Enciclopédia de Habacuque 2:5-5

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

hc 2: 5

Versão Versículo
ARA Assim como o vinho é enganoso, tampouco permanece o arrogante, cuja gananciosa boca se escancara como o sepulcro e é como a morte, que não se farta; ele ajunta para si todas as nações e congrega todos os povos.
ARC Tanto mais que, por ser dado ao vinho, é desleal; um homem soberbo, que não se contém, que alarga como o sepulcro o seu desejo, e, como a morte, que não se farta, ajunta a si todas as nações, e congrega a si todos os povos.
TB Além disso, o vinho é traidor, homem arrogante e que não fica quieto. Ele dilata como o Sheol o seu desejo e é como a morte que não se pode fartar, mas congrega a si todas as nações e amontoa a si todos os povos.
HSB וְאַף֙ כִּֽי־ הַיַּ֣יִן בּוֹגֵ֔ד גֶּ֥בֶר יָהִ֖יר וְלֹ֣א יִנְוֶ֑ה אֲשֶׁר֩ הִרְחִ֨יב כִּשְׁא֜וֹל נַפְשׁ֗וֹ וְה֤וּא כַמָּ֙וֶת֙ וְלֹ֣א יִשְׂבָּ֔ע וַיֶּאֱסֹ֤ף אֵלָיו֙ כָּל־ הַגּוֹיִ֔ם וַיִּקְבֹּ֥ץ אֵלָ֖יו כָּל־ הָעַמִּֽים׃
BKJ Além disso, por transgredir com o vinho, ele é um homem orgulhoso e não permanece em casa; alarga seu desejo como o inferno, e é como a morte, que não se farta; mas ajunta para si todas as nações, e congrega a si todos os povos.
LTT Tanto mais que, por ser dado ao vinho, é desleal; homem soberbo que não se conservará em sua casa; que alarga como o inferno seu desejo; e é como a morte que não se farta, e ajunta a si todas as nações, e congrega a si todos os povos.
BJ2 Verdadeiramente a riqueza engana![z] Um homem arrogante não permanecerá, ainda que escancare suas fauces como o Xeol, e, como a morte, seja insaciável; ainda que reúna para si todas as nações e congregue a seu redor todos os povos!
VULG Et quomodo vinum potantem decipit, sic erit vir superbus, et non decorabitur : qui dilatavit quasi infernus animam suam, et ipse quasi mors, et non adimpletur : et congregabit ad se omnes gentes, et coacervabit ad se omnes populos.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Habacuque 2:5

II Reis 14:10 Na verdade, feriste os edomitas, e o teu coração se ensoberbeceu; gloria-te disso e fica em tua casa; e por que te entremeterias no mal, para caíres tu, e Judá contigo?
Salmos 138:6 Ainda que o Senhor é excelso, atenta para o humilde; mas ao soberbo, conhece-o de longe.
Provérbios 20:1 O vinho é escarnecedor, e a bebida forte, alvoroçadora; e todo aquele que neles errar nunca será sábio.
Provérbios 23:29 Para quem são os ais? Para quem, os pesares? Para quem, as pelejas? Para quem, as queixas? Para quem, as feridas sem causa? E para quem, os olhos vermelhos?
Provérbios 27:20 O inferno e a perdição nunca se fartam, e os olhos do homem nunca se satisfazem.
Provérbios 30:13 Há uma geração cujos olhos são altivos e cujas pálpebras são levantadas para cima.
Provérbios 31:4 Não é próprio dos reis, ó Lemuel, não é próprio dos reis beber vinho, nem dos príncipes desejar bebida forte.
Eclesiastes 5:10 O que amar o dinheiro nunca se fartará de dinheiro; e quem amar a abundância nunca se fartará da renda; também isso é vaidade.
Isaías 2:11 Os olhos altivos dos homens serão abatidos, e a altivez dos varões será humilhada; e só o Senhor será exaltado naquele dia.
Isaías 2:17 E a altivez do homem será humilhada, e a altivez dos varões se abaterá, e só o Senhor será exaltado naquele dia.
Isaías 5:8 Ai dos que ajuntam casa a casa, reúnem herdade a herdade, até que não haja mais lugar, e fiquem como únicos moradores no meio da terra!
Isaías 5:11 Ai dos que se levantam pela manhã e seguem a bebedice! E se demoram até à noite, até que o vinho os esquenta!
Isaías 5:22 Ai dos que são poderosos para beber vinho e homens forçosos para misturar bebida forte!
Isaías 10:7 ainda que ele não cuide assim, nem o seu coração assim o imagine; antes, no seu coração, intenta destruir e desarraigar não poucas nações.
Isaías 14:16 Os que te virem te contemplarão, considerar-te-ão e dirão: É este o varão que fazia estremecer a terra e que fazia tremer os reinos?
Isaías 16:6 Ouvimos da soberba de Moabe, a soberbíssima, e da sua altivez, e da sua soberba, e do seu furor; a sua jactância é vã.
Isaías 21:5 Eles põem a mesa, estão de atalaia, comem e bebem; levantai-vos, príncipes, e untai o escudo.
Jeremias 25:9 eis que eu enviarei, e tomarei a todas as gerações do Norte, diz o Senhor, como também a Nabucodonosor, rei da Babilônia, meu servo, e os trarei sobre esta terra, e sobre os seus moradores, e sobre todas estas nações em redor, e os destruirei totalmente, e pô-los-ei em espanto, e em assobio, e em perpétuos desertos.
Jeremias 25:17 E tomei o copo da mão do Senhor e dei a beber a todas as nações às quais o Senhor me tinha enviado:
Jeremias 50:29 Convocai contra Babilônia os flecheiros, todos os que armam arcos; acampai-vos contra ela em redor, que ninguém escape dela; pagai-lhe conforme a sua obra; conforme tudo o que fez, fazei-lhe; porque se houve arrogantemente contra o Senhor, contra o Santo de Israel.
Jeremias 51:39 Estando eles excitados, lhes darei a sua bebida e os embriagarei, para que andem saltando; mas dormirão um perpétuo sono e não acordarão, diz o Senhor.
Daniel 5:1 O rei Belsazar deu um grande banquete a mil dos seus grandes e bebeu vinho na presença dos mil.
Daniel 5:20 Mas, quando o seu coração se exalçou e o seu espírito se endureceu em soberba, foi derribado do seu trono real, e passou dele a sua glória.
Naum 1:9 Que pensais vós contra o Senhor? Ele mesmo vos consumirá de todo; não se levantará por duas vezes a angústia.
Habacuque 2:4 Eis que a sua alma se incha, não é reta nele; mas o justo, pela sua fé, viverá.
Habacuque 2:8 Visto como despojaste muitas nações, todos os mais povos te despojarão a ti, por causa do sangue dos homens e da violência para com a terra, a cidade e todos os que habitam nela.
I Tessalonicenses 4:11 e procureis viver quietos, e tratar dos vossos próprios negócios, e trabalhar com vossas próprias mãos, como já vo-lo temos mandado;
Tiago 4:6 Antes, dá maior graça. Portanto, diz: Deus resiste aos soberbos, dá, porém, graça aos humildes.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Habacuque Capítulo 2 do versículo 1 até o 20
SEÇÃO IV

A VIGÍLIA DE ORAÇÃO

Habacuque 2:1-6a

Esta passagem é a parte mais bem conhecida da profecia de Habacuque. Há dois versículos, pelo menos, freqüentemente citados, que estão cheios de significado para os dias de Habacuque e a atualidade. Sem dúvida, é a passagem principal do livro. Perplexo pelo próprio rompante de precipitação em contestar Deus no tribunal da justiça humana, o profeta tem certeza de que a resposta do Senhor desta vez será na forma de repreensão. Como deve ter ficado surpre-so quando recebeu a resposta, pois Deus não se perturbou com a revolta deste pobre mortal!

A. O MONÓLOGO DO PROFETA, 2.1

Agora o profeta não fala com Deus, mas medita sobre o resultado dos acontecimentos passados. Ele propõe abrigar-se em sua torre ("torre de vigia", ECA). Trata-se de termo figurativo, e, talvez, seja seu lugar de oração. Ali se postará "como a sentinela que da torre de vigia olha à distância"' (cf. 2 Sm 18.24; II Reis 9:17). Esta expressão refere-se figurativa-mente a certa parte da fortaleza em que a sentinela se postava (cf. Na 2.1). Driver sugere a palavra "documento". Isto dá a entender que o profeta instaurou processo judicial (for-taleza) contra Deus para ver como o Senhor resolveria o problema. Por outro lado, indica também que tinha uma trincheira a guardar a herança da verdade do passado que agora precisa ser esclarecida por causa desta reviravolta dos acontecimentos. Vigiarei, para ver significa que o profeta "olhará para frente", a fim de ver melhor.

Quando eu for argüido é literalmente "a queixa de mim", o que é ambíguo. À luz do contexto, Douglas, Driver e colegas pensam que significa a queixa do profeta e não contra o profeta. Exatamente o inverso é compreendido pela maioria das traduções ame-ricanas. As palavras lancinantes de Taylor dão apoio a essa maioria: "Não se pode negli-genciar o elemento de arrogância implícito na exigência de que Deus respondesse ao homem pelo comportamento deste".2

Tratava-se de tempo de retiro, no qual o profeta, em quietude de alma, veria o que estava indiscernível na agitação da vida. Em tempos de crise, precisamos nos desprender por certo tempo para comungar com Deus; termos nossa visão elucidada e nossas perspectivas ajustadas.

  1. A VISÃO PERMANENTE, 2.2,3

O Senhor respondeu sem reprovar Habacuque por sua queixa. A resposta veio-lhe na forma de visão (2), ou seja, uma profecia ou revelação. Tinha de ser escrita em tabletes, não em tábuas — primeiro, para que todos pudessem ler; e segundo, porque era para o futuro. Os tabletes eram de barro cozido, e tinham grande qualidade duradoura. Já houve quem sugerisse que o uso habitual de tais tabletes era para notificações públicas (cf. Is 8:1). 3

Torna-a bem legível é referência a Deuteronômio 27:8. Diz respeito a "escrita cla-ra é precisa" para que a possa ler o que correndo passa. Lehrman traduz esta frase assim: "Para que a possa ler num instante". Adam Clarke contesta esta idéia com base em que Deus nunca quis que suas palavras fossem entendidas pelos indiferentes e negli-gentes. Argumenta que a Bíblia não deve ser lida como uma tabuleta, mas com estudo, meditação e oração. Na sua interpretação, as palavras dizem que quem lê atentamente faz com que sua vida seja salva sem demora do ataque caldaico. Outros entendem que o texto significa que quem lê pode correr e anunciar a mensagem a todos que estiverem ao seu alcance. Há estudiosos que dizem que é uma expressão idiomática do hebraico.

Porque a visão é ainda para o tempo determinado (3). A visão é para o futuro e é direcionada para o fim. A visão propriamente dita é personificada, a segunda frase é traduzida literalmente: "Anela em direção ao fim". O verbo na frase não mentirá é o mesmo usado para referir-se aos rios que secam no verão.' Esta profecia avança avida-mente para sua realização, e não "secará" até que seja cumprida.

O profeta acrescenta ânimo à paciência para que o leitor não desfaleça na espera, mesmo que demore. Compare a proclamação aos santos na tribulação, a quem o anjo bradou literalmente: "Não haverá mais demora!" (Ap 10:6, NVI).

De acordo com Driver, a palavra tardar significa, literalmente, "estar atrás", para confirmar que o cumprimento chegará na hora certa, não se atrasará. "Virá, se não na época de Habacuque, no tempo de Deus".5

Vislumbramos novamente que a filosofia profética da história é linear, com um pon-to terminal. Os gregos antigos julgavam que a história era circular, e constituía "a ima-gem movente da eternidade" (Platão). Muitos, na atualidade, acham que a história não tem sentido, porque não vai a parte alguma. Ao contrário destes, o profeta crê que a história está sob o controle divino e move-se em direção a um ponto culminante, quando "o julgamento justo de Deus será revelado". Ainda que o pensamento apocalíptico, ao qual isto alude, surja especialmente em períodos de perseguição, a tradição hebraico-cristã é de essência inteiramente apocalíptica.'

  1. A RESPOSTA DIVINA 2:4

Este versículo é o clímax do livro, pois nele temos a apogeu da procura do profeta. Infelizmente, o texto está bastante mutilado.

Eis que a sua alma se incha, não é reta nele. Há leituras alternativas, ambas adotadas pela maioria das traduções, para dar esta versão literal: "Eis que está inchada; não é reta sua alma nele". O comentário Ain Feshka apóia "inchada" em lugar de "não endireitada". 7 Mudando uma letra na palavra hebraica para a segunda leitura, temos esta tradução muito boa: "Aquele, cuja alma não é reta nele, fracassará" (RSV). Esta versão tem força, porque assim assume a forma de paralelismo antitético com dois as-suntos em contraste: o "ímpio" (conforme paráfrase aramaica) e o justo.

A Septuaginta dá espaço para uma conclusão um tanto quanto diferente, e a citação do Novo Testamento deste versículo em Hebreus 10:38 segue esta tradução: "Mas o justo viverá da fé; e, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele". É isto que Smith-Goodspeed segue em sua tradução: "Na verdade, o ímpio — não tenho prazer nele".

