Enciclopédia de Números 15:38-38
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Mapas Históricos
- Livros
- Locais
- Comentários Bíblicos
- Dicionário
- Strongs
Perícope
nm 15: 38
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Fala aos filhos de Israel e dize-lhes que nos cantos das suas vestes façam borlas pelas suas gerações; e as borlas em cada canto, presas por um cordão azul. |
ARC | Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes que nas bordas dos seus vestidos façam franjas, pelas suas gerações: e nas franjas das bordas porão um cordão de azul. |
TB | Fala aos filhos de Israel e dize-lhes que nos cantos dos seus vestidos se lhes façam fímbrias durante as suas gerações, e que se ponham na fímbria de cada canto um fio azul. |
HSB | דַּבֵּ֞ר אֶל־ בְּנֵ֤י יִשְׂרָאֵל֙ וְאָמַרְתָּ֣ אֲלֵהֶ֔ם וְעָשׂ֨וּ לָהֶ֥ם צִיצִ֛ת עַל־ כַּנְפֵ֥י בִגְדֵיהֶ֖ם לְדֹרֹתָ֑ם וְנָֽתְנ֛וּ עַל־ צִיצִ֥ת הַכָּנָ֖ף פְּתִ֥יל תְּכֵֽלֶת׃ |
BKJ | Fala aos filhos de Israel e dize-lhes que nas bordas das suas vestes façam franjas, pelas suas gerações; e nas franjas das bordas ponham uma faixa azul. |
LTT | " |
BJ2 | "Fala aos filho de Israel: tu lhes dirás, para as suas gerações, que façam borlas nas pontas das suas vestes e ponham um fio de púrpura violeta na borla da ponta. |
VULG | Loquere filiis 1sraël, et dices ad eos ut faciant sibi fimbrias per angulos palliorum, ponentes in eis vittas hyacinthinas : |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Números 15:38
Referências Cruzadas
Deuteronômio 22:12 | Franjas porás nas |
Mateus 9:20 | E eis que uma mulher que havia já |
Mateus 23:5 | |
Lucas 8:44 | chegando por detrás dele, tocou na orla da sua veste, e logo estancou o fluxo do seu sangue. |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
PALESTINA - TERMINOLOGIA HISTÓRICA
Infelizmente, na Antiguidade o sul do Levante não era conhecido por um único nome abrangente, mas por vários, dependendo de onde e de quando se fazia referência ao lugar.O contrário acontecia: uma gama de termos bíblicos e/ou seculares designava a terra do Israel bíblico, não sendo possível supor que algum deles correspondesse completamente às fronteiras teológicas de Israel (ou um ao outro) nem se podendo aplicar qualquer deles a todo o período da história bíblica sem criar algum anacronismo.
Na Antiguidade, em muitos casos, nomes que antes haviam sido usados para denotar uma divindade ou um grupo populacional importante foram simplesmente emprestados e reaplicados para designar a entidade geopolítica em que aquele grupo estava. Por exemplo, o nome "Canaa" derivou dos cananeus; o nome "Palestina" deve sua existência aos filisteus; e "(a terra de) Hatti" originalmente designava uma série de cidades-estados neo-hititas situadas aproximadamente entre Carquêmis e Damasco, cujos habitantes parecem ser descendentes de Hete (e.g., Gn
CANAÃ
O termo Canaa/cananeu(s) é bem atestado em boa parte dos textos do segundo milênio a.C.38 A julgar por esse uso, parece que Canaã era o termo convencional para designar o sul da área que o Egito controlava na Ásia, em contraste com Amurru (a terra dos amorreus, ao norte do rio el-Kabir). Canaã se estendia das cidades de Gaza e Ráfia, no sul, até tão ao norte quanto o vale do rio el-Kabir e a localidade de Sumra/Simyra.3 De modo que o quadro geral que surge é que as citações, tanto em textos do Oriente Próximo quanto na Bíblia, revelam uma notável semelhança quando delineiam os limites de Cana (v. acima a análise sobre as fronteiras teológicas de Israel). Essa afirmação pode ter consequências quanto à antiguidade e à essencial historicidade daquelas narrativas que mencionam as fronteiras de Israel.
Antes das descobertas arqueológicas em Nuzi, em geral se acreditava que a palavra "Canaa" derivava de um verbo semítico com o sentido de "curvar/curvar-se/ser baixo", porque os cananeus ocupavam a região baixa perto do mar, em contraste com a região montanhosa dos amorreus (Nm
Os textos antigos estão repletos de referências à grande consideração dada a quem se vestia de púrpura. Por ser natural, ao invés de produzida pelo homem, a tintura de múrex tinha valor elevado, pois nunca desbotava. A lucrativa indústria do múrex se concentrava ao norte de Cesareia, no Mediterrâneo, onde as águas do mar regularmente lançavam na praia uma grande quantidade dessas conchas. No local de uma antiga fábrica de tintura, em Tiro, foi encontrado um grande número de conchas*2 e, em Dor, também se encontraram claros indícios do processo de tingimento.43 Os nomes de certos lugares cananeus nos arredores oferecem ainda outros indícios de que o tingimento de múrex era uma atividade econômica essencial. Por exemplo, o nome "Sarepta" vem de um verbo que tem o sentido de "tingir" e o nome "Zobá" é derivado de um verbo que denota o tingimento de tecido. Às vezes a própria palavra "cananeu" é traduzida por "comerciante/mercador"* Como consequência, parece preferível entender Canaã como "a terra da púrpura" e "cananeus" como "o povo da terra da púrpura" (ideia a partir da qual o conceito de comércio poderia facilmente derivar). Textos gregos nos mostram que, no primeiro milênio a.C., os herdeiros culturais dessa indústria de tintura foram denominados fenícios, nome que deriva da palavra grega phoinix ("púrpura"). Mesmo no Novo Testamento aparentemente "cananeu" e "fenício" ainda eram designativos um tanto quanto equivalentes (Mt
PALESTINA
Por motivos que ainda não estão claros para nós, por volta de 1200 a.C. boa parte do mundo bíblico experimentou uma séria turbulência política, provocada em grande parte por hordas de invasores a que fontes egípcias se referem como "povos do mar" Há muito os estudiosos vêm cogitando sobre o que provocou esse movimento de cerca de 14 povos na direção sudeste: denyen, lukka, shardanu, masha, arinna, karkisha, pitassa, kashka, akawasha, tursha, sheklesh, peleset (filisteus), tjekker e weshesh (essas grafias são aproximadas). Embora dois ou três desses povos também apareçam em textos mais antigos do Levante ou do Egito, parece que por essa época houve uma migração bem vasta. Esses povos foram desalojados devido a uma mudança climática que causou escassez de alimento, à turbulência política que cercou a batalha de Troia ou à invasão da Grécia pelos dórios, ou a algum outro fator? Qualquer que tenha sido o motivo, é provável que, antes de chegar ao coração do Egito, vários contingentes de povos do mar tenham sido responsáveis pela queda do Império Hitita, cujo centro de poder ficava na Ásia Menor, pela captura da ilha de Chipre e pela devastação e/ou reocupação de muitas cidades em todo o Levante: Ugarit, Alalakh, Carquêmis, T. Sukas, Tiro, Sidom, Hazor, Aco, Dor e um grande número de lugares na planície da Filístia. Mas os egípcios resistiram aos povos do mar, e seus textos indicam que os filisteus foram repelidos do território egípcio na direção nordeste,15 onde mais tarde habitaram o sudoeste de Canaã, que se tornou conhecido como planície da Filístia. O local de onde os filisteus emigraram também continua sendo objeto de debate.1 A tradição bíblica de que procederam de Caftor (Creta) não é decisiva, porque aquele texto declara que os filisteus foram trazidos de Caftor da mesma maneira que os israelitas foram trazidos do Egito (Am
Hoje em dia às vezes se diz que, como designação da terra de Israel, o termo "Palestina" surgiu só em meados do segundo século d.C., quando, como castigo político pela revolta de Bar-Kochba, o imperador Adriano deliberadamente adotou o nome dos antigos inimigos de Israel - os filisteus - e apenas o latinizou para criar conotações pejorativas óbvias.
