Enciclopédia de Ageu 1:10-10
Índice
Perícope
ag 1: 10
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Por isso, os céus sobre vós retêm o seu orvalho, e a terra, os seus frutos. |
ARC | Por isso retêm os céus o seu orvalho, e a terra retém os seus frutos. |
TB | Portanto, por causa de vós, é que os céus têm retido o orvalho, e a terra tem retido o seu fruto. |
HSB | עַל־ כֵּ֣ן עֲלֵיכֶ֔ם כָּלְא֥וּ שָמַ֖יִם מִטָּ֑ל וְהָאָ֖רֶץ כָּלְאָ֥ה יְבוּלָֽהּ׃ |
BKJ | Portanto o céu sobre vós retém o orvalho, e a terra detém os seus frutos. |
LTT | |
BJ2 | Por isso, o céu reteve a chuva, |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Ageu 1:10
Referências Cruzadas
Levítico 26:19 | Porque quebrantarei a soberba da vossa força; e farei que os vossos céus sejam como ferro e a vossa terra, como cobre. |
Deuteronômio 28:23 | E os teus céus que estão sobre a cabeça serão de bronze; e a terra que está debaixo de ti será de ferro. |
I Reis 8:35 | Quando os céus se cerrarem, e não houver chuva, por terem pecado contra ti, e orarem neste lugar, e confessarem o teu nome, e se converterem dos seus pecados, havendo-os tu afligido, |
I Reis 17:1 | Então, Elias, o tisbita, dos moradores de Gileade, disse a Acabe: Vive o Senhor, Deus de Israel, perante cuja face estou, que nestes anos nem orvalho nem chuva haverá, senão segundo a minha palavra. |
Jeremias 14:1 | A palavra do Senhor, que veio a Jeremias, a respeito da grande seca. |
Oséias 2:9 | Portanto, tornar-me-ei e, a seu tempo, tirarei o meu grão e o meu mosto, no seu determinado tempo; e arrebatarei a minha lã e o meu linho, com que cobriam a sua nudez. |
Joel 1:18 | Como geme o gado! As manadas de vacas estão confusas, porque não têm pasto; também os rebanhos de ovelhas são destruídos. |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
O CLIMA NA PALESTINA
CLIMAÀ semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm
1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.
A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex
15) e "vento sul" (Lc
ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt
(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.
O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed
HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA
HIDROLOGIANão é nenhuma coincidência que o principal deus do Egito (Amom-Rá) era uma divindade solar, o que também era o caso do líder do panteão mesopotâmico (Marduque) 108 Em contraste, o grande deus de Canaã (Baal) era um deus da chuva/fertilidade. Aí está um mito com consequências profundas e de longo alcance para quem quisesse viver em Canaã, mito que controlava boa parte da cosmovisão cananeia e, às vezes, até o pensamento israelita. O mito é um reflexo direto de certas realidades hidrológicas dessa terra. Dito de modo simples, nunca é preciso chover no Egito nem na Mesopotâmia. Cada uma dessas terras antigas recebeu uma rica herança: um grande rio. Do Nilo e do Eufrates, respectivamente, as civilizações egípcia e mesopotâmica tiravam seus meios de subsistência, irrigavam suas plantações e davam água a seus rebanhos e manadas. Cada um desses rios fornecia um enorme suprimento de água doce, mais do que poderia ser consumido pelas sociedades que eles alimentavam e sustentavam. Enquanto houvesse chuva suficiente a centenas e centenas de quilômetros de distância, nas montanhas da Etiópia e Uganda (no caso do Nilo) e nas regiões montanhosas e acidentadas do leste da Turquia (no caso do Eufrates).
não seria necessário chover no Egito nem em boa parte da Mesopotâmia. E, na verdade, raramente chovia! Naquelas regiões, a sobrevivência dependia do sustento proporcionado por rios que podiam ser usados com proveito no ambiente parecido com o de uma estufa, criado pelo calor do sol ao longo de suas margens.
Num contraste gritante com isso, em Canaã a sobrevivência dependia justamente da chuva. Nessa terra não havia nenhum grande rio, e os parcos recursos fluviais eram incapazes de atender às necessidades dos habitantes. É certo que o rio Jordão atravessava essa terra, mas, do mar da Galileia para o sul. ele ficava numa altitude tão baixa e estava sempre tão cheio de substâncias químicas que, em essência, a sociedade cananeia estava privada do eventual sustento que o lordão poderia lhe proporcionar. Em meio à têndência histórica de civilizações surgirem ao longo das margens de rios, o Jordão aparece como evidente exceção Fora o lordão. em Canaã havia apenas um pequeno volume de água doce subterrânea. Na Antiguidade, o rio Jarcom, que se forma nas fontes perto de Afeque e deságua no Mediterrâneo logo ao norte de Jope, produzia umidade suficiente para forcar viajantes a se deslocarem mais para dentro do continente, mas só no século 20 seus recursos foram finalmente aproveitados. O rio Ouisom, que drena parte do vale de Jezreel antes de desaguar no Mediterrâneo, na altura da planície de Aco, na maior parte do ano é pouco mais do que um riacho. E o rio Harode, que deságua no lordão em frente de Bete-Sea, mana de uma única fonte situada no sopé do monte Gilboa. De modo que os cananeus e até mesmo a comunidade da aliança de Deus experimentariam, nessa terra, a sobrevivência ou a morte, colheitas boas ou más, a fertilidade ou a seca, justamente como consequência de tempestades que podiam lançar sua chuva numa terra que, de outra forma, era incapaz de suster a existência humana. Para os autores das Escrituras, um padrão recorrente, até mesmo estereotipado, é pregar que a fé produz bênçãos enquanto a falta de fé resulta em condenação. Talvez nada mais ressaltasse esse padrão com tanta força do que a dependência da chuva. Por exemplo, perto do momento de Israel se tornar nação, o povo foi instruído sobre as consequências da fé: "Se [.] guardardes os meus mandamentos [..) eu vos darei chuvas no tempo certo, a terra dará seu produto [...] Mas, se não me ouvirdes [...] farei que o céu seja para vós como ferro, e a terra, como bronze [...] a vossa terra não dará seu produto" (Lv
O autor bíblico passa então a fazer um contraste entre a fé e a fertilidade (v. 13-17). Na prática, sua mensagem era a de que, se os israelitas obedecessem aos mandamentos de Deus, ele lhes enviaria tanto as primeiras como as últimas chuvas, a fim de que o povo pudesse armazenar cereais, vinho e azeite. Mas, caso seus corações manifestassem falta de fé, na sua ira Deus trancaria os céus e não haveria nenhuma chuva. Então, parece claro que naquela terra a fertilidade dependia da fé e a própria vida estava em risco devido à falta de chuva, o que resultava em seca e fome. Ademais, os dois textos acima apresentam uma mensagem que é repetida em muitas outras passagens, em cada seção e gênero de literatura biblica: é Deus que, na sua benevolência - mediante a dádiva da bênção da chuva - sustenta a vida na terra da promessa (e.g., Dt
