Enciclopédia de Amós 8:7-7
Índice
Perícope
am 8: 7
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Jurou o Senhor pela glória de Jacó: Eu não me esquecerei de todas as suas obras, para sempre! |
ARC | Jurou o Senhor pela glória de Jacó: Eu não me esquecerei de todas as suas obras para sempre! |
TB | Jurou Jeová pela glória de Jacó: Certamente, nunca me esquecerei de nenhuma das suas obras. |
HSB | נִשְׁבַּ֥ע יְהוָ֖ה בִּגְא֣וֹן יַעֲקֹ֑ב אִם־ אֶשְׁכַּ֥ח לָנֶ֖צַח כָּל־ מַעֲשֵׂיהֶֽם׃ |
BKJ | O -SENHOR jurou pela excelência de Jacó: Certamente jamais me esquecerei de nenhuma de suas obras. |
LTT | |
BJ2 | Iahweh jurou pelo orgulho de Jacó: |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Amós 8:7
Referências Cruzadas
Êxodo 17:16 | E disse: Porquanto jurou o Senhor, haverá guerra do Senhor contra Amaleque de geração em geração. |
Deuteronômio 33:26 | Não há outro, ó Jesurum, semelhante a Deus, que cavalga sobre os céus para a tua ajuda e, com a sua alteza, sobre as mais altas nuvens! |
I Samuel 15:2 | Assim diz o Senhor dos Exércitos: Eu me recordei do que fez Amaleque a Israel; como se lhe opôs no caminho, quando subia do Egito. |
Salmos 10:11 | Diz em seu coração: Deus esqueceu-se; cobriu o seu rosto e nunca verá isto. |
Salmos 47:4 | Escolherá para nós a nossa herança, a glória de Jacó, a quem amou. (Selá) |
Salmos 68:34 | Dai a Deus fortaleza; a sua excelência, está sobre Israel e a sua fortaleza nas mais altas nuvens. |
Isaías 43:25 | Eu, eu mesmo, sou o que apaga as tuas transgressões por amor de mim e dos teus pecados me não lembro. |
Jeremias 17:1 | O pecado de Judá está escrito com um ponteiro de ferro, com ponta de diamante, gravado na tábua do seu coração e nos ângulos dos seus altares. |
Jeremias 31:34 | E não ensinará alguém mais a seu próximo, nem alguém, a seu irmão, dizendo: Conhecei ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor deles até ao maior, diz o Senhor; porque perdoarei a sua maldade e nunca mais me lembrarei dos seus pecados. |
Oséias 7:2 | E não dizem no seu coração que eu me lembro de toda a sua maldade; agora, pois, os cercam as suas obras; diante da minha face estão. |
Oséias 8:13 | Quanto aos sacrifícios dos meus dons, sacrificam carne e a comem, mas o Senhor não a aceitou; agora, se lembrará da sua injustiça e visitará os seus pecados; eles voltarão para o Egito. |
Oséias 9:9 | Mui profundamente se corromperam, como nos dias de Gibeá. Ele lembrar-se-á das suas injustiças, visitará os pecados deles. |
Amós 6:8 | Jurou o Senhor Jeová pela sua alma, o Senhor, Deus dos Exércitos: Tenho abominação pela soberba de Jacó e aborreço os seus palácios; e entregarei a cidade e tudo o que nela há. |
Lucas 2:32 | luz para alumiar as nações e para glória de teu povo Israel. |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS
UM CONTEXTO CRONOLÓGICO
Gênesis
Uma das datas para o êxodo é 1447 a.C.' Considerando-se que os israelitas permaneceram no Egito durante 430 anos, pode-se concluir que Jacó e seus filhos chegaram ao Egito em 1877 a.C. Assim, Abraão deve ter nascido na metade do século XXII a.C.
A outra data para o êxodo é c. 1270 a.C. Aceitando-se os mesmos dados mencionados acima, Abraão deve ter nascido por volta de 2000 a.C.
Alguns estudiosos também consideram que a estadia de Israel no Egito foi mais curta e situam os patriarcas num período posterior (mais próximo de nossa época), entre os séculos 20 e XVI a.C., a Média Idade do Bronze II.
ABRÃO VIAJA DE UR PARA HARÀ Tera, o pai de Abrão (como ele era conhecido naquele tempo), deixou "Ur dos caldeus"* e se assentou em Harà, na fronteira norte da Mesopotâmia, 32 km a sudeste da atual cidade turca de Urfa. Para alguns, Ur e Urfa se referem ao mesmo lugar, mas, nesse caso, Abrão teria voltado pelo mesmo caminho de onde veio antes de partir para Canaâ. Na verdade, a designação "Ur dos caldeus" resolve a questão. Os caldeus foram um povo que viveu no sul do Iraque do final do segundo milênio em diante.
Assim, Ur dos caldeus deve ser identificada com a cidade famosa de Ur, no sul do Iraque, conhecida hoje como Tell el- Muqayyar. Ur era um dos centros de uma civilização sofisticada vários séculos antes de Abraão, como indicam o Cemitério Real de Ur e o zigurate (templo em forma de torre) de Ur-Nammu, datados respectivamente de c. 2500 a.C. e 2113-2096 a.C.
ABRÃO VIAJA DE CANAÁ PARA O EGITO
Quando Abrão estava com cerca de 75 anos de idade, ele respondeu ao chamado de Deus para deixar seu país, seu povo e a casa de seu pai e se dirigir à terra que o Senhor lhe mostraria.* Abrão foi para Canaã, a terra prometida, mas uma grave escassez de alimento o levou a buscar refúgio no Egito. Lá, sua esposa Sarai (chamada posteriormente de Sara) chamou a atenção do Faraó.
