Enciclopédia de Zacarias 11:7-7

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

zc 11: 7

Versão Versículo
ARA Apascentai, pois, as ovelhas destinadas para a matança, as pobres ovelhas do rebanho. Tomei para mim duas varas: a uma chamei Graça, e à outra, União; e apascentei as ovelhas.
ARC E eu apascentei as ovelhas da matança, as pobres ovelhas do rebanho; e tomei para mim duas varas: a uma chamei Suavidade, e à outra chamei Laços; e apascentei as ovelhas.
TB Assim, apascentei as ovelhas destinadas para o matadouro, verdadeiramente as ovelhas mais miseráveis. Tomei para mim duas varas; a uma chamei Formosura, e a outra chamei União; e apascentei as ovelhas.
HSB וָֽאֶרְעֶה֙ אֶת־ צֹ֣אן הַֽהֲרֵגָ֔ה לָכֵ֖ן עֲנִיֵּ֣י הַצֹּ֑אן וָאֶקַּֽח־ לִ֞י שְׁנֵ֣י מַקְל֗וֹת לְאַחַ֞ד קָרָ֤אתִי נֹ֙עַם֙ וּלְאַחַד֙ קָרָ֣אתִי חֹֽבְלִ֔ים וָאֶרְעֶ֖ה אֶת־ הַצֹּֽאן׃
BKJ Eu alimentarei as ovelhas da matança, até vós, ó pobres do rebanho. E tomei para mim duas varas: A uma chamei Beleza, e à outra chamei União; e alimentei o rebanho.
LTT Eu, pois, apascentei as ovelhas da matança, sim, a vós outros, ó pobres ovelhas do rebanho. Tomei para Mim duas varas: a uma chamei Graça, e à outra chamei Ligaduras (para unir); e apascentei o rebanho.
BJ2 Então apascentei as ovelhas destinadas ao matadouro, que pertenciam aos vendedores[v] de ovelhas. Eu tomei para mim dois bastões, chamei a um "Benevolência" e ao outro chamei "União" e apascentei as ovelhas.
VULG Et pascam pecus occisionis propter hoc, o pauperes gregis ! et assumpsi mihi duas virgas : unam vocavi Decorem, et alteram vocavi Funiculum : et pavi gregem.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Zacarias 11:7

Levítico 27:32 No tocante a todas as dízimas de vacas e ovelhas, de tudo o que passar debaixo da vara, o dízimo será santo ao Senhor.
I Samuel 17:40 E tomou o seu cajado na mão, e escolheu para si cinco seixos do ribeiro, e pô-los no alforje de pastor, que trazia, a saber, no surrão; e lançou mão da sua funda e foi-se chegando ao filisteu.
I Samuel 17:43 Disse, pois, o filisteu a Davi: Sou eu algum cão, para tu vires a mim com paus? E o filisteu amaldiçoou a Davi, pelos seus deuses.
Salmos 23:4 Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.
Salmos 133:1 Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união!
Isaías 11:4 mas julgará com justiça os pobres, e repreenderá com equidade os mansos da terra, e ferirá a terra com a vara de sua boca, e com o sopro dos seus lábios matará o ímpio.
Isaías 61:1 O Espírito do Senhor Jeová está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas-novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos e a abertura de prisão aos presos;
Jeremias 5:4 Eu, porém, disse: Deveras, estes são uns pobres; são loucos, pois não sabem o caminho do Senhor, o juízo do seu Deus.
Ezequiel 37:16 Tu, pois, ó filho do homem, toma um pedaço de madeira e escreve nele: Por Judá e pelos filhos de Israel, seus companheiros. E toma outro pedaço de madeira e escreve nele: Por José, vara de Efraim, e por toda a casa de Israel, seus companheiros.
Sofonias 3:12 Mas deixarei no meio de ti um povo humilde e pobre; e eles confiarão no nome do Senhor.
Zacarias 11:4 Assim diz o Senhor, meu Deus: Apascenta as ovelhas da matança,
Zacarias 11:10 E tomei a minha vara Suavidade e a quebrei, para desfazer o meu concerto, que tinha estabelecido com todos estes povos.
Zacarias 11:14 Então, quebrei a minha segunda vara Laços, para romper a irmandade entre Judá e Israel.
Zacarias 13:8 E acontecerá em toda a terra, diz o Senhor, que as duas partes dela serão extirpadas e expirarão; mas a terceira parte restará nela.
Mateus 11:5 Os cegos veem, e os coxos andam; os leprosos são limpos, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho.
Marcos 12:37 Pois, se Davi mesmo lhe chama Senhor, como é logo seu filho? E a grande multidão o ouvia de boa vontade.
João 10:16 Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco; também me convém agregar estas, e elas ouvirão a minha voz, e haverá um rebanho e um Pastor.
João 17:21 para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu, em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste.
Efésios 2:13 Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto.
Tiago 2:5 Ouvi, meus amados irmãos. Porventura, não escolheu Deus aos pobres deste mundo para serem ricos na fé e herdeiros do Reino que prometeu aos que o amam?

Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

Dois (2)

A natureza dualística existente no cosmo. O positivo e negativo, o bem e o mal, céus e terra, anoite e o dia, ..., Etc. É a pluralidade das criaturas existentes no mundo, isto é, as coisas tangíveis; a matéria.



Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Zacarias Capítulo 11 do versículo 1 até o 17
4. Os Dois Pastores (Zc 11:1-17)

  • A destruição de Jerusalém (11:1-3). Neste capítulo, temos uma imagem que com-bina com o quadro pintado no capítulo 10. Ali, brilha com a vinda do Messias, as vitórias que obteria e as bênçãos que daria. Aqui, é lúgubre com sua rejeição e conseqüências trágicas. O capítulo começa com uma descrição destas conseqüências (1-3), cuja vivaci-dade Moffatt traduziu assim:
  • Abre as tuas portas, ó Líbano,

    Para que o fogo queime os teus cedros!
    Geme, ó cipreste,
    Pois os cedros caíram
    [as árvores gloriosas foram espoliadas].
    Gemei, ó carvalhos de Basã,
    Pois a densa floresta foi derrubada!
    Ouvi os pastores lamentando,
    Pois seus pastos gloriosos foram arruinados!
    Ouvi os leõezinhos rugindo,
    Pois a selva do Jordão foi destruída!

    "O flagelo devastador, procedente do norte, arruína o orgulho do Líbano e Basã. Em seguida, devasta em direção sul até chegar ao vale do Jordão, e estabelece-se sobre os pastores de Israel".13 Os cedros do Líbano, os carvalhos de Basã e outras frases se-melhantes significam os governantes e líderes das nações condenadas. A Bíblia sem-pre compara a Assíria e o Egito com o cedro imponente (cf. Is 10:33-34; Ez 31:3-15).

    Como veremos no texto à frente, o profeta prediz a destruição de Jerusalém feita pelos exércitos romanos."

  • A rejeição do Bom Pastor (Zc 11:4-14). Esta subdivisão trata das causas do julgamen-to descrito acima. S. R. Driver considera esta passagem "a mais enigmática do Antigo Testamento". Contudo, a idéia básica afigura-se nitidamente clara. A catástrofe ocorrida em Jerusalém emanou da conduta imprópria, persistente e duradoura do povo e seus pastores (ou regentes). Atingiu o ápice quando rejeitaram o Bom Pastor, que Deus envi-ara para alimentar o rebanho.
  • O próprio Zacarias foi chamado para desempenhar o papel do bom pastor numa alegoria que relembra os quadros em Jeremias e Ezequiel, da destruição dos falsos líde-res e da designação do verdadeiro condutor (cf. Jr 23:1-8; Ez 34:37-24-28). "Assim diz o Senhor, meu Deus: Apascenta o rebanho destinado para a matança, cujos donos o mata-rão e dirão que não são culpados; enquanto os que os vendem dizem: 'Bendito seja o Senhor, fiquei rico!' Os pastores não poupam o rebanho" (4,5, VBB; cf. NVI). Os chefes civis e religiosos tinham tão pouco patriotismo e espiritualidade que careciam de senso de responsabilidade ao povo confiado aos seus cuidados. Por não terem tido piedade das pessoas, Deus disse: Não terei mais piedade dos moradores desta terra... mas eis que entregarei os homens cada um na mão do seu companheiro e na mão do seu rei; eles ferirão a terra (6).

