Enciclopédia de Números 13:9-9

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

nm 13: 9

Versão Versículo
ARA da tribo de Benjamim, Palti, filho de Rafu;
ARC Da tribo de Benjamim, Palti, filho de Rafu;
TB Da tribo de Benjamim, Palti, filho de Rafu.
HSB לְמַטֵּ֣ה בִנְיָמִ֔ן פַּלְטִ֖י בֶּן־ רָפֽוּא׃
BKJ da tribo de Benjamim, Palti, filho de Rafu;
LTT Da tribo de Benjamim, Palti, filho de Rafu;
BJ2 da tribo de Benjamim, Falti, filho de Rafu;
VULG De tribu Ephraim, Osee filium Nun.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Números 13:9

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

As doze tribos de Israel

AS DOZE TRIBOS
O povo liderado por Josué em seu território recém- conquistado era constituído de doze trios, segundo os doze filhos de Jacó (também chamado de Israel):

Os filhos de Lia: Rúben, Simeão, Levi, Judá, Issacar e Zebulom.
Os filhos de Raquel: José e Benjamim.
Os filhos de Bila, serva de Raquel: Dà e Naftali.
Os filhos de Zilpa, serva de Lia: Gade e Aser.
Pouco antes de falecer, Jacó havia pronunciado uma bênção sobre cada uma das tribos, e Moisés, de modo semelhante, havia abençoado todas as tribos, exceto Simeão. Na verdade, havia treze tribos, pois a de José era dividida em duas tribos que levavam o nome de seus filhos, Efraim e Manassés. Conforme Deus havia prometido a Abraão, Jacó e Moisés os descendentes de Jacó haviam tomado posse da terra e poderiam dividi-la entre si.


AS DUAS TRIBOS E MEIA DO LADO LESTE DO JORDÃO
O livro de losué fornece um "mapa verbal" detalhado dos territórios entregues a cada tribo.' Antes dos israelitas atravessarem o rio Jordão para dar início à conquista de Canaã, as tribos de Rúben e Cade e a meia tribo de Manassés pediram e receberam territórios do lado leste do Jordão. As tribos de Rúben e Cade tomaram para si o antigo reino de Seom, rei dos amorreus, enquanto a meia tribo de Manassés ficou com reino de Ogue, rei de Basá, ao norte.

AS TRIBOS DO LADO OESTE DO JORDÃO
Judá recebeu um território amplo na extremidade sul da terra prometida entre o mar Morto e o mar mediterrâneo, e sua fronteira meridional se estendia do ribeiro do Egito (Wadi el-Arish) até a região ao sul de Cades-Barnéia. A tribo de Efraim e a outra metade da tribo de Manassés receberam terras mais ao norte, entre o Jordão e o Mediterrâneo. Outros sete territórios, em geral menores, foram distribuídos entre as sete tribos restantes pelo lançamento de sortes. O território entregue a Benjamim, interposto entre Judá e Efraim e, em algumas partes, com pouco mais de 10 km de largura, incluía um encrave jebuseu, a cidade conquistada posteriormente por Davi e chamada de Jerusalém. O território de Dá dava continuidade a essa faixa interposta e se estendia até o mar mediterrâneo a oeste. O território de Judá foi considerado extenso demais, de modo que a região ao redor de Berseba foi entregue a Simeão, uma tribo que acabou sendo assimilada por Juda. As tribos restastes receberam terras a norte de Manassés. O território de Aser se estendia ao longo da costa do Mediterrâneo até Sidom, o limite setentrional da terra prometida. Porém, os livros de Josué e Juízes mostram que essas tribos não conseguiram tomar posse de toda a sua herança devido à resistência de vários grupos cananeus na região.

OS LEVITAS E AS "CIDADES DE REFÚGIO"
A tribo de Levi já havia sido separada para o serviço sacerdotal e, portanto, ao invés de herdar um território, os levitas receberam 48 cidades espalhadas por toda a terra prometida e os pastos ao redor desses locais. Seis cidades entregues as levitas foram estabelecidas como "cidades de refúgio". Pessoas que tivessem cometido homicídio acidental (não-intencional) podiam fugir para estas cidades e se proteger de parentes da vítima decididos a vingá-la. Numa época em que as vinganças de sangue desse tipo eram comuns, o estabelecimento das cidades de refúgio constituiu uma medida importante. Os fugitivos podiam aguardar seu julgamento nessas cidades ou permanecer ali até a morte do sumo sacerdote, ocasião em que eram anistiados. As três cidades separadas para esse fim do lado leste do Jordão foram: Bezer, Ramote em Gileade e Golá em Basà. Do lado oeste foram separadas Cades, no território de Naftali, ao norte, Siquém, na região montanhosa de Efrain, e Hebrom, em Judá.

ENCRAVES CANANEUS
Os livros de Josué e Juízes sugerem que várias tribos não tomaram posse de todo seu território. Apesar de Gezer ter sido entregue aos efraimitas, eles não conseguiram expulsar us cananeus que viviam ali.' O texto bíblico também registra a presença de cananeus com carros em Bete-Seà, Megido e no vale de Jezreel. Diante da dificuldade de tomar posse de seu território, parte da tribo de Dà migrou para Laís, ao norte, e capturou esta cidade, mudando seu nome para Dá.° Apesar de ter realizado campanhas militares contra as cidades de Gaza, Asquelom e Ecrom, Judá nunca chegou a tomar posse de toda a sua herança que se estendia até o Mediterrâneo, pois, como as evidências arqueológicas mostram, essa região costeira foi ocupada posteriormente pelos filisteus. Depois da morte de Josué, as tribos de Judá e Simão lutaram contra os cananeus dentro de seus territórios. Os homens de Judá se apropriaram da região montanhosa, mas não conseguiram expulsar os cananeus da planície. Jabim, um rei cananeu da cidade de Hazor, se opôs aos israelitas. Ao que parece, os cananeus possuíam equipamentos militares superiores, como os carros de guerra parcialmente reforçados com ferro. Os encraves cananeus se tornaram espinhos nos olhos e ferrões nas costas dos israelitas, conforme Moisés havia predito.

A terra prometida
dividida entre as doze tribos de Israel Embora áreas extensas tenham sido designadas para as doze tribos, a presença continua dos cananeus mostrou que Israel não foi capaz de tomar posse da região em toda sua extensão.

Um dos "lugares altos" (locais de adoração e sacrificio) dos cananeus em Megido, construido no terceiro milênio a.C.
Um dos "lugares altos" (locais de adoração e sacrificio) dos cananeus em Megido, construido no terceiro milênio a.C.
A terra prometida
A terra prometida

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Números Capítulo 13 do versículo 1 até o 33
H. O GRUPO DE ESPIÕES INSPECIONA CANAA, 12:16-13.33

  1. A Iniciação do Plano (12:16-13,16)

Logo após terem chegado ao deserto de Parã (16; "a Cades-Barnéia", Dt 1:19; ver Mapa 3), os israelitas fizeram planos para enviar um grupo de espiões (ATA) a Canaã em missão de reconhecimento da terra (2). O grupo era formado por um homem de cada tribo, com Efraim (8) e Manassés representando a tribo de José (11). Considerando que a tribo de Levi não devia participar, a divisão da tribo de José em Efraim e Manassés resultou no número de 12 tribos.

O texto não é claro em mostrar como se originou o plano para os espiões. O relato em Deuteronômio 1:22 dá a entender que o povo insistiu em tal excursão espiã e indica que o pedido surgiu por relutância em aceitar os caminhos de Deus.

Então, partimos de Horebe e caminhamos por todo aquele grande e terrível deserto [...1 e chegamos a Cades-Barnéia (Dt 1:19, ARA). Ali eu disse a vocês: "Agora estamos na região montanhosa dos amorreus, a terra que o nosso Deus nos está dando. Portanto, vão e tomem posse dessa terra que está diante de vocês, como o SENHOR, o Deus dos nossos antepassados, mandou. Não tenham medo, nem se assustem" (Dt 1:20-21, NTLH). [Então], vocês todos vieram dizer-me: "Man-demos alguns homens à nossa frente em missão de reconhecimento da região, para que nos indiquem por qual caminho subiremos e a quais cidades iremos". A sugestão pareceu-me boa; por isso escolhi doze de vocês, um homem de cada tribo (Dt 1:22-23, NTLH).