EM CANAÃ
Ao voltar a Canaã, Abrão se tornou extremamente rico em rebanhos, prata e ouro. Tinha tantos rebanhos que precisou se separar de seu sobrinho, Ló, o qual escolheu armar suas tendas próximo a Sodoma, cujos habitantes eram conhecidos por sua grande perversidade. De acordo com Gênesis
Abrão (Pai exaltado) se tornaria Abraão (Pai de muitos)." ¡ Agar, a serva de Sara, lhe deu à luz Ismael e a própria Sara lhe deu à luz Isaque (o filho da promessa).° Quando Sara faleceu em Quiriate-Arba (atual Hebrom), Abraão comprou de Efrom, o heteu, um campo com uma caverna e ali sepultou a esposa. Posteriormente, Abraão, seu filho Isaque, Rebeca, esposa de Isaque, seu filho Jacó e Lia, a esposa de Jacó, também foram sepultados nesse local.
Isaque reabriu os poços que haviam sido cavados por Abraão no vale de Gerar e, de acordo com João 4:5-6, Jacó cavou um poço em Sicar, próximo a Siquém.
Fica evidente que os patriarcas eram homens de grande riqueza e influência em Canaã. Abrão tinha trezentos e dezoito "homens dos mais capazes" à sua disposição.' Aliás, a expressão "homens dos mais capazes" é bastante antiga, pois também aparece em textos egípcios de execração (maldição) do final do século XIX a.C. Os patriarcas se casaram com parentas: Isaque se casou com Rebeca, sobrinha neta de seu pai, e Jacó se casou com suas primas Lia e Raquel. Essas três mulheres eram da região de Harã, também chamada Harâ- Naharaim e Pada-Arã.
Por Paul Lawrence
![Árvore genealógica dos patriarcas Árvore genealógica dos patriarcas](/uploads/appendix/1664660328-a1.png)
![Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã. Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.](/uploads/appendix/1664660230-a2.png)
OS PATRIARCAS NA PALESTINA
Os patriarcas de Gênesis passaram a vida na Terra Prometida, dentro da metade sul da Cadeia Montanhosa Central. Só em breves ocasiões suas viagens os levaram temporariamente para fora dessa região - a exceção foi quando Jacó deixou Cana para ficar, por bastante tempo, na terra dos antepassados, no norte da Mesopotâmia (Gn20) [v. mapa 30]. Mas, enquanto viveram na terra, a Bíblia diz que estabeleceram residência, construíram altares e adoraram o Senhor em Siquém, Betel, Hebrom/Manre e Berseba. Eles e suas mulheres foram enterrados na mesma região, seja na tumba da família em Manre/Hebrom, em Siquém, seja na sepultura de Raquel. Quando Jacó voltava a Canaã, depois de passar 20 anos na casa de Labão (Gn
1) e batizando um lugar com um novo nome (Betel, 28.19; Peniel, 32.30).
A localização de Maanaim e Peniel, ambos na Transjordânia, é incerta, exceto que estão situados junto ao desfiladeiro de Jaboque. Maanaim foi dado à tribo de Gade (Is
Depois de voltar da Mesopotâmia, Jacó viajou de onde residia, em Betel, para estar com seu pai, Isaque, em Hebrom/ Manre (Gn
Em ainda outro texto, o profeta Jeremias (31,15) associou o "choro de Raquel" diretamente à cidade de Ramá, também situada dentro do território de Benjamim. De modo que, embora a localização exata do túmulo de Raquel ainda seja um pouco debatida, não há quase nada que favoreça situá-lo em Belém. Nesse aspecto, pode ser relevante lembrar o exato fraseado da narrativa de Gênesis. O texto diz que Raquel foi sepultada "no caminho de Efrata (Belém]" (Gn
Em qualquer das hipóteses, enquanto prosseguia sua viagem do túmulo de Raquel para Hebrom/Manre, Jacó chegou à Torre de Éder (Migdal-Éder (Gn
![ABRÃO NA PALESTINA ABRÃO NA PALESTINA](/uploads/appendix/1671059360-a1.png)
![OS PATRIARCAS NA PALESTINA OS PATRIARCAS NA PALESTINA](/uploads/appendix/1671059741-a2.png)
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
A quarta visão é de formato igual às outras e retoma o ponto das três precedentes (7:1-9). A mensagem é semelhante e confirma os julgamentos anteriores. A pergunta do Senhor: Que vês, Amós? (2), dá início à visão do cesto de produtos da terra. Eram frutos que amadureceram no verão e foram colhidos no outono. Em hebraico, há uma aliteração com "frutos do verão" (qayits) e o fim (qets). A figura mostra uma nação que está madura para o julgamento e destruição — chegou o fim sobre o meu povo.
É lógico que estas visões ocorreram ao longo do período de um ano; os gafanhotos estavam associados com a primavera, o fogo consumidor com o verão e os frutos com o outono. A repetição e severidade crescente devem ter feito Amós perceber a imediação do julgamento e a urgência da profecia.
Mais uma vez, Amós apresenta o Senhor que fala: "Não vou mais adiar o castigo" (2, BV; cf. Am
NVI). Multiplicar-se-ão os cadáveres; em todos os lugares serão lançados fora em silêncio. Veja como Keil traduz a parte final do versículo: "Ele os lançou para todos os lugares. Silêncio!" (cf. ARA). A interjeição "Silêncio!" não é um sinal de desespero, mas de "aviso para se curvar diante da tremenda severidade do julgamento de Deus, como ocorre em Sofonias
B. PECADO E JULGAMENTO, 8:4-14
Amós
A profecia denuncia a opressão dos pobres ao falar diretamente aos gananciosos. Ouvi isto, vós que anelais o abatimento do necessitado (4). A lua novai° (5) e o sábado eram dias de repouso, apreciados pelos trabalhadores, mas concedidos com relu-tância pelos comerciantes. "Os interesses do sábado são os interesses dos pobres; os ini-migos do sábado são os inimigos dos pobres. E tudo isso ilustra o que nosso Salvador disse: 'O sábado foi feito por causa do homem'. Diminuir o efa era dar menos que a medida completa e devida. Aumentar o sido era cobrar a mais dos compradores. As balanças ficavam enganosas pelo uso de pesos falsos.
