Enciclopédia de Números 19:16-16

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

nm 19: 16

Versão Versículo
ARA Todo aquele que, no campo aberto, tocar em alguém que for morto pela espada, ou em outro morto, ou nos ossos de algum homem, ou numa sepultura será imundo sete dias.
ARC E todo aquele que sobre a face do campo tocar a algum que for morto pela espada, ou outro morto, ou aos ossos dalgum homem, ou a uma sepultura, será imundo sete dias.
TB Todo aquele que, no campo, tocar a alguém que for morto pela espada, ou a um cadáver, ou a um osso de homem, ou a uma sepultura estará imundo sete dias.
HSB וְכֹ֨ל אֲשֶׁר־ יִגַּ֜ע עַל־ פְּנֵ֣י הַשָּׂדֶ֗ה בַּֽחֲלַל־ חֶ֙רֶב֙ א֣וֹ בְמֵ֔ת אֽוֹ־ בְעֶ֥צֶם אָדָ֖ם א֣וֹ בְקָ֑בֶר יִטְמָ֖א שִׁבְעַ֥ת יָמִֽים׃
BKJ E todo aquele que no campo tocar em alguém que for morto pela espada, ou um cadáver, ou um osso de um homem, ou uma sepultura, será imundo sete dias.
LTT E todo aquele que sobre a face do campo tocar em alguém que for morto pela espada, ou em outro corpo morto ou nos ossos de algum homem, ou em uma sepultura, será imundo sete dias.
BJ2 Todo aquele que tocar, em campo aberto, um homem assassinado, um cadáver, uma ossada humana ou um túmulo, ficará impuro sete dias
VULG Si quis in agro tetigerit cadaver occisi hominis, aut per se mortui, sive os illius, vel sepulchrum, immundus erit septem diebus.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Números 19:16

Números 19:11 Aquele que tocar a algum morto, cadáver de algum homem, imundo será sete dias.
Números 31:19 E, vós, alojai-vos sete dias fora do arraial; qualquer que tiver matado alguma pessoa e qualquer que tiver tocado algum morto, ao terceiro dia e ao sétimo dia, vos purificareis, a vós e a vossos cativos.
Ezequiel 39:11 E sucederá que, naquele dia, darei ali a Gogue um lugar de sepultura em Israel, o vale dos que passam ao oriente do mar; e se espantarão os que por ele passarem; e ali sepultarão Gogue e toda a sua multidão e lhe chamarão o vale da Multidão de Gogue.
Mateus 23:27 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda imundícia.
Lucas 11:44 Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, que sois como as sepulturas que não aparecem, e os homens que sobre elas andam não o sabem!

Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

Sete (7)

Este número ocupa um lugar de relevância nas leis e costumes judaicos. Os ciclos normais na criação do mundo, o descanso, ou melhor, o reflexo dos atributos emocionais que o ser humano possui: Está intimamente ligado com assuntos sentimentais. Éuma expressão para uma dimensão espiritual. Também alude ao sustento, áj que quando es guarda oShabat (7° dia), cria-se oreceptáculo para o sustento abundante dos demais dias da semana. Todos os sétimos são queridos.



Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

nm 19:16
Sabedoria do Evangelho - Volume 5

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 11
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 23:13-36


13. "Mas ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Porque fechais diante dos homens o reino dos céus; e nem vós entrais nem deixais entrar os que estão entrando.

15. Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Porque rodeais o mar e a terra para fazerdes um prosélito; e quando feito, o tornais filho da geena o dobro de vós.

16. Ai de vós, guias cegos! que dizeis: quem jurar pelo templo, nada é; mas quem jurar pelo ouro do templo, fica obrigado.

17. Néscios e cegos! Pois qual é o maior, o ouro ou o templo que santifica o ouro?

18. E quem jurar pelo altar nada é; mas quem jurar pela oferta que está sobre ele, fica obrigado.

19. Tolos e cegos! Pois qual é o maior, a oferta ou o altar que santifica a oferta?

20. Quem, pois, jura pelo altar, jura por ele e por tudo o que está sobre ele.

21. Quem jura pelo templo, jura por ele e por quem nele habita.

22. E quem jura pelo céu, jura pelo trono de Deus e por quem nele se senta.

23. Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Porque dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e negligenciais os preceitos mais importantes da lei, que são o discernimento, a misericórdia e a fidelidade; estas coisas, porém, devíeis fazer, sem omitirdes aquelas.

24. Guias cegos! que coais mosquito e engulis um camelo.

25. Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Porque limpas o exterior do corpo e do prato, mas por dentro estais cheios de rapina e injustiça 26. Fariseu cego, limpa primeiro o interior do copo e do prato, para que também seu exterior se purifique.

LC 11:42-52


42. "Mas ai de vós, fariseus! Porque dais o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as hortaliças, e desprezais o discernimento e o amor de Deus: estas coisas, porém, devíeis fazer, sem omitirdes aquelas.

43. Ai de vós! fariseus! Porque gostais das primeiras cadeiras nas sinagogas e das saudações nas praças.

44. Ai de vós! Porque sois semelhantes aos túmulos invisíveis, sobre os quais passeiam os homens sem o saberem".

45. Então lhe disse um dos doutores da lei: "Mestre, falando assim, a nós também insultas".

46. Respondeu ele: "Ai de vós, também, doutores da lei! Porque carregais os homens com fardos opressivos e vós, nem com um dedo vosso, os tocais.

47. Ai de vós! Porque construís os túmulos dos profetas que vossos pais mataram.

48. e assim testificais e consentis nas obras de vossos pais, porque eles, sem dúvida, os mataram, e vós lhes construís os túmulos.

49. Por isso também disse a sabedoria de Deus: enviar-lhes-ei profetas e emissários, e a alguns eles matarão, a outros perseguirão.

50. para que a esta geração se peça o sangue de todos os profetas derramado desde a fundação do mundo.

51. desde o sangue de Abel, até o sangue de Zacarias, que foi morto entre o altar e a casa; sim, eu vos digo, que se pedirá a esta geração.

52. Ai de vós, doutores da lei! Porque tirastes a chave da gnose; vós mesmos não entrais, e impedistes aos que entravam".

27. Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Porque vos assemelhais a sepulcros branqueados que, por fora, parecem realmente vistosos, mais por dentro estão cheios de ossos de mortos e de todas as impurezas 28. Assim também vós, exteriormente pareceis justos aos homens, mas por dentro estais cheios de hipocrisia e de ilegalidade 29. Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Porque construís os sepulcros dos profetas e adornais os túmulos dos justos e dizeis:

30. Se tivéssemos vivido nos dias de nossos pais, não teríamos sido seus cúmplices no sangue dos profetas 31. Assim testificais a vós mesmos que sois filhos dos assassinos dos profetas:

32. enchei, pois, a de vossos pais!

33. Serpentes, filhos de víboras! Como escapareis da discriminação da geena? 34. Por isso é que vos envio profetas, sábios e escribas: a uns matareis, e crucificareis; a outros, açoitareis nas vossas sinagogas e perseguireis de cidade em cidade,

35. de tal forma que venha sobre vós todo o sangue justo que se derrama sobre a Terra, desde o sangue de Abel o Justo, até o sangue de Zacarias, a quem matastes entre o santuário e o altar.

36. Em verdade vos digo, que tudo isto virá sobre esta geração".



Antes de começarmos a análise, impõem-se algumas considerações genéricas para comparação dos dois textos.


Evidente, à primeira vista, que se trata do mesmo episódio, mas cada narrador o apresenta à sua maneira.


Mateus entra ex abrupto na matéria ("falando à multidão e aos discípulos", 23:1) e enumera SETE ais seguidos, todos assestados contra "escribas e fariseus", tachados sempre de "hipócritas".


Lucas, ao contrário, ambienta a cena com o almoço oferecido pelo fariseu, e os três primeiros ais (do total da SEIS) verberam apenas os fariseus. Quando um "doutor da lei" - que eram os diretores espirituais do povo toma as dores, protestando que também eles são insultados, o Mestre se volta para ele acrescentando outros três ais contra os doutores.


Dos sete ais de Mateus. Lucas cita quatro: o 1. º, o 4. º, o 6. º e o 7. º, que ele coloca como, respectivamente,

6. º, 1. º, 3. º e 5. º. Os restantes aparecem em Mateus. mas sem o anátema do "ai de vós". Ao todo, portanto, somando os "ais" de ambos os evangelistas encontramos NOVE condenações diretas e taxativas, da maneira de agir dos escribas, fariseus e doutores da lei.


Digna de nota a coragem carismática do Mestre, em verberar o comportamento errado de cara, de corpo presente, sem subterfúgios, sem "mandar recados", não com "indiretas", nem com amaciamentos, mas categoricamente; e isso, é bom assinalar, na casa de um deles, sentado à mesa dele, num almoço em que era o convidado de honra. Em tal situação, difícil se tornaria a um homem comum tomar essa atitude, reveladora de coragem, de segurança dos próprios atos e da justiça de suas palavras: a posição incômoda de "convidado", sentado à mesa do almoço, talvez nos fizesse pelo menos adiar a reprimenda, numa falsa ideia de gentileza e cortesia, pois nosso espírito fora "comprado" por um gesto de generosidade da parte do transgressor da lei. Ou talvez usássemos de outro expediente: não aceitar o convite, para não comprometer-nos. Jesus age de modo diverso: convidado aceitou. Mas nem por isso escondeu a verdade: disse claramente o que sabia, condenou o erro, verberou a hipocrisia, definiu as posições, impôs sua autoridade.


* * *

Passemos à análise do texto, começando pelo vers. 14 de Mateus: "Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas!


Porque devorais as casas das viúvas sob pretextos de longas orações: por isso recebereis mais pesada condenação". Aparece em alguns manuscritos da Vulgata, é atestado por Taciano e pela versão copta bohaírica (alto Egito), é aceito por Merck e Gramática. Mas a maioria dos críticos (p. ex. : White, Hetzenauer, Nestle, Bover, Pirot, etc.) o recusa, pois se trata apenas de uma transcrição de Marcos (12:40), indevidamente acrescentado a Mateus: pura redundância. Vejamos agora, os "ais", conforme aparecem, Também nós o omitimos no texto.


* * *

#c1 1. º de MT 6. º de Lucas: condena a hipocrisia de modo genérico. Segundo Strack

& Billerbeck (o. c. vol. 1, pág. 921), Rabbi Nathan (160 A. D.) escreveu: "há dez partes de hipocrisia no mundo: nove em Jerusalém, e uma no resto do universo". Em Lucas se assinala com mais precisão o sentido: os doutores se julgam os únicos capazes de interpretar as Escrituras, "tem a chave do santuário", onde se guardam os livros, e portanto o conhecimento, a gnose. Mas, interpretando mal, não "entram" nem deixam que os outros entrem.