Lógico que esta situação não exigia o envio de um "grupo de espias", no sentido militar. A garantia de sucesso não estava na precisão de relatórios da inteligência, mas no poder de Deus. Tudo o que povo precisava fazer era confiar em Deus e ir em frente.' Se é verdade que o povo foi o responsável pelo plano, o projeto era totalmente desneces-sário. Na melhor das hipóteses, Deus permitiu para atender a reclamação do povo e para encorajá-lo a permanecer no plano básico de tomar posse de Canaã. Se esta posição esti-ver correta, o registro nos versículos 1:2 ignora o envolvimento do povo e descreve somente as instruções de Deus para executar o plano.

  1. A Implementação do Plano (13 17:25)

Os batedores deviam entrar pela rota sul e seguir a "região montanhosa", a cadeia de montanhas que separa o planalto mediterrâneo do mar Morto e o vale do Jordão. Tinham de ver que povo era, se forte ou fraco, se pouco ou muito (18) ; que terra era, se boa ou má (19), se grossa ou magra (20; "se fértil ou estéril", ARA; cf. NTLH; NVI) ; se o povo era nômade ou não (habitava em arraiais,
19) ou se morava em fortale-zas (cidades) ou não; e se os montes eram arborizados ou não. Ademais, tinham de trazer amostras do fruto da terra (20).

Estas instruções contêm nítidos traços humanos. Não havia verdadeira razão para Moisés precisar destas informações. Algumas ele tinha como obter, e as demais eram desnecessárias. Foi Deus que lhes prometera esta terra e a posse não dependia de um relatório de espias, mas somente de obedecer a Deus.

Os exploradores partiram, conforme instruções, indo pelo comprimento da terra até chegar a Reobe, "à entrada de Hamate",' a região mais ao norte da terra. Quando volta-ram, cortaram um grande ramo de vide e colheram romãs e figos (22,23) em Escol, perto de Hebrom" (ver Mapa 3). Para proteger as uvas, levaram-nas em uma vara. No todo, a viagem dos espias levou quarenta dias (25), período de tempo que, nas Escritu-ras, ilustra comumente um trabalho feito por completo.

  1. Os Pontos Contra e a Favor do Relatório (13 26:33)

Com o retorno dos espiões a Cades (ver Mapa 3), os representantes do povo se reuni-ram para ouvir o relatório. Canaã era verdadeiramente uma terra que manava leite e mel (27), confirmando que Deus era fiel em sua promessa (Êx 3:8). Mas também era uma terra ocupada por povos poderosos que moravam em cidades cercadas por muralhas (28).

O relatório ocasionou um "burburinho" entre a congregação, que foi acalmada tem-porariamente por Calebe. Ele procurou desafiar os israelitas: Subamos animosamente e possuamo-la em herança; porque, certamente, prevaleceremos contra ela (30). Mas seus companheiros de espionagem (todos, menos Josué) objetaram. Não poderemos (31). Vimos ali gigantes... e éramos...como gafanhotos... aos seus olhos (33).

Em essência, todos os espiões deram o mesmo relatório efetivo: havia coisas boas e havia coisas ruins. O debate entre Calebe e Josué e os outros dez espiões tinha a ver com a questão se Israel podia ou não, deveria ou não, ir e possuir a terra.

De Nm 13:17-33, Alexander Maclaren pregou sobre "Medo de Gigantes".

1) As instruções e o envio dos espiões, 17-20;

2) A exploração feita pelos espiões, 21-25;

3) Os dois relató-rios dos espiões, 26-33.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Números Capítulo 13 do versículo 1 até o 33
*

13:1

Disse o SENHOR a Moisés. Deus disse a Moisés que enviasse espias, aparentemente em resposta a uma petição anterior feita pelo povo, visto que Dt 1:22,23 indica que eles tinham pedido isso. Deus usou os espias para mostrar que o povo como um todo ainda não estava preparado para entrar na Terra Prometida.

* 13:3

cabeças dos filhos de Israel. Os nomes dos vs. 4-15 não se acham nas primeiras listas dos líderes e chefes de família (caps. 1, 2, 7 e 10). Os espias foram um grupo separado de pessoas especialmente escolhidas para a perigosa tarefa do reconhecimento.

* 13:16

Oséias... Josué. O primeiro desses nomes significa simplesmente "salvação"; e o último desses nomes significa "o Senhor salva". Era apropriado que o homem que sucederia a Moisés como líder tivesse um nome que apontava para o Senhor, como aquele de quem procederia a salvação da nação.

* 13:22

Hebrom. Hebrom era bem conhecido como sendo o local dos sepulcros de Abraão, Isaque e Jacó (Gn 13:18; 49.29-33; 50:13). A Zoã que foi edificada sete anos depois de Hebrom é a cidade de Tanis, no Egito, fundada em cerca de 1430 a.C. Um outro nome para Hebrom é Quiriate Arba, e estava associada aos enaquins ou descendentes de Anaque, um clã de guerreiros gigantes e intimidadores (Js 14:15). Na história posterior, Davi ocupou Hebrom e foi ungido ali, primeiramente como rei de Judá, e, depois, como rei de Israel e Judá (2Sm 2:1-3; 5.1-5).

* 13:33

gigantes. Ver referência lateral; nota em Gn 6:4. O termo hebraico é usado em Gn 6:4 para indicar um grupo de homens fortes e iníquos que habitavam na terra antes do dilúvio. Os espias desencorajaram o povo de Israel com seu relatório exagerado e covarde, atraindo o castigo de Deus sobre os próprios espias (14.36,37).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Números Capítulo 13 do versículo 1 até o 33
13 17:20 Moisés decidiu que informação se necessitava antes de entrar na terra prometida e levou a cabo passados cuidadosos para obter essa informação. Quando você toma decisões ou assume novas responsabilidades, estes são dois passos importantes que deve recordar. Pergunte-se o que é o que precisa saber a respeito dessa oportunidade e logo dê os passos para obter essa informação. Esta classe de sentido comum é de grande ajuda para realizar os propósitos de Deus.

13 25:29 Deus disse a quão israelitas a terra prometida era rica e fértil. Não só isso, O prometeu que essa terra generosa seria dela. Quando os espiões renderam seu relatório ao Moisés, deram muitas razões para entrar na terra, mas não deixaram de pensar nas coisas más que poderiam acontecer. O falar de gigantes e de cidades muradas pode facilitar que nos esqueçamos da promessa de Deus de nos ajudar. Quando se em frente a uma decisão difícil, não permita que o negativo lhe faça perder a vista do positivo. Avalie as duas cuidadosamente. Não permita que as dificuldades potenciais o ceguem ante o poder de Deus para ajudar e sua promessa de direção.

13:26 Apesar de que Cades era só um oásis desértico, foi uma encruzilhada na história do Israel. Quando os espiões retornaram ao Cades depois de inspecionar a nova terra, o povo tinha que decidir se entravam na mesma ou se retiravam. Decidiram retirar-se e foram condenados a vagar durante quarenta anos no deserto. Foi também no Cades onde Moisés desobedeceu a Deus (20.7-12). Por este motivo, tampouco lhe permitiu entrar na terra prometida. Arão e María morreram ali, por isso tampouco puderam entrar na nova terra. Geograficamente, Cades ficava perto dos limites ao sul do Canaán. Mas devido à falta de fé dos israelitas, necessitaram mais que toda uma vida para ir do Cades à terra prometida.

13:27 A terra prometida, também chamada a terra do Canaán, era de fato magnífica, como o descobriram os doze espiões. A Bíblia freqüentemente a chama a "terra da que flui leite e mel". Ainda quando a terra era relativamente pequena -240 km de comprimento por 96 km de largura- suas florescentes ladeiras estavam cobertas de figueiras, tâmaras e nozes. Era a terra que Deus tinha prometido ao Abraão, ao Isaque e ao Jacó.

Maria

Pergunte a seus irmãos ou irmãs maiores qual é sua major prova na vida e freqüentemente lhe responderá, "Meu irmão (ou irmã) menor!" Isto acontece especialmente quando o irmão menor tem mais êxito que o major. Os laços da lealdade familiar podem estirar-se até o ponto de quebra.