O propósito dos ricos era tornar os pobres mais pobres, de modo que estes fossem forçados a se vender em escravidão por dinheiro (6), ou se entregar aos credores por não poderem pagar dívidas não maiores que o preço de um par de sapatos. Os comer-ciantes gananciosos venderiam por lucro até as cascas do trigo ("trigo estragado", BV).
O versículo 7 apresenta um sentimento ardente de indignação acerca do caráter destes crimes. Deus é tanto dos pobres como dos ricos, e jurou o SENHOR pela glória (excelência) de Jacó: Eu não me esquecerei de todas as suas obras para sempre!
Deus jura pela glória ou "orgulho" (BV; NVI) de Jacó como faz por sua própria santidade. Tão certo quanto Deus é o que é, o Senhor julgará os gananciosos.
O sentimento da ira de Deus é compartilhado pela Natureza. Não se comoverá a terra? (8) diz respeito a terremotos. De todos os lados haverá lamento. Levantar-se-á refere-se à destruição que também é comparada com a inundação do Egito, ou seja, quando o nível do rio Nilo sobe no período de inundação. Mesmo que a ação não seja tão súbita quanto o choque de um terremoto, a destruição é tão devastadora quanto inevitável. O profeta descreve o mesmo tipo de julgamento em 9.5,6.
Após a ameaça de terremoto, há a predição do eclipsei' (9). No terror dessa noite inatural, os cânticos se converterão em luto (10) e lamentações. O uso de pano de saco e a calva sobre toda cabeça eram sinais de luto (cf. Is
3. Fome e Sede (8:11-14)
O julgamento de Deus fica progressivamente mais severo. A fome sobre a terra (11) e a sede não eram por falta de comida e água, mas por escassez das palavras do SENHOR. A profecia diz que esta palavra do SENHOR (12) é a luz de sua revelação. Aqueles que hoje não apreciam sua Palavra terão fome e sede pelo que outrora ignoraram e rejeitaram.
O versículo 12 descreve como será o desejo ardente que sentirão. Irão errantes ("correrão por toda parte", ARA) de uma extremidade à outra da terra. De Norte a Sul e de Leste a Oeste, eles correrão... em busca da palavra do SENHOR, e não a acha-rão. Até as virgens formosas e os jovens (13) definharão de sede pela Palavra. Estes indivíduos representam os mais fortes da nação. E quanto aos fracos?
O versículo 14 é difícil de interpretar. Atualmente, o consenso geral é que o delito (culpa) de Samaria (ashmath shomeron) se refira ao bezerro de ouro de Betel, o princi-pal ídolo daquela cidade colocado no santuário nacional (cf. 4.4,5)." A referência a Dã, no extremo norte, e a Berseba, no distante sul, revela a amplitude da infecção idolátrica por toda a terra.
O caminho de Berseba (14) fala da peregrinação ao local de adoração e não se refere ao ato de adoração em si. Esta devoção não era a ídolos pagãos, mas provavelmente se tratava de uma ação idólatra a Jeová. Acerca dos adoradores, Amós declara: Esses mes-mos cairão e não se levantarão mais (14). O cumprimento desta profecia começou com o exílio das dez tribos. Continua até hoje para aqueles que ainda esperam o Messias.
Champlin
Genebra
8.2
frutos de verão. As palavras hebraicas para “fruto de verão” e “fim” são parecidas, e são inteligentemente trazidas juntas aqui, para fazer efeito. A visão dos frutos de verão indica que “chegou o fim” para Israel.
passarei por eles. Ver nota em 7.8.
* 8:3
naquele dia. Ver nota em 5.18.
cânticos. . . uivos. O Senhor não mais toleraria o barulho dos cânticos do templo (5.23), que se tornariam em uivos de infortúnio quando o Senhor viesse em julgamento.
multiplicar-se-ão os cadáveres. Uma abundância de cadáveres era típica nas cidades derrotadas do antigo Oriente Próximo, especialmente quando vencidas pelos assírios (Na 3.3).
* 8.4-14
Deus acusa Israel de injustiça social, desonestidade comercial e indiferença para com os dias santos.
* 8:5
lua nova. . . sábado. O festival da lua nova era celebrado a cada quarta semana, com ofertas variadas (Nm
diminuindo o efa. . . balanças. Tais práticas desonestas de negócios eram contra a lei do Senhor, e resultariam no seu julgamento (Lv
* 8:6
dinheiro. . . sandálias. Ver notas em 2.6.
o refugo de trigo. Literalmente, “o trigo recusado”. Os donos das propriedades vendiam até a palha, que caía no chão quando o trigo era peneirado, juntando-a com o trigo e enganando o comprador.
* 8:7
a glória de Jacó. Ver nota em 6.8. Aqui, a frase pode se referir ao próprio Senhor, ou à terra de Israel, que em outros lugares é chamada de “nossa herança. . . a excelência de Jacó” (Sl
* 8:8
será agitada e baixará. Todo ano o Nilo subia e transbordava, inundando o campo e deixando ricos depósitos de sedimentos. A imagem é usada aqui para ilustrar uma inundação de julgamento que vem -- o levante da invasão assíria (conforme Is
* 8:9
naquele dia. Ver nota em 5.8.
farei. . . entenebrecerei. Embora tal idolatria fosse estritamente proibida pela aliança (Dt
a terra. Ou, a terra de Israel, que estava para ser punida. A frase relembra diretamente a praga da escuridão que o Senhor trouxe sobre a terra do Egito (conforme Ex
pano de saco. Este tecido rude era usado como um sinal de lamentação, para indicar que os prazeres da vida não mais importavam ao que lamentava (Gn
calva sobre toda a cabeça. Raspar a cabeça era um sinal de lamentação. Era proibido na aliança (Lv
amarguras. Um termo descrevendo a conseqüência final do pecado (2 Sm 2.26; Pv
* 8:11
fome. . . de ouvir a palavra. Esta maldição provém da lei da aliança Dt
* 8:12
de mar a mar. Uma frase padrão no antigo Oriente Próximo, indicando “os confins da terra”, isto significava literalmente “do Mediterrâneo ao Golfo Pérsico”.