    O profeta fez como lhe fora mandado e assumiu a função de pastor de Israel. "Assim me tornei pastor do rebanho destinado à matança" (7, NVI). E "tomei para mim duas varas: a uma chamei Graça [que simboliza o favor divino prometido ao povo de Deus], e à outra chamei União [que significa a unidade que deveria existir entre Judá e Israel], e apascentei as ovelhas" (7, ECA; cf. NVI). Num mês, acabou com os três pastores (8). Este ponto não está claro, mas no parecer de Calvino significa que Deus "cuidou muito bem do seu rebanho, porque o amava e nada omitiu que fosse necessário para defendê-lo". Certos estudiosos pensam que a frase é uma glosa de escriba.

    Apesar de todo o cuidado prestado ao rebanho, os serviços pastoris não foram considera-dos. "Então eu disse: 'Não serei vosso pastor; a que estiver para morrer, que morra, a que estiver perdida, que fique perdida, e as sobreviventes que devorem umas às outras" (9, Moffatt). O profeta apanhou a "vara chamada Graça" (ARA) e a quebrou, e desta forma anulou o concerto de graça com Israel. O ato significava que a nação se tornaria presa dos inimigos. As pessoas que viram este fato dramático sabiam que era a palavra do SENHOR (11).

    Em seguida, Zacarias cobrou seus salários pelos serviços prestados, caso se sentis-sem dispostos a pagá-lo. Deixou que o povo resolvesse quanto valiam os serviços para eles. E pesaram o meu salário, trinta moedas de prata (12), o preço de um escravo ferido (cf. Êx 21:32).

    Até este ponto, o profeta falou como representante do Senhor. Agora é Deus mesmo quem toma a palavra: Arroja isso ao oleiro,' na Casa do SENHOR (13). Zacarias é irônico ao chamar o salário de belo preço. ("preço 'fabuloso", BV). A quantia mostra o quanto o desprezavam e os seus serviços. O fato de a prata ter sido lançada na casa do SENHOR significa que foi ao próprio Deus que pagaram a soma miserável.

    É impossível ler a resposta insultante dada pelo povo ao Bom Pastor sem sen-tir como é profética esta passagem. Israel não tivera muitos bons condutores no transcurso da sua história (cf. Ez
    34) ; mas quando veio o maior pastor de todos, pronto para entregar a vida pelas ovelhas (cf. Jo 10:15), foi menosprezado, rejeita-do, vendido por preço de escravo (Mt 26:15) e pregado numa cruz. "Os culpados sacrificam o inocente, mas nesta ação executam a própria destruição. Este é um resumo da história de Israel" (G. A. Smith).16

    Mateus 27:9-10 demonstra especificamente que este incidente simbólico do pastor cumpriu-se na traição de Judas. Jesus foi vendido por "trinta moedas de prata", e esta quantia foi, mais tarde, lançada no Templo pelo traidor e usada para comprar um "cam-po do oleiro". O texto de Mateus 27:9 diz que esta profecia é de Jeremias. Uma possível explicação para isso é que um escriba confundiu "Zacarias" com este profeta, ao copiar o texto. A probabilidade é que Mateus citava a profecia de um grupo de passagens do Antigo Testamento que tratavam deste tema, e colocou-a na "lista de Jeremias".17

    Depois deste incidente, o profeta quebrou "a segunda vara, chamada União" (ARA), "como sinal de que estava desfeita a união de irmãos que havia entre Judá e Israel" (14, NTLH).

    c) O pastor imprestável (11:15-17). Após desempenhar o papel do bom condutor, ago-ra o profeta é chamado a representar um pastor insensato (15, "imprestável", Moffatt; cf. NTLH). Porque eis que levantarei um pastor na terra, que não visitará as que estão perecendo, não buscará a desgarrada e não sarará a doente, nem apascentará a sã; mas comerá a carne da gorda e lhe despedaçará as unhas (16). "Por pastor infiel, nesta passagem, devemos entender o opressor romano que des-truiu o estado judaico e molestou impiedosamente os judeus após terem rejeitado Cris-to".' Este "pastor imprestável" tem de assumir a responsabilidade por suas próprias ações e ser adequadamente punido (17), como mostra claramente a tradução de Moffatt:

    Que a espada fira o seu braço

    E o seu olho direito!

    Que o seu braço se seque

    E que o seu olho direito fique cego!


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Zacarias Capítulo 11 versículo 7
    As pobres ovelhas do rebanho:
    Hebr.; segundo a versão grega:
    por conta dos negociantes.Zc 11:7 As duas varas simbolizam o cuidado de Deus pelo seu povo (conforme Sl 23:4). Graça (ou favor) representa a segurança de Israel frente às nações estrangeiras (v. 10); União é uma referência à harmonia, à paz e à irmandade entre Judá e Israel (v. 14). Conforme Ez 37:15-19.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Zacarias Capítulo 11 do versículo 1 até o 15
    *

    11.1-3

    Os estudiosos têm debatido se esta pequena seção poética pertence ao que a antecede (caps. 9—10, o julgamento das nações) ou com o que se segue (11.4-17, o julgamento de Deus contra Israel, por causa de sua rejeição ao Pastor). As metáforas sobre grandes carvalhos, densas florestas e leões ferozes são tiradas das plantas e dos animais do vale do rio Jordão. A linguagem é condizente com vários julgamentos espalhados pela história de Israel, mas o julgamento proeminente será imposto àquelas nações e àqueles indivíduos que rejeitaram o Bom Pastor, Jesus Cristo (At 4:24-28).

    *

    11:2

    cedros. Essa madeira é, com freqüência, usada como símbolo do Líbano (1Rs 5:6; Sl 104:16).

    Basã. A área fértil a nordeste do mar Morto (Dt 3:1, nota).

    *

    11.4-17

    É difícil identificarmos os atores com certeza nesta seção, embora o ensinamento em geral seja claro. O profeta foi nomeado para ser um bom pastor, mas visto que foi rejeitado ele abandonou o rebanho (v. 9). Na qualidade de um bom pastor, o profeta foi um tipo do vindouro Pastor messiânico, Jesus Cristo, o qual veio como o Bom Pastor e deu a sua vida pelas ovelhas (Jo 10:11-18).

    *

    11:4

    Apascenta as ovelhas. Um mandato atribuído a Zacarias.

    para a matança. O povo de Israel.

    *

    11:6

    já não terei piedade. Essas palavras eram apropriadas antes do exílio babilônico (Jr 13:14; 15:5; 21:7); e ocorrem aqui por causa da contínua rebelião do povo (Mt 21:33-46).

    *

    11:7

    Graça. Ver a referência lateral. Essa palavra também foi usada para indicar o próprio Deus (Sl 27:4; 90:17). As varas simbolizam a graça que Deus demonstrou para com o seu povo, em sua aliança (v. 10).

    União. Ver a referência lateral. A unidade da nação dividida (v.14), foi prometida na Nova Aliança (Jr 30:3; 31:27,31; 33:7).

    *

    11:8

    três pastores. Esses pastores são difíceis de identificar. Eles talvez simbolizem todos os líderes que deixam de satisfazer os padrões divinos. Com a passagem do tempo, o Bom Pastor escolhido por Deus deporá todos os demais governantes (Ap 2:27).

    *

    11:9

    O profeta, como um pastor, exprime o seu desgosto com a rebelião e a desobediência do rebanho.