Qualquer que seja a forma em que o versículo seja fraseado, o significado é claro. Indivíduos como os caldeus que são inchados com o senso de valor próprio, mas não são retos aos olhos de Deus, logo perecerão. Eles "são como a moinha que o vento espalha" (Sl 1:4). Esta é a resposta de Deus ao primeiro problema de Habacuque. Cook faz um exce-lente resumo: "Em uma declaração curta, dois aspectos gerais da inquirição do profeta são tratados: o orgulho e a injustiça dos invasores e a segurança da vida dos justos; em outras palavras, a proteção contra o mal e a salvação, com a condição de que a pessoa se mantenha firme ao princípio da fé".8

O justo, pela sua fé, viverá. A palavra traduzida por é o hebraico emunah, derivado de um verbo que, originalmente, significa "ser firme", usado no Antigo Testa-mento no sentido físico de firmeza, imobilidade, imperturbabilidade, constância.' Por-tanto, a melhor tradução é "fidelidade" (cf. NVI). Fé é uma palavra para qual, no sentido ativo do Novo Testamento, o hebraico não tem equivalente — embora o termo "crer" seja derivado do mesmo radical que emunah.

Emunah é a palavra usada para descrever as mãos levantadas de Moisés que estavam firmes (Êx 17:12). É também utilizada para dizer que os homens encarrega-dos de tomar conta do dinheiro "procediam com fidelidade" (II Reis 12:15). Dá a enten-der que se a pessoa não "sair correndo", as circunstâncias que a cercam vão se modi-ficar. É bom o significado sugerido por Lehrman sobre a intenção desta exortação: "Os israelitas justos, que permanecem inabalavelmente leais aos preceitos morais, resistirão, ainda que tenham de sofrer por seus princípios; ao passo que os ímpios, que desfrutam uma supremacia temporária por violarem o direito, no fim serão der-rotados e humilhados".11

Assim, como diz Farrar, este oráculo "contém tudo que é necessário para a justifica-ção de Deus e a consolação do homem".12

A Septuaginta traduziu emunah por pistis (fé). Foi esta tradução que os escritores do Novo Testamento usaram e, assim, incorporaram a visão de Habacuque no âmago da pregação (kerygma) cristã. Paulo cita esta frase duas vezes (Rm 1:17; Gl 3:11) em defesa de sua doutrina da justificação pela fé. Com isto, ele "quer dizer o único ato de fé pelo qual o pecador obtém perdão e justificação". Também é citado junto com a última frase do versículo 3 em Hebreus 10:37-38, para ilustrar os benefícios da fé.

Em 1.12 e 2:1-4, temos o que é "viver pela fé". O texto é: O justo, pela sua fé, viverá.
1) Fé na santidade, justiça e poder de Deus, 1.12;

2) Fé mostrada e recompensa-da em oração vigilante, visão mais clara e obediência, 2:1-3 (G. B. Williamson).

D. O DESTINO DO GANANCIOSO, 2.5,6a

Esta passagem tem uma dificuldade dupla: a qual parágrafo deve ser acoplada? E como deve ser traduzida? Certos expositores têm a impressão de ser uma descrição cul-minante do caráter dos caldeus. Outros desejam associá-la aos ais que vêm a seguir, tornando-a sua introdução.

Pelo visto, o vinho (5) é o assunto. "Tanto mais que, o vinho é enganoso; o homem soberbo, que não fica em casa, que alarga o seu desejo como o sepulcro [sheol, inferno]" (ASV). O homem dado a beber vinho raramente fica em casa, por estar sujeito aos dese-jos e paixões inflamadas.

Eaton declara que esta tradução (ASV) tem pouco significado, mas defende este tipo de "personificação". Afirma que o profeta cultual quase sempre utilizava o recurso de falar por enigmas ao proferir uma condenação, visto que não podia falar claramente por arriscar sua segurança. Este seria um oráculo em código secreto, dirigido como "parábo-la difícil de entender" para o inimigo. É a adoção de um provérbio sobre a natureza enganosa do vinho que, na verdade, se torna descrição dos conquistadores gananciosos.
Como muitos outros, Eaton combina a primeira parte do versículo 6 com a totali-dade do versículo 5, e oferece sua própria tradução: "Não levantarão todos estes uma parábola contra ele, enigmas de fala indireta contra ele, dizendo...?" A maioria dos tradutores modernos descreve este texto como uma canção de escárnio (cf. NVI), "uma canção com insinuações ocultas e provocantes".' Desta forma, proporciona uma transi-ção para a próxima seção.

SEÇÃO V

OS CINCO AIS
Habacuque 2:6b-20

Davidson considera a seção precedente a parte preliminar do livro, enquanto nesta seção está o verdadeiro tema da profecia. O escritor reputa que esta seção é subsidiária ao tema central, que é a passagem imediatamente anterior.

A maioria dos intérpretes entende que os "ais" desta seção são destinados aos caldeus, e talvez a intenção primária deste discurso seja mesmo essa. Contudo, estes princípios do mal estão sujeitos ao julgamento e ira de Deus onde quer que ocorram. Estes "ais" são paralelos aos "ais" de Isaías 5:8-25 e estão relacionados com a maldade do próprio povo de Habacuque.

A. O CAPITALISTA IMPIEDOSO, 2.6b-8

Os caldeus são comparados às pessoas que multiplicam riquezas às custas dos ou-tros, sem ter consideração e sem se importar com o desespero das vítimas. Sua motiva-ção é o desejo ardente e insaciável por ganho.

Dívidas (6) significam penhores. A Caldéia é usurária impiedosa, que impõe às nações pesados penhores. A palavra multiplica alude ao costume de cobrar juros, hábito execrado pelos judeus. "A profecia representa os caldeus como credores que extorquem pesados juros; portanto, as nações vitimadas são devedoras, mas também sabem trapacear, pois, quando sua vez chegar, castigarão os caldeus impiedosamente por suas extorsões". 1 Este dito popular talvez parafraseie a idéia: "Quem com ferro fere com ferro será ferido". O jogo logo virará e os que são vitimados se defenderão com a destruição dos opressores.

Abalar (7) é palavra muito forte no idioma hebraico. Tem o significado de "choca-lhar violentamente", "sacudir tremendamente", como o vento sacode a árvore tanto que seu fruto precipita-se no chão.2 Isto acontecerá para obrigá-los a devolver sua pilhagem, para "fazê-los se desprender" de seu ganho adquirido desonestamente.

Despojos (espólio) é plural e, portanto, intensivo para revelar a extensão da pilha-gem a ser arrancada do opressor. A crença por trás deste brado é que existe a Lei de Talião na história, o princípio de retribuição de que a injustiça será punida; "quem sa-quear será saqueado", medida por medida (cf. Is 33:1).

  1. O VILÃO Rico, 2:9-11

Nesta "canção-insulto", o brado é contra a ganância e auto-exaltação dos caldeus. Esta subdivisão descreve a nação que se desenvolve mediante saque e faz esforços so-mente para garantir egoisticamente a segurança própria. Agir assim é ajuntar em casa bens mal adquiridos (9). Neste esforço, o inimigo põe "em lugar alto o seu ninho, a fim de livrar-se das garras do mal" (ARA).3

A primeira canção afirmou a fé de Habacuque na lei da retribuição. Esta mensagem descreve a nação que procura esquivar-se desta lei. Mas, ao garantir-se como a águia em seu ninho (9) entre os penhascos, e silenciar todas as testemunhas contra si, esta nação pecou contra a sua alma (10). A pedra, a trave e o madeiramento (11) da casa gritam em protestos. "Na realidade, a casa seria mal-assombrada".4

  1. O GOVERNANTE FRAUDULENTO, 2:12-14

A mesma condenação expressa no versículo 12 é feita contra Jerusalém, em Miquéias 3:10, e contra Jeoaquim, em Jeremias 22:13-17: Ai daquele que edifica a cidade com sangue!

O versículo 13 tem dois significados possíveis. Um é que o povo oprimido não verá seus labores virarem fumaça para sempre. A idéia mais provável é que o resultado do empenho dos caldeus está destinado ao fogo (13), que destruirá as cidades que constru-íram. Seus trabalhos acabarão em vaidade. Esta mesma palavra é usada pelo Kohelefh ("o Pregador") para descrever a vida sem Deus (Ec 1:2). Significa "vacuidade", "vácuo", "vazio" ou, literalmente, "esforçar-se em perseguição ao vento" (cf. "correr atrás do ven-to", Ec 1:14, ARA). As cidades e reinos construídos com sangue são autoderrotas, que se abatem sobre os vencedores; tais conquistas são atos de suicídio histórico.

Em contraste com os reinos perecíveis da injustiça, estão as conquistas de Jeová cujo poder destruirá os governos deste mundo e se instalará sobre toda a terra. Porque a terra se encherá do conhecimento da glória do SENHOR, como as águas co-brem o mar (14). Os labores dos integrantes deste Reino não têm o destino final de ser queimado no fogo. Seus tesouros estão onde a traça e a ferrugem não corrompem, nem ladrões invadem e roubam (Mt 6:19).

  1. O EXPLORADOR BÊBEDO, 2:15-17

O versículo 15 trata dos efeitos inebriantes do álcool, que leva a pessoa a tornar-se insensível. Conseqüentemente, expõe-se à ambição e exploração de qualquer um que queira aproveitar-se dela. Pelo visto, o profeta, possivelmente, refere-se a Noé (Gn 9:21) ou a Lá (Gn 19:30-35).

A leitura vigente é de significado dúbio. A fim de usar a palavra odre (15), os pontos vocálicos devem ser alterados. Conforme consta no texto hebraico, a palavra é "ira" (cf. "furor", ARA; NVI), bem parecida com odre. O próprio texto diz que a ira foi misturada com a bebida. Por conseguinte, Douglas traduz: "Ai daquele que dá de beber ao seu companheiro, que acrescenta droga à bebida e que o embebeda para lhe olhar a nudez". Talvez o significado seja que os babilônios fazem suas vítimas beber (metaforicamente) vinho misturado com narcóticos para aumentar o estupor e a falta de força.

Mas o princípio da retribuição opera. Aqueles que deram o cálice para as vítimas beberem serão forçados a tomar o cálice da mão direita do SENHOR (16). Ao bebê-lo, ficarão embriagados. O fato é que já estão fartos de ignomínia, e a conseqüente impotên-cia resultará em desgraça para eles. O ímpio sofrerá a mesma coisa que infligiu nos outros.

O vômito ignominioso é uma palavra em hebraico, uma forma intensiva do termo "vergonha" (ignomínia). É um jogo de palavras entre a primeira frase — farto de igno-mínia em lugar de honra ("glória", NVI) — e este segundo uso intensivo: Vômito igno-minioso cairá sobre a tua glória. Lehrman traduz ignominioso por "sujidade" e cita Kimchi ao interpretá-la como palavra composta de "desgraça" e "vômito", indicativo do vômito que ocorre após a orgia do bêbedo.

De acordo com Isaías 14:8, os babilônios acabaram com as florestas do Líbano, fato que explica o significado do versículo 17. É interessante que Habacuque entenda que esta extorsão à natureza seja uma injustiça merecedora da retribuição divina. Concluí-mos que este parecer engloba a totalidade da vida porque está sob o governo divino. A violação indiscriminada da Natureza não deve prosseguir levianamente nem sequer para propósitos religiosos (a construção de templos, como ocorrera com o inimigo).

E. O IDÓLATRA TOLO, 2:18-20

A denúncia destes versículos é exclusiva no ponto em que o ai é retido até o término da anunciação do oráculo (19). No caso dos ais precedentes, o "ai" sempre ocorre no come-ço. A intenção, talvez, é dar maior intensidade, porque é de natureza estritamente religi-osa, a qual lida com a adoração de ídolos. A tolice da idolatria é caricaturada em lingua-gem comovente. O termo traduzido por ídolos (18) é uma palavra desdenhosa que signi-fica "não-existências". A tradução de Smith-Goodspeed descreve nitidamente o quadro surpreendente:

Para que serve o ídolo quando o projetista o projeta Ou a imagem fundida e o ensinador de mentiras? Por ter projetado a imagem, confia nela,

De forma que fabrica não-existências mudas!

Pode isso ensinar? (19). Habacuque admira-se que homens invoquem matéria inerte para se comunicar. Notou também que o ídolo mudo ensina mentiras, porque diz somente o que lhe é colocado na boca. Uma natureza corrompida a ponto de adorar ídolos colocará em sua boca aprovação para coisas com as quais uma natureza pervertida delei-tar-se-ia. Aqui, Habacuque mostra o absurdo de esperar revelação verdadeira destas criações humanas. A sentença informativa poderia dispor-se em forma de indagação, como: "Pode isto entregar alguma mensagem?" (NTLH).

Lembramos os insultos de Elias aos profetas de Baal que, em agonia, pleiteavam com a muda deidade que lhes respondesse (1 Rs 18:26-29), ou recordamos a paródia de Jeremias sobre idolatria registrada em seu livro no capítulo 10:3-16.