* 8:13
as virgens formosas . . .os jovens. Mesmo os jovens e robustos estarão no fim de suas forças (conforme Is
sede. O enfoque é sobre a situação física extrema (conforme 4.7,8), embora a sede espiritual possa também estar em vista (v. 11).
* 8:14
juram pelo ídolo. Ver nota do texto. Jurar por um deus, no antigo Oriente Próximo, implicava no reconhecimento e adoração desse deus. Os israelitas tinham ordens de jurar somente pelo Senhor (Dt
Matthew Henry
Wesley
A ousadia do profeta é visto novamente nesta visão, que segue imediatamente após o episódio Amaziah-versus-Amos. A última visão (a do fio de prumo, 7: 7-9 ), revelou que o julgamento estava certo, e agora nesta visão do fruto amadurecido, o julgamento é pronunciado como definitiva e imediata. Fruit significa tempo da colheita, o fim da temporada (conforme Jr
1. avaro Merchants castigado (8: 4-6)
4 Ouvi isto, vós que pisais os necessitados, e fazer com que os pobres da terra a falhar, 5 dizendo: Quando vai a lua nova foi, para vendermos o grão? e no sábado, para que possamos estabelecido trigo, tornando o efa pequeno, e os shekel grande, e lidar com falsamente balança enganadora; 6 para que possamos comprar os pobres por dinheiro, e os necessitados por um par de sapatos, e vender o refugo do trigo?Este número é um ensaio Dt
Para tal avareza, desonestidade e maldade, o julgamento é certo. Deus se lembra e jura por a excelência de Jacó, um nome freqüentemente usado para si mesmo (conforme Ex
3. A fome da Palavra de Deus prevalece (8: 11-14)
11 Eis que vêm os dias, diz o Senhor Deus, em que enviarei fome sobre a terra, não fome de pão, nem sede de água, mas de ouvir as palavras do Senhor. 12 E irão errantes de mar a mar, e do norte até ao oriente; eles correrão de uma parte, buscando a palavra do Senhor, e não a acharão. 13 Naquele dia as virgens formosas e os jovens desmaiarão de sede. 14 Os que juram pelo pecado de Samaria, e dize: Assim como a tua deus, ó Dã; E, como a maneira de Beer-Seba vive; cairão, e não se levantarão mais.Após ter matado os profetas que trouxeram a Palavra de Deus, e tendo rejeitado a lei de Deus, que havia se comprometido com eles, eles são deixados a si mesmos e suas próprias maneiras carnais. Por toda a terra há uma fome para as palavras do Senhor. A luz da revelação de Deus é removido. Em sua angústia e julgamento escoriações, eles anseiam por as palavras de cura de Jeová agora retirados a partir deles, "um apagão completo de auto-manifestação de Deus." Eles andam sobre toda a terra, buscando desesperadamente a Palavra de Deus. Mesmo aqueles em vigor a mais cheia de vida, faminto para o pão espiritual e da água da vida, perecerão na pesquisa.
Tal é a desgraça daqueles que depositam sua confiança em deuses falsos, contando com o bezerro de ouro em Betel (o pecado de Samaria ), ou o outro em Dan, ou fazer peregrinações a Beer-Seba. Devem ... nunca ressuscitar (conforme Am
Russell Shedd
8.3 Cânticos. Tanto os cânticos das festas religiosas (5.23), como os das celebrações (6.5), tornar-se-iam em lamentações fúnebres.
8.4 Tendes gana. Heb shã'aph, "pulverizar" ou "suspirar por alguém", "ter cobiça de". É o verbo mencionado em 2.7.
8.5 A Lua Nova. O povo, que tinha abandonado a essência da religião, estava zeloso para conservar a forma exterior; observava os descansos religiosos, mas empregava-os para sonhar em mais: lucros vis, impacientes para começar o expediente de fraudes com medidas falsas.
8.7 Onde não há confissão, tristeza e arrependimento, não perdão. Glória de Jacó. Um dos títulos do próprio Deus (conforme 1Sm
8.9 Entenebrecerei. Esta figura de uma grande calamidade era bem compreensível aos ouvintes de Amós, já que se calcula que ali se verificara um eclipse total do Sol no dia 15 de junho de 763 a.C.
8.11 Fome. Os líderes rejeitaram o mensageiro de Deus; ao verificar em que Deus existe e tem poder para punir, desejarão ouvir uma mensagem divina para saber o caminho a seguir, mas será tarde.
8.14 Ídolo. Heb 'ashmâh, "pecado", "culpa", "ofensa", aqui se emprega a palavra para fazer alusão a Ashima, deusa dos sírios. As demais expressões neste versículo o títulos de ídolos. Berseba. Lugar onde Abraão invocara a Deus e onde Jacó ofereceu sacrifícios.
NVI F. F. Bruce
5) Os frutos de verão (8:1-3)
Essa visão dá prosseguimento à seqiiên-cia interrompida pelo relato do encontro com Amazias. Pode estar associada ao período das festas de outono quando a colheita era apresentada na festa das cabanas. O sentido dessa visão depende de um jogo de palavras em hebraico. O cesto de frutas maduras (qayis) lembra Amós não das festas alegres da colheita, mas do fato de que Israel está maduro para o juízo, e o tempo (qês) está maduro (Chegou o fim de Israel). Em vez de canções no templo na grande festa, haverá lamentos. A invasão da Assíria produziria corpos espalhados por todos os lados (v. 3). Os corpos seriam atirados da mesma forma que um cesto de frutas maduras demais quando prestes a apodrecer, v. 3. Silêncio k a palavra não pode ser interpretada como advérbio, mas é uma interjeição, uma advertência para que não se mencione o nome de Javé na época do juízo. Devemos observar que não há apelo por misericórdia nessa visão, e dessa vez não há promessa de adiamento; o juízo agora é inevitável, pois a mensagem do profeta foi expressamente rejeitada.