2. º de Mateus: Embora não haja, no Talmud, notícia de atividades proselitistas, sabemos por Josefo (Ant. JD 20, 2, 4) que o judeu Eleazar fez o rei Izate e sua corte de Adiabene, circuncidar-se. E nas viagens de Paulo encontramos acenos aos prosélitos pagãos, que ingressavam no judaísmo. A expressão "mar e terra" (literalmente: "mar e sólido": tên thálassan kaì tên xêrán). "Filho da geena" (hebraico: benê gêhinnom) era a filiação metafórica que exprimia dependência ou natureza comum (ver vol. 2). 3. º de Mateus: Não é repetida a fórmula "escribas e fariseus hipócritas", que vem substituída por "guias cegos" (hodêgoí typhloí) ou seja, diretores espirituais incompetentes. Realmente Jesus proibira qualquer espécie de juramento (MT 5:33-37; vol. 2). Mas os fariseus desobrigavam do juramento pelo templo e pelo altar, mas exigiam seu cumprimento se fosse pelo ouro do templo ou pela oferta que estava sobre o altar. Volta a invectiva: môroí kaì typhloí, tolos e cegos, que vale mais (que é maior, meízon)? O ouro é santificado por estar no templo e a oferta por estar sobre o altar, e não o contrário.

Ora, o que mais vale é o que tem o poder de santificar.


4. º de MT 1. º de Lucas: Exemplo concreto de hipocrisia, que faz questão de preceitos leves, como o dízimo das plantas comestíveis e vulgares, desprezando os preceitos graves e importantes. A menta (hortelã, hêdyosmon) porque aromatiza os alimentos e servia de remédio para as taquicardias (eram comidos três ovos: um com menta, um com cominho e o terceiro com sésamo); o endro (ánéthon), comestível muito usado; e o cominho (kyminon) também empregado como tempero e remédio. No entanto, negligenciavam o discernimento (krísis), a misericórdia (éleos) e a fidelidade (pístis). E é acrescentada a fórmula: "devíeis fazer estas coisas, sem omitir aquelas", ou seja, não é que a primeira esteja errada: é que deve ser mantida em sua posição real, em segundo lugar. Em Lucas são citadas: a hortelã a arruda (péganon) planta aromática e as hortaliças em geral (láchanon), e, como negligenciadas, o discernimento e o amor de Deus (agápén tou theoú). No final de Mateus há uma daquelas ironias próprias de Jesus e originais: "guias cegos" coais um mosquito e engulis um camelo" (hoi díulízontes ton kônôpa, tên dè kámêlon katapínontes). Figura metafórica das mais felizes, para sublinhar o ensinamento dado. 5. º de Mateus: Neste se condena o zelo de limpar o exterior do copo e do prato, embora eles por dentro estejam cheios de (gémousin ex) rapina e injustiça (akrasía). O sentido é alegórico, já o vimos no estudo do capítulo precedente, ao comentarmos esta condenação em LC 11:39-41, onde desenvolvemos o assunto. A sequência confirma-o: limpa primeiro (kathársin prôton) o interior, o Espírito, e todos os atos materiais que este realizar serão puros por si mesmos. Não são os ritos, as cerimônias, as observâncias, a aparência de santidade que dão pureza ao Espírito. É exatamente o inverso: se o Espírito for puro, "todas as coisas são lícitas, embora nem todas convenham" porque "nem todas dão o bom exemplo" (l. ª Cor, 6:12 e 10:23).

6. º de MT 3. º de Lucas: São comparados os fariseus e escribas aos sepulcros "caiados de branco".


Refere-se ao costume da época. Desde o dia 15 de Adar (um mês antes do 15 de Nisan, quando se comemorava a páscoa), os sepulcros eram caiados de branco, para que ninguém, por descuido, tivesse contato com um túmulo, já que a lei (NM 19:16) atribuía impureza legal a esse contato. Branqueados, todos os viam e evitavam. Mas por dentro, continuavam cheios de ossos (gémousin ostéôn) de cadáveres e impurezas de toda espécie. Continua o sentido metafórico, mas já agora explicitamente traduzido: "assim vós pareceis justos aos homens, mas internamente estais cheios de hipocrisia e ilegalidade (anomías). Em Lucas, a comparação toma sentido mais forte ainda: "sois semelhantes aos túmulos que não são percebidos, e sobre os quais os homens andam sem perceber", ou seja, a aproximação com os fariseus constitui sério perigo para os homens desprevenidos que julgam estar lidando com homens justos, e no entanto internamente estão cheios de podridão.


7. º de MT 5. º de Lucas: Aqui aparecem duas divisões: profetas e justos, cujos túmulos e monumentos são erigidos e ornamentados. A argumentação de Jesus é de lógica cerrada e irrespondível.


Com a costumeira hipocrisia, dizem os fariseus: "se tivéssemos vivido no tempo de nossos pais, não teríamos concordado com o assassínio deles". Ora, isso é uma confissão de que eles são os "Filhos dos assassinos", e não os filhos dos profetas e justos. A estirpe deles se prende aos inimigos dos bons não aos bons. Houve quem tivesse visto aí um aceno à reencarnação: hoje, mais evoluídos, não teriam feito o que fizeram outrora: e isso é uma confissão de arrependimento de um ato realizado em vida anterior, na condição em que estavam de ascendentes da geração atual.


Antes de passar à invetiva final, examinemos rapidamente, as duas condenações restantes de Lucas:

8. º (2. º de Lucas): Salienta o orgulho e convencimento desmedidos dos fariseus, que fazem questão dos primeiros lugares nas sinagogas e de serem saudados por todos; essa condenação aparece em MT 23:6, texto que no Evangelho, aparece logo antes do que comentamos, mas que, na realidade, foi proferido cronologicamente em época posterior.


9. º (4. º de Lucas): Acusa-os de sobrecarregar a humanidade com fardos opressivos e obrigações insuportáveis, embora não queiram para si nenhum trabalho; também aparece a mesma condenação em MT 23:4.


Como final vem uma apóstrofe violenta: "enchei a medida de vossos pais", fazendo-as transbordar.


Rabbi Hamnuna escreveu: "Deus não castiga o homem antes que sua medida esteja cheia. Quando se enche, vem sobre ele a necessidade" (cfr. Strack

& Billerbeck. o. c. , vol. 1. pág. 939).


Volta aqui a expressão "serpentes filhos de víboras", numa exclamação inflamada de justa indignação pela falsidade que clama aos céus. E a pergunta: "como escapareis da discriminação da geena"? (cfr. em MT 3:7 as palavras do Batista).


Contudo, o Cristo ainda envia profetas (médiuns que falando sob ditado); sábios (sophoús, hebr.


hakkâmim) que falam por sua própria sabedoria, e escribas (grammatéis) intérpretes que explicam os textos de uns e de outros. Nada porém adianta: continuarão as matanças iníquas "em nome e para maior glória de Deus", sendo todos perseguidos de cidade em cidade. Nunca, talvez, uma profecia se tenha cumprido tão à risca e durante tantos séculos seguidos! ... A metáfora, na visão plena, inespacial e atemporal do Cristo, engloba os fariseus de todas as religiões, em todas as épocas, de todas as raças.


Depois considera os presentes: vós! "sobre vós é que recairá (élthê, sem a partícula duplicativa) o sangue inocente (haíma dikaíon), expressão muito usada mesmo em hebraico (dâm nâqi) que se derrama (em grego ekchynnómenon, particípio presente) sobre a terra (epì tês gês, não sobre o kósmou, mas sobre o chão). Esta frase retoma a hipótese da reencarnação, acima aventada: esses fariseus aí presentes eram, realmente, a reencarnação dos antigos assassinos, tanto que eles (vós!) eram os responsáveis por todos os crimes, desde o sangue de Abel (narrado em GN 4:8) até o de Zacarias. Eles, aí presentes, eram os assassinos; eles, aí presentes, responderam por todos esses crimes: "tudo isto virá sobre ESTA geração". E ai deles, que continuaram reencarnando séculos afora, e continuaram assassinados, já agora "em nome" desse Cristo que os advertira tão claramente!


Quem era esse Zacarias, que Jesus diz ser o filho de Baraquias, morto entre o santuário e o altar?


Esse fato é narrado em 2CR. 24. 20-22. O livro das crônicas é o último livro histórico da Bíblia Judaica, e Jesus demonstra aceitar a historicidade bíblica desde o Genesis até Crônicas, deixando de fora os livros de Macabeus. Portanto, anotemos, os livros dos Macabeus, considerados canônicos pela igreja de Roma, e recusada pelos judeus e pelos protestantes, também pão foram ratificados por Jesus.


Realmente, Jesus poderia ter citado os assassinatos dos irmãos Macabeus, exemplares de fidelidade e de coragem. Mas, para salientar "todos os crimes narrados nas Escrituras", limita-se a citar "do Gênesis ao livro cias Crônicas". Digno de registro.


Acontece que Zacarias, segundo o livro das Crônicas, é filho de Joiadas, e foi assassinado pelo rei Joas 2. º; não era filho de Baraquias. Jerônimo (Patrol. Lat. vol. 26. col. 174) esclarece: in Evangelio quo utuntur, Nazaraeni, pro filio Barachiae, filium Joiadae reperimus, isto é: "no Evangelho usado pelos nazarenos, encontramos filho de Joiada, em lugar de filho de Baraquias". O mesmo Jerônimo e João Crisóstomo (Patrol. Graeca, vol. 58, col 681) pensam que talvez se tratasse de dois nomes (diónymos), conforme glosa de um manuscrito.


Alguns críticos (Klostermanno Lagrange, Loisy, Durand, Prat, etc.) consideram a frase "filho de Baraquias" como uma glosa posterior ao Evangelho de Mateus, já que não existe no códice sinaítico nem no trecho correspondente de Lucas. Realmente, quem era filho de Baraquias era o profeta Zacarias, que nada tem que ver com este aqui citado por Jesus. Mas algum escriba, que já tinha no ouvido o nome do profeta Zacarias, filho de Baraquias, achou por bem acrescentar esse esclarecimento ao texto de Mateus, o que é qualificado de "glosa antiga" (Loisy, Les Évangiles Synoptiques, Paris, 1907, tomo 2, pág. 386) e "glosa errada" (Durand, Évangile selon St. Matthieu, Paris, 1924, pág. 374).


Que significa exatamente a expressão final "tudo isso (tauta panta) virá sobre esta geração"? Jouon (L’Évangile de N. S. Jésus Christ Traduction et Commentaire du texte original, compte tenue du substrat sémitique, Paris, 1930, pág. 46) acha que é "o sangue"; Lagrange, (o. c. pág. 452) diz ser "o crime";


Buzy (Évangile selon St. Matthieu, Paris, 1946. pág. 310) prefere ver aí "o castigo".


A lição é ainda uma vez, preciosa: o discípulo, que segue o Mestre, que é dirigido pela individualidade, não pode ser covarde. Deve enfrentar com a Verdade os poderosos da Terra que estejam errados.


Qualquer acomodação com o erro é cumplicidade. A verdade precisa ser dita corajosamente, mesmo à custa da vida física - já que a do Espírito ninguém na pode tirar: é eterna. E a verdade participa da eternidade do Espírito. Calar é consentir; omitir-se é concordar; deixar fazer é participar da injustiça.


Nada disso faz parte da humildade. Humildade não é passividade: é ação justa, no momento justo.


Humildade e coragem não se repelem, não se opõem, não se anulam; ao invés disso, uma corrobora a outra. Quem tem o conhecimento, tem a obrigação de ensiná-lo; quem possui a chave, tem que abrir a porta; quem está com a verdade é coagido a demonstrá-la.