De acordo com esse ponto de vista, o uso mais antigo de "Palestina" foi propaganda feita pelos romanos com fortíssimas implicações políticas antijudaicas. Nesse caso, então, qualquer uso que se faça atualmente da palavra Palestina para se referir à história antes da época de Adriano é, na melhor das hipóteses, perigosamente anacrônico e historicamente errôneo e, na pior, antibíblico e até mesmo antijudaico. Existem, contudo, dados que apontam em outra direção.
Para começar, o nome Palestina aparece 13 vezes em textos neoassírios ainda do reinado de Adade-Nirari III (810-782 a.C.), Tiglate-Pileser III (744-727 a.C.) e Sargão II (721- 705 a.C.)." É improvável que qualquer uma dessas citações vislumbrasse a terra de Israel como um todo (em contraste com a região da Filístia). Na realidade, em um dos textos, Palestina aparece em contraste tanto com Israel (literalmente " terra de Onri") quanto com Edom.5 No entanto, em 11 casos a palavra Palestina é imediatamente precedida pelo indicador semântico para "terra/país", o que é uma indicação inconfundível de que a referência é a uma entidade geográfica distinta. De modo semelhante, uma estatueta egípcia com data presumível da 27. dinastia (945-715 a.C.) traz inscrição que faz referência a um "encarregado de Cana e Palestina" (escrita PIst). Nesse caso, o termo Palestina está sendo usado em contraste com o território de Canaã. Pode-se observar mais uma vez que o termo aparece definitivamente num contexto geográfico/provincial (e não político).
Mais relevantes para essa controvérsia são, porém, os resultados de uma pesquisa por computador que pode ser feita no Thesaurus linguae graecae (TLG; University of California, campus de Irvine). Uma pesquisa de "Palestina" como nome próprio em textos escritos antes do fim do primeiro século da era crista revelou 196 citações completas em textos gregos ou latinos (excluindo-se possíveis atestações parciais da palavra Parte das extensas ruínas arqueológicas do período Palácio Novo (aprox. 1700-1400 a.C.) em Zakros, no litoral sudeste de Creta. Alguns especialistas creem que o lugar de origem dos filisteus pode ter sido Creta.
ISRAEL
O nome Israel deriva, em última instância, do patriarca Jacó, cujo nome foi mudado para Israel (Gn
HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA
HIDROLOGIANão é nenhuma coincidência que o principal deus do Egito (Amom-Rá) era uma divindade solar, o que também era o caso do líder do panteão mesopotâmico (Marduque) 108 Em contraste, o grande deus de Canaã (Baal) era um deus da chuva/fertilidade. Aí está um mito com consequências profundas e de longo alcance para quem quisesse viver em Canaã, mito que controlava boa parte da cosmovisão cananeia e, às vezes, até o pensamento israelita. O mito é um reflexo direto de certas realidades hidrológicas dessa terra. Dito de modo simples, nunca é preciso chover no Egito nem na Mesopotâmia. Cada uma dessas terras antigas recebeu uma rica herança: um grande rio. Do Nilo e do Eufrates, respectivamente, as civilizações egípcia e mesopotâmica tiravam seus meios de subsistência, irrigavam suas plantações e davam água a seus rebanhos e manadas. Cada um desses rios fornecia um enorme suprimento de água doce, mais do que poderia ser consumido pelas sociedades que eles alimentavam e sustentavam. Enquanto houvesse chuva suficiente a centenas e centenas de quilômetros de distância, nas montanhas da Etiópia e Uganda (no caso do Nilo) e nas regiões montanhosas e acidentadas do leste da Turquia (no caso do Eufrates).
não seria necessário chover no Egito nem em boa parte da Mesopotâmia. E, na verdade, raramente chovia! Naquelas regiões, a sobrevivência dependia do sustento proporcionado por rios que podiam ser usados com proveito no ambiente parecido com o de uma estufa, criado pelo calor do sol ao longo de suas margens.