V CHEGOU A HORA (8.4—9.10)
Essa seção consiste em uma coletânea de oráculos que têm pouca relação entre Sl, a não ser pelo tema geral da condenação de Israel.
1) Uma terra corrupta (8:4-8)
Esse oráculo com a fórmula de abertura Ouçam e seu contexto geral parecem pertencer à coletânea de 3.1—4.3. E dirigido contra as classes abastadas de comerciantes que por meio das suas práticas desonestas e corruptas pisam os pobres e arruinam os necessitados da terra (v. 4). Os dois feriados regulares da lua nova e do sábado remontam ao período mais primitivo da história de Israel. Não está claro se o dia da lua nova originariamente era um dia em que o trabalho havia sido proibido, embora tenha sido uma festa proeminente (1Sm
Os comerciantes de cereais trabalhavam com base no princípio de medidas menores e preços aumentados, além de usarem balanças desonestas sempre que pudessem fazê-lo sem serem pegos (v. 5). A medida (heb. ephah) era uma medida de volume (estimativas variam entre 20 e 40 litros), e o preço (heb. shekel), uma unidade de peso (aproximadamente 11 gramas). Moedas cunhadas não eram usadas no tempo de Amós, mas diversos metais eram
usados para trocas, sendo pesados e tendo o seu valor calculado na transação. Os comerciantes de trigo cobravam quantidades maiores de metal do que era justo, especialmente porque estavam dando em troca menos do que a medida correta, e ainda vendiam palha no lugar de grãos (v. 6). O resultado dessas práticas inescrupulosas era que os pobres tinham de se vender como escravos (v. 6) para poderem sobreviver.
Javé não poderia esquecer esse tratamento aos pobres, pois ele era o libertador dos fracos e oprimidos (Sl
2) Um dia de escuridão (8.9,10)
Essas palavras talvez pertençam ao oráculo anterior, mas em geral são tratadas separadamente pela maioria dos comentaristas, v. 9. Naquele dia\ uma referência ao dia de Javé, o dia do juízo a ser anunciado por um eclipse solar que advertiria o povo da calamidade iminente. As festas religiosas (v. 10), as grandes festas dos peregrinos (v. 5,21) seriam transformadas em velório e lamentação. Gomo sinal de luto, usava-se “pano de saco” (ARA), e os cabelos eram arrancados (rapem a cabeça). A amargura do dia do juízo seria como o lamento e luto por um filho único, que significava o fim da esperança para a unidade familiar.
3) Um novo tipo de fome (8:11-14)
A expressão Estão chegando os dias (v. 11) é um paralelo essencial ao Naquele dia do oráculo anterior e indica a época do juízo. Naquele tempo, Javé ficaria calado, e isso em Sl já é parte do juízo. O povo virá à fonte da sua vida, mas, embora estejam famintos e sedentos por uma palavra de Deus, haverá uma fome em toda esta terra (v. 11), e assim não a encontrarão (v. 12). O povo de Israel iria aprender muito tarde que a fonte da vida espiritual estava na obediência a Javé, e não no seu show religioso vazio e inútil, v. 12. de um mar a outro-, provavelmente do Mediterrâneo ao mar Morto (i.e., os limites oriental e ocidental do país).
A razão desse juízo específico é destacada no v. 14. “Jurar” por um deus é a mesma coisa que honrar e adorá-lo. Três juramentos distintos são apresentados que parecem aludir à adoração a Javé em três santuários diferentes (Samaria, Dã e Berseba). A expressão vergonha (nr. da NVI: “Asima”) de Samaria pode ser uma referência à deusa adorada pelos judeus semipagãos em Elefantina, no Egito, no século V a.G. Poderia ser, portanto, uma deusa adorada como consorte de Javé, mas provavelmente é melhor manter a vocalização do TM e traduzir por a “culpa” ou o “pecado” de Samaria e ver aqui uma modificação desdenhosa de um juramento que estava associado a uma imagem de Javé em forma de touro em Samaria (v. Dn
Moody
E. O Cesto de Frutos Maduros. Am
Francis Davidson
Nesta visão o profeta retorna para a iminência do julgamento. Talvez tenha sido a palavra fim (em heb., qeyts), que levou Amós a ter esta visão sobre os frutos de verão (em heb., qayits). Israel se assemelhava a um cesto cheio de frutas maduras demais de verão, prontas para apodrecer. Chegou o fim sobre o meu povo (2). Deus havia freqüentemente demonstrado piedade e fora paciente para com o Seu povo. O julgamento havia sido adiado por muitas vezes, mas desta vez a decisão era final e irrevogável. Nunca mais passarei por ele (2). Alguns dos resultados desse julgamento são indicados no versículo 3. Em lugar de cânticos haveria gritos no templo (ou "palácio") heykhal é ocasionalmente usada para designar um palácio real, e esse poderia ser seu sentido aqui. Do lado de fora estão os cadáveres dos mortos, espalhados, e esses seriam deixados em silêncio, sem sepultamento.
Amós volta então ao tema principal de sua profecia-a ganância sem paralelo dos ricos, a opressão insuportável contra os pobres, e o julgamento inevitável vindo do céu. Os gananciosos e ricos senhores de terra buscavam destruir os miseráveis (4). Isso, provavelmente, significa que estavam a comprar as pequenas propriedades dos mais pobres, tornando-os assim inevitavelmente seus escravos. Tão gananciosos eram, que dificilmente podiam esperar até o sábado e a lua nova passarem. Balanças falsas e medidas falsas eram usadas para vender seus produtos, dando o mínimo possível pelo máximo que podiam extrair (5), "fazendo muito dinheiro", comprando o homem pobre em troco "de nada", e vendendo-o como escravo. Não apenas isso, mas as cascas do trigo eram vendidas como se fosse bom produto (6).