O conceito de que a humildade se esconde e sofre calada, só vale para os casos pessoais, que não afetem a comunidade. O discípulo tem que ser corajoso e enfrentar as feras do circo, quando se trata de testificar a verdade de suas convicções; tem que crescer diante das autoridades, quando estas se encontram no caminho errado; em resumo, tem que revestir-se da couraça do herói e brandir a espada candente da verdade, para verberar os erros que a desfigurem, zurzindo a hipocrisia e a falsidade, o orgulho e a vaidade, a mentira e a injustiça.


O exemplo de Jesus é valioso para todas as épocas, em todos os climas. E desde então até hoje os imitadores do Mestre não têm faltado. A História registra casos sem conta de discípulos dignos, que pagaram com perseguições e com a vida a coragem de arrostar a ira dos poderosos.


Também a linguagem forte serve de modelo. A. verdade não precisa nem deve ser mascarada nem edulcorada com a desculpa de uma caridade mal interpretada. Dizem que a verdade fere; absolutamente.


O que fere é a injustiça, é a calúnia, é a mentira.


Os artistas representam a verdade nua, embora alguns defendam que deve ser recoberta "com o manto diáfano da fantasia". Mas isso pode referir-se aos ensinamentos que não devem ser dados aos profanos; a estes se fala em parábolas, "para que vendo, não vejam, e ouvindo não ouçam" (cfr. MT 13:15; MC 4:12; AT 28:27; RM 11:8), a fim de "não serem dadas coisas santas aos cães" (MT 7:6). Mas quando se trata de restaurar a pureza do ensino, a nudez forte da verdade deve aparecer em toda a sua pujança, com os termos próprios, com o sentido exato, sem temores nem subterfúgios.


No entanto, podemos entender as invectivas de Jesus, como símbolo que é da individualidade nossa, quais advertências e reprimendas dirigidas à personagem.


Muito comum, em todos nós, é que a personagem encarnada, com seu intelecto maroto, crie numerosas desculpas para escapar ao controle do Espírito. Enquanto este quer levar uma vida correta e dirigirse diretamente à meta prefixada por sua linha evolutiva, a personagem inventa situações, forja planos, imagina fugas, envereda por desvios, tudo para sobrepor-se e aparecer, para brilhar e resplandecer, para ofuscar e embair os incautos.


Mergulhada na matéria densa, tendo perdido o contato com o Eu Profundo, volta-se para as exterioridades, onde busca o reconforto dos aplausos externos, das bajulações, das posições elevadas, dos elogios e das falsidades. Não possuindo força interna. não SENDO, procura "aparentar" o que não é, por atos, palavras, posições, afirmativas vazias que não concordam com o âmago. O exterior torna se brilhante e ofusca a vista dos que só vêem a superfície, enquanto o interior é podridão corrupta.


Para sanar esses males, a Individualidade não deve agir com subterfúgios, mas combater diretamente, empunhando as armas mais eficazes. O Bhagavad-Gita já o ensinara, quando Arjuna demonstra receio de combater "seus próprios familiares" e Krishna, o "cocheiro" (o Eu interno que guia o carro da personagem), o incita a não temer; esses familiares são exatamente os vícios da personagem. A personagem é o "filho único" da individualidade, mas precisa ser corrigido com rigor, para não desviarse da rota certa. Se acaso se desvia, precisa ser de novo trazido ao caminho certo, embora mediante severidades drásticas.


O simbolismo do trecho ora analisado confirma plenamente a tese do BhatJavad-Gita. Aqui Jesus, a Individualidade, verbera corajosa e veementemente as personalidades cheias de falsidade e hipocrisia.


Diz abertamente todos os defeitos e vícios, põe a nu todos os enganos e mentiras, desvela todas as manhas e artimanhas, e revela que "sobre essa geração" (ou seja, nessa mesma personagem, encarnada ou desencarnada) virão todas as consequências dos atos praticados. Diz à psychê e ao pneuma que eles são os responsáveis de todas as ações anteriores, desta e de outras vidas passadas, e de todas as ações erradas colherão os resultados amargos, pela Lei de Causa e Efeito.


Isto porque toda criatura humana é, inegavelmente, um "fariseu e escriba hipócrita", e só depois de muita violência contra a personagem é que conseguirá anulá-la, para que brilhe a luz pura do Eu Profundo.


Esse exame sincero e honesto é indispensável seja feito antes de qualquer promoção nos graus iniciáticos.


E se o resultado for negativo, está garantida a permanência no mesmo ponto... Só se já houver vitórias expressivas, poderá haver promoção. Enquanto a personagem tiver esses defeitos atribuídos aos "fariseus e escribas hipócritas", não há acesso a graus superiores da iniciação. Que isto seja bem meditado por todos aqueles que, impensadamente, recebem títulos e rótulos de mãos incompetentes, sem que tenham, no profundo de si mesmos, a maturidade indispensável obtida com a anulação dos personalismos. Nesses casos, os títulos se tornarão um agravante de farisaísmo, e não uma realidade evolutiva.


O Mestre que tem por encargo "iniciar" os candidatos, em cujas mãos se encontra a responsabilidade pesada e intransferível de verificar a possibilidade de cada um, não pode ser medroso nem tímido: precisa dizer tudo com a franqueza mais rude, a fim de "provar" ou "experimentar" as reações emotivas dos que lhe forem entregues. Jesus ensinou, na prática, como temos que agir, e como têm que agir conosco os encarregados de nossa evolução.


A "caridade" e a "humildade", geralmente interpretadas como emprego apenas de palavras e fórmulas dulçurosas, consistem, ao contrário, em saber agir com firmeza e desassombro, verberando-se os erros de frente e sem subterfúgios, revelando-se os defeitos e deficiências com segurança e até mesmo com certa rispidez, para que se sinta a gravidade dos mesmos. Se não é "com vinagre que se pegam moscas, mas com mel", não é todavia com mel que se corrigem espíritos inveterados nos erros do mundo: "quem ama o filho, não lhe poupa a vara" (cfr. PV 13:24). Se referirmos essa verdade em relação à Individualidade diante da personagem, ao Espírito (pneuma) diante do "espírito" (psychê), teremos compreendido toda a tese desenvolvida no Bhagavad-Gita e também aqui, nos "ais" dirigidos por Jesus, o Mestre, a nós todos.



Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

MORTO

Atualmente: ISRAEL
O Mar Morto é um grande lago salgado, que possui 80 quilômetros de extensão, por 12 quilômetros de largura e está situado entre ISRAEL e Jordânia numa altitude de 400 metros abaixo do nível do mar. O Mar Morto pode ser comparado a um ralo que recebe todos os minerais que escorrem das montanhas vizinhas trazidos pela chuva: enxofre, potássio, bromo, fosfato, magnésio e sódio. A lama que se forma no fundo, é aproveitada para banhos e cosmética. Em suas águas, seis vezes mais salgadas do que as do oceano, vivem apenas microorganismos muito simples. Praticamente, não há vida.
Mapa Bíblico de MORTO



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Números Capítulo 19 do versículo 1 até o 22
E. As PROVIDÊNCIAS PARA A PURIFICAÇÃO, 19:1-22

  1. A Ordem do Senhor (19.1,2)

O propósito desta passagem não é devidamente entendido se os detalhes tiverem precedência sobre o tema. Assim que "As Providências para a Purificação" são percebi-das como tema, esta passagem se torna uma das mais importantes de todo o livro. O uso das palavras o estatuto da lei (2) é exclusivo e atribui extrema importância à lei pres-tes a ser apresentada.'

A grande necessidade do povo era de purificação. Esta necessidade se intensificou, sem dúvida, pelas circunstâncias particulares da peregrinação no deserto, pela indica-ção de morte imposta pelo julgamento de Deus e até pelos julgamentos especiais e pra-gas que surgiam de vez em quando (cf. 16.49). O contato com corpos mortos era a causa de contaminação cerimonial particularmente ressaltada aqui. Porém, existiam muitas outras situações que causariam contaminação física — as quais colocariam em nítido destaque o problema da impureza.
Devemos manter em mente que as duas' questões, a impureza higiênica e a impureza cerimonial, estavam estreitamente relacionadas. A questão higiênica era a mais imediata e óbvia. Estava ligada a contatos sociais e fazia parte da vida cotidiana. Contudo, as necessida-des espirituais do povo, que a impureza cerimonial representava, eram igualmente reais. As necessidades religiosas tinham preponderância e eram, de fato, o objetivo central do propósito básico de Deus para ter um povo santo (limpo, puro). Na verdade, as questões higiênicas rela-tivas à contaminação eram senão ilustrações desta contaminação espiritual mais séria.
A lei apresentada aqui pertence ao grupo de mandamentos já tratados anteriormen-te (Lv 12:15), os quais esboçam as providências para a purificação da impureza advinda por parto, por lepra e por emissões corporais. Mas neste texto em estudo a lei define a questão da impureza causada por contato com corpos mortos.'
O tema do capítulo é igual ao assunto que é central na Bíblia inteira — Deus fornece meios para a purificação moral e espiritual. Por conseguinte, as leis e princípios esboça-dos aqui devem ser avaliados à luz da totalidade do ensino bíblico, sobretudo no que se relaciona com a expiação de Jesus Cristo.

  1. A "Água da Purificação" (19:2-10)

A preparação de uma água da separação (9) ou "água da purificação" (NVI; 8.7; cf. 31,23) era central a este plano. Esta água seria usada na expiação de quem estivesse cerimonialmente imundo. Era, sem dúvida, preparada de antemão para que estivesse pronta quando surgisse a necessidade. Tipifica claramente a expiação de Jesus Cristo, preparada de antemão e imediatamente disponível ao clamor do coração necessitado de purificação (1 Jo 1:7).

Deus ordenou que o povo de Israel levasse a Moisés uma bezerra ruiva" sem defeito, sem mancha e sobre a qual não tivesse sido colocado jugo (2). A bezerra era entregue a Eleazar, o sacerdote, que a mataria fora do arraial (3; Êx 29:14; Lv 4:11-12,21).22 Depois da aspersão cerimonial do sangue da bezerra (4), o sacerdote tinha de queimá-la totalmente. Enquanto estivesse queimando, acrescentava ao fogo um pe-daço de madeira de cedro, indicando fragrância e incorrupção; hissopo, denotando purificação; e "estofo" (ARA) carmesim (6), representando o pecado (Lv 14:4) e o sangue que traz o perdão de pecados. As cinzas desta queima se tornava a base à qual se adicio-nava água. Esta água da separação (9) servia "para tirar pecados" (NTLH). As pessoas que tomavam parte na preparação estavam imundas até à tarde (7,8).

  1. A Prevalência da Impureza (19.11,14-16)

Estes versículos mostram o problema — havia muitos que ficavam impuros por te-rem entrado em contato com corpos mortos. Ficavam cerimonialmente impuros por sete dias. Esta não era questão incidental, como indica a severidade da pena para quem não se aproveitasse da provisão oferecida pela purificação. Para piorar a situação, havia, conforme indicam os versículos 14:16, outras maneiras de ocorrer impureza além do contato pessoal com corpos mortos.

Esta condição fala da prevalência da impureza no acampamento, e se relaciona, de modo mais amplo, com a impureza universal que infetou todo o gênero humano (Si 51.5; Rm 3:10-23). Da mesma forma que a impureza provocada pelo pecado é universal em sua amplitude e atinge a vida de todas as pessoas, assim a expiação de Cristo está pronta-mente disponível a todos que receberem a purificação (Rm 5:12-21).