O versículo 20 é uma das passagens mais emocionantes do Antigo Testamento. Em contraste vívido com os ídolos mudos, que ficam em silêncio nos templos mórbidos cerca-dos por adoração vil, o SENHOR está no seu santo Templo; cale-se diante dele toda a terra. Quem sabe esta seja uma convocação ao culto na linguagem de adoração ao Senhor no Templo. Neste caso, fornece transição adequada para o hino litúrgico do capítulo 3.

Cale-se é uma exclamação hebraica que significa "silêncio!" ou "fica quieto!" Assim a série de ais começa com a revelação que Deus está trabalhando. É uma convocação aos justos para que sejam fiéis. Esta afirmação de fé é o ponto crucial e apropriado ao versículo 4, o texto de ouro de Habacuque: "O justo, pela sua fé [fidelidade], viverá".


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Habacuque Capítulo 2 versículo 5
Os vs. seguintes apresentam uma severa crítica aos opressores do povo. A expressão Ai (vs. 6,9,12,15,19), introduz cinco profecias de juízo e condenação, todas com uma estrutura semelhante:
primeiro, descreve-se o pecado; depois, anuncia-se o castigo; por fim, indica-se a causa do juízo de Deus. Conforme Is 5:8-23; Is 10:1; Is 28:1; Am 5:7,Am 5:18; Am 6:1. Conforme também Lc 6:24-26.Hc 2:5 O vinho é enganoso:
Hebr.; segundo um manuscrito antigo:
o poder é enganoso.Hc 2:5 Tampouco permanece o arrogante:
Tradução provável; o texto hebraico é obscuro.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Habacuque Capítulo 2 do versículo 1 até o 20
*

2.1-20 Habacuque recebe uma resposta às suas dolorosas perguntas de 1:12-17. Deus mostrará que ele é justo e justificador daqueles que tem fé nele. O desfecho final da História será a adoração ao santo e justo Rei (v. 20). O destino das nações e dos seus indivíduos será determinado pela sua atitude para com Deus expressando-se ou na dependência perseverante e fiel, ou na rejeição arrogante (Sl 1; 2:2, 3).

* 2:1

O questionamento angustiado de Habacuque o levou à fonte de toda sabedoria para aguardar por uma resposta. Suas palavras expressam sua determinação em esperar por uma resposta. Deus é soberano em palavras tanto quanto em ações — sua revelação não pode ser forçada.

torre de vigia... fortaleza. Termos militares figuradamente retratam o profeta como um vigilante à busca de uma palavra de Deus.

* 2:2

Escreve... grava-a. A fim de ser preservada e transmitida (conforme Jr 30:2; Na 1.1).

visão. Ver nota em 1.1.

Para que a possa ler até quem passa correndo. Talvez uma figura (embora alguns sugiram que Habacuque realmente tenha escrito um oráculo em grandes tábuas) indicando que a profecia de Habacuque deveria ser anunciada.

* 2.3 no tempo determinado... não tardará. Um período fixo deve transcorrer antes que a profecia seja cumprida, mas isto não deveria ser tido como uma falha ou logro. Ao invés disto, este período pode ser atravessado com a garantia do Senhor de que o cumprimento se aproxima. O julgamento sobre os babilônios veio (muito depois da visão de Habacuque) através de Ciro em 29 de outubro de 539 a.C.

* 2:4

O Senhor revela agora a distinção essencial que ele faz entre os perversos, os babilônios, e os justos, os restantes de Judá. Os ímpios tomam caminhos que levam à morte e à derrota; os justos pela fé tomam um caminho que leva à vida e à vitória. Em resumo, esta distinção e a promessa que ela contém para o justo se constituem na palavra de conforto para Habacuque. Isso também marca a virada na sua batalha pessoal com respeito ao uso que o Senhor faz dos perversos babilônios como um vara de julgamento contra o seu povo.

o soberbo. O rei babilônio e seu reinado, a personificação da perversidade no mundo. Habacuque descreveu anteriormente sua arrogância (1.7, 10, 11).

pela sua fé. Ou, “pela sua fidelidade.” No contexto aqui, a palavra hebraica denota uma firme confiança no Senhor, uma confiança que persevera. Em meio de uma terra cheia de maldade (1.2-4) e sujeita à ira de Deus, o Senhor promete que um remanescente justo em Judá confiará no Deus que lembra da misericórdia em sua ira (3.2). A expressão hebraica lembra as palavras de Gn 15:6 e as aplica à situação de Habacuque. Pela fé, Abraão esperou pacientemente pelo cumprimento das promessas de Deus (Hb 6:15), e agora Habacuque e o restante deve aguardar pacientemente também (v. 3; 3.16). Aqui Paulo encontrou prova bíblica para a doutrina da justificação pela fé (Rm 1:17; Gl 3:11), e a palavra de conforto de Habacuque tem sido um texto chave para a fé da Reforma Protestante desde o século XVI.

* 2:5

vinho é enganoso... o arrogante. A arrogância e insaciabilidade dos babilônios é comparada à embriaguez.

sepulcro... morte. Era proverbial dizer que a morte era como uma boca que devora, sempre pronta para buscar mais mortes (Pv 1:12; 27:20; 30:15, 16).

* 2.6-20

Esta seção de condenações forma uma unidade literária distinta. Os julgamentos proféticos são apresentados aqui em um cântico de escárnio, uma forma poética que ridiculariza o derrotado.

* 2.6-8 O primeiro ai. Aqueles que despojam outros serão, eles mesmos, despojados.

* 2.6 todos estes. Judá e todos aqueles que sofreram sob a opressão babilônica. As profecias de condenação nos vs. 6-20 são retratadas em termos de tal modo gerais e proverbiais que adquirem uma aplicabilidade universal quanto à luta dos justos perseguidos contra os perversos.

Ai. A palavra hebraica é aparentemente uma interjeição derivada de lamento fúnebre (algumas vezes é traduzida como “Ah”, 1Rs 13:30), mas é freqüentemente usada em profecias de julgamento.

se carrega de penhores. O pesado tributo cobrado pelos babilônios é figuradamente representado como artigos tomados como garantia de dívidas.

* 2.8 sangue. A violência e o derramamento de sangue por meio dos quais os babilônios obtiveram seus despojos clamam por vingança. (v. 11; conforme Gn 4:10).

*

2.9-11 O segundo ai condena aqueles que buscaram segurança e ganho econômico às custas dos outros.

* 2.9 lugar alto o seu ninho. Pássaros predatórios geralmente constroem seus ninhos em lugares altos e inacessíveis. Da mesma forma os babilônios consideravam segura a sua posição na História mundial (Is 14:13, 14; 47:7).

* 2.11 pedra clamará... responderá. Uma forte personificação. Este clamor contra a injustiça surge dos materiais de construção roubados de outros ou comprados com ganho injusto.

* 2.12-14 O terceiro ai pronuncia julgamento contra os esforços cruéis mas fúteis do tirano em perpetuar a sua fama.

*

2.12 edifica a cidade com sangue. Os registros babilônios confirmam o grande valor dado a atividades de construção. Nabucodonosor, que empregava povos subjugados como trabalhadores forçados, sentia um grande orgulho na construção da Babilônia (Dn 4:30). Esses projetos envolviam perda de vidas e eram pagos com despojos de guerra.

* 2.13 do SENHOR... em vão. Deus soberanamente assegura que os esforços dos orgulhosos em perpetuar sua própria glória levam a nada. Ao invés disto, “a terra se encherá do conhecimento da glória do SENHOR” (v. 14).

* 2.15-17 O quarto ai pronuncia julgamento sobre o humilhante e sádico tratamento que os babilônios impunham sobre outros.

* 2.16 o cálice da mão direita do SENHOR. Esta metáfora bíblica indica a retribuição divina (Is 51:17-23). Aquilo que os babilônios fizeram a outros, será feito a eles (vs. 7, 8).

*

2.17 violência contra o Líbano. Campanhas militares normalmente causavam grandes danos a plantas e animais. As árvores supriam material de construção e lenha (Dt 20:19, 20); animais selvagens e domésticos eram utilizados como comida. Muitos cedros se perderam durante a campanha babilônica contra o Líbano (Is 14:8). O cuidado de Deus para com sua criação deve ser observado.

* 2.18-20 O quinto ai denuncia a idolatria, a adoração de falsos deuses, como sendo fútil e tola (Is 44:9-17; 57:12, 13).

*

2.20 templo. Lit. “palácio,” o santuário celestial do qual o Senhor, o grande Rei, governa seu mundo (Sl 11:4).

cale-se diante dele toda a terra. Um nítido contraste é apresentado aqui entre os ídolos silenciosos (v. 19) e o Deus vivo, perante quem todos devem se manter em silêncio. Os ais de julgamento sobre os orgulhosos e perversos culminam no silêncio universal de adoração na gloriosa presença do incomparável Deus (v. 14; Sl 46:10).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Habacuque Capítulo 2 do versículo 1 até o 20
2:1 O vigia e a torre de vigilância, uma imagem que freqüentemente os profetas utilizavam para expressar expectativa (Is 21:8; Is 21:11; Jr 6:17; Ez 3:17), expressam a atitude de espera paciente do Habacuc pela resposta de Deus. Estas torres de pedra se construíam sobre os muros da cidade ou sobre os aterros para que os vigias pudessem ver as pessoas (inimigos ou mensageiros) que se aproximavam da cidade enquanto ainda estavam a certa distância. As atalaias também se construíam nas vinhas para proteger as uvas amadurecidas (Is 5:2). Habacuc queria estar em uma posição estratégica para receber a mensagem de Deus.

Este capítulo assinala as respostas de Deus às perguntas do Habacuc: (1) Por quanto tempo prevalecerá o mal (Is 1:2-3)? (2)por que foi escolhida Babilônia para castigar ao Judá (Is 1:13)? Deus disse que o julgamento, mesmo que demorasse em chegar, era seguro. Mesmo que Deus utilizaria a Babilônia contra Judá, O estava consciente dos pecados de Babilônia e a castigaria ao seu devido tempo.

2:3 O mundo parece estar sob o domínio do mal. Ao igual a Habacuc, os cristãos freqüentemente se sentem zangados e desalentados quando vêem o que está acontecendo. Habacuc se queixou a Deus vigorosamente quanto a isso. A resposta que Deus lhe deu é a mesma que nos daria : "Tenha paciência! Levarei a cabo meus planos ao seu devido tempo". Não é fácil ser paciente; entretanto, é bom recordar que Deus aborrece o pecado ainda mais que nós. O castigo do pecado chegará com certeza. Como disse Deus ao Habacuc: "espera-o-a confiança plena em Deus significa confiar no mesmo que não compreendamos por que ocorrem as coisas dessa forma.

2:4 Os malvados babilonios confiavam em si mesmos e por isso cairiam, mas o justo por sua fé viveria. Este versículo inspirou a inumeráveis cristãos. Paulo o cita em Rm 1:17 e em Gl 3:11. O escritor de Hebreus o cita em 10.38, justamente antes do famoso capítulo da fé. E resulta de grande ajuda a quão cristãos têm que viver tempos difíceis sem ver sinais de esperança. Os crentes devem confiar em que Deus dirige todas as coisas de acordo com seus propósitos.

2.9-13 As riquezas de Babilônia provinham das desgraças de outros, mas essas riquezas só seriam combustível para o fogo. As vítimas e suas cidades clamariam contra Babilônia. O dinheiro não é mau, mas Deus condena o amor às riquezas e tudo meio perverso das adquirir (1Tm 6:10). Tome cuidado de não ter tanta fome de riqueza que perca seu apetite de Deus. Não permita que o dinheiro tome o lugar da família, os amigos e Deus.

2:18 A idolatria pode parecer um pecado que a gente moderna não tem que temer. Entretanto a idolatria não é só o inclinar-se ante ídolos; é confiar no que alguém criou e portanto, no poder de um como criador e sustentador. Se dissermos que adoramos a Deus, mas depositamos nossa confiança em contas bancárias, casa, negócios e organizações, somos idólatras. Confia você em Deus mais do que confia no que criaram suas mãos?

2:20 Os ídolos não têm vida, nem personalidade, nem poder; são pedaços ocos de madeira ou pedra. Os templos construídos para os ídolos estão igualmente vazios: ninguém vive neles. Entretanto o Senhor está em seu templo. O é uma pessoa real,viva e poderosa. O é total e verdadeiramente Deus. Os idólatras ordenam a seus ídolos que os salvem, mas os que adoramos ao Deus vivente vamos ao com temor reverente e grande respeito. Reconhecemos que tudo está submetido ao e sabe o que está fazendo. Os ídolos permanecem em silêncio: não podem responder. O Deus vivente, em troca, fala-nos por meio da Bíblia. Aproxime-se de Deus com reverência e espere em silencio para escutar o que O queira lhe dizer.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Habacuque Capítulo 2 do versículo 1 até o 20
Habacuque, ainda perplexo, determina ser nem desanimado nem impaciente, mas para ir ao posto de escuta para uma resposta (Hc 2:1)

2 E o Senhor me respondeu, e disse: Escreve a visão e torna bem legível sobre tábuas, para que a possa ler quem passa correndo. 3 Pois a visão é ainda para o tempo determinado, e se apressa para o fim, e não deve situar-se Ainda que se demore, espera-o; porque certamente virá, não tardará.