As vezes, na história de Israel, Deus ficou tão descontente com o comportamento de seu povo que não lhes deu nem a chuva nem o orvalho (e.g., 1Rs
Entretanto, no Israel antigo, onde a água era escassa e inacessível, exceto aquela proveniente do céu, em certas estações do ano o crescimento das plantações dependia totalmente da formação do orvalho. Isso era ainda mais válido quando uvas e figos estavam amadurecendo no início do outono, logo antes das "primeiras chuvas" 13 Em circunstâncias normais, a cada ano, a planície Costeira ao sul de Gaza, o vale de lezreel no centro (Iz 6:36-40), o elevado monte Carmelo e o Neguebe Ocidental experimentam - todos eles - cerca de 250 noites de orvalho. Alguns estudiosos têm, com bons motivos, chegado a afirmar que a conexão entre chuva, fé e vida pode ser a melhor explicação por que, depois de atravessarem o Jordão e passarem a residir em Canaã, os israelitas puderam apostatar com tanta rapidez e de modo tão completo. Talvez nenhuma geração de israelitas que viveu antes da época de Cristo tenha experimentado de forma mais convincente o elemento do milagre divino do que aqueles que participaram da ocupação de sua terra. Contudo, seus filhos e netos ficaram rápida e completamente fascinados pelo deus Baal e pelo baalismo cananeu (z 6:25-32; 15m 4:5-8; 1Rs
Ademais, o fracasso do baalismo cananeu em perceber que a variação das estações era governada pela inevitabilidade das leis da Natureza levou à crença de que o resultado das lutas cósmicas era incerto e que os seres humanos podiam manipulá-lo. Como consequência, quando desejavam que suas divindades realizassem certas ações, os cananeus acreditavam que podiam persuadi-las a isso, realizando eles próprios as mesmas ações num contexto cultual, uma prática conhecida hoje em dia como "magia imitativa ou simpática". Para eles, o triunfo contínuo de Baal equivalia à garantia de fertilidade duradoura. Esse desejo deu origem à prostituição cultual, em que, conforme acreditavam, as ações de um homem ou uma mulher consagrados a essa atividade ativamente antecipavam e causavam o intercurso de Baal com a terra e dele participavam (entendiam que a chuva era o sêmen de Baal). De acordo com a adoração da fertilidade em Canaã, quando Baal triunfava, as mulheres ficavam férteis, os rebanhos e manadas reproduziam em abundância e a lavoura era repleta de cereais. Os profetas, a começar por Moisés, atacaram fortemente a adoção indiscriminada dessa abominação (Dt
É muito provável que a expressão característica e mais comum que a Bíblia usa para descrever a herança de Israel - "terra que dá leite e mel" - trate igualmente dessa questão de dependência da chuva. Os ocidentais de hoje em dia conseguem ver, nessa metáfora, uma conotação de fertilidade e abundância exuberantes, de um paraíso autêntico ou de um jardim do Éden luxuriante. Mas a expressão pinta um quadro bem diferente. Para começar, o "princípio da primeira referência pode ser relevante para essa metáfora: quando a expressão surge pela primeira vez no cânon e na história de Israel, é especificamente usada para contrastar a vida de Israel no Egito com a vida tal como seria em Canaã (Êx 3.8,17). E, embora também se empregue a metáfora para descrever a terra da aliança de Deus com Israel (Dt
Os produtos primários envolvidos também parecem não apontar para a noção de fertilidade exuberante (cp. Is
Os produtos primários indicados na metáfora que descreve a terra têm de ser leite de cabra e mel de abelha: os dois itens são produtos de condições topográficas e econômicas idênticas (Is
É possível perceber o peso dessa última observacão quando se contrastam o leite e o mel com os produtos primários do Egito, citados na Bíblia (Nm
- pastores (1Sm
17: Rs 22.17; SI 23.1; IS40-1 13: .11: Ir 31.10: Ez20-40 34: : Am2 3: : Zc12 10: : Jo2 10: : Hb11 13: Pe 5.4):20-1 - ovelhas/cordeiros/bodes (Ex
12: ; Is3-5 7: Sm 8.17; 16.19; 2Sm24-1 7: ; Ne8 3: ; SI 44. 11: Is1 13: : Ir 506: 7c 137. M+ 12.11; 25.32,33; Jo14 1: ; 21.15,16; At29-36 8: ; Ap32 5: .22):12-21 - lobos (Is
11: .25; Mt6-65 7: ): e15 - rebanhos (Jz
5: Sm 17.34; Jó 24.2; Ct16-1 4: ; Is1 40: ; Jr11 6: .23; Ez3-51 34: ; Sf2.14; 1Pe12 5: ).2
Desse modo, dizer que a terra dava "leite e mel" servia a três propósitos básicos. A expressão: (1) descrevia a natureza distintamente pastoril do novo ambiente de Israel; (2) fazia um contraste entre aquele ambiente e o estilo de vida que Israel havia tido no Egito; (3) ensinava o povo que a fertilidade/ sobrevivência em sua nova terra seria resultado da fé e consequência da obediência. Os israelitas não seriam mais súditos egípcios vivendo no Egito, mas também não deveriam se tornar súditos cananeus vivendo em Canaã. Deviam ser o povo de Deus, povo que teria de viver uma vida de fé nesse lugar que Deus escolhera e que dependia tanto de chuva (as vezes denominada geopiedade). À luz dos difíceis condições hidrológicas da terra, a necessidade de conservar os escassos suprimentos de água devia ser determinante. Por esse motivo, a Bíblia está repleta de referências à água e a itens relacionados, com aplicações tanto positivas quanto negativas. Encontramos menção a:
- poços (Gn
21: :18-22; Jr19-26 6: :6-26);• cisternas (2Cr7-4 26: ; Is10 36: );16 - nascentes (Jr
9: ; Zc1 13: ):1 - fontes (Gn
16: ; Jz7 7: ; Pv1 5: ); água como instrumento de comunicação de uma verdade espiritual (Is15-16 12: ; Ap3-4 22: ); e17 - água como símbolo de bênção (Nm
24: ; Is6-7 41: ; 44.3,5), alegria (Is 35), deleite (SI 1:1-3) e até mesmo perfeição escatológica (Is17-20 43: ; Jr19-21 31: ; Ez10-14 47: ; Zc1-12 8: .8; Ap12-14 22: ). Em contrapartida, a ausência de água logo resultava numa terra árida e ressequida (SI 63.1; 143.6). As imagens geradas eram especialmente eloquentes: rios que ficaram secos (Ez1-2 30: ; Na 1.4);12 - água envenenada (Jr
23: );15 - nuvens sem água (Pv
25: ; Jd 12);14 - fontes que se tornaram pó (SI 107.33);
- fontes ressecadas (Os
13: );15 - nascentes secas (Jr
51: );36 - nascentes poluídas (Pv
25: );26 - cisternas vazias (Gn
37: ; cp. 1Sm24 13: ; Jr6 41: );9 - cisternas rompidas (Ir 2.13).
Na época do Novo Testamento, tecnologias hídricas gregas e romanas aliviaram em parte a dificílima situação de abastecimento de água para algumas cidades principais.
O Império Romano foi particularmente bem-sucedido em transportar água, às vezes por muitos quilômetros, desde sua(s) fonte(s) até as principais áreas urbanas. Uma tecnologia sofisticada criou aquedutos tanto abertos quanto fechados - canais de água que podiam ter várias formas de canalização (pedra, terracota, chumbo, bronze e até madeira). Alguns dos canais foram construídos acima da superfície e outros, abaixo.