Quando encontramos pela primeira vez a María, é parte de uma das mais extraordinárias histórias sobre cuidado de meninos. Estava vigiando a seu irmão menor, que flutuava no rio em um berço a prova de água. A agilidade mental da María permitiu que ao Moisés o criasse sua própria mãe. Seu complexo de superioridade como protetora, reforçada por aquele acontecimento, tem que a haver levado a sentir-se molesta com a ascensão à grandeza de seu pequeno.

Um dia o matrimônio do Moisés concedeu a María pie para criticá-lo. Era natural que seu complexo de insegurança aflorasse quanto ao assunto. Com o Moisés casado, María já não era a mulher mais importante de sua vida. O verdadeiro problema, entretanto, não era o tipo de mulher com quem Moisés se casou, a não ser o fato de que agora ele era o homem mais importante no Israel, "Só falou o Senhor por meio do Moisés?" perguntou María a seu irmão Arão. "Não falou também por nós?" Não se faz menção da resposta do Moisés, mas Deus teve uma resposta rápida tanto para a María como para o Arão. Sem negar suas funções em seu plano, Deus assinalou claramente sua relação especial com o Moisés. María foi castigada com lepra, uma enfermidade mortal, por sua insubordinação. Mas Moisés, conseqüente com seu caráter, intercedeu por sua irmã, assim Deus sanou da lepra a María.

antes de criticar a outros, temos que nos deter por um momento para poder descobrir nossa motivação. Se não o fazemos podemos nos conduzir resultados desastrosos. O que freqüentemente etiquetamos como "crítica construtiva" podem ser realmente ciúmes destrutivos. Já que a maneira mais fácil de elevar nossa posição é rebaixar ao outro. Está disposto a questionar sua motivação antes de fazer uma crítica? Acaso o dedo que utiliza para assinalar uma crítica precisa apontá-lo a você primeiro?

Pontos fortes e lucros:

-- De pensamento rápido sob pressão

-- Líder capaz

-- Compositora de canções

-- Profetisa

Debilidades e enganos:

-- Tinha ciúmes da autoridade do Moisés

-- Criticou abertamente a liderança do Moisés

Lições de sua vida:

-- Pelo general, é mais importante trabalhar com os motivos que jazem detrás da crítica que com a crítica mesma

Dados gerais:

-- Onde: Egito, península do Sinaí

-- Familiares: Irmãos: Arão e Moisés

Versículos chave:

"E María a profetisa, irmã do Arão tomou um pandeiro em sua mão, e todas as mulheres saíram em detrás dela com pandeiros e danças. E María lhe respondia: Cantem ao Jeová, porque em extremos se engrandeceu; jogou no mar ao cavalo e ao cavaleiro" (Ex 15:20-21).

A história da María se relata no Exodo 2 e 15; Números 12:20. Além disso se menciona em Dt 24:9; 1Cr 6:3; Mq 6:4.

13:28 Os "filhos do Anac" eram uma raça de pessoas anormalmente grandes. A família do Goliat pode ter descendido destas pessoas (veja-se 2Sm 21:16-22).

13:28, 29 As cidades fortificadas das que falaram os espiões estavam rodeadas por altas muralhas aproximadamente de 6 m de largura por 7.5 m de alto. Pelo general havia guardas instalados na parte alta, onde se tinha uma vista dominante de todo o campo. Os residentes, disseram os espiões, eram homens formidáveis -de 2.10 a 2.70 m de altura- assim que os israelitas se sentiram como gafanhoto junto a eles (13.33). As cidades muradas e os gigantes infundiram medo nos corações da maioria dos espiões.

13 30:32 Imagine estar parado ante uma multidão e gritar uma opinião que não agrada a ninguém! Caleb estava disposto a levantar-se para pronunciar essa opinião não popular para fazer o que Deus tinha mandado. Para ser eficaz quando se levantar contra uma multidão, você deve (1) ter os fatos (Caleb tinha visto a terra por si mesmo), (2) ter a atitude correta (Caleb confiava na promessa de Deus de dar ao Israel a terra) e (3) pronunciar-se em favor do que você crie (Caleb disse: Podemos conquistá-la!).

13:33 Os filhos do Anac, também chamados nefilitas, eram gigantes que habitaram a terra antes do dilúvio (Gn 6:4).

13 33:14-4 A opinião negativa dos dez homens provocaram uma grande rebelião entre o povo. Já que é inerente à natureza humana aceitar uma opinião como um fato, devemos ser especialmente cuidadosos quando declaramos nossas opiniões negativas. O que dizemos pode influenciar severamente as ações daqueles que estão confiando em nós para um conselho sábio.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Números Capítulo 13 do versículo 1 até o 33
IV. O acampamento em Cades-Barnea (N1. 13 1:14-45'>13 1:14-45)

R. Os espiões enviados a Canaã (13 1:25'>13 1:25)

1 E o Senhor disse a Moisés, dizendo: 2 Enviar tu homens, para que eles podem espiar a terra de Canaã, que eu dou aos filhos de Israel: de cada tribo de seus pais enviareis um homem, sendo cada um príncipe entre os .- Lm 3:1 E Moisés mandou-os do deserto de Parã, segundo a ordem do Senhor: todos eles homens que eram cabeças dos filhos de Israel. 4 E estes são os seus nomes: da tribo de Rúben, Samua, filho de Zacur . 5 da tribo de Simeão, Safate, filho de Hori. 6 da tribo de Judá, Calebe, filho de Jefoné. 7 da tribo de Issacar, Igal, filho de Js 8:1 da tribo de Efraim, Oséias, filho de Nun. 9 da tribo de Benjamim, Palti, filho de Rafu. 10 da tribo de Zebulom, Gadiel, filho de Sodi. 11 da tribo de José, ou seja , da tribo de Manassés, Gadi, filho de Susi. 12 da tribo de Dã, Amiel, filho de Gemali. 13 da tribo de Aser, Setur, filho de Michael. 14 da tribo de Naftali, Nabi, filho de Vofsi. 15 da tribo de Gad, Geuel filho de Machi. 16 Estes são os nomes dos homens que Moisés enviou a espiar a terra. E Moisés chamou a Oséias, filho de Nun Josué.

17 E Moisés mandou espiar a terra de Canaã, e disse-lhes: Levantai-vos desta maneira pelo Sul, e subir para a região montanhosa: 18 e vê a terra, o que é; e o povo que nela habita, se é forte ou fraco, se são poucos ou muitos; 19 e é a terra em que habita, se é bom ou ruim; e que tais são as cidades em que habita, se arraiais ou fortalezas; 20 e é a terra, se gorda ou magra; se nela há árvores, ou não. E apartai-vos de bom ânimo, e tomai do fruto da terra. Agora, o tempo era tempo de as uvas primeiro-maduros.

21 Assim subiram, e espiaram a terra do deserto de Zim, até Reobe, à entrada de Hamate. 22 E subiram pelo sul, e vieram até Hebrom; Aimã, Sesai e Talmai, filhos de Anak, estavam lá. (Ora, Hebrom foi edificada sete anos antes de Zoã no Egito.) 23 E eles chegaram até o vale de Escol, e dali cortaram um ramo com um cacho de uvas, o qual trouxeram em cima de uma equipe entre dois; eles trouxeram também de romãs e figos. 24 Aquele lugar foi chamado o vale de Escol, por causa do cacho que os filhos de Israel dali cortaram.

25 E eles voltaram de espiar a terra, no final de 40 dias.

Enviar tu homens, para que eles podem espiar a terra (v. Nu 13:2 ). A partir da referência em Dt 1:19 , parece que o Senhor concordou em deixá-los enviar espiões só depois que o povo fez uma exigência para tal procedimento. Não é dito se esta era a primeira escolha do Senhor para eles, mas é evidente que ele não se opôs a tal abordagem inteligente. Depois que o povo fez tal pedido o Senhor ordenou a Moisés que criar os mecanismos para o envio de espiões. Esta passagem pode ser parafraseada assim: "As pessoas têm exigido que os espiões ser enviado para fora, por isso vou autorizar a Moisés para elaborar um plano pelo qual cada tribo será representado no empreendimento."