4 Eis que a sua alma se ensoberbece, não é reta nele; mas o justo viverá pela sua Fm 1:5 Sim, além disso, o vinho é traidor, um homem arrogante, que não guarda em casa; que dilatar o seu desejo como o Seol, e ele é como a morte, e não pode ser satisfeito, mas ajunta a si todas as nações, e heapeth-lhe todos os povos.

A primeira frase desta seção é significativa, o Senhor me respondeu (v. Hc 2:2 ). Deus se revelou a Habacuque assim como fez com Jó (conforme 38:1 ; Gl 3:11 ; e He 10:35 . Em Rm 1:17 a ênfase é sobre o justo ; em Gl 3:11 é na ; e em Hebreus é sobre ao vivo como em Habacuque.

Nesta vida, a fé dá equilíbrio e tranqüilidade da alma. Aqueles que possuem este equilíbrio e equanimidade viver na firmeza da fé, percebendo Rm 8:28 e 1Tm 6:6)

6 Nem todos estes ocupam uma parábola contra ele, e um provérbio sarcástico contra ele, e dizer: Ai daquele que acumula o que não é seu! quão mais? e que ladeth-se com promessas! 7 Não se levantarão de repente que deve morder-te, e acordado que vexará ti, e tu serás para o montante a eles? 8 Porquanto saqueado muitas nações, todo o resto dos povos deve saquear ti, por causa do sangue dos homens, e por causa da violência feita à terra, à cidade ea todos os que nela habitam.

9 Ai daquele que adquire um mal ganho para a casa dele, que ele pode pôr o seu ninho no alto, a fim de se livrar das mãos do mal! 10 Tu concebido vergonha para tua casa, cortando muitos povos, e tens pequei contra a tua alma. 11 Para a pedra clamará da parede, e a trave da madeira deve respondê-la.

12 Ai daquele que edifica a cidade com sangue, e estabelecer, se uma cidade por iniqüidade! 13 Eis que não é do Senhor dos exércitos que os povos trabalhem para o fogo, e as nações se cansem em vão? 14 Pois a terra será encherá do conhecimento da glória do Senhor, como as águas cobrem o mar.

15 Ai daquele que dá de beber ao seu, a ti que addest teu veneno, e embebedas também, para que possas ver a sua nudez! 16 Tu és cheio de vergonha, e não honra; bebe tu também, e sê como um incircunciso; o cálice da mão direita do Senhor se chegará a ti, e ignomínia cairá sobre a tua glória. 17 Para a violência cometida contra o Líbano te cobrirá, e a destruição dos animais, o que fez com medo; por causa do sangue dos homens, e por causa da violência feita à terra, à cidade ea todos os que nela habitam.

18 Que aproveita a imagem de escultura, que o seu artífice-lo; a imagem de fundição, mesmo o professor de mentiras, que ele que forja sua forma confia nele, fazendo ídolos mudos? 19 Ai daquele que diz à madeira, Awake; à pedra muda: Desperta! Pode isso ensinar? Eis que está coberto de ouro e de prata, e não há espírito em tudo no meio dela.

Esta seção é um provérbio insultos (v. Hc 2:6 ), um hino definido em tom menor que contém cinco estrofes, cada um começa com a palavra dor. Ele fala sobre Babilônia, então no auge de sua glória e segurança. Foi o maior império do dia, mas de acordo com Habacuque foi logo para ser destruído. Na verdade Babilônia é comparada a morte (conforme vv. Hc 2:5 , Hc 2:6 ). As sementes semeadas de sua maldade eram para trazer sua colheita inevitável, a morte!

1. Ai Upon a ambição egoísta que

Como te saqueada ... povos te despojarão a ti (vv. Hc 2:6-8 ).

2. aflição sobre as Covetous

Tu não tens vergonha concebido para a tua casa ... tens pecado contra a tua alma ... a pedra clamará da parede [in acusação] (vv. Hc 2:9-11 ; conforme Gn 4:10 ).

3. aflição sobre as Violent

As nações se cansem em vão os esforços -todos dos gentios virão a nada, mas a terra se encherá do conhecimento da glória do Senhor, como as águas cobrem o mar (vv. Hc 2:12 , Hc 2:13 ), ou seja, a única coisa que deve respeitar é o conhecimento experiencial da glória de Jeová. Esta é a quinta e última ocasião desta profecia (conforme Nu 14:21. ; Sl 72:19. ; Is 6:3 ). Na casa de Deus, em louvor, adoração e comunhão com Deus, vemos realidades primárias e encontrar um verdadeiro senso de valores. Strife cessa aqui, as dúvidas desaparecem, e grandes questões da vida são resolvidos. Adorar a Deus em espírito e verdade torna-se grande panacéia de vida para o desânimo e medos.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Habacuque Capítulo 2 do versículo 1 até o 20
II. O profeta vigia e espera (2)

Habacuque foi para sua torre de vi-gia para orar, meditar e esperar no Senhor, em vez de se tornar ateu ou agnóstico. Ele sabia que Deus ouvira sua queixa e logo respondería a ele. O Senhor respondeu: "[Eu tenho um plano que] ainda está para cumprir- se no tempo determinado, mas se apressa para o fim e não falhará; se tardar, espera-o, porque, certamente, virá, não tardará" (v. 3). A seguir, o Senhor deu três garantias magníficas a Habacuque a fim de encorajá-lo e fortalecê-lo naqueles dias difíceis.

A. "O justo viverá pela sua fé" (v. 4)

Esse é um dos versículos mais im-portantes de toda a Bíblia. Ele funda-menta o texto de três livros do Novo Testamento: Romanos (1:17 — com ênfase em o justo); Gálatas (3:11 — com ênfase em viverá); e Hebreus (10:38 — com ênfase em pela fé). O versículo 4 descreve dois tipos de pessoas: o "soberbo", porque crê em si mesmo, e o que é salvo e é humilde porque crê no Senhor. Em Lc 18:9-42, veja o fariseu e o pu- blicano. Os caldeus eram orgulho-sos por causa de suas vitórias e não percebiam que era o Senhor que os capacitava para vencer.

  • "A terra se encherá do conhecimento da glória do Senhor" (v. 14)
  • Com certeza, na época de Habacu-que, assim como hoje, a terra não está muito cheia de glória. Observe os cinco "ais" desse capítulo e verá os pecados que Deus odeia: ganân-cia e cobiça desenfreada (vv. 5-11); matar para obter ganho (v. 12); be-bedeira (vv. 15-16) e idolatria (v. 19). Esses são exatamente os pecados que maculam as nações hoje. E o Senhor odeia esses pecados hoje da mesma forma que os odiava na épo-ca de Habacuque. Contudo, per-manece ainda a promessa de que, um dia, a glória do Senhor encherá a terra, pois Jesus Cristo retornará, derrubará todo pecado e estabele-cerá seu reino de justiça.

  • "O Senhor, porém, está no seu santo templo" (v. 20)
  • Deus ainda está no trono (Is 6:0; 2Co 4:18). Se olharmos para nós mesmos, ou para as circunstâncias, ficaremos desencorajados e desejaremos de-sistir; mas se, pela fé, levantarmos o olhar para o Senhor e para o glorio-so retorno de Cristo no futuro, então nos sentiremos encorajados e capa-citados para prosseguir em vitória.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Habacuque Capítulo 2 do versículo 1 até o 20
    2:1-4 O profeta esperando resposta do Senhor.

    2.1 Não houve uma resposta imediata a oração do profeta. Ele, no entanto, assume uma atitude de espera; vigilante, sabe que a resposta de Deus haveria de vir. • N. Hom. A oração não respondida, 1:2-2.20;
    1) A oração: vv. 1-4, para Deus vindicar-se;
    2) A resposta parcial, vv. 5-11 (Deus responderia mas não da maneira esperada);
    3) O enigma (porque o Senhor iria lançar mão de um povo sem Deus);
    4) A paciência do profeta, 2.1 (ele vigiaria e esperaria a resposta de Deus);
    5) A manifestação de Deus, 2:2-20 (Ele destruirá totalmente os caldeus). Deus sempre responde as orações: algumas vezes imediatamente, outras vezes não, mas sempre na hora certa. Conforme Sl 27:14; Sl 37:34.

    2.2 Tábuas. Tijolos de argila, finos como tábua, ou ardósia; eram usados na Babilônia (cf. Is 8:1).

    2.4 A confiança em si mesmo traz a queda ; a confiança em Deus traz a vida. Estas palavras são citadas três vezes no NT, Rm 1:17; Gl 3:11; He 10:38, O homem foi e sempre será salvo pela graça mediante a fé. (conforme Gn 15:6).

    2.5- 20 Os cinco ais sobre os caldeus (conforme vv. 6, 9, 12, 15, 19).
    2.6- 8 O ai da retribuição. "O saqueador seria por sua vez saqueado". Gl 6:7-48 é aplicado tanto a nações como a indivíduos.

    2.9- 11 Este ai é pronunciado por causa da cobiça e do enaltecimento de si mesmos.

    2:12-14 Estes ais dão-nos a figura de uma civilização sem Deus e a seu apontado fim. Os caldeus conseguiram grande lucro material através de nações sem Deus, mas o Senhor declara que os aniquilará. Ele fez justamente isto na queda da Babilônia diante dos medos e persas em 539 a.C. (conforme Dn 5).

    2.14 Chegará o dia em que o Senhor destruirá todas as nações e este verso será literalmente cumprido (no milênio).
    2:15-17 O ai contra o seu orgulho e atos demoníacos. Eles serão retribuídos na mesma base da ação.

    2 18,19 O ai contra a idolatria, pois que eles foram insensatos em adorar e servir os seus deuses mudos e sem vida.

    2.20 Apesar da fraqueza e da idolatria campear ao redor, Deus reina.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Habacuque Capítulo 2 do versículo 1 até o 20

    5) Deus responde (2:1-5)

    Ao expressar a sua decisão de recorrer à torre de vigia para lá aguardar a resposta de Deus, Habacuque emprega uma figura de linguagem conhecida (Is 21:6,Is 21:8) e adota a atitude aceita de alguém que busca uma revelação divina (Sl 5:3; Mq 7:7). Ele tem uma esperança de dependência e de expectativa; ao mesmo tempo, a sua linguagem indica uma atitude que é “ousada”, se não desafiadora. A sua fé está sob cerco, e ele acha difícil imaginar que algum alívio esteja vindo ao seu encontro. O problema que ele propôs parece insolúvel;

    mesmo assim, está decidido a esperar e olhar atentamente até que obtenha uma resposta. Ele espera que seja feita uma exceção em relação à sua queixa e que ele vá ser “chamado à responsabilidade” (Knox). Em vista disso, além de esperar para ver o que o Senhor me dirá, Habacuque se ocupa com a idéia do que deve responder quando for questionado. Conforme a Siríaca, “que ele responder”, seguida pela JB (em inglês).

    O oráculo em Sl é prefaciado por algumas orientações em relação à sua compreensão. visão descreve o modo da transmissão ao profeta (v.comentário Dt 1:1), como também a sua natureza com relação ao público mais amplo. A ordem Escreva claramente a visão assegura exatidão na sua transmissão; Escreva [...] em tábuas garante a sua notoriedade. A expressão idiomática “para que todo que a ler, corra” (nr. da NVI) representa não a influência da palavra, mas a sua legibilidade (como está no texto da NVI: para que se leia facilmente). Outra razão por que a visão precisa ser registrada por escrito poderia ser a ênfase na imutabilidade do seu conteúdo, pois aparecerão oportunidades para que se negue a sua validade, e a evidente demora na sua realização vai sugerir que foi anulada. O profeta recebe a certeza de que isso não vai ser assim (v. 3; conforme He 10:37).

    A verdade vital agora afirmada consiste em “duas coisas imutáveis” — o pecado não permanece impune, e a justiça é sempre recompensada (v. 4). Deus insiste no fato de que não abandonou a ordem moral do seu mundo.

    O autor de He 10:38 recorre à primeira metade do v. 4 (citada livremente da LXX) para destacar que a falta de perseverança é equivalente a não ser justo (não são bons) — uma condição que resulta em fracasso; mas isso ele subordina à verdade melhor — “Mas o meu justo viverá pela fé”. O uso que Paulo faz do texto (Rm 1:17; Gl 3:11) se concentra no exercício da fé, e não, como aqui, na sua evidência — “ele desnuda a fidelidade ao seu cerne da fé em Deus” (L. G. Allen, Vox Evangélica, 1964, p. 8). A promessa viverá se torna “vida eterna” (Rm 6:22,Rm 6:23), e “justiça”, o fato de o homem ser aceito por Deus (Rm 3:21-45). Está muito claro que a revelação feita a Habacuque é o evangelho no seu estágio embrionário.

