralelos em alguma fonte judaica — indica que a existência do Templo aproximava-se do seu fim.

    J. Jeremias, Jerusalén...; A. Edersheim, El Templo...; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; Idem, Diccionario de las tres...


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Amós 8: 3 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Mas os cânticos do Templo naquele dia serão uivos em lamentação, diz o Senhor DEUS; multiplicar-se-ão os cadáveres; em todos os lugares serão lançados fora em silêncio.
    Amós 8: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    766 a.C.
    H136
    ʼĂdônây
    אֲדֹנָי
    senhor
    (Lord)
    Substantivo
    H1931
    hûwʼ
    הוּא
    ele / ela / o / a
    (it)
    Pronome
    H1964
    hêykâl
    הֵיכָל
    palácio, templo, nave, santuário
    (of the temple)
    Substantivo
    H2013
    hâçâh
    הָסָה
    (Piel) quieto, fique em silêncio, silêncio, fique calmo, fique quieto, quieto v
    (And stilled)
    Verbo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3117
    yôwm
    יֹום
    dia
    (Day)
    Substantivo
    H3213
    yâlal
    יָלַל
    ()
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H4725
    mâqôwm
    מָקֹום
    Lugar, colocar
    (place)
    Substantivo
    H5002
    nᵉʼum
    נְאֻם
    disse / dito
    (said)
    Substantivo
    H6297
    peger
    פֶּגֶר
    cadáver, carpo morto, monumento, estela
    (the carcasses)
    Substantivo
    H7227
    rab
    רַב
    muito, muitos, grande
    ([was] great)
    Adjetivo
    H7892
    shîyr
    שִׁיר
    canção
    (and with songs)
    Substantivo
    H7993
    shâlak
    שָׁלַךְ
    jogar, lançar, arremessar, atirar
    (and she cast)
    Verbo


    אֲדֹנָי


    (H136)
    ʼĂdônây (ad-o-noy')

    0136 אדני ’Adonay

    uma forma enfática de 113; DITAT - 27b; n m

    1. meu senhor, senhor
      1. referindo-se aos homens
      2. referindo-se a Deus
    2. Senhor - título, usado para substituir Javé como expressão judaica de reverência

    הוּא


    (H1931)
    hûwʼ (hoo)

    01931 הוא huw’ do qual o fem. (além do Pentateuco) é היא hiy’

    uma palavra primitiva; DITAT - 480 pron 3p s

    1. ele, ela
      1. ele mesmo, ela mesma (com ênfase)
      2. retomando o suj com ênfase
      3. (com pouca ênfase seguindo o predicado)
      4. (antecipando o suj)
      5. (enfatizando o predicado)
      6. aquilo, isso (neutro) pron demons
    2. aquele, aquela (com artigo)

    הֵיכָל


    (H1964)
    hêykâl (hay-kawl')

    01964 היכל heykal

    provavelmente procedente de 3201 (no sentido de capacidade); DITAT - 493; n m

    1. palácio, templo, nave, santuário
      1. palácio
      2. templo (palácio de Deus como rei)
      3. corredor, nave (referindo-se ao templo de Ezequiel)
      4. templo (referindo-se ao templo celestial)

    הָסָה


    (H2013)
    hâçâh (haw-saw')

    02013 הסה hacah

    uma raiz primitiva; DITAT - 511 interj

    1. (Piel) quieto, fique em silêncio, silêncio, fique calmo, fique quieto, quieto v
    2. (CLBL) calar
      1. (Hifil) mandar ficar quieto

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    יֹום


    (H3117)
    yôwm (yome)

    03117 יום yowm

    procedente de uma raiz não utilizada significando ser quente; DITAT - 852; n m

    1. dia, tempo, ano
      1. dia (em oposição a noite)
      2. dia (período de 24 horas)
        1. como determinado pela tarde e pela manhã em Gênesis 1
        2. como uma divisão de tempo
          1. um dia de trabalho, jornada de um dia
      3. dias, período de vida (pl.)
      4. tempo, período (geral)
      5. ano
      6. referências temporais
        1. hoje
        2. ontem
        3. amanhã

    יָלַל


    (H3213)
    yâlal (yaw-lal')

    03213 ילל yalal

    uma raiz primitiva; DITAT - 868; v

    1. (Hifil) uivar, lamentar, dar um uivo

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    מָקֹום


    (H4725)
    mâqôwm (maw-kome')

    04725 מקום maqowm ou מקם maqom também (fem.) מקומה m eqowmaĥ מקמה m eqomaĥ

    procedente de 6965; DITAT - 1999h; n m

    1. lugar onde permanecer, lugar
      1. lugar onde permanecer, posto, posição, ofício
      2. lugar, lugar de residência humana
      3. cidade, terra, região
      4. lugar, localidade, ponto
      5. espaço, quarto, distância
      6. região, quarteirão, direção
      7. dar lugar a, em lugar de

    נְאֻם


    (H5002)
    nᵉʼum (neh-oom')

    05002 נאם n e’um̂

    procedente de 5001; DITAT - 1272a; n m

    1. (Qal) oráculo, declaração (de profeta)
      1. oráculo, declaração (de profeta em estado de êxtase)
      2. oráculo, declaração (nas outras ocorrências sempre precedendo um nome divino)

    פֶּגֶר


    (H6297)
    peger (peh'gher)

    06297 פגר peger

    procedente de 6296; DITAT - 1732a; n. m.

    1. cadáver, carpo morto, monumento, estela
      1. cadáver (de homem)
      2. carpo morto (de animais)

    רַב


    (H7227)
    rab (rab)

    07227 רב rab

    forma contrata procedente de 7231, grego 4461 ραββι; DITAT - 2099a,2099b adj.

    1. muito, muitos, grande
      1. muito
      2. muitos
      3. abundante
      4. mais numeroso que
      5. abundante, bastante
      6. grande
      7. forte
      8. maior que adv.
      9. muito, excessivamente n. m.
    2. capitão, chefe

    שִׁיר


    (H7892)
    shîyr (sheer)

    07892 שיר shiyr ou fem. שׂירה shiyrah

    procedente de 7891; DITAT - 2378a,2378b n. m.

    1. canção
      1. canção lírica
      2. canção religiosa
      3. canto de coros levíticos n. f.
    2. cântico
      1. cântico, ode

    שָׁלַךְ


    (H7993)
    shâlak (shaw-lak)

    07993 שלך shalak

    uma raiz primitiva; DITAT - 2398; v

    1. jogar, lançar, arremessar, atirar
      1. (Hifil)
        1. jogar, lançar, jogar fora, lançar fora, soltar, lançar ao chão
        2. lançar (sortes) (fig.)
      2. (Hofal)
        1. ser jogado, ser lançado
        2. ser jogado fora
        3. ser lançado ao chão
        4. ser jogado (metáf)