Todos eles eram cabeças dos filhos de Israel (v. Nu 13:3 ). Na festa de espiões Samua representado Reuben (v. Nu 13:4 ); Safate, Simeon (v. Nu 13:5 ); Caleb, Judá (v. Nu 13:5 ); Igal, Issacar (v. Nu 13:7 ); Oséias, Ephraim (v. Nu 13:8 ); Palti, Benjamin (v. Nu 13:9 ); Gadiel, Zabulon (v. Nu 13:10 ); Gaddi, José através de Manassés (v. Nu 13:11 ); Amiel, Dan (v. Nu 13:12 ); Setur, Asher (v. Nu 13:13 ); Nabi, Naftali (v. Nu 13:14 ); (v. e Geuel, Gad 15 ).

Moisés mudou o nome de Oséias a Josué, significado ou significante "salvo" ou um "salvador" ou "salvação". Clarke sugere que esta mudança de nome veio quando ele teve a vitória sobre os amalequitas (ver Ex 17:13. ).

Dizem-nos que:

Moisés acrescentou o nome da aliança de Deus (YHWH) ao nome Oséias ("libertação"). Este nome de Deus é traduzido Jeová no ASV e em poucos lugares do AV, mas o último geralmente torna Senhor . De acordo com Ex 3:14 , o nome designa Deus como o grande "EU SOU", eterno e pessoal em seu ser. Ele também lembrou Israel de que ele foi o convênio-maker, que deu as promessas feitas aos pais, Abraão, Isaque e Jacó.

Os espiões foram para o levantamento da terra (v. Nu 13:18) e avaliar as capacidades das pessoas no que diz respeito a fazer a guerra. Atenção especial deveria ser dada a forma como frutífera e produtiva a terra era. Eles foram para observar que tipo de casas as pessoas viviam, porque isso iria determinar a questão de saber se as pessoas eram residentes permanentes e bem enraizada, ou se eles viviam como nômades moradores da barraca. Todas essas considerações são importantes quando um exército se move em um território. Os espiões foram para trazer de volta alguns dos frutos da terra, de modo que Moisés e as pessoas podiam ver, em primeira mão, que tipo de terra que finalmente iria assumir. Afirma-se que este era o momento de as uvas primeiro-maduros .

Os espiões fez uma varredura larga através da parte sul de Canaã e, finalmente, chegou a Hebron, a cidade antiga casa de Abraão. Aparentemente, esta área já tinha chegado sob o controle dos descendentes gigantescos de Anak. No país Escol eles encontraram uma abundância de frutas, incluindo as uvas, romãs e figos (v. Nu 13:23 ). Quando este escritor visitou nesta mesma área, há alguns anos, as videiras foram carregados com tais grandes cachos de uvas que, para mantê-los de cair no chão os proprietários apoiado as vinhas com grandes galhos de árvores. Foi, e ainda é, uma terra "onde corre leite e mel." Como prova de suas descobertas trouxeram amostras de produtividade da terra. Um espécime foi um grande cacho de uvas que eles suspensos em postes transportadas por dois homens. Depois eles procuraram a terra durante quarenta dias, eles voltaram para o acampamento.

B. o relatório da SPIES (13 26:33'>13 26:33)

26 E caminharam, e vieram a Moisés ea Arão, e a toda a congregação dos filhos de Israel, no deserto de Parã, em Cades; e trouxe de volta palavra a eles, e para toda a congregação, e mostraram-lhes o fruto da terra. 27 E contaram-lhe, e disseram: Fomos à terra a que nos enviaste; em verdade, mana leite e mel; e este é o fruto dela. 28 Todavia o povo que habita nessa terra é poderoso, e as cidades são fortificadas, e muito grande:. e também ali vimos os filhos de Anak há 29 Amalek habita na terra do Sul: e os heteus, e os jebuseus, e os amorreus, morar na região montanhosa; e os cananeus habitam junto do mar, e ao longo do lado do Jordão.

30 E Calebe fez calar o povo perante Moisés, disse: Subamos de uma vez, e possuí-lo; pois somos bem capazes de superá-lo. 31 Mas os homens que com ele subiram disseram: Não é capaz de ir contra o povo; porque é mais forte do que Nu 32:1 E trouxeram infamaram a terra que tinham espiado aos filhos de Israel, dizendo: A terra, pela qual passamos para espiá-la, é uma terra que devora os seus habitantes; e todo o povo que vimos nela são homens de grande estatura. 33 E não vimos o Nephilim, os filhos de Anak, que vêm do Nephilim: e nós em nossos olhos como gafanhotos, e assim também éramos aos seus vista.

Após o seu regresso os espiões imediatamente comunicada à central de inteligência para que seus resultados poderiam ser avaliadas. O povo foi chamado para ver o produto que os espiões trouxe de volta para o acampamento. Houve tanto uma maioria e uma minoria relatório. Ambos concordaram que a terra era desejável ter e que foi, aliás, uma terra que mana leite e mel . A maioria, porém, ressaltou o fato de que as pessoas eram fortes e que suas cidades eram de fato murada, e, na sua opinião, seria mais difícil de superar. Os filhos de Anak aparentemente aterrorizada a este grupo. No caso de os anaquins não foram suficientes para assustar as pessoas, eles chamaram a atenção também para os amalequitas que viviam no sul, os hititas e os jebuseus que viviam nas montanhas e os cananeus que viviam perto do mar e perto do Rio Jordão (v . 29 ).

Calebe e Josué fez o relatório da minoria. Caleb tratadas imediatamente as pessoas e assegurou-lhes que eles eram capazes e devem ir imediatamente para possuir a terra. O grupo majoritário, no entanto, insistiu que era impossível para Israel para capturar a terra. Com os "olhos de dúvida", eles só podiam ver a grandeza do inimigo. Eles foram superados com todo tipo de derrotismo.

A terra que devora os habitantes (v. 32a ). Esta referência indica que os habitantes eram guerreira e que não havia conflito contínuo na terra. Em outras palavras, a terra era tão rico e fecundo que não havia conflito perpétuo e luta pelo controle. A maioria achava que uma terra que tantos lutaram e lutaram por seria difícil de manter.

É evidente que os filhos de Anak eram homens de grande estatura (v. 33b ), muito maior do que os israelitas. É bastante provável que o "gigante" Golias e sua família eram de sua raça. O grupo majoritário se viam como gafanhotos em comparação.

Existem hoje em nosso meio aqueles que estão espiritualmente relacionado com os dez espiões. Eles reconhecem que a experiência de salvação é bom e a desejar, mas eles continuamente soar uma nota pessimista no sentido de que não podemos conquistar totalmente o pecado. Eles insistem que devemos "pecado por palavras e obras" todos os dias. Clarke escreve:

"Pecado", eles dizem, "não pode ser destruída nesta vida-lo sempre habitará em ti-o Anakim não pode ser conquistada-somos, mas como gafanhotos contra a Anakim", etc., etc. Aqui e ali um Josué e uma Caleb, confiando apenas no poder de Deus, armado com fé na eficácia infinita de que o sangue que purifica de toda a injustiça, corajosamente se apresentassem e dizer: "A defesa deles retirou-se deles, e que o Senhor está conosco; subamos ao mesmo tempo e possuir a terra, pois somos bem capazes de superar "Nós podemos fazer todas as coisas através de Cristo nos fortalecendo.: ele vai nos purificar para si, e dar-nos que o descanso do pecado aqui que sua morte tenha adquirido ea sua palavra prometeu.

Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Números Capítulo 13 do versículo 1 até o 33
  • O envio de espiões (Nu 13 1:4, em que Moisés deixa claro que o envio de espiões era desejo do povo, não uma ordem do Senhor. Deus permitiu esse plano a fim de mostrar aos israelitas como era realmente o coração deles. O Senhor já lhes contara muitas ve-zes como era a terra de Canaã, que nações havia lá e como ele elimina-ria os inimigos deles e lhes daria a herança prometida; portanto, qual a necessidade de enviar homens para espiar a terra? É triste constatar que a natureza humana prefere caminhar pela visão, não pela fé.