    Para o profeta, se era a solução para um problema intelectual que ele estava esperando, não lhe foi concedida. Em vez disso, e o que é muito mais importante, a resposta dada está relacionada à situação prática e é dirigida ao seu dilema espiritual pessoal. Assegura-se a ele que, embora tudo em volta pareça contradizer esse fato, os ímpios que orgulhosamente se desviam do caminho de Deus “vão fracassar” (RSV). Tão seguramente, o indivíduo marcado pela lealdade a Deus e pela integridade “será preservado e prosperará” (Allen, op. cit.). A chave pode não destrancar o escuro mistério da providência divina, mas permite que o seu usuário entre num âmbito de confiança crescente em Deus e, portanto, de paz.
    O v. 5 apresenta uma série de problemas textuais e exegéticos. Provavelmente é melhor se o considerarmos um versículo de ligação entre o v. 4 e a seção seguinte. Nele, o profeta descreve um embriagado cuja conduta é tola e perigosa: ao fazer isso, ele amplia a referência a alguém que é arrogante e resume a descrição ampliada contida no restante do capítulo. (O comentário de Cunrã traz “riqueza”, como a NVI aqui; o TM traz “vinho”; conforme nr. da NVI. Quando mal usados, tanto a riqueza quanto o vinho se tornam um passaporte para a catástrofe.)


    6) O cântico dos cinco ais (2:6-19)

    Ao anunciar as maldições sobre o opressor babilónico, o profeta age como um porta-voz de muitos (v. 6a). A forma poética que ele adota é a do “cântico de escárnio” (conforme Is 14:323; Mq 2:4). Cada estrofe com o seu Ai daquele amplia a afirmação do v. 4a e, de diversos pontos de vista, ilustra o princípio fundamental de que o pecado traz o seu próprio castigo merecido. Na retribuição que é distribuída, sempre há um elemento de adequação; o castigo é feito para ser adequado ao crime. Em geral, ele assume a forma de retaliação por parte dos explorados e oprimidos, embora as ordens do Senhor Soberano não sejam completamente ignoradas (v. 13,16).

    Primeiro ai (v. 6-8)

    Mãsãl, que nesse contexto é bem traduzido por canções de zombaria, tem como significado básico “uma comparação” (conforme Ez 24:3, “parábola”), e isso não está totalmente ausente do seu uso aqui. A menção de extorsão e credores, que tem sido considerada literalmente por alguns estudiosos referência a características do reinado de Jeoaquim, provavelmente é melhor compreendida no seu sentido figurado da política cruel de seqües-tro e segregação exercida pelos babilônios. Nada restringe a ganância insaciável deles, mesmo que isso inclua derramamento de muito sangue e muita violência. Não é de admirar que os que sofrem clamem Até quando...? (v. 6; conforme 1.2 — v.comentário). Mas o dia do ajuste de contas virá, o “penhor” (RSV) será resgatado, embora de maneira totalmente inesperada. Os sobreviventes dentre as vítimas do inimigo vão contra-atacar com efeitos devastadores, aquele que saqueou os outros será saqueado (v. 8).

    Segundo ai (v. 9-11)

    O conforto e a segurança imaginária têm sido buscados por meios ilegítimos — lucros injustos. E um caso da “face inaceitável do capitalismo”. O preço pago inclui a ruína de muitos povos. O custo final será, na verdade, a perda da vida. A primeira prestação desse pagamento é a acusação de uma consciência pesada. Até os materiais da casa construída com esses lucros obtidos de forma ilegal se expressam e testificam contra o ocupante-proprietário (v. 11; conforme Jc 5:3). Ainda que tenha feito o seu ninho no alto, este não garante a proteção esperada.

    Terceiro ai (v. 12-14)

    A Babilônia não é mencionada especificamente, mas a comparação com o cântico de zombaria de Isaías (Is 14:3-23) e o oráculo de Jeremias contra a Babilônia (Jr 50:0, especialmente 51,58) não deixa dúvidas a respeito da identidade da cidade ameaçada de destruição. “Inútil” é o veredicto anunciado pelo Senhor dos Exércitos sobre as realizações dos inescrupulosos; o seu fim será o vazio e a perda. Em contraste gritante com essa perspectiva desoladora, está a esperança radiante da vitória universal da glória de Deus (v. 14, refratada de Is 11:9).

    Essas coisas todas desvanecerão;

    A cidade de Deus permanece (Lutero).

    Quarto ai (v. 15-17)

    A tática da terra arrasada dos babilônios incluía o desmatamento — violência [...] contra o Líbano, com o consequente massacre da vida animal — matança [...] de animais. (Ambos fazem parte da preocupação divina, Dt 20:19; Jo 4:11.) À crueldade excessiva, muito sangue, e à eliminação de muitas cidades, eles acrescentaram o sacrilégio, pois as terras que eles devastaram são do Senhor (Sl 24:1). Esse tipo de ultraje carrega em Sl a semente da própria destruição (v. 17). Além disso, o próprio Senhor garante que essa conduta, comparada às obscenidades de uma orgia de bebedeira (v. 15), vai ser vingada com exatidão inequívoca.

    Quinto ai (v. 18,19)

    O tema recorrente do cântico, o pecado recai sobre o pecador, é ouvido mais uma vez nessa última estrofe. Esse Ai é anunciado ao idólatra. A tolice inexplicável da sua prática é exposta. Esforço (imagem feita por um escultor) e dinheiro (ouro e prata) estão envolvidos na construção de um ídolo, e mesmo assim ele é impotente para ajudar ou aconselhar. Mas o homem que diz à madeira: ‘Desperte!’ Ou à pedra sem vida: ‘Acordei’ demonstra que a idolatria não é uma tolice inofensiva; ela é prejudicial, pois destrói a inteligência básica do homem. O pecado, não importa a sua natureza, não fica impune, e o castigo é essencialmente retributivo.


    7) Pós-escrito (2.20)

    Abruptamente a atenção é desviada do ídolo inerte para O Senhor que está em seu santo templo. O idólatra na sua tolice é falante diante da “pedra muda”; toda a terra deveria ficar em silêncio na presença do Deus vivo. Diante do chamado solene “Ore em silêncio”, o coração e a mente são subjugados, e mesmo assim estão de sobreaviso para a revelação majestosa que está para ser feita.


    Dicionário

    Ajunta

    substantivo feminino Ação ou efeito de ajuntar.
    Etimologia (origem da palavra ajunta). De ajuntar.

    Alargar

    verbo transitivo Tornar mais largo: alargar uma estrada.
    Figurado Acrescentar, estender: alargar o círculo dos seus conhecimentos.

    ampliar, dilatar. – Alargar diz propriamente “fazer mais largo”; e só figuradamente é que se emprega por ampliar, quando se diz, por exemplo: “Vamos alargar o nosso campo de ação”. Alarga-se um caminho, uma rua: em geral, tudo que tem comprimento e largura. – Ampliar é “tornar maior alguma coisa em todas as suas partes, em todas as dimensões; fazer crescer proporcionalmente”. Amplia-se um jardim, uma praça, uma bola de borracha que se enche de ar, etc. – Dilatar é também “fazer maior, mais extenso, em qualquer dimensão; abrir, tornar mais largo, ou mais longo”. Dilatam- -se as pupilas à medida que a luz ambiente diminui; dilata-se um orifício; dilatam-se as narinas para aspirar o perfume; dilatam-se alguns corpos sob a ação do calor.

    Como

    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).

    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.

    Congregar

    verbo transitivo direto e pronominal Convocar, reunir; ficar ou permanecer junto: a ONG congrega vários profissionais; congregaram-se esforços populares.
    Reunir, agrupar; existir em simultâneo: congregam-se nela boas e más qualidades.
    Etimologia (origem da palavra congregar). Do latim congregare.

    Congregar Reunir (Mq 2:12).

    Contar

    verbo intransitivo Calcular, fazer contas; enumerar: são muitos produtos, não consigo contar!
    Ter relevância; importar: isto conta muito para mim.
    verbo transitivo direto e intransitivo Fazer a verificação de uma conta, de um número; estimar, avaliar: contar os lápis da caixa; espere, ainda não acabei de contar.
    verbo transitivo direto e transitivo indireto Dizer algo numa narrativa; narrar, relatar, dizer: contar uma história.
    Ter o propósito, a intenção de: conto partir amanhã; contava estar em Paris agora.
    verbo transitivo direto Fazer a conta de: contava seus benefícios acumulados.
    Ter de existência; possuir determinada idade: ele conta 12 anos.
    Conter em si; possuir: uma cidade que conta dois milhões de habitantes.
    verbo bitransitivo e pronominal Ter em conta; levar em consideração como parte integrante de; considerar: contar alguém em seu círculo de amizades; ele conta-se como um dos homens mais talentosos do país.
    verbo transitivo indireto Ter confiança em: conto com seu apoio.
    Confiar na realização de alguma coisa: conto com meu pagamento ainda hoje.
    Ter uma ideia sobre algo por meio de suposições ou conjecturas; esperar: não contava com esta traição.
    verbo pronominal Passar no tempo; decorrer: contam-se dez anos desde a sua partida.
    Etimologia (origem da palavra contar). Do latim computare.

    Dado

    substantivo masculino Pequeno cubo de faces marcadas com pontos, de um a seis, ou com figuras, usado em diferentes jogos.
    Por Extensão Pequeno cubo de uma matéria qualquer.
    [Arquitetura] Base quadrangular de uma coluna; plinto.
    Etimologia (origem da palavra dado). De origem desconhecida.
    adjetivo Que não se precisa pagar; gratuito: isso me foi dado!
    Que se faz por hábito, costume; habituado: dado a más leituras.
    Figurado De fácil trato; comunicativo, afável: é uma criança muito dada.
    Datado: dado em Roma, aos 12 de maio.
    Que tende para; inclinado: sujeito dado a brigas.
    Que passa a obedecer em razão do cansaço, falando do cavalo: cavalo dado.
    substantivo masculino Ponto de partida em que se funda uma discussão.
    Mat. Elemento ou quantidade conhecida que serve de base à solução de um problema.
    Aquilo que está disponível para estudo ou análise, após ter sido alvo de investigação e pesquisa: pesquisa que se pautou em dados anteriores.
    O que caracteriza, que qualifica alguma coisa: o maior dado do sucesso é a disciplina.
    O que se faz habitualmente: escovar os dentes é um dado que compõe a vida da maioria das pessoas.
    substantivo masculino plural Conjunto de traços que caracterizam uma pessoa: preencha o formulário com seus dados.
    pronome indefinido De teor específico; determinado: em um dado momento, passou a gritar e não parou mais!
    locução conjuntiva Dado que. Suposto que, posto que.
    Etimologia (origem da palavra dado). Do latim datum.

    Desejo

    substantivo masculino Aspiração; vontade de ter ou obter algo: desejo de perdão.
    Objetivo ou propósito: um trabalho decente é o seu desejo.
    Cobiça; excesso de vontade por bens, posses: o desejo de poder.
    Impulso pelo prazer através de relações sexuais: desejo sexual.
    [Informal] Ansiedade provocada durante a gravidez; vontade de comer certos alimentos durante a gravidez: desejo de comer manga.
    Ação ou efeito de desejar; de querer; possuir vontade.
    Etimologia (origem da palavra desejo). Do latim desedium.

    O desejo é semente da alma. Por isso mesmo, asseverou a profecia no caminho dos séculos: “Guarda carinhosamente teu coração, porque dele procedem as fontes da vida”.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Todo desejo [...] é manancial de poder. A planta que se eleva para o alto, convertendo a própria energia em fruto que alimenta a vida, é um ser que ansiou por multiplicar-se...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Todo desejo é potencial de criação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões

    O desejo é a alavanca de nosso sentimento, gerando a energia que consumimos, segundo a nossa vontade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 8

    O desejo é o ímã da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 4

    Desejo sexual O desejo sexual é a força de atração única, unindo as criaturas, como no mundo animal. Passado este impulso de atração, mediante a satisfação dos instintos sexuais, há o afastamento natural no relacionamento do casal.
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22


    Desleal

    Desleal Falso; infiel (Ml 2:14).

    desleal adj. .M e f. 1. Que não é leal. 2. Que revela deslealdade.

    E

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    Farta

    substantivo feminino Gramática Usado na locução adverbial à farta . Em abundância, com fartura, à saciedade: comer à farta.
    adjetivo Que se saciou; saciada, satisfeita.
    Repleto de fastio, tédio e aborrecimento: estou farta das suas críticas.
    Etimologia (origem da palavra farta). Feminino de farto, "completamente satisfeito".

    Homem

    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.

    O homem é um pequeno mundo, que tem como diretor o Espírito e como dirigido o corpo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27

    O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

    H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

    O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18

    [...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

    O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2

    Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

    [...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4

    Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade

    Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

    [...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15

    Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1

    [...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
    Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro

    O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39

    Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    [...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

    Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa

    [...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16

    O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

    [...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

    [...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável

    [...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão

    Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão

    [...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
    Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    [...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21

    [...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    [...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude

    [...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37

    Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7

    [...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12

    [...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    [...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15

    O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor

    No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro

    Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

    [...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde

    Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29

    Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte

    O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

    Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo

    Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133

    [...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46


    Homem
    1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn 2:15). O ser humano é composto de corpo e alma. Foi criado à imagem e semelhança de Deus, podendo, por isso, ter comunhão com ele (Gn 1:26);
    v. IMAGEM DE DEUS).