    *

    11:10

    aliança...com todos os povos. Temos aqui a obrigação divinamente imposta sobre as nações de não prejudicarem o povo de Israel, pertencente a Deus (conforme Ez 34:25; Os 2:18). Com a remoção do favor de Deus para com Israel, as nações poderiam afligir o rebanho de Deus.

    *

    11:12

    trinta moedas de prata. Aparentemente, esse era o preço de um escravo (Êx 21:32). As autoridades religiosas de Judá pagaram a Judas 1scariotes a importância de trinta moedas de prata, para que ele traísse a Jesus (Mt 26:14-16).

    *

    11:13

    as arrojei ao oleiro, na Casa do SENHOR. Uma profecia que teve cumprimento quando Judas 1scariotes lançou as trinta moedas de prata no soalho do templo de Jerusalém (Mt 27:1-10; conforme Jr 19:1-13).

    *

    11:14

    romper a irmandade entre

    Judá e Israel. Temos aqui a dissolução da nação que vivia sob a aliança, por terem rejeitado o Bom Pastor.

    *

    11.15-17

    Com a rejeição do Bom Pastor, líderes indignos tomaram o lugar dele (conforme Ez 34:1-10). A perda do "braço" e do "olho direito" indica a perda do poder e do discernimento necessários para a liderança (v. 17). Alguns estudiosos têm sugerido que esta profecia refere-se aos líderes judeus que lideraram a nação de Israel em rebeldias desastrosas contra Roma, após a morte de Cristo (66—74, 132—135 a.C.).



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Zacarias Capítulo 11 do versículo 1 até o 17
    11.4-17 Nesta mensagem, Deus pede ao Zacarías que interprete o papel de dois tipos diferentes de pastores. O primeiro tinha que demonstrar como Deus rechaçaria a seu povo (as ovelhas) devido a que o rechaçaram ao (o pastor). O segundo pastor tinha que demonstrar como Deus entregaria a seu povo a pastores malvados (veja-se Ezequiel 34).

    11:4 Deus disse ao Zacarías que realizasse o trabalho de pastor de um rebanho engordado para matadouro. O rebanho representava ao povo alimentado de sua própria cobiça e desejos malvados até que estivessem preparados para o julgamento de Deus.

    11:7 Zacarías tomou dois cajados e os chamou Graça e Ataduras; partiu em dois o primeiro ("Graça") para mostrar que o pacto misericordioso de Deus com seu povo estava quebrado e logo rompeu o segundo ("Ataduras") para mostrar que "o laço de união entre o Judá e Israel ficava quebrado" (11.14).

    11:8 A identidade dos três pastores malvados se desconhece, mas Deus sabia que não eram capazes para pastorear a seu povo e portanto O os tirou.

    11:12 Lhe pagar a este pastor trinta peças de prata era um insulto, este era o preço que o dono de um boi pagava se um animal acorneaba a um escravo (Ex 21:32). Além disso, por esta quantidade Judas traiu ao Jesus (Mt 27:3-9). Ao precioso Messías o venderam pelo preço de um escravo.

    11:14 devido a que rechaçaram ao Messías, Deus os rechaçaria, e isto simbolizou Zacarías rompendo o cajado chamado Ataduras. Não passou muito tempo depois dos dias do Zacarías, quando os judeus começaram a dividir-se em numerosas facções: fariseus, saduceos, esenios, herodianos, zelotes. A discórdia entre estes grupos foi um fator determinante na destruição de Jerusalém em 70 D.C.

    11.15-17 o Israel não só rechaçaria ao verdadeiro Pastor; mas sim aceitaria em seu lugar a um pastor ímpio (insensato). Este pastor serviria sozinho a seus interesses em lugar de preocupar-se com as necessidades de seu rebanho e o destruiria em vez de defendê-lo (Ap 13:7). "Ai" é sua condenação merecida. devido a que confiou em seu braço (poder militar) e em seu olho (intelecto), Deus destruiria ambas as áreas.

    11:17 É uma grande tragédia para o povo de Deus quando suas líderes não o cuidava como deviam. Deus faz aos líderes responsáveis em forma particular pela condição de seu povo. O Novo Testamento nos fala dos líderes das Iglesias: "meus irmãos, não lhes façam professores muitos de vós, sabendo que receberemos maior condenação" (Jc 3:1). Se Deus o colocar a você em um posto de liderança, recorde que também é um lugar de grande responsabilidade.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Zacarias Capítulo 11 do versículo 1 até o 17
    4. Mais do messiânico (11: 1-17)

    Do capítulo 11 , especialmente de versos Zc 11:4-14 , Robert C. Dentan diz: "Não há nenhuma secção mais enigmático na Bíblia do que o que se segue, e nenhum que deu origem a uma maior variedade de interpretações." Dentan mesmo faz não ver a passagem como messiânico, mas devo admitir que o Novo Testamento faz isso visualizá-lo (ver Mt 27:9. ).

    1. A deterioração do Tyrants (11: 1-3)

    1 . Abra portas teus, O Líbano, que o fogo possa tragar teus cedros 2 Wail, O abeto, para o cedro caiu, porque os mais preciosos são destruídos: lamento, ó carvalhos de Basã, porque o bosque forte é descer. 3 A voz do choro dos pastores! porque a sua glória é destruída: a voz de bramido de leões novos! para o orgulho do Jordão está assolada.

    Neste breve profecia, os inimigos de Israel são chamados Líbano (v. Zc 11:1 ), o mais poderoso das árvores nessa área; e Zacarias vê uma floresta fogo que consumirá os cedros. As fortes carvalhos (v. Zc 11:2 ), também, de Basan, a área de fronteira com o Líbano para o sudeste, será queimada. Em tudo isso, o falso pastores (v. Zc 11:3 ), reis de inimigos meus povos, vai uivar; para a sua glória será estragado.

    b. O esmagamento dos adversários de Messias (11: 4-17)

    4 Assim diz o Senhor meu Deus: Apascenta as ovelhas do abate; 5 cujos possuidores matá-los, e não se têm por culpados; e os que vendê-los dizer: Bendito seja o Senhor, porque sou rico; . e da sua própria pena pastores deles não 6 Certamente não terei mais piedade dos moradores desta terra, diz o Senhor; mas, eis que entregarei os homens cada um na mão do seu próximo, e na mão do seu rei; eles ferirão a terra, e para fora de sua mão eu não vou entregá-los. 7 Então eu alimentei as ovelhas da matança, em verdade os pobres do rebanho. E tomei para mim duas varas; a uma chamei Graça, e à outra chamei União; e eu alimentei o rebanho. 8 E destruí os três pastores num mês; . para a minha alma estava cansado deles, e sua alma também me odiava 9 Então eu disse, eu não vou alimentá-lo: animal que morre, deixá-lo morrer; e aquilo que é para ser cortado, deixá-lo ser cortado; e deixá-los de que são deixados comer a cada um a carne do outro. 10 E tomei a minha vara Graça, e cortá-la em pedaços, que eu poderia quebrar o meu pacto, que tinha estabelecido com todos os Pv 11:1 E foi desfeito naquele dia ; e, assim, os pobres do rebanho que deu ouvidos a mim sabia que era a palavra do Senhor. 12 E eu lhes disse: Se vós parece bem, dai-me o meu salário; e se não, deixai-o. E pesaram o meu salário trinta peças de prata. 13 E o Senhor disse-me: Arroja isso ao oleiro, o belo preço em que fui premiado em por eles. E tomei as trinta peças de prata, e lançá-los até o oleiro, na casa do Senhor. 14 Então eu cortar em pedaços meu outro pessoal, mesmo Bands, que eu possa romper a irmandade entre Judá e Israel.