    Os espiões examinaram a ter-ra e até trouxeram alguns de seus frutos maravilhosos, mas também trouxeram um relato ruim que de-sencorajou o coração das pessoas. Ninguém na nação, exceto Moi-sés, Calebe e Josué, acreditou que Deus cumpriría sua promessa! Os dez espiões descrentes representam muitos cristãos de hoje: eles "espio-nam" sua herança em Cristo e até experimentam alguns dos frutos da bênção dele, mas a descrença im-pede-os de entrar na posse da he-rança por meio da fé.

    É interessante notar a "promo-ção" de Josué. Nu 11:28 ci-tava-o como "servidor de Moisés"; no fim, ele tornou-se sucessor de Moisés (Js D- Em Êxodo 17:8-16, o vemos como soldado; Êxodo 24:13 mostra-o com Moisés no monte Si-nai; em Êxodo 33:11, ele é o respon-sável pela tenda de encontro; e em Números 13, ele é um dos espiões. Josué, por causa de sua fidelidade em qualquer tarefa que Deus lhe deu, progredia de uma responsabi-lidade a outra.

  • A recusa em entrar na terra (13 28:4'>Nm Nu 13 28:4)
  • Os dez espiões descreveram as gló-rias da terra e, depois, acrescenta-ram: "[...], porém". Em geral, essa conjunção indica descrença. O povo era forte, as cidades eram for-tificadas, e havia gigantes na terra. Os israelitas viram os gigantes e, a si mesmos, viram como gafanhotos —, mas não viram Deus. Eles tinham os olhos voltados para os obstáculos, não para o Senhor que os guiara até lá. Calebe mostrou verdadeira fé quando disse: "Prevaleceremos". Os dez espiões, em vez de relatar as bênçãos da terra, enfatizaram as dificuldades e fizeram um "relato ruim" da terra santa de Deus. A des-crença sempre vê os obstáculos; a fé sempre vê as oportunidades.

    A recusa em entrar na terra simboliza a recusa dos crentes em tomar posse da herança em Cristo (He 3:0;He 4:0). Os cristãos que duvidam vêem problemas e obstáculos e pe- rambulam desassossegados, cegos para bênçãos que recebem, em vez de repousarem totalmente em Cristo e confiarem nele para todas as suas necessidades.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Números Capítulo 13 do versículo 1 até o 33
    13.1- 14 Os espias vão observar a Terra de Canaã, um acontecimento de grande importância, Comparando este trecho com Dt 1:20-5, parece que a idéia de mandar espias se originou com o povo, e que Moisés erradamente apoiou este plano. Deus condescendeu com o desejo do povo para revelar sua incredulidade e dureza de coração, pois já havia a promessa e a revelação sobre o tipo de terra que aquela seria, conforme Gn 15:18-21 e Êx 3:8.

    13.4 Estes nomes não são os dos representantes das tribos que contaram o povo, 1:5-16, e que trouxeram as ofertas da dedicação 7:1-83. Este grupo não foi escolhido pela ordem de Deus, daí a resultado desastroso desta missão. • N. Hom. O décimo terceiro capítulo nos ensina:
    1) A falta de confiança do povo na Palavra de Deus foi a causa desta ordem divina de mandar os espias, pois Deus tinha prometido dar a terra ao povo sem perguntas nem qualificativas;
    2) A diferença das atitudes dos Dez, vv. 27-29, e dos Dois, v. 30 e 14.6. Aqueles viram os gigantes e se esqueceram de Deus, e estes tinham uma visão de Deus, não temendo, portanto, aos gigantes;
    3) O heroísmo da fé quando se confronta com dificuldades e perigos: "Certamente prevaleceremos contra ela”, v. 30;
    4) O hábito de sempre contemplar apenas o lado difícil de um assunto significa fraqueza, e gera dúvidas, descrenças, depressões e o próprio desespero.
    13.16 Josué, o nome dado por Moisés a Oséias, filho de Num, significa "Deus é Salvação", a palavra hebraica que é traduzida pela forma "Jesus" no Novo Testamento. Oséias simplesmente significa "Salvação". Aliás, o próprio Josué é um tipo ou figura de Cristo, sendo que também tornou-se o salvador e libertador do seu povo, Js 1:1-6.

    13.18 Vede a terra. Os motivos são duplos: é necessário ver as defesas do país para invadi-lo, e as condições de vida para saber se depois vai ser um lugar ideal para habitar.

    13.21 É a totalidade da expansão de Canaã, 300 quilômetros; parece que para espiar tudo isto os espias separaram seus caminhos.
    13.4 Escol. Esta palavra hebraica quer dizer "Cacho".
    13.26 Deram-lhes conta. Neste relatório, ninguém quis negar o valor agrícola do território, vv. 26-27, mas a descrição das idades e dos seus habitantes, foi exagerada pela medo dos espias.

    13.32 Terra que devora os seus moradores. Refere-se aos perigos das constantes guerras de destruição entre várias tribos e cidades naquela região.

    13.33 Anaque. A palavra quer dizer "Colar" e se refere uma tribo de gigantes {nefilim) da qual Golias era descendente. • N. Hom. A resposta de Calebe, vv. 30-33, nos ensina três coisas acerca dos obstáculos na vida:
    1) Sempre surgirão em nosso caminho;
    2) Devemos ultrapassá-los;
    3) Podemos vencê-los, se como Davi confiarmos no Senhor; os Golias serão derrotados e venceremos.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Números Capítulo 13 do versículo 1 até o 33

    12) A missão e o relato dos espiões (13 1:33)
    a) Os espiões (13 1:16)

    O Senhor diz a Moisés que envie 12 homens, um líder de cada tribo, para observar a terra de Canaã. Com base em Dt 1:22, parece que o plano foi idéia do povo. Em virtude disso, muitos o têm condenado e comparado à indicação de um rei (conforme ISm 8—10). Mas é duvidoso se esse ato foi pecaminoso. Quando Samuel ouviu acerca da idéia de um rei, ele ficou descontente (conforme 1Sm 8:6), e Deus confirmou que a motivação estava errada; quando Moisés ouviu acerca dos espiões, achou que era uma boa idéia (conforme Dt 1:23), e Deus não fez crítica alguma. Além disso, Josué, que era um dos primeiros espiões, mais tarde também enviou espiões com resultados positivos (conforme Js 2:1). E mesmo que a missão para observar Ai no cap. 7 tenha sido desastrosa, isso ocorreu em virtude do pecado de Acã (v. 11). Continua sendo verdade que “a ajuda divina nunca prescinde do uso sábio, cuidadoso e zeloso de todos os meios humanos; aliás, até exige isso” (Kurtz). Cf. também 21.32. Provavelmente Dt 1:32 não se refere ao envio dos homens em missão de reconhecimento, mas à sua subseqüente rebelião e recusa em seguir a orientação de Deus (conforme v. 26ss.).

    Os nomes dos espiões são dados nos v. 4-16. Não são os mesmos dos líderes no cap. 1. Dos doze, conhecemos somente Calebe (v. 6) e Josué (v. 8,16) de outros trechos bíblicos. Calebe é mencionado aqui pela primeira vez. Visto que ele é chamado de “quenezeu” (32.12; Js 14:6,Js 14:14), deduz-se que ele não era de origem israelita e foi mais tarde incorporado na tribo de Judá (conforme Gn 15.19; 36:11,15). Josué já foi mencionado (11.28). Moisés mudou o seu nome de Oséias (“salvação”) para Josué (“Javé vai salvar”) (v. 16). Se Moisés mudou o seu nome nessa época, as referências anteriores devem ser prolépticas, mas o novo nome pode ter sido dado já antes, e.g., depois da derrota dos amalequitas (conforme Ex 17), e confirmado, ou simplesmente registrado, nessa ocasião (conforme o nome “Israel” em Gn 32:28; 35:10). A tribo de Levi é omitida, como no cap. 1.

    b) O comissionamento dos espiões (13 17:20)
    Os espiões recebem a instrução de entrar no Neguebe e passar depois para a região montanhosa (conforme 14.44). Neguebe no hebraico significa “seco” e se refere à região sul da Palestina. “Cobre mais ou menos 12:000 quilômetros quadrados ou quase metade do país de Israel de hoje” (NBD; conforme Jz 1:15; Sl 126:4). A região montanhosa era a parte com geografia mais acidentada da Palestina, ocupada pelos hititas, jebuseus e amorreus (v. 29). As palavras de Moisés (v. 18-20) não parecem revelar uma fé forte e podem ser contrastadas com as palavras em Dt 8:7-5. Pode ser que ele percebeu que o momento da decisão para o povo havia chegado, em que não a sua fé mas a do povo seria decisiva.

    v. 20. Era a época do início da colheita das uvas\ i.e., final de julho ou agosto. “Eles haviam partido do Sinai no décimo segundo dia do segundo mês (10.11), ou por volta de meados de maio” (Speaker’s Commentary).

    c)    A missão dos espiões (13 21:24)

    O v. 21 faz uma descrição geral da missão de reconhecimento desde o sul até o norte, e alguns detalhes são acrescentados nos versículos seguintes. E possível também que os espiões não estivessem juntos o tempo todo. Eles observaram a terra do deserto de Zim, no sul (conforme 34.3; Js 15:3), que não deve ser confundido com o deserto de Sim (conforme Ex

    16.1), até Reobe, no norte (conforme Js 19:28; Jz 1:31), que se pensa ser Bete Reobe de Jz 18:28. na direção de Lebo-Hamate: uma cidade próxima da linha divisória das águas entre os rios Jordão e Litani.