Num contraste gritante com isso, em Canaã a sobrevivência dependia justamente da chuva. Nessa terra não havia nenhum grande rio, e os parcos recursos fluviais eram incapazes de atender às necessidades dos habitantes. É certo que o rio Jordão atravessava essa terra, mas, do mar da Galileia para o sul. ele ficava numa altitude tão baixa e estava sempre tão cheio de substâncias químicas que, em essência, a sociedade cananeia estava privada do eventual sustento que o lordão poderia lhe proporcionar. Em meio à têndência histórica de civilizações surgirem ao longo das margens de rios, o Jordão aparece como evidente exceção Fora o lordão. em Canaã havia apenas um pequeno volume de água doce subterrânea. Na Antiguidade, o rio Jarcom, que se forma nas fontes perto de Afeque e deságua no Mediterrâneo logo ao norte de Jope, produzia umidade suficiente para forcar viajantes a se deslocarem mais para dentro do continente, mas só no século 20 seus recursos foram finalmente aproveitados. O rio Ouisom, que drena parte do vale de Jezreel antes de desaguar no Mediterrâneo, na altura da planície de Aco, na maior parte do ano é pouco mais do que um riacho. E o rio Harode, que deságua no lordão em frente de Bete-Sea, mana de uma única fonte situada no sopé do monte Gilboa. De modo que os cananeus e até mesmo a comunidade da aliança de Deus experimentariam, nessa terra, a sobrevivência ou a morte, colheitas boas ou más, a fertilidade ou a seca, justamente como consequência de tempestades que podiam lançar sua chuva numa terra que, de outra forma, era incapaz de suster a existência humana. Para os autores das Escrituras, um padrão recorrente, até mesmo estereotipado, é pregar que a fé produz bênçãos enquanto a falta de fé resulta em condenação. Talvez nada mais ressaltasse esse padrão com tanta força do que a dependência da chuva. Por exemplo, perto do momento de Israel se tornar nação, o povo foi instruído sobre as consequências da fé: "Se [.] guardardes os meus mandamentos [..) eu vos darei chuvas no tempo certo, a terra dará seu produto [...] Mas, se não me ouvirdes [...] farei que o céu seja para vós como ferro, e a terra, como bronze [...] a vossa terra não dará seu produto" (Lv
O autor bíblico passa então a fazer um contraste entre a fé e a fertilidade (v. 13-17). Na prática, sua mensagem era a de que, se os israelitas obedecessem aos mandamentos de Deus, ele lhes enviaria tanto as primeiras como as últimas chuvas, a fim de que o povo pudesse armazenar cereais, vinho e azeite. Mas, caso seus corações manifestassem falta de fé, na sua ira Deus trancaria os céus e não haveria nenhuma chuva. Então, parece claro que naquela terra a fertilidade dependia da fé e a própria vida estava em risco devido à falta de chuva, o que resultava em seca e fome. Ademais, os dois textos acima apresentam uma mensagem que é repetida em muitas outras passagens, em cada seção e gênero de literatura biblica: é Deus que, na sua benevolência - mediante a dádiva da bênção da chuva - sustenta a vida na terra da promessa (e.g., Dt
As vezes, na história de Israel, Deus ficou tão descontente com o comportamento de seu povo que não lhes deu nem a chuva nem o orvalho (e.g., 1Rs
Entretanto, no Israel antigo, onde a água era escassa e inacessível, exceto aquela proveniente do céu, em certas estações do ano o crescimento das plantações dependia totalmente da formação do orvalho. Isso era ainda mais válido quando uvas e figos estavam amadurecendo no início do outono, logo antes das "primeiras chuvas" 13 Em circunstâncias normais, a cada ano, a planície Costeira ao sul de Gaza, o vale de lezreel no centro (Iz 6:36-40), o elevado monte Carmelo e o Neguebe Ocidental experimentam - todos eles - cerca de 250 noites de orvalho. Alguns estudiosos têm, com bons motivos, chegado a afirmar que a conexão entre chuva, fé e vida pode ser a melhor explicação por que, depois de atravessarem o Jordão e passarem a residir em Canaã, os israelitas puderam apostatar com tanta rapidez e de modo tão completo. Talvez nenhuma geração de israelitas que viveu antes da época de Cristo tenha experimentado de forma mais convincente o elemento do milagre divino do que aqueles que participaram da ocupação de sua terra. Contudo, seus filhos e netos ficaram rápida e completamente fascinados pelo deus Baal e pelo baalismo cananeu (z 6:25-32; 15m 4:5-8; 1Rs
Ademais, o fracasso do baalismo cananeu em perceber que a variação das estações era governada pela inevitabilidade das leis da Natureza levou à crença de que o resultado das lutas cósmicas era incerto e que os seres humanos podiam manipulá-lo. Como consequência, quando desejavam que suas divindades realizassem certas ações, os cananeus acreditavam que podiam persuadi-las a isso, realizando eles próprios as mesmas ações num contexto cultual, uma prática conhecida hoje em dia como "magia imitativa ou simpática". Para eles, o triunfo contínuo de Baal equivalia à garantia de fertilidade duradoura. Esse desejo deu origem à prostituição cultual, em que, conforme acreditavam, as ações de um homem ou uma mulher consagrados a essa atividade ativamente antecipavam e causavam o intercurso de Baal com a terra e dele participavam (entendiam que a chuva era o sêmen de Baal). De acordo com a adoração da fertilidade em Canaã, quando Baal triunfava, as mulheres ficavam férteis, os rebanhos e manadas reproduziam em abundância e a lavoura era repleta de cereais. Os profetas, a começar por Moisés, atacaram fortemente a adoção indiscriminada dessa abominação (Dt
É muito provável que a expressão característica e mais comum que a Bíblia usa para descrever a herança de Israel - "terra que dá leite e mel" - trate igualmente dessa questão de dependência da chuva. Os ocidentais de hoje em dia conseguem ver, nessa metáfora, uma conotação de fertilidade e abundância exuberantes, de um paraíso autêntico ou de um jardim do Éden luxuriante. Mas a expressão pinta um quadro bem diferente. Para começar, o "princípio da primeira referência pode ser relevante para essa metáfora: quando a expressão surge pela primeira vez no cânon e na história de Israel, é especificamente usada para contrastar a vida de Israel no Egito com a vida tal como seria em Canaã (Êx 3.8,17). E, embora também se empregue a metáfora para descrever a terra da aliança de Deus com Israel (Dt
Os produtos primários envolvidos também parecem não apontar para a noção de fertilidade exuberante (cp. Is
Os produtos primários indicados na metáfora que descreve a terra têm de ser leite de cabra e mel de abelha: os dois itens são produtos de condições topográficas e econômicas idênticas (Is
É possível perceber o peso dessa última observacão quando se contrastam o leite e o mel com os produtos primários do Egito, citados na Bíblia (Nm
- pastores (1Sm
17: Rs 22.17; SI 23.1; IS40-1 13: .11: Ir 31.10: Ez20-40 34: : Am2 3: : Zc12 10: : Jo2 10: : Hb11 13: Pe 5.4):20-1 - ovelhas/cordeiros/bodes (Ex
12: ; Is3-5 7: Sm 8.17; 16.19; 2Sm24-1 7: ; Ne8 3: ; SI 44. 11: Is1 13: : Ir 506: 7c 137. M+ 12.11; 25.32,33; Jo14 1: ; 21.15,16; At29-36 8: ; Ap32 5: .22):12-21 - lobos (Is
11: .25; Mt6-65 7: ): e15 - rebanhos (Jz
5: Sm 17.34; Jó 24.2; Ct16-1 4: ; Is1 40: ; Jr11 6: .23; Ez3-51 34: ; Sf2.14; 1Pe12 5: ).2
Desse modo, dizer que a terra dava "leite e mel" servia a três propósitos básicos. A expressão: (1) descrevia a natureza distintamente pastoril do novo ambiente de Israel; (2) fazia um contraste entre aquele ambiente e o estilo de vida que Israel havia tido no Egito; (3) ensinava o povo que a fertilidade/ sobrevivência em sua nova terra seria resultado da fé e consequência da obediência. Os israelitas não seriam mais súditos egípcios vivendo no Egito, mas também não deveriam se tornar súditos cananeus vivendo em Canaã. Deviam ser o povo de Deus, povo que teria de viver uma vida de fé nesse lugar que Deus escolhera e que dependia tanto de chuva (as vezes denominada geopiedade). À luz dos difíceis condições hidrológicas da terra, a necessidade de conservar os escassos suprimentos de água devia ser determinante. Por esse motivo, a Bíblia está repleta de referências à água e a itens relacionados, com aplicações tanto positivas quanto negativas. Encontramos menção a:
- poços (Gn
21: :18-22; Jr19-26 6: :6-26);• cisternas (2Cr7-4 26: ; Is10 36: );16 - nascentes (Jr
9: ; Zc1 13: ):1 - fontes (Gn
16: ; Jz7 7: ; Pv1 5: ); água como instrumento de comunicação de uma verdade espiritual (Is15-16 12: ; Ap3-4 22: ); e17 - água como símbolo de bênção (Nm
24: ; Is6-7 41: ; 44.3,5), alegria (Is 35), deleite (SI 1:1-3) e até mesmo perfeição escatológica (Is17-20 43: ; Jr19-21 31: ; Ez10-14 47: ; Zc1-12 8: .8; Ap12-14 22: ). Em contrapartida, a ausência de água logo resultava numa terra árida e ressequida (SI 63.1; 143.6). As imagens geradas eram especialmente eloquentes: rios que ficaram secos (Ez1-2 30: ; Na 1.4);12 - água envenenada (Jr
23: );15 - nuvens sem água (Pv
25: ; Jd 12);14 - fontes que se tornaram pó (SI 107.33);
- fontes ressecadas (Os
13: );15 - nascentes secas (Jr
51: );36 - nascentes poluídas (Pv
25: );26 - cisternas vazias (Gn
37: ; cp. 1Sm24 13: ; Jr6 41: );9 - cisternas rompidas (Ir 2.13).