Após a breve denúncia contra ganância tão sem paralelo, por parte dos ricos comerciantes, vem o anuncio-desta vez com grande inexorabilidade -sobre a certeza, a totalidade e as conseqüências do julgamento (7-14). A certeza do julgamento jaz no fato que Jeová, que havia jurado pela glória de Jacó (provavelmente um sinônimo para o nome sagrado) não perdoaria suas obras perversas (7). A totalidade do julgamento é indicada nas palavras levantar-se-á toda como o grande rio (8). O julgamento assolaria a terra como um rio que transborda e inunda as suas margens. Israel seria rejeitada, seria varrido para fora de sua terra, e seria engolfado, isto é, desapareceria num país estrangeiro, como o Nilo inunda suas margens e carrega para o mar todos os objetos soltos (8).
O resto do capítulo trata de algumas das conseqüências desse julgamento. Primeiro, haveria trevas (9). Um eclipse do sol teve lugar em 763 A. C., e bem poderia ter inspirado esta passagem. Mas o profeta, obviamente, estava pensando em um dia ainda futuro. O dia de juízo, tão próximo e inevitável, seria realmente um dia sombrio para o povo de Israel. Seria um dia de trevas mais densas que qualquer eclipse do sol poderia produzir. Em seguida, haveria lamentações (10). O julgamento que sobreveio produziu efetivamente essas lamentações (cfr. Sl
Dicionário
Glória
substantivo feminino Honra, fama que se alcança pelas virtudes, talentos, boas ações e por características excepcionais.Religião Beatitude celeste; bem-aventurança, céu: a glória do reino de Deus.
Louvor que se oferece a; homenagem, exaltação: glória a Deus.
Excesso de grandeza; beleza, magnificência: o prêmio foi dedicado aos homens de honra e glória.
Algo ou alguém muito conhecido, que é razão de orgulho, de louvor: ele foi a glória do time.
[Artes] Auréola, halo, resplendor que simboliza a santidade na pintura, escultura ou decoração.
Etimologia (origem da palavra glória). Do latim gloria.ae.
Qualidade essencial do caráter de Deus (Sl. 63.2); sua glória é o sue valor, a sua dignidade. Tudo o que há nele comprova ser ele digno de receber louvor, honra e respeito. No NT, Jesus é revelado como o Senhor da glória (1Co
honra, celebridade, fama, renome, nomeada, reputação, crédito, conceito, lustre, distinção. – Destas duas palavras diz magistralmente Roq.: “A glória é, como disse Cícero, uma brilhante e mui extensa fama que o homem adquire por ter feito muitos e grandes serviços, ou aos particulares, ou à sua pátria, ou a todo o gênero humano. Honra, como aqui entendemos, é a demonstração exterior com que se venera a alguém por seu mérito e ações heroicas; no mesmo sentido em que disse Camões: O fraudulento gosto que se atiça. C’ uma aura popular, que honra se chama. (Lus., IV,
95) Pela glória empreende o homem voluntariamente as coisas mais dificultosas; a esperança de alcançá-la o impele a arrostar os maiores perigos. Pela honra se empreendem 68 Isto parece demais: generosidade assim excederia à própria caridade cristã. O que está no uso corrente é que generoso é antônimo de somítico ou mesquinho, avarento, sovina: generosidade é a nobre qualidade de ser franco em distribuir com os outros os bens que estão a nosso alcance. O homem generoso não faz questão de ninharias; remunera largamente os que lhe prestam algum serviço; atende aos que precisam de sua solicitude, fortuna ou valimento; põe-se ao lado dos pequenos, ampara os desvalidos. 414 Rocha Pombo coisas não menos dificultosas, nem menos arriscadas; quão diferente é, no entanto, o objeto em cada uma destas paixões! A primeira é nobre e desinteressada, e obra para o bem público; a segunda é cobiçosa e egoísta, só por si e para si obra. Aquela é a glória verdadeira que faz os heróis; esta é a vã glória, ou glória falsa que instiga os ambiciosos; sua verdadeira pintura foi traçada por mão de mestre nesta estância dos Lusíadas: Dura inquietação d’alma e da vida, Fonte de desamparos e adulterios, Sagaz consumidora conhecida De fazendas, de reinos e de imperios; Chamam-te ilustre, chamam-te subida, Sendo digna de infames vituperios; Chamam-te fama e gloria soberana, Nomes com que se o povo necio engana! (Lus., IV,
96) A honra pomposa e triunfal, que recebeu em Goa d. João de Castro depois da heroica defesa de Diu, deixaria mui obscurecida sua glória se ele não nos legara, no momento tremendo de ir dar contas ao Criador, aquelas memoráveis palavras, que são a medida de seu desinteresse e o exemplo de verdadeira glória nunca depois imitado: “Não terei, senhores, pejo de vos dizer que ao Viso-Rei da Índia faltam nesta doença as comodidades, que acha nos hospitais o mais pobre soldado. Vim a servir, não vim a comerciar ao Oriente; a vós mesmos quis empenhar os ossos de meu filho, e empenhei os cabelos da barba, porque para vos assegurar, não tinha outras tapeçarias nem baixelas. Hoje não houve nesta casa dinheiro com que se me comprasse uma galinha; porque, nas armadas que fiz, primeiro comiam os soldados os salários do Governador que os soldos de seu Rei; e não é de espantar que esteja pobre um pai de tantos filhos”. (Vida de d. João de Castro, 1. IV.) Considerada a palavra honra como representando a boa opinião e fama adquirida pelo mérito e virtude, diferença-se ainda da glória em que ela obriga ao homem a fazer sem repugnância e de bom grado tudo quanto pode exigir o mais imperioso dever. Podemos ser indiferentes à glória, porém de modo nenhum à honra. O desejo de adquirir glória arrasta muitas vezes o soldado até à temeridade; a honra o contém não poucas nos limites de sua obrigação. Pode a glória mal-entendida aconselhar empresas loucas e danosas; a honra, sempre refletida, não conhece outra estrada senão a do dever e da virtude. – Celebridade é “a fama que tem já a sanção do tempo; a fama ruidosa e universal”; podendo, como a simples fama, ser tomada a boa ou má parte: tanto se diz – a celebridade de um poeta, como – a celebridade de um bandido. – Fama é “a reputação em que alguém é tido geralmente”. Inclui ideia de atualidade, e pode ser também boa ou má, mesmo quando empregada sem restritivo. Advogado de fama (= de nomeada, de bom nome). Não lhe invejo a fama (= má fama, fama equívoca). – Renome é “a boa fama, a grande reputação que se conquistou por ações ou virtudes”; é a qualidade de “ser notável, de ter o nome repetido geralmente e com acatamento”. – Nomeada é “fama ligeira, que dura pouco, e nem sai de um pequeno círculo”. Tanta nomeada para acabar tão triste... Fugaz nomeada... – Reputação é menos que fama, é mais que nomeada; é “a conta em que alguém é tido no meio em que vive. Pode ser boa ou má, falsa ou duvidosa”. – Crédito é como se disséssemos “a qualidade que dá ideia do valor, do bom nome de alguém”. Diminui-se o crédito de F.; mas decerto que não se macula, nem se nega propriamente o crédito de uma pessoa. – Conceito é “a opinião que se forma de alguém”, podendo igualmente ser bom ou mau. – Lustre e distinção confundem-se: mas o primeiro dá melhor a ideia da evi- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 415 dência brilhante em que fica a pessoa que se destacou do comum pela perícia, pela correção, pelo heroísmo.