    2) Os seres humanos; a humanidade (Gn 1:26), hebraico adham; (Ef 6:6). 3 Ser humano do sexo masculino (Pv 30:19).

    4) Ser humano na idade adulta (1Co 13:11).

    5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm 6:6) em contraste com o “novo homem”, que é a natureza espiritual do regenerado (Ef 2:15).

    6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm 7:22) em contraste com o “homem exterior”

    As principais palavras traduzidas por ‘homem’ no A.T. são :
    (1). Adam (Gn 1:26, etc.) É, também, um termo coletivo, que se emprega ‘por humanidade’, e que se distingue de Deus.
    (2). ish (Gn 2:24, etc.), um indivíduo do sexo masculino.
    (3). Enosh (Gn 6:4, etc.), a raça humana, como seres mortais.
    (4). Geber (Êx 10:11, etc.), homem na sua robustez. No N.T. as principais palavras são
    (1). Aner (Lc 1:27, etc.), homem da idade madura –
    (2). Anthropos (Mt 4:4, etc.), homem em oposição a animal.

    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.

    Maís

    substantivo masculino Variedade de milho graúdo, bem desenvolvido.
    Não confundir com: mais.
    Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.

    Morte

    Morte Ver Alma, Céu, Geena, Hades, Juízo final, Ressurreição.

    Fim da vida física. A morte espiritual significa separação em relação a Deus (Ef 2:1-5). A palavra é também empregada nos seguintes sentidos:
    1) o fim de um modo pecaminoso de viver (Rm 6:4-8) e
    2) a derradeira irreversível separação em relação a Deus após o juízo (Ap 20:11-15).

    Morte
    1) O fim da vida natural, que resultou da QUEDA em pecado (Gn 2:17; Rm 5:12). É a separação entre o espírito ou a alma e o corpo (Ec 12:7). Para os salvos, a morte é a passagem para a vida eterna com Cristo (2Co 5:1; Fp 1:23).


    2) No sentido espiritual, morte é estar separado de Deus (Mt 13:49-50; 25.41; Lc 16:26; Rm 9:3), e a segunda morte é estar separado de Deus para sempre (Ap 20:6-14).


    A extinção da vida orgânica acarreta a separação da alma em conseqüência do rompimento do laço fluídico que a une ao corpo, mas essa separação nunca é brusca. O fluido perispiritual só pouco a pouco se desprende de todos os órgãos, de sorte que a separação só é completa e absoluta quando não mais reste um átomo do perispírito ligado a uma molécula do corpo. “A sensação dolorosa da alma, por ocasião da morte, está na razão direta da soma dos pontos de contados existentes entre o corpo e o perispírito, e, por conseguinte, também da maior ou menor dificuldade que apresenta o rompimento. Não é preciso portanto dizer que, conforme as circunstâncias, a morte pode ser mais ou menos penosa. [...] O último alento quase nunca é doloroso, uma vez que ordinariamente ocorre em momento de inconsciência, mas a alma sofre antes dele a desagregação da matéria, nos estertores da agonia, e, depois, as angústias da perturbação. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1, it• 4 e 7

    [...] transformação, segundo os desígnios insondáveis de Deus, mas sempre útil ao fim que Ele se propõe. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

    A morte, para os homens, mais não é do que uma separação material de alguns instantes.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 28, it• 60

    [...] é a libertação dos cuidados terrenos [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 291

    A morte é apenas a destruição do envoltório corporal, que a alma abandona, como o faz a borboleta com a crisálida, conservando, porém, seu corpo fluídico ou perispírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 12

    [...] começo de outra vida mais feliz. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] a morte, conseqüentemente, não pode ser o término, porém simplesmente a junção, isto é, o umbral pelo qual passamos da vida corpórea para a vida espiritual, donde volveremos ao proscênio da Terra, a fim de representarmos os inúmeros atos do drama grandioso e sublime que se chama evolução.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

    [...] é um estágio entre duas vidas. [...]
    Referencia: DEJEAN, Georges• A nova luz• Trad• de Guillon Ribeiro• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] uma lei natural e uma transformação necessária ao progresso e elevação da alma. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] A morte mais não é que uma transformação necessária e uma renovação, pois nada perece realmente. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 13

    [...] uma porta aberta para formas impalpáveis, imponderáveis da existência [...].
    Referencia: DENIS, Léon• O Além e a sobrevivência do ser• Trad• de Guillon Ribeiro• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

    A morte é uma simples mudança de estado, a destruição de uma forma frágil que já não proporciona à vida as condições necessárias ao seu funcionamento e à sua evolução. [...] A morte é apenas um eclipse momentâneo na grande revolução das nossas existências; mas, basta esse instante para revelar-nos o sentido grave e profundo da vida. [...] Toda morte é um parto, um renascimento; é a manifestação de uma vida até aí latente em nós, vida invisível da Terra, que vai reunir-se à vida invisível do Espaço. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10

    [...] é o estado de exteriorização total e de liberação do “eu” sensível e consciente. [...] é simplesmente o retorno da alma à liberdade, enriquecida com as aquisições que pode fazer durante a vida terrestre; e vimos que os diferentes estados do sono são outros tantos regressos momentâneos à vida do Espaço. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 11

    O nada não existe; a morte é um novo nascimento, um encaminhar para novas tarefas, novos trabalhos, novas colheitas; a vida é uma comunhão universal e eterna que liga Deus a todos os seus filhos.
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20

    A morte é uma modificação – não da personalidade, porém da constituição dos princípios elevados do ser humano. [...]
    Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - pt• 2, cap• 2

    [...] A morte é o maior problema que jamais tem ocupado o pensamento dos homens, o problema supremo de todos os tempos e de todos os povos. Ela é fim inevitável para o qual nos dirigimos todos; faz parte da lei das nossas existências sob o mesmo título que o do nascimento. Tanto uma como outro são duas transições fatais na evolução geral, e entretanto a morte, tão natural como o nascimento, parece-nos contra a Natureza.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 1

    [...] Quer a encaremos de frente ou quer afastemos a sua imagem, a morte é o desenlace supremo da Vida. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 1

    [...] Fenômeno de transformação, mediante o qual se modificam as estruturas constitutivas dos corpos que sofrem ação de natureza química, física e microbiana determinantes dos processos cadavéricos e abióticos, a morte é o veículo condutor encarregado de transferir a mecânica da vida de uma para outra vibração. No homem representa a libertação dos implementos orgânicos, facultando ao espírito, responsável pela aglutinação das moléculas constitutivas dos órgãos, a livre ação fora da constrição restritiva do seu campo magnético.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 7

    A morte é sempre responsabilidade pelos sofrimentos que ferem as multidões. Isto porque há uma preferência geral pela ilusão. Todos, porém, quantos nascem encontram-se imediatamente condenados à morte, não havendo razões para surpresas quando a mesma ocorre. No entanto, sempre se acusa que a famigerada destruidora de enganos visita este e não aquele lar, arrebata tal pessoa e M não aquela outra, conduz saudáveis e deixa doentes...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Culto ao sofrimento

    A tradição védica informa que o nascimento orgânico é morte, porque é uma viagem no mundo de sombras e de limites, quanto que a morte é vida, por ensejar a libertação do presídio da matéria para facultar os vôos nos rios do Infinito. Possivelmente, por essa razão, o sábio chinês Confúcio, escreveu: Quando nasceste todos riam e tu choravas. Vive, porém, de tal forma que, quando morras, todos chores, mas tu sorrias. [...] Concordando com essa perspectiva – reencarnação é morte e desencarnação é vida! [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Iluminação para a ação

    A morte se traduz como uma mudança vibratória que ocorre entre dois estados da vida: físico e fluídico. Através dela se prossegue como se é. Nem deslumbramento cerúleo nem estarrecimento infernal de surpresa. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

    A morte, examinada do ponto de vista terrestre, prossegue sendo a grande destruidora da alegria e da esperança, que gera dissabores e infortúnios entre os homens. [...] do ponto de vista espiritual, a morte significa o retorno para o lar, donde se procede, antes de iniciada a viagem para o aprendizado na escola terrena, sempre de breve duração, considerando-se a perenidade da vida em si mesma.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 21

    [...] Morrer é renascer, volver o espírito à sua verdadeira pátria, que é a espiritual. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 5

    [...] A morte, à semelhança da semente que se despedaça para germinar, é vida que se desenlaça, compensadora. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 2, cap• 9

    Etimologicamente, morte significa “cessação completa da vida do homem, do animal, do vegetal”. Genericamente, porém, morte é transformação. Morrer, do ponto de vista espiritual, nem sempre é desencarnar, isto é, liberar-se da matéria e das suas implicações. A desencarnação é o fenômeno de libertação do corpo somático por parte do Espírito, que, por sua vez, se desimanta dos condicionamentos e atavismos materiais, facultando a si mesmo liberdade de ação e de consciência. A morte é o fenômeno biológico, término natural da etapa física, que dá início a novo estado de transformação molecular. A desencarnação real ocorre depois do processo da morte orgânica, diferindo em tempo e circunstância, de indivíduo para indivíduo. A morte é ocorrência inevitável, em relação ao corpo, que, em face dos acontecimentos de vária ordem, tem interrompidos os veículos de preservação e de sustentação do equilíbrio celular, normalmente em conseqüência da ruptura do fluxo vital que se origina no ser espiritual, anterior, portanto, à forma física. A desencarnação pode ser rápida, logo após a morte, ou se alonga em estado de perturbação, conforme as disposições psíquicas e emocionais do ser espiritual.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Morte e desencarnação

    [...] morrer é prosseguir vivendo, apesar da diferença vibratória na qual se expressará a realidade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Morrendo para viver

    Morrer é desnudar-se diante da vida, é verdadeira bênção que traz o Espírito de volta ao convívio da família de onde partiu...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Processo desencarnatório

    A morte é a desveladora da vida.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Identificação dos Espíritos

    [...] a morte traduz, em última análise, o ponto de partida do estágio terrestre para, assim, a alma, liberta dos liames carnais, ascender a mundos superiores numa mesma linha de continuidade moral, intelectual e cultural, integralmente individualizada nos seus vícios e virtudes, nas suas aspirações e ideais, para melhor poder realizar a assimilação das experiências colhidas durante a sua encarnação na matéria física e planetária. [...]
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Da evolução e da Divindade

    [...] a morte não é o remate dos padecimentos morais ou físicos, e sim uma transição na vida imortal. [...] A morte é o despertar de todas as faculdades do espírito entorpecidas no túmulo da carne e, então, liberto das sombras terrenas.
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 3

    A morte não é, como dizem geralmente, o sono eterno; é, antes, o despertar da alma – que se acha em letargia enquanto constrangida no estojo carnal – despertar que, às vezes, dura tempo bem limitado, porque lhe cumpre retornar à Terra, a desempenhar nova missão; não é o esvaimento de nenhum dos atributos anímicos; é o revigoramento e o ressurgimento de todos eles, pois é quando a inteligência se torna iluminada como por uma projeção elétrica, para se lhe desvendarem todas as heroicidades e todos os delitos perpetrados no decorrer de uma existência. [...]
    Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 1, cap• 7

    [...] é um ponto-e-vírgula, não um ponto final. [...]
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - Um gênero e duas épocas

    [...] a morte é uma passagem para outra vida nova. [...]
    Referencia: KRIJANOWSKI, Wera• A vingança do judeu Pelo Espírito Conde J• W• Rochester• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - pt• 2, o homem propõe e Deus dispõe

    [...] prelúdio de uma nova vida, de um novo progresso.
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

    [...] a morte – ou seja, libertação do Espírito – é tão simples e natural que a grande maioria, por um espaço de tempo maior ou menor, nem mesmo sabe o que aconteceu e continua presa aos ambientes onde viveu na carne, numa atmosfera de pesadelo que não entende e da qual não consegue sair. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 15

    M [...] a extinção da vida física não é uma tragédia que se possa imputar a Deus, mas um processo pelo qual a própria vida se renova. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    A morte é oportunidade para que pensemos na existência da alma, na sua sobrevivência e comunicabilidade com os vivos da Terra, através dos médiuns, da intuição, ou durante o sono. A morte é, ainda, ensejo para que glorifiquemos a Indefectível Justiça, que preside a vida em todas as suas manifestações. Na linguagem espírita, a morte é, tão-somente, transição de uma para outra forma de vida. Mudança de plano simplesmente. [...] a morte não é ocorrência aniquiladora da vida, mas, isto sim, glorioso cântico de imortalidade, em suas radiosas e sublimes manifestações.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 34

    [...] nada mais é do que a transição de um estado anormal – o de encarnação para o estado normal e verdadeiro – o espiritual!
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Apres•

    [...] a morte não é mais do que o prosseguimento da vida transportada para ambientes diferentes [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Morte que é vida admirável e feliz, ou tormentosa; vida exuberante, à luz do Cristo ou nas sombras do remorso e do mal. Mas vida eterna prometida por Jesus, que é, agora, mais bem compreendida. [...]
    Referencia: RAMOS, Clóvis• 50 anos de Parnaso• Prefácio de Francisco Thiesen; apresentação de Hernani T• Sant’Anna• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 6