Na época do Novo Testamento, tecnologias hídricas gregas e romanas aliviaram em parte a dificílima situação de abastecimento de água para algumas cidades principais.
O Império Romano foi particularmente bem-sucedido em transportar água, às vezes por muitos quilômetros, desde sua(s) fonte(s) até as principais áreas urbanas. Uma tecnologia sofisticada criou aquedutos tanto abertos quanto fechados - canais de água que podiam ter várias formas de canalização (pedra, terracota, chumbo, bronze e até madeira). Alguns dos canais foram construídos acima da superfície e outros, abaixo.
Além do enorme trabalho exigido pelas imensas construções, esses sistemas também requeriam considerável capacidade e sofisticação de planejamento. Os romanos tiraram vantagem da força da gravidade, mesmo durante longas distâncias, em terreno irregular ou montanhoso. Em certos intervalos, colocaram respiradouros para reduzir problemas de pressão da água ou do ar e para possibilitar que os trabalhadores fizessem o desassoreamento. Também utilizaram sifões para permitir que a água subisse até recipientes acima de um vale adjacente, mas abaixo do nível da fonte da água. Junto com uma rede de aquedutos, os romanos criaram muitos canais abertos, comportas, redes de esgoto, diques e reservatórios de água.
Como resultado, a maioria da população urbana do Império Romano desfrutava de banhos públicos, latrinas e fontes. Alguns tinham acesso a piscinas e até mesmo lavagem de louça. Na Palestina em particular, introduziu-se o banho ritual (mikveh).
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.
Locais
ISRAEL
Atualmente: ISRAELPaís com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
![Mapa Bíblico de ISRAEL Mapa Bíblico de ISRAEL](/uploads/map/6244b5ec13eaf6244b5ec13eb1.png)
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
AS EXPERIÊNCIAS NO DESERTO
A. OS ANOS DE OBSCURIDADE
- O Povo Peregrinante
Com a batida do martelo do julgamento, Israel entrou num período de peregrinação no deserto que durou quase 38 anos.1 Para complicar ainda mais os problemas históri-cos, daqui em diante há uma interrupção total de acontecimentos ocorridos durante este período. Nem as Escrituras nem os estudiosos explicam. É como se Moisés tivesse propo-sitadamente puxado a cortina, sentindo que não se deveria contar a história de um povo sob tão severo julgamento divino.'
Em conseqüência disso, os historiadores são forçados a especular detalhes sobre esta geração. Pode ser que a palavra "peregrinação" seja suficientemente descritiva para dizer tudo que Deus queria mostrar sobre o que aconteceu. Talvez fosse melhor que a história completa e sofrida não fosse revelada.
- Algumas Sugestões
Existem certas indicações que não devem ser negligenciadas. Moisés testemunha que durante este período Deus não abandonou completamente os israelitas. Ao longo de todo o tempo, tinham, para comer, o maná divinamente dado e, para vestir, as rou-pas divinamente conservadas. A roupa não envelheceu nem as sandálias se gastaram ou os pés incharam (Dt
As limitações na vida religiosa da comunidade não devem nos levar a crer que inexistam lições a aprender com estes anos de peregrinação. Moisés estava firme na convicção de que Deus tinha propósito para tudo (cf. Rm
Lembrem-se de como o SENHOR, o seu Deus, os conduziu por todo o caminho no deserto, durante estes quarenta anos, para humilhá-los e pô-los à prova, a fim de conhecer suas intenções, se iriam obedecer aos seus mandamentos ou não. Assim, ele os humilhou e os deixou passar fome. Mas depois os sustentou com maná, [...I para mostrar-lhes que nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca do SENHOR (Dt
3. O Curso dos Acontecimentos
O registro em Deuteronômio
Os assuntos tratados nesta seção (caps. 15-19) são o único registro que temos do que aconteceu no transcurso dos 38 anos. São informações extremamente limitadas e não alistadas em ordem cronológica ou datadas de qualquer modo. Por conseguinte, pou-co ajudam na composição das ocorrências destes febris anos de julgamento.' Devem ser vistos como acontecimentos isolados que Moisés incluiu no registro pelo valor que pres-tam às lições que Deus queria que Israel aprendesse. As leis apresentadas ou repetidas eram prefaciadas pelas palavras: Quando entrardes na terra das vossas habita-ções (15.2). Tais dizeres projetavam intencionalmente os pensamentos do povo no futu-ro. Estes acontecimentos, embora tenham suas origens no cenário do deserto e ocorram sob circunstâncias de julgamento, são da maior significação quando revelam os incalcu-láveis valores espirituais e morais.