  1. Os Procedimentos para a Purificação (19.12,17-19)

O ato da purificação tinha de ser feito no terceiro dia e no sétimo dia (12; cf. ARA). Pegava-se o pó, ou "cinza" (ARA), da queima da expiação e sobre ele punha-se água viva, ou "corrente" (ARA), num vaso (17). Um homem limpo tomará hissopo,' e o molhará naquela água, e a espargirá sobre quem estiver impuro (18). No séti-mo dia, o purificará; e lavará as suas vestes, e se banhará na água, e à tarde será limpo (19).

Esta passagem, como outras da Bíblia, mostra nitidamente que a purificação era mais que cerimonial. Havia a limpeza física pessoal ocasionada pela lavagem das roupas e pelo banho. Justamente por isso, a purificação do coração dos filhos de Deus é real, pois extirpa a raiz do pecado, muda as inclinações interiores (Dt 6:4-5; 30.6), retira o coração de pedra e enche a vida com o Espírito de Deus (Ez 36:25-38).

  1. A Pena por Negligência (19.13 20:22)

A declaração não dá margem a dúvidas, quando diz que quem não se purificar, contamina o tabernáculo do SENHOR (13). Estes dizeres sugerem que a impureza é pertinente à condição espiritual do indivíduo e à sua relação perante Deus. Um Deus santo não tolera a falta de santidade em seus filhos. Era passível de pena severa a pes-soa que não aceitasse a aspersão da água da separação: será extirpada de Israel (13). Estas normas falam de diversas verdades universais: a expiação está disponível; o impu-ro deve recebê-la de boa vontade; tem de obedecer às exigências para que os pecados lhe sejam perdoados; findados os dias designados, não há recurso; a responsabilidade pela rejeição repousa no indivíduo; a separação da congregação de Deus é definitiva. A verda-de válida em todos os tempos é clara, embora terrível — a graça de Deus é plena e completa, mas o coração que rejeita o plano que Deus providenciou para a purificação dos pecados estará perdido para sempre.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Números Capítulo 19 do versículo 1 até o 22
*

19.1-22

Providências para a purificação dos cerimonialmente impuros são aqui apresentadas. Sob a orientação de Eleazar, o sacerdote, uma novilha vermelha sem defeito (v. 2) era levada para fora do acampamento e sacrificada (v. 3). Os sacerdotes realizavam uma cerimônia determinada (v. 4), e a novilha era queimada (vs. 5 e 6; conforme Hb 9:11-13). Então as cinzas eram recolhidas e postas em um lugar limpo, fora do acampamento, para serem guardadas para uso posterior na água da purificação (vs. 9 e 10). Situações de impureza que requerem purificação cerimonial são consideradas nos vs. 11-16, seguidas pelos procedimentos para o uso da água da purificação (vs. 17-22).

* 19:9

fora do arraial. "Jesus, para santificar o povo, pelo seu próprio sangue, sofreu fora da porta" (13 11:58-13.13'>Hb 13:11-13). As cerimônias para a purificação prefiguravam a morte de Cristo.

* 19:20

eliminado do meio da congregação. Essa frase exata não ocorre em nenhuma outra porção da Bíblia. "Eliminado de Israel" ocorre por duas vezes (Êx 12:15; Nm 19:13). Expressões semelhantes ocorrem em Lv 17:10; 20:3,5,6; 23:29; Nm 9:13; 15:30; Ez 14:8. Quanto ao sentido de "eliminar" ver nota em Lv 7:20.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Números Capítulo 19 do versículo 1 até o 22
19.9, 10 Qual é o significado das cinzas da vaca? Quando uma pessoa tocava um cadáver, era considerado impuro (por exemplo, não se podia aproximar de Deus em adoração). Este ritual desencardia à pessoa impura para que uma vez mais pudesse oferecer sacrifícios e adorar a Deus. A morte era a mais forte das impurezas porque era o resultado final do pecado. Assim que se requeria um sacrifício especial: uma vaca. Tinha que ser oferecida por alguém que não fora impuro. Quando tivesse sido queimada no altar, suas cinzas se usavam como um filtro através do qual se vertia a água para poder ser desencardido, não tão literal como simbolicamente. A pessoa impura se lavava e freqüentemente suas roupas e pertences, com esta água desencardida como um ato de nova purificação.

Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Números Capítulo 19 do versículo 1 até o 22
G. A portaria da novilha vermelha (19: 1-22)

1 E o Senhor disse a Moisés ea Arão, dizendo: 2 Este é o estatuto da lei que o Senhor ordenou, dizendo: Dize aos filhos de Israel, que te tragam uma novilha vermelha sem defeito, em que não havia defeito, e sobre a qual não se tenha posto jugo. 3 E vós a dar-lhe a Eleazar, o sacerdote, e ele a tirará para fora do arraial, e um deles deve matá-la antes de seu rosto: 4 e Eleazar, o sacerdote, tomará do sangue com o dedo, e polvilhe de seu sangue em direção à frente da tenda da congregação sete vezes. 5 e um deles deve queimar a novilha a sua vista; sua pele, e sua carne e seu sangue, com o seu esterco, se queimará: 6 e o sacerdote tomará madeira de cedro, e hissopo, e carmesim, e lançou-a no meio do fogo que queima a novilha. 7 Então o sacerdote lavará as suas vestes, e se banhará o seu corpo em água, e depois entrará no arraial, eo sacerdote será imundo até a tarde. 8 E o que a queimou lavará as suas vestes em água, e banhar seu corpo em água, e será imundo até a tarde. 9 E um homem limpo recolherá a cinza da novilha, e colocá-los fora do arraial, num lugar limpo; e deve ser guardada para a congregação dos filhos de Israel para a água de purificação: é uma oferta pelo pecado. 10 E o que recolher a cinza da novilha lavará as suas vestes, e será imundo até a tarde; e será para os filhos de Israel, e ao estrangeiro que peregrina entre eles, por estatuto perpétuo.

11 Aquele que tocar o cadáver de algum homem, será imundo sete dias: 12 o mesmo se purificará com ela no terceiro dia, e no sétimo dia ele será limpo; mas, se ele não se purificar no terceiro dia, então o . sétimo dia, ele não será limpo 13 Todo aquele que tocar uma pessoa morta, o corpo de um homem que tenha morrido, e não se purificar, contamina o tabernáculo do Senhor; e essa alma será extirpada de Israel; porque a água da purificação não foi espargida sobre ele, imundo será; a sua imundícia está ainda sobre ele.

14 Esta é a lei, quando um homem morrer numa tenda:. todos os que entrarem na tenda, e todo aquele que está na tenda, será imundo sete dias 15 , todo vaso aberto, que não houver pano atado, é imundo. 16 E todo aquele que no campo aberto tocar alguém que tenha sido morto pela espada, ou outro cadáver, ou um osso de um homem, ou uma sepultura, será imundo sete dias. 17 E para o imundo, pois, tomarão da as cinzas da queima da oferta pelo pecado; e água corrente deve ser colocada à mesma em um navio: 18 e um homem limpo tomará hissopo, e mergulhá-lo na água, e polvilhe sobre a tenda, e sobre todos os objetos e sobre as pessoas que estavam lá, e sobre aquele que tiver tocado o osso, ou os mortos, ou os mortos, ou a sepultura: 19 Também o limpo espargirá sobre o imundo ao terceiro dia, e no sétimo dia, e no sétimo dia o purificará; e ele lavará as suas vestes, e se banhará em água, e à tarde será limpo.

20 Mas o homem que estiver imundo e não se purificar, esse será cortado do meio da assembléia, porquanto contaminou o santuário do Senhor: a água de purificação não foi espargida sobre ele; é imundo. 21 E será um estatuto perpétuo para eles; e que espargir a água de purificação lavará as suas vestes; eo que tocar a água de purificação será imundo até a tarde. 22 E tudo quanto o imundo tocar também será imundo; ea alma que o tocar será imundo até a tarde.

Fala ... que te tragam uma novilha vermelha sem mancha (v. Nu 19:2 ). Foi apontam para que este é o único caso em que a cor da vítima é especificado. A novilha vermelha rito é aquele em que toda a congregação tinha interesse. Este é um exemplo, quando um único animal, específico foi oferecido em nome de toda a nação de Israel. Cada pessoa tinha uma parte em fazer provisão para esta novilha vermelha sem mancha ou defeito. A novilha é aqui designada em oposição ao culto Apis-bull no Egito. Deste rito um comentarista diz:

Temos aqui o compromisso divino relativo à queima solene de uma novilha vermelha a cinzas, ea preservação das cinzas, que deles pode ser feita, não um embelezamento, mas a purificação da água, pois esse era o máximo a lei chegou a; ele oferecido não para enfeitar como o evangelho faz, mas só para limpar. Este incêndio da bezerra ... era típico da morte e sofrimentos de Cristo, pelo qual ele pretendia não só para satisfazer a justiça de Deus, mas para purificar e pacificar as nossas consciências, para que tenhamos paz com Deus, e também a paz em nossos próprios seios .

O sacrifício foi levado para fora do acampamento de acordo com os requisitos da lei (Lv 24:14 ). Isso nos fala de nosso Senhor Jesus Cristo, que "sofreu fora da porta" (He 13:12) para que Ele pudesse nos santificar com seu próprio sangue. Depois que o animal foi morto fora do acampamento Eleazar foi ordenado a molhará o dedo no sangue e polvilhe-lo diretamente diante do tabernáculo. O ritual que envolve a aspersão do sangue era central em todos os sacrifícios de expiação. Este rito especial, não foi realizado no altar, mas sim em direção ao santuário. Este ato de adoração foi sugestivo de satisfação feita a Deus pela morte de Jesus Cristo, o Cordeiro que foi morto "desde a fundação do mundo" (Ap 13:8 ). Qualquer pessoa que teve contato com algo mortos-mesmo as cinzas de um sacrifício animal era considerado impuro durante sete dias (v. Nu 19:11 ). O processo de limpeza envolveu a aspersão da água de separação sobre a pessoa impura (v. Nu 19:13 ). As cinzas da novilha estavam sempre disponíveis quando necessidade surgiu. A impureza cerimonial aqui em questão incluiu exposição de cadáveres, vasos abertos, o osso de um homem morto ou uma sepultura (vv. Nu 19:14-16 ).

Ashes misturado com água fazer um dos melhores produtos abrasivos conhecidos e são frequentemente utilizados por aqueles que acampar. Isso pode ser simbólico da purificação cerimonial que era para ser efectuada pela administração desta mistura.Mateus Henry dá a seguinte informação esclarecedora:

Estas cinzas são disse a ser estabelecidas até aqui como uma "oferta pelo pecado", porque, apesar de serem destinados apenas para purificar de impureza cerimonial, mas eles eram um tipo de que a purificação do pecado que nosso Senhor Jesus fez por sua morte ... Agora observar, (1) que a água de purificação foi feita de modo pelas cinzas de uma novilha, cujo sangue foi aspergido diante do santuário; de modo que o que purifica a nossa consciência, é a virtude cumpridores da morte de Cristo: é o seu sangue que "purifica de todo pecado" (1Jo 1:7 ). E, mesmo assim, não é virtude suficiente no sangue de Cristo para todos os que se arrepender e crer no evangelho, para todo israelita; e não por seus pecados somente, mas para os "pecados do mundo inteiro", (1Jo 2:1 ). (3) Que estas cinzas eram capazes de ser preservada sem desperdício de muitas idades. Nenhuma substância corporal é tão incorruptível como cinzas são, o que lhes um emblema muito oportuno da eficácia eterna do sacrifício de Cristo fez. Ele é capaz de salvar, e, a fim de fazer isso, capaz de limpar ao máximo, tanto as pessoas como os momentos. (4) Estas cinzas foram lançadas como um estoque ou tesouro, para as purificações constantes de Israel de suas corrupções; de modo que o sangue de Cristo, é reservada para nós na Palavra e dos sacramentos, como uma fonte inesgotável de mérito, para que pela fé nós pode recorrer diariamente, para a purificação de nossa consciência; veja Zech. 13: 1 .

Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Números Capítulo 19 do versículo 1 até o 22
18.1 Levareis sobre vós a iniqüidade. Uma figura de Cristo (1Pe 2:24).

18:1-32 Este trecho descreve a responsabilidade sacerdotal da família de Arão acima daquela dos demais levitas.
18.7 Por ofício como dádiva. O serviço religiosos longe de ser uma servidão imposta aos crentes, é um galardão, é uma alegria, é um dom gracioso. O estudo das coisas de Deus, a meditação que se faz em torno da Sua Palavra, longe de ser um dever religioso, é um alivio que torna tudo na vida mais fácil de agüentar e de vencer poderosamente pela presença real de Jesus Cristo.

18.10 No lugar santíssimo. A expressão hebraica é igual àquela usada para o Santo dos Santos; onde ninguém podia penetrar, a não ser o Sumo Sacerdote uma vez por ano. Aqui quer dizer "num lugar muito santo" e, portanto, só dentro do tabernáculo.

18.14 Aqui estamos percebendo qual é o fonte de renda da tribo de Levi. Os sacrifícios ofertados são também para alimentar os sacerdotes, as primícias delicadas à casa de Deus são para os servos da casa, e qualquer objeto separado para ser propriedade do tabernáculo também passa a pertencer a essa tribo. Se o próprio Deus é a porção e a herança dos seus servos, (20) é claro que Deus não os desamparará nas suas necessidades físicas e terrestres. • N. Hom. O décimo oitavo capítulo nos ensina:
1) A possibilidade de pecar até no mais sagrado serviço;
2) O privilégio maravilhoso de representar os homens perante Deus;
3) A responsabilidade do serviço religioso;
4) O dever de sustentar o ministério (1Co 9:13-46);
5) A gloriosa situação do povo de Deus: "Eu sou a sua porção e a tua herança” (20;Sl 16:5; Ez 44:28; Tt 2:14). Assim como os sacerdotes eram a possessão especial de Deus, assim também Deus era a possessão especial dos sacerdotes. Isto lhes dá a segurança, a suficiência e a satisfação.

18.19 Aliança perpétua de sal. Isto é, um pacto inviolável e indissolúvel (Jr 33:18-24).

18.20 Nenhuma porção terás. Esta ressalva esclarece que os sacerdotes não iam se enriquecer com as ofertas descritas nos versículos anteriores; eram bens e comidas para serem gastos no decurso do próprio sacerdócio, coisas das necessidades diárias. Eu sou a tua porção. Aquilo que podiam armazenar era tesouro eterno.

18.24 A finalidade do dízimo é a manutenção do ministério da Palavra, dos que servem ao Senhor através da sua obra missionária e da educação ministerial. O sustento do levita e do sacerdote vinha do dízimo oferecido ao Senhor.

18:26-28 Por sua vez, os levitas teriam que dar o dízimo ao Sumo Sacerdote, pelo seu ministério específico. Essas ofertas são tiradas daquilo que o sacerdote realmente tem (2Co 8:12).

18.29 O povo é conclamado a dar o melhor, nos seus dízimos e ofertas, ao Senhor. Estas ofertas são para o provento material da Causa de Deus, tal como os bens de móveis e imóveis e as demais despesas materiais da Causa de nosso Deus na terra. Isto significa oferecer o melhor para Deus:
1) O melhor dos dízimos;
2) O melhor das ofertas;
3) O melhor dos nossos dons: Deus merece o melhor de tudo quanto somos e possuímos.
18.30 Como se fosse produto. Será contado por renda normal da tribo, tão merecida como no caso das tribos que mantêm fazendas e territórios, e ganham despojos de guerra, e lucros do comércio e da indústria, das exportações e da mão-de-obra.

18.32 Não profanareis as coisas sagradas. Dinheiro e bens oferecidos para a Causa de Deus têm que ser usados dentro daquilo que o próprio Deus ensinou, senão, dá-se o caso de roubar ao Senhor. O ministro, cujo salário vem das ofertas do povo, pode e deve cuidar da sua saúde e do seu lar, mas sempre lembrando que é mordomo dos bens consagrados a Deus.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Números Capítulo 19 do versículo 1 até o 22

2) A ordenança da novilha vermelha (19:1-22)

O capítulo trata do ritual da novilha vermelha. Não sabemos quando foi iniciado esse ritual, mas está associado geralmente com a mortandade em 16.49, visto que a purificação pelos métodos usados até então não seria suficiente; mas conforme comentário Dt 8:7. V. outras referências à profanação por meio dos mortos no comentário Dt 5:1,Dt 5:2. O estudo desse tema por P. Fairbain em seu livro Typology of Scripture (1854), v. 2, p. 355ss é muito esclarecedor.

A opinião de um rabino moderno é que “esse ritual é o mais misterioso das Escrituras” (J. H. Hertz). Está claro que o seu propósito principal é incutir no povo de Israel a idéia de que o pecado acaba manchando todos os aspectos da vida e ainda resulta em morte. Isso é feito de forma que interrompa o mínimo possível a vida diária.

E útil comparar esse capítulo com o ritual da novilha em Dt 21:1-5 e com as leis de impureza em Lv 11:15. Conforme também He 9:13.

a) A novilha vermelha (19:1-10)
v. 2. novilha vermelha-, um animal fêmea é prescrito para a cerimônia em Dt 21:3 e para a oferta pelo pecado por uma pessoa comum em Lv 4:28, mas esse é o único caso em que a cor da vítima é prescrito, sem defeito-. a VA e a RV trazem “sem mancha”, o que poderia se referir à cor — os rabinos diziam que dois pêlos de outra cor desqualificariam o animal — mas “sem defeito” ou. “perfeito” é preferível. Isso é definido mais detalhadamente com sem mancha, sobre a qual nunca tenha sido colocada uma canga-, conforme Dt 21:31Sm 6:7 — ou porque a canga poderia danificar o animal ou, o que é mais provável, porque teria de ser consagrado a Deus e não poderia ser usado para propósitos profanos. A novilha teria de ser dada ao sacerdote Eleazar, e não a Arão, porque o sumo sacerdote teria se tornado impuro e não estaria habilitado a cumprir suas funções sacerdotais (conforme Lv 21:11,12). Os rabinos consideravam a novilha uma forma de propiciação pelo bezerro de ouro, em cujo pecado Arão tinha partilhado. A novilha deveria ser sacrificada fora do acampamento na presença de Eleazar (v. 3). A NEB traz: “a leste dele”. A referência ao acampamento pressupõe o deserto como lugar de observância inicial. A carne de algumas ofertas pelo pecado era queimada fora do acampamento, depois de alguns rituais terem sido realizados no altar (conforme Lv 4:7-12; 8:14-17; 9:9-11), mas aqui o animal todo é levado para fora do acampamento. Eleazar toma um pouco do sangue e o asperge sete vezes na direção da entrada da Tenda do Encontro (v. 4), mas aparentemente ele ainda está fora do acampamento (v. 3,7). Isso, sem dúvida, serve para mostrar que no final das contas a purificação vem de Deus e da tampa da arca no tabernáculo, sete vezes sugere completude. v. 6. madeira de cedro, his-sopo e lã vermelha-, o cedro era considerado um símbolo da pureza (livre de corrupção), a lã vermelha, símbolo de vida e de saúde, e do hissopo se pensava que tinha poderes medicinais (conforme o v. 18). Outras idéias têm sido sugeridas, mas não podemos ter certeza absoluta. Em Lv 14:4 o uso é diferente. Cp. o v. 7 com Lv 11:25,28,40; 15:5,6 etc. O contato com a novilha tomava impuro porque ela era uma oferta pelo pecado (v. 8; conforme Lv

16.26). Um homem que esteja cerimonialmente puro deve colocar as cinzas fora do acampamento (conforme o v. 3) num local puro (cf. Lv 4:12; 6:11) para uso na água da purificação (conforme 8.7 e Zc 13:1). para a purificação de pecados (v. 9): lit. “é pecado”. A VA e a RV trazem “oferta pelo pecado” (conforme o v. 17).

O valor das cinzas era derivado da sua associação com a oferta pelo pecado. O contato com as cinzas torna a pessoa que as recolhe impura (v. 10); “visto que a impureza do povo, anteriormente transmitida à novilha, era considerada como estando concentrada nas cinzas” (Speaker’s Commentary), decreto perpétuo: i.e., a regulamentação anterior é obrigatória perpetuamente. A única ocasião em que se menciona o seu uso é em 31:19-24. A Mishná afirma que somente sete novilhas vermelhas foram sacrificadas. A última novilha vermelha foi oferecida no período do sumo sacerdote Ismael ben Fiabi (58—60 d.C.). estrangeiros residentes-, conforme 9.14.

b)    Impureza pessoal (19:11-13)
Qualquer homem que se tornasse impuro
ao tocar um cadáver humano seria impuro por sete dias (v. 11). Ele teria de purificar-se des-pecalizar-se”); assim também nos v. 13 e 20; conforme 8,21) no terceiro e no sétimo dia (v. 12). A impureza também durava sete dias no caso do nascimento de um menino (conforme Lv 12:2) e de menstruação e outros fluxos (conforme Lv

15.13 19:24-28). De acordo com Keil, “a escolha do terceiro e do sétimo dia ocorreu simplesmente em virtude do significado dos números em Sl” (conforme artigo “Number” em NBD, escrito por R. A. H. Gunner). A impureza causada por tocar o cadáver de um animal durava apenas até a noite (conforme Lv 11:24). A morte de um ser humano era resultado direto do pecado, e, assim, o sentido da separação de Deus era ainda mais marcante: por isso a duração maior da impureza. Se uma pessoa negligenciasse esse ritual, profanava o tabernáculo e era eliminada de Israel (cf. comentário Dt 9:13) porque a água da purificação [conforme v. 9] não foi derramada sobre ele (v. 13; conforme v. 20). Eles profanariam o tabernáculo ao se associar com ele na sua impureza (conforme Lv 15:31).

c)    Impureza na tenda ou no campo (19:14-19)

Um cadáver na tenda torna tudo que está nela impuro, até mesmo recipientes que não estiverem bem fechados (v. 14,15). Estes seriam tornados impuros por meio do ar (cf. Lv 11:32). Os rabinos equiparavam a tenda com a casa, e, assim, a LXX substitui “tenda” por “casa”. Um sacerdote teria permissão para entrar somente no caso de um parente próximo, e o sumo sacerdote nunca teria permissão para isso (conforme Lv 21:1-4,10,12). No campo, o contato com um cadáver, com um osso ou um túmulo torna a pessoa impura (v. 16). Para evitar essa impureza, mais tarde os túmulos foram caiados de branco (conforme Mt 23:27; At

23.3). Os rituais de purificação são descritos nos v. 17-19. v. 17. holocausto de purificação: i.e., a novilha que havia sido queimada para a remoção de pecados. As leis de pureza constituem a parte mais complicada da legislação rabínica.

d) Resumo (19:20-22)
Cp. o v. 20 com o v. 13, e o v. 21 com os v. 8,10,19. v. 21. decreto perpétuo: conforme o v. 10. Aparentemente, a referência é ao princípio fundamental de que a água da purificação precisa ser usada para remover toda impureza cerimonial. O v. 22 parece referir-se à impureza causada por um cadáver (v. 11,16), e não o v. 21, pois “não é razoável que aquele que tocou diretamente a coisa profanadora não deveria estar mais impuro, e por mais tempo, do que aquele que tocou somente aquela pessoa” (M. Poole).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Números Capítulo 15 do versículo 1 até o 22

IV. A Segunda Lista Sacerdotal. 15:1 - 19:22.

O aspecto principal desta seção sobre os sacerdotes encontra-se nos capítulos Nu 16:1 e 17, que narram a rebelião de Coré e a conseqüente tripla vindicação do sacerdócio araônico. Ao redor desta vindicação de Aião como sacerdote estão outros detalhes de interesse sacerdotal (veja esboço).