    15 E o Senhor me disse: Toma ainda para ti novamente os instrumentos de um pastor insensato. 16 Pois eis que eu levantarei um pastor na terra, que não cuidará das que estão perecendo, não procurará aqueles que são errantes, não curará a ferida, nem apascentará a sã; mas ele vai comer a carne da gordura ovelhas , e vai rasgar seus cascos em pedaços. 17 Ai do pastor inútil, que deixa as ovelhas! A espada cairá sobre o seu braço e sobre o olho direito; o seu braço será de todo mirrado, eo seu olho direito será inteiramente escurecido.

    Deus diz a Zacarias para alimentar o rebanho (v. Zc 11:4 ), que estão prestes a ser abatido, e ele leva duas varas (v. Zc 11:7 ), ou varas, um chamado Beauty (ou Graciousness) e as outras bandas (ou Unity), e age com o que iria acontecer, provavelmente na época do Messias. Zacarias alimentado o rebanho (v. Zc 11:7 ), as pessoas que estavam a aceitar Cristo como o Messias, mas ele cortou os três pastores num mês (v. Zc 11:8) -uma curto espaço de tempo. Um estudioso reuniu trinta diferentes interpretações destes três pastores, e afirma que isso não esgotá-los. Pode bem ser que eles são os três tipos de pessoas em Israel que figuraram na rejeição do Messias: os sacerdotes, os rabinos (professores), e as autoridades civis. É um fato histórico de que há pouco mais de um milhão de judeus foram mortos pelos romanos no ANÚNCIO de 70, quando o templo foi destruído pela última vez. Todos os três tipos de pastores auto-intitulados foram abatidos naquele momento.

    Zacarias atua então o que Judas fez depois de ter traído Cristo como uma forma de tipificar toda a rejeição judaica de Cristo. Zacarias fala do aluguer (v. Zc 11:12) de trinta moedas de prata, que mais tarde recebeu Judas para rejeitar e trair Cristo, e acrescenta: E tomei as trinta moedas de prata, e lançá-los até o oleiro, na casa do Senhor (v. Zc 11:13 ; veja Mt 27:3. ).

    Em seguida, é adicionada a profecia (vv. Zc 11:15-17) que Deus levante tolas (v. Zc 11:15) pastores que vão trabalhar estragos sobre os judeus e todo o povo de Deus, do século no fim do século que, naturalmente, tem ocorrido.

    Assim, embora Zacarias dá principalmente bons e confortáveis ​​palavras para Israel, ele pode também dizer-lhes que o julgamento vai acontecer a eles quando eles rejeitam o Messias de Deus.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Zacarias Capítulo 11 do versículo 1 até o 17
    11:1-3 Descrição da terra destruída pelos exércitos romanos (conforme NCB, p 926). Os versículos 1:2, possivelmente, retratam a destruição do templo em 70 a.C., ou dos governantes israelitas que abusaram dos privilégios a eles concedidos (seria uma referência os reis-sacerdotes, descendentes de Matatias, os hasmoneus, que dominaram aos judeus de 143 a.C. em diante; os saduceus herdaram sua influência).

    11.7 A primeira vara retrata a volta do favor de Deus para com o Seu povo. A segunda vara, a reunião em irmandade de Judá e Efraim. Quando Deus quebrou a vara da graça (v. 10), Judá foi abandonada à destruição nos vv. 1-6. A ordem dos acontecimentos deste capítulo seria;
    1) A ira contra a terra (1-6), cumprida na destruição de Jerusalém; depois da rejeição de Cristo (conforme Lc 19:41-42);
    2) A razão dessa ira na oposição e rejeição de

    Cristo (7-14); o levantamento do pastor inútil, que talvez se identifique com a besta de Dn

    7.8 e Ap 19:20, e sua posterior destruição (15-17).

    1 1.10,11 O povo rejeitou a, Deus, por isso quebrou a vara chamada Graça, e anulou a aliança que tinha com as nações. O restante do povo santo reconheceu que isto era cumprimento da palavra do Senhor. Aponta para os verdadeiros crentes em Cristo.

    11.12 Meu Salário. O pastor pede um pagamento pelo seu trabalho como um comprovante de gratidão da parte do rebanho. Trinta moedas de prata. Este era o preço estipulado como o valor de um escravo chifrado por algum boi (Êx 21:32). este também foi o preço pelo qual Cristo, o bom Pastor, foi vendido(Mt 26:15; Mt 27:9-40).

    11.14 O segundo resultado da rejeição do Pastor é indicado pela quebra da vara chamada União.

    11.15 O profeta, tendo representado o papel de Deus como Pastor, é agora chamado para representar o pastor insensato.

    11.17 O inútil e fraco pastor deixa e negligencia o rebanho por algum tempo, mas o julgamento de Deus cairá sobre ele. Parece que se trata do anticristo. Aquele que veio em nome do seu Pai foi rejeitado. Agora se trata daquele que virá no seu próprio nome (Jo 5:43).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Zacarias Capítulo 11 do versículo 1 até o 17
    11.1ss. Essa seção termina com um cântico de zombaria dos inimigos de Israel, particularmente o Líbano e Basã. O orgulho desses dois, os cedros do Líbano e os carvalhos de Basã, deve ser destruído, e possivelmente a menção de suas árvores pelo nome simbolize a força de cada uma dessas duas potências estrangeiras (observe especialmente a floresta densa de Basã). Os dois meios de destruição de árvores, o fogo e o machado, são irresistíveis nas mãos de Deus enquanto prepara o caminho para o retorno do seu povo. A figura de linguagem do cântico é ampliada à medida que os pastores lamentam os seus rebanhos dilacerados pelos leões. Nem mesmo as moitas viçosas do Jordão — a rica vegetação rasteira ao longo do rio — escapam da terrível chegada do Senhor quando vem com juízo libertador.

    II. O BOM PASTOR E OS MAUS PASTORES (11:4-17)
    Sem dúvida, esse é um dos textos mais difíceis de entender do ATOS. Mas, embora diversos detalhes sejam difíceis de interpretar com alguma certeza, muitos itens principais estão claros. O rebanho é Israel. Os pastores são os líderes do povo de Deus, e o próprio profeta é compelido ao serviço de pastor por escolha do Senhor. O trecho é alegórico em grande parte; a sua aplicação se estende além do povo de Israel em particular (como mostra o texto) e além do contexto temporal das palavras em Sl. Por isso, há uma lição permanente no ensino do profeta aqui. Algumas partes do texto são encontradas novamente na vida e na experiência de Jesus. E, se o leitor estiver aberto, há lições aqui, por impalatáveis que sejam, que têm relevância para aqueles que ocupam posições de liderança pastoral na igreja como o novo Israel, pois as implicações da liderança temente a Deus e dos perigos da má liderança são questões que com demasiada facilidade são negligenciadas quando não estamos dispostos a ouvir.
    v. 4. Pastoreie...: Somos introduzidos imediatamente numa seção autobiográfica da profecia (conforme v. 7,15) em que o profeta recebe a ordem de se envolver pessoalmente no bem-estar do rebanho destinado à matança (conforme v. 7). v. 5. os seus compradores o matam [...] Aqueles que o vendem...: A criação de ovelhas para o abate é uma figura empregada dramaticamente para demonstrar a corrupção devastadora à qual o povo estava exposto. Supostamente “aqueles que o vendem” são os seus próprios pastores, e isso traz a responsabilidade final por esse trágico estado até a porta daqueles que se tinham levantado como líderes. Esses homens não têm compaixão e mesmo assim conseguem dizer: Bendito seja o Senhor... Há somente uma coisa que é tão má quanto a má liderança: a hipocrisia que a acompanha.

    v. 6. O juízo é, portanto, inevitável. Cada homem será entregue ao seu próximo (heb. rê‘êhü). A RSV adota a emenda de vogais do heb. rõ^hü, “seu pastor”. A emenda é con-textualmente compreensível, mas não necessariamente justificada. O texto original faz bom sentido. Cada homem se torna presa do seu vizinho e vive com medo do poder governante da vez. Há, portanto, uma quebra profunda de confiança mútua e de responsabilidade. A mensagem do profeta poderia ser aplicada a diversos pontos na história de Israel, particularmente ao século II a.C. Podemos pensar também nas palavras de Jesus com relação ao final dos tempos, quando os homens vão trair uns aos outros, e falsos mestres vão aparecer (conforme Mt 24:3-40). Contudo, apesar do retrato catastrófico exposto a ele nas palavras de Deus, o profeta obedece à ordem divina e se torna o representante do

    Senhor nessa posição especial de pastor por causa dos oprimidos do rebanho (v. 7). O texto nesse ponto traz literalmente “por causa dos cananeus”, mas está praticamente certo que as consoantes foram divididas incorretamente em duas palavras — uma divisão que resultaria em “pobres do rebanho” (mas conforme v.