    São mencionados aqui dois incidentes específicos. Subiram do Neguebe e chegaram a Hebrom (v. 22). Hebrom era uma cidade antiga situada a aproximadamente 100 quilômetros ao norte de Cades. E mencionada em associação com Abraão em Gn 13:18; 23:19. “A afirmação de que foi construída sete anos antes de Zoã no Egito provavelmente associa a sua fundação à ‘era de Tânis’ (c. 1720 a.C.)” (NBD). Zoã era a Tânis grega no nordeste do baixo Egito, na região oriental do delta. Aimã, Sesai e Talmai evidentemente eram líderes dos descendentes de Enaque\ mas obviamente são também nomes de clãs ou títulos, pois foram expulsos por Calebe 40 anos mais tarde (conforme Js 15:14). Os descendentes de Enaque eram notórios por seu tamanho gigantesco (v. 28,33; conforme Dt 1:28; Dt 2:10Dt 2:21; Dt 9:2). v. 23. carregaram o cacho, pendurado numa vara: o Pulpit Commentary diz: “não em virtude de seu peso, mas para não danificá-lo”. Há histórias de cachos de uvas na Palestina pesando entre 5 e 6 quilos. Escol significa “cacho”, e por isso o nome do vale (v. 23,24) perto de Hebrom.

    d)    O primeiro relatório dos homens que cumpriram a missão de reconhecimento (13 25:29)

    Quarenta dias depois, os espiões retornaram a Cades. Com freqüência, a expressão “quarenta dias” é um arredondamento do período superior a um mês. Cades não é mencionada no v. 3, mas conforme 32.8. Acerca de Cades (v. 26), v.comentário Dt 20:1. O primeiro relatório foi simplesmente factual e evidentemente concordante. Falava dos frutos da terra (conforme Dt 1:25; Is 4:2), de uma terra onde manam leite e mel (conforme Ex 3:8 etc.), mas também mencionava a força dos habitantes e as cidades grandes e fortificadas, aspectos que Moisés lhes havia pedido que investigassem (v. 18,19), como também falava dos descendentes de Enaque (conforme v. 22). Acerca de mais detalhes dos cinco povos, os amalequitas [...] hititas [...] jebuseus [...] amorreus [...] e cananeus (v. 29) consulte o NBD e D. J. Wiseman, ed., Peoples ofOTTimes (1973), cap. 2: “The Canaanites” (A. R. Millard); cap. 5: “The Amorites” (M. Liverani). do mar. i.e., o Mediterrâneo.

    O NBC, 3. ed., observa que três características do relatório são significativas à luz das descobertas arqueológicas modernas. Em primeiro lugar, leite e mel é a descrição tradicional de uma terra frutífera. Em segundo lugar, a referência às cidades fortificadas é factual. Em terceiro lugar, a população era de fato mista.

    e) O segundo relatório dos homens que cumpriram a missão de reconhecimento (13 30:33)

    Calebe tentou acalmá-los. A reação do povo foi de choque total. Josué é associado com ele em 14.6,7,30. Com base em Dt 1:29, é evidente que Moisés também protestou com eles, mas Calebe assumiu a liderança. Os outros espiões, no entanto, agora mostraram os seus verdadeiros sentimentos. Observe o contraste entre os v. 30,31. O temor os faz maquiar o primeiro relatório e exagerar nas suas conclusões. O povo da terra não é somente “forte”, mas mais forte do que nós. Todos os que viram eram de grande estatura (v. 32) e, comparados com os descendentes de Enaque, eles se sentiram como gafanhotos (v. 33; conforme v. 22). É uma terra que devora os que nela vivem (v. 32), i.e., “a terra era o ponto de discórdia em virtude de sua fertilidade e produtividade, e, visto que muitos povos lutavam pela posse da terra, os seus habitantes definhavam” (Keil); mas conforme NTLH: “Aquela terra não produz o suficiente nem para alimentar os seus moradores”, v. 33. os gigantes-, é assim que a LXX traduz o termo que em Gn 6:4 é somente transliterado por “nefilins”. Os espiões obviamente associaram os filhos de Enaque com esses gigantes.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Números Capítulo 13 do versículo 1 até o 45

    D. A História dos Espiões. 13 1:14-45'>13 1:14-45.

    Os espiões avançaram com ordens de Moisés para observarem se a terra de Canaã era boa ou má, cheia de matas ou nua, se eram muitos ou poucos seus habitantes, se eram fortes ou fracos, se eram nômades que habitavam em tendas ou se já haviam se estabelecido há muito com fortalezas muradas. Depois de uma exploração de quarenta dias, do Neguebe até os limites de Hamate, os espias retornaram. Todos concordaram que a terra marrava "leite e mel", mas dez deles ficaram tão profundamente impressionados com as fortalezas e a estatura gigantesca dos habitantes que incitaram uma onda de opiniões contra qualquer tentativa de tomar a terra.

    Só Calebe e Josué tinham confiança em que "Se o Senhor se agradar de nós, então nos fará entrar nessa terra, e no-la dará". A súbita aparição da glória do Senhor salvou os dois espias fiéis de serem apedrejados. O Senhor propôs a Moisés destruir o povo para formar do próprio profeta uma nação maior. Mas Moisés intercedeu eficazmente por Israel. Ele defendeu a necessidade de preservar a honra de Deus diante dos pagãos, que certamente diriam, "o Senhor não foi capaz". E ele também apelou para a paciência e misericórdia de Deus. O Senhor perdoou o povo mas também o castigou, declarando que aquela geração que tinha murmurado e se rebelado não veria a Terra Prometida. O povo de Israel, grato pelo perdão mas não compreendendo o significado pleno do castigo prometido, tomou a decisão de agora obedecer naquilo que antes tinha desobedecido. Apesar da advertência de Moisés, subiram para lutar contra os amalequitas e cananeus. Foram completamente derrotados e tiveram de retroceder para Hormate.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Números Capítulo 13 do versículo 1 até o 25
    IX. DESÂNIMO E SAUDADE Nu 13 1:4. Em Nu 14:23, Nu 14:29-4.

    A terceira contradição depende inteiramente duma frase invulgar que no contexto aparece a frisar o poderio dos habitantes: "terra que consome os seus habitantes" (32). Mesmo que a frase quisesse aludir à esterilidade da terra, não provaria duas narrações contraditórias, mas quando muito a estranha mudança de face por parte dos espiões amedrontados. Quanto ao significado da dita frase, adiante se tratará.