B. A REVISÃO DE CERTAS LEIS, 15:1-41
1. As Ofertas com Cheiro Suave (15:1-16)
Pelo que deduzimos, a razão para a repetição das instruções relativas às ofertas de sacrifícios (cf. Lv
Esta razão expressa a idéia de que Deus sente o "suave cheiro" (Gn
Há a indicação de que, com este tipo de sacrifício (comparando com o holocausto), o próprio adorador participava de certa porção da oferta.' Por conseguinte, a preparação mais ampla do sacrifício, com providências para deixá-la saborosa, tornava o ato de ado-ração mais satisfatório e agradável para a pessoa envolvida. A verdadeira adoração dá ao indivíduo este senso de realidade. Quando isto ocorre, Deus é solto dos laços do ritualismo e é apreciado em companheirismo e comunhão. Pelo que deduzimos, Moisés estava ressaltando um dia futuro, quando, livre das limitações que o deserto impunha na adoração, Israel desfrutaria das agradáveis bênçãos da adoração de Deus. Este é o tipo de adoração que Jesus enfatizou séculos depois (Jo
As leis e princípios de adoração tinham de ser universais. Aplicavam-se ao estran-geiro e ao peregrino (16), bem como ao israelita nativo.
- A Mordomia em Casa (15:17-21)
Esta passagem não está muito clara. Pelo visto, a ênfase está na mordomia, sobretu-do na oferta que vinha de casa. Comprovamos aqui o princípio da mordomia humana perante Deus: Acontecerá que, quando comerdes do pão da terra, então, oferecereis ao SENHOR oferta' (19). Quem tem o privilégio de desfrutar as bênçãos da vida recebidas diretamente das mãos de Deus precisa ter certas responsabilidades.
A lei da oferta das primícias da eira (20) já fora previamente definida com clareza (Lv
A oferta das "primícias" também está identificada com o "dízimo" ou um décimo (Lv
- A Responsabilidade Moral (15:22-36)
A maior preocupação de Moisés neste trecho era comparar dois tipos de pecado.
O primeiro é o pecado cometido por erro (24; "por ignorância", ARA; "sem inten-ção", NVI) sem o conhecimento da congregação. O texto descreve as providências que devem ser tomadas para que o "pecado de ignorância" seja posto sob a expiação de Deus: a favor da congregação (24-26) e a favor do indivíduo (27-29).
O segundo pecado é o cometido à mão levantada (30; "de propósito", NTLH), ou em atitude de desafio contra Deus e sua lei (cf. NVI). A pessoa que peca consciente e acinto-samente será extirpada do meio do seu povo (30). Recebe esta pena porque despre-zou a palavra do SENHOR (31). Temos ilustração desta norma quando acharam um homem apanhando lenha no dia de sábado (32). Tratava-se de caso extremamente fácil. Julgaram alguém que conhecia a lei (Êx
Nesta passagem, está nitidamente esboçado um princípio universal relacionado ao pecado. O pecado é moral, ou seja, se relaciona com a escolha do homem segundo o nível do seu conhecimento da lei e conforme o grau de sua intencionalidade ao desobe-decer a Deus.
Os pecados alistados aqui ilustram os dois extremos. De um lado, temos o ato com-pletamente inadvertido, no qual não havia conhecimento de que era pecado nem existia a vontade de cometê-lo. O outro extremo é o pecado que arruína a graça de Deus e desa-fia tudo o que Deus diz ou quer (cf. Rm
4. O Testemunho Público (15:37-41)
Deus ordenou que o povo fizesse franjas nas bordas das suas vestes (38). Estes enfeites tinham o propósito de fazer os israelitas lembrarem de todos os mandamen-tos do SENHOR para cumpri-los, não seguirem após o seu coração (39) e serem santos ao seu Deus (40).
"O judeu ortodoxo ainda usa o talete — um manto oblongo com um buraco no meio para passar a cabeça e uma borla em cada ponta."
O testemunho visível e audível das experiências espirituais internas que o crente tem com Deus é parte importante do evangelho do Novo Testamento (At
Champlin
Elas serviam como recordatório dos mandamentos dados por Deus. Ainda hoje, são usadas pelos judeus ortodoxos. Dt
Genebra
15.1-41
A localização do conteúdo deste capítulo — entre a derrota desastrosa às mãos dos amalequitas e cananeus (14.39-45) e a rebelião de Coré (cap.
16) — é significativa. Ao dar este capítulo de leis acerca do comportamento apropriado dos israelitas na terra (v. 2), Deus assegurou a Israel que, a despeito de suas falhas e rebeldias, Deus continuava planejando dar-lhes a terra de Canaã.
* 15:1
Quando entrardes na terra... que eu vos hei de dar. Essa expectação é uma das chaves deste capítulo.
* 15.22-29
Sacrifícios de expiação pelos pecados por ignorância são aqui determinados. A comunidade inteira (vs. 24-26) ou um indivíduo isolado (v. 27) podiam ser responsáveis por tais transgressões, p.ex., de mandamentos rituais como aqueles que aparecem nos vs. 1-21.
* 15:30
fizer alguma coisa atrevidamente. Ver referência lateral. Aqui é instituído o tratamento que cabia ao indivíduo que pecasse desafiadoramente: primeiramente a regra (vs. 30 e 31), e então a ilustração daquele que quebrasse o sábado (vs. 32-36).
eliminada. Ver nota em Lv
* 15.37-41
Borlas com fios azuis deviam ser afixadas às vestes como lembretes para que o povo fosse santo e guardasse os mandamentos de Deus (v. 40).
Matthew Henry
Wesley
Parece que o Senhor está agora a dar os israelitas um curso preparatório especial no ritual levítico para o momento em que entra a terra. É evidente que certas fases das ofertas aqui especificadas não foram destinados para o deserto, mas sim para a terra prometida. Trazendo uma oferta ao Senhor (v. Nu 15:3) significa
uma oferta ou um presente pelo qual uma pessoa tem acesso a Deus, e este recebe a luz do costume universal que prevalece no leste, nenhum homem de ser autorizado a aproximar-se a presença de um superior sem um presente ou um presente; a oferta, portanto, trouxe foi chamado korban , o que significa propriamente a oferta introdução ou a oferta de acesso.A instrução dada aqui é uma repetição daquilo que tem sido dada antes (ver Lev. 1-7 ). Um escritor disse:
Há pouco nestas regras que ainda não está contida nas leis dadas no Sinai para os sacerdotes. O objetivo desta seção é um indireto. Ele chama a atenção para a certeza de que Deus vai trazer o Seu povo à Terra Prometida (conforme versículosA quantidade de refeição e farinha foi determinada pelo tamanho do sacrifício. Um cordeiro (v. Nu 15:5 ), um carneiro (v. Nu 15:6 ), e um novilho (v. Nu 15:8 ), cada requerido suas respectivas proporções. Versículo Nu 15:13 sugeriria que as instruções são direcionados para a geração mais jovem com menos de vinte anos de idade. A Septuaginta torna esta passagem assim: "Todo nativo do país deve fazer assim."