É que a glória maior de um Espírito é a perfeita identificação com o Pai Eterno, no cumprimento superior de Sua Divina 5ontade, na auto-entrega total pelo bem do próximo, na selagem final, com o próprio sangue, com as próprias lágrimas, com a própria vida, de uma exemplificação irretocável de amor soberano e incondicional, de trabalho sublime, de ensino levado às últimas conseqüências, em favor de todos.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Glória Maior
Tudo passa na Terra e a nossa glória, / Na alegria ou na dor, / É refletir na luta transitória / A sublime vontade do Senhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8
Glória
1) Honra ou louvor dado a coisas (1Sm
2) A majestade e o brilho que acompanham a revelação da presença e do poder de Deus (Sl
Glória No judaísmo, uma das hipóstases de Deus (Ex
Jaco
substantivo masculino O mesmo que jaque1.substantivo masculino O mesmo que jaque1.
substantivo masculino O mesmo que jaque1.
Jacó
Suplantador. o filho mais novo deisaque e Rebeca. Na ocasião do seu nascimento ele segurava na mão o calcanhar do seu irmão gêmeo, Esaú, e foi por causa disto que ele recebeu o seu nome (GnSeu nascimento (Gn
Esaú era um indivíduo rude e despreocupado, que não levava nada muito a sério e que dava um valor exagerado aos prazeres passageiros. Jacó percebeu que essa era sua chance. Certo dia, Esaú voltou faminto de uma caçada e encontrou a casa imersa no aroma de uma apetitosa refeição preparada por Jacó. Esaú não teve dúvidas em trocar seu direito de primogenitura por um prato de comida e podemos imaginar um sorriso de maliciosa satisfação nos lábios de Jacó pelo negócio bem-sucedido! (Gn
A família patriarcal era a administradora da bênção do Senhor para o mundo (veja Abraão, Gn
Um encontro com Deus (Gn
Logo depois que Jacó sentiu a desolação que trouxera sobre si mesmo, o Senhor apareceu a ele e concedeu-lhe uma viva esperança. Embora ele desejasse conquistar a promessa de Deus por meio de suas próprias manobras enganadoras, o Senhor não abandonou seu propósito declarado. A maior parte do restante da história gira em torno dessa tensão entre o desejo de Deus em abençoar e a determinação de Jacó de conseguir sucesso por meio da astúcia. Gênesis
A história dentro da história (Gn
Gênesis
1) e finalmente voltou para Canaã (31:2-55). É uma história fascinante — o oportunista, suplantador e autoconfiante Jacó e o astuto Labão. Seu tio tramou com sucesso para casar a filha Lia, que não tinha pretendentes (Gn
Dentro da narrativa dos galhos descascados, havia uma outra história e Jacó começou a aprender e a responder a ela. O Senhor prometera cuidar dele (Gn
A oração de Jacó (Gn
Seria uma crítica injusta dizer que Jacó ainda não havia aprendido a confiar no cuidado divino, em vez de confiar no esforço humano? Duas outras questões indicam que essa avaliação é correta: por que, encontrando-se em companhia dos anjos do Senhor (Gn
Bênção na desesperança (Gn
Uma cena resume tudo o que Jacó era: enviou toda sua família para o outro lado do ribeiro Jaboque, mas algo o reteve para trás. “Jacó, porém, ficou só, e lutou com ele um homem até o romper do dia” (Gn
Até mesmo o oportunismo, entretanto, pode ser santificado! O desesperado Jacó clamou: “Não te deixarei ir, se não me abençoares” (v. 26) e o grito do desesperado pela bênção transformou Jacó num novo homem, com um novo nome (v. 28). Ele de fato tinha “prevalecido”, pois essa é a maneira de agir do Deus infinito em misericórdia: ele não pode ser derrotado pela nossa força, mas sempre é vencido pelo nosso clamor. E, assim, o Jacó sem esperança saiu mancando, agora como Israel, pois tinha “visto a face de Deus” (v. 30).