Além do enorme trabalho exigido pelas imensas construções, esses sistemas também requeriam considerável capacidade e sofisticação de planejamento. Os romanos tiraram vantagem da força da gravidade, mesmo durante longas distâncias, em terreno irregular ou montanhoso. Em certos intervalos, colocaram respiradouros para reduzir problemas de pressão da água ou do ar e para possibilitar que os trabalhadores fizessem o desassoreamento. Também utilizaram sifões para permitir que a água subisse até recipientes acima de um vale adjacente, mas abaixo do nível da fonte da água. Junto com uma rede de aquedutos, os romanos criaram muitos canais abertos, comportas, redes de esgoto, diques e reservatórios de água.
Como resultado, a maioria da população urbana do Império Romano desfrutava de banhos públicos, latrinas e fontes. Alguns tinham acesso a piscinas e até mesmo lavagem de louça. Na Palestina em particular, introduziu-se o banho ritual (mikveh).
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
CHAMADA À AÇÃO
A. TÍTULO, 1.1
Este versículo apresenta os dados básicos para o estabelecimento cronológico e his-tórico da profecia. Era o ano segundo do rei Dario. O ano seria 520 a.C., e Dano era o rei da Pérsia (ver introdução). A palavra do Senhor veio ao profeta no primeiro dia do mês, que é o mês de setembro — o sexto mês no calendário judaico conhecido por elul.
O primeiro dia do mês, lua nova, era feriado religioso e dia de peregrinação religiosa (cf. 2 REIs
A mensagem foi especificamente enviada a Zorobabel, filho de Sealtiel, e a Josué, filho de Jozadaque, o sumo sacerdote. O profeta dirigiu seu discurso aos homens fundamentais da comunidade, na presença dos adoradores reunidos. Proclamou-lhes uma chamada retumbante à ação. O texto de I Crônicas
Josué, o primeiro sumo sacerdote depois da restauração, voltou do exílio com o primeiro contingente de exilados e, assim, tornou-se o chefe religioso da comunidade. Seu nome aparece freqüentemente no livro de Ageu. Seu pai, Jozadaque (ou "Jeozadaque", ECA; NVI), foi o sumo sacerdote levado cativo para a Babilônia (1 Cron 6.15). Seu avô, Seraías, foi o sumo sacerdote que Nabucodonosor matou quando destruiu Jerusalém em 586 a.C. (II Reis
- CAUSA DO ATRASO, 1.2
Os judeus esperaram o momento certo para reconstruir o Templo; diziam que ainda não era o momento. Erigiram o altar e fizeram um ritual simples. Sob as circunstâncias vigentes, acharam que isso bastava. Pelo visto, deixaram de terminar a reconstrução do Templo em virtude de uma interpretação meticulosa da menção de Jeremias aos 70 anos (Jr
Outra razão sugerida para a interrupção das obras era que o Senhor não os abenço-ara com boas colheitas. Este fato, segundo eles, indicava que Deus ainda estava irado com eles; portanto, não veio ainda o tempo. Deus, conforme este ponto de vista, não tinha criado as condições favoráveis para a reconstrução.
O medo que tinham dos samaritanos era, talvez, mais outra razão para a falta de interesse em renovar o empenho em reconstruir o Templo. Este povo já se opusera à obra sob o pretexto de que os judeus lhes negaram a permissão de participar na reconstrução. Este ressentimento se evidenciou nos esforços bem-sucedidos dos samaritanos em impe-dir que os judeus conseguissem madeira para a construção. Este impedimento acabou quando as obras construtivas do Templo pararam. Ao mesmo tempo, nenhum samaritano objetou que os judeus construíssem suas casas (ver 1.4). Mas retomar os trabalhos de reconstrução do Templo levariam os samaritanos a indubitavelmente se oporem de novo.'
- CRÍTICA AO ATRASO, 1:3-6
Enquanto negligenciavam o Templo pelas razões discutidas acima, os exilados que voltaram tinham achado tempo e condição convenientes para construir as próprias ca-sas. Estava na hora de falar a palavra do SENHOR (3). Além disso, os judeus tinham construído suas residências com luxo e extravagância. Estucadas (4) significa "apaineladas" (ARA; cf. "casas de fino acabamento", NVI). Fizeram o acabamento das paredes das casas com madeiramento caro. Esta prática era considerada luxuosa até para um rei (Jr
Agora o Senhor faz um pedido aos judeus: Aplicai o vosso coração aos vossos caminhos (5). Esta é frase característica que ocorre quatro vezes no livro e é tradução literal. Porém a tradução melhor é: "Considerai o vosso passado" (ARA). Quais são os resultados desta negligência trágica? São cinco as conseqüências: "Plantais muito, mas colheis pouco; comeis, mas não o suficiente para matar a fome; bebeis, mas não dá para saciar-vos; vestis-vos, mas ninguém se aquece; e o que recebe salário, recebe-o para pô-lo num saco furado" (6, VBB; cf. ARA). Não há prosperidade na comunidade; todos os em-preendimentos fracassam. Ao deixarem de honrar o Senhor e gastarem forças e posses para proveito próprio, operam na lei dos rendimentos decrescentes. Positivamente, Ageu afirma: "Compensa servir a Deus". A figura de linguagem final é expressiva. Quem espe-ra até que as circunstâncias econômicas melhorem para então honrar a Deus com seus bens está fadado à derrota.
Ageu atribui todas essas conseqüências ao desgosto de Jeová pela razão de os judeus não terem reconstruído o Templo.
- DESAFIO À AÇÃO, 1:7-11
No versículo 7, temos novamente a declaração retumbante: Assim diz o SENHOR dos Exércitos, acompanhada pelo mesmo desafio: Aplicai o vosso coração aos vos-sos caminhos. O significado de versículo 8 é: "Movei-vos desta indolência e indiferença para irdes imediatamente às montanhas ajuntar madeira para a tarefa". As pedras do Templo de Salomão ainda estariam espalhadas pelo local do santuário, mas o madeira-mento teria sido queimado. Se os judeus passassem à ação, o favor de Deus para eles e o Templo se manifestaria. Esta é a gloriosa promessa do Senhor. A frase: E eu serei glo-rificado (8), está incompleta, porque omite uma letra do texto hebraico que representa o algarismo cinco. Os judeus viam nisto um mistério e com base nisto argumentavam que, apesar da glória deste segundo Templo, ainda faltavam cinco coisas. Não há perfeito acordo sobre quais são estes objetos, mas esta é a lista habitual:
1) A arca e o propiciatório,
2) o shequiná ou a nuvem da glória no lugar santíssimo,
3) o fogo que desceu do céu,
4) o Urim e o Tumim, e
5) o espírito de profecia.
No versículo 9, o profeta repete a mensagem de Deus relativa à causa espiritual da pobreza. Foi a atividade do Senhor em reação à falta dos judeus que lhes trouxera escas-sez. Ageu sabe que a esperança do povo era grande: Olhastes para muito (9). Esta expectativa estava baseada nas promessas encontradas principalmente em Isaías
- REAÇÃO AO DESAFIO, 1:12-15
Os dois líderes, Zorobabel e Josué (ver comentário em 1.1), e o resto do povo (12) obedeceram à voz do SENHOR. A maioria dos comentaristas entende que o resto do povo é o remanescente junto com os líderes, ou seja, o pequeno grupo de pessoas que voltou do cativeiro em comparação com a população anterior. Resto (ou remanescente) tornou-se termo técnico para referir-se à parte da nação que voltou do cativeiro babilônico.