Strangers ou adoradores vizinhas de outros deuses eram sempre bem-vindo a converter-se à religião de Jeová Deus. A condição básica para a salvação era a mesma para todos os homens, e por isso é hoje. Ela sempre foi, "Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e sempre" (He 13:8 ). O versículo 18 indica que as instruções nestas passagens têm uma conotação futuro. A oferta massa está relacionado a uma ação de graças ao Senhor por Sua graça e bondade. A palavra massa vem da palavra hebraica arisa e significa grãos grosseiros. Um exegeta que sugere
o fato de que esta oferta alçada de grão grosso é chamado teruma , "uma contribuição", indica que era para consumo sacerdotal, enquanto a flor de farinha de LvUma infração que caiu na categoria do versículo 24a era para ser tratado em um espírito de compreensão. A interpretação de Wesleyan verdadeiro pecado seria limitado a um ato de maldade ou violação da lei de Deus, feito voluntariamente e de propósito.Por definição, "O pecado é uma transgressão voluntária contra uma lei conhecida de Deus." 1Jo
Parece que o homem em questão no versículo 32 cometido o pecado que se refere o versículo 30 . A KJV traduz essa passagem assim: "A pessoa que fizer alguma coisa temerariamente." Obviamente o homem desprezado e repudiou o mandamento de Deus, e seu castigo foi proporcional à sua ação. A rebelião contra a lei ea ordem sempre resulta em sérios apuros. O homem estava apanhando lenha no sábado (v. Nu 15:33 ), mas o cerne da questão não é tanto o que ele estava fazendo, como o fato de que ele havia negado a autoridade de Deus. É o espírito rebelde de que o ato é um sintoma.
O infrator sábado foi colocado em confinamento até que pudesse ser julgado por um tribunal ou tribunal legalmente constituído. O Senhor ordena que o homem deve ser condenado à morte (v. Nu 15:35 ). A congregação é apontado como o executor: eles são a apedrejá-lo. A punição foi dura, mas a infração desafiou a própria autoridade de Deus.
C. FRONTEIRA das suas vestes (15: 37-41) 37 E o Senhor disse a Moisés, dizendo: 38 Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes que façam para si franjas nas bordas das suas vestes, pelas suas gerações, e que ponham nas franjas das bordas um cordão azul: 39 e ele vos será por uma franja, para que possais olhar para ela, e lembre-se de todos os mandamentos do Senhor, e fazê-las; e para que não siga depois de seu próprio coração e os seus próprios olhos, após o qual o uso ye para se prostituir; 40 . para que vos lembreis de todos os meus mandamentos, e sejais santos para com o seu Deus 41 Eu sou o Senhor vosso Deus, que trouxe -lo para fora da terra do Egito para ser o vosso Deus: Eu sou o Senhor vosso Deus.Símbolos sempre foram meio pelo qual os valores espirituais têm sido transmitida. A cruz ea coroa são símbolos cristãos familiares para simbolizar o sofrimento e vitória. As franjas nas bordas das suas vestes eram para ser emblemático ou simbólica dos mandamentos de Deus. Estas franjas eram lembranças visíveis que eles estavam sujeitos às mandamentos. As pessoas estavam a olhar para estas franjas e ser lembrado de que eles deveriam ser um povo santo e sujeito aos mandamentos do Senhor.
Russell Shedd
1) Dentro de quinze dias, o povo poderia ter entrado no gozo que Deus preparara; a desobediência causou um atrasa de quarenta anos, v. 34;
2) A nobreza do coração de Moisés, que em nada reputou sua própria glória, pensando só na grandeza de Deus, vv. 13
4) O comentário inspirado deste capítulo se acha em Hb
14.4 Pela primeira vez, a murmuração se revelou na formal de uma rebelião deliberada, uma volta à escravidão. É a atitude do cristão que às vezes sente que ser escravo do pecado, junto com todos os que o rodeiam, é mais fácil do que ser um arauto isolado da fé em Cristo e da vida santificada, com suas responsabilidades.
14.10 Apedrejar a seu Libertador é igual à ação dos judeus em crucificar seu Salvador, matando assim o Autor da vida,At
14.11 A falta de fé, estragando todo bem que Deus quer fazer, é algo que inutiliza o ser humano de tal maneira que já é morto no pecado e merece a destruição, v. 12 "O meu justo viverá pela fé, e: Se retroceder, nele não se compraz a minha alma. Nós, porém, não somos dos que retrocedem para a perdição; somos, entretanto, da fé, para a conservação da alma" {He 10:38-58).
14:13-19 Moisés intercede pelo povo, e Deus concede Seu perdão; proíbe-os, porém, de entrar na Terra Prometida.
14.17 A grandeza de Deus não se revela tanto no seu poder criador ou destruidor, mas sim no Seu amor, na Sua longanimidade: "Melhor é o longânimo do que o herói da guerra” (Pv
14:17-20 O Deus de Moisés:
1) É um Deus de Amor, é longânimo.
2) É um Deus Salvador, que perdoa aos rebeldes e pecaminosos.
3) É um Deus justo, não inocentando ao culpado. Conclusão: Sempre oferece oportunidade aquele que se volta para Ele. 14:22-25 Foi um grande pecado de Israel querer matar os vigias que foram fiéis a Deus e que protestaram contra a incredulidade.
14:35-37 A morte imediata dos espias obstinados e incrédulos, excetuando-se Josué e Calebe, que confiaram no Senhor. Só estes dois homens de fé sobreviveram àquela geração, para entrarem em posse da Terra Prometida, v. 38.
14:21-38 Deus condena e castiga o povo, pela sua obstinação e incredulidade. Aquela geração rebelde peregrinaria por 40 anos no deserto e não possuiria a terra, porque deliberadamente se rebelou e abandonou ao Senhor seu Deus, recusando-se a realizar os propósitos divinos para a vida da nação e do mundo inteiro.
14:39-45 O remorso tardio e inútil dos que não tiveram um arrependimento sincero fez que o Senhor não fosse com o povo, nem com Moisés, Seu servo, daí a derrota que sofreram em Hormá.