    11). De todo modo, o significado está claro; os maus pastores têm se aproveitado da sua posição e usado sua posição privilegiada para negociar ovelhas para lucro pessoal. O bom pastor toma duas varas como símbolos da sua autoridade singular; uma vara, chama Favor (heb. nõ‘am), a outra, União (heb. hõb‘lim). O cuidado do rebanho está principalmente associado à concessão de benefícios do favor de Deus, que servem, por sua parte, para promover relacionamentos harmoniosos entre as ovelhas. Os maus pastores não tinham a aprovação divina nem viam seus afilhados vivendo em paz e segurança.

    v. 8. Km um só mês eu me livrei dos três pastores. Claramente a presença do artigo definido aqui denota três pessoas específicas. P. R. Ackroyd (Zechariah, PCB, p.
    653) pode estar certo ao sugerir que esse é um comentário interpretativo associando a mensagem geral da seção a uma situação histórica particular. Somente com base numa suposição dessas é que podemos arriscar uma sugestão de identidade dos três pastores (conforme também R. C. Dentan, Zechariah in: IB, v. VI, p. 1.104). “Livraram-se deles” (heb. kãhad, “esconder” ou “apagar”). J. G. Baldwin (op. cit., p. 181) acha corretamente que “foram destruídos” é uma tradução forte demais. Mas não se pode perder a força do testemunho do bom pastor. Talvez deveríamos traduzir: “Eu destituí os três pastores”. Além disso, é praticamente impossível identificar esses pastores com alguma probabilidade. Uma mi-ríade de tentativas já foi feita. Entre os pontos de vista mais tradicionais, o que considera o “bom” pastor como Onias III, o sumo sacerdote em Jerusalém (198-174 a.C.), e os três destituídos como os três que assumiram o ofício por meio de suborno — Jasão, Menelau e Alcimus (cf.

    2Macabeus 4.1ss) — é um dos mais prováveis. Outra interpretação semelhante é que o pastor é o filho de Onias III (também chamado Onias), mas que os três maus pastores expulsos são os filhos de Tobias. Esse ponto de vista baseia-se em grande parte na confusão dos dois Onias feita por Josefo (em Guerras Judaicas T). Mais recentemente, H. H. Rowley (The Zadokite Fragments and the Dead Sea Scrolls, 1952, p. 62ss) sugeriu que Onias III pode ter sido o Mestre da Justiça da comunidade de Cunrã. Semelhantemente, C. Rabin {The Zadokite Documents, 1956, p. 30-1) pensa que o pastor castigado (conforme 13,7) pode bem ter sido o Mestre da Justiça, eu me cansei deles-, I.e., do rebanho como um todo. v. 9. Assim, o bom pastor abandona o seu rebanho diante da oposição irracional, v. 10. Ele quebra a sua vara chamada Favor para simbolizar o desagrado do Senhor e a anulação da aliança que ele tinha feito com todas as nações, embora se tenha em mente “povo” no singular (conforme v. 14). v. 11. e assim os aflitos [...] entenderam que essa palavra era do Senhor. Aqui devemos ler claramente “os aflitos do rebanho” — os poucos fiéis que reconhecem a palavra do Senhor, que conhecem a verdadeira autoridade quando a vêem em ação.

    v. 12. Com esse término do seu ofício como pastor, o profeta pede o seu pagamento, mas não sem o apelo à consciência dos seus ouvintes. Então eles me pagaram (heb. shãqal, “pesaram”) [...] trinta moedas de prata-. Uma quantia irrisória estimada como compensação por um escravo em tempos antigos (conforme Ex 21:32). Embora a cunhagem como a conhecemos não estivesse em uso naquela época, o verbo provavelmente significava “pagaram”. (O verbo gr. usado aqui na LXX é reproduzido em Mt 26:15.) v. 13. O Senhor então ordena ao profeta: Lance isto ao oleiro-, O hebraico traz yõsêr, “oleiro”, mas a versão siríaca traz 'ôsar (“tesouro”), que é preferido pela RSV. Mas yõsêr aqui pode se referir ao moldador de prata, ou ao fundidor de prata do templo. F. F. Bruce (The Book of Zechariah and the Passion Narrative, in: BJRL, op. cit., p.
    350) sugere que isso fornece o verdadeiro elo entre o campo do oleiro (conforme Mt 27:3-40) e o dinheiro de sangue de Judas. O profeta trata esse pagamento com desprezo como o valor pelo qual me avaliaram (heb. yãqar, “ser avaliado”). A NVI consegue captar a ironia da ação. v. 14. Depois disso, quebrei [...] União-, Pois após a rejeição do pastor escolhido do Senhor vai haver pouco para manter a paz do rebanho por meio da união entre o Norte e o Sul.

    v. 15. Por meio da sua rejeição da boa liderança, o povo está na verdade escolhendo como alternativa o pastor insensato. Assim, o profeta descreve o seu caráter e seus atos. O seu fracasso ocorrerá nos aspectos positivos e negativos. Ele vai negligenciar quase todos os aspectos das responsabilidades do verdadeiro pastor, servindo antes a Sl mesmo e a seus fins. Ele se alimenta das ovelhas, arrancando as suas patas, isto é, jogando fora as carcaças quando terminou de usá-las. v. 17. E o oráculo termina com um poema bastante vívido. O pastor imprestável entra para ser julgado. Ele é paralisado e cegado; de uma só vez, ele se torna incapaz de defender o seu rebanho na hora do perigo, como também de vigiar sobre o seu bem-estar diário.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Zacarias Capítulo 9 do versículo 1 até o 21

    IV. O Futuro das Nações, Israel e o Reino do Messias. 9:1 - 14:21. A. A Primeira Sentença. 9:1 - 11:17


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Zacarias Capítulo 11 do versículo 7 até o 14
    b) A rejeição do Bom Pastor (Zc 11:7-14)

    Conforme ordenado por Deus (ver versículo 4), e como representante do Bom Pastor de Israel, o profeta então passou a ocupar-se da alimentação do rebanho. Os nomes de suas varas são significativas (7). Suavidade seria melhor traduzida como "Graça", a fim de indicar o favor de Deus para com Seu povo. Laços transmite o sentido de união, em particular a fusão dos reinos de Judá e Efraim em uma nação só. Esses, pois, seriam os benefícios da conduta correta para com seu verdadeiro Pastor-favor da parte de Deus e unidade entre si mesmos.

    >Zc 11:8

    Em demonstração de seu cuidado pelo rebanho, o profeta registra o fato de haver removido três dos subpastores infiéis-num mês (8). É, realmente, inútil tentar procurar três pessoas em particular a quem essas palavras se possam referir. Calvino reputa a remoção dos três pastores como significando meramente que Deus "tomava extremo cuidado por Seu rebanho, pois o amava, e nada omitia que fosse necessário para sua defesa".