    [...] a morte é, na realidade, o processo renovador da vida.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42

    Não te amedronte, filha minha, a morte, / Que ela é qual simples troca de vestido: / Damos de mão a um corpo já puído, / Por outro mais esplêndido e mais forte. [...] A morte, filha minha, é a liberdade! / É o vôo augusto para a luz divina, / Sob as bênçãos de paz da Eternidade! / É bem começo de uma nova idade: / Ante-manhã formosa e peregrina / Da nossa vera e grã felicidade.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A morte

    [...] A morte não existe; e aquilo a que damos esse nome não é mais que a perda sofrida pela alma de parte das mônadas, que constituem o mecanismo de seu corpo terreno, dos elementos vívidos que voltam a uma condição semelhante àquela em que se achavam, antes de entrarem no cenário do mundo. [...]
    Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

    [...] é simplesmente o nosso libertamento de um organismo pelo qual, apesar da grosseria dos sentidos, a nossa alma, invisível e perfectível, se nobilita [...].
    Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 2

    A morte é ponto de interrogação entre nós incessantemente colocado, o primeiro tema a que se ligam questões sem-número, cujo exame faz a preocupação, o desespero dos séculos, a razão de ser de imensa cópia de sistemas filosóficos. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Depois da morte

    [...] é o remate da vida. [...]
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Convive com ele

    [...] é a ressuscitadora das culpas mais disfarçadas pelas aparências do homem ou mais absconsas nas profundezas do espírito.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em paz e paciência

    A morte não é noite sem alvorada nem dia sem amanhã; é a própria vida que segue sempre.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei da morte

    [...] Morrer é passar de um estado a outro, é despir uma forma para revestir outra, subindo sempre de uma escala inferior para outra, imediatamente superior.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Evolução

    [...] a morte só é simples mergulho na vida espiritual, para quem soube ser realmente simples na experiência terrestre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 20

    A morte do corpo constitui abençoada porta de libertação, para o trabalho maior.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] a morte transforma, profundamente, o nosso modo de apreciar e de ser, acendendo claridades ocultas, onde nossa visão não alcançaria os objetivos a atingir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    É a morte um simples túnel, através do qual a carruagem de nossos problemas se transfere de uma vida para outra. Não há surpresas nem saltos. Cada viajante traz a sua bagagem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A morte é o passado que, quase sempre, reclama esquecimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A morte é somente uma longa viagem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A morte é a grande niveladora do mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Toda morte é ressurreição na verdade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A morte é uma ilusão, entre duas expressões da nossa vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] A morte significa apenas uma nova modalidade de existência, que continua, sem milagres e sem saltos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Indubitavelmente, a morte do corpo é uma caixa de surpresas, que nem sempre são as mais agradáveis à nossa formação. [...] A morte, porém, é processo revelador de caracteres e corações [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Do Além

    [...] é sempre um caminho surpreendente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De retorno

    A morte é o banho revelador da verdade, porque a vida espiritual é a demonstração positiva da alma eterna.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Tudo claro

    [...] a hora da morte é diferente de todas as outras que o destino concede à nossa existência à face deste mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 8

    M A morte não provocada / É bênção que Deus envia, / Lembrando noite estrelada / Quando chega o fim do dia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 38

    A morte é renovação, investindo a alma na posse do bem ou do mal que cultivou em si mesma durante a existência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em saudação

    Então, a morte é isto? uma porta que se fecha ao passado e outra que se abre ao futuro?
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 28

    A morte é simplesmente um passo além da experiência física, simplesmente um passo. Nada de deslumbramento espetacular, nada de transformação imediata, nada de milagre e, sim, nós mesmos, com as nossas deficiências e defecções, esperanças e sonhos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

    [...] a morte, por mais triste e desconcertante, é sempre o toque de ressurgir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jornada acima

    [...] a morte é chave de emancipação para quantos esperam a liberdade construtiva. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 41

    A morte é simples mudança de veste [...] somos o que somos. Depois do sepulcro, não encontramos senão o paraíso ou o inferno criados por nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    A morte física não é o fim. É pura mudança de capítulo no livro da evolução e do aperfeiçoamento. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Ante os tempos novos

    A morte não é uma fonte miraculosa de virtude e sabedoria. É, porém, uma asa luminosa de liberdade para os que pagaram os mais pesados tributos de dor e de esperança, nas esteiras do tempo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Marte

    [...] a morte representa para nós outros um banho prodigioso de sabedoria [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Carta a Gastão Penalva

    O repouso absoluto no túmulo é a mais enganosa de todas as imagens que o homem inventou para a sua imaginação atormentada.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Carta a Gastão Penalva

    [...] é campo de seqüência, sem ser fonte milagreira, que aqui ou além o homem é fruto de si mesmo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Obreiros da vida eterna• Pelo Espírito André Luiz• 31a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Rasgando véus

    A morte física não é salto do desequilíbrio, é passo da evolução, simplesmente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Os mensageiros

    A morte é simplesmente o lúcido processo / Desassimilador das formas acessíveis / À luz do vosso olhar, empobrecido e incerto.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - O mistério da morte

    [...] A morte física, em qualquer circunstância, deve ser interpretada como elemento transformador, que nos cabe aproveitar, intensificando o conhecimento de nós mesmos e a sublimação de nossas qualidades individuais, a fim de atendermos, com mais segurança, aos desígnios de Deus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 30

    [...] A morte mais terrível é a da queda, mas a Terra nos oferece a medicação justa, proporcionando-nos a santa possibilidade de nos reerguermos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 1

    [...] o instante da morte do corpo físico é dia de juízo no mundo de cada homem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 23

    A morte para todos nós, que ainda não atingimos os mais altos padrões de humanidade, é uma pausa bendita na qual é possível abrir-nos à prosperidade nos princípios mais nobres. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    [...] A morte é lição para todos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Almas em desfile• Pelo Espírito Hilário Silva• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22


    vem diretamente do Latim mors. Em épocas mais recuadas, quando ela se fazia presente de modo mais visível, o Indo-Europeu criou a raiz mor-, "morrer", da qual descendem as palavras atuais sobre a matéria. Dentre elas, mortandade, "número elevado de mortes, massacre", que veio do Latim mortalitas, "mortalidade". Dessa mesma palavra em Latim veio mortalidade, "condição do que é passível de morrer".

    substantivo feminino Óbito ou falecimento; cessação completa da vida, da existência.
    Extinção; falta de existência ou ausência definitiva de alguma coisa: morte de uma espécie; morte da esperança; morte de uma planta.
    Figurado Sofrimento excessivo; pesar ou angústia: a perda do filho foi a morte para ele.
    Figurado Ruína; destruição completa e definitiva de: a corrupção é, muitas vezes, o motivo da morte da esperança.
    Por Extensão Representação da morte, caracterizada por um esqueleto humano que traz consigo uma foice.
    Entre a vida e a morte. Estar sob a ameaça de morrer.
    Morte aparente. Estado em que há redução das funções vitais do corpo.
    Etimologia (origem da palavra morte). Do latim mors.mortis.

    Nações

    nação | s. f. | s. f. pl.
    Será que queria dizer nações?

    na·ção
    nome feminino

    1. Conjunto de indivíduos habituados aos mesmos usos, costumes e língua.

    2. Estado que se governa por leis próprias.

    3. Casta, raça.

    4. Naturalidade, pátria.


    nações
    nome feminino plural

    5. Religião Gentio, pagão (em relação aos israelitas).


    direito das nações
    Direito internacional.


    Nações Designação geral dos povos não-israelitas (Ex 34:24; Lc 24:47). “Nação”, no singular, é usado também para Israel (Gn 12:2; Ex 19:6).

    Nações Ver Gentios.

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Povos

    povo | s. m. | s. m. pl.

    po·vo |ô| |ô|
    (latim populus, -i)
    nome masculino

    1. Conjunto dos habitantes de uma nação ou de uma localidade. = POPULAÇÃO

    2. Pequena povoação.

    3. Lugarejo.

    4. Aglomeração de pessoas. = GENTE

    5. Figurado Grande número, quantidade.

    6. História Estrato da população que não pertencia nem ao clero, nem à nobreza. = PLEBE


    povos
    nome masculino plural

    7. As nações.


    povo miúdo
    Classe inferior da sociedade. = ARRAIA-MIÚDA, PLEBE

    Plural: povos |ó|.

    Sepulcro

    o Sânscrito sapati, "ele serve" gerou o Grego hepein, "cuidar, providenciar". Descende daqui a palavra latina sepelire, "fazer desaparecer, enterrar", a qual gerou sepulchrum, que não precisamos traduzir. A palavra sepélio era bastante usada até uns tempos atrás, mas agora parece estar restrita apenas ao falar culto. Na época em que os enterros eram anunciados por cartazes muito sérios, em preto e branco, colados nos postes do bairro do falecido, era comum ler-se que "o sepélio se dará a tais horas..." O particípio passado de sepelire era sepultus, "enterrado", de onde temos sepultura.

    Sepulcro SEPULTURA (Ex 14:11; Mt 23:29).

    Ser

    O ser é uno mesmo quando no corpo ou fora dele. No corpo, ocorre a perfeita integração dos elementos que o constituem, e, à medida que se liberta dos envoltórios materiais, prossegue na sua unidade com os vestígios da vivência impregnados nos tecidos muito sutis do perispírito que o transmitem à essência espiritual.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

    [...] o ser é fruto dos seus atos passados, para agir com as ferramentas da própria elaboração, na marcha ascendente e libertadora.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5

    [...] cada ser é um universo em miniatura, expansível pelo pensamento e pelo sentimento e que possui como atributo a eternidade.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 8

    [...] o ser é o artífice da sua própria desgraça ou felicidade, do seu rebaixamento ou elevação. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Cristianismo e Espiritismo


    verbo predicativo Possuir identidade, particularidade ou capacidade inerente: Antônia é filha de José; esta planta é uma samambaia; a Terra é um planeta do sistema solar.
    Colocar-se numa condição ou circunstância determinada: um dia serei feliz.
    Gramática Usado na expressão de tempo e de lugar: são três horas; era em Paris.
    verbo intransitivo Pertencer ao conjunto dos entes concretos ou das instituições ideais e abstratas que fazem parte do universo: as lembranças nos trazem tudo que foi, mas o destino nos mostrará tudo o que será.
    Existir; fazer parte de uma existência real: éramos os únicos revolucionários.
    verbo predicativo e intransitivo Possuir ou preencher um lugar: onde será sua casa? Aqui foi uma igreja.
    Demonstrar-se como situação: a festa será no mês que vem; em que lugar foi isso?
    Existir: era uma vez um rei muito mau.
    Ser com. Dizer respeito a: isso é com o chefe.
    verbo predicativo e auxiliar Une o predicativo ao sujeito: a neve é branca.
    Gramática Forma a voz passiva de outros verbos: era amado pelos discípulos.
    Gramática Substitui o verbo e, às vezes, parte do predicado da oração anterior; numa oração condicional iniciada por "se" ou temporal iniciada por "quando" para evitar repetição: se ele faz caridade é porque isso lhe traz vantagens políticas.
    Gramática Combinado à partícula "que" realça o sujeito da oração: eu é que atuo.
    Gramática Seguido pelo verbo no pretérito perfeito composto: o ano é acabado.
    substantivo masculino Pessoa; sujeito da espécie humana.
    Criatura; o que é real; ente que vive realmente ou de modo imaginário.
    A sensação ou percepção de si próprio.
    A ação de ser; a existência.
    Etimologia (origem da palavra ser). Do latim sedẽo.es.sẽdi.sessum.sedẽre.

    Soberbo

    adjetivo Que possui ou denota soberba e arrogância; orgulhoso.
    Em que há grandiosidade; magnífico, majestoso: concerto soberbo.
    Excessivamente valorizado ou precioso; precioso: carros soberbos.
    Disposto de modo mais elevado que os demais: montanhas soberbas.
    substantivo masculino Quem se comporta com arrogância e presunção; presunçoso.
    Aquele que se acha superior e melhor que os demais; arrogante.
    Etimologia (origem da palavra soberbo). Do latim soperbus.