14.39 Se contristou muito. O povo tudo fazia, menos atender à Palavra de Deus. De infidelidade e descrença, o povo agora desenvolveu a imprudência, entregando-se à precipitação (vv. 40-45) que, como a murmuração, era mais um sinal de falta de comunhão com Deus. A ação feita sem Deus não podia prosperar, Sl
NVI F. F. Bruce
1) Diversas ofertas (15:1-21)
a) Na terra (15.1,2)
O final do cap. 14 fala do fracasso do ser humano; o início do cap. 15 fala da fidelidade de Deus. O seu propósito é imutável. Ele vai levar o povo para a terra (v. 2; conforme Rm
b) A oferta de cereal e a oferta derramada (15:3-10)
A oferta de cereal é descrita em Lv 2, mas ali não está associada definitivamente aos sacrifícios de sangue. Alguns eruditos acham que as ofertas de Lv 2 têm o propósito de ser apresentadas de forma independente, mas há poucos exemplos de ofertas de cereal independentes no AT (conforme Nu 5:15,Nu 5:25; Lv
À medida que as ofertas aumentavam em tamanho, assim também aumentavam as quantidades de cereais e as ofertas de bebida (v. 4-10). Os ofertantes davam de acordo com as suas posses. Conforme Lv
6,9) era o equivalente a aproximadamente 22 litros (conforme 5.15); a medida “efa” não está no original nesse trecho, mas é pressuposta. um litro (v. 4,6,9) é a tradução “1/4 de him”. O him era equivalente a 1/6 de efa. Cp. essa seção com 28:3-8.
c) Uma lei (15:11-16)
Na apresentação dessas ofertas, deve ser aplicada a mesma lei tanto aos israelitas quanto aos estrangeiros residentes (conforme 9.14). v. 13. natural da terra-, i.e., “nascido israelita” (NEB). A NTLH traz “Todos os israelitas...”.
d) A oferta de um bolo (15:17-21)
Quando entrarem na terra, devem oferecer um bolo (BJ e NTLH: “pão”) feito das primícias da farinha. E um exemplo de dar a Deus os primeiros frutos dos nossos bens (cf. Êx
2) Erros involuntários (15:22-29)
Se a comunidade errar por negligência e desobedecer por omissão ou por orientação de alguém (v. 22), deve oferecer um novilho como holocausto e um bode como oferta pelo pecado. Conforme Lv
Se um indivíduo pecar de forma não intencional, deve oferecer uma cabra de um ano como oferta pelo pecado (v. 27). Cf. Lv
3) Pecado arrogante (15.30,31)
No entanto, se alguém pecar com atitude desafiadora (v. 30) (BJ: “deliberadamente”; NTLH: “de propósito”), deverá ser eliminado do meio do seu povo (conforme 9.13, comentário), porque insulta o Senhor (conforme Lv
4) A transgressão do sábado (15:32-36)
Esse incidente certamente foi registrado como exemplo de pecado com atitude desafiadora, o que explica a evidente severidade do castigo. Foi um ato obstinado de rebeldia. A pena de morte já havia sido declarada para aqueles que violassem o sábado (conforme Êx 31.15; 35:2), mas o método de execução não havia sido detalhado ainda e provavelmente ainda precisava haver jurisprudência sobre se “recolher lenha” era considerado pecado nos termos dessa lei; conforme J. Weingreen, From Eible to Mishna (Manchester, 1976), p. 83ss. v. 32. quando os israelitas estavam no deserto-, alguns pensam que aqui está em ação uma mão posterior, v. 33. a toda a comunidade, i.e., os anciãos como os representantes da comunidade (conforme Êx
5) As borlas das roupas (15:37-41)
Os israelitas devem fazer borlas (heb. tsitsit) nas extremidades das suas roupas, e em cada borla devem colocar um cordão azul para lembrá-los dos mandamentos do Senhor. No judaísmo tradicional, os fios e nós foram arranjados de tal forma que indicassem diversos significados místicos, até mesmo os 613 mandamentos da Lei (conforme o artigo “Fringes”, de A. R. S. Kennedy, em HDB). Hoje, para a maioria dos judeus, o “talit”, ou manto ritual, é o meio pelo qual esse mandamento é colocado em prática, mas o cordão azul não está incluído, porque não se sabe exatamente como obter essa coloração. Toda manhã, o judeu o coloca quando faz as suas orações e é envolto nele depois que morre (conforme Rabbi R. Brasch, The Star of David [1955], cap. 14). Cf. Dt
No v. 41, as instruções são reforçadas por meio do lembrete do seu relacionamento com o Senhor e com o que ele fez por eles (conforme Êx
Moody
Nu 15:1). Antevendo o tempo quando o povo comeria do alimento de Canaã, o Senhor deu instruções para que se fizesse uma contribuição simbólica das primícias dos seus produtos (ofertas alçadas). Ele providenciou pelo perdão dos pecados de ignorância – casos em que tanto a congregação como um todo ou indivíduos pudessem ter transgredido inadvertidamente – com base nas ofertas queimadas acompanhadas com a expiação pelo sangue (vs. 2231; cons. Lv
Francis Davidson
Bem sabe o Senhor que neste mundo de Satanás é fácil esquecerem-se as criaturas dos mandamentos do Criador. Para isso determinou o Senhor que os israelitas usassem nas franjas dos vestidos um cordão azul, para que mais facilmente se lembrassem dos preceitos do seu Senhor. É sempre bom procurarmos novos processos de lembrarmos os nossos deveres para com Deus, modificando-os sempre que seja necessário, a fim de que acima de tudo se cumpra a vontade do Senhor.
Dicionário
Azul
substantivo masculino No espectro solar, a cor que se situa entre o verde e o violeta: o azul do céu.O que possui essa cor: esteve no casamento vestido de azul.
Poét O espaço celeste em que os astros estão localizados; firmamento, céu.
adjetivo De cor azul; que possui a cor azul: blusa azul.
Diz-se dessa própria cor: eu gosto de tudo azul!
Figurado Excessivamente alterado; muito espantado: ficou azul de medo.
[Popular] Diz-se do gado cinzento.
Etimologia (origem da palavra azul). Talvez do árabe lazurd/ do persa lajward.
al-lzaward (empréstimo árabe do persa ljward, lat. lapis lazuli, a pedra lazurita).
o vestuário real era, comumente, de uma cor azul, ou purpúrea (Êx
Bordas
(francês broder)
1. Ornar de desenhos feitos à agulha.
2. Guarnecer a borda de.
3. Figurado Entremear (o discurso) com flores de retórica, anedotas, etc.
4. Fazer bordados.
(francês bord)
1. Extremidade de qualquer superfície.
2. Faixa de terra junto a uma extensão de água. = BEIRA, MARGEM, ORLA
3. Fímbria; amurada.
4. Antigo Espécie de clava, armada de puas.
da borda de água
Ribatejano.
dar borda
[Náutica]
Inclinar-se muito a embarcação, com risco.
Cordão
substantivo masculino Corda fina, pequena porção de fios de linho, algodão, seda ou de filamentos de ouro e outros metais preciosos.Fileira de muitas cordas.
Por Extensão Linha de pessoas; fileira de coisas: cordão de alunos; cordão de livros.
Ornato em forma de cordão ou corrente presa ao pescoço.