    Porém, a despeito de todo o cuidado proporcionado à nação, o serviço do Pastor não foi apreciado. E aqui Zacarias claramente representa Cristo. Seu povo voltou-se contra a Sua bondade usando de inimizade, até ao ponto que Sua alma se angustiou (melhor, "se cansou") deles (8); e Ele resolveu abandoná-los à sua sorte, alguns para perecerem e os restantes para serem divididos e realizar a destruição uns dos outros (9). Como símbolo de mudança de relação, a vara chamada Suavidade foi quebrada (10) para dar a entender a retirada de Seu favor e a abrogação de uma "aliança" ou pacto, em virtude da qual todos estes povos, ou nações, eram restringidos para que não molestassem Seu povo. Na tribulação resultante da quebra dessa aliança de favor, os pobres do rebanho (11), isto é, o remanescente piedoso, reconheceram o cumprimento da palavra de Deus.

    >Zc 11:12

    Antes de retirar-se do rebanho, o Bom Pastor pediu seu salário (12); a incongruidade de tal exigência é explicada pela consideração que o "rebanho" consiste de homens. Ele fez o pedido como alguém que pouco se importava se Sua exigência fosse atendida ou não. Mediante tal exigência, Ele revela Seu desgosto para com eles; e em sua resposta, eles indicam o quanto O desprezam, pesando, como Seu salário, trinta moedas de prata (12).

    >Zc 11:13

    Até esse ponto, o profeta havia falado como representante do Senhor, mas agora é o próprio Senhor Quem fala, ordenando a Seu representante que lance o salário insultante (ironicamente descrito como esse belo preço) ao oleiro na casa do Senhor (13). A indignidade do preço é demonstrado pelo fato que foi lançado ao artífice que fazia os menos valiosos de todos os vasos (cfr. 2Tm 2:20). Não é necessário imaginar que ele estivesse realmente presente quando o dinheiro lhe foi lançado. Foi lançado na casa do Senhor porque o Senhor era a vítima real do insulto.

    Em Mt 27:10 esse incidente simbólico sobre o Pastor é descrito como cumprido na traição contra Cristo. O preço que foi concordado entre os representantes da nação e o traidor foi de "trinta moedas de prata", soma essa que quase em seguida foi lançada no interior do templo, pelo traidor tocado de remorso, e subseqüentemente foi gasta na compra do "campo do oleiro". Em Mt 27:9 essa profecia é atribuída a Jeremias. A melhor maneira de explicar essa aparente discrepância é atribuí-la a um erro de copista. Porém, não é improvável que "Jeremias", neste caso, seja um nome genérico que inclua toda a coleção dos livros proféticos, pois a ordem em que esses livros apareciam, no tempo de Mateus, trazia Jeremias em primeiro lugar.

    >Zc 11:14

    O segundo resultado da rejeição do Pastor é indicado na quebra da vara chamada Laços (14). A Suavidade ou "Graça" do rebanho já havia desaparecido; agora desapareceria também a sua unidade.


    Dicionário

    Apascentar

    Dicionário da Bíblia de Almeida
    Apascentar Levar as ovelhas ao pasto, cuidar delas e protegê-las (Ez 34:8); (Jo 21:15). V. PASTOR.
    Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

    Dicionário Comum
    apascentar
    v. tr. dir. 1. Levar ao pasto ou pastage.M 2. Guardar durante o pasto; pastorear. 3. Doutrinar.
    Fonte: Priberam

    Duas

    numeral Uma mais outra (2); o número que vem imediatamente após o 1 (na sua forma feminina): lá em casa somos três, eu e minhas duas irmãs.
    Gramática Feminino de dois, usado à frente de um substantivo que pode ser contado.
    Etimologia (origem da palavra duas). Feminino de dois; do latim duas.

    Laços

    -

    Matança

    substantivo masculino Massacre; extermínio de muitas pessoas; assassinato coletivo.
    Ação ou efeito de matar animais para consumir suas carnes.
    Ação ou consequência de vender alguma coisa no comercio informal por um preço muito elevado.
    Regionalismo. Trabalho feito com cuidado, com apuro.
    Ação ou efeito de massacrar.
    Etimologia (origem da palavra matança). Matar + ança.

    Matança Mortandade; massacre (He 7:1).

    Ovelhas

    Ovelhas Jesus empregou essa palavra de maneira simbólica para expressar sua compaixão e amor aos seres humanos desprovidos de bons pastores (Mt 9:36; 10,6) e à humanidade perdida que ele — o Bom Pastor que cuida realmente de suas ovelhas (Jo 10:1-27) — vem para redimir (Mt 18:12; Lc 15:4-6). Sua mansidão pode ser imitada pelos falsos profetas (Mt 7:15). Em sua missão evangelizadora, os discípulos assemelham-se às ovelhas em meio aos lobos (Mt 10:16; 26,31); em alguns casos, como o de Pedro, são chamados a ser pastores das outras ovelhas (Jo 21:16ss.).

    Pobres

    masc. e fem. pl. de pobre

    po·bre
    (latim pauper, -eris)
    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    1. Que aparenta ou revela pobreza (ex.: ambiente pobre). = HUMILDELUXUOSO, RICO

    2. Que é mal dotado, pouco favorecido.

    3. Que tem pouca quantidade (ex.: dieta pobre em gorduras).RICO

    4. Que produz pouco (ex.: solos pobres).RICO

    5. Figurado Que revela pouca qualidade (ex.: graficamente, o filme é muito pobre).RICO

    adjectivo de dois géneros e nome de dois géneros
    adjetivo de dois géneros e nome de dois géneros

    6. Que ou quem não tem ou tem pouco do que é considerado necessário, vital. = NECESSITADO

    7. Que ou quem tem poucos bens ou pouco dinheiro.RICO

    8. Que ou quem desperta compaixão, pena (ex.: pobres crianças; nem sei como é que aquela pobre aguenta a situação). = COITADO, INFELIZ

    nome de dois géneros

    9. Pessoa que pede esmola (ex.: ainda há muitos pobres na rua). = MENDIGO, PEDINTE


    pobre de espírito
    Simplório, ingénuo, tolo.

    Superlativo: paupérrimo ou pobríssimo.

    Pobres Embora de diferentes necessidades, era considerável o número de pobres na Palestina do tempo de Jesus.

    Em primeiro lugar os diaristas, que ganhavam cerca de um denário por dia (Mt 20:2.9; Tb 5:15), incluindo-se as refeições (B. M, 7,1).

    Em segundo lugar, estavam os que viviam do auxílio alheio e compreendiam: os escribas (Ec 38:24; 39,11; P. A. 4,5; 1,13; Yoma 35b bar; Mt 10:8-10; Mc 6:8; Lc 8:1-3; 9,3; 1Co 9:14); os rabinos como Shamai (Shab 31a), Hilel (Yoma 35b bar), Yojanan ben Zakkay (Sanh 41a; Sifré Dt 34:7; Gen R 100:11 sobre 50:14), R. Eleazar bem Sadoc (Tos. Besa 3:8), Abbá Shaul ben Batnit (Tos. Besa 3:8; Besa 29a bar) e Paulo (At 18:3).

    É possível que essa precariedade econômica explique, pelo menos em parte, que houvesse fariseus que aceitavam subornos (Guerra Jud., I, 29,2) e que os evangelhos às vezes os acusem de avareza (Lc 16:14) e ladroagem (Mc 12:40; Lc 20:47). Na base da pobreza, estavam os mendigos, que não eram poucos. Os doentes — como os enfermos de lepra — que mendigavam nas cidades ou nas suas imediações eram consideravelmente numerosos (Pes 85b; San 98a).

    Alguns milagres de Jesus aconteceram em lugares típicos de mendicância (Mt 21:14; Jo 9:1.8; 8,58-59; 5,2-3). Sem dúvida, muitas vezes tratava-se de espertalhões fingindo invalidez para obterem esmola (Pea 8:9; Ket 67b-
    - 68a) ou que viviam aproveitando-se das bodas e das circuncisões (Sem 12; Tos Meg 4:15).