    Orgulho excessivo; arrogância

    Vinho

    substantivo masculino Bebida alcoólica resultante da fermentação da uva sob efeito de certas leveduras.
    Essa bebida feita pela fermentação do sumo de outras frutas.
    Licor análogo, que se extrai de certas plantas.
    Coloração da uva ou cor do vinho tinto.
    Copo, cálice ou garrafa de vinho: comprei dois vinhos ontem.
    Figurado O que causa embriaguez; bebedeira: o vinho do seu sorriso.
    adjetivo Que tem a cor do vinho; roxo, arroxeado: vestido vinho.
    Diz-se dessa cor: seu vestido era vinho.
    expressão Vinho de mesa. Vinho que se costuma beber às refeições.
    Vinho doce. Vinho feito de uva bem madura, e que possui qualidades muito sacarinas.
    Vinho rascante. Vinho adstringente, que deixa certo travo na garganta.
    Vinho seco. Vinho que não é doce e possui sabor firme e são.
    Vinho tinto. Vinho de cor avermelhada.
    Vinho verde. Vinho ácido, produzido com uvas pouco maduras e pouco doces.
    Etimologia (origem da palavra vinho). Do latim vinum.i.

    o sumo das uvas produzia diversas espécies de vinho. Pisadas as uvas no lagar, corria o sumo para uma cuba. A esse sumo chamavam ‘vinho novo’ – e os judeus bebiam-no nesse estado – mas passado pouco tempo, principiava a fermentação. o vinho fermentado tinha diversos nomes. Algum era pouco melhor do que o vinagre, e formava a bebida comum dos operários, ou dos trabalhadores do campo durante o calor da colheita (Rt 2:14). Foi este o vinho, fornecido em enormes quantidades por Salomão, para os rachadores de lenha no Líbano (2 Cr 2.10). o vinagre que deram ao Salvador, quando estava na cruz (Mc 15:36), era provavelmente a ‘posca’, uma mistura de vinho e água que costumavam dar aos soldados romanos – e o vinho com mirra era uma bebida estupefaciente (*veja 23). o vinho não era somente misturado com água, mas também o aromatizavam algumas vezes (Sl 75:8Pv 9:2-5 – 23.30). o A.T. alude muitas vezes ao vício em que caíram os hebreus e outros povos da antigüidade, bebendo excessivamente, e também faz muitas referências às vergonhosas cenas de orgia por ocasião das festas, no tempo da vindima. igualmente, Belsazar e Xerxes tinham os seus ‘banquetes de vinho’ – Neemias aparece como copeiro de Artaxerxes – e Naum e Habacuque acusaram os ninivitas e os caldeus de serem vergonhosamente desregrados (Na 1.10 – 2.1 – 3.11 – Dn 5:1-2Hc 2:15-16). Em conformidade com estas passagens acham-se muitas vezes exemplificados, nas esculturas assírias, o uso e o abuso do fruto da vide. os profetas do oitavo século antes de Cristo referem-se freqüentemente aos banquetes, nos quais bebiam demasiadamente as classes mais ricas da comunidade. Amós descreve com viveza aquelas orgias dos príncipes de Samaria, que se estendiam sobre as camas de marfim e bebiam vinho por taças (6.4 a 6). oséias escreve que no dia do aniversário natalício do rei, os príncipes se tornaram doentes com a excitação do vinho (os 7:5) – e isaías exclamava (28.1): ‘Ai da soberba coroa dos bêbados de Efraim.’ o mesmo profeta denuncia os habitantes de Jerusalém deste modo: ‘Ai dos que se levantam pela manhã, e seguem a bebedice, e continuam até alta noite, até que o vinho os esquenta’ (is 5:11). Jesus Cristo, em Caná da Galiléia, mudou a água em vinho (Jo 2:9-10). Acham-se indicações no N.T. de que o vinho era algumas vezes bebido em excesso: (Jo 2:10At 2:13 – 1 Co 5.11 e 6.10 – Ef 5:18). Paulo (Rm 14:21) sugere a lei da abstinência para o bem-estar dos outros, mas recomenda um pouco de vinho a Timóteo, em vista da sua fraqueza física (1 Tm 5.23). (*veja Videira, Lagar de Vinho.)

    Vinho Bebida alcoólica resultante da fermentação natural do suco de uvas (Pv 20:1); (Ef 5:18).

    Vinho Ver Álcool.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Habacuque 2: 5 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Tanto mais que, por ser dado ao vinho, é desleal; homem soberbo que não se conservará em sua casa; que alarga como o inferno seu desejo; e é como a morte que não se farta, e ajunta a si todas as nações, e congrega a si todos os povos.
    Habacuque 2: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    625 a.C.
    H1397
    geber
    גֶּבֶר
    homens
    (men)
    Substantivo
    H1471
    gôwy
    גֹּוי
    nação, povo
    (of the Gentiles)
    Substantivo
    H1931
    hûwʼ
    הוּא
    ele / ela / o / a
    (it)
    Pronome
    H3093
    yâhîyr
    יָהִיר
    ()
    H3196
    yayin
    יַיִן
    vinho
    (wine)
    Substantivo
    H3588
    kîy
    כִּי
    para que
    (that)
    Conjunção
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H3808
    lôʼ
    לֹא
    não
    (not)
    Advérbio
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H4194
    mâveth
    מָוֶת
    morte, moribundo, Morte (personificada), reino dos mortos
    (the death)
    Substantivo
    H5115
    nâvâh
    נָוָה
    embelezar
    (and I will praise him)
    Verbo
    H5315
    nephesh
    נֶפֶשׁ
    alma, ser, vida, criatura, pessoa, apetite, mente, ser vivo, desejo, emoção, paixão
    (that has)
    Substantivo
    H5971
    ʻam
    עַם
    as pessoas
    (the people)
    Substantivo
    H622
    ʼâçaph
    אָסַף
    reunir, receber, remover, ajuntar
    (and you shall gather)
    Verbo
    H637
    ʼaph
    אַף
    realmente
    (indeed)
    Conjunção
    H6908
    qâbats
    קָבַץ
    reunir, juntar
    (And let them gather)
    Verbo
    H7337
    râchab
    רָחַב
    ser ou ficar amplo, ser ou ficar grande
    (has made room)
    Verbo
    H7585
    shᵉʼôwl
    שְׁאֹול
    Seol, mundo inferior (dos mortos), sepultura, inferno, cova
    (into the grave)
    Substantivo
    H7646
    sâbaʻ
    שָׂבַע
    estar satisfeito, estar farto, estar cheio, estar empanturrado
    (to the full)
    Verbo
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula
    H898
    bâgad
    בָּגַד
    agir deslealmente, enganosamente, tratar deslealmente
    (since he has broken faith)
    Verbo


    גֶּבֶר


    (H1397)
    geber (gheh'-ber)

    01397 גבר geber

    procedente de 1396; DITAT - 310a; n m

    1. homem, homem forte, guerreiro (enfatizando força ou habilidade para lutar)

    גֹּוי


    (H1471)
    gôwy (go'-ee)

    01471 גוי gowy raramente (forma contrata) גי goy

    aparentemente procedente da mesma raiz que 1465; DITAT - 326e n m

    1. nação, povo
      1. nação, povo
        1. noralmente referindo-se a não judeus
        2. referindo-se aos descendentes de Abraão
        3. referindo-se a Israel
      2. referindo-se a um enxame de gafanhotos, outros animais (fig.) n pr m
      3. Goim? = “nações”

    הוּא


    (H1931)
    hûwʼ (hoo)

    01931 הוא huw’ do qual o fem. (além do Pentateuco) é היא hiy’

    uma palavra primitiva; DITAT - 480 pron 3p s

    1. ele, ela
      1. ele mesmo, ela mesma (com ênfase)
      2. retomando o suj com ênfase
      3. (com pouca ênfase seguindo o predicado)
      4. (antecipando o suj)
      5. (enfatizando o predicado)
      6. aquilo, isso (neutro) pron demons
    2. aquele, aquela (com artigo)

    יָהִיר


    (H3093)
    yâhîyr (yaw-here')

    03093 יהיר yahiyr

    provavelmente procedente do mesmo que 2022; DITAT - 851a; adj

    1. orgulhoso, arrogante, desdenhoso

    יַיִן


    (H3196)
    yayin (yah'-yin)

    03196 יין yayin

    procedente de uma raiz não utilizada significando efervescer, grego 3631 οινος; DITAT - 864; n m

    1. vinho

    כִּי


    (H3588)
    kîy (kee)

    03588 כי kiy

    uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

    1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
      1. que
        1. sim, verdadeiramente
      2. quando (referindo-se ao tempo)
        1. quando, se, embora (com força concessiva)
      3. porque, desde (conexão causal)
      4. mas (depois da negação)
      5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
      6. mas antes, mas
      7. exceto que
      8. somente, não obstante
      9. certamente
      10. isto é
      11. mas se
      12. embora que
      13. e ainda mais que, entretanto

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    לֹא


    (H3808)
    lôʼ (lo)

    03808 לא lo’

    ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

    uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

    1. não
      1. não (com verbo - proibição absoluta)
      2. não (com modificador - negação)
      3. nada (substantivo)
      4. sem (com particípio)
      5. antes (de tempo)

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    מָוֶת


    (H4194)
    mâveth (maw'-veth)

    04194 מות maveth

    procedente de 4191; DITAT - 1169a; n m

    1. morte, moribundo, Morte (personificada), reino dos mortos
      1. morte
      2. morte por violência (como penalidade)
      3. estado de morte, lugar da morte

    נָוָה


    (H5115)
    nâvâh (naw-vaw')

    05115 נוה navah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1321,1322; v

    1. embelezar
      1. (Hifil) embelezar, adornar
    2. habitar
      1. (Qal) habitar, residir, ficar em casa
    3. (Hofal) repousar

    נֶפֶשׁ


    (H5315)
    nephesh (neh'-fesh)

    05315 נפש nephesh

    procedente de 5314; DITAT - 1395a; n f

    1. alma, ser, vida, criatura, pessoa, apetite, mente, ser vivo, desejo, emoção, paixão
      1. aquele que respira, a substância ou ser que respira, alma, o ser interior do homem
      2. ser vivo
      3. ser vivo (com vida no sangue)
      4. o próprio homem, ser, pessoa ou indivíduo
      5. lugar dos apetites
      6. lugar das emoções e paixões
      7. atividade da mente
        1. duvidoso
      8. atividade da vontade
        1. ambíguo
      9. atividade do caráter
        1. duvidoso

    עַם


    (H5971)
    ʻam (am)

    05971 עם ̀am

    procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m

    1. nação, povo
      1. povo, nação
      2. pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
    2. parente, familiar

    אָסַף


    (H622)
    ʼâçaph (aw-saf')

    0622 אסף ’acaph

    uma raiz primitiva; DITAT - 140; v

    1. reunir, receber, remover, ajuntar
      1. (Qal)
        1. reunir, coletar
        2. reunir (um indivíduo na companhia de outros)
        3. fechar a marcha
        4. juntar e levar, remover, retirar
      2. (Nifal)
        1. montar, juntar
        2. (pass do Qal 1a2)
          1. juntar-se aos pais
          2. ser trazido a (associação com outros)
        3. (pass do Qal 1a4)
          1. ser levado, removido, perecer
      3. (Piel)
        1. juntar (colheita)
        2. tomar, receber
        3. retaguarda (substantivo)
      4. (Pual) ser reunido
      5. (Hitpael) reunir-se

    אַף


    (H637)
    ʼaph (af)

    0637 אף ’aph

    uma partícula primitiva; DITAT - 142 conj (denotando adição, esp de alguma coisa maior)

    1. também, ainda, embora, e muito mais adv
    2. ainda mais, de fato

    קָבַץ


    (H6908)
    qâbats (kaw-bats')

    06908 קבץ qabats

    uma raiz primitiva; DITAT - 1983; v.

    1. reunir, juntar
      1. (Qal) reunir, coletar, juntar
      2. (Nifal)
        1. juntar, ajuntar
        2. ser reunido
      3. (Piel) reunir, ajuntar, levar
      4. (Pual) ser reunido
      5. (Hitpael) ajuntar, ser ajuntado

    רָחַב


    (H7337)
    râchab (raw-khab')

    07337 רחב rachab

    uma raiz primitiva; DITAT - 2143; v.

    1. ser ou ficar amplo, ser ou ficar grande
      1. (Qal) ser largo, ser aumentado
      2. (Nifal) pastagem ampla ou espaçosa (particípio)
      3. (Hifil)
        1. tornar amplo
        2. alargar

    שְׁאֹול


    (H7585)
    shᵉʼôwl (sheh-ole')

    07585 שאול sh e’owl̂ ou שׂאל sh eol̂

    procedente de 7592; DITAT - 2303c; n. f.

    1. Seol, mundo inferior (dos mortos), sepultura, inferno, cova
      1. o mundo inferior (dos mordos)
      2. Seol - a desiganção do AT para a morada dos mortos
        1. lugar do qual não há retorno
        2. sem louvor de Deus
        3. lugar para onde os ímpios são enviados para castigo
        4. o justo não é abandonado ali
        5. referindo-se ao lugar de exílio (fig.)
        6. referindo-se à degradação extrema no pecado

    שָׂבַע


    (H7646)
    sâbaʻ (saw-bah')

    07646 שבע saba ̀ou שׁבע sabea ̀

    uma raiz primitiva; DITAT - 2231; v.

    1. estar satisfeito, estar farto, estar cheio, estar empanturrado
      1. (Qal)
        1. estar farto (de comida)
        2. estar farto, estar satisfeito com, estar cheio, ter a porção de alguém, ter o desejo satisfeito
        3. ter em excesso, estar empanturrado, estar empanturrado com
          1. estar enfastiado de (fig.)
      2. (Piel) satisfazer
      3. (Hifil)
        1. satisfazer
        2. enriquecer
        3. saciar, saturar (com algo indesejado)

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)

    בָּגַד


    (H898)
    bâgad (baw-gad')

    0898 בגד bagad

    uma raiz primitiva; DITAT - 198; v

    1. agir deslealmente, enganosamente, tratar deslealmente
      1. (Qal) agir ou tratar deslealmente, infielmente, enganosamente, ofender