    É curioso, sem dúvida, o quarto argumento: Calebe e Josué são mencionados em Nu 14:6, Nu 14:30, Nu 14:38, enquanto Nu 13:30; Nu 14:24 se referem apenas a Calebe. Mas não é difícil de explicar porque é que Calebe é mencionado isoladamente nestes dois últimos textos. Quando os espiões começaram a salientar o poderio dos cananeus, era natural que alguém se levantasse a tranqüilizar o povo (Nu 13:30), que já receava enfrentar tão poderoso inimigo. Tal missão tornava-se mais fácil para Calebe, uma vez que Josué não seria tão bem aceito como testemunha independente pelo fato de se encontrar mais intimamente ligado a Moisés. No dia seguinte, com o crescer do descontentamento, foram os dois que se levantaram num esforço gigantesco para dominar a situação. Quando o Senhor em princípio acedeu às súplicas de Moisés, dizendo-lhe que somente Calebe escaparia ao extermínio no deserto (Nu 14:24), o patriarca não pensou em si nem em Arão, como estando incluídos naquela condenação, se bem que depois ouvissem a sentença dum outro castigo em Meribá (Nu 20:12). De resto, não era necessário falar logo de início em Josué, que sempre estivera ao lado de Moisés. Apenas na decisão do Senhor convinha fazer alusão aos dois espiões fiéis, que seriam excluídos do castigo geral (Nu 14:30). Assim também, quando se relata a morte dos espiões fiéis (Nu 14:36-4), é natural que se lembre a imunidade dos dois espiões fiéis (38).

    Concluindo, deve o exame minucioso destas contradições ser mais que suficiente para demonstrar que os dois capítulos de Números formam um todo na sua narrativa cheia de colorido e de dramatismo.

    Recorde-se, ainda, que a tentativa dos críticos para formar duas narrativas diferentes não pode ter o êxito esperado, porque nesse caso qualquer delas ficaria incompleta, a não ser que se fizessem alterações consideráveis.

    a) A missão dos espiões (13 1:4'>Nm 13:1-25).

    Ordenou o Senhor que se enviassem espiões ou exploradores para se informarem da terra e de seus habitantes (1-2), dando assim a entender que devia o povo utilizar os meios inteligentes de que dispunha, sem esquecer que Ele os guiava constantemente. Escolheram-se então doze representantes, um de cada tribo, para tomarem parte na expedição (3-16). O vers. 16 conta-nos como Moisés substituiu o nome de Oséias, filho de Num, passando a chamar-lhe Josué. Este já mais de uma vez o vimos atuar como braço direito de Moisés, sobretudo no livro de Êxodo e, há pouco, conhecemo-lo como "servidor de Moisés" (Nu 11:28). O nome de Oséias apenas se verifica neste capítulo (8,16) e em Dt 32:44. Talvez a mudança fosse efetuada por Moisés ainda antes de, pela primeira vez, Josué aparecer no Pentateuco (Êx 17:9), mas só aqui se regista o fato para que na lista oficial dos espiões constasse o nome na sua forma original. Por outro lado, não é impossível admitir que Moisés nesta altura procedesse à substituição do nome, mas só ao escrever o Pentateuco se lembrasse de empregar o nome por que era mais conhecido. Cfr. Êx 17:9; Dt 1:38.

    >Nm 13:17

    Os vers. 17-20 referem-se às ordens que Moisés determinou e que tinham uma dupla finalidade: informar-se do poderio militar dos cananeus (18) e da fertilidade da terra (19-20). O vers. 17 orienta-os para a banda do sul, subindo depois à montanha. Parece estranho que se ordene aos espiões uma viagem para o Sul de Canaã, quando o povo já se encontrava acampado nessa zona. Para a banda do sul (17). A expressão hebraica bannegeb pode significar: "para o Neguebe", que era uma região seca ao sul da Palestina, ainda hoje com o mesmo nome. Cfr. Nu 13:22; Gn 13:1; Gn 24:62. Em Js 15:19 a palavra significa apenas uma região seca e deserta, onde se deram muitos dos acontecimentos narrados na história bíblica.

    >Nm 13:21

    A viagem efetuada pelos espiões vem registrada nos vers. 21-25. Tal como sucede muitas vezes na narração hebraica, a introdução é, por assim dizer, um resumo de toda a narrativa (21); segue-se uma descrição mais ampla dalguns pormenores (22-24). Não deviam os espiões seguir em grupos ou em conjunto para não atrair demasiado a atenção dos cananeus. Assim percorreram quase todo o país de um extremo a outro, um grupo até Reobe, à entrada de Hamate, no norte, outro em torno do Hebrom, onde viveram os filhos de Enaque (cfr. a nota sobre Dt 2:10). No vale de Escol, perto de Hebrom, cortaram um cacho de uvas, para servir de amostra dos frutos daquela região. É curioso observar que ainda hoje são famosas em toda a Palestina as uvas do Hebrom.


    Dicionário

    Benjamim

    substantivo masculino O filho mais amado, em geral o caçula.
    [Brasil] Dispositivo que serve para ligar vários aparelhos elétricos em uma só tomada.

    Filho da mão direita. 1. Nomeque lhe foi dado por seu pai Jacó. A sua mãe moribunda tinha dado à recém-nascida criança o nome de Benoni, filho da minha aflição (Gn 35:18). Benjamim era dos doze filhos do patriarca Jacó o mais novo, e teve com o seu irmão José, filho da mesma mãe, a mais afetuosa estima da parte de seu pai. Benjamim era a grande consolação do seu idoso pai, e correspondia com igual afeto à grande amizade que lhe tinha o seu irmão José, mais velho do que ele (Gn 45:14). Nasceu na Palestina, entre Betel e Belém, e a sua vida, quando foi dado à luz, custou a vida de sua mãe (Gn 35:16 e seguintes). Nada mais se sabe de Benjamim até àquela ocasião em que seus irmãos tiveram de ir ao Egito para comprar trigo. Revela-se, então, o seu caráter como bem amado filho e querido irmão. É ele o favorito de toda a família, e ainda que pai de numerosa descendência, foi sempre considerado como aquele de quem o resto da família devia ter especial cuidado (Gn 46:21 – 44.20). A partir de então a sua vida se extingue na da tribo, a que deu o seu nome. Ele, que parece ter sido o menos varonil dos doze, foi o fundador de uma tribo de guerreiros temíveis. Mas a fortaleza e as qualidades guerreiras desta gente provinham do seu escabroso país que estava também exposto aos ataques dos seus inimigos de fora. Que isto havia de ser assim, foi anunciado por Jacó à hora da sua morte (Gn 49:27). 2. Um descendente de Harim (Ed 10:32). 3. Um daqueles que tomaram parte na reedificação dos muros de Jerusalém (Ne 3:23). Provavelmente o mesmo que o dos números 4:5. 4. (Ne 12:34). 5. (1 Cr 7.10).

    1. Décimo segundo filho de Jacó. Sua mãe, Raquel, morreu logo após seu nascimento. Por isso, deu-lhe o nome de Benoni, que significa “filho da minha tristeza” (Gn 35:18-24; 1Cr 2:2), o qual Israel mais tarde mudou para Benjamim (“filho da minha mão direita”). Embora Jacó tivesse doze filhos, somente dois deles eram de Raquel — José e Benjamim. Isso, somado ao fato de que a mãe morrera enquanto ainda eram bem pequenos, ajudou a fortalecer a afeição especial que havia entre os dois irmãos. Após José ser vendido e levado como escravo para o Egito, Benjamim experimentou o favor especial do pai; numa época de grande fome em Canaã (Gn 42:4), Jacó hesitou em enviá-lo junto com os outros em busca de ajuda egípcia. Na segunda viagem deles ao Egito, José —promovido a governador por Faraó — os ajudou, embora sem se identificar. Ele fez de tudo para mostrar generosidade, principalmente para com o irmão Benjamim, a princípio sem permitir que soubessem quem era (Gn 45:22). A atitude peculiar de José, ao ordenar que seus servos escondessem presentes nas bagagens dos irmãos, deixou-os turbados e temerosos, até que finalmente ele se deu a conhecer e trouxe toda a família para o Egito. Essa mudança provou ser significativa para a futura realização dos planos redentores de Deus para seu povo (Gn 46:3s).

    Em sua velhice, Jacó (Israel) abençoou todos os seus filhos, e profetizou que no futuro voltariam para Canaã. A Benjamim, progenitor dos benjamitas (veja adiante) Jacó pronunciou: “Benjamim é lobo que despedaça; pela manhã devorará a presa, e à tarde repartirá o despojo” (Gn 49:27). Uma bênção mista, que marcaria os benjamitas como uma tribo impetuosa, mas, às vezes, também impiedosa. Benjamim teve dez filhos (veja Gn 46:21).