Os judeus "tiveram muito medo do Senhor" (12, VBB) e imediatamente puseram-se a trabalhar na reconstrução do Templo. Assim que os trabalhos reiniciaram, o profeta anunciou uma promessa de Deus: Eu sou convosco (13). O embaixador ("mensagei-ro", NVI; "enviado", ARA) do SENHOR, falou ao povo, conforme a mensagem do SENHOR. É a obra de Deus; portanto, o Senhor fará mais que ficar por perto como espectador interessado; tornar-se-á participante ativo na tarefa. Esta garantia tinha radicação histórica, pois as palavras fariam o povo lembrar que Deus estivera presente com os antepassados judeus (Gn
A indiferença foi descontinuada e o desânimo se transformou em intrepidez quando os judeus vieram e trabalharam na casa do SENHOR dos Exércitos, seu Deus (14). Três semanas depois da profecia de Ageu, a pedra fundamental foi posta (cf. v. 1 e v. 15). Nesse entretempo, dedicaram-se provavelmente a preparar o terreno e retirar o entulho que se acumulara no local do Templo.
Champlin
Apelo em Prol da Reconstrução do Templo (Ag
Objeções e Réplicas (Ag
O povo judeu retornou do cativeiro babilônico (ver a respeito no Dicionário) mediante o gracioso decreto de Ciro. O fato de que os judeus estiveram no exílio babilônico por apenas 70 anos (ver Jr
“Porque o povo havia negligenciado a reconstrução do templo, Deus acabou punindo-o. Vs. 1: Dario era o rei do império persa de 521 a 485 A. C. O sexto mês do segundo ano: ou seja, meados de agosto a meados de setembro de 520 A. C.” (Oxford Annotated Bible, na introdução à seção).
No segundo ano do rei Dario, no sexto mês, no primeiro dia do mês... O calendário hebraico nos dias anteriores ao exílio corria de outono a outono. Durante o exílio, eles adotaram o calendário babilônico, que começava na primavera, e descontinuaram os antigos nomes hebraicos dos meses. Nos dias pós-exílicos, os meses eram chamados por números. Esse uso é refletido nos livros de Ageu e Zacarias. Gradualmente, foram sendo adotados os nomes babilônicos. Ver Ne
Veio a palavra do Senhor. Com esta declaração começam usualmente os livros de profecia do Antigo Testamento, reivindicando assim inspiração e autoridade divina para o profeta em pauta. Ver no Dicionário os artigos intitulados Revelação e Inspiração.
A Lista de Autoridades. Ageu, o profeta; ver a introdução ao livro, primeiro ponto. Zorobabet judeu nascido na Babilônia, pertencente à casa real de Davi (neto de Joaquim), que tinha sido levado para a Babilônia em 597 A. C. Ver 2Rs
Os Oficiais do Momento. O profeta Ageu dependia da liderança de Israel-Judá para cumprir sua missão. Poucas missões são trabalho de um único homem. Deve haver ajudantes fiéis.
Este povo. Yahweh evitou chamá-los de “meu povo”, visto que eles se haviam distanciado do fogo divino e se tinham tornado frios e inclinados para o materialismo. Eles não se comportavam conforme deveria fazer o povo do Senhor. Os versículos seguintes descrevem as prioridades equivocadas deles.
Não veio ainda o tempo, o tempo em que a casa do Senhor deve ser edificada. Yahweh-(Sabaote), o Deus Eterno e General dos Exércitos, estava por trás das palavras e dos feitos do profeta. Aqui é reivindicada a autoridade divina para a missão de Ageu. O povo estava amarrando os passos (conforme diz uma moderna expressão idiomática), adiando a construção do segundo templo, além de outras tarefas relativas à reconstrução de Jerusalém. Para eles o tempo certo ainda não havia chegado; mas a verdade é que os judeus estavam ocupados com tarefas e projetos pessoais, edificando suas próprias casas adornadas. A parte espiritual, pensavam eles, poderia esperar, mas não a parte material.
O título divino Yahweh dos Exércitos, subentendendo Sabaote (o General deles), é usado 14 vezes neste livro. Ver no Dicionário o verbete chamado Deus, Nomes Bíblicos de.
Ag
Veio, pois, a palavra do Senhor, por intermédio do profeta Ageu. Encontramos aqui repetição de uma parte do vs, 1, relembrando a revelação que Yahweh estava provendo e a autoridade divina do profeta como porta-voz do Ser divino. Essa é a declaração usual que encabeça os livros proféticos do Antigo Testamento. Agora o povo em geral estava sendo endereçado pelo profeta, e não apenas os governantes, conforme se vê no vs. Ag
Acaso é tempo de habitardes vós em casas apaineladas...? Os homens sempre tiveram a mania de edificar (ou de comprar) suas próprias casas, visto que esse é um grande item que conduz à segurança financeira. Além disso, é agradável viver naquilo que nos pertence, aprimorando a residência de quando em vez. As mulheres, especialmente, se ufanam de suas casas, se elas são de sua propriedade. Os judeus, que tinham voltado tão recentemente do cativeiro, edificavam casas adornadas com painéis de madeira. Eles recobriam suas casas para dar-lhes melhor aparência. As pessoas mais ricas provavelmente empregavam cedro do Líbano. Conforme Jr
Alguns intérpretes dizem que a palavra aqui traduzida por “apaineladas” realmente se refere ao “telhado”, e não a paredes apaineladas com madeira, para servir de decoração das paredes interiores. Isso pode subentender que algum trabalho tinha sido feito no templo, mas ainda não havia cobertura. O decreto de Artaxerxes não tinha permitido a construção de um templo em Jerusalém, mas Dario deu essa permissão (ver Ed
“Quão diferentes foram os sentimentos de Davi quando comparados à negligência do povo de Judá [dos dias de Ageu). Ver il Sl
Ag
Ora, pois, assim diz o Senhor dos Exércitos; Considerai o vosso passado. Yahweh dos Exércitos, o Poder divino por trás das idéias e da indústria, convocou pessoas negligentes a reconsiderar o que estavam fazendo. Eles haviam deslocado suas prioridades. Sua hierarquia de valores tinha sido perturbada, O lema era o seguinte; “Serve o teu próprio eu, e deixa Deus a esperar”. Era impossível que bênçãos divinas continuassem a chover sobre aqueles sen/os desviados que abandonavam o sen/iço ao Ser divino para seivír a si mesmos.
Considerai o vosso passado. Esta expressão é usada quatro vezes, com pequena variação, no livro (ver Ag
Tendes semeado muito e recolhido pouco. Dificuldades e Reversões. O povo de Judá foi tirado do cativeiro, portanto, pelo menos por algum tempo, a opressão estrangeira tinha cessado. Muitas coisas, porém, estavam erradas: eles tinham semeado intensamente e despendido muito esforço na agricultura, mas dali recolheram poucos resultados; não é que estivessem morrendo de inanição, mas com frequência sentiam as dores da fome; tinham vinho, mas não tanto quanto queriam; usavam roupas bastante cruas que não eram adequadas aos dias de frio; tinham ganhado dinheiro, mas nunca o suficiente para suas necessidades. Eles puseram seu ouro e sua prata em sacolas cheias de buracos; em outras palavras, o que eles obtiveram nunca lhes deu boa margem de conforto. Além disso, com frequência, não tinham dinheiro suficiente para as despesas. Viviam “à beira do abismo”, conforme diz uma moderna expressão, ou seja, com precariedade.
PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS NOS TEMPOS DE AGEU E ZACARIAS
Datas
Acontecimentos
Referências
29 de agosto
O primeiro sermão de Ageu
Ageu
Os sacrifícios levíticos foram restaurados e um altar provisório foi construído (Esd. 3:1-6). O alicerce do segundo templo foi preparado. Mas oposições internas e externas interromperam o trabalho e somente 16 anos depois o trabalho recomeçou. Os profetas Ageu e Zacarias foram os instrumentos de Yahweh para encorajar o empreendimento.
Eles se mostraram “egocêntricos”, temerosos de gastar dinheiro na obra do Senhor, mas não conseguiram estabilidade financeira com esse egoísmo, e, muito menos ainda, prosperidade, que, sem dúvida, era seu alvo. O que fica implícito no versículo é que o aperto econômico resultou do egoísmo. Eles não tinham investido no banco divino, que paga grandes dividendos. E houve castigo divino contra os semeadores parcimoniosos (conforme Lev. 26:18-20; Deu. 28:38-40). Está em evidência o princípio da colheita segundo a semeadura. Quanto a coisas espirituais, eles tinham semeado pouco, com o resultado de que lhes faltavam coisas materiais. Ver no Dicionário o verbete chamado Lei Moral da Colheita segundo a Semeadura.
Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas cousas ms serão acrescentadas.
(Mt
Assim diz o Senhor dos Exércitos: Considerai o vosso passado. Este versículo é uma duplicação do vs, 5, onde apresento as notas expositivas. Essa declaração (com pequena variação) aparece quatro vezes no livro de Ageu, dando ênfase apropriada à necessidade de considerar cuidadosamente se a conduta pessoal tem produzido a bênção ou a maldição de Deus, em consonância com os requisitos morais das leis de Deus.
Subi ao monte, trazei madeira e edificai a casa. Nos dias de Ageu, as colinas em torno de Jerusalém eram densamente arborizadas, pelo que havia ali uma fonte de madeira para a reconstrução e o embelezamento do segundo templo. Para o templo de Salomão tinham sido importados cedros do Líbano, mas agora o cedro estava fora de alcance para o povo empobrecido que tinha voltado da Babilônia. No entanto, Yahweh se contentaria com madeiras locais, que podiam ser facilmente obtidas e eram adequadas para o trabalho em mira. Cf, Nee.
Ag
“Yahweh voltaria ao Seu templo de Jerusalém. Antes desses acontecimentos, Ezequiel tinha visto a partida da glória de Yahweh (Eze, Ez
Ag
Esperastes o muito, e eis que veio a ser pouco. “Disse o Senhor dos exércitos celestiais: 'Procurastes o muito, mas encontrastes pouco. E quando trouxestes esse pouco para casa, eu o destruí. Por quê? Porque estáveis atarefados trabalhando em vossas próprias casas, mas a minha casa continua em ruínas!”’(NCV). Este versículo repete a mensagem do vs. Ag
Aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia com fartura, com abundância ceifará.
(2Co
O Sopro Divino. Uma antiga crença dizia que o hálito de uma pessoa podia ter efeito salutar ou maléfico. Quanto ao hálito bom, ver Ez
O Targum interpreta como segue: “Eis que envio uma maldição sobre isso". “Eu assoprei para longe, como deve ser tratada qualquer coisa leve, como palha ou restolho ou espinhos. Essas coisas são facilmente sopradas para longe pelo vento. O Senhor pode facilmente desnudar os homens dos poucos bens materiais que eles possuem. As riquezas, por ordem de Deus, podem desenvolver asas e voar” (John Giil, in loc.).
Por isso os céus sobre vós retêm o seu orvalho, e a terra os seus frutos. A seca é uma das armas favoritas, no arsenal de Deus, para castigar os homens desviados, que se põem a servir a si mesmos. Sem água, as plantações fenecem, e logo o mesmo acontece aos homens e animais. Ver no Dicionário o verbete chamado Seca, quanto a detalhes sobre esse tipo de punição divina. Aqueles réprobos tinham desobedecido ao Deus dos céus, pelo que os céus retaliaram, negando-lhes a chuva. Além disso, não havendo evaporação proveniente do mar Mediterrâneo, não existira orvalho matinal, que também é essencial para a agricultura na Palestina. A estação seca ocorre entre abri! e outubro, quando o orvalho adquire importância crucial. Da mesma maneira que eles tinham permitido que o templo começasse a cair em ruínas, assim Deus faria com que todas as construções particulares dos judeus se reduzissem a nada. Da mesma maneira que eles se tinham mostrado infrutíferos para com Deus, assim Ele tinha feito com que os labores deles se tornassem infrutíferos.
Ag
Fiz vir a seca sobre a terra e sobre os montes. A seca seria tão devastadora que arruinaria todas as coisas. Exercería efeitos temíveis sobre todas as coisas vivas. A seca traria a ruína. Note o leitor que o termo hebraico que significa “seca" é horebh, similar à palavra que significa “ruínas”, harebh (vs. Ag
Genebra
1.1 sexto mês... primeiro dia. Cada um dos sermões de Ageu é cuidadosamente datado. Este foi pregado provavelmente em 29 de agosto de 520 a.C. A mensagem de Ageu é endereçada publicamente aos líderes a fim de que o povo também pudesse corresponder (1.12).
Zorobabel. Ele é provavelmente a mesma pessoa que Sesbazar (conforme Ed
Josué, filho de Jozadaque. Ver 13
* 1.2 Este povo. Uma expressão de desagrado implícito (2.14). Os versículos
Não veio ainda o tempo. Sua objeção não era com relação à reconstrução em si, mas ao tempo dela. As objeções podem ter sido econômicas, porque a sua terra estava em tempos de aflição (conforme vs. 10, 11), ou religiosas, pois de acordo com Ez
a Casa do SENHOR. O templo era o lugar de habitação da presença especial de Deus com o seu povo (1Rs
* 1.4 casas apaineladas. Ageu revela a hipocrisia de suas objeções empregando uma questão retórica. As casas provavelmente tinham paredes e teto de madeira trabalhada (1Rs
* 1.6 semeado muito e recolhido pouco. Sua miséria econômica e social era o efeito da maldição segundo a aliança de Deus por causa de sua desobediência (Dt
*
1.8 dela me agradarei, e serei glorificado. O propósito de Deus nesse empreendimento era a alegria especial que ele teria nesse edifício e a honra apropriada que ele, por meio disso, receberia do seu povo. A falta de interesse do povo em reconstruir indicava sua falta de saúde espiritual.
* 1.9 corre por causa de sua própria casa. O enfoque de suas vidas estava na construção de fortunas pessoais ao invés da construção do reino de Deus.
* 1.11 a seca. A seca sobre as colheitas de Judá era a maldição de Deus sobre a sua agricultura, em manutenção da sua aliança (1.6, nota; Dt
*
1.12 resto do povo. Um termo comum usado pelos profetas para aqueles do povo de Deus que permaneciam fiéis a ele em meio à descrença (Is
voz do SENHOR... palavras do profeta Ageu. Eles reconheceram a palavra de Deus através da voz do profeta. A palavra de Deus efetua seu propósito (Is
*
1.13 Eu sou convosco. Quando o povo se arrependeu de seus pecados eles receberam a maior garantia possível: a presença de Deus. A presença graciosa de Deus com seu povo é o coração do relacionamento segundo a aliança (Zc
*
1.14 despertou o espírito. O próprio Deus motivou a acolhida do seu povo por meio de sua presença com ele. Ageu enfatiza a acolhida interna pela tripla repetição de “espírito.” O espírito de Deus operou eficazmente através de sua palavra, a fim de alcançar o seu propósito soberano (conforme Is
*
1.15 vigésimo-quarto dia do sexto mês. Provavelmente 21 de setembro de 520 a.C.