Moody - Comentários de Números Capítulo 19 do versículo 1 até o 22

Números 19

E. A Água Purificadora para Aqueles que se Contaminassem com Mortos. Nu 19:1-22.

Os versículos de 1 a 10 explicam como esta água devia ser preparada, e o restante do capítulo diz como devia ser usada. Eleazar, o filho de Arão, devia supervisionar o sacrifício de uma novilha vermelha perfeita fora do acampamento. Devia aspergir o seu sangue na frente do Tabernáculo sete vezes e depois queimá-la inteiramente, incluindo o sangue, junto com madeira de cedro, hissopo e fazenda vermelha. As cinzas resultantes deviam ser usadas para o preparo da "água purificadora"; isto é, água para remoção da impureza cerimonial.

Uma pessoa contaminada por um morto devia ser considerada imunda durante sete dias. Adquiria a pureza cerimonial sendo aspergida com esta água no terceiro e sétimo dias. No sétimo dia devia lavar suas roupas e o corpo e, ao pôr do sol, estaria "limpa". Aquele que deixasse de obedecer devia ser excluído da congregação como pessoa imunda.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Números Capítulo 19 do versículo 1 até o 22
c) Afaste-se a impureza devida à rebelião (Nu 19:1-4).

Dicionário

Campo

substantivo masculino Território ou área plana; planície, prado.
Extensão de terra cultivável: campo de trigo, de milho.
Terreno fora das cidades: morar no campo; ir para o campo.
Esportes. Área limitada à prática de esportes: campo de futebol.
Figurado Domínio intelectual ou conjunto do que é próprio a um ofício, profissão, atividade; âmbito, domínio: campo jurídico; campo médico.
Área a partir da qual algo é desenvolvido; o que se pretende discutir; assunto: trazer a campo.
[Física] Região influenciada por um agente físico, por uma força: campo eletromagnético.
[Física] Espaço em que um ímã, um corpo elétrico ou um corpo pesado, está sujeito à determinadas forças: campo de gravitação.
Fotografia e Cinema. Quantidade de espaço cuja imagem se forma no filme.
Etimologia (origem da palavra campo). Do latim campum.

Campo Terras usadas para plantação ou para pastagem (Jr 4:3); (Lc 2:8).

substantivo masculino Território ou área plana; planície, prado.
Extensão de terra cultivável: campo de trigo, de milho.
Terreno fora das cidades: morar no campo; ir para o campo.
Esportes. Área limitada à prática de esportes: campo de futebol.
Figurado Domínio intelectual ou conjunto do que é próprio a um ofício, profissão, atividade; âmbito, domínio: campo jurídico; campo médico.
Área a partir da qual algo é desenvolvido; o que se pretende discutir; assunto: trazer a campo.
[Física] Região influenciada por um agente físico, por uma força: campo eletromagnético.
[Física] Espaço em que um ímã, um corpo elétrico ou um corpo pesado, está sujeito à determinadas forças: campo de gravitação.
Fotografia e Cinema. Quantidade de espaço cuja imagem se forma no filme.
Etimologia (origem da palavra campo). Do latim campum.

O campo [a que Jesus se refere na parábola do Joio] simboliza o mundo, isto é: o [...] planeta e a humanidade terrena [...].
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

O campo é o celeiro vivo do pão que sustenta a mesa [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19


Significa esta palavra, na Bíblia, uma terra meramente cultivada – ou limitada extensão de terreno (Gn 23:13-17is 5:8) ou toda herança de um homem (Lv 27:16Rt 4:5Jr 32:9-25). A ausência de valados tornava os campos expostos ao dano feito pelos animais desgarrados (Êx 22:5). o ‘campo fértil’, em Ez 17:5, significa uma terra para plantação de árvores – muitas vezes, porém, é uma tradução da palavra hebraica Carmel, como em is 10:18. Vilas sem muros, e casas espalhadas eram tidas como campos aos olhos da Lei (Lv 25:31).

Dias

substantivo masculino plural Tempo de vida, de existência, dias de vida, vida.
Etimologia (origem da palavra dias). Pl de dia.

Espada

[...] A espada é, para Deus, um punhal fratricida que os códigos sociais tornaram legal, e, portanto, sobre ela não pode incidir sua bênção luminosa. [...]
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - L• 7, cap• 3

Com Jesus [...] a espada é diferente. Voltada para o seio da Terra, representa a cruz em que Ele mesmo prestou o testemunho supremo do sacrifício e da morte pelo bem de todos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5


Espada Arma que consta de uma lâmina comprida e pontuda, afiada dos dois lados (1Sm 17:51); (Mt 26:51); (He 4:12).

A espada era curta e larga, geralmente com um só gume, mas algumas vezes com dois, quando a sua função era a de instrumento perfurante. A sua forma era muito variável, sendo muitas vezes direita, outras curva. Era sempre levada sobre a coxa esquerda, e por esta razão pôde Eúde ocultar uma espada curta ou um punhal sobre a coxa direita, sem desconfiança, visto que era canhoto (Jz 3:16). A espada é a mais antiga arma ofensiva mencionada na Bíblia. Foi com ela que os filhos de Jacó assassinaram os siquemitas (Gn 34:25). É muitas vezes sinônimo de guerra: ‘o Senhor mandará a espada à terra.’ ‘A espada da boca’ (5:15Sl 57:4) é a conversa perniciosa, a falsa acusação, a difamação, a calúnia. A Palavra de Deus é, na sua força penetrante, comparada a uma espada de dois gumes (Hb 4:12). As palavras: ‘Da boca saía-lhe uma afiada espada de dois gumes’ (Ap 1:16) exprimem a força da Sua Palavra, quer se considere a Sua graça, ou o Seu juízo.

Do grego spathé que em latim deu spatha = arma branca, forma de uma lâmina fina e pontiaguda, podendo ser de um, o que é mais comum, ou de dois gumes, citada no Apocalipse 1:16.

substantivo feminino Uma das mais antigas armas de combate, constituída de longa espada lâmina de aço.
O homem começou a fazer armas logo após descobrir a arte de trabalhar os metais. As mais antigas espadas de que temos notícia foram as dos assírios, gauleses e gregos. Suas espadas eram armas curtas e de dois gumes, feitas e bronze. A espada romana era uma arma curta, reta, de aço com uma ponta aguda e dois gumes.

Face

Face
1) Rosto (Lm 3:30); (Mt 5:39)

2) Presença (2Ts 1:9). 3 A própria pessoa (Dt 1:17); (Sl 44:24); (Mt 11:10).

substantivo feminino Junção das partes laterais que compõe o rosto; rosto, semblante.
Cada parte lateral da cara; a maçã do rosto.
Por Extensão Cada um dos lados de um objeto, coisa ou sólido geométrico: face de uma moeda, de um diamante, de um tecido.
Aparência exterior de algo ou de alguém; aspecto.
O que está no exterior de; superfície: face da terra.
Âmbito específico que está sendo discutido: face da questão.
[Zoologia] Parte da frente da cara de um animal.
[Geometria] Superfície de aspecto plano que limita um poliedro (sólido composto por polígonos planos, com 4 ou mais lados).
expressão Figurado Fazer face a. Prover, suprir: fiz face às despesas; enfrentar, resistir: fiz face ao invasor.
locução adverbial Face a face. Defronte, frente a frente: ficou face a face com o adversário.
locução prepositiva Em face de. Em virtude de; diante de: em face dos últimos acontecimentos, o evento será cancelado.
Etimologia (origem da palavra face). Do latim facies.es.

For

substantivo masculino Antigo De acordo com o que está na moda, seguindo o costume; moda, uso, costume.
Etimologia (origem da palavra for). Forma reduzida de foro.

Homem

substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
Pessoa do sexo masculino.
Esposo, marido, companheiro.
A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.

substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
Pessoa do sexo masculino.
Esposo, marido, companheiro.
A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.

As principais palavras traduzidas por ‘homem’ no A.T. são :
(1). Adam (Gn 1:26, etc.) É, também, um termo coletivo, que se emprega ‘por humanidade’, e que se distingue de Deus.
(2). ish (Gn 2:24, etc.), um indivíduo do sexo masculino.
(3). Enosh (Gn 6:4, etc.), a raça humana, como seres mortais.
(4). Geber (Êx 10:11, etc.), homem na sua robustez. No N.T. as principais palavras são
(1). Aner (Lc 1:27, etc.), homem da idade madura –
(2). Anthropos (Mt 4:4, etc.), homem em oposição a animal.

O homem é um pequeno mundo, que tem como diretor o Espírito e como dirigido o corpo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27

O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18

[...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

[...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

[...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2

Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

[...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4

Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade

Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

[...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15

Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1

[...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro

O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39

Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

[...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

[...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

[...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa

[...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16

O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

[...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

[...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável

[...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

[...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

[...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão

Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão

[...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

[...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21

[...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

[...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

[...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

[...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude

[...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37

Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7

[...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12

[...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

[...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15

O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor

No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro

Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

[...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde

Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29

Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte

O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo

Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133

[...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46


Homem
1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn 2:15). O ser humano é composto de corpo e alma. Foi criado à imagem e semelhança de Deus, podendo, por isso, ter comunhão com ele (Gn 1:26);
v. IMAGEM DE DEUS).

2) Os seres humanos; a humanidade (Gn 1:26), hebraico adham; (Ef 6:6). 3 Ser humano do sexo masculino (Pv 30:19).

4) Ser humano na idade adulta (1Co 13:11).

5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm 6:6) em contraste com o “novo homem”, que é a natureza espiritual do regenerado (Ef 2:15).

6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm 7:22) em contraste com o “homem exterior”

Imundo

imundo adj. 1. Impuro, sujo. 2. Sórdido, indecente, imoral.