Cortejo ou grupo de carnavalescos.
Terras que se estendem na mesma direção.
Geografia Elevações que se seguem num terreno.
[Biologia] Órgão composto ou repleto de filamentos.
expressão Cordão sanitário. Postos de saúde ou fiscalização sanitária para evitar propagação de doenças contagiosas.
Etimologia (origem da palavra cordão). Do francês cordon.
Um fio ou faixa em volta da base dos capitéis das colunas do templo (Jr
Dize
(latim dico, -ere)
1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).
2. Referir, contar.
3. Depor.
4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).
5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).
6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).
7. Exprimir por música, tocando ou cantando.
8. Condizer, corresponder.
9. Explicar-se; falar.
10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR
11. Intitular-se; afirmar ser.
12. Chamar-se.
13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.
14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).
15. Estilo.
16. Maneira de se exprimir.
17. Rifão.
18. Alegação, razão.
quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente.
=
ISTO É, OU SEJA
tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.
Fala
substantivo feminino Ato ou faculdade de falar.Alocução, discurso.
Voz, palavra, frase.
Expressão, comunicação, significado.
Modo de falar, tom, estilo.
Idioma, dialeto, jargão.
Teatro Trecho de diálogo ou monólogo, dito de uma vez pelo mesmo ator.
Linguística Atualização, peculiar a cada pessoa, da capacidade geral da linguagem. (Opõe-se à noção de língua.).
Filhós
substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).Franjas
É a borda de um vestido judaico. Quando o transgressor do sábado foi apedrejado até morrer (NmIsrael
substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.
substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.
Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn
Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn
Israel [O Que Luta com Deus] -
1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn
2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex
3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs
v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).
4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl
Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (Gn
Após a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.
Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...
Porão
porão s. .M 1. Parte inferior do navio, destinada a carga e provisões. 2. Parte de uma habitação, entre o solo e o soalho.Vestes
Do Lat. vestesVestuário; fato; vestido; véstia; vestidura sacerdotal.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
בֵּן
(H1121)
procedente de 1129; DITAT - 254; n m
- filho, neto, criança, membro de um grupo
- filho, menino
- neto
- crianças (pl. - masculino e feminino)
- mocidade, jovens (pl.)
- novo (referindo-se a animais)
- filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
- povo (de uma nação) (pl.)
- referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
- um membro de uma associação, ordem, classe
דָבַר
(H1696)
uma raiz primitiva; DITAT - 399; v
- falar, declarar, conversar, comandar, prometer, avisar, ameaçar, cantar
- (Qal) falar
- (Nifal) falar um com o outro, conversar
- (Piel)
- falar
- prometer
- (Pual) ser falado
- (Hitpael) falar
- (Hifil) levar embora, colocar em fuga
דֹּור
(H1755)
procedente de 1752; DITAT - 418b; n m
- período, geração, habitação, moradia
- período, idade, geração (período de tempo)
- geração (aqueles que vivem em um determinado período)
- geração (caracterizada por qualidade, condição, classe de homens)
- moradia, habitação
יִשְׂרָאֵל
(H3478)
procedente de 8280 e 410, grego 2474
Israel = “Deus prevalece”
- o segundo nome dado a Jacó por Deus depois de sua luta com o anjo em Peniel
- o nome dos descendentes e a nação dos descendentes de Jacó
- o nome da nação até a morte de Salomão e a divisão
- o nome usado e dado ao reino do norte que consistia das 10 tribos sob Jeroboão; o reino do sul era conhecido como Judá
- o nome da nação depois do retorno do exílio
כָּנָף
(H3671)
procedente de 3670; DITAT - 1003a; n f
- asa, extremidade, beira, alado, borda, canto, veste
- asa
- extremidade
- orla, canto (da veste)
אֵל
(H413)
partícula primitiva; DITAT - 91; prep
- para, em direção a, para a (de movimento)
- para dentro de (já atravessando o limite)
- no meio de
- direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
- contra (movimento ou direção de caráter hostil)
- em adição a, a
- concernente, em relação a, em referência a, por causa de
- de acordo com (regra ou padrão)
- em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
- no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)
נָתַן
(H5414)
uma raiz primitiva; DITAT - 1443; v
- dar, pôr, estabelecer
- (Qal)
- dar, conceder, garantir, permitir, atribuir, empregar, devotar, consagrar, dedicar, pagar salários, vender, negociar, emprestar, comprometer, confiar, presentear, entregar, produzir, dar frutos, ocasionar, prover, retribuir a, relatar, mencionar, afirmar, esticar, estender
- colocar, estabelecer, fixar, impor, estabelecer, designar, indicar
- fazer, constituir
- (Nifal)
- ser dado, ser concedido, ser providenciado, ser confiado a, ser garantido a, ser permitido, ser emitido, ser publicado, ser afirmado, ser designado
- ser estabelecido, ser posto, ser feito, ser imposto
- (Hofal)
- ser dado, ser concedido, ser abandonado, ser entregue
- ser colocado sobre
אָמַר
(H559)
uma raiz primitiva; DITAT - 118; v
- dizer, falar, proferir
- (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
- (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
- (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
- (Hifil) declarar, afirmar
עַל
(H5921)
via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep
- sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
- sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
- acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
- acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
- sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
- sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
- por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
- abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
- para (como um dativo) conj
- por causa de, porque, enquanto não, embora
עָשָׂה
(H6213)
uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.
- fazer, manufaturar, realizar, fabricar
- (Qal)
- fazer, trabalhar, fabricar, produzir
- fazer
- trabalhar
- lidar (com)
- agir, executar, efetuar
- fazer
- fazer
- produzir
- preparar
- fazer (uma oferta)
- atender a, pôr em ordem
- observar, celebrar
- adquirir (propriedade)
- determinar, ordenar, instituir
- efetuar
- usar
- gastar, passar
- (Nifal)
- ser feito
- ser fabricado
- ser produzido
- ser oferecido
- ser observado
- ser usado
- (Pual) ser feito
- (Piel) pressionar, espremer
פָּתִיל
(H6616)
procedente de 6617; DITAT - 1857a; n. m.
- cordão, linha de coser (torcida)
צִיצִת
(H6734)
procedente de 6731; DITAT - 1912; n. f.
- franja, borla, cacho
תְּכֵלֶת
(H8504)
provavelmente em lugar de 7827; DITAT - 2510; n. f.
- violeta, tecido de cor violeta
- linha de cor violeta
- lã ou tecido de cor violeta
- (DITAT) azul (cobrindo o espectro desde o vermelho vivo até o roxo escuro)
בֶּגֶד
(H899)
procedente de 898; DITAT - 198a; n m
- desonestidade, engano
- (CLBL) vestido, vestes (usada indiscriminadamente)