Matthew Henry
Wesley
Ageu primeiro revê o que as pessoas têm pensado: Não é o momento para nós de vir, o tempo para a casa do Senhor para ser construído (v. Ag
Um fenômeno interessante neste livro é o uso de Ageu de Jeová dos exércitos, o nome de pós-exílico característica de Deus. Este termo é empregado por Ageu, Zacarias e Malaquias mais de oitenta vezes. Jeová é visto como o governante do céu e da terra e de todos os seres que habitam nela. Nas palavras de Milton, "Seu estado é real: milhares na sua velocidade de licitação, e pós o'er terra e do oceano sem descanso." Que nome assegurando para o Deus de Israel indefeso! (Aliás, o desagrado de Jeová em Israel até agora é detectado em seu uso de este povo, em vez de "meu povo"; conforme Ag
O significado literal do infinitivo para vir (v. Ag
B. O recurso para o coração (1: 5-7)
5 Agora, pois, assim diz o SENHOR dos Exércitos: Considerai os vossos caminhos. 6 Tendes semeado muito e recolhido pouco; comeis, mas não vos fartais; bebeis, mas não vos saciais; vesti-vos, mas ninguém se aquece; e aquele que recebe salário, recebepara colocá-lo em um saco furado. 7 Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Considerai os vossos caminhos.Esta passagem tem um estilo envolvente, começando e terminando com considerar seus caminhos (vv. Ag
C. O recurso para o VONTADE (1: 8-11)
8 Subi ao monte, e trazei madeira, e edificai a casa; e eu vou ter prazer nele, e serei glorificado, diz o Senhor. 9 Ye procurei muito, mas eis que veio a ser pouco; e quando o trouxestes para casa, eu dissipei com um sopro. Por quê? diz o Senhor dos Exércitos. Por causa da minha casa, que está em ruínas, enquanto vos executar cada um para a sua casa. 10 Portanto, para o seu bem os céus retêm o orvalho, ea terra retém os seus frutos. 11 E eu liguei para uma seca sobre a terra, e sobre o montanhas, e sobre o grão, e sobre o mosto, e sobre o azeite, e sobre o que a terra produz, e sobre os homens, e sobre o gado, e sobre todo o trabalho das mãos.Os recursos profeta vontades das pessoas por vários meios, mas claramente pelos comandos: Sobe, ... trazer madeira, ... construir a casa (v. Ag
D. RESULTADOS DO DESAFIO PARA RECONSTRUIR (1: 12-14)
12 Então Zorobabel, filho de Sealtiel, e Josué, filho de Jozadaque, sumo sacerdote, e todo o restante do povo obedeceram à voz do Senhor seu Deus, e as palavras do profeta Ageu, como o Senhor seu Deus o tinha enviado ; e temeu o povo diante do Senhor. 13 Então falou o mensageiro de Ageu Jeová em mensagem de Jeová ao povo, dizendo: Eu sou convosco, diz o Senhor. 14 E o Senhor suscitou o espírito de Zorobabel, filho de Sealtiel, governador de Judá, e o espírito de Josué, filho de Jozadaque, sumo sacerdote, e o espírito de todo o resto do povo; e eles vieram, e fizeram a obra na casa do SENHOR dos Exércitos, seu Deus,Os resultados do desafio de Ageu são vistos nos verbos de ação a seguir o seu desafio: obedeceu, ... fez medo, ... agitado, e não funcionou. Quando os líderes e o restante do povo obedeceram ... e temeu o povo diante de Jeová, Jeová respondeu, eu estou com você. Ele deu a dinâmica para o serviço. Quando o Senhor suscitou o espírito de líderes e pessoas (conforme Esdras
E. DATA PARA RETOMAR A OBRA (Ag
Nos 23 dias que se passaram entre o desafio de Ageu e a retomada da obra, muita preparação e organização eram necessárias. Os líderes tiveram de encontrar trabalhadores adequados para trabalhos específicos, direcionar as pessoas para recolher os materiais necessários, e fazer planos para a operação. O tempo foi, sem dúvida, um muito ocupado por Zorobabel e Josué.
Wiersbe
Temos de rever a história dos judeus a fim de entender o trabalho desses três últimos profetas (Ageu, Zaca-rias e Malaquias). Em 536, Esdras voltou à terra santa com cerca de 50 mil judeus. Eles reconstruíram o altar e recomeçaram a oferecer sacrifícios. Em 535, estava pronta a fundação do templo. Contudo, houve muita oposição, e o trabalho foi interrompido. Apenas em 520, o povo retomou o trabalho, e, em 515, finalmente, o templo foi con-cluído. A finalização da obra acon-teceu graças ao trabalho de quatro homens devotos: Zorobabel, o go-vernador; Jesua, o sumo sacerdote; Ageu e Zacarias, os profetas. Veja Ed
O ministério de Ageu tinha o objetivo de acordar o povo pre-guiçoso e encorajá-lo a terminar o templo de Deus. Foi fácil iniciar o trabalho quando o povo voltou para a terra santa, porque todos estavam entusiasmados e dedicados. Toda-via, após meses de oposição e de dificuldades, o trabalho foi retarda-do e, por fim, parou. Esse pequeno relato apresenta quatro sermões de Ageu, devidamente datados. Em cada mensagem, Ageu salienta um pecado específico que impede o cumprimento da vontade do Senhor e a finalização da obra dele.
I. Pôr a si mesmo à frente do Senhor (1:1-5)
Em 1o de setembro de 520, Ageu transmitiu essa mensagem. Havia 60 anos que a fundação do templo fora feita, e a obra ainda não havia terminado. Essa mensagem dirigia- se aos dois líderes da nação, Zo-robabel e Josué, o governante civil e o líder religioso. Ageu não perde tempo, vai direto ao cerne da men-sagem: o povo arruma desculpas e negligencia a casa do Senhor, mas é tempo de voltar ao trabalho e termi-nar a casa de Deus.
Ele menciona o egoísmo do povo: este construíra suas casas, mas alegava não ter tempo para construir a do Senhor. Em outras palavras, pu-nha a si mesmo à frente do Senhor. Alguns judeus tinham até "casas apaineladas", o que era um luxo na-quela época. Hoje também comete-mos o pecado de pôr nosso desejo à frente da vontade do Senhor. Como é fácil arrumar desculpas para não fa-zer o trabalho que Deus determinou! O tempo está muito ruim para fazer visitas ou ir à igreja; todavia, não está ruim demais para uma viagem de caça ou para fazer compras. As pes-soas sentam para assistir a uma ro-dada dupla de jogo de futebol e não reclamam; no entanto, começam a se remexer se o culto dura cinco mi-nutos a mais que o previsto.