O homem com uma bênção para compartilhar (Gn
Quando, porém, o relato da vida de Jacó prossegue, vemos que as coisas velhas não passaram totalmente, nem todas tornaram-se novas. O mesmo homem que “viu Deus face a face” (Gn
Em seu retorno à Canaã, o Senhor lhe apareceu, a fim de dar-lhe esperança e reafirmar as promessas: confirmou seu novo nome (35:9,10) e repetiu a bênção da posteridade e possessão (vv. 11-15). A grande misericórdia de Deus marcou esse novo começo, pois Jacó precisaria de toda essa segurança nos próximos eventos: a morte de Raquel (Gn
J.A.M.
Jacó [Enganador] -
1) Filho de Isaque e Rebeca e irmão gêmeo de Esaú (Gn
2) Nome do pov
Jacó 1. Patriarca, filho de Isaac (Gn
Jurar
verbo transitivo Prometer ou afirmar solenemente, tomando por testemunha divindade, santo, ou coisa tida por sagrada: juro por Nossa Senhora, juro pela felicidade de minha filha.Prometer mediante juramento: juraram entre si amor eterno.
Jurar falso, jurar de má-fé ou desconhecendo o fato.
Não
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Obras
(latim operor, -ari, ocupar-se em, trabalhar, levar a efeito, exercer, praticar)
1. Fazer um trabalho, uma tarefa. = TRABALHAR
2. Pôr em obra. = FAZER, REALIZAR
3. Operar.
4. Causar.
5. Proceder.
6. Expulsar os excrementos pelo ânus. = DEFECAR, EVACUAR
(latim opera, -ae, trabalho manual)
1. Produto de um agente.
2. Produção intelectual.
3. Manifestação dos sentimentos.
4. Edifício em construção.
5. Compostura, conserto.
6. Qualquer trabalho.
7. [Informal] Tarefa ou empresa difícil e custosa (ex.: acabar isto foi obra!).
8.
[Popular]
obra de
Cerca de (ex.: o caminho até lá é obra de 7
obra de arte
[Pouco usado] Designação dada a pontes, aquedutos, viadutos, túneis ou qualquer outro tipo de estrutura necessária à construção de estradas.
obra de fancaria
Trabalho pouco esmerado, feito à pressa, tendo-se apenas em vista o lucro.
obras mortas
[Náutica]
Parte de uma embarcação que não se encontra submersa, acima da linha de água.
obras vivas
[Náutica]
Parte de uma embarcação que se encontra submersa, entre o lume de água e a quilha.
As obras que construímos na Terra são raízes profundas de nossa alma, retendo nosso coração no serviço.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Obras A obra fundamental de Jesus é sua morte na cruz em favor dos homens (Jo
Sempre
advérbio Em todo tempo; a toda hora; perpetuamente ou eternamente: espero que nosso casamento seja sempre assim.De um modo contínuo; em que há continuidade; constantemente ou continuamente: está sempre irritado.
Em que há ou demonstra hábito; que se desenvolve ou ocorre de maneira habitual; geralmente: almoça sempre no trabalho.
De um modo invariável; de qualquer modo; invariavelmente: com alunos ou não, o professor vem sempre à escola.
Em que há finalidade; por fim; enfim: fez uma crítica construtiva, isso sempre ajuda.
Na realidade; de maneira verdadeira; realmente: é um absurdo o que você fez! Sempre é um patife!
conjunção Que expressa adversão; no entanto ou todavia: machuca-me o seu comportamento, sempre te escuto.
substantivo masculino Tudo que se refere ao tempo (passado ou futuro).
Etimologia (origem da palavra sempre). Do latim semper.
sempre adv. 1. A toda a hora, a todo o momento, em todo o tempo. 2. Constantemente, continuamente, sem cessar. 3. Afinal, enfi.M 4. Com efeito, efetivamente. Conj. Contudo, entretanto, no entanto, todavia. S. .M Todo o tempo (o passado, o presente, o futuro).
Senhor
substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js
[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl
2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex
Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn
Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt
Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt
W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
גָּאֹון
(H1347)
procedente de 1342; DITAT - 299e; n m
- exaltação, majestade, orgulho
- majestade, exaltação, excelência
- referindo-se às nações
- referindo-se a Deus
- referindo-se ao Jordão
- orgulho, arrogância (mau sentido)
יְהֹוָה
(H3068)
procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”
- o nome próprio do único Deus verdadeiro
- nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136
יַעֲקֹב
(H3290)
כֹּל
(H3605)
מַעֲשֶׂה
(H4639)
procedente de 6213; DITAT - 1708a; n m
- feito, trabalho
- feito, coisa pronta, ato
- trabalho, obra
- negócio, ocupação
- empreendimento, empresa
- realização
- feitos, obras (de libertação e julgamento)
- trabalho, algo realizado
- obra (de Deus)
- produto
אִם
(H518)
uma partícula primitiva; DITAT - 111; part condicional
- se
- cláusula condicional
- referindo-se a situações possíveis
- referindo-se a situações impossíveis
- em juramentos
- não
- se...se, se...ou, se..ou...ou
- quando, em qualquer tempo
- desde
- partícula interrogativa
- mas antes
נֶצַח
(H5331)
procedente de 5329; DITAT - 1402a; n m
- eminência, perpetuidade, força, vitória, duradouro, eternidade
- eminência
- duração da vida
- resistência em tempo, perpétuo, contínuo, até o fim
- eternidade, eterno
שָׁבַע
(H7650)
uma raiz primitiva; DITAT - 2319; v.
- jurar, conjurar
- (Qal) jurado (particípio)
- (Nifal)
- jurar, fazer um juramento
- jurar (referindo-se ao SENHOR, que jura por Si mesmo)
- amaldiçoar
- (Hifil)
- fazer jurar
- conjurar
שָׁכַח
(H7911)
uma raiz primitiva; DITAT - 2383; v.
- esquecer, ignorar, definhar
- (Qal)
- esquecer
- deixar de cuidar
- (Nifal) ser esquecido
- (Piel) fazer esquecer
- (Hifil) fazer ou levar a esquecer
- (Hitpael) ser esquecido