    Jesus teve seguidores desta parte da população. Tendo-se em conta que o sacrifício de purificação de sua mãe era o dos pobres (Lc 2:24; Lv 12:8), sabe-se que Jesus procedia de uma família pobre, não tinha recursos (Mt 8:20; Lc 9:58), não levava dinheiro consigo (Mt 17:24-27; Mc 12:13-17; Mt 22:15-22; Lc 20:24) e vivia de ajuda (Lc 8:1-3). É importante observar que nem Jesus nem seus seguidores valorizaram a pobreza material, mas sim uma cosmovisão que indicava sua pertença à categoria escatológica dos “anawin”, os pobres espirituais ou pobres humildes que esperavam a libertação proveniente de Deus e unicamente de Deus. Certamente Jesus e seus discípulos desfrutaram de um grande poder de atração sobre os indigentes; não bastava, porém, ser pobre para associar-se a eles e tampouco parece que essa indigência fosse uma recomendação especial. Integrar-se ao número dos seguidores de Jesus dependia da conversão, de uma decisão vital, seguida de uma mudança profunda de vida, não relacionada ao “status” social.

    O círculo dos mais próximos a Jesus possuía uma bolsa comum (Jo 13:29); disso não se deduz, porém, uma idéia de pobreza, pois esses fundos eram empregados não só para cobrir os gastos como também destinados a dar esmolas aos pobres. A “pobreza” preconizada por Jesus não se identificava, portanto, com a miséria e sim com uma simplicidade de vida e uma humildade de espírito que não questionava as posses de cada um, mas alimentava a solidariedade e a ajuda aos demais, colocando toda sua fé na intervenção de Deus. Os discípulos não eram pobres no sentido material, mas no de “humildade”: tratava-se mais da pobreza espiritual do que da econômica e social. Essa idéia contava com profundas raízes na teologia judaica. Nesse sentido, encontramos referências em Is 61:1: os de coração abatido, que buscam a Deus (Sl 22:27; 69,33 etc.), cujo direito é violado (Am 2:7), mas a quem Deus escuta (Sl 10:17), ensina o caminho (Sl 25:9), salva (Sl 76:10) etc. Tudo isso faz que os “anawim” louvem a Deus (Sl 22:27), alegrem-se nele (Is 29:19; Sl 34:3; 69,33) e recebam seus dons (Sl 22:27; 37,11) etc.

    Os “anawim” não são, pois, os pobres simplesmente, mas os pobres de Deus (Sf 2:3ss.). (Ver nesse sentido: R. Martin-Achard, “Yahwé et les ânawim:” ThZ 21, 1965, pp. 349-357.) A Bíblia dos LXX assume tanto essa interpretação que pobre é traduzido não somente como “ptojós” e “pénes”, mas também por “tapeinós” (humilde) e “prays” (manso) e seus derivados. Realmente, a palavra “anaw” no Antigo Testamento tem um significado ambivalente. Enquanto em alguns casos só se refere ao necessitado (Is 29:19; 61,1; Am 2:7 etc.), em outros equivale a “humilde” (Nu 12:3; Sl 25:9; 34,3; 37,11; 69,32 etc.). O mesmo pode dizer-se de “ebion” (Jr 20:13) e de “dal” (Sf 3:12), cujo significado pode ser tanto necessitado como humilde.

    Dentro desse quadro de referências, os “pobresanawim” não são senão todos os que esperam a libertação de Deus porque sabem que não podem esperá-la de mais ninguém. A eles, especialmente, é anunciado o evangelho (Mt 11:5; Lc 4:18).

    E. Jenni e C. Westermann, “3Aebyon” e “Dal” em Diccionario Teológico manual del Antiguo Testamento, Madri 1978, I, e Idem, “`Nh” em Ibidem, II; W. E. Vine, “Poor” em Expository Dictionary of Old and New Testament Words, Old Tappan 1981; C. Vidal Manzanares, “Pobres” em Diccionario de las Tres Religiones, Madri 1993; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    Rebanho

    substantivo masculino Conjunto de gado lanígero e de alguns outros animais cuja guarda é confiada a um pastor: rebanho de carneiros, de cabras etc.
    Figurado Grupo de pessoas que se guiam pelos mesmos interesses.
    Figurado Conjunto de fiéis; os paroquianos, relativamente ao pároco; os fiéis do cristianismo: o rebanho de Cristo.
    Figurado Agrupamento de pessoas que se deixam influenciar por líderes carismáticos que as querem manipular.
    Etimologia (origem da palavra rebanho). De origem desconhecida; pelo espanhol rebaño.

    Rebanho
    1) Grupo de carneiros, cabras, etc., guardados por um PASTOR 1, (Ct 1:7; Lc 2:8).


    2) O povo de Deus em relação ao seu PASTOR 3, (Sl 78:52; Jo 10:16).


    3) Os fiéis em relação ao seu PASTOR 4, (At 20:28).


    Rebanho Ver Ovelhas.

    Suavidade

    suavidade s. f. 1. Qualidade daquilo que proporciona aos sentidos um prazer brando e delicado; brandura, doçura. 2. Grande doçura moral. 3. Alegria da alma, graça celeste cheia de doçura.

    Varas

    fem. pl. de vara
    2ª pess. sing. pres. ind. de varar

    va·ra
    nome feminino

    1. Haste de árvore ou de arbusto.

    2. Pau comprido e fino.

    3. Varal.

    4. Pau grosso ou viga que se avança na parte anterior do carro e ao qual se jungem os bois.

    5. Haste do pendão.

    6. Chibata; báculo; cajado.

    7. Pau que serve de insígnia a juízes e vereadores.

    8. Insígnia que empunha o juiz de confraria ou de irmandade.

    9. Cada uma das hastes do pálio.

    10. [Jurídico, Jurisprudência] Cada uma das circunscrições em que se dividem as comarcas de Lisboa e Porto e à qual preside um juiz de Direito.

    11. [Jurídico, Jurisprudência] Cargo ou funções de juiz.

    12. Tufão ou furacão no mar das Índias, geralmente em Setembro ou Outubro.

    13. Figurado Poder, jurisdição.

    14. Punição, castigo.

    15. Conjunto de porcos. = PIARA, PORCADA

    16. Antiga medida de comprimento, equivalente a 1,10 m.

    17. [Por extensão] Medida, bitola.

    18. [Calão] Órgão sexual masculino. = PÉNIS


    tremer como varas verdes
    Tremer muito com medo.

    vara de condão
    Pequena vara, associada a poderes mágicos ou maravilhosos, que é acessório de prestidigitadores, fadas, feiticeiros e afins; varinha de condão.

    vara de lagar
    Tronco de árvore a prumo que espreme a azeitona.


    va·rar -
    verbo transitivo

    1. Bater com vara.

    2. Fazer encalhar, pôr em seco (a embarcação).

    3. Atravessar.

    4. Furar; trespassar.

    5. Expulsar.

    6. Aterrar; fulminar; encher de espanto.

    7. Ocupar determinado período de tempo fazendo alguma coisa (ex.: varou a noite a ler). = PASSAR

    verbo intransitivo

    8. Dar em seco, encalhar; passar além.

    9. [Brasil] Passar um rio.