Ageu adverte-nos de que real-mente nos perdemos se pomos a nós mesmos à frente do Senhor. Em 1:6, ele afirma que nossos ganhos se des-vanecem e nossas posses não duram quando deixamos Deus fora de nossa vida. O Senhor retém a chuva (v. 10), e, por isso, a estação de safra fracassa (v. 11). Afinal, os judeus conheciam a promessa do Senhor de que aben-çoaria a terra deles se o honrassem (veja Dt
Os líderes receberam a mensa-gem com convicção verdadeira (vv. 12-15) e sentiram-se incitados a fa-zer a vontade do Senhor. O Senhor prometeu: "Eu sou convosco" e se-rei glorificado. Observe que todo o empreendimento era uma aventura espiritual, não apenas uma obra da carne. O povo de Deus levantou-se e pôs o Senhor em primeiro lugar em sua vida.
Russell Shedd
1.1 Dario. O rei aqui referido é Dario Histaspes, e o ano é o de 520 a.C. Ageu. Nada de definido é conhecido de sua história pessoal Ele é mencionado em Ed
1.2 Esta era a desculpa do povo para não edificar o templo.
1:3-11 A censura de Jeová.
1.4 A pergunta direta do Senhor anula suas desculpas esfarrapadas. Eles possuíam lindas e luxuosas casas, mas não construíram a casa do Senhor. Há algum paralelo hoje?
1.5 Considerai o vosso passado. Um constante desafio de Ageu. • N. Hom. Coisas a considerar:
1) Seus caminhos errados
2) Seu julgamento inevitável, Dt
1.6 Em virtude da falta dos judeus ao deixar de reconstruir o seu templo, Deus reteve Suas bênçãos. Todos estes fracassos, ademais, são castigos de Deus pela falta de obediência do povo. Se O colocarmos em primeiro lugar, poderemos estar certos de que Ele irá suprir todas as nossas necessidades conforme Mt
1:7-11 Outra vez os judeus são exortados a considerar seus caminhos e a construir a casa de Deus. Ele declara que se agradará dela e será glorificado. Por causa dá negligência deles para com o Senhor e Sua casa, o Senhor não derramaria Suas bênçãos. Ele estava desejoso de perdoar e abençoar. Ele reteve as bênçãos materiais por se terem esquecido dele.
1.12.13 A reação à mensagem de Deus, Os israelitas humilharam-se e tornaram-se obedientes ao Senhor.
1.13 A segurança da presença do Senhor. Ele nunca nos pede para fazermos o seu trabalho sozinhos ou só pelas nossas forças (conforme Êx
1.14,15 Supõe-se que as três semanas intermediárias foram gastas em ajuntar a madeira na região alta como foi ordenado no v. 8 e que então foi iniciado o trabalho na casa do Senhor.
NVI F. F. Bruce
29 de agosto de 520 a.C.
Além das referências em Ed
Os dois profetas formavam uma boa combinação. Ageu era simples, prático, direto. Suas palavras estão em forma métrica simples, apelando para o senso de vergonha do povo e despertando os judeus da sua letargia e resignação egoístas. Zacarias era visionário e poeta, levantando o espírito desanimado e desmoralizado do povo com palavras encorajadoras: “Assim diz o SENHOR dos Exércitos: ‘Eu tenho sido muito zeloso com Jerusalém e Sião, mas estou muito irado contra as nações que se sentem seguras’ ” (Zc
1.14,15). “Assim diz o Senhor: ‘Estou me voltando para Jerusalém com misericórdia’ ” (Zc
Por direto e prático que Ageu fosse, sua verdadeira percepção profética fica clara nesse parágrafo de abertura. Dois fatos separados e aparentemente não relacionados — a miséria econômica dominante e a insensatez da reconstrução do templo que havia apenas sido iniciada (a essa altura, tão conhecida que era tomada por certa e praticamente ignorada) — são fundidos em uma repentina ilustração. Durante quase vinte anos, o povo havia se amesquinhado diante do desânimo esmagador; aceitando o seu papel de vassalo, tinha se resignado a tornar a vida o mais confortável possível (v. 4: a expressão casas de fino acabamento talvez não signifique mais do que casas cobertas), e ser o mais imperceptível possível. De repente, Ageu vê a passividade deles como uma causa, e não um resultado, da sua condição desanimadora; e a força para despertar o povo para um avivamen-to nacional é o reavivamento do seu compromisso e do seu zelo religiosos. O templo negligenciado era um símbolo patente da sua condição espiritual e moral (alguns comentaristas consideram de fato 2.13 um retrato do templo prostrado como um “corpo morto” ritualmente impuro entre eles). Impulsionados à ação urgente de reconstruir a casa de Deus, eles descobririam que a cura para suas outras mazelas também estava nas suas mãos. A causa das suas fraquezas não estava em forças fora do seu controle, e o seu remédio estava em seu poder (v. 7,8). Era uma mensagem que correspondia ao convite inspirador de outro profeta em Is
A seção é interessante também em virtude das indicações de condições e do desenvolvimento econômicos da época (v. 6,9,
10,11). A referência a colocar o salário numa bolsa (v. 6) talvez não seja uma indicação de cunhagem de moedas (v. Zc
Observações, (a) Zorobabel (v. 1) aparece como o bisneto do rei Jeoaquim em 1Cr
(b) madeira deve ser trazida para a reconstrução; é evidente que a estrutura não seria de madeira, mas as pedras estavam disponíveis em grande quantidade nas ruínas da região, e, aliás, talvez algumas partes dos muros e paredes originais ainda estivessem lá.
II. REAÇÃO (1:2-15)
21 de setembro de 520 a.C.
A imediata reação dos líderes e do povo causa uma breve mensagem de encorajamento do profeta: “Eu estou com vocês”, declara o Senhor (v. 13). Quando a obra de reconstrução começa para valer, o autor, fiel à percepção bíblica da soberania de Deus, vê o zelo renovado do povo em Sl como resultado da iniciativa de Deus (v. 14). A reação ao chamado de Deus corresponde a resposta de Deus de encorajamento imediato (v. 13), e também um acesso de fé e devoção que é em Sl um presente de Deus (v. 14). Assim, o evangelho do NT está sempre latente no ATOS (v. Fp
Observação. Acerca do comentário que sugere que os v. 15-19 do cap. 2 deveriam seguir aqui nesse ponto, v. as observações introdutórias anteriores e também ad loc. a seguir.
Francis Davidson
Este oráculo tem a mesma data que a mensagem que acabara de ser transmitida aos líderes da nação. Deus responde à objeção levantada, fazendo urna pergunta: É para vós tempo...? (4). Algumas versões traduzem: "para vós mesmos é tempo...?", isto é, para um povo como vós e com uma história como a vossa? Há um tom de repreensão nessa maneira de Deus dirigir-se a eles. O povo não é descrito aqui, quando deveria ficar manifesto que eram o povo de Deus.