Sob a Lei de Moisés, certos atos e condições acarretavam uma determinada impureza, tornando-se depois necessária uma purificação cerimonial ou sacrifício próprio. o estar imundo podia provir do parto (Lv
12) – da lepra (Lv 13:14) – de certas emissões (Lv
15) – de contato com os mortos (Nm 19:11-22 – 31.19,
20) ou com o corpo de um animal limpo, que morresse de alguma doença (Lv 11:39-40 – 17.15, 16 – 22,8) – e de certos atos no sacrifício da novilha vermelha (Nm 19:1-10). Logo que se observava a impureza, eram providenciadas certas formas de purificação (Lv 11:24-25, 28, 39, 40 – 15.5, 8, 21 – Nm 19:11-22). Quando alguém, estando imundo, não fazia conhecido o seu estado, e não tratava por isso da sua purificação, precisava oferecer um sacrifício de expiação do pecado. Na vida judaica dos tempos posteriores, foi imensa a significação espiritual dos ritos de purificação em inumeráveis formalidades, que eram empregadas (conf. Mc 7:2-8). (*veja Alimentação imunda.)

Imundo
1) Objeto, lugar ou pessoa que, por estarem cerimonialmente sujos, não podiam ser usados no culto de adoração a Deus ou não podiam tomar parte nele. A impureza ritual ou cerimonial podia ser resultado, por exemplo, de contato com sangue (Lv 15:25), com o corpo de um morto (Lv 22:4) ou com um alimento proibido (Jz 13:4). V. PURIFICAÇÃO.


2) Animal ou ave que não podiam ser comidos (Lv 11; At 10:14).


Morto

adjetivo Que deixou de viver; que morreu; defunto, cadáver.
Que perdeu a vida ou teve sua vida retirada.
Que está extinto; que se apagou.
Privado de animação, de atividade: cidade morta.
Que não se pode movimentar; inerte, imóvel.
Desprovido de cor; pálido, desbotado: semblante morto.
Cheio de cansaço; exausto: cheguei em casa morto!
Que não se usa mais, que não se fala mais.
Que busca expressar algo exagerado; ávido: morto de fome.
Cada um dos dois montes de cartas que, além das inciais, ficam à parte.
substantivo masculino Aquele que morreu; cadáver, defunto.
expressão Figurado Estar mais morto do que vivo. Estar prostrado, aniquilado de medo ou cansaço.
Etimologia (origem da palavra morto). Do latim mortuus.a.um, "defunto".

[...] [A homenagem aos mortos] é a afirmação solene da certeza de que a sepultura não é o término fatal da vida, mas a porta de entrada para um novo modo de existência.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 8

[...] Os mortos são os invisíveis, mas não são os ausentes.
Referencia: DENIS, Léon• No invisível: Espiritismo e mediunidade• Trad• de Leopoldo Cirne• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 26

Os mortos de que Jesus falava são os que vivem exclusivamente para o corpo e não pelo Espírito e para o Espírito; são aqueles para quem o corpo é tudo e o Espírito nada, aqueles que, tendo ouvidos para ouvir e compreender, não ouvem nem compreendem, que são incapazes de ouvir e compreender, que têm olhos para ver e não vêem, que são incapazes de ver.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

[...] [há] duas categorias de mortos: os que são denominados tal, por haverem deixado a matéria, e os assim chamados por viverem somente a vida animal. A primeira classificação é dos homens; a segunda é de Jesus Cristo.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O dia dos mortos


Ossos

osso | s. m. | s. m. pl.

os·so |ô| |ô|
(latim ossum, -i)
nome masculino

1. Parte dura e sólida que forma a armação do corpo dos vertebrados.

2. Cada um dos fragmentos ou partes dessa armação.

3. Figurado Dificuldade, contrariedade.

4. [Brasil, Informal] Namorada, amante ou esposa.

5. O que há de desagradável em alguma coisa.


ossos
nome masculino plural

6. Restos mortais.

7. [Informal] As mãos (ex.: deixe-me apertar esses ossos).

8. [Informal] O corpo.


em osso
Em pêlo; sem arreios.

Que só tem as paredes.

osso da sorte
[Informal] Osso em forma de forquilha pequena, que corresponde, no esqueleto das aves, à fusão das duas clavículas. = FÚRCULA

osso de correr
Osso de tutano.

osso duro de roer
Coisa ou pessoa muito difícil.

osso inominado
Osso ilíaco.

osso marsupial
[Anatomia] Lâmina óssea no fundo da cavidade cotilóide do osso ilíaco.

ossos da suã
Os ossos do espinhaço do porco.

ossos do ofício
Conjunto dos problemas ou desvantagens inerentes a uma função ou a uma actividade.

osso zigomático
[Anatomia] Cada um dos dois ossos salientes da face, abaixo dos olhos, que forma a zona da bochecha e parte da órbita ocular; cada um dos dois ossos das maçãs do rosto. = MALAR, ZIGOMA

Plural: ossos |ó|.

Sepultura

substantivo feminino Cova; local onde se enterram os mortos, os cadáveres.
Jazigo; a edificação colocada sobre essa cova.
Sepulcro; local onde há muitas mortes, muitas pessoas mortas.
Figurado Morte; término da existência.
Figurado Profundeza; cavidade vertical que não se alcança o fundo.
Etimologia (origem da palavra sepultura). Do latim sepultura.ae.

Sepultura Lugar onde se deposita um CADÁVER (Is 53:9); (Mc 14:8). As sepulturas, às vezes, eram nas cavernas; outras vezes, eram cavadas no chão ou nas rochas.

Sera

abundância

Será

substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.

substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.

(Heb. “abundância”). Filha de Aser, a qual, juntamente com seus irmãos, é listada entre os que desceram ao Egito com Jacó (Gn 46:17; Nm 26:46-1Cr 7:30).


Sete

numeral Número que vem imediatamente após o seis, na sequência natural dos números inteiros: os sete dias da semana.
substantivo masculino Algarismo que representa o número sete: 77 escreve-se com dois setes.
A carta do baralho marcada com esse número.
[Brasil] Pop. Pintar o sete, exceder-se, fazer diabruras, divertir-se à vontade; O mesmo que pintar a manta, pintar a saracura e pintar.
locução adverbial A sete chaves, muito seguramente, de modo inviolável, muito bem (guardado, escondido, fechado): guarde o segredo a sete chaves.

o uso do número sete sugere-nos considerações particulares a seu respeito. Pela primeira vez aparece na narrativa da criação (Gn 2:1-3), e acha-se na lei com relação às festas (Êx 2. 15 – Lv 25. 8 – Dt 16. 9), e à consagração de sacerdotes e altares (Êx 29:30-35,37), ao estado da pessoa imunda (Lv 12:2), ao espargimento de sangue (Lv 4:6), e de azeite (Lv 14:16). Com respeito a pessoas em número de sete notam-se: filhos (Rt 4:15 – 1 Sm 2.5 – Jr 15:9At 19:14), conselheiros (Ed 7:14Et 1:10-14) – donzelas (Et 2:9) – homens de sabedoria (Pv 26:16), homens necessitados (Ec 11:2), mulheres (Ap 8:2), espíritos (Ap 1:4), demônios (Mc 16:9). Coisas em sete: animais (Gn 7:2), vacas e espigas de trigo (Gn 41:2-7), altares (Nm 23:1) colunas (Pv 9:1), correntes de água (is 11:15), varas e tranças (Jz 16:7-13), olhos (Zc 3:9), estrelas (Am 5:8), selos (Ap 5:1) etc. Sete vezes, em algumas passagens, é a inclinação (Gn 33:3), o castigo (Lv 26:18-21), o louvor a Deus (Sl 119:164), o pagamento (Pv 6:31), o perdão (Mt 18:22). Fazia-se, também, uso do número sete como número redondo (5:19, etc.), e como sete vezes mais, no sentido de inteiramente (Gn 4:15).

Terceiro filho de Adão e Eva, quando Adão tinha 130 anos de idade. Nasceu depois que Caim matou Abel. Gênesis 4:25 diz que Eva deu-lhe esse nome porque “Deus me deu outro descendente em lugar de Abel, que Caim matou”. O vocábulo hebraico talvez derive do verbo “conceder” ou “apontar”. Devido ao pecado de Caim e à morte de Abel, a linhagem oficial de Adão e Eva foi estabelecida por meio de Sete, gerado à semelhança e conforme a imagem de Adão (Gn 5:3-8).

Sete teve um filho chamado Enos (Gn 4:26-1Cr 1:
1) e foi nessa época “que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”. Esse fato provavelmente é citado para enfatizar que foi por meio de Sete que a linhagem piedosa teve continuidade. Essa tornou-se a linhagem messiânica através de Noé, Abraão, Davi e finalmente Jesus (Lc 3:38). P.D.G.


Sete [Deu]

Filho de Adão e pai de Enos (Gn 4:25-26).


Sete 1. Número que simboliza uma totalidade (Mt 18:21ss.; Mc 8:5.20). 2. O número de frases pronunciadas por Jesus na cruz, as quais são convencionalmente conhecidas como “Sete Palavras” (Mt 27:46 e par.; Lc 23:34; 23,43; 23,46; Jo 19:26-27; 19,28; 19,30).

Tocar

verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Tocar em alguma coisa; pôr a mão em; pegar, apalpar: tocar uma flor; tocar com as mãos; produtos expostos, por favor, não tocar.
verbo transitivo direto , bitransitivo, transitivo indireto e pronominal Colocar-se em contato com alguém; encontrar: minhas mãos tocaram nas dela; nossos lábios se tocaram.
verbo transitivo direto , transitivo indireto e pronominal Mencionar algo ou alguém; referenciar: tocar num assunto delicado; tocar no cerne da questão; argumentos que não se tocam.
verbo transitivo direto Atingir com um golpe de espada ou florete: tocar no adversário.
Incitar usando alguma coisa, geralmente um chicote, espora etc,: tocar o rebanho.
Expulsar pessoas ou animais de um lugar: tocar o cão para fora de casa.
Estar próximo ou se aproximar de; atingir: suas mãos tocaram o céu.
Confinar, estar junto de: minha casa toca com a dele.
[Música] Executar um trecho de música: tocar uma valsa.
Obter como incumbência, responsabilidade: à filha tocava a direção das empresas.
[Popular] Seguir com algo; progredir: queria tocar a empresa da família.
verbo transitivo indireto Alcançar um dado ponto, geralmente um limite: as demissões tocaram aos funcionários.
Fazer parte de; pertencer: tocou ao filho as dívidas do pai.
Ter relação com; dizer respeito: minha vida não toca a ninguém.
Dar uma opinião quando não questionado; intrometer-se: minha ideologia não toca na sua.
verbo transitivo direto e transitivo indireto [Náutica] Passar pelo porto no decorrer de uma viagem: o navio tocará Olinda amanhã; o cruzeiro tocaria no Rio de Janeiro antes de partir.
verbo intransitivo e pronominal [Popular] Seguir numa determinada direção; andar: tocou o caminhão morro acima; tocou-se para outro país.
verbo transitivo direto e intransitivo [Música] Tirar sons de um instrumento musical: tocar violino; parou a aula porque não sabia tocar.
Dar aviso ou sinal por meio de toque ou som: vamos para a aula, que já tocou o fim do recreio; a sirene hoje não toca.
verbo intransitivo Expressar por meio do som, de toques, avisos: o relógio hoje não tocou.
Impressionar, comover: sua desgraça muito me tocou.
verbo transitivo direto e bitransitivo Ligar para alguém: tocar o telefone; estou esperando o telefone tocar.
verbo pronominal Encontrar-se, aproximar-se, pôr em contato: os extremos se tocam.
Ficar ofendido com alguém; melindrar-se: tocava-se com as injustiças sociais.
[Popular] Passar a entender, a perceber: menino que não se toca, meu Deus!
[Popular] Demonstrar interesse por; querer saber ou se importar: ainda não se tocou sobre o divórcio.
[Popular] Estar ligeiramente bêbado: essa cerveja já me tocou!
expressão Estar tocado. Estar embriagado.
Tocar na honra (de alguém). Falar mal de alguém.
Pelo que me toca. Pela minha parte, por mim.
Etimologia (origem da palavra tocar). De origem onomatopeica, provavelmente por influência do latim toccare.