    A tribo de Benjamim tinha reputação de bravura e muita habilidade militar. Eram adeptos do manuseio das armas com a mão esquerda, o que, no caso de Eúde, resultou no livramento de Israel das mãos dos moabitas (Jz 3:15ss; 1Sm 9:1), em cumprimento da profecia de Jacó. Moisés predisse que Deus abençoaria Benjamim e “descansaria em seus braços” (Dt 33:12). A presa seria devorada e o espólio, repartido.

    Os benjamitas estabeleceram-se na faixa oriental de terra abaixo das colinas da Judéia — entre Efraim e Judá; incluía cidades importantes, como Jerusalém, Gibeá e Mizpa. Como a história da tribo, entretanto, isso também era uma bênção mista. Gibeá ficou conhecida pelo seu alto índice de homossexualismo (Jz 19:22), e as constantes batalhas sobre Jerusalém marcaram sua história. Durante o reinado de Saul, os benjamitas tiveram sua maior preeminência e a maior parte da tribo permaneceu leal ao rei (veja 1Cr 12:2-7).

    As tribos de Benjamim e Judá mantiveram grande influência entre o povo de Israel depois do retorno da Babilônia, em 537 a.C. (veja Esdras 1:2). De acordo com Jeremias 33:12-26, Benjamim e Judá tiveram destaque particular como recipientes das “promessas da graça” de restauração e retorno feitas pelo Senhor.

    O apóstolo Paulo era benjamita e usava a si mesmo como exemplo da teologia do “remanescente” (veja Romanos 11:1ss). Apesar da rejeição quase total ao Senhor, por parte de Israel, sempre haveria um remanescente; não por causa da justiça deles, mas porque foram escolhidos pela graça (Rm 11:5) e, como no caso do próprio Paulo, deviam sua continuidade à obra da graça de um Deus salvador (veja Fp 3:4s).

    Para nós, hoje, a lição é que mesmo um grande passado, como o da tribo de Benjamim, não garante um excelente futuro, exceto pela misericórdia de Deus. A linhagem de Paulo não tinha nenhum valor para ele, a não ser para entender a maneira pela qual o Senhor conservou um remanescente e enxertou outros ramos (os cristãos gentios; veja Rm 11). Não foi, entretanto, sua herança que o salvou, mas sim a misericórdia de Deus e sua fidelidade em guardar as promessas da aliança (Gn 12:1-3). Em sua defesa diante do rei Agripa, Paulo explicou que Deus o resgatara do seu próprio povo e dos gentios, para depois enviá-lo de volta para abrir os olhos deles (At 26:15ss). Como a tribo de Benjamim, o apóstolo reconheceu que era a atividade redentora do Senhor, o próprio Deus que conservaria um testemunho para si, no meio de um mundo hostil.


    2. Nome dado ao bisneto de Benjamim, filho de Bilã (1Cr 7:10).


    3. Membro da tribo de Benjamim que se arrependeu de ter-se casado com uma mulher estrangeira (Ed 10:32). Esdras exortou os judeus que fizeram isso a se apresentar publicamente diante de toda a cidade, para demonstrar arrependimento pelo pecado. Esse pode ser o mesmo Benjamim citado em Neemias 3:23; ias 12:34, que ajudou na reconstrução do Templo.

    S.V.


    Benjamim [Filho da Mão Direita] -

    1) Filho mais novo de JACÓ (Gn 35:18)

    2) Tribo dos descendentes de BENJAMIM 1, (Js 21:17).

    Filho

    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

    Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
    Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

    O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

    Os filhos são doces algemas de nossa alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

    Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

    [...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

    [...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38


    Filho
    1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

    2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

    4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

    5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

    6) Tratamento carinhoso (1

    Palti

    Dicionário Bíblico
    livramento de Jeová
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “o Senhor livra”). Filho de Rafu, um dos homens enviados por Moisés do deserto de Parã para espiar a terra de Canaã (Nm 13:9). Designou-se um representante de cada tribo de Israel e Palti foi o escolhido de Benjamim. Para mais detalhes sobre a missão deles, veja Samua.

    Autor: Paul Gardner

    Rafu

    Dicionário Bíblico
    hebraico: curado
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “curado”). Pai de Palti, benjamita, o qual foi um dos doze homens enviados por Moisés do deserto de Parã para espiar a terra de Canaã (Nm 13:9).

    Autor: Paul Gardner

    Tribo

    substantivo feminino Sociedade humana rudimentarmente organizada.
    [Antropologia] Grupo das pessoas que descendem do mesmo povo, partilham a mesma língua, têm os mesmos costumes, tradições etc.
    Por Extensão Divisão relativamente grande de uma família.
    Figurado Grupo de pessoas que partilha interesses, gostos, relações de amizade: ele me entende, é da minha tribo!
    História Na Antiguidade, divisão do povo: o povo romano se dividia em tribos.
    História As doze tribos do povo de Israel, as correspondentes a cada um dos descendentes de Jacó.
    [Biologia] Classificação sistemática e menor que a subfamília.
    [Matemática] Agrupamento de subconjuntos cujas operações (complementação e união) são fechadas.
    Etimologia (origem da palavra tribo). Do latim tribus.us, "grupo menor entre os romanos.

    Tribo
    1) Cada um dos grandes grupos dos descendentes dos 12 PATRIARCAS, os filhos de JACÓ, em que se dividia o povo de Israel. A leste do Jordão (TRANSJORDÂNIA) ficaram localizadas as tribos de Rúben, Gade e Manassés do Leste. As outras tribos ficaram do lado oeste do Jordão. A tribo de LEVI não recebeu terras, e a de José se dividiu entre seus filhos Manassés e Efraim (Js 13). V. Mapa AS DOZE TRIBOS.


    2) Povo (Mt 24:30, RC; Ap 1:7).


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    מַטֶּה בִּניָמִין פַּלְטִי בֵּן רָפוּא
    Números 13: 9 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    da triboH4294 מַטֶּהH4294 de BenjamimH1144 בִּניָמִיןH1144, PaltiH6406 פַּלְטִיH6406, filhoH1121 בֵּןH1121 de RafuH7505 רָפוּאH7505;
    Números 13: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1445 a.C.
    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H1144
    Binyâmîyn
    בִּנְיָמִין
    filho mais novo de Raquel e Jacó, irmão legítimo de José
    (Benjamin)
    Substantivo
    H4294
    maṭṭeh
    מַטֶּה
    vara, ramo, tribo
    (and your staff)
    Substantivo
    H6406
    Palṭîy
    פַּלְטִי
    filho de Rafu, o espia escolhido dentre a tribo de Benjamim
    (Palti)
    Substantivo
    H7505
    Râphûwʼ
    רָפוּא
    ()


    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    בִּנְיָמִין


    (H1144)
    Binyâmîyn (bin-yaw-mene')

    01144 בנימין Binyamiyn

    procedente de 1121 e 3225, grego 958 βενιαμιν; DITAT - 254a; n pr m

    Benjamim = “filho da mão direita”

    1. filho mais novo de Raquel e Jacó, irmão legítimo de José
    2. filho de Bilã, bisneto de Benjamim
    3. um benjamita, um dos filhos de Harim, na época de Esdras que casara com esposa estrangeira
    4. a tribo descendente de Benjamim, o filho de Jacó

    מַטֶּה


    (H4294)
    maṭṭeh (mat-teh')

    04294 מטה matteh ou (fem.) מטה mattah

    procedente de 5186; DITAT - 1352b; n m

    1. vara, ramo, tribo
      1. vara, bordão, cajado
      2. ramo (de vinha)
      3. tribo
        1. companhia liderada por um chefe com um bordão (originalmente)

    פַּלְטִי


    (H6406)
    Palṭîy (pal-tee')

    06406 פלטי Paltiy

    procedente de 6403; n. pr. m. Palti = “meu livramento”

    1. filho de Rafu, o espia escolhido dentre a tribo de Benjamim
    2. filho de Laís, o homem a quem o rei Saul deu sua filha Mical em casamento apesar dela já ser casada com Davi

    רָפוּא


    (H7505)
    Râphûwʼ (raw-foo')

    07505 רפוא Raphuw’

    part. pass. de 7495; n. pr. m. Rafu = “curado”

    1. pai de Palti, o espia da tribo de Benjamim