Note-se o contraste entre vossas essas estucadas e esta casa há de ficar deserta? (4). Uma casa "estucada" era casa confortável e belamente adornada com madeira. Visto que a madeira era rara em Judá, casas estucadas eram um sinal de luxo e gastos. Formavam um vívido contraste com os alicerces de pedra da casa do Senhor, ainda por terminar e expostos aos elementos, durante os últimos dezesseis anos, desde que terminara em fracasso a última tentativa de reconstruir o templo. Uma casa, em distinção a uma tenda como moradia, ou a um altar isolado para o local de adoração, denota uma habitação permanente... Casas estucadas, em contraste com a casa de Deus que jazia deserta, portanto, implicava que o povo desejava permanecer na terra em meio ao luxo, mas que não tinha preocupação alguma para que Deus, a Quem deviam o fato de haver retornado do exílio (Sl
Aplicai os vossos corações aos vossos caminhos (5,7). Este é uma espécie de estribilho por toda a profecia. Na psicologia dos hebreus, "coração" significa pensamento ou atenção. Os fatos falariam para eles se ao menos quisessem ouvir e dar atenção. Seus esforços em direção à prosperidade adquirida para si mesmos tinham sido um fracasso. Ver o versículo 6. Todo dom parecia não ser abençoado. Havia pobreza mesmo no meio da abundância. Os salários eram ganhos, mas quem os ganhava não colhia mais prazer do que se tais salários fossem derramados num saco furado (6). A futilidade de tudo aquilo era de despedaçar o coração! "Ponderai nisto", dizia Deus. "Perguntai a vós mesmos: "Não há um motivo para tudo isso?" e esse motivo não é vossa própria maneira de vida?" Subi ao monte (8), vem a ordem. Isso dificilmente espera pelo resultado lógico da meditação por parte do povo. Trata-se de uma ordem que exige obediência, independente do fato se o resultado de tal ponderação os levasse ou não a ligar sua pobreza com seu esquecimento para com Deus. Deus queria que fizessem Sua vontade, segundo Ele a tinha revelado, e isso por motivo de amor e de fé nobre, e não meramente como uma condição de prosperidade material. "Tentai a grande experiência", dizia Deus. "Fazei Minha vontade. Buscai em primeiro lugar a glória de Minha casa. Então vereis, por experiência real, como as fortunas destroçadas podem ser transformadas em verdadeira prosperidade" (ver Ag
Logo se seguiram resultados. Todas as três classes, às quais se dirigiu o profeta, obedeceram sua mensagem. Nessa obediência, reconheciam que Deus era seu Senhor supremo, que Ageu era profeta do Senhor e que eram muito razoáveis as exigências feitas. Seu (deles) Deus (12). Note-se a volta do pronome possessivo, em que fica subentendida uma relação mais íntima.
Dicionário
Frutos
(latim fructus, -us, direito de receber e usar os produtos de bens próprios ou de outrem, gozos, delícias, colheita)
1. Botânica Órgão que, no vegetal, sucede à flor e corresponde ao desenvolvimento de um ou mais ovários. = CARPO
2. Qualquer produto da terra.
3. Figurado Filhos, prole.
4. Efeito.
5. Resultado.
6. Vantagem.
7. Produto, lucro.
colher os frutos
Figurado
Ser recompensado pelo esforço e empenho dispensados (ex.: o governo começa a colher os frutos da nova política educativa).
dar fruto
Figurado
O mesmo que dar frutos.
dar frutos
Figurado
Ter resultados positivos, favoráveis (ex.: o investimento deu frutos a curto prazo).
frutos do bosque
O mesmo que frutos silvestres.
frutos do mar
Designação dada a um conjunto de crustáceos e moluscos usados na alimentação humana.
frutos silvestres
Designação dada a um conjunto de frutos, em geral bagas, de cor vermelha, azulada ou negra, originalmente sem necessidade de cultura, mas hoje já cultivados para comercialização (ex.: o cesto de frutos silvestres tinha amoras, mirtilos, framboesas e groselhas).
Orvalho
substantivo masculino Precipitação atmosférica caracterizada pelo vapor de água que se condensa, permanecendo sobre o que está exposto ao ar livre, durante a noite ou pela manhã; rocio.Por Extensão Chuva muito rala, leve, passageira; chuvisco, garoa.
Figurado Sensação de alívio da pessoa que desabafou ou de quem se livrou das preocupações que o afligiam: suas palavras foram um orvalho naquela situação tensa.
Etimologia (origem da palavra orvalho). De origem questionável.
os orvalhos na Palestina são abundantes no verão, todas as manhãs. Gideão encheu uma taça com a água do velo orvalhado (Jz
Orvalho Pequenas gotas de água que aparecem à noite sobre superfícies frias (Sl
Reter
verbo transitivo direto Não deixar escapar das mãos; segurar: reter as rédeas do poder.Guardar na memória; ter de cor: retenho tudo o que leio.
verbo transitivo direto e pronominal Não deixar sair; ter como preso; deter: reteriam o bandido; retiveram-no até que se esclarecesse o caso.
Guardar em si mesmo; conter, refrear, moderar: reter o fôlego.
verbo transitivo direto , transitivo indireto predicativo e bitransitivo Manter algo conservado ou guardar para o si o que não lhe pertence: reter uma vaga de emprego; reteve-lhe os pagamentos.
Etimologia (origem da palavra reter). Do latim retinere.
Reter
1) Guardar (Pv
2) Conservar (Pv
3) Segurar (Am
4) Não dar (Jó
5) Não usar (Pv
6) Não perdoar (Jo
Terra
substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.
substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.
os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn
terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.
[...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23
O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132
Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça
[...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos
[...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11
O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -
[...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4
[...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente
Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1
Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito
Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa
O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital
[...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão
[...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão
[...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão
Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -
[...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23
[...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
[...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1
[...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•
Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra
O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis
A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?
[...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1
A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4
A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10
A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53
O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25
Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é o nosso campo de ação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22
O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71
O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma
O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos
A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39
A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338
A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347
[...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403
O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças
[...] é a vinha de Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29
[...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33
[...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28
Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria
[...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6
A Terra é também a grande universidade. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado
Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15
A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8
[...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12
Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33
[...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
טַל
(H2919)
procedente de 2926; DITAT - 807a; n m
- orvalho, névoa noturna
יְבוּל
(H2981)
procedente de 2986; DITAT - 835c; n m
- produto, fruto, produto (do solo)
כָּלָא
(H3607)
uma raiz primitiva; DITAT - 980; v
- restringir, limitar, reter, calar, impedir, refrear, proibir
- (Qal)
- calar
- impedir
- reter
- (Nifal) ser detido
כֵּן
(H3651)
procedente de 3559; DITAT - 964a,964b adv
- assim, portanto, estão
- assim, então
- assim
- portanto
- assim...como (em conjunto com outro adv)
- então
- visto que (em expressão)
- (com prep)
- portanto, assim sendo (específico)
- até este ponto
- portanto, com base nisto (geral)
- depois
- neste caso adj
- reto, justo, honesto, verdadeiro, real
- reto, justo, honesto
- correto
- verdadeiro, autêntico
- verdade!, certo!, correto! (em confirmação)
עַל
(H5921)
via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep
- sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
- sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
- acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
- acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
- sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
- sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
- por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
- abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
- para (como um dativo) conj
- por causa de, porque, enquanto não, embora
אֶרֶץ
(H776)
de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f
- terra
- terra
- toda terra (em oposição a uma parte)
- terra (como o contrário de céu)
- terra (habitantes)
- terra
- país, território
- distrito, região
- território tribal
- porção de terra
- terra de Canaã, Israel
- habitantes da terra
- Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
- cidade (-estado)
- solo, superfície da terra
- chão
- solo
- (em expressões)
- o povo da terra
- espaço ou distância do país (em medida de distância)
- planície ou superfície plana
- terra dos viventes
- limite(s) da terra
- (quase totalmente fora de uso)
- terras, países
- freqüentemente em contraste com Canaã
שָׁמַיִם
(H8064)
procedente de uma raiz não utilizada significando ser alto; DITAT - 2407a; n. m.
- céu, céus, firmamento
- céus visíveis, firmamento
- como a morada das estrelas
- como o universo visível, o firmamento, a atmosfera, etc.
- Céus (como a morada de Deus)