tocar
v. 1. tr. dir. Aproximar (um corpo) de (outro). 2. tr. dir. e tr. ind. Pôr a mão em; apalpar, pegar. 3. tr. dir. e tr. ind. Pôr-se em contato com; roçar e.M 4. pron. Geo.M Ter um ponto comum de contato. 5. pron. Encontrar-se, pôr-se em contato. 6. pron. Aproximar-se, identificar-se, unir-se. 7. tr. dir. Bater em (o animal) para o fazer andar;chicotear, esporear. 8. tr. dir. Conduzir, espantar de um lugar para outro. 9. tr. dir. Atingir, chegar a. 10. tr. dir. Confinar com, estar contíguo a, estar junto de. 11. tr. dir. e Intr. Fazer soar, assoprando, tangendo ou percutindo. 12. Intr. Produzir música, executar peças musicais. 13. tr. dir. Dar sinal ou aviso por toques. 14. tr. dir. Executar em instrumento. 15. tr. dir. e tr. ind. Náut. Fazer escala e.M 16. tr. dir. e tr. ind. Mencionar, referir. 17. tr. ind. Caber por sorte; pertencer. 18. tr. ind. Dizer respeito a, interessar a. 19. tr. ind. Competir, pertencer. 20. tr. dir. e tr. ind. Causar abalo a; comover, sensibilizar. 21. Pr

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
שָׂדֶה פָּנִים נָגַע חָלָל חֶרֶב מוּת עֶצֶם אָדָם קֶבֶר טָמֵא שֶׁבַע יוֹם
Números 19: 16 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Todo aquele que, no campoH7704 שָׂדֶהH7704 abertoH6440 פָּנִיםH6440, tocarH5060 נָגַעH5060 H8799 em alguémH2491 חָלָלH2491 que for morto pela espadaH2719 חֶרֶבH2719, ou em outro mortoH4191 מוּתH4191 H8801, ou nos ossosH6106 עֶצֶםH6106 de algum homemH120 אָדָםH120, ou numa sepulturaH6913 קֶבֶרH6913 será imundoH2930 טָמֵאH2930 H8799 seteH7651 שֶׁבַעH7651 diasH3117 יוֹםH3117.
Números 19: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

1426 a.C.
H120
ʼâdâm
אָדָם
homem / ser humano / marido / peão
(man)
Substantivo
H176
ʼôw
אֹו
ou
(or)
Conjunção
H2491
châlâl
חָלָל
traspassado, fatalmente ferido, furado
(the slain)
Substantivo
H2719
chereb
חֶרֶב
espada, faca
(sword)
Substantivo
H2930
ṭâmêʼ
טָמֵא
ser impuro, tornar-se imundo, tornar-se impuro
(he had defiled)
Verbo
H3117
yôwm
יֹום
dia
(Day)
Substantivo
H3605
kôl
כֹּל
cada / todo
(every)
Substantivo
H4191
mûwth
מוּת
morrer, matar, executar
(surely)
Verbo
H5060
nâgaʻ
נָגַע
tocar, alcançar, bater
(shall you touch)
Verbo
H5921
ʻal
עַל
sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
([was] on)
Prepostos
H6106
ʻetsem
עֶצֶם
osso, essência, substância
(bone)
Substantivo
H6440
pânîym
פָּנִים
o rosto
(the face)
Substantivo
H6913
qeber
קֶבֶר
()
H7651
shebaʻ
שֶׁבַע
sete (número cardinal)
(and sevenfold)
Substantivo
H7704
sâdeh
שָׂדֶה
do campo
(of the field)
Substantivo
H834
ʼăsher
אֲשֶׁר
que
(which)
Partícula


אָדָם


(H120)
ʼâdâm (aw-dawm')

0120 אדם ’adam aw-dawm’

procedente de 119; DITAT - 25a; n m

  1. homem, humanidade (designação da espécie humana)
    1. homem, ser humano
    2. homem (como indivíduo), humanidade (sentido intencionado com muita freqüência no AT)
    3. Adão, o primeiro homem
    4. cidade no vale do Jordão

אֹו


(H176)
ʼôw (o)

0176 או ’ow

presume-se que seja a forma construta ou genitiva de או ’av forma abreviada para 185;

DITAT - 36; conjunção

  1. ou, em lugar de
    1. estabelecendo que a última opção é a preferida
    2. ou se, introduzindo um exemplo para ser visto a partir da ótica de um princípio específico
    3. (em séries consecutivas) ou...ou, quer...quer
    4. se porventura
    5. exceto, ou então
  2. porventura, não o mínimo (expressão), se, de outra forma, também, e, então

חָלָל


(H2491)
châlâl (khaw-lawl')

02491 חלל chalal

procedente de 2490; DITAT - 660a n m

  1. traspassado, fatalmente ferido, furado
    1. traspassado, ferido fatalmente
    2. morto adj
  2. (CLBL) profanado
    1. contaminado, profanado (por divórcio)

חֶרֶב


(H2719)
chereb (kheh'-reb)

02719 חרב chereb

procedente de 2717; DITAT - 732a; n f

  1. espada, faca
    1. espada
    2. faca
    3. ferramentas para cortar pedra

טָמֵא


(H2930)
ṭâmêʼ (taw-may')

02930 טמא tame’

uma raiz primitiva; DITAT - 809; v

  1. ser impuro, tornar-se imundo, tornar-se impuro
    1. (Qal) ser ou tornar-se impuro
      1. sexualmente
      2. religiosamente
      3. cerimonialmente
    2. (Nifal)
      1. poluir-se, ser corrompido
        1. sexualmente
        2. por idolatria
        3. cerimonialmente
      2. ser considerado impuro
    3. (Piel)
      1. corromper
        1. sexualmente
        2. religiosamente
        3. cerimonialmente
      2. pronunciar impuro, declarar impuro (cerimonialmente)
      3. profanar (o nome de Deus)
    4. (Pual) ser corrompido
    5. (Hitpael) estar impuro
    6. (Hotpael) estar corrompido

יֹום


(H3117)
yôwm (yome)

03117 יום yowm

procedente de uma raiz não utilizada significando ser quente; DITAT - 852; n m

  1. dia, tempo, ano
    1. dia (em oposição a noite)
    2. dia (período de 24 horas)
      1. como determinado pela tarde e pela manhã em Gênesis 1
      2. como uma divisão de tempo
        1. um dia de trabalho, jornada de um dia
    3. dias, período de vida (pl.)
    4. tempo, período (geral)
    5. ano
    6. referências temporais
      1. hoje
      2. ontem
      3. amanhã

כֹּל


(H3605)
kôl (kole)

03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

  1. todo, a totalidade
    1. todo, a totalidade de
    2. qualquer, cada, tudo, todo
    3. totalidade, tudo

מוּת


(H4191)
mûwth (mooth)

04191 מות muwth

uma raiz primitiva; DITAT - 1169; v

  1. morrer, matar, executar
    1. (Qal)
      1. morrer
      2. morrer (como penalidade), ser levado à morte
      3. morrer, perecer (referindo-se a uma nação)
      4. morrer prematuramente (por negligência de conduta moral sábia)
    2. (Polel) matar, executar, despachar
    3. (Hifil) matar, executar
    4. (Hofal)
      1. ser morto, ser levado à morte
        1. morrer prematuramente

נָגַע


(H5060)
nâgaʻ (naw-gah')

05060 נגע naga ̀

uma raiz primitiva; DITAT - 1293; v

  1. tocar, alcançar, bater
    1. (Qal)
      1. tocar
      2. bater
      3. alcançar, estender
      4. ser machucado
        1. ferido (particípio)
    2. (Nifal) ser ferido, ser derrotado
    3. (Piel) golpear
    4. (Pual) ser ferido (por doença)
    5. (Hifil) fazer tocar, alcançar, aproximar, chegar
      1. levar a tocar, aplicar
      2. alcançar, estender, atingir, chegar, vir
      3. aproximar (referindo-se ao tempo)
      4. acontecer (referindo-se ao destino)

עַל


(H5921)
ʻal (al)

05921 על ̀al

via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

  1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
    1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
    2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
    3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
    4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
    5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
    6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
    7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
    8. para (como um dativo) conj
  2. por causa de, porque, enquanto não, embora

עֶצֶם


(H6106)
ʻetsem (eh'tsem)

06106 עצם ̀etsem

procedente de 6105; DITAT - 1673c; n. f.

  1. osso, essência, substância
    1. osso
      1. corpo, membros (do corpo), corpo externo
    2. osso (de animal)
    3. substância, o próprio ser

פָּנִים


(H6440)
pânîym (paw-neem')

06440 פנים paniym plural (mas sempre como sing.) de um substantivo não utilizado פנה paneh

procedente de 6437; DITAT - 1782a; n. m.

  1. face
    1. face, faces
    2. presença, pessoa
    3. rosto (de serafim or querubim)
    4. face (de animais)
    5. face, superfície (de terreno)
    6. como adv. de lugar ou tempo
      1. diante de e atrás de, em direção a, em frente de, adiante, anteriormente, desde então, antes de
    7. com prep.
      1. em frente de, antes de, para a frente de, na presença de, à face de, diante de ou na presença de, da presença de, desde então, de diante da face de

קֶבֶר


(H6913)
qeber (keh'-ber)

06913 קבר qeber ou (fem.) קברה qibrah

procedente de 6912; DITAT - 1984a; n. m.

  1. túmulo, sepultura, tumba

שֶׁבַע


(H7651)
shebaʻ (sheh'-bah)

07651 שבע sheba ̀ou (masc.) שׂבעה shib ah̀

procedente de 7650; DITAT - 2318; n. m./f.

  1. sete (número cardinal)
    1. como número ordinal
    2. em combinação - 17, 700, etc

שָׂדֶה


(H7704)
sâdeh (saw-deh')

07704 שדה sadeh ou שׁדי saday

procedente de uma raiz não utilizada significando estender; DITAT - 2236a,2236b; n. m.

  1. campo, terra
    1. campo cultivado
    2. referindo-se ao habitat de animais selvagens
    3. planície (em oposição à montanha)
    4. terra (em oposição a mar)

אֲשֶׁר


(H834)
ʼăsher (ash-er')

0834 אשר ’aher

um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

  1. (part. relativa)
    1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
    2. aquilo que
  2. (conj)
    1. que (em orações objetivas)
    2. quando
    3. desde que
    4. como
    5. se (condicional)