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    (para unir)
    Zacarias 11: 7 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Eu, pois, apascentei as ovelhas da matança, sim, a vós outros, ó pobres ovelhas do rebanho. Tomei para Mim duas varas: a uma chamei Graça, e à outra chamei Ligaduras (para unir); e apascentei o rebanho.
    Zacarias 11: 7 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    520 a.C.
    H2028
    hărêgâh
    הֲרֵגָה
    ()
    H2256
    chebel
    חֶבֶל
    corda, cordão, território, faixa, companhia
    (the region)
    Substantivo
    H259
    ʼechâd
    אֶחָד
    um (número)
    (the first)
    Adjetivo
    H3651
    kên
    כֵּן
    tão / assim
    (so)
    Adjetivo
    H3947
    lâqach
    לָקַח
    E levei
    (And took)
    Verbo
    H4731
    maqqêl
    מַקֵּל
    vara, bordão
    (staffs)
    Substantivo
    H5278
    nôʻam
    נֹעַם
    bondade, amabilidade, encanto, beleza, favor
    (the beauty)
    Substantivo
    H6041
    ʻânîy
    עָנִי
    pobre, aflito, humilde, miserável
    ([who is] poor)
    Adjetivo
    H6629
    tsôʼn
    צֹאן
    rebanho de gado miúdo, ovelha, ovinos e caprinos, rebanho, rebanhos
    (of sheep)
    Substantivo
    H7121
    qârâʼ
    קָרָא
    E liguei
    (And called)
    Verbo
    H7462
    râʻâh
    רָעָה
    apascentar, cuidar de, pastar, alimentar
    (a keeper)
    Verbo
    H8147
    shᵉnayim
    שְׁנַיִם
    dois / duas
    (two)
    Substantivo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo


    הֲרֵגָה


    (H2028)
    hărêgâh (har-ay-gaw')

    02028 הרגה haregah

    procedente de 2027; DITAT - 514b; n f

    1. matança, execução

    חֶבֶל


    (H2256)
    chebel (kheh'-bel)

    02256 חבל chebel ou חבל chebel

    procedente de 2254; DITAT - 592b,595a; n m

    1. corda, cordão, território, faixa, companhia
      1. uma corda, cordão
      2. uma corda ou linha de medida
      3. uma porção medida, lote, parte, região
      4. um grupo ou companhia
    2. dor, tristeza, dores de parto, pontada
      1. dores de parto
      2. dores, pontadas, tristeza
    3. união
    4. destruição

    אֶחָד


    (H259)
    ʼechâd (ekh-awd')

    0259 אחד ’echad

    um numeral procedente de 258; DITAT - 61; adj

    1. um (número)
      1. um (número)
      2. cada, cada um
      3. um certo
      4. um (artigo indefinido)
      5. somente, uma vez, uma vez por todas
      6. um...outro, aquele...o outro, um depois do outro, um por um
      7. primeiro
      8. onze (em combinação), décimo-primeiro (ordinal)

    כֵּן


    (H3651)
    kên (kane)

    03651 כן ken

    procedente de 3559; DITAT - 964a,964b adv

    1. assim, portanto, estão
      1. assim, então
      2. assim
      3. portanto
      4. assim...como (em conjunto com outro adv)
      5. então
      6. visto que (em expressão)
      7. (com prep)
        1. portanto, assim sendo (específico)
        2. até este ponto
        3. portanto, com base nisto (geral)
        4. depois
        5. neste caso adj
    2. reto, justo, honesto, verdadeiro, real
      1. reto, justo, honesto
      2. correto
      3. verdadeiro, autêntico
      4. verdade!, certo!, correto! (em confirmação)

    לָקַח


    (H3947)
    lâqach (law-kakh')

    03947 לקח laqach

    uma raiz primitiva; DITAT - 1124; v

    1. tomar, pegar, buscar, segurar, apanhar, receber, adquirir, comprar, trazer, casar, tomar esposa, arrebatar, tirar
      1. (Qal)
        1. tomar, pegar na mão
        2. tomar e levar embora
        3. tomar de, tirar de, pegar, carregar embora, tirar
        4. tomar para ou por uma pessoa, procurar, pegar, tomar posse de, selecionar, escolher, tomar em casamento, receber, aceitar
        5. tomar sobre si, colocar sobre
        6. buscar
        7. tomar, liderar, conduzir
        8. tomar, capturar, apanhar
        9. tomar, carregar embora
        10. tomar (vingança)
      2. (Nifal)
        1. ser capturado
        2. ser levado embora, ser removido
        3. ser tomado, ser trazido para
      3. (Pual)
        1. ser tomado de ou para fora de
        2. ser roubado de
        3. ser levado cativo
        4. ser levado, ser removido
      4. (Hofal)
        1. ser tomado em, ser trazido para
        2. ser tirado de
        3. ser levado
      5. (Hitpael)
        1. tomar posse de alguém
        2. lampejar (referindo-se a relâmpago)

    מַקֵּל


    (H4731)
    maqqêl (mak-kale)

    04731 מקל maqqel; ou (fem.) מקלה maqq elaĥ

    procedente de uma raiz não utilizada aparentemente significando germinar; DITAT - 1236; n m

    1. vara, bordão
      1. vara, bastão
      2. bordão (em viagem)
      3. vara (de adivinhador)

    נֹעַם


    (H5278)
    nôʻam (no'-am)

    05278 נעם no am̀

    procedente de 5276; DITAT - 1384a; n m

    1. bondade, amabilidade, encanto, beleza, favor
      1. encanto
      2. nome simbólico de uma de duas varas
      3. amabilidade

    עָנִי


    (H6041)
    ʻânîy (aw-nee')

    06041 עני ̀aniy

    procedente de 6031; DITAT - 1652d; adj.

    1. pobre, aflito, humilde, miserável
      1. pobre, necessitado
      2. pobre e fraco
      3. pobre, fraco, aflito, miserável
      4. humilde, modesto

    צֹאן


    (H6629)
    tsôʼn (tsone)

    06629 צאן tso’n ou צאון ts e’own̂ (Sl 144:13)

    procedente de uma raiz não utilizada significando migrar; DITAT - 1864a; n. f. col.

    1. rebanho de gado miúdo, ovelha, ovinos e caprinos, rebanho, rebanhos
      1. rebanho de gado miúdo (geralmente de ovinos e caprinos)
      2. referindo-se a multidão (símile)
      3. referindo-se a multidão (metáfora)

    קָרָא


    (H7121)
    qârâʼ (kaw-raw')

    07121 קרא qara’

    uma raiz primitiva [idêntica a 7122 com a idéia de dirigir-se a uma pessoa ao encontrála]; DITAT - 2063; v.

    1. chamar, clamar, recitar, ler, gritar, proclamar
      1. (Qal)
        1. chamar, gritar, emitir um som alto
        2. chamar, gritar (por socorro), invocar (o nome de Deus)
        3. proclamar
        4. ler em voz alta, ler (para si mesmo), ler
        5. convocar, convidar, requerer, chamar e encarregar, designar, chamar e dotar
        6. chamar, nomear, colocar nome em, chamar por
      2. (Nifal)
        1. chamar-se
        2. ser chamado, ser proclamado, ser lido em voz alta, ser convocado, ser nomeado
      3. (Pual) ser chamado, ser nomeado, ser evocado, ser escolhido

    רָעָה


    (H7462)
    râʻâh (raw-aw')

    07462 רעה ra ah̀

    uma raiz primitiva; DITAT - 2185,2186; v

    1. apascentar, cuidar de, pastar, alimentar
      1. (Qal)
        1. cuidar de, apascentar
          1. pastorear
          2. referindo-se ao governante, mestre (fig.)
          3. referindo-se ao povo como rebanho (fig.)
          4. pastor, aquele que cuida dos rebanhos (substantivo)
        2. alimentar, pastar
          1. referindo-se a vacas, ovelhas, etc. (literal)
          2. referindo-se ao idólatra, a Israel como rebanho (fig.)
      2. (Hifil) pastor, pastora
    2. associar-se com, ser amigo de (sentido provável)
      1. (Qal) associar-se com
      2. (Hitpael) ser companheiro
    3. (Piel) ser um amigo especial

    שְׁנַיִם


    (H8147)
    shᵉnayim (shen-ah'-yim)

    08147 שנים sh enayim̂ ou (fem.) שׂתים sh ettayim̂

    dual de 8145; DITAT - 2421a; n. dual m./f.; adj.

    1. dois
      1. dois (o número cardinal)
        1. dois, ambos, duplo, duas vezes
      2. segundo (o número ordinal)
      3. em combinação com outros números
      4. ambos (um